Tecnologia da Informação
Índice
SAP BW....................................................................................1
Tecnologia da Informação.......................................................1
Primeiros Passos.......................................................................1
Business Intelligence............................................................1
Data Warehouse...................................................................1
OLAP....................................................................................3
Modelagem de Dados...........................................................4
Características básicas do SAP Business Information
Warehouse – SAP BW.........................................................6
Arquitetura do SAP BW....................................................7
Metadados..........................................................................9
Esquema estrela no SAP BW..........................................11
Workbench de Administração..........................................13
Modelagem......................................................................13
Monitorização..................................................................13
Responsável de Reporting...............................................13
Conexão para transporte..................................................13
Business Content.............................................................13
Lista de Utilizações..........................................................13
Traduções.........................................................................13
Repositório de Metadados...............................................13
Tarefas Comuns.....................................................................13
De Infoobjetos....................................................................13
1
Infoobjeto de característica..............................................14
Infoobjeto de índice.........................................................18
Catálogo...........................................................................20
De infosources....................................................................20
Infopackage......................................................................22
De destino de dados...........................................................26
Cubos...............................................................................26
Regra de atualização........................................................33
ODS.................................................................................36
Administração..................................................................36
Extração de dados..................................................................37
Extração por Business Content........................................40
LO Cockpit......................................................................41
Extrator genérico...............................................................42
Extratores LIS..................................................................44
Extrator FI-SL..................................................................45
Extrator CO-PA...............................................................45
Consultas (Queries)................................................................47
Criar / Modificar Query....................................................48
Navegando na query..........................................................49
Criando Filtro....................................................................53
Propriedades da query......................................................54
Índices calculados e restringidos......................................54
Propriedades dos índices...................................................55
Propriedades das características......................................57
Variáveis.............................................................................57
Estruturas...........................................................................58
Condições............................................................................59
Exceções..............................................................................60
Layout.................................................................................60
Drill through.......................................................................60
2
Business Explorer Browser...............................................62
Pasta de trabalho e visões..................................................62
Queries na Internet............................................................64
Responsável de reporting..................................................67
Passos para criação de um destino de dados.........................68
Business Content................................................................68
Definir infoobjetos.............................................................68
Realizar carga de dados mestres......................................69
Criar cubo...........................................................................69
Criar infosource transacional...........................................69
Criar regra de atualização................................................69
Realizar carga de dados....................................................69
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Primeiros Passos
Nesta primeira etapa serão expostos os conceitos básicos para introdução à ferramenta BW.
Business Intelligence
Um dos principais conceitos disponíveis atualmente a respeito de gestão empresarial é o de Business
Intelligence.
Inteligência é o resultado de um processo que começa com a coleta de dados. Esses dados são
organizados e transformados em informação, que depois de analisada e contextualizada se transforma em inteligência.
Essa, por sua vez, quando aplicada a processos de decisão, geram vantagens competitivas para a organização.
Conhecimento do negócio na era da competição global e das comunicações on-line passou a ser chamado
de Business Intelligence (BI).
Fazem parte dos pacotes de Business Intelligence existentes o data warehouse (DW) , sistemas de suporte
à decisão (DSS), sistemas de informação executivas (EIS), sistemas de gestão integrados (ERP), OLAP e ferramentas
de mineração de dados, conhecidas como data mining.
Data Warehouse
Sabe-se que os bancos de dados são de vital importância para as empresas e que sempre foi difícil
analisar os dados neles existentes. Tudo isso porque geralmente as grandes empresas detêm um volume enorme de
dados e esses estão em diversos sistemas diferentes, dificultando a busca de informações que permitissem a tomada de
decisões embasadas num histórico dos dados. Em cima desse histórico, podem-se identificar tendências e posicionar a
empresa estrategicamente para ser mais competitiva e conseqüentemente maximizar os lucros diminuindo o índice de
erros na tomada de decisão.
Pensando nisso, introduziu-se um novo conceito no mercado, a data warehouse (DW). Esse consiste em
organizar os dados corporativos da melhor maneira para dar subsídio de informações aos gerentes e diretores das
empresas para tomada de decisão. Tudo isso num banco de dados paralelo aos sistemas operativos da empresa.
1
Para organizar os dados, são necessários novos métodos de armazenamento, estruturação e novas
tecnologias para a geração e recuperação dessas informações. Essas tecnologias já estão bem difundidas oferecendo
muitas opções de ferramentas para conseguirmos cumprir todas essas etapas.
Essas tecnologias diferem dos padrões operativos de sistemas de banco de dados em três maneiras:
Os objetivos mais comuns que se busca alcançar com um data warehouse são:
• Variante no tempo
Todo dado em um data warehouse refere-se a algum período específico.
• Não-volátil
Significa que o data warehouse permite apenas a carga inicial dos dados e consultas a estes
dados, o chamado ambiente "load-and-access". Após serem integrados e transformados, os
dados são carregados em bloco para o data warehouse para que estejam disponíveis aos
2
usuários para acesso. No ambiente operativo, ao contrário, os dados são, em geral,
atualizados registro a registro, em múltiplas transações. Esta volatilidade requer um trabalho
considerável para assegurar integridade e consistência através de atividades de rollback,
recuperação de falhas, commits e bloqueios. Um data warehouse não requer este grau de
controle típico dos sistemas orientados a transações. Os dados são carregados em períodos
determinados de tempo: diariamente, semanalmente, mensalmente.
