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xsbb,. MANUAL DE TREINAMENTO APRESENTAGAO, Visando 0 aprimoramento de pessoal interme, bem como de nesta Redo Nacional de Distibuidores Autorizados @ do noséas Clientes, a KSB Bombas Hidaulicas SIA, imple- mentou © treinamenta {écnico dos profissionais com atuagiio na érea de bombas cont fugas osistomas de hombeamento. Ecomesteenfoque quea KSB mantém um mademno Controdo Treinamento do Produto, Ccominstalagées © oquipamantos aproprlados, onde so ministrados cursos, palestras @ twolnamentos teérieos e praticas, por especialistas em cada area de aluagdo. Para ‘ssa finalidade, foi elatorado 0 presente MANUAL DE TREINAMENTO, que serve de ‘base parao acompanhaimentode treinaments goral ministrado. Este trabalho fo dasenvolvido por uma aquipe da KSB com sélida experiéncia neste eampa fe tom como objetivo apresentar de maneira concisa e de forma clara e simples, os con- coits, informagoes © dados essencials @ allvidade do profissional que atua com bombes cenirifugas e sistemas de bombeamento, fomocando uma base sélida para desenvl vimento eaperfeigoamento nesta érea, io 6 objetivo desta Manual, aprofundar-se em alguns temas especifics, para os quais doverdiolitor, em caso de necossidade, recorrer aiteratura técnica espotializada, Para maior facildacio do utlizago, o Manual fl ordanad e divdide convenientemente em ‘médulos, que abordam os principals temas relacionados com oassunto. ‘Apraciaremos racaber seus comentarios, observagiies © sugestOes, visando 0 aprimo- ‘amento co Manual, os qua analisaremos para incorporago na préxima reviséo 8edi¢ao. KSB Bombas Hiréulicas S/A Setembro 1991 (3° Edigéo) Frank LambertoLengsfeid Ronald Duarto Ctaudio Aton! Fevereiro 2001 (4*Ecigo) /// Maroos Antonioda Siva xseb,) MODULO 1 Principios Basicos de Hidraulica RSBRS Invice Imrodugio ‘Simbolos ¢ Denominagées Fluido. Fluide Ideal Fluido incompressive! Liquide Perfeito Peso especifico, massa ospeciica, densidade Peso especttico ‘Massa espectfica Relagao entre peso especti e massa espectfica Densidade Viscosidade Lei de Newton Viscosidade dindimica ou absolita Viscosidade cinomstica Outras escalas de viscosidade Prossio Ls de Pascal Teorema de Stovin Carga de pressdo/Altura de coluna de liquid Infuéncia do paso espoctico, na relagio entre pressdo e alura da coluna de liquide Escalas de prassio Pressao absoluta Prossiio almostérica Pressio manomettica Rolacii entre presses Escalas de referbncia para modighos de prasséo Pressio do vapor Escoamento Regime pormanenta Regime laminar Rogimo turbulanto Experidncia de Reynolds Limite do némero de Reynolds para tubos Vazio e velocidade azo volumétrica Vazao massica Vazio em peso Rolagao entre vazdes Velocidado Equacao da continuldade Enorgia Principio da oonservacao de energia Enorgja poténeial, de posigdo ou geomettica Energia de pressao Enorgia cinética ou de velocidade 3 xsp b. or 08 10 40 10 10 i 1 1 "1 2 2 3 13 18 14 7 w 7 18 8 19 19 19 19 20 20 2 2 2 2 2 28 24 26 24 25 25 28 ca a 27 27 27 KSB o Invice Teorema de Bernouilli ‘Adaptagio do teorema de Bemouill para liquids reais Perdas de carga em tubulagoes Introdugao Tipos de perdias de carga Distribuida Localizada Total Fémulas para célculo de porda de carga distibuida Formula de Flamant FFécmula de Fair-Whipple-Hstao Formula de Hazen Willans 28 23 30 30 30 a0 30 30 3 31 31 35 9 10 Férmula de Darcy. Weisback ‘M1 Determinagdo do coeficiente de atito utlizando o diagrama de Moody Rouse 11.12 Exemplo de determinagao do cosficionte do atrito por Moody 41.13 Limitagdes quanto ao emprego das féimulas epresentadas {1.14 Formulas de porta do carga localizadas 1115 Expresso geral 41.16 Método do comprimonto oquivalento 11.17 Comprimentos equivalentes a perdas localizedas “1.18 Gomprimantos equivalentes a perdas localzadas 11.19 Tabelas de letura dreta KSB bo. PRINGIPIOS BASICOS DE HIDRAULICA, 1 INTRODUGAO Neste médulo, abordaremos as definigdes basicas, as propriodads dos fluidos e os con coitosfundamontais da Mecdnica dos Fuidos. Estes temas sero abordados deforma objetiva e concisa, sem desenvolvimantos toéricos, visandio factitaro estudo do comportamento dos fludos e sua compreensdio 6 fundamental pera prosseguimento eeniencimento dos médulos saguintos, xss b,) jimbolos Denominagses Denominagao Unidade | Simbolo ‘Altura estatica m Hest ‘ntura geomatrica m Haeom ‘Altura geomética de suesao postiva m Hgoos (+) ‘tira geometrca de sueso negative m Hoos (3) ‘Altura manometrica diferencia m An ‘tira manomética total m ‘Aura manomotica na vazo otima m Hotm ‘Altura manomtrica na vazdo 20r9 (shut-off m Ho ‘ura de suet negative m Be itura de suagdo posta nm 5) ‘area nf a Cosficionto do fesso = F lamb Coeficiente para perda de carga - E tks) Coeficiente 8 Thoma - (sigma) Aceleragao da gravidade mst 9 Donsidade 7 8 Diameito nominal mm DN DBiamotto do rotor mm D Distancia entre inhas do contro m Zod Fator de correc para altura manomética ia Fator de corregao para rendimento ~ fy Fator do corragao para vazao : a Foca kat F Massa ig » Massa especiica kali’ — | 80) Momento de inéroia a Net Poslive Suction Head m NesH NPSH dispanivel m NPSHdsp NPSH requerido m NPSHreq Nimero de Reynoids : Re Perda de carga m Hp Peso tat ¢ oso espection kgttim’ | Ygama Poténcia consumida wv Pp Pressdo absoluta ation’ | Pabs Prossao atmostérica katiom’ | Pat Pressdo na descarga da bomba ater | Pd Pressdo na sucsao da bomba igen? | Ps Presso manométrica igtiem | Pman Pressdo no revervatorio de descarga kgtfom: | Pre Pressao no reservatorio de succa0 katie: | Prs Pressao de vapor ellen? | Pv Rendimento : nea) Denominagao Unidade | Simbolo Rotacao pm * “Temperatura do fuido bombeado "6 t Varo im Q \Vazio no panto de melhor rancimento mh im Vazaio diferencial mn AQ Vazéio maxima mith Qmax Vazao minima mth Qmin Velocidade especifioa rom ng Velocidade especiioa de suegao tom 5 Velocidade do fide ms v Velocidade do ide na descarga ms vd Velocidade do fide na suegso rvs ve Volocidade do Mud no resery. de descarga ms via Velocidade do flude no reserv. de suegsio, ms ve Vicosidade cinematics, mls Hina) Viscosidade dinamica Pas (0) Volume iM v xsa bo, 42 FLUIDO Fluido 6 qualquer substéncia ndo sélida, capaz de escoar @ assumir a forma do recipient quoocontém COs ides podem sor divididos om liquidos e gases, De uma forma prética, podemos distinguir os liquidos dos gases da sequinte manera: os liquidos quando colocados em um recipiento,tomam o formate deste, apresentando porém, luma superficie ie, enquanio que os gases, preenchem iotalmente 0 recipiente, sem apresentar qualquer superficie livre, supetce Bro Emnossos estudos, daremos maior destaque as caractristcas dos liquids. 421 FLUIDOIDEAL Fluido ideal & aquele na qual a viscosldade nula, isto, entre suas moléculas no se -vorificam forgastangencias deat. 122 FLUIDOINCOMPRESSIVEL Eaqueto om que sou voluma nao varia em fungso da presstio. Amaloria dos quidos fem um ‘comportamento muito préximo a este, podendo, na praia, serem consideradas como ‘luidos incompressiveis, 1.2.3 LIQUIDOPERFEITO Em nossos estudos, consideraremos de uma forma geral os liquidos como send liquids perfeitos, isto 6, um fhido ideal, incompressivel, portotamonte mével, continuo © de propriedades homogéneas. (Outros aspectoseinfuéncias, como a viscosidade, por exemplo, serSa estudados aparto. 10 KSB b 1.3. PESOESPECIFICO, MASSAESPECIFICA, DENSIDADE 1.31 PESOESPECIFICO ‘O peso especifico de uma substancia é o peso desta substancia pola unidade de volume ‘que ela occupa. yos0 especificn 1 > aims ye @ — pow da subatinaa ¥ V > volume ocupardo pola substancia ‘As unidades mais usuais s20: kn’, kg’, Nin (Sf. 1.3.2. MASSAESPECIFICA ‘A massa especificade uma substancia ¢a massa dessa substéncia pela unidade de volume que ciaocupa. P > (10) =massa especticn m p= th > mosse da substinca > volume ecupado pela substincs ‘As unidades mais usuais so: kim’ (St), lcm bt 1.33. RELACAOENTREPESOESPECIFICOE MASSAESPECIFICA Como 0 paso do uma eubstancia 6 o produto de sua massa pela constants aceleragao da ‘ravidade,resuita aseguinte lacie entre peso aspectio e massa espacttica 'Y —> (gama )= peso especitico Y=p-9 P => (15) = massa especttica 9 => accloracti da gravida at mist ” ksab,) 1.3.4 DENSIDADE Densidade de uma substancia 6 a razdo entre © peso especifico ou massa espectiica dessa substancia @ @ peso especifico ou massa especiica de uma substAncia de referéncia em ‘condigdes padrdo, Para substancias em estado liquide ou sdido, a substanciade referencia 6a aqua. Para substénciasom estado gasoso.a substénciadereleréndaé oar, ‘Adotaremos a squa a temperatura de 15°C (59°F), a0 nivel do mart, como substancia de roforéncla, “temperatura usada como para pelo API (American Petroloum Institute) a= Tito gx Liuito Yuido paso P tio pao Obs. Adensidadeé um indice adimensional Em alguns ramos da indstria, podo-se encontrar @ densidade expressa em graus, tais ‘como os graus API (Indstia Petroquimica)os graus BAUME (Indastria Quimica) © ograus [BRIX (Indstia de Agucare Alooo). Estes graus podom sor converiides em densidade, através detabelas, IMIPORTANTE: Em algunas publicacées, 0 termo densidad, poco sor encontrado com @ dofinigdo de massa especifics 1.4 VISCOSIDADE Ea propriedade fsica de um fuido que exprime sua resisténcia ao clsalhamento interno, {sto 6, a qualquer forga que tendaa produziro escoamento entre suas camadas, ‘A viscosidade tem uma importante influéncia no fendmeno do eseeamento, notadamente nas perdas de pressiio dos fluides. A magnitude do efeto, depende principalmente da temperatura e da natureza do Nuido, Assim, qualquer valor indicado para a viscosidade de Um fluido deve sempre informar a tomporatura, bem como a unidade que a mesma & expressa, NNotar que nos liquidos, a viscosidade diminuicom @ aumento da temperatura, 12 xsa b.. 444 LEIDENEWTON Newton descobriu que em muitos fuidos, a tensdo de cisalhamento & proporcional 20 reciente de velocidade, chegando a sequite formulacéo: T =p tonsiio de cisathamento Tope HL => coetcente de proporcionsidads ow > sradiente de velocidad wy Os fludos que obedecem esta lei, 840 0s chamados fluidos Newtonianos € os que no bedecem soos chamados no Newiorianes. ‘A maloria dos fluidos que so de nosso interesse, tais coma agua, varios 6leos, ete; ccomportamn-se de forma aobedecer esta el 1.42. VISCOSIDADEDINAMICAQUABSOLUTA Aviscosidade dnémica ou absoltaexprimea media des forgesintees de ato do fide 2 8 justamente o cosine de proporionaltiad enire a fenséo de cisalhamento & 0 gracionto de velocidad da Lida Newton. Osimbolonormaimente uizadoparaindkcblasaleta “LL "(na ‘As unidades mais usuais 60 0 contiPoiso (c?), 0 Poiso (98,1P = 1 kgf.sim’); o Pascal segundo (1 Pa.s= 1N.sin?) (Sh), 1.43. VISCOSIDADECINEMATICA Edefinida como oquociente entra viscosidade dinamica ea massa especitica, ouseja: D> viscosidade cinomtica ve HL > viscosidade dinamica P —> massa espectica 13 xsab,! ‘Osimbolonormalmente uiizado paralndiedaé letra" D "(od ‘As unidades mais usuais 50 0 comtstoke (cSt), 0 Stoke (1S1= ems): 0m/8(S!) 4.44 OUTRASESCALASDEVISCOSIDADE Na pritica, além das unidades usual jé vistas, a viscosidade pode ser especificada de acordo com escalas arbitrtias, de um dos vrios instrumentos utiizados para medigao (‘éscosimetros) Algumas dessas escalas, tals como o Saybolt e a Redwood, so baseadas no tempo om ‘segundos requerido para que uma certa quantidade de liquide passe através de um omfcio ‘ou tubo padronizado so dessaforma uma medida de viscosidade cinematic. ‘Oviscosimeto de “corpo girante” expressa a viscosidade absoluta, enquanto o Engler tem escala em graus eincica o quociente entre o tempo de escoamento de um dado volume liquide eo tempode escoamento de um mesmo volume da Agua. As escalasmals usuais sao: Alomanha-Engler(expressa.em graus “E Inglaterra Redwood 1 ¢Redwood Admiralty (exprassa em segundos): Estados Unidos - Socond Saybolt Universal "SSU" @ Second Saybolt Furol (exprossa om segundos), Franga Batboy (expressaem mth), AA viscosidade cinomatica (de un fuido, em eSt, pode ser obtida através da sua Viscosidade absoluta [Lem eP, eda sua densidade d, na tomparatura em questo, pola, relagto: 1) > wiecosidade cinemitice (eS ve HL > viccosidade dinsinica (cP); dh donsidade, “ __xseb,! ‘Alom das oscalas descritas anteriormente, a Sociaty of Automotive Engineers (SAE), dos Estados Unidos, tem uma escala propria para lubricantes utilzados am maquinas e fengrenagens, cvja relagao com a viscosidade oxprossa ein centistokes esta iusttada a seguie van eiaio le wu Coron sew | Sree | Be seco | ist @ [ae ol ee | meee | ae Z| cacw | eae gle 23 a ay | | Hg [wee [eae [mee [ae | Be °§| seo [ma | mm |e | x “sacra [mane | aim [ae [as sazrow | mooavn | wooozm |» | wa caezaw | vasseamn | 2m0anm |» | we 5 ‘SAE 80 ‘100.000 max 122.000 max ° a7 2 [ sco | ese | ume [ie | Be 2 [vem [aver [mee |e [as se[ scm | eae | ice [se [ee 18 xsa6,) 1.8 PRESSAO € a forgacrorida por unidade de ros E P > prossao Pe F mp toca & A> tea ‘As unidades mais usuais so: kotor’; kati’; bar (thar = 1,02 kgtlom’ psi (1p allem’); Pascal (1 Pa (SI)= (Ammbig =0,00136 kgm’), 889 02% 10" katlem:atmosfera (1 atm = 1,033 kgflem); mig 1.54 LEIDEPASCAL, "A prossio aplicada sobre um fuido contido om um recipionte fechado age igualmente om todas.as drags do fludo @ perpendicularmante as paredes dorecipionto" cD 152 TEOREMADESTEVIN "A diferenga de pressio entre dois pontos de um fluido em equilsrio 6 igual ao produto do peso especttico do fuido pela diferenga de cota entre os dolspontos", ousoja: 16 a papas oh PA > prosstio no panto A PB > pressao no ponto B fy => ciferensa de cotas entre 0s pontos Ae 8 'Y — pese especiico do Mico pam PAS pam +Y PA = pressic no ponto A palm => pressio atmostérica local hb diferenga de cotas entre os pontos A @0 ilvel do fuido no reservatério Y > eso especton do fuido Importante: 1) para deterninar a diferenga de presséo entre dois pantos, nfo importa a distncia entre 108, mas sim, aciferenga da cotas entra cles; 2) presse de dois pontos em um mesmo niva, isto 6, na maame cota, éamesma; 3) apresstio indopande do formato, do volume ou da érea da base do reservaorio, 7 xse 6, 1.53 CARGADEPRESSAO/ALTURADECOLUNADELIQUIDO h—> carga de pressdo ou altura de coluna de liquide (m) p= pressie ( klfem’) {1 beso especiin( ktidm*) h=2x 10 1%. IMPORTANTE: Muliplica-se a expresso acima por 10, para obtermos a carga de prosso altura de coluna de iquido em metros, seulilizarmos as unidades informadas. 