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Tratado sobre a
GNOSE HIPERBÓREA
Gustavo Brondino
Traduzido por Fenrir
Brondino, Gustavo
Tratado Sobre la Gnosis Hiperbórea – 1ª. Ed – Córdoba: El autor, 2008
237p.; 24x16 cm
ISBN 978-987-05-4176-9
1. Ensaio Argentino. I. Título
CDD A864
ISBN:feito
Está 978-987-05-4176-9
o depósito que prevê a Lei 11.723
Índice
1- Introdução
2- A Trindade criacionista do Demiurgo
3- Os mitos e sua ação metafísica. Os símbolos sagrados e
os símbolos eternos
4- Os desígnios ontológicos e seus efeitos nos centros ou chakras
do micro-cosmos
5- Os sete chakras ou vórtices de energia do micro-cosmos
6- Estudo e análise dos três chakras inferiores da alma humana
7- Estudo e análise dos quatro chakras superiores desde as
realidades metafísica demiúrgica e hiperbórea
8- Diferença entre a realidade e o real
9- O Incognoscível e os siddhas leias. O demiurgo e os deuses
traidores ao espírito eterno
10- A cultura e sua incidência na formação da psicologia do
Pasú e do virya
11- Diferenças noológicas nas atitudes éticas do virya e do pasú
12- O virya e suas estratégias de liberação espiritual
13- Espaço-tempos do pasú e do virya
14- Consciência noológica do virya desperto sobre a estrutura
cultural
15- As assimetrias das éticas psicológicas do pasú e as simetrias
da ética noológica do virya. Os bijas da criação
16- As assimetrias metafísicas arquetípicas do demiurgo. Os bijas
e sua significação na psique do pasú
17- O virya e seu Signo de Origem. O vrill e a vruna do fogo frio
18- O vrill, as vrunas e suas projeções na ordem criada. As vrunas
e as artes hiperbóreas
19- As runas, os símbolos eternos e suas imagens transcendentes
aos arquétipos e aos desígnios dos símbolos sagrados do
demiurgo
20- O arquétipo Dama e o arquétipo Eva
21- As profissões arquetípicas hereditárias. O arquétipo militar
e o sacerdotal. Suas atualizações na realidade e na psique
do pasúe do virya
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL
1- INTRODUÇÃO
Companheiros, camaradas de luta, virão desde o PÓLO, as BRISAS
DO SUL, PENETRARÃO TORRENTEMENTE NO HOMEM DES-
PERTO SUSSURRANDO EM SEU ESPÍRITO O MISTÉRIO DA
GNOSE HIPERBÓREA; companheiros, devemos estar atentos porque ne-
las estão contidas as VERDADES ETERNAS.
Ter paciência onde se pode ter não é o verdadeiro, mas ao tê-la onde
habitualmente não se a pode ter, recém então diremos que se teve paciência.
É a paciência uma das mais grandes virtudes humanas que distingue o ho-
mem verdadeiro do homem comum. Poderia se afirmar que ela se determina
nos indivíduos o grau de domínio de si mesmo, por dizer, as capacidades de
conhecimento ontológico que tem o homem sobre si mesmo. Dessa maneira
podemos afirmar que desde um ponto de vista filosófico e ontológico o SER
pode chegar a pertencer plenamente ao indivíduo, sempre e quando ele te-
nha chegado a dominar inteiramente sua paciência, pois a mesma é a chave
interna para o conhecimento de si. Ontologicamente (onto = ser; estudo do
ser e de todas as suas possibildades) podemos afirmar que o indivíduo deve
orientar seu EU NOOLÓGICO (Noo = via do espírito) até sua própria rea-
lidade psicológica e anímica, posto que é a única forma de conhecer-se e
chegar a máxima aspiração noológica, ontológica e gnoseológica que é a
INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.
O caminho e o estudo contidos neste tratado que especifica como con-
cretizar a realização das três vias iniciáticas que deve recorrer o Guerreiro
Hiperbóreo, imprescindíveis para despertar-se e converter-se em um
GUERREIRO SÁBIO, em um homem auto-eleito, e deificado por sua pró-
pria vontade egoística livre e orientada nas linguagens hiperbóreas e símbo-
los eternos.
O homem vive amarrado em uma estrutura cultural e social que o
tem atomizado, confinado a certas pautas morais que o converteram em um
ser totalmente coletivo e gregário. Esta situação desagregou seu Eu em uma
pluralidade de Eus ou Egos, que estruturados em complexos o tem levado a
viver em uma constante TENSÃO DRAMÁTICA, que lenta mas paulati-
namente o vai destruindo em seu ânimo e seu espírito. Mas no homem exis-
ressurreição é talvez o mito mais poderoso que já foi projetado sobre a hu-
manidade, porque essa estrutura literária mítica teve e tem o poder de des-
truir as culturas ocidentais mitológicas, pagãs, gregas e romanas que esta-
vam afirmadas sobre um continente de MITOS GUERREIROS os quais se
estruturavam sobre SÍMBOLOS ETERNOS. É importante diferenciar isto
porque os símbolos eternos diferem bem dos símbolos sagrados, suas repre-
sentações se referem em suas relações e princípios a significações ÉPICAS,
HERÓICAS, etc. Por exemplo, nas civilizações gragas e romanas, suas cul-
turas giravam em torno de seus mitos guerreiros, e as façanhas heróicas de
seus deuses eram símbolos eternos determinantes para essas sociedades, que
se modelavam em todas as suas formas políticas, religiosas, culturais e ar-
tísticas baixo a ação ética e estética de seus mitos épicos. É por isso que e-
ram civilizações regidas por um sentido aristocrático e guerreiro, em câm-
bio, ao serem substituídos seus mitos gregos (Apolo Hiperbóreo por pelo
Jesus Cristo semítico) pelo mito cristão de axiologia e moral religiosa, estes
povos cristianizados perderam o sentido mítico heróico pelo sentido mítico
religioso, convertendo seus povos ao cristianismo, o qual transformou toda
a cultura e civilização dos povos amarrados pela ação desse mito e seu sím-
bolo sagrado. Devemos compreender a ação destrutiva de um mito e sua
incidência na psique do homem, e se pudermos reflexionar gnosticamente
verificaremos a importância dos mitos e em especial de seus símbolos sagra-
dos para a sinarquia, em suas metas de domínio mundial. Por isso afirma-
mos que na estrutura psicológica do pasú, os complexos formadores de sua
personalidade estão sujeitos a determinados mitos, e todos os seus processos
psíquicos, éticos e morais se baseiam em preeminências conceituais que tem
ao mito cristão e a Jesus como símbolo sagrado que sacraliza a consciência
desse tipo de indivíduo. É tal a importância das preeminências míticas den-
tro da consciência do pasú que tomando por exemplo a dois indivíduos, um
ateu marxista e outro liberal capitalista, verificamos que nenhum deles tem
um sentido ético e moral cristão, ainda devemos considerar que ambos fo-
ram criados e educados baixo o rigor do catolicismo cristão. Mas o desarro-
lhar de suas vidas os levou a alienar-se desse mito e seu dogma; entendendo
isso, o raciocínio lógico nos leva a pensar que destes dois indivíduos ne-
nhum padece pela ação do mito cristão, e sem embargo a realidade nos de-
monstra que isso é equivocado e para verificar, observemos a Rússia socia-
lista hoje convertida ao cristianismo.