• Granularidade
O grau de detalhamento necessário para a análise dos dados. Análises que necessitem
informações microscópicas do ambiente operativo, como os dados de uma nota fiscal, são
consideradas de alta granularidade. Já aquelas que necessitam apenas de dados mais
sumarizados são de menor granularidade. Quanto maior a granularidade, maior será o banco
de dados.
OLAP
As ferramentas OLAP (On-Line Analytical Processing) são as aplicações que os usuários finais têm
acesso para extraírem os dados de suas bases com os quais geram relatórios capazes de responder as suas questões
gerenciais. Elas surgiram juntamente com os sistemas de apoio a decisão para fazerem a extração e análise dos dados
contidos nos data warehouses e data marts.
• Consultas ad-hoc
Significa que o próprio usuário pode gerar consultas de acordo com suas necessidades de
cruzar as informações de uma forma não vista e com métodos que o levem a descoberta
daquilo que procura.
• Slice-and-dice
Essa característica das ferramentas OLAP é de extrema importância. Com ela pode-se
analisar informações de diferentes prismas. Utilizando esta tecnologia vê-se a informação
sobre ângulos que anteriormente inexistiam.
• Drill Down/Up
Consiste em fazer uma exploração em diferentes níveis de detalhe das informações. Com o
Drill Down/Up pode-se “subir ou descer” no detalhamento do dado, como analisar uma
informação tanto diariamente quanto anualmente, partindo da mesma base de dados.
• Geração de Queries
A geração de queries no OLAP se dá de uma maneira simples, amigável e transparente para
o usuário final, o qual precisa ter um conhecimento mínimo de informática para obter as
informações que deseja.
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OLTP versus OLAP
SAP AG 1999
Modelagem de Dados
A modelagem de dados para um data warehouse é diferente daquela usada em um banco de dados
convencional (Modelo Entidade-Relacionamento). O modelo de dados usado aqui é o modelo multidimensional.
O modelo multidimensional (MDM) não está ligado a um tipo de representação física dos dados, mas
pode estar relacionado com banco de dados multidimensional. Não envolve transformar informações em "cubos", não
é difícil de entender ou praticar e certamente não é um conceito novo. Apesar do grande enfoque que vem recebendo,
este conceito está presente entre nós desde os anos 60, lembrando que a mais simples planilha eletrônica não deixa de
ser um modelo multidimensional de duas dimensões.
MDM permite a conceituação do negócio como um conjunto de valores ou medidas descritas através de
várias perspectivas do negócio em questão. O MDM representa os dados como uma matriz na qual cada dimensão é
Fatos e dimensões são representados fisicamente em um modelo relacional, como tabelas. No modelo
multidimensional mais simples, o esquema estrela ("star schema"), fatos e dimensões são as únicas tabelas.
4
Figura 2 - Representação do modelo estrela
Cada tabela "fato" tem um atributo de identificação correspondente a cada dimensão associada. Ela
descreve quem, o que, quando e onde, apontando para as tabelas "dimensão" e também contém as "quantidades"
associadas a uma determinada combinação de chaves das dimensões.
Uma das vantagens da técnica MDM é sua simplicidade. Um projeto OLTP totalmente normalizado para
um sistema de controle de pedidos, por exemplo, pode envolver dezenas de tabelas e torna-se muito difícil o processo
de obtenção de informações a partir destas tabelas. Isso porque o modelo relacional foi desenvolvido para atender aos
sistemas operativos e a normalização evita redundâncias de tal forma que não haja preocupação com o sincronismo de
dados nas operações de atualização, facilitando a manutenção da integridade desses dados nas tabelas. Um banco de
dados normalizado é composto de uma coleção de tabelas atômicas ligadas através de um conjunto complexo de
relacionamentos. Numa aplicação OLTP, telas e relatórios pré-definidos escondem do usuário final a complexidade
dessa rede já que a intenção nunca é deixar os usuários acessarem a base de dados diretamente.
No entanto, num ambiente de data warehouse, o objetivo primário é justamente deixar o usuário final
acessar a base de dados. Dado que um data warehouse não suporta atualização pelos usuários finais, muitas das
preocupações tratadas em um banco de dados normalizado não são pertinentes.
O primeiro passo na construção de um modelo é identificar uma área de negócio (relatório semanal de
vendas, relatórios financeiros mensais, pagamentos de seguros) e modelá-la respondendo a estas questões:
5
Figura 3 - Exemplo de modelo estrela para vendas
6
Figura 5 - O Papel central do SAP BW nas iniciativas de New Dimensions
Arquitetura do SAP BW
A arquitetura do SAP BW pode ser vista no diagrama abaixo.
• Apresentação
• Servidor
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• Fontes de Dados
Na camada de Apresentação temos:
• Web Reporting
Consultas criadas no BEx podem ser publicadas na Web através do Web Publisher. Essas
consultas podem ser acessadas diretamente e publicadas em ambiente Internet / intranet /
extranet ou acessadas através do BEx Web Browser.
