1. Introdução.......................................................................................................................1
2. Desmame e interrupção do suporte ventilatório.........................................................3
3. Pneumonia associada a ventilação mecânica...........................................................15
4. Índices preditivos de sucesso no desmame...............................................................9
5. Traqueostomia como estratégia de desmame..........................................................11
6. Avaliação do nível de consciência.............................................................................13
7. Exames laboratorias....................................................................................................17
7.1 Ionograma e os distúrbios hidroeletrolíticos............................................................17
7.2 Hemograma.............................................................................................................24
7.3 Coagulograma.........................................................................................................25
7.4 Função renal............................................................................................................26
8. Gasometria arterial.......................................................................................................26
9. Raio-x.............................................................................................................................28
10. Avaliação da eficácia da tosse.....................................................................................29
11. Avaliação da força muscular........................................................................................30
11.1 Força muscular periférica...................................................................................31
11.2 Força muscular respiratória................................................................................32
12. Teste de Respiração Espontânea................................................................................33
12.1 Desmame gradual por pressão de suporte.........................................................34
12.2 Respiração espontânea por peça “T”.................................................................34
13. Disfunção diafragmática induzida pela VM.................................................................35
14. Polineuropatia do doente crítico.................................................................................35
15. Treinamento muscular respiratório............................................................................36
16. Mobilização do doente crítico......................................................................................37
17. Modos ventilatórios automáticos................................................................................40
18. Extubação e decanulação............................................................................................43
19. VNI como estratégia de desmame...............................................................................44
20. Cuidados domiciliares.................................................................................................45
Referências bibliográficas........................................................................................................47
Desmame ventilatório e interrupção do suporte ventilatório
1. Introdução
Fig.1: Mortalidade e processos de desmame para os pacientes que falharam ventilação mecânica
prolongada.
Fonte: RAMOS et al (2011)
Fig.4: Índices com significância para predizer o sucesso do desmame e seus valores de
normalidade.
Fonte: Diretriz Brasileira de Ventilação Mecânica – AMIB (2013)
Fig.5: Índices com significância para predizer o insucesso do desmame e seus valores indicativos de falha.
Fonte: III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica (2007)
Fig.6: Processo de desmame, iniciado com a identificação dos critérios de elegibilidade seguido pelo teste
de respiração espontânea e as possibilidades seguintes.
Fonte: Peñuelas et al (2015).
- Fenobarbital – Gardenal
Benzodiazepínicos - ansiolíticos
- Midazolam – Dormonid
- Lorazepam – Lorax
- Clonazepam – Rivotril
- Propofol
- Haloperidol – Haldol
- Prometazina – Fenergan
- Quetiapina – Seroquel
- Risperidona – Risperdal
- Morfina
- Isoflurano – Forane
Os pacientes que estão submetidos aos efeitos terapêuticos desses
medicamentos, devem ser avaliados com escalas específicas que consideram o
estado mental sob sedativos. Para tal, pode-se utilizar a Escala de Sedação de
Ramsay. Esta escala foi elaborada por Ramsay, em 1974, utilizando critérios
clínicos para avaliar o nível de sedação, permitindo a graduação dos níveis de
ansiedade, agitação ou ambas, até coma irresponsivo. Sua pontuação varia de
1 – paciente acordado e agitado – a 6 – paciente dormindo profundamente, sem
respostas a estímulos.
7. Exames laboratoriais
- Sintomas extrapiramidais
- Hemólise
- Alteração da função de plaquetas e leucócitos
- Encefalopatia metabólica
- Confusão mental
- Coma e convulsões
- Polineuropatia
- Rabdomiólise
- Insuficiência cardíaca
- Hemólise
- Rabdomiólise
- Hipertermia maligna
- Leucemia
- Linfoma
- Acidose lática
7.3 Coagulograma
8. Gasometria arterial
pH 7,35 a 7,45
PaCO2 35 a 45 mmHg
HCO3 22 a 28 mmol/L
PaO2 80 a 100 mmHg (lembrando que a PaO2 pode ser calculado de
acordo com a idade do paciente para encontrar a PaO2 ideal - 103,5 –
(0,42 x idade)
BE -2 a +2 mEq/L
Diante disso, avaliar a força muscular deve ser rotina fisioterapêutica nas
UTIs o mais breve possível, considerando a progressão do desmame ventilatório
e a manutenção/ganho de independência funcional destes pacientes pós terapia
intensiva. Para avaliar a força muscular periférica, podemos lançar mão de dois
instrumentos de fácil aplicabilidade: a escala MRC - Medical Research Council,
e a dinamometria. O primeiro instrumento realiza uma avaliação qualitativa da
força muscular de grupos musculares através de pontuação associada aos
movimentos realizados sem a gravidade, contra a gravidade e contra uma carga
resistiva. Já a dinamometria avalia, através do dinamômetro, a força de preensão
palmar estabelecendo valores dados em quilogramas/força. Segundo Lima et al
(2010), a força muscular periférica interfere diretamente no sucesso da
decanulação de pacientes traqueostomizados e desmamados (termo dado para
o processo de conclusão do desmame ventilatório).
11.2 Força muscular respiratória
- Dispnéia profunda
- Aumento da FR
- Comprometimento da tosse
– Respiração paradoxal
– CV <15ml/kg
– VC <5-7ml/kg
- Presença de autoPEEP
- Assincronia paciente-ventilador
- hipertensão abdominal
- isquemia VE
- Ortostatismo
- Caminhada estática
FR > 35irpm
TA > 38-39ºC
Queda
Dor torácica
Hb < 7g/dL
Hipoglicemia
Hemorragia aguda
Posição prona
Smartcare/PS®
Automode
Intellivent-ASV®
- Higienizar as mãos
- Oxigenoterapia
- Posicionamento no leito
- Retirar a fixação
- Desinsuflar o cuff
- Tracionar na expiração
- Instalar a oxigenoterapia
- Ausculta