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Que significa isso? Por que esses homens aparentemente livres desses
mitos, não o estão?
A verdade é que a criação e a educação são determinantes para a inte-
riorização e a ação de um mito na psique do pasú, e isto é devido a ação da
sinarquia mundial e seus deuses que regem a ordem material, que tem a
missão de reter em sua superestrutura cultural, em seus superconceitos re-
ligiosos e políticos aos homens atados em seus desígnios.
De tal modo o homem é, desde a infância, estruturado culturalmente
em uma forma religiosa onde seus ritos e cerimônias afirmam no inconsci-
ente da criança, do infante, seus símbolos sagrados, os quais se depositam
em seu inconsciente, sua esfera de sombra, permanecendo ali em forma po-
tencial. Pensemos que toda a civilização ocidental gira em torno do mito
cristão desde o nascimento, o batismo, a infância com a confirmação, a ju-
ventude com o rito do sacramento do matrimônio, a morte com a extrema-
unção; tudo está sustentado por esse mito. A estrutura militar e os milita-
res são católicos, os políticos também, a educação primária, secundária e
universitária por mais laica que seja também sofre a moral deste mito. Nada
escapa à ação do mito da sinarquia que rege a cultura mundial: o mito cris-
tão. Este mito é a projeção da melhor estratégia do demiurgo no mundo e
em seu contexto está o símbolo sagrado mais poderoso da sinarquia religio-
sa: o de Jesus Cristo, o de herói sacerdotal. É importante entender que os
mitos da sinarquia tem em seu eixo axial, em céu centro a um personagem
religioso, um SACERDOTE ou MONGE. Esse é o SÍMBOLO SAGRA-
DO e tem o poder luminoso que exerce fascinação na psique do pasú, do
animal homem.
Hoje a sinarquia cultural e suas ramas, a sociologia, a psicologia, a
pedagogia, etc., dão explicações da realidade dos mitos e sustentam sem e-
quivocar-se que os mesmos são base de complexos afirmando a realidade
psicológica do mito, mas devemos entender que isso é simplesmente uma
estratégia, porque a verdade da ação do mito na sociedade e na psique do
homem jamais será revelada, porque essas ciências acadêmicas são aliadas
aos fins e planos do Uno. O pasú só pode vivenciar a realidade luminosa do
mito quando esse se afirma social ou particularmente, por exemplo, as situ-
ações críticas ou trágicas são feitos significativos para a emergência de um
mito. Um exemplo disso foi a guerra das Malvinas e a chegada do Papa João
Paulo II, religando as massas ao seu fenômeno social. Em particular, em
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dogmas poderá evoluir e chegar a uma enteléquia Manú, como por exemplo
é um Cardeal ou Papa no cristianismo, ou um yogui iluminado no Samad-
dhi que alcançou o NIRVANA, no Hinduísmo ou Brahmanismo. É a ente-
léquia ontológica Manú a máxima EVOLUÇÃO DA ALMA e a maior de-
sintegração do ESPÍRITO do guerreiro, de seu EU ETERNO, ocorrendo
que esta realidade significa a perda total e definitiva de chagar o homem à
máxima aspiração do Guerreiro: a INDIVIDUALIZAÇÃO ABSOLUTA.
Os mitos em seus contextos simbólicos possuem um ser em si, por dizer
uma finalidade, que é a intenção depositada pelo demiurgo em seu conti-
nente literário e no ser para o homem que está contido na supra-finalidade
do mito. A FINALIDADE OU SER EM SI (a filosofia trata estes desígnios
ontológicos contidos em todos os entes da criação) de um mito é cumprir
seu objetivo, o qual é despregar-se sobre a superestrutura cultural ou rede
extensa do mundo como um feito ou sucesso cultural. A SUPRA-
FINALIDADE OU SER PARA O HOMEM está contida em uma finali-
dade estratégica que tem como princípio fundamental capturar em seus
contextos axiológicos a maior quantidade de pasús e guiá-los aos desígnios,
que é servir em determinadas estratégias aos fins da mesma. O poder mun-
dial, no caso de necessitar, por exemplo, de soldados para uma guerra, atua
potencializando e despregando o mito herói sobre a cultura mundial. Para
isso emergem o mito em um determinado segmento cultural que está conti-
do, seja nas artes literárias, seja na arte cinematográfica (estes mitos fre-
qüentemente emergem ao mundo através da arte cinematográfica e filmes
do gênero bélico ou épico, como a saga do Senhor dos Anéis ou o filme Ma-
trix, que são parte estratégica do ser em si do mito emergente), na televisão,
nos meios de informação, na imprensa, etc. Por isso os mitos da sinarquia
são estruturas vivas que participam constantemente na cultura, potenciali-
zando e gerando fenômenos ou feitos culturais e sociais, nos que participam
o ser em si ou finalidade, e se necessário seu ser para o homem ou supra-
finalidade. Devemos ter em conta que todos os feitos culturais emergentes,
sejam religiosos ou políticos, que adquirem significação coletiva ou social,
sempre geram vitalidade na superestrutura cultural do mundo, dotando de
movimento a mesma, estando sustentados os mesmos por um mito e seus
desígnios.