• Staging Engine
Mecanismo de plataforma de dados utilizado nos processos de extração, carga e transporte
de dados.
• Infocubos (Infocubes)
Estruturas de armazenamento multidimensional de dados.
Na camada de Fonte de Dados temos todas as possíveis fontes de dados que podem ser utilizadas nos
processos de extração de dados para criação do Data Warehouse:
• SAP R/3
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O SAP BW está totalmente integrado com o ambiente SAP R/3, facilitando a extração de
dados do mesmo.
• Flat File
Arquivo de texto plano.
• Sistemas ERP
O SAP BW pode extrair dados de outros ERP's desde que esses possuam algum método de
exportação de dados.
• SAP BW
Um data warehouse SAP BW pode extrair dados de outro SAP BW de forma simplificada.
• Ferramentas de terceiros
Ferramentas criadas por terceiros que utilizam BAPI's do SAP BW podem se integrar com o
data warehouse SAP BW.
Metadados
Metadado é um nome genérico para as características dos dados no SAP BW. Os metadados principais
são:
Infoobjeto
Índices (key figures): são os infoobjetos que se referem aos diversos valores
sobre os quais se quer reportar. Por exemplo: montante, quantidade, número de
itens;
Um infoobjeto possui ainda diversas propriedades que serão tratadas posteriormente como
atributos, textos, dependências.
Infosource
São estruturas para unir logicamente infoobjetos afins em extrações de dados de sistemas
fontes. Divide-se em dois tipos:
Infocubo
Na ferramenta SAP BW, o infocubo pode ter, no máximo, 16 dimensões sendo que três destas são pré-
definidas:
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• Tempo (Time): dimensão para as características de tempo;
• Unidade (Unit): dimensão para unidades de mensuração dos valores dos índices;
• Pacotes de dados (Infopackage): dimensão para diferenciar as diversas extrações de
dados que são armazenadas no infocubo.
Além disso, existem 3 tipos de cubo no BW:
• Cubo básico (basic cube): é um infocubo que está ligado diretamente às suas tabelas
de dados;
• Multicubo (multicube): é uma definição lógica de um cubo que combina dados de
outros infocubos. Este tipo não possui tabelas de dados, pois ele usa as tabelas dos
cubos que ele combina;
• Cubo remoto (remote cube): é um infocubo no qual os dados não são armazenados no
BW e, por isso, são consultados direto no sistema de origem dos mesmos.
Apenas características contidas nas tabelas de Pode-se acessar a tabela de índice através de
dimensões podem ser usadas para acessar a tabelas com características pertinentes às
tabela de índices tabelas de dimensões
Figura 9 - A diferença da localização das características entre o esquema estrela básico e o esquema estrela
estendido
11
Pode-se usar esta propriedade de definir o local onde ficarão as características (ou numa tabela fora das
dimensões ou na tabela de dimensões) para balancear as seguintes relações:
Figura 10 - Diferenças dos termos usados no esquema estrela básico e no esquema estrela avançado
12
Workbench de Administração
Todo o desenvolvimento, manutenção, escalonamento e monitoramento de tarefas que são realizados no
BW são tratados no Workbench de Administração, acessado via transação RSA1 ou pelo menu Business
Information Warehouse Administração BW Workbench de administração.
Modelagem
É a principal área de administração. Nela encontra-se a administração dos infocubos, infoobjetos,
infosource e todos os elementos relacionados à carga de dados.
Monitorização
Trata das opções de monitoramento de carga de dados.
Responsável de Reporting
Para execução de relatórios em background.
Business Content
Administração do conteúdo de negócios que acompanha a instalação do SAP BW preparado pela própria
SAP para integração rápida e fácil com o ambiente SAP R/3. Composto por um conjunto extenso de metadados como
cubos, regras de transferências, regras de atualização, infoobjetos entre outros disponíveis para serem ativados a
qualquer momento.
Lista de Utilizações
Exibe a lista de utilizações de um determinado objeto, isto é, quais outros metadados estão relacionados a
este.
Traduções
Administração das traduções necessárias para os dados carregados.
Repositório de Metadados
Aqui é possível acessar todos os metadados do SAP BW inclusive aqueles que pertencem ao Business Content, através
de uma documentação em formato HTML.
Tarefas Comuns
Algumas tarefas são freqüentemente executadas durante um projeto de BW.
De Infoobjetos
Como metadado básico do BW nos quais todos os outros metadados se baseiam, os infoobjetos possuem
transações para a criação, alteração e eliminação.
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Figura 12 - Tela inicial para administração de infoobjetos com cada categoria diferente de infoobjetos além de
comparações entre versões ativas e do Business Content.
As informações relevantes para a manutenção de infoobjetos são diferentes para cada um dos tipos de
infoobjetos (característica, índice, unidade e característica temporal).
Infoobjeto de característica
Na administração de infoobjetos de características, se têm os seguintes aspectos:
• Informações gerais
Contém a definição fundamental de uma característica:
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• Se há alguma rotina de transferência para este infoobjeto. Uma rotina de
transferência indica um processamento prévio do dado do infoobjetos antes deste ser
armazenado.
• Business Explorer
Opções relevantes para queries que apresentam este infoobjeto. Estes parâmetros podem ser
alterados para cada query, permitindo que um infoobjeto seja visto diferentemente em
queries diferentes:
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Figura 14 - Business Explorer.
