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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

MÓDULO DE EXATAS II

DISCIPLINA 3EX1664
TEORIA DAS ESTRUTURAS

ANÁLISE DE VIGAS HIPERESTÁTICAS


MÉTODO DAS FORÇAS
(ANÁLISE DA FLEXÃO)

São Paulo – 2019

Prof.: Esp. Valmik C. Alvarado


ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS

FIGURA 01: Viga Hiperestática - Modelo

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Estruturas hiperestáticas apresentam graus de liberdade que impossibilitam a


determinação de seus esforços apenas pelas análises comumente feitas em
estruturas Isostáticas, tornando assim as análises obtidas pelas três equações de
equilíbrio (σ 𝐅𝐱; σ 𝐅𝐲; σ 𝐌𝐳 ) insuficientes a obtenção de seus esforços.
ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS

FIGURA 02: Reações na Viga Hiperestática

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Conforme podemos observar, cada apoio possibilita uma reação em virtude de


sua restrição, possibilitando assim, um número elevado de incógnitas.
(𝑅𝑥𝐴 ; 𝑅𝑦𝐴 ; 𝑅𝑥𝐵 ; 𝑅𝑦𝐵 ; 𝑅𝑥𝐶 ; 𝑅𝑦𝐶 ; 𝑅𝑥𝐷 ; 𝑅𝑦𝐷 )
ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS

FIGURA 03: Momentos Fletores na Viga Hiperestática

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Conforme podemos analisar, cada tramo da viga acima ou em seus apoios, é


possível observar um momento fletor atuante, criando assim um novo grupo de
incógnitas além das reações já observadas, ambos os grupos indefinidos.
(𝑀𝐴𝐵 ; 𝑀𝐵 ; 𝑀𝐵𝐶 ; 𝑀𝐶 ; 𝑀𝐶𝐷 )
ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS

FIGURA 04: Cisalhamento na Viga Hiperestática

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Conforme podemos analisar, cada tramo da viga acima ou em seus apoios, é


possível observar um cisalhamento atuante, criando assim um novo grupo de
incógnitas além das reações já observadas, ambos os grupos indefinidos.
(+𝑉𝐴 ; −𝑉𝐵 ; +𝑉𝐵 ; −𝑉𝐶 ; +𝑉𝐶 ; −𝑉𝐷 )
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INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS

FIGURA 05: Transformando a Viga Hiperestática em Isostática

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Uma das maneiras de se analisar uma viga hiperestática é transformá-la em uma


viga isostática, por meio do emprego de rótulas nos apoios internos, cujas
variáveis que nestes desapareceram, passam a se tornar as incógnitas iniciais de
nossas análises.
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INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS
FIGURA 06: Viga Hiperestática e seus esforços de Flexão

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Podemos observar que acima de cada apoio (B) e (C), existem momentos
fletores atuantes denominados (MB ) e (M𝐶 ).
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FIGURA 07: Viga Isostática e seus esforços de Flexão

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Podemos observar que acima de cada apoio (B) e (C), os momentos fletores
atuantes anteriormente denominados (MB ) e (M𝐶 ) foram agora eliminados.
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INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS
FIGURA 08: Viga Isostática e suas variáveis (X1 ) e (X2 ).

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ As correções dos momentos eliminados pelas rótulas, com a imposição das


variáveis (X1 e X2 ), possibilita que a estrutura original seja analisada pelo método
das forças por meio de suas análises matriciais.
✓ Podemos dizer que todas as variáveis da viga original, estão devidamente
representadas na figura 08, porém, ainda indefinidas e desproporcionais.
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INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS

FIGURA 09: Definição do sistema principal – “Caso 0”.

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Uma vez construído o sistema principal por meio do emprego das rótulas nos
apoios internos, transformando assim, a viga hiperestática em viga isostática, é
possível calcular os momentos máximos de cada tramo com base nas
formulações de resistência dos materiais de vigas isostáticas.
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INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS

FIGURA 10: Equação de flexão de vigas Bi_apoiada.

EQUAÇÃO 01: f(𝐌𝟏 )


𝑎
−𝑊𝑥 2 𝑊𝑎𝑥 2
f(M1 )= + =
2 2 0

−𝑊 𝑎 2 𝑊𝑎 𝑎
f(M1 )= + .
2 2 2 2

𝐖𝐚𝟐
FONTE: (ALVARADO, 2019) f(𝐌𝟏 )=
𝟖

✓ Ao analisarmos o primeiro tramo, podemos considerar em sua formulação, uma


viga Bi-apoiada cuja equação de momento fletor (M1 ) pode ser observada na
equação 01 descrita com base no corte da figura 10.
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FIGURA 11: Equação de flexão de vigas Bi_apoiada.

