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Trombone

O trombone é um aerofone da família dos metais cuja invenção remonta ao século XV.
Seu nome deriva do italiano e significa trompete grande. É mais grave que o trompete e
mais agudo que a tuba e, não sendo um instrumento transpositor, tem sua notação na
clave de fá - para as regiões grave e média da tessitura - e clave de dó na quarta ou
terceira linha - para os médios e agudos. Eventualmente, especialmente na composição
francesa e para a região aguda, o trombone tem sua notação em clave de sol.
A família do trombone apresentava originalmente os instrumentos soprano, contralto, alto,
tenor e Baixo. Ao longo dos séculos alguns tipos foram caindo em desuso.
O Romantismo consagrou o trombone tenor e o baixo como os mais empregados,
entretanto o século XX trouxe de volta o trombone alto e mesmo o trombone contrabaixo,
que aparece originalmente nas composições de Richard Wagner. No Brasil Heitor Villa-
Lobos vai empregar dois tipos de trombone contrabaixo em suas composições para
banda. [1]
O trombone[2] possui um mecanismo de êmbolo - chamado de vara. Esta parte é móvel
e, usando um dos braços, o trombonista pode esticá-la por mais seis posições além do
êmbolo fechado totalizando sete posições. Musicalmente a distância de uma posição para
outra significa um semitom o que significa dizer que a nota que esteja soando na primeira
posição pode ser abaixada em até uma quarta aumentada (6 semitons). Esta é igualmente
a extensão máxima para o efeito glissando, típico do trombone. No começo do século XVIII
o sistema de válvulas e de pistos foram inventados para os instrumentos de metais. Assim
como nos trompetes e trompas, o trombone de pistos e o de válvulas foram construídos,
ganhando espaço nas composições deGiuseppe Verdi e Antonin Dvorak, entre outros. No
Brasil o trombone de pisto é o mais comum, sendo bastante usado em bandas e em
igrejas.

Fonte: winkipedia

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