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341 Q877101 Português > Crase


Ano: 2014 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS Prova: FAURGS - 2014 - TJ-RS - Técnico em Informática - Classe O

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 01, 07, 12 e 41.

A a – à – a – à.

B a – a – a – à.
C à – a – à – a.

D a – a – à – à.
E a – a – a – a.

342 Q876881 Português > Crase , Morfologia - Pronomes , Pronomes relativos


Ano: 2014 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS Prova: FAURGS - 2014 - TJ-RS - Analista de Sistema

Assinale a alternativa que propõe o preenchimento correto para as lacunas das linhas 54 e 55, na ordem em que aparecem.

A à – cuja
B a – de cuja
C à – de cuja
D a – cuja
E a – por cuja

343 Q876751 Português > Crase


Ano: 2015 Banca: FAURGS Órgão: UFRGS Provas: FAURGS - 2015 - UFRGS - Analista de Tecnologia da Informação - Infraestrutura ...

A questão refere-se ao texto abaixo. 


Adaptado de: BENSIMON, Carol. Saber o que Comprar.

Zero Hora, 19 de abril de 2015.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 30, 35 e 37.

A a–a–a

B a–a–à
C à–à–a

D à–a–à
E a–à–à

344 Q876523 Português > Crase


Ano: 2014 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS Prova: FAURGS - 2014 - TJ-RS - Assistente Social Judiciário

Instrução: A questão abaixo refere-se ao texto abaixo.


Esqueça um pouco do celular e melhore suas relações
Adaptado de OLIVEIRA, M.; TREVISAN, R. Esqueça um
pouco do celular e melhore suas relações. Disponível em
http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/
2014/04/07/esqueca-um-pouco-do-celular-e-melhore-
suas-relacoes.htm. Acesso em 15 de abril de 2014.

Considere as seguintes a rmações em relação ao emprego da crase.

I - Se a palavra clientes (l. 03) fosse substituída por freguesas e fossem realizados os ajustes necessários à concordância de
gênero, seriam criadas condições para o uso da crase na frase.

II - Se a forma verbal agilizar (l. 17) fosse substituída por melhorar, seriam criadas condições para o uso da crase na frase.

III - Se a forma verbal tinha (l. 32) fosse substituída por aspirava, seriam criadas condições para o uso da crase na frase.

Quais estão corretas?


A Apenas I.
B Apenas II.

C Apenas III.
D Apenas I e III.

E I, II e III.

345 Q876040 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Provas: CESGRANRIO - 2018 - Petrobras - Administrador Júnior ...
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o acento grave indicativo da crase deve ser empregado na palavra
destacada em:

Os novos lançamentos de smartphones apresentam, em geral, pequena variação de funções quando comparados a
A
versões anteriores.

Estudantes do ensino médio zeram uma pesquisa junto a crianças do ensino fundamental para ver como elas se
B
comportam no ambiente virtual.
O acesso dos jovens a redes sociais tem causado enormes prejuízos ao seu desempenho escolar, conforme o
C
depoimento de professores.

Os consumidores compulsivos sujeitam-se a car horas na la para serem os primeiros que comprarão os novos
D
lançamentos.
As pessoas precisam car atentas a fatura do cartão de crédito para não serem surpreendidas com valores muito
E
altos.

346 Q875623 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Transpetro Prova: CESGRANRIO - 2018 - Transpetro - Auxiliar de Saúde
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o acento indicador de crase é obrigatório na palavra destacada em:

A história da iluminação começou quando o homem construiu, para transportar o fogo, as tochas primitivas, que
A
pouco a pouco foram aperfeiçoadas.
A melhoria nas tecnologias de iluminação pode estar agravando a poluição luminosa principalmente nos grandes
B
centros urbanos.

A poluição luminosa causa a saúde efeitos negativos, reduz a visibilidade das estrelas e interfere na observação
C
astronômica.
A privação das horas de sono torna-se um problema a longo prazo e pode até resultar em distúrbios crônicos na
D
saúde.

O mundo da iluminação não foi mais o mesmo depois da invenção da lâmpada elétrica, logo depois da invenção da
E
iluminação a gás.

347 Q873995 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Agente de Inteligência

A propósito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB3A1BBB, julgue o item subsequente.

O paralelismo sintático do último parágrafo do texto seria prejudicado se fosse inserido sinal indicativo de crase em “a
cassação” (ℓ .17).