Para que isso não suceda, e o companheiro de luta, o guerreiro HI-
PERBÓREO, possa aceder a sua própria iniciação como um guerreiro total,
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Por isso, se esses centros energéticos menores, os quais são registros ônti-
cos, que contém certos conteúdos semióticos que nos podem conduzir a um
extravio axiológico interno e já relacionar-nos com as estruturas culturais
do mundo da mais baixa condição humana, admitindo que a pornografia, o
sexo desenfreado, as drogas, o álcool, a gula, os jogos de azar, os esportes
coletivos ou de massa sejam parte da cultura, que são, mas de uma parte da
cultura que atua como CONTRA-CULTURA e que analisaremos em outro
ponto. Aprofundemos e compreendamos o que contém as imagens arquetí-
picas contidas nos centros superiores da alma humana e as conseqüências
que encerram cada um dos arquétipos que contém os símbolos sagrados
mais demiurgícos.
Especificadamente devemos analisar o Anahata Chakra. Este é um
centro energético que ao controlar o coração e o sistema circulatório, por
dizer o sangue, controla basicamente a distribuição harmônica de todas as
tensões energéticas da alma; poderíamos afirmar que este chakra é o nó es-
sencial das energias dos canais energéticos de YIN e YANG, ou Ida e Pin-
gala, ou das polaridades neurológicas e fisiológicas do sistema nervos. Este
chakra é o centro de gravidade dos chakras do corpo sutil, tendo na alma
supremacia por todos os demais, à exceção do SAHASRARA, PORQUE
NESTE CHAKRA RADICA O EU CONSCIENTE.
Mas devemos recordar que o espírito é um ser revertido, que o que
antes estava fora agora está dentro, e para representar essa idéia havíamos
utilizado a idéia de um globo reversível. Com isso queremos significar que o
EU, ao estar capturado no interior da psique anímica e egóica se discorre
em todos os centros da máquina humana, especialmente se assenta no Ana-
hata Chakra, no coração, e praticamente sua psique está constituída por
complexos ou símbolos sagrados desse centro sutil.
Agora, porque o Eu se situa mais nos sentimentos que nos pensa-
mentos? Qual é o motivo desse assentamento no chakra coração?
Isto é assim porque o sistema neurofisiológico ou corpo físico tem seu
desarrolho primário nos instintos e fundamentalmente em duas imagens
transcendentes que o demiurgo imitou e copiou dos mundos eternos, degra-
dando-as em forma arquetípica. A primeira é o arquétipo A-MOR e a se-
gunda é o arquétipo MÃE ou ETERNO FEMININO, os quais o demiurgo
integrou e depositou no SÍMBOLO SAGRADO DO ANAHATA CHA-
KRA. Psicologicamente poderíamos dizer que todo o desarrolho ontológico
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mas o que nos interessa entender mais pra lá do desarrolho técnico místico
oriental que estamos analisando é o psicológico. Entendemos pois que as
capacidades cognoscitivas emergentes na consciência são intelectivas pelo
EU, ou seja, são percebidas em todos os seus contextos quando estas se es-
tabelecem na esfera de luz da conxciência e podem ali ser observadas e dis-
cernidas pelo EU, porque devemos compreender que as mesmas ao emergir
na esfera de luz contém em suas estruturas uma forte conotação emocional.
Queremos significar com isso que uma intenção pensante surge de uma i-
déia e que a mesma nasce porque algo impressiona a esfera sensorial do vir-
ya ou do pasú produzindo isso uma impressão que geralmente é EMO-
CIONAL e que a posteriori se estrutura no RACIONAL, por dizer, nasce
no Anahata chakra, ativa as energias desse centro, se translada ao vishu-
dha, que é o centro da linguagem, e logo se existe tal realidade pode estrutu-
rar-se no ajna chakra. Podemos visualizar que existe um correlato direto
entre esses centros, por dizer, há uma conexão biunívoca entre cada um de-
les, relacionando todos os centros superiores da alma para intervir na má-
xima capacidade que tem a mesma, o PENSAMENTO, já seja o DISCER-
NIMENTO CONSCIENTE ANALÍTICO ou o INTUITIVO. É importan-
te entender esse processo interior e fundamentalmente compreender a fun-
ção da linguagem, do Vishudha chakra, porque esse centro energético é vital
no enlace entre as emoções e o pensamento já que todo símbolo cognoscitivo
deve ser expressado em uma linguagem e neste centro do microcosmos se
estrutura essa função. É dizer que uma vez que a impressão golpeou a esfe-
ra sensorial do homem e projetou a emergência de um símbolo e este correu
pelo coração e lgo se situou no pensamento, isto se concretiza de acordo com
uma linguagem, porque a razão, que é o meio por onde se realiza o ato pen-
sante, utiliza como ferramenta a estrutura cultural, e ela se forma sobre a
base de dados adquiridos ou LINGUAGEM.
Queremos significar com isso que o ato de pensar está diretamente
relacionado à estrutura cultural que tem incorporada o homem em sua ra-
zão e que a mesma está dada pala quantidade de conhecimento que o mesmo
armazenou ao longo de sua existência. Anteriormente desarrolhamos esse
ponto, mas é imprescindível revisá-lo novamente, porque as linguagens são
ferramentas cognoscitivas que nos permitem interpretar o mundo real e a
realidade ilusória do maya. Mas o que é uma língua ou uma linguagem?
tro dorealidade
nossa todo porque a consciência
participa individual
de forma direta estáEssa
dor real. dentro do todo,
relação entrepor dizer,
o todo
ou a consciência coletiva, ou melhor dizendo, o inconsciente coletivo do
mundo do demiurgo, do Uno, cria uma ilusão tal na realidade do sujeito ou
do homem que este percebe o mundo de acordo com as manifestações prove-
nientes de duas ordens metafísicas. A primeira ordem está representada pe-
la natureza concreta dos entes concretos e finitos, por dizer, essa primeira
da percepção da realidade, a realizamos através da nossa consciência, de a-
cordo com os parâmetros que se traduzem dos ARQUÉTIPOS E SEUS
DESÍGNIOS NATURAIS.
consciência tal como é emPor dizer, a natureza
sua manifestação se manifesta
arquetípica na nossa
e tal como é em sua
realidade, o qual permite que em sua inter-relação entre o real do natural e
o real do humano, por dizer, a consciência livre da realidade se comunique
entre si permitindo uma mancomunação entre o espírito eterno subjacente
na ordem incriada pelo INCOGNOSCIBLE e o espírito eterno dentro da
alma humana.
