Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Departamento de Física
Programa de Pós-Graduação em Física

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA

Outubro de 2015
CAPÍTULO I
FINALIDADE E ORGANIZAÇÃO
Art. 1º O Programa de Pós-Graduação em Física, doravante denominado simplesmente PPGFIS, tem
como missão a formação de recursos humanos qualificados e o desenvolvimento da pesquisa científica,
tecnológica e de inovação para atuar nas diversas áreas do conhecimento, e, reger-se pelas Normas Gerais
dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu da Universidade Federal do Ceará.
§ 1º A formação acadêmica do PPGFIS compreende: mestrado acadêmico que outorga o grau de mestre,
e, o doutorado que outorga o grau de doutor.
§ 2° O mestrado acadêmico tem por objetivo preparar pesquisadores e profissionais para desenvolver e
difundir a pesquisa científica, tecnológica e de inovação nas diversas áreas do conhecimento.
§ 3° O doutorado tem por objetivo formar pesquisadores e profissionais capazes de propor, desenvolver e
difundir a pesquisa científica, tecnológica e de inovação, de caráter original nas diversas áreas do
conhecimento.
Art. 2º A permanência do aluno em curso de mestrado deve obedecer aos seguintes requisitos:
I - vínculo acadêmico limitado em trinta (30) meses de acordo com o Regimento Geral da UFC, com
acréscimo de até três (3) meses para situações excepcionais, mediante aprovação do Colegiado do
Programa;
II - integralização dos estudos em componentes curriculares, expressos em unidades de créditos
totalizando no mínimo trinta (30) créditos, dos quais seis (06) correspondem à atividade acadêmica
dissertação;
III - aprovação no componente curricular denominado estágio de docência (1 semestre);
IV - comprovação de proficiência em língua inglesa;
V - aprovação em exame de qualificação, de acordo com critérios definidos no CAPÍTULO V deste
regimento;
VI – Aprovação dos relatórios de atividades a serem apresentados anualmente.
Art. 3º A permanência do aluno em curso de doutorado deve obedecer aos seguintes requisitos:
I - vínculo acadêmico limitado em sessenta (60) meses de acordo com o Regimento Geral da UFC, com
acréscimo de até seis (6) meses para situações excepcionais, mediante aprovação do Colegiado do
Programa;
II - integralização dos estudos em componentes curriculares, expressos em unidades de créditos,
totalizando no mínimo sessenta (60) créditos, dos quais doze (12) correspondem à atividade acadêmica
tese;
III - aprovação nos componentes curriculares denominados estágio de docência (2 semestres);
IV - comprovação de proficiência em língua inglesa;
V - aprovação em exame de qualificação, de acordo com critérios definidos no CAPÍTULO V deste
regimento;
V – Aprovação dos relatórios de atividades a serem apresentados anualmente até o 48º mês de curso e
semestralmente a partir dessa data.

CAPÍTULO II
DA GESTÃO DO PROGRAMA
Art. 4º O PPGFIS tem um colegiado composto por docentes credenciados pelo programa e por
representante discente do programa.
§ 1° Todos os docentes credenciados devem ser portadores do título de doutor exigindo-se que o
credenciamento seja aprovado pelo colegiado do programa, atendendo às portarias da Capes que definem
as categorias docentes.
§ 2° Para obter credenciamento ou renovação dele, o docente deve comprovar produção intelectual
relevante e formação de recursos humanos, de acordo com critérios definidos no art. 14 deste regimento,
obedecendo ao interstício definido pelo Programa em caso de renovação.
Art. 5º O colegiado do programa de pós-graduação stricto sensu terá as seguintes atribuições:
I - eleger, dentre os membros docentes, o coordenador, o vice-coordenador e os demais professores que
integrarão a coordenação do programa;
II - aprovar a composição do corpo docente do programa, bem como o credenciamento e o
descredenciamento dos docentes;
III - aprovar o regimento interno do programa;
IV - decidir, quando cabível, pela utilização de recursos financeiros destinados ao programa;
V - aprovar proposta de convênio específico com instituição estrangeira para formação de doutor, na
modalidade de cotutela para aluno do programa;
VI - deliberar, com a aprovação de pelo menos dois terços (2/3) de seus membros, sobre o prazo máximo
de vinculação do aluno ao curso de mestrado e ao curso de doutorado em conformidade com a inciso I do
art. 5º e inciso I do Art. 6º das Normas Gerais dos Programas de pós-graduação stricto sensu da
Universidade Federal do Ceará;
VII - definir as diretrizes referentes à forma de apresentação de dissertação ou de tese, ou trabalho
equivalente, e as situações em que são admitidas dissertações ou teses escritas e/ou defendidas em língua
estrangeira;
VIII - exercer as demais atribuições que se incluam, implícitas ou explicitamente, no âmbito de sua
competência.
