DOCUMENTO CURRICULAR

REFERENCIAL DO CEARÁ
Versão para o Conselho Estadual de Educação
(Documento será enviado para revisão de língua portuguesa e diagramação)
 Governador do Estado do Ceará
Camilo Sobreira de Santana

Vice-governadora do Estado do Ceará

Izolda Cela

Secretário de Educação do Estado do Ceará

Rogers Vasconcelos Mendes

Coordenador de Cooperação com Municípios (SEDUC)

Márcio Pereira Brito

Presidente da Undime Ceará

José Marques Aurélio de Souza

Comissão Estadual de Implementação

da Base Nacional Comum Curricular
Airton de Almeida Oliveira
Ana Cláudia Uchôa
Francisca de Assis Viana Moreira
Francisca Francineide de Pinho
Francisco Egberto de Melo
Gadyel Gonçalves de Aguiar Paula
José Linhares Ponte
Maria Isabel Figueiras Lima Ciasca
Rodrigo Lacerda Carvalho
Silvia Helena Vieira Cruz
Tania Maria Rodrigues Lopes

Ana Gardennya L. S. Oliveira (COPEM SEDUC)

Maria Benildes Uchoa de Araujo (COPEM SEDUC)
Idelson de Almeida Paiva Júnior (COPEM SEDUC)

Coordenação Estadual de Implementação

do Documento Curricular Referencial do Ceará

Equipe de Gestão
Coordenadoras Estaduais
Betânia Maria Gomes Raquel
Lucidalva Pereira Bacelar

Articulador de Regime de Colaboração

Hermano Heleno Soares Beviláqua

2
 Analista de Gestão
Esther Madeleine Leblanc

Equipe de Currículo
Coordenadores(as) de Etapa
Mariana de Oliveira França Soares (Educação Infantil)
Maria Socorro Bezerra Leal (Ensino Fundamental - anos iniciais)
Nilson de Souza Cardoso (Ensino Fundamental - anos finais)

Redatore(as)
Educação Infantil
Iêda Maria Maia Pires
Simone Domingos Calandrine
Wandelcy Peres Pinto

Ensino Fundamental
Arte
Francisca Lúcia de Jesus Bernardino
Genivaldo Macário de Castro

Educação Física
Adriano César Carneiro Loureiro
Kessiane Fernandes
Paula Matias Soares

Língua Portuguesa
Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin
Mônica de Souza Serafim
Renata Sorah de Sousa e Silva Rodrigues

Língua Inglesa
Karina Pontes Andrade
Sandra Maria Oliveira dos Santos

Geografia
Homero Henrique de Souza
Ivan Bezerra Quevedo Filho
Luiz Raphael Teixeira da Silva

História
Gustava Bezerril Cavalcante
Valesca Gomes Rios

Ciências da Natureza
Aécio de Oliveira Maia

3
 Ana Paula Pequeno Matos
Jaqueline Rabelo de Lima
Laricy Souza Alves Rodrigues

Matemática
Denylson da Silva Prado Ribeiro
Jeanne D'Arc de Oliveira Passos
Juscileide Braga de Castro
Luzia de Queiroz Hippolyto

Texto Introdutório
Lindalva Pereira do Carmo

Consultoras
Lindalva Pereira do Carmo (Texto Introdutório)
Marisa Vasconcelos Ferreira (Educação Infantil)

4

Texto Introdutório
Amália Simonetti
Caniggia Carneiro Pereira
Daniel Vasconcelos Rocha
Temas Integradores:
Abordagem Transversal
Alessandra Silva Xavier
(Universidade Estadual do
Ceará)
Paula de Carvalho Ferreira
(SEDUC)
Caio Anderson Feitosa
Carlos (Centro de Defesa da
Vida Herbert de Sousa)
Carlos Roberto Cals de Melo
Neto
Carolina Rocha de Oliveira
Cida Medeiros
Germania Kelly Ferreira de
Medeiros (SEDUC)
João Aldenir Vieira da Silva
(SEDUC)
Maria da Conceição Nunes
(Conselho Estadual dos
Direitos
da Criança e do Adolescente
do Ceará)
Tom Jones da Silva Carneiro
(SEDUC)
Plataforma Educação Marco
Zero
Ana Cecília dos Reis
Antonia Mendes de Araújo
Daniella Alencar Matias
Viviane Brás dos Santos
Modalidades de Ensino
Gêwada Weyne Linhares
Liliana Castro Farias
Maria Bernardete Alves
Feitosa
Nohemy Rezende Ibanêz
Colaboradores(as)
Silvana Teófilo Machado Kristiane Mesquita Barros
Franchi
Educação Infantil Mabelle Maia Mota
Ana Cristina Carvalho
Ana Paula Azevedo Furtado Língua Portuguesa
Antonia de Maria Linhares Ana Angélica Lima Gondim
Araújo Antônio Luan Ferreira
Fátima Maria Araujo Sabóia Taveira
Janice Débora de Alencar Adriana Duarte dos Santos
Batista Araújo Moreira
Joana Diogenes Saldanha Claudenia Lemos
Irineu Elaine Moraes
Luiza Herminia de Assis Larissa Maria Ferreira da
Brilhante Silva Rodrigues
Rayane Laurentino Meire Celedonio da Silva
Rebeka Costa Sergiana Cortez de Abreu
Solange Maria Santos Castro
Área Ciências Humanas
Ensino Fundamental Geografia
Área de Linguagens Luzilania Siqueira Oliveira
Arte Facundo
Daniel do Nascimento Michelle Alves de
Sombra Albuquerque
Emyle Pompeu de Barros
Daltro História
Leonardo de Sousa Silva Ana Carla Sabino Fernandes
Natália Stephanie Tabosa (UFC)
Almada
Thaís Gonçalves Rodrigues Ensino Religioso
da Silva Andrea Paula Araujo Sabino
Antonio Bastos dos Santos
Educação Física Neto
Aline Lima Torres Espedita Maria Alves Ferreira
Antônio de Pádua Muniz Ivna Daciene de Sá Barreto
Soares Turczinski
Antônio Ricardo Catunda de Magno Ferreira de Melo
Oliveira Júnior
Elainny Patrícia Lima Barros Marcelo Rangel Pinheiro
Heraldo Simões Ferreira Maria da Conceição Sales da
João Ananias de Sousa Costa
Marques Mário Barbosa Oliveira
Kleriston Linhares Teixeira
Nascimento Ciências da Natureza
Ernani Pereira Duarte
5

Texto Introdutório
Alanna Oliveira Pereira
Carvalho (IFCE)
Robert Lassance Carvalho
Braga (INEP)
Rosendo Freitas de Amorim
(SEDUC)
Educação Infantil
Maria de Lourdes
Carvalho Nunes Fernandes
(UECE)
Sandra Schramm (UECE)
Ensino Fundamental
Área de Linguagens
Arte
José Maximiano Arruda
Ximenes de Lima - Artes
Visuais (IFCE)
Liu Man Ying - Música (UFC)
Tharyn Stazak de Freitas -
Teatro (UFC)
Comissões Regionais de Implementação
da Base Nacional Comum Curricular
CREDE 1
Airton Jarde Oliveira da Silva
Ana Paula Lima Mendes
Elenir Lima de Oliveira
Francisco Ricardo Lopes da
Silva
Josélia Almeida Lopes de
Sousa
José Tanilzo Sá Junior
Maria Agnalda Costa Castelo
Maria Angélica Sales da
Silva
Maria Aparecida Pacobayba
Raposo
Maria Luzivany Euzébio
Freire
Marian Costa Cavalcante
Maíra Moreira Prudêncio
Rafaela Moreira de Melo
Síntia Síria Soares Vieira
CREDE 2
Ana Patrícia Carneiro
Leitores(as) Críticos(as)
Educação Física
Arliene Stephanie Menezes
Pereira (IFCE)
Raphaell Moreira Martins
(IFCE)
Língua Inglesa
Maria do Carmo Xavier
(British Council)
Pâmela Freitas Pereira
Toassi (UFC)
Língua Portuguesa
Camila Maria Marques
Peixoto (UNILAB)
Jaqueline Barbosa Peixoto
(UNICAMP)
Joaquim Dolz (Université de
Genève)
Área Ciências Humanas
Geografia
Christian Dennys Monteiro de
Oliveira (UFC)
Angelúcia Cardoso de Abreu
Auricélio dos Santos Feitosa
Claudiane de Paula
Mendonça
Francisca Helena Freitas
Teodósio Maia
Francisco Alberyvan Silva
Francisco Rafael Mota de
Sousa
Josué Rodrigues da Silva
Marcos Antônio Farias
Duarte
Maria Conceição de Araújo
Maria das Graças de Sousa
Maria Erbene Gomes Santos
Maria Estrela Alves Coelho
Maria Sandra Castro da Silva
Renata Gomes Araújo
Rosângela Barroso de
Oliveira Bruno
Régia Sumaya de Sousa
Acácio Gomes
Fabrício Américo Ribeiro
(IFCE)
História
Ana Carla Sabino Fernandes
(UFC)
Ana Karine Martins Garcia
(UFC)
Leandro Santos Bulhões de
Jesus (UFC)
Ciências da Natureza
Alanna Oliveira Pereira
Carvalho (IFCE)
Mário Cézar Amorim de
Oliveira (UECE)
Matemática
Jorge Herbert Soares de Lira
(UFC)
Robert Lassance Carvalho
Braga (INEP)
Socorro Maria Rodrigues
Gomes
CREDE 3
Edna Maria de Araújo
Klênia Maria de Souza
Rocha
Kátia Regina Carvalho da
Cruz Oliveira
Leila Maria Rodrigues
Lidiane da Silva Rogério
Mota
Maria Aládia Brandão Silveira
Guilerme
Maria Raquel Silveira
Adriano
Maria Vera Vasconcelos
Raimunda Nonata Muniz
Silveira
Rita Morais de Vasconcelos
CREDE 4
Ana Hélita Ferreira Julião
6
Antonia Janine C.G. de
Oliveira
Fabiana Brito da Silva
Francisca Maria Barros
Idelfonso Brasil
Júlia Lúcia de Araújo
Maria da Conceição de
Sousa
Maria Graziela Barbosa
Fontenele
Maria Vanda Pereira dos
Santos
Raimunda Ferreira Lima
Rocha
CREDE 5
Ana Edinéia Oliveira Araújo
Fontenelle
Ana Flavia Moreira de Melo
Lima
Ana Monica Ximenes de
Aguiar Silva
Antonia Edilange Vieira
Bezerra
Francisco Cledson Araújo
Sampaio
Glaucineide Marques Tomaz
Lucia Vania Negreiros
Pontes
Maria da Conceição de
Araujo
Maria Gorete de Sousa
Maria Rosani Soares do
Nascimento
Maricelia Damasceno Rocha
Parente
Régis Brito Ribeiro
CREDE 6
Alexandra Braga de Sousa
Ana Silvania Gomes
Antonia Rosângela Freitas
Araújo
Conceição Maria Oliveira
Ferreira
Cátia Alântaras de Paulo
Edna lucia Lima
Florência Átilla Pires Lopes
Francicsa Eunie Nasimento
Elmiro
Jefferson dos Santos Costa
Joaquim Severiano Silva
José Maria Rocha
Jucilene Paiva Dias
Karla Soraya de Almeida
Sousa
Luciana Costa Araújo Freire
Ludmila Albuquerque
Robeiro
Maria do Soorro Araújo
Maria Eliane Maciel
Albuquerque
Rosangela Mendonça
Roseline Cristina Damasceno
Ponte
Rosevane Carvalho da Silva
Solange Maria Rodrigues
Freire
Solange Pereira De Araújo
Vilma Rodrigues Lira de
Souza
CREDE 7
Ana Nicolle Lima de
Vasconcelos Gomes
Edvângela Sousa Oliveira
Eliene Brito da Cunha
Gilzana Barroso Uchoa
Lorena Oliveira Silveira
Luciana Alexandre da Silva
Fernandes
Maria Claudia Ferreira
Vasconcelos
Maria Verbena Martins
Pereira
Romário Olegário Oliveira
Martins
CREDE 8
Aglay Assis Ferreira de
Moura
Carlos Antonio dos Santos
Lima
Francisco Idelfonso Pereira
da Silva
Leyla Jales Leite Ferreira
Lucileide Gomes de Andrade
Marcia Aurelia Julião
Monteiro
Maria Delvania Alves dos
Santos
Maria Edineide Silvino
Rodrigues
Maria Erislene Almeida da
Mata
Maria Rosivane da Silva
Macedo
Marliene Soares De Sousa
Monica Pinto de Abreu
Rebeca Alves Medina
Roselia Magalhães Ribeiro
de Freitas
Taiana dos Santos Monteiro
Vera Lucia Alves Costa
CREDE 9
Ana Gisele Ricardo Guedes
Danielle de Souza Lima
Carvalho
Elizângela dos Santos Carlos
Barbosa
Francisca de Assis Viana
Moreira
Francisco Aurélio Ramos da
Silva
Maria das Graças Santiago
de Sousa
Maria de Lourdes Holanda
Rafael Carvalho do Vale
Tarcila Barboza Oliveira
CREDE 10
Adaulênia Magalhães de
Lima
Ana Jaira de Araújo Freitas
Brena Kezy da Silva Maia
Dias
Débora Aldyane Barbosa
Carvalho
Francisca Danielle Barbosa
Freire
Irla Nayara Targino Guerreiro
Izaura Maria Freire da Silva
Jacinta Lúcia Nogueira Melo
José de Fátima Lima Chagas
Maria Neumaly Cavalcante
de Almeida Raulino
Maria Suerda Queiroz Moura
Monalisa de Paula Chaves
Rosimeire Rebouças da Silva
Silvana Xavier Santiago de
Lima
Silvia Helena Gomes Silva
Tanisa Morgado do
Nascimento
CREDE 11
Ana Paula de Sousa
Antonio Glerton Barreto
Pinheiro
Jessé Dantas de Lima
Jorge Nogueira de Freitas
Luciana Peixoto de Freitas
Maria Aída Vaz dos Santos
7
Maria Sandra de Sena Alves
Resse Claudia Alves de
Almeida
Vânia Maria Pinheiro Bezerra
Zenóbia da Silva Maia
Fernandes
CREDE 12
Antonio Edilberto Sousa do
Nascimento
Catarina Inês de Almeida
Dirce Maria Marques De
Matos
Francinara Maíra de Brito
Lopes
Janaína Silveira De Sousa
Juliana Nara Cavalcante
Santos
Leidinara de Oliveira Freitas
Luiza Maria Bezerra Holanda
Rogério Barreira Pinheiro
Rosilene Ferreira Sousa
Rosângela Maria Oliveira
Diniz Costa
CREDE 13
Antonia Rejani de Araújo
Marques
Antonia Rodrigues da Silva
Francisca Eliêda de Carvalho
Francisco Alcion Vieira
Francisco de Souza Arnaud
Junior
Helia Marta Lima Araújo
Katiana Gomes Ferreira
Leonardo Paulo De Sousa
Lindaleia Aires Evangelista
Margarida Maria De Sousa
Paixao
Maria Do Socorro Araújo
Maria Eliziana De Sousa
Silva
Marly Leonardo de Sousa
Nazira Vieira Lima
Rosimary Gomes Da Silva
CREDE 14
Ana Cláudia Moreira
Édson Alves de Lima
Izabel Lemos de Souza
Joana Esmeralda Pinheiro
Maria de Fátima Fernandes
Barbosa
Maria Marilene Oliveira M
Figueiredo
Maria Reginalda da Silva
Ruth Maria Pinheiro
Vanda Lima de Lucena
Yres Stella Macedo Vieira
CREDE 15
Alyson Filipe Freitas
Torquato
José Wilton Gonçalves
Martins
Kercivânia Furtado Bezerra
Maria Lúcia Monteiro
Cavalcante
Maria Rosana Teixeira
Marlicia Fernandes de
Oliveira
Valdira Vieira de Moura
Valzuleide Bezerra dos
Santos Lima
CREDE 16
Antonia Aglaí de Melo
Antonia Aurinete Gomes
Carlos Eduardo Macedo
Brasil
Edna Maria de Lima
Sarmento
Jucirene Ana Araújo da Silva
Maria Cristieny Rodrigues
Maria José da Silva Gomes
Maria Lopes Duarte
Márcia Maria Gomes
Rodrigues Cavalcante
Tamires Maria da Silva
Pinheiro
CREDE 17
Cícero Alves da Silva
Elaine Cristina César
Macena
Francisca Francileuda
Pereira Maia Lima
Francisco Wellington Lemos
Lima
Glaudistônia Chaves dos
Santos Moreira
Heriberto Menezes de Morais
Maria Aparecida Gomes
Moreira
Maria Auxiliadora de Sales
Maria Suellen Juca da Silva
Thiálita Gomes Rufino
CREDE 18
Ana Fábia Pereira Barbosa
Antonia Eridiana Alves
Martins de Oliveira
Antônia Cleonide de Oliveira
Castro
Elisa Juniana Delmondes de
Sousa
Francisca Tatiane Dino
Noronha
Isaías Vieira de Morais
Luciana Ribeiro Rodrigues
Maria Auristela Silva Ribeiro
Maria Girlene de Souza Silva
Maria Isabel Canuto
Gonçalves da Silva Arraes
Maria Lizier Ferreira Caldas
Mariana Rodrigues Pereira
Marta Régia Frutuozo
Alcântara Alencar
Matilde Gomes Cavalcante
Roberci Vânia de Oliveira
Samara Alves de Oliveira
Waleska Maria Rodrigues de
Alencar
CREDE 19
Denise Pedroso de Morais
Francisca Pereira Fonseca
Cruz
Gisélia Pereira Oliveira
Jezumira Ribeiro Dias
Clementino
Josefa Tavares de Luna
Pinho
Maria de Fátima Aquino
Socorro José de Souza
Terezinha Maria de Melo
Nunes
Vanderson da Costa Sabino
CREDE 20
Ana Maria Saraiva Calixto
Aurileide Soares Dantas
Cicera Argemira de
Figueiredo
Cirene Maria Esmeraldo
Creusa Oliveira Leite
Milcharek
Dezângela Aguiar Moreira
Francisca Liliane dos Santos
Francisco Jucélio dos Santos
Maria Nilde Dantas Moreira
Rodrigues
Maria Sheila Alves de Caldas
Nice Albuquerque Alves
Soraia Maria Nogueira de Sá
8
Veridiana Monteiro Pinheiro
Secretários Municipais de Educação que assinaram o Termo de Colaboração
Município de Abaiara
Inês Moreira de Sousa
Município de Acarape
Maria Celina G. Carlos
Monteiro
Município de Acopiara
Robson Alves de Almeida
Diniz
Município de Aiuaba
Francisco Eduardo Feitosa de
Brito
Município de Alcântaras
Charlyne Cunha Freire
Município de Altaneira
Leocádia Rodrigues Soares
Município de Alto Santo
Alessio Costa Lima
Município de Amontada
Francisca Leurismar A.
Caranha
Município de Antonina do
Norte
Joana Braga Arrais Sousa
Município de Apuiarés
Daniela Angela Freire e Silva
Gomes
Município de Aquiraz
Lúcia Maria Beserra Veras
Município de Aracati
Maria Theresa Costa Zaranza
Município de Aracoiaba
France Marie Fernandes de
Melo
Município de Ararendá
Francisco Alécio Bezerra
Almeida
Ana Jacqueline B. Mendes
Município de Araripe
Francisco Nelson Duarte Município de Camocim
Maria Elizabete Magalhães
Município de Aratuba
Shirlene Maria Leitão Botelho Município de Campos Sales
Maria Lourdejan Pereira de
Município de Arneiroz Souza Feitosa
Anderson Luiz Fernandes da
Silva Município de Canindé
Arleise Rodrigues Matos
Município de Assaré Martins
Maria Eldevanha de Souza
dos Santos Município de Capistrano
Antônio Jair Martins dos
Município de Aurora Santos
Maria Rozelange de Macedo
Município de Caridade
Município de Baixio Darlene Amorim Rodrigues
Ana Paula Ferreira de F. Jatobá
Quaresma
Município de Caririaçu
Município de Banabuiu Maria Joelia Correia Martins
Imaculada Conceição Silveira
Município de Cariús
Município de Barbalha Maria do Carmo de Oliveira
Boaz David de Lima Gino Ferreira
Município de Barreira Município de Cascavel
Gizelda Julião da Silva Francisco Fábio Pereira
Oliveira
Município de Barro
Geraldo Wandré Tavares Município de Catarina
Feitosa Aurileide Carvalho Feitosa
Cavalcante
Município de Barroquinha
Angeliete Nascimento Veras Município de Catunda
Rondinele Rodrigues de
Município de Baturité Oliveira
Francisco Airton Mendes
Município de Caucaia
Município de Beberibe Lindomar da Silva Soares
Marta Cordeiro Fernandes
Vieira Município de Cedro
Francisca Esmeraldina
Município de Bela Cruz Bezerra
Cheila Maria Mariano
Município de Chaval
Município de Brejo Santo
9
Francisco Fábio Ferreira da
Costa
Município de Choró
Pedro Paulo Vidal de Queiroz
Município de Chorozinho
Célia Marinho Albano
Município de Coreaú
Francisco Arcelino da Silva
Batalha
Município de Crateús
Luiza Aurélia Costa dos
Santos Teixeira
Município de Crato
Maria Cirene Alencar Brasil
Pereira
Município de Croatá
Clara Alves Martins
Município de Cruz
Raimundo Otávio da Mota
Município de Deputado
Irapuan Pinheiro
Amadeu Érico Alves Braga
Município de Ererê
Jailson Oliveira Silva
Município de Eusébio
Maria Goretti Martins Frota
Município de Farias Brito
Cicero Duarte de Menezes
Município de Forquilha
Mirterdan Dias Loiola
Município de Fortaleza
Antonia Dalila Saldanha de
Freitas
Município de Fortim
Ivoneide de Araujo Rodrigues
Município de Frecheirinha
Edilene Maria de Aquino
Sousa
Município de General
Sampaio
Ana Gláucia Vaz Mendes
Município de Graça
Maria Ingred Silva
Município de Granja
Tatiana Dias de Oliveira
Saldanha
Município de Granjeiro
Cicero Felipe Subrinho
Município de Groaíras
Francisca Hianice Maciel
Vasconcelos
Município de Guaiúba
Silvia Helena Maia de Lima
Município de Guaraciaba do
Norte
Antonio Ernani A. Teles
Gomes
Município de Guaramiranga
Mateus Magalhães Rodrigues
dos Reis
Município de Hidrolândia
Tarciso Rodrigues Martins
Município de Horizonte
Reginaldo Cavalcante
Domingos
Município de Ibaretama
Jane Wladia L. de Paula
Município de Ibiapina
Cláudia Rodrigues Gomes
Município de Ibicuitinga
Taiza Cristiele da Costa
Gomes
Município de Icapuí
Diumberto de Freitas Cruz
Município de Icó
Aurineide Amaro de Sousa
Município de Iguatu
Elizângela Gomes Medeiros
Município de Independência
Francisca Francirlurdes Vieira
Município de Ipaporanga
Deusimar Alves da Hora
Município de Ipaumirim
José Edgler Ferreira
Município de Ipu
Terezinha Rufino Moreira
Mororó
Município de Ipueiras
Antonio Alves Neto
Município de Iracema
Sandrileuza Maria Martins
Freitas
Município de Irauçuba
Tânia Maria Fontenelle Alves
Município de Itaiçaba
Marcília Galdino
Município de Itaitinga
Francisco Roberto da Silva
Município de Itapajé
Vilemar Braga Marinho
Município de Itapiúna
Francisco Arnaldo Araujo
Batista
Município de Itapipoca
Paulo Henrique Rosa Barroso
Município de Itarema
Francisca Neuza da Cunha
Martinez
Município de Itatira
Maria Luciana Nunes
Nascimento
Município de Jaguaretama
José Jorge Rodrigues de
Oliveira
Município de Jaguaribara
João Paulo Fernandes Leite
10

Município de Jaguaribe
Maria Aparecida Lima de
Assis
Município de Jaguaruana
Agostinho Mauro Junior
Município de Jardim
Inês Sampaio Neves Aires
Município de Jati
Maria das Graças dos Santos
Município de Jijoca de
Jericoacoara
Cid-nei Vasconcelos
Município de Juazeiro do
Norte
Maria Loureto de Lima
Município de Jucás
José Marques Aurélio de
Souza
Município de Lavras da
Mangabeira
Antonia Vilalva Martins
Macêdo
Município de Limoeiro do
Norte
Maria de Fátima Holanda dos
Santos Silva
Município de Madalena
Antonio Ribeiro Barros
Município de Maracanaú
José Marcelo Farias Lima
Município de Maranguape
Cícera Rejane de Sousa
Batista
Município de Marco
Maria Edineila Silveira
Município de Martinópole
Maria de Jesus Martins Silva
Município de Massapê
Maria da Penha de Farias
Município de Mauriti
José Orlando Ferreira
Furtado
Município de Meruoca
Maria Aurimar do Nascimento
Soares
Município de Milagres
Francisca Glaucineide S.
Gonzaga
Município de Milhã
Sheila Pinheiro Lima
Município de Miraíma
Francisco Cicero
Albuquerque Araujo
Município de Missão Velha
Amélia Maria Macêdo Luna
Linard
Município de Mombaça
Dellmo Kaleb Sindeaux
Torres
Município de Monsenhor
Tabosa
Joaquim de Sousa Madeiro
Município de Morada Nova
Rogério Alves da Silva
Município de Moraújo
Francisco Gervá de Carvalho
Município de Morrinhos
Francisco Elício Cavalcante
Abreu
Município de Mucambo
Edneide Rodrigues Rocha
Município de Mulungu
Michel Platiny Gomes Martins
Município de Nova Olinda
Ana Célia Matos da Silva
Peixoto
Município de Nova Russas
Francisco Antônio Rosa
Município de Novo Oriente
Simone de Macedo
Magalhães Moura
Município de Ocara
Paulo José Freitas de Oliveira
Município de Orós
Maria Helma Guedes Araujo
Município de Pacajus
José Darlan Cosmo de
Oliveira
Município de Pacatuba
Maria Eliane da Penha
Almeida
Município de Pacoti
Luisa de Marillac do N. Alves
Município de Pacujá
Paulo Lopes Fernandes
Município de Palhano
Antônio Francisco Fernandes
dos Santos
Município de Palmácia
Maria Iolanda Campos Olinda
Município de Paracuru
Dalma Maria de A. S. Ramos
Município de Paraipaba
Maria Vanderli C. Damasceno
Município de Parambu
Antonia Keyla Gomes
Torquato
Município de Paramoti
Lauriza Maria Alves Santos
Município de Pedra Branca
José Renê Felipe de Araújo
Município de Penaforte
Maria das Graças Pereira
Matias
Município de Pentecoste
José Régis Quintela Gomes
Município de Pereiro
11
Alcides Leite da Silva Neto
Município de Pindoretama
Silvia Helena Cezário Araújo
Município de Piquet Carneiro
Neila Maria Vitoriano de
Sousa
Município de Pires Ferreira
Rosa Ferreira Matias Macedo
Município de Poranga
Francisco Antonio Chaves
Portela
Município de Porteiras
Eliana Alberto de Figueiredo
Alves
Município de Potengi
Hildefran Alencar Jurumenha
Ribeiro
Município de Potiretama
Lilian Viana Dantas Granja
Município de Quiterianópolis
Pedro Alves Neto
Município de Quixadá
Josênia França
Município de Quixelô
Vlaudemir Alves Ribeiro
Município de Quixeramobim
Fernando Ronny de Freitas
Oliveira
Município de Quixeré
Miécio de Lima Almeida
Município de Redenção
Ana Célia Diogenes Soares
Lima
Município de Reriutaba
José Aguiar Neto
Município de Russas
Ana Maria de Lima
Município de Saboeiro
Jane Alves de Brito Pereira
Município de Salitre
Antonia Claudia Alencar de
Lavôr
Município de Santa Quitéria
Sandra Silva de Araújo
Município de Santana do
Acaraú
Maria Requixélia de Maria
Município de Santana do
Cariri
Francisca Gerllanny Freire da
Cruz
Município de São Benedito
Lúcia de Fátima Gonçalves
de Paula
Município de São João do
Jaguaribe
Izaura Maria Freire da silva
Município de São Gonçalo do
Amarante
Marineide Clementino Braga
Município de São Luís do
Curu
Gildasio Carauba de Sousa
Santos
Município de Senador
Pompeu
José Célio Pinheiro
Município Senador Sá
Emmanoel Fernandes de
Almeida Soares
Município de Sobral
Francisco Herbert Lima
Vasconcelos
Município de Solonópole
Maria Gorette Pinto P. de
Souza
Município de Tabuleiro do
Norte
Ronaldo Guimarães Malveira
Município de Tamboril
Jarder Cedro Nascimento
Município de Tarrafas
Francisca Hildete Rodrigues
Município de Tauá
Sandra Margarete Oliveira
Castro
Município de Tejuçuoca
Francisco Carlos Silva de Sousa
Município de Tianguá
Jayne de Maria S. de Aguiar
Município de Trairi
Gleicivânia Pires Magalhães
Município de Tururu
Maria Zilfa Carneiro Hurbano
Alves
Município de Ubajara
Janicélio Moita de Aguiar
Município de Umari
Robson Miguel da Silva
Município de Umirim
Didier Dantas Cavalcante
Município de Uruburetama
Kátia Malena Sampaio Campelo
Município de Uruoca
Paulo Ricardo Souza da Silva
Município de Várzea Alegre
Antonio Fernandes de Lima
Município de Viçosa do Ceará
José Luciano Alexandre Mende
12
Sumário

Apresentação ................................................................................................... 15
Introdução ........................................................................................................ 17
PARTE I
1 Contexto Estadual, Histórico, Marcos Legais e Princípios ............................ 22
1.2 Currículo Escolar no Ceará. ...................................................................... 25
1.3 Currículo: Abrangência Estadual? ............................................................. 27
1.4 Marcos Legais. .......................................................................................... 29
1.5 Princípios Norteadores. ............................................................................. 32
Éticos, Políticos, Estéticos. ........................................................................ 32
Equidade. .................................................................................................. 33
Educação Integral ........................................................................................... 34
Foco no desenvolvimento de competências. ................................................... 35
Contextualização ............................................................................................ 36
Interdisciplinaridade ........................................................................................ 37
Protagonismo Infanto-juvenil ........................................................................... 38
Articulação escola/família/comunidade. .......................................................... 39
PARTE II
2. Pressupostos Teóricos, Epistemológicos e Políticos. .................................. 43
2.1 Fundamentação Pedagógica. .................................................................... 43
2.2 Competências, Habilidades e Operações Cognitivas. ............................... 44
2.3 Concepções. ............................................................................................. 49
2.4 Competências Gerais. ............................................................................... 63
2.5 Formação do(a) Professor(a) .................................................................... 75
2.6. Modalidades de Ensino integrantes da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental ................................................................................................... 79
2.7 O Planejamento e a Avaliação Educacional .............................................. 89
PARTE III
3. TEMAS INTEGRADORES: ABORDAGEM TRANSVERSAL. ..................... 94
3.1 Educação em Direitos Humanos. .............................................................. 94
3.2 Direitos das Crianças e dos Adolescentes. ............................................... 96
3.3 Educação para a Paz. ............................................................................... 97
3.4 Educação em Saúde e Cuidados Emocionais. ........................................ 100

13
3.5 Educação Alimentar e Nutricional ........................................................... 101
3.6 Educação Ambiental ............................................................................... 104
3.7 Educação para o Trânsito. ...................................................................... 106
3.8 Educação Patrimonial ............................................................................. 108
3.9 Educação Financeira. .............................................................................. 109
3.10 Educação Fiscal e Cidadania ............................................................... 110
3.11 Educação das Relações Étnico-Raciais. ............................................... 113
3.12 Relações de Gênero. ............................................................................ 116
3.13 Cultura Digital ........................................................................................ 121
3.14 Educação Territorial .............................................................................. 125
PARTE IV
4. ETAPAS DE ENSINO. ............................................................................. 129
4.1 EDUCAÇÃO INFANTIL. .......................................................................... 129
4.2. ENSINO FUNDAMENTAL ...................................................................... 217
4.2.1 ÁREA DE LINGUAGENS. .................................................................... 220
4.2.1.1 Língua Portuguesa. ............................................................................ 229
4.2.1.2 Arte ................................................................................................... 441
4.2.1.3 Educação Física ................................................................................ 482
4.2.1.4 Língua Inglesa ................................................................................... 510
4.2.2 ÁREA DE MATEMÁTICA ..................................................................... 550
4.2.2.1 – Matemática ...................................................................................... 550
4.2.3- AREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA ................................................ 722
4.2.3.1 Ciências ............................................................................................ 722
4.2.4- ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS ........................................................ 779
4.2.4.1 Geografia .......................................................................................... 791
4.2.4.2 História ............................................................................................. 841
4.2.5 - ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO.. ...................................................... 918
4.2.5.1- Ensino Religioso ............................................................................... 918

14
 APRESENTAÇÃO

Em dezembro de 2017, ocorreu a homologação da Base Nacional Comum

Curricular (BNCC), referente às etapas da educação infantil e do ensino fundamental,
contendo o conjunto progressivo de aprendizagens essenciais que todos (as) os (as)
alunos (as) têm o direito de desenvolver ao longo dessas etapas da educação básica.

Por meio de um pacto colaborativo, Ministério da Educação (MEC), Conselho

Nacional de Secretários de Educação (CONSED), União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação (UNDIME), União Nacional dos Conselhos Municipais de
Educação (UNCME) e Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação
(FNCEE), estabelecido no início de 2018, as redes de ensino começaram o processo
de implementação da BNCC, iniciando o percurso de (re) elaboração de sua proposta
curricular.

O Estado do Ceará, que, reconhecidamente, apresenta um forte histórico de

regime de colaboração e de avanços educacionais frutos dessa união entre o Estado
e seus municípios pela garantia do direito de aprender de cada aluno (a) na idade
certa, desenvolveu, durante o ano em curso, um grande processo participativo para a
construção de um documento curricular que fosse referência para a escola no que
concerne à educação infantil e ao ensino fundamental.

Assim, é com grande satisfação que apresentamos o resultado desse processo

de construção conjunta, envolvendo os municípios, gestores (as), professores (as),
estudiosos (as) e muitos (as) que têm na educação o processo por excelência para a
formação integral de crianças e adolescentes. Além de consulta pública, da escuta
direta de professores e professoras, o documento teve a leitura crítica de especialistas
das diferentes etapas/ componentes curriculares.

Sob a intitulação de Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC), o

mesmo busca apontar caminhos para que o currículo das escolas cearenses seja vivo
e prazeroso, de modo a assegurar as aprendizagens essenciais e indispensáveis a
todas as crianças e adolescentes, cumprindo de forma efetiva com o compromisso
assumido pelo Estado do Ceará que é o direito de aprender na idade certa. Com
base no documento, as redes de ensino e instituições escolares públicas e privadas

15
contarão com uma referência estadual para elaboração ou adequação de suas
propostas pedagógicas.

O DCRC constitui, portanto, a consolidação de uma ação articulada e integrada

para fortalecer o protagonismo dos (as) docentes, de seus alunos e suas alunas em
cada sala de aula do nosso Ceará, mas, e a reafirmação do compromisso com a
construção de uma sociedade mais justa, mais equânime e igualitária.

Rogers Vasconcelos Mendes José Marque de Aurélio

Secretário da Educação do Ceará Presidente da UNDIME-CE

“Fé na vida, fé no homem, fé no que virá.

Nós podemos tudo, nós podemos mais,
Vamos lá fazer o que será.”
Gonzaguinha

16
1. INTRODUÇÃO

O presente documento, denominado Documento Curricular Referencial do

Ceara, é constituído por diretrizes e linhas de ação básicas que configuram o Projeto
Curricular que o estado espera seja desenvolvido pelas instituições educacionais
cearenses, públicas e privadas, assegurando o direito de aprender dos estudantes
da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – anos iniciais e finais.

Mais do que um referencial norteador dos compromissos que devem ser

assumidos pelos gestores públicos do estado e de municípios que o integram, significa
a decisão política dos educadores cearenses sobre a escola democrática, com
qualidade social, que, compreendem, precisa ser garantida às crianças, adolescentes,
jovens e adultos do Ceará, como de todo o país.

Cumpre salientar que o documento em pauta foi construído à luz da BNCC, mas
incorpora na sua estrutura itens que se propõem a favorecer uma compreensão mais
precisa do que é pretendido; e na definição de conteúdo acrescenta aqueles que
aprofundam a identidade cearense. Busca, assim, promover o conhecimento de
aspectos importantes para a cultura e a história do estado, valorizando esses
conteúdos como instrumentos de sensibilização do educando para o maior respeito e
amor pela terra, seja aquela que lhe viu nascer ou aquela que lhe assegura abrigo.

Tendo em vista sua elaboração à luz da BNCC, vale também para este
Referencial o que diz o Ministério da Educação MEC sobre a mencionada Base:

“é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e

progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de
modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e
desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de
Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à
educação escolar”.

Tanto quanto a BNCC, o Documento Curricular Referencial do Ceará, objetiva

garantir aos estudantes o direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos
e habilidades comuns – de norte a sul do estado, nas escolas públicas e privadas,
urbanas e rurais. Pretende, portanto, reduzir as desigualdades educacionais
existentes no Ceará, nivelando e, principalmente, elevando a qualidade do ensino.

17
Como consequência da ação educacional a ser desencadeada, também, tem a
intenção de formar estudantes com habilidades e conhecimentos considerados
essenciais para o século XXI, incentivando a modernização dos recursos e das
práticas pedagógicas e promovendo a atualização do corpo docente das instituições
de ensino. Compromete-se em fortalecer a determinação pedagógica assumida pelo
estado da aprendizagem na idade certa, desde o processo de alfabetização às
demais aprendizagens essenciais subsequentes.

Propõe que, para este novo cenário mundial, sejam formadas pessoas que, mais
do que acúmulo de informações, desenvolvam competências e habilidades que as
tornem criativas, analítico-críticas, participativas, abertas ao novo, colaborativas,
resilientes, produtivas, que saibam comunicar-se, lidar com as informações cada vez
mais disponíveis, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das
culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, tomar decisões, ser
proativo, buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades.

É, portanto, a exemplo da BNCC, uma política educacional articulada e

integrada, cujos grandes protagonistas das transformações dela decorrentes são as
instituições escolares, as redes de ensino e, em especial, os professores, que
precisam, com seu trabalho conjunto e consciente, fazer as mudanças chegarem às
salas de aula.

Ademais, pretende contribuir para que seja superada a fragmentação das

políticas educacionais, fortalecido o Regime de Colaboração entre as três instâncias
do governo e, sobretudo, busca ser um efetivo balizador da construção da educação
com qualidade social que a sociedade deseja e o estudante cearense/brasileiro
merece. Defende que essa educação com qualidade social não pode ser privilégio de
alguns; mas um direito a ser assegurado a todos. Cumpre garantir oportunidades
iguais para todos, como forma de fazer acontecer a justiça social.

Diante do exposto, fica claro que o conteúdo deste documento abre caminhos
para que os profissionais da educação, notadamente o professor, com sua
competência, criatividade e compromisso, encontre nele uma bússola para o
planejamento e execução de práticas docentes mais dinâmicas, interessantes e
facilitadoras da aprendizagem do aluno. Com este procedimento, por certo,
professores e profissionais de suporte à docência se descobrirão no importante papel

18
de educadores que participam de um presente alvissareiro, ajudando a que se
descortinem novos tempos.

Para torná-lo, então, mais facilmente manuseável sem perda da essência que
um documento referencial precisa ter, está estruturado em quatro partes:

Parte I – Contexto Estadual, Histórico, Marcos Legais e Princípios

Nesta primeira parte, é feita de forma sintética, uma contextualização do estado

do Ceará, abordando alguns desafios a serem enfrentados com vistas ao seu
desenvolvimento, como aspectos de sua demografia, uma noção pragmática do
semiárido, a distribuição funcional e pessoal da renda e analisada a importância do
conhecimento nas sociedades modernas. É apresentado um pouco da história da
elaboração de currículos no estado, destacados os principais marcos legais que
norteiam a BNCC, e ainda, estabelecidos princípios norteadores da ação educacional
a ser desenvolvida.

Parte II – Pressupostos Teóricos, Epistemológicos e Políticos

Esta segunda parte contém uma fundamentação pedagógica onde dá destaque

ao compromisso da BNCC com a educação integral. Conceitua o que são
competências, habilidades e operações cognitivas. Aborda concepções pedagógicas
que devem nortear o desenvolvimento curricular, como: que seres humanos devem ser
formados; tipo de sociedade a ser construída; qual educação deve ser desenvolvida; como
são concebidos o currículo, o conhecimento, a criança, as infâncias, as adolescências; a
escola, a sala de aula, o professor(a), o aluno(a), o ensino, a aprendizagem, as
competências socioemocionais, as competências gerais a serem trabalhadas, a avaliação
da aprendizagem, dentre outros. Também trata da articulação curricular entre as etapas da
educação infantil e do ensino fundamental e apresenta, sucintamente, as modalidades de
ensino a serem desenvolvidas.

Parte III – Temas Integradores: Abordagem Transversal

Integram esta parte diversos temas integradores, como: Educação em Direitos

Humanos, Direitos das Crianças e dos Adolescentes, Educação para a Paz, Educação
em Saúde e Cuidados Emocionais, Educação Alimentar e Nutricional, Educação
Ambiental, Educação para o Trânsito, Educação Patrimonial, Educação das Relações

19
Étnico-Raciais e alguns outros, igualmente importantes para a formação cidadã dos
educandos.

Parte IV – Etapas de Ensino

Nesta parte, aborda inicialmente a Educação Infantil visto ser a primeira etapa
da Educação Básica. Destaca que a organização curricular desta etapa, salienta os
direitos das crianças em termos de aprendizagens e desenvolvimento, definindo
objetivos que concretizam possibilidades de ação das crianças em uma organização
curricular por campos de experiência. Neste sentido, acolhe as experiências das
crianças e as articula ao repertório cultural que compõem as práticas sociais,
favorecendo que sejam observadas as formas como as crianças interagem e
constroem significados sobre si mesmo e sobre o mundo em que vivem. Acrescenta
que os eixos que norteiam as propostas pedagógicas da Educação Infantil – as
interações e a brincadeira – mencionados nas Orientações Curriculares para a
Educação Infantil cearense (2011), continuam sendo reconhecidos como meios que
favorecem a aprendizagem e desenvolvimento das crianças e bebês. Completa a
programação da Educação Infantil, detalhando a proposta de ação em uma planilha
que especifica por faixa de idade, os direitos de aprendizagem, os campos de
experiência, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, a organização e
integração das experiências.

A seguir, vem o Ensino Fundamental com detalhamento que acompanha a

estruturação da BNCC: Áreas do Conhecimento, Competências Específicas da Área,
Componentes Curriculares da Área, Competências Específicas do Componente. Na
abordagem de cada Área, o documento traz, inicialmente, um texto introdutório que
apresenta a Área e os Componentes Curriculares da Área. Em seguida, detalha o
organizador curricular contendo, para cada ano/anos da etapa, as seguintes
especificações: Unidades Temáticas, Objetos de Conhecimento, Objetos Específicos,
Habilidades, Competências Específicas do Componente, Relação entre
componentes, Relação dentro do mesmo componente e relação com essas
Competências Específicas. Alguns Componentes Curriculares diversificam essa
organização, como é o caso de Língua Portuguesa, que em vez de unidade temática
apresenta as Práticas de Linguagem e os diversos campos de atuação em que estas
acontecem.

20
 O DCRC, trata-se, portanto, de um documento minucioso que tem a intenção de
abrir inúmeras oportunidades ao docente para ser cada vez mais dinâmico e bem-
sucedido no desempenho do seu papel. Também é importante lembrar que sempre
haverá espaços para adequações que enriqueçam e tornem significativas as
experiências de alunos e professores.

21
PARTE I

1.Contexto Estadual, Histórico, Marcos Legais e Princípios

1.1 Contexto Estadual: foco no Ceará do Conhecimento

O Plano de Gestão – 2015/2018 resultou de amplo processo de participação

popular. A partir do documento “Diretrizes Gerais para a Elaboração de um Plano de
Governo”, contendo formulações sobre problemas e demandas em diferentes níveis
e áreas de atuação, os cidadãos cearenses foram mobilizados a participar por meio
de diversas metodologias que favoreceram oportunidades de escuta em todo o
território cearense. Um debate qualificado envolvendo técnicos, lideranças e
sociedade civil abriu espaço para uma ação participativa na definição dos
compromissos que foram estabelecidos.

No Plano que resultou desse processo de planejamento participativo, foi feita

uma análise sobre “Elementos para pensar o Desenvolvimento do Estado do Ceará”
e na definição do “Ceará que Queremos” são abordados “Os 7 Cearás” com estudo
dos desafios do Estado e da sociedade, destacando os desafios da sustentação
econômica e do desenvolvimento.

Neste aspecto, valem alguns destaques:

a) Análise comparativa das pirâmides etárias dos anos de 2002 e 2012. Nessa
comparação, foi salientado no Plano o gradual processo de estreitamento da base da
pirâmide, como reflexo da queda da taxa de fecundidade, contribuindo para a
diminuição da proporção de crianças e jovens na população. Por outro lado, são
analisadas a redução da taxa de mortalidade e a consequente elevação da
expectativa de vida, provocando o alargamento do topo da pirâmide em decorrência
de um significativo aumento da participação da população de 65 anos ou mais. É
constatado, então, que a exemplo do que está ocorrendo com a população brasileira
e de outros países em desenvolvimento, a população cearense também está
vivenciando um processo de envelhecimento. Esses dois fenômenos, redução da
proporção de jovens e o envelhecimento da população, deverão ensejar mudanças
significativas nas políticas públicas, especialmente as voltadas para a área da
Educação.

22
 b) Abordagem sobre o semiárido, ressaltando a noção pragmática que tem sido
adotada de região onde ocorrem secas prolongadas. A ideia de seca que está posta
considera:
“desde a falta de precipitação, deficiência de umidade no solo agrícola,
quebra de produção agropecuária até impactos sociais e econômicos
negativos, tais como o empobrecimento e a dependência dos agricultores de
base familiar e o consequente êxodo rural que atinge, principalmente, a
juventude.”

Como forma de enfrentamento dessa realidade é observado que:

”Inovações em tecnologias sociais, técnicas e estratégias de convivência com

o Semiárido devem ser qualificadas e universalizadas para se tornarem um
instrumento efetivo de melhoria da renda e da qualidade de vida de milhões
de pessoas que atualmente sofrem com os desafios da seca. Somente com
o fortalecimento de políticas públicas de convivência com o Semiárido, o
Estado do Ceará conseguirá adaptar-se e utilizar-se dos consideráveis
potenciais do Bioma Caatinga e da sua ampla e única biodiversidade
funcional, seja ela forrageira, medicinal ou ainda madeireira.”

c) Análise da distribuição funcional e pessoal da renda como um dos desafios

que o estado enfrenta para o seu desenvolvimento. Sobre este fato está expresso que:

“O Ceará é o 13º PIB do país, mas, em termos per capita, apenas o 23º. E
mais: o rendimento e o grau de formalização do trabalho estão entre os mais
baixos entre os estados brasileiros. Com isso, é impossível haver
desenvolvimento. Diante desse quadro, fazer crescer e, mais que isso,
expandir e diversificar a economia é tarefa árdua e difícil para qualquer
governo. Para que isso aconteça, neste mundo de acirrada competição
econômica, é imprescindível o incremento da produtividade e, por
consequência, da qualificação profissional.”

Além destes destaques, julgamos importante explicitar que sobressai no texto

do Plano o consenso sobre a compreensão de que o Governo precisa não só prestar
os serviços básicos, mas criar condições para a produção da riqueza e sua distribuição
na sociedade. E, ainda, que se aliou a este entendimento a convicção de que nas
sociedades modernas, o conhecimento é um fator eficaz para a criação da riqueza e
para a inclusão social que a disseminação desse conhecimento proporciona. Vale,
então, a afirmação de Stiglitz constante no referido Plano:

“A criação de uma sociedade do conhecimento é mais apta a produzir

aumento no padrão de vida do que incrementos pontuais na eficiência da
economia ou a adoção de medidas como o sacrifício do consumo no presente
como meio de aumentar o aporte de capital. E isto é ainda mais verdadeiro
para países em desenvolvimento. Grande parte da diferença entre esses
países e países desenvolvidos é causada por diferenças no conhecimento.”

23
 Diante dessa compreensão e do papel que a educação assume no contexto do
Plano de Governo em tela, julgamos necessário contextualizar o “Ceará do
Conhecimento” como balizador da busca de consonância com o desenvolvimento
curricular a ser desencadeado com este documento referencial.

Está explícito no próprio Plano que:

“o primeiro passo para a construção, entre nós, de uma sociedade do

conhecimento está na Educação Básica de qualidade. Isso por si só já
constitui uma revolução, tal o desafio. Um desafio que não podemos deixar
de enfrentar. Um desafio que juntos enfrentaremos.”

A proposta é, portanto, por meio do eixo “Ceará do Conhecimento” lançar bases

sólidas para a construção de uma sociedade do conhecimento no estado. E, com esta
medida, introduzir de forma efetiva os pilares de uma economia moderna, de uma
economia do Século XXI, com a certeza de que é esta a única forma de dar um salto
de qualidade no perfil econômico do Ceará, aumentando sua participação no PIB do
país, estagnado na casa dos 2% há algumas décadas.

Conforme diz o Plano, por certo, esta proposta constitui uma verdadeira
revolução na política de desenvolvimento econômico e social do Ceará.

“Uma política que põe o conhecimento e a educação do cidadão em seu

centro e que só poderá ser bem-sucedida com a pactuação efetiva e a adesão
decidida das forças empresariais produtivas do Ceará, do seu setor
acadêmico, dos educadores e da sociedade em geral.”

Ademais, cumpre a compreensão de que a adoção dessa diretriz traduz uma

tarefa que exige o envolvimento de grande parcela da sociedade e abrange um amplo
espectro, que vai da educação básica à pesquisa científica, e desta à inovação,
passando pela cultura, pela educação profissional e qualificação do trabalhador. Por
outro lado, os efeitos da produção do conhecimento e de sua ampla difusão atingem
praticamente todas as áreas da vida social,

“indo do aumento da produtividade nas atividades econômicas à melhoria da

prestação de serviços pelo Estado e do aprimoramento do exercício da
cidadania a uma apropriação mais equânime e generalizada dos bens
culturais e da riqueza material. (...) sua realização não se pode encerrar nos
limites de um mandato.”

Integram, por conseguinte, o Ceará do Conhecimento as seguintes áreas:

Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, Ensino Superior, Educação Profissional e
Cultura.

24
1.2 Currículo Escolar no Ceará

Pensar caminhos que sinalizem para a melhoria de vida da população brasileira

sempre implicará em voltar-se para o fortalecimento da Educação. E dentre as
diversas possibilidades de abertura desses caminhos está o desejo histórico de um
currículo base e, ao mesmo tempo, o respeito e valorização das singularidades locais
e regionais.

Na década de mil novecentos e noventa, o Ministério da Educação publicou os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) buscando, especialmente para as
secretarias de educação, escolas e instituições formadoras de professoras e
professores, oferecer diretrizes e referenciais para reorientação do desenvolvimento
curricular no ensino fundamental. Favoreceu a promoção de discussões em todo o
Brasil, como forma de que nos diferentes estados e municípios, resultassem propostas
curriculares regionais que se concretizassem em projetos educativos nas escolas e
nas salas de aula.

No Ceará, entre 1995 e 2001, sob a égide de uma política educacional norteada
por três eixos – TODOS PELA EDUCAÇÃO; EDUCAÇÃO DE QUALIDADE; e
EDUCAÇÃO PARA TODOS, é posta em execução a diretriz:

“a escola como ponto de partida de toda ação pedagógica,

propõe sua autonomia e, ao mesmo tempo, identifica, na
parceria com os municípios o caminho para viabilizar o regime
de colaboração entre União, Estado e Municípios” (VIEIRA,
2002, p. 360).

Com esse entendimento, a discussão dos PCN no Estado, deu origem aos
Referenciais Curriculares Básicos (RCB) de cuja elaboração participaram
representantes de professores com exercício em escola, Centros Regionais de
Desenvolvimento da Educação (CREDE) e técnicos da SEDUC.

A elaboração dos mencionados RCB se apoiou na Proposta Curricular Oficial

vigente à época, avançando da concepção curricular anterior para uma concepção
global e interdisciplinar de currículo. Realizou uma adaptação dos PCN,
redimensionou a estrutura curricular para a organização do ensino em ciclos e, com
referência em César Coll, orientou para que a escola no desempenho do seu papel
adotasse uma visão construtivista do conhecimento e uma visão psicopedagógica na
aplicação desse conhecimento, tendo-se a seguinte compreensão:

25
 “Construtivista porque valoriza uma aprendizagem significativa e uma
memorização compreensiva. Significativa porque não-repetitiva com relação
aos modos de conhecer o novo; porque valoriza os conhecimentos prévios
da criança; porque questiona e respeita o significado lógico e psicológico da
aprendizagem para a criança; porque valoriza os aspectos motivacionais e
funcionais; significativa, enfim, porque valoriza a intensa atividade do aluno.
Psicopedagógica porque diferencia os conteúdos e simultaneamente os
integra em uma intenção pedagógica que, como dissemos, está sempre
voltada para o crescimento do ser humano” (COLL, 1997, p.41).

Os Ciclos de Formação constituíram uma inovação, respaldada no Art. 23 da

Lei Nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Por um lado, os
citados ciclos redimensionaram o tempo e o espaço escolar com distribuição do ensino
fundamental de nove anos, em quatro ciclos: o 1º, com duração de três anos, para
crianças de 6, 7 e 8 anos de idade, onde era consubstanciado o processo de
alfabetização; seguiam-se o 2ª, o 3º e o 4º ciclos, cada um com duração de dois anos.
Por outro, os ciclos fortaleceram o Projeto Escola Viva em execução desde 1995, cuja
concepção pedagógica era caracterizada por uma ação educativa alegre,
interessante, prazerosa que, ao mesmo tempo, buscava ser competente e bem-
sucedida no desenvolvimento de aprendizagens significativas. Vieira (2002) assim se
refere à Escola Viva: “Trata-se de iniciativa através da qual a escola transforma-se em
“polo de comunidade de aprendizagem’, potencializando o seu uso e sua função
social’. (...) A importância do projeto Escola Viva na aproximação escola-comunidade
é inegável” (p. 367).

Em 2011, a SEDUC realiza nova experiência no campo da ação curricular e

entrega a cada município cearense o documento denominado Orientações
Curriculares para a Educação Infantil, elaborado a partir das novas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, emanadas do Conselho Nacional de
Educação. Citado documento é resultado de uma parceria entre a Secretaria da
Educação do Estado do Ceará – SEDUC e a Coordenadoria de Educação Infantil do
Ministério da Educação.

Novamente é utilizada uma metodologia participativa, contando desta feita com

representantes da Universidade Federal do Ceará, da UNDIME-Ceará e do Fórum de
Educação Infantil do Ceará, e também, com representantes de professores de redes
municipais. Foi uma ação realizada como parte do eixo Educação Infantil do Programa
de Alfabetização na Idade Certa – PAIC, que se insere no âmbito da cooperação
federativa, consolidando o regime de colaboração União/Estado do Ceará/Municípios.

26
O foco do PAIC era, e continua sendo, a elevação do nível de aprendizagem das
crianças, com forte contribuição de uma gestão compartilhada de gestoras e gestores,
professoras e professores e técnicas e técnicos que assumem a (co)
responsabilização de processos e resultados de suas turmas, escolas e redes.

Em 2012, com o entendimento de que se fazia necessário garantir a transição

satisfatória entre a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental, foi
considerado imprescindível a continuidade do projeto curricular norteado pelas
Orientações Curriculares para a Educação Infantil, entregues em 2011 aos
municípios. Compreendia-se a importância dessa iniciativa como forma de garantir
condições pedagógicas facilitadoras de uma ação educacional comprometida com a
qualidade do ensino e da aprendizagem.

Foram elaboradas, então, a Proposta Curricular de Língua Portuguesa e a

Proposta Curricular de Matemática – 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental – Estado
do Ceará, também construídas de forma participativa, a partir das Diretrizes
Curriculares Nacionais e de amplas reflexões realizadas por consultoras e
consultores, técnicas e técnicos e professoras e professores das redes municipais e
estadual vinculados ao PAIC, durante os anos de 2012 e 2013.

Assim, a título de orientação para a construção, por cada escola, de propostas

pedagógicas que assegurassem o direito de aprender de todas as crianças, em 2014,
as propostas curriculares acima citadas foram entregues às redes escolares com a
intenção de mediar um diálogo com professoras e professores e, certamente, fazer de
cada sala de aula um ambiente de efetivo compromisso com a pretendida educação
de qualidade.

1.3 Currículo: Abrangência Estadual?

Ao longo de toda discussão para o estabelecimento da Base Nacional Comum

Curricular (BNCC), ora em processo de implementação, uma questão foi recorrente:
a BNCC é um currículo ou um conjunto de diretrizes norteadoras que garantirão a
qualidade da ação educacional em todo o território brasileiro? Concluiu-se com a
convicção de que a BNCC não é um currículo, mas um instrumento que,
reconhecendo a imensa e plural diversidade do país, possibilita que nos mais
diferentes e longínquos rincões brasileiros, a educação chegue, fazendo de cada

27
aluna e aluno sujeitos de direitos como garante a Constituição Federal, e valendo
ressaltar, de direitos iguais, seja nas regiões pobres ou ricas do Brasil.

Então, mediante a clareza de que a BNCC tem papel indutor, no sentido,

sobretudo, de assegurar o direito a um aprendizado de qualidade para todos, é lógico
concluir que cabe aos estados seguir nesta mesma direção, sempre construindo
cenários que fortaleçam o município como participante de processos formativos da
inteligência municipal. Cabe, portanto, ao estado a responsabilidade de apoiar os
municípios e redes de ensino com orientações que favoreçam a elaboração de
propostas curriculares municipais e projetos pedagógicos escolares, com os quais
seja cumprido o que estabelece a Base e, ainda, resulte fortalecido o desenvolvimento
de concepções pedagógicas que favoreçam a construção de uma sociedade mais
humana e socialmente justa, além de atendidas as especificidades regionais e locais.

Por outro prisma, cumpre reconhecer a história do estado do Ceará no tocante

à permanente atitude de tornar realidade o regime de colaboração com os municípios,
em especial no campo da ação conjunta voltada para a qualidade da educação
ofertada. Essa ação conjunta tem se traduzido, conforme apresentado anteriormente,
na emissão de orientações de natureza curricular, cujos resultados têm sido muito
promissores.

Em consequência, compreendemos que o histórico relatado, no item anterior,

credencia o estado a manter o regime de colaboração com os municípios, no formato
em que tem ocorrido. Está comprovado que vem sendo um processo benéfico para
ambas as partes, com salutar alternância entre ensinantes e aprendentes.

No presente caso, pelo significado da ação e quebra de paradigmas que

esperamos venha a acontecer como forma de garantir um projeto educativo consoante
com os desejos e necessidades da sociedade atual e do amanhã, a proposta é traçar
referenciais que avancem da mera definição de “o que ensinar”, para delineamento
de concepções pedagógicas norteadoras da educação a ser ofertada, além da
proposição de linhas de ação que se configurem estratégicas para a escola necessária
nos tempos atuais e futuros. São, por conseguinte, referenciais que configuram uma
versão preliminar de currículo, posto que asseguram, de um lado, espaços para o
exercício pleno da autonomia de cada município e escola, com vistas às necessárias
complementações para atendimento de suas especificidades. Ao mesmo tempo,

28
consubstanciam um sólido arcabouço em que os elementos indispensáveis à
construção da qualidade da ação educativa, garantidora da unidade nacional e,
consequentemente, da equidade em relação aos alunos, estão dispostos e
devidamente traçados, facilitando sua execução. Ademais, terá continuidade o regime
de colaboração união/estado/municípios, com atribuição de definir e operacionalizar
um sistema informatizado de acompanhamento dos currículos municipais, contando
com as diversas instituições participantes da implementação da BNCC. Mencionado
sistema acompanhará desde a elaboração, pelo município, daquele currículo que terá
sua identidade sem perda da essência do projeto nacional.

Assim, estão sendo garantidas as bases curriculares comuns, diretriz

fundamental da BNCC, contribuindo para: a) que todos os alunos do norte ao sul do
Ceará desenvolvam as mesmas aprendizagens consideradas essenciais; b) que os
aspectos da diversidade nacional, nordestina e cearense sejam explorados e
respeitados; e, c) tão importante quanto tudo isto, que o professor e a escola
entendam ser o desenvolvimento curricular, uma efetiva vivência da busca do princípio
educativo da equidade, fortalecendo-se no passo a passo da dinâmica escolar, pelo
exercício da liberdade com responsabilidade.

O presente documento constitui, portanto, o Documento Curricular Referencial

do Estado do Ceará. Sistematiza o pensamento de professores, gestores, técnicos e
outros interessados que participaram de estudos e discussões sobre a BNCC – versão
final, e orienta no sentido de que a instituição escolar, efetiva executora do currículo
decorrente, sinta-se mobilizada e apoiada a fazer acontecer com sucesso a ação
curricular que ela própria, em ação coletiva e a partir destes referenciais, tenha
delineado.

1.4 Marcos Legais

No campo da educação, um conjunto de diplomas legais estabelece normas e

mecanismos voltados para a execução de políticas públicas comprometidas com a
educação de qualidade a ser ofertada à população brasileira. Toda essa legislação
tem como escopo a transformação da realidade ética, social e econômica do país,
tendo como estratégia básica uma política educacional que, contando com a firme

29
decisão política das diversas instâncias do governo e da sociedade, contribua para a
construção de um novo paradigma de justiça social.

A BNCC está, portanto, norteada por diretrizes constantes de documentos da

maior importância para o país, como é o caso da Constituição Federal de 1988, lei
magna da nação brasileira.

Nesta lei acima mencionada, a Constituição Federal, merecem destaque:

● o Artigo 205, que determina,

“a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida

e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.” (grifo adicionado);

● o Artigo 210, que estabelece a necessidade de que sejam “fixados conteúdos

mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum
e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”.

Regulamentando estas normas constitucionais citadas, a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação (LDB), no Inciso IV, do Artigo 9º, preconiza que cabe à União:

“estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos
mínimos, de modo a assegurar formação básica comum.”

Com este artigo, a LDB explicita dois conceitos decisivos para a ação curricular
no Brasil, os quais constituem conceitos fundantes da BNCC. O primeiro diz respeito
ao que é comum e o que é diverso, na elaboração e no desenvolvimento do currículo.
Deixa claro que as competências e as diretrizes são comuns e que os currículos são
diversos, para atendimento das especificidades de cada ente abrangido. O segundo
se refere ao foco do currículo, preceituando que os conteúdos curriculares estão a
serviço do desenvolvimento de competências.
A mesma LDB complementa os conceitos acima abordados, quando afirma
no caput do Artigo 26 que:

“Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio

devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada
sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade,
da cultura, da economia e dos educandos.”

30
 Com esta diretriz estabelece a concepção de currículo contextualizado nas
realidades local, social, escolar e até do próprio aluno, o que é aprofundado nas
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) definidas pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE) na década de 1990, e na sua revisão efetivada nos anos 2000.

Assim é que, em 2010, quando o CNE promulgou novas DCN, ampliou e

organizou o conceito de contextualização, adicionando “a inclusão, a valorização das
diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural, resgatando e
respeitando as várias manifestações de cada comunidade”, conforme destaca o
Parecer CNE/CEB nº 7/2010.

Além dos marcos legais já citados, a BNCC também está respaldada legalmente
no Plano Nacional de Educação (PNE), Lei Nº 13.005/2014, que reafirma a
necessidade de uma base nacional comum curricular para o Brasil. Aludido Plano, na
Meta 7, Estratégia 7.1, prevê:

● Estabelecer e implantar, mediante pactuação Inter federativa, diretrizes

pedagógicas para a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com
direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as)
para cada ano do ensino fundamental e médio, respeitada a diversidade regional,
estadual e local (grifo adicionado).

Conforme transcrição, a estratégia proposta salienta o foco na aprendizagem

como elemento da qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades,
já fazendo referência a direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.

Em 2017, com a alteração da LDB por meio da Lei Nº 13.415/2017, passa-se a

utilizar as duas referências como finalidade da educação. É o que se verifica no caput
e incisos do Artigo 35-A da mencionada lei.

“Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de

aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:
I – linguagens e suas tecnologias;
II – matemática e suas tecnologias;
III – ciências da natureza e suas tecnologias;
IV – ciências humanas e sociais aplicadas.”

Por fim, com referência às presentes diretrizes que tratam da BNCC para o
estado do Ceará, cumpre destacar o Plano Estadual de Educação (PEE) que guarda
conformidade com o PNE e, no tocante à Meta 7, assim se expressa:

31
 Meta 7 – Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e
modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a melhorar
as médias no ENEM, IDEB e PISA, garantindo a execução das metas estabelecidas
pelo Plano Nacional de Educação.”

1.5 Princípios Norteadores

De início, vale salientar que as concepções anteriormente apresentadas devem

ter sustentação na adoção de princípios que mais do que propalados, sejam
vivenciados no cotidiano de quantos tenham a responsabilidade de educar os
cidadãos de hoje e do amanhã.

Com essa expectativa, é importante entender que princípios são preceitos, leis
ou normas considerados universais que definem as regras pelas quais uma sociedade
civilizada deve orientar-se. São essenciais na celebração de acordos ou pactos
celebrados entre cidadãos. Valem nos âmbitos pessoal e institucional.

Em posicionamento que sobressai como natural, cumpre a compreensão de

que o projeto educativo que terá origem nos presentes referenciais, tem a natureza
de um pacto a ser celebrado entre alunos, suas famílias e cada instituição educacional
do Ceará onde será executado. Assim, tendo em vista a sociedade que esse projeto
tem a intenção de ajudar a construir – socialmente justa, humana, democrática,
solidária e inclusiva – há que serem considerados os princípios a seguir elencados.

✓ Éticos, Políticos, Estéticos

Com relação aos princípios éticos, estéticos e políticos, vale observar o que
estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais no tocante ao que as propostas
pedagógicas devem garantir em termos do cumprimento dos direitos das crianças,
adolescentes, jovens e adultos. Nesse sentido, é importante considerar o que precisa
ser assegurado ao educando nas citadas propostas, no tocante a cada um dos
princípios, além de que sejam efetivamente vivenciados na prática escolar:

● Éticos – respeito à autonomia do aluno; ao bem comum, ao meio ambiente e

às diferentes culturas, identidades e singularidades, sem preconceitos de
origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, convicção religiosa ou
quaisquer outras formas de discriminação; valorização de seus saberes,

32
 identidades, culturas e potencialidades, fazendo-o reconhecer-se como parte
de uma coletividade com a qual deve se comprometer.
● Políticos – respeito aos direitos e deveres de cidadania; à ordem democrática
e ao exercício da criticidade. Direito a oportunidades de exercitar-se no
diálogo, na análise de posições divergentes, na solução de conflitos, na
participação em processos decisórios, na apropriação de conhecimentos que
possibilitem reflexões, argumentação com base em evidências, realização de
leitura crítica do mundo e de escolhas alinhadas ao projeto de vida traçado.
● Estéticos – respeito à sensibilidade; fomento da criatividade como veículo,
dentre outros, da resolução de problemas; da ludicidade e da liberdade de
expressão; direito à participação em práticas de fruição de bens culturais
diversos, à partilha de ideias e sentimentos, a expressar-se em múltiplas
linguagens: científicas, tecnológicas, gráficas, artísticas.

Com práticas pedagógicas norteadas por estes princípios, por certo a escola
viverá uma dinâmica curricular interessante e favorável à vivência cidadã que
favorecerá a formação de seres humanos éticos, íntegros e comprometidos com o
bem comum.

✓ Equidade

A busca da equidade constitui objetivo central da BNCC. É preciso garantir que

todas os alunos tenham direito a uma educação de qualidade no país,
independentemente de onde tenham nascido ou more, seja qual for sua classe social,
gênero, etnia, religião. A equidade supõe a igualdade de oportunidades para
ingressar e permanecer com sucesso, ou seja, aprendendo na escola, por meio
do estabelecimento de um patamar de aprendizagem e desenvolvimento a que todos
tenham direito. Os resultados do IDEB mostram que há um longo caminho a ser
percorrido para que esse objetivo seja alcançado. Assim, para assegurar que haja
equidade a Base define os conhecimentos e habilidades que todos os alunos devem
aprender, ano a ano, ao longo da sua trajetória escolar. De outro modo, a equidade
requer que a instituição escolar seja deliberadamente aberta à pluralidade e à
diversidade, e que a experiência escolar seja acessível, eficaz e agradável para
todos. Garantir que apenas alguns alunos sejam bem sucedidos aprofunda as
desigualdades sociais vigentes. É preciso olhar para as desigualdades de

33
aprendizado entre alunos oriundos de diferentes realidades sociais e garantir
variadas estratégias didáticas que os façam aprender.

Vejamos alguns destaques da própria BNCC sobre a equidade:

“No Brasil, um país caracterizado pela autonomia dos entes federados,

acentuada diversidade cultural e profundas desigualdades sociais, os
sistemas e redes de ensino devem construir currículos, e as escolas precisam
elaborar propostas pedagógicas que considerem as necessidades, as
possibilidades e os interesses dos estudantes, assim como suas identidades
linguísticas, étnicas e culturais. Nesse processo, a BNCC desempenha papel
fundamental, pois explicita as aprendizagens essenciais que todos os
estudantes devem desenvolver e expressa, portanto, a igualdade
educacional sobre a qual as singularidades devem ser consideradas e
atendidas. Essa igualdade deve valer também para as oportunidades de
ingresso e permanência em uma escola de Educação Básica, sem o que o
direito de aprender não se concretiza.” (BRASIL, 2017, p.15).

✓ Educação Integral
É importante reconhecer que as realidades atual e futura sinalizam para a
necessidade da formação de um homem preparado para enfrentar desafios e
incertezas. A rápida evolução pela qual a sociedade vem passando leva a crer que o
cenário mundial nas próximas décadas pouco terá da realidade de hoje.

Sobressai, portanto, a certeza de que a educação precisa desenvolver

competências e habilidades que tornem a pessoa capaz de viver, fazendo bom
proveito das situações com que se depara. Como afirma a BNCC, esta pessoa deve
“saber comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, aberto ao novo, colaborativo,
resiliente, produtivo e responsável”, o que requer

“muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de

competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada
vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos
contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver
problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar
os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as
diferenças e as diversidades.” (BRASIL, 2017, p. 14)

É necessário romper com a visão reducionista em que ainda prevalece a ação

prioritária com a dimensão cognitiva do desenvolvimento humano. A criança, o
adolescente, o jovem e o adulto precisam ser considerados em sua integralidade, o
que implica reconhecer a complexidade e a não linearidade do citado
desenvolvimento, como também, as diferentes infâncias e juventudes.

34
 “Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de educação
integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção
intencional de processos educativos que promovam aprendizagens
sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos
estudantes e, também, com os desafios da sociedade contemporânea.”
(BRASIL, 2017, p. 14. Grifo adicionado)

Entenda-se, portanto, que o desenvolvimento da educação integral é

compromisso de todas as escolas, independente se sua jornada de trabalho é
parcial ou integral. Esta concepção de educação deve estar explicitada no Projeto
Político-Pedagógico de cada instituição escolar e concretizar-se no assumir de todos
os docentes, que precisam fazer de sua matéria de ensino um instrumento na
construção dessa formação global. Todos os componentes curriculares, devem
utilizar tratamento didático que explore o protagonismo do aluno, estimulando sua
criatividade, iniciativa, curiosidade, senso de oportunidade, capacidade de pensar
para resolver problemas e tomar decisões, fazer análise crítica de situações da
realidade. Estes são procedimentos decisivos nessa nova empreitada educacional.

✓ Foco no desenvolvimento de competências

Com este enfoque, a BNCC estabelece que os(as) alunos(as) devem
desenvolver conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, assim como, devem
aprender a mobilizar esses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para
agirem sobre situações complexas da vida cotidiana, Para tanto, define competências
gerais e competências específicas que, conjuntamente, proporcionam a formação
integral do(a) educando(a), com atenção, também, ao desenvolvimento
socioemocional.

Concebe que as aprendizagens essenciais que estão definidas devem

contribuir para “assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências
gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento.” (BRASIL, 2017, p. 8)

Essas competências gerais contribuem para a formação humana integral e, por

isso, não constituem um componente curricular em si. Não há uma aula específica
para trabalhá-las. Ao contrário: elas devem ser tratadas de forma transdisciplinar,
disseminadas por todos os componentes curriculares.

Cumpre, portanto, o entendimento de que para a BNCC, competência é “a

mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas

35
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas
da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.” (BRASIL,
2017, p. 8)

Em complementação, vale ressaltar que, para Perrenoud, “uma competência

traduz-se na capacidade de agir eficazmente perante um determinado tipo de
situação, apoiada em conhecimentos, mas sem se limitar a eles.” (PERRENOUD,
1999, p. 7)

Por fim, merece destaque que trabalhar com foco no desenvolvimento de

competências exige do(a) estudante posturas relacionadas com o uso dos
conhecimentos aprendidos, implicando uma ação docente que tenha por base o
exercício do “aprender a aprender”.
Por oportuno, cumpre ainda ressaltar a afirmação da BNCC de que “a educação
deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da
sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a
preservação da natureza” (BRASIL, 2017, p.8),

➢ Contextualização

A Sociedade brasileira se constituiu a partir de uma base eurocêntrica e

colonizadora, e a educação escolar, como um elemento estratégico desse processo,
embebeu-se de referências teóricas e epistemológicas construídas em contextos
(outros) alheios à realidade na qual a escola está inserida. Esse processo histórico
imprime ao entendimento e concepção que se tem de contextualização uma
perspectiva política, antes que pedagógica ou metodológica. Contextualizar é um
processo intrinsecamente articulado à descolonização.
Assim, contextualizar a Educação ou o currículo, preceito previsto na LDB nº
9394/96, art. 26, exige um movimento mais elaborado do que “incluir na parte
diversificada, características regionais e locais, da sociedade, da cultura, da economia
e da clientela”. Exige de cada sistema, de cada rede, cada instituição de ensino e de
cada educador(a), professor(a), a construção de um conhecimento que RESULTA da
síntese (metódica) dos diferentes saberes que embasam a cultura, o trabalho e a
prática social dos sujeitos (art 1º LDB 9394/96). Trata-se da construção,
reconhecimento e valorização do saber endógeno, que emerge da realidade e da

36
produção da vida dos sujeitos que aprendem, porque é essa vida que está sendo
aprendida e apreendida. O contexto não é apenas físico e objetivo, nem fixo. Ele
abrange componentes materiais invisíveis, móveis, subjetivos. O pensamento ou as
formas de pensar, as ideias, os valores, todos esses elementos constituem o
CONTEXTO que deve ser a referência para a construção e desconstrução pedagógica
no processo ontológico do ensinar-aprender. Afinal contextualizar significa dizer “o
universo em que se está inserido “.

O contexto também não se reduz ao local, por isso a contextualização é mais

do que reconhecer ou interagir com a realidade imediata, é antes a construção de
articulações com diferentes realidades (mesmo que o ponto de partida seja aquela a
qual os pés pisam). Em se tratando de Ceará, fala-se e posiciona-se a partir de um
contexto específico: o semiárido brasileiro. E é esse território de vida, lugar de
construção de sentidos e de relações que demarcam esse fazer pedagógico
contextualizado.

Por fim, é possível afirmar que a contextualização do ensino exige um

deslocamento e reordenamento teórico e epistemológico, construindo a partir das
epistemologias do sul (BOAVENTURA SOUSA,2010), um conhecimento escolar que
contribua no processo de emancipação e libertação dos sujeitos que aprendem (e
ensinam), que os orientem na construção de novas relações pautadas na
convivialidade, no respeito às diferenças, no diálogo e na humanização.

✓ Interdisciplinaridade

O ensino, ainda nos dias atuais, é alvo de grande crítica em razão da

fragmentação com que os conteúdos estudados são tratados, perdendo com
referência ao significado que esses conteúdos devem ter para os alunos e
comprometendo a diretriz pedagógica de foco no desenvolvimento de aprendizagens
significativas. A BNCC no sentido de superação dessa permanente impropriedade,
assim se posiciona:

“Para interessar aos alunos, a escola deve deixar de ser ‘auditório de

informações’ para se transformar em ‘laboratório de aprendizagens
significativas’. Reforça-se, nesse sentido, a necessidade de reconhecer a
importância da superação das barreiras rígidas entre as disciplinas, que
propiciam saberes fragmentados e descontextualizados, mediante
abordagem interdisciplinar, a qual, todavia, não desconheça as
especificidades e identidades próprias das disciplinas, mas que busque as
articulações entre elas e com os problemas presentes na vida.” (Parecer,
CNE/CP Nº 11/2009, p. 14)

37
 A organização curricular por área do conhecimento pressupõe articulação
interdisciplinar que estimule novos modos de tratamento das disciplinas,
fortalecendo as relações entre elas, promovendo sua contextualização com inclusão
de elementos da realidade e, sobretudo, com trabalho integrado e cooperativo dos
seus professores desde o planejamento à execução dos planos de ensino. A
utilização de Projetos Integradores planejados coletivamente pelos professores da
área do conhecimento é metodologia recomendável.
A interdisciplinaridade, como integração de saberes, é entendida
especialmente como uma atitude pedagógica.

✓ Protagonismo Infanto-juvenil
A ação educativa norteada pelo princípio do protagonismo infantojuvenil
explora uma característica latente no ser humano, que apenas requer agentes
situacionais provocadores que a façam vir à tona. Os sujeitos são mais ou menos
protagonistas em função das oportunidades que têm para exercitar sua capacidade
de protagonizar ações. Cumpre considerar que o tipo de educação ainda
predominante na escola atual, em que o educando é mero repetidor do que lhe é
ensinado, obviamente, não contribui para fazer aflorar seu protagonismo.

Por isso, diante da necessidade de formar pessoas que, em lugar de simples

expectadoras, sejam partícipes efetivas no processo de construção das mudanças
sociais, é imprescindível que o projeto pedagógico buscado pela BNCC seja
desenvolvido com sucesso. Neste projeto, cujo foco é a formação integral do aluno e
está previsto o desenvolvimento de competências e habilidades essenciais, dentre as
quais estão aquelas que abrangem habilidades socioemocionais importantes para o
enfrentamento dos desafios do século XXI, vale a compreensão de que ao favorecer
o desenvolvimento da inteligência socioemocional, por certo se estará formando seres
humanos com forte senso de humanidade, portanto, mais comprometidos com as
questões afetivo-sociais.

Nessa perspectiva, o desenvolvimento do protagonismo infanto-juvenil do

educando será um forte aliado para sua formação integral. Para Antônio Carlos
Gomes da Costa, no protagonismo o jovem é visto como elemento central da prática
educativa e participa de todas as etapas desta prática – do planejamento à avaliação
das ações previstas. Na visão do citado educador,

38
 “Os adolescentes, além de portadores de entusiasmo e de vitalidade para a
ação, são dotados também de pensamento e de palavra. O propósito do
protagonismo juvenil, enquanto educação para a participação democrática, é
criar condições para que o educando possa exercitar, de forma criativa e
crítica, essas faculdades na construção gradativa de sua autonomia.
Autonomia essa que ele será chamado a exercitar de forma plena no mundo
adulto.” (COSTA, 2006, p. 139)

E o educador Antônio Carlos afirma ainda:

“Mais do que exorcizar as situações de risco, o protagonismo juvenil procura

preparar os jovens para a tomada de decisões baseadas em valores não
apenas lidos e escutados, mas vividos e incorporados em seu ser. Jovens
assim estarão, certamente, mais bem preparados para enfrentar os dilemas
da ação coletiva que caracterizam a sociedade, onde a pluralidade e o conflito
de pontos de vistas e de interesses entre pessoas, grupos e instituições,
longe de ser uma patologia, são parte integrante do tecido social.” (COSTA,
2006, p. 142)

É essencial, então, que se considere o fato de que sem encarar com vigor a
responsabilidade de formar as novas gerações para atuarem, comprometida e
competentemente, na construção de novos tempos, o país continuará enfrentando
situações que farão jus à crítica de não está dando certo. É também essencial a
convicção de que este processo formativo exige novo tipo de relacionamento entre
jovens e adultos, no qual o adulto, no caso o professor, deixa de ser simples
transmissor de conhecimentos e assume o papel de parceiro na vivência do diálogo,
da negociação e da convivência de natureza comunitária. Sai de cena o detentor único
do saber e entra o mediador que abre caminhos e orienta o educando a percorrer
estradas abertas e descortinar muitas outras.

✓ Articulação escola/família/comunidade
Pesquisas realizadas têm detectado que a articulação
escola/família/comunidade ainda deixa a desejar, sobretudo na escola pública, de um
lado, em função da falta de interesse dos pais que entendem, de forma equivocada,
ser a educação do seu filho ou dependente responsabilidade exclusiva da instituição
escolar; e de outro, do diálogo pouco objetivo entre as famílias e aqueles que fazem
a escola.

É importante, porém, fazer prevalecer a convicção de que a tarefa de educar

requer compartilhamento da escola com a família para alcançar melhores resultados.
E, assim sendo, valem todos os esforços para que as partes envolvidas saiam de sua

39
zona de conforto e criem situações que assegurem uma consistente articulação entre
a escola e a família, podendo, em função do projeto educativo da escola, avançar para
o alcance da comunidade mais ampla para viabilizar ações de dimensão comunitária.

É preciso proporcionar momentos de trocas escola-família-comunidade com

vistas a ampliar e qualificar o diálogo, a partir do devido aprofundamento da empatia.
Buscar conhecer a família é um caminho para melhor conhecer o aluno, seus hábitos
e costumes, bem como entender seus comportamentos.

Cumpre, no entanto, a advertência de que esta ação é muito importante para

que se realize de forma improvisada. Requer planejamento, preferencialmente,
envolvendo as partes interessadas. Para tanto, recomenda-se o fortalecimento dos
organismos colegiados da escola – Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Associação
de Pais, Mestres e Comunitários, ou outros da conveniência ou vivência da instituição.

Vale lembrar a importância de que a ação a ser planejada contribua para a

melhoria tanto da escola, quanto do seu entorno. É preciso ter presente a intenção de
fazer da escola uma instituição comprometida com o desenvolvimento comunitário da
região a que presta serviços.

Desse modo, o planejamento a ser realizado se inicia com um breve e prático

diagnóstico que faça um mapeamento das oportunidades educativas da comunidade
e a elaboração de um plano de ação para melhoria da educação na escola, na
perspectiva da integração escola-comunidade. Neste sentido, vale um estudo do
Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola e orientar o trabalho para que
respondam as perguntas: “que escola queremos”; que “educação queremos oferecer
às nossas crianças, jovens e adultos”; que “sonhos possíveis gostaríamos de realizar”;
que “ações devem ser realizadas para a efetiva articulação
escola/família/comunidade”; com que “ações a escola poderia contribuir para melhorar
a qualidade de vida na comunidade”. Para execução deste planejamento é possível
formar um grupo de trabalho com representantes dos diferentes colegiados da
unidade escolar, incluindo professores, alunos, servidores de apoio administrativo,
membros da gestão escolar e da comunidade. O projeto coletivo que resultará desta
ação deverá indicar estratégias destinadas à superação dos desafios educativos
identificados na instituição escolar, contribuindo para alterações que se façam
necessárias no PPP. Dentre outras ações, é essencial que sejam estabelecidas
coletivamente:

40
 ● estratégias que assegurem a participação ativa das famílias e dos agentes
comunitários, ao longo do ano letivo, nos processos institucionais de tomada de
decisão da escola; no acompanhamento do seu desempenho acadêmico com apoio
dos familiares a iniciativas voltadas para a melhoria desse desempenho; e no
desenvolvimento de atividades que envolvam o uso dos saberes e potencialidades
locais;

● participação dos estudantes em ações que contribuam para a melhoria da

relação escola/família/comunidade, a valorização da identidade cultural, a partilha
com outros estudantes dos saberes aprendidos, sempre como forma de ampliar as
oportunidades do protagonismo estudantil;

● participação da escola na discussão e busca de solução para questões da

comunidade, disponibilizando o ambiente escolar para utilização pela comunidade,
como espaço de aprendizagem;

● desenvolvimento de processo formativo de lideranças comunitárias,

servidores da própria escola, estudantes e familiares interessados, com foco no
aperfeiçoamento da participação democrática e do compromisso social com a
comunidade;

● encontros sistemáticos de avaliação da ação conjunta implantada, analisando

frequência e qualidade da participação dos envolvidos, além da pertinência das
estratégias adotadas com relação à superação dos problemas detectados e
replanejamento com vistas à correção de rumos do projeto, se for o caso.

Face à importância de que se obtenha a consolidação deste processo

participativo, com aprofundamento da interação escola/família/comunidade, vale
ressaltar que o projeto elaborado coletivamente precisa conter um cronograma com
ações de curto, médio e longo prazos, acompanhado permanentemente pelos
colegiados da escola. Vale também lembrar que é preciso aprender a participar de
modo comprometido com os objetivos do grupo ou instituição que integra, para o que
é necessário tempo e disposição. Por isto e pelo significado que, em especial, a
participação da família tem no apoio à ação da escola com vistas à melhoria do
desempenho do filho ou dependente, está aprendizagem constituirá foco prioritário de
todo o processo que tem esta finalidade em pauta. Qualificar a participação da família

41
na ação escolar é medida pedagógica de excelência. É fundamental fazer da família
do educando um grande, senão o maior, aliado/parceiro da escola.

42
PARTE II

2. Pressupostos Teóricos, Epistemológicos e Políticos

2.1 Fundamentação Pedagógica

É importante compreender que uma proposta curricular envolve sempre um

projeto social e cultural, bem como, uma visão do tipo de sociedade e de ser humano
que pretendemos formar através da escola. A BNCC, por sua vez,

“afirma seu compromisso com a educação integral. Reconhece, assim, que a

Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano
global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse
desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a
dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda,
assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do
jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem”. (...)
“reconhece que a educação deve afirmar valores e estimular ações que
contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana,
socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza”
(BRASIL, 2013).

Reafirma, de outro modo, o desejo de que o(a) estudante tenha oportunidades

iguais de ingressar, permanecer e aprender nas escolas, estabelecendo um patamar
de aprendizagem e desenvolvimento a que todos tenham direito.

Com tais propósitos, fica explícito que a BNCC marca posição diversa em
relação à escola ainda vigente nos dias atuais, cujo foco prioritário continua sendo
conhecimentos de predominância cognitiva. A Base, diferentemente, busca a
formação integral do(a) aluno(a) com destaque para o desenvolvimento das
competências do século XXI, que, conforme afirma Maria Helena Guimarães 1, dizem
respeito:
“a formar cidadãos mais críticos, com capacidade de aprender a aprender, de
resolver problemas, de ter autonomia para a tomada de decisões; cidadãos
que sejam capazes de trabalhar em equipe, respeitar o outro, o pluralismo de
ideias, que tenham a capacidade de argumentar e defender seu ponto de
vista” (grifos adicionados).

A BNCC propõe, ainda,

“a superação da fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento, o

estímulo à sua aplicação na vida real, a importância do contexto para dar

1
Ex-Secretária Executiva do MEC, em apresentação feita no dia 06/04/2017.

43
 sentido ao que se aprende e o protagonismo do(da) estudante em sua
aprendizagem e na construção de seu projeto de vida.” (BNCC, p. 15)
Com estas diretrizes ora expostas, a Base sinaliza para a natureza das
concepções e princípios que devem nortear a ação curricular a ser implementada.
Especificamos, a seguir, os fundamentos norteadores da proposta do Ceará.

2.2 Competências, Habilidades e Operações Cognitivas

O texto da BNCC assevera que o documento se encontra orientado a fim de

possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades. Nesse sentido, são
apresentadas indicações do que os alunos devem “saber” (considerando a
constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que
devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho). E reitera que para garantir o
desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular
apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas ao
saber fazer uso dos diferentes objetos de conhecimento – aqui entendidos como
conteúdos, conceitos e processos – que, por sua vez, são organizados em unidades
temáticas. (BNCC,2017).

A habilidade representa, então, a capacidade de fazer uso de um conhecimento

adquirido em uma realidade intra ou interpessoal qualquer. A habilidade encontra-se
articulada com o conceito de “operação cognitiva”, pois define um tipo de uso cognitivo
do conhecimento que se espera nos contextos da vida, sem isolar-se como operação
mental abstrata dissociada da realidade a ser descrita em uma taxonomia de objetivos
educacionais igualmente abstraída da realidade.

As habilidades apresentadas na BNCC buscam traduzir possíveis operações

cognitivas a serem realizadas com o uso de conteúdos e de conceitos escolares. A
concepção de que há interação do aprendiz com o conhecimento também decorre do
compromisso com a alfabetização e o letramento. Ao eleger tais conceitos para a
BNCC, tem-se uma aproximação com as epistemologias do conhecimento definidas
como cognitivistas.

As teorias construtivistas da aprendizagem e do desenvolvimento reforçam a

concepção de que o aprendiz pensa/atua global e ativamente, construindo e

44
desenvolvendo modelos ou esquemas mentais de forma reflexiva, construtiva,
autorregulada, recebendo informação, mas sobretudo interpretando-a e relacionando-
a com as experiências e os esquemas existentes ou de alguma forma consolidados.
(DIETEL, HERMAN & KNUTH, 19912).

As teorias interacionistas assumem a aprendizagem humana enquanto

fenômeno complexo impulsionado pelas experiências vividas e pelas significações
construídas a partir das relações sociais, considerando tanto os aspectos relacionados
à filogênese quanto aqueles relacionados à história de cada indivíduo.

Desse modo, a compreensão piagetiana sobre o processo de construção do

conhecimento observa saltos no desenvolvimento da inteligência (ou do
conhecimento) definindo estágios fundamentais do desenvolvimento cognitivo onde,
cada período, ofereceria as bases para o estágio posterior em um contínuo evolutivo
iniciado por respostas motoras, passando pelo pensamento concreto, encaminhando-
se para um tipo de operação cognitiva caracterizada pela abstração e a capacidade
de generalização. Ainda para Piaget, em um processo que ele denomina
conceitualização o sujeito da aprendizagem transforma um esquema de ação concreta
simples em uma representação com relativa complexidade que pode ser replicada em
diversas situações similares, que pode ser observada por meio da comunicação e do
desempenho do sujeito em situações simuladas, por exemplo.

Vigotski e seus colaboradores [2], por sua vez, sustentam que o processo de
construção do conhecimento acontece a partir da interação e inter-relação de fatores
internos e externos ao sujeito e que tem como uma das características principais, a
multiplicidade de fatores relacionados nesta complexo processo (Pinto, 20103). Essa
perspectiva, denominada histórico-cultural, destaca a centralidade da linguagem e do
universo semiótico no qual os sujeitos estão imersos, assim como dos processos
comunicativos para a constituição subjetiva do ser humano. A perspectiva
sociocultural entende a linguagem como um dos elementos responsáveis pelo salto
qualitativo no desenvolvimento da espécie e dos indivíduos. Para Vigotski os seres
humanos apresentam, no início da vida, algumas funções mentais elementares:

2
DIETEL, R.J., HERMAN, J.L., KNUTH, R.A. 1991. What Does Research Say About Assessment? North Central Regional Education
Laboratory, Oak Brook
3
PINTO, V. F. F; MACIEL, D. A. As interações criança-criança e a construção da linguagem: uma análise qualitativa. Revista
Diálogo Educacional PUC-PR V. 11 N 32 Curitiba, 2011.

45
atenção, sensação, percepção e memória. Essas funções elementares são
modificadas pela cultura e pelas trocas sociais, transformando-se pouco a pouco
naquilo que ele denominou funções cognitivas superiores, tais como os pensamentos
complexos e abstratos. Na relação com a fala do adulto a criança pode ampliar suas
formas de compreensão do mundo (Luria e Yudovich, 1985 4) e, por meio da
linguagem, desenvolve-se uma das principais características humanas, classificada
como uma das funções psicológicas superiores que é o pensamento generalizante.

Outro autor que trabalhou para estabelecer uma epistemologia do conhecimento

apoiada sobre as operações cognitivas foi Gérard Vergnaud, discípulo de Piaget, que
aprofundou estudos sobre as operações lógicas e as estruturas gerais do
pensamento, que foram objeto de investigação do segundo, discorrendo sobre o
funcionamento cognitivo do "sujeito-em-situação". Uma diferença importante entre
eles foi o interesse de Vergnaud sobre as operações mentais aplicadas ao
conhecimento escolar baseado na experiência educacional, no ensino de matemática
e de ciências, ao passo que Piaget focou operações lógicas genéricas, sem essa
especificidade (Vergnaud, 19945).

No estudo das operações mentais, Vergnaud parte do conceito de esquema

mental de Piaget para construir sua teoria dos campos conceituais em matemática e
considera o legado de Vigotski (GRINGS, CABALLERO & MOREIRA, 20066)
(MOREIRA, 20027) como a importância atribuída à interação social, à linguagem e à
simbolização no progressivo domínio de um campo conceitual pelos aprendizes.
Interessa a esta discussão, em especial, o conceito de campo conceitual desenvolvido
por Vergnaud enquanto “conjunto informal e heterogêneo de problemas, situações,
conceitos, relações, estruturas, conteúdos e operações de pensamento, conectados
uns aos outros e, provavelmente, entrelaçados durante o processo de aquisição”
(1983a8). Vergnaud (1983a) aponta o fato de que a ciência e a tecnologia têm se
desenvolvido com o propósito de resolver problemas ou qualquer situação que peça

4
LURIA A. R.; & YUDOVICH, F. I. Linguagem e desenvolvimento intelectual da criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
5
Vergnaud, G. (1994). Multiplicative conceptual field: what and why? In Guershon, H. and Confrey, J. (1994). (Eds) Tha development of
multiplicative reasoning in the leaning of mathematics. Albany, N.Y.: State University of New York Press. pp. 41-59.
6
Grings, E. T.O; Caballero, C.& Moreira, M. A.. Possíveis indicadores de invariantes operatórios apresentados por estudantes
em conceitos da termodinâmica Pesquisa em Ensino de Física Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 28, n. 4, p. 463-471,
(2006).
7
MOREIRA, Marco Antonio. A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS DE VERGNAUD, O ENSINO DE CIÊNCIAS E A PESQUISA
NESTA ÁREA. Investigações em Ensino de Ciências – V7(1), pp. 7-29, 2002
8
Vergnaud, G. (1983a). Quelques problèmes théoriques de la didactique a propos d’um example: les structures additives. Atelier International
d’Eté: Récherche em Didactique de la Phyque. La Londe les Maures, França, 26 de junho a 13 de julho.

46
uma solução, trazendo aos sujeitos a necessidade de descobrir relações e explorá-
las, de elaborar hipóteses e de verificá-las, no âmbito escolar ou não. Para o autor,
um desafio da educação consiste no uso de problemas significativos para que o
conhecimento, tanto em seu aspecto teórico quanto prático, possa ser visto pelos
aprendizes como ajuda relevante para a solução de problemas reais.

Nessa perspectiva, ao contrário do que ocorre nas escolas que privilegiam

exercícios repetitivos para o ensino, os procedimentos de solução ou os esquemas
mobilizados pelos aprendizes na solução de problemas, sobretudo quando o fazem
com erros, oferecem indícios importantes para a compreensão que estes aprendizes
possuem sobre os conceitos em questão. Quando uma pessoa utiliza determinado
esquema para uma situação problema e este se mostra ineficaz para solucioná-la, ela
pode mudar de esquema ou alterar o esquema aplicado, demonstrando a plasticidade
adaptativa do processo ou da operação cognitiva.

Portanto, “esquema” é de ordem cognitiva e responde pelo desempenho

operatório do sujeito diante de uma situação complexa, consequência da construção
de conceitos, do domínio sobre processos ou da aquisição de conhecimentos e
assume características que, segundo Vergnaud “representa as organizações
invariantes de condutas, relativamente a uma classe de situações e é composto de
quatro elementos indispensáveis: invariantes operatórios, inferência, regras de ação
e antecipações” (VERGNAUD, 1994).

Deste modo, um esquema comporta diversos conceitos: os denominados (a)

invariantes operatórios, que são conceitos e teoremas em ação, conscientes ou não,
não científicos, mas que tornar-se-ão científicos na medida em que sejam explicitados,
testados e validados pelos métodos respectivos; (b) as antecipações - do objetivo a
atingir, de efeitos a esperar demonstrando conhecimento processual; (c) as regras
em ação - de tomadas de informação e de controle que vai gerar a sequência de
ações do sujeito, bem como as (d) possibilidades de inferências que permitem
calcular regras em ação, antecipar, generalizar e portanto, de utilizar o esquema em
cada situação particular e em uma classe de situações.

O conhecimento intuitivo é constituído de invariantes operatórios como parte

conceitual dos esquemas, que podem ser implícitos ou explícitos, conscientes ou
inconscientes, e podem ser aplicados a situações vivenciadas (VERGNAUD, 1994).
O funcionamento cognitivo, em relação a uma situação complexa, portanto,

47
desenvolve-se sobre o repertório de esquemas disponíveis e anteriormente formados
que possibilitam a operacionalização do saber. A pessoa explora simultaneamente
antigos e novos aspectos e eventualmente esquemas podem ser construídos ou
adaptados para as situações vivenciadas a partir das ações operadas (FAVERO E
SOUZA, 20029).

Por outro lado, o repertório pessoal comporta conceitos-em-ação e teoremas-

em-ação que podem tornar-se um dia conceitos e teoremas científicos. Conceitos-em-
ação podem ser julgados como “relevantes ou irrelevantes” ao passo que teoremas-
em-ação são proposições que podem ser “falsas ou verdadeiras”, estabelecendo uma
relação dialética onde os conceitos são componentes dos teoremas e estes são
proposições que dão conteúdo aos conceitos, não havendo teorema sem
conceituação. Conceitos-em-ação podem ser implícitos, sem que o aprendiz seja
capaz de declará-los, podem relacionar-se a pequeno âmbito de relevância e de
validade e podem evoluir para conceitos e teoremas explícitos, válidos em domínios
amplos em sistemas fortemente integrados como nas proposições científicas,
cabendo à educação contribuir para que essa evolução ocorra ao favorecer sua
explicitação, sua testagem e sua validação (FAVERO E SOUZA, 200210).

Na medida em que os esquemas resultam da atividade cognitiva do aprendiz

sobre situações complexas, pode-se compreender a partir daí que os recursos
disponíveis em seu repertório incluem entre outros, informações factuais,
conhecimento de conceitos, domínio sobre processos e uma capacidade de refletir o
próprio saber.

Do ponto de vista da fundamentação teórico-pedagógica a teoria dos campos

conceituais possibilita ampliar a compreensão sobre os processos ou operações
cognitivas que supostamente constituem parte dos constructos a serem medidos
através das avaliações escolares.

9
Fávero Maria Helena e Sousa Célia Maria Soares Gomes. ANÁLISE DE UMA SITUAÇÃO DE RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS DE FÍSICA, EM SITUAÇÃO DE INTERLOCUÇÃO ENTRE UM ESPECIALISTA E UM NOVATO, À LUZ DA
TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS DE VERGNAUD Investigações em Ensino de Ciências – V7(1), pp. 55-75, 2002.

10
Fávero Maria Helena e Sousa Célia Maria Soares Gomes. ANÁLISE DE UMA SITUAÇÃO DE RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS DE FÍSICA, EM SITUAÇÃO DE INTERLOCUÇÃO ENTRE UM ESPECIALISTA E UM NOVATO, À LUZ DA
TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS DE VERGNAUD Investigações em Ensino de Ciências – V7(1), pp. 55-75, 2002.

48
2.3 Concepções

Consideramos importante que o currículo a ser implementado mantenha

coerência com os propósitos da BNCC, e efetivamente contribua para a construção
da escola necessária para o século XXI. Neste sentido, cumpre que sejam adotadas
as seguintes concepções pedagógicas:

Seres Humanos – seres históricos e sociais que pensam, raciocinam,

deduzem e abstraem, além de pessoas que sentem, se emocionam, desejam,
imaginam e se sensibilizam. Pessoas que, em suas relações sociais com o outro e
com o mundo, formam-se integrais e integrados(as), participativos(as), ousados(as),
reflexivos(as), críticos(as), autônomos(as), livres de preconceitos, criativos(as),
curiosos(as), investigadores(as), solidários(as), cooperativos(as) e construtores de
sua realidade.

Sociedade – compreendendo que a sociedade é complexa e está em

permanente processo de transformação, pretendemos que o currículo a ser
desenvolvido contribua para a construção de uma sociedade democrática,
socialmente justa, inclusiva, humana e solidária. Cumpre salientar, no entanto,
que, com referência em Manuel Castells, o currículo a ser desenvolvido integra-se à
concepção de sociedade da informação, contextualizando-se nesse período
histórico caracterizado pela revolução tecnológica que se consubstancia pelas
tecnologias digitais de informação e de comunicação. Fomentará, todavia, a
permanente reflexão crítica para que seja favorecida a utilização de critérios
socioculturais e éticos, valorizadas interações face a face e, de forma coerente,
fortalecidos métodos e estratégias para a construção de uma sociedade da
informação global e justa.

Educação – na perspectiva da formação dos seres humanos acima

concebidos, entendemos que a educação constitui um processo consciente de livre
adesão dos sujeitos, cuja ação educativa da escola (enquanto processo formal)
cumpre uma função social não só de transmitir saberes historicamente acumulados,
mas, essencialmente, de construir / reconstruir o conhecimento na perspectiva da
formação de indivíduos éticos, responsáveis, comprometidos social e politicamente,
integrados no tempo, no espaço, na sociedade.

49
 Currículo – expressão do seu tempo, o currículo é entendido “como um conjunto
de decisões sobre o projeto formativo de homem, envolvendo valores sociais e
culturais, interesses e aspirações pessoais e coletivos”11. É também compreendido
como “Projeto educacional planejado e desenvolvido a partir de uma seleção da cultura
e das experiências das quais deseja-se que as novas gerações participem, a fim de
socializa-las e capacitá-las para ser cidadãos e cidadãs solidários, responsáveis e
democráticos.12” Rompe, portanto, com o sentido tradicionalmente compreendido de
“rol de disciplinas e conteúdo”.

Conhecimento – é o resultado de um processo interativo, na proporção em

que o sujeito se relaciona com o objeto, modificando-o e sendo por ele cognitivamente
modificado. Conforme Paulo Freire, “o conhecimento emerge através da invenção e
reinvenção, através de um questionamento inquieto, impaciente, continuado e
esperançoso de homens no mundo, com o mundo e entre si.” (FREIRE, 2009, p. 33)

Alfabetização / Letramento – “Concebemos que alfabetizar na perspectiva do

letramento é possibilitar que os alunos aprendam a Língua Portuguesa usufruindo e
descobrindo os sentidos-significados das práticas socioculturais de oralidade, leitura
e escrita; a apropriação do sistema de escrita alfabética e ortográfica no uso das
práticas socioculturais e nos procedimentos da linguagem envolvidos: emissão,
recepção e sentido. Acreditamos que os alunos aprendem a ler e escrever, com
melhor qualidade, quando o professor enxerga a dimensão da alfabetização e do
letramento de modo indissociável.” (CEARÁ, 2014, p. 12)
Numeramento – Também entendido como matematizar, no dizer de Amália
Simonetti, não é simplesmente aprender a contar, calcular, ler e escrever
números/algarismos, assim como, alfabetizar não é apenas saber ler e escrever.
Matematizar é ir além, é numeralizar como define Terezinha Nunes e Peter Bryant
(1997):
Ser numeralizado significa pensar matematicamente sobre situações. Para
pensar matematicamente, precisamos conhecer sistemas matemáticos de
representação que utilizaremos como ferramentas. Estes sistemas devem ter
sentido, ou seja, devem estar relacionados às situações nas quais podem ser
usados. Precisamos ser capaz de entender a lógica dessas situações, as
invariáveis, para que possamos escolher as formas apropriadas de
matemática. Desse modo, não é suficiente aprender procedimentos; é
necessário transformar esses procedimentos em ferramentas de pensamento
(NUNES E BRYANT 1997, p. 31).

11
SEDUC/CE. Referenciais Curriculares Básicos (RCB) – Terceiro e Quarto Ciclos, p. 9.
12
SANTOMÉ, Juro Torres, 1998, p.95.

50
 Simonetti reafirma: para matematizar é fundamental considerar a
especificidade do processo de letramento matemático e a especificidade do processo
de alfabetização matemática. Nesse sentido, faz uma analogia com a citação da
Magda Soares (2003c, p. 9,12) sobre alfabetização e letramento. Vamos à analogia
feita:

[...] “defender as questões específicas do processo de alfabetização não

significa separar alfabetização do processo de letramento” [...] idem para a
“alfabetização matemática” e o “letramento matemático “. [...] “a entrada da
criança no mundo da escrita se dá simultaneamente pela aquisição do
sistema convencional de escrita - a alfabetização, e pelo desenvolvimento de
habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas
práticas sociais que envolvem a língua escrita – o letramento” [...] idem a
entrada da criança no mundo dos números se dá simultaneamente pela
aquisição do conceito de número e do sistema numérico decimal
convencional - a “alfabetização matemática”, e pelo desenvolvimento e uso
desses conceitos em atividades de situações matemáticas cotidianas
(situações de quantidades, cálculos, operações, medidas) nas práticas
sociais que envolvem a matemática – o “letramento matemático”. [...] “a
alfabetização se desenvolve no contexto de e por meio de práticas sociais de
leitura e escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua
vez, só pode desenvolver-se no contexto da e por meio da aprendizagem das
relações fonema-grafema, isto é, em dependência da alfabetização” [...] idem,
também, para a “alfabetização matemática” e o “letramento matemático” que
se desenvolvem no contexto de e por meio de práticas culturais de
matemática, isto é, do “letramento matemático”, e este, por sua vez, só pode
desenvolver-se no contexto em dependência da “alfabetização matemática”
e as suas múltiplas “facetas”: sistema de numeração, operações aritméticas,
medidas, geometria e tratamento de informações. Matematizar é
Numeralização – Aritmetização - Geometrização na perspectiva do
letramento matemático: em/no uso das práticas sociais, culturais da
matemática e os procedimentos matemáticos nelas envolvidos.

Continuando, Simonetti diz: a numeralização e aritmetização é a compreensão

do conceito de Número, do Sistema de Numeração Decimal e das Operações
Aritméticas. Assim como para alfabetizar-se o aprendiz precisa compreender como o
Sistema de Escrita Alfabética-SEA se organiza, para matematizar-se o aprendiz
precisa compreender como o Sistema de Numeração Decimal-SND se organiza.
Aprender sobre o que os números representam (notam) e aprender como os números
se organizam nas notações para representar quantidades. Desta feita, faz uma
analogia com a citação de Artur Moraes (2004) sobre alfabetização e letramento: para
compreender que a escrita matemática representa quantidades considerando as
regras/convenções do SND, o aprendiz, necessariamente, precisará entender o
conceito de número, entender a lógica do SND. Para compreender como o SND
funciona o aprendiz precisa descobrir os “segredos” do sistema numérico em reflexão

51
metacognitiva: o que numerais/algarismos representam e como representam: 1º
segredo: O QUE OS NUMERAIS REPRESENTAM: o aprendiz precisa desvendar que
a escrita matemática representa quantidades. 2º segredo: COMO OS NÚMEROS SE
ORGANIZAM: o aprendiz precisa desvendar o sistema de numeração decimal, como
números/algarismos/algoritmos se organizam para representar as quantidades. 3º
segredo: atividades estruturantes como atividades didáticas – o aprendiz precisa
de atividades que, em reflexão de meta-cognição “meta-numérica”, desenvolvem a
compreensão do NÚMERO-SND-OPERAÇÕES ARITMÉTICAS.

Criança – “sujeito histórico e de direitos, que interage, brinca, imagina, fantasia,

deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a
natureza e a sociedade, produzindo cultura” (DCNEI — Resolução CNE/CEB nº.
05/09, artigo 4º). É importante salientar a compreensão de que a criança deve ser
curiosa, fazendo muitas perguntas; ter infinitas possibilidades de criação; explorar o
mundo; ter muito amor, atenção, cuidado e segurança.

Cuidar e Educar – “Cuidar muitas vezes é entendido de uma maneira restrita,

referindo-se apenas à segurança física, alimentação, sono etc., enquanto educar
muitas vezes é relacionado somente a conteúdos escolares. Contudo, as DCNEI
superam essa divisão e nos lembram que a educação e o cuidado das crianças
acontecem de maneira indissociável. Dessa perspectiva, cuidar é bem mais do que
atenção aos aspectos físicos e educar é muito mais do que garantir à criança acesso
a conhecimentos. Educar e cuidar das crianças, nessa faixa de idade, é, dentre outras
coisas:

✓ atender suas necessidades oferecendo-lhes condições, de se sentir

confortável, em relação a sono, fome, sede, higiene, dor etc.;

✓ acolher seus afetos e alimentar sua curiosidade e expressividade;

✓ dar-lhes condições para explorar o ambiente e construir sentidos pessoais,
sobre o mundo e sobre si, apropriando-se de formas de agir, sentir e pensar existentes
em sua cultura.

Portanto, refletir sobre essa concepção cria novas possibilidades para a

Educação Infantil e requer novas atitudes por parte dos professores.” (CEARÁ,
Orientações Curriculares para a Educação Infantil, 2011)

52
 Infâncias – “A concepção de infância não é uma construção linear e existe em
diferentes contextos. Há multiplicidade de infâncias na contemporaneidade, mudando
de acordo com o tempo e com os variados contextos sociais, econômicos,
geográficos, políticos e também de acordo com as particularidades de cada indivíduo,
ou seja, dentro de uma sociedade as crianças vivem em diferentes contextos. Desse
modo, a infância é vista como uma construção social e histórica e acena sobre a
importância de que o ambiente social, histórico e cultural influencia na maneira de
viver as infâncias, ou seja, concepção que respeita e compreende a criança na sua
singularidade, história e cultura.” (CEARÁ, Orientações Curriculares para a Educação
Infantil, 2011)

A brincadeira / O brincar – “A brincadeira constitui uma estratégia das mais

valiosas na Educação Infantil devendo, como apontam as DCNEI, constituir a base do
trabalho pedagógico”.

“Brincar é o principal modo de expressão das crianças, a ferramenta por

excelência para elas revolucionarem seu desenvolvimento e criarem cultura.
Nas brincadeiras que fazem com outras crianças, com adultos, ou mesmo
sozinhas, as crianças têm oportunidade para explorar o mundo, organizar seu
pensamento, trabalhar seus afetos, ter iniciativa em cada situação. “(CEARÁ,
Orientações Curriculares para a Educação Infantil, 2011)

Adolescências – considerado fenômeno de caracterização cultural e

construção social, está intrinsecamente vinculado à transformação e subjetividade do
desenvolvimento do ser humano, conforme cada sociedade. Diferente da infância e
da idade adulta, é uma fase em que ocorrem transformações próprias do
desenvolvimento físico, psicológico, biológico e cognitivo, sendo considerado um
período de preparação para os papeis sociais culturalmente atribuídos aos adultos.
É, sobretudo, um tempo em que se buscam respostas, em que se quer explorar o
mundo, em meio a conflitos, inseguranças e dúvidas. Para a neurociência, é a fase do
desenvolvimento em que há um desequilíbrio entre a maturação da parte racional
(cérebro) e a parte emocional. “O lado emocional amadurece mais rapidamente que o
racional e isso provoca, num período entre os 16 e os 18 anos, um desequilíbrio em
que o comportamento é mais emocional do que racional”13. Deste modo, frente a
todas essas constatações, é essencial compreender como os adolescentes se

13
TERESA SUMMAVIELLE, neurocientista e investigadora da Universidade do Porto. Disponível em https://observador. pt/
especiais (Acesso em 24 de julho de 2018)

53
comportam na vivência das transformações naturais do período, ao mesmo tempo em
que sofrem a influência das relações sociais, das condições de vida, dos valores
sociais presentes na cultura do contexto em que vivem. As adolescências que
decorrem desses fatores requerem políticas públicas compatíveis com as diferentes
realidades.

Escola – espaço de interação, a escola deve ser uma instituição inovadora,

democrática, inclusiva, crítica, polo cultural da comunidade, aberta às mudanças e à
cultura digital. Instituição educativa que favorece o desenvolvimento integral de alunas
e alunos; compromete-se com seu direito de aprender; promove o desenvolvimento
de competências, dentre as quais, aprender a aprender, aprender a ser, aprender a
conviver, aprender a fazer, aprender a enfrentar desafios, aprender a pensar, resolver
problemas; ser curioso, criativo, solidário, cooperativo, protagonista, ter capacidade
argumentativa, voltado a construir sucesso, vivenciar direitos e deveres; conhecer as
formas de acesso e apropriação do conhecimento elaborado, de modo que possa
praticá-las autonomamente ao longo de sua vida. É, principalmente, uma instituição
que deve integrar-se ao seu tempo e sociedade,

Espaço Escolar / Salas de Aula – a escola é um espaço público para onde

crianças e jovens são encaminhados com a intenção de que sejam educados. Para
desenvolvimento desta missão, é fundamental que o espaço escolar sempre favoreça
aprendizagens e, para tanto, faz-se necessária a busca constante de que,
principalmente, estudantes e professores se sintam confortáveis e se apropriem do
sentimento de pertença. Constituindo espaço de convivências, o ambiente escolar em
sua concretude torna-se pleno de signos, símbolos e marcas que educam, cuja
produção e partilha é eminentemente pedagógica. Um espaço é um lugar de vida. Na
escola, onde a vida deve fluir com ampla perspectiva de objetivos a serem alcançados,
a sala de aula, espaço socialmente instituído e historicamente construído, não é
apenas um espaço físico, mas um lugar de interações onde experiências são
compartilhadas e as pessoas aprendem a aprender, aprendem a fazer, aprendem a
conviver, aprendem a ser, tornam-se humanas. É a atividade desenvolvida na sala de
aula que cria a sua especificidade, tornando-lhe efetivamente sala de aula. Por isto,
na escola, este espaço precisa instaurar-se em qualquer outro espaço – auditório,
biblioteca, pátio, laboratórios, sanitários, diretoria, secretaria, refeitório, quadra de
esporte, cozinha, projetos... É preciso compreender que sendo a escola um espaço

54
educativo por excelência, sua atividade essencial extrapola limites físicos. Em todos
os seus espaços, todas as pessoas devem aprender e ensinar. E a sala de aula, por
sua vez, precisa admitir-se com formas diferentes de ser, para propiciar o trabalho
compartilhado entre aluno(a) e professor(a); proporcionar aulas dialógicas,
participativas, interativas e favoráveis à criatividade; além de estar aberta ao uso de
tecnologias e à compreensão de que a contemporaneidade está interferindo nos
conceitos de espaço e tempo com as possibilidades de conectividade, ubiquidade e
complexidade sistêmica.

Territórios – é um termo da Geografia relacionado aos processos de

construção e transformação do espaço geográfico. Atualmente o território é
concebido, nas mais diversas análises e abordagens, como um espaço delimitado
pelo uso de fronteiras, não necessariamente visíveis, consolidado a partir de relações
de poder. O território permite o entendimento das diferentes formas de apropriação do
espaço, seu uso e ocupação, fazendo compreender as implicações da delimitação
desses espaços por e a partir das relações de poder em determinada sociedade e em
certo momento histórico. Área, recursos, povo, poder, limites e fronteiras são
elementos que definem um território por serem alvos diretos e indiretos dos atores e
seus poderes. O território é lugar de vida, do acontecer cotidiano, necessário à
existência das pessoas em termos (geo)políticos, sociais, culturais, ecológicos,
econômicos e políticos. É uma instância social, faz parte da sociedade. É expressão
dela. Assim, qualquer espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder,
caracteriza-se como território, correspondendo ao espaço geográfico socializado,
apropriado para os seus habitantes.

Professor e Professora – Profissional mediador(a) da construção do

conhecimento e do desenvolvimento de competências junto ao aluno e aluna;
aquele(a) que busca “provocar, incentivar, disparar e possibilitar ao aluno a própria
construção do conhecimento, a própria aprendizagem.” 14Tem a responsabilidade de
planejar e desenvolver estratégias pedagógicas que promovam aprendizagens
significativas. Compreende a aprendizagem como processo contínuo, possível a
todos; busca ser fluente no uso de tecnologias digitais; é comprometido com o direito
de aprender do(a) educando(a) e com seu aprimoramento como pessoa humana.

14
MEIER e GARCIA, 2011, p. 71.

55
Profissional que reflete sobre seu próprio trabalho e procura renovar sua prática
pedagógica em função da reflexão realizada. Colaborador(a) na articulação
escola/família e participante efetivo(a) na construção/reconstrução e execução do
5
projeto político-pedagógico da escola. Consciente de seu papel de sujeito da ação
educativa e de que a ação de mediação da construção do conhecimento exige-lhe que
tenha ciência desse conhecimento.

Aluno e Aluna – estudante criativo(a), curioso(a), investigativo(a), crítico(a),

solidário(a), ético(a), cooperativo(a), responsável, argumentativo(a), resolutivo(a) no
sentido da tomada de decisões, dotado(a) de iniciativa, cidadão(ã) atuante e
comprometido(a) com a cultura de paz e transformação da sua realidade. Ocupa lugar
central no processo de ensino e aprendizagem. Constitui-se como sujeito com valores,
crenças, atitudes e conhecimentos prévios, ativo(a) na construção de seu próprio
conhecimento. Portanto, educado(a) para: ser protagonista, sujeito da sua
aprendizagem, entendendo que tem grande responsabilidade nesse processo;
também educado(a) para gerenciar emoções, negociar conflitos e buscar soluções
para situações reais, que impactem de maneira direta ou indireta na sua própria
comunidade. Estimulado(a) a trazer para a sala de aula referências de sua realidade,
de modo que os conteúdos em estudo se tornem significativos e criem/fortaleçam
competências.

Aprendizagem – processo que avança da concepção puramente transmissiva

e cumulativa de conteúdos, para uma concepção de aprendizagem significativa em
que os alunos e as alunas, com a cooperação do(a) professor(a) ou outros atores, ou
até mesmo sozinhos(as), constroem significado e atribuem sentido ao que aprendem.
“Aprender pode ser entendido como o processo de modificação do modo de agir, sentir
e pensar, de cada pessoa, e que não pode ser atribuído à mera maturação orgânica,
mas à experiência. Nessa concepção, as possibilidades de aprendizagem não são
resultado de processos espontâneos. Elas requerem alguns elementos mediadores,
em especial, a colaboração de diferentes parceiros na realização de alguma tarefa.”
(CEARÁ, Orientações Curriculares para a Educação Infantil, 2011)

Ensino – ação interativa entre educador(a)/educando(a)/objeto do

conhecimento no sentido de que sejam favorecidas condições que facilitem a
construção do conhecimento pelo(a) aluno(a). Como mediador dessa construção, o(a)
professor(a) desenvolve atividades que promovam questionamentos, reflexões,

56
análises críticas, problematizações, levantamento de hipóteses que conduzam ao
conhecimento que ele(ela) pretende seja aprendido. “Ensinar é fazer conhecido o
desconhecido.”15

Tecnologias na Educação – na pauta da BNCC, na competência 4, as

tecnologias configuram como suporte à linguagem, reconhecendo que nossos alunos
representam uma geração cuja leitura tem como base uma tela plana e iluminada.
6

Portanto, seu entendimento se restringe à comunicação, reconhecendo esse recurso

como predominante na sociedade contemporânea e que, dessa forma, deve ser
contemplado pela escola. Na competência 5, no entanto, já avança um pouco mais,
rompendo a barreira do uso e partindo para o campo da criação, apresentando a
necessidade de um trabalho crítico e ético acerca do uso das tecnologias, entendendo
esse uso numa perspectiva criativa. Entendemos, contudo, que as tecnologias estão
para além do uso pedagógico, pois elas acabam por criar novos modelos,
estabelecendo uma lógica na qual criador e criatura se mesclam de tal forma, que um
tem impacto no outro, ou seja, a tecnologia altera o meio e esse novo meio acaba por
demandar novas formas e recursos. Diante dessa constatação, não se pode
compreender as tecnologias apenas como aparelhos e suas funções, mas como
arcabouço tecnossocial capaz de revolucionar o que ainda temos como processo de
ensino e aprendizagem. Dessa maneira, as tecnologias figuram como suporte a
metodologias inovadoras, abrindo caminho para um aprender mais significativo, com
base na construção e partilha de saberes entre alunos, professores e comunidades
científicas. A compreensão e o domínio das tecnologias significam, na Educação
Básica, um movimento capaz de gerar novos conteúdos em rede, além de constituir-
se como componente essencial na formação dos profissionais demandados pelo
mercado mundial. Cumpre salientar, ainda, duas considerações importantes: a) a
formação inicial e continuada dos professores e gestores acerca do uso das
tecnologias na educação continua configurando-se como condição essencial para o
trabalho na área, permitindo a esses profissionais uma aproximação ao tema de forma
teórica e prática e, consequentemente, ampliando suas experiências no campo do
ensino e da aprendizagem; b) faz-se necessário que os sistemas oficiais de ensino,
enquanto agências de incentivo e fomento ao uso das tecnologias, mantenham
parcerias com instituições de ensino superior e outras organizações com expertises

15
KENSKI, 2001, p. 103

57
na área. Isso manterá a discussão e, consequentemente, a inovação em movimento,
gerando um cenário de permanente estudo e evolução. Desse modo, qualquer
discussão sobre Educação que passe pela definição de currículos e práticas
metodológicas deve contemplar o papel das tecnologias, não apenas como
ferramenta, mas como movimento que altera cenários e demanda novas formas de
conceber ensino e aprendizagem, uma vez que tira a escola da posição de
“disseminadora” de conteúdos e o aluno do papel de figurante. Pensar tecnologias na
Educação é pensar numa educação cuja palavra de ordem é aprender a aprender. É
aprender gerando e partilhando conhecimentos. É fazer junto, ganhando no coletivo.
É poder exercitar a equidade, respeitando diferentes caminhos e possibilidades que o
aprender exige de cada ser.

Educação Científica – O fortalecimento da iniciação científica nas escolas

públicas deve ser mais que uma possibilidade, deve ser a nova forma do professor
atuar e interagir com os estudantes, em busca de respostas e de conhecimentos.
Segundo Demo, educação científica é vista como uma das habilidades do século XXI,
por ser este século marcado pela sociedade intensiva de conhecimento, sendo
apreciada como referência fundamental de toda a trajetória de estudos básicos e
superiores, com realce fundamental a tipos diversificados de ensino médio e técnico.
Hoje, desafio maior é produzir conhecimento, e não mais apenas transmitir (DEMO,
2010, p.15). Neste sentido, produzir conhecimento não aponta apenas para o
processo reconstrutivo, mecânico e técnico, mas, principalmente, para a possibilidade
de cada estudante tornar-se produtor de saberes, na condição de sujeito que toma o
destino em suas mãos. Nesta perspectiva, considera-se que, embora a autonomia não
possa ser plena, pode, por seu turno, ser muito ampliada, se soubermos aprender a
manejar o conhecimento com autonomia. Trata-se de trabalhar o desafio da autoria
individual e coletiva, à medida que se construam oportunidades viáveis, as quais
demonstram que o sujeito não depende de outros que as inventem. Ele mesmo se dá
a oportunidade, porque a cria. Vale o entendimento de que “A base para o
funcionamento da pesquisa é o interesse das pessoas que participam do processo
educativo e isso começa fazendo toda a diferença” (MÜLLER, 2009, p.02). Ainda para
(MÜLLER 2009, p. 09)

“Para além de ser uma forma de trabalho qualificadora dos alunos, foi e é
também uma forma qualificadora dos professores. Envolver-se em pesquisa,

58
 em orientação ou organização de pesquisa, implica em seguir sua lógica
interna, cuja principal característica é a de qualificação de todos que
participam, que pensam e que agem segundo esse pensamento.”

Nesta perspectiva, a Secretaria da Educação do Estado do Ceará (SEDUC)

vem desenvolvendo, desde 2007, várias ações em Educação Científica, induzindo
gestores, professores e estudantes a se sentirem motivados e convidados a
desenvolver projetos de pesquisas científicas e artístico-culturais. Para tanto, é
implantada a pesquisa como o exercício/instrumento de (re)significação do ensino e
do aprendizado, a partir da prática interdisciplinar que possibilita a integração
curricular, com o envolvimento de todos os estudantes e professores de todas as
áreas de conhecimento, a fim de interpretar, de responder ou solucionar um problema
observado pelos sujeitos do contexto escolar.

Assim, integrar o currículo significa diminuir o isolamento, criando pontes entre

as áreas de conhecimento e as disciplinas letivas, possibilitando que os
conhecimentos ganhem significado prático e cotidiano em seu entendimento.
Possibilita, ainda, que os professores planejem de forma sistemática, contínua e
integrada o trabalho que realiza na escola, podendo trazer para as suas explanações
e atividades um pouco do conhecimento amplo que conecta e faz sentido para quem
precisa contextualizar aquilo que almeja apreender e como o aprende; bem como para
que a escola, à proporção que reforça a sua identidade e o seu real papel na atual
sociedade do conhecimento, integre o currículo escolar.

Para MÜLLER (2009), pesquisar é possível a todos, em todas as idades, em

todos os níveis de conhecimento, porque é próprio do ser humano se fazer perguntas
sobre o mundo e buscar respostas para essas perguntas.

Na SEDUC, a ação que induz o construto científico na escola, é o evento de

culminância, denominado Ceará Científico, constituído em três etapas: Escolar,
Regional e Estadual, abrangendo toda a rede pública de educação do estado. Para
participar desse evento, os estudantes, sob orientação de seus professores, devem
participar das referidas etapas, nas quais podem ter seus projetos selecionados e
inscritos nas etapas subsequentes. Os trabalhos premiados na Etapa Estadual podem
ser financiados para participarem de eventos científicos e artístico-culturais regionais,
nacionais e internacionais.

59
 Estas orientações objetivam dar ciência ao que é possível, através de
exemplificações do que já está sendo desenvolvido nas escolas estaduais e
municipais, que participam do Ceará Científico, mostrando percursos para a
continuidade das ações em educação científica que esta Secretaria fomenta no
cotidiano escolar, desde o esclarecimento técnico e funcional dos ambientes
pedagógicos até o apoio aos estudantes e aos professores, que participam de eventos
científicos e artístico-culturais.

Interações – “Interações são ações compartilhadas do professor com as

crianças e das crianças entre si. Elas se dão em situações concretas por meio dos
papéis que os parceiros vão assumindo nas situações (por exemplo, o papel de quem
pergunta, de quem explica, de quem pede colo, de quem provoca riso etc.)”
(Orientações Curriculares para a Educação Infantil/SEDUC, 2011). É imprescindível
considerar que o processo de aprendizagem depende diretamente de processos de
interação entre os sujeitos. A aprendizagem não se dá de forma isolada. A convivência
entre as pessoas favorece trocas que vão construindo o seu conhecimento. Vygotsky
(1994), ao destacar a importância das interações sociais faz referência à mediação e
à internalização como aspectos fundamentais para a aprendizagem, defendendo que
a construção do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interação
entre as pessoas. Fica, então, evidenciado que crianças, jovens e adultos adquirem
novas formas de pensar e de agir apropriando-se de novos conhecimentos
proporcionados em interações com outras pessoas.

Competências socioemocionais – A educação, com a implementação da

BNCC, busca a superação da dicotomia intelecto/emoção, a fim de promover uma
formação que tenha como propósito o desenvolvimento integral dos estudantes.
Atualmente temos disponível um conjunto crescente de evidências científicas que têm
contribuído para o aprofundamento desse tema. Sabemos, por exemplo, que o
desenvolvimento intencional e integrado das competências socioemocionais
impactam diretamente a aprendizagem na escola, bem como diversos aspectos da
vida, tais como saúde, escolaridade, renda, entre outros. Esses estudos legitimam
aquilo que todo professor já intui – as emoções estão profundamente ligadas à
aprendizagem. A formação integral do aluno é, portanto, cada vez mais exigida,
fazendo-se necessário que se reflita sobre que estudante se deseja formar. A
formação de pessoas autônomas, solidárias, capazes de fazer escolhas alinhadas aos

60
seus projetos de futuro e interesses, de articular e colocar em prática conhecimentos,
valores, atitudes e habilidades importantes para a relação com os outros e consigo
mesmo, para o estabelecimento de objetivos de vida e para o enfrentamento de
desafios de maneira criativa e construtiva, demanda uma experiência escolar que
permita o autoconhecimento e protagonismo de cada estudante. Isso significa um
currículo e uma escola que articulem o desenvolvimento cognitivo e socioemocional
dos alunos intencionalmente, que acolha as singularidades e as diversidades, que
tenham como valor central o estabelecimento de relações entre professores e
estudantes e entre estudantes e estudantes, baseadas no respeito e na prática diária
de metodologias ativas de ensino e de aprendizagem. O estado do Ceará já vem
desenvolvendo uma linha de ação com competências socioemocionais, cuja base é
uma matriz que delimita cinco macro competências:
✓ Abertura ao novo – descreve o grau com que uma pessoa se mostra criativa,
sensível a diferentes estéticas, imaginativa e curiosa por ideias e outros
modos de vida.

✓ Autogestão – descreve o grau com que uma pessoa é centrada, organizada,

diligente, focada, pontual e persistente.

✓ Engajamento com os outros – descreve o grau com que uma pessoa tem
interesse por se socializar, fazer amigos, ser gregário e experimentar o
cotidiano com disposição e energia.

✓ Amabilidade – descreve o grau com que uma pessoa é capaz de se colocar

no lugar do outro, sentir compaixão, acreditar nas boas intensões de outra
pessoa e respeitá-la.

✓ Resiliência emocional – descreve o grau com que uma pessoa é

atravessada por sentimentos de ansiedade, raiva e insegurança quando
submetida a pressões interpessoais, estresse e frustrações.

A busca pela formação integral do aluno está, portanto, iniciada, com

investimento em atitudes que favorecem o relacionamento inter e intrapessoal, além
da preparação para o enfrentamento de situações novas.

Avaliação da Aprendizagem – componente básico do processo de ensino e

aprendizagem, cujo objetivo básico é verificar se o(a) aluno(a) aprendeu o que foi
ensinado. Perpassa todo o ato educativo, visando, também, orientar docentes e

61
discentes no sentido de promover aprendizagem significativa. Avalia se o tratamento
didático utilizado está sendo favorável à ocorrência das aprendizagens buscadas ou
se precisa ser revisto. Tem caráter processual, contínuo e continuado, além de
precisar ser caracteristicamente justo. Deve exercer as funções diagnóstica, formativa
e somativa, nas quais é importante prevalecer os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos. É, portanto, um processo de investigação permanente em que todas as
atividades de que o(a) aluno(a) participa são consideradas, valendo a compreensão
de que toda avaliação de aprendizagem é essencialmente diagnóstica: faz um
diagnóstico em que verifica dentre o que foi estudado, o que efetivamente foi
aprendido. Deve utilizar variadas metodologias, técnicas e instrumentos que
possibilitem verificar o progresso do aluno no decorrer dos estudos realizados.
Avaliar a aprendizagem não é simplesmente atribuir uma nota ou conceito; é refletir
sobre o desempenho dos(das) estudantes frente aos objetivos traçados, sempre
compreendendo que a consequência lógica do ensinar deve ser o aprender. Um
ensino só é eficiente quando provoca a aprendizagem de alunos e alunas. Neste
aspecto, vale ressaltar que se o(a) aprendiz efetivamente aprende o ensinado e
desenvolve competências e habilidades como raciocínio lógico, criatividade,
criticidade, poder argumentativo, resolutividade no sentido da tomada de decisões,
iniciativa, autonomia para buscar conhecimentos, etc., estará naturalmente pronto
para participar com sucesso, inclusive de avaliações externas. É essencial ter
clareza de que, diante do compromisso com a formação integral do(a) estudante, o
processo avaliativo deve considerar, também, o desenvolvimento das competências
socioemocionais. Para tanto, referido processo, na instituição educacional, deve
passar por significativa transformação para incluir procedimentos adequados à
avaliação do(a) aluno(a) no tocante ao desenvolvimento dessas competências
incluídas. Para esta avaliação específica, um caminho pode ser a adaptação do
processo de observações e registros, adotado na educação infantil. Também a
autoavaliação, como mecanismo de compartilhamento professor(a)/aluno(a) na
execução da tarefa de avaliar, é recomendável, inclusive, como instrumento da
formação em valores, dentre os quais, a responsabilidade e a honestidade. Por fim,
vale lembrar a importância, de um lado, da realidade social e cultural em que o(a)
aprendiz vive; e de outro, que os(as) estudantes não podem ser penalizados pelas
competências e habilidades socioemocionais ainda não desenvolvidas.

62
 Cumpre salientar, à guisa de finalização deste item, que as concepções
especificadas devem nortear o dia a dia de cada educador no desenvolvimento do
trabalho que realiza, seja na docência ou em qualquer outra atividade que realize –
direção escolar, coordenação pedagógica, outros serviços na escola, gerência e
serviços técnicos em órgãos do sistema de ensino.

É fundamental que a consciência de cada um seja mobilizada pela convicção

de que é tempo de construção de uma educação que se comprometa com uma
sociedade mais humana, cooperativa, solidária e comprometida com a paz, para
todos.

2.4 Competências Gerais

Além das competências e habilidades específicas dos diversos componentes

curriculares, a BNCC estabeleceu 10 competências gerais com a intenção de que
sejam desenvolvidas transversalmente, ao longo de toda a Educação Básica
(educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). Neste percurso, estas
competências gerais integram-se à ação de cada componente curricular para
articular a construção de conhecimentos, com o desenvolvimento de
habilidades e a formação de atitudes e valores. A educação integral do aluno
decorrerá, portanto, no entendimento da própria BNCC, do inter-relacionamento de
competências e habilidades específicas, com competências gerais, para o que tem
papel fundamental o tratamento didático adotado nos diversos componentes
curriculares. É importante a compreensão de que o desenvolvimento da educação
integral, compromisso maior da BNCC, exige este inter-relacionamento acima
mencionado, e precisa ser assumido por todos os educadores. É essencial que essa
incumbência não seja vista como uma “tarefa” a mais. Cumpre compreendê-la como
resultante da mudança da postura docente que, em função deste compromisso com
a educação integral do aluno, avança de uma docência puramente transmissiva de
conhecimentos, para uma ação docente interativa com amplo espaço para o
protagonismo do estudante. A prática deste protagonismo dará origem a uma pessoa
que, além de apreender os conhecimentos de forma significativa, terá e defenderá
opiniões próprias, aprenderá a aprender, e, por certo, será sujeito de uma nova
história. Some-se a esta prática docente plena de vida, o fortalecimento da crença

63
e, consequentemente, de uma prática em que o “exemplo” é o maior formador de
comportamentos socioemocionais também plenos em ética, respeito ao outro, amor
ao próximo, responsabilidade no cumprimento de direitos e deveres, e tantos outros
que tornarão possível a sociedade pretendida.

Observemos, a seguir, cada uma das 10 competências gerais estabelecidas

pela Base e as analisemos com o olhar do componente curricular buscando suas
possibilidades no contributo da formação integral. Deste modo, na perspectiva de
enriquecer a presente análise e utilizar-se do princípio da praticidade no pretendido
desdobramento do assunto em pauta, será adotada e acrescida de alguns pontos
7
de vista, parte do texto Dimensões e Desenvolvimento das Competências Gerais
da BNCC Trata-se de um material orientador, que detalha as dimensões e
subdimensões que compõem cada uma das 10 Competências Gerais da BNCC,
indicando como devem evoluir da Educação Infantil até o Ensino Médio.

COMPETÊNCIA 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente

construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.

● OBJETO DA COMPETÊNCIA: Conhecimento

● O QUE FAZER: Valorizar e utilizar os conhecimentos sobre o mundo físico,

social, cultural e digital.
● PARA QUE: Entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar com a sociedade

7
Elaborado por integrantes do Grupo de Desenvolvimento Integral do Movimento pela Base e por estudo
conduzido por Michaela Horvathova, pesquisadora especialista do Center for Curriculum Redesign, com
projeto gráfico elaborado pela equipe do Portal Porvir. A publicação está disponível para consulta, reprodução
e contribuições da sociedade, a fim de que seja constantemente aprimorada Sugestões podem ser enviadas para
o e-mail movimentopelabasenacionalcomum@gmail.com.

64
 DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
● Busca de Informação (Busca, análise, respeito a normas de citação, uso
ético).
● Aplicação do conhecimento (Resumo, seleção, conexão, atribuição de
significado. Utilização do conhecimento para solucionar problemas
diversos).
● Aprendizagem ao longo da vida (Motivação, responsabilidade e
autonomia para aprender. Colaboração com a aprendizagem dos
demais. Reconhecimento da importância do conhecimento para a vida
e para intervir na sociedade).
● Metacognição Consciência sobre o que, como e por que aprender.
Definição de necessidades/metas e utilização de estratégias de
APRENDIZAGEM aprendizagem adequadas. Avaliação do que se aprende.
E ● Contextualização sociocultural do conhecimento
CONHECIMENTO
Discussão de ideias da realidade do aluno. Compartilhamento e
construção coletiva de conhecimento. Compreensão e respeito a
valores, crenças e contextos sociais, políticos e multiculturais que
influenciam a produção do conhecimento.

NOTA: Com o uso de trabalhos em grupo e outras metodologias que explorem o protagonismo do
estudante, bem planejados e acompanhados pelo professor, no decorrer de toda sua realização,
efetivamente executado conforme a técnica estabelece, sem as distorções usuais que traduzem
atitudes comprometedoras da aprendizagem de valores saudáveis, as subdimensões se efetivarão
com repercussão no desenvolvimento socioemocional do aluno.

COMPETÊNCIA 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem

própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação
e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.

● OBJETO DA COMPETÊNCIA: Pensamento científico, crítico e criativo.

● O QUE FAZER: Exercitar a curiosidade intelectual e utilizar as ciências com
criticidade e criatividade

● PARA QUE: Investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver

problemas e criar soluções.

65
 DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
● Exploração de ideias (Testagem, combinação, modificação e geração de
ideias para atingir objetivos e resolver problemas).
● Conexões (Conexão entre ideias específicas e amplas, prévias e novas,
a partir de diferentes caminhos).
● Criação de processos de investigação (Criação de planos de investigação
para pesquisar uma questão ou solucionar um problema).
● Soluções (Questionamento e modificação de ideias existentes e criação
de soluções inovadoras).
CRIATIVIDADE ● Execução (Experimentação de opções e avaliação de riscos e incertezas
para colocar ideias em prática).

● Formulação de perguntas (Formulação de perguntas para garantir base

sólida para a investigação)
● Interpretação de dados (Interpretação de dados e informações com
precisão; posicionamento crítico a partir de critérios científicos, éticos e
PENSAMENTO estéticos).
CIENTÍFICO e ● Lógica e raciocínio (Uso de raciocínio indutivo e dedutivo para analisar e
CRÍTICO explicar recursos, soluções e conclusões de processos de investigação).
● Desenvolvimento de hipóteses (Formulação de hipóteses. Explicação da
relação entre variáveis. Sustentação de raciocínio com intuição,
observação, modelo ou teoria).

● Avaliação do raciocínio e explicação de evidências (Análise de

argumentos, raciocínios e evidências. Aprimoramento da lógica da
investigação).
● Síntese (Comparação, agrupamento e síntese de informações de
diferentes fontes para produzir conclusões sólidas e evitar erros de
lógica).
NOTA: O uso do método científico em todas as suas etapas, nos diferentes componentes
curriculares, favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e do pensamento criativo. Constitui,
portanto, procedimento fundamental para o desenvolvimento desta Competência Geral de Nº 2.
Também é muito importante que o professor se utilize da Pedagogia da Pergunta, ou seja,
responda perguntas dos alunos com outras perguntas. Vale ressaltar que nesta concepção
pedagógica ora proposta é preciso evitar dar respostas prontas. Isto elimina a possibilidade de
o aluno raciocinar.

COMPETÊNCIA 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e

culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.

● OBJETO DA COMPETÊNCIA: Repertório Cultural

● O QUE FAZER: Valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais.

66
 ● PARA QUE: Fruir e participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.

DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
REPERTÓRIO ● Fruição (Fruição das artes e da cultura para vivenciar, compreender e
CULTURAL valorizar sua própria identidade e contextos sociais, culturais,

históricos e ambientais, desenvolvendo sentimento

de pertencimento).
● Expressão (Expressão de sentimentos, ideias, histórias e experiências
por meio das artes. Experimentação, documentação, apresentação,
compartilhamento, revisão e análise de obras criativas).
● Investigação e identidade cultural (Identificação e discussão do
significado de eventos e manifestações culturais e da influência da
cultura na formação de grupos e identidades).
● Consciência multicultural (Senso de identidade individual e cultural.
Curiosidade, abertura e acolhimento a diferentes culturas e visões de
mundo).
● Respeito à diversidade cultural (Experimentação de diferentes vivências,
IDENTIDADE e compreensão da importância e valorização de identidades,
DIVERSIDADE manifestações, trocas e colaborações culturais).
CULTURAL ● Mediação da diversidade cultural (Reconhecimento de desafios e
benefícios de se viver e trabalhar em sociedades culturalmente diversas.
Mediação cultural).

: A criação de oportunidades de fruição das artes e da cultura, bem como, de expressão de

sentimentos, ideias, etc. também colaboram no desenvolvimento de valores éticos, estéticos e
políticos, favorecendo as aprendizagens do respeito às diferenças, da apreciação de produções
artísticas diversificadas, da sensibilidade como instrumento de compreensão do humano. Contribui,
certamente, para a formação de pessoas mais humanas.

COMPETÊNCIA 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora,

como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos
das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

● OBJETO DA COMPETÊNCIA: Comunicação

● O QUE FAZER: Utilizar diferentes linguagens.
● PARA QUE: Expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias,
sentimentos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo

67
 DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
● Escuta (Compreensão e processamento do que é dito por outras
pessoas com atenção, interesse, abertura, ponderação e respeito).
● Expressão (Expressão de ideias, opiniões, emoções e sentimentos com
clareza. Compartilhamento de informações e experiências com
diferentes interlocutores. Domínio de aspectos retóricos da
comunicação verbal com garantia de compreensão do receptor).
● Discussão (Expressão de ideias originais com clareza, conectando-as
com as ideias de seus interlocutores e promovendo o entendimento
mútuo. Utilização de perguntas/resumos e análise de argumentos e
evidências para preservar o foco do debate).
● Multiletramento (Comunicação por meio de plataformas multimídia
analógicas e digitais, áudio, textos, imagens, gráficos e linguagens
COMUNICAÇÂO verbais, artísticas, científicas, matemáticas, cartográficas, corporais e
multimodais de forma adequada).

NOTA: A utilização da comunicação como veículo de expressão não só de ideias, mas de

sentimentos e de produção de sentidos que gerem entendimento mútuo, faz da área das
linguagens um poderoso colaborador da formação integral pela amplitude dos espaços que
pode ocupar na construção de relações interpessoais construtoras de afetividade, paz, escuta
do outro, ética, solidariedade. A comunicação pode abrir caminhos que contribuam para formar
pessoas mais humanas e comprometidas com as questões sociais.

COMPETÊNCIA 5: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de

informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.

● OBJETO DA COMPETÊNCIA: Cultura Digital

● O QUE FAZER: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de forma
crítica, significativa e ética.

● PARA QUE: Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimentos,

resolver problemas e exercer protagonismo e autoria.

68
 DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
UTILIZAÇÃO DE ● Utilização de ferramentas multimídia e periféricos para aprender e
FERRAMENTAS produzir.
DIGITAIS
● Utilização de recursos tecnológicos para desenhar, desenvolver, publicar,
PRODUÇÃO
testar e apresentar produtos para demonstrar conhecimento e resolver
MULTIMÍDIA
problemas.
LINGUAGENS DE ● Utilização de linguagens de programação para solucionar problemas.
PROGRAMAÇÃO

DOMÍNIO DE ● Compreensão e escrita de algoritmos. Avaliação de vantagens e

ALGORITMOS desvantagens de diferentes algoritmos. Utilização de classes, métodos,
funções e parâmetros para dividir e resolver problemas.
VISUALIZAÇÃO E
ANÁLISE DE ● Utilização de diferentes representações e abordagens para visualizar e
DADOS analisar dados.

MUNDO DIGITAL
● Compreensão do impacto das tecnologias na vida das pessoas e na
sociedade, incluindo nas relações sociais, culturais e comerciais.
USO ÉTICO ● Utilização das tecnologias, mídias e dispositivos de comunicação
modernos de forma ética, comparando comportamentos adequados e
inadequados.
NOTA: O protagonismo, o empreendedorismo social e a contextualização são princípios que devem
ser muito utilizados no desenvolvimento desta competência. Por isto, é uma competência que tem
ampla possibilidade de encontrar espaço nos diferentes componentes curriculares, sobretudo, no
tocante a ações voltadas para o acesso e disseminação de informações, o aprofundamento do
senso crítico e da ética, a produção de conhecimentos e resolução de problemas.

COMPETÊNCIA 6: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e

apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e
ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

● OBJETO DA COMPETÊNCIA: Trabalho e Projeto de Vida.

● O QUE FAZER: Valorizar e apropriar-se de conhecimentos e experiências.

● PARA QUE: Entender o mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas à

cidadania e ao seu projeto de vida com liberdade, autonomia, criticidade e
responsabilidade.

DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
● Determinação (Compreensão do valor e utilização crítica de estratégias de
planejamento e organização, com estabelecimento e adaptação de metas e
PROJETO DE
caminhos para realizar projetos presentes e futuros. Manutenção de foco,
VIDA
persistência e compromissos)
● Esforço (Compreensão do valor do esforço e do empenho para alcance de
objetivos e superação de obstáculos, desafios e adversidades. Investimento

69
 na aprendizagem e no desenvolvimento para melhoria constante.
Construção de redes de apoio).
● Auto eficácia (Confiança na capacidade de utilizar fortalezas e fragilidades
pessoais para superar desafios e alcançar objetivos).
● Perseverança (Capacidade de lidar com estresse, frustração, fracasso,
ambiguidades e adversidades para realizar projetos presentes e futuros.
Busca e apreciação de atividades desafiadoras).
● Autoavaliação (Reflexão contínua sobre seu próprio desenvolvimento e
sobre suas metas e objetivos. Consideração de devolutivas de pares e
adultos para análise de características e habilidades que influenciam sua
capacidade de realizar projetos presentes e futuros).
● Compreensão sobre o mundo do trabalho (Visão ampla e crítica sobre
dilemas, relações, desafios, tendências e oportunidades associadas ao
mundo do trabalho na contemporaneidade. Identificação de espectro amplo
de profissões e suas práticas. Reconhecimento do valor do trabalho como
fonte de realização pessoal e transformação social).
● Preparação para o Trabalho (Análise de aptidões e aspirações para realizar
escolhas profissionais mais assertivas. Capacidade para agir e se relacionar
de forma adequada em diferentes ambientes de trabalho. Acesso a
oportunidades diversas de formação e inserção profissional.
Estabelecimento de perspectivas para a vida profissional presente e futura).
NOTA: A elaboração do Projeto de Vida do aluno proporciona oportunidades para seu
autoconhecimento e para que faça escolhas adequadas em relação a suas aptidões e aspirações.
Favorece tomadas de decisão que implicam pensar o futuro, enquanto exercita seu senso de
criticidade e responsabilidade. É importante que a elaboração do citado projeto promova inter-relações
com as áreas das Linguagens e das Ciências Humanas, aprofundando conhecimentos e habilidades
específicas por meio de Projetos Integradores que possibilitem, em especial, o exercício da
determinação e do esforço para alcance de objetivos, sem perda da ética.

COMPETÊNCIA 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações

confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

● OBJETO DA COMPETÊNCIA: Argumentação

● O QUE FAZER: Argumentar com base em fatos, dados e informações

confiáveis

● PARA QUE: Formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões

comuns, com base em direitos humanos, consciência socioambiental, consumo
responsável e ética

70
 DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
● Afirmação argumentativa (Desenvolvimento de opiniões e argumentos
sólidos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e
compreensíveis para o interlocutor).
● Inferências (Desenvolvimento de inferências claras, pertinentes,
perspicazes e originais).
● Confronto de pontos de vista (Expressão de pontos de vista divergentes
ARGUMENTAÇÃO com assertividade e respeito. Escuta e aprendizagem com o outro).

● Perspectiva global (Interesse e exploração de questões globais,

compreendendo as interrelações entre problemas, tendências e
CONSCIÊNCIA sistemas ao redor do mundo).
GLOBAL ● Consciência socioambiental (Reconhecimento da importância, visão
sólida e atitude respeitosa em relação a questões sociais e ambientais.
Engajamento na promoção dos direitos humanos e da sustentabilidade
social e ambiental).

NOTA: Todos os componentes curriculares devem comprometer-se com o desenvolvimento desta

competência. O poder de argumentação, a habilidade de fazer inferências são caminhos para
aprofundamento do raciocínio lógico e, consequentemente, para facilitar a efetivação de
aprendizagens, o grande objetivo de toda a ação curricular. É essencial, contudo, a vivência do
respeito a pontos de vista divergentes, como meio de formar o educando em valores sociais
necessários à boa convivência humana. Como extensão desta formação, que se atente para a
sustentabilidade social e ambiental.

COMPETÊNCIA 8: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e

emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções
e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

● OBJETO DA COMPETÊNCIA: Autoconhecimento e Autocuidado.

● O QUE FAZER: Conhecer-se, compreender-se na diversidade humana e

apreciar-se.

● PARA QUE: Cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas

emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
Autoconhecimento e ● Autoconsciência (Consciência coerente e integrada sobre si mesmo e
Autocuidado sobre como sua identidade, perspectivas e valores influenciam sua
tomada de decisão).

71
 ● Autoestima (Compreensão e desenvolvimento de pontos fortes e
fragilidades de maneira consciente, respeitosa, assertiva e constante
para alcançar realizações presentes e futuras).
● Autoconfiança (Utilização de seus conhecimentos, habilidades e
atitudes com confiança e coragem para aprimorar estratégias e vencer
desafios presentes e futuros).
● Equilíbrio emocional (Reconhecimento de emoções e sentimentos,
bem como da influência que pessoas e situações exercem sobre eles.
Manutenção de equilíbrio em situações emocionalmente desafiadoras).
● Saúde e desenvolvimento físico (Avaliação de necessidades e riscos
relativos à saúde, com incorporação de estratégias para garantir bem-
estar e qualidade de vida. Capacidade de lidar com mudanças relativas
ao crescimento).
● Atenção plena e capacidade de reflexão (Manutenção de atenção.
Reflexão sobre a sua própria maneira de pensar).
NOTA: Autoconhecer-se e autocuidar-se são habilidades indispensáveis a todas as pessoas, como
elementos de cuidado com a saúde e busca de qualidade de vida. Precisam de oportunidades para
seu desenvolvimento e aprendizagem, merecendo atenção especial para o equilíbrio emocional.
Tais oportunidades devem ser criadas como parte de metodologias adotadas na ação de todos os
componentes curriculares.

COMPETÊNCIA 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a

cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
● OBJETO DA COMPETÊNCIA: Empatia e Cooperação.

● O QUE FAZER: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a

cooperação.

● PARA QUE: Fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro e aos direitos

humanos, com acolhimento e valorização da diversidade, sem preconceitos de
qualquer natureza.

72
 DIMENSÕES SUBDIMENSÕES

● Valorização da diversidade (Reconhecimento, valorização e participação

em grupos e contextos culturalmente diversos. Interação e aprendizado
com outras culturas. Combate ao preconceito e engajamento de outros
Empatia com a diversidade).
● Alteridade (reconhecimento do outro) Compreensão da emoção dos
outros e do impacto de seu comportamento nos demais. Relativização
de interesses pessoais para resolver conflitos que ameaçam a
necessidade de outros ou demandam conciliação.
● Acolhimento da perspectiva do outro (Compreensão de motivações e
Diálogo e pontos de vista do outro. Atuação em favor de outras pessoas e
Cooperação comunidades).
● Diálogo e convivência (Utilização de diálogo para interagir com pares e
adultos. Construção, negociação e respeito a regras de convivência para
melhoria do ambiente).
Colaboração ● Trabalho em equipe, planejando, tomando decisão e realizando ações e
projetos de forma colaborativa.

NOTA: Esta competência de nº 9 deve ser entendida como a essência de um projeto formativo
de ser humano comprometido com uma sociedade caracteristicamente humana e voltada para a
paz. Todos os componentes curriculares, por sua vez, devem comprometer-se com o seu
desenvolvimento, em razão do que devem adotar metodologias de trabalho que, enquanto
promovem a aprendizagem dos conhecimentos

próprios, favorecem o exercício do diálogo, da cooperação, do respeito ao outro, da ética.

próprios, favorecem o exercício do diálogo, da cooperação, do respeito ao outro, da ética.

COMPETÊNCIA 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia,

responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

● OBJETO DA COMPETÊNCIA: Responsabilidade e Cidadania.

● O QUE FAZER: Agir pessoal e coletivamente com autonomia,

responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação.

● PARA QUE: Tomar decisões com base em princípios éticos, democráticos,

inclusivos, sustentáveis e solidários natureza.

73
 DIMENSÕES SUBDIMENSÕES

● Incorporação de direitos e responsabilidades (Posicionamento sólido

em relação a direitos e responsabilidades em contextos locais e
globais, extrapolando interesses individuais e considerando o bem
comum).
● Tomada de decisões (Tomada de decisão de forma consciente,
colaborativa e responsável).
RESPONSABILIDADE ● Ponderação sobre consequências (Consideração de fatores
objetivos e subjetivos na tomada de decisão, com avaliação de
consequências de suas ações e de outros).
● Análise e incorporação de valores próprios (Identificação e
incorporação de valores importantes para si e para o coletivo.
Atuação com base em valores pessoais apesar das influências
externas).
● Postura ética (Reconhecimento e ponderação de valores conflitantes
VALORES e dilemas éticos antes de se posicionar e tomar decisões).

● Participação social e liderança (Participação ativa na proposição,

CIDADANIA implementação e avaliação de solução para problemas locais,
regionais, nacionais e globais. Liderança corresponsável em ações e
projetos voltados ao bem comum).
● Solução de problemas ambíguos e complexos (Interesse e
disposição para lidar com problemas do mundo real que demandam
novas abordagens ou soluções).

NOTA: Com esta competência busca-se a consolidação da formação cidadã do aluno. Por sua
importância para a concepção de homem e sociedade pretendida, também requer seu
desenvolvimento como compromisso de todos os componentes curriculares. Cumpre destacar que na
formação cidadã sobressai a importância da atuação com foco no coletivo. Daí a atenção à realização
de trabalhos em grupo com o uso correto da metodologia, o que implica aprender a ouvir, respeitar a
ideia do outro, ser cooperativo, ético, solidário, pretender o sucesso do coletivo considerando que os
objetivos buscados são do grupo e que são esses objetivos que unem os participantes do trabalho.

74
 Face ao exposto neste item das Competências Gerais, pretendemos ter
complementado toda a abordagem anterior, colaborando para aumentar a convicção
de que a formação integral é possível, necessária e precisa contar com a
anuência dos que fazem a escola. Vale a clareza de que o melhor preparo para esta
missão ainda está na instituição escolar, notadamente quando se trata da escola
pública. Isto, no entanto, exige a ação conjunta com a família em que ambos, família
e escola, precisam empreender um processo formativo, cujo ponto de partida e de
chegada sejam as diferentes realidades que os envolvem, com reconhecimento das
diferentes infâncias, adolescências e juventudes.

2.5 Formação do(a) Professor(a)

Compreendemos que a formação do(a) professor(a) é um dos calcanhares de

Aquiles para o sucesso da implementação da BNCC, tendo em vista que este(a)
docente foi, e ainda continua sendo formado para “dar aulas”, “transmitir
conhecimentos”, ser o “ator principal” do processo de ensino e aprendizagem.

Os cursos de Licenciatura ainda apresentam ausência de articulação entre os

conteúdos da área disciplinar com os conteúdos da docência. Têm pouca ênfase nos
saberes relacionados às tecnologias do ensino e nem sempre têm a questão técnica
associada a uma lógica com fundamentos didáticos, filosofia de ensino e,
principalmente, com vinculação entre elas de modo que o fazer pedagógico contribua
para que o(a) aluno(a) seja agente na construção do conhecimento. Conforme
Bernadette Gatti (2010), é necessária a reformulação dos currículos e uma discussão
de Didática nesses cursos de Licenciatura.
Com a proposta pedagógica da Base, de que a escola desenvolva no aluno as
competências e habilidades do século XXI, faz-se necessário romper com o modelo
predominante de ensino centralizado na docência e avançar no sentido de um
processo de ensino e aprendizagem interativo, em que professores(as) e
alunos(as) sejam protagonistas e haja espaço privilegiado para o diálogo na
construção do conhecimento. Cumpre o entendimento de que é muito difícil ensinar
de forma diferente de como se aprendeu ao longo de toda uma vida de estudante e,
em seguida, na experiência de professor(a).

75
 É preciso considerar que a realidade atual exige professores(as) que deixem
de ser apenas “ensinantes” e compreendam a importância de também aprenderem no
diálogo com os(as) estudantes. Por outro lado, é possível que ao ingressar no mundo
do trabalho, os(as) jovens enfrentem situações que envolvam conhecimentos e
tecnologias que hoje ainda não existem, portanto, problemas que não se sabe quais
serão. As pessoas precisam, então, ser preparadas para desincumbir-se,
satisfatoriamente, diante desse desconhecido.

1. Pesquisadores como Schön (2000), Sacristán (2000), Perrenoud (2001),

Tardif (2002), Alarcão (2003) e Nóvoa (2009) discutem uma formação de
professores com foco no trabalho docente, nas relações que se estabelecem
dentro da escola e na importância da vinculação entre formação docente e
práticas escolares como currículo, didática, avaliação e gestão da sala de aula,
referenciada, sempre, no entrelaçamento entre teoria e prática.

Desse modo, fica patente a urgência de reformulação da formação docente inicial. Os

sistemas de ensino precisam receber profissionais não só habilitados na forma da lei,
mas, principalmente, que estejam preparados para o desenvolvimento das
concepções pedagógicas estabelecidas por esses sistemas, notadamente, para as
concepções de educação, currículo, ensino, aprendizagem e avaliação de
aprendizagem.

De outro modo, ressaltamos a necessidade de um processo formativo

continuado, gerando competências, saberes e práticas capazes de concretizar a
escola como um local em que não só se prepara o(a) educando(a) para a vida futura,
mas onde este preparo é contextualizado e atende as exigências do mundo
contemporâneo. Busca-se, por conseguinte, uma instituição educacional competente
no cumprimento de sua função social, no qual se insere o desenvolvimento de valores,
habilidades e competências das diferentes áreas do conhecimento. Nessa
perspectiva, é importante que esta formação continuada tenha parte da sua execução
na própria escola, local de trabalho do(a) professor(a), cumprindo o que atualmente é
denominado de formação em contexto. Mencionada formação inclui o coordenador
pedagógico no exercício da sua função de formador, colaborando com o professor na
reflexão da sua própria prática e na criação de estratégias de intervenção referentes
a mudanças que venham ressignificar a atuação docente. Nóvoa destaca que “a
formação deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça aos

76
professores os meios de um pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de
autoformação participada” (NÓVOA, 1992, p. 25). Vale salientar que a formação
docente para os projetos específicos dos sistemas de ensino devem integrar-se à
formação em contexto e contribuir para o fortalecimento do processo de formação
continuada necessário.

É interessante lembrar a valorização de paradigmas de formação continuada

que promovam a preparação de professores reflexivos, que compreendam a
importância do seu desenvolvimento profissional.

Articulação Curricular entre Etapas da Educação Básica

As fases de transição escolar na vida da criança, adolescente ou jovem

requerem atenção especial para que se assegurem a integração e continuidade das
ocorrências de aprendizagem e desenvolvimento em processo. É necessário garantir
ao educando um percurso contínuo que articule a educação infantil com o ensino
fundamental, os anos iniciais com os anos finais do ensino fundamental e este com o
ensino médio, como forma de eliminar barreiras e tornar a nova experiência favorável
à assimilação satisfatória dos novos contextos.

Considerando que a criança é única com suas singularidades e

potencialidades, devendo ter garantido seus direitos de aprendizagem,
desenvolvimento e bem estar físico e emocional em todas as etapas da vida escolar,
é importante que a unidade escolar, sobretudo nas ocasiões de transição, repense
suas práticas pedagógicas, perseverando na utilização do princípio de que a criança
deve ser o ponto de partida para o planejamento e o desenvolvimento das ações que
integram e organizam a dinâmica curricular.

Ressaltamos a necessidade de a criança encontrar sentido e coerência no

decorrer do seu percurso formativo na vida escolar, evitando-se tensões e rupturas
que possam ocasionar perda de motivação com relação à continuidade dos estudos.
Da educação infantil para os anos iniciais do ensino fundamental, há que serem
consideradas as especificidades do desenvolvimento da criança nesse momento da
vida, e garantido o devido valor às interações e brincadeiras como formas legítimas
de aprendizagem.

77
 Diante disso, as experiências vivenciadas pelas crianças nas unidades
escolares devem ser de um currículo integrador, que proporcione o direito das
mesmas vivenciarem a infância em sua plenitude, tanto na educação infantil como no
ensino fundamental, considerando que estamos tratando das crianças que ainda
estão na primeira infância quando passam para a segunda etapa da educação básica.
As informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros que evidenciem
os processos vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória na educação
infantil podem contribuir para a compreensão da história de vida escolar de cada aluno
do ensino fundamental. Conversas ou visitas e troca de materiais entre os professores
das escolas de educação infantil e de ensino fundamental – anos iniciais também são
importantes para facilitar a inserção das crianças nessa nova etapa da vida escolar.
Além disso, para que as crianças superem com sucesso os desafios da transição, é
indispensável um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade das
aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo que a nova etapa se construa com
base no que os educandos sabem e são capazes de fazer, evitando a fragmentação
e a descontinuidade do trabalho pedagógico.

Outra transição que merece cuidado ocorre do 5º para o 6º ano do ensino

fundamental, quando o(a) estudante sai de uma turma uni docente para outra
pluridocente, geralmente, com um professor para cada disciplina. A criança sente
dificuldades na organização dos materiais, na adaptação em relação ao horário, pois
de hora em hora muda o(a) professor(a). e, ainda, no atendimento das muitas
exigências provenientes do grande número de docentes. Somam-se a essas
dificuldades, o fato de que o(a) educando(a) está passando por mudanças biológicas
(crescimento) e sociais (cobrança de terceiros com referência à nova fase),
interferindo no seu emocional, e tem ainda a afetividade que está a requerer
fortalecimento de laços afetivos. Essa transição amplia a necessidade de um
planejamento curricular integrado e sequencial, tornando-se de grande valia a adoção
de metodologias diversificadas, com práticas pedagógicas inovadoras e interessantes.
É, também, muito importante a adoção de estratégias diversas de acolhimento dos
estudantes; práticas docentes envolvendo o aspecto lúdico; reuniões com as famílias
para orientações quanto às possibilidades de ajuda na superação dos desafios
enfrentados.

78
 Por fim, na transição do ensino fundamental para o ensino médio, quase
sempre ocorre de o(a) aluno(a) mudar de escola, trazendo características e
aprendizagens distintas que precisam ser consideradas. Este fator adicional remete
ao acréscimo da necessidade de execução de ações que propiciem o
desenvolvimento do sentimento de pertença à nova escola, o estabelecimento de
novos vínculos afetivos e a construção de sua nova identidade estudantil.

Modalidades de ensino integrantes da educação infantil e do ensino

fundamental

Consubstanciando os presentes documento um referencial para estruturação e

execução dos currículos escolares, estabelece conhecimentos, competências e
habilidades a serem desenvolvidos pelos estudantes ao longo das etapas e das
modalidades de Ensino em execução. Assim, em consonância com as diretrizes
curriculares nacionais, integra-se aos propósitos da educação brasileira com vistas ao
desenvolvimento da formação humana integral do educando. Cumpre salientar, nesse
sentido, que, em nenhum momento, pode ser confundido formação humana integral
com educação em tempo integral. O foco básico não é o tempo que o aluno passa na
escola, mas o processo formativo que será vivenciado. Trata-se, portanto, de uma
proposta de educação integral – processo educativo que envolve as múltiplas
dimensões humanas: cognitiva, afetiva, social, ética, estética, física, psicomotora,
espiritual. Pode incluir o aumento do tempo, mas, essencialmente, implica ampliação
dos espaços e da criação de múltiplas oportunidades de aprendizagem, que vão além
dos saberes tradicionalmente escolares, para integrar saberes provenientes das artes,
do esporte, da cultura, da ciência, das tecnologias. Inclui a formação em valores
sociais, julgando-se importante destacar o que diz Libâneo:

“diante da crise de princípios e valores, resultantes da definição do mercado

e da tecnologia, do pragmatismo moral ou relativismo ético, é preciso que a
escola contribua para uma nova postura ético-valorativa de recolocar valores
humanos fundamentais como a justiça, a solidariedade, o reconhecimento da
diversidade e da diferença, o respeito à vida e aos direitos humanos básicos,
como suportes de convicções democráticas.” (LIBÂNEO, 2003, p.8)

Com o entendimento de que as modalidades de ensino têm características

próprias que determinam a sua identidade, consideramos necessário chamar atenção
para a importância de que a proposta pedagógica da instituição educacional, por seus

79
currículos escolares, materialize a identidade da modalidade que desenvolvem. Assim
como uma escola para crianças pequenas precisa identificar-se com o mundo infantil,
uma escola para jovens e adultos deve, também, identificar-se com o mundo real
dessa população; a escola do campo e aquelas que efetivam qualquer outra
modalidade, precisam fazê-lo com igual propósito – dar vida à identidade da
modalidade.

A seguir, portanto, mesmo que de forma sucinta, objetiva e a título de que tenha
início uma proposta básica de atuação, serão abordadas aquelas modalidades de
ensino que são consideradas pela legislação educacional brasileira, da abrangência
da educação infantil e do ensino fundamental.

Educação de Jovens e Adultos (EJA) – a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação (LDB) define a EJA como uma modalidade da educação básica, nas suas
etapas de ensino fundamental e médio. Destaca nos art. 37 e 38 a responsabilidade
dos sistemas de ensino em assegurar o direito à educação para aqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos até os 17 anos de idade. É uma
modalidade de ensino estratégica, por promover a ampliação do acesso à educação.
Orienta-se pela concepção de educação ao longo da vida e garante a um público
diferenciado - jovens e adultos (a partir de 15 anos para o ensino fundamental e 18
anos para o ensino médio) - o direito à escolarização básica em igualdade de
condições com os demais estudantes, favorecendo a formação humana, social e
científica. Nesse sentido,

“A educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século

XXI; é tanto consequência do exercício de cidadania como condição para
uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso
argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da
democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento
socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a
construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura
de paz baseada na justiça.” (Declaração de Hamburgo sobre a EJA, 1997)

Anteriormente conhecida como supletivo, a atual EJA traz consigo a concepção

de inclusão social. No contexto cearense, a oferta nos anos finais do ensino
fundamental ocorre nos formatos presencial, na maioria das escolas, e semipresencial
nos Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJA). É ofertada em diferentes
contextos: urbanos, rurais, comunidades indígenas, quilombolas, em situação de
privação de liberdade etc. Dessa forma, o projeto curricular da EJA considera, regra

80
geral, os componentes curriculares estabelecidos na BNCC, devendo atender às
características e necessidades dos grupos sociais que buscam a modalidade para
retornar à escola ou iniciar seus estudos. Deve ser, portanto, flexível para respeitar
as experiências e identidades culturais dessas pessoas, possibilitando o
fortalecimento da autonomia no seu processo de aprendizagem e colaborando para o
exercício de sua cidadania.

É essencial que a ação curricular integre os conhecimentos ensinados, à

realidade dos alunos, garantindo uma contextualização que torne significativo o
processo de ensinar e aprender. Ademais, a instituição que desenvolve a EJA precisa
ter como característica de sua identidade, a natureza identitária de seus alunos.
Precisa, efetivamente, ser uma escola para jovens e adultos, reconhecendo e
utilizando a seu favor a experiência e maturidade dos estudantes.

Educação Escolar Especial – Conforme redação dada ao Art. 58 da LDB,

entende-se por educação especial a modalidade de educação escolar oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

Em síntese, os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação
nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado
(AEE), complementar ou suplementar à escolarização, ofertado em salas de recursos
multifuncionais ou em centros de AEE da rede pública ou de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.

Vale ressaltar que a LDB, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino
devem assegurar aos estudantes currículo, métodos, recursos e organização
específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica
àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental,
em virtude de suas deficiências; e assegura a aceleração de estudos aos
superdotados para conclusão do programa escolar.

A Educação Especial promove oportunidades de aprendizado, ao longo da

vida, para estudantes com deficiências e altas habilidades/superdotação,
assegurando um compromisso com o sistema educacional inclusivo, em todos os

81
níveis, etapas e modalidades de ensino, por meio da oferta de serviços e recursos que
desenvolvam a aprendizagem com qualidade.

Inserida no projeto político-pedagógico da unidade escolar, ela preceitua a

valorização da diferença como elemento central para o enriquecimento do processo
educativo, considerando os alunos conforme suas particularidades e potencialidades,
ajudando-os a superar as possíveis barreiras para o seu aprendizado.

Esses parâmetros impulsionam as transformações no sistema de ensino para

atender aos alunos, independentemente de suas condições intelectuais, físicas e
sensoriais. Historicamente, esses princípios têm origem nas ideias difundidas pela
Declaração Mundial de Educação para Todos (1990), a Declaração de Salamanca
(1994) e a Convenção de Guatemala (2001). No Brasil, estes documentos
fundamentaram a elaboração de uma legislação nacional que visou cumprir com o
compromisso ético de garantir o direito de todos os alunos à educação: a LDB nº
9.394/96, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (2008) e, mais recentemente, a Lei Brasileira de Inclusão (2015).

No Ceará, o percurso histórico da educação das pessoas com deficiência

acompanha o cenário nacional que construiu, em diferentes tempos e perspectivas,
um percurso marcado de grande efervescência dos movimentos sociais organizados
pela igualdade de acesso e permanência dessas pessoas à educação e direciona
suas ações para o atendimento às especificidades dos alunos no processo
educacional.

Visando promover oportunidades educacionais diversas para que os alunos

acompanhem o currículo, o sistema de ensino disponibiliza recursos e serviços
especializados como Atendimento Educacional Especializado, profissionais de apoio
escolar, intérprete de Libras, material didático-pedagógico adaptado e recursos de
tecnologia assistiva e, ainda, promove a formação continuada de professores.

Busca-se um conceito de educação especial em que se contempla a abertura

de alternativas para garantir o direito à educação de todos. Nesse sentido, o propósito
é superar a hegemonia de uma cultura escolar segregadora e, reconhecendo as
diferenças dos estudantes no desenvolvimento do processo educativo, implementar
novas práticas docentes que favoreçam a perspectiva inclusiva. Isto requer a adoção
de um processo de ensino voltado para a participação e o progresso de todos.

82
 Para melhor entendimento da concepção de educação especial na perspectiva
inclusiva, é importante transcrever o que diz o Ministério da Educação (MEC) na
apresentação dessa nova Política:

“O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural,

social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os
estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo
de discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional
fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e
diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de
equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção
da exclusão dentro e fora da escola.” (BRASIL, 2008, p.1)

Outro documento que ilumina a concepção acima abordada é a Declaração de

Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais, quando
proclama que:
“O princípio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas devem
acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas,
intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher
crianças com deficiência e crianças bem-dotadas; crianças que vivem nas
ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades;
crianças de minorias linguísticas, étnicos ou culturais e crianças de outros
grupos e zonas desfavorecidos ou marginalizados.” (BRASIL, 1994, p. 17 e
18).

É fundamental considerar a importância de todos os sujeitos que fazem parte

da vida do aluno como pais, familiares, professores, diretores, comunidade escolar,
especialistas e profissionais, criando uma rede de apoio à inclusão e favorecendo ao
máximo o desenvolvimento acadêmico e social dos alunos.

Educação do Campo - resultado das lutas históricas dos Movimentos Sociais

e da Sociedade Civil organizada, está fundamentada na legislação vigente – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDB nº 9394/96, regulamentada pelo
Parecer CNE/CEB nº 36/2001 e Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002. Nas
etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, referencia-se na Resolução
CNE/CEB nº 02/2008, que estabelece normas e princípios para o desenvolvimento de
políticas públicas de atendimento às populações rurais em suas mais variadas formas
de produção de vida.

Essas legislações, complementadas pela Resolução CNE/CEB nº 04 de

13/07/10, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
educação básica, pelo Decreto nº 7.352 de 04/11/2010, que trata da política de

83
educação do campo e Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária
(PRONERA), ampliaram a concepção de campo, ao incluir – agricultores familiares,
extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma
agrária, trabalhadores assalariados rurais, povos da floresta, quilombolas, caiçaras,
indígenas e outros que produzam suas condições materiais de existência a partir do
trabalho no meio rural. Esta concepção também orientou a formulação da Resolução
CEE/CEB nº 426/2008, que normatiza essa modalidade da educação no sistema de
ensino do Ceará.

A Educação do Campo atende, portanto, a sujeitos que possuem

características específicas, com um jeito peculiar de se relacionar com a natureza,
com o trabalho na terra e com a organização das atividades produtivas. Esta
concepção respeita os conhecimentos e práticas desses sujeitos, buscando vincular
o conhecimento socialmente produzido, com suas culturas, suas necessidades
humanas e sociais.

Desse modo, a escola do campo, como toda escola brasileira, deve assumir
compromisso com uma formação integral para os educandos, de forma a produzir um
sentimento de identidade, de pertencimento, com respeito a sua diversidade e, ao
mesmo tempo, favorecendo condições de permanência dos sujeitos no campo.
Compreende-se essa escola como o lugar de formação dos sujeitos campesinos em
sua diversidade – etária, de gênero, sociocultural, étnica, ambiental. Ocupa-se com o
permanente processo de formação dos sujeitos coletivos, com valores solidários, de
cooperação e de uma nova ética humanizadora. Portanto, supera uma concepção e
prática de escola e de sujeitos que padronizam a todos e não consideram as
diferenças.

O currículo da escola do campo tem por base as seguintes referências para

todos os componentes curriculares, sejam da base comum ou da parte diversificada:

✓ Implementação da educação étnico-racial - em conformidade com a

legislação vigente (Leis nº 9.394/96, 10.639/2003 e 11.645/2008), em articulação com
todos os componentes curriculares.

✓ Visão construtiva de ensino e de aprendizagem - com a

compreensão de fatos que ocorrem no mundo e ao seu redor, numa constante

84
construção e reconstrução do conhecimento, e maior interação entre ser humano,
meio ambiente e sociedade.

✓ Interculturalidade - com valorização da identidade dos sujeitos e sua

cultura – com (con)vivências democráticas entre diferentes culturas, buscando a
integração entre elas, sem anular a sua diversidade, e desenvolvendo o potencial
criativo e vital resultante das relações entre diferentes agentes e contextos.

✓ Educação Ambiental - pela importância fundamental de formação de

atitudes para a preservação do meio ambiente físico e social em que se vive. Essa
temática deve ocupar espaço fundamental nas reflexões cotidianas da escola do
campo, na medida em que trata da relação dos sujeitos com seus pares e com o meio
em que vivem, estabelecendo a sustentabilidade e a vida de qualidade para todos.

✓ Interdisciplinaridade e/ou Transdisciplinaridade - integração mútua

de conceitos, a partir do diálogo entre diferentes componentes curriculares, superando
a fragmentação curricular, visando à totalidade do conhecimento.

✓ Articulação entre teoria e prática – o conhecimento se constrói

articulando teoria e prática (saber e fazer), como determinantes do que constitui os
processos de ensino e de aprendizagem, para que se possa construir uma atitude
crítica em relação à prática e aos conhecimentos historicamente produzidos.

✓ Contextualização - promover a integração entre os conhecimentos

planejados e os conhecimentos prévios por meio da contextualização, articulando
teorias e práticas com atividades que visem fortalecer um olhar crítico à realidade em
que vivem.

✓ Pesquisa como princípio pedagógico e de iniciação científica –

educar pela pesquisa promove a articulação entre teoria e prática, a (re)construção
de conhecimentos e aprendizados que superam a instrução, educação centrada no
mero repasse de conteúdos, a simples reprodução de informações.

✓ Cooperação e corresponsabilidade - os processos decisórios são

coletivos ou coletivizados, favorecendo a cooperação, a corresponsabilidade, a
proatividade, a motivação, o empoderamento, a auto-organização, o compromisso
mútuo e maior possibilidade de desenvolvimento do ser humano.

85
 ✓ Participação e auto-organização - existência de espaços sociais
adequados, onde possam ser desenvolvidos ações e projetos, vivenciando e
experienciando a participação, a auto-organização, a autonomia, o protagonismo,
indispensáveis no processo de socialização e do exercício da cidadania, da
emancipação, da libertação e da humanização.

✓ Planejamento coletivo – para avaliar, reestruturar e reconstruir a

proposta político-pedagógica da escola, baseado num projeto que valorize os saberes
da terra, a cultura, a organicidade, as lutas sociais, a coletividade, a soberania
alimentar, sobretudo, a garantia de uma vida digna no campo.

✓ Espaços e tempos pedagógicos específicos, de acordo com as

necessidades de um ensino voltado para o desenvolvimento do campo. Os espaços
materializam o currículo, para aprender mais e melhor, é preciso que todos os espaços
da escola sejam espaços educadores sustentáveis. Considerar também outros
espaços, para além da escola, por isso, é importante investir na relação da escola
com a comunidade, com as famílias, com o entorno da escola, pois a incorporação
desses outros espaços educadores é extremamente salutar para a qualidade da
educação do campo.

Julgamos importante lembrar que essas diretrizes curriculares descritas para a

escola do campo são referenciais curriculares que se aplicam ao currículo de toda
escola brasileira, com as devidas adequações às diferentes realidades.

Educação Escolar Indígena – A Educação Escolar Indígena é assegurada na

Constituição Federal Brasileira de 1988, que, no § 2º do Art. 210, determina: “O ensino
fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos
próprios de aprendizagem.” A LDB (Lei 9.394/96), também garante às comunidades
indígenas o direito à educação diferenciada, específica e bilíngue e, em 2012, o
Parecer CNE/CEB Nº 13 estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para esta
modalidade de educação.

Outros documentos dessa área que merecem destaque são a Convenção 169
da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Povos Indígenas e Tribais,
promulgada no Brasil por meio do Decreto nº 5.051/2004; a Declaração Universal dos

86
Direitos Humanos, de 1948, da Organização das Nações Unidas (ONU) e a
Declaração das Nações Unidas, de 2007, sobre os direitos dos povos indígenas.

A Educação Escolar Indígena ocorre em unidades educacionais localizadas em

terras indígenas, as quais têm uma realidade singular, requerendo pedagogia própria
em respeito à especificidade étnico-cultural de cada povo ou comunidade, além de
formação específica para o seu quadro docente. Na estruturação e funcionamento
dessas escolas, há o reconhecimento de normas e ordenamento jurídico próprios.

Essas instituições escolares garantem aos índios, suas comunidades e povos

a recuperação de suas memórias históricas, a reafirmação de suas identidades
étnicas, a valorização de suas línguas e ciências, bem como o acesso às informações,
conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e demais sociedades
indígenas e não-índias. No Ceará, o processo de constituição das escolas indígenas
começou no final da década de 1990, com a luta das diferentes etnias.

O currículo das escolas indígenas é construído numa perspectiva intercultural,

ligado às concepções e práticas socioculturais de cada povo, de modo a contribuir
com o fortalecimento da cultura e identidade indígenas, pautado na valorização dos
saberes tradicionais, tais como: línguas indígenas, crenças, memórias, identidade
étnica, manifestações culturais e práticas desportivas. O projeto curricular, assim
concebido, caracteriza-se por sua flexibilidade na organização dos tempos e espaços
pedagógicos, tanto no desenvolvimento da base nacional comum, quanto da parte
diversificada, de forma a garantir a inclusão dos saberes e das práticas culturais
produzidas pelas comunidades indígenas, considerando o conceito de pertencimento
étnico, fundamental para a formação de indígenas críticos, autônomos e
conhecedores de sua história.

Educação Escolar Quilombola – É uma modalidade de educação cujos

fundamentos se encontram no Parecer CNE/CP nº 03/2004 e na Resolução CNE/CP
nº 01/2004, que instituem a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-
brasileira e Africana nos currículos das escolas públicas e privadas da Educação
Básica. Posteriormente, foi assegurada nas Diretrizes Curriculares Gerais para a
Educação Básica (Resolução CNE/CEB. nº 04/2010, de 13/07/2010, DOU de
14/07/2010), e regulamentada pelo Parecer CNE/CEB nº 16/12 (de 05/06/2012 e DOU
de 20/11/2012), e pela Resolução CNE/CEB nº 08/2012 (de 20/11/2012 e DOU de

87
21/11/2012), bem como pelas demais orientações e resoluções do CNE voltadas para
a educação nacional.

É uma modalidade que se legitimou pelo processo histórico de luta e resistência

dos povos negros e quilombolas, seus valores civilizatórios afro-brasileiros e a política
de pertencimento étnico, político e cultural. Destina-se ao atendimento educacional
diferenciado das populações quilombolas rurais e urbanas e deve ser garantido pelo
poder público e organizado em articulação com as comunidades quilombolas e os
movimentos sociais. Por escola quilombola entende-se somente aquela localizada em
território quilombola. A Educação Escolar Quilombola é ofertada nessas escolas e em
escolas que atendem estudantes oriundos de territórios quilombolas.

Os espaços, o currículo e as vivências pedagógicas da oferta dessa

modalidade devem estar fundamentados no reconhecimento e na valorização da
diversidade cultural dos povos negros e quilombolas, exaltando sua memória, sua
relação com a terra, com o trabalho, seu modo de organização coletiva, seus
conhecimentos, saberes e o respeito às suas matrizes culturais.

As disciplinas da Base Nacional Comum Curricular devem ser desenvolvidas

de forma contextualizada e transversal, considerando a Educação para as Relações
Étnico-Raciais, conforme as leis 10.639/03, 11.645/08 e Resolução Nº 08 de 2012.
Cumpre considerar a importância do seu desenvolvimento por meio de temas
geradores, que valorizem os meios de produção, de cultura e de história da
comunidade quilombola.

Essa implementação, portanto, adequa-se à realidade de cada comunidade,

podendo ser organizada de forma seriada ou multisseriada, com um calendário letivo
que atenda às necessidades locais e compreenda as datas referentes às lutas dos/as
negros/as e o Dia Nacional da Consciência Negra, como elementos fundamentais
para o fortalecimento do pertencimento afro-quilombola. É também relevante por
fortalecer a tradição alimentar e a inclusão dos aspectos sociais, históricos e culturais
no currículo escolar.

É essencial, então, o entendimento de que a cultura e a educação são

determinantes para construir o pertencimento da comunidade e, diante deste contexto,
vale a luta por uma educação significativa que valorize o povo quilombola, tornando-
se decisiva para a manutenção dos valores históricos e culturais.

88
 Por fim, não será demais observar que a BNCC tem como essência do seu
desenvolvimento que as aprendizagens resultantes do processo educativo
concretizado nos diferentes componentes curriculares, nas diversas etapas e
modalidades do ensino no país, efetivem-se de forma cada vez mais consonante com
um projeto educativo que busque, com perseverança, a formação humana integral do
cidadão brasileiro.

O Planejamento e a Avaliação Educacional

O termo planejamento é associado ao ato de projeção, à determinação dos

objetivos ou metas de um empreendimento e dos procedimentos para alcançá-los. Em
termos de planejamento na área da educação há especificidades e hierarquias que
devem ser consideradas.

Em maior abrangência, ocorre o planejamento do sistema educacional a ser

realizado em nível nacional, estadual e municipal para os respectivos sistemas de
ensino, incluindo as políticas educacionais. De abrangência intermediária, está o
planejamento curricular que constitui um processo de tomada de decisões sobre a
ação educativa da escola. É a proposta geral das experiências de aprendizagem que
a escola desenvolve junto aos alunos, por meio dos diversos componentes
curriculares. E, completando o ciclo, vem o planejamento de ensino – processo de
decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho
pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constantes interações entre
professor e alunos e entre os próprios alunos (PADILHA, 2001, p. 33).

Para Libâneo há, ainda, o Planejamento Escolar, isto é, o planejamento global

da escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o
funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. "É um processo de
racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade
escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992, p. 221). Desse modo,
a elaboração do Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola faz parte do
planejamento escolar, que deve ter como referencial o planejamento curricular e ser
norteador do planejamento de ensino na escola. A partir da BNCC, e no caso do

89
Ceará, do Documento Curricular Referencial aprovado pelo Conselho Estadual de
Educação, os PPP devem ser revistos à luz das orientações do citado documento.

Cumpre o entendimento de que o PPP deve responder a “que educação se quer,

que tipo de cidadão se deseja formar e para que projeto de sociedade? (GADOTTI,
1994, p. 42), o que requer que sua elaboração ocorra no contexto de um processo
participativo. Os membros da comunidade escolar, notadamente os professores,
alunos e familiares, devem participar dessas decisões.

No tocante ao planejamento escolar e de ensino, Libâneo também ressalta a

importância dos vínculos entre o posicionamento filosófico, político, pedagógico e
profissional das ações do professor. Lembra que ao prever objetivos, conteúdos e
métodos, o professor precisa assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente,
devendo atualizar constantemente o conteúdo do plano e ter esse plano como
instrumento facilitador da preparação das aulas.

Vale acrescentar que o planejamento enquanto articulador das ações no

processo de ensino e aprendizagem, pressupõe a avaliação, a qual problematizará as
ações desenvolvidas pelos sujeitos envolvidos, verificando por um processo avaliativo
o que está indo bem e o que requer intervenções para alterar o inicialmente
planejado. Aliás, todo planejamento – educacional, curricular, escolar ou de ensino,
deve ter sua execução avaliada como forma de potencializá-lo para o sucesso dos
resultados esperados.

Cronbach (1963) ensina que o planejamento se divide em duas etapas, a saber:

uma fase divergente – levantam-se hipóteses que poderiam ser tratadas, seja
para uma abordagem metodológica, escolha, seleção e organização dos conteúdos,
ou para o instrumento avaliativo que será usado para comprovação da eficácia dos
métodos escolhidos;

ii) uma fase convergente – como o próprio termo acentua, nessa fase são
decididas as abordagens que serão tratadas.

90
 Essas duas fases estão sempre presentes quando o professor planeja e avalia
suas aulas.

Tyler, considerado o criador da avaliação educacional, defendia que avaliar

consistia em definir dos objetivos pré-estabelecidos quais foram previamente
atingidos. Nesse sentido, foram criados modelos para a área de educação e, apesar
de algumas divergências entre diferentes teóricos, todos aceitavam a lógica de que
a avaliação não consiste apenas em mensuração. Dessa forma, a mensuração
(medida) faria parte do processo avaliativo, mas não seria o único elemento a ser
considerado nos processos de avaliação do ensino e da aprendizagem.

Outro avanço importante foi o entendimento de que a avaliação não deveria ser
momento isolado no final do processo. Poderia assumir papel formativo a serviço da
melhoria da aprendizagem, possibilitando a emissão de juízos de valor sobre quais
etapas dos conteúdos, competências, habilidades e atitudes, foram ou não
aprendidas. E, em vistas dos resultados, favorecer ao professor o planejamento de
estratégias de intervenção para que os alunos/ as alunas desenvolvessem as
aprendizagens buscadas.

Na década de 1990, são implementadas avaliações em larga escala, a exemplo

dos testes do Sistema Brasileiro de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e o país
detecta uma realidade, que era previsível, mas não tinha sido constatada: os alunos
não dominavam habilidades essenciais para a concretização das etapas escolares
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Desde então, diante desses resultados desfavoráveis, muitas ações têm sido
desenvolvidas pelo Ministério da Educação e pelas Secretarias de Educação,
estaduais e municipais, para a mudança do cenário negativo. Após políticas e
instrumentos diversos experimentados pelo poder público, direcionados para o
processo educacional, passando pela formulação de currículos até a avaliação em
larga escala, a BNCC surge com a firme intenção de criar um cenário favorável ao
sucesso dos sistemas de ensino.

91
 Importante é que tais políticas e inovações estão chegando à sala de aula e à
prática docente, levando a repensar as finalidades da avaliação, sobre o que e como
se avalia e ampliando as possibilidades e os instrumentos de avaliação que passam
a promover situações de aprendizagem. A resolução de problemas, o trabalho com
jogos, o uso de recursos tecnológicos, entre outros, são estratégias de avaliação que
caracterizam outra concepção de avaliar.

Está cada vez mais claro e aceito que o processo avaliativo não é para classificar
e rotular alunos entre bons, trabalhosos e outros considerados “sem jeito”. Este
modelo está ultrapassado. Hoje, há uma consciência se firmando de que a avaliação
está à serviço do professor para que o principal objetivo da escola seja alcançado:
todos os alunos avancem nas suas aprendizagens.

Abrem-se, também, espaços para a avaliação do desenvolvimento de

atitudes. Professores usam fichas que incluem questões como: procura resolver
problemas por seus próprios meios? faz perguntas? usa estratégias criativas ou
apenas as convencionais? justifica as respostas obtidas? comunica suas respostas
com clareza? participa dos trabalhos em grupo? ajuda os outros na resolução de
problemas? contesta pontos que não compreende ou com os quais não concorda? Os
resultados expressos pelos instrumentos de avaliação sejam eles provas, trabalhos,
postura em sala, constituem indícios de competências e como tal devem ser
considerados. A tarefa do docente avaliador constitui um permanente exercício de
interpretação de sinais, de indícios, a partir dos quais manifesta juízos de valor que
lhe permitem reorganizar a atividade pedagógica.

Ao levantar indícios sobre o desempenho dos alunos, o professor deve ter

clareza sobre o que pretende obter e que uso fará desses indícios. Assim, a análise
do erro é uma aliada eficaz. Para Moysés (2001, p.69) “O educador tem que estar
atento para reconstruir o conhecimento a partir do erro.” O “erro” ao ser considerado
como fonte de aprendizagem, possibilita um caminho de descobertas e desafios que
estimulará no educando o prazer do saber e do fazer.

É sabido que na aprendizagem escolar o erro é inevitável e, muitas vezes, pode

ser interpretado como um caminho para buscar o acerto. Quando o aluno ainda não

92
sabe como acertar, faz tentativas, à sua maneira, construindo uma lógica própria para
encontrar a solução. Quando o professor consegue identificar a causa do erro, ele
planeja a intervenção adequada para auxiliar o aluno a avaliar o caminho percorrido.
Esse planejamento deverá estar direcionado a propostas eficientes para a promoção
da aprendizagem. Nesse contexto, o planejamento do professor deverá Está cada
vez mais patente que a missão da escola é favorecer o desenvolvimento de
aprendizagens. Por isso, precisa primar para que o planejamento do ensino caminhe
junto com a avaliação, oportunizando replanejamentos que propiciem a ocorrência das
aprendizagens previstas.

93
PARTE III
3. TEMAS INTEGRADORES: ABORDAGEM TRANSVERSAL

Para dar conta da complexidade que envolve a formação humana, numa

perspectiva integral, outros temas devem aparecer no currículo, numa perspectiva
transversal, corroborando para a integração entre componentes curriculares. Mosé
(2013), ao abordar o papel da escola frente aos desafios contemporâneos, defende
que a escola deve ser “um espaço de conexão, de ligação e inclusão” (p.83). Assim,
abordar essas temáticas, necessárias a uma formação integral e cidadã de crianças
e adolescentes, é colocar a vida como a dimensão integradora das relações na escola,
conforme defende a autora.

3.1 Educação em Direitos Humanos

“sem os direitos do homem reconhecidos e protegidos, não há democracia; sem democracia não
existem as condições mínimas para a solução pacífica dos conflitos”. Norberto Bobbio, em sua obra
magistral “A Era dos Direitos”

A Educação em Direitos Humanos, a ser desenvolvida de forma transversal ao

longo da Educação Básica, deve ter reconhecida a importância de sua centralidade
na ação curricular como fator de preparação das pessoas para a construção de
vivências cidadãs.

Nessa perspectiva, vale salientar que a escola é um dos principais espaços de

construção e troca intersubjetiva de sentido sobre a vida social, de relação e da
produção do conhecimento, de percepção do mundo e do outro, por isso, de práticas
culturais que perfazem o tempo de determinada sociedade e seus padrões
civilizatórios. Com seu papel e função social, e nas interações construídas no seu
interior, erige-se a dinâmica cultural, difunde-se a cultura.

O Brasil, em sua formação social, enfrenta diversas marcas de um processo

histórico e social assentado na violência, na sedimentação de ideias, relações e
práticas que naturalizaram desigualdades que passaram a ser estruturantes em sua
organização e nas práticas sociais e institucionais mais rotineiras. Dentre essas
marcas, encontram-se o racismo, intercruzando-se com o machismo, a lgbtfobia, a
intolerância religiosa; as violências físicas e simbólicas entre gerações; a
desigualdade de classe e outros matizes. Esses traços de nossa formação, alinhados

94
às dificuldades de uma cultura democrática capaz de restabelecer novos parâmetros
civilizatórios ao longo da história, a repetição do controle político e social sob aspectos
autoritários, dificultam o fortalecimento democrático tanto do ponto de vista da vida
institucional, quanto das relações cotidianas.

A escola, desde muito, vem sendo observada como lócus de ocorrência de

práticas violentas, nas suas diversas dimensões. Primeiro, a presença de fatores de
risco para os estudantes e dano patrimonial para a escola. Posteriormente, aspectos
da violência do contexto comunitário adentrando a escola, com destaques para o
narcotráfico, as gangues relacionadas ou não aos primeiros, a agressão física inter-
relacional e, até as interações violentas caracterizadas pela intolerância, preconceito,
discriminação de raça, cor, gênero e orientação sexual, que, nos dias de hoje, são
reforçados pelas mídias digitais. A banalização da violência e seus padrões de
crueldade mostram a necessidade de práticas pedagógicas que construam outros
valores e referências, e é disto que tratam diversas orientações e textos nacionais e
internacionais que recomendam amplo investimento em uma cultura de direitos
humanos.

Uma cultura de respeito, de consciência, afirmação e defesa de direitos

humanos advém de amplos e continuados processos de disseminação e cuidado
pedagógico com essa perspectiva, fortalecendo a democracia e a cidadania como
basilares para nossa organização social, para inter-relação cotidiana, para a vida
institucional e, por isso, para o fortalecimento de uma sociedade orientada pelas
regras e valores democráticos.

Desse ponto de vista, a escola é um espaço estratégico para que se construa

a reflexão sobre as marcas de nossas desigualdades, os padrões geradores e
produtores de violência, discriminação e preconceito e, ainda, para que se apontem
os marcos civilizatórios de uma sociedade que respeite e promova as diferenças,
deseje a igualdade formal e material, aposte no diálogo e, por isso, na democracia e
na cultura de paz.

Todos os campos disciplinares e os conteúdos socializados no processo de

ensino e aprendizagem devem, central e transversalmente, valorizar as competências
dos sujeitos, o contexto social, econômico e político da comunidade e desenvolver

95
processos de aprendizagem interativos. Desse modo, o conhecimento produzido
favorece a um só tempo a cidadania e a eficácia do que se aprende.

Nessa perspectiva, a educação em direitos humanos é um conhecimento

indispensável para a educação básica, na medida em que contribui para a
contextualização do processo de aprendizagem, valoriza o sujeito na relação com o
outro e difunde a afirmação dos direitos e da dignidade humana. É importante ressaltar
que, pela educação em direitos humanos, se contribui para a percepção de que todos
têm responsabilidade no fortalecimento desta causa. Também se adentra na beleza
de aprendizagens como a valorização dos seres humanos, o enfrentamento a
violências em suas múltiplas formas e a importância da construção de comunidades
sem conflitos, voltadas para o entendimento, a tolerância, a crença na justiça, na
igualdade e na democracia.

No final da primeira metade do século XX, fizemos a escolha dos direitos

humanos para paradigma civilizatório universal como forma de enfrentar a barbárie e
todo o projeto de desumanização e violência representado na II Guerra e nos atos do
nazismo, do fascismo, dos campos de concentração, da corrida nuclear e de todos os
atos de extrema violência do período. Isto está consubstanciado na Declaração
Universal dos Direitos Humanos.

A partir deste marco, diversos outros documentos internacionais e nacionais se

afirmaram para proteção de grupos específicos, em razão das situações históricas de
desigualdade e violência porque passaram em diversos contextos. Em todos se afirma
a importância da educação em direitos humanos para consolidar uma cultura de
respeito aos direitos humanos.

Por isto, cumpre referenciar que nossa proposta tanto está em consonância
com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e suas diretrizes, como
observa o Plano Nacional de Direitos III, o Pacto Internacional pelos Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais e a Declaração das Nações Unidas sobre Educação
e Formação em Direitos Humanos. Outros textos legais têm sido incorporados.

3.2 Direitos das Crianças e dos Adolescentes

A Escola é um espaço onde devem ser oportunizadas aos estudantes, desde a

mais tenra idade, informações necessárias para que se constituam como cidadãos

96
cônscios de seus direitos. O acesso ao conhecimento é a forma mais eficaz de
conscientizá-los de seus direitos, e isso deve fazer parte de seu percurso formativo.

Os direitos das crianças e adolescentes são legitimados em convenções

internacionais, nas quais o Brasil é signatário e nas normativas legais em vigência no
País: a Constituição Federal de 1988 e a Lei 8.069 de 1990, Estatuto da Criança e do
Adolescente ECA. O ECA é uma lei que trouxe diversos avanços e mudanças de
paradigmas. É uma conquista, pois de forma efetiva, proporciona às crianças e
adolescentes um amplo arcabouço de direitos. É de fundamental importância o
conhecimento e a valorização do Estatuto pela comunidade escolar – incluindo família
e educadores. É necessário que todos entendam o ganho que representa para a
sociedade, manter crianças e adolescentes informados sobre como exercer seus
direitos, ampliando horizontes e desenvolvendo valores positivos, e nada melhor que
o ambiente escolar para que somados a outros organismos sejam repassadas essas
informações.

O ECA é categórico quando afirma, em seu artigo 4º:

“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder

público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer,
à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária” (grifo adicionado).

Para o Estatuto, portanto, é dever de todos prevenir a “ocorrência de ameaça

ou violação dos direitos da criança e do adolescente”. Assim, torna-se essencial que
se busque, de maneira intersetorial, novas soluções para velhos problemas, ligando
a escola com os demais equipamentos públicos e o sistema de garantia. Por
conseguinte, nada mais apropriado e adequado do que incluir no currículo escolar o
estudo dos Direitos de Crianças e Adolescentes, abordando paralelamente, seus
deveres e responsabilidades.

3.3 Educação para a Paz

“Todo homem tem uma vida no mundo que pode ser histórica se ele quiser:
altera o mundo, as condições do mundo, adapta o mundo a suas ideias. E
tem a vida-vida, vida privada de todos os homens. Em relação ao mundo ela
é um pouco como a vida das plantas, feita de água, de sol, de ar". Antônio
Callado, Quarup, 1967

97
 Educar para a Paz é um convite para um círculo especial onde se sentarão
professores, alunos e todos os que fazem parte do processo que envolve a educação.
Nele estarão presentes todos aqueles dispostos de forma a se olharem nos olhos e,
juntos, refletirem sobre a relevância de se ter em toda a Educação Básica, a Educação
para a Paz.

Nesse sentido, vale destacar que no final do século XX, pacifistas do mundo
inteiro reunidos para celebrar o centenário da Conferência de Haia pela Paz,
concluíram que seus esforços só teriam sentido se conseguissem oferecer às futuras
gerações uma educação que, em lugar de contribuir para o aumento da violência,
fosse, ao contrário, fomentadora da promoção dos direitos humanos com foco na
compreensão entre os seres humanos e tendo como pano de fundo uma cultura de
paz.

Sabemos, no entanto, que o sucesso dessa iniciativa requer que se tenha

clareza de que não se vive apenas numa sociedade violenta, mas, sobretudo, numa
cultura violenta produzida e difundida por diferentes instâncias da sociedade: meios
de comunicação, escola, família, sindicatos, partidos políticos. Como disse Caetano
Veloso, “nossos podres poderes fazem a gente pensar que matar e morrer sejam
coisas naturais.”

Cumpre, então, o entendimento de que a educação para a paz precisa

constituir-se como exercício da ação comunicativa. Necessita inserir os grandes
debates da humanidade nesse exercício. Sem a vivência de pensar o mundo da paz,
a educação para a paz corre o risco de permanecer no voluntarismo. Fortalecendo
esta compreensão, vale transcrever Habermas:

“O que nós necessitamos é de um pouco mais de práticas solidárias; sem

isso, o próprio agir inteligente permanece sem consistência e sem
consequências. No entanto, tais práticas necessitam de instituições racionais,
de regras e formas de comunicação, que não sobrecarreguem moralmente
os cidadãos e sim, elevem em pequenas doses a virtude de se orientar pelo
bem comum (HABERMAS, 1993, p. 94).

Nessa perspectiva, a educação para a paz precisa ser compreendida como

espaço argumentativo, onde o conflito é gerenciado numa perspectiva positiva a partir
da instauração do procedimento comunicativo não-violento, do uso da mediação e dos
processos circulares que favoreçam o diálogo e possibilitem o fortalecimento e/ou
reestabelecimento de vínculos. Johan Galtung, em seu ensaio “Conflito como modo

98
de vida” analisa a tendência geral da nossa cultura de ver o conflito como algo apenas
negativo. Para ele, precisamos superar esta premissa para avançarmos em processos
de paz. Acrescenta que em uma compreensão pós-metafísica de educação para a
paz, os conflitos são vistos como integrantes dos processos humanos, devendo
transferir-se a importância do fato para a forma como são enfrentados e resolvidos. É
a resposta que se dá aos conflitos que os torna negativos ou positivos, construtivos
ou destrutivos. Vale, assim, a busca de modos criativos e não-violentos de solucioná-
los e, em alguns casos, até de provocá-los.