EQUAÇÃO 02: f(𝐌𝟐 )


4𝑎
−3𝑊𝑥 2 𝑊𝑎𝑥 6
f(M2 )= + =
8 2 0

−3𝑊 4𝑎 2 𝑊𝑎 4𝑎
f(M2 )= + .
8 6 2 6

FONTE: (ALVARADO, 2019) 𝐖𝐚𝟐


f(𝐌𝟐 )=
𝟔

✓ Ao analisarmos o primeiro tramo, podemos considerar em sua formulação, uma


viga Bi-apoiada cuja equação de momento fletor (M2 ) pode ser observada na
equação 02 descrita com base no corte da figura 11.
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FIGURA 12: Equação de flexão de vigas Bi_apoiada.

EQUAÇÃO 03: f(𝐌𝟑 )


5𝑎
−𝑊𝑥 2 5𝑊𝑎𝑥 6
f(M3 )= + =
4 12 0

−𝑊 5𝑎 2 5𝑊𝑎 5𝑎
f(M3 )= + .
4 6 12 6

FONTE: (ALVARADO, 2019) 𝟐𝟓𝐖𝐚𝟐


f(𝐌𝟑 )=
𝟏𝟒𝟒

✓ Ao analisarmos o primeiro tramo, podemos considerar em sua formulação, uma


viga Bi-apoiada cuja equação de momento fletor (M3 ) pode ser observada na
equação 03 descrita com base no corte da figura 12.
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“CASO 0”
FIGURA 13: Análise dos resultados do sistema principal – “Caso 0”.

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Uma vez conhecida as formulações que definem o momento máximo de cada


tramo, é possível emprega-las no sistema principal e observar os resultados
obtidos no “Caso 0”, conforme demonstrado na figura 13.
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“CASO 1”
FIGURA 14: Definição do primeiro sistema virtual – “Caso 1”.

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Para construção das formulações do método das forças, é preciso analisar as


incógnitas anteriormente definidas como (X1 e X2 ) por meio da aplicação de uma
carga virtual de valor unitário em cada variável, analisada separadamente.
“Desta maneira podemos dizer que: Para cada incógnita observada, é devido a
aplicação de uma carga unitária, e assim criado um novo caso de análise”.
ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS

“CASO 1”
FIGURA 15: Análise dos resultados do “Caso 1”.

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Conforme podemos observar no resultados do “Caso 1” demonstrado na figura


15, a primeira variável X1 , obtida por meio do emprego da rótula no apoio interno
(B), no qual foi aplicado um momento virtual de valor unitário, resultou em uma
influência de momentos virtuais ao longo de dois tramos (A até B) e (B até C).
ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS

“CASO 2”
FIGURA 16: Definição do primeiro sistema virtual – “Caso 2”.

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Para construção das formulações do método das forças, é preciso analisar as


incógnitas anteriormente definidas como (X1 e X2 ) por meio da aplicação de uma
carga virtual de valor unitário em cada variável, analisada separadamente.
“Desta maneira podemos dizer que: Para cada incógnita observada, é devido a
aplicação de uma carga unitária, e assim criado um novo caso de análise”.
ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VIGAS PELO MÉTODO DAS FORÇAS

“CASO 2”
FIGURA 17: Análise dos resultados do “Caso 2”.

FONTE: (ALVARADO, 2019)

✓ Conforme podemos observar no resultados do “Caso 2” demonstrado na figura


17, a segunda variável X2 , obtida por meio do emprego da rótula no apoio interno
(C), no qual foi aplicado um momento virtual de valor unitário, resultou em uma
influência de momentos virtuais ao longo de dois tramos (B até C) e (C até D).
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL

❖ Formulação fundamental do método das forças:

{δ0 } + δ .{x} = {0}


:
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
{δ0 } + δ .{x} = {0}

❖ Analisando as variáveis existentes na matriz, temos que:

δ10 δ11 δ12 𝑥1 0


+ . =
δ20 δ21 δ22 𝑥2 0
❖ Analisando de forma linear temos que:

δ10 + δ11 . 𝑥1 + δ12 . 𝑥2 = 0


δ20 + δ21 . 𝑥1 + δ22 . 𝑥2 = 0
TABELA DE INTEGRAIS DE KURT BEYER

Em que:
S= Distância do tramos analisado;
i= Momento virtual unitário arbitrado no ponto da incógnita;
K= Momento do sistema principal “SP” com base no “Caso 0”.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 1” com o “Caso 0”.: δ10


FIGURA 18: Combinação do “Caso 1” com o “Caso 0”.

“Uma vez observado os tramos que possibilitam as combinações do “Caso 1”


com o “Caso 0”, é possível analisar a tabela de “Kurt Beyer” em função das
constantes que representam as combinações observadas na figura 18”.
TABELA DE INTEGRAIS DE KURT BEYER

Nota: “Quando as figuras possuem o sentido contrário ao representado, é preciso


inverter o sinal adotado na constante”.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 1” com o “Caso 0”.: δ10


FIGURA 19: Combinação do “Caso 1” com o “Caso 0”.