Art. 6º A coordenação de programa de pós-graduação stricto sensu será integrada pelo coordenador, vice-
coordenador, dois representantes docentes e um representante discente regularmente matriculado,
pertencentes ao respectivo colegiado.
§ 1º O mandato do coordenador, do vice-coordenador e dos representantes docentes do programa de
pós-graduação stricto sensu é de dois (02) anos, podendo ser renovado por igual período.
§ 2º O representante discente de que trata o caput deste artigo tem mandato de um (01) ano, sendo
permitida uma recondução.
§ 3º Os mandatos do coordenador e do vice-coordenador de programa de pós-graduação stricto sensu,
têm início em data única determinada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.
Art. 7º Na falta ou impedimento, temporário ou permanente, do coordenador do programa de
pós-graduação stricto sensu, suas funções são exercidas, para todos os efeitos, pelo vice-coordenador.
§ 1º Na falta ou impedimento do coordenador e do vice-coordenador, simultaneamente, a função de
coordenador é exercida pelo representante docente da coordenação mais antigo em exercício do
magistério superior na UFC.
§ 2º Em caso de impedimento permanente ou na renúncia do vice-coordenador e/ou de qualquer
representante docente da coordenação, sua(s) substituição(ões) dar-se-á por eleição do colegiado do
programa, em reunião convocada para tal fim, e, o mandato do eleito corresponderá ao período restante
da gestão do substituído.
§ 3º Havendo impedimento permanente de todos os membros docentes da coordenação, haverá nova
eleição para composição da coordenação por um mandato pro tempore, por meio de reunião do colegiado
do programa, convocada para tal fim, atendendo ao inciso I do art. 5º deste regimento.
Art. 8º Compete ao coordenador do programa:
I - convocar eleição para a coordenação do programa;
II - presidir as reuniões da coordenação e do colegiado do programa;
III - submeter à Coordenação a lista de oferta de componentes curriculares respeitando o calendário
universitário;
IV - cancelar oferta de componente curricular, após aprovação na coordenação do programa;
V - submeter à Coordenação os processos de aproveitamento de estudos;
VI - submeter à PRPPG, a fim de que sejam encaminhados à CPPG/CEPE propostas de alterações de área
de concentração, linhas de pesquisa e/ou componentes curriculares, após aprovação pelo colegiado do
programa e respectiva(s) instância(s) colegiada(s) da unidade acadêmica;
VII - elaborar e encaminhar para a CAPES o relatório das atividades anuais do programa de
pós-graduação;
VIII - submeter à PRPPG, após aprovação na coordenação do programa, o edital de processo seletivo;
IX - aprovar ad referendum, em casos de urgência, medidas que se imponham em matéria de competência
da coordenação, submetendo seu ato à ratificação da coordenação ou do colegiado na primeira reunião
subsequente;
XI - exercer as demais atribuições que se incluam, implícita ou explicitamente, no âmbito de sua
competência.
Art. 9º Compete à coordenação do programa:
I - promover a supervisão didática do programa, exercendo as atribuições daí decorrentes;
II – fixar normas para o exame de qualificação;
III - aprovar, mediante proposta do coordenador, os nomes dos componentes da banca examinadora
responsável por selecionar os candidatos ao programa;
IV - aprovar, de acordo com o orientador, os nomes dos membros das comissões julgadoras de
qualificações, dissertações e teses;
V - decidir sobre prorrogação de prazos de alunos, em conformidade com a inciso I do art. 2º e inciso I do
art. 3º deste regimento;
VI - aprovar o aproveitamento de estudos solicitados por alunos do programa;
VII - definir critérios referentes à distribuição, ao remanejamento ou ao cancelamento de bolsas;
VIII - definir critérios para a eventual admissão de aluno especial;
IX - exercer as demais atribuições que se incluam, implícita ou explicitamente, no âmbito de sua
competência.