É dessa maneira que a realidade das formas é uma manifestação do real, de-
formada pela metafísica dos deuses traidores ao espírito eterno, a qual está
condicionada
os pelos
quais incidem arquétipossobre
diretamente psicóideos projetados
uma nova pela sinarquia
conformação ao real,
e formação do
real na consciência do homem, o qual percebe esta realidade distorcendo-a.
Isto significa que o homem em sua consciência é capturado por estes
desígnios e em conseqüência disso sua subjetividade natural, a qual é cons-
ciência real, determinada pelos parâmetros emanados da realidade do demi-
urgo. Assim, na consciência do homem se forma uma imagem do real difu-
sa, na qual o real é modificado pela ação direta dos desígnios subjacentes em
cada ente da realidade. É importante compreender este ponto porque o de-
miurgo, ao
criação depoder interceder
acordo com seusno planos,
real do mistério
INCOGNOSCIBLE
tremendoeque
modificar a
só o verdadeiro
eterno sabe porquê, instalou na consciência coletiva ou inconsciente coleti-
vo do real suas estratégias estruturadas nos desígnios arquetípicos. Essa
Sem dúvida que todas essas heranças genéticas e psíquicas são cons-
trutoras de uma idiossincrasia espiritual e cultural da qual nos nutrimos.
Dessa forma, e através da formação familiar e dos mecanismos culturais
próprios do sistema, como a educação pela escola ou universidade, isto es-
truturará novos códigos culturais os quais são formativos de uma consciên-
cia pessoal que determinará a personalidade do indivíduo. A contra-cultura
imposta pela sinarquia mundial e dirigida pelos setores do poder das AL-
TAS FINANÇAS ECONÔMICAS INTERNACIONAIS, JUNTO A
CERTAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS E POLÍTICAS, são em reali-
dade os entes que tem imposto esse modelo de homem que lamentavelmente
se derruba cada vez mais sobre suas próprias RUÍNAS.
Assim, a queda de todos os valores e a degradação sofrida pelo MA-
TERIALISMO, que de forma atroz tem corrompido a psicologia das pessoas
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MAS, sem poder fazer nada, porque estamos de pés e mãos atados. Por isso
é imperativo despertar e retomar o caminho da consciência hiperbórea, le-
gado de nossos antepassados divinos que através de nosso sangue ainda
permanece no mundo. Só esse é o caminho, devemos agarrar-nos a nosso a
nosso destino de sangue, de luta, de GUERRA, e transmutar-nos em
MONGES GUERREIROS, endurecer-nos por dentro e por fora como PE-
DRAS, como ROCHAS, ser FOGO E LUZ que ilumina POR SI MESMO
e tomar o CÉU POR ASSALTO.
Se nos tornarmos brandos, se nos entregarmos ao destino traçado pe-
la sinarquia cairemos num poço do qual jamais poderemos sair, unicamente
a derrota nos espera porque nada nos ajudará, ao contrário, receberemos
uma pá de terra para sepultar-nos. Por isso devemos declarar-nos em estado
de GUERRA, porque isso é a realidade e sua superestrutura cultural, são
os inimigos a vencer, já que perseguem a destruição do espírito, do homem
ARIO-HIPERBÓREO.
O PASÚ É PARTE DESTA CULTURA E EXISTE ATRAVÉS DA
MESMA, SENDO UMA ENGRENAGEM DESTE MECANISMO ILU-
SÓRIO QUE É A VIDA, EM CÂMBIO O VIRYA É SUA VÍTIMA.
gico. Dali que seu ser não tenha existência REAL, porque ele é parte de
uma FANTASIA UTÓPICA DE SI MESMO E DA REALIDADE.
Por isso o homem adormecido é um ENTE mais entre todos os entes mais
da criação, já que ele tem CONTINUIDADE PSÍQUICA E INTEGRI-
DADE PSICOLÓGICA quando existe baixo os processos de mitos e fanta-
sias, porque de não participar o pasú dessas manifestações psíquicas SE
DESINTEGRA ANÍMICA E PSICOLOGICAMENTE.
Não importa a condição social ou econômica, não importa seu status
ou classe, se ele perde animosidade por falta de fantasias ou ilusões se preci-
pitará a uma extinção de sua continuidade psíquica, levando-o esta a sua
própria desintegração psicológica que o arrastará à NEUROSE e logo a
uma PSICOSE que irremediavelmente o conduzirá à LOUCURA e talvez
à TRAGÉDIA.
Isto significa que o homem cheio de fantasias ou de ilusões não é um
ser prudente e são, todo o contrário, ele é psicologicamente enfermo, mas
esta condição é COMUM A TODOS, porque é parte da grande maquinaria
ilusória que é MAYA, que é a criação deste demiurgo cosmo-criador e suas
hordas de deuses fundidos em suas próprias fantasias e ilusões.
DEVEMOS COMPREENDER QUE ASSIM COMO O PASÚ
NO MUNDO, TAMBÉM OS DEUSES DO UNO E SUAS HORDAS
DE SERES IMORTAIS SÃO VÍTIMAS DA ILUSÃO E DE SUAS
FANTASIAS, UNICAMENTE DIFEREM EM QUE UNS SÃO PARTE
DO MUNDO MATERIAL E OUTROS DO MUNDO “ESPIRITUAL”.
MAS AO FINAL DO TEMPO CÓSMICO, AO FINAL DO UNI-
VERSO MATERIAL, QUANDO SE TERMINE A EXISTÊNCIA DA
REALIDADE TUDO SE FINALIZARÁ AQUI, NA MATÉRIA, EM
TODAS AS SUAS SUBSTÂNCIAS, DESDE AS MAIS FINAS OU ES-
PIRITUAIS ÀS MAIS GROSSEIRAS OU MATERIAIS. AO FINAL,
DEUSES E IMORTAIS E HOMENS DESAPARECERÃO NA GRAN-
DE NOITE CÓSMICA, RETORNANDO CADA ESPÍRITO A SEU
SER ORIGINAL.
