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Trabalhava com seu pai, mas não satisfeito com o trabalho, montou por sua conta um
moinho de fubá e milho. Com 22 anos de idade, começou a comprar café e, com a
valorização do mesmo, fez grande capital e assim comprou a fazenda Boa Esperança,
no bairro Pau D′Alho.
Em 1887 resolveu fazer uma viajem para Portugal, Espanha, França e Alemanha.
Em 1903 entrou como procurador da Câmara e depois eleito vereador, foi para
Prefeito, ali permanecendo de 1917 a 1925, com a interrupção de 2 anos, onde ficou
na fazenda Florets de sua propriedade, cuidando apenas de seus interesses.
Estávamos no fim da década de 1880, o Brasil era jovem e estava em grande fase de
desenvolvimento. Precisava de um ensino profissionalizante. Os jovens precisavam de
uma profissão, e de profissão que lhes valesse alguma coisa.
Depois de muita luta conseguiu fundar uma Escola Industrial, com a finalidade
propícia, na ocasião, de formar o operário qualificado para a indústria carente de mão
de obra especializadas. Porém eram muitas as dificuldades e os anos foram se
passando. Só no dia 4 de maio de 1951, onze anos após a sua morte, foi instalada a
Escola Industrial em Piracicaba levando o seu nome como um agradecimento do povo
piracicabano.
Quanto a sua administração pública, para algumas pessoas, Coronel Fernando
Febeliano da Costa é um nome para ser lembrado na memória: foi um dos maiores
prefeitos de Piracicaba. Suas atuações políticas vão desde continuações de obras
iniciadas por outros políticos até a urbanização de regiões pouco habitadas da cidade.
Coronel Fernando Febeliano da Costa foi cinco vezes eleito prefeito de Piracicaba,
sendo as primeiras vezes de 1905 até 1913 e, depois, de 1917 a 1923. No início de
sua candidatura, a cidade era extremamente precária, existia um alto índice de
doenças, causadas por falta de saneamento e excesso de sujeira. Dr. Paulo de
Moraes, ao ver essa situação, inicia a construção de canais e esgotos, a fim de dar
uma melhor condição sanitária para a população local. Essa obra foi apenas terminada
por Febeliano. Além disso, Fernando Febeliano da Costa mandava limpar calçadas,
para que a cidade se mostrasse sempre limpa e receptora dos visitantes.
Entre os anos de 1905 e 1910 houve uma grande demanda de carros para a cidade, o
que gerou um problema com o trânsito local (vale lembrar que a cidade possuía a área
compreendida, hoje em dia, entre a Avenida Armando Salles e o Rio Piracicaba).
Febeliano, então, cria exames de motorista e as habilitações para se guiar em
Piracicaba, acabando com os problemas de indisciplina no trânsito da cidade.
Era perrepista, tinha papel importante na política municipal e estadual.Com isso, atuou
ao lado de outros colegas de chapa para instituir o civilismo e o perrepismo tanto no
município como no estado.
Faleceu em São Paulo no dia 8 de maio de 1940, sendo seu corpo transportado para a
cidade de Piracicaba, onde está sepultado. Segue o texto do “Jornal de Piracicaba” um
dia após sua morte:
Hontem ás 14 horas, em São Paulo, para onde fora em busca de melhora para sua
saúde abalada, falleceu o sr. Cel. Coronel Fernando Febeliano da Costa.
Contava 77 annos de idade e era viuvo da sra. d. Maria Jens da Costa, deixando os
seguintes filhos:
Dr. Fernando Febeliano da Costa Filho, funccionario da Secretaria da Agricultura,
casado cam a sra. d. Cordelia Costa; d. Antoninha da Costa Sampaio, casada com o
sr. Carlos Augusto de Freitas Sampaio; d. Iracema da Costa Couto, casada com o sr.
Haroldo Couto, e d. Carolina da Costa e Morato.
Seu corpo foi transportado para esta cidade, devendo o sepultamento realizar-se hoje
ás 11 horas, sanhindo da rua Alferes José Caetano, 139.