Art. 10 São atribuições do orientador:
I - elaborar, juntamente com o aluno, seu programa de estudo e orientar a dissertação ou a tese em todas
as fases de elaboração;
II - observar os preceitos éticos referentes à pesquisa no Brasil e os relativos a direitos autorais;
III - homologar pedidos de matrícula e trancamento de componentes curriculares dos alunos sob sua
orientação;
IV - encaminhar à coordenação a solicitação do exame de qualificação, de defesa de dissertação ou de
tese de acordo com a forma determinada pelo programa;
V - sugerir à coordenação do programa nomes para integrar as comissões de qualificação, de dissertação
ou de tese;
VI - presidir a comissão de defesa de dissertação ou de tese;
Art. 11 A coordenação do programa de pós-graduação stricto sensu deverá reunir-se mensalmente.
Art. 12 O Colegiado do programa reunir-se-á ordinariamente, pelo menos, uma vez por semestre e,
extraordinariamente, quando convocada por seu coordenador.
Art. 13 As solicitações de credenciamento devem ser acompanhadas do currículo Lattes do proponente e
serão analisadas pela Coordenação do PPGFIS e depois homologadas pelo colegiado em reunião.
Art. 14 O pesquisador será elegível para ser membro do programa se o mesmo atender os seguintes
critérios:
I - experiência prévia de orientações em nível de Mestrado e/ou Doutorado;
II - bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq ou perfil equivalente;
III - publicação média nos últimos 5 (cinco) anos de pelo menos 01 (um) artigo por ano em revistas
indexadas.
Art. 15 O recredenciamento será feito com periodicidade quadrienal seguindo o cronograma de avaliação
dos Programas de Pós-Graduação CAPES.
Art. 16 O docente que não ministrar disciplinas no programa e; não exercer atividades de orientação em
nível de mestrado e doutorado e; não apresentar produção bibliográfica (artigos em periódicos, livros,
capítulos de livro) e técnica (patentes, notas técnicas) durante o quadriênio, será automaticamente
descredenciado do PPGFIS.

CAPÍTULO III
DA SELEÇÃO E MATRÍCULA
Art. 17 O acesso ao PPGFIS, por candidatos brasileiros ou estrangeiros, é feito exclusivamente por meio
de processo seletivo previamente definido pela coordenação do programa, mediante edital de seleção,
aprovado pela PRPPG e amplamente divulgado, assegurando-se o ingresso de candidatos com maior
potencial.
Parágrafo único. Aluno estrangeiro, quando aprovado em processo seletivo, somente pode ser admitido e
permanecer nos cursos de pós-graduação stricto sensu quando apresentar o documento de identidade
válido e de visto temporário ou permanente que o autorize a estudar no Brasil.
Art. 18 A critério da coordenação do programa de pós-graduação stricto sensu, um aluno regular
matriculado em curso de mestrado do programa poderá, em caráter excepcional, ser transferido para o
curso de doutorado.
§ 1º A transferência que trata o caput deste artigo se dá mediante edital específico, somente poderá
ocorrer até o décimo oitavo (18º) mês após matrícula e implica no impedimento de defesa no curso de
mestrado.
§ 2º O aluno, referido no parágrafo anterior, deverá ter completado 16 créditos incluindo as disciplinas
obrigatórias; ter rendimento acadêmico destacado com média superior a 9,0; demonstrar capacidade de
pesquisa destacada evidenciada por indicadores tais como produção científica de alto nível e ser aprovado
em avaliação por comissão indicada pela Coordenação do Programa sobre os aspectos técnicos da
pesquisa em desenvolvimento.
Art. 19 Os alunos do PPGFIS são classificados em alunos regulares ou alunos especiais.
§ 1º São alunos regulares aqueles diplomados em cursos de graduação de duração plena, estando incluso
os cursos superiores de tecnologia, e que tenham sido aprovados no processo seletivo.
§ 2º São alunos especiais aqueles alunos de cursos de pós-graduação stricto sensu de outras instituições
que, a critério da coordenação do programa e ouvido o professor responsável pelo componente curricular,
são aceitos para cursar componentes curriculares ofertadas pelos programas, respeitado o limite de oito
(8) créditos para o curso de mestrado e de dezesseis (16) créditos para o curso de doutorado.