4.5.4 INFLUENCIA DO PESO ESPECIFICO NA RELAGAO ENTRE PRESSAO E ALTURADE COLUNADE LIQUIDO: a)para uma mosma altura de coluna de liquide, liquidos de posos eepectficos diferontes tem pressées ciferentes, ») para uma mesma pressdo, atuando em liquidos com pesos especitioos diferentes, as ‘colunas iquidas sao diferentes 18 ksab, 45.5 ESCALASDEPRESSAO 4.5.6 PRESSAOABSOLUTA(Pabs) a presse medida em relagdo #0 vacuo total ou zero absolute.Todos os valores que ‘expressa presséo absoluta sa positives, 1.5.7 PRESSAO ATMOSFERICA (Patm) E.a pressio exercida pelo pesoda atmosfora, ‘A prossao atmosférica normalmente é medida por um instrumento. chamado barémetro, {dai onome press barométrica ‘A prsso atmosférica varla coma altitude e depende ainda das condigses metearolégioas, sendo que 0 nival do mar, em condigtos padronizadas, a presséio atmosférica tem un valorde Palm = 1,033 kattem®= 760 mii 2.1116 x 10° ipa? 083 x 10° Ni = Para simpliicagao de alguns problemas, ostabolocou-se a Atmosfera Técnica, cuja pressao correspondea 1Omde coluna de liquide, oque correspond 1 kgflem* 15.8 PRESSAOMANOMETRICA (Pman) a pressao medida, adotando-se como referénciaa presse atmostérica Esta presséo 6 normalmente modida através de um instrumento chamado manBmetro, dai sua denominagao manemétrica, send também chamada de pressio efetiva ou pressio relativa, Quando a pressdo € menor que 2 aimosférica, temos presséo mancméttica nogatva, também denominada de vacuo (denominagsio nia corrta) ou depresso, (© mandmotro, rogisra valores de prossio manométvica positive; o vacuémetro registra valores de pressao manoméirica nogativa e 0 manevacuémetro regisia valores de pressio manomética posiliva € negativa. Estes instrumentos, sempre ragistram z0r0 quando abertos & atmostera, assim, tem como rofertncia (zero da escala) a presse atmosférica do local onde osté sendo realizada a medicéo, sejaela qual for. 19 KSB o 1.5.9 RELAGAOENTREPRESSOES Plas definigdes apresentadas, resulta a sequinterelapso: Pabe = Paim + Pman 1.5.10 ESCALAS DE REFERENCIA PARA MEDIDAS DE PRESSAO t preset lava prepa etatn pies ovessondens ‘Garonne so pom ‘sonoma h wrens sted 2 "areegncorin wonsideiiva "2070 R” roedo ola rage Shresrondens cnr Hos to39mea “T ‘ones eet aca ‘song 3s pression 1.5.11, PRESSAODEVAPOR Presso de vaporde um luido a uma determinada temperatura é aquela na qual coexistern as faseslquico evapor, [Nosea mosma tompsralura, quando tiveimos uma presso maior que a presslio de vapor, havera somente a fase lquida @ quando tvermos uma presse manor quo a prossto do ‘vapor, haverd somentea fase vapor. xseb.. gration abaixo, chamado isotérmico, iustrao fenémeno deserito: Presséo Threat thot Nota-se que a medida que aumenta a temperatura, a presséo de vapor aumenta, assim, caso a temperatura aeja clevada até um ponto em que a pressio do vapor Igual, por exemplo, apressaa atmastérica,oliquido se vapariza, ooorrendo. fendmeno da ebulico. ‘A pressio de vapor tom Importancia fundamental no estudo das bombas, principalmente nos clculos de NPSH, como veremosadiante. at xsB 6, 1.6 ESCOAMENTO 1.6.1 REGIME PERMANENTE Diz-se que um escoamento se dd em regime permanente, quando as condigos do fhido, tais como temperatura, peso especifico, velocidade, pressio, ete, so Invariivels em relagfioaotempo. 1.6.2 REGIME LAMINAR E aquele no qual os fltes liquidos so paralelos entve ie as velocidades em cada panto so constetes em médulo ediregio. 0) 4.6.3 REGIME TURBULENTO 3 % Z E aquole no qual as pasticulas apresaniam movimentos varlavels, com diferentes ‘yelocidaces em médul ¢ iragio de um ponto para outro eno mesme ponto de um instante ara outro, 1.6.4 EXPERIENCIADE REYNOLDS: (Osborne Reynolds, em 1833, reaizou diversas experiéneias, onde pode Visualizar os tos de escoamontos. Deikando a agua escorrer pelo tubo transparonte Juntamente com 0 liquido colorido, forma-se um flee desse liquido. © movimento da Agia esta am regina laminar. Aumentando a vazo da agua, abrindo-so a valwia, nata-se que o filete val se alterando podendo chegaradifundir so na massa iquda, nease cago, omovimentoesta em regime turoutento. 2 Re > Nimoro de Reynolds Vv => velocidade de escoamanto do Muda D_ => cismotro intorno da tubulagiia D> viscosidads cinomatica do Nuido 1.6.5 _LIMITES DO NUMERO DE REYNOLDS PARA TUBOS Re S 2000 escoamento laminar 2000 < Re < 4000 ‘escoamento transitérlo Re > 4000 escoamento turbulento NNotar que o nimero do Reynolds 6 um nimero adimensional,indapendando portanto do sistoma de unidades aciotado, desde que coaronte De uma forma geral, na prética, o escoamento se dé em regime turbulento, excecao feta a ‘escoamentos com velocidades muito reduzidas ou fides de alta viseosidade, 23 xse b.) 1.7 VAZAOEVELOCIDADE 4.7 VAZAOVOLUMETRICA \Vazio volumétrica 6 definida como sendo 0 volume de fluido que passa por uma doterminada socgao por unidade de tempo. Q—> vazio volumétrica ae V—> wine t t =<» tempo. ‘As unidades mais usuais so: yh; ls; m''s; GPM (gal6es por minuto), 1.7.2 VAZAOMASSICA Vazio méssica & a massa de fluido que passa por determinada seco , por unidadte de tempo, Qm => vazio massica m > massa t tempo ‘As unidadies mais usual 60: kgf: kg th Ib, 1.73 VAZAOEMPESO \aziio om poso 60 peso do fudo quo passa por detorminada se¢%o, porunidade detempo, Qp => vazdo em peso Qp = © > peso t <> tempo As unidades mais usuais so: kg; kgs ti Ibi, Py xs, 1.74 RELAGAO ENTRE VAZOES Como existeuma rlagdo antre volume, massae peso, podemos escrever: Em nossos estudos,ullizaremos principalmente a vazso volumétrica, aqual designeremos apenas por vazao (0). 1.7.5 VELOCIDADE Existe uma importante relago entre vazdo, velocidade @ drea da seg transversal de uma tubulagao SIF O Q— vaztio volumétrica = velocidad do scouts A > rea da tubulagiio D > diamotro interno da tubulagao Te i=, ‘ea de tubulagdes > A, redondas 28 xsBb. 1.8 EQUAGAODACONTINUIDADE Consideremoso seguinte trecho da tubulagao: A A, => dea da segto 1 A> trea da sogho 2 vy => velocidade na sopao 4 ¥, => volocidade na soo 2 So tivormos um escoamanto om regime parmanante através da tubulagSo indcada, a ‘massa Muida que entra na sego 1 éigual amassa que saina segao2, ou soja Qm,= am, ‘ComoGm=@. P_, 86 tivermos um fluido incompressivel, avazdo volumétrica que.enttana ego 1 tambsbm sora igquala vazdo quesaina sesiie 2, usar a, ‘Comarrelagao entre vazi0.e velocidadle, Q=v. A, podemos eserever: Essa equagdo é valida para qualquer segao do escoamento, resuitando assim una ‘expressio goral quo 6a Equagio da Continuldade para fuldes incomprossiveis. constante Pela equagio acima, nota-se que para uma deterinada vazao escoando alvaves de uma {bulago, uma redugso de area acarretard um aumento de volocidad 0 vico-vorsa. 26 19 ENERGIA 1.91 PRINGIPIODACONSERVACAODEENERGIA ‘Aenergia ndo pode ser criada nam destruida, mas apenas transformads, ou soja, a energia total constante, Veremos que a energla pace apresentar-se em diversas formas, das quals destacaremos, aS cle maior inleresse para nossos estucos. 1.9.2 ENERGIAPOTENCIAL, DEPOSIGAO OU GEOMETRICA (Hgeo) ‘A energia potencial de um ponto_ em um luido por unidade de peso & definida coma. cota deste ponto emrelagao a.um determinacio plano de referéncia, 193 ENERGIADEPRESSAO (Hipr) ‘A energia de pressao em um ponto de um dterminade Muldo, por unidade de peso & detinida como: a Hpr => energia de prassao Noe = P= prossao atuante no ponto 'Y > peso especitia do fide 1.9.4 ENERGIACINETICAOUDE VELOCIDADE (Hv) ‘A energia cindtica ou de velocidad de um ponta em um determinado fudo por unidade de (pe80 8 definida coma: Hy > energia do volocidade Hu ¥ => velocidade do escoamento do tudo 9 > acwleracdo da graviade ar xsa b.! 140 TEOREMADEBERNOUILLI © taorema de Bornouil 6 urn dos mais importantes da hidréulica @ representa um caso Particular do Principio da Conservagao de Energi. Considerando-se como hipétese um escoamento em regime permanente de um liquido perfeito, sam racaber ou fornecer enorgia @ sem Iraca de calor, a enorgia total, ou carga dinamica, que ¢ a soma da energia de pressdo, energia potencial @ energia cinética, em qualquer ponto do fuideé constante, ouseje p Hgeo +2. + ~constante iG Considerandoa figura abaixo: plano de carga (otal plano de referencia ® Ana plozemétea 6 dotenninadapolasomadostaemoa( 2 * 7" )paracada socdo. P 20d. “79 28 xsB 6, 4.40.1 ADAPTAGAO DO TEOREMA DE BERNOUILLIPARALIQUIDOSREAIS No item anterior, consideramos a hipétese de um liquide porelto, nda levando em conta 0 elo das percas de energiaporatrito do iquido corn tubulagaa viscosidade, at. Considerando-se liquidos res, faz-se necesséia a adaplagéo do Teorema de Bemoull, Introduzindo-se uma parcola representativa destas perdas, eomo mastrado abalxo: plano de carga total CO texmo Hp 6a energia perdida pelo liquide, por undated peso, no escoamento do panto 4 ‘para. ponto?. 2 xsp 6, | 1.41 PERDASDECARGAEMTUBULAGOES 4114 INTRODUGAO A perda de carga no escoamento @m uma tubuiagao, ocorre devido ao atito entre as Partioulas fuidas com as parods do tubo © masmo devide ao arto entre estas particulas .Em ouiras palavras, é uma perda de energia ou de presséo entre dols pontos de uma tubulagao. 1.11.2 TIPOSDEPERDADEGARGA 1.113. DISTRIBUIDA ‘Soaquelas que acorvem em techosretos detubulagas. 4.414 LOCALIZADA ‘Sio perdas de prossto ocasionadas pelas pogas o singulardades ao longo da. tubulagso, tais como curvas, valvulas, derivagbes,reducbes, expansbes, etc 1118 TOTAL E a soma das perdas de carga distribuidas em todos os vechos retos da tubulagdo e as perdas de carga localizadas em todas as curvas, vlvulas, jungbes, et. 30 xseb, 1.11.6 FORMULAS DEPERDADE CARGADISTRIBUIDA As porias do carga distibuidas @ localizadas no eacoamento em tubulagses podem ser doterminadas através das medidas de press&o. Por out lado, estas perdas podiom sor Calouladas através de férmulas experimentais ov emplricas, conhorendo-se as cimensGes datubulagao, caracteristicas doliquido, conaxées, etc. 111.7 FORMULADE FLAMANT (1992) ‘A formula de Flamant @ utizada para tubos de paredes lisas, com limite de emprego de ‘10mm até 1000 mm de ciametro, para escoamento com Agua. perda de carga distbutda om relagio ‘20 comprimento do tubo (n/m) Hp = porda de carga distribufda (rm) J L_-= comprimento do trocho reto do tubo (m) D> diametiointerno da tubulagao (mn) = volocidade média do escoamento (mis) b —% coeticionte da Flamant (adimensional) Cooficiontes de Flamant MATERIAL b Ferro fundido ou age 0,00023, ‘Gonereto 0,000785 ‘Chumbo 0,000140 Plastico (PVC) 000135 1.11.8 FORMULADE FAIR -WHIPPLE-HSIA0 (1930) ‘As formulas de Fair - Whipple - Hsiao sfio usadas para tubos de pequenos didmetros, ou ‘Soja, até 100 mm, conduzindo agua, a xsBb.) Tubo di ferro gatvantzado Tubo de cobre oulatéio a e y =H = 010086 2! J => porda de carga distrbulda em ralagdo ao comprimanto do tubo (nvm) Hp -—> perda de carga distibulda (m) L-—> compriments do trecho roto do tubo (m) 0 > vazio (vs) Db diémetro interno do tubo (m) 1.11.9 FORMULADEHAZEN -WILLIANS {A férmula de Hazen - Wilians & muito utiizada no meio industil, sendo valida para didmetros acima de 50 mm e escoamento com gua Hp is J 2-2 = t0613.a1" 0%" De J => Porda de carga distribuida om relago 20 comprimento do tubo (itm) Hp => perda de carga distribuida (rn) L_— comprimento do recto reto do tubo (m) > vazio (m/s) D> diametro interno co tubo (m) © => coefciente de Hazen - Wilians (acimensional) 32 Valores ce C que dependam co material estado das paredes do tubo: xse &, MATERIAL c ‘Ago corrugado (chapa ondulada) ‘060 ‘Ago com juntas "Look-Bar" novas 130 ‘Ago galvanizado novo © om uso 125 ‘Ago rebitado nwo 110 ‘Ago rebitado em uso 085 ‘Ago soldado nova 120 ‘Ago soldad em uso 090 ‘Ago soldado com revestimento esp, novo @ 6m USO 130 Chumbo. 130 Cimento amianto 140 ‘Cobre 130 ‘Concrete bom acabado 130 ‘Concroto acabamanto comumm 120 Forro fundide nove 130 Ferro fundide em uso 090 Ferro fundido revestido de amenta 480 (Grés cerdmica vidrado (Mania) 10 Lata 130 Madeira em aduclas 120 Tijolos condutos bom exocutados 100 Vidro 140 Pastico 140 33 xea b. TIPO DE TUBO IDADE/ANOS | DIAMETRO (mm) % es Boao [as o-a8 —|a meme ‘wanes 200-400 13 ee, LL fetes P| PICHADO us =100 # semen tito —[ a8 m5 —[ 3 aa a mas: 200-400 80 ce exo anong scm | a cc esos | en rT ane a pve Novo ou 0100 135 Sy oe nepersoveerranga | ggg” [Ate fete ae UsADO, Fara fundido usado pichado aaa | noe | tenn as REBITADS USADO- ‘no min. = Ferro. com 20 anos. xsab,) 4.41.10 FORMULADE DARCY-WEISBACK {A formula de Darcy - Weisback 6 uilizads para dlametios acima de 50 mm e 6 valida para fluidos incompressives, Hp => perda de carga distibuida (rn) L-—& compzimento do tracho reto do tubo (on) fee phat D> clamerro intemo da tubutagao (mn) og ¥ => veloctade métia do escoamenta (wis) { B cooiiiente de ato fadimersional) 9 > avelerago da gravida (mis) Coetcionte de ato £ um coeticiente scimensional, do qual é fungio do Numero de Reynolds e da rugesidade rolativa. Arugosidade relaivaé defnida como KD, Onde: k=rugosidade da parede dotubo(m) D=dametra dotubo (m), Rugosidades das paredes dos tubos WAERAL k(m)=-TUBOS NOVOS |x (m- UBOS VELHOS Tia galvanizado o0075=ac0020 | 004s 4 Acorebiaco TO0i0- 0.0020 70060 Aca revesids 2.0001 70008-00072 ‘Ago soldado (0,00004 - 0,00006 0,024 ‘humo isos = ‘no arias 0, 000079 Cobre ou eo 1308, so onerato bam acaba | 0.0008 0.0070 Cenereo orn ‘.0010- 08020 Ferre forjado. 0,00004 - 0,00006 0,024 Ferro fundido 0,90025 - 0,00050 (0,0030 - 0,0050 Madeira com aduaias | 0,002 - 0.0010, — anise cornicas 0,008 0080 Vera Taos Tos Pasco Troe Ts05 35 xsBb, 4.1141 DETERMINAGAO DO COEFICIENTE DE ATRITO, UTILIZANDO 0 DIAGRAMA DE MOODY-ROUSE ? emotes 2 uwoaoes corne Dy cmuvao ana = us00 36 111.42, EXEMPLO DE DETERMINAGAO DO COEFICIENTE Moy: xsBb,. DEATRITO "f" POR Determinarf para aqua escoando @ 20°C, em um tubo de ferro fundide novo, de didmetro 200mm, com uma vazio de0,0616 ms. Dados: t=20'C; Matorial = ferro fundido =200mm 0616 ms. 000001 ms 1" Determina-se a velocidade média do escoamento: v (mis) Q=vA Sasv Do + v= 4 00616 | 4 7.0.2 Jy = 1,961 mss 2' Determina-se ondmerode Reynolds: Re 3,92. 10° VD ype = 1261.02 | Re —D 6,000001 Re = 382200 —» escoamento turbulento 3*Detormina-searugosidiade retativa: WD Para Ferro undidonovo,k=0,00028m x = 900025 _, [= = 100028 4 LIC = 0.00125 4? No diagrama de Moody, com Ro=3,92. 10° okiD =0,00125: 0,021 a KSB o ‘1.11.43. LIMITAGOES QUANTO AO EMPREGO DAS FORMULAS APRESENTADAS A formula de Flamant 6 usada somente para escoamento com Aqua, tendo tubos do paredes lisas, tipo PVC, ou condutos hidraulicamonta lisas, para nimero de Reynolds Inferioresa 10" A formula de Fair- Whipple - Hsiao 6 usada para escoamentos com dgusa em tubos fltos de qualquer material, mas para pequenos dmetros, no maxima até 100 mm, A formula de Hazen - Willans 6 tooricamente coreta © precisa, € utlizada para ‘oscoamentos com gua, apioada satisfatoriamente em qualquer tipo do con duo e material 0 seus limites de aplicagio sto os mais largos, atingindo dmetros de 60 a 3600 mn, “Todavia ola 6 correla para tubo lisa @ Re = 10" , mas fora dessa sittagia, a mesma nao € recomendada, A férmuta de Darcy - Wolshack 6 uma das mais empregadas na indkstra, pois pode ser uilizada para qualquer ipo de iquido (ude ineomprassivel e para tubulagesde qualquer iamatroe material 1.11.14 FORMULAS DE PERDADE CARGALOCALIZADA 1.11.15 EXPRESSAOGERAL Deum modo geral, todas as pordas da carga podem ser expressas sob aforma: Hp => peida de carga localizada (m) K => cooficionte oblido exporimentalmento ¥ => volocidade média do liquid na ‘enirada da singularidade (rs) © => acelerapdo da gravidade (mls) Hp = Ke as 38 Vatoras do K, abtidos experimentalmente kseb, PEGAS QUE OCASIONAM A PERDA K ‘Ampliagio gradual 0.30 Bocale 275 Comporta aberia 250 Controlador de vaztio 2.50 Cotovelo de 90° (0,90 Cotovelo de 45° 075 ‘crv. 040 ‘Curva de 80" 040 Curva do 45" 020 Curva de 22.5" 0.10 Entrada normal am canalizagao 0.50 Entrada de borda 1,00) Pequena derivagao 0,08 angso (040 Medidor Ventur 250 Redugio gradual 05 Registro de anguio aborto 5,00 Registro de gavela aberto 020 Rogistro de globo aberto 10,0 T, passagem deta 0,60 Te, passagem de lads 4,30) Te, salda de lado 4,50 Te, sada bilateral 41.00) ‘Valvula de pé 175 ‘Valvula de retengao 2.50 Velocidade 4,00 xs b. Valoras de K, obtios experimentalmonte ESTREITAMENTO BRUSCO Area A Area B ENTRADA DE UMA TUBULAGAO Hp= Ky 25 4l9 (1 - AB) Reentrante ou de bora k= 10 Forma de sino k= 0,08 Reducao k=0,40 DIAFRAGMA DE PAREDE (PLACA DE ORIFICIO) ap | ot | 02 03 | 04 08 06 07 os 09 | 2289 arr7 1751 | 7.801 3,753 1.196 | 0.791 0.290 | 0,068 40 xsp b. Valores de K, abtidos experimentalmente ALARGAMENTO BRUSCO DE SEGAO Area A Av ~ 8 k= 4i9(1-aBy SAIDA DE CANALIZAGAO 106 21,10 K=10 ALARGAMENTO GRADUAL DE SEGAO Hp = (V-vF 2 Bos | to | ae | vot | wot | ro | aot | tot «(04 ot 042 090 [4.10 | 1.20 | 108 | 105 REDUGAO GRADUAL Hp= Kv 25 K= 0040.8 a ‘CURVAS 0:91 1.047 (0 ae | GR JOELHO OU COTOVELO REGISTRO DE GAVETA a | 2] 4]e6 [es 43 | 0.17 | 0,42 | 0,90 | 1,10 | 1,20 = 0.9487 sen? B. + 2,05 sen'B z 2 a/Zi/s/s/sajajaja ojel+|el|z|ei|aie Ff |0,948|0,856 0,740 0,609) 0,488] 0315] 0,159] k | 007] 0.26 | 081] 206 | 5.82] 170 978 = Area de aber ura de passagem ‘A= diaa da tubulagio 2 ksa b, 4.41.16 METODO DO COMPRIMENTOEQUIVALENTE : {Uma canalizago que possul ao longo de sua extensto diversas singuiaridades, equivalo, ‘sob 0 ponto de vista de perda de carga, a um encanamento ratnog de camprimento maior, sem singularidades. ) (© método consisto em adicionar & extens8o da canalizaco, para efelto de céleulo, ‘comprimentos tais que correspondam & mesma porda de carga que causariam as singularidados axlstentes na canalizagéo. valvula de retengiio valvula gaveta catovelo 90° cotovelo 90" vluula de pa =—— 0, A | Comprimento Equlvalente Utlizandoa formula de Darcy -Weishack, toms Hp =f beg D 29 43 ‘SHEDS Sp We 2 eombary9 ad Say “ERIOLIC EP LEU BELIND|MOgDB p KORE Ad epeDipn ERIN 5 DEE, DRE FE ee TEE FEAT Ter Teo va _1e eee Wet ep ae og oe oe sr oe 0 Oe ost oor ev on ez FE = weet te se eyo 99 er Bra’ aseesnoal™ cunShyia wiagetad §8ieei sei 8 et Sepa GGHnES a ay 4.11.47 COMPRIMENTOS EQUIVALENTES APERDAS LOCALIZADAS a opezyeut ap sus wa sossavdea) sBpezyH0| apse w eNUHEANES soIRUNOD 4.14.48 COMPRIMENTOS EQUIVALENTES A PERDASLOCALIZADAS B REGISTRO GLOBO FA} - ves Te, x * Lai cele ppisteenn | tsoths we ENTRADA NORMAL, wa & & corove.o4e g cli tegegem eta os pnie 6O e ee) REGISTRODE GAVETA, 45 xse b, 44119 TABELAS DELEITURA DIRETA ‘Com base nas formulagées jé apresentadas e em dados experimentais, foram montadas tabelas de faclutizagdio, que expressam drelamente as perdas de carga dos principals ‘componntes do um sistoma do bomboamanto, om fungso da vazao @ do diametro nominal datubulagao “Temos como exemplo, a TABELA DE PERDAS DE CARGA da KSB Bombas Hidréullcas SIA 46 MODULO 2 Sistemas de Bombeamento KSB b. xs, inpicE Introduce Altra estatica © Altura di ‘ura esta ‘ura geomética Carga do pressao Altura dinamica Pera de carga total (Hp) Carga se velocidad Altura foal do sistema ‘aitra de suceao ‘Aura geomética de suc Carga de pressao na suoyo Perdas de carga na sucnso Carga de velocidade ra sucgdo Esquomas tpicas de suceao ‘Suceio positiva ou bomba " afogada Sucgdio negativa ou bomba “iio afogada " Aura de descarga (Hd) Altra geomstrica da descarga ( Hgeod ) Carga ve pressio na descarga Pordas de carga na descarga (ps) Carga de veloeidade ra desearca Esquomas tipicas do doscarga Altura manométrica (otal CCafeuto da Altura manométrica do sistema na faso do projoto Gilculo da altura manométrica do sistema na fase de operacdo Curva earacteristica do sistema LLevantamento da curva do sistema Associagao de sistemas Assaciagao em série Eequama de uma associagéo em série Assodiago em paraleio EEequoma de uma assoeiagao om paralola Associaco mista Variagdo de niveis om reservatérios Bombeamento simultaneo p/ 2 ou mais reservatérios distntos Abastecimento por gravidade 49 kseb, SISTEMAS DE BOMBEAMENTO 2 INTRODUGAO Neste médulo, abordaremos 08 pardmetros dotorminantes de um sistema de bombea- ‘mento, com conceitos, formulas para céleulo edemeis elementos, © porfeto entendimento deste tema 6 fundamental para a compreensi @ solugao'de problemas pratioas com os quais os detrontaremos frequentemente em nosso campo, 90m coma para permitr 0 correto dimensionamento, selogo 0 opararao dos equiparmentas, © {que sera abordado nos médulos soguintes 51 ksBb, 24 ALTURAESTATICAE ALTURADINAMICA, 24.1 ALTURAESTATICA ‘Altura estatica de um sistoma do bombeamento 6 compasta pelas soguintes parcelas: 24.2 ALTURAGEOMETRICA (Hgeo) E a diferensa de cota entre 0 nivel de suceao 6 0 nivel de descarga do liqude.Se0 tubo de descarga asta situado acima clo nivel do iquida no reservatorio de descarga, entéo Hoes dove refert-sea linha de centro do tubo de descarga, 24.3 CARGADEPRESSAO Ea diforenga de pressao existente entre 0 reseivaldrio de doscarga © 0 reservatério de ssucgaoem sistemas fachados. Para sistemas abertos, esta parcela pode ser considerada nula, Esta carga pode serrepresentada atravésda formula: — [ped ~ prs Y 22 ALTURADINAMICA Aallura dinémica de um sistoma de bombeamento ® compostapelas seguintes parcelas 22.1 PERDADECARGA TOTAL (Hp) E a somaléria de todas as perdas do carga que acorrem na sistema, tais coma perda de carga nas tubulacbes, valvulas, acossdrios, et. NNolar que 3 perda de carga deve ser tanto na parte da sucgéa coma no vecalque da Instalacao, 222 GARGADEVELOCIDADE E a diferanca entre a carga de velocidade do Mluido no reservaldrio de suc @ no reservatério de recalque. Na prtica, esta parcola pode cor desprezada, Esta carga pode ser representada através da formula 53 xse 6.) 23 ALTURATOTALDOSISTEMA ‘A altura total do sistora, mais propriamente chamada de Altura Manométrica Total do sistema, € composta pela Altura Estalica mats a Altura Dindmica, ou se: Se desptezatmos acarga de velocidade, teremos: “oe = Hoeo + 22 PB ip Lo J Para sistemas abertos, eremos: [rwe | 24 — ALTURADESUCCAO (He) Altura de suce0 6 composta palas seguintes parcelas: 241 ALTURAGEOMETRICADESUCGAO (HHgeos) Ea ciferenga de cota entre o nivel do reservatério de suogoe a linha de centrodorotor da bomba, 24.2 CARGADEPRESSAONASUCCAO (prs/7 ) F a carga de pressio existente no rosorvatério do sucgdo.Esto forme é nulo para reservatériosabertos. 243 PERDASDECARGANASUCGAO (Hps) a somateria de todas as perdas de carga entre os reservatérios de sucydo @ a boca de suogdo da bomba, 244 CARGADEVELOCIDADENASUCCAO (vrs*/29) E-acarga do volocidada na reservatério de suocdo, 54 : ks ©, ‘Assim, a Altura de Sucgo pode ser exprosea por: Hgeos + 2. Hps + 2 o Hp 29 H IMPORTANTE:Nolar que na expressao acima, o tormo Higaos tom valor algébrieo, isto 6, pode ser postive ou nogativo, deperdiend do tipo de instalagdo de suepéo. 25 ESQUEMAS TIPICOS DE SUCCAO ° = Hos oon + BE Hgsos + BE ~ i) Ha= Hgoos - Hp Hge0s 1 Hs= = Hgeos - Hp 55 KSB 6) y 'Nos exemplos anteriores, fol considerada desprezivel a volocidade do fuido no rasorvatério de sucgio, desprezando-se portanto a carga de presse correspondente, , 26 SUCGAOPOSITIVAOU BOMBA"AFOGADA" Dizemos que a suezio de uniabombaé positive ou a bomba esta “alogada", quando o nivel de liquido no reservatéro de suc¢lo esta acima dalinha de contro do rotor da bomba Neste aso, otermo Hgeos 6 positive. 2.7 SUCGAONEGATIVA OU BOMBANAO AFOGADA Dizemos que a sucro de unabomba 6 negativa ou bomba “ade afogada’ {de Iquido no reservatérie de sucgao esta absixo da lnha de centro do rotor da bomba Neste caso, otermo gees ¢ negativo. Hyeos ‘OBS: Neste caso, estamos tomando como referéncia, a linha de centro da bomba, caso tomarmos como rsforénciaonivel doliquido no raservatoro, atara-s0 08 sina. 5 _xsa b, 2.8 ALTURADE DESCARGA (Hd) Aaltura de descarga 6 composta pelas sequintes parcolas: 2.8.1 ALTURAGEOMETRICADE DESCARGA (Hgeod) Ea ciferenga do cota antreo nivel do reservatério de desearga 8a linha de centio do roiorda bombs, 2.82 CARGADE PRESSAONADESCARGA (prd/7) E a carga de pressdo existente no resemvatério de descarga.Este termo & nulo para resorvatériosabertos, 2.8.3 PERDASDECARGANA DESCARGA (Hpd) E a somaitria de todas as perdas do carga entre a boca de descarga @ a reservatério de doscargadabomba, 28.4 CARGADEVELOCIDADENA DESCARGA (vrd’/2g) Eacarga de velocidade dotuido noreservatéro de descarga, ‘Assim, a Altura de descarga pode ser exprassa por: 1H = Hgeod+ +Hpd + 25 29 ESQUEMAS TIPICOS DE DESCARGA "Nas figuras a seguir, veremos os principals esquemas do descarga nos reservatéros: 7 xsa bo.) af ‘ed pe Hocod | p Hd = Hgeod + Hp Hd = Hgeod + prd+ Hp 7 feed a —— geod} a 4 He = Hgeod + Hp Hd = Hgood + Hp Ho = Heed + Hp Hd=-Hgeod + Hp 58 kse ©, [Nos examplos anteriores foi considorada desprezivel a volacidade do fluldo no reservatério de descarga, desprezando-seportantoa carga do prossio correspondents 240 ALTURAMANOMETRICA TOTAL ‘Altura Manomérica Total 6 a energia por unidade de pase que @ sistema solicita para lransportar 0 fludo do reservatrio de sucgéo para 0 reservatério de-descarga, com uma \dotorminada vazso, Nos sistemas que estudaremos, essa enorgia 6 fernecida por uma bomba, sendo a Altura ‘Manométrca otal, um parémetro fundamental para selacionamento da mesma, £ importante notar que em um sistema de bobeamonto, a condigdo requerida é.a Vazio (Q), enquantoquea Altura Manométrica Total (H)é conseqiléncia da instalagéo, 241 CALCULODAALTURAMANOMETRICA DO SISTEMA EMPROJETO Como ja vimos anteriormente, a Altura Manométrica Total do um sistoma pode sor calculada por va = vet 2g HH = Hgeo + ao ata Hp + Hgeo [> altura geométrica (m) rd > pressio no reservatirio de descarga (kot) PIs {> pressdo no raservatério de sucgdo (kglem") Y <> peso espectfico do tulde (ket?) Hp > perda de carga (m) vid? {> volocidade no reservatéco de descarga (rn/s) vis’ => velocidade no reservatério do sucgao (mls) 9 ‘aceloracdo da gravidade (is!) 10 «> valor para acorto de unidades ou: KSB b. 242 GALCULO DA ALTURA MANOMETRICA DO SISTEMA NA FASE DE ‘OPERAGAO, As formulagdes até aqui apresentadas, s2o utlizadas para determinarmos a Altura Mano- ‘mética Total do sistema em termos de projeto, ou seja, realizando-se célculos para \eterminago das perdas de carga oe. ‘Quando, no entanto, jd 80 tiver um sistema Instalado @ em aperagio, algumas grandezas ppoderdo ser obtidas ciretaments na propria instalaga0, Neste caso, embora 3s formulagbos apresentadas parmanogam vélidas, a Altura Manometrica Total correspondente uma determinada vazao podera ser obtida da seguinte forma: Po «bs pressio lida no manémetro da descarga (koflom') PS pressio lida no manémotro da suo (katiom') ‘YS peso especifico do fluid (kglfdm’) vet D> velocidade do fuido na descarga da bomiba (ins) vs! —Pvolocidade do fuido na sucgde da bora (rs) J © Praceleragaio da gravidade (mis") Zsd > diferenga de cota entre as linias de centro dos mandmetros colovados na sucgo a descarga da bomba (m) 10 --Devalor para acerto de unidades 243 CURVACARACTERISTICADOSISTEMA 0s sistomas da bombeamanto nermalmente sto compostos por dversos elementos, tas ‘coma bombas, valvlas, ubulagdes @ acessérios, os quals sto necessérios para abter-se a transferéncia do fuido de um ponto para out. J foi mostrado nos itens anteriores, como calcular a Altura Manométrica Total do sistema para uma detorminada vazo desejada. Os pardmetros Vazlo (Q) e Altura Manomeética “otal (H) so fundamentals para.o dimensionamento da bomba adequada para osistema, ‘Muitas vezes, no entanto, &necessério conhacer-so nao somenta um ponto do operagso do sistema (Q @ H), mas a Curve Caracteristica do Sistema, ot seja, a Ahura Manométtica Total covrespondente a cada vazio, dentro de uma determinada folxa de operagso do sistema, 60 KSB b., Esta curva é de grande importancia sobretudo em sistemas que incluem assaciagtes de bbombas, sistemas com variagGes de riveis nos reservatérios, sistemas. com vazoes varidvels, otc. 243.1 LEVANTAMENTODACURVADOSISTEMA ‘A.curva caracteristica do sistema é levantada plotando-se a Altura Manomtica Total em fungioda vazdo do sistema, conforme indicadoa seguir: 1" Passo: Tomar uma das formulas para oblengo da Altura Manométvca Total; 2" Passo: Fixaralgumas vaz6es dentro da Taixa de operagio do sistema, Sugero-se far ‘cerca cinco pontos, entre eles o panto de vazio nla (Q = 0)e.0ponto de vazéo de projeto (Q= p10) Passo: Determinar a Altura Manométrica Total correspondente a cada vazio fxad: 4 Passo; Plotar 0s pontos obtidos num grfico Q x H, (vazlio no ebwo das abcissas e altura manométrica no elo das ordenadas), conformeilusirado a seguir curva do sistema 6 xse 6. ‘Acutva caracteristica de um sistema de bombeamento apresenta duas partes dlstinias, ou soja, aparte estatica eaparte dindmica. Aparte estitica corresponde a altura estaticaeindepende da vazdo do sislama, ou seja, a carga de pressao nos reservatérios de doscarga e sucgéio ea altura geomética A parte dinamica corresponde a altura dindmica, ou seja, com 0 fuido em movimento, ‘erando carga de velocidad nos reservatdrios de descarga a succioe as perdas de-carga, quo aumenta com oquadirado da vaziio do sistema, H ‘curva do sistema parte dinmica = Hp +d vist 29 parte estitica = Hge0 + prd «prs Y 2.14 ASSOCIAGAO DE SISTEMAS Os sistemas de bombeamento multas vezes sfio compastes por viriag tubulagées intetigadas, cada uma com sous respectivos aozss6rios (curvas,valvulas, redugées, et). Para cbier-se a curva do sistema nastes casos, dave-se iniciaimente proceder 0 Jevantamento da curva pare cada tubulagdo independentemente, como se as demals no cexistissem, conformeja visto, Em seguida, as curvas obtidas davorso ser compostas de acordo com tipo de associagao ‘etistenie, em série ou em paralelo, 2441 ASSOCIAGAOEM SERIE Na associagao em série, para cada vaza0,o valor da Altura Manométrca Total (H), sera a ‘soma das alturas manométricas correspondente de cada sistoma. a 2.14.2 ESQUEMA DE UMA ASSOCIAGAO EM SERIE , ee geo a7 =i Trecho 4 Nw curva do sistema a scociado em série a as 4) 63 ksab,) 2443 ASSOCIAGAOEMPARALELO [Na associagio om paraiolo, para cada Altura Manométrica Total, 0 valor da vazao total do sistema sord a soma da vazio cortespondonto de cada tubulago. Assim, inicialmente, procede-se 0 levantamento da curva de cada sistema individualmente, como se no existsse outros, em seguida, para cada Altura Manométrica, somam-se as vazios correspondentes em cada sistema, oblendo-sea curva do sistema resultant. 2.14.4 ESQUEMADE UMA ASSOCIAGAO EM PARALELO. Hgeo —— 02> Da > Di> ds ) 3.2 TIPOSDECURVAS CARACTERISTICAS DAS BOMBAS DDependendo do tipo de bomb, da largura dos rotores, da quantidade de pas dos rotores, do Angulo de incinagao destas pas, as curvas caracteristicas das bombas, também chamadas de curvas caractersticas do rotor, podem se apresonta do varias formas, como mostram as figuras abate. 321 CURVATIPOESTAVELOUTIPORISING "Neste ino do curva, a altura aumenta continuamente coma diminuigao da vazdo, ‘Aalture correspondente a vazio nula & cerca de 10 a 20 % maior que a altura para o ponto de maloreficianca, kaab.) 322 CURVATIPOINSTAVEL OUTIPODROOPING Nesta curva, a altura produzida com a vazéo ze1o © menor do que as outras corres Pondentes a algumas vaz6es. Neste tipo de curva, veritica-se que para alturas superiores ao shut-off, dispomos de duas vazdes diferentes, para uma mesma altura, 32.3 CURVATIPOINCLINADO ACENTUADOOUTIPO STEEP uma curva do tipo estével, om que existe uma grande diferenga entre «altura desenvolvida na vazbo zero (shut-off) € a desenvolvida na vaziie do projola, ou seja, cerca de40@50%. 4 tL, 324 GURVATIPOPLANA OUTIPOFLAT NNosta curva, a altura varia muito pouco com a vazé, desde o shutolfalé.oponto de projto, Hy fo 0 xss b,. 32.5 CURVATIPOINSTAVEL 2 curva na qual para uma mesma altura, corresponde duas ou mais vazOes num certo trechode instablidade. €idéntica a curva drooping. 33 CURVADEPOTENCIACONSUMIDA PELABOMBA Em fungo das caracteristicas eléticas do motor que aciona a bomba, determina-se a poténcia que esta sendo consumida por ela, ou seja, juntamente cam o lavantamanto dos tdados para ragarmos a curva de vazio versus altura (Qx), como vimosanterioemente, no alee de comando da mator que aciona a bomba que asta sendo testada, ato instalados Instrumentos de mecigdes eltricas, come por exemplo, watimetos, amperimetros, voltimetos, ete, que fornecem dados para podermas tragar as curvas de poténcia consumida versus vazzio (Px). Essas curvas so plotadas ern um aréfioo, ond no ebxo das abcissas ou eixo horizontal, tomos 0s valores do vazio (Q) © no oxo da ordonadas ou elxo vatical os valores do poténicia consumida(P). 