Desse modo, sobressai como fundamental em uma proposta de educação para

a paz, a vivência na prática curricular cotidiana de atitudes e valores que se pretende
sejam desenvolvidos. Na afirmação que se segue, o MEC ressalta:

“Se o objetivo é formar alguém que procure resolver conflitos pelo diálogo,
deve-se proporcionar um ambiente social em que tal possibilidade exista,
onde possa, de fato, praticá-lo. Se o objetivo é formar um indivíduo que se
solidarize com os outros, deverá poder experienciar o convívio organizado
em função desse valor. Se o objetivo é formar um indivíduo democrático, é
necessário proporcionar-lhe oportunidades de praticar a democracia, de falar
o que pensa e de submeter suas ideias e propostas ao juízo de outros. Se o
objetivo é que o respeito próprio seja conquistado pelo aluno, deve-se acolhê-
lo num ambiente em que se sinta valorizado e respeitado.” (BRASIL, 1997).

Por oportuno, consideramos necessário salientar que para o desenvolvimento

da educação para a paz torna-se imprescindível a inserção dessa intenção no PPP
das escolas, traduzida em projeto ou linha de ação que inclua temáticas/atividades
que contemplem a Cultura de Paz, como direitos humanos, diversidade e respeito
às diferenças, cidadania, valores, responsabilidade social, democracia, ética,
tolerância, justiça, dignidade e solidariedade, construção da autoestima, etc., as quais
podem ser exploradas em todos os componentes curriculares. A metodologia de
seminários, envolvendo diferentes professores com palestras, pesquisas
bibliográficas e de campo, trabalhos em grupo, mostras sobre trabalhos e
personalidades que se dedicam/aram às causas sociais, incluindo pessoas da
comunidade, é uma forma interessante de ação curricular produtiva e fomentadora da
participação dos alunos e, consequentemente, da sua formação para fazer a diferença
na construção de uma sociedade que cultive a paz. Ao longo de todo o ano letivo,
essas atividades devem ser operacionalizadas e o ambiente escolar precisa ser
eminentemente acolhedor.

99
3.4 Educação em Saúde e Cuidados Emocionais

Os processos educativos devem ser capazes de oferecer aos sujeitos a

capacidade de perceber a si, ao outro e ao mundo, construindo relações que lhe
ofereçam confiança, capacidade de se relacionar com as diferenças e desenvolver
relações saudáveis consigo, com essas relações e com o mundo através de práticas
intersubjetivas que valorizem o respeito, o cuidado, o vínculo, a compreensão, a
tolerância e a capacidade de fazer boas escolhas protetivas para a vida própria e a do
outro.
A educação em saúde e cuidados emocionais deve ajudar a construir a
referência de corpo, de relações, de escolhas, da capacidade de cuidar de si, de
identificar os espaços e vínculos necessários para um viver bem, a capacidade de
pedir ajuda, de entender a importância da integração mente e corpo, da amizade, da
prática de esportes, da relação com a cultura e dos vínculos familiares e sociais. Além
disso, é importante que os alunos aprendam e se reconheçam como portadores de
emoções, que consigam lidar, reconhecer e expressar suas emoções, que percebam
a relação entre as emoções, o corpo e o efeito das emoções nas relações
interpessoais. Que consigam identificar e manejar culpa, agressividade, raiva, inveja,
ciúme e reconhecer as ações, relações e cuidados que promovem bem-estar, amor,
sentimento de pertença social e autoestima. Que aprendam a identificar seus pontos
fortes e a desenvolver estratégias de valorização da própria vida e da vida dos amigos,
familiares e outros cidadãos, compreendendo a importância dos vínculos. Que sejam
capazes de construir outras saídas emocionais para as dores, utilizando a arte, a
palavra, o esporte e construir relações protetivas que lhes permitam reconhecer
quando em situação de violência de direitos e as estratégias para buscar ajuda. Que
possam identificar os aspectos de bem-estar e mal-estar, os fatores envolvidos e a
importância do autocuidado, dos cuidados que precisam receber e da busca por ajuda.

É importante reconhecer que as escolhas e atitudes irão se assentar sobre o

senso de saber quem se é. Essa construção inicial de quem se é e os valores
relacionados a essa percepção necessitam ser embasados por um senso de amor
próprio. Esse amor próprio é influenciado pelas relações que estabelecemos com os
outros: família, escola, amigos, professores. As atividades educativas precisam ajudar
aos alunos a construírem uma imagem de si que lhes ofereçam um sentido para a
vida, a importância da sua própria vida, que se sintam únicos e especiais, ao mesmo

100
tempo que reconheçam o valor e a importância da vida do outro para a existência
coletiva e o futuro da vida. Atividades que favoreçam a autoestima, atividades em
grupo, que favoreçam a criatividade, resolução de problemas do cotidiano, que
auxiliem na construção e manutenção da esperança.

3.5 Educação Alimentar e Nutricional

Tendo em vista que a alimentação e nutrição são requisitos básicos para a

promoção e a proteção da saúde, e que pesquisas apontam no sentido de que cerca
de 90% dos brasileiros se alimentam mal, entendemos que a Educação Alimentar e
Nutricional assume papel relevante.

Em razão de ser regra geral para a maioria das pessoas, o não saber alimentar-
se, configura-se uma realidade em que está aumentando, consideravelmente, o
número de obesos. Neste sentido, a Organização Mundial da Saúde identificou que a
obesidade é um dos problemas mais graves do século XXI, no que diz respeito à
saúde pública. Esclarece que esta situação, normalmente, afeta diversos países, mas
se constata mais acentuadamente nos países em desenvolvimento. Acrescenta que
se trata de uma doença multifatorial, que está associada a fatores psicológicos,
metabólicos, genético e principalmente ambiental, sendo, também, caracterizada por
um acúmulo excessivo de gordura corporal localizada ou generalizada, que leva o
indivíduo a vários riscos de saúde.

É importante salientar que a obesidade infantil é considerada uma doença

ainda mais grave do que em adulto, em função das peculiaridades da faixa etária e do
desenvolvimento físico e mental da criança, podendo, posteriormente, ocasionar o
surgimento de diabetes, hipertensão e colesterol alto, sobretudo, pelo consumo
excessivo de alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e sódio. É comum,
também, desencadear-se um processo de baixa autoestima e comprometer-se o
rendimento escolar, o relacionamento pessoal e social, levando, principalmente pelo
excesso de peso, à discriminação pela aparência física.

Como veículo para interferir nessa realidade, a escola é vista como um espaço
que deve desenvolver ações de educação alimentar e nutricional, com vistas a
promover melhor qualidade de vida. Para tanto, predomina a compreensão de que a

101
promoção da saúde deve ser cuidada desde a infância, permanecendo até a fase
adulta com o objetivo de formar hábitos alimentares saudáveis.

Na última década, deu-se um grande avanço neste aspecto, com a

incorporação da alimentação como um direito social, por meio do Artigo 6º, da Emenda
Constitucional nº 64, aprovada em 2010. Outros importantes instrumentos legais,
nessa perspectiva, foram a Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional, Lei Nº
11.346/2006 (BRASIL, 2006a), e o Decreto 7.272/2010, que estabeleceu a Política
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (BRASIL, 2010b).

Cumpre destacar, ainda nesse aspecto, a alteração da LDB – Lei de Diretrizes

e Bases da Educação (Lei Nº 9.394/96), por meio da Lei Nº 13.666/2018, de 16 de
maio de 2018, para incluir o tema transversal da Educação Alimentar e Nutricional –
EAN, no currículo escolar.

Eis a alteração:

“O Artigo 26, da LDB, passa a vigorar acrescido do seguinte § 9º-A:

§ 9º-A. A educação alimentar e nutricional será incluída entre os temas

transversais de que trata o caput.”

Observamos, desse modo, que a Educação Alimentar e Nutricional (EAN)

passou a ser Tema Transversal, considerando-se necessário lembrar que esta
modalidade de educação tem por finalidade “contribuir para a promoção e a proteção
da saúde, através de uma alimentação adequada e saudável, desempenhando seu
crescimento e desenvolvimento humano conforme as políticas públicas em
alimentação e nutrição” (Política Nacional de Alimentação e Nutrição – PNAN, 2012).

Ademais, conforme o Guia Alimentar para a População Brasileira, editado pelo

Ministério da Saúde em 2014 (2ª edição):

“A alimentação adequada e saudável é um direito humano básico que envolve

a garantia ao acesso permanente e regular, de forma socialmente justa, a
uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais do
indivíduo e que deve estar em acordo com as necessidades alimentares
especiais; ser referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de
gênero, raça e etnia; acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmônica
em quantidade e qualidade, atendendo aos princípios da variedade,
equilíbrio, moderação e prazer; e baseada em práticas produtivas adequadas
e sustentáveis.” (BRASIL, 2014)

102
 Ainda como parte do Guia acima citado, são detalhados cinco princípios
norteadores, dos quais a seguir apresentamos o resumo:

ALIMENTAÇÃO É MAIS QUE INGESTÃO DE NUTRIENTES

Alimentação diz respeito à ingestão de nutrientes, mas também aos alimentos

que contêm e fornecem os nutrientes, a como alimentos são combinados entre si e
preparados, a características do modo de comer e às dimensões culturais e sociais
das práticas alimentares. Todos esses aspectos influenciam a saúde e o bem-estar.

Por olhar de forma abrangente a alimentação e sua relação com a saúde e o

bem-estar, as recomendações do Guia ora considerado levam em conta nutrientes,
alimentos, combinações de alimentos, preparações culinárias e as dimensões
culturais e sociais das práticas alimentares.

RECOMENDAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO DEVEM ESTAR EM SINTONIA

COM SEU TEMPO

Sintonizado com seu tempo, o Guia em apreço oferece recomendações para

promover a alimentação adequada e saudável e, nessa medida, acelerar o declínio
da desnutrição e reverter as tendências desfavoráveis de aumento da obesidade e de
outras doenças crônicas relacionadas à alimentação.

ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL DERIVA DE SISTEMA

ALIMENTAR SOCIALMENTE E AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL

Recomendações feitas por guias alimentares devem levar em conta o cenário

da evolução da alimentação e das condições de saúde da população. O Guia em
pauta leva em conta as formas pelas quais os alimentos são produzidos e distribuídos,
privilegiando aqueles cujo sistema de produção e distribuição seja socialmente e
ambientalmente sustentável.

DIFERENTES SABERES GERAM O CONHECIMENTO PARA A

FORMULAÇÃO DE GUIAS ALIMENTARES

Em face das várias dimensões da alimentação e da complexa relação entre

essas dimensões e a saúde e o bem-estar das pessoas, o conhecimento necessário
para elaborar recomendações sobre alimentação é gerado por diferentes saberes.

103
 O Guia em foco baseia suas recomendações em conhecimentos gerados por
estudos experimentais, clínicos, populacionais e antropológicos, bem como em
conhecimentos implícitos na formação dos padrões tradicionais de alimentação.

GUIAS ALIMENTARES AMPLIAM A AUTONOMIA NAS ESCOLHAS

ALIMENTARES

O acesso a informações confiáveis e determinantes da alimentação adequada

e saudável contribui para que pessoas, famílias e comunidades ampliem a autonomia
para fazer escolhas alimentares e para que exijam o cumprimento do direito humano
à alimentação adequada e saudável.

Concluindo a abordagem desta temática, julgamos oportuno observar que o

Programa Estadual de Alimentação Escolar (PEAE), integrado ao contexto nacional,
está em pleno desenvolvimento com os objetivos de:

● Reduzir a obesidade de crianças e adolescentes,

● Reduzir a obesidade de crianças e adolescentes.

● Assegurar informações sobre alimentação saudável.

● Contribuir para formação de bons hábitos alimentares.

3.6 Educação Ambiental

A atual crise ambiental impõe ao homem o desafio de buscar soluções através

de novos instrumentos normativos, sistemas produtivos e a adoção de outros
comportamentos sociais para a construção efetiva da consciência ecológica de
preservação do meio ambiente. No atual contexto socioambiental marcado pela
degradação permanente do meio, a problemática relacionada à preservação dos
recursos naturais requer o envolvimento de um conjunto de atores do universo
educativo, em todos os níveis e modalidades, assim como, o engajamento dos
diversos sistemas de conhecimento, numa perspectiva trans e interdisciplinar. A esse
respeito, Jacobi (2005) declara:

“os educadores têm um papel estratégico e decisivo na inserção da educação

ambiental no cotidiano escolar, qualificando os alunos para um
posicionamento crítico face à crise socioambiental, tendo como horizonte a
transformação de hábitos e práticas sociais e a formação de uma cidadania
ambiental que os mobilize para a questão da sustentabilidade no seu
significado mais abrangente. [...] Nesse contexto, as práticas educativas

104
 devem apontar para propostas pedagógicas centradas na mudança de
hábitos, atitudes e práticas sociais, desenvolvimento de competências,
capacidade de avaliação e participação dos educandos.” (p. 7-9).

Nesse sentido cabe destacar que a Educação Ambiental assume uma função
transformadora, onde a corresponsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo
essencial para promover a sustentabilidade ambiental. A Lei no 9795/99, que institui
a Política Nacional de Educação Ambiental, no art. 1º, assim define a Educação
Ambiental:

“processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores

sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para
a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à
sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.” (BRASIL, 1999).

Já no art. 10, a referida Lei diz que: “a educação ambiental será desenvolvida
como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos níveis e
modalidades do processo educativo, em caráter formal”, reiterando, no parágrafo
primeiro desse artigo, que “a educação ambiental não deve ser implantada como
disciplina específica no currículo de ensino, ou seja, sua incorporação no currículo
escolar deve ser de forma articulada e interdisciplinar.”

Ao se propor trabalhar a temática ambiental na escola, deve-se, ainda, buscar

uma prática pedagógica motivadora para despertar o interesse dos alunos e promover
maior interação entre os sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
Do mesmo modo, é interessante trabalhar os conceitos ambientais de forma atrativa,
por meio de atividades lúdicas (COSTA & LOPES, 1992) e reflexivas.

As Competências Gerais da Educação Básica definidas na atual Base Nacional

Comum Curricular (BNCC), asseguram que os estudantes tenham uma formação
humana integral e desenvolvam a competência de

“argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para

formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e
o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do
planeta” (BRASIL, 2016).

Assim como a BNCC, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Básica, em seu artigo V, ressaltam como objetivos fundamentais da educação
ambiental, dentre outros:

105
 “o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em
suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos,
psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e
éticos; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social e fomento e o fortalecimento da integração
com a ciência e a tecnologia” (BRASIL, 2013).

Diante desse contexto, observa-se que a Educação Ambiental é componente

fundamental para a reflexão de um modelo de sociedade mais sustentável e a
construção de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores sociais, voltados para a
preservação ambiental. Em resposta aos atuais desafios educacionais, propõe-se
ainda que a educação ambiental contemple o aprofundamento do pensamento crítico
e reflexivo para o aprimoramento da prática discente, docente e a cidadania ambiental.

3.7 Educação para o Trânsito

A educação para o trânsito é o ato de promover no ser humano a capacidade

de uso e partilha consciente do espaço público, pois, à circular em seu automóvel
pelas ruas da cidade ou rodovias, entra em contato social compartilhando-o e fazendo
opções de circulação que refletem diretamente na sua qualidade de vida e na dos
seus semelhantes. Este é o ponto de partida para pensarmos a educação no trânsito,
uma vez que a complexidade exige mais do que apreender as regras do Código de
Trânsito Brasileiro para adentrar nos aspectos de ética, mobilidade, segurança,
acessibilidade para todos, respeito mútuo, cidadania, preservação do meio ambiente
e o uso comum do espaço público.

Neste sentido, a Portaria nº 678/ MEC, de 14 de maio de 1991, faz menção ao

conteúdo do Artigo 1º da (LDB 1996) “A educação abrange os processos formativos
que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais [...]”

Esta concepção educativa enseja que as pessoas conheçam a realidade por

meio de sua interação com o mundo e com os seres que nele há, adquirindo as
ferramentas necessárias a sua participação proativa nas esferas sociais, à medida
que promove seu estado de bem estar, sem perder de vista a responsabilidade de
transmitir às novas gerações valores, formas de vida e modos de comportamentos.
Então, para a sociedade receber cidadãos neste perfil, é fundamental que a formação

106
para cidadania de um povo se faça em processos educativos que propiciem “[...]
condições ao homem de se fundamentar em conhecimentos científicos, culturais,
artísticos e filosóficos, representados no currículo pelas diferentes disciplinas, que vão
prepará-los para a vida na família, na sociedade e no trabalho.” (Portaria – MEC, 1991,
p. 01).

Logo, a educação escolar não deve ser concebida sem colocar na ordem do
dia temas emergentes que inquietem, interessem e desafiem a sociedade a propor
soluções. Dessa forma, a educação para o trânsito, que está assegurada pelo Código
Brasileiro de Trânsito em seu Artigo 76 aponta que:

“A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de

1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os
órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas
áreas de atuação.”

E nos Incisos I e II estabelece que haverá:

“a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com

conteúdo programático sobre segurança de trânsito; e “[...] de conteúdos
relativos à educação para o trânsito nas escolas de formação para o
magistério e o treinamento de professores e multiplicadores.
(<http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L9503. htm>)

Cumpre, porém, considerar que a época atual proporciona um estilo de vida

conectado com os avanços tecnológicos, mas ainda com recorrentes problemas
sociais que desafiam os sistemas de ensino e seus agentes a incorporarem no
processo de ensino e aprendizagem o desenvolvimento de competências e
habilidades sobre esses problemas sociais, em que é preciso levar o estudante a
analisar, refletir e propor a resolução para situações-problema. Para tanto, o currículo
escolar deve ser pensado de modo a atender às problemáticas que inquietam a
humanidade. E sendo o homem um usuário em potencial de automóveis, que causam
vários danos ao meio ambiente e ao próprio ser vivo, a Portaria 678 MEC, de 14 de
maio de 1991 lista vários temas que devem figurar no currículo escolar. Na alínea 'c'
propõe a Educação para o Trânsito, que, por sua vez, dialoga com a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) que propõe o pacto Inter federativo e orienta os sistemas
e as redes de ensino a construir currículos, e às escolas a elaborar propostas
pedagógicas que considerem as necessidades, as possibilidades e os interesses dos
estudantes […] (BNCC 2018, p. 15), reconhecendo [...] que a educação tem um

107
compromisso com a formação e o desenvolvimento humano global, em suas
dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica” (BNCC 2018, p.
16). Ressalta, ainda, a BNCC que cabe aos entes citados “[...] incorporar aos
currículos e às propostas a abordagem de temas contemporâneos que afetem a vida
humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e
integradora”. Entre esses destaca a Lei 9.503/1997 - educação para o trânsito, dentre
outros, que se vistos a partir da BNCC estão alocados nas Ciências Sociais e
Humanas Aplicadas.

Por fim, é importante considerar que as condições de vida do momento atual

desafiam os sistemas, as redes de ensino e as escolas a criarem currículos e
propostas pedagógicas que levem os estudantes a compreender a origem dos fatos
sociais imbricados em um frágil progresso tecnológico que promove, cada vez mais,
uma sociedade centrada no consumo, no entorno do próprio eu, sem internalizar o
ideal de bem estar coletivo, para rearranjar o caminho na direção contrária disso.

3.8 Educação Patrimonial

A Educação Patrimonial se apresenta como um processo permanente e

sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte
primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo.

Portanto, ao se implantar a Educação Patrimonial, de forma transversal no

currículo escolar das instituições educacionais, tem-se como objetivo primordial
possibilitar que crianças, jovens e adultos se apropriem e possam valorizar sua
herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto dos bens culturais, e ainda,
propiciando a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo e profícuo
de criação cultural.

O pensamento crítico e o desenvolvimento da consciência pelo cidadão acerca

de seu Patrimônio Cultural são fatores indispensáveis no processo de preservação
sustentável de sua história, bem como no fortalecimento do exercício ativo da sua
cidadania. A Educação Patrimonial é um instrumento pedagógico de compreensão do
mundo e de resgate da própria identidade cultural de uma sociedade. Este processo
educacional leva a um autoconhecimento dos indivíduos e à valorização da cultura
brasileira, compreendida como múltipla e plural.

108
 O ensino da Educação Patrimonial se propõe a ir além do estudo de conceitos,
buscando o desenvolvimento de atitudes de responsabilidade e compromisso frente à
preservação dos bens culturais, quer sejam materiais ou imateriais.

Nessa direção, Horta; Grunberg; Monteiro (1999, p. 6), afirmam que:” [...] a
Educação Patrimonial é um instrumento de “alfabetização cultural ‟que possibilita ao
indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo
sociocultural e da trajetória histórico-temporal em que está inserido.”

Entendemos, assim que a abordagem da temática Educação Patrimonial em

sala de aula é uma ferramenta indispensável para assegurar o conhecimento e a
valorização do patrimônio cultural local.

3.9 Educação Financeira

O Decreto nº 7.397, 22 de dezembro de 2010 institui a Estratégia Nacional de

Educação Financeira (ENEF) criada pelo Ministério da Fazenda “com a finalidade de
promover a educação financeira e previdenciária e contribuir para o fortalecimento da
cidadania, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e a tomada de decisões
conscientes por parte dos consumidores.”

Na verdade, trata-se de uma política pública de Estado em caráter permanente,

promovendo ações gratuitas de educação financeira no Brasil, cujo objetivo é
contribuir para o fortalecimento da cidadania ao fornecer e apoiar ações que ajudem
a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes.

Todos os dias as pessoas lidam com artigos financeiros, configurando-se como

agentes econômicos e as decisões sobre compras, venda, empréstimos,
investimentos etc influenciam na vida das pessoas tanto no presente quanto no futuro.
Por isso faz-se necessário em todas as fases da vida aprender sobre movimentação
de recursos financeiros.

Os estabelecimentos de ensino e aprendizagem possibilitam que crianças e

jovens adquiram, além das competências e habilidades de leitura, cálculo e raciocínio
lógico, a capacidade de viver em sociedade, em que fará escolhas decisivas para a
realização de sonhos e modo de vida, influenciando a sociedade da qual faz parte.

109
 Neste sentido, a educação financeira, pensada como tema transversal, dialoga
com as diversas disciplinas e outros temas transversais do currículo ministrados para
as etapas da Educação Básica, possibilitando ao estudante concretizar suas
aspirações e se preparar para as várias fases da vida, bem como agir com maturidade
nos assuntos de interesse da coletividade. Cabe, pois, ao Projeto Político-Pedagógico
da escola ser o documento norteador da formatação desse diálogo.

Emerge, então, a importância de se incluir a educação financeira no currículo,

pois essa promove o diálogo articulador entre as áreas de conhecimento, à medida
que transita nas diversas disciplinas escolares, sendo um pilar para o exercício pleno
da cidadania e para o bem estar coletivo.

Cumpre fazer valer que a Base Nacional Comum Curricular concebe a

educação como um compromisso que promove a formação e o desenvolvimento
humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e
simbólica; aponta a necessidade de contextualização dos conteúdos dos
componentes curriculares, para orna-los significativos a partir da realidade local e do
tempo que situa a aprendizagem, bem como a organização interdisciplinar dos
componentes. Ainda cabe aos sistemas e redes de ensino e às escolas incorporar aos
currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que
atinjam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma
transversal e integrada. Entre esses temas destacam-se a (Lei nº 8.069/1990) direito
da criança e do adolescente; (Lei nº 9795/1999) educação ambiental; (Lei 9.503/1997)
educação para o trânsito, dentre outros, que se vistos a partir da BNCC estão alocados
nas Ciências Sociais e Humanas Aplicadas que “[...] devem estimular uma formação
ética, […] auxiliando os alunos a construir um sentido de responsabilidade para
valorizar: os direitos humanos; o respeito ao ambiente e à própria coletividade; o
fortalecimento de valores sociais, […] a solidariedade, a participação e protagonismo
voltado para o bem comum [...]” (BNCC 2018, p. 352). É, portanto, neste contexto que
se encontra a educação financeira.

3.10 Educação Fiscal e Cidadania

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei Nº 9394/96) e a Base Nacional

Comum Curricular referente à Educação Infantil e Ensino Fundamental, aprovada pelo

110
Conselho Nacional de Educação (CNE e homologada pelo Ministério da Educação
(MEC), em dezembro de 2017, apontam para uma concepção de educação centrada
na formação integral do cidadão. Assim, as temáticas Educação Fiscal e Cidadania
se configuram como essenciais a serem trabalhadas de forma transversal e
interdisciplinar no currículo das escolas, promovendo o aprendizado de
conhecimentos e o desenvolvimento de práticas que colaborem para a formação de
pessoas sensíveis e eticamente responsáveis frente às questões locais e globais.

O exercício da cidadania ativa está em todos os momentos de funcionamento da

vida em sociedade. Assim, cada vez mais a escola deve estar a serviço da construção
de uma cidadania consciente de seu papel e da necessidade de ampliar seu poder de
participação em prol do bem da coletividade.

A Educação Fiscal e Cidadania no currículo irão oportunizar a cada educando

apropriar-se dos conceitos de bens públicos, além de permitir a compreensão de que
sem sua participação efetiva, o Estado não pode exercer o papel de financiador das
ações estatais através da arrecadação dos tributos. A educação comprometida com
uma formação cidadã requer que questões sociais sejam contempladas nos
processos de ensino e de aprendizagem. Desse modo, a Educação Fiscal se configura
como um instrumento pedagógico apropriado para fomentar a cidadania e promover
posturas eticamente responsáveis e participativas entre o poder público e o cidadão.

De acordo com VIDAL (2010) “A educação fiscal é um processo de ensino e

aprendizagem baseado em três eixos - valores, cidadania e cultura fiscal - e que tem
como objetivo fomentar uma cidadania participativa e consciente de seus direitos e
obrigações.” Vale acrescentar que a educação fiscal é um programa educacional que,
de forma articulada pelo governo federal com os fiscos estaduais e municipais, visa
compartilhar conhecimentos e interagir com a sociedade sobre a origem, aplicação e
controle dos recursos públicos, a partir da adoção de uma abordagem didático-
pedagógica interdisciplinar e contextualizada, capaz de favorecer a participação social
(ESAF, 2013a), alicerçado nos pilares: cidadania, ética, comprometimento, justiça,
efetividade e solidariedade.

Tendo em vista que a Secretaria da Educação do Estado do Ceará tem como

um dos seus desafios contribuir para a superação das desigualdades sociais, ao
pensar as ações curriculares e as estratégias didático-pedagógicas, entendemos que

111
alguns objetivos e diretrizes do PNEF (Plano Nacional de Educação Fiscal) são
importantes no percurso desta caminhada. Assim, são objetivos do PNEF mais
diretamente relacionados às práxis educacionais: a) Viabilizar financeiramente o
PNEF; b) Internalizar a Educação Fiscal nas Instituições de Ensino; e c) Implementar
a Gestão de Conteúdos.

Esses objetivos têm sua consecução nas seguintes diretrizes:

● Planejamento envolvendo a participação de todos os níveis de governo,

prevendo execução descentralizada, mensurada, monitorada e alinhada com o
plano nacional, contemplando, sempre que possível, a participação da sociedade;

● Material didático e de divulgação produzido e socializado segundo

orientações do Programa;

● Ações pautadas pela transparência e interação com a sociedade;

● Financiamento das ações por intermédio de recursos orçamentários

públicos, recomendando-se a busca de fontes alternativas;

● Ações permanentes e pautadas em políticas de Estado, não devendo ter

caráter político-partidário, evitando a veiculação de marcas de governos;

● Conteúdos de Educação Fiscal inseridos na práxis escolar;

● Ênfase na formação dos profissionais das instituições gestoras do programa

e na comunicação mobilizadora, visando ao estabelecimento de vínculos de
corresponsabilidade;

● Ações que contemplem todos os públicos, enfoques e abordagens

educacionais, dentro dos limites de atuação do Programa;

● Institucionalização do Programa por meio de ações permanentes dos órgãos

gestores, pautadas pelo aproveitamento da sinergia entre os seus atores; e, por fim,

● Campanhas de premiação com caráter educativo.

Observa-se, portanto, que, através da Educação Fiscal é possível a

mobilização da consciência cidadã, desde a infância, para o desenvolvimento de

112
práticas de cidadania que garantam a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária.

3.11 Educação das Relações Étnico-Raciais

Educação para as Relações Étnico-Raciais: afinal o que isso quer dizer para
nós educadores? Pois bem, significa pensarmos em projetos, políticas e práticas
voltadas para a implementação das Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008 enquanto uma
alteração da Lei nº 9.394/1996 – LDB com a redação de seu artigo 26A.

Em 2003, a lei federal n° 10.639, posteriormente ampliada pela lei n° 11.645,

tornaram obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena em
toda a extensão do currículo escolar nos estabelecimentos de ensino fundamental e
médio do país, com o objetivo de reconhecer e valorizar a contribuição da herança
desses povos na formação da identidade nacional.

Tais leis são ações afirmativas, pois fazem parte de um conjunto de medidas
especiais voltadas a grupos discriminados e vitimados pela exclusão social ocorrida
no passado ou no presente. As ações afirmativas implantadas na educação brasileira
têm como intuito, fazer com que a sociedade como um todo, por meio do estudo dessa
temática, volte o seu olhar para o reconhecimento das experiências, ações e vivências
desses povos que durante muito tempo, foram menosprezadas. No caso dos povos
africanos e afro-brasileiros, o contexto de colonização do Brasil foi crucial para que
esse processo de discriminação fosse perpetuado até a atualidade.

Essa legislação traz à escola a oportunidade de repensar a sua ação

pedagógica a partir de uma base epistemológica não apenas eurocêntrica, mas que
considere outras matrizes culturais, a afro-brasileira e a indígena, bem como outras.
Outrossim, considera-se urgente, repensar esse olhar etnocêntrico presente no
sistema educacional brasileiro.

Seguindo a mesma linha de pensamento, foram implantadas as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com o Parecer CNE 003/2004 que
propõe uma série de ações pedagógicas para o conjunto da escola, visando à
implementação da lei nº 10.639/2003.

113
 Os marcos legais supracitados fundamentam-se nos dispositivos da
Constituição Federal e na lei nº 9.394/1996, que tratam do direito à igualdade de
condições de vida e de cidadania, do direito às histórias e às culturas que compõem
a nação brasileira na escola, e do direito ao acesso às diferentes fontes da cultura
nacional a todos os brasileiros.

Como resultado desses processos, cinco anos após a aprovação das

“Diretrizes” o governo federal apresentou, em 2009, por meio de ação conjunta entre
o MEC e a SEPPIR, o “Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História
e Cultura Afro-brasileira e Africana.

A escola é uma das primeiras esferas sociais que sedimentam nossos juízos
sobre o mundo. Nesse ambiente, os sujeitos assimilam valores que serão postos em
confronto e em diálogo com o que se absorve na esfera familiar e em outros espaços
de convívio.

As formas de discriminação, obviamente, não têm seu nascedouro na escola,

mas o racismo, as desigualdades e as discriminações correntes na sociedade
perpassam esse lugar e, por vezes, são ali perpetuados. Por isso, para que essas
instituições de ensino desempenhem a contento o papel de educar, é necessário que
se constituam como um espaço democrático e de respeito à diversidade e isso inclui
educar para as relações étnico-raciais.

Com isso em mente, destacamos as ideias de Munanga (1999) segundo o qual,

para se construir uma sociedade com justiça social e equidade é necessário ter como
ponto de partida uma identidade coletiva mobilizadora que possibilite romper com a
ideologia dominante e, nesse sentido, com o olhar do outro sobre si mesmo. No que
se refere à população negra brasileira, sua identidade foi, ao longo de nossa história,
negada e/ou descaracterizada, impondo barreiras à constituição de uma identidade
auto afirmativa que possibilitasse a mobilização e organização desse segmento para
reivindicar por direitos relacionados à discriminação racial.

Os primeiros passos para construirmos relações educacionais de respeito e

valorização das diversas etnias está em constituir nas escolas, espaços de
experienciação de vivências democráticas de produção de conhecimento.

114
 Quer queiramos ou não, o currículo é uma organização/instituição que expressa
os interesses do grupo que o escolheu, portanto, é preciso compreender, no processo
de ensino e aprendizagem, assuntos que fomentem diálogos que tenham nexos com
a realidade social do sujeito aprendiz e que considerem todos os grupos que compõem
a comunidade escolar.

Refletir sobre o currículo perpassa questões tão importantes quanto

imprescindíveis para uma análise dos aspectos subjetivos referentes à concepção de
currículo que temos construído ao longo da história da educação brasileira. E,
lamentavelmente, esta construção deixou durante muito tempo a cultura afro-brasileira
e indígena no esquecimento.

É no currículo que se corporificam formas de conhecimento e de saber. O

currículo é um dos locais privilegiados onde se entrecruzam saber e poder,
representação e domínio, discurso e regulação e é também no currículo que se
condensam relações de poder que são cruciais para o processo de formação de
subjetividades sociais. Em suma, de acordo com Silva, currículo, poder e processo de
formação estão mutuamente implicados.” (1991). Portanto, a inclusão das temáticas
de História e Cultura afro-brasileiras e africana e indígena nos currículos escolares
servirá para dar sentido e ampliar a discussão da diversidade cultural, racial, social e
econômica brasileira. Assim, é importante ressaltar que as leis nº 10.639/2003 e
11.645/2008, provocam bem mais que a inclusão de novos conteúdos, exige que se
repensem relações étnico-raciais, sociais, pedagógicas, procedimentos de ensino,
condições oferecidas para aprendizagem, objetivos tácitos e explícitos da educação
oferecida pelas escolas.

O currículo, pensado em toda a sua dinâmica, não se limita aos conhecimentos

relacionados às vivências do educando, mas introduz sempre conhecimentos novos
que, de certa forma, contribuem para a formação humana dos sujeitos. Nessa
perspectiva, um currículo para a formação humana é aquele orientado para a inclusão
de todos no acesso aos bens culturais e ao conhecimento (LIMA, 2006). Assim,
teremos um currículo a serviço da diversidade. Como a diversidade é característica
da espécie humana nos saberes, modos de vida, culturas, personalidades, meios de
perceber o mundo, o currículo precisa priorizar essa universalidade. A instituição
escolar não pode isentar-se do seu compromisso enquanto propiciadora de formas
acolhedoras da diversidade.

115
 Os povos indígenas, os africanos e afrodescendentes vivenciaram séculos de
negligência, de agressão às suas culturas, identidades e memórias; vivenciaram
séculos de uma negação aos seus direitos às suas diversidades, e até mesmo às suas
etnias como construtoras não apenas do povo brasileiro, mas da própria história do
país.

Tais etnias ao recuperarem suas identidades, no sentido de se perceberem

como sujeitos transformadores e construtores da realidade, deixam de ser menos
receptoras das diretrizes dominantes e se transformam em agentes históricos.
Percebemos, então, que a identidade étnico-racial constituída não se configura
apenas como uma referência de afirmação, autoestima, mas constitui-se num
instrumento de organização e mobilização.
A educação para as relações étnico-raciais gira em torno de uma proposta
educativa, que prima por uma ação humanizadora e democrática, que na escola
visualiza a pluralidade e diversidade cultural, étnica, racial, de gênero, geracional e
religiosa existentes neste espaço de saber.

Finalmente, a partir de práticas pedagógicas e de políticas transformadoras,

será possível construir um currículo capaz de provocar pensamento crítico, posturas
reflexivas e atitudes de respeito acerca da relações étnico-raciais no nosso país, e,
nesse escopo incluiríamos, para além dos conhecimentos produzidos pelas
populações negra e indígenas, os conhecimentos produzidos pelas populações
cigana, de terreiro e outros grupos étnicos e suas idiossincrasias.

3.12 Relações de Gênero

A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos de idade, em seus
aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, complementando a ação da
família e da comunidade. O Ensino Fundamental, etapa subsequente, tem como
objetivos: “o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; o
fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social” (Art.º 32 da LDB[1]).

116
 Partindo desses pressupostos legais, compreendemos que temos na
sociedade meninos e meninas com histórias de vida diversificadas, o que nos motiva
a pensar o quão é essencial que a escola incorpore e discuta democraticamente as
questões que envolvem as relações entre sujeitos considerando o respeito e a
autonomia como basilares ao relacionamento humano, possibilitando uma ampla
crítica cultural do domínio masculino e da subordinação feminina baseada em
relações desiguais de gênero.

Biologicamente falando, meninos e meninas não agem de maneiras diferentes

em consequência de sua fisiologia, mas como decorrência de uma educação
culturalmente apropriada e diferenciada a partir do sexo, com convenções de adultos
que tratam as crianças como meros figurantes e assim vão definindo o que julgam
importante para a vida dessas pessoas a exemplo das brincadeiras e/ou das cores
que devem usar.

A ideia de que as meninas devem brincar de certos jogos e brinquedos

(bonecas, panelas...) e os meninos, com outros (carros, bolas, armas...) tem como
fundamento o patriarcado [2] e machismo [3] geralmente velados nas práticas
educativas. A lógica de associar a recreação e o brincar das meninas à objetos e
brincadeiras que remetem ao mundo do cuidado e afetos (casinha, bonecas etc.), e,
da mesma forma atribuir aos meninos objetos e brincadeiras associadas a um
universo público em detrimento do âmbito privado reflete a sociedade sexista em que
vivemos. Contribuir com essa perpetuação é limitar o processo de aprendizagem nas
atividades educativas e estimular preconceitos, discriminações, misoginia [4],
racismos e intolerância em vários níveis, corroborando com os altos índices de
violência e assassinatos de meninas, mulheres e demais sujeitos sociais. Como
educadoras/es temos obrigação de reagir e problematizar tais questões, considerando
que os casos de violação de direitos afetam todos os sujeitos do processo educativo.
Cabe também à escola instigar o debate acerca do respeito que deve permear as
relações sociais e todas as dimensões que o envolve. Por isso é que se constrói a
escola no espaço relevante para a reconstrução de uma nova ordem social, igualitária,
humana e fraterna. Julgamos necessário rever as orientações aparentemente
inofensivas às crianças, perpetradas por uma cultura segregadora, uma vez que isso

117
se reflete nos resultados delas e deles e como deverão enxergar o mundo, quando na
vida adulta.

Importante perceber ademais, que é exatamente em função de um tratamento

diferenciado entre meninas e meninos na escola e na sociedade em geral, que se
percebe os nichos profissionais ocupados por um e/ou por outro grupo. Aos homens
são atribuídas funções cujo perfil é a racionalidade; às mulheres aquelas profissões
que exigem o comportamento materno e o cuidar. Consequentemente a disparidade
salarial entre esses constructos sociais é, também, absurda, embora concebida como
natural. Faz-se urgente a necessidade de reformularmos alguns hábitos, conceitos e
preconceitos naturalizados em nossa sociedade. Um dos caminhos para a construção
dessa sociedade justa e com equidade é o trabalho que a escola pode desenvolver
desde a educação infantil. A escola precisa assumir o seu papel na construção do
desenvolvimento integral como está garantido às crianças na LDB[5]. Por isso, é
essencial que a instituição mantenha diálogo com as famílias sobre a importância do
respeito nas relações interpessoais, da autonomia e, sobretudo, que exponha uma
abordagem não sexista do conteúdo didático.

Educadoras/es precisam compreender que, durante a infância e a adolescência

as pessoas estão em processo de formação em sua identidade, seus desejos e
vontades subjetivas. Determinar comportamentos, brincadeiras, objetos, cores,
roupas “para meninos” e “para meninas”, gera segregação sexista na compreensão
da realidade das crianças sendo aí que o significado do lugar social se solidifica numa
perspectiva de predeterminação. Esse pensamento e ação presentes nas escolas
causam distorções gravíssimas na construção do sujeito, justamente por propagar
uma concepção de mundo que hierarquiza pessoas e suas capacidades, a exemplo
da ideia cristalizada de que as mulheres devem receber salários inferiores, ou devem
ocupar postos de trabalhos relacionados ao cuidado, além da objetificação do corpo
e da vida da mulher, tornando comum o assédio sexual, como se fosse um direito do
homem.

Há de se considerar ainda sobre essa questão, certa confusão entre categorias

do pensamento social humano: gênero, sexo e sexualidade. Embora digam respeito
à subjetividade e à singularidade do ser humano (no sentindo ontológico), detém
significados diversos, mas em função de um discurso ideológico meninas são tratadas

118
como inferiores em relação aos meninos. A negação de direitos como jogar futebol,
correr, soltar pipas, brincar com carrinho dentre outros, é uma realidade no cotidiano
de muitas escolas. Em contrapartida, os meninos não têm seus corpos e brincadeiras
vigiados da mesma forma, afinal a ideia que se tem é de que o homem “pode tudo”:
correr, ser livre, falar alto, inclusive usar brincadeiras agressivas (lutas, armas). Assim
vigia-se o andar, as brincadeiras, o contato com as cores evitando ao máximo uma
aproximação de meninos no que diz respeito aos afetos. Quando nos deparamos com
meninos que durante o horário do lanche se recusam a colocar o alimento em
recipientes de cor rosa, por exemplo, percebemos como a violência de gênero é capaz
de modificar o comportamento das pessoas através de práticas banais. Isso exige de
nós mudança de postura e análise sobre uma sociedade eivada de desrespeito,
discriminação e preconceito.
O direito a uma educação que preza pela qualidade inclui a discussão e
análises das questões de identidade, respeito e autonomia junto ao corpo docente.
As relações entre as crianças nesta etapa da educação, apresentam-se como uma
das primeiras formas de introdução de meninos e meninas na vida social uma vez
que possibilitam a oportunidade de terem contato com crianças das mais variadas
classes sociais, religiões, culturas e etnias com comportamentos e valores também
diferenciados.
Cabe lembrar que a educação reflete um modelo de sociedade. Se ele é
desigual, certamente contribuirá para a manutenção de uma dinâmica social que
define lugares e papeis, inclusive no âmbito dos afetos. Organizada nesta
perspectiva a sociedade produz lacunas entre os sujeitos provocando sofrimento,
tanto para os que sentem a opressão no cotidiano, quanto para o sujeito que mesmo
sem reconhecer é o agente ativo da opressão. Numa sociedade em que as mulheres
assumem o espaço do cuidado com a prole e o acompanhamento do rendimento
escolar de filhos, enquanto que a maioria dos homens é afastada dessa vivência de
afetos para responder a um padrão de masculinidade existe uma relação de
desigualdade, mas, principalmente de opressão. Nesta perspectiva, a educação
precisa romper com a lógica da desigualdade elevando-se a um nível que considere
os sujeitos sociais de forma inclusiva, respeitosa e humana.
A escola não pode somente cuidar dos aspectos intelectuais, da higienização
do corpo ou ensino dos códigos alfanuméricos, sem considerar as várias linguagens
e os diversos aspectos históricos e sociais presentes nas salas de aula e na vida de

119
educadoras/es e educandas/os. Evidente que observar aspectos tão negligenciados
no processo educativo, mesmo que elementares, só é possível a partir de um modelo
de educação que considere o contexto educacional de alunas e alunos. Deve-se
praticar um processo educativo que identifica a/o estudante como protagonista e
considera além da relação com o meio ambiente, as relações sociais ali estabelecidas.
Portanto, identidades, relações sociais de desigualdade e enfrentamento à violência
contra a mulher são questões que podem ser consideradas didaticamente pelas várias
disciplinas da educação infantil e ensino fundamental, citando apenas dois níveis de
educação (LBD, art, 21).
Nesse sentido, faz-se necessário e urgente que a escola assuma o debate em
torno da temática identidade, respeito e autonomia no âmbito das suas atividades
cotidianas, que ultrapassem os limites dos cuidados com as estatísticas exigidas nas
avaliações. É urgente a efetiva ressignificação das relações humanas e sociais,
acenando as possibilidades da construção de uma sociedade mais justa, inclusiva,
democrática, participativa e não violenta. Pensar nas questões do respeito às relações
interpessoais, e da autonomia na Educação Infantil e Ensino Fundamental, para além
das discussões dicotômicas entre masculino e feminino, é pensar em ações que
busquem garantir a equidade, pois diz Boaventura de Souza Santos: “Lutar pela
igualdade sempre que as diferenças nos discriminem; lutar pelas diferenças sempre
que a igualdade nos descaracterize.”

[1] Ana Cecília dos Reis; Viviane Brás dos Santos; Daniella Alencar Matias; Antônia Mendes de Araújo.
[2] Patriarcado: “O patriarcado refere-se a milênios da história mais próxima, nos quais se implantou uma
hierarquia entre homens e mulheres, com primazia masculina... É a esta estrutura de poder, e não apenas à
ideologia que a acoberta, que o conceito de patriarcado diz respeito” – Heleieth Saffioti.
[3] Machismo: é a base de sustentação, produto do patriarcado, que é o sistema que, na construção do Estado,
colocou as mulheres na esfera privada (Agencia Brasil).
[4] Misoginia: ação de repulsa ou aversão às mulheres, aversão excessiva do contato sexual com mulheres.
(Etm. Do grego do grego misos: ódio e gene: mulher). Dicionário Online.
[5] LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação

120
3.13 Cultura Digital

A Era Pós-Digital, caracterizada pela ubiquidade das Tecnologias Digitais (TD),

na qual a onipresença, a onipotência e a onisciência da tecnologia têm transformado
não apenas as formas do entretenimento e do lazer, mas exponencialmente todas as
vertentes da sociedade: o trabalho, gerenciamento político, atividades militares e
policiais, consumo, comunicação, saúde e educação, enfim, estão mudando toda a
cultura em geral. Esse contexto infere que estamos vivenciando uma nova formação
sociocultural que vem recebendo tanto o nome de Cultura Digital quanto de
Cibercultura. (Zednik, 2015; Santaella, 2003).

Segundo Santaella (2003), as eras culturais estão organizadas em seis tipos de

formações: a cultura oral, a cultura escrita, a cultura impressa, a cultura de massas, a
cultura das mídias e a cultura digital. A referida divisão não equivale a períodos
culturais lineares, como se uma era substituísse a anterior. “Ao contrário, há sempre
um processo cumulativo de complexificação, ou seja, uma nova formação
comunicativa e cultural vai se integrando na anterior, provocando nela reajustamentos
e refuncionalizações” (SANTAELLA, 2003, p. 13).

Nesse prisma, a Cultura Digital se desenvolveu gradativamente a partir de

processos de produção, distribuição e consumo comunicacionais já sistematizados na
Cultura das Mídias. Ainda na concepção de Santaella (Ibid),

[...] a cada período histórico, a cultura fica sob o domínio da técnica ou da

tecnologia de comunicação mais recente. Contudo esse domínio não é
suficiente para asfixiar os princípios semióticos que definem as formações
culturais preexistentes. Afinal, a cultura comporta-se sempre como um
organismo vivo e, sobretudo, inteligente, com poderes de adaptação
imprevisíveis e surpreendentes.

Nesse contexto, conforme define Alfredo Bosi, podemos compreender a ideia

de Cultura como “[...] o conjunto das práticas, das técnicas, dos símbolos e dos valores
que se devem transmitir às novas gerações para garantir a reprodução de um estado
de coexistência social” (BOSI,1996, p. 16) .

Nesse âmbito, a Cultura Digital se estabelece como a construção de vivências

e experiências no formato digital, compartilhadas no ambiente virtual? Conceituar
Cultura Digital é muito mais complexo, não se trata apenas da transferência da cultura

121
para o formato digital, ela traz em seu bojo profundas transformações no modo do
homem se relacionar com o mundo, nas relações sociais e de produção, na sua forma
de interagir e de se comunicar. Assim, podemos conceituar a Cultura Digital como

[...] a cultura da contemporaneidade. [...] a cultura digital representa uma

mudança de era, com processos que se auto organizam, emergentes,
horizontais, formados como descontinuidades articuladas, podem ser
assumidos pelas comunidades locais, em seu caminho de virtualização, para
ampliar sua fala, seus costumes e seus interesses”. (SANTANA, SILVEIRA,
2016, on-line).

Em estudo desenvolvido por Machado e Kampff (2013, p. 4) acerca da Cultura

Digital na Educação, as autoras, fundamentadas em Castells (2002), argumentam:

A Cultura Digital engloba habilidades para comunicar coletivamente, em tempo

real, no âmbito local até o global, inclusive de forma descentralizada, gera uma grande
expectativa no impacto significativo dos resultados pedagógicos, contribuindo para
melhorar a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem, a partir de um novo
modo de interagir, de informar e de produzir conhecimentos.

Discutir Cultura Digital na escola requer pensar sobre o uso das Tecnologias
Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) no desenvolvimento do currículo.
Remete-nos, sobretudo, a uma mudança nas formas de ensinar e aprender, que
implica diretamente na adoção de novas metodologias, nas quais o professor e aluno
assumem papéis ativos. O professor assume a função de mediador da aprendizagem,
visto que este perde seu status de único detentor do conhecimento, e o aluno assume
um papel de protagonista no processo de construção do conhecimento,
desenvolvendo habilidades de comunicação e de argumentação diante das diversas
possibilidades de representação do pensamento.

A Cultura Digital está presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

como uma das dez competências propostas. A BNCC reconhece a importância da
Cultura Digital e seu impacto nas relações sociais e no processo de construção do
conhecimento no mundo contemporâneo, estabelecendo a Competência Geral 5:
compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir

122
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal
e coletiva. (BNCC, 2017, p.9).

Esta competência permeia todas as áreas curriculares, indicando a importância

das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) no processo de
construção do conhecimento, possibilitando o desenvolvimento de habilidades
necessárias para o convívio na sociedade contemporânea. A referida competência
contempla na BNCC três dimensões e suas respectivas subdimensões, a seguir:

Dimensão - Computação e Programação:

● Utilização de ferramentas digitais;

● Produção Multimídias; e

● Linguagens de programação.

Dimensão - Pensamento Computacional:

● domínio de algoritmos;

● visualização e análise de dados.

Dimensão - Cultura e Mundo Digital

● mundo digital; e

● uso ético.

A BNCC contempla a Cultura Digital em todas as áreas curriculares, tanto nas

competências gerais, quanto nas competências específicas de área, unidades
temáticas, objetos de conhecimento e habilidades. Porém, para uma real
implementação, é preciso um esforço conjunto da sociedade e governo para a
realização de políticas públicas que garantam as condições necessárias para sua
exequibilidade. Investindo na formação de professores e gestores para
desenvolvimento de competências que colaborem para o uso pedagógico, criativo e
inovador da tecnologia; produção e seleção de conteúdos digitais que atendam aos
objetivos de ensino e, sobretudo, garantir uma infraestrutura mínima com
equipamentos modernos e conectividade.

Fomentar a Cultura Digital, com base na Competência Geral 5, estabelecida na

BNCC, significa fazer uso das tecnologias digitais para:

123
 ● disseminação e valorização da cultura local;

● preservação do patrimônio e memória cultural cearense;

● estímulo à produção regional das mais diversas expressões culturais,

artísticas e científicas.
● ampliação do acesso às informações, a produção de conhecimento e ao
saber sistematizado;
● acesso aos serviços eletrônicos governamentais (e-gov);

● formação de crianças e adolescentes para o uso seguro da internet (e-

segurança);

● contribuição da formação cibernética;

● desenvolvimento de ações formativas que visem preparar professores e

alunos a fazer bom uso (ético e salutar) do espaço digital.

O virtual como espaço de expressão das diferentes culturas passa pela ideia
da concepção de ambientes híbridos, voltados para uma construção de saberes e
atitudes diversificados, de forma aberta, que possa permitir o diálogo com a própria
realidade e/ou outros contextos globais. O espaço virtual quando aberto às diferentes
culturas torna-se dinâmico por suas múltiplas possibilidades de recombinar vários
processos de produção do conhecimento, sincronizado aos diferentes contextos
sociais com apropriação de conteúdos em níveis e formatos diferenciados de cultura,
ciência e arte.

A Cultura Digital por seu poder de penetração em diferentes situações da vida

em sociedade perpassa todas as demais culturas, ou seja, a chamada cultura popular,
tradicional, moderna, entre outras, adquirindo identidade própria, que se dá em
diferentes contextos regionais. Também rompe com paradigmas preestabelecidos
como caminhos essenciais e necessários. Ao mesmo tempo em que a Cultura Digital
se vincula às demais instâncias da vida cultural em diferentes lugares e regiões, ela
vem refletir sobre a multiplicidade e ambiguidade dos contextos sociais, artísticos e
culturais, com suas lógicas preconcebidas para o mundo do capital e da produção.
Pode-se dizer que a concepção de Cultura Digital traz a crença de que a cultura local
vai se metamorfoseando com a cultura global, ao ponto de incorporar traços culturais
distintos, de forma acelerada e propulsora para uma transformação da realidade.

124
 A presença da Cultura Digital na escola amplia as possibilidades de acesso às
informações, a produção do conhecimento e, essencialmente, a valorização da cultura
local e regional, resultando no desenvolvimento de práticas educativas robustas que
possam ser utilizadas em diferentes níveis e contextos culturais, sensível à percepção
do eu e do outro.

As ideias sistematizadas em busca de um conceito sobre cultura digital nascem

como fruto de diferentes formas de pensar e fazer a cultura, nas intercessões de um
jogo dialético entre velhos e novos paradigmas. Nesse sentido, Gilberto Gil esforça-
se por incorporar o conceito de cultura digital:

Novas e velhas tradições, signos locais e globais, linguagens de todos os cantos

são bem-vindos a este curto-circuito antropológico. A cultura deve ser pensada neste
jogo, nessa dialética permanente entre tradição e invenção, nos cruzamentos entre
matrizes muitas vezes milenares e tecnologias de ponta, nas três dimensões básicas
de sua existência: a dimensão simbólica, a dimensão de cidadania e inclusão, e a
dimensão econômica. [...] da Cultura Digital e das Indústrias Criativas. Cultura digital
é um conceito novo. Parte da ideia de que a revolução das tecnologias digitais é, em
essência, cultural. O que está implicado aqui é que o uso de tecnologia digital muda
os comportamentos. O uso pleno da Internet e do software livre cria fantásticas
possibilidades de democratizar os acessos à informação e ao conhecimento,
maximizar os potenciais dos bens e serviços culturais, amplificar os valores que
formam o nosso repertório comum e, portanto, a nossa cultura, e potencializar também
a produção cultural, criando inclusive novas formas de arte.

Nessa perspectiva, cabe a seguinte reflexão: de que forma a escola poderá

contribuir com a Cultura Digital, acerca da produção de conteúdos relativos à cultura
local, dando visibilidade e valorizando as diferentes expressões artísticas, saberes de
experiências e práticas sociais?

3.14 Educação Territorial

Vivemos hoje numa sociedade murada na qual prevalece o individualismo em

detrimento do pensar coletivo, o que estigmatiza e esvazia os espaços públicos. Em
prol de uma sensação de segurança, a arquitetura dos espaços foi tornando-se

125
defensiva e, gradativamente, tais espaços têm sido marcados por uma cultura de
violação de direitos, privação de liberdades, exclusão e medo.

Nesse cenário, é preciso pensar em novas formas de ocupar os espaços

públicos, expressando a cultura do cuidado com o “bem comum” e esse processo
deve ser iniciado na escola. O território deve ser um lugar de interação social,
expressão cultural, artística e política, e não de ameaças. Construir ou resgatar o
sentimento de pertencimento e de cidadania é necessário para se criar espaços
públicos acolhedores que possam ser compartilhados, apropriados e ressignificados
na perspectiva de promover o encontro do diferente, que se reúne em um mesmo
espaço em pé de igualdade. Esse processo passa pelo direito de transformar a si
mesmo, por meio da transformação dos espaços (HARVEY, 2013) – da escola, da
praça, do parque, das ruas, das calçadas, dos muros; consiste em aprender a olhar
para o outro entendendo o que é comum a todas e todos.

Há, nessa discussão, dois pontos fundamentais: o uso e o cuidado com o

espaço público para o desenvolvimento da cidadania e do vínculo com aquele espaço,
mas também o convívio comunitário que desenvolve habilidades socioemocionais
como a empatia, o diálogo, o respeito e a tolerância.

Assim, a partir de um pensar coletivo e comunitário e incentivando atividades

realizadas em outros espaços para além da sala de aula comumente utilizada, cria-se
um elo forte entre a escola e o seu entorno, o que corrobora para o desenvolvimento
da cidadania de crianças e adolescentes na relação com os espaços sociais e com o
território que ocupam, expresso em uma participação mais ativa na dinâmica escolar
e na vida da comunidade.

Considerar a dimensão humana como elemento central do espaço público

possibilita (re)criar a sociedade que queremos: mais justa, participativa, democrática
e igualitária.

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128
PARTE IV

4. ETAPAS DE ENSINO

4.1. Educação Infantil

Nos últimos anos, as discussões sobre Educação Infantil vêm se destacando

no cenário nacional pelo intenso movimento de revisão e definição de pressupostos.
Estes, por sua vez, impactam e são impactados por um conjunto de diferentes ações
que têm privilegiado e legitimado esta primeira etapa da Educação Básica,
principalmente como campo de investigação e de intervenção de políticas educativas
e pedagógicas, como também têm repercutido positivamente na melhoria gradativa
das condições humanas e materiais das crianças e dos profissionais que vivenciam o
cotidiano de práticas educativas e de cuidados.

Tendo em vista esse cenário, o Estado do Ceará vem realizando ações

voltadas ao fortalecimento da Educação Infantil em sua função sociopolítica e
pedagógica, considerando que a instituição educacional é o primeiro espaço de
educação coletiva fora do contexto familiar, tendo a responsabilidade na educação e
cuidados das crianças em complementação à ação da família. Ter em foco a função
sociopolítica e pedagógica no âmbito das instituições de Educação Infantil significa:

“(...) assumir a responsabilidade de torná-las espaços privilegiados de

convivência, de construção de identidades coletivas e de ampliação de
saberes e conhecimentos de diferentes naturezas, por meio de práticas que
atuam como recursos de promoção da equidade de oportunidades
educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais, no que se refere
ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância…
requer oferecer as melhores condições e recursos construídos histórica e
culturalmente para que as crianças usufruam de seus direitos civis, humanos
e sociais e possam se manifestar e ver essas manifestações acolhidas, na
condição de sujeito de direitos e de desejos. Significa, finalmente, considerar
as creches e pré-escolas na produção de novas formas de sociabilidade e de
subjetividades comprometidas com a democracia e a cidadania, com a
dignidade da pessoa humana, com o reconhecimento da necessidade de
defesa do meio ambiente e com o rompimento de relações de dominação
etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e
religiosa que ainda marcam nossa sociedade.” (PARECER CNE/CEB Nº:
20/2009).

Nesse sentido, destaca-se o Programa de Alfabetização na Idade Certa/PAIC,

que em 2016, com a Lei Nº 15.921, foi ampliado para o Programa Aprendizagem na
Idade Certa/MAISPAIC, subsidiando os municípios cearenses com uma política de

129
formação de professores, para atender desde a Educação Infantil ao Ensino
Fundamental, contribuindo com mais efetividade aos desafios de melhoria da primeira
etapa da Educação Básica.

O MAISPAIC consolida o regime de colaboração com os municípios por um

ensino público de qualidade, tendo como foco a elevação do nível de aprendizagem e
o fortalecimento do grau de responsabilização de gestores(as), professores(as) e
técnicos(as), acerca do desenvolvimento e aprendizagem das crianças, adolescentes
e jovens cearenses.

Ressalta-se, ainda, que metas importantes do Eixo Educação Infantil do

MAISPAIC estão relacionadas ao Plano Nacional de Educação/PNE (2014-2024), ao
Plano Estadual de Educação (2016-2024), às Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Infantil/DCNEI (2009), às Orientações Curriculares para a Educação
Infantil (SEDUC, 2011) e agora ganham grande relevância nas discussões atuais da
Base Nacional Comum Curricular/BNCC (2017).

Diante desse percurso e do cenário atual sobre as discussões acerca da

implementação da BNCC (2017), o Estado vem no processo de construção coletiva e
participativa da Proposta/Documento Referencial Curricular do Estado do Ceará para
a Educação Infantil, mantendo-se alinhados com os princípios éticos, políticos e
estéticos que fundamentam o trabalho junto aos bebês e às crianças bem pequenas
e crianças pequenas na Instituição de Educação Infantil (DCNEI, 2009 e BNCC,
2017).

É importante retomar nesse processo que, em 2011, o Estado do Ceará

elaborou de forma participativa o documento Orientações Curriculares para a
Educação Infantil, que já traz um diálogo significativo com as DCNEI (2009), no que
se refere aos princípios e pressupostos norteadores das práticas pedagógicas,
atentas às necessidades e especificidades de bebês, crianças bem pequenas e
crianças pequenas, portanto o desafio agora é avaliar o que já foi construído nas redes
nacional, estadual e municipal para avançar no aprofundamento e na ressignificação
das práticas que garantam cada vez mais que bebês e crianças vivenciem
experiências diversificadas e de boa qualidade, com amplas aprendizagens na
Educação Infantil.

130
 Com a homologação da BNCC (2017), os princípios citados acima se mantêm
em pauta, ganhando especificidades em uma organização curricular que define:

direitos das crianças em termos das aprendizagens e desenvolvimento importantes

para os primeiros 6 anos de sua vida: conviver, brincar, participar, explorar, expressar
e conhecer-se;

objetivos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças que concretizam

possibilidades de ação das crianças em uma organização curricular por campos de
experiências.

Compreende-se que a Base Nacional Comum Curricular/BNCC (2017) não é

currículo, assim como os campos não são disciplinas. De acordo com o que afirma o
referido documento, os campos de experiências configuram um arranjo curricular que
acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus
saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural
(p. 38).

Ao assumir um currículo que acolhe as experiências das crianças e as articula

ao repertório cultural que compõem as práticas sociais, alinhando-se às DCNEI
(2009), a BNCC (2017) instiga a consideração das experiências concretas das
crianças, possibilitando enxergar como elas interagem e constroem significados sobre
si e sobre o mundo em que vivem.

É importante ressaltar a sensibilidade que a ideia de “experiência” traz para o

currículo. Isso porque a experiência é compreendida como algo da ordem do vivido,
daquilo que se configura a partir da relação de cada um com a situação cotidiana. Por
exemplo, em uma roda de conversa na Educação Infantil, as crianças constroem suas
experiências em uma vivência que é coletiva, pois aprendem a partir das relações que
estabelecem naquela conversa com o que já sabem e com o que lhes chamam a
atenção; com as oportunidades que têm (ou não) de falar e expressar suas ideias.
Enfim, são muitas as experiências que acontecem, em diferentes campos, com as
crianças e os adultos na Educação Infantil.

O desafio da atuação docente é, assim, intencionalmente, articular as

experiências das crianças e a sua própria, enquanto profissional da Educação Infantil,
em um projeto educativo coletivo que valoriza e enriquece as aprendizagens no grupo.
Dessa forma, a BNCC parece reforçar ainda mais o movimento que já vem se

131
constituindo na Educação Infantil, de garantir que o foco do currículo seja a promoção
de experiências diversificadas de aprendizagem pela criança, superando pedagogias
de natureza transmissiva que não abriam espaço para a diversidade da experiência
humana.

Cabe a cada professor(a) “escutar”, “enxergar”, observar bebês e crianças no

cotidiano das unidades, em suas falas, gestos, emoções, ações e interações,
registrando e documentando o cotidiano das crianças, dando visibilidade aos
movimentos sensíveis de articulação das experiências das crianças com o repertório
científico, cultural, tecnológico e artístico que constitui as nossas práticas culturais,
enriquecendo e legitimando cada vez mais as interações das crianças que acontecem
nos espaços coletivos da Educação Infantil.

Para tanto, os eixos que norteiam as propostas pedagógicas da Educação

Infantil, as interações e a brincadeira, ressaltados e trabalhados nas Orientações
Curriculares para a Educação Infantil cearense (2011), continuam sendo reconhecidos
como meios que favorecem a aprendizagem e desenvolvimento das crianças e bebês.
Assim,

As instituições de Educação Infantil precisam organizar um cotidiano de

situações agradáveis, estimulantes, que desafiem o que cada criança e seu
grupo de crianças já sabem sem ameaçar sua autoestima, nem promover
competitividade, ampliando as possibilidades infantis de cuidar e ser cuidada,
de se expressar, comunicar e criar, de organizar pensamentos e ideias, de
conviver, brincar e trabalhar em grupo, de ter iniciativa e buscar soluções para
os problemas e conflitos que se apresentam às mais diferentes idades, e lhes
possibilitem apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que circulam em
nossa sociedade, selecionados pelo valor formativo que possuem em relação
aos objetivos definidos em seu Projeto Político Pedagógico. (Parecer
CNE/CBE nº 20/2009).

Vale destacar que a instituição de Educação Infantil é um espaço em que todos

os profissionais, em ação complementar com a família, gestam ações pedagógicas
comprometidas com o desenvolvimento integral e a aprendizagem dos bebês e
crianças, e fundamentados na concepção de criança como sujeito histórico e de
direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua
identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura (BRASIL, 2009).

132
 É na perspectiva dessa concepção de criança que a BNCC (2017), baseando-
se nas DCNEI/2009 e nos estudos contemporâneos sobre a Educação Infantil,
sistematiza aspectos relativos aos direitos de aprendizagem e desenvolvimento das
crianças a serem garantidos no currículo das creches e pré-escolas e que demandam
reflexões acerca de:

• qual o papel/posição do(a) professor(a) e demais profissionais na

Educação Infantil que têm como uma de suas atribuições, garantir os
direitos de aprendizagem das crianças?
• quais os significados em torno do conceito de experiência que as
equipes escolares partilham? Como esses significados se
concretizam nas ações pedagógicas?
• em que medida a proposição dos Campos de Experiências, como
arranjo curricular, pode fazer avançar as práticas pedagógicas na
Educação Infantil?
• como promover, através dos campos de experiências, a inclusão de
crianças com as mais diversas deficiências?
• como têm sido concretizadas as interações e a brincadeira como
eixos das propostas pedagógicas, nas unidades escolares?
• como pensar a articulação dos Direitos de Aprendizagem e
Desenvolvimento, dos Campos de Experiências e dos Objetivos de
Aprendizagem e Desenvolvimento, a fim de constituírem um grande
pano de fundo para o planejamento das práticas pedagógicas?
• como organizar as experiências de acordo com princípios norteadores
sem fazer dos Campos de Experiências, as “disciplinas” da Educação
Infantil?
• como, a partir dos projetos pedagógicos constituídos nas redes e
unidades escolares, dialogar com a BNCC e as DCNEI?
• Os/as professores(as) estão preparados para o trabalho pedagógico
com as especificidades, próprias de cada faixa etária, apresentadas
pelas crianças?

Diante dessas perguntas é possível possibilitar debates, ações e reflexões,

construindo com os profissionais que lidam com a Educação Infantil caminhos a

133
percorrer na elaboração, ou reelaboração das Propostas Curriculares, ou mesmo na
elaboração de referenciais curriculares para a primeira etapa da educação em todos
municípios e, respectivamente, para as instituições de Educação Infantil. Organizar
situações mediadoras, significativas de aprendizagens, respeitando a criança como
centro de suas próprias decisões e do planejamento curricular, levando em
consideração as singularidades (desejos, necessidades, afetividades, ritmos, tempos,
linguagens). Tudo isto, requer considerar o que dizem suas falas e gestos, como
interagem nos ambientes de aprendizagem com seus pares e com os adultos.

Destaca-se ainda, que os princípios expressos no Documento Curricular

Referencial do Ceará, relacionam-se ao trabalho docente com todas as crianças da
Educação Infantil, respeitando suas singularidades e especificidades, devendo as
ações pedagógicas, desenvolvidas nas instituições educacionais, serem estruturadas
para possibilitar que as crianças indígenas, as ribeirinhas, as do campo, as
quilombolas, dos centros urbanos, dos centros rurais e as crianças com alguma
deficiência, tenham seus direitos de aprendizagem respeitados e vivenciem
experiências estimulantes e significativas. Assim como, a valorização e o respeito às
culturas, as identidades locais e riqueza dos valores, dos diferentes povos e sistemas
de vida.

Diante do exposto, e dando continuidade à parceria com todos os municípios

cearenses, por meio do acordo de Cooperação Técnica, a Secretaria de Educação do
Ceará/SEDUC, com a participação dos professores, técnicos, profissionais da
Educação Infantil, representantes das Universidades e, com base nas DCNEI (2009),
Resolução nº 5/2009, Parecer nº 20/2009, a BNCC (2017) e outros textos científicos
relacionados à primeira infância, elaborou este documento.

Espera-se que o referido documento seja vivo e eficaz para beneficiar todas as
crianças cearenses em suas capacidades e potencialidades de explorar e representar
o mundo, construir sentidos pessoais e coletivos, apropriando-se de inúmeras formas
de agir, sentir e pensar as culturas, marcadas pela preocupação com a
sustentabilidade do planeta.

134
PRINCÍPIOS CURRICULARES NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

Concepções de criança e infância: uma construção histórica, política e social

A concepção que se tem de criança é historicamente construída, isto significa

dizer que, ao longo dos tempos, a criança foi vista e percebida de formas diferentes
pela sociedade. Deste modo, a concepção de infância não se configura como um
conceito universal, tendo em vista os estudos históricos já realizados por Ariès
(1971/2006) e Heywood (2004), que apontam para a infância não como um constructo
natural, mas construída ao longo de um processo histórico. Não se pode pensar as
infâncias a partir de condições socioculturais determinadas, já que cada criança viverá
sua infância em um dado tempo histórico, tornando-se necessário, portanto,
considerar as variantes sociais, políticas, culturais, econômicas, étnicas, geográficas,
entre outras que a constituem.

Nesta perspectiva, tem se afirmado o lugar das crianças como atores sociais,
produtoras de cultura e sujeitos históricos e de direitos, compreensão contemplada no
Artigo 4º, das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil - DCNEI (2009),
ao afirmar que:

As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a

criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos
que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua
identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza
e a sociedade, produzindo cultura.

Assim, é indispensável que os professores de Educação Infantil tenham

clareza das concepções de criança e infância presentes nos documentos norteadores
desta etapa (Resolução n° 05/2009; Parecer n° 20/2009; BNCC/2017, entre outros)
e nas propostas pedagógicas, valorizando os saberes da criança; o que elas pensam
e falam, considerando-as como sujeitos históricos, protagonistas de suas
aprendizagens no contexto das práticas cotidianas, possibilitando que ampliem seus
conhecimentos, habilidades, dentre outras experiências necessárias ao seu
desenvolvimento integral.

Também precisam compreender que todas as decisões tomadas em relação

ao seu fazer pedagógico em suas ações para e com as crianças, por exemplo, a

135
forma como pensam o cotidiano de meninos e meninas e, portanto, a maneira como
organizam os espaços e tempos, os materiais, as experiências e as diversas
possibilidades de interações na cotidianidade das instituições de educação infantil,
estão de acordo com sua concepção de infância e criança.

Ao acreditarem que os bebês e as crianças pequenas têm potencial, que se

comunicam expressando seus interesses e desejos por meio de múltiplas linguagens
(gestuais, corporais, plásticas e verbais), professores e professoras entendem que as
práticas pedagógicas não podem ser centradas na sua figura. Nessa perspectiva,
compreendem que ao promoverem a vivência pelas crianças de valiosas experiências
significativas, proporcionarão a expressão de seu protagonismo nas suas tentativas
de conhecer as coisas.

Como sujeitos sócio-históricos as crianças atuam, produzem, reproduzem os

contextos culturais na interação com seus pares, com crianças mais velhas, com
familiares, com professores(as) ou com outros adultos e, por meio da brincadeira, do
desenho, das suas narrativas, do conhecimento físico e social criam significados e
compreendem o mundo em que vivem. Por meio das interações, as crianças ampliam
suas experiências sociais, culturais, afetivas e seu aprendizado, como também
revelam as suas singularidades, pois só o fato de ser criança não significa dizer que
vivenciem de modo semelhante a infância.

Deste modo, o cotidiano de meninos e meninas de uma cidade do interior do

Estado, por exemplo, difere do cotidiano de crianças que vivem em uma capital. As
culturas familiares, os gostos e hábitos alimentares, as músicas e opções de lazer,
as brincadeiras e manifestações culturais são reflexos do contexto sócio-histórico e
compõem o repertório vivencial das crianças. Por exemplo, as crianças de uma
localidade brincam de uma determinada brincadeira - por exemplo, a “macaca” - e
outras, de cidades diferentes, brincam de “amarelinha”. As regras para essas
brincadeiras podem ser as mesmas, ou recriadas de acordo com os contextos onde
estão inseridas, revelando os saberes, modos de ser, de compreender e de se
relacionar das crianças. Estas especificidades não se restringem apenas a uma
questão geográfica, mas ocorrem em uma mesma localidade, comunidade, cidade.
Portanto, precisam ser consideradas, para que desde a Educação Infantil, todas as
crianças vivenciem uma educação inclusiva e para a diversidade.

136
 Para além disso, a BNCC nos coloca um desafio, que é implementar as
experiências das crianças como fundamento para o seu cotidiano. Isso quer dizer que
o foco do currículo equaciona, continuamente, aquilo que a criança traz de suas
experiências de vida, com o repertório científico, tecnológico e artístico-cultural que
constituem as práticas sociais, possibilitando a atividade criadora das crianças e dos
adultos no cotidiano da unidade. Realiza, assim, o papel de uma Educação Infantil
que amplia:
o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças,
diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira
complementar à educação familiar – especialmente quando se trata da
educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve
aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como
a socialização, a autonomia e a comunicação (BRASIL, 2017, p.34).

O desenvolvimento da criança ocorre em diferentes contextos sociais, ao longo

de sua experiência, nas práticas culturais de sua comunidade, assim como nas
experiências possibilitadas nas instituições de Educação Infantil. Os contextos nos
quais as crianças vivem são plurais, assim, considerar as que vivem na zona rural,
nas cidades, no litoral, as ribeirinhas, indígenas, quilombolas, é reconhecer contextos
peculiares que refletem os modos de ser criança e de viver das diferentes infâncias,
inclusive no cotidiano das unidades de Educação Infantil.

Nessa direção, fortalecer um olhar historicamente contextualizado para as

crianças e seus modos de viver a infância possibilita superar perspectivas que
buscam universalizar padrões de desenvolvimento infantil e que excluem aquilo que
é mais bonito do desenvolvimento humano, a sua diversidade.

A Educação Infantil

A primeira etapa da Educação Básica é responsável por desenvolver em

espaços institucionais coletivos - que congregam crianças de 0 a 5 anos e 11 meses
e adultos em torno de um projeto educativo - práticas pedagógicas que envolvem o
cuidar e o educar. A consolidação dessas práticas denota a garantia dos direitos da
criança, questões políticas, históricas e socioculturais.

A Constituição Federal de 1988 representa um marco, pois garante o direito

de atendimento às crianças em creches e pré-escolas. Posteriormente, com a
promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394/96 -,

137
a Educação Infantil é considerada a primeira etapa da Educação Básica e com a
finalidade de possibilitar o desenvolvimento integral da criança, em ação
complementar à família.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) -

Parecer CNE/CEB nº 20/09 e a Resolução CNE/CEB nº 05/2009 - afirmam que esta
etapa da Educação deve ter como objetivo o desenvolvimento integral da criança, a
garantia de acesso aos bens culturais, aprendizagem e construção de conhecimento,
a partir das diferentes linguagens, assim como a garantia dos seus direitos à saúde,
à brincadeira, à proteção, à segurança, à liberdade, ao respeito, à dignidade e à
convivência entre crianças e adultos, às condições e recursos para que usufruam de
seus direitos civis, humanos e sociais.

O documento Orientações Curriculares para a Educação Infantil (SEDUC,

2011) elaborado com base nas DCNEI (2009), explicita que as instituições de
Educação Infantil, devem ter o objetivo de garantir a todas as crianças:

o acesso aos processos de apropriação, renovação e articulação de

conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens;
o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à
dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças. (p.
15-16).

Desta forma, quando o texto fala em TODAS as crianças, evidentemente, ele

inclui as crianças com deficiências, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas
habilidades/superdotação.

Outro ponto destacado nessas Diretrizes refere-se ao fato de que a Educação

Infantil deve possibilitar a construção, pelas crianças, de um olhar marcado pela
preocupação com:

• a sustentabilidade do nosso planeta, apoiado em hábitos e preocupações

cotidianos com relação à preservação do meio ambiente, e com
• o rompimento das relações de dominação de diferentes naturezas, tais
como a dominação: etária (dos mais velhos sobre os mais novos, ou o
contrário); socioeconômica (dos mais ricos sobre os mais pobres), étnico-
racial (dos que se dizem brancos sobre os negros), de gênero (dos homens
sobre as mulheres), regional (dos moradores de certa área sobre os que
nela não habitam), linguística (dos que dominam uma forma de falar e
escrever que julgam a correta sobre os que se utilizam de outras formas de
linguagem verbal) e religiosa (dos que professam um credo sobre os que
não o fazem) (SEDUC, 2011, P.15).

138
 A construção pela criança, desde pequena, de atitudes respeitosas com os
outros, com a natureza; da capacidade de, com equilíbrio, lidar com relações de
“poder”, traz a esperança de se ter um mundo mais justo e solidário para convivermos.
Sem dúvida, esses são objetivos muito importantes e que apontam para uma
renovação muito positiva em nossa cultura. Trabalhar para torná-los realidade é um
dos desafios dos professores e professoras, gestores e demais profissionais que
atuam na Educação Infantil.

As Diretrizes apontam, ainda, dois elementos básicos para o alcance dos

objetivos elencados e a construção de uma Educação Infantil de qualidade que são:
a) uma boa relação com as famílias das crianças;
b) um cotidiano onde as crianças possam interagir, brincar, conversar, construir
algo junto com outras crianças e com adultos, aprendendo a ter uma
participação democrática em um grupo e a vivenciar situações de um modo
lúdico, criativo. (2011, p. 16)

A inclusão da Educação Infantil na BNCC (2017) denota a importância desta

etapa no contexto da Educação Básica. Assim, reafirmando as interações e a
brincadeira como eixos do trabalho pedagógico, as práticas docentes devem garantir
os seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento: conviver, brincar, participar,
explorar, expressar, conhecer-se, os quais estão relacionados aos princípios éticos,
políticos e estéticos, que fundamentam as propostas pedagógicas que orientam as
ações cotidianas da Educação Infantil.

É importante salientar, na perspectiva dos direitos de aprendizagem e

desenvolvimento, dois aspectos:

O primeiro é a observação de que todos os direitos foram definidos por

verbos, o que nos convoca a pensar em ação. Está se chamando atenção
aqui para a ação humana, no caso, a atividade da criança, isto é, o brincar, o
conviver, o participar, o explorar, o expressar, o conhecer-se como situações
da vida, nas quais as crianças se envolvem na construção de si mesmas e
do mundo.

O segundo aspecto refere-se à especificidade do direito de aprendizagem e

desenvolvimento, e aqui se retoma o papel da Educação Infantil. Se já é tácito que
são direitos universais das crianças o respeito ao brincar, à participação, à
convivência, às suas possibilidades de expressão, qual seria o compromisso da
Educação Infantil com as crianças, para além do que já está definido?

139
 A aprendizagem requer projetos pedagógicos para Educação Infantil que
sejam fidedignos para o desenvolvimento das múltiplas linguagens das
crianças, assumindo o compromisso e assegurando o direito do
desenvolvimento integral dos bebês e das crianças com qualidade.

Assim, um exercício importante é que cada profissional que lida com

Educação Infantil, assuma a responsabilidade de realizar avaliação processual, de
forma democrática e permanente, a fim de qualificar sua ação e competência, diante
dos desafios para cuidar e educar de forma indissociável.

Assim, perguntas que ajudam a ampliar o trabalho pedagógico podem emergir

nas equipes pedagógicas:
Direitos de
aprendizagem e Como os direitos estão sendo concretizados na unidade
desenvolvimento de educação infantil?
(BRASIL, 2017, p.36)

Conviver com outras
crianças e adultos, em
pequenos e grandes grupo,
utilizando diferentes
linguagens, ampliando o
conhecimento de si e do
outro, o respeito em relação
à cultura e às diferenças
entre as pessoas.
Diferentes formas de organizar o grupo de crianças têm sido
possibilitadas? Com que frequência? Há algumas predominantes?
Como as crianças interagem nessas diferentes possibilidades? As
crianças expressam suas preferências nesses momentos? Além
da oralidade, outras formas de linguagem das crianças têm sido
escutadas e consideradas na organização das situações
educativas?
As manifestações culturais que constituem a comunidade escolar
tem sido objeto de investigação, elaboração e produção criativa
pelas crianças? A diversidade cultural brasileira e cearense
permeia o currículo da Educação Infantil, para além das datas
comemorativas?
As crianças são convidadas a ampliar suas relações de
convivência com crianças e adultos que compõem o cotidiano da
unidade educativa?

Brincar cotidianamente de
diversas formas, em
diferentes espaços e tempos,
com diferentes parceiros
(crianças e adultos),
ampliando e diversificando
seu acesso a produções
culturais, seus
conhecimentos, sua
imaginação, sua criatividade,
suas experiências
emocionais, corporais,
sensoriais, expressivas,
cognitivas, sociais e
relacionais.
O tempo destinado à brincadeira vai além daqueles previstos nos
momentos de parque?
Os espaços favorecem as brincadeiras das crianças,
possibilitando:
autonomia da criança na escolha e organização dos parceiros de
brincar?
diversidade e contínua inclusão de novos materiais e cantos que
ampliem a imaginação?
oportunidades de brincar de forma livre ou mediada pelo
professor?
A equipe, continuamente se apropria de novas brincadeiras e
jogos enriquecendo o repertório que circula na unidade?
As crianças são apoiadas na resolução de conflitos e problemas
que emergem nas situações de brincadeira?
As possibilidades de brincadeiras e jogos com bebês, crianças
bem pequenas e crianças pequenas são estudadas e garantidas
nos ambientes de aprendizagem da Educação Infantil? Como se
configuram?

Participar ativamente, com As crianças são convidadas a opinar, por meio de diferentes
adultos e outras crianças, linguagens (conversas, desenhos, gestos e movimentos etc.),

140
tanto do planejamento da
gestão da escola e das
atividades propostas pelo
educador quanto da
realização das atividades da
vida cotidiana, tais como a
escolha das brincadeiras,
dos materiais e dos
ambientes, desenvolvendo
diferentes linguagens e
elaborando conhecimentos,
decidindo e se posicionando.
Explorar movimentos,
gestos, sons, formas,
texturas, cores, palavras,
emoções, transformações,
relacionamentos, histórias,
objetos, elementos da
natureza, na escola e fora
dela, ampliando seus
saberes sobre a cultura, em
suas diversas modalidades:
as artes, a escrita, a ciência
e a tecnologia.
Expressar, como sujeito
dialógico, criativo e sensível,
suas necessidades,
emoções, sentimentos,
dúvidas, hipóteses,
descobertas, opiniões,
questionamentos, por meio
de diferentes linguagens.
Conhecer-se e construir sua
identidade pessoal, social e
cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de
seus grupos de
pertencimento, nas diversas
experiências de cuidados,
interações, brincadeiras e
linguagens vivenciadas na
instituição escolar e em seu
contexto familiar e
comunitário.
sobre a qualidade do tempo que passam na escola? Sua opinião é
considerada?
Como a equipe percebe e favorece o bem-estar e o envolvimento
dos bebês (que ainda não falam) nos tempos de sua jornada na
instituição?
Momentos de deliberação coletiva acerca de definições do
planejamento pedagógico são partilhados com as crianças?
As crianças participam da construção da documentação que
seguirá com ela para os níveis seguintes de sua escolaridade?
Escolhe as produções mais significativas, tem suas elaborações
mais pessoais registradas pelo professor?
As crianças têm tido tempo para empreender suas investigações e
explorações sobre os mais diferentes objetos e assuntos?
O professor tem ampliado o seu repertório de investigações e
possibilidades de expressão incluindo novas informações,
chamando atenção para fenômenos físicos e sociais e ainda
trazendo para o espaço da unidade elementos da
contemporaneidade que sejam de interesse ou despertem o
interesse da criança por conhecer?
As possibilidades de movimentação corporal e de expressividade
gestual da criança têm sido garantidas? Como? Em que tempos e
espaços?
Bebês e crianças têm tido espaço para a expressão de suas
opiniões, sentimentos e emoções, sendo apoiados na direção da
compreensão destes e da interação com o outro?
As hipóteses das crianças são consideradas como pontos de
partida para as problematizações e investigações da própria
criança e, a depender, do grupo?
Os professores apoiam as crianças na construção de cenários de
suas brincadeiras, alimentando essa construção com novos
elementos e garantindo tempo para a produção criativa das
crianças?
Literatura infantil, desenhos, pinturas, esculturas, fotografia,
arquitetura, dentre outras produções artístico-culturais, fazem
parte significativa do cotidiano de bebês e crianças tanto como
elementos de fruição e investigação quanto como possibilidades
expressivas?
Tecnologias digitais estão a favor da expressão e apreciação de
conteúdos que enriqueçam o repertório da criança, superando
conteúdo das mídias de massa e do consumismo? Como? Em
que momentos?
Situações de preconceito, opressão e discriminação são
trabalhadas na instituição, visando sua superação? Como? Bebês
e crianças são protegidos pelos adultos nesse processo?
As referências culturais, históricas, linguísticas, regionais da
comunidade escolar são consideradas como referências na
construção do projeto pedagógico da instituição? Como as diversas
famílias participam desse processo? Como bebês e crianças são
envolvidos nessa construção?
Professores constroem critérios de seleção de livros a serem lidos
com, pelas e para as crianças, com vistas a ampliar as
possibilidades de construção da identidade pelo reconhecimento
das narrativas de vida de outras pessoas e personagens?
141
 Essas perguntas - junto com muitas outras que devem emergir no contexto das
equipes escolares e dos projetos pedagógicos - nos ajudam a pensar que garantir
Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento, envolve concretizar esses direitos nos
ambientes de aprendizagem que são planejados e replanejados, continuamente nas
instituições. É a concretização desses direitos que favorece a construção de uma
Educação Infantil democrática e conectada com bebês e crianças.

Assim, a oportunidade de ampliação dos estudos sobre Educação Infantil e de

participação em experiências pedagógicas de qualidade, coopera para elaboração
coletiva de Propostas Pedagógicas que respeitem as especificidades das crianças
e de cada infância e que podem contribuir para a aprendizagem e desenvolvimento,
ampliando as múltiplas linguagens dos bebês e das crianças, tornando-as mais
humanas e solidárias.

O Processo Ensino e Aprendizagem

O processo educativo, que visa a possibilitar condições adequadas de

educação e cuidados, além de ser de qualidade, requer a garantia do respeito ao ritmo
próprio de cada criança, além da compreensão de que ela aprende desde o
nascimento, nas experiências cotidianas vividas, por meio do corpo, da emoção, da
linguagem verbal, das interações e das múltiplas linguagens.

Aprender pode ser entendido como o processo de modificação do modo de

agir, sentir e pensar, de cada pessoa, e que não pode ser atribuído à mera maturação
orgânica, mas à construção de sentidos e significados sobre si mesmo, sobre os
outros e sobre o mundo que se dá pela multiplicidade das experiências vividas. Nessa
concepção, as possibilidades de aprendizagem não são resultado de processos
espontâneos, mas requerem alguns elementos mediadores, em especial, a
colaboração de diferentes parceiros na realização de alguma tarefa.

O ensinar pode ser compreendido como um processo dinâmico, interativo, de

inúmeras possibilidades que contribuem, por meio de experiências inaugurais ou
ressignificadas, à inserção dos sujeitos ao meio sociocultural. Esse processo se
concretiza em situações diversas e cotidianas. Por exemplo, quando se diz para um
bebê que é hora de mamar e que ele deve estar com fome, ou quando é chamado

142
pelo seu nome, ou ainda quando escuta o nome das pessoas que circulam em seu
meio.

Esses significados culturais poderão ser apropriados a partir das experiências

desses sujeitos, por isso se ressalta que é na interação com o outro que se dá
significado às coisas. Fica mais fácil compreender essa ideia quando se pensa em
situações que são vividas pelas pessoas e quando cada uma relata o fato interpretado,
a partir do seu ponto de vista.

Essa perspectiva para a Educação Infantil requer aportes teóricos e práticos,

consistentemente fundamentados nas necessidades e características de crescimento
e desenvolvimento de bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas.

A presença de professores e professoras que se portam de forma atenta,

sensível, respeitosa, mediadora das valiosas e significativas aprendizagens das
crianças, que instigam seus afetos, suas sensações, seus movimentos, possibilitando
as interações e as brincadeiras, sua memória, linguagem e identidade, ampliarão as
possibilidades de construção, de conhecimentos já sistematizados na cultura, e,
especialmente, dos sentidos pessoais que decorrem das interpretações infantis.

Mesmo quando um professor propõe que as crianças se envolvam em uma

atividade em princípio similar, como por exemplo, o desenho; se houver liberdade de
ação e interação pelas crianças na criação desse desenho – o que é demandado
quando se lê com atenção as DCNEI e a BNCC - cada criança produzirá graficamente
o suporte com singularidade, lançando mão de suas experiências e conhecimentos
prévios, interagindo com aquela situação, constituída naquele momento. Algumas
crianças fazem o desenho em silêncio, outras precisam conversar com o colega do
lado, outras se levantam da sua cadeira e ficam em pé para experimentar diferentes
possibilidades de produção. Enfim, a proposta de desenhar pode até ser feita
coletivamente, mas as experiências das crianças são as mais diversas.

Dessa forma, ações de ensino e aprendizagem podem partir de adultos,

crianças e situações interativas do cotidiano, mas não se esgotam nesses elementos.
Em outras palavras, não se aprende só com o professor, mas com diferentes
elementos simbólicos que agem como recursos na relação da criança com o mundo.

A concepção do processo ensino e aprendizagem:

143
 • amplia o olhar para as diferentes fontes de aprendizagem (adultos,
crianças e situações diversificadas de interação);

• opõe-se à ideia de ensino como movimento que parte do professor e que

toma a criança como mero receptor de suas mensagens;

• considera que o processo de ensino e aprendizagem, depende da

interação que se estabelece entre adultos e crianças, e suas decorrências
dependerão basicamente da atividade de cada criança, que
continuamente atribui sentidos aos significados que lhe são apresentados,
sem que esse reconhecimento enfraqueça a importância das ações do
professor.

Com base nessa concepção, propõe-se pensar qual é o papel do professor. Para
tanto, tem-se que afastar a ideia de professor, tradicionalmente, associado a alguém
que é um transmissor de conhecimentos às crianças. O desafio é buscar uma nova
forma de pensar, como o professor deve atuar junto às/com as crianças pequenas, bem
pequenas e junto aos/com os bebês.

No caso da instituição educacional, o professor é um mediador das

aprendizagens das crianças. Ele atua de modo:

• indireto, pelo arranjo do ambiente de aprendizagem das crianças, onde

outros mediadores estão presentes: os espaços, os objetos, as
indumentárias, os livros, os horários, os agrupamentos infantis.

• direto, quando, por exemplo, ao interagir com as crianças, lhes apresenta

novidades, dando suporte para elaboração, validação ou negação das
hipóteses; quando as pega no colo numa situação de insegurança;
quando medeia normas de conduta, e outras ações.

Contudo, além das interações dos adultos com as crianças, a BNCC (2017)
ressalta também as interações das crianças com outras crianças, que são parceiras
na fascinante tarefa de compreender o mundo e a si mesmas. As crianças, nas
interações que estabelecem entre si, aprendem a:

fazer amigos, negociar significados e decisões, resolver conflitos, partilhar

sentimentos e combater estereótipos e preconceitos que limitam o
desenvolvimento de uma pessoa;

144
 viver em grupo, a ser sensível ao ponto de vista ou aos sentimentos do outro,
a cooperar em diferentes tarefas, a conhecer suas limitações e
possibilidades, a aceitar-se e aos companheiros, a controlar seus impulsos e
emoções, e a desenvolver variadas formas de comunicação e de expressão
de afetos;
partilhar com outras crianças os conhecimentos e a identidade que o grupo
lhes oferece;
construir sua imagem pessoal no grupo.

Tanto as interações do professor com as crianças, das crianças entre si quanto

às interações com os espaços e materiais, estimulam processos de aprendizagem
que fazem avançar o desenvolvimento. Em uma situação, as explicações dadas pelo
professor, ou a narrativa de um caso por outra criança, possibilitam a aprendizagem.
Em outra ocasião, a escuta de uma história, o folheio de um livro, a participação em
um faz de conta, a construção de um castelo com sucata, e outras atividades, são
poderosos mediadores da conquista pela criança de novas formas de agir, pensar e
sentir.

Currículo na Educação Infantil

Conforme a BNCC (2017) e as diretrizes vigentes da Educação Infantil (DCNEI,

2009), o currículo é organizado por campos de experiências “[...] permeados por todas
as áreas do conhecimento, pelas múltiplas linguagens e pela aprendizagem das
práticas sociais”, características que divergem da perspectiva disciplinar e técnica de
currículo. De acordo com a Resolução nº 05/2009, o currículo da Educação Infantil é
definido como “[...] um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os
saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural,
artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento
integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.” (Resolução nº 5/2009, Artigo 3º; CRUZ,
FOCHI, 2018, p.10).

Nesse sentido, o currículo abrange um conjunto de práticas pedagógicas e

cotidianas, planejadas pelo professor, vividas e ressignificadas pelas crianças. No
entanto, antes que estas ingressem na escola, já possuem saberes a serem
considerados e ampliados, por meio de experiências de aprendizagem significativas
que abordem os conhecimentos socialmente constituídos, sem desvinculá-los dos
saberes das crianças, papel basilar das instituições de Educação Infantil.

145
 O professor, por sua vez, tem o papel fundamental de mediador, interlocutor e
articulador desses saberes. É necessário que esta compreensão esteja referendada
nas propostas pedagógicas e curriculares municipais, referências para o currículo de
cada unidade de Educação Infantil, documentos que dialogam com a realidade das
práticas pedagógicas para as crianças, em seu processo de aprendizagem e
desenvolvimento, tendo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017), como
orientação para o trabalho nas instituições de Educação Infantil.

As propostas pedagógicas e curriculares devem ainda considerar os princípios

éticos, políticos e estéticos, tal como dispõe o Artigo 6º (Incisos I-III) das DCNEI
(Resolução CNE/CEB nº 05/09).Tais princípios devem concretizar-se nas práticas
cotidianas e nas experiências significativas de promoção, da igualdade e respeito à
diversidade de todas as crianças, como orientam as DCNEI (2009). Torna-se possível
garantir o princípio ético quando é possibilitado à criança, a liberdade de expressão
do pensamento, respeito às suas origens, sejam elas da zona rural, campo, cidade,
comunidades quilombolas e indígenas, como também “[...] respeito ao bem comum,
tanto no espaço da instituição e na comunidade, na relação com o outro, investindo
na construção de referências para o reconhecimento e o respeito das singularidades
(OLIVEIRA, et all 2012, p.46).

O princípio político é garantido quando se vivencia e valoriza a participação

ativa das crianças e as experiências democráticas, nas quais elas façam escolhas (de
livros de histórias infantis, na partilha de alimentos, de cores desejáveis em suas
produções etc.), bem como suas formas de concordar, discordar, expressar-se, uma
vez que “[...] as práticas educativas são atravessadas por ideais políticos de garantia
do direito da criança [...] de ser respeitada em sua singularidade e atendida em suas
especificidades.” (Ibidem).

É possível vivenciar o princípio estético quando é possibilitado às crianças

expressarem sua criatividade, sua ludicidade, por meio das experiências estéticas
com desenhos, pinturas, dramatizações, entre outras, respeitando as diversas formas
de expressão e de representação da criança, ampliando a sensibilidade de perceber
a realidade, enfim assegurar uma “[...] organização pedagógica lúdica, valorizando a
criatividade das crianças e suas singularidades.” (Ibidem, p.46-47).

É notório que no percurso de construção da identidade da Educação Infantil,

têm-se privilegiado práticas em torno da linguagem verbal (oral e escrita), como

146
sobrepostas às demais linguagens. Reafirma-se que essas formas de linguagens são
importantes para inserção das crianças na cultura e no mundo das “culturas escritas”
(GALVÃO, 2016, p.22). Contudo, outras linguagens são também constitutivas do
desenvolvimento integral das crianças, devendo ser contempladas nas práticas
pedagógicas as linguagens corporais, musicais, dramáticas, plásticas, imagéticas,
midiáticas, entre outras, vivenciadas de maneira integrada e não fragmentada. Tal
perspectiva é possível de concretizar-se na Educação Infantil, pois esta é uma etapa
da Educação Básica considerada “a única, talvez - cuja estrutura permite uma maior
exploração pelas crianças das diferentes linguagens”, portanto, uma etapa propícia
para desenvolvê-las (Idem).

Educar e cuidar na Educação Infantil

O documento Práticas Cotidianas na Educação Infantil (BRASIL, 2009) aborda,

dentre outros aspectos, a função social de creches e pré-escolas em acolher para
educar e cuidar crianças de 0 a 5 anos e 11 meses. Orienta que sejam compartilhadas
com as famílias, as informações sobre o aprendizado e desenvolvimento das crianças.
Desta forma, compreende-se que a indissociabilidade dessas ações, constituem um
princípio político e identitário da Educação Infantil em sua especificidade.

Ainda conforme o mesmo documento (BRASIL, 2009, p.68), o ato de cuidar não
se restringe apenas às ações de atendimento às necessidades físicas, mas

[...] ultrapassa processos ligados à proteção e ao atendimento das

necessidades físicas de alimentação, repouso, higiene, conforto e prevenção
da dor. Cuidar exige colocar-se em escuta às necessidades, aos desejos e
inquietações, supõe encorajar e conter ações no coletivo, solicita apoiar a
criança em seus devaneios e desafios, requer interpretação do sentido
singular de suas conquistas no grupo, implica também aceitar a lógica das
crianças em suas opções e tentativas de explorar movimentos no mundo.

O cuidar, por vezes, é entendido como cuidados relativos apenas à segurança

física, alimentação, sono etc., enquanto educar, subentendido como aprendizagem de
conhecimentos. Esse é um equívoco que precisa ser superado, pois, muitas vezes há
uma supervalorização de atividades que envolvem papel e lápis – por serem
considerados como momentos de atividade pedagógica – enquanto que outros
momentos são desvalorizados, feitos de forma rápida e descuidada, ou ainda sem que

147
se preste atenção nos significados que estão sendo dados àquele momento e que são
percebidos pelas crianças.

É relevante ainda mencionar que tais ações (cuidar e educar) são também
complementares aos cuidados e educação efetuados pela família, não devendo ser
vistas como um favor prestado, superando uma visão meramente assistencialista.
Portanto, devem ser garantidos como direitos da criança. Assim, os momentos de
alimentação, repouso, higiene, conforto, prevenção da dor, são também ações
educativas que demandam planejamento, observação e registro.

Importa ainda ponderar que cada ação voltada para o cuidar e o educar na
escola se constitui como um “processo pedagógico coletivo” que “escute as
singularidades infantis”. Assim como as diversas maneiras de interações da criança
na instituição de Educação Infantil, “[...] o desfralde da criança, o controle dos
esfíncteres e o uso social do banheiro, precisam ser compreendidos como prática
cultural presente na escola e representam importante aprendizagem social das
crianças pequenas [...]” (BARBOSA; QUADROS, 2017, p.59).

Conforme as Orientações Curriculares para a Educação Infantil (SEDUC,

2011), o educar e o cuidar das crianças, na Educação Infantil significa, entre outros
aspectos:
● Atender suas necessidades oferecendo-lhes condições, de se sentir
confortável, em relação ao sono, fome, sede, higiene, dor etc.;
● Acolher seus afetos e alimentar sua curiosidade e expressividade;
● Dar-lhes condições para explorar o ambiente e construir sentidos pessoais,
sobre o mundo e sobre si, apropriando-se de formas de agir, sentir e pensar
existentes em sua cultura.

Considerando o cuidado indissociável do processo educativo, as creches e pré-

escolas devem acolher os conhecimentos, vivências construídas pelas crianças no
contexto familiar e na comunidade, articulando-os à proposta pedagógica da
instituição. Faz-se necessário ampliar as experiências, habilidades, conhecimentos,
promovendo a socialização, autonomia, comunicação, entre outros aspectos
necessários ao desenvolvimento da criança e, assim, assegurar o cuidar e o educar
de maneira integrada, atendendo às especificidades dos bebês, crianças bem
pequenas e crianças pequenas. (BNCC, 2017)

148
Interações

As interações sociais constituem meios para os processos de aprendizagem e

desenvolvimento humano, já que, em seu acontecimento, colocam em jogo produções
e ferramentas da cultura. É por essa importância que são consideradas um dos eixos
do trabalho pedagógico dedicado aos bebês e crianças, nos espaços educacionais
coletivos.

Na Educação Infantil, sob a ótica das crianças, essas interações podem ocorrer
entre:
As crianças e os professores/adultos - Essenciais para dar riqueza e
complexidade às brincadeiras e demais ações promovidas no cotidiano, seja
na instituição de educação infantil e em diferentes contextos de socialização
da criança;
Crianças e crianças - Permite o compartilhamento de experiências e
informações entre as crianças, propiciando ampliarem ou construírem
conhecimentos e se desenvolverem na relação eu - outro.

Portanto, as interações sociais ocorrem nas relações das crianças com o

adulto, da criança com a criança, da criança com a cultura, por meio dos processos
de mediação simbólica, existentes nos objetos, nas expressões, gestos, na
brincadeira, nos ambientes, na palavra, e nas manifestações das múltiplas linguagens
da criança (ARAÚJO, 2017).

Especificamente nas instituições de Educação Infantil, é esperado que as

interações ocorram em situações concretas e cotidianas, significativas,
transformadoras dos espaços em ambientes vivos e dinâmicos, nos quais as crianças
se revelam como protagonistas, questionam, dialogam, convivem e participam,
construindo sua identidade individual e coletiva. Tal possibilidade diverge de uma
perspectiva na qual a criança só aprende ao escutar atentamente o adulto. Ao
proporcionar diversas experiências, sejam livres ou dirigidas e desafiantes, tais ações
contribuem para que as crianças expressem de diversas maneiras, seus sentimentos,
argumentos, hipóteses, saberes e atuem ativamente na cultura e, com os seus
parceiros, produzam as culturas infantis.

Vale ressaltar ainda que existem situações em que “[...] as interações

professor-criança são mais necessárias” uma vez que este é profissional de referência
para a criança, apoiando as iniciativas infantis, acolhendo os medos, as conquistas,

149
as curiosidades, as alegrias e questionamentos. A interação qualitativa implica não
apenas promover boas experiências para as crianças, mas significa acolhê-las desde
que ingressem na instituição, promover o seu bem-estar, considerar o que elas dizem,
“[...] perceber e respeitar suas características, compreender seus motivos e
estabelecer vínculos afetivos [...]” (SEDUC, 2011, p.38).

Enquanto em outras situações, as interações das crianças são os recursos

mais importantes para as aprendizagens, especialmente durante as brincadeiras,
ocasiões em que realizam imitações, opõem-se, disputam objetos e brinquedos,
combinam ações, criam enredos, improvisam falas, entre outras. Para que as partilhas
entre as crianças ocorram de forma democrática, com segurança afetiva, é necessário
que o professor planeje as ações, tendo a participação das crianças nas decisões
sobre os espaços, sobre os materiais pedagógicos, livros, brinquedos etc., por meio
de experiências que possibilitem a escuta e expressão das múltiplas linguagens.

Por meio de práticas interativas e significativas que fomentem a democracia e

a participação, garantindo às crianças vivenciar os princípios éticos, políticos e
estéticos, o professor de Educação Infantil promoverá o respeito aos direitos de cada
criança, o que difere “[...] das formas de trabalho que buscam disciplinar as crianças
por castigos, ameaças e outras formas de violação dos direitos infantis à proteção, ao
cuidado e à educação.” (Ibidem).

Brincadeira

É por meio da brincadeira que as crianças constituem a si mesmas, dão

significado ao mundo ao seu redor, expressam seus desejos, medos, experimentam
papéis, interagem com seus pares e compartilham suas culturas. O brincar é inerente
à cultura das crianças e a Educação Infantil possui um importante papel ao garantir
esse direito e ampliar esse repertório que elas já possuem, introduzindo-as nos mais
variados tipos de brincadeiras. O parecer da CNE/CP nº:15/2017, que cita a
Resolução (CNE/CEB nº 5/2009), assegura o brincar como um dos direitos de
aprendizagem e desenvolvimento da criança, no âmbito da Educação Infantil,
ressaltando que é direito da criança: Brincar cotidianamente de diversas formas, em
diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando
e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua

150
imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais,
expressivas, cognitivas, sociais e relacionais (INCISO II, p.53).

É importante destacar que, ao garantir o BRINCAR em sua perspectiva mais

ampla e diversificada, o projeto pedagógico também caminha para a promoção dos
demais Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento. Afinal, ao BRINCAR as
crianças aprendem a CONVIVER; a PARTICIPAR ativamente em seus grupos de
parceiros; a EXPLORAR linguagens, materiais, espaços, elementos da cultura; a
EXPRESSAR emoções, sentimentos, criações, ideias, hipóteses etc. e, por fim, a
CONHECER-SE, já que na interação com o outro, na elaboração das brincadeiras e
realização dos jogos, compreende as suas necessidades, ideias, afetos, ao
compartilhar afetos e ideias diversas que a colocam em outra perspectiva. Por essa
abrangência, a brincadeira é considerada como um dos eixos do trabalho pedagógico
na Educação Infantil.

Promover situações na Educação Infantil por meio de práticas pedagógicas que

permitam que as crianças brinquem sozinhas, com seus pares, brincadeiras livres ou
dirigidas, é uma forma de garantir sua cidadania. É importante salientar que a criança
não nasce sabendo brincar, assim, essa ação é aprendida por meio das interações
crianças/adultos, criança/criança, ou no contato com diferentes materiais e artefatos
(brinquedos, livros, materiais não estruturados, dentre outros).

Na observação de outras crianças ou quando a professora propõe brincadeiras

compostas por regras, as crianças vão aprendendo a criar e a reproduzir a ação do
brincar. Ao participar de brincadeiras com adultos e com outras crianças mais
experientes, ela vai aprendendo e se apropriando das regras, enquanto brinca.

Basta ver como as crianças brincam no início do ano e o quanto suas

brincadeiras vão ganhando novos elementos no decorrer da convivência e das
diversas experiências que vive na Educação Infantil. Para isso, o trabalho pedagógico
deve ser rico em linguagens e manifestações artístico-culturais e em situações de
observação do mundo e das relações sociais. No jogo simbólico da brincadeira, as
crianças apropriam-se de informações da cultura do mundo adulto, reportando-se a
situações vivenciadas por elas em seus contextos sociais, no entanto não se limitam
a interiorizá-la, mas, para além disso, interpretam-na criativamente num processo
denominado pelo sociólogo William Corsaro (2011) de “reprodução interpretativa”,
uma vez que ao reproduzir uma ação vivenciada, a criança não faz uma cópia daquilo

151
que vivenciou, mas a interpreta a partir da sua leitura do vivido na busca por lidar com
inquietações próprias e exclusivas, experimentadas nos modos de ser e de se
relacionar com as outras crianças.

Nesse sentido, é interessante enxergar em uma brincadeira de papéis

registrada em uma escola de educação infantil, localizada em uma comunidade
ribeirinha da Amazônia, os elementos da cultura, do modo de viver da comunidade,
compondo a brincadeira das crianças.

Episódio: TOMANDO BANHO NA MARÉ16

Participantes: Clara (5,013), Lucas (5;2), Marcos (4;1) e Paulo (5,0)

Lucas, Clara e Marcos brincam em um canto da sala. Clara está com uma boneca na mão e os meninos
com alguns brinquedos, como barcos e peças de um jogo de montar. Clara inicia um diálogo com os
meninos.

Clara – Meu filho já sabe subir na árvore. Ele sobe e não cai.

Lucas – Não cai? Então ele já sabe. Mas ele ainda não sabe tomar banho na maré.

Clara – Sabe.

Lucas – Então, vamos lá no igarapé ver se ele sabe.

Clara – Vamos.

Clara – (Levanta-se com a boneca na mão e acompanha Lucas, que se dirige a um outro canto da sala.
Marcos e Paulo também o acompanham).

Marcos – Ele vai é morrer afogado.

Clara – Não vai não. Ele já sabe nadar.

Marcos – Ela diz que o filho dela sabe tudo.

(As crianças chegam no local proposto por Lucas e ele fala). Lucas – Isso que eu quero ver. Pronto,
põe ele na água. Vamos ver se ele sabe tomar banho na maré. (Clara pega a boneca e vai colocando
bem devagar no chão, como se a estivesse colocando na água).

Lucas – Agora vem a água da maré. Olha a água chegando. Está ficando forte, forte.

(Todos olham para a boneca imóvel no chão).

Lucas – É. O filho dela parece que não tem medo. Acho que ele já sabe tomar banho na maré.

Em um breve episódio de brincadeira simbólica, é possível ver todo o

empreendimento das crianças na retomada de uma situação do cotidiano e recriação

16
. TEIXEIRA, Sônia Regina dos Santos. O papel da brincadeira de faz de conta no processo de humanização de
crianças ribeirinhas da Amazônia. Perspectiva, Florianópolis, v. 32, n. 3, p. 855-878, jun. 2013. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-795X.2014v32n3p855>. Acesso em: ago.
2018.

152
no espaço da escola. Pensamento, fala, memória são movimentados pelas crianças
que precisam reconstruir uma cena de beira de rio e maré, que está presente em
imagem mental que é colocada em ação. Gestos entram em cena com toda a
expressividade das crianças, que assumem papéis e precisam ser convincentes umas
com as outras e consigo mesmas. Atividades da criança que, na brincadeira, a
impulsionam a ir além do seu desenvolvimento, do seu cotidiano. Percebem como as
mães da comunidade lidam com seus filhos pequenos e valorizam determinados
aprendizados. Os outros colegas a desafiam como “bons vizinhos” que são! E assim,
a brincadeira segue reproduzindo significados da cultura e criando novos sentidos
para a brincadeira das crianças. Situações como essa acontecem cotidianamente na
Educação Infantil. Basta parar e registrar momentos de brincadeira das crianças nos
diferentes tempos de sua jornada. Será fácil perceber o que mais chama a atenção
delas nas práticas da cultura que constituem a amplitude do Estado do Ceará e a
diversidade dos municípios cearenses.

A liberdade de escolha e o protagonismo da criança são essenciais na

brincadeira. O caráter de liberdade se expressa pelo fato de a criança poder escolher,
mediante a sua vontade, o tema da brincadeira com a qual quer se envolver e o papel
que desempenhará dentro dela, entregando-se com toda a sua emoção e
subjetividade na atividade. Durante a brincadeira a criança construirá o seu universo
particular e terá a possibilidade de criar uma situação imaginária, na qual poderá
assumir diferentes papéis e criar roteiros: como quando brincam de andar de ônibus
e percebemos a divisão de papéis distribuídos e acordados pelas próprias crianças: o
motorista, o trocador e os passageiros, cada qual com sua função; e confrontar-se
com dificuldades e angústias de forma criativa; buscando soluções para resolvê-las
ou mesmo liquidá-las em um espaço-tempo, onde podem experimentar o mundo e
construir uma compreensão própria sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos
conhecimentos. A situação imaginária é uma característica presente na brincadeira
das crianças e vai sendo apreendida através da interação e estímulos ambientais,

Por exemplo, antes de aprender a brincar, uma espiga de milho é para a

criança apenas um alimento e como tal é apreendido por ela, mas quando a
imaginação passa a ocupar um papel importante na conduta infantil, uma
espiga de milho pode vir a ser uma boneca e a criança se comporta em
relação a ela de acordo com o novo sentido que ela lhe dá. (VASCONCELOS,
2003, p.10)

153
 O brincar também pode envolver a reiteração e a criança demonstra isso
repetindo a situação até que se satisfaça, ou se sinta confiante. Isso pode ocorrer
também durante outras atividades prazerosas, como na leitura de uma história, por
exemplo, quando solicitam que esta seja contada e recontada várias vezes. Nesse
sentido, Moyles (2002) afirma que o ato de brincar,

[...] oferece situações em que as habilidades podem ser praticadas, tanto as

físicas quanto as mentais, e repetidas tantas vezes quanto for necessário
para a confiança e o domínio. Além, disso, ele permite a oportunidade de
explorar os próprios potenciais e limitações. (p. 22)

Repetir brincadeiras e jogos nem sempre estará ligado ao prazer, podendo

estar também relacionada à necessidade que a criança tem em compreender algo
novo ou angustiante que será repetido até que ela compreenda e assimile esta
situação.

Ainda em relação ao aspecto da satisfação, a criança muitas vezes abre mão

de seus desejos mais imediatos para continuar participando da brincadeira. Basta
observar no processo de negociação que acontece frequentemente entre as crianças,
quando uma delas sugere algo que o grupo recusa e a criança tranquilamente diz: “Tá
bom!” e continua a brincar. O prazer, então, é alcançado na manutenção da atividade
de brincar e não na realização imediata de desejos.

O jogo deve estar presente no conjunto das situações de aprendizagem e

sempre que as crianças mostrem interesse em brincar com seus pares, o professor
tem uma excelente oportunidade para observar e registrar como elas se organizam
no grupo, como brincam, ou mesmo para observar uma criança que esteja lhe
chamando a atenção. São muitas as oportunidades que as crianças podem ter para
brincar e aprender. Algumas possibilidades de aprendizagem serão descritas a seguir:

Os bebês menores de 1 ano podem aprender a:

brincar com os professores de cobrir e descobrir o rosto, de procurar e

achar objetos escondidos, de esconder-se em algum canto da sala e ser
encontrado;

encaixar peças de madeira, empilhar cubos, puxar objetos etc.;

154
 envolver-se em troca de objetos com outros bebês, em ações ritmadas
como bater as palmas das mãos sobre uma superfície, em entrar e sair de
túneis etc.;

ouvir e dançar, dentro de suas possibilidades, músicas e ritmos

diversificados.

Com as crianças de 1 e 2 anos, novas aprendizagens podem ser estimuladas,

tais como:

brincar de roda imitando gestos e cantos do professor e dos colegas;

brincar de esconde-esconde, de jogar bola e de correr, com a supervisão

do professor;

imitar gestos e vocalizações de adultos, crianças ou animais, dentre outras,

ou a imitar objetos (o som do motor de um carro, por exemplo);

brincar com diferentes ritmos e músicas variadas, vivenciando diversas

possibilidades de movimentação corporal (diferentes posições,
velocidades, sensações).

As crianças de 3 anos podem aprender a:

participar de brincadeiras de roda, sem precisar ter o professor como

modelo;

brincar de esconde-esconde e pega-pega, ou jogar bola, com supervisão

do professor;

imitar gestos, posturas e vocalizações de modelos (adultos, crianças,

animais ou personagens de histórias) na ausência deles;

utilizar objetos e vestimentas para assumir papéis no faz de conta onde

reproduz situações cotidianas;

reproduzir as ações de um personagem de uma história lida (imitar o lobo

da história, caminhar como os sete anões cantando na floresta);

155
 construir, ajudadas pelo professor, brinquedos com sucatas a partir de
modelos, casas ou castelos com areia, sucata, tocos de madeira e outros
materiais.

Crianças de 4 anos podem aprender a:

comunicar-se com os companheiros na brincadeira utilizando sons,

musicais ou não, ou diferentes formas de gestos e expressões vocais e
corporais;

brincar com a sonoridade de palavras, criando rimas;

brincar de esconde-esconde, de jogar bola, de pique, de seguir o mestre,

de lenço atrás, de caça ao tesouro etc.;

montar quebra-cabeça;

dramatizar uma história usando bonecos ou marionetes como atores;

construir brinquedos, casas e cidades com diferentes materiais, sem

necessariamente usar um modelo.

As crianças de 5 anos podem ser apoiadas a aprender, dentre outras coisas, a:

brincar de pula-sela, amarelinha, corda, pega-pega;

elaborar coletivamente e dramatizar um enredo usando bonecos como atores;

escolher vestimenta para compor um personagem para si ou para um colega;

maquiar-se ou a um colega para desempenhar certo papel;

discutir as intenções dos personagens de um enredo encenado;

participar de jogos de tabuleiro como: loto, damas, memória, dominó etc.;

explicar as regras de um jogo para outra criança;

fazer brinquedos com sucata sem seguir modelo;

construir casa/castelos de cartas, de cartolina, de panos e outros materiais;

fazer dobraduras simples, elaborar máscaras, fazer bonecas de pano, ou

de espiga de milho;

156
 construir e empinar pipas com a ajuda de um adulto. (SEDUC, 2011, P.41-42).

Essas são algumas das brincadeiras que podem ser organizadas diariamente.
Para tanto, a escolha do local e dos materiais que estarão disponíveis é fundamental.
Com relação à brincadeira, o professor precisa:

oferecer um repertório de cantigas, parlendas, adivinhas etc.,

possibilitando;

que as crianças vivenciem brincadeiras dançando, cantando, imitando;

oportunizar situações em que as crianças possam brincar de faz de conta

de diferentes formas: sozinhas, com o grupo, de forma livre e orientada pelo
professor;

estimular situações em que as crianças organizem enredos para as

dramatizações, roteiros para a produção de danças e musicais e, ainda
planejem a confecção de brinquedos;

respeitar o tempo e o ritmo das crianças enquanto brincam;

mediar os conflitos surgidos nas brincadeiras;

participar das brincadeiras, se solicitado.

A brincadeira é a atividade principal do dia a dia da criança. Nas brincadeiras,

as crianças podem tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si,
aos outros e o mundo, repetir ações prazerosas, partilhar, expressar sua
individualidade e identidade por meio de diferentes linguagens, usar o corpo, os
sentidos, os movimentos, solucionar problemas e criar.

Papel do professor

Compreendendo a criança como sujeito histórico, de direitos, centro do

planejamento curricular que aprende e se desenvolve por meio das interações,
relações e nas práticas cotidianas, requer-se também que o professor seja
considerado como uma importante referência para as crianças, um parceiro, um
promotor que garantirá experiências ricas e significativas, que possibilitem o
desenvolvimento e aprendizagem das crianças, com ludicidade, significação e
continuidade. Tal como explicitado na BNCC (2017), há que se imprimir

157
intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil e o professor
é autor, no contexto da comunidade educativa, dessas práticas.

Diante desse cenário, como os princípios já referenciados são garantidos pelo

professor no desenvolvimento das práticas cotidianas na Educação Infantil?

No atual momento do cenário educacional brasileiro, há que se ressaltar a

importância de ser participante ativo na revisão dos currículos das unidades de
Educação Infantil, isto é, reconhecer o que até aqui se constituiu de práticas
institucionais, de como cada escola organiza seu cotidiano com bebês e crianças,
para, a partir desse reconhecimento, articular um diálogo formativo com a BNCC
(2017), que, por sua vez, recoloca as DCNEI (2009) e os currículos locais (SEDUC,
2011).

Nesse diálogo, cabe ao professor proporcionar a organização dos ambientes

de aprendizagens, tendo como referências tanto aspectos que já estavam
estabelecidos (DCNEI, 2009; SEDUC, 2011), como aqueles recentemente
recolocados na BNCC (2017). São eles:

as interações e a brincadeira, enquanto eixos norteadores do trabalho

pedagógico, que transversam os cinco campos de experiências e garantem
os direitos de aprendizagem e desenvolvimento de bebês e crianças;
os princípios éticos, políticos e estéticos, que alinham o projeto pedagógico
da instituição aos preceitos e condições de uma Educação Infantil
democrática e inclusiva;
os cinco campos de experiências que reorganizam e revalidam as
experiências de aprendizagem propostas no Artigo 9º, das atuais DCNEI
(BRASIL, 2009):
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e
desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o
progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e
interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes
e gêneros textuais orais e escritos;
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações
quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades
individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da
autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização,
saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos
culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no
diálogo e reconhecimento da diversidade;

158
 VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o
questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com
diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais;
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das
manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores,
máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

Por fim, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que, no contexto dos

campos de experiências, sintetizam o compromisso da Educação Infantil com a
abrangência e a riqueza das aprendizagens dos bebês e das crianças.

Assim, é papel do professor possibilitar aprendizagens significativas, fortalecer

a autoestima das crianças, mediar as relações e interações das crianças com outras
crianças e com os conhecimentos, organizar situações prazerosas e desafiadoras,
promovendo o respeito à igualdade dos direitos a todas as crianças.

Percebendo o professor como o profissional que se constitui nas relações com

o outro, sejam estes seus pares, crianças, famílias e com os conhecimentos
acumulados, ao longo de sua trajetória profissional e na sua relação com a cultura, é
importante destacar que o professor ao oportunizar o protagonismo da criança, ele
próprio está se constituindo um protagonista da práxis pedagógica, um profissional
que pensa, reflete sobre seus fazeres.

O planejamento pedagógico do professor e sua concepção de criança

O compromisso profissional de cada professor (a) requer organizar e planejar

atividades promotoras de aprendizagem e desenvolvimento baseadas nas propostas
pedagógicas que respeitem a cultura local, as vivências, o conjunto de situações
vividas no cotidiano e voltadas para o alcance, pelas crianças, de objetivos
educacionais que beneficiem seu desenvolvimento integral.

Considerando as contribuições que uma BNCC (2017) pode trazer para a

qualidade da Educação Infantil e, no caso do documento aprovado no país (Brasil,

159
2017), uma série de pressupostos e orientações colocam à atividade do planejamento
pedagógico importante papel a ser realizado pelos professores.

Diante do que se vem discutindo, não se concebe um planejamento pronto e

acabado, desarticulado da participação da criança, mas um planejamento pedagógico
que dialoga com as especificidades das crianças reais que convivem e participam nas
unidades de Educação Infantil.

Um planejamento assim começa por se caracterizar pela flexibilidade, isto é,

ele é passível de mudanças. Tal documento de caráter vivo e dinâmico se constitui
como documento sistemático, onde constam registros das ações didáticas, das
escolhas metodológicas, dos conhecimentos previstos e, sobretudo, a
intencionalidade pedagógica e possíveis intervenções. Além disso, prevê indicadores
que devem servir ao processo de avaliação daquela prática realizada, que não se
encerra na criança, mas demanda autoavaliação do professor, dos espaços, decisões,
materiais pedagógicos, entre outros.

O planejamento se traduz como um caminho metodológico flexível e aberto aos

interesses e necessidades das crianças. Se o eixo das interações é um dos
norteadores das práticas cotidianas da Educação Infantil, também é pelas interações
das crianças com as propostas feitas que podemos saber o quanto determinado
planejamento está favorecendo ou não a participação, a brincadeira, a convivência, a
própria expressão, o conhecer o mundo e a si mesmo. A pergunta do planejamento é,
então: será que o planejado pelos adultos tem garantido os direitos de aprendizagem
e desenvolvimento dos bebês e das crianças? Quais as possibilidades para um
planejamento que considera as singularidades e os saberes das crianças? Há espaço
para práticas democráticas nas instituições?

Cabe à equipe de professores e gestores refletir sobre tais questões, inerentes

à docência na Educação Infantil, ampliando conhecimentos na perspectiva de
compreender, acolher, educar e cuidar as crianças, valorizar seus saberes e suas
singularidades.

Inclusão

A educação inclusiva, movimento configurado com a Declaração de Salamanca

(1994) e legitimado no discurso oficial do contexto educacional brasileiro, direito

160
expresso na Constituição Federal de 1988, implica em garantir a equidade de direitos
à educação de qualidade para todos e o respeito às diferenças, como aporte inerente
ao homem (SILVA, NUNES, CAVALCANTE, 2016).

Tal conquista demanda, além da continuidade das políticas educacionais

voltadas para esse fim, o compromisso político com o desenvolvimento integral da
criança, conviver com a diversidade e com as singularidades. Conforme se expressa
no documento Brasil (2005), “[...] o campo da inclusão tem seu fundamento na
concepção de diferenças, algo de ordem da singularidade dos sujeitos.” (BRASIL,
MEC, 2005, p. 23).

No âmbito da Educação Infantil deve-se garantir o acesso e permanência de

todas as crianças, tendo em vista o princípio da “equidade” que pressupõe “a
igualdade de oportunidades para ingressar, permanecer e aprender na escola”, por
meio de “um patamar de desenvolvimento integral que todas as crianças têm direito”
(BNCC, 2017).

Nesse sentido, a BNCC orienta que a equidade deve efetivar-se nas decisões
curriculares e didático-pedagógicas das Secretarias de Educação, no planejamento,
rotinas e eventos do cotidiano das instituições de ensino, com atenção para as
necessidades, interesses, identidades.

A igualdade, por sua vez implica na garantia dos direitos iguais para todos e a
equidade em atender às particularidades que o outro apresenta, sendo imprescindível
considerar todas as crianças como sujeitos de direitos.

Nesse sentido “A educação deve ser integradora - integrando os estudantes e

professores numa criação e recriação do conhecimento comumente partilhadas”
(FREIRE, 1986, p.19). Dessa maneira a inclusão da criança na escola regular deve
ser garantida desde os primeiros anos de vida, assim, não basta que a escola esteja
com sua arquitetura adequada para atender cada especificidade, é preciso que os
direitos de conviver, brincar, participar, explorar, comunicar e conhecer-se sejam
realmente considerados em todos os aspectos e que os espaços tenham
acessibilidade para que as crianças possam se desenvolver amplamente.

Compreender todas as crianças em suas subjetividades e singularidades é

também uma das condições essenciais para contribuir para o seu desenvolvimento
integral. A princípio, é necessário que ocorram mudanças de paradigmas, ou seja,

161
extinguir com as categorizações que classificam e discriminam as pessoas como “[...]
iguais/diferentes, normais/deficientes. [...]”, atitudes típicas da escola tradicional, as
quais ainda estão vivas na sociedade, refletindo-se no contexto escolar (MANTOAN,
2015, p.2).

Além disso, a “inclusão total e irrestrita” significa não mais atribuir às crianças
as “deficiências do ensino” (MANTOAN, 2015, p.3), ou mesmo avaliar sem considerar
a criança em sua completude, limitando-lhe a aprendizagem a certos conhecimentos
e habilidades considerados legítimos, em detrimento dos saberes constituídos durante
as experiências, que reconhecem a criança como protagonista do seu
desenvolvimento e de sua aprendizagem.

O desafio do(a) professor(a) é perceber e apoiar cada uma daquelas crianças,

em suas especificidades, promovendo situações de interação com as outras crianças,
em vários momentos e em diferentes atividades, de modo a favorecer a transformação
do seu repertório cultural e ampliar suas aprendizagens.

O(a) professor(a) cuida e educa uma criança com deficiência, transtornos

globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação quando:

acredita que ela pode aprender e que sua vivência na instituição de

Educação Infantil lhe será benéfica;

apresenta atitudes em relação a ela, que sirvam de boa referência para as

demais crianças. Relaciona-se também com a família dela;

estrutura as situações de aprendizagem de modo a proporcionar condições

para participar de todas as atividades propostas, às demais crianças,
garantindo-lhes condições para interagir com os companheiros e, consigo,
o(a) professor(a);

cuida para que a criança seja ajudada da forma mais conveniente no

aprendizado de cuidar de si, o que inclui a aquisição de autonomia e o
aprendizado como forma de assegurar sua higiene e segurança pessoal;

estimula sua participação em atividades que envolvam diferentes linguagens

e habilidades, como dança, canto, trabalhos manuais, desenho etc.

162
No seu trabalho com as crianças com deficiências, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, o(a) professor(a) necessita:

estabelecer rotinas diárias e regras claras para melhor orientá-las no

cotidiano;

preparar cuidadosamente as atividades que propõe às crianças,

selecionando as que apresentem maior poder motivador para elas;

organizar atividades diversificadas em sequências que possibilitem às

crianças a retomada de passos já dados;

estruturar o espaço físico de modo que ele seja funcional, possibilite

locomoções e explorações. No caso de criança que não enxerga, seja
comunicada qualquer mudança no espaço físico para que ela possa
reelaborar seu mapa mental do ambiente;

promover variadas formas de contato das crianças com o meio externo;

dar às crianças oportunidade de participar de situações com diferentes

metodologias e estilos de aprendizagem, como trabalho em grupo,
aprendizado cooperativo, uso de tecnologias, etc.;

oferecer às crianças, sempre que necessário, material adaptado para que

tenham um melhor desempenho;

selecionar recursos tecnológicos, equipamentos e jogos pedagógicos que

possibilitem situações de aprendizagem mais agradáveis e motivadoras em
um ambiente de cooperação;

garantir às crianças o tempo que elas necessitam para realizar cada

atividade;

utilizar metodologias de ensino mais flexíveis e individualizadas, embora

não especialmente diferentes das que são utilizadas com as outras
crianças;

realizar uma avaliação processual que acompanhe a aprendizagem das

crianças, com base em suas capacidades e habilidades, e não em suas
limitações;

163
 fazer contato frequente, com a família das crianças, para troca de
experiências e de informações e melhor coordenação de condutas.

PLANEJAMENTO DOS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

Para iniciar uma reflexão sobre os Ambientes de Aprendizagem nas Instituições

de Educação Infantil, é interessante analisar o que diferencia um espaço de um
ambiente. Segundo Forneiro (1998), o termo “espaço” refere-se apenas a espaço
físico, com paredes, móveis e objetos. Enquanto o termo “ambiente” indica o conjunto
entre o espaço físico e as relações que se dão nesse espaço, com suas marcas, sua
intencionalidade, seus odores, sons, cores e pessoas.

Nesse sentido, os ambientes de aprendizagem na instituição de Educação

Infantil ultrapassam os limites das salas de referência das crianças, e devem ser
planejados intencionalmente em todos os espaços da unidade. Com isso, pátios
internos e externos, banheiros, salas de referência, refeitórios, biblioteca e espaços
de leitura, dentre outros, configuram ambientes, nos quais as crianças e adultos
convivem, vivem experiências diversificadas e constituem novas aprendizagens.

Diante disso, a estruturação dos ambientes de vivências e aprendizagens para

todas as crianças e bebês, deve estar apoiada na proposta pedagógica da instituição
de Educação Infantil, considerando que devem:

ser aconchegantes, estimulantes, seguros, asseados, organizados e bonitos;

garantir acessibilidade para as crianças e os adultos, com locomoção
prejudicada, dentre outros;
ter uma organização funcional para a realização de diferentes tipos de
atividades, o que requer, por exemplo, providenciar que os materiais a serem
usados fiquem próximos do local onde se fazem necessários;
considerar se as atividades devem ser feitas em duplas, grupos de crianças,
ou devem envolver a atenção de toda a turma.
apresentar, periodicamente, algumas novidades (novos arranjos no
mobiliário, novos objetos ou elementos decorativos, novos cantos de
atividades) que as crianças possam incluí-las em suas ações. (Orientações
Curriculares para a EI/SEDUC, 2011, pág. 93)

Considerando o binômio cuidar-educar como ações indissociáveis que marcam

as especificidades da Educação Infantil, entende-se que os arranjos dos espaços

164
devem constituir ambientes diferenciados, de forma que possibilitem interações
colaborativas das crianças nas atividades desenvolvidas, e possam acolher suas
necessidades e seus desejos, sejam elas bebês, crianças bem pequenas e crianças
pequenas.

A forma como o(a) professor(a) organiza o espaço da sala de referência, assim

como os demais espaços da instituição, traz consigo um repertório de concepções,
portanto, é essencial que o(a) professor(a) tenha clareza dos objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento, compreendendo que a sua ação e as suas
escolhas para essa estruturação são fundamentais. O ambiente poderá ser um
importante aliado, repleto de oportunidades e promotor do desenvolvimento das
crianças, ou, ao contrário disso, um obstáculo à realização de uma Educação Infantil
que amplia experiências e repertórios junto aos bebês e crianças.

Buscando contemplar a criança na sua integralidade, não é preciso que a sala

seja organizada encostando o mobiliário nas paredes e deixando um espaço livre ao
centro, o que chamamos de arranjo espacial aberto, uma vez que não focaremos
apenas nas suas necessidades de movimento. Uma forma interessante de organizar
a sala de referência é através das zonas circunscritas, nas quais se estruturam
pequenas áreas semiabertas, delimitando-as por pelo menos 3 lados, usando móveis
baixos ou outros objetos e materiais, de forma que a criança consiga visualizar o(a)
professor(a). Essa estratégia de organização de ambientes na Educação Infantil faz
com que as crianças formem pares ou pequenos grupos e assim tenham mais
oportunidades para as interações e brincadeiras.

Os cantinhos, cantos temáticos, cantos de atividades variadas e ou outras

denominações que caracterizam a organização de espaços delimitados por diversos
elementos e com propostas diversificadas, que os bebês e as crianças podem, com
autonomia, escolher onde vão trabalhar.

Esses ambientes podem ser variados, elaborados de acordo com as

necessidades, interesses e desejos das crianças: cantinho de leitura, cantinho do
repouso, cantinho do faz de conta, cantinho do ateliê, cantinho dos brinquedos,
cantinho construído pelo próprio agrupamento de crianças, dentre outros. Lembrando
ainda que, nessa perspectiva, é fundamental o envolvimento das crianças no
planejamento e organização do ambiente, proporcionando o respeito aos direitos e
escolhas das crianças - inclusive de recolhimento e privacidade - e reduzirá as ações

165
de direcionamento do(a) professor(a), de forma que as crianças passarão a ter maior
autonomia dentro do espaço, diminuindo a centralização no adulto. Essas formas de
pensar e organizar a sala de referência proporcionam maior quantidade de
experiências e mais possibilidades de interações e encontros.

A escolha, oferta e disposição dos materiais que temos nos espaços também
devem ser pensadas e planejadas, uma vez que tudo tem intencionalidade. É
importante que os materiais e brinquedos, estejam em baixa altura para que as
crianças tenham acesso, efetivando o respeito às suas escolhas e a ampliação da
sensação de competência e protagonismo. Quanto maior a variedade de materiais
(brinquedos, objetos não estruturados, papéis, tintas, diversos riscantes, livros e
demais suportes textuais, fotos, espelhos, tecidos, dentre outros), maior será a
oportunidade dos bebês e crianças vivenciarem experiências diversificadas,
valorizando o seu potencial criativo e o protagonismo infantil.

Pensando nas estratégias de organização desse ambiente para torná-lo

provocador, estimulante, acolhedor, cheio de significados e oportunidades, não se
pode deixar de fora as crianças. Embora seja o(a) professor(a) fundamental nesse
planejamento e estruturação dos espaços, o ambiente só será de fato interessante se
atender as necessidades de cada agrupamento. Para isso, o(a) professor(a) deverá
aguçar a sua escuta e a sua observação sobre os bebês e as crianças, para então
propor ao grupo, dentro de seus interesses, a elaboração desse ambiente.

Diante disso, as crianças, de acordo com a idade, devem ser inseridas na maior
quantidade possível de decisões nas escolhas para a estruturação desse ambiente,
em relação aos cantinhos, a localização de mobiliário e materiais da sala.

Portanto, pontua-se aqui alguns elementos que devem ser considerados na

estruturação e organização dos ambientes nos espaços da Educação Infantil, tais
como:

favoreça os deslocamentos, a interação com os pares e com os objetos, sendo

seguro e ao mesmo tempo desafiador, constituindo-se como um ambiente inclusivo,
de exploração para experiências sensoriais, sociais e motoras;

oferta de cestos com brinquedos, espelhos, tecidos, colchonetes, objetos

sonoros, entre outros, são recursos estimulantes para bebês e crianças, além de
considerar as necessidades das crianças com deficiência. Na estruturação de uma

166
sala para bebê não é preciso se limitar apenas a ofertar brinquedos no chão ou sobre
suportes; paredes e teto também devem ser pensados, fazendo uso de móbiles,
tendas e etc.;

possibilite muitos encontros, mas que também haja oportunidades de

privacidade e recolhimento. Um ambiente com recursos para a brincadeira simbólica,
jogos de construção, objetos sonoros, portadores de texto, espelhos, material para
expressão grafoplástica (tintas, papéis, pincéis e etc.) e suportes textuais.

oportunidades para construções coletivas, contendo diversos materiais de

elaboração gráfica (diferentes papéis e riscantes), variados suportes textuais, objetos
para dramatização e brincadeira simbólica, instrumentos musicais, jogos variados,
dentre outros materiais.

Além da organização de mobiliários e materiais é importante atentar para a

decoração das salas. Composições estereotipadas e bonecos emborrachados podem
- e devem - dar lugar às criações das crianças. Dessa forma, o(a) professor(a)
oportuniza o respeito às produções das crianças e favorece a ampliação de seus
repertórios de conhecimentos na medida em que possibilita, a todos - em especial às
crianças - a apreciação dessas obras. É uma forma instigante de inserir as paredes
no conjunto de intencionalidades do ambiente; um ambiente que também se
comunica.

Considerando todas essas questões sobre um ambiente acolhedor, desafiador,

estimulante e rico em possibilidades, protagonismo, interações e brincadeiras, o(a)
professor(a) terá um ambiente que colaborará para o desenvolvimento das crianças.
Como cita Gandini (1999), ao refletir sobre as escolas de Reggio Emília, que “o
ambiente é visto com algo que educa, ele é considerado o 'terceiro educador'(...)”.

Assim, os espaços diversificados, sendo construídos ambientes segundo a

necessidade e sugestões das crianças, oportunizando-lhes a exploração, a
descoberta e as interações, o professor desconstruirá, segundo as Orientações
Curriculares para a EI/SEDUC, 2011, pág. 94:

“espaços uniformes, massificados, áreas pouco dinâmicas, sem vida, onde

parece que a preocupação é fazer com que todas as crianças façam a mesma
coisa, ao mesmo tempo, e do mesmo jeito. Por que não pensar em ter, na
mesma sala, recantos para atender os diversos interesses, ambientes onde
a disposição dos materiais que os compõem, já, orienta as crianças sobre o
que neles pode ser realizado?”

167
 Portanto, após a organização dos arranjos dos espaços, destaca-se a
necessidade da escuta e observação das crianças serem contínuas, pois o(a)
professor(a) deve avaliar se o ambiente está contribuindo para os objetivos
pretendidos, conforme o surgimento de novas necessidades ou mesmo para adequá-
lo de forma satisfatória para todos.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR POR DIREITOS DE APRENDIZAGEM E

DESENVOLVIMENTO, CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS, OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

São as crianças, em suas brincadeiras e investigações, que nos apontam os

caminhos, as questões, os temas e os conhecimentos de distintas ordens que
podem ser por elas compreendidos e compartilhados no coletivo.
(MALAGUZZI, 2001).

As crianças se desenvolvem e aprendem de forma integrada e integral, em

todos os aspectos (cognitivo, físico, emocional etc.) na interação com o meio (em
especial, com as pessoas, adultos e com outras crianças), em ambientes
estimulantes, ricos e desafiadores, e, vivenciando experiências, produzem diferentes
formas de representar o mundo, as pessoas, de criar, de brincar, de movimentar-se.
Apesar de as crianças dependerem física, emocional e socialmente dos adultos, são
capazes de construir conhecimentos e cultura.

A Educação Infantil precisa, então, assegurar para todas as crianças, os

direitos de aprendizagem e desenvolvimento (conviver, brincar, participar, explorar,
expressar e conhecer-se) e as condições para que essas crianças, sejam o foco do
planejamento curricular, desempenhem papel ativo e protagonista na vivência das
experiências. Isto quer dizer que, as experiências precisam ser vivenciadas pelas
crianças, em sua inteireza, pois são elas, as crianças, que, de forma singular, na
interação com seus pares e com os adultos, significam e dão sentido às suas
descobertas na apropriação do mundo e da cultura.

A garantia desses direitos se concretiza nas experiências que estão

organizadas em campos, que se apresentam de maneira circular e interligados e que
colocam no centro do processo educativo, as interações e a brincadeira. Esses
campos partem das experiências das crianças, de suas ações cotidianas e abrigam

168
seus saberes e os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, bem além
das áreas disciplinares. São considerados, portanto, “conjunto de objetos, situações,
imagens e linguagens, relacionados aos sistemas simbólicos da nossa cultura,
capazes de evocar, estimular, acompanhar progressivamente aprendizagens mais
seguras” (BNCC, 2017, p.39). São, portanto, de acordo com Zuccoli (2015) “os
mundos cotidianos de experiência da criança” e referem-se às experiências
vivenciadas pelas crianças, dentro e fora da Educação Infantil.

É possível perceber a circularidade e atravessamento dos campos de

experiências se retomarmos a brincadeira de papéis intitulada Tomando Banho na
Maré, apresentada anteriormente. Se olharmos bem, um relato de brincadeira
simbólica que se realizou em um breve espaço de tempo mostra o atravessamento
dos campos:

O eu, o outro e o nós – que ressalta a interação das crianças com seus pares
constituindo a si mesmas como sujeitos de uma cultura, de uma comunidade,
e na relação social a construção de formas de agir e se relacionar.

Corpo, gestos e movimentos – Presentes na situação em que as crianças

fazem gestos para constituir o cenário que está sendo imaginado: o filho na
beira do rio, no braço, nos deslocamentos que fazem para mudar de cenário
etc.

Escuta, fala, pensamento e imaginação – que aparecem constituindo as

ferramentas simbólicas da interação na conversa, na negociação, na
rememoração das situações cotidianas, nos papeis que assumem e nas
posições que se modificam (inclusive, como narrador da situação – “Agora
vem a água da maré. Olha a água chegando. Está ficando forte, forte”).

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – estão em

jogo na situação imaginária nos fenômenos socioculturais que marcam as
relações de uma comunidade ribeirinha. Aprender a nadar na maré, entender
a maré, as relações de mãe-filho e parceiros da vida configuram aprender
sobre o mundo em que vivem e os modos de viver.

Garantir que os campos de experiências sejam lidos no cotidiano do currículo

de educação como integrações a constituir, circularidades a favorecer no
planejamento dos ambientes e no favorecimento das experiências das crianças, é a

169
inspiração que a BNCC traz para avançarmos na Educação Infantil. Assim, é possível
realizar a mudança de foco do adulto para a criança que já vem sendo almejada e
trabalhada nas últimas décadas, nas pesquisas e estudos sobre a criança e a
Educação Infantil e nos documentos curriculares e pesquisas que orientam essa etapa
da educação.

Cada campo de experiências origina objetivos de aprendizagem e

desenvolvimento que incluem aprendizados sociais e diferentes linguagens para
bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas. De acordo com a BNCC (2017),
esses objetivos estão comprometidos com os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento de todas as crianças e com a vivência da infância de cada uma,
reconhecendo as interações e a brincadeira como eixos estruturantes.

A organização e integração das experiências no cotidiano das instituições de

Educação Infantil pressupõem a elaboração, a partir da escuta das crianças, de
seus interesses e curiosidades, de práticas pedagógicas que respeitem as culturas
infantis e demais práticas culturais e considerem os princípios da didática do fazer:
ludicidade, continuidade e significatividade (BONDIOLI; MANTOVANI, 1998).

Com base nas experiências previstas nos incisos (DCNEI/2009) e nos campos
de experiências, as práticas pedagógicas propostas têm o objetivo de ampliar e
intensificar a participação das crianças, valorizadas em suas singularidades, em seus
processos cotidianos de experimentar o mundo e construir conhecimentos, por meio
das interações, da brincadeira e da expressão de diversas linguagens. Práticas
pedagógicas distanciadas, portanto, do ato mecânico da transmissão, repasse e
preocupação com a acumulação de informações, centradas no professor.

A composição do cotidiano das crianças nas instituições de Educação Infantil

ocorre por meio da elaboração de um conjunto de experiências significativas, lúdicas
e contínuas, que podem ser organizadas, na forma de projetos pedagógicos, de
sequências de atividades e de atividades permanentes e extraordinárias, que visam
o desenvolvimento integral e a ampliação dos saberes das crianças e que estão
comprometidas com a garantia dos seus Direitos de Aprendizagem e
Desenvolvimento e que substanciarão o planejamento do dia a dia das crianças nas
creches e pré-escolas.

170
 VAMOS PENSAR!

O ponto de partida para o planejamento e o desenvolvimento de todas as

experiências significativas a serem vivenciadas pelas crianças, com a mediação dos
professores, encontra-se nos interesses e na curiosidade das crianças, surgidos de
suas interações, brincadeiras, pesquisas, elaborações, representações etc. realizados
no dia a dia na creche e pré-escola e que são identificados a partir de observações e
registros realizados pelos professores.

A organização e integração das experiências incluem as orientações

metodológicas que preveem:

diversificadas possibilidades de interação (criança/crianças; professor/criança

e crianças entre si);

oportunidades de escolhas e de produção pelas crianças;

a escuta atenta e respeitosa aos interesses e singularidades das crianças;

tempos na rotina nos quais as crianças vivenciam as experiências, explorando

e construindo conhecimentos sobre si e sobre o mundo, de acordo com seu
ritmo e a forma de ser de cada uma;

resolução dos desafios com base no diálogo e na negociação; e,

diversidade de brincadeiras, situações desafiadoras envolvendo formas

diferentes de representação (em diversas linguagens) que incentivem a ação
criativa e exploratória das crianças.

A proposição de organizar as experiências significativas para que as crianças

vivenciem durante o tempo em que estão na instituição de Educação Infantil e que
podem contribuir com a aprendizagem e desenvolvimento dessas crianças, na forma
de projetos pedagógicos, se justifica pelo fato de a participação em projetos
pedagógicos possibilitar:

o envolvimento de todos, crianças e professores, em sua totalidade e

inteireza;
o protagonismo da criança, seu poder de escolha e negociação;
a flexibilidade de ação do professor e da criança;
o acolhimento da diversidade e a compreensão, pela criança, de sua
realidade pessoal e cultural.

171
 O trabalho com projetos, para contribuir com a aprendizagem e o
desenvolvimento das crianças, não pode ser desenvolvido como receita ou de forma
generalizada e improvisada; tampouco ter o professor como centro das ações e as
crianças dependentes de suas orientações. O trabalho com projetos pressupõe um
processo de construção interativa e coletiva em que as crianças desenvolvem seu
interesse, formulam hipóteses e experimentam diferentes formas de conhecer,
sempre com a mediação dos professores.

É importante salientar que, por excelência, os projetos de trabalho são

articuladores de processos de construção de conhecimento pelas crianças, mas não
são suficientes para compor a jornada na Educação Infantil. É preciso organizar
tempos e espaços em torno de atividades permanentes, ocasionais, em sequências e
projetos que, olhados conjuntamente, concretizam experiências de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças nos diferentes campos e na promoção dos seis direitos.

O quadro sintetiza aspectos essenciais que devem ser considerados na

integração e organização das experiências significativas e lúdicas para as crianças,
de acordo com seus interesses e singularidades (crianças protagonistas de suas
ações de planejar, explorar, sentir e conhecer etc.), com o foco em interações,
brincadeiras e diferentes linguagens, no cotidiano das instituições e que vão
substanciar o planejamento das ações pedagógicas.

ALGUNS PONTOS QUE NÃO PODEMOS PERDER DE VISTA NA NOSSA

PRÁTICA PEDAGÓGICA AO DISCUTIRMOS O QUADRO SÍNTESE DA
INTEGRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS

GARANTIR OS DIREITOS DE CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS

APRENDIZAGEM E (O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos;
DESENVOLVIMENTO (Brincar, Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala,
Conviver, Participar, Explorar, pensamento e imaginação; Espaços, tempos,
Expressar e Conhecer-se) quantidades, relações e transformações.)

Os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento precisam ser Constituem um “arranjo curricular” que partem das
garantidos e devem ser experiências das crianças, de suas ações cotidianas e
concretizados nas experiências abrigam seus saberes e os conhecimentos, entrelaçando
previstas nas DCNEI/2010 e na aos conhecimentos que fazem parte ao patrimônio
BNCC/2017. cultural.
Não podem ser considerados de EXPERIÊNCIAS que têm as interações e a brincadeira
forma fragmentada e ganham como eixos norteadores, previstas nas DCNEI/2010
(Incisos Art. 9º) e nos Campos de Experiência -

172
 especificidades nos diferentes
campos de experiência).
BNCC/2017 (Campos de Experiência com seus Objetivos
de Aprendizagem e Desenvolvimento).
APRENDIZAGENS POSSÍVEIS: Ao participarem de
experiências significativas, em que seus direitos de
aprendizagem e desenvolvimento são garantidos, as
crianças aprendem e se desenvolvem.

PONTO DE PARTIDA PARA A ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGICA: interesses e

especificidades das crianças, identificados a partir da observação e registro de suas ações.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICO METODOLÓGICAS QUE CONSIDEREM POSSIBILIDADES DE:
a) situações de interação (criança/crianças; professor/criança e crianças);
b) variedade de brincadeiras e desafios;
c) escolhas e produção pelas crianças;
d) escuta e respeito aos seus interesses e ritmos;
e) relação dialógica, negociada e colaborativa;
f) ação criativa, exploratória e representativa das crianças em diversas linguagens.
ORGANIZAÇÃO: das crianças, de acordo com seus próprios arranjos, da rotina, do tempo,
espaço e materiais,

QUADRO SÍNTESE DA INTEGRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS

O professor, profissional responsável pelo processo de educação e de

cuidado das crianças, tem o papel fundamental de possibilitar a vivência pelas
crianças, de experiências significativas e desafiadoras. Nesse sentido, o professor
precisa garantir que todas as crianças sejam lembradas, compreendidas em suas
subjetividades e ter seus interesses percebidos e considerados; entender que as
crianças aprendem na sua integralidade (aspectos emocionais, cognitivos, sociais,
físicos). Precisa ainda, estruturar, organizar e participar daquilo que planejou com as
crianças; observar e registrar sistematicamente o processo de aprendizagem delas,
e, ficar atento ao que as crianças dizem e fazem e saborear, degustar e aproveitar
todas as oportunidades com elas!

RELAÇÃO E INTEGRAÇÃO FAMÍLIA E INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

A relação do Professor com as famílias

Educar e cuidar dos bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas,

requer uma grande parceria e respeito entre escola e família. Ambas as instituições

173
(famílias e escola) têm muitos saberes e informações a compartilhar em relação aos
cuidados e aprendizagens das crianças.

Quando uma família matricula sua criança em creches e pré-escolas, precisa

compartilhar responsabilidades, deveres e direitos com todos os profissionais que
lidam com a criança dentro da instituição, assumindo de forma corresponsável os
papéis de educar e cuidar. Professores e profissionais firmam a parceria e
estabelecem vínculos de confiança e de relações afetivas com as crianças e suas
famílias. O professor é um dos principais responsáveis pela criança e, junto à família,
troca informações, compartilha saberes escolares e familiares.

Assim como as concepções de criança, infância e Educação Infantil foram

sendo transformadas ao longo dos tempos, comprovados com base em estudos e
transformações da sociedade, a definição de família também sofreu alterações. Hoje
a família nuclear, formada por pai, mãe e filho, divide lugar com outras formas de
organização familiar, tais como: dois pais, duas mães, somente o pai, somente a mãe,
avós, com tios, dentre outras formas.

Se durante muito tempo a família era conceituada por seus membros

possuírem em comum, laços sanguíneos, hoje o que lhe constitui é o respeito, o amor
e principalmente, a vontade de estarem juntos, unidos e o importante que seja em prol
do desenvolvimento integral de seus filhos.

Na direção de constituir uma relação famílias/escola pautada na parceria de

um projeto educativo, FERREIRA (2017) 17 sugere alguns verbos que concretizam
objetivos a serem promovidos e geridos no projeto pedagógico:

acolher bebês, crianças e adultos, constituindo uma comunidade escolar;

partilhar a construção permanente do projeto educativo de bebês e crianças
pequenas; e, promover a participação, incluindo aqui os processos de tomada
de decisões importantes para o projeto pedagógico da Educação Infantil.

A Diversidade na Instituição de Educação Infantil e a relação com a Família

17
. Disponível em https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/view/3646/pdf.

174
 A instituição de Educação Infantil precisa construir caminhos para acolher bem
todas as crianças deficientes, quilombolas, ribeirinhas, urbanas, rurais, extrativistas e
florestais, conhecendo-as e respeitando-as como seres singulares que fazem parte
de uma coletividade e que têm suas especificidades. Para que isso seja possível, é
imprescindível que todos os educadores percebam as famílias como parceiras, visto
que, cada uma delas é o primeiro grupo social do qual a criança participa. Assim, as
famílias podem contribuir com informações e decisões importantes, colaborando para
o planejamento da ação pedagógica. As instituições de Educação Infantil, por sua vez,
devem valorizar a diversidade cultural vivida pela criança no contexto familiar, e
possibilitar a ampliação desse repertório.

As famílias precisam ter o direito e o dever de compartilhar e colaborar com o

que expressa o Art.8º das DNCEI, de 17 de dezembro de 2009, § 3º que dizem: As
propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores
familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados
da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, devem:

I - reconhecer os modos próprios de vida no campo como fundamentais para a

constituição da identidade das crianças moradoras em territórios rurais;

II - ter vinculação inerente à realidade dessas populações, suas culturas,

tradições e identidades, assim como as práticas ambientalmente sustentáveis;

III - flexibilizar, se necessário, calendário, rotinas e atividades respeitando as

diferenças quanto à atividade econômica dessas populações;

IV - valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas populações na produção

de conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural;

V - prever a oferta de brinquedos e equipamentos que respeitem as

características ambientais e socioculturais da comunidade.

Além da diversidade cultural, temos a biológica. E para essa, a família precisa

do apoio de profissionais competentes que respeitem os direitos de todas as crianças.
De acordo com Elvira Lima (2006) a diversidade é norma da espécie humana: seres
humanos são diversos em suas experiências culturais, são únicos em suas
personalidades e são também diversos em suas formas de perceber o mundo.
Apresentam diversidade biológica. Algumas dessas diversidades provocam

175
dificuldades de natureza distinta no processo de desenvolvimento das pessoas com
necessidades especiais.

Diversas possibilidades devem ser disponibilizadas nas escolas de Educação

Infantil para minimizar as ansiedades frente aos obstáculos que ainda enfrentam as
famílias relacionadas às crianças com necessidades especiais. A promoção de
reuniões com associações de pais, professores, especialistas ou a estimulação para
a criação de uma rede de apoio, de troca de experiências e de ajuda mútua são tarefas
de todos, especialmente do grupo gestor de cada unidade escolar e do poder público,
nas instâncias que o representam.

O trabalho desenvolvido com todas as crianças deve contribuir para que elas
possam ser agentes transformadoras do seu contexto familiar, assim, é de suma
importância que elas vivenciem, no cotidiano, experiências dotadas de significados,
como por exemplo, a relação que os profissionais da instituição têm com as famílias
fará parte da sua formação ética dos meninos e das meninas. Nesse sentido,
orientamos que as famílias sejam tratadas com respeito e igualdade,
independentemente de sua raça, credo, poder aquisitivo, composição familiar,
aparência física, local onde reside ou trabalha. É necessário que os(as)
professores(as) tenham clareza de que nenhuma forma de preconceito é permitida
dentro do espaço escolar.

Todos os momentos pedagógicos são antecedidos de planejamento, com a

adaptação da criança não é diferente. É comum escutarmos considerações de que a
criança não está se adaptando. Isso gera uma reflexão: é ela a responsável pelo
sucesso ou insucesso desse período? Assim, percebemos a responsabilidade dos
adultos, a importância de repensar os momentos de acolhimento, possibilitando o
envolvimento e a participação da família, de forma que sejam inseridas nessa rica
experiência.

Ressaltamos ainda, que as crianças são diferentes. Dessa forma, algumas

adaptam-se ao novo ambiente, professor(a) e colegas com facilidade, enquanto outras
demoram um tempo maior. A instituição deve respeitar o ritmo e o tempo de cada
criança, planejando estratégias acolhedoras e diferenciadas que atendam às suas
individualidades.

176
 Um diálogo permanente com a família é necessário, para que possam
conversar sobre aspectos que influenciam no desenvolvimento e aprendizagem da
criança, como sua história de vida, preferências e sentimentos; a fim de traçarem
estratégias comuns para que ela se sinta apoiada, segura e motivada para realizar
experiências individuais e coletivas, nos contextos, familiar e escolar, que contribuirão
para o seu desenvolvimento integral.

Orienta-se que gestores, funcionários, professores e demais profissionais que

lidam com a Educação Infantil, desenvolvam um trabalho com as famílias tendo como
base, pontos relevantes discutidos nas Orientações Curriculares para a Educação
Infantil (2011, p. 24 e 25), a seguir:

• adotem uma atitude acolhedora em relação às famílias, de

todas as crianças, sem discriminá-las por sua forma de
organização: pais adolescentes, pais ou mães solteiras (os) ou
divorciadas (os), casais homossexuais e outras;

• programem formas de conversar com as famílias,

individualmente, ou em pequenos grupos, de modo a acolher
suas expectativas, preocupações e trocar informações sobre as
crianças;

• discutam com os pais o cotidiano e a proposta pedagógica da

Instituição de Educação Infantil, por meio de fotos, de projeções
de slides ou filmes, de exposições de produções infantis, de
reuniões, ou da participação direta deles em algumas das
atividades propostas às crianças;

• relatem aos pais algum episódio no qual a criança teve uma

atuação espontânea, divertida, inteligente, habilidosa;

• convidem mães e pais ou outros familiares para vir tocar violão

ou outros instrumentos musicais, contar histórias, ou produzir
algo com as crianças;

• envolvam os pais em projetos tais como contração e/ou leitura

de histórias para os filhos em casa, pesquisa sobre músicas
regionais etc.;

177
 • incentivem a participação dos pais nos conselhos escolares.

Nessa perspectiva, a família e a escola devem cultivar uma relação de

confiança, na qual os saberes familiares sejam considerados, tais como:

incentivar a participação das famílias no processo de (re)elaboração da

proposta pedagógica da Instituição;

acolher e analisar as sugestões de mudança trazidas pelas famílias nessa

construção, como também sensibilizando-as sobre a importância de
conhecerem a rotina, compartilhando documentos específicos acerca do
trabalho realizado na instituição junto às crianças e sobre os processos de
desenvolvimento e aprendizagem; participarem das festividades, dos momentos
de adaptação da criança;

conhecerem de projetos desenvolvidos na Instituição;

participarem de passeios, exposições, etc.

O Papel da Família no processo de transição da criança na/da Educação Infantil

Quando se fala da transição aliada à vida das crianças com a família e a entrada
na escola de Educação Infantil e no Ensino Fundamental, afirma-se que há um
respaldo legal na própria Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, art. 2º no qual afirma
que “a educação é dever da família e do Estado e é importante que os pais garantam
a educação escolar de seus filhos”. Brandão (2010) explica que esta relação deva ser
inspirada nos princípios de liberdade proporcionando as condições necessárias para
que a criança usufrua de seus direitos e dos seus ideais de solidariedade humana,
tendo por finalidade seu desenvolvimento e qualificação. E que na educação escolar,
se for de qualidade, as crianças poderão obter o pleno desenvolvimento como
educandos, devendo-se considerar que o papel dos pais e das instituições é formar
cidadãos capazes de trabalhar e conviver harmonicamente em sociedade.

De acordo com as Orientações Curriculares para a Educação Infantil (SEDUC,

2011), a perspectiva do atendimento aos direitos da criança na sua integralidade
requer que as instituições de Educação Infantil, na organização de sua proposta
pedagógica e curricular, assegurem espaços e tempos para participação, o diálogo e

178
a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização das diferentes formas em
que elas se organizam. Isso deverá também e prioritariamente acontecer quando a
criança saia da Educação Infantil para o Ensino Fundamental.

Quando a criança passa a frequentar a Educação Infantil, é preciso refletir

sobre a especificidade de cada contexto no desenvolvimento da criança e a forma de
integrar as ações e projetos educacionais das famílias e das instituições. Essa
integração com a família necessita ser mantida e desenvolvida ao longo da
permanência da criança na creche e pré-escola, exigência inescapável diante das
características das crianças de zero a cinco anos de idade, o que cria a necessidade
de diálogo para que as práticas junto às crianças não se fragmentem.

O trabalho com as famílias requer que as equipes de educadores as

compreendam como parceiras, reconhecendo-as como criadoras de diferentes
ambientes e papéis para seus membros, que estão em constante processo de
modificação de seus saberes, fazeres e valores em relação a uma série de pontos,
dentre eles o cuidado e a educação dos filhos.

O importante é acolher as diferentes formas de organização familiar e respeitar

as opiniões e aspirações dos pais sobre seus filhos. Nessa perspectiva, os professores
compreendem que, embora compartilhem a educação das crianças com os membros
da família, exercem funções diferentes destes. Cada família pode ver no professor
alguém que ajuda a pensar sobre seu próprio filho e trocar opiniões sobre como a
experiência na unidade de Educação Infantil se liga a este plano. Ao mesmo tempo, o
trabalho pedagógico desenvolvido na Educação Infantil pode apreender os aspectos
mais salientes das culturas familiares locais para enriquecer as experiências cotidianas
das crianças.

A atenção deverá ser redobrada quando acontecer a transição desta criança

para o Ensino Fundamental. Entende-se como necessário que a família conheça os
objetivos da proposta escolar para acompanhar o desenvolvimento das práticas
educativas das crianças, e se comprometa em acompanhar o sucesso na
aprendizagem e na formação da criança.

A participação dos pais junto com os professores e demais educadores nos

conselhos escolares e na organização do Projeto Político Pedagógico, nas festas e em
outras atividades da escola possibilita agregar experiências e saberes e articular os

179
dois contextos de desenvolvimento da criança. Eventuais preocupações dos
professores sobre a forma como algumas crianças parecem ser tratadas em casa –
descuido, violência, discriminação, superproteção e outras – devem ser discutidas com
o grupo gestor ou a coordenação pedagógica de cada unidade para que formas
produtivas de esclarecimento e encaminhamento possam ser pensadas para beneficiar
a família e a criança.

Por outro lado, compreende-se que a família também precisa ser conhecida e
valorizada no contexto escolar, buscando-se sua integração e envolvimento.

AS TRANSIÇÕES DA CRIANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: PRÁTICAS

COTIDIANAS QUE RESPEITAM O DIREITO À INFÂNCIA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL E NO ENSINO FUNDAMENTAL

As coisas são
As coisas vêm
As coisas vão
As coisas
Vão e vêm
Não em vão
As horas
Vão e vêm
Não em vão
Oswald de Andrade

Brincando com a sonoridade e os sentidos das palavras, Andrade descreveu o

movimento dos acontecimentos da vida em forma de poema. O movimento cíclico da
vida é semelhante ao exercício do relógio. Vida marcada pela constância do “vai e
vem” dos acontecimentos e pelo incansável passar do tempo!

Esse poema serve de inspiração para compreendermos a transição como

fenômeno da vida humana, que acontece com determinada constância em todas as
fases da vida e nos diversos contextos nos quais a pessoa que a vivencia participa,
sendo o escolar um deles – que se constitui foco da nossa discussão.

180
 Vivenciar situações de transição no contexto escolar é condição necessária
para a continuidade do desenvolvimento das crianças, pois inaugura novas fases que
a desafiam a ampliar horizontes, a empreender novas habilidades e competências no
percurso da vida. Nesse sentido, transições escolares bem-sucedidas e planejadas
podem proporcionar um contínuo do desenvolvimento e da aprendizagem das
crianças ao longo dos anos e etapas educacionais – educação infantil e ensino
fundamental.

Ao contrário, processos drásticos de transições representam risco para o

desenvolvimento da criança, podendo ocorrer diminuição de sua saúde física e
mental, dos recursos psicológicos e de seu suporte social. Diante disso, o professor
deve considerar a importância do planejamento pedagógico e dos diferentes recursos
adaptativos que visam o acolhimento das crianças e das suas famílias na nova fase
escolar que se inicia.

Vale expressar que a adaptação não se restringe somente à criança se adaptar

à nova realidade; considerando os processos de transição que podem ocorrer com as
crianças, seja a mudança de unidade educacional, de etapa de ensino, de professor
ou mesmo de turma. A escola e seus profissionais deverão estar atentos e
preparados, organizados para acolher as crianças e suas famílias em suas demandas.
Assim o processo de transição em educação é compreendido como ação conjugada
que considera as crianças, as famílias e os profissionais da Instituição de Educação
Infantil e Ensino Fundamental, sendo vivenciado por todos os protagonistas da ação
pedagógica.

Alguns aspectos sobre as práticas pedagógicas desejáveis nos contextos de

transição em educação e que representam a continuidade do desenvolvimento e
aprendizagem das crianças a partir dessas proposições pedagógicas:

O estímulo à realização das experiências educacionais integradoras que

garantam o direito da criança de vivenciar a infância na Instituição de
Educação Infantil e Escola de Ensino Fundamental de forma plena;

A integralidade do desenvolvimento da criança em seus aspectos afetivo,

social, motor e psicológico;

O planejamento curricular que considera a criança como centro da ação

pedagógica, o que certamente requer uma postura sensível, atenta e

181
 investigativa do professor na observação e atendimento das diversas
manifestações das crianças. Considerar a fala das crianças é fundamental
e ajuda o professor a tomar melhores decisões no direcionamento das
práticas educativas em creches, pré-escolas e escolas de Ensino
Fundamental.

A criança como protagonista da ação pedagógica, ativa, cria e produz

cultura, atribuindo sentidos e significados para as experiências
educacionais vivenciadas na escola;

As crianças precisam ser tratadas com a mesma seriedade, respeito e afeto

em qualquer etapa, fase da vida escolar, seja na creche, na pré-escola ou
no ensino fundamental.

A continuidade compreendida como princípio curricular, que garante que

alguns elementos presentes numa experiência, etapa ou fase educacional
continue em outra. Eixos de trabalho como as interações e brincadeira, são
profícuos organizadores das práticas pedagógicas da Educação Infantil e
do Ensino Fundamental, configurando-se como elementos de articulação
curricular comum as duas etapas educacionais;

As crianças continuam sendo crianças após o ingresso no Ensino

Fundamental. Nesse sentido, a identidade da criança não deve ser
percebida como oposta à identidade de aluno que chega ao Ensino
Fundamental.

Para contextualizar a continuidade das ações do desenvolvimento e aprendizagens das

crianças em contextos das transições, nos diferentes ambientes de aprendizagem na unidade escolar,
o professor precisa reconhecer que não deve fragmentar a vida escolar das crianças em momentos
estanques e sem sentido para elas. Essa ideia ganha força com o reconhecimento nas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica (CNE/CEB, 2010), nas Diretrizes Curriculares do Ensino
Fundamental (CNE/CEB, 2010), e nas Diretrizes Curriculares da Educação Infantil (CNE/CEB, 2009),
que estabelecem respectivamente:

Artigo - 18 “A articulação entre etapas nas dimensões orgânica e sequencial. ” A primeira

dimensão refere-se à particularidade de cada etapa, sem perder de vista os aspectos que lhes são
comuns; a segunda compreende a continuidade do itinerário formativo da criança, “contínuo e
progressivo”, garantindo uma transição tranquila e a continuidade do processo formativo da criança.

182
Há também o reconhecimento da educação e cuidado – tão difundidos na educação infantil - como
princípios norteadores de todas as etapas educacionais com vistas a difusão de práticas humanizadas.

Artigo 29 - Torna imperativa a articulação da Educação Infantil com as séries iniciais do Ensino
Fundamental, dentre as medidas estão: a recuperação do caráter lúdico da ação pedagógica nos anos
iniciais do EF e o reconhecimento das aprendizagens conquistadas pela criança antes de ingressarem
no EF (§1° do mesmo artigo). Vale destacar o acolhimento das características da educação Infantil pelo
Ensino Fundamental, que tem como objetivo principal a alfabetização das crianças nos três primeiros
anos.

Artigo 10 e 11 - tratam da continuidade dos processos de aprendizagem e desenvolvimento

da criança nos seus diferentes momentos de transição (casa/instituição, no interior da instituição,
creche/pré-escola e pré-escola/Ensino Fundamental).

A Base Nacional Comum Curricular traz uma síntese de aprendizagens que

devem ser consideradas como balizadoras na transição da educação infantil para o
ensino fundamental. Esse documento afirma que:

Para que as crianças superem com sucesso os desafios da transição, é

indispensável um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade
das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo que a nova etapa se
construa com base no que os educandos sabem e são capazes de fazer,
evitando a fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico. Nessa
direção, considerando os direitos e os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento, apresenta-se a Síntese das Aprendizagens esperadas
em cada campo de experiências. Essa síntese deve ser compreendida como
elemento balizador e indicativo de objetivos a serem explorados em todo o
segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados no
Ensino Fundamental, e não como condição ou pré-requisito para o acesso ao
Ensino Fundamental (BRASIL, 2017, p.51).

SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS

Respeitar e expressar sentimentos e emoções.

Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas

O eu, o outro e
relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os
o nós
outros.

Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando

respeito pelo outro.

183
 Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano que
contribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção de
ambientes saudáveis.

Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação,

Corpo, gestos e vestir-se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o próprio

movimentos corpo.

Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e

adequação) como instrumento de interação com o outro e com o
meio.

Coordenar suas habilidades manuais.

Discriminar os diferentes tipos de sons e ritmos e interagir com a

música, percebendo-a como forma de expressão individual e
coletiva.
Traços, sons,
Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes
cores e formas
materiais.

Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras,

brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão corporal.

Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações de

interação, por diferentes meios.

Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e

Escuta, fala, causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em que é
pensamento e produzida.

imaginação Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.

Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais,

demonstrando compreensão da função social da escrita e
reconhecendo a leitura como fonte de prazer e informação.

Espaços, Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades

tempos, dos objetos, estabelecendo relações entre eles.

quantidades, Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou

relações e artificiais, demonstrando curiosidade e cuidado com relação a
transformações eles.

184
 Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, menor,
igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido, curto,
grosso, fino) como meio de comunicação de suas experiências.

Utilizar unidades de medida (dia e noite; dias, semanas, meses e

ano) e noções de tempo (presente, passado e futuro; antes, agora
e depois), para responder a necessidades e questões do
cotidiano.

Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes formas

de representação (contagens, desenhos, símbolos, escrita de
números, organização de gráficos básicos etc.).

De acordo com a Síntese das Aprendizagens, a organização do currículo e da

Proposta Pedagógica constitui-se um desafio para o professor, porque ele precisa
pensar em práticas de articulação que produzam sentido para as crianças, com
experiências que promovam as aprendizagens que precisam ser garantidas nesta
etapa, de forma a não assumir caráter preparatório, mas de construção e
concretização do desenvolvimento integral e integrado da criança.

Em cada campo de experiências, estão previstas aprendizagens para bebês,

crianças bem pequenas e crianças pequenas e aspectos de seu desenvolvimento que
servem de indicadores para suas experiências na Educação Infantil. A fim de
favorecer um processo de transição integrado e contínuo da Educação Infantil para o
Ensino Fundamental, para isso, é fundamental construir uma documentação que
possibilite à criança e sua família, bem como a equipe escolar que acolherá a criança
na etapa seguinte, conhecer algumas vivências desse processo.

No campo O eu, o outro e o nós, estão sintetizadas grandes aprendizagens,

tais como:

Respeitar e expressar sentimentos e emoções.

Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas relações,

respeitando a diversidade e solidarizando-se com os outros.

185
 Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando respeito pelo
outro.

A resposta que cabe à Educação Infantil não é apenas dizer se a criança alcançou
ou não esses objetivos, mas sim dizer: como a experiência vivida na Educação Infantil
se concretizou, de forma a dar conta dessas aprendizagens.

• Como as crianças e os adultos foram se preocupando, no decorrer

do ano, em demonstrar respeito aos sentimentos e emoções de
outras crianças e adultos?
• Como foram sendo trabalhadas essas situações nas rodas de
conversa?
• E nas diferentes interações que as crianças foram estabelecendo no
cotidiano?
• Como as crianças foram sendo ajudadas a expressar sentimentos e
emoções?
• Como eram mediados os conflitos no espaço da unidade?
• Como as crianças foram avançando na construção dessas
aprendizagens que dizem respeito ao seu direito de “aprender a
conviver”?

No quadro síntese das aprendizagens (BNCC, Brasil, 2017), cada uma das
aprendizagens nos remete a uma boa possibilidade de perguntas que nos ajuda a
acompanhar, planejar e documentar os processos de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças. É a clareza sobre como cada turma e como cada
criança vivenciou as oportunidades promovidas na Educação Infantil que ajudará
às/aos professoras/es da etapa/ano/escola seguinte acolher melhor as crianças e dar
continuidade à escolaridade

A seguir estão listadas algumas estratégias que visam à articulação, integração

curricular entre os anos da Educação Infantil e da Educação Infantil com o Ensino
Fundamental (família/creche, creche/pré-escola, pré-escola/ anos iniciais do ensino
fundamental), a saber:

organização didática por projetos como elemento de continuidade, garantindo

certas características comuns aos currículos de ambas as etapas, tais como: a

186
 escolha de atividades, de tempos e de espaços pelas crianças; o trabalho em
conjunto; a importância dada aos conhecimentos e interesses de aprendizagem
das crianças, bem como das representações que possuem do ensino
fundamental; o espírito investigativo presente na construção dos
conhecimentos; a integração das diversas experiências de aprendizagem;

criação de processos, momentos de partilha e colaboração: reuniões de

planejamento entre os professores de anos diferentes; reuniões com as
famílias para acolhimento das suas expectativas em relação as mudanças para
creche, pré-escola ou ensino fundamental e apresentar as informações sobre
as propostas da nova etapa;

organização de visitas das crianças em processo de transição à nova sala de

atividades e/ou escola para realização de atividades em conjunto das crianças
que se encontram em anos limites;

discussão da documentação pedagógica, onde são registrados e dado

visibilidade aos processos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças,
pela equipe pedagógica e professores da unidade escolar.

As estratégias apresentadas precisam ser tomadas como inspiração para

realização, ampliação de outras ações que visam o bem-estar das crianças em
processos de transição.

Para finalizar ressalta-se que a Educação Infantil e o Ensino Fundamental

possuem finalidades diferenciadas que demarcam os seus territórios curriculares.
Mas alguns aspectos são semelhantes como o desenvolvimento integral da
criança desde a Educação Infantil até o Ensino fundamental. Essas finalidades são
essenciais para definição dos aspectos que as diferenciam como o delineamento
dos aspectos comuns aos currículos dessas etapas e que garantem a continuidade
e ampliação das experiências de aprendizagens iniciadas desde a Educação
Infantil pelas crianças que prosseguem no Ensino Fundamental.

AVALIAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE APRIMORAMENTO DO TRABALHO NA

EDUCAÇÃO INFANTIL

187
 A avaliação é um dos componentes fundamentais para se promover educação
de qualidade em qualquer etapa. De acordo com Zabalza (1998), um sistema de
avaliação que permita o acompanhamento global do grupo e de cada uma das
crianças compõe um dos dez aspectos-chave de uma Educação Infantil de qualidade.
Avaliar nessa etapa, trata-se de “ter a capacidade de planejar e avaliar os processos
e a forma como cada uma das crianças vai progredindo no seu desenvolvimento
global” (ZABALZA, 1998, p. 54).

Desse modo, avaliar é essencial para o bom desenvolvimento do processo

educativo e precisa ser compreendido como algo inseparável do fazer pedagógico e
aos processos que envolvem a aprendizagem, na qual todos os sujeitos devem estar
envolvidos de forma ativa. Assim, avaliação e planejamento são elementos que estão
diretamente interligados. Isso implica afirmar que as práticas cotidianas precisam
refletir a intencionalidade pedagógica do planejamento.

A avaliação do trabalho realizado, na instituição de Educação Infantil, não

deve ter a finalidade de promoção das crianças, mas sim o acompanhamento
do seu desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho docente. Sua
finalidade não é apontar as crianças difíceis, as que não alcançam um
determinado nível de desempenho, mas ser um instrumento de reflexão sobre
a prática pedagógica. Para tanto, ela deve considerar todo o contexto de
aprendizagem, ser contínua e não ocorrer apenas em alguns momentos, e,
ainda, contemplar os objetivos pretendidos na Proposta Pedagógica da
instituição. (Orientações Curriculares para a EI/SEDUC, 2011, pág. 102)

Assim, é necessária a compreensão de que “a avaliação na Educação Infantil

não diz respeito a quantificar resultados, mas sim descrever os processos de
aprendizagem, desenvolvimento e interações ao longo da trajetória da criança. ”
(FÜLLGRAF; WIGGERS, 2014, p. 167).

Os documentos que antecedem a construção da Base Nacional Comum

Curricular (LDBEN, 1996; DCNEI, 2009) apresentam orientações para a avaliação na
educação infantil. Tais documentos sistematizam de forma clara e objetiva as
diretrizes para os procedimentos de se avaliar nessa etapa, especificando que
processos internos de acompanhamento do desenvolvimento e aprendizagem da
criança devem ser mais adequados para compreender os aspectos físico, psicológico,
intelectual e social da criança.

Ambos os documentos são imperativos quanto ao impedimento de uso de

procedimentos avaliativos como forma de seleção, promoção, retenção ou

188
classificação das crianças. Além disso, reforçam o foco da avaliação através de
observações e registros, que podem ser realizados de diferentes formas.

Fica evidente, portanto, que a avaliação na Educação Infantil deve ter o objetivo
de incluir as crianças no processo educativo, assegurando-lhes progressos na
aprendizagem, sem julgamento de valor. Também deve servir ao professor, como
instrumento de reflexão sobre sua prática pedagógica, na constante busca por
melhores caminhos na orientação de seu trabalho junto aos bebês e crianças.

• as atividades que estão sendo propostas respeitam os direitos de

aprendizagem?
• a forma de comunicação das instruções e os apoios afetivos estão
presentes ao olhar atento do professor?
• Como estão sendo respondidas as manifestações e interações dos bebês
e crianças?
• O material oferecido/disponibilizado aos bebês e crianças está de acordo
o planejamento?

Como as crianças estão agrupadas no desenvolvimento das atividades? Como

interagiram nesses agrupamentos (com seus pares e com a proposta de atividade)?

Como o espaço e o tempo foram organizados para a realização das atividades?

Em que medida favoreceram as interações e as aprendizagens das crianças?

Assim, a avaliação deve subsidiar a prática do professor, visto que propicia um

conhecimento mais aprofundado dos bebês e das crianças para que os adultos sejam
capazes de mediar, de forma mais adequada, as relações entre elas e o ambiente no
qual estão inseridas. Assim, no processo de avaliar na Educação infantil é preciso
considerar as complexidades, especificidades e potencialidades das crianças. Desse
modo, é inadmissível nos basearmos em práticas que contradigam tal visão, como por
exemplo, a realização de “provinhas” nessa etapa.

A BNCC destaca como parte do trabalho do educador “refletir, selecionar,

organizar, planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e interações,
garantindo a pluralidade de situações que promovam o desenvolvimento pleno das
crianças”. Assim, esse documento vem reafirmar o caráter de acompanhamento
presente ao se avaliar na educação infantil já presentes nas DCNEI.

189
 Sobre a elaboração de procedimentos para o acompanhamento da prática
pedagógica, Micarello (2010, p. 4), aponta que se deve partir da concepção existente
sobre criança e currículo e apresenta alguns princípios que poderão ajudar as
instituições na elaboração dos mesmos. São eles:

a) os instrumentos devem ser capazes de apreender o currículo

de forma dinâmica, em suas relações com as experiências e os
saberes das crianças e de suas famílias;

b) são necessárias diferentes formas de registro, capazes de

apreender a dinâmica dos diferentes momentos do cotidiano das
crianças nas instituições;

c) a criança, como sujeito histórico e de direitos, deve ser

parceira nos processos de acompanhamento e registro da
prática pedagógica.

São objetivos do professor/avaliador:

a) manter uma atitude curiosa e investigativa sobre as reações

e manifestações das crianças no dia a dia da instituição;

b) valorizar a diversidade de interesses e possibilidades de

exploração do mundo pelas crianças, respeitando sua
identidade sociocultural;

c) proporcionar-lhes um ambiente interativo, acolhedor e alegre,

rico em materiais e situações a serem experienciadas;

d) agir como mediador de suas conquistas, no sentido de apoiá-

las, acompanhá-las e favorecer-lhes desafios adequados aos
seus interesses e possibilidades;

e) fazer anotações diárias sobre aspectos individuais

observados, de forma a reunir dados significativos que
embasem o seu planejamento e a reorganização do ambiente
educativo (Hoffmann, 2012, p. 31).

190
 Buscando facilitar essa observação, o professor poderá ter algumas perguntas
em mente para ajudá-lo a organizar o olhar:

• Como cada criança vivenciou as oportunidades oferecidas?

• De que maneira se comunicaram?
• Como se deram essas interações?
• Quais suas preferências?
• Sobre o que falaram? Ou não falaram?
• Como ocorreram as interlocuções da professora?

São apenas alguns exemplos, pois inúmeras perguntas podem ser feitas desde
que o foco esteja no protagonismo das crianças.

Para registrar as observações realizadas o professor poderá utilizar diversos

instrumentos, como os exemplos citados no inciso II do art. 10º das DCNEI –
relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc. Dessa forma, esses registros constituirão
a “documentação específica” dos processos vividos pelas crianças, referida no mesmo
artigo desse documento.

É muito importante destacar que a organização da proposta curricular por

campos de experiências (BNCC, BRASIL, 2017) não deve servir como indicativo de
compartimentação da observação desses aspectos nas crianças, visto que
representam o oposto a isso, trazendo uma ruptura da visão fragmentada do modo
como as crianças constroem conhecimento. Desse modo, “todos os campos de
experiência são permeados por todas as áreas de conhecimento, pelas múltiplas
linguagens e pela aprendizagem de práticas sociais. É uma perspectiva plural para
acolher a pluralidade da infância” (CRUZ; FOCHI, 2018, p.10).

Nesse contexto, o uso da Documentação Pedagógica aparece como sugestão

de organização de registros e reflexão, visto que se configura como uma ação
democrática e respeitosa em relação às crianças.

A Documentação Pedagógica trata-se de um “processo de tornar o trabalho

pedagógico (ou outro) visível ao diálogo, interpretação, contestação e transformação”
(DAHLBERG, 2016, p. 229). Documentar o processo vivido pelos bebês e crianças
deve envolver a conjugação de três ações inseparáveis: observação, registro e
reflexão. Essas ações remetem ao compromisso com o processo educacional dessas

191
crianças e a responsabilidade que todos os sujeitos envolvidos assumem ao
participarem das negociações estabelecidas com interesse e ética.

As crianças, quando são oportunizadas, são capazes de produzir desenhos

maravilhosos, mas que podem cair no esquecimento. O documentar (dar visibilidade)
pode permitir aperfeiçoar a memória facilitando a continuidade do trabalho com
projetos, por exemplo.

OBSERVAR exige possuir uma escuta atenta às ações das crianças, além da
capacidade de organizar contextos que favoreçam essa observação.

O REGISTRO pode ser efetivado de diversas formas, como por exemplo,

escritos nos diários, fotografias, vídeos, exposição dos desenhos, exposição das fotos
em painéis, exposição de falas e perguntas das crianças, portfólios etc.

A REFLEXÃO pode acontecer cotidianamente e leva o professor a pensar em

como ocorre o processo, suas ações e nas ações das crianças.

Tais ações são capazes de proporcionar práticas mais adequadas além de

garantir compartilhar com os outros professores, as famílias e as próprias crianças as
propostas educativas vivenciadas naquele ambiente.

RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO CURRICULAR

Como mencionado, nos itens anteriores, a educação e o cuidado com as

crianças de forma indissociáveis na Educação Infantil se dá, por diversas ações com
a participação ativa dos bebês e das crianças e a mediação dos professores e demais
profissionais que atuam dentro e fora da Instituição de Educação Infantil, podendo
oportunizar múltiplas experiências, conforme arranjo curricular por campos de
experiências, na realização de atividades que garantam os direitos de aprendizagens
e desenvolvimento das crianças de zero a cinco anos de idade tais como: conviver,
brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.

Considerando que cada região, município, comunidade e unidade escolar têm

suas especificidades e suas próprias culturas e relações estabelecidas conforme
contextos diversificados, é necessário um projeto pedagógico que expresse cada
singularidade, diversidade e identidade da comunidade na qual a criança está
inserida. Conforme expressado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira,

192
artigo 12: “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica”, e na Resolução nº 5/2009 que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Infantil, destacando os princípios e fundamentos que devem orientar a
organização das propostas pedagógicas na etapa da educação infantil.

No caso das Propostas Pedagógicas das unidades de Educação Infantil,

destacam-se suas características:

• define as metas que se pretende para o desenvolvimento dos bebês, das

crianças bem pequenas e das crianças pequenas que nela são educados e
cuidados;
• é estruturada a partir de um contexto sociocultural concreto;
• visa garantir que os bebês e as crianças conquistem aprendizagens
consideradas valiosas;
• orienta a organização das atividades, dos espaços, das rotinas, dos materiais
e das interações na instituição;
• efetiva-se nas ações cotidianas das crianças e dos professores nos ambientes
criados nas instituições de Educação Infantil.
• Para alcançar as metas definidas, em sua proposta pedagógica, a instituição
de Educação Infantil organiza seu currículo.

Nesse sentido, o currículo representa o conjunto de experiências, atividades e

interações efetivadas no cotidiano da instituição educacional para mediar as
aprendizagens das crianças. Como apontam as Orientações Curriculares para a
Educação Infantil, as DCNEI e a BNCC, o currículo busca integrar, de um lado, as
experiências e os saberes das crianças e, de outro, os conhecimentos que fazem parte
do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico da sociedade, por meio de
situações planejadas e permanentemente avaliadas.

Assumindo uma posição de participação, cabe ao professor:

coordenar esse diálogo entre o que as crianças já sabem sobre

determinado tema e o que já foi sistematizado, na cultura, sobre esse tema.

193
 É importante que o Professor esteja atento ao modo como as crianças
pensam e se emocionam;

planejar as condições para que essas aprendizagens se façam na direção

pensada da proposta pedagógica da Instituição.

Com base na Proposta Pedagógica e no Currículo da instituição, os(as)

professores(as) organizam o ambiente de vivência, aprendizagem e desenvolvimento
de cada turma de crianças. Para tanto, elas(es) elaboram planos de ações
participativos e democráticos que constituem roteiro de ações didáticas, que preveem
planos de trabalho semanais, mensais etc. estipulando atividades prazerosas, lúdicas,
aprendizagens esperadas, e organização do tempo, do espaço e dos materiais que
seja necessária.

Os instrumentos – proposta pedagógica, currículo e roteiro de ações didáticas

- são aperfeiçoados na prática cotidiana à medida que os professores e os demais
integrantes da comunidade educativa refletem sobre aquela prática e buscam
aprimorá-la para beneficiar o desenvolvimento integral das crianças.

Em resumo, a organização das atividades, diárias, para as crianças se faz com

base na Proposta Pedagógica elaborada pela instituição de Educação Infantil e
constitui o currículo em ação, ou seja, o conjunto de situações vividas no cotidiano e
voltadas para o alcance, pelas crianças, de objetivos educacionais julgados valiosos.

Vale ressaltar que a ideia de currículo é associada às várias experiências

cotidianas das crianças na instituição. Essa ideia é muito diferente de pensar o
currículo como conjunto de matérias ou disciplinas (como no modelo tradicional de
escola). Assim, há que se refletir:

que experiências cotidianas compõem hoje o currículo das crianças com

as quais se trabalha?

O que as crianças aprendem nessas experiências?

Que objetivos deveriam ser incluídos na proposta pedagógica da

instituição de Educação Infantil?

194
 Espera-se que o Documento Curricular Referencial do Ceará seja um
instrumento que possa fortalecer o Regime de Colaboração com os municípios
cearenses, servindo também como um instrumento para subsidiar as instituições de
Educação Infantil na construção de sua Proposta Pedagógica e de seu currículo. É
importante registrar que este referido Documento passou por um processo de consulta
pública, e teve uma ampla participação da sociedade, de educadores, de famílias e
de comunidade escolar com o envolvimento de professores, de gestores das
instituições que defendem os direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos
os bebês e crianças.

Assim, os municípios e as instituições de Educação Infantil têm agora em mãos

um documento que reflete esse processo participativo e que subsidia a construção e
a elaboração de suas propostas pedagógicas.

Orienta-se que cada secretaria de educação, continue com o exercício da

ampla participação na elaboração de seus próprios documentos, discutindo e
construindo com toda a comunidade escolar, respeitando os princípios, fundamentos
e procedimentos pedagógicos, que nortearão as práticas pedagógicas e a
organização das atividades promotoras de aprendizagens e desenvolvimento
fidedignos para ampliar as múltiplas linguagens das crianças.

DECISÕES NO DELINEAMENTO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA E DO

CURRÍCULO

No delineamento da Proposta Pedagógica e do currículo, as equipes de cada

instituição necessitam refletir sobre:

Os princípios que podem orientar a seleção das aprendizagens que são propostas
para os bebês e as crianças e,

Como organizar o ambiente mediador dessas aprendizagens.

As situações cotidianas criadas nas instituições de Educação Infantil podem ampliar

as possibilidades dos bebês, das crianças bem pequenas e das crianças pequenas
viverem a infância, aprenderem e se desenvolverem.

195
PRINCÍPIOS ORIENTADORES

A seleção de aprendizagens a serem possibilitadas nas instituições de

Educação Infantil e a organização das formas em que tais aprendizagens podem
ocorrer, requer a atenção a princípios éticos, políticos e estéticos, tal como dispõe na
BNCC, no artigo 6º das DCNEI (Resolução CNE/CEB nº 05/09).

Princípios Éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do

respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e
singularidades.

Princípios Políticos dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do

respeito à ordem democrática.

Princípios Estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da

liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

O que significa orientar-se por tais princípios?

Os princípios éticos lembram a importância do Professor:

assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e

curiosidades ao participarem das práticas educativas;

apreciar, respeitar e valorizar as suas produções individuais e das outras

crianças;

apreciar e valorizar as produções coletivas das crianças;

apoiar a conquista pelas crianças de autonomia para escolher brincadeiras

e atividades e para a realização de cuidados pessoais diários;

ampliar as possibilidades de aprendizado trazidas por diferentes tradições

culturais;

fortalecer autoestima e os vínculos afetivos de todas as crianças,

combatendo preconceitos;

apoiar as crianças a aprenderem sobre o respeito e o valor de cada pessoa

e dos diferentes grupos culturais;

196
 estimular o respeito a todas as formas de vida, o cuidado de seres vivos e
a preservação dos recursos naturais;

enfatizar valores como os da inviolabilidade da vida humana, da liberdade

e da integridade individual, a igualdade de direitos de todas as pessoas, da
igualdade entre homens e mulheres, assim como a solidariedade com
grupos enfraquecidos e vulneráveis político e economicamente.

Para a concretização dos princípios políticos antes apontados, a Instituição de

Educação Infantil deve orientar-se no sentido de:

promover a formação participativa e crítica das crianças;

possibilitar às crianças a expressão e valorização de seus sentimentos,

ideias e questionamentos na busca do bem-estar coletivo e individual;

oferecer condições para que as crianças aprendam a considerar e respeitar

os sentimentos e a opinião dos outros sobre um acontecimento, uma
reação afetiva, uma ideia, um conflito;

garantir uma experiência bem-sucedida de aprendizagem a todos os bebês

e crianças e lhes proporcionar oportunidades para o domínio de
conhecimentos básicos.

Em relação aos princípios estéticos, o Trabalho Pedagógico na instituição de

Educação Infantil deve voltar-se para:

valorizar o ato criador e a construção pelas crianças de respostas

singulares em experiências diversificadas;

organizar situações agradáveis, estimulantes, que desafiem o que as

crianças já sabem, sem ameaçar-lhes a autoestima nem promover
competitividade;

ampliar as possibilidades da criança se expressar, comunicar, criar,

organizar pensamentos e ideias, conviver, brincar e trabalhar em grupo;

possibilitar às crianças apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que

circulam em nossa sociedade.

197
 VAMOS PENSAR

Esses princípios estão presentes no cotidiano das crianças na instituição de

Educação Infantil?

Que ações poderiam garanti-los?

Portanto, a proposta pedagógica é a identidade da instituição, onde estabelece

as diretrizes do processo de aprendizagem e desenvolvimento integral dos bebês e
crianças e a atuação na comunidade na qual está inserida, formalizando um
compromisso construído e firmado com toda comunidade escolar.

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203
 DIREITOS DE APRENDIZAGEM
Faixa
E DESENVOLVIMENTO NA EI
Os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento precisam ser
garantidos e devem ser
concretizados nos campos de
experiência. Não podem ser
considerados de forma
fragmentada e ganham
especificidades nos diferentes
campos de experiência.
BRINCAR, CONVIVER,
Bebês EXPLORAR, PARTICIPAR,
EXPRESSAR E CONHECER-SE
BRINCAR, CONVIVER,
EXPLORAR, PARTICIPAR,
Bebês EXPRESSAR E CONHECER-SE
BRINCAR, CONVIVER,
EXPLORAR, PARTICIPAR,
Bebês EXPRESSAR E CONHECER-SE
BRINCAR, CONVIVER,
EXPLORAR, PARTICIPAR,
Bebês
EXPRESSAR E CONHECER-SE
BRINCAR, CONVIVER,
EXPLORAR, PARTICIPAR,
Bebês EXPRESSAR E CONHECER-SE
BRINCAR, CONVIVER,
EXPLORAR, PARTICIPAR,
EXPRESSAR E CONHECER-SE
Bebês
CAMPOS DE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
EXPERIÊNCIAS DESENVOLVIMENTO
Constituem um arranjo As aprendizagens essenciais
curricular que acolhe compreendem tanto
as situações e as comportamentos, habilidades e
experiências concretas conhecimentos quanto vivências
da vida cotidiana das que promovem aprendizagens e
crianças e seus desenvolvimento nos diversos
saberes, entrelaçando campos de experiências, sempre
aos conhecimentos que tomando as interações e a
fazem parte ao brincadeira como eixos
patrimônio cultural. norteadores.
O EU, O OUTRO E O (EI01EO01) Perceber que suas
NÓS ações têm efeitos nas outras
crianças e nos adultos.
O EU, O OUTRO E O (EI01EO02) Perceber as
NÓS possibilidades e os limites de
seu corpo nas brincadeiras e
interações das quais participa.
O EU, O OUTRO E O (EI01EO03) Interagir com
NÓS crianças da mesma faixa etária e
adultos ao explorar espaços,
materiais, objetos, brinquedos.
O EU, O OUTRO E O (EI01EO04) Comunicar
NÓS necessidades, desejos e
emoções, utilizando gestos,
balbucios, palavras.
(EI01EO05) Reconhecer seu
O EU, O OUTRO E O corpo e expressar suas
NÓS
sensações em momentos de
alimentação, higiene, brincadeira
e descanso.
(EI01EO06) Interagir com outras
O EU, O OUTRO E O
NÓS crianças da mesma faixa etária e
adultos, adaptando-se ao
convívio social.
ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS
Referem-se à organização de praticas pedagógicas elaboradas com base na escuta da
criança, respeitando as culturas infantis e as demais práticas culturais e considerando os
princípios da didática do fazer: ludicidade, continuidade e significatividade (BONDIOLI;
MANTOVANI, 1998)
A organização e integração das experiências incluem as orientações metodológicas que
preveem diversificadas possibilidades de interação (criança/crianças; professor (e outros
profissionais da instituição)/criança e crianças entre si); de escolhas e produção pelas
crianças; de escuta e respeito aos seus interesses e ritmos; de diálogo e negociação;
diversidade de brincadeiras, situações desafiadoras envolvendo formas diferentes de
representação (em diversas linguagens) que incentivem a ação criativa e exploratória das
crianças.
Práticas Pedagógicas que possibilitem:
- O acolhimento dos bebês em momentos de choro, apatia, raiva, birra, ciúmes, ajudando-os a
procurar outras formas de lidar com seus sentimentos e atendendo suas necessidades de contato
físico afetuoso, conforto, acalanto e bem-estar;
- Incentivo às crianças a organizar a sala e seus pertences após a utilização dos mesmos nas
experiências diárias;
- Interações que orientem e incentivem de maneira progressiva o desenvolvimento de relativa
autonomia nas atividades cotidianas como: trocar de roupas, escovar os dentes, usar o sanitário,
pentear os cabelos, alimentar-se, lavar e enxugar as mãos, banhar-se, beber água, dentre outras;
- Favorecimento aos bebês de momentos de relaxamento;
- Incentivo aos bebês a observar, relatar e expressar fatos, preferências, desejos, sentimentos e
necessidades usando diferentes linguagens (gestual, corporal, musical, plástica, dramática, oral,
dentre outras);
- Incentivo à expressão corporal, reconhecimento de si mesmo e observação da sua própria
imagem, de seus pares e de outras pessoas, contemplando diferentes identidades étnico-raciais,
de gênero, de classe e de diferentes contextos sócio-culturais por meio de espelhos, fotografias,
vídeos, dentre outros;
- Oportunidades frequentes de fortalecimento dos vínculos afetivos entre adultos e bebês, entre
bebês e entre crianças e bebês;
- Situações desafiadoras em que os bebês reconheçam a sua auto-imagem no espelho, em fotos,
dentre outros e sejam incentivados a identificarem partes do seu corpo (mãos, pés, olhos, boca,
nariz, etc);
- Reconhecimento e valorização da sua composição familiar, das suas peculiaridades étnico-
raciais, suas culturas, dentre outros, potencializando a construção da autoestima através de fotos,
vídeos e objetos do ambiente familiar;
- Mediação das situações de disputas entre os bebês, incentivando sua participação por meio da
expressão do sentimento dos envolvidos, como busca de soluções solidárias e colaborativas;
- Promoção de atividades interativas onde os bebês possam dividir e compartilhar objetos
diversos;
- A construção da sua identidade (reconhecimento de si e de seus familiares, através de fotos,
objetos de preferência, etc);
- O reconhecimento de si e dos seus familiares através de fotos, vídeos e objetos do ambiente
familiar;
204
 - Oferecimento aos bebês de bonecas que representam a diversidade étnico-racial (negras,
brancas, orientais,) e cultural (de pano, artesanais);
- Acesso aos bebês as brincadeiras em ambientes em que meninos e meninas tenham todos os
brinquedos sem distinção de sexo, classe social ou etnia;
- Oportunidade a livre escolha da criança em relação às brincadeiras, brinquedos e pares para
participar de uma determinada brincadeira;
- Promovam a interação e o conhecimento das cultura(s) local e regional.
BRINCAR, CONVIVER, (EI01CG01) Movimentar as partes Práticas Pedagógicas que possibilitem:
EXPLORAR, PARTICIPAR, CORPO, GESTOS E do corpo para exprimir - Situações significativas aos bebês, por meio de jogos e brincadeiras, que estimulem o
Bebês
EXPRESSAR E CONHECER-SE MOVIMENTOS corporalmente emoções, desenvolvimento e o domínio progressivo das possibilidades corporais e da capacidade do bebê
necessidades e desejos. de controle do seu corpo;
BRINCAR, CONVIVER, (EI01CG02) Experimentar as - Organização de espaços desafiadores, ricos em materiais estruturados e não estruturados, para
EXPLORAR, PARTICIPAR, possibilidades corporais nas os bebês no favorecimento de sua movimentação ampla e sua autonomia;
CORPO, GESTOS E
Bebês EXPRESSAR E CONHECER-SE brincadeiras e interações em - Aos bebês o movimento de empurrar caixas e objetos, ultrapassar cordas/pneus, deslizar sobre
MOVIMENTOS
ambientes acolhedores e cobertor, deslocar-se, pendurar-se, dar cambalhoras, pular e correr;
desafiantes. - Manifestarem corporalmente sua afetividade em relação às outras crianças, por meio do
BRINCAR, CONVIVER, (EI01CG03) Imitar gestos e
CORPO, GESTOS E aconchego, do carinho e do toque, nos momentos de chegada e despedida, do sono, da
Bebês EXPLORAR, PARTICIPAR, movimentos de outras crianças,
MOVIMENTOS alimentação, do banho, bem como nas diferentes situações do cotidiano;
EXPRESSAR E CONHECER-SE adultos e animais. - A expressão corporal de seus sentimentos, sensações, pensamentos, favorecendo conhecimento
BRINCAR, CONVIVER, (EI01CG04) Participar do cuidado de seu próprio corpo e dos demais, bem como perceberem os seres, objetos e fenômenos que as
EXPLORAR, PARTICIPAR, CORPO, GESTOS E rodeiam;
Bebês do seu corpo e da promoção do
EXPRESSAR E CONHECER-SE MOVIMENTOS - O incentivo à participação dos bebês nos grupos, respeitando os ritmos e as preferências de
seu bem-estar.
cada bebê;
BRINCAR, CONVIVER, - Experiências corporais aos bebês, tanto nas suas dimensões prática, funcional e sensorial,
EXPLORAR, PARTICIPAR,
quanto nas dimensões lúdica, expressiva, afetiva, comunicativa, estética e artística;
EXPRESSAR E CONHECER-SE
- Favorecimento e ampliação do acesso dos bebês ao rico acervo cultural que envolve as
manifestações corporais – jogos, brincadeiras, ritmos, músicas, dança, teatro, bem como as
demais formas de expressão como fonte de prazer e cultura;
- Favorecimento do livre movimento do corpo, oportunizando o desenvolvimento de gestos e
ritmos criativos e estéticos, explorando o som de ritmos, músicas e brincadeiras;
- Exploração dos ambientes externos como fonte de investigação e descobertas da natureza,
proporcionando desafios e experiências sensoriais;
(EI01CG05) Utilizar os - Promoção de diversas formas de expressão dos bebês, a partir do uso e exploração de
movimentos de preensão, equipamentos tecnológicos;
CORPO, GESTOS E
Bebês encaixe e lançamento, ampliando - Oportunidades aos bebês de sentarem, engatinharem, andarem, escorregarem etc. em diversos
MOVIMENTOS
suas possibilidades de manuseio tipos de superfícies, inclusive ao ar livre;
de diferentes materiais e objetos. - Situações nas quais os bebês possam não só explorar, mas também arremessar, empilhar,
encaixar etc. objetos, envolvendo-se nessas ações e observando as suas conquistas;
- O enfrentamento de pequenos desafios tais como ultrapassar cordas, tapetes, pneus etc., que
podem compor trajetos tanto na área interna como externa;
- A participação de bebês em brincadeiras regionais/tradicionais que utilizam o corpo (por
exemplo, "Cabeça, ombro joelho e pé; Fui à Espanha")
- O envolvimento do bebê nas situações de cuidado de seu corpo e promoção do bem-estar,
sendo convidados a fazer junto com o adulto essas ações e a observar e compreender o que está
sendo realizado, sendo estimulado a conversar/falar com o adulto enquanto vivencia essas
situações.