Depois da análise realizada devemos compreender como a ética do pa-
sú, do homem adormecido, se é que realmente podemos denominar compor-
tamento ético a isso, simplesmente devemos considerá-lo como uma MO-
RAL PSICOLÓGICA OU ARQUETÍPICA porque em realidade o pasú é
simplesmente uma vítima, seja ele um homem comum sem preparação cul-
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
OCTIRODAE BRASIL
Vou fazer uma pausa nesta parte do estudo da Gnose Hiperbórea pa-
ra narrar um sucesso que me comoveu internamente. Este acontecimento
tão significativo para mim se deu num espaço de significação interior, no
que se denomina linguagem onírica, mas para mim esse é um campo de a-
Dessa maneira temos que no primeiro ponto nos encontramos com o desen-
volvimento de certas condições táticas estratégicas que devemos aplicar se
pretendemos conhecer nossa ontologia. Elas se dividem em quatro fases:
- A ESTRATÉGIA DO CERCO
- A ESTRATÉGIA DE SEPARAÇÃO
- A ESTRATÉGIA DO ÂNGULO RETO
- A ESTRATÉGIA DO FOGO FRIO
CIA ATÉ ADIANTE, ATÉ O FUTURO. Mas este estado de realidade que
na psique do pasú lhe outorga referência temporal e sentido de posiciona-
mento no meio ou habitat é simplesmente uma ilusão, que se bem é real pa-
ra ele, é simplesmente porque o pasú também um ENTE MAIS DA CRIA-
ÇÃO e seu ser está participando das ASSIMETRIAS ILUSÓRIAS DE
MAYA.
Antes de prosseguirmos no desenvolvimento desta temática diremos
que a mesma pertence ao TRATADO DE FÍSICA HIPERBÓREA e o
mesmo não compete a este livro, mas simplesmente estamos analisando cer-
tos pontos porque tem certa implicância na psicologia do pasú. Prosseguin-
do, sustentamos que o homem massificado é uma projeção arquetípica do
demiurgo e que seu interior, sua imanência psicológica está ocupada pela
transcendência do demiurgo. Dessa maneira ele é uma gota desse universo
de ilusão que é maya e por isso afirmamos que o homem adormecido não
tem existência REAL.
Assim, afirmamos que unicamente tem EXISTÊNCIA REAL o
VIRYA DESPERTO, porque o mesmo tem um TEMPO IMANENTE
PRÓPRIO, e quando ele se desliga da realidade rompe com as cadeias ilusó-
rias do espaço-tempo do tempo transcendente do demiurgo. É importante
compreender a significação psicológica da aquisição do tempo imanente na
consciência do VIRYA DESPERTO, porque essa condição é a que permitiu
ao EU desenvolver o PENSAMENTO DEDUTIVO, o qual foi a razão do
desenvolvimento das ciências abstratas como a matemática, a filosofia, a
geometria, etc. O guerreiro, ao sair psicologicamente do tempo transcen-
dente do demiurgo pode, em sua imanência psíquica, analisar e refletir so-
bre os arquétipos em suas diferentes estruturas lógicas, podendo assim dis-
cernir sobre seus registros ontológicos em todos os seus espaços-tempos his-
tóricos. Essa atitude estratégica permite ao monge guerreiro separar o con-
ceito, o ente da realidade inerente aos seus arquétipos, por dizer, escapar dos
desígnios e seus símbolos sagrados, especificadamente dos bijas estrutura-
dos no mesmo e VER A VERDADE do registro cultural analisado. Mas o
pasú ou virya adormecido, ao estar sua consciência massificada capturada
no tempo transcendente, participando seu ser de alguma das realidades psi-
cológicas dos ou do arquétipo, sendo vítima consciente ou inconsciente da
finalidade do demiurgo, será vítima dos fenômenos ou feitos sociais arquetí-
picos. Um exemplo disso são os movimentos de massa, seja por motivos po-
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
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qual se seduz e captura viryas perdidos a seu registro cultural; por isso a
ciência e a técnica, líderes na formação de preceitos culturais absorvem as
maiores inteligências em seu arquétipo e as adormecem nele. Lamentavel-
mente a física clássica e a astronomia detém uma das mentiras mais atrozes
da história, porque impulsionam certas investigações espaciais que conso-
mem imensas quantidades de dinheiro para investigar espaços VAZIOS E
CHEIOS DE NADA.
Mas devemos compreender que esta idéia é simplesmente uma tática
da sinarquia para afirmar a MATÉRIA sobre o ESPÍRITO e a estes tiranos
não lhes importa gastar siderais somas de dinheiro com as quais terminari-
am com a fome e a miséria do planeta. Enquanto isso conseguiram instalar
a física como o SÍMBOLO SAGRADO mais poderoso de sua estratégia de
desintegração espiritual, levando com isso a afirmar na consciência coletiva
mundial as premissas científicas como verdades absolutas as quais são in-
questionáveis. Por isso a SABEDORIA HIPERBÓREA, EM SEU TRA-
TADO DE FÍSICA HIPERBÓREA revela as verdades científicas desco-
nhecidas para a ciência atual e o virya hiperbórea que esteja em sincronia
carismática e estratégica com elas poderá aceder a estes mistérios. Uma des-
sas leis, a gravidade e a das três dimensões podem ser alteradas com certas
técnicas esotéricas científicas hiperbóreas que demonstram que as mesmas
NÃO SÃO VERDADES ABSOLUTAS, mas não é neste tratado que as
desenvolveremos, simplesmente queremos esclarecer este ponto porque o
mesmo é de vital importância para certos camaradas.
Quando o virya desperta à essas realidades adquire uma COMPRE-
ENSÃO ABSOLUTA e entende onde está parado, convertendo-se a si
mesmo em um CONSTRUTOR, porque ele entende que só pode despertar
do engano construindo em seu interior uma realidade hierbórea, a qual edi-
ficará uma CONSTRUÇÃO PSICOLÓGICA IMANENTE AO ETER-
NO. Assim, o camarada desperto acederá às verdades noológicas e se rela-
cionará com uma mística guerreira que lhe permitirá sustentar a batalha
que ele deverá travar contra a hostilidade de maya.
