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ALTERAÇÕES NO PERITONIO
NEOPLASIAS
PANCREAS EXOCRINO
PARASITAS
FIGADO
O fígado se regenera facilmente devido a alta taxa de mitose de suas células, porém se a
lesão for maior que o processo de regeneração, ira ocorrer a deposição de tec.
conjuntivo fibroso (cirrose hepática), geralmente se tem a associação deste caso com a
hiperplasia do ducto biliar.
PARASITAS
Ascaris suum- a larva do A.suum, migra por vários tecidos, algumas larvas
podem migrar para o parenquima hepático, a passagem dessas larvas forma lesões que
serão substituídas por tec conj fibroso ‘’manchas de leite’’. Quando se ve estas lesões
no abate se conclui que o estado sanitário da granja de onde o suíno veio é ruim.
INFECÇÕES VIRAIS
O vírus chega pela via oral (dia 0), ira ter uma multiplicação inicial nas tonsilas(TRS-
faringe), a partir da multiplicação 1º ele se dissemina para os linfonodos cervicais, entra
no ducto torácico e então entra no sangue através da linfa (viremia- ocorre até os 6 dias,
acomete olho, fígado, rim, outros endotelios). A partir dos 7 dias se o animal produzir
os Ac neutralizantes a tendência é que ele elimine esse Ag, (sorologia+ , pois ele estava
se defendendo). Se ele conseguiu eliminar o Ag o olho ira voltar ao normal
(multiplicação era na uvea) haverá a formação de complexos imunes que vão retira o
vírus do tec ocular, o problema é que em alguns animais há uma grande resposta dos Ac
neutralizantes, a presença desses imunocomplexos deixa o aspecto do olho opaco, azul e
brilhante (volta ao normal em alguns dias). (se o animal produzir baixo Ac não ira
conseguir eliminar completamente o vírus, levando assim a uma deposição crônica de
imunocomplexos no tec ocular- uveite/ceratite crônica – olho ficara azul pro resto da
vida). No parenquima renal ocorre a mesma situação, Ac em quantidade suficiente o
animal elimina o Ag e volta ao normal, porém alguns cães que produziram baixo Ac vão
ficar com o vírus no tec renal, que então ira fazer com que se ative o S.I, e os Ac vão
começar a se depositar no glomérulo, levando a um quadro de glomérulonefrite
imunomediada. Outros tecidos também podem ser afetado pelo vírus (cerebro, pulmões,
linfonodos...) se o animal não conseguir produzir Ac (baixa quantidade ou ausentes) pra
se defender essa agressão progressiva do endotélio ira levar a formação de trombos que
irão consumir plaquetas(trombocitopenia de consumo).
DOENÇAS BACTERIANAS
Bactérias que podem afetar o tec. hepático: Salmonella spp- ascenção pelo colédoco
(septicemia), Escherichia coli- *aves, Clostridium piliformes- Doença de Tyzzer
(coelhos, equinos, cão, roedor...). Ambos causam quadros de hepatite aguda.
Casos crônicos de multiplicação bacteriana normalmente vão formar áreas de abscessos
hepáticos (se formam por : embolos, bactérias que vem pela circulação sanguínea e
causam uma resposta inflamatória crônica, abscessos por extensão- lesões na cavidade
abdominal. Se há bactéria ficar restrita ao abscesso e o mesmo também não romper, não
ira causar a morte do animal. Em caso de ruptura de abscesso o conteúdo é extravasado
para dentro da cavidade abdominal levando a quadros de peritonite, septicemias,
abscessos pulmonares (bactéria vai para a via sanguínea, vai para o coração e por fim
chega ao pulmão- pneumonia tromboembolica), endocardite (bactéria sai do fígado e se
aloja no coração- tromboflebite da V.cava).
PLANTAS TOXICAS
TOXINAS FUNGICAS- Aspergillus spp produz a Aflatoxina, que ira gerar uma
hepatite aguda associada a uma esteatose quando ingerido em grandes quantidades, e
em pequenas quantidades por longo período ira gerar um caso de cirrose. O Pithomyces
chartarum produz a Esporidesmina, que ira causar uma colangite, levando a presença
de lesões por fotossensibilização. O Fusarium spp produz a Zearalenona, em casos
massivos de contaminação irão causar lesões hepáticas.
DOENÇAS METABOLICAS
A partir do momento que se tem uma necrose hepática circular e há uma destruição dos
plasmócitos, influxo de células inflamatórias, pode-se observar casos como: antígeno
eliminado (S.I funcionou bem, remoção dos restos necróticos, e o parenquima se
regenera), outro caso é que quando a lesão é muito intensa, na hora de fazer a
regeneração o fígado não consegue se regenera, animal elimina o Ag e sobrevive a
hepatite aguda porém o hepatócito é substituído por tec conjuntivo fibroso- cirosse
hepatica. Quando o Ag não é eliminado e o mesmo continua no parenquima hepático
(*casos virais e bacterianos) ele continuara fazendo lesão e gradativamente isso vai
destruindo o parenquima hepático até chegar ao ponto de ultrapassar a área de
funcionalidade hepática- cirrose- insuficiência-morte.
No fígado normal o tec conj fibroso é normal próximo a tríade, afim de fazer a
sustentação da mesma, quando há uma morte massiva dos hepatócitos e o fígado não
consegue mais regenera, o local onde começa a proliferação do tec conj fibroso é
próximo a tríade, onde já se tinha o tec existente, ao fazer isso ele vai formando como se
fosse uma ‘’cinta’’ ao redor do lobo hepatico, deixando o lobo hepático constrito, essa
lesão é progressiva, dificulta circulação (isquemia) fazendo com que os hepatócitos
morram ainda mais (+tec fibroso- cirrose progressiva, não tem cura pois a própria
cicatrização ira agravar mais ainda o caso). Em alguns casos os hepatócitos podem
tentar se multiplicar, só que quando eles se multiplicam eles irão encontrar na periferia
tec conj fibroso e com isso se formam os ‘’nódulos de regeneração’’, porém não são
efetivos pois o sangue não consegue chegar nessa área de regeneração, a pouca bile que
esses hepatócitos produzem não consegue ser eliminada pelos ductos biliares e com isso
fica presa no meio dos hepatócitos (por ser tóxica acaba por agravar a perda de mais
hepatócitos). MACRO: presença de nódulos de regeneração sobre a superfície hepática,
fígado estará contraído de tamanho, duro. Quando o fígado estiver insuficiente: (forma
aguda ou crônica) o fígado é um importante órgão na produção de fatores de
coagulação, com isso ira ocorrer uma diminuição massiva desses fatores – tendência a
hemorragias, ira ocorrer também uma hipoalbuminemia levando a quadros de edema
devido a diminuição da pressão oncótica, pode-se ter também quadros de hipertensão
portal- formação de shunts hepáticos (fibrose dificulta passagem de sangue),
fotossensibilização (*ruminantes) pois o fígado é um importante eliminador de
filoeritrina, se há um comprometimento do fígado essa substancia não consegue ser
eliminada e consequentemente acaba caindo na circulação causando quadros de
queimadura, fígado também é um importante metabolizador de amônia (encefalopatia
hepática- presença de amônia dentro do tec nervoso- lesão de status espojosos).