205
 BRINCAR, CONVIVER, (EI01TS01) Explorar sons Práticas Pedagógicas que possibilitem:
EXPLORAR, PARTICIPAR, TRAÇOS, SONS, - Situações interativas que desafiem os bebês a explorarem e brincarem com seu corpo, com
Bebês produzidos com o próprio corpo
EXPRESSAR E CONHECER-SE CORES E FORMAS diferentes objetos e brinquedos, experimentando novos sons, texturas e movimentos;
e com objetos do ambiente.
- Oportunidades aos bebês de ouvirem, perceberem, e, de forma gradativa, discriminarem fontes
BRINCAR, CONVIVER, (EI01TS02) Traçar marcas
sonoras e músicas;
EXPLORAR, PARTICIPAR, TRAÇOS, SONS, gráficas, em diferentes suportes,
Bebês - Situações em que os bebês se expressem por meio de brincadeiras com música, ritmos diversos
EXPRESSAR E CONHECER-SE CORES E FORMAS usando instrumentos riscantes e
tintas. e movimentos, explorando diferentes fontes sonoras (sons da natureza, vozes de animais,
BRINCAR, CONVIVER, instrumentos musicais);
EXPLORAR, PARTICIPAR, - Exploração curiosa e lúdica de diferentes materiais e produções artísticas, considerando suas
EXPRESSAR E CONHECER-SE formas peculiares de sentir o mundo com o corpo todo;
- Situações em que os bebês sejam desafiados a apreciar trabalhos de arte, a experimentar, de
forma lúdica, materiais em diversificadas superfícies, ampliando sua sensibilidade e capacidade
criativa e expressiva;
- Participação dos bebês em deixar marcas pelo mundo, utilizando o corpo em explorações com
materiais e suportes diversificados como: tintas, areias, grudes em diferentes suportes (papel,
papelão, parede, chão, tecidos, dentre outros) e observar essas marcas, espontaneamente ou
com a mediação do adulto;
- Situações em que tenham suas produções valorizadas, expostas, para que possam identificar
(EI01TS03) Explorar diferentes suas próprias marcas e as dos demais bebês;
fontes sonoras e materiais para - Apreciação e produção artística, expressão e criação pessoal em espaços e tempos significativos;
TRAÇOS, SONS,
Bebês acompanhar brincadeiras - Ampliação e enriquecimento do repertório de imagens visuais dos bebês, de músicas e de
CORES E FORMAS
cantadas, canções, músicas e brincadeiras cantadas que representam a cultura local, assegurando o contato com a diversidade
melodias.
e com a qualidade estética;
- O envolvimento dos bebês em brincadeiras cantadas, proporcionando interações, atenção ao
ritmo e ampliação do vocabulário;
- Situações nas quais os bebês explorem os sons de diferentes materiais e instrumentos, batendo,
chacoalhando etc., observando as diferenças entre eles;
- A familiaridade de pequenas músicas tradicionais envolvendo gestos (como "Cai, cai, balão").
- A movimentação espontânea dos bebês acompanhando músicas de diferentes ritmos;
- Oportunidade aos bebês que têm surdez a estímulos visuais para o desenvolvimento da sua
comunicação natural;
- Valorizar as sensações sonoras através dos estímulos de vibrações dos sons para bebês com
surdez.
BRINCAR, CONVIVER, Práticas Pedagógicas que possibilitem:
(EI01EF01) Reconhecer quando é
EXPLORAR, PARTICIPAR, ESCUTA, FALA, - Brincadeiras diversas nas quais sejam usados os nomes dos bebês;
chamado por seu nome e
Bebês EXPRESSAR E CONHECER-SE PENSAMENTO E - Diálogos com os bebês (comentando fatos do cotidiano, orientando ações de cuidado, dando
reconhecer os nomes de
IMAGINAÇÃO uma opinião sobre algo etc.) nos quais os bebês sejam tomados como verdadeiros interlocutores;
pessoas com quem convive.
- Mostrar ilustrações e contar pequenas histórias e poemas para os bebês, usando diferentes
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA, (EI01EF02) Demonstrar interesse instrumentos e suportes de escrita;
Bebês EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E ao ouvir a leitura de poemas e a - Cantar diferentes tipos de músicas para os bebês (canções de ninar, músicas do nosso folclore
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO apresentação de músicas. etc.), inclusive as acompanhadas por gestos, palmas e/ou instrumentos musicais tradicionais

206
 BRINCAR, CONVIVER, (EI01EF03) Demonstrar interesse (como tambor e chocalhos) ou construídos;
EXPLORAR, PARTICIPAR, ao ouvir histórias lidas ou - Situações que incentivem os bebês a expressarem, por meio da fala, nome de pessoas, objetos
EXPRESSAR E CONHECER-SE ESCUTA, FALA, contadas, observando e eventos, ações e qualificativos oportunizando o desenvolvimento da linguagem oral;
Bebês PENSAMENTO E ilustrações e os movimentos de - A expressão por diferentes linguagens, em ambientes organizados com materiais e utensílios
IMAGINAÇÃO leitura do adulto-leitor (modo de diversificados que oportunizem a livre exploração e criação por parte dos bebês, nas salas de
segurar o portador e de virar as referência e espaços externos;
páginas). - Oportunidades para os bebês se expressarem (preferências, medos, raiva, necessidades,
BRINCAR, CONVIVER, (EI01EF04) Reconhecer sentimentos, perdas etc), perguntarem, descreverem e narrarem fatos relativos ao mundo social;
ESCUTA, FALA,
EXPLORAR, PARTICIPAR, elementos das ilustrações de - Oportunidades de uma escuta atenta das expressões e interações dos bebês;
Bebês PENSAMENTO E
EXPRESSAR E CONHECER-SE histórias, apontando-os, a - Exploração de histórias infantis com conto (à sua maneira), incentivando a linguagem oral dos
IMAGINAÇÃO
pedido do adulto-leitor. bebês;
BRINCAR, CONVIVER, (EI01EF05) Imitar as variações de - Vivências leitoras, favorecendo a percepção dos bebês sobre as histórias contadas;
ESCUTA, FALA,
EXPLORAR, PARTICIPAR, entonação e gestos realizados - Situações desafiadoras que oportunizem aos bebês a expressão por meio de diferentes
Bebês PENSAMENTO E
EXPRESSAR E CONHECER-SE pelos adultos, ao ler histórias e linguagens, leitura de imagens diversificadas em meio físico e virtual.
IMAGINAÇÃO
ao cantar.
BRINCAR, CONVIVER, (EI01EF06) Comunicar-se com
EXPLORAR, PARTICIPAR, ESCUTA, FALA, outras pessoas usando
Bebês EXPRESSAR E CONHECER-SE PENSAMENTO E movimentos, gestos, balbucios,
IMAGINAÇÃO fala e outras formas de
expressão.
BRINCAR, CONVIVER, (EI01EF07) Conhecer e manipular
EXPLORAR, PARTICIPAR, ESCUTA, FALA, materiais impressos e
Bebês EXPRESSAR E CONHECER-SE PENSAMENTO E audiovisuais em diferentes
IMAGINAÇÃO portadores (livro, revista, gibi,
jornal, cartaz, CD, tablet etc.).
BRINCAR, CONVIVER, (EI01EF08) Participar de
EXPLORAR, PARTICIPAR, situações de escuta de textos em
ESCUTA, FALA,
EXPRESSAR E CONHECER-SE diferentes gêneros textuais
Bebês PENSAMENTO E
(poemas, fábulas, contos,
IMAGINAÇÃO
receitas, quadrinhos, anúncios
etc.).
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA, (EI01EF09) Conhecer e manipular
Bebês EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E diferentes instrumentos e
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO suportes de escrita.
ESPAÇOS, TEMPOS, (EI01ET01) Explorar e descobrir Práticas Pedagógicas que possibilitem:
BRINCAR, CONVIVER,
QUANTIDADES, as propriedades de objetos e - Situações em que os bebês possam explorar com o corpo inteiro, objetos diversificados (
Bebês EXPLORAR, PARTICIPAR,
RELAÇÕES E materiais (odor, cor, sabor, elaborados com diferentes materiais, texturas, cores, formas, aromas etc.) e descobrir suas
EXPRESSAR E CONHECER-SE
TRANSFORMAÇÕES temperatura). características proporcionando vivências corporais e sensoriais;
(EI01ET02) Explorar relações de - Experiências de livre manipulação de objetos e brinquedos variados e elaborados com
ESPAÇOS, TEMPOS,
BRINCAR, CONVIVER, causa e efeito (transbordar, diferentes materiais, proporcionando vivências corporais e sensoriais;
QUANTIDADES,
Bebês EXPLORAR, PARTICIPAR, tingir, misturar, mover e remover - A promoção de situações envolvendo o corpo e objetos nas quais sejam utilizadas noções
RELAÇÕES E
EXPRESSAR E CONHECER-SE etc.) na interação com o mundo matemáticas: na frente - atrás, ao/do lado, em cima - embaixo, dentro - fora, deitado - em pé;
TRANSFORMAÇÕES
físico. - Experiências que oportunizem a exploração sensorial (com o paladar, tátil, audição, olfato e
ESPAÇOS, TEMPOS, (EI01ET03) Explorar o ambiente
BRINCAR, CONVIVER, visão);
QUANTIDADES, pela ação e observação,
Bebês EXPLORAR, PARTICIPAR, - A utilização de ambientes diversificados (com objetos, brinquedos e outros materiais
RELAÇÕES E manipulando, experimentando e
EXPRESSAR E CONHECER-SE característicos de cada um deles) à escolha das crianças, possibilitando descobertas;
TRANSFORMAÇÕES fazendo descobertas.

207

BRINCAR, CONVIVER,
Bebês EXPLORAR, PARTICIPAR,
EXPRESSAR E CONHECER-SE
BRINCAR, CONVIVER,
Bebês EXPLORAR, PARTICIPAR,
EXPRESSAR E CONHECER-SE
BRINCAR, CONVIVER,
Bebês EXPLORAR, PARTICIPAR,
EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
(EI01ET04) Manipular,
ESPAÇOS, TEMPOS,
experimentar, arrumar e explorar
QUANTIDADES,
o espaço por meio de
RELAÇÕES E
experiências de deslocamentos
TRANSFORMAÇÕES
de si e dos objetos.
ESPAÇOS, TEMPOS, (EI01ET05) Manipular materiais
QUANTIDADES, diversos e variados para
RELAÇÕES E comparar as diferenças e
TRANSFORMAÇÕES semelhanças entre eles.
(EI01ET06) Vivenciar diferentes
ESPAÇOS, TEMPOS,
ritmos, velocidades e fluxos nas
QUANTIDADES,
interações e brincadeiras (em
RELAÇÕES E
danças, balanços,
TRANSFORMAÇÕES
escorregadores etc).
O EU, O OUTRO E O (EI02EO01) Demonstrar atitudes
NÓS de cuidado e solidariedade na
interação com crianças e
adultos.
O EU, O OUTRO E O (EI02EO02) Demonstrar imagem
NÓS positiva de si e confiança em sua
capacidade para enfrentar
dificuldades e desafios.
O EU, O OUTRO E O (EI02EO03) Compartilhar os
NÓS objetos e os espaços com
crianças da mesma faixa etária e
adultos.
O EU, O OUTRO E O (EI02EO04) Comunicar-se com
NÓS os colegas e os adultos,
buscando compreendê-los e
fazendo-se compreender.
(EI02EO05) Perceber que as
O EU, O OUTRO E O
NÓS pessoas têm características
físicas diferentes, respeitando
essas diferenças.
O EU, O OUTRO E O (EI02EO06) Respeitar regras
NÓS básicas de convívio social nas
interações e brincadeiras.
O EU, O OUTRO E O (EI02EO07) Resolver conflitos
NÓS nas interações e brincadeiras,
com a orientação de um adulto.
- Situações em que os bebês tenham oportunidade de escolher espaços, objetos e brinquedos
para suas descobertas e brincadeiras;
- O contato com os profissionais da instituição ou fora dela, observando as atividades que eles
realizam;
- Vivências, por meio de brincadeiras, de deslocamentos de si e de objetos pelo espaço, tendo seu
corpo como referência;
- Experiências em que os bebês possam participar de práticas coletivas e estimulação da
curiosidade, por meio de diversas situações (passeio, piquenique, banho de chuva etc);
- Situações desafiadoras e lúdicas em que os bebês possam vivenciar transformações, por meio de
brincadeiras com água, vento, farinha, alimentos etc;
- A exploração e a brincadeira dos bebês com diversos tipos de materiais, tais como argila, areia,
água, folhas etc. nas quais possam observar transformações nesses elementos;
- A percepção e a brincadeira dos bebês com a sua imagem e sombra, assim como as das demais
crianças do grupo;
- O estabelecimento, pelos bebês, da relação entre os seus atos (puxar, empurrar, bater etc.) e as
consequências dos mesmos;
- Brincadeiras que envolvam música, gestos, danças, sons da natureza etc. nas quais os bebês
possam experimentar diferentes ritmos (lento, médio, rápido).
Práticas Pedagógicas que possibilitem:
- Promoção de situações que possibilitem o deslocamento das crianças nos ambientes internos e
externos da instituição.
- Situações em que as crianças bem pequenas aprendam a brincar e a conviver com as outras
crianças e com os adultos, escolhendo espaços e brinquedos;
- Incentivo as situações em que as crianças bem pequenas sejam chamadas pelo seu próprio
nome, bem como visualizá-lo em seus objetos de pertença.
- Criação de situações que desenvolvam a autonomia das crianças para que estas aprendam a
responsabilizar-se por seus pertences e materiais compartilhados em sala.
- Apoio às conquistas das crianças bem pequenas nos cuidados pessoais e coletivos;
- Favorecimento das brincadeiras de faz de conta, proporcionando que as crianças bem pequenas
assumam diferentes papéis, criando cenários, diálogos e tramas diversas, que permitam significar
e ressignificar o mundo social;
- Oferecimento de oportunidades de representação livre, explorando diversos materiais , inclusive
materiais não estruturados;
- Favorecimento ao diálogo, valorizando a escuta das crianças bem pequenas, sobretudo, nos
momentos da Roda de Conversa e sempre que surgirem dúvidas e conflitos;
- Atividades que promovam a interação e o conhecimento da cultura local e regional (carnaval,
festas juninas, bumba-meu-boi, reisados, maracatu etc.)
- Conhecimento, convivência e valorização das diversidades (religiosa, étnica, cultural, de gênero
etc.) pelas crianças bem pequenas;
- Momentos de pesquisa com o objetivo de conhecer a história de vida das crianças bem
pequenas;
- Apropriação de regras de convívio social pelas crianças bem pequenas;
- Ampliação do acesso ao acervo e equipamentos culturais do bairro, cidade, estado e país;
- O convite para brincar no espaço externo da instituição, usando diversos materiais/brinquedos
(bolas, bambolês, brinquedos diversos da sala, latas, garrafas, cordas etc.);
208
 - Favorecimento a discussão e a construção de regras simples pelas crianças em jogos e
brincadeiras.

(EI02CG01) Apropriar-se de Práticas pedagógicas que possibilitem:

Crianças BRINCAR, CONVIVER,
CORPO, GESTOS E gestos e movimentos de sua
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
MOVIMENTOS cultura no cuidado de si e nos - Situações em que as crianças bem pequenas participem de manifestações culturais e
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
jogos e brincadeiras. movimentem o corpo, criando gestos, expressões corporais e ritmos espontâneos, a partir das
(EI02CG02) Deslocar seu corpo cantigas e brincadeiras cantadas;
no espaço, orientando-se por - Favoreçam, durante a brincadeira livre, o contato com outras crianças, diferentes espaços e
Crianças BRINCAR, CONVIVER, noções como em frente, atrás, no materiais, a fim de ampliar as percepções das crianças bem pequenas sobre o seu corpo;
CORPO, GESTOS E
bem EXPLORAR, PARTICIPAR, alto, embaixo, dentro, fora etc., - Experiências que possibilitem a apreciação e interação com a diversidade cultural brasileira e
MOVIMENTOS
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE ao se envolver em brincadeiras e suas origens (capoeira, maracatu, maneiro pau, pau de fitas, dentre outras) e brincadeiras
atividades de diferentes tradicionais(amarelinha, pular corda, esconde-esconde, cantigas de roda etc), garantindo a
naturezas. presença de manifestações culturais.
(EI02CG03) Explorar formas de - Exploração de materiais e objetos de diversas formas em brincadeiras de construção ( pegar,
Crianças BRINCAR, CONVIVER, deslocamento no espaço (pular, encaixar, empilhar, escrever, puxar, segurar, enfileirar, agrupar, chutar, arremessar,pontes, torres
CORPO, GESTOS E
bem EXPLORAR, PARTICIPAR, saltar, dançar), combinando etc.), faz de conta e jogos criativos; -O
MOVIMENTOS
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE movimentos e seguindo favorecimento as várias possibilidades do corpo no espaço. Ex: sentar, arrastar, engatinhar, rolar,
orientações.
ficar em pé com apoio, andar, correr, pular, chutar, saltar, rodar, dançar, marchar, subir escadas,
Crianças BRINCAR, CONVIVER, (EI02CG04) Demonstrar ultrapassar obstáculos, passar dentro, equilibrar-se, abraçar, esconder, passar por circuitos,
CORPO, GESTOS E
bem EXPLORAR, PARTICIPAR, progressiva independência no túneis, trilhas etc.;
MOVIMENTOS
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE cuidado do seu corpo. - Exploração dos espaços internos e externos da instituição e contato com os demais adultos;
- Situações que favoreçam as várias possibilidades de deslocamento do corpo no espaço, com
(EI02CG05) Desenvolver objetos diversificados como obstáculos, utilizando o seu corpo como referência;
Crianças BRINCAR, CONVIVER, progressivamente as habilidades - Exploração, por meio de brincadeiras de faz de conta, de situações em que aprendam a cuidar
CORPO, GESTOS E
bem EXPLORAR, PARTICIPAR, manuais, adquirindo controle
MOVIMENTOS do próprio corpo e dos amigos e de ser cuidado por eles;
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE para desenhar, pintar, rasgar,
- Situações desafiadoras em que as crianças bem pequenas sejam convidadas a pensar no cuidado
folhear, entre outros.
com o espaço que frequentam, na arrumação e organização dos brinquedos e objetos utilizados;
(EI02TS01) Criar sons com Práticas Pedagógicas que possibilitem:
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
TRAÇOS, SONS, materiais, objetos e instrumentos - Situações desafiadoras em que as crianças participem de brincadeiras cantadas, cantem e
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
CORES E FORMAS musicais, para acompanhar dancem ao ritmo de músicas diferentes, criando danças e ritmos variados;
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
diversos ritmos de música. - A valorização do potencial expressivo e criador das crianças, em situações de exploração de
(EI02TS02) Utilizar materiais dramatização, jogos e brincadeiras, canções, danças, utilizando instrumentos musicais e materiais
variados com possibilidades de sonoros diversos;
Crianças BRINCAR, CONVIVER, manipulação (argila, massa de - A ampliação do repertório artístico das crianças, explorando brincadeiras, histórias, canções e
TRAÇOS, SONS,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR, modelar), explorando cores, danças relacionadas às tradições culturais, valorizando as produções locais;
CORES E FORMAS
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE texturas, superfícies, planos, - A exploração, apreciação e vivência de diferentes linguagens plásticas e visuais como pintura,
formas e volumes ao criar escultura, colagem, modelagem, desenvolvendo de forma progressiva, sua capacidade de livre
objetos tridimensionais. expressão;
- Brincadeiras com palavras, gestos, movimentos e/ou uso de diferentes materiais para a
(EI02TS03) Utilizar diferentes
produção de sons, explorando ritmos, graduações sonoras, melodias etc.;
Crianças BRINCAR, CONVIVER, fontes sonoras disponíveis no
TRAÇOS, SONS, - Experiências que promovam a percepção de sons, cores e formas presentes nos diversos
bem EXPLORAR, PARTICIPAR, ambiente em brincadeiras
CORES E FORMAS ambientes que o cercam.
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE cantadas, canções, músicas e
melodias. -Atividades de colagem com figuras recortadas de revistas, pedaços de tecidos(diferentes
texturas), fotos etc. - Situações desafiadoras em que as crianças

209

Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
bem pequenas explorem diferentes maneiras e suportes para desenhar, pintar, modelar, ou fazer
colagens, utilizando materiais diversos, estruturados (tinta, Pincel, giz, diferentes superficies e
tipos de papel) e não estruturados (argila, carvão, folhas, flores).
- Situações de exploração e manuseio de materiais próprios para a confecção de instrumentos
sonoros, de brinquedos e obras de arte, para serem experimentados e apreciados;
(EI02EF01) Dialogar com Práticas Pedagógicas que possibilitem:
ESCUTA, FALA,
crianças e adultos, expressando - O estabelecimento de diálogos frequentes por meio da linguagem oral com as crianças bem
PENSAMENTO E
seus desejos, necessidades, pequenas, durante toda a rotina, por meio de comentários e indagações sobre situações diversas,
IMAGINAÇÃO
sentimentos e opiniões. como também pela escuta atenta e interessada;
(EI02EF02) Identificar e criar - O incentivo à identificação do nome próprio pelas crianças em contextos significativos (em
ESCUTA, FALA,
diferentes sons e reconhecer utensílios pessoais, em produções individuais e coletivas etc.);
PENSAMENTO E
rimas e aliterações em cantigas - A apreciação e a valorização das produções das crianças por meio de exposições, estimulando-as
IMAGINAÇÃO
de roda e textos poéticos. a falar sobre elas para a turma, as famílias ou a comunidade;
(EI02EF03) Demonstrar interesse - A participação ativa das crianças nos diálogos com outras crianças, com os professores e com os
e atenção ao ouvir a leitura de
outros profissionais da instituição, a partir de temáticas de interesse do grupo de crianças;
histórias e outros textos,
- A participação das crianças bem pequenas em contações de histórias, dramatizações, imitações
ESCUTA, FALA, diferenciando escrita de
e em recontos utilizando diferentes linguagens;
PENSAMENTO E ilustrações, e acompanhando,
IMAGINAÇÃO com orientação do adulto-leitor, - Promoção de situações significativas que desenvolvam a oralidade adaptadas as necessidades
a direção da leitura (de cima para das crianças bem pequenas (incluídas e inseridas) durante toda a rotina.
baixo, da esquerda para a - Oportunidades das crianças bem pequenas perguntarem, descreverem, narrarem e explicarem
direita). fatos de seu interesse;
- A escuta e a interação das crianças bem pequenas, considerando suas necessidades e desejos.
(EI02EF04) Formular e responder - Apresentem histórias, imagens e textos que estimulem a criatividade, alimentem a imaginação,
ESCUTA, FALA, perguntas sobre fatos da história ampliem o repertório oral das crianças e contribuam para o desenvolvimento do senso estético.
PENSAMENTO E narrada, identificando cenários,
- Situações que favoreçam a produção de textos através de recontos orais/narrativas, pelas
IMAGINAÇÃO personagens e principais
crianças bem pequenas, bem como de histórias conhecidas, tendo o professor como escriba das
acontecimentos.
ideias do grupo, possibilitando a criação de hipóteses sobre o sistema de escrita.
(EI02EF05) Relatar experiências e - A brincadeira de faz-de-conta pelas crianças bem pequenas, proporcionando cotidianamente
ESCUTA, FALA,
fatos acontecidos, histórias tempo, materiais e ambientes que favoreçam a fantasia, a imaginação, a oralidade e a linguagem
PENSAMENTO E
ouvidas, filmes ou peças teatrais corporal;
IMAGINAÇÃO
assistidos etc. - A representação de vivências significativas, por meio de diferentes linguagens (desenho,
ESCUTA, FALA, (EI02EF06) Criar e contar musical, pintura, escultura, entre outras) em diferentes suportes e com uso de materiais diversos;
PENSAMENTO E histórias oralmente, com base - O registro (desenhos, fotos, textos etc.), por parte das crianças bem pequenas, de suas ideias e
IMAGINAÇÃO em imagens ou temas sugeridos. experiências vividas (passeios, fatos do cotidiano etc.);
(EI02EF07) Manusear diferentes - A participação de vivências com uso de diferentes suportes e gêneros textuais, tais como:
ESCUTA, FALA, receitas, convites, regras de jogos, rimas, músicas etc.;
portadores textuais,
PENSAMENTO E - O acesso a diferentes materiais de leitura, para exploração livre, como livros de literatura,
demonstrando reconhecer seus
IMAGINAÇÃO revistas, histórias em quadrinhos, jornais, produções próprias das crianças bem pequenas e
usos sociais.
(EI02EF08) Manipular textos e outros materiais significativos.
participar de situações de escuta - A realização de atividades de leitura e identificação do nome, pelas crianças;
ESCUTA, FALA, para ampliar seu contato com - Criação de oportunidades para as crianças perguntarem, descreverem, narrarem e explicarem
PENSAMENTO E diferentes gêneros textuais fatos relativos ao mundo social;
IMAGINAÇÃO (parlendas, histórias de aventura, - Momentos em que realizem diferentes formas de grafia e escritas espontâneas;
tirinhas, cartazes de sala, - Apresentação de figuras de objetos, pessoas e situações diversas para verbalização e
cardápios, notícias etc.). compreensão do que está sendo visualizado pelas crianças;
210

Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
Crianças BRINCAR, CONVIVER,
bem EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas EXPRESSAR E CONHECER-SE
- Promoção da utilização, pelas crianças, de diversos portadores (revistas, jornais, livros etc.) e
(EI02EF09) Manusear diferentes
ESCUTA, FALA, gêneros textuais (poesia, receita, contos, parlendas etc.)
instrumentos e suportes de
PENSAMENTO E
escrita para desenhar, traçar
IMAGINAÇÃO
letras e outros sinais gráficos.
(EI02ET01) Explorar e descrever Práticas Pedagógicas que possibilitem:
ESPAÇOS, TEMPOS,
semelhanças e diferenças entre - Exploração de espaços externos e internos com materiais de texturas, formatos e
QUANTIDADES,
as características e propriedades tamanhos diversos (materiais recicláveis, caixas, tecidos, elementos da natureza e
RELAÇÕES E
dos objetos (textura, massa, outros), para exploração e criação de "casinhas", "móveis", "brinquedos", "túneis", etc.
TRANSFORMAÇÕES
tamanho). - O acesso a espaços com materiais convencionais (balanças, réguas, fitas métricas,
ESPAÇOS, TEMPOS, (EI02ET02) Observar, relatar e copos de medidas, ampulhetas, relógios, calendários, lupas etc.) e não convencionais
QUANTIDADES, descrever incidentes do (barbante, mão, pé etc.), para que as crianças possam realizar suas explorações com
RELAÇÕES E cotidiano e fenômenos naturais autonomia, elaborar e expressar suas hipóteses;
TRANSFORMAÇÕES (luz solar, vento, chuva etc.). - A organização e exploração, com as crianças bem pequenas, de coleções variadas de
(EI02ET03) Compartilhar, com pequenos animais (minhocas, pintinhos, peixes etc.), insetos, flores, sementes, pedras,
ESPAÇOS, TEMPOS, folhas, tampinhas etc.;
outras crianças, situações de
QUANTIDADES, - Possibilitem a participação das crianças no plantio de árvores, hortaliças e jardins, no
cuidado de plantas e animais nos
RELAÇÕES E pátio da escola, observando seu crescimento, textura, cor, quantidade e transformações.
espaços da instituição e fora
TRANSFORMAÇÕES - A exploração de práticas culinárias em que as crianças possam observar e interagir
dela.
(EI02ET04) Identificar relações com as transformações ocorridas com os ingredientes durante a preparação da receita e
ESPAÇOS, TEMPOS, participar da degustação;
espaciais (dentro e fora, em
QUANTIDADES, - Favorecimento de situações que incentivem a observação das características de
cima, embaixo, acima, abaixo,
RELAÇÕES E objetos, pessoas, situações, imagens para que as crianças sejam capazes de nomeá-los
entre e do lado) e temporais
TRANSFORMAÇÕES e descrevê-los;
(antes, durante e depois).
ESPAÇOS, TEMPOS, (EI02ET05) Classificar objetos, - A participação das crianças bem pequenas em situações nas quais possam realizar
contagens significativas de materiais concretos e objetos diversos e significativos do
QUANTIDADES, considerando determinado
mundo social e da natureza;
RELAÇÕES E atributo (tamanho, peso, cor,
- A participação das crianças em jogos que explorem conceitos matemáticos como
TRANSFORMAÇÕES forma etc.).
(EI02ET06) Utilizar conceitos "dentro e fora", "junto e separado", “em cima e em baixo”, “do lado” etc., tendo o próprio
ESPAÇOS, TEMPOS, corpo como referência;
básicos de tempo (agora, antes,
QUANTIDADES, - A participação em atividades diversificadas, que proporcionem a observação do clima,
durante, depois, ontem, hoje,
RELAÇÕES E da vegetação, da fauna e outras características da localidade.
amanhã, lento, rápido, depressa,
TRANSFORMAÇÕES - Participação em vivências diversificadas que possibilitem situações em que as crianças
devagar).
ESPAÇOS, TEMPOS, façam relações entre números e quantidades, utilizando materiais concretos. Registro
(EI02ET07) Contar oralmente em relação à quantidade de crianças (meninas e meninos presentes e ausentes) e a
QUANTIDADES,
objetos, pessoas, livros etc., em quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
RELAÇÕES E
contextos diversos. - Registro de quantidades utilizando numerações e outras formas de registros
TRANSFORMAÇÕES
espontâneos / próprios”.
- Participação em atividades diversificadas, que proporcionem a observação de
mudanças no tempo, no espaço e atividades que proporcionem a sucessão e sequência
(EI02ET08) Registrar com dos acontecimentos.
números a quantidade de - Situações em que as crianças se movimentem em diferentes direções, ou em
ESPAÇOS, TEMPOS,
crianças (meninas e meninos, diferentes velocidades ( devagar, rápido, correndo etc);
QUANTIDADES,
presentes e ausentes) e a - Participação ativa das crianças nas iniciativas de construção de brinquedos, estruturas,
RELAÇÕES E
quantidade de objetos da mesma engenhocas, com materiais recicláveis;
TRANSFORMAÇÕES
natureza (bonecas, bolas, livros - A participação em jogos e brincadeiras que utilizem a contagem oral, o registro e a
etc.). comparação de pontuações concretamente representadas ou por meio de desenhos;
- A exploração e investigação das relações de peso, tamanho, volume e direção na
criação de formas tridimensionais usando diferentes materiais e ferramentas;
211
 - Incentivo a participação em atividades diversificadas, onde as crianças utilizem noções
temporais (sempre/nunca,começo/meio/fim, antes/durante/depois,cedo/tarde,dia/noite,
novo/velho) e espaciais (maior/menor, grande/pequeno, alto/baixo, longe/perto,
grosso/fino);
- Situações em que as crianças se envolvam em ações de corresponder, comparar,
classificar e ordenar de acordo com as medidas dos objetos.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos Práticas Pedagógicas que possibilitem:
BRINCAR, CONVIVER, O EU, O OUTRO E O outros, percebendo que as pessoas - Roda de conversa com o intuito de ouvir as crianças, suas opiniões, suas ideias, suas
Crianças NÓS
EXPLORAR, PARTICIPAR, têm diferentes sentimentos, necessidades etc.;
pequenas
EXPRESSAR E CONHECER-SE necessidades e maneiras de pensar e - Discussões em grupo de situações-problemas geradas nas interações estabelecidas entre as
agir. crianças pequenas e entre crianças e adultos, criando um ambiente onde elas possam planejar,
(EI03EO02) Agir de maneira discutir e criar soluções para a vida diária;
BRINCAR, CONVIVER, O EU, O OUTRO E O
Crianças independente, com confiança em suas - Situações desafiadoras onde a criança pequena possa realizar as atividades diárias com maior
EXPLORAR, PARTICIPAR, NÓS
pequenas capacidades, reconhecendo suas autonomia (lavar as mãos, vestir-se sozinha, servir-se nas refeições, dentre outros), fazendo
EXPRESSAR E CONHECER-SE
conquistas e limitações. escolhas, reconhecendo suas conquistas possibilidades e limitações;
O EU, O OUTRO E O (EI03EO03) Ampliar as relações - Incentivo à organização da sala pelas crianças pequenas, após a utilização dos materiais em
BRINCAR, CONVIVER,
Crianças NÓS experiências diárias, de modo que as crianças a se responsabilizarem pelo seus pertences;
EXPLORAR, PARTICIPAR, interpessoais, desenvolvendo atitudes
pequenas - Fortalecimento da autoestima e dos vínculos afetivos entre adulto/criança e entre criança/
EXPRESSAR E CONHECER-SE de participação e cooperação.
criança;
BRINCAR, CONVIVER, O EU, O OUTRO E O (EI03EO04) Comunicar suas ideias e - Favorecimento da mediação de conflitos surgidos entre as crianças pequenas, estabelecendo
Crianças NÓS
EXPLORAR, PARTICIPAR, sentimentos a pessoas e grupos relações éticas de respeito, tolerância, cooperação, solidariedade e confiança;
pequenas
EXPRESSAR E CONHECER-SE diversos. - Valorização das produções individuais e coletivas das crianças pequenas;
(EI03EO05) Demonstrar valorização - Situações onde as crianças pequens vivenciem atitudes de respeito e colaboração que incidam
BRINCAR, CONVIVER, O EU, O OUTRO E O das características de seu corpo e sobre as diferentes formas de dominação etária, socioeconômica, étnico, racial, e linguística;
Crianças NÓS -Situações de aprendizagens que proporcione o cuidado de si e a aquisição de autonomia das
EXPLORAR, PARTICIPAR, respeitar as características dos outros
pequenas crianças pequenas, de modo a garantir-lhes condições para interagir com os(as) companheiros(as)
EXPRESSAR E CONHECER-SE (crianças e adultos) com os quais
convive. e, com o professor(a);
O EU, O OUTRO E O (EI03EO06) Manifestar interesse e - Valorização das produções individuais e coletivas das crianças pequenas possibilitando que elas
BRINCAR, CONVIVER,
Crianças NÓS se expressem sobre suas produções e que escolham onde, o que, como expor e a quem;
EXPLORAR, PARTICIPAR, respeito por diferentes culturas e
pequenas - Promoção de atitudes de respeito que incidam sobre as diferentes formas de dominação etária,
EXPRESSAR E CONHECER-SE modos de vida.
socioeconômica, étnico, racial e linguística.
- O protagonismo das crianças pequenas em suas produções garantindo autonomia e confiança
nas experiências individuais e coletivas como na organização dos espaços e ambientes da
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas instituição.
BRINCAR, CONVIVER, O EU, O OUTRO E O
Crianças NÓS no respeito mútuo para lidar com - Momentos de fala e escuta sobre suas tradições culturais e suas histórias familiares e de sua
EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas conflitos nas interações com crianças e comunidade, tendo em vista o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural.
EXPRESSAR E CONHECER-SE
adultos. - Orientação das crianças, de forma clara, quanto a comportamentos arriscados, que devem ser
evitados;
- Valorização das produções individuais e coletivas das crianças;
(EI03CG01) Criar com o corpo Práticas Pedagógicas que possibilitem:
formas diversificadas de - Vivências de jogos e brincadeiras que envolvam diversificadas formas de movimentação corporal
BRINCAR, CONVIVER, expressão de sentimentos, (jogar boliche, brincar de roda, de esconde-esconde etc.);
Crianças CORPO, GESTOS E
EXPLORAR, PARTICIPAR, sensações e emoções, tanto nas - Proposição de relações que as crianças estabelecem com o seu corpo, com o espaço, com
pequenas MOVIMENTOS
EXPRESSAR E CONHECER-SE situações do cotidiano quanto objetos e com a natureza através de brincadeiras de esconder objetos e dar dicas para as crianças
em brincadeiras, dança, teatro, acharem, como: perto, longe, embaixo, em cima etc.;
música.

212
 (EI03CG02) Demonstrar controle - A exploração das sensações gustativas, visuais, táteis e cinestésicas no cotidiano;
e adequação do uso de seu - A participação das crianças pequenas, como protagonistas, tanto no planejamento como na
BRINCAR, CONVIVER,
Crianças CORPO, GESTOS E corpo em brincadeiras e jogos, realização das atividades que envolvam a expressão corporal;
EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas MOVIMENTOS escuta e reconto de histórias, - A expressão de desejos, de sentimentos e de idéias por meio das diferentes linguagens (dança,
EXPRESSAR E CONHECER-SE
atividades artísticas, entre outras teatro, dramatização…) pelas crianças pequenas;
possibilidades. - Apreciação e participação das crianças pequenas, dentro e fora da instituição, em danças e
(EI03CG03) Criar movimentos, manifestações da cultura popular (reisados, maracatus, dentre outros);
BRINCAR, CONVIVER, gestos, olhares e mímicas em - A leitura e contação de histórias nas quais as crianças pequenas dramatizem, imitando,
Crianças CORPO, GESTOS E
EXPLORAR, PARTICIPAR, brincadeiras, jogos e atividades gestualmente suas características marcantes ou criando personagens a partir do reconto, bem
pequenas MOVIMENTOS
EXPRESSAR E CONHECER-SE artísticas como dança, teatro e como utilizando objetos sonoros e instrumentos musicais;
música.
- Experiências em que as crianças pequenas desenvolvam a autonomia e independência nas
(EI03CG04) Adotar hábitos de
BRINCAR, CONVIVER, ações de cuidado consigo, com o outro, com os seus pertences e organização dos ambientes
Crianças CORPO, GESTOS E autocuidado relacionados a
EXPLORAR, PARTICIPAR, (interno e externo);
pequenas MOVIMENTOS higiene, alimentação, conforto e
EXPRESSAR E CONHECER-SE - Produção de sons utilizando suas mãos, pés e outras partes do corpo.
aparência.
(EI03CG05) Coordenar suas - Estimulação das crianças quanto às possibilidades de conhecer seu próprio corpo, bem como
BRINCAR, CONVIVER, habilidades manuais no expressar corporalmente os sentimentos, as sensações, pensamentos, formas de conhecer os
Crianças CORPO, GESTOS E seres, objetos e fenômenos que as rodeiam;
EXPLORAR, PARTICIPAR, atendimento adequado a seus
pequenas MOVIMENTOS - Construção de uma identidade positiva de si e do grupo em que convive, respeitando a
EXPRESSAR E CONHECER-SE interesses e necessidades em
situações diversas. diversidade.
(EI03TS01) Utilizar sons Práticas Pedagógicas que possibilitem:
produzidos por materiais, -Experiências que as crianças vivenciem momentos de apreciação de músicas de diferentes
BRINCAR, CONVIVER,
Crianças TRAÇOS, SONS, objetos e instrumentos musicais gêneros, estilos, épocas e culturas;
EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas CORES E FORMAS durante brincadeiras de faz de - Situações desafiadoras em que as crianças participem de brincadeiras cantadas, cantem e
EXPRESSAR E CONHECER-SE
conta, encenações, criações dancem ao ritmo de músicas diferentes, criando danças e ritmos variados;
musicais, festas. - Situações onde as crianças possam criar suas produções através de esculturas, modelagem e
(EI03TS02) Expressar-se outras formas de expressão , possibilitando as crianças a manifestação de suas opiniões sobre o
livremente por meio de desenho, processo de criação; - Apreciação de obras de arte, levando
BRINCAR, CONVIVER,
Crianças TRAÇOS, SONS, pintura, colagem, dobradura e em consideração os elementos que a constituem ( espaço, formas, textura, cor, luz, volume,
EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas CORES E FORMAS escultura, criando produções pontos e linha, suportes, materiais, instrumentos, técnicas, dentre outros).
EXPRESSAR E CONHECER-SE
bidimensionais e - Construção, pelas crianças, de instrumentos musicais de percussão , sopro, cordas , dentre
tridimensionais.
outros, com materiais recicláveis e não estruturados;
- Experiências com diferentes jogos verbais, utilizado rimas com o nome das crianças e/ou
objetos, como também por meio da sonoridade de poesias, quadrinhas, parlendas, paródias e
músicas etc.
- Oportunidades das crianças ouvirem histórias e realizarem o reconto das histórias, usando
modulações de voz, objetos sonoros e instrumentos musicais;
(EI03TS03) Reconhecer as
- Situações onde as crianças possam explorar e apreciar diferentes obras de artes, de artistas
qualidades do som (intensidade,
BRINCAR, CONVIVER, diversos e locais, bem como o contato com os processos de produção de artistas ou artesãos;
Crianças TRAÇOS, SONS, duração, altura e timbre),
EXPLORAR, PARTICIPAR, - A valorização do potencial expressivo e criador das crianças, em situações de exploração de
pequenas CORES E FORMAS utilizando-as em suas produções
EXPRESSAR E CONHECER-SE dramatização, jogos e brincadeiras, canções, danças, utilizando instrumentos musicais e materiais
sonoras e ao ouvir músicas e
sons. sonoros diversos;
- Ampliação do repertório artístico das crianças, explorando brincadeiras, histórias, canções e
danças relacionadas às tradições culturais, valorizando as produções do local;
- Favoreçam a pesquisa e o acesso as informações locais e regionais, que retratem a origem das
produções artíticas e o conhecimento sobre seus autores e suas obras;
- Experiências com as mídias digitais promovendo a participação e a expressão das crianças.

213
 Exemplo: Gravação de canções ou histórias, filmagens de momentos da rotina, apreciação dos
vídeos produzidos, dentre outros; - Reconhecer as características
do som (intensidade, duração, altura e timbre, vibrações), utlizadas em suas produções sonoras e
ao ouvir/sentir músicas e sons.
- Situações em que as crianças explorem e apreciem diferentes linguagens artísticas e visuais
como pintura, escultura, colagem modelagem, desenvolvendo de forma gradual, sua capacidade
representativa;
- Situações de exploração e manuseio de materiais próprios para a confecção de brinquedos e
obras de arte, para serem experimentados e apreciados;

Práticas Pedagógicas que possibilitem:

(EI03EF01) Expressar ideias, - O desenvolvimento da oralidade, leitura e da escrita através do reconto de histórias, leitura de
desejos e sentimentos sobre
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA, imagens e registros de narrativas cotidianas feitas pelas crianças;
Crianças suas vivências, por meio da
EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E - Experiências que promovam a produção de textos pelas crianças (professor como escriba e
pequenas linguagem oral e escrita (escrita
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO escrita espontânea) estimulando a imaginação e a criatividade;
espontânea), de fotos, desenhos
e outras formas de expressão. - Possibilitem brincadeiras e jogos que envolvam a escrita (forca, bingo, cruzadinha etc) e utilizem
materiais escritos em brincadeiras de faz de conta.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras - Favorecimento da livre expressão das crianças pequenas, bem como a discussão de temáticas
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA,
Crianças cantadas, poemas e canções, de interesse das mesmas, durante a Roda de Conversa, após a contação de histórias, durante as
EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E
pequenas criando rimas, aliterações e brincadeiras livres, projetos e outras atividades;
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO
ritmos. - As narrativas de fatos do seu cotidiano por meio das múltiplas linguagens (linguagem oral,
(EI03EF03) Escolher e folhear escrita espontânea, gestos, desenhos e outras formas de expressões);
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA, livros, procurando orientar-se - Favorecimento de situações nas quais as crianças sejam incentivadas a observar as
Crianças
EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E por temas e ilustrações e características de: objetos, pessoas, situações, imagens, para que sejam capazes de nomeá-los e
pequenas
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO tentando identificar palavras descrevê-los;
conhecidas.
- Promoção de atividades com diferentes gêneros textuais como poesia, canções, parlendas e
(EI03EF04) Recontar histórias outros que as rimas estejam presentes ou não, além de brincadeiras e jogos orais;
ouvidas e planejar coletivamente
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA, - A utilização de diferentes materiais escritos (fichas, cartazes,crachás, chamadinha, listas, livros,
Crianças roteiros de vídeos e de
EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E agendas, cadernos) com o nome da criança;
pequenas encenações, definindo os
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO - A escrita do nome próprio pelas crianças com a utilização de materiais (tinta, lápis, giz, lixa,
contextos, os personagens, a
estrutura da história. areia, carvão, papel, canetinha, pincel e outros), em situações de escrita em contextos
(EI03EF05) Recontar histórias significativos;
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA, - Situações em que as crianças possam expressar graficamente ideias, quantidades, sentimentos,
Crianças ouvidas para produção de
EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E palavras, nomes, com a
pequenas reconto escrito, tendo o
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO ajuda dos adultos e de outras crianças;
professor como escriba.
(EI03EF06) Produzir suas - Experiências em que as crianças convivam diariamente com situações nas quais observem a
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA, próprias histórias orais e professora como escriba;
Crianças
EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E escritas (escrita espontânea), em - Promoção de visitas periódicas à biblioteca/brinquedoteca da Unidade Escolar, bem como de
pequenas
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO situações com função social outros ambientes;
significativa. - Oportunidades de contato diário das crianças pequenas com seus nomes completos e com o
(EI03EF07) Levantar hipóteses nome de seus colegas, em objetos pessoais e em outros materiais impressos e escritos (fichas,
sobre gêneros textuais listas, cartazes, livros, agendas), por meio de leitura, de escrita espontânea e de escrita
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA,
Crianças veiculados em portadores convencional );
EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E
pequenas conhecidos, recorrendo a - Promoção da interação diária da criança com os gêneros textuais por meio da brincadeira, da
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO
estratégias de observação leitura, da experimentação, enfatizando as características estruturais e a função social de cada
gráfica e/ou de leitura.

214
 (EI03EF08) Selecionar livros e gênero;
textos de gêneros conhecidos - A utilização cotidiana de diferentes portadores textuais (livro, revista, gibi, jornal, cartaz,
para a leitura de um adulto e/ou tablet etc.) pelas crianças pequenas , promovendo escuta/contato com os diversos tipos de
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA, genêros (poemas, fábulas, contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.);
Crianças para sua própria leitura (partindo
EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E
pequenas de seu repertório sobre esses - A criação de histórias em que a criança pequena define o ambiente onde ela acontece, as
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO
textos, como a recuperação pela características e os desafios de seus personagens;
memória, pela leitura das
ilustrações etc.).
(EI03EF09) Levantar hipóteses
BRINCAR, CONVIVER, ESCUTA, FALA, em relação à linguagem escrita,
Crianças
EXPLORAR, PARTICIPAR, PENSAMENTO E realizando registros de palavras
pequenas
EXPRESSAR E CONHECER-SE IMAGINAÇÃO e textos, por meio de escrita
espontânea.
ESPAÇOS, TEMPOS, Práticas Pedagógicas que possibilitem:
BRINCAR, CONVIVER, (EI03ET01) Estabelecer relações
Crianças QUANTIDADES, - A utilização de diferentes instrumentos de medição convencional e não convencional a fim de
EXPLORAR, PARTICIPAR, de comparação entre objetos,
pequenas RELAÇÕES E estabelecer: distância, comprimento, capacidade (litro e massa) com a participação das crianças
EXPRESSAR E CONHECER-SE observando suas propriedades.
TRANSFORMAÇÕES pequenas na verificação de suas próprias medidas;
(EI03ET02) Observar e descrever - Brincadeiras que promovam a comparação, a classificação e a ordenação de objetos ou figuras,
ESPAÇOS, TEMPOS, mudanças em diferentes pelas crianças pequenas, de acordo com as suas características (cor, forma, tamanho etc.);
BRINCAR, CONVIVER,
Crianças QUANTIDADES, materiais, resultantes de ações - Experiências que propocionem a investigação sobre as relações de igualdade ou desigualdade
EXPLORAR, PARTICIPAR,
pequenas RELAÇÕES E sobre eles, em experimentos (mais que/menos que, maior que/menor que, igual a/diferente de);
EXPRESSAR E CONHECER-SE
TRANSFORMAÇÕES envolvendo fenômenos naturais - Vivências, onde as crianças , utilizem jogos e brincadeiras com contagem oral, registro e
e artificiais. comparação de pontuações representadas com material concreto ou desenhos;
(EI03ET03) Identificar e - A representação de quantidades utilizando registros não convencionais e convencionais;
ESPAÇOS, TEMPOS,
BRINCAR, CONVIVER, selecionar fontes de
Crianças QUANTIDADES, - O estabelecimento de relações entre número numeral e quantidades, utilizando materiais
EXPLORAR, PARTICIPAR, informações, para responder a
pequenas RELAÇÕES E concretos em contextos significativos;
EXPRESSAR E CONHECER-SE questões sobre a natureza, seus
TRANSFORMAÇÕES - Brincadeiras com objetos variados que tenham números e/ou numerais (dado, telefone,
fenômenos, sua conservação.
(EI03ET04) Registrar relógio, calculadora, balança etc.);
observações, manipulações e - Organização de situações-problemas envolvendo quantidades, nas quais as crianças expressem
ESPAÇOS, TEMPOS, suas hipóteses e confronte-as com as dos colegas;
BRINCAR, CONVIVER, medidas, usando múltiplas
Crianças QUANTIDADES, - O convívio em situações de cooperação na resolução de problemas simples, adquirindo
EXPLORAR, PARTICIPAR, linguagens (desenho, registro
pequenas RELAÇÕES E confiança em suas próprias estratégias e valorizando as estratégias utilizadas pelos outros;
EXPRESSAR E CONHECER-SE por números ou escrita
TRANSFORMAÇÕES - Brincadeiras e atividades em que as crianças utilizem noções de velocidade (depressa/devagar,
espontânea), em diferentes
suportes. rápido, lento);
ESPAÇOS, TEMPOS, - A participação das crianças em atividades diversas que utilizem dinheiro de brincadeira, em
BRINCAR, CONVIVER, (EI03ET05) Classificar objetos e
Crianças QUANTIDADES, experiências de compras (mercadinho , feiras, escritórios, farmárcia de faz de conta)
EXPLORAR, PARTICIPAR, figuras de acordo com suas
pequenas RELAÇÕES E - O uso de lupa, termômetro, binóculo e outros artefatos que incentivem a investigação, a
EXPRESSAR E CONHECER-SE semelhanças e diferenças.
TRANSFORMAÇÕES observação e o registro pelas crianças;
(EI03ET06) Relatar fatos - Participação das crianças na elaboração de listas, tabelas, gráficos com medidas de diferentes
ESPAÇOS, TEMPOS,
BRINCAR, CONVIVER, importantes sobre seu grandezas;
Crianças QUANTIDADES,
EXPLORAR, PARTICIPAR, nascimento e desenvolvimento, a - Experiências envolvendo fenômenos naturais e artificiais com diferentes materiais, a fim de
pequenas RELAÇÕES E
EXPRESSAR E CONHECER-SE história dos seus familiares e da observarem e descreverem oralmente as mudanças resultantes das ações (das crianças, do
TRANSFORMAÇÕES
sua comunidade.

215
 tempo, da temperatura etc) sobre os materiais e fenômenos, como: o derretimento do gelo,
ESPAÇOS, TEMPOS, (EI03ET07) Relacionar números
BRINCAR, CONVIVER, crescimento de plantas, apodrecimento de frutos, etc.
Crianças QUANTIDADES, às suas respectivas quantidades
EXPLORAR, PARTICIPAR, - Organização de situações-problemas envolvendo quantidades, nas quais as crianças expressem
pequenas RELAÇÕES E e identificar o antes, o depois e o
EXPRESSAR E CONHECER-SE suas hipóteses e confronte-as com as dos colegas;
TRANSFORMAÇÕES entre em uma sequência.
ESPAÇOS, TEMPOS,
BRINCAR, CONVIVER, (EI03ET08) Expressar medidas
Crianças QUANTIDADES,
EXPLORAR, PARTICIPAR, (peso, altura etc.), construindo
pequenas RELAÇÕES E
EXPRESSAR E CONHECER-SE gráficos básicos.
TRANSFORMAÇÕES

216
4.2 ENSINO FUNDAMENTAL

Nesse momento tratar-se-á especificamente sobre o ensino fundamental,

grande não só pelo tempo que representa na educação básica, com 9 anos que
envolvem as transições entre as etapas da educação infantil e a do ensino médio. É
grandiosa também pelas transformações que passam os estudantes indo de bebês à
adolescentes. Nessa trajetória, ocorrem grandes mudanças físicas, sociais,
emocionais e cognitivas, onde cada sujeito vai se constituindo e construindo sua
identidade, seus valores e sua cultura, é um grande desafio para todos que estão
envolvidos em processos educacionais relativos a estas etapas.

A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental requer atenção

especial no sentindo de garantir a integração e continuidade dos processos de
aprendizagem, pautados em prática pedagógicas que têm como eixos estruturantes
as brincadeiras e interações voltadas ao desenvolvimento de aspectos afetivo, social,
motor e psicológico, envolvendo as múltiplas linguagens dos bebês e crianças. Para
tanto, torna-se indispensável o equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a
continuidade das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo a evitar a
fragmentação e descontinuidade no trabalho pedagógico.

Portanto, é necessário reconhecer que as crianças continuam sendo crianças

após ingressar no Ensino Fundamental, não sendo sua identidade oposta ao de aluno,
o que é essencial para a não fragmentação da vida escolar delas e da continuidade
de elementos que não podem ser rompidos entre as duas etapas, tais como:
ludicidade, o brincar livre, integração com as famílias, movimento, interações,
afetividade, dentre outros.

Assim, a transição como ato de passar ou passagem, segundo o seu sentido

correspondente em latim – transition - ocorre em diferentes etapas da vida e, no
ambiente escolar, torna-se necessária para o desenvolvimento do estudante, uma vez
que inaugura novas fases e o desafia a empreender novas habilidades e
competências durante esse percurso. É necessário, portanto, proporcionar uma
trajetória em que os direitos de aprendizagem e de desenvolvimento sejam
assegurados, sem que haja rupturas ou estranhamentos entre as novas formas de
organização escolar e curricular.

217
 Da alfabetização às percepções de mundo, às compreensões dos processos e
fenômenos que fazem parte do dia-a-dia de crianças e jovens, são os elementos que
focalizam as aprendizagens nessa etapa, diversa e complexa. Assim optou-se, à luz
da BNCC, por garantir um referencial curricular que pudesse dar conta tanto da
unicidade em relação ao território nacional, bem como alcançar especificidades de
cada parte do Estado, com regiões de baixa e alta vulnerabilidade, de ambientes de
litoral, sertão e serra, de culturas diversas e peculiaridades cuja soma caracterizam o
Ceará e o seu povo.

Professores e Gestores encontrarão no DCRC, um documento com vistas a possibilitar

múltiplas formas de organização curricular. Optou-se por não alterar quaisquer partes
oriundas da BNCC, a saber: objetos de conhecimento, habilidades e competências, sejam
gerais ou específicas. O motivo era o de garantir a integridade da proposta do documento
apresentado pelo MEC como referência nacional. O caminho para dar especificidade ao
Estado foi detalhar os objetos do conhecimento, denominados por “específicos”, outra
particularidade foi relacionar as habilidades propostas às competências específicas
(área/componente) e às competências gerais, sinalizando possibilidades de atingi-las em
cada componente curricular.

Tal como a BNCC, compreende-se que os conhecimentos se complexificam à

medida que se avança na etapa, numa interface plural. Aqui, como uma inovação,
encontrar-se-á, possivelmente, habilidade sendo abordadas por mais de uma vez,
eventualmente relacionados a objetos do conhecimento diferentes, interagindo no
mesmo componente curricular (intracomponente), retomando-o ou abordando na sua
diversidade de pontos de vistas.

Outra possibilidade é que haja o desenvolvimento de habilidade envolvendo e

relacionando objetos de conhecimento de outras áreas/componentes, numa indicação
de trabalho interdisciplinar (intercomponente). Essas possibilidades de relações estão
indicadas em colunas específicas, utilizando os códigos das habilidades em que
julgou-se a interface, sem fazer qualquer sugestão metodológica ou caracterização de
tal relação por entender-se que estas opções comportam múltiplas possibilidades
dentro do campo da autonomia docente, algo considerado caro entre os redatores
dessa proposta de referencial curricular. Desta forma, os docentes podem explorar de
diferentes maneiras estas relações intra e intercomponentes propostas, bem como
podem estabelecer outras, seja na forma de introdução, de articulação, de
consolidação, de desdobramento, de aprofundamento, de aplicação, de síntese ou

218
qualquer outra conexão cognitiva entre as habilidades dos componentes curriculares,
conforme o contexto local e as necessidades do público alvo.

Percebe-se que há muitas novidades do ponto de vista de conteúdos e da

organização curricular, os quais serão identificados nos organizadores curriculares de
cada componente logo mais a seguir no documento aqui proposto. Nesse processo
de inclusão, alguns elementos deixam de figurar como conteúdo essencial e o
exercício adotado foi não acrescentar, ponderando-se sobre o tempo em que
professoras e professores teriam para abordá-los no ano curricular. Eventualmente,
alguns elementos não contemplados e habilidades relacionadas a eles foram
propostas em adição ao já elencado pela BNCC, deixando também a possibilidade de
Redes e Escolas, às suas possibilidades, fazerem acréscimos se julgarem
pertinentes.

A proposta apresentada é da multiplicidade de caminhos, o que será melhor

entendido ao se observar o organizador curricular proposto. Compreende-se que o
caminho a ser desenvolvido por cada escola e rede dependerá de um conjunto de
decisões e de possibilidades sujeitas às competências e às escolhas dos educadores
envolvidos.

A seguir, apresenta-se considerações sobre as concepções acerca das

áreas/componentes, suas particularidades e inovações e indicam conceituações que
balizam a proposta e buscam dar elementos para compreensão da organização
curricular. O caminho adotado por cada uma e cada um, embora diverso, deve ter
como norte a garantia dos direitos de aprendizagens dos estudantes do Estado do
Ceará.

219
4.2.1 ÁREA DE LINGUAGENS

Os humanos se comunicam com seus pares nas práticas sociais de linguagem

compreendendo e sendo compreendidos ou, pelos menos, tentando compreender e
tentando ser compreendidos. Nesse jogo, eles utilizam diferentes linguagens: verbal
(oral ou visual-motora, como Libras, Braille, e escrita), corporal, visual, sonora e,
contemporaneamente, digital. Por meio dessas práticas, interagem consigo mesmos
e com os outros, constituindo-se como sujeitos sociais. Nessas interações, estão
imbricados conhecimentos, atitudes e valores culturais, morais e éticos. Nessas
práticas sociais de linguagem, o homem se comunica para alcançar muitos objetivos
e, dentre eles, o de ensinar e o de aprender. Por essa razão, a linguagem assume um
status tão relevante: ela tanto organiza o pensamento, quanto proporciona as relações
interpessoais, inclusive na escola.

Neste contexto, a linguagem representa uma área de conhecimento que é

constituída por quatro componentes curriculares (Arte, Educação Física, Língua
Inglesa e Língua Portuguesa), seguindo a organização dos Parâmetros Curriculares
Nacionais e também a da Base Nacional Comum Curricular. A finalidade dessa
composição é possibilitar aos estudantes melhores condições para interagir com seus
pares. Apesar de possuírem pontos de convergência, motivo do seu agrupamento,
esses componentes curriculares apresentam particularidades que merecem ser
respeitadas e potencializadas na realidade da sala de aula. As articulações são
estabelecidas entre os Componentes curriculares e uma delas, provavelmente a
principal, ocorre por intermédio do envolvimento dos estudantes, de maneira completa
e produtiva, em seu processo de aprendizagem. Para isso é preciso, antes de tudo,
entender a relação corpo e mente em envolvimento e movimento com as diversas
linguagens, numa perspectiva holística.

O desafio que se apresenta é a promoção de uma articulação entre os

componentes curriculares constituintes da Área de Linguagens. Ela pode se realizar
na e pela própria compreensão do conceito e da função e funcionamento da
linguagem, considerando as especificidades de cada Componente curricular que a
constitui. É, portanto sobre as especificidades de cada componente que se passa a
tratar.

220
 ARTE

A Arte, enquanto um componente curricular, é integrante da área de

Linguagens. Ela se configura como um lugar de produção de saberes sensíveis,
estéticos, políticos e de conhecimentos, competências e habilidades específicas para
o seu ensino e aprendizagem. Portanto, a área de Arte caracteriza uma particularidade
de conhecimento que o sujeito produz a partir de questionamentos mobilizados pelo
desejo de compreensão do seu lugar no mundo sensível e político.

Diferente dos demais componentes que se agrupam na área de linguagens, a

Arte não pretende estabelecer apenas relações de linguagem. Não é seu papel ser
entendida somente como uma linguagem, mas ser vista, sentida e articulada a partir
de técnicas que a estruturam em vista as suas múltiplas maneiras de existência.
Possibilitar às estudantes e aos estudantes o acesso a Arte é orientá-los(as) na busca
de sua própria expressão.

Apesar da sua importância na formação das educandas e dos educandos,

somente em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9.394/96, o ensino de
Arte foi considerado obrigatório na Educação Básica e em linguagens artísticas
definidas – Artes visuais, Teatro, Dança e Música: o texto da referida lei anuncia que
“[...] o ensino de arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis
da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.”
(BRASIL, 2001, p. 30).

As questões ora apresentadas sugerem uma reflexão que pode ser um ponto
de partida que remete a tempos e espaços que perpassam a formação escolar básica
em experiências e práticas que se apresentam insuficientes ou até inexistentes no que
tange à Arte.

Tê-la como partícipe da formação de cidadãs e cidadãos brasileiros é

compreender que a educação deve se dar de maneira integral, objetivo muito caro ao
DCRC, ao ter em vista a necessidade da existência da produção de atos políticos, da
fruição como educação dos sentidos (afectos e perceptos) e da reflexão crítica sobre
os acontecimentos culturais que possibilitam a reinvenção de si.

221
 O saber em Arte tem modus operandi diverso dentro Área de linguagens (modo
de pensar e de expressão de pensamento). Isto torna possível o pensamento, ou seja,
pensar e agir sobre algo, experimentar ao romper com a passividade. Pensar é, além
disso, interpretar. Dito de outro modo, pensar é explicar, desenvolver, decifrar, traduzir
signos. Na Arte, o que se conserva “[...] é um bloco de sensações, isto é, um composto
de perceptos e afectos [...] a obra de arte é um ser de sensação, e nada mais: ela
existe em si.” (DELEUZE; GUATTARI, 2005, p. 203).

EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física, ao se configurar como um componente do cenário escolar,

sofreu grandes reconfigurações ao longo dos anos. Sua inserção neste âmbito
ocorreu e permaneceu durante muito tempo a serviço de demandas sociais
relacionadas ao corpo e às exigências de desempenho motor em uma perspectiva
utilitarista e mecanicista, como a preparação militar e o treinamento para o esporte de
alto rendimento. Posteriormente, as práticas pedagógicas e finalidades da Educação
Física foram amplamente questionadas, fazendo surgir diferentes compreensões que,
apesar de divergentes entre si, carregavam em comum uma forte crítica ao caráter
manipulativo com que este componente era tratado neste ambiente.

Considerando a escola como instituição formal onde ocorre a apropriação por

parte das novas gerações da cultura elaborada ao longo dos anos, a Educação Física
se caracteriza neste contexto como espaço-tempo em que ocorre o contato e a
ressignificação de práticas corporais constituídas pela humanidade, a partir da
singularidade de cada sujeito que delas se apropria.

A compreensão acerca da natureza e finalidade deste componente assumido

neste documento revela-se em sua vinculação à área de Linguagens. Dentro deste
contexto, a Educação Física representa parte da cultura relacionada ao corpo que se
manifesta por meio de gestos e movimentos dotados de sentidos e significados. Logo,
em meio aos conhecimentos considerados essenciais e que devem ser veiculados
pela escola, mais especificamente os que estão relacionados às formas de expressão
e comunicação por linguagem específica, a Educação Física representa a linguagem
que se manifesta por meio, para e no corpo.

222
 Sua importância reside na especificidade da natureza dos elementos que a
constituem, pois, associados aos conhecimentos dos demais componentes,
contribuem para a formação integral do educando que tem acesso à educação formal
escolar.

LÍNGUA INGLESA

Nas últimas duas décadas, no campo de ensino de línguas, tem-se observado

mudanças consideráveis sobre o papel do ensino, em especial da língua inglesa.
Pesquisas e discussões concentram-se nas questões dos “ingleses do mundo” e o
Inglês como língua franca, ao invés de simplesmente se referir a qualquer inglês falado
fora dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido ou Austrália.

Os objetivos do ensino de língua inglesa passaram a focar não mais somente

no desenvolvimento de habilidades linguísticas, mas sim promovendo um senso de
responsabilidade social nos estudantes. Com esta consciência crescente da
importância de gerar cidadãos responsáveis socialmente, os docentes agora
reconhecem que o ensino de inglês não é simplesmente uma questão de preparar os
alunos para imitar os falantes nativos de inglês mas gerar usuários de idiomas
totalmente competentes, pensadores e agentes construtivos de mudança social, como
observaram Crystal (2004) e Cook (2005).

Assim, percebe-se a crescente necessidade do uso de conteúdos inter e/ou

multidisciplinares no ensino de inglês como língua estrangeira. Materiais didáticos já
incluem cada vez mais conteúdo multicultural, com recursos locais e globais para
ajudar os discentes a ganhar múltiplas perspectivas e entendimentos culturais.
Portanto, o design do currículo passa a dar ênfase não só ao conhecimento da
linguagem e conteúdo mas principalmente no desenvolvimento de habilidades. O
objetivo é produzir usuários linguísticos eficazes, capazes de usar o inglês como
língua internacional.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Base da Educação do Brasil, no Ensino

Fundamental, o aluno deve optar por uma língua estrangeira. A opção é feita pela
língua espanhola ou pela língua inglesa. Registra-se, no entanto, o número maior de
matrícula na língua inglesa.

223
 Aprender a língua inglesa propicia a criação de novas formas de engajamento
e participação dos estudantes em um mundo social cada vez mais globalizado e plural,
em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais, regionais, nacionais
e transnacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias.

O estudo da língua inglesa possibilita a todos e a todas o acesso aos saberes

linguísticos necessários para engajamento e participação do aprendiz nas práticas de
linguagem, contribuindo para o agenciamento crítico dos estudantes e para o exercício
da cidadania ativa, além de ampliar as possibilidades de interação e mobilidade,
abrindo novos percursos de construção de conhecimentos e de continuidade nos
estudos.

É esse caráter formativo que inscreve a aprendizagem de inglês em uma

perspectiva de educação linguística, consciente e crítica, na qual as dimensões
pedagógicas e políticas estão intrinsecamente ligadas.

A língua inglesa e seu estudo tornam-se imprescindível nos dias atuais, pois a
globalização faz com que se torne algo fundamental. O Inglês é a língua internacional,
a língua dos estudos, das viagens, dos negócios, enfim, a língua da comunicação com
todo o mundo.

LÍNGUA PORTUGUESA

Como falar sobre o Componente Língua Portuguesa sem se remeter a uma

questão tão cara dentro do contexto da identidade linguística do brasileiro?
Diferentemente do que muitos pensam, o Brasil é um país originalmente plurilingue,
apesar de apenas a língua portuguesa ter o prestígio de língua. Ela passou da
categoria de língua dos colonizadores à língua nacional (ver LDB 2.045/61) e depois
à língua materna (ver LDB 9394/96) sem muitos questionamentos. Diferentemente
dessa realidade, constata-se que as línguas indígenas a cada ano registram
desaparecimento. Outra língua que carece de espaço nesta discussão é a Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS). Ela tem a sua origem registrada em 1857, quando o
francês Eduard Huet veio ao Brasil, a convite de D. Pedro II, para fundar a primeira
escola para meninos surdos (Imperial Instituto de Surdos Mudos), mas que apenas
nos últimos anos percebe-se um incentivou na política de formação de professores.

224
 Em se tratando de língua portuguesa, entende-se que a discussão hoje não é
apenas no plano de reconhecimento de um componente curricular, nem de uma língua
e sim da língua português do Brasil, posicionamento marcado inclusive na Base
Nacional Comum Curricular e ratificado neste documento.

Enquanto um Componente curricular, dentro do contexto desse grupo de

componente da Área de linguagens, a língua portuguesa assume um status
diferenciado pelo próprio estatuto também assumido. Como fica muito evidente
durante todo o texto desse documento, a posição tomada é a de que ela é um
Componente curricular, mas é também o idioma falado pelo brasileiro. A ela a grande
“cobrança” ou responsabilidade, pois é utilizando esta língua que se assegura a
comunicação e que se negocia nas práticas sociais inclusive na escola. Portanto,
quando se pensa na função da escola e nas expectativas sociais em relação a seus
alunos e a seus egressos, é claramente percebida a necessidade de se refletir sobre
a importância do ensino da Língua Portuguesa, já que esse componente curricular
permite uma das inúmeras possibilidades de interação nos grupos sociais.
Concomitante a isso, é necessário adotar uma proposta curricular que subsidie o
planejamento do que deve ser ensinado na escola, reconhecendo e garantindo o
direito à aprendizagem de todos os estudantes.

Nessa linha de raciocínio, acredita-se que uma proposta curricular deve

estabelecer objetivos de ensino e de aprendizagem claros e factíveis propiciando a
aprendizagem e a progressão dela ao fim de cada período letivo. Além disso, deve
ser de fácil operacionalização para as diferentes equipes de trabalho que a utilizarão:
Secretarias de Educação, escolas, gestores, equipes pedagógicas e, sobretudo,
professores. É de fundamental importância que o foco de uma proposta curricular
esteja nos objetivos de aprendizagem sobrepostos às discussões teóricas e às formas
de ensinar, isso porque é a função desse documento.

Vive-se em uma sociedade democrática, regulada por direitos, um destes é o

direito à educação escolar a qual servirá como base para que o estudante exerça
plenamente sua cidadania, tenha participação política e esteja inserido
socioeconomicamente na sociedade. Quando se desenvolvem habilidades de escrita,
leitura e oralidade, oportuniza-se a condição de participação em variadas práticas
sociais como também a inserção no mercado de trabalho e a aptidão para reconhecer
e exigir direitos.

225
 Nessas práticas sociais, a Língua Portuguesa é o instrumento (VIGOTSKY,
1999) que a assegura a comunicação. Nesse sentido, é possível dizer que essa língua
em qualquer que seja o tamanho de suas unidades linguísticas, elas “devem ser
tomadas como condutas humanas” (BRONCKART, 1999, p. 13) e, enquanto tal, elas
estão em harmonia com as demais linguagens que também fazem parte do cotidiano
do estudante e que devem ser entendidas numa perspectiva em que o físico e o
psíquico estejam em harmonia com o ambiente.

Quando se pensa a Língua Portuguesa na área de Linguagens, compreende-

se que ela é organizada semioticamente e renovada coletiva e individualmente. Ela
não é apenas mais uma das capacidades humanas, é também uma megacapacidade
constituidora do humano, regulando nosso agir e por ela nos tornando conscientes
desse agir. Na perspectiva enunciativo-discursiva, ela é “uma forma de ação
interindividual orientada para uma finalidade específica: um processo de interlocução
que se realiza nas práticas sociais existentes em uma sociedade, nos distintos
momentos de sua história.” (BRASIL; 1998, p. 20). É portanto a partir dessa visão que
se entende o grupo constitutivo da Área de linguagens: como um conjunto de
componentes que tem o maior papel - aquele de pensar e formar o ser humano em
sua plenitude enquanto um humano, um cientista, um profissional.

Para tanto, durante o Ensino Fundamental, essa área, em articulação com as

competências gerais da BNCC, deve assegurar aos estudantes o desenvolvimento
de um conjunto de competências específicas.

Competências específicas de Linguagens para o Ensino Fundamental

Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e

cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de
significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e
culturais.

Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e

linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo,
ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a
construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e

escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações,

226
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que
levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o

outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões
do mundo contemporâneo.

Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas

manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas
pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas
diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à
diversidade de saberes, identidades e culturas.

Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de

forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir
conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.

Referências

______. Teoria e prática da educação artística. 14. ed. São Paulo: Cultrix

BRONCKART, J.P. Atividade de linguagens, textos e discursos. São Paulo:

EDUC, 1999.

Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017.

http://blog.tesol.org/8-major-trends-in-the-global-elt-field

_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília, 1996.

_______. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte. Ministério da Educação.

Secretaria da Educação Fundamental. Brasília, DF: 2001.

CEARÁ. Secretaria da Educação. Metodologias de apoio: áreas de linguagens,

códigos e suas tecnologias – Fortaleza: SEDUC, 2008. (Coleção escola aprendente –
volume 2).

227
 DELEUZE G.;GUATTARI, F. O que é Filosofia? 2ªed. Rio de Janeiro: Editora
34, 2005.

228
4.2.1.1 Língua Portuguesa

“...se é triste ver meninos sem escolas, mais triste ainda é vê-los sentados,
enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a
formação do homem”.
(Carlos Drummond de Andrade)

O Componente curricular Língua portuguesa: inovações, avanços e

limites

O componente Língua portuguesa tem um papel importante dentro do universo

dos demais componentes curriculares, devido ao duplo papel que assume: além de
ser um componente curricular é também o idioma dos brasileiros. Se, enquanto
idioma, permite a comunicação entre estudantes e professores, enquanto um
componente curricular constitui o currículo do Ensino Fundamental e permite
estabelecer relações entre os demais componentes de forma interdisciplinar e
transversal. A relação interdisciplinar acontece porque o texto em qualquer formato de
gênero é um instrumento mediador entre os saberes a aprender e o estudante; e
porque dentro das habilidades de Língua portuguesa, são observados pontos de
convergências com habilidades dos demais componentes curriculares (ver Tabela). A
relação transversal assegura que a Língua portuguesa atravesse todos os
componentes curriculares e isso ocorre de maneira introspectiva, pois se trata da
língua “materna”, responsável pela negociação dos conhecimentos no processo da
aprendizagem. Portanto, ela é a referência para o estudante ao mobilizar seus
conhecimentos previamente adquiridos.

Ao pensar em inovações, avanços e limites deste Componente curricular,

propõe-se valorizar e destacar práticas dos projetos exitosos desenvolvidos no Estado
do Ceará abrigados nas ações realizadas pelo Programa de Aprendizagem na Idade
Certa (MAISPAIC). Nessa linha de raciocínio, para assegurar as especificidades
próprias da cultura do povo cearense, propõe- se ao professor valorizar a arte popular
(redes, artesanatos, rendas, esculturas, garrafas de areia, cestarias e xilogravura, por
exemplo), o folclore (Bumba- meu-boi, Pastoril, Reisado, Maracatu, Dança do coco,
Torém, Caninha Verde, Banda Cabaçal, etc.), a música (forro, baião), a literatura (José
de Alencar, Raquel de Queiroz, Moreira Campos, Patativa do Assaré, Horácio Didmo,
Socorro Acioly, Tércia Montenegro, entre outros), a gastronomia (tapioca, baião-de-

229
dois, peixada, churrasco de carneiro, entre outros) e o humor, como bem cultural de
natureza imaterial do Ceará (Lei Estadual 220/2015).

Com vistas a alcançar os propósitos do DCRCE, o Componente curricular

Língua portuguesa assume os dois fundamentos pedagógicos: o foco no
desenvolvimento de competências e habilidades e o compromisso com a educação
integral. Nesse cenário, as Práticas de linguagem em leitura, produção de texto,
oralidade e análise linguística/semiótica assumem um papel importante em sala de
aula e o texto ganha o status de a referência para o ensino e aprendizagem da língua
“materna” independente do contexto de produção do gênero textual. Neste
documento, rompe-se com a ideia de agrupamento de gênero (selecionar o gênero
pelo sequência predominante -narrativa, descritiva, argumentativa, dialogal, injuntiva)
e passa-se a trabalhar a partir dos campos de atuação: Campo da vida cotidiana,
Campo artístico-literário, Campo das práticas de estudo e pesquisa, Campo de
atuação na vida pública e Campo jornalístico/midiático. O gênero textual se configura
como um megainstrumento, um mediador, mas também um objeto de ensino (o que é
ensinado), articulado com os objetos de conhecimentos (elementos da própria língua
portuguesa do Brasil). Ainda com relação ao gênero textual, ressalva-se a sua
constituição (a forma, o conteúdo e o estilo) e o seu contexto de produção, inclusive,
bastante referendado nas habilidades. A partir desta visão, percebe-se um esforço
maior em introduzir o gênero oral e o gênero produzido em contextos midiáticos e
multissemióticos para a sala de aula. Desta vez, eles são citados e a eles são
relacionadas competências e habilidades a desenvolver nas práticas sociais de
linguagem, sob a premissa de que o estudante convive com realidades diversas de
práticas sociais. Tal posicionamento reflete a necessidade de se observar e ensinar a
multimodalidade em situação de multiletramentos.

Na proposta do Componente curricular Língua portuguesa, há uma

compreensão ampliada de texto, na medida em que se rompe com a visão equivocada
de que texto seria apenas impresso, oral ou escrito. Ao contrário, tem-se a certeza de
que há outras linguagens em jogo nas interações humanas (ver habilidade EF1LP01)
e que elas são complementares no processo comunicação, inclusive contribuindo para
a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental (retomar-se-á esta
problemática). Investe-se na tríade já conhecida - leitura, produção e análise
linguística/analise linguística e apresenta-se uma ampliação de percepção, quando a

230
semiótica é ressaltada e paralelamente posicionada ao lado da análise linguística,
desde os anos iniciais. Pretende-se, com isso, mostrar que, no texto multissemiótico
e multimidiático, todas as informações possuem seu papel no momento da
compreensão e da produção.

Igualmente importante é o tratamento dado à literatura, dando continuidade ao

posicionamento já tomado em outros documentos, através do campo artístico-literário.
Neste documento, ela assume a função de fruição e de representatividades cultural e
linguística significativas e gradativamente, críticas.

O Componente curricular Língua portuguesa possui trezentos e noventa e seis

habilidades e elas estão relacionadas às dez competências específicas, que seguem:

1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável,

heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de
construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que
pertencem.

2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de

interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para
ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir
conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia
e protagonismo na vida social.

3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que

circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão,
autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude

respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos
linguísticos.

5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem

adequados à situação comunicativa, ao (s) interlocutor (es) e ao gênero do
discurso/gênero textual.

6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações

sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente
em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e
ambientais.

7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos,

valores e ideologias.

231
 8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos,
interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento,
pesquisa, trabalho etc.).

9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o

desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e
outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às
dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da experiência com a literatura.

10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e

ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos
processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e
realizar diferentes projetos autorais.

Há dois grandes desafios que se apresentam no sistema do Ensino

Fundamental, um é articular as trezentas e noventa e seis habilidades com os objetos
específicos (objeto de aprendizagem) e sem perder de vista as dez competências
específicos. O segundo é alcançar os objetivos, sem perder de vista as
particularidades também desafiadoras de três tipos de processos vivenciados pelas
crianças ao sair da Educação Infantil e chegar ao Ensino Fundamental: o processo de
transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, o processo de progressão
dos objetos de conhecimento e o processo de alfabetização. Eles são inter-
relacionados no contexto do Ensino Fundamental, embora necessita-se de separá-los
para fins didáticos.

O processo de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental

deve ser pautado nos princípios que orientam a formação integral do humano. Alguns
fatores são elencados aqui para refletir sobre esse momento (a brincadeira, o
acolhimento, a mediação do professor e as linguagens). O primeiro fator é o brincar
que é um ato de fundamental importância para toda formação humana, pois permite
à criança aprender (na vivência) a passagem do imaginário para a vida real, contribui
para desenvolver a relação entre a linguagem e o pensamento e propicia que ela
aprenda se distanciar do seu eu para entender o outro (e vice e versa). A brincadeira
se acomoda durante o decorrer do desenvolvimento do estudante a depender de suas
necessidades. O segundo fator é o acolhimento/mediação que o professor faz à
criança, pois na Educação Infantil, ela mantém uma relação mais próxima com ele,
bastante diferente no Ensino Fundamental. Isso é possível de se realizar durante as

232
atividades cotidianas da sala de aula, quando o professor atua como o mediador da
aprendizagem. No primeiro e segundo anos, nas práticas de linguagem já está
previsto isso. O último fator destacado aqui é a linguagem. Desde cedo, a criança
convive circulada de muitas linguagens, está inserida em contextos de práticas sociais
diversas, imerso numa diversidade cultural, utilizando múltiplas linguagens. Essas
linguagens não deixam de fazer parte do universo da criança, apenas são ampliadas
as formas de perceber essas linguagens e de vivenciá-las. É nessa compreensão que
é introduzida a linguagem oral e verbal e que pode introduzir a alfabetização.

O processo de progressão dos objetos de conhecimento acontece articulado

com o processo de desenvolvimento do próprio aluno e se materializa no ensino de
língua portuguesa, através das práticas sociais de linguagem, dos campos de
atuação, das habilidades e das competências, sendo todos articulados com os objetos
de conhecimentos. É possível de constatar isso na Planilha anexa a este documento.
A progressão no componente Língua portuguesa, acontece sob dois vieses: intra e
inter. Na relação intra, ela se realiza na complexidade da construção do gênero textual,
dos conhecimentos mobilizados da língua (sua gramática) e da cultura brasileiras, das
habilidades e das competências necessárias e mobilizadas pelo aluno- falante da
língua portuguesa do Brasil nas práticas sociais de linguagem na escola e fora dela.
Na relação inter, a progressão ocorre quando o documento proporciona relações do
componente Língua portuguesa com demais componentes curriculares. Tanto no viés
intra quanto no inter, a progressão se dá com base em três etapas: articulação,
apropriação e consolidação dos saberes a ensinar, considerando o contexto de ensino
e de aprendizagem.

O processo de alfabetização, iniciado no Ensino Fundamental, devendo ser

realizado nos dois primeiros anos. Nesse momento, a alfabetização deve ser o foco
da ação pedagógica. Assim sendo, é fundamental a vivência do estudante com o
alfabeto e com a mecânica da leitura/escrita, o que implica em investir no
desenvolvimento da consciência fonológica que envolve saber sobre as relações entre
sons (fonemas) em suas variedades e as letras (grafemas) do português brasileiro
escrito.

233
Organização da proposta e as competências do componente curricular.

Pensar a organização do texto sobre o Componente curricular Língua

portuguesa, exige uma estratégia que possa mostrar como ele se apresenta para que
melhor se possa compreendê-lo. A porta de entrada neste componente curricular são
os campos de atuação pela posição que se assume; sai-se das práticas sociais de
linguagem para a sala de aula. Com essa posição, é necessário que a escola ensine
o estudante a interagir com seus pares para que ele saiba lutar por seus direitos.

Há, cinco campos de atuação no Ensino Fundamental (Campo da vida

cotidiana, Campo artístico-literário, Campo das práticas de estudo e pesquisa, Campo
de atuação na vida pública e Campo jornalístico/midiático). Com relação a eles,
observa-se duas ocorrências nos anos iniciais: o Campo da vida cotidiana é exclusiva
neste período do ensino e o Campo de atuação na vida pública assim como o Campo
jornalístico/midiático são fundidos e denominados de Campo da vida pública, nos anos
finais. Esses campos de atuação definem os gêneros textuais que se originam nas
práticas de linguagem.

O Campo de vida cotidiana é relativo à participação dos estudantes em

situações próprias de leitura e de atividades vivenciadas cotidianamente em diferentes
espaços do contexto social. O Campo artístico- literário contempla a participação dos
estudantes em situações de leitura, fruição e produção de textos literários e artísticos,
representativos da diversidade cultural e linguística, de maneira significativa e,
gradativamente, crítica. O Campo das práticas de estudo e pesquisa contempla o
estudo e a pesquisa, promovendo situações de leitura/escrita, possibilitando conhecer
textos expositivos e argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao
estudo, à pesquisa e à divulgação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e
fora da escola através de compreensão dos interesses, atividades e procedimentos
que movem as esferas científica, de divulgação científica e escolar. O Campo da vida
pública é relativo à participação em situações de leitura e escrita, especialmente de
textos das esferas jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória,
contemplando temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos. O Campo
jornalístico - midiático deverá ampliar e qualificar a participação nas práticas relativas
ao trato com a informação e opinião, com o objetivo de propiciar experiências que
permitam desenvolver sensibilidade que motivam o interesse pelos fatos que

234
acontecem na comunidade, na cidade e no mundo, e afetam as vidas das pessoas,
incorporem em suas vidas a prática de escuta, leitura e produção de textos e
desenvolvam autonomia e pensamento crítico para se situar em relação a interesses
e posicionamentos e possam produzir textos noticiosos e opinativos e participar de
discussões e debates de forma ética e respeitosa. O Campo de atuação na vida
pública deverá ser trabalhado com o objetivo de ampliar e qualificar a participação dos
jovens nas práticas relativas ao debate de ideias e à atuação política e social. Envolve
o domínio de gêneros legais e o conhecimento dos canais competentes para
questionamentos, reclamação de direitos e denúncias de desrespeitos a legislações
e regulamentações e a direitos; de discussão de propostas e programas de interesse
público no contexto de agremiações, coletivos, movimentos e outras instâncias e
fóruns de discussão da escola, da comunidade e da cidade. E, conforme já dissemos,
estes últimos campos (Campo jornalístico - midiático e Campo de atuação na vida
pública) se fundam nos anos iniciais e são denominados de Campo da vida pública.

A segunda porta de entrada do componente curricular Língua portuguesa são

as quatro práticas de linguagem (Leitura, Produção de textos, Oralidade e Análise
linguística/semiótica). Elas possuem seus objetivos e suas características, conforme
podemos observar na sequência. A Prática de linguagem/Eixo de Leitura compreende
a interação ativa do leitor com o autor, através do seu texto (escrito, oral e
multissemiótico e de sua interpretação). Nesse sentido, não apenas os textos escritos,
mas também imagens estáticas (foto, pintura, desenho, esquema, gráfico, diagrama),
imagem em movimento (filmes, vídeos, entre outros) e som (música) são
contempladas e cossignificadas. Dentro dessa/desse Prática/Eixo de leitura, há seis
dimensões inter-relacionadas às práticas de uso e de reflexão, são elas: condições de
produção e recepção dos textos, dialogia e relação entre textos, reconstrução da
textualidade, reflexão crítica sobre as temáticas tratadas e validade das informações,
estratégias e procedimentos de leitura e adesão às práticas de leitura. É importante
ressaltar que a aula de leitura deve ser planejada de acordo com o propósito do
ensino, respeitando as especificidades do contexto de produção do texto e os
objetivos envolvidos nela.

A Prática de linguagem/ Eixo de produção escrita compreende a interação e a

autoria (individual e coletiva) do texto escrito, oral e multissemiótico. Nela/Nele,
também há seis dimensões bem definidas: condições de produção do texto, dialogia

235
e relação entre os textos, alimentação temática, construção de textualidade, aspectos
notacionais e gramáticos e estratégias de produção. Assim como na/no Prática/Eixo
de leitura, o planejamento da aula deve ser contemplado. Portanto, deve haver um
planejamento para contemplar as etapas do processo de produção (planejamento,
escrita, revisão e escrita final). Cada etapa possui suas estratégias e é importante uma
base didática para ancorá-la.

A Prática de linguagem/ Eixo de oralidade compreende as práticas de

linguagem em situação face a face. Ela / Ele possui as seguintes possibilidades de
tratamento das práticas orais: Condições de produção, Compreensão de textos,
Produção de textos, Efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos
linguísticos e multissemióticos e Relação entre fala e escrita. Assim como as/os
anteriores Práticas/Eixos, no contexto do ensino da oralidade, é preciso também haver
um planejamento com base em objetivos para o ensino da língua, reconhecendo os
elementos anteriormente destacados como norteadores.

A última Prática de linguagem /Eixo é o da Análise linguística / Semiótica que

envolve os procedimentos e estratégias (meta) cognitivas de análise e avaliação
consciente durante os processos de leitura e de produção de textos, das
materialidades dos textos. Neste eixo, há os seguintes níveis de análise: Fono-
ortografia, Mofossintaxe, Sintaxe, Semântica, Variação linguística e os Elementos
notacionais da escrita. No contexto do ensino da Análise Linguística/ Semiótica, o
planejamento da aula deve considerar a articulação entre leitura, escuta e produção
de texto. Destacamos a importância de não utilizar o texto como pretexto para o ensino
da análise linguística. Na verdade, os elementos estruturais da língua compõem a
semiose de qualquer texto e não a busca. Por essa razão, é também necessário haver
um planejamento com base em objetivos para o ensino da língua.

A terceira porta de entrada neste documento é pelos Objetos de conhecimentos

gerais e específicos. Eles correspondem, respectivamente, aos saberes a ensinar
amplos e específicos, conforme observamos no quadro disponível neste documento.
A quarta porta de entrada no documento são as Habilidades. Elas estão articuladas
com os objetos de conhecimentos específicos e gerais, com as/os Práticas de
linguagem/Eixos e com as competências, organizadas com o intuído de garantir a
progressão e complexidade necessárias ao ensino e aprendizagem da Língua
Portuguesa do Brasil. Ressaltamos que essas habilidades possuem fronteiras tênues.

236
 A última porta de acesso são as dez Competências específicas para o ensino
de Língua Portuguesa do Brasil. Elas são necessárias para a inserção dos estudantes
nas práticas sociais de linguagem dentro e fora da escola, assegurando o pleno
exercício da cidadania. Há um movimento circular e interdependente que envolve
todas as portas de entrada. Para compreender esse movimento, precisamos também
compreender como eles se fazem presentes.

Para compreender alguns conceitos

Ensinar uma língua implica em também conhecer conceitos que perpassam

esse processo. Neste texto sobre o Componente curricular Língua portuguesa, há
conceitos que possuem um papel importante na compreensão deste documento. Por
essa razão, optou-se por torná-los mais acessíveis ao professor, conforme podemos
observar:

1. A Linguagem é organizada semioticamente e renovada coletiva e/ou

individualmente. Ela não é apenas mais uma das capacidades humanas, é
também uma megacapacidade constituidora do humano, regulando nosso agir
e por ela nos tornando consciente desse agir. Na perspectiva enunciativo-
discursiva, ela é “uma forma de ação interindividual orientada para uma
finalidade específica: um processo de interlocução que se realiza nas práticas
sociais existentes em uma sociedade, nos distintos momentos de sua história.
” (BRASIL; 1998, p. 20).
2. A Língua é a identidade linguística de um povo. Ela é variável a depender do
tempo e do contexto do seu uso. Neste sentido, ao estar articulada ao contexto
social de uso, ela também está relacionada à cultura do falante, aos papéis
sociais assumidos por ele. Mas, a língua também se baseia em um código ou
um sistema, que é composto de regras fonológicas, lexicais e sintáticas
relativamente estáveis.
3. Multiletramentos dizem respeito à diversidade de culturas e de linguagens em
jogo no cotidiano e decorre dos avanços da tecnologia.
4. Texto é toda unidade de produção de linguagem que traz uma mensagem
organizada e que leva ao destinatário, um efeito de coerência. São produtos da
atividade humana e estão ligados às necessidades, aos interesses e às

237
 condições de funcionamento das formações sociais nos quais estão inseridos
(BRONCKART, 1999).

5. Gêneros textuais são diferentes “modos de fazer” textos, ou seja, diferentes

espécies de textos, a depender dos contextos sociais, dos quadros de cada
comunidade verbal, de cada situação de comunicação. Na sala de aula, eles
assumem o papel de megainstrumento no processo de ensino e de
aprendizagem (DOLZ e SCHNEUWLY, 2004).
6. Leitura é uma das Práticas de Linguagem/Eixo. Enquanto tal, ela faz mobilizar
no leitor conhecimentos previamente adquiridos que interagem com os
conhecimentos trazidos no texto num processo interativo de reconstrução de
significados. Na sala de aula, pelo menos duas concepções de leitura se
articulam, a depender dos objetivos do professor: a concepção interativa e a
sociopsicolinguista (BRAGGIO, 1992). No primeiro caso, temos a interação
leitor x autor, mediado pelo texto, e no segundo caso, temos a situação de
comunicação em que o professor media o processo de construção dos sentidos
do texto no contexto da interação face a face. A aula de leitura deve ser
planejada e para isso, o professor deve planejar.
7. Produção oral e escrita é uma das Práticas de Linguagem/Eixo. A concepção
de produção de texto neste documento é tomada como um processo de
construção dos sentidos, que mobiliza o contexto social e subjetivo em que os
textos se inscrevem, a capacidade de o produtor de texto, mobilizar modelos
textuais adequados ao gênero escolhido e a capacidade de o sujeito selecionar,
de modo consciente, os elementos linguísticos que contribuem para a
textualização do gênero textual escolhido (DOLZ e SCHNEUWLY, 2004).
Produzir um texto significa coordenar um conjunto de conhecimentos de base
social, cognitiva e linguística (DOLZ, PASQUIER e BRONCKART, 1999), para
dizer algo a alguém, com algum objetivo, de algum modo em determinado
contexto situacional.
8. Análise Linguística/ Semiótica é uma das Práticas de Linguagem/Eixo. É
“conjunto de atividades que tomam uma das características da linguagem como
seu objeto: o fato de ela poder se remeter a si própria, ou seja, com a linguagem
não só falamos sobre o mundo ou sobre nossa relação com as coisas, mas
também falamos sobre como falamos” (GERALDI, 2010, p. 189). Para tanto,

238
 faz-se necessária uma reflexão sobre a língua em uso, partindo, primeiramente,
de atividades epilinguísticas, aquelas cujo propósito é levar o estudante a
refletir sobre a língua atrelada ao processo interativo, e, depois, de atividades
metalinguísticas, cujo propósito é a categorização e sistematização dos
elementos linguísticos (FRANCHI, 1991; TRAVAGLIA, 2016), ou seja, deve-se
pensar a organização e uso da língua da textualidade para a normatividade.
(MORAIS e SILVA, 2007). A semiótica aparece ancorada à Análise Linguística,
sugerindo que o conceito de texto vai para além do escrito ou oralizado.

REFERÊNCIAS

BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto, São Paulo: Ática, 2005.

BRAGGIO, Lúcia. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sócio

psicolinguístico, São Paulo: Artmed, 1992.

BRONCKART, Jean Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um

interacionismo sócio discursivo. São Paulo: EDUC, 1999.

___________________e MACHADO, A.R. Procedimentos de análise de textos sobre

o trabalho educacional. In: A.R. MACHADO (org.), O ensino como trabalho: uma
abordagem discursiva. Londrina, EDUEL, 2004.

_______________________. O agir nos discursos: das concepções teóricas às

concepções dos trabalhadores; trad. Anna Rachel Machado. Campinas: Mercado das
Letras, 2008.

DOLZ, Joaquim; PASQUIER, Auguste; BRONCKART, Jean-Paul. L’acquisition des

discours: emergence d’une competence ou apprentissage de capacities langagières?
Études de Linguistique Appliquée, n. 92, p. 23-37, 1993.

DOLZ, Joaquim; Bernard SCHNEUWLY. Gêneros orais e escritos na escola.

Campinas: Mercado de Letras, 2004.

FIORIN, José Luiz. Elementos de análise de discurso. São Paulo: Contexto, 2006.

FRANCHI, Carlos. Criatividade e gramática. São Paulo: SEE/CENP, 1991.

GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2010.

239
______. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

MORAIS, A. G. de; SILVA, A. da. Produção de textos escritos e análise linguística na

escola. In: LEAL, T. F.; BRANDÃO, A. C. P. (Orgs.) Produção de textos na escola:
reflexões e práticas no Ensino Fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. p. 135-
150.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de

gramática. São Paulo: Cortez, 2016.

KOCH, Ingedore. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002.

240
 RELAÇÃO RELAÇÃO
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE OBJETOS DENTRO DO ENTRE
ANO HABILIDADES COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO ESPECÍFICOS PRÓPRIO COMPONENT
COMPONENTE ES

Identificação das (CEEF01LP01) Identificar

TODOS OS Reconhecer o texto como lugar de
Conhecimento das múltiplas linguagens as múltiplas linguagens que
1º CAMPOS DE Leitura compartilhada manifestação e negociação de
múltiplas linguagens. que fazem parte do fazem parte do cotidiano da
ATUAÇÃO sentidos, valores e ideologias.
cotidiano da criança. criança.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
(EF01LP01) Reconhecer
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Leitura/escuta Ordenação da que textos são lidos e
para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE (compartilhada e Protocolos de leitura sequência canônica da escritos da esquerda para a (EFO1MA08)
participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO autônoma) leitura e da escrita. direita e de cima para baixo
construir conhecimentos (inclusive
da página.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
(EF01LP02) Escrever, interação nos diferentes campos de
espontaneamente ou por EF01LP07 atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Escrita Compreensão da
Correspondência ditado, palavras e frases de EF01LP08 para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE (compartilhada e correspondência
fonema-grafema forma alfabética – usando EF02LP03 participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO autônoma) fonema-grafema.
letras/grafemas que EF03LP01 construir conhecimentos (inclusive
representem fonemas. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

241
 EF01LP05
EF01LP06
EF01LP07
EF01LP08
EF01LP09
EF01LP13 Apropriar-se da linguagem escrita,
EF012LP03 reconhecendo-a como forma de
(EF01LP03) Observar EF02LP02 interação nos diferentes campos de
Compreensão do escritas convencionais, EF02LP03 atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Escrita Construção do sistema
sistema alfabético na comparando-as às suas EF02LP04 para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE (compartilhada e alfabético/ Convenções
leitura e produção de produções escritas, EF02LP05 participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO autônoma) da escrita
textos percebendo semelhanças e EF03LP02 construir conhecimentos (inclusive
diferenças. EF03LP03 escolares) e de se envolver com maior
EF03LP06 autonomia e protagonismo na vida
EF03LP07 social.
EF035LP12
EF35LP13
EF04LP01
EF04LP02
EF05LP01

Apropriar-se da linguagem escrita,

EF01LP04 reconhecendo-a como forma de
EF01LP07 interação nos diferentes campos de
Reconhecimento e
EF01LP10 atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Conhecimento do distinção dos sinais (EF01LP04) Distinguir as
EF01LP11 para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabeto do português gráficos que compõem letras do alfabeto de outros
EF01LP14 participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) do Brasil o alfabeto do português sinais gráficos.
EF02LP01 construir conhecimentos (inclusive
do Brasil
EF02LP03 escolares) e de se envolver com maior
EF02LP06 autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
(EF01LP05) Reconhecer o
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Representação dos sistema de escrita
Construção do sistema para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica sons da fala no sistema alfabética como
alfabético participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) da escrita alfabética representação dos sons da
construir conhecimentos (inclusive
fala.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

242
 EF01LP08
EF01LP09 Apropriar-se da linguagem escrita,
EF01LP12 reconhecendo-a como forma de
EF01LP13 interação nos diferentes campos de
EF02LP02 atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema (EF01LP06) Segmentar
Sigmentação das EF02LP04 para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da oralmente palavras em
sílabas EF02LP08 participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) ortografia sílabas.
EF03LP01 construir conhecimentos (inclusive
EF03LP02 escolares) e de se envolver com maior
EF03LP05 autonomia e protagonismo na vida
EF03LP06 social.
EF04LP02

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema Identificação da (EF01LP07) Identificar
para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da correspondência fonemas e sua
participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) ortografia fonema - grafema. representação por letras.
construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
(EF01LP08) Relacionar
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema Reconhecimento dos elementos sonoros
para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da elementos constituintes (sílabas, fonemas, partes
participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) ortografia da palavra de palavras) com sua
construir conhecimentos (inclusive
representação escrita.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

243
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
(EF01LP09) Comparar
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema Identificação dos palavras, identificando
para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da componentes sonoros semelhanças e diferenças
participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) ortografia da palavra entre sons de sílabas
construir conhecimentos (inclusive
iniciais, mediais e finais.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Conhecimento do (EF01LP10) Nomear as
Reconhecimento linear para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabeto do português letras do alfabeto e recitá-lo
das letras do alfabeto participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) do Brasil na ordem das letras.
construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
(EF01LP11) Conhecer,
Reconhecimento das atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Conhecimento das diferenciar e relacionar
diferentes tipografias para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica diversas grafias do letras em formato imprensa
das letras do participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) alfabeto/ Acentuação e cursiva, maiúsculas e
alfabebeto construir conhecimentos (inclusive
minúsculas.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

244
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Segmentação de (EF01LP12) Reconhecer a atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Compreensão do
palavras/Classificação separação das palavras, na para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica branco entre as
de palavras por número escrita, por espaços em participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) palavras
de sílabas branco. construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
(EF01LP13) Comparar
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Identificação dos palavras, identificando
Construção do sistema para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica componentes sonoros semelhanças e diferenças
alfabético participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) da palavra entre sons de sílabas
construir conhecimentos (inclusive
iniciais, mediais e finais.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Identificação dos sinais (EF01LP14) Identificar interação nos diferentes campos de
EF15LP06
no texto além das outros sinais no texto além atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise EF35LP07
letras, como pontos das letras, como pontos para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica Pontuação EF04LP05 (EFO1MA 01)
finais, de interrogação finais, de interrogação e participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) EF05LP04
e exclamação e seus exclamação, número e construir conhecimentos (inclusive
EF05LP26
efeitos na entonação. seus efeitos na entonação. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

245
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
(EF01LP15) Agrupar
interação nos diferentes campos de
palavras pelo critério de
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Sinonímia e aproximação de significado
Uso de sinônimos e para ampliar suas possibilidades de
1º CAMPOS DE linguística/semiótica antonímia/Morfologia/P (sinonímia) e separar (EF01MA09)
antônimos participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) ontuação palavras pelo critério de
construir conhecimentos (inclusive
oposição de significado
escolares) e de se envolver com maior
(antonímia).
autonomia e protagonismo na vida
social.

(EF01LP16) Ler e
compreender, em
colaboração com os
colegas e com a ajuda do
Leitura e compreensão professor, quadras,
de textos da vida quadrinhas, parlendas,
Leitura/escuta (EFO1MA08) Reconhecer o texto como lugar de
CAMPO DA VIDA Compreensão em cotidiana, considerando trava-línguas, dentre outros
1º (compartilhada e (EF05CI08) manifestação e negociação de
COTIDIANA leitura organização, o contexto gêneros do campo da vida
autônoma) (EF01GE03) sentidos, valores e ideologias.
de produção e o cotidiana, considerando a
assunto. situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de
organização à sua
finalidade.

246
 Planejamento e
produção colaborativos (EF01LP17) Planejar e
de listas, agendas, produzir, em colaboração
calendários, avisos, com os colegas e com a
convites, receitas, ajuda do professor, listas,
instruções de agendas, calendários,
montagem e legendas avisos, convites, receitas,
(EF01MA16)
Escrita para álbuns, fotos ou instruções de montagem e Reconhecer o texto como lugar de
CAMPO DA VIDA Escrita autônoma e (EF01MA18)
1º (compartilhada e ilustrações (digitais ou legendas para álbuns, fotos manifestação e negociação de
COTIDIANA compartilhada (EF01CI05)
autônoma) impressos), dentre ou ilustrações (digitais ou sentidos, valores e ideologias.
(EF05CI08)
outros gêneros do impressos), dentre outros
campo da vida gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando cotidiana, considerando a
a situação situação comunicativa e o
comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do
tema/assunto/ texto.
finalidade do texto.

(EF01LP18) Registrar, em
colaboração com os
colegas e com a ajuda do
Produção de textos do Compreender a língua como um
professor, cantigas,
campo da vida fenômeno cultural, histórico, social,
quadras, quadrinhas,
Escrita cotidiana, de modo variável, heterogêneo e sensível aos
CAMPO DA VIDA Escrita autônoma e parlendas, trava-línguas, (EF01GE08)
1º (compartilhada e coletivo, considerando contextos de uso reconhecendo-a
COTIDIANA compartilhada dentre outros gêneros do (EF01GE03)
autônoma) o contexto de como meio de construção de
campo da vida cotidiana,
produção, o assunto e identidades de seus usuários e da
considerando a situação
a finalidade do texto. comunidade a que pertence.
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.

247
 Envolver-se em práticas de leitura
literária que possibilitem o
desenvolvimento do senso estético
(EF01LP19) Recitar
Recitação de texto para fruição, valorizando a literatura e
parlendas, quadras,
CAMPO DA VIDA literários, levando-se outras manifestações artístico-culturais
1º Oralidade Produção de texto oral quadrinhas, trava-línguas, EF03LP27 (EF01GE08)
COTIDIANA em consideração a como formas de acesso às dimensões
com entonação adequada e
entonação e as rimas. lúdicas, de imaginário e encantamento,
observando as rimas.
reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

(EF01LP20) Identificar e
Identificação e
reproduzir, em listas, Apropriar-se da linguagem escrita,
produção da estrututra
agendas, calendários, reconhecendo-a como forma de
dos gêneros textuais
regras, avisos, convites, interação nos diferentes campos de
primários, listas, (EF01MA17)
Análise receitas, instruções de atuação na vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA Forma de composição agendas, calendários, (EF01MA18)
1º linguística/semiótica montagem e legendas para para ampliar suas possibilidades de
COTIDIANA do texto regras, avisos, (EF05CI08)
(Alfabetização) álbuns, fotos ou ilustrações participar da cultura letrada de construir
convites, receitas, (EF01GE01)
(digitais ou impressos), a conhecimentos (inclusive escolares,) e
manual de instruções,
formatação e diagramação de se envolver com maior autonomia e
legendas, em meio
específica de cada um protagonismo na vida social.
digital e impresso.
desses gêneros.

(EF01LP21) Escrever, em
colaboração com os Apropriar-se da linguagem escrita,
colegas e com a ajuda do reconhecendo-a como forma de
Produção colaborativa
professor, listas de regras e interação nos diferentes campos de
de textos do campo da
regulamentos que atuação da vida social e utilizando-a
Escrita atuação cidadã,
CAMPO DA VIDA organizam a vida na (EFO1MA20) para ampliar suas possibilidades de
1º (compartilhada e Escrita compartilhada considerando a
PÚBLICA comunidade escolar, dentre (EF01GE03) participar da cultura letrada, de
autônoma) organização, o contexto
outros gêneros do campo construir conhecimentos (inclusive
de produção e o
da atuação cidadã, escolares) e de se envolver com maior
assunto.
considerando a situação autonomia e protagonismo na vida
comunicativa e o social.
tema/assunto do texto.

248
 (EF01LP22) Planejar e
produzir, em colaboração
Planejamento e com os colegas e com a
produção, de forma ajuda do professor,
CAMPO DAS coletiva, de textos do diagramas, entrevistas,
Escrita Reconhecer o texto como lugar de
PRÁTICAS DE campo investigativo, curiosidades, dentre outros (EFO1MA21)
1º (compartilhada e Produção de textos EF05LP19 manifestação e negociação de
ESTUDO E considerando o gêneros do campo (EF01MA22)
autônoma) sentidos, valores e ideologias.
PESQUISA contexto de produção, investigativo, digitais ou
o assunto e a finalidade impressos, considerando a
do texto. situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.

(EF01LP23) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a
ajuda do professor,
Planejamento e
entrevistas, curiosidades,
produção, de forma
dentre outros gêneros do
CAMPO DAS coletiva, de textos do
campo investigativo, que Reconhecer o texto como lugar de
PRÁTICAS DE Planejamento de texto campo investigativo,
1º Oralidade possam ser repassados manifestação e negociação de
ESTUDO E oral Exposição oral considerando o
oralmente por meio de sentidos, valores e ideologias.
PESQUISA contexto de produção,
ferramentas digitais, em
o assunto e a finalidade
áudio ou vídeo,
do texto.
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do
texto.

249
 (EF01LP24) Identificar e
Apropriar-se da linguagem escrita,
reproduzir, em enunciados
Identificação e reconhecendo-a como forma de
de tarefas escolares,
Produção da estrutura interação nos diferentes campos de
CAMPO DAS Forma de composição diagramas, entrevistas,
Análise dos gêneros textuais atuação na vida social e utilizando-a
PRÁTICAS DE dos textos/Adequação curiosidades, digitais ou
1º linguística/semiótica diagrama, entrevista, (EFO1MA22) para ampliar suas possibilidades de
ESTUDO E do texto às normas de impressos, a formatação e
(Alfabetização) enunciado de tarefas participar da cultura letrada de construir
PESQUISA escrita diagramação específica de
escolares e conhecimentos (inclusive escolares,) e
cada um desses gêneros,
curiosidades. de se envolver com maior autonomia e
inclusive em suas versões
protagonismo na vida social.
orais.

(EF01LP25) Produzir,
Envolver-se em práticas de leitura
tendo o professor como
literária que possibilitem o
escriba, recontagens de
desenvolvimento do senso estético
histórias lidas pelo EF15LP19
para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Escrita Produção, em regime professor, histórias EF15LP15
Escrita autônoma e outras manifestações artístico-culturais
1º ARTÍSTICO- (compartilhada e colaborativo, de imaginadas ou baseadas EF02LP26 (EF01GE08)
compartilhada como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO autônoma) recontos. em livros de imagens, EF02LP27
lúdicas, de imaginário e encantamento,
observando a forma de EF35LP21
reconhecendo o potencial
composição de textos
transformador e humanizador da
narrativos (personagens,
experiência com a literatura.
enredo, tempo e espaço).

Envolver-se em práticas de leitura

literária que possibilitem o
desenvolvimento do senso estético
(EF01LP26) Identificar
Identificação da para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Análise elementos de uma narrativa
Formas de composição estrutura da narrativas (EF01GE08) outras manifestações artístico-culturais
1º ARTÍSTICO- linguística/semiótica lida ou escutada, incluindo
de narrativas em histórias lidas ou (EF01GE05) como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO (Alfabetização) personagens, enredo,
contadas. lúdicas, de imaginário e encantamento,
tempo e espaço.
reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

250
 Ler, escutar e produzir textos orais,
(EF12LP01) Ler palavras escritos e multissemióticos que
novas com precisão na circulam em diferentes campos de
TODOS OS Leitura/escuta
1º, Decodificação/Fluência Leitura fluente de decodificação, no caso de atuação e mídias, com compreensão,
CAMPOS DE (compartilhada e EF35LP01
2º de leitura palavras palavras de uso frequente, autonomia, fluência e criticidade, de
ATUAÇÃO autônoma)
ler globalmente, por modo a se expressar e partilhar
memorização. informações, experiências, ideias e
sentimentos,

(EF12LP02) Buscar, Mobilizar práticas da cultura digital,

selecionar e ler, com a diferentes linguagens, mídias e
mediação do professor ferramentas digitais para expandir as
TODOS OS Leitura/escuta Leitura compartilhada
1º, (leitura compartilhada), formas de produzir sentidos (nos
CAMPOS DE (compartilhada e Formação de leitor de textos impressos e
2º textos que circulam em processos de compreensão e
ATUAÇÃO autônoma) digitais.
meios impressos ou produção), aprender e refletir sobre o
digitais, de acordo com as mundo e realizar diferentes projetos
necessidades e interesses. autorais.

Cópia de textos curtos, Apropriar-se da linguagem escrita,

(EF12LP03) Copiar textos
mantendo suas reconhecendo-a como forma de
breves, mantendo suas
Construção do sistema características e interação nos diferentes campos de
características e voltando
alfabético/ voltando para o texto atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Escrita para o texto sempre que
1º, Estabelecimento de sempre que tiver para ampliar suas possibilidades de
CAMPOS DE (compartilhada e tiver dúvidas sobre sua
2º relações anafóricas na dúvidas sobre sua participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO autônoma) distribuição gráfica,
referenciação e distribuição gráfica, construir conhecimentos (inclusive
espaçamento entre as
construção da coesão espaçamento entre as escolares) e de se envolver com maior
palavras, escrita das
palavras, escrita das autonomia e protagonismo na vida
palavras e pontuação.
palavras e pontuação. social.

251
 (EF12LP04) Ler e
compreender, em
colaboração com os
colegas e com a ajuda do
professor ou já com certa
autonomia, listas, agendas, Ler, escutar e produzir textos orais,
calendários, avisos, escritos e multissemióticos que
Leitura e compreensão convites, receitas, circulam em diferentes campos de
Leitura/escuta
1º, CAMPO DA VIDA Compreensão em partilhadas de textos do instruções de montagem atuação e mídias, com compreensão,
(compartilhada e (EF01GE0)
2º COTIDIANA leitura campo da vida (digitais ou impressos), autonomia, fluência e criticidade, de
autônoma)
cotidiana. dentre outros gêneros do modo a se expressar e partilhar
campo da vida cotidiana, informações, experiências, ideias e
considerando a situação sentimentos, e continuar aprendendo.
comunicativa e o
tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de
organização à sua
finalidade.

(EF12LP05) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a
Envolver-se em práticas de leitura
ajuda do professor,
literária que possibilitem o
Planejamento e (re)contagens de histórias,
desenvolvimento do senso estético
produção, de forma poemas e outros textos
para fruição, valorizando a literatura e
Escrita coletiva, de textos do versificados (letras de
1º, CAMPO DA VIDA (EF02GE02) outras manifestações artístico-culturais
(compartilhada e Escrita compartilhada campo artístico- canção, quadrinhas,
2º COTIDIANA (EF12EF06) como formas de acesso às dimensões
autônoma) literário, considerando cordel), poemas visuais,
lúdicas, de imaginário e encantamento,
o contexto de produção tiras e histórias em
reconhecendo o potencial
e a finalidade do texto. quadrinhos, dentre outros
transformador e humanizador da
gêneros do campo artístico-
experiência com a literatura
literário, considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.

252
 (EF12LP06) Planejar e
Planejamento e produzir, em colaboração
produção, de forma com os colegas e com a
compartilhada, de ajuda do professor, Apropriar-se da linguagem escrita,
textos do campo da recados, avisos, convites, reconhecendo-a como forma de
vida cotidiana, receitas, instruções de interação nos diferentes campos de
considerando seu montagem, dentre outros atuação da vida social e utilizando-a
1º, CAMPO DA VIDA contexto de produção, gêneros do campo da vida para ampliar suas possibilidades de
Oralidade Produção de texto oral ( EF01GE02 )
2º COTIDIANA seu assunto e sua cotidiana, que possam ser participar da cultura letrada, de
finalidade e a repassados oralmente por construir conhecimentos (inclusive
possibilidade de meio de ferramentas escolares) e de se envolver com maior
produzi-los oralmente, digitais, em áudio ou vídeo, autonomia e protagonismo na vida
por meio de considerando a situação social.
ferramentas digitais, comunicativa e o
em áudio ou vídeo. tema/assunto/finalidade do
texto.

Envolver-se em práticas de leitura

Identificação e (EF12LP07) Identificar e
literária que possibilitem o
reprodução de (re)produzir, em cantiga,
desenvolvimento do senso estético
cantigas, quadrinhas, quadras, quadrinhas,
para fruição, valorizando a literatura e
Análise parlendas, trava- parlendas, trava-línguas e
1º, CAMPO DA VIDA Forma de composição outras manifestações artístico-culturais
linguística/semiótica línguas e canções, canções, rimas, aliterações, (EF02GE01)
2º COTIDIANA do texto como formas de acesso às dimensões
(Alfabetização) levando-se em assonâncias, o ritmo de
lúdicas, de imaginário e encantamento,
consideração o ritmo, fala relacionado ao ritmo e
reconhecendo o potencial
as rimas, a melodia e à melodia das músicas e
transformador e humanizador da
seus efeitos de sentido. seus efeitos de sentido.
experiência com a literatura.

253
 (EF12LP08) Ler e
compreender, em
colaboração com os Apropriar-se da linguagem escrita,
colegas e com a ajuda do reconhecendo-a como forma de
Leitura e compreensão professor, fotolegendas em interação nos diferentes campos de
partilhadas de textos do notícias, manchetes e lides atuação da vida social e utilizando-a
Leitura/escuta
1º, CAMPO DA VIDA Compreensão em campo jornalístico, em notícias, álbum de fotos para ampliar suas possibilidades de
(compartilhada e (EF02GE09)
2º PÚBLICA leitura considerando seu digital noticioso e notícias participar da cultura letrada, de
autônoma)
contexto de produção e curtas para público infantil, construir conhecimentos (inclusive
assunto. dentre outros gêneros do escolares) e de se envolver com maior
campo jornalístico, autonomia e protagonismo na vida
considerando a situação social.
comunicativa e o
tema/assunto do texto.

(EF12LP09) Ler e
compreender, em
Apropriar-se da linguagem escrita,
colaboração com os
reconhecendo-a como forma de
colegas e com a ajuda do
Leitura e compreensão interação nos diferentes campos de
professor, slogans,
partilhadas de textos atuação da vida social e utilizando-a
Leitura/escuta anúncios publicitários e
1º, CAMPO DA VIDA Compreensão em publicitários, para ampliar suas possibilidades de
(compartilhada e textos de campanhas de
2º PÚBLICA leitura considerando seu participar da cultura letrada, de
autônoma) conscientização destinados
contexto de produção e construir conhecimentos (inclusive
ao público infantil, dentre
assunto. escolares) e de se envolver com maior
outros gêneros do campo
autonomia e protagonismo na vida
publicitário, considerando a
social.
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

254
 (EF12LP10) Ler e
compreender, em
colaboração com os Apropriar-se da linguagem escrita,
colegas e com a ajuda do reconhecendo-a como forma de
Leitura e compreensão professor, cartazes, avisos, interação nos diferentes campos de
partilhadas de textos folhetos, regras e atuação da vida social e utilizando-a
Leitura/escuta
1º, CAMPO DA VIDA Compreensão em que organizam a vida regulamentos que para ampliar suas possibilidades de
(compartilhada e (EF01GE07)
2º PÚBLICA leitura escolar, considerando organizam a vida na participar da cultura letrada, de
autônoma)
seu contexto de comunidade escolar, dentre construir conhecimentos (inclusive
produção e assunto. outros gêneros do campo escolares) e de se envolver com maior
da atuação cidadã, autonomia e protagonismo na vida
considerando a situação social.
comunicativa e o
tema/assunto do texto.

Produção colaborativa
(EF12LP11) Escrever, em
de fotolegendas em
colaboração com os
notícias, manchetes e
colegas e com a ajuda do Apropriar-se da linguagem escrita,
lides em notícias,
professor, fotolegendas em reconhecendo-a como forma de
álbum de fotos digital
notícias, manchetes e lides interação nos diferentes campos de
noticioso e notícias
em notícias, álbum de fotos atuação da vida social e utilizando-a
Escrita curtas para o público
1º, CAMPO DA VIDA digital noticioso e notícias para ampliar suas possibilidades de
(compartilhada e Escrita compartilhada infantil, digitais ou
2º PÚBLICA curtas para público infantil, participar da cultura letrada, de
autônoma) impressos, dentre
digitais ou impressos, construir conhecimentos (inclusive
outros gêneros do
dentre outros gêneros do escolares) e de se envolver com maior
campo jornalístico,
campo jornalístico, autonomia e protagonismo na vida
considerando a
considerando a situação social.
situação comunicativa
comunicativa e o
e o tema/assunto do
tema/assunto do texto.
texto.

255
 (EF12LP12) Escrever, em
colaboração com os
Apropriar-se da linguagem escrita,
colegas e com a ajuda do
reconhecendo-a como forma de
professor, slogans,
interação nos diferentes campos de
Produção de textos do anúncios publicitários e
atuação da vida social e utilizando-a
Escrita campo publicitário, textos de campanhas de
1º, CAMPO DA VIDA para ampliar suas possibilidades de
(compartilhada e Escrita compartilhada considerando seu conscientização destinados
2º PÚBLICA participar da cultura letrada, de
autônoma) contexto de produção e ao público infantil, dentre
construir conhecimentos (inclusive
assunto. outros gêneros do campo
escolares) e de se envolver com maior
publicitário, considerando a
autonomia e protagonismo na vida
situação comunicativa e o
social.
tema/ assunto/finalidade do
texto.

(EF12LP13) Planejar, em
colaboração com os
Planejamento coletivo
colegas e com a ajuda do
de slogans e peças de Apropriar-se da linguagem escrita,
professor, slogans e peça
campanhas reconhecendo-a como forma de
de campanha de
publicitárias destinadas interação nos diferentes campos de
conscientização destinada
ao público infantil, na atuação da vida social e utilizando-a
ao público infantil que (EF02CI03)
1º, CAMPO DA VIDA modalidade oral, por para ampliar suas possibilidades de
Oralidade Produção de texto oral possam ser repassados (EF04CI08)
2º PÚBLICA meiio de ferramentas participar da cultura letrada, de
oralmente por meio de (EF08CI09)
digitais, em áudio ou construir conhecimentos (inclusive
ferramentas digitais, em
vídeo, considerando escolares) e de se envolver com maior
áudio ou vídeo,
seu contexto de autonomia e protagonismo na vida
considerando a situação
produção, o assunto e social.
comunicativa e o
a finalidade do texto.
tema/assunto/finalidade do
texto.

256
 (EF12LP14) Identificar e
Apropriar-se da linguagem escrita,
reproduzir, em
reconhecendo-a como forma de
Identificação e fotolegendas de notícias,
interação nos diferentes campos de
produção de álbum de fotos digital
atuação da vida social e utilizando-a
Análise fotolegendas de noticioso, cartas de leitor
1º, CAMPO DA VIDA Forma de composição para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica notícias, álbum de fotos (revista infantil), digitais ou (EF01GE09)
2º PÚBLICA do texto participar da cultura letrada, de
(Alfabetização) de notícias, cartas do impressos, a formatação e
construir conhecimentos (inclusive
leitor, digitais ou diagramação específica de
escolares) e de se envolver com maior
impressas. cada um desses gêneros,
autonomia e protagonismo na vida
inclusive em suas versões
social.
orais.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
atuação da vida social e utilizando-a
Análise Identificação da (EF12LP15) Identificar a
1º, CAMPO DA VIDA Forma de composição para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica composição de slogans forma de composição de
2º PÚBLICA do texto participar da cultura letrada, de
(Alfabetização) publicitários. slogans publicitários.
construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Identificação e
produção de anúncios
publicitários e textos de
campanhas de
Análise
1º, CAMPO DA VIDA Forma de composição conscientização
linguística/semiótica
2º PÚBLICA do texto destinados ao público
(Alfabetização)
infantil, orais e escritos,
digitais ou impressos,
considerando também
o uso da imagem.
(EF12LP16) Identificar e
Apropriar-se da linguagem escrita,
reproduzir, em anúncios
reconhecendo-a como forma de
publicitários e textos de
interação nos diferentes campos de
campanhas de
atuação da vida social e utilizando-a
conscientização destinados
para ampliar suas possibilidades de
ao público infantil (orais e
participar da cultura letrada, de
escritos, digitais ou
construir conhecimentos (inclusive
impressos), a formatação e
escolares) e de se envolver com maior
diagramação específica de
autonomia e protagonismo na vida
cada um desses gêneros,
social.
inclusive o uso de imagens.

257
 (EF12LP17) Ler e
compreender, em
colaboração com os
colegas e com a ajuda do
Ler, escutar e produzir textos orais,
Leitura e compreensão professor, enunciados de
escritos e multissemióticos que
de textos do campo tarefas escolares,
CAMPO DAS circulam em diferentes campos de
Leitura/escuta investigativo, diagramas, curiosidades,
1º, PRÁTICAS DE Compreensão em atuação e mídias, com compreensão,
(compartilhada e considerando a pequenos relatos de
2º ESTUDO E leitura autonomia, fluência e criticidade, de
autônoma) situação comunicativa experimentos, entrevistas,
PESQUISA modo a se expressar e partilhar
e o tema/assunto do verbetes de enciclopédia
informações, experiências, ideias e
texto. infantil, entre outros
sentimentos, e continuar aprendendo.
gêneros do campo
investigativo, considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

Apreciação de textos (EF12LP18) Apreciar Envolver-se em práticas de leitura

em versos, observando poemas e outros textos literária que possibilitem o
as rimas, as versificados, observando desenvolvimento do senso estético
sonoridades, os jogos rimas, sonoridades, jogos para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Leitura/escuta
1º, Apreciação de palavras, o de palavras, reconhecendo outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- (compartilhada e (EF69AR34)
2º estética/Estilo pertencimento da seu pertencimento ao como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO autônoma)
criança ao mundo mundo imaginário e sua lúdicas, de imaginário e encantamento,
imaginário, dimensão de reconhecendo o potencial
encantamento, o jogo e encantamento, jogo e transformador e humanizador da
a fruição. fruição. experiência com a literatura.

258
 Envolver-se em práticas de leitura
Reconhecimento, nos
literária que possibilitem o
textos em versos, de (EF12LP19) Reconhecer,
desenvolvimento do senso estético
rimas, sonoridades, em textos versificados,
para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Análise jogos de palavras, rimas, sonoridades, jogos
1º, Formas de composição outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- linguística/semiótica palavras, expressões, de palavras, palavras, (EF69AR34)
2º de textos poéticos como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO (Alfabetização) comparações, expressões, comparações,
lúdicas, de imaginário e encantamento,
relacionando-as com relacionando-as com
reconhecendo o potencial
sensações e sensações e associações.
transformador e humanizador da
associações
experiência com a literatura.

(EF15LP01) Identificar a
Identificação do
função social de textos que
contexto de produção
circulam em campos da
de textos que circulam
vida social dos quais Compreender a língua como fenômeno
em campos da vida
1º; participa cotidianamente (a cultural, histórico, social, variável,
social cotidiana e nas
2º; TODOS OS Leitura/escuta Reconstrução das casa, a rua, a comunidade, heterogêneo e sensível aos contextos
mídias impressa, de (EF69AR34)
3º; CAMPOS DE (compartilhada e condições de produção a escola) e nas mídias de uso, reconhecendo-a como meio de
massa e digital, (EF69AR35)
4º; ATUAÇÃO autônoma) e recepção de textos impressa, de massa e construção de identidades de seus
reconhecendo para que
5º digital, reconhecendo para usuários e da comunidade a que
foram produzidos, onde
que foram produzidos, pertencem.
circulam, quem os
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
produziu e a quem se
destinam.
destinam.

259
 (EF15LP02) Estabelecer
expectativas em relação ao
texto que vai ler
(pressuposições
antecipadoras dos
sentidos, da forma e da
função social do texto),
Apropriar-se da linguagem escrita,
apoiando-se em seus
reconhecendo-a como forma de
conhecimentos prévios
Leitura com foco em interação nos diferentes campos de
1º; sobre as condições de
elementos de atuação da vida social e utilizando-a
2º; TODOS OS Leitura/escuta produção e recepção desse
pressuposições para ampliar suas possibilidades de
3º; CAMPOS DE (compartilhada e Estratégia de leitura texto, o gênero, o suporte e
antecipadoras dos participar da cultura letrada, de
4º; ATUAÇÃO autônoma) o universo temático, bem
sentidos, da forma e da construir conhecimentos (inclusive
5º como sobre saliências
função social do texto. escolares) e de se envolver com maior
textuais, recursos gráficos,
autonomia e protagonismo na vida
imagens, dados da própria
social.
obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações
e inferências realizadas
antes e durante a leitura de
textos, checando a
adequação das hipóteses
realizadas.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
1º;
atuação da vida social e utilizando-a
2º; TODOS OS Leitura/escuta Estratégia de leitura (EF15LP03) Localizar
para ampliar suas possibilidades de
3º; CAMPOS DE (compartilhada e Estratégia de leitura para a localização de informações explícitas em
participar da cultura letrada, de
4º; ATUAÇÃO autônoma) informações explícitas. textos.
construir conhecimentos (inclusive
5º
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

260
 Ler, escutar e produzir textos orais,
Identificação do efeito escritos e multissemióticos que
1º; (EF15LP04) Identificar o
de sentido produzido circulam em diferentes campos de
2º; TODOS OS Leitura/escuta efeito de sentido produzido
pelo uso de recursos atuação e mídias, com compreensão,
3º; CAMPOS DE (compartilhada e Estratégia de leitura pelo uso de recursos (EF69AR27)
expressivos gráfico- autonomia, fluência e criticidade, de
4º; ATUAÇÃO autônoma) expressivos gráfico-visuais
visuais em textos modo a se expressar e partilhar
5º em textos multissemióticos.
multissemióticos. informações, experiências, ideias e
sentimentos, e continuar aprendendo.

(EF15LP05) Planejar, com

a ajuda do professor, o
texto que será produzido,
considerando a situação
comunicativa, os
Planejamento
interlocutores (quem
colaborativo de textos
escreve/para quem Apropriar-se da linguagem escrita,
considerando o
escreve); a finalidade ou o reconhecendo-a como forma de
contexto de produção e
propósito (escrever para interação nos diferentes campos de
1º; circulação do gênero
quê); a circulação (onde o atuação da vida social e utilizando-a
2º; TODOS OS Produção de textos textual, pesquisando
texto vai circular); o suporte para ampliar suas possibilidades de
3º; CAMPOS DE (escrita compartilhada Planejamento de texto em meios impressos ou
(qual é o portador do texto); participar da cultura letrada, de
4º; ATUAÇÃO e autônoma) digitais, sempre que for
a linguagem, organização e construir conhecimentos (inclusive
5º preciso, informações
forma do texto e seu tema, escolares) e de se envolver com maior
necessárias à produção
pesquisando em meios autonomia e protagonismo na vida
do texto, organizando
impressos ou digitais, social.
em tópicos os dados e
sempre que for preciso,
as fontes pesquisadas.
informações necessárias à
produção do texto,
organizando em tópicos os
dados e as fontes
pesquisadas.

261
 Apropriar-se da linguagem escrita,
(EF15LP06) Reler e revisar
reconhecendo-a como forma de
Releitura e revisão o texto produzido com a
interação nos diferentes campos de
1º; colaborativas de ajuda do professor e a
atuação da vida social e utilizando-a
2º; TODOS OS Produção de textos textos, fazendo cortes, colaboração dos colegas,
para ampliar suas possibilidades de
3º; CAMPOS DE (escrita compartilhada Revisão de textos acréscimos, para corrigi-lo e aprimorá-
participar da cultura letrada, de
4º; ATUAÇÃO e autônoma) reformulação e lo, fazendo cortes,
construir conhecimentos (inclusive
5º correções de ortografia acréscimos, reformulações,
escolares) e de se envolver com maior
e pontuação. correções de ortografia e
autonomia e protagonismo na vida
pontuação.
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

(EF15LP07) Editar a versão reconhecendo-a como forma de
Edição colaborativa da final do texto, em interação nos diferentes campos de
1º;
versão final do texto, colaboração com os atuação da vida social e utilizando-a
2º; TODOS OS Produção de textos
ilustrando, quando for o colegas e com a ajuda do para ampliar suas possibilidades de
3º; CAMPOS DE (escrita compartilhada Edição de textos
caso, em suporte professor, ilustrando, participar da cultura letrada, de
4º; ATUAÇÃO e autônoma)
adequado, manual ou quando for o caso, em construir conhecimentos (inclusive
5º
digital. suporte adequado, manual escolares) e de se envolver com maior
ou digital. autonomia e protagonismo na vida
social.

(EF15LP08) Utilizar Mobilizar práticas da cultura digital,

software, inclusive diferentes linguagens, mídias e
1º;
Utilização de recursos programas de edição de ferramentas digitais para expandir as
2º; TODOS OS Produção de textos
Utilização de tecnologia multissemióticos na texto, para editar e publicar formas de produzir sentidos (nos
3º; CAMPOS DE (escrita compartilhada
digital edição e publicação de os textos produzidos, processos de compreensão e
4º; ATUAÇÃO e autônoma)
textos explorando os recursos produção), aprender e refletir sobre o
5º
multissemióticos mundo e realizar diferentes projetos
disponíveis. autorais.

262
 (EF15LP09) Expressar-se
Ler, escutar e produzir textos orais,
em situações de
Produção oral de textos escritos e multissemióticos que
1º; intercâmbio oral com
Oralidade com clareza, levando - circulam em diferentes campos de
2º; TODOS OS clareza, preocupando-se
pública/Intercâmbio se em consideração o atuação e mídias, com compreensão,
3º; CAMPOS DE Oralidade em ser compreendido pelo
conversacional em sala tom de voz audível, a autonomia, fluência e criticidade, de
4º; ATUAÇÃO interlocutor e usando a
de aula boa articulação e o modo a se expressar e partilhar
5º palavra com tom de voz
ritmo adequado. informações, experiências, ideias e
audível, boa articulação e
sentimentos, e continuar aprendendo.
ritmo adequado.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Escuta atenta da fala reconhecendo-a como forma de
(EF15LP10) Escutar, com
dos professores e interação nos diferentes campos de
1º; atenção, falas de
colegas formulando atuação da vida social e utilizando-a
2º; TODOS OS professores e colegas,
perguntas pertinentes para ampliar suas possibilidades de
3º; CAMPOS DE Oralidade Escuta atenta formulando perguntas
ao tema e solicitando participar da cultura letrada, de
4º; ATUAÇÃO pertinentes ao tema e
esclarecimentos construir conhecimentos (inclusive
5º solicitando esclarecimentos
sempre que escolares) e de se envolver com maior
sempre que necessário.
necessário. autonomia e protagonismo na vida
social.

Reconhecimento das
(EF15LP11) Reconhecer
características da Apropriar-se da linguagem escrita,
características da
conversação reconhecendo-a como forma de
conversação espontânea
espontânea para interação nos diferentes campos de
1º; presencial, respeitando os
respeitar os turnos de atuação da vida social e utilizando-a
2º; TODOS OS Características da turnos de fala,
fala, selecionando e para ampliar suas possibilidades de
3º; CAMPOS DE Oralidade conversação selecionando e utilizando,
utilizando, durante a participar da cultura letrada, de
4º; ATUAÇÃO espontânea durante a conversação,
conversação, formas construir conhecimentos (inclusive
5º formas de tratamento
de tratamento escolares) e de se envolver com maior
adequadas, de acordo com
adequadas, de acordo autonomia e protagonismo na vida
a situação e a posição do
com a situação e a social.
interlocutor.
posição do interlocutor.

263
 (EF15LP12) Atribuir
Apropriar-se da linguagem escrita,
significado a aspectos não
reconhecendo-a como forma de
linguísticos
Atribuição de interação nos diferentes campos de
1º; (paralinguísticos)
Aspectos não significado, no texto (EF12EF12) atuação da vida social e utilizando-a
2º; TODOS OS observados na fala, como
linguísticos oral, a aspectos não (EF35EF10) para ampliar suas possibilidades de
3º; CAMPOS DE Oralidade direção do olhar, riso,
(paralinguísticos) no linguísticos como olhar, (EF67EF11) participar da cultura letrada, de
4º; ATUAÇÃO gestos, movimentos da
ato da fala riso, gestos, (EF89EF13) construir conhecimentos (inclusive
5º cabeça (de concordância
movimentos da cabeça. escolares) e de se envolver com maior
ou discordância),
autonomia e protagonismo na vida
expressão corporal, tom de
social.
voz.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação das (EF15LP13) Identificar reconhecendo-a como forma de
finalidades da interação finalidades da interação interação nos diferentes campos de
1º;
oral em contextos oral em diferentes atuação da vida social e utilizando-a
2º; TODOS OS
Relato oral/Registro diversos (solicitação contextos comunicativos para ampliar suas possibilidades de
3º; CAMPOS DE Oralidade
formal e informal informações, (solicitar informações, participar da cultura letrada, de
4º; ATUAÇÃO
apresentação opiniões apresentar opiniões, construir conhecimentos (inclusive
5º
para, informar, relatar informar, relatar escolares) e de se envolver com maior
experiências etc.). experiências etc.). autonomia e protagonismo na vida
social.

(EF15LP14) Construir o Ler, escutar e produzir textos orais,

Construção de sentidos sentido de histórias em escritos e multissemióticos que
1º;
de histórias em quadrinhos e tirinhas, circulam em diferentes campos de
2º; Leitura/escuta
CAMPO DA VIDA Leitura de imagens em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e atuação e mídias, com compreensão,
3º; (compartilhada e
COTIDIANA narrativas visuais relacionando palavras, palavras e interpretando autonomia, fluência e criticidade, de
4º; autônoma)
imagens e recursos recursos gráficos (tipos de modo a se expressar e partilhar
5º
gráficos. balões, de letras, informações, experiências, ideias e
onomatopeias). sentimentos, e continuar aprendendo.

264
 Envolver-se em práticas de leitura
Leitura de textos (EF15LP15) Reconhecer
literária que possibilitem o
literários, levando em que os textos literários
desenvolvimento do senso estético
1º; consideração a fazem parte do mundo do
para fruição, valorizando a literatura e
2º; CAMPO Leitura/escuta dimensão lúdica, o imaginário e apresentam
Formação do leitor outras manifestações artístico-culturais
3º; ARTÍSTICO- (compartilhada e encantamento, a uma dimensão lúdica, de (EF69AR27)
literário como formas de acesso às dimensões
4º; LITERÁRIO autônoma) diversidade cultural, encantamento, valorizando-
lúdicas, de imaginário e encantamento,
5º como patrimônio os, em sua diversidade
reconhecendo o potencial
artístico da cultural, como patrimônio
transformador e humanizador da
humanidade. artístico da humanidade.
experiência com a literatura.

(EF15LP16) Ler e
Leitura e compreensão Envolver-se em práticas de leitura
compreender, em
colaborativa de textos literária que possibilitem o
colaboração com os
literário, e depois de desenvolvimento do senso estético
1º; colegas e com a ajuda do
maneira autônoma, de para fruição, valorizando a literatura e
2º; CAMPO Leitura/escuta professor e, mais tarde, de
Leitura colaborativa e textos narrativos de (EF35EF01) outras manifestações artístico-culturais
3º; ARTÍSTICO- (compartilhada e maneira autônoma, textos
autônoma maior porte como (EF35EF03) como formas de acesso às dimensões
4º; LITERÁRIO autônoma) narrativos de maior porte
contos (populares, de lúdicas, de imaginário e encantamento,
5º como contos (populares, de
fadas, acumulativos, de reconhecendo o potencial
fadas, acumulativos, de
assombração etc.) e transformador e humanizador da
assombração etc.) e
crônicas. experiência com a literatura.
crônicas.

Apreciação de poemas
visuais e concretos, Envolver-se em práticas de leitura
(EF15LP17) Apreciar
considerando efeitos literária que possibilitem o
poemas visuais e
visuais, observando desenvolvimento do senso estético
1º; concretos, observando
efeitos de sentido para fruição, valorizando a literatura e
2º; CAMPO Leitura/escuta efeitos de sentido criados
Apreciação criados pelo formato do outras manifestações artístico-culturais
3º; ARTÍSTICO- (compartilhada e pelo formato do texto na
estética/Estilo texto na página, como formas de acesso às dimensões
4º; LITERÁRIO autônoma) página, distribuição e
distribuição e lúdicas, de imaginário e encantamento,
5º diagramação das letras,
diagramação das reconhecendo o potencial
pelas ilustrações e por
letras, pelas ilustrações transformador e humanizador da
outros efeitos visuais.
e por outros efeitos experiência com a literatura.
visuais.

265
 Envolver-se em práticas de leitura
literária que possibilitem o
desenvolvimento do senso estético
1º; Estabelecimento de
para fruição, valorizando a literatura e
2º; CAMPO Leitura/escuta Formação do leitor relações entre (EF15LP18) Relacionar
outras manifestações artístico-culturais
3º; ARTÍSTICO- (compartilhada e literário/Leitura ilustrações e outros texto com ilustrações e EF12LP18 (EF69AR25)
como formas de acesso às dimensões
4º; LITERÁRIO autônoma) multissemiótica recursos gráficos em outros recursos gráficos.
lúdicas, de imaginário e encantamento,
5º textos ecritos.
reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

Envolver-se em práticas de leitura

literária que possibilitem o
desenvolvimento do senso estético
1º; (EF15LP19) Recontar
Reconto oral, com e para fruição, valorizando a literatura e
2º; CAMPO oralmente, com e sem
sem apoio de imagem, outras manifestações artístico-culturais
3º; ARTÍSTICO- Oralidade Contagem de histórias apoio de imagem, textos
de textos literários lidos como formas de acesso às dimensões
4º; LITERÁRIO literários lidos pelo
pelo professor. lúdicas, de imaginário e encantamento,
5º professor.
reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

Produção de texto, com (EF02LP01) Utilizar, ao

grafia correta de produzir o texto, grafia Apropriar-se da linguagem escrita,
palavras conhecidas ou correta de palavras reconhecendo-a como forma de
com estruturas conhecidas ou com EF03LP08 interação nos diferentes campos de
silábicas já dominadas, estruturas silábicas já EF03LP09 atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Escrita Construção do sistema
letras maiúsculas em dominadas, letras EF03LP10 para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE (compartilhada e alfabético/ Convenções
início de frases e em maiúsculas em início de EF35LP06 participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO autônoma) da escrita
substantivos próprios, frases e em substantivos EF04LP06 construir conhecimentos (inclusive
segmentação entre as próprios, segmentação EF04LP07 escolares) e de se envolver com maior
palavras, ponto final, entre as palavras, ponto autonomia e protagonismo na vida
ponto de interrogação e final, ponto de interrogação social.
ponto de exclamação. e ponto de exclamação.

266
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
Segmentação de interação nos diferentes campos de
(EF02LP02) Segmentar
palavras em sílabas e atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema palavras em sílabas e
remoção e substituição para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da remover e substituir sílabas
de sílabas iniciais, participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) ortografia iniciais, mediais ou finais
mediais ou finais para construir conhecimentos (inclusive
para criar novas palavras.
criar novas palavras. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Leitura e produção de (EF02LP03) Ler e escrever
reconhecendo-a como forma de
palavras com palavras com
interação nos diferentes campos de
correspondência direta correspondências regulares
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema entre letras e fonemas diretas entre letras e
para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da (f, v, t, d, p, b) e com fonemas (f, v, t, d, p, b) e
participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) ortografia regularidade contextual correspondências regulares
construir conhecimentos (inclusive
c e q; e e o, em posição contextuais (c e q; e e o,
escolares) e de se envolver com maior
átona em final de em posição átona em final
autonomia e protagonismo na vida
palavra). de palavra).
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Leitura e escrita correta interação nos diferentes campos de
(EF02LP04) Ler e escrever
de palavras com atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema corretamente palavras com
sílabas CV, V, CVC, para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da sílabas CV, V, CVC, CCV,
CCV, identificando as participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) ortografia identificando que existem
vogais em todas as construir conhecimentos (inclusive
vogais em todas as sílabas.
sílabas. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

267
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Leitura e escrita correta (EF02LP05) Ler e escrever atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema
de palavras com corretamente palavras com para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da
marcas de nasalidade marcas de nasalidade (til, participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) ortografia
(til, m, n). m, n). construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
(EF02LP06) Perceber o atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Conhecimento do Percepção do princípio
princípio acrofônico que para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabeto do português acrofônico nos nomes
opera nos nomes das letras participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) do Brasil das letras do alfabeto.
do alfabeto. construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Escrita de palavras, (EF02LP07) Escrever atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Conhecimento das
frases e textos curtos palavras, frases, textos para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE linguística/semiótica diversas grafias do
nas formas imprensa e curtos nas formas imprensa participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) alfabeto/ Acentuação
cursiva. e cursiva. construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

268
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Segmentação de atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Segmentação correta (EF02LP08) Segmentar
palavras/Classificação para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE linguística/semiótica das palavras na escrita corretamente as palavras
de palavras por número participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) de frases e textos. ao escrever frases e textos.
de sílabas construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Uso adequado dos
(EF02LP09) Usar atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise sinais de pontuação:
adequadamente ponto final, para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE linguística/semiótica Pontuação ponto final, ponto de
ponto de interrogação e participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) interrogação e ponto de
ponto de exclamação. construir conhecimentos (inclusive
exclamação.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

(EF02LP10) Identificar reconhecendo-a como forma de
Identificação de
sinônimos de palavras de interação nos diferentes campos de
sinônimos de palavras
texto lido, determinando a atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Sinonímia e de texto lido e
diferença de sentido entre para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE linguística/semiótica antonímia/Morfologia/P formação de antônimos
eles, e formar antônimos de participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) ontuação de palavras pelo
palavras encontradas em construir conhecimentos (inclusive
acréscimo do prefixo de
texto lido pelo acréscimo do escolares) e de se envolver com maior
negação in-/im-.
prefixo de negação in-/im-. autonomia e protagonismo na vida
social.

269
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Formação do
(EF02LP11) Formar o atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise aumentativo e do
aumentativo e o diminutivo para ampliar suas possibilidades de
2º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfologia diminutivo de palavras
de palavras com os sufixos participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Alfabetização) com os sufixos -ão e -
-ão e -inho/-zinho. construir conhecimentos (inclusive
inho/-zinho.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Leitura e compreensão,
com certa autonomia, (EF02LP12) Ler e
de cantigas, letras de compreender com certa
Ler, escutar e produzir textos orais,
canção, dentre outros autonomia cantigas, letras
escritos e multissemióticos que
gêneros do campo da de canção, dentre outros
circulam em diferentes campos de
Leitura/escuta vida cotidiana, gêneros do campo da vida
CAMPO DA VIDA Compreensão em atuação e mídias, com compreensão,
2º (compartilhada e considerando a cotidiana, considerando a
COTIDIANA leitura autonomia, fluência e criticidade, de
autônoma) situação comunicativa situação comunicativa e o
modo a se expressar e partilhar
e o tema/assunto do tema/assunto do texto e
informações, experiências, ideias e
texto e relacionando relacionando sua forma de
sentimentos, e continuar aprendendo.
sua forma de organização à sua
organização à sua finalidade.
finalidade.

Planejamento e
Apropriar-se da linguagem escrita,
produção de bilhetes e (EF02LP13) Planejar e
reconhecendo-a como forma de
cartas, em meio produzir bilhetes e cartas,
interação nos diferentes campos de
impresso e/ou digital, em meio impresso e/ou
atuação da vida social e utilizando-a
Escrita dentre outros gêneros digital, dentre outros
CAMPO DA VIDA Escrita autônoma e para ampliar suas possibilidades de
2º (compartilhada e do campo da vida gêneros do campo da vida
COTIDIANA compartilhada participar da cultura letrada, de
autônoma) cotidiana, considerando cotidiana, considerando a
construir conhecimentos (inclusive
a situação situação comunicativa e o
escolares) e de se envolver com maior
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
autonomia e protagonismo na vida
tema/assunto/finalidade texto.
social.
do texto.

270
 Planejamento e
(EF02LP14) Planejar e Apropriar-se da linguagem escrita,
produção de pequenos
produzir pequenos relatos reconhecendo-a como forma de
relatos de observação
de observação de interação nos diferentes campos de
de processos, de fatos,
processos, de fatos, de atuação da vida social e utilizando-a
Escrita de experiências
CAMPO DA VIDA Escrita autônoma e experiências pessoais, para ampliar suas possibilidades de
2º (compartilhada e pessoais, mantendo as (EF01GE10)
COTIDIANA compartilhada mantendo as participar da cultura letrada, de
autônoma) características do
características do gênero, construir conhecimentos (inclusive
gênero, considerando a
considerando a situação escolares) e de se envolver com maior
situação comunicativa
comunicativa e o autonomia e protagonismo na vida
e o tema/assunto do
tema/assunto do texto. social.
texto.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
(EF02LP15) Cantar atuação da vida social e utilizando-a
Oralização de cantigas
CAMPO DA VIDA cantigas e canções, para ampliar suas possibilidades de
2º Oralidade Produção de texto oral e canções, obedecendo
COTIDIANA obedecendo ao ritmo e à participar da cultura letrada, de
ao ritmo e à melodia.
melodia. construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Identificação e Apropriar-se da linguagem escrita,

produção, em bilhetes, (EF02LP16) Identificar e reconhecendo-a como forma de
recados, avisos, cartas, reproduzir, em bilhetes, interação nos diferentes campos de
e-mails, receitas (modo recados, avisos, cartas, e- atuação da vida social e utilizando-a
Análise
CAMPO DA VIDA Forma de composição de fazer)e relatos mails, receitas (modo de para ampliar suas possibilidades de
2º linguística/semiótica
COTIDIANA do texto (digitais ou impressos), fazer), relatos (digitais ou participar da cultura letrada, de
(Alfabetização)
da formatação e impressos), a formatação e construir conhecimentos (inclusive
diagramação específica diagramação específica de escolares) e de se envolver com maior
de cada um desses cada um desses gêneros. autonomia e protagonismo na vida
gêneros. social.

271
 (EF02LP17) Identificar e
reproduzir, em relatos de Apropriar-se da linguagem escrita,
Identificação e
experiências pessoais, a reconhecendo-a como forma de
produção, em relatos
sequência dos fatos, interação nos diferentes campos de
de experiências
utilizando expressões que atuação da vida social e utilizando-a
Análise pessoais, da sequência
CAMPO DA VIDA Forma de composição marquem a passagem do para ampliar suas possibilidades de
2º linguística/semiótica dos fatos, utilizando
COTIDIANA do texto tempo (“antes”, “depois”, participar da cultura letrada, de
(Alfabetização) expressões temporais e
“ontem”, “hoje”, “amanhã”, construir conhecimentos (inclusive
com o nível de
“outro dia”, “antigamente”, escolares) e de se envolver com maior
informatividade
“há muito tempo” etc.), e o autonomia e protagonismo na vida
necessário.
nível de informatividade social.
necessário.

Planejamento e
produção de cartazes
(EF02LP18) Planejar e
e folhetos para divulgar
produzir cartazes e folhetos
eventos da escola ou
para divulgar eventos da
da comunidade, Compreender a língua como fenômeno
escola ou da comunidade,
utilizando linguagem cultural, histórico, social, variável,
utilizando linguagem
Escrita persuasiva e elementos heterogêneo e sensível aos contextos
CAMPO DA VIDA persuasiva e elementos
2º (compartilhada e Escrita compartilhada textuais e visuais de uso, reconhecendo-a como meio de
PÚBLICA textuais e visuais (tamanho
autônoma) (tamanho da letra, construção de identidades de seus
da letra, leiaute, imagens)
leiaute, imagens) usuários e da comunidade a que
adequados ao gênero,
adequados ao gênero, pertencem.
considerando a situação
considerando a
comunicativa e o
situação comunicativa
tema/assunto do texto.
e o tema/assunto do
texto.

272
 (EF02LP19) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a
Planejamento e
ajuda do professor, notícias Ler, escutar e produzir textos orais,
produção colaborativos
curtas para público infantil, escritos e multissemióticos que
de notícias curtas que
para compor jornal falado circulam em diferentes campos de
possam ser repassadas
CAMPO DA VIDA que possa ser repassado atuação e mídias, com compreensão,
2º Oralidade Produção de texto oral oralmente ou em meio
PÚBLICA oralmente ou em meio autonomia, fluência e criticidade, de
digital, em áudio ou
digital, em áudio ou vídeo, modo a se expressar e partilhar
vídeo, dentre outros
dentre outros gêneros do informações, experiências, ideias e
gêneros do campo
campo jornalístico, sentimentos, e continuar aprendendo.
jornalístico.
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do texto.

Reconhecimento da
(EF02LP20) Reconhecer a
funcionalidade do texto Compreender a língua como fenômeno
função de textos utilizados
para apresentar cultural, histórico, social, variável,
CAMPO DAS para apresentar
Leitura/escuta informações geradas heterogêneo e sensível aos contextos
PRÁTICAS DE Imagens analíticas em informações coletadas em
2º (compartilhada e em atividades de de uso, reconhecendo-a como meio de
ESTUDO E textos atividades de pesquisa
autônoma) pesquisas (enquetes, construção de identidades de seus
PESQUISA (enquetes, pequenas
pequenas entrevistas, usuários e da comunidade a que
entrevistas, registros de
registros de pertencem.
experimentações).
experimentações).

(EF02LP21) Explorar, com

Exploração, com a
a mediação do professor,
CAMPO DAS mediação do professor,
Leitura/escuta textos informativos de Reconhecer o texto como lugar de
PRÁTICAS DE de textos informativos, (EF08LI05)
2º (compartilhada e Pesquisa diferentes ambientes manifestação e negociação de
ESTUDO E oriundos de diferentes (EF09LI07)
autônoma) digitais de pesquisa, sentidos, valores e ideologias.
PESQUISA ambientes digitais de
conhecendo suas
pesquisa.
possibilidades.

273
 (EF02LP22) Planejar e
Planejamento e
produzir, em colaboração
produção colaborativos
com os colegas e com a Apropriar-se da linguagem escrita,
de gêneros do campo
ajuda do professor, reconhecendo-a como forma de
investigativo, digitais ou
pequenos relatos de interação nos diferentes campos de
impressos, pequenos
CAMPO DAS experimentos, entrevistas, atuação da vida social e utilizando-a
Escrita relatos de
PRÁTICAS DE verbetes de enciclopédia (EFO2MA23) para ampliar suas possibilidades de
2º (compartilhada e Produção de textos experimentos,
ESTUDO E infantil, dentre outros (EF02GE03) participar da cultura letrada, de
autônoma) entrevistas, verbetes de
PESQUISA gêneros do campo construir conhecimentos (inclusive
enciclopédia infantil,
investigativo, digitais ou escolares) e de se envolver com maior
dentre outros gêneros
impressos, considerando a autonomia e protagonismo na vida
do campo investigativo,
situação comunicativa e o social.
considerando o
tema/assunto/finalidade do
contexto de produção.
texto.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
(EF02LP23) Planejar e
Planejamento e interação nos diferentes campos de
produzir, com certa
CAMPO DAS produção (com certa atuação da vida social e utilizando-a
Escrita autonomia, pequenos
PRÁTICAS DE autonomia) de (EFO2MA 23) para ampliar suas possibilidades de
2º (compartilhada e Escrita autônoma registros de observação de
ESTUDO E pequenos registros de (EF02GE07) participar da cultura letrada, de
autônoma) resultados de pesquisa,
PESQUISA observações de construir conhecimentos (inclusive
coerentes com um tema
resultados de pesquisa escolares) e de se envolver com maior
investigado.
autonomia e protagonismo na vida
social.

274
 (EF02LP24) Planejar e
produzir, em colaboração
com os colegas e com a
Planejamento e
ajuda do professor, relatos
produção colaborativa
de experimentos, registros Mobilizar práticas da cultura digital,
de gêneros do campo
de observação, entrevistas, diferentes linguagens, mídias e
investigativo que
CAMPO DAS dentre outros gêneros do ferramentas digitais para expandir as
possam ser repassados
PRÁTICAS DE Planejamento de texto campo investigativo, que formas de produzir sentidos (nos
2º Oralidade oralmente por meio de (EFO2MA23)
ESTUDO E oral Exposição oral possam ser repassados processos de compreensão e
ferramentas digitais,
PESQUISA oralmente por meio de produção), aprender e refletir sobre o
em áudio ou vídeo,
ferramentas digitais, em mundo e realizar diferentes projetos
considerando o
áudio ou vídeo, autorais.
contexto de produção
considerando a situação
do texto oral.
comunicativa e o
tema/assunto/ finalidade do
texto.

(EF02LP25) Identificar e
reproduzir, em relatos de Mobilizar práticas da cultura digital,
Identificação e
experimentos, entrevistas, diferentes linguagens, mídias e
produção de relatos de
CAMPO DAS Forma de composição verbetes de enciclopédia ferramentas digitais para expandir as
Análise experimentos,
PRÁTICAS DE dos textos/Adequação infantil, digitais ou (EF08LI11) formas de produzir sentidos (nos
2º linguística/semiótica entrevistas, verbetes de
ESTUDO E do texto às normas de impressos, a formatação e (EF09LI12) processos de compreensão e
(Alfabetização) enclopédia infantil
PESQUISA escrita diagramação específica de produção), aprender e refletir sobre o
digital, oral ou
cada um desses gêneros, mundo e realizar diferentes projetos
impresso.
inclusive em suas versões autorais.
orais.

275
 Envolver-se em práticas de leitura
literária que possibilitem o
(EF02LP26) Ler e desenvolvimento do senso estético
Leitura e compreensão,
compreender, com certa para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Leitura/escuta com certa autonomia,
Formação do leitor autonomia, textos literários, outras manifestações artístico-culturais
2º ARTÍSTICO- (compartilhada e de gêneros literários,
literário de gêneros variados, como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO autônoma) desenvolvendo o gosto
desenvolvendo o gosto lúdicas, de imaginário e encantamento,
pela leitura.
pela leitura. reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

Envolver-se em práticas de leitura

literária que possibilitem o
desenvolvimento do senso estético
para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Escrita Reescritura de textos (EF02LP27) Reescrever
Escrita autônoma e outras manifestações artístico-culturais
2º ARTÍSTICO- (compartilhada e narrativos literários, textos narrativos literários
compartilhada como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO autônoma) lidos pelo professor. lidos pelo professor.
lúdicas, de imaginário e encantamento,
reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

Envolver-se em práticas de leitura

Reconhecimento do
literária que possibilitem o
conflito gerador de uma (EF02LP28) Reconhecer o
desenvolvimento do senso estético
narrativa ficional e sua conflito gerador de uma
para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Análise resolução, além de narrativa ficcional e sua
Formas de composição outras manifestações artístico-culturais
2º ARTÍSTICO- linguística/semiótica além de palavras, resolução, além de
de narrativas como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO (Alfabetização) expressões e frases palavras, expressões e
lúdicas, de imaginário e encantamento,
que caracterizam frases que caracterizam
reconhecendo o potencial
personagens e personagens e ambientes.
transformador e humanizador da
ambientes.
experiência com a literatura.

276
 Envolver-se em práticas de leitura
literária que possibilitem o
desenvolvimento do senso estético
(EF02LP29) Observar, em
Observação, em para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Análise Formas de composição poemas visuais, o formato
poemas visuais, do outras manifestações artístico-culturais
2º ARTÍSTICO- linguística/semiótica de textos poéticos do texto na página, as
formato, das ilustrações como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO (Alfabetização) visuais ilustrações e outros efeitos
e dos efeitos visuais. lúdicas, de imaginário e encantamento,
visuais.
reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

Leitura e escrita de
palavras com Apropriar-se da linguagem escrita,
(EF03LP01) Ler e escrever
correspondências reconhecendo-a como forma de
palavras com
regulares contextuais interação nos diferentes campos de
correspondências regulares
entre grafemas e atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema contextuais entre grafemas
fonemas – c/qu; g/gu; para ampliar suas possibilidades de
3º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr;
r/rr; s/ss; o (e não u) e participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) ortografia s/ss; o (e não u) e e (e não
e (e não i) em sílaba construir conhecimentos (inclusive
i) em sílaba átona em final
átona em final de escolares) e de se envolver com maior
de palavra – e com marcas
palavra – e com autonomia e protagonismo na vida
de nasalidade (til, m, n).
marcas de nasalidade social.
(til, m, n).

Apropriar-se da linguagem escrita,

Leitura e escrita reconhecendo-a como forma de
(EF03LP02) Ler e escrever
corretamente palavras interação nos diferentes campos de
corretamente palavras com
TODOS OS Análise Construção do sistema com sílabas CV, V, atuação na vida social e utilizando-a
sílabas CV, V, CVC, CCV,
3º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da CVC, CCV, VC, VV, para ampliar suas possibilidades de
VC, VV, CVV, identificando
ATUAÇÃO (Ortografização) ortografia CVV, identificando que participar da cultura letrada de construir
que existem vogais em
existem vogais em conhecimentos (inclusive escolares,) e
todas as sílabas.
todas as sílabas. de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

277
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Leritura e escrita
TODOS OS Análise Construção do sistema (EF03LP03) Ler e escrever atuação na vida social e utilizando-a
correta de palavras
3º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da corretamente palavras com para ampliar suas possibilidades de
com os dígrafos lh, nh,
ATUAÇÃO (Ortografização) ortografia os dígrafos lh, nh, ch. participar da cultura letrada de construir
ch.
conhecimentos (inclusive escolares,) e
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

(EF03LP04) Usar acento
Uso do acento gráfico reconhecendo-a como forma de
gráfico (agudo ou
em palavras interação nos diferentes campos de
circunflexo) em
TODOS OS Análise Conhecimento das monossílabas tônicos atuação na vida social e utilizando-a
monossílabos tônicos
3º CAMPOS DE linguística/semiótica diversas grafias do termunados em a, e, o para ampliar suas possibilidades de
terminados em a, e, o e em
ATUAÇÃO (Ortografização) alfabeto/ Acentuação e em palavras oxítonas participar da cultura letrada de construir
palavras oxítonas
terminadas em a, e, o, conhecimentos (inclusive escolares,) e
terminadas em a, e, o,
seguidas ou não de s. de se envolver com maior autonomia e
seguidas ou não de s.
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
(EF03LP05) Identificar o
interação nos diferentes campos de
Segmentação de número de sílabas de
TODOS OS Análise Identificação do atuação na vida social e utilizando-a
palavras/Classificação palavras, classificando-as
3º CAMPOS DE linguística/semiótica número de sílabas das (EFO3MA01) para ampliar suas possibilidades de
de palavras por número em monossílabas,
ATUAÇÃO (Ortografização) palavras. participar da cultura letrada de construir
de sílabas dissílabas, trissílabas e
conhecimentos (inclusive escolares,) e
polissílabas.
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

278
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
(EF03LP06) Identificar a interação nos diferentes campos de
TODOS OS Análise Identificação da sílaba tônica em palavras, atuação na vida social e utilizando-a
Construção do sistema
3º CAMPOS DE linguística/semiótica tonicidade das classificando-as em para ampliar suas possibilidades de
alfabético
ATUAÇÃO (Ortografização) palavras. oxítonas, paroxítonas e participar da cultura letrada de construir
proparoxítonas. conhecimentos (inclusive escolares,) e
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação da a
(EF03LP07) Identificar a reconhecendo-a como forma de
função na leitura e usar
função na leitura e usar na interação nos diferentes campos de
na escrita ponto final,
TODOS OS Análise escrita ponto final, ponto de atuação na vida social e utilizando-a
ponto de interrogação,
3º CAMPOS DE linguística/semiótica Pontuação interrogação, ponto de para ampliar suas possibilidades de
ponto de exclamação e,
ATUAÇÃO (Ortografização) exclamação e, em diálogos participar da cultura letrada de construir
em diálogos (discurso
(discurso direto), dois- conhecimentos (inclusive escolares,) e
direto), dois-pontos e
pontos e travessão. de se envolver com maior autonomia e
travessão.
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação e reconhecendo-a como forma de
(EF03LP08) Identificar e
diferenciação de interação nos diferentes campos de
diferenciar, em textos,
TODOS OS Análise substantivos e verbos, atuação na vida social e utilizando-a
substantivos e verbos e (EF03CI04)
3º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfologia em textos, e suas para ampliar suas possibilidades de
suas funções na oração: (EF03CI07)
ATUAÇÃO (Ortografização) funções , na oração: participar da cultura letrada de construir
agente, ação, objeto da
agente, ação, objeto da conhecimentos (inclusive escolares,) e
ação.
ação. de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

279
 EF03LP10 Apropriar-se da linguagem escrita,
EF03LP23 reconhecendo-a como forma de
Identificação, em
(EF03LP09) Identificar, em EF04LP07 interação nos diferentes campos de
textos, dos adjetivos e
TODOS OS Análise textos, adjetivos e sua EF07LP08 atuação na vida social e utilizando-a
de sua função de
3º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfossintaxe função de atribuição de EF08LP09 para ampliar suas possibilidades de
atribuição de
ATUAÇÃO (Ortografização) propriedades aos EF08LP16 participar da cultura letrada de construir
propriedades aos
substantivos. EF89LP15 conhecimentos (inclusive escolares,) e
substantivos.
EF06LP04 de se envolver com maior autonomia e
EF07LP08 protagonismo na vida social.

Reconhecimento dos
prefixos e dos sufixos
produtivos na formação
(EF03LP10) Reconhecer Apropriar-se da linguagem escrita,
de palavras derivadas
prefixos e sufixos reconhecendo-a como forma de
de substantivos, de
produtivos na formação de interação nos diferentes campos de
adjetivos e de verbos,
TODOS OS Análise palavras derivadas de atuação na vida social e utilizando-a
utilizando-os para
3º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfologia substantivos, de adjetivos e para ampliar suas possibilidades de
compreender palavras
ATUAÇÃO (Ortografização) de verbos, utilizando-os participar da cultura letrada de construir
e para formar novas
para compreender palavras conhecimentos (inclusive escolares,) e
palavras. processo de
e para formar novas de se envolver com maior autonomia e
formação de palavras e
palavras. protagonismo na vida social.
compreensão do uso
para a formação de
novas palavras.

280
 Leitura e compreensão,
(EF03LP11) Ler e
com autonomia, textos
compreender, com
injuntivos instrucionais
autonomia, textos injuntivos
(receitas, instruções de
instrucionais (receitas, Apropriar-se da linguagem escrita,
montagem etc.), com a
instruções de montagem reconhecendo-a como forma de
estrutura própria
etc.), com a estrutura interação nos diferentes campos de
desses textos (verbos
Leitura/escuta própria desses textos atuação na vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA Compreensão em imperativos, indicação
3º (compartilhada e (verbos imperativos, para ampliar suas possibilidades de
COTIDIANA leitura de passos a ser
autônoma) indicação de passos a ser participar da cultura letrada de construir
seguidos) e mesclando
seguidos) e mesclando conhecimentos (inclusive escolares,) e
palavras, imagens e
palavras, imagens e de se envolver com maior autonomia e
recursos gráfico-
recursos gráfico- visuais, protagonismo na vida social.
visuais, considerando a
considerando a situação
situação comunicativa
comunicativa e o
e o tema/assunto do
tema/assunto do texto.
texto.

(EF03LP12) Ler e
compreender, com
autonomia, cartas pessoais
Leitura e compreensão
e diários, com expressão
dos gêneros carta Empregar, nas interações sociais, a
de sentimentos e opiniões,
Leitura/escuta pessoal e diário, variedade e o estilo de linguagem
CAMPO DA VIDA Compreensão em dentre outros gêneros do
3º (compartilhada e observando a estrutura, adequados à situação comunicativa,
COTIDIANA leitura campo da vida cotidiana,
autônoma) a situação ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do
de acordo com as
comunicativa e o discurso/gênero textual.
convenções do gênero
assunto do texto.
carta e considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

281
 (EF03LP13) Planejar e
produzir cartas pessoais e
diários, com expressão de
sentimentos e opiniões,
Produção de carta dentre outros gêneros do
Produção de textos
CAMPO DA VIDA pessoal e diário, campo da vida cotidiana,
3º (escrita compartilhada Escrita colaborativa
COTIDIANA considerando o de acordo com as
e autônoma)
contexto de produção. convenções dos gêneros
carta e diário e
considerando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
atuação da vida social e utilizando-a
para ampliar suas possibilidades de
participar da cultura letrada, de
construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Planejamento e
produção de textos (EF03LP14) Planejar e
injutivos, instrucionais, produzir textos injuntivos
Apropriar-se da linguagem escrita,
com a estrutura própria instrucionais, com a
reconhecendo-a como forma de
desses textos (verbos estrutura própria desses
interação nos diferentes campos de
imperativos, indicação textos (verbos imperativos,
Escrita atuação na vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA de passos a ser indicação de passos a ser
3º (compartilhada e Escrita colaborativa para ampliar suas possibilidades de
COTIDIANA seguidos) e mesclando seguidos) e mesclando
autônoma) participar da cultura letrada de construir
palavras, imagens e palavras, imagens e
conhecimentos (inclusive escolares,) e
recursos gráfico- recursos gráfico-visuais,
de se envolver com maior autonomia e
visuais, considerando a considerando a situação
protagonismo na vida social.
situação comunicativa comunicativa e o tema/
e o tema/ assunto do assunto do texto.
texto.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
(EF03LP15) Assistir, em
Planejamento e interação nos diferentes campos de
vídeo digital, a programas
produção de receitas atuação na vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA de culinária infantil e, a
3º Oralidade Produção de texto oral em áudio ou vídeo, a para ampliar suas possibilidades de
COTIDIANA partir deles, planejar e
partir de programas participar da cultura letrada de construir
produzir receitas em áudio
culinários assistidos,. conhecimentos (inclusive escolares,) e
ou vídeo.
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

282
 Identificação e
reprodução de textos
(EF03LP16) Identificar e
injuntivos instrucionais
reproduzir, em textos
(receitas, instruções de
injuntivos instrucionais
montagem, digitais ou
(receitas, instruções de Apropriar-se da linguagem escrita,
impressos), da
montagem, digitais ou reconhecendo-a como forma de
formatação própria
impressos), a formatação interação nos diferentes campos de
desses textos (verbos
Análise própria desses textos atuação na vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA Forma de composição imperativos, indicação
3º linguística/semiótica (verbos imperativos, para ampliar suas possibilidades de
COTIDIANA do texto de passos a ser
(Ortografização) indicação de passos a ser participar da cultura letrada de construir
seguidos) e da
seguidos) e a diagramação conhecimentos (inclusive escolares,) e
diagramação específica
específica dos textos de se envolver com maior autonomia e
dos textos desses
desses gêneros (lista de protagonismo na vida social.
gêneros (lista de
ingredientes ou materiais e
ingredientes ou
instruções de execução –
materiais e instruções
"modo de fazer").
de execução – "modo
de fazer").

(EF03LP17) Identificar e
reproduzir, em gêneros
epistolares e diários, a Apropriar-se da linguagem escrita,
Identificação e
formatação própria desses reconhecendo-a como forma de
reprodução de textos
textos (relatos de interação nos diferentes campos de
epistolares e diários,
Análise acontecimentos, expressão atuação na vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA Forma de composição considerando a
3º linguística/semiótica de vivências, emoções, para ampliar suas possibilidades de
COTIDIANA do texto estrutura de cada um
(Ortografização) opiniões ou críticas) e a participar da cultura letrada de construir
deles e o seu
diagramação específica conhecimentos (inclusive escolares,) e
respectivo contexto de
dos textos desses gêneros de se envolver com maior autonomia e
produção.
(data, saudação, corpo do protagonismo na vida social.
texto, despedida,
assinatura).

283
 Leitura e compreensão,
com autonomia, de (EF03LP18) Ler e
cartas dirigidas a compreender, com
veículos da mídia autonomia, cartas dirigidas
impressa ou digital a veículos da mídia
(cartas de leitor e de impressa ou digital (cartas
reclamação a jornais, de leitor e de reclamação a
Leitura/escuta Reconhecer o texto como lugar de
CAMPO DA VIDA Compreensão em revistas) e de notícias, jornais, revistas) e notícias,
3º (compartilhada e manifestação e negociação de
PÚBLICA leitura dentre outros gêneros dentre outros gêneros do
autônoma) sentidos, valores e ideologias.
do campo jornalístico, campo jornalístico, de
de acordo com as acordo com as convenções
convenções do gênero do gênero carta e
carta e considerando a considerando a situação
situação comunicativa comunicativa e o
e o tema/assunto do tema/assunto do texto.
texto.

Identificação e (EF03LP19) Identificar e

discussão a respeito discutir o propósito do uso
dos recursos de de recursos de persuasão
persuasão (cores, (cores, imagens, escolha
Leitura/escuta imagens, escolha de de palavras, jogo de Reconhecer o texto como lugar de
CAMPO DA VIDA Compreensão em
3º (compartilhada e palavras, jogo de palavras, tamanho de manifestação e negociação de
PÚBLICA leitura
autônoma) palavras, tamanho de letras) em textos sentidos, valores e ideologias.
letras) utilizados em publicitários e de
textos publicitários e de propaganda, como
propaganda com fins elementos de
de convencimento. convencimento.

284
 Produção de cartas
dirigidas a veículos da
(EF03LP20) Produzir cartas
mídia impressa ou
dirigidas a veículos da
digital (cartas do leitor
mídia impressa ou digital Apropriar-se da linguagem escrita,
ou de reclamação a
(cartas do leitor ou de reconhecendo-a como forma de
jornais ou revistas),
reclamação a jornais ou interação nos diferentes campos de
dentre outros gêneros
Produção de textos revistas), dentre outros atuação na vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA do campo político-
3º (escrita compartilhada Escrita colaborativa gêneros do campo político- para ampliar suas possibilidades de
PÚBLICA cidadão, com opiniões
e autônoma) cidadão, com opiniões e participar da cultura letrada de construir
e críticas, de acordo
críticas, de acordo com as conhecimentos (inclusive escolares,) e
com as convenções do
convenções do gênero de se envolver com maior autonomia e
gênero carta e
carta e considerando a protagonismo na vida social.
considerando a
situação comunicativa e o
situação comunicativa
tema/assunto do texto.
e o tema/assunto do
texto.

Produção de anúncios
publicitários, textos de (EF03LP21) Produzir
campanhas de anúncios publicitários,
conscientização textos de campanhas de
destinados ao público conscientização destinados
infantil, observando os ao público infantil,
Produção de textos recursos de persuasão observando os recursos de Reconhecer o texto como lugar de
CAMPO DA VIDA
3º (escrita compartilhada Escrita colaborativa utilizados nos textos persuasão utilizados nos manifestação e negociação de
PÚBLICA
e autônoma) publicitários e de textos publicitários e de sentidos, valores e ideologias.
propaganda (cores, propaganda (cores,
imagens, slogan, imagens, slogan, escolha
escolha de palavras, de palavras, jogo de
jogo de palavras, palavras, tamanho e tipo de
tamanho e tipo de letras, diagramação).
letras, diagramação).

285
 Planejamento e
produção colaborativa, (EF03LP22) Planejar e
com os colegas, de produzir, em colaboração
telejornal para público com os colegas, telejornal
infantil com algumas para público infantil com
notícias e textos de algumas notícias e textos
campanhas que de campanhas que possam
possam ser repassados ser repassados oralmente Reconhecer o texto como lugar de
CAMPO DA VIDA Planejamento e
3º Oralidade oralmente ou em meio ou em meio digital, em manifestação e negociação de
PÚBLICA produção de texto
digital, em áudio ou áudio ou vídeo, sentidos, valores e ideologias.
vídeo, considerando a considerando a situação
situação comunicativa, comunicativa, a
a organização organização específica da
específica da fala fala nesses gêneros e o
nesses gêneros e o tema/assunto/ finalidade
tema/assunto/ dos textos.
finalidade dos textos.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Análise do uso de (EF03LP23) Analisar o uso
reconhecendo-a como forma de
adjetivos em cartas de adjetivos em cartas
interação nos diferentes campos de
dirigidas a veículos da dirigidas a veículos da
Análise atuação na vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA Forma de composição mídia impressa ou mídia impressa ou digital
3º linguística/semiótica para ampliar suas possibilidades de
PÚBLICA dos textos digital (cartas do leitor (cartas do leitor ou de
(Ortografização) participar da cultura letrada de construir
ou de reclamação a reclamação a jornais ou
conhecimentos (inclusive escolares,) e
jornais ou revistas), revistas), digitais ou
de se envolver com maior autonomia e
digitais ou impressas. impressas.
protagonismo na vida social.

286
 Leitura, audição e
Apropriar-se da linguagem escrita,
compreensão de
(EF03LP24) Ler/ouvir e reconhecendo-a como forma de
textos, com autonomia,
compreender, com interação nos diferentes campos de
de Relatos de
CAMPO DAS autonomia, relatos de atuação da vida social e utilizando-a
Leitura/escuta observações e de (EF303CI06)
PRÁTICAS DE Compreensão em observações e de para ampliar suas possibilidades de
3º (compartilhada e pesquisas em fontes de (EF303CI07)
ESTUDO E leitura pesquisas em fontes de participar da cultura letrada, de
autônoma) informações, (EF303CI09)
PESQUISA informações, considerando construir conhecimentos (inclusive
considerando a
a situação comunicativa e o escolares) e de se envolver com maior
situação comunicativa
tema/assunto do texto. autonomia e protagonismo na vida
e o tema/assunto do
social.
texto.

Planejamento e
produção de textos (EF03LP25) Planejar e
para apresentar produzir textos para Apropriar-se da linguagem escrita,
resultados de apresentar resultados de reconhecendo-a como forma de
observações e de observações e de interação nos diferentes campos de
(EFO3MA27)
CAMPO DAS pesquisas em fontes de pesquisas em fontes de atuação da vida social e utilizando-a
Produção de textos (EF303CI06)
PRÁTICAS DE informações, incluindo, informações, incluindo, para ampliar suas possibilidades de
3º (escrita compartilhada Produção de textos (EF303CI07)
ESTUDO E quando pertinente, quando pertinente, participar da cultura letrada, de
e autônoma) (EF303CI09)
PESQUISA imagens, diagramas e imagens, diagramas e construir conhecimentos (inclusive
(EF04GE06)
gráficos ou tabelas gráficos ou tabelas simples, escolares) e de se envolver com maior
simples, considerando considerando a situação autonomia e protagonismo na vida
a situação comunicativa e o social.
comunicativa e o tema/assunto do texto.
tema/assunto do texto.

287
 Identificação e
reprodução de
relatórios de (EF03LP26) Identificar e Apropriar-se da linguagem escrita,
observação e pesquisa, reproduzir, em relatórios de reconhecendo-a como forma de
considerando a observação e pesquisa, a interação nos diferentes campos de
CAMPO DAS Forma de composição formatação e a formatação e diagramação (EFO3MA28) atuação da vida social e utilizando-a
Análise
PRÁTICAS DE dos textos diagramação específica específica desses gêneros (EF303CI06) para ampliar suas possibilidades de
3º linguística/semiótica
ESTUDO E Adequação do texto às desses gêneros (passos ou listas de itens, (EF303CI07) participar da cultura letrada, de
(Ortografização)
PESQUISA normas de escrita (passos ou listas de tabelas, ilustrações, (EF303CI09) construir conhecimentos (inclusive
itens, tabelas, gráficos, resumo dos escolares) e de se envolver com maior
ilustrações, gráficos, resultados), inclusive em autonomia e protagonismo na vida
resumo dos suas versões orais. social.
resultados), inclusive
em suas versões orais.

Envolver-se em práticas de leitura

literária que possibilitem o
Recitação de cordel e desenvolvimento do senso estético
(EF03LP27) Recitar cordel
canto de repentes e para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO e cantar repentes e
emboladas, outras manifestações artístico-culturais
3º ARTÍSTICO- Oralidade Performances orais emboladas, observando as (EF303CI06)
observando as rimas e como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO rimas e obedecendo ao
obedecendo ao ritmo e lúdicas, de imaginário e encantamento,
ritmo e à melodia.
à melodia. reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
(EF35LP01) Ler e
Leitura silenciosa e em interação nos diferentes campos de
compreender,
voz alta de textos atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Leitura/escuta silenciosamente e, em
Decodificação/Fluência curtos de nível de para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE (compartilhada e seguida, em voz alta, com
de leitura textualidade adequado, participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO autônoma) autonomia e fluência,
com autonomia e construir conhecimentos (inclusive
textos curtos com nível de
fluência,. escolares) e de se envolver com maior
textualidade adequado.
autonomia e protagonismo na vida
social.

288
 Seleção de livros da
(EF35LP02) Selecionar Apropriar-se da linguagem escrita,
biblioteca e/ou do
livros da biblioteca e/ou do reconhecendo-a como forma de
cantinho de leitura da
cantinho de leitura da sala interação nos diferentes campos de
sala de aula e/ou
de aula e/ou disponíveis atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Leitura/escuta disponíveis em meios
em meios digitais para para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE (compartilhada e Formação de leitor digitais para leitura
leitura individual, participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO autônoma) individual, justificando a
justificando a escolha e construir conhecimentos (inclusive
escolha e
compartilhando com os escolares) e de se envolver com maior
compartilhando com os
colegas sua opinião, após a autonomia e protagonismo na vida
colegas sua opinião,
leitura. social.
após a leitura.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Identificação da ideia (EF35LP03) Identificar a atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Leitura/escuta
central do texto, ideia central do texto, para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE (compartilhada e Compreensão
demonstrando demonstrando participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO autônoma)
compreensão global. compreensão global. construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Leitura/escuta Inferência de (EF35LP04) Inferir
para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE (compartilhada e Estratégia de leitura informações implícita informações implícitas nos
participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO autônoma) nos textos lidos. textos lidos.
construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

289
 Apropriar-se da linguagem escrita,
EF35LP07
reconhecendo-a como forma de
EF35LP14
(EF35LP05) Inferir o interação nos diferentes campos de
Compreensão de EF04LP06
sentido de palavras ou atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Leitura/escuta palavras ou expressões EF05LP06
expressões desconhecidas para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE (compartilhada e Estratégia de leitura desconhecidas em EF05LP27
em textos, com base no participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO autônoma) textos de acordo com o EF08LP15
contexto da frase ou do construir conhecimentos (inclusive
contexto. EF89LP27
texto. escolares) e de se envolver com maior
EF07LP12
autonomia e protagonismo na vida
EF07LP13
social.

Recuperação das
relações entre partes (EF35LP06) Recuperar
Apropriar-se da linguagem escrita,
de um texto, relações entre partes de
reconhecendo-a como forma de
identificando um texto, identificando
interação nos diferentes campos de
substituições lexicais substituições lexicais (de
atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Leitura/escuta (de substantivos por substantivos por sinônimos)
para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE (compartilhada e Estratégia de leitura sinônimos) ou ou pronominais (uso de
participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO autônoma) pronominais (uso de pronomes anafóricos –
construir conhecimentos (inclusive
pronomes anafóricos – pessoais, possessivos,
escolares) e de se envolver com maior
pessoais, possessivos, demonstrativos) que
autonomia e protagonismo na vida
demonstrativos) que contribuem para a
social.
contribuem para a continuidade do texto.
continuidade do texto.

290
 Utilização, ao produzir
um texto, de
(EF35LP07) Utilizar, ao
conhecimentos
produzir um texto, Apropriar-se da linguagem escrita,
linguísticos e
conhecimentos linguísticos reconhecendo-a como forma de
gramaticais (ortografia,
e gramaticais, tais como interação nos diferentes campos de
regras básicas de EF04LP06
ortografia, regras básicas atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Produção de textos Construção do sistema concordância nominal e EF04LP07
de concordância nominal e para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE (escrita compartilhada alfabético/ Convenções verbal, pontuação - EF05LP06
verbal, pontuação (ponto participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO e autônoma) da escrita ponto final, ponto de EF05LP26
final, ponto de exclamação, construir conhecimentos (inclusive
exclamação, ponto de EF15LP12
ponto de interrogação, escolares) e de se envolver com maior
interrogação, vírgulas
vírgulas em enumerações) autonomia e protagonismo na vida
em enumerações- e
e pontuação do discurso social.
pontuação do discurso
direto, quando for o caso.
direto, quando for o
caso.

Utilização, ao produzir
um texto, de recursos (EF35LP08) Utilizar, ao
de referenciação (por produzir um texto, recursos
substituição lexical ou de referenciação (por
por pronomes substituição lexical ou por Apropriar-se da linguagem escrita,
pessoais, possessivos pronomes pessoais, reconhecendo-a como forma de
Construção do sistema e demonstrativos), possessivos e interação nos diferentes campos de
alfabético/ vocabulário apropriado demonstrativos), atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Produção de textos
Estabelecimento de ao gênero, recursos de vocabulário apropriado ao para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE (escrita compartilhada
relações anafóricas na coesão pronominal gênero, recursos de coesão participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO e autônoma)
referenciação e (pronomes anafóricos) pronominal (pronomes construir conhecimentos (inclusive
construção da coesão e articuladores de anafóricos) e articuladores escolares) e de se envolver com maior
relações de sentido de relações de sentido autonomia e protagonismo na vida
(tempo, causa, (tempo, causa, oposição, social.
oposição, conclusão, conclusão, comparação),
comparação), com com nível suficiente de
nível suficiente de informatividade.
informatividade..

291
 Apropriar-se da linguagem escrita,
Organização do texto (EF35LP09) Organizar o reconhecendo-a como forma de
em unidades de texto em unidades de interação nos diferentes campos de
Planejamento de sentido, dividindo em sentido, dividindo-o em atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Produção de textos
texto/Progressão parágrafos segundo as parágrafos segundo as para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE (escrita compartilhada
temática e normas gráficas e de normas gráficas e de participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO e autônoma)
paragrafação acordo com as acordo com as construir conhecimentos (inclusive
características do características do gênero escolares) e de se envolver com maior
gêneros. textual. autonomia e protagonismo na vida
social.

Identificação dos
gêneros do discurso
(EF35LP10) Identificar
oral utilizados em
gêneros do discurso oral,
diferentes situações e
utilizados em diferentes
contextos
situações e contextos
comunicativos suas
comunicativos, e suas Ler, escutar e produzir textos orais,
características
características linguístico- escritos e multissemióticos que
linguístico-expressivas
expressivas e circulam em diferentes campos de
3º, TODOS OS e composicionais
Forma de composição composicionais atuação e mídias, com compreensão,
4º, CAMPOS DE Oralidade (conversação EF67LP29
de gêneros orais (conversação espontânea, autonomia, fluência e criticidade, de
5º ATUAÇÃO espontânea,
conversação telefônica, modo a se expressar e partilhar
conversação telefônica,
entrevistas pessoais, informações, experiências, ideias e
entrevistas pessoais,
entrevistas no rádio ou na sentimentos, e continuar aprendendo.
entrevistas no rádio ou
TV, debate, noticiário de
na TV, debate,
rádio e TV, narração de
noticiário de rádio e TV,
jogos esportivos no rádio e
narração de jogos
TV, aula, debate etc.).
esportivos no rádio e
TV, aula, debate etc.).

292
 (EF35LP11) Ouvir
gravações, canções, textos
falados em diferentes
variedades linguísticas,
Ler, escutar e produzir textos orais,
Escuta de gravações, identificando características
escritos e multissemióticos que
canções, textos regionais, urbanas e rurais
circulam em diferentes campos de
3º, TODOS OS falados em diferents da fala e respeitando as EF69LP55
atuação e mídias, com compreensão,
4º, CAMPOS DE Oralidade Variação linguística variedades linguísticas, diversas variedades EF69LP56
autonomia, fluência e criticidade, de
5º ATUAÇÃO identificando as linguísticas como EF09LP12
modo a se expressar e partilhar
variantes regionais, características do uso da
informações, experiências, ideias e
culturais. língua por diferentes
sentimentos, e continuar aprendendo.
grupos regionais ou
diferentes culturas locais,
rejeitando preconceitos
linguísticos.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Consulta ao dicionário (EF35LP12) Recorrer ao
interação nos diferentes campos de
para conferir a escrita dicionário para esclarecer
atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Análise Construção do sistema de palavras dúvida sobre a escrita de
para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da especialmente no caso palavras, especialmente no
participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO (Ortografização) ortografia de palavras com caso de palavras com
construir conhecimentos (inclusive
relações irregulares relações irregulares
escolares) e de se envolver com maior
fonema-grafema fonema-grafema.
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Memorização da escrita (EF35LP13) Memorizar a
interação nos diferentes campos de
de palavras de uso grafia de palavras de uso
atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Análise Construção do sistema frequente nas quais as frequente nas quais as
para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da relações fonema- relações fonema-grafema
participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO (Ortografização) ortografia grafema são irregulares são irregulares e com h
construir conhecimentos (inclusive
e com h inicial que não inicial que não representa
escolares) e de se envolver com maior
representa fonema. fonema.
autonomia e protagonismo na vida
social.

293
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
Identificação em textos (EF35LP14) Identificar em interação nos diferentes campos de
e uso na produção textos e usar na produção atuação da vida social e utilizando-a
3º, TODOS OS Análise
textual dos pronomes textual pronomes pessoais, para ampliar suas possibilidades de
4º, CAMPOS DE linguística/semiótica Morfologia
pessoais, possessivos possessivos e participar da cultura letrada, de
5º ATUAÇÃO (Ortografização)
e demonstrativos, como demonstrativos, como construir conhecimentos (inclusive
recurso anafórico recurso coesivo anafórico. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Opinião e defesa de
ponto de vista sobre
(EF35LP15) Opinar e
assunto polêmico
defender ponto de vista
relacionado a situações
sobre tema polêmico (EF01CI03) Analisar informações, argumentos e
vivenciadas na escola
relacionado a situações (EF02CI03) opiniões manifestados em interações
e/ou na comunidade,
3º, Produção de textos vivenciadas na escola e/ou (EF03CI03) sociais e nos meios de comunicação,
CAMPO DA VIDA utilizando registro
4º, (escrita compartilhada Escrita colaborativa na comunidade, utilizando (EF05CI04) posicionando-se ética e criticamente
PÚBLICA formal e estrutura
5º e autônoma) registro formal e estrutura (EF05CI09) em relação a conteúdos
adequada à
adequada à argumentação, (EF05CI13) discriminatórios que ferem direitos
argumentação,
considerando a situação (EF04GE08) humanos e ambientais.
considerando a
comunicativa e o
situação comunicativa
tema/assunto do texto.
e o tema/assunto do
texto.

Identificação e
reprodução em (EF35LP16) Identificar e
notícias, manchetes, reproduzir, em notícias,
lides e corpo de manchetes, lides e corpo Ler, escutar e produzir textos orais,
notícias simples para de notícias simples para escritos e multissemióticos que
público infantil e cartas público infantil e cartas de circulam em diferentes campos de
3º, Análise
CAMPO DA VIDA Forma de composição de reclamação (revista reclamação (revista atuação e mídias, com compreensão,
4º, linguística/semiótica
PÚBLICA dos textos infantil), digitais ou infantil), digitais ou autonomia, fluência e criticidade, de
5º (Ortografização)
impressos, a impressos, a formatação e modo a se expressar e partilhar
formatação e diagramação específica de informações, experiências, ideias e
diagramação específica cada um desses gêneros, sentimentos, e continuar aprendendo.
de cada um desses inclusive em suas versões
gêneros, inclusive em orais.
suas versões orais.

294
 Busca e seleção de (EF35LP17) Buscar e Ler, escutar e produzir textos orais,
informações, com selecionar, com o apoio do escritos e multissemióticos que
CAMPO DAS auxílio do professores, professor, informações de circulam em diferentes campos de
3º, Leitura/escuta
PRÁTICAS DE sobre fenômenos interesse sobre fenômenos (EFO3MA27) atuação e mídias, com compreensão,
4º, (compartilhada e Pesquisa
ESTUDO E sociais e naturais, em sociais e naturais, em (EF03MA28) autonomia, fluência e criticidade, de
5º autônoma)
PESQUISA textos que circulam em textos que circulam em modo a se expressar e partilhar
meios impressos ou meios impressos ou informações, experiências, ideias e
digitais. digitais. sentimentos, e continuar aprendendo.

Escuta respeitosa,
atenta e participativa de (EF35LP18) Escutar, com Ler, escutar e produzir textos orais,
apresentação dos atenção, apresentações de escritos e multissemióticos que
CAMPO DAS trabalhos da turma, trabalhos realizadas por circulam em diferentes campos de
3º,
PRÁTICAS DE formulando perguntas colegas, formulando atuação e mídias, com compreensão,
4º, Oralidade
ESTUDO E pertinentes ao tema e perguntas pertinentes ao autonomia, fluência e criticidade, de
5º
PESQUISA solicitando tema e solicitando modo a se expressar e partilhar
esclarecimentos esclarecimentos sempre informações, experiências, ideias e
sempre que que necessário. sentimentos, e continuar aprendendo.
necessário.

Ler, escutar e produzir textos orais,

escritos e multissemióticos que
Recuperação das (EF35LP19) Recuperar as
CAMPO DAS circulam em diferentes campos de
3º, ideias principais de ideias principais em
PRÁTICAS DE Compreensão de textos atuação e mídias, com compreensão,
4º, Oralidade exposições, situações formais de escuta
ESTUDO E orais autonomia, fluência e criticidade, de
5º apresentações e de exposições,
PESQUISA modo a se expressar e partilhar
palestras apresentações e palestras.
informações, experiências, ideias e
sentimentos, e continuar aprendendo.

295
 Exposição de trabalhos
(EF35LP20) Expor
ou pesquisas escolares
trabalhos ou pesquisas
com apoio de recursos Ler, escutar e produzir textos orais,
escolares, em sala de aula,
multissemióticos, escritos e multissemióticos que
com apoio de recursos
CAMPO DAS (imagens, diagrama, (EF303CI06) circulam em diferentes campos de
3º, Planejamento de texto multissemióticos (imagens,
PRÁTICAS DE tabelas etc.), (EF303CI07) atuação e mídias, com compreensão,
4º, Oralidade oral diagrama, tabelas etc.),
ESTUDO E orientando-se por (EF303CI09) autonomia, fluência e criticidade, de
5º Exposição oral orientando-se por roteiro
PESQUISA roteiro escrito, (EF05MA25) modo a se expressar e partilhar
escrito, planejando o tempo
planejando o tempo de informações, experiências, ideias e
de fala e adequando a
fala e adequando a sentimentos, e continuar aprendendo.
linguagem à situação
linguagem à situação
comunicativa.
comunicativa.

Envolver-se em práticas de leitura

(EF35LP21) Ler e
de diferentes gêneros e literária que possibilitem o
compreender, de forma
extensões, inclusive desenvolvimento do senso estético
autônoma, textos literários
aqueles sem para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO Leitura/escuta de diferentes gêneros e
Formação do leitor ilustrações, outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- (compartilhada e extensões, inclusive (EF69AR31)
literário estabelecendo como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO autônoma) aqueles sem ilustrações,
preferências por lúdicas, de imaginário e encantamento,
estabelecendo preferências
gêneros, temas, reconhecendo o potencial
por gêneros, temas,
autores. transformador e humanizador da
autores.
experiência com a literatura.

Envolver-se em práticas de leitura

Percepção de diálogo (EF35LP22) Perceber literária que possibilitem o
em textos narrativos, diálogos em textos desenvolvimento do senso estético
observando os efeitos narrativos, observando o para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO Leitura/escuta Formação do leitor (EF69AR25)
dos sentidos dos efeito de sentido de verbos outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- (compartilhada e literário/ Leitura (EF69AR27)
verbos de enunciação e de enunciação e, se for o como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO autônoma) multissemiótica (EF69AR32)
o uso de variedades caso, o uso de variedades lúdicas, de imaginário e encantamento,
linguística no discurso linguísticas no discurso reconhecendo o potencial
direto. direto. transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

296
 Envolver-se em práticas de leitura
Apreciação de textos (EF35LP23) Apreciar literária que possibilitem o
literários em versos, poemas e outros textos desenvolvimento do senso estético
observando rimas, versificados, observando para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO Leitura/escuta
Apreciação aliterações e diferentes rimas, aliterações e outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- (compartilhada e
estética/Estilo modos de divisão dos diferentes modos de como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO autônoma)
versos, estrofes e divisão dos versos, estrofes lúdicas, de imaginário e encantamento,
refrões e seu efeito de e refrões e seu efeito de reconhecendo o potencial
sentido. sentido. transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

Envolver-se em práticas de leitura

Identificação das (EF35LP24) Identificar literária que possibilitem o
funções do texto funções do texto dramático desenvolvimento do senso estético
dramático (escrito para (escrito para ser encenado) para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO Leitura/escuta
ser encenado) e sua e sua organização por meio outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- (compartilhada e Textos dramáticos
organização por meio de diálogos entre como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO autônoma)
de diálogos e personagens e marcadores lúdicas, de imaginário e encantamento,
marcadores das falas e das falas das personagens reconhecendo o potencial
e cenas. e das cenas. transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

Criação autônoma de (EF35LP25) Criar Envolver-se em práticas de leitura

narrativas ficcionais, narrativas ficcionais, com literária que possibilitem o
utilizando detalhes certa autonomia, utilizando desenvolvimento do senso estético
descritivos, sequências detalhes descritivos, para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO Produção de textos
Escrita autônoma e de eventos e imagens sequências de eventos e outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- (escrita compartilhada
compartilhada apropriadas para imagens apropriadas para como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO e autônoma)
sustentar o sentido do sustentar o sentido do lúdicas, de imaginário e encantamento,
texto, e marcadores de texto, e marcadores de reconhecendo o potencial
tempo, espaço e de tempo, espaço e de fala de transformador e humanizador da
fala de personagens. personagens. experiência com a literatura.

297
 Leitura e compreensão
autônoma de
(EF35LP26) Ler e
narrativas ficcionais, Envolver-se em práticas de leitura
compreender, com certa
obque apresentem literária que possibilitem o
autonomia, narrativas
cenários e desenvolvimento do senso estético
ficcionais que apresentem
personagens, para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO Produção de textos cenários e personagens,
Escrita autônoma e observando os outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- (escrita compartilhada observando os elementos
compartilhada elementos da estrutura como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO e autônoma) da estrutura narrativa:
narrativa: enredo, lúdicas, de imaginário e encantamento,
enredo, tempo, espaço,
tempo, espaço, reconhecendo o potencial
personagens, narrador e a
personagens, narrador transformador e humanizador da
construção do discurso
e a construção do experiência com a literatura.
indireto e discurso direto.
discurso indireto e
discurso direto.

Envolver-se em práticas de leitura

Leitura e compreensão (EF35LP27) Ler e literária que possibilitem o
autônoma de textos em compreender, com certa desenvolvimento do senso estético
versos,explorando autonomia, textos em para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO Produção de textos
rimas, sons e jogos de versos, explorando rimas, outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- (escrita compartilhada Escrita autônoma
palavras, imagens sons e jogos de palavras, como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO e autônoma)
poéticas (sentidos imagens poéticas (sentidos lúdicas, de imaginário e encantamento,
figurados) e recursos figurados) e recursos reconhecendo o potencial
visuais e sonoros. visuais e sonoros. transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

Envolver-se em práticas de leitura

literária que possibilitem o
desenvolvimento do senso estético
Declamação expressiva
(EF35LP28) Declamar para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO de poemas com
poemas, com entonação, outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- Oralidade Declamação entonação, postura e
postura e interpretação como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO interpretação
adequadas. lúdicas, de imaginário e encantamento,
adequadas
reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

298
 Identificação dos
Envolver-se em práticas de leitura
elementos das (EF35LP29) Identificar, em
literária que possibilitem o
narrativas cenário, narrativas, cenário,
desenvolvimento do senso estético
personagem central, personagem central,
para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO Análise conflito gerador, conflito gerador, resolução
Formas de composição outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- linguística/semiótica resolução e o ponto de e o ponto de vista com
de narrativas como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO (Ortografização) vista com base no qual base no qual histórias são
lúdicas, de imaginário e encantamento,
histórias são narradas, narradas, diferenciando
reconhecendo o potencial
diferenciando narrativas em primeira e
transformador e humanizador da
narrativas em primeira terceira pessoas.
experiência com a literatura.
e terceira pessoas.

Envolver-se em práticas de leitura

Diferenciação dos
(EF35LP30) Diferenciar literária que possibilitem o
discursos direto e
discurso indireto e discurso desenvolvimento do senso estético
indireto determinando o
direto, determinando o para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO Análise efeito de sentido de
Discurso direto e efeito de sentido de verbos outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- linguística/semiótica verbos de enunciação e
indireto de enunciação e explicando como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO (Ortografização) explicando o uso de
o uso de variedades lúdicas, de imaginário e encantamento,
variedades linguísticas
linguísticas no discurso reconhecendo o potencial
no discurso direto,
direto, quando for o caso. transformador e humanizador da
quando for o caso.
experiência com a literatura.

Envolver-se em práticas de leitura

literária que possibilitem o
Identificação de efeitos desenvolvimento do senso estético
(EF35LP31) Identificar, em
de sentido decorrentes para fruição, valorizando a literatura e
3º, CAMPO Análise textos versificados, efeitos
Forma de composição do uso de recurso outras manifestações artístico-culturais
4º, ARTÍSTICO- linguística/semiótica de sentido decorrentes do
de textos poéticos rítmico e sonoro e de como formas de acesso às dimensões
5º LITERÁRIO (Ortografização) uso de recursos rítmicos e
metáforas nos textos lúdicas, de imaginário e encantamento,
sonoros e de metáforas.
em verso. reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

299
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
Grafia de palavras interação nos diferentes campos de
(EF04LP01) Grafar
utilizando regras de atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema palavras utilizando regras
correspondência para ampliar suas possibilidades de
4º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da de correspondência
fonema--grafema participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) ortografia fonema--grafema regulares
regulares diretas e construir conhecimentos (inclusive
diretas e contextuais.
contextuais. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Leitura e escrita, reconhecendo-a como forma de
(EF04LP02)Leitura e
corretamente, de interação nos diferentes campos de
escrita, corretamente,
palavras com sílabas atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema palavras com sílabas VV e
VV e CVV em casos para ampliar suas possibilidades de
4º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da CVV em casos nos quais a
nos quais a participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) ortografia combinação VV (ditongo) é
combinação VV construir conhecimentos (inclusive
reduzida na língua oral (ai,
(ditongo) é reduzida na escolares) e de se envolver com maior
ei, ou).
língua oral (ai, ei, ou). autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Localização de
reconhecendo-a como forma de
palavras no dicionário (EF04LP03) Localizar
interação nos diferentes campos de
para esclarecer palavras no dicionário para
Conhecimento do atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise significados, esclarecer significados,
alfabeto do português para ampliar suas possibilidades de
4º CAMPOS DE linguística/semiótica reconhecendo o reconhecendo o significado
do Brasil/Ordem participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) significado mais mais plausível para o
alfabética/Polissemia construir conhecimentos (inclusive
plausível para o contexto que deu origem à
escolares) e de se envolver com maior
contexto que deu consulta.
autonomia e protagonismo na vida
origem à consulta.
social.

300
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Uso dos acentos agudo (EF04LP04) Usar acento
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Conhecimento das e circunflexo nas gráfico (agudo ou
para ampliar suas possibilidades de
4º CAMPOS DE linguística/semiótica diversas grafias do palavras paroxítonas circunflexo) em paroxítonas
participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) alfabeto/ Acentuação terminadas em -i(s), -l, - terminadas em -i(s), -l, -r, -
construir conhecimentos (inclusive
r, -ão(s) ão(s).
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Identificação da função
na leitura e usar, (EF04LP05) Identificar a Apropriar-se da linguagem escrita,
adequadamente, na função na leitura e usar, reconhecendo-a como forma de
escrita ponto final, de adequadamente, na escrita interação nos diferentes campos de
interrogação, de ponto final, de interrogação, atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise
exclamação, dois- de exclamação, dois- para ampliar suas possibilidades de
4º CAMPOS DE linguística/semiótica Pontuação
pontos e travessão em pontos e travessão em participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização)
diálogos (discurso diálogos (discurso direto), construir conhecimentos (inclusive
direto), vírgula em vírgula em enumerações e escolares) e de se envolver com maior
enumerações e em em separação de vocativo autonomia e protagonismo na vida
separação de vocativo e de aposto. social.
e de aposto.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação, em reconhecendo-a como forma de
textos, e uso da (EF04LP06) Identificar em interação nos diferentes campos de
concordância entre textos e usar na produção atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise
substantivo ou textual a concordância para ampliar suas possibilidades de
4º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfologia
pronome pessoal e entre substantivo ou participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização)
verbo (concordância pronome pessoal e verbo construir conhecimentos (inclusive
verbal) na produção (concordância verbal). escolares) e de se envolver com maior
textual. autonomia e protagonismo na vida
social.

