E SUAS TECNOLOGIAS
FRENTE: FÍSICA I
EAD – MEDICINA
PROFESSOR(A): PAULO LEMOS
AULA 17
F
A d B
d
Trabalho resistente
Quando a força se opõe ao movimento, seu trabalho é
Trabalho de uma força constante
resistente e negativo, pois, para θ = 180º, cos180º = –1. Logo,
Trabalho é o esforço desprendido por uma força para deslocar WF = F ⋅ d ⋅ cos180º → WF = – F ⋅ d
um corpo. Observe a figura abaixo:
Veja ilustração abaixo do trabalho resistente:
Fy
F F
d A d B
Fx
Um bloco de massa m é puxado por uma força F , sofrendo Trabalho de uma força perpendicular ao deslocamento
um deslocamento d , no sentido do movimento. θ é o ângulo entre
Quando a força é perpendicular ao deslocamento do corpo,
deslocamento d e a força F . Note que somente a componente Fx
temos: (θ = 90°; cos 90º = 0), e como: W = F ⋅ d ⋅ cos90°, então o
é responsável pelo deslocamento do corpo, já a componente Fy não
trabalho é nulo (W = 0). Veja ilustração abaixo:
desprende nenhum esforço para tal deslocamento.
É importante salientar que: V
1. Quanto maior for a componente Fx, maior será o esforço para
deslocar o corpo. Fc Fc
1 2
2. Quanto maior for o deslocamento d, maior será o esforço para
deslocar o corpo.
Portanto, o trabalho realizado pela força F, é dado por:
WF = F · d · cos θ
Onde:
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MÓDULO DE ESTUDO
30º
Trabalho de uma força variável (I) ( II ) ( III )
Exercícios
3,3 m
D 0 1 d(m) 0 1 d(m)
4m
A) 4 B) 5 C) D)
C) 6 D) 7 T(J) T(J)
E) 8,4 2 2
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MÓDULO DE ESTUDO
05. (Unesp-SP/2012) Uma pessoa, com 80 kg de massa, gasta para Dado: sen30° = cos60° = 1/2
realizar determinada atividade física a mesma quantidade de energia O trabalho realizado pelas forças F1 e F2, para que o corpo sofra
que gastaria se subisse diversos degraus de uma escada, equivalente um deslocamento de 0 a 4 m, vale, em joules:
a uma distância de 450 m na vertical, com velocidade constante, A) 20 B) 47
num local onde g = 10 m/s2. A tabela a seguir mostra a quantidade C) 27 D) 50
de energia, em joules, contida em porções de massas iguais de E) 40
alguns alimentos. Considerando que o rendimento mecânico do
corpo humano seja da ordem de 25%, ou seja, que um quarto da 07. (Unesp) Suponha que os tratores 1 e 2 da figura arrastam toras
energia química ingerida na forma de alimentos seja utilizada para de mesma massa pelas rampas correspondentes, elevando-as
realizar um trabalho mecânico externo por meio da contração e à mesma altura h. Sabe-se que ambos se movimentam com
expansão de músculos, para repor exatamente a quantidade de velocidades constantes e que o comprimento da rampa 2 é o
energia gasta por essa pessoa em sua atividade física, ela deverá dobro do comprimento da rampa 1.
ingerir 4 porções de:
1 2
1 2
h
06. (UPE-PE) Um corpo de massa m desliza sobre o plano horizontal, Considerando que a força de atrito cinético entre a caixa e a rampa
sem atrito ao longo do eixo AB, sob a ação de duas forças F1 e seja de 564 N o trabalho mínimo necessário para arrastar a caixa
F2, de acordo com a figura a seguir. para dentro do caminhão é:
F1 A) 846 J
θ B) 1056 J
F2 C) 1764 J
D) 2820 J
E) 4584 J
OSG.: 120124/17
3 F B O N L I NE .C O M . B R
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MÓDULO DE ESTUDO
10. (UFMG) Marcos e Valério puxam, cada um, uma mala de mesma Uma pessoa de 80,0 kg sobe 60 degraus dessa escada em 120 s num
massa até uma altura h, com velocidade constante, como local onde a aceleração da gravidade é de 10,0 m/s2. Desprezando
representado nestas figuras: eventuais perdas por atrito, o trabalho realizado ao subir esses 60
degraus e a potência média durante a subida são, respectivamente:
Marcos Valério
A) 7,20 kJ e 60,0 W.
B) 0,720 kJ e 6,00 W.
C) 14,4 kJ e 60,0 W.
D) 1,44 kJ e 12,0 W.
E) 14,4 kJ e 120 W.
h h
13. (PUC-RS) Considere a figura a seguir, que representa uma parte Resoluções
dos degraus de uma escada, com suas medidas.
01. A energia mecânica final é igual a 70% da energia mecânica
0,300 m
inicial.
mv 2 m v 20
final
Emec = 0, 7 Einicial
mec ⇒ = 0, 7 + mgh ⇒
2 2
( )
v 2 = 0, 7 22 + 1, 4 (10)(3, 3) ⇒ v 2 = 49 ⇒
0,150 m v = 7 m / s.