§ 3° Em caráter excepcional, através de requerimento à Coordenação do PPGFIS, alunos ativos de cursos
de graduação da UFC poderão cursar como alunos especiais componentes curriculares, respeitado o limite
de oito (8) créditos para o curso de mestrado.
§ 4º A matrícula de alunos regulares e especiais deve respeitar o período de matrícula constante no
calendário universitário.
Art. 20 Somente será assegurada a condição de aluno regular ou especial do PPGFIS - UFC àqueles que
tenham efetuado matrícula semestral em algum componente curricular do programa.
§ 1º A matrícula do aluno regular será solicitada pelo aluno no sistema de controle acadêmico vigente na
UFC e confirmada pelo orientador e/ou coordenador do programa.
§ 2º A matrícula do aluno especial será solicitada pelo aluno na Coordenação do programa e realizada
pelo coordenador do programa de pós-graduação stricto sensu diretamente no sistema de controle
acadêmico vigente na UFC.
§ 3º É facultada ao aluno regular matrícula em componentes curriculares de outros programas de pós-
graduação stricto sensu da UFC desde que expressa a anuência dos coordenadores dos programas e do
professor responsável pela disciplina, módulo ou atividade acadêmica.
§ 4º A matrícula do aluno regular em mobilidade, nacional ou internacional, deve ser solicitada pela
coordenação do PPGFIS à PRPPG durante o período de matrícula definido em calendário universitário do
semestre vigente.
§ 5º É facultado ao aluno regular matriculado em mobilidade, nacional ou internacional, pela PRPPG não
efetuar matrícula no semestre vigente em componente curricular de programa de pós-graduação da UFC.
§ 6º O aluno com vínculo acadêmico ativo é responsável por acompanhar o registro de informações em
seu histórico escolar.
Art. 21 A coordenação do PPGFIS poderá aceitar a transferência de alunos regularmente matriculados em
cursos do mesmo nível de formação de programas recomendados e reconhecidos pela área de Física e
Astronomia da CAPES.
§ 1º A transferência que trata o caput deste artigo se dá mediante edital específico e a matrícula do aluno
transferido far-se-á no sistema de controle acadêmico vigente, respeitando o calendário universitário da
UFC e definindo-se como forma de ingresso a transferência.
§ 2º O programa só admitirá por transferência estudantes com coeficiente de rendimento acadêmico igual
ou superior a sete (7,0).
Art. 22 É permitido ao aluno trancar matrícula em componente curricular, obedecendo ao calendário
universitário da UFC, exigindo-se para tanto, homologação do orientador ou do coordenador do programa
de pós-graduação stricto sensu.
Paragrafo único. O aluno que não tiver matrícula efetivada, em pelo menos um componente curricular no
semestre vigente, terá cancelado seu vínculo com o programa de pós-graduação stricto sensu.
Art. 23 Somente será permitido o trancamento do curso por motivo de doença ou de licença-maternidade,
devidamente autorizado pelo serviço médico da UFC, não sendo computado o período de trancamento
para efeito do que preceitua o inciso I do art. 2º e inciso I do art. 3º;
Paragrafo único. A autorização de Regime Especial pelo serviço médico da UFC, não implica em
trancamento do curso ou prorrogação de prazo de conclusão.
CAPÍTULO IV
DO REGIME DIDÁTICO
Art. 24 A matriz curricular do PPGFIS abrangerá um conjunto de componentes curriculares definidos
como disciplinas, módulos ou atividades acadêmicas, aos quais são atribuídos créditos e cuja
integralização fará parte dos requisitos necessários à obtenção do diploma.
§ 1º Os componentes curriculares poderão ser obrigatórios ou optativos.
§ 2° A dissertação e a tese são obrigatoriamente consideradas atividades acadêmicas, da mesma forma
que o exame de qualificação, a proficiência em língua estrangeira e o estágio à docência.
Art. 25 Créditos obtidos em componentes curriculares de outros cursos de pós-graduação stricto sensu
reconhecidos e recomendados pela CAPES, ou realizados no exterior, poderão ser aproveitados, a critério
da Coordenação.
§ 1º Os créditos obtidos em componente curricular no curso de mestrado poderão ser aproveitados, a
critério da coordenação do programa, para o curso de doutorado.
§ 2º O aproveitamento dos créditos é solicitado pelo estudante apresentando o histórico escolar e as
ementas das disciplinas cursadas.