301
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
Identificação, em
(EF04LP07) Identificar em interação nos diferentes campos de
textos, e uso na Introduz o conceito
textos e usar na produção atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise produção textual da de artigo e
textual a concordância para ampliar suas possibilidades de
4º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfossintaxe concordância entre consolida com a
entre artigo, substantivo e participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) artigo, substantivo e função sintática no
adjetivo (concordância no construir conhecimentos (inclusive
adjetivo (concordância 8º ano
grupo nominal). escolares) e de se envolver com maior
no grupo nominal).
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Reconhecimento e
(EF04LP08) Reconhecer e interação nos diferentes campos de
grafia correta das
grafar, corretamente, atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise palavras derivadas com
palavras derivadas com os para ampliar suas possibilidades de
4º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfologia os sufixos -agem, -oso,
sufixos -agem, -oso, -eza, - participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) -eza, -izar/-isar
izar/-isar (regulares construir conhecimentos (inclusive
(regulares
morfológicas). escolares) e de se envolver com maior
morfológicas).
autonomia e protagonismo na vida
social.

(EF04LP09) Ler e
Leitura e compreensão compreender, com
Apropriar-se da linguagem escrita,
autonômas de boletos, autonomia, boletos, faturas
reconhecendo-a como forma de
faturas e carnês, dentre e carnês, dentre outros
interação nos diferentes campos de
outros gêneros do gêneros do campo da vida
atuação da vida social e utilizando-a
Leitura/escuta campo da vida cotidiana, de acordo com
CAMPO DA VIDA Compreensão em para ampliar suas possibilidades de
4º (compartilhada e cotidiana, de acordo as convenções do gênero (EF04MA25)
COTIDIANA leitura participar da cultura letrada, de
autônoma) com as convenções do (campos, itens elencados,
construir conhecimentos (inclusive
gênero e considerando medidas de consumo,
escolares) e de se envolver com maior
a situação código de barras) e
autonomia e protagonismo na vida
comunicativa e a considerando a situação
social.
finalidade do texto. comunicativa e a finalidade
do texto.

302
 Leitura e compreensão
(EF04LP10) Ler e
autonômas de cartas
compreender, com Apropriar-se da linguagem escrita,
pessoais de
autonomia, cartas pessoais reconhecendo-a como forma de
reclamação, dentre
de reclamação, dentre interação nos diferentes campos de
outros gêneros do
outros gêneros do campo atuação da vida social e utilizando-a
Leitura/escuta campo da vida
CAMPO DA VIDA Compreensão em da vida cotidiana, de para ampliar suas possibilidades de
4º (compartilhada e cotidiana, de acordo
COTIDIANA leitura acordo com as convenções participar da cultura letrada, de
autônoma) com as convenções do
do gênero carta e construir conhecimentos (inclusive
gênero e considerando
considerando a situação escolares) e de se envolver com maior
a situação
comunicativa e o autonomia e protagonismo na vida
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do social.
tema/assunto/finalidade
texto.
do texto.

(EF04LP11) Planejar e
Planejamento e
produzir, com autonomia,
produção autonômas
cartas pessoais de
de cartas pessoais de
reclamação, dentre outros
reclamação, dentre Analisar informações, argumentos e
gêneros do campo da vida
outros gêneros do opiniões manifestados em interações
cotidiana, de acordo com
Produção de textos campo da vida sociais e nos meios de comunicação,
CAMPO DA VIDA as convenções do gênero
4º (escrita compartilhada Escrita colaborativa cotidiana, de acordo posicionando-se ética e criticamente
COTIDIANA carta e com a estrutura
e autônoma) com as convenções do em relação a conteúdos
própria desses textos
gênero , considerando discriminatórios que ferem direitos
(problema, opinião,
a situação humanos e ambientais.
argumentos), considerando
comunicativa e o
a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade
tema/assunto/finalidade do
do texto.
texto.

303
 Ler, escutar e produzir textos orais,
Planejamento e (EF04LP12) Assistir, em
escritos e multissemióticos que
produção de tutoriais vídeo digital, a programa
circulam em diferentes campos de
de jogos e brincadeiras infantil com instruções de
CAMPO DA VIDA atuação e mídias, com compreensão,
4º Oralidade Produção de texto oral a partir das sugestões montagem, de jogos e
COTIDIANA autonomia, fluência e criticidade, de
dadas em programas brincadeiras e, a partir dele,
modo a se expressar e partilhar
infantis televisivos ou planejar e produzir tutoriais
informações, experiências, ideias e
em vídeos em áudio ou vídeo.
sentimentos, e continuar aprendendo.

Identificação e
reprodução , em textos
(EF04LP13) Identificar e
injuntivos instrucionais
reproduzir, em textos
(instruções de jogos
injuntivos instrucionais
digitais ou impressos),
(instruções de jogos digitais Ler, escutar e produzir textos orais,
a formatação própria
ou impressos), a escritos e multissemióticos que
desses textos (verbos
formatação própria desses circulam em diferentes campos de
Análise imperativos, indicação
CAMPO DA VIDA Forma de composição textos (verbos imperativos, atuação e mídias, com compreensão,
4º linguística/semiótica de passos a ser
COTIDIANA do texto indicação de passos a ser autonomia, fluência e criticidade, de
(Ortografização) seguidos) e formato
seguidos) e formato modo a se expressar e partilhar
específico dos textos
específico dos textos orais informações, experiências, ideias e
orais ou escritos
ou escritos desses gêneros sentimentos, e continuar aprendendo.
desses gêneros (lista/
(lista/ apresentação de
apresentação de
materiais e
materiais e
instruções/passos de jogo).
instruções/passos de
jogo).

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Identificação, em (EF04LP14) Identificar, em interação nos diferentes campos de
notícias, dos fatos, dos notícias, fatos, atuação da vida social e utilizando-a
Leitura/escuta
CAMPO DA VIDA Compreensão em participantes, do local e participantes, local e para ampliar suas possibilidades de
4º (compartilhada e
PÚBLICA leitura do momento/tempo da momento/tempo da participar da cultura letrada, de
autônoma)
ocorrência do fato em ocorrência do fato construir conhecimentos (inclusive
notícias noticiado. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

304
 Analisar informações, argumentos e
Distinção de fatos de (EF04LP15) Distinguir fatos opiniões manifestados em interações
Leitura/escuta opiniões/sugestões em de opiniões/sugestões em sociais e nos meios de comunicação,
CAMPO DA VIDA Compreensão em
4º (compartilhada e textos informativos, textos (informativos, posicionando-se ética e criticamente
PÚBLICA leitura
autônoma) jornalísticos e jornalísticos, publicitários em relação a conteúdos
publicitários etc.). discriminatórios que ferem direitos
humanos e ambientais.

Produção de notícias
sobre fatos ocorridos (EF04LP16) Produzir
no universo escolar, notícias sobre fatos
Apropriar-se da linguagem escrita,
digitais ou impressas, ocorridos no universo
reconhecendo-a como forma de
para o jornal da escola, escolar, digitais ou
interação nos diferentes campos de
noticiando os fatos e impressas, para o jornal da
atuação da vida social e utilizando-a
Produção de textos seus atores e escola, noticiando os fatos
CAMPO DA VIDA para ampliar suas possibilidades de
4º (escrita compartilhada Escrita colaborativa comentando e seus atores e
PÚBLICA participar da cultura letrada, de
e autônoma) decorrências, de comentando decorrências,
construir conhecimentos (inclusive
acordo com as de acordo com as
escolares) e de se envolver com maior
convenções do gênero convenções do gênero
autonomia e protagonismo na vida
notícia e considerando notícia e considerando a
social.
a situação situação comunicativa e o
comunicativa e o tema/assunto do texto.
tema/assunto do texto.

Produção de jornais
radiofônicos ou (EF04LP17) Produzir
televisivos e entrevistas jornais radiofônicos ou Ler, escutar e produzir textos orais,
veiculadas em rádio, televisivos e entrevistas escritos e multissemióticos que
TV e na internet, veiculadas em rádio, TV e circulam em diferentes campos de
CAMPO DA VIDA Planejamento e orientando-se por na internet, orientando-se atuação e mídias, com compreensão,
4º Oralidade
PÚBLICA produção de texto roteiro ou texto e por roteiro ou texto e autonomia, fluência e criticidade, de
demonstrando demonstrando modo a se expressar e partilhar
conhecimento dos conhecimento dos gêneros informações, experiências, ideias e
gêneros jornal jornal falado/televisivo e sentimentos, e continuar aprendendo.
falado/televisivo e entrevista.
entrevista.

305
 Análise do padrão (EF04LP18) Analisar o
entonacional, da padrão entonacional e a
expressão facial e expressão facial e corporal
Análise Reconhecer o texto como lugar de
CAMPO DA VIDA Forma de composição corporal de âncoras de de âncoras de jornais
4º linguística/semiótica manifestação e negociação de
PÚBLICA dos textos jornais radiofônicos ou radiofônicos ou televisivos
(Ortografização) sentidos, valores e ideologias.
televisivos e de e de
entrevistadores/entrevis entrevistadores/entrevistad
tados. os.

Leitura e compreensão Ler, escutar e produzir textos orais,

(EF04LP19) Ler e
de textos expositivos escritos e multissemióticos que
compreender textos
CAMPO DAS de divulgação científica circulam em diferentes campos de
Leitura/escuta expositivos de divulgação
PRÁTICAS DE Compreensão em para crianças, atuação e mídias, com compreensão,
4º (compartilhada e científica para crianças,
ESTUDO E leitura considerando a autonomia, fluência e criticidade, de
autônoma) considerando a situação
PESQUISA situação comunicativa modo a se expressar e partilhar
comunicativa e o tema/
e o tema/ assunto do informações, experiências, ideias e
assunto do texto.
texto. sentimentos, e continuar aprendendo.

Ler, escutar e produzir textos orais,

Reconhecimento da (EF04LP20) Reconhecer a escritos e multissemióticos que
CAMPO DAS função de gráficos, função de gráficos, circulam em diferentes campos de
Leitura/escuta
PRÁTICAS DE Imagens analíticas em diagramas e tabelas diagramas e tabelas em atuação e mídias, com compreensão,
4º (compartilhada e (EF04MA27)
ESTUDO E textos em textos, como forma textos, como forma de autonomia, fluência e criticidade, de
autônoma)
PESQUISA de apresentação de apresentação de dados e modo a se expressar e partilhar
dados e informações. informações. informações, experiências, ideias e
sentimentos, e continuar aprendendo.

306
 Planejamento e
produção de textos
sobre temas de (EF04LP21) Planejar e
interesse, com base em produzir textos sobre temas
resultados de de interesse, com base em Ler, escutar e produzir textos orais,
observações e resultados de observações escritos e multissemióticos que
CAMPO DAS pesquisas em fontes de e pesquisas em fontes de circulam em diferentes campos de
Produção de textos
PRÁTICAS DE informações impressas informações impressas ou (EF04MA27) atuação e mídias, com compreensão,
4º (escrita compartilhada Produção de textos
ESTUDO E ou eletrônicas, eletrônicas, incluindo, (EF05GE01) autonomia, fluência e criticidade, de
e autônoma)
PESQUISA incluindo, quando quando pertinente, imagens modo a se expressar e partilhar
pertinente, imagens e e gráficos ou tabelas informações, experiências, ideias e
gráficos ou tabelas simples, considerando a sentimentos, e continuar aprendendo.
simples, considerando situação comunicativa e o
a situação tema/assunto do texto.
comunicativa e o
tema/assunto do texto.

Planejamento e
produção, com certa (EF04LP22) Planejar e Ler, escutar e produzir textos orais,
autonomia, de verbetes produzir, com certa escritos e multissemióticos que
CAMPO DAS de enciclopédia infantil, autonomia, verbetes de circulam em diferentes campos de
Produção de textos
PRÁTICAS DE digitais ou impressos, enciclopédia infantil, digitais atuação e mídias, com compreensão,
4º (escrita compartilhada Escrita autônoma
ESTUDO E considerando a ou impressos, autonomia, fluência e criticidade, de
e autônoma)
PESQUISA situação comunicativa considerando a situação modo a se expressar e partilhar
e o tema/ comunicativa e o tema/ informações, experiências, ideias e
assunto/finalidade do assunto/finalidade do texto. sentimentos, e continuar aprendendo.
texto.

307
 Identificação e
reprodução, em
(EF04LP23) Identificar e
verbetes de
reproduzir, em verbetes de
enciclopédia infantil,
enciclopédia infantil, digitais
digitais ou impressos, Ler, escutar e produzir textos orais,
ou impressos, a formatação
da formatação e escritos e multissemióticos que
e diagramação específica
CAMPO DAS diagramação específica circulam em diferentes campos de
Análise Forma de composição desse gênero (título do
PRÁTICAS DE desse gênero (título do atuação e mídias, com compreensão,
4º linguística/semiótica dos textos verbete, definição,
ESTUDO E verbete, definição, autonomia, fluência e criticidade, de
(Ortografização) Coesão e articuladores detalhamento,
PESQUISA detalhamento, modo a se expressar e partilhar
curiosidades),
curiosidades), informações, experiências, ideias e
considerando a situação
considerando a sentimentos, e continuar aprendendo.
comunicativa e o
situação comunicativa
tema/assunto/finalidade do
eo
texto.
tema/assunto/finalidade
do texto.

Identificação e
(EF04LP24) Identificar e Ler, escutar e produzir textos orais,
reprodução, em seu
reproduzir, em seu formato, escritos e multissemióticos que
formato, de tabelas,
CAMPO DAS Forma de composição tabelas, diagramas e circulam em diferentes campos de
Análise diagramas e gráficos
PRÁTICAS DE dos textos gráficos em relatórios de atuação e mídias, com compreensão,
4º linguística/semiótica em relatórios de (EF04MA28)
ESTUDO E Adequação do texto às observação e pesquisa, autonomia, fluência e criticidade, de
(Ortografização) observação e pesquisa,
PESQUISA normas de escrita como forma de modo a se expressar e partilhar
como forma de
apresentação de dados e informações, experiências, ideias e
apresentação de dados
informações. sentimentos, e continuar aprendendo.
e informações.

Planejamento e
produção autonômas (EF04LP25) Planejar e Ler, escutar e produzir textos orais,
de verbetes de produzir, com certa escritos e multissemióticos que
CAMPO DAS dicionário, digitais ou autonomia, verbetes de circulam em diferentes campos de
Produção de textos
PRÁTICAS DE impressos, dicionário, digitais ou atuação e mídias, com compreensão,
4º (escrita compartilhada Escrita autônoma
ESTUDO E considerando a impressos, considerando a autonomia, fluência e criticidade, de
e autônoma)
PESQUISA situação comunicativa situação comunicativa e o modo a se expressar e partilhar
eo tema/assunto/finalidade do informações, experiências, ideias e
tema/assunto/finalidade texto. sentimentos, e continuar aprendendo.
do texto.

308
 Envolver-se em práticas de leitura
literária que possibilitem o
Observação em desenvolvimento do senso estético
(EF04LP26) Observar, em
poemas concretos, do para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Análise Forma de composição poemas concretos, o
formato, da distribuição outras manifestações artístico-culturais
4º ARTÍSTICO- linguística/semiótica de textos poéticos formato, a distribuição e a
e da diagramação das como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO (Ortografização) visuais diagramação das letras do
letras do texto na lúdicas, de imaginário e encantamento,
texto na página.
página. reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da
experiência com a literatura.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Identificação, em
(EF04LP27) Identificar, em atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO Análise textos dramáticos, de
Forma de composição textos dramáticos, para ampliar suas possibilidades de
4º ARTÍSTICO- linguística/semiótica marcadores das falas
de textos dramáticos marcadores das falas das participar da cultura letrada, de
LITERÁRIO (Ortografização) das personagens e de
personagens e de cena. construir conhecimentos (inclusive
cena.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Grafia de palavras
(EF05LP01) Grafar reconhecendo-a como forma de
utilizando regras de
palavras utilizando regras interação nos diferentes campos de
correspondência
de correspondência atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Construção do sistema fonema-grafema
fonema-grafema regulares, para ampliar suas possibilidades de
5º CAMPOS DE linguística/semiótica alfabético e da regulares, contextuais e
contextuais e morfológicas participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) ortografia morfológicas e palavras
e palavras de uso frequente construir conhecimentos (inclusive
de uso frequente com
com correspondências escolares) e de se envolver com maior
correspondências
irregulares. autonomia e protagonismo na vida
irregulares.
social.

309
 Identificação do
caráter polissêmico das (EF05LP02) Identificar o
palavras (uma mesma caráter polissêmico das Apropriar-se da linguagem escrita,
palavra com diferentes palavras (uma mesma reconhecendo-a como forma de
significados, de acordo palavra com diferentes interação nos diferentes campos de
Conhecimento do com o contexto de significados, de acordo com atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise
alfabeto do português uso), comparando o o contexto de uso), para ampliar suas possibilidades de
5º CAMPOS DE linguística/semiótica
do Brasil/Ordem significado de comparando o significado participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização)
alfabética/Polissemia determinados termos de determinados termos construir conhecimentos (inclusive
utilizados nas áreas utilizados nas áreas escolares) e de se envolver com maior
científicas com esses científicas com esses autonomia e protagonismo na vida
mesmos termos mesmos termos utilizados social.
utilizados na linguagem na linguagem usual.
usual.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Emprego da
(EF05LP03) Acentuar atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise Conhecimento das acentuação das
corretamente palavras para ampliar suas possibilidades de
5º CAMPOS DE linguística/semiótica diversas grafias do palavras oxítonas,
oxítonas, paroxítonas e participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) alfabeto/ Acentuação paroxítonas e
proparoxítonas. construir conhecimentos (inclusive
proparoxítonas.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

(EF05LP04) Diferenciar, na reconhecendo-a como forma de
Diferenciação, na
leitura de textos, vírgula, interação nos diferentes campos de
leitura de textos, de
ponto e vírgula, dois-pontos atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise vírgula, ponto e vírgula,
e reconhecer, na leitura de para ampliar suas possibilidades de
5º CAMPOS DE linguística/semiótica Pontuação dois-pontos e do efeito
textos, o efeito de sentido participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) de sentido no uso de
que decorre do uso de construir conhecimentos (inclusive
reticências, aspas,
reticências, aspas, escolares) e de se envolver com maior
parênteses.
parênteses. autonomia e protagonismo na vida
social.

310
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Identificação da (EF05LP05) Identificar a
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise expressão de presente, expressão de presente,
para ampliar suas possibilidades de
5º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfologia passado e futuro em passado e futuro em
participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) tempos verbais do tempos verbais do modo
construir conhecimentos (inclusive
modo indicativo. indicativo.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
(EF05LP06) Flexionar, EF07LP07 interação nos diferentes campos de
Flexão na escrita e na
adequadamente, na escrita EF07LP08 atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise oralidade dos verbos
e na oralidade, os verbos EF08LP06 para ampliar suas possibilidades de
5º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfologia com pronomes
em concordância com EF08LP08 participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) pessoais e nomes
pronomes pessoais/nomes EF08LP09 construir conhecimentos (inclusive
sujeitos da oração.
sujeitos da oração. EF09LP05 escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação, nos reconhecendo-a como forma de
(EF05LP07) Identificar, em
textos,das conjunções interação nos diferentes campos de
textos, o uso de conjunções
e da relação que atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise e a relação que
estabelecem entre para ampliar suas possibilidades de
5º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfologia estabelecem entre partes
partes do texto: adição, participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) do texto: adição, oposição,
oposição, tempo, construir conhecimentos (inclusive
tempo, causa, condição,
causa, condição, escolares) e de se envolver com maior
finalidade.
finalidade. autonomia e protagonismo na vida
social.

311
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Diferenciação de (EF05LP08) Diferenciar
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Análise palavras primitivas, palavras primitivas,
para ampliar suas possibilidades de
5º CAMPOS DE linguística/semiótica Morfologia derivadas e compostas, derivadas e compostas, e
participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (Ortografização) e derivadas por adição derivadas por adição de
construir conhecimentos (inclusive
de prefixo e de sufixo. prefixo e de sufixo.
escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Leitura e compreensão (EF05LP09) Ler e

autônomas de textos compreender, com Apropriar-se da linguagem escrita,
instrucionais de regras autonomia, textos reconhecendo-a como forma de
de jogo dentre outros instrucionais de regras de interação nos diferentes campos de
Leitura/escuta gêneros do campo da jogo, dentre outros gêneros atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA Compreensão em
5º (compartilhada e vida cotidiana, de do campo da vida para ampliar suas possibilidades de
COTIDIANA leitura
autônoma) acordo com as cotidiana, de acordo com participar da cultura letrada, de
convenções do gênero as convenções do gênero e construir conhecimentos (inclusive
e considerando a considerando a situação escolares) e de se envolver com maior
situação comunicativa comunicativa e a finalidade autonomia e protagonismo na vida
e a finalidade do texto. do texto. social.

312
 Leitura e compreensão
autônomas de
anedotas, piadas e
cartuns dentre outros (EF05LP10) Ler e
gêneros do campo da compreender, com
vida cotidiana, de autonomia, anedotas,
acordo com as piadas e cartuns, dentre
Leitura/escuta Reconhecer o texto como lugar de
CAMPO DA VIDA Compreensão em convenções do gênero outros gêneros do campo
5º (compartilhada e manifestação e negociação de
COTIDIANA leitura e considerando a da vida cotidiana, de
autônoma) sentidos, valores e ideologias.
situação comunicativa acordo com as convenções
e a finalidade do texto, do gênero e considerando
de acordo com as a situação comunicativa e a
convenções do gênero finalidade do texto.
e considerando a
situação comunicativa
e a finalidade do texto.

Registro autônomo de
(EF05LP11) Registrar, com Apropriar-se da linguagem escrita,
anedotas, piadas e
autonomia, anedotas, reconhecendo-a como forma de
cartuns dentre outros
piadas e cartuns, dentre interação nos diferentes campos de
gêneros do campo da
Produção de textos outros gêneros do campo atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA vida cotidiana, de
5º (escrita compartilhada Escrita colaborativa da vida cotidiana, de para ampliar suas possibilidades de
COTIDIANA acordo com as
e autônoma) acordo com as convenções participar da cultura letrada, de
convenções do gênero
do gênero e considerando construir conhecimentos (inclusive
e considerando a
a situação comunicativa e a escolares) e de se envolver com maior
situação comunicativa
finalidade do texto. autonomia e protagonismo na vida
e a finalidade do texto.
social.

313
 Planejamento e
produção autônomas (EF05LP12) Planejar e
Apropriar-se da linguagem escrita,
de textos instrucionais produzir, com autonomia,
reconhecendo-a como forma de
de regras de jogo, textos instrucionais de
interação nos diferentes campos de
dentre outros gêneros regras de jogo, dentre
Escrita atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DA VIDA do campo da vida outros gêneros do campo
5º (compartilhada e Escrita colaborativa para ampliar suas possibilidades de
COTIDIANA cotidiana, de acordo da vida cotidiana, de
autônoma) participar da cultura letrada, de
com as convenções do acordo com as convenções
construir conhecimentos (inclusive
gênero e considerando do gênero e considerando
escolares) e de se envolver com maior
a situação a situação comunicativa e a
autonomia e protagonismo na vida
comunicativa e a finalidade do texto.
social.
finalidade do texto.

Planejamento e (EF05LP13) Assistir, em Mobilizar práticas da cultura digital,

produção de resenhas vídeo digital, a postagem diferentes linguagens, mídias e
digitais em áudio ou de vlog infantil de críticas ferramentas digitais para expandir as
CAMPO DA VIDA vídeo, a partir da de brinquedos e livros de formas de produzir sentidos (nos
5º Oralidade Produção de texto oral
COTIDIANA postage de vlog infantil literatura infantil e, a partir processos de compreensão e
de críticas de dele, planejar e produzir produção), aprender e refletir sobre o
brinquedos e livros de resenhas digitais em áudio mundo e realizar diferentes projetos
literatur infantil. ou vídeo. autorais

Identificação e
(EF05LP14) Identificar e
reprodução, em textos
reproduzir, em textos de
de resenha crítica de
resenha crítica de
Análise brinquedos ou livros de Reconhecer o texto como lugar de
CAMPO DA VIDA Forma de composição brinquedos ou livros de
5º linguística/semiótica lierartura infantil, da manifestação e negociação de
COTIDIANA do texto literatura infantil, a
(Ortografização) formatação própria sentidos, valores e ideologias.
formatação própria desses
desses textos
textos (apresentação e
(apresentação e
avaliação do produto).
avaliação do produto).

314
 Leitura e compreensão
(EF05LP15) Ler/assistir e
autônomas de notícias,
compreender, com
reportagens, vídeos em
autonomia, notícias, Mobilizar práticas da cultura digital,
vlogs argumentativos,
reportagens, vídeos em diferentes linguagens, mídias e
dentre outros gêneros
vlogs argumentativos, ferramentas digitais para expandir as
Leitura/escuta do campo político-
CAMPO DA VIDA Compreensão em dentre outros gêneros do formas de produzir sentidos (nos
5º (compartilhada e cidadão, de acordo
PÚBLICA leitura campo político-cidadão, de processos de compreensão e
autônoma) com as convenções
acordo com as convenções produção), aprender e refletir sobre o
dos gêneros e
dos gêneros e mundo e realizar diferentes projetos
considerando a
considerando a situação autorais
situação comunicativa
comunicativa e o
e o tema/assunto do
tema/assunto do texto.
texto.

Comparação de
(EF05LP16) Comparar
informações sobre um
informações sobre um
Leitura/escuta mesmo fato veiculadas Reconhecer o texto como lugar de
CAMPO DA VIDA Compreensão em mesmo fato veiculadas em
5º (compartilhada e em diferentes mídias e manifestação e negociação de
PÚBLICA leitura diferentes mídias e concluir
autônoma) concluir sobre qual é sentidos, valores e ideologias.
sobre qual é mais confiável
mais confiável e por
e por quê.
quê.

Produzção de roteiro
para edição de (EF05LP17) Produzir
reportagem digital roteiro para edição de uma
sobre temas de reportagem digital sobre Mobilizar práticas da cultura digital,
interesse da turma, a temas de interesse da diferentes linguagens, mídias e
partir de buscas de turma, a partir de buscas ferramentas digitais para expandir as
Produção de textos
CAMPO DA VIDA informações, imagens, de informações, imagens, formas de produzir sentidos (nos
5º (escrita compartilhada Escrita colaborativa
PÚBLICA áudios e vídeos na áudios e vídeos na internet, processos de compreensão e
e autônoma)
internet, de acordo com de acordo com as produção), aprender e refletir sobre o
as convenções do convenções do gênero e mundo e realizar diferentes projetos
gênero e considerando considerando a situação autorais
a situação comunicativa e o
comunicativa e o tema/assunto do texto.
tema/assunto do texto.

315
 Roteirização, produção
e edição de vídeo para
vlogs argumentativos (EF05LP18) Roteirizar,
sobre produtos de produzir e editar vídeo para
mídia para público vlogs argumentativos sobre
Mobilizar práticas da cultura digital,
infantil (filmes, produtos de mídia para
diferentes linguagens, mídias e
desenhos animados, público infantil (filmes,
ferramentas digitais para expandir as
HQs, games etc.), com desenhos animados, HQs,
CAMPO DA VIDA Planejamento e formas de produzir sentidos (nos
5º Oralidade base em games etc.), com base em
PÚBLICA produção de texto processos de compreensão e
conhecimentos sobre conhecimentos sobre os
produção), aprender e refletir sobre o
os mesmos, de acordo mesmos, de acordo com as
mundo e realizar diferentes projetos
com as convenções do convenções do gênero e
autorais
gênero e considerando considerando a situação
a situação comunicativa e o tema/
comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
assunto/finalidade do
texto.

Produção de texto
argumentativo oral (EF05LP19) Argumentar
Mobilizar práticas da cultura digital,
sobre acontecimentos oralmente sobre
diferentes linguagens, mídias e
de interesse social, acontecimentos de
ferramentas digitais para expandir as
com base em interesse social, com base
CAMPO DA VIDA formas de produzir sentidos (nos
5º Oralidade Produção de texto conhecimentos sobre em conhecimentos sobre
PÚBLICA processos de compreensão e
fatos divulgados em fatos divulgados em TV,
produção), aprender e refletir sobre o
TV, rádio, mídia rádio, mídia impressa e
mundo e realizar diferentes projetos
impressa e digital, digital, respeitando pontos
autorais
respeitando pontos de de vista diferentes.
vista diferentes.

(EF05LP20) Analisar a
validade e força de Mobilizar práticas da cultura digital,
Análise da validade e
argumentos em diferentes linguagens, mídias e
da força dos
argumentações sobre ferramentas digitais para expandir as
Análise argumentos em
CAMPO DA VIDA Forma de composição produtos de mídia para formas de produzir sentidos (nos
5º linguística/semiótica produtos de mídia para
PÚBLICA dos textos público infantil (filmes, processos de compreensão e
(Ortografização) público infantil (filmes,
desenhos animados, HQs, produção), aprender e refletir sobre o
desenhos animados,
games etc.), com base em mundo e realizar diferentes projetos
HQs, games etc.)
conhecimentos sobre os autorais
mesmos.

316
 Análise do padrão (EF05LP21) Analisar o Ler, escutar e produzir textos orais,
entonacional, da padrão entonacional, a escritos e multissemióticos que
expressão facial e expressão facial e corporal circulam em diferentes campos de
Análise
CAMPO DA VIDA Forma de composição corporal e das escolhas e as escolhas de variedade atuação e mídias, com compreensão,
5º linguística/semiótica
PÚBLICA dos textos de variedade e registro e registro linguísticos de autonomia, fluência e criticidade, de
(Ortografização)
linguísticos de vloggers vloggers de vlogs modo a se expressar e partilhar
de vlogs opinativos ou opinativos ou informações, experiências, ideias e
argumentativos. argumentativos. sentimentos, e continuar aprendendo.

Leitura e compreensão Apropriar-se da linguagem escrita,

dos verbetes, (EF05LP22) Ler e reconhecendo-a como forma de
identificando a compreender verbetes de interação nos diferentes campos de
CAMPO DAS
Leitura/escuta estrutura, as dicionário, identificando a atuação da vida social e utilizando-a
PRÁTICAS DE Compreensão em
5º (compartilhada e informações estrutura, as informações para ampliar suas possibilidades de
ESTUDO E leitura
autônoma) gramaticais (significado gramaticais (significado de participar da cultura letrada, de
PESQUISA
de abreviaturas) e as abreviaturas) e as construir conhecimentos (inclusive
informações informações semânticas. escolares) e de se envolver com maior
semânticas autonomia e protagonismo na vida
social.

Ler, escutar e produzir textos orais,

escritos e multissemióticos que
CAMPO DAS circulam em diferentes campos de
Leitura/escuta Comparação de (EF05LP23) Comparar (EF08CI04)
PRÁTICAS DE Imagens analíticas em atuação e mídias, com compreensão,
5º (compartilhada e informações em informações apresentadas (EF09CI08)
ESTUDO E textos autonomia, fluência e criticidade, de
autônoma) gráficos ou tabelas em gráficos ou tabelas. (EF04MA25)
PESQUISA modo a se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e
sentimentos, e continuar aprendendo.

317
 Planejamento e (EF05LP24) Planejar e
produção de resultados produzir texto sobre tema
Ler, escutar e produzir textos orais,
de pesquisas com base de interesse, organizando
escritos e multissemióticos que
em fontes de resultados de pesquisa em
CAMPO DAS circulam em diferentes campos de
Produção de textos informação impressas fontes de informação
PRÁTICAS DE (EF05MA25) atuação e mídias, com compreensão,
5º (escrita compartilhada Produção de textos ou digitais, incluindo impressas ou digitais,
ESTUDO E (EF08GE01) autonomia, fluência e criticidade, de
e autônoma) imagens e gráficos ou incluindo imagens e
PESQUISA modo a se expressar e partilhar
tabelas, considerando a gráficos ou tabelas,
informações, experiências, ideias e
situação comunicativa considerando a situação
sentimentos, e continuar aprendendo.
e o tema/assunto do comunicativa e o
texto. tema/assunto do texto.

Envolver-se em práticas de leitura

Representação de
(EF05LP25) Representar literária que possibilitem o
cenas de textos
cenas de textos desenvolvimento do senso estético
dramáticos,
dramáticos, reproduzindo para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO reproduzindo as falas
as falas das personagens, outras manifestações artístico-culturais
5º ARTÍSTICO- Oralidade Performances orais das personagens, de
de acordo com as rubricas como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO acordo com as rubricas
de interpretação e lúdicas, de imaginário e encantamento,
de interpretação e
movimento indicadas pelo reconhecendo o potencial
movimento indicadas
autor. transformador e humanizador da
pelo autor.
experiência com a literatura.

(EF05LP26) Utilizar, ao
Apropriar-se da linguagem escrita,
produzir o texto,
Utilização, nas reconhecendo-a como forma de
conhecimentos linguísticos
produção de textos, interação nos diferentes campos de
e gramaticais: regras
CAMPO DAS Forma de composição das regras de atuação da vida social e utilizando-a
Análise sintáticas de concordância
PRÁTICAS DE dos textos concordância nominal e para ampliar suas possibilidades de
5º linguística/semiótica nominal e verbal,
ESTUDO E Adequação do texto às verbal, das convenções participar da cultura letrada, de
(Ortografização) convenções de escrita de
PESQUISA normas de escrita da escrita e dos sinais construir conhecimentos (inclusive
citações, pontuação (ponto
de pontuação na escolares) e de se envolver com maior
final, dois-pontos, vírgulas
produção de texto autonomia e protagonismo na vida
em enumerações) e regras
social.
ortográficas.

318
 Utilização, na produção
(EF05LP27) Utilizar, ao Apropriar-se da linguagem escrita,
de textos, de recursos
produzir o texto, recursos reconhecendo-a como forma de
de coesão pronominal
de coesão pronominal interação nos diferentes campos de
(pronomes anafóricos)
CAMPO DAS (pronomes anafóricos) e atuação da vida social e utilizando-a
Análise Forma de composição e de articuladores de
PRÁTICAS DE articuladores de relações para ampliar suas possibilidades de
5º linguística/semiótica dos textos relações de sentido
ESTUDO E de sentido (tempo, causa, participar da cultura letrada, de
(Ortografização) Coesão e articuladores (tempo, causa,
PESQUISA oposição, conclusão, construir conhecimentos (inclusive
oposição, conclusão,
comparação), com nível escolares) e de se envolver com maior
comparação), com
adequado de autonomia e protagonismo na vida
nível adequado de
informatividade. social.
informatividade.

Ler, escutar e produzir textos orais,

Observação de de (EF05LP28) Observar, em escritos e multissemióticos que
recursos ciberpoemas e minicontos circulam em diferentes campos de
CAMPO Análise Forma de composição
multissemióticos infantis em mídia digital, os atuação e mídias, com compreensão,
5º ARTÍSTICO- linguística/semiótica de textos poéticos
presentes em recursos multissemióticos autonomia, fluência e criticidade, de
LITERÁRIO (Ortografização) visuais
minicontos infantis em presentes nesses textos modo a se expressar e partilhar
midia digital. digitais. informações, experiências, ideias e
sentimentos, e continuar aprendendo.

319
 Reconhecimento da
impossibilidade de uma
neutralidade absoluta (EF06LP01) Reconhecer a
no relato de fatos e impossibilidade de uma
identificação de neutralidade absoluta no
Reconstrução do diferentes graus de relato de fatos e identificar
contexto de produção, parcialidade/ diferentes graus de Ler, escutar e produzir textos orais,
circulação e recepção imparcialidade dados parcialidade/ imparcialidade escitos e multissemióticos que circulam
de textos pelo recorte feito e dados pelo recorte feito e em diferentes campos de atuação e
CAMPO
Caracterização do pelos efeitos de sentido pelos efeitos de sentido mídias, com compreensão, fluência,
6º JORNALÍSTICO/M Leitura
campo jornalístico e advindos de escolhas advindos de escolhas feitas autonomia e criticidade de modo a se
IDIÁTICO
relação entre os feitas pelo autor, de pelo autor, de forma a expressar e partilhar informações,
gêneros em circulação, forma a poder poder desenvolver uma experiências. Ideias e sentimentos ,e
mídias e práticas da desenvolver uma atitude crítica frente aos continuar apredendo.
cultura digital atitude crítica frente textos jornalísticos e tornar-
aos textos jornalísticos se consciente das escolhas
e tornar-se consciente feitas enquanto produtor de
das escolhas feitas textos.
enquanto produtor de
textos.

Reconstrução do
contexto de produção,
Compreender a língua como um
circulação e recepção Estabelecimento da
(EF06LP02) Estabelecer fenômeno cultural, histórico, social,
de textos relação entre os
CAMPO relação entre os diferentes variável, heterogêneo e sensível aos
Caracterização do diferentes gêneros
6º JORNALÍSTICO/M Leitura gêneros jornalísticos, contextos de uso reconhecendo-a
campo jornalístico e jornalísticos,
IDIÁTICO compreendendo a como meio de construção de
relação entre os compreendendo a
centralidade da notícia. identidades de seus usuários e da
gêneros em circulação, centralidade da notícia.
comunidade a que pertence.
mídias e práticas da
cultura digital

320
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Análise de diferenças (EF06LP03) Analisar atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS
Análise de sentido entre diferenças de sentido entre para ampliar suas possibilidades de
6º CAMPOS DE Léxico/morfologia
linguística/semiótica palavras de uma série palavras de uma série participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO
sinonímica. sinonímica. construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Análise da função e (EF06LP04) Analisar a
interação nos diferentes campos de
das flexões de função e as flexões de
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS substantivos e adjetivos substantivos e adjetivos e (EF06LI20)
Análise para ampliar suas possibilidades de
6º CAMPOS DE Morfossintaxe e de verbos nos modos de verbos nos modos (EF06LI21)
linguística/semiótica participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO Indicativo, subjuntivo e Indicativo, Subjuntivo e (EF06LI23)
construir conhecimentos (inclusive
Imperativo: afirmativo e Imperativo: afirmativo e
escolares) e de se envolver com
negativo. negativo.
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Identificação dos (EF06LP05) Identificar os interação nos diferentes campos de
efeitos de sentido dos efeitos de sentido dos atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS (EF06LI20)
Análise modos verbais, modos verbais, para ampliar suas possibilidades de
6º CAMPOS DE Morfossintaxe (EF06LI21)
linguística/semiótica considerando o gênero considerando o gênero participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (EF06LI23)
textual e a intenção textual e a intenção construir conhecimentos (inclusive
comunicativa. comunicativa. escolares) e de se envolver com
autonomia e protagonismo na vida
social.

321
 Emprego adequado (EF06LP06) Empregar, Apropriar-se da linguagem escrita,
das regras de adequadamente, as regras reconhecendo-a como forma de
concordância nominal de concordância nominal interação nos diferentes campos de
(relações entre os (relações entre os atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS (EF06LI20)
Análise substantivos e seus substantivos e seus para ampliar suas possibilidades de
6º CAMPOS DE Morfossintaxe (EF06LI21)
linguística/semiótica determinantes) e das determinantes) e as regras participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (EF06LI23)
regras de concordância de concordância verbal construir conhecimentos (inclusive
verbal (relações entre o (relações entre o verbo e o escolares) e de se envolver com
verbo e o sujeito sujeito simples e autonomia e protagonismo na vida
simples e composto). composto). social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação, em
EF07LP07 reconhecendo-a como forma de
textos, dos períodos (EF06LP07) Identificar, em
EF07LP09 interação nos diferentes campos de
compostos por orações textos, períodos compostos
EF08LP06 atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS separadas por vírgula por orações separadas por (EF06LI20)
Análise EF89LP06 para ampliar suas possibilidades de
6º CAMPOS DE Morfossintaxe sem a utilização de vírgula sem a utilização de (EF06LI21)
linguística/semiótica EF89LP04 participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO conectivos, nomeando- conectivos, nomeando-os (EF06LI23)
EF09LP04 construir conhecimentos (inclusive
os como períodos como períodos compostos
EF06LP10 escolares) e de se envolver com
compostos por por coordenação.
EF67LP07 autonomia e protagonismo na vida
coordenação.
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação, em texto reconhecendo-a como forma de
(EF06LP08) Identificar, em
ou sequência textual, interação nos diferentes campos de
texto ou sequência textual,
de orações como atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS orações como unidades (EF06LI20)
Análise unidades constituídas para ampliar suas possibilidades de
6º CAMPOS DE Morfossintaxe constituídas em torno de (EF06LI21)
linguística/semiótica em torno de um núcleo participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO um núcleo verbal e (EF06LI23)
verbal e de períodos construir conhecimentos (inclusive
períodos como conjunto de
como conjunto de escolares) e de se envolver com
orações conectadas.
orações conectadas. autonomia e protagonismo na vida
social.

322
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Classificação, em texto (EF06LP09) Classificar, em atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS (EF06LI20)
Análise ou sequência textual, texto ou sequência textual, para ampliar suas possibilidades de
6º CAMPOS DE Morfossintaxe (EF06LI21)
linguística/semiótica dos períodos simples os períodos simples participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO (EF06LI23)
compostos. compostos. construir conhecimentos (inclusive
escolares) e de se envolver com
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Identificação de
(EF06LP10) Identificar atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS sintagmas nominais e
Análise sintagmas nominais e para ampliar suas possibilidades de
6º CAMPOS DE Sintaxe verbais como
linguística/semiótica verbais como constituintes participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO constituintes imediatos
imediatos da oração. construir conhecimentos (inclusive
da oração.
escolares) e de se envolver com
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Utilização, na produção
reconhecendo-a como forma de
de texto, de (EF06LP11) Utilizar, ao
interação nos diferentes campos de
conhecimentos produzir texto,
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Elementos notacionais linguísticos e conhecimentos linguísticos
Análise para ampliar suas possibilidades de
6º CAMPOS DE da gramaticais: tempos e gramaticais: tempos
linguística/semiótica participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO escrita/morfossintaxe verbais, concordância verbais, concordância
construir conhecimentos (inclusive
nominal e verbal, nominal e verbal, regras
escolares) e de se envolver com
regras ortográficas, ortográficas, pontuação etc.
autonomia e protagonismo na vida
pontuação etc.
social.

323
 Utilização, na produção
de texto, de recursos (EF06LP12) Utilizar, ao Apropriar-se da linguagem escrita,
de coesão referencial produzir texto, recursos de reconhecendo-a como forma de
(nome e pronomes), coesão referencial (nome e interação nos diferentes campos de
recursos semânticos de pronomes), recursos atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS
Análise sinonímia, antonímia e semânticos de sinonímia, para ampliar suas possibilidades de
6º CAMPOS DE Semântica Coesão
linguística/semiótica homonímia e de antonímia e homonímia e participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO
mecanismos de mecanismos de construir conhecimentos (inclusive
representação de representação de escolares) e de se envolver com
diferentes vozes diferentes vozes (discurso autonomia e protagonismo na vida
(discurso direto e direto e indireto). social.
indireto).

Reconstrução do
contexto de produção, Mobilizar práticas da cultura digital,
Análise da estrutura e (EF67LP01) Analisar a
circulação e recepção diferentes linguagens, mídias e
do funcionamento dos estrutura e funcionamento
de textos ferramentas digitais para expandir as
CAMPO hiperlinks em textos dos hiperlinks em textos
6º, Caracterização do formas de produzir sentidos (nos
JORNALÍSTICO/M Leitura noticiosos publicados noticiosos publicados na
7º campo jornalístico e processos de compreensão e
IDIÁTICO na Web e vislumbrar Web e vislumbrar
relação entre os produção), aprender e refletir sobre o
possibilidades de uma possibilidades de uma
gêneros em circulação, mundo e realizar diferentes projetos
escrita hipertextual. escrita hipertextual.
mídias e práticas da autorais.
cultura digital

324
 Exploraração do
espaço reservado ao
leitor nos jornais, (EF67LP02) Explorar o
revistas, impressos e espaço reservado ao leitor
on-line, sites noticiosos nos jornais, revistas,
etc., destacando impressos e on-line, sites
notícias, noticiosos etc., destacando
Mobilizar práticas da cultura digital,
fotorreportagens, notícias, fotorreportagens,
diferentes linguagens, mídias e
entrevistas, charges, entrevistas, charges,
ferramentas digitais para expandir as
CAMPO assuntos, temas, assuntos, temas, debates
6º, formas de produzir sentidos (nos
JORNALÍSTICO/M Leitura Apreciação e réplica debates em foco, em foco, posicionando-se
7º processos de compreensão e
IDIÁTICO posicionando-se de de maneira ética e
produção), aprender e refletir sobre o
maneira ética e respeitosa frente a esses
mundo e realizar diferentes projetos
respeitosa frente a textos e opiniões a eles
autorais.
esses textos e opiniões relacionadas, e publicar
a eles relacionadas, e notícias, notas jornalísticas,
publicar notícias, notas fotorreportagem de
jornalísticas, interesse geral nesses
fotorreportagem de espaços do leitor.
interesse geral nesses
espaços do leitor.

Comparação de Analisar informações, argumentos e

(EF67LP03) Comparar
informações sobre um opiniões manifestados em interações
informações sobre um
CAMPO mesmo fato divulgadas sociais e nos meios de comunicação,
6º, mesmo fato divulgadas em
JORNALÍSTICO/M Leitura Relação entre textos em diferentes veículos posicionando-se ética e criticamente
7º diferentes veículos e
IDIÁTICO e mídias, analisando e em relação a conteúdos
mídias, analisando e
avaliando a discriminatórios que ferem direitos
avaliando a confiabilidade.
confiabilidade. humanos e ambientais.

325
 Analisar informações, argumentos e
Distinção, em
(EF67LP04) Distinguir, em opiniões manifestados em interações
segmentos
CAMPO Estratégia de leitura segmentos descontínuos sociais e nos meios de comunicação,
6º, descontínuos de textos,
JORNALÍSTICO/M Leitura Distinção de fato e de textos, fato da opinião posicionando-se ética e criticamente
7º do fato da opinião
IDIÁTICO opinião enunciada em relação a em relação a conteúdos
enunciada em relação
esse mesmo fato. discriminatórios que ferem direitos
a esse mesmo fato.
humanos e ambientais.

identificação e
(EF67LP05) Identificar e
avaliação de
avaliar
teses/opiniões/posicion
teses/opiniões/posicioname Analisar informações, argumentos e
amentos explícitos e
ntos explícitos e opiniões manifestados em interações
Estratégia de leitura: argumentos em textos
CAMPO argumentos em textos sociais e nos meios de comunicação,
6º, identificação de teses e argumentativos (carta
JORNALÍSTICO/M Leitura argumentativos (carta de posicionando-se ética e criticamente
7º argumentos de leitor, comentário,
IDIÁTICO leitor, comentário, artigo de em relação a conteúdos
Apreciação e réplica artigo de opinião,
opinião, resenha crítica discriminatórios que ferem direitos
resenha crítica etc.),
etc.), manifestando humanos e ambientais.
manifestando
concordância ou
concordância ou
discordância.
discordância.

Identificação dos
(EF67LP06) Identificar os
efeitos de sentido
efeitos de sentido
provocados pela
provocados pela seleção
CAMPO seleção lexical, Reconhecer o texto como lugar de
6º, lexical, topicalização de
JORNALÍSTICO/M Leitura Efeitos de sentido topicalização de manifestação e negociação de
7º elementos e seleção e
IDIÁTICO elementos e seleção e sentidos, valores e ideologias.
hierarquização de
hierarquização de
informações, uso de 3ª
informações, uso de 3ª
pessoa etc.
pessoa etc.

326
 Identificação do uso de
recursos persuasivos
(EF67LP07) Identificar o
em textos
uso de recursos
argumentativos
persuasivos em textos Analisar informações, argumentos e
diversos (como a
argumentativos diversos opiniões manifestados em interações
elaboração do título,
CAMPO (como a elaboração do sociais e nos meios de comunicação,
6º, escolhas lexicais,
JORNALÍSTICO/M Leitura Efeitos de sentido título, escolhas lexicais, posicionando-se ética e criticamente
7º construções
IDIÁTICO construções metafóricas, a em relação a conteúdos
metafóricas, a
explicitação ou a ocultação discriminatórios que ferem direitos
explicitação ou a
de fontes de informação) e humanos e ambientais.
ocultação de fontes de
perceber seus efeitos de
informação) e
sentido.
percepção dos seus
efeitos de sentido.

Identificação dos
efeitos de sentido
devidos à escolha de (EF67LP08) Identificar os
imagens estáticas, efeitos de sentido devidos à
sequenciação ou escolha de imagens
sobreposição de estáticas, sequenciação ou
imagens, definição de sobreposição de imagens,
figura/fundo, ângulo, definição de figura/fundo,
Mobilizar práticas da cultura digital,
profundidade e foco, ângulo, profundidade e
diferentes linguagens, mídias e
cores/tonalidades, foco, cores/tonalidades,
ferramentas digitais para expandir as
CAMPO Efeitos de sentido relação com o escrito relação com o escrito
6º, formas de produzir sentidos (nos
JORNALÍSTICO/M Leitura Exploração da (relações de reiteração, (relações de reiteração,
7º processos de compreensão e
IDIÁTICO multissemiose complementação ou complementação ou
produção), aprender e refletir sobre o
oposição) etc. em oposição) etc. em notícias,
mundo e realizar diferentes projetos
notícias, reportagens, reportagens,
autorais.
fotorreportagens, foto- fotorreportagens, foto-
denúncias, memes, denúncias, memes, gifs,
gifs, anúncios anúncios publicitários e
publicitários e propagandas publicados
propagandas em jornais, revistas, sites
publicados em jornais, na internet etc.
revistas, sites na
internet etc.

327
 Planejamento de
notícia impressa, e
para circulação em
(EF67LP09) Planejar
outras mídias (rádio ou
notícia impressa e para
TV/vídeo), tendo em
circulação em outras
vista as condições de
mídias (rádio ou TV/vídeo),
produção, do texto –
tendo em vista as
objetivo,
condições de produção, do
leitores/espectadores,
texto – objetivo,
veículos e mídia de
leitores/espectadores,
circulação etc. –, a
veículos e mídia de
partir da escolha do
circulação etc. –, a partir da
fato a ser noticiado (de
escolha do fato a ser
relevância para a
noticiado (de relevância Mobilizar práticas da cultura digital,
turma, escola ou
para a turma, escola ou diferentes linguagens, mídias e
comunidade), do
Estratégias de comunidade), do ferramentas digitais para expandir as
CAMPO levantamento de dados
6º, produção: levantamento de dados e formas de produzir sentidos (nos
JORNALÍSTICO/M Produção de textos e informações sobre o (EF05GE12)
7º planejamento de textos informações sobre o fato – processos de compreensão e
IDIÁTICO fato – que pode
informativos que pode envolver produção), aprender e refletir sobre o
envolver entrevistas
entrevistas com envolvidos mundo e realizar diferentes projetos
com envolvidos ou com
ou com especialistas, autorais.
especialistas, consultas
consultas a fontes, análise
a fontes, análise de
de documentos, cobertura
documentos, cobertura
de eventos etc.–, do
de eventos etc.–, do
registro dessas
registro dessas
informações e dados, da
informações e dados,
escolha de fotos ou
da escolha de fotos ou
imagens a produzir ou a
imagens a produzir ou
utilizar etc. e a previsão de
a utilizar etc. e a
uma estrutura hipertextual
previsão de uma
(no caso de publicação em
estrutura hipertextual
sites ou blogs noticiosos).
(no caso de publicação
em sites ou blogs
noticiosos).

328
 Produção de noticia
impressa tendo em
(EF67LP10) Produzir
vista características do
notícia impressa tendo em
gênero – título ou
vista características do
manchete com verbo
gênero – título ou
no tempo presente,
manchete com verbo no
linha fina (opcional),
tempo presente, linha fina
Textualização, tendo lide, progressão dada
(opcional), lide, progressão
em vista suas pela ordem
dada pela ordem Mobilizar práticas da cultura digital,
condições de produção, decrescente de
decrescente de importância diferentes linguagens, mídias e
as características do importância dos fatos,
dos fatos, uso de 3ª ferramentas digitais para expandir as
CAMPO gênero em questão, o uso de 3ª pessoa, de
6º, pessoa, de palavras que formas de produzir sentidos (nos
JORNALÍSTICO/M Produção de textos estabelecimento de palavras que indicam (EF06MA33)
7º indicam precisão –, e o processos de compreensão e
IDIÁTICO coesão, precisão –, e o
estabelecimento adequado produção), aprender e refletir sobre o
adequação à norma- estabelecimento
de coesão e produzir mundo e realizar diferentes projetos
padrão e o uso adequado de coesão e
notícia para TV, rádio e autorais.
adequado de produzir notícia para
internet, tendo em vista,
ferramentas de edição TV, rádio e internet,
além das características do
tendo em vista, além
gênero, os recursos de
das características do
mídias disponíveis e o
gênero, os recursos de
manejo de recursos de
mídias disponíveis e o
captação e edição de áudio
manejo de recursos de
e imagem.
captação e edição de
áudio e imagem.

329
 Planejamento de
resenhas, vlogs, vídeos
e podcasts variados,
(EF67LP11) Planejar
textos e vídeos de
resenhas, vlogs, vídeos e
apresentação e
podcasts variados, e textos
apreciação próprios
e vídeos de apresentação e
das culturas juvenis
apreciação próprios das
(algumas
culturas juvenis (algumas
possibilidades:
possibilidades: fanzines,
fanzines, fanclipes, e-
fanclipes, e-zines,
zines, gameplay,
gameplay, detonado etc.),
detonado etc.), dentre
dentre outros, tendo em
outros, tendo em vista
vista as condições de
as condições de
produção do texto –
produção do texto –
objetivo,
objetivo,
leitores/espectadores,
leitores/espectadores,
veículos e mídia de Mobilizar práticas da cultura digital,
veículos e mídia de
circulação etc. –, a partir da diferentes linguagens, mídias e
Estratégias de circulação etc. –, a
escolha de uma produção ferramentas digitais para expandir as
CAMPO produção: partir da escolha de
6º, ou evento cultural para (EF07GE01) formas de produzir sentidos (nos
JORNALÍSTICO/M Produção de textos planejamento de textos uma produção ou
7º analisar – livro, filme, série, (EF05GE12) processos de compreensão e
IDIÁTICO argumentativos e evento cultural para
game, canção, videoclipe, produção), aprender e refletir sobre o
apreciativos analisar – livro, filme,
fanclipe, show, saraus, mundo e realizar diferentes projetos
série, game, canção,
slams etc. – da busca de autorais.
videoclipe, fanclipe,
informação sobre a
show, saraus, slams
produção ou evento
etc. – da busca de
escolhido, da síntese de
informação sobre a
informações sobre a
produção ou evento
obra/evento e do
escolhido, da síntese
elenco/seleção de
de informações sobre a
aspectos, elementos ou
obra/evento e do
recursos que possam ser
elenco/seleção de
destacados positiva ou
aspectos, elementos ou
negativamente ou da
recursos que possam
roteirização do passo a
ser destacados positiva
passo do game para
ou negativamente ou
posterior gravação dos
da roteirização do
vídeos.
passo a passo do game
para posterior gravação
dos vídeos.

330
 Produção de resenhas
críticas, vlogs, vídeos,
(EF67LP12) Produzir
podcasts variados e
resenhas críticas, vlogs,
produções e gêneros
vídeos, podcasts variados e
próprios das culturas
produções e gêneros
juvenis (algumas
próprios das culturas
possibilidades:
juvenis (algumas
fanzines, fanclipes, e-
possibilidades: fanzines,
zines, gameplay,
fanclipes, e-zines, Mobilizar práticas da cultura digital,
detonado etc.), que
gameplay, detonado etc.), diferentes linguagens, mídias e
apresentem/descrevam
que apresentem/descrevam ferramentas digitais para expandir as
CAMPO Textualização de textos e/ou avaliem produções
6º, e/ou avaliem produções formas de produzir sentidos (nos
JORNALÍSTICO/M Produção de textos argumentativos e culturais (livro, filme, (EF09GE1)
7º culturais (livro, filme, série, processos de compreensão e
IDIÁTICO apreciativos série, game, canção,
game, canção, disco, produção), aprender e refletir sobre o
disco, videoclipe etc.)
videoclipe etc.) ou evento mundo e realizar diferentes projetos
ou evento (show,
(show, sarau, slam etc.), autorais.
sarau, slam etc.), tendo
tendo em vista o contexto
em vista o contexto de
de produção dado, as
produção dado, as
características do gênero,
características do
os recursos das mídias
gênero, os recursos
envolvidas e a
das mídias envolvidas
textualização adequada
e a textualização
dos textos e/ou produções.
adequada dos textos
e/ou produções.

331
 Produção, revisão e
editoração de textos
publicitários levando (EF67LP13) Produzir,
em conta o contexto de revisar e editar textos
produção dado, publicitários, levando em
explorando recursos conta o contexto de
Apropriar-se da linguagem escrita,
multissemióticos, produção dado, explorando
reconhecendo-a como forma de
relacionando elementos recursos multissemióticos,
interação nos diferentes campos de
verbais e visuais, relacionando elementos
atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO utilizando verbais e visuais, utilizando
6º, Produção e edição de para ampliar suas possibilidades de
JORNALÍSTICO/M Produção de textos adequadamente adequadamente estratégias
7º textos publicitários participar da cultura letrada, de
IDIÁTICO estratégias discursivas discursivas de persuasão
construir conhecimentos (inclusive
de persuasão e/ou e/ou convencimento e
escolares) e de se envolver com
convencimento e criando título ou slogan que
autonomia e protagonismo na vida
criando título ou slogan façam o leitor motivar-se a
social.
que façam o leitor interagir com o texto
motivar-se a interagir produzido e se sinta atraído
com o texto produzido pelo serviço, ideia ou
e se sinta atraído pelo produto em questão.
serviço, ideia ou
produto em questão.

332
 Definição do contexto
de produção da
entrevista (objetivos, o
que se pretende
(EF67LP14) Definir o
conseguir, porque
contexto de produção da
aquele entrevistado
entrevista (objetivos, o que
etc.), levantamento de
se pretende conseguir,
informações sobre o
porque aquele entrevistado
entrevistado e sobre o
etc.), levantar informações
acontecimento ou tema
sobre o entrevistado e
em questão,
sobre o acontecimento ou
preparação do roteiro
tema em questão, preparar
de perguntar e realizar
o roteiro de perguntar e
entrevista oral com
realizar entrevista oral com Apropriar-se da linguagem escrita,
envolvidos ou
envolvidos ou especialistas reconhecendo-a como forma de
especialistas
relacionados com o fato interação nos diferentes campos de
relacionados com o fato
noticiado ou com o tema atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO Planejamento e noticiado ou com o
6º, em pauta, usando roteiro para ampliar suas possibilidades de
JORNALÍSTICO/M Oralidade produção de tema em pauta, usando
7º previamente elaborado e participar da cultura letrada, de
IDIÁTICO entrevistas orais roteiro previamente
formulando outras construir conhecimentos (inclusive
elaborado e formulando
perguntas a partir das escolares) e de se envolver com
outras perguntas a
respostas dadas e, quando autonomia e protagonismo na vida
partir das respostas
for o caso, selecionar social.
dadas e, quando for o
partes, transcrever e
caso, selecionar partes,
proceder a uma edição
transcrever e proceder
escrita do texto,
a uma edição escrita do
adequando-o a seu
texto, adequando-o a
contexto de publicação, à
seu contexto de
construção composicional
publicação, à
do gênero e garantindo a
construção
relevância das informações
composicional do
mantidas e a continuidade
gênero e garantindo a
temática.
relevância das
informações mantidas e
a continuidade
temática.

333
 Identificarção da
proibição imposta ou do (EF67LP15) Identificar a
direito garantido, bem proibição imposta ou o
como das direito garantido, bem como
circunstâncias de sua as circunstâncias de sua
aplicação, em artigos aplicação, em artigos Compreender a língua como fenômeno
relativos a normas, relativos a normas, cultural, histórico, social, variável,
Estratégias e
CAMPO DE regimentos escolares, regimentos escolares, heterogêneo e sensível aos contextos
6º, procedimentos de
ATUAÇÃO NA Leitura regimentos e estatutos regimentos e estatutos da de uso, reconhecendo-a como meio de
7º leitura em textos legais
VIDA PÚBLICA da sociedade civil, sociedade civil, construção de identidades de seus
e normativos
regulamentações para regulamentações para o usuários e da comunidade a que
o mercado publicitário, mercado publicitário, pertencem.
Código de Defesa do Código de Defesa do
Consumidor, Código Consumidor, Código
Nacional de Trânsito, Nacional de Trânsito, ECA,
ECA, Constituição, Constituição, dentre outros.
dentre outros.

334
 Exploração e análise
de espaços de
reclamação de direitos (EF67LP16) Explorar e
e de envio de analisar espaços de
solicitações (tais como reclamação de direitos e de
ouvidorias, SAC, canais envio de solicitações (tais
ligados a órgãos como ouvidorias, SAC,
públicos, plataformas canais ligados a órgãos
do consumidor, públicos, plataformas do
plataformas de consumidor, plataformas de
reclamação), bem reclamação), bem como de
como de textos textos pertencentes a
pertencentes a gêneros gêneros que circulam Compreender a língua como fenômeno
Contexto de produção,
que circulam nesses nesses espaços, cultural, histórico, social, variável,
circulação e recepção
CAMPO DE espaços, reclamação reclamação ou carta de heterogêneo e sensível aos contextos
6º, de textos e práticas
ATUAÇÃO NA Leitura ou carta de reclamação, solicitação ou de uso, reconhecendo-a como meio de
7º relacionadas à defesa
VIDA PÚBLICA reclamação, solicitação carta de solicitação, como construção de identidades de seus
de direitos e à
ou carta de solicitação, forma de ampliar as usuários e da comunidade a que
participação social
como forma de ampliar possibilidades de produção pertencem.
as possibilidades de desses textos em casos
produção desses textos que remetam a
em casos que remetam reivindicações que
a reivindicações que envolvam a escola, a
envolvam a escola, a comunidade ou algum de
comunidade ou algum seus membros como forma
de seus membros de se engajar na busca de
como forma de se solução de problemas
engajar na busca de pessoais, dos outros e
solução de problemas coletivos.
pessoais, dos outros e
coletivos.

335
 Análise, a partir do
contexto de produção,
da forma de
organização das cartas
de solicitação e de
(EF67LP17) Analisar, a
reclamação (datação,
partir do contexto de
forma de início,
produção, a forma de
apresentação
organização das cartas de
contextualizada do
solicitação e de reclamação
pedido ou da
(datação, forma de início,
reclamação, em geral,
apresentação
acompanhada de
contextualizada do pedido
explicações,
ou da reclamação, em
argumentos e/ou
Relação entre contexto geral, acompanhada de
relatos do problema,
de produção e explicações, argumentos
fórmula de finalização
características e/ou relatos do problema,
mais ou menos Compreender a língua como fenômeno
composicionais e fórmula de finalização mais
cordata, dependendo cultural, histórico, social, variável,
estilísticas dos gêneros ou menos cordata,
CAMPO DE do tipo de carta e heterogêneo e sensível aos contextos
6º, (carta de solicitação, dependendo do tipo de
ATUAÇÃO NA Leitura subscrição) e de de uso, reconhecendo-a como meio de
7º carta de reclamação, carta e subscrição) e
VIDA PÚBLICA algumas das marcas construção de identidades de seus
petição on-line, carta algumas das marcas
linguísticas usuários e da comunidade a que
aberta, abaixo- linguísticas relacionadas à
relacionadas à pertencem.
assinado, proposta argumentação, explicação
argumentação,
etc.) ou relato de fatos, como
explicação ou relato de
Apreciação e réplica forma de possibilitar a
fatos, como forma de
escrita fundamentada de
possibilitar a escrita
cartas como essas ou de
fundamentada de
postagens em canais
cartas como essas ou
próprios de reclamações e
de postagens em
solicitações em situações
canais próprios de
que envolvam questões
reclamações e
relativas à escola, à
solicitações em
comunidade ou a algum
situações que
dos seus membros.
envolvam questões
relativas à escola, à
comunidade ou a
algum dos seus
membros.

336
 Identificação do objeto
da reclamação e/ou da (EF67LP18) Identificar o
Compreender a língua como fenômeno
solicitação e sua objeto da reclamação e/ou
Estratégias, cultural, histórico, social, variável,
sustentação, da solicitação e sua
CAMPO DE procedimentos de heterogêneo e sensível aos contextos
6º, explicação ou sustentação, explicação ou
ATUAÇÃO NA Leitura leitura em textos de uso, reconhecendo-a como meio de
7º justificativa, de forma a justificativa, de forma a
VIDA PÚBLICA reivindicatórios ou construção de identidades de seus
poder analisar a poder analisar a pertinência
propositivos usuários e da comunidade a que
pertinência da da solicitação ou
pertencem.
solicitação ou justificação.
justificação.

Realização do
levantamento de
(EF67LP19) Realizar
questões, de
levantamento de questões,
problemas que
problemas que requeiram a
requeiram a denúncia
denúncia de desrespeito a
Estratégia de produção: de desrespeito a
CAMPO DE direitos, reivindicações, Reconhecer o texto como lugar de
6º, planejamento de textos direitos, reivindicações,
ATUAÇÃO NA Produção de textos reclamações, solicitações (EF09GE03) manifestação e negociação de
7º reivindicatórios ou reclamações,
VIDA PÚBLICA que contemplem a sentidos, valores e ideologias.
propositivos solicitações que
comunidade escolar ou
contemplem a
algum de seus membros e
comunidade escolar ou
examinar normas e
algum de seus
legislações.
membros e exame de
normas e legislações.

Ler, escutar e produzir textos orais,

Realização de (EF67LP20) Realizar escritos e multissemióticos que
CAMPO DAS pesquisa, a partir de pesquisa, a partir de circulam em diferentes campos de
6º, PRÁTICAS DE Curadoria de recortes e de questões recortes e questões atuação e mídias, com compreensão,
Leitura
7º ESTUDO E informação definidos previamente, definidos previamente, autonomia, fluência e criticidade, de
PESQUISA usando fontes usando fontes indicadas e modo a se expressar e partilhar
indicadas e abertas. abertas. informações, experiências, ideias e
sentimentos, e continuar aprendendo.

337
 (EF67LP21) Divulgar
resultados de pesquisas
por meio de apresentações
Divulgação de
orais, painéis, artigos de
resultados de
divulgação científica,
pesquisas, por meio de Empregar nas interações a variedade
CAMPO DAS verbetes de enciclopédia,
Estratégias de escrita: apresentações orais, e o estilo de linguagem adequados à
6º, PRÁTICAS DE podcasts científicos
Produção de textos textualização, revisão e de painéis, artigos de (EF06GE04) situação comunicativa, ao(s)
7º ESTUDO E etc.(EF67LP21) Divulgar
edição divulgação científica, interlocutor(es) e ao gênero do
PESQUISA resultados de pesquisas
verbetes de discurso/gênero textual.
por meio de apresentações
enciclopédia, podcasts
orais, painéis, artigos de
científicos, etc.
divulgação científica,
verbetes de enciclopédia,
podcasts científicos etc.

Produção de resumos, (EF67LP22) Produzir Empregar, nas interações sociais, a

CAMPO DAS
Estratégias de escrita: a partir das notas e/ou resumos, a partir das notas variedade e o estilo de linguagem
6º, PRÁTICAS DE
Produção de textos textualização, revisão e esquemas feitos, com o e/ou esquemas feitos, com (EF06GE04) adequados à situação comunicativa,
7º ESTUDO E
edição uso adequado de o uso adequado de ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do
PESQUISA
paráfrases e citações. paráfrases e citações. discurso/gênero textual.

Respeito aos turnos de

(EF67LP23) Respeitar os
fala, na participação em
turnos de fala, na
conversações e em
participação em
discussões ou
conversações e em
atividades coletivas, na Empregar, nas interações sociais, a
CAMPO DAS discussões ou atividades
sala de aula e na variedade e o estilo de linguagem
6º, PRÁTICAS DE Conversação coletivas, na sala de aula e
Oralidade escola e formulação de adequados à situação comunicativa,
7º ESTUDO E espontânea na escola e formular
perguntas coerentes e ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do
PESQUISA perguntas coerentes e
adequadas em discurso/gênero textual.
adequadas em momentos
momentos oportunos
oportunos em situações de
em situações de aulas,
aulas, apresentação oral,
apresentação oral,
seminário etc.
seminário etc.

338
 Anotação de
observações feitas
(EF67LP24) Tomar nota de
durante as aulas, as
aulas, apresentações orais,
apresentações orais, as
entrevistas (ao vivo, áudio,
entrevistas (ao vivo,
TV, vídeo), identificando e Empregar nas interações a variedade
CAMPO DAS áudio, TV, vídeo),
Procedimentos de hierarquizando as e o estilo de linguagem adequados à
6º, PRÁTICAS DE identificando e
Oralidade apoio à compreensão informações principais, situação comunicativa, ao(s)
7º ESTUDO E hierarquizando as
Tomada de nota tendo em vista apoiar o interlocutor(es) e ao gênero do
PESQUISA informações principais,
estudo e a produção de discurso/gênero textual.
tendo em vista apoiar o
sínteses e reflexões
estudo e a produção de
pessoais ou outros
sínteses e reflexões
objetivos em questão.
pessoais ou outros
objetivos em questão.

Reconhecimento e uso
de critérios de
organização tópica (do (EF67LP25) Reconhecer e
geral para o específico, utilizar os critérios de
do específico para o organização tópica (do
geral etc.), das marcas geral para o específico, do
Apropriar-se da linguagem escrita,
linguísticas dessa específico para o geral
reconhecendo-a como forma de
organização etc.), as marcas linguísticas
interação nos diferentes campos de
(marcadores de dessa organização
CAMPO DAS atuação da vida social e utilizando-a
ordenação e (marcadores de ordenação
6º, PRÁTICAS DE Análise Textualização para ampliar suas possibilidades de
enumeração, de e enumeração, de
7º ESTUDO E linguística/semiótica Progressão temática participar da cultura letrada, de
explicação, definição e explicação, definição e
PESQUISA construir conhecimentos (inclusive
exemplificação, por exemplificação, por
escolares) e de se envolver com
exemplo) e dos exemplo) e os mecanismos
autonomia e protagonismo na vida
mecanismos de de paráfrase, de maneira a
social.
paráfrase, de maneira a organizar mais
organizar mais adequadamente a coesão e
adequadamente a a progressão temática de
coesão e a progressão seus textos.
temática de seus
textos.

339
 Reconhecimento da
Mobilizar práticas da cultura digital,
estrutura do hipertexto (EF67LP26) Reconhecer a
diferentes linguagens, mídias e
em textos de estrutura de hipertexto em
CAMPO DAS ferramentas digitais para expandir as
divulgação científica, textos de divulgação
6º, PRÁTICAS DE Análise formas de produzir sentidos (nos
Textualização procedendo à remissão científica e proceder à
7º ESTUDO E linguística/semiótica processos de compreensão e
de conceitos e de remissão a conceitos e
PESQUISA produção), aprender e refletir sobre o
relações por meio de relações por meio de notas
mundo e realizar diferentes projetos
notas de rodapés ou de rodapés ou boxes.
autorais.
boxes.

Análise, entre os textos

(EF67LP27) Analisar, entre
literários e entre estes
os textos literários e entre Envolver-se em práticas de leitura
e outras manifestações
estes e outras literária que possibilitem o
artísticas (como
manifestações artísticas desenvolvimento do senso estético
cinema, teatro, música,
(como cinema, teatro, para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO artes visuais e
6º, música, artes visuais e outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura Relação entre textos midiáticas), referências
7º midiáticas), referências como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO explícitas ou implícitas
explícitas ou implícitas a lúdicas, de imaginário e encantamento,
a outros textos, quanto
outros textos, quanto aos reconhecendo o potencial
aos temas,
temas, personagens e transformador e humanizador da
personagens e
recursos literários e experiência com a literatura.
recursos literários e
semióticos
semióticos

340
 Leitura, de forma
autônoma, e
compreensão – (EF67LP28) Ler, de forma
selecionando autônoma, e compreender
procedimentos e – selecionando
estratégias de Leitura procedimentos e
autônoma levando em estratégias de leitura
conta características adequados a diferentes
dos gêneros e suportes objetivos e levando em
–, romances infanto- conta características dos
juvenis, contos gêneros e suportes –,
Envolver-se em práticas de leitura
populares, contos de romances infanto-juvenis,
literária que possibilitem o
terror, lendas contos populares, contos
desenvolvimento do senso estético
brasileiras, indígenas e de terror, lendas brasileiras,
para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO africanas, narrativas de indígenas e africanas,
6º, Estratégias de leitura outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura aventuras, narrativas narrativas de aventuras,
7º Apreciação e réplica como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO de enigma, mitos, narrativas de enigma,
lúdicas, de imaginário e encantamento,
crônicas, mitos, crônicas,
reconhecendo o potencial
autobiografias, histórias autobiografias, histórias em
transformador e humanizador da
em quadrinhos, quadrinhos, mangás,
experiência com a literatura.
mangás, poemas de poemas de forma livre e
forma livre e fixa (como fixa (como sonetos e
sonetos e cordéis), cordéis), vídeo-poemas,
vídeo-poemas, poemas poemas visuais, dentre
visuais, dentre outros, outros, expressando
expressando avaliação avaliação sobre o texto lido
sobre o texto lido e e estabelecendo
estabelecendo preferências por gêneros,
preferências por temas, autores.
gêneros, temas e
autores.

341
 Identificação, em texto Envolver-se em práticas de leitura
dramático, de (EF67LP29) Identificar, em literária que possibilitem o
Reconstrução da personagem, de ato, de texto dramático, desenvolvimento do senso estético
textualidade cena, de fala e ide personagem, ato, cena, fala para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO
6º, Efeitos de sentidos ndicações cênicas e da e indicações cênicas e a outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura
7º provocados pelos usos organização do texto: organização do texto: como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO
de recursos linguísticos enredo, conflitos, ideias enredo, conflitos, ideias lúdicas, de imaginário e encantamento,
e multissemióticos principais, pontos de principais, pontos de vista, reconhecendo o potencial
vista, universos de universos de referência. transformador e humanizador da
referência. experiência com a literatura.

342
 Criação de narrativas
ficcionais, tais como (EF67LP30) Criar
contos populares, narrativas ficcionais, tais
contos de suspense, como contos populares,
mistério, terror, humor, contos de suspense,
narrativas de enigma, mistério, terror, humor,
crônicas, histórias em narrativas de enigma,
quadrinhos, dentre crônicas, histórias em
outros, que utilizem quadrinhos, dentre outros,
cenários e que utilizem cenários e Envolver-se em práticas de leitura
personagens realistas personagens realistas ou literária que possibilitem o
ou de fantasia, de fantasia, observando os desenvolvimento do senso estético
observando os elementos da estrutura para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Construção da
6º, elementos da estrutura narrativa próprios ao outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Produção de textos textualidade Relação
7º narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO entre textos
gênero pretendido, tais como enredo, lúdicas, de imaginário e encantamento,
como enredo, personagens, tempo, reconhecendo o potencial
personagens, tempo, espaço e narrador, transformador e humanizador da
espaço e narrador, utilizando tempos verbais experiência com a literatura.
utilizando tempos adequados à narração de
verbais adequados à fatos passados,
narração de fatos empregando
passados, empregando conhecimentos sobre
conhecimentos sobre diferentes modos de se
diferentes modos de se iniciar uma história e de
iniciar uma história e de inserir os discursos direto e
inserir os discursos indireto.
direto e indireto.

343
 Criação de poemas
compostos por versos (EF67LP31) Criar poemas
livres e de forma fixa, compostos por versos livres
utilizando recursos e de forma fixa (como Envolver-se em práticas de leitura
visuais, semânticos e quadras e sonetos), literária que possibilitem o
sonoros, tais como utilizando recursos visuais, desenvolvimento do senso estético
cadências, ritmos e semânticos e sonoros, tais para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Construção da
6º, rimas, e poemas como cadências, ritmos e outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Produção de textos textualidade Relação
7º visuais e vídeo- rimas, e poemas visuais e como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO entre textos
poemas, explorando as vídeo-poemas, explorando lúdicas, de imaginári e encantamento,
relações entre imagem as relações entre imagem e reconhecendo o potencial
e texto verbal, a texto verbal, a distribuição transformador e humanizador da
distribuição da mancha da mancha gráfica (poema experiência com a literatura.
gráfica (poema visual) visual) e outros recursos
e outros recursos visuais e sonoros.
visuais e sonoros.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Escrita de palavras
(EF67LP32) Escrever interação nos diferentes campos de
com correção
TODOS OS palavras com correção atuação na vida social e utilizando-a
6º, Análise ortográfica,
CAMPOS DE Fono-ortografia ortográfica, obedecendo as para ampliar suas possibilidades de
7º linguística/semiótica obedecendo as
ATUAÇÃO convenções da língua participar da cultura letrada de construir
convenções da língua
escrita. conhecimentos (inclusive escolares,) e
escrita
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
TODOS OS atuação na vida social e utilizando-a
6º, Análise Elementos notacionais Utilização da (EF67LP33) Pontuar textos
CAMPOS DE para ampliar suas possibilidades de
7º linguística/semiótica da escrita pontuação no texto. adequadamente.
ATUAÇÃO participar da cultura letrada de construir
conhecimentos (inclusive escolares,) e
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

344
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
Formação dos interação nos diferentes campos de
(EF67LP34) Formar
TODOS OS antônimos com atuação na vida social e utilizando-a
6º, Análise linguística/ antônimos com acréscimo
CAMPOS DE Léxico/morfologia acrescimos de prefixos para ampliar suas possibilidades de
7º semiótica de prefixos que expressam
ATUAÇÃO que expressam noção participar da cultura letrada de construir
noção de negação.
de negação. conhecimentos (inclusive escolares,) e
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Distinção entre (EF67LP35) Distinguir
TODOS OS atuação na vida social e utilizando-a
6º, Análise linguística/ palavras derivadas por palavras derivadas por
CAMPOS DE Léxico/morfologia para ampliar suas possibilidades de
7º semiótica acréscimos de afixos e acréscimo de afixos e
ATUAÇÃO participar da cultura letrada de construir
palavras compostas palavras compostas.
conhecimentos (inclusive escolares,) e
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Utilização, ao produzir reconhecendo-a como forma de
(EF67LP36) Utilizar, ao
texto, de recursos de interação nos diferentes campos de
produzir texto, recursos de
coesão referencial atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS coesão referencial (léxica e
6º, Análise linguística/ (léxica e pronominal) e para ampliar suas possibilidades de
CAMPOS DE Coesão pronominal) e sequencial e
7º semiótica sequencial e de outros participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO outros recursos
recursos expressivos construir conhecimentos (inclusive
expressivos adequados ao
adequados ao gênero escolares) e de se envolver com maiior
gênero textual.
textual. autonomia e protagonismo na vida
social.

345
 Análise, em diferentes
Apropriar-se da linguagem escrita,
textos, dos efeitos de (EF67LP37) Analisar, em
reconhecendo-a como forma de
sentido decorrentes do diferentes textos, os efeitos
interação nos diferentes campos de
uso de recursos de sentido decorrentes do
TODOS OS atuação da vida social e utilizando-a
6º, Análise linguística/ linguístico-discursivos uso de recursos linguístico-
CAMPOS DE Sequências textuais para ampliar suas possibilidades de
7º semiótica de prescrição, discursivos de prescrição,
ATUAÇÃO participar da cultura letrada, de
causalidade, causalidade, sequências
construir conhecimentos (inclusive
sequências descritivas descritivas e expositivas e
escolares) e protagonismo na vida
e expositivas e ordenação de eventos.
social.
ordenação de eventos.

Análise dos efeitos de Apropriar-se da linguagem escrita,

(EF67LP38) Analisar os
sentido do uso de reconhecendo-a como forma de
efeitos de sentido do uso
figuras de linguagem, interação nos diferentes campos de
TODOS OS de figuras de linguagem,
6º, Análise linguística/ como comparação, atuação na vida social e utilizando-a
CAMPOS DE Figuras de linguagem como comparação,
7º semiótica metáfora, metonímia, para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO metáfora, metonímia,
personificação, participar da cultura letrada de construir
personificação, hipérbole,
hipérbole, dentre conhecimentos (inclusive escolares) e
dentre outras.
outras. protagonismo na vida social.

Diferenciação entre
liberdade de expressão (EF69LP01) Diferenciar
e discurso de ódio, liberdade de expressão de
6º; posicionando-se discursos de ódio,
CAMPO Apreciação e réplica Reconhecer o texto como lugar de
7º; contrariamente a esse posicionando-se
JORNALÍSTICO/M Leitura Relação entre gêneros manifestação e negociação de
8º; tipo de discurso e contrariamente a esse tipo
IDIÁTICO e mídias sentidos, valores e ideologias.
9º vislumbrando de discurso e vislumbrando
possibilidades de possibilidades de denúncia
denúncia quando for o quando for o caso.
caso.

346
 Análise e comparação
de peças publicitárias
variadas (cartazes,
(EF69LP02) Analisar e
folhetos, outdoor,
comparar peças
anúncios e
publicitárias variadas
propagandas em
(cartazes, folhetos, outdoor,
diferentes mídias,
anúncios e propagandas
spots, jingle, vídeos
em diferentes mídias,
etc.), de forma a
spots, jingle, vídeos etc.),
perceber a articulação
de forma a perceber a
entre elas em
articulação entre elas em
campanhas, as
campanhas, as
especificidades das
6º; especificidades das várias
CAMPO Apreciação e réplica várias semioses e (EF06LI20) Reconhecer o texto como lugar de
7º; semioses e mídias, a
JORNALÍSTICO/M Leitura Relação entre gêneros mídias, a adequação (EF06LI21) manifestação e negociação de
8º; adequação dessas peças
IDIÁTICO e mídias dessas peças ao (EF06LI23) sentidos, valores e ideologias.
9º ao público-alvo, aos
público-alvo, aos
objetivos do anunciante
objetivos do anunciante
e/ou da campanha e à
e/ou da campanha e à
construção composicional e
construção
estilo dos gêneros em
composicional e estilo
questão, como forma de
dos gêneros em
ampliar suas possibilidades
questão, como forma
de compreensão (e
de ampliar suas
produção) de textos
possibilidades de
pertencentes a esses
compreensão (e
gêneros.
produção) de textos
pertencentes a esses
gêneros.

347
 Identificação, em
notícias, do fato central,
(EF69LP03) Identificar, em
suas principais
notícias, o fato central,
circunstâncias e
suas principais
eventuais decorrências;
circunstâncias e eventuais
em reportagens e
decorrências; em
fotorreportagens o fato
reportagens e
ou a temática retratada
fotorreportagens o fato ou a
6º; e a perspectiva de
CAMPO Estratégia de leitura: temática retratada e a Reconhecer o texto como lugar de
7º; abordagem, em
JORNALÍSTICO/M Leitura apreender os sentidos perspectiva de abordagem, manifestação e negociação de
8º; entrevistas os
IDIÁTICO globais do texto em entrevistas os principais sentidos, valores e ideologias.
9º principais
temas/subtemas
temas/subtemas
abordados, explicações
abordados, explicações
dadas ou teses defendidas
dadas ou teses
em relação a esses
defendidas em relação
subtemas; em tirinhas,
a esses subtemas; em
memes, charge, a crítica,
tirinhas, memes,
ironia ou humor presente.
charge, a crítica, ironia
ou humor presente.

348
 Identificação e análise
dos efeitos de sentido
(EF69LP04) Identificar e
que fortalecem a
analisar os efeitos de
persuasão nos textos
sentido que fortalecem a
publicitários,
persuasão nos textos
relacionando as
publicitários, relacionando
estratégias de
as estratégias de
6º; persuasão e apelo ao
CAMPO persuasão e apelo ao Reconhecer o texto como lugar de
7º; consumo com os
JORNALÍSTICO/ Leitura Efeitos de sentido consumo com os recursos manifestação e negociação de
8º; recursos linguístico-
MIDIÁTICO linguístico-discursivos sentidos, valores e ideologias.
9º discursivos utilizados,
utilizados, como imagens,
como imagens, tempo
tempo verbal, jogos de
verbal, jogos de
palavras, figuras de
palavras, figuras de
linguagem etc., com vistas
linguagem etc., com
a fomentar práticas de
vistas a fomentar
consumo conscientes.
práticas de consumo
conscientes.

Inferência e
justificativa, em textos (EF69LP05) Inferir e
multissemióticos – justificar, em textos
Ler, escutar e produzir textos orais,
tirinhas, charges, multissemióticos – tirinhas,
escitos e multissemióticos que circulam
memes, gifs etc. –, do charges, memes, gifs etc. –
6º; em diferentes campos de atuação e
CAMPO efeito de humor, ironia , o efeito de humor, ironia
7º; mídias, com compreensão, fluência,
JORNALÍSTICO/ Leitura Efeitos de sentido e/ou crítica pelo uso e/ou crítica pelo uso
8º; autonomia e criticidade de modo a se
MIDIÁTICO ambíguo de palavras, ambíguo de palavras,
9º expressar e partilhar informações,
expressões ou imagens expressões ou imagens
experiências. Ideias e sentimentos e
ambíguas, de clichês, ambíguas, de clichês, de
continuar aprendendo.
de recursos recursos iconográficos, de
iconográficos, de pontuação etc.
pontuação etc.

349
 Produção e divulgação (EF69LP06) Produzir e
de notícias, publicar notícias,
fotodenúncias, fotodenúncias,
fotorreportagens, fotorreportagens,
reportagens, reportagens, reportagens
reportagens multimidiáticas,
multimidiáticas, infográficos, podcasts
infográficos, podcasts noticiosos, entrevistas,
noticiosos, entrevistas, cartas de leitor,
cartas de leitor, comentários, artigos de
comentários, artigos de opinião de interesse local
opinião de interesse ou global, textos de
local ou global, textos apresentação e apreciação
de apresentação e de produção cultural –
apreciação de resenhas e outros próprios
produção cultural – das formas de expressão
resenhas e outros das culturas juvenis, tais
próprios das formas de como vlogs e podcasts
expressão das culturas culturais, gameplay,
juvenis, tais como vlogs detonado etc.– e cartazes,
e podcasts culturais, anúncios, propagandas,
Mobilizar práticas da cultura digital,
gameplay, detonado spots, jingles de
diferentes linguagens, mídias e
etc.– e de cartazes, campanhas sociais, dentre
6º; Relação do texto com o ferramentas digitais para expandir as
CAMPO anúncios, outros em várias mídias,
7º; contexto de produção e formas de produzir sentidos (nos
JORNALÍSTICO/ Produção de textos propagandas, spots, vivenciando de forma ( EF06GE03)
8º; experimentação de processos de compreensão e
MIDIÁTICO jingles de campanhas significativa o papel de
9º papéis sociais produção), aprender e refletir sobre o
sociais, dentre outros repórter, de comentador, de
mundo e realizar diferentes projetos
em várias mídias, analista, de crítico, de
autorais.
vivenciando de forma editor ou articulista, de
significativa o papel de booktuber, de vlogger
repórter, de (vlogueiro) etc., como
comentador, de forma de compreender as
analista, de crítico, de condições de produção que
editor ou articulista, de envolvem a circulação
booktuber, de vlogger desses textos e poder
(vlogueiro) etc., como participar e vislumbrar
forma de compreender possibilidades de
as condições de participação nas práticas
produção que de linguagem do campo
envolvem a circulação jornalístico e do campo
desses textos e poder midiático de forma ética e
participar e vislumbrar responsável, levando-se
possibilidades de em consideração o
participação nas contexto da Web 2.0, que
práticas de linguagem amplia a possibilidade de
do campo jornalístico e circulação desses textos e
do campo midiático de “funde” os papéis de leitor e
forma ética e autor, de consumidor e
responsável, levando- produtor.

350
se em consideração o
contexto da Web 2.0,
que amplia a
possibilidade de
circulação desses
textos e “funde” os
papéis de leitor e autor,
de consumidor e
produtor.

351
 Produção de textos em
diferentes gêneros,
considerando sua
adequação ao contexto
produção e circulação – (EF69LP07) Produzir textos
os enunciadores em diferentes gêneros,
envolvidos, os considerando sua
objetivos, o gênero, o adequação ao contexto
suporte, a circulação -, produção e circulação – os
ao modo (escrito ou enunciadores envolvidos,
oral; imagem estática os objetivos, o gênero, o
ou em movimento etc.), suporte, a circulação -, ao
à variedade linguística modo (escrito ou oral;
e/ou semiótica imagem estática ou em
apropriada a esse movimento etc.), à
contexto, à construção variedade linguística e/ou
da textualidade semiótica apropriada a
relacionada às esse contexto, à
propriedades textuais e construção da textualidade Ler, escutar e produzir textos orais,
do gênero), utilizando relacionada às escitos e multissemióticos que circulam
6º; estratégias de propriedades textuais e do em diferentes campos de atuação e
CAMPO
7º; planejamento, gênero), utilizando mídias, com compreensão, fluência,
JORNALÍSTICO/M Produção de textos Textualização
8º; elaboração, revisão, estratégias de autonomia e criticidade de modo a se
IDIÁTICO
9º edição, planejamento, elaboração, expressar e partilhar informações,
reescrita/redesign e revisão, edição, experiências. Ideias e sentimentos e
avaliação de textos, reescrita/redesign e continuar aprendendo.
para, com a ajuda do avaliação de textos, para,
professor e a com a ajuda do professor e
colaboração dos a colaboração dos colegas,
colegas, corrigir e corrigir e aprimorar as
aprimorar as produções produções realizadas,
realizadas, fazendo fazendo cortes,
cortes, acréscimos, acréscimos, reformulações,
reformulações, correções de concordância,
correções de ortografia, pontuação em
concordância, textos e editando imagens,
ortografia, pontuação arquivos sonoros, fazendo
em textos e editando cortes, acréscimos, ajustes,
imagens, arquivos acrescentando/ alterando
sonoros, fazendo efeitos, ordenamentos etc.
cortes, acréscimos,
ajustes, acrescentando/
alterando efeitos,
ordenamentos etc.

352
 Revisão/edição do
texto produzido –
notícia, reportagem, (EF69LP08) Revisar/editar
resenha, artigo de o texto produzido – notícia,
opinião, dentre outros – reportagem, resenha, artigo
, tendo em vista sua de opinião, dentre outros –,
adequação ao contexto tendo em vista sua
Ler, escutar e produzir textos orais,
de produção, a mídia adequação ao contexto de
escitos e multissemióticos que circulam
em questão, produção, a mídia em
6º; em diferentes campos de atuação e
CAMPO Revisão/edição de características do questão, características do
7º; mídias, com compreensão, fluência,
JORNALÍSTICO/M Produção de textos texto informativo e gênero, aspectos gênero, aspectos relativos
8º; autonomia e criticidade de modo a se
IDIÁTICO opinativo relativos à textualidade, à textualidade, a relação
9º expressar e partilhar informações,
a relação entre as entre as diferentes
experiências. Ideias e sentimentos e
diferentes semioses, a semioses, a formatação e
continuar aprendendo.
formatação e uso uso adequado das
adequado das ferramentas de edição (de
ferramentas de edição texto, foto, áudio e vídeo,
(de texto, foto, áudio e dependendo do caso) e
vídeo, dependendo do adequação à norma culta.
caso) e adequação à
norma culta.

353
 Planejamento de uma
campanha publicitária
sobre
questões/problemas,
(EF69LP09) Planejar uma
temas, causas
campanha publicitária
significativas para a
sobre questões/problemas,
escola e/ou
temas, causas significativas
comunidade, a partir de
para a escola e/ou
um levantamento de
comunidade, a partir de um
material sobre o tema
levantamento de material
ou evento, da definição Ler, escutar e produzir textos orais,
sobre o tema ou evento, da
do público-alvo, do escitos e multissemióticos que circulam
definição do público-alvo,
6º; texto ou peça a ser em diferentes campos de atuação e
CAMPO Planejamento de textos do texto ou peça a ser
7º; produzido – cartaz, mídias, com compreensão, fluência,
JORNALÍSTICO/M Produção de textos de peças publicitárias produzido – cartaz, banner, (EF06GE13)
8º; banner, folheto, autonomia e criticidade de modo a se
IDIÁTICO de campanhas sociais folheto, panfleto, anúncio
9º panfleto, anúncio expressar e partilhar informações,
impresso e para internet,
impresso e para experiências. Ideias e sentimentos e
spot, propaganda de rádio,
internet, spot, continuar aprendendo.
TV etc. –, da ferramenta de
propaganda de rádio,
edição de texto, áudio ou
TV etc. –, da
vídeo que será utilizada, do
ferramenta de edição
recorte e enfoque a ser
de texto, áudio ou
dado, das estratégias de
vídeo que será
persuasão que serão
utilizada, do recorte e
utilizadas etc.
enfoque a ser dado,
das estratégias de
persuasão que serão
utilizadas etc.

354
 Produção de notícias
para rádios, TV ou
vídeos, podcasts (EF69LP10) Produzir
noticiosos e de opinião, notícias para rádios, TV ou
entrevistas, vídeos, podcasts noticiosos
comentários, vlogs, e de opinião, entrevistas,
jornais radiofônicos e comentários, vlogs, jornais
televisivos, dentre radiofônicos e televisivos, Ler, escutar e produzir textos orais,
Oralidade
outros possíveis, dentre outros possíveis, escitos e multissemióticos que circulam
*Considerar todas as
6º; relativos a fato e temas relativos a fato e temas de em diferentes campos de atuação e
CAMPO habilidades dos eixos
7º; Produção de textos de interesse pessoal, interesse pessoal, local ou mídias, com compreensão, fluência,
JORNALÍSTICO/M leitura e produção que (EF06GE13)
8º; jornalísticos orais local ou global e de global e textos orais de autonomia e criticidade de modo a se
IDIÁTICO se referem a textos ou
9º textos orais de apreciação e opinião – expressar e partilhar informações,
produções orais, em
apreciação e opinião – podcasts e vlogs experiências. Ideias e sentimentos e
áudio ou vídeo
podcasts e vlogs noticiosos, culturais e de continuar aprendendo.
noticiosos, culturais e opinião, orientando-se por
de opinião, orientando- roteiro ou texto,
se por roteiro ou texto, considerando o contexto de
considerando o produção e demonstrando
contexto de produção e domínio dos gêneros.
demonstrando domínio
dos gêneros.

Identificação e análise
de posicionamentos (EF69LP11) Identificar e
defendidos e refutados analisar posicionamentos Ler, escutar e produzir textos orais,
Oralidade
na escuta de interações defendidos e refutados na escitos e multissemióticos que circulam
*Considerar todas as
6º; polêmicas em escuta de interações em diferentes campos de atuação e
CAMPO habilidades dos eixos
7º; Produção de textos entrevistas, discussões polêmicas em entrevistas, mídias, com compreensão, fluência,
JORNALÍSTICO/M leitura e produção que
8º; jornalísticos orais e debates (televisivo, discussões e debates autonomia e criticidade de modo a se
IDIÁTICO se referem a textos ou
9º em sala de aula, em (televisivo, em sala de aula, expressar e partilhar informações,
produções orais, em
redes sociais etc.), em redes sociais etc.), experiências. Ideias e sentimentos e
áudio ou vídeo
entre entre outros, e se continuar aprendendo.
outros,posicionando-se posicionar frente a eles.
frente a eles.

355
 Desenvolvemento de
estratégias de
planejamento, (EF69LP12) Desenvolver
elaboração, revisão, estratégias de
edição, reescrita/ planejamento, elaboração,
redesign (esses três revisão, edição, reescrita/
últimos quando não for redesign (esses três
situação ao vivo) e últimos quando não for
avaliação de textos situação ao vivo) e
orais, áudio e/ou vídeo, avaliação de textos orais,
considerando sua áudio e/ou vídeo,
adequação aos considerando sua
contextos em que adequação aos contextos Ler, escutar e produzir textos orais,
Oralidade
foram produzidos, à em que foram produzidos, escitos e multissemióticos que circulam
*Considerar todas as
6º; forma composicional e à forma composicional e em diferentes campos de atuação e
CAMPO habilidades dos eixos Planejamento e
7º; estilo de gêneros, a estilo de gêneros, a mídias, com compreensão, fluência,
JORNALÍSTICO/M leitura e produção que produção de textos
8º; clareza, progressão clareza, progressão autonomia e criticidade de modo a se
IDIÁTICO se referem a textos ou jornalísticos orais
9º temática e variedade temática e variedade expressar e partilhar informações,
produções orais, em
linguística empregada, linguística empregada, os experiências. Ideias e sentimentos e
áudio ou vídeo
os elementos elementos relacionados à continuar aprendendo.
relacionados à fala, tais fala, tais como modulação
como modulação de de voz, entonação, ritmo,
voz, entonação, ritmo, altura e intensidade,
altura e intensidade, respiração etc., os
respiração etc., os elementos cinésicos, tais
elementos cinésicos, como postura corporal,
tais como postura movimentos e gestualidade
corporal, movimentos e significativa, expressão
gestualidade facial, contato de olho com
significativa, expressão plateia etc.
facial, contato de olho
com plateia etc.

356
 Engajamento e (EF69LP13) Engajar-se e Ler, escutar e produzir textos orais,
contribuição na busca contribuir com a busca de escitos e multissemióticos que circulam
Participação em
6º; de conclusões comuns conclusões comuns em diferentes campos de atuação e
CAMPO discussões orais de
7º; relativas a problemas, relativas a problemas, mídias, com compreensão, fluência,
JORNALÍSTICO/M Oralidade temas controversos de
8º; temas ou questões temas ou questões autonomia e criticidade de modo a se
IDIÁTICO interesse da turma e/ou
9º polêmicas de interesse polêmicas de interesse da expressar e partilhar informações,
de relevância social
da turma e/ou de turma e/ou de relevância experiências. Ideias e sentimentos e
relevância social. social. continuar aprendendo.

Formulação de
perguntas e
(EF69LP14) Formular
decomposição, com a
perguntas e decompor,
ajuda dos colegas e
com a ajuda dos colegas e
dos professores, de
dos professores, Ler, escutar e produzir textos orais,
tema/questão polêmica,
tema/questão polêmica, escitos e multissemióticos que circulam
Participação em explicações e ou
6º; explicações e ou em diferentes campos de atuação e
CAMPO discussões orais de argumentos relativos
7º; argumentos relativos ao mídias, com compreensão, fluência,
JORNALÍSTICO/M Oralidade temas controversos de ao objeto de discussão
8º; objeto de discussão para autonomia e criticidade de modo a se
IDIÁTICO interesse da turma e/ou para análise mais
9º análise mais minuciosa e expressar e partilhar informações,
de relevância social minuciosa e busca, em
buscar em fontes diversas experiências. Ideias e sentimentos e
fontes diversas, de
informações ou dados que continuar aprendendo.
informações ou dados
permitam analisar partes da
que permitam analisar
questão e compartilhá-los
partes da questão e
com a turma.
compartilhá-los com a
turma.

Apresentação de (EF69LP15) Apresentar Ler, escutar e produzir textos orais,

argumentos e contra- argumentos e contra- escitos e multissemióticos que circulam
Participação em
6º; argumentos coerentes, argumentos coerentes, em diferentes campos de atuação e
CAMPO discussões orais de
7º; respeitando os turnos respeitando os turnos de mídias, com compreensão, fluência,
JORNALÍSTICO/M Oralidade temas controversos de
8º; de fala, na participação fala, na participação em autonomia e criticidade de modo a se
IDIÁTICO interesse da turma e/ou
9º em discussões sobre discussões sobre temas expressar e partilhar informações,
de relevância social
temas controversos controversos e/ou experiências. Ideias e sentimentos e
e/ou polêmicos. polêmicos. continuar aprendendo.

357
 Análise e utilização
das formas de
composição dos
(EF69LP16) Analisar e
gêneros jornalísticos da
utilizar as formas de
ordem do relatar, tais
composição dos gêneros
como notícias (pirâmide
jornalísticos da ordem do
invertida no impresso X
relatar, tais como notícias
blocos noticiosos
(pirâmide invertida no
hipertextuais e
impresso X blocos
hipermidiáticos no Apropriar-se da linguagem escrita,
noticiosos hipertextuais e
digital, que também reconhecendo-a como forma de
hipermidiáticos no digital,
pode contar com interação nos diferentes campos de
que também pode contar
6º; imagens de vários atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO com imagens de vários
7º; Análise Construção tipos, vídeos, para ampliar suas possibilidades de
JORNALÍSTICO/M tipos, vídeos, gravações de
8º; linguística/semiótica composicional gravações de áudio participar da cultura letrada, de
IDIÁTICO áudio etc.), da ordem do
9º etc.), da ordem do construir conhecimentos (inclusive
argumentar, tais como
argumentar, tais como escolares) e se envolver com maior
artigos de opinião e
artigos de opinião e autonomia e protagonismo na vida
editorial (contextualização,
editorial social.
defesa de tese/opinião e
(contextualização,
uso de argumentos) e das
defesa de tese/opinião
entrevistas: apresentação e
e uso de argumentos) e
contextualização do
das entrevistas:
entrevistado e do tema,
apresentação e
estrutura pergunta e
contextualização do
resposta etc.
entrevistado e do tema,
estrutura pergunta e
resposta etc.

358
 Percepção e análise
dos recursos estilísticos
e semióticos dos
gêneros jornalísticos e
publicitários, dos
(EF69LP17) Perceber e
aspectos relativos ao
analisar os recursos
tratamento da
estilísticos e semióticos dos
informação em notícias,
gêneros jornalísticos e
como a ordenação dos
publicitários, os aspectos
eventos, as escolhas
relativos ao tratamento da
lexicais, o efeito de
informação em notícias,
imparcialidade do
como a ordenação dos
relato, a morfologia do
eventos, as escolhas
verbo, em textos
lexicais, o efeito de
noticiosos e
imparcialidade do relato, a
argumentativos,
morfologia do verbo, em
reconhecendo marcas
textos noticiosos e
de pessoa, número,
argumentativos,
tempo, modo, a
reconhecendo marcas de
distribuição dos verbos
pessoa, número, tempo, Apropriar-se da linguagem escrita,
nos gêneros textuais
modo, a distribuição dos reconhecendo-a como forma de
(por exemplo, as
verbos nos gêneros interação nos diferentes campos de
formas de pretérito em
6º; textuais (por exemplo, as atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO relatos; as formas de
7º; Análise formas de pretérito em para ampliar suas possibilidades de
JORNALÍSTICO/M Estilo presente e futuro em
8º; linguística/semiótica relatos; as formas de participar da cultura letrada, de
IDIÁTICO gêneros
9º presente e futuro em construir conhecimentos (inclusive
argumentativos; as
gêneros argumentativos; as escolares) e se envolver com maior
formas de imperativo
formas de imperativo em autonomia e protagonismo na vida
em gêneros
gêneros publicitários), o social.
publicitários), o uso de
uso de recursos
recursos persuasivos
persuasivos em textos
em textos
argumentativos diversos
argumentativos
(como a elaboração do
diversos (como a
título, escolhas lexicais,
elaboração do título,
construções metafóricas, a
escolhas lexicais,
explicitação ou a ocultação
construções
de fontes de informação) e
metafóricas, a
as estratégias de
explicitação ou a
persuasão e apelo ao
ocultação de fontes de
consumo com os recursos
informação) e as
linguístico-discursivos
estratégias de
utilizados (tempo verbal,
persuasão e apelo ao
jogos de palavras,
consumo com os
metáforas, imagens).
recursos linguístico-
discursivos utilizados
(tempo verbal, jogos de
palavras, metáforas,
imagens).Analisar os

359
recursos estilisticos e
semióticos dos gêneros
jornalísticos e
publicitários.
Atentando-se para as
informações,
ordenação dos
eventos, as escolhas
lexicais, o efeito de
imparcialidade do
relato, a morfologia do
verbo, em textos
noticiosos e
argumentativos,
reconhecendo marcas
de pessoa, número,
tempo, modo, a
distribuição dos verbos
nos gêneros textuais
(por exemplo, as
formas de pretérito em
relatos; as formas de
presente e futuro em
gêneros
argumentativos; as
formas de imperativo
em gêneros
publicitários), o uso de
recursos persuasivos
em textos
argumentativos
diversos (como a
elaboração do título,
escolhas lexicais,
construções
metafóricas, a
explicitação ou a
ocultação de fontes de
informação) e as
estratégias de
persuasão e apelo ao
consumo com os
recursos linguístico-
discursivos utilizados
(tempo verbal, jogos de
palavras, metáforas,
imagens).

360
 Utilização, na
escrita/reescrita de
(EF69LP18) Utilizar, na
textos argumentativos,
escrita/reescrita de textos
de recursos linguísticos
argumentativos, recursos
que marquem as
linguísticos que marquem
relações de sentido
as relações de sentido
entre parágrafos e
entre parágrafos e Apropriar-se da linguagem escrita,
enunciados do texto e
enunciados do texto e reconhecendo-a como forma de
de operadores de
operadores de conexão interação nos diferentes campos de
conexão adequados
6º; adequados aos tipos de atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO aos tipos de argumento
7º; Análise argumento e à forma de para ampliar suas possibilidades de
JORNALÍSTICO/M Estilo e à forma de
8º; linguística/semiótica composição de textos participar da cultura letrada, de
IDIÁTICO composição de textos
9º argumentativos, de maneira construir conhecimentos (inclusive
argumentativos, de
a garantir a coesão, a escolares) e se envolver com maior
maneira a garantir a
coerência e a progressão autonomia e protagonismo na vida
coesão, a coerência e a
temática nesses textos social.
progressão temática
(“primeiramente, mas, no
nesses textos
entanto, em
(“primeiramente, mas,
primeiro/segundo/terceiro
no entanto, em
lugar, finalmente, em
primeiro/segundo/tercei
conclusão” etc.).
ro lugar, finalmente, em
conclusão” etc.).

Análise, em gêneros
(EF69LP19) Analisar, em Apropriar-se da linguagem escrita,
orais que envolvam
gêneros orais que reconhecendo-a como forma de
argumentação, dos
envolvam argumentação, interação nos diferentes campos de
efeitos de sentido de
6º; os efeitos de sentido de atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO elementos típicos da
7º; Análise elementos típicos da para ampliar suas possibilidades de
JORNALÍSTICO/M Efeito de sentido modalidade falada,
8º; linguística/semiótica modalidade falada, como a participar da cultura letrada, de
IDIÁTICO como a pausa, a
9º pausa, a entonação, o construir conhecimentos (inclusive
entonação, o ritmo, a
ritmo, a gestualidade e escolares) e se envolver com maior
gestualidade e
expressão facial, as autonomia e protagonismo na vida
expressão facial, as
hesitações etc. social.
hesitações etc.

361
 Identificação, tendo em
vista o contexto de
produção, da forma de
organização dos textos (EF69LP20) Identificar,
normativos e legais, da tendo em vista o contexto
lógica de de produção, a forma de
hierarquização de seus organização dos textos
itens e subitens e suas normativos e legais, a
partes: parte inicial lógica de hierarquização de
(título – nome e data – seus itens e subitens e
e ementa), blocos de suas partes: parte inicial
artigos (parte, livro, (título – nome e data – e
capítulo, seção, ementa), blocos de artigos
subseção), artigos (parte, livro, capítulo,
(caput e parágrafos e seção, subseção), artigos
Reconstrução das
incisos) e parte final (caput e parágrafos e
condições de produção
(disposições incisos) e parte final
e circulação e Introduz o conceito
6º; pertinentes à sua (disposições pertinentes à
CAMPO DE adequação do texto à de adverbio e Reconhecer o texto como lugar de
7º; implementação) e sua implementação) e
ATUAÇÃO NA Leitura construção consolida no 9º ano manifestação e negociação de
8º; análise de efeitos de analisar efeitos de sentido
VIDA PÚBLICA composicional e ao com os efeitos de sentidos, valores e ideologias.
9º sentido causados pelo causados pelo uso de
estilo de gênero sentido
uso de vocabulário vocabulário técnico, pelo
(Lei, código, estatuto,
técnico, pelo uso do uso do imperativo, de
código, regimento etc.)
imperativo, de palavras palavras e expressões que
e expressões que indicam circunstâncias,
indicam circunstâncias, como advérbios e locuções
como advérbios e adverbiais, de palavras que
locuções adverbiais, de indicam generalidade,
palavras que indicam como alguns pronomes
generalidade, como indefinidos, de forma a
alguns pronomes poder compreender o
indefinidos, de forma a caráter imperativo,
poder compreender o coercitivo e generalista das
caráter imperativo, leis e de outras formas de
coercitivo e generalista regulamentação.
das leis e de outras
formas de
regulamentação.

362
 Posicionamento diante
de conteúdos
veiculados em práticas
não institucionalizadas
de participação social
em relação a (EF69LP21) Posicionar-se
conteúdos veiculados em relação a conteúdos
em práticas não veiculados em práticas não
institucionalizadas de institucionalizadas de
participação social, participação social,
sobretudo àquelas sobretudo àquelas
vinculadas a vinculadas a manifestações
manifestações artísticas, produções
6º; artísticas, produções culturais, intervenções
CAMPO DE Reconhecer o texto como lugar de
7º; culturais, intervenções urbanas e práticas próprias
ATUAÇÃO NA Leitura Apreciação e réplica manifestação e negociação de
8º; urbanas e práticas das culturas juvenis que
VIDA PÚBLICA sentidos, valores e ideologias.
9º próprias das culturas pretendam denunciar,
juvenis que pretendam expor uma problemática ou
denunciar, expor uma “convocar” para uma
problemática ou reflexão/ação, relacionando
“convocar” para uma esse texto/produção com
reflexão/ação, seu contexto de produção e
relacionando esse relacionando as partes e
texto/produção com semioses presentes para a
seu contexto de construção de sentidos.
produção e
relacionando as partes
e semioses presentes
para a construção de
sentidos.

363
 Produção, revisão e
(EF69LP22) Produzir,
edição de textos
revisar e editar textos
reivindicatórios ou
reivindicatórios ou
propositivos sobre
propositivos sobre
problemas que afetam Ler, escutar e produzir textos orais,
problemas que afetam a
a vida escolar ou da escitos e multissemióticos que circulam
vida escolar ou da
6º; comunidade, em diferentes campos de atuação e
CAMPO DE comunidade, justificando
7º; Textualização, revisão justificando pontos de mídias, com compreensão, fluência,
ATUAÇÃO NA Produção de textos pontos de vista,
8º; e edição vista, reivindicações e autonomia e criticidade de modo a se
VIDA PÚBLICA reivindicações e detalhando
9º detalhando propostas expressar e partilhar informações,
propostas (justificativa,
(justificativa, objetivos, experiências. Ideias e sentimentos e
objetivos, ações previstas
ações previstas etc.), continuar aprendendo.
etc.), levando em conta seu
levando em conta seu
contexto de produção e as
contexto de produção e
características dos gêneros
as características dos
em questão.
gêneros em questão.

364
 Contribuição com a
escrita de textos (EF69LP23) Contribuir com
normativos, quando a escrita de textos
houver esse tipo de normativos, quando houver
demanda na escola – esse tipo de demanda na
regimentos e estatutos escola – regimentos e
de organizações da estatutos de organizações
sociedade civil do da sociedade civil do Ler, escutar e produzir textos orais,
âmbito da atuação das âmbito da atuação das escitos e multissemióticos que circulam
6º; crianças e jovens crianças e jovens (grêmio em diferentes campos de atuação e
CAMPO DE
7º; Textualização, revisão (grêmio livre, clubes de livre, clubes de leitura, mídias, com compreensão, fluência,
ATUAÇÃO NA Produção de textos
8º; e edição leitura, associações associações culturais etc.) autonomia e criticidade de modo a se
VIDA PÚBLICA
9º culturais etc.) – e de – e de regras e expressar e partilhar informações,
regras e regulamentos regulamentos nos vários experiências. Ideias e sentimentos e
nos vários âmbitos da âmbitos da escola – continuar aprendendo.
escola – campeonatos, campeonatos, festivais,
festivais, regras de regras de convivência etc.,
convivência etc., levando em conta o
levando em conta o contexto de produção e as
contexto de produção e características dos gêneros
as características dos em questão.
gêneros em questão.

365
 Discussão de casos,
reais ou simulados,
submetidos a juízo, que
(EF69LP24) Discutir casos,
envolvam (supostos)
reais ou simulações,
desrespeitos a artigos,
submetidos a juízo, que
do ECA, do Código de
envolvam (supostos)
Defesa do Consumidor,
desrespeitos a artigos, do
do Código Nacional de
ECA, do Código de Defesa
Trânsito, de
do Consumidor, do Código
regulamentações do
Nacional de Trânsito, de
mercado publicitário
regulamentações do
etc., como forma de
mercado publicitário etc.,
criar familiaridade com Analisar informações, argumentos e
como forma de criar
textos legais – seu opiniões manifestados em interações
6º; familiaridade com textos
CAMPO DE vocabulário, formas de sociais e nos meios de comunicação,
7º; legais – seu vocabulário,
ATUAÇÃO NA Oralidade Discussão oral organização, marcas (EF05GE12) posicionando-se ética e criticamente
8º; formas de organização,
VIDA PÚBLICA de estilo etc. -, de em relação a conteúdos
9º marcas de estilo etc. -, de
maneira a facilitar a discriminatórios que ferem direitos
maneira a facilitar a
compreensão de leis, humanos e ambientais.
compreensão de leis,
fortalecer a defesa de
fortalecer a defesa de
direitos, fomentar a
direitos, fomentar a escrita
escrita de textos
de textos normativos (se e
normativos (se e
quando isso for necessário)
quando isso for
e possibilitar a
necessário) e
compreensão do caráter
possibilitar a
interpretativo das leis e as
compreensão do
várias perspectivas que
caráter interpretativo
podem estar em jogo.
das leis e as várias
perspectivas que
podem estar em jogo.

366
 Posicionamento, de
forma consistente e (EF69LP25) Posicionar-se
sustentada em uma de forma consistente e
discussão, de sustentada em uma
assembleia, reuniões discussão, assembleia,
de colegiados da reuniões de colegiados da
Ler, escutar e produzir textos orais,
escola, de agremiações escola, de agremiações e
escitos e multissemióticos que circulam
e de outras situações outras situações de
6º; em diferentes campos de atuação e
CAMPO DE de apresentação de apresentação de propostas
7º; mídias, com compreensão, fluência,
ATUAÇÃO NA Oralidade Discussão oral propostas e defesas de e defesas de opiniões, (EF08GE10)
8º; autonomia e criticidade de modo a se
VIDA PÚBLICA opiniões, respeitando respeitando as opiniões
9º expressar e partilhar informações,
as opiniões contrárias e contrárias e propostas
experiências, deias e sentimentos e
propostas alternativas e alternativas e
continuar aprendendo.
fundamentando seus fundamentando seus
posicionamentos, no posicionamentos, no tempo
tempo de fala previsto, de fala previsto, valendo de
valendo de sínteses e sínteses e propostas claras
propostas claras e e justificadas.
justificadas.

367
 Anotação de
observações feitas
durante as discussões,
(EF69LP26) Tomar nota
debates, palestras,
em discussões, debates,
apresentação de
palestras, apresentação de
propostas, reuniões,
propostas, reuniões, como Ler, escutar e produzir textos orais,
como forma de
forma de documentar o escitos e multissemióticos que circulam
documentar o evento e
6º; evento e apoiar a própria em diferentes campos de atuação e
CAMPO DE apoiar a própria fala
7º; fala (que pode se dar no mídias, com compreensão, fluência,
ATUAÇÃO NA Oralidade Registro (que pode se dar no (EF08GE10)
8º; momento do evento ou autonomia e criticidade de modo a se
VIDA PÚBLICA momento do evento ou
9º posteriormente, quando, expressar e partilhar informações,
posteriormente,
por exemplo, for necessária experiências, deias e sentimentos e
quando, por exemplo,
a retomada dos assuntos continuar aprendendo.
for necessária a
tratados em outros
retomada dos assuntos
contextos públicos, como
tratados em outros
diante dos representados).
contextos públicos,
como diante dos
representados).

368
 Análise da forma
composicional de
textos pertencentes a (EF69LP27) Analisar a
gêneros normativos/ forma composicional de
jurídicos e de gêneros textos pertencentes a
da esfera política, tais gêneros normativos/
como propostas, jurídicos e a gêneros da
programas políticos esfera política, tais como
(posicionamento propostas, programas
quanto a diferentes políticos (posicionamento
ações a serem quanto a diferentes ações a
propostas, objetivos, serem propostas, objetivos,
ações previstas etc.), ações previstas etc.), Apropriar-se da linguagem escrita,
propaganda política propaganda política reconhecendo-a como forma de
(propostas e sua (propostas e sua interação nos diferentes campos de
6º; Análise de textos sustentação, sustentação, atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DE
7º; Análise legais/normativos, posicionamento quanto posicionamento quanto a para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO NA
8º; linguística/semiótica propositivos e a temas em discussão) temas em discussão) e participar da cultura letrada, de
VIDA PÚBLICA
9º reivindicatórios e textos textos reivindicatórios: construir conhecimentos (inclusive
reivindicatórios: cartas cartas de reclamação, escolares) e se envolver com maior
de reclamação, petição petição (proposta, suas autonomia e protagonismo na vida
(proposta, suas justificativas e ações a social.
justificativas e ações a serem adotadas) e suas
serem adotadas) e marcas linguísticas, de
suas marcas forma a incrementar a
linguísticas, de forma a compreensão de textos
incrementar a pertencentes a esses
compreensão de textos gêneros e a possibilitar a
pertencentes a esses produção de textos mais
gêneros e a possibilitar adequados e/ou
a produção de textos fundamentados quando
mais adequados e/ou isso for requerido.
fundamentados quando
isso for requerido.

369
 Observação dos
mecanismos de
modalização
(EF69LP28) Observar os
adequados aos textos
mecanismos de
jurídicos, das
modalização adequados
modalidades deônticas,
aos textos jurídicos, as
que se referem ao eixo
modalidades deônticas,
da conduta
que se referem ao eixo da
(obrigatoriedade/permis
conduta
sibilidade) como, por
(obrigatoriedade/permissibil
exemplo: Proibição:
idade) como, por exemplo:
“Não se deve fumar em
Proibição: “Não se deve
recintos fechados.”;
fumar em recintos
Obrigatoriedade: “A
fechados.”; Apropriar-se da linguagem escrita,
vida tem que valer a
Obrigatoriedade: “A vida reconhecendo-a como forma de
pena.”; Possibilidade:
tem que valer a pena.”; interação nos diferentes campos de
“É permitido a entrada
6º; Possibilidade: “É permitido atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DE de menores
7º; Análise a entrada de menores para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO NA Modalização acompanhados de
8º; linguística/semiótica acompanhados de adultos participar da cultura letrada, de
VIDA PÚBLICA adultos responsáveis”,
9º responsáveis”, e os construir conhecimentos (inclusive
e dos mecanismos de
mecanismos de escolares) e se envolver com maior
modalização
modalização adequados autonomia e protagonismo na vida
adequados aos textos
aos textos políticos e social.
políticos e propositivos,
propositivos, as
das modalidades
modalidades apreciativas,
apreciativas, em que o
em que o locutor exprime
locutor exprime um
um juízo de valor (positivo
juízo de valor (positivo
ou negativo) acerca do que
ou negativo) acerca do
enuncia. Por exemplo:
que enuncia. Por
“Que belo discurso!”,
exemplo: “Que belo
“Discordo das escolhas de
discurso!”, “Discordo
Antônio.” “Felizmente, o
das escolhas de
buraco ainda não causou
Antônio.” “Felizmente, o
acidentes mais graves.”
buraco ainda não
causou acidentes mais
graves.”

370
 Reflexão sobre a
relação entre os
contextos de produção (EF69LP29) Refletir sobre
dos gêneros de a relação entre os
divulgação científica – contextos de produção dos
texto didático, artigo de gêneros de divulgação
divulgação científica, científica – texto didático,
reportagem de artigo de divulgação
divulgação científica, científica, reportagem de
verbete de enciclopédia divulgação científica,
(impressa e digital), verbete de enciclopédia
esquema, infográfico (impressa e digital),
Reconstrução das Compreender a língua como um
(estático e animado), esquema, infográfico
condições de produção fenômeno cultural, histórico, social,
6º; CAMPO DAS relatório, relato (estático e animado),
e recepção dos textos e variável, heterogêneo e sensível aos
7º; PRÁTICAS DE multimidiático de relatório, relato
Leitura adequação do texto à contextos de uso reconhecendo-a
8º; ESTUDO E campo, podcasts e multimidiático de campo,
construção como meio de construção de
9º PESQUISA vídeos variados de podcasts e vídeos variados
composicional e ao identidades de seus usuários e da
divulgação científica de divulgação científica etc.
estilo de gênero comunidade a que pertence.
etc. – e os aspectos – e os aspectos relativos à
relativos à construção construção composicional e
composicional e às às marcas linguística
marcas linguística características desses
características desses gêneros, de forma a
gêneros, de forma a ampliar suas possibilidades
ampliar suas de compreensão (e
possibilidades de produção) de textos
compreensão (e pertencentes a esses
produção) de textos gêneros.
pertencentes a esses
gêneros.

371
 Comparação, com a
ajuda do professor, de
conteúdos, dados e
(EF69LP30) Comparar,
informações de
com a ajuda do professor,
diferentes fontes,
conteúdos, dados e
levando em conta seus
informações de diferentes
contextos de produção
fontes, levando em conta Ler, escutar e produzir textos orais,
e referências,
seus contextos de escritos e multissemióticos que
identificando
6º; CAMPO DAS produção e referências, circulam em diferentes campos de
coincidências,
7º; PRÁTICAS DE identificando coincidências, atuação e mídias, com compreensão,
Leitura Relação entre textos complementaridades e
8º; ESTUDO E complementaridades e autonomia, fluência e criticidade, de
contradições, de forma
9º PESQUISA contradições, de forma a modo a se expressar e partilhar
a poder identificar
poder identificar informações, experiências, ideias e
erros/imprecisões
erros/imprecisões sentimentos, e continuar aprendendo.
conceituais,
conceituais, compreender e
compreender e
posicionar-se criticamente
posicionar-se
sobre os conteúdos e
criticamente sobre os
informações em questão.
conteúdos e
informações em
questão.

Utilização de pistas
linguísticas – tais como
“em
(EF69LP31) Utilizar pistas
primeiro/segundo/tercei Apropriar-se da linguagem escrita,
linguísticas – tais como “em
ro lugar”, “por outro reconhecendo-a como forma de
primeiro/segundo/terceiro
lado”, “dito de outro interação nos diferentes campos de
6º; CAMPO DAS lugar”, “por outro lado”,
modo”, isto é”, “por atuação da vida social e utilizando-a
7º; PRÁTICAS DE “dito de outro modo”, isto
Leitura Apreciação e réplica exemplo” – para para ampliar suas possibilidades de
8º; ESTUDO E é”, “por exemplo” – para
compreender a participar da cultura letrada, de
9º PESQUISA compreender a
hierarquização das construir conhecimentos (inclusive
hierarquização das
proposições, escolares) e da comunidade a que
proposições, sintetizando o
sintetizando o conteúdo pertencem.
conteúdo dos textos.
dos textos.com ideia de
progressão e direção
no texto.

372
 Seleção de
informações e dados (EF69LP32) Selecionar
relevantes de fontes informações e dados
diversas (impressas, relevantes de fontes
digitais, orais etc.), diversas (impressas, Apropriar-se da linguagem escrita,
Estratégias e
avaliando a qualidade e digitais, orais etc.), reconhecendo-a como forma de
procedimentos de
a utilidade dessas avaliando a qualidade e a interação nos diferentes campos de
6º; CAMPO DAS leitura Relação do
fontes, e organização utilidade dessas fontes, e atuação da vida social e utilizando-a
7º; PRÁTICAS DE verbal com outras
Leitura esquemática, com organizar, (EF09GE07) para ampliar suas possibilidades de
8º; ESTUDO E semioses
ajuda do professor, das esquematicamente, com participar da cultura letrada, de
9º PESQUISA Procedimentos e
informações ajuda do professor, as construir conhecimentos (inclusive
gêneros de apoio à
necessárias (sem informações necessárias escolares) e da comunidade a que
compreensão
excedê-las) com ou (sem excedê-las) com ou pertencem.
sem apoio de sem apoio de ferramentas
ferramentas digitais, digitais, em quadros,
em quadros, tabelas ou tabelas ou gráficos.
gráficos.

373
 Articulação do verbal
com os esquemas,
(EF69LP33) Articular o
infográficos, imagens
verbal com os esquemas,
variadas etc. na
infográficos, imagens
(re)construção dos
variadas etc. na
sentidos dos textos de
(re)construção dos sentidos
divulgação científica e
dos textos de divulgação
retextualizar do
científica e retextualizar do
discursivo para o
Estratégias e discursivo para o Ler, escutar e produzir textos orais,
esquemático –
procedimentos de esquemático – infográfico, escritos e multissemióticos que
infográfico, esquema,
6º; CAMPO DAS leitura Relação do esquema, tabela, gráfico, circulam em diferentes campos de
tabela, gráfico,
7º; PRÁTICAS DE verbal com outras ilustração etc. – e, ao atuação e mídias, com compreensão,
Leitura ilustração etc. – e, ao (EF09GE07)
8º; ESTUDO E semioses contrário, transformar o autonomia, fluência e criticidade, de
contrário, transformar o
9º PESQUISA Procedimentos e conteúdo das tabelas, modo a se expressar e partilhar
conteúdo das tabelas,
gêneros de apoio à esquemas, infográficos, informações, experiências, ideias e
esquemas, infográficos,
compreensão ilustrações etc. em texto sentimentos.
ilustrações etc. em
discursivo, como forma de
texto discursivo, como
ampliar as possibilidades
forma de ampliar as
de compreensão desses
possibilidades de
textos e analisar as
compreensão desses
características das
textos e analisar as
multissemioses e dos
características das
gêneros em questão.
multissemioses e dos
gêneros em questão.

374
 Grifo das partes
essenciais do texto,
tendo em vista os
objetivos de leitura, (EF69LP34) Grifar as
produção de partes essenciais do texto,
marginálias (ou tendo em vista os objetivos
elaboração de notas de leitura, produzir
em outro suporte), de marginálias (ou tomar notas
sínteses organizadas em outro suporte), sínteses
em itens, quadro organizadas em itens, Apropriar-se da linguagem escrita,
Estratégias e
sinóptico, quadro quadro sinóptico, quadro reconhecendo-a como forma de
procedimentos de
comparativo, esquema, comparativo, esquema, interação nos diferentes campos de
6º; CAMPO DAS leitura Relação do
resumo ou resenha do resumo ou resenha do atuação da vida social e utilizando-a
7º; PRÁTICAS DE verbal com outras
Leitura texto lido (com ou sem texto lido (com ou sem para ampliar suas possibilidades de
8º; ESTUDO E semioses
comentário/análise), comentário/análise), mapa participar da cultura letrada, de
9º PESQUISA Procedimentos e
mapa conceitual, conceitual, dependendo do construir conhecimentos (inclusive
gêneros de apoio à
dependendo do que for que for mais adequado, escolares) e da comunidade a que
compreensão
mais adequado, como como forma de possibilitar pertencem.
forma de possibilitar uma maior compreensão
uma maior do texto, a sistematização
compreensão do texto, de conteúdos e
a sistematização de informações e um
conteúdos e posicionamento frente aos
informações e um textos, se esse for o caso.
posicionamento frente
aos textos, se esse for
o caso.

375
 Planejamento de textos
de divulgação
científica, a partir da
elaboração de
esquema que (EF69LP35) Planejar textos
considere as pesquisas de divulgação científica, a
feitas anteriormente, de partir da elaboração de
notas e sínteses de esquema que considere as
leituras ou de registros pesquisas feitas
de experimentos ou de anteriormente, de notas e
estudo de campo, sínteses de leituras ou de
produção, revisão e registros de experimentos
edição de textos ou de estudo de campo,
voltados para a produzir, revisar e editar
divulgação do textos voltados para a
conhecimento e de divulgação do
dados e resultados de conhecimento e de dados e
pesquisas, tais como resultados de pesquisas,
artigo de divulgação tais como artigo de
científica, artigo de divulgação científica, artigo
Ler, escutar e produzir textos orais,
opinião, reportagem de opinião, reportagem
escritos e multissemióticos que
Consideração das científica, verbete de científica, verbete de
6º; CAMPO DAS circulam em diferentes campos de
condições de produção enciclopédia, verbete enciclopédia, verbete de
7º; PRÁTICAS DE atuação e mídias, com compreensão,
Produção de textos de textos de divulgação de enciclopédia digital enciclopédia digital
8º; ESTUDO E autonomia, fluência e criticidade, de
científica colaborativa , colaborativa , infográfico,
9º PESQUISA modo a se expressar e partilhar
Estratégias de escrita infográfico, relatório, relatório, relato de
informações, experiências, ideias e
relato de experimento experimento científico,
sentimentos.
científico, relato relato (multimidiático) de
(multimidiático) de campo, tendo em vista
campo, tendo em vista seus contextos de
seus contextos de produção, que podem
produção, que podem envolver a disponibilização
envolver a de informações e
disponibilização de conhecimentos em
informações e circulação em um formato
conhecimentos em mais acessível para um
circulação em um público específico ou a
formato mais acessível divulgação de
para um público conhecimentos advindos de
específico ou a pesquisas bibliográficas,
divulgação de experimentos científicos e
conhecimentos estudos de campo
advindos de pesquisas realizados.
bibliográficas,
experimentos
científicos e estudos de
campo realizados.

376
 Produção, revisão e
edição de textos (EF69LP36) Produzir,
voltados para a revisar e editar textos
divulgação do voltados para a divulgação
conhecimento e de do conhecimento e de
dados e resultados de dados e resultados de
pesquisas, tais como pesquisas, tais como
artigos de divulgação artigos de divulgação
Ler, escutar e produzir textos orais,
científica, verbete de científica, verbete de
escritos e multissemióticos que
enciclopédia, enciclopédia, infográfico,
6º; CAMPO DAS circulam em diferentes campos de
Estratégias de escrita: infográfico, infográfico infográfico animado,
7º; PRÁTICAS DE atuação e mídias, com compreensão,
Produção de textos textualização, revisão e animado, podcast ou podcast ou vlog científico,
8º; ESTUDO E autonomia, fluência e criticidade, de
edição vlog científico, relato de relato de experimento,
9º PESQUISA modo a se expressar e partilhar
experimento, relatório, relatório, relatório
informações, experiências, ideias e
relatório multimidiático multimidiático de campo,
sentimentos.
de campo, dentre dentre outros,
outros, considerando o considerando o contexto de
contexto de produção e produção e as
as regularidades dos regularidades dos gêneros
gêneros em termos de em termos de suas
suas construções construções
composicionais e composicionais e estilos.
estilos.

377
 Produção de roteiros
para elaboração de
(EF69LP37) Produzir
vídeos de diferentes
roteiros para elaboração de
tipos (vlog científico,
vídeos de diferentes tipos Apropriar-se da linguagem escrita,
vídeo-minuto, programa
(vlog científico, vídeo- reconhecendo-a como forma de
de rádio, podcasts)
minuto, programa de rádio, interação nos diferentes campos de
6º; CAMPO DAS para divulgação de
podcasts) para divulgação atuação da vida social e utilizando-a
7º; PRÁTICAS DE Estratégias de conhecimentos
Produção de textos de conhecimentos para ampliar suas possibilidades de
8º; ESTUDO E produção científicos e resultados
científicos e resultados de participar da cultura letrada, de
9º PESQUISA de pesquisa, tendo em
pesquisa, tendo em vista construir conhecimentos (inclusive
vista seu contexto de
seu contexto de produção, escolares) e da comunidade a que
produção, os
os elementos e a pertencem.
elementos e a
construção composicional
construção
dos roteiros.
composicional dos
roteiros.

378
 Organização dos dados
e das informações
pesquisados em (EF69LP38) Organizar os
painéis ou slides de dados e informações
apresentação, levando pesquisados em painéis ou
em conta o contexto de slides de apresentação,
produção, o tempo levando em conta o
disponível, as contexto de produção, o
características do tempo disponível, as
gênero apresentação características do gênero
oral, a multissemiose, apresentação oral, a
Ler, escutar e produzir textos orais,
as mídias e tecnologias multissemiose, as mídias e
escritos e multissemióticos que
Estratégias de que serão utilizadas, tecnologias que serão
6º; CAMPO DAS circulam em diferentes campos de
produção: ensaio da utilizadas, ensaiar a
7º; PRÁTICAS DE atuação e mídias, com compreensão,
Oralidade planejamento e apresentação, apresentação,
8º; ESTUDO E autonomia, fluência e criticidade, de
produção de considerando também considerando também
9º PESQUISA modo a se expressar e partilhar
apresentações orais elementos elementos paralinguísticos
informações, experiências, ideias e
paralinguísticos e e cinésicos e proceder à
sentimentos.
cinésicos e realização exposição oral de
da exposição oral de resultados de estudos e
resultados de estudos e pesquisas, no tempo
pesquisas, no tempo determinado, a partir do
determinado, a partir do planejamento e da
planejamento e da definição de diferentes
definição de diferentes formas de uso da fala –
formas de uso da fala – memorizada, com apoio da
memorizada, com leitura ou fala espontânea.
apoio da leitura ou fala
espontânea.

379
 Definição do recorte
temático da entrevista e
do entrevistado, (EF69LP39) Definir o
levantamento de recorte temático da
informações sobre o entrevista e o entrevistado,
entrevistado e sobre o levantar informações sobre
tema da entrevista, o entrevistado e sobre o
elaboração do roteiro tema da entrevista,
Ler, escutar e produzir textos orais,
de perguntas, elaborar roteiro de
escritos e multissemióticos que
realização de perguntas, realizar
6º; CAMPO DAS circulam em diferentes campos de
entrevista, a partir do entrevista, a partir do
7º; PRÁTICAS DE Estratégias de atuação e mídias, com compreensão,
Oralidade roteiro, abrindo roteiro, abrindo
8º; ESTUDO E produção autonomia, fluência e criticidade, de
possibilidades para possibilidades para fazer
9º PESQUISA modo a se expressar e partilhar
fazer perguntas a partir perguntas a partir da
informações, experiências, ideias e
da resposta, se o resposta, se o contexto
sentimentos.
contexto permitir, permitir, tomar nota, gravar
anotação de ou salvar a entrevista e
observações feitas, usar adequadamente as
gravação da entrevista informações obtidas, de
e uso adequado das acordo com os objetivos
informações obtidas, de estabelecidos.
acordo com os
objetivos estabelecidos.

380
 Análise, em gravações
de seminários,
conferências rápidas,
trechos de palestras,
dentre outros, da (EF69LP40) Analisar, em
construção gravações de seminários,
composicional dos conferências rápidas,
gêneros de trechos de palestras, dentre
apresentação – outros, a construção
abertura/saudação, composicional dos gêneros
introdução ao tema, de apresentação –
apresentação do plano abertura/saudação,
de exposição, introdução ao tema,
desenvolvimento dos apresentação do plano de
conteúdos, por meio do exposição,
encadeamento de desenvolvimento dos
temas e subtemas conteúdos, por meio do
(coesão temática), encadeamento de temas e
síntese final e/ou subtemas (coesão
Apropriar-se da linguagem escrita,
conclusão, temática), síntese final e/ou
reconhecendo-a como forma de
Construção encerramento –, dos conclusão, encerramento –,
interação nos diferentes campos de
6º; CAMPO DAS composicional elementos os elementos
atuação da vida social e utilizando-a
7º; PRÁTICAS DE Análise Elementos paralinguísticos (tais paralinguísticos (tais como:
para ampliar suas possibilidades de
8º; ESTUDO E linguística/semiótica paralinguísticos e como: tom e volume da tom e volume da voz,
participar da cultura letrada, de
9º PESQUISA cinésicos voz, pausas e pausas e hesitações – que,
construir conhecimentos (inclusive
Apresentações orais hesitações – que, em em geral, devem ser
escolares) e da comunidade a que
geral, devem ser minimizadas –, modulação
pertencem.
minimizadas –, da de voz e entonação, ritmo,
modulação de voz e respiração etc.) e cinésicos
entonação, ritmo, (tais como: postura
respiração etc.) e corporal, movimentos e
cinésicos (tais como: gestualidade significativa,
postura corporal, expressão facial, contato
movimentos e de olho com plateia,
gestualidade modulação de voz e
significativa, expressão entonação, sincronia da
facial, contato de olho fala com ferramenta de
com plateia, modulação apoio etc.), para melhor
de voz e entonação, performar apresentações
sincronia da fala com orais no campo da
ferramenta de apoio divulgação do
etc.), para melhor conhecimento.
performar
apresentações orais no
campo da divulgação
do conhecimento.

381
 Uso adequado de
ferramentas de apoio a
apresentações orais, (EF69LP41) Usar
escolhendo e usando adequadamente
tipos e tamanhos de ferramentas de apoio a
fontes que permitam apresentações orais,
boa visualização, escolhendo e usando tipos
topicalizando e/ou e tamanhos de fontes que
organizando o permitam boa visualização,
Apropriar-se da linguagem escrita,
conteúdo em itens, topicalizando e/ou
reconhecendo-a como forma de
inserindo de forma organizando o conteúdo em
interação nos diferentes campos de
6º; CAMPO DAS adequada imagens, itens, inserindo de forma
Usar adequadamente atuação da vida social e utilizando-a
7º; PRÁTICAS DE Análise gráficos, tabelas, adequada imagens,
ferramentas de apoio a para ampliar suas possibilidades de
8º; ESTUDO E linguística/semiótica formas e elementos gráficos, tabelas, formas e
apresentações orais participar da cultura letrada, de
9º PESQUISA gráficos, elementos gráficos,
construir conhecimentos (inclusive
dimensionando a dimensionando a
escolares) e da comunidade a que
quantidade de texto (e quantidade de texto (e
pertencem.
imagem) por slide, imagem) por slide, usando
usando progressivamente e de
progressivamente e de forma harmônica recursos
forma harmônica mais sofisticados como
recursos mais efeitos de transição, slides
sofisticados como mestres, layouts
efeitos de transição, personalizados etc.
slides mestres, layouts
personalizados etc.

382
 Análise da construção (EF69LP42) Analisar a
composicional dos construção composicional
textos pertencentes a dos textos pertencentes a
gêneros relacionados à gêneros relacionados à
divulgação de divulgação de
conhecimentos: título, conhecimentos: título,
(olho), introdução, (olho), introdução, divisão
divisão do texto em do texto em subtítulos,
subtítulos, imagens imagens ilustrativas de
ilustrativas de conceitos, relações, ou
conceitos, relações, ou resultados complexos
resultados complexos (fotos, ilustrações,
(fotos, ilustrações, esquemas, gráficos,
esquemas, gráficos, infográficos, diagramas,
infográficos, diagramas, figuras, tabelas, mapas)
figuras, tabelas, etc., exposição, contendo
mapas) etc., exposição, definições, descrições,
contendo definições, comparações,
descrições, enumerações,
comparações, exemplificações e
enumerações, remissões a conceitos e Apropriar-se da linguagem escrita,
exemplificações e relações por meio de notas reconhecendo-a como forma de
remissões a conceitos de rodapé, boxes ou links; interação nos diferentes campos de
6º; CAMPO DAS Construção
e relações por meio de ou título, contextualização atuação da vida social e utilizando-a
7º; PRÁTICAS DE Análise composicional e estilo
notas de rodapé, boxes do campo, ordenação para ampliar suas possibilidades de
8º; ESTUDO E linguística/semiótica Gêneros de divulgação
ou links; ou título, temporal ou temática por participar da cultura letrada, de
9º PESQUISA científica
contextualização do tema ou subtema, construir conhecimentos (inclusive
campo, ordenação intercalação de trechos escolares) e da comunidade a que
temporal ou temática verbais com fotos, pertencem.
por tema ou subtema, ilustrações, áudios, vídeos
intercalação de trechos etc. e reconhecer traços da
verbais com fotos, linguagem dos textos de
ilustrações, áudios, divulgação científica,
vídeos etc. e fazendo uso consciente das
reconhecer traços da estratégias de
linguagem dos textos impessoalização da
de divulgação linguagem (ou de
científica, fazendo uso pessoalização, se o tipo de
consciente das publicação e objetivos
estratégias de assim o demandarem,
impessoalização da como em alguns podcasts
linguagem (ou de e vídeos de divulgação
pessoalização, se o científica), 3ª pessoa,
tipo de publicação e presente atemporal,
objetivos assim o recurso à citação, uso de
demandarem, como em vocabulário
alguns podcasts e técnico/especializado etc.,
vídeos de divulgação como forma de ampliar
científica), 3ª pessoa, suas capacidades de

383
presente atemporal, compreensão e produção
recurso à citação, uso de textos nesses gêneros.
de vocabulário
técnico/especializado
etc., como forma de
ampliar suas
capacidades de
compreensão e
produção de textos
nesses gêneros.

384
 Identificação e
utilização dos modos
de introdução de outras
vozes no texto – (EF69LP43) Identificar e
citação literal e sua utilizar os modos de
formatação e paráfrase introdução de outras vozes
–, as pistas linguísticas no texto – citação literal e
responsáveis por sua formatação e paráfrase
introduzir no texto a –, as pistas linguísticas
posição do autor e dos responsáveis por introduzir
outros autores citados no texto a posição do autor
Apropriar-se da linguagem escrita,
(“Segundo X; De e dos outros autores
reconhecendo-a como forma de
acordo com Y; De citados (“Segundo X; De
interação nos diferentes campos de
6º; CAMPO DAS minha/nossa parte, acordo com Y; De
atuação da vida social e utilizando-a
7º; PRÁTICAS DE Análise Marcas linguísticas penso/amos que”...) e minha/nossa parte,
para ampliar suas possibilidades de
8º; ESTUDO E linguística/semiótica Intertextualidade os elementos de penso/amos que”...) e os
participar da cultura letrada, de
9º PESQUISA normatização (tais elementos de normatização
construir conhecimentos (inclusive
como as regras de (tais como as regras de
escolares) e da comunidade a que
inclusão e formatação inclusão e formatação de
pertencem.
de citações e citações e paráfrases, de
paráfrases, de organização de referências
organização de bibliográficas) em textos
referências científicos, desenvolvendo
bibliográficas) em reflexão sobre o modo
textos científicos, como a intertextualidade e
desenvolvendo reflexão a retextualização ocorrem
sobre o modo como a nesses textos.
intertextualidade e a
retextualização
ocorrem nesses textos.

385
 Inferência da presença
(EF69LP44) Inferir a
de valores sociais,
presença de valores
culturais e humanos e
sociais, culturais e
de diferentes visões de
humanos e de diferentes
mundo, em textos
visões de mundo, em
literários,
textos literários,
6º; Reconstrução das reconhecendo nesses
CAMPO reconhecendo nesses Reconhecer o texto como lugar de
7º; condições de produção, textos formas de
ARTÍSTICO- Leitura textos formas de manifestação e negociação de
8º; circulação e recepção estabelecer múltiplos
LITERÁRIO estabelecer múltiplos sentidos, valores e ideologias.
9º Apreciação e réplica olhares sobre as
olhares sobre as
identidades,
identidades, sociedades e
sociedades e culturas e
culturas e considerando a
considerando a autoria
autoria e o contexto social
e o contexto social e
e histórico de sua
histórico de sua
produção.
produção.

386
 Posicionamento crítico
em relação a textos
pertencentes a gêneros
como quarta-capa, (EF69LP45) Posicionar-se
programa (de teatro, criticamente em relação a
dança, exposição etc), textos pertencentes a
sinopse, resenha gêneros como quarta-capa,
crítica, comentário em programa (de teatro, dança,
blog/vlog cultural etc, exposição etc), sinopse,
resenha crítica, comentário Envolver-se em práticas de leitura
para slecioanar obras
em blog/vlog cultural etc, literária que possibilitem o
literárias e outras
para slecioanar obras desenvolvimento do senso estético
manifestaões artísticas
6º; Reconstrução das literárias e outras para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO (cinema, teatro,
7º; condições de produção, manifestaões artísticas outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura exposições, (EF09GE03)
8º; circulação e recepção (cinema, teatro, exposições, como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO espetáculos, CD's,
9º Apreciação e réplica espetáculos, CD's, DVD's etc), lúdicas, de imaginário e encantamento,
DVD's etc),
reconhecendo o potencial
diferenciando as diferenciando as sequências
transformador e humanizador da
sequências descritivas descritivas e avaliativas e
experiência com a literatura.
e avaliativas e reconhecendo-os como
reconhecendo-os como gêneros que apoiam a escolha
gêneros que apoiam a do livro ou produção cultural
escolha do livro ou e consultando-os no
produção cultural e momento de fazer escolhas,
consultando-os no quando for o caso.
momento de fazer
escolhas, quando for o
caso.

387
 Participação de
práticas de
compartilhamento de
leitura/recepção de
obras literárias/
manifestações (EF69LP46) Participar de
artísticas, como rodas práticas de
de leitura, clubes de compartilhamento de
leitura, eventos de leitura/recepção de obras
contação de histórias, literárias/ manifestações
de leituras dramáticas, artísticas, como rodas de
de apresentações leitura, clubes de leitura,
teatrais, musicais e de eventos de contação de
filmes, cineclubes, histórias, de leituras
festivais de vídeo, dramáticas, de
saraus, slams, canais apresentações teatrais,
de booktubers, redes musicais e de filmes,
sociais temáticas (de cineclubes, festivais de
leitores, de cinéfilos, de vídeo, saraus, slams,
canais de booktubers, Envolver-se em práticas de leitura
música etc.), dentre
redes sociais temáticas (de literária que possibilitem o
outros, tecendo,
leitores, de cinéfilos, de desenvolvimento do senso estético
quando possível,
6º; Reconstrução das música etc.), dentre outros, para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO comentários de ordem
7º; condições de produção, tecendo, quando possível, outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura estética e afetiva e
8º; circulação e recepção comentários de ordem como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO justificando suas
9º Apreciação e réplica estética e afetiva e lúdicas, de imaginário e encantamento,
apreciações,
justificando suas reconhecendo o potencial
escrevendo
apreciações, escrevendo transformador e humanizador da
comentários e
comentários e resenhas experiência com a literatura.
resenhas para jornais,
blogs e redes sociais e para jornais, blogs e redes
utilizando formas de sociais e utilizando formas de
expressão de culturas expressão de culturas juvenis,
juvenis, tais como, tais como, vlogs e podcasts
vlogs e podcasts culturais (literatura, cinema,
culturais (literatura, teatro, música), playlists
cinema, teatro, comentadas, fanzines, e-zines,
música), playlists fanvídeos, fanclipes, posts em
comentadas, fanzines, fanpages, trailes honesto,
e-zines, fanvídeos, vídeo-minuto, destre outras
fanclipes, posts em possibilidades de práticas de
fanpages, trailes apreciação e de manifestação
honesto, vídeo-minuto, da cultura de fãs.
destre outras
possibilidades de
práticas de apreciação
e de manifestação da
cultura de fãs.

388
 Análise, em textos
narrativos ficcionais,
das diferentes formas
de composição próprias (EF69LP47) Analisar, em
de cada gênero, os textos narrativos ficcionais,
recursos coesivos que as diferentes formas de
constroem a passagem composição próprias de
do tempo e articulam cada gênero, os recursos
suas partes, a escolha coesivos que constroem a
lexical típica de cada passagem do tempo e
gênero para a articulam suas partes, a
caracterização dos escolha lexical típica de
cenários e dos cada gênero para a
personagens e os caracterização dos
efeitos de sentido cenários e dos
decorrentes dos personagens e os efeitos
tempos verbais, dos de sentido decorrentes dos
tipos de discurso, dos tempos verbais, dos tipos
verbos de enunciação e de discurso, dos verbos de
das variedades enunciação e das Envolver-se em práticas de leitura
Reconstrução da linguísticas (no variedades linguísticas (no literária que possibilitem o
textualidade e discurso direto, se discurso direto, se houver) desenvolvimento do senso estético
6º; compreensão dos houver) empregados, empregados, identificando para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO
7º; efeitos identificando o enredo o enredo e o foco narrativo outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura
8º; de sentidos provocados e o foco narrativo e e percebendo como se como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO
9º pelos usos de recursos percebendo como se estrutura a narrativa nos lúdicas, de imaginário e encantamento,
linguísticos e estrutura a narrativa diferentes gêneros e os reconhecendo o potencial
multissemióticos nos diferentes gêneros efeitos de sentido transformador e humanizador da
e os efeitos de sentido decorrentes do foco experiência com a literatura.
decorrentes do foco narrativo típico de cada
narrativo típico de cada gênero, da caracterização
gênero, da dos espaços físico e
caracterização dos psicológico e dos tempos
espaços físico e cronológico e psicológico,
psicológico e dos das diferentes vozes no
tempos cronológico e texto (do narrador, de
psicológico, das personagens em discurso
diferentes vozes no direto e indireto), do uso de
texto (do narrador, de pontuação expressiva,
personagens em palavras e expressões
discurso direto e conotativas e processos
indireto), do uso de figurativos e do uso de
pontuação expressiva, recursos linguístico-
palavras e expressões gramaticais próprios a cada
conotativas e gênero narrativo.
processos figurativos e
do uso de recursos
linguístico-gramaticais

389
próprios a cada gênero
narrativo.

390
 Interpretação, em
poemas, dos efeitos (EF69LP48) Interpretar, em
produzidos pelo uso de poemas, efeitos produzidos Envolver-se em práticas de leitura
Reconstrução da recursos expressivos pelo uso de recursos literária que possibilitem o
textualidade e sonoros (estrofação, expressivos sonoros desenvolvimento do senso estético
6º; compreensão dos rimas, aliterações etc), (estrofação, rimas, para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO EF89LP37
7º; efeitos semânticos (figuras de aliterações etc), semânticos outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura EF67LP38
8º; de sentidos provocados linguagem, por (figuras de linguagem, por como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO EF69LP01
9º pelos usos de recursos exemplo), gráfico- exemplo), gráfico- espacial lúdicas, de imaginário e encantamento,
linguísticos e espacial (distribuição (distribuição da mancha reconhecendo o potencial
multissemióticos da mancha gráfica no gráfica no papel), imagens transformador e humanizador da
papel), imagens e sua e sua relação com o texto experiência com a literatura.
relação com o texto verbal.
verbal.

Demonstração de
interesse e
(EF69LP49) Mostrar-se
envolvimento pela
interessado e envolvido
leitura de livros de
pela leitura de livros de
literatura e por outras
literatura e por outras
produções culturais do
produções culturais do
campo e receptivo a Envolver-se em práticas de leitura
campo e receptivo a textos
textos que rompam literária que possibilitem o
que rompam com seu
com seu universo de desenvolvimento do senso estético
universo de expectativas,
6º; expectativas, que para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO que representem um
7º; Adesão às práticas de representem um outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura desafio em relação às suas
8º; leitura desafio em relação às como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO possibilidades atuais e
9º suas possibilidades lúdicas, de imaginário e encantamento,
suas experiências
atuais e suas reconhecendo o potencial
anteriores de leitura,
experiências anteriores transformador e humanizadora da
apoiando-se nas marcas
de leitura, apoiando-se experiência com a literatura
linguísticas, em seu
nas marcas
conhecimento sobre os
linguísticas, em seu
gêneros e a temática e nas
conhecimento sobre os
orientações dadas pelo
gêneros e a temática e
professor.
nas orientações dadas
pelo professor.

391
 Elaboração de texto
teatral, a partir da (EF69LP50) Elaborar texto
adaptação de teatral, a partir da
romances, contos, adaptação de romances,
mitos, narrativas de contos, mitos, narrativas de
enigma e de aventura, enigma e de aventura,
novelas, biografias novelas, biografias
romanceadas, crônicas, romanceadas, crônicas,
dentre outros, dentre outros, indicando as Envolver-se em práticas de leitura
indicando as rubricas rubricas para literária que possibilitem o
para caracterização do caracterização do cenário, desenvolvimento do senso estético
6º; cenário, do espaço, do do espaço, do tempo; para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO
7º; tempo; explicitando a explicitando a outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Produção de textos Relação entre textos
8º; caracterização física e caracterização física e como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO
9º psicológica dos psicológica dos lúdicas, de imaginário e encantamento,
personagens e dos personagens e dos seus reconhecendo o potencial
seus modos de ação; modos de ação; transformador e humnizadora da
reconfigurando a reconfigurando a inserção experiência com a literatura
inserção do discurso do discurso direto e dos
direto e dos tipos de tipos de narrador;
narrador; explicitando explicitando as marcas de
as marcas de variação variação linguística
linguística (dialetos, (dialetos, registros e
registros e jargões) e jargões) e retextualizando o
retextualizando o tratamento da temática.
tratamento da temática.

392
 Engajamento ativo nos
processos de
(EF69LP51) Engajar-se
planejamento,
ativamente nos processos
textualização, revisão/
de planejamento,
edição e reescrita,
textualização, revisão/
tendo em vista as
edição e reescrita, tendo Envolver-se em práticas de leitura
restrições temáticas,
em vista as restrições literária que possibilitem o
Consideração das composicionais e
temáticas, composicionais desenvolvimento do senso estético
condições de produção estilísticas dos textos
6º; e estilísticas dos textos para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO Estratégias de pretendidos e as
7º; pretendidos e as outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Produção de textos produção: configurações da
8º; configurações da situação como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO planejamento, situação de produção –
9º de produção – o leitor lúdicas, de imaginário e encantamento,
textualização e o leitor pretendido, o
pretendido, o suporte, o reconhecendo o potencial
revisão/edição suporte, o contexto de
contexto de circulação do transformador e humnizadora da
circulação do texto, as
texto, as finalidades etc. – e experiência com a literatura
finalidades etc. – e
considerando a
considerando a
imaginação, a estesia e a
imaginação, a estesia e
verossimilhança próprias
a verossimilhança
ao texto literário.
próprias ao texto
literário.

393
 Representação de
cenas ou textos
dramáticos, (EF69LP52) Representar
considerando, na cenas ou textos
caracterização dos dramáticos, considerando,
personagens, os na caracterização dos
aspectos linguísticos e personagens, os aspectos
paralinguísticos das linguísticos e Envolver-se em práticas de leitura
falas (timbre e tom de paralinguísticos das falas literária que possibilitem o
voz, pausas e (timbre e tom de voz, desenvolvimento do senso estético
6º; hesitações, entonação pausas e hesitações, para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO
7º; Produção de textos e expressividade, entonação e outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Oralidade
8º; orais variedades e registros expressividade, variedades como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO
9º linguísticos), os gestos e registros linguísticos), os lúdicas, de imaginário e encantamento,
e os deslocamentos no gestos e os deslocamentos reconhecendo o potencial
espaço cênico, o no espaço cênico, o transformador e humnizadora da
figurino e a maquiagem figurino e a maquiagem e experiência com a literatura
e elaborando as elaborando as rubricas
rubricas indicadas pelo indicadas pelo autor por
autor por meio do meio do cenário, da trilha
cenário, da trilha sonora e da exploração dos
sonora e da exploração modos de interpretação.
dos modos de
interpretação.

394
 Leitura, em voz alta, (EF69LP53) Ler em voz
de textos literários alta textos literários
diversos – como contos diversos – como contos de
de amor, de humor, de amor, de humor, de
suspense, de terror; suspense, de terror;
crônicas líricas, crônicas líricas,
humorísticas, críticas; humorísticas, críticas; bem
bem como leituras orais como leituras orais
capituladas capituladas
(compartilhadas ou não (compartilhadas ou não
com o professor) de com o professor) de livros
livros de maior de maior extensão, como
extensão, como romances, narrativas de
romances, narrativas enigma, narrativas de
de enigma, narrativas aventura, literatura infanto-
de aventura, literatura juvenil, – contar/recontar
infanto-juvenil, – histórias tanto da tradição
contar/recontar oral (causos, contos de
histórias tanto da esperteza, contos de
tradição oral (causos, animais, contos de amor,
Envolver-se em práticas de leitura
contos de esperteza, contos de encantamento,
literária que possibilitem o
contos de animais, piadas, dentre outros)
desenvolvimento do senso estético
contos de amor, contos quanto da tradição literária
6º; para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO de encantamento, escrita, expressando a
7º; Produção de textos outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Oralidade piadas, dentre outros) compreensão e
8º; orais Oralização como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO quanto da tradição interpretação do texto por
9º lúdicas, de imaginário e encantamento,
literária escrita, meio de uma leitura ou fala
reconhecendo o potencial
expressando a expressiva e fluente, que
transformador e humanizador da
compreensão e respeite o ritmo, as pausas,
experiência com a literatura.
interpretação do texto as hesitações, a entonação
por meio de uma leitura indicados tanto pela
ou fala expressiva e pontuação quanto por
fluente, que respeite o outros recursos gráfico-
ritmo, as pausas, as editoriais, como negritos,
hesitações, a itálicos, caixa-alta,
entonação indicados ilustrações etc., gravando
tanto pela pontuação essa leitura ou esse
quanto por outros conto/reconto, seja para
recursos gráfico- análise posterior, seja para
editoriais, como produção de audiobooks de
negritos, itálicos, caixa- textos literários diversos ou
alta, ilustrações etc., de podcasts de leituras
gravando essa leitura dramáticas com ou sem
ou esse conto/reconto, efeitos especiais e ler e/ou
seja para análise declamar poemas diversos,
posterior, seja para tanto de forma livre quanto
produção de de forma fixa (como
audiobooks de textos quadras, sonetos, liras,
literários diversos ou de haicais etc.), empregando

395
podcasts de leituras os recursos linguísticos,
dramáticas com ou sem paralinguísticos e cinésicos
efeitos especiais e ler necessários aos efeitos de
e/ou declamar poemas sentido pretendidos, como
diversos, tanto de o ritmo e a entonação, o
forma livre quanto de emprego de pausas e
forma fixa (como prolongamentos, o tom e o
quadras, sonetos, liras, timbre vocais, bem como
haicais etc.), eventuais recursos de
empregando os gestualidade e pantomima
recursos linguísticos, que convenham ao gênero
paralinguísticos e poético e à situação de
cinésicos necessários compartilhamento em
aos efeitos de sentido questão.
pretendidos, como o
ritmo e a entonação, o
emprego de pausas e
prolongamentos, o tom
e o timbre vocais, bem
como eventuais
recursos de
gestualidade e
pantomima que
convenham ao gênero
poético e à situação de
compartilhamento em
questão.

396
 Análise dos efeitos de
(EF69LP54) Analisar os
sentido decorrentes da
efeitos de sentido
interação entre os
decorrentes da interação
elementos linguísticos
entre os elementos
e os recursos
linguísticos e os recursos
paralinguísticos e
paralinguísticos e
cinésicos, como as
cinésicos, como as
variações no ritmo, as
variações no ritmo, as
modulações no tom de
modulações no tom de voz,
voz, as pausas, as
as pausas, as
manipulações do
manipulações do estrato
estrato sonoro da
sonoro da linguagem,
linguagem, obtidos por
obtidos por meio da
meio da estrofação,
estrofação, das rimas e de
das rimas e de figuras
figuras de linguagem como
de linguagem como as
as aliterações, as
aliterações, as
assonâncias, as
assonâncias, as
onomatopeias, dentre
onomatopeias, dentre
outras, a postura corporal e
outras, a postura
a gestualidade, na
corporal e a Apropriar-se da linguagem escrita,
declamação de poemas,
gestualidade, na reconhecendo-a como forma de
apresentações musicais e
declamação de interação nos diferentes campos de
6º; Recursos linguísticos e teatrais, tanto em gêneros
CAMPO poemas, atuação na vida social e utilizando-a
7º; Análise semióticos que operam em prosa quanto nos
ARTÍSTICO- apresentações para ampliar suas possibilidades de
8º; linguística/semiótica nos textos pertencentes gêneros poéticos, os
LITERÁRIO musicais e teatrais, participar da cultura letrada de construir
9º aos gêneros literários efeitos de sentido
tanto em gêneros em conhecimentos (inclusive escolares,) e
decorrentes do emprego de
prosa quanto nos de se envolver com maior autonomia e
figuras de linguagem, tais
gêneros poéticos, os protagonismo na vida social.
como comparação,
efeitos de sentido
metáfora, personificação,
decorrentes do
metonímia, hipérbole,
emprego de figuras de
eufemismo, ironia,
linguagem, tais como
paradoxo e antítese e os
comparação, metáfora,
efeitos de sentido
personificação,
decorrentes do emprego de
metonímia, hipérbole,
palavras e expressões
eufemismo, ironia,
denotativas e conotativas
paradoxo e antítese e
(adjetivos, locuções
os efeitos de sentido
adjetivas, orações
decorrentes do
subordinadas adjetivas
emprego de palavras e
etc.), que funcionam como
expressões denotativas
modificadores, percebendo
e conotativas
sua função na
(adjetivos, locuções
caracterização dos
adjetivas, orações
espaços, tempos,
subordinadas adjetivas
personagens e ações
etc.), que funcionam
próprios de cada gênero
como modificadores,
narrativo.
percebendo sua função

397
na caracterização dos
espaços, tempos,
personagens e ações
próprios de cada
gênero narrativo.

398
 Reconhecimento das (EF69LP55) Reconhecer as Compreender o fenômeno da variação
6º;
TODOS OS variedades da língua variedades da língua linguística, demonstrando atitude
7º; Análise
CAMPOS DE Variação linguística falada, o conceito de falada, o conceito de respeitosa diante de variedades
8º; linguística/semiótica
ATUAÇÃO norma-padrão e o de norma-padrão e o de linguísticas e rejeitando preconceitos
9º
preconceito linguístico. preconceito linguístico. linguísticos.

Uso consciente e
Compreender a língua como um
reflexivo de regras e (EF69LP56) Fazer uso
fenômeno cultural, histórico, social,
6º; normas da norma- consciente e reflexivo de
TODOS OS variável, heterogêneo e sensível aos
7º; Análise padrão em situações regras e normas da norma-
CAMPOS DE Variação linguística contextos de uso reconhecendo-a
8º; linguística/semiótica de fala e escrita nas padrão em situações de
ATUAÇÃO como meio de construção de
9º quais ela deve ser fala e escrita nas quais ela
identidades de seus usuários e da
usada em situações de deve ser usada.
comunidade a que pertence.
fala e escrita.

Distinção das
diferentes propostas
Distinção dos (EF07LP01) Distinguir
editoriais –
Reconstrução do diferentes propostas
sensacionalismo,
contexto de produção, editoriais –
jornalismo investigativo
circulação e recepção sensacionalismo,
etc. –, de forma a
CAMPO de textos jornalismo investigativo etc. Reconhecer o texto como lugar de
identificar os recursos
7º JORNALÍSTICO/M Leitura Caracterização do –, de forma a identificar os manifestação e negociação de
utilizados para
IDIÁTICO campo jornalístico e recursos utilizados para sentidos, valores e ideologias.
impactar/chocar o leitor
relação entre os impactar/chocar o leitor que
que podem
gêneros em circulação, podem comprometer uma
comprometer uma
mídias e práticas da análise crítica da notícia e
análise crítica da
cultura digital do fato noticiado.
notícia e do fato
noticiado.

399
 Comparação de
notícias e reportagens (EF07LP02) Comparar
Reconstrução do
sobre um mesmo fato notícias e reportagens
contexto de produção,
divulgadas em sobre um mesmo fato
circulação e recepção
diferentes mídias, divulgadas em diferentes
de textos
CAMPO analisando as mídias, analisando as Reconhecer o texto como lugar de
Caracterização do
7º JORNALÍSTICO/M Leitura especificidades das especificidades das mídias, manifestação e negociação de
campo jornalístico e
IDIÁTICO mídias, os processos os processos de sentidos, valores e ideologias.
relação entre os
de (re)elaboração dos (re)elaboração dos textos e
gêneros em circulação,
textos e a convergência a convergência das mídias
mídias e práticas da
das mídias em notícias em notícias ou reportagens
cultura digital
ou reportagens multissemióticas.
multissemióticas.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Formação com base (EF07LP03) Formar, com
interação nos diferentes campos de
em palavras primitivas, base em palavras
TODOS OS atuação na vida social e utilizando-a
Análise de palavras derivadas primitivas, palavras
7º CAMPOS DE Léxico/morfologia para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica com os prefixos e derivadas com os prefixos
ATUAÇÃO participar da cultura letrada de construir
sufixos mais produtivos e sufixos mais produtivos
conhecimentos (inclusive escolares,) e
no português. no português.
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
interação nos diferentes campos de
Reconhecimento, em
TODOS OS (EF07LP04) Reconhecer, atuação na vida social e utilizando-a
Análise textos, do verbo como
7º CAMPOS DE Morfossintaxe em textos, o verbo como o para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica núcleo da oração em
ATUAÇÃO núcleo das orações. participar da cultura letrada de construir
textos diversos.
conhecimentos (inclusive escolares,) e
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

400
 Apropriar-se da linguagem escrita,
Identificação, em
reconhecendo-a como forma de
orações de textos lidos (EF07LP05) Identificar, em
interação nos diferentes campos de
ou de produção própria, orações de textos lidos ou
TODOS OS atuação na vida social e utilizando-a
Análise de verbos com de produção própria,
7º CAMPOS DE Morfossintaxe para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica predicação completa e verbos de predicação
ATUAÇÃO participar da cultura letrada de construir
incompleta: completa e incompleta:
conhecimentos (inclusive escolares,) e
intransitivos e intransitivos e transitivos.
de se envolver com maior autonomia e
transitivos.
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Emprego de regras (EF07LP06) Empregar as
interação nos diferentes campos de
básicas de regras básicas de
TODOS OS atuação na vida social e utilizando-a
Análise concordância nominal e concordância nominal e
7º CAMPOS DE Morfossintaxe para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica verbal em situações verbal em situações
ATUAÇÃO participar da cultura letrada de construir
comunicativas e na comunicativas e na
conhecimentos (inclusive escolares,) e
produção de textos. produção de textos.
de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação, em textos reconhecendo-a como forma de
(EF07LP07) Identificar, em
lidos ou de produção interação nos diferentes campos de
textos lidos ou de produção
TODOS OS própria, da estrutura atuação na vida social e utilizando-a
Análise própria, a estrutura básica
7º CAMPOS DE Morfossintaxe básica da oração: para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica da oração: sujeito,
ATUAÇÃO sujeito, predicado, participar da cultura letrada de construir
predicado, complemento
complemento (objetos conhecimentos (inclusive escolares,) e
(objetos direto e indireto).
direto e indireto). de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

401
 Apropriar-se da linguagem escrita,
Identificação, em textos reconhecendo-a como forma de
(EF07LP08) Identificar, em
lidos ou de produção interação nos diferentes campos de
textos lidos ou de produção
TODOS OS própria, de adjetivos atuação na vida social e utilizando-a
Análise própria, adjetivos que
7º CAMPOS DE Morfossintaxe que ampliam o sentido para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica ampliam o sentido do
ATUAÇÃO do substantivo sujeito participar da cultura letrada de construir
substantivo sujeito ou
ou complemento conhecimentos (inclusive escolares,) e
complemento verbal.
verbal. de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação, ,em reconhecendo-a como forma de
(EF07LP09) Identificar, em
textos lidos ou de interação nos diferentes campos de
textos lidos ou de produção
TODOS OS produção própria, de atuação na vida social e utilizando-a
Análise própria, advérbios e
7º CAMPOS DE Morfossintaxe advérbios e locuções para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica locuções adverbiais que
ATUAÇÃO adverbiais que ampliam participar da cultura letrada de construir
ampliam o sentido do verbo
o sentido do verbo conhecimentos (inclusive escolares,) e
núcleo da oração.
núcleo da oração. de se envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Utilização, ao produzir
(EF07LP10) Utilizar, ao reconhecendo-a como forma de
texto, de
produzir texto, interação nos diferentes campos de
conhecimentos
TODOS OS conhecimentos linguísticos atuação na vida social e utilizando-a
Análise linguísticos e
7º CAMPOS DE Morfossintaxe e gramaticais: modos e para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica gramaticais: modos e
ATUAÇÃO tempos verbais, participar da cultura letrada de construir
tempos verbais,
concordância nominal e conhecimentos (inclusive escolares,) e
concordância nominal e
verbal, pontuação etc. de se envolver com maior autonomia e
verbal, pontuação etc.
protagonismo na vida social.

402
 Identificação, em
textos lidos ou de (EF07LP11) Identificar, em
produção própria, de textos lidos ou de produção Apropriar-se da linguagem escrita,
períodos compostos própria, períodos reconhecendo-a como forma de
nos quais duas orações compostos nos quais duas interação nos diferentes campos de
TODOS OS são conectadas por orações são conectadas Introduz e atuação na vida social e utilizando-a
Análise
7º CAMPOS DE Morfossintaxe vírgula, ou por por vírgula, ou por consolida no 7 º para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica
ATUAÇÃO conjunções que conjunções que expressem ano participar da cultura letrada de construir
expressem soma de soma de sentido conhecimentos (inclusive escolares,) e
sentido (conjunção “e”) (conjunção “e”) ou oposição de se envolver com maior autonomia e
ou oposição de de sentidos (conjunções protagonismo na vida social.
sentidos (conjunções “mas”, “porém”).
“mas”, “porém”).

Reconhecimento de
(EF07LP12) Reconhecer Apropriar-se da linguagem escrita,
recursos de coesão
recursos de coesão reconhecendo-a como forma de
referencial:
referencial: substituições interação nos diferentes campos de
substituições lexicais
TODOS OS lexicais (de substantivos atuação na vida social e utilizando-a
Análise (de substantivos por
7º CAMPOS DE Semântica Coesão por sinônimos) ou para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica sinônimos) ou
ATUAÇÃO pronominais (uso de participar da cultura letrada de construir
pronominais (uso de
pronomes anafóricos – conhecimentos (inclusive escolares,) e
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos, de se envolver com maior autonomia e
pessoais, possessivos,
demonstrativos). protagonismo na vida social.
demonstrativos).

Estabelecimento de
(EF07LP13) Estabelecer
relações entre partes
relações entre partes do Apropriar-se da linguagem escrita,
do texto, identificando
texto, identificando reconhecendo-a como forma de
substituições lexicais
substituições lexicais (de interação nos diferentes campos de
(de substantivos por
TODOS OS substantivos por sinônimos) atuação na vida social e utilizando-a
Análise sinônimos) ou
7º CAMPOS DE Coesão ou pronominais (uso de para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica pronominais (uso de
ATUAÇÃO pronomes anafóricos – participar da cultura letrada de construir
pronomes anafóricos –
pessoais, possessivos, conhecimentos (inclusive escolares,) e
pessoais, possessivos,
demonstrativos), que de se envolver com maior autonomia e
demonstrativos), que
contribuem para a protagonismo na vida social.
contribuem para a
continuidade do texto.
continuidade do texto.

403
 Identificação, em
(EF07LP14) Identificar, em
textos, dos efeitos de
TODOS OS textos, os efeitos de sentido Reconhecer o texto como lugar de
Análise sentido do uso de
7º CAMPOS DE Modalização do uso de estratégias de manifestação e negociação de
linguística/semiótica estratégias de
ATUAÇÃO modalização e sentidos, valores e ideologias.
modalização e
argumentatividade.
argumentatividade.

Identificação e
comparação de várias (EF08LP01) Identificar e
editorias de jornais comparar as várias
Reconstrução do
impressos e digitais e editorias de jornais
contexto de produção,
de sites noticiosos, de impressos e digitais e de
circulação e recepção
forma a refletir sobre os sites noticiosos, de forma a
de textos
CAMPO tipos de fato que são refletir sobre os tipos de Reconhecer o texto como lugar de
Caracterização do
8º JORNALÍSTICO/M Leitura noticiados e fato que são noticiados e manifestação e negociação de
campo jornalístico e
IDIÁTICO comentados, das comentados, as escolhas sentidos, valores e ideologias.
relação entre os
escolhas sobre o que sobre o que noticiar e o que
gêneros em circulação,
noticiar e o que não não noticiar e o
mídias e práticas da
noticiar e do destaque/enfoque dado e a
cultura digital
destaque/enfoque dado fidedignidade da
e a fidedignidade da informação.
informação.

Justificativa de
(EF08LP02) Justificar
diferenças ou
diferenças ou semelhanças
semelhanças no
no tratamento dado a uma
CAMPO tratamento dado a uma Reconhecer o texto como lugar de
mesma informação
8º JORNALÍSTICO/M Leitura Relação entre textos mesma informação manifestação e negociação de
veiculada em textos
IDIÁTICO veiculada em textos sentidos, valores e ideologias.
diferentes, consultando
diferentes, consultando
sites e serviços de
sites e serviços de
checadores de fatos.
checadores de fatos.

404
 Produção de artigos de (EF08LP03) Produzir
opinião, considerando o artigos de opinião, tendo
contexto de produção, em vista o contexto de
a defesa de um ponto produção dado, a defesa
CAMPO Textualização de textos de vista, utilizando de um ponto de vista, Reconhecer o texto como lugar de
8º JORNALÍSTICO/M Produção de textos argumentativos e argumentos e contra- utilizando argumentos e manifestação e negociação de
IDIÁTICO apreciativos argumentos e contra-argumentos e sentidos, valores e ideologias.
articuladores de coesão articuladores de coesão
que marquem relações que marquem relações de
de oposição, contraste, oposição, contraste,
exemplificação, ênfase. exemplificação, ênfase.

Utilização, ao produzir Apropriar-se da linguagem escrita,

texto, de (EF08LP04) Utilizar, ao reconhecendo-a como forma de
conhecimentos produzir texto, interação nos diferentes campos de
linguísticos e conhecimentos linguísticos atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS
Análise gramaticais: ortografia, e gramaticais: ortografia, para ampliar suas possibilidades de
8º CAMPOS DE Fono-ortografia
linguística/semiótica regências e regências e concordâncias participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO
concordâncias nominal nominal e verbal, modos e construir conhecimentos (inclusive
e verbal, modos e tempos verbais, pontuação escolares) e de se envolver com maior
tempos verbais, etc. autonomia e protagonismo na vida
pontuação etc. social.

Análise de processos Apropriar-se da linguagem escrita,

de formação de (EF08LP05) Analisar reconhecendo-a como forma de
palavras por processos de formação de interação nos diferentes campos de
composição palavras por composição atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS
Análise linguística/ (aglutinação e (aglutinação e para ampliar suas possibilidades de
8º CAMPOS DE Léxico/morfologia
semiótica justaposição), justaposição), apropriando- participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO
apropriando-se de se de regras básicas de construir conhecimentos (inclusive
regras básicas de uso uso do hífen em palavras escolares) e de se envolver com maior
do hífen em palavras compostas. autonomia e protagonismo na vida
compostas. social.

405
 Apropriar-se da linguagem escrita,
Identificação, em textos (EF08LP06) Identificar, em reconhecendo-a como forma de
lidos ou de produção textos lidos ou de produção interação nos diferentes campos de
própria, dos termos própria, os termos atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS Introduz e conslida
Análise constitutivos da oração constitutivos da oração para ampliar suas possibilidades de
8º CAMPOS DE Morfossintaxe o complemento no
linguística/semiótica (sujeito e seus (sujeito e seus participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO 8º ano.
modificadores, verbo e modificadores, verbo e construir conhecimentos (inclusive
seus complementos e seus complementos e escolares) e de se envolver com maior
modificadores). modificadores). autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Diferenciação, em
(EF08LP07) Diferenciar, reconhecendo-a como forma de
textos lidos ou de
em textos lidos ou de interação nos diferentes campos de
produção própria, de
produção própria, atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS complementos diretos e
Análise complementos diretos e EF08LP07 para ampliar suas possibilidades de
8º CAMPOS DE Morfossintaxe indiretos de verbos
linguística/semiótica indiretos de verbos EF09LP07 participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO transitivos,
transitivos, apropriando-se construir conhecimentos (inclusive
apropriando-se da
da regência de verbos de escolares) e de se envolver com maior
regência de verbos de
uso frequente. autonomia e protagonismo na vida
uso frequente.
social.

Identificação, em Apropriar-se da linguagem escrita,

(EF08LP08) Identificar, em
textos lidos ou de reconhecendo-a como forma de
textos lidos ou de produção
produção própria, de interação nos diferentes campos de
própria, verbos na voz ativa
TODOS OS verbos na voz ativa e atuação na vida social e utilizando-a
Análise e na voz passiva,
8º CAMPOS DE Morfossintaxe na voz passiva, para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica interpretando os efeitos de
ATUAÇÃO interpretando os efeitos participar da cultura letrada de construir
sentido de sujeito ativo e
de sentido de sujeito conhecimentos (inclusive escolares,) e
passivo (agente da
ativo e passivo (agente de se envolver cm maior autonomia e
passiva).
da passiva). protagonismo na vida social.

406
 Interpretação de efeitos
de sentido de (EF08LP09) Interpretar
modificadores (adjuntos efeitos de sentido de Apropriar-se da linguagem escrita,
adnominais – artigos modificadores (adjuntos reconhecendo-a como forma de
definido ou indefinido, adnominais – artigos interação nos diferentes campos de
TODOS OS adjetivos, expressões definido ou indefinido, atuação na vida social e utilizando-a
Análise
8º CAMPOS DE Morfossintaxe adjetivas) em adjetivos, expressões para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica
ATUAÇÃO substantivos com adjetivas) em substantivos participar da cultura letrada de construir
função de sujeito ou de com função de sujeito ou conhecimentos (inclusive escolares,) e
complemento verbal, de complemento verbal, de se envolver cm maior autonomia e
usando-os para usando-os para enriquecer protagonismo na vida social.
enriquecer seus seus próprios textos.
próprios textos.

Interpretação, em Apropriar-se da linguagem escrita,

(EF08LP10) Interpretar, em
textos lidos ou de reconhecendo-a como forma de
textos lidos ou de produção
produção própria, de interação nos diferentes campos de
própria, efeitos de sentido
efeitos de sentido de atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS de modificadores do verbo
Análise modificadores do verbo para ampliar suas possibilidades de
8º CAMPOS DE Morfossintaxe (adjuntos adverbiais –
linguística/semiótica (adjuntos adverbiais – participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO advérbios e expressões
advérbios e expressões construir conhecimentos (inclusive
adverbiais), usando-os para
adverbiais), usando-os escolares) e de se envolver cm maior
enriquecer seus próprios
para enriquecer seus autonomia e protagonismo na vida
textos.
próprios textos. social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação, em reconhecendo-a como forma de
textos lidos ou de (EF08LP11) Identificar, em interação nos diferentes campos de
produção própria, de textos lidos ou de produção atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS
Análise agrupamento de própria, agrupamento de para ampliar suas possibilidades de
8º CAMPOS DE Morfossintaxe
linguística/semiótica orações em períodos, orações em períodos, participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO
diferenciando diferenciando coordenação construir conhecimentos (inclusive
coordenação de de subordinação. escolares) e de se envolver cm maior
subordinação. autonomia e protagonismo na vida
social.

407
 Apropriar-se da linguagem escrita,
Identificação, em textos reconhecendo-a como forma de
(EF08LP12) Identificar, em
lidos, das orações interação nos diferentes campos de
textos lidos, orações
subordinadas com atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS subordinadas com
Análise conjunções de uso para ampliar suas possibilidades de
8º CAMPOS DE Morfossintaxe conjunções de uso
linguística/semiótica frequente, participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO frequente, incorporando-as
incorporando-as às construir conhecimentos (inclusive
às suas próprias
suas próprias escolares) e de se envolver com maior
produções.
produções.. autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Apropriar-se da linguagem escrita,
Inferimento de efeitos reconhecendo-a como forma de
(EF08LP13) Inferir efeitos
de sentido decorrentes interação nos diferentes campos de
TODOS OS de sentido decorrentes do
Análise do uso de recursos de atuação na vida social e utilizando-a
8º CAMPOS DE Morfossintaxe uso de recursos de coesão
linguística/semiótica coesão sequencial: para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO sequencial: conjunções e
conjunções e participar da cultura letrada de construir
articuladores textuais.
articuladores textuais. conhecimentos (inclusive escolares,) e
de se envolver com maior autonomia e
protagonsmo na vida social.

Utilização, na
produção de texto, de
recursos de coesão (EF08LP14) Utilizar, ao
Apropriar-se da linguagem escrita,
sequencial produzir texto, recursos de
reconhecendo-a como forma de
(articuladores) e coesão sequencial
interação nos diferentes campos de
referencial (léxica e (articuladores) e referencial
TODOS OS atuação na vida social e utilizando-a
Análise pronominal), de (léxica e pronominal),
8º CAMPOS DE Semântica para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica construções passivas e construções passivas e
ATUAÇÃO participar da cultura letrada de construir
impessoais, de impessoais, discurso direto
conhecimentos (inclusive escolares,) e
discurso direto e e indireto e outros recursos
de se envolver com maior autonomia e
indireto e de outros expressivos adequados ao
protagonismo na vida social.
recursos expressivos gênero textual.
adequados ao gênero
textual.

408
 Apropriar-se da linguagem escrita,
Estabelecimento de (EF08LP15) Estabelecer
reconhecendo-a como forma de
relações entre partes relações entre partes do
interação nos diferentes campos de
do texto, identificando o texto, identificando o
TODOS OS atuação na vida social e utilizando-a
Análise antecedente de um antecedente de um
8º CAMPOS DE Coesão para ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica pronome relativo ou o pronome relativo ou o
ATUAÇÃO participar da cultura letrada de construir
referente comum de referente comum de uma
conhecimentos (inclusive escolares,) e
uma cadeia de cadeia de substituições
de se envolver com maior autonomia e
substituições lexicais. lexicais.
protagonismo na vida social.

Explicação dos efeitos (EF08LP16) Explicar os

de sentidos do uso, em efeitos de sentido do uso,
textos, de estratégias em textos, de estratégias
de modalização e de modalização e
TODOS OS Reconhecer o texto como lugar de
Análise argumentatividade argumentatividade (sinais
8º CAMPOS DE Modalização manifestação e negociação de
linguística/semiótica (sinais de pontuação, de pontuação, adjetivos,
ATUAÇÃO sentidos, valores e ideologias.
adjetivos, substantivos, substantivos, expressões
expressões de grau, de grau, verbos e
verbos e perífrases perífrases verbais,
verbais, advérbios etc.). advérbios etc.).

Análise dos interesses (EF89LP01) Analisar os

Reconstrução do
que movem o campo interesses que movem o
contexto de produção,
jornalístico, dos efeitos campo jornalístico, os Analisar informações, argumentos e
circulação e recepção
das novas tecnologias efeitos das novas opiniões manifestados em interações
de textos
CAMPO no campo e das tecnologias no campo e as sociais e nos meios de comunicação,
8º, Caracterização do
JORNALÍSTICO/M Leitura condições que fazem condições que fazem da (EF09GE08) posicionando-se ética e criticamente
9º campo jornalístico e
IDIÁTICO da informação uma informação uma em relação a conteúdos
relação entre os
mercadoria, de forma a mercadoria, de forma a discriminatórios que ferem direitos
gêneros em circulação,
poder desenvolver uma poder desenvolver uma humanos e ambientais.
mídias e práticas da
atitude crítica frente atitude crítica frente aos
cultura digital
aos textos jornalísticos. textos jornalísticos.

409
 Análise de diferentes
práticas (curtir, (EF89LP02) Analisar
compartilhar, comentar, diferentes práticas (curtir,
Reconstrução do
curar etc.) e de textos compartilhar, comentar,
contexto de produção, Mobilizar práticas da cultura digital,
pertencentes a curar etc.) e textos
circulação e recepção diferentes linguagens, mídias e
diferentes gêneros da pertencentes a diferentes
de textos ferramentas digitais para expandir as
CAMPO cultura digital (meme, gêneros da cultura digital
8º, Caracterização do formas de produzir sentidos (nos
JORNALÍSTICO/M Leitura gif, comentário, charge (meme, gif, comentário, (EF09GE08)
9º campo jornalístico e processos de compreensão e
IDIÁTICO digital etc.) envolvidos charge digital etc.)
relação entre os produção), aprender e refletir sobre o
no trato com a envolvidos no trato com a
gêneros em circulação, mundo e realizar diferentes projetos
informação e opinião, informação e opinião, de
mídias e práticas da autorais.
de forma a possibilitar forma a possibilitar uma
cultura digital
uma presença mais presença mais crítica e
crítica e ética nas ética nas redes.
redes.

Análise de textos de
opinião (artigos de (EF89LP03) Analisar textos
opinião, editoriais, de opinião (artigos de
cartas de leitores, opinião, editoriais, cartas
comentários, posts de de leitores, comentários,
Estratégia de leitura: blog e de redes sociais, posts de blog e de redes
CAMPO Reconhecer o texto como lugar de
8º, apreender os sentidos charges, memes, gifs sociais, charges, memes, (EF07CI09)
JORNALÍSTICO/M Leitura manifestação e negociação de
9º globais do texto etc.) e posicionmento gifs etc.) e posicionar-se de (EF07CI11)
IDIÁTICO sentidos, valores e ideologias.
Apreciação e réplica de forma crítica e forma crítica e
fundamentada, ética e fundamentada, ética e
respeitosa frente a respeitosa frente a fatos e
fatos e opiniões opiniões relacionados a
relacionados a esses esses textos.
textos.

410
 Identificação e
avaliação de (EF89LP04) Identificar e
teses/opiniões/posicion avaliar
amentos explícitos e teses/opiniões/posicioname
implícitos, argumentos ntos explícitos e implícitos, Analisar informações, argumentos e
e contra-argumentos argumentos e contra- opiniões manifestados em interações
Estratégia de leitura:
CAMPO em textos argumentos em textos sociais e nos meios de comunicação,
8º, apreender os sentidos
JORNALÍSTICO/M Leitura argumentativos do argumentativos do campo posicionando-se ética e criticamente
9º globais do texto
IDIÁTICO campo (carta de leitor, (carta de leitor, comentário, em relação a conteúdos
Apreciação e réplica
comentário, artigo de artigo de opinião, resenha discriminatórios que ferem direitos
opinião, resenha crítica crítica etc.), posicionando- humanos e ambientais.
etc.), posicionando-se se frente à questão
frente à questão controversa de forma
controversa de forma sustentada.
sustentada.

Análise do efeito de (EF89LP05) Analisar o

Compreender a língua como fenômeno
sentido produzido pelo efeito de sentido produzido
cultural, histórico, social, variável,
uso, em textos, de pelo uso, em textos, de
CAMPO heterogêneo e sensível aos contextos
8º, recurso a formas de recurso a formas de
JORNALÍSTICO/M Leitura Efeitos de sentido de uso, reconhecendo-a como meio de
9º apropriação textual apropriação textual
IDIÁTICO construção de identidades de seus
(paráfrases, citações, (paráfrases, citações,
usuários e da comunidade a que
discurso direto, indireto discurso direto, indireto ou
pertencem.
ou indireto livre). indireto livre).

Análise do uso de
recursos persuasivos
em textos (EF89LP06) Analisar o uso
argumentativos de recursos persuasivos
Analisar informações, argumentos e
diversos (como a em textos argumentativos
opiniões manifestados em interações
elaboração do título, diversos (como a
CAMPO sociais e nos meios de comunicação,
8º, escolhas lexicais, elaboração do título,
JORNALÍSTICO/M Leitura Efeitos de sentido posicionando-se ética e criticamente
9º construções escolhas lexicais,
IDIÁTICO em relação a conteúdos
metafóricas, a construções metafóricas, a
discriminatórios que ferem direitos
explicitação ou a explicitação ou a ocultação
humanos e ambientais.
ocultação de fontes de de fontes de informação) e
informação) e seus seus efeitos de sentido.
efeitos de sentido.e
seus efeitos de sentido.

411
 Análise em notícias,
reportagens e peças
(EF89LP07) Analisar, em
publicitárias em várias
notícias, reportagens e
mídias, dos efeitos de
peças publicitárias em
sentido devidos ao
várias mídias, os efeitos de
tratamento e à
sentido devidos ao
composição dos
tratamento e à composição
elementos nas imagens
dos elementos nas
em movimento, à
imagens em movimento, à
CAMPO Efeitos de sentido performance, à Reconhecer o texto como lugar de
8º, performance, à montagem
JORNALÍSTICO/M Leitura Exploração da montagem feita (ritmo, manifestação e negociação de
9º feita (ritmo, duração e
IDIÁTICO multissemiose duração e sentidos, valores e ideologias.
sincronização entre as
sincronização entre as
linguagens –
linguagens –
complementaridades,
complementaridades,
interferências etc.) e ao
interferências etc.) e ao
ritmo, melodia,
ritmo, melodia,
instrumentos e
instrumentos e
sampleamentos das
sampleamentos das
músicas e efeitos sonoros.
músicas e efeitos
sonoros.

412
 Planejamento da
reportagem impressa e
em outras mídias (rádio
ou TV/vídeo, sites), (EF89LP08) Planejar
tendo em vista as reportagem impressa e em
condições de produção outras mídias (rádio ou
do texto – objetivo, TV/vídeo, sites), tendo em
leitores/espectadores, vista as condições de
veículos e mídia de produção do texto –
circulação etc. – a partir objetivo,
da escolha do fato a leitores/espectadores,
ser aprofundado ou do veículos e mídia de
tema a ser focado (de circulação etc. – a partir da
relevância para a escolha do fato a ser
turma, escola ou aprofundado ou do tema a
comunidade), do ser focado (de relevância
Apropriar-se da linguagem escrita,
levantamento de dados para a turma, escola ou
reconhecendo-a como forma de
e informações sobre o comunidade), do
interação nos diferentes campos de
fato ou tema – que levantamento de dados e
atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO Estratégia de produção: pode envolver informações sobre o fato ou
8º, para ampliar suas possibilidades de
JORNALÍSTICO/M Produção de textos planejamento de textos entrevistas com tema – que pode envolver (EF07MA36)
9º participar da cultura letrada, de
IDIÁTICO informativos envolvidos ou com entrevistas com envolvidos
construir conhecimentos (inclusive
especialistas, consultas ou com especialistas,
escolares) e de se envolver com maior
a fontes diversas, consultas a fontes diversas,
autonomia e protagonismo na vida
análise de documentos, análise de documentos,
social.
cobertura de eventos cobertura de eventos etc. -,
etc. -, do registro do registro dessas
dessas informações e informações e dados, da
dados, da escolha de escolha de fotos ou
fotos ou imagens a imagens a produzir ou a
produzir ou a utilizar utilizar etc., da produção de
etc., da produção de infográficos, quando for o
infográficos, quando for caso, e da organização
o caso, e da hipertextual (no caso a
organização publicação em sites ou
hipertextual (no caso a blogs noticiosos ou mesmo
publicação em sites ou de jornais impressos, por
blogs noticiosos ou meio de boxes variados).
mesmo de jornais
impressos, por meio de
boxes variados).

413
 Produção da
reportagem
impressa,com título,
(EF89LP09) Produzir
linha fina (optativa),
reportagem impressa, com
organização
título, linha fina (optativa),
composicional
organização composicional
(expositiva,
(expositiva, interpretativa
interpretativa e/ou
e/ou opinativa), progressão
opinativa), progressão
temática e uso de recursos
temática e uso de
linguísticos compatíveis
recursos linguísticos Compreender a língua como fenômeno
com as escolhas feitas e
compatíveis com as cultural, histórico, social, variável,
reportagens
CAMPO Estratégia de produção: escolhas feitas e heterogêneo e sensível aos contextos
8º, multimidiáticas, tendo em
JORNALÍSTICO/M Produção de textos textualização de textos reportagens de uso, reconhecendo-a como meio de
9º vista as condições de
IDIÁTICO informativos multimidiáticas, tendo construção de identidades de seus
produção, as
em vista as condições usuários e da comunidade a que
características do gênero,
de produção, as pertencem.
os recursos e mídias
características do
disponíveis, sua
gênero, os recursos e
organização hipertextual e
mídias disponíveis, sua
o manejo adequado de
organização
recursos de captação e
hipertextual e o manejo
edição de áudio e imagem
adequado de recursos
e adequação à norma-
de captação e edição
padrão.
de áudio e imagem e
adequação à norma-
padrão.

414
 Planejamento de
artigos de opinião,
tendo em vista as
condições de produção
(EF89LP10) Planejar
do texto – objetivo,
artigos de opinião, tendo
leitores/espectadores,
em vista as condições de
veículos e mídia de
produção do texto –
circulação etc. –, a
objetivo,
partir da escolha do
leitores/espectadores,
tema ou questão a ser
veículos e mídia de
discutido(a), da
circulação etc. –, a partir da
relevância para a
escolha do tema ou
turma, escola ou
questão a ser discutido(a),
comunidade, do
da relevância para a turma,
levantamento de dados Analisar informações, argumentos e
escola ou comunidade, do
e informações sobre a opiniões manifestados em interações
Estratégia de produção: levantamento de dados e
CAMPO questão, de sociais e nos meios de comunicação,
8º, planejamento de textos informações sobre a
JORNALÍSTICO/M Produção de textos argumentos posicionando-se ética e criticamente
9º argumentativos e questão, de argumentos
IDIÁTICO relacionados a em relação a conteúdos
apreciativos relacionados a diferentes
diferentes discriminatórios que ferem direitos
posicionamentos em jogo,
posicionamentos em humanos e ambientais.
da definição – o que pode
jogo, da definição – o
envolver consultas a fontes
que pode envolver
diversas, entrevistas com
consultas a fontes
especialistas, análise de
diversas, entrevistas
textos, organização
com especialistas,
esquemática das
análise de textos,
informações e argumentos
organização
– dos (tipos de)
esquemática das
argumentos e estratégias
informações e
que pretende utilizar para
argumentos – dos
convencer os leitores.
(tipos de) argumentos e
estratégias que
pretende utilizar para
convencer os leitores.

415
 Produção, revisão e
edição de peças e
campanhas
publicitárias, (EF89LP11) Produzir,
envolvendo o uso revisar e editar peças e
articulado e campanhas publicitárias,
complementar de envolvendo o uso
diferentes peças articulado e complementar
publicitárias: cartaz, de diferentes peças
banner, indoor, folheto, publicitárias: cartaz,
Ler, escutar e produzir textos orais,
panfleto, anúncio de banner, indoor, folheto,
Estratégias de escritos e multissemióticos que
jornal/revista, para panfleto, anúncio de
produção: circulam em diferentes campos de
CAMPO internet, spot, jornal/revista, para internet,
8º, planejamento, atuação e mídias, com compreensão,
JORNALÍSTICO/M Produção de textos propaganda de rádio, spot, propaganda de rádio,
9º textualização, revisão e autonomia, fluência e criticidade, de
IDIÁTICO TV, a partir da escolha TV, a partir da escolha da
edição de textos modo a se expressar e partilhar
da questão/problema/causa
publicitários informações, experiências, ideias e
questão/problema/caus significativa para a escola
sentimentos, e continuar aprendendo.
a significativa para a e/ou a comunidade escolar,
escola e/ou a da definição do público-
comunidade escolar, da alvo, das peças que serão
definição do público- produzidas, das estratégias
alvo, das peças que de persuasão e
serão produzidas, das convencimento que serão
estratégias de utilizadas.
persuasão e
convencimento que
serão utilizadas.

416
 Planejamento coletivo
da realização de um
debate sobre tema
previamente definido, (EF89LP12) Planejar
de interesse coletivo, coletivamente a realização
com regras acordadas de um debate sobre tema
e planejamento em previamente definido, de
grupo, da participação interesse coletivo, com
em debate a partir do regras acordadas e
levantamento de planejar, em grupo,
informações e participação em debate a
argumentos que partir do levantamento de
possam sustentar o informações e argumentos
posicionamento a ser que possam sustentar o
defendido (o que pode posicionamento a ser
envolver entrevistas defendido (o que pode
com especialistas, envolver entrevistas com
consultas a fontes especialistas, consultas a
diversas, o registro das fontes diversas, o registro
informações e dados das informações e dados
obtidos etc.), tendo em obtidos etc.), tendo em Ler, escutar e produzir textos orais,
vista as condições de vista as condições de escritos e multissemióticos que
Estratégias de
produção do debate – produção do debate – perfil circulam em diferentes campos de
CAMPO produção:
8º, perfil dos ouvintes e dos ouvintes e demais atuação e mídias, com compreensão,
JORNALÍSTICO/M Oralidade planejamento e (EF09GE18)
9º demais participantes, participantes, objetivos do autonomia, fluência e criticidade, de
IDIÁTICO participação em
objetivos do debate, debate, motivações para modo a se expressar e partilhar
debates regrados
motivações para sua sua realização, argumentos informações, experiências, ideias e
realização, argumentos e estratégias de sentimentos, e continuar aprendendo.
e estratégias de convencimento mais
convencimento mais eficazes etc. e participar de
eficazes etc. e debates regrados, na
participação de debates condição de membro de
regrados, na condição uma equipe de debatedor,
de membro de uma apresentador/mediador,
equipe de debatedor, espectador (com ou sem
apresentador/mediador, direito a perguntas), e/ou
espectador (com ou de juiz/avaliador, como
sem direito a forma de compreender o
perguntas), e/ou de funcionamento do debate, e
juiz/avaliador, como poder participar de forma
forma de compreender convincente, ética,
o funcionamento do respeitosa e crítica e
debate, e poder desenvolver uma atitude de
participar de forma respeito e diálogo para com
convincente, ética, as ideias divergentes.
respeitosa e crítica e
desenvolver uma
atitude de respeito e

417
diálogo para com as
ideias divergentes.

418
 Planejamento de
entrevistas orais com
pessoas ligadas ao fato
noticiado, especialistas
etc., como forma de
obter dados e (EF89LP13) Planejar
informações sobre os entrevistas orais com
fatos cobertos, sobre o pessoas ligadas ao fato
tema ou questão noticiado, especialistas
discutida ou temáticas etc., como forma de obter
em estudo, levando em dados e informações sobre
conta o gênero e seu os fatos cobertos sobre o
contexto de produção, tema ou questão discutida
partindo do ou temáticas em estudo,
levantamento de levando em conta o gênero
informações sobre o e seu contexto de
entrevistado e sobre a produção, partindo do
temática e da levantamento de
elaboração de um informações sobre o Ler, escutar e produzir textos orais,
roteiro de perguntas, entrevistado e sobre a escritos e multissemióticos que
Estratégias de
garantindo a relevância temática e da elaboração circulam em diferentes campos de
CAMPO produção:
8º, das informações de um roteiro de perguntas, atuação e mídias, com compreensão,
JORNALÍSTICO/M Oralidade planejamento,
9º mantidas e a garantindo a relevância das autonomia, fluência e criticidade, de
IDIÁTICO realização e edição de
continuidade temática, informações mantidas e a modo a se expressar e partilhar
entrevistas orais
realização de entrevista continuidade temática, informações, experiências, ideias e
e produção de edição realizar entrevista e fazer sentimentos, e continuar aprendendo.
em áudio ou vídeo, edição em áudio ou vídeo,
incluindo uma incluindo uma
contextualização inicial contextualização inicial e
e uma fala de uma fala de encerramento
encerramento para para publicação da
publicação da entrevista isoladamente ou
entrevista isoladamente como parte integrante de
ou como parte reportagem multimidiática,
integrante de adequando-a a seu
reportagem contexto de publicação e
multimidiática, garantindo a relevância das
adequando-a a seu informações mantidas e a
contexto de publicação continuidade temática.
e garantindo a
relevância das
informações mantidas e
a continuidade
temática.

419
 Análise, em textos
(EF89LP14) Analisar, em
argumentativos e
textos argumentativos e
propositivos, dos Analisar informações, argumentos e
propositivos, os
Argumentação: movimentos opiniões manifestados em interações
movimentos
CAMPO movimentos argumentativos de sociais e nos meios de comunicação,
8º, Análise argumentativos de
JORNALÍSTICO/M argumentativos, tipos sustentação, refutação posicionando-se ética e criticamente
9º linguística/semiótica sustentação, refutação e
IDIÁTICO de argumento e força e negociação e dos em relação a conteúdos
negociação e os tipos de
argumentativa tipos de argumentos, discriminatórios que ferem direitos
argumentos, avaliando a
avaliando a força/tipo humanos e ambientais.
força/tipo dos argumentos
dos argumentos
utilizados.
utilizados.

Utilização, nos
debates, dos (EF89LP15) Utilizar, nos
operadores debates, operadores
Analisar informações, argumentos e
argumentativos que argumentativos que
opiniões manifestados em interações
marcam a defesa de marcam a defesa de ideia e
CAMPO sociais e nos meios de comunicação,
8º, Análise ideia e de diálogo com de diálogo com a tese do
JORNALÍSTICO/M Estilo posicionando-se ética e criticamente
9º linguística/semiótica a tese do outro: outro: concordo, discordo,
IDIÁTICO em relação a conteúdos
concordo, discordo, concordo parcialmente, do
discriminatórios que ferem direitos
concordo parcialmente, meu ponto de vista, na
humanos e ambientais.
do meu ponto de vista, perspectiva aqui assumida
na perspectiva aqui etc.
assumida etc.

420
 Análise da
modalização realizada
(EF89LP16) Analisar a
em textos noticiosos e
modalização realizada em
argumentativos, por
textos noticiosos e
meio das modalidades
argumentativos, por meio
apreciativas,
das modalidades
viabilizadas por classes
apreciativas, viabilizadas
e estruturas
por classes e estruturas Analisar informações, argumentos e
gramaticais como
gramaticais como adjetivos, opiniões manifestados em interações
adjetivos, locuções
CAMPO locuções adjetivas, sociais e nos meios de comunicação,
8º, Análise adjetivas, advérbios,
JORNALÍSTICO/M Modalização advérbios, locuções posicionando-se ética e criticamente
9º linguística/semiótica locuções adverbiais,
IDIÁTICO adverbiais, orações em relação a conteúdos
orações adjetivas e
adjetivas e adverbiais, discriminatórios que ferem direitos
adverbiais, orações
orações relativas restritivas humanos e ambientais.
relativas restritivas e
e explicativas etc., de
explicativas etc., de
maneira a perceber a
maneira a perceber a
apreciação ideológica
apreciação ideológica
sobre os fatos noticiados
sobre os fatos
ou as posições implícitas
noticiados ou as
ou assumidas.
posições implícitas ou
assumidas.

421
 Relacionamento entre
textos e documentos
legais e normativos de (EF89LP17) Relacionar
importância universal, textos e documentos legais
nacional ou local que e normativos de
envolvam direitos, em importância universal,
especial, de crianças, nacional ou local que
adolescentes e jovens envolvam direitos, em
– tais como a especial, de crianças,
Declaração dos Direitos adolescentes e jovens –
Humanos, a tais como a Declaração dos
Constituição Brasileira, Direitos Humanos, a
o ECA -, e a Constituição Brasileira, o
regulamentação da ECA -, e a regulamentação
organização escolar – da organização escolar –
Reconstrução do por exemplo, regimento por exemplo, regimento
CAMPO DE contexto de produção, escolar -, a seus escolar -, a seus contextos Reconhecer o texto como lugar de
8º,
ATUAÇÃO NA Leitura circulação e recepção contextos de produção, de produção, (EF08GE02) manifestação e negociação de
9º
VIDA PÚBLICA de textos legais e reconhecendo e reconhecendo e analisando sentidos, valores e ideologias.
normativos analisando possíveis possíveis motivações,
motivações, finalidades finalidades e sua
e sua vinculação com vinculação com
experiências humanas experiências humanas e
e fatos históricos e fatos históricos e sociais,
sociais, como forma de como forma de ampliar a
ampliar a compreensão compreensão dos direitos e
dos direitos e deveres, deveres, de fomentar os
de fomentar os princípios democráticos e
princípios democráticos uma atuação pautada pela
e uma atuação pautada ética da responsabilidade
pela ética da (o outro tem direito a uma
responsabilidade (o vida digna tanto quanto eu
outro tem direito a uma tenho).
vida digna tanto quanto
eu tenho).

