• Raízes su-
gadoras ou haustó-
rios. Aparecem em
plantas parasitas como
o cipó-chumbo. Es-
Células em divisão na ponta de uma raiz em crescimento. sas raízes penetram
Visão do meristema apical ao microscópio. no caule da planta hospedeira e retiram a seiva ela-
borada, vivendo sem ter que fazer fotossíntese.
• Zona de crescimento (ou zona lisa)
- formada por meristema, tecido cujas células • Raízes de sustentação - partem do
se dividem continuamente, proporcionando o caule e ajudam a sustentar a planta no solo.
crescimento da raiz por alongamento. Exemplos: milho, figueira. Algumas, com for-
• Zona pilífera ou de absorção - é a re- mato de tábua, aparecem auxiliando a sus-
gião dos pelos absorventes, que são expan- tentação de árvores de grande porte como
sões das células da epiderme da raiz. É a prin- as sumaúmas. Recebem o nome de raízes
cipal área de absorção das soluções do solo. tabulares.
• Zona de ramificação - de onde saem
raízes secundárias, que aumentam a área
de fixação e de absorção da planta.
Açúcares
Síntese dos
açúcares
na folha
Deslocamento
dos açúcares Órgão qualquer
Lenho
através do (osmômetro
preservado
floema hipotônico)
Utilização Retorno de
dos açúcares água através
na raíz Água
do xilema
A hipótese mais aceita atualmente para a condução da seiva elaborada é a que foi
formulada por Münch e se baseia na movimentação de toda a solução do floema, incluindo
água e solutos. É a hipótese do arrastamento mecânico da solução, também chamada de
hipótese do fluxo em massa da solução. Por essa hipótese, o transporte de compostos orgâ-
nicos seria devido a um deslocamento rápido de moléculas de água que arrastariam, no seu
movimento, as moléculas em solução.
A compreensão dessa hipótese fica mais fácil acompanhando-se o modelo sugerido
por Münch para a sua explicação.
Osmômetro 1 Osmômetro 2
Tubo de vidro 1
Água
Tubo de
vidro 2
frasco A frasco B
Observando a figura, conclui-se que haverá ingresso de água por osmose, do fras-
co A para o osmômetro 1, e do frasco B para o osmômetro 2. No entanto, como a solução
do osmômetro 1 é mais concentrada, a velocidade de passagem de água do frasco A
para o osmômetro 1 é maior. Assim, a água tenderá a se dirigir para o tubo de vidro 1
com velocidade, arrastando moléculas de açúcar. Como o osmômetro 2 passa a receber
mais água, esta passa para o frasco B. Do frasco B, a água passa para o tubo de vidro
2, em direção ao frasco A. Podemos fazer a correspondência entre o modelo anterior e
uma planta:
• Tubo de vidro 1 corresponde ao floema e o tubo de vidro 2 ao xilema;
• Osmômetro 1 corresponde a uma célula do parênquima foliar e o osmômetro 2, a uma
célula da raiz;
• Frasco A representa a folha, enquanto o frasco B representa a raiz;
• As células do parênquima foliar realizam fotossíntese e produzem glicose. A concen-
tração dessas células aumenta, o que faz com que absorvam água do xilema das nervuras.
O excesso de água absorvida é deslocado para o floema, arrastando moléculas de açúcar
em direção aos centros consumidores ou de reserva.
www.sobiologia.com.br/morfofisiologia/modelo de Münch
Face superior
Parênquima paliçádico
Epiderme superior
Parênquima lacunoso
Mesófilo
Funções da folha
• Trocas gasosas com o meio - entra-
da e saída dos gases oxigênio e carbônico,
necessários à respiração e fotossíntese.
• Fotossíntese - produção de matéria
orgânica através da absorção da luz solar.
Transformação da seiva bruta em elaborada.
• Transpiração - perda de água na for-
ma de vapor, regula o metabolismo da água
na planta. Cloroplastos Ostíolo
• Gutação - perda de água líquida,
quando a planta está saturada de água.
Fisiologia da folha
Trocas gasosas: por onde são feitas?
Como funciona o estômato?