• Dados mestre/texto
Indicações se este infoobjeto:
• Hierarquia
Configurações relevantes para hierarquia:
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• Se existe hierarquia;
• Se há diversas versões para a hierarquia;
• A dependência da hierarquia em relação ao tempo (independente, totalmente
dependente, algumas estruturas dependentes);
• Se a hierarquia admite intervalos (pode-se entrar com A-Z ao invés de A, B, C,..., Z);
Figura 16 - Hierarquia.
• Atributos
São infoobjetos que contém informações sobre o infoobjeto que está sendo manipulado (por
exemplo, o infoobjeto Funcionário pode ter como atributo o infoobjeto Data de
nascimento). As informações requeridas são:
Figura 17 - Atributos.
17
• Dependência
Indica uma ligação entre o infoobjeto manipulado e um outro infoobjeto (chamado de
superior) que define que o infoobjeto só pode ser referenciado se houver uma referência ao
objeto superior também (por exemplo, um objeto de Estado tem como dependência um
infoobjeto de país de maneira que para se referir a um Estado, deve haver uma referência ao
país que esse Estado pertence). Os dados pertinentes são:
Figura 18 - Dependência.
Infoobjeto de índice
Os infoobjetos de índices possuem as seguintes características:
• Tipo/Unidade
Aqui se indica qual o tipo e qual categoria de dados que pertence este infoobjeto e se este
objeto possui uma unidade fixa de moeda ou de medida ou ainda se a unidade é dependente
18
de um infoobjeto de unidade (que deve ser definido);
• Agregação
Trata do agrupamento das diversas ocorrências deste índice em um cubo. Define-se qual o
tipo de agregação será feito, se existe uma agregação de exceção (que tem como referência
um infoobjeto) e qual o tipo de acumulação que haverá para este infoobjeto (se é acumulado
diretamente, se é acumulado a partir de valores de um outro índice ou se é acumulado a
partir de dois outros índices, um de entrada e outro de saída).
Figura 20 - Agregação.
• Outras características
Contém opções semelhantes a algumas encontradas nos infoobjetos de características como
formato de apresentação no Bex e se é Só atributo.
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Catálogo
Um infoobjeto não pode ser associado diretamente a uma Infoarea. Entre estes dois elementos há o
catálogo de infoobjetos que é um conjunto de infoobjetos do mesmo tipo.
De infosources
Existem dois tipos de infosources: as de dados mestres que populam os dados mestres de infoobjetos e as
de dados de movimento usadas para preencher os destinos de dados. A diferença entre estes tipos é que uma
infosource de dados mestres é automaticamente associada ao dado mestre que ela representa, gerando a estrutura de
comunicação, a estrutura de transferência e as regras de transferência automaticamente enquanto a infosource de dados
de movimento não possui associação nenhuma ao destino de dados, sendo necessário criar a estrutura de comunicação,
a estrutura de transferência e as regras de transferência.
Quando se cria ou modifica uma infosource, a tela que aparecerá será a que trata da estrutura de
comunicação (que é a estrutura de onde os dados são levados até seus mestres ou destinos).
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Figura 22 - Estrutura de comunicação na visualização de uma infosource.
Quando se atribui um datasource a uma infosource aparece a tela de estrutura de transferência (que indica
como o dado é recebido no BW) e as regras de transferência (como o dado sai da estrutura de transferência para a
estrutura de comunicação). Uma infosource pode ser associada a datasources de diferentes sistemas fonte.
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Se o infoobjeto possui textos, dados mestres (atributos) e hierarquia, a infosource poderá ter três
datasources de um mesmo sistema fonte associados a ela: um para os dados mestres, outro para textos e outro para
hierarquia.
A diferença entre os métodos de transferência EPI e IDoc é que em IDoc a transferência faz uso desta
tecnologia que tem a limitação de 1000 bytes por pacote de dados e a geração de IDoc’s no ambiente de origem (caso
seja SAP) e no ambiente de destino. O EPI usa a tecnologia TRFC que não possui tantas etapas.
Infopackage
Infopackage é a definição da transferência de dados entre o sistema fonte e o BW. As propriedades deste
objeto variam com relação ao tipo de sistema fonte e com relação ao tipo de infosource a qual o infopackage está
associado.
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Figura 25 - Deve haver um infopackage para cada datasource de sistema fonte atribuído a uma infosource.
• Selecionar dados
Permite filtrar os dados que serão transferidos entre os sistemas por certos campos. Apesar
de aparece em qualquer tipo de infopackage, esta funcionalidade só pode ser usada quanto o
sistema fonte é um sistema SAP.
• Dados externos
Disponível quando o sistema fonte é um arquivo texto. Indica o nome do arquivo a ser lido,
se deve ser lido a partir da estação do cliente ou do servidor de BW, se o arquivo é na
verdade um arquivo de controle que traz instruções sobre outros arquivos que devem ser
carregados, o formato dos arquivos e quais os separadores (de tabulação e de avanço de
linha) de dados são usados.
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Figura 27 - Dados externos.