33.1 TIPOSDECURVAS DE POTENCIA CONSUMIDA, ‘As curvas de poténcia versus vazio também possuem caracteristicas especificas de ‘corde coma forma que apresantam. ‘As bombas centrfugas se subdividem em ts tipos de fuxos: de fuxo radial, axial e isto Para cada tio de fuxo, vetfca-se a existincia de curvas de poténcias consumidas diferentes, conforme segue: at KSB b. 33.2 CURVADE POTENCIA CONSUMIDA DE UMA BOMBA DE FLUXO MISTO OU SEML-AXIAL, "Neste tipo de curva, a potgncla consumida aumenta até certo ponto, mantendo-se cone- tante até cerlos valores saquintos do vazo e decresoe em seguida, Esta curva tem a vay tagem de na sobrecarregar o motor em qualquer ponto de trabalho, entretanto este tipa de curva nao 6 obtida em todas bombas. Estas curvas também so chamadlas de "no over loading’ ee 33.3 CURVADE POTENCIA CONSUMIDA DEUMA BOMBA DE FLUXORADIAL Neste tipo de curva, a potencia aumenta continuamente com a vazio. O motor deve ser \dimensionado de mado que sua poténcia cubra tadas as pontos de opera, Nos sistemas com alluras varidveis, 6 necessiro voriticar as auras minimas qua poderio aoorrer, para se evita o periga de sobrocarga. Estas curvas também sti chamadas overloading" a Py a 334 CURVADEPOTENCIACONSUMIDA DE UMA BOMBADEFLUXO AXIAL "Neste tipo de curva, a poténcia consumida aumenta at certo valor, mantém-se constanto ara valores seguintes de vaza0.edecresca.om seguida. 2 xs b, 34 CALCULODAPOTENCIA CONSUMIDAPELABOMBA 34.1 POTENCIANIDRAULICA © trabetho ati feito por uma bomiva centrifuga é naturalmente 0 produto do peso do ltquido deslocado pela altura desenvolvida, Se considerarmos este trabalho na unidada do tempo, tomos.apoténciahidrdulica, quo. oxpressa pela formula: Ph poténcia hidrdulica, em CV |] = peso especitico do fluido, om kattdm” 1.0.4 emperors z 36 + vazéo, em mth H—> altura manométrica, om m 270 —* fator de conversao 34.2 POTENCIACONSUMIDA PELABOMBA Para calcularmas a poténcia consumida pela bomba, basta utilzarmos © valor do Fendimento da bomba, pois @ poléncia hidrauiica, no. & igual a poténcia consumida, pois existem perdas poratntono préprio moter, na bomba, ete. 35 RENDIMENTO Chamamos a relagiio ontre poténcla hidréullca © poténcia consumida pola bombs de rendémento. Poténcla hidrauliea Poténcla consumida Enizo. ‘Andlogamente ao tratamento cispensado & poténcia hidraulica, podomos oscrovar a ‘soguinte frm P— poténcia consumida pela bomba, em CV ‘Y= peso especitico do fluido, em katidim* Q— vazio, em mith H— altura manométrica, om m 11+ rendimento, lido na curva da bomba 270+ fator do converssio 351 CURVASDERENDIMENTO Come vimos, © rendimenio @ obtido pela divis4o da polencia hidréulica pela poténcia cconsumida, ‘Arepresentagdo grafic do endimentoé a seguint: Tine a ‘QotIme¢ o ponto de melhor efcléncia da bomba, para rotor considerado, 3.5.2 CURVASDEISORENDIMENTO “Toda bomba aprosonta liitagao do rotores, ou soja, a familia de rotores em uma curva ccaractoristica val dasde um didmetra maximo alé um dlmetro minim, O dlametro maximo 6 conseqiéncia do espaco fisco existent no inierior da homba @ 0 dlametro mirimo & limitado hicraulicaments, ou sola, so uilzarmos dlamatos menores dos que indicados nas ccurvas das bombas, teriamas problemas de funcionamento da bomba, baikos valores da azo, bakas auras manomdtrca, baixos rendimentas, ee 4 xse b, ‘As curvas do rondimento das bombas, oncontradas om catélogos técnicos dos fabricantes, '8¢ apresentam om alguns casos plotadas isoladamente, ou s9ja,orendlimento obtido para cada diamotro do rotor om fungo da vazo. Em outros casos, que 6 o mals comum, apresentam-se plotadas sobre 2s cuvas dos didmetros de rotores. Esta nova ropresentagdo baseia-se em plotar sobre a curva de Q x H de cada rotor, 0 valor do rendimenio comuns para todos os demais; posteriotmente uner-se os pontos de mesino rendimanto, formando assim as curvas derandimentadas bombas, seas curvas sto também chamadaa de curvasdelsorendimento, epresentada abalxo: 38.3 EXEMPLODE CURVADEISORENDIMENTO Tet asl aS 20 70) KSB b. 3.6 CURVADENPSH (NETPOSITIVE SUCTION HEAD) ‘Atualmente, oda curva caracterstca de uma bomba,inclul a curva de NPSH raquerido em fungao da vazdo Esta curva reprosonta a onorgia minima necessaria que o liquide deve ter, fom Uunidades absolutas, no flange de sucgdo da bomba, para garantir seu perfoito funcionamento. Suarepresentagao grtica 6.asoguinte NPSHr (OBS: Este assunto estudaremos com mais detalhes no préximo meédulo, 3.7 CONSIDERAGOESFINAIS —* Ascurvas caracteristicas apresentadas pelos fabrcantos, so oblidas nas bancadas {de testes dos fabricantes, bombeando gua limpa a temperatura ambiente. > Aerva (x H ), representa a energja forneclda expressa em altura do coluna de liquide. > Acuna de (@ x NPSHr), representa a energia requerida no flange de sucgio da bomba, > Acurvade(Qx 1) }, © acurvade(QxP), representa os rendimentos.e poténcias consumidas pela bomiba, quando operando comagua. Para tomboamonto ds Nuidos com viecosidades diferentes da Agua, 6 necessdrio & ‘sortegdo desias curvas para esta nova condi¢go de trabalho. Este assunto serd abordado com mais datalhes em um préxime médulo, sab. 3.7.1 EXEMPLODECURVACARACTERISTICA COMPLETA, KSB Megenorm80-250 -IVpdios(1750epm) 40> wo Hts > ‘Himas A * 20 T ; ae + eof 15 0 8H 8 100 120 140 160 160 200 220 240 ‘Quy oa a8 NPSH (ny 235 18 ) as 20 40 60 @0 100 120 140 160 180 200 Zao 240 umm) a Pe T 20 13) 16 “ +4 PIV. 220) 10 ‘20 40 60 ap 100 120 140 160 180 200 220 BAO am) 87 xsBb,. 38 PONTODETRABALHO Se plotarmos a curva do sistema no mesmo grafico onds eso. curvas caracteristioas das bombs, cteremas panto normal da rabalnonaiinterseccao dastas curvas. curva do sistoma pponto de trabalho curva de poténcia ‘onsumida surva de rendimento ‘curva da bemba ‘Acurva acima mostra que esta bomba teria como ponto normal de trebatho: =Vazio (Qt) Aura Ht) -Potanciaconsumita(P') - Randlimento ne panta de trabalho (nt) 3.8.1 FATORES QUEMODIFICAM 0 PONTO DE TRABALHO, Existom diversas mancirasde modiicaropponto do trabalho deslocaro pontade encontro das curvas da bomba edo sistema, Estas manelras consistem em modifcara curva dasistema ou curva da bomba ouamibas, 88 oe sn 38.2 _ALTERACAODO PONTO DE TRABALHO ATUANDONO SISTEMA Alterar a curva do sistema consiste basicamente em alterar 0 sistoma para o qual foi lovantadaa curva sto pode serfeita de inimeras formas, Aalteracio mais usual da curva do sistema é reallzada através do fechamento parcial da vilvula de descarga, com ist, umenta-se a perda de carga, fazendo com que a curva da sistema soja deslocada para a esquerda, Desta forma, obteremos para uma bomba com curva estavel um decréscimo de vazdo. novo ponto de trabalho + vatuuia parciaimente aberta + valuta aberta pponto de trabalho ical ‘curva da bomba a importante ressaltar ue o meso efelto seria obtido como fechamento parcial da vatvula de sug; entretanto esto procodimonto no 6 usado pela influéricia indesejavel nas ‘concigdes de stes0, conforme veremos no proximomédulo COutras formas existentes alteram substancialmente o sistoma @ néo sevia propriamente ‘uma variagao no ponto de trabalho do sistoma anterior o sim do ponto de tabalho de um ove sistema, Estas llerapdes seriam, por exemplo: -variagao nas prossées dos reservatirios; -mudanganoiimatro das nhs; incluso ou exclusdo de acessoriosnalinha; -modificagao dolay-outdastinas; -mudanga das ootas dos liquidos; ete, a0 xse b, 383 ALTERACAODOPONTODE TRABALHO ATUANDONA BOMBA ‘As manoiras mais usuais de modiicar a curva caracteristca de uma bomiba sé de variar a rotagioda bomb ou valar 0 dlametrodo rotor da bomba, ~vatiagao da rotagaodabomba onto de trabalho 2 He — pponto de trabatho + curva da bomba rolagio 1 > rotagto 2 rotagio 4 rolagio 2 Lh ay at, 0 -vatiagao do diamatro dorotor da bomba rabalhio 2 Ponto do trabalho + curva da bomba diamotro 1> aiametro 2 <—didmetro 4 diametro 2 a 3.9 EFEITODAMUDANGADEROTAGAG NAS CURVAS CARACTERISTICAS 90 kse b, Enfsto uma proporcionalidade entre os valores de vazHo(Q), altura (H) @ poténela (P) cama Fotagio. Assim sendo, sempre que alterarmos a rolagao de uma bomba havera, em conseqiiéncia,alteragdo nas curvas caracteristioas, sendo a corragdo para a nova rotago feitas aparirdas seguintes proporgées: 1-Avazie€ proporcional arotagéo. Q = Vazéo na rotagéo conhecida a N vyazio na nova rotagao —- otagaa connactda Q, Ny nova rotacao 2 -Aalturamanométrca varia com o quaciado darolagéo, Q = altura na rotagao conhocida ~ Q,= allura na nova rolaco N'= tolagao conhecida N,= nova rotagao 2-A poténcia absorvida varia como cubo da rotagao. poténcia na rotacio conhecidla poténcia na nova rotagao rotagéio conhecida nova rotagao zzn0 Ouseja: ‘Assim sendo, sempre que allerarmos a rotagdo, deve ser fella a corregso das curvas caractersticas através das relagGes anteriormento aprosontadas para a determinacsie do ‘ovo ponto de trabalho. As rolagées vistas anteriormente também sa chamadas de leis de ‘somelhanga oulois de simitaridade, a xsBb, 310 _EFEITO. DA VARIAGAO DO DIAMETRO DO ROTOR NAS CURVAS CARACTERISTICAS. Se reduzitmos 0 dlametro de um rotor racial de uma bomba, mantendo a mesina rotagao, a ‘curva caracteristica da bomba se altera aproximadamente de acordo com as seguintos cequagies vazio no didmetio eonhecido vazao no novo ddmetio dlametro connecido novo digmetro scpo atura no diet coninecide alura no novo didmetro ‘dimotre cenheciso = nove dizmelro potancia no didmetro conhecido poiéneia no novo digmetio = dismetro conhecido rove dismetro popo sox Ouse: (© procedimento para levantamento das curvas caraotersticas para umn novo didmetro, em fungto das curvas caractoristicas fornacidas polo fabricanto para o dimatro eriginal, & ‘analogo a0 leyantamento das curvas tetas para variagio da rotagio, como visto no item, anterior. De uma forma gral, a redugio maxima permiida 6 de cerca de 20 % do dlametro orginal Esta redugo 6 aproximada, visto qua oxistom rotores que podem ser reduzids em um perceniual mator, enquanto que outros ndo permitem redugdo além de pequenas margens, sem sofrer efeitos adversos. Na realidad, estas redugSes 86 so permitidas em bombas. centlfugas radiais; nas bombas cenivifugas de fluxo misto e, prinipalmente nas axiais, @ timinuig0 do diametro do rotor pode altarar substancialmanta o projoto inital, dovido a variagoes nos angulos eprojetos das pas, 2 xs b.. 3.0.1 CALCULODODIANETRODOROTOR ‘Uma maneira de calcularo diametro do rotor, quando © ponto de operagio esta fora de um didmetro conhecidona curva caracteristica da bomba,6.0 seguint: 1 -Da origem do plano cartesiano, traga-se uma reta até 0 panto de operagio desejado ‘Caso o plano cartesian nfo apresentea crigem, ou soja, altura manomeética zero (H. ‘basta protongé-o até encontrarmos sua origem, usando amesmaescala ulizada no plano. 2+ Areta tragada deverd cortara curva conhecida mais proxima ao ponte de operagio ddesejado, encontrando uma navava7soQ, euma nova altura H, {3-Alravés das formulas abalxo, enconira-se o valor do diametro desejado. a ou D=0, 4 Eintoressante utlizar as duas formulas para calcul, Caso 0s didmotros ancontradoe ‘sejam diferentes, optar pelo malar valor. Por exemplo, para uma vazio de 110 mh @ uma altura manométrica da 26 m, 0 ponto de idmetro D = 2 0 mas 266 a 6 %0 020408 T0H 20 440 100 180 200 2z0 24D 93 ksab,) Como este plano carteslano no apresenta a origem, encontramos a origem do plano ulizando a mesma escala; traca-se a reta desta origem encontrada até 0 ponto de ‘operacio, conforme mostradoabaixo, encontrando-so Q, = 1131fheH,=28,5m, 40 y a " x Hen =| 28. = Hom 266) 2} 24 6 a 0 L i ; 2 fe wo 80 113 140 160 180200220 240 | Xm) 5) o Uilizando as formulas apresentadas, calcua-seo didmetrodo rotor: Ca 10 o\f-g- > 9 = ae > oli = 0 = aar\f35— - [b= 244.5 mm H, 25 Por mative de-segurana, ulliza-se odiémetromaior, ou sa, xse b,, 3.11 FORMAS DEREDUZIR 0 DIAMETRODO ROTOR Vilas so as formas empregadas para redugao do didmetra do rotor, por exemple - Rebaixemmento total das peredes e palhelas ‘rebabxamento [> -Reebaixamentosomentedas palhetas Jrebaixamento [ LE -Rebaixamento em angulo das palhetas, mantendoas paredes com odiametio maior frevatarmerto ees C= - Rebaixamento das paredes paralelamente com rebalxamentodas palhetas emangulo Tiaiarains I IS xsab.) - Rebaixamento das pas er Angulo, rebaixando também a parecoo palhota traseira do rotor -Rebsixamentoderotorde dupla suegéo : 4 rebatramento -Rebaxamentoderctorser-axal 96 ksp 6, 312. VELOCIDADEESPECIFICA OUROTAGAOESPECIFICA F fato conhecido que bombas geometicamente samelhantes possuem caractoristicas de sdosempenhosemelhantes, Para propiciar uma base de comparagao entre 08 vitios tpos de bombas centriugas, desenvolvau-se um fater qua ralaciona os trés principals fatores caractersticas do ‘desempenhode uma bomba, ou seja,avazdo; altura manomricae arotagao, aso fator fl denominado de velocidade espedtica ou rotagtio especifia, ‘Avelocidade espectica 6 um indice numérico adimensional, expresso matematicamente através da seguinte formula nq —+ velocidade espectica => rotago (RPM) Q => vazto (mils) H => altura manometiica (m) -Consideragaesimportantes em bombas com rotores de dupla sucgso,divdira vazéio por dois para enirarna formula, em bombas muit-estagio, avira altura manoméica total (}), pelondmeradaestagios, - sompro que nas roferirmas & velocidade espectfica, estamos nos referindo a0 ponto de melhor eficencia da bomba, 3.42.1 APLICAGOESDAVELOCIDADE ESPECIFICA [A velocidade especifica tem sido amplamente usada pelos fabricantes @ usuérios de ‘bombs em fungao daimportancia pratica do suas trés aplicagdos haste: a primeira permite determinar 0 tipo de rotor e a eficiéncia maxima de acordo com as ccondig60s oporactonais; = a segunda permite, em fungdo dos resullados existentes para bombas similares, dotetmninar: _ageometia bésica dorotor, conhecidas as caracterstioas de desempenha dessjadas ( eH), arotagao (n};, 0 desompanho aproximado da bomba, conhecidas as caracterstcas ‘geométricas do rotor. 7 KSB b. a terceita permite determinar a rotagéo meixira que uma bomba pode operar em con- igdes satistatrias em fungo do lipade bombaede caractersticas do sistema. ‘Vamos estudar somente a primeira aplicagto, visto que a de maior interesse para sudo da bombas contrifugas: CConforme mencionado, o conhecimento das condig6es operacionais (Q, H,n), permite o ‘cloulo da velocidade especiicao, am fungao desta, daterminaro tipo de rotor eaetciéncia _maxima esperada. isto 6 possivel através da ulilzagio da figura abalxo @ que apresonta, valores médios de eficincia obtides por um grande namero de bombas comercais em {ungao da velocidade especifioa eda vazao, 3.13 TIPOS DEROTORESX VELOCIDADEESPECIFICA, 100 0 wo Ln 60 on Tipos de rotores x velocidade especiica 98 ks b, MODULO 4 Cavitagao / NPSH INDICE 4 Introdugio 103 41 Cavitagio/NPSH 405 41.1 Prossio de vapor 405 4:12 Ofenémeno da cavitagso 408 4.13 Consequéncias da cauilagio 407 4:14 Exemplo de um rotor " cavitado 408 4.1.8 — Cavtagdo, erosio, corrosao 109 42. NPSH Not Positive Suction Head ) 108 42.4 NPSH cisponivel 408 422 —NPSH requerido 10 43° —_Linhas de referéncia para medigoes hidréulicas am 44 Roprosentagao gratica do NPSH requerido 13 45 Fatores que modificam 0 NPSH disponivel 14 46 Fatoros quo modificam 0 NPSH requerido. 114 4.8.1 Represeniagdo grifica da redugio do NPSHr de um rotor com indutor 118, 47 Géleulo do NPSH raquarido para bombas ETA 116 48 Coeficiente de cavitagao/Namerto de Thoma u6 49 Velocidad especitica do suc¢ao 7 4.10 NPSH para outros liquidos 17 4.10.1 Redugdo do NPSH para bombas operando com hidrocarbonetos agua a alta temperatura 118 41 Rocirculagao hidrdulica 19 4.11.4 Sistema de recrculagao continua 120 4.11.2 Vsivula de vazio minima 120 4.12 Materiais resistentes a cavitagao 124 101 KSB bo CAVITAGAO | NPSH 4 INTRODUGAO Neste médulo, estudaremos um dos fendmenos mats importantes associado a bombas, ou seja, 0 concelte de cavitagdo @ NPSH ( NetPesitive Suction Head), Para.a perfeita comipreenso de mesmo, orna.se necassivio ravers alguns conceltos ja ‘estudados anteriormante. 