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AULA 3

Impulso, quantidade de movimento (linear)


Segundo a Física, impulso pode ser definido como o resultado de uma força
aplicada a um corpo para que este inicie o movimento. O impulso resulta da
relação estabelecida entre a força aplicada e o intervalo de tempo que essa
força atua. É a aplicação do impulso que vai determinar a variação da quanti-
dade de movimento proporcional à força e à massa do corpo.

O conceito físico de impulso tem grande evidência nos movimentos


envolvidos em alguns tipos de jogos ou esportes

Chute & Impulso

Há muitos jogos e esportes que envolvem a movimentação de objetos que podem ser impulsio-
nados diretamente pelo atleta ou de maneira indireta por meio de um equipamento adequado. No caso
do futebol, os atletas têm um objetivo muito específico: impulsionar a bola, chutando-a em direção ao
gol. O chute pode ser interpretado pela Física como a relação estabelecida entre a força que o jogador
aplica na bola e o intervalo de tempo que essa força atua sobre ela. O chute, portanto, nada mais é do
que o impulso que aplicado à bola vai determinar a variação de quantidade de movimento, resultando
em maior ou menor velocidade.
A massa da bola, segundo as regras da FIFA, deve ter entre 410 e 450 gramas. Logo no início
do jogo, a bola é colocada no chão pelo juiz e permanece em repouso até que seja autorizado o chu-
te inicial. Neste caso, a quantidade de força aplicada é calculada de tal forma que a bola desenhe o
trajeto desejado e o passe chegue ao pé do colega de equipe em segurança. Os princípios da Física
de impulso e de quantidade de movimento fazem toda a diferença no resultado: se os princípios foram
corretamente aplicados, o jogador tem mais chances de alcançar seu alvo.
Já no caso da cobrança de falta ou de pênalti, a bola fica em repouso até que o jogador dê um
chute, aplicando determinada força sobre a massa da bola que inicia o movimento, normalmente rumo
ao gol. Num primeiro momento tínhamos a bola em repouso; após o chute, a bola pode chegar a uma
velocidade equivalente à 100 km/h. O impulso dado pelo contato entre o pé do atleta e a bola, fez com
que a quantidade de movimento da bola fosse alterada. E mais uma vez os princípios da Física se
mostram determinantes para obter os resultados desejados.

Física 2 - Aula 3 31 Instituto Universal Brasileiro


Impulso e quantidade de movimento (linear)
Impulso
Quando empurramos um corpo ou até
mesmo o puxamos, fazemos a aplicação de
uma força.
A unidade de medida de força, se-
gundo o Sistema Internacional (SI), é
Observe a imagem
dada em N.s (Newton vezes segundo).

Entenda melhor, observando o


exemplo a seguir

O pé de um jogador de futebol aplica


em uma bola, uma força de intensidade
de 50 N e de direção e sentido indicados
na figura, durante 0,05 s. Determine a
intensidade, direção e sentido do impulso
aplicado na bola.
Quando um carro enguiça, como é o
caso da foto acima, realizamos uma força para
que possamos colocá-lo novamente em mo-
vimento. Essa é a noção intuitiva de impulso.

O impulso é uma grandeza vetorial


que iremos simbolizar por I (maiúsculo). O
impulso mede a variação da quantidade de
movimento de certo objeto, relacionando a
força que age sobre o corpo e o intervalo
de tempo que ela atua sobre ele. A equação
do impulso é dada pelo produto da força F
aplicada ao corpo, pelo intervalo de tempo F
(∆t) de duração desta aplicação: 30º

I = F . ∆t
Resolução:
Como ∆t (intervalo de tempo) é um núme-
ro positivo, as características do vetor I são: A intensidade do Impulso é:

I = F . ∆t
Módulo: I = F . ∆t
Como F = 50 N e ∆t = 0,05 s,
Direção: a mesma que F
I = F . ∆t
Sentido: o mesmo que F I = 50 . 0,05
Unidade no SI: N.s I = 2,5 N.s

Física 2 - Aula 3 32 Instituto Universal Brasileiro


A direção e o sentido são iguais Assim,
aos de F:
F I 2 = F2 . ∆t2, mas A2 = F2 . ∆t2
I
30º
Então,