É importante diferenciar que o virya desperto, quando cristaliza in-
ternamente sua própria individualização e tem pleno domínio consciente de
seu espaço-tempo de consciência absoluta, se coloca de forma TRANSVER-
SAL à realidade, que ao ter sentido de continuidade, adquire um sentido
LINEAR ou HORIZONTAL. É vital compreender este conceito porque em
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
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todo burguês, cheio de conforto, status social, altas finanças, mercado, etc.
este tipo de conforto muito bem vendido por HOLLYWOOD, por seus
mercadores neo-liberais que inventam e emergem à luz do mundo, à consci-
ência coletiva social BELAS E CHARMOSAS MENTIRAS culturais, ci-
entíficas, esportivas, artísticas e as panacéias religiosas esotéricas e exotéri-
cas. O REAL DO MESMO É A POBREZA QUE AUMENTA DIA A
DIA, A MORTE POR FALTA DE ALIMENTO E AS ENFERMIDA-
DES QUE ISTO ACARRETA, AS SEQUELAS DAS GUERRAS IN-
VENTADAS E LEVADAS A CABO DE FORMA DESPIEDADA PE-
LOS SINARCAS E SEUS AMOS SECRETOS, ETC.
Tristemente essa é a verdade e por mais que pretendam mascarar a vida de
beleza e de AMOR em realidade só achamos na grande maioria da humani-
dade doente MEDO, TERROR DE UMA EXISTÊNCIA QUE É PARA
QUASE TODOS CARENTE DE PRESENTE E DE FUTURO.
gem pura,
da bela de uma assim
e eterna, musa orientadora,
é nossa musaimagem do infinito
imaculada, nossadoesposa
espírito,eterna,
da vi- irmã
espiritual de vínculo transcendente que nos liga internamente a nosso ori-
ginal primordial através da BELEZA SUBLIME, ABSOLUTA E ETER-
NA, que emana desde seu ser infinito. Nossa MUSA INSPIRADORA,
nossa WALQUÍRIA LIBERTADORA, NOSSA DAMA, nos outorga e
desperta pela irradiação de seu espírito em nosso interior de um fogo frio
que nos converte em guerreiros e pela pureza transparente de sua beleza
infinita em homens sábios. Por isso essas duas condições nos transmutam
em guerreiros
mente para que sábios donos
possamos da verdade
verificar absoluta
o espírito quesinos
eterno de desnuda interna-
mesmo.
Nossa dama é a virgem transparente de mirada profunda com a infi-
nitude da noite eterna, que nos observa em nosso interior e nos desnuda em
nossa alma, penetrando nela como a luz do fogo que ilumina em uma noite
absoluta, permitindo ver-nos a nós mesmos no mais profundo de nossas
obscuridades infinitas e podendo dessa maneira conhecer-nos em toda a pro-
fundidade de nosso ser eterno.
Assim a Walquíria, DEUSA DO ABSOLUTO, EMANAÇÃO DO
ETERNO, de
profundo cravada
seu sernaessa
BELEZA INFINITA
visão de nosotransmite
vida onde desde
verdadeiro o mais
sentido dela é a
busca pela liberdade através do conhecimento, do caminho que nos leva a
SABEDORIA ETERNA DOS DEUSES LIBERTADORES DO ESPÍRI-
TO DAS CADEIAS DE MAYA DO DEMIURGO JEHOVÁ-
SATANÁS.
A compreensão da realidade que se encontra por trás da mulher, do espírito
feminino, do eterno feminino, é um dos maiores mistérios da criação do
ABSOLUTO, do ETERNO neste mundo e que constantemente tem busca-
do destruir e senãosignificar
Pretendemos degradar com
a VERDADE DO ESPÍRITO
este desenvolvimento FEMININO.
a importância do
FEMININO no espírito humano e sua significação histórica na consciência
da humanidade, porque a partir da tomada de consciência do homem de to-
símbolos sagrados e bijas que são determinantes quando se ativam com re-
lação com outro ser de diferente sexo.
E mais, entendemos o motivo da neurose e de certos problemas insu-
peráveis quando a PSIQUE DO HOMEM ESTÁ POSSUÍDA POR SUA
ÁNIMA E VICE-VERSA, QUANDO A DA MULHER ESTÁ POSSUÍ-
DA POR SEU ANIMUS. Os psicólogos entenderiam e tratariam de me-
lhor maneira as neuroses se compreendessem perfeitamente como funciona
este aspecto da alma criada; graças ao professor Jung, algumas pessoas des-
sa ciência conseguiram compreender a realidade da alma e suas funções in-
conscientes.
POR ISSO É IMPORTANTE DESTRUIRMOS ESSAS FORMA-
ÇÕES PSÍQUICAS, PORQUE DEVEMOS ENTENDER QUE O FE-
MININO, ESTRUTURADO NO ARQUÉTIPO EVA DEBILITA E
DESTROI O GUERREIRO E A VIRILIDADE DOS MASCULINO. IS-
TO NOS REGISTRA EM CERTOS SÍMBOLOS SAGRADOS PROTÓ-
TIPOS DO FEMININO QUE DESPERTAM POTENCIALIDADES
INCONSCIENTES QUE NOS FEMINILIZAM A CONSCIÊNCIA. EM
CÂMBIO, SE RESGINAMOS O ASPECTO EVA ACEDEREMOS À
COMPREENSÃO DO MAIS ELEVADO DO FEMININO, PENE-
TRANDO EM UMA IMAGEM SUPERIOR NÃO DESIGNADA AR-
QUETIPICAMENTE QUE É A DA DAMA OU VIRGEM DE AGAR-
THA, VIRGEM DOS HOMENS DESPERTOS, DOS GUERREIROS
SÁBIOS QUE RECONHECERAM EM SI MESMOS A NECESSIDA-
DE IMPERATIVA DA LIBERAÇÃO.
EM RELAÇÃO DIRETA COM ELA PODEMOS ENTENDER E
COMPREENDER DESDE O EU A NOSSO ESPÍRITO INCRIADO, O
ETERNO MASCULINO EM SUA GENERALIDADE NÃO SÓ MI-
CRO-CÓSMICA SENÃO MACRO-CÓSMICA.
POR DIZER QUE AO COMPREENDER O FEMININO DESDE
O ARQUÉTIPO DAMA REVELAREMOS A REALIDADE ARQUE-
TÍPICA DA DOR REPRESENTADA NAS IMAGENS SOFRIDAS DO
ARQUÉTIPO EVA, PERMITINDO ISTO DESCOBRIR OS DESÍG-
NIOS E FINALIDADES ESTRUTURADOS NA ALMA PELO DEMI-
URGO E ASSIM, DE POSSE DESSE SABER, PODER DESTRUIR SO
BIJAS E OS SÍMBOLOS SAGRADOS DA ALMA CRIADA.
