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Ocorre crase quando há a fusão da preposição “a” com o artigo de nido feminino “a” ou entre a preposição “a” e o pronome
demonstrativo “aquele” (e variações). INDIQUE a alternativa que apresenta uso FACULTATIVO da crase.
182 Q950332 Português > Interpretação de Textos , Coesão e coerência , Crase Problemas da língua culta , Sintaxe , Regência
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: MPE-PE Prova: FCC - 2018 - MPE-PE - Analista Ministerial - Área Jurídica
Ao contrário dos cães, gatos não fazem festa nem estardalhaço, não são excessivamente carentes de afeto, podem
dormir e sonhar por um século e esquecer o mundo ao redor. Não por acaso, um ditado chinês diz: “O cachorro é um
romance, e o gato, um poema".
Nesse sábio ditado oriental reside uma delicada de nição de gêneros literários. Pense no cotidiano de um cão: as
peripécias, o corre-corre, os momentos de exaltação e melancolia, ganidos de dor, saltos estabanados, ataques de raiva...
Agora imagine o discreto cotidiano de um gato: a pose hierática, a atitude ensimesmada, o salto sem ruído, a expressão
misteriosa do olhar, a repetição dos gestos, o olhar em transe, tando as asas de um inofensivo beija- or... O gato encarna
uma subjetividade lírica que reitera o ditado chinês.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209)
A A falta de transporte coletivo traz problemas para as pessoas que vivem na periferia.
B O centro das cidades foi o primeiro espaço a sofrer com o aumento dos carros.
C O automóvel acabou por se con rmar como a forma de transporte dominante.
D Os espaços centrais passaram a ser ocupados somente nos horários de trabalho.
E Os governos devem buscar soluções adequadas as necessidades das pessoas.
Pega e lê
Credita-se a Santo Agostinho, um dos sábios da Igreja Católica, a descoberta de que se podia ler sem enunciar as
palavras. Até então, os textos eram murmurados, assim como fazem as crianças recém-alfabetizadas. Autor do que pode
ser considerado uma das primeiras autobiogra as, Con ssões, ele passava por uma das inúmeras crises existenciais que o
acometeram durante a juventude quando ouviu uma voz interior que lhe dizia: “Pega e lê”. E ele leu, então, as Cartas de São
Paulo que constam do Novo Testamento. Mais de 1600 anos depois que Santo Agostinho “pegou e leu”, milhões de pessoas,
apesar dos periódicos atestados de óbito conferidos à literatura e a tudo a ela relacionado, continuam tendo na leitura uma
fonte de prazer intelectual e estético, além de um caminho mais seguro para o progresso pessoal e o aperfeiçoamento
pro ssional. Em pleno fulgor da era digital, ler continua essencial e divertido.
(Veja, 18.05.2011)
Português > Interpretação de Textos , Coesão e coerência , Redação - Reescritura de texto Crase , Sintaxe ,
Análise sintática , Morfologia - Verbos , Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) ,
186 Q948270
Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo) ,
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SC Provas: FCC - 2018 - SEFAZ-SC - Auditor-Fiscal da Receita Estadual - Auditoria e Fiscalização
(Prova 1) ...
(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. O elogio do vira-lata e outros ensaios. Companhia das Letras, 2018, edição digital.)
Português > Morfologia , Interpretação de Textos , Crase Conjunções: Relação de causa e consequência ,
187 Q947088
Morfologia - Pronomes , Pronomes pessoais oblíquos , Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: CIASC Prova: FEPESE - 2017 - CIASC - Advogado
Texto 2
Em geral, nas várias perspectivas relativas [……] formação pro ssional daqueles que atuam, direta ou indiretamente, nas
áreas cientí co-tecnológicas, observamos visões de mundo que se pautam em pelo menos três atitudes: niilista – reduz
toda e qualquer compreensão [……] nada; há uma descrença absoluta em relação [……] todo e qualquer posicionamento,
quer seja ortodoxo, quer seja crítico; positivada – submete-se [……] uma lógica antimetafísica e antiteológica, preconizando
que o conhecimento cientí co válido é aquele resultante unicamente de fatos e dados da experiência físico-matemática.