103 xseb. 44 CAVITAGAOINPSH [Uma detinigao simples de cavitagao @ NPSH, seria: uma intensa formagdo de bolhas de vapor na zona do balxa prosstio da bomba o posterior colapso destas balhas na regiao de alla pressdo e NPSH é 8 pressdo minima em termos absoluios, em metros de coluna de ‘gua, acima da press de vapor do produto, aim de evilar a formacdo destas bolhas de vapor. ‘Vamos ver estes dois conceitos maisdetalhadamente 441 PRESSAODEVAPOR rosso de vapor de um iquido a uma dada temperatura é aquela é qual o liquid coexiste cemsuatase lquida e vapor. Numa mesma temperatura, quando tvermos uma presséo maior que a pressao de vapor, hhavora somanto a faso lqulda © quando tivonnos uma presse menor que a pressao de ‘vapor, haverés somente. fase vapor. ‘A pressio de vapar de um liquide cresco com 0 aumento da tomporatura, assim, caso a ‘temperatura seja elevada até um ponto que a pressiio de vapor iguale, por exemplo, a prossio atmosforica, resultard. na evaporagao do liquido, acorrendo o fenémeno da ebuligao. Atabela.a seguir, mostraa presséo de vapor em fungdo da temperatura, paraa aqua. Frio vara Temperatura mit Tain | Peso especiton (kta?) = Er anita 7988 3 it ae an a Ze Os a a no 8 tia rn trae cs e fies so % oes a = ge aan a oat te 2 Sas Set 7 a ie oa aa = aa a = bos ee 3 oes n a oar a 8 ‘i 5 E 1a te a ae set us ‘70 Oger is ata a 105 xsab,. 4.1.2. OFENOMENODACAVITAGAO No deslocamento de pistes, nos "Venturis",no deslocamento de supercles constiuldas Por pas, como sucede em bombes centrifugas, ocorrem inevitavelmente rarafagsas no Viquido, isto €, pressdes reduzidas devido a propria natureza do escoamento ou a0 ‘movimento impresso petas peras mavels a0 fut, So a prosso absoluta baixar alé_atingir a prossio de vapor ou tensdo de vapor do liquido na temperatura em que este se encontra, iniciase ui processo de vaporizagao do ‘mesmo. Inicicimente, nas regiées mais rareeitas, formam-so paquanas bolsas, bolhas ou ‘cavidades (dai o nome cavitagao), no intrior dos quais 0 liquide se vaperiza. Em squid, ‘coneluzido pola xo liquide provacado pelo orgio propulsor @ com grande velodidade, _alingem regides de elevada pressio, onde se processa a seul colapso, coma condensagZio do vapor a0 retorno.ao estado lgulda, ‘As bolhas que contém vapor do liquido parocom origina-se em pequenas cavidades nas pparedes do material ou em torn de pequenas impurezas eontidas no liquide, om geral pr6ximas a3 superticies, chamadas de mticleos do vaporizagio ou de cavitagio, cuja ‘alureza constitu objeto de posquisas intoressantes ¢ importantes, Portanto, quando a presso reinante no guido so torria maior que @ prossBo intemna da bolha de vapor, as dimonsées da mesma se reduzem bruscamente, aonirendo 0 sel colapso e provecando destocamento do liquide crcundante para seu interior, gerando assim una pressio de inércia considoravel, As particulas formadas pela condensagéo se cchocam muito rapidamente umas de enconlro a outras @ de encontro & superficie que anteponha o seu desiocamanto ‘As superficies metélicas onde se chocam as diminutas particulag resultantes. da condensagdo 880 submetidas a uma altacio de Torgas complexas, oriundas da ener liberada dessas particulas, que produzem porcurssdes, desagregando elemontos de ‘material de menor coesdo ¢ formam pequenos ofificios, que, com 0 prosseguimento do endmeno, do & superficie um aspecio esponioso,rendihado, corroido. fa eroso por ceavitagiio. O desgaste pode assumir proporciios tais que pedagos de material podem soltar-se das pogas. Cada bolha de vapor assim formade, tem um ciclo entre crescimenta.o ccolapso, da ordem de poucos miésimos de sequndo a Indu a alissimas prossées que ‘linge concentracamento a zona alfetada, Para se tor idéia desee processa, alguns esquisadores mencionam que este ciclo 6 ropatide numa freqiiéncla que pode atingir a frdem de 26.000 bolhas por segundo © que a pressao provavelmente transmitida as Ssuperficies metalicas adjacentes ao centro de colapso as bolhas pode alingira pressiio de 1000 tm, 106 ks, ‘Um outro aspecto que merece atangso 6 que, tendo em vista o carter cclco do fendmeno, as ages mecinicas repetidas na mesma regio motaliea acasionam um aumento local de temperatura deaté 800 °C. 41.3 CONSEQUENCIAS DAGAVITAGAO Os efeitos da cavitagio dopondom do tempo de duragio, intenskiade da cavitagdo, propiiedade do liquido © resistencia do material & oroso por cavitaydo, ou seja, a cavitagao causa baruiho, vibracao, alleragiio das eurvas caracterisicas e danifieacéo ou “iting” domatera © barulho @ vibrag8o s40 provocados principalmente pota instabiidade gerada polo colapso das bolhas, ‘Aalteracao nas curvas caracteristicas, © conseqiente alteragio no desempenho da bomba @ devida a diferenga de volume especiico entre o liquide e 0 vapor, bem coma a ‘urbuléncia gerada pelo fendmeno. Esta alteragso nas curvas ¢ mais drastica no caso de bbombas centrfugas, pois reste caso, tendo om vista que o canal de passagem do liquide & restrito, @ presonga do bolhas influencia consideravelmente o desempenho do cequipamento, ‘Addaniticagao do material em uma bomba contrfuga goralmente osorre no rotor, podendo também ocorer nos corpos ou uilusores. Geralmente, os pontos atacauos no rotor esto situados na parte frontal da p@, ca80 0 ponto de trabalho estoja a esquerda da vazio ‘correspondente ao ponto do molhorrendimento ou na parte trasora, caso eatojasituad & diet {A cauitagao podord ocorrar em maior ot menor infensidade. Quando ocorrer cavitagao de pequena intensidade, seus efeitos serdo multas vezes imperceptives, ou sola, no so otardo alteragso nas caractoristicas do performance da bomiba, nem ruldo ¢ vibragses, Com o aumento desta intensidade, estes efeitos passardio a sor porcoptiveis através de ruldo caractoristico (o rufdo se parece com o crepltar de lenha na fogue'ra; um martelamento com trequénciaelevada ou um misturador de concreto em alta velocidad) Deve-se verifcar que a erosdo por cavitagio no sa verifica no lugar once as bolhas se formar, mas sim nolocal onde implodem, Na construgao de mécuinas hidréulicas, hé uma tendéncla para a escalha de rolagées ‘elevadas de funcionamento, com a finalidade de se reduzir as dimensées clo enuipamento €,portanto, o custo; porém em tals condigbas aumonta-se orisco de caviagao, 107 4.14 EXEMPLO DE UM ROTOR “CAVITADO” ksab.) xsbb, 44.8 CAVITAGAO, EROSAOE CORROSAO E comum axistir uma certa confusdo entre estes procestos de deteriorago. dos Componentes de uma bomba, E interessante analsar os componentes doteriorados para posterior dentileago de suas causas @ soluytio We tal problema, visto que os cuidados a sserem tomados quando uma bomba esta em regime de cavitaydo sAo diferentes dos ‘uidados a serem tomatios quando uma bomba esta sotrendo por exeniplo, corrosio por abrasao, A deterioragio do material devido.a cavitago nada tom a vor com os dosgastos provenientes de erostio ou corrosdo. Como sabemos, a erosdo decotre da agao das partfoulas sdidas em susponsto sando daslocadas com velocidade, Por outro lado, ‘orros¥io om bombas dacorre normalmante da incompatiicade do material como liquido, propiciand reagio quimica dostullva, ou da ullizagio de materials mul afastades da fabela de potencial, em presenga de um liquide que aja como elev, propiciando & ‘oportunidacle para uma reagéo galvnica, Nao obstante, nadaimpede que estes fenders ‘cocxistam em umdeterminado sistema, acelerando 0 process de deterioragda do material. 42 NPSH(NETPOSITIVESUCTIONHEAD) Um dos mais polémicos termos assorialas com bombs & @NPSH. A compreonsto dato Cconceito & essencial paraa correla selegao de uma bomba, ‘A fim do caractorizar as condigéos para que ocorra boa *aspiragio", fol inoduzida na torminologia de instalagses de bombeamenio a nagéo de NPSH. Esta grandeza representa, a disponibilidade de energia com que liquide penetra na boca do entrada da bomba, Otero NPSH um term encontrado em publicagdes na lingainglesa. Em publicagdes em vviros idiomas, conservou- soa designagdo NPSH, embora alguns autores utlizem otermo ‘APLS“Alura PosiivaLiquida do Sucgio" ou “Altura de Sucza0 Absolute”. Para efeito de estudo & defnigao, o NPSH pode ser dividido em NPSH requerido e NPSH disponivel. 424 NPSHDISPONIVEL uma caracteristica da instalagao em que a bomba opera, @ da prassao disponivel do liquide nota de suego da bomba, 109 xsBb, ONPSH dispontvel pode ser caleulado através de dae férmulae: “NPSHdisponivelna fasede projoto esti dep = P+ Balm OY 194: Hgoos- Hp rs» presstiono rosorvalirio de sugéo (kglfem') aim —» proseaio atmostrica toca (kam) , PY = preset de vapor do liquide na temperatura de bombeamento (kale?) Hyeos — altura geométrica de sucgao (positva ou negativa) (m) Hp» perdas de carga na suerio (m) {=> peso especifion do fuido na temperatura do bomboamanto (kgm) 10 = fator para acerto de unidades -NPSHdisponivelna fasede operagio NPSH disp = Ps = pressiio no tlange de sucgao (kgtiem’) PPatm =» prossao alinosférica local (kofem’) PY =e presse de vapor de iquico na tomperatura do bombeamento (Kom) vs velocidad do luxo na flange de suegto (rns) 7 = peso-espectica do fukdo na temperatura de bomboamanto (kaidm’) Zs ~*disténcia entre as linhas de centro da lamba o da manémeteo (en) (9 ~*aveleragdo da gravidada (mis") {0 > constante para acerto de unidaddos 42.2 NPSHREQUERIDO ‘A maioria das curvas caracteristicas das bombas incluom a curva do NPSH requerido em {ungo da vazao. Esta curva 6 uma caracteristica propria da homba ea rigor pode somante ‘sr obtida experimentaimente as bancadas do toste dos fabricantes. Aexpresstio NPSH representa a cnorgia om altura absoluta do liquide na suegdodabomba acima da 110 pressao de vapor deste liquido, na temperatura de bombeamento, rferida Alina de contro dda bomba, Portanto,o fim pratico do NPSH @ impor imitagdes as condiges de sucgao da bbomba, de mado a mantor a prossio na entrada do retor acima da presso de vapor da liguido bombeado, A pressio mais baixa care na enliada do rotor, pottanto, se ‘mantivermos a pressao na entrada do rotor superior & pressdo de vapor, nfo teremos vaporizagio na entrada da bomba @ evitaremos assim o ferémeno da cavitagao. O fabricante define, deste modo, as limltagbas de sucgo do uma bomba modiants a curva do NPSH requetido. Para definigo do NPSH requerido de uma bomba, 6 utlizado come extra a ocortncia de uma queda do 3% na altura manométrica para ura delerminada vazao. Este crtério & adotado poloFiydrauc Insitute Standacds @ American Petroleum Insitute (APL 610) osde que a cnergia disponivel iguale ou exceda 08 valores de NPSH requeride, nda havera vapatizagao do liquido, o que evliara a cavitagao @ as respectivas consequancias; {ste modo, abomba dove sor slocionaca ebsorvandoa sequin ralagao: < NPStroquorio 3% — NPStdieponivot Uiiliza-se na prea, quoa margom entree NPS req @oNPSHdisp, dove sor nominime do 10.19%, porém ndo inferior que 0,5, Assim senulo, para aplicagdo pric, 0s valores de NPSH requerida informedos polo Tabrieanta, so baseadosno segulnte: -na queda de pressiio, desde o flange de stcedo até a pA do rotor: Como o diémetro nominal do flange de sucgao normalmente dasconhecido na fase de neyociagao, esta queda de prossto incl a altura da velocidade no Mange de suceo da bombs. A queda de pressio do flange até o rotor nao 6 6 perda de carga por allo, mas é consttuida na maior parte pela ransformagao da pressoem energia cinética, na linha de centro da bomba: Tal_priica facia 05 estudos de ante-projeto © de ‘comparagao entre dversos pos de bombas, pols existom bombas com flanges da suceio em diversas posigdes, por exemplo lateral, axa, et. 43 LINHASDE REFERENCIAPARAMEDIGOES HIORAULICAS m il xra bomba horizontais: tna de contro do exo da bomba para bomba verticals de simples sucgio simples ou miltiplos estagios: Inicio da palheta na entrada para o rotor ‘do primeito estagio para bombas verticals de dupla suegio: ‘centro de recalque do rotor me xs b,. 44 REPRESENTAGAO GRAFICA DO NPSH REQUERIDO Ht i) west 4 emgveds ni aa ASH com 5 do qeda i AH/H, . 5 Q, Q f NPSH sti caves ttl west Neste ud so NPSH com 39% de queda —— PSH cso wt 119 KSB b 45 FATORES QUE MODIFICAMO NPSHDISPONIVEL. ‘Como vimos anteriormente, nota-se que quanto maior foro valor do NPSH clsponivel numa Instalagao, mais afastado 0 perigo da bomba ontrar em rogimo de cavitagio. Sendo assim, para obtermos valores elevados de NPSH disponivel, devemos considerar os seguintes citrios: ~ diminuir @ altura goométrica de sucgdo negativa ou aumontar a altura geomética de ssucedo posiiva rminimizar as perdas de carga na sucgio, pois estas infuem no célculo do NPSH isponivel. Recomenda-se utlizar tubulagdos curtas; didmetros de tubulagio que acarretem beixas velocidades do liquide na suegao, mininizar as perdas localizadas, como por exemplo,ctvo, vilvulas, curvas, et. = verlcar 0 valor da pressdo almosférica local, pols variando a altitude, variara a pressao almostéra e, portanto,o valor do NPSH disponivel. Para bombas instaladas acima do nivel ‘do mar, devemos considerar uma dininuigda da pressdo almosférica de aproximadamente ‘bar paracada 900 mde altude. a temperatura de bombeamento tem influéncia iia viscosidade, presso de vapor, peso ‘espectico ec, portanto, variandlo-se a temperatura do bombeamanto, teromos variagio do NPSH disponivel ~eventualmente, uma mesma instalagdo pode trabalhar com mais de um tipo de liquido. necessirio verificar 0 caso critic, NPSH dlsponivel minimo, analisancio os valores da pressao de vapor, poso espactico e viscosidada dos produlos. + allorando-so a vazio de operago, implica allerago na perda de carga na sue¢so, conacatientomente o NPSH disponivel, = variando a pressao no resorvatdrio do suo, altora-s00 valorda NPSH dispontvel, 46 FATORES QUEMODIFICAMONPSHREQUERIDO ‘Se por um lado, busca-se aumentar valor de NPSH disponivel auma instalagia, por outro, busca-se diminvir o valor do NPSH requerido. Naturaimente, este & © objetivo dos fabricantes, mas 6 interessante oususiro ter alguma nag do assunto, Diminui-se 0 valor do NPSHroquotide através das seguintes meanoiras: roduzindo-se a perda de carga na entrada da bomba, através de projato hhcrocinamicamente adequado ¢ cuidado como graude acabamento. 4 KSB bo + redugo das velocidades absolutas ¢ rlativas no olho do rotor, aumentando-se area de ‘ontrada do rotor, solugio nao tio simples de ser ablda, pois existom outros cuidados @ ‘seremtomados, variando.arotagao, poiso NPSH requerido varia com quadrado da rotago. uilizago de um indutor. © indutor nada mais 6 do que_um rotor normalente axial ou de {uxo misto colocado na frente do rotor convencional de uma bomba, © principal abjalive do Indutor 6 funcionar como auxliar do rotor principal, reduzindo © NPSH requoride pola bomba, [Exomplode incutor 461 REPRESENTAGAO GRAFICA DA REDUGAO DO NPSHr DE UMROTORCOM INDUTOR Nestirea| rotor sem indutor a rotor com indutor ee 15 xssb.) 4,7 CALCULODONPSH REQUERIDO PARA BOMBASETA, [No caso das bombas KSB modelo ETA, as curvas caractersticas incicam o valor de Hs {altura do suep0), cam 0 qual pademas calcular o NPSH requetide através da férmula abaixo: NPSHreq —* NPSH requerido (m) Hs altura de succto (obi na curva caractoristica)(m) Vs —rVelocidade no flange de sucsio (Is) 9. > acelecagaio da gravidade (mis*) 48 COEFICIENTEDE CAVITAGAO/NUMERO DE THOMA Um método tesrico para avaliagso do NPSH requerido pode ser obtido através do niimero de Thoma( 6° ), também contecido como coeticlente ou fator de cavitacao. NPSHeog " (© ndmero de Thoma 6 obtia através do qraticas om fungda da rotagiioespeeifia (nq), que pode ser obta conforme indicada, como vimos no méduio 3 nq = 2 VO. 7 Este método néo 6 utlizado na prética, pois obtemos apenas um valor de referéncia para 0 NPSH roquerido. Somonte fabricante cla bomba poder’ fornecerindicagdes precisas do NPSH requerido, o os 116 ksB b, 49 VELOCIDADEESPECIFICADESUCGAO ‘ums antorlormanta qua 0 coaficionte do cavitacso ou ntimaro de Thoma (¢)depende. da velocidade espectica da bomba. Estabeleceuse a dependéncia entre essas duas grandezas através de um parametro donominade velocidade especiica de sucgio, represantado polaletraS. 