422
 Exploração e análise
das instâncias e canais
de participação
disponíveis na escola
(EF89LP18) Explorar e
(conselho de escola,
analisar instâncias e canais
outros colegiados,
de participação disponíveis
grêmio livre), na
na escola (conselho de
comunidade
escola, outros colegiados,
(associações, coletivos,
grêmio livre), na
movimentos, etc.), no
comunidade (associações,
munícipio ou no país,
coletivos, movimentos,
incluindo formas de
etc.), no munícipio ou no
participação digital,
país, incluindo formas de
como canais e
participação digital, como
plataformas de
canais e plataformas de Mobilizar práticas da cultura digital,
participação (como
Contexto de produção, participação (como portal e- diferentes linguagens, mídias e
portal e-cidadania),
circulação e recepção cidadania), serviços, portais ferramentas digitais para expandir as
CAMPO DE serviços, portais e
8º, de textos e práticas e ferramentas de formas de produzir sentidos (nos
ATUAÇÃO NA Leitura ferramentas de (EF08GE20)
9º relacionadas à defesa acompanhamentos do processos de compreensão e
VIDA PÚBLICA acompanhamentos do
de direitos e à trabalho de políticos e de produção), aprender e refletir sobre o
trabalho de políticos e
participação social tramitação de leis, canais mundo e realizar diferentes projetos
de tramitação de leis,
de educação política, bem autorais
canais de educação
como de propostas e
política, bem como de
proposições que circulam
propostas e
nesses canais, de forma a
proposições que
participar do debate de
circulam nesses canais,
ideias e propostas na
de forma a participar do
esfera social e a engajar-se
debate de ideias e
com a busca de soluções
propostas na esfera
para problemas ou
social e a engajar-se
questões que envolvam a
com a busca de
vida da escola e da
soluções para
comunidade.
problemas ou questões
que envolvam a vida da
escola e da
comunidade.

423
 Análise, a partir do
contexto de produção,
da forma de
(EF89LP19) Analisar, a
organização das cartas
partir do contexto de
abertas, abaixo-
produção, a forma de
assinados e das
organização das cartas
petições on-line
abertas, abaixo-assinados
(identificação dos
e petições on-line
signatários, explicitação
(identificação dos
da reivindicação feita,
signatários, explicitação da
acompanhada ou não
reivindicação feita,
de uma breve
acompanhada ou não de
apresentação da
uma breve apresentação
problemática e/ou de
da problemática e/ou de
justificativas que visam Mobilizar práticas da cultura digital,
justificativas que visam
Relação entre contexto sustentar a diferentes linguagens, mídias e
sustentar a reivindicação) e
de produção e reivindicação) e da ferramentas digitais para expandir as
CAMPO DE a proposição, discussão e
8º, características proposição, discussão formas de produzir sentidos (nos
ATUAÇÃO NA Leitura aprovação de propostas
9º composicionais e e aprovação de processos de compreensão e
VIDA PÚBLICA políticas ou de soluções
estilísticas dos gêneros propostas políticas ou produção), aprender e refletir sobre o
para problemas de
Apreciação e réplica de soluções para mundo e realizar diferentes projetos
interesse público,
problemas de interesse autorais
apresentadas ou lidas nos
público, apresentadas
canais digitais de
ou lidas nos canais
participação, identificando
digitais de participação,
suas marcas linguísticas,
identificando suas
como forma de possibilitar
marcas linguísticas,
a escrita ou subscrição
como forma de
consciente de abaixo-
possibilitar a escrita ou
assinados e textos dessa
subscrição consciente
natureza e poder se
de abaixo-assinados e
posicionar de forma crítica
textos dessa natureza e
e fundamentada frente às
poder se posicionar de
propostas
forma crítica e
fundamentada frente às
propostas

424
 Comparação de
propostas políticas e de
solução de problemas, (EF89LP20) Comparar
identificando o que se propostas políticas e de
pretende solução de problemas,
fazer/implementar, por identificando o que se
que (motivações, pretende
justificativas), para que fazer/implementar, por que
(objetivos, benefícios e (motivações, justificativas),
consequências para que (objetivos,
esperados), como benefícios e consequências
(ações e passos), esperados), como (ações e
quando etc. e a forma passos), quando etc. e a
de avaliar a eficácia da forma de avaliar a eficácia
Estratégias e proposta/solução, da proposta/solução,
CAMPO DE procedimentos de contrastando dados e contrastando dados e Reconhecer o texto como lugar de
8º,
ATUAÇÃO NA Leitura leitura em textos informações de informações de diferentes (EF08GE20) manifestação e negociação de
9º
VIDA PÚBLICA reivindicatórios ou diferentes fontes, fontes, identificando sentidos, valores e ideologias.
propositivos identificando coincidências,
coincidências, complementaridades e
complementaridades e contradições, de forma a
contradições, de forma poder compreender e
a poder compreender e posicionar-se criticamente
posicionar-se sobre os dados e
criticamente sobre os informações usados em
dados e informações fundamentação de
usados em propostas e analisar a
fundamentação de coerência entre os
propostas e analisar a elementos, de forma a
coerência entre os tomar decisões
elementos, de forma a fundamentadas.
tomar decisões
fundamentadas.

425
 Realização de
enquetes e pesquisas
de opinião, de forma a (EF89LP21) Realizar
levantar prioridades, enquetes e pesquisas de
problemas a resolver opinião, de forma a levantar
ou propostas que prioridades, problemas a
possam contribuir para resolver ou propostas que
melhoria da escola ou possam contribuir para
da comunidade, melhoria da escola ou da
caracterização da comunidade, caracterizar
demanda/necessidade, demanda/necessidade,
documentando-a de documentando-a de
Apropriar-se da linguagem escrita,
diferentes maneiras por diferentes maneiras por
reconhecendo-a como forma de
meio de diferentes meio de diferentes
interação nos diferentes campos de
procedimentos, procedimentos, gêneros e
Estratégia de produção: atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DE gêneros e mídias e, mídias e, quando for o (EF07MA36)
8º, planejamento de textos para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO NA Produção de textos quando for o caso, caso, selecionar (EF08MA27)
9º reivindicatórios ou participar da cultura letrada, de
VIDA PÚBLICA selecionar informações informações e dados (EF08GE17)
propositivos construir conhecimentos (inclusive
e dados relevantes de relevantes de fontes
escolares) e de se envolver com maior
fontes pertinentes pertinentes diversas (sites,
autonomia e protagonismo na vida
diversas (sites, impressos, vídeos etc.),
social.
impressos, vídeos etc.), avaliando a qualidade e a
avaliando a qualidade e utilidade dessas fontes, que
a utilidade dessas possam servir de
fontes, que possam contextualização e
servir de fundamentação de
contextualização e propostas, de forma a
fundamentação de justificar a proposição de
propostas, de forma a propostas, projetos
justificar a proposição culturais e ações de
de propostas, projetos intervenção.
culturais e ações de
intervenção.

426
 Compreensão e
comparação das
(EF89LP22) Compreender
diferentes posições e
e comparar as diferentes
dos interesses em jogo
posições e interesses em
em uma discussão ou
jogo em uma discussão ou (EF07CI05)
apresentação de
apresentação de propostas, (EF07CI06)
propostas, avaliando a Analisar informações, argumentos e
avaliando a validade e (EF07CI12)
Escuta validade e força dos opiniões manifestados em interações
força dos argumentos e as (EF07CI13)
CAMPO DE Apreender o sentido argumentos e as sociais e nos meios de comunicação,
8º, consequências do que está (EF07CI14)
ATUAÇÃO NA Oralidade geral dos textos consequências do que posicionando-se ética e criticamente
9º sendo proposto e, quando (EF06CI06)
VIDA PÚBLICA Apreciação e réplica está sendo proposto e, em relação a conteúdos
for o caso, formular e (EF08CI06)
Produção/Proposta quando for o caso, discriminatórios que ferem direitos
negociar propostas de (EF08CI06)
formulação e humanos e ambientais.
diferentes naturezas (EF09CI07)
negociação das
relativas a interesses (EF09CI11)
propostas de diferentes
coletivos envolvendo a
naturezas relativas a
escola ou comunidade
interesses coletivos
escolar.
envolvendo a escola ou
comunidade escolar.

Análise, em textos (EF89LP23) Analisar, em

argumentativos,reivindi textos argumentativos,
Analisar informações, argumentos e
catórios e propositivos, reivindicatórios e
opiniões manifestados em interações
dos movimentos propositivos, os
CAMPO DE Movimentos sociais e nos meios de comunicação,
8º, Análise argumentativos movimentos
ATUAÇÃO NA argumentativos e força posicionando-se ética e criticamente
9º linguística/semiótica utilizados (sustentação, argumentativos utilizados
VIDA PÚBLICA dos argumentos em relação a conteúdos
refutação e (sustentação, refutação e
discriminatórios que ferem direitos
negociação), avaliando negociação), avaliando a
humanos e ambientais.
a força dos argumentos força dos argumentos
utilizados. utilizados.

427
 Apropriar-se da linguagem escrita,
reconhecendo-a como forma de
Realização de interação nos diferentes campos de
(EF89LP24) Realizar
pesquisa, atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DE pesquisa, estabelecendo o
8º, Curadoria de estabelecendo o para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO NA Leitura recorte das questões, (EF08GE15)
9º informação recorte das questões, participar da cultura letrada, de
VIDA PÚBLICA usando fontes abertas e
usando fontes abertas construir conhecimentos (inclusive
confiáveis.
e confiáveis. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Divulgação do
Apropriar-se da linguagem escrita,
resultado de pesquisas (EF89LP25) Divulgar o
reconhecendo-a como forma de
por meio de resultado de pesquisas por
interação nos diferentes campos de
apresentações orais, meio de apresentações
atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DE Estratégias de escrita: verbetes de orais, verbetes de
8º, para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO NA Produção de textos textualização, revisão e enciclopédias enciclopédias (EF08GE15)
9º participar da cultura letrada, de
VIDA PÚBLICA edição colaborativas, colaborativas, reportagens
construir conhecimentos (inclusive
reportagens de de divulgação científica,
escolares) e de se envolver com maior
divulgação científica, vlogs científicos, vídeos de
autonomia e protagonismo na vida
vlogs científicos, vídeos diferentes tipos etc.
social.
de diferentes tipos etc.

Produção de resenhas, (EF89LP26) Produzir

a partir das notas e/ou resenhas, a partir das notas
Apropriar-se da linguagem escrita,
esquemas feitos, com o e/ou esquemas feitos, com
reconhecendo-a como forma de
manejo adequado das o manejo adequado das
interação nos diferentes campos de
vozes envolvidas (do vozes envolvidas (do
atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DE Estratégias de escrita: resenhador, do autor resenhador, do autor da
8º, para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO NA Produção de textos textualização, revisão e da obra e, se for o obra e, se for o caso,
9º participar da cultura letrada, de
VIDA PÚBLICA edição caso, também dos também dos autores
construir conhecimentos (inclusive
autores citados na obra citados na obra
escolares) e de se envolver com maior
resenhada), por meio resenhada), por meio do
autonomia e protagonismo na vida
do uso de paráfrases, uso de paráfrases, marcas
social.
marcas do discurso do discurso reportado e
reportado e citações. citações.

428
 Emissão de Ler, escutar e produzir textos orais,
(EF89LP27) Tecer
considerações e escritos e multissemióticos que
considerações e formular
formulação de circulam em diferentes campos de
CAMPO DE problematizações
8º, Conversação problematizações atuação e mídias, com compreensão,
ATUAÇÃO NA Oralidade pertinentes, em momentos (EF08GE16)
9º espontânea pertinentes em autonomia, fluência e criticidade, de
VIDA PÚBLICA oportunos, em situações de
momentos oportunos modo a se expressar e partilhar
aulas, apresentação oral,
como apresentação informações, experiências, ideias e
seminário etc.
oral e seminário, etc. sentimentos, e continuar aprendendo.

Anotação de
observações de
videoaulas, aulas (EF89LP28) Tomar nota de
digitais, apresentações videoaulas, aulas digitais,
multimídias, vídeos de apresentações multimídias,
divulgação científica, vídeos de divulgação
documentários e afins, científica, documentários e
identificando, em afins, identificando, em
função dos objetivos, função dos objetivos, Ler, escutar e produzir textos orais,
informações principais informações principais para escritos e multissemióticos que
para apoio ao estudo e apoio ao estudo e circulam em diferentes campos de
CAMPO DE Procedimentos de
8º, realizando, quando realizando, quando atuação e mídias, com compreensão,
ATUAÇÃO NA Oralidade apoio à compreensão
9º necessário, uma necessário, uma síntese autonomia, fluência e criticidade, de
VIDA PÚBLICA Tomada de nota
síntese final que final que destaque e modo a se expressar e partilhar
destaque e reorganize reorganize os pontos ou informações, experiências, ideias e
os pontos ou conceitos conceitos centrais e suas sentimentos, e continuar aprendendo.
centrais e suas relações e que, em alguns
relações e que, em casos, seja acompanhada
alguns casos, seja de reflexões pessoais, que
acompanhada de podem conter dúvidas,
reflexões pessoais, que questionamentos,
podem conter dúvidas, considerações etc.
questionamentos,
considerações etc.

429
 Utilização e percepção
dos mecanismos de (EF89LP29) Utilizar e
progressão temática, perceber mecanismos de
tais como retomadas progressão temática, tais
anafóricas (“que, cujo, como retomadas anafóricas
onde”, pronomes do (“que, cujo, onde”,
Apropriar-se da linguagem escrita,
caso reto e oblíquos, pronomes do caso reto e
reconhecendo-a como forma de
pronomes oblíquos, pronomes
interação nos diferentes campos de
demonstrativos, nomes demonstrativos, nomes
atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DE correferentes etc.), correferentes etc.),
8º, Análise Textualização para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO NA catáforas (remetendo catáforas (remetendo para
9º linguística/semiótica Progressão temática participar da cultura letrada, de
VIDA PÚBLICA para adiante ao invés adiante ao invés de retomar
construir conhecimentos (inclusive
de retomar o já dito), o já dito), uso de
escolares) e de se envolver com maior
uso de organizadores organizadores textuais, de
autonomia e protagonismo na vida
textuais, de coesivos coesivos etc., e analisar os
social.
etc., e análise dos mecanismos de
mecanismos de reformulação e paráfrase
reformulação e da utilizados nos textos de
paráfrase utilizados nos divulgação do
textos de divulgação do conhecimento.
conhecimento.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Análise da estrutura de (EF89LP30) Analisar a reconhecendo-a como forma de
hipertexto e hiperlinks estrutura de hipertexto e interação nos diferentes campos de
em textos de hiperlinks em textos de atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DE
8º, Análise divulgação científica divulgação científica que para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO NA Textualização
9º linguística/semiótica que circulam na Web e circulam na Web e participar da cultura letrada, de
VIDA PÚBLICA
produção à remissão proceder à remissão a construir conhecimentos (inclusive
de conceitos e relações conceitos e relações por escolares) e de se envolver com maior
por meio de links. meio de links. autonomia e protagonismo na vida
social.

430
 Análise e utilização da
modalização
epistêmica, isto é,
(EF89LP31) Analisar e
modos de indicar uma
utilizar modalização
avaliação sobre o valor
epistêmica, isto é, modos
de verdade e as
de indicar uma avaliação
condições de verdade
sobre o valor de verdade e
de uma proposição, tais
as condições de verdade
como os asseverativos
de uma proposição, tais
– quando se concorda Apropriar-se da linguagem escrita,
como os asseverativos –
com (“realmente, reconhecendo-a como forma de
quando se concorda com
evidentemente, interação nos diferentes campos de
(“realmente,
naturalmente, atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO DE evidentemente,
8º, Análise efetivamente, claro, para ampliar suas possibilidades de
ATUAÇÃO NA Modalização naturalmente, efetivamente,
9º linguística/semiótica certo, lógico, sem participar da cultura letrada, de
VIDA PÚBLICA claro, certo, lógico, sem
dúvida” etc.) ou construir conhecimentos (inclusive
dúvida” etc.) ou discorda de
discorda de (“de jeito escolares) e de se envolver com maior
(“de jeito nenhum, de forma
nenhum, de forma autonomia e protagonismo na vida
alguma”) uma ideia; e os
alguma”) uma ideia; e social.
quase-asseverativos, que
os quase-
indicam que se considera o
asseverativos, que
conteúdo como quase certo
indicam que se
(“talvez, assim,
considera o conteúdo
possivelmente,
como quase certo
provavelmente,
(“talvez, assim,
eventualmente”).
possivelmente,
provavelmente,
eventualmente”).

431
 Análise dos efeitos de
sentido os efeitos de (EF89LP32) Analisar os
sentido decorrentes do efeitos de sentido
uso de mecanismos de decorrentes do uso de
intertextualidade mecanismos de
(referências, alusões, intertextualidade
retomadas) entre os (referências, alusões, Envolver-se em práticas de leitura
textos literários, entre retomadas) entre os textos literária que possibilitem o
esses textos literários e literários, entre esses desenvolvimento do senso estético
outras manifestações textos literários e outras para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO
8º, artísticas (cinema, manifestações artísticas outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura Relação entre textos
9º teatro, artes visuais e (cinema, teatro, artes como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO
midiáticas, música), visuais e midiáticas, lúdicas, de imaginário e encantamento,
quanto aos temas, música), quanto aos temas, reconhecendo o potencial
personagens, estilos, personagens, estilos, transformador e humanizador da
autores etc., e entre o autores etc., e entre o texto experiência com a literatura.
texto original e original e paródias,
paródias, paráfrases, paráfrases, pastiches,
pastiches, trailer trailer honesto, vídeos-
honesto, vídeos- minuto, vidding, dentre
minuto, vidding, dentre outros.
outros.

432
 Leitura de forma
autônoma, e
compreensão –
(EF89LP33) Ler, de forma
selecionando
autônoma, e compreender
procedimentos e
– selecionando
estratégias de leitura
procedimentos e
adequados a diferentes
estratégias de leitura
objetivos e levando em
adequados a diferentes
conta características
objetivos e levando em
dos gêneros e suportes
conta características dos
– de romances, contos
gêneros e suportes – Envolver-se em práticas de leitura
contemporâneos,
romances, contos literária que possibilitem o
minicontos, fábulas
contemporâneos, desenvolvimento do senso estético
contemporâneas,
minicontos, fábulas para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO romances juvenis,
8º, Estratégias de leitura contemporâneas, romances outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura biografias
9º Apreciação e réplica juvenis, biografias como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO romanceadas, novelas,
romanceadas, novelas, lúdicas, de imaginário e encantamento,
crônicas visuais,
crônicas visuais, narrativas reconhecendo o potencial
narrativas de ficção
de ficção científica, transformador e humanizador da
científica, narrativas de
narrativas de suspense, experiência com a literatura.
suspense, poemas de
poemas de forma livre e
forma livre e fixa (como
fixa (como haicai), poema
haicai), poema
concreto, ciberpoema,
concreto, ciberpoema,
dentre outros, expressando
dentre outros,
avaliação sobre o texto lido
expressando avaliação
e estabelecendo
sobre o texto lido e
preferências por gêneros,
estabelecendo
temas, autores.
preferências por
gêneros, temas,
autores.

433
 Análise da
organização de texto
(EF89LP34) Analisar a Envolver-se em práticas de leitura
dramático apresentado
organização de texto literária que possibilitem o
Reconstrução da em teatro, televisão,
dramático apresentado em desenvolvimento do senso estético
textualidade e cinema, identificando e
teatro, televisão, cinema, para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO compreensão dos percebendo os sentidos
8º, identificando e percebendo outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Leitura efeitos de sentidos decorrentes dos
9º os sentidos decorrentes como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO provocados pelos usos recursos linguísticos e
dos recursos linguísticos e lúdicas, de imaginário e encantamento,
de recursos linguísticos semióticos que
semióticos que sustentam reconhecendo o potencial
e multissemióticos sustentam sua
sua realização como peça transformador e humanizador da
realização como peça
teatral, novela, filme etc. experiência com a literatura.
teatral, novela, filme
etc.

Criação de contos ou
crônicas, (em especial, (EF89LP35) Criar contos
líricas), crônicas ou crônicas (em especial,
visuais, minicontos, líricas), crônicas visuais,
narrativas de aventura minicontos, narrativas de Envolver-se em práticas de leitura
e de ficção científica, aventura e de ficção literária que possibilitem o
dentre outros, com científica, dentre outros, desenvolvimento do senso estético
temáticas próprias ao com temáticas próprias ao para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO
8º, Construção da gênero, usando os gênero, usando os outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Produção de textos
9º textualidade conhecimentos sobre conhecimentos sobre os como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO
os constituintes constituintes estruturais e lúdicas, de imaginário e encantamento,
estruturais e recursos recursos expressivos reconhecendo o potencial
expressivos típicos dos típicos dos gêneros transformador e humanizador da
gêneros narrativos narrativos pretendidos, e, experiência com a literatura.
pretendidos, e, no caso no caso de produção em
de produção em grupo, grupo, ferramentas de
ferramentas de escrita escrita colaborativa.
colaborativa.

434
 Produção de paródias
de poemas conhecidos
da literatura e criação (EF89LP36) Parodiar
de textos em versos poemas conhecidos da
(como poemas literatura e criar textos em
concretos, versos (como poemas
ciberpoemas, haicais, concretos, ciberpoemas, Envolver-se em práticas de leitura
liras, microrroteiros, haicais, liras, literária que possibilitem o
lambe-lambes e outros microrroteiros, lambe- desenvolvimento do senso estético
tipos de poemas), lambes e outros tipos de para fruição, valorizando a literatura e
CAMPO
8º, explorando o uso de poemas), explorando o uso outras manifestações artístico-culturais
ARTÍSTICO- Produção de textos Relação entre textos
9º recursos sonoros e de recursos sonoros e como formas de acesso às dimensões
LITERÁRIO
semânticos (como semânticos (como figuras lúdicas, de imaginário e encantamento,
figuras de linguagem e de linguagem e jogos de reconhecendo o potencial
jogos de palavras) e palavras) e visuais (como transformador e humanizador da
visuais (como relações relações entre imagem e experiência com a literatura.
entre imagem e texto texto verbal e distribuição
verbal e distribuição da da mancha gráfica), de
mancha gráfica), de forma a propiciar diferentes
forma a propiciar efeitos de sentido.
diferentes efeitos de
sentido.

Análise dos efeitos de

(EF89LP37) Analisar os
sentido do uso de
efeitos de sentido do uso
TODOS OS figuras de linguagem Reconhecer o texto como lugar de
8º, Análise de figuras de linguagem
CAMPOS DE Figuras de linguagem como ironia, manifestação e negociação de
9º linguística/semiótica como ironia, eufemismo,
ATUAÇÃO eufemismo, antítese, sentidos, valores e ideologias.
antítese, aliteração,
aliteração, assonância,
assonância, dentre outras.
dentre outras.

435
 Análise do fenômeno a
disseminação de
(EF09LP01) Analisar o
notícias falsas nas
fenômeno da disseminação
redes sociais e
de notícias falsas nas redes
desenvolvimento de
sociais e desenvolver
Reconstrução do estratégias para
estratégias para
contexto de produção, reconhecê-las, a partir
reconhecê-las, a partir da Compreender a língua como fenômeno
circulação e recepção da
verificação/avaliação do cultural, histórico, social, variável,
de textos verificação/avaliação
CAMPO veículo, fonte, data e local heterogêneo e sensível aos contextos
Caracterização do do veículo, fonte, data
9º JORNALÍSTICO/M Leitura da publicação, autoria, (EF09GE05) de uso, reconhecendo-a como meio de
campo jornalístico e e local da publicação,
IDIÁTICO URL, da análise da construção de identidades de seus
relação entre os autoria, URL, da
formatação, da usuários e da comunidade a que
gêneros em circulação, análise da formatação,
comparação de diferentes pertencem.
mídias e práticas da da comparação de
fontes, da consulta a sites
cultura digital diferentes fontes, da
de curadoria que atestam a
consulta a sites de
fidedignidade do relato dos
curadoria que atestam
fatos e denunciam boatos
a fidedignidade do
etc.
relato dos fatos e
denunciam boatos etc.

Análise e comentário (EF09LP02) Analisar e

da cobertura da comentar a cobertura da
imprensa sobre fatos imprensa sobre fatos de
CAMPO Reconhecer o texto como lugar de
de relevância social, relevância social,
9º JORNALÍSTICO/M Leitura Relação entre textos manifestação e negociação de
comparando diferentes comparando diferentes
IDIÁTICO sentidos, valores e ideologias.
enfoques por meio do enfoques por meio do uso
uso de ferramentas de de ferramentas de
curadoria. curadoria.

436
 Produção de artigos de
opinião, tendo em vista
(EF09LP03) Produzir
o contexto de produção
artigos de opinião, tendo
dado, assumindo Apropriar-se da linguagem escrita,
em vista o contexto de
posição diante de tema reconhecendo-a como forma de
produção dado, assumindo
polêmico, interação nos diferentes campos de
posição diante de tema
argumentando de atuação da vida social e utilizando-a
CAMPO Textualização de textos polêmico, argumentando de
acordo com a estrutura para ampliar suas possibilidades de
9º JORNALÍSTICO/M Produção de textos argumentativos e acordo com a estrutura
própria desse tipo de participar da cultura letrada, de
IDIÁTICO apreciativos própria desse tipo de texto
texto e utilizando construir conhecimentos (inclusive
e utilizando diferentes tipos
diferentes tipos de escolares) e de se envolver com maior
de argumentos – de
argumentos – de autonomia e protagonismo na vida
autoridade, comprovação,
autoridade, social.
exemplificação princípio
comprovação,
etc.
exemplificação
princípio etc.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
(EF09LP04) Escrever
Escrita de textos, de interação nos diferentes campos de
textos corretamente, de
acordo com a norma- atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS acordo com a norma-
Análise padrão, com estruturas para ampliar suas possibilidades de
9º CAMPOS DE Fono-ortografia padrão, com estruturas
linguística/semiótica sintáticas complexas no participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO sintáticas complexas no
nível da oração e do construir conhecimentos (inclusive
nível da oração e do
período. escolares) e de se envolver com maior
período.
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Identificação, em (EF09LP05) Identificar, em interação nos diferentes campos de
textos lidos e em textos lidos e em atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS
Análise produções próprias, de produções próprias, para ampliar suas possibilidades de
9º CAMPOS DE Morfossintaxe
linguística/semiótica orações com a orações com a estrutura participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO
estrutura sujeito-verbo sujeito-verbo de ligação- construir conhecimentos (inclusive
de ligação-predicativo. predicativo. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

437
 Apropriar-se da linguagem escrita,
Diferenciação, em reconhecendo-a como forma de
(EF09LP06) Diferenciar,
textos lidos e em interação nos diferentes campos de
em textos lidos e em
produções próprias, do atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS produções próprias, o efeito
Análise efeito de sentido do uso para ampliar suas possibilidades de
9º CAMPOS DE Morfossintaxe de sentido do uso dos
linguística/semiótica dos verbos de ligação participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO verbos de ligação “ser”,
“ser”, “estar”, “ficar”, construir conhecimentos (inclusive
“estar”, “ficar”, “parecer” e
“parecer” e escolares) e de se envolver com maior
“permanecer”.
“permanecer”. autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Comparação do uso (EF09LP07) Comparar o interação nos diferentes campos de
de regência verbal e uso de regência verbal e atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS
Análise regência nominal na regência nominal na para ampliar suas possibilidades de
9º CAMPOS DE Morfossintaxe
linguística/semiótica norma-padrão com seu norma-padrão com seu uso participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO
uso no português no português brasileiro construir conhecimentos (inclusive
brasileiro coloquial oral. coloquial oral. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

Identificação, em textos (EF09LP08) Identificar, em
reconhecendo-a como forma de
lidos e em produções textos lidos e em
interação nos diferentes campos de
próprias, da relação produções próprias, a
atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS que conjunções (e relação que conjunções (e
Análise para ampliar suas possibilidades de
9º CAMPOS DE Morfossintaxe locuções conjuntivas) locuções conjuntivas)
linguística/semiótica participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO coordenativas e coordenativas e
construir conhecimentos (inclusive
subordinativas subordinativas estabelecem
escolares) e de se envolver com maior
estabelecem entre as entre as orações que
autonomia e protagonismo na vida
orações que conectam. conectam.
social.

438
 Apropriar-se da linguagem
escrita, reconhecendo-a como
forma de interação nos
Identificação dos
(EF09LP09) Identificar diferentes campos de atuação
efeitos de sentido do
TODOS OS Elementos notacionais efeitos de sentido do uso da vida social e utilizando-a para
Análise uso de orações
9º CAMPOS DE da escrita/ de orações adjetivas ampliar suas possibilidades de
linguística/semiótica adjetivas restritivas e
ATUAÇÃO morfossintaxe restritivas e explicativas em participar da cultura letrada, de
explicativas em um
um período composto. construir conhecimentos
período composto.
(inclusive escolares) e de se
envolver com maior autonomia e
protagonismo na vida social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Comparação das (EF09LP10) Comparar as interação nos diferentes campos de
regras de colocação regras de colocação atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS
Análise pronominal na norma- pronominal na norma- para ampliar suas possibilidades de
9º CAMPOS DE Coesão
linguística/semiótica padrão com o seu uso padrão com o seu uso no participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO
no português brasileiro português brasileiro construir conhecimentos (inclusive
coloquial. coloquial. escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

Apropriar-se da linguagem escrita,

reconhecendo-a como forma de
Inferência dos efeitos interação nos diferentes campos de
(EF09LP11) Inferir efeitos
de sentido decorrentes atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS de sentido decorrentes do
Análise linguística/ do uso de recursos de para ampliar suas possibilidades de
9º CAMPOS DE Coesão uso de recursos de coesão
semiótica coesão sequencial participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO sequencial (conjunções e
(conjunções e construir conhecimentos (inclusive
articuladores textuais).
articuladores textuais). escolares) e de se envolver com maior
autonomia e protagonismo na vida
social.

439
 Apropriar-se da linguagem escrita,
Identificação de
(EF09LP12) Identificar reconhecendo-a como forma de
estrangeirismos,
estrangeirismos, interação nos diferentes campos de
caracterizando-os
caracterizando-os segundo atuação da vida social e utilizando-a
TODOS OS segundo a
Análise linguística/ a conservação, ou não, de para ampliar suas possibilidades de
9º CAMPOS DE Variação linguística conservação, ou não,
semiótica sua forma gráfica de participar da cultura letrada, de
ATUAÇÃO de sua forma gráfica de
origem, avaliando a construir conhecimentos (inclusive
origem, avaliando a
pertinência, ou não, de seu escolares) e de se envolver com maior
pertinência, ou não, de
uso. autonomia e protagonismo na vida
seu uso.
social.

440
4.2.1.2 Arte
“Arte não é adorno, palavra não é absoluta, som não é ruído, e as imagens
falam” (BOAL, Augusto, 2009).

O componente curricular Arte na etapa do Ensino Fundamental do estado do

Ceará foi elaborado para a abertura de espaços no diálogo com os saberes advindos
das culturas regionais e locais que compõem a identidade social, política, cultural e
artística do Estado do Ceará.

A Arte se caracteriza pela sua peculiaridade de produção de um saber sensível,

que tem como produto afectos e perceptos. Para Vasconcellos (2005), a obra de Arte
é constituída de blocos de afetos (blocos de sensações). Nesse sentido, Spinoza
(2010) afirma que efetivamente o nosso corpo sensível é como um bloco de afetos
que, a cada momento, afeta e é afetado. Logo, é desse modo que o componente Arte,
ao priorizar o ensino com base na experiência estética, torna-se um dispositivo
pedagógico próprio para a formação integral do sujeito sensível, criativo, cognitivo,
afetivo, crítico e político, propiciando condições do sujeito ser capaz de se reinventar.

Arte na Educação escolar possibilita compreender que fazer Arte na escola se

pauta desenvolvimento da capacidade de criação e de expressão do fazer artístico
em função da produção objetiva de elementos estéticos, na produção de
subjetividade, e consequentemente na produção de conhecimento e de saberes
sensíveis, artísticos e estéticos.

O histórico da Arte enquanto componente curricular no estado do Ceará é

extremamente diversificado. Podemos verificar propostas, diretrizes e orientações
curriculares em diversos municípios, os quais apresentaram características e
abordagens distintas quanto ao ensino de Arte.

Acredita-se que é urgente definir o ensino da Arte na educação enquanto área

de conhecimento sensível, expressivo, criativo, político e relacional. Assim, este
currículo pretende orientar o ensino da Arte na escola em vista seu exercício próprio
e em diálogo com componentes de áreas distintas - que entrelaçadas - fomentem
saberes das estudantes e dos estudantes ao considerar suas condições sociais,
culturais, étnicas, sexuais e suas necessidades especiais numa perspectiva inclusiva
de crianças e adolescentes cearenses.

441
 Para tanto, estabelecer lugares dentro do currículo, é entender que a Arte na
escola é um saber necessário para o desenvolvimento das educandas e educandos,
em vistas a uma sociedade diversificada e que requer - para além de sujeitos
produtivos - cidadãos sensíveis, produtores no/do cotidiano e que tecem as suas vidas
como uma obra de arte.

O ensino e a aprendizagem em Arte não estão resumidos apenas em atividades

de produção artísticas, mas também, enquanto processo de aprendizagem que vai se
constituindo aos poucos, ao possibilitar a emergência das criações e a conquista de
significados por parte das estudantes e dos estudantes no fazer cotidiano em parceria
com professoras e professores das quatro linguagens da Arte aptas e aptos a
favorecer interconexões e diálogos artísticos.

Entende-se que por meio das linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança,
Música e Teatro) desenvolvem-se as dimensões do conhecimento que envolvem a
criação, a crítica, a estesia, a expressão, a fruição e a reflexão, que, de forma
indissociável e simultânea, caracterizam a singularidade da experiência artística
(BNCC, 2017).

O desenvolvimento de cada dimensão do conhecimento possibilita a apreensão

de saberes gerados pelo contato e pela experimentação com os elementos que
compõem as linguagens da Arte, vista como objeto da cultura e que através da história
se organiza em nossas relações formais com o conhecimento. Nesse contexto, o
conhecimento da Arte e da cultura de cada região do Ceará é de extrema importância
para o desenvolvimento crítico e para a valorização da própria cultura.

Ao fazer e conhecer Arte, espera-se que as estudantes e os estudantes

percorram trajetos de aprendizagem que propiciem conhecimentos específicos sobre
a/em sua relação com o mundo. Além disso, espera-se que desenvolvam habilidades
como a percepção, a observação, a imaginação e a sensibilidade, para que possam
alicerçar a consciência de seu lugar no mundo para a apreensão significativa dos
conteúdos do componente Arte e dos outros componentes curriculares. Entendemos
que o conhecimento não se dá de maneira separada, mas entrelaçado a outros
saberes.

O componente curricular de Arte tem por finalidade apresentar às professoras

e professores uma visão global dos objetivos, da organização dos conteúdos, das

442
orientações didáticas e de avaliação da aprendizagem para todo o Ensino
Fundamental.

Este Documento Curricular Referencial oferece às educadoras e aos

educadores do Ceará um suporte para a docência e um norteador para o trabalho que
será desenvolvido em nossas escolas.

O componente curricular Arte

O componente curricular Arte no nível do Ensino Fundamental apresenta a Arte

nas seguintes linguagens: Artes visuais, Dança, Música e Teatro.

As Artes visuais são constituídas por processos e produtos artísticos, estéticos

e culturais, nos diversos tempos históricos e contextos sociais, que têm as expressões
visuais (ponto, linha, forma, cor, luz, movimento e ritmo) como elementos de
comunicação. Essas manifestações resultam de explorações plurais e transformações
de materiais, de recursos tecnológicos e de apropriações da cultura cotidiana.
Propomos na linguagem das Artes visuais a apreensão e a experimentação de
materiais, conhecimento das obras de artistas cearenses, brasileiros e internacionais
e as relações existentes para a produção de conhecimentos artísticos.

As Artes visuais possibilitam às estudantes e aos estudantes o

desenvolvimento das potencialidades pessoais, assim como a explorar múltiplas
culturas visuais, dialogar com as diferenças e conhecer outros espaços e
possibilidades inventivas e expressivas, de modo a ampliar os limites escolares e criar
novas formas de interação artística e de produção cultural, sejam elas concretas e/ou
simbólicas.

A Dança se constitui como prática artística pelo pensamento e sentimento do

corpo, mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiências sensíveis
implicados no movimento dançado. Os processos de investigação e produção artística
da dança centram-se naquilo que ocorre no e pelo corpo, discutindo e sindicando
relações entre corporeidade e produção estética e pela produção de sentido por parte
das estudantes e dos estudantes em sua busca de si por meio da arte.

Ao articular os aspectos sensíveis, epistemológicos e formais do movimento

dançado ao seu próprio contexto, os (as) estudantes cearenses podem problematizar

443
e transformar percepções acerca do corpo e da dança, por meio de arranjos que
permitem novas visões de si e do mundo. Eles (as) têm, assim, a oportunidade de
repensar dualidades e binômios (corpo versus mente, popular versus erudito, teoria
versus prática), em favor de um conjunto híbrido e dinâmico de práticas que emergem
de seu entendimento de corpo, de comunidade, de cidade, de mundo.

A Música é a expressão artística que se materializa por meio dos sons, que
ganham forma, sentido e significado no âmbito tanto da sensibilidade subjetiva quanto
das interações sociais, como resultado de saberes e valores diversos estabelecidos
no domínio de cada cultura.

A ampliação e a produção dos conhecimentos musicais passam pela

percepção, experimentação, reprodução, manipulação e criação de materiais sonoros
diversos, dos mais próximos aos mais distantes da cultura musical das estudantes e
dos estudantes, ao começar, por exemplo, pela experimentação do próprio corpo em
cena. Esse processo lhes possibilita vivenciar a música inter-relacionada às inúmeras
diversidades e desenvolver saberes musicais fundamentais para sua inserção e
participação sensível, crítica e ativa na sociedade.

O Teatro instaura a experiência artística multissensorial de encontro com o

outro, em cena. Nessa experiência, o corpo é lócus de criação ficcional de tempos,
espaços e sujeitos distintos de si próprios, por meio do verbal, não verbal e da ação
física. Os processos de criação teatral passam por situações de criação coletiva e
colaborativa, por intermédio de jogos, improvisações, atuações e encenações,
caracterizados pela interação entre atuantes e espectadores.

O fazer teatral possibilita a intensa troca de experiências entre os estudantes e

as estudantes e aprimora a percepção estética, a imaginação, a consciência corporal,
a intuição, a memória, a reflexão e a emoção.

Além das linguagens artísticas18, temos a Unidade Temática Artes integradas.

Esta unidade é um lugar para experimentações entre as linguagens que fica a cargo
do (a) docente - de acordo com a sua linguagem artística de formação - explorar as
relações e articulações entre as diferentes linguagens e suas práticas.

18
“As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente
curricular obrigatório”(Redação dada pela Lei nº 13.278, de 2016). Portanto, não convém linguagens
artísticas enquanto unidades temáticas.

444
 As linguagens artísticas articulam saberes referentes a produtos e fenômenos
artísticos e envolvem as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir
sobre formas artísticas. A sensibilidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as
subjetividades se manifestam como formas de expressão no processo de
aprendizagem em Arte.

O componente curricular Arte está organizado de modo a contribuir para a

interação sensível, criativa, reflexiva e crítica dos estudantes, aponta para o respeito
às diferenças e ao diálogo intercultural (quando propõe que os saberes produzidos
nas aulas advenham do cotidiano das estudantes e dos estudantes em paralelo com
conhecimentos propostos pelas e pelos docentes), pluriétnico (quando relaciona nos
conteúdos artísticos, os saberes advindos de suas comunidades - e como estamos no
Brasil - quilombolas e indígenas) e plurilíngue (sensível à alteridade, estamos abertos
a diversos conhecimentos, maneiras e formas linguísticas), importantes para o
exercício da cidadania. Nesse sentido, para a BNCC, 2017, “as manifestações
artísticas não são reduzidas às produções legitimadas pelas instituições culturais e
veiculadas pela mídia, nem como mera aquisição de códigos e técnicas”.

Entende-se portanto, que o ensino da Arte em suas múltiplas linguagens

possibilita diversas trocas artísticas entre as estudantes e os estudantes que, imersos
em arte, criam novas cadências, traços, personagens e movimentos entre si, em
composição coletiva e ativa e ao estabelecer tais vínculos se elaboram processos de
autoconhecimento e de conhecimento do outro. Ao dirimir preconceitos, se chega ao
conceito construído em partilha.

A aprendizagem de/em Arte precisa alcançar a experiência e a vivência

artísticas como prática social das estudantes e dos estudantes cearenses, ao permitir
que estas e estes sejam protagonistas, criadoras e criadores e pertencentes a um
tempo histórico, o que convoca a sua participação política e social, em contato com
as diferentes etnias, credos, sexualidades e com vistas a uma sociedade inclusiva.

Organização da proposta, relacionando às competências do componente Arte

As propostas para o currículo de Arte da etapa do ensino fundamental do

estado do Ceará levam em consideração as demandas específicas de cada linguagem

445
de modo que cada professora e cada professor, ao seguir as orientações do
Documento Curricular Referencial, tenha autonomia no desenvolvimento de sua
prática em sala de aula.

Em Dança, por exemplo, há a indicação da combinação de estratégias de

experimentação, articulação de aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos do
movimento na experimentação de danças indígenas a métodos sistematizados por
pesquisadores estrangeiros. Em Teatro, há a proposição de Jogos teatrais na
utilização de diferentes tipos de vozes (mimese vocal, alturas tonais, timbres,
intensidade, duração, sotaques brasileiros e estrangeiros) para a criação de
personagens teatrais. Em Artes visuais, no que concerne à investigação de estilos
visuais há a indicação da apresentação de diferentes estilos locais (no Ceará e em
seus respectivos municípios), no Brasil e no mundo, em diferentes épocas. E por fim,
em Música, propõe-se a identificação e apreciação crítica de diversas formas e
gêneros de expressão musical, tais como cantigas de roda, música popular, música
de concerto, trilha sonora, entre outros.

Acredita-se que uma proposta de documento curricular referencial que leva em

conta a produção de saberes das estudantes e dos estudantes a partir de seu entorno
promove uma abertura do campo sensível e criativo para o desenvolvimento de
saberes em Arte e leva em consideração as competências do componente curricular
Arte apontadas na BNCC:

1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções

artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades
tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para
reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes
contextos e dialogar com as diversidades.

2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas

integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de
informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições
particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.

3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente

aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –,

446
sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em
Arte.

4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação,

ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação

artística.

6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo,

compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de
circulação da arte na sociedade.

7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas,

tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e
apresentações artísticas.

8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e

colaborativo nas artes.

9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e

imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.

Desse modo, espera-se que o componente curricular Arte contribua “para o

exercício conjunto complementar da razão e do sonho, no qual conhecer é também
maravilhar-se, divertir-se, brincar com o desconhecido, arriscar hipóteses ousadas,
trabalhar duro, esforçar-se e alegrar-se com descobertas” (PCN de Arte, p. 27, 1997).

Entende-se que com o acesso e aprofundamento à leitura, à criação e à produção nas

diferentes linguagens, no diálogo entre elas e com as outras áreas do conhecimento,
possibilita às estudantes e aos estudantes maior autonomia em suas experiências e
vivências artísticas dentro e fora da escola.

Referências

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996.

447
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 29
jul. 2018.

BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: arte. Ministério da Educação.

Secretaria da Educação Fundamental. Brasília, DF: 1997.

LELIS, S. C. C. Poéticas visuais em construção: o fazer artístico e a educação (do)

sensível no contexto escolar. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – Programa de
Pós-Graduação em Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

OSINSKI, D. R. B. Arte, história e ensino: uma trajetória. São Paulo: Cortez, 2002.

VASCONCELLOS, J. A filosofia e seus intercessores: Deleuze e a não-filosofia.

Educação e Sociedade, Campinas, v. 26, n. 93, p. 1217-1227, set. /dez. 2005.

SPINOZA, B. Ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

448
 RELAÇÃO
UNIDADES OBJETOS DE DENTRO DO RELAÇÃO ENTRE COMPETÊNCIAS
ANO OBJETOS ESPECÍFICOS HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO PRÓPRIO COMPONENTES ESPECÍFICAS
COMPONENTE

Explorar, conhecer, fruir e

(EF15AR01) analisar criticamente práticas
- Identificação e apreciação de formas Identificar e apreciar (EF01HI01) e produções artísticas e
distintas das artes visuais tradicionais e formas distintas das (EF01HI02) culturais do seu entorno
contemporâneas em meios virtuais e artes visuais (EF01HI03) social, dos povos indígenas,
presenciais; tradicionais e (EF02HI05) das comunidades tradicionais
1º; 2º;
Contextos e - Experiências do cultivo da percepção do contemporâneas, (EF02HI09) brasileiras e de diversas
3º; 4º; Artes visuais
práticas seu entorno no meio em que vive, do cultivando a (EF15AR03) (EF12LP02) sociedades, em distintos
5º
imaginário, da capacidade de simbolizar e percepção, o (EF01MA14) tempos e espaços, para
do repertório imagético na paisagem do imaginário, a (EF02MA15) reconhecer a arte como um
meio que habita e nas obras de artístas capacidade de (EF04MA21) fenômeno cultural, histórico,
locais e dos demais territórios brasileiros e simbolizar e o (EF02GE09) social e sensível a diferentes
do mundo. repertório imagético. contextos e dialogar com as
diversidades.

(EF01CI07CE)
- Exploração dos elementos da composição
(EF02CI01)
das artes visuais: ponto, linha, forma, cor (EF15AR02) Explorar
(EF01CI07)
(cor luz, cor pigmento, cores primárias, cores e reconhecer
(EF04CI01)
secundárias, cores terciárias, contrastes, elementos Mobilizar recursos
1º; 2º; (EF09CI04)
Elementos da nuances, cores complementares), luz, constitutivos das tecnológicos como formas de
3º; 4º; Artes visuais (EF15AR04) (EF01HI01)
linguagem espaço, movimento etc.; artes visuais (ponto, registro, pesquisa e criação
5º (EF01MA14)
- Uso de elementos constitutivos da linha, forma, cor, artística.
(EF01MA09)
composição em artes visuais apartir do espaço, movimento
(EF02MA15)
repertórios adquiridon nas obras de artistas etc.).
(EF04MA19)
locais, do Brasil e do mundo.
(EF05GE08)

- Reconhecimento e análise de matrizes (EF15AR03) Pesquisar e conhecer

(EF01HI04)
estéticas e culturais das artes visuais nas Reconhecer e distintas matrizes estéticas e
(EF02HI05)
manifestações artísticas das culturas locais, analisar a influência culturais – especialmente
(EF02HI09)
regionais e nacionais. de distintas matrizes aquelas manifestas na arte e
1º; 2º; (EF12LP16)
Matrizes estéticas e - Pesquisa da diversidades de matrizes estéticas e culturais nas culturas que constituem a
3º; 4º; Artes visuais (EF15AR07) (EF12LP18)
culturais estéticas existente na cultura visual do local das artes visuais nas identidade brasileira –, sua
5º (EF12LP19)
que habita. manifestações tradição e manifestações
(EF15LP01)
- Identificação e comparação das matrizes artísticas das culturas contemporâneas,
(EF02GE02)
estéticas da cultura local e da cultura local locais, regionais e reelaborando-as nas criações
(EF03GE01)
com outras regiões brasileiras. nacionais. em Arte.

449
 (EF15AR04)
Experimentar
(EF01CI01) Explorar, conhecer, fruir e
diferentes formas de
(EF01CI05) analisar criticamente práticas
- Experimento através do Desenho, pintura, expressão artística
(EF02HI09) e produções artísticas e
colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, (desenho, pintura,
(EF15LP01) culturais do seu entorno
modelagem, instalação, vídeo, fotografia colagem, quadrinhos,
(EF03MA12) social, dos povos indígenas,
etc.; dobradura, escultura,
(EF03MA14) das comunidades tradicionais
1º; 2º; - Pesquisa de materiais diversos; materiais modelagem,
(EF03MA16) brasileiras e de diversas
3º; 4º; Artes visuais Materialidades sustentáveis (pigmentos naturais e artificiais instalação, vídeo, (EF15AR05)
(EF04MA16) sociedades, em distintos
5º e suportes idustrializados e sustentáveis), fotografia etc.),
(EF05MA16) tempos e espaços, para
pesquisa e uso de instrumentos fazendo uso
(EF05MA17) reconhecer a arte como um
diversificados; sustentável de
(EF01GE06) fenômeno cultural, histórico,
- Utilização de recursos e técnicas materiais,
(EF02GE08) social e sensível a diferentes
convencionais e não convencionais. instrumentos,
(EF02GE09) contextos e dialogar com as
recursos e técnicas
(EF05GE08) diversidades.
convencionais e não
convencionais.

(EF01CI02)
(EF15AR05) (EF01CI03)
- Criação em artes visuais de modo Experimentar a (EF01CI08CE)
Experienciar a ludicidade, a
individual, coletivo e colaborativo explorando criação em artes (EF02CI04)
percepção, a expressividade
1º; 2º; suportes de tamanhos variados e materias visuais de modo (EF01HI04)
Processos de e a imaginação,
3º; 4º; Artes visuais diversos. - Exploração de diferentes individual, coletivo e (EF15AR06) (EF02HI05)
criação ressignificando espaços da
5º espaços da escola e da comunidade como colaborativo, (EF02HI09)
escola e de fora dela no
campos potentes para a criação e explorando diferentes (EF03MA12)
âmbito da Arte.
intervenções artísticas. espaços da escola e (EF04MA16)
da comunidade. (EF01GE03)
(EF02GE09)

- Apreciação das criações dos estudantes

através de exposições internas e externas a
(EF15AR06) Dialogar
comunidade escolar; - Apreciação da (EF02HI09) Desenvolver a autonomia, a
1º; 2º; sobre a sua criação e
Processos de criação dos própios colegas em caráter de (EF02HI10) crítica, a autoria e o trabalho
3º; 4º; Artes visuais as dos colegas, para
criação diálogos crítico; - Apreciação da criação dos (EF15LP01) coletivo e colaborativo nas
5º alcançar sentidos
artistas locais em visitas a atelier dos artistas (EF12LP17) artes.
plurais.
e visitas as mostras de obras nos
equipamentos culturais locais.

450
 (EF15AR07)
- Reconhecimento das categorias do sistema Estabelecer relações entre
Reconhecer algumas
das artes visuais por meio de visitas para a (EF01CI01) arte, mídia, mercado e
categorias do sistema
1º; 2º; compreenção e diferenciação entre museus, (EF02CI05) consumo, compreendendo,
Sistemas da das artes visuais
3º; 4º; Artes visuais galerias, instituições; (EF02CI01) de forma crítica e
linguagem (museus, galerias,
5º - Identificação e diferenciação das funções (EF02HI09) problematizadora, modos de
instituições, artistas,
exercidas pelos artistas, pelos artesãos (EF02HI10) produção e de circulação da
artesãos, curadores
epelos curadores. arte na sociedade.
etc.).

451
 - Vivência dos repertórios de movimentos
das danças populares cearenses e
brasileiras;
- Investigação dos movimentos das danças
urbanas, populares eou cênicas, dando força
no ato da investigação do movimento
dançado;
- Indagação sobre os universos de
referência de estudantes e professores(as)
para localizar saberes, expectativas em
torno da noção de dança;
- Fruição de obras cênicas na escola ou fora
dela; Explorar, conhecer, fruir e
(EF15AR08)
- Conhecimento da história da dança no analisar criticamente práticas
Experimentar e
Ceará, traçando paralelos com a dança e produções artísticas e
apreciar formas
nacional e internacional; culturais do seu entorno
distintas de (EF02HI09)
- Apresentação da diversidade técnica e social, dos povos indígenas,
manifestações da (EF12EF11)
estética presente na dança; das comunidades tradicionais
1º; 2º; dança presentes em (EF35EF04)
Contextos e - Vivencia, por meio de jogos e repertórios, brasileiras e de diversas
3º; 4º; Dança diferentes contextos, (EF15AR12) (EF35EF13)
práticas de formas distintas de manifestações de sociedades, em distintos
5º cultivando a (EF35EF15)
dança que apresentem diferentes tempos e espaços, para
percepção, o (EF01GE08)
experiências no uso dos corpos, desde reconhecer a arte como um
imaginário, a (EF01GE09)
matrizes ameríndias, afrorreferenciadas, a fenômeno cultural, histórico,
capacidade de
outras manifestações e gêneros artísticos, social e sensível a diferentes
simbolizar e o
culturais, étnicos e raciais, dos tradicionais contextos e dialogar com as
repertório corporal.
aos contemporâneos; diversidades.
- Apreciação e experienciação de modos e
práticas que propositem as diferentes
organizações corporais (partes do corpo,
níveis e organizações espaciais, fatores e
dinâmicas de movimento, ritmos e
qualidades sonoras) em diferentes jogos e
repertórios de dança em contextos diversos;
- Experimentação de composições autoriais
referenciadas nos conteúdos abordados e
vocabulários de movimento estudados para
conhecer e ampliar o repertório pessoal de
dança.

452
 - Compreensão do que forma fisicamente o
corpo por meio de técnicas de ampliação
sensorial e de percepção de si (com uso, ou
não, de modelos anatômicos, objetos e/ou
imagens)
- Técnicas de respiração e exercícios de
escuta corporal;
- Educação e práticas somáticas;
- Percepção das diferenças nos corpos que
dançam através da apreciação de trabalhos
de danças populares cearenses, brasileiras
e estrangeiras (conhecimento das raízes
populares e eruditas dos povos, inclusive, do (EF15AR09)
Experienciar a ludicidade, a
povo cearense). Estabelecer relações (EF01CI03)
percepção, a expressividade
1º; 2º; Estudar das diversas articulações do corpo entre as partes do (EF02CI07)
Elementos da (EF15AR10), e a imaginação,
3º; 4º; Dança que ligam uma parte a outra (exemplo: corpo e destas com o (EF01HI01)
linguagem (EF15AR11). ressignificando espaços da
5º articulação dos tornozelos interligam os pés todo corporal na (EF12EF08)
escola e de fora dela no
às pernas, articulação dos cotovelos ligam construção do (EF12EF09)
âmbito da Arte.
braço e antebraço, etc); movimento dançado.
- Pesquisa de modos de movimento e de
isolamentos corporais por meio de jogos
como “estátua”, “siga o mestre” e outros que
impliquem em memória de movimentos;
- Articulação de movimentos amplos e
globais (abrir e fechar, subir e descer) com
movimentos finos e precisos como pinçar,
pegar, pressionar, lançar, socar, entre
outros, a partir de diferentes partes do corpo;
-Traçar relações dessas investigações com
ações cotidianas e com manifestações e
gêneros de dança.

453
 - Proposição de brincadeiras do universo
das crianças e da cultura popular para
realização de trabalhos de orientação
espacial e experimentação de dinâmicas de
movimento Exemplo: utilização da
brincadeira de "pedra, papel e tesoura" no (EF15AR10)
trabalho de qualidades de movimento; Experimentar
(EF01HI05)
- Estudar as relações do corpo com o diferentes formas de
(EF01HI08)
espaço (onde se move e do espaço em orientação no espaço Experienciar a ludicidade, a
(EF12EF07)
torno de si); (deslocamentos, percepção, a expressividade
1º; 2º; (EF35EF01)
Elementos da - Percepção e investigação dos níveis (alto, planos, direções, (EF15AR09) e a imaginação,
3º; 4º; Dança (EF01GE08)
linguagem médio e baixo), planos (mesa, porta e roda), caminhos etc.) e (EF15AR11) ressignificando espaços da
5º (EF01GE09)
direções espaciais, deslocamentos; ritmos de movimento escola e de fora dela no
(EF01MA11)
- Dinâmicas do movimento (como se move), (lento, moderado e âmbito da Arte.
(EF02MA12)
gradações de tempo (rápido e lento, rápido) na construção
(EF04MA16)
repentino e contínuo), peso (firme e leve) e do movimento
fluência (controlada e livre), considerando, dançado.
assim, diferenças entre ritmos, velocidades,
apoios e trajetos (retilíneos/angulosos e
sinuosos/circulares);
- Investigações com ações cotidianas e com
manifestações e gêneros de dança.

(EF15AR11) Criar e
Explorar, conhecer, fruir e
improvisar
analisar criticamente práticas
movimentos
- Brincadeiras por meio de jogos de e produções artísticas e
dançados de modo
improvisação com base nos elementos da culturais do seu entorno
individual, coletivo e
dança trabalhados no desenvolvimento de (EF01HI05) social, dos povos indígenas,
colaborativo,
composição em dança; (EF01HI08) das comunidades tradicionais
1º; 2º; considerando os
Processos de - Pesquisa de movimentos por repetição (de (EF15AR09) (EF12EF01) brasileiras e de diversas
3º; 4º; Dança aspectos estruturais,
criação gestos ou repertórios), improvisação (livre ou (EF15AR10) (EF35EF07) sociedades, em distintos
5º dinâmicos e
dirigida) e composição (em tempo real ou (EF35EF09) tempos e espaços, para
expressivos dos
sequência definida de gestos); (EF35EF10) reconhecer a arte como um
elementos
- Conhecimento e experimentação de fenômeno cultural, histórico,
constitutivos do
projetos poéticos de artistas da dança. social e sensível a diferentes
movimento, com base
contextos e dialogar com as
nos códigos de
diversidades.
dança.

454
 - Partilha de saberes sensíveis construídos
nas aulas com a turma, a fim de que os
estudantes identifiquem elementos estéticos
explorados pelos colegas, bem como a
percepção e vivência de diferentes estados
cênicos com/em/sobre Dança.
- Problematização, articulação, critica e Explorar, conhecer, fruir e
relações entre dança e o contexto das analisar criticamente práticas
crianças por meio dos temas transversais (EF15AR12) Discutir, e produções artísticas e
(relações étnicas e raciais, gênero e com respeito e sem culturais do seu entorno
sexualidade, meio ambiente, etc). preconceito, as (EF01CI04) social, dos povos indígenas,
- Discussão e investigação de composições experiências pessoais (EF35EF10) das comunidades tradicionais
1º; 2º;
Processos de a partir dos interesses e escolhas pessoais e e coletivas em dança (EF35EF11) brasileiras e de diversas
3º; 4º; Dança (EF15AR08)
criação coletivas de movimento e dança, bem como vivenciadas na (EF01HI08) sociedades, em distintos
5º
vocabulários e repertórios que fazem parte escola, como fonte (EF05HI10) tempos e espaços, para
do contexto da escola e dos(as) estudantes; para a construção de (EF03GE01) reconhecer a arte como um
- Criação de danças que interliguem vocabulários e fenômeno cultural, histórico,
aspectos inventivos e transformadores da repertórios próprios. social e sensível a diferentes
linguagem da dança e do modo como o contextos e dialogar com as
corpo é percebido no meio em que vive; diversidades.
- Composição de estruturas coreográficas
com e sem auxílio de outros materiais, tais
como objetos cênicos, iluminação, figurino
etc; - Exercício do uso criativo de
materiais para elaboração de adereços,
cenários, iluminação, música, etc.

455
 - Identificação e apreciação crítica de
diversas formas e gêneros de expressão Explorar, conhecer, fruir e
(EF15AR13)
musical tais como cantigas de roda, música analisar criticamente práticas
Identificar e apreciar
popular , música de concerto, trilha sonora, e produções artísticas e
criticamente diversas
entre outros; culturais do seu entorno
formas e gêneros de
- Reconhecimento e análise dos usos e das social, dos povos indígenas,
expressão musical,
funções da música em diversos contextos de (EF01HI08) das comunidades tradicionais
1º; 2º; reconhecendo e
Contextos e circulação, em especial, aqueles da vida (EF05HI10) brasileiras e de diversas
3º; 4º; Música analisando os usos e
práticas cotidiana, tais como (diversão, (EF02HI10) sociedades, em distintos
5º as funções da música
contemplação, relaxamento, motivação, (EF05GE12) tempos e espaços, para
em diversos
entre outros) e relacionando com elementos reconhecer a arte como um
contextos de
constitutivos do som e da música (altura, fenômeno cultural, histórico,
circulação, em
intensidade, densidade, timbre, duração, social e sensível a diferentes
especial, aqueles da
nota, escalas, melodia, acordes, tonalidades, contextos e dialogar com as
vida cotidiana.
harmonia, pulso, andamento, rítmo, diversidades.
compasso, entre outros).

(EF15AR14)
Perceber e explorar
- Percepção e exploração dos elementos Pesquisar e conhecer
os elementos
constitutivos do som e da música (altura, distintas matrizes estéticas e
constitutivos da
intensidade, densidade, timbre, duração, culturais – especialmente
música (altura,
nota, escalas, melodia, acordes, tonalidades, aquelas manifestas na arte e
1º; 2º; intensidade, timbre, (EF03CI01)
Elementos da harmonia, pulso, andamento, rítmo, nas culturas que constituem a
3º; 4º; Música melodia, ritmo etc.), (EF15AR15) (EF01HI05)
linguagem compasso, entre outros), por meio de jogos, identidade brasileira –, sua
5º por meio de jogos, (EF01HI08)
brincadeiras, canções e práticas diversas de tradição e manifestações
brincadeiras, canções
composição/criação, execução e apreciação contemporâneas,
e práticas diversas de
musical dos mais diversos gêneros musicais reelaborando-as nas criações
composição/criação,
de forma crítica e reflexiva. em Arte.
execução e
apreciação musical.

456
 (EF15AR15) Explorar
fontes sonoras
- Exploração de fontes sonoras diversas,
diversas, como as
como as existentes no próprio corpo Pesquisar e conhecer
existentes no próprio
(palmas, voz, percussão corporal), na (EF03CI01) distintas matrizes estéticas e
corpo (palmas, voz,
natureza e em objetos cotidianos, (EF02CI05) culturais – especialmente
percussão corporal),
reconhecendo os elementos constitutivos da (EF01HI01) aquelas manifestas na arte e
1º; 2º; na natureza e em
música e as características de instrumentos (EF01HI02) nas culturas que constituem a
3º; 4º; Música Materialidades objetos cotidianos, (EF15AR14)
musicais variados relacionando com os (EF01HI05) identidade brasileira –, sua
5º reconhecendo os
elementos constitutivos do som e da música (EF01HI08) tradição e manifestações
elementos
(altura, intensidade, densidade, timbre, (EF12EF01) contemporâneas,
constitutivos da
duração, nota, escalas, melodia, acordes, (EF12EF12) reelaborando-as nas criações
música e as
tonalidades, harmonia, pulso, andamento, em Arte.
características de
rítmo, compasso, entre outros).
instrumentos
musicais variados.

(EF15AR16) Explorar
diferentes formas de
- Reconhecimento e manuseio da notação
registro musical não Pesquisar e conhecer
musical convencional (partitura musical)
convencional distintas matrizes estéticas e
através da interação com notas, escalas,
(representação culturais – especialmente
intervalos e acordes (componentes musicais
gráfica de sons, aquelas manifestas na arte e
1º; 2º; de canções diversas) e exploração de
Notação e registro partituras criativas nas culturas que constituem a
3º; 4º; Música diferentes formas de registro musical não (EF15AR15)
musical etc.), bem como identidade brasileira –, sua
5º convencional (representação gráfica de
procedimentos e tradição e manifestações
sons, partituras criativas etc.) tendo em vista
técnicas de registro contemporâneas,
a alfabetização musical, bem como
em áudio e reelaborando-as nas criações
procedimentos e técnicas de registro em
audiovisual, e em Arte.
áudio e audiovisual.
reconhecer a notação
musical convencional.

457
 (EF15AR17)
- Experimentação consciente de Experimentar
improvisações, composições e sonorização improvisações,
de histórias, entre outros, utilizando vozes, composições e
sons corporais e/ou instrumentos musicais sonorização de
convencionais ou não convencionais, de histórias, entre
Desenvolver a autonomia, a
1º; 2º; modo individual, coletivo e colaborativo e outros, utilizando
Processos de (EF15LP01) crítica, a autoria e o trabalho
3º; 4º; Música reflexão acerca do processo realizado vozes, sons corporais (EF15AR15)
criação (EF03HI03) coletivo e colaborativo nas
5º relacionando com os elementos e/ou instrumentos
artes.
constitutivos do som e da música (altura, musicais
intensidade, densidade, timbre, duração, convencionais ou não
nota, escalas, melodia, acordes, tonalidades, convencionais, de
harmonia, pulso, andamento, rítmo, modo individual,
compasso, entre outros). coletivo e
colaborativo.

458
 - Observação e pesquisa da teatralidade das
manifestações artísticas populares locais
como bois, maracatus, reisados etc.; - Uso
de brincadeiras indígenas, quilombolas e do
campo cearenses: Aonde está o fogo?; (EF15AR18)
Apreciação de histórias antigas pertecentes Reconhecer e Explorar, conhecer, fruir e
ao imaginário das comunidades dos(as) apreciar formas analisar criticamente práticas
estudantes; Experimentação de formas distintas de e produções artísticas e
diversas de teatro para contaçao de histórias manifestações do culturais do seu entorno
(Exemplo: Mímica, Teatro de fantoches, teatro presentes em (EF01HI05) social, dos povos indígenas,
teatro de bonecos, teatro de sombras, etc); diferentes contextos, (EF02HI06) das comunidades tradicionais
1º; 2º;
Contextos e - Contação e vivência das histórias e o aprendendo a ver e a (EF12EF01) brasileiras e de diversas
3º; 4º; Teatro (EF15AR19)
práticas estimulo de experimentações diversas de ouvir histórias (EF12EF02) sociedades, em distintos
5º
uso do corpo, da voz, do movimento corporal dramatizadas e (EF01GE08) tempos e espaços, para
utilizados na problematização, articulação, cultivando a (EF03GE02) reconhecer a arte como um
critica e transformarção das relações entre percepção, o fenômeno cultural, histórico,
teatro e o contexto das crianças por meio imaginário, a social e sensível a diferentes
dos temas transversais (relações étnicas e capacidade de contextos e dialogar com as
raciais, gênero e sexualidade, meio simbolizar e o diversidades.
ambiente, etc); - Promoção de experiências repertório ficcional.
de expectação a partir da mediação de
experiências teatrais (ida a edifícios teatrais
da cidade, espaços alternativos em que haja
apresentações teatrais).

459
 - Identificação de elementos teatrais em
situações da vida cotidiana: variadas
entonações de voz presentes no cotidiano
das crianças, diferentes fisicalidades (tipos
físicos de familiares, professores,
personagens dos desenhos da televisão),
diversidade de personagens inspirados em (EF15AR19)
não humanos e em humanos; Descobrir
- Identificação de diferentes formas de se teatralidades na vida
contar uma história (narração, texto em cotidiana, (EF02CI08) Experienciar a ludicidade, a
primeira pessoa, em forma de música, em identificando (EF01HI06) percepção, a expressividade
1º; 2º;
Elementos da forma de ação, etc); elementos teatrais (EF15AR18) (EF12LP07) e a imaginação,
3º; 4º; Teatro
linguagem - Proposição de ações que pertençam aos (variadas entonações (EF15AR21) (EF02GE02) ressignificando espaços da
5º
cotidianos das crianças e adolescentes, de voz, diferentes (EF03GE01) escola e de fora dela no
ressignificando-os; fisicalidades, (EF04GE01) âmbito da Arte.
- Problematização, por meio de diferentes diversidade de
modos de se contar uma história (ação personagens e
física, por exemplo) de assuntos presentes narrativas etc.).
em seus cotidianos;
- Contação de histórias sob os pontos de
vista de diversos atores a fim de promover
maior entrosamento entre as crianças, bem
como um olhar mais empático nas relações
interpessoais.

460
 - Experimentação de cenas coletivas com
colegas de classe (uso de figurinos,
sonoplastia);
(EF15AR20)
- Composição de situações lúdicas em que a
Experimentar o
criança proponha ações para iniciar,
trabalho colaborativo, Pesquisar e conhecer
desenvolver e finalizar histórias;
coletivo e autoral em distintas matrizes estéticas e
- Utilização da teatralidade de gestos
improvisações culturais – especialmente
simples a complexos e das ações do
teatrais e processos aquelas manifestas na arte e
1º; 2º; cotidiano experimentadas em pequenas
Processos de narrativos criativos nas culturas que constituem a
3º; 4º; Teatro cenas; - Experimentação de narrativas (EF02HI08)
criação em teatro, explorando identidade brasileira –, sua
5º autobiográficas;
desde a teatralidade tradição e manifestações
- Utilização de objetos, vestimentas, músicas
dos gestos e das contemporâneas,
e palavras da cultura africana e indígena
ações do cotidiano reelaborando-as nas criações
aliadas a situações cotidianas simples a
até elementos de em Arte.
complexas (comer, caçar, colher, dançar
diferentes matrizes
etc.);
estéticas e culturais.
- Reutilização de objetos para novos usos
inventivos à cena, como por exemplo,
objetos cenográficos.

(EF15AR21) Exercitar
a imitação e o faz de
- Imitação e vivência de objetos e animais
conta, ressignificando
presentes nas realidades das crianças e
objetos e fatos e
adolescentes;
experimentando-se (EF03CI02) Experienciar a ludicidade, a
- Jogos de imitação do outro e de como a
no lugar do outro, ao (EF02HI06) percepção, a expressividade
1º; 2º; criança e a(o) adolescente agiria se fosse o
Processos de compor e encenar (EF15AR19) (EF02HI08) e a imaginação,
3º; 4º; Teatro colega na elaboração de textos cênicos
criação acontecimentos (EF15AR22) (EF12LP18) ressignificando espaços da
5º autobiográficos;
cênicos, por meio de (EF12LP19) escola e de fora dela no
- Relação das cenas miméticas com o uso
músicas, imagens, (EF01GE08) âmbito da Arte.
de outros elementos (músicas, imagens,
textos ou outros
textos, etc.); - Utilização de jogos dramáticos
pontos de partida, de
e do drama processo.
forma intencional e
reflexiva.

461
 - Jogos com diferentes tipos de vozes
(mimese vocal, alturas tonais, timbres,
intensidade, duração, sotaques brasileiros e
estrangeiros) para a criação de personagens (EF15AR22)
teatrais; Experimentar
Experienciar a ludicidade, a
- Elaboração de jogos de contracenação possibilidades (EF02CI01)
percepção, a expressividade
1º; 2º; com o uso de dialetos, gírias, superstições, criativas de (EF02CI02)
Processos de e a imaginação,
3º; 4º; Teatro etc. pertencentes ao cotidiano das crianças movimento e de voz (EF15AR21) (EF12LP18)
criação ressignificando espaços da
5º e adolescentes para a criação de diferentes na criação de um (EF12LP19)
escola e de fora dela no
personagens; personagem teatral, (EF05HI09)
âmbito da Arte.
- Jogos que explorem diferentes movimentos discutindo
corporais (níveis de altura, peso, tempo, estereótipos.
fluência) na construção de movimento das
personagens; - Jogos que tratem da
desconstrução de esteriótipos.

Compreender as relações
entre as linguagens da Arte e
- Relações processuais entre diversas
suas práticas integradas,
linguagens artísticas; (EF15AR23)
inclusive aquelas
- Feitura de um evento artístico que envolva Reconhecer e (EF02HI01)
possibilitadas pelo uso das
1º; 2º; mais de um(a) professor(a) em articulação experimentar, em (EF01HI08)
Artes Processos de novas tecnologias de
3º; 4º; de sua referida linguagem (artes visuais, projetos temáticos, as (EF12LP09)
integradas criação informação e comunicação,
5º dança, música ou teatro) com outro relações processuais (EF07LI04)
pelo cinema e pelo
professor(a) de outra linguagem a fim de um entre diversas (EF01GE08)
audiovisual, nas condições
promover diálogos dentro do componente linguagens artísticas.
particulares de produção, na
curricular Arte;
prática de cada linguagem e
nas suas articulações.

(EF15AR24)
Caracterizar e
- Conhecimento, reconhecimento e prática
experimentar (EF02HI01)
da feitura e ludicidade de brinquedos, Desenvolver a autonomia, a
1º; 2º; brinquedos, (EF01HI05)
Artes Matrizes estéticas e brincadeiras, jogos, danças, canções e crítica, a autoria e o trabalho
3º; 4º; brincadeiras, jogos, (EF01LP21)
integradas culturais histórias de diferentes matrizes estéticas e coletivo e colaborativo nas
5º danças, canções e (EF01LP23)
culturais enquanto potencializador da cultura artes.
histórias de diferentes (EF01GE02)
das infâncias e das juventudes.
matrizes estéticas e
culturais.

462
 (EF15AR25)
Conhecer e valorizar
Explorar, conhecer, fruir e
o patrimônio cultural, (EF01HI08)
analisar criticamente práticas
material e imaterial, (EF02HI01)
e produções artísticas e
de culturas diversas, (EF03HI04)
culturais do seu entorno
- Manipulação de Brinquedos em especial a (EF02CI05)
social, dos povos indígenas,
confeccionados ou não pelos(as) brasileira, incluindo- (EF02CI06)
das comunidades tradicionais
1º; 2º; próprios(as) estudantes; desenvolvimento de se suas matrizes (EF12LP18)
Artes brasileiras e de diversas
3º; 4º; Patrimônio cultural brincadeiras, jogos, danças, canções e indígenas, africanas e (EF12LP19)
integradas sociedades, em distintos
5º histórias de diferentes matrizes estéticas e europeias, de (EF35EF03)
tempos e espaços, para
culturais, em especial a cearense, em sua diferentes épocas, (EF08LI18)
reconhecer a arte como um
elaboração gestual, simbólicas e estéticas. favorecendo a (EF07GE01)
fenômeno cultural, histórico,
construção de (EF06MA21)
social e sensível a diferentes
vocabulário e (EF06MA22)
contextos e dialogar com as
repertório relativos às (EF06MA23).
diversidades.
diferentes linguagens
artísticas.

(EF15AR26) Explorar
diferentes tecnologias
e recursos digitais
(multimeios, (EF15LP08)
- Tecnologias e recursos digitais (multimeios, Mobilizar recursos
1º; 2º; animações, jogos (EF05GE08)
Artes animações, jogos eletrônicos, gravações em tecnológicos como formas de
3º; 4º; Arte e tecnologia eletrônicos, (EF03MA16)
integradas áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos registro, pesquisa e criação
5º gravações em áudio e (EF04MA18)
processos de criação artística. artística.
vídeo, fotografia, (EF05MA17)
softwares etc.) nos
processos de criação
artística.

463
 (EF69AR01)
Pesquisar, apreciar e
analisar formas
distintas das artes
visuais tradicionais e
- Acervo das artes visuais local em contemporâneas, em
diferentes épocas; obras de artistas Pesquisar e conhecer
- Conhecimento das manisfestações brasileiros e distintas matrizes estéticas e
artísticas da pré-história, idade antiga, estrangeiros de (EF35LP21) culturais – especialmente
moderna e contemporânea; diferentes épocas e (EF35LP22) aquelas manifestas na arte e
6º; 7º; Contextos e - Apreciação de obras de artístas em diferentes (EF06HI02) nas culturas que constituem a
Artes visuais (EF69AR02)
8º; 9º práticas cearenses, brasileiros e estrangeiros matrizes estéticas e (EF07HI18) identidade brasileira –, sua
valorizando diferentes estéticas culturais; culturais, de modo a (EF08GE18) tradição e manifestações
- Análise comparativa das semelhanças e ampliar a experiência (EF09GE02) contemporâneas,
diferenças do contexto das obras; com diferentes reelaborando-as nas criações
- Exploração das diferentes representações contextos e práticas em Arte.
das obras e do contexto imagético. artístico-visuais e
cultivar a percepção,
o imaginário, a
capacidade de
simbolizar e o
repertório imagético.

Explorar, conhecer, fruir e

analisar criticamente práticas
e produções artísticas e
culturais do seu entorno
(EF69AR02)
social, dos povos indígenas,
Pesquisar e analisar
- Estilos visuais local (no Ceará e em seus das comunidades tradicionais
diferentes estilos
6º; 7º; Contextos e respectivos municípios), no Brasil e no (EF35LP21) brasileiras e de diversas
Artes visuais visuais, (EF69AR07)
8º; 9º práticas mundo: pré-história, idade antiga, moderna e (EF35LP22) sociedades, em distintos
contextualizando-os
contemporânea. tempos e espaços, para
no tempo e no
reconhecer a arte como um
espaço.
fenômeno cultural, histórico,
social e sensível a diferentes
contextos e dialogar com as
diversidades.

464
 (EF69AR03) Analisar
situações nas quais Compreender as relações
- Conceito de linguagens das artes visuais; as linguagens das entre as linguagens da Arte e
- Conceito de linguagens audiovisuais artes visuais se suas práticas integradas,
(cinema, animações, vídeos, video-arte etc.), integram às inclusive aquelas
(EF02LP26)
conceito de linguagens gráficas (capas de linguagens possibilitadas pelo uso das
(EF15LP18)
6º; 7º; Contextos e livros, ilustrações de textos diversos etc.); audiovisuais (cinema, novas tecnologias de
Artes visuais (EF69AR04) (EF35LP21)
8º; 9º práticas - Conceito de linguagens cenográficas, animações, vídeos informação e comunicação,
(EF06HI02)
conceitos de linguagens coreográficas, e etc.), gráficas (capas pelo cinema e pelo
(EF08LI06)
linguagens musicais etc.; de livros, ilustrações audiovisual, nas condições
- Experimentação de integrações entre as de textos diversos particulares de produção, na
linguagens. etc.), cenográficas, prática de cada linguagem e
coreográficas, nas suas articulações.
musicais etc.

Compreender as relações
(EF69AR04) Analisar
entre as linguagens da Arte e
os elementos
- Elementos constitutivos da composição das (EF15LP08) suas práticas integradas,
constitutivos das
artes visuais: ponto, linha, forma, direção, (EF01HI01) inclusive aquelas
artes visuais (ponto,
cor, luz, tom, escala, dimensão, espaço, (EF06MA21) possibilitadas pelo uso das
linha, forma, direção,
6º; 7º; Elementos da movimento etc.; (EF06MA23) novas tecnologias de
Artes visuais cor, tom, escala, (EF69AR06)
8º; 9º linguagem - Comparação e idendificação dos (EF06MA28) informação e comunicação,
dimensão, espaço,
elementos das linguagens visuais na (EF07MA22) pelo cinema e pelo
movimento etc.) na
apreciação de diferentes produções (EF08MA18) audiovisual, nas condições
apreciação de
artísticas. (EF09MA17) particulares de produção, na
diferentes produções
prática de cada linguagem e
artísticas.
nas suas articulações.

(EF69AR05) (EF12LP19)
Experimentar e (EF09MA17)
analisar diferentes (EF07MA22)
formas de expressão (EF08MA18)
- Experimento, expressão e análise da
artística (desenho, (EF09MA17) Mobilizar recursos
expressão artística em desenho, pintura,
6º; 7º; pintura, colagem, (EF06MA22) tecnológicos como formas de
Artes visuais Materialidades colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, (EF69AR06)
8º; 9º quadrinhos, (EF06MA23) registro, pesquisa e criação
modelagem, instalação, vídeo, fotografia,
dobradura, escultura, (EF06MA28) artística.
performance, etc.
modelagem, (EF07MA21)
instalação, vídeo, (EF07MA22)
fotografia, (EF08MA18)
performance etc.). (EF09MA17)

465
 (EF69AR06)
Desenvolver
processos de criação
- Expressão e criação em artes visuais, com em artes visuais, com
(EF89EF08)
base em questões pessoais, temas sociais, base em temas ou
(EF09LI13)
estéticos, políticos, culturais e ou interesses interesses artísticos, Desenvolver a autonomia, a
(EF06MA22)
6º; 7º; Processos de artísticos; - Expressão e criação de modo individual, crítica, a autoria e o trabalho
Artes visuais (EF69AR07) (EF06MA28)
8º; 9º criação individual, coletiva e de modo colaborativo; coletivo e coletivo e colaborativo nas
(EF07MA25)
- Pesquisa e uso de materiais, instrumentos colaborativo, fazendo artes.
(EF07MA15)
e recursos convencionais, alternativos e uso de materiais,
(EF07GE01)
digitais. instrumentos e
recursos
convencionais,
alternativos e digitais.

Explorar, conhecer, fruir e

analisar criticamente práticas
e produções artísticas e
(EF69AR07) Dialogar
culturais do seu entorno
- Diálogo com princípios conceituais de com princípios
social, dos povos indígenas,
proposições temáticas do meio cultural, conceituais, (EF35LP22)
das comunidades tradicionais
social e politico, e proposições temáticas proposições (EF35LP21)
6º; 7º; Processos de brasileiras e de diversas
Artes visuais relacionadas as questões pessoais e temáticas, repertórios (EF06HI02)
8º; 9º criação sociedades, em distintos
existenciais pertinentes a vida do aluno, e imagéticos e (EF06LI15)
tempos e espaços, para
exploração de repertórios imagéticos e de processos de criação (EF09LI19)
reconhecer a arte como um
processos de criação em produções visuais. nas suas produções
fenômeno cultural, histórico,
visuais.
social e sensível a diferentes
contextos e dialogar com as
diversidades.

(EF69AR08)
Diferenciar as
categorias de artista, Problematizar questões
- Conceitos comparativos das categorias de artesão, produtor políticas, sociais,
artista, artesão, produtor cultural, curador, cultural, curador, econômicas, científicas,
6º; 7º; Sistemas da
Artes visuais designer, entre outras; designer, entre (EF12LP17) tecnológicas e culturais, por
8º; 9º linguagem
- Conhecimento das relações entre os outras, estabelecendo meio de exercícios,
profissionais do sistema das artes visuais. relações entre os produções, intervenções e
profissionais do apresentações artísticas.
sistema das artes
visuais.

466
 - Pesquisa e vivência das histórias da dança
(macro: mundial e nacional; micro: regional,
estadual e local; inclusive as danças de
matrizes africanas e indígenas) tendo como
ponto de partida os trabalhos de artistas e
de coletivos/grupos de dança;
- Apreciação visual das composições destes
artistas e grupos de dança;
- Apresentação aos estudantes de
grupos/coletivos de dança focados no
pensamento contemporâneo com destaque
no cenário cearense e nacional, visto que é
importante que o estudante entenda o corpo
que o constitui como objeto primordial de
Explorar, conhecer, fruir e
aprendizagem e experimentação artísticas. (EF69AR09)
analisar criticamente práticas
- Conhecimento e fruição de criações em Pesquisar e analisar
e produções artísticas e
dança (em seus diferentes formatos, diferentes formas de
culturais do seu entorno
incluindo a videodança, bem como a dança expressão, (EF35LP21)
social, dos povos indígenas,
em reconfiguração com outras mídias) representação e (EF35LP22)
das comunidades tradicionais
produzidas no Ceará, no Brasil e em outros encenação da dança, (EF35LP23)
6º; 7º; Contextos e (EF69AR10) brasileiras e de diversas
Dança países, traçando paralelos entre elas; reconhecendo e (EF35EF09)
8º; 9º práticas (EF69AR15) sociedades, em distintos
- Estudo dos aspectos sociais, históricos, apreciando (EF67EF11)
tempos e espaços, para
culturais, estéticos e políticos da dança; composições de (EF67EF13)
reconhecer a arte como um
- Análise de processos de pesquisa, criação dança de artistas e (EF89EF12)
fenômeno cultural, histórico,
e circulação de produções artísticas em grupos brasileiros e
social e sensível a diferentes
dança em diferentes espaços e eventos estrangeiros de
contextos e dialogar com as
culturais do Ceará (centros culturais, teatros, diferentes épocas.
diversidades.
escolas, projetos sociais, festivais, mostras,
bienais de dança, entre outros), bem como
de outros estados brasileiros e países;
- Conhecimento de poéticas populares com
ênfase em danças locais;
- Apresentação da diversidade técnica e
estética presente na cultura da Dança,
acessando noções de diferentes gêneros de
dança (considerando também as referências
trazidas pelos estudantes), possibilitando a
experimentação de movimentos e de
diferentes repertórios, de modo a
problematizar, articular, criticar e transformar
as relações entre corpo, dança e mundo.

467
 - Experimentação do movimento por meio
das diferentes técnicas e modos de dançar;
- Investigação da história da Dança por meio
do estudo dos diferentes períodos que
marcam a história da Dança entendendo-a
não como transformação de um período em
outro, mas como algo que fomenta a
pesquisa em Dança.;
- Reconhecimento de corporeidades Explorar, conhecer, fruir e
acessadas em contextos sócio-históricos, (EF69AR10) Explorar analisar criticamente práticas
culturais e artísticos nos quais modos de elementos e produções artísticas e
dançar e de viver atuais e ancestrais constitutivos do (EF35LP21) culturais do seu entorno
indígenas (ameríndios) e afrorreferenciados movimento cotidiano (EF35LP22) social, dos povos indígenas,
protagonizem práticas de dança a serem e do movimento (EF35LP23) das comunidades tradicionais
6º; 7º; Elementos da experimentadas pelos(as) estudantes; dançado, abordando, (EF69AR09) (EF01HI08) brasileiras e de diversas
Dança
8º; 9º linguagem - Investigação prática e teórica de criticamente, o (EF69AR11) (EF89EF13) sociedades, em distintos
elementos (planos, níveis espaciais, eixos, desenvolvimento das (EF69AR12) (EF08GE18) tempos e espaços, para
qualidades de movimento etc.) envolvidos formas da dança em (EF09GE02) reconhecer a arte como um
nas composições das mais diversas danças, sua história (EF09GE03) fenômeno cultural, histórico,
podendo tal estudo se dar por meio de tradicional e social e sensível a diferentes
diferentes abordagens e técnicas de dança; contemporânea. contextos e dialogar com as
- Realização de pesquisas corporais de diversidades.
movimento motivadas por um pensamento
contemporâneo em dança, que reverbera de
diversos movimentos históricos da dança no
século XX, inclusive no Brasil, ganhando, a
cada dia, novos contornos e camadas e que
acolhem todos os tipos de corpos, com suas
restrições, potências e suas possibilidades
de se inventar em e com dança.

468
 - Experimentações de proposições
contemporâneas e
tecnológicas de diferentes modos de escrita
da dança, do registro e arquivo da dança e
do movimento;
- Exploração das mais diferentes ações de
movimento por meio de jogos de
improvisação com comandos e/ou com
brincadeiras populares;
- Estudo e experimentação prática da Explorar, conhecer, fruir e
estrutura corporal e organizações posturais analisar criticamente práticas
(EF69AR11)
para o movimento: respiração e movimento, e produções artísticas e
Experimentar e
tensões e relaxamento, espaços de si, culturais do seu entorno
analisar os fatores de
relações entre os segmentos corporais, social, dos povos indígenas,
movimento (tempo,
relações entre volumes centrais e periferia, das comunidades tradicionais
peso, fluência e
6º; 7º; Elementos da eixos e alinhamentos corporais, apoios, (EF69AR10) (EF12LP18) brasileiras e de diversas
Dança espaço) como
8º; 9º linguagem transferência de peso – importante que esse (EF69AR12) (EF12LP19) sociedades, em distintos
elementos que,
estudo possa se realizar por meio de tempos e espaços, para
combinados, geram
práticas próximas ao cotidiano dos reconhecer a arte como um
as ações corporais e
estudantes; fenômeno cultural, histórico,
o movimento
- Vivência dos elementos constitutivos do social e sensível a diferentes
dançado.
movimento dançado, de acordo com os contextos e dialogar com as
estudos de Rudolf Laban: Peso - qualidades diversidades.
de esforço, transferências e pêndulos,
rebotes, suspensões; Espaço - qualidade de
esforço, orientações e direções, trajetórias,
níveis e planos; Tempo - Relação com
música, velocidade e duração; - Fluxo
ou fluência - diversos tônus, qualidades de
esforço; Qualidades de movimento;
- Experimentação de ações como: caminhar,
saltar, girar, cair, suspender, entre outros.

469
 - Improvisação e composição em dança;
- Criação em dança a partir dos estudos
realizados nas aulas;
- Incentivo, proposição e realização do
fechamento - mesmo que parcial - de
sequências de movimento.
- Prática da improvisação livre em dança
favorecendo a expressão e a tessitura de
vocabulários de movimento individual e
coletivo (com e sem músicas ou estímulos
sonoros);
(EF69AR12)
- Vivência da improvisação com a finalidade
Investigar e
de criar situações onde surjam novas Problematizar questões
experimentar (EF01LP21)
associações de movimentos, explorando um políticas, sociais,
procedimentos de (EF01LP22)
vocabulário diferenciado ou fazendo surgir econômicas, científicas,
6º; 7º; Processos de improvisação e (EF01LP23)
Dança novas conexões para um vocabulário já (EF69AR10) tecnológicas e culturais, por
8º; 9º criação criação do movimento (EF67EF14)
existente (pode ser incentivado também o meio de exercícios,
como fonte para a (EF89EF13)
uso da voz); produções, intervenções e
construção de (EF08GE18)
- Acesso, por meio da observação, de apresentações artísticas.
vocabulários e
estudos e da experimentação, a diferentes
repertórios próprios.
repertórios de movimento; - Vivência da
improvisação como exercícios de regras e
tarefas e também com restrições e
indicações a partir do que se passa no
corpo, num trabalho ligado à
experimentação de gestos, movimentos e
criação de frases de movimento, como
também a partir da relação do corpo com a
cena e seus elementos constitutivos.
Proposição de composições em dança com
foco em trabalhos solos, duos ou trios.

470
 - Investigação das diferentes manifestações
da cultura popular em sua articulação com a
criação em dança;
- Cultura popular e sua capacidade de
"contemporaneização": Estudo dos
processos de criação de espetáculos
inspirados em danças populares, bem como
a contação de suas histórias por meio do (EF69AR13) Explorar, conhecer, fruir e
corpo; Investigar analisar criticamente práticas
- Utilização das potências criativas brincadeiras, jogos, e produções artísticas e
encontradas nesses estudos para a criação danças coletivas e culturais do seu entorno
em dança, atenção ao corpo que dança, as outras práticas de social, dos povos indígenas,
suas qualidades e sua estética; dança de diferentes (EF15LP18) das comunidades tradicionais
6º; 7º; Processos de - Criação de um espaço de experimentação - matrizes estéticas e (EF02LP26) brasileiras e de diversas
Dança (EF69AR14)
8º; 9º criação um ateliê de criação, por exemplo – culturais como (EF01HI05) sociedades, em distintos
continuado, que componha a proposição de referência para a (EF01HI08) tempos e espaços, para
ensino/aprendizagem em dança, onde se criação e a reconhecer a arte como um
trabalhe com coreografias (a improvisação composição de fenômeno cultural, histórico,
em dança pode ser parte de processos danças autorais, social e sensível a diferentes
investigativos em coreografias a se fixar) e individualmente e em contextos e dialogar com as
também com composição instantânea, ou grupo. diversidades.
em tempo real;
- Estudo e vivência de diversas
possibilidades em termos de dramaturgia da
dança, favorecendo a produção, recepção e
análise de diferentes criações em dança,
bem como o exercício da crítica e do
trabalho em grupo.

471
 - Exploração dos elementos compositivos da
cena em dança (figurino, iluminação,
maquiagem, cenário, sonoplastia etc) e de
espaços de apresentações em dança;
Explorar, conhecer, fruir e
- Escolhas estéticas: Análise de obras e
analisar criticamente práticas
discussão sobre escolhas estéticas;
e produções artísticas e
- Realização de estudos e vivências com
culturais do seu entorno
foco nas relações do corpo na/com a cena e (EF69AR14) Analisar
social, dos povos indígenas,
seus elementos constitutivos, trabalhando a e experimentar
das comunidades tradicionais
partir de procedimentos e conceitos diferentes elementos
brasileiras e de diversas
presentes em diferentes domínios da criação (figurino, iluminação,
(EF02LP26) sociedades, em distintos
artística; cenário, trilha sonora
6º; 7º; Processos de (EF35LP22) tempos e espaços, para
Dança - Ênfase em composições coletivas em etc.) e espaços (EF69AR13)
8º; 9º criação (EF35LP23) reconhecer a arte como um
dança; (convencionais e não
(EF89EF15) fenômeno cultural, histórico,
- Desenvolvimento de projeto de dança convencionais) para
social e sensível a diferentes
coletivo que articule elementos, espaços composição cênica e
contextos e dialogar com as
(inclusive ambientes virtuais), fazeres apresentação
diversidades.
ligados a outros campos da área de Artes coreográfica.
Desenvolver a autonomia, a
(Música, Artes visuais, Teatro, Audiovisual
crítica, a autoria e o trabalho
etc., visando o uso criativo de materiais para
coletivo e colaborativo nas
elaboração de figurinos, iluminação, cenário,
artes.
trilha sonora, registro videográfico para
diferentes fins, entre outros), fortalecendo
práticas colaborativas entre diferentes
agentes da escola.

(EF69AR15) Discutir
- Realização de estudos e práticas com as experiências
ênfase nas relações do corpo na/com a pessoais e coletivas
(EF35LP22)
cena, a sociedade, as culturas, dando a ver em dança Desenvolver a autonomia, a
(EF01HI04)
6º; 7º; Processos de a dimensão política do corpo em dança; vivenciadas na escola crítica, a autoria e o trabalho
Dança (EF69AR09) (EF01HI04)
8º; 9º criação - Partilha de saberes sensíveis e em outros coletivo e colaborativo nas
(EF07GE01)
com/em/sobre Dança: Avaliação das aulas contextos, artes.
(EF08GE10)
vividas pelos estudantes e reflexão sobre os problematizando
processos de criação desenvolvidos. estereótipos e
preconceitos.

472
 - Análise crítica e reflexiva, por meio da
(EF69AR16) Analisar
apreciação e análise musical, usos e Explorar, conhecer, fruir e
criticamente, por meio
funções da música em seus contextos de analisar criticamente práticas
da apreciação
produção e circulação, relacionando as e produções artísticas e
musical, usos e
práticas musicais às diferentes dimensões culturais do seu entorno
funções da música (EF15LP04)
da vida social, cultural, política, histórica, social, dos povos indígenas,
em seus contextos de (EF15LP15)
econômica, estética e ética, utilizando das comunidades tradicionais
produção e (EF69AR17) (EF06HI02)
6º; 7º; Contextos e projeções audiovisuais paralelamente a brasileiras e de diversas
Música circulação, (EF69AR18) (EF06HI07)
8º; 9º práticas análise de material de notação musical, sociedades, em distintos
relacionando as (EF69AR10) (EF08GE06)
relacionando aos elementos constitutivos do tempos e espaços, para
práticas musicais às (EF08GE10)
som e da música (altura, intensidade, reconhecer a arte como um
diferentes dimensões (EF08GE18)
densidade, timbre, duração, nota, escalas, fenômeno cultural, histórico,
da vida social,
melodia, acordes, tonalidades, harmonia, social e sensível a diferentes
cultural, política,
pulso, andamento, rítmo, compasso, entre contextos e dialogar com as
histórica, econômica,
outros), em contextualização com a história diversidades.
estética e ética.
da música.

Explorar, conhecer, fruir e

analisar criticamente práticas
- Análise crítica e reflexiva de diferentes
e produções artísticas e
meios e equipamentos culturais de (EF69AR17) Explorar
culturais do seu entorno
circulação da música e do conhecimento e analisar,
social, dos povos indígenas,
musical utilizando as mais diversas notações criticamente,
das comunidades tradicionais
musicais convencional e não convencionais, diferentes meios e (EF12LP18)
6º; 7º; Contextos e brasileiras e de diversas
Música relacionando com os elementos equipamentos (EF69AR16) (EF12LP19)
8º; 9º práticas sociedades, em distintos
constitutivos do som e da música (altura, culturais de (EF15LP01)
tempos e espaços, para
intensidade, densidade, timbre, duração, circulação da música
reconhecer a arte como um
nota, escalas, melodia, acordes, tonalidades, e do conhecimento
fenômeno cultural, histórico,
harmonia, pulso, andamento, rítmo, musical.
social e sensível a diferentes
compasso, entre outros).
contextos e dialogar com as
diversidades.

473
 - Reconhecimento e apreciação do papel de
músicos e grupos de música cearenses,
brasileiros e estrangeiros que contribuíram (EF69AR18) Pesquisar e conhecer
para o desenvolvimento de formas e Reconhecer e distintas matrizes estéticas e
gêneros musicais dialogando com as mais apreciar o papel de culturais – especialmente
diversas notações musicais convencional e músicos e grupos de (EF02LP26) aquelas manifestas na arte e
6º; 7º; Contextos e não convencional e relacionando com os música brasileiros e (EF35LP22) nas culturas que constituem a
Música (EF69AR16)
8º; 9º práticas elementos constitutivos do som e da música estrangeiros que (EF09GE02) identidade brasileira –, sua
(altura, intensidade, densidade, timbre, contribuíram para o (EF09GE03) tradição e manifestações
duração, nota, escalas, melodia, acordes, desenvolvimento de contemporâneas,
tonalidades, harmonia, pulso, andamento, formas e gêneros reelaborando-as nas criações
rítmo, compasso, entre outros) que musicais. em Arte.
consolidaram um papel de relevância nos
diversos cenários musicais.

(EF69AR19)
Pesquisar e conhecer
Identificar e analisar
- Diálogo com as mais diversas notações distintas matrizes estéticas e
diferentes estilos
musicais convencional e não convencional e culturais – especialmente
musicais,
a relação com os elementos constitutivos do aquelas manifestas na arte e
contextualizando-os
6º; 7º; Contextos e som e da música (altura, intensidade, nas culturas que constituem a
Música no tempo e no (EF69AR16) (EF35LP22)
8º; 9º práticas densidade, timbre, duração, nota, escalas, identidade brasileira –, sua
espaço, de modo a
melodia, acordes, tonalidades, harmonia, tradição e manifestações
aprimorar a
pulso, andamento, rítmo, compasso, entre contemporâneas,
capacidade de
outros). reelaborando-as nas criações
apreciação da
em Arte.
estética musical.

(EF69AR20) Explorar
Explorar, conhecer, fruir e
e analisar elementos
- Manuseio e análise de elementos analisar criticamente práticas
constitutivos da
constitutivos do som e da música (altura, e produções artísticas e
música (altura,
intensidade, densidade, timbre, duração, culturais do seu entorno
intensidade, timbre,
nota, escalas, melodia, acordes, tonalidades, social, dos povos indígenas,
melodia, ritmo etc.),
harmonia, pulso, andamento, rítmo, das comunidades tradicionais
por meio de recursos
6º; 7º; Elementos da compasso, entre outros) , por meio de (EF69AR21) (EF35LP21) brasileiras e de diversas
Música tecnológicos (games
8º; 9º linguagem recursos tecnológicos (games e plataformas (EF69AR23) (EF35LP23) sociedades, em distintos
e plataformas
digitais), jogos, canções e práticas diversas tempos e espaços, para
digitais), jogos,
de composição/criação, execução e reconhecer a arte como um
canções e práticas
apreciação musicais, em diálogo com as fenômeno cultural, histórico,
diversas de
mais diversas notações musicais social e sensível a diferentes
composição/criação,
convencional e não convencional. contextos e dialogar com as
execução e
diversidades.
apreciação musicais.

474
 Explorar, conhecer, fruir e
- Análise de fontes e materiais sonoros em (EF69AR21) Explorar analisar criticamente práticas
práticas de composição/criação, execução e e analisar fontes e e produções artísticas e
apreciação musical, reconhecendo timbres e materiais sonoros em culturais do seu entorno
características de instrumentos musicais práticas de social, dos povos indígenas,
diversos, dialogando com as mais diversas composição/criação, das comunidades tradicionais
(EF12LP18)
6º; 7º; notações musicais convencional e não execução e brasileiras e de diversas
Música Materialidades (EF69AR20) (EF12LP19)
8º; 9º convencional e relacionando com os apreciação musical, sociedades, em distintos
(EF15LP01)
elementos constitutivos do som e da música reconhecendo tempos e espaços, para
(altura, intensidade, densidade, timbre, timbres e reconhecer a arte como um
duração, nota, escalas, melodia, acordes, características de fenômeno cultural, histórico,
tonalidades, harmonia, pulso, andamento, instrumentos social e sensível a diferentes
rítmo, compasso, entre outros). musicais diversos. contextos e dialogar com as
diversidades.

- Reconhecimento e interação com a (EF69AR22) Explorar

notação musical tradicional relacionados aos e identificar diferentes
Pesquisar e conhecer
elementos constitutivos do som e da música formas de registro
distintas matrizes estéticas e
(altura, intensidade, densidade, timbre, musical (notação
culturais – especialmente
duração, nota, escalas, melodia, acordes, musical tradicional,
aquelas manifestas na arte e
tonalidades, harmonia, pulso, andamento, partituras criativas e
6º; 7º; Notação e registro nas culturas que constituem a
Música rítmo, compasso, entre outros), procedimentos da (EF35LP22)
8º; 9º musical identidade brasileira –, sua
reconhecimento e interação com diferentes música
tradição e manifestações
formas de registro musical (partituras contemporânea), bem
contemporâneas,
criativas e procedimentos da música como procedimentos
reelaborando-as nas criações
contemporânea), bem como procedimentos e técnicas de registro
em Arte.
e técnicas de registro em áudio e em áudio e
audiovisual. audiovisual.

475
 - Análise e realização de improvisos,
composições, arranjos, jingles, trilhas (EF69AR23) Explorar
sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons e criar improvisações,
corporais e/ou instrumentos acústicos ou composições,
eletrônicos, convencionais ou não arranjos, jingles,
convencionais, tendo em vista a expressão trilhas sonoras, entre
de ideias musicais de maneira individual, outros, utilizando
(EF12LP18)
coletiva e colaborativa em diálogo com as vozes, sons corporais Desenvolver a autonomia, a
(EF12LP19)
6º; 7º; Processos de mais diversas notações musicais e/ou instrumentos crítica, a autoria e o trabalho
Música (EF69AR20) (EF15LP01)
8º; 9º criação convencional e não convencional e sua acústicos ou coletivo e colaborativo nas
(EF09HI17)
relação com os elementos constitutivos do eletrônicos, artes.
(EF09HI19)
som e da música (altura, intensidade, convencionais ou não
densidade, timbre, duração, nota, escalas, convencionais,
melodia, acordes, tonalidades, harmonia, expressando ideias
pulso, andamento, rítmo, compasso, entre musicais de maneira
outros) bem como o reconhecimento da individual, coletiva e
importância de cada aspecto na realização colaborativa.
proposta.

- Reconhecimento e apreciação de artistas e (EF69AR24) Explorar, conhecer, fruir e

grupos de teatro cearenses, brasileiros e Reconhecer e analisar criticamente práticas
estrangeiros de diferentes épocas; apreciar artistas e e produções artísticas e
- Investigação de seus modos de criação, grupos de teatro culturais do seu entorno
produção, divulgação, circulação e brasileiros e social, dos povos indígenas,
organização da atuação profissional em estrangeiros de das comunidades tradicionais
6º; 7º; Contextos e teatro; diferentes épocas, (EF69AR25) (EF35LP22) brasileiras e de diversas
Teatro
8º; 9º práticas - Aulas de campo para as sedes dos grupos investigando os (EF69AR30) (EF0GE18) sociedades, em distintos
teatrais residentes na cidade, visitas à modos de criação, tempos e espaços, para
Centros Culturais, Casas de espetáculos, produção, divulgação, reconhecer a arte como um
bem como a aproximação dos artistas na circulação e fenômeno cultural, histórico,
escola a fim de propiciar experiências organização da social e sensível a diferentes
educativas em teatro, bem como a formação atuação profissional contextos e dialogar com as
de plateia para as artes da cidade. em teatro. diversidades.

476
 Explorar, conhecer, fruir e
- Identificação das obras por meio de analisar criticamente práticas
(EF69AR25)
aproximações cênicas na escola ou fora da e produções artísticas e
Identificar e analisar
escola, os diferentes estilos e técnicas culturais do seu entorno
diferentes estilos
teatrais; social, dos povos indígenas,
cênicos,
- Análise das diferentes apresentações das comunidades tradicionais
contextualizando-os
6º; 7º; Contextos e teatrais identificando a estética de cada uma (EF69AR24) (EF15LP18) brasileiras e de diversas
Teatro no tempo e no
8º; 9º práticas delas e sua inserção em contextos diversos; (EF69AR26) (EF35LP22) sociedades, em distintos
espaço de modo a
- Estudo da interferência do contexto na tempos e espaços, para
aprimorar a
criação artística (Teatro contemporâneo); - reconhecer a arte como um
capacidade de
Investigação dos contextos das histórias fenômeno cultural, histórico,
apreciação da
contadas no diálogo com os projetos de vida social e sensível a diferentes
estética teatral.
dos estudantes. contextos e dialogar com as
diversidades.

Explorar, conhecer, fruir e

- Explorações práticas e teóricas dos analisar criticamente práticas
(EF69AR26) Explorar
diferentes elementos envolvidos na e produções artísticas e
diferentes elementos
composição dos acontecimentos cênicos culturais do seu entorno
envolvidos na
(figurinos, adereços, cenário, iluminação e social, dos povos indígenas,
composição dos
sonoplastia), bem como o reconhecimento das comunidades tradicionais
acontecimentos
6º; 7º; Elementos da de um vocabulário teatral que surge do brasileiras e de diversas
Teatro cênicos (figurinos, (EF69AR25)
8º; 9º linguagem diálogo com vocabulário prévio dos sociedades, em distintos
adereços, cenário,
estudantes; - tempos e espaços, para
iluminação e
Observação de "tipos", pesquisa de reconhecer a arte como um
sonoplastia) e
elementos corporais, vocais, gestuais, de fenômeno cultural, histórico,
reconhecer seus
movimento e idiossincrasias como "chaves" social e sensível a diferentes
vocabulários.
para a criação de personagens. contextos e dialogar com as
diversidades.

477
 - Pesquisa e criação de diferentes formas de
construções dramatúrgicas (individual ou
colaborativa) criadas a partir de textos
dramáticos ou de disparadores de textos
diversos (imagens, objetos, letras de música Pesquisar e conhecer
(EF69AR27)
ou melodias); distintas matrizes estéticas e
Pesquisar e criar
- A utilização de espaços cênicos diversos culturais – especialmente
formas de
para a construção de um acontecimento aquelas manifestas na arte e
dramaturgias e
6º; 7º; Processos de teatral tais como anfiteatros, tablados, (EF15LP04) nas culturas que constituem a
Teatro espaços cênicos para (EF69AR28)
8º; 9º criação espaços em arena ou quaisquer outros (EF15LP15) identidade brasileira –, sua
o acontecimento
espaços da escola na compreensão de que tradição e manifestações
teatral, em diálogo
teatro se faz em quaisquer espaços - contemporâneas,
com o teatro
inclusive, no espaço da escola; reelaborando-as nas criações
contemporâneo.
- A ressignificação do espaço cênico a partir em Arte.
de acontecimentos da realidade dos
estudantes e das estudantes; - Relação do
espaço cênico na interrelação com a cultura
digital contemporânea.

- Investigação e experimentação das

funções de diretor(a), encenador(a),
ator/atriz, figurinista, produtor(a),
(EF69AR28)
iluminador(a), sonoplasta, maquiador(a),
Investigar e Problematizar questões
cenotécnico(a), cenógrafo(a), contra-regra,
experimentar políticas, sociais,
dramaturgo(a) contidas em uma concepção
diferentes funções econômicas, científicas,
6º; 7º; Processos de de um espetáculo teatral;
Teatro teatrais e discutir os (EF69AR27) tecnológicas e culturais, por
8º; 9º criação - Investigação e experimentação da criação
limites e desafios do meio de exercícios,
de diferentes espetáculos teatrais: teatro de
trabalho artístico produções, intervenções e
rua, teatro de arena, teatro em palco italiano
coletivo e apresentações artísticas.
etc;
colaborativo.
- Discussão e argumetação de pontos-
problema dos limites e desafios do trabalho
artístico coletivo e colaborativo em teatro.

478

- Experimentação da gestualidade do
estudantes e a significação do gesto para o
teatro (teatro gestual, teatro ritual);
- A apropriação do corpo enquanto objeto de
arte e enquanto construção imagética (teatro
6º; 7º; Processos de de raiz popular, bumba meu boi, maracatu,
Teatro
8º; 9º criação teatro físico, mímica corporal dramática) e
vocais (teatro musical) de maneira
imaginativa na improvisação teatral, por
meio de jogos de teatro (Viola Spolin) e no
jogo cênico, a fim de promover o saber do
corpo na construção de propostas cênicas.
Explorar, conhecer, fruir e
analisar criticamente práticas
e produções artísticas e
(EF69AR29) culturais do seu entorno
Experimentar a social, dos povos indígenas,
gestualidade e as das comunidades tradicionais
construções corporais brasileiras e de diversas
(EF69AR30)
e vocais de maneira sociedades, em distintos
imaginativa na tempos e espaços, para
improvisação teatral e reconhecer a arte como um
no jogo cênico. fenômeno cultural, histórico,
social e sensível a diferentes
contextos e dialogar com as
diversidades.

- Composição de improvisações de
acontecimentos inerentes à realidade dos
estudantes e das estudantes, como também (EF69AR30) Compor
de temas e situações propostos pelo(a) improvisações e
professor(a) proporcionando aos(às) acontecimentos
estudantes a possibilidade do surgimento de cênicos com base em
acontecimentos cênicos; textos dramáticos ou
- Cenas baseadas em textos dramáticos ou outros estímulos
outros estímulos (música, imagens, objetos (música, imagens, Desenvolver a autonomia, a
(EF69AR24)
6º; 7º; Processos de etc.); - Caracterização de objetos etc.), crítica, a autoria e o trabalho
Teatro (EF69AR25) (EF35LP22)
8º; 9º criação personagens (com figurinos, adereços, caracterizando coletivo e colaborativo nas
(EF69AR29)
gestualidades); personagens (com artes.
- Criação de cenário, iluminação e figurinos e adereços),
sonoplastia com vistas a espaços fechados cenário, iluminação e
ou abertos, considerando diferentes formas sonoplastia e
teatrais; considerando a
- Investigar prática e teoricamente como se relação com o
dá a relação do(a) ator/atriz com o espectador.
(a)espectador(a) em diferentes contextos e
criações cênicas.

479
 (EF69AR31)
Estabelecer relações entre
Relacionar as
arte, mídia, mercado e
- Desenvolvimento de práticas artísticas que práticas artísticas às
(EF35LP21) consumo, compreendendo,
6º; 7º; Artes Contextos e utilizem aspectos da vida social, cultural, diferentes dimensões
(EF03HI04) de forma crítica e
8º; 9º integradas práticas política, histórica, econômica, estética e da vida social,
(EF08GE06) problematizadora, modos de
ética e suas relações. cultural, política,
produção e de circulação da
histórica, econômica,
arte na sociedade.
estética e ética.

(EF69AR32) Analisar
e explorar, em Desenvolver a autonomia, a
- Desenvolvimento de projetos artísticos
6º; 7º; Artes Processos de projetos temáticos, as crítica, a autoria e o trabalho
temáticos na interrelação das diversas (EF35LP22)
8º; 9º integradas criação relações processuais coletivo e colaborativo nas
linguagens artísticas.
entre diversas artes.
linguagens artísticas.

- Investigação de como se dá a criação nas (EF69AR33) Analisar

Pesquisar e conhecer
artes, seus aspectos históricos, sociais e aspectos históricos,
distintas matrizes estéticas e
políticos da produção artística e como estas sociais e políticos da
culturais – especialmente
influenciam na ampliação da percepção do produção artística,
(EF02LP23) aquelas manifestas na arte e
ser humano; problematizando as
6º; 7º; Artes Matrizes estéticas e (EF09HI26) nas culturas que constituem a
- Análise das diversas narrativas artísticas narrativas
8º; 9º integradas culturais (EF09HI36) identidade brasileira –, sua
eurocêntricas, narrativas artísticas eurocêntricas e as
(EF09GE03) tradição e manifestações
cearenses e brasileiras e as diversas diversas
contemporâneas,
categorizações da arte (arte, artesanato, categorizações da
reelaborando-as nas criações
folclore, design etc), no desenvolvimento de arte (arte, artesanato,
em Arte.
um olhar crítico, reflexivo e artístico. folclore, design etc.).

480
 (EF69AR34) Analisar
e valorizar o
patrimônio cultural,
material e imaterial,
- Investigarção, análise e reconhecimento do de culturas diversas,
(EF12LP18)
patrimônio cultural, material e imaterial, de em especial a
(EF12LP19)
culturas diversas, em especial a cearense e brasileira, incluindo Analisar e valorizar o
(EF15LP01)
a brasileira compoem a cultura de um povo; suas matrizes patrimônio artístico nacional e
6º; 7º; Artes (EF09HI15)
Patrimônio cultural - Reconhecimento das matrizes culturais indígenas, africanas e internacional, material e
8º; 9º integradas (EF09HI31)
indígenas, africanas e europeias, de europeias, de imaterial, com suas histórias
(EF08GE06)
diferentes épocas na construção de diferentes épocas, e e diferentes visões de mundo.
(EF08GE10)
vocabulários e repertórios relativos às favorecendo a
(EF09GE03)
diferentes linguagens artísticas. construção de
vocabulário e
repertório relativos às
diferentes linguagens
artísticas.

(EF69AR35)
Identificar e manipular
diferentes tecnologias
e recursos digitais
- Identificação, manipulação e criação de
para acessar, Mobilizar recursos
diferentes tecnologias (analógicas e digitais) (EF15LP01)
6º; 7º; Artes apreciar, produzir, tecnológicos como formas de
Arte e tecnologia para acessar, apreciar, produzir, registrar e (EF05HI09)
8º; 9º integradas registrar e registro, pesquisa e criação
compartilhar práticas e repertórios artísticos, (EF07GE01)
compartilhar práticas artística.
de modo reflexivo, ético e responsável.
e repertórios
artísticos, de modo
reflexivo, ético e
responsável.

481
4.2.1.3 Educação Física

Apresentação da Área

A Educação Física no Ensino Fundamental, segundo a BNCC (BRASIL, 2017),

é o componente curricular que tematiza o corpo e suas práticas corporais, cuja
finalidade é possibilitar aos estudantes conhecimentos específicos da Área de
Linguagens para ampliação de seu repertório em manifestações artísticas, corporais
e linguísticas, dando continuidade ao vivenciado na Educação Infantil.

Entender a Educação Física como componente curricular da área de

Linguagens significa promover atividades didáticas que auxiliem alunos e alunas a ler
e produzir as manifestações culturais corporais concebidas como textos e contextos
da linguagem corporal (NEIRA; SOUZA JÚNIOR, 2016).

A Educação Física pode contribuir para a formação integral de alunos e alunas

nas escolas, sendo sua responsabilidade instigá-los não somente a reproduzir
movimentos corporais, mas a opinar e se posicionar criticamente frente às
manifestações corporais praticadas, que são dotadas de significação social e cultural.

Assim, a Educação Física escolar desperta nos alunos e alunas o interesse

em se envolver com práticas corporais, possibilitando convivências harmoniosas e
construtivas com outros indivíduos, estimulando-os a reconhecer e respeitar as
características físicas, o próprio desempenho e de outros indivíduos, não segregando
e nem depreciando outras pessoas por qualidades e peculiaridades como aspectos
físicos, sexuais e/ou sociais. Dessa forma, é possível evidenciar a liberdade cognitiva
e emocional de estudantes para a aprendizagem e o saber como relacionar-se em
grupo por meio do controle evolutivo de comportamentos, valores, normas e atitudes.

Com isso, a Educação Física termina por expressar-se pela linguagem, sendo
esta não apenas forma e conteúdo de externalização (reprodução de movimentos),
mas também de internalização (consciência de movimentos) do que pode ser
aprendido.

A BNCC e o componente curricular (inovações e avanços / limites)

A proposta de criação de uma base comum curricular não é recente. Desde a

promulgação da Constituição Federal, em 1988, já haviam indicativos da necessidade
de estabelecer “conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental” (BRASIL, 1988). Tal

482
aspecto foi ratificado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL,
1996) e nos documentos oficiais subsequentes, como os Parâmetros Curriculares
Nacionais (BRASIL, 1997) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
Básica (BRASIL, 2013).

A pretendida formação integral de alunos e alunas ocorrerá mediante o

desenvolvimento de 10 Competências Gerais da Educação Básica, sinalizadas na
BNCC (BRASIL, 2017). Estas, por sua vez, são atendidas pelo conjunto articulado de
Competências das áreas específicas de conhecimento, dentre as quais se situa a Área
de Linguagens, com suas 6 competências. Neste âmbito encontra-se o componente
curricular Educação Física propondo 10 competências específicas que são:

1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos

com a organização da vida coletiva e individual;

2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as

possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no
processo de ampliação do acervo cultural nesse campo;

3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas

corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades
laborais;

4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e

estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e
discutir posturas consumistas e preconceituosas;

5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus

efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais
e aos seus participantes;

6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às

diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam;

7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da

identidade cultural dos povos e grupos;

8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o

envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção
da saúde;

483
 9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão,
propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário;

10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos,

danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o
trabalho coletivo e o protagonismo.

Estas competências específicas, aliadas às dos demais componentes, levarão

ao desenvolvimento das competências da área, e também permitem tanto uma
articulação horizontal da Educação Física com os demais componentes curriculares
na escola, quanto uma articulação vertical representada pela progressão entre
Educação Infantil e anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.

No intuito de garantir o desenvolvimento das Competências Específicas deste

componente, foram apresentadas uma diversidade de Habilidades (71 no total), sendo
14 para o primeiro ciclo (1° e 2° anos), 15 para o segundo ciclo (3° ao 5° ano), 21 para
o terceiro ciclo (6° e 7° anos) e 21 para o ciclo final (8° e 9° anos) relacionadas a
diferentes Objetos de Conhecimento (conteúdos, conceitos e processos) e que estão
organizados em seis Unidades Temáticas diferentes (Brincadeiras e Jogos, Esportes,
Ginásticas, Danças, Lutas e Práticas Corporais de Aventura).

Cada objeto de conhecimento está subdividido em objetos específicos

propostos neste documento e que visam assegurar ampla variedade de
manifestações corporais, ao mesmo tempo em que resguardam nossas
peculiaridades regionais. A distribuição dos objetos ao longo dos ciclos buscou
assegurar a relação entre suas habilidades, a fim de garantir o desenvolvimento das
oito dimensões do conhecimento (Experimentação, Uso e Apropriação, Fruição,
Reflexão sobre a Ação, Construção de Valores, Análise, Compreensão e
Protagonismo Comunitário) propostas na BNCC (BRASIL, 2017).

Ressalta-se ainda que a contribuição para o Documento Referencial Curricular

Cearense deu-se no detalhamento dos objetos específicos, os quais reforçam a
apresentação dos três elementos fundamentais comuns às práticas corporais: o
movimento corporal, que é a essência do processo; a organização, que se dá segundo
uma lógica específica (experimentação, apropriação e transformação); e o produto
cultural, que deve ter vinculação com o lazer e cuidados com o corpo. Além disso, por
uma demanda das contribuições realizadas na consulta pública, optou-se por

484
acrescentar a unidade temática Lutas no primeiro ciclo (1º e 2° anos) do Ensino
Fundamental.

Pensando nisso foi realizado o exercício de identificar o que havia de produção

acumulada no estado do Ceará em termos de organização curricular do componente
Educação Física e foi constatado que haviam poucas elaborações, que eram pontuais
e diversas entre si, sem nenhuma conexão entre as instituições ou sistemas de ensino
que as propunham. Percebe-se, pois, ser este um momento oportuno para iniciarmos
essa discussão.

Com isso foi realizada uma leitura cuidadosa da BNCC na íntegra, visando
identificar como a mesma foi organizada, destacando principalmente o componente
Educação Física. Esta tarefa inicial teve o objetivo de alinhar a Proposta Curricular
ora apresentada às diretrizes da BNCC, sem perder de vista as peculiaridades de
nosso estado e com o cuidado de não limitar o surgimento de novas possibilidades
que atendam aos diversos contextos de cada instituição, que terão liberdade para
definir as especificidades de seus currículos, resguardando as recomendações
apresentadas neste documento. Deste modo, ressalta-se que o detalhamento
apontado em alguns objetos específicos constitui apenas proposições sugestivas
importantes para que os professores e professoras visualizem possibilidades diversas,
contudo, sua seleção deverá estar balizada em critérios de relevância para o contexto
em que os mesmos irão se desenvolver.

Percebe-se assim que toda prática corporal pode ser objeto do trabalho
pedagógico em qualquer etapa e modalidade de ensino, respeitando alguns critérios
de progressão que foram abordados, como: elementos específicos das diferentes
práticas corporais; características dos sujeitos e contextos de atuação; tendência
organizacional dos conhecimentos, entre outros.

Ou seja, na BNCC as unidades temáticas Brincadeiras e Jogos, Danças e Lutas

são organizadas conforme a ocorrência social dessas práticas (local, regional,
nacional e mundial), já as Ginásticas apoiam-se em sua diversidade e características
(Geral, de Condicionamento Físico e de Conscientização Corporal), nos Esportes a
abordagem considera o modelo de classificação (Marca, Precisão, Técnico-
combinatório, Rede/Quadra dividida ou Parede de rebote, Campo e taco, Invasão ou
Territorial e Combate) e nas Práticas Corporais de Aventura destaca-se uma
exposição urbana e na natureza.

485
 A BNCC apresenta, no caso específico da Educação Física, um caráter bem
amplo dos objetos de conhecimento, impossibilitando que conteúdos sejam
desconsiderados e colocando o documento como uma importante fonte diretiva e
referencial para seleção, organização e sistematização dos conhecimentos escolares.

Percebe-se também que os objetos de conhecimento colocados para a

Educação Física possibilitam a compreensão social, histórica e política das
manifestações das práticas corporais, visando uma participação mais crítica e intensa
dos estudantes e das estudantes na sociedade, contribuindo para a formação de
cidadãos que compreendam e produzam uma cultura própria, além de reconhecer e
valorizar o repertório cultural de outros grupos.

Em matéria de inovação, a articulação dos objetos de conhecimentos em

diferentes ciclos e unidades temáticas, em comparação a organização em apenas três
blocos de conteúdos proposta pelos PCN, apresenta-se como uma vantagem, pois se
mostra com uma melhor organização dos ciclos propostos, delimita melhor os objetos
de conhecimento em cada ciclo e possui boa abordagem de temas contemporâneos.
Outro aspecto bastante notório é a tentativa de manter uma fluência no desenrolar da
Educação Básica, desde a Educação Infantil, passando pelos anos iniciais e finais do
Ensino Fundamental, buscando a progressão dos temas a serem abordados sem
descontinuar a proposta de apresentação das temáticas.

É importante destacar também que podem ser percebidas a ausência de

menção de algumas práticas corporais mais características ou triviais do nosso país,
como brinquedos e jogos de salão, os quais foram inclusos na planilha de nosso
componente, e a inclusão de jogos eletrônicos como objetos de conhecimento para o
primeiro ciclo dos anos finais do Ensino Fundamental, trazendo assim
questionamentos de como abordar esse tipo de conteúdo em escolas, que muitas
vezes não apresenta a estrutura básica para oferecimento de conteúdos mais simples.
Nesta última situação, procurou-se simplificar a apresentação deste tema no ciclo em
questão, tornando mais acessível o desenvolvimento deste conteúdo junto às mais
diferentes situações socioeconômicas e culturais.

No documento proposto, inicialmente observa-se uma distribuição de

dimensões por objetos de conhecimento, de certa forma, irregular, o que levou à
conclusão que nenhuma unidade temática foi contemplada com todas as oito
dimensões da Educação Física, com maior desconsideração para o protagonismo

486
comunitário. Assim, adicionaram-se vários momentos em que alunos e alunas são
convidados a participar como agentes da criação do processo e os professores e
professoras participam como coadjuvante do aprendizado e estimuladores de
situações problemas relacionados ao contexto social da escola e comunidade. Com
isso tentou-se minimizar esta lacuna.

Outra incoerência percebida é que a redação de várias habilidades tenta

aglutinar objetos de conhecimento e dimensões, o que torna confuso o real objetivo
pretendido pelo texto, podendo desta forma interferir na ação docente. Tentando
minimizar esse problema, buscou-se deixar mais claro, no momento da descrição dos
objetos específicos, o que caracterizaria melhor o objeto de conhecimento e a
habilidade, realocando alguns conteúdos para espaços que tornaria o
desenvolvimento do futuro planejamento mais lógico.

Organização da proposta, relacionando às competências da área

A criação dos objetos específicos da proposta em questão buscou contemplar

todas as competências específicas da Educação Física, relacionando unidade
temática, objeto de conhecimento, habilidades e, por fim, competências. Alguns
pontos foram desafiadores no sentido de tornar mais lógico e exequível diferentes
objetos específicos de ensino, considerando a aglutinação de diferentes objetos de
conhecimento e dimensões por habilidade.

De um modo geral, buscou-se neste documento sugerir objetos específicos de

conteúdo dentro de cada unidade temática a partir de cada habilidade, considerando-
se principalmente a (s) dimensão (ões) destacadas, conectando a competência
específica pretendida para aquele ciclo, podendo ser visualizada na planilha adiante.

Informa-se ainda que professores e professoras podem, no momento que idealizar a

sua proposta curricular, acrescentar conteúdos que acreditem que sejam adequados
a sua realidade ou mesmo adaptar a proposta deste material conforme necessidade
local, pois entende-se que cada lugar tem uma constituição sócio-histórico-geográfica-
política-estrutural diversificada.

487
Possibilidade de atendimento à parte diversificada, à diversidade, à etnia

Finalmente denota-se atenção para alguns pontos positivos e negativos da

proposta que merecem destaque e, principalmente, tomada de decisão dos envolvidos
para superação das inconsistências percebidas.

O componente curricular da Educação Física traz consigo a relevância social

de onde a escola se encontra, explorando manifestações locais, regionais, nacionais
e internacionais, além do destaque para grupos étnicos nativos, como os negros e os
índios, contudo não destaca a questão da diversidade sexual em sua proposta e da
educação inclusiva, merecendo atenção a estes aspectos durante a construção das
propostas curriculares escolares.

No tocante a esta questão, alguns objetos específicos foram acrescidos

buscando destacar a influência da diversidade sexual nas práticas corporais, com o
objetivo de reforçar o combate aos preconceitos atrelados e formas de superação
desses comportamentos, assim como a adaptação de diferentes modalidades físicas
para grupos com diversificadas limitações, propondo sempre uma atividade para
todos, independente da necessidade apresentada.

Por fim, acredita-se que este documento será um marco inicial na organização
curricular do componente Educação Física na tentativa de garantir um ensino de
qualidade aos estudantes de todo o estado do Ceará com o propósito final de
contribuir para a construção de uma sociedade mais ética, democrática, responsável,
inclusiva e solidária, promovendo a diversidade e os direitos de todos, onde o docente
apresenta um papel importante nessa jornada sendo um agente mediador nesse
processo.

Referências

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o

Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1997.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. Ministério da

Educação. Brasília, DF: MEC, 2017.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado

Federal, 1988.

488
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério
da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação
Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, estabele

as diretrizes e bases da Educação Nacional de 20 de dezembro de 1996. Brasília,
1996.

NEIRA, M. G.; SOUZA JÚNIOR, M. A Educação Física na BNCC: procedimentos,

concepções e efeitos. Motrivivência, Florianópolis, v. 28, n. 48, p. 188-206, set, 2016.

489
 RELAÇÃO
UNIDADES OBJETOS DE DENTRO DO RELAÇÃO ENTRE
ANO OBJETOS ESPECÍFICOS HABILIDADES COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO PRÓPRIO COMPONENTES
COMPONENTE
Brincadeiras e jogos presentes
no contexto local e regional:
(EF12EF01) Experimentar, 7. Reconhecer as práticas corporais
psicomotores, sensoriais, de
fruir e recriar diferentes (EF15AR18) (EF15AR11) como elementos constitutivos da
Brincadeiras e raciocínio, simbólicos, de
brincadeiras e jogos da (EF01HI02) (EF01HI05) identidade cultural dos povos e
jogos da cultura construção, deslocamento,
cultura popular presentes (EF01HI06) (EF01GE02) grupos. 10. Experimentar, desfrutar,
Brincadeiras popular presentes competitivo, cooperativo, de
1º; 2º no contexto comunitário e (EF35EF01) (EF15LP15) (EF35LP11) apreciar e criar diferentes
e jogos no contexto mesa, tradicionais, rítmicos,
regional, reconhecendo e (EF67LP11) (EF67LP12) brincadeiras, jogos, danças,
comunitário e dramáticos, pedagógico, entre
respeitando as diferenças (EF69LP06) (EF69LP10) ginásticas, esportes, lutas e práticas
regional outros. Brincadeiras e jogos
individuais de desempenho (EF69LP21) (EF01CI04) corporais de aventura, valorizando o
presentes no folclore cearense
dos colegas. trabalho coletivo e o protagonismo.
e nordestino. Brinquedos
populares.

(EF12EF02) Explicar, por

meio de múltiplas
linguagens (corporal,
Brincadeiras e Ampliação das expressões, por visual, oral e escrita), as (EF15AR18) (EF01HI02)
jogos da cultura meio de múltiplas linguagens, brincadeiras e os jogos (EF01HI05) (EF01HI06) 1. Compreender a origem da cultura
Brincadeiras popular presentes de brincadeiras e jogos populares do contexto (EF02GE06) (EF15LP15) corporal de movimento e seus
1º; 2º (EF35EF03)
e jogos no contexto trabalhados anteriormente e comunitário e regional, (EF35LP11) (EF67LP11) vínculos com a organização da vida
comunitário e sua importância para sua reconhecendo e (EF67LP12) (EF69LP06) coletiva e individual.
regional cultura de origem. valorizando a importância (EF69LP10) (EF69LP21)
desses jogos e brincadeiras
para suas culturas de
origem.

2. Planejar e empregar estratégias

(EF12EF03) Planejar e para resolver desafios e aumentar as
utilizar estratégias para (EF01HI02) (EF01HI05) possibilidades de aprendizagem das
Brincadeiras e Estratégias para solução de
resolver desafios de (EF01HI06) (EF02GE05) práticas corporais, além de se
jogos da cultura desafios nas brincadeiras e
brincadeiras e jogos (EF01MA08) (EF02MA06) envolver no processo de ampliação
Brincadeiras popular presentes jogos populares. Origem,
1º; 2º populares do contexto (EF35EF04) (EF15LP15) (EF35LP11) do acervo cultural nesse campo. 6.
e jogos no contexto materiais, espaços e regras de
comunitário e regional, com (EF67LP11) (EF67LP12) Interpretar e recriar os valores, os
comunitário e brincadeiras e jogos
base no reconhecimento (EF69LP06) (EF69LP10) sentidos e os significados atribuídos
regional trabalhados anteriormente.
das características dessas (EF69LP21) às diferentes práticas corporais, bem
práticas. como aos sujeitos que delas
participam.

Brincadeiras e Construção e adaptação de (EF12EF04) Colaborar na (EF01HI02) (EF01HI05) 6. Interpretar e recriar os valores, os
Brincadeiras
1º; 2º jogos da cultura brincadeiras e jogos proposição e na produção (EF35EF04) (EF01HI06) (EF01GE03) sentidos e os significados atribuídos
e jogos
popular presentes trabalhados anteriormente e de alternativas para a (EF15LP15) (EF35LP11) às diferentes práticas corporais, bem

490
 no contexto sua aplicação em outros
comunitário e momentos/espaços.
regional
Atletismo. Boliche, bocha, golfe,
entre outros. Identificação dos
Esportes de
elementos comuns que
marca
1º; 2º Esportes favoreçam o entendimento
Esportes de
desses esportes, tais como:
precisão
tipos de materiais, espaços de
jogos e regras básicas.
Normas e regras dos esportes
de marca e precisão
Esportes de
trabalhados anteriormente,
marca
1º; 2º Esportes considerando atitudes e
Esportes de
condutas. Riscos inerentes à
precisão
execução dos movimentos e
primeiros socorros aplicados.
Movimentos básicos da
ginástica geral a partir do
repertório de movimentos
1º; 2º Ginásticas Ginástica geral prévios das crianças, com/sem
materiais, considerando
atitudes, condutas e riscos
inerentes à prática.
prática, em outros
momentos e espaços, de
brincadeiras e jogos e
demais práticas corporais
tematizadas na escola,
produzindo textos (orais,
escritos, audiovisuais) para
divulgá-las na escola e na
comunidade.
(EF12EF05) Experimentar
e fruir, prezando pelo
trabalho coletivo e pelo
protagonismo, a prática de
esportes de marca e de
precisão, identificando os
elementos comuns a esses
esportes.
(EF12EF06) Discutir a
importância da observação
das normas e das regras
dos esportes de marca e de
precisão para assegurar a
integridade própria e as dos
demais participantes.
(EF12EF07) Experimentar,
fruir e identificar diferentes
elementos básicos da
ginástica (equilíbrios,
saltos, giros, rotações,
acrobacias, com e sem
materiais) e da ginástica
geral, de forma individual e
em pequenos grupos,
adotando procedimentos de
segurança.
(EF67LP11) (EF67LP12) como aos sujeitos que delas
(EF69LP06) (EF69LP10) participam. 9. Reconhecer o acesso
(EF69LP21) (EF04MA16) às práticas corporais como direito do
cidadão, propondo e produzindo
alternativas para sua realização no
contexto comunitário.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar
e criar diferentes brincadeiras, jogos,
danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF67EF03) (EF02MA17)
práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
(EF05LP09) (EF05LP12) 6. Interpretar e recriar os valores, os
(EF69LP23) (EF89LP12) sentidos e os significados atribuídos
(EF67EF04) (EF01LP21) (EF01LP20) às diferentes práticas corporais, bem
(EF01LP21) (EF12LP10) como aos sujeitos que delas
(EF06EF09) participam.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar
e criar diferentes brincadeiras, jogos,
danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF35EF07) (EF04MA16) (EF15AR10)
práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
491

Estratégias para execução de
elementos da ginástica
1º; 2º Ginásticas Ginástica geral desenvolvidos até o momento.
Coreografias com utilização de
músicas.
Identificação dos limites e
potencialidades do corpo por
1º; 2º Ginásticas Ginástica geral
meio de movimentos
locomotores e estabilizadores.
Expressão, por múltiplas
linguagens, de elementos da
ginástica e da ginástica geral.
1º; 2º Ginásticas Ginástica geral
Identificação de elementos
básicos da ginásticas em outras
práticas corporais.
Danças presentes na
comunidade em que a escola
está inserida. Danças do
Danças do nordeste (Ciranda, Côco,
contexto Frevo, Forró, Reisado,
1º; 2º Danças
comunitário e Maculelê, Quadrilha, Bumba
regional meu Boi, Torém, entre outros).
Reinvenção e adaptação de
movimentos às músicas
regionais.
(EF12EF08) Planejar e
utilizar estratégias para a
execução de diferentes
(EF35EF08)
elementos básicos da
ginástica e da ginástica
geral.
(EF12EF09) Participar da
ginástica geral,
identificando as
(EF35EF08)
potencialidades e os limites
(EF89EF08)
do corpo, e respeitando as
diferenças individuais e de
desempenho corporal.
(EF12EF10) Descrever, por
meio de múltiplas
linguagens (corporal, oral,
escrita e audiovisual), as
características dos
elementos básicos da
ginástica e da ginástica
geral, identificando a
presença desses
elementos em distintas
práticas corporais.
(EF12EF11) Experimentar,
fruir e recriar diferentes
danças do contexto
comunitário e regional
(rodas cantadas,
(EF35EF09)
brincadeiras rítmicas e
expressivas), e recriá-las,
respeitando as diferenças
individuais e de
desempenho corporal.
2. Planejar e empregar estratégias
para resolver desafios e aumentar as
possibilidades de aprendizagem das
práticas corporais, além de se
envolver no processo de ampliação
(EF15AR09) do acervo cultural nesse campo. 6.
Interpretar e recriar os valores, os
sentidos e os significados atribuídos
às diferentes práticas corporais, bem
como aos sujeitos que delas
participam.
4. Identificar a multiplicidade de
padrões de desempenho, saúde,
beleza e estética corporal,
(EF01CI02) (EF15AR09) analisando, criticamente, os modelos
disseminados na mídia e discutir
posturas consumistas e
preconceituosas.
6. Interpretar e recriar os valores, os
sentidos e os significados atribuídos
às diferentes práticas corporais, bem
como aos sujeitos que delas
participam.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar
e criar diferentes brincadeiras, jogos,
(EF15AR08) (EF01HI08) danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF04GE01) (EF01CI04) práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
492
 4. Identificar a multiplicidade de
(EF12EF12) Identificar os padrões de desempenho, saúde,
elementos constitutivos beleza e estética corporal,
Ritmos, expressão corporal, (EF01MA11) (EF01MA12)
Danças do (ritmo, espaço, gestos) das analisando, criticamente, os modelos
utilização de espaços/objetos e (EF02MA03) (EF02MA12)
contexto danças do contexto (EF35EF10) disseminados na mídia e discutir
1º; 2º Danças percussão (instrumental e (EF04MA16) (EF04GE01)
comunitário e comunitário e regional, (EF35EF11) posturas consumistas e
corporal) presentes nas danças (EF01HI08) (EF15AR15)
regional valorizando e respeitando preconceituosas. 7. Reconhecer as
trabalhadas anteriormente. (EF01CI04)
as manifestações de práticas corporais como elementos
diferentes culturas. constitutivos da identidade cultural
dos povos e grupos.
(EF12EF13) Experimentar
e fruir elementos básicos
de combate (esquivar,
Elementos básicos de combate imobilizar, conquistar
(esquivar, imobilizar, conquistar território, atingir alvo, de
Disputas território, atingir alvo, puxar/empurrar,
1º; 2º Lutas (EF35EF13)
corporais puxar/empurrar, desequilibrar, desequilibrar e com
entre outros) sem e com implementos), de forma
implementos. individual e em pequenos
grupos, adotando
procedimentos de
segurança.
(EF12EF14) Planejar e
Estratégias de ataque/defesa utilizar estratégias de
Disputas
1º; 2º Lutas utilizando os elementos básicos ataque e desfesa utilizando (EF35EF14)
corporais
de combate. os elementos básicos de
combate.

Brincadeiras e jogos populares

(EF35EF01) Experimentar 7. Reconhecer as práticas corporais
Brincadeiras e das demais regiões do país
e fruir brincadeiras e jogos como elementos constitutivos da
jogos populares (norte, centro-oeste, sul e
populares do Brasil e do identidade cultural dos povos e
do Brasil e do sudeste) e do mundo, com
mundo, incluindo aqueles (EF01GE02) (EF04GE01) grupos. 10. Experimentar, desfrutar,
3º; 4º; Brincadeiras mundo ênfase naquelas cuja origem
de matriz indígena e (EF12EF01) (EF04GE02) (EF01HI05) apreciar e criar diferentes
5º e jogos Brincadeiras e compõem a cultura brasileira.
africana, e recriá-los, (EF03HI03) (EF15AR10) brincadeiras, jogos, danças,
jogos de matriz Brincadeiras e jogos de matriz
valorizando a importância ginásticas, esportes, lutas e práticas
indígena e africana e indígena não
desse patrimônio histórico corporais de aventura, valorizando o
africana contempladas nas brincadeiras
cultural. trabalho coletivo e o protagonismo.
e jogos populares regionais.

493
 Identificação de elementos que
Brincadeiras e ofereçam riscos ou incitem
(EF35EF02) Planejar e
jogos populares violência nas atividades já 2. Planejar e empregar estratégias
utilizar estratégias para
do Brasil e do desenvolvidas. Adaptação de para resolver desafios e aumentar as
possibilitar a participação
3º; 4º; Brincadeiras mundo regras, espaços e materiais possibilidades de aprendizagem das
segura de todos os alunos (EF04MA28)
5º e jogos Brincadeiras e para minimizar estes práticas corporais, além de se
em brincadeiras e jogos
jogos de matriz riscos/violência sem envolver no processo de ampliação
populares do Brasil e de
indígena e descacaracterizar a essência do acervo cultural nesse campo.
matriz indígena e africana.
africana das brincadeiras e jogos
trabalhados anteriormente.

(EF35EF03) Descrever, por

1. Compreender a origem da cultura
meio de múltiplas
corporal de movimento e seus
linguagens (corporal, oral,
Brincadeiras e vínculos com a organização da vida
Origem, materiais, espaços e escrita, audiovisual), as
jogos populares coletiva e individual. 6. Interpretar e
regras de brincadeiras e jogos brincadeiras e os jogos
do Brasil e do recriar os valores, os sentidos e os
trabalhados anteriormente. populares do Brasil e de
3º; 4º; Brincadeiras mundo (EF01HI05) (EF03HI03) significados atribuídos às diferentes
Expressão por múltiplas matriz indígena e africana, (EF12EF02)
5º e jogos Brincadeiras e (EF15AR25) práticas corporais, bem como aos
linguagens dessas brincadeiras explicando suas
jogos de matriz sujeitos que delas participam. 7.
e jogos e a importância desse características e a
indígena e Reconhecer as práticas corporais
patrimônio histórico cultural. importância desse
africana como elementos constitutivos da
patrimônio histórico cultural
identidade cultural dos povos e
na preservação das
grupos.
diferentes culturas.

(EF35EF04) Recriar,
individual e coletivamente,
6. Interpretar e recriar os valores, os
Brincadeiras e e experimentar, na escola e
Adaptação de brincadeiras e sentidos e os significados atribuídos
jogos populares fora dela, brincadeiras e
jogos estudados e sua às diferentes práticas corporais, bem
do Brasil e do jogos populares do Brasil e
aplicação na escola e na como aos sujeitos que delas
3º; 4º; Brincadeiras mundo do mundo, incluindo (EF12EF03) (EF15AR08) (EF01HI05)
comunidade, considerando os participam. 9. Reconhecer o acesso
5º e jogos Brincadeiras e aqueles de matriz indígena (EF12EF04) (EF03HI03)
espaços e materiais disponíveis às práticas corporais como direito do
jogos de matriz e africana, e demais
no ambiente em que o aluno cidadão, propondo e produzindo
indígena e práticas corporais
está inserido. alternativas para sua realização no
africana tematizadas na escola,
contexto comunitário.
adequando-as aos espaços
públicos disponíveis.

494
 Esportes de campo e taco
(Beisebol, críquete, softbol,
entre outros). Esportes de
rede/parede (Voleibol, tênis de
campo, tênis de mesa,
Esportes de
badminton, peteca, punhobol,
campo e taco
raquetebol, squash, entre
3º; 4º; Esportes de
Esportes outros). Esportes de invasão
5º rede/parede
(Basquetebol, frisbee, futebol,
Esportes de
futsal, futebol americano,
invasão
handebol, hóquei, rúgbi, entre
outros). Identificação de
elementos comuns entre esses
esportes: materiais, espaços e
regras.
Esportes de Conceituação e diferenciação
campo e taco entre jogo e esporte,
3º; 4º; Esportes de destacando os esportes nos
Esportes
5º rede/parede contextos de educação, lazer e
Esportes de inclusão social e alto
invasão rendimento.
Ginásticas expressivas com
implementos, piruetas,
rolamentos, parada de mão,
pontes, atividades circenses,
outros. Execução de
3º; 4º; sequências de movimentos
Ginásticas Ginástica geral
5º individuais e coletivas dos
elementos da ginástica geral,
considerando temas presentes
na comunidade.
Conscientização e controle
corporal individual e coletivo.
(EF35EF05) Experimentar
e fruir diversos tipos de
esportes de campo e taco,
rede/parede e invasão,
identificando seus (EF67EF03)
elementos comuns e (EF89EF01)
criando estratégias (EF89EF02)
individuais e coletivas (EF98EF04)
básicas para sua execução,
prezando pelo trabalho
coletivo e pelo
protagonismo.
(EF35EF06) Diferenciar os
conceitos de jogo e
esporte, identificando as
características que os
(EF67EF06)
constituem na
contemporaneidade e suas
manifestações (profissional
e comunitária/lazer).
(EF35EF07) Experimentar
e fruir, de forma coletiva,
combinações de diferentes
elementos da ginástica
geral (equilíbrios, saltos, (EF12EF07,
giros, rotações, acrobacias, EF67EF08)
com e sem materiais),
propondo coreografias com
diferentes temas do
cotidiano.
2. Planejar e empregar estratégias
para resolver desafios e aumentar as
possibilidades de aprendizagem das
práticas corporais, além de se
envolver no processo de ampliação
do acervo cultural nesse campo. 10.
(EF04MA08)
Experimentar, desfrutar, apreciar e
criar diferentes brincadeiras, jogos,
danças, ginásticas, esportes, lutas e
práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
3. Refletir, criticamente, sobre as
relações entre a realização das
práticas corporais e os processos de
saúde/doença, inclusive no contexto
das atividades laborais. 6. Interpretar
e recriar os valores, os sentidos e os
(EF01HI06)
significados atribuídos às diferentes
práticas corporais, bem como aos
sujeitos que delas participam. 9.
Reconhecer o acesso às práticas
corporais como direito do cidadão,
propondo e produzindo alterna
10. Experimentar, desfrutar, apreciar
e criar diferentes brincadeiras, jogos,
(EF04MA08) (EF04MA16) danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF15AR11) (EF01CI02) práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
495

Estratégias de execução de
elementos de apresentações
individuais e coletivas da
3º; 4º;
Ginásticas Ginástica geral ginástica geral vista
5º
anteriormente. Riscos inerentes
à execução dos movimentos e
primeiros socorros aplicados.
Danças populares das demais
regiões do país: Norte
(Carimbó, Marujada, Camaleão,
entre outros), Centro-oeste
(Siriri, Catira, Tambor, entre
outros), Sul (Vaneirão,
Fandango, Pau de Fitas, entre
Danças do Brasil
outros) e Sudeste (Samba,
e do mundo
3º; 4º; Mineiro-pau, Congo, entre
Danças Danças de matriz
5º outros). Danças populares
indígena e
mundiais (Ballet, Tarantella,
africana
Sapateado, Jazz, Country
dance, entre outros). Danças
de matriz africana (Batuque,
Jongo, Maracatu, Kuduro, entre
outros) e indígena (Toré,
Kuarup, Cateretê, Caboclinho,
entre outros).
Danças do Brasil Ritmos, expressão corporal,
e do mundo utilização de espaços/objetos e
3º; 4º;
Danças Danças de matriz percussão (instrumento e
5º
indígena e corporal) presentes nas danças
africana trabalhadas anteriormente.
(EF35EF08) Planejar e
utilizar estratégias para
resolver desafios na
execução de elementos
básicos de apresentações
coletivas de ginástica geral,
reconhecendo as
potencialidades e os limites
do corpo e adotando
procedimentos de
segurança.
(EF35EF09) Experimentar,
recriar e fruir danças
populares do Brasil e do
mundo e danças de matriz
indígena e africana,
valorizando e respeitando
os diferentes sentidos e
significados dessas danças
em suas culturas de
origem.
(EF35EF10) Comparar e
identificar os elementos
constitutivos comuns e
diferentes (ritmo, espaço,
gestos) em danças
populares do Brasil e do
mundo e danças de matriz
indígena e africana.
2. Planejar e empregar estratégias
para resolver desafios e aumentar as
possibilidades de aprendizagem das
práticas corporais, além de se
envolver no processo de ampliação
do acervo cultural nesse campo. 4.
(EF12EF08)
(EF05MA24) (EF06EF09) Identificar a multiplicidade de
(EF12EF09)
padrões de desempenho, saúde,
beleza e estética corporal,
analisando, criticamente, os modelos
disseminados na mídia e discutir
posturas consumistas e
preconceituosas.
6. Interpretar e recriar os valores, os
sentidos e os significados atribuídos
às diferentes práticas corporais, bem
como aos sujeitos que delas
participam. 7. Reconhecer as
práticas corporais como elementos
(EF04GE01) (EF03GE01)
(EF12EF11, constitutivos da identidade cultural
(EF15AR11) (EF69AR09)
EF67EF11) dos povos e grupos. 10.
(EF03HI03)
Experimentar, desfrutar, apreciar e
criar diferentes brincadeiras, jogos,
danças, ginásticas, esportes, lutas e
práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
6. Interpretar e recriar os valores, os
(EF03HI03) (EF01MA02) sentidos e os significados atribuídos
(EF12EF12) (EF04MA16) (EF15AR15) às diferentes práticas corporais, bem
(EF15AR12) como aos sujeitos que delas
participam.
496
 (EF35EF11) Formular e
2. Planejar e empregar estratégias
Danças do Brasil utilizar estratégias para a
Estratégias de execução de para resolver desafios e aumentar as
e do mundo execução de elementos
3º; 4º; elementos constitutivos das (EF67EF12) possibilidades de aprendizagem das
Danças Danças de matriz constitutivos das danças (EF15AR12) (EF03MA27)
5º danças trabalhadas (EF12EF12) práticas corporais, além de se
indígena e populares do Brasil e do
anteriormente. Coreografias. envolver no processo de ampliação
africana mundo, e das danças de
do acervo cultural nesse campo.
matriz indígena e africana.

(EF35EF12) Identificar
situações de injustiça e 5. Identificar as formas de produção
Danças do Brasil Comportamentos
preconceito geradas e/ou dos preconceitos, compreender seus
e do mundo preconceituosos/injustos
3º; 4º; presentes no contexto das efeitos e combater posicionamentos
Danças Danças de matriz relacionados às danças (EF89EF14) (EF03HI03) (EF02GE02)
5º danças e demais práticas discriminatórios em relação às
indígena e trabalhadas anteriormente e
corporais e discutir práticas corporais e aos seus
africana alternativas de superação.
alternativas para superá- participantes.
las.

Movimentos pertecentes às
lutas presentes no contexto
Lutas do contexto (EF35EF13) Experimentar, 10. Experimentar, desfrutar, apreciar
comunitário e regional e de
comunitário e fruir e recriar diferentes e criar diferentes brincadeiras, jogos,
matriz indígena e africana.
3º; 4º; regional lutas presentes no contexto (EF67EF14) danças, ginásticas, esportes, lutas e
Lutas Lutas de conquista de objetos e (EF15AR08)
5º Lutas de matriz comunitário e regional e (EF12EF13) práticas corporais de aventura,
de território e jogos de oposição
indígena e lutas de matriz indígena e valorizando o trabalho coletivo e o
(Capoeira, Maculelê, Huka-
africana africana. protagonismo.
huka, Luta Marajoara, entre
outros).

(EF35EF14) Planejar e
utilizar estratégias básicas
Lutas do contexto Estratégias de ataque/defesa 2. Planejar e empregar estratégias
das lutas do contexto
comunitário e das lutas vistas anteriormente. para resolver desafios e aumentar as
comunitário e regional e
3º; 4º; regional Riscos relacionados ao corpo (EF67EF15) possibilidades de aprendizagem das
Lutas lutas de matriz indígena e (EF06CI09) (EF05MA24)
5º Lutas de matriz do adversário presentes nessas (EF12EF14) práticas corporais, além de se
africana experimentadas,
indígena e disputas. Primeiros socorros envolver no processo de ampliação
respeitando o colega como
africana aplicados às situações de luta. do acervo cultural nesse campo.
oponente e as normas de
segurança.

497
 Caracterização (histórico,
materiais, estilos, espaços,
Lutas do contexto
regras e outras) das lutas
comunitário e
utilizadas anteriormente.
3º; 4º; regional
Lutas Diferenciação entre luta, briga,
5º Lutas de matriz
dança, arte e esporte de
indígena e
rendimento baseada em seu
africana
contexto e intenção dos
envolvidos.
Jogos eletrônicos individuais e
de interação coletiva com
Brincadeiras ênfase nos que envolvam o
6º; 7º Jogos eletrônicos
e jogos corpo em movimento. Jogos
motores que agreguem
aparelhos eletrônicos.
Caracterização de diferentes
tipos de jogos eletrônicos, seus
avanços tecnológicos e as
Brincadeiras respectivas exigências
6º; 7º Jogos eletrônicos
e jogos corporais. Influência dos jogos
eletrônicos no sedentarismo,
relação com consumo e mídia e
dependência tecnológica.
Esportes de marca (Corridas,
Saltos, Arremesso e
Esportes de
Lançamentos do Atletismo),
marca Esportes
precisão (Arco-e-flexa, Jogo de
de precisão
dardo, Curling, Golfe, entre
6º; 7º Esportes Esportes de
outros), invasão (Futebol,
invasão
Futsal, Handebol, entre outros)
Esportes técnico-
e técnico-combinatórios
combinatórios
(Ginástica rítmica, Ginástica
artística, entre outros).
(EF35EF15) Identificar as
características das lutas do
contexto comunitário e
regional e lutas de matriz
indígena e africana, (EF67EF16)
reconhecendo as
diferenças entre lutas e
brigas e entre lutas e as
demais práticas corporais.
(EF67EF01) Experimentar
e fruir, na escola e fora
dela, jogos eletrônicos
diversos, valorizando e
respeitando os sentidos e
significados atribuídos a
eles por diferentes grupos
sociais e etários.
(EF67EF02) Identificar as
transformações nas
características dos jogos
eletrônicos em função dos
avanços das tecnologias e
nas respectivas exigências
corporais colocadas por
esses diferentes tipos de
jogos.
(EF67EF03) Experimentar
e fruir esportes de marca,
precisão, invasão e técnico- (EF12EF05)
combinatórios, valorizando (EF35EF05)
o trabalho coletivo e o
protagonismo.
6. Interpretar e recriar os valores, os
sentidos e os significados atribuídos
(EF03HI03) (EF04GE02)
às diferentes práticas corporais, bem
(EF15AR08)
como aos sujeitos que delas
participam.
6. Interpretar e recriar os valores, os
sentidos e os significados atribuídos
às diferentes práticas corporais, bem
como aos sujeitos que delas
participam. 10. Experimentar,
(EF05GE08)
desfrutar, apreciar e criar diferentes
brincadeiras, jogos, danças,
ginásticas, esportes, lutas e práticas
corporais de aventura, valorizando o
trabalho coletivo e o protagonismo.
1. Compreender a origem da cultura
(EF05HI06) (EF06MA04)
corporal de movimento e seus
(EF06MA23) (EF08MA10)
vínculos com a organização da vida
(EF05CI09)
coletiva e individual.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar
e criar diferentes brincadeiras, jogos,
danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF07MA29)
práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
498
 (EF67EF04) Praticar um ou
Esportes de
mais esportes de marca,
marca Esportes 8. Usufruir das práticas corporais de
precisão, invasão e técnico-
de precisão Regras e fundamentos básicos forma autônoma para potencializar o
combinatórios oferecidos (EF12EF06)
6º; 7º Esportes Esportes de (técnico-tático) dos esportes envolvimento em contextos de lazer,
pela escola, usando (EF89EF02)
invasão trabalhados. ampliar as redes de sociabilidade e a
habilidades técnico-táticas
Esportes técnico- promoção da saúde.
básicas e respeitando
combinatórios
regras.

(EF67EF05) Planejar e
utilizar estratégias para
Esportes de
solucionar os desafios 2. Planejar e empregar estratégias
marca Esportes
Estratégias para solução de técnicos e táticos, tanto nos para resolver desafios e aumentar as
de precisão
desafios técnico-táticos nos esportes de marca, possibilidades de aprendizagem das
6º; 7º Esportes Esportes de (EF89EF03) (EF07MA34)
esportes trabalhados precisão, invasão e técnico- práticas corporais, além de se
invasão
anteriormente. combinatórios como nas envolver no processo de ampliação
Esportes técnico-
modalidades esportivas do acervo cultural nesse campo.
combinatórios
escolhidas para praticar de
forma específica.
3. Refletir, criticamente, sobre as
Esportes de Conceituação e diferenciação (EF67EF06) Analisar as relações entre a realização das
marca Esportes da prática profissional e transformações na práticas corporais e os processos de
de precisão amadora no esporte, organização e na prática saúde/doença, inclusive no contexto
(EF35EF06)
6º; 7º Esportes Esportes de destacando os esportes nos dos esportes em suas (EF02GE06) das atividades laborais. 6. Interpretar
(EF89EF05)
invasão contextos de educação, lazer, diferentes manifestações e recriar os valores, os sentidos e os
Esportes técnico- inclusão social e alto (profissional e significados atribuídos às diferentes
combinatórios rendimento. comunitário/lazer). práticas corporais, bem como aos
sujeitos que delas participam.

(EF67EF07) Propor e
Esportes de
produzir alternativas para
marca Esportes 9. Reconhecer o acesso às práticas
experimentação dos
de precisão corporais como direito do cidadão,
Materiais e regras alternativas esportes não disponíveis
6º; 7º Esportes Esportes de (EF89EF06) propondo e produzindo alternativas
para práticas de esportes. e/ou acessíveis na
invasão para sua realização no contexto
comunidade e das demais
Esportes técnico- comunitário.
práticas corporais
combinatórios
tematizadas na escola.

499

Capacidades físicas
relacionadas à saúde e ao
desempenho. Exercícios
Ginástica de vinculados às capacidades
6º; 7º Ginásticas condicionamento físicas trabalhadas, bem como
físico as sensacões corporais
provocadas por estes (ex.:
suor, frequência cardíaca,
temperatura corporal, outras).
Respeito às características
procedimentos e normas de
Ginástica de individuais, considerando os
convívio que viabilizem a
6º; 7º Ginásticas condicionamento diferentes desempenhos nas
participação de todos na
físico capacidades físicas trabalhadas
anteriormente.
físicos, com o objetivo de
Diferenciação entre Atividade
Física e Exercício Físico e
outros conceitos relacionados,
como: condicionamento físico,
Ginástica de
aptidão física, tipos de
6º; 7º Ginásticas condicionamento
exercícios, alimentação
físico
saudável aplicada à atividade
física e outros. Adaptação de
exercícios físicos em diferentes
espaços.
House Dance, Hip Hop, Funk,
Freestyle, Breaking, Passinho e
outros. Elementos constitutivos
6º; 7º Danças Danças urbanas da dança urbana (ritmo e
expressão corporal; tempo,
organização espacial e
marcação musical).
(EF67EF08) Experimentar
e fruir exercícios físicos que
solicitem diferentes
capacidades físicas,
identificando seus tipos
(força, velocidade,
resistência, flexibilidade) e
as sensações corporais
provocadas pela sua
prática.
(EF67EF09) Construir,
coletivamente,
prática de exercícios
promover a saúde.
(EF67EF10) Diferenciar
exercício físico de atividade
física e propor alternativas
para a prática de exercícios
físicos dentro e fora do
ambiente escolar.
(EF67EF11) Experimentar,
fruir e recriar danças
urbanas, identificando seus
elementos constitutivos
(ritmo, espaço, gestos).
10. Experimentar, desfrutar, apreciar
e criar diferentes brincadeiras, jogos,
(EF35EF07) (EF05CI07) (EF07CI02) danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF89EF07) (EF06MA24) práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
8. Usufruir das práticas corporais de
forma autônoma para potencializar o
envolvimento em contextos de lazer,
ampliar as redes de sociabilidade e a
promoção da saúde.
(EF06CI09)
9. Reconhecer o acesso às práticas
corporais como direito do cidadão,
propondo e produzindo alternativas
para sua realização no contexto
comunitário.
2. Planejar e empregar estratégias
para resolver desafios e aumentar as
possibilidades de aprendizagem das
práticas corporais, além de se
(EF01CI07) (EF05CI06) envolver no processo de ampliação
(EF89EF07) (EF05CI08) (EF06CI09) do acervo cultural nesse campo. 6.
(EF02GE10) Interpretar e recriar os valores, os
sentidos e os significados atribuídos
às diferentes práticas corporais, bem
como aos sujeitos que delas
participam.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar
e criar diferentes brincadeiras, jogos,
(EF04MA16) (EF05GE12) danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF35EF09)
(EF69AR09) práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
500

Estratégias de execução de
movimentos simples e
6º; 7º Danças Danças urbanas
combinados das danças
trabalhadas.
Elementos do contexto sócio-
cultural (ritmos, estilos, passos
básicos, expressão corporal,
espaços, adereços,
6º; 7º Danças Danças urbanas
vestimentas) das danças
urbanas e sua diferenciação
das demais manifestações de
dança.
Capoeira, Tarracá, Jiu-Jitsu
Brasileiro, Aipenkuit, Idjassú,
Maculelê, Luta Marajoara, entre
outras. Cuidados e segurança
6º; 7º Lutas Lutas do Brasil
individuais e coletivas durante a
execução das lutas.
Modalidades e enfrentamento
(curta, média e longa distância).
Estratégias de ataque/defesa
6º; 7º Lutas Lutas do Brasil
das lutas vistas anteriormente.
Contextos e transformações
das lutas do Brasil e suas
características. Elementos
constitutivos das lutas do Brasil
6º; 7º Lutas Lutas do Brasil
(códigos, rituais, elementos
técnico-táticos, indumentária,
materiais, instalações,
instituições).
2. Planejar e empregar estratégias
(EF67EF12) Planejar e
para resolver desafios e aumentar as
utilizar estratégias para
(EF35EF11) possibilidades de aprendizagem das
aprender elementos (EF07MA34)
(EF89EF13) práticas corporais, além de se
constitutivos das danças
envolver no processo de ampliação
urbanas.
do acervo cultural nesse campo.
(EF67EF13) Diferenciar as
danças urbanas das
6. Interpretar e recriar os valores, os
demais manifestações da
sentidos e os significados atribuídos
dança, valorizando e
(EF69AR09) (EF08GE10) às diferentes práticas corporais, bem
respeitando os sentidos e
como aos sujeitos que delas
significados atribuídos a
participam.
eles por diferentes grupos
sociais.
(EF67EF14) Experimentar, 10. Experimentar, desfrutar, apreciar
fruir e recriar diferentes e criar diferentes brincadeiras, jogos,
lutas do Brasil, valorizando (EF35EF13) danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF69AR12)
a própria segurança e (EF89EF16) práticas corporais de aventura,
integridade física, bem valorizando o trabalho coletivo e o
como as dos demais. protagonismo.
2. Planejar e empregar estratégias
(EF67EF15) Planejar e
para resolver desafios e aumentar as
utilizar estratégias básicas
(EF35EF14) possibilidades de aprendizagem das
das lutas do Brasil, (EF07MA34)
(EF89EF17) práticas corporais, além de se
respeitando o colega como
envolver no processo de ampliação
oponente.
do acervo cultural nesse campo.
(EF67EF16) Identificar as
características (códigos, 6. Interpretar e recriar os valores, os
rituais, elementos técnico- sentidos e os significados atribuídos
táticos, indumentária, (EF35EF15) (EF02HI03) às diferentes práticas corporais, bem
materiais, instalações, como aos sujeitos que delas
instituições) das lutas do participam.
Brasil.
501

Comportamentos
preconceitos e estereótipos
preconceituosos/injustos
relacionados às lutas brasileiras
das lutas e demais práticas
trabalhadas. Elementos do
6º; 7º Lutas Lutas do Brasil
universo das lutas que possam
contribuir para uma convivência
baseada na solidariedade,
solidariedade, na justiça, na
justiça, equidade e respeito.
Parkour; Rapel; Skate;
Slackline e outros.
Cuidados/Riscos relacionados
à prática. Limites corporais e
Práticas Práticas corporais
superação do medo/receio da
6º; 7º corporais de de aventura
realização da prática.
aventura urbanas
Adaptação de espaços públicos
para a prática. Primeiros
socorros aplicados a essas
práticas corporais.
Equipamentos de segurança
necessários para a prática de
cada modalidade. Riscos nas
Práticas Práticas corporais
práticas corporais de aventura
6º; 7º corporais de de aventura
no meio urbano. Estratégias de
aventura urbanas
superação dos riscos inerentes
a prática em diferentes
espaços.
Práticas de aventuras
desenvolvidas até o momento
em diferentes ambientes,
Práticas Práticas corporais
dentro e fora da escola,
6º; 7º corporais de de aventura
adaptando conforme a
aventura urbanas
necessidade e estimulando a
conservação do patrimônio
público e privado.
(EF67EF17) Problematizar
relacionados ao universo
corporais, propondo (EF89EF18)
alternativas para superá-
los, com base na
equidade e no respeito.
(EF67EF18) Experimentar
e fruir diferentes práticas
corporais de aventura
urbanas, valorizando a
própria segurança e
integridade física, bem
como as dos demais.
(EF67EF19) Identificar os
riscos durante a realização
de práticas corporais de
aventura urbanas e
planejar estratégias para
sua superação.
(EF67EF20) Executar
práticas corporais de
aventura urbanas,
respeitando o patrimônio
público e utilizando
alternativas para a prática
segura em diversos
espaços.
5. Identificar as formas de produção
dos preconceitos, compreender seus
efeitos e combater posicionamentos
(EF03HI03)
discriminatórios em relação às
práticas corporais e aos seus
participantes.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar
e criar diferentes brincadeiras, jogos,
danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF05GE12) (EF06CI09)
práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
2. Planejar e empregar estratégias
para resolver desafios e aumentar as
possibilidades de aprendizagem das
(EF04GE04)
práticas corporais, além de se
envolver no processo de ampliação
do acervo cultural nesse campo.
8. Usufruir das práticas corporais de
forma autônoma para potencializar o
envolvimento em contextos de lazer,
(EF02GE10) (EF04GE04) ampliar as redes de sociabilidade e a
(EF05GE04) (EF09CI13) promoção da saúde. 9. Reconhecer
(EF03HI04) (EF04MA16) o acesso às práticas corporais como
direito do cidadão, propondo e
produzindo alternativas para sua
realização no contexto comunitário.
502

Definição e caracterização das
práticas. Evolução histórica das
modalidades estudadas.
Práticas Práticas corporais Evolução tecnológica dos itens
6º; 7º corporais de de aventura de segurança e equipamentos.
aventura urbanas Espaços no contexto
comunitário dos alunos que
possibilite a realização das
modalidades estudadas.
Esportes de rede/parede
(Voleibol, tênis de campo, tênis
de mesa, badminton, peteca,
punhobol, raquetebol, squash,
entre outros). Esportes de
Esportes de campo e taco (Beisebol/Softbol,
rede/parede críquete, entre outros).
Esportes de Esportes de invasão
campo e taco (Basquetebol, frisbee, futebol,
8º; 9º Esportes
Esportes de futsal, futebol americano,
invasão handebol, hóquei, rúgbi, entre
Esportes de outros). Esportes de combate
combate (Judô, Boxe, Esgrima, Tae
kwon do, Paintball, entre
outros). Diferentes papéis
(jogador, árbitro, técnico e
treinador) na prática dos
esportes.
Esportes de
rede/parede
Esportes de
Habilidades técnico-táticas dos
campo e taco
8º; 9º Esportes esportes trabalhados
Esportes de
anteriormente.
invasão
Esportes de
combate
(EF67EF21) Identificar a
origem das práticas
1. Compreender a origem da cultura
corporais de aventura e as
corporal de movimento e seus
possibilidades de recriá-las,
vínculos com a organização da vida
reconhecendo as
coletiva e individual. 6. Interpretar e
características (EF03HI09) (EF05GE04)
recriar os valores, os sentidos e os
(instrumentos,
significados atribuídos às diferentes
equipamentos de
práticas corporais, bem como aos
segurança, indumentária,
sujeitos que delas participam.
organização) e seus tipos
de práticas.
(EF89EF01) Experimentar
diferentes papéis (jogador, 10. Experimentar, desfrutar, apreciar
árbitro e técnico) e fruir os e criar diferentes brincadeiras, jogos,
esportes de rede/parede, danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF35EF05)
campo e taco, invasão e práticas corporais de aventura,
combate, valorizando o valorizando o trabalho coletivo e o
trabalho coletivo e o protagonismo.
protagonismo.
(EF89EF02) Praticar um ou
mais esportes de 8. Usufruir das práticas corporais de
rede/parede, campo e taco, forma autônoma para potencializar o
(EF67EF04)
invasão e combate envolvimento em contextos de lazer,
(EF35EF05)
oferecidos pela escola, ampliar as redes de sociabilidade e a
usando habilidades técnico- promoção da saúde.
táticas básicas.
503
 (EF89EF03) Formular e
Esportes de utilizar estratégias para
rede/parede solucionar os desafios 2. Planejar e empregar estratégias
Esportes de Estratégias para solução de técnicos e táticos, tanto nos para resolver desafios e aumentar as
campo e taco desafios técnicos e táticos nos esportes de campo e taco, possibilidades de aprendizagem das
8º; 9º Esportes (EF67EF05)
Esportes de esportes trabalhados rede/parede, invasão e práticas corporais, além de se
invasão anteriormente. combate como nas envolver no processo de ampliação
Esportes de modalidades esportivas do acervo cultural nesse campo.
combate escolhidas para praticar de
forma específica.

(EF89EF04) Identificar os
elementos técnicos ou
técnico-táticos individuais,
Esportes de Caracterização (elementos
combinações táticas,
rede/parede técnicos ou técnico-táticos
sistemas de jogo e regras 6. Interpretar e recriar os valores, os
Esportes de individuais, combinações (EF01LP20) (EF01LP21)
das modalidades esportivas sentidos e os significados atribuídos
campo e taco táticas, sistemas de jogo e (EF12LP10) (EF05LP09)
8º; 9º Esportes praticadas, bem como (EF35EF05) às diferentes práticas corporais, bem
Esportes de regras) e diferenciação das (EF05LP12) (EF69LP23)
diferenciar as modalidades como aos sujeitos que delas
invasão modalidades esportivas com (EF09MA22) (EF03MA26)
esportivas com base nos participam.
Esportes de base nos critérios da lógica
critérios da lógica interna
combate interna.
das categorias de esporte:
rede/parede, campo e taco,
invasão e combate.

1. Compreender a origem da cultura

corporal de movimento e seus
Esportes de Transformações históricas do (EF89EF05) Identificar as
vínculos com a organização da vida
rede/parede fenômeno esportivo. Problemas transformações históricas (EF06HI10) (EF06HI14)
coletiva e individual. 4. Identificar a
Esportes de relacionados aos esportes do fenômeno esportivo e (EF09HI10) (EF05GE06)
multiplicidade de padrões de
campo e taco (doping, corrupção, violência, discutir alguns de seus (EF15LP04) (EF15LP08)
8º; 9º Esportes (EF67EF06) desempenho, saúde, beleza e
Esportes de fair play, overtraining, problemas (doping, (EF35LP20) (EF67LP13)
estética corporal, analisando,
invasão propaganda e consumo corrupção, violência etc.) e (EF69LP05) (EF69LP17)
criticamente, os modelos
Esportes de consciente e outros) e a a forma como as mídias os (EF06CI10)
disseminados na mídia e discutir
combate influência das mídias. apresentam.
posturas consumistas e
preconceituosas.

504
 8. Usufruir das práticas corporais de
(EF89EF06) Verificar locais
Esportes de forma autônoma para potencializar o
disponíveis na comunidade
rede/parede envolvimento em contextos de lazer,
para a prática de esportes
Esportes de Utilização e adequação de ampliar as redes de sociabilidade e a
e das demais práticas
campo e taco espaços disponíveis na promoção da saúde.
8º; 9º Esportes corporais tematizadas na (EF67EF07) (EF01GE04)
Esportes de comunidade para práticas 9. Reconhecer o acesso às práticas
escola, propondo e
invasão corporais no tempo livre. corporais como direito do cidadão,
produzindo alternativas
Esportes de propondo e produzindo alternativas
para utilizá-los no tempo
combate para sua realização no contexto
livre.
comunitário.

Ginásticas de condicionamento
físico (calistenia, musculação,
step, ginástica aeróbica,
Ginástica de localizada, treinamento
condicionamento funcional e outras variações).
físico Exigências corporais nos
8º; 9º Ginásticas
Ginástica de diferentes programas de
conscientização exercícios trabalhados.
corporal Associação das características,
necessidades e interesses de
cada sujeito ao programa mais
adequado.
(EF89EF07) Experimentar
e fruir um ou mais
6. Interpretar e recriar os valores, os
programas de exercícios
sentidos e os significados atribuídos
físicos, identificando as
às diferentes práticas corporais, bem
exigências corporais
como aos sujeitos que delas
desses diferentes (EF12EF09)
participam. 10. Experimentar,
programas e reconhecendo (EF67EF08) (EF01CI04)
desfrutar, apreciar e criar diferentes
a importância de uma (EF67EF10)
brincadeiras, jogos, danças,
prática individualizada,
ginásticas, esportes, lutas e práticas
adequada às
corporais de aventura, valorizando o
características e
trabalho coletivo e o protagonismo.
necessidades de cada
sujeito.

(EF05CI09) (EF15LP01)
(EF03LP18) (EF03LP20) 1. Compreender a origem da cultura
(EF89EF08) Discutir as (EF03LP23) (EF05LP16) corporal de movimento e seus
transformações históricas (EF05LP18) (EF05LP19) vínculos com a organização da vida
Ginástica de Evolução histórica dos padrões
dos padrões de (EF05LP20) (EF67LP03) coletiva e individual. 4. Identificar a
condicionamento de desempenho, saúde e
desempenho, saúde e (EF67LP09) (EF67LP10) multiplicidade de padrões de
físico beleza e a forma de
8º; 9º Ginásticas beleza, considerando a (EF12EF09) (EF67LP11) (EF67LP12) desempenho, saúde, beleza e
Ginástica de apresentação em diferentes
forma como são (EF07LP02) (EF69LP02) estética corporal, analisando,
conscientização meios de divulgação (científico,
apresentados nos (EF69LP06) (EF69LP08) criticamente, os modelos
corporal midiático, tecnológico).
diferentes meios (científico, (EF69LP38) (EF89LP07) disseminados na mídia e discutir
midiático etc.). (EF89LP08) (EF89LP09) posturas consumistas e
(EF89LP10) (EF89LP28) preconceituosas.
(EF69AR06)

505
 (EF05CI09) (EF15LP01) 3. Refletir, criticamente, sobre as
(EF03LP18) (EF03LP20) relações entre a realização das
Características e (EF03LP23) (EF05LP16) práticas corporais e os processos de
(EF89EF09) Problematizar
Ginástica de consequências do overtraining, (EF05LP18) (EF05LP19) saúde/doença, inclusive no contexto
a prática excessiva de
condicionamento do uso de suplementos e (EF05LP20) (EF67LP03) das atividades laborais. 4. Identificar
exercícios físicos e o uso
físico medicamentos em praticantes (EF67LP09) (EF67LP10) a multiplicidade de padrões de
8º; 9º Ginásticas de medicamentos para a
Ginástica de de exercícios físicos. (EF67LP11) (EF67LP12) desempenho, saúde, beleza e
ampliação do rendimento
conscientização Transtornos de imagem (EF07LP02) (EF69LP02) estética corporal, analisando,
ou potencialização das
corporal corporal e seus impactos na (EF69LP06) (EF69LP08) criticamente, os modelos
transformações corporais.
saúde. (EF69LP38) (EF89LP07) disseminados na mídia e discutir
(EF89LP08) (EF89LP09) posturas consumistas e
(EF89LP10) (EF89LP28) preconceituosas.

Ginástica de (EF89EF10) Experimentar 10. Experimentar, desfrutar, apreciar

condicionamento Ginásticas de conscientização e fruir um ou mais tipos de e criar diferentes brincadeiras, jogos,
físico corporal (yoga, thai chi chuan, ginástica de (EF01CI02) (EF05CI06) danças, ginásticas, esportes, lutas e
8º; 9º Ginásticas
Ginástica de pilates, meditação) e exigências conscientização corporal, (EF06CI09) práticas corporais de aventura,
conscientização corporais relacionadas. identificando as exigências valorizando o trabalho coletivo e o
corporal corporais dos mesmos. protagonismo.

(EF89EF11) Identificar as
diferenças e semelhanças
3. Refletir, criticamente, sobre as
Conscientização corporal e entre a ginástica de
relações entre a realização das
Ginástica de condicionamento físico: conscientização corporal e
práticas corporais e os processos de
condicionamento definição, objetivos, elementos as de condicionamento
saúde/doença, inclusive no contexto
físico e características. Benefícios físico e discutir como a
8º; 9º Ginásticas (EF01CI03) das atividades laborais. 6. Interpretar
Ginástica de dessas práticas para as prática de cada uma
e recriar os valores, os sentidos e os
conscientização qualidade de vida, saúde, bem- dessas manifestações pode
significados atribuídos às diferentes
corporal estar e cuidado consigo contribuir para a melhoria
práticas corporais, bem como aos
mesmo. das condições de vida,
sujeitos que delas participam.
saúde, bem-estar e cuidado
consigo mesmo.

506

Danças de salão (forró, samba
de gafieira, zouk, salsa,
8º; 9º Danças Danças de salão cumbia, valsa, kizomba, bolero,
bachata, xote, maxixe, soltinho,
lambada, entre outros).
Elementos constitutivos das
danças de salão trabalhadas
8º; 9º Danças Danças de salão
anteriormente (passos, ritmos
estilos, espaços, vestimentas).
Esteriótipos e comportamentos
preconceituosos/injustos
(questões de gênero, de classe
8º; 9º Danças Danças de salão
social) relacionados às danças
de salão e maneiras de
superação de tais preconceitos.
Origem e evolução histórica
das danças de salão
8º; 9º Danças Danças de salão trabalhadas anteriormente,
suas características e
representações sociais.
(EF89EF12) Experimentar,
fruir e recriar danças de
salão, valorizando a
diversidade cultural e
respeitando a tradição
dessas culturas.
(EF89EF13) Planejar e
utilizar estratégias para se
apropriar dos elementos
(EF67EF12)
constitutivos (ritmo, espaço,
gestos) das danças de
salão.
(EF89EF14) Discutir
estereótipos e preconceitos
relativos às danças de
salão e demais práticas (EF35EF12)
corporais e propor
alternativas para sua
superação.
(EF89EF15) Analisar as
características (ritmos,
gestos, coreografias e
músicas) das danças de
salão, bem como suas
transformações históricas e
os grupos de origem.
7. Reconhecer as práticas corporais
como elementos constitutivos da
identidade cultural dos povos e
grupos. 10. Experimentar, desfrutar,
(EF05GE02) (EF69AR09) apreciar e criar diferentes
brincadeiras, jogos, danças,
ginásticas, esportes, lutas e práticas
corporais de aventura, valorizando o
trabalho coletivo e o protagonismo.
2. Planejar e empregar estratégias
para resolver desafios e aumentar as
(EF04MA16) (EF69AR10) possibilidades de aprendizagem das
(EF69AR12) práticas corporais, além de se
envolver no processo de ampliação
do acervo cultural nesse campo.
5. Identificar as formas de produção
dos preconceitos, compreender seus
efeitos e combater posicionamentos
(EF05GE02) (EF03HI03)
discriminatórios em relação às
práticas corporais e aos seus
participantes.
1. Compreender a origem da cultura
corporal de movimento e seus
vínculos com a organização da vida
coletiva e individual. 6. Interpretar e
recriar os valores, os sentidos e os
significados atribuídos às diferentes
(EF05GE02) (EF69AR14)
práticas corporais, bem como aos
sujeitos que delas participam. 7.
Reconhecer as práticas corporais
como elementos constitutivos da
identidade cultural dos povos e
grupos.
507
 Lutas de diferentes lugares do
mundo (judô, boxe, karatê,
muay thai, esgrima, jiu-jitsu, (EF89EF16) Experimentar
aikido, kung fu, wing chun,
kendo, sumô, luta greco-
8º; 9º Lutas Lutas do mundo romana, wrestling, entre
outros). Cuidados e segurança adotando procedimentos de
individuais e coletivas durante a segurança e respeitando o
execução das lutas. Primeiros
socorros aplicados às situações
de luta.
Fundamentos gerais e
estratégias de ataque e defesa
8º; 9º Lutas Lutas do mundo
das lutas desenvolvidas nesta
unidade.
Caracterização e
transformações históricas de
cada luta trabalhada. Processo
de esportivização das lutas.
8º; 9º Lutas Lutas do mundo Influência das competições de
lutas veiculadas pela mídia.
Diferenciação entre luta, arte
marcial e esporte de combate.
Filosofia das lutas.
Educação ambiental e
sustentabilidade. Práticas
corporais de aventura na
natureza (arborismo, trakking,
Práticas Práticas corporais escalada, corrida de
8º; 9º corporais de de aventura na orientação/aventura, rapel,
aventura natureza stand up paddle,
slackline/waterline, sandboard,
kitesurf, surfe, bodyboard, entre
outros), enfatizando os
cuidados durante a prática.
e fruir a execução dos
movimentos pertencentes
às lutas do mundo,
oponente.
(EF89EF17) Planejar e
utilizar estratégias básicas
das lutas experimentadas,
reconhecendo as suas
características técnico-
táticas.
(EF89EF18) Discutir as
transformações históricas,
o processo de
esportivização e a
midiatização de uma ou
mais lutas, valorizando e
respeitando as culturas de
origem.
(EF89EF19) Experimentar
e fruir diferentes práticas
corporais de aventura na
natureza, valorizando a
própria segurança e
integridade física, bem
como as dos demais,
respeitando o patrimônio
natural e minimizando os
impactos de degradação
ambiental.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar
e criar diferentes brincadeiras, jogos,
danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF67EF14) (EF06CI09)
práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
2. Planejar e empregar estratégias
para resolver desafios e aumentar as
possibilidades de aprendizagem das
(EF67EF15)
práticas corporais, além de se
envolver no processo de ampliação
do acervo cultural nesse campo.
1. Compreender a origem da cultura
corporal de movimento e seus
vínculos com a organização da vida
coletiva e individual. 7. Reconhecer
(EF67EF17) (EF09GE11)
as práticas corporais como
elementos constitutivos da
identidade cultural dos povos e
grupos.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar
e criar diferentes brincadeiras, jogos,
(EF05GE04) (EF06GE06)
danças, ginásticas, esportes, lutas e
(EF01CI01) (EF05CI05)
práticas corporais de aventura,
(EF09CI12) (EF09CI13)
valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
508
 Riscos e normas de segurança
nas práticas abordadas.
Identificação dos limites
corporais, alterações
Práticas Práticas corporais fisiológicas associadas a
8º; 9º corporais de de aventura na ambientes específicos e
aventura natureza estratégias alternativas para
superação de desafios na
realização dessas práticas.
Primeiros socorros
relacionados a essas práticas.
Caracterização (equipamentos
de segurança, instrumentos,
Práticas Práticas corporais
indumentária, organização,
8º; 9º corporais de de aventura na
técnicas de sobrevivência e
aventura natureza
outros) e evolução histórica das
práticas corporais trabalhadas.
(EF89EF20) Identificar
2. Planejar e empregar estratégias
riscos, formular estratégias
para resolver desafios e aumentar as
e observar normas de
possibilidades de aprendizagem das
segurança para superar os (EF09CI13)
práticas corporais, além de se
desafios na realização de
envolver no processo de ampliação
práticas corporais de
do acervo cultural nesse campo.
aventura na natureza.
(EF89EF21) Identificar as
1. Compreender a origem da cultura
características
corporal de movimento e seus
(equipamentos de
vínculos com a organização da vida
segurança, instrumentos,
coletiva e individual. 6. Interpretar e
indumentária, organização) (EF01GE04)
recriar os valores, os sentidos e os
das práticas corporais de
significados atribuídos às diferentes
aventura na natureza, bem
práticas corporais, bem como aos
como suas transformações
sujeitos que delas participam.
históricas.
509
4.2.1.4 Língua Inglesa

Contextualização para o ensino da disciplina de Língua Inglesa

A rápida evolução das tecnologias digitais tem proporcionado relevantes

mudanças educacionais, sociais, políticas e culturais resultantes dos efeitos da
globalização. Nesse cenário de grandes transformações, o uso da língua inglesa se
sobressai das demais e está assume o status de língua franca, tornando-se o
principal canal de comunicação entre as nações. Sendo assim, está ainda possibilita
a interação entre as pessoas, o entendimento dos discursos nas relações políticas,
nas negociações econômicas, bem como nos intercâmbios acadêmicos, científicos e
culturais.

Nesta perspectiva, as premissas que fundamentam a atual Base Nacional

Comum Curricular - BNCC (2017) acerca do ensino mandatório da língua inglesa, para
os estudantes dos anos finais, no Ensino Fundamental implicam em apresentá-la
como uma das disciplinas que passam a integrar a área de linguagens, da parte
comum do currículo cearense.

É com base nessa organização curricular do componente língua inglesa, que

justifica-se a perspectiva interdisciplinar e contextualizada a que se faz referência. A
interdisciplinaridade viabiliza a integração e articulação de várias habilidades
inerentes aos objetos específicos da língua estrangeira com os demais componentes
curriculares, para promover a compreensão das situações que emergem das relações
sociais e dos vários tipos de comunicação. O contexto dá suporte e significação ao
conteúdo abordado em sala de aula.

Ainda de acordo com as orientações da BNCC (2017), é importante destacar

que todos os estudantes precisam desenvolver as competências e habilidades a partir
de situações de aprendizagens significativas e integradas aos conhecimentos de
outras áreas do currículo, de maneira que seus aprendizes possam desenvolver os
propósitos comunicativos na / da língua.

Vale ressaltar que o currículo proposto para o estado do Ceará contempla a

interdisciplinaridade através do diálogo entre as habilidades e competências gerais
por ano, dentro do mesmo componente. Além disso, a proposta curricular de Língua

510
Inglesa traz também a articulação com outros componentes, como: Língua
Portuguesa, História, Geografia e Artes (entre os componentes). Vale observar
também que os eixos estão agrupados para facilitar a compreensão do/da docente
tornando-o, assim, mais didático.

Na era dos avanços tecnológicos digitais surgem demandas prementes que

exigem do sujeito o desenvolvimento de outras habilidades que vão além da função
social da língua. Sendo assim, a concepção de multiletramentos, amparada na
prerrogativa de que o domínio da língua inglesa potencializa as possibilidades de
participação e circulação – que aproximam e entrelaçam diferentes semioses e
linguagens (verbal, visual, corporal, audiovisual), em um contínuo processo de
significação contextualizado, dialógico e ideológico ampliam as possibilidades de uso
da língua mediante a construção social. Nesse caso, o sujeito “interpreta” e “reinventa”
os sentidos de modo situado, criando novas formas de identificar e expressar ideias,
sentimentos e valores (BNCC pág. 240).

A organização curricular do componente Língua Inglesa

De forma sucinta, a proposta de construção curricular de língua inglesa

apresenta-se fundamentada no desenvolvimento de 88 habilidades (anexo 01-
planilha curricular) e 06 competências distribuídas em cinco categorias denominadas
eixos organizadores previstos na BNCC (2017, 240 - 243).

Assim, o eixo oralidade deve envolver as práticas de linguagem em situações

de uso oral da língua inglesa, com foco na compreensão (ou escuta) e na produção
oral (ou fala), articuladas pela negociação na construção de significados partilhados
pelos interlocutores e/ou participantes envolvidos, com ou sem contato face a face.

O eixo leitura deve abordar práticas de linguagem decorrentes da interação do

leitor com o texto escrito, especialmente sob o foco da construção de significados,
com base na compreensão e interpretação dos gêneros escritos em língua inglesa,
que circulam nos diversos campos e esferas da sociedade.

As práticas de produção de textos propostas no eixo escrita consideram dois

aspectos do ato de escrever. Por um lado, enfatizam sua natureza processual e
colaborativa. Esse processo envolve movimentos ora coletivos, ora individuais, de

511
planejamento-produção-revisão, nos quais são tomadas e avaliadas as decisões
sobre as maneiras de comunicar o que se deseja, tendo em mente aspectos como o
objetivo do texto, o suporte que lhe permitirá circulação social e seus possíveis
leitores. Por outro lado, o ato de escrever é também concebido como prática social e
reitera a finalidade da escrita condizente com essa prática, oportunizando aos
estudantes agir com protagonismo.

O eixo conhecimentos linguísticos consolida-se pelas práticas de uso,

análise e reflexão sobre a língua, sempre de modo contextualizado, articulado e a
serviço das práticas de oralidade, leitura e escrita.

A proposição do eixo dimensão intercultural nasce da compreensão de que

as culturas, especialmente na sociedade contemporânea, estão em contínuo processo
de interação e (re) construção. Desse modo, diferentes grupos de pessoas, com
interesses, agendas e repertórios linguísticos e culturais diversos, vivenciam em seus
contatos e fluxos interacionais, processos de constituição de identidades abertas e
plurais. Aprender inglês implica problematizar os diferentes papéis da própria língua
inglesa no mundo, seus valores, seu alcance e seus efeitos nas relações entre
diferentes pessoas e povos, tanto na sociedade contemporânea quanto em uma
perspectiva histórica.

É imprescindível dizer que esses eixos, embora tratados de forma separada na

explicitação da BNCC, estão intrinsecamente ligados nas práticas sociais de usos da
língua inglesa e devem ser assim trabalhados nas situações de ensino e de
aprendizagem propostas no contexto escolar.

Competências e Habilidades Específicas de Língua Inglesa

Para o componente curricular de Língua Inglesa, este documento segue as 06

(seis) competências específicas estabelecidas pelas diretrizes da BNCC (2017,
p.244) e tem como objetivo fundamental possibilitar que todos os alunos e alunas do
Ensino Fundamental – anos finais – desenvolvam o conjunto de habilidades tidas
como essenciais ao concluir cada ano de escolaridade desta etapa de ensino. Assim,
o ensino da língua inglesa poderá proporcionar aos seus aprendizes a base para

512
aquisição de novos conhecimentos, assim como a ampliação de suas competências
comunicativas ao ingressar no Ensino Médio.

A partir desta perspectiva, a estrutura desta proposta curricular (anexo 01-

planilha- Currículo de Língua Inglesa) apresenta-se de acordo com a distribuição de
cada eixo organizador atrelado às unidades temáticas, com seus respectivos
objetos de conhecimentos, que por sua vez estão pautados por sugestões de
conteúdo, conceitos e estratégias de leitura, seguidos de habilidades e
competências inerentes aos processos de ensino e de aprendizagem de cada
ano/série, do Ensino Fundamental.

Contudo, tal escolha permite que determinadas habilidades e/ou objetos de

conhecimentos possam ser trabalhadas em outros anos, em outros contextos a fim de
tornarem as aprendizagens mais significativas para todos os estudantes inseridos
nesse processo.

Por fim, é importante ressaltar que o mundo moderno traz alternativas rápidas
e atraentes para a aquisição do conhecimento que não estão mais focadas apenas no
espaço físico da escola, nos materiais didáticos ou no professor. As sugestões de
conteúdo, habilidades e competências apresentadas nesta proposta de currículo são
flexíveis e, portanto, passíveis de serem alteradas mediante a realidade de cada local
e/ou contexto de ensino. Consideramos que as escolas precisam se reinventar e se
(re) adaptar as proposições de um futuro que parece desafiador.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: LÍNGUA INGLESA

1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural,

refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para
a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo
do trabalho.

2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias

impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento,
de ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores
e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.

513
3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua
materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em
uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.

4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes

países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer
a diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e
multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.

5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para

pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de
letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.

6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na

língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no
contato com diferentes manifestações artístico-culturais.

Referências bibliográficas:

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. Ministério da

Educação. Brasília, DF: MEC, 2017.

British Council. Seis aspectos para a revisão da 3a versão da BNCC: componente

língua inglesa. Disponível em:
<https://www.britishcouncil.org.br/sites/default/files/leitura_critica_bncc_-
_v7_final_0.pdf>. Acesso em 01/07/2018.

BARBOSA, V.; ARAÚJO, A.; ARAGÃO, C. Multimodalidade e Multiletramentos:

Análise de Atividades de Leitura em Meio Digital Rev. bras. Linguista. apl. vol.16 no.4
Belo Horizonte out./dez. 2016. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-
63982016000400623&lng=pt&tlng=pt / http://dx.doi.org/10.1590/1984-
639820169909>. Acesso em 01/07/2018.

SANTOS, Vivaldo Paulo dos. Interdisciplinaridade na Sala de Aula. Sociedade

Educativa, Consciência e Compromisso. Ed. Loyola. São Paulo, SP, 2007.

514
 RELAÇÃO
RELAÇÃO
UNIDADES OBJETOS DE OBJETOS DENTRO DO
ANO EIXO HABILIDADES ENTRE COMPETÊNCIAS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO ESPECÍFICOS PRÓPRIO
COMPONENTES
COMPONENTE
Comunicar-se na
Who am I?, How are língua inglesa, por
you? (Quem eu sou?, meio do uso variado
Como vai você?) Verbo de linguagens em
TO BE (formas mídias impressas ou
afirmativa, negativa e digitais,
(EF06LI01) Interagir em
interrogativa); reconhecendo-a como
situações de (EF01GE03)
Construção de laços pronomes pessoais do ferramenta de acesso
intercâmbio oral, (EF01GE04)
6º EIXO ORALIDADE Interação discursiva afetivos e convívio caso reto; informação ao conhecimento, de
demonstrando iniciativa (EF02GE01)
social pessoal (nome, apelido, ampliação das
para utilizar a língua (EF02GE02)
nacionalidade, perspectivas e de
inglesa.
ocupação/profissão, possibilidades para a
idade); Cumprimentos compreensão dos
(formais e não-formais); valores e interesses
Números cardinais (de de outras culturas e
0 a 100). para o exercício do
protagonismo social.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
para pesquisar,
Compreensão geral e
(EF06LI09) Localizar selecionar,
específica: leitura Scanning ( estratégias
6º EIXO LEITURA Estratégias de leitura informações específicas compartilhar,
rápida (skimming, de leitura)
em texto. posicionar-se e
scanning)
produzir sentidos em
práticas de letramento
na língua inglesa, de
forma ética, crítica e
responsável.

515
 Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
(EF06LI15) Produzir inglesa, usados em
textos escritos em diferentes países e por
língua inglesa (histórias grupos
em quadrinhos, sociais distintos dentro
Produção de textos (Re) cartazes, chats, de um mesmo país, de
escritos, em formatos elaboração/organização blogues, agendas, (EF69AR07) modo
6º EIXO ESCRITA Práticas de escrita diversos, com a da estrutura fotolegendas, entre (EF69AR06) a reconhecer a
mediação do textual de acordo com o outros), sobre si (EF03GE06) diversidade linguística
professor gênero abordado. mesmo, sua família, como direito
seus amigos, gostos, e valorizar os usos
preferências e rotinas, heterogêneos, híbridos
sua comunidade e seu e
contexto escolar. multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
(EF06LI17) Construir sociais distintos dentro
repertório lexical de um mesmo país, de
EIXO Uso de vocabulário relativo a temas modo
Construção de
6º CONHECIMENTOS Estudo do léxico adquirido no familiares (escola, a reconhecer a
repertório lexical
LINGUÍSTICOS contexto proposto. família, rotina diária, diversidade linguística
atividades de lazer, como direito
esportes, entre outros). e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.

516
 Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
de um mesmo país, de
EIXO (EF06LI23) Empregar, modo
Pronomes adjetivos
CONHECIMENTOS Gramática Adjetivos possessivos de forma inteligível, os (EF06LP04) a reconhecer a
possessivos
LINGUÍSTICOS adjetivos possessivos. diversidade linguística
como direito
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
Pronomes adjetivos
em mídias impressas
possessivos, artigos
ou
indefinidos (A, AN),
(EF06LI02) Coletar digitais,
pronomes
informações do grupo, (EF01GE01) reconhecendo-a como
demonstrativos SING. e
Construção de laços perguntando e (EF01GE02) ferramenta de acesso
PL. (THIS, THAT,
6º EIXO ORALIDADE Interação discursiva afetivos e convívio respondendo sobre a (EF01GE03) ao conhecimento, de
THESE, THOSE),
social família, os amigos, a (EF01GE24) ampliação das
pronomes interrogativos
escola e a (EF02GE02) perspectivas e
(WHAT, WHERE,
comunidade.. de possibilidades para
WHO), membros da
a compreensão dos
família (introducing
valores e
people).
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.
Utilizar novas
tecnologias, com
(EF06LI07) Formular novas linguagens e
hipóteses sobre a modos de interação,
finalidade de um texto para pesquisar,
Hipóteses sobre a Inferência textual (
6º EIXO LEITURA Estratégias de leitura em língua inglesa, com selecionar,
finalidade de um texto estratégias de leitura).
base em sua estrutura, compartilhar,
organização textual e posicionar-se e
pistas gráficas. produzir sentidos em
práticas de letramento
na língua inglesa, de

517
 forma
ética, crítica e
responsável.

Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
(Re) de um mesmo país, de
(EF06LI14) Organizar
Planejamento do elaboração/organização modo
Estratégias de ideias, selecionando-as
6º EIXO ESCRITA texto: organização de da estrutura a reconhecer a
escrita: pré-escrita em função da estrutura
ideias textual de acordo com o diversidade linguística
e do objetivo do texto.
gênero abordado. como direito
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
(EF06LI19) Utilizar o
de um mesmo país, de
Presente simples e presente do indicativo
EIXO modo
contínuo (formas para identificar pessoas
6º CONHECIMENTOS Gramática Presente simples (EF06LP04) a reconhecer a
afirmativa, negativa e (verbo to be) e
LINGUÍSTICOS diversidade linguística
interrogativa) descrever rotinas
como direito
diárias.
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.

518
 Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
de um mesmo país, de
Presente simples e (EF06LI20) Utilizar o
EIXO modo
contínuo (formas presente contínuo para
CONHECIMENTOS Gramática Presente contínuo (EF06LP04) a reconhecer a
afirmativa, negativa e descrever ações em
LINGUÍSTICOS diversidade linguística
interrogativa) progresso.
como direito
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Identificar
similaridades e
Alfabeto, uso de diferenças entre a
expressões: Can you língua
spell ____?, (EF06LI03) Solicitar inglesa e a língua
estrangeirismos, esclarecimentos em materna/outras
Funções e usos da
vocabulário de língua inglesa sobre o línguas,
língua inglesa em
6º EIXO ORALIDADE Interação discursiva sala de aula: que não entendeu e o articulando-as a
sala de aula
disciplinas, significado de palavras aspectos sociais,
(Classroom language)
material ou expressões culturais e
escolar(classroom desconhecidas. identitários, em uma
language), relação intrínseca
caso genitivo. entre
língua, cultura e
identidade.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
para pesquisar,
(EF06LI08) Identificar o
Compreensão geral e selecionar,
assunto de um texto,
específica: leitura Skimming ( estratégias compartilhar,
6º EIXO LEITURA Estratégias de leitura reconhecendo sua
rápida (skimming, de leitura) posicionar-se e
organização textual e
scanning) produzir sentidos
palavras cognatas.
em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.

519
 Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
(EF06LI13) Listar ideias de um mesmo país, de
Uso de vocabulário para a produção de modo
Estratégias de Planejamento do
6º EIXO ESCRITA adquirido no textos, levando em a reconhecer a
escrita: pré-escrita texto: brainstorming
contexto proposto. conta o tema e o diversidade linguística
assunto. como direito
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Identificar
similaridades e
diferenças entre a
língua
(EF06LI18) Reconhecer inglesa e a língua
Cognatos, falso
semelhanças e materna/outras
cognatos,
EIXO diferenças na pronúncia línguas,
estrangeirismos,
6º CONHECIMENTOS Estudo do léxico Pronúncia de palavras da língua articulando-as a
aquisição vocabular
LINGUÍSTICOS inglesa e da língua aspectos sociais,
(Inglês americano X
materna e/ou outras culturais e
britânico).
línguas conhecidas. identitários, em uma
relação intrínseca
entre
língua, cultura e
identidade.
Identificar
similaridades e
diferenças entre a
Palavras cognatas,
(EF06LI04) língua
membros da família,
Reconhecer, com o inglesa e a língua
animais de estimação,
Estratégias de apoio de palavras materna/outras
LIKES and DISLIKES,
compreensão de cognatas e pistas do línguas,
cores,
6º EIXO ORALIDADE Compreensão oral textos orais: palavras contexto discursivo, o articulando-as a
favoritos (What’s your
cognatas e pistas do assunto e as aspectos sociais,
favourite _____?,
contexto discursivo informações principais culturais e
esportes,
em textos orais sobre identitários, em uma
feriados, meses do ano
temas familiares. relação intrínseca
(vocabulário).
entre
língua, cultura e
identidade.

520
 Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
(EF06LI12) Interessar- de um mesmo país, de
Skimming ( estratégias
Atitudes e Partilha de leitura, se pelo texto lido, modo
de leitura),
6º EIXO LEITURA disposições com mediação do compartilhando suas a reconhecer a
Scanning ( estratégias
favoráveis do leitor professor ideias sobre o que o diversidade linguística
de leitura).
texto informa/comunica. como direito
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
(EF06LI13) Listar ideias de um mesmo país, de
Uso de vocabulário para a produção de modo
Estratégias de Planejamento do
6º EIXO ESCRITA adquirido no textos, levando em a reconhecer a
escrita: pré-escrita texto: brainstorming
contexto proposto. conta o tema e o diversidade linguística
assunto. como direito
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.

521
 Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
(EF06LI21) Reconhecer de um mesmo país, de
EIXO o uso do imperativo em modo
6º CONHECIMENTOS Gramática Imperativo Imperativo enunciados de (EF06LP04) a reconhecer a
LINGUÍSTICOS atividades, comandos e diversidade linguística
instruções. como direito
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
LIKES, DISLIKES (EF06LI05) Aplicar os ou
(escrever texto usando conhecimentos da digitais,
informações pessoais), língua inglesa para falar reconhecendo-a como
Produção de textos
Preposição de lugar (IN, de si e de outras ferramenta de acesso
orais, com a
6º EIXO ORALIDADE Produção oral ON, UNDER), pessoas, explicitando ao conhecimento, de
mediação do
There is/There are informações pessoais e ampliação das
professor
(afirmativa), pronomes características perspectivas e
pessoais do caso reto X relacionadas a gostos, de possibilidades para
oblíquo. preferências e rotinas. a compreensão dos
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.