Certo

Errado

348 Q873219 Português > Crase


Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: SABESP Prova: FCC - 2014 - SABESP - Técnico em Gestão

                               Sobre a di culdade de ler

      Gostaria de lhes falar não da leitura e dos riscos que ela comporta, mas de um risco ainda maior, ou seja, da di culdade
ou da impossibilidade de ler; gostaria de tentar lhes falar não da leitura, mas da ilegibilidade.

      Cada um de vocês terá feito a experiência daqueles momentos nos quais gostaríamos de ler, mas não conseguimos, nos
quais nos obstinamos a folhear as páginas de um livro, mas ele nos cai literalmente das mãos.
      Gostaria de lhes sugerir que prestassem atenção aos seus momentos de não leitura, quando o livro do mundo cai das
suas mãos, porque a impossibilidade de ler lhes diz respeito tanto quanto a leitura e é, talvez, tanto ou mais instrutiva do
que esta.

      Há também uma outra e mais radical impossibilidade de ler, que até poucos anos atrás era, antes de tudo, comum.
Re ro-me aos analfabetos, que, há apenas um século, eram a maioria. Um grande poeta espanhol do século 20 dedicou um
livro de poesia seu “ao analfabeto para/por quem eu escrevo”. É importante compreender o sentido desse “para/por”.

      Gostaria que vocês re etissem sobre o estatuto especial desse livro que, na sua essência, é destinado aos olhos que não
podem lê-lo e foi escrito com uma mão que, em um certo sentido, não sabe escrever. O poeta ou escritor que escreve
pelo/para o analfabeto tenta escrever o que não pode ser lido, põe no papel o ilegível. Mas precisamente isso torna a sua
escrita mais interessante do que a que foi escrita somente por/para quem sabe ler.

      Há, nalmente, um outro caso de não leitura do qual gostaria de lhes falar. Re ro-me aos livros que foram escritos e
publicados, mas estão − talvez para sempre − à espera de serem lidos. Eu conheço − e cada um de vocês, eu acredito,
poderia citar − livros que mereciam ser lidos e não foram lidos, ou foram lidos por pouquíssimos leitores. Eu penso que, se
esses livros eram verdadeiramente bons, não se deveria falar de uma espera, mas de uma exigência. Esses livros não
esperam, mas exigem ser lidos, mesmo que não o tenham sido ou não o serão jamais.

      Mas agora gostaria de dar um conselho aos editores e àqueles que se ocupam de livros: parem de olhar para as
infames, sim, infames classi cações de livros mais vendidos e − presume-se − mais lidos e tentem construir em vez disso na
mente de vocês uma classi cação dos livros que exigem ser lidos. Só uma editora fundada nessa classi cação mental
poderia fazer o livro sair da crise que − pelo que ouço ser dito e repetido − está atravessando.

(Adaptado de: AGAMBEN, Giorgio. Sobre a di culdade de ler. Trad. de Cláudio Oliveira.  Revista Cult, ano 16, n. 180. São
Paulo: Bregantini, junho de 2013. p. 46 e 47) 

No trecho Re ro-me aos livros que foram escritos e publicados, mas estão – talvez para sempre – à espera de serem lidos
(6° parágrafo), o uso do acento de crase obedece à mesma regra seguida em:

A Acostumou-se àquela situação, já que não sabia como evitá-la.

B Informou à paciente que os remédios haviam surtido efeito.


C Vou car irritada se você não me deixar assistir à novela.

D Acabou se confundindo, após usar à exaustão a velha fórmula.


E Comunique às minhas alunas que as provas estão corrigidas.

349 Q873124 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte - MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte -

MG - Redator

      A gíria é a marca característica da linguagem de um grupo social.

      [...]

      Sendo um instrumento de agressividade no léxico, como se verá, a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos
socialmente menos favorecidos ou de oposição a um contexto social.

      [...]

      A língua é apenas uma entre outras formas de comportamento, um entre outros modos de realização das atividades
culturais praticadas pelo grupo. Como essas formas de comportamento, a língua também varia no interior de uma
sociedade, de tal maneira que os indivíduos que possuem entre si laços mais estreitos de convívio, relações de maior e mais
durável intimidade, apresentam, precisamente por isso, modos de falar muito semelhantes (ou quase idênticos) que os
distinguem de outros indivíduos. Quando esses comportamentos, essas marcas contribuem para a formação de uma
consciência de grupo; quando os indivíduos fazem dessas marcas grupais uma forma de se auto a rmarem na sociedade,
dizemos que essas marcas constituem signos de grupo. Ex.: a moda característica de grupos; a apresentação pessoal
(cabelos etc.); o vocabulário gírio com que se comunicam.

