SUMÁRIO
Apresentação.......................................................................................... 3
Exercícios................................................................................................ 8
Gabarito................................................................................................ 11
Inclusão e Diversidade.......................................................................... 12
Proposta do Novo Governo......................................................................... 12
Avaliação de Deficiência............................................................................ 12
Política Nacional de Educação Inclusiva........................................................ 13
Legislação............................................................................................... 13
Princípios ............................................................................................... 13
Fique Ligado na Educação de Jovens e Adultos (EJA)..................................... 14
Origem das Desigualdades......................................................................... 14
Questões de Concurso........................................................................... 15
Gabarito................................................................................................ 25
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Carlinhos Costa
Servidor Efetivo da Agência Nacional de Águas e da Secretaria de Educação do DF, ocupando atualmente o
cargo de Analista Processual e Administrativo, com passagens pela assessoria do Subsecretário de Educação
Básica e por Diretoria de Ensino Fundamental, tendo sido também Gestor de Escola Pública e Coordenador
Intermediário. Técnico em Magistério para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Gradu-
ado em Ciências Biológicas e Pedagogia. Especialista em Direito Educacional e Gestão/Orientação Educa-
cional e Mestre em Metodologia do Ensino. Professor de Cursos Preparatórios para Vestibulares e Concursos
desde 2007. Professor desde 2001. Atuação em todos os níveis da educação escolar.
William Dornela
Mestre em Comunicação Social, especialista em Docência de Ensino Superior e graduado em Pedagogia e
Jornalismo. Possui experiência na área de educação internacional pela Language Studies International (LSI,
Canadá). É também servidor efetivo da Secretaria de Educação do Distrito Federal, desde 2009. Atualmente
atua como supervisor escolar da rede pública de ensino do DF.
APRESENTAÇÃO
Uma série de artigos com uma visão diferente sobre os conhecimentos pedagógicos e sua
aplicação para os concursos públicos
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Considerando que o Brasil vem de um percurso histórico de exclusão das pessoas com
deficiência, falaremos também sobre a inclusão e a diversidade. É o respeito às diferenças, a
compreensão da heterogeneidade e o entendimento das necessidades dos estudantes.
Dos desafios da relação entre professor e aluno, entre comunidade e escola, entre um e
outro estudante, vale destacar a questão da violência no ambiente educacional. Qual o histó-
rico? O que funciona para o combate? Quais as raízes? Como enfrentar práticas de intimida-
ção, como o bullying?
Apresentaremos aqui uma série de artigos para vocês! Serão publicações periódicas,
que sempre trarão assuntos relevantes e de forma contextualizada! Vamos juntos nesta
capacitação!
E o mais importante... Todos os artigos terão questões de concurso para te ajudar a
compreender como tais temáticas são cobradas em provas e facilitar sua aprovação.
Um forte abraço!
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LÍNGUA ESTRANGEIRA
A concepção mais recente é a de que, a partir dos anos finais do Ensino Fundamental,
deve ser ofertada a Língua Inglesa. O mesmo se aplica no Ensino Médio, que ainda pode
proporcionar a oferta de outro idioma, preferencialmente o Espanhol. No DF, ressaltam-se os
Centros Interescolares de Línguas (CILs), como política pública com mais de 40 anos.
PARÂMETROS
ESTRUTURA
A Educação Infantil tem uma base diferente com relação aos Ensinos Fundamental e
Médio. A última versão modificou bastante o que foi apresentado nas primeiras, principal-
mente no EF. Na última versão desse, aparecem as Competências e Habilidades. No Distrito
Federal, foi mantida a ideia de Objetivos de Aprendizagem e Conteúdos, pois Competências e
Habilidades não conversam com os pressupostos teóricos do currículo da região.
Há competências gerais que precisam ser praticadas em todas as etapas da Educação.
Quando se fala em Educação Infantil, são trabalhados direitos de aprendizagem e desenvol-
vimento do estudante, além dos campos de experiência.
CONSTRUÇÃO
Em junho de 2015, foi constituída uma equipe formada por especialistas para a criação da
primeira versão da BNCC. Eram profissionais que estavam em sala de aula. No início do ano
seguinte, os primeiros trabalhos foram abertos a consulta pública.
Em meados de 2016, então, tem-se a segunda versão da BNCC, com maior caráter de
referencial e menos de currículo. O período era de ambiente político instável, mas foi possível
realizar seminários pelo Brasil. Depois, uma nova diretoria do Ministério da Educação (MEC)
encaminhou o processo de maneira distinta, até que se chegou à versão final da base.
IMPLEMENTAÇÃO
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EXERCÍCIOS
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8. Fazem parte das competências gerais da educação básica a valorização e a utilização dos
conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital
para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
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GABARITO
1. C
2. B
3. D
4. C
5. E
6. A
7. D
8. C
9. C
10. E
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INCLUSÃO E DIVERSIDADE
O Brasil vem de um percurso histórico de exclusão das pessoas com deficiência. O que
se busca hoje é a inclusão. Entre os dois termos (excluir e incluir), existem os processos de
segregação e integração – aquela notada em meados do século XX, e esta mais próxima, no
século XXI.
A Educação Especial, uma modalidade de ensino amplamente discutida e criada na
década de 1980, é ecoada na Lei n. 7.853/1989, a Política Nacional de Integração da Pessoa
com Deficiência, também descrita na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB). O objetivo do normativo era evidentemente integrar aquilo que se constituía
ainda como uma forma de segregação.