§ 3º A comissão de pós-graduação determinará a quantidade de créditos a serem aproveitados e a
equivalência com as disciplinas do programa tendo como base a comparação do conteúdo programático.
§ 4º Os créditos obtidos em atividade acadêmica dissertação não podem ser aproveitados para o
doutorado.
§ 5° É mantida a nota do componente curricular cursado em outro programa de pós-graduação stricto
sensu, objeto de aproveitamento de estudos.
Art. 26 O controle da integralização curricular do PPGFIS será feito pelo sistema de créditos-hora,
correspondendo um crédito a dezesseis (16) horas.
Art. 27 A matrícula na atividade acadêmica dissertação exige cumulativamente do aluno:
I - aprovação em todas as disciplinas obrigatórias da matriz curricular;
II - média final, medida pelo Coeficiente de Rendimento (CR), conforme definido no § 6° do art. 32 das
Normas Gerais dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade Federal do Ceará, igual
ou superior a sete (7,0);
III - aprovação na atividade acadêmica proficiência em língua inglesa;
IV - aprovação no exame de qualificação;
V – aprovação na atividade acadêmica Estágio à Docência (um semestre).
Art. 28 A matrícula na atividade tese exige cumulativamente do aluno:
I - aprovação em todas as disciplinas obrigatórias da matriz curricular;
II - média final, medida pelo Coeficiente de Rendimento (CR), conforme definido no § 6° do art. 32 das
Normas Gerais dos Programas de pós-graduação stricto sensu da Universidade Federal do Ceará, igual ou
superior a sete (7,0);
III - aprovação na atividade acadêmica proficiência em língua inglesa;
IV - aprovação no exame de qualificação;
V – aprovação na atividade acadêmica Estágio à Docência (dois semestres).
Art. 29 A proficiência em língua inglesa pode ser obtida através de exame específico para esse fim na
Casa de Cultura Inglesa da UFC ou através do TOEFL, ou exame similar que comprove a capacidade
avançada de leitura e interpretação em língua inglesa.
Parágrafo único. Tanto para o Mestrado quando para o Doutorado, o exame de proficiência deve ser
concluído até o final do 2º período letivo a contar da data da matrícula.
Art. 30 O sistema de controle acadêmico vigente cancela o vínculo ao curso de pós-graduação stricto
sensu, do aluno que enquadrar-se em uma das seguintes situações:
I - for reprovado duas vezes em qualquer componente curricular, inclusive as atividades acadêmicas
proficiência em língua estrangeira e exame de qualificação;
II - não tenha efetuado matrícula em componente curricular no semestre vigente;
III - extrapolar o prazo máximo de curso definido pelo colegiado do PPGFIS;
IV - for reprovado na atividade acadêmica defesa de dissertação ou de tese;

CAPÍTULO V
DOS EXAMES DE QUALIFICAÇÃO, DISSERTAÇÃO E TESE
Art. 31 A qualificação será realizada através de um exame que tem por objetivo verificar se o aluno
possui conhecimento e capacidade para a pesquisa no tema em que pretende realizar a sua tese e em
temas correlatos.
§ 1° O exame de qualificação do Doutorado deverá ser realizado até o final do quarto período letivo, a
contar da data da matrícula no Curso de Doutorado em Física.
§ 2° O exame de qualificação do Mestrado deverá ser realizado até o final do terceiro período letivo, a
contar da data da matrícula no Curso de Mestrado em Física.
Art. 32 O exame de qualificação deverá ser realizado antes da matrícula na atividade acadêmica
dissertação ou tese com cumprimento dos critérios relacionados no art. 33 deste regimento.
Parágrafo único - O aluno reprovado em exame de qualificação terá direito a uma nova oportunidade,
consoante o que dispõe o § 7° do art. 32 das Normas Gerais dos Programas de pós-graduação stricto
sensu da Universidade Federal do Ceará desde que não ultrapasse o limite estabelecido nos § 1º e § 2º do
art. 31 deste regimento.
Art. 33 O Exame de Qualificação consiste na apresentação detalhada de uma proposta de dissertação ou
tese perante uma Banca Examinadora. A proposta de tese ou dissertação, suficientemente consolidada,
deve ser apresentada por escrito em língua portuguesa ou língua estrangeira, mediante aprovação da
Coordenação do PPGFIS, e entregue à Banca Examinadora no prazo mínimo de 15 dias antes da data do
exame.