I2 = A2

Grande parte das forças que No intervalo de tempo total, ∆t = t2 - 0,


existem na natureza são forças de
contato entre corpos. E estas forças I total = I1 + I 2
só existem enquanto houver o contato.
Quando os corpos se afastam um do sendo, I1 = A1 e I2 = A2,
outro, elas deixam de existir.
- Por isso, a F aplicada na bola pelo I total = A 1 + A 2
pé do jogador, só existe enquanto o pé
está em contato com a bola. Quando a
bola se afasta do pé do jogador; a força F 2º caso
não mais atua sobre ela. A força F é variável, mas de direção
- Podemos também calcular o impulso constante.
de uma força F, através da área sob o gráfico Neste caso, o impulso
F x t, nos seguintes casos: em um intervalo ∆t será
sob o gráfico.
1º caso I = Área
A força F é constante em um intervalo
de tempo ∆t.
F

F2 Área

F1
A2
A1 0

t
0 t1 t2 Observação: Para o caso em que
∆t1 ∆t2
a força muda de direção, o método das
► se em ∆t1 = t1 - 0, a força é cons- áreas não é suficiente.
tante e igual a F1, conforme mostra o grá- O cálculo do impulso de força que
fico acima, temos que: varia de direção envolve operações
matemáticas mais complexas e por isto,
I1 = F1 . ∆t1, mas A1 = F1 . ∆t1 não iremos estudar.

(área de um retângulo) Veja a aplicação prática nos exercícios


então,
I1 = A1 1. Um corpo de massa 10 kg está sob a
ação de uma força constante de 5 newtons, du-
► em ∆t2 = t2 - t1, a força é constante rante o intervalo de 25 segundos.
e igual a F2 , conforme mostrado no gráfi- a) Qual é o impulso após 25 segundos?
co acima. b) Faça o gráfico da força F em função
do tempo.
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Resolução: Quantidade de movimento (Q)
a) ou momento linear
m = 10 kg
A quantidade de movimento depende
Dados F=5N do conceito de impulso

∆t = 25 segundos

Como I = F . ∆t

I = 5 N . 25 s
Os foguetes são máquinas que se
deslocam expelindo atrás de si um gás
I = 125 N . s a alta velocidade. Pelas leis da conser-
vação da quantidade de movimento, o
b) o gráfico é: foguete se desloca no sentido contrário
ao dos gases expelidos. É dessa força
F(N) que ele ganha velocidade e faz sua via-
gem ao espaço.

0 5 10 15 20 25 t(s)

2. No exercício anterior, calcular o


impulso nos primeiros 10 segundos, a
partir do gráfico feito no item b.

Resolução:

F(N)

Ao empurrar um determinado carro, o


5
Área mesmo adquire movimento que é propor-
t(s) cional à sua massa (m) e à força (F) que é
0 5 10 15 20 25 aplicada sobre ele. Tal observação faz com
que seja possível estabelecer uma relação
Área A 0 até10 s = 5 N . 10 s = 50 N . s entre o impulso (I) e a quantidade de mo-
vimento (Q) adquirida pelo corpo. A fórmula
que determina a quantidade de movimento
I (0 a 10 s) = 50 N . s adquirida por um corpo pode ser enunciada
da seguinte forma: produto da massa (cons-
tante) pela velocidade de seu deslocamento.
Física 2 - Aula 3 34 Instituto Universal Brasileiro
Q=m.V

A quantidade de movimento (Q) é


Sendo a velocidade uma grandeza ve-
definida em um instante t, pois é a velo-
torial, a quantidade de movimento também é
cidade instantânea (V). Qualquer varia-
um vetor, com as seguintes características:
ção na quantidade de movimento total do
sistema, só irá ocorrer se existirem forças
Módulo: Q = m . V
externas agindo sobre ele. Se a resultante
Direção: a mesma que V
das forças externas for nula, sua quantida-
Sentido: o mesmo que V
de de movimento total se conserva.
Unidade no SI.: kg.m/s

A quantidade de movimento é definida Veja o exemplo que explica na


para um corpo e também para um sistema prática esse processo
de corpos.
Um corpo de massa 10 kg, em certo
• Para um corpo de massa m e instante, tem uma velocidade de 16 m/s.
velocidade V: Qual é a quantidade de movimento nesse
instante?