“Caso 1” com “Caso 0” “Caso 1” com “Caso 0” “Caso 1” com “Caso 0”


Tramo 01: Tramo 02: Tramo 03:

1 1 0
− .S .i .k − .S .i .k
3 3
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 1” com o “Caso 0”.: δ10


1
δ10 =
EI
. + =

1 1 1
δ10 = . − . S. i. k + − . S. i. k =
EI 3 3

1 1 𝑎 1 𝑊𝑎 2 1 4𝑎 1 𝑊𝑎 2
δ10 = . −3.1 .1. 8 + −3. 3 .1. 6 =
EI

1 𝑊𝑎 3 4𝑊𝑎 3
δ10 = . − −
EI 24 54

𝟐𝟓𝑾𝒂𝟑
δ10 = − 𝟐𝟏𝟔𝑬𝑰
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 2” com o “Caso 0”.: δ20


FIGURA 20: Combinação do “Caso 2” com o “Caso 0”.

“Uma vez observado os tramos que possibilitam as combinações do “Caso 2”


com o “Caso 0”, é possível analisar a tabela de “Kurt Beyer” em função das
constantes que representam as combinações observadas na figura 20”.
TABELA DE INTEGRAIS DE KURT BEYER

Nota: “Quando as figuras possuem o sentido contrário ao representado, é preciso


inverter o sinal adotado na constante”.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 2” com o “Caso 0”.: δ20


FIGURA 21: Combinação do “Caso 2” com o “Caso 0”.

“Caso 2” com “Caso 0” “Caso 2” com “Caso 0” “Caso 2” com “Caso 0”


Tramo 01: Tramo 02: Tramo 03:

0 1 1
− .S .i .k − .S .i .k
3 3
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 2” com o “Caso 0”.: δ20


1
δ20 =
EI
. + =

1 1 1
δ20 = . − . S. i. k + − . S. i. k =
EI 3 3

1 1 4𝑎 1 𝑊𝑎 2 1 5𝑎 1 25𝑊𝑎 2
δ20 = . −3. 3 .1. 6 + −3. 3 . 1 . 144 =
EI

1 4𝑊𝑎 3 125𝑊𝑎 3
δ20 = . − −
EI 54 1.296

𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟑
δ20 = − 𝟏.𝟐𝟗𝟔𝑬𝑰
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 1” com o “Caso 1”.: δ11


FIGURA 22: Combinação do “Caso 1” com o “Caso 1”.

“Uma vez observado os tramos que possibilitam as combinações do “Caso 1”


com o “Caso 1”, é possível analisar a tabela de “Kurt Beyer” em função das
constantes que representam as combinações observadas na figura 22”.
TABELA DE INTEGRAIS DE KURT BEYER

Nota: “Quando as figuras possuem o sentido contrário ao representado, é preciso


inverter o sinal adotado na constante”.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 1” com o “Caso 1”.: δ11


FIGURA 23: Combinação do “Caso 1” com o “Caso 0”.

“Caso 1” com “Caso 1” “Caso 1” com “Caso 1” “Caso 1” com “Caso 1”


Tramo 01: Tramo 02: Tramo 03:

1 1 0
+ .S .i .k + .S .i .k
3 3
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 1” com o “Caso 1”.: δ11


1
δ11 =
EI
. + =

1 1 1
δ11 = . + . S. i. k + + . S. i. k =
EI 3 3

1 1 𝑎 1 1 1 4𝑎 1 1
δ11 = . +3.1 .1.1 + +3. 3 .1.1 =
EI

1 𝑎 4𝑎
δ11 = . +3+
EI 9

𝟕𝐚
δ11 = + 𝟗𝐄𝐈
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 1” com o “Caso 2”.: δ12


FIGURA 24: Combinação do “Caso 1” com o “Caso 2”.

“Uma vez observado os tramos que possibilitam as combinações do “Caso 1”


com o “Caso 2”, é possível analisar a tabela de “Kurt Beyer” em função das
constantes que representam as combinações observadas na figura 24”.
TABELA DE INTEGRAIS DE KURT BEYER

Nota: “Quando as figuras possuem o sentido contrário ao representado, é preciso


inverter o sinal adotado na constante”.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 1” com o “Caso 2”.: δ12


FIGURA 25: Combinação do “Caso 1” com o “Caso 0”.