      No caso especí co da língua ou, mais precisamente, do léxico, damos o nome de gíria de grupo ao vocabulário de
grupos sociais restritos, cujo comportamento se afasta da maioria, seja pelo inusitado, seja pelo con ito que estabelecem
com a sociedade. Inusitados são, por exemplo, os grupos jovens ligados à música, às diversões, aos esportes, aos pontos de
encontro nos shoppings, à universidade; con ituosos, violentos são os grupos comprometidos com as drogas e o trá co,
com a prostituição, com o roubo e o crime, com o contrabando, com o ambiente das prisões etc.

      [...]

      Hoje, com a grande divulgação da informação, com a presença social atuante da mídia, a gíria se vulgariza muito
rapidamente, assim como rapidamente se extingue e é substituída por novas formas. Essa efemeridade é uma das
características mais presentes no vocabulário gírio e, de certa maneira, identi ca-o com a grande mobilidade de costumes
da época contemporânea. E, talvez por essa constante dinâmica é que a gíria tornou-se tão utilizada em nossos tempos. [...]
  (PRETI, Dino. Revista Língua Portuguesa, São Paulo, 27 fev. 2009.)

Em “[...] a gíria está mais ligada à linguagem dos grupos socialmente menos favorecidos ou de oposição a um
contexto social.” a correção da ocorrência de crase seria corretamente mantida em:

A [...] a gíria liga-se à linguagem [...]

B [...] à gíria liga-se à linguagem [...]


C [...] a gíria está mais ligada à grupos [...]

D [...] à linguagem está mais ligada à gíria [...]

Português > Interpretação de Textos , Signi cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. ,
350 Q872884
Crase
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Provas: CESPE - 2018 - STM - Técnico Judiciário - Área Administrativa ...

Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto CB4A1BBB, julgue o item que se segue.

Sem prejudicar a correção gramatical tampouco alterar o sentido do trecho, a expressão “serve para” ( ℓ .10) poderia ser
substituída por convém à.

Certo
Errado

351 Q870763 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte - MG Provas: CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte -

MG - Procurador ...

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada


    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de
vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as
ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens
protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi
ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é uente em outras línguas, viajou para o exterior e teve
acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão
de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe
seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que
queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça”
e boa parte se emburra e desiste.

        Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase
nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito.
Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que
anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

        Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está
educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma
espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os lhos sejam “felizes”. Pais que
fazem malabarismos para dar tudo aos lhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma
responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto.
Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o
carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina.
Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os lhos da classe C, que ainda
precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa
de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos
jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e lhos têm pagado caro pela crença de que a
felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No primeiro parágrafo, há lacunas que devem ser preenchidas, de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa, com, respectivamente:

A a / a.

B a / à.
C à / a.

D à / à.

352 Q870710 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte - MG Provas: CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte -

MG - Técnico de Segurança do Trabalho ...

                                   Quão rara é a Terra?

      Agora que temos a certeza de que existe um número enorme de planetas com características físicas semelhantes às da
Terra, vale perguntar se eles têm, de fato, a chance de abrigar formas de vida e, se tiverem, que vida seria essa.

      Antes, alguns números importantes. Os melhores dados com relação à existência de outros planetas vêm do satélite da
NASA Kepler, que anda buscando planetas como a Terra mapeando 100 mil estrelas na nossa região cósmica.

      Pelo desenho da missão, a identi cação dos planetas usa um efeito chamado de trânsito: quando um planeta passa em
frente à sua estrela (por exemplo, Vênus passando em frente ao Sol) o brilho da estrela é ligeiramente diminuído.

      Marcando o tempo que demora para o planeta passar em frente à estrela, a diminuição do brilho e, se possível, o
período da órbita (quando o planeta retorna ao seu ponto inicial), é possível determinar o tamanho e massa do planeta.

      Com isso, a missão estima que cerca de 5,4% de planetas na nossa galáxia têm massa semelhante à da Terra e,
possivelmente, estão na zona habitável, o que signi ca que a temperatura na sua superfície permite a existência de água
líquida (se houver água lá).