• Processamento
Indica com se dará o processamento dos dados, mostrado as opções que se tem entre enviar
os dados para a PSA e para o dado mestre / destino de dados e se os dados devem ser
verificados após a aplicação das regras de transferência.
Figura 29 - Processamento.
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• Destinos dados
Válido para infopackages de infosources de dados de movimento. Indica para qual destino de
dados (cubo / ODS) os dados lidos irão ser armazenados. Pode-se escolher todos os destinos,
ou marcar apenas os necessários além de poder eliminar os dados nos destinos de dados.
• Parâmetros de atualização
As opções variam conforme o tipo de infopackage e o tipo de infosource. Aqui se define o
tipo de atualização (completa, inicialização delta, delta) e se os dados lidos deve ser
gravados ou não, dependendo da existência deles como dados mestres.
• Escalonar
Contém os parâmetros de execução da transferência de dados com relação à maneira de
execução: imediatamente ou em background. No caso de background, disponibiliza todas a
opções relativas ao escalonamento de jobs dos sistemas SAP.
Figura 32 - Escalonar.
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De destino de dados
Os destinos de dados são os cubos e ODS.
Cubos
Um infocubo é a estrutura de data warehouse no BW. Eles estão associados as infoareas no item
Destinos dados em Modelagem.Na criação são definidas, inicialmente, algumas propriedades como nome,
• Características
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Indica quais os infoobjetos de característica estarão presentes no cubo.
• Dimensões
Estabelece quais são as dimensões que existem no cubo e quais características estão
associadas a estas dimensões.
27
Figura 35 - Definição de dimensão.
28
Figura 36 - Associação de dimensões com características.
• Atributos de navegação
Disponibilizar ao cubo os atributos de navegação das características selecionadas.
29
Figura 37 - Atributos de navegação.
• Características de tempo
Indica quais os infoobjetos de característica de tempo estarão presentes no cubo.
30
Figura 38 - Características de tempo no infocubo.
• Índices
Indica quais os infoobjetos de índice estarão presentes no cubo.
31
Figura 39 - Índices no cubo.
• Unidades
Indica quais os infoobjetos de unidade estarão presentes no cubo, embasados nos índices.
32
Regra de atualização
Indica a origem dos dados de um destino de dados e cria regras para a transferência de dados entre essa
origem e o destino.
A criação de uma regra de atualização é feita através do menu de contexto do destino de dados que será
associado a ela.
Na primeira etapa, define-se qual é a origem dos dados usados na regra de atualização, dependendo do
destino de dados e se será usado algum modelo nesta criação.
Nas regras de atualização, para cada índice se cria um modo de atualização com os seguintes parâmetros:
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• Tipo de atualização: se o valor do índice na fonte será adicionado ao valor
encontrado no cubo ou se não haverá atualização;
• Método de atualização: se será usado o índice da origem ou se será uma rotina em
ABAP/4 (que pode envolver ou não a conversão de unidades);
• Unidade: que unidade será usada na atualização;
Figura
43 - Cálculo de índice.
• Características: como cada característica será atualizada por essa regra (por
característica na origem ou constante ou atributo ou rotina ou valor inicial);
34
Figura 44 - Características.
35
ODS
ODS é um destino de dados que não tem uma estrutura de data warehouse, sendo ideal para armazenar
dados de alta granularidade.
No processamento de um ODS, define-se um conjunto de infoobjeto que serão usados no ODS (uma
infosource ou um catálogo, etc.) e passa os infoobjetos necessários para suas respectivas áreas (como campo chave ou
como campo de dados).
Administração
Entende-se administração aqui a manipulação das cargas e dos dados de um destino de dados e é acessado
pelo item Administrar do menu de contexto do destino de dados.
• Conteúdo: lista cada infoobjeto que está no cubo e a qual dimensão este objeto
pertence. Possibilita visualizar os dados do cubo, da tabela fato e fazer eliminação
seletiva.
• Performance: manipulação de índices do cubo e dos agregados.
• Requisição de dados: mostra cada requisição de dados que foi feita neste cubo (cada
carga) que ainda pode ser tratada individualmente.
• Rollup: refletir as cargas de dados nos agregados do cubo.
• Comprimir: opções para eliminar as referências a requisições de dados, tornado-as
uma única e diminuindo a dimensão package.
• Reestruturação: trata do reprocessamento das requisições que já foram feitas.
36
Extração de dados
Uma grande vantagem do BW sobre outras ferramentas de data warehouse é sua capacidade de conectar-
se com os sistemas SAP para extração de dados de maneira direta via conexões ALE, RFC e BAPI. O componente
Plug-in (a ser instalado nos sistema SAP fonte) possui uma série de extratores padrões para atender os objetos que são
entregues no BW (Business Content).