522
 Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
(EF06LI11) Explorar para pesquisar,
Aquisição vocabular ambientes virtuais e/ou selecionar,
Práticas de leitura e Construção de
através de aplicativos para compartilhar,
6º EIXO LEITURA construção de repertório lexical e (EF06LP04)
pesquisas virtuais / construir repertório posicionar-se e
repertório lexical autonomia leitora
textos multimodais. lexical na língua produzir sentidos
inglesa. em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
(EF06LI16) Construir
de um mesmo país, de
repertório relativo às
EIXO Uso de vocabulário modo
Construção de expressões usadas
6º CONHECIMENTOS Estudo do léxico adquirido no a reconhecer a
repertório lexical para o convívio social e
LINGUÍSTICOS contexto proposto. diversidade linguística
o uso da língua inglesa
como direito
em sala de aula.
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Identificar o lugar de si
e o do outro em um
mundo
plurilíngue e
(EF06LI25) Identificar a
multicultural,
presença da língua
refletindo,
A língua inglesa no inglesa na sociedade
criticamente,
EIXO DIMENSÃO cotidiano da Presença da língua Estrangeirismo / brasileira/comunidade (EF09HI12)
6º sobre como a
INTERCULTURAL sociedade inglesa no cotidiano incorporação linguística. (palavras, expressões, (EF08GE07)
aprendizagem da
brasileira/comunidade suportes e esferas de
língua inglesa
circulação e consumo)
contribui para a
e seu significado.
inserção dos sujeitos
no mundo
globalizado, inclusive
no que concerne ao

523
 mundo
do trabalho.

Identificar o lugar de si
e o do outro em um
mundo
Profissões, membros da plurilíngue e
família, multicultural,
descrição do local onde refletindo,
(EF06LI06) Planejar
mora, criticamente,
Produção de textos apresentação sobre a
There is, There are sobre como a
orais, com a família, a comunidade e
6º EIXO ORALIDADE Produção oral (negativa e aprendizagem da
mediação do a escola,
interrogativa), língua inglesa
professor compartilhando-a
plural e singular dos contribui para a
oralmente com o grupo.
substantivos, inserção dos sujeitos
conectores (AND e no mundo
BUT). globalizado, inclusive
no que concerne ao
mundo
do trabalho.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
Skimming ( estratégias modos de interação,
de leitura), Scanning ( (EF06LI10) Conhecer a para pesquisar,
estratégias de leitura), organização de um selecionar,
Práticas de leitura e Construção de
O gênero verbete, dicionário bilíngue compartilhar,
6º EIXO LEITURA construção de repertório lexical e
presente em (impresso e/ou on-line) posicionar-se e
repertório lexical autonomia leitora
dicionários, para construir repertório produzir sentidos
glossários (mídia digital lexical. em práticas de
e impressa). letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.

524
 Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
(EF06LI15) Produzir inglesa, usados em
textos escritos em diferentes países e por
língua inglesa (histórias grupos
em quadrinhos, sociais distintos dentro
Produção de textos (Re) cartazes, chats, de um mesmo país, de
escritos, em formatos elaboração/organização blogues, agendas, (EF69AR07) modo
6º EIXO ESCRITA Práticas de escrita diversos, com a da estrutura fotolegendas, entre (EF69AR06) a reconhecer a
mediação do textual de acordo com o outros), sobre si (EF03GE06) diversidade linguística
professor gênero abordado. mesmo, sua família, como direito
seus amigos, gostos, e valorizar os usos
preferências e rotinas, heterogêneos, híbridos
sua comunidade e seu e
contexto escolar. multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
de um mesmo país, de
EIXO (EF06LI22) Descrever modo
6º CONHECIMENTOS Gramática Caso genitivo (‘s) Caso genitivo relações por meio do a reconhecer a
LINGUÍSTICOS uso de apóstrofo (’) + s. diversidade linguística
como direito
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.

525
 Identificar o lugar de si
e o do outro em um
mundo
plurilíngue e
multicultural,
refletindo,
Países falantes da (EF06LI24) Investigar o
criticamente,
Países que têm a Língua Inglesa alcance da língua
sobre como a
EIXO DIMENSÃO A língua inglesa no língua inglesa como (variações linguísticas). inglesa no mundo: (EF04HI11)
aprendizagem da
INTERCULTURAL mundo língua materna e/ou Projetos culturais Ex. como língua materna (EF08GE06)
língua inglesa
oficial Feira das Nações, e/ou oficial (primeira ou
contribui para a
datas comemorativas). segunda língua).
inserção dos sujeitos
no mundo
globalizado, inclusive
6º no que concerne ao
mundo
do trabalho.
Conhecer diferentes
patrimônios culturais,
(EF06LI26) Avaliar, materiais
problematizando e imateriais, difundidos
A língua inglesa no elementos/produtos na língua inglesa, com
EIXO DIMENSÃO cotidiano da Presença da língua Estrangeirismo / culturais de países de (EF08GE08) vistas
INTERCULTURAL sociedade inglesa no cotidiano incorporação linguística. língua inglesa (EF08GE09) ao exercício da fruição
brasileira/comunidade absorvidos pela e da ampliação de
sociedade perspectivas no
brasileira/comunidade. contato com diferentes
manifestações
artístico-culturais.
Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
Presente simples X (EF07LI01) Interagir em
ou
Presente contínuo, situações de
digitais,
advérbios de intercâmbio oral para
Funções e usos da reconhecendo-a como
frequência, realizar as atividades
língua inglesa: ferramenta de acesso
use de linguagem em sala de aula, de
7º EIXO ORALIDADE Interação discursiva convivência e (EF06LI01) ao conhecimento, de
verbal e não verbal, forma respeitosa e
colaboração em sala ampliação das
passado do verbo TO colaborativa, trocando
de aula perspectivas e
BE ideias e engajando-se
de possibilidades para
(afirmativa, negativa e em brincadeiras e
a compreensão dos
interrogativa). jogos.
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.

526
 Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
para pesquisar,
(EF07LI08) Relacionar
selecionar,
Construção do Cognatos e marcas as partes de um texto
compartilhar,
7º EIXO LEITURA Estratégias de leitura sentido global do tipográficas (parágrafos) para (EF06LI09)
posicionar-se e
texto (estratégias de leitura). construir seu sentido
produzir sentidos
global.
em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Identificar
similaridades e
diferenças entre a
língua
inglesa e a língua
(Re) conhecimento dos materna/outras
(EF07LI17) Explorar o
EIXO vocábulos que línguas,
caráter polissêmico de
7º CONHECIMENTOS Estudo do léxico Polissemia possuem múltiplas articulando-as a
palavras de acordo com
LINGUÍSTICOS funções aspectos sociais,
o contexto de uso.
(substantivo / verbo). culturais e
identitários, em uma
relação intrínseca
entre
língua, cultura e
identidade.
Identificar o lugar de si
e o do outro em um
mundo
plurilíngue e
multicultural,
Passado do verbo TO
refletindo,
BE
criticamente,
(afirmativa, negativa e (EF07LI02) Entrevistar
sobre como a
interrogativa), os colegas para
7º EIXO ORALIDADE Interação discursiva Práticas investigativas (EF06LI02) (EF02GE01) aprendizagem da
passado simples dos conhecer suas histórias
língua inglesa
verbos regulares de vida.
contribui para a
(afirmativa, negativa e
inserção dos sujeitos
interrogativa).
no mundo
globalizado, inclusive
no que concerne ao
mundo
do trabalho.

527
 Utilizar novas
tecnologias, com
(EF07LI06) Antecipar o novas linguagens e
sentido global de textos modos de interação,
em língua inglesa por para pesquisar,
Compreensão geral e Skimming ( estratégias inferências, com base selecionar,
específica: leitura de leitura), em leitura rápida, compartilhar,
7º EIXO LEITURA Estratégias de leitura (EF06LI07)
rápida (skimming, Scanning ( estratégias observando títulos, posicionar-se e
scanning) de leitura). primeiras e últimas produzir sentidos
frases de parágrafos e em práticas de
palavras-chave letramento na língua
repetidas. inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
(EF07LI18) Utilizar o sociais distintos dentro
passado simples e o de um mesmo país, de
Passado simples e Passado simples e
EIXO passado contínuo para modo
contínuo (formas contínuo
7º CONHECIMENTOS Gramática produzir textos orais e a reconhecer a
afirmativa, negativa e (formas afirmativa,
LINGUÍSTICOS escritos, mostrando diversidade linguística
interrogativa) negativa e interrogativa)
relações de sequência como direito
e causalidade. e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
para pesquisar,
Estratégias de
(EF07LI03) Mobilizar selecionar,
compreensão de
Predição textual conhecimentos prévios compartilhar,
7º EIXO ORALIDADE Compreensão oral textos orais:
(estratégias de leitura). para compreender texto posicionar-se e
conhecimentos
oral. produzir sentidos
prévios
em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.

528
 Utilizar novas
tecnologias, com
(EF07LI06) Antecipar o novas linguagens e
sentido global de textos modos de interação,
em língua inglesa por para pesquisar,
Compreensão geral e Skimming ( estratégias inferências, com base selecionar,
específica: leitura de leitura), em leitura rápida, compartilhar,
7º EIXO LEITURA Estratégias de leitura (EF06LI07)
rápida (skimming, Scanning ( estratégias observando títulos, posicionar-se e
scanning) de leitura). primeiras e últimas produzir sentidos
frases de parágrafos e em práticas de
palavras-chave letramento na língua
repetidas. inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
para pesquisar,
Pré-escrita: (Re) (EF07LI12) Planejar a
selecionar,
Estratégias de planejamento de elaboração/organização escrita de textos em
compartilhar,
7º EIXO ESCRITA escrita: pré-escrita e produção escrita, com da estrutura função do contexto (EF06LI15)
posicionar-se e
escrita mediação do textual de acordo com o (público, finalidade,
produzir sentidos
professor gênero abordado. layout e suporte).
em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
de um mesmo país, de
(EF07LI19) Discriminar
EIXO modo
Pronomes do caso Pronomes do caso reto sujeito de objeto
7º CONHECIMENTOS Gramática a reconhecer a
reto e do caso oblíquo e do caso oblíquo. utilizando pronomes a
LINGUÍSTICOS diversidade linguística
eles relacionados.
como direito
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.

529
 Identificar o lugar de si
e o do outro em um
mundo
plurilíngue e
multicultural,
refletindo,
(Re) conhecimento da (EF07LI21) Analisar o criticamente,
A língua inglesa como
importância alcance da língua (EF09HI32) sobre como a
EIXO DIMENSÃO A língua inglesa no língua global na
7º da língua inglesa como inglesa e os seus (EF08GE06) aprendizagem da
INTERCULTURAL mundo sociedade
língua global. contextos de uso no (EF08GE14) língua inglesa
contemporânea
Aquisição vocabular. mundo globalizado. contribui para a
inserção dos sujeitos
no mundo
globalizado, inclusive
no que concerne ao
mundo
do trabalho.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
(EF07LI04) Identificar o
para pesquisar,
(Re) conhecimento da contexto, a finalidade, o
selecionar,
Compreensão de estrutura assunto e os
(EF15AR23) compartilhar,
7º EIXO ORALIDADE Compreensão oral textos orais de cunho textual de acordo com o interlocutores em textos
(EF09HI33) posicionar-se e
descritivo ou narrativo gênero orais presentes no
produzir sentidos
abordado. cinema, na internet, na
em práticas de
televisão, entre outros.
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
para pesquisar,
(EF07LI09) Selecionar,
selecionar,
em um texto, a
Práticas de leitura e Scanning ( estratégias compartilhar,
7º EIXO LEITURA Objetivos de leitura informação desejada (Ef06LI12)
pesquisa de leitura). posicionar-se e
como objetivo de
produzir sentidos
leitura.
em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.

530
 Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
(EF07LI13) Organizar
modos de interação,
texto em unidades de
para pesquisar,
Escrita: organização (Re) sentido, dividindo-o em
selecionar,
Estratégias de em parágrafos ou elaboração/organização parágrafos ou tópicos e
compartilhar,
7º EIXO ESCRITA escrita: pré-escrita e tópicos, com da estrutura subtópicos, explorando (EF06LI14)
posicionar-se e
escrita mediação do textual de acordo com o as possibilidades de
produzir sentidos
professor gênero abordado. organização gráfica, de
em práticas de
suporte e de formato do
letramento na língua
texto.
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
(EF07LI15) Construir
Verbos regulares e grupos
repertório lexical
irregulares (formas no sociais distintos dentro
relativo a verbos
passado), de um mesmo país, de
regulares e irregulares
EIXO preposições de tempo modo
Construção de (formas no passado),
7º CONHECIMENTOS Estudo do léxico (in, on, at) e a reconhecer a
repertório lexical preposições de tempo
LINGUÍSTICOS conectores (and, but, diversidade linguística
(in, on, at) e conectores
because, then, como direito
(and, but, because,
so, before, after, entre e valorizar os usos
then, so, before, after,
outros). heterogêneos, híbridos
entre outros).
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
Passado do verbo TO
modos de interação,
BE
(EF07LI05) Compor, para pesquisar,
(afirmativa, negativa e
em língua inglesa, selecionar,
Produção de textos interrogativa),
narrativas orais sobre compartilhar,
7º EIXO ORALIDADE Produção oral orais, com mediação passado simples dos
fatos, acontecimentos e posicionar-se e
do professor verbos regulares
personalidades produzir sentidos
(afirmativa, negativa e
marcantes do passado. em práticas de
interrogativa),
letramento na língua
USED TO.
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.

531
 Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
para pesquisar,
(EF07LI07) Identificar
Compreensão geral e Skimming ( estratégias selecionar,
a(s) informação(ões)-
específica: leitura de leitura), compartilhar,
7º EIXO LEITURA Estratégias de leitura chave de partes de um
rápida (skimming, Scanning ( estratégias posicionar-se e
texto em língua inglesa
scanning) de leitura). produzir sentidos
(parágrafos).
em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
ou
digitais,
reconhecendo-a como
Pronúncia do passado (EF07LI16) Reconhecer
EIXO ferramenta de acesso
dos verbos a pronúncia de verbos
7º CONHECIMENTOS Estudo do léxico Pronúncia ao conhecimento, de
regulares em língua regulares no passado (-
LINGUÍSTICOS ampliação das
inglesa. ed).
perspectivas e
de possibilidades para
a compreensão dos
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.
Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
(EF07LI22) Explorar em mídias impressas
modos de falar em ou
língua inglesa, digitais,
EIXO DIMENSÃO Comunicação Linguagem formal / não refutando preconceitos reconhecendo-a como
7º Variação linguística
INTERCULTURAL intercultural formal. e reconhecendo a ferramenta de acesso
variação linguística ao conhecimento, de
como fenômeno natural ampliação das
das línguas. perspectivas e
de possibilidades para
a compreensão dos
valores e
interesses de outras

532
 culturas e para o
exercício do
protagonismo social.

Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
(EF07LI10) Escolher,
para pesquisar,
em ambientes virtuais,
Compreensão textual selecionar,
textos em língua
Práticas de leitura e Leitura de textos de acordo compartilhar,
EIXO LEITURA inglesa, de fontes (EF06LI11)
pesquisa digitais para estudo com o gênero posicionar-se e
confiáveis, para
abordado. produzir sentidos
estudos/pesquisas
em práticas de
escolares.
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Comunicar-se na
língua inglesa, por
7º meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
ou
digitais,
(EF07LI11) Participar
reconhecendo-a como
Compreensão textual de troca de opiniões e
Atitudes e ferramenta de acesso
de acordo informações sobre
EIXO LEITURA disposições Partilha de leitura (EF06LI07) ao conhecimento, de
com o gênero textos, lidos na sala de
favoráveis do leitor ampliação das
abordado. aula ou em outros
perspectivas e
ambientes.
de possibilidades para
a compreensão dos
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.

533
 Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
(EF07LI14) Produzir
modos de interação,
textos diversos sobre
para pesquisar,
Produção de textos (Re) fatos, acontecimentos e
selecionar,
escritos, em formatos elaboração/organização personalidades do
compartilhar,
7º EIXO ESCRITA Práticas de escrita diversos, com da estrutura passado (linha do (EF06LI15)
posicionar-se e
mediação do textual de acordo com o tempo/ timelines,
produzir sentidos
professor gênero abordado. biografias, verbetes de
em práticas de
enciclopédias, blogues,
letramento na língua
entre outros).
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
(EF07LI20) Empregar,
de um mesmo país, de
de forma inteligível, o
EIXO modo
Verbo modal can Verbo modal can verbo modal can para
7º CONHECIMENTOS Gramática a reconhecer a
(presente e passado) (presente e passado). descrever habilidades
LINGUÍSTICOS diversidade linguística
(no presente e no
como direito
passado).
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.
Identificar
similaridades e
diferenças entre a
língua
inglesa e a língua
Diferenças culturais e (EF07LI23) Reconhecer materna/outras
línguísticas a variação linguística línguas,
EIXO DIMENSÃO Comunicação
7º Variação linguística entre a língua inglesa e como manifestação de articulando-as a
INTERCULTURAL intercultural
a formas de pensar e aspectos sociais,
língua portuguesa. expressar o mundo. culturais e
identitários, em uma
relação intrínseca
entre
língua, cultura e
identidade.

534
 Identificar
similaridades e
diferenças entre a
língua
(EF08LI01) Fazer uso
inglesa e a língua
da língua inglesa para
Negociação de materna/outras
resolver mal-
sentidos (mal- Marcadores do discurso línguas,
entendidos, emitir
8º EIXO ORALIDADE Interação discursiva entendidos no uso da (and, but, so, or, (EF06LI01) articulando-as a
opiniões e esclarecer
língua inglesa e because). aspectos sociais,
informações por meio
conflito de opiniões) culturais e
de paráfrases ou
identitários, em uma
justificativas.
relação intrínseca
entre
língua, cultura e
identidade.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
(EF08LI05) Inferir para pesquisar,
Construção de
informações e relações selecionar,
sentidos por meio de
Inferência textual que não aparecem de compartilhar,
8º EIXO LEITURA Estratégias de leitura inferências e (EF02LP21)
(estratégias de leitura). modo explícito no texto posicionar-se e
reconhecimento de
para construção de produzir sentidos
implícitos
sentidos. em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
ou
digitais,
(EF08LI12) Construir
reconhecendo-a como
repertório lexical
EIXO (Re) construção e ferramenta de acesso
Construção de relativo a planos,
8º CONHECIMENTOS Estudo do léxico aquisição de ao conhecimento, de
repertório lexical previsões e
LINGUÍSTICOS repertório lexical. ampliação das
expectativas para o
perspectivas e
futuro.
de possibilidades para
a compreensão dos
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.

535
 Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
ou
digitais,
(EF08LI14) Utilizar reconhecendo-a como
EIXO formas verbais do ferramenta de acesso
Verbos para indicar o
CONHECIMENTOS Gramática will x going to futuro para descrever ao conhecimento, de
futuro
LINGUÍSTICOS planos e expectativas e ampliação das
fazer previsões. perspectivas e
de possibilidades para
a compreensão dos
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.
Utilizar novas
tecnologias, com
(EF08LI02) Explorar o
novas linguagens e
uso de recursos
modos de interação,
linguísticos (frases
para pesquisar,
incompletas,
Usos de recursos selecionar,
hesitações, entre
linguísticos e Oralidade / interação compartilhar,
8º EIXO ORALIDADE Interação discursiva outros) e
paralinguísticos no discursiva. posicionar-se e
paralinguísticos
intercâmbio oral produzir sentidos
(gestos, expressões
em práticas de
faciais, entre outros) em
letramento na língua
situações de interação
inglesa,
oral.
de forma ética, crítica
e responsável.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
(EF08LI08) Analisar,
para pesquisar,
criticamente, o
Práticas de leitura e selecionar,
conteúdo de textos,
Avaliação dos textos fruição compartilhar,
8º EIXO LEITURA Reflexão pós-leitura comparando diferentes (EF06LI12)
lidos (compreensão textual posicionar-se e
perspectivas
global). produzir sentidos
apresentadas sobre um
em práticas de
mesmo assunto.
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.

536
 Utilizar novas
tecnologias, com
(EF08LI09) Avaliar a
novas linguagens e
própria produção
modos de interação,
escrita e a de colegas,
para pesquisar,
com base no contexto
selecionar,
Estratégias de Revisão de textos Conhecimento de comunicação
compartilhar,
8º EIXO ESCRITA escrita: escrita e pós- com a mediação do linguístico / (finalidade e adequação (EF06LI14)
posicionar-se e
escrita professor estudo do léxico. ao público, conteúdo a
produzir sentidos
ser comunicado,
em práticas de
organização textual,
letramento na língua
legibilidade, estrutura
inglesa,
de frases).
de forma ética, crítica
e responsável.
Identificar
similaridades e
diferenças entre a
língua
inglesa e a língua
(EF08LI13) Reconhecer materna/outras
EIXO Formação de (Re) construção e sufixos e prefixos línguas,
8º CONHECIMENTOS Estudo do léxico palavras: prefixos e aquisição de comuns utilizados na articulando-as a
LINGUÍSTICOS sufixos repertório lexical. formação de palavras aspectos sociais,
em língua inglesa. culturais e
identitários, em uma
relação intrínseca
entre
língua, cultura e
identidade.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
(EF08LI18) Construir inglesa, usados em
repertório cultural por diferentes países e por
meio do contato com grupos
manifestações artístico- sociais distintos dentro
culturais vinculadas à de um mesmo país, de
Construção de Dimensão intercultural / língua inglesa (artes (EF15AR25) modo
EIXO DIMENSÃO Manifestações
8º repertório artístico- comunicação plásticas e visuais, (EF03HI03) a reconhecer a
INTERCULTURAL culturais
cultural intercultural. literatura, música, (EF01HI08) diversidade linguística
cinema, dança, como direito
festividades, entre e valorizar os usos
outros), valorizando a heterogêneos, híbridos
diversidade entre e
culturas. multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.

537
 Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
diferentes países e por
grupos
sociais distintos dentro
(EF08LI03) Construir o
Compreensão de de um mesmo país, de
sentido global de textos
textos orais, modo
Oralidade / interação orais, relacionando
8º EIXO ORALIDADE Compreensão oral multimodais, de a reconhecer a
discursiva. suas partes, o assunto
cunho diversidade linguística
principal e informações
informativo/jornalístico como direito
relevantes.
e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas
sociedades
contemporâneas.

Conhecer diferentes
(EF08LI06) Apreciar patrimônios culturais,
textos narrativos em materiais
língua inglesa (contos, e imateriais, difundidos
Dimensão intercultural / romances, entre outros, na língua inglesa, com
Leitura de textos de
Práticas de leitura e comunicação em versão original ou vistas
8º EIXO LEITURA cunho
fruição intercultural. Interação simplificada), como ao exercício da fruição
artístico/literário
discursiva. forma de valorizar o e da ampliação de
patrimônio cultural perspectivas no
produzido em língua contato com diferentes
inglesa. manifestações
artístico-culturais.

Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
(EF08LI10) Reconstruir
para pesquisar,
o texto, com cortes,
selecionar,
Estratégias de Revisão de textos acréscimos,
(Re) construção de compartilhar,
8º EIXO ESCRITA escrita: escrita e pós- com a mediação do reformulações e (EF06LI15)
repertório lexical. posicionar-se e
escrita professor correções, para
produzir sentidos
aprimoramento, edição
em práticas de
e publicação final.
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.

538
 Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
ou
(EF08LI15) Utilizar, de digitais,
modo inteligível, as reconhecendo-a como
EIXO formas comparativas e ferramenta de acesso
Comparativos e Comparativo x
8º CONHECIMENTOS Gramática superlativas de ao conhecimento, de
superlativos superlativo
LINGUÍSTICOS adjetivos para comparar ampliação das
qualidades e perspectivas e
quantidades. de possibilidades para
a compreensão dos
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.
Conhecer diferentes
patrimônios culturais,
materiais
(EF08LI19) Investigar
e imateriais, difundidos
de que forma
na língua inglesa, com
Impacto de aspectos Dimensão intercultural / expressões, gestos e
EIXO DIMENSÃO Comunicação vistas
8º culturais na comunicação comportamentos são
INTERCULTURAL intercultural ao exercício da fruição
comunicação intercultural. interpretados em
e da ampliação de
função de aspectos
perspectivas no
culturais.
contato com diferentes
manifestações
artístico-culturais.
Elaborar repertórios
linguístico-discursivos
da língua
inglesa, usados em
(EF08LI04) Utilizar diferentes países e por
recursos e repertório grupos
linguísticos apropriados sociais distintos dentro
para de um mesmo país, de
Produção de textos Oralidade / interação
8º EIXO ORALIDADE Produção oral informar/comunicar/falar modo
orais com autonomia discursiva.
do futuro: planos, a reconhecer a
previsões, diversidade linguística
possibilidades e como direito
probabilidades. e valorizar os usos
heterogêneos, híbridos
e
multimodais
emergentes nas

539
 sociedades
contemporâneas.

Identificar
similaridades e
diferenças entre a
língua
inglesa e a língua
(EF08LI07) Explorar
materna/outras
Dimensão intercultural / ambientes virtuais e/ou
Leitura de textos de línguas,
Práticas de leitura e comunicação aplicativos para acessar
8º EIXO LEITURA cunho (EF69AR03) articulando-as a
fruição intercultural. Interação e usufruir do patrimônio
artístico/literário aspectos sociais,
discursiva. artístico literário em
culturais e
língua inglesa.
identitários, em uma
relação intrínseca
entre
língua, cultura e
identidade.

540
 Comunicar-se na
(EF08LI11) Produzir língua inglesa, por
textos (comentários em meio do uso
fóruns, relatos variado de linguagens
pessoais, mensagens em mídias impressas
instantâneas, tweets, ou
reportagens, histórias digitais,
de ficção, blogues, reconhecendo-a como
Produção de textos
entre outros), com o ferramenta de acesso
escritos com (Re) construção de
8º EIXO ESCRITA Práticas de escrita uso de estratégias de (EF06LI15) (EF02LP25) ao conhecimento, de
mediação do repertório lexical.
escrita (planejamento, ampliação das
professor/colegas
produção de rascunho, perspectivas e
revisão e edição final), de possibilidades para
apontando sonhos e a compreensão dos
projetos para o futuro valores e
(pessoal, da família, da interesses de outras
comunidade ou do culturas e para o
planeta). exercício do
protagonismo social.

Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
ou
digitais,
reconhecendo-a como
(EF08LI16) Utilizar, de
EIXO ferramenta de acesso
modo inteligível,
CONHECIMENTOS Gramática Quantificadores Quantificadores ao conhecimento, de
corretamente, some,
LINGUÍSTICOS ampliação das
any, many, much.
perspectivas e
de possibilidades para
8º a compreensão dos
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.
Comunicar-se na
(EF08LI17) Empregar,
língua inglesa, por
de modo inteligível, os
meio do uso
EIXO pronomes relativos
variado de linguagens
CONHECIMENTOS Gramática Pronomes relativos Pronomes relativos (who, which, that,
em mídias impressas
LINGUÍSTICOS whose) para construir
ou
períodos compostos por
digitais,
subordinação.
reconhecendo-a como

541
 ferramenta de acesso
ao conhecimento, de
ampliação das
perspectivas e
de possibilidades para
a compreensão dos
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.
Identificar o lugar de si
e o do outro em um
mundo
plurilíngue e
multicultural,
refletindo,
(EF08LI20) Examinar
criticamente,
fatores que podem
Impacto de aspectos Dimensão intercultural / sobre como a
EIXO DIMENSÃO Comunicação impedir o entendimento
8º culturais na comunicação aprendizagem da
INTERCULTURAL intercultural entre pessoas de
comunicação intercultural. língua inglesa
culturas diferentes que
contribui para a
falam a língua inglesa.
inserção dos sujeitos
no mundo
globalizado, inclusive
no que concerne ao
mundo
do trabalho.
Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
(EF09LI01) Fazer uso
ou
da língua inglesa para
digitais,
expor pontos de vista,
reconhecendo-a como
argumentos e contra-
Funções e usos da ferramenta de acesso
Oralidade / interação argumentos,
9º EIXO ORALIDADE Interação discursiva língua inglesa: (EF06LI01) ao conhecimento, de
discursiva. considerando o
persuasão ampliação das
contexto e os recursos
perspectivas e
linguísticos voltados
de possibilidades para
para a eficácia da
a compreensão dos
comunicação.
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.

542
 Utilizar novas
tecnologias, com
(EF09LI05) Identificar novas linguagens e
recursos de persuasão modos de interação,
(escolha e jogo de para pesquisar,
palavras, uso de cores selecionar,
Estratégias de leitura /
Recursos de e imagens, tamanho de compartilhar,
9º EIXO LEITURA Estratégias de leitura linguagem verbal e não
persuasão letras), utilizados nos posicionar-se e
verbal.
textos publicitários e de produzir sentidos
propaganda, como em práticas de
elementos de letramento na língua
convencimento. inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
para pesquisar,
(EF09LI07) Identificar selecionar,
Recursos de Leitura e compreensão argumentos principais e compartilhar,
9º EIXO LEITURA Estratégias de leitura (EF06LI09) (EF02LP21)
argumentação de texto argumentativo. as evidências/exemplos posicionar-se e
que os sustentam. produzir sentidos
em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Utilizar novas
(EF09LI10) Propor tecnologias, com
potenciais argumentos novas linguagens e
para expor e defender modos de interação,
ponto de vista em texto para pesquisar,
escrito, refletindo sobre selecionar,
Escrita: construção da (Re) construção de o tema proposto e compartilhar,
9º EIXO ESCRITA Estratégias de escrita
argumentação repertório lexical. pesquisando dados, posicionar-se e
evidências e exemplos produzir sentidos
para sustentar os em práticas de
argumentos, letramento na língua
organizando-os em inglesa,
sequência lógica. de forma ética, crítica
e responsável.

543
 Utilizar novas
tecnologias, com
(EF09LI14) Utilizar novas linguagens e
conectores indicadores modos de interação,
de adição, condição, para pesquisar,
oposição, contraste, selecionar,
EIXO
Conectores (linking Conectores (linking conclusão e síntese compartilhar,
9º CONHECIMENTOS Estudo do léxico
words) words) como auxiliares na posicionar-se e
LINGUÍSTICOS
construção da produzir sentidos
argumentação e em práticas de
intencionalidade letramento na língua
discursiva. inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
para pesquisar,
Compreensão de (EF09LI02) Compilar as selecionar,
Leitura e compreensão
textos orais, ideias-chave de textos compartilhar,
9º EIXO ORALIDADE Compreensão oral textual multimodal
multimodais, de por meio de tomada de posicionar-se e
(gêneros textuais).
cunho argumentativo notas. produzir sentidos
em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
para pesquisar,
(EF09LI06) Distinguir selecionar,
Recursos de Leitura e compreensão fatos de opiniões em compartilhar,
9º EIXO LEITURA Estratégias de leitura
argumentação de texto argumentativo. textos argumentativos posicionar-se e
da esfera jornalística. produzir sentidos
em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.

544
 (EF09LI13) Utilizar novas
Reconhecer, nos novos tecnologias, com
gêneros digitais novas linguagens e
(blogues, mensagens modos de interação,
instantâneas, tweets, para pesquisar,
entre outros), novas selecionar,
EIXO Usos de linguagem
(Re) construção de formas de escrita compartilhar,
9º CONHECIMENTOS Estudo do léxico em meio digital: (EF06LI11) (EF69AR06)
repertório lexical. (abreviação de posicionar-se e
LINGUÍSTICOS “internetês”
palavras, palavras com produzir sentidos
combinação de letras e em práticas de
números, pictogramas, letramento na língua
símbolos gráficos, entre inglesa,
outros) na constituição de forma ética, crítica
das mensagens. e responsável.

Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
ou
(EF09LI17) Debater
digitais,
sobre a expansão da
reconhecendo-a como
língua inglesa pelo
Expansão da língua Dimensão intercultural / ferramenta de acesso
EIXO DIMENSÃO A língua inglesa no mundo, em função do (EF07HI03)
9º inglesa: contexto comunicação ao conhecimento, de
INTERCULTURAL mundo processo de (EF09GE09)
histórico intercultural. ampliação das
colonização nas
perspectivas e
Américas, África, Ásia e
de possibilidades para
Oceania.
a compreensão dos
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.

545
 Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
(EF09LI03) Analisar para pesquisar,
Compreensão de posicionamentos selecionar,
textos orais, Leitura e compreensão defendidos e refutados compartilhar,
9º EIXO ORALIDADE Compreensão oral
multimodais, de textual multimodal. em textos orais sobre posicionar-se e
cunho argumentativo temas de interesse produzir sentidos
social e coletivo. em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
(EF09LI08) Explorar
para pesquisar,
ambientes virtuais de
selecionar,
Estratégias de leitura / informação e
Práticas de leitura e Informações em compartilhar,
9º EIXO LEITURA linguagem verbal e não socialização, (EF06LI11)
novas tecnologias ambientes virtuais posicionar-se e
verbal. analisando a qualidade
produzir sentidos
e a validade das
em práticas de
informações veiculadas.
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
(EF09LI11) Utilizar
modos de interação,
recursos verbais e não
para pesquisar,
verbais para construção
selecionar,
da persuasão em textos
Escrita: construção da (Re) construção de (EF02LP25) compartilhar,
9º EIXO ESCRITA Estratégias de escrita da esfera publicitária,
persuasão repertório lexical. (EF69LP02) posicionar-se e
de forma adequada ao
produzir sentidos
contexto de circulação
em práticas de
(produção e
letramento na língua
compreensão).
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.

546
 Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
(EF09LI16) Empregar,
modos de interação,
de modo inteligível, os
para pesquisar,
verbos should, must,
Verbos modais: selecionar,
EIXO Verbos modais: should, have to, may e might
should, must, have to, compartilhar,
9º CONHECIMENTOS Gramática must, have to, may e para indicar
may e posicionar-se e
LINGUÍSTICOS might recomendação,
might produzir sentidos
necessidade ou
em práticas de
obrigação e
letramento na língua
probabilidade.
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Identificar o lugar de si
e o do outro em um
mundo
plurilíngue e
(EF09LI18) Analisar a
multicultural,
importância da língua
refletindo,
inglesa para o
criticamente,
A língua inglesa e seu desenvolvimento das
Dimensão intercultural / (EF09GE02) sobre como a
EIXO DIMENSÃO A língua inglesa no papel no intercâmbio ciências (produção,
9º comunicação (EF09GE10) aprendizagem da
INTERCULTURAL mundo científico, econômico divulgação e discussão
intercultural. (EF09GE11) língua inglesa
e político de novos
contribui para a
conhecimentos), da
inserção dos sujeitos
economia e da política
no mundo
no cenário mundial.
globalizado, inclusive
no que concerne ao
mundo
do trabalho.
Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
(EF09LI04) Expor
variado de linguagens
resultados de pesquisa
em mídias impressas
ou estudo com o apoio
ou
de recursos, tais como
digitais,
notas, gráficos, tabelas,
reconhecendo-a como
Produção de textos Oralidade / interação entre outros,
9º EIXO ORALIDADE Produção oral ferramenta de acesso
orais com autonomia discursiva. adequando as
ao conhecimento, de
estratégias de
ampliação das
construção do texto oral
perspectivas e
aos objetivos de
de possibilidades para
comunicação e ao
a compreensão dos
contexto.
valores e
interesses de outras
culturas e para o

547
 exercício do
protagonismo social.

Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
(EF09LI09) modos de interação,
Compartilhar, com os para pesquisar,
Práticas de leitura e colegas, a leitura dos selecionar,
Avaliação dos textos fruição textos escritos pelo compartilhar,
9º EIXO LEITURA Reflexão pós-leitura
lidos (compreensão textual grupo, valorizando os posicionar-se e
global). diferentes pontos de produzir sentidos
vista defendidos, com em práticas de
ética e respeito. letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Utilizar novas
tecnologias, com
(EF09LI12) Produzir
novas linguagens e
textos (infográficos,
modos de interação,
fóruns de discussão on-
para pesquisar,
line, fotorreportagens,
Produção de textos selecionar,
campanhas
escritos, com (Re) construção de compartilhar,
9º EIXO ESCRITA Práticas de escrita publicitárias, memes, (EF06LI15)
mediação do repertório lexical. posicionar-se e
entre outros) sobre
professor/colegas produzir sentidos
temas de interesse
em práticas de
coletivo local ou global,
letramento na língua
que revelem
inglesa,
posicionamento crítico.
de forma ética, crítica
e responsável.

548
 Utilizar novas
tecnologias, com
novas linguagens e
modos de interação,
(EF09LI15) Empregar, para pesquisar,
de modo inteligível, as selecionar,
EIXO
Orações condicionais Orações condicionais formas verbais em compartilhar,
9º CONHECIMENTOS Gramática
(tipos 1 e 2) (tipos 1 e 2) orações condicionais posicionar-se e
LINGUÍSTICOS
dos tipos 1 e 2 (If- produzir sentidos
clauses). em práticas de
letramento na língua
inglesa,
de forma ética, crítica
e responsável.
Comunicar-se na
língua inglesa, por
meio do uso
variado de linguagens
em mídias impressas
(EF09LI19) Discutir a ou
comunicação digitais,
intercultural por meio da reconhecendo-a como
Construção de Dimensão intercultural / língua inglesa como ferramenta de acesso
EIXO DIMENSÃO Comunicação (EF69AR07)
9º identidades no mundo comunicação mecanismo de ao conhecimento, de
INTERCULTURAL intercultural (EF09HI32)
globalizado intercultural. valorização pessoal e ampliação das
de construção de perspectivas e
identidades no mundo de possibilidades para
globalizado. a compreensão dos
valores e
interesses de outras
culturas e para o
exercício do
protagonismo social.

549
4.2.2 ÁREA DE MATEMÁTICA

A Área: Matemática

A Matemática é o modelo por excelência de conhecimento lógico-dedutivo e,

como tal, assentou as bases para o desenvolvimento das ciências modernas, da
Lógica Simbólica e, por extensão, da computação científica. Ao mesmo tempo em que
sua evolução, ao longo dos milênios, orientou-se rumo a estruturas cada vez mais
formais, abstratas e gerais, a Matemática tornou-se o fundamento de boa parte dos
avanços científicos e tecnológicos mais significativos da nossa história. Desde então,
a linguagem matemática tem permeado todos os campos científicos, desde as
equações diferenciais em Física a elaborados modelos probabilísticos em Finanças e
Ciências Sociais. Ela apresenta papel relevante na formação do conhecimento, uma
vez que interfere na formação de capacidades intelectuais e na ativação do raciocínio
indutivo, para buscar regularidades, para realizar generalizações e no raciocínio
dedutivo, para determinar ou verificar resultados significativos.

A importância da Matemática, como área do conhecimento, está relacionada

aos avanços tecnológicos, sociais e culturais da história da humanidade. A chamada
Era da Informação e a subsequente Quarta Revolução Industrial, situaram o domínio
e a difusão social da Matemática como condições indispensáveis à vanguarda
econômica das sociedades. Para tanto, o efetivo aprendizado da disciplina não se
limita a repetir à exaustão procedimentos operacionais corriqueiros nos livros-texto ou
nas avaliações padronizadas. Na verdade, o uso pleno do poder da Matemática,
requer a aptidão de lidar com problemas desafiadores cuja solução envolva, por
vezes, a criação de novos métodos com base em combinações criativas de intuição e
dedução.

Sua inserção, construída ao longo do tempo, propiciou o desenvolvimento em

muito do que existe hoje. Uma análise detalhada dos objetos e relações que compõem
o cotidiano permite observar sua forte influência, afinal, estamos sempre diante de
números, transações financeiras, medidas, relações entre grandezas, figuras
geométricas planas ou tridimensionais e muitos outros conceitos inerentes a esse
componente curricular. Torna-se, portanto, premente a necessidade de incorporar a
vivência da descoberta científica e matemática às práticas pedagógicas. No entanto,

550
em franca contradição a este sentido de urgência, vemos aumentar, a cada geração,
o fosso entre a Matemática escolar e as formas reais e dinâmicas com que
matemáticos e educadores matemáticos têm ajudado a modelar o mundo atual.

De fato, o ensino de Matemática, tanto em suas conformações tradicionais

quanto contemporâneas, reforça o aparente divórcio entre a atividade matemática
como se pratica e se aplica ao mundo e a sombra sem foco desta poderosa linguagem,
projetada nos livros e nas aulas, resultado de um esforço ingênuo em suprimir do
currículo o que fosse demasiado “complexo” ou “abstrato".

No entanto, conforme supracitado, é sabido que o seu estudo proporciona um

leque de saberes intrinsecamente utilizados em várias das atividades cotidianas, pois
desde que se estabelece a consciência de espaço-tempo e da relação com o mundo,
passa-se a aplicar conceitos matemáticos em caráter empírico nas mais simples
atividades, até conceitos mais bem elaborados e sistematizados em atividades
complexas. Nesse entendimento, tem-se sua construção no contexto de várias épocas
de acordo com as necessidades vigentes e sempre intimamente relacionada aos
aspectos do desenvolvimento tecnológico, compondo assim importante ferramenta no
propósito de auxiliar os avanços da humanidade nas mais diversas áreas.

Historicamente, o componente da Matemática tem sido percebido como de

difícil compreensão. É comum observar crianças alfabetizadas e até mesmo
adolescentes, apresentando dificuldades nas operações básicas. Acredita-se que tais
dificuldades têm múltiplas razões, no entanto, dentre elas, pode-se destacar a forma
como a disciplina é abordada na escola, em que existe demasiada ênfase em suas
características embasadas no raciocínio lógico-dedutivo articulado com uma
linguagem própria abstrata desconectada da realidade, dificultando ao educando a
atribuição de sentidos práticos aos conceitos matemáticos, fato que origina certa
aversão ao componente curricular. Faz-se necessário que se estabeleça a busca pela
aprendizagem da Matemática

A favor desses processos de aprendizagem, existe uma gama de estudos que

auxiliam e, tendem a reduzir, os impactos negativos historicamente associados à
Matemática. A constatação da importância estratégica do ensino de Matemática
ocorreu com algumas décadas de antecedência em países nos quais, não por
coincidência, registrou-se intenso crescimento econômico, prosperidade social e
níveis excelentes de desempenho escolar em Matemática. Mais do que uma

551
correlação, há uma causalidade explícita entre o ímpeto tecnológico vivido pelos
chamados Tigres Asiáticos e a centralidade que as políticas educacionais ocuparam
nesses países, promovendo modelos práticos e efetivos, os quais inspiraram reformas
educacionais mesmo em potências ocidentais como os Estados Unidos da América.
Os pífios resultados comparativos (como avaliados pelo TIMSS, por exemplo) fizeram
vários estados americanos assimilar ideias, por exemplo, do reconhecidíssimo Método
Singapura, ao qual se reputa a vertiginosa transformação educacional no país que lhe
dá o nome. Parece sintomático que, enquanto os alunos de países como Taiwan,
Hong Kong, Coreia do Sul e Singapura logram obter resultados de elevada proficiência
em avaliações complexas como o PISA, o eixo mercantil do mundo desloca-se
velozmente para o Oceano Pacífico por conta do forte núcleo geopolítico que esse
grupo, juntamente com China e Japão, consolidou desde os anos 1980.

Mesmo nações com desigualdades milenares extremas como a Índia fizeram

forte uso de elementos culturais que promovem o conhecimento da Matemática como
um elemento de mobilidade social, que lhes faculta a admissão em disputadíssimas
escolas e carreiras em Engenharia, por exemplo. Há, certamente, elementos culturais
em jogo neste contexto, que não podem ser replicados de modo irrefletido. Mas há,
sobretudo, zelo institucional e social pelo patrimônio civilizatório da Matemática.

De modo relativamente tardio, o debate educacional no Brasil passou a

reconhecer esses papéis transformadores da Matemática e das Ciências. Não
acompanhamos as profundas mudanças globais dos últimos cinquenta anos e, hoje,
temos que vencer imensos lapsos em termos da aprendizagem da Matemática e das
Ciências, em particular. Nesse sentido, busca-se uma organização dos currículos que
contribua para uma ordem lógica e sistematizada de assuntos que favoreçam o
ensino, na medida em que facilite a aprendizagem significativa dos educandos. Um
currículo que esteja atento a preocupação de mitigar a debilidade na formação de
nossas crianças e jovens e prover-lhes o acesso, na forma de real e definitiva inclusão,
a patamares admissíveis de conhecimento matemático.

Este documento, portanto, fornece elementos para ampliar o debate estadual

sobre a organização curricular do ensino e da aprendizagem da Matemática. Além
disso, propõe referenciais úteis para a elaboração dos currículos em todas as redes,
os quais contemplam os parâmetros estabelecidos na Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), abrindo espaço para aspectos diversificados e para

552
implementações alinhadas com uma concepção de ensino e aprendizagem
comprometidos com a equidade e o respeito à diversidade.

Por fim, cabe ressaltar que deve-se observar que tal proposta curricular não
restringe a autonomia do trabalho docente das redes municipais, na medida em que
oferece parâmetros mínimos e comuns relacionados à orientação nacional expressa
nas BNCC, preservando os espaços para a diversificação e a ênfase conforme cada
contexto e cada localidade. As diretrizes almejam favorecer a garantia aos direitos de
aprendizagem dos estudantes na direção do seu desenvolvimento em termos
intelectuais, éticos e sociais, habilitando-os para que integrem-se e promovam
transformações benéficas na sociedade.

O componente curricular: Matemática

No que diz respeito à formação pessoal, a Matemática ao mesmo tempo

demanda e fortalece o pensamento lógico e reflexivo, uma vez que é basilar para a
formação de capacidades intelectuais refinadas e certamente indispensáveis ao
aprendizado nas demais áreas do conhecimento. Ademais, a Matemática concilia
aspectos do raciocínio indutivo e dedutivo. De fato, estão combinadas na atividade
matemática a busca por generalizações e abstrações, a partir da intuição e de
evidências empíricas, e a verificação lógicas, em bases dedutivas firmes. O impulso
criativo e intuitivo alia-se, na Matemática, ao rigor lógico. Por representar e envolver
aspectos tão complexos e nobres da formação humanística, a apresentação da
Matemática, em qualquer etapa da educação, não pode ficar circunscrita, apenas ao
uso cotidiano, social, pragmático, dos conceitos e operações.

Instilou-se, geração após geração, de professores e pais a alunos, o estereótipo

da Matemática como um componente curricular de difícil compreensão, ao mesmo
tempo impenetrável e desinteressante. Em todas as camadas sociais, níveis de
escolaridade e faixas etárias, é comum observar dificuldades mesmo em relação à
operações aritméticas básicas, em sua execução ou, ainda pior, no entendimento do
que significam. Não há explicações simples desse dado ou consenso sobre um
conjunto isolado de fatores que levem a esse estado de coisas.

553
 Contudo, por vezes, manifesta-se no ensino de Matemática a tendência a
manipulação formal como um fim em si mesmo, para que se cumpram os ditames
curriculares ou o aspecto meramente técnico das competências. Em algumas
ocasiões, evita-se a qualquer custo a abstração e a generalização, algumas das
características mais proeminentes da Matemática, em favor de simplificações que
apenas empobrecem a visão da disciplina. Há ainda estudos que afirmem que apesar
deste componente estar presente nas práticas cotidianas, esta relação tem sido pouco
explorada pelo ensino empreendido nas escolas, onde ainda predominam à execução
de tarefas repetitivas desconectadas do contexto dos estudantes e das possibilidades
de relação com o mundo onde vivemos. Salienta-se, portanto, que não se deve
confundir abstração com mera habilidade formal do uso da linguagem na forma de
tarefas rotineiras. Tampouco, convém entender contextualização como substituir, no
enunciado de um problema, a linguagem formal pela linguagem natural em termos de
uma situação “prática” ou “aplicada”, muitas vezes inverossímil.

Assim, é difícil superestimar o papel do currículo em indicar as linhas gerais ao

longo das quais os conceitos e operações matemáticas devem ser apresentados,
seguindo sua disposição lógica intrínseca e apoiando-se em motivações e abordagens
intuitivas cuidadosamente planejadas. O currículo vai além de uma sucessão
cronológica de temas, correspondentes de algum modo a conjuntos de competências
e habilidades. Na verdade, deve espelhar as conexões entre os diferentes objetos
matemáticos, a interdependência de suas áreas e a estrutura em espiral de
complexidade construtiva que caracteriza a Matemática. Deve assemelhar-se a um
jardim de caminhos que se bifurcam que, partindo dos fundamentos, conduz
rapidamente a territórios inexplorados. O currículo deve ainda promover uma visão
interdisciplinar e histórica de aplicações da Matemática, que deponha contra o lugar-
comum de uma disciplina difícil, árida, estanque e sem qualquer utilidade óbvia.

Em consonância com o descrito, esses princípios pedagógicos, expondo, o

letramento matemático é definido em documentos institucionais on line (BRASIL,
2017) nos seguintes termos

as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e

argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de
conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de
contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas
matemáticas. (BRASIL, 2017).

554
 Essa definição está alinhada com o conceito estabelecido pela OCDE nos
documentos que norteiam o PISA:

Letramento matemático é a capacidade de formular, empregar e interpretar a

matemática em uma série de contextos, o que inclui raciocinar
matematicamente e utilizar conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas
matemáticos para descrever, explicar e prever fenômenos. Isso ajuda os
indivíduos a reconhecer o papel que a matemática desempenha no mundo e
faz com que cidadãos construtivos, engajados e reflexivos possam fazer
julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões necessárias (OCDE,
2012).

A condição de letramento é detalhada em termos do desenvolvimento de

competências e habilidades, tais como descritas nas BNCC em Matemática. De
fato, é o conjunto definido de competências e habilidades nas BNCC que estrutura a
proposta curricular nacional, ano a ano. Nesse sentido, tanto as diretrizes nacionais
quanto a presente proposta são baseadas em indicações claras do que os alunos
devem “saber” (ou seja, competências que envolvem a constituição de
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber
fazer” (habilidades que consideram a mobilização das competências para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo
do trabalho).

Dessa forma, o letramento em matemática significa observar o

desenvolvimento de diferentes habilidades de relação com o mundo, tais como: ler e
compreender informações do mundo presentes em documentos diversos; analisar e
interpretar criticamente dados encontrados nas mais diversas notícias em meios como
jornais, revistas e internet; analisar e decidir a melhor forma de compra de um produto;
participar de atividades que exijam quantificação e operações diferentes cognitivas,
dentre tantas outras habilidades.

A exploração destas habilidades contribui para a ampliação e a exploração de

diferentes habilidades em outras áreas de conhecimento, como na Língua
Portuguesa, na Geografia, nas Ciências, bem como na Educação Física e nas Artes,
necessitando, em alguns casos, da interpretação de conteúdo, do cálculo de valores,
da abordagem em consumo, da compreensão de espaços e tantas outras ações que
mobilizam distintos conhecimentos e formas de relação com o mundo. Segundo as
referências nacionais, descritas na BNCC, a mobilização destes saberes em
atividades cotidianas necessita estar apoiada em princípios universais, como na ética,

555
nos direitos humanos, na justiça social e na sustentabilidade ambiental. Para que isso
aconteça, é preciso também garantir o desenvolvimento físico, social, emocional e
cultural dos estudantes (BRASIL, 2017).

A formação no Ensino Fundamental, portanto, deve promover o domínio e a

capacidade de utilização de conceitos e de recursos da Matemática, a fim de
estabelecer adequada relação com o mundo, dentre outras coisas para compreender,
formular e resolver problemas, dentro e fora da escola. Para o ensino de Matemática,
ao longo do Ensino Fundamental, a BNCC propõe a exploração de cinco unidades
temáticas: Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e Medidas e Probabilidade e
Estatística. Nesta estruturação curricular, as mesmas cinco unidades temáticas
sugeridas nas BNCC foram mantidas. Para cada uma, são indicados objetos de
conhecimento, aos quais estão relacionadas competências e habilidades específicas,
como explicado anteriormente. É escusado dizer que esta divisão temática é
puramente operacional e não pretende, de modo algum, indicar que os assuntos
devam ser abordados de modo estanque, em oposição ao aspecto de unidade e
coesão da Matemática, em seus conceitos e métodos.

A unidade temática Números pressupõe o desenvolvimento do pensamento

numérico, que engloba a noção de número, da contagem, de ideia de quantidade, da
escrita numérica e das notações matemáticas. Também são exploradas noções de
aproximação, proporcionalidade, equivalência e ordem. No entanto, esta unidade não
deve ser dissociada das demais unidades temáticas, como se a matemática pudesse
ser repartida sem nenhuma relação entre os demais eixos estruturantes.

Nesta defesa, nos primeiros anos, inicia-se com o processo de contagem,

apresentado de modo gradativo em conjunto com a ideia de um sistema numérico
posicional. Essa é uma noção extremamente complexa, como sugere o sinuoso
percurso histórico ao longo do qual o sistema decimal foi sendo concebido, aceito e
amplamente utilizado. Por isto apenas, esta já é uma etapa que dispensa um intenso
esforço pedagógico. A seguir, ainda nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
apresenta-se os conceitos dos números naturais aos racionais, enfatizando a
completa equivalência de suas representações na forma de frações, razões ou
números decimais e, ainda, sua interpretação em termos de resultados da operação
de divisão. Esses fatos óbvios são reforçados à exaustão na proposta, por

556
entendermos que, se não devidamente enfatizados, geram os mal-entendidos e
lacunas na formação básica mais prevalentes nos Ensinos Fundamental e Médio.

Conceitualmente, a apresentação aritmético-geométrica dos números racionais

(frações e números decimais, inclusive), do primeiro ao quinto anos, é calcada no
conceito fundamental de proporcionalidade, um dos grandes temas da presente
proposta, em todas as unidades temáticas. No sétimo ano, toda a construção dos
números racionais é replicada para incorporar os números negativos, de modo
geometricamente natural, por invocar a noção de simetria na reta numérica. Adição e
subtração, multiplicação e divisão são tratadas como operações indissociáveis umas
das outras, cujas propriedades e algoritmos devem ser sempre fartamente ilustradas
em termos de modelos geométricos.

A noção subjacente de proporcionalidade e sua correlata, linearidade, vão

abrindo caminho a questionamentos que indicam a existência de números irracionais.
Prevê-se um trabalho prévio de motivação em torno da construção completa dos
números reais. Esse processo de aproximação aos números irracionais e, portanto,
ao conjunto completo de reais é realizado de modo gradual, do sétimo ao nono anos.
É um tema de grande complexidade epistemológica e cognitiva e, portanto, requer
essa preparação conceitual. Mesmo na Aritmética, fora adiado a apresentação plena
de potência e raízes para o momento que já se pudesse tratar com propriedade de
números irracionais.

Em resumo, ao longo dos anos iniciais e finais, o estudante precisará ser capaz
de resolver problemas que envolvam as operações básicas com números naturais e
racionais, além de entender os significados dessas operações. Para tanto, devem
saber utilizar estratégias próprias e algoritmos; usar o cálculo mental e saber operar
instrumentos como calculadora e computador. Esta unidade temática ainda prevê,
para os anos finais, o estudo de conceitos básicos de economia e finanças, como
taxas de juros, inflação e impostos, com o foco na Educação Financeira dos
aprendizes.

A unidade temática Álgebra, por sua vez, dispõem-se a desenvolver o

pensamento algébrico a partir dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que inclui:
generalizar padrões; estabelecer relação entre grandezas; modelar e resolver
problemas aritméticos; desenvolver habilidades de observação e de interpretação de
regularidades a partir de diferentes representações (tabular, gráfica, simbólica); e

557
abstrair fenômenos matemáticos. Assim, conforme a BNCC, as ideias matemáticas
fundamentais vinculadas a esta unidade são: equivalência, variação,
interdependência e proporcionalidade (BRASIL, 2017). Dessa forma, é preciso propor
atividades que contribuam para o entendimento da igualdade enquanto uma relação
que possui características simétricas e transitivas, estabelecendo relações e
comparações entre quantidades conhecidas e desconhecidas, como também, tentar
expressar alguns significados para uma expressão numérica, para equações e para
inequações.

A exploração da Álgebra, nos anos finais, também antecipa o desenvolvimento

da capacidade de sistematizar, representar, analisar e resolver problemas por meio
da construção de algoritmos19. A exploração destas capacidades pode ser realizada
a partir da resolução de problemas modelados pela linguagem algébrica,
considerando o conceito de variável e de estrutura lógica operacional, próprios dos
algoritmos. Na presente proposta curricular, esta unidade temática aparece como uma
ponte entre Aritmética e Geometria por permitir modelar simbolicamente as relações
de proporcionalidade e linearidade que, como vimos, são fulcrais no estudo dos
números e das formas. Inicialmente circunscrita, do primeiro ao quinto anos,
basicamente à formalização de problemas inversos a Álgebra é expandida a partir do
sexto para tornar-se a linguagem que expressará simbolicamente relações entre
variáveis numéricas, inicialmente lineares e, a partir do sétimo ano, também não-
lineares (quadráticas, cúbicas, exponenciais, por exemplo). Os conteúdos sobre
expressões algébricas são naturalmente articulados à necessidade de resolver
equações quadráticas e cúbicas que, por sua vez, são a formulação algébrica dos
problemas geométricos de construir-se um quadrado (respectivamente, cubo) com
dada área (respectivamente, volume). Normalmente, tópicos algébricos como esses
são tratados nos livros-texto e currículos como expedientes formais gratuitos, sem
vinculação ou interesse que não seja o de fatorar intrincadas expressões algébricas.

19
Esta capacidade está relacionada ao Pensamento Computacional. “O Pensamento Computacional compreende
abstrações e técnicas necessárias para a descrição e análise de informações (dados) e processos. O domínio destas
abstrações e técnicas provê uma habilidade essencial na resolução de problemas, habilidade esta complementar às
desenvolvidas em outras áreas como Matemática, física, etc. “ (SBC, 2018, p. 3).

558
 Tais relações algébricas quadráticas incluem a solução de equações
quadráticas por mero completamento de quadrados. Essa é uma abordagem natural,
integrada ao tema das relações não-lineares entre números racionais ou reais. Ao
contrário da prática usual, não pomos ênfase alguma na necessidade de que os
alunos sejam obrigados a ocupar-se por um semestre inteiro em aplicar a chamada
Fórmula de Bhaskara a um sem-número de equações quadráticas. Nesta gradação
curricular, a Álgebra abre caminho para a solução de problemas geométricos em
termos de números reais. Por outro lado, as relações lineares e não-lineares entre
números reais, bem como as razões trigonométricas no nono ano em termos do
conceito algébrico-analítico de funções reais.

A Geometria, por sua vez, envolve o estudo da exploração do espaço (figuras,

formas e relações espaciais) e de procedimentos necessários para resolver problemas
do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento. Espelhando o que ocorre em
Aritmética e Álgebra, os objetos geométricos e suas propriedades são apresentados,
inicialmente, com forte apelo intuitivo, valendo-se de modelos concretos, mecânicos e
computacionais, por exemplo. O contato inicial com Geometria convida o aluno a
pensar não apenas sobre as formas usuais da Geometria Euclidiana e seus símiles
na Natureza e na cultura, mas também a respeito dos padrões irregulares que
percebemos em ramificações das árvores, em redes neuronais e outras formas para
as quais mesmo uma noção aparentemente simples, como a de dimensão, não se
aplica de imediato e sem um árduo processo criativo.

Esta unidade contempla os trabalhos transformações geométricas e

habilidades de construção, representação e interdependência. São habilidades
necessárias ao desenvolvimento de competências relacionadas ao raciocínio e ao
pensamento espacial/visual; sendo requisitados, por exemplo, para a leitura de mapa,
na interpretação de gráficos estatísticos, nas artes (pintura, escultura), na arquitetura,
na agricultura e nas engenharias. O estudante desenvolve a competência espacial
quando explora relações de tamanho, direção e posição no espaço; analisa e compara
objetos; classifica e organiza objetos; constrói modelos e representações de diferentes
situações que envolvem relações espaciais, com desenhos, maquetes, dobraduras e
outros. É importante, também, considerar o aspecto funcional que deve estar presente
no estudo da Geometria: as transformações geométricas, sobretudo as simetrias
(BRASIL, 2017).

559
 Considerando que as ideias matemáticas fundamentais, associadas a essa
temática, são, principalmente: construção, representação e interdependência; pode-
se propor atividades para que o estudante (com seu corpo e/ou objetos) vivencie
situações de natureza espacial para observar, identificar elementos do universo,
perceber propriedades, estabelecer relações e isolar variáveis. Ademais, é esperado
que os estudantes sejam capazes de representar figuras planas e/ou sólidos
geométricos, seja por malha quadriculada, plano cartesiano, ou ainda, softwares de
geometria dinâmica.

Ressalta-se que os modelos concretos ou computacionais permitem reunir

evidências “experimentais” de teoremas fundamentais da Geometria, como os que
envolvem a soma dos ângulos internos de um triângulo ou as relações de semelhança
entre medidas e ângulos determinados por um feixe de paralelas e transversais e ele,
bem como do Teorema de Pitágoras, este entendido não como um mero fato em meio
a uma coleção de proposições, mas como o enunciado formal da própria noção de
distância. A validação experimental deve ser problematizada pelo professor na
discussão comparativa sobre método indutivo e método dedutivo. A partir disto, prevê-
se a introdução à noção de demonstração matemática, base também de construções
com régua e compasso. Esses são dois elementos clássicos e indispensáveis do
ensino de Geometria, retomados nessa proposta. Congruência e semelhança são
vistas como noções que definem, dentre todas as possíveis geometria, a Geometria
Euclidiana. Outro elemento original nesta unidade temática é a introdução à
Geometria Vetorial no nono ano, ao mesmo tempo, aproxima-se a linguagem
algébrica e geométrico do Ensino Fundamental dos conceitos usados na Física, no
Ensino Médio e no Cálculo.

A unidade temática Grandezas e Medidas tem uma grande importância social,

já que as medidas são usadas para quantificar grandezas do mundo físico, sendo
fundamental para a compreensão da realidade. Esta unidade temática completa, de
modo indispensável, todo o percurso curricular em Aritmética, Álgebra e Geometria
ao prover modelos concretos de interação com as Ciências e o cotidiano. Portanto,
tem grande relevância em termos utilitários, seja no contexto social ou econômico,
seja no contexto científico. Além disso, é uma unidade que se relaciona naturalmente
como outras unidades, inclusive de outros componentes curriculares: Ciências
(densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar, energia elétrica, entre outras) ou

560
Geografia (coordenadas geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas e
guias, entre outras). Nesse sentido, a BNCC assevera que essa unidade temática
contribui ainda para a consolidação e a ampliação da noção de número, da aplicação
de noções geométricas e para a construção do pensamento algébrico.

Sendo assim, os estudantes do Ensino Fundamental precisam experienciar a

resolução de situações-problema que envolvam grandezas de comprimento, área,
volume, capacidade, massa, tempo, temperatura e armazenamento de dados
computacionais, por exemplo, utilizando, quando necessário, transformações entre
unidades de medida padronizadas mais usuais. Enfatizamos, porém, que o essencial
não é simplesmente, o manuseio formal com múltiplos e submúltiplos de unidades de
medida, sem que se desenvolva qualquer intuição sobre mudanças de escala, mas o
claro entendimento do próprio processo de medição, especialmente quando envolve
a relação entre grandezas físicas (densidade, velocidade, relação
capacidade/volume) ou quando diz respeito a grandes mudanças de escala, de modo
que o estudante tenha alguma percepção das imensas diferenças entre, por exemplo,
níveis atômicos, celulares, astronômicos e cosmológicos, essenciais para o
entendimento da ciência contemporânea. Dessa forma, a BNCC argumenta que essa
unidade temática contribui ainda para a consolidação e a ampliação da noção de
número, da aplicação de noções geométricas e para a construção do pensamento
algébrico (BRASIL, 2017).

Considerando que as pessoas precisam compreender as informações que

estão a sua volta, a unidade temática Probabilidade e estatística propõe o estudo
da incerteza, o que pressupõe a necessidade do desenvolvimento da noção de
aleatoriedade que deverá possibilitar que os estudantes compreendam que nem todo
fenômeno é determinístico; e do tratamento de dados, que envolve o trabalho com a
coleta e com a organização de dados de uma pesquisa.

Para o desenvolvimento do que presume esta unidade temática, é preciso

incentivar a verbalização dos estudantes em eventos que envolvem o acaso,
possibilitando a construção do espaço amostral; além disso, permitir que os
estudantes não a penas participem do desenvolvimento de pesquisas, mas de seu
planejamento, de modo que possam desenvolver a noção de amostra, de cruzamento
de variáveis, de classificação e da definição do gráfico (CASTRO; CASTRO-FILHO,
2015). Este tipo de atividade deverá contribuir para a leitura, para a interpretação e

561
para a construção de gráficos, bem como com a forma de produção de texto escrito
para a comunicação de dados.

Destaca-se, como pressuposto, a necessidade de integração destas unidades

temáticas, considerando, para a aprendizagem da Matemática, à compreensão e à
apreensão do significado e de aplicações de objetos matemáticos. Portanto, salienta-
se a importância de alvitrar diferentes temas matemáticos e a utilização de recursos
didáticos como malhas quadriculadas, ábacos, jogos, livros, vídeos, calculadoras,
planilhas eletrônicas e softwares. Todavia, é preciso propor, para iniciar o processo
de formalização matemática, a utilização destes materiais integrados a situações que
proporcionem a reflexão e a sistematização. Neste sentido, buscamos propiciar aos
alunos uma visão integrada da Matemática a partir do desenvolvimento das relações
existentes entre os conceitos e os procedimentos Matemáticos.

Em resumo, o presente documento parte das competências e habilidades

definidas na BNCC para assimilar o contexto regional em seus matizes sociais,
culturais e educacionais. Por outro lado, ensaiou-se uma maior amplitude e
profundidade das competências e habilidades, considerando as premissas expostas
anteriormente a respeito do ensino e aprendizado da Matemática e de sua difusão
social como parte vital do conhecimento humano.

Competências e Habilidades da Matemática na BNCC: as operações cognitivas

nas epistemologias do conhecimento e da aprendizagem

Em momento inicial deste texto será apresentada as competências específicas

do componente curricular da Matemática e que foram utilizadas no organizador
curricular de modo a ser realizado um link entre as habilidades da BNCC e as
competências específicas tratadas, seguem:

1 - Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações
de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para
solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive
com impactos no mundo do trabalho.

2- Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos

convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.

562
 3- Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.

3 - Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas

sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações
relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos
convincentes.

4 - Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para

modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando
estratégias e resultados.

6- Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não

diretamente relacionadas com o aspecto prático- utilitário, expressar suas respostas e sintetizar
conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto
escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e
dados).

5 - Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com
base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de
opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

6 -Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e

desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para
problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma
determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

O texto da BNCC assevera que o documento encontra-se orientado a fim de

possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades. Nesse sentido, são
apresentadas indicações claras do que os alunos devem “saber” (considerando a
constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que
devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho). E reitera que para garantir o
desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular
apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas ao
saber fazer uso dos diferentes objetos de conhecimento – aqui entendidos como
conteúdo, conceitos e processos –, que, por sua vez, são organizados em unidades
temáticas (BNCC,2017).

563
 A habilidade representa então a capacidade de fazer uso de um conhecimento
adquirido em uma realidade intra ou interpessoal qualquer. A habilidade encontra-se
articulada com o conceito de “operação cognitiva”, pois define um tipo de uso cognitivo
do conhecimento que se espera nos contextos da vida, sem isolar-se como operação
mental abstrata dissociada da realidade a ser descrita em uma taxonomia de objetivos
educacionais igualmente abstraída da realidade.

As habilidades apresentadas na BNCC buscam traduzir possíveis operações

cognitivas a serem realizadas com o uso de conteúdos e de conceitos da Matemática.
A concepção de que há interação do aprendiz com o conhecimento também decorre
do compromisso com o letramento em matemática. Ao eleger tais conceitos para a
BNCC, tem-se uma aproximação com as epistemologias do conhecimento definidas
como cognitivistas.

As teorias construtivistas da aprendizagem e do desenvolvimento reforçam a

concepção de que o aprendiz pensa/atua global e ativamente, construindo e
desenvolvendo modelos ou esquemas mentais de forma reflexiva, construtiva,
autorregulada, recebendo informação, mas, sobretudo, interpretando-a e
relacionando-a com as experiências e os esquemas existentes ou de alguma forma
consolidados (DIETEL; HERMAN; KNUTH, 1991).

As teorias interacionistas assumem a aprendizagem humana enquanto

fenômeno complexo impulsionado pelas experiências vividas e pelas significações
construídas a partir das relações sociais, considerando tanto os aspectos relacionados
à filogênese quanto aqueles relacionados à história de cada indivíduo.

Desse modo, a compreensão Piaget Iana sobre o processo de construção do

conhecimento observa saltos no desenvolvimento da inteligência (ou do
conhecimento) definindo estágios fundamentais do desenvolvimento cognitivo em
que, cada período, ofereceria as bases para o estágio posterior em um contínuo
evolutivo iniciado por respostas motoras, passando pelo pensamento concreto,
encaminhando-se para um tipo de operação cognitiva caracterizada pela abstração e
a capacidade de generalização. Ainda para Piaget, em um processo que ele denomina
conceitualização o sujeito da aprendizagem transforma um esquema de ação concreta
simples em uma representação com relativa complexidade que pode ser replicada em
diversas situações similares, que pode ser observada por meio da comunicação e do
desempenho do sujeito em situações simuladas, por exemplo.

564
 Vigotski e seus colaboradores, por sua vez, sustentam que o processo de
construção do conhecimento acontece a partir interação e inter-relação de fatores
internos e externos ao sujeito e que tem como uma das características principais, a
multiplicidade de fatores relacionados nesta complexo processo (PINTO, 2011). Essa
perspectiva, denominada histórico-cultural, destaca a centralidade da linguagem e do
universo semiótico no qual os sujeitos estão imersos, assim como dos processos
comunicativos para a constituição subjetiva do ser humano. A perspectiva
sociocultural entende a linguagem como um dos elementos responsáveis pelo salto
qualitativo no desenvolvimento da espécie e dos indivíduos. Para Vigotski (2009) os
seres humanos apresentam, no início da vida, algumas funções mentais elementares:
atenção, sensação, percepção e memória. Essas funções elementares são
modificadas pela cultura e pelas trocas sociais, transformando-se pouco a pouco
naquilo que ele denominou funções cognitivas superiores, tais como os pensamentos
complexos e abstratos. Na relação com a fala do adulto a criança pode ampliar suas
formas de compreensão do mundo (LURIA; YUDOVICH, 1985) e, por meio da
linguagem, desenvolve-se uma das principais características humanas, classificada
como uma das funções psicológicas superiores que é o pensamento generalizante.

Outro autor que trabalhou para estabelecer uma epistemologia do

conhecimento apoiada sobre as operações cognitivas foi Gérard Vergnaud, discípulo
de Piaget, que aprofundou estudos sobre as operações lógicas e as estruturas gerais
do pensamento, que foram objeto de investigação do segundo, discorrendo sobre o
funcionamento cognitivo do "sujeito-em-situação". Uma diferença importante entre
eles foi o interesse de Vergnaud sobre as operações mentais aplicadas ao
conhecimento escolar baseado na própria experiência educacional e no ensino de
matemática e de ciências ao passo que Piaget focalizou operações lógicas genéricas,
sem essa especificidade (VERGNAUD, 1994).

No estudo das operações mentais, Vergnaud parte do conceito de esquema

mental de Piaget para construir sua teoria dos campos conceituais em matemática e
considera o legado de Vigotski (GRINGS; CABALLERO; MOREIRA, 2006; MOREIRA,
2002) como a importância atribuída à interação social, à linguagem e à simbolização
no progressivo domínio de um campo conceitual pelos aprendizes. Interessa a esta
discussão, em especial, o conceito de campo conceitual desenvolvido por Vergnaud
(1983, p.81), enquanto “conjunto informal e heterogêneo de problemas, situações,

565
conceitos, relações, estruturas, conteúdos e operações de pensamento, conectados
uns aos outros e, provavelmente, entrelaçados durante o processo de aquisição”.
Vergnaud (1983) aponta o fato de que a ciência e a tecnologia têm se desenvolvido
com o propósito de resolver problemas ou qualquer situação que peça uma solução,
trazendo aos sujeitos a necessidade de descobrir relações e explorá-las, de elaborar
hipóteses e de verificá-las, no âmbito escolar ou não. Para o autor, um desafio da
educação consiste no uso de problemas significativos para que o conhecimento, tanto
em seu aspecto teórico quanto prático, que possa ser visto pelos aprendizes como
ajuda relevante para a solução de problemas reais.

Nessa perspectiva, ao contrário do que ocorre nas escolas que privilegiam

exercícios repetitivos para o ensino, os procedimentos de solução ou os esquemas
mobilizados pelos aprendizes na solução de problemas, sobretudo quando o fazem
com erros, oferecem indícios importantes para a compreensão que estes aprendizes
possuem sobre os conceitos em questão. Quando uma pessoa utiliza determinado
esquema para uma situação problema que se mostra ineficaz para solucioná-la, ela
pode mudar de esquema ou alterar o esquema aplicado, demonstrando a plasticidade
adaptativa do processo ou da operação cognitiva.

Portanto, “esquema” é de ordem cognitiva e responde pelo desempenho operatório

do sujeito diante de uma situação complexa, consequência da construção de
conceitos, do domínio sobre processos ou da aquisição de conhecimentos e assume
características que, segundo Vergnaud “representa as organizações invariantes de
condutas, relativamente a uma classe de situações e é composto de quatro elementos
indispensáveis: invariantes operatórios, inferência, regras de ação e antecipações”
(VERGNAUD, 1993, p.22)

Deste modo, um esquema comporta diversos conceitos: os denominados (a)

invariantes operatórios, que são conceitos e teoremas em ação, conscientes ou não,
não científicos, mas que tornar-se-ão científicos na medida em que sejam explicitados,
testados e validados pelos métodos respectivos; (b) as antecipações - do objetivo a
atingir, de efeitos a esperar demonstrando conhecimento processual; (c) as regras
em ação - de tomadas de informação e de controle que vai gerar a sequência de
ações do sujeito, bem como as (d) possibilidades de inferências que permitem
calcular regras em ação, antecipar, generalizar e portanto, de utilizar o esquema em
cada situação particular e em uma classe de situações.

566
 O conhecimento intuitivo é constituído de invariantes operatórios como parte
conceitual dos esquemas, que podem ser implícitos ou explícitos, conscientes ou
inconscientes, e podem ser aplicados a situações vivenciadas (VERGNAUD, 1994,
1996b). O funcionamento cognitivo, em relação a uma situação complexa, portanto,
desenvolve-se sobre o repertório de esquemas disponíveis e anteriormente formados
que possibilitam a operacionalização do saber. A pessoa explora simultaneamente
antigos e novos aspectos e eventualmente esquemas podem ser construídos ou
adaptados para as situações vivenciadas a partir das ações operadas (FAVERO,
2002).

Na medida em que os esquemas resultam da atividade cognitiva do aprendiz

sobre situações complexas, pode-se compreender a partir daí que os recursos
disponíveis em seu repertório incluem entre outros, informações factuais,
conhecimento de conceitos, domínio sobre processos e uma capacidade de refletir o
próprio saber.

Do ponto de vista da fundamentação teórico-pedagógica a teoria dos campos

conceituais possibilita ampliar a compreensão sobre os processos ou operações
cognitivas que supostamente constituem parte dos constructos a serem medidos por
meio das avaliações escolares. Este documento apresenta, ainda, relações entre as
habilidades quer sejam da Matemática enquanto componente curricular com as
demais habilidades da Matemática, ou ainda, da Matemática com os outros
componentes curriculares. A forma em que essas relações entre as habilidades foram
realizadas será apresentada no próximo tópico.

As relações entre os componentes e as relações dentro do próprio componente

no documento curricular de Matemática

Compreender o conhecimento científico nos conduz a reflexão de que a

educação científica deve considerar as diversas relações entre o saber. Para
Rodrigues (2015), as relações dentro do próprio componente ou interdisciplinares,
referem-se ao nível de integração dos diferentes assuntos ou conteúdos
programáticos abordados numa disciplina e destaca o nível de exigência conceitual
requerido dos alunos, uma vez que toda disciplina segue-se de uma lógica de

567
organização, a fim de que o professor possa garantir gradativamente, junto com os
alunos, a construção do conhecimento articulado, trazendo os temas anteriores para
juntar aos novos dos quais são dependentes.

As relações entre os componentes ou a interdisciplinaridade, por sua vez,

segundo Coimbra (2000), versa num tema objeto ou abordagem em que duas ou mais
disciplinas, ao mesmo tempo, intencionalmente situam relações entre si para alcançar
um conhecimento mais amplo, diversificado e unificado. No entanto, esta relação
preocupa-se em manter a identidade de cada componente, a partir da observação dos
limites de cada um dos campos. Ademais, a interdisciplinaridade deriva de uma
edificação consciente de conhecimentos e saberes, sendo o saber interdisciplinar
estritamente científico, provavelmente acrescentado de graus a mais de cientificidade,
porquanto a ciência internaliza outras formas de conhecimento e procura processá-
las. Fortalecendo o desenvolvimento das competências.

Dada a importância das relações interdisciplinares e interdisciplinares, nos

processos de ensino e aprendizagem e a fim de que ocorra a apreensão dos
conhecimentos científicos foi gerado duas colunas no organizador curricular de
Matemática, no intuito de identificar relações entre habilidades da BNCC dentro do
próprio componente ou em componentes distintos,

Educação Matemática para o atendimento à diversidade

As instituições de ensino carecem de estar aptas a desenvolver nas estudantes

competências que lhes permitam trabalhar em equipe e intervir de forma crítica,
consciente e autônoma na sociedade. Para isso, é conciso buscar uma educação de
qualidade para todos, que seja: plural, democrática, inclusiva e hábil na construção de
uma sociedade que valorize a autonomia, a cooperação, a parceria e a solidariedade.

Entretanto, é preciso considerar que os estudantes possuam divergentes

ritmos, níveis de aprendizagem, interesses e comportamentos. Sendo assim, faz-se
necessário utilizar diferentes metodologias, estratégias e atividades na criação de um
ambiente educativo envolvente para a totalidade dos alunos.

A Educação Matemática como área de estudos e pesquisas tem se constituído

como um grupo de atividades essencialmente pluri e interdisciplinarares, cujas
finalidades principais são: desenvolver, testar e divulgar métodos inovadores de

568
ensino; elaborar e implementar mudanças curriculares, além de desenvolver e
examinar materiais de apoio para o ensino de matemática. No Brasil, a consolidação
da educação matemática como área de pesquisa, carrega a aceitação da teoria dos
campos conceituais de Vergnaud. Esta teoria defende que um conceito não pode ser
associado simplesmente a sua definição, pelo menos quando nos interessamos pela
aprendizagem de sujeitos. Deste modo, ela viria concretizar a importância das
situações problemas para que um conceito adquira sentido real. Esse fato direcionou
novas linhas de pesquisa na atualidade, a saber: i) Modelagem Matemática; ii)
Etnomatemática; iii) Resolução de Problemas; iv) História da Matemática v) Jogos e
Matemática; vi) Tecnologia e o Ensino da Matemática; vii) Ensino da Álgebra e o
Pensamento Algébrico; viii) Ensino de Geometria e o Pensamento Geométrico; )
Didática e Epistemologia da Matemática e ix) Saberes Docentes e o Ensino da
Matemática.

Destaca-se que muitas dessas pesquisas buscam oferecer subsídios teóricos-

metodológicos que viabilizem a superação das dificuldades encontradas por
professores e estudantes durante o processo educativo da Matemática, nos diferentes
níveis de ensino. Destacaremos algumas destas metodologias e incentivamos o uso
em sala de aula. Garantimos ainda que elas são importantes aliadas da diversidade.

Iniciaremos com a apresentação da modelagem, cuja definição assevera o fato

de ser um processo que leva a um modelo, permitindo avaliar, fazer previsões, dar
respostas a determinadas perguntas e, por isso, é possível utilizar a modelagem em
todas as áreas ou disciplinas. Essa metodologia consiste na análise de problemas
reais e busca de modelos matemáticos apropriados para resolvê-los (ARAÚJO,2012;
BASSANEZI, 2002).

A Modelagem Matemática, como proposta de trabalho, tem apresentado

grandes contribuições à prática educativa, diminuindo sensivelmente a distância entre
a matemática pura e a matemática aplicada. A interação de ambas está permitindo a
análise crítica e a compreensão dos fenômenos do dia-a-dia, utilizando e formalizando
os conceitos empregados na construção do modelo.

A Etnomatemática, metodologia desenvolvida pelo educador matemático

brasileiro Ubiratan D’Ambrósio, pode ser concebida como arte ou técnica de explicar,
de conhecer, de entender os fenômenos naturais, explorando os diversos contextos
culturais. É uma proposta pedagógica possível e viável que valoriza a matemática de

569
diferentes culturas, sem impor supremacias de pensamentos ou construções teóricas.
Imagine uma situação prática em que você, um professor de matemática, propõe aos
seus alunos o cálculo da área de uma casa. Se você tiver ministrando aula para
profissionais da construção, como pedreiros, por exemplo, provavelmente eles trarão
à tona conceitos intuitivos usados no dia-a-dia. A riqueza do processo de ensino e
aprendizagem estará presente exatamente no momento em que o professor conseguir
estabelecer a conexão entre o conteúdo e a realidade vivenciada pelo grupo.

A Resolução de Problemas é uma metodologia de ensino em que o professor

propõe ao aluno situações-problema caracterizadas pela investigação e exploração
de novo conceitos. Na resolução de problemas como tendência metodológica, os
alunos podem: (1) investigar e compreender o conteúdo matemático; (2) formular
problemas a partir de situações matemáticas do dia-a-dia; (3) desenvolver e aplicar
estratégias para resolver uma grande variedade de problemas; (4) verificar e
interpretar resultados comparando-os com o problema original; (5) adquirir confiança
para usar a Matemática de forma significativa; (6)generalizar soluções e estratégias
para novas situações-problemas; dentre outras (DANTE, 2002; POLYA, 1978).

A História da Matemática é considerada como uma metodologia em que os

alunos podem compreender os conceitos matemáticos por meio da relação entre o
passado e o presente, visualizando a construção e a utilidade de certos conteúdos
que são ensinados. A partir desta metodologia os estudantes podem perceber que a
Matemática foi desenvolvida para atender as necessidades cotidianas. Além disso, é
possível despertar a curiosidade, motivando o aluno para o trabalho e compreensão
dos conceitos matemáticos, uma vez que poderão verificar que não precisa ser gênio
para saber matemática (MENDES, 2009; MIGUEL; MIORIM, 2011).

Os Jogos Matemáticos permitem a participação ativa do aluno no processo

de aprendizagem, sendo, portanto, excelentes alternativas para o desenvolvimento do
raciocínio lógico, capacidade de interpretação, convívio em sala de aula e respeito a
regras (BORIN, 2007; SMOLE, DINIZ E MILANI, 2007).

Dentre os teóricos que contribuíram para o jogo se tornar uma proposta

metodológica– com base científica, destacamos as contribuições de Piaget e
Vygostsky. Mesmo com algumas divergências teóricas, estes autores defendem a
participação ativa do aluno no processo de aprendizagem. A principal questão é a que

570
separa os enfoques cognitivos atuais entre o desenvolvimento e a concepção de
aprendizagem.

Por meio do jogo, temos a possibilidade de abrir espaço para a presença do

lúdico na escola, não só como sinônimo de recreação e entretenimento. Muito mais
do que um simples material instrucional, ele permite o desenvolvimento da
criatividade, da iniciativa e da intuição.

Já os recursos tecnológicos, isto é, em se tratando de tecnologias digitais

disponíveis na internet e instalado em alguns computadores, pesquisas mostram que
se devidamente utilizado, impõe um repensar a prática educativa e, instiga a
redefinição dos papéis dos envolvidos no processo educativo. A tecnologia pode
funcionar ainda como uma ponte, ligando o que acontece nas aulas com o que
acontece no cotidiano dos alunos, contribuindo com a formação de conceitos
(CASTRO-FILHO; FREIRE; CASTRO, 2017; CASTRO; CASTRO-FILHO 2015).

Diante do exposto consideramos que partindo de tantas demandas, o ensino

de matemática deverá ser pensado, na atualidade, por meio de: i) resolução de
problemas com vistas à reflexão do sujeito e não a simples aceitação de algoritmos;
ii) uso de softwares para se trabalhar diversos conteúdo da matemática; iii) a história
da matemática como motivação para o ensino de tópicos do currículo; e, iv) o uso de
jogos matemáticos, com vistas a promoção do desenvolvimento de raciocínio lógico.

Referências

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574
 RELAÇÃO DENTRO
UNIDADES OBJETOS DE RELAÇÃO ENTRE
ANO TEMÁTICAS CONHECIMENTO
OBJETOS ESPECÍFICOS HABILIDADES DO PRÓPRIO
COMPONENTES
COMPETÊNCIAS
COMPONENTE

Contagem de rotina Reconhecimento do uso social dos

(EF01MA01) Utilizar
Contagem números, considerando diversos Reconhecer que a
números naturais
ascendente e contextos; Conhecimento da notação Matemática é uma
como indicador de
descendente de algarismos para utilização em ciência humana, fruto
quantidade ou de
Reconhecimento de diversos contextos; Realização de das necessidades e
ordem em diferentes (EF01MA02)
números contagem oral e escrita da sequência preocupações de
situações cotidianas (EF01MA03) (EF01HI01)
no contexto diário: numérica de 1 em 1 a partir de 1; diferentes culturas, em
1º Números
indicação de Realização de contagem oral e
e reconhecer (EF01MA04) (EF01LP01)
diferentes momentos
situações em que os (EF01MA05) (EF01LP14)
quantidades, escrita da sequência numérica de 1 históricos, e é uma
números não indicam (EF01MA09)
indicação de ordem em 1 a partir de determinado ciência viva, que está
contagem nem
ou indicação de número; Realização de contagem presente no cotidiano e
ordem, mas sim
código para a oral de 10 em 10, até 100; contribui para solucionar
código de
organização de Compreensão do papel do algarismo diferentes problemas
identificação.
informações zero na contagem;

Fazer observações
sistemáticas de
Realização de contagem de objetos
aspectos quantitativos e
Quantificação de de um grupo estabelecendo
qualitativos presentes
elementos de uma correspondência entre o objeto (EF01MA02) Contar
nas práticas sociais e
coleção: contado e o nome do número, de maneira exata ou (EF01MA01)
culturais, de modo a
estimativas, mantendo a sequência dos nomes aproximada, (EF01MA03)
investigar, organizar,
1º Números contagem um a um, numéricos e contando todos os utilizando diferentes (EF01MA04) (EF35EF10)
representar e comunicar
pareamento ou objetos sem omitir nenhum; Registro estratégias como o (EF01MA05)
informações relevantes,
outros do número de objetos obtidos em pareamento e outros (EF01MA09)
para interpretá-las e
agrupamentos e uma contagem; Utilização de ábaco , agrupamentos.
avaliá-las crítica e
comparação fichas ou outro material concreto para
eticamente, produzindo
auxiliar contagens ou agrupamentos;
argumentos
convincentes.

575
 Fazer observações
(EF01MA03) Estimar
sistemáticas de
e comparar
aspectos quantitativos e
Quantificação de quantidades de
qualitativos presentes
elementos de uma Comparar grupos de objetos objetos de dois
nas práticas sociais e
coleção: utilizando diferentes estratégias para conjuntos (em torno (EF01MA01)
culturais, de modo a
estimativas, quantificá-los (correspondência, de 20 elementos), por (EF01MA02)
investigar, organizar,
1º Números contagem um a um, estimativa); Complementar um grupo estimativa e/ou por (EF01MA04)
representar e comunicar
pareamento ou de objetos para que fique com a correspondência (um (EF01MA05)
informações relevantes,
outros mesma quantidade que outro a um, dois a dois) (EF01MA09)
para interpretá-las e
agrupamentos e determinado; para indicar “tem
avaliá-las crítica e
comparação mais”, “tem menos”
eticamente, produzindo
ou “tem a mesma
argumentos
quantidade”.
convincentes.

Fazer observações
(EF01MA04) Contar a
sistemáticas de
quantidade de
aspectos quantitativos e
objetos de coleções
Identificação dos símbolos utilizados qualitativos presentes
até 100 unidades e
para codificar números de zero a nas práticas sociais e
Leitura, escrita e apresentar o (EF01MA10)
nove; Escrita correta dos algarismos; culturais, de modo a
comparação de resultado por (EF01MA01)
Escrita dos números até 100 investigar, organizar,
1º Números números naturais
observando a regularidade da
registros verbais e (EF01MA02)
representar e comunicar
(até 100) Reta simbólicos, em (EF01MA04)
sequência numérica; Leitura dos informações relevantes,
numérica situações de seu (EF01MA03)
números até 100 observando a para interpretá-las e
interesse, como
regularidade da sequência numérica; avaliá-las crítica e
jogos, brincadeiras,
eticamente, produzindo
materiais da sala de
argumentos
aula, entre outros.
convincentes.

576
 Fazer observações
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
qualitativos presentes
(EF01MA05)
Inserção de um grupo entre outros (EF01MA10) nas práticas sociais e
Leitura, escrita e Comparar números
organizados por ordem numérica; (EF01MA01) culturais, de modo a
comparação de naturais de até duas
Determinação de número que vem (EF01MA02) investigar, organizar,
1º Números números naturais
logo após outro ou imediatamente
ordens em situações
(EF01MA03) representar e comunicar
(até 100) Reta cotidianas, com e
antes do outro (antecessor e (EF01MA04) informações relevantes,
numérica sem suporte da reta
sucessor); (EF01MA09) para interpretá-las e
numérica.
avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo
argumentos
convincentes.

577
 Demonstração, com uso de
materiais, que dois ou mais grupos
de objetos podem ser reunidos,
passando a constituir um grupo
maior; Demonstrar, com uso de
materiais, que um ou mais objetos
podem ser acrescentados a outro
grupo tendo como resultado um
grupo maior; Demonstração, com Desenvolver o raciocínio
Construção de fatos uso de materiais, que é possível lógico, o espírito de
básicos da adição e retirar um grupo de objetos de outro (EF01MA06) investigação e a
da subtração: grupo, desde que este seja igual ou Construir fatos (EF01MA06A) capacidade de produzir
Significados da maior; Comparação de dois grupos básicos da adição e (EF01MA07) argumentos
1º Números adição (reunir e de objetos para descobrir a diferença subtração utilizá-los (EF01MA06) (EF01LP01) convincentes,
acrescentar); e numérica entre eles, ou seja, quanto em procedimentos de (EF01MA08) recorrendo aos
Significados da um possui a mais ou a menos; cálculo para resolver (EF01MA19) conhecimentos
subtração (separar, Indicar quantos objetos faltam a um problemas. matemáticos para
retirar) grupo para que este tenha uma compreender e atuar no
determinada quantidade; Utilização mundo.
de estimativa ao trabalhar com
quantidades; Realização de cálculos
utilizando estratégias próprias;
Representação da adição por
modelos concretos (agrupamentos)
ou modelos geométricos (reta
numérica); Desenvolvimento do
cálculo mental

578
 (EF01MA07) Compor
e decompor número
de até duas ordens, Desenvolver o raciocínio
por meio de lógico, o espírito de
Contagem de objetos reunindo-os diferentes adições, investigação e a
em grupos de dez; Realização de com o suporte de capacidade de produzir
Composição e agrupamentos de dez determinando material manipulável, argumentos
(EF01MA06)
1º Números decomposição de o número de grupos; Conhecimento contribuindo para a
(EF01MA08)
convincentes,
números naturais dos conceitos de quantidades compreensão de recorrendo aos
numéricas (dúzia, meia dúzia, características do conhecimentos
dezena e meia dezena). sistema de matemáticos para
numeração decimal e compreender e atuar no
o desenvolvimento de mundo.
estratégias de
cálculo.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
(EF01MA08)
contextos, incluindo-se
Resolver e elaborar
situações imaginadas,
problemas de adição
não diretamente
e de subtração,
relacionadas com o
Problemas Resolução de problemas envolvendo envolvendo números
aspecto prático-utilitário,
envolvendo diferentes significados da adição e de até dois
expressar suas
diferentes da subtração utilizando estratégias algarismos, com os (EF01MA05)
(EF12EF03) respostas e sintetizar
significados da próprias; Descrição do processo de significados de juntar, (EF01MA06)
1º Números
adição e da resolução dos problemas resolvidos; acrescentar, separar (EF01MA07)
(EF01LP16) conclusões, utilizando
(EF01LP17) diferentes registros e
subtração (juntar, Elaboração de problemas e retirar, com o (EF01MA19)
linguagens (gráficos,
acrescentar, envolvendo diferentes significados da suporte de imagens
tabelas, esquemas,
separar, retirar) adição e da subtração e/ou material
além de texto escrito na
manipulável,
língua materna e outras
utilizando estratégias
linguagens para
e formas de registro
descrever algoritmos,
pessoais.
como fluxogramas, e
dados).

579
 Desenvolver o raciocínio
lógico, o espírito de
(EF01MA09) investigação e a
Padrões figurais e Classificação de objetos mediante (EF01MA01)
Organizar e ordenar capacidade de produzir
numéricos: um atributo comum, como cor, forma (EF01MA02)
objetos familiares ou argumentos
investigação de e tamanho; Explicitação de critérios (EF01MA03) (EF01LP15)
1º Álgebra
regularidades ou de classificação utilizados num
representações por
(EF01MA05) (EF15AR23)
convincentes,
figuras, por meio de recorrendo aos
padrões em agrupamento; Seriação de objetos de (EF01MA13)
atributos, tais como conhecimentos
sequências acordo com critério determinado; (EF01MA14)
cor, forma e medida. matemáticos para
compreender e atuar no
mundo.

(EF01MA10) Desenvolver o raciocínio

Sequências Descrever, após o lógico, o espírito de
Inserção de objeto em um grupo em
recursivas: reconhecimento e a investigação e a
que os objetos estão seriados;
observação de explicitação de um capacidade de produzir
Reconhecimento de regularidades (EF01MA04)
regras usadas padrão (ou argumentos
em sequências numéricas; (EF01MA05)
1º Álgebra utilizadas em
Completação de sequência numérica
regularidade), os
(EF01MA13)
convincentes,
seriações numéricas elementos ausentes recorrendo aos
com intervalo igual a 1; Conceituação (EF01MA14)
(mais 1, mais 2, em sequências conhecimentos
de números pares e ímpares, com
menos 1, menos 2, recursivas de matemáticos para
base em suas características.
por exemplo) números naturais, compreender e atuar no
objetos ou figuras. mundo.

580
 Orientação e relações por um
sistema de coordenadas de modo a
determinar as direções em cima e
Fazer observações
embaixo, à frente e atrás, ao lado
sistemáticas de
(direita e esquerda) em relação ao
(EF01MA11) aspectos quantitativos e
Localização de próprio corpo; Identificação de
Descrever a qualitativos presentes
objetos e de conceitos espaciais tomando como
localização de nas práticas sociais e
pessoas no espaço, referência o próprio corpo;
pessoas e de objetos culturais, de modo a
utilizando diversos Identificação da localização de (EF12EF12)
no espaço em investigar, organizar,
1º Geometria pontos de referência pessoa e/ou objeto tendo como
relação à sua própria
(EF01MA12) (EF01GE09)
representar e comunicar
e vocabulário referência o próprio corpo; Descrição (EF15AR09)
posição, utilizando informações relevantes,
apropriado; Esboço e representação, por desenho, de
termos como à para interpretá-las e
do deslocamento situações vivenciadas e objetos
direita, à esquerda, avaliá-las crítica e
realizado (blocos e massa de modelar etc),
em frente, atrás. eticamente, produzindo
destacando os conceitos e as
argumentos
relações espaciais; Descrever
convincentes.
oralmente as representações
realizadas destacando as relações
espaciais envolvidas;

(EF01MA12)
Identificação da posição de pessoa
Descrever e registrar
e/ou objeto presentes em Fazer observações
a localização e o
representações utilizando um ponto sistemáticas de
deslocamento de
de referência e orientação a partir de aspectos quantitativos e
Localização de pessoas e de objetos
seu próprio corpo; Movimentação qualitativos presentes
objetos e de no espaço segundo
e/ou deslocamento mediante nas práticas sociais e
pessoas no espaço, um dado ponto de
determinadas orientações espaciais; culturais, de modo a
utilizando diversos referência,
Orientação de movimentação e/ou (EF12EF12) investigar, organizar,
1º Geometria pontos de referência
deslocamento de outra pessoa
compreendendo que, (EF01MA11)
(EF15AR09) representar e comunicar
e vocabulário para a utilização de
fornecendo-lhe determinadas informações relevantes,
apropriado; Esboço termos que se
orientações espaciais; Registro de para interpretá-las e
do deslocamento referem à posição,
deslocamentos à medida que são avaliá-las crítica e
realizado como direita,
realizados, utilizando setas eticamente, produzindo
esquerda, em cima,
indicadoras de sentido; Reprodução argumentos
em baixo, é
de deslocamentos em malha convincentes.
necessário explicitar-
quadriculada;
se o referencial.

581
 Identificação de figuras
Fazer observações
tridimensionais, denominando-as
sistemáticas de
(cubo, esfera e paralelepípedo);
aspectos quantitativos e
Identificação das formas
(EF01MA13) qualitativos presentes
tridimensionais nos elementos da
Figuras geométricas Relacionar figuras nas práticas sociais e
natureza e nos objetos construídos (EF15AR01)
espaciais: geométricas culturais, de modo a
pelo homem; Reprodução de formas (EF15AR02)
reconhecimento e espaciais (cones, investigar, organizar,
1º Geometria
relações com
geométricas tridimensionais;
cilindros, esferas e
(EF01MA14) (EF15AR04)
representar e comunicar
Verificação de características (EF15AR23)
objetos familiares do blocos retangulares) informações relevantes,
observáveis nas figuras (EF15AR26)
mundo físico a objetos familiares para interpretá-las e
tridimensionais, como: formas
do mundo físico. avaliá-las crítica e
arredondadas ou pontudas,
eticamente, produzindo
superfícies planas ou curvilíneas,
argumentos
possibilidade de rolar ou não, dentre
convincentes.
outras;

Fazer observações
(EF01MA14) sistemáticas de
Identificação de figuras planas,
Identificar e nomear aspectos quantitativos e
nomeando-as (círculo, quadrado,
figuras planas qualitativos presentes
Figuras geométricas retângulo, triângulo); Identificação de
(círculo, quadrado, nas práticas sociais e
planas: formas planas nos elementos da (EF15AR01)
retângulo e triângulo) culturais, de modo a
reconhecimento do natureza e nos objetos construídos (EF15AR02)
em desenhos investigar, organizar,
1º Geometria formato das faces pelo homem; Identificação de figuras
apresentados em
(EF01MA13) (EF15AR04)
representar e comunicar
de figuras geométricas planas, considerando o (EF15AR23)
diferentes informações relevantes,
geométricas número de lados de cada uma, (EF15AR26)
disposições ou em para interpretá-las e
espaciais diferenças e semelhanças;
contornos de faces avaliá-las crítica e
Reprodução de figuras planas por
de sólidos eticamente, produzindo
meio de recortes e dobraduras;
geométricos. argumentos
convincentes.

582
 Medição de comprimentos utilizando
unidades de medida não (EF01MA15)
Fazer observações
padronizadas (polegada, palmo, pé, Comparar
sistemáticas de
passo); Comparação dos resultados comprimentos,
aspectos quantitativos e
de medições realizadas com o uso capacidades ou
qualitativos presentes
Medidas de de medidas não padronizadas; massas, utilizando
nas práticas sociais e
comprimento, Utilização de termos como: menor, termos como mais
culturais, de modo a
massa e maior, médio, alto, baixo, comprido, alto, mais baixo, mais
Grandezas e investigar, organizar,
1º medidas
capacidade: curto, estreito, largo, longe, perto; comprido, mais curto, (EF15AR10)
representar e comunicar
comparações e Comparação da massa de objetos mais grosso, mais
informações relevantes,
unidades de medida em vivências, determinando o fino, mais largo, mais
para interpretá-las e
não convencionais pesado/leve; Medição de pesado, mais leve,
avaliá-las crítica e
capacidades utilizando unidades de cabe mais, cabe
eticamente, produzindo
medida não padronizadas; menos, entre outros,
argumentos
Comparação de capacidade de para ordenar objetos
convincentes.
diferentes recipientes; Utilização dos de uso cotidiano.
termos cheio/vazio;

583
 Reconhecer que a
Matemática é uma
ciência humana, fruto
das necessidades e
preocupações de
diferentes culturas, em
diferentes momentos
históricos, e é uma
ciência viva, que
Estabelecimento de relações de
contribui para solucionar
ordem temporal; Associação de
problemas científicos e
atividades do cotidiano a períodos do (EF01MA16) Relatar
tecnológicos e para
dia; Reconhecimento do caráter em linguagem verbal
alicerçar descobertas e
Medidas de tempo: cíclico de certas atividades e ou não verbal
construções, inclusive
unidades de medida fenômenos; Utilização dos termos: sequência de
Grandezas e (EF01MA17) (EF01GE05) com impactos no mundo
1º medidas
de tempo, suas antes, entre, depois, ontem, hoje, acontecimentos
(EF01MA18) (EF01LP17) do trabalho.
relações e o uso do amanhã, agora, já, pouco tempo, relativos a um dia,
Fazer observações
calendário muito tempo, ao mesmo tempo, utilizando, quando
sistemáticas de
depressa e devagar; Localização de possível, os horários
aspectos quantitativos e
atividades no quadro das rotinas dos eventos.
qualitativos presentes
diárias de sala de aula e nos dias da
nas práticas sociais e
semana;
culturais, de modo a
investigar, organizar,
representar e comunicar
informações relevantes,
para interpretá-las e
avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo
argumentos
convincentes.

584
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Matemática (Aritmética,
Medição do tempo gasto nas
Álgebra, Geometria,
atividades de sala de aula utilizando (EF01MA17)
Estatística e
unidades não padronizadas e a Reconhecer e
Medidas de tempo: Probabilidade) e de
ampulheta; Utilização do relógio relacionar períodos
unidades de medida outras áreas do
Grandezas e digital para marcar o tempo; do dia, dias da (EF01MA16) (EF01LP20)
1º medidas
de tempo, suas
Reconhecimento da sequência dos semana e meses do (EF01MA18) (EF01GE05)
conhecimento, sentindo
relações e o uso do segurança quanto à
dias da semana, nomeando-os ano, utilizando
calendário própria capacidade de
corretamente; Identificação do calendário, quando
construir e aplicar
calendário como instrumento de necessário.
conhecimentos
medida de tempo;
matemáticos,
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

Reconhecer que a
Matemática é uma
ciência humana, fruto
das necessidades e
(EF01MA18) Produzir preocupações de
a escrita de uma diferentes culturas, em
Medidas de tempo:
data, apresentando o (EF01LP17) diferentes momentos
unidades de medida Utilização de calendário linear para
Grandezas e dia, o mês e o ano, e (EF01MA16) (EF01LP20) históricos, e é uma
1º medidas
de tempo, suas identificação de determinado dia, do
indicar o dia da (EF01MA17) (EF01CI05) ciência viva, que
relações e o uso do dia anterior e do dia seguinte;
semana de uma data, (EF01GE05) contribui para solucionar
calendário
consultando problemas científicos e
calendários. tecnológicos e para
alicerçar descobertas e
construções, inclusive
com impactos no mundo
do trabalho.

585
 Reconhecer que a
Matemática é uma
ciência humana, fruto
das necessidades e
(EF01MA19)
preocupações de
Reconhecer e
Identificação de cédulas e moedas diferentes culturas, em
relacionar valores de
Sistema monetário do Sistema Monetário Brasileiro; diferentes momentos
moedas e cédulas do
Grandezas e brasileiro: Realização de equivalências entre (EF01MA06) históricos, e é uma
1º medidas reconhecimento de cédulas do Sistema Monetário
sistema monetário
(EF01MA08) ciência viva, que
brasileiro para
cédulas e moedas Brasileiro; Utilização de dinheiro em contribui para solucionar
resolver situações
brincadeiras problemas científicos e
simples do cotidiano
tecnológicos e para
do estudante.
alicerçar descobertas e
construções, inclusive
com impactos no mundo
do trabalho.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
(EF01MA20) não diretamente
Classificar eventos relacionadas com o
envolvendo o acaso, aspecto prático-utilitário,
Identificação de situações utilizando tais como expressar suas
os termos possível, talvez aconteça e “acontecerá com respostas e sintetizar
Probabilidad
1º Noção de acaso impossível; Experimentação com certeza”, “talvez (EF01LP21) conclusões, utilizando
e e estatística
moedas e dados para compreensão aconteça” e “é diferentes registros e
da aleatoriedade; impossível linguagens (gráficos,
acontecer”, em tabelas, esquemas,
situações do além de texto escrito na
cotidiano. língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

586
 Reconhecer que a
Matemática é uma
ciência humana, fruto
das necessidades e
preocupações de
Leitura e localização de informações
diferentes culturas, em
e dados em tabelas simples; Leitura
(EF01MA21) Ler diferentes momentos
Leitura de tabelas e de informações e dados em gráfico
Probabilidade dados expressos em históricos, e é uma
1º e estatística
de gráficos de pictórico e de colunas produzidos, ou
tabelas e em gráficos
(EF01MA22) (EF01LP22)
ciência viva, que
colunas simples não, pela turma; Interpretação de
de colunas simples. contribui para solucionar
informações e dados, explícitos e
problemas científicos e
implícitos, em gráficos de colunas.
tecnológicos e para
alicerçar descobertas e
construções, inclusive
com impactos no mundo
do trabalho.

Interagir com seus pares

de forma cooperativa,
trabalhando
coletivamente no
(EF01MA22) Realizar planejamento e
pesquisa, envolvendo desenvolvimento de
Coleta e Preenchimento de tabela simples
até duas variáveis pesquisas para
organização de com dados relativos a atividades de
categóricas de seu responder a
informações sala de aula; Preenchimento de (EF01LP22)
Probabilidade interesse e universo questionamentos e na
1º e estatística
Registros pessoais gráfico pictórico com dados relativos
de até 30 elementos,
(EF01MA21) (EF01LP23)
busca de soluções para
para comunicação a atividades de sala de aula; (EF01LP24)
e organizar dados por problemas, de modo a
de informações Preenchimento de gráfico de colunas
meio de identificar aspectos
coletadas simples em malha quadriculada;
representações consensuais ou não na
pessoais. discussão de uma
determinada questão,
respeitando o modo de
pensar dos colegas e
aprendendo com eles.

Leitura, escrita, Realização de contagem oral da (EF02MA01) Fazer observações

comparação e sequência numérica de 1 em 1, 2 em Comparar e ordenar sistemáticas de
(EF02MA04)
ordenação de 2, 5 em 5 e 10 em 10 a partir de um números naturais (até aspectos quantitativos e
(EF02MA09)
2º Números números de até três número determinado; Utilização da a ordem de centenas)
(EF02MA02)
qualitativos presentes
ordens pela calculadora para a produção de pela compreensão de nas práticas sociais e
(EF02MA03)
compreensão de escritas numéricas; Identificação das características do culturais, de modo a
características do duas primeiras ordens do sistema de sistema de investigar, organizar,

587
 sistema de numeração decimal, nomeando-as;
numeração decimal Identificação da posição das duas
(valor posicional e primeiras ordens do sistema de
papel do zero) numeração decimal em números de
dois algarismos;
Realização de estimativas,
aproximações e cálculo mental;
Realização de contagem de objetos
de um grupo estabelecendo
Leitura, escrita,
correspondência entre o objeto
comparação e
contado e o nome do número,
ordenação de
mantendo a sequência dos nomes
números de até três
numéricos e contando todos os
ordens pela
objetos sem omitir nenhum; Registro
2º Números compreensão de
do número de objetos obtidos em
características do
uma contagem; Escrita correta dos
sistema de
algarismos; Escrita de números de
numeração decimal
dois e três algarismos; Leitura de
(valor posicional e
números de dois e três algarismos;
papel do zero)
Representação de números com dois
algarismos utilizando diferentes
materiais (ábaco, fichas, material
dourdo, dentre outros);
Estabelecimento de relações
Leitura, escrita, numéricas para obter os resultados objetos de dois
comparação e dos fatos fundamentais; Comparação conjuntos, por
ordenação de de grupos de objetos utilizando
números de até três diferentes estratégias para
ordens pela quantificá- los (correspondência,
2º Números compreensão de estimativa); Associação entre
características do dezena/unidades determinando que
sistema de 1 dezena é igual a 10 unidades;
numeração decimal Identificação de números pares
(valor posicional e resultantes de agrupamentos de dois quantidade”,
papel do zero) objetos e números ímpares por
exclusão;
numeração decimal representar e comunicar
(valor posicional e informações relevantes,
função do zero). para interpretá-las e
avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo
argumentos
convincentes.
Fazer observações
sistemáticas de
(EF02MA02) Fazer aspectos quantitativos e
estimativas por meio qualitativos presentes
de estratégias nas práticas sociais e
diversas a respeito da culturais, de modo a
(EF02MA01)
quantidade de investigar, organizar,
objetos de coleções e
(EF02MA03)
representar e comunicar
(EF02MA04)
registrar o resultado informações relevantes,
da contagem desses para interpretá-las e
objetos (até 1000 avaliá-las crítica e
unidades). eticamente, produzindo
argumentos
convincentes.
(EF02MA03)
Comparar
Fazer observações
quantidades de
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
qualitativos presentes
estimativa e/ou por
nas práticas sociais e
correspondência (um
culturais, de modo a
a um, dois a dois, (EF02MA01)
investigar, organizar,
entre outros), para (EF02MA02) (EF12EF12)
representar e comunicar
indicar “tem mais”, (EF02MA04)
informações relevantes,
“tem menos” ou “tem
para interpretá-las e
a mesma
avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo
indicando, quando for
argumentos
o caso, quantos a
convincentes.
mais e quantos a
menos.
588
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Composição e decomposição de
Matemática (Aritmética,
números naturais de dois algarismos;
Álgebra, Geometria,
Realização de agrupamentos de dez
(EF02MA04) Compor Estatística e
determinando o número de grupos e
e decompor números Probabilidade) e de
Composição e a quantidade de objetos que sobram;
naturais de até três (EF02MA01) outras áreas do
decomposição de Realização de agrupamentos de dez
2º Números
números naturais dando origem a dezenas; Registro
ordens, com suporte (EF02MA02) conhecimento, sentindo
de material (EF02MA03) segurança quanto à
(até 1000) dos números obtidos nos
manipulável, por meio própria capacidade de
agrupamentos; Identificação de um
de diferentes adições. construir e aplicar
objeto do grupo como 1 unidade;
conhecimentos
Identificação do grupo de dez como 1
matemáticos,
dezena;
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

589
 Identificação dos fatos fundamentais
da adição e da subtração; Registro
dos fatos fundamentais da adição e
da subtração na forma horizontal e
vertical; Resolução de adição e de
subtração com números de um
algarismo (fato fundamental) para
obter o resultado; Demonstração,
com uso de materiais, que dois ou
mais grupos de objetos podem ser
Desenvolver o raciocínio
reunidos, passando a constituir um
lógico, o espírito de
grupo maior; Demonstrar, com uso
investigação e a
de materiais, que um ou mais objetos (EF02MA05)
capacidade de produzir
Construção de fatos podem ser acrescentados a outro Construir fatos
(EF02MA06) argumentos
fundamentais da grupo tendo como resultado um básicos da adição e
2º Números
adição e da grupo maior; Demonstração, com subtração e utilizá-los
(EF02MA07) convincentes,
(EF02MA08) recorrendo aos
subtração uso de materiais, que é possível no cálculo mental ou
conhecimentos
retirar um grupo de objetos de outro escrito.
matemáticos para
grupo, desde que este seja igual ou
compreender e atuar no
maior; Comparação de dois grupos
mundo.
de objetos para descobrir a diferença
numérica entre eles, ou seja, quanto
um possui a mais ou a menos
(comparação de quantidades);
Indicação de quantos objetos faltam
a um grupo para que este tenha uma
determinada quantidade; Utilização
de estimativa ao trabalhar com
quantidades; Realização de cálculos
utilizando estratégias próprias;

590
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
(EF02MA06) situações imaginadas,
Resolver e elaborar não diretamente
Problemas Resolução de problemas envolvendo problemas de adição relacionadas com o
envolvendo diferentes significados da adição e e de subtração, aspecto prático-utilitário,
diferentes da subtração utilizando estratégias envolvendo números expressar suas
(EF02MA05)
significados da próprias; Descrição do processo de de até três ordens, respostas e sintetizar
(EF02MA07)
2º Números adição e da resolução dos problemas resolvidos; com os significados
(EF02MA08)
(EF12EF03) conclusões, utilizando
subtração (juntar, Elaboração de problemas de juntar, diferentes registros e
(EF02MA20)
acrescentar, envolvendo os doferentes acrescentar, separar, linguagens (gráficos,
separar, retirar e significados da adição e da retirar, comparar, tabelas, esquemas,
comparar) subtração; utilizando estratégias além de texto escrito na
pessoais ou língua materna e outras
convencionais. linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

591
 Utilização de estimativa ao trabalhar
com quantidades; Realização de
cálculos utilizando estratégias
próprias; Estabelecimento de
relações numéricas para obter os
resultados dos fatos fundamentais;
Demonstração, com uso de
materiais, que quantidades iguais
Enfrentar situações-
podem ser reunidas para se obter
(EF02MA07) problema em múltiplos
outra, relacionando a adição de
Resolver e elaborar contextos, incluindo-se
números iguais à multiplicação com
problemas de situações imaginadas,
uso da expressão "vezes";
multiplicação e de não diretamente
Estabelecimento da relação de
divisão (por 2, 3, 4 e relacionadas com o
proporcionalidade entre dois
5) com a ideia de aspecto prático-utilitário,
Problemas números em diferentes contextos;
adição de parcelas (EF02MA07) expressar suas
envolvendo adição Demonstração com uso de materiais
iguais (multiplicação) (EF02MA05) respostas e sintetizar
de parcelas iguais que uma mesma quantidade pode
2º Números
(multiplicação) e ser repartida em partes
ou subtrações (EF02MA06) conclusões, utilizando
sucessivas (divisão), (EF02MA08) diferentes registros e
subtrações numericamente iguais.
por meio de (EF02MA20) linguagens (gráficos,
sucessivas (divisão) Interpretação de situações que
estratégias e formas tabelas, esquemas,
demandam ação de reunir
de registro pessoais, além de texto escrito na
quantidades iguais nas vivências do
utilizando ou não língua materna e outras
cotidiano; Interpretação de situações
suporte de imagens linguagens para
que demandam ação de repartir uma
e/ou material descrever algoritmos,
quantidade em partes iguais nas
manipulável. como fluxogramas, e
vivências; Resolução de problemas
dados).
envolvendo diferentes significados da
multiplicação e da divisão utilizando
estratégias próprias; Descrição do
processo de resolução dos
problemas resolvidos; Elaboração de
problemas envolvendo os diferentes
significados da multiplicação e da
divisão;

592
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
(EF02MA08)
relacionadas com o
Resolver e elaborar
aspecto prático-utilitário,
Interpretação das noções de dobro, problemas
Problemas (EF02MA05) expressar suas
metade, triplo e terça parte, usando envolvendo dobro,
envolvendo (EF02MA06) respostas e sintetizar
modelos concretos ou geométricos; metade, triplo e terça
2º Números significados de
Resolução e elaboração de situações parte, com o suporte
(EF02MA07) conclusões, utilizando
dobro, metade, triplo (EF02MA20) diferentes registros e
que envolvem o dobro,a metade, o de imagens ou
e terça parte (EF02MA22) linguagens (gráficos,
triplo e a terça parte material manipulável,
tabelas, esquemas,
utilizando estratégias
além de texto escrito na
pessoais.
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

Desenvolver o raciocínio
(EF02MA09) lógico, o espírito de
Ordenação de números de dois
Construir sequências investigação e a
algarismos em séries crescente e
Construção de de números naturais capacidade de produzir
decrescente; Indicação do número
sequências em ordem crescente (EF02MA10) argumentos
que vem logo após outro ou
2º Álgebra repetitivas e de
imediatamente antes de outro
ou decrescente a (EF02MA11) convincentes,
sequências partir de um número (EF02MA01) recorrendo aos
(sucessor e antecessor); Inserção de
recursivas qualquer, utilizando conhecimentos
objeto em um grupo em que os
uma regularidade matemáticos para
objetos estão seriados;
estabelecida. compreender e atuar no
mundo.

593
 Desenvolver o raciocínio
(EF02MA10) lógico, o espírito de
Reconhecimento de regularidades Descrever um padrão investigação e a
Identificação de
em sequências; Identificação e (ou regularidade) de capacidade de produzir
regularidade de
descrição do padrão de uma sequências argumentos
sequências e (EF02MA09)
2º Álgebra
determinação de
sequência; Identificação de repetitivas e de
(EF02MA11)
convincentes,
regularidade de sequências e sequências recorrendo aos
elementos ausentes
determinação de elementos ausentes recursivas, por meio conhecimentos
na sequência
na sequência. de palavras, símbolos matemáticos para
ou desenhos. compreender e atuar no
mundo.

Completação de sequência
Desenvolver o raciocínio
numérica, com números de dois
(EF02MA11) lógico, o espírito de
algarismos e intervalo de 1 e de 2;
Descrever os investigação e a
Identificação de Reconhecimento da escrita dos
elementos ausentes capacidade de produzir
regularidade de números pares e ímpares;
em sequências argumentos
sequências e Comparação de sequências que (EF02MA10)
2º Álgebra
determinação de crescem com adições de uma
repetitivas e em
(EF02MA11)
convincentes,
sequências recorrendo aos
elementos ausentes mesma quantidade e sequências que
recursivas de conhecimentos
na sequência variam com multiplicações por uma
números naturais, matemáticos para
mesma quantidade; Construção de
objetos ou figuras. compreender e atuar no
sequências repetitivas e de
mundo.
sequências recursivas.

(EF02MA12) Fazer observações

Descrição de situações vivenciadas Identificar e registrar, sistemáticas de
Localização, destacando as relações espaciais; em linguagem verbal aspectos quantitativos e
orientação e Identificação de posição e/ou objeto ou não verbal, a qualitativos presentes
movimentação de presentes em representações localização, a nas práticas sociais e
pessoas e objetos utilizando um ponto de referência orientação e os culturais, de modo a
(EF12EF12)
no espaço, segundo distinto do seu corpo; Movimentação deslocamentos de investigar, organizar,
2º Geometria
pontos de e/ou deslocamento mediante pessoas e de objetos
(EF02MA13) (EF15AR09)
representar e comunicar
(EF02GE10)
referência, e determinadas orientações espaciais; no espaço, informações relevantes,
indicação de Orientação de movimentação e/ou considerando mais de para interpretá-las e
mudanças de deslocamento de outra pessoa um ponto de avaliá-las crítica e
direção e sentido fornecendo-lhe determinadas referência, e indicar eticamente, produzindo
orientações espaciais; as mudanças de argumentos
direção e de sentido. convincentes.

594
 Fazer observações
Registro de deslocamentos à medida
sistemáticas de
que são realizados, utilizando setas
aspectos quantitativos e
indicadoras de sentido; Reprodução
(EF02MA13) Esboçar qualitativos presentes
de deslocamentos em malhas
roteiros a ser nas práticas sociais e
quadriculadas; Desenho de
seguidos ou plantas culturais, de modo a
intinerários percorridos focalizando
Esboço de roteiros e de ambientes investigar, organizar,
2º Geometria
de plantas simples
as orientações espaciais utilizadas;
familiares,
(EF02MA12) (EF02GE10)
representar e comunicar
Interpretação de movimentação e/ou
assinalando entradas, informações relevantes,
deslocamento em diversas
saídas e alguns para interpretá-las e
representações, utilizando as
pontos de referência. avaliá-las crítica e
orientações espaciais apropriadas e
eticamente, produzindo
suas terminologias; Esboço de
argumentos
plantas simples;
convincentes.

595
 Representação com objetos (blocos
e massa de modelar, etc) vivências
ocorridas na escola, utilizando os
conceitos espaciais; Representação
com desenho vivências ocorridas na
escola, utilizando os conceitos
espaciais; Identificação de figuras
tridimensionais, denominando-as Fazer observações
(cubo, esfera, pirâmide, cone, sistemáticas de
(EF02MA14)
cilindro, paralelepípedo); aspectos quantitativos e
Reconhecer, nomear
Identificação das formas qualitativos presentes
Figuras geométricas e comparar figuras
tridimensionais nos elementos da (EF02CI01) nas práticas sociais e
espaciais (cubo, geométricas
natureza e nos objetos construídos (EF15AR01) culturais, de modo a
bloco retangular, espaciais (cubo,
pelo homem; Reprodução de formas (EF15AR02) investigar, organizar,
2º Geometria pirâmide, cone,
geométricas tridimensionais;
bloco retangular, (EF02MA15)
(EF15AR04) representar e comunicar
cilindro e esfera): pirâmide, cone,
Verificação de características (EF15AR23) informações relevantes,
reconhecimento e cilindro e esfera),
observáveis nas figuras (EF15AR26) para interpretá-las e
características relacionando-as com
tridimensionais, como: formas avaliá-las crítica e
objetos do mundo
arredondadas ou pontudas, eticamente, produzindo
físico.
superfícies planas ou curvilíneas, argumentos
possibilidade de rolar ou não, dentre convincentes.
outras; Descrição de figuras
tridimensionais a partir de
experimentações realizadas com as
mesmas; Comparação de figuras
tridimensionais a partir de
experimentações realizadas com as
mesmas;

596
 Identificação de figuras planas,
nomeando-as (círculo, quadrado,
retângulo, triângulo); Identificação de
formas planas nos elementos da
natureza e nos objetos construídos
pelo homem; Identificação de figuras (EF02MA15) Fazer observações
planas em representações como Reconhecer, sistemáticas de
desenhos, fotos, pinturas e gravuras; comparar e nomear aspectos quantitativos e
Identificação do quadrado e do figuras planas qualitativos presentes
Figuras geométricas retângulo nas faces do cubo e do (círculo, quadrado, nas práticas sociais e
(EF15AR01)
planas (círculo, paralelepípedo; Reprodução de retângulo e triângulo), culturais, de modo a
(EF15AR02)
quadrado, retângulo figuras planas por meio de recortes e por meio de (EF02MA14) investigar, organizar,
2º Geometria
e triângulo): dobraduras; Representação de características (EF02MA16)
(EF15AR04)
representar e comunicar
(EF15AR23)
reconhecimento e figuras bidimensionais no geoplano; comuns, em informações relevantes,
(EF15AR26)
características Descrição de figuras bidimensionais desenhos para interpretá-las e
representadas no geoplano, apresentados em avaliá-las crítica e
explicando como se faz para obtê- diferentes eticamente, produzindo
las; Representação do quadrado e disposições ou em argumentos
do retângulo na malha quadriculada; sólidos geométricos. convincentes.
Identificação de figuras geométricas
planas, considerando o número de
lados de cada uma, diferenças e
semelhanças; Reconhecimento de
simetrias em figuras planas

597
 Medição de comprimentos utilizando
unidades de medida não
padronizadas; Comparação dos
resultados de medições realizadas
com o uso de medidas não
padronizadas; Utilização de termos (EF02MA16) Estimar, Fazer observações
como: menor, maior, médio, alto, medir e comparar sistemáticas de
baixo, comprido, curto, estreito, comprimentos de aspectos quantitativos e
largo, longe, perto; Reconhecimento lados de salas qualitativos presentes
Medida de
do uso das medidas de comprimento (incluindo contorno) e nas práticas sociais e
comprimento:
em situações práticas do cotidiano; de polígonos, culturais, de modo a
unidades não
Grandezas e Identificação do metro como unidade utilizando unidades (EF02MA15) investigar, organizar,
2º medidas
padronizadas e
padrão de medida de comprimento; de medida não (EF02MA17) representar e comunicar
padronizadas
Identificação de instrumentos de padronizadas e informações relevantes,
(metro, centímetro e
medida de comprimento (metro não padronizadas (metro, para interpretá-las e
milímetro)
graduado, metro articulado, metro de centímetro e avaliá-las crítica e
prumo, trena, fita métrica); Medição e milímetro) e eticamente, produzindo
comparação de resultados de instrumentos argumentos
medições; Identificação do uso do adequados. convincentes.
metro, centímetro e milímetro como
unidades de medidas de
comprimento; Compreensão da
adequação de uso do metro,
centímetro e milímetro

598
 Reconhecimento do uso das Compreender as
medidas de massa e de capacidade relações entre conceitos
em situações práticas do cotidiano; e procedimentos dos
Identificação do quilograma e da diferentes campos da
grama como unidade padronizada de Matemática (Aritmética,
(EF02MA17) Estimar,
medida de massa; Identificação de Álgebra, Geometria,
Medida de medir e comparar
diferentes tipos de balança como Estatística e
capacidade e de capacidade e massa,
instrumento para medir massa; Probabilidade) e de
massa: unidades de utilizando estratégias
Identificação de recipientes outras áreas do
Grandezas e medida não pessoais e unidades (EF02MA15)
2º medidas convencionais e
graduados adequados para medir
de medida não (EF02MA16)
(EF12EF05) conhecimento, sentindo
diferentes capacidades; Identificação segurança quanto à
convencionais (litro, padronizadas ou
do litro e do mililitro como unidade própria capacidade de
mililitro, cm3, grama padronizadas (litro,
padronizada de medida de construir e aplicar
e quilograma) mililitro, grama e
capacidade; Compreensão da conhecimentos
quilograma).
adequação de uso de medidas de matemáticos,
massa: quilograma e da grama; desenvolvendo a
Compreensão da adequação de uso autoestima e a
de medidas de capacidade: litro, perseverança na busca
mililitro e cm³; de soluções.

Utilização dos termos: antes, entre, Fazer observações

depois, ontem, hoje, amanhã, agora, sistemáticas de
já, pouco tempo, muito tempo, ao (EF02MA18) Indicar a aspectos quantitativos e
mesmo tempo, depressa e devagar; duração de intervalos qualitativos presentes
Medidas de tempo: Localização de atividades no quadro de tempo entre duas nas práticas sociais e
intervalo de tempo, das rotinas diárias de sala de aula e datas, como dias da culturais, de modo a
(EF02HI06)
Grandezas e uso do calendário, nos dias da semana; semana e meses do investigar, organizar,
2º medidas leitura de horas em Reconhecimento da sequência dos ano, utilizando
(EF02HI07)
representar e comunicar
(EF02GE06)
relógios digitais e dias da semana, nomeando-os calendário, para informações relevantes,
ordenação de datas corretamente; Identificação do planejamentos e para interpretá-las e
calendário como instrumento de organização de avaliá-las crítica e
medida de tempo; Leitura de agenda. eticamente, produzindo
calendário relacionando o dia do mês argumentos
com o dia da semana convincentes.

599
 Fazer observações
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
(EF02MA19) Medir a qualitativos presentes
Medidas de tempo:
Identificação da hora como unidade duração de um nas práticas sociais e
intervalo de tempo,
de medida de tempo; Utilização de intervalo de tempo culturais, de modo a
uso do calendário,
Grandezas e relógico analógico e digital para por meio de relógio (EF02CI07) investigar, organizar,
2º medidas
leitura de horas em
marcar o tempo; Leitura de hora digital e analógico e (EF02GE06) representar e comunicar
relógios digitais e
exata em relógios analógicos e registrar o horário do informações relevantes,
analógico e
digitais; início e do fim do para interpretá-las e
ordenação de datas
intervalo. avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo
argumentos
convincentes.

Fazer observações
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
Identificação de cédulas e moedas (EF02MA20) qualitativos presentes
Sistema monetário do Sistema Monetário Brasileiro; Estabelecer a nas práticas sociais e
brasileiro: Utilização de dinheiro em equivalência de culturais, de modo a
(EF02MA06)
Grandezas e reconhecimento de brincadeiras; Leitura e escrita de valores entre moedas investigar, organizar,
2º medidas cédulas e moedas e quantias por extenso; Compreensão e cédulas do sistema
(EF02MA07)
representar e comunicar
(EF02MA08)
equivalência de da equivalência entre cédulas e monetário brasileiro informações relevantes,
valores moedas do Sistema Monetário para resolver para interpretá-las e
Brasileiro situações cotidianas. avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo
argumentos
convincentes

600

Identificação de situações utilizando
os termos possível, talvez aconteça e
Análise da ideia de
impossível; Identificação de
Probabilidade aleatório em
2º e estatística situações do
possíveis eventos ou cenários em
um experimento (em ambiente
cotidiano
escolar ou em uma situação
cotidiana, real ou hipotética);
Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
relacionadas com o
(EF02MA21)
aspecto prático-utilitário,
Classificar resultados
expressar suas
de eventos cotidianos
respostas e sintetizar
aleatórios como
“pouco prováveis”,
conclusões, utilizando
diferentes registros e
“muito prováveis”,
linguagens (gráficos,
“improváveis” e
tabelas, esquemas,
“impossíveis”.
além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

601
 Desenvolver e/ou
discutir projetos que
abordem, sobretudo,
questões de urgência
social, com base em
princípios éticos,
democráticos,
sustentáveis e
solidários, valorizando a
diversidade de opiniões
(EF02MA22) de indivíduos e de
Comparar grupos sociais, sem
informações de preconceitos de
Leitura e localização de informações
pesquisas qualquer natureza.
Coleta, classificação e dados em tabelas simples; Leitura
apresentadas por Interagir com seus pares
e representação de de informações e dados em gráfico
meio de tabelas de de forma cooperativa,
Probabilidade dados em tabelas pictórico e de colunas produzidos, ou
2º e estatística simples e de dupla não, pela turma; Interpretação de
dupla entrada e em (EF02MA23) (EF12LP08) trabalhando
gráficos de colunas coletivamente no
entrada e em informações e dados, explícitos e
simples ou barras, planejamento e
gráficos de colunas implícitos, em gráficos de colunas ou
para melhor desenvolvimento de
barras.
compreender pesquisas para
aspectos da realidade responder a
próxima. questionamentos e na
busca de soluções para
problemas, de modo a
identificar aspectos
consensuais ou não na
discussão de
uma determinada
questão, respeitando o
modo de pensar dos
colegas e aprendendo
com eles

602
 Interagir com seus pares
de forma cooperativa,
trabalhando
coletivamente no
(EF02MA23) Realizar
planejamento e
Planejamento de pesquisa; Coleta e pesquisa em universo
desenvolvimento de
organização de dados; de até 30 elementos,
Coleta, classificação pesquisas para
Preenchimento de tabela simples escolhendo até três
e representação de responder a
com dados relativos a atividades de variáveis categóricas
Probabilidade dados em tabelas questionamentos e na
2º e estatística simples e de dupla
sala de aula; Preenchimento de de seu interesse, (EF02MA22) (EF02LP22)
busca de soluções para
gráfico pictórico com dados relativos organizando os
entrada e em problemas, de modo a
a atividades de sala de aula; dados coletados em
gráficos de colunas identificar aspectos
Preenchimento de gráfico de colunas listas, tabelas e
consensuais ou não na
simples em malha quadriculada; gráficos de colunas
discussão de uma
simples.
determinada questão,
respeitando o modo de
pensar dos colegas e
aprendendo com eles.

Registro do número de objetos

Fazer observações
obtidos em uma contagem; Escrita
sistemáticas de
correta dos algarismos; Escrita de
aspectos quantitativos e
números de até quatro algarismos; (EF03MA01) Ler,
(EF03MA02) qualitativos presentes
Leitura de números de até quatro escrever e comparar
(EF03MA03) nas práticas sociais e
Leitura, escrita, algarismos; Representação de números naturais de
(EF03MA04) culturais, de modo a
comparação e números com até quatro algarismos até a ordem de
(EF03MA05) investigar, organizar,
3º Números ordenação de utilizando diferentes materiais; unidade de milhar,
(EF03MA06)
(EF03LP05)
representar e comunicar
números naturais de Realização de contagem oral da estabelecendo
(EF03MA07) informações relevantes,
quatro ordens sequência numérica de 1 em 1, 2 em relações entre os
(EF03MA08) para interpretá-las e
2, 5 em 5 e 10 em 10 a partir de registros numéricos e
(EF03MA09) avaliá-las crítica e
determinado e entre dois números em língua materna.
eticamente, produzindo
determinados; Utilização da
argumentos
calculadora para a produção de
convincentes.
escritas numéricas;

603
 Identificação das quatro primeiras
ordens do sistema de numeração
decimal, nomeando-as; Identificação
da posição das quatro primeiras
ordens do sistema de numeração
Reconhecer que a
decimal em números de quatro
Matemática é uma
algarismos; Determinação do valor
ciência humana, fruto
absoluto e relativo dos algarismos
(EF03MA02) das necessidades e
em número de até quatro ordens;
Identificar (EF03MA01) preocupações de
Composição e decomposição de
características do (EF03MA03) diferentes culturas, em
números naturais de quatro
sistema de (EF03MA04) diferentes momentos
Composição e algarismos consideramdo suas
numeração decimal, (EF03MA05) históricos, e é uma
3º Números decomposição de ordens e a soma indicada dos
utilizando a (EF03MA06) ciência viva, que
números naturais valores relativos dos seus
composição e a (EF03MA07) contribui para solucionar
algarismos; Reconhecimento de
decomposição de (EF03MA08) problemas científicos e
diferentes decomposições de um
número natural de até (EF03MA09) tecnológicos e para
número; Realização de
quatro ordens. alicerçar descobertas e
agrupamentos de dezenas dando
construções, inclusive
origem à centena; Registro de
com impactos no mundo
números obtidos nos agrupamentos;
do trabalho.
Identificação de um objeto do grupo
como uma unidade; Identificação do
grupo de 10 como uma dezena;
Identificação do grupo
de 100 como uma centena;

604
 Identificação dos fatos fundamentais
da adição, da subtração, da
multiplicação e da divisão; Registro
de fatos fundamentais da adição, da
Fazer observações
subtração, da multiplicação e da
sistemáticas de
divisão; Associação da adição e da
aspectos quantitativos e
subtração aos seus significados
qualitativos presentes
(reunir, agrupar, tirar, comparar, (EF03MA03) (EF03MA01)
Construção de fatos nas práticas sociais e
completar); Associação da Construir e utilizar (EF03MA02)
fundamentais da culturais, de modo a
multiplicação e da divisão aos seus fatos básicos da (EF03MA04)
adição, subtração, investigar, organizar,
3º Números
multiplicação e
significados (medir, distribuir, adição, da subtração, (EF03MA07)
representar e comunicar
partilhar, combinar, dentre outros); da multiplicação e da (EF03MA08)
divisão informações relevantes,
Realização de cálculos utilizando divisão para o cálculo (EF03MA09)
Reta numérica para interpretá-las e
estratégias com o uso de desenhos, mental ou escrito. (EF03MA10)
avaliá-las crítica e
símbolos, contagem, estimativa,
eticamente, produzindo
decomposição e composição de
argumentos
números e materiais manipulativos
convincentes.
(ábaco, material dourado, fichas);
Desenvolvimento de estratégias de
aproximação, estimativa e cálculo
mental para adição e multiplicação.

605
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
(EF03MA04)
contextos, incluindo-se
Estabelecer a relação
situações imaginadas,
entre números
não diretamente
naturais e pontos da
relacionadas com o
reta numérica para
Associação da adição e da subtração (EF03MA01) aspecto prático-utilitário,
Construção de fatos utilizá-la na
como operações inversas; (EF03MA02) expressar suas
fundamentais da ordenação dos
Exploração das propriedades (EF03MA03) respostas e sintetizar
adição, subtração, números naturais e
3º Números
multiplicação e
elementares da adição e da
também na
(EF03MA07) conclusões, utilizando
multiplicação; Utilização do uso das (EF03MA08) diferentes registros e
divisão construção de fatos
propriedades como ferramentas para (EF03MA09) linguagens (gráficos,
Reta numérica da adição e da
facilitar cálculos. (EF03MA10) tabelas, esquemas,
subtração,
além de texto escrito na
relacionando-os com
língua materna e outras
deslocamentos para
linguagens para
a direita ou para a
descrever algoritmos,
esquerda.
como fluxogramas, e
dados).

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
Resolução de adições com dois ou
contextos, incluindo-se
três algarismos sem reserva;
situações imaginadas,
Resolução de adições com dois ou
não diretamente
três algarismos com reserva; (EF03MA05) Utilizar
relacionadas com o
Resolução de subtrações com diferentes
aspecto prático-utilitário,
números de até três algarismos sem procedimentos de
Procedimentos de (EF03MA11) expressar suas
reagrupamento; Resolução de cálculo mental e
cálculo (mental e (EF03MA01) respostas e sintetizar
subtrações com números de até três escrito para resolver
3º Números escrito) com
algarismos com reagrupamento; problemas
(EF03MA02) conclusões, utilizando
números naturais: (EF03MA03) diferentes registros e
Disposição e utilização do algoritmo significativos
adição e subtração (EF03MA04) linguagens (gráficos,
da adição e da subtração; envolvendo adição e
tabelas, esquemas,
Realização de estimativas dos subtração com
além de texto escrito na
resultados de adições e de números naturais.
língua materna e outras
subtrações; Utilização da adição
linguagens para
como prova real da
descrever algoritmos,
subtração e vice-versa;
como fluxogramas, e
dados).

606

Resolução e elaboração de
problemas envolvendo diferentes
significados da adição e da
Problemas subtração; Resolução e elaboração
envolvendo de problema envolvendo adição, em
significados da que é procurado o valor da soma ou
adição e da de uma parcela; Resolução e
subtração: juntar, elaboração de problema envolvendo
3º Números
acrescentar, subtração em que é procurado o
separar, retirar, valor do resto, do minuendo ou do
comparar e subtraendo; Descrição do processo
completar de resolução dos problemas
quantidades resolvidos; Resolução e elaboração
de problemas envolvendo a adição e
a subtração em uma mesma
situação;
Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
(EF03MA06)
situações imaginadas,
Resolver e elaborar
não diretamente
problemas de adição
relacionadas com o
e subtração com os
aspecto prático-utilitário,
significados de juntar,
expressar suas
acrescentar, separar, (EF03MA01)
respostas e sintetizar
retirar, comparar e (EF03MA02)
completar (EF03MA03)
conclusões, utilizando
diferentes registros e
quantidades, (EF03MA04)
linguagens (gráficos,
utilizando diferentes
tabelas, esquemas,
estratégias de cálculo
além de texto escrito na
exato ou aproximado,
língua materna e outras
incluindo cálculo
linguagens para
mental.
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).
607
 Estabelecimento de relações
numéricas para obter os resultados
dos fatos fundamentais;
Demonstração, com uso de
materiais, que quantidades iguais
podem ser reunidas para se obter
outra, relacionando a adição de
números iguais à multiplicação com
uso da expressão "vezes";
Estabelecimento da relação de
proporcionalidade entre dois
números em diferentes contextos;
Problemas Enfrentar situações-
Associação da multiplicação à
envolvendo problema em múltiplos
combinação de objetos de dois (EF03MA07)
diferentes contextos, incluindo-se
grupos considerando todas as Resolver e elaborar
significados da situações imaginadas,
possibilidades; Associação da problemas de
multiplicação e da não diretamente
multiplicação à sua representação multiplicação (por 2,
divisão: adição de relacionadas com o
em uma configuração retangular; 3, 4, 5 e 10) com os
parcelas iguais, aspecto prático-utilitário,
Demonstração com uso de materiais significados de
proporcionalidade, (EF03MA01) expressar suas
que uma mesma quantidade pode adição de parcelas
configuração (EF03MA02) respostas e sintetizar
ser repartida em partes iguais,
3º Números retangular,
numericamente iguais; proporcionalidade,
(EF03MA03) conclusões, utilizando
repartição em partes (EF03MA04) diferentes registros e
Demonstração com uso de materiais combinatória e
iguais e medida; (EF03MA05) linguagens (gráficos,
quantas vezes um grupo elementos
Significados da tabelas, esquemas,
está contido no outro; apresentados em
multiplicação além de texto escrito na
Interpretação de situações que disposição retangular,
(repetição de língua materna e outras
demandam ação de reunir utilizando diferentes
parcelas iguais, linguagens para
quantidades iguais nas vivências do estratégias de cálculo
proporcionalidade,); descrever algoritmos,
cotidiano; Resolução de problemas e registros.
e Significados da como fluxogramas, e
envolvendo diferentes significados da
divisão (partilha) dados).
multiplicação (adiçãode parcelas
iguais, proporcionalidade,
combinatória, configuração
retangular) utilizando estratégias
próprias; Descrição do processo de
resolução dos problemas resolvidos;
Elaboração de problemas
envolvendo os diferentes significados
da multiplicação (adiçãode parcelas
iguais, proporcionalidade,
combinatória, configuração
retangular) ;

608
 Problemas Enfrentar situações-
envolvendo problema em múltiplos
diferentes contextos, incluindo-se
significados da (EF03MA08) situações imaginadas,
Interpretação de situações que
multiplicação e da Resolver e elaborar não diretamente
demandam ação de repartir uma
divisão: adição de problemas de divisão relacionadas com o
quantidade em partes iguais nas
parcelas iguais, de um número natural aspecto prático-utilitário,
vivências; Resolução de problemas
proporcionalidade, por outro (até 10), expressar suas
envolvendo diferentes significados da
configuração com resto zero e com (EF03MA03) respostas e sintetizar
divisão (repartir e medir) utilizando (EF03LP11)
3º Números retangular,
estratégias próprias; Descrição do
resto diferente de (EF03MA07)
(EF03LP16)
conclusões, utilizando
repartição em partes zero, com os (EF03MA09) diferentes registros e
processo de resolução dos
iguais e medida; significados de linguagens (gráficos,
problemas resolvidos; Elaboração de
Significados da repartição equitativa tabelas, esquemas,
problemas envolvendo os diferentes
multiplicação e de medida, por além de texto escrito na
significados da divisão (repartir e
(repetição de meio de estratégias e língua materna e outras
medir);
parcelas iguais, registros pessoais. linguagens para
proporcionalidade,); descrever algoritmos,
e Significados da como fluxogramas, e
divisão (partilha) dados).

609
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Matemática (Aritmética,
Álgebra, Geometria,
Estatística e
Probabilidade) e de
outras áreas do
conhecimento, sentindo
segurança quanto à
própria capacidade de
construir e aplicar
conhecimentos
matemáticos,
(EF03MA09) Associar
desenvolvendo a
o quociente de uma
autoestima e a
divisão com resto
Significados de Resolução e elaboração de situações perseverança na busca
zero de um número
metade, terça parte, que envolvem o dobro,a metade, o de soluções.
3º Números
quarta parte, quinta triplo, a terça parte, a quarta parte, a
natural por 2, 3, 4, 5 e (EF03MA08)
Enfrentar situações-
10 às ideias de
parte e décima parte quinta parte e a décima parte; problema em múltiplos
metade, terça, quarta,
contextos, incluindo-se
quinta e décima
situações imaginadas,
partes.
não diretamente
relacionadas com o
aspecto prático-utilitário,
expressar suas
respostas e sintetizar
conclusões, utilizando
diferentes registros e
linguagens (gráficos,
tabelas, esquemas,
além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens
para descrever
algoritmos, como
fluxogramas, e dados).

610
 Compreender as
(EF03MA10) relações entre conceitos
Ordenação de números de até três Identificar e procedimentos dos
algarismos em séries crescente e regularidades em diferentes campos da
decrescente; Complemento de sequências Matemática (Aritmética,
sequência numérica de números de ordenadas de Álgebra, Geometria,
até três algarismos e intervalos de 1, números naturais, Estatística e
Identificação e
2, 5 e 10; Indicação do número que resultantes da Probabilidade) e de
descrição de
vem logo após outro ou realização de adições outras áreas do
regularidades em (EF03MA03)
3º Álgebra
sequências
imediatamente antes de outro ou subtrações
(EF03MA04)
conhecimento, sentindo
(sucessor e antecessor); Inserção de sucessivas, por um segurança quanto à
numéricas
objeto em um grupo em que os mesmo número, própria capacidade de
recursivas
objetos estão seriados; descrever uma regra construir e aplicar
Reconhecimento de regularidades de formação da conhecimentos
em sequências; Identificação e sequência e matemáticos,
descrição do padrão de uma determinar elementos desenvolvendo a
sequência; faltantes ou autoestima e a
seguintes. perseverança na busca
de soluções.

Desenvolver o raciocínio
(EF03MA11)
lógico, o espírito de
Compreender a ideia
investigação e a
de igualdade para
capacidade de produzir
escrever diferentes
Diferenciação de igualdade e argumentos
Relação de sentenças de adições
3º Álgebra
igualdade
desigualdade; Compreensão do
ou de subtrações de
(EF03MA05) convincentes,
princípio aditivo da igualdade; recorrendo aos
dois números
conhecimentos
naturais que resultem
matemáticos para
na mesma soma ou
compreender e atuar no
diferença.
mundo.

611
 Identificação de relações espaciais
entre objetos e pessoas,
considerando referências que não
seu próprio corpo; Identificação da
(EF03MA12) Fazer observações
posição de pessoa e/ou objeto
Descrever e sistemáticas de
presentes em representações
representar, por meio aspectos quantitativos e
utilizando um ponto de referência
de esboços de qualitativos presentes
distinto do seu próprio corpo; (EF03GE06)
Localização, trajetos ou utilizando nas práticas sociais e
Registro de deslocamentos à medida (EF03HI09)
orientação e croquis e maquetes, culturais, de modo a
que são realizados, utilizando setas (EF15AR01)
movimentação: a movimentação de investigar, organizar,
3º Geometria
representação de
indicadoras de sentido; Reprodução
pessoas ou de
(EF15AR02)
representar e comunicar
de deslocamentos em malhas (EF15AR04)
objetos e pontos de objetos no espaço, informações relevantes,
quadriculadas; Desenho de (EF15AR23)
referência incluindo mudanças para interpretá-las e
intinerários percorridos focalizando (EF15AR26)
de direção e sentido, avaliá-las crítica e
as orientações espaciais utilizadas;
com base em eticamente, produzindo
Interpretação de movimentação e/ou
diferentes pontos de argumentos
deslocamento em diversas
referência. convincentes.
representações, utilizando as
orientações espaciais apropriadas e
suas terminologias; Esboço de
plantas simples;

Fazer observações
Descrição de situações vivenciadas sistemáticas de
destacando as relações espaciais; aspectos quantitativos e
Figuras geométricas (EF03MA13) Associar
Identificação de figuras qualitativos presentes
espaciais (cubo, figuras geométricas
tridimensionais, denominando-as nas práticas sociais e
bloco retangular, espaciais (cubo, (EF15AR01)
(cubo, esfera, pirâmide, cone, culturais, de modo a
pirâmide, cone, prismas, pirâmide, (EF15AR02)
cilindro, paralelepípedo); investigar, organizar,
3º Geometria cilindro e esfera):
Identificação das formas
cone, cilindro e (EF03MA14) (EF15AR04)
representar e comunicar
reconhecimento, esfera) a objetos do (EF15AR23)
tridimensionais nos elementos da informações relevantes,
análise de mundo físico e (EF15AR26)
natureza e nos objetos construídos para interpretá-las e
características e nomear essas
pelo homem; Reprodução de formas avaliá-las crítica e
planificações figuras.
geométricas tridimensionais com ou eticamente, produzindo
sem o uso de softwares; argumentos
convincentes.

612
 Indicação de características
observáveis nas figuras
tridimensionais, como: formas
Fazer observações
arredondadas ou pontudas,
sistemáticas de
superfícies planas ou curvilíneas,
(EF03MA14) aspectos quantitativos e
Figuras geométricas possibilidade de rolar ou não, dentre
Descrever qualitativos presentes
espaciais (cubo, outras; Descrição de figuras
características de (EF03GE06) nas práticas sociais e
bloco retangular, tridimensionais a partir de
algumas figuras (EF15AR01) culturais, de modo a
pirâmide, cone, experimentações realizadas com as (EF03MA13)
geométricas (EF15AR02) investigar, organizar,
3º Geometria cilindro e esfera): mesmas; Comparação de figuras
espaciais (prismas
(EF03MA15)
(EF15AR04) representar e comunicar
reconhecimento, tridimensionais a partir de (EF03MA16)
retos, pirâmides, (EF15AR23) informações relevantes,
análise de experimentações realizadas com as
cilindros, cones), (EF15AR26) para interpretá-las e
características e mesmas; Planificação de formas
relacionando-as com avaliá-las crítica e
planificações tridimensionais, como embalagens, e
suas planificações. eticamente, produzindo
descrever as figuras bidimensionais
argumentos
obtidas na planificação; Construção
convincentes.
de figuras tridimensionais a partir de
suas planificações; Identificação de
simetrias em figuras espaciais

Identificação de figuras planas,

nomeando-as (quadrado, retângulo,
triângulo, trapézio e paralelogramo);
Fazer observações
Identificação de formas planas nos
(EF03MA15) sistemáticas de
elementos da natureza e nos objetos
Classificar e aspectos quantitativos e
construídos pelo homem;
Figuras geométricas comparar figuras qualitativos presentes
Identificação de figuras planas em
planas (triângulo, planas (triângulo, nas práticas sociais e
representações como desenhos,
quadrado, retângulo, quadrado, retângulo, (EF03MA13) culturais, de modo a
fotos, pinturas e gravuras;
trapézio e trapézio e (EF03MA14) investigar, organizar,
3º Geometria
paralelogramo):
Identificação do quadrado e do
paralelogramo) em (EF03MA16) representar e comunicar
retângulo nas faces do cubo e do
reconhecimento e relação a seus lados (EF03MA21) informações relevantes,
paralelepípedo e o triângulo nas
análise de (quantidade, posições para interpretá-las e
faces da pirâmide; Reprodução de
características relativas e avaliá-las crítica e
figuras planas por meio de recortes e
comprimento) e eticamente, produzindo
dobraduras; Decomposição de
vértices. argumentos
figuras planas em outras por meio de
convincentes.
recorte; Composição de uma figura
plana utilizando outras; Identificação
de simetrias em figuras planas

613
 Fazer observações
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
qualitativos presentes
Representação de figuras nas práticas sociais e
bidimensionais no geoplano; culturais, de modo a
Descrição de figuras bidimensionais investigar, organizar,
representadas no geoplano representar e comunicar
explicando como se faz para obtê- (EF03MA16) informações relevantes,
las; Representação do quadrado, do Reconhecer figuras para interpretá-las e
triângulo, do trapézio, do congruentes, usando (EF03MA13) avaliá-las crítica e
Congruência de paralelogram e do retângulo na sobreposição e (EF03MA14) eticamente, produzindo
(EF03GE07)
3º Geometria figuras geométricas malha quadriculada; Identificação de desenhos em malhas (EF03MA15)
(EF15AR26)
argumentos
planas figuras geométricas planas, quadriculadas ou (EF03M216) convincentes.
considerando o número de lados de triangulares, incluindo (EF03MA21) Utilizar processos e
cada uma, diferenças e o uso de tecnologias ferramentas
semelhanças; Utilização de digitais. matemáticas, inclusive
softwares e/ou recursos digitais para tecnologias digitais
a compreensão de propriedades e disponíveis, para
estabelecimento de congruências de modelar e resolver
figuras problemas cotidianos,
sociais e de outras
áreas de conhecimento,
validando estratégias e
resultados.

Fazer observações
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
qualitativos presentes
Reconhecimento do uso das (EF03MA17) nas práticas sociais e
medidas de comprimento, massa, Reconhecer que o culturais, de modo a
Significado de (EF03MA18)
Grandezas e capacidade e tempo em situações resultado de uma investigar, organizar,
3º medidas
medida e de
práticas do cotidiano; medida depende da
(EF03MA19)
representar e comunicar
unidade de medida (EF03MA20)
Relacionamento entre as unidades unidade de medida informações relevantes,
de medida; utilizada. para interpretá-las e
avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo
argumentos
convincentes.

614
 Identificação de instrumentos
Fazer observações
padronizados para medir
sistemáticas de
comprimentos; Identificação de
aspectos quantitativos e
instrumentos de medida de
(EF03MA18) qualitativos presentes
comprimento adequados à extensão
Escolher a unidade nas práticas sociais e
de objetos a serem medidos;
de medida e o culturais, de modo a
Significado de Identificação de diferentes tipos de (EF03MA17)
Grandezas e instrumento mais investigar, organizar,
3º medidas
medida e de balança como instrumento para
apropriado para
(EF03MA19)
representar e comunicar
unidade de medida medir massa; Identificação de (EF03MA20)
medições de informações relevantes,
recipientes graduados adequados
comprimento, tempo, para interpretá-las e
para medir diferentes capacidades;
massa e capacidade. avaliá-las crítica e
Identificação do relógio e dos
eticamente, produzindo
diferentes tipos de calendário
argumentos
(semanal, mensal e anual) como
convincentes.
instrumentos de medida de tempo;

Medição de comprimentos utilizando

unidades de medida não
padronizadas; Comparação dos
resultados de medições realizadas Fazer observações
com o uso de medidas não (EF03MA19) Estimar, sistemáticas de
padronizadas; Identificação do metro medir e comparar aspectos quantitativos e
Medidas de
como unidade padrão de medida de comprimentos, qualitativos presentes
comprimento
comprimento; Medição e utilizando unidades nas práticas sociais e
(unidades não
comparação de resultados de de medida não culturais, de modo a
convencionais e (EF03MA17)
Grandezas e medições utilizando o metro; padronizadas e investigar, organizar,
3º medidas
convencionais):
Identificação do centímetro e do padronizadas mais
(EF03MA18) (EF03CI05)
representar e comunicar
registro, (EF03MA20)
milímetro como unidades de medidas usuais (metro, informações relevantes,
instrumentos de
para pequenos comprimentos (em centímetro e para interpretá-las e
medida, estimativas
relação ao metro); Diferenciação do milímetro) e diversos avaliá-las crítica e
e comparações
metro, centímetro e milímetro, instrumentos de eticamente, produzindo
indicando situações adequadas para medida. argumentos
sua utilização; Utilização de convincentes.
intrumentos de medida de
comprimento adequados para cada
situação;

615
 Fazer observações
(EF03MA20) Estimar
sistemáticas de
e medir capacidade e
Utilização de medidas não aspectos quantitativos e
massa, utilizando
padronizadas para massa e qualitativos presentes
Medidas de unidades de medida
capacidade; Identificação do nas práticas sociais e
capacidade e de não padronizadas e
quilograma e da grama como culturais, de modo a
massa (unidades padronizadas mais (EF03MA17)
Grandezas e unidade padronizada de medida de investigar, organizar,
3º medidas
não convencionais e
massa; Identificação do litro e do
usuais (litro, mililitro, (EF03MA18)
representar e comunicar
convencionais): quilograma, grama e (EF03MA19)
mililitro como unidade padronizada informações relevantes,
registro, estimativas miligrama),
de medida de capacidade; Utilização para interpretá-las e
e comparações reconhecendo-as em
de instrumentoss adequados para avaliá-las crítica e
leitura de rótulos e
medir capacidade e massa eticamente, produzindo
embalagens, entre
argumentos
outros.
convincentes.

Fazer observações
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
qualitativos presentes
(EF03MA21)
nas práticas sociais e
Comparar,
Introdução a noção de área; culturais, de modo a
Comparação de visualmente ou por
Grandezas e Estabelecimento da comparação de (EF03MA15) investigar, organizar,
3º medidas
áreas por
áreas por meio de malha
superposição, áreas
(EF03MA16)
(EF15AR26)
representar e comunicar
superposição de faces de objetos,
quadriculada informações relevantes,
de figuras planas ou
para interpretá-las e
de desenhos.
avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo
argumentos
convincentes.

616
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Matemática (Aritmética,
Álgebra, Geometria,
Estatística e
Probabilidade) e de
outras áreas do
conhecimento, sentindo
segurança quanto à
própria capacidade de
construir e aplicar
conhecimentos
(EF03MA22) Ler e matemáticos,
Medidas de tempo:
registrar medidas e desenvolvendo a
leitura de horas em
Identificação do dia como período de intervalos de tempo, autoestima e a
relógios digitais e
24 horas; Resolução e elaboração utilizando relógios perseverança na busca
analógicos, duração (EF03MA17)
Grandezas e de problemas com situações que (analógico e digital) de soluções.
3º medidas
de eventos e
informem o horários de início e para informar os
(EF03MA18) (EF03CI08)
Enfrentar situações-
reconhecimento de (EF03MA23)
término de realização de uma horários de início e problema em múltiplos
relações entre
atividade e sua duração. término de realização contextos, incluindo-se
unidades de medida
de uma atividade e situações imaginadas,
de tempo
sua duração. não diretamente
relacionadas com o
aspecto prático-utilitário,
expressar suas
respostas e sintetizar
conclusões, utilizando
diferentes registros e
linguagens (gráficos,
tabelas, esquemas,
além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

617
 Reconhecer que a
Matemática é uma
ciência humana, fruto
das necessidades e
Medidas de tempo:
(EF03MA23) Ler preocupações de
leitura de horas em
Leitura de hora exata e meia hora em horas em relógios diferentes culturas, em
relógios digitais e
relógios analógicos e digitais; digitais e em relógios diferentes momentos
analógicos, duração (EF03MA17)
Grandezas e Associação entre dia, hora, minuto e analógicos e históricos, e é uma
3º medidas
de eventos e
segundo; Resolução e elaboração de reconhecer a relação
(EF03MA18)
ciência viva, que
reconhecimento de (EF03MA22)
problemas envolvendo a leitura de entre hora e minutos contribui para solucionar
relações entre
horas e a duração de eventos e entre minuto e problemas científicos e
unidades de medida
segundos. tecnológicos e para
de tempo
alicerçar descobertas e
construções, inclusive
com impactos no mundo
do trabalho.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
Identificação de cédulas e moedas situações imaginadas,
do Sistema Monetário Brasileiro; (EF03MA24) não diretamente
Leitura e escrita de quantias por Resolver e elaborar relacionadas com o
Sistema monetário
extenso; Composição e problemas que aspecto prático-utilitário,
brasileiro:
decomposição de valores, envolvam a expressar suas
estabelecimento de
manipulando cédulas ou moedas; comparação e a respostas e sintetizar
Grandezas e equivalências de um (EF03MA17)
3º medidas mesmo valor na
Realização de trocas de notas e de equivalência de
(EF03MA18)
conclusões, utilizando
moedas por moedas, manipulando- valores monetários diferentes registros e
utilização de
as; Resolução e elaboração de do sistema brasileiro linguagens (gráficos,
diferentes cédulas e
problemas envolvendo quantias; em situações de tabelas, esquemas,
moedas
Resolução e elaboração de compra, venda e além de texto escrito na
problemas envolvendo situações de troca. língua materna e outras
compra, venda e troca; linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

618
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
(EF03MA25) relacionadas com o
Identificação de eventos possíveis e Identificar, em aspecto prático-utilitário,
impossíveis; Verificação de possíveis eventos familiares expressar suas
Análise da ideia de
eventos ou cenários em um aleatórios, todos os respostas e sintetizar
Probabilidade acaso em situações
3º e estatística do cotidiano: espaço
experimento (em ambiente escolar resultados possíveis, conclusões, utilizando
ou em uma situação cotidiana, real estimando os que diferentes registros e
amostral
ou hipotética) que tem têm maiores ou linguagens (gráficos,
maiores/menores chance de ocorrer; menores chances de tabelas, esquemas,
ocorrência. além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

Probabilidade Leitura,
3º e estatística interpretação e
Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
relacionadas com o
(EF03MA26) aspecto prático-utilitário,
Resolução e elaboração de
Resolver problemas expressar suas
problemas envolvendo diferentes
cujos dados estão (EF03CI06) respostas e sintetizar
operações, com informações (EF03MA27)
apresentadas em tabelas de dupla
apresentados em
(EF03MA28)
(EF03CI09) conclusões, utilizando
tabelas de dupla (EF89EF04) diferentes registros e
entrada ou em gráficos de barras ou
entrada, gráficos de linguagens (gráficos,
colunas;
barras ou de colunas. tabelas, esquemas,
além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

619
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
relacionadas com o
aspecto prático-utilitário,
expressar suas
respostas e sintetizar
(EF03MA27) Ler,
conclusões, utilizando
interpretar e
diferentes registros e
comparar dados
linguagens (gráficos,
apresentados em
tabelas, esquemas,
tabelas de dupla
Leitura, interpretação e comparação além de texto escrito na
entrada, gráficos de
de informações e dados em tabelas língua materna e outras
barras ou de colunas,
simples e de dupla entrada; Leitura linguagens para
envolvendo
representação de de informações e dados em gráfico (EF03LP25) descrever algoritmos,
resultados de
dados em de colunas ou barras; Interpretação (EF35LP17) como fluxogramas, e
Probabilidade pesquisas (EF03MA26)
3º e estatística
tabelas de dupla de informações e dados, explícitos e
significativas, (EF03MA28)
(EF03CI06) dados).
entrada e gráficos implícitos, em tabelas simples ou de (EF03CI09) Interagir com seus pares
utilizando termos
de barras dupla entrada e em gráficos de (EF35EF11) de forma cooperativa,
como maior e menor
colunas ou barras; Compreensão do trabalhando
frequência,
significado de frequência; coletivamente no
apropriando-se desse
Comparação de frequências planejamento e
tipo de linguagem
desenvolvimento de
para compreender
pesquisas para
aspectos da realidade
responder a
sociocultural
questionamentos e na
significativos.
busca de soluções para
problemas, de modo a
identificar aspectos
consensuais ou não na
discussão de uma
determinada questão,
respeitando o modo de
pensar dos colegas e
aprendendo com eles.

620
 Interagir com seus pares
de forma cooperativa,
trabalhando
coletivamente no
planejamento e
desenvolvimento de
pesquisas para
Conhecimento dos diferentes tipos responder a
(EF03MA28) Realizar
de variáveis categóricas; questionamentos e na
pesquisa envolvendo
Planejamento de pesquisa; Coleta de busca de soluções para
variáveis categóricas
dados: pesquisa envolvendo problemas, de modo a
em um universo de
Coleta, classificação variáveis categóricas em um identificar aspectos
até 50 elementos,
e representação de universo de até 50 elementos; consensuais ou não na
organizar os dados (EF03LP26)
dados referentes a Organização de dados coletados em discussão de uma
Probabilidade coletados utilizando (EF03MA26) (EF35LP17)
3º e estatística
variáveis listas, tabelas simples ou de dupla
listas, tabelas simples (EF03MA27) (EF03CI06)
determinada questão,
categóricas, por entrada; Preenchimento de tabela respeitando o modo de
ou de dupla entrada e (EF03CI09)
meio de tabelas e simples ou de dupla entrada, com pensar dos colegas e
representá-los em
gráficos dados coletados; Construção de aprendendo com eles.
gráficos de colunas
gráfico de barras ou colunas simples Utilizar processos e
simples, com e sem
em malha quadriculada; Utilização de ferramentas
uso de tecnologias
softwares e/ou recursos digitais para matemáticas, inclusive
digitais.
a construção de gráficos; tecnologias digitais
disponíveis, para
modelar e resolver
problemas cotidianos,
sociais e de outras
áreas de conhecimento,
validando estratégias e
resultados.

621
 Escrita de números de até cinco
algarismos; Escrita de números de
até cinco algarismos por extenso; Reconhecer que a
Associação de um número à sua Matemática é uma
escrita por extenso; Leitura de ciência humana, fruto
números de até cinco algarismos; das necessidades e
Representação de números com preocupações de
Sistema de
cinco algarismos utilizando diferentes diferentes culturas, em
numeração decimal: (EF04MA01) Ler,
materiais; Realização de contagem diferentes momentos
leitura, escrita, escrever e ordenar
oral da sequência numérica de 10 (EF04MA02) históricos, e é uma
4º Números comparação e
em 10, 50 em 50, 100 em 100, 500
números naturais até
(EF04MA14) ciência viva, que
ordenação de a ordem de dezenas
em 500, 1000 em 1000, a partir de contribui para solucionar
números naturais de de milhar.
determinado número; Utilização da problemas científicos e
até cinco ordens
calculadora para a produção de tecnológicos e para
escritas numéricas; Comparação alicerçar descobertas e
entre os números utilizando símbolos construções, inclusive
para igualdade e para desigualdade; com impactos no mundo
Leitura de números de até cinco do trabalho.
algarismos em diferentes gêneros
textuais.

622
 Identificação das cinco primeiras
ordens do sistema de numeração
decimal, nomeando-as; Identificação
da posição das cinco primeiras
ordens do sistema de numeração
decimal em números de cinco
algarismos; Determinação do valor
absoluto e relativo dos algarismos
em número de até cinco ordens;
Composição e decomposição de Compreender as
números naturais de cinco relações entre conceitos
algarismos consideramdo suas e procedimentos dos
(EF04MA02) Mostrar,
ordens e a soma indicada dos diferentes campos da
por decomposição e
valores relativos dos seus Matemática (Aritmética,
composição, que todo
algarismos; Reconhecimento de Álgebra, Geometria,
número natural pode
Composição e diferentes decomposições de um Estatística e
ser escrito por meio (EF04MA01)
decomposição de número; Identificação do grupo de 10 Probabilidade) e de
de adições e (EF04MA03)
um número natural centenas como uma unidade de outras áreas do
multiplicações por (EF04MA04)
4º Números de até cinco ordens, milhar; Associação da
potências de dez, (EF04MA05)
conhecimento, sentindo
por meio de adições dezena/unidades determinando que segurança quanto à
para compreender o (EF04MA11)
e multiplicações por 1 dezena é igual a 10 unidades; própria capacidade de
sistema de (EF04MA13)
potências de 10 Associação da construir e aplicar
numeração decimal e
centena/dezenas/unidades conhecimentos
desenvolver
determinando que 1 centena é igual matemáticos,
estratégias de
a 10 dezenas e a 100 unidades; desenvolvendo a
cálculo.
Associação da unidade de milhar/ autoestima e a
centenas/dezenas/unidades perseverança na busca
determinando que 1 unidade de de soluções.
milhar é igual a 10 centenas, a 100
dezenas e a 1000 unidades;
Compreensão de que um número
natural pode ser escrito como
potência de 10, (Ex. 2523 = 2 x
1000+ 5 x 100 + 2 x 10 + 3 x 1),
direcionando para a construção do
conhecimeto do sistema de
numeração decimal.

623
 Resolução e elaboração de
problemas envolvendo diferentes
significados da adição e da
subtração; Resolução e elaboração
de problema envolvendo adição em
que é procurado o valor da soma ou
de uma parcela; Resolução e
elaboração de problema envolvendo
subtração em que é procurado o
valor do resto, do minuendo ou do
subtraendo; Descrição do processo
de resolução dos problemas
Enfrentar situações-
resolvidos; Resolução e elaboração
problema em múltiplos
de problemas envolvendo a adição e
contextos, incluindo-se
a subtração em uma mesma
situações imaginadas,
situação; Resolução de adições com (EF04MA03)
não diretamente
dois números de até cinco Resolver e elaborar
relacionadas com o
algarismos sem reserva; Resolução problemas com
aspecto prático-utilitário,
de adições com dois números de até números naturais (EF04MA25)
expressar suas
cinco algarismos com reserva; envolvendo adição e (EF04MA02)
respostas e sintetizar
Propriedades das Resolução de adições com dois subtração, utilizando (EF04MA03)
4º Números
operações números de até cinco algarismos estratégias diversas, (EF04MA04)
conclusões, utilizando
diferentes registros e
com duas reservas alternadas; como cálculo, cálculo (EF04MA05)
linguagens (gráficos,
Resolução de adições com três mental e algoritmos, (EF04MA11)
tabelas, esquemas,
números com três, quatro e cinco além de fazer
além de texto escrito na
algarismos e uma reserva; estimativas do
língua materna e outras
Resolução de subtrações com resultado.
linguagens para
números de até cinco algarismos
descrever algoritmos,
sem reagrupamento; Resolução de
como fluxogramas, e
subtrações com números de até
dados).
cinco algarismos com
reagrupamento; Resolução de
subtrações com números de até
cinco algarismos com dois
reagrupamentos alternados;
Disposição e utilização do algoritmo
da adição e da subtração utilizando
os sinais; Realização de estimativas
dos resultados de adições e de
subtrações; Utilização da adição
como prova de verificação da
subtração e vice-versa;

624
 Determinação dos resultados dos
fatos da adição e da subtração de
forma automatizada; Compreensão
de que a adição e a subtração são
operações inversas; Estabelecimento
de relações entre os termos da Enfrentar situações-
adição; Estabelecimento de relações problema em múltiplos
entre os termos da subtração; contextos, incluindo-se
Estabelecimento de relações entre situações imaginadas,
os termos da multiplicação; não diretamente
Estabelecimento de relações entre relacionadas com o
(EF04MA04) Utilizar
os termos da divisão; Identificação aspecto prático-utilitário,
para o as relações entre (EF04MA25)
dos fatos fundamentais da expressar suas
desenvolvimento de adição e subtração, (EF04MA02)
multiplicação e da divisão; respostas e sintetizar
diferentes bem como entre (EF04MA03)
4º Números
estratégias de
Compreensão de que a multiplicação
multiplicação e (EF04MA05)
conclusões, utilizando
e a divisão são operações inversas; diferentes registros e
cálculo com divisão, para ampliar (EF04MA06)
Associação da multiplicação e da linguagens (gráficos,
números naturais as estratégias de (EF04MA07)
divisão a seus significados; tabelas, esquemas,
cálculo.
Resolução de divisão com resto em além de texto escrito na
que o divisor e o quociente são língua materna e outras
números de um algarismo usando linguagens para
recursos variados e o algoritmo; descrever algoritmos,
Verificação de resultados com o uso como fluxogramas, e
da calculadora; Realização de dados).
cálculos utilizando estratégias como
o uso de desenhos, símbolos,
contagem, estimativa,
decomposição, composição e
arredondamento de números;

625
 Resolução de multiplicação
abreviada por 10, 100 e 1000; Enfrentar situações-
Resolução de divisão abreviada por problema em múltiplos
10, 100 e 1000; Resolução de contextos, incluindo-se
multiplicação de dezenas exatas por situações imaginadas,
um número de um algarismo; (EF04MA06) não diretamente
Resolução de multiplicação de (EF04MA07) relacionadas com o
Propriedades das número de três e quatro algarismos (EF04MA08) aspecto prático-utilitário,
(EF04MA05) Utilizar
operações para o por outro de um algarismo, sem (EF04MA11) expressar suas
as propriedades das
desenvolvimento de reserva; Resolução de multiplicação (EF04MA13) respostas e sintetizar
operações para
4º Números diferentes de número de três e quatro
desenvolver
(EF04MA14) conclusões, utilizando
estratégias de algarismos por outro de um (EF04MA15) diferentes registros e
estratégias de
cálculo com algarismo, com uma reserva; (EF04MA25) linguagens (gráficos,
cálculo.
números naturais Resolução de divisão exata em que o (EF04MA02) tabelas, esquemas,
dividendo é um número de dois ou (EF04MA03) além de texto escrito na
mais algarismos e o divisor é um (EF04MA04) língua materna e outras
número de um algarismo; linguagens para
Proposição do uso da calculadora descrever algoritmos,
como estratégia de verificação de como fluxogramas, e
resultados e de diversificação de dados).
soluções.

626
 Interpretação de situações que
demandam ação de reunir
quantidades iguais nas vivências do
cotidiano; Resolução de problemas
envolvendo diferentes significados da Enfrentar situações-
multiplicação (adição de parcelas problema em múltiplos
iguais, proporcionalidade, (EF04MA06) contextos, incluindo-se
configuração retangular) utilizando Resolver e elaborar situações imaginadas,
Problemas
estratégias diversas (estimativa, problemas não diretamente
envolvendo
cálculo mental e algoritmos); envolvendo diferentes relacionadas com o
diferentes
Descrição do processo de resolução significados da aspecto prático-utilitário,
significados da (EF04MA25)
dos problemas resolvidos; multiplicação (adição expressar suas
multiplicação e da (EF04MA01)
Elaboração de problemas de parcelas iguais, respostas e sintetizar
divisão: adição de (EF04MA02)
4º Números
parcelas iguais,
envolvendo os diferentes significados organização
(EF04MA03)
conclusões, utilizando
da multiplicação (adiçãode parcelas retangular e diferentes registros e
configuração (EF04MA04)
iguais, proporcionalidade, proporcionalidade), linguagens (gráficos,
retangular, (EF04MA05)
configuração retangular) ; Resolução utilizando estratégias tabelas, esquemas,
proporcionalidade,
e elaboração de problemas diversas, como além de texto escrito na
repartição equitativa
envolvendo mais de uma operação. cálculo por língua materna e outras
e medida
Desenvolvimento de estratégias, a estimativa, cálculo linguagens para
fim de que o aluno se aproprie da mental e algoritmos. descrever algoritmos,
linguagem matemática e das formas como fluxogramas, e
de expressão característica da dados).
disciplina. Proposição do uso da
calculadora como estratégia de
verificação de resultados e de
diversificação de soluções.

627
 Enfrentar situações-
Interpretação de situações que problema em múltiplos
demandam ação de repartir uma (EF04MA07) contextos, incluindo-se
quantidade em partes iguais nas Resolver e elaborar situações imaginadas,
Problemas
vivências; Resolução de problemas problemas de divisão não diretamente
envolvendo
envolvendo diferentes significados da cujo divisor tenha no relacionadas com o
diferentes
divisão (repartir e medir) utilizando máximo dois (EF04MA12) aspecto prático-utilitário,
significados da
estratégias diversas (estimativa, algarismos, (EF04MA25) expressar suas
multiplicação e da
cálculo mental e algoritmos); envolvendo os (EF04MA01) respostas e sintetizar
divisão: adição de
4º Números
parcelas iguais,
Descrição do processo de resolução significados de (EF04MA02) conclusões, utilizando
dos problemas resolvidos; repartição equitativa (EF04MA03) diferentes registros e
configuração
Elaboração de problemas e de medida, (EF04MA04) linguagens (gráficos,
retangular,
envolvendo os diferentes significados utilizando estratégias (EF04MA05) tabelas, esquemas,
proporcionalidade,
da divisão (repartir e medir); diversas, como além de texto escrito na
repartição equitativa
Resolução de situações por meio do cálculo por língua materna e outras
e medida
cálculo mental, que abordem estimativa, cálculo linguagens para
estimativas e/ou algoritmos mental e algoritmos. descrever algoritmos,
convencionais. como fluxogramas, e
dados).

Enfrentar situações-
(EF04MA08)
problema em múltiplos
Resolver, com o
contextos, incluindo-se
suporte de imagem
Resolução de situações situações imaginadas,
e/ou material
multiplicativas, com o uso da não diretamente
manipulável,
multiplicação ou divisão, com a ideia relacionadas com o
problemas simples de
de combinação; Utilização de aspecto prático-utilitário,
contagem, como a
diferentes estratégias para resolução expressar suas
determinação do
de problemas; Compreensão do (EF04MA26) respostas e sintetizar
Problemas de número de (EF35EF05)
4º Números
contagem
princípio fundamental da contagem;
agrupamentos
(EF04MA05)
(EF35EF07)
conclusões, utilizando
Resolução e elaboração de situações (EF04MA06) diferentes registros e
possíveis ao se
de contagem em que os alunos linguagens (gráficos,
combinar cada
resolvam, utilizando diferentes tabelas, esquemas,
elemento de uma
procedimentos e registros além de texto escrito na
coleção com todos os
(diagramas, listas, árvore de língua materna e outras
elementos de outra,
possibilidades, tabelas). linguagens para
utilizando estratégias
descrever algoritmos,
e formas de registro
como fluxogramas, e
pessoais.
dados).

628
 Obtenção de partes fracionárias pela
divisão do todo (inteiro) em: duas,
três, quatro, dez e cem partes iguais;
Compreender as
Identificação de partes fracionárias
relações entre conceitos
relativa a: meios, terços, quartos,
e procedimentos dos
décimos e centésimos; Composição
diferentes campos da
do inteiro com as partes fracionárias
(EF04MA09) Matemática (Aritmética,
obtidas; Representação de frações
Reconhecer as Álgebra, Geometria,
graficamente; Identificação de fração
frações unitárias mais Estatística e
representada graficamente;
Números racionais: usuais (1/2, 1/3, 1/4, Probabilidade) e de
Associação da fração representada
frações unitárias 1/5, 1/10 e 1/100) outras áreas do
graficamente à sua escrita numérica;
4º Números mais usuais (1/2,
Identificação dos termos da fração,
como unidades de (EF04MA10) conhecimento, sentindo
1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e medida menores do segurança quanto à
nomeando-os; Indicação da função
1/100) que uma unidade, própria capacidade de
de cada termo da fração;
utilizando a reta construir e aplicar
Comparação de partes fracionárias
numérica como conhecimentos
relacionando meios, terços, quartos,
recurso. matemáticos,
décimos e centésimos; Comparação
desenvolvendo a
de frações, relacionando-as;
autoestima e a
Introdução da reta numérica;
perseverança na busca
Ordenação de números racionais em
de soluções.
reta numérica; Apresentação dos
termos especificos da fração
(numerador e denominador).

629
 Reconhecer que a
(EF04MA10) Matemática é uma
Reconhecer que as ciência humana, fruto
Identificação da representação de
regras do sistema de das necessidades e
frações com denominador 10;
numeração decimal preocupações de
Identificação da primeira ordem
Números racionais: podem ser diferentes culturas, em
decimal como décimo, relacionando
representação estendidas para a diferentes momentos
com as moedas brasileiras;
decimal para representação históricos, e é uma
4º Números
escrever valores do
Compreensão de que cada
decimal de um
(EF04MA09)
ciência viva, que
centésimo de real é denominado de
sistema monetário número racional e contribui para solucionar
centavos de real; Comparação entre
brasileiro relacionar décimos e problemas científicos e
frações com denominador igual a 10
centésimos com a tecnológicos e para
e números decimais. Utilização do
representação do alicerçar descobertas e
sistema monetário brasilero.
sistema monetário construções, inclusive
brasileiro. com impactos no mundo
do trabalho.

Compreensão do significado de Desenvolver o raciocínio

múltiplo; Identificação de números lógico, o espírito de
primos; Realização de registro de (EF04MA11) investigação e a
regularidades observáveis; Identificar capacidade de produzir
Sequência numérica
Identificação de padrão e de regularidades em (EF04MA02) argumentos
recursiva formada
4º Álgebra
por múltiplos de um
regularidades na sequência de sequências (EF04MA03) convincentes,
números múltiplos; Ordenação de numéricas compostas (EF04MA05) recorrendo aos
número natural
sequência numérica composta por por múltiplos de um conhecimentos
múltiplos com números de até cinco número natural. matemáticos para
algarismos em séries crescente e compreender e atuar no
decrescente; mundo

630
 Compreensão de que algumas
divisões deixam retos, ou seja, não
são exatas; Identificação de padrão e
regularidade em sequência numérica
formada por números que deixam o
Fazer observações
mesmo resto ao ser dividido por um
(EF04MA12) sistemáticas de
mesmo número natural; Formação
Reconhecer, por aspectos quantitativos e
Sequência numérica de sequências numéricas compostas
meio de qualitativos presentes
recursiva formada por números que deixam o mesmo
investigações, que há nas práticas sociais e
por números que resto ao ser dividido por um mesmo
grupos de números culturais, de modo a
deixam o mesmo número natural; Reconhecimento,
naturais para os (EF04MA07) investigar, organizar,
4º Álgebra resto ao ser por meio de investigações, que há
quais as divisões por (EF04MA11) representar e comunicar
divididos por um grupos de números naturais para os
um determinado informações relevantes,
mesmo número quais as divisões por um
número resultam em para interpretá-las e
natural diferente de determinado número resultam em
restos iguais, avaliá-las crítica e
zero restos iguais, identificando
identificando eticamente, produzindo
regularidades,que implica em
regularidades. argumentos
identificar dividendo, divisor,
convincentes.
quociente e resto em uma divisão;
Análise da relação entre o números
de uma sequência, buscando um
padrão para expressar uma
regularidade.

(EF04MA13)
Reconhecer, por
meio de Utilizar processos e
Exploração da complementação de
investigações, ferramentas
quantidades; Utilização da
utilizando a matemáticas, inclusive
calculadora para a compreensão das
calculadora quando tecnologias digitais
Relações entre relações entre adição e subtração e (EF04MA02)
necessário, as disponíveis, para
adição e subtração entre a multiplicação e a divisão; (EF04MA05)
4º Álgebra
e entre multiplicação Utilização da complementação de
relações inversas
(EF04MA11)
modelar e resolver
entre as operações problemas cotidianos,
e divisão quantidades na resolução de (EF04MA12)
de adição e de sociais e de outras
problemas; Compreensão de que as
subtração e de áreas de conhecimento,
operações aritméticas integram os
multiplicação e de validando estratégias e
eixos temáticos: número e álgebra.
divisão, para aplicá- resultados.
las na resolução de
problemas.

631
 (EF04MA14)
Desenvolver o raciocínio
Reconhecer e
lógico, o espírito de
mostrar, por meio de
investigação e a
exemplos, que a
Exploração das relações de capacidade de produzir
relação de igualdade
igualdade; Exploração dos critérios (EF04MA01) argumentos
Propriedades da existente entre dois
4º Álgebra
igualdade
de simetria e transitividade da
termos permanece
(EF04MA15) convincentes,
igualdade; Compreensão do princípio (EF04MA05) recorrendo aos
quando se adiciona
aditivo da igualdade; conhecimentos
ou se subtrai um
matemáticos para
mesmo número a
compreender e atuar no
cada um desses
mundo.
termos.

Desenvolver o raciocínio
lógico, o espírito de
(EF04MA15)
investigação e a
Determinar o número
capacidade de produzir
Exploração do princípio aditivo da desconhecido que
argumentos
Propriedades da equivalência de equações; torna verdadeira uma (EF04MA05)
4º Álgebra
igualdade Identificação de um valor igualdade que (EF04MA14)
convincentes,
recorrendo aos
desconhecido dada uma igualdade; envolve as operações
conhecimentos
fundamentais com
matemáticos para
números naturais.
compreender e atuar no
mundo.

632
 Identificação de posição e/ou objeto
presentes em representações
utilizando um ou dois pontos de
referência distintos do seu próprio
corpo; Orientação de movimentação
e/ou deslocamento de outra pessoa
fornecendo-lhe determinadas (EF04MA16)
orientações; Desenho de itinerários Descrever
vivenciados nas situações do deslocamentos e
cotidiano; Descrição de itinerários localização de
(EF67EF20)
percorridos focalizando as pessoas e de objetos Desenvolver o raciocínio
(EF89EF13)
orientações espaciais utilizadas; no espaço, por meio lógico, o espírito de
(EF15AR08)
Localização, Interpretação de movimentação e/ou de malhas investigação e a
(EF15AR10)
orientação e deslocamento em diversas quadriculadas e capacidade de produzir
(EF35EF09)
movimentação: representações, utilizando as representações como argumentos
(EF04CI04)
4º Geometria pontos de orientações espaciais apropriadas e desenhos, mapas,
(EF04CI05)
convincentes,
referência, direção e suas terminologias. Leitura de planta baixa e recorrendo aos
(EF12EF04)
sentido Paralelismo plantas baixa e mapas; Esboço de croquis, empregando conhecimentos
(EF35EF07)
e perpendicularismo plantas baixa e mapas para termos como direita e matemáticos para
(EF35EF10)
representação de itinerários; esquerda, mudanças compreender e atuar no
(EF12EF07)
Utilização de termos como: direita e de direção e sentido, mundo.
(EF12EF11)
esquerda, mudanças de direção e intersecção,
sentido, intersecção, transversais, transversais,
paralelas e perpendiculares, para paralelas e
descrever itinerários; Diferenciação perpendiculares.
de paralelismo e perpendicularismo;
Identificação de situações de
paralelismo e perpendicularismo;
Exploração da noção inicial de
ângulo; Exploração do conceito de
paralelismo e perpendicularismo.

633
 Identificação de poliedros, Fazer observações
denominando-os (prismas e sistemáticas de
pirâmides); Identificação de (EF04MA17) Associar aspectos quantitativos e
elementos dos poliedros (face, aresta prismas e pirâmides a qualitativos presentes
Figuras geométricas
e vértice); Descrição de comparação suas planificações e nas práticas sociais e
espaciais (prismas e
de poliedros tendo como referência analisar, nomear e culturais, de modo a
pirâmides):
seus elementos; Planificação de comparar seus (EF04MA18) investigar, organizar,
4º Geometria reconhecimento,
poliedros para apontar suas atributos, (EF04MA19) representar e comunicar
representações,
características, semelhanças e estabelecendo informações relevantes,
planificações e
diferenças; Identificação de figuras relações entre as para interpretá-las e
características
planas que estão presentes nas representações avaliá-las crítica e
planificações dos poliedros; planas e espaciais. eticamente, produzindo
Construção de poliedros a partir de argumentos
suas planficações. convincentes.

Descrição de figuras bidimensionais

tendo como referência suas
propriedades (números de lados, Fazer observações
medidas dos lados); Associação sistemáticas de
entre figuras planas, apontando aspectos quantitativos e
(EF04MA18)
semelhanças e diferenças; qualitativos presentes
Reconhecer ângulos
Classificação das figuras nas práticas sociais e
Ângulos retos e não retos e não retos em
bidimensionais em tiângulos e culturais, de modo a
retos: uso de figuras poligonais
quadriláteros considerando o número (EF04MA17) investigar, organizar,
4º Geometria dobraduras,
de lados e ângulos; Identificação de
com o uso de
(EF04MA19) representar e comunicar
esquadros e dobraduras,
ângulo reto e não reto em figuras informações relevantes,
softwares esquadros ou
bidimensionais; Utilização de para interpretá-las e
softwares de
dobradores e/ou softwares para a avaliá-las crítica e
geometria.
identificação de ângulos em figuras eticamente, produzindo
planas; Utilização de softwares de argumentos
geometria para identificar convincentes.
características comuns entre figuras
planas

634
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
Reconhecimeto de simetria por
situações imaginadas,
reflexão. Reconhecimento do eixo de (EF04MA19)
não diretamente
simetria por meio de dobraduras; Reconhecer simetria
relacionadas com o
Identificação do eixo de simetria de reflexão em
aspecto prático-utilitário,
traçado em figuras; Identificação de figuras e em pares de
expressar suas
figura simétrica e não simétrica; figuras geométricas
(EF04MA17) respostas e sintetizar
Identificação de figuras com em eixo planas e utilizá-la na
4º Geometria Simetria de reflexão
de simetria; Identificação da simetria construção de figuras
(EF04MA18) conclusões, utilizando
(EF04MA21) diferentes registros e
de reflexão em figuras planas congruentes, com o
linguagens (gráficos,
representadas em malhas uso de malhas
tabelas, esquemas,
quadriculadas; Utilização de quadriculadas e de
além de texto escrito na
softwares ou recursos digitais para softwares de
língua materna e outras
compreensão e identificação da geometria.
linguagens para
simetria;
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

635
 Identificação do quilômetro como
unidade maior que o metro;
Identificação do milímetro como a
milésima parte do metro; Utilização
de instrumentos padronizados para
medir comprimentos; Leitura e
escrita de medidas (de comprimento)
utilizando os símbolos específicos
sem uso de vírgula; Estabelecimento
da equivalência entre as unidades de
medida: km/m, m/dm, m/cm, m/mm, Fazer observações
dm/cm, cm/mm; Resolução e (EF04MA20) Medir e sistemáticas de
Medidas de
elaboração de problemas envolvendo estimar aspectos quantitativos e
comprimento,
unidades de medida de comprimento comprimentos qualitativos presentes
massa e
sem transformação; Diferenciação do (incluindo nas práticas sociais e
capacidade:
significado dos termos: conteúdo, perímetros), massas culturais, de modo a
estimativas,
Grandezas e peso drenado, peso líquido, peso e capacidades, (EF04CI01) investigar, organizar,
4º medidas
utilização de
bruto, tara; Identificação da tonelada utilizando unidades
(EF04MA21)
(EF04CI09) representar e comunicar
instrumentos de
como unidade padronizada de de medida informações relevantes,
medida e de
medida de massa; Leitura e escrita padronizadas mais para interpretá-las e
unidades de medida
de medidas (de massa) utilizando os usuais, valorizando e avaliá-las crítica e
convencionais mais
símbolos específicos sem uso de respeitando a cultura eticamente, produzindo
usuais
vírgula; Estabelecimento da local. argumentos
equivalência entre kg/g, t/kg; convincentes.
Resolução e elaboração de
problemas envolvendo unidades de
medida de massa sem
transformação; Estabelecimento de
equivalência entre l e ml; Resolução
e elaboração de problemas
envolvendo unidades de medida de
capacidade, sem transformação;
Exploração de considerações sobre
estimativas de medidas;

636
 Reconhecimento da superfície como
(EF04MA21) Medir,
objeto a ser medido e área como Fazer observações
comparar e estimar
grandeza e medida de superfície; sistemáticas de
área de figuras
Estimativa de área de figuras aspectos quantitativos e
planas desenhadas
representadas em malha qualitativos presentes
em malha
quadriculada; Comparação da área nas práticas sociais e
quadriculada, pela
Áreas de figuras de figuras planas representadas em culturais, de modo a
contagem dos (EF04MA18)
Grandezas e construídas em malha quadriculada, indicando se a investigar, organizar,
4º medidas malhas área é maior, menor ou igual; Cálculo
quadradinhos ou de (EF04MA19)
representar e comunicar
metades de (EF04MA20)
quadriculadas da área de quadrados e retângulos, informações relevantes,
quadradinho,
representados em malhas para interpretá-las e
reconhecendo que
quadriculadas;Iniciação do conceito avaliá-las crítica e
duas figuras com
de perimetro, explorando a diferença eticamente, produzindo
formatos diferentes
entre a medida da área e do argumentos
podem ter a mesma
perímetro; Diferenciação de área e convincentes.
medida de área.
perímetro

Identificação de unidades de medida

de tempo (hora, minuto e segundos);
Identificação do dia como período de
24 horas; Reconhecimento da zero Fazer observações
hora como transição de um dia para (EF04MA22) Ler e sistemáticas de
o seguinte; Associação entre registrar medidas e aspectos quantitativos e
Medidas de tempo: ano/mês, mês/dia, semana/dia, intervalos de tempo qualitativos presentes
leitura de horas em dia/hora, hora/minuto, em horas, minutos e nas práticas sociais e
relógios digitais e minto/segundo; Leitura de horas e segundos em culturais, de modo a
Grandezas e analógicos, duração minutos em relógio analógico e situações investigar, organizar,
4º medidas de eventos e digital; Leitura de horas da segunda relacionadas ao seu representar e comunicar
relações entre metade do dia; Leitura e escrita de cotidiano, como informações relevantes,
unidades de medida horas utilizando os símbolos informar os horários para interpretá-las e
de tempo específicos; Estabelecimento das de início e término de avaliá-las crítica e
relações entre o horário de início e realização de uma eticamente, produzindo
de término e/ou o intervalo de tarefa e sua duração. argumentos
duração de um evento ou convincentes.
acontecimento; Resolução e
elaboração de problemas envolvendo
uniddades de medida de tempo.

637
 (EF04MA23)
Reconhecer que a
Reconhecer
Matemática é uma
temperatura como
ciência humana, fruto
Medidas de grandeza e o grau
das necessidades e
temperatura em Celsius como
preocupações de
grau Celsius: Identificação da representação de unidade de medida a
diferentes culturas, em
construção de grau Celsios; Reconhecimento de ela associada e
diferentes momentos
gráficos para indicar que o grau Celsios é a unidade de utilizá-lo em
Grandezas e históricos, e é uma
4º medidas
a variação da medida de temperatura utilizada no comparações de (EF04MA24) (EF04CI02)
ciência viva, que
temperatura Brasil; Compreensão de que as temperaturas em
contribui para solucionar
(mínima e máxima) temperaturas variam de acordo com diferentes regiões do
problemas científicos e
medida em um dado o clima de cada região; Brasil ou no exterior
tecnológicos e para
dia ou em uma ou, ainda, em
alicerçar descobertas e
semana discussões que
construções, inclusive
envolvam problemas
com impactos no mundo
relacionados ao
do trabalho.
aquecimento global.

638
 Fazer observações
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
qualitativos presentes
nas práticas sociais e
culturais, de modo a
Construção de gráficos, com o uso investigar, organizar,
(EF04MA24)
Medidas de de papel quadriculado ou softwares, representar e comunicar
Registrar as
temperatura em para a representação da variação de informações relevantes,
temperaturas máxima
grau Celsius: temperatura diária, semanal ou para interpretá-las e
e mínima diárias, em
construção de mensal de uma determinada avaliá-las crítica e
locais do seu
gráficos para indicar localidade; Utilização de planilhas eticamente, produzindo
Grandezas e cotidiano, e elaborar
4º medidas
a variação da eletrônicas para organizar
gráficos de colunas
(EF04MA23) argumentos
temperatura informações relacionadas com a convincentes.
com as variações
(mínima e máxima) temperatura de uma determinada Utilizar processos e
diárias da
medida em um dado localidade ou região; Utilização de de ferramentas
temperatura,
dia ou em uma diversos gêneros textuais a fim de matemáticas, inclusive
utilizando, inclusive,
semana exporar a leitura e registro das tecnologias digitais
planilhas eletrônicas.
temperaturas. disponíveis, para
modelar e resolver
problemas cotidianos,
sociais e de outras
áreas de conhecimento,
validando estratégias e
resultados.

639
 Identificação de cédulas e moedas
do Sistema Monetário Brasileiro;
Leitura e escrita de quantias por
Enfrentar situações-
extenso; Composição e
problema em múltiplos
decomposição de valores,
contextos, incluindo-se
manipulando cédulas ou moedas;
situações imaginadas,
Realização de trocas de notas e de (EF04MA25)
não diretamente
moedas por moedas, manipulando- Resolver e elaborar
relacionadas com o
as; Reconhecimento de diferentes problemas que
aspecto prático-utilitário,
formas de pagamento: à vista, a envolvam situações
(EF04MA03) expressar suas
prazo, com entrada e prestação, por de compra e venda e
Problemas (EF04MA04) respostas e sintetizar
Grandezas e meio de cartões de crédito, cheques, formas de
4º medidas
utilizando o sistema
tíquetes/vales; Preenchimento de pagamento, utilizando
(EF04MA05) (EF04LP09) conclusões, utilizando
monetário brasileiro (EF04MA06) diferentes registros e
cheques, recibos e notas termos como troco e
(EF04MA07) linguagens (gráficos,
promissórias; Cálculo de troco sem desconto, enfatizando
tabelas, esquemas,
compensação; Estabelecimento, o consumo ético,
além de texto escrito na
mediante diferentes preços de um consciente e
língua materna e outras
mesmo objeto, o que é caro e barato; responsável.
linguagens para
Cálculo de lucro e prejuízo;
descrever algoritmos,
Resolução e elaboração de
como fluxogramas, e
problemas envolvendo situações de
dados).
compra e venda, cáculo do troco sem
compensação, conceito de caro e
barato;

640
 Fazer observações
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
qualitativos presentes
nas práticas sociais e
culturais, de modo a
investigar, organizar,
representar e comunicar
informações relevantes,
para interpretá-las e
Identificação de eventos possíveis e
avaliá-las crítica e
impossíveis; Identificação de evento (EF04MA26)
eticamente, produzindo
provável e improvável; Identificação Identificar, entre
argumentos
de evento certo; Verificação da eventos aleatórios
convincentes.
aleatorieidade dos eventos; cotidianos, aqueles
Enfrentar situações-
Indentificação de possíveis eventos que têm maior
Análise de chances problema em múltiplos
Probabilidade sem utilizar fração; Identificação em chance de
4º e estatística
de eventos
eventos cotidianos aqueles que têm ocorrência,
(EF04MA08); contextos, incluindo-se
aleatórios situações imaginadas,
mais chance de ocorrência; Uso do reconhecendo
não diretamente
princípio multiplicativo para resolver características de
relacionadas com o
e elaborar problemas de contagem, resultados mais
aspecto prático-utilitário,
sob diversas modalidades e prováveis, sem
expressar suas
apresentações (árvores, diagramas, utilizar frações.
respostas e sintetizar
entre outros).
conclusões, utilizando
diferentes registros e
linguagens (gráficos,
tabelas, esquemas,
além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens
para descrever
algoritmos, como
fluxogramas, e dados).

641
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
Leitura, interpretação e comparação
contextos, incluindo-se
de informações e dados em tabelas
(EF04MA27) Analisar situações imaginadas,
simples e de dupla entrada; Leitura
dados apresentados não diretamente
Leitura, de informações e dados em gráfico
em tabelas simples relacionadas com o
interpretação e de colunas ou barras; Interpretação
ou de dupla entrada e aspecto prático-utilitário,
representação de de informações e dados, explícitos e
em gráficos de expressar suas
dados em tabelas implícitos, em tabelas simples ou de
colunas ou pictóricos, respostas e sintetizar
Probabilidade de dupla entrada, dupla entrada e em gráficos de (EF04LP20)
4º e estatística gráficos de colunas colunas ou barras; Produção de
com base em (EF04MA28)
(EF04LP21)
conclusões, utilizando
informações das diferentes registros e
simples e textos a partir de informações
diferentes áreas do linguagens (gráficos,
agrupadas, gráficos apresentadas em tabelas ou gráficos,
conhecimento, e tabelas, esquemas,
de barras e colunas como produto de análise; Resolução
produzir texto com a além de texto escrito na
e gráficos pictóricos e elaboração de problemas com
síntese de sua língua materna e outras
informações apresentadas em
análise. linguagens para
tabelas de dupla entrada ou em
descrever algoritmos,
gráficos de barras ou colunas;
como fluxogramas, e
dados).

642
 Interagir com seus pares
de forma cooperativa,
trabalhando
coletivamente no
planejamento e
desenvolvimento de
pesquisas para
Conhecimento dos diferentes tipos
responder a
de variáveis categóricas e
questionamentos e na
numéricas; Compreensão do uso de
(EF04MA28) Realizar busca de soluções para
variáveis categóricas e numéricas;
pesquisa envolvendo problemas, de modo a
Diferenciação entre Planejamento de pesquisa; Coleta e
variáveis categóricas identificar aspectos
variáveis organização de dados;
e numéricas e consensuais ou não na
categóricas e Preenchimento de tabela simples ou
organizar dados discussão de uma
Probabilidade variáveis numéricas de dupla entrada, com dados (EF04LP24)
4º e estatística Coleta, classificação coletados; Organização de dados por
coletados por meio (EF04MA27)
(EF35EF02)
determinada questão,
de tabelas e gráficos respeitando o modo de
e representação de meio de lista ou tabelas; Construção
de colunas simples pensar dos colegas e
dados de pesquisa de gráfico de colunas simples ou
ou agrupadas, com e aprendendo com eles.
realizada agrupadas em malha quadriculada;
sem uso de Utilizar processos e
Utilização de softwares e/ou recursos
tecnologias digitais. ferramentas
digitais para a construção de
matemáticas, inclusive
gráficos; Produção de relatório de
tecnologias digitais
pesquisa
disponíveis, para
modelar e resolver
problemas cotidianos,
sociais e de outras
áreas de conhecimento,
validando estratégias e
resultados.

643
 Escrita de números de até seis
algarismos; Escrita de números de
até seis algarismos por extenso;
Associação de um número à sua
escrita por extenso; Leitura de
números de até seis algarismos;
Representação de números com seis
algarismos utilizando diferentes
materiais; Realização de contagem
oral da sequência numérica de 10
em 10, 50 em 50, 100 em 100, 500
em 500, 1000 em 1000, a partir de
determinado número; Utilização da
calculadora para a produção de
escritas numéricas; Identificação das
Reconhecer que a
seis primeiras ordens do sistema de
Matemática é uma
numeração decimal, nomeando-as;
ciência humana, fruto
Identificação da posição das seis
(EF05MA01) Ler, das necessidades e
primeiras ordens do sistema de
escrever e ordenar preocupações de
numeração decimal em números de
Sistema de números naturais até diferentes culturas, em
seis algarismos; Determinação do
numeração decimal: a ordem das diferentes momentos
valor absoluto e relativo dos
leitura, escrita e centenas de milhar históricos, e é uma
5º Números
ordenação de
algarismos em número de até seis
com compreensão
(EF05MA02)
ciência viva, que
ordens; Composição e
números naturais das principais contribui para solucionar
decomposição de números naturais
(de até seis ordens) características do problemas científicos e
de seis algarismos consideramdo
sistema de tecnológicos e para
suas ordens e a soma indicada dos
numeração decimal. alicerçar descobertas e
valores relativos dos seus
construções, inclusive
algarismos; Reconhecimento de
com impactos no mundo
diferentes decomposições de um
do trabalho.
número; Identificação do grupo de 10
dezenas de milhar como centena de
milhar.; Identificação do grupo de
centenas de milhar com unidade de
milhar; Composição dos números
naturais considerando suas ordens e
a soma dos valores relativos dos
seus algarismos; Decomposição de
números naturais em suas diversas
ordens e na soma inidicada dos
valores relativos dos seus
algarismos, utilizando o princípio
multiplicativo; Verificação de
resultados com ultilização da
calculadora.