Muito se discutiu sobre a presença dos alunos com deficiências nas escolas e, com a
Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, de que o Brasil é signa-
tário, avançamos com a ideia de educação em ambiente inclusivo, em que as crianças terão o
princípio da educabilidade respeitado e todos atuarão juntos, no mesmo espaço, respeitando
as diferenças. Tecnologias assistivas e ajudas técnicas devem favorecer as pessoas com defi-
ciências na formação de um espaço sem barreiras, sejam físicas, comunicacionais ou quais-
quer outras.
Por Inclusão Escolar, entende-se o respeito às diferenças, a compreensão da diversidade
(heterogeneidade) e o entendimento das necessidades dos estudantes (que exigem planeja-
mento). Garante-se assim o sucesso escolar, que advém das aprendizagens. Contudo, é pre-
ciso garantir nas escolas um ambiente atrativo, tanto para o estudante (motivado) quanto para
o professor, que terá condições adequadas de trabalho.
AVALIAÇÃO DE DEFICIÊNCIA
Nas escolas pelo Brasil, ainda se utiliza o Modelo Médico de avaliação, ou seja, a apresenta-
ção de um laudo com Classificação Internacional de Doenças (CID) dos alunos, considerando,
portanto, as deficiências como doenças. Por outro lado, já instituído pela Lei n. 13.146/2015
(Lei da Inclusão), o Modelo Social segue ganhando maior frequência para o processo.
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A grande crítica atualmente é que a nova política existe em defesa ao modelo de esco-
las especializadas para atendimento, voltando à ideia de segregação. Vale atenção para tal
possibilidade, afinal, qual escola se quer? Caso se vá para o modelo de escola tradicional,
haverá regresso para a ideia de educação homogeneizadora, que separa escolas regulares
de escolas especiais. Porém, se mantivermos o modelo moderno de educação, será garantido
o respeito à diversidade, em que todos aprendem juntos no mesmo espaço.
LEGISLAÇÃO
Entre os artigos 58 e 60 da LDB, fala-se que Educação Especial, arcada com custos do
poder público, é uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e demais
modalidades, com oferta de atendimento educacional especializado, que acontece no modelo
de sala de recurso multifuncional. O professor especialista deve estar articulado com o profes-
sor capacitado, o que está nas salas comuns, na escola regular. O início do atendimento na
Educação Especial começa no nascimento e prossegue por toda a vida.
PRINCÍPIOS
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Modalidade de ensino amparada por lei, é voltada para as pessoas que não tiveram
acesso, por qualquer motivo, ao ensino regular na idade apropriada. São pessoas com conhe-
cimentos tácitos (pela experiência) que a escola esqueceu. Destaca-se a atividade docente,
pois o professor do EJA deve ser capaz de identificar o potencial do aluno.
É preciso que a sociedade compreenda os problemas vivenciados (na família e na rua) por
tais estudantes: preconceito, vergonha, discriminação, críticas, entre outros.
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QUESTÕES DE CONCURSO
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b. Acompanhar o educando nas consultas aos demais profissionais da saúde, assim como
manter atualizados os laudos médicos deste, a fim de dar continuidade no atendimento
e evolução cognitiva.
c. Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multi-
funcionais.
d. Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de aces-
sibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes
da escola.
e. Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utili-
zados pelo aluno.
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( ) O modelo social de deficiência propõe uma crítica à noção de tragédia pessoal e
compromete a sociedade com a produção da experiência da deficiência.
( ) O modelo biomédico compreende a deficiência como uma relação entre o corpo
com lesão e o contexto social e sugere uma mudança no ambiente para acolher a
diversidade humana.
( ) O modelo social de deficiência compreende que a experiência da condição de defici-
ência e o enfrentamento de barreiras são inerentes ao ciclo de vida humana.
( ) O modelo biomédico valoriza a transversalidade da deficiência, de modo a relacioná-
-la com categorias de gênero, raça, idade, religião e classe social.
( ) O modelo biomédico traz contribuições para a ampliação dos programas de reabili-
tação e campanhas para a prevenção das deficiências.
a. F – V – F – V – V
b. V – V – F – F – F
c. V – F – V – F – V
d. F – V – V – F – V
e. F – F – V – V – F
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I – Estimula parcerias entre estudantes com e sem deficiência e impede que ocorram in-
terações entre a escola, as famílias e os profissionais de saúde.
II – Evita debates sobre situações cotidianas que envolvem intimidação vexatória direcio-
nada aos que correm risco de exclusão.
III – Investe na organização de sala de recursos multifuncionais, oferece Atendimento Edu-
cacional Especializado (AEE) e serviços de educação especial.
IV – Matricula estudantes com necessidades educacionais especiais e considera que o
trabalho a ser realizado é de responsabilidade exclusiva do professor.
V – Organiza espaços em que os professores e gestores elaboram estratégias que aten-
dam ao grupo e às necessidades especiais.
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(Fonte: Art. 6º, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica /Secretaria de
Educação Especial. MEC/SEESP, 2001).
I – O Art. 6º, das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
(2001), em consonância com a Declaração de Salamanca (1994), dispõe que toda
criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendiza-
gem que são únicas e que os sistemas educacionais deveriam ser designados e pro-
gramas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a
vasta diversidade de tais características e necessidades.
PORQUE
II – Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a ela a oportunida-
de de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.
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Coluna 1 Coluna 2
Aluno com NEE Recursos necessários
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(Mantoan, Maria Teresa Égler. Inclusão promove justiça. Disponível em: https://inclusaoaee.word-
press.com/category/entrevistas. Acesso em: 29 jul. 2018. Adaptado).
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GABARITO
1. B
2. A
3. A
4. B
5. D
6. C
7. E
8. E
9. D
10. B
11. A
12. B
13. D
14. B
15. E
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