Ignora os aspectos subjetivos, sócio-históricos e político-ideológicos e os seus efeitos na produção cientí co-tecnológica;
crítico-propositiva – submete-se [……] lógica da existência. Entende que a opção político-econômica de ne os projetos para
o desenvolvimento humano e tecnológico e, a partir dessa submissão e entendimento, busca compreender a relação entre
ciência, tecnologia e sociedade. Seus projetos vislumbram ações voltadas para o bem comum.
A atitude crítico-prospectiva “é um movimento que combina o desejo de mudanças profundas em nossa prática econômica
e social com mudanças em nossa abordagem psíquica e espiritual da vida. Em sua forma mais geral, sua meta é a ativação
do indivíduo, a restauração do controle do homem sobre o sistema social, a humanização da tecnologia.” (Fromm, s/d, p.
17). Um crítico-propositivista, antes de tudo, é um realista esperançoso; é uma pessoa que lê a realidade cotidiana, os
movimentos da sociedade e as suas relações entre o homem, a ciência e a tecnologia.
Acreditamos em responsabilidade social que seja vinculada ao cotidiano das ações corriqueiras de cada indivíduo. Ninguém
nasce responsável, assim como ninguém nasce com identidade formada. Os seres humanos se tornam quem são pelas
relações e vínculos estabelecidos entre eles e os outros. Não acreditamos em responsabilidade social pan etária, pontual e
promotora em algum nível de atos que potencializam a segregação entre os seres humanos. Por outro lado, acreditamos,
sim, numa responsabilidade social constitutiva de uma prática imersa em valores éticos e morais, ou seja, capaz de
favorecer a cada um – na dialética da relação eu-outros – a realização de sua vida como uma obra de arte. Dizendo de outra
maneira, é aquela prática em que o ser humano está mergulhado na construção estética da sua própria existência
indissociável de outras existências.
BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. T. V.; BAZZO, J. L. S. Conversando sobre educação tecnológica. 2. ed. Florianópolis: Ed. da Ufsc,
2016. p. 126-129. Adaptado.
Quanto ao sinal indicativo de crase, a gra a correta dos cinco vocábulos, na sequência das lacunas [……] no primeiro
A
parágrafo, é: à • a • a • a • à.
A expressão “quer seja ortodoxo, quer seja crítico” (1o parágrafo) pode ser substituída por “ortodoxo e/ou crítico”, sem
B
prejuízo de signi cado no texto.
Em “visões de mundo que se pautam” (1° parágrafo) e “Os seres humanos se tornam” (3° parágrafo), o pronome átono
C
pode ser posposto ao verbo, nas duas ocorrências, sem ferir a norma culta da língua escrita.
Em “que atuam”, “que se pautam”, “que o conhecimento cientí co” e “que a opção político-econômica” (1° parágrafo), o
D vocábulo sublinhado funciona como conjunção integrante nas duas primeiras ocorrências e como pronome relativo
nas duas últimas.
Em “ou seja, capaz de favorecer a cada um” (3° parágrafo), a expressão sublinhada tem função reti cadora, sendo
E
usada para corrigir a informação precedente.
Jornalista ...
As instituições sociedades se con guram em padrões econômicos, culturais e ético-políticos. Esses padrões são correlatos
de uma ordem historicamente construída. A ordem social pode ser chamada de “autogerada” somente no sentido em que
ela resulta da atividade dos seres humanos, que são seres sociais, não sendo, portanto, de nida por um ser supremo fora
de nosso mundo, nem muito menos resultante meramente de nossas tendências biológicas, tais como se veri caria numa
colmeia ou num formigueiro. A ordem social é autogerada coletivamente a partir da produção e reprodução coletiva da
existência humana. Essa empreita, transformando-se constantemente de acordo com as recon gurações da correlação de
forças econômicas e ético-políticas, possui uma dimensão histórica radical, pois tudo está em um processo, em um “devir”
contínuo. A história não dá saltos, nada acontece sem ter sido preparado, sem que condições especí cas não tivessem
possibilitado o advento do novo. A ordem social é construída historicamente e só é criticamente compreensível segundo a
con guração das forças sociais em dado momento, o que pode ser investigado a partir da pergunta sobre a quem ela serve.
