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CAPÍTULO XXXV

Meus amados, como são ricos e admiráveis os presentes de Deus!

Vida em imortalidade, esplendor em justiça, verdade em liberdade, fé em confiança, continência em


santidade... e tudo isso chegou ao nosso conhecimento.

Então, o que não há de estar preparado para os que nele aguardam? O Criador e Pai dos séculos, o
próprio Santíssimo conhece a grandeza e a beleza de seus dons.

Lutemos, assim, para sermos contados no número dos que Nele esperam, para nos tornarmos
participantes de Seus dons prometidos.

Porém, como dar-se-á isso, amados? Fixando nossa mente com confiança em Deus, procurando o
que Lhe é agradável e aceito, cumprindo o que convém à Sua santa vontade, seguindo o caminho
da verdade, afastando de nós toda injustiça, maldade, ambição, dissensões, malignidade, dolos,
murmurações, difamações, recusas de Deus, soberba, jactância, vaidade e falta de hospitalidade.
Os praticantes de tais obras são réus do ódio de Deus, [mas] não apenas os que as praticam, como
também quem as aprovam.

Assim diz a Escritura: "Porém Deus disse ao pecador: 'Para que explicas os meus mandamentos e
pronuncias sobre a minha aliança?

Detestaste a disciplina e abandonaste minhas palavras. Quando vias um ladrão, corrias com ele;
combináveis com os adúlteros. Tua boca estava cheia de malícia e tua língua provocava enganos.
Tranqüilamente difamavas teu irmão e entregavas ao escândalo o filho de tua mãe.

Era o que fazias enquanto Eu me calava. Impiamente supunhas que Sou semelhante a ti.

Hei de confundir e obrigar-te a ver-te de frente.

Compreendei, afinal, estas coisas, vós que esqueceis de Deus, para que não vos arrebate como um
leão e já não se encontre quem vos liberte.

Um sacrifício de louvor há de Me glorificar e aí está o caminho no qual lhe mostrarei a salvação de


Deus'".

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