Parágrafo único. A proposta de dissertação ou tese deve conter uma revisão crítica da literatura, um claro
posicionamento do problema e dos objetivos do projeto de pesquisa, dando-se ênfase à contribuição
científica ao tema abordado e uma discussão detalhada da metodologia a ser utilizada, incluindo, se
existentes, resultados preliminares.
Art. 34 A Banca Examinadora para o exame de qualificação será constituída de 3 (três) membros efetivos
e 1 (um) suplente.
§ 1º Os membros da Banca Examinadora devem possuir o grau de Doutor.
§ 2º A Banca Examinadora deverá ser sugerida pelo orientador do aluno e aprovada pela Coordenação do
PPGFIS, que indicará seu Presidente.
Art. 35 Da realização do Exame de Qualificação do Mestrado e do resultado:
I - o Exame de Qualificação do Mestrado consistirá de uma análise da proposta de dissertação pela Banca
Examinadora;
II - o parecer de aprovação, obtido mediante a unanimidade dos membros da Banca Examinadora, ou o
parecer de reprovação, será comunicado por escrito à Coordenação do Programa, transcrito pelo
Presidente e assinado pelos demais membros da Banca Examinadora na Ata de Exame de Qualificação da
PPGFIS;
III - o aluno que não obtiver aprovação terá o direito à nova oportunidade para defender sua proposta
desde que não ultrapasse o limite estabelecido nos § 1º e § 2º do art. 31 deste regimento;
IV - o aluno que não obtiver aprovação na segunda oportunidade do Exame de Qualificação será
automaticamente desligado do curso.
Art. 36 Da realização do Exame de Qualificação e do resultado:
I - exame de qualificação é um ato de caráter restrito e dele participarão o estudante e os membros da
Banca, sendo facultada a presença de docentes que sejam membros do Colegiado do PPGFIS;
II – o exame de qualificação será iniciado com a apresentação oral, pelo candidato, de sua proposta de
tese ou dissertação;
III - após a apresentação, o aluno será arguido pelos membros da Banca Examinadora sobre pontos
específicos da proposta de tese e sobre seus conhecimentos em temas correlatos ao assunto de tese;
IV - logo após o período de arguição, a Banca Examinadora reunir-se-á para deliberar sobre o resultado
do Exame de Qualificação. O parecer de aprovação, obtido mediante a unanimidade dos membros da
Banca Examinadora, ou o parecer de reprovação, será comunicado por escrito à Coordenação do
Programa, transcrito pelo Presidente e assinado pelos demais membros da Banca Examinadora na Ata de
Exame de Qualificação da PPGFIS.
V - o aluno que não obtiver aprovação terá o direito à nova oportunidade para defender sua proposta
desde que não ultrapasse o limite estabelecido nos § 1º e § 2º do art. 31 deste regimento;
VI - o aluno que não obtiver aprovação na segunda oportunidade do Exame de Qualificação será
automaticamente desligado do curso.
Art. 37 Para a defesa de tese é um pré-requisito a apresentação de produção bibliográfica (um trabalho
aceito para publicação ou publicado em periódico internacional indexado, trabalho completo em anais de
conferências, pedido de patente) relacionada à tese do estudante.
Art. 38 A indicação da comissão julgadora do mestrado e doutorado será realizada pelo orientador via
formulário disponibilizado pela Coordenação do PPGFIS obedecendo ao prazo de 21 dias antes da data
da defesa.
§ 1º Deverão ser indicados quatro membros titulares para o mestrado e seis para o Doutorado.
§ 2º Além dos membros titulares, será indicado um membro suplente para o caso do mestrado e dois
membros suplentes para o caso do doutorado.
§ 3º A aprovação da banca será feita pela comissão de pós-graduação nos termos do inciso IV do art. 15
das Normas Gerais da Pós-Graduação Strictu Sensu da UFC.
Art. 39 A defesa de dissertação ou de tese, é realizada em local, dia e hora estabelecidos pela coordenação
do programa, divulgada pelo menos com sete (07) dias de antecedência, sendo sua realização aberta ao
público.
§ 1° A forma de apresentação da dissertação ou da tese segue diretrizes definidas pela Coordenação do
Programa.
§ 2° Admite-se que a dissertação ou a tese sejam escritas e/ou defendidas em língua estrangeira seguindo
as diretrizes definidas no regimento interno do programa de pós-graduação stricto sensu.
§ 3º Caso a dissertação ou tese envolva registro de propriedade intelectual, o processo de depósito,
devidamente instruído pela Coordenadoria de Inovação Tecnológica da UFC, deve ser realizado antes da
defesa pública.
§ 4º A comissão julgadora de dissertação ou de tese, presidida pelo orientador, será formada, no mínimo,
por três (03) e por cinco (05) membros, respectivamente, aprovados pela coordenação;
Art. 40 Os membros das comissões de defesa de dissertação ou de tese devem atribuir ao candidato uma
das seguintes menções: aprovado ou reprovado.
§ 1º Será considerado aprovado ou reprovado o aluno que receber esta menção pela maioria dos membros
da comissão julgadora.
§ 2º O aluno que recebeu a menção reprovado é cancelado de imediato do programa.
§ 3º No caso de modificação sugerida na dissertação ou na tese, a ocorrência é registrada na ata de defesa
e o aluno deve efetuar a modificação dentro do prazo máximo de 30 dias após a defesa, como pré-
requisito para a solicitação do diploma.

CAPÍTULO VI
COMISSÃO DE BOLSAS E ACOMPANHAMENTO
Art. 41 A concessão de bolsa para estudantes regularmente matriculados deverá ser realizada de acordo
com as recomendações da Comissão de Bolsas e Acompanhamento de Estudo do PPGFIS, considerando
a classificação geral do candidato no processo de seleção.
I - a Comissão de Bolsas e Acompanhamento será constituída por cinco professores: o Coordenador e o
Vice-Coordenador, este último na qualidade de Presidente da comissão, e três representantes do corpo
docente que deverão fazer parte do quadro permanente de professores do Programa, sendo escolhidos por
seus pares, em eleição específica para tal fim;
II - o mandato dos representantes do corpo docente é de dois (02) anos, podendo ser renovado por igual
período.
Art. 42 São atribuições da Comissão de Bolsas e Acompanhamento:
I - observar as normas do Programa e zelar pelo seu cumprimento;
II - examinar à luz dos critérios estabelecidos as solicitações dos candidatos a bolsa;
III - selecionar os candidatos às bolsas do Programa mediante critérios que priorizem o mérito acadêmico;
IV - manter um sistema de acompanhamento do desempenho acadêmico dos discentes e do cumprimento
das diferentes fases previstas no Programa de estudos, apto a fornecer a qualquer momento um
diagnóstico do estágio do desenvolvimento do trabalho dos bolsistas em relação à duração das bolsas,
para verificação pela PRPPG ou pelas agências concedentes das bolsas;
V - manter arquivo atualizado, com informações administrativas individuais dos bolsistas,
permanentemente disponível para as agências concedentes das bolsas e PRPPG.
Art. 43 Os estudantes que recebem bolsas da cota do PPGFIS somente terão direito à bolsa até o 24º
(mestrado) ou 48º (doutorado) mês de curso, independentemente de quando a bolsa foi concedida.
Art. 44 Para manutenção da bolsa de estudo o estudante obriga-se a:
I - observar as cláusulas e condições previstas no termo de compromisso da agência concedente da bolsa;
II - manter um regime de dedicação exclusiva ao curso de pós-graduação, exceto quando permitidos e
autorizados pela agência que concede a bolsa. Nesses casos, será exigida a entrega, à Coordenação, de
ofício de autorização e plano de trabalho assinados pelo Orientador e pelo estudante. O ofício de
autorização deve conter informações claras, dentre outras coisas, da carga horária comprometida no
Programa e fora dele;
III - apresentar relatório de atividades conforme modelo elaborado pela Comissão de Bolsas e
Acompanhamento, em conformidade com as normas da agência concedente da bolsa e de acordo com os
seguintes prazos:
a) para os estudantes de mestrado, apresentar relatório anual até o 24º mês do curso;
b) para os estudantes de doutorado, apresentar relatório anual até o 48º mês do curso;
c) apresentar frequência mensal atestada pelo professor Orientador.

CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 45 Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do PPGFIS;
Art. 46 O PRESENTE regimento interno entrará em vigor a partir da data de sua aprovação pelo
colegiado do PPGFIS e pela PRPPG-UFC.

Você também pode gostar