8 —+ velocdade especiioa de succao s~s65_nVO 1 > rotagéo (rpm) NPSHreq™* Q—+ vazao (erin) © catério mais ulizado para avallarmos as condigbes de sucgao 6 através da velocidad ‘espocticade sori. Esta acoltaeso dacorre do alo que na relidade a altura manomética no deve ter influéncia na imitagao das condigbes de sucezo, Bo ponto de vista do NPSH requerido, tanto melhor a bomba quanto maior o valor de da velocidade especifica de sucgio, 4.10 NPSHPARAOUTROS LIaUIDos ‘A experiéncia 6 ensaios tom revelado que as bombas que funciona com fgua quente ou com hidrocarbonetos llquidos no viscosos operam salisfatoriamanta © com saguranca Uilizando um valor de NPSH requerido inferior ao que normalmente exigila se operasse com agua fra, Este fato permite que, paraa maior parte dos casos, se possa ulizar a curva do NPSH roquerido, fomacido pelo fabricante, para agua ria, Caso seja necessério, pode-se fazer a reduco do NPSH raquerido, através de um grate, ‘como veremos.a seguir (OBS.: Ouso deste grafico deve obedecer as sequins imitagbes: no ulizar se houver presenca de ar ou gases no condensdvels ou se a pressdoabsoluta 1a entrada da bomba for tSobbaixa que permit aliborapao de ndo condonsdivols da solucdo: a maxima redugio permissivel 6 te 50% do NPSH roquorido para équa; nfo utilizar em instalagbes que terham tondéncia a mudanca transiontes de temperatura oupressaono sistema de sucgao; "7 KSB b. no caso de mistura de hicrocarbonetos, a pressio da vapar deve ser detorminada para @ ‘produto om questo onatemperaturarealdeoperacéo; -nilo aplicarogréfco paraliquidas outros que Agua e hidrocarbonetos. 410.1 _REDUGAO DO NPSH PARA BOMBAS OPERANDO COM HIDROCARBO- NETOS E AGUAEMALTATEMPERATURA PRESSAO DE VAPOR - PSIA REDUCAO DO NPSH - Pes —— TEMPERATURA -"F + ‘Exemplo: Uma bomba necessita de um NPSH de 16 f, operando com agua fia, Se a ‘masma bomba aperar com propane. temperatura de 65°F e que tem pressdo de vapor d= 100 psia, determinar qualo novo valor de NPSHrequerido, ‘Solugdo: Para propana comt= 55 F, sobe-se verticalmente até pv = 100 psia, Deste ponto siga ao longo dana incinada para lado telto do grafico, abtendo.aredugao de NPSH= 28 pes. 18 ksB 0, oma rr sur meade de Wn do 0 vor ave covets eons Si daNPSHren pare gua, cusela.NPSHeq Bp. Eno, NPS redid sord = 10-88 pes, 431 RECIRCULAGAO HDRAULICA ‘As bombas de porte médio @ grande que possuam rotores fargos e aperam cofn vazoes redluzidas, porem fica sujeitas ao problema da recirculagaohidréulica, [Esquema de um rofor indicando recirculagio do liquide para bomba oparando com vazées roduzidas, ‘Quando a homba opera nesta condigdes, parte do uido que ontra no rotor, rotorna para a Ssuogdo, As conseqiiéncias sto: diminuigao do rendimento: observa-se qua quanto manor & a descarga, menor ser © rendimento, embora o aumento acima da descarga normalocasiona o mesmo problema, - aumento do empuxo radial: 6 ompuxo radial, resutante da desiguaklade de distibuigso de presses na carcaga, ovorte sempre ¢ o valor maximo se verifica para a condicao de shutoff (registro tlalmentefechado), como liquide reclaand na bomb, + aumento do empuxo axial: os dispositves para equllbragem do empuxo axial perdem ‘muito asus efciéncia, coma bomba operand com vazées reduzides. ~arecirculagii proveva vibragSes,ruldos o danos a0rotor. ~ elevagiio da temperatura da bomba: o restrigmento om uma bomba operando com \yaz0es reduzides ndo 6 sutcionte, porondo ocorrer superaquecimento, reduzindo a vide das gaxelas, selvs mecénicos,danos aos mancals, ehkos e dispostives de aqullria aula Para impedir quo ocorram estes inconvenientos, deve-se controlar a descarga minima _2ceitével,recorrendo-se a umsistama do controle de vazéio minima, como por exemple: 19 xsBb,. 441.4 SISTEMADERECIRCULAGAOCONTINUA. Consiste em um by-pass contendo uma placa de orfcio, que permite 0 retorno de parte do liquido para o reservatério de onde a aqua 6 bombeada. A placa de orci é dimensionada de moto que 0 orifice dé passagem & descarga de recirculagdo que impega 0 ‘superaquecimentoda bomba, (© inconvenionte dosta soluedo ¢ quo obriga um superdimonsionamanto da bomba © do ‘motor, pois core uma rectculagao pelo by-pass, mesmo em condigGes normals, quandoa doscarga domandada na operagao jé seria suftciente para manter @ bomba em uma temperatura aceitavel tse Ee Ti nite = A&A 441.2. VALVULADEVAZAO MINIMA, Durante a operagao com vazao reduzida, a valvula de vazo minima abre um by-pass, protogendo dosta mancira a bomba, Durante a operagéo norms, sempre que a vazao for ‘maior que minima, alinha de by-pass permanece fechade, Existem vaivulas no mercado, capazes de realizar automaticamonto, oom dnico conjunto, a rmedigio da descarga, a rtencio do contrafuxo trabatha como uma valvula de rotengSo ), aredugéio da prosstiono stoma de racirculagio eo contoleda recreulagéo. ‘sco —_ = poeta soma, meee ra eneino gue 120 sb, 442 MATERIAISRESISTENTES ACAVITAGAO, \Vimos anteriormente que 0 colapso das bolhas de vapor ocorrem em regioes de presses bastante elevadias, causando a retirada de material da superficie (pitting), nde ocorrem as Implosées, Os ofoitos da cavitag3o dopondom do tempo de duragao, intensidace da cavitagso, propriedade doliquido o resistencia do material erosio por cavtags A escalha do material a ser empregade na fabxicago de uma bomba de maior Importincia. Alguns materiais na ordem crescente de sua capacidade de resistira erosdo Por cavitagio sdo: ferro fundido,aluminio, bronze, ago fundido, ago dace Iaminado, bronze fosforaso, bronze manganés, ago Siemens-Martin, ago niquel, ago erome (12.C1,ligas do 1¢0 inoxiddvol aspectais (18 Gr-BNI ). igor no ft nonnum matorial contiecido que no seja afetado pela cavitacdo. A resisténcia de materiais & corosao por cavitagdo ¢ determinada em ensaios de Jaboratério, quando corpos de provas, pesados inicialmente, so colocados num difusor onde se madem a pressiio @ a velocidada da agua. Decortido certo tampo, submetidos a cavtaglo, mede-sea perda de material por cferenga de pesagem do corpo de prova. Esta pertia definea resisténcia ao desgaste por cavitagao. Ensalando-se diversas ligas @ fixando valor 1,0 como perda de material para o ferro fundido, foram obtidas as graduagéos abaiko, na ordem crescent de resisténcis a0 \dosgaste por cavitagio. Ferro Fund 10. Bronze 05 ‘Aco-cromo 02 Liga de Bronze-Aluminio | 0,4 0.05 {Quando uma parte da bomba fica muito danificada pela ocorréncia de cavitagao, pode-se preencher os locais gastos com solda elétrica adequada ao matorial, esmerilhando om ‘segulda.ou, como alguns sugerem,aplicando uma oumais camadas de resinas. 121 se 6, MODULO 5 Associagéo de Bombas 123 spb, INDICE Introduga0. sar ‘Associacao em paralelo 129 ‘Associagio de duas bombas iguals em paralelo 129 ‘Associagao de bombas iguais com curva estavel 130 ‘Associagdo de bombas com curvas diferentes ¢ estdvels 1 ‘Associago de bombas iquais com variagdo da allura geomeéricalestatica 133 ‘Associacaio de bombas iguals com curvas instivois 134 Escotha do nimero de bombas 136 Procaugdes a serem tomadas em associagdes de bombas em paralelo 137 \Vazio excessiva 17 \Vazao reduzida 138 Associagéo de bombas em série 139 ‘Bombas de varios estagios, 142 Conclusoes 42 125 kseb, ASSOCIAGAO DE BOMBAS 5 INTRODUGAO. ‘As razdos que noslevam a usar a associagio de bombas sio varias e de natureza diversas, por exemplo: no existe uma bombe centrluga que possa sozinha atender a vaziio requerida; ha variagéo da vazio com 0 deoorrer do tempo (aumento da populagao, por exemplo, no Poriodo do alguns anos), naste case ¢ interessante instalar uma ou mais bombas @ ne decorrer do tempo instalar mais bombas; no ha bomba que atanda altura manométien Fequearida no projeto; ha casos em que ocorre variagdo no consumo (abastecimento de ‘Aqua) ou da vazéo atluente (sistema de esgoto) no mesmo perodo (dia).AS razdes de associagdo de bombas S40, portanto de natureza tWenico-comercial, variando desde a ‘mpossibiidade de uma s6 bomba atendera vazdio av altura manomética do projlo, ou por ‘iminuigo dos custos de implantagso. 127 51 ASSOGIAGAOEM PARALELO 'Duas ou mais bombas estéo operando em paralelo quando recalcam para uma tubulagao ‘comu, de modo que cada uma conitlbua com uma parcela parada vazie toa E interessante releribrar que bomba centrifuga vence as resistencias encontradas, isto, 0 desnivel geométioo estatico mais as perlas de carga. Desse forma, quando operando om paralelo,todasas bombas terdo.a mesma altura manométrca total ou, em outras pelavras: paraa mesma altuca manomisiica as vazbas cortespondantas se somar Para traga a curva resultante de uma associagéo de bombas em paralelo, basta plotar para cada altura as vazdes correspondentes, tantas vezes quanto forem as bombas operando ‘omparaloo, 5.1.1 ASSOCIAGAO DE DUAS BOMBAS IGUAISEM PARALELO 129 PPara exempliicar, tomemos camo exemplo oesquema da pagina anterior, onde temas duas ‘bombas iguais operando em paralelo, recalcando para uma linha comum que leva liquido doreservatérlo de sucgo parao resorvatériode descarga, ‘Quando as duas bombas esto operando, a vazdo no sistoma & Q, © cada bomba recalls uma vaz0,, detal forma queQ, = 2, 'Nota-se ainda que as duas bombas operardo com uma altura manométvica total, Quando uma s6 bomba opera, 2 altura manométrica total diminul, passando para H,’ (Hs H,)eparaumavazao.,’, detal forma que Q,<0,"Q2 >a sda bomba comas tes operandi no sistema: 131 xs.) PPara se relacionar n bombas que irdo operar em paralelo hombeando a vazio tolal e uma tua manométia total, abomba daverd ser selecionada pare: Oe heen = Ha Han ‘Observamos que quanto mais bombas operam em paralelo, mais a esquerda do ponte de ‘melhor rencimento (ponto de projeo) abombaira operar ‘Assim: Q, >Q, 0, ‘A operacao em um ponto muito a esquerda do ponto de projeto traz sérios inconvenientes, ‘como por exempl: -vibragao: -tecirculagao hidréulica: aquecimento; ~esforgos olovados nos mancals; ote. 5.1.8 ASSOCIAGAO DE BOMBAS COM CURVAS DIFERENTES E ESTAVEIS. ‘Duas oumais bombas diferentes podem trabalhar emparalelo. ‘© bom funcionamento das bombas $6 pode Ser veriicado por meio da construgao arética dda associagto das curvas. \Vejamos por exemploapréxima figura plat Bomba t Ls, bbamba 2 492 ‘Tragando a curva da associagao do osquema anterior, toramos Ha ‘ Hy Notomos que:AB+AG=AD, sto€,Qy + Qj = Qy.p Para vazSonula, abomba 2tomH,, malorque.abomba,isto@,Hp > Hy ‘Assim, abomiba 1 s6recalearéporaalturas manométicas menores que Hy Em outras palaveas, para alturas manométiicas do sistoma superiores a Hs, a vazbo da bomiba 1 soré nula 5.14 ASSOCIACAO DE BOMBAS IGUAIS COM VARIAGAO DA ALTURA GEO- METRICA/ESTATICA, 183 xs 6, ‘Tragando.a curva da associagao do osquoma anlar, toremos: pbs 1 coma 2 a ao a a gq Neste sistema, tem-se quatro pontos de uncionamento: C.D, Ee, respectivamente Uma bomba funclonando com o nivel minimo e maximo dos reservatirios, pontos De Fe ‘duas bombas funcionando em paralelo com 0 nivel minimo e mximo dos reservatrios; pontos Cee. Dols pantos principalmente, devertiaser analisados, ou seja,os pontos F eB. {No ponto B : Ponto de funcionamento por bamba, quando ambas estao em paralelo com 0 altura goométvica méxima, Dovo-se verfcar para que as bombas nao trabalhem com vazio reduzida No ponto F: Ponio de funcionamento de uma bomba com altura goométrica minima Verticar a poténcia consumida, NPSRreq ¢ NPSHdisp € se 0 rendimento, nesse ponto caemexcossivamente, Deve ser verticado 0 NPSHilisp para a operagao com 0 nivel minime no reservatéia do ‘sucgao, quando una bomba rabalha isolacaments, considerarido-se as varias formas de operagao, 5.1.5 ASSOCIAGAO DE BOMBAS IGUAIS COM CURVAS INSTAVEIS 134 kse b, Tragando a curva da assotiagio de duas bombas uals com curvas earactaristicas Instaveis, eremos: ‘Analisano primeiramenteosistoma ‘Teremos paraeste sistona, dos pontos de trabalho: Ponto 1: ponto de trabalho de duas bombas om paralola no eistoma 1, onde Q, 6a vaziio {otal; Hi ¢ a altura manométrca total na vazio Q, e Q, & 2 vazso de contnbulgio de cada bbomba quand is dus bomibas esto em paralelo:Q,=2Q,. Ponto 2: ponto de trabalho de uma bomba isolada no sistema 1, onde @, # a vazlo da bombaiisolada eH, 6. allura manométvca tolalna vaz0,, ‘Anaisando osistema2: Com uma bomba operand obteremos a vaziio Q, ¢ uma altura manomética H, Nesta situagd0, vamos partra outta bomba: devide a prossfo H, aluante na valvula de retenesio desta bomba, esta, a0 liga-a, partiia como s€ 0 regista estivosse fochado, obtendo a pressio H, que éinferora prassao tt, , portanto nde descarregando aosistema. Devido também a instabilidade destas curvas, recomenda-se que: no funclonamento ein pareto, a aura total deverd sor inforiora altura comespondente a vara nul; + na parida de uma das bombas, a oulia deverd estar operando com uma altura ‘manométrica total inferior a altura manoméirica total correspondenta a vazio nul. No ‘mesmoexemplo, acurvadosistoma 1 acata estas recomendagies. 