“Caso 1” com “Caso 2” “Caso 1” com “Caso 2” “Caso 1” com “Caso 2”


Tramo 01: Tramo 02: Tramo 03:

0 1 0
+ .S .i .k
6
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 1” com o “Caso 1”.: δ12


1
δ12 = . =
EI

1 1
δ12 = . + . S. i. k =
EI 6

1 1 4𝑎 1 1
δ12 = . +6. 3 .1.1 =
EI

1 4𝑎
δ12 = . + 18
EI

𝟐𝐚
δ12 = + 𝟗𝐄𝐈
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 2” com o “Caso 1”.: δ21


FIGURA 26: Combinação do “Caso 2” com o “Caso 1”.

“Uma vez observado os tramos que possibilitam as combinações do “Caso 2”


com o “Caso 1”, é possível analisar a tabela de “Kurt Beyer” em função das
constantes que representam as combinações observadas na figura 26”.
TABELA DE INTEGRAIS DE KURT BEYER

Nota: “Quando as figuras possuem o sentido contrário ao representado, é preciso


inverter o sinal adotado na constante”.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 2” com o “Caso 1”.: δ21


FIGURA 27: Combinação do “Caso 1” com o “Caso 0”.

“Caso 2” com “Caso 1” “Caso 2” com “Caso 1” “Caso 2” com “Caso 1”


Tramo 01: Tramo 02: Tramo 03:

0 1 0
+ .S .i .k
6
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 2” com o “Caso 1”.: δ21


1
δ21 = . =
EI

1 1
δ21 = . + . S. i. k =
EI 6

1 1 4𝑎 1 1
δ21 = . +6. 3 .1.1 =
EI

1 4𝑎
δ21 = . + 18
EI

𝟐𝐚
δ21 = + 𝟗𝐄𝐈
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 2” com o “Caso 2”.: δ22


FIGURA 28: Combinação do “Caso 1” com o “Caso 1”.

“Uma vez observado os tramos que possibilitam as combinações do “Caso 2”


com o “Caso 2”, é possível analisar a tabela de “Kurt Beyer” em função das
constantes que representam as combinações observadas na figura 28”.
TABELA DE INTEGRAIS DE KURT BEYER

Nota: “Quando as figuras possuem o sentido contrário ao representado, é preciso


inverter o sinal adotado na constante”.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 2” com o “Caso 2”.: δ22


FIGURA 29: Combinação do “Caso 2” com o “Caso 2”.

“Caso 2” com “Caso 2” “Caso 2” com “Caso 2” “Caso 2” com “Caso 2”


Tramo 01: Tramo 02: Tramo 03:

0 1 1
+ .S .i .k + .S .i .k
3 3
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
❑ Análise dos “Casos” observados por meio da tabela de “Kurt Beyer”.

1. Análise do “Caso 2” com o “Caso 2”.: δ22


1
δ22 =
EI
. + =

1 1 1
δ22 = . + . S. i. k + + . S. i. k =
EI 3 3

1 1 4𝑎 1 1 1 5𝑎 1 1
δ22 = . +3. 3 .1.1 + +3. 3 .1.1 =
EI

1 4𝑎 5𝑎
δ22 = . + +
EI 9 9

𝐚
δ22 = + 𝐄𝐈
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL

{δ0 } + δ .{x} = {0}

❖ Analisando de forma linear temos que:

δ10 + δ11 . 𝑥1 + δ12 . 𝑥2 = 0


δ20 + δ21 . 𝑥1 + δ22 . 𝑥2 = 0

❖ Resultados obtidos:

𝟐𝟓𝑾𝒂𝟑 𝟕𝐚 𝟐𝐚
δ10 = − 𝟐𝟏𝟔𝑬𝑰
δ11 = +
𝟗𝐄𝐈
δ12 = +
𝟗𝐄𝐈

𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟑 𝟐𝐚 𝐚
δ20 = − 𝟏.𝟐𝟗𝟔𝑬𝑰
δ21 = +
𝟗𝐄𝐈
δ22 = +
𝐄𝐈
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR

{δ0 } + δ .{x} = {0}

❖ Analisando de forma linear temos que:

25𝑊𝑎 3 7a 2a
δ10 + δ11 . 𝑥1 + δ12 . 𝑥2 = 0; Comb.: 01 − 216𝐸𝐼 + 9EI. 𝑥1 + 9EI. 𝑥2 = 0
221𝑊𝑎 3 2a a
δ20 + δ21 . 𝑥1 + δ22 . 𝑥2 = 0; Comb.: 02 − 1.296𝐸𝐼 + . 𝑥1 + . 𝑥2 = 0
9EI EI

“ISOLANDO x1 - Comb.: 02”

221𝑊𝑎3 a 𝑥2 9EI
𝑥1 = 1.296EI
− EI . 1
. 2a
;

𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟐 𝟗𝒙𝟐
𝒙𝟏 = 𝟐𝟖𝟖
− 𝟐
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
{δ0 } + δ .{x} = {0}

❖ Analisando x1 na combinação 01:

25𝑊𝑎 3 7a 2a 𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟐 𝟗𝒙𝟐


− 216𝐸𝐼 + . 𝑥1 + . 𝑥2 = 0 ; Se: 𝒙𝟏 = −
9EI 9EI 𝟐𝟖𝟖 𝟐

25𝑊𝑎 3 7a 221Wa2 9x2 2a


− + . − + . 𝑥2 = 0
216𝐸𝐼 9EI 288 2 9EI

25𝑊𝑎 3 1.547Wa3 7ax 2a𝑥2 1.247Wa3 59ax2


− 216𝐸𝐼 + − 2EI2 + = 0; − =0
2.592EI 9EI 2.592EI 18EI

1.247Wa3 18EI
𝒙2 = − 2.592EI . −59𝑎

1.247Wa2
𝒙2 =
8.496
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
{δ0 } + δ .{x} = {0}

❖ Analisando x2 na função de 𝒙𝟏 :

1.247Wa2
Se: 𝒙2 =
8.496

221Wa2 9x2
Se: 𝒙𝟏 = − ;
288 2

221Wa2 9 1.247Wa2
𝒙𝟏 = 288
− 2 8.496

221Wa2 1.247Wa2
𝒙𝟏 = −
288 1.888

227Wa2
𝒙𝟏 = 2124
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR

{δ0 } + δ .{x} = {0}


❑ Análise dos resultados das variáveis (𝒙𝟏 e 𝒙𝟐 )
FIGURA 30: Representação das variáveis de flexão (𝒙𝟏 e 𝒙𝟐).

𝟐
𝟏. 𝟐𝟒𝟕𝑾𝒂𝟐
𝟐𝟐𝟕𝑾𝒂
𝟖. 𝟒𝟗𝟔
𝟐𝟏𝟐𝟒
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
{δ0 } + δ .{x} = {0}
❑ Verificação dos resultados:
Dados: W= 20kN/m; a= 3m

𝟐𝟐𝟕𝑾𝒂𝟐 227(20kN/m)(3m)2
MB= 𝒙𝟏 = = = 19,23728814kN.m
𝟐𝟏𝟐𝟒 2124

𝟏.𝟐𝟒𝟕𝑾𝒂𝟐 1.247(20kN/m)(3m)2
MC= 𝒙𝟐 = = = 26,41949153kN.m
𝟖.𝟒𝟗𝟔 8.496

FIGURA 31: Comparativo da flexão com o uso do “Ftool”


MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL

{δ0 } + δ .{x} = {0}

❖ Analisando de forma matricial temos:

MATRIZ DO PROBLEMA ANALISADO

δ10 δ11 δ12 𝑥1 0


+ . 𝑥 =
δ20 δ21 δ22 2 0

RESULTADO DA MATRIZ

𝟐𝟓𝑾𝒂𝟑 𝟕𝐚 𝟐𝐚 𝑥1 0
− 𝟐𝟏𝟔𝑬𝑰 𝟗𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 . .
. + . . . =
𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟑 𝟐𝐚 𝐚 .
− 𝟗𝐄𝐈 𝐄𝐈 𝑥2 0
𝟏.𝟐𝟗𝟔𝑬𝑰
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL

❖ Reformulando a matriz em função da variável (𝑥1 e 𝑥2 ):


MATRIZ

𝟐𝟓𝑾𝒂𝟑 𝟕𝐚 𝟐𝐚 𝑥1 0

𝟐𝟏𝟔𝑬𝑰 𝟗𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 . .
. + . . . =
𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟑 𝟐𝐚 𝐚 .
− 𝟏.𝟐𝟗𝟔𝑬𝑰 𝟗𝐄𝐈 𝐄𝐈 𝑥2 0
❖ Reformulando a matriz em função da variável (𝑥1 e 𝑥2 ):
MATRIZ FORMULADA EM FUNÇÃO DAS VARIÁVEIS

𝑥1 𝟕𝐚 𝟐𝐚 −1 𝟐𝟓𝑾𝒂𝟑
. 𝟗𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 𝟐𝟏𝟔𝑬𝑰
. . .
. = 𝟐𝐚 𝐚 𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟑
𝑥2 𝟗𝐄𝐈 𝐄𝐈 𝟏.𝟐𝟗𝟔𝑬𝑰
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL

❖ Matriz resultante em função da variável (𝑥1 e 𝑥2 ):


MATRIZ FORMULADA EM FUNÇÃO DAS VARIÁVEIS

𝑥1 𝟕𝐚 𝟐𝐚 −1 𝟐𝟓𝑾𝒂𝟑
. 1 𝟗𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 𝟐𝟏𝟔𝑬𝑰
. .
. = D. 𝟐𝐚 𝐚
.
𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟑
𝑥2 𝟗𝐄𝐈 𝐄𝐈 𝟏.𝟐𝟗𝟔𝑬𝑰
❖ ANÁLISE DO DETERMINANTE DA MATRIZ INVERSA.