Business Information
Warehouse Server: InfoCubes
Staging Engine
Update rules
InfoSource
DataSource Communication
CommunicationStructure
Structure
Transfer
Transfer Structure
Structure Transfer
Transfer Structure
Structure Transfer
Transfer Structure
Structure
Transfer Transfer
Transfer Structure
Structure
Transfer Structure
Structure Transfer
Transfer Structure
Structure
Extraction Extraction
ExtractionSource
SourceStructure
Structure
ExtractionSource
SourceStructure
Structure Extraction
ExtractionSource
SourceStructure
Structure
Transaction
Transaction Data data
SAP AG 1999
Figura 47 - Processo de extração de dados para transações
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Extracting Master Data
Business Information
Warehouse Server: Attributes Hierarchies Master Data
Staging Engine
Texts
InfoSource
DataSource
Communication
Communication Structure
Structure
Transfer
Transfer Structure
Structure
Transfer
Transfer Structure
Structure
Transfer
Transfer Structure
Structure Transfer
Transfer Structure
Structure
Extraction
Extraction Source
Source Structure
Structure Extraction
Extraction Source
Source Structure
Structure
SAP AG 1999
Os processos de extração de dados são parecidos entre si, com a diferença que na extração de dados
mestres o dado passa direto da infosource (communication structure, estrutura de comunicação) para o
armazenamento enquanto entre a infosource de transação e o destino do dado (cubo ou ODS) existe a regra de
atualização (update rule).
Datasource é a estrutura responsável pela transferência de dados entre os sistemas SAP e o BW,
controlando o fluxo de dados entre a estrutura de extração fonte (extraction source structure) no sistema fonte e a
communication structure no BW. Para isso sempre que um datasource é gerado no sistema fonte ele deve ser replicado
no BW, criando uma estrutura de transferência (transfer structures, que são componentes da datasource) em cada
sistema.
O acesso às configurações dos extratores é feito através do item Customizing dos extratores do menu
de contexto do sistema fonte escolhido em Sistema Fontes em Modelagem no Workbench de Administração
(transação RSA1).
38
Figura 49 - Acessando a configuração de extratores
Esta configuração dos extratores é feita no sistema fonte, assim deve-se possuir um usuário no sistema
fonte se o BW requisitar (dependendo de como foi configurada a conexão este usuário pode ser solicitado ou não). Se
realizado com sucesso, esta ação encerrará na transação SBIW do sistema fonte. Use, preferencialmente um usuário
desenvolvedor no sistema fonte, pois algumas tarefas só podem ser executadas com estes usuários.
Course OverviewDiagram
Extractor Types
FI LIS Databa s
CO tab
e le/vie
HR FI -SL
... w
SAP
LO CO - Query
Cockpit PA
Transpare Transpare Data
nt Tabl nt Tabl Source
e e
E
Ennh
han
ancem
cemen
en
ts
ts
SAPAG 1999
39
Extração por Business Content
Os extratores do BW Content são aqueles que já existem no sistema fonte com o plug-in instalado
bastando apenas ativá-los para o uso.
Quando se tem um sistema BW em que não foi replicado nenhum datasources de Business Content, deve-
se primeiro transferir a hierarquia de componentes da aplicação.
Uma vez com a hierarquia de componentes de aplicação transferida pode-se transferir as datasources de
Business Content.
Figura 53 - Lista de datasource disponíveis, destacando o botão que libera o datasource para transferência.
40
LO Cockpit
LO cockpit é um conjunto de extratores de logística que substitui a extração pelo LIS.
BW w BW
d
ol ne
Initial -Load Delta -Load Initial -Load Delta -Load
R/3 R/3
Cluster
Infostructure Tables
S260
S260 S260BIW1
MC11VA0ITMSETUP Delta -Queue
S260BIW2
V3 Update
Statistical V1 / V2
Job
Setup Update
Statistical Update
Setup Queue
Application Application
Sales Order VBAP
VBAP Sales Order VBAP
VBAK
VBAK VBAK
VBAK
Este tipo de extrator tem uma configuração diferente dos outros extratores de Business Contente que deve
ser feita nos seguintes passos.
41
Figura 55 - Ações a serem executadas para configuração de uma datasource LO Cockpit através da transação
SBIW
1. Ativar datasource
Trata-se do mesmo procedimento descrito anteriormente sobre transferência de datasource.
3. Gerar datasource
Na mesma tela do item anterior, deve-se gerar novamente o datasource se houver alguma
mudança no datasource padrão.
Extrator genérico
Extratores genéricos são aqueles criados sob demanda para atender os seguintes casos:
42
Figura 57 - A ação Atualizar datasource genérico (ou transação RSO2).
A primeira etapa para desenvolvimento de um datasource genérico é estabelecer qual o tipo de datasource
ele será: movimento; atributo ou texto.
Independente do tipo de datasource, a tela de manutenção de datasource é semelhante nos três tipos. Nela
define-se:
43
Figura 59 - Seleção de campos do data source
O próximo passo é a seleção de que campos da visão/tabela ou query serão vistos no datasource e que
campos farão parte do critério de seleção para carga no BW.
Extratores LIS
O LIS (Logistic Information System) é um componente do R/3 que possui rotinas para geração
automática de datasources genéricos.
A manutenção dos extratores de LIS estão no item Sistema de informação de logística da transação
SBIW.
44
Para ativar o LIS como fonte de dados para datasources, deve-se executar a ação Conectar estruturas de
informação.
Extrator FI-SL
O Special Ledger de FI faz uso de geradores de datasource genéricos para transferir dados para o BW.
Para criar um datasource que transfira os dados das tabelas totais de um special ledger basta:
Extrator CO-PA
Existe rotinas para geração de datasources genéricos para CO-PA.
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Figura 63 - As opções de extratores para CO-PA.