644
 Inserção de números racionais
(naturais, decimais e fracionários) na
reta numérica; Representação de
números racionais (naturais,
decimais e fracionários) na reta
numérica; Associação de número
decimal e fração; Associação de
número decimal e medidas; (EF05MA02) Ler, Reconhecer que a
Associação de frações de numerador escrever e ordenar Matemática é uma
1 e de denominador 10,100 e 1000 números racionais ciência humana, fruto
aos decimais 1 décimo, 1 centésimo (naturais, decimais e das necessidades e
e 1 milésimo; Leitura de números fracionários) na forma preocupações de
(EF05MA03)
fracionários; Estabelecimento de decimal com diferentes culturas, em
Números racionais (EF05MA04)
equivalência entre frações; compreensão das diferentes momentos
expressos na forma (EF05MA05)
Identificação da primeira ordem principais históricos, e é uma
5º Números decimal e sua
decimal como décimo, a segunda características do
(EF05MA06)
ciência viva, que
representação na (EF05MA07)
ordem decimal como centésimo e a sistema de contribui para solucionar
reta numérica (EF05MA08)
terceira ordem decimal como numeração decimal, problemas científicos e
(EF05MA01)
milésimo; Escrita do número utilizando, como tecnológicos e para
utilizando registro decimal; Leitura do recursos, a alicerçar descobertas e
número registrado sob a forma de composição e construções, inclusive
decimal; Comparação de números decomposição e a com impactos no mundo
decimais; Estabelecimento de reta numérica. do trabalho.
equivalências entre décimos,
centésimos e milésimos;
Organização de séries de decimais
em ordem crescente e decrescente;
Determinação da relação de ordem
entre decimais usando os sinais <
(menor que) e >(maior que);

645
 Obtenção de partes fracionárias pela
divisão do todo (inteiro) em: duas,
quatro e oito partes iguais; três, seis,
nove partes iguais; cinco e dez
partes iguais; sete partes iguais;
Identificação de partes fracionárias
relativas a: meios, quartos e oitavos; Compreender as
quintos e décimos; terços, sextos e relações entre conceitos
nonos; Identifcação de partes e procedimentos dos
fracionárias obtidas pela divisão do diferentes campos da
(EF05MA03)
todo (inteiro) em cem partes iguais, Matemática (Aritmética,
Identificar e
representadas em malha Álgebra, Geometria,
representar frações
Representação quadriculada; Composição do inteiro Estatística e
(menores e maiores
fracionária dos com as partes fracionárias obtidas; Probabilidade) e de
que a unidade), (EF05MA02)
números racionais: Representação gráfica das frações; outras áreas do
associando-as ao (EF05MA04)
5º Números reconhecimento, Identificação da fração centesimal
resultado de uma (EF05MA05)
conhecimento, sentindo
significados, leitura representada graficamente; Escrita segurança quanto à
divisão ou à ideia de (EF05MA06)
e representação na das frações com números; Leitura de própria capacidade de
parte de um todo,
reta numérica fração registrada com números; construir e aplicar
utilizando a reta
Associação de fração representada conhecimentos
numérica como
graficamente à sua escrita numérica; matemáticos,
recurso.
Identificação dos termos da fração, desenvolvendo a
nomeando-os; Identificação de autoestima e a
fração como o resultado da divisão perseverança na busca
de dois números naturais (inteiros de soluções.
positivos) por ex. 1 dividido por
2=1/2; Identificação de
representação de frações com
denominadores 10,100 e 1000;
Comparação de frações
relacionando-as;

646
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Matemática (Aritmética,
Álgebra, Geometria,
Comparação e
Estatística e
ordenação de (EF05MA02)
Probabilidade) e de
números racionais Estabelecimento da equivalência (EF05MA03)
(EF05MA04) outras áreas do
na representação entre frações; Identificação de (EF05MA05)
5º Números
decimal e na frações equivalentes; Simplificação
Identificar frações
(EF05MA06)
conhecimento, sentindo
equivalentes. segurança quanto à
fracionária utilizando de frações; Comparação de frações. (EF05MA07)
própria capacidade de
a noção de (EF05MA08)
construir e aplicar
equivalência
conhecimentos
matemáticos,
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

Utilizar processos e
(EF05MA05)
ferramentas
Comparação e Comparar e ordenar
matemáticas, inclusive
ordenação de Determinação da relação de ordem números racionais
tecnologias digitais
números racionais entre frações usando os sinais < positivos (EF05MA02)
disponíveis, para
na representação (menor que) e > (maior que); (representações (EF05MA03)
5º Números
decimal e na Identificação de fração como razão a fracionária e (EF05MA04)
modelar e resolver
problemas cotidianos,
fracionária utilizando partir da comparação de dois decimal), (EF05MA06)
sociais e de outras
a noção de números; relacionando-os a
áreas de conhecimento,
equivalência pontos na reta
validando estratégias e
numérica.
resultados.

647

Identificação da porcentagem como a 10%, 25%, 50%, 75%
razão entre dois números sendo um
deles igual a 100; Identificação de respectivamente à
1% com 1/100 e 0,01 tendo como
Cálculo de suporte a malha quadriculada de
porcentagens e cem quadrados; Identificação da
5º Números
representação representação gráfica de uma
fracionária porcentagem; Representação gráfica porcentagens,
de uma porcentagem; Cálculo de
10%, 25%, 50%, 75% de um número, pessoais, cálculo
por meio de estratégias pessoais
e/ou com auxílio da calculadora;
Resolução de problemas envolvendo
diferentes significados da adição e
da subtração; Elaboração de
problemas envolvendo diferentes
Problemas: adição e
significados da adição e da
subtração de
subtração;Descrição do processo de
números naturais e
5º Números
números racionais
resolução dos problemas resolvidos;
Resolução e elaboração de
cuja representação
problemas envolvendo fração com
decimal é finita
apoio de imagens; Resolução e
elaboração de problemas envolvendo
decimais; Resolução de problemas
utilizando a calculadora.
Enfrentar situações-
problema em múltiplos
(EF05MA06) Associar
contextos, incluindo-se
as representações
situações imaginadas,
não diretamente
e 100%
relacionadas com o
(EF05MA06) aspecto prático-utilitário,
décima parte, quarta
(EF05MA07) expressar suas
parte, metade, três
(EF05MA08) respostas e sintetizar
quartos e um inteiro,
para calcular
(EF05MA02) (EF05GE01) conclusões, utilizando
(EF05MA03) diferentes registros e
(EF05MA04) linguagens (gráficos,
utilizando estratégias
(EF05MA05) tabelas, esquemas,
além de texto escrito na
mental e calculadora,
língua materna e outras
em contextos de
linguagens para
educação financeira,
descrever algoritmos,
entre outros.
como fluxogramas, e
dados).
Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
(EF05MA07)
situações imaginadas,
Resolver e elaborar
não diretamente
problemas de adição
relacionadas com o
e subtração com
aspecto prático-utilitário,
números naturais e
expressar suas
com números
(EF05MA02) respostas e sintetizar
racionais, cuja
representação
(EF05MA04) conclusões, utilizando
(EF05MA06) diferentes registros e
decimal seja finita,
linguagens (gráficos,
utilizando estratégias
tabelas, esquemas,
diversas, como
além de texto escrito na
cálculo por
língua materna e outras
estimativa, cálculo
linguagens para
mental e algoritmos.
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).
648
 Enfrentar situações-
(EF05MA08) problema em múltiplos
Resolução de problemas envolvendo
Resolver e elaborar contextos, incluindo-se
diferentes significados da
problemas de situações imaginadas,
multiplicação e da divisão;
multiplicação e não diretamente
Elaboração de problemas
divisão com números relacionadas com o
envolvendo diferentes significados da
Problemas: naturais e com aspecto prático-utilitário,
multiplicação e da divisão; Resolução
multiplicação e números racionais (EF05MA12) expressar suas
e elaboração de problemas
divisão de números cuja representação (EF05MA13) respostas e sintetizar
envolvendo duas operações ou mais;
5º Números racionais cuja
Resolução de problemas envolvendo
decimal é finita (com (EF05MA02) conclusões, utilizando
representação multiplicador natural e (EF05MA04) diferentes registros e
fração com apoio de imagens;
decimal é finita por divisor natural e (EF05MA06) linguagens (gráficos,
Resolução e elaboração de
números naturais diferente de zero), tabelas, esquemas,
problemas envolvendo decimais;
utilizando estratégias além de texto escrito na
Resolução de problemas envolvendo
diversas, como língua materna e outras
cálculo de porcentagem relativa a
cálculo por linguagens para
10%, 25%,50% e 75%; Resolução de
estimativa, cálculo descrever algoritmos,
problemas utilizando calculadora.
mental e algoritmos. como fluxogramas, e
dados).

Enfrentar situações-
(EF05MA09) problema em múltiplos
Resolver e elaborar contextos, incluindo-se
problemas simples de situações imaginadas,
Problemas de contagem envolvendo não diretamente
contagem do tipo: o princípio relacionadas com o
“Se cada objeto de multiplicativo, como a aspecto prático-utilitário,
uma coleção A for determinação do expressar suas
combinado com Resolução e elaboração de número de respostas e sintetizar
(EF05MA22)
5º Números todos os elementos problemas que envolvem a situação agrupamentos
(EF05MA23)
conclusões, utilizando
de uma coleção B, de combinatória possíveis ao se diferentes registros e
quantos combinar cada linguagens (gráficos,
agrupamentos elemento de uma tabelas, esquemas,
desse tipo podem coleção com todos os além de texto escrito na
ser formados?” elementos de outra língua materna e outras
coleção, por meio de linguagens para
diagramas de árvore descrever algoritmos,
ou por tabelas. como fluxogramas, e
dados).

649

(EF05MA10)
Concluir, por meio de
investigações, que a
Compreensão do princípio aditivo da
relação de igualdade
igualdade; Compreensão do princípio
existente entre dois
multiplicativo da igualdade; Utilização
membros permanece
Propriedades da do princípio aditivo da igualdade para
5º Álgebra
igualdade e a resolução de problemas; Utilização
ao adicionar, subtrair,
multiplicar ou dividir
do princípio multiplicativo da
cada um desses
igualdade para a resolução de
membros por um
problemas;
mesmo número, para
construir a noção de
equivalência.
(EF05MA11)
Resolver e elaborar
problemas cuja
conversão em
Resolução e elaboração de situações
Noção de sentença matemática
5º Álgebra
equivalência
que envolvem operações com termos
seja uma igualdade
desconhecidos;
com uma operação
em que um dos
termos é
desconhecido.
Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
relacionadas com o
aspecto prático-utilitário,
expressar suas
respostas e sintetizar
(EF05MA11) conclusões, utilizando
diferentes registros e
linguagens (gráficos,
tabelas, esquemas,
além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).
Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
relacionadas com o
aspecto prático-utilitário,
(EF04MA04) expressar suas
(EF04MA05) respostas e sintetizar
(EF04MA12) conclusões, utilizando
(EF04MA13) diferentes registros e
(EF04MA14) linguagens (gráficos,
tabelas, esquemas,
além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).
650
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
(EF05MA12) contextos, incluindo-se
Resolver problemas situações imaginadas,
que envolvam não diretamente
variação de relacionadas com o
Grandezas
Desenvolvimento da noção de dobro, proporcionalidade aspecto prático-utilitário,
diretamente
triplo, quádruplo, metade, terça parte; direta entre duas expressar suas
proporcionais
Compreensão das relações em uma grandezas, para respostas e sintetizar
Problemas (EF05MA08)
5º Álgebra
envolvendo a
situação multiplicativa (proporção associar a quantidade
(EF05MA13)
conclusões, utilizando
simples e múltipla); Resolução de de um produto ao diferentes registros e
partição de um todo
situações de proporção simples e valor a pagar, alterar linguagens (gráficos,
em duas partes
múltipla; as quantidades de tabelas, esquemas,
proporcionais
ingredientes de além de texto escrito na
receitas, ampliar ou língua materna e outras
reduzir escala em linguagens para
mapas, entre outros. descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
(EF05MA13) contextos, incluindo-se
Resolver problemas situações imaginadas,
envolvendo a partilha não diretamente
de uma quantidade relacionadas com o
Grandezas
Desenvolvimento da noção de dobro, em duas partes aspecto prático-utilitário,
diretamente
triplo, quádruplo, metade, terça parte; desiguais, tais como expressar suas
proporcionais
Compreensão das relações em uma dividir uma respostas e sintetizar
Problemas (EF05MA08)
5º Álgebra
envolvendo a
situação multiplicativa (proporção quantidade em duas
(EF05MA12)
conclusões, utilizando
simples e múltipla); Resolução e partes, de modo que diferentes registros e
partição de um todo
elaboração de situações de uma seja o dobro da linguagens (gráficos,
em duas partes
proporção simples e múltipla; outra, com tabelas, esquemas,
proporcionais
compreensão da além de texto escrito na
ideia de razão entre língua materna e outras
as partes e delas com linguagens para
o todo. descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

651
 (EF05MA14) Utilizar
e compreender
Realização der movimentação e/ou diferentes Utilizar processos e
deslocamento de objeto a partir de representações para ferramentas
Plano cartesiano: determinadas orientações espaciais; a localização de matemáticas, inclusive
coordenadas Orientação de movimentação e ou objetos no plano, tecnologias digitais
cartesianas (1º deslocamento de outra pessoa como mapas, células disponíveis, para
5º Geometria quadrante) e fornecendo-lhe determinadas em planilhas (EF05MA15) (EF05CI10) modelar e resolver
representação de orientações espaciais; Indicação de eletrônicas e problemas cotidianos,
deslocamentos no itinerários vivenciados nas situações coordenadas sociais e de outras
plano cartesiano do cotidiano; Descrição dos geográficas, a fim de áreas de conhecimento,
itinerários percorridos focalizando as desenvolver as validando estratégias e
orientações espaciais utilizadas; primeiras noções de resultados.
coordenadas
cartesianas.

Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
(EF05MA15) diferentes campos da
Interpretar, descrever Matemática (Aritmética,
e representar a Álgebra, Geometria,
Plano cartesiano: localização ou Estatística e
Interpretação, descrição e
coordenadas movimentação de Probabilidade) e de
representação da movimentação e
cartesianas (1º objetos no plano outras áreas do
ou deslocamento no plano
5º Geometria quadrante) e
cartesiano, utilizando as orientações
cartesiano (1º (EF05MA14) conhecimento, sentindo
representação de quadrante), utilizando segurança quanto à
espaciais apropriadas e suas
deslocamentos no coordenadas própria capacidade de
terminologias.
plano cartesiano cartesianas, construir e aplicar
indicando mudanças conhecimentos
de direção e de matemáticos,
sentido e giros. desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

652
 Identificação de figuras
tridimensionais, denominando-as.
(Cubo, cilindro cone, esfera,
Reconhecer que a
paralelepípedo, pirâmide);
Matemática é uma
Identificação de elementos das
ciência humana, fruto
figuras tridimensionais (face, aresta e
das necessidades e
vértice); Descrição e comparação de
(EF05MA16) Associar preocupações de
figuras tridimensionais tendo como
Figuras geométricas figuras espaciais a diferentes culturas, em
referência seus elementos;
espaciais: suas planificações diferentes momentos
Planificação de figuras (EF05GE08)
reconhecimento, (prismas, pirâmides, históricos, e é uma
5º Geometria
representações,
tridimensionais para apontar suas
cilindros e cones) e
(EF05MA21) (EF15AR02)
ciência viva, que
características, semelhanças e (EF15AR26)
planificações e analisar, nomear e contribui para solucionar
diferenças; Construção de figuras
características comparar seus problemas científicos e
tridimensionais a partir de suas
atributos. tecnológicos e para
planificações; Associação de uma
alicerçar descobertas e
planificação à figura tridimensional
construções, inclusive
que lhe deu origem; Classificação de
com impactos no mundo
figuras tridimensionais em poliedros
do trabalho.
e corpos redondos; Distinção das
três dimensões de um poliedro:
comprimento, largura e altura;

653
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
Identificação de figuras planas, diferentes campos da
nomeando-as (Círculo, triângulo, Matemática (Aritmética,
quadrado, retângulo, paralelogramo, Álgebra, Geometria,
losango, trapézio); Representação de Estatística e
figuras bidimensionais utilizando Probabilidade) e de
régua e esquadro; Descrição de outras áreas do
figuras bidimensionais tendo como conhecimento, sentindo
referências suas propriedades (EF05MA17) segurança quanto à
(número de lados, medida dos lados, Reconhecer, nomear própria capacidade de
posição dos lados, número de e comparar construir e aplicar
Figuras geométricas
ângulos e medida dos ângulos); polígonos, conhecimentos
planas:
Classificação de quadriláteros pela considerando lados, matemáticos,
5º Geometria características,
medida e posição de seus lados: vértices e ângulos, e
(EF05MA18) (EF15AR26)
desenvolvendo a
representações e
perpendiculares, concorrentes e desenhá- los, autoestima e a
ângulos
paralelos; Classificação do triângulo, utilizando material de perseverança na busca
pela medida de seus lados, em desenho ou de soluções.
equilátero, isósceles e escaleno; tecnologias digitais. Utilizar processos e
Classificação de figuras planas como ferramentas
polígonos ou não polígonos; matemáticas, inclusive
Identificação do ângulo reto em tecnologias digitais
figuras bidimensionais; Identificação disponíveis, para
de ângulos menores e maiores que o modelar e resolver
reto nas figuras bidimensionais, problemas cotidianos,
denominando-os; sociais e de outras
áreas de conhecimento,
validando estratégias e
resultados.

654
 (EF05MA18)
Reconhecer a
Ampliação e Utilizar processos e
congruência dos
redução de figuras ferramentas
ângulos e a
poligonais em Reprodução de ângulos de uma matemáticas, inclusive
proporcionalidade
malhas figura plana; Identificação de tecnologias digitais
entre os lados
quadriculadas: congruência de figuras planas de disponíveis, para
correspondentes de (EF05MA17) (EF05CI13)
5º Geometria reconhecimento da mesma quantidade de lados e
figuras poligonais em (EF05MA20) (EF15AR26)
modelar e resolver
congruência dos ângulos; Redução e ampliação de problemas cotidianos,
situações de
ângulos e da desenhos considerando ângulos e sociais e de outras
ampliação e de
proporcionalidade medidas; áreas de conhecimento,
redução em malhas
dos lados validando estratégias e
quadriculadas e
correspondentes resultados.
usando tecnologias
digitais.

655
 Identificação dos múltiplos e
sbmúltiplos do metro;
Estabelecimento de equivalência
entre as unidades de medida: km/m,
m/dm, m/cm, m/mm, dm/cm, cm/mm;
Resolução e elaboração de
problemas envolvendo unidades de
medida de comprimento com
transformação; Estabelecimento da
equivalência entre kg/g e t/kg;
Resolução e elaboração de
problemas envolvendo unidades de
medida de massa com
transformação; Estabelecimento da
equivalência entre l e ml; Resolução
Compreender as
e elaboração de problemas
relações entre conceitos
envolvendo unidades de medida de
e procedimentos dos
capacidade com transformação; (EF05MA19)
diferentes campos da
Estabelecimento de relações entre o Resolver e elaborar
Medidas de Matemática (Aritmética,
horário de início e de término e/ou problemas
comprimento, área, Álgebra, Geometria,
intervalo de duração de um evento envolvendo medidas
massa, tempo, Estatística e
ou acontecimento; Resolução e das grandezas
temperatura e Probabilidade) e de
elaboração de problemas envolvendo comprimento, área,
capacidade: outras áreas do
Grandezas e unidades de medida de tempo; massa, tempo,
5º medidas
utilização de
Identificação de grau Celsius como temperatura e
(EF05MA20) conhecimento, sentindo
unidades segurança quanto à
unidade de temperatura; Resolução capacidade,
convencionais e própria capacidade de
e elaboração de problema recorrendo a
relações entre as construir e aplicar
envolvendo medida de temperatura; transformações entre
unidades de medida conhecimentos
Identiifcação do metro quadrado,o as unidades mais
mais usuais matemáticos,
decímetro quadrado e o centímetro usuais em contextos
desenvolvendo a
quadrado como unidades socioculturais.
autoestima e a
padrnizadas de medida de superfície;
perseverança na busca
Reconhecimento do quilômetro
de soluções.
quadrado como unidade de medida
de superfície; Realização de
medições com o metro quadrado e o
decímetro quadrado;
Reconhecimento da superfície como
objeto a ser medido e área como
grandeza e medida de superfície;
Utilização de símbolos das unidades
de medida de superfície; Cálculo da
área de quadrados e retângulos,
representados em malhas
quadriculadas ou não; Resolução e
elaboração de problemas envolvendo
cálculo de área de quadrados e
retângulos, representados em

656
malhas
quadriculadas ou não;

657
 Desenvolver o raciocínio
Diferenciação de área e perímetro; (EF05MA20)
lógico, o espírito de
Estabelecimento da relação entre a Concluir, por meio de
investigação e a
variação das medidas dos lados de investigações, que
capacidade de produzir
Áreas e perímetros um polígono e a variação da área e figuras de perímetros
(EF05MA17) argumentos
Grandezas e de figuras do perímetro do mesmo; Resolução iguais podem ter
5º medidas poligonais: algumas e elaboração de problemas áreas diferentes e
(EF05MA18) convincentes,
(EF05MA19) recorrendo aos
relações envolvendo cálculo de perímetro de que, também, figuras
conhecimentos
figuras bidimensionais, que têm a mesma
matemáticos para
representadas em malhas área podem ter
compreender e atuar no
quadriculadas ou não. perímetros diferentes.
mundo.

Identificação do metro cúbico e do

(EF05MA21)
decímetro cúbico como unidades Utilizar processos e
Reconhecer volume
padronizadas de medida de volume; ferramentas
como grandeza
Utilização dos símbolos das matemáticas para
associada a sólidos
unidades de medida de volume; modelar e resolver
Grandezas e geométricos e medir
5º medidas
Noção de volume Estabelecimento da equivalência
volumes por meio de
(EF05MA16) problemas cotidianos,
entre 1m³ e 1000dm³; sociais e de outras
empilhamento de
Estabelecimento da equivalência áreas de conhecimento,
cubos, utilizando,
entre 1m³ e 1000 L e dm³ com 1L; validando estratégias e
preferencialmente,
Cálculo do volume de cubos e resultados.
objetos concretos.
paralelepípedos;

658
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
relacionadas com o
aspecto prático-utilitário,
expressar suas
respostas e sintetizar
conclusões, utilizando
diferentes registros e
Identificação de todos os resultados (EF05MA22) linguagens (gráficos,
possíveis de um experimento; Apresentar todos os tabelas, esquemas,
Espaço amostral: Determinação do espaço amostral de possíveis resultados além de texto escrito na
Probabilidade análise de chances eventos aleatórios. Exemplificação e de um experimento (EF05MA09) língua materna e outras
5º e estatística de eventos quantifcação de problemas de aleatório, estimando (EF05MA23) linguagens para
aleatórios contagem. Comparação das se esses resultados descrever algoritmos,
frequências de acontecimentos são igualmente como fluxogramas, e
cotidianos: esperado e ocorrido. prováveis ou não. dados).
Desenvolver o raciocínio
lógico, o espírito de
investigação e a
capacidade de produzir
argumentos
convincentes,
recorrendo aos
conhecimentos
matemáticos para
compreender e atuar no
mundo.

659
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
(EF05MA23) não diretamente
Determinar a relacionadas com o
Identificação da probabilidade de probabilidade de aspecto prático-utilitário,
ocorrência de um evento aleatório ocorrência de um expressar suas
Cálculo de
como a razão entre o número de resultado em eventos respostas e sintetizar
Probabilidade probabilidade de (EF05MA09)
5º e estatística eventos
resultados favoráveis pelo número de aleatórios, quando
(EF05MA22)
conclusões, utilizando
resultados possíveis, sem a todos os resultados diferentes registros e
equiprováveis
utilização da representação racional possíveis têm a linguagens (gráficos,
para este resultado. mesma chance de tabelas, esquemas,
ocorrer além de texto escrito na
(equiprováveis). língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

660
 Desenvolver e/ou
discutir projetos que
abordem, sobretudo,
questões de urgência
social, com base em
Leitura, interpretação e comparação
(EF05MA24) princípios éticos,
de informações e dados em tabelas
Interpretar dados democráticos,
simples e de dupla entrada; Leitura
estatísticos sustentáveis e
Leitura, coleta, de informações e dados em gráfico
apresentados em solidários, valorizando a
classificação de colunas ou barras; Interpretação
textos, tabelas e diversidade de opiniões
interpretação e de informações e dados, explícitos e
gráficos (colunas ou (EF07CI09) de indivíduos e de
representação de implícitos, em tabelas simples ou de
linhas), referentes a (EF35EF08) grupos sociais, sem
Probabilidade dados em tabelas dupla entrada e em gráficos de
5º e estatística de dupla entrada, colunas ou barras; Produção de
outras áreas do (EF05MA25) (EF05GE08) preconceitos de
conhecimento ou a (EF05GE09) qualquer natureza.
gráfico de colunas textos a partir de informações
outros contextos, (EF35EF14) Desenvolver o raciocínio
agrupadas, gráficos apresentadas em tabelas ou gráficos;
como saúde e lógico, o espírito de
pictóricos e gráfico Resolução e elaboração de
trânsito, e produzir investigação e a
de linhas problemas com informações
textos com o objetivo capacidade de produzir
apresentadas em tabelas de dupla
de sintetizar argumentos
entrada ou em gráficos pictóricos, de
conclusões. convincentes,
barras, de colunas ou de linhas;
recorrendo aos
conhecimentos
matemáticos para
compreender e atuar no
mundo.

661
 Interagir com seus pares
de forma cooperativa,
trabalhando
coletivamente no
planejamento e
desenvolvimento de
pesquisas para
responder a
questionamentos e na
busca de soluções para
problemas, de modo a
identificar aspectos
(EF05MA25) Realizar consensuais ou não na
Conhecimento dos diferentes tipos
pesquisa envolvendo discussão de uma
de variáveis categóricas e
variáveis categóricas determinada questão,
numéricas; Planejamento de
Leitura, coleta, e numéricas, respeitando o modo de
pesquisa; Coleta e organização de
classificação organizar dados pensar dos colegas e
dados; Preenchimento de tabela
interpretação e coletados por meio (EF35LP20) aprendendo com eles.
simples ou de dupla entrada, com
representação de de tabelas, gráficos (EF05LP23) Utilizar processos e
dados coletados; Organização de
Probabilidade dados em tabelas de colunas, pictóricos (EF05LP24) ferramentas
5º e estatística de dupla entrada,
dados por meio de lista ou tabelas;
e de linhas, com e
(EF05MA24)
(EF05GE08) matemáticas, inclusive
Construção de gráfico de colunas
gráfico de colunas sem uso de (EF05GE09) tecnologias digitais
simples ou agrupadas em malha
agrupadas, gráficos tecnologias digitais, e (EF15AR26) disponíveis, para
quadriculada; Utilização de softwares
pictóricos e gráfico apresentar texto modelar e resolver
e/ou recursos digitais para a
de linhas escrito sobre a problemas cotidianos,
construção de gráficos;
finalidade da sociais e de outras
Elaboraçãode de relatório para
pesquisa e a síntese áreas de conhecimento,
comunicação de pesquisa realizada;
dos resultados. validando estratégias e
resultados.
Desenvolver o raciocínio
lógico, o espírito de
investigação e a
capacidade de produzir
argumentos
convincentes,
recorrendo aos
conhecimentos
matemáticos para
compreender e atuar no
mundo.

662
 Desenvolver o raciocínio
Sistema de (EF06MA01)
- Estabelecimento da relação de lógico, o espírito de
numeração decimal: Comparar, ordenar,
ordem entre números naturais e investigação e a
características, ler e escrever (EF06MA02)
números racionais cuja capacidade de produzir
leitura, escrita e números naturais e (EF06MA03)
representação decimal é finita; argumentos
comparação de números racionais (EF06MA07)
6º Números
números naturais e
- Representação da ordem
positivos cuja (EF06MA08)
convincentes,
estabelecida entre números naturais recorrendo aos
de números representação (EF06MA09)
e números decimais cuja conhecimentos
racionais decimal é finita, (EF06MA10)
representação decimal é finita na matemáticos para
representados na fazendo uso da reta
reta numérica; compreender e atuar no
forma decimal numérica.
mundo.

(EF06MA02)
Reconhecer o
sistema de
numeração decimal,
Reconhecer que a
como o que
Matemática é uma
prevaleceu no mundo
ciência humana, fruto
ocidental, e destacar
Sistema de das necessidades e
- Comparação do sistema de semelhanças e
numeração decimal: preocupações de
numeração decimal à outros diferenças com
características, (EF06MA07) diferentes culturas, em
sistemas de numeração destacando outros sistemas, de
leitura, escrita e (EF06MA08) diferentes momentos
suas propriedades. modo a sistematizar
comparação de (EF06MA09) históricos, e é uma
6º Números
números naturais e
- Determinação das características suas principais
(EF06MA10) ciência viva, que
do sistema de numeração decimal. características (base,
de números (EF06MA01) contribui para solucionar
- Composição e decomposição de valor posicional e
racionais (EF06MA03) problemas científicos e
números racionais na sua forma função do zero),
representados na tecnológicos e para
decimal finita; utilizando, inclusive, a
forma decimal alicerçar descobertas e
composição e
construções, inclusive
decomposição de
com impactos no mundo
números naturais e
do trabalho.
números racionais
em sua
representação
decimal.

663
 - Realização dos cálculos
envolvendo as quatro operações com
números de qualquer ordem; -
Resolução de problemas de maneira
fluente envolvendo as quatro (EF06MA03)
operações, com números de Resolver e elaborar
qualquer ordem; - Compreensão dos problemas que
significados da potenciação; - Leitura envolvam cálculos Utilizar processos e
de potências; - Realização dos (mentais ou escritos, ferramentas
Operações (adição,
cálculos com potenciação; - exatos ou matemáticas, inclusive
subtração,
Reconhecimento das diferentes aproximados) com tecnologias lar e
multiplicação,
estratégias de resolução: números naturais, e (EF06MA01) resolver
6º Números divisão e
estimativas, decomposição, por meio de (EF06MA02) problemas cotidianos,
potenciação) com
composição e arredondamento de estratégias variadas, sociais e de outras
números naturais
números; - Descrição do processo de com áreas de conhecimento,
Divisão euclidiana
resolução dos problemas; - compreensão dos validando estratégias e
Elaboração de problemas processos neles resultados.
envolvendo as operações (adição, envolvidos com e
subtração, multiplicação, divisão e sem uso de
potenciação) com números naturais. calculadora.
- Resolução de problemas em
diferentes contexto com uso da
calculadora na realização de
operações com números naturais.

664
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
(EF06MA04) não diretamente
Fluxograma para Construir algoritmo relacionadas com o
determinar a em linguagem natural aspecto prático-utilitário,
paridade de um - Construção de algoritmo em e representá-lo por expressar suas
número natural linguagem natural representado em fluxograma que (EF06MA05) respostas e sintetizar
6º Números
Múltiplos e divisores forma de um fluxograma indicando a indique a resolução (EF06MA06)
(EF67EF02)
conclusões, utilizando
de um resolução de um problema simples. de um problema diferentes registros e
Números primos e simples (por exemplo, linguagens (gráficos,
compostos se um número natural tabelas, esquemas,
qualquer é par). além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens
algoritmos, como
fluxogramas, e dados).

(EF06MA05)
Classificar números
naturais em primos e
compostos, Desenvolver o raciocínio
estabelecer relações lógico, o espírito de
Fluxograma para
- Determinação dos múltiplos de um entre números, investigação e a
determinar a
número natural; - Determinação dos expressas pelos capacidade de produzir
paridade de um
divisores de um número natural; - termos “é múltiplo argumentos
número natural (EF06MA04)
6º Números Conceito de números naturais primos de”, “é divisor de”, “é convincentes,
Múltiplos e divisores (EF06MA06)
e compostos; - Estabelecimento de fator de”, e recorrendo aos
de um
critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, estabelecer, por meio conhecimentos
Números primos e
5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1000. de investigações, matemáticos para
compostos
critérios de compreender e atuar no
divisibilidade por 2, 3, mundo.
4, 5,
6, 8, 9, 10, 100 e
1000.

665
 Utilizar processos e
ferramentas
Fluxograma para
matemáticas, inclusive
determinar a - Resolução de problemas que (EF06MA06)
tecnologias digitais
paridade de um envolvam os conceitos de múltiplo e Resolver e elaborar
disponíveis, para
número natural de divisor de um número natural; - problemas que (EF06MA04)
6º Números
Múltiplos e divisores Elaboração de problemas envolvam as ideias (EF06MA05)
modelar e resolver
problemas cotidianos,
de um envolvendo as ideias de múltiplo e de múltiplo e de
sociais e de outras
Números primos e divisor de um número natural. divisor.
áreas de conhecimento,
compostos
validando estratégias e
resultados.

Frações: Desenvolver o raciocínio

significados (EF06MA07) lógico, o espírito de
(parte/todo, - Identificação da fração como o Compreender, investigação e a
quociente), resultado da divisão de dois números comparar e ordenar (EF06MA01) capacidade de produzir
equivalência, naturais; - Comparação de frações, frações associadas (EF06MA02) argumentos
6º Números comparação, adição relacionando-as; - Estabelecimento às ideias de partes de (EF06MA08) convincentes,
e subtração; cálculo da relação de ordem entre frações inteiros e resultado (EF06MA09) recorrendo aos
da fração de um utilizando os sinais < (menor que) e > de divisão, (EF06MA10) conhecimentos
número natural; (maior que); identificando frações matemáticos para
adição e subtração equivalentes. compreender e atuar no
de frações mundo.

(EF06MA08)
Reconhecer que os
Frações: Desenvolver o raciocínio
números racionais
significados lógico, o espírito de
- Reconhecimento das diferentes positivos podem ser
(parte/todo, investigação e a
representações de um número expressos nas formas
quociente), (EF06MA01) capacidade de produzir
racional: forma decimal e fracionária; fracionária e decimal,
equivalência, (EF06MA02) argumentos
- Comparação e estabelecimento da estabelecer relações
6º Números comparação, adição
relação de ordem entre números entre essas
(EF06MA07) convincentes,
e subtração; cálculo (EF06MA09) recorrendo aos
racionais nas formas decimal e representações,
da fração de um (EF06MA10) conhecimentos
fracionária e suas representações na passando de uma
número natural; matemáticos para
reta numérica. representação para
adição e subtração compreender e atuar no
outra, e relacioná-los
de frações mundo.
a pontos na reta
numérica.

666
 Frações: Utilizar processos e
(EF06MA09)
significados ferramentas
Resolver e elaborar
(parte/todo, matemáticas, inclusive
problemas que
quociente), (EF06MA01) tecnologias digitais
- Resolução de problemas que envolvam o cálculo
equivalência, (EF06MA02) disponíveis, para
envolvam o cálculo de frações de da fração de uma
6º Números comparação, adição
números naturais cujo resultado seja quantidade e cujo
(EF06MA07) modelar e resolver
e subtração; cálculo (EF06MA08) problemas cotidianos,
também um número natural; resultado seja um
da fração de um (EF06MA10) sociais e de outras
número natural, com
número natural; áreas de conhecimento,
e sem uso de
adição e subtração validando estratégias e
calculadora.
de frações resultados.

Frações: Utilizar processos e

significados - Realização das operações de (EF06MA10) ferramentas
(parte/todo, adição e de subtração de números Resolver e elaborar matemáticas, inclusive
quociente), racionais na forma fracionária com problemas que (EF06MA01) tecnologias digitais
equivalência, denominadores diferentes por envolvam adição ou (EF06MA02) disponíveis, para
6º Números comparação, adição equivalência ou pelo método de subtração com (EF06MA07) modelar e resolver
e subtração; cálculo redução; - Resolução de problemas números racionais (EF06MA08) problemas cotidianos,
da fração de um que envolvam o cálculo da adição e positivos na (EF06MA09) sociais e de outras
número natural; da subtração de números racionais representação áreas de conhecimento,
adição e subtração na forma fracionária. fracionária. validando estratégias e
de frações resultados.

667
 - Realização das operações de
(EF06MA11)
adição e subtração com números
Resolver e elaborar
racionais na forma decimal de
problemas com
diferentes ordens; - Realização das
números racionais
operações com números racionais na Utilizar processos e
positivos na
forma decimal: multiplicação de ferramentas
representação
naturais por decimal; multiplicação matemáticas, inclusive
Operações (adição, decimal, envolvendo
de decimal por decimal; divisão de tecnologias digitais
subtração, as quatro operações
decimal por natural; divisão de disponíveis, para
multiplicação, fundamentais e a (EF06MA12)
6º Números
divisão e
natural por natural com quociente
potenciação, por (EF06MA13)
modelar e resolver
decimal e divisão de decimal por problemas cotidianos,
potenciação) com meio de estratégias
decimal; - Resolução de problemas sociais e de outras
números racionais diversas, utilizando
com números racionais na forma áreas de conhecimento,
estimativas e
decimal envolvendo as quatro validando estratégias e
arredondamentos
operações; - Cálculo da potênciação resultados.
para verificar a
de números racionais na forma
razoabilidade de
decimal; - Resolução de problemas
respostas, com e sem
que envolvam a potenciação de
uso de calculadora.
números racionais na forma decimal.

Desenvolver o raciocínio
lógico, o espírito de
(EF06MA12) Fazer investigação e a
- Compreensão da regularidade nas estimativas de capacidade de produzir
Aproximação de
potências de 10 e seus multiplos; - quantidades e argumentos
números para (EF06MA11)
6º Números
múltiplos de
Fazer estimativas de quantidades e aproximar números
(EF06MA13)
convincentes,
aproximar para potências de 10 e para múltiplos da recorrendo aos
potências de 10
seus multiplos. potência de 10 mais conhecimentos
próxima. matemáticos para
compreender e atuar no
mundo.

668
 (EF06MA13)
Resolver e elaborar
problemas que Utilizar processos e
- Estabelecimento da relação entre
envolvam ferramentas
fração, número decimal e
porcentagens, com matemáticas, inclusive
Cálculo de porcentagem;
base na ideia de tecnologias digitais
porcentagens por - Cálculo de porcentagens por
proporcionalidade, disponíveis, para
meio de estratégias equivalência de frações ou fração de (EF06MA11)
6º Números
diversas, sem fazer uma quantidade;
sem fazer uso da
(EF06MA12)
modelar e resolver
“regra de três”, problemas cotidianos,
uso da “regra de - Resolução de problemas com
utilizando estratégias sociais e de outras
três” diferentes abordagens de
pessoais, cálculo áreas de conhecimento,
porcentagem (descontos e
mental e calculadora, validando estratégias e
acréscimos).
em contextos de resultados.
educação financeira,
entre outros.

- Aplicação dos conhecimentos sobre (EF06MA14)

as operações numéricas e suas Reconhecer que a
propriedades para construir relação de igualdade Desenvolver o raciocínio
estratégias de cálculo algébrico; - matemática não se lógico, o espírito de
Aplicação dos princípios aditivo e altera ao adicionar, investigação e a
multiplicativo das igualdades; - subtrair, multiplicar ou capacidade de produzir
Compreensão do conceito de dividir os seus dois argumentos
Propriedades da
6º Álgebra
igualdade
equivalência, incógnita e equação; - membros por um (EF06MA15) convincentes,
Visualização do princípio da mesmo número e recorrendo aos
igualdade numa equação; - utilizar essa noção conhecimentos
Resolução de problemas envolvendo para determinar matemáticos para
as equações do 1º grau do tipo ax + valores compreender e atuar no
b=c, no conjunto dos números desconhecidos na mundo.
naturais, por meio de tentativa ou resolução de
princípio da igualdade. problemas.

669
 - Compreensão da ideia de partilha
de uma quantidade em duas partes
desiguais envolvendo relações
aditivas e multiplicativas; - Descrição
do processo de resolução dos
problemas resolvidos; -
Compreensão da ideia de razão
entre as partes e entre as partes e o
(EF06MA15)
todo na partilha de uma quantidade
Resolver e elaborar Desenvolver o raciocínio
em duas partes desiguais; -
problemas que lógico, o espírito de
Problemas que Resolução de problemas envolvendo
envolvam a partilha investigação e a
tratam da partição a ideia de partilha de uma
de uma quantidade capacidade de produzir
de um todo em duas quantidade em duas partes desiguais
em duas partes argumentos
partes desiguais, envolvendo relações aditivas e
6º Álgebra
envolvendo razões multiplicativas; - Resolução de
desiguais, (EF06MA14) convincentes,
envolvendo relações recorrendo aos
entre as partes e problemas envolvendo a ideia de
aditivas e conhecimentos
entre uma das razão de uma quantidade em duas
multiplicativas, bem matemáticos para
partes e o todo. partes desiguais envolvendo
como a razão entre compreender e atuar no
relações aditivas e multiplicativas; -
as partes e entre uma mundo.
Descrição do processo de resolução
das partes e o todo.
dos problemas resolvidos; -
Conceituação de razão como a
divisão entre dois números; -
Conceituação de proporção e
utilização do raciocínio proporcional;
- Utilização da linguagem para
descrever uma relação de proporção
entre duas quantidades.

670
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Matemática (Aritmética,
- Estabelecimento da relação entre (EF06MA16) Associar Álgebra, Geometria,
os vértices de um polígono e os pares ordenados de Estatística e
Plano cartesiano: pontos do plano cartesiano no 1º números a pontos do Probabilidade) e de
associação dos quadrante; - Construção de figuras plano cartesiano do outras áreas do
6º Geometria vértices de um semelhantes: ampliação e redução 1º quadrante, em conhecimento, sentindo
polígono a pares de figuras planas em malhas situações como a segurança quanto à
ordenados quadriculadas; - Transformações localização dos própria capacidade de
geométricas e proporcionalidade: vértices de um construir e aplicar
homotetias ou mudanças de escala. polígono. conhecimentos
matemáticos,
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

(EF06MA17)
Desenvolver o raciocínio
Quantificar e
lógico, o espírito de
estabelecer relações
investigação e a
Prismas e entre o número de
capacidade de produzir
pirâmides: - Identificação da relação entre os vértices, faces e
argumentos
planificações e elementos (vértices, faces e arestas) arestas de prismas e
6º Geometria
relações entre seus dos prismas e das pirâmides e a pirâmides, em função
(EF06MA18) convincentes,
recorrendo aos
elementos (vértices, figura da base; do seu polígono da
conhecimentos
faces e arestas) base, para resolver
matemáticos para
problemas e
compreender e atuar no
desenvolver a
mundo.
percepção espacial.

671
 (EF06MA18)
Desenvolver o raciocínio
Reconhecer, nomear
Polígonos: lógico, o espírito de
e comparar
classificações investigação e a
- Análise dos elementos de um polígonos,
quanto ao número capacidade de produzir
polígono: lados, vértices, ângulos considerando lados,
de vértices, às (EF06MA17) argumentos
internos, diagonais; vértices e ângulos, e
6º Geometria medidas de lados e
- Classificação dos polígonos quanto classificá- los em
(EF06MA19) convincentes,
ângulos e ao (EF06MA20) recorrendo aos
às suas características: lados, regulares e não
paralelismo e conhecimentos
vértices, ângulos; regulares, tanto em
perpendicularismo matemáticos para
suas representações
dos lados compreender e atuar no
no plano como em
mundo.
faces de poliedros.

Desenvolver o raciocínio
Polígonos: lógico, o espírito de
(EF06MA19)
classificações investigação e a
- Classificação de triângulos quanto a Identificar
quanto ao número capacidade de produzir
medida dos lados: equilátero, características dos
de vértices, às (EF06MA17) argumentos
isósceles e escaleno; triângulos e
6º Geometria medidas de lados e
- Classificação de triângulos quanto a classificá-los em
(EF06MA18) (EF69AR04) convincentes,
ângulos e ao (EF06MA19) recorrendo aos
medida dos ângulos internos: relação às medidas
paralelismo e conhecimentos
acutângulo, obtusângulo e retângulo; dos lados e dos
perpendicularismo matemáticos para
ângulos.
dos lados compreender e atuar no
mundo.

Desenvolver o raciocínio
(EF06MA20)
Polígonos: lógico, o espírito de
Identificar
classificações investigação e a
características dos
quanto ao número capacidade de produzir
- Análise dos dois tipos de quadriláteros,
de vértices, às (EF06MA17) argumentos
quadriláteros: paralelogramos e classificá-los em
6º Geometria medidas de lados e
trapézios, identificando suas relação a lados e a
(EF06MA18) (EF69AR04) convincentes,
ângulos e ao (EF06MA19) recorrendo aos
características; ângulos e reconhecer
paralelismo e conhecimentos
a inclusão e a
perpendicularismo matemáticos para
intersecção de
dos lados compreender e atuar no
classes entre eles.
mundo.

672
 Utilizar processos e
(EF06MA21)
- Avaliação das condições ferramentas
Construir figuras
necessárias e suficientes para se ter matemáticas, inclusive
Construção de planas semelhantes
uma figura semelhante; - Ampliação tecnologias digitais
figuras semelhantes: em situações de
e redução de figuras e semelhança (EF06GE08) disponíveis, para
ampliação e ampliação e de (EF07MA22)
6º Geometria
redução de figuras
de figuras planas; - Utilização de
redução, com o uso (EF07MA23)
(EF06GE09) modelar e resolver
softwares de geometria dinâmica em (EF69AR35) problemas cotidianos,
planas em malhas de malhas
situações de ampliação e redução de sociais e de outras
quadriculadas quadriculadas, plano
figuras planas, em malha áreas de conhecimento,
cartesiano ou
quadriculada ou não. validando estratégias e
tecnologias digitais.
resultados.

- Apresentação dos conceitos de

paralelismo e perpendicularidade; -
Compreensão das características
principais de retas paralelas e
perpendiculares. - Estudo de
paralelas e perpendiculares (ao eixo)
no plano cartesiano; - Análise das
possíveis posições entre duas retas
no plano: paralelas e concorrentes Utilizar processos e
(EF06MA22) Utilizar
(oblíquas e perpendiculares); - ferramentas
instrumentos, como
Diferenciação entre retas paralelas e matemáticas, inclusive
Construção de retas réguas e esquadros,
retas concorrentes; - Construção de tecnologias digitais
paralelas e ou softwares para
retas paralelas e perpendiculares disponíveis, para
perpendiculares, representações de (EF07MA21)
6º Geometria
fazendo uso de
com uso de régua e compasso e/ou
retas paralelas e (EF07MA23)
(EF69AR04) modelar e resolver
régua e esquadro; - Construção e problemas cotidianos,
réguas, esquadros e perpendiculares e
análise de retas paralelas e sociais e de outras
softwares construção de
perpendiculares no software de áreas de conhecimento,
quadriláteros, entre
geometria dinâmica, usando técnicas validando estratégias e
outros.
de construção com régua e resultados.
compasso; - Construção de
quadriláteros com uso de régua e
compasso e/ou régua e esquadro; -
Construção e análise de
quadriláteros no software de
geometria dinâmica, usando técnicas
de construção com régua e
compasso.

673
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
(EF06MA23) contextos, incluindo-se
Construir algoritmo situações imaginadas,
para resolver não diretamente
situações passo a relacionadas com o
Construção de retas passo (como na aspecto prático-utilitário,
paralelas e - Interpretação da movimentação em construção de expressar suas
perpendiculares, diversas representações, utilizando dobraduras ou na (EF07MA21) respostas e sintetizar
6º Geometria
fazendo uso de as orientações espaciais apropriadas indicação de (EF07MA22) conclusões, utilizando
réguas, esquadros e e suas terminologias. deslocamento de um diferentes registros e
softwares objeto no plano linguagens (gráficos,
segundo pontos de tabelas, esquemas,
referência e além de texto escrito na
distâncias fornecidas língua materna e outras
etc.). linguagens
algoritmos, como
fluxogramas, e dados).

(EF06MA24)
Resolver e elaborar
problemas que
envolvam as
- Resolução de problemas do grandezas
Desenvolver o raciocínio
cotidiano usando unidades de comprimento, massa,
lógico, o espírito de
Problemas sobre medida de comprimento, tempo, tempo, temperatura,
investigação e a
medidas envolvendo massa, temperatura, área do área (triângulos e
capacidade de produzir
grandezas como v triângulo e do retângulo, capacidade retângulos),
(EF06MA25) argumentos
Grandezas e comprimento, e volume; - Descrição do processo capacidade e volume (EF06GE08)
6º medidas massa, tempo, de resolução dos problemas (sólidos formados por
(EF06MA27)
(EF67EF08)
convincentes,
(EF06MA29) recorrendo aos
temperatura, área, resolvidos; - Elaboração de blocos retangulares),
conhecimentos
capacidade problemas envolvendo contextos sem uso de fórmulas,
matemáticos para
e volume oriundos de situações reais e/ou inseridos, sempre
compreender e atuar no
relacionadas às outras áreas do que possível, em
mundo.
conhecimento. contextos oriundos de
situações reais e/ou
relacionadas às
outras áreas do
conhecimento.

674
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Matemática (Aritmética,
- Identificação de ângulos nas figuras
Álgebra, Geometria,
planas e nos objetos do cotidiano; -
Estatística e
Associação dos movimentos de giro (EF06MA25)
Probabilidade) e de
à medidas de ângulos; - Reconhecer a
(EF06MA24) outras áreas do
Grandezas e Ângulos: noção, Reconhecimento de ângulos como abertura do ângulo
6º medidas usos e medida um dos elementos dos polígonos; - como grandeza
(EF06MA26) conhecimento, sentindo
(EF06MA27) segurança quanto à
Compreensão que a medida do associada às figuras
própria capacidade de
ângulo é conservada quando há geométricas.
construir e aplicar
ampliação ou redução de figuras
conhecimentos
poligonais.
matemáticos,
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
relacionadas com o
(EF06MA26)
aspecto prático-utilitário,
Resolver problemas
expressar suas
- Resolução de problemas que envolvam a
(EF06MA24) respostas e sintetizar
Grandezas e Ângulos: noção, envolvendo noção de ângulo em noção de ângulo em
6º medidas usos e medida diferentes contextos e em situações diferentes contextos e
(EF06MA25) conclusões, utilizando
(EF06MA27) diferentes registros e
reais, como ângulo de visão; em situações reais,
linguagens (gráficos,
como ângulo de
tabelas, esquemas,
visão.
além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

675
 - Identificação de giros de meia-volta, Utilizar processos e
um quarto de volta, ângulo reto, ferramentas
maiores e menores que o reto matemáticas, inclusive
(EF06MA27)
(agudo e obtuso); - Classificação dos tecnologias digitais
Determinar medidas
ângulos (raso, reto, agudo e obtuso); (EF06MA24) disponíveis, para
Grandezas e Ângulos: noção, da abertura de (EF69AR04)
6º medidas usos e medida
- Construção de ângulos por meio da
ângulos, por meio de
(EF06MA25)
(EF69AR35)
modelar e resolver
medição de ângulo com o uso do (EF06MA26) problemas cotidianos,
transferidor e/ou
transferidor; - Construção de ângulos sociais e de outras
tecnologias digitais.
por meio da medição de ângulo com áreas de conhecimento,
o uso de softwares de geometria validando estratégias e
dinâmica. resultados.

Utilizar processos e
ferramentas
matemáticas, inclusive
(EF06MA28)
- Interpretação e desenho de plantas tecnologias digitais
Interpretar, descrever
baixas simples de residências; - disponíveis, para
Grandezas e Plantas baixas e e desenhar plantas
6º medidas vistas aéreas
Descrição e identificacão de vistas
baixas simples de
(EF06MA27) (EF06GE09) modelar e resolver
aéreas simples de residências, problemas cotidianos,
residências e vistas
bairros, vilas etc. sociais e de outras
aéreas.
áreas de conhecimento,
validando estratégias e
resultados.

(EF06MA29) Analisar
e descrever
Fazer observações
mudanças que
sistemáticas de
ocorrem no perímetro
aspectos quantitativos e
e na área de um
qualitativos presentes
quadrado ao se
nas práticas sociais e
Perímetro de um ampliarem ou
- Análise da relação entre o culturais, de modo a
quadrado como reduzirem,
Grandezas e perímetro e a área de um quadrado investigar, organizar,
6º medidas
grandeza
quando da redução ou ampliação de
igualmente, as (EF06MA24)
representar e comunicar
proporcional à medidas de seus
seu lados. informações relevantes,
medida do lado lados, para
para interpretá-las e
compreender que o
avaliá-las crítica e
perímetro é
eticamente, produzindo
proporcional à
argumentos
medida do lado, o
convincentes.
que não ocorre com a
área.

676
 Cálculo de
probabilidade como
a razão entre o
número de (EF06MA30) Calcular
resultados a probabilidade de Desenvolver o raciocínio
- Determinação da probabilidade de
favoráveis e o total um evento aleatório, lógico, o espírito de
ocorrência de um evento aleatório
de resultados expressando-a por investigação e a
como a razão entre o número de
possíveis em um número racional capacidade de produzir
resultados favoráveis e o número de
espaço amostral (forma fracionária, argumentos
Probabilidad resultados possíveis, representando
6º e e estatística
equiprovável
este resultado nas formas
decimal e percentual) convincentes,
Cálculo de e comparar esse recorrendo aos
fracionária,
probabilidade por número com a conhecimentos
- Comparação das frequências de
meio de muitas probabilidade obtida matemáticos para
acontecimentos cotidianos: esperado
repetições de um por meio de compreender e atuar no
e ocorrido.
experimento experimentos mundo.
(frequências de sucessivos.
ocorrências e
probabilidade
frequentista)

Desenvolver o raciocínio
- Identificação dos elementos de um (EF06MA31)
Leitura e lógico, o espírito de
gráfico (título, eixos, legenda, fontes, Identificar as
interpretação de investigação e a
etc.); - Leitura das informações variáveis e suas
tabelas e gráficos capacidade de produzir
apresentadas em tabelas de dupla frequências e os
(de colunas ou (EF06MA32) argumentos
Probabilidad entrada e em gráficos de colunas, de elementos
6º e e estatística
barras simples ou
barras duplas, de linhas e de setores; constitutivos (título,
(EF06MA33) (EF06GE13) convincentes,
múltiplas) referentes (EF06MA34) recorrendo aos
- Identificação das variáveis eixos, legendas,
a variáveis conhecimentos
apresentadas nos diversos tipos de fontes e datas) em
categóricas e matemáticos para
gráficos e tabelas e determinação da diferentes tipos de
variáveis numéricas compreender e atuar no
frequência de cada variável; gráfico.
mundo.

677
 (EF06MA32)
Interpretar e resolver Desenvolver e/ou
- Interpretação das informações situações que discutir projetos que
apresentadas em tabelas de dupla envolvam dados de abordem, sobretudo,
Leitura e
entrada e em gráficos de colunas, de pesquisas sobre questões de urgência
interpretação de
barras duplas, de linhas e de setores; contextos ambientais, social, com base em
tabelas e gráficos
- Associação do gráfico à tabela e sustentabilidade, princípios éticos,
(de colunas ou (EF06MA31)
Probabilidad vice-versa; - Resolução de trânsito, consumo democráticos,
6º e e estatística
barras simples ou
problemas com as informações responsável, entre
(EF06MA33) (EF06GE13)
sustentáveis e
múltiplas) referentes (EF06MA34)
apresentadas nas tabelas e nos outros, apresentadas solidários, valorizando a
a variáveis
gráficos de colunas, de barras pela mídia em tabelas diversidade de opiniões
categóricas e
duplas, de linhas e de setores; - e em diferentes tipos de indivíduos e de
variáveis numéricas
Síntese das informações de gráficos e redigir grupos sociais, sem
apresentadas nas tabelas e gráficos. textos escritos com o preconceitos de
objetivo de sintetizar qualquer natureza.
conclusões.

(EF06MA33) Planejar
e coletar dados de Utilizar processos e
Coleta de dados, pesquisa referente a ferramentas
- Seleção dos métodos para coleta
organização e práticas sociais matemáticas, inclusive
de dados incluindo questões de
registro escolhidas pelos tecnologias digitais
pesquisa; - Construção das planilhas
Construção de alunos e fazer uso de (EF06MA31) disponíveis, para
Probabilidad eletrônicas com as informações (EF06LP10)
6º e e estatística
diferentes tipos de
coletadas pelos alunos e suas várias
planilhas eletrônicas (EF06MA32)
(EF69AR35)
modelar e resolver
gráficos para para registro, (EF06MA34) problemas cotidianos,
representações nos vários tipos de
representá-los e representação e sociais e de outras
gráficos bem como sua
interpretação das interpretação das áreas de conhecimento,
interpretação.
informações informações, em validando estratégias e
tabelas, vários tipos resultados.
de gráficos e texto.

678
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
(EF06MA34)
situações imaginadas,
Interpretar e
não diretamente
desenvolver
relacionadas com o
fluxogramas simples,
aspecto prático-utilitário,
identificando as
Diferentes tipos de - Construção e interpretação dos expressar suas
relações entre os
representação de fluxogramas simples (hierarquia na (EF06MA31) respostas e sintetizar
Probabilidad objetos
6º e e estatística
informações: escola, árvores genealógicas, etc.)
representados (por
(EF06MA32) conclusões, utilizando
gráficos e sempre destacando a relação entre (EF06MA33) diferentes registros e
exemplo, posição de
fluxogramas os objetos representados. linguagens (gráficos,
cidades considerando
tabelas, esquemas,
as estradas que as
além de texto escrito na
unem, hierarquia dos
língua materna e outras
funcionários de uma
linguagens para
empresa etc.).
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

(EF07MA01)
Resolver e elaborar
Utilizar processos e
- Resolução de problemas problemas com
ferramentas
envolvendo as noções de divisores e números naturais,
matemáticas, inclusive
múltiplos de números naturais; - envolvendo as
tecnologias digitais
Determinação do Mínimo Múltiplo noções de divisor e
Múltiplos e divisores disponíveis, para
Comum (MMC) e do Máximo de múltiplo, podendo (EF06MA05)
7º Números de um número
Denominador Comum (MDC) entre incluir máximo divisor (EF06MA06)
modelar e resolver
natural problemas cotidianos,
dois ou mais números naturais pela comum ou mínimo
sociais e de outras
comparação dos conjuntos dos múltiplo comum, por
áreas de conhecimento,
multiplos e dos divisores, meio de estratégias
validando estratégias e
respectivamente; diversas, sem a
resultados.
aplicação de
algoritmos.

679
 - Estabelecimento da relação entre
números racionais nas formas
(EF07MA02)
fracionária, decimal e porcentual; -
Resolver e elaborar
Abordagem dos conceitos Utilizar processos e
problemas que
relacionados ao sistema monetário: ferramentas
envolvam
lucro, acréscimos e descontos; - matemáticas, inclusive
porcentagens, como
Cálculo de Resolução de problemas envolvendo tecnologias digitais
os que lidam com
porcentagens e de porcentagens, como os que lidam disponíveis, para
acréscimos e (EF05MA06)
7º Números acréscimos e com acréscimos e decréscimos
decréscimos simples, (EF06MA09)
(EF07GE04) modelar e resolver
decréscimos simples; - Descrição do processo de problemas cotidianos,
utilizando estratégias
simples resolução dos problemas resolvidos; sociais e de outras
pessoais, cálculo
- Elaboração de problemas áreas de conhecimento,
mental e calculadora,
envolvendo juros simples e validando estratégias e
no contexto de
descontos simples; - Realização de resultados.
educação financeira,
cálculos utilizando estratégias
entre outros.
próprias, cálculo mental e
calculadora ;

Compreensão da história dos

números inteiros: origem dos
números negativos; Números inteiros
Reconhecer que a
negativos como resultados de
Matemática é uma
translações à esquerda; Utilização
ciência humana, fruto
dos números inteiros em contextos (EF07MA03)
das necessidades e
do dia a dia; O sinal menos como a Comparar e ordenar
preocupações de
Números inteiros: reflexão geométrica através do zero; números inteiros em
diferentes culturas, em
usos, história, Localização dos números inteiros na diferentes contextos,
diferentes momentos
ordenação, reta numérica; Interpretações em incluindo o histórico,
(EF07MA04) históricos, e é uma
7º Números associação com termos de deslocamentos, associá-los a pontos
(EF07MA10) ciência viva, que
pontos da reta temperaturas, saldos financeiros, da reta numérica e
contribui para solucionar
numérica e pontuações. Subtração como soma utilizá-los em
problemas científicos e
operações com o oposto. Subtração como situações que
tecnológicos e para
operação "inversa" da adição, envolvam adição e
alicerçar descobertas e
recuperando a abordagem dos anos subtração.
construções, inclusive
iniciais. Propriedades fundamentais
com impactos no mundo
da subtração que decorrem das
do trabalho.
propriedades da adição. Utilidade
das propriedades fundamentais para
efetuar cálculos.

680
 Utilizar processos e
ferramentas
Números inteiros: matemáticas, inclusive
(EF07MA04)
usos, história, - Resolução de problemas tecnologias digitais
Resolver e elaborar
ordenação, envolvendo operações com números disponíveis, para
problemas que (EF07MA03)
7º Números associação com inteiros; - Elaboração de problemas
envolvam operações (EF07MA05)
modelar e resolver
pontos da reta envolvendo operações com números problemas cotidianos,
com números
numérica e inteiros; sociais e de outras
inteiros.
operações áreas de conhecimento,
validando estratégias e
resultados.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
relacionadas com o
aspecto prático-utilitário,
Fração e seus expressar suas
(EF07MA05) (EF06MA04)
significados: como - Exposição de diferentes respostas e sintetizar
Resolver um mesmo (EF07MA05)
7º Números parte de inteiros, procedimentos para se obter a
problema utilizando (EF07MA06)
conclusões, utilizando
resultado da divisão, resolução de um mesmo problema. diferentes registros e
diferentes algoritmos. (EF07MA07)
razão e operador linguagens (gráficos,
tabelas, esquemas,
além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

681
 Utilizar processos e
(EF07MA06) ferramentas
Reconhecer que as matemáticas, inclusive
- Identificação de estruturas
Fração e seus resoluções de um tecnologias digitais
resolutitivas semlhantes para cada o
significados: como grupo de problemas disponíveis, para
de problemas; (EF07MA05)
7º Números parte de inteiros,
- Generalização de estruturas
que têm a mesma
(EF07MA07)
modelar e resolver
resultado da divisão, estrutura podem ser problemas cotidianos,
resolutivas para grupos de
razão e operador obtidas utilizando os sociais e de outras
problemas semelhantes.
mesmos áreas de conhecimento,
procedimentos. validando estratégias e
resultados.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
relacionadas com o
aspecto prático-utilitário,
(EF07MA07)
Fração e seus expressar suas
- Construção de fluxogramas de Representar por meio
significados: como respostas e sintetizar
processos matemáticos para resolver de um fluxograma os
7º Números parte de inteiros,
um grupo de problemas envolvendo passos utilizados
(EF07MA06) conclusões, utilizando
resultado da divisão, diferentes registros e
frações. para resolver um
razão e operador linguagens (gráficos,
grupo de problemas.
tabelas, esquemas,
além de texto escrito na
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

682
 - Comparação de frações utilizando
equivalência; - Compreensão de que Desenvolver o raciocínio
a divisão de dois números inteiros lógico, o espírito de
pode ser representada por uma (EF07MA08) investigação e a
Fração e seus fração; - Estabelecimento da relação Comparar e ordenar capacidade de produzir
significados: como entre frações, decimais e frações associadas argumentos
(EF06MA07)
7º Números parte de inteiros, porcentagens para realizar às ideias de partes de
(EF07MA09)
convincentes,
resultado da divisão, conversões simples; - Cálculo de inteiros, resultado da recorrendo aos
razão e operador multiplicações envolvendo uma divisão, razão e conhecimentos
fração e um número natural; - operador. matemáticos para
Compreensão do comportamento do compreender e atuar no
operador multiplicativo, quando ele é mundo.
uma fração.

(EF07MA09) Utilizar,
Utilizar processos e
na resolução de
ferramentas
problemas, a
matemáticas, inclusive
- Interpretação da razão entre associação entre
Fração e seus tecnologias digitais
grandezas de naturezas diferentes; - razão e fração, como
significados: como disponíveis, para
Interpretação do conceito de a fração 2/3 para
7º Números parte de inteiros,
grandezas proporcionais; - expressar a razão de
(EF07MA08) modelar e resolver
resultado da divisão, problemas cotidianos,
Associação entre razão e fração na duas partes de uma
razão e operador sociais e de outras
resolução de problemas. grandeza para três
áreas de conhecimento,
partes da mesma ou
validando estratégias e
três partes de outra
resultados.
grandeza.

- Reconhecimento da existência de Desenvolver o raciocínio

Números racionais números racionais negativos; - lógico, o espírito de
na representação Localização dos números racionais (EF07MA10) investigação e a
fracionária e na positivos e negativos na reta Comparar e ordenar capacidade de produzir
decimal: usos, numérica; - Determinação do módulo números racionais argumentos
7º Números ordenação e ou do valor absoluto de um número em diferentes (EF07MA03) convincentes,
associação com racional; - Estabelecimento da contextos e associá- recorrendo aos
pontos da reta relação de ordem entre os números los a pontos da reta conhecimentos
numérica e racionais; - Comparação dos numérica. matemáticos para
operações números racionais nas formas compreender e atuar no
racional e fracionária. mundo.

683
 Desenvolver o raciocínio
Números racionais lógico, o espírito de
(EF07MA11)
na representação investigação e a
Compreender e
fracionária e na capacidade de produzir
utilizar a multiplicação
decimal: usos, - Realização de cálculos envolvendo argumentos
e a divisão de (EF07MA11)
7º Números ordenação e as operações de multiplicação e
números racionais, a (EF07MA12)
convincentes,
associação com divisão com números racionais, recorrendo aos
relação entre elas e
pontos da reta conhecimentos
suas propriedades
numérica e matemáticos para
operatórias.
operações compreender e atuar no
mundo.

Utilizar processos e
Números racionais ferramentas
na representação matemáticas, inclusive
(EF07MA12)
fracionária e na - Resolução e elaboração de tecnologias digitais
Resolver e elaborar
decimal: usos, problemas envolvendo as operações disponíveis, para
problemas que (EF07MA10)
7º Números ordenação e (adição, subtração, divisão e
envolvam as (EF07MA12)
modelar e resolver
associação com multiplicação) com números problemas cotidianos,
operações com
pontos da reta racionais; sociais e de outras
números racionais.
numérica e áreas de conhecimento,
operações validando estratégias e
resultados.

684
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Matemática (Aritmética,
(EF07MA13)
Álgebra, Geometria,
- Compreensão da relação de Compreender a ideia
Estatística e
dependência entre duas grandezas, de variável,
Probabilidade) e de
formulando expressão que representada por
Linguagem outras áreas do
represente essa dependência; - letra ou símbolo, para (EF07MA14)
7º Álgebra algébrica: variável e
Comparação e diferenciação dos expressar relação (EF07MA18)
conhecimento, sentindo
incógnita segurança quanto à
conceitos de variável e incógnita; - entre duas
própria capacidade de
Interpretação do que é uma incógnita grandezas,
construir e aplicar
em uma equação; diferenciando-a da
conhecimentos
ideia de incógnita.
matemáticos,
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
(EF07MA14)
Matemática (Aritmética,
Classificar
Álgebra, Geometria,
sequências em
Estatística e
recursivas e não
- Observação das regularidades em Probabilidade) e de
recursivas,
Linguagem sequências de números ou figuras; - outras áreas do
reconhecendo que o (EF07MA13)
7º Álgebra algébrica: variável e Identificação se há relação direta
conceito de recursão (EF07MA18)
conhecimento, sentindo
incógnita entre um termo da sequência e seu segurança quanto à
está presente não
antecessor; própria capacidade de
apenas na
construir e aplicar
matemática, mas
conhecimentos
também nas artes e
matemáticos,
na literatura.
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

685
 Desenvolver o raciocínio
lógico, o espírito de
(EF07MA15) Utilizar
investigação e a
a simbologia
capacidade de produzir
- Reconhecimento de expressão algébrica para
Linguagem argumentos
algébrica que expressa uma expressar (EF07MA13)
7º Álgebra algébrica: variável e
regularidade observada em regularidades (EF07MA18)
convincentes,
incógnita recorrendo aos
sequências de números (padrões); encontradas em
conhecimentos
sequências
matemáticos para
numéricas.
compreender e atuar no
mundo.

Desenvolver o raciocínio
(EF07MA16) lógico, o espírito de
Reconhecer se duas investigação e a
Equivalência de
expressões capacidade de produzir
expressões
- Reconhecimento da relação de algébricas obtidas argumentos
algébricas: (EF07MA13)
7º Álgebra
identificação da
equivalência entre duas ou mais para descrever a
(EF07MA18)
convincentes,
equações; regularidade de uma recorrendo aos
regularidade de uma
mesma sequência conhecimentos
sequência numérica
numérica são ou não matemáticos para
equivalentes. compreender e atuar no
mundo.

686
 - Compreensão dos conceitos de
proporcionalidade direta entre duas
grandezes; - Compreensão da ideia
de proporcionalidade inversa entre
(EF07MA17)
duas grandezas proporcionais; - Utilizar processos e
Resolver e elaborar
Resolução de problemas de ferramentas
Problemas problemas que
proporcionalidade direta e de matemáticas, inclusive
envolvendo envolvam variação de
proporcionalidade inversa; - tecnologias digitais
grandezas proporcionalidade
Identificação dos elementos de uma disponíveis, para
diretamente direta e de (EF07MA13)
7º Álgebra
proporcionais e
proporção; -Aplicação da
proporcionalidade (EF07MA18)
modelar e resolver
propriedade fundamental das problemas cotidianos,
grandezas inversa entre duas
proporções e outras propriedades; - sociais e de outras
inversamente grandezas, utilizando
Interpretação do conceito de áreas de conhecimento,
proporcionais sentença algébrica
grandezas proporcionais; - Identificar validando estratégias e
para expressar a
se duas grandezas são diretamente resultados.
relação entre elas.
ou inversamente proporcionais; -
Aplicação da regra de três simples e
composta para resolver problemas
de proporcionalidade.

(EF07MA18) Utilizar processos e

- Resolução de problemas que Resolver e elaborar ferramentas
envolvem equações do 1º grau do problemas que matemáticas, inclusive
tipo ax + b = c, no conjunto dos possam ser tecnologias digitais
Equações números naturais, por meio de representados por (EF07MA13) disponíveis, para
7º Álgebra polinomiais do 1º tentativa ou princípio da igualdade; - equações polinomiais (EF07MA17) modelar e resolver
grau Elaboração de problemas de 1º grau, redutíveis (EF06MA14) problemas cotidianos,
envolvendo equações do 1º grau do à forma ax + b = c, sociais e de outras
tipo ax + b = c com solução no fazendo uso das áreas de conhecimento,
conjunto dos números naturais; propriedades da validando estratégias e
igualdade. resultados.

687
 - Percepção da ampliação, da
translação e da reflexão de polígonos
no plano cartesiano quando as
coordenados dos vértices são
muitiplicadas por um número inteiro;
- Transformações geométricas no Compreender as
plano: reflexões em torno de uma relações entre conceitos
reta, reflexões com respeito a um e procedimentos dos
ponto, rotações, translações, diferentes campos da
Transformações homotetias (mudanças de escala ou Matemática (Aritmética,
(EF07MA19) Realizar
geométricas de contrações e dilatações); - Álgebra, Geometria,
transformações de
polígonos no plano Transformações geométricas no Estatística e
polígonos
cartesiano: espaço: reflexões, rotações (explorar Probabilidade) e de
representados no
multiplicação das não-comutatividade, comparada com (EF06MA16) outras áreas do
plano cartesiano,
7º Geometria coordenadas por um o plano), homotetias, translações; -
decorrentes da
(EF07MA20) conhecimento, sentindo
número inteiro e Comparações das medidas de (EF07MA21) segurança quanto à
multiplicação das
obtenção de figuras geométricas elementares própria capacidade de
coordenadas de seus
simétricos em (retângulos, triângulos, polígonos em construir e aplicar
vértices por um
relação aos eixos e geral) sob efeito das rotações, conhecimentos
número inteiro.
à origem translações e semelhanças; - Efeito matemáticos,
das translações, reflexões, rotações desenvolvendo a
e homotetias sobre as coordenadas autoestima e a
associadas a vértices de polígonos; - perseverança na busca
Efeito das translações, reflexões, de soluções.
rotações e homotetias sobre medidas
de comprimentos, áreas, volumes,
superfícies e ângulos: evidências
experimentais por meio de modelos e
softwares geométricos.

688
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Transformações Matemática (Aritmética,
geométricas de Álgebra, Geometria,
polígonos no plano (EF07MA20) Estatística e
- Reconhecimento de simetria de
cartesiano: Reconhecer e Probabilidade) e de
pontos no plano cartesiano; -
multiplicação das representar, no plano (EF06MA16) outras áreas do
Representação e obtenção, no plano
7º Geometria coordenadas por um
cartesiano, do simétrico de um
cartesiano, o (EF07MA19) conhecimento, sentindo
número inteiro e simétrico de figuras (EF07MA21) segurança quanto à
polígono em relação aos eixos e à
obtenção de em relação aos eixos própria capacidade de
origem .
simétricos em e à origem. construir e aplicar
relação aos eixos e conhecimentos
à origem matemáticos,
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

(EF07MA21)
Reconhecer e
- Introdução do conceito de
construir figuras
transformações isométricas; - Utilizar processos e
obtidas por simetrias
Diferenciação dos tipos de ferramentas
de translação,
transformações isométricas; - matemáticas, inclusive
rotação e reflexão,
Construção de figuras simétricas por tecnologias digitais
usando instrumentos
Simetrias de meio de rotação, translação e (EF06MA16) disponíveis, para
de desenho ou
7º Geometria translação, rotação reflexão usando instrumentos de
softwares de
(EF07MA19) modelar e resolver
e reflexão desenho geométrico ou softwares de (EF07MA20) problemas cotidianos,
geometria dinâmica e
geometria dinâmica; - sociais e de outras
vincular esse estudo
Reconhecimento da aplicação de áreas de conhecimento,
a representações
simetrias de translação, rotação e validando estratégias e
planas de obras de
reflexão em mosaicos, desenhos resultados.
arte, elementos
artísticos, pinturas, etc.
arquitetônicos, entre
outros.

689
 (EF07MA22)
Utilizar processos e
- Identificação da circunferência entre Construir
ferramentas
diversas curvas fechadas; - circunferências,
matemáticas, inclusive
Reconhecimento dos elementos de utilizando compasso,
tecnologias digitais
uma circunferência; - reconhecê-las como
A circunferência disponíveis, para
Reconhecimento da circunferência lugar geométrico e
7º Geometria como lugar
como lugar geométrico; - Construção utilizá-las para fazer
(EF06MA22) (EF06CI14) modelar e resolver
geométrico problemas cotidianos,
da circunferência usando o composições
sociais e de outras
compasso, instrumento de desenho artísticas e resolver
áreas de conhecimento,
geométrico, e softwares de problemas que
validando estratégias e
geometria dinâmica. envolvam objetos
resultados.
equidistantes.

- Efetuar medição e construiro Utilizar processos e

diferentes ângulos usando softwares (EF07MA23) Verificar ferramentas
de geometria dinâmica ou não; relações entre os matemáticas, inclusive
Relações entre os - Classificação dos ângulos como ângulos formados por (EF07MA27) tecnologias digitais
ângulos formados adjacentes, complementares e retas paralelas (EF09MA10) disponíveis, para
7º Geometria por retas paralelas suplementares; cortadas por uma (EF06MA22) modelar e resolver
intersectadas por - Definição de ângulos opostos pelo transversal, com e (EF07MA24) problemas cotidianos,
uma transversal vértice e ângulos formados por duas sem uso de softwares (EF07MA27) sociais e de outras
retas paralelas cortadas por uma de geometria áreas de conhecimento,
transversal (alternos internos e dinâmica. validando estratégias e
externos); resultados.

- Identificação nos triângulos dos (EF07MA24)

ângulos internos e externos; Construir triângulos, Utilizar processos e
- Análise da condição de existência usando régua e ferramentas
de um triângulo quanto a medida dos compasso, matemáticas, inclusive
Triângulos:
ados. reconhecer a tecnologias digitais
construção,
- Construção de triângulos usando condição de disponíveis, para
condição de (EF06MA19)
7º Geometria
existência e soma
instrumentos de desenho geométrico existência do
(EF06MA22)
modelar e resolver
e softwares de geometria dinâmica, triângulo quanto à problemas cotidianos,
das medidas dos
reconhecendo que a soma de seus medida dos lados e sociais e de outras
ângulos internos
ângulos internos é 180°; verificar que a soma áreas de conhecimento,
- Identificação das medidas dos das medidas dos validando estratégias e
ângulos internos para classificação ângulos internos de resultados.
de triângulos; um triângulo é 180°.

690
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
(EF07MA25)
Matemática (Aritmética,
Reconhecer a rigidez
Álgebra, Geometria,
geométrica dos
Estatística e
Triângulos: triângulos e suas
- Reconhecimento da propriedade da Probabilidade) e de
construção, aplicações, como na
rigidez geométrica dos triângulos, outras áreas do
condição de construção de
7º Geometria
existência e soma
bem como suas aplicações
estruturas
(EF07MA24) conhecimento, sentindo
(arquitetura, construção civil, artes, segurança quanto à
das medidas dos arquitetônicas
etc.) própria capacidade de
ângulos internos (telhados, estruturas
construir e aplicar
metálicas e outras)
conhecimentos
ou nas artes
matemáticos,
plásticas.
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
(EF07MA26)
relacionadas com o
Descrever, por escrito
aspecto prático-utilitário,
Triângulos: -Descrição de um algoritmo (passo a e por meio de um
expressar suas
construção, passo) para a construção de fluxograma, um
(EF06MA19) respostas e sintetizar
condição de qualquer triângulo, usando algoritmo para a
7º Geometria
existência e soma instrumentos de desenho geométrico construção de um
(EF07MA05) conclusões, utilizando
(EF07MA24) diferentes registros e
das medidas dos ou softwares de geometria dinâmica, triângulo qualquer,
linguagens (gráficos,
ângulos internos dadas as medidas de seus lados. conhecidas as
tabelas, esquemas,
medidas dos três
além de texto escrito na
lados.
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

691
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
(EF07MA27) Calcular
diferentes campos da
medidas de ângulos
Matemática (Aritmética,
internos de polígonos
Álgebra, Geometria,
regulares, sem o uso
Estatística e
de fórmulas, e
Probabilidade) e de
- Determinação da medida do ângulo estabelecer relações
Polígonos regulares: outras áreas do
interno de um polígono regular entre ângulos
7º Geometria quadrado e triângulo
através da composição de mosaicos internos e externos
(EF07MA23) conhecimento, sentindo
equilátero segurança quanto à
e ladrilhos, sem o uso de fórmulas. de polígonos,
própria capacidade de
preferencialmente
construir e aplicar
vinculadas à
conhecimentos
construção de
matemáticos,
mosaicos e de
desenvolvendo a
ladrilhamentos.
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
(EF07MA28) não diretamente
Descrever, por escrito relacionadas com o
- Determinação de um algoritmo e por meio de um aspecto prático-utilitário,
(passo a passo) para a construção fluxograma, um expressar suas
Polígonos regulares: de poligonos regulares dadas as algoritmo para a (EF07MA24) respostas e sintetizar
7º Geometria quadrado e triângulo medidas de seua lados e do ângulo construção de um (EF07MA26) conclusões, utilizando
equilátero interno, utilizando instrumentos de polígono regular (EF07MA27) diferentes registros e
desenho geométrico e softwares de (como quadrado e linguagens (gráficos,
geometria dinâmica. triângulo equilátero), tabelas, esquemas,
conhecida a medida além de texto escrito na
de seu lado. língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

692
 - Reconhecimento do uso das
medidas de massa, comprimento,
tempo, capacidade, e outras medidas
inseridas em situações práticas do
(EF07MA29)
cotidiano;
Resolver e elaborar Utilizar processos e
- Resolução e elaboração de
problemas que ferramentas
problemas envolvendo medidas de
envolvam medidas de matemáticas, inclusive
massa, comprimento, tempo,
grandezas inseridos tecnologias digitais
capacidade, e outras medidas
Problemas em contextos disponíveis, para
Grandezas e inseridas em contextos oriundos de (EF67EF03)
7º medidas
envolvendo
situações cotidianas ou de outras
oriundos de situações (EF07MA30)
(EF07GE11)
modelar e resolver
medições cotidianas ou de problemas cotidianos,
áreas do conhecimento;
outras áreas do sociais e de outras
- Utilização de unidades de medida
conhecimento, áreas de conhecimento,
convencionais ou não para estimar a
reconhecendo que validando estratégias e
medida de grandezas;
toda medida empírica resultados.
- Identificação do uso das medidas
é aproximada.
de grandezas em várias áreas do
conhecimento como a Geografia,
Ciências, Computação, Educação
Física, etc.

- Identificação do metro cúbico e do

decímetro cúbico como unidades
padronizadas de medida de volume;
- Utilização de símbolos das
(EF07MA30) Utilizar processos e
unidades de medidas de volume;
Resolver e elaborar ferramentas
- Estabelecimento de equivalências
Cálculo de volume problemas de cálculo matemáticas, inclusive
entre 1m³ e 1000 ml, 1 dm³ e 1 l;
de blocos de medida do volume tecnologias digitais
-Calculo do volume de cubos e
retangulares, de blocos disponíveis, para
Grandezas e paralelepípedos por meio de
7º medidas
utilizando unidades
empilhamento de cubos;
retangulares, (EF07MA29) modelar e resolver
de medida envolvendo as problemas cotidianos,
- Resolução de problemas que
convencionais mais unidades usuais sociais e de outras
envolvem o cálculo de volume de
usuais (metro cúbico, áreas de conhecimento,
blocos retangulares;
decímetro cúbico e validando estratégias e
envolvem cálculo de volume de
centímetro cúbico). resultados.
blocos retangulares; - Abordagem
intitutiva do Princípio de Cavalieri,
com modelos concretos ou com uso
de softwares geométricos.

693
 Equivalência de
Desenvolver o raciocínio
área de figuras - Cálculo de área de figuras planas
lógico, o espírito de
planas: cálculo de por decomposição e com a utilização
investigação e a
áreas de figuras que das fórmulas apropriadas; (EF07MA31)
capacidade de produzir
podem ser - Cálculo de área de triângulo e Estabelecer
argumentos
Grandezas e decompostas por paralelogramo por composição em expressões de
7º medidas outras, cujas áreas retângulos; cálculo de área de
(EF07MA32) convincentes,
recorrendo aos
podem ser - Cálculo de áreas do triângulo, triângulos e de
conhecimentos
facilmente quadrado, retângulo, triângulo, quadriláteros.
matemáticos para
determinadas como paralelogramo, trapézio e losango
compreender e atuar no
triângulos e com a utilização das fórmulas;
mundo.
quadriláteros

Equivalência de (EF07MA32)
Utilizar processos e
área de figuras Resolver e elaborar
ferramentas
planas: cálculo de problemas de cálculo
matemáticas, inclusive
áreas de figuras que - Cálculo de área de polígonos de medida de área de
tecnologias digitais
podem ser irregulares por decomposição em figuras planas que
disponíveis, para
Grandezas e decompostas por quadrados e retângulos; podem ser
7º medidas outras, cujas áreas - Resolução e elaboração de decompostas por
(EF07MA31) modelar e resolver
problemas cotidianos,
podem ser problemas que envolvem cálculo de quadrados,
sociais e de outras
facilmente medida de área de figuras planas. retângulos e/ou
áreas de conhecimento,
determinadas como triângulos, utilizando
validando estratégias e
triângulos e a equivalência entre
resultados.
quadriláteros áreas.

Reconhecer que a
- Identificação da circunferência entre
Matemática é uma
diversas curvas fechadas; -
ciência humana, fruto
Identificando o raio como segmento
(EF07MA33) das necessidades e
da reta que liga um ponto da
Estabelecer o número preocupações de
circunferência ao ponto central; -
π como a razão entre diferentes culturas, em
Identificação do diâmetro como
a medida de uma diferentes momentos
Medida do segmento de reta que une dois
Grandezas e circunferência e seu (EF07MA08) históricos, e é uma
7º medidas
comprimento da pontos da circunferência passando
diâmetro, para (EF07MA22) ciência viva, que
circunferência pelo ponto central; - Identificação da
compreender e contribui para solucionar
medida do diâmetro como o dobro da
resolver problemas, problemas científicos e
medida do raio; - Determinação da
inclusive os de tecnológicos e para
razão entre o comprimento da
natureza histórica. alicerçar descobertas e
circunferência e o diâmetro da
construções, inclusive
mesma; - Verificação que essa razão
com impactos no mundo
é sempre constante e igual a π (pí).
do trabalho.

694
 Interagir com seus pares
de forma cooperativa,
trabalhando
coletivamente no
(EF07MA34) Planejar planejamento e
e realizar desenvolvimento de
Experimentos listar resultados de experimentos;
experimentos pesquisas para
aleatórios: espaço Registrar probabilidades dos
aleatórios ou responder a
amostral e resultados utilizando porcentagens, (EF67EF05)
Probabilidade simulações que questionamentos e na
7º e estatística
estimativa de frações e decimais;
envolvem cálculo de
(EF06MA30) (EF67EF12)
busca de soluções para
probabilidade por Comparar frequências de (EF67EF15)
probabilidades ou problemas, de modo a
meio de frequência acontecimentos cotidianos: esperado
estimativas por meio identificar aspectos
de ocorrências e ocorrido.
de frequência de consensuais ou não na
ocorrências. discussão de uma
determinada questão,
respeitando o modo de
pensar dos colegas e
aprendendo com eles.

Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
- Interpretação do uso da média em
(EF07MA35) diferentes campos da
diferentes contextos oriundos de
Compreender, em Matemática (Aritmética,
situações cotidianas ou de outras de
contextos Álgebra, Geometria,
áreas do conhecimentos; -
significativos, o Estatística e
Assimilação da ideia de média; -
significado de média Probabilidade) e de
Reconhecimento do significado de
Estatística: média e estatística como outras áreas do
Probabilidade média; - Cálculo da média de dois ou
7º e estatística
amplitude de um
mais números; - Análise de um
indicador da (EF08MA25) conhecimento, sentindo
conjunto de dados tendência de uma segurança quanto à
conjunto de dados coletados para
pesquisa, calcular própria capacidade de
responder a uma pergunta de
seu valor e relacioná- construir e aplicar
estatística que tem uma distribuição
lo, intuitivamente, conhecimentos
que pode ser descrita pela sua
com a amplitude do matemáticos,
média; - Cálculo da média em
conjunto de dados. desenvolvendo a
diferentes situações problemas.
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

695
 Interagir com seus pares
de forma cooperativa,
(EF07MA36) Planejar
trabalhando
e realizar pesquisa
coletivamente no
envolvendo tema da
- Planejamento de estratégias para planejamento e
Pesquisa amostral e realidade social,
eleger as questões relevantes de desenvolvimento de
pesquisa censitária identificando a
uma pesquisa; - Investigação de (EF07CI09) pesquisas para
Planejamento de necessidade de ser
técnicas para coleta de dados: (EF08CI05) responder a
pesquisa, coleta e censitária ou de usar
Probabilidade censos, amostragens e observações; (EF06MA32) (EF89LP08) questionamentos e na
7º e estatística
organização dos
- Elaboração de tabelas de dados de
amostra, e interpretar
(EF06MA33) (EF89LP21) busca de soluções para
dados, construção os dados para
pesquisa, sensitária ou amostral, em (EF07GE10) problemas, de modo a
de tabelas e gráficos comunicá-los por
planilhas eletrônicas ou não; - (EF07GE09) identificar aspectos
e interpretação das meio de relatório
Interpretação dos dados coletados e consensuais ou não na
informações escrito, tabelas e
exposição em tabelas ou gráficos; discussão de uma
gráficos, com o apoio
determinada questão,
de planilhas
respeitando o modo de
eletrônicas.
pensar dos colegas e
aprendendo com eles.

Fazer observações
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
(EF07MA37)
qualitativos presentes
Interpretar e analisar
Gráficos de setores: - Interpretação de dados expressos nas práticas sociais e
dados apresentados
interpretação, em gráficos de setores; culturais, de modo a
em gráfico de setores
Probabilidade pertinência e -Resolução de problemas com as investigar, organizar,
7º e estatística construção para informações apresentadas em
divulgados pela mídia (EF06MA33) (EF07GE10)
representar e comunicar
e compreender
representar conjunto gráficos de setores, avaliando a informações relevantes,
quando é possível ou
de dados conveniência da sua utilização. para interpretá-las e
conveniente sua
avaliá-las crítica e
utilização.
eticamente, produzindo
argumentos
convincentes.

696
 - Cálculos com potências de
expoentes inteiros; - Interpretação da Desenvolver o raciocínio
ideia de notação científica e (EF08MA01) Efetuar lógico, o espírito de
identificação de situações nas quais cálculos com investigação e a
pode ser empregada; - Utilização das potências de capacidade de produzir
propriedades da potência na expoentes inteiros e (EF08MA02) argumentos
8º Números Notação científica multiplicação com notação científica; aplicar esse (EF09MA03) convincentes,
- Representação de números conhecimento na (EF09MA04) recorrendo aos
extremamente grandes ou pequenos representação de conhecimentos
em notação científica; - números em notação matemáticos para
Representação de números em científica. compreender e atuar no
notação científica em diferentes mundo.
contextos.

697
 - Interpretação da noção de radicais
e suas propriedades; - Utilização das
propriedades da potenciação e
radiciação para simplificar radicais; -
Cálculos de radiciação com outros
índices; - Representação de radicais
como potência de expoente
fracionário; - Resolução de
expressões numéricas com
Desenvolver o raciocínio
potenciação e radiciação; - Utilização
(EF08MA02) lógico, o espírito de
do cálculo mental para estimar raízes
Resolver e elaborar investigação e a
quadradas; - Apresentação de
problemas usando a capacidade de produzir
métodos para estimar o valor de uma
relação entre argumentos
Potenciação e raiz quadradas não exata; -
8º Números
radiciação Utilização da calculadora para
potenciação e (EF08MA01) convincentes,
radiciação, para recorrendo aos
expressar o valor da raiz quadrada
representar uma raiz conhecimentos
de um número por estimativa; -
como potência de matemáticos para
Localização do valor estimado de
expoente fracionário. compreender e atuar no
uma raiz quadrada exata ou não na
mundo.
reta numérica com o uso de
instrumentos de desenho geométrico
( régua, compasso e esquadros); -
Resolução e elaboração de
problemas envolvendo o cálculo de
raiz quadrada por estimativa; -
Resolução e elaboração de
problemas envolvendo potências de
expoente fracionário e radiciações.

698
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Matemática (Aritmética,
Álgebra, Geometria,
(EF08MA03) Estatística e
Resolver e elaborar Probabilidade) e de
O princípio - Resolução de problemas de problemas de outras áreas do
8º Números multiplicativo da contagem com o uso do princípio contagem cuja (EF05MA09) conhecimento, sentindo
contagem multiplicativo. resolução envolva a segurança quanto à
aplicação do princípio própria capacidade de
multiplicativo. construir e aplicar
conhecimentos
matemáticos,
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

Utilizar processos e
ferramentas
(EF08MA04) matemáticas, inclusive
Resolver e elaborar tecnologias digitais
(EF04MA09)
- Resolução de problemas que problemas, disponíveis, para
(EF05MA06)
8º Números Porcentagens envolvem o cálculo de porcentagem envolvendo cálculo
(EF06MA09)
(EF08GE01) modelar e resolver
em diversos contextos. de porcentagens, problemas cotidianos,
(EF07MA02)
incluindo o uso de sociais e de outras
tecnologias digitais. áreas de conhecimento,
validando estratégias e
resultados.

699
 - Aplicação das diferentes estratégias
para cálculos com números
racionais, escolhendo a
Desenvolver o raciocínio
melhor forma para representá-lo;
lógico, o espírito de
-Aperfeiçoamento dos
investigação e a
conhecimentos anteriores para a (EF08MA05)
capacidade de produzir
resolução de problemas em Reconhecer e utilizar
argumentos
Dízimas periódicas: diferentes procedimentos para a
8º Números
fração geratriz situações; obtenção de uma
(EF07MA18) convincentes,
recorrendo aos
- Reconhecimento de números fração geratriz para
conhecimentos
racionais decimais finitos e infinitos, uma dízima periódica.
matemáticos para
dízimas periódicas e suas
compreender e atuar no
representações
mundo.
- Determinação da fração geratriz de
dízimas periódicas simples e
compostas.

- Reconhecimento da linguagem Desenvolver o raciocínio

algébrica como instrumento de (EF08MA06) lógico, o espírito de
representação e solução de Resolver e elaborar investigação e a
problemas; - Cálculo do valor problemas que capacidade de produzir
Valor numérico de numérico de uma expressão envolvam cálculo do argumentos
(EF07MA04)
8º Álgebra expressões algébrica; - Resolução e elaboração valor numérico de
(EF07MA13)
convincentes,
algébricas de problemas envolvendo cálculo do expressões recorrendo aos
valor numérico de expressões algébricas, utilizando conhecimentos
algébricas; - Descrição do processo as propriedades das matemáticos para
de resolução dos problemas operações. compreender e atuar no
resolvidos; mundo.

700
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
- Interpretação da ideia de par Matemática (Aritmética,
ordenado; - Estabelecimento da Álgebra, Geometria,
relação entre reta horizontal e Estatística e
vertical com os eixos de um plano (EF08MA07) Associar Probabilidade) e de
Associação de uma
cartesiano; - Localização de pontos uma equação linear (EF05MA15) outras áreas do
equação linear de 1º
8º Álgebra
grau a uma reta no
no plano cartesiano; - Identificação de 1º grau com duas (EF08MA06) conhecimento, sentindo
de uma equação linear de 1º grau incógnitas a uma reta (EF08MA08) segurança quanto à
plano cartesiano
com uma ou duas incógnitas; - no plano cartesiano. própria capacidade de
Interpretação geométrica da solução construir e aplicar
de uma equação linear de 1º grau conhecimentos
com duas incógnitas; matemáticos,
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
(EF08MA08)
diferentes campos da
- Identificação de um sistema de Resolver e elaborar
Matemática (Aritmética,
duas equações do 1º grau com duas problemas
Álgebra, Geometria,
incógnitas que expressa um relacionados ao seu
Sistema de Estatística e
problema; - Aplicação do método da contexto próximo,
equações Probabilidade) e de
adição e da substituição para a que possam ser
polinomiais de 1º (EF05MA15) outras áreas do
resolução de um sistema de representados por
8º Álgebra grau: resolução
equações; - Resolução de problemas sistemas de
(EF08MA06) conhecimento, sentindo
algébrica e (EF08MA07) segurança quanto à
que envolvem sistemas de equações equações de 1º grau
representação no própria capacidade de
do 1º grau com duas incógnitas; - com duas incógnitas
plano cartesiano construir e aplicar
Interpretação geometrica da solução e interpretá-los,
conhecimentos
de um sistema de equações do 1º utilizando, inclusive, o
matemáticos,
grau com duas incógnitas. plano cartesiano
desenvolvendo a
como recurso.
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

701
 Utilizar processos e
(EF08MA09)
ferramentas
Resolver e elaborar,
matemáticas, inclusive
- Resolução de equações do 2º grau com e sem uso de
tecnologias digitais
incompletas por meio de fatoração, tecnologias,
Equação polinomial disponíveis, para
- Reconhecimento e resolução de problemas que
8º Álgebra de 2º grau do tipo
situações-problema envolvendo as possam ser
(EF09MA09) modelar e resolver
ax² = b problemas cotidianos,
equações do 2º grau na forma representados por
sociais e de outras
incompleta ax² = b; equações polinomiais
áreas de conhecimento,
de 2º grau do tipo ax²
validando estratégias e
= b.
resultados.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
(EF08MA10)
não diretamente
Identificar a
relacionadas com o
regularidade de uma
aspecto prático-utilitário,
sequência numérica
- Identificação de regularidades em expressar suas
ou figural não (EF07MA14)
Sequências sequências numéricas ou figural; - respostas e sintetizar
recursiva e construir (EF07MA15)
8º Álgebra recursivas e não Determinação da expressão
um algoritmo por (EF07MA16)
(EF67EF02) conclusões, utilizando
recursivas algébrica que determine qualquer diferentes registros e
meio de um (EF08MA11)
termo dessa sequência; linguagens (gráficos,
fluxograma que
tabelas, esquemas,
permita indicar os
além de texto escrito na
números ou as
língua materna e outras
figuras seguintes.
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

702
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
(EF08MA11)
relacionadas com o
Identificar a
aspecto prático-utilitário,
- Identificar que numa sequência regularidade de uma
expressar suas
recursiva, cada termo depende sequência numérica (EF07MA14)
Sequências respostas e sintetizar
diretamente do termo anterior; - recursiva e construir (EF07MA15)
8º Álgebra recursivas e não
Determinar expressão algébrica que um algoritmo por (EF07MA16)
conclusões, utilizando
recursivas diferentes registros e
determine o termo seguinte da meio de um (EF08MA10)
linguagens (gráficos,
sequência; fluxograma que
tabelas, esquemas,
permita indicar os
além de texto escrito na
números seguintes.
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
(EF08MA12)
diferentes campos da
- Interpretação do conceito de Identificar a natureza
Matemática (Aritmética,
grandezas proporcionais; da variação de duas
Álgebra, Geometria,
- Identificação da natureza da grandezas,
Variação de Estatística e
variação de duas grandezas, diretamente,
grandezas: Probabilidade) e de
diretamente, inversamente inversamente
diretamente outras áreas do
proporcionais ou não proporcionais; proporcionais ou não (EFEF07MA17)
8º Álgebra proporcionais,
- Determinação da expressão proporcionais, (EF08MA13)
conhecimento, sentindo
inversamente segurança quanto à
algébrica que representa essa expressando a
proporcionais ou própria capacidade de
relação de proporcionalidade; relação existente por
não proporcionais construir e aplicar
- Representação no plano cartesiano meio de sentença
conhecimentos
da relação de proporção entre essas algébrica e
matemáticos,
grandezas; representá-la no
desenvolvendo a
plano cartesiano.
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

703
 Desenvolver o raciocínio
(EF08MA13) lógico, o espírito de
Variação de Resolver e elaborar investigação e a
grandezas: - Resolução de problemas que problemas que capacidade de produzir
diretamente envolvam grandezas diretamente ou envolvam grandezas argumentos
(EF07MA17)
8º Álgebra proporcionais, inversamente proporcionais usando a diretamente ou
(EF08MA12)
convincentes,
inversamente regra de três simples ou outras inversamente recorrendo aos
proporcionais ou estratégias de resolução; proporcionais, por conhecimentos
não proporcionais meio de estratégias matemáticos para
variadas. compreender e atuar no
mundo.

- Interpretação do conceito de
congruência de triângulos;
Desenvolver o raciocínio
- Reconhecimento de triângulos
lógico, o espírito de
congruentes de acordo com os casos
(EF08MA14) investigação e a
de congruência: Lado, Ângulo, Lado
Congruência de Demonstrar capacidade de produzir
(LAL); Ângulo, Lado, Ângulo (ALA);
triângulos e propriedades de argumentos
Lado, Lado, Lado (LLL) e Lado,
8º Geometria demonstrações de
Ângulo e Ângulo (LAA);
quadriláteros por convincentes,
propriedades de meio da identificação recorrendo aos
- Interpretação da congruência de
quadriláteros da congruência de conhecimentos
triângulos a partir das relações com
triângulos. matemáticos para
transformações isométricas;
compreender e atuar no
- Demonstração das propriedades
mundo.
dos quadriláteros a partir da
congruência de triângulos.

- Construção de polígonos regulares

a partir de circunferências; -
Aplicação do conceito de bissetriz de
um ângulo para construí-la com
Construções instrumentos de desenho geométrico
geométricas: (régua, transferidor e compasso) e
8º Geometria ângulos de 90°, 60°, softwares de geometria dinâmica; -
45° e 30° e Construção de mediatrizes, ângulos
polígonos regulares de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos
regulares usando instrumentos de
desenho geométrico (régua,
transferidor e compasso) e softwares
de geometria dinâmica;
(EF08MA15)
Construir, utilizando
instrumentos de
desenho ou softwares
de geometria (EF08MA17)
dinâmica, mediatriz,
bissetriz, ângulos de
90°, 60°, 45° e 30° e
polígonos regulares.
Utilizar processos e
ferramentas
matemáticas, inclusive
tecnologias digitais
disponíveis, para
modelar e resolver
problemas cotidianos,
sociais e de outras
áreas de conhecimento,
validando estratégias e
resultados.

704
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
(EF08MA16) situações imaginadas,
Descrever, por escrito não diretamente
e por meio de um relacionadas com o
fluxograma, um aspecto prático-utilitário,
- Descrição, por escrito e no forma
Construções algoritmo para a expressar suas
de um fluxograma, de um algoritmo
geométricas: construção de um respostas e sintetizar
para a construção de um hexágono
8º Geometria ângulos de 90°, 60°,
regular de qualquer área, a partir da
hexágono regular de (EF09MA15) conclusões, utilizando
45° e 30° e qualquer área, a diferentes registros e
medida do ângulo central e da
polígonos regulares partir da medida do linguagens (gráficos,
utilização de esquadros e compasso.
ângulo central e da tabelas, esquemas,
utilização de além de texto escrito na
esquadros e língua materna e outras
compasso. linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

Utilizar processos e
- Construção, com o uso de
ferramentas
instrumentos de desenho geométrico
(EF08MA17) Aplicar matemáticas, inclusive
ou software de geometria dinâmica,
Mediatriz e bissetriz os conceitos de tecnologias digitais
da bissetriz e da mediatriz de um
como lugares mediatriz e bissetriz disponíveis, para
triângulo;
8º Geometria geométricos:
- Reconhecimento da mediatriz e da
como lugares (EF08MA15) modelar e resolver
construção e geométricos na problemas cotidianos,
bissetriz como segmentos notáveis
problemas resolução de sociais e de outras
do triângulo e aplicação de suas
problemas. áreas de conhecimento,
propriedades na resolução de
validando estratégias e
problemas.
resultados.

705
 (EF08MA18)
Reconhecer e Utilizar processos e
- Reconhecimento de figuras obtidas construir figuras ferramentas
por composições de transformações obtidas por matemáticas, inclusive
Transformações geométricas; composições de tecnologias digitais
(EF07MA21)
geométricas: - Construção, com o uso de transformações disponíveis, para
(EF07MA22)
8º Geometria simetrias de instrumentos de desenho geométrico geométricas
(EF07MA24)
modelar e resolver
translação, reflexão ou software de geometria dinâmica, (translação, reflexão problemas cotidianos,
(EF07MA28)
e rotação de figuras obtidas por meio da e rotação), com o uso sociais e de outras
translação, reflexão e rotação de de instrumentos de áreas de conhecimento,
outras figuras planas. desenho ou de validando estratégias e
softwares de resultados.
geometria dinâmica.

Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
- Cálculo da área de figuras planas
(EF08MA19) diferentes campos da
por decomposição e com a utilização
Resolver e elaborar Matemática (Aritmética,
das fórmulas apropriadas;
problemas que Álgebra, Geometria,
- Cálculo daárea de triângulo e
envolvam medidas de Estatística e
Área de figuras paralelogramo por composição em
área de figuras Probabilidade) e de
planas Área do retângulos;
geométricas, outras áreas do
Grandezas e círculo e - Cálculo de áreas de quadrado, (EF07MA31)
8º medidas comprimento retângulo, triângulo, paralelogramo,
utilizando expressões
(EF07MA32)
conhecimento, sentindo
de cálculo de área segurança quanto à
de sua trapézio e losango com a utilização
(quadriláteros, própria capacidade de
circunferência das fórmulas;
triângulos e círculos), construir e aplicar
- Cálculo da área de círculos;
em situações como conhecimentos
-Resolução de problemas que
determinar medida de matemáticos,
envolvem cálculo de área de figuras
terrenos. desenvolvendo a
planas.
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

706
 Desenvolver o raciocínio
(EF08MA20)
lógico, o espírito de
Reconhecer a relação
- Estabelecimento da relação entre investigação e a
entre um litro e um
as principais unidades de medida de capacidade de produzir
decímetro cúbico e a
Volume de cilindro volume (cm³, dm³ e m³) e de argumentos
Grandezas e relação entre litro e
8º medidas
reto Medidas de capacidade (l);
metro cúbico, para
(EF07MA29) convincentes,
capacidade - Resolução de problemas recorrendo aos
resolver problemas
envolvendo o cálculo da capacidade conhecimentos
de cálculo de
de recipientes. matemáticos para
capacidade de
compreender e atuar no
recipientes.
mundo.

Utilizar processos e
ferramentas
(EF08MA21)
matemáticas, inclusive
- Cálculo do volume de cubo e Resolver e elaborar
tecnologias digitais
paralelepípedo; problemas que
Volume de cilindro disponíveis, para
Grandezas e - Resolução de problemas envolvam o cálculo
8º medidas
reto Medidas de
envolvendo o volume de recipientes do volume de
(EF07MA30) modelar e resolver
capacidade problemas cotidianos,
cujo formato é de um bloco recipiente cujo
sociais e de outras
retangular. formato é o de um
áreas de conhecimento,
bloco retangular.
validando estratégias e
resultados.

(EF08MA22) Calcular
a probabilidade de Desenvolver o raciocínio
eventos, com base na lógico, o espírito de
Princípio - Indicação da probabilidade de um
construção do espaço investigação e a
multiplicativo da evento, por meio de uma razão;
amostral, utilizando o capacidade de produzir
contagem - Verificação de que a soma das (EF05MA09)
princípio argumentos
Probabilidade Soma das probabilidades de todos os (EF05MA23)
8º e estatística probabilidades de resultados individuais é igual a 1;
multiplicativo, e
(EF06MA30)
convincentes,
reconhecer que a recorrendo aos
todos os elementos - Interpretação do significado de (EF07MA34)
soma das conhecimentos
de um espaço experimento aleatório, espaço
probabilidades de matemáticos para
amostral amostral e evento.
todos os elementos compreender e atuar no
do espaço amostral é mundo.
igual a 1.

707
 Fazer observações
sistemáticas de
aspectos quantitativos e
Gráficos de barras, qualitativos presentes
- Análise de diagramas com (EF08MA23) Avaliar
colunas, linhas ou nas práticas sociais e
histogramas e gráficos, fazendo a adequação de
setores e seus culturais, de modo a
comparações e conclusões; diferentes tipos de
Probabilidade elementos (EF06MA33) investigar, organizar,
8º e estatística constitutivos e
- Construção dos gráficos da gráficos para
(EF07MA37)
(EF08GE08)
representar e comunicar
pesquisa avaliando a adequação de representar um
adequação para informações relevantes,
cada tipo de gráfico ao conjunto de conjunto de dados de
determinado para interpretá-las e
dados da pesquisa. uma pesquisa.
conjunto de dados avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo
argumentos
convincentes.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
não diretamente
(EF08MA24)
relacionadas com o
Classificar as
aspecto prático-utilitário,
frequências de uma
expressar suas
Organização dos - Assimilação dos conceitos de variável contínua de
(EF07MA35) respostas e sintetizar
Probabilidade dados de uma intervalo de classe; uma pesquisa em
8º e estatística variável contínua em - Utilização do agrupamento de classes, de modo que
(EF08MA25) (EF08GE08) conclusões, utilizando
(EF08MA27) diferentes registros e
classes dados com intervalos de classes. resumam os dados
linguagens (gráficos,
de maneira adequada
tabelas, esquemas,
para a tomada de
além de texto escrito na
decisões.
língua materna e outras
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

708
 (EF08MA25) Obter os
Desenvolver o raciocínio
valores de medidas
lógico, o espírito de
- Construção dos gráficos da de tendência central
investigação e a
pesquisa, destacando aspectos de uma pesquisa
capacidade de produzir
como as medidas de tendência estatística (média,
Medidas de (EF07MA35) argumentos
Probabilidade central: média, mediana e moda; moda e mediana)
8º e estatística
tendência central e
- Compreensão dos significados das com a compreensão
(EF08MA24) convincentes,
de dispersão (EF08MA27) recorrendo aos
medidas de tendência central (moda, de seus significados
conhecimentos
média e mediana) e relacioná-los à e relacioná-los com a
matemáticos para
amplitude dos dados coletados. dispersão de dados,
compreender e atuar no
indicada pela
mundo.
amplitude.

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
(EF08MA26)
contextos, incluindo-se
Selecionar razões, de
situações imaginadas,
diferentes naturezas
não diretamente
- Investigação de técnicas para (física, ética ou
relacionadas com o
coleta de dados: censos, econômica), que
aspecto prático-utilitário,
amostragens e observações; justificam a
Pesquisas censitária expressar suas
- Apresentação da justificativa de realização de
ou amostral respostas e sintetizar
Probabilidade diferentes razões para a utilização de pesquisas amostrais
8º e estatística
Planejamento e
pesquisas amostrais e não e não censitárias, e
(EF08MA27) (EF08GE19) conclusões, utilizando
execução de diferentes registros e
sensitárias, bem como reconhecer que a
pesquisa amostral linguagens (gráficos,
reconhecimento dos diferentes tipos seleção da amostra
tabelas, esquemas,
de amostras (casual simples, pode ser feita de
além de texto escrito na
estratificada, sistemática). diferentes maneiras
língua materna e outras
(amostra casual
linguagens para
simples, sistemática e
descrever algoritmos,
estratificada).
como fluxogramas, e
dados).

709
 Interagir com seus pares
(EF08MA27) Planejar
de forma cooperativa,
e executar pesquisa
trabalhando
amostral,
coletivamente no
selecionando uma
planejamento e
- Planejamento de pesquisa amostral técnica de
desenvolvimento de
usando a técnica de amostragem amostragem
pesquisas para
Pesquisas censitária adequada; adequada, e escrever
(EF06MA33) responder a
ou amostral - Construção de gráficos adequados relatório que
Probabilidade (EF07MA37) (EF08GE19) questionamentos e na
8º e estatística
Planejamento e para representar o conjunto de dados contenha os gráficos
(EF08MA23) (EF89LP21) busca de soluções para
execução de destacando as medidas de tendência apropriados para
(EF08MA26) problemas, de modo a
pesquisa amostral central, a amplitude dos dados representar os
identificar aspectos
coletadose apresentar as conclusões conjuntos de dados,
consensuais ou não na
após análise final. destacando aspectos
discussão de uma
como as medidas de
determinada questão,
tendência central, a
respeitando o modo de
amplitude e as
pensar dos colegas e
conclusões.
aprendendo com eles.

(EF09MA01)
Reconhecer que,
uma vez fixada uma
Desenvolver o raciocínio
unidade de
Necessidade dos lógico, o espírito de
comprimento, existem
números reais para - Identificação de segmentos cujo investigação e a
segmentos de reta
medir qualquer comprimento não pode ser expresso capacidade de produzir
cujo comprimento
segmento de reta por um número racional; - argumentos
não é expresso por (EF09MA02)
9º Números Números irracionais: Construção de segmentos de
número racional (EF09MA04)
convincentes,
reconhecimento e comprimento irracional usando recorrendo aos
(como as medidas de
localização de instrumentos de desenho geométrico conhecimentos
diagonais de um
alguns na reta e softwares de geometria dinâmica. matemáticos para
polígono e alturas de
numérica compreender e atuar no
um triângulo, quando
mundo.
se toma a medida de
cada lado como
unidade).

710
 Desenvolver o raciocínio
(EF09MA02)
Necessidade dos lógico, o espírito de
Reconhecer um
números reais para investigação e a
- Reconhecimento que um número número irracional
medir qualquer capacidade de produzir
irracional pode ser representado em como um número real
segmento de reta argumentos
forma decimal infinita, não periódica, cuja representação (EF08MA05)
9º Números Números irracionais:
- Utilização da reta numerada para decimal é infinita e (EF09MA01)
convincentes,
reconhecimento e recorrendo aos
localização, ordenação e não periódica, e
localização de conhecimentos
comparação de números irracionais; estimar a localização
alguns na reta matemáticos para
de alguns deles na
numérica compreender e atuar no
reta numérica.
mundo.

- Utilização das propriedades da

potenciação e radiciação para
simplificar radicais;
- Calculo de expressões com
radicais, a partir do conhecimento de
Desenvolver o raciocínio
suas propriedades e formas de
lógico, o espírito de
simplificação.determinando a raiz
investigação e a
enésima de um número real; (EF09MA03) Efetuar
capacidade de produzir
- Realização de cálculos de cálculos com
Potências com (EF08MA02) argumentos
radiciação com outros índices; números reais,
9º Números expoentes negativos
- Realização de cálculos de inclusive potências
(EF09MA01) convincentes,
e fracionários (EF09MA02) recorrendo aos
potências de expoente racional, com expoentes
conhecimentos
inclusive negativos; fracionários.
matemáticos para
- Resolução de expressões
compreender e atuar no
numéricas com números reais e suas
mundo.
operações (operações básicas,
potenciação, radiciação,
simplificação de radicais,
racionalização de
denominadores, dentre outras).

711
 Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Matemática (Aritmética,
Álgebra, Geometria,
(EF09MA04) Estatística e
Resolver e elaborar Probabilidade) e de
- Resolução de problemas (EF08MA02)
Números reais: problemas com outras áreas do
envolvendo números reais e todas as (EF09MA01)
9º Números notação científica e
suas operações, inlusive na forma de
números reais,
(EF09MA03)
conhecimento, sentindo
problemas inclusive em notação segurança quanto à
notação científica. (EF09MA18)
científica, envolvendo própria capacidade de
diferentes operações. construir e aplicar
conhecimentos
matemáticos,
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

- Abordar os conceitos relacionados (EF09MA05)

ao sistema monetário: lucro, Resolver e elaborar
acréscimos e descontos; problemas que Utilizar processos e
- Relacionar situações que se aplica envolvam ferramentas
o conceito de juros simples; porcentagens, com a matemáticas, inclusive
Porcentagens: - Relacionar situações que se aplica ideia de aplicação de (EF04MA09) tecnologias digitais
problemas que s compostos; percentuais (EF05MA06) disponíveis, para
9º Números envolvem cálculo de - Relacionar situações que se aplica sucessivos e a (EF06MA09) modelar e resolver
percentuais tos simples; determinação das (EF07MA02) problemas cotidianos,
sucessivos - Resolver problemas que envolvam taxas percentuais, (EF08MA04) sociais e de outras
os conceitos de juros simples e preferencialmente áreas de conhecimento,
compostos, descontos simples, com o uso de validando estratégias e
determinação de taxas percentuais tecnologias digitais, resultados.
no contexto da educação financeira e no contexto da
com o uso de softwares ou não. educação financeira.

712
 Enfrentar situações-
problema em múltiplos
- Compreensão do conceito de contextos, incluindo-se
(EF09MA06)
função; situações imaginadas,
Compreender as
- Construção do gráfico de uma não diretamente
funções como
função polinomial utilizando relacionadas com o
relações de
softwares ou não; - aspecto prático-utilitário,
dependência unívoca
Exemplos de relações entre variáveis expressar suas
Funções: entre duas variáveis e (EF05MA15)
reais, motivados por contextos respostas e sintetizar
representações suas representações (EF07MA04)
9º Álgebra
numérica, algébrica
científicos ou do cotidiano;
numérica, algébrica e (EF07MA13)
conclusões, utilizando
- Condições para definição de uma diferentes registros e
e gráfica gráfica e utilizar esse (EF08MA06)
função; linguagens (gráficos,
conceito para analisar
- Variáveis dependentes e tabelas, esquemas,
situações que
independentes; além de texto escrito na
envolvam relações
- Representação geométrica do língua materna e outras
funcionais entre duas
gráfico de funções no plano linguagens para
variáveis.
cartesiano. descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

Compreender as
relações entre conceitos
e procedimentos dos
diferentes campos da
Matemática (Aritmética,
(EF09MA07) Álgebra, Geometria,
- Determinação da razão entre Resolver problemas Estatística e
grandezas de espécies diferentes; que envolvam a Probabilidade) e de
Razão entre - Interpretação e resolução de razão entre duas (EF07MA17) outras áreas do
9º Álgebra grandezas de problemas envolvendo razões entre grandezas de (EF08MA12) conhecimento, sentindo
espécies diferentes grandezas de espécies diferentes ( espécies diferentes, (EF08MA13) segurança quanto à
velocidade, densidade demográfica, como velocidade e própria capacidade de
vazão, etc.); densidade construir e aplicar
demográfica. conhecimentos
matemáticos,
desenvolvendo a
autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

713
 Compreender as
relações entre conceitos
(EF09MA08) e procedimentos dos
Resolver e elaborar diferentes campos da
problemas que Matemática (Aritmética,
- Resolução de problemas utilizando
envolvam relações de Álgebra, Geometria,
regra de três simples ou composta;
proporcionalidade Estatística e
Grandezas - Identificação do uso do conceito de
direta e inversa entre Probabilidade) e de
diretamente proporção para determinar razões (EF07MA17)
duas ou mais outras áreas do
proporcionais e entre grandezas de espécies (EF08MA12)
9º Álgebra
grandezas diferentes;
grandezas, inclusive
(EF08MA13)
conhecimento, sentindo
escalas, divisão em segurança quanto à
inversamente - Identificação e aplicação desses (EF09MA07)
partes proporcionais própria capacidade de
proporcionais conceitos nas mais variadas áreas
e taxa de variação, construir e aplicar
do conhecimento (ciências,
em contextos conhecimentos
geografia, etc.).
socioculturais, matemáticos,
ambientais e de desenvolvendo a
outras áreas. autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

- Interpretação geométrica e
algébrica dos principais casos de
produtos notáveis: o quadrado da (EF09MA09)
soma de dois termos, o quadrado da Compreender os
diferença de dois termos e o produto processos de Utilizar processos e
da soma pela diferença de dois fatoração de ferramentas
Expressões
termos; expressões matemáticas, inclusive
algébricas:
- Resolução de situações-problema algébricas, com base tecnologias digitais
fatoração e produtos
utilizando produtos notáveis; em suas relações disponíveis, para
notáveis Resolução
9º Álgebra
de equações
- Interpretação geométrica e com os produtos (EF08MA09) modelar e resolver
algébrica dos principais casos de notáveis, para problemas cotidianos,
polinomiais do 2º
fatoração: fator comum em resolver e elaborar sociais e de outras
grau por meio de
evidência, agrupamento, trinômio problemas que áreas de conhecimento,
fatorações
quadrado perfeito e diferença de dois possam ser validando estratégias e
- Fatoração das expressões representados por resultados.
algébricas; equações polinomiais
- Resolução de problemas que do 2º grau.
possam ser representados por
equações do 2º grau;

714
 Desenvolver o raciocínio
lógico, o espírito de
- Identificação dos ângulos formados
(EF09MA10) investigação e a
Demonstrações de por duas retas paralelas cortadas por
Demonstrar relações capacidade de produzir
relações entre os uma transversal: alternos, colaterais,
simples entre os argumentos
ângulos formados correspondentes;
9º Geometria
por retas paralelas - Estabelecimento da relação dos
ângulos formados por (EF07MA23) convincentes,
retas paralelas recorrendo aos
intersectadas por ângulos formados por duas retas
cortadas por uma conhecimentos
uma transversal paralelas cortadas por uma
transversal. matemáticos para
transversal.
compreender e atuar no
mundo.

- Identificação do ângulo central e

setor circular em circunferências;
- Determinação da medida de um
(EF09MA11)
ângulo central; Utilizar processos e
Resolver problemas
- Interpretação do conceito de ângulo ferramentas
por meio do
inscrito a uma circunferência e matemáticas, inclusive
estabelecimento de
determinando a medida desse tecnologias digitais
Relações entre relações entre arcos,
ângulo; disponíveis, para
arcos e ângulos na ângulos centrais e
9º Geometria
circunferência de
- Reconhecimento de arcos, ângulo
ângulos inscritos na
modelar e resolver
central e ângulo inscrito na problemas cotidianos,
um círculo circunferência,
circunferência, estabelecendo a sociais e de outras
fazendo uso,
relação entre eles; áreas de conhecimento,
inclusive, de
- Construção da circunferência e validando estratégias e
softwares de
determinação de ângulos centrais, resultados.
geometria dinâmica.
ângulos inscritos e arcos usando
instrumentos de desenho geométrico
e softwares de geometria dinâmica.

715
 - Reconhecimento de triângulos
semelhantes segundo cada um dos
Desenvolver o raciocínio
casos de semelhança;
lógico, o espírito de
- Aplicação do teorema fundamental
(EF09MA12) investigação e a
da semelhança de triângulos;
Reconhecer as capacidade de produzir
- Aplicação das propriedades da
condições argumentos
Semelhança de homotetia;
9º Geometria
triângulos - Reconhecimento de que as
necessárias e (EF09MA13) convincentes,
suficientes para que recorrendo aos
imagens de uma figura construída
dois triângulos sejam conhecimentos
por uma transformação homotética
semelhantes. matemáticos para
são semelhantes;
compreender e atuar no
- Resolução de problemas que
mundo.
envolvem a semelhança de figuras
planas.

Compreender as
relações entre conceitos
Relações métricas e procedimentos dos
no triângulo diferentes campos da
- Identificação dos elementos de um
retângulo Matemática (Aritmética,
triângulo retângulo: hipotenusa e
Teorema de (EF09MA13) Álgebra, Geometria,
catetos;
Pitágoras: Demonstrar relações Estatística e
- Análise dos casos de semelhança e
verificações métricas do triângulo Probabilidade) e de
as relações métricas no triângulo
experimentais e retângulo, entre elas (EF08MA15) outras áreas do
retângulo;
9º Geometria demonstração
- Aplicação do teorema de Pitágoras;
o teorema de (EF08MA17) conhecimento, sentindo
Retas paralelas Pitágoras, utilizando, (EF09MA14) segurança quanto à
- Aplicação de outras relações
cortadas por inclusive, a própria capacidade de
métricas no triângulo retângulo;
transversais: semelhança de construir e aplicar
- Resolução de problemas que
teoremas de triângulos. conhecimentos
envolvem as relações métricas no
proporcionalidade e matemáticos,
triângulo retângulo.
verificações desenvolvendo a
experimentais autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

716
 Relações métricas
no triângulo
retângulo Utilizar processos e
(EF09MA14)
Teorema de ferramentas
- Resolução de problemas utilizando Resolver e elaborar
Pitágoras: matemáticas, inclusive
o Teorema de Pitágoras; problemas de
verificações tecnologias digitais
- Resolução de problemas que aplicação do teorema
experimentais e (EF08MA15) disponíveis, para
envolvam a relação de de Pitágoras ou das
9º Geometria demonstração
proporcionalidade entre os relações de
(EF08MA17) modelar e resolver
Retas paralelas (EF09MA13) problemas cotidianos,
segmentos formados por retas proporcionalidade
cortadas por sociais e de outras
paraleleas contadas por secantes envolvendo retas
transversais: áreas de conhecimento,
(Teorema de Tales). paralelas cortadas
teoremas de validando estratégias e
por secantes.
proporcionalidade e resultados.
verificações
experimentais

Enfrentar situações-
problema em múltiplos
contextos, incluindo-se
situações imaginadas,
(EF09MA15)
não diretamente
Descrever, por escrito
relacionadas com o
e por meio de um
aspecto prático-utilitário,
- Descrição de algoritmo que fluxograma, um
expressar suas
possibilite a construção de qualquer algoritmo para a (EF07MA24)
respostas e sintetizar
polígono regular dada a medida do construção de um (EF07MA26)
9º Geometria Polígonos regulares
seu lado, com o uso de instrumentos polígono regular cuja (EF07MA28)
conclusões, utilizando
diferentes registros e
de desenho geométrico e softwares medida do lado é (EF08MA16)
linguagens (gráficos,
de geometria dinâmica. conhecida, utilizando
tabelas, esquemas,
régua e compasso,
além de texto escrito na
como também
língua materna e outras
softwares.
linguagens para
descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

717
 Compreender as
(EF09MA16) relações entre conceitos
Determinar o ponto e procedimentos dos
médio de um diferentes campos da
- Interpretação da ideia de par
segmento de reta e a Matemática (Aritmética,
ordenado; - Relacionar reta
distância entre dois Álgebra, Geometria,
horizontal e vertical com os eixos de
pontos quaisquer, Estatística e
um plano cartesiano; - Localização
dadas as (EF05MA20) Probabilidade) e de
de pontos no plano cartesiano; -
Distância entre coordenadas desses (EF06MA16) outras áreas do
Determinação, sem o uso de
9º Geometria pontos no plano
fórmulas, do ponto médio do
pontos no plano (EF07MA19) conhecimento, sentindo
cartesiano cartesiano, sem o uso (EF07MA21) segurança quanto à
segmento formado por dois pontos
de fórmulas, e utilizar (EF08MA29) própria capacidade de
no plano cartesiano, dadas as suas
esse conhecimento construir e aplicar
coordenadas; - Cálculo do perímetro
para calcular, por conhecimentos
e da área de figuras planas dadas as
exemplo, medidas de matemáticos,
coordenadas de seus vértices.
perímetros e áreas de desenvolvendo a
figuras planas autoestima e a
construídas no plano. perseverança na busca
de soluções.

Utilizar processos e
ferramentas
(EF09MA17)
matemáticas, inclusive
Reconhecer vistas
- Identificação de figuras espaciais a tecnologias digitais
ortogonais de figuras
ão ortogonal; disponíveis, para
Vistas ortogonais de espaciais e aplicar
9º Geometria
figuras espaciais
- Construção de desenhos em
esse conhecimento
modelar e resolver
perspectiva de objetos, sólidos problemas cotidianos,
para desenhar
geométricos, plantas baixas, etc. sociais e de outras
objetos em
áreas de conhecimento,
perspectiva.
validando estratégias e
resultados.

718
 Compreender as
relações entre conceitos
(EF09MA18) e procedimentos dos
Reconhecer e diferentes campos da
empregar unidades Matemática (Aritmética,
usadas para Álgebra, Geometria,
Unidades de medida
- Reconhecimento de unidades expressar medidas Estatística e
para medir
usadas para expressar medidas muito grandes ou Probabilidade) e de
distâncias muito
muito grandes (ano-luz, unidade muito pequenas, tais (EF08MA02) outras áreas do
Grandezas e grandes e muito
9º medidas pequenas
astronômica, paralaxe) ou muito como distância entre (EF09MA01) (EF09CI16) conhecimento, sentindo
pequenas (micrometro, nanômetro), planetas e sistemas (EF09MA04) segurança quanto à
Unidades de medida
armazenamento de computadores solares, tamanho de própria capacidade de
utilizadas na
(gigabyte, terabyte), dentre outras. vírus ou de células, construir e aplicar
informática
capacidade de conhecimentos
armazenamento de matemáticos,
computadores, entre desenvolvendo a
outros. autoestima e a
perseverança na busca
de soluções.

Utilizar processos e
- Utilização dos conceitos para (EF09MA19)
ferramentas
calcular volume de prismas e Resolver e elaborar
matemáticas, inclusive
cilindros retos; problemas que
tecnologias digitais
- Resolução de problemas que envolvam medidas de
disponíveis, para
Grandezas e Volume de prismas envolvem cálculo de volume de volumes de prismas e (EF07MA30)
9º medidas e cilindros sólidos geométricos: prismas e de cilindros retos, (EF08MA21)
modelar e resolver
problemas cotidianos,
dros retos; inclusive com uso de
sociais e de outras
- Estabelecimento da relação entre expressões de
áreas de conhecimento,
os conceitos de capacidade e de cálculo, em situações
validando estratégias e
volume em situações do cotidiano; cotidianas.
resultados.

719
 Desenvolver o raciocínio
(EF09MA20)
lógico, o espírito de
Reconhecer, em
- Identificação em experimentos investigação e a
Análise de experimentos
aleatórios eventos dependentes e (EF05MA29) capacidade de produzir
probabilidade de aleatórios, eventos
independentes; (EF05MA23) argumentos
Probabilidade eventos aleatórios: independentes e
9º e estatística eventos
- Cálculo de probabilidade, em
dependentes e
(EF06MA30) (EF09CI09) convincentes,
espaços amostrais equiprováveis, da (EF06MA34) recorrendo aos
dependentes e calcular a
ocorrência de eventos dependentes (EF08MA22) conhecimentos
independentes probabilidade de sua
e independentes. matemáticos para
ocorrência, nos dois
compreender e atuar no
casos.
mundo.

(EF09MA21) Analisar
e identificar, em
gráficos divulgados Fazer observações
pela mídia, os sistemáticas de
- Análise de gráficos divulgados pela elementos que aspectos quantitativos e
mídia; - Identificação, em gráficos podem induzir, às qualitativos presentes
Análise de gráficos divulgados pela mídia, de elementos vezes nas práticas sociais e
divulgados pela que podem induzir, às vezes propositadamente, culturais, de modo a
(EF06MA33)
Probabilidade mídia: elementos propositadamente, erros de leitura, erros de leitura, como investigar, organizar,
9º e estatística que podem induzir a como escalas inapropriadas, escalas
(EF07MA37)
representar e comunicar
(EF08MA23)
erros de leitura ou legendas não explicitadas inapropriadas, informações relevantes,
de interpretação corretamente, omissão de legendas não para interpretá-las e
informações importantes (fontes e explicitadas avaliá-las crítica e
datas), entre outros. corretamente, eticamente, produzindo
omissão de argumentos
informações convincentes.
importantes (fontes e
datas), entre outros.

720
 (EF09MA22)
Leitura,
Escolher e construir o Utilizar processos e
interpretação e
gráfico mais ferramentas
representação de - Análise de gráficos, fazendo
adequado (colunas, matemáticas, inclusive
dados de pesquisa comparações e conclusões, sobre a
setores, linhas), com tecnologias digitais
expressos em adequação dos mesmo para a (EF06MA33)
ou sem uso de disponíveis, para
Probabilidade tabelas de dupla apresentação dos dados coletados; (EF07MA37) (EF89EF04)
9º e estatística entrada, gráficos de - Construção de gráficos da
planilhas eletrônicas,
(EF08MA23) (EF09GE14)
modelar e resolver
para apresentar um problemas cotidianos,
colunas simples e pesquisa, destacando aspectos (EF09MA21)
determinado conjunto sociais e de outras
agrupadas, gráficos como as medidas de tendência
de dados, áreas de conhecimento,
de barras e de central: média, mediana e moda.
destacando aspectos validando estratégias e
setores e gráficos
como as medidas de resultados.
pictóricos
tendência central.

- Planejamento de pesquisa amostral
usando a técnica de amostragem
dequada;
Planejamento e - Construção de tabelas e gráficos,
execução de com o uso de planilhas eletrônicas,
Probabilidade
9º e estatística
pesquisa amostral e adequados para representar o
apresentação de conjunto de dados destacando as
relatório medidas de tendência central, a
amplitude dos dados coletados e
apresentar as conclusões após
análise final.
Enfrentar situações-
problema em múltiplos
(EF09MA23) Planejar contextos, incluindo-se
e executar pesquisa situações imaginadas,
amostral envolvendo não diretamente
tema da realidade relacionadas com o
social e comunicar os aspecto prático-utilitário,
resultados por meio expressar suas
(EF08MA24)
de relatório contendo respostas e sintetizar
(EF08MA25)
avaliação de medidas
(EF08MA26)
(EF09GE15) conclusões, utilizando
de tendência central diferentes registros e
(EF08MA27)
e da amplitude, linguagens (gráficos,
tabelas e gráficos tabelas, esquemas,
adequados, além de texto escrito na
construídos com o língua materna e outras
apoio de planilhas linguagens para
eletrônicas. descrever algoritmos,
como fluxogramas, e
dados).

721
4.2.3 ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

4.2.3.1 A área de Ciências da Natureza

A organização da sociedade do século XXI centra-se na Era do Conhecimento,

com ascensão das novas tecnologias da informação e comunicação. Da execução
dos direitos fundamentais à vida, à saúde e à educação, passando pela produção de
alimentos, pelo lazer, segurança e comunicação; o modo de viver da
contemporaneidade está intrinsecamente relacionado à utilização e à construção de
saberes científicos e tecnológicos de modo a aprimorar a qualidade de vida das
pessoas.

Esses se apresentam como atividades humanas complexas, histórica e

coletivamente construídas, que interferem e sofrem a influência de questões sociais,
culturais e políticas. É a partir dessa compreensão coletiva que se identificam os
impactos, nem sempre benéficos, que podem ser promovidos pelo desenvolvimento
científico e tecnológico sobre o modo de vida, a saúde e o meio ambiente. Assim, a
Ciência com seu extenso potencial de disseminar e agregar conhecimentos influi na
construção de um Mundo igualmente justo e ético.

Nestes termos, o letramento científico tem papel crucial no desenvolvimento de

um indivíduo crítico, capaz de opinar, debater e intervir na construção de uma
sociedade mais preparada para refletir sobre seus próprios problemas e formular as
necessárias soluções. Assim sendo, no ensino de Ciências reafirma-se a necessidade
constante da construção do conhecimento aliado ao processo investigativo,
explorando aspectos que envolvam a definição e o reconhecimento de problemas, o
levantamento de hipóteses, sua análise e representação, a comunicação e a posterior
intervenção sobre o meio.

Essa construção permite ao estudante e à estudante ampliarem os

conhecimentos que já possuem, proporcionando condições de raciocinar sobre fatos
da vida cotidiana, aprimorando análises de situações, vinculando novos
conhecimentos aos já existentes, vislumbrando a conexão entre os diferentes
domínios do saber e assegurando o contínuo aprendizado ao longo de sua vida. O
que proporciona uma educação integral, relacionada ao desenvolvimento global do
indivíduo, considerando os seus diferentes aspectos individuais e sociais, visando

722
uma sociedade cada vez mais colaborativa, em torno do aprender a conhecer, a ser,
a conviver e a fazer.

Destaca-se que o letramento científico aqui proposto, visa a consolidação de

competências específicas da área de Ciências da Natureza, desenvolvidas nos
estudantes a partir da conquista das habilidades em cada etapa do Ensino
Fundamental, as quais estão explicitadas no Quadro 01.

Quadro 01: Competências específicas de Ciências da Natureza.

Competências específicas de Ciências da Natureza

Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como

provisório, cultural e histórico.

Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como
dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no
debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social
e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a
curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das Ciências da Natureza.

Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias

para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do
trabalho.

Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender
ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro,
acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer
Natureza.

Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar,

acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana,
fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às
suas tecnologias.

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e

determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a
questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base
em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Fonte: BNCC (2017, p.322).

723
 Trata-se do desenvolvimento de competências e habilidades voltadas para a
tomada de decisões e atitudes que promovam o bem-estar físico e mental do ser e do
coletivo. De tal forma que o encadeamento dos saberes advindos de diferentes áreas
do conhecimento, tais como História, Geografia, Sociologia, Artes, Filosofia, dentre
outras, estimem relações durante o letramento científico aliadas a uma concepção de
ensino e de aprendizagem que promova a equidade e respeito à diversidade e ao
meio ambiente.

Neste aspecto, o componente de Ciências no Ensino Fundamental propõe uma

abordagem dos fenômenos em diversas áreas do conhecimento, contemplando os
estudos específicos das Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química), Ciências
da Terra (Geologia, Meteorologia) e Astronomia. Estes constituem os objetos de
aprendizagem a partir dos quais serão produzidas as rotinas didáticas que permitam
aos estudantes e às estudantes, analisarem o entorno, experimentarem hipóteses,
produzirem conhecimentos em colaboração com seus pares, comunicarem as
observações e os conhecimentos adquiridos, além de estimulá-los a tomarem atitudes
que promovam a aquisição consciente da saúde em seu conceito mais amplo.

Assim, os processos de ensino e de aprendizagem em Ciências apresentam-

se como uma aventura, cuja imaginação inicialmente encorajará problemas e
experimentos que serão, então, relacionados à vivência humana e sua realidade,
reafirmando a incessante capacidade humana de transformação, reinvenção e
evolução.

1. O componente curricular de Ciências

A Base Nacional Comum Curricular do Ensino Fundamental publicada em

dezembro de 2017, apresenta o componente curricular de Ciências sob uma nova
perspectiva, na qual o processo de ensino e de aprendizagem, anteriormente focado
no conteúdo, desloca-se para o foco no desenvolvimento das competências e
habilidades necessárias para a inserção consciente do estudante em uma sociedade
cuja tecnologia e informação são características relevantes.

Neste aspecto, os objetos curriculares propostos neste documento, constituem

o aporte teórico e experimental para o desenvolvimento do estudante, respeitando as
etapas da cognição e intencionando o aumento da complexidade ao longo do Ensino

724
Fundamental. Assim, a finalidade última do letramento científico não é apenas
aprender Ciências, mas fomentar no educando a capacidade de atuação no e sobre
o meio que o cerca, pautada nos princípios da ética, equidade e sustentabilidade.

O Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC), alinha-se à BNCC e

propõe que os estudantes sejam continuamente estimulados a partir de sequências
pedagógicas pautadas em problematizações que levam em consideração a
diversidade cultural, estrutural e a especificidade de cada local. Pressupõe-se que a
partir do estímulo à curiosidade científica, a capacidade de identificar e resolver
problemas do cotidiano utilizando as ferramentas tecnológicas, sejam percebidas
pelos educandos e pelas educandas de forma consciente e sustentável, com vistas
ao bem comum.

O respeito ao processo cognitivo apresentado como conceito estruturante da

BNCC, deve ser especialmente observado na transição da Educação Infantil para os
anos iniciais do Ensino Fundamental e destes para os anos finais, ao se construírem
os planos de aula. Considera-se que na Educação Infantil o aprendizado é organizado
a partir da percepção de si e do outro mediado pelo ato de brincar. Nesse sentido, a
aprendizagem nos anos iniciais deve estar imbuída desta lógica, sendo o letramento
científico pautado na experimentação e na ludicidade, o que corrobora para a
utilização de metodologias ativas, que circunstanciam o atendimento à investigação e
o fazer científico.

O Quadro 02 apresenta as habilidades a serem adquiridas pelo estudante ao

longo do Ensino Fundamental, no componente curricular de Ciências.

Quadro 02: Processos Cognitivos a serem mediados pelo estudo de Ciências no

Ensino Fundamental.
Etapa Ano Processos Cognitivos
Identificar, localizar, comparar, discutir, nomear, selecionar exemplos e
1º
reconhecer.
2º Identificar, descrever, comparar, investigar, discutir, propor.
Observar, registrar, identificar, descrever, comparar, experimentar, relatar,
3º
Anos iniciais produzir, discutir.
Descrever, relacionar, destacar semelhanças, comparar, associar, identificar,
4º
testar, verificar, relatar, analisar, construir, concluir, propor.
Identificar, explorar, aplicar conhecimentos, selecionar argumentos, construir
5º
propostas, justificar a relação, organizar (cardápio), discutir, associar, concluir,

725
 projetar e construir.
Classificar, identificar, selecionar métodos e instrumentos, associar, explicar,
6º
concluir, justificar, deduzir, inferir.
Caracterizar, descrever, discutir, diferenciar, utilizar o conhecimento, explicar,
7º avaliar, interpretar, argumentar, analisar historicamente, demonstrar, selecionar e
implementar propostas, justificar.
Identificar, classificar, construir, calcular, propor ações coletivas, discutir, avaliar,
Anos finais 8º comparar, analisar e explicar, comparar, justificar, selecionar, representar através
de modelos, relacionar.

Descrever, relacionar, comparar, classificar, analisar, associar, investigar,

identificar modelos, reconhecer evolução histórica, discutir, selecionar
9º
argumentos, planejar, executar, justificar, propor iniciativas (individuais e
coletivas),

Fonte: Elaboração própria

Neste aspecto, a transição para os anos finais deve ser caracterizada por um
aumento progressivo na habilidade de abstrair conceitos, analisar os fenômenos e as
transformações biológicas e sociais, além da habilidade de prever o impacto das
decisões e atitudes tomadas pelo jovem que adentrará o Ensino Médio.

Nessa perspectiva, o componente curricular de Ciências foi organizado em três

unidades temáticas que se repetem ao longo do Ensino Fundamental, as quais
pretendem levar os estudantes e as estudantes, a continuamente revisitar os saberes
adquiridos durante o processo de educação formal: Matéria e Energia; Vida e
Evolução, Terra e Universo.

A unidade temática Matéria e Energia volta-se ao uso sustentável de diferentes

formas de recursos materiais e energéticos, bem como à análise dos diferentes
materiais e tipos de energia utilizados na vida moderna e suas transformações, com
vistas à manutenção dos recursos naturais e ao equilíbrio ambiental.

Nos anos iniciais, esta unidade temática convida o estudante a conhecer o meio
no qual está inserido (casa, escola, cidade), a partir da interação com objetos
específicos de aprendizagem relacionados aos recursos ambientais, tais como água,
ar, solo e luz, bem como a importância destes na produção de alimentos e de energia,
e à manutenção da saúde em seu sentido amplo. Nos anos finais, os estudantes são
convidados a ampliar o olhar, traçando propostas e realizando intervenções para o
uso sustentável dos recursos naturais em uma sociedade tecnológica.

Na unidade temática Vida e Evolução busca-se levar os estudantes a

compreenderem-se integrantes da biosfera a partir do estudo dos seres vivos e suas

726
relações com o meio, construindo ao longo do Ensino Fundamental, o conceito natural
e social de saúde e bem-estar, considerando os processos evolutivos de
diversificação da vida. Neste aspecto, os objetos curriculares apresentados aos
estudantes dos anos iniciais partem da percepção do corpo, da diversidade e da
compreensão do entorno, para consolidar nos anos finais o entendimento do potencial
antrópico para imprimir modificações ambientais, fomentando a tomada de decisões
voltadas ao equilíbrio ambiental e à manutenção da saúde.

Em Terra e Universo, amplia-se o estudo da Astronomia e dos processos de

formação do universo, do Sistema Solar e da Terra, mediado pela construção de
modelos e pela observação dos astros celestes. Nesta unidade temática, a
experimentação permeia todo o Ensino Fundamental, buscando desenvolver o
pensamento espacial, a partir da sistematização das percepções estudantis. Nos anos
iniciais do Ensino Fundamental, as crianças são convidadas a investigar os
fenômenos celestes, e nos anos finais enfatizam-se os processos que ocorrem na
esfera terrestre com vistas ao desenvolvimento socioambiental sustentável.

Destaca-se que os objetos curriculares específicos do eixo de Ciências da

Natureza propostos pelo DRCC para cada etapa do Ensino Fundamental se
avolumam à medida em que os estudantes transitam nesta etapa da educação básica,
de tal forma que nos anos finais, 249 objetos curriculares específicos mediam a
consolidação das competências e habilidades nos estudantes, tal como demonstra o
Gráfico 01.

727
Gráfico 01: Distribuição dos objetos específicos de Ciências.

Fonte: Elaboração própria.

Ressalta-se que a conquistas das 116 habilidades previstas para a

consolidação das competências específicas do eixo de Ciências da Natureza,
pressupõe o contato necessário com os objetos curriculares de tal forma que os alunos
e as alunas possam estabelecer relações diversificadas com os objetos, partindo do
concreto para a abstração a qual permite, por exemplo, prever as consequências de
um determinado processo antropológico sobre o meio ambiente.

Para tanto, sugere-se uma carga horária mínima de 3 aulas semanais

dedicadas ao estudo da Ciências, já nos anos iniciais, a fim de que o professor e a
professora possam proporcionar aos estudantes o tempo pedagógico necessário à
investigação e aquisição de habilidades relacionadas ao letramento científico.

Embora o documento legal da BNCC reforce a necessidade do aprendizado

fluir ao longo das diferentes etapas da educação básica, percebe-se que a
organização das unidades temáticas e objetos curriculares descritos no documento,
em alguns momentos leva à descontinuidade do aprendizado. Isto pode ser
contornado em uma distribuição bimestral das unidades temáticas no currículo
produzido por municípios e escolas e a adoção do trabalho com projetos didáticos
interdisciplinares, os quais interconectam diferentes áreas do conhecimento.

728
 Toma-se por exemplo as habilidades apresentadas na unidade de Matéria e
Energia que concentram temas específicos nos anos finais, tais como o estudo dos
fenômenos ligados à Termologia no 7º ano, à Eletricidade no 8º ano e à Ondulatória
(luz e som) no 9º ano. Assim, um projeto vinculado ao uso sustentável das energias
pode proporcionar a interação entre os estudantes das diferentes etapas com o tema,
revisitando conceitos e propondo a intervenção responsável no meio ambiente.

Além disso, o documento apresenta ênfase no estudo de fenômenos e

processo tecnológicos, ampliando os campos relacionados às transformações físicas
e químicas de materiais, bem como a utilização destes em processos industriais,
relacionando-os às práticas históricas e culturais da sociedade. Neste aspecto,
observa-se a ampliação dos estudos astronômicos, os quais perpassam todo o Ensino
Fundamental.

Ainda que a inclusão de elementos da Física e Química para a interpretação

da realidade dos estudantes do Ensino Fundamental apresente-se como avanço no
ensino de Ciências, é necessário evitar a opção por uma formação tecnicista,
direcionada para o trabalho, no qual conceitos e aplicações essencialmente práticos
sobressaem-se em relação à necessária promoção de aprendizagens holísticas, as
quais pensam o homem como um todo, em sua relação com outros seres humanos e
com outras espécies, destacando o seu papel enquanto agentes transformadores do
mundo e da sociedade.

Observa-se que o documento de base nacional, margeia muitos assuntos

tradicionalmente abordados nos anos finais do Ensino Fundamental, tais como
conceitos básicos de Fisiologia e Anatomia Animal Comparada, Sistemática, Zoologia
e Botânica. Essas lacunas, podem e devem ser preenchidas no currículo diversificado,
a partir de uma abordagem transdisciplinar que leve em consideração as
transformações cognitivas e emocionais pela qual os estudantes estão passando,
para que esses se compreendam como elementos constituintes e transformadores da
sociedade, a partir de práticas sustentáveis.

Nesse aspecto, o componente de Ciências apresenta diferentes oportunidades

para o desenvolvimento integrado de habilidades de diferentes componentes do
Ensino Fundamental, com destaque para Geografia e História, como pode ser
observado no Gráfico 02. Essas possibilitam a potencialização do tempo pedagógico,
ao convidar o professor a produzir sequências didáticas que possibilitem o

729
desenvolvimento de mais de uma habilidade.

Gráfico 02: Articulação de Ciências com outros componentes curriculares

Fonte: Elaboração própria.

Tomemos como exemplo a habilidade (EF01CI01), a qual indica que o

estudante deve ser capaz de “comparar características de diferentes materiais
presentes em objetos de uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são
descartados e como podem ser usados de forma mais consciente”. O documento de
Ciências indica a possibilidade de articulação dessa habilidade com a habilidade
(EF15AR04) de Artes, a qual expressa que o estudante e a estudante devem ser
capazes de “experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura,
colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia
etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais. Nesse momento, ao mediar a aprendizagem dos
estudantes a partir do contato com os materiais do cotidiano, o professor pode ampliar
os questionamentos sobre o uso, tratando de meio ambiente, consciência corporal e
educação para as artes, em uma sequência didática integrada.

A análise do documento curricular de Ciências, indica que as possibilidades de

interação entre componentes curriculares permeiam todo o Ensino Fundamental,
reforçando o paradigma da formação integral dos estudantes, tal como demonstra o

730
Gráfico 03. Pode-se observar nesse gráfico que 85, das 116 habilidades de Ciências,
apresentam interações com pelo menos uma outra componente curricular do Ensino
Fundamental, que não Ciências.

Gráfico 03: Articulações das habilidades de Ciências com as habilidades de outras

componentes curriculares do Ensino Fundamental.

Fonte: Elaboração própria.

Outra dimensão a ser considerada na produção dos currículos locais é a

formação dos professores. Nesse aspecto, a introdução dos componentes de Física
e Química no Ensino Fundamental, mais especificamente os objetos relacionados à
astronomia, representam um desafio para a formação continuada e inicial dos
pedagogos e licenciados em Química, Física e Biologia, pois esta área do
conhecimento é pouco explorada nos currículos das licenciaturas e pedagogias do
estado. Assim, torna-se necessário o investimento por parte das redes, na formação
continuada dos docentes, com foco no ensino e na aprendizagem das competências
e habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes.

A partir da necessidade de elaborar uma proposta que permita a execução de

atividades interdisciplinares, baseadas na investigação e experimentação como
estratégias indissociáveis do ensino de Ciências, mas, sobretudo, por considerar o
professor como o principal agente na determinação do quê e como ensinar, este

731
documento configura-se como proposta inicial para discussões com os docentes do
estado do Ceará sobre os direitos de aprendizagem dos estudantes e o que se quer
ensinar e aprender em nossas escolas.

2.1. O letramento científico no componente curricular Ciências

O desenvolvimento científico e tecnológico da sociedade contemporânea

imprime ao currículo formal de Ciências, a necessidade de trabalhar em uma
perspectiva para além da reprodução conceitual e experimental, tradicionalmente
executadas nas escolas brasileiras. O letramento científico se vincula a ideia de que
é necessário agir sob o fundamento científico, ensejando processos e procedimentos
próprios da ciência, empregar o conhecimento científico em diversas questões,
considerando o processo investigativo.

Nesse aspecto, a Base Nacional Comum Curricular – BNCC apresenta o

conceito de letramento científico enquanto compromisso do ensino de Ciências ao
longo do Ensino Fundamental. Para tanto, o documento explicita a necessidade da
proposição, no currículo local, de oportunidades para o desenvolvimento da
capacidade de compreender e interpretar o mundo, transformando-o a partir dos
aportes teóricos advindos do contato com os objetos curriculares pertinentes a cada
unidade temática.

Trata-se de proporcionar acesso ao repertório de conhecimentos gerados

historicamente pela humanidade, bem como fortalecer o processo do letramento
linguístico voltado para a educação científica, a qual assume um papel estratégico na
construção de uma sociedade mais preparada para debruçar-se sobre seus próprios
problemas e para formular as soluções viáveis.

Assim, o letramento científico compreende um conjunto de habilidades e

saberes distribuídos em quatro dimensões: (i) o conhecimento do vocabulário,
processos e produtos relativos à ciência e tecnologia; (ii) a abertura mental para a
descoberta, permitindo a (re)construção de saberes a partir da investigação e
modelagem; (iii) a comunicação com o uso correto do vocabulário e sistemas
semióticos específicos das Ciências e, (iv) a intervenção na realidade pautadas nos
princípios da ética e sustentabilidade socioambiental.

732
 Para que a cognição relacionada às quatro dimensões do letramento científico
se processe, torna-se necessário que os professores e as professoras de Ciências,
ao desenvolverem o currículo escolar, o plano de ensino e, mais especificamente os
planos de aula, promovam situações nas quais os estudantes e as estudantes possam
interagir com os objetos específicos propostos na matriz do componente de Ciências,
desenvolvendo as habilidades apresentadas no Quadro 03.

Quadro 03: Dimensões do letramento científico.

Dimensão Habilidades relacionadas ao letramento científico

Definir problemas • Observar o mundo a sua volta e fazer perguntas.

do cotidiano;
• Analisar demandas, delinear problemas e planejar investigações.
• Propor hipóteses.
Levantar • Planejar e realizar atividades de campo (experimentos, observações,
hipóteses, analisar e leituras, visitas, ambientes virtuais etc.).
representar
semioticamente a • Desenvolver e utilizar ferramentas, inclusive digitais, para coleta,
realidade e os achados análise e representação de dados (imagens, esquemas, tabelas, gráficos,
científicos. quadros, diagramas, mapas, modelos, representações de sistemas,
fluxogramas, mapas conceituais, simulações, aplicativos etc.).

• Avaliar informação (validade, coerência e adequação ao problema

formulado).
• Elaborar explicações e/ou modelos.
• Associar explicações e/ou modelos à evolução histórica dos
conhecimentos científicos envolvidos.
• Selecionar e construir argumentos com base em evidências,
modelos e/ou conhecimentos científicos.
• Aprimorar seus saberes e incorporar, gradualmente, e de modo
significativo, o conhecimento científico.
• Desenvolver soluções para problemas cotidianos usando diferentes
ferramentas, inclusive digitais.
Comunicar • Organizar e/ou extrapolar conclusões.
• Relatar informações de forma oral, escrita ou multimodal.
• Apresentar, de forma sistemática, dados e resultados de
investigações.
• Participar de discussões de caráter científico com colegas,
professores, familiares e comunidade em geral.
• Considerar contra-argumentos para rever processos investigativos e
conclusões.

733
 Intervir • Implementar soluções e avaliar sua eficácia para resolver problemas
cotidianos.
• Desenvolver ações de intervenção para melhorar a qualidade de vida
individual, coletiva e socioambiental.

Fonte: adaptado de BNCC, 2017.

Denota-se que o letramento científico está vinculado à inserção consciente na

sociedade contemporânea, proporcionando aos jovens que adentrarão o ensino
médio, o engajamento nos debates relativos ao uso consciente das tecnologias
derivadas do desenvolvimento científico. Para tanto, a educação científica para a
cidadania deve movimentar saberes de todas as áreas do conhecimento humano,
ampliando a capacidade dos estudantes de estabelecer as relações de causalidade
em processos e problemas ambientais do meio no qual está inserido.

Espera-se, portanto, que ao longo de sua trajetória escolar, os estudantes

possam desenvolver o letramento científico, sendo capazes de explicar fatos
cotidianos e propor ou elaborar soluções embasadas em conhecimentos científicos
que foram (re) construídos a partir de sua reflexão crítica, o que envolve interligação
entre aspectos cognitivos, experienciais e contextuais. Conhecendo e
compreendendo a realidade que o rodeia, acredita-se que será mais fácil para ele
intervir de maneira consciente, antecipando e prevendo quais são as consequências
das atitudes humanas sobre o meio ambiente

2.1.1. O letramento científico nos anos iniciais

O letramento científico nos anos iniciais proposto neste documento, garante ao

estudante o desenvolvimento de 50 habilidades específicas distribuídas pelas 3 áreas
temáticas, Matéria e Energia, Vida e Evolução; Terra e Universo, como pode ser visto
no Gráfico 04.

Gráfico 04: Distribuição das habilidades específicas de ciências da natureza nos anos
iniciais (n=50)

734
 Fonte: Elaboração própria.

Os saberes culturais e empíricos que os estudantes trazem ao adentrar o

ensino fundamental, devem ser considerados para o início dos estudos científicos
nesta etapa da educação básica. Ressalta-se a importância do brincar enquanto
alternativa didática para o desenvolvimento integral desta criança, que adentra os
anos iniciais do Ensino Fundamental com 5 a 6 anos de idade. Cabe ao professor e à
professora dessa faixa etária, proporcionar rotinas lúdicas que permitam às crianças
olharem para si e para o outro, desenvolver a alteridade e a empatia; respeitar as
diferenças e compreender-se no ambiente e no espaço, seja este a escola, o bairro
ou a comunidade.

As crianças são convidadas a cuidar da saúde, individual e coletiva, a partir do

desenvolvimento da consciência corporal e dos processos culturais e econômicos
relacionados à alimentação, ao clima, e à utilização dos recursos naturais
regionalizados, ou não. A fala é um instrumento de intermediação entre os objetos
específicos e o conhecimento. Assim, as crianças devem ser estimuladas a perguntar,
elaborar hipóteses e experimentar descobertas.

Destaca-se que o DRCC de Ciências acompanha a criança no ensino

fundamental, propondo o desenvolvimento de habilidades gradualmente complexas,
ampliando os espaços e perspectivas de análises e investigação. A criança que
emerge dos anos iniciais no século XXI, convive diuturnamente com aparatos
tecnológicos e relações sociais intermediadas pelo desenvolvimento científico. Assim,
o currículo a ser desenvolvido nas escolas de Ensino Fundamental deve proporcionar
o desenvolvimento crescente dos direitos à aprendizagem de todos e de todas as
estudantes, preparando-os para adentrarem aos anos finais do ensino fundamental.

735
2.1.2. O letramento científico nos anos finais

Nos anos finais, o letramento científico objetiva o desenvolvimento das

competências relacionadas à análise do contexto social, político e cultural, com a
identificação de problemas ambientais mais complexos e a tomada de atitudes
voltadas à manutenção da homeostase no meio ambiente, com a manutenção da
saúde psíquica, física e emocional do ser.

Assim, para os anos finais o DRCC propõe 66 habilidades a serem

desenvolvidas com vistas na consolidação das competências específicas de Ciências,
distribuídas nos três eixos temáticos como apresentado no Gráfico 05.

Gráfico 05: Distribuição das habilidades específicas de Ciências nos anos finais
(n=66)

Fonte: Elaboração própria.

Os objetos de aprendizagem nos anos finais, são mais complexos, trabalhando

a percepção das mudanças ocorridas no corpo, na sociedade e nas relações
interpessoais. Ao estudante desta etapa de ensino deve ser garantida a reflexão da
função social da ciência e o desenvolvimento de atitudes e valores pertinentes à
cidadania.

2.2. A Educação Ambiental

A relação sustentável do ser humano com o ambiente que a cerca é uma das
premissas a que se propõe este documento. Assim, a temática ambiental está inserida
nos 3 eixos temáticos de Ciências, de tal forma que os estudantes sejam convidados

736
a identificar, analisar, refletir e debater questões ambientais, iniciando com uma visão
local, nos anos iniciais e, progressivamente ampliando o campo de estudos ao
adentrar os anos finais. Pretende-se, que ao finalizar o ensino fundamental, os
estudantes apresentem ganhos cognitivos e mudanças de valores, advindos do
desenvolvimento de uma consciência social crítica.

Assim, a educação ambiental proposta pelo componente de Ciências,

desenvolve-se partir da interação dos estudantes com os objetos específicos
relacionados ao uso sustentável dos recursos naturais e preservação da
biodiversidade. O documento objetiva estimular o protagonismo das crianças e jovens,
na resolução de problemas que perpassam pelo desenvolvimento da qualidade de
vida das futuras gerações por meio da educação.

Destaca-se que esse documento deixa espaço para os educadores do estado

do Ceará elaborarem currículos e planos de aulas, voltados à realidade da
comunidade, aos processos antrópicos locais e, aos debates internacionais
relacionados ao meio ambiente, de tal forma que a escola se torne um local de
produção de conhecimentos científicos para a tomada de decisão sobre as melhores
ações a serem desenvolvidas para que os recursos naturais continuem existindo e
possam ser usufruídos pelas gerações atuais e futuras.

As orientações curriculares da componente Ciências do Ensino Fundamental

encontram-se detalhadas na planilha em anexo.

Referência

BRASIL. Base nacional Curricular Comum. Ministério da Educação. Brasília, 2017.

737
 RELAÇÃO
RELAÇÃO
UNIDADES OBJETOS DE DENTRO DO
ANO OBJETOS ESPECÍFICOS HABILIDADES ENTRE COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO PRÓPRIO
COMPONENTES
COMPONENTE

(EF01CI01)
Comparar
Identificação das substâncias que Compreender conceitos fundamentais e
características de
compõem os objetos do cotidiano. estruturas explicativas das Ciências da
diferentes materiais
Composição química dos materiais. Natureza, bem como dominar processos,
presentes em objetos
Relação das características e práticas e procedimentos da investigação
de uso cotidiano, (EF15AR04)
Matéria e Características dos composição dos materiais com suas (EF02CI01) científica, de modo a sentir segurança no
1º discutindo sua (EF01GE11)
Energia materiais aplicações no cotidiano. Estratégias (EF02CI02) debate de questões científicas,
origem, os modos (EF89EF19)
de reutilização, reciclagem e tecnológicas, socioambientais e do mundo
como são
descarte adequado dos materiais. do trabalho, continuar aprendendo e
descartados e como
Criação de objetos artísticos a partir colaborar para a construção de uma
podem ser usados de
de materiais do cotidiano. sociedade justa, democrática e inclusiva.
forma mais
consciente.

(EF01CI02) Localizar,
Partes do corpo humano (estruturas Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
nomear e representar
e funções). Fases de crescimento corpo e bem-estar, compreendendo-se na
Corpo humano graficamente (por
Vida e físico e desenvolvimento do corpo. (EF15AR05) diversidade humana, fazendo-se respeitar e
1º Respeito à meio de desenhos)
evolução Órgãos dos sentidos. Percepção (EF12EF09) respeitando o outro, recorrendo aos
diversidade partes do corpo
corporal: Propriocepção, conhecimentos das Ciências da Natureza e
humano e explicar
interocepção e exterocepção. às suas tecnologias.
suas funções.

(EF01CI03) Discutir
Relação entre partes do corpo e os
as razões pelas quais
cuidados com a higiene pessoal.
os hábitos de higiene
Principais doenças causadas por
do corpo (lavar as Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
microrganismos invisíveis a olho nu. (EF15AR09)
mãos antes de corpo e bem-estar, compreendendo-se na
Corpo humano Doenças relacionadas a falta de (EF15AR05)
Vida e comer, escovar os diversidade humana, fazendo-se respeitar e
1º Respeito à higiene pessoal e ambiental. (EF89EF11)
evolução dentes, limpar os respeitando o outro, recorrendo aos
diversidade Importância dos hábitos de higiene (EF35LP15)
olhos, o nariz e as conhecimentos das Ciências da Natureza e
para promoção e manutenção da (EF12LP13)
orelhas etc.) são às suas tecnologias.
saúde. Importância da
necessários para a
vacinação.Percepção corporal:
manutenção da
propriocepção.
saúde.

738
 (EF01CI04)
Comparar Construir argumentos com base em dados,
características físicas evidências e informações confiáveis e
(EF01HI01)
Importância do respeito da entre os colegas, negociar e defender ideias e pontos de vista
(EF15AR12)
Corpo humano diversidade ética, cultural, social e reconhecendo a que promovam a consciência
Vida e (EF12EF01)
1º Respeito à de gênero para formação de uma diversidade e a socioambiental e o respeito a si próprio e ao
evolução (EF12EF11)
diversidade sociedade inclusiva. Respeito a importância da outro, acolhendo e valorizando a
(EF12EF11)
pessoas com deficiência. valorização, do diversidade de indivíduos e de grupos
(EF89EF07)
acolhimento e do sociais, sem preconceitos de qualquer
respeito às natureza.
diferenças.

Analisar, compreender e explicar

Períodos de tempo cronológico.
Estratégias para marcar o tempo:
Instrumentos de medida do tempo
Terra e (relógio e cronômetro; calendários
1º Escalas de tempo
Universo lunares). A medição do tempo na
cultura nordestina.Construção de
artefatos para a medição do tempo,
por exemplo: ampulheta.
(EF01CI05) Identificar características, fenômenos e processos
e nomear diferentes (EF01GE05) relativos ao mundo natural, social e
escalas de tempo: os (EF01HI05) tecnológico (incluindo o digital), como
períodos diários (EF15AR04) também as relações que se estabelecem
(manhã, tarde, noite) (EF01MA17) entre eles, exercitando a curiosidade para
e a sucessão de dias, (EF01MA18) fazer perguntas, buscar respostas e criar
semanas, meses e (EF01LP17) soluções (inclusive tecnológicas) com base
anos. nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.

Analisar, compreender e explicar

(EF01CI06) características, fenômenos e processos
Animais diurnos e noturnos do
Selecionar exemplos relativos ao mundo natural, social e
nordeste. Influência do período do
de como a sucessão tecnológico (incluindo o digital), como
dia nas atividades humanas.
Terra e de dias e noites (EF01GE05) também as relações que se estabelecem
1º Escalas de tempo Pessoas matutinas e vespertinas.
Universo orienta o ritmo de (EF01GE06) entre eles, exercitando a curiosidade para
Importância do descanso e do sono
atividades diárias de fazer perguntas, buscar respostas e criar
para manutenção da saúde. Horário
seres humanos e de soluções (inclusive tecnológicas) com base
convencional de acordar e de dormir.
outros seres vivos. nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.

739
 Alimentação escolar e práticas
saudáveis de vida (alimentação,
atividade física, sono). Alimentação,
nutrição e valor nutritivo dos
Corpo humano alimentos. Tipos de alimentos e sua
Vida e
1º Respeito à relação com a promoção da saúde.
evolução
diversidade Fontes de alimentos. Estratégias de
produção de alimentos. Produção de
alimentos e impactos ambientais.
Dimensão estética das formas e das
cores na organização do prato
(EF01CI07CE) Compreender conceitos fundamentais e
Identificar o meio de estruturas explicativas das Ciências da
produção de Natureza, bem como dominar processos,
alimentos e o impacto práticas e procedimentos da investigação
(EF01GE11)
dessa produção no científica, de modo a sentir segurança no
(EF15AR02)
meio ambiente. debate de questões científicas,
(EF67EF10)
Relacionar a tecnológicas, socioambientais e do mundo
alimentação saudável do trabalho, continuar aprendendo e
com a manutenção e colaborar para a construção de uma
promoção da saúde. sociedade justa, democrática e inclusiva.

(EF01CI08CE)
Reconhecer a riqueza
da fauna e flora da Agir pessoal e coletivamente com respeito,
Região do semiárido autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
A vegetação de caatinga. Fauna da
nordestino e as resiliência e determinação, recorrendo aos
região de vegetação de caatinga.
Seres vivos no potencialidades (EF01HI04) conhecimentos das Ciências da Natureza
Vida e Plantas medicinais da caatinga.
1º ambiente dessa região. (EF01CI01) (EF15AR05) para tomar decisões frente a questões
evolução Relação entre o homem e a região
Plantas Identificar as (EF04GE11) científico-tecnológicas e socioambientais e
do semiárido brasileiro. Fotografias
principais ações a respeito da saúde individual e coletiva,
do território nordentino
humanas de com base em princípios éticos,
influência sobre o democráticos, sustentáveis e solidários.
ambiente em que
vivemos

(EF02CI01) Identificar
de que materiais Analisar, compreender e explicar
(metais, madeira, características, fenômenos e processos
Matéria e substância.
vidro etc.) são feitos relativos ao mundo natural, social e
Propriedades e Transformações dos materiais. (EF02HI04)
os objetos que fazem tecnológico (incluindo o digital), como
usos dos materiais Processos de manufatura e (EF02HI05)
Matéria e parte da vida também as relações que se estabelecem
2º Prevenção de industrialização dos materiais. Uso (EF01CI01) (EF15AR07)
Energia cotidiana, como entre eles, exercitando a curiosidade para
acidentes dos materiais. Moda (ideia de (EF02MA14)
esses objetos são fazer perguntas, buscar respostas e criar
domésticos pertencimento a partir das (EF02GE09)
utilizados e com quais soluções (inclusive tecnológicas) com base
roupas/materias tradicionais)
materiais eram nos conhecimentos das Ciências da
produzidos no Natureza.
passado.

740
 (EF02CI02) Propor o
Analisar, compreender e explicar
uso de diferentes
características, fenômenos e processos
Propriedades físicas e químicas dos materiais para a
relativos ao mundo natural, social e
Propriedades e materiais. Os cinco Rs (Repensar, construção de objetos
tecnológico (incluindo o digital), como
usos dos materiais Reduzir, Recusar, Reutilizar e de uso cotidiano,
Matéria e também as relações que se estabelecem
2º Prevenção de Reciclar). Identificando e Resolvendo tendo em vista (EF01CI01)
Energia entre eles, exercitando a curiosidade para
acidentes problemas do cotidiano (novos usos algumas
fazer perguntas, buscar respostas e criar
domésticos para materiais presentes no propriedades desses
soluções (inclusive tecnológicas) com base
cotidiano). materiais
nos conhecimentos das Ciências da
(flexibilidade, dureza,
Natureza.
transparência etc.).

(EF02CI03) Discutir
Prevenção de acidentes domésticos. os cuidados
Materiais isolantes e condutores necessários à Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
Propriedades e
térmicos e elétricos. Cuidados no prevenção de corpo e bem-estar, compreendendo-se na
usos dos materiais
Matéria e armazenamento e uso de materiais acidentes domésticos (EF12LP13) diversidade humana, fazendo-se respeitar e
2º Prevenção de
Energia de higiene, limpeza e medicamentos. (objetos cortantes e (EF35LP15) respeitando o outro, recorrendo aos
acidentes
Manipulação de objetos inflamáveis, conhecimentos das Ciências da Natureza e
domésticos
perfurocortantes no ambiente eletricidade, produtos às suas tecnologias.
doméstico. de limpeza,
medicamentos etc.).

(EF02CI04)
Descrever Compreender conceitos fundamentais e
características de estruturas explicativas das Ciências da
Classificação dos seres vivos plantas e animais Natureza, bem como dominar processos,
(características morfológicas, habitat, (tamanho, forma, cor, práticas e procedimentos da investigação
Seres vivos no
Vida e distribuição geográfica, nicho fase da vida, local (EF02GE05) científica, de modo a sentir segurança no
2º ambiente
evolução ecológico). Ciclo de vida dos animais onde se desenvolvem (EF15AR05) debate de questões científicas,
Plantas
e plantas do cotidiano. Percepção etc.) que fazem parte tecnológicas, socioambientais e do mundo
territorial por meio de fotografias de seu cotidiano e do trabalho, continuar aprendendo e
relacioná-las ao colaborar para a construção de uma
ambiente em que eles sociedade justa, democrática e inclusiva.
vivem.

741
 - Compreender conceitos fundamentais e
estruturas explicativas das Ciências da
Natureza, bem como dominar processos,
práticas e procedimentos da investigação
científica, de modo a sentir segurança no
debate de questões científicas,
tecnológicas, socioambientais e do mundo
Plantas do Ceará. Cultivo de plantas
(EF02CI05) Investigar do trabalho, continuar aprendendo e
alimentícias, medicinais e (EF02GE04)
Seres vivos no a importância da colaborar para a construção de uma
Vida e ornamentais. Miniecossistema. Ciclo (EF02GE05)
2º ambiente água e da luz para a sociedade justa, democrática e inclusiva.
evolução da água. Luz, fonte de vida. Relação (EF15AR07)
Plantas manutenção da vida - Construir argumentos com base em
entre a florada e as estações do ano. (EF15AR25)
de plantas em geral. dados, evidências e informações confiáveis
Saber cientifíco e popular
e negociar e defender ideias e pontos de
vista que promovam a consciência
socioambiental e o respeito a si próprio e ao
outro, acolhendo e valorizando a
diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, sem preconceitos de qualquer
natureza.

(EF02CI06) Identificar
Compreender conceitos fundamentais e
as principais partes
estruturas explicativas das Ciências da
de uma planta (raiz,
Tipos e funções de: raiz; caule; folha; Natureza, bem como dominar processos,
caule, folhas, flores e
flor; semente e fruto. Mecanismos de práticas e procedimentos da investigação
Seres vivos no frutos) e a função
Vida e dispersão das plantas. Agentes (EF02GE05) científica, de modo a sentir segurança no
2º ambiente desempenhada por
evolução polinizadores. Desenho de (EF15AR25) debate de questões científicas,
Plantas cada uma delas, e
observação. Saber cientifíco e tecnológicas, socioambientais e do mundo
analisar as relações
popular do trabalho, continuar aprendendo e
entre as plantas, o
colaborar para a construção de uma
ambiente e os demais
sociedade justa, democrática e inclusiva.
seres vivos.

O relógio de sol. O sistema solar. Compreender conceitos fundamentais e

Movimentos de translação e rotação estruturas explicativas das Ciências da
(EF02CI07)
dos planetas. Estações do ano e Natureza, bem como dominar processos,
Movimento Descrever as
precessão do eixo da Terra. A (EF02GE08) práticas e procedimentos da investigação
aparente do Sol no posições do Sol em
Terra e Eclíptica. Fontes de energia. (EF03CI08) (EF02HI07) científica, de modo a sentir segurança no
2º céu diversos horários do
Universo Movimento aparente do Sol - (EF04CI10) (EF02MA19) debate de questões científicas,
O Sol como fonte dia e associá-las ao
nascente e poente. Projeção da (EF15AR09) tecnológicas, socioambientais e do mundo
de luz e calor tamanho da sombra
sombra. Observação das sombras do trabalho, continuar aprendendo e
projetada.
ao longo do dia e do ano. Percepção colaborar para a construção de uma
corporal: Movimento dançado sociedade justa, democrática e inclusiva.

742

o sol: uma estrela média que garante
a vida na Terra. Ciclo de vida das
Movimento estrelas. Classificação das estrelas:
aparente do Sol no composição, luminosidade, etc.
Terra e
2º céu Problemas ambientais (efeitos das
Universo
O Sol como fonte queimadas naturais, cuidados com a
de luz e calor saúde: filtro solar; vestuário e sua
relação com a cultura da caatinga e
da cidade.
Características do som (amplitude,
volume e tonalidade)(altura,
intensidade e timbre). A propagação
Produção de som
do som em diferentes materiais e
Efeitos da luz nos
Matéria e formas. Instrumentos musicais da
3º materiais
Energia cultura cearense. Percussão
Saúde auditiva e
corporal. Produção de instrumentos
visual
musicais com materiais do cotidiano.
Exploração de fontes sonoras
diversas.
Superfícies reflexivas e refrativas.
Lentes e espelhos. Ampliação de
imagens. Uso de Instrumentos para
Produção de som ampliação das imagens:lupa,
Efeitos da luz nos binóculo, etc. O uso de lentes
Matéria e
3º materiais corretivas para problemas de visão.
Energia
Saúde auditiva e Meios de propagação da luz
visual (transparente, translúcido e opaco).
Reflexão e refração da luz.
Percepção do ambiente sonoro,
visual e imagético
(EF02CI08) Analisar, compreender e explicar
Comparar o efeito da características, fenômenos e processos
radiação solar relativos ao mundo natural, social e
(aquecimento e tecnológico (incluindo o digital), como
reflexão) em também as relações que se estabelecem
(EF09CI17)
diferentes tipos de entre eles, exercitando a curiosidade para
superfície (água, fazer perguntas, buscar respostas e criar
areia, solo, soluções (inclusive tecnológicas) com base
superfícies escura, nos conhecimentos das Ciências da
clara e metálica etc.). Natureza.
Compreender conceitos fundamentais e
estruturas explicativas das Ciências da
(EF03CI01) Produzir
Natureza, bem como dominar processos,
diferentes sons a
práticas e procedimentos da investigação
partir da vibração de
(EF15AR14) científica, de modo a sentir segurança no
variados objetos e
(EF15AR15) debate de questões científicas,
identificar variáveis
tecnológicas, socioambientais e do mundo
que influem nesse
do trabalho, continuar aprendendo e
fenômeno.
colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
(EF03CI02)
Experimentar e
relatar o que ocorre
com a passagem da
Compreender conceitos fundamentais e
luz através de objetos
estruturas explicativas das Ciências da
transparentes (copos,
Natureza, bem como dominar processos,
janelas de vidro,
práticas e procedimentos da investigação
lentes, prismas, água
científica, de modo a sentir segurança no
etc.), no contato com (EF15AR23)
debate de questões científicas,
superfícies polidas
tecnológicas, socioambientais e do mundo
(espelhos) e na
do trabalho, continuar aprendendo e
intersecção com
colaborar para a construção de uma
objetos opacos
sociedade justa, democrática e inclusiva.
(paredes, pratos,
pessoas e outros
objetos de uso
cotidiano).
743
 Compreender conceitos fundamentais e
(EF03CI03) Discutir estruturas explicativas das Ciências da
Características das poluições
hábitos necessários Natureza, bem como dominar processos,
Produção de som sonora, luminosa e visual. Efeitos
para a manutenção práticas e procedimentos da investigação
Efeitos da luz nos das poluições sonora, luminosa e
Matéria e da saúde auditiva e científica, de modo a sentir segurança no
3º materiais visual no organismo humano e no (EF35LP15)
Energia visual considerando debate de questões científicas,
Saúde auditiva e meio ambiente. Prevenção de
as condições do tecnológicas, socioambientais e do mundo
visual doenças causadas pela poluição
ambiente em termos do trabalho, continuar aprendendo e
sonora, visual e luminosa.
de som e luz. colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.

Compreender conceitos fundamentais e

Características dos animais
(EF03CI04) Identificar estruturas explicativas das Ciências da
domésticos. Respeito aos animais.
características sobre Natureza, bem como dominar processos,
Características da fauna cearense.
o modo de vida (o práticas e procedimentos da investigação
Características e Habitat e nicho ecológico dos
Vida e que comem, como se (EF03GE08) científica, de modo a sentir segurança no
3º desenvolvimento animais cearenses. Ações antrópicas
evolução reproduzem, como se (EF03LP08) debate de questões científicas,
dos animais que contribuem para a extinção e,
deslocam etc.) dos tecnológicas, socioambientais e do mundo
importância da conservação da
animais mais comuns do trabalho, continuar aprendendo e
fauna e da flora para o equilibio dos
no ambiente próximo. colaborar para a construção de uma
ecossitemas.
sociedade justa, democrática e inclusiva.

Tipos de desenvolvimento (EF03CI05)

embrionário em animais: ovíparos,
vivíparos e ovovivíparos. Fases do
desenvolvimento de animais da
Características e
Vida e fauna cearense (animais de
3º desenvolvimento
evolução desenvolvimento direto e indireto).
dos animais
Desenvolvimento do ser humano
(gestação, infância, adolescência,
juventude, vida adulta e senilidade).
Direitos da criança e do Idoso.
Descrever e
comunicar as Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
alterações que corpo e bem-estar, compreendendo-se na
ocorrem desde o diversidade humana, fazendo-se respeitar e
nascimento em respeitando o outro, recorrendo aos
animais de diferentes conhecimentos das Ciências da Natureza e
meios terrestres ou às suas tecnologias.
aquáticos, inclusive o
homem.

(EF03CI06) Compreender conceitos fundamentais e

(EF03LP24)
Comparar alguns estruturas explicativas das Ciências da
(EF03LP25)
Características dos animais da fauna animais e organizar Natureza, bem como dominar processos,
(EF03LP26)
cearense. Órgãos análogos e grupos com base em práticas e procedimentos da investigação
Características e (EF35LP20)
Vida e homólogos em animais. características científica, de modo a sentir segurança no
3º desenvolvimento (EF03CI09) (EF03MA26)
evolução Características anatômicas externas comuns debate de questões científicas,
dos animais (F03MA27)
adaptativas. Classificação dos (presença de penas, tecnológicas, socioambientais e do mundo
(EF03MA28)
animais. pelos, escamas, bico, do trabalho, continuar aprendendo e
(EF03HI03)
garras, antenas, colaborar para a construção de uma
(EF03GE01)
patas etc.). sociedade justa, democrática e inclusiva.

744
 (EF03CI07) Identificar
características da
Terra (como seu (EF03GE01) Compreender conceitos fundamentais e
formato esférico, a (EF03GE06) estruturas explicativas das Ciências da
O globo terrestre: planificação, presença de água, (EF03GE07) Natureza, bem como dominar processos,
Características da relevo e distribuição geográfica dos solo etc.), com base (EF03HI03) práticas e procedimentos da investigação
Terra e Terra ecossistemas. Características na observação, (EF03MA19) científica, de modo a sentir segurança no
3º
Universo Observação do céu bioclimáticas dos biomas terrestres. manipulação e (Ef03LP08) debate de questões científicas,
Usos do solo Importância da água como fator comparação de (EF03LP24) tecnológicas, socioambientais e do mundo
limitante dos ecossistemas. diferentes formas de (EF03LP25) do trabalho, continuar aprendendo e
representação do (EF03LP26) colaborar para a construção de uma
planeta (mapas, (EF35LP20) sociedade justa, democrática e inclusiva.
globos, fotografias
etc.).

Planisfério Celeste. O zênite.

Planetas e as principais Analisar, compreender e explicar
constelações visíveis do hemisfério (EF03CI08) Observar, características, fenômenos e processos
sul. Dia-claro e noite e sua relação identificar e registrar relativos ao mundo natural, social e
Características da com a rotação. Posições relativas do os períodos diários tecnológico (incluindo o digital), como
(EF03GE06)
Terra e Terra Sol em alguns momentos do dia. (dia e/ou noite) em também as relações que se estabelecem
3º (EF02CI07) (EF03MA17)
Universo Observação do céu Diferenciar planetas e estrelas à que o Sol, demais entre eles, exercitando a curiosidade para
(EF03MA22)
Usos do solo noite conforme o seu brilho. estrelas, Lua e fazer perguntas, buscar respostas e criar
Observação e registro das posições planetas estão soluções (inclusive tecnológicas) com base
da Lua, de estrelas e constelações visíveis no céu. nos conhecimentos das Ciências da
(Cruzeiro do Sul, Três Marias) para Natureza.
determinar horários noturnos.

(EF03CI09) (EF03LP24) Analisar, compreender e explicar

Comparar diferentes (EF03LP25) características, fenômenos e processos
O solo: fatores edáficos. amostras de solo do (EF03LP26) relativos ao mundo natural, social e
Características da Características do entorno da escola (EF35LP20) tecnológico (incluindo o digital), como
Terra e Terra solo:permeabilidade,pH, com base em (EF03MA26) também as relações que se estabelecem
3º (EF03CI06)
Universo Observação do céu granulometria; textura e coloração. características como (EF03MA27) entre eles, exercitando a curiosidade para
Usos do solo Classificação dos solos do entorno cor, textura, cheiro, (EF03MA28) fazer perguntas, buscar respostas e criar
escolar. tamanho das (EF03HI03) soluções (inclusive tecnológicas) com base
partículas, (EF03GE01) nos conhecimentos das Ciências da
permeabilidade etc. (EF05GE11) Natureza.

745
 (EF03CI10) Identificar Analisar, compreender e explicar
os diferentes usos do características, fenômenos e processos
Ocupação e uso do espaço urbano e
solo (plantação e relativos ao mundo natural, social e
rural. As estações do ano e sua
Características da extração de materiais, tecnológico (incluindo o digital), como
relação com a agricultura extensiva e
Terra e Terra dentre outras também as relações que se estabelecem
3º familiar. Extração de rochas e (EF05GE11)
Universo Observação do céu possibilidades), entre eles, exercitando a curiosidade para
minerais. Manejo do solo.
Usos do solo reconhecendo a fazer perguntas, buscar respostas e criar
Degradação do solo. Poluição do
importância do solo soluções (inclusive tecnológicas) com base
solo.
para a agricultura e nos conhecimentos das Ciências da
para a vida. Natureza.

Analisar, compreender e explicar

características, fenômenos e processos
Misturas homogêneas e (EF04CI01) Identificar
relativos ao mundo natural, social e
heterogêneas do cotidiano. solvente misturas na vida
Misturas tecnológico (incluindo o digital), como
e soluto. propriedades físicas diária, com base em (EF06CI01)
Matéria e Transformações (EF15AR02) também as relações que se estabelecem
4º observáveis das misturas suas propriedades (EF06CI02)
Energia reversíveis e não (EF04MA20) entre eles, exercitando a curiosidade para
(densidade, solubilidade). uso de físicas observáveis, (EF06CI03)
reversíveis fazer perguntas, buscar respostas e criar
instrumentos de medida (balança, reconhecendo sua
soluções (inclusive tecnológicas) com base
medidores). composição.
nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.

Analisar, compreender e explicar

Transformações físicas dos
materiais; Estados físicos da
matéria. uso do termômetro. Efeitos
Misturas
térmicos nos materiais (aquecimento
Matéria e Transformações
4º e resfriamento); ponto de ebulição e
Energia reversíveis e não
ponto de congelamento; ação
reversíveis
oxidante da luz; processos de
desidratação e hidratação de
materiais.
(EF04CI02) Testar e
características, fenômenos e processos
relatar
relativos ao mundo natural, social e
transformações nos
tecnológico (incluindo o digital), como
materiais do dia a dia
também as relações que se estabelecem
quando expostos a (EF05CI02) (EF04MA23)
entre eles, exercitando a curiosidade para
diferentes condições
fazer perguntas, buscar respostas e criar
(aquecimento,
soluções (inclusive tecnológicas) com base
resfriamento, luz e
nos conhecimentos das Ciências da
umidade).
Natureza.

746

Identificação de transformações dos
materiais no cotidiano.
Misturas
Transformações reversíveis e
Matéria e Transformações
4º irreversíveis dos materiais. As
Energia reversíveis e não
transformações de matérias nos
reversíveis
processos de produção de
alimentos.
Cadeias alimentares do cotidiano. O
papel dos produtores, dos
Cadeias consumidores e dos decompositores
Vida e
4º alimentares simples nas cadeias alimentares. Fluxo de
evolução
Microrganismos matéria e energia nas cadeias
alimentares. Alimentos como fonte
de matéria e energia.
Componentes dos ecossistemas.
Fluxo de matéria e de energia nos
Cadeias
Vida e ecossistemas. Ciclos
4º alimentares simples
evolução biogeoquímicos da água, do oxigênio
Microrganismos
e do carbono. Fotossíntese e
respiração.
O lixo que produzimos: orgânico e
inorgânico. O processo da
Cadeias compostagem; o uso do adubo
Vida e
4º alimentares simples orgânico no cultivo de plantas.
evolução
Microrganismos Hortas. microrganismos
decompositores. Conservação de
alimentos.
(EF04CI03) Concluir
que algumas Analisar, compreender e explicar
mudanças causadas características, fenômenos e processos
por aquecimento ou relativos ao mundo natural, social e
resfriamento são tecnológico (incluindo o digital), como
reversíveis (como as também as relações que se estabelecem
(EF05CI02)
mudanças de estado entre eles, exercitando a curiosidade para
físico da água) e fazer perguntas, buscar respostas e criar
outras não (como o soluções (inclusive tecnológicas) com base
cozimento do ovo, a nos conhecimentos das Ciências da
queima do papel Natureza
etc.).
(EF04CI04) Analisar
Compreender conceitos fundamentais e
e construir cadeias
estruturas explicativas das Ciências da
alimentares simples,
Natureza, bem como dominar processos,
reconhecendo a
práticas e procedimentos da investigação
posição ocupada
científica, de modo a sentir segurança no
pelos seres vivos (EF04MA16)
debate de questões científicas,
nessas cadeias e o
tecnológicas, socioambientais e do mundo
papel do Sol como
do trabalho, continuar aprendendo e
fonte primária de
colaborar para a construção de uma
energia na produção
sociedade justa, democrática e inclusiva.
de alimentos.
Compreender conceitos fundamentais e
(EF04CI05)
estruturas explicativas das Ciências da
Descrever e destacar
Natureza, bem como dominar processos,
semelhanças e
práticas e procedimentos da investigação
diferenças entre o
científica, de modo a sentir segurança no
ciclo da matéria e o (EF04MA16)
debate de questões científicas,
fluxo de energia entre
tecnológicas, socioambientais e do mundo
os componentes
do trabalho, continuar aprendendo e
vivos e não vivos de
colaborar para a construção de uma
um ecossistema.
sociedade justa, democrática e inclusiva.
(EF04CI06)
Relacionar a
Avaliar aplicações e implicações políticas,
participação de
socioambientais e culturais da ciência e de
fungos e bactérias no
suas tecnologias para propor alternativas
processo de
aos desafios do mundo contemporâneo,
decomposição,
incluindo aqueles relativos ao mundo do
reconhecendo a
trabalho.
importância ambiental
desse processo.
747
 Analisar, compreender e explicar
(EF04CI07) Verificar características, fenômenos e processos
A produção de pães e queijos. O uso a participação de relativos ao mundo natural, social e
dos fermentos biológicos. Processo microrganismos na tecnológico (incluindo o digital), como
Cadeias
Vida e de fermentação láctica e alcoólica. A produção de também as relações que se estabelecem
4º alimentares simples
evolução produção de biocombustíveis. A alimentos, entre eles, exercitando a curiosidade para
Microrganismos
descoberta e produção da penicilina. combustíveis, fazer perguntas, buscar respostas e criar
O uso consciente dos antibióticos. medicamentos, entre soluções (inclusive tecnológicas) com base
outros. nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.

(EF04CI08) Propor, a
partir do
Doenças causadas por vírus: H1N1,
conhecimento das
Dengue, Zyca, Chicungunha;
formas de
Catapora. Doenças causadas por
transmissão de Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
bactérias: tuberculose, tétano,
alguns corpo e bem-estar, compreendendo-se na
Cadeias pneumonia, desinteria. Doenças
Vida e microrganismos diversidade humana, fazendo-se respeitar e
4º alimentares simples causadas por protozoários: Doenças (EF12LP13)
evolução (vírus, bactérias e respeitando o outro, recorrendo aos
Microrganismos de Chagas, Leishmaniose, amebíase
protozoários), conhecimentos das Ciências da Natureza e
e giardíase. Saneamento básico;
atitudes e medidas às suas tecnologias.
Vacinação; Higiene. Programa de
adequadas para
Saúde na Escola PSE - Tratamento
prevenção de
de verminoses.
doenças a eles
associadas.

Analisar, compreender e explicar

Construção do gnomon. A esfera
características, fenômenos e processos
celeste; plano horizontal do (EF04CI09) Identificar
relativos ao mundo natural, social e
observador; horizonte astronômico. os pontos cardeais,
Pontos cardeais (EF04GE09) tecnológico (incluindo o digital), como
Os Pontos cardeais. Sistema com base no registro
Terra e Calendários, (EF02CI07) (EF04GE10) também as relações que se estabelecem
4º horizontal de coordenadas celestes. de diferentes
Universo fenômenos cíclicos (EF03CI08) (EF04MA20) entre eles, exercitando a curiosidade para
Orientação pelo posicionamento dos posições relativas do
e cultura (EF02GE08) fazer perguntas, buscar respostas e criar
astros (sol, lua e constelações Sol e da sombra de
soluções (inclusive tecnológicas) com base
visíveis). O astrolábio e a luneta. uma vara (gnômon).
nos conhecimentos das Ciências da
Nascente e poente do Sol.
Natureza.

748
 (EF04CI10) Analisar, compreender e explicar
Comparar as características, fenômenos e processos
indicações dos relativos ao mundo natural, social e
Pontos cardeais pontos cardeais tecnológico (incluindo o digital), como
Terra e Calendários, Métodos de orientação: mapas, resultantes da (EF02CI07) também as relações que se estabelecem
4º (EF02GE08)
Universo fenômenos cíclicos bússola e gnomon. observação das (EF03CI08) entre eles, exercitando a curiosidade para
e cultura sombras de uma vara fazer perguntas, buscar respostas e criar
(gnômon) com soluções (inclusive tecnológicas) com base
aquelas obtidas por nos conhecimentos das Ciências da
meio de uma bússola. Natureza.

Movimento de translação e rotação (EF04CI11) Associar Analisar, compreender e explicar

da Terra e da Lua. Movimento de os movimentos características, fenômenos e processos
precessão da Terra. Solstícios e cíclicos da Lua e da relativos ao mundo natural, social e
Pontos cardeais equinócios. Ciclo solar - calendário Terra a períodos de tecnológico (incluindo o digital), como
Terra e Calendários, solar. As estações do ano. tempo regulares e ao (EF04GE10) também as relações que se estabelecem
4º (EF05CI12)
Universo fenômenos cíclicos Calendários lunares na história da uso desse (EF02HI07) entre eles, exercitando a curiosidade para
e cultura humanidade. O fenômeno das conhecimento para a fazer perguntas, buscar respostas e criar
marés. Calendários e suas construção de soluções (inclusive tecnológicas) com base
marcações das estações para uso calendários em nos conhecimentos das Ciências da
na agricultura em diferentes culturas. diferentes culturas. Natureza.

(EF05CI01) Explorar
fenômenos da vida
cotidiana que
evidenciem Analisar, compreender e explicar
propriedades físicas características, fenômenos e processos
Propriedades
dos materiais – como relativos ao mundo natural, social e
físicas dos A cozinha como meu laboratório.
densidade, tecnológico (incluindo o digital), como
materiais Propriedades físicas e Químicas dos
Matéria e condutibilidade também as relações que se estabelecem
5º Ciclo hidrológico materiais. Fenômenos de
Energia térmica e elétrica, entre eles, exercitando a curiosidade para
Consumo transmissão de calor. Forças
respostas a forças fazer perguntas, buscar respostas e criar
consciente (conceito e aplicações no cotidiano);
magnéticas, soluções (inclusive tecnológicas) com base
Reciclagem
solubilidade, nos conhecimentos das Ciências da
respostas a forças Natureza.
mecânicas (dureza,
elasticidade etc.),
entre outras.

749
 (EF05CI02) Aplicar os
conhecimentos sobre
as mudanças de Analisar, compreender e explicar
Distribuição da água no planeta
estado físico da água características, fenômenos e processos
Propriedades Terra; conceitos de potabilidade e
para explicar o ciclo relativos ao mundo natural, social e
físicas dos balneabilidade; as hidroelétricas.
hidrológico e analisar tecnológico (incluindo o digital), como
materiais Sistemas de tratamento de água e
Matéria e suas implicações na também as relações que se estabelecem
5º Ciclo hidrológico esgotos. Sistemas de irrigação; (EF04CI03) (EF05GE10)
Energia agricultura, no clima, entre eles, exercitando a curiosidade para
Consumo poluição dos recursos hídricos;
na geração de fazer perguntas, buscar respostas e criar
consciente processos de recuperação de
energia elétrica, no soluções (inclusive tecnológicas) com base
Reciclagem recursos hídricos; uso consciente e
provimento de água nos conhecimentos das Ciências da
reuso da água.
potável e no equilíbrio Natureza.
dos ecossistemas
regionais (ou locais).

- Analisar, compreender e explicar

características, fenômenos e processos
(EF05CI03) relativos ao mundo natural, social e
Selecionar tecnológico (incluindo o digital), como
argumentos que também as relações que se estabelecem
Propriedades Código Ambiental; ações antrópicas
justifiquem a entre eles, exercitando a curiosidade para
físicas dos e seus efeitos nos ecossistemas
importância da fazer perguntas, buscar respostas e criar
materiais (queimadas, desmatamento, (EF05GE10)
Matéria e cobertura vegetal soluções (inclusive tecnológicas) com base
5º Ciclo hidrológico lixiviação, desertificação). (FE05HI01)
Energia para a manutenção nos conhecimentos das Ciências da
Consumo Mecanismos de manejo ambiental (EF89EF19)
do ciclo da água, a Natureza.
consciente (proteção do solo; dos recursos
conservação dos - Avaliar aplicações e implicações políticas,
Reciclagem hídricos, matas ciliares).
solos, dos cursos de socioambientais e culturais da ciência e de
água e da qualidade suas tecnologias para propor alternativas
do ar atmosférico. aos desafios do mundo contemporâneo,
incluindo aqueles relativos ao mundo do
trabalho.

Analisar, compreender e explicar

(EF05CI04) Identificar
características, fenômenos e processos
Propriedades os principais usos da
Características da distribuição de relativos ao mundo natural, social e
físicas dos água e de outros
água no semiárido e implicações na tecnológico (incluindo o digital), como
materiais materiais nas (EF35LP15)
Matéria e vida da comunidade local. Consumo também as relações que se estabelecem
5º Ciclo hidrológico atividades cotidianas (EF05GE10)
Energia consciente e sustentável dos entre eles, exercitando a curiosidade para
Consumo para discutir e propor (EF05HI09)
recursos (hídricos, energéticos e fazer perguntas, buscar respostas e criar
consciente formas sustentáveis
demais elementos da biosfera) soluções (inclusive tecnológicas) com base
Reciclagem de utilização desses
nos conhecimentos das Ciências da
recursos.
Natureza.

750
 (EF05CI05) Construir
propostas coletivas
Construir argumentos com base em dados,
para um consumo
Propriedades evidências e informações confiáveis e
mais consciente e
físicas dos 5 R(repensar, reduzir, recusar, (EF05GE10) negociar e defender ideias e pontos de vista
criar soluções
materiais reciclar, reutilizar). Coleta seletiva (EF05GE11) que promovam a consciência
Matéria e tecnológicas para o
5º Ciclo hidrológico dos matérias. Biodigestores. Ciclo de (EF07CI09) (EF89EF19) socioambiental e o respeito a si próprio e ao
Energia descarte adequado e
Consumo vida dos materiais. Resolução de (EF35EF07) outro, acolhendo e valorizando a
a reutilização ou
consciente problemas ambientais do cotidiano (EF02HI05) diversidade de indivíduos e de grupos
reciclagem de
Reciclagem sociais, sem preconceitos de qualquer
materiais consumidos
natureza.
na escola e/ou na
vida cotidiana.

(EF05CI06)
Selecionar
Compreender conceitos fundamentais e
argumentos que
Nutrição do estruturas explicativas das Ciências da
A merenda escolar e a composição justifiquem por que os
organismo Natureza, bem como dominar processos,
química dos alimentos. sistemas digestório e
Hábitos práticas e procedimentos da investigação
Morfofisiologia dos sistema respiratório são
Vida e alimentares (EF67EF10) científica, de modo a sentir segurança no
5º digestório; digestão dos alimentos. considerados
evolução Integração entre os (EF89EF10) debate de questões científicas,
Produtos da digestão (nutrientes corresponsáveis pelo
sistemas digestório, tecnológicas, socioambientais e do mundo
orgânicos). Morfofisiologia dos processo de nutrição
respiratório e do trabalho, continuar aprendendo e
sistema respiratório; trocas gasosas. do organismo, com
circulatório colaborar para a construção de uma
base na identificação
sociedade justa, democrática e inclusiva.
das funções desses
sistemas.

Compreender conceitos fundamentais e

(EF05CI07) Justificar
Nutrição do estruturas explicativas das Ciências da
Morfofisiologia dos sistema a relação entre o
organismo Natureza, bem como dominar processos,
circulatório; distribuição dos funcionamento do
Hábitos práticas e procedimentos da investigação
nutrientes no organismo (orgânicos e sistema circulatório, a
Vida e alimentares científica, de modo a sentir segurança no
5º inorgânicos); elementos figurados do distribuição dos (EF67EF08)
evolução Integração entre os debate de questões científicas,
sangue; a doação de sangue; nutrientes pelo
sistemas digestório, tecnológicas, socioambientais e do mundo
metabolismo energético. organismo e a
respiratório e do trabalho, continuar aprendendo e
Morfofisiologia do sistema Excretor. eliminação dos
circulatório colaborar para a construção de uma
resíduos produzidos.
sociedade justa, democrática e inclusiva.

751
 (EF05CI08) Organizar
um cardápio
equilibrado com base
Nutrição do
nas características
organismo Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
dos grupos
Hábitos Nutrição humana. Importância da (EF67EF10) corpo e bem-estar, compreendendo-se na
alimentares
Vida e alimentares alimentação para promoção e (EF01LP16) diversidade humana, fazendo-se respeitar e
5º (nutrientes e calorias)
evolução Integração entre os manutenção da saúde. Metabolismo (EF01LP17) respeitando o outro, recorrendo aos
e nas necessidades
sistemas digestório, energético. (EF01LP20) conhecimentos das Ciências da Natureza e
individuais (atividades
respiratório e às suas tecnologias.
realizadas, idade,
circulatório
sexo etc.) para a
manutenção da
saúde do organismo.

(EF05CI09) Discutir a
ocorrência de
distúrbios nutricionais
Nutrição do
(como obesidade,
organismo Distúrbios alimentares: obesidade; Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
subnutrição etc.) (EF05GE06)
Hábitos subnutrição; bulimia e anorexia corpo e bem-estar, compreendendo-se na
entre crianças e (EF05HI10)
Vida e alimentares nervosa; Índice de Massa Corporal - diversidade humana, fazendo-se respeitar e
5º jovens a partir da (EF89EF08)
evolução Integração entre os IMC; dietas. Práticas saudáveis de respeitando o outro, recorrendo aos
análise de seus (EF89EF09)
sistemas digestório, vida (alimentação, atividade física, conhecimentos das Ciências da Natureza e
hábitos (tipos e (EF35LP15)
respiratório e sono), Prevenção do diabetes tipo II. às suas tecnologias.
quantidade de
circulatório
alimento ingerido,
prática de atividade
física etc.).

(EF05CI10) Identificar
Analisar, compreender e explicar
Uso da Carta Celeste para algumas
características, fenômenos e processos
Constelações e determinar a posição das constelações no céu,
relativos ao mundo natural, social e
mapas celestes constelações do hemisfério sul. Uso com o apoio de
tecnológico (incluindo o digital), como
Movimento de de aplicativos e softwares na recursos (como
Terra e (EF05MA14) também as relações que se estabelecem
5º rotação da Terra observação das constelações de mapas celestes e
Universo (EF05GE08) entre eles, exercitando a curiosidade para
Periodicidade das acordo com a localização e período aplicativos digitais,
fazer perguntas, buscar respostas e criar
fases da Lua do ano. Identificação das entre outros), e os
soluções (inclusive tecnológicas) com base
Instrumentos óticos constelações visíveis a olho nu da períodos do ano em
nos conhecimentos das Ciências da
Região Nordeste que elas são visíveis
Natureza.
no início da noite.

752
 Analisar, compreender e explicar
características, fenômenos e processos
Constelações e Período de rotação da Terra.
(EF05CI11) Associar relativos ao mundo natural, social e
mapas celestes Relatividade do movimento (trajetória
o movimento diário do tecnológico (incluindo o digital), como
Movimento de e observador). Movimento diurno da
Terra e Sol e das demais também as relações que se estabelecem
5º rotação da Terra esfera celeste. Pêndulo de Foucault. (EF06GE03)
Universo estrelas no céu ao entre eles, exercitando a curiosidade para
Periodicidade das Eixo da Terra. Sistema equatorial de
movimento de fazer perguntas, buscar respostas e criar
fases da Lua coordenadas celestes. Paralaxe
rotação da Terra. soluções (inclusive tecnológicas) com base
Instrumentos óticos diurna. Localização do polo celeste.
nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.

Compreender conceitos fundamentais e

(EF05CI12) Concluir
estruturas explicativas das Ciências da
Constelações e sobre a periodicidade
Natureza, bem como dominar processos,
mapas celestes A Lua. Fases da lua. Umbra e das fases da Lua,
práticas e procedimentos da investigação
Movimento de penumbra. Movimento aparente da com base na
Terra e científica, de modo a sentir segurança no
5º rotação da Terra Lua: mês sideral; Observação das observação e no (EF04CI11) (EF01LP17)
Universo debate de questões científicas,
Periodicidade das fases da lua (mês sinódico) . Tábuas registro das formas
tecnológicas, socioambientais e do mundo
fases da Lua de marés; Eclipse solar e lunar. aparentes da Lua no
do trabalho, continuar aprendendo e
Instrumentos óticos céu ao longo de, pelo
colaborar para a construção de uma
menos, dois meses.
sociedade justa, democrática e inclusiva.

Luz (princípios de propagação da

luz). Funcionamento e construção de
dispositivos de ampliação de
imagens (luneta, periscópios,
Constelações e
microscópios e lupas).
mapas celestes
Funcionamento e construção de
Movimento de
Terra e máquinas fotográficas (câmara
5º rotação da Terra
Universo escura de orifício). Comparação
Periodicidade das
entre o funcionamento da câmara
fases da Lua
fotográfica e o olho humano. A ética
Instrumentos óticos
na utilização das tecnologias de
registro e ampliação de imagens
(cyberbullying, direito de uso da
imagem, direito à privacidade).
(EF05CI13) Projetar e
construir dispositivos
Compreender conceitos fundamentais e
para observação à
estruturas explicativas das Ciências da
distância (luneta,
Natureza, bem como dominar processos,
periscópio etc.), para
práticas e procedimentos da investigação
observação ampliada (EF07HI06)
científica, de modo a sentir segurança no
de objetos (lupas, (EF05MA18)
debate de questões científicas,
microscópios) ou para (EF35LP15)
tecnológicas, socioambientais e do mundo
registro de imagens
do trabalho, continuar aprendendo e
(máquinas
colaborar para a construção de uma
fotográficas) e discutir
sociedade justa, democrática e inclusiva.
usos sociais desses
dispositivos.

753
 Compreender conceitos fundamentais e
Misturas (EF06CI01) estruturas explicativas das Ciências da
homogêneas e Mistura homogêneas e heterogêneas Classificar como Natureza, bem como dominar processos,
heterogêneas do cotidiano: características físicas e homogênea ou práticas e procedimentos da investigação
Matéria e Separação de químicas, estado físico, dos heterogênea a científica, de modo a sentir segurança no
6º (EF04CI01)
Energia materiais materiais e estados físicos dos mistura de dois ou debate de questões científicas,
Materiais sintéticos materiais. Classificação das misturas mais materiais (água tecnológicas, socioambientais e do mundo
Transformações com materiais do cotidiano. e sal, água e óleo, do trabalho, continuar aprendendo e
químicas água e areia etc.). colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.

(EF06CI02) Identificar
evidências de
transformações
Compreender conceitos fundamentais e
químicas a partir do
Misturas estruturas explicativas das Ciências da
resultado de misturas
homogêneas e Natureza, bem como dominar processos,
Transformações das mistura de materiais que
heterogêneas práticas e procedimentos da investigação
homogêneas e heterogêneas do originam produtos
Matéria e Separação de científica, de modo a sentir segurança no
6º cotidiano. Reações químicas do diferentes dos que (EF04CI01)
Energia materiais debate de questões científicas,
cotidiano. Produtos resultantes de foram misturados
Materiais sintéticos tecnológicas, socioambientais e do mundo
misturas. (mistura de
Transformações do trabalho, continuar aprendendo e
ingredientes para
químicas colaborar para a construção de uma
fazer um bolo,
sociedade justa, democrática e inclusiva.
mistura de vinagre
com bicarbonato de
sódio etc.).

