As câmaras de estudos herméticos da V∴O∴H∴ compreendem metas que o
Instrutor deve cumprir. Ele deve levar o discípulo ao entendimento preciso de determinados pontos, embora não haja lições estabelecidas pela Ordem, cada instrutor, portanto, adota o método que desejar o que importa é o cumprimento do objetivo. Na Primeira câmara o discípulo deve entender os Sete Princípios, descobrir as 5 condições como se manifestam, descobrir os sete aspectos básicos de Deus e conhecer o lado oculto dos números (do número 1 ao número 12 e mais alguns que envolvem conhecimentos esotéricos). A meta da Segunda Câmara basicamente visa o conhecimento sobre a Natureza das Religiões, os aspectos de Deus e a Doutrina dos Códigos. Nesta câmara o discípulo estuda os conceitos de pecado, de errado e de certo. Toma ciência das 12 câmaras herméticas, também chamadas de Câmaras de Amenti. A Segunda câmara visa libertar a pessoa do jugo do medo. O ser humano vive constantemente com medo de pecar, preso a uma imensa quantidade de códigos estabelecidos como disciplina religiosa, medo de condenação, medo de castigo divino, medo de ser condenado a uma existência no inferno. Nessa câmara o discípulo aprende o que na verdade significa viver no inferno. Nos grupos de estudo que instruímos as primeiras palestras da Segunda Câmara, iniciamos com o estudo das 5 condições básicas que permitem a existência dos 7 Princípios Herméticos estudados na Primeira Câmara. Isso é uma conduta pessoal e não uma recomendação da Ordem. Como na Primeira Câmara damos como exercício para os discípulos descobrirem as cinco condições, uma forma de exercício para a mente. Mas, acontece que alguns discípulos não chegam a descobri-los, então comentá-los sobre eles invalidaria o nosso intento. Por isso só no inicio da Segunda Câmara, pressuposto que todos conhecem as condições básicas e os níveis de Deus é que esses assuntos são explanados. Assim as 4 primeiras palestras são complementos da Primeira Câmara, os temas próprios da Segunda Câmara só são iniciados a partir da 5ª palestra. Os ensinamentos da Segunda Câmara é um tanto melindroso, desde que está sujeito a violentarem um tanto a compreensão pessoal, desde que ferem alguns conceitos e dogmas de muitas religiões. É preciso um tanto de tolerância para o que vem a ser ensinado, pois só no final da Câmara é que o discípulo pode aceitar parte do que lhe foi transmitido. Assim, recomendamos que o discípulo persistisse no estudo, mesmo que a título de curiosidade, até que por dedução própria ele chegue a perceber a veracidade do que é ensinado, e se liberte do jugo do medo imposto pelas doutrinas religiosas comuns.