Resposta: D
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MÓDULO DE ESTUDO
= 3,2 · 103 J
0 1 2 3 4 N (m)
Resposta: 3,2 · 103 J O trabalho total realizado pela força resultante é numericamente
igual a soma das áreas.
03. Correta: a polia da direita (móvel) divide a força aplicada pela
1 1
metade. W = (1⋅ 11) + ((13 + 11)) ⋅ + ((1⋅ 13)) + (13 + 9) ⋅ ⇒ WFR = 47 J
Correta: como a velocidade é constante, o corpo está em 2 2
P
equilíbrio: F = P · sen30° = .
2 Resposta: B
Correta: O trabalho da força-peso independe da trajetória.
Incorreta: vide anterior. 07. O trabalho da força-peso (Wpeso = m · g · h) só depende das alturas
final e inicial, sendo, então, positivo na descida (motor) e negativo
Resposta: V – V – V – F
na subida (resistente).
04. O trabalho de força constante é calculado pela expressão →
Resposta: C
T = Fd · cosα.
A figura mostra que o trabalho (T) de força constante é diretamente
08. Dados: m = 120 kg; ∆S = 5m; h = 1,5 m; mg = 9,8 m/s2; Fat = 564 N
proporcional ao deslocamento (d).
Usando o teorema do trabalho e da energia cinética, teremos:
Portanto, o gráfico T = f(d) é uma reta que passa pela origem – WRe s = ∆EC ⇒ WF + WP + WFat = 0 ⇒
para os valores fornecidos: T = 4 (1) cos 60° = 4 · (0,5) – T = 2J. WF − m g h − Fat ∆S = 0 ⇒ WF = m g h + Fat ∆S ⇒
WF = 120 × 9, 8 × 1,5 + 564 × 5 = 1.764 + 2.820 ⇒
Resposta: D WF = 4.584 J
7, 2
09. Vo = = 2m/s
3, 6
V=0
DS = X = 1m
Torricelli
São ingeridas 4 porções e o rendimento de cada uma é 25% (1/4), 10. O tradicional conceito de Energia Potencial Gravitacional, ou
logo, a energia química de uma porção é convertida em trabalho Trabalho da Força-Peso, por sinal uma força conservativa, cujo
–– W = 360 kJ. trabalho não depende da trajetória, mas apenas da altura mgh
Eg. Como as alturas são iguais, os trabalhos são iguais. Observe
Resposta: E que se desprezou os atritos. Já a Potência é a taxa de Trabalho
(ou Energia) por tempo:
OSG.: 120124/17
5 F B O N L I NE .C O M . B R
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MÓDULO DE ESTUDO
E motor
P = eles gastam o mesmo tempo, o que parece passar T
∆t
FM
desapercebido para alguns alunos. Logo, as Potências também
T
são iguais.
elevador
contrapeso
Resposta: A
Pt PCD
11.
A) τ (F) = F ⋅ d ⋅ cos α
Como tanto o elevador quanto o contrapeso estão com velocidade
(α = 0° e cos α = 1) constante, estão em equilíbrio dinâmico e a força resultante sobre
τF = 1, 0 ⋅ 102 ⋅ 10 ⋅ (1) ( J) eles é nula.
τF = 1, 0 ⋅ 103 J Contrapeso
Pcp = T
B) MRU: Fat = F T = 2.200 N
τFat = Fat ⋅ d ⋅ cos β elevador
P1 = T + FM ⇒ 6.200 = 2.200 + FM ⇒ FM = 4.000 N
(β = 180° e cos β = −1) Po = FM · V ⇒ Po = 4.000 · 0,5
τFat = 1, 0 ⋅ 102 ⋅ 10 ( −1) ( J)
τFat = −1, 0 ⋅ 103 J Resposta: 2.000 W = 2kW
15. Dados:
Resposta: A ) τFat
= 1, 0 ⋅ 103 J; B) τ = −10, 0 ⋅ 103 J
Fat v0 = 0;
m = 2.000 kg;
WT = 4.000 J.
12. Em cada segundo, a potência fornecida pela queda-d’água (Pf) é
dada por:
A resultante das forças agindo no vagão é a tração. Usando o
τ mgh 106 ⋅ 10 ⋅ 100
Pf = = = = 109 W, e a potência recebida pela teorema da energia cinética, teremos:
∆t ∆t 1
turbina (Pf) será: m v 2 m v 20
WT = WRe s = ∆ECin ⇒ WT = − ⇒
2 2
2
Pf = 700000 kW = 7 · 108 W. Logo, a potência dissipada (Pd) será: 2.000 v
⇒ 4.000 = ⇒ v = 2 m / s.
2
Pd = Pf – Pf = 1 · 109 – 7 · 108 = 3 · 108 W.
Resposta: E
Esta perda corresponde a 30% da energia recebida. O que pode
ser calculado através de uma regra de três simples:
1 · 109 W – 100%
3 · 108 W – Pd → dd = 30%
Resposta: A
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