Essas forças expressam o entrelaçamento das relações de poder econômico, político, técnico-cientí co, comunicativo e
bélico.
Devido ao caráter instável da con guração e constituição social, nenhuma ordem, padrão de reconhecimento entre as
pessoas, em relação ao qual se estabelece o que cabe a cada uma fazer, ceder, oferecer e receber, deve ser entendida fora
do processo contraditório de destruição e criação de padrões, da desordem que lhe é correlata, das ações que não se
enquadram nos padrões de reconhecimento estabelecidos num determinado momento, mas que os tornam relativos.
O poder público tem-se de nido como esquema de constrangimento, capacidade de de nir prioridades para a
coletividade, controle dos meios de produção e reprodução da existência social e dos meios de persuasão e de repressão. A
sociedade é desigual porque a partilha do poder econômico gera diferenças históricas de nidas pela divisão social do
trabalho e da propriedade. Assim, a desigualdade de poder de consumo é apenas a ponta do iceberg da con guração das
forças sociais, do processo histórico segundo o qual uma sociedade se constitui. A ordem expressa nas leis constitucionais
que modulam juridicamente uma sociedade re ete e justi ca a con guração de forças históricas, que de ne como os frutos
da cooperação social são diferentemente apropriados.
SILVA, S. R. Ética pública e formação humana. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 645-665, out. 2006. p. 648-
649. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br (com adaptações).
O sinal indicativo de crase está corretamente empregado em todas as suas ocorrências somente no item:
À organização social, decorrente dos arranjos econômicos e ético-políticos, tem se mostrado perversa à países do
A
ocidente pobre.
O controle das forças de transformação social ilude àqueles que se aventuram à tarefa vã de manter os valores e
B
costumes imutáveis.
Frente à grande batalha pela igualdade social, o indivíduo se vê subjugado pelas forças históricas que o levam à falta
C
de esperança.
A mudança social está inevitavelmente condicionada à relações de poder que di cilmente se prestam à análises
D
historicamente neutras.
Leia o Texto I
A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.
Tradicionalmente, ela é entendida como um estudo ou uma re exão, cientí ca ou losó ca, e eventualmente até
teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas também chamamos de ética a própria vida, quando
conforme aos costumes considerados corretos. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria
realização de um tipo de comportamento.
Enquanto uma re exão cientí ca, que tipo de ciência seria a ética? Tratando de normas de comportamentos, deveria
chamar-se uma ciência normativa. Tratando de costumes, pareceria uma ciência descritiva. Ou seria uma ciência de tipo
mais especulativo, que tratasse, por exemplo, da questão fundamental da liberdade?
Que outra ciência estuda a liberdade humana, enquanto tal, e em suas realizações práticas? Onde se situa o estudo que
pergunta se existe a liberdade? E como ela deveria ser de nida teoricamente, e como deveria ser vivida, praticamente? Ora,
ligado ao problema da liberdade, aparece sempre o problema do bem e do mal, e o problema da consciência moral e da lei,
e vários outros problemas deste tipo.
Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e
fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e, no segundo, os problemas especí cos, de aplicação
concreta, como os problemas da ética pro ssional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial, de bioética etc. É
um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados.
VALLS, Á. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2005, p. 7-8 (com adaptações).
O sinal indicativo de crase está CORRETAMENTE empregado no item:
A Um costume se estabelece, pouco à pouco, pela repetição dos mesmos atos ou por tradição.
D A postura ética deve guiar o servidor público em suas respostas à crises sociais.
TEXTO 3
VII
Quintana, Mario, Quintana de Bolso/ Mario Quintana – Porto Alegre: L&PM, 2009, p.13.
Quanto às palavras “senso” (verso 10) – discernimento, juízo, e censo – cadastro, recenseamento, diz-se que são
A
palavras parônimas, pois possuem a mesma pronúncia, porém a gra a e o sentido são diferentes .
Nos versos “Aqueles dias de uma luz tão mansa” e “E eu pendurei na galharia torta”, se as palavras destacadas forem
B
substituídas por tranquila e torcida, sequencialmente, o sentido e a coerência, no texto, são mantidos.
Os dois últimos versos do poema revelam a inabilidade que o poeta - eulírico, tem de encarar a realidade das fases da
C
vida – infância, adolescência, idade adulta e velhice.