V Q Resolução:
m = 10 kg
m
Dados Pedido: Q = ?
V = 16 m/s
Q=m.V
Q=m.V
• Para um sistema
Q = 10 . 16
V1 m2
m3 Q = 160 kg.m/s
V3
m1 V2

Sistema Teorema do impulso


Vimos, anteriormente, que a força re-
sultante aplicada a um corpo de massa m é
Q(sistema) = Q1 + Q2 + Q3 diretamente proporcional à aceleração a ad-
quirida pelo corpo, isto é,
onde:
F=m.a
Q 1 = m 1V 1

Q 2 = m 2V 2 Aprendemos em Física ser esta a equa-


ção fundamental da Dinâmica.
Na Cinemática, nós aprendemos que em
Q 3 = m 3V 3
um movimento uniformemente variado, a ace-
leração média é dada por:
Física 2 - Aula 3 35 Instituto Universal Brasileiro
de 30 segundos. A velocidade final é de
a = ∆V 20 m/s.
∆t a) Qual é o impulso? b) Qual é a va-
riação da quantidade de movimento?
onde, ∆V = Vf - Vi, é a variação da velocidade c) Qual é a velocidade inicial?
no intervalo de tempo ∆t.
Se substituirmos a aceleração Resolução:

a = ∆V
∆t a) impulso: I = F . ∆t
na nossa equação F=2N
F=m.a ∆t = 30 segundos
chegaremos a:
Usando a fórmula:
F = m ∆V
∆t I = F . ∆t
I = 2 . 30
Multiplicando ambos os membros desta
equação por ∆t, ela não se altera e teremos: I = 60N . s
F . ∆t = m ∆V . ∆t
∆t b) I = Q2 - Q1 = ∆Q
F . ∆t = m . ∆V, como ∆V = Vf - Vi então, se I = ∆Q.

F . ∆t = m .(Vf - Vi) Logo:

F . ∆t = mVf - mVi ∆Q = 60 kg m
s

c) Vi = ?
Como I = F . ∆t e Q = m . V, podemos
I = 60 N.s
escrever:
m = 20 kg
Vf = 20 m/s
I = Qf - Qi ou
Como,

I = ∆Q I = mVf - mVi
então,
O impulso (I) de uma força em um cor-
po mede a variação da quantidade de movi- 60 = 20 . 20 - 20 . Vi
mento (Q) deste corpo, no mesmo intervalo 60 = 400 - 20 Vi
de tempo (∆t). Este é o teorema do impulso.
20 . Vi = 400 - 60
20 . Vi = 340
Veja o exemplo a seguir que
explicita esse teorema: Vi = 340
20

Um corpo da massa 20 kg está sob a Vi = 17 m/s


ação de uma força de 2 N durante o intervalo

Física 2 - Aula 3 36 Instituto Universal Brasileiro


Teorema da conservação da Então, para o sistema formado por
quantidade de movimento A e B, podemos afirmar que:

O princípio diz o seguinte: QA + Q B é constante


“A quantidade de movimento total
de um sistema isolado é constante.” ou

Sistema isolado é aquele onde não


há forças externas atuando ou a resultante m AVA + mBVB é constante
destas forças é nula.

Veja o exemplo detalhado Este é o teorema da conservação


de um sistema isolado da quantidade de movimento.

Imagine dois garotos A e B, numa


pista de patinação no gelo. Suponha que
não exista atrito.

VA VB

A B Veja o exemplo do casal de patinadores

As forças que atuam em A e B, são:

NA VA NB
VB

Na patinação artística, a apresen-


tação de um casal de patinadores é re-
PA PB gida pelas leis de conservação da quan-
tidade de movimento. Quando um deles
Mas, como eles não são acelera- empurra o outro, causando uma força
dos verticalmente, NA = PA e NB = PB, interna, eles se locomovem em sentidos
anulando-se. opostos. Isso é explicado, consideran-
Assim, se considerarmos que os do que antes do empurrão, os dois pa-
garotos A e B formam um sistema, este tinadores se encontravam em repouso
será isolado, pois as forças externas que e a quantidade de movimento do siste-
atuam nos corpos deste sistema (NA e ma era zero. Como a força é interna, há
PA, em A e NB e PB, em B) se anulam. conservação, isto é, como se desloca-
Observe que forças externas são ram em sentidos opostos, a soma ve-
aquelas aplicadas por corpos que não torial das quantidades de movimento é
fazem parte do sistema, como a força nula. Dessa forma, a quantidade de mo-
peso aplicada pela Terra no garoto A e vimento total se mantém igual a zero,
no garoto B. como antes do empurrão.