É recomendável que não se altere a seqüência 1_CO_PA no nome do datasource a ser gerado. Qualquer
outra modificação é válida.
As seqüências %CL e %ERK serão substituídas pelo mandante e operating concern, respectivamente.
Pode-se ainda acrescentar %SY para inserir no nome da datasource o identificador do sistema.
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Figura 65 - Seleção de campos que farão parte da datasource.
Depois de selecionado os campos que farão parte do datasource, execute a ação Infocatalog.
Consultas (Queries)
As queries representam a visualização dos dados armazenados nos cubos e ODS’s para o usuário. São
elas que se apresentam como produto final de uma implantação de BW.
Na definição das queries pode-se restringir quais dimensões e indicadores do cubo serão visíveis, fazer
restrições sobre as dimensões, executar cálculos sobre os indicadores além de outras funcionalidades.
Ao abrir o Bex Analyzer, abri-se o Excel com uma barra de ferramentas adicional.
Para acessar as queries de um sistema BW, escolha o botão Abrir da barra de ferramenta do Bex.
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Figura 67 - Abrir objeto do Bex Analyzer.
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Os elementos desta tela são:
1. Elementos do cubo: mostra todos objetos associados ao cubo (infoobjetos, atributos navegáveis, índices,
índices restringidos, índices calculados, estruturas, etc.).
2. Linhas da query: relaciona os elementos do cubo que estarão nas linhas da query;
3. Colunas da query: lista os elementos do cubo que estarão nas colunas da query;
4. Características livres: são elementos das dimensões do cubo que podem ser usados como critério de seleção
pelo usuário;
5. Filtro: representa restrições feitas à query e que não podem ser alteradas pelo usuário.
Os elementos 2, 3 e 4 são refletidos no resultado na query e podem ser invertidos entre si pelo usuário
(um elemento da coluna ou linha pode ser reduzido a características livres e vice-versa).
Outra maneira de alterar o formato de uma query é através do botão Change query view da barra de
ferramentas do Bex Analyzer.
Navegando na query
A navegação em uma query OLAP envolve o conceito de slice-and-dice (restringir dados visualizados e
buscar um novo ponto de vista para estes dados), permitindo que uma mesma query ofereça diversas conclusões a
partir de poucas operações.
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Figura 70 - Execução de um expansão (drilldown) horizontal.
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Figura 72 - Execução de substituição.
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Figura 73 - Usando uma ocorrência como filtro.
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Todos recursos navegacionais existem também no Web Business Explorer.
Criando Filtro
Todos os elementos de dimensões que estão na query podem ter filtros associados a eles de maneira que a
visualização dos dados fique restrita aos valores impostos no filtro.
Para definir um filtro, deve-se acionar o menu de contexto do elemento que se quer filtrar e escolher o
item Restringir.
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Propriedades da query
A janela de definição de query permite o acesso a diversas propriedades desta query.
Um índice restringido também é um índice que não existe no cubo, mas calculado a partir de um outro
índice que satisfaz alguma restrição imposta.
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Figura 78 - Processamento de índice restringido.
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Figura 79 - Propriedades dos índices.
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• Moeda de destino: Para qual moeda será convertido o valor.
Variáveis
As variáveis permitem uma maior flexibilização das queries, por exemplo, que o usuário digite um
parâmetro de entrada para realizar a seleção de dados da query.Uma variável pode ser usada em características, textos,
fórmulas, hierarquias, nós de hierarquias.
Se não existe uma variável adequada ao propósito, esta deve ser criada no ambiente BW: Business
Information Warehouse Business Explorer Atualizar variáveis (transação RSZV).
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Figura 81 - Edição de variáveis.
As variáveis tem como dados básicos o nome, o tipo e a maneira que se dará o processamento além das
descrições. As propriedades exibidas em indicações detalhadas dependerá do modo de processamento e do tipo de
variável atribuído a query.
Uma variável definida pode ser usada na query em diversos pontos (dependendo do tipo da variável).
Estruturas
Estruturas são partes de uma query que podem ser armazenadas na definição do cubo de maneira que
outras queries deste cubo possam usá-las.
Estruturas podem ser globais (que se forem alteradas em uma query refletirão esta alteração em todas as
queries como estas estruturas) ou locais (estruturas globais que foram desvinculadas através do item Expandir
referência do menu de contexto da estrutura na query, permitindo que qualquer mudança nesta estrutura só valerá
para esta query).
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Figura 83 - Uma estrutura e o item Expandir referência.
Condições
São recursos que permitem criar restrições, embasadas nos índices, aos dados a serem vistos da query, por
exemplo, só apresentar índices que tenham valor maior que determinado valor ou mostrar as N características com os
maiores valores de índices.
Na edição de condições, determina-se para quais características a análise será feita e qual o tipo de
análise.
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Exceções
Funcionalidade que permite destacar os valores de índices sob determinadas condições dando
informações sobre o desempenho deste índice.
Na edição de exceções, define-se os intervalos de valores e qual nível de alerta será atribuído para este
intervalo (na guia Valores de exceção) e para que características as exceções valerão (guia Restrições de cédula).
Layout
Layout trata de elementos que podem ser exibidos nas queries tais como gráficos, definição de exceções,
definição de condições e mapas.