A leitura do verso “Eu quero os meus brinquedos novamente” leva o leitor a inferir o desejo do poeta de voltar à
D
infância, aos tempos de criança - menino.
No verso “Algum brinquedo novo à minha porta” o sinal grá co da crase é facultativo, uma vez que o termo regido é o
E
pronome possessivo feminino no singular – minha.
A Devido à alguns ltros fotográ cos, perde-se a linha entre realidade e fantasia.
B A paciente quer uma cirurgia plástica para car semelhante à suas sel es ltradas.
C A pessoa espera que uma cirurgia deixe sua aparência idêntica à de sua foto editada.
D Algumas pessoas estão dispostas à mudar radicalmente por meio de cirurgias plásticas.
E Aquela jovem vaidosa recorre à cirurgias plásticas como se fossem ltros fotográ cos.
Considere o seguinte trecho: É um processo fundamental _______ vida, mas não é nada simples. Tanto que, durante _______
evolução, animais primitivos – como os vermes que viviam _______ 600 milhões de anos – foram desenvolvendo uma rede de
neurônios no sistema digestivo. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas, na ordem em que
aparecem no texto.
A à – a – há.
B a – a – a.
C a – à – há.
D à – à – à.
E a – à – à.
Considere o seguinte trecho: É um processo fundamental _______ vida, mas não é nada simples. Tanto que, durante _______
evolução, animais primitivos – como os vermes que viviam _______ 600 milhões de anos – foram desenvolvendo uma rede de
neurônios no sistema digestivo. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas:
A à – a – há.
B a – a – a.
C a – à – há.
D à – à – à.
E a – à – à.
Leia, com atenção, o texto a seguir para avaliar o emprego do sinal indicativo de crase e complete corretamente as lacunas.
Foram nove dias de incerteza até que ____ busca pelos 12 meninos tailandeses desaparecidos se transformou em uma
missão de resgate. Os motivos que levaram os garotos ____ penetrar no complexo de cavernas, ____ 1,7 quilômetros de
distância da entrada, são incertos. Ben Reymenants, um dos mergulhadores ingleses em contato com eles, a rmou que
tudo fazia parte de uma espécie de ritual de iniciação. O caso dos “Javalis Selvagens” ganhou contornos angustiantes pelo
enorme grau de di culdade do resgate e devido ____ chuvas que poderiam tornar a missão impossível.
A à / a / a / a / às.
B a / a / à / à / as.
C à / à / a / a / as.
D a / a / a / a / às.
O emprego do acento indicativo de crase em “à falta de água” (linhas 52 e 53) deve‐se à regência da forma verbal “responda”
e à presença do artigo de nido que determina o nome “falta”.
Certo
Errado
Assinale a alternativa cujo conteúdo apresenta uso indevido do acento grave, indicador de crase na língua
portuguesa.
Administrativo ...
Da análise dos itens abaixo assinale a alternativa que representa quais estão corretos em relação a colocação da crase:
II – A bebida é sempre nociva àqueles que se embriagam. Procurou explicar-se àquela comissão, mas ela não tolerou o erro.
III – Um policial à paisana trocou tiros com três homens que tentavam roubar um banco.
A I e III.
B I, II e III.
E II e III.
Administrativo
Se, na educação básica, ____ homogeneidade de conteúdos básicos é uma condição essencial de equidade e de cidadania,
na educação superior ____ insistência em um “modelo único” de universidade tem levado na prática ____ consolidação das
desigualdades e ____ desquali cação da grande maioria dos estudantes e seus cursos, por contraste com um suposto
padrão de "qualidade" que precisaria ser melhor explicitado e compreendido.
CORRÊA, S. B.; MASSON, M. A. C. Indivíduo, universidade e sociedade brasileira. Brasília: Educação Brasileira, 1995. p. 47
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
A a/a/a/à
B a/à/à/à
C a/a/à/à
D à/à/a/a
E à/à/a/à
Marque a assertiva em que a utilização do sinal indicativo da crase foi empregado de forma errada:
Respostas
181: D 182: E 183: C 184: E 185: A 186: E 187: A 188: C 189: B 190: A 191: C
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