𝟕𝐚 𝟐𝐚
𝟗𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 a 7 1 7a 2 𝟓𝟗𝒂𝟐
D= . = D= . . − . = D= ; Logo:
𝟐𝐚 𝐚 EI 9 1 9EI 9 𝟖𝟏𝐄𝐈
𝟗𝐄𝐈 𝐄𝐈
1 𝟖𝟏𝐄𝐈
- + D
=
𝟓𝟗𝒂𝟐
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL

❖ Matriz resultante em função da variável (𝑥1 e 𝑥2 ):


MATRIZ FORMULADA EM FUNÇÃO DAS VARIÁVEIS

𝑥1 𝟕𝐚 𝟐𝐚 −1 𝟐𝟓𝑾𝒂𝟑
. 𝟖𝟏𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 𝟐𝟏𝟔𝑬𝑰
. .
. = 𝟓𝟗𝒂𝟐 . 𝟐𝐚 𝐚
.
𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟑
𝑥2 𝟗𝐄𝐈 𝐄𝐈 𝟏.𝟐𝟗𝟔𝑬𝑰
❖ ANÁLISE DA MATRIZ INVERSA.

𝟕𝐚 𝟐𝐚 −1 𝐚 −𝟐𝐚
𝟗𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈
−1 . .
M = =
𝟐𝐚 𝐚 −𝟐𝐚 𝟕𝐚
𝟗𝐄𝐈 𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL

❖ Matriz resultante em função da variável (𝑥1 e 𝑥2 ):


MATRIZ FORMULADA EM FUNÇÃO DAS VARIÁVEIS

𝑥1 𝐚 −𝟐𝐚 𝟐𝟓𝑾𝒂𝟑
. 𝟖𝟏𝐄𝐈 𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 𝟐𝟏𝟔𝑬𝑰
. .
. =𝟓𝟗𝒂𝟐 . −𝟐𝐚 𝟕𝐚
.
𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟑
𝑥2 𝟗𝐄𝐈 𝟗𝐄𝐈 𝟏.𝟐𝟗𝟔𝑬𝑰

❖ Analisando (coluna x linha), temos que:

𝟖𝟏𝐄𝐈 𝐚 𝟐𝟓𝑾𝒂𝟑 𝟖𝟏𝐄𝐈 −𝟐𝐚 𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟑 𝟐𝟐𝟕𝐖𝐚𝟐


𝑥1 = 𝟓𝟗𝐚𝟐
. 𝐄𝐈
. 𝟐𝟏𝟔𝑬𝑰
+ 𝟓𝟗𝐚𝟐
. 𝟗𝐄𝐈
. 𝟏.𝟐𝟗𝟔𝑬𝑰
= 𝟐.𝟏𝟐𝟒

𝟖𝟏𝐄𝐈 −𝟐𝐚 𝟐𝟓𝑾𝒂𝟑 𝟖𝟏𝐄𝐈 𝟕𝐚 𝟐𝟐𝟏𝑾𝒂𝟑 𝟏.𝟐𝟒𝟕𝐖𝐚𝟐


𝑥2 = 𝟓𝟗𝐚𝟐
. 𝟗𝐄𝐈
. 𝟐𝟏𝟔𝑬𝑰
+ 𝟓𝟗𝐚𝟐
. 𝟗𝐄𝐈
. 𝟏.𝟐𝟗𝟔𝑬𝑰
= 𝟖.𝟒𝟗𝟔
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
MÓDULO DE EXATAS II

DISCIPLINA 3EX1664
TEORIA DAS ESTRUTURAS

ANÁLISE DE VIGAS HIPERESTÁTICAS


MÉTODO DAS FORÇAS
(ANÁLISE DAS REAÇÕES NOS APOIOS)

São Paulo – 2019

Prof.: Esp. Valmik C. Alvarado


MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
{δ0 } + δ .{x} = {0}
❑ Análise das reações nos apoios com base nas variáveis (𝒙𝟏 e 𝒙𝟐 ).
FIGURA 32: Representação das variáveis de flexão (𝒙𝟏 e 𝒙𝟐) e suas incógnitas de reações.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
{δ0 } + δ .{x} = {0}
❑ Análise das reações nos apoios com base nas variáveis (𝒙𝒏 ).
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE MATRICIAL
{δ0 } + δ .{x} = {0}
❑ Análise das reações nos apoios com base nas variáveis (𝒙𝒏 ).
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR

❑ As reações podem ser expressas da seguinte forma:

{R y δ0 } + R y δ .{x}= {R y }

Ajustando para o problema analisado, temos que:

{R yA } = {R yA δ0 } + R yA δ1 .{𝐱𝟏 } + R yA δ2 .{𝐱𝟐 }

{R yB } = {R yB δ0 } + R yB δ1 .{𝐱𝟏 } + R yB δ2 .{𝐱𝟐 }

{R yC } = {R yC δ0 } + R yC δ1 .{𝐱𝟏 } + R yC δ2 .{𝐱𝟐 }

{R yD } = {R yD δ0 } + R yD δ1 .{𝐱𝟏 } + R yD δ2 .{𝐱𝟐 }
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
❑ Análise das reações do “Caso 0”:
FIGURA 33: Reações dos apoios devido ao “Caso 0”.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
❑ Análise das reações do “Caso 1”:
FIGURA 34: Reações dos apoios devido ao “Caso 1”.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
❑ Análise das reações do “Caso 2”:
FIGURA 35: Reações dos apoios devido ao “Caso 2”.
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR

❑ Análise da reação (R yA):


FIGURA 36: Reações dos apoios devido aos “Caso 0, 1 e 2”.

“Caso 0”

“Caso 1”

“Caso 2”

{R yA } = {R yA δ0 } + R yA δ1 .{𝒙𝟏 } + {R yA δ2 .{𝒙𝟐 }
Wa 1 227Wa2 1.247Wa2 Wa 227Wa 835Wa
R yA = - . + 0. = − =
2 a 2.124 8.496 2 2.124 2.124

835Wa
R yA =
2.124
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
❑ Análise da reação (R yB ):
FIGURA 37: Reações dos apoios devido aos “Caso 0, 1 e 2”.

“Caso 0”

“Caso 1”

“Caso 2”

{R yB } = {R yB δ0 } + R yB δ1 .{𝐱𝟏 } + R yB δ2 .{𝐱𝟐 }
Wa Wa 1 3 227Wa2 3 1.247Wa2 Wa 7 227Wa2 3 1.247Wa2
R yB = + + + . - . = + . - . =
2 2 a 4a 2.124 4a 8.496 1 4a 2.124 4a 8.496

Wa 1.589Wa 1.247Wa Wa 2.615


R yB = + − = . 1+
1 8.496 11.328 1 33.984

Wa 2.615
R yB = . 1+
1 33.984
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
❑ Análise da reação (R yC ):
FIGURA 38: Reações dos apoios devido aos “Caso 0, 1 e 2”.

“Caso 0”

“Caso 1”

“Caso 2”

{R yC } = {R yC δ0 } + R yC δ1 .{𝐱𝟏 } + R yC δ2 .{𝐱𝟐 }
Wa 5Wa 3 227Wa2 3 3 1.247Wa2 11Wa 227Wa 27 1.247Wa2
R yC =
2
+
12

4a
.
2.124
+
4a
+
5a
.
8.496
=
12
- 2.832
+
20a
. 8.496
=

11Wa 227Wa 3.741Wa Wa 11 6.683


R yC = − + = . +
12 2.832 18.880 1 12 56.640

Wa 11 6.683
R yC = . +
1 12 56.640
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
❑ Análise da reação (R yD):
FIGURA 39: Reações dos apoios devido aos “Caso 0, 1 e 2”.

“Caso 0”

“Caso 1”

“Caso 2”

{R yD } = {R yD δ0 } + R yD δ1 .{𝐱𝟏 } + R yD δ2 .{𝐱𝟐 }
5Wa 227Wa2 3 1.247Wa2 5Wa 1.247Wa 1.551Wa
R yD = + 0. - . = − =
12 2.124 5a 8.496 12 14.160 4.720

1.551Wa
R yD =
4.720
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
❑ Análise dos resultados de Flexão e de suas Reações
FIGURA 40: ANÁLISE DOS RESULTADOS

“Uma vez conhecida cada reação de apoio, é possível determinar os demais momentos
pelas análises de resistência dos materiais”
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR

❑ Análise dos tramos da viga para determinação dos trechos de cisalhamento nulo.
FIGURA 41: VIGA HIPERESTÁTICA E SUAS REAÇÕES
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR

❑ Análise dos tramos da viga para determinação dos trechos de cisalhamento nulo.
FIGURA 42: ANÁLISE DO CORTE 01

EQUAÇÃO 01: f(𝐕𝟏 )


835Wa Wx 835Wa 1 835a
f(V1 )= + − = 0; X= − . =
2.124 1 2.124 −W 2.124

𝟖𝟑𝟓𝒂
X=
𝟐.𝟏𝟐𝟒

ANÁLISE DA FLEXÃO NO TRECHO DE CISALHAMENTO NULO


835a
−Wx2 835Wax 2.124 −W 835a 2 835Wa 835a 697.225Wa2 697.225Wa2
f(MAB )= + = . + . = − +
2 2.124 0 2 2.124 2.124 2.124 9.022.752 4.511.376