ção a qual é a única possibilidade real de escapar dos problemas que se apre-
sentam e essa condição é sua própria VONTADE.
Indubitavelmente quando nos referimos à vontade estamos nos base-
ando em um conceito que diferem do que usualmente fazem uso a psicologia
e a psiquiatria. Essas ciências especificadamente definem a vontade como
um ato de querer ou de poder que está diretamente relacionado ao neuroló-
gico ou ao fisiológico, ou em todo caso ao estritamente psicológico. Unica-
mente a PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG define a vontade
como uma qualidade do ser de índole diferente, relacionando a mesma com
um princípio ontológico que tem sua srcem em duas condições à priori:
uma de ordem neurofisiológica que é a energia da alma ou psique e outro
princípio que é de ordem noológica, por dizer metafísico que tem relação
com o divino. Quando explicamos desde o sentido hiperbóreo nos estamos
referindo especificadamente à segunda ordem tomando a definição de
JUNG; por dizer a realidade transcendente da vontade no homem desperto.
É importante realizar um ato de pensamento superior para poder entender e
compreender este princípio VOLITIVO, porque lamentavelmente desde a
lógica formal do homem comum é impossível definir esta idéia transcenden-
tal.
Por isso quando nos referimos à VONTADE do VIRYA DESPER-
TO estamos indicando uma condição psico-anímica que provém não da al-
ma senão do espírito, e entendemos a mesma como uma energia que provém
do EU e de sua relação com o ETERNO.
É importante explicar bem esta definição porque é imperativo definir
bem os conceitos, já que o entendimento e a compreensão são dados à cons-
ciência e ao Eu pelo intelecto. Em definitiva, em todo ato ontológico intelec-
tivo, a sabedoria é dada à consciência pela apreensão intelectiva ou intuitiva
e a capacidade axiológica, o valor desse ato compreensivo está determinado
inexoravelmente pela VONTADE do EU na consciência.
Disso resulta que podemos definir que a verdade de um ato COG-
NOSCITIVO está determinada por dois motivos essenciais; primeiro pela
VONTADE e segundo pela magnitude do EU CONSCIENTE.
A VONTADE É O VRIL, a energia noológica do VIRYA DESPER-
TO.
O EU CONSCIENTE é a magnitude espiritual e o poder ontológico,
gnoseológico e noológico que o virya resumiu e realizou em si mesmo.
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
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A obra do demiurgo, por dizer, sua criação material, sua ordem cria-
cional é uma prejeção arquetípica ESPAÇO TEMPORAL CONSTITUÍ-
DO POR UM QUANTUM ENERGÉTICO DE ÁTOMOS, ORDENA-
DOS EM FORMAS E CONTEÚDOS, DESIGNADOS ARQUETIPI-
CAMENTE DE ACORDO AO PLANO DO DEMIURGO E DOS
DEUSES TRAIDORES AO ESPÍRITO ETERNO.
No ordenamento, a matéria é forma e energia, ou em rigor científico
diremos que a mesma é energia ELETROMAGNÉTICA PLASMADA EM
MATRIZES ARQUETÍPICAS QUE LHE OUTORGAM SUBSTÂNCIA
ONTOLÓGICA QUE SE MATERIALIZA NOS ENTES CONCRETOS
E ABSTRATOS DA CRIAÇÃO.
A esta energia ou vajra ou VRIL, o demiurgo a projeta extaindo-as
dos mundos eternos, transformando-a em energia atômica (denominâmo-la
energia atômica porque sua estrutura está composta por átomos que são
componentes dos núcleos moleculares, os quais compõem os núcleos mole-
culares, os quais compõem as células de todos os tecidos), a qual se constitui
em matéria. Esta é em essência perecedora, corrupitível, se degrada, mas
tem paradoxalmente uma essência eterna. Indubitavelmente algo ocorreu
para que a essência da substância incorruptível do eterno, o VRIL, tenha
sido projetado na ordem criacional do demiurgo e se degradou, participando
desta criação ilusória e demoníaca.
Este mistério, o qual é impossível compreender com a lógica formal
humana, é só compreensível por homens despertos que tem certo discerni-
mento superior, é em realidade o que permite que a matéria e a vida sejam o
que são.
O Uno e os deuses do universo ordenam desde a mais fina das partí-
culas até a última porção de matéria; nesta imaginação criativa ele estabele-
ce uma ordem que delinia o conjunto do universo criado em uma série de
leis que se cumprem rigorosamente. Nestas leis se estabelece aos arquétipos
macro-cósmicos como os ordenadores do mundo material regendo todos os
mecanismos físicos e químicos da matéria, por dizer que a matéria se confi-
nicamente por um quarto por cento por matéria atômica contida nas galá-
xias, o demais, os espaços interestelares ou vazios ou, como o chama a ciên-
cia astronômica atual, matéria negra (TAMBÉM DENOMINADOS
CAMPOS ETÉRICOS OU ÉTER) ou energia escura. É por isso que este
princípio da física astronômica, que o universo se sustenta em base a esses
CAMPOS FÍSICOS É SIMPLESMENTE UMA ILUSÃO ACADÊMI-
CA.
Em realidade o universo se sustenta porque está composto por um só
componente atômico que é denominado pela física HIPERBÓREA ÁTO-
MO GRAVIS, E TODA A MATÉRIA UNIVERSAL ESTÁ CONFOR-
MADA POR ELE, TANTO A MATÉRIA ATÔMICA QUANTO A
MATÉRIA NEGRA, TUDO É UM E O DEMAIS É SIMPLESMENTE
A AÇÃO DOS ARQUÉTIPOS QUE, JUNTO A UM SISTEMA CRIA-
DO PELOS SIDDHAS TRAIDORES DENOMINDO A CHAVA KA-
LACHAKRA, GERAM PELA AÇÃO DESSA CIÊNCIA A REALIDA-
DE E A DIVERSIDADE ESPAÇO-TEMPORAL, QUE É NADA MAIS
NADA MENOS QUE A PROJEÇÃO ARQUETÍPICA DO UNO EM
SUA PRÓPRIA MANIFESTAÇÃO TEMPORAL.