135 xseb, 52 ESCOLHADO NUMERO DEBOMBAS Esse é um problema que se acentua quando esta se associando bombas em paralelo, ou Sola - Quanto mais bombas em paralel tivermas associadas,teramos: Vantagem Iai lexiblidade do sistema, tanto na operagéo quanto na implants. Dosvantagomn mals unidades a serem mantidas; motores super-dimensionados em relago a0 ponto de ‘operactio, causando problemas com 0 falor de poténca ( cos ¢p }; espaga de instalagio ‘maior, aumentandooscustos de construgSo. ‘Outros fatores deverdo ainda ser considerados: = 0 ndmoro excossive da bombas om paralolo faz com quo cada uma opere muito a cesquerda do seu ponto de projet, trazendo com Isto todos os inconvenientes inerentes & este ato. \Vamos analisar a associago de? (sete) bombas em paraolo: ON bindwicel Quis) 136 xsB b. Pala curva da associagiio anterior, devernos notaroseguinte: quando tumabomba esta em operagao, taremos uma vazao.do 140. - quando adicionamos uma segunda bomba ao sistema, teremos uma vazéo de 250s @ no uma vazao de 140 i's x2=280 is que era aesperada, a0 aticionarmos uma trcoira bomba ao sistoma, a vazaioresullante passa serde 3101s quando as sete bombas estivorem em operagao, feremos uma vazio tinal em lorno de 380 Usendo 140Vsx7 =980s. Podemos tr algumas conclusdes, por axomplo: ‘A cada bomba que enia no sistoma, cada uma passa a operar mais @ esquerda do seu pponto de projeto, podemos veriicar pela curva da figura que uma bomba operando no sistema fomece uma vaziode 140 Us. Quando at sate astdoem operacdo, cada uma passa a forever individualmente uma vazéo fem texnode 50s NNotamos também que 0 acrésoimo de vazao a partir da tercsira bomba 6 rolatwamante Paquna o om goral pocemasafirmar que a incinagao das curvas das bombas edacurvade sistema tera influéncia na escolha do ndmero imitedas bombas.a serem aseociadas, 53 PRECAUGOES A SEREM TOMADAS EM ASSOCIAGOES DE BOMBAS EM. PARALELO 1) Caso hajaa saia de uma das unidades quo ostto operando do sistema, a bomba que pormanace em trabalho ir operar a dieita do seu panto de projeto, isto &, com vaio 2) Devkio ao namero excessive de bombas associadas em paralelo, cada uma delas ‘operara @ esquerda do seu ponto de projeto, como vimos antoriormant, sto 6, com vaio roduzida 3.31 VAZAOEXCESSIVA ‘Coma bomba operando om vazao excessiva, poderiio ocorrer es seguintes problemas: -ONPSH disponivelé insufcient, isto 6, o NPSH roqueride passa a ser maior queo NPSH [> oe] © 1 [evan sieplesieleteete cielo Etat i |g puerfofesfesaieieasesteeee yee 42 |* [er ee[e[elerelellelsys[ |] eegae arm [o/e[ele «lols elelelelele elele eele[e yell al, 8 lg tame CL efeleletele ofelesfele epee eele BEE |S Cave efele eleleyel> *lelelejeleleele al 2 Heeler alela e/als el2le gale a/gl/e glglals|8]8 8/818 2) 2| 3) 3 i 5 § 8 x[-|-]-|:]z]-]z|-/2]-]» «]-[els)-[2 elela|a,alelela|ele 3] = “yon outa ksB 6,” 68.6.1 6.6.6.2 _DIN- FLANGES E CONTRA-FLANGES leaaagl ERRERSHRSSSSEIRE RR] | qa 175 KSB b. J 65.3 DIN-FLANGES E CONTRA-FLANGES - PRESSOES E MEDIDAS USUAIS (eB) von, mao | eee DIAVETRO WONAL (08) mses Seain |Tarao [50 | weaso | mmm runcin os cnn Ln ruwae = suse 2HAPAAS uo a: rn IPO wenn a 9, PNe0 190 a caus = i a a Ba PN 176 xsBb.. 6.6.6.4 ANSI-PRESSAO ADMISSIVEL (BAR) X TEMPERATURA MAXIMA (°C) || mf fe [ed wa] we [2+| | naa | a foc] wo] va] |r fr Az\slsleieizeiek] fee | an|t7| [as] wal | |e nm DIN - PRESSAO ADMISSIVEL (BAR) X TEMPERATURA MAXIMA ("C ) x vm [me] | © | wo | @ 2s ea aks ° cant 5 8 ee wes wow oe » 6 78 mwa (bs: Outes metas, vile arma OI 2401 178 xsB b, 67 DIFUSOR ‘A fungo do difusor é identica a carcaga, ou soja, converter parte da energie cinética do fuido em eneraia de oresséo @ principalmente, sorir do draclonador do flo da saida de um oterparaa entrada do préximo, Difusores so usados principalmente em bombas de miltiplos estagios com rotoresradiais, assim como também em bombas verticals com rotores semi-axiais ou axais. Nestovitima ‘caso, odfusor assume também a fungi de carcaga, sendo parteintegrante dames. Difusores do bombas do mdltiplos estdgios so montados nos corpos de estigio sondo ixados axial #radiatment visando inclusive, mpodira ocorréncia doqgitados mesmas. ‘orp aitusor| 68 EXO ‘A fungi do eixo 6 de transmit o torque do acionadorao rotor.O bx0 6 projetado para que tonna uma deflextio maxima pré-estabelecida quando om oporagio. Este falor éimpartante ara evilar que as folgas entre as pogas roallvas a as ostacionétias se sllerem em ‘operagao,o que provocaria seu contao, desgaste prematuro.e maior consumo de energia (© eixo deve ser construldo em material que suporte as variagbes de temperatura, quando para apicagdes que envolvam liquidos quentes, bem como fadiga dovido a cargas aplicadas que surgem durante a operagio, ‘Tamém por questbes de vida Ut do selomecdnico, a deflexdio do eixo na face da caixa de ‘gaxelas ndo deve ser superior a limites definidos em normas @ recomendagses dos {abricantes de ealos macsinicos. 179 xsB6, © ponto mais importanta a considarar no projeto de elxos & a velocidade erica, que @ a ‘otagao na qual um pequeno desbalanceamanto no ebxo ou no rotor so ampilados do tal orma, s0b a forma de uma forga centrifuga, que provoca deflexéo e vibragio, A mais baixa ‘velocidad critica éa chamada de primeira erica, a seguinte de segunda crtica @ assim por diante. ‘Quando a bomba opera acima da primoira velocidade erica, diz se que o exo 6 fexivel @ ‘quando opera abaixo, ciz-se que 020 € rigido, (eixo tania pode ser projetado para trabatar como fexivelourigido, desde qua no primeiro caso velocklade oriica seja de 60.275 % da volocitade de trabalio eno segundo, dena rminimo,20 % acima. Geralmente asbombas trabalham abaixo da velocidade erica, Eixos suportados nos dois extremos, que possuem 0 rotor no centro, tem 0 didémetro maximo no local de montagem do rotor. Eixos de bomibas com rotor em balango tem 0 «didmetro maximo entto os rolamentos. A ponta do oixo 6 projotada para resistca0 maxima torque que pode ocorrer em trabalho. bso de uma bomba ‘com rotor em balango fixe de uma bomba ‘com rolor entre maneais, 180 xsab, Depenciendo do tio do proto da bomba, estos passuom eixes vedados ou no vedados. Exos vedados garantem que o liquide bombeado nfo entre em contato com a eixo, ito @ ‘conseguide por maia de vedagées entre as pegs montadas no eixo do lado do rotor porca do rotor especial Eixos nfo vedacos tem contato como liquide bomboado. Na solagio do matoral do oxo, dave sor considarade que, paraliquidos corrosivos, os eos no vedados devem ser construidos em materiais resistentes & corroso; porém, 0s eixos ‘vedados podem ser fomecidos em ago carbono 6 luva protetora do exo com matorial rosletente aconoséo, 6.9 LUVAPROTETORADOEIXO ‘Alva protatora do exo tom a fungsa de protegero eixa contra corso, erostioe desgaste, ccauizado pelo liquide bombeado, Além disso, devo proteger © eixo na rogito do ‘engaxotamento, contra o desgaste causado pelas gaxetas ‘A lua protetora gira com 0 alxa @ geralmante 6 fixada de forme arial, por chavetas ou rosqueadas noeix0. 181 KSB bo 6:10 ANEISDEDESGASTE ‘Sao pega montadas sé nacarcaga (estacionério),s6 norotor(girante) ou em ambos, quo mediante poquena folga oporacional, fazom a separagao entre regides onde imporam as pressies de descarga © suc¢40, impadindo assim um relome exagorado do liquido da doscarga para a suceao. (Os anéis sao peas de pequeno custo @ que evitam o desgaste @ a necessidade de substituigdo de pegas mais caras, como por exomploo rolor ea carcaga, Bomba seriades em servigos eves nao possuiem anéis de desgaste. A propria carcaga 80 rotor possuem suporicios ajustadas de tal forma que a folga entre estas pegas 6 pequena, ‘Quando a folga aumenta, pode-se reusinaro rotor ua earvaga @ colovar nels, refazendo assimas folgas orginas. Em bombas de maior porte tanto a carcaga efou rotor podern ser_providos com andis de dosgaste. Os andis so substiuidos quando a folga dlametral excede os limites definidos nos manuais dle servo do fabeicante. Deve-se ressaltar ue, conforme se aumenta a folga iametrat dos aneis ce desgaste, note-se uma redugao na eficéneta da bomda, ou soja, umanta 0 relome de liqudo da descarga para a sues da bomba, @ chamadareciculagao bidet, © tipo de execugdo do anol de desgaste depende do projeto da bomba & do liquide bomnbeado, em casos especiais. Veja os exemplos a seguir © 182 spb, 'No bombeamonto do liquidos com abrasives em susponsiio, as bombas poterBo ser dotacas de placas de desgaste com dispositive de lavagem com liguido impo de Fonte cextoma, ‘A montagem dos andis de desgaste e sua fikago no local pode ser folta por plnos, ‘montager por intorforéncla,fkagio por parafusas ou solda, dependendo do projeto da bomba. Algumais normas de construgso indica que, além da Inteeerdincia, é necessdvia a fixagdo por solda; isto geralmente ocome em apllcagées com Muidos onde altas {emperaturas estéo envolvidas, para evita que. dlatacao solteoanel 6.11 CAIKADESELAGEM ‘A.caixa de selagem tem como prineipal objetivo protager a bomiba contra vazamentos nos onlosonde o eixopassaatravésdacarcaga, ‘Osprincipais sistemas de selagem utlizadosem bombas centrifuga so: gaxotas Selo mecainic, 642 GAXETAS Pociemos definir gaxetas como ur matarial doformavel ullizada para prevenirou controlar a passagem de fides entro duas supercies que possuam movimentes, uma em ralagio a outa Gaxetas sto constuidas de fos trangados de fas vegetals (jula, rami, algodo) floras Irinerais (amianto) ou fibras sintticas. De acordo com o fuido @ ser bombeado, temperatura pressdo, ataque quimico, et, determina-se um ou outro tipo de gaxet A fungao das gaxetas varia com a performance da bomba, ou soja, s@ uma bomba opera com sucgio negativa, sua fungao é pravenlr a entrada de ar para dentro da bomba, Entrotanto, soa pressao é acima da atmostériea, sa fungéo ¢ evilar vazamento para fora dabomba, Para bombas de servicos aera, @caixa de gaxetas usualmento tom a forma de uma calxa ciindrica quo acomoda um corto némero de anéis de gaxeta om volta do eixo ou da kwva protetoradosixo, ‘A gaxeta 6 comprimida para dar o ajusto dasejada no eixo ou na luva protetora do exo por lum aperta gaxelas que se desloca na dkegéo axial. Vadagoes de eo por gaxetas ecessitam de um pequeno vazamento para garantira lubrificagao o a rotigeracao na droa de ait das gavotas com a olxa ou com lava protetora do eixo. 183 spb, Geraimente enire os anéis de gaxotas, faz'se a ullizapao de um anel cadeado ou ane! lenterna, Sua ullizagio se faz nocassria, quando por exempl oliquido bamboado.contvor ‘Sélidos em suspensio, que poderdo se acumular e impedir alive passagem do liquido © impedindo a lubrificago da gaxeta. Com sto, ocarrer o desgaste excassivo no exo @ ha ‘gaxeta por esmerilhamento, Este sistema consiste na injegdo de um liquid limpo na caixa do gaxatas, Este liquido chega até os anais de gaxeias através de um anel perturado ‘chamado de anel cadeado. Este liquido pode ser o proprio luide bombeado injetado sobre 0 ‘ane! carieado por meio de furagdes interna oui por meio de una derivagao retiraca da boca de descargada bomba, ‘Oanel cadeado pode também ser ullizado quando a pressdo interna na caixa de gaxetas € Inforior a atmostérica, impecindoassim a ontrada do arnabornba, ‘A posigo do anel cadsado no engaxelamento 6 definida durante o projeto da bomba pelo fabricanta, cengaxetamento sem anel cadeado lengexetamento com anel cadeado Ainjeo de quide de fonte extoma é sempre necesssrio nas seguintes condigées: aalturade suego 6 maiorque 4,5; aprossio do descarga 6 inferior 0,7 katie quando oiquide bombeado contveratela,soidos em suspensdo ou materiaisabrasivos; em bombas de condensade que succionam direto do condensador. ‘Cengaxetamento & um dispositive de redugto de presso. O engaxetamento dave ser de ‘materia! faciimente moldével e pldstco que possa ser convenientemente ejustado, porém «dave resistr a0 calor a0 alto com oxo oua lnva protetora do exo. ‘Atavelada pagina seguinte mostra os diversos pos de gaxetase suasaplicagbes: 184 xsB 0. ~amianto graftado; ~amianto rangade com ios metalices antiioga, impregnado e grafitado; ~ amianto de alta resist@ncia @ texte, impregnado com composto especial e acabado com grafite; ~amiantoimpregrado com teflon elubritcad, nao grafitado; teflon puro trangado em flamentos elubriicado, no gafitado: ‘grafte pure. ‘A vedagiio do eixo por engaxetamento 86 pode ser feita para pressdes até 15 kgtfcm’ na ‘entrada da caixa de gaxota. Para prossties maiores, devem ser utiizados selos mecanicos, Quando quide bambead fo nflamzvel, corrosivo,explosivo, tbxiea ou quando 6 exigido ‘que vazamontos nd sojem parmitidos, énecessaio ous0 de selos mecanicoa, 6.12.1 LIMITESDEAPLICAGAO se, | remsnoae | va . von : . "9780 | max. (C)| na camara (bar) | max (rnis) a Mee SOE me) te noe = puemarue orafitado 140 16 10 4-10 | em suspensdo, ae =o me fa | oe | ow law SE ee, ae sn eae seriesen ne ee selene ‘Produtos quimicos Team = vam [am | om | [os | cemarme 185 xsBb,) 6.13. SELOMECANICO Quando liquide bombeado no pode vazar para o maio externa da bombs, por um mative ‘qualquer (liquide inflamavel, téxico, corrosive, mau cheiroso ou quando nao se desela vvazamentos) utliza-se um outro sistema de selagem chamado de colo mecdnico. Embora os selos mocanicos possam diferr am virios aspectosfisicos, todos tom o mesmo principio de funcionamento, As supericies de selagom sto locallzadas em um plano pporponcicular 20 otxo © usualmente consistem em duas partes adjacentes e allamente polidas; uma superficie igada ao exo ea outra a parte estacionaria da bomba, Estas superticies altamentepolidas s40 mantidas em contalo continu por molas, formando Lum filme liquido entre 2s partes rotatvas e estaciondrias com muito pequona pordas por arto. O vazamento 6 praticamente nulo quando 0 selo € nove, Com 0 uso prolongado, ‘lgum vazamento pode ocorrer, obrigande a substtugdo dos seos, (Os solos mocAnicos podem ser de dois tpos: ‘Sofos de montagom interna: Nolos 0 analrotativo,ligaco ao exo, fca nointerior da caixa ‘eemcontato com olquide bomboado. -Selos de montagem externa: elementa ligado aa elxo se acha no lao exteenodacaita Emambos os ipos de montagam, a selagem serealiza em trés locas ‘Aj enire o anel estaciondrio e a carcaga. Para conseguir asta selagem, usa-se uma junta ‘comum ouechamado"anelem 0" (O'ring). B) Ente @ anc! rotativo # 0 eix0 otra lava protetora do exo, quando usada, Emprogam-s0 (O'ings, foes ou cunhas. ) Entre as supertices de contato com elementos de selagem. A presstio mantida entre as ssuperficles asseguram ¢ minimodesejavel da vazamanto, gq Esquema de um selo mecanico de molas moltiplas 186 ksB 6, ‘Quando o liquide abombear 6 infiamvel, toxico, portanto no devenclo escapar da bomba, ‘ot quando. liquido 6 corasivo, abrasive ou se enconivaa temperaturas muito elavadas ou ‘muito baixas, uliza-se selomecdnico duplo, no qual se realiza a selagemliquida com agua limpa. pein aaolcomum par enone Salo mecdnico de malas miitiplas duplo Existom solos mecénicos balanceados e ndo valanceacos. Nos nao balenceados,uilizados para fuidos com propriededes lubrificantes,iquals ou ‘melhores que 0s da gasolina e pressées de alé 10 katiom’, a presse de uma mola e a pressio hidrdulica atiam no selono sentido de juntar as superficies de cantato, FESS SN 2ezz, ny Sela mecinico de moias miliplas ‘io balanceade 187 Os solos mecdnicos balancoados séo ullizados para condligées mals savoras, no qual a {orga dle fechamento 6 atenuada pela existéncia de um degrau na sede estaciondria. Por ‘outro lado dovemos.obeorvar que os solos balanceados néa S80 normalmente aplicavels para presses internas na caixa de selagem menores que 4 kam’, pois a prossao intorma, 4d fechamento seria to reduzida que poderia ndo ser suicente para prover 0 adequado {echamento e selagem das faces otativae estacionéria, ‘Selo mecanico de molas multiplas fhalanceada 6.13.1 SELOSPADRONIZADOS ‘So selos compactos de menor custo @ aplicévais a servigos leves, Normalmente so fabricados como uma unidade de selagem. Assim sendo, se um dos components falha, & usual substituro conjunto. Geralmente sao selosutlizados om bombas monobloco. Exemplo de aelomecdnico de montagem externa 188 6413.2. SELOS MECANICOS/DISPOSITIVOS AUXILIARES. Os selos mectnicos necessitam, para um adequado funcionamento, que uma pelicula dé fiime do liquido bombbeado seja formado entrs.as faces de selagem. ‘Além disso, atta temperatura de bombeamento, presenga de abrasives, liquidos com tendéncia a formagéo de crisais e servigos em que a bomba permanega parada por muito tempo, sto caracteristicas negativas parao empregode solos. Com 0 objetivo de atenuar estas limitagdes, encontramos os soguintos dispositives auxllares eventualmente incorporados ao selo mecéinico: = Refrigeragao ou aquocimonto da caixa de selagem: 6 foitaintvoduzindo um fhide rcundante em cimaras construidas para esta inalidade. Refrigeraco da sede estaciondria: (eta simarmente a0 esquema anterior, -Lubrificagso das faces de selagem: neste caso lubiticante atinge as facesde selagem através de oilcios existenies nasobreposta ena sede estacionéra. - Lavagem liquida (Rushing): consiste basicamente em injetar um liquide de forma a atingle as faces de salagom. liquid pode ser da prépria descarga da bomiba oudefonte externa. + Recirculagio com ane! bombeador: 6 um sistoma om quo, moclante a uilizago do urn ‘anol bomboador, 6 possvel fazer a recrculagéo do liquide com passagom intermosiria por Lum permutador para promover seu restlamanto, - Lavagem especial (quenching): em casos onde ha formago de crstais, uma altornativa valida 6 a. injegdo @ postorior dranagem de um fluo, ususlmente vapor d’agua, mas ceventualmonte Agua ou 6l60 para lavager, = Suspiro @ dreno: no caso de fuidos perigosos 0 selo pode incorparar uma conexaa para ‘suspito e outta para drono Indopandontomonte de outros ispositives. auxliares ‘eventualmente utilzads. Filtro ou separador ciclone: quando o liquide bombeaco conter sds em