Física 2 - Aula 3 37 Instituto Universal Brasileiro


Impulso e quantidade de 1. A intensidade de uma força varia com
movimento (linear) o tempo, segundo o gráfico abaixo. Assinale a
alternativa que mostra o valor do impulso des-
Impulso (I) ta força entre os instantes 0 e 10 s.

É a relação entre a força aplicada F(N)


sobre um corpo ou objeto, para movi-
15
mentá-lo por certo intervalo de tempo,
como fazemos ao empurrar uma criança
em uma balança.
t(s)
I = F.∆t 0 5 10

Quantidade de Movimento (Q) a) ( ) 750 N.s


b) ( ) 500 N.s
É a relação da massa de um corpo c) ( ) 75 N.s
que está sendo movimentado por certa d) ( ) 50 N.s
distância, e a velocidade que ele adquire
nesse movimento. 2. O taco de um jogador de golfe apli-
ca na bola, uma força média de 400 N, du-
Q = m.v rante um centésimo de segundo, confor-
me mostra a figura. Assinale a alternativa
Teorema do Impulso que indica o valor do impulso da força que
o taco aplica na bola.
O impulso (I) de uma força em um
corpo mede a variação da quantidade de
movimento(Q) deste corpo, no mesmo in-
tervalo de tempo (∆t).

I = Qf – Q i F

I = m.Vf – m.Vi

Teorema da conservação da
quantidade de movimento

A quantidade de movimento total a) ( ) I = 32 N.s


se conserva (é constante) num siste- b) ( ) I = 16 N.s
ma isolado (onde não há forças exter- c) ( ) I = 8 N.s
nas atuando), ou quando a resultante d) ( ) I = 4 N.s
de forças externas que atuam sobre o
sistema for nula. 3. O gráfico mostra o valor de uma for-
ça variável F, em função do tempo. O valor
QA + QB = constante do impulso desta força entre os instantes
0 e 10 s, é:
Física 2 - Aula 3 38 Instituto Universal Brasileiro
le a alternativa que indica, respectivamente, o
F(N)
módulo, a direção e o sentido do vetor quanti-
15
dade de movimento deste objeto.

5
a) ( ) 5 kg.m/s, vertical, para cima.
b) ( ) 50 kg.m/s, vertical, para baixo
t(s)
0 10 c) ( ) 100 kg.m/s, vertical, para cima.
d) ( ) 150 kg.m/s, vertical, para baixo.
a) ( ) 100 N.s
b) ( ) 75 N.s 8. (FUVEST. Adaptada) Após o chute
c) ( ) 50 N.s para a cobrança de uma penalidade máxima,
d) ( ) 25 N.s uma bola de futebol de massa igual 0,40 kg
sai com velocidade igual a 24 m/s. O tempo
4. Um corpo de 2 kg, inicialmente em de contato entre o pé do jogador e a bola é
repouso sobre uma superfície horizontal sem de 3,0 . 10 - 2 s. A quantidade de movimento
atrito, é atingido por outro corpo de 1 kg, que adquirida pela bola e a força média aplicada
trafegava nesta superfície com velocidade de pelo pé do jogador, valem, respectivamente:
5 m/s. Qual será a velocidade final do corpo
de 2 kg, sabendo-se que a velocidade final do a) ( ) Q = 4,0 kg.m/s e F = 120 N
corpo de 1 kg é de 4 m/s? b) ( ) Q = 9,6 kg m/s e F = 320 N
c) ( ) Q = 9,6 kg m/s e F = 120 N
a) ( ) 5 m/s d) ( ) Q = 6,0 kg m/s e F = 200 N
b) ( ) 1,5 m/s
c) ( ) 3 m/s
d) ( ) 0,5 m/s