𝟕.𝟕𝟐𝟕.𝟒𝟎𝟗.𝟓𝟓𝟑𝐖𝐚𝟐
𝐌𝐀𝐁 =
𝟏𝐱𝟏𝟎𝟏𝟏
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
❑ Análise dos tramos da viga para determinação dos trechos de cisalhamento nulo.
FIGURA 43: ANÁLISE DO CORTE 02
EQUAÇÃO 02: f(𝐕𝟐 )
835Wa W𝑎 1.076.947.976W𝑎 3Wx
f(V2 )= + − + − = 0;
2.124 1 1x109 4

835Wa W𝑎 1.076.947.976W𝑎 4 6.267.655.374a


X= − + − =
2.124 1 1x109 −3W 1x1010

𝟔.𝟐𝟔𝟕.𝟔𝟓𝟓.𝟑𝟕𝟒𝒂
X=
𝟏𝐱𝟏𝟎𝟏𝟎

ANÁLISE DA FLEXÃO NO TRECHO DE CISALHAMENTO NULO


6.267.655.374a
Wa a x 835Wa a x 3Wx2 1.076.947.976W𝑎 x 1x1010
f(MBC )= − . + + + − + =
1 2 1 2.124 1 1 8 1x109 1 0
Wa a 6.267.655.374a 835Wa a 6.267.655.374a
f(MBC )= − . + + + -
1 2 1x1010 2.124 1 1x1010

3W 6.267.655.374a 2 1.076.947.976W𝑎 6.267.655.374a 4.043.931.652Wa2


− . + =
8 1x1010 1x109 1x1010 1x1011

𝟒.𝟎𝟒𝟑.𝟗𝟑𝟏.𝟔𝟓𝟐𝐖𝐚𝟐
𝐌𝐁𝐂 =
𝟏𝐱𝟏𝟎𝟏𝟏
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR

❑ Análise dos tramos da viga para determinação dos trechos de cisalhamento nulo.
FIGURA 44: ANÁLISE DO CORTE 03

EQUAÇÃO 03: f(𝐕𝟑 )


1.551Wa Wx 1.551Wa 2 1.551a
f(V3 )= + − = 0; X= − . =
4.720 2 4.720 −W 2.360

𝟏.𝟓𝟓𝟏𝒂
X=
𝟐.𝟑𝟔𝟎

ANÁLISE DA FLEXÃO NO TRECHO DE CISALHAMENTO NULO


1.551a
−Wx2 1.551Wax 2.360 −W 1.551a 2 1.551Wa 1.551a
f(MCD )= + = . + . =
4 4.720 0 4 2.360 4.720 2.360

2.405.601Wa2 2.159.581.478Wa2 1.079.790.739Wa2


f(MCD )= − + =
22.278.400 1x1010 1x1010

𝟏.𝟎𝟕𝟗.𝟕𝟗𝟎.𝟕𝟑𝟗𝐖𝐚𝟐
𝐌𝐂𝐃 =
𝟏𝐱𝟏𝟎𝟏𝟎
MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR

❑ Análise dos resultados de Flexão e de suas Reações

Os resultados de todas as variáveis que em outrora estavam indeterminadas, agora


podem ser observadas na figura 45, conforme demonstrado abaixo.
FIGURA 45: ANÁLISE DOS RESULTADOS

𝟒. 𝟎𝟒𝟑. 𝟗𝟑𝟏. 𝟔𝟓𝟐𝐖𝐚𝟐


𝟕. 𝟕𝟐𝟕. 𝟒𝟎𝟗. 𝟓𝟓𝟑𝐖𝐚𝟐 𝟏𝐱𝟏𝟎𝟏𝟏 𝟏. 𝟎𝟕𝟗. 𝟕𝟗𝟎. 𝟕𝟑𝟗𝑾𝒂𝟐
𝟏𝐱𝟏𝟎𝟏𝟏
𝟏𝒙𝟏𝟎𝟏𝟎

FONTE: (ALVARADO, 2019)


MÉTODO DAS FORÇAS
POR MEIO DE ANÁLISE LINEAR
❑ Verificação dos resultados:
Dados: W= 20kN/m; a= 3m
20kN
7.727.409.553Wa2 7.727.409.553( m )(3m)2
MAB= = = 13,9093372kN.m
1x1011 1x1010

20kN
4.043.931.652Wa2 4.043.931.652( m )(3m)2
MBC= = = 7,279076974kN.m
1x1011 1x1011

20kN
1.079.790.739𝑊𝑎2 1.079.790.739( m )(3m)2
MCD= = = 19,4362333kN.m
1𝑥1010 1x1010

FIGURA 46: Comparativo da flexão com o uso do “Ftool”

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