suspensio ® \doseja-seefetuar alavagem como proprio liquido bombaado, toma-senecessarioo usode fitro ou spparador tipo ciclone 189 a BION AEN 3 Sl if Be is eB = ie fe | oF i ae 5 | a g ¢ 6.13.4 DESCRIGAO DOS PLANOSDE SELAGEM. PLANO 1-Aselagem éfeltaintomamente como préprio liquide bombeado, através de uma furagio que comunica a tampa de pressao coma calxa de selager, PLANO 2- A selagem & feta internamanto com o prépri Iiquido bombeado, através do bucha de fundo. A sobreposta possul conexSes para eventuals conexdes fuluras, PLANO 11 -Aselagem é {ella exteramente com oprépri fluid bombeado. PLANO 12 -A solagom 6 folta extornamente com 0 préprio fuido bombeado, apés pasar porumto, PLANO 13 A selagem é feltaIntemamente com o proprio liquide bombeado sendo que o "mesmo aps emorgir da sobreposta 6 direcionad para a sao da bomba, PLANO 21 - A solagom é feta externamente com o prdpria liquide bombeada, ands ser resfiado, PLANO 22 - A so!agom 6 fota externamente com o proprio liquide bombeado, apbs ser fitvadoerestiado, PLANO 23-0 liquide do selagom 60 préprio liqudo bombeado, quo é bembeade para fora ‘a caixa de solagem, sendo que apds resfriado¢injetado novamente na calxa do Selagem, PLANO 31-Aselagem & felts extomamento com 0 proprio liquide bombesco, apés passar por um separador cictonico. O liquido com particulas sdlidas reloma para’ sucqao da bomba, PLANO 32-Aselagem é eta com um liquide impo de fonte extema, PLANO 41-A selagem primar $ feita palo propria liquico bombeado, aps passar por um sseparador cielénico e ser restiado. O liquide com particulas s6lidas retoma para a sucea0 dabomba, PLANO 51 - A solagem primera ¢ feta pelo préprio liquide bombeado, a selagem aux & realizada por um iquido defonte externa compativel com liquide bomboado. PLANO 52. A solagom primara 6 feta polo propre liquido boriboado, a solagem auxliar & ‘ealizada por um liquide de fonte externa campativel com o liquide bomboado e aclonade pelo anel bomboadar. PLANO 53- A selagem primatia 6 feta polo préprio liquide bormbeado, a selagem auxiiar ‘ealizada por um liquide do fone oxtorna pressutizade compative! como liquide bombeado, PLANO 54- Aselagom éeitacom um liquido limps de fonte externa PLANO 61 - A sobreposta possui conexdes plugadas para eventuals ullizacdes (ventlagées, dreno, quench), Este plano éauxiiar sendoutlizado com um autr plano, PLANO 62- A sobroposta possul conexio para quench. Este plana ¢ ullizado em conjunto com os demas pianos (exo8t061), 191 xs b. 6.14 SUPORTEDEMANCALICAVALETE DE MANCAL Bomibas de simples estigio podem ter, dependendo do projeto, um suporte de maneal ou umeavalete demancal ‘As bombs de simples estaglo cam suparte de mancal sdo normalment do to "back-pull- ‘ou. Isto sigifioa que o suporte do mancaljunto com o rotor sto desmontave's por tras, som removora carcaca da bomba (que possui pés préprios)dolugar dainstalagao, ‘A vantagem é a facil desmontagem da bomba, no sendo necessério sollar as tubulagBes de succdo erecalque, Bombas de simples estiglo com cavalete de mancal tem, para os tamanhos menores © ‘médios, notmalmente 0 apoio da bomisa s4 no cavalate de mancal € nio permite a ddosmontagem semtrara bomba intera dolugardainstalago, ‘Vantagern: maiorrobustez acionamento por polias @correias dretamente na ponta de eixo dabomba. Bombas de miltiplos estagios ou bombas bipartkias possivem suportes de mancais nos dois, ‘extremos da bombs, suporte de mancal fbornba back-pull-out) r i cavalote de mancal 192 KSB b 615 MANCAIS (Os mancais tema fungao de suportar 0 peso do conjunto girante,forgas raias @axlals que ‘scorram durante a operagso. (Os mancais que suportam as forgas radials so chamados de mancais radials @ 08 que ‘suportam forgas axis 880 chamados de mantcals axa. Bombas de construgso horizontal possuem normalmente mancais de rolamento para suportar fogs radias &axias. Os rolamientos mais tlizadas em bombas centrfugas So: rolamentos de esferas de uma ou duas carrairas (suport forgas radiais © axiais) rolamentos da esteras de ‘contato angular, Montado em tandem, S80 ccapazes de suportar forgas raciais ‘ axiais om uma s6 diregao cH rolamentos de esferas de contalo |— angular. Montado em "0" ou "xX", sd0 capazes de suporiar forgas radais axiais nas duas diregses rofamontos do rolos clindricos —}.-4- de uma sé carreira (para suportar 6 forgas radials) 193 :olamentos autocomponsadores de esferas (supa forgas radia @ axiais) Dependendio do projto da bomba, os ralamentos podem ser lubrifierdos por graxa ou 6leo, (Os projetos com hubrificaao a graxa geralmonte possuom no suporia ou cavalete de ‘mancalum bieo para colocagao de graxa (engraxadelra), Os suportes ou cavaletes com lubrificago a dloo, possuem vedagses na passagem do exo, por exemplo, na tampa do suporte de mancal; um copa de ressuprimenta automatica ( ‘constant level ail) ou varata de nivel de éleo eum respirona parte superior do auporte de mancal (geralmente incorporadoa vareta), Bombas de caldeira de grande porte, possuem mancais de desize bipartidos axialmente, Cconstituide de uma bucha de apoio, mais uma bucha de metal patonto. Estes mancals so lubrifcados por banho de leo @ possuem um ancl pescador para uma molhora na lubiicagao. Para certas avicacdes 6 necossairio torso um slstoma de lubriicagso da éleo forgado. Mancal de desiize 104 ksBb, Bomibas verticals possuem buchas de mancais que funcionam camo guia do alxo, Dependendo do tipo de bomba, as buchas de mancals podem sor execuladas com os sequintes projetos: peewee, | wuamicacao | APLIcAGAO z Borracha sem Proprio: Liquidas impos , ‘Mopeccr | ietie aioe ‘coe | tarbein | aces a : Borachycom | Jigs igs emcoee | ese ea en are | cao coe || See rit wane | secs Leo a | om doeuo.” | qoiapior | solar om Ss ism | scone Liga iSspeioor | anes eis ens Store| anieel em samt, | Suc a: 195 6:16 FORGAS Quando bombas centrifugas esto em operagdo, surgem forcas radials e aviais sobre 0 {olor econsaqilentamente sobre todo oconjuntogirante, Estas forcas devem ser devidamente compensadas ou reduzidas, de forma a termos uma Vida til maior do equipament e principalmente dos mancas das bombas, 6.16.1 FORGA RADIAL ‘As forgas radiais, na tecnologia das bombas contrfugas, envolvem as forgas radials hidrdulicas goradas polaintoracdo entra rotor carcaga ou difusor da bora, Ha eniretanto uma distingao entre forgas radials estalicas endo estalics. ~ Forgas radiais estiticas: O vetor da forca radial muda sua magnitude e dirego com a variagio da vaztio"g’, dado polo quociente q=@/étimo. ‘Se q= constante, a sua magnitude varia com a altura manométuica toll, mas sua dirego permaneos inaiterada, No caso de bombas com corpo espiral simples, as foroas radiais so relativamente Pequenas:noponto de melhor roncimento, mas crasce multissimo.em vaz6es parciais(q< 1 eu sobrevazies(q1>1 ‘A magnituco das forgas radials (R), em bombas tpe voluta, depencte muito da velocidade cespecitica (ng), conforme mostraa figura abalxo, og R=K. p g.H.0.8 oe FORGA RADIAL (coe? K) . * m 0 @ 5 a VELOCIDADE ESPECIFICA n, 196 xse 6.) (© meio mais empregado para & redugdo da forga radial em bombas centifugas ¢ a ateragao do corpodabomba ‘As figuras abaixo mostram a intensidade da forga radial em fungdo da retagio q = Q / Qitimo, onda @ = vazsie de projato © Qétimo é.a vazio no ponto de melhor rendimento da bomba, simples espiral mista a bp i : : : i j ok =a 197 KSB 6) \Nota-se que a melhor forma de reduzit a forga radial 6 0 carpe espiral duplo ou seja, um ‘corpo espiral com uma segunda voluta que inica-se a 180 graus da primeira. Nasto caso, 2 {orga radial esta praticamente constante ent a vazZo zero até a vaz’o maxima, ‘No caso de bombas com clifusores, nao ha geragéo de forgas radials estélicas $e 0 rotor for instalado concentricamente como cifusor. + Esforcos radiais néo estiticos: As forgas radials no estéticas podem ocorrer superpostamente ds foreas radiais estéicas. Sua acorréncia devesse a varias causas @ ‘caracteristicas. A causa mais conhecida desta forga radial a freqiéncia dontimara de pis dorotorversusarotacio. Estas forgas radials existem com mais ou menos intensidade em todos os projetos de bombas centrtugas. Este fenémeno existe especialmente om bombas com difusor ‘oporando com vazées parcials 6.16.2 FORGAAXIAL ‘As presses geradas polas bombas contrifugas exeroom Forgas, tanto nas partes: movels ‘quanto nas partes estaciondtias. O projeto dosias partes halancsia algumas destasforgas, ‘mas meios separados podem ser utlizados para contrabalancear outas, (Gesforpo axial éa somatdria das forgas no balanceadas agindo na droge axial do rotor. Rotores sam dispositivos de compensagao axial tem uma forga axial parao lado da sucg0, ‘devido a drea e pressio oxistentane lado da descarga do rotor. Veja figura abaivo, prossdo na parede do tor no recalque | pressiiona parede do olor no recalque 198 xse b.) 6162.4 ROTORDEDUPLASUCGAO Rotores com fluro duplo, tooricamente tem as forgas compensadas gragas a simetria das Jreas de presses nos dois lados do rotor. Na prética, esta compensagao nao total, devide a divergéncias no fundido do rotor; dstribulcSo desigual do fluxo devido a lacalizagao de curva ou vaivula préxima ao flange de succao; rotor colocado fora da linha de cantro da spiral; vazamento desiqual pelos anéis de desgasto nos dols lados do rotor, (©.ompuxo axial residual deverd ser suportado pelos mancais da bomba, Rotor de dupla sucgaio Nas bombas de fluxo simples, existom os soguintes moles para compensagao do empuxo aval 6162.2 FUROSDE ALIVIONO ROTOR/ANEIS DE DESGASTE (ane! de desgaste colocado no lado da descarga, possul um diametro igual ou préximo 20 anel de desgaste no lado da sucgdo @ o rotor possul fires na cubo do roar. Através destes furoscria-se uma uma preesdo ontre anol da dosgastee cubo do rotor, p6ximo apressode ‘sucgdo, objetivande uma equalizagao das presses em ambos os lados dorotor. Estemetodo possuloincavenionts de gerarturbuléncia pelo retorno do uido pelos oificlos ‘em oposigao ao fluxo principal, rar ge Furo do ala Presssona suceio 199 xsab,) ‘Aforga aval residual doverd ser suportada pelos mance. 6.16.23 PALHETASTRASEIRAS Este sistema consiste om palhota alocadias na parte posterior de rotor que induzem ao equilbrio das forgas axa, SY \\ pa ey severe rasta Esto sistema é muito utiizado em bombas para a indistia quimica e aplicagées no bbombeamento de fuidos sujos com matéiias em suspensao, onde, estas palnotas, lém do ‘ausaro equilbrio produz o ofaltoadicional de manter @espago entre as costas do rotor ea ccarcaga ives de impurezes. (© empuxo axial em bombas de mitiplos estagios é malor quando comparadas com bombas do simples ostiglo, uma vez que o desbslancoamanto total sera a somatérla dos desbalanceamentos dos varlos rotores, havando assim a necessidade de uma forma de ‘equilbio mais eficaz embombas demilliplos estagio. 6462.4 ARRANJODEROTORES Este métoda consiste em posicionar rolores de forma opostas, como mosiva a igura abalxo, onde © empuxo resultante dos rotores voltados para um lado 6 balanceado polos rotores voltados para o outro lado. Adesvantagem deste método & que o fuxo passa a percorrer um caminha mais complexo, influlido desta forma nogativamente no valordas perdas, 200 ksbb, 6.1625 DISCOECONTRA-DISCO Este sistema consisie em um dispositive chamado de disco © eontra-ciseo do equilib, ‘onde a disco de equi € slidério ao eixoe o conti-dsco de equi € Mado no corpo derecalqueda bomba, Forma-se uma camara aris do_dlsco quo, através da uma tubulagSo, $ ligada a boca de ‘sucedo ou 20 tanque de sucedo, dependendo da quantidade de estagios que a bomba possul, Com isso, crise durante a operacso uma presséo na frante do disco Igual a presso de descarga 2 qual abre uma folga radial ente 0 disco © © contrertisco, criando Luma fuga de liqudo paraa camara ars do sco, eausando assim ooquilira, Este tipo de compensacio necessita de um exo flutuante, para que a folga entre disco © Contra disco possa variarafim de equilibrar oconjunt, No alo de ligar e desigar a bomba, este sistema de compensagio tem uma fase de instabilidadte com a eiagdo de um contato entre as duas pegas (disco e contra-disco), atéa bombaatingr umapressiiode-cercad 13 kgl/em*, onde a partir desta pressdo este sistema omega afuncioner © constante contato entre paras rofativas (sco )o estaclonaries (contra-tisco ), causara tum desgaste entre estas pegas na qual pode ser controlado alravés de um indicador de sido colocado no lado oposto ao acionamento, onde através de marcagbes proviamanta ‘staboiocidas, controla-sao desgasie destas pega, ‘conta deco da eqs Hy ‘camara do eqtoo Disco de equine 616.26 TAMBOROUPISTAODE EQUILIBRIO CO funcionamento deste sistoma 6 similarao do disco ocontra disco de equiva, exceto que afolgaentteo componente estacionatio erotativo éaxial 201 xs b, Este sistema compensa o empuxo axial somente em um ponto de operago, portanto, bbombas com este tio de dispositive necessitam do um mancal axial super dimensionado para absorver a forga axial reskiual © permitir a operagdo enlve 08 limites da curva caracterstica, IMPORTANTE: Os sislomas do compensagso de empuxo axial por melo de disco @ contra: {sco cle equiibrio e tambor de equlbrto s6 poder ser utlizados para o bombeamento de liquidos impos, sem s6lidosem suspensdo. bucha estranguladora camara de ‘equilorio tambor de equilrio 6162.7 COMBINAGAOPISTAOIDISCO DEEQUILIBRIO| ‘camara de inermediaria 202 xsBb, esis ftodhithaatl 617 _NORMAS 203 KSB 6) LIQUIDOS VISCOSOS TA 72 13 738 732 74 73 76 a INDICE Liquidos viscosos Viscosidade Bombeamento de liquides viscosos Limitagoes para 0 uso do grfico dos fatores do correcao ‘Simbolos o defnig6es usados na comregao Formulas de corragao Perda de carga para fluldos viscosos em tubos retos Grifico de corracio de performance para liquidos viscosos Determinacao da performance de bombas centrfugas p/ liquidos Cooficionte Kvis para o efeito da viscosidade om tubulagées ratas zor xseb.) 209 200 209 212 212 212 216 217 218 219 KSB b. 7 Liquiosviscosos 7A VISCOSIDADE Ea propriadade isica do um fue que exprime sua resistincia ao cisalhamenta interna, isto 66,a.qualquerforga que tenda a produziro escoamento entre suas camadas. 72 BOMBEAMENTODELIQUIDOS viScosos Para facitara escolha de uma bomba centrifuga, ficou convercionae que tadas as curvas das bombas centifugas devem ser lavantadas ullizando-se como fuido Agua limpe, & {omporatura de 20°C 0 viscosidade igual a1 conto. Enlretanto, estas caractersticas sofrem modiicagdes quando a bomba opera com fluides ‘muito iscosos. Assim sendo, uma redugdo da eficiéncia com o conseqtiente aumento da ppolGncia absorvida, uma queda na vazie e altura manométtica, ocorem de maneita geal. A caractorizagiio da naturoza do produto a bembear 6 fundamental para o climenstonamento do sistema, A viscosidade aumenta com a pressao para 6leos, enguanto que para aqua dliminui. No caso de dleos e de muitos liquidos, a viscosicade diminui com oaumentoda temperatura. {As figuras abalx roprosontam curvas para uma bomba contrlluga glrando 2 1750 rpm com ‘Aguas dleos de vrias viscosidades exprossas em Stokes. l= | Ka] ° =| “oT . “| . e “e (Os grficos a seguir representam a variagio das grandezas em fungao da viscosidade, para vvazie constante de 340 fh. 209 sf ost pet) Teoricamento, bombas geomelricamente semelhantes teria grandezas variando proporcionaimente entre si Entéo, as curvas caractetsticas deveriam serteoricamente some!nantes, mas, na realidad ‘om uma série de bombas goomotricamente semelhantes, as menores dimensoes t8m rendimento mais baixo, porque a espessura das palholas, as folgas, arugosidade ralatva © ‘as imperfeigbes 840 relativamente maioros para essas bombas do que para as maiores

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