Drill through
Recurso que permite executar, a partir de uma query, uma query mais detalhada ou o sistema R/3.
Quando a configuração é de query sumarizada para query detalhada, esta query deve ter uma variável que
a ligue a query resumida.
A primeira etapa para criar um drill through de queries é criar as duas queries: a resumo e a detalhe.
Após deve-se criar uma variável do tipo valor de característica, com processamento por caminho de
substituição, sobre a característica apropriada, com substituição por resultado de um query e no campo query a query
resumo usada.
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Já a criação de drill through para sistema R/3 (ou qualquer drill through usando Report / Report Interface)
é feita em Business Information Warehouse Business Explorer Query destinos de Saltos (transação
RSBBS).
O emissor é a query que iniciará o drill through para o R/3. Depois de definido, crie uma nova atribuição,
informando para que tipo de objeto será visualizado no R/3 e qual a ligação deste R/3 com o BW.
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Figura 89 - Ligação de relatório emissor com relatório receptor.
Para executar o drill through selecione o botão Goto da barra de ferramentas do BEx Analyzer.
O acesso aos documentos no Bex Browser é determinado por funções de usuário. Nesta interface, pode-se
mover os objetos de pastas, criar novos objetos, etc.
Um workbook pode possuir várias queries associadas a ele, além de formatações específicas obtidas pelos
recursos do Excel.Cada workbook gravado pode ser acessado através do item favoritos do menu do BW.
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Figura 91 - Gravar uma pasta de trabalho.
Em um workbook podem existir visões de query. Durante a navegação de uma query, podem ser feitas
alterações na ordem em que dimensões são visualizadas, em filtros que foram estabelecidos, etc. e que não são
gravadas na query (afinal, continua sendo a mesma query). Uma visão é o armazenamento dos resultados obtidos pela
navegação de uma query, de maneira que facilmente chega-se à situação resultante de uma navegação.
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Queries na Internet
Se o SAP BW estiver conectado a um servidor ITS, as queries criadas podem ser visualizadas em um
browser Web.
A visualização via Internet mais simples é a publicação da query no modelo definido no SAP BW.
O endereço indicado no browser pode ser usado para acessar esta query em qualquer browser de Web que
tenha acesso ao servidor de sites ao qual o ITS está associado.
Caso esta query necessite de elementos que não estão disponíveis no modelo definido no BW, pode-se
gerar um novo modelo embasado em uma visão de query, executando o BW Web Publisher.
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Figura 96 - O BW Web Publisher.
O Web Publisher permite a inserção de elementos de Web na pasta de trabalho, por exemplo, bloco de
navegação, tabela, gráficos, etc.
Os elementos de Web devem ser incorporados a um arquivo de HTML através do botão TAG HTML que
copia para a área de transferência a referência a este objeto que deve ser inserida na página HTML.
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Figura 97 - Copiando as referências HTML dos elementos de Web.
O arquivo HTML que possui referências a elementos Web de queries deve ser armazenado no SAP BW,
este procedimento é executado através do botão Check in que associa o arquivo HTML a um modelo Web.
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Figura 99 - Escolha um modelo que já existe ou associe o arquivo HTML a um novo modelo.
A URL para acessar este modelo gerado é obtida no item Copiar URL para clipboard do menu
Processar (a URL estará na área de transferência).
Responsável de reporting
O responsável de reporting (reporting agent) é a ferramenta para escalonamento de execução em
background duas funcionalidades:
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Figura 101 - Como tratar as exceções.
Em Reporting exceção é definido o tratamento que será dado a cada exceção: que exceção deve gerar
uma ação; qual ação deve ser tomada; que característica na query deve ser usada no aviso da ocorrência da exceção.
Para executar estes avisos para exceções é necessário criar um pacote de escalonamento para este objeto
de responsável de reporting. Este pacote de escalonamento tem as características de um job da SAP.
Business Content
Tendo o modelo multidimensional do cubo, a primeira tarefa é verificar se o cubo existe no Business
Content, necesitando apenas ser ativado junto com seus infoobjetos, infosources, datasources, etc.
Definir infoobjetos
Caso o cubo não exista em Business Content é necessário definir quais infoobjetos (características,
índices, tempo, unidade) serão usados neste cubo.
Nesta etapa é importante verificar a existência destes infobjetos no sistema BW, além de avaliar Business
Content em busca de um infoobjeto que atende as necessidades que possa ser ou já esteja ativado.
Caso não exista um infoobjeto apropriado nem no BW e nem no Business Content, ele deve ser criado.
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Realizar carga de dados mestres
Para realizar carga é necessário criar uma infosource para os infoobjetos, associar estas infosource a cada
datasource disponível no sistema fonte (dados mestres, textos e hierarquias representam, cada um, datasources
diferentes no mesmo sistema fonte).
Caso necessário, o datasource no sistema fonte deve ser ativado e transferido para o BW (Sistema Fonte
Replicar Datasource).
Criar cubo
A criação do cubo é associar os diversos infoobjetos que serão usados neste às dimensões que ele conterá,
caso o subo não exista no Business Content.
Verificar também a necessidade de ativar o datasource no sistema fonte bem como se ele deve ser
replicado no BW.
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