      Como sabemos que o número de estrelas na nossa galáxia é em torno de 200 bilhões, a estimativa da missão Kepler
implica que devem existir em torno de 10 bilhões de planetas com dimensões semelhantes às da Terra.
      Nada mal, se supusermos que basta isso para que exista vida. Porém, a situação é bem mais complexa e depende das
propriedades da vida e, em particular, da história geológica do planeta.

      Aqui na Terra, a vida surgiu 3,5 bilhões de anos atrás. Porém, durante aproximadamente 3 bilhões de anos, a vida aqui
era constituída essencialmente de seres unicelulares, pouco so sticados. Digamos, um planeta de amebas.

      Apenas quando a atmosfera da Terra foi “oxigenada”, e isso devido à “descoberta” da fotossíntese por essas bactérias
(cianobactérias, na verdade), é que seres multicelulares surgiram.

      Essa mudança também gerou algo de muito importante: quando o oxigênio atmosférico sofreu a ação da radiação solar
é que se formou a camada de ozônio que acaba por proteger a superfície do planeta. Sem essa proteção, a vida complexa
na superfície seria inviável.

      Fora isso, a Terra tem uma lua pesada, o que estabiliza o seu eixo de rotação: a Terra é como um pião que está por cair,
rodopiando em torno de si mesma numa inclinação de 23,5 graus.

      Esta inclinação é a responsável pelas estações do ano e por manter o clima da Terra relativamente agradável. Sem nossa
Lua, o eixo de rotação teria um movimento caótico e a temperatura variaria de forma aleatória.

      Juntemos a isso o campo magnético terrestre, que nos protege também da radiação solar e de outras formas de
radiação letal que vêm do espaço, e o movimento das placas tectônicas, que funciona como um termostato terrestre e
regula a circulação de gás carbônico na atmosfera, e vemos que são muitas as propriedades que fazem o nosso planeta
especial. 

      Portanto, mesmo que existam outras “Terras” pela galáxia, defendo ainda a raridade do nosso planeta e da vida
complexa que nele existe.

(Marcelo Gleiser – Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/1172152-quao-rara-e-a-


terra.shtml.)

O uso do acento grave indicador de crase só é opcional em

A “Os melhores dados com relação à existência de outros planetas vêm do satélite da NASA Kepler [...]”

“Agora que temos a certeza de que existe um número enorme de planetas com características físicas semelhantes às
B
da Terra [...]”
“Marcando o tempo que demora para o planeta passar em frente à estrela [...] é possível determinar o tamanho e
C
massa do planeta.”
“[...] quando um planeta passa em frente à sua estrela (por exemplo, Vênus passando em frente ao Sol) o brilho da
D
estrela é ligeiramente diminuído.”

353 Q870671 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: PC-RS Prova: FUNDATEC - 2018 - PC-RS - Escrivão e Inspetor de Polícia - Manhã
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das linhas 03, 05, 09, 22 e 33

A a – as – as – a – a

B a – às – às – a – à
C à – às – as – à – à

D a – as – as – à – à
E à – às – às – à – a

354 Q869468 Português > Interpretação de Textos , Figuras de Linguagem , Crase Problemas da língua culta
Ano: 2014 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Florianópolis - SC Prova: FEPESE - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC - Técnico em

Segurança do Trabalho

Brasil visto por um francês...

E não é que ele tem razão em muita coisa?

Chorei de rir! Não que eu concorde com todos os argumentos. É muito óbvio que a única experiência desse francês de 29
anos, que mora há um ano em Belo Horizonte, foi em uma cidade grande. Certamente se tivesse vivido em uma cidade de
interior ou nos longínquos cantos que nem nós brasileiros conhecemos direito sua impressão fosse muito diferente.

A seguir, o Brasil do ponto de vista do simpático Olivier Teboul, recheado de uma gramática cheia de sotaque e erros de
português perdoáveis.

"Aqui são umas das minhas observações, as vezes um pouco exageradas, sobre o Brasil. Nada sério.

— Aqui no Brasil, tudo se organiza em la: la para pagar, la para pedir, la para entrar, la para sair e la para esperar a
próxima la. E duas pessoas ja bastam para constituir uma la.

— Aqui no Brasil, o ano começa depois do Carnaval.

