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1. Conjunção
Definição: conjunção é um termo de natureza conectiva que tem por função ligar elementos em uma sentença.
Nessa ligação, há uma relação de sentido que se impõe na frase. O termo “conjunção” vem do grego syndethos, que
significa “união”. Isso quer dizer que o síndeto serve para criar conjuntos de palavras. Esse tipo de análise é o que a
banca costuma utilizar nas provas.
Para facilitar o estudo, o bom mesmo é fazer uma classificação das conjunções:
1 – Coordenativas: são as conjunções que ligam termos que não possuem dependência sintática entre si. Isso que
dizer que um termo não desempenha uma função sintática necessária em relação ao outro. Vejamos alguns
exemplos:
Maria Lúcia de Barros falou sobre economia e política. (Os dois elementos destacados não são dependentes
entre si, ou seja, são coordenados. Nessa sentença, a palavra “e” criou um conjunto que os une, por essa razão
dizemos que ela é uma conjunção).
Maria foi à praia, mas não entrou no mar. (O mesmo procedimento ocorreu nessa sentença, mas aqui a união foi
feita pela palavra “mas” – que indica uma oposição -, além de haver duas orações1 envolvidas – conectadas)
Categorias Coordenativas:
2 – Subordinativas: são as conjunções que ligam termos de natureza sintática dependente. Isso quer dizer que, em
relação a uma oração principal, a subordinada poderá ser sujeito, objeto, predicativo, adjunto adverbial etc. Existem
duas naturezas de conjunção subordinativa:
1
Oração = frase que contém verbo.
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a) Substantivas: a Gramática define as palavras “que” e “se” como conjunções integrantes. Recebem esse nome,
porque elas integram a oração introduzida por elas à principal. Usualmente, introduzem uma ORAÇÃO
SUBORDINADA SUBSTANTIVA. Vejamos alguns exemplos:
Veja que, nas duas sentenças, a conjunção foi empregada para introduzir o complemento dos verbos “dizer” e
“saber”, ou seja, é possível afirmar que as conjunções introduziram orações subordinadas substantivas objetivas
diretas2 (pois têm função de objeto direto).
b) Adverbiais: há nove tipos de conjunção subordinativa adverbial. Cada uma indica uma relação semântica como se
fosse um adjunto adverbial.
As conjunções representam uma porção muito muito incidente em provas, portanto é preciso
memorizar essas listas. Usualmente, as provas exigem o reconhecimento do sentido e a troca de
elementos dentro das sentenças.
ESAF (2013)
2
Estudaremos isso principalmente no período composto.
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tirar o espaço dos carros para dar espaço aos ônibus, uma decisão extremamente difícil e politicamente radical.
Mais radical do que fazer metrô, porque no metrô você trabalha em um espaço novo. O corredor não, ele é uma
ação revolucionária, subversiva em relação à ordem vigente”, argumenta.
Assinale o conectivo que, no texto II, inserido no início do período sintático “É você tirar o espaço dos carros para dar
espaço aos ônibus”, explicita a relação de ideias com o período anterior. Desconsidere a necessidade de ajustes na
letra inicial maiúscula.
a) Porquanto,
b) No entanto,
c) Contudo,
d) Por isso,
e) Embora
Resposta: A. Fica evidente que a relação presenta na sentença é uma explicação com base na constatação “eles são
o conflito”. Para ilustrar tal relação, o melhor é empregar uma conjunção coordenativa explicativa, a palavra
porquanto. No entanto e contudo possuem sentido adversativo; por isso possui sentido conclusivo e embora possui
sentido concessivo.
2. Interjeição3
Por definição, interjeição é a palavra ou a expressão que exprime um estado emotivo momentâneo. Veja alguns
exemplos:
Meu Deus!
Minha Nossa!
Que droga!
3. Numeral
É a palavra que exprime uma noção de quantidade, posição, multiplicação ou divisão. A classificação dos numerais é
a seguinte:
1 Um Primeiro
3
Esse é um conteúdo pouco incidente em provas de concursos públicos.
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4. Preposição
Daqui para frente, a coisa começa a ficar monstruosa. Por quê? Porque tudo começa a se relacionar e você tem a
obrigação (mesmo) de memorizar tudo que estudou até aqui e tudo que será passado neste tópico.
Preposição é um termo de natureza conectiva, que opera uma relação de sentido no segmento em que aparece.
Distintamente das conjunções, as preposições são empregadas por uma exigência da sentença (quer
gramaticalmente, quer semanticamente).
A preposição costuma ser empregada em função de uma exigência sintática, a qual recebe o nome de Regência. A
depender da natureza da regência, a preposição pode indicar uma relação apenas de correção gramatical ou uma
relação de manutenção de sentido.
Regência Verbal: As pessoas assistiram ao discurso sobre a preservação ambiental. (Empregamos a preposição
“a” para demonstrar a relação presente entre o verbo e seu complemento. O verbo “assitir” empregado no sentido
de “ver” deve receber a preposição “a”)
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Regência Nominal: A habilidade com as palavras era seu forte. (A preposição “com” foi – por assim dizer –
“convidada” pelo substantivo “habilidade”. Isso demonstra uma relação de Regência Nominal.)
1 – Essenciais: são preposições por essência. É preciso decorar essa lista para que fique mais simples o estudo das
preposições.
Semântica das preposições: é importante pensar sobre o sentido que podem assumir.
2 – Acidentais: são palavras que não nasceram como preposição e, em dado momento, foram passaram a ser
empregadas na função de preposições.
Exemplos:
Mediante
Salvo
Exceto
Menos
Fora
Tirante
Salvante
Segundo
Consoante
Em uso:
Ela fará, salvo engano, a prova amanhã.
Fora Maria, todas as meninas entraram na sala.
Segundo o autor, aquilo era um direito de todos.
Tabela de combinações
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(horizontal)
a ao à aos às - - - -
Locuções prepositivas: duas ou mais palavras reunidas que possuem a função de uma preposição, ou seja, função
conectiva. Vejamos uma lista de locuções prepositivas.
À beira de, antes de, depois de, a fim de, a patir de, ao invés de, em vez de, de encontro a, ao encontro de, em frente
de, a despeito de, à custa de.
(CESPE) No fragmento III, no trecho “Cooper usou sua nova invenção para ligar para Joel Engel” (L.9-10), a
preposição “para” expressa, em ambas as ocorrências, ideia de finalidade, introduzindo expressões adverbiais.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: errado. No primeiro caso, a preposição é empregada com um sentido de finalidade; já, no segundo caso a
visão que se tem é de “destinatário”.
Bem, não é só dessa maneira que o conteúdo relacionado às preposições pode aparecer. Também pode haver
questões relacionadas à crase, ao emprego de pronomes relativos, das próprias conjunções. Cabe ao aluno ficar
atento à exigência sintática da sentença (a Regência, propriamente falando). Vejamos mais exemplos:
Questão de relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é a associação do tráfico de
drogas ilícitas e dos crimes conexos — geralmente de caráter transnacional — com a criminalidade e a violência.
(CESPE) Nas linhas 12 e 13, o emprego da preposição “com”, em “com a criminalidade e a violência”, deve-se à
regência do vocábulo “conexos”.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: errado. O emprego da preposição se deve à regência do termo “associação”, que exige duplo
complemento (associação DE algo COM algo). Essa é uma questão de Regência Nominal.
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