Assim é importante compreender que a matéria é a projeção
arquetípica do Uno e dos deuses traidores e que isso é possível porque al-
gum MISTÉRIO DO INCOGNSCÍVEL, desde a LUZ INCRIADA e do
VERBO ETERNO, o ABSOLUTO, permite aos deuses traidores a cosmo-
gênese, o sustentamento da ordem demiúrgica, o desenvolvimento do plano
evolucionista e este é o maior mistério ao qual só podem entender os guer-
reiros despertos.
Desde o eterno os deuses extraíram o VRIL, a antimatéria VAJRA
QUE DÁ ORIGEM aos átomos gravis e estes aos campos lumínicos que
geram a radiação e aos campos acústicos que estruturam juntos aos lumíni-
cos a MATÉRIA ATÔMICA. É a união crítica desses dois princípios, des-
sas duas emanações de luz incriada o que estrutura o CAMPO ATÔMI-
CO, PRINCÍPIO ESSENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO
UNIVERSO DO UNO. Mas devemos considerar que a matéria atômica
(plasma arquetípico), em cujas ordens estão contidas os componentes ou
conteúdos emanados desde o BIG BANG, POR DIZER, A MATÉRIA ES-
TELAR, estruturada em milhões de sóis, estrelas e sistemas é matéria inerte
e é aqui onde atua a segunda intenção do UNO e a CHAVE KALACHA-
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
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Este é um dos pontos mais importantes de se estudar, porque uma vez que o
guerreiro tenha se orientado tem um só dever: indicar o caminho iniciático
aos seus companheiros de luta, aos seus camaradas de sangue espiritual.
Nessa estratégia o virya não deve falhar, porque dela depende o vínculo ca-
rismático entre a srcem, os deuses leais e as estratégias de reorientação so-
cial, é importanta saber que este momento interior é o PONTO TAU, UM
MOMENTO TRANSCENDENTE PARA O MUJIN, PARA O GUER-
REIRO, JÁ QUE DEVE DECIDIR SE ASSUME A RESPONSABILI-
DADE QUE A ESTRATÉGIA E SUA HONRA LHE EXIGEM.
Qual é esta responsabilidade e que conseqüência tem a mesma? Es-
tamos obrigados a assumi-la? E se não o fazemos, o que se sucede? Que fi-
nalidade há nela? Os Deuses se comprometem com os camaradas na mes-
ma?
Indubitavelmente todas essas perguntas requerem um entendimento
superior, e para isso solicitamos ao guerreiro luciférico que se reoriente e
coloque seu EU em seu interior no ponto TAU, em seu espaço-tempo de luz
incriada onde ele é ETERNO E INFINITO, posto que somente nesse misté-
rio do infinito é desde onde o EU do guerreiro pode aceder a estas verdades
e respostas a essas perguntas. E quanto ao compromisso estratégico susten-
tamos que o mesmo está dado em duas condições: primeira, o guerreiro deve
ter uma estratégia social e estar junto a um grupo de companheiros desper-
tos relacionados carismática e ideologicamente entre si em um fim comum.
Segundo, os camaradas tem que ter um espaço de coincidência e o mesmo é
um ponto separado desde o qual possam realizar-se as estratégias de OPO-
SIÇÃO cultural, espiritual e material. Devem os companheiros entender
que entre eles existe uma coincidência noológica e noológica, estando todos
eles comprometidos com a mística e suas missões devem ter a honra, o valor
e lealdade como o vínculo que sela o compromisso entre os homens e os deu-
ses.
tindo-nos reconhecer a nós mesmos como ente esntre os entes; essa visão
nos permite conscientizar a estrutura diversa da realidade e os conteúdos
estruturais que representam a mesma. É por isso que afirmamos que essa
iniciação primária é fundamental e necessária para desenvolver o principal
princípio gnoseológico hiperbóreo do guerreiro desperto: a VISÃO INTE-
RIOR que nos permite FLEXIONAR-NOS e ler as verdades da realidade
em todas as suas formas (políticas, culturais, sociais, históricas, etc) nas
SIMETRIAS ÓTICAS INTERNAS E EXTERNAS.
Essas simetrias estão representadas no CÔNCAVO e no CONVE-
XO DAS REALIDADES INTERIORES E EXTERIORES, no jogo exoté-
rico e esotérico determinado pelo demiurgo e os deuses, no qual o homem é o
eixo da ilusão e à sua vez o principal ator e único espectador, porque em
verdade disso se trata todo esse drama criacionista. O mesmo é em sua pior
figura trágica simplesmente um LÚDICO SISTEMA ÓTICO onde somos
espelhos côncavos e convexos, estamos representando-nos nos mesmos,
vendo-nos a nós mesmos, identificando-nos com a imagem de tal maneira
que perdemos a consciência do ser, animando mais a imagem que represen-
tamos no espelho da vida do que a que realmente somos. Esse é um símbolo
que representa a realidade do homem adormecido, porque o mesmo está ali-
mentando constantemente uma realidade de si mesmo (o Ego ou alma in-
flamada; é interessante notar, como descrevia Jung, que a analogia psicoló-
gica existente entre o simbolismo do ESPELHO é a INFLAÇÃO DO EGO
ou da ALMA EGÓICA, porque é interssante notar que quando o homem se
coloca frente a um espelho e observa-se a si mesmo surgem determinados
complexos que INFLAMAM O EGO), onde ele se projeta no espaço-tempo
como um ente, um objeto mais da criação, sendo ele partícipe desse mundo,
incorporando-se ao mesmo e fenchando-se a si mesmo dentro de sua reali-
dade. Lamentavelmente o virya adormecido se esqueceu de si mesmo em sua
realidade noológica e perdeu as capadidades que lhe permitem reconhecer a
si mesmo como um ser eterno e único que é. Isto é assim porque se esque-
ceu, e se partiu em uma assimetria gnoseológica onde o Eu se desvinculou
do simétrico do eterno e se condenou ao assimétrico da matéria.
É importante compreender a realidade do espírito capturado na alma,
é interessante notar a justaposição interior que adota o mesmo já que ao
estar dividido, partido em duas posições interiores óticas geométricas, côn-
cava e convexa; a realidade deste espaço de significação temporal, o EU se
Honor et Mortis! Vontade, Valor, Vitória!
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