— Aqui no Brasil é comum de conhecer alguem, bater um papo, falar 'a gente se vê, vamos combinar, ta?', e nem trocar
telefone.
— Aqui no Brasil, o clima é muito bom. Tem bastante sol, não esta frio, todas as condições estão reunidas para poder curtir
atividades fora. Porem, os domingos, se quiser encontrar uma alma viva no meio da tarde, tem que ir pro shopping. As ruas
estão as moscas, mas os shopping estão lotados. Shopping é a coisa mais sem graça do Brasil.

— Aqui no Brasil, as pessoas acham que dirigir mal, ter transito, obras com atraso, corrupção, burocracia, falta de educação,
são conceitos especi camente brasileiros. Mas nunca fui num país onde as pessoas dirigem bem, onde nunca tem transito,
onde as obras terminam na data prevista, onde corrupção é só uma teoria, onde não tem papelada para tudo e onde tudo
mundo é bem educado!

— Aqui no Brasil, o povo é muito receptivo. É natural acolher alguem novo no seu grupo de amigos. Isso faz a maior
diferencia do mundo. Obrigado, brasileiros."

ARANTES, Ceres. Brasil visto por um francês... E não é que ele tem razão em muita coisa?

Disponível em  <http://sonhosemmosaico.wordpress.com/2013/04/16/brasil-visto-por-um-frances-e-nao-e-que-ele-tem-


razao-em-muita-coisa/> . Acesso em: 21 abr. 2014. (adaptado) 

Considere as a rmativas abaixo.

1. "Aqui são umas das minhas observações, as vezes um pouco exageradas, sobre o Brasil." Esta frase, escrita em português
correto, caria assim: Aqui estão algumas das minhas observações, às vezes um pouco exageradas, sobre o Brasil.

2. No trecho . .se quiser encontrar uma alma viva no meio da tarde.." o autor empregou a gura de linguagem chamada
pleonasmo.

3. Na frase "As ruas estão as moscas, mas os shopping estão lotados.'; deve haver ocorrência de crase.

Assinale a alternativa que indica todas as a rmativas corretas.

A É correta apenas a a rmativa 1.


B É correta apenas a a rmativa 2.

C É correta apenas a a rmativa 3.


D São corretas apenas as a rmativas 1 e 3.

E São corretas apenas as a rmativas 2 e 3.

355 Q869395 Português > Crase , Sintaxe , Regência


Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: CELESC Prova: FEPESE - 2013 - CELESC - Técnico em Segurança do Trabalho

Texto

"Hoje ainda há preconceito contra o eucalipto. Resido numa área rural e pude observar que, com o eucalipto, a região tem
apresentado melhores condições para a sobrevivência da biodiversidade, dos trabalhadores e das áreas nativas.
Antigamente, com a agropecuária, havia desmatamento, queimadas, caça e pesca predatória. Hoje os produtores procuram
evitar incêndios, reduziram a atividade predatória, houve melhoria nos empregos e na renda dos trabalhadores"

Daniel Marques, in Painel do Leitor. Folha de São Paulo, 10 dez. 2012, p. A3. 

Leia as a rmações abaixo, que envolvem questões de regência e de crase.

Lembre-se de que a regência de verbos pode ou não exigir determinados pronomes.

1. Indo à plantação de eucaliptos daquela zona rural, veri carei a biodiversidade local.
2. Os trabalhadores rurais merecem nosso respeito: vivem à trabalhar, de sol à sol.

3. Minha amiga de Garopaba? Irei visitar-lhe no domingo.

4. Como não lhe vi na festa, quei triste.

5. O de que precisamos com urgência é eliminar qualquer tipo de preconceito.

6. Luís disse a moça: "Amo-te demais!".

Assinale a alternativa que indica todas as a rmativas corretas.

A São corretas apenas as a rmativas 1 e 2.


B São corretas apenas as a rmativas 1 e 5.

C São corretas apenas as a rmativas 2 e 6.


D São corretas apenas as a rmativas 2, 3 e 4.

E São corretas apenas as a rmativas 3, 4 e 5.


356 Q868626 Português > Crase
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: CGM de João Pessoa - PB Prova: CESPE - 2018 - CGM de João Pessoa - PB - Técnico Municipal de

Controle Interno - Geral

              

Acerca das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item subsequente.

No trecho “Diga não às ‘corrupções’ do dia a dia”, seria correto o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em
“dia a dia”.

Certo

Errado

357 Q868564 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AM Provas: FCC - 2018 - DPE-AM - Analista em Gestão Especializado de Defensoria - Analista de

Sistema ...