(EF06CI03)
Selecionar métodos
mais adequados para Compreender conceitos fundamentais e
Misturas a separação de estruturas explicativas das Ciências da
homogêneas e diferentes sistemas Natureza, bem como dominar processos,
Estratégias de separação de
heterogêneas heterogêneos a partir práticas e procedimentos da investigação
misturas no cotidiano. Métodos
Matéria e Separação de da identificação de científica, de modo a sentir segurança no
6º experimentais de separação de (EF04CI01)
Energia materiais processos de debate de questões científicas,
misturas. Normas de segurança no
Materiais sintéticos separação de tecnológicas, socioambientais e do mundo
laboratório.
Transformações materiais (como a do trabalho, continuar aprendendo e
químicas produção de sal de colaborar para a construção de uma
cozinha, a destilação sociedade justa, democrática e inclusiva.
de petróleo, entre
outros).

754
 Plantas Medicinais. Plantas da
Caatinga utilizadas na medicina (EF06CI04) Associar
popular (chás, emulsões, banhos, a produção de Analisar, compreender e explicar
Misturas lambedores, etc.) e na indústria medicamentos e características, fenômenos e processos
homogêneas e química, farmacêutica e cosmética outros materiais relativos ao mundo natural, social e
heterogêneas (identificação e separação de sintéticos ao tecnológico (incluindo o digital), como
Matéria e Separação de substâncias ativas). Utilização de desenvolvimento também as relações que se estabelecem
6º
Energia materiais microrganismos na indústria química, científico e entre eles, exercitando a curiosidade para
Materiais sintéticos farmacêutica e cosmética. Projeto tecnológico, fazer perguntas, buscar respostas e criar
Transformações Farmácia Viva. Impactos ambientais reconhecendo soluções (inclusive tecnológicas) com base
químicas da extração de produtos naturais do benefícios e nos conhecimentos das Ciências da
ambiente. Produção de fármacos, avaliando impactos Natureza.
cosméticos e outros produtos à base socioambientais.
de plantas regionais.

Compreender conceitos fundamentais e

estruturas explicativas das Ciências da
Célula como (EF06CI05) Explicar a Natureza, bem como dominar processos,
Diferentes tipos de células.
unidade da vida organização básica práticas e procedimentos da investigação
Morfofisiologia das organelas
Vida e Interação entre os das células e seu científica, de modo a sentir segurança no
6º celulares (respiração celular e
evolução sistemas locomotor papel como unidade debate de questões científicas,
fotossíntese). Relação entre
e nervoso estrutural e funcional tecnológicas, socioambientais e do mundo
morfologia e função da célula.
Lentes corretivas dos seres vivos. do trabalho, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.

(EF06CI06) Concluir, Compreender conceitos fundamentais e

Níveis de organização dos seres
com base na análise estruturas explicativas das Ciências da
vivos: da célula aos domínios. Uso
Célula como de ilustrações e/ou Natureza, bem como dominar processos,
de microscópio e modelos
unidade da vida modelos (físicos ou práticas e procedimentos da investigação
tridimensionais dos diferentes níveis
Vida e Interação entre os digitais), que os científica, de modo a sentir segurança no
6º de organização dos seres vivos.
evolução sistemas locomotor organismos são um debate de questões científicas,
Produção e utilização de modelos e
e nervoso complexo arranjo de tecnológicas, socioambientais e do mundo
esquemas de células, tecidos,
Lentes corretivas sistemas com do trabalho, continuar aprendendo e
órgãos e sistemas do corpo humano
diferentes níveis de colaborar para a construção de uma
e demais seres vivos.
organização. sociedade justa, democrática e inclusiva.

755
 (EF06CI07) Justificar
Sistema Nervoso: células, órgãos e Agir pessoal e coletivamente com respeito,
o papel do sistema
funções. Sistema nervoso central e autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
Célula como nervoso na
periférico. Relação entre o sistema resiliência e determinação, recorrendo aos
unidade da vida coordenação das
nervoso, os órgãos do sentido e as conhecimentos das Ciências da Natureza
Vida e Interação entre os ações motoras e
6º ações cotidianas. Ações voluntárias para tomar decisões frente a questões
evolução sistemas locomotor sensoriais do corpo,
e involuntárias. Principais doenças e científico-tecnológicas e socioambientais e
e nervoso com base na análise
deficiências relacionadas ao Sistema a respeito da saúde individual e coletiva,
Lentes corretivas de suas estruturas
Nervoso Central e Sistema Nervoso com base em princípios éticos,
básicas e respectivas
Periférico. democráticos, sustentáveis e solidários.
funções.

(EF06CI08) Explicar a
Órgãos do sentido. Funcionamento
importância da visão
do olho humano e suas partes -
(captação e
como se formam as imagens.
interpretação das
Doenças ocasionadas pela
imagens) na
Célula como deformação ocular (miopia, Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
interação do
unidade da vida astigmatismo, hipermetropia). corpo e bem-estar, compreendendo-se na
organismo com o
Vida e Interação entre os Correção de doenças oculares pela diversidade humana, fazendo-se respeitar e
6º meio e, com base no
evolução sistemas locomotor utilização de lentes corretivas. respeitando o outro, recorrendo aos
funcionamento do
e nervoso Cuidados com a visão em ambientes conhecimentos das Ciências da Natureza e
olho humano,
Lentes corretivas de alta incidência solar, como as às suas tecnologias.
selecionar lentes
encontradas no nordeste do Brasil,
adequadas para a
ou em situações de alta exposição a
correção de
equipamentos eletrônicos como telas
diferentes defeitos da
de computadores, TVs e celulares.
visão.

Anatomia e fisiologia comparadas,

dos sistemas esquelético, articular e
muscular e as interações entre esses
Compreender conceitos fundamentais e
sistemas com o sistema nervoso.
(EF06CI09) Deduzir estruturas explicativas das Ciências da
Mecanismos de geração do (EF35EF08)
Célula como que a estrutura, a Natureza, bem como dominar processos,
movimento; Importância da prática (EF35EF14)
unidade da vida sustentação e a práticas e procedimentos da investigação
de exercícios regulares para (EF67EF09)
Vida e Interação entre os movimentação dos científica, de modo a sentir segurança no
6º promoção da saúde muscular, (EF67EF10)
evolução sistemas locomotor animais resultam da debate de questões científicas,
articular e esquelética. Importância (EF67EF18)
e nervoso interação entre os tecnológicas, socioambientais e do mundo
da alimentação saudável na (EF89EF16)
Lentes corretivas sistemas muscular, do trabalho, continuar aprendendo e
promoção da saúde dos sistemas (EF89EF10)
ósseo e nervoso. colaborar para a construção de uma
muscular, articular e esquelético.
sociedade justa, democrática e inclusiva.
Importância da respiração para a
efetividade do movimento:
fermentação láctica e câimbras.

756
 - Construir argumentos com base em
dados, evidências e informações confiáveis
e negociar e defender ideias e pontos de
vista que promovam a consciência
socioambiental e o respeito a si próprio e ao
outro, acolhendo e valorizando a
(EF06CI10) Explicar diversidade de indivíduos e de grupos
Célula como Substâncias psicoativas:
como o sociais, sem preconceitos de qualquer
unidade da vida classificação e riscos de uso à saúde
funcionamento do natureza.
Vida e Interação entre os humana. Principais efeitos deletérios (EF89EF05)
6º sistema nervoso pode - Compreender conceitos fundamentais e
evolução sistemas locomotor resultantes do uso de substâncias (EF89EF09)
ser afetado por estruturas explicativas das Ciências da
e nervoso psicoativas (na saúde e nas relações
substâncias Natureza, bem como dominar processos,
Lentes corretivas sociais/familiares).
psicoativas. práticas e procedimentos da investigação
científica, de modo a sentir segurança no
debate de questões científicas,
tecnológicas, socioambientais e do mundo
do trabalho, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.

Compreender conceitos fundamentais e

(EF06CI11) Identificar estruturas explicativas das Ciências da
as diferentes Natureza, bem como dominar processos,
Composição da Terra: litosfera (as camadas que práticas e procedimentos da investigação
Forma, estrutura e
Terra e placas litosféricas, composição da estruturam o planeta científica, de modo a sentir segurança no
6º movimentos da (EF06GE03)
Universo crosta terrestre, camadas internas da Terra (da estrutura debate de questões científicas,
Terra
Terra), hidrosfera e atmosfera. interna à atmosfera) e tecnológicas, socioambientais e do mundo
suas principais do trabalho, continuar aprendendo e
características. colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.

Analisar, compreender e explicar

Rochas- Classificação e
características. Formações
geológicas no Nordeste Brasileiro e
Forma, estrutura e achados arqueológicos da região do
Terra e
6º movimentos da Cariri. Fossilização. Solo- Processos
Universo
Terra de formação ; classificação e
características. Solos do semiárido,
do litoral e das serras cearenses.
Manejo adequado do solo.
características, fenômenos e processos
(EF06CI12) Identificar
relativos ao mundo natural, social e
diferentes tipos de
tecnológico (incluindo o digital), como
rocha, relacionando a
(EF06GE05) também as relações que se estabelecem
formação de fósseis a
(EF06HI03) entre eles, exercitando a curiosidade para
rochas sedimentares
fazer perguntas, buscar respostas e criar
em diferentes
soluções (inclusive tecnológicas) com base
períodos geológicos.
nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.

757
 Analisar, compreender e explicar
Evidências científicas que características, fenômenos e processos
comprovam a forma geóide da Terra. (EF06CI13) relativos ao mundo natural, social e
Relação entre os movimentos da Selecionar (EF06GE03) tecnológico (incluindo o digital), como
Forma, estrutura e
Terra e Terra e a ocorrência dos dias, noites argumentos e (EF06GE04) também as relações que se estabelecem
6º movimentos da
Universo e estações do ano. As constelações evidências que (EF06GE05) entre eles, exercitando a curiosidade para
Terra
visíveis nos diferentes polos demonstrem a (EF07HI04) fazer perguntas, buscar respostas e criar
terrestres. Eclipses lunares. Os esfericidade da Terra. soluções (inclusive tecnológicas) com base
diferentes fusos horários no planeta. nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.

(EF06CI14) Inferir
que as mudanças na
sombra de uma vara
(gnômon) ao longo do
dia em diferentes
Compreender conceitos fundamentais e
períodos do ano são
estruturas explicativas das Ciências da
uma evidência dos
Natureza, bem como dominar processos,
movimentos relativos
Relação entre os movimentos da práticas e procedimentos da investigação
Forma, estrutura e entre a Terra e o Sol,
Terra e Terra e a ocorrência dos dias. (EF06GE03) científica, de modo a sentir segurança no
6º movimentos da que podem ser
Universo Utilização de modelos que (EF07MA22) debate de questões científicas,
Terra explicados por meio
demonstram essa relação. tecnológicas, socioambientais e do mundo
dos movimentos de
do trabalho, continuar aprendendo e
rotação e translação
colaborar para a construção de uma
da Terra e da
sociedade justa, democrática e inclusiva.
inclinação de seu eixo
de rotação em
relação ao plano de
sua órbita em torno
do Sol.

758
 As leis da mecânica clássica.
Estrutura e funcionamento de
Máquinas simples máquinas simples. História da
Formas de evolução das máquinas que (EF07CI01) Discutir a
propagação do proporcionam movimento. Relação aplicação, ao longo
calor máquina simples com trabalho da história, das Compreender as Ciências da Natureza
(EF07GE08)
Matéria e Equilíbrio exercido pelo corpo humano, máquinas simples e como empreendimento humano, e o
7º (EF35LP15)
Energia termodinâmico e construções e aplicações de propor soluções e conhecimento científico como provisório,
(EF89LP22)
vida na Terra máquinas simples - polias, invenções para a cultural e histórico.
História dos alavancas, martelos, tesoura e realização de tarefas
combustíveis e das machados, engrenagens e roldanas. mecânicas cotidianas.
máquinas térmicas Resolução de tarefas do cotidiano
com máquinas simples produzidas
pelos estudantes.

- Analisar, compreender e explicar

características, fenômenos e processos
relativos ao mundo natural, social e
tecnológico (incluindo o digital), como
também as relações que se estabelecem
Máquinas simples entre eles, exercitando a curiosidade para
Conceitos de temperatura, calor e
Formas de (EF07CI02) fazer perguntas, buscar respostas e criar
sensação térmica. Leis da
propagação do Diferenciar soluções (inclusive tecnológicas) com base
termodinâmica. Propagação de calor
calor temperatura, calor e nos conhecimentos das Ciências da
e relação com a manutenção da
Matéria e Equilíbrio sensação térmica nas Natureza.
7º vida. Troca de calor e equilíbrio (EF67EF08)
Energia termodinâmico e diferentes situações - Compreender conceitos fundamentais e
térmico. Uso de termômetros para
vida na Terra de equilíbrio estruturas explicativas das Ciências da
aferir a temperatura corporal e
História dos termodinâmico Natureza, bem como dominar processos,
ambiental. Unidades de medida da
combustíveis e das cotidianas. práticas e procedimentos da investigação
temperatura.
máquinas térmicas científica, de modo a sentir segurança no
debate de questões científicas,
tecnológicas, socioambientais e do mundo
do trabalho, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.

759
 (EF07CI03) Utilizar o
conhecimento das
formas de
propagação do calor
Propriedades dos materiais para justificar a
Máquinas simples Analisar, compreender e explicar
condutores e isolantes. Identificação utilização de
Formas de características, fenômenos e processos
de materiais condutores e isolantes determinados
propagação do relativos ao mundo natural, social e
do cotidiano. Princípios do materiais (condutores
calor tecnológico (incluindo o digital), como
funcionamento de equipamentos do e isolantes) na vida
Matéria e Equilíbrio também as relações que se estabelecem
7º cotidiano (garrafa térmica, panela de cotidiana, explicar o
Energia termodinâmico e entre eles, exercitando a curiosidade para
pressão, colher de pau, coletor princípio de
vida na Terra fazer perguntas, buscar respostas e criar
solar). Construção de soluções funcionamento de
História dos soluções (inclusive tecnológicas) com base
tecnológicas para resolução de alguns equipamentos
combustíveis e das nos conhecimentos das Ciências da
problemas relacionados á condução (garrafa térmica,
máquinas térmicas Natureza.
de energia térmica. coletor solar etc.)
e/ou construir
soluções tecnológicas
a partir desse
conhecimento.

Termorregulação dos animais

Máquinas simples Analisar, compreender e explicar
(ectodérmicos, endotérmicos). (EF07CI04) Avaliar o
Formas de características, fenômenos e processos
Relação entre temperatura e papel do equilíbrio
propagação do relativos ao mundo natural, social e
metabolismo celular. Riscos termodinâmico para a
calor tecnológico (incluindo o digital), como
associados a exposição às manutenção da vida
Matéria e Equilíbrio também as relações que se estabelecem
7º radiações, especialmente em regiões na Terra, para o
Energia termodinâmico e entre eles, exercitando a curiosidade para
com alta incidência solar, como o funcionamento de
vida na Terra fazer perguntas, buscar respostas e criar
semiárido nordestino. O máquinas térmicas e
História dos soluções (inclusive tecnológicas) com base
funcionamento de refrigeradores e em outras situações
combustíveis e das nos conhecimentos das Ciências da
ares-condicionados, fornos e micro- cotidianas.
máquinas térmicas Natureza.
ondas.

760
 (EF07CI05) Discutir o
uso de diferentes
Máquinas simples
tipos de combustível
Formas de
e máquinas térmicas
propagação do Combustíveis e sua eficiência.
ao longo do tempo,
calor Problemas ambientais provocados Compreender as Ciências da Natureza
para avaliar avanços,
Matéria e Equilíbrio pela utilização de combustíveis (EF08HI03) como empreendimento humano, e o
7º questões econômicas
Energia termodinâmico e fósseis. Diferentes tecnologias para (EF89LP22) conhecimento científico como provisório,
e problemas
vida na Terra a geração de energia. Medidas para cultural e histórico.
socioambientais
História dos economizar energia.
causados pela
combustíveis e das
produção e uso
máquinas térmicas
desses materiais e
máquinas.

(EF07CI06) Discutir e
Máquinas simples avaliar mudanças
Impactos da revolução industrial na
Formas de econômicas, culturais
vida e na sociedade humana.
propagação do e sociais, tanto na
Tecnologia de produção de
calor vida cotidiana quanto (EF07GE08) Compreender as Ciências da Natureza
materiais. Papel da ciência e
Matéria e Equilíbrio no mundo do (EF08HI03) como empreendimento humano, e o
7º tecnologia na vida cotidiana.
Energia termodinâmico e trabalho, decorrentes (EF09HI06) conhecimento científico como provisório,
Industrialização no Brasil no século
vida na Terra do desenvolvimento (EF89LP22) cultural e histórico.
XX. Papel das inovações
História dos de novos materiais e
tecnológicas na melhoria para a vida
combustíveis e das tecnologias (como
na região do semiárido.
máquinas térmicas automação e
informatização).

(EF07CI07)
Caracterizar os
principais Analisar, compreender e explicar
Diversidade de ecossistemas características, fenômenos e processos
ecossistemas Diversidade de ambientes e relações brasileiros quanto à relativos ao mundo natural, social e
Fenômenos entre localização geográfica, tipos de paisagem, à tecnológico (incluindo o digital), como
Vida e naturais e impactos solo, clima e biodiversidade. quantidade de água, também as relações que se estabelecem
7º (EF07GE11)
evolução ambientais Característica específicas dos ao tipo de solo, à entre eles, exercitando a curiosidade para
Programas e ecossistemas do semiárido disponibilidade de luz fazer perguntas, buscar respostas e criar
indicadores de nordestino. solar, à temperatura soluções (inclusive tecnológicas) com base
saúde pública etc., correlacionando nos conhecimentos das Ciências da
essas características Natureza.
à flora e fauna
específicas.

761
 (EF07CI08) Avaliar
como os impactos
provocados por
Ações antrópicas e catástrofes Analisar, compreender e explicar
catástrofes naturais
Diversidade de naturais: influência sobre os características, fenômenos e processos
ou mudanças nos
ecossistemas ecossistemas e transformações relativos ao mundo natural, social e
componentes físicos,
Fenômenos sociais. O ar, a água, o solo e a tecnológico (incluindo o digital), como
biológicos ou sociais (EF07GE11)
Vida e naturais e impactos interdependência dos seres vivos. também as relações que se estabelecem
7º de um ecossistema (EF07GE12)
evolução ambientais Queimadas e outras técnicas de entre eles, exercitando a curiosidade para
afetam suas (EF07HI09)
Programas e manejo do solo na região semiárida. fazer perguntas, buscar respostas e criar
populações, podendo
indicadores de Mecanismos naturais e antrópicos soluções (inclusive tecnológicas) com base
ameaçar ou provocar
saúde pública (tráfico de espécies, biopirataria) de nos conhecimentos das Ciências da
a extinção de
extinção das espécies. Natureza.
espécies, alteração
de hábitos, migração
etc.

(EF07CI09)
Indicadores da saúde individual,
Interpretar as
coletiva e ambiental: IDHM, Taxa de
condições de saúde
mortalidade, taxa de natalidade e
da comunidade,
incidências de doenças causadas
cidade ou estado,
pela poluição e contaminação dos
com base na análise
recursos naturais. Políticas públicas Construir argumentos com base em dados,
Diversidade de e comparação de
e responsabilidade social para o evidências e informações confiáveis e
ecossistemas indicadores de saúde
saneamento básico: abastecimento negociar e defender ideias e pontos de vista
Fenômenos (como taxa de
de água potável, o manejo de água (EF05MA24) que promovam a consciência
Vida e naturais e impactos mortalidade infantil,
7º pluvial, a coleta e tratamento de (EF09CI13) (EF07MA36) socioambiental e o respeito a si próprio e ao
evolução ambientais cobertura de
esgoto, a limpeza urbana, o manejo (EF89LP03) outro, acolhendo e valorizando a
Programas e saneamento básico e
de resíduos sólidos e o controle de diversidade de indivíduos e de grupos
indicadores de incidência de
pragas. O uso consciente dos sociais, sem preconceitos de qualquer
saúde pública doenças de
recursos hídricos. Caracterização e natureza.
veiculação hídrica,
prevenção de doenças transmitidas
atmosférica entre
por água contaminada. O consumo
outras) e dos
consciente e a importância dos 5Rs
resultados de
(repensar, recusar, reduzir, reutilizar,
políticas públicas
reciclar).
destinadas à saúde.

Diversidade de Vacinação- Histórico. Diferença entre (EF07CI10) Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
ecossistemas soros e vacinas. Sistema Argumentar sobre a corpo e bem-estar, compreendendo-se na
(EF07HI09)
Vida e Fenômenos imunológico e mecanismos da ação importância da diversidade humana, fazendo-se respeitar e
7º (EF08HI03)
evolução naturais e impactos das vacinas. Vacinas previstas pelo vacinação para a respeitando o outro, recorrendo aos
(EF09HI05)
ambientais calendário nacional de vacinação. saúde pública, com conhecimentos das Ciências da Natureza e
Programas e Estudo da carteira do adolescente. base em informações às suas tecnologias.

762
 indicadores de sobre a maneira
saúde pública como a vacina atua
no organismo e o
papel histórico da
vacinação para a
manutenção da
saúde individual e
coletiva e para a
erradicação de
doenças.

(EF07CI11) Analisar
Diversidade de historicamente o uso
ecossistemas da tecnologia,
Papel e influência das tecnologia na
Fenômenos incluindo a digital, nas Compreender as Ciências da Natureza
vida humana, na medicina, na
Vida e naturais e impactos diferentes dimensões (EF05HI09) como empreendimento humano, e o
7º indústria farmacêutica, de alimentos
evolução ambientais da vida humana, (EF89LP03) conhecimento científico como provisório,
e nas diversas dimensões da vida
Programas e considerando cultural e histórico.
humana.
indicadores de indicadores
saúde pública ambientais e de
qualidade de vida.

Compreender conceitos fundamentais e

Composição do ar (EF07CI12)
estruturas explicativas das Ciências da
Efeito estufa Demonstrar que o ar
Ar, Mistura de Gases, O ar: Natureza, bem como dominar processos,
Camada de ozônio é uma mistura de
Composição e propriedades. práticas e procedimentos da investigação
Fenômenos gases, identificando
Terra e Atmosfera. Pressão atmosférica e (EF06GE13) científica, de modo a sentir segurança no
7º naturais (vulcões, sua composição, e
Universo pressão em líquidos. Poluição (EF89LP22) debate de questões científicas,
terremotos e discutir fenômenos
atmosférica de causas naturais e tecnológicas, socioambientais e do mundo
tsunamis) naturais ou antrópicos
antrópicas. do trabalho, continuar aprendendo e
Placas tectônicas e que podem alterar
colaborar para a construção de uma
deriva continental essa composição.
sociedade justa, democrática e inclusiva.

763
 (EF07CI13)
Descrever o
Efeito Estufa. Principais gases
mecanismo natural do
estufas. Efeito estufa e aquecimento
efeito estufa, seu
global. Fenômenos ambientais e
papel fundamental
ações antrópicas e seus efeitos na
para o
Composição do ar produção de gases estufa. Agir pessoal e coletivamente com respeito,
desenvolvimento da
Efeito estufa Consequências do aquecimento autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
vida na Terra, discutir
Camada de ozônio global nos ecossistemas semiáridos. resiliência e determinação, recorrendo aos
as ações humanas
Fenômenos Implementação de propostas para a (EF06GE13) conhecimentos das Ciências da Natureza
Terra e responsáveis pelo
7º naturais (vulcões, reversão ou controle do aumento (EF08HI03) para tomar decisões frente a questões
Universo seu aumento artificial
terremotos e artificial do efeito estufa. Os efeitos (EF89LP22) científico-tecnológicas e socioambientais e
(queima dos
tsunamis) da desertificação no sertão central a respeito da saúde individual e coletiva,
combustíveis fósseis,
Placas tectônicas e cearense. A relação entre o aumento com base em princípios éticos,
desmatamento,
deriva continental da temperatura e a interfência do democráticos, sustentáveis e solidários.
queimadas etc.) e
homem na natureza causando o
selecionar e
efeito estufa, em regiões
implementar
desertificadas como o sertão central
propostas para a
cearense.
reversão ou controle
desse quadro.

(EF07CI14) Justificar
a importância da
Compreender conceitos fundamentais e
Composição do ar Estrutura da camada de ozônio. camada de ozônio
estruturas explicativas das Ciências da
Efeito estufa Importância da camada de ozônio na para a vida na Terra,
Natureza, bem como dominar processos,
Camada de ozônio manutenção da vida do planeta. identificando os
práticas e procedimentos da investigação
Fenômenos Fenômenos ambientais e ações fatores que
Terra e (EF06GE13) científica, de modo a sentir segurança no
7º naturais (vulcões, antrópicas sobre a destruição da aumentam ou
Universo (EF89LP22) debate de questões científicas,
terremotos e camada de ozônio. Formas de diminuem sua
tecnológicas, socioambientais e do mundo
tsunamis) diminuir ou reverter os impactos das presença na
do trabalho, continuar aprendendo e
Placas tectônicas e ações humanas na camada de atmosfera, e discutir
colaborar para a construção de uma
deriva continental ozônio. propostas individuais
sociedade justa, democrática e inclusiva.
e coletivas para sua
preservação.

764
 Formação geológica das placas
tectônicas do Brasil e sua influência
(EF07CI15) Analisar, compreender e explicar
Composição do ar sobre a baixa ocorrência de
Interpretar fenômenos características, fenômenos e processos
Efeito estufa terremotos e tsunamis. Modelo da
naturais (como relativos ao mundo natural, social e
Camada de ozônio estrutura interna do planeta e
vulcões, terremotos e tecnológico (incluindo o digital), como
Fenômenos medidas que o sustentam. Modelos
Terra e tsunamis) e justificar também as relações que se estabelecem
7º naturais (vulcões, de fenômenos naturais como (EF06GE05)
Universo a rara ocorrência entre eles, exercitando a curiosidade para
terremotos e vulcões, terremotos e tsunamis.
desses fenômenos no fazer perguntas, buscar respostas e criar
tsunamis) Modelos de placas tectônicas.
Brasil, com base no soluções (inclusive tecnológicas) com base
Placas tectônicas e Medidas de segurança e
modelo das placas nos conhecimentos das Ciências da
deriva continental comportamentos em situações de
tectônicas. Natureza.
emergência relacionadas a ciclones,
terremotos, tsunamis, vulcões, etc.)

Compreender conceitos fundamentais e

Composição do ar
estruturas explicativas das Ciências da
Efeito estufa
(EF07CI16) Justificar Natureza, bem como dominar processos,
Camada de ozônio A deriva continental e a formação da
o formato das costas práticas e procedimentos da investigação
Fenômenos costa brasileira e africana. Pangeia e
Terra e brasileira e africana (EF06GE05) científica, de modo a sentir segurança no
7º naturais (vulcões, pantalassa. Formação dos
Universo com base na teoria (EF06HI04) debate de questões científicas,
terremotos e continentes; Indícios geológicos,
da deriva dos tecnológicas, socioambientais e do mundo
tsunamis) biológicos e climáticos.
continentes. do trabalho, continuar aprendendo e
Placas tectônicas e
colaborar para a construção de uma
deriva continental
sociedade justa, democrática e inclusiva.

Fontes e tipos de Classificação das fontes de energias Compreender conceitos fundamentais e

(EF08CI01) Identificar
energia renováveis e não renováveis. estruturas explicativas das Ciências da
e classificar
Transformação de Potencial de produção de energias a Natureza, bem como dominar processos,
diferentes fontes
energia partir de fontes renováveis na região práticas e procedimentos da investigação
(renováveis e não
Matéria e Cálculo de do semiárido nordestino. (EF05GE07) científica, de modo a sentir segurança no
8º renováveis) e tipos de
Energia consumo de Aproveitamento da alta incidência (EF09GE18) debate de questões científicas,
energia utilizados em
energia elétrica solar com o uso de placas tecnológicas, socioambientais e do mundo
residências,
Circuitos elétricos fotovoltaicas. Favorecimento de do trabalho, continuar aprendendo e
comunidades ou
Uso consciente de instalações de usinas eólicas no colaborar para a construção de uma
cidades.
energia elétrica litoral. sociedade justa, democrática e inclusiva.

765
 Fontes e tipos de Carga elétrica. Circuito elétrico. Compreender conceitos fundamentais e
energia Resistência elétrica. Corrente (EF08CI02) Construir estruturas explicativas das Ciências da
Transformação de elétrica. Potência elétrica. Choques circuitos elétricos com Natureza, bem como dominar processos,
energia elétricos/ prevenção. Isolantes pilha/bateria, fios e práticas e procedimentos da investigação
Matéria e Cálculo de elétricos. Elementos de um circuito lâmpada ou outros científica, de modo a sentir segurança no
8º
Energia consumo de simples. Efeito Joule. Modelo dispositivos e debate de questões científicas,
energia elétrica clássico de propagação de corrente compará-los a tecnológicas, socioambientais e do mundo
Circuitos elétricos em sistemas resistivos. Analogias circuitos elétricos do trabalho, continuar aprendendo e
Uso consciente de entre um circuito simples e um residenciais. colaborar para a construção de uma
energia elétrica circuito elétrico residencial. sociedade justa, democrática e inclusiva.

(EF08CI03)
Classificar
Fontes e tipos de equipamentos Compreender conceitos fundamentais e
energia Classificação de equipamentos elétricos residenciais estruturas explicativas das Ciências da
Transformação de elétricos residenciais (chuveiro, ferro, (chuveiro, ferro, Natureza, bem como dominar processos,
energia lâmpadas, TV, rádio, geladeira etc.) lâmpadas, TV, rádio, práticas e procedimentos da investigação
Matéria e Cálculo de de acordo com o tipo de geladeira etc.) de científica, de modo a sentir segurança no
8º
Energia consumo de transformação de energia (da acordo com o tipo de debate de questões científicas,
energia elétrica energia elétrica para a térmica, transformação de tecnológicas, socioambientais e do mundo
Circuitos elétricos luminosa, sonora e mecânica, por energia (da energia do trabalho, continuar aprendendo e
Uso consciente de exemplo). elétrica para a colaborar para a construção de uma
energia elétrica térmica, luminosa, sociedade justa, democrática e inclusiva.
sonora e mecânica,
por exemplo).

766
 - Compreender conceitos fundamentais e
estruturas explicativas das Ciências da
Natureza, bem como dominar processos,
Aparelhos e dispositivos domésticos práticas e procedimentos da investigação
(EF08CI04) Calcular
e suas especificações elétricas, científica, de modo a sentir segurança no
Fontes e tipos de o consumo de
como potência e tensão de debate de questões científicas,
energia eletrodomésticos a
operação. Avaliação do consumo tecnológicas, socioambientais e do mundo
Transformação de partir dos dados de
elétrico residencial e em outras do trabalho, continuar aprendendo e
energia potência (descritos no
instalações; medidas de economia. colaborar para a construção de uma
Matéria e Cálculo de próprio equipamento)
8º Uso consciente do tempo de (EF05LP23) sociedade justa, democrática e inclusiva.
Energia consumo de e tempo médio de
funcionamento de dispositivos de - Agir pessoal e coletivamente com respeito,
energia elétrica uso para avaliar o
acordo com sua potência. Leitura autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
Circuitos elétricos impacto de cada
das etiquetas indicativas de resiliência e determinação, recorrendo aos
Uso consciente de equipamento no
consumo/eficiência dos conhecimentos das Ciências da Natureza
energia elétrica consumo doméstico
eletrodomésticos de acordo com o para tomar decisões frente a questões
mensal.
Inmetro. científico-tecnológicas e socioambientais e
a respeito da saúde individual e coletiva,
com base em princípios éticos,
democráticos, sustentáveis e solidários.

- Compreender conceitos fundamentais e

(EF08CI05) Propor estruturas explicativas das Ciências da
ações coletivas para Natureza, bem como dominar processos,
otimizar o uso de práticas e procedimentos da investigação
Fontes e tipos de
energia elétrica em científica, de modo a sentir segurança no
energia Instalação de estruturas alternativas
sua escola e/ou debate de questões científicas,
Transformação de de geração de energia, como placas
comunidade, com tecnológicas, socioambientais e do mundo
energia solares. Intervenções arquitetônicas,
base na seleção de (EF07MA36) do trabalho, continuar aprendendo e
Matéria e Cálculo de dispositivos e equipamentos usados
8º equipamentos (EF05GE07) colaborar para a construção de uma
Energia consumo de para otimizar o uso da energia e
segundo critérios de (EF09GE18) sociedade justa, democrática e inclusiva.
energia elétrica Horário de verão, as vantagens e
sustentabilidade - Utilizar diferentes linguagens e tecnologias
Circuitos elétricos desvantagem dessa estação sobre
(consumo de energia digitais de informação e comunicação para
Uso consciente de os gastos com energia.
e eficiência se comunicar, acessar e disseminar
energia elétrica
energética) e hábitos informações, produzir conhecimentos e
de consumo resolver problemas das Ciências da
responsável. Natureza de forma crítica, significativa,
reflexiva e ética.

767
 - Compreender conceitos fundamentais e
(EF08CI06) Discutir e estruturas explicativas das Ciências da
avaliar usinas de Natureza, bem como dominar processos,
Produção de energia elétrica em geração de energia práticas e procedimentos da investigação
Fontes e tipos de
grande escala em usinas elétrica (termelétricas, científica, de modo a sentir segurança no
energia
hidrelétricas, termelétricas e eólicas; hidrelétricas, eólicas debate de questões científicas,
Transformação de
estimativa de seu balanço custo– etc.), suas tecnológicas, socioambientais e do mundo
energia
benefício e de seus impactos semelhanças e (EF05GE07) do trabalho, continuar aprendendo e
Matéria e Cálculo de
8º ambientais. Estratégias de diferenças, seus (EF09GE18) colaborar para a construção de uma
Energia consumo de
transmissão de eletricidade em impactos (EF89LP22) sociedade justa, democrática e inclusiva.
energia elétrica
grandes distâncias. Estratégias socioambientais, e - Utilizar diferentes linguagens e tecnologias
Circuitos elétricos
energéticas do Brasil e usinas como essa energia digitais de informação e comunicação para
Uso consciente de
geradoras de energia no nordeste chega e é usada em se comunicar, acessar e disseminar
energia elétrica
brasileiro e do Estado do Ceará sua cidade, informações, produzir conhecimentos e
comunidade, casa ou resolver problemas das Ciências da
escola. Natureza de forma crítica, significativa,
reflexiva e ética.

(EF07CI17CE)
Compreender a inter-
Diversidade de relação entre os
ecossistemas Anatomofisiologia dos sistemas sistemas do corpo
Fenômenos circulatório, respiratório, disgestório humano. Justificar a Compreender as Ciências da Natureza
Vida e naturais e impactos e excretor. Prevenção e controle de importância da (EF05HI09) como empreendimento humano, e o
8º
evolução ambientais distúrbios alimentares, respiratórios, promoção de hábitos (EF89LP03) conhecimento científico como provisório,
Programas e cardiovasculares e do sistema saudáveis e, propor cultural e histórico.
indicadores de excretor. soluções para
saúde pública manutenção da
saúde individual e
coletiva.

Compreender conceitos fundamentais e

(EF08CI07)
estruturas explicativas das Ciências da
Comparar diferentes
Natureza, bem como dominar processos,
processos
Reprodução dos seres vivos: práticas e procedimentos da investigação
Mecanismos reprodutivos em
Vida e Sexuada e assexuada. científica, de modo a sentir segurança no
8º reprodutivos plantas e animais em
evolução Característica gerais dos processo debate de questões científicas,
Sexualidade relação aos
reprodutivos em plantas e animais. tecnológicas, socioambientais e do mundo
mecanismos
do trabalho, continuar aprendendo e
adaptativos e
colaborar para a construção de uma
evolutivos.
sociedade justa, democrática e inclusiva.

768
 Morfofisiologia do sistema reprodutor (EF08CI08) Analisar
masculino e feminino humano. Ação e explicar as
Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
dos hormônios nos caracteres transformações que
corpo e bem-estar, compreendendo-se na
Mecanismos sexuais primários e secundários. ocorrem na
Vida e diversidade humana, fazendo-se respeitar e
8º reprodutivos Puberdade – mudanças físicas, puberdade
evolução respeitando o outro, recorrendo aos
Sexualidade emocionais e hormonais no considerando a
conhecimentos das Ciências da Natureza e
amadurecimento sexual de atuação dos
às suas tecnologias.
adolescentes. Carteira do hormônios sexuais e
adolescente. do sistema nervoso.

(EF08CI09)
Comparar o modo de
ação e a eficácia dos
diversos métodos
contraceptivos e
justificar a
necessidade de
Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
compartilhar a
corpo e bem-estar, compreendendo-se na
Mecanismos responsabilidade na
Vida e Métodos Contraceptivos: Indicações (EF05HI09) diversidade humana, fazendo-se respeitar e
8º reprodutivos escolha e na
evolução e usos. Gravidez precoce. (EF12LP13) respeitando o outro, recorrendo aos
Sexualidade utilização do método
conhecimentos das Ciências da Natureza e
mais adequado à
às suas tecnologias.
prevenção da
gravidez precoce e
indesejada e de
Doenças
Sexualmente
Transmissíveis
(DST).

(EF08CI10) Identificar
os principais
sintomas, modos de Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
Infecções sexualmente
transmissão e corpo e bem-estar, compreendendo-se na
Mecanismos transmissíveis: sintomas, contágio,
Vida e tratamento de (EF09HI15) diversidade humana, fazendo-se respeitar e
8º reprodutivos prevenção e tratamento. Avanços no
evolução algumas DST (com (EF89LP22) respeitando o outro, recorrendo aos
Sexualidade tratamento de IST. Vacinas contra
ênfase na AIDS), e conhecimentos das Ciências da Natureza e
HPV e Hepatite B
discutir estratégias e às suas tecnologias.
métodos de
prevenção.

769
 (EF08CI11)
Selecionar
Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu
A descoberta da sexualidade: argumentos que
corpo e bem-estar, compreendendo-se na
Mecanismos implicações biológicas, sociais, evidenciem as (EF05HI09)
Vida e diversidade humana, fazendo-se respeitar e
8º reprodutivos culturais, afetivas e éticas. Respeito, múltiplas dimensões (EF06HI10)
evolução respeitando o outro, recorrendo aos
Sexualidade empatia e ética nas relações da sexualidade (EF09HI15)
conhecimentos das Ciências da Natureza e
interpessoais. humana (biológica,
às suas tecnologias.
sociocultural, afetiva
e ética).

(EF08CI12) Justificar,
Compreender conceitos fundamentais e
por meio da
estruturas explicativas das Ciências da
construção de
Natureza, bem como dominar processos,
Sistema Solar; A terra e a Lua. modelos e da
práticas e procedimentos da investigação
Sistema Sol, Terra Movimentos da Lua relativos à Terra observação da Lua
Terra e científica, de modo a sentir segurança no
8º e Lua – fases da Lua. Modelo descritivo no céu, a ocorrência
Universo debate de questões científicas,
Clima dos movimentos do sistema Sol, das fases da Lua e
tecnológicas, socioambientais e do mundo
Terra e Lua. Eclipses solar e lunar. dos eclipses, com
do trabalho, continuar aprendendo e
base nas posições
colaborar para a construção de uma
relativas entre Sol,
sociedade justa, democrática e inclusiva.
Terra e Lua.

(EF08CI13)
Representar os
Movimento de rotação e a influencia movimentos de Analisar, compreender e explicar
da inclinação da Terra nas diferentes rotação e translação características, fenômenos e processos
intensidades de iluminação solar. da Terra e analisar o relativos ao mundo natural, social e
Sucessão dia/noite e sombra como papel da inclinação tecnológico (incluindo o digital), como
Sistema Sol, Terra
Terra e medida do tempo. Influência do ciclo do eixo de rotação da também as relações que se estabelecem
8º e Lua (EF06GE06)
Universo dia/noite nos animais. Translação da Terra em relação à entre eles, exercitando a curiosidade para
Clima
Terra em torno do Sol. Translação sua órbita na fazer perguntas, buscar respostas e criar
da Terra e as estações do ano e ocorrência das soluções (inclusive tecnológicas) com base
variações climáticas. Precessão da estações do ano, com nos conhecimentos das Ciências da
Terra; a utilização de Natureza.
modelos
tridimensionais.

770

Relação entre a posição geográfica e
características climáticas das
diferentes regiões do globo. Zonas
Sistema Sol, Terra climáticas da Terra e Formação de
Terra e
8º e Lua biomas. Relação entre a posição
Universo
Clima geográfica do nordeste brasileiro
com ocorrência de estiagens e as
adaptações da fauna e flora da
região.
Métodos adotados pelos profetas da
chuva. Variáveis utilizadas na
previsão do tempo. Métodos e
Sistema Sol, Terra equipamentos utilizados na previsão
Terra e
8º e Lua do tempo. Aplicações práticas na
Universo
Clima previsão do tempo na vida cotidiana.
Impactos das tecnologia de previsão
de período de seca na região
semiárida nordestina.
Efeito das ações antrópicas sobre as
mudanças climáticas. Estratégias de
minimização dos efeitos da ação
Sistema Sol, Terra antrópica sobre as mudanças
Terra e
8º e Lua climáticas. Influência das queimadas,
Universo
Clima desmatamento e outras práticas
agrícolas comuns no semiárido
nordestino sobre as mudanças
climáticas.
(EF08CI14) Analisar, compreender e explicar
Relacionar climas características, fenômenos e processos
regionais aos padrões relativos ao mundo natural, social e
de circulação tecnológico (incluindo o digital), como
(EF06GE06)
atmosférica e (EF08CI15) também as relações que se estabelecem
(EF06GE13)
oceânica e ao (EF08CI16) entre eles, exercitando a curiosidade para
(EF07GE11)
aquecimento desigual fazer perguntas, buscar respostas e criar
causado pela forma e soluções (inclusive tecnológicas) com base
pelos movimentos da nos conhecimentos das Ciências da
Terra. Natureza.
- Compreender conceitos fundamentais e
estruturas explicativas das Ciências da
Natureza, bem como dominar processos,
práticas e procedimentos da investigação
(EF08CI15) Identificar
científica, de modo a sentir segurança no
as principais variáveis
debate de questões científicas,
envolvidas na
tecnológicas, socioambientais e do mundo
previsão do tempo e (EF06GE03)
do trabalho, continuar aprendendo e
simular situações nas
colaborar para a construção de uma
quais elas possam
sociedade justa, democrática e inclusiva.
ser medidas.
- Compreender as Ciências da Natureza
como empreendimento humano, e o
conhecimento científico como provisório,
cultural e histórico.
(EF08CI16) Discutir
iniciativas que Agir pessoal e coletivamente com respeito,
contribuam para autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
restabelecer o resiliência e determinação, recorrendo aos
equilíbrio ambiental a (EF06GE03) conhecimentos das Ciências da Natureza
partir da identificação (EF06GE06) para tomar decisões frente a questões
de alterações (EF89LP22) científico-tecnológicas e socioambientais e
climáticas regionais e a respeito da saúde individual e coletiva,
globais provocadas com base em princípios éticos,
pela intervenção democráticos, sustentáveis e solidários.
humana.
771
 Compreender conceitos fundamentais e
Aspectos
(EF09CI01) Investigar estruturas explicativas das Ciências da
quantitativos das Conceitos fundamentais de química:
as mudanças de Natureza, bem como dominar processos,
transformações Propriedades gerais e específicas da
estado físico da práticas e procedimentos da investigação
químicas matéria. Classificação periódica dos
Matéria e matéria e explicar científica, de modo a sentir segurança no
9º Estrutura da elementos. Distribuição Eletrônica.
Energia essas transformações debate de questões científicas,
matéria Ligações químicas. Estados físicos
com base no modelo tecnológicas, socioambientais e do mundo
Radiações e suas da matéria. Mudanças de estados
de constituição do trabalho, continuar aprendendo e
aplicações na físicos da matéria
submicroscópica. colaborar para a construção de uma
saúde
sociedade justa, democrática e inclusiva.

(EF09CI02) Compreender conceitos fundamentais e

Aspectos
Comparar estruturas explicativas das Ciências da
quantitativos das
quantidades de Natureza, bem como dominar processos,
transformações
reagentes e produtos práticas e procedimentos da investigação
químicas Reações Químicas. Conservação
Matéria e envolvidos em científica, de modo a sentir segurança no
9º Estrutura da das massas em uma Reação
Energia transformações debate de questões científicas,
matéria Química
químicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo
Radiações e suas
estabelecendo a do trabalho, continuar aprendendo e
aplicações na
proporção entre as colaborar para a construção de uma
saúde
suas massas. sociedade justa, democrática e inclusiva.

(EF09CI03) Identificar Compreender conceitos fundamentais e

Aspectos
modelos que estruturas explicativas das Ciências da
quantitativos das
Estrutura atômica. Elementos descrevem a Natureza, bem como dominar processos,
transformações
químico. Modelos de átomos e estrutura da matéria práticas e procedimentos da investigação
químicas
Matéria e moléculas para explicar (constituição do científica, de modo a sentir segurança no
9º Estrutura da
Energia características macroscópicas átomo e composição debate de questões científicas,
matéria
mensuráveis. Os modelos atômicos. de moléculas tecnológicas, socioambientais e do mundo
Radiações e suas
de Rutherford e Bohr, RETIRAR simples) e reconhecer do trabalho, continuar aprendendo e
aplicações na
sua evolução colaborar para a construção de uma
saúde
histórica. sociedade justa, democrática e inclusiva.

772
 (EF09CI04) Planejar
e executar
Compreender conceitos fundamentais e
Aspectos experimentos que
O caráter policromático da luz estruturas explicativas das Ciências da
quantitativos das evidenciem que todas
branca. Cores primárias (azul, verde Natureza, bem como dominar processos,
transformações as cores de luz
e vermelho) no sistema de práticas e procedimentos da investigação
químicas podem ser formadas
Matéria e percepção e nos aparelhos e científica, de modo a sentir segurança no
9º Estrutura da pela composição das (EF15AR02)
Energia equipamentos. Composição da Luz debate de questões científicas,
matéria três cores primárias
(Experimento - Disco de Newton). A tecnológicas, socioambientais e do mundo
Radiações e suas da luz e que a cor de
reflexão difusa da luz e a cor de um do trabalho, continuar aprendendo e
aplicações na um objeto está
corpo. colaborar para a construção de uma
saúde relacionada também
sociedade justa, democrática e inclusiva.
à cor da luz que o
ilumina.

(EF09CI05) Investigar
Analisar, compreender e explicar
Aspectos os principais
características, fenômenos e processos
quantitativos das mecanismos
relativos ao mundo natural, social e
transformações Som e Ondas. Propagação do som. envolvidos na
tecnológico (incluindo o digital), como
químicas Qualidades do som. Modelo transmissão e
Matéria e também as relações que se estabelecem
9º Estrutura da ondulatório. Fenômenos Ondulatório/ recepção de imagem
Energia entre eles, exercitando a curiosidade para
matéria Reflexão e Refração. Tecnologias e som que
fazer perguntas, buscar respostas e criar
Radiações e suas de comunicação revolucionaram os
soluções (inclusive tecnológicas) com base
aplicações na sistemas de
nos conhecimentos das Ciências da
saúde comunicação
Natureza.
humana.

(EF09CI06)
Classificar as
Usos tecnológicos das radiações, radiações Analisar, compreender e explicar
Aspectos
Características das radiações. eletromagnéticas por características, fenômenos e processos
quantitativos das
Radiação – propagação de energia, suas frequências, relativos ao mundo natural, social e
transformações
espectro de radiações e usos fontes e aplicações, tecnológico (incluindo o digital), como
químicas
Matéria e cotidianos. Luz, radiação visível, luz discutindo e também as relações que se estabelecem
9º Estrutura da
Energia e cor, cor-pigmento. Cores e avaliando as entre eles, exercitando a curiosidade para
matéria
temperatura. Aplicações das implicações de seu fazer perguntas, buscar respostas e criar
Radiações e suas
radiações. Ondas eletromagnéticas e uso em controle soluções (inclusive tecnológicas) com base
aplicações na
sistemas de informação e remoto, telefone nos conhecimentos das Ciências da
saúde
comunicação. celular, raio X, forno Natureza.
de micro-ondas,
fotocélulas etc.

773
 (EF09CI07) Discutir o
papel do avanço
tecnológico na
Analisar, compreender e explicar
Aspectos aplicação das
características, fenômenos e processos
quantitativos das radiações na
relativos ao mundo natural, social e
transformações Radiações e seus usos em medicina, medicina diagnóstica
tecnológico (incluindo o digital), como
químicas agricultura, indústria e artes (raio X, ultrassom,
Matéria e também as relações que se estabelecem
9º Estrutura da (radiografia, gamagrafia e ressonância nuclear (EF89LP22)
Energia entre eles, exercitando a curiosidade para
matéria tomografia). Efeitos biológicos das magnética) e no
fazer perguntas, buscar respostas e criar
Radiações e suas radiações. tratamento de
soluções (inclusive tecnológicas) com base
aplicações na doenças
nos conhecimentos das Ciências da
saúde (radioterapia, cirurgia
Natureza.
ótica a laser,
infravermelho,
ultravioleta etc.).

Compreender conceitos fundamentais e

(EF09CI08) Associar
estruturas explicativas das Ciências da
os gametas à
Natureza, bem como dominar processos,
Hereditariedade O DNA. Cromossomos e Genes. transmissão das
práticas e procedimentos da investigação
Ideias Divisão celular: mitose e meiose características
Vida e científica, de modo a sentir segurança no
9º evolucionistas gamética. Mecanismos de hereditárias, (EF05LP23)
evolução debate de questões científicas,
Preservação da variabilidade genética. estabelecendo
tecnológicas, socioambientais e do mundo
biodiversidade Gametogênese. relações entre
do trabalho, continuar aprendendo e
ancestrais e
colaborar para a construção de uma
descendentes.
sociedade justa, democrática e inclusiva.

(EF09CI09) Discutir
as ideias de Mendel
sobre hereditariedade
Compreender conceitos fundamentais e
(fatores hereditários,
estruturas explicativas das Ciências da
Os fundamentos da hereditariedade. segregação,
Natureza, bem como dominar processos,
Hereditariedade Genótipo e Fenótipo. As Leis de gametas,
práticas e procedimentos da investigação
Ideias Mendel. Mecanismos de transmissão fecundação), (EF08MA22)
Vida e científica, de modo a sentir segurança no
9º evolucionistas dos caracteres hereditários: considerando-as para (EF09MA20)
evolução debate de questões científicas,
Preservação da conjugação, transdução, resolver problemas (EF89LP22)
tecnológicas, socioambientais e do mundo
biodiversidade transformação. Reprodução sexuada envolvendo a
do trabalho, continuar aprendendo e
e assexuada. Doenças genéticas. transmissão de
colaborar para a construção de uma
características
sociedade justa, democrática e inclusiva.
hereditárias em
diferentes
organismos.

774
 (EF09CI10)
Comparar as ideias
evolucionistas de Compreender conceitos fundamentais e
Lamarck e Darwin estruturas explicativas das Ciências da
apresentadas em Natureza, bem como dominar processos,
Hereditariedade
textos científicos e práticas e procedimentos da investigação
Ideias
Vida e Ideias evolucionistas de Darwin e de históricos, (EF06HI03) científica, de modo a sentir segurança no
9º evolucionistas
evolução Lamarck. identificando (EF08HI27) debate de questões científicas,
Preservação da
semelhanças e tecnológicas, socioambientais e do mundo
biodiversidade
diferenças entre do trabalho, continuar aprendendo e
essas ideias e sua colaborar para a construção de uma
importância para sociedade justa, democrática e inclusiva.
explicar a diversidade
biológica.

(EF09CI11) Discutir a Compreender conceitos fundamentais e

Mecanismos da evolução das
evolução e a estruturas explicativas das Ciências da
espécies: mutação. Recombinação
diversidade das Natureza, bem como dominar processos,
Hereditariedade gênica. Adaptações e seleção
espécies com base práticas e procedimentos da investigação
Ideias natural. Fatores que interferem na
Vida e na atuação da (EF05GE03) científica, de modo a sentir segurança no
9º evolucionistas constituição genética das
evolução seleção natural sobre (EF89LP22) debate de questões científicas,
Preservação da populações: migração, seleção e
as variantes de uma tecnológicas, socioambientais e do mundo
biodiversidade deriva genética. Grandes linhas da
mesma espécie, do trabalho, continuar aprendendo e
evolução dos seres vivos – árvores
resultantes de colaborar para a construção de uma
filogenéticas.
processo reprodutivo. sociedade justa, democrática e inclusiva.

(EF09CI12) Justificar
a importância das
unidades de
conservação para a
preservação da
Unidades de conservação: definição, Avaliar aplicações e implicações políticas,
Hereditariedade biodiversidade e do
características e importância. socioambientais e culturais da ciência e de
Ideias patrimônio nacional,
Vida e Unidades de conservação da região (EF07GE12) suas tecnologias para propor alternativas
9º evolucionistas considerando os
evolução do semiárido nordestino. Reserva (EF89EF19) aos desafios do mundo contemporâneo,
Preservação da diferentes tipos de
Natural Serra das Almas e seu papel incluindo aqueles relativos ao mundo do
biodiversidade unidades (parques,
na preservação da caatinga. trabalho.
reservas e florestas
nacionais), as
populações humanas
e as atividades a eles
relacionados.

775
 Identificação dos problemas
(EF09CI13) Propor
ambientais do entorno escolar.
iniciativas individuais Agir pessoal e coletivamente com respeito,
Estudo de casos de sustentabilidade
e coletivas para a autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
socioambientais. Os 5Rs -Repensar, (EF05GE06)
Hereditariedade solução de problemas resiliência e determinação, recorrendo aos
Reduzir, Recusar, Reutilizar e (EF09GE13)
Ideias ambientais da cidade conhecimentos das Ciências da Natureza
Vida e Reciclar. A coleta e os destinos do (EF67EF20)
9º evolucionistas ou da comunidade, (EF07CI09) para tomar decisões frente a questões
evolução lixo: coleta seletiva, lixões, aterros, (EF89EF19)
Preservação da com base na análise científico-tecnológicas e socioambientais e
incineração, reciclagem e (EF89EF20)
biodiversidade de ações de consumo a respeito da saúde individual e coletiva,
reaproveitamento de materiais. (EF09HI15)
consciente e de com base em princípios éticos,
Proposição de ações corretivas ou
sustentabilidade bem- democráticos, sustentáveis e solidários.
mitigadoras dos problemas
sucedidas.
ambientais identificados.

(EF09CI14)
Descrever a
Composição,
composição e a
estrutura e
Sistema Solar. Modelo Geocêntrico e estrutura do Sistema Compreender conceitos fundamentais e
localização do
Heliocêntrico. Elementos do sistema Solar (Sol, planetas estruturas explicativas das Ciências da
Sistema Solar no
solar Forma, tamanho, temperatura, rochosos, planetas Natureza, bem como dominar processos,
Universo
rotação, translação, massa e gigantes gasosos e práticas e procedimentos da investigação
Astronomia e
Terra e atmosfera dos integrantes do corpos menores), científica, de modo a sentir segurança no
9º cultura
Universo Sistema Solar. Distâncias e assim como a debate de questões científicas,
Vida humana fora
tamanhos na dimensão do sistema localização do tecnológicas, socioambientais e do mundo
da Terra
solar e representação em escala. Sistema Solar na do trabalho, continuar aprendendo e
Ordem de
Tipos de galáxias. Exoplanetas nossa Galáxia (a Via colaborar para a construção de uma
grandeza
identificados. Láctea) e dela no sociedade justa, democrática e inclusiva.
astronômica
Universo (apenas
Evolução estelar
uma galáxia dentre
bilhões).

Composição, (EF09CI15)
estrutura e Relacionar diferentes
localização do leituras do céu e
Sistema Solar no explicações sobre a
Universo Leituras do céu- constelações e sua origem da Terra, do
Compreender as Ciências da Natureza
Astronomia e relação com localização espacial e Sol ou do Sistema
Terra e (EF06GE03) como empreendimento humano, e o
9º cultura formação de calendários (agrícola, Solar às
Universo (EF06HI03) conhecimento científico como provisório,
Vida humana fora maias, indígenas, do pescado - necessidades de
cultural e histórico.
da Terra defeso). distintas culturas
Ordem de (agricultura, caça,
grandeza mito, orientação
astronômica espacial e temporal
Evolução estelar etc.).

776
 (EF09CI16)
Selecionar
Composição,
argumentos sobre a
estrutura e
viabilidade da Compreender conceitos fundamentais e
localização do
sobrevivência estruturas explicativas das Ciências da
Sistema Solar no Característica do planeta Terra
humana fora da Natureza, bem como dominar processos,
Universo responsáveis pela manutenção da (EF02CI04)
Terra, com base nas práticas e procedimentos da investigação
Astronomia e vida. Influência da posição da Terra (EF02CI08)
Terra e condições científica, de modo a sentir segurança no
9º cultura no sistema solar sobre a (EF03CI10) (EF09MA18)
Universo necessárias à vida, debate de questões científicas,
Vida humana fora manutenção da vida. Medidas de (EF05CI02)
nas características tecnológicas, socioambientais e do mundo
da Terra distância no espaço - Ano-luz; (EF07CI14)
dos planetas e nas do trabalho, continuar aprendendo e
Ordem de viagens espaciais.
distâncias e nos colaborar para a construção de uma
grandeza
tempos envolvidos sociedade justa, democrática e inclusiva.
astronômica
em viagens
Evolução estelar
interplanetárias e
interestelares.

Composição,
estrutura e (EF09CI17) Analisar
Analisar, compreender e explicar
localização do o ciclo evolutivo do
características, fenômenos e processos
Sistema Solar no Sol (nascimento, vida
relativos ao mundo natural, social e
Universo O sol: uma estrela média que e morte) baseado no
tecnológico (incluindo o digital), como
Astronomia e garante a vida na Terra. Ciclo de conhecimento das
Terra e também as relações que se estabelecem
9º cultura vida das estrelas. Classificação das etapas de evolução (EF02CI08)
Universo entre eles, exercitando a curiosidade para
Vida humana fora estrelas: composição, luminosidade, de estrelas de
fazer perguntas, buscar respostas e criar
da Terra etc. diferentes dimensões
soluções (inclusive tecnológicas) com base
Ordem de e os efeitos desse
nos conhecimentos das Ciências da
grandeza processo no nosso
Natureza.
astronômica planeta.
Evolução estelar

777
 (EF09CI18CE)
Analisar os diferentes
tipos de movimentos,
Compreender inércia
Analisar, compreender e explicar
como tendência dos
características, fenômenos e processos
corpos em prosseguir
Movimento retilineo uniforme, relativos ao mundo natural, social e
Cinemática: em movimento em
uniformemente variado e movimento tecnológico (incluindo o digital), como
movimentos e linha reta e
Terra e circular; Leis de Newton, Força: também as relações que se estabelecem
9º repouso, Dinâmica: velocidade constante
Universo tipos, características e equilíbrio de entre eles, exercitando a curiosidade para
Leis de Newton e ou em repouso.
sistemas sob a ação de várias fazer perguntas, buscar respostas e criar
Estática: Força Analisar a ação das
forças. soluções (inclusive tecnológicas) com base
diferentes forças,
nos conhecimentos das Ciências da
incluindo a
Natureza.
gravitacional e
propor soluções para
proplemas do
cotidiano.

(EF09CI19CE)
Agir pessoal e coletivamente com respeito,
Descrever a
autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
tecnologia do DNA
Hereditariedade resiliência e determinação, recorrendo aos
recombinante,
Ideias Tecnologia do DNA recombinante. conhecimentos das Ciências da Natureza
Vida e analisar e se
9º evolucionistas Engenharia genética, nanotecnologia para tomar decisões frente a questões
evolução posicionar
Preservação da e biotecnologia. científico-tecnológicas e socioambientais e
criticamente sobre as
biodiversidade a respeito da saúde individual e coletiva,
implicações éticas e
com base em princípios éticos,
sociais dos avanços
democráticos, sustentáveis e solidários.
biotecnológicos.

778
4.2.4 ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
Ciências Humanas: Convergência entre Geografia e História
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é recorrente e legítima a preocupação em
garantir que os estudantes e as estudantes sejam devidamente apresentados ao
mundo das letras e dos números, respeitando a ludicidade típica da fase anterior. Por
isso, muitos professores e professoras investem mais tempo nas aulas de Língua
Portuguesa e Matemática. Ignorar ou minimizar a importância das Ciências Humanas,
traduzidas pelas disciplinas de História e Geografia, faz com que as crianças não
explorem todas as possibilidades de interpretar o mundo e se inserir nele de maneira
consciente e atuante. O trabalho com as duas áreas provoca o desenvolvimento de
competências importantes, que vão muito além da capacidade de decorar datas ou
nomes de capitais, rios ou heróis, como ainda se vê.

Os estudos geográficos focam nas mudanças do espaço e em suas representações.

Para Straforini (2002) o raciocínio espacial possibilita que a criança estabeleça uma
relação descentralizada com o ambiente e perceba que não é o centro do Universo.

Já no caso da História, o recorte é sobre o tempo, considerando acontecimentos, seus

agentes e suas consequências. Para Carvalho (2013) os estudantes e as estudantes
precisam entender as permanências de elementos históricos, como construções e
hábitos que se iniciaram no passado, e as influências deles na atualidade. Além de
identificar quais são eles, é necessário enxergar quem os causou e perceber-se como
um agente histórico.

Os estudantes e as estudantes dos anos iniciais precisam aprender a observar e

interpretar a realidade para, assim, interferir nela. O que é preciso fazer para
desenvolver uma visão crítica sobre diferentes aspectos mundiais? É comum separar
a Geografia da História, porém o mundo não está separado. Trabalhar as duas
disciplinas nos anos iniciais não significa perder a dimensão dos objetos específicos
de cada ciência.

Num dado momento o professor e a professora estará trabalhando com certa situação
específica de uma disciplina, então ele ou ela lançará mão de determinadas posturas

779
e trabalhará isso de forma conjunta e interdisciplinar. Nesse processo, terá alguns
instrumentos e/ou recursos que poderão se trabalhar a interdisciplinaridade nas
ciências humanas, a fotografia, por exemplo, quando comparada a fotografia de outras
épocas em diferentes contextos podem levar aos professores e as professoras e os
estudantes e as estudantes a trabalharem diferentes olhares daquele lugar.

Partir das crianças, do local em que elas vivem, não significa em nenhum momento
ficar ali parado ou estagnado. O papel da escola e do professor e da professora é
partir desses elementos, problematizar o mundo. Essa é uma possibilidade de
começar a construir com os estudantes e as estudantes o processo de observação do
lugar onde se vive, fazendo comparações com outros lugares e identificando
características comuns.

Para não ficar apenas na leitura óbvia do estudante e da estudante, partir do próximo
para o distante, deve – se também apresentar alguma situação bem distante e
diferente, tanto no tempo, quanto no espaço, para provocar nele e nela a ideia de
construção de uma crítica sobre uma identidade única. Outro exemplo seria provocar
nos estudantes e nas estudantes argumentações sobre os hábitos diferentes em casa,
na escola e em diferentes ambientes ou países, em diferentes épocas.

O cruzamento entre as duas disciplinas é inevitável, visto que as mudanças físicas se

dão ao longo do tempo, também por influência humana. Logo, as boas aulas permitem
ao estudante e a estudante comparar o passado com o presente para compreender o
que se vive hoje e oferece ferramentas para que projete o futuro. Isso não só no que
diz respeito aos limites do bairro ou da história pessoal de cada um. Hoje, graças aos
meios de comunicação, é possível fazer ligações entre o que os estudantes e as
estudantes presenciam e o que acontece em todo o mundo.

Assim deve-se estabelecer o tema a ser tratado e ouvir atentamente o que os

estudantes e as estudantes têm a dizer. Aqui, cabe investigar a lógica do pensamento
deles para ampliar conceitos e contrapor ideias. Para Claval (2010), “(...) a Geografia
fala de situações que são de tal forma parte integrante da vida das pessoas e do
destino dos grupos que todo mundo as conhece”. O mesmo raciocínio se aplica à
História, quando Bittencourt (2004) explica que uma das tarefas do pesquisador é usar

780
os conceitos da História, de temporalidade e análise de fontes, para organizar e
sistematizar o conhecimento comum.

A importância das Ciências Humanas para o Ensino Fundamental

As Ciências Humanas no Ensino Fundamental têm a difícil tarefa de ajudar o
estudante e a estudante a descortinar o mundo, através de instrumentos científicos e
metodológicos próprios que estimulem e promovam o desenvolvimento de suas
habilidades e competências de análise, interpretação e práticas no seu contexto
social. Não permitindo que esta área de estudos seja relegada ao entendimento de
menor cientificidade, como era vista pelo senso comum. Mas, atuando como uma área
de conhecimento que realiza a integração de uma série de métodos e conceitos das
ciências que estudam o ser humano e a sociedade, dentro de distintos contextos
históricos.

As ciências humanas distinguem-se pelos seus objetos de estudo e resultados

obtidos, pois procuram analisar e compreender os motivadores das ações humanas,
as intencionalidades, os objetivos de tais ações e o significado destas para a
construção social através dos tempos. Goldmam (1986) afirma que além do
significado consciente, presente na intenção dos sujeitos, os fatos históricos e sociais
têm uma construção objetiva.

Portanto, não pode-se ignorar que a intencionalidade e a construção objetiva das

ações humanas constituem-se objetos da análise das ciências humanas: sua
estrutura, aspirações e alterações socioespaciais. O processo de ensino e
aprendizagem do conhecimento científico é humano, portanto histórico e social. Isso
significa que estudar as ações do ser humano ao longo do tempo, as identidades e
paisagens construídas na relação sujeito-objeto em diferentes períodos e sociedades
denotam os diferenciais das ciências humanas.

As Ciências Humanas têm a responsabilidade de dar uma contribuição coerente e

consistente para formação dos estudantes e das estudantes dedicando-se às noções
básicas referentes às ciências que compõem essa área. Isso pressupõe estudos
cuidadosos, integradores e autônomos, no que diz respeito aos conceitos e métodos
de cada uma destas ciências.

781
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da
BNCC, a área de Ciências Humanas deve garantir aos estudantes e às estudantes o
desenvolvimento de algumas competências específicas:
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a
exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos
humanos.
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico- -
informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando
suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do
cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e
na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam
para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente
das dinâmicas da vida social.
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si
mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de
investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em
espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em
espaços variados.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas,
para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos
humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o
protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes
gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no
desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância,
direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão. (BNCC, 2017, p. 355)

782
A análise dos vários conceitos, os métodos plurais e as múltiplas metodologias
científicas e didáticas envolvidas no processo resultam em uma atividade
extremamente complexa, em que múltiplas funções cognitivas são requeridas e
atuantes no processo de ensino e aprendizagem. Segundo Vigotsky (1993), o
desenvolvimento dos processos que resultam na construção e análise de conceitos
iniciam na fase mais precoce da infância, entretanto as funções intelectuais que estão
presentes na base psicológica do processo de formação dos conceitos, só
amadurecem na adolescência. No entanto, se o ambiente fizer novas exigências ao
indivíduo e estimular seu intelecto, proporcionarão uma série de novos objetos de
estudo e o seu raciocínio atingirá estágios mais complexos de aprendizagem.

Assim, considera-se importante que o estudo das Ciências Humanas seja estimulante
e significativo. Possibilitando o desenvolvimento da capacidade criativa e analítica,
através da sistematização autônoma de conceitos e metodologias por parte dos
estudantes e das estudantes. Isto é possível, na medida em que o processo de ensino
e aprendizagem seja fundamentado em múltiplas fontes de dados e informações, que
tais conceitos sejam analisados e estudados a partir do conhecimento de variados
métodos existentes no seu processo de construção.

Nessa perspectiva, a pesquisa é tomada como uma referência no processo

pedagógico (DEMO, 2011). O processo de ensino e aprendizagem terá como eixo
condutor o desenvolvimento da autonomia dos estudantes e das estudantes a partir
do estudo de problemas inerentes ao contexto em que se encontram inseridos a
escola e/ou os sujeitos da comunidade escolar.

Desta feita, sustentar o caráter do pensamento científico, pois é preciso reconhecer a

multiplicidade e diversidade dos sujeitos humanos. Não se referir apenas às
diferenças do conhecimento produzido pelas ciências humanas, nas quais pode-se
constatar uma diversidade de argumentos igualmente válidos do ponto de vista da
objetividade e encontrar explicações distintas sobre um mesmo fenômeno que
fortalece a multiplicidade e complexidade do objeto de estudo: a humanidade.

A educação contemporânea é centrada no conhecimento científico que tem por base

a racionalidade, todavia, apenas a razão não supre a formação profissional de um

783
indivíduo, levando em consideração as necessidades humanas que cada um
apresenta, sejam elas emocionais ou sociais.

As habilidades socioemocionais são construídas por uma extensa e complexa rede

de conhecimentos e comportamentos relacionados ao sucesso ou ao fracasso de um
empreendimento. Parhomenko (2014) as define, dentro do contexto europeu, como a
capacidade de gerenciamento de comportamentos, permitindo que os indivíduos se
envolvam e relacionem harmoniosamente com outras pessoas dentro de um contexto
social.

Portanto, os seres humanos desenvolvem mecanismos que lhes permitem lidar com
as mais variadas situações impostas pela vida, na superação dos problemas, desde
que tenham crenças e habilidades socioemocionais que os deem suporte para isso.
Não obstante, tem-se por hipótese que mudanças necessárias ao aprimoramento
pessoal, social e emocional se relacionam às inovações, que necessitam de
habilidades como - coragem e capacidade de comunicação de seus executores para
que sejam colocadas em prática. À medida que os indivíduos se permitem lidar com
situações que os tirem da zona de conforto estão desenvolvendo habilidades que os
amparam na superação dos problemas.

Os conhecimentos a serem propostos, a diversidade étnico-cultural-social presentes

no espaço escolar, a multiplicidade de espaços e tempos em que essa diversidade foi
construída, numa dialógica permanente com diferentes saberes, sublimando
simplificações, generalizações e discrepâncias teóricas e práticas. O processo de
ensino e aprendizagem que busca a relação entre teoria e prática promove a relação
entre pensamento e ação, possibilitando a formação de indivíduos capazes de intervir
constantemente na realidade e conviver com a pluralidade.

Atendimento à diversas temáticas nas Ciências Humanas

Os Direitos Humanos devem estar presentes de maneira a embasar todo trabalho com
a educação, uma vez que, o documento da Base Nacional Comum Curricular aponta
que:

784
[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas
esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas
pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em
escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora.
Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei nº
8.069/199016), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/199717), educação ambiental
(Lei nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/201218),
educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/200919), processo de envelhecimento,
respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/200320), educação em direitos
humanos (Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP nº 8/2012 e Resolução CNE/CP
nº 1/201221), educação das relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-
brasileira, africana e indígena (Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, Parecer CNE/CP
nº 3/2004 e Resolução CNE/CP nº 1/200422), bem como saúde, vida familiar e social,
educação para o consumo, educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia
e diversidade cultural (Parecer CNE/CEB nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB nº
7/201023). (BRASIL, BNCC, 2017, p. 19 e 20).

Todos esses documentos têm conteúdo de grande relevância para os professores e

as professoras do Brasil inteiro, mas nos objetos específicos das Ciências Humanas
isso é ainda mais presente, pois é possível alcançar alguns objetivos indicados nesses
decretos, resoluções, leis e pareceres. Por exemplo, o Decreto nº 7.037, de 21 de
dezembro de 2009, que aprovou o Programa Nacional de Direitos Humanos, apontou
Eixos orientadores e diretrizes. Entre esses eixos, a educação está presente no eixo
de número 5, “Educação e Cultura em Direitos Humanos”. Entre suas diretrizes, está
a “efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em
Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos” e o “fortalecimento dos
princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de educação básica,
nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras” (BRASIL, 2009).

Desse modo, a Ciências Humanas têm um importante espaço para tratar de uma
educação cidadã que valorize o outro e propague o respeito às diferenças étnico-
raciais, de gênero, de religião, de classes sociais, de deficiências etc. Esses e outros
pontos são comumente abordados nos componentes da História e da Geografia,

785
assim aumentando as possibilidades de diálogo, alguns desses temas já são inclusive
presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), desde a década de 1990.

O Meio Ambiente é uma das temáticas que já é pensada desde os PCNs e que
também é preocupação das Ciências Humanas, uma vez que, “as paisagens
compõem-se tanto de camadas de lembranças quanto de estratos de rochas”,
portanto, podemos dizer na linha de Michel Foucault que as paisagens carregam
consigo formas de visibilidade e regras de dizibilidade, as paisagens são construções
do olhar humano, sempre orientado por valores, costumes, concepções políticas, ética
e estéticas, interesses econômicos e sociais, e são ditas a partir de conceitos,
metáforas, tropos linguísticos, palavras que pertencem a uma dada trama histórica, a
uma dada temporalidade, a lugares de sujeito, a lugares sociais” (ALBUQUERQUE &
MUNIZ, 2008, p. 205).

Logo, pensar o meio ambiente dentro dos conhecimentos da História e da Geografia

traz reflexões diferentes, no entanto, podem estabelecer diálogos que fortalecem a
interdisciplinaridade, o conhecimento das Ciências Humanas, a pluralidade de
abordagens em um mesmo assunto e o desenvolvimento de pensamento crítico
amplo.

Ao pensar as relações de gênero, também pode-se perceber a mesma possibilidade.

A Igualdade de Gênero está em diversos documentos normativos ou não como é o
caso das Metas do Milênio, elaborado pela Organização das Nações Unidas, ou ainda
do já citado Decreto 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Implicitamente, pode-se
perceber essa necessidade na Constituição Federal de 1988, quando em seu artigo
3º foi elencado como objetivo fundamental da República Federativa do Brasil a
promoção do “bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.” (BRASIL, 1988).

Preocupar-se com as relações do gênero é perceber a historicidade da relação entre

homens e mulheres, ou seja, questionar as expectativas feitas para as pessoas
baseadas em seus sexos e entender como estas são históricas e se modificam ao
longo do tempo e de diferentes culturas.

786
Além disso, é preciso perceber que essas relações são permeadas por questões
étnico-raciais, de sexualidade e de classe, desse modo, a promoção da igualdade de
gênero deve levar em conta a diversidade de situações pelas quais passam as
mulheres negras, pobres, não-heterossexuais entre outros indivíduos. A História e a
Geografia com seus modos diferentes de abordar questões sociais têm as relações
de gênero como possibilidades de estreitamento entre os componentes, de modo que,
mesmo com temporalidades ou até mesmo locais diferentes a serem estudados,
ambos podem promover o fim dos preconceitos.

Outra importante problemática que, se faz presente na BNCC do Ceará é a inclusão.

A necessidade de inclusão nas escolas é um dos desafios mais importantes que a
comunidade escolar precisa compreender e enfrentar. Para tanto, é fundamental que
sejam realizadas reflexões no âmbito das escolas sobre o trabalho que está sendo
desenvolvido e os aspectos que precisam melhorar em função da garantia da
aprendizagem de todas as estudantes e de todos os estudantes. Não é mais possível
que a educação brasileira negligencie a urgência em relação à vivência da inclusão
nas suas mais variadas dimensões nas salas de aula.

A perspectiva inclusiva passa pelo respeito e aceitação da diferença, mas decorre

principalmente da garantia da participação efetiva dos sujeitos de inclusão nos
processos de decisão para resolução de problemas vivenciados cotidianamente.

Sobre o assunto Booth & Ainscow (2012) afirmam:

A inclusão é vista principalmente como a colocação em prática de valores inclusivos.
É um compromisso com determinados valores que explicam o desejo de superar a
exclusão e promover a participação. Se não estiver vinculada a valores
profundamente enraizados, então a tentativa de inclusão pode representar a simples
adesão a uma moda qualquer ou atendimento a instruções de cima para baixo.
(BOOTH & AINSCOW, 2012, p.22).

O compromisso com valores que se referenciam no respeito à diversidade dos seres

humanos foi a atitude que embasou o trabalho dos componentes de História e
Geografia que integram aqui neste documento a grande área das Ciências Humanas.

787
Tratar de inclusão na educação significa uma aproximação com indivíduos e grupos
sociais que estão presentes nas escolas do Ceará, mas encontram-se muitas vezes
com suas vozes silenciadas e potenciais invisibilizados. Neste contexto, encontram-
se indígenas, quilombolas, pessoas com deficiências, homossexuais, praticantes de
religiões africanas e outras, que enfrentam preconceitos e estigmas diariamente.

Geny Lustosa (2009) esclarece:

A inclusão se torna, do ponto de vista das ideias, um movimento mundial. Insurgem,
portanto, novos balizadores sociais que passam a ser defendidos por uma parcela
significativa de pessoas e movimentos organizados, preocupados em repensar
preceitos de uma nova ética consolidada na constituição de outra cultura social.
Cultura está, imantada de novos valores, atitudes e concepções de homem, de mundo
e das relações sociais nela estabelecidas, comprometidas com outra lógica de
sustentabilidade da existência e da sociabilidade humanas. (LUSTOSA, 2009, p. 5).

Socializar, aprender com o outro, pensar o mundo sob diversas visões e culturas é o
desafio contemporâneo posto às comunidades escolares que buscam uma renovação
através de uma educação libertadora.

Importante também destacar a necessidade da efetivação nas escolas da Lei

10.639/03, que versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana.
Para a efetivação de um trabalho que contemple mais essa dimensão sobre a
diversidade da área de Ciências Humanas, incluíram no presente documento
referencial, diversos objetos específicos do conhecimento que situam e provocam
estudos na perspectiva da referida Lei.

E finalmente, vale aqui ressaltar que, o documento aqui elaborado valoriza a

autonomia do professor e da professora e, desse modo, não traz modelos prontos a
serem seguidos. No entanto, podem-se perceber possibilidades de caminhos a serem
construídos, respeitando direitos e deveres dos estudantes e das estudantes, a
diversidade de gênero, étnico-racial, sexualidade, classe social etc., como apontado
em diversos documentos legais. As temáticas trazidas neste texto são apenas
algumas em que há diálogo entre Geografia e História, mas vários pontos dos dois

788
componentes propiciam liberdade às professoras e professores para acionarem seus
conhecimentos e estimularem a criticidade e a formação cidadã de seus estudantes.

Referências
ALBUQUERQUE J. R. & Durval M. de. Nos destinos de fronteira: história espaços
e identidade regional. Recife: Edições Bagaço, 2008.
BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo:
Cortez, 2004.
BOOTH, T. & AINSCOW, M. Index para a inclusão: desenvolvendo a
aprendizagem e a participação nas escolas. Tradução de Mônica Pereira dos
Santos e João Batista Esteves. 3. ed. Bristol: CSIE, 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso
em: 03 de novembro de 2018.
_______. Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Aprova o Programa Nacional
dos Direitos Humanos – PNDH-3 – e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7037.htm.
Acesso em: 03 de novembro de 2018.
_______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Terceira
versão, Quadro 1. Brasília: ME, 2017. p. 312. Disponível em: Disponível em
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 03 de novembro. 2018.
CARVALHO, J. do P. F. de & VIEIRA, C. S. História IN: CARVALHO & SILA & VIEIRA
(coord.) História e Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Cadernos
de Pedagogia. Recife: Pipa Comunicação/Unifesp/Capes/Prodocência, 2013.
CLAVAL, P. Terra dos Homens: a geografia. Trad. Domitila Madureira. São Paulo:
Contexto, 2010.
DEMO, P.. Praticar Ciência - Metodologias do conhecimento científico. 1. ed. São
Paulo: Saraiva, 2011.
GOLDMAN, L. Ciências Humanas e Filosofia. RJ, Bertand.1986.
LUSTOSA, F. G. Inclusão, o olhar que ensina: o movimento da mudança e a
transformação das práticas pedagógicas no contexto de uma pesquisa-ação
colaborativa. 2009. Tese (Doutorado em Educação Brasileira) – Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza.

789
PARHOMENKO, K. Diagnostic Methods of Socio – Emotional Competence in
Children. Procedia - Social and Behavioral Sciences, v. 146, p. 329–333, 2014.
STRAFORINI, R. A totalidade mundo nas primeiras séries do ensino
fundamental: um desafio a ser enfrentado. Terra Livre, São Paulo, ano 18, v.I, n.18,
p.95-114, jan./jun. 2002.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. SP.Martins Fontes. 1993.

790
4.2.4.1 GEOGRAFIA

A BNCC e o componente curricular de Geografia

O entendimento das formas e dinâmicas dos fenômenos naturais e sociais foi

e é um saber necessário à humanidade, pois as experiências espaciais e sociais
vividas e a interpretação dos lugares favorecem a formulação de estratégias para a
existência dos grupos humanos no planeta. Considerando a diversidade humana e da
natureza e, consequentemente, a variedade de relações que as sociedades
estabelecem entre si e com a natureza, é possível afirmar que cada sociedade produz
e possui diferentes geografias. Para Santos (1985), o espaço é o resultado da
produção, uma decorrência de sua história, mais precisamente, da história dos
processos produtivos impostos ao espaço pela sociedade.

Como conhecimento científico institucionalizado, a Geografia produz e utiliza

referenciais teórico-metodológicos diversos, acompanhando, de maneira mais ou
menos intensa, as grandes matrizes e as mudanças paradigmáticas das ciências.
Como campo disciplinar, na escola e na universidade, a Geografia também tem
produzido e se orientado por concepções didático-pedagógicas, intentando sua
adequação ao contexto social, educacional e científico. Por conseguinte, atualmente,
na ciência geográfica, há uma pluralidade de orientações teórico-metodológicas.
Muitos trabalhos acadêmicos contribuíram com análises para compreensão do
processo e implantação da Geografia nos currículos escolares brasileiros, dentre os
quais podemos destacar trabalhos recentes como Faria (2012), Araújo (2012),
Pontuschka, Paganelli, Cacete (2007), dentre outros.

Os conceitos que a Geografia produz e com os quais elabora suas leituras e

proposições de entendimento do mundo vão sendo resinificados de acordo com
matrizes teóricas diversas. Nos enunciados e nas análises da ciência geográfica,
pautados nas grandes categorias de espaço e tempo, são produzidos e utilizados
conceitos como espaço geográfico, lugar, território, natureza, paisagem, região,
ambiente, entre outros. Afinal, “o saber geográfico articula-se a partir de conceitos e
categorias básicas sobre o espaço geográfico” (PENA, 2015). Os conceitos que
articulam diversos sentidos de fenômenos visam construir entendimentos possíveis

791
sobre o mundo, por esta razão não cabe fixá-los em definições únicas, mas conhecer
suas formulações e construí-los a partir da observação e da análise.

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNEB) apontam a

necessidade de formação, no âmbito escolar, de “[...] sujeitos inventivos,
participativos, cooperativos, preparados para diversificadas inserções sociais,
políticas, culturais, laborais e, ao mesmo tempo, capazes de intervir e problematizar
as formas de produção e de vida [...]” (BRASIL, 2013, p. 16). Apontam, ainda, o
entendimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como:

[...] os conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente,

expressos nas políticas públicas e que são gerados nas instituições
produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho;
no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais;
na produção artística; nas formas diversas e exercício da cidadania; nos
movimentos sociais [...] (BRASIL, 2013, p. 31).

As DCNEB afirmam, portanto, a importância de contextualização dos

conhecimentos, tanto no que se refere à articulação com o contexto vivido pelos/as
estudantes, valorizando a cultura local e construindo identidades afirmativas, quanto
no que se refere ao caráter social e histórico da produção científica. Ao mesmo tempo,
afirmam que o papel da escola é “[...] propiciar aos alunos condições para transitarem
em outras culturas, para que transcendam seu universo local e se tornem aptos a
participar de diferentes esferas da vida social, econômica e política [...]” (BRASIL,
2013, p. 110).

As perguntas curiosas dos/as estudantes sobre o que sabem ou o que não

sabem e sobre o que querem saber possibilitam a relação entre conhecimentos
formalizados e sua vida cotidiana, potencializando ações prazerosas de
aprendizagem. Essas perguntas, no início da escolarização, são especialmente
importantes para a alfabetização e para o letramento geográficos, que estabelecem a
progressão escolar em processos educativos específicos e interdisciplinares. No
Ensino Fundamental, a percepção de espacialidades vividas e da alteridade, como
elemento formador de processos espaciais, consubstancia-se como conhecimento
básico da Geografia, desdobrando-se em construções conceituais, constituídas em
diferentes linguagens e aplicações de saberes no decorrer dos anos escolares nessa
etapa.

792
 Assim, é possível vislumbrar o potencial da Geografia na escola básica
contemporânea, seja no que se refere à formação dos/as estudantes, de modo a que
compreendam conhecimentos geográficos, seja no âmbito da produção social de
conhecimentos com os quais o componente curricular deve dialogar, seja, ainda, na
necessária contextualização dos saberes, marcadamente a articulação lugar-mundo.

Para Cavalcanti (2012), os saberes docentes devem estar articulados com a

teoria e a prática que se desenvolve no decurso da formação profissional de professor
e, na mesma medida, na formação continuada. Espera-se que os/as professores/as
sejam criadores/as de conhecimentos geográficos, a partir das experimentações e
criando um diálogo com o universo conceitual e, também, problematizando
informações que atravessam o cotidiano das pessoas. É necessário que os/as
professores/as saibam lê-las e interpretá-las, de maneira a não serem meros
reprodutores/as de informações e conteúdo, mas capazes de instigar os/as
estudantes a compreender as espacialidades e suas relações, muitas vezes
contraditórias. Isso caracteriza a função social da Geografia, na medida em que
possibilita a elaboração de um pensamento crítico sobre a realidade.

Organização da proposta, relacionando às competências da área

A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) é um documento que estabelece

referenciais de aprendizagens essenciais a partir do qual o trabalho nas escolas será
desenvolvido, levando-se sempre em conta as especificidades de cada local. A BNCC
organizou os componentes curriculares de História e Geografia em uma área
denominada Área de Ciências Humanas.

[...] a área de Ciências Humanas deve propiciar aos alunos a capacidade de

interpretar o mundo, de compreender processos e fenômenos sociais,
políticos e culturais e de atuar de forma ética, responsável e autônoma diante
de fenômenos sociais e naturais. (BNCC, 2017, p. 308).

À medida que os alunos formulam perguntas sobre o que observam

espacialmente, é preciso colocá-los em contato com os conteúdos, conceitos e
processos da Geografia, denominados objetos de conhecimento. A BNCC sugere
objetos do conhecimento para o Ensino Fundamental apontando sempre as

793
“aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos” (habilidades).
Dessa forma, “o que ensinar? ” Está sempre articulado a “por que ensinar? ”.

Na BNCC, os objetos de conhecimento são arranjados em unidades temáticas.

No componente Geografia, elas são comuns a todos os anos do Ensino Fundamental:

• O sujeito e seu lugar no mundo;

• Conexões e escalas;

• Mundo do trabalho;

• Formas de representação e pensamento espacial;

• Natureza, ambientes e qualidade de vida.

No Ensino Fundamental predomina a descrição nas aulas de Geografia; nos

Anos Finais, a monografia regional comanda o raciocínio geográfico. Ainda há
explicações sobre o que ocorre em uma região por meio da descrição dos elementos
desse espaço e suas dinâmicas internas. A principal novidade da BNCC para o Ensino
Fundamental é formular objetivos de aprendizagem capazes de colocar em primeiro
plano uma Geografia escolar analítica que avance para além da descrição.

Por exemplo, ao observar a possível concentração de moradias no entorno da

estação de trem do município, o que se faz comumente nas aulas de Geografia é
descrever esses elementos — a estação, a via férrea, a localização das moradias etc.
Um aprofundamento significa, muitas vezes, a classificação dos elementos: os tipos
de transporte, as funções do espaço urbano etc. Assim, não se formam as redes de
relações fundamentais que poderiam explicar o porquê da concentração espacial.

Pode ser que a construção da estação de trem tenha impulsionado a formação

da aglomeração urbana; ou, ainda, que tenha ocorrido um deslocamento das
moradias para essa área, com a construção de novos loteamentos, porque uma parte
significativa dos moradores utiliza o trem para ir ao local de trabalho, em outro
município.

As perguntas formuladas pelos alunos devem ser ponto de partida para a

construção de novas questões que busquem esclarecer o que foi questionado: o que
explica algo em um lugar pode ser um fenômeno que ocorre em outro lugar muitíssimo
distante; esses lugares, no entanto, estão imbricados uns nos outros em uma rede,

794
que deve ser identificada e analisada pelos alunos. É assim que os/as alunos/as
podem “compreender aspectos fundamentais da realidade”, como propõe a BNCC.

Considerando as competências gerais da BNCC e as competências específicas

da área de Ciências Humanas, a Base estabeleceu as seguintes competências para
a Geografia no Ensino Fundamental.

1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação

sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução
de problemas.

2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico e

entre distintas áreas do currículo escolar, reconhecendo a importância dos objetos
técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos
recursos da natureza ao longo da história.

3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do

raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço,
envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão,
localização e ordem.

4. Desenvolver o pensamento espacial, exercitando a leitura e produção de

representações diversas (mapas temáticos, mapas mentais, croquis e percursos) e a
utilização de geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam
informações geográficas.

5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação

para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-
científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções para questões
que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e

defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência
socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de origem,
etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa
ou de qualquer outro tipo.

7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,

flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões

795
socioambientais, com base em princípios éticos democráticos, sustentáveis e
solidários. (BNCC, 2017, p. 318)

A BNCC propõe que a Geografia possibilite aos/às alunos/as dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental “reconhecer e comparar as realidades de diversos lugares de
vivência” (BNCC, 2017, p. 316), assim como “identificar a presença ou ausência de
equipamentos públicos e serviços básicos essenciais” (BNCC, 2017, p. 316). Desse
modo, ao final do 5º ano, os alunos devem estar preparados para realizar essas ações,
que integram os objetivos da educação formal em nossa sociedade e que são a base
para a participação social e a cidadania.

Em relação aos Anos Finais do Ensino Fundamental, a Base traz demandas

ainda mais desafiadoras para a Geografia escolar, pois se espera que os/as alunos/as
possam compreender e atuar em “processos que resultaram na desigualdade social”.
Como componente do currículo escolar, a Geografia deve, portanto, oferecer aos/às
alunos/as um conjunto de experiências de aprendizagem nas quais eles/elas possam
desenvolver habilidades necessárias para alcançar esses objetivos.

A compreensão do mundo em que se vive mobiliza o pensamento espacial. O

pensamento espacial, por sua vez, requer o desenvolvimento do raciocínio geográfico,
que, por meio da aplicação de determinados princípios (analogia, conexão,
diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem), leva à compreensão de
aspectos fundamentais da realidade: “a localização e a distribuição de fatos e
fenômenos na superfície terrestre, o ordenamento territorial, as conexões existentes
entre componentes físico-naturais e as ações antrópicas” (BNCC, 2017, p. 311).

“Onde se localiza? ” “Por que se localiza? ” “Como se distribui? ” “Quais são as

características soco espaciais? ” Essas questões guiam a abordagem de fenômenos
nas aulas de Geografia. Partindo da observação de seus lugares de vivência, os
alunos podem estabelecer relações entre o que ocorre nos lugares em que vivem e
em outros lugares próximos e também distantes.

Retomando nosso exemplo em uma abordagem dos transportes utilizados no

município em que vivem, por exemplo, os/as alunos/as podem observar uma
concentração de moradias no entorno da estação de trem. Um grande conjunto de
perguntas pode desencadear exercícios de raciocínio geográfico. Onde se localiza o
município? Por que a estação de trem se localiza na parte baixa das terras do

796
município? Como as construções e moradias se distribuem no município? As
concentrações de moradias acompanham a linha de trem? Quais são as características da
vida no município relacionadas à via férrea? São perguntas que nascem da observação dos
elementos dos lugares de vivência.

Esses questionamentos mobilizam a busca por respostas que, por sua vez,
levam à formulação de novas perguntas. Tal movimento proporciona aos/às alunos/as
compreender a situação geográfica como “um conjunto de relações”. Com base em
uma observação — de que haveria uma concentração de moradias no entorno da
estação de trem —, os/as alunos/as verificam se essa concentração ocorre de fato e
levantam explicações para o fenômeno. As perguntas devem levá-los/las a observar
por que a estação de trem interessa aos moradores do município, o que acaba por
destacar redes que integram e mobilizam os lugares do município.

Possibilidade de atendimento à parte diversificada, à diversidade e à etnia

A interdisciplinaridade, segundo Saviani (2003) é indispensável para a

implantação de uma processo inteligente de construção do currículo de sala de aula
– informal, realístico e integrado. Ela se dá pela colaboração entre disciplinas diversas
ou entre setores heterogêneos de uma mesma ciência que conduz a interações
propriamente ditas, isto é, há certa reciprocidade nas trocas, de forma tal que ocorra
um total enriquecimento mútuo (PIAGET, 1972). Em outros termos, pode-se dizer que
a interdisciplinaridade “é uma tentativa de maior integração dos caminhos
epistemológicos, da metodologia e da organização do ensino nas escolas” (PIRES,
1998). Logo, a proposta interdisciplinar significa interação, interdependência,
reciprocidade, mutualidade e diálogo entre as mais variadas áreas do saber acerca
de um objeto de estudo, conforme preconiza Fazenda (2001).

O diversificado conjunto de conhecimentos que atravessa a Geografia escolar

permite articulá-los a outros componentes curriculares. À Matemática, em raciocínios
de extensão, de proporção, de cálculos em escalas, de quantificações em taxas
populacionais; de medições em altitudes, alturas e profundidades, por exemplo. Às
Ciências da Natureza, na compreensão sobre processos climáticos, geomorfológicos,
geológicos, astronômicos e na análise ambiental, entre outras aprendizagens. Às
Linguagens, na exploração de registros verbais, imagéticos, corporais e outros,

797
articula a criação de geografias em obras culturais, tanto comunicativas como
expressivas inaugurantes de novas espacialidades e novas subjetividades. Nas
Ciências Humanas, se estreitam as relações entre questões conceituais da Geografia
e outros componentes curriculares a partir de problemáticas atuais como violência,
diversidades étnico-raciais, de gênero, sexuais e sociais, trânsito, sustentabilidade,
tecnologia, miséria, exclusão, trabalho, lazer, entre outras questões que necessitam
de aportes sociológicos, filosóficos, históricos e geográficos, para não se tornarem ensaios
fragmentados na leitura do contexto em que se inserem e que acontecem.

Lançar abordagens que não são comuns dentro de uma determinada

comunidade científica não é tarefa fácil porque isso implica em desconstruir tradições
conceituais já consolidadas na tradição epistemológica. Além disso, uma comunidade
científica partilha também de consensos em termos de formas de compreensão da
realidade e isso cria hegemonias conceituais difíceis de serem enfrentadas. A
produção do conhecimento científico não pode ser isolada de suas condições de
elaboração. Não se pode reduzir esta produção apenas a estas condições, pois esta
atividade dialoga com o mundo empírico e dos fenômenos. Não obstante, todo
subcampo do conhecimento científico deve se interrogar, sobre sua estrutura
ideológica e seu enraizamento sociocultural. Deve-se desconstruir a ideia de que um
subcampo do conhecimento científico é um mero reflexo do real. Ela é uma atividade
elaborada com todos os elementos de qualquer atividade humana, constituída por
uma dimensão objetiva fundamental, mas que não exclui a mente humana, o sujeito
individual, a cultura, a sociedade, sendo esta pretensa objetividade o resultado de um
consenso entre pesquisadores. A abordagem de sexualidade, gênero e diversidade
sexual na escola precisa contribuir para esse processo de humanização, sendo
fundamental "romper ideias cristalizadas e construídas na sociedade, formando um
ser humano consciente das relações sociais a que está submetido, principalmente
considerando esse ser humano no período da adolescência" (MAIA, et al., 2012).
Assim, as temáticas de gênero, sexualidades e relações étnico-raciais foram
paulatinamente sendo reconhecidas como abordagens possíveis de fazerem parte da
Geografia brasileira por meio de tensionamentos, demandas e pesquisas realizadas por
profissionais desse campo de saber.

798
Referências

ARAÚJO, R. L. de. Ensino de Geografia: perspectiva histórico-curricular no

Brasil republicano. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. 152 f.

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais. Brasília:

MEC/Secretaria de Educação Básica. 2013

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Terceira

versão, Quadro 1. Brasília: ME, 2017. p. 312. Disponível em: Disponível em
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 28 de jul. 2018.

CAVALCANTI, Lana de Souza. O ensino de Geografia na escola. Campinas, SP:

Papirus, 2012.

FARIA, M. O. de. Em busca de uma epistemologia de geografia escolar: a

transposição didática. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade
Federal da Bahia, Salvador, 2012. 230 f.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). Dicionário em construção:

interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2001.

MAIA, A. C. B. et al. Educação sexual na escola a partir da psicologia histórico-

cultural. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 17, n. 1, p. 151-156, jan./mar. 2012.
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722012000100017>. Acesso em:
28 de jul. 2018.

SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.

SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade

conteúdo/método no processo pedagógico – 4º edição - Campinas, SP; Autores
Associados, 2003.

PENA, R. A. Categorias e conceitos em geografia. 2015. Disponível em http://

mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/categorias-conceitos-geografia.htm.
Acesso em: 28 de jul. 2018.

PIRES, M. F. C. Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade no ensino. Interface – Comunic, Saúde, Educ 2. UNESP,
1998.

799
PIAGET, Jean. A Evolução Intelectual da Adolescência à Vida Adulta. Trad.
Fernando Becker e Tania B.I. Marques. Porto Alegre: Faculdade de Educação, 1993.
Traduzido de: Intellectual Evolution from Adolescence to Adulthood. Human
Development, v.15, p.1-12, 1972.

PONTUSCHKA, N. N.; PAGANELLI, T. L.; CACETE, N. H. Para ensinar e aprender.

1ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.

800

UNIDADES OBJETOS DE
ANO OBJETOS ESPECÍFICOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
Diferenças pessoais; Lugares
diferentes; Lugares de
vivência; Semelhanças e
O modo de vida das diferenças entre os diversos
O sujeito e seu
1º crianças em diferentes lugares; Reconhecer as
lugar no mundo
lugares diferenças pessoais,
lugares,vivências e
semelhanças entre as pessoas
e modo como vivem.
Endereço; Moradia como um
local de proteção; Jogos e
brincadeiras; Diferenças e
O modo de vida das semelhanças entre jogos e
O sujeito e seu
1º crianças em diferentes brincadeiras de diferentes
lugar no mundo
lugares épocas e lugares. Utlização de
diferentes materiais e a
reciclagem na confecção de
objetos e brinquedos.
Paisagem; Diferentes tipos de
paisagens; Semelhanças e
diferenças de uso na
paisagem; As pessoas e suas
O sujeito e seu Situações de convívio
1º manifestações na paisagens;
lugar no mundo em diferentes lugares
Transformações das
paisagens; Lazer e as
diferentes formas de
socialização.
Sociedade e regras sociais;
Regras de convivência em
O sujeito e seu Situações de convívio
1º diferentes espaços;
lugar no mundo em diferentes lugares
Características dos lugares de
vivência.
RELAÇÃO DENTRO
HABILIDADES
COMPONENTE
(EF01GE01) Descrever
características observadas de
seus lugares de vivência
(moradia, escola etc.) e
identificar semelhanças e
diferenças entre esses
lugares.
(EF01GE02) Identificar
semelhanças e diferenças
entre jogos e brincadeiras de
diferentes épocas e lugares.
(EF01GE03) Identificar e
relatar semelhanças e
diferenças de usos do espaço
público (praças, parques)
para o lazer e diferentes
manifestações.
(EF01GE04) Discutir e
elaborar, coletivamente,
regras de convívio em
diferentes espaços (sala de
aula, escola etc.).
RELAÇÃO ENTRE
DO PRÓPRIO COMPETÊNCIAS
COMPONENTES
Utilizar os conhecimentos
(EF01LP20) geográficos para entender a
(EF01HI01) interação sociedade/natureza e
(EF06LI01) exercitar o interesse e o espírito de
(EF06LI02) investigação e de resolução de
problemas.
Desenvolver autonomia e senso
(EF12EF01) crítico para compreensão e
(EF01CI01) aplicação do raciocínio geográfico
(EF15AR24) na análise da ocupação humana e
(EF01HI04) produção do espaço, envolvendo os
(EF06LI01) princípios de analogia, conexão,
(EF06LI02) diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.
Construir argumentos com base em
(EF12EF04) informações geográficas, debater e
(EF01LP16) defender ideias e pontos de vista
(EF15AR05) que respeitem e promovam a
(EF01HI05) consciência socioambiental e o
(EF01HI08) respeito à biodiversidade e ao outro,
(EF06LI02) sem preconceitos de qualquer
natureza.
Agir pessoal e coletivamente com
respeito, autonomia,
responsabilidade, flexibilidade,
(EF89EF06) resiliência e determinação,
(EF06LI02) propondo ações sobre as questões
socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.
801
 Diferenciar tempo e clima;
Identificação das
características dos elementos
Conexões e Ciclos naturais e a vida e fatores climáticos; Ritmos
1º
escalas cotidiana naturais; As pessoas e as
diferentes realidades;
Consequências da ação
humana na natureza.
Identificar os tipos de
moradias e suas diferenças;
Objetos de uso cotidiano e
Diferentes tipos de
suas diferenças; Mobiliário de
1º Mundo do trabalho trabalho existentes no
diferentes lugares; Vestuário e
seu dia a dia
suas diferenças; Diferentes
tipos de materiais e suas
utilizações.
Trabalho e profissões no
campo e nas cidades;
Reconhecer a importância do
Diferentes tipos de trabalho para a sociedade;
1º Mundo do trabalho trabalho existentes no Identificar diferenças entre as
seu dia a dia profissões e valorização das
mesmas, sendo uma maneira
de contribuir para ter uma vida
digna.
Conceitos de localização e
orientação; Utilização de
Formas de
desenhos, história em
representação e
1º Pontos de referência quadrinhos, textos e
pensamento
brincadeiras com a
espacial
intencionalidade de se orientar
no espaço.
(EF01GE05) Observar e Estabelecer conexões entre
(EF01CI05)
descrever ritmos naturais (dia diferentes temas do conhecimento
(EF01CI06)
e noite, variação de geográfico, reconhecendo a
(EF01MA17)
temperatura e umidade etc.) importância dos objetos técnicos
(EF01MA16)
em diferentes escalas para a compreensão das formas
(EF01MA18)
espaciais e temporais, como os seres humanos fazem uso
(EF01LP25)
comparando a sua realidade dos recursos da natureza ao longo
(EF01LP26)
com outras. da história.
Estabelecer conexões entre
(EF01GE06) Descrever e
diferentes temas do conhecimento
comparar diferentes tipos de
geográfico, reconhecendo a
moradia ou objetos de uso
(EF01CI06) importância dos objetos técnicos
cotidiano (brinquedos, roupas,
(EF15AR04) para a compreensão das formas
mobiliários), considerando
como os seres humanos fazem uso
técnicas e materiais utilizados
dos recursos da natureza ao longo
em sua produção.
da história.
Agir pessoal e coletivamente com
respeito, autonomia,
(EF01GE07) Descrever responsabilidade, flexibilidade,
atividades de trabalho resiliência e determinação,
(EF12LP10)
relacionadas com o dia a dia propondo ações sobre as questões
da sua comunidade. socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.
(EF01LP18)
Desenvolver o pensamento
(EF01LP19)
(EF01GE08) Criar mapas espacial, fazendo uso das
(EF01LP25)
mentais e desenhos com linguagens cartográficas e
(EF01LP26)
base em itinerários, contos iconográficas, de diferentes gêneros
(EF15AR08)
literários, histórias inventadas textuais e das geotecnologias para
(EF15AR10)
e brincadeiras. a resolução de problemas que
(EF15AR18)
envolvam informações geográficas.
(EF15AR21)
802
 Relações entre localizações
(referências espaciais),
orientação e distância;
Formas de
Conhecendo a rua e os
representação e
1º Pontos de referência elementos que a compõem;
pensamento
Pontos de referência;
espacial
Deslocamento com autonomia;
Representação do lugar que
está sendo analisado.
(EF01GE09) Elaborar e
utilizar mapas simples para Desenvolver o pensamento
localizar elementos do local espacial, fazendo uso das
(EF01MA11)
de vivência, considerando linguagens cartográficas e
(EF01MA12)
referenciais espaciais (frente iconográficas, de diferentes gêneros
(EF15AR08)
e atrás, esquerda e direita, textuais e das geotecnologias para
(EF15AR10)
em cima e embaixo, dentro e a resolução de problemas que
fora) e tendo o corpo como envolvam informações geográficas.
referência.

Desenvolver autonomia e senso

(EF01GE10) Descrever crítico para compreensão e
Meio ambiente; Elementos da características de seus aplicação do raciocínio geográfico
Natureza,
Condições de vida nos natureza; Características dos lugares de vivência na análise da ocupação humana e
1º ambientes e (EF02LP14)
lugares de vivência lugares relacionados aos relacionadas aos ritmos da produção do espaço, envolvendo os
qualidade de vida
ritmos da natureza. natureza (chuva, vento, calor princípios de analogia, conexão,
etc.). diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.

Desenvolver autonomia e senso

(EF01GE11) Associar
crítico para compreensão e
mudanças de vestuário e
Associação das características aplicação do raciocínio geográfico
Natureza, hábitos alimentares em sua
Condições de vida nos climáticas e suas relações na análise da ocupação humana e
1º ambientes e comunidade ao longo do ano, (EF01CI07)
lugares de vivência com o modo e qualidade de produção do espaço, envolvendo os
qualidade de vida decorrentes da variação de
vida em diferentes ambientes. princípios de analogia, conexão,
temperatura e umidade no
diferenciação, distribuição,
ambiente.
extensão, localização e ordem.

Estabelecer conexões entre

História de vida; Origem do
diferentes temas do conhecimento
nome do bairro e de sua (EF12LP07)
Convivência e (EF02GE01) Descrever a geográfico, reconhecendo a
população local; Migrações e (EF01HI02)
O sujeito e seu interações entre história das migrações no importância dos objetos técnicos
2º seus tipos; De onde eu vim? (EF04HI06)
lugar no mundo pessoas na bairro ou comunidade em que para a compreensão das formas
Identificação das suas (EF06LI01)
comunidade vive. como os seres humanos fazem uso
características pessoas; (EF07LI02)
dos recursos da natureza ao longo
Lembranças da infância.
da história.

803
 Origem do bairro, sua história
(EF35EF12)
e seu nome; Atividades Agir pessoal e coletivamente com
(EF02GE02) Comparar (EF12LP05)
econômicas predominantes na respeito, autonomia,
costumes e tradições de (EF12LP06)
Convivência e comunidade onde moro; responsabilidade, flexibilidade,
diferentes populações (EF15AR03)
O sujeito e seu interações entre Reconhecimento das resiliência e determinação,
2º inseridas no bairro ou (EF01GE01) (EF15AR19)
lugar no mundo pessoas na diferenças e semelhanças propondo ações sobre as questões
comunidade em que vive, (EF15AR25)
comunidade culturais entre as pessoas socioambientais, com base em
reconhecendo a importância (EF02HI02)
respeitando a etnia, princípios éticos, democráticos,
do respeito às diferenças. (EF06LI01)
individualidade, o gênero e a sustentáveis e solidários.
(EF06LI02)
sexualidade.

Os meios de transporte e
comunicação e seus usos em
nosso cotidiano; Tipos de
meios de trasporte e de
(EF02GE03) Comparar Desenvolver autonomia e senso
comunicação e suas funções;
diferentes meios de crítico para compreensão e
Diferenciar meios de
transporte e de comunicação, aplicação do raciocínio geográfico
Riscos e cuidados nos transporte coletivos e
O sujeito e seu indicando o seu papel na na análise da ocupação humana e
2º meios de transporte e individuais; As mudanças dos (EF02LP22)
lugar no mundo conexão entre lugares, e produção do espaço, envolvendo os
de comunicação meios de transportes e de
discutir os riscos para a vida e princípios de analogia, conexão,
comunicação ao longo do
para o ambiente e seu uso diferenciação, distribuição,
tempos; A importância dos
responsável. extensão, localização e ordem.
meios de transportes e de
comunicação para as pessoas;
Redes Geográficas:
Comunicação e Transportes.

Relação entre o cotidiano e o

local de morar; Semelhanças
e diferenças nos hábitos, Desenvolver autonomia e senso
costumes e tradições de um (EF02GE04) Reconhecer crítico para compreensão e
povo e suas relações com a semelhanças e diferenças aplicação do raciocínio geográfico
Experiências da
Conexões e natureza; Convivência e o nos hábitos, nas relações (EF01GE05) (EF02CI05) na análise da ocupação humana e
2º comunidade no tempo
escalas local de morar; A vinzinhança com a natureza e no modo de (EF01GE10) (EF04HI01) produção do espaço, envolvendo os
e no espaço
e a relação com os vizinhos; viver de pessoas em princípios de analogia, conexão,
Diferentes tipos de moradia; diferentes lugares. diferenciação, distribuição,
Direito à moradia; Referências extensão, localização e ordem.
espaciais na localização das
moradias.

804
 Os lugares e suas paisagens;
Lugares e suas funções
sociais; Elementos dos
Conexões e Mudanças e lugares; O tempo e as
2º
escalas permanências transformações da paisagem e
dos seres humanos, bem
como de seus hábitos,
costumes e tradições.
Tipos de trabalhos em
diferentes lugares e tempos;
Tipos de trabalho em Diferentes atividades sociais;
2º Mundo do trabalho lugares e tempos Os diferentes lugares do
diferentes bairro: casas, igrejas, praças,
lojas, áres de lazer e cultura,
etc.
Diferenças entre o campo e a
cidade e as atividades
desenvolvidas em cada
espaço; Comunidades
campesinas; Descrever as
Tipos de trabalho em principais atividades
2º Mundo do trabalho lugares e tempos extrativistas (minerais,
diferentes agropecuárias e industriais) e
seus imactos ambientais; O
trabalho em diferentes lugares
(campo e cidade), com
diferentes atividades e
diferentes tempos.
Localização e orientação;
Reconhecer-se como ponto de
referência para situar-se e
Formas de situar pessoas, objetos,
Localização,
representação e construções e tudo que há em
2º orientação e
pensamento seu entorno; Orientação pelos
representação espacial
espacial astros (sol, lua e estrelas) e
pela bússola; Referenciais
geográficos (direções cardeais
- Norte, Sul, Leste e Oeste).
(EF02GE05) Analisar
mudanças e permanências,
comparando imagens de um
mesmo lugar em diferentes
tempos.
(EF02GE06) Relacionar o dia
e a noite a diferentes tipos de
atividades sociais (horário
escolar, comercial, sono etc.).
(EF02GE07) Descrever as
atividades extrativas
(minerais, agropecuárias e
industriais) de diferentes
lugares, identificando os
impactos ambientais.
(EF02GE08) Identificar e
elaborar diferentes formas de
representação (desenhos,
mapas mentais, maquetes)
para representar
componentes da paisagem
dos lugares de vivência.
Estabelecer conexões entre
diferentes temas do conhecimento
(EF12EF03)
geográfico, reconhecendo a
(EF02CI04)
importância dos objetos técnicos
(EF01GE01) (EF02CI05)
para a compreensão das formas
(EF02CI06)
como os seres humanos fazem uso
(EF02HI05)
dos recursos da natureza ao longo
da história.
Desenvolver autonomia e senso
crítico para compreensão e
(EF12EF02) aplicação do raciocínio geográfico
(EF67EF06) na análise da ocupação humana e
(EF01GE05)
(EF02MA18) produção do espaço, envolvendo os
(EF02MA19) princípios de analogia, conexão,
diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.
Estabelecer conexões entre
diferentes temas do conhecimento
geográfico, reconhecendo a
importância dos objetos técnicos
(EF02LP23)
para a compreensão das formas
como os seres humanos fazem uso
dos recursos da natureza ao longo
da história.
Desenvolver autonomia e senso
crítico para compreensão e
(EF02CI07) aplicação do raciocínio geográfico
(EF01GE08) (EF04CI09) na análise da ocupação humana e
(EF01GE09) (EF04CI10) produção do espaço, envolvendo os
(EF15AR04) princípios de analogia, conexão,
diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.
805
 Observação da organização
dos espaços vividos,
identificando semelhanças e
Formas de
Localização, diferenças entre objetos e
representação e
2º orientação e lugares; Utilização de
pensamento
representação espacial linguagens cartográficas:
espacial
mapas, tabelas, gráficos,
maquetes, fotografias, plantas,
legendas, infográficos e etc.
Noções topológicas (esquerda
e direita) associadas ao corpo
(frente e atrás) e ao espaço (
perto, longe, dentro ou fora);
Formas de Casa e escola: Lugares de
Localização,
representação e convivência; Identificação de
2º orientação e
pensamento pontos de refência no caminho
representação espacial
espacial casa-escola compreendendo
as diferentes características
dos ambientes, bem como o
modo de adaptação das
pessoas a convivência social.
Água: usar bem para ter
sempre; Presença da água em
nossas atividades diárias;
Conscientização sobre o
desperdício e reuso da água;
Importância do solo e seus
Natureza, Os usos dos recursos
diferentes usos e finalidades;
2º ambientes e naturais: solo e água
Reciclagem dos resíduos
qualidade de vida no campo e na cidade
sólidos; As riquezas da terra;
Utilização da água e do solo e
os impactos desses usos no
cotidiano do campo e da
cidade; Desenvolvimento
sustentável.
Desenvolver o pensamento
(EF02GE09) Identificar
(EF15AR01) espacial, fazendo uso das
objetos e lugares de vivência
(EF15AR04) linguagens cartográficas e
(escola e moradia) em
(EF01GE09) (EF15AR05) iconográficas, de diferentes gêneros
imagens aéreas e mapas
(EF12LP08) textuais e das geotecnologias para
(visão vertical) e fotografias
(EF12LP14) a resolução de problemas que
(visão oblíqua).
envolvam informações geográficas.
(EF02GE10) Aplicar
princípios de localização e
Utilizar os conhecimentos
posição de objetos
(EF67EF10) geográficos para entender a
(referenciais espaciais, como
(EF67EF20) interação sociedade/natureza e
frente e atrás, esquerda e (EF01GE09)
(EF02MA12) exercitar o interesse e o espírito de
direita, em cima e embaixo,
(EF02MA13) investigação e de resolução de
dentro e fora) por meio de
problemas.
representações espaciais da
sala de aula e da escola.
(EF02GE11) Reconhecer a
Construir argumentos com base em
importância do solo e da água
informações geográficas, debater e
para a vida, identificando
defender ideias e pontos de vista
seus diferentes usos
que respeitem e promovam a
(plantação e extração de
consciência socioambiental e o
materiais, entre outras
respeito à biodiversidade e ao outro,
possibilidades) e os impactos
sem preconceitos de qualquer
desses usos no cotidiano da
natureza.
cidade e do campo.
806
 Conhecendo o modo de vida e
cultura dos povos indígenas;
Conhecendo os aspectos do
cotidiano de diferentes
lugares; Conceitos de vida
A cidade e o campo:
O sujeito e seu comunitária e grupos sociais;
3º aproximações e
lugar no mundo Formação, organização e
diferenças
manutenção de grupos sociais
étnicos; Valores,
saberes,crenças e fazeres
aprendidos nos grupos de
convivência.
Lugares de vivência: social e
cultural;Paisagens do campo e
da cidade suas características
A cidade e o campo: e relações; Processos naturais
O sujeito e seu
3º aproximações e e históricos atuando na
lugar no mundo
diferenças produção e na mudança da
paisagem; A representação
dos espaços; De um lugar
para o outro.
(EF03GE01) Identificar e
comparar aspectos culturais
(EF01GE01)
dos grupos sociais de seus
(EF02GE01)
lugares de vivência, seja na
cidade, seja no campo.
(EF03GE02) Identificar, em
seus lugares de vivência,
(EF02GE02)
marcas de contribuição
(EF02GE05)
cultural e econômica de
grupos de diferentes origens.
Construir argumentos com base em
(EF35EF09) informações geográficas, debater e
(EF03HI01) defender ideias e pontos de vista
(EF15AR03) que respeitem e promovam a
(EF15AR12) consciência socioambiental e o
(EF15AR19) respeito à biodiversidade e ao outro,
(EF15AR25) sem preconceitos de qualquer
natureza.
Estabelecer conexões entre
diferentes temas do conhecimento
geográfico, reconhecendo a
(EF03HI05) importância dos objetos técnicos
(EF15AR18) para a compreensão das formas
como os seres humanos fazem uso
dos recursos da natureza ao longo
da história.
807
 Comunidades campesinas;
Identificação dos diferentes
modos de vida de povos e
comunidades tradicionais em
distintos lugares; Diferentes
formas de organização do
trabalho e moradia no campo e
na cidade; Multirão: Agir pessoal e coletivamente com
organização social do trabalho; respeito, autonomia,
(EF03GE03) Reconhecer os
Comparação das relações responsabilidade, flexibilidade,
A cidade e o campo: diferentes modos de vida de (EF01GE05)
O sujeito e seu sociais e econômicas de resiliência e determinação,
3º aproximações e povos e comunidades (EF01GE10) (EF03HI03)
lugar no mundo comunidades quilombolas e propondo ações sobre as questões
diferenças tradicionais em distintos (EF02GE04)
indígenas, em diferentes socioambientais, com base em
lugares.
tempos e lugares; Agricultura princípios éticos, democráticos,
familiar: resgate da vida no sustentáveis e solidários.
campo e valorização da
agricultura familiar; O modo
de viver no campo, com suas
especificidades e valorização
dos territórios; A luta pela
reforma agrária e a defesa dos
assentamentos.

Características das
(EF03GE04) Explicar como Construir argumentos com base em
paisagens; Paisagens naturais
os processos naturais e informações geográficas, debater e
e antrópicas; A representação
históricos atuam na produção defender ideias e pontos de vista
Paisagens naturais e dos espaços; De um lugar
Conexões e e na mudança das paisagens que respeitem e promovam a
3º antrópicas em para o outro; Área (EF01GE10) (EF04HI01)
escalas naturais e antrópicas nos consciência socioambiental e o
transformação administrativa do município;
seus lugares de vivência, respeito à biodiversidade e ao outro,
Transformação da paisagem
comparando-os a outros sem preconceitos de qualquer
ao longo do tempo de acordo
lugares. natureza.
com as nossas necessidades.

808
 De onde vem a matéria -
prima? Ela se distribui
igualmente no globo? O que
isto causa? As riquezas da
terra; Conceituação e
caracterização dos recursos
naturais; Usos dos recursos
naturais; Recursos naturais
Matéria-prima e
3º Mundo do trabalho renováveis e não renováveis;
indústria
Energia eólica e energia solar:
características e diferenças;
Setores da economia:
primário, secundário e
terciário; Caracterização das
atividades por setor
econômico; Transformação da
matéria-prima pela indústria.
Noções de lateralidade;
Alfabetização cartográfica:
Formas de croquis, maquetes e desenhos
representação e Representações livres; Localização e
3º
pensamento cartográficas orientação; Conhecendo a
espacial posição geográfica da
comunidade em relação ao
município, estado e país.
Catografia: elementos de um
mapa (título, legenda, escalas
Formas de
e coordenadas geográficas);
representação e Representações
3º Brasil: divisão político
pensamento cartográficas
administrativa em municípios,
espacial
estados e distrito federal;
Conhecendo mapas e regiões.
(EF03GE05) Identificar
alimentos, minerais e outros
produtos cultivados e
extraídos da natureza, (EF02GE07)
comparando as atividades de
trabalho em diferentes
lugares.
(EF03GE06) Identificar e
interpretar imagens
(EF01GE08)
bidimensionais e
(EF01GE09)
tridimensionais em diferentes
(EF02GE08)
tipos de representação
cartográfica.
(EF03GE07) Reconhecer e
elaborar legendas com
símbolos de diversos tipos de
representações em diferentes
escalas cartográficas.
Estabelecer conexões entre
diferentes temas do conhecimento
geográfico, reconhecendo a
importância dos objetos técnicos
para a compreensão das formas
como os seres humanos fazem uso
dos recursos da natureza ao longo
da história.
Desenvolver autonomia e senso
crítico para compreensão e
(EF03CI07)
aplicação do raciocínio geográfico
(EF03CI08)
na análise da ocupação humana e
(EF03MA12)
produção do espaço, envolvendo os
(EF03MA14)
princípios de analogia, conexão,
(EF06LI03)
diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.
Desenvolver o pensamento
espacial, fazendo uso das
linguagens cartográficas e
(EF03CI07)
iconográficas, de diferentes gêneros
(EF03MA16)
textuais e das geotecnologias para
a resolução de problemas que
envolvam informações geográficas.
809
 Geografia e meio ambiente:
natureza, ambiente e
qualidade de vida;
Sustentabilidade;
Biodiversidade; Consumo
consciente; Identificação das
Natureza,
Produção, circulação e riquezas do lugar onde se vive
3º ambientes e
consumo e comparação com lugares
qualidade de vida
diferentes; Preservação dos
recursos naturais; Reciclagem
dos resíduos sólidos;
Conceitos de reuso e descarte;
Compostagem: construção de
uma horta na escola.
A importância da água na
nossa vida; A água no nosso
município; Importância dos
rios, lagoas, açúdes, oceanos
e lençóis freáticos; Formas de
Natureza,
Impactos das aproveitamento dos recursos
3º ambientes e
atividades humanas hídricos; Preservação e
qualidade de vida
manutenção dos aquíferos;
Principais problemas
ambientais relacionados à
agua e suas consequências na
nossa vida.
Diferenças na utilização da
água na cidade e no campo;
Agronegócio, indústria;
Hidreletricidade e geração de
Natureza, energia; Consequências do
Impactos das
3º ambientes e desmatamento; Saneamento
atividades humanas
qualidade de vida básico e água potável;
Impactos das atividades
humanas na disponibilidade de
água potável; Fonte de
energia; Fontes Renováveis.
(EF03GE08) Relacionar a
produção de lixo doméstico
ou da escola aos problemas
causados pelo consumo
excessivo e construir
propostas para o consumo
consciente, considerando a
ampliação de hábitos de
redução, reúso e reciclagem/
descarte de materiais
consumidos em casa, na
escola e/ou no entorno.
(EF03GE09) Investigar os
usos dos recursos naturais,
com destaque para os usos
da água em atividades
cotidianas (alimentação,
higiene, cultivo de plantas
etc.), e discutir os problemas
ambientais provocados por
esses usos.
(EF03GE10) Identificar os
cuidados necessários para
utilização da água na
agricultura e na geração de
energia de modo a garantir a
manutenção do provimento
de água potável.
Construir argumentos com base em
informações geográficas, debater e
defender ideias e pontos de vista
que respeitem e promovam a
(EF03CI04)
consciência socioambiental e o
respeito à biodiversidade e ao outro,
sem preconceitos de qualquer
natureza.
Agir pessoal e coletivamente com
respeito, autonomia,
responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação,
(EF02GE11)
propondo ações sobre as questões
socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.
Estabelecer conexões entre
diferentes temas do conhecimento
geográfico, reconhecendo a
importância dos objetos técnicos
(EF02GE11)
para a compreensão das formas
como os seres humanos fazem uso
dos recursos da natureza ao longo
da história.
810
 Relações entre campo e
cidade; Atividades do campo e
das cidades que alteram o
ambiente; Transformação da
matéria-prima; Atividade
Natureza, agricola: do campo à nossa
Impactos das
3º ambientes e mesa; Diferenças sociais e
atividades humanas
qualidade de vida qualidade de vida de quem
mora no campo e na cidade;
Mecanização no campo e seus
riscos sobre o ambiente
agrário; Responsabilidade
Socioambiental.
(EF03GE11) Comparar
Utilizar os conhecimentos
impactos das atividades
geográficos para entender a
econômicas urbanas e rurais
interação sociedade/natureza e
sobre o ambiente físico
exercitar o interesse e o espírito de
natural, assim como os riscos
investigação e de resolução de
provenientes do uso de
problemas.
ferramentas e máquinas.

Território brasileiro e a
diversidade cultural de um
povo; Conceito de
miscigenação e a influência
O sujeito e seu Território e diversidade
4º dos imigrantes de diferentes
lugar no mundo cultural
origens no Brasil; Contribuição
de diferentes povos para a
formação cultural local,
regional e nacional.
(EF04GE01) Selecionar, em
seus lugares de vivência e em
suas histórias familiares e/ou
da comunidade, elementos de
distintas culturas (indígenas,
(EF01GE01)
afro-brasileiras, de outras
(EF02GE02)
regiões do país, latino-
(EF03GE01)
americanas, europeias,
(EF03GE03)
asiáticas etc.), valorizando o
que é próprio em cada uma
delas e sua contribuição para
a formação da cultura local,
regional e brasileira.
Agir pessoal e coletivamente com
respeito, autonomia,
(EF12EF11)
responsabilidade, flexibilidade,
(EF35EF01)
resiliência e determinação,
(EF04HI10)
propondo ações sobre as questões
(EF15AR19)
socioambientais, com base em
(EF15AR25)
princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.

Migração e movimentos
migratórios: imigrantes e
emigrantes; Caractrísticas e
tipos de migrações: o que
O sujeito e seu Processos migratórios levam as pessoas as
4º
lugar no mundo no Brasil migrarem; Contribuições dos
imigrantes no Brasil: arte,
culinária, esporte, religião,
arquitetura, ciência entre
outros.
(EF04GE02) Descrever
processos migratórios e suas
contribuições para a formação
da sociedade brasileira.
Estabelecer conexões entre
diferentes temas do conhecimento
geográfico, reconhecendo a
(EF35EF01)
(EF02GE01) importância dos objetos técnicos
(EF35EF15)
(EF03GE02) para a compreensão das formas
(EF01HI10)
como os seres humanos fazem uso
dos recursos da natureza ao longo
da história.

811
 Os três poderes (executivo,
(EF04GE03) Distinguir
legislativo e judiciário) e suas
funções e papéis dos órgãos Utilizar os conhecimentos
funções; Funções e papéis do
do poder público municipal e geográficos para entender a
Instâncias do poder poder público municipal:
O sujeito e seu canais de participação social interação sociedade/natureza e
4º público e canais de Câmara de Vereadores e (EF03HI09)
lugar no mundo na gestão do Município, exercitar o interesse e o espírito de
participação social Conselhos Municipais;
incluindo a Câmara de investigação e de resolução de
Participação social e o nosso
Vereadores e Conselhos problemas.
papel na gestão pública
Municipais.
municipal.

Zonas rurais e urbanas;

Semelhanças e diferenças nas
paisagens do campo e das
cidades; Relação campo-
cidade; Fatores de
crescimento das cidades;
Conexões e Relação campo e
4º Cidades planejadas e
escalas cidade
crescimento populacional;
Origens, caracaterísticas e
fatores de expansão do
município onde se vive;
Práticas sustentáveis em
áreas urbanas.
(EF04GE04) Reconhecer
especificidades e analisar a
interdependência do campo e
da cidade, considerando
fluxos econômicos, de
informações, de ideias e de
pessoas.
Desenvolver autonomia e senso
crítico para compreensão e
aplicação do raciocínio geográfico
(EF67EF19) na análise da ocupação humana e
(EF02GE03)
(EF67EF20) produção do espaço, envolvendo os
princípios de analogia, conexão,
diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.

Brasil: Unidades federativas e

divisão regional; Ceará:
divisão político-administrativa;
(EF04GE05) Distinguir
Municípios basileiros e
unidades político- Desenvolver o pensamento
cearenses e seus limites
administrativas oficiais espacial, fazendo uso das
territoriais; Conceitos de
Unidades político- nacionais (Distrito, Município, linguagens cartográficas e
Conexões e limites e territórios e
4º administrativas do Unidade da Federação e (EF03HI05) iconográficas, de diferentes gêneros
escalas identificação dos marcos na
Brasil grande região), suas textuais e das geotecnologias para
paisagem e nos mapas;
fronteiras e sua hierarquia, a resolução de problemas que
Aspectos da fundação
localizando seus lugares de envolvam informações geográficas.
histórica do município onde se
vivência.
vive e suas características de
importância local, regional e
nacional.

812

Identificação e caracterização
de territórios indígenas e
quilombolas existentes no
Conexões e Territórios étnico- Brasil e no Ceará; Importância
4º
escalas culturais e legitimidade cultural; Análise
de mapas e demarcações
desses territórios; Atuação da
FUNAI.
Características do trabalho no
campo e nas cidades;
Caracterização dos setores da
economia: primário,
secundário e terciário;
Agricultura, pecuária, indústria,
comércio, serviços e turismo e
a importância de cada setor
Trabalho no campo e para o desenvolvimento
4º Mundo do trabalho
na cidade econômico do Ceará e do
Brasil; Pontos positivos e
negativos da agricultura,
industrial, comércio e serviços
no Ceará e importância do
incentivo para o homem do
sertão continuar nesta região
com suas plantações e suas
criações.
Análise do processo de
produção ( transformação de
matérias-primas), circulação e
consumo de diferentes
produtos; Principais problemas
enfrentados pelo bairro,
Produção, circulação e município e estado frente às
4º Mundo do trabalho
consumo questões sociais, de saúde,
moradia e infraestrutura;
Importância dos meios de
comunicação para o acesso a
informação e aproximação de
pessoas; Importância dos
meios de transportes na
(EF04GE06) Identificar e
descrever territórios étnico-
culturais existentes no Brasil,
tais como terras indígenas e
de comunidades
remanescentes de quilombos,
reconhecendo a legitimidade
da demarcação desses
territórios.
(EF04GE07) Comparar as
características do trabalho no
campo e na cidade.
(EF04GE08) Descrever e
discutir o processo de
produção (transformação de
matérias-primas), circulação e
consumo de diferentes
produtos.
Desenvolver autonomia e senso
crítico para compreensão e
aplicação do raciocínio geográfico
(EF03LP25)
na análise da ocupação humana e
(EF15AR23)
produção do espaço, envolvendo os
(EF15AR25)
princípios de analogia, conexão,
diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.
Desenvolver autonomia e senso
crítico para compreensão e
aplicação do raciocínio geográfico
(EF01GE07) na análise da ocupação humana e
(EF03HI11)
(EF04GE07) produção do espaço, envolvendo os
princípios de analogia, conexão,
diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.
Desenvolver e utilizar processos,
práticas e procedimentos de
investigação para compreender o
mundo natural, social, econômico,
(EF35LP15) político e o meio técnico-científico e
(EF02GE07)
(EF04HI08) informacional, avaliar ações e
(EF03GE05)
(EF15AR13) propor perguntas e soluções
(inclusive tecnológicas) para
questões que requerem
conhecimentos científicos da
Geografia.
813
 circulação de produtos e
pessoas e na interação entre
os espaços; Importância da
internet e os cuidados ao
acessá-la; Vantagens e
desvantagens do comércio
eletrônico, reconhecendo a
importância dessa modalidade.
Pontos cardeais e colaterais
na localização da residência,
do bairro e do município;
Bússola, rosa dos ventos e
Formas de
orientação pelos meios
representação e
4º Sistema de orientação naturais; Diferentes paisages e
pensamento
seus compontes;
espacial
Representação de diferentes
paisagens, urbanas e rurais,
utilizandos elementos
cartográficos.
Introdução à cartografia: título,
legenda, escala e
coordenadas geográficas;
Calendário solar e lunar;
Solstícios e Equinócios;
Elementos constitutivos de um
Formas de
Elementos mapa; Diferenças entre a
representação e
4º constitutivos dos escala numérica e gráfica;
pensamento
mapas Paralelos e meridianos;
espacial
Comparação de tipos variados
de mapas ( físicos e/ou
humanos), identificando suas
características, elaboradores,
finalidades, diferenças e
semelhanças.
(EF04GE09) Utilizar as
direções cardeais na
localização de componentes
físicos e humanos nas
paisagens rurais e urbanas.
(EF04GE10) Comparar tipos
variados de mapas,
identificando suas
características, elaboradores,
finalidades, diferenças e
semelhanças.
Desenvolver e utilizar processos,
práticas e procedimentos de
investigação para compreender o
mundo natural, social, econômico,
(EF01GE08)
político e o meio técnico-científico e
(EF01GE09)
informacional, avaliar ações e
(EF02GE08)
propor perguntas e soluções
(EF03GE07)
(inclusive tecnológicas) para
questões que requerem
conhecimentos científicos da
Geografia.
Desenvolver o pensamento
espacial, fazendo uso das
(EF01GE08)
linguagens cartográficas e
(EF01GE09)
(EF04CI11) iconográficas, de diferentes gêneros
(EF02GE08)
textuais e das geotecnologias para
(EF03GE07)
a resolução de problemas que
envolvam informações geográficas.
814
 Relevo, Hidrografia e
vegetação; Preservação
ambiental; Identificação dos
principais rios do município,
suas parte e sua importância;
(EF04GE11) Identificar as Agir pessoal e coletivamente com
Identificação e caracterização
características das paisagens respeito, autonomia,
das estruturas de relevo do
naturais e antrópicas (relevo, responsabilidade, flexibilidade,
Natureza, Conservação e município; Identificação das
cobertura vegetal, rios etc.) resiliência e determinação,
4º ambientes e degradação da espécies vegetacionais mais (EF03GE11) (EF01CI08)
no ambiente em que vive, propondo ações sobre as questões
qualidade de vida natureza comuns na região; Análise do
bem como a ação humana na socioambientais, com base em
desmatamento versus
conservação ou degradação princípios éticos, democráticos,
crescimento das cidades;
dessas áreas. sustentáveis e solidários.
Corredores Ecológicos;
Importância da conservação e
preservação ambiental;
Alterações antrópicas na
natureza.

815
 Países mais populosos do
mundo; População brasileira;
Fatores de crescimento da
população brasileira; Fatores
que explicam a atual
distibuição desigual da
populção brasileira no
território; Densidade
demográfica; Envelhecimento Desenvolver autonomia e senso
(EF05GE01) Descrever e
da população brasileira; crítico para compreensão e
analisar dinâmicas
Principais fluxos migratórios no aplicação do raciocínio geográfico
populacionais na Unidade da (EF02GE01) (EF04LP21)
O sujeito e seu Brasil e no Ceará, desde de na análise da ocupação humana e
5º Dinâmica populacional Federação em que vive, (EF03GE02) (EF04HI11)
lugar no mundo 1960 até a atualidade; Lugares produção do espaço, envolvendo os
estabelecendo relações entre (EF04GE02) (EF05MA06)
de origem e destino dos princípios de analogia, conexão,
migrações e condições de
imigrantes; Princiapais causas diferenciação, distribuição,
infraestrutura.
das migrações, Migrações de extensão, localização e ordem.
povos em situações de
desigualdade social no Brasil;
A questão de refugiados e as
leis que regem este tipo de
migração; As consequências
das guerras civis para o êxito
populacional no mundo; As
perseguições políticas.

816
 Formação do povo brasileiro;
Povos indígenas na sociedade
brasileira atual; Luta dos povos
indígenas pelos direitos
conquistados; Povos africanos
e suas origens; Influência dos
Diferenças étnico- europeus, asiáticos e outros
O sujeito e seu raciais e étnico- povos na formação do povo
5º
lugar no mundo culturais e brasileiro; Conceitos de
desigualdades sociais racismo, genocídio, etnocídio e
aculturação; Desigualdades
socioeconômicas entre negros
e brancos; Afirmação do
respeito às diferenças e
repudio ao preconceito e
racismo.
Agir pessoal e coletivamente com
(EF05GE02) Identificar respeito, autonomia,
(EF02GE01) (EF35EF03)
diferenças étnico-raciais e responsabilidade, flexibilidade,
(EF03GE02) (EF89EF12)
étnico-culturais e resiliência e determinação,
(EF03GE01) (EF89EF14)
desigualdades sociais entre propondo ações sobre as questões
(EF03GE03) (EF89EF15)
grupos em diferentes socioambientais, com base em
(EF04GE01) (EF05HI12)
territórios. princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.

O crescimento das cidades;

Formas e funções das
cidades; Cidades planejadas e
não planejadas e crescimento
populacional nas cidades;
Desenvolver autonomia e senso
Origens e expansão das
(EF05GE03) Identificar as crítico para compreensão e
principais cidades brasileiras e
formas e funções das cidades aplicação do raciocínio geográfico
cearenses; Análise das
Conexões e Território, redes e e analisar as mudanças (EF09CI11) na análise da ocupação humana e
5º mudanças, econômicas e
escalas urbanização sociais, econômicas e (EF04HI03) produção do espaço, envolvendo os
ambientais provocadas pelo
ambientais provocadas pelo princípios de analogia, conexão,
crescimento das cidades;
seu crescimento. diferenciação, distribuição,
Plano Diretor e como ele pode
extensão, localização e ordem.
afetar a vida e o cotidiano
familiar do aluno? Quem
decide o tipo e onde as
moradias irão se localizar
dentro do espaço urbano ?

817
 Interações cidade-campo e
cidade-cidade; Redes urbanas
e suas características;
Problemas enfrentados pelo
bairro e pelo município frente
Conexões e Território, redes e às questões sociais, de saúde,
5º
escalas urbanização moradia, infraestrutura e
segurança pública; Práticas
sustentáveis em áreas
urbanas; Relação entre campo
e cidade no processo
produtivo; Turismo ecológico.
(EF05GE04) Reconhecer as
características da cidade e
(EF02GE03)
analisar as interações entre a
(EF04GE04)
cidade e o campo e entre
cidades na rede urbana.
Estabelecer conexões entre
diferentes temas do conhecimento
geográfico, reconhecendo a
(EF67EF20)
importância dos objetos técnicos
(EF67EF21)
para a compreensão das formas
(EF89EF19)
como os seres humanos fazem uso
dos recursos da natureza ao longo
da história.

Identificação das principais

atividades econômicas e tipos
de trabalho praticados no
campo e nas cidades;
Inovações tecnológicas e suas
características nos setores da
Trabalho e inovação economia; Direitos
5º Mundo do trabalho
tecnológica trabalhistas; Trabalho
assalariado, escravo e infantil
no Brasil: características e
diferenças; O processo de
modernização no campo e
suas consequências para a
indústria.
(EF05GE05) Identificar e
comparar as mudanças dos
tipos de trabalho e
desenvolvimento tecnológico
na agropecuária, na indústria,
no comércio e nos serviços.
Desenvolver e utilizar processos,
práticas e procedimentos de
investigação para compreender o
mundo natural, social, econômico,
político e o meio técnico-científico e
(EF01GE07) (EF03HI11)
informacional, avaliar ações e
(EF04GE07) (EF09HI06)
propor perguntas e soluções
(inclusive tecnológicas) para
questões que requerem
conhecimentos científicos da
Geografia.

Produção, circulação e
consumo; Infraestura, Meios
de transporte e comunicação
na circulação de mercadorias,
Trabalho e inovação pessoas e informações entre
5º Mundo do trabalho
tecnológica diferentes lugares do espaço;
Indústria e comércio; Processo
de evolução técnica da
indústria; Propaganda e
consumo consciente.
(EF05GE06) Identificar e
comparar transformações dos
meios de transporte e de
comunicação.
INTRODUZIR
Desenvolver autonomia e senso
Educação Física
crítico para compreensão e
EF89EF05 /
aplicação do raciocínio geográfico
ARTICULAR Ciências
(EF02GE03) na análise da ocupação humana e
EF05CI09 /
(EF04GE04) produção do espaço, envolvendo os
INTRODUZIR
princípios de analogia, conexão,
EF09CI13 /
diferenciação, distribuição,
CONSOLIDAR História
extensão, localização e ordem.
EF03HI11

818
 Diferentes tipos de energia:
eólica, solar, termeletricas,
hidreletricas e
biocombústiveis; Importância
Trabalho e inovação
5º Mundo do trabalho do extrativismo, da pecuária e
tecnológica
da agricultura no fornecimento
de alimentos para a população
e materias-primas para a
indústria.
Principais modificações
antrópicas nas diferentes
paisagens urbanas; Análises
de fotografias na comparação
Formas de das modificações do espaço
representação e Mapas e imagens de urbano; Utilização de imagens
5º
pensamento satélite de satálites na análise do
espacial espaço; Utlização de TIC's
(Tecnologias de Informação e
Comunicação), como sites e
aplicativos na caracterização
da paisagem.
Conceitos de metrópole e
megalópole; Conexões e
hierarquias entre cidades
Formas de
Representação das pequenas, médias e grandes;
representação e
5º cidades e do espaço Redes urbanas;
pensamento
urbano Conglomerados urbanos;
espacial
Mapas de urbanização,
serviços e crescimento
populacional.
(EF05GE07) Identificar os
diferentes tipos de energia
utilizados na produção
industrial, agrícola e extrativa
e no cotidiano das
populações.
(EF05GE08) Analisar
transformações de paisagens
nas cidades, comparando
sequência de fotografias,
fotografias aéreas e imagens
de satélite de épocas
diferentes.
(EF05GE09) Estabelecer
conexões e hierarquias entre
diferentes cidades, utilizando
mapas temáticos e
representações gráficas.
Utilizar os conhecimentos
geográficos para entender a
(EF08CI01)
(EF02GE07) / interação sociedade/natureza e
(EF08CI05)
(EF03GE05) exercitar o interesse e o espírito de
(EF08CI06)
investigação e de resolução de
problemas.
(EF67EF01)
Desenvolver o pensamento
(EF05CI10)
espacial, fazendo uso das
(EF15AR02)
(EF02GE05) linguagens cartográficas e
(EF15AR04)
(EF02GE09) iconográficas, de diferentes gêneros
(EF15AR26)
(EF03GE06) textuais e das geotecnologias para
(EF05MA16)
a resolução de problemas que
(EF05MA24)
envolvam informações geográficas.
(EF05MA25)
Desenvolver e utilizar processos,
práticas e procedimentos de
investigação para compreender o
mundo natural, social, econômico,
político e o meio técnico-científico e
(EF05MA24)
informacional, avaliar ações e
(EF05MA25)
propor perguntas e soluções
(inclusive tecnológicas) para
questões que requerem
conhecimentos científicos da
Geografia.
819
 Poluição hídrica; Atributos de
potabilidade da água; Lençóis
freáticos e aquíferos
subterrâneos: usos e
Natureza, finalidades; Principais resíduos
5º ambientes e Qualidade ambiental contaminadores das águas;
qualidade de vida Características e diferenças
entre os ecossistemas
lacrustres, fluviais e oceânicos.
Ações antópicas e seus efeitos
nos ecossistemas.
Caracterização dos principais
problemas ambientais no
bairro, no município, no estado
e na região; Reciclagem;
Reutilização; Compostagem;
Natureza,
Diferentes tipos de Aterros sanitários;
5º ambientes e
poluição Permacultura; Práticas
qualidade de vida
sustentáveis de combate à
poluição. Problemas
relacionados ao uso
inadequado dos solos: erosão,
lixiviação, compactação, etc.
(EF05GE10) Reconhecer e
comparar atributos da
qualidade ambiental e
(EF02GE11)
algumas formas de poluição
(EF03GE09)
dos cursos de água e dos
(EF03GE10)
oceanos (esgotos, efluentes
industriais, marés negras
etc.).
(EF05GE11) Identificar e
descrever problemas
ambientais que ocorrem no
entorno da escola e da
residência (lixões, indústrias
(EF03GE08)
poluentes, destruição do
patrimônio histórico etc.),
propondo soluções (inclusive
tecnológicas) para esses
problemas.
Construir argumentos com base em
informações geográficas, debater e
(EF05CI02) defender ideias e pontos de vista
(EF05CI03) que respeitem e promovam a
(EF05CI04) consciência socioambiental e o
(EF05CI05) respeito à biodiversidade e ao outro,
sem preconceitos de qualquer
natureza.
Agir pessoal e coletivamente com
respeito, autonomia,
responsabilidade, flexibilidade,
(EF03CI09)
resiliência e determinação,
(EF03CI10)
propondo ações sobre as questões
(EF05CI05)
socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.
820
 Conceito de cidadania;
Constituição cidadã; Direitos
das crianças e dos
adolescentes; Constituição
democrática; Associação de
cidadania com princípios de
respeito, pluralidade,
Natureza,
Gestão pública da diversidade e aos direitos
5º ambientes e
qualidade de vida humanos; Conhecer direitos e
qualidade de vida
deveres das mulhures, idosos,
populações de afrodescentes,
indígenas, LGBT's e das
pessoas com deficiência;
Compreender a gestão pública
e como as leis interferem na
vida de todos.
Estudo da Paisagem:
elementos naturais e
O sujeito e seu Identidade
6º elementos culturais; Estudo
lugar no mundo sociocultural
das transformações espaciais
dos lugares de vivência.
O sujeito e seu Identidade Cidade; Bairro; Moradia;
6º
lugar no mundo sociocultural Diferenças sociais.
Pontos cardeais, colaterais e
sub-colaterais; Movimentos de
rotação e translação da Terra;
Relações entre os Zonas Climáticas; Estações do
Conexões e
6º componentes físico- ano; A Teoria do Big Bang;
escalas
naturais Atmosfera; Tempo
atmosférico; Massas de ar;
Clima: fatores, elementos e
tipos;
(EF05GE12) Identificar
órgãos do poder público e
canais de participação social
responsáveis por buscar
soluções para a melhoria da
qualidade de vida (em áreas
(EF04GE03)
como meio ambiente,
mobilidade, moradia e direito
à cidade) e discutir as
propostas implementadas por
esses órgãos que afetam a
comunidade em que vive.
(EF01GE01)
(EF06GE01) Comparar
(EF01GE03)
modificações das paisagens
(EF02GE05)
nos lugares de vivência e os
(EF03GE02)
usos desses lugares em
(EF04GE11)
diferentes tempos.
(EF05GE08)
(EF06GE02) Analisar
modificações de paisagens (EF03GE03)
por diferentes tipos de (EF04GE01)
sociedade, com destaque (EF04GE06)
para os povos originários.
(EF06GE03) Descrever os
movimentos do planeta e sua
(EF01GE05) /
relação com a circulação
(EF01GE10) /
geral da atmosfera, o tempo
(EF01GE11) /
atmosférico e os padrões
climáticos.
(EF67EF18)
Utilizar os conhecimentos
(EF67LP09)
geográficos para entender a
(EF67LP11)
interação sociedade/natureza e
(EF69LP24)
exercitar o interesse e o espírito de
(EF05HI04)
investigação e de resolução de
(EF05HI05)
problemas.
(EF15AR13)
Desenvolver autonomia e senso
crítico para compreensão e
aplicação do raciocínio geográfico
na análise da ocupação humana e
(EF06HI05)
produção do espaço, envolvendo os
princípios de analogia, conexão,
diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem
Utilizar os conhecimentos
geográficos para entender a
interação sociedade/natureza e
exercitar o interesse e o espírito de
investigação e de resolução de
problemas.
(EF05CI11) Estabelecer conexões entre
(EF06CI11) diferentes temas do conhecimento
(EF06CI13) geográfico, reconhecendo a
(EF06CI14) importância dos objetos técnicos
(EF08CI15) para a compreensão das formas
(EF08CI16) como os seres humanos fazem uso
(EF09CI15) dos recursos da natureza ao longo
(EF69LP06) da história.
821

Ciclo da água; Correntes
marítimas; Bioma, com
Relações entre os destaque para caatinga;
Conexões e
6º componentes físico- Domínios naturais; Hidrosfera;
escalas
naturais Rios e bacias hidrográficas;
Oceanos e mares; Dinâmica
hídrica do Ceará.
Planeta Terra e suas
camadas; Placas Tectônicas;
Vulcanismo e abalos sísmicos;
Movimentos tectônicos e a
formação do relevo
Relações entre os montanhoso; Agentes externos
Conexões e
6º componentes físico- modeladores do
escalas
naturais relevo;Intemperismo e Erosão;
Biosfera;
Litosfera: Tipos de rochas,
minerais e minérios; Formação
do solo: recursos naturais;
Formas do relevo.
Paisagem; Diferentes tipos de
paisagens; Semelhanças e
Transformação das diferenças na paisagem;
6º Mundo do trabalho paisagens naturais e Relação entre urbanização e
antrópicas agropecuária; Modernização
do campo; Turismo rural, com
vistas à preservação.
Cultura e equipamentos
Transformação das urbanos; Sociedade e
6º Mundo do trabalho paisagens naturais e natureza; Agricultura;
antrópicas Comércio; Indústria e divisão
do trabalho.
(EF06GE04) Descrever o
ciclo da água, comparando o
escoamento superficial no
ambiente urbano e rural,
reconhecendo os principais
componentes da morfologia
das bacias e das redes
hidrográficas e a sua
localização no modelado da
superfície terrestre e da
cobertura vegetal.
(EF06GE05) Relacionar
padrões climáticos, tipos de
solo, relevo e formações
vegetais.
(EF06GE06) Identificar as
características das paisagens
(EF02GE07)
transformadas pelo trabalho
(EF03GE05)
humano a partir do
(EF04GE07)
desenvolvimento da
(EF05GE05)
agropecuária e do processo
de industrialização.
(EF06GE07) Explicar as
mudanças na interação
(EF02GE11)
humana com a natureza a
(EF05GE03)
partir do surgimento das
cidades.
Utilizar os conhecimentos
geográficos para entender a
(EF06CI13)
interação sociedade/natureza e
(EF67LP21)
exercitar o interesse e o espírito de
(EF67LP22)
investigação e de resolução de
problemas.
Utilizar os conhecimentos
(EF06CI12) geográficos para entender a
(EF06CI13) interação sociedade/natureza e
(EF07CI15) exercitar o interesse e o espírito de
(EF07CI16) investigação e de resolução de
problemas.
Estabelecer conexões entre
diferentes temas do conhecimento
(EF89EF19)
geográfico, reconhecendo a
(EF08CI13)
importância dos objetos técnicos
(EF08CI14)
para a compreensão das formas
(EF08CI16)
como os seres humanos fazem uso
(EF08HI03)
dos recursos da natureza ao longo
da história.
Utilizar os conhecimentos
geográficos para entender a
interação sociedade/natureza e
exercitar o interesse e o espírito de
investigação e de resolução de
problemas.
822
 Desenvolver o pensamento
espacial, fazendo uso das
Formas de (EF06GE08) Medir distâncias
Fenômenos naturais e (EF01GE05) linguagens cartográficas e
representação e na superfície pelas escalas (EF06MA21)
6º sociais representados Escalas; Legenda. (EF03GE07) iconográficas, de diferentes gêneros
pensamento gráficas e numéricas dos (EF06MA24)
de diferentes maneiras (EF04GE10) textuais e das geotecnologias para
espacial mapas.
a resolução de problemas que
envolvam informações geográficas

(EF06GE09) Elaborar Desenvolver o pensamento

modelos tridimensionais, espacial, fazendo uso das
Formas de Cartografia; Mapas e tipos de
Fenômenos naturais e blocos-diagramas e perfis linguagens cartográficas e
representação e mapas; Plantas cartográficas; (EF02GE08) (EF06MA21)
6º sociais representados topográficos e de vegetação, iconográficas, de diferentes gêneros
pensamento Croqui; Projeções (EF03GE06) (EF06MA28)
de diferentes maneiras visando à representação de textuais e das geotecnologias para
espacial cartográficas.
elementos e estruturas da a resolução de problemas que
superfície terrestre. envolvam informações geográficas

(EF06GE10) Explicar as
diferentes formas de uso do
Construir argumentos com base em
solo (rotação de terras,
informações geográficas, debater e
terraceamento, aterros etc.) e
(EF02GE11) defender ideias e pontos de vista
Natureza, Ciclo hidrológico; Aquíferos; de apropriação dos recursos
Biodiversidade e ciclo (EF03GE09) que respeitem e promovam a
6º ambientes e Lençóis Freáticos; Solos, hídricos (sistema de irrigação,
hidrológico (EF03GE10) consciência socioambiental e o
qualidade de vida manejo e conservação. tratamento e redes de
(EF05GE10) respeito à biodiversidade e ao outro,
distribuição), bem como suas
sem preconceitos de qualquer
vantagens e desvantagens
natureza.
em diferentes épocas e
lugares.

(EF06GE11) Analisar distintas Agir pessoal e coletivamente com

interações das sociedades respeito, autonomia,
Ecossistemas e Bioma e com a natureza, com base na responsabilidade, flexibilidade,
Natureza,
Biodiversidade e ciclo domínios naturais do Brasil e distribuição dos componentes (EF01GE10) resiliência e determinação,
6º ambientes e
hidrológico do Ceará, com enfâse na físico-naturais, incluindo as (EF02GE04) propondo ações sobre as questões
qualidade de vida
Caatinga. transformações da socioambientais, com base em
biodiversidade local e do princípios éticos, democráticos,
mundo. sustentáveis e solidários.

823
 Construir argumentos com base em
(EF06GE12) Identificar o
informações geográficas, debater e
Bacias Hidrográficas do Brasil consumo dos recursos
(EF02GE11) defender ideias e pontos de vista
Natureza, e do mundo; Poluição das hídricos e o uso das principais
Biodiversidade e ciclo (EF03GE09) que respeitem e promovam a
6º ambientes e águas; Agentes poluidores das bacias hidrográficas no Brasil
hidrológico (EF03GE10) consciência socioambiental e o
qualidade de vida águas oceânicas e fluviais e e no mundo, enfatizando as
(EF05GE10) respeito à biodiversidade e ao outro,
lacustres. transformações nos
sem preconceitos de qualquer
ambientes urbanos.
natureza.

(EF07CI12)
(EF07CI13) Utilizar os conhecimentos
Aquecimento global e efeito (EF06GE13) Analisar
(EF07CI14) geográficos para entender a
Natureza, estufa; Agentes poluidores do consequências, vantagens e
Atividades humanas e (EF08CI14) interação sociedade/natureza e
6º ambientes e ar atmosférico; Chuva ácida; desvantagens das práticas (EF05GE11)
dinâmica climática (EF06MA31) exercitar o interesse e o espírito de
qualidade de vida Ilhas de calor e inversão humanas na dinâmica
(EF06MA32) investigação e de resolução de
térmica. climática (ilha de calor etc.).
(EF67LP09) problemas.
(EF67LP10)

Desenvolver o pensamento
Extensão territorial; Posição (EF07GE01) Avaliar, por meio
(EF69AR15) espacial, fazendo uso das
geográfica; Fusos horários; de exemplos extraídos dos
Ideias e concepções (EF69AR35) linguagens cartográficas e
O sujeito e seu limites e fronteiras ; Diferenças meios de comunicação, ideias
7º sobre a formação (EF69AR06) iconográficas, de diferentes gêneros
lugar no mundo socioeconômicas e culturais e estereótipos acerca das
territorial do Brasil (EF67LP11) textuais e das geotecnologias para
entre as regiões, em diferentes paisagens e da formação
(EF06HI08) a resolução de problemas que
épocas. territorial do Brasil.
envolvam informações geográficas.

(EF07GE02) Analisar a Desenvolver autonomia e senso

Organização do espaço
influência dos fluxos crítico para compreensão e
brasileiro e suas paisagens;
econômicos e populacionais aplicação do raciocínio geográfico
Transformações espaciais;
Conexões e Formação territorial do na formação socioeconômica (EF07HI11) na análise da ocupação humana e
7º Diversidade socioeconômica; (EF03GE02)
escalas Brasil e territorial do Brasil, (EF07HI18) produção do espaço, envolvendo os
Divisão político-administrativa
compreendendo os conflitos e princípios de analogia, conexão,
(complexos regionais e regiões
as tensões históricas e diferenciação, distribuição,
administrativas do IBGE).
contemporâneas. extensão, localização e ordem.

824

Territórios indígenas;
Conexões e Formação territorial do
7º Quilombos; Diversidade sócio-
escalas Brasil
cultural dos povos nativos.
Crescimento natural;
movimentos migratórios;
distribuição espacial da
população; Pirâmide etária
Conexões e Características da
7º (estrutura etária, sexual e
escalas população brasileira
transição demográfica);
Gênero e mercado de
trabalho; diversidade étnico-
cultural brasileira.
Fases do capitalismo:
semelhanças e diferenças;
Produção, circulação e
Configurações espaciais
7º Mundo do trabalho consumo de
associadas à fase do
mercadorias
capitalismo técnico, cientifico e
informacional; Globalização.
Contrastes socioeconômico
entre as regiões brasileiras; A
indústria e a apropriaçãodos
Produção, circulação e
recursos naturais; Produção,
7º Mundo do trabalho consumo de
circulação e consumo e suas
mercadorias
consequências na distribuição
de riquezas entre as regiões
brasileiras.
(EF07GE03) Selecionar
argumentos que reconheçam
as territorialidades dos povos
indígenas originários, das
comunidades remanescentes
de quilombos, de povos das
florestas e do cerrado, de
ribeirinhos e caiçaras, entre
outros grupos sociais do
campo e da cidade, como
direitos legais dessas
comunidades.
(EF07GE04) Analisar a
distribuição territorial da
população brasileira,
considerando a diversidade
étnico-cultural (indígena,
africana, europeia e asiática),
assim como aspectos de
renda, sexo e idade nas
regiões brasileiras.
(EF07GE05) Analisar fatos e
situações representativas das
alterações ocorridas entre o
período mercantilista e o
advento do capitalismo.
(EF07GE06) Discutir em que
medida a produção, a
circulação e o consumo de
mercadorias provocam
impactos ambientais, assim
como influem na distribuição
de riquezas, em diferentes
lugares.
Construir argumentos com base em
(EF02GE02)
informações geográficas, debater e
(EF03GE01)
defender ideias e pontos de vista
(EF03GE03)
(EF06HI05) que respeitem e promovam a
(EF04GE01)
(EF06HI08) consciência socioambiental e o
(EF04GE06)
respeito à biodiversidade e ao outro,
(EF05GE02)
sem preconceitos de qualquer
(EF05GE12)
natureza.
Agir pessoal e coletivamente com
respeito, autonomia,
responsabilidade, flexibilidade,
(EF02GE01)
(EF04HI10) resiliência e determinação,
(EF04GE02)
(EF07MA02) propondo ações sobre as questões
(EF05GE01)
socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.
Desenvolver autonomia e senso
crítico para compreensão e
aplicação do raciocínio geográfico
na análise da ocupação humana e
(EF07HI17)
produção do espaço, envolvendo os
princípios de analogia, conexão,
diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.
Desenvolver e utilizar processos,
práticas e procedimentos de
investigação para compreender o
mundo natural, social, econômico,
(EF08HI24) político e o meio técnico-científico e
(EF02GE07)
(EF08HI25) informacional, avaliar ações e
(EF04GE08)
(EF09HI18) propor perguntas e soluções
(inclusive tecnológicas) para
questões que requerem
conhecimentos científicos da
Geografia.
825

Geografia dos transportes;
Territórios interligados pelos
Desigualdade social e
7º Mundo do trabalho meios de comunicação;
o trabalho
Principais Rodovias Federias e
Estaduais e Ferrovias.
(EF07GE07) Analisar a
influência e o papel das redes
de transporte e comunicação
na configuração do território
brasileiro.
Estabelecer conexões entre
diferentes temas do conhecimento
geográfico, reconhecendo a
(EF02GE03)
importância dos objetos técnicos
(EF04GE04) (EF04HI07)
para a compreensão das formas
(EF05GE06)
como os seres humanos fazem uso
dos recursos da natureza ao longo
da história.

(EF07GE08) Estabelecer
Utilizar os conhecimentos
relações entre os processos
geográficos para entender a
Indústria; Revolução Técnico- de industrialização e inovação
Desigualdade social e (EF05GE05) interação sociedade/natureza e
7º Mundo do trabalho científica; Sociedade urbana- tecnológica com as (EF08HI03)
o trabalho (EF05GE06) exercitar o interesse e o espírito de
agrária-industrial. transformações
investigação e de resolução de
socioeconômicas do território
problemas.
brasileiro.

(EF07GE09) Interpretar e (EF01GE08)

elaborar mapas temáticos e (EF01GE09)
Desenvolver o pensamento
históricos, inclusive utilizando (EF02GE08)
Atividades econômicas espacial, fazendo uso das
Formas de tecnologias digitais, com (EF02GE09)
primárias, secundárias e (EF07MA36) linguagens cartográficas e
representação e Mapas temáticos do informações demográficas e (EF03GE06)
7º terciárias; aspectos urbanos; (EF07MA37) iconográficas, de diferentes gêneros
pensamento Brasil econômicas do Brasil (EF03GE07)
aspectos rurais; dinâmica (EF07HI11) textuais e das geotecnologias para
espacial (cartogramas), identificando (EF04GE10)
demográfica urbana e rural. a resolução de problemas que
padrões espaciais, (EF05GE08)
envolvam informações geográficas.
regionalizações e analogias (EF05GE09)
espaciais. (EF06GE08)

Desenvolver autonomia e senso

(EF07GE10) Elaborar e crítico para compreensão e
Formas de Atividades econômicas interpretar gráficos de barras, aplicação do raciocínio geográfico
representação e Mapas temáticos do primárias, secundárias e gráficos de setores e na análise da ocupação humana e
7º (EF07MA37)
pensamento Brasil terciárias; aspectos urbanos; histogramas, com base em produção do espaço, envolvendo os
espacial aspectos rurais. dados socioeconômicos das princípios de analogia, conexão,
regiões brasileiras. diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.

826
 (EF07GE11) Caracterizar
Construir argumentos com base em
dinâmicas dos componentes
informações geográficas, debater e
físico-naturais no território
Geologia; Pedologia; defender ideias e pontos de vista
Natureza, nacional, bem como sua (EF07CI08)
Biodiversidade Geomorfologia; Climatologia; (EF04GE11) que respeitem e promovam a
7º ambientes e distribuição e biodiversidade (EF08CI14)
brasileira Fitogeografia; recursos (EF06GE09) consciência socioambiental e o
qualidade de vida (Florestas Tropicais, (EF07MA29)
hídricos. respeito à biodiversidade e ao outro,
Cerrados, Caatingas, Campos
sem preconceitos de qualquer
Sulinos e Matas de
natureza.
Araucária).

(EF07GE12) Comparar
Agir pessoal e coletivamente com
unidades de conservação
respeito, autonomia,
Diferenças entre UC's e APA's; existentes no Município de
responsabilidade, flexibilidade,
Natureza, Caracaterísticas das UC's do residência e em outras
Biodiversidade (EF07CI08) resiliência e determinação,
7º ambientes e Ceará e do Brasil; localidades brasileiras, com
brasileira (EF09CI12) propondo ações sobre as questões
qualidade de vida Biodiversidade local e base na organização do
socioambientais, com base em
nacional; Biopirataria. Sistema Nacional de
princípios éticos, democráticos,
Unidades de Conservação
sustentáveis e solidários.
(SNUC).

(EF08GE01) Descrever as
rotas de dispersão da
Movimentos migratórios: população humana pelo
(EF02GE01) Utilizar os conhecimentos
emigração e imigração; planeta e os principais fluxos
Distribuição da (EF04GE02) (EF08HI23) geográficos para entender a
Migrações clandestinas e migratórios em diferentes
O sujeito e seu população mundial e (EF04GE04) (EF09HI35) interação sociedade/natureza e
8º Refugiados; Exôdo; períodos da história,
lugar no mundo deslocamentos (EF05GE01) (EF05LP24) exercitar o interesse e o espírito de
Discriminação contra grupos discutindo os fatores
populacionais (EF07GE02) (EF08MA04) investigação e de resolução de
humanos: apartheid, racismo, históricos e condicionantes
(EF07GE04) problemas.
xenofobia e homofobia. físico-naturais associados à
distribuição da população
humana pelos continentes.

(EF01GE01)
(EF08GE02) Relacionar fatos (EF02GE01) Estabelecer conexões entre
Processo de formação e situações representativas (EF02GE02) diferentes temas do conhecimento
territorial e cultural dos da história das famílias do (EF03GE02) geográfico, reconhecendo a
Diversidade e
O sujeito e seu municípios brasileiros, com Município em que se localiza (EF04GE01) (EF04HI10) importância dos objetos técnicos
8º dinâmica da população
lugar no mundo destaque para o município de a escola, considerando a (EF04GE02) (EF89LP17) para a compreensão das formas
mundial e local
vivência: contribuição de diversidade e os fluxos (EF04GE04) como os seres humanos fazem uso
outros povos. migratórios da população (EF05GE01) dos recursos da natureza ao longo
mundial. (EF07GE02) da história.
(EF07GE04)

827
 (EF01GE01)
(EF02GE01)
Desenvolver autonomia e senso
(EF08GE03) Analisar (EF02GE02)
crítico para compreensão e
Desenvolvimento humano: aspectos representativos da (EF03GE02)
aplicação do raciocínio geográfico
Diversidade e esperança de vida, dinâmica demográfica, (EF04GE01)
O sujeito e seu (EF08MA23) na análise da ocupação humana e
8º dinâmica da população mortalidade infantil, considerando características (EF04GE02)
lugar no mundo (EF08MA24) produção do espaço, envolvendo os
mundial e local escolarização, nutrição, IDH; da população (perfil etário, (EF04GE04)
princípios de analogia, conexão,
Pirâmide Etária. crescimento vegetativo e (EF05GE01)
diferenciação, distribuição,
mobilidade espacial). (EF05GE03)
extensão, localização e ordem.
(EF07GE02)
(EF07GE04)

(EF01GE01)
(EF02GE01)
(EF08GE04) Compreender os Desenvolver autonomia e senso
(EF02GE02)
fluxos de migração na crítico para compreensão e
(EF03GE02)
América Latina (movimentos aplicação do raciocínio geográfico
Diversidade e Distribuição espacial, (EF04GE01)
O sujeito e seu voluntários e forçados, assim na análise da ocupação humana e
8º dinâmica da população crescimento demográfico; (EF04GE02) (EF04HI11)
lugar no mundo como fatores e áreas de produção do espaço, envolvendo os
mundial e local Corresntes Migratórias. (EF04GE04)
expulsão e atração) e as princípios de analogia, conexão,
(EF05GE01)
principais políticas migratórias diferenciação, distribuição,
(EF05GE03)
da região. extensão, localização e ordem.
(EF07GE02)
(EF07GE04)

(EF08GE05) Aplicar os Desenvolver e utilizar processos,

conceitos de Estado, nação, práticas e procedimentos de
Estado, Nação e Território; território, governo e país para (EF04GE05) investigação para compreender o
Corporações e Hispano-americanismo e pan- o entendimento de conflitos e (EF04GE06) mundo natural, social, econômico,
organismos americanismo; Rivalidades, tensões na (EF05GE02) político e o meio técnico-científico e
Conexões e
8º internacionais e do cooperação e integração nas contemporaneidade, com (EF07GE01) (EF08HI06) informacional, avaliar ações e
escalas
Brasil na ordem Américas e na África; destaque para as situações (EF07GE02) propor perguntas e soluções
econômica mundial Regionalizações no continente geopolíticas na América e na (EF07GE03) (inclusive tecnológicas) para
americano e africano. África e suas múltiplas (EF07GE07) questões que requerem
regionalizações a partir do conhecimentos científicos da
pós-guerra. Geografia.

828
 Desenvolver e utilizar processos,
(EF08GE06) Analisar a práticas e procedimentos de
atuação das organizações (EF01GE01) (EF09HI15) investigação para compreender o
Corporações e mundiais nos processos de (EF02GE02) (EF09HI33) mundo natural, social, econômico,
organismos O enfraquecimento do Estado integração cultural e (EF03GE01) (EF69AR16) político e o meio técnico-científico e
Conexões e
8º internacionais e do Nacional; ONU, G-7; G-20; econômica nos contextos (EF03GE02) (EF69AR31) informacional, avaliar ações e
escalas
Brasil na ordem BRICs americano e africano, (EF04GE01) (EF69AR34) propor perguntas e soluções
econômica mundial reconhecendo, em seus (EF05GE02) (EF06LI24) (inclusive tecnológicas) para
lugares de vivência, marcas (EF07GE04) (EF07LI21) questões que requerem
desses processos. conhecimentos científicos da
Geografia.

Desenvolver e utilizar processos,

(EF08GE07) Analisar os práticas e procedimentos de
impactos geoeconômicos, investigação para compreender o
Corporações e geoestratégicos e mundo natural, social, econômico,
EUA: formação,
organismos geopolíticos da ascensão dos político e o meio técnico-científico e
Conexões e expansionismo territorial,
8º internacionais e do Estados Unidos da América (EF06LI25) informacional, avaliar ações e
escalas potência econômica,
Brasil na ordem no cenário internacional em propor perguntas e soluções
população e megalópoles
econômica mundial sua posição de liderança (inclusive tecnológicas) para
global e na relação com a questões que requerem
China e o Brasil. conhecimentos científicos da
Geografia.

Brasil no mundo globalizado, Desenvolver autonomia e senso

comércio externo e política (EF08GE08) Analisar a crítico para compreensão e
Corporações e
externa no século XXI; situação do Brasil e de outros aplicação do raciocínio geográfico
organismos
Conexões e América latina: dependência, países da América Latina e na análise da ocupação humana e
8º internacionais e do (EF06LI26)
escalas desigualdades sociais e da África, assim como da produção do espaço, envolvendo os
Brasil na ordem
modelos econômicos; África: potência estadunidense na princípios de analogia, conexão,
econômica mundial
África Branca e África ordem mundial do pós-guerra. diferenciação, distribuição,
subsaariana extensão, localização e ordem.

829
 (EF08GE09) Analisar os Desenvolver e utilizar processos,
padrões econômicos práticas e procedimentos de
mundiais de produção, investigação para compreender o
Corporações e distribuição e intercâmbio dos mundo natural, social, econômico,
(EF02GE07)
organismos Economia mundial: produtos agrícolas e político e o meio técnico-científico e
Conexões e (EF05GE05)
8º internacionais e do agropecuária, indústria, industrializados, tendo como (EF06LI26) informacional, avaliar ações e
escalas (EF06GE06)
Brasil na ordem comércio e serviços referência os Estados Unidos propor perguntas e soluções
(EF07GE08)
econômica mundial da América e os países (inclusive tecnológicas) para
denominados de Brics (Brasil, questões que requerem
Rússia, Índia, China e África conhecimentos científicos da
do Sul). Geografia.

(EF67EF13)
(EF08GE10) Distinguir e Agir pessoal e coletivamente com
Movimento dos Trabalhadores (EF05HI09)
analisar conflitos e ações dos respeito, autonomia,
Corporações e Sem Terra; Movimento dos (EF09HI23)
movimentos sociais (EF03GE01) responsabilidade, flexibilidade,
organismos Trabalhadores Sem Teto; (EF09HI36)
Conexões e brasileiros, no campo e na (EF03GE03) resiliência e determinação,
8º internacionais e do Movimentos Indígenas; (EF69AR15)
escalas cidade, comparando com (EF04GE07) propondo ações sobre as questões
Brasil na ordem Movimentos Feministas e (EF69AR16)
outros movimentos sociais (EF07GE03) socioambientais, com base em
econômica mundial Movimento LGBT; Movimentos (EF69AR34)
existentes nos países latino- princípios éticos, democráticos,
HipHop (EF69LP25)
americanos. sustentáveis e solidários.
(EF69LP26)

Colômbia, Venezuela e o Golfo

no Caribe; Chile, Bolívia, Peru
e o acesso ao mar; Chile,
Argentina e os territórios
Corporações e
andinos; Inglaterra, Argentina
organismos
Conexões e e as Ilhas Malvinas; Cuba,
8º internacionais e do
escalas EUA e a base de Guatánamo;
Brasil na ordem
Nicarágua, Colômbia e
econômica mundial
territórios insulares;
Venezuela, as Guianas e a
região de Essequibo; a
atuação da Corte de Haia
(EF08GE11) Analisar áreas
de conflito e tensões nas
regiões de fronteira do
continente latino-americano e
o papel de organismos
internacionais e regionais de
cooperação nesses cenários.
Desenvolver autonomia e senso
crítico para compreensão e
aplicação do raciocínio geográfico
na análise da ocupação humana e
(EF04GE05)
produção do espaço, envolvendo os
princípios de analogia, conexão,
diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.

(EF08GE12) Compreender os Desenvolver autonomia e senso

objetivos e analisar a crítico para compreensão e
Corporações e
importância dos organismos aplicação do raciocínio geográfico
organismos Processos de formação,
Conexões e de integração do território na análise da ocupação humana e
8º internacionais e do atuação e perspectivas dos (EF09HI27)
escalas americano (Mercosul, OEA, produção do espaço, envolvendo os
Brasil na ordem blocos econômicos
OEI, Nafta, Unasul, Alba, princípios de analogia, conexão,
econômica mundial
Comunidade Andina, Aladi, diferenciação, distribuição,
entre outros). extensão, localização e ordem.

830
 Desenvolver e utilizar processos,
práticas e procedimentos de
(EF08GE13) Analisar a investigação para compreender o
influência do desenvolvimento mundo natural, social, econômico,
Os diferentes Sistemas agrários; Processo (EF01GE07)
científico e tecnológico na político e o meio técnico-científico e
contextos e os meios de urbanização dos espços (EF04GE07)
8º Mundo do trabalho caracterização dos tipos de informacional, avaliar ações e
técnico e tecnológico geográficos das Américas e do (EF05GE05)
trabalho e na economia dos propor perguntas e soluções
na produção continente africano (EF07GE08)
espaços urbanos e rurais da (inclusive tecnológicas) para
América e da África. questões que requerem
conhecimentos científicos da
Geografia.

(EF08GE14) Analisar os
processos de
Utilizar os conhecimentos
Processo de Globalização desconcentração,
Os diferentes (EF04GE05) geográficos para entender a
econômica: as grandes descentralização e (EF09HI27)
contextos e os meios (EF07GE04) interação sociedade/natureza e
8º Mundo do trabalho potências estadunidense, recentralização das atividades (EF06LI24)
técnico e tecnológico (EF07GE06) exercitar o interesse e o espírito de
chinesa e suas influências econômicas a partir do capital (EF07LI21)
na produção (EF07GE10) investigação e de resolução de
capitalistas estadunidense e chinês em
problemas.
diferentes regiões no mundo,
com destaque para o Brasil.

(EF08GE15) Analisar a (EF01GE05)

Aquífero Guarani e Alter do
Chão, Bacias do rio da Prata,
Transformações do
do Amazonas e do Orinoco,
espaço na sociedade
8º Mundo do trabalho sistemas de nuvens na
urbano-industrial na
Amazônia e nos Andes; rede
América Latina
hídrica do Nordeste e do
estado do Ceará.
importância dos principais (EF01GE10)
Construir argumentos com base em
recursos hídricos da America (EF01GE11)
informações geográficas, debater e
Latina (Aquífero Guarani, (EF02GE11)
defender ideias e pontos de vista
Bacias do rio da Prata, do (EF03GE09)
(EF89LP24) que respeitem e promovam a
Amazonas e do Orinoco, (EF03GE10)
(EF89LP25) consciência socioambiental e o
sistemas de nuvens na (EF05GE10)
respeito à biodiversidade e ao outro,
Amazônia e nos Andes, entre (EF06GE03)
sem preconceitos de qualquer
outros) e discutir os desafios (EF06GE04)
natureza.
relacionados à gestão e (EF06GE12)
comercialização da água. (EF06GE13)

831
 (EF02GE11)
(EF08GE16) Analisar as (EF03GE11)
Estabelecer conexões entre
principais problemáticas (EF04GE04)
diferentes temas do conhecimento
comuns às grandes cidades (EF04GE07)
Transformações do Demografia urbana latino- geográfico, reconhecendo a
latino-americanas, (EF05GE03) (EF89LP27)
espaço na sociedade americana: distribuição, importância dos objetos técnicos
8º Mundo do trabalho particularmente aquelas (EF05GE04) (EF08HI07)
urbano-industrial na estrutura e dinâmica para a compreensão das formas
relacionadas à distribuição, (EF05GE05) (EF09HI34)
América Latina populacional como os seres humanos fazem uso
estrutura e dinâmica da (EF05GE09)
dos recursos da natureza ao longo
população e às condições de (EF05GE12)
da história.
vida e trabalho. (EF06GE07)
(EF07GE03)

Agir pessoal e coletivamente com

(EF08GE17) Analisar a respeito, autonomia,
Transformações do segregação socioespacial em responsabilidade, flexibilidade,
Ocupações urbanas na
espaço na sociedade ambientes urbanos da (EF05GE02) resiliência e determinação,
8º Mundo do trabalho América Latina, no Brasil e no (EF89LP21)
urbano-industrial na América Latina, com atenção (EF07GE08) propondo ações sobre as questões
Estado do Ceará
América Latina especial ao estudo de favelas, socioambientais, com base em
alagados e zona de riscos. princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.

(EF01GE08)
(EF08GE18) Elaborar mapas (EF01GE09)
ou outras formas de (EF02GE08) Desenvolver o pensamento
(EF69AR01)
África e América: Mapas representação cartográfica (EF02GE09) espacial, fazendo uso das
Formas de Cartografia: (EF69AR09)
urbanos, mapas para analisar as redes e as (EF03GE06) linguagens cartográficas e
representação e anamorfose, croquis e (EF69AR12)
8º agropecuários, mapas dinâmicas urbanas e rurais, (EF03GE07) iconográficas, de diferentes gêneros
pensamento mapas temáticos da (EF69AR16)
culturais, mapas do uso e ordenamento territorial, (EF04GE10) textuais e das geotecnologias para
espacial América e África (EF69AR24)
ocupação dos solos contextos culturais, modo de (EF05GE08) a resolução de problemas que
(EF06HI06)
vida e usos e ocupação de (EF05GE09) envolvam informações geográficas.
solos da África e América. (EF06GE08)
(EF07GE09)

832
 (EF01GE08)
Desenvolver e utilizar processos,
(EF01GE09)
práticas e procedimentos de
(EF02GE08)
investigação para compreender o
(EF08GE19) Interpretar (EF02GE09)
mundo natural, social, econômico,
Formas de Cartografia: cartogramas, mapas (EF03GE06)
político e o meio técnico-científico e
representação e anamorfose, croquis e Geografia Geral da África e esquemáticos (croquis) e (EF03GE07) (EF08MA26)
8º informacional, avaliar ações e
pensamento mapas temáticos da das Américas anamorfoses geográficas com (EF04GE10) (EF08MA27)
propor perguntas e soluções
espacial América e África informações geográficas (EF05GE08)
(inclusive tecnológicas) para
acerca da África e América. (EF05GE09)
questões que requerem
(EF06GE08)
conhecimentos científicos da
(EF07GE09)
Geografia.
(EF07GE10)

(EF08GE20) Analisar
características de países e
grupos de países da América
e da África no que se refere Agir pessoal e coletivamente com
Identidades e aos aspectos populacionais, (EF08HI23) respeito, autonomia,
interculturalidades Geografia Humana da África e urbanos, políticos e (EF05GE02) (EF08HI24) responsabilidade, flexibilidade,
Natureza,
regionais: Estados das Américas: população, econômicos, e discutir as (EF02GE07) (EF08HI26) resiliência e determinação,
8º ambientes e
Unidos da América, urbanização, política e desigualdades sociais e (EF04GE08) (EF09HI34) propondo ações sobre as questões
qualidade de vida
América espanhola e economia econômicas e as pressões (EF07GE08) (EF89LP18) socioambientais, com base em
portuguesa e África sobre a natureza e suas (EF89LP20) princípios éticos, democráticos,
riquezas (sua apropriação e sustentáveis e solidários.
valoração na produção e
circulação), o que resulta na
espoliação desses povos.

(EF08GE21) Analisar o papel

Construir argumentos com base em
ambiental e territorial da
Identidades e informações geográficas, debater e
Antártica no contexto
interculturalidades defender ideias e pontos de vista
Natureza, Antártida: aspectos geopolítico, sua relevância
regionais: Estados que respeitem e promovam a
8º ambientes e geopolíticos; Potencial para os países da América do
Unidos da América, consciência socioambiental e o
qualidade de vida petrolífero. Sul e seu valor como área
América espanhola e respeito à biodiversidade e ao outro,
destinada à pesquisa e à
portuguesa e África sem preconceitos de qualquer
compreensão do ambiente
natureza.
global.

833
 (EF08GE22) Identificar os Agir pessoal e coletivamente com
principais recursos naturais respeito, autonomia,
(EF02GE11)
Diversidade ambiental dos países da América Latina, responsabilidade, flexibilidade,
Natureza, Geografia física da América (EF03GE05)
e as transformações analisando seu uso para a resiliência e determinação,
8º ambientes e Latina; relações econômicas (EF03GE10)
nas paisagens na produção de matéria-prima e propondo ações sobre as questões
qualidade de vida dentro e fora do Mercosul (EF04GE08)
América Latina energia e sua relevância para socioambientais, com base em
(EF05GE07)
a cooperação entre os países princípios éticos, democráticos,
do Mercosul. sustentáveis e solidários.

(EF01GE05)
(EF01GE08)
(EF01GE09)
(EF02GE08)
(EF08GE23) Identificar (EF02GE09)
Desenvolver autonomia e senso
paisagens da América Latina (EF03GE06)
crítico para compreensão e
e associá-las, por meio da (EF03GE07)
Diversidade ambiental aplicação do raciocínio geográfico
Natureza, Geografia física da América cartografia, aos diferentes (EF04GE10)
e as transformações na análise da ocupação humana e
8º ambientes e Latina: relevo, vegetação e povos da região, com base (EF04GE11)
nas paisagens na produção do espaço, envolvendo os
qualidade de vida climas em aspectos da (EF05GE08)
América Latina princípios de analogia, conexão,
geomorfologia, da (EF05GE09)
diferenciação, distribuição,
biogeografia e da (EF06GE03)
extensão, localização e ordem.
climatologia. (EF06GE05)
(EF06GE08)
(EF07GE09)
(EF07GE10)
(EF07GE11)

834
 (EF08GE24) Analisar as
principais características
produtivas dos países latino-
americanos (como exploração
mineral na Venezuela;
agricultura de alta Utilizar os conhecimentos
(EF01GE06)
Diversidade ambiental Geografia regional da América especialização e exploração geográficos para entender a
Natureza, (EF03GE04)
e as transformações Latina: características mineira no Chile; circuito da interação sociedade/natureza e
8º ambientes e (EF03GE05)
nas paisagens na econômicas e atividades carne nos pampas argentinos exercitar o interesse e o espírito de
qualidade de vida (EF04GE08)
América Latina informais. e no Brasil; circuito da cana- investigação e de resolução de
(EF07GE06)
de-açúcar em Cuba; polígono problemas.
industrial do sudeste
brasileiro e plantações de
soja no centro-oeste;
maquiladoras mexicanas,
entre outros).

Desenvolver e utilizar processos,

(EF09GE01) Analisar práticas e procedimentos de
(EF01GE01)
criticamente de que forma a investigação para compreender o
(EF02GE02)
hegemonia europeia foi mundo natural, social, econômico,
(EF02GE04)
A hegemonia europeia exercida em várias regiões do político e o meio técnico-científico e
O sujeito e seu (EF03GE02)
9º na economia, na Geopolítica da União Européia planeta, notadamente em (EF09HI10) informacional, avaliar ações e
lugar no mundo (EF03GE03)
política e na cultura situações de conflito, propor perguntas e soluções
(EF05GE02)
intervenções militares e/ou (inclusive tecnológicas) para
(EF06GE02)
influência cultural em questões que requerem
(EF07GE06)
diferentes tempos e lugares. conhecimentos científicos da
Geografia.

835
 (EF01GE01)
(EF02GE01)
(EF02GE02)
(EF03GE02)
(EF09GE02) Analisar a (EF03GE08) Estabelecer conexões entre
atuação das corporações (EF04GE01) diferentes temas do conhecimento
(EF09HI15)
O enfraquecimento do Estado internacionais e das (EF04GE02) geográfico, reconhecendo a
Corporações e (EF69AR01)
O sujeito e seu Nacional; ONU, G-7; G-20; organizações econômicas (EF04GE04) importância dos objetos técnicos
9º organismos (EF69AR09)
lugar no mundo BRICs; Terceiro setor e mundiais na vida da (EF04GE08) para a compreensão das formas
internacionais (EF69AR18)
ONG´S população em relação ao (EF05GE01) como os seres humanos fazem uso
(EF09LI18)
consumo, à cultura e à (EF05GE03) dos recursos da natureza ao longo
mobilidade. (EF05GE06) da história.
(EF07GE02)
(EF07GE04)
(EF07GE05)
(EF07GE06)

Etnia e modernidade no
mundo e no Brasil: diversidade
cultural; os outros e o
sentimento de pertencer a um
As manifestações grupo; o etnocentrismo e o
O sujeito e seu
9º culturais na formação choque entre culturas; o
lugar no mundo
populacional Relativismo cultural e a
valorização do próximo; as
questões etnico-raciais, de
gênero, diversidade sexual e
religiosa
(EF09GE03) Identificar
diferentes manifestações
(EF01GE04)
culturais de minorias étnicas
(EF02GE02)
como forma de compreender
(EF04GE01)
a multiplicidade cultural na
(EF05GE02)
escala mundial, defendendo o
(EF07GE04)
princípio do respeito às
diferenças.
Agir pessoal e coletivamente com
(EF07HI02) respeito, autonomia,
(EF08HI27) responsabilidade, flexibilidade,
(EF69AR33) resiliência e determinação,
(EF69AR34) propondo ações sobre as questões
(EF67LP19) socioambientais, com base em
(EF69LP45) princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.

(EF01GE01) Construir argumentos com base em

Mosaico étnico-cultural da
Europa, Ásiae Ociana;
As manifestações População e ocupação das
O sujeito e seu
9º culturais na formação paisagens naturais; Formas de
lugar no mundo
populacional apropriação do espaço
europeu, asiático e da
Oceania.
(EF09GE04) Relacionar
(EF01GE10) informações geográficas, debater e
diferenças de paisagens aos
(EF02GE02) defender ideias e pontos de vista
modos de viver de diferentes
(EF03GE01) que respeitem e promovam a
povos na Europa, Ásia e
(EF03GE02) consciência socioambiental e o
Oceania, valorizando
(EF04GE01) respeito à biodiversidade e ao outro,
identidades e
(EF05GE02) sem preconceitos de qualquer
interculturalidades regionais.
(EF07GE04) natureza.

836
 (EF04GE05)
(EF04GE06) Desenvolver autonomia e senso
A geopolítica no mundo atual: (EF09GE05) Analisar fatos e
(EF05GE02) crítico para compreensão e
a ordem multipolar, a situações para compreender
Integração mundial e (EF07GE01) aplicação do raciocínio geográfico
supremacia e a política a integração mundial (EF09HI27)
Conexões e suas interpretações: (EF07GE02) na análise da ocupação humana e
9º externa norte-americana, as (econômica, política e (EF09HI28)
escalas globalização e (EF07GE03) produção do espaço, envolvendo os
ocupações territoriais cultural), comparando as (EF09LP01)
mundialização (EF07GE05) princípios de analogia, conexão,
americanas no Oriente médio, diferentes interpretações:
(EF07GE07) diferenciação, distribuição,
a inclusão da Rússia na OTAN globalização e mundialização.
(EF08GE02) extensão, localização e ordem.
(EF08GE08)

Desenvolver e utilizar processos,

O processo colonizador
europeu pela Ásia, África e
Conexões e A divisão do mundo América; Divisão entre
9º
escalas em Ocidente e Oriente Ocidente e Oriente; As
grandes potências europeias e
a industrialização clássica.
práticas e procedimentos de
investigação para compreender o
(EF09GE06) Associar o mundo natural, social, econômico,
(EF08HI23)
critério de divisão do mundo político e o meio técnico-científico e
(EF08HI24)
em Ocidente e Oriente com o informacional, avaliar ações e
(EF08HI25)
Sistema Colonial implantado propor perguntas e soluções
(EF09HI31)
pelas potências europeias. (inclusive tecnológicas) para
questões que requerem
conhecimentos científicos da
Geografia.

(EF09GE07) Analisar os Utilizar os conhecimentos

Intercâmbios históricos componentes físico-naturais geográficos para entender a
(EF07HI07)
Conexões e e culturais entre Europa: aspectos físicos e da Eurásia e os interação sociedade/natureza e
9º (EF69LP32)
escalas Europa, Ásia e histórico - culturais. determinantes histórico- exercitar o interesse e o espírito de
(EF69LP33)
Oceania geográficos de sua divisão investigação e de resolução de
em Europa e Ásia. problemas.

Conflitos étnico-nacionalistas e Desenvolver autonomia e senso

(EF09GE08) Analisar (EF04GE05)
separatismo: globalização e crítico para compreensão e
transformações territoriais, (EF04GE06)
Intercâmbios históricos fragmentação; o aplicação do raciocínio geográfico
considerando o movimento de (EF05GE02) (EF09HI35)
Conexões e e culturais entre fundamentalismo islâmico; na análise da ocupação humana e
9º fronteiras, tensões, conflitos e (EF07GE01) (EF89LP01)
escalas Europa, Ásia e principais conflitos étnicos na produção do espaço, envolvendo os
múltiplas regionalidades na (EF07GE02) (EF89LP02)
Oceania Europa; conflitos étnico- princípios de analogia, conexão,
Europa, na Ásia e na (EF07GE03)
nacionalistas na Ásia; diferenciação, distribuição,
Oceania. (EF07GE07)
Terrorismo. extensão, localização e ordem.

837
 (EF09GE09) Analisar
características de países e
grupos de países europeus,
asiáticos e da Oceania em
Intercâmbios históricos
Eurásia e Oceania: aspectos seus aspectos populacionais,
Conexões e e culturais entre
9º populacionais, sócio- urbanos, políticos e
escalas Europa, Ásia e
econômicos e políticos econômicos, e discutir suas
Oceania
desigualdades sociais e
econômicas e pressões sobre
seus ambientes físico-
naturais.
Desenvolver autonomia e senso
crítico para compreensão e
(EF05GE02)
aplicação do raciocínio geográfico
(EF02GE07)
(EF09LI17) na análise da ocupação humana e
(EF04GE08)
(EF09HI15) produção do espaço, envolvendo os
(EF07GE08)
princípios de analogia, conexão,
(EF08GE20)
diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.

Estabelecer conexões entre

(EF09GE10) Analisar os diferentes temas do conhecimento
(EF02GE03)
impactos do processo de geográfico, reconhecendo a
Transformações do (EF02GE07)
Indústria e espaço geográfico: industrialização na produção (EF09LI18) importância dos objetos técnicos
9º Mundo do trabalho espaço na sociedade (EF04GE04)
a produção do espaço. e circulação de produtos e (EF09HI27) para a compreensão das formas
urbano-industrial (EF04GE08)
culturas na Europa, na Ásia e como os seres humanos fazem uso
(EF05GE06)
na Oceania. dos recursos da natureza ao longo
da história.

(EF09GE11) Relacionar as Desenvolver autonomia e senso

mudanças técnicas e (EF35EF01) crítico para compreensão e
(EF01GE07)
O processo de industrialização científicas decorrentes do (EF89EF18) aplicação do raciocínio geográfico
Transformações do (EF04GE07)
e suas relações com a processo de industrialização (EF09HI06) na análise da ocupação humana e
9º Mundo do trabalho espaço na sociedade (EF05GE05)
humanidade. (midiatização e com as transformações no (EF09HI27) produção do espaço, envolvendo os
urbano-industrial (EF07GE08)
suas influências) trabalho em diferentes (EF09LI18) princípios de analogia, conexão,
(EF08GE13)
regiões do mundo e suas (EF67LP12) diferenciação, distribuição,
consequências no Brasil. extensão, localização e ordem.

Desenvolver e utilizar processos,

(EF09GE12) Relacionar o
processo de urbanização às
transformações da produção
Cadeias industriais e
agropecuária, à expansão do
inovação no uso dos Geoeconomia primária,
9º Mundo do trabalho desemprego estrutural e ao
recursos naturais e secundária e terciária.
papel crescente do capital
matérias-primas
financeiro em diferentes
países, com destaque para o
Brasil.
práticas e procedimentos de
investigação para compreender o
(EF01GE06)
mundo natural, social, econômico,
(EF03GE04)
político e o meio técnico-científico e
(EF03GE05)
informacional, avaliar ações e
(EF04GE08)
propor perguntas e soluções
(EF07GE06)
(inclusive tecnológicas) para
(EF08GE24)
questões que requerem
conhecimentos científicos da
Geografia.

838
 (EF01GE05)
(EF01GE10)
(EF09GE13) Analisar a (EF01GE11)
importância da produção (EF02GE11) Utilizar os conhecimentos
Cadeias industriais e agropecuária na sociedade (EF03GE09) geográficos para entender a
Ciclo produtivo: extração de
inovação no uso dos urbano-industrial ante o (EF03GE10) (EF09CI13) interação sociedade/natureza e
9º Mundo do trabalho matérias-primas, produção e
recursos naturais e problema da desigualdade (EF05GE10) (EF09HI32) exercitar o interesse e o espírito de
circulação de mercadorias
matérias-primas mundial de acesso aos (EF06GE03) investigação e de resolução de
recursos alimentares e à (EF06GE04) problemas.
matéria-prima. (EF06GE12)
(EF06GE13)
(EF08GE16)

(EF01GE08)
(EF09GE14) Elaborar e (EF01GE09)
interpretar gráficos de barras (EF02GE08)
Leitura e elaboração e de setores, mapas (EF02GE09) Desenvolver o pensamento
de mapas temáticos, temáticos e esquemáticos (EF03GE06) espacial, fazendo uso das
Formas de
croquis e outras (croquis) e anamorfoses (EF03GE07) linguagens cartográficas e
representação e (EF09MA22)
9º formas de Mapas geopolíticos geográficas para analisar, (EF04GE10) iconográficas, de diferentes gêneros
pensamento (EF09HI24)
representação para sintetizar e apresentar dados (EF05GE08) textuais e das geotecnologias para
espacial
analisar informações e informações sobre (EF05GE09) a resolução de problemas que
geográficas diversidade, diferenças e (EF06GE08) envolvam informações geográficas.
desigualdades sociopolíticas (EF07GE09)
e geopolíticas mundiais. (EF07GE10)
(EF08GE19)

(EF01GE08)
(EF01GE09)
(EF02GE08)
(EF09GE15) Comparar e
(EF02GE09)
Leitura e elaboração classificar diferentes regiões
(EF03GE06) Utilizar os conhecimentos
de mapas temáticos, do mundo com base em
Formas de Mapas demográficos, (EF03GE07) geográficos para entender a
croquis e outras informações populacionais,
representação e econômicos, geomorfólogicos, (EF04GE10) interação sociedade/natureza e
9º formas de econômicas e (EF09MA23)
pensamento climáticos, pedológicos, (EF05GE08) exercitar o interesse e o espírito de
representação para socioambientais
espacial hidrográficos, biogeográficos (EF05GE09) investigação e de resolução de
analisar informações representadas em mapas
(EF06GE08) problemas.
geográficas temáticos e com diferentes
(EF07GE09)
projeções cartográficas.
(EF07GE10)
(EF08GE18)
(EF08GE19)

839
 (EF01GE05)
(EF01GE08)
(EF01GE09)
(EF02GE08)
(EF02GE09)
(EF03GE06) Estabelecer conexões entre
(EF03GE07) diferentes temas do conhecimento
Diversidade ambiental
(EF09GE16) Identificar e (EF04GE10) geográfico, reconhecendo a
Natureza, e as transformações
Eurásia e Oceania: domínios comparar diferentes domínios (EF04GE11) importância dos objetos técnicos
9º ambientes e nas paisagens na
morfoclimáticos morfoclimáticos da Europa, (EF05GE08) para a compreensão das formas
qualidade de vida Europa, na Ásia e na
da Ásia e da Oceania. (EF05GE09) como os seres humanos fazem uso
Oceania
(EF06GE03) dos recursos da natureza ao longo
(EF06GE05) da história.
(EF06GE08)
(EF07GE09)
(EF07GE10)
(EF07GE11)
(EF08GE23)

(EF02GE01)
(EF04GE02)
Construir argumentos com base em
(EF02GE11)
(EF09GE17) Explicar as informações geográficas, debater e
Diversidade ambiental (EF03GE05)
características físico-naturais defender ideias e pontos de vista
Natureza, e as transformações (EF03GE10)
Eurásia e Oceania: aspectos e a forma de ocupação e usos que respeitem e promovam a
9º ambientes e nas paisagens na (EF04GE04)
físico-naturais da terra em diferentes regiões consciência socioambiental e o
qualidade de vida Europa, na Ásia e na (EF04GE08)
da Europa, da Ásia e da respeito à biodiversidade e ao outro,
Oceania (EF05GE01)
Oceania. sem preconceitos de qualquer
(EF05GE07)
natureza.
(EF07GE02)
(EF07GE04)

Desenvolver e utilizar processos,

(EF09GE18) Identificar e práticas e procedimentos de
(EF02GE11)
analisar as cadeias industriais investigação para compreender o
(EF03GE05)
Diversidade ambiental e de inovação e as mundo natural, social, econômico,
(EF03GE10)
Natureza, e as transformações consequências dos usos de (EF08CI0) político e o meio técnico-científico e
(EF04GE08)
9º ambientes e nas paisagens na Fontes de energia recursos naturais e das (EF08CI06) informacional, avaliar ações e
(EF05GE05)
qualidade de vida Europa, na Ásia e na diferentes fontes de energia (EF89LP12) propor perguntas e soluções
(EF05GE06)
Oceania (tais como termoelétrica, (inclusive tecnológicas) para
(EF05GE07)
hidrelétrica, eólica e nuclear) questões que requerem
(EF07GE08)
em diferentes países. conhecimentos científicos da
Geografia.

840
 4.2.4.2 História

HISTÓRIA

Pensar referências curriculares de História é um imenso desafio, pois há um

campo de disputas de ideias constituído por historiadores e historiadoras que apontam
para diferentes perspectivas e, consequentemente, para diversas possibilidades de
reflexão. Foi com essa clareza que aceitamos a tarefa de contribuir com as escolas
cearenses de ensino fundamental, propondo objetos de estudo que estimulassem a
abertura de possibilidades de interpretação de mundo, da liberdade de expressão, o
despertar da criticidade e do conhecimento de si e do outro.

O tempo, a memória, as mudanças e permanências, o passado, a relação com

o presente e o futuro, o trabalho do historiador e da historiadora e a diversidade de
fontes para construir os conhecimentos históricos foram pensados aqui, sempre
considerando a complexa e valiosa diversidade das alunas e dos alunos das escolas
cearenses. O conhecimento de fontes foi uma das várias maneiras pelas quais buscou-
se valorizar o conhecimento das alunas e dos alunos e a história do Ceará e de seus
diversos municípios, assim como do Brasil e do mundo.

Documentos são vestígios do passado, dos mais variados tipos, que passam a
ser fontes históricas quando são lidos com um questionamento, uma problematização.
Para Certeau (2011, p. 69), “em história, tudo começa com o gesto de separar, de reunir,
de transformar em ‘documentos’ certos objetos distribuídos de outras maneiras”. Para
o historiador francês, uma pesquisa histórica tem seu trabalho diante do “colecionar” -
ou seja, reunir diante de uma motivação, a construção de novos objetos que ganha novo
sentido com sua relação com a “coleção”.

Existe, no entanto, a crítica ao uso da fonte em sala de aula. Como aponta Circe
Bittencourt, a atitude é muitas vezes vista como uma tentativa de de que a aluna ou o
aluno se transforme em uma pequena historiadora ou pequeno historiador. Todavia, a
historiadora defende que:

As fontes históricas em sala de aula são utilizadas diferentemente. Os jovens

e as crianças estão ‘aprendendo História’ e não dominam o contexto histórico
em que o documento foi produzido, o que exige sempre a atenção ao
momento propício de introduzi-lo como material didático e à escolha dos tipos

841
 adequados ao nível e às condições de escolarização dos alunos
(BITTENCOURT, 2011, p. 329).

Além disso, Bittencourt continua diferenciando o uso de fontes na pesquisa e em

sala de aula com o fato de que o problema lançado é diferente nas situações e, no caso
do uso pedagógico, a quantidade de aulas, o tempo de hora-aula e a idade dos alunos
são alguns problemas específicos que as professoras e os professores devem pensar
(BITTENCOURT, 2011, p. 330).

Outras questões pensadas para a pesquisa são importantes dentro da sala de

aula, como por exemplo a reflexão sobre as rupturas e continuidades. Mudanças e
permanências são palavras antagônicas, no entanto, para Marc Bloch (2001, p. 55) a
antítese desses atributos ocasiona outras reflexões acerca da pesquisa histórica - e
pode-se dizer também que para o ensino de história. Com essa provocação, o
historiador questiona a ordenação cronológica dos acontecimentos, de modo que “o
limite entre o atual e o inatual está longe de se ajustar necessariamente pela média
matemática de um intervalo de tempo” (BLOCH, 2001, p. 61).

O lugar do saber histórico escolar é fundamental para fortalecer a grande área

de humanas, visto que, historiadores travam constantes e significativos debates sobre
os tempos históricos e suas dimensões social, cultural e econômica, e, a vivência
intensa do presente, além de ser um campo aberto de contribuições múltiplas a ser
experimentado por todas e todos.

Estimular o movimento consciente e criador dos alunos e das alunas, para

conhecerem a própria história, realizando comparações, críticas e interpretações do
mundo social são atitudes diretamente relacionadas com a formação cidadã. Sobretudo,
o conhecimento do outro através de novas interpretações pautadas na alteridade e no
respeito à diversidade foi um princípio que norteou a criação das referências
curriculares da área específica de História.

A importância desse trabalho reside na necessidade de organização e

legitimação de um documento escrito que esteja em sintonia com os desafios locais e
globais, com os direitos humanos, com o respeito à diversidade étnico-racial, de gênero,
cultural e religiosa. De certo que, a abrangência da História sempre será maior do que
qualquer escolha, caminho e materialização de ideias, mas a relação com a educação
é algo que pode potencializar as discussões na escola.

842
 Em geral, por analisar o passado, a História pode ser apontada como uma
disciplina imutável, estática ou resolvida. No entanto, há questões do presente que
inquietam pesquisadora, pesquisador, professora, professor, aluna e aluno. A
abordagem a ser trabalhada, as questões a serem levantadas e vários outros aspectos
fazem da construção do conhecimento histórico um artefato cultural próprio do período
da sua produção. Desse modo, a História como uma disciplina que estimula o
pensamento crítico não só sobre o passado, mas também sobre o presente, contribui
para a comunidade escolar com importantes reflexões.

[...] o conhecimento histórico é a principal ferramenta na construção da

consciência histórica, que articula o passado com orientações do presente e
com as determinações