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MATERIAL Ε MÉTODOS
RESULTADOS
No que diz respeito à idade, os dados da Tabela 1 indicam uma idade média
mais baixa para os alcoólatras psicóticos. Esta diferença, embora não significativa
ao nível e s t a t í s t i c o *, c h a m a a atenção e deveria ser comparada c o m outras variáveis
(hereditariedade, idade na época da primeira hospitalização e suas freqüências). Pode-
mos já aqui supor que a "carreira psiquiátrica" de psicótico se inicia mais cedo do
que d o alcoólatra social. D e qualquer maneira, os achados indicam que a "psicotizaçâo"
não é mera função da idade, o u seja, não corresponde simplesmente a uma evolução
cumulativa.
S o b r e a c o n s t e l a ç ã o f a m í l i a , 11 p s i c ó t i c o s f i c a r a m s e m r e s p o n d e r . Talvez a questão
não tenha (mais) sentido para eles. Aliás, o número de pacientes que vive só, é
demasiadamente grande, o que caracteriza bem o alcoólatra: ele vive marginalizado,
s ó c o m sua doença, refúgio n o abandono.
Como interpretar estes achados? Os pacientes dos dois grupos são marcados por
uma estrutura de tipo pregenital que, no entanto, é m u i t o mais acentuada nos alcoólatras
psicóticos. D e s e j o s infantis de ternura, a m o r e afeição não p o d e m ser nem satisfeitos
CONCLUSÕES
RESUMO
SUMMARY
10. SZONDI, L. — Tratado del Diagnostico de los Instintos. Biblioteca Nueva, Madrid.
1970