      As crianças gostam de brincadeiras que sejam imitativas e repetitivas, mas, ao mesmo tempo, inovadoras. Firmam-se no
que lhes é conhecido e seguro, e exploram o que é novo e nunca foi experimentado.

      O termo “arremedo” pode implicar algum grau de intenção, mas imitar, ecoar ou reproduzir são propensões psicológicas
(e até siológicas) universais que vemos em todo ser humano e em muitos animais.

      Merlin Donald, em Origens do pensamento moderno, faz uma distinção entre arremedo, imitação e mimese: o
arremedo é literal, uma tentativa de produzir uma duplicata o mais exata possível. A imitação não é tão literal quanto o
arremedo. A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação. Em geral, incorpora o arremedo e a imitação a um
m superior, o de reencenar e representar um evento ou relação. O arremedo, segundo Donald, é visto em muitos animais;
a imitação, em macacos e grandes primatas não humanos; a mimese, apenas no ser humano.

      A imitação, que tem um papel fundamental nas artes cênicas, onde a prática, a repetição e o ensaio incessantes são
imprescindíveis, também é importante na pintura e na composição musical e escrita. Todos os artistas jovens buscam
modelos durante os anos de aprendizado. Nesse sentido, toda arte começa como “derivada”: é fortemente in uenciada
pelos modelos admirados e emulados, ou até diretamente imitados ou parafraseados.

      Mas por que, de cada cem jovens músicos talentosos ou de cada cem jovens cientistas brilhantes, apenas um punhado
irá produzir composições musicais memoráveis ou fazer descobertas cientí cas fundamentais? Será que a maioria desses
jovens, apesar de seus dons, carece de alguma centelha criativa adicional? Será que lhes faltam características que talvez
sejam essenciais para a realização criativa, por exemplo, audácia, con ança, pensamento independente?
      A criatividade envolve não só anos de preparação e treinamento conscientes, mas também de preparação inconsciente.
Esse período de incubação é essencial para permitir que o subconsciente assimile e incorpore in uências, que as reorganize
em algo pessoal. Na abertura de Rienzi, de Wagner, quase podemos identi car todo esse processo. Há ecos, imitações,
paráfrases de Rossini, Schumann e outros − as in uências musicais de seu aprendizado. E então, de súbito, ouvimos a voz
de Wagner: potente, extraordinária (ainda que horrível, na minha opinião), uma voz genial, sem precedentes.

      Todos nós, em algum grau, fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta. As ideias estão no ar, e nos
apropriamos, muitas vezes sem perceber, de frases e da linguagem da época. A própria língua é emprestada: não a
inventamos. Nós a descobrimos, ainda que possamos usá-la e interpretá-la de modos muito individuais. O que está em
questão não é “emprestar” ou “imitar”, ser “derivado”, ser “in uenciado”, e sim o que se faz com aquilo que é tomado de
empréstimo.

(Adaptado de: SACKS, Oliver. O rio da consciência. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Cia. das Letras, 2017, ed. digital) 

A rma-se corretamente:

No segmento que talvez sejam essenciais para a realização criativa, o elemento sublinhado pode ser suprimido, uma
A
vez que se encontra diante da preposição “a”.

Caso o elemento sublinhado em A mimese adiciona uma dimensão representativa à imitação seja substituído por
B
“arte de imitar”, o sinal indicativo de crase deve ser suprimido.
Sem prejuízo da correção e do sentido, o elemento sublinhado em Firmam-se no que lhes é conhecido e seguro pode
C
ser substituído por “à elas”.

Na frase “vemos em todo ser humano e em muitos animais propensões psicológicas, e até siológicas, à imitar”, o uso
D
do sinal indicativo de crase é adequado.
O sinal indicativo de crase no segmento fazemos empréstimos de terceiros, da cultura à nossa volta é facultativo e
E
pode ser suprimido.

358 Q868360 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: IPSM Prova: VUNESP - 2018 - IPSM - Assistente de Gestão Municipal

                         Para se alfabetizar de verdade,

                Brasil deve se livrar de algumas ideias tortas

      Meses atrás, quando falei aqui do livro de Zinsser, um leitor deixou o seguinte comentário: “É de uma pretensão sem
tamanho, a vaidade elevada ao maior grau, o sujeito se meter a querer ensinar os outros a escrever”.

      Pois é. Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas, da música à mecânica de
automóveis, do macramê à bocha, a escrita não pode ser ensinada. Por quê?

      Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns. É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com
esta pérola: “Saber escrever é uma questão de talento, quem não tem, não vai nunca aprender…”

      Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto, a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita, e o
resto é joguinho de poder espúrio.

      Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso. Também não estamos falando só de correção gramatical e
ortográ ca, aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência arti cial.

      Estamos falando de pensamento. Escrever com clareza e precisão, sem matar o leitor de confusão ou tédio, é uma
riqueza que deve ser distribuída de forma igualitária por qualquer sociedade que se pretenda civilizada e justa.

                                    (Sérgio Rodrigues. Folha de S.Paulo, 07.12.2017)

De acordo com a norma-padrão, o acento indicativo da crase está corretamente empregado em:

A O leitor aludiu à escrita como se ela fosse questão de talento: quem não tem, não vai nunca aprender.
B A escrita deve levar o texto à uma riqueza, marcada pela clareza e precisão, afastando o leitor da confusão ou tédio.

C De parte à parte, o texto precisa organizar-se como um tecido coeso e claro, instigando, assim, o leitor.
D Existem aquelas pessoas que chegam à conclusões semelhantes, no entanto elas seguem pelo lado oposto.

E Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográ ca. Estamos nos referindo à pensamento.

359 Q868028 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: IPSM Prova: VUNESP - 2018 - IPSM - Analista de Gestão Municipal - Contabilidade

                       Ensino com diretriz


      Está quase pronto o documento que de nirá o padrão nacional para o que crianças e jovens devem aprender até o 9°
ano do ensino fundamental. Trata-se da quarta versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

      Caso aprovada até janeiro, a diretriz deve começar a ser implementada nos próximos dois anos.

      A BNCC de ne conteúdos a serem estudados e competências e habilidades que os alunos devem demonstrar a cada
passo da vida escolar. Soa como obviedade, mas não existe norma válida em todo o país que estabeleça de modo preciso a
progressão do ensino e o que se deve esperar como resultado.

      Note-se ainda que a base curricular não especi ca como alcançar seus objetivos – isso será papel dos currículos a serem
elaborados por estados e municípios, que podem fazer acréscimos conforme necessidades regionais.

      A existência de um padrão pode permitir a correção de desigualdades do aprendizado e avaliações melhores. A partir de
um limiar mediano de clareza, inteligência pedagógica e pragmatismo, qualquer modelo é melhor do que nenhum. Nesse
aspecto, a nova versão da BNCC está perto de merecer nota de aprovação.

      O programa ainda se mostra extenso em demasia, não muito diferente do que se viu nas escolas das últimas décadas,
quando raramente foi cumprido. O excesso de assuntos di culta abordagens mais aprofundadas e criativas.

      A BNCC lembra a Constituição de 1988. Detalhista, arrojada e generosa, mas de difícil aplicação imediata e integral. É
indiscutível, de todo modo, a urgência de pôr em prática esse plano que pode oferecer educação decente e igualitária às
crianças.

                                      (Editorial. Folha de S.Paulo, 10.12.2017. Adaptado)

Leia as frases

• Com a BNCC, busca-se chegar __________ um modo preciso de progressão do ensino.

• A BNCC assemelha-se ________ Constituição de 1988: detalhista, arrojada e generosa.

• Desigualdades do aprendizado podem ser corrigidas __________ partir da existência de um padrão.

• Estados e municípios se dedicarão __________ elaboração de seus respectivos currículos.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

A a ... a ... à ... à


B à ... à ... a ... a

C a ... à ... a ... à


D à ... a ... a ... à

E a ... à ... à ... a

360 Q867046 Português > Crase


Ano: 2018 Banca: Orhion Consultoria Órgão: Prefeitura de Jaguariúna - SP Prova: Orhion Consultoria - 2018 - Prefeitura de

Jaguariúna - SP - Procurador Jurídico

Assinale a alternativa em que presença/ausência da crase está empregada de forma INCORRETA:

A O plano dos meninos saiu às avessas.

B Não chegaram a saber quem era a autoridade competente.


C Encontramos os barcos às margens da lagoa.

D Submeterei àqueles alunos a uma prova.

Respostas

341: B 342: C 343: B 344: D 345: E 346: C 347: C 348: D 349: A 350: E 351: A

352: D 353: E 354: D 355: B 356: E 357: E 358: A 359: C 360: D

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