5. Uma partícula de 2 kg possui, num


certo instante, velocidade igual a 3 m/s. O va-
lor da quantidade de movimento da partícula, 1. c) ( x ) 75 N.s
neste instante, é:
Comentário. A resolução é feita através
a) ( ) 9 kg . m/s do cálculo da área no gráfico.
b) ( ) 6 kg . m/s F(N)
I = Área
c) ( ) 3 kg . m/s 15
d) ( ) 1,5 kg . m/s
Área = b . h (triângulo)
2
6. Uma força constante, de intensidade Área
Área = 10 . 15 = 75 t(s)
150 N, é aplicada durante 15 s, em um corpo 2 0 5 10
de 20 kg, inicialmente parado. A velocidade I = 75 N.s
que o corpo adquire ao fim deste intervalo de
tempo, é igual a:
2. d) ( x ) I = 4 N.s
a) ( ) 225 m/s
b) ( ) 112,5 m/s Comentário. Resolução:
c) ( ) 25 m/s F = 400 N
d) ( ) 12,5 m/s Dados Pedido: I = ?
∆t = 1 s
100
7. Um objeto de 10 kg possui, em certo
instante, velocidade de direção vertical, senti- I = F . ∆t I = 400 . 1 I = 4 N.s
100
do para baixo e módulo igual a 5 m/s. Assina-
Física 2 - Aula 3 39 Instituto Universal Brasileiro
3. a) ( x ) 100 N.s 6. b) ( x ) 112,5 m/s

Comentário. Resolução: Comentário. Resolução:


O impulso é a área sob o gráfico F x t, no F = 150 N
intervalo de tempo considerado. Neste caso, Pedido: Vf = ?
∆t = 15 s
Dados
m = 20 kg
F(N) Área = (B + b) . h Vi = 0
15 2
Área = (15 + 5) . 10 I = Qf - Qi
B
2
b
5 Área
Área = 20 . 10 150 . 15 = 20 . Vf - 20 . 00
t(s) 2
0 10 Vf = 2250
Área = 200 = 100 2250 = 20 . Vf
20
h 2
I = 100 N.s
Vf = 112,5 m/s

4. d) ( x ) 0,5 m/s
7. b) ( x ) 50 kg m/s, vertical, para
Comentário. Resolução: baixo.
mA = 2kg
Vi,A = 0 Pedido: Vf,A = ? Comentário. Resolução:
Dados mB = 1kg
Como Q = m . V e m = 10 kg e V = 5 m/s,
Vi,B = 5m/s
Vf,B = 4 m/s Q = 10 . 5 = 50 kg . m/s
Como o sistema pode ser considera-
do isolado: Observe que a fórmula é vetorial,
Qinicial = Qfinal (pois é constante) Q=m.V
Qi,A + Qi,B = Qf,A + Qf,B
Então, como m é sempre positiva, a di-
mA . Vi,A + mB . Vi,B = mA . Vf,A + mB . Vf,B reção e o sentido de Q é sempre igual as de V.

2 . 0 + 1 . 5 = 2 . Vf,A + 1 . 4 8. b) ( x ) Q = 9,6 kg m/s e F = 320 N

0 + 5 = 2 . Vf,A + 4 Comentário. Conhecendo-se os dados


do problema, basta aplicá-los nas respecti-
5 = 2 . Vf,A + 4 2 . Vf,A = 1 vas fórmulas.
O cálculo da quantidade de movimento é
Vf,A = 1 Vf,A = 0,5 m/s feito através da fórmula:
2 Q = m.V
Q = 0,40. 24 = 9,6 kg. m/s
5. b) ( x ) 6 kg m/s
Q = 9,6 kg.m/s
Comentário. Resolução: O cálculo da força aplicada pelo pé do
m = 2 kg jogador na bola, é feito através da fórmula:
Dados Pedido: Q = ? F = m. a , onde a (aceleração) = ∆V/∆t
V = 3 m/s
F = m. ∆V/∆t
Q=m.V Q=2.3 Q = 6 kg . m/s F = 0,40. 24/0,03 F = 320N

Física 2 - Aula 3 40 Instituto Universal Brasileiro

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