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Veículo ágil, prático, e, no entanto polêmico, o patinete elétrico é cada vez mais visto
pelas ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, Vitória, Fortaleza e São José dos
Campos, e outras cidades brasileiras.
Para utilizar os patinetes, o usuário procura o veículo disponível mais próximo, por
meio de aplicativo, e desbloqueia a trava usando um QR Code. Depois de usar, basta
devolvê-lo em alguma das estações. Tudo bastante simples, mas ainda com pontos
importantes a serem equacionados pela Grow e as outras empresas para seu uso
seguro.
Entre elas, foi determinado que não usar capacetes ou transitar com patinetes em
calçadas poderá gerar multas para as empresas responsáveis, e que é
responsabilidade delas repassar a cobrança para seus usuários. Também só será
permitido usar os patinetes em ciclovias, ciclofaixas e vias com velocidade máxima de
40 km/h. Outra regra importante é a velocidade do patinete, que não deverá
ultrapassar o limite de 20 km/h.
Para Aline, o que parece estar errado é o foco do debate; ela entende que melhor
seria direcionar as discussões para a segurança viária como um todo, não apenas ao
uso do capacete: “Só se conseguirá eficiência em uma discussão sobre segurança
quando se reduzir a velocidade dos carros, por exemplo”.
Vale destacar que ainda não há uma regulamentação federal que cite nominalmente
os patinetes. Assim, mesmo o município tendo o direito de estabelecer regras para
credenciamento e fiscalização das empresas, o que deverá prevalecer será essa
futura norma, ainda por ser criada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
Infraestrutura
Mas como os patinetes já estão por aí, por toda parte, a pergunta que fica é: São
Paulo e outras cidades do país estão prontas para receber esse meio de transporte?
Um porta-voz da Yellow avalia que “as cidades que melhor recebem os patinetes são
aquelas com melhor infraestrutura cicloviária, pois são as que possibilitam maior
segurança e conforto aos usuários nos seus deslocamentos”.
Nesse sentido, o Brasil ainda tem muito que avançar. Basta ver a consultoria
dinamarquesa Copenhagenize, que, a cada biênio, ranqueia as cidades mais
amigáveis a bicicletas no mundo. Em seu top 20 de 2017 (os resultados de 2019 ainda
não foram revelados), a entidade não incluiu nenhuma cidade brasileira.