Estômatos
Os estômatos são a porta de entrada e
de saída dos gases necessários à fotossínte-
se e à respiração (gás carbônico e oxigênio).
Porém, enquanto os estômatos estão abertos,
paralelamente a planta está perdendo vapor
d’água (transpiração), ficando exposta ao res-
secamento.
A abertura e o fechamento do ostíolo es-
Estômatos na epiderme da folha
(ao microscópio, vistos de cima)
tão condicionados aos seguintes fatores:
• Taxa de água da folha (e consequen-
São estruturas existentes geralmen- temente das células-guarda);
te na epiderme inferior das folhas, respon- • Intensidade de luz;
sáveis pelo controle das trocas gasosas e • Concentração de gás carbônico no
da transpiração (perda de água na forma mesófilo.
de vapor). São como micro “boquinhas”, por
onde entram e saem apenas gases. Cada
Taxa de água da folha
estômato é formado por duas células esto-
máticas chamadas células-guarda (ou cé- Lembre-se de que a água chega às célu-
lulas-guardas), alongadas e com reforço nas las das folhas pelo xilema da raiz e do caule,
paredes celulósicas. Entre as células há uma que continua pelas nervuras.
fenda chamada ostíolo, que dá passagem Quando as células-guarda ficam túr-
aos gases. Internamente, o ostíolo comuni- gidas por entrada de água, as paredes
Biologia 2 - Aula 5 75 Instituto Universal Brasileiro
opostas ao ostíolo, que são mais finas, são
forçadas para fora, puxando as paredes re- Célula vegetal
forçadas, provocando a abertura. Ao con-
trário, quando as células estão flácidas por
falta de água, as paredes reforçadas se en-
Membrana
costam, fechando o ostíolo. Se falta água na plasmática
folha, uma substância chamada ácido abscí- Núcleo
sico penetra nas células-guarda, provocan- Membrana Vacúolo
do a saída de potássio e diminuindo o turgor celulósica
dessas células, provocando o fechamento
do ostíolo.
1. (Fuvest, 2011 - adaptada) Uma das ex- a) ( ) Sc > 0, portanto, entrará água na
tremidades de um tubo de vidro foi envolvida por célula.
uma membrana semipermeável e, em seuinte- b) ( ) Sc = 0, portanto, não haverá entra-
rior, foi colocada a solução A. Em seguida, mer- da de água na célula.
gulhou-se esse tubo num recipiente contendo c) ( ) Sc = Si, portanto, a célula perderá
a solução B, como mostra a figura 1. Minutos água para a solução externa.
depois, observou-se a elevação do nível da so- d) ( ) Sc = M, portanto, a célula perderá
lução no interior do tubo de vidro (Figura 2). água para a solução externa.
Tubo de vidro
5. Uma árvore, da qual foi retirado um
Solução A
anel completo da casca do tronco, o chamado
Membrana anel de Malpighi:
semipermeável
Solução B
a) ( ) morrerá, porque não consegue mais
Recipiente
transportar seiva bruta das raízes até as folhas.
Figura 1 Figura 2
b) ( ) morrerá, porque não consegue
O aumento do nível da solução no inte- mais transportar seiva elaborada das folhas
rior do tubo de vidro é equivalente: até as raízes.
c) ( ) morrerá, porque não consegue mais
a) ( ) à desidratação de invertebrados transportar seiva bruta nem seiva elaborada.
aquáticos, quando em ambientes hipotônicos. d) ( ) não morrerá, porque seu caule
b) ( ) ao que acontece com as hemácias, continua a transportar seiva bruta até as fo-
quando colocadas em solução hipertônica. lhas, que continuam a fazer fotossíntese.
c) ( ) ao processo de rompimento de cé-
lulas vegetais, quando em solução hipertônica. 6. A explicação para o transporte da sei-
d) ( ) ao que acontece com as células- va bruta através do xilema é conhecida como:
guarda e resulta na abertura dos estômatos.
a) ( ) teoria celular.
2. O tecido condutor cujas células são b) ( ) teoria do desequilíbrio osmótico.
mortas e apresentam-se reforçadas por ligni- c) ( ) teoria da coesão-tensão-transpiração.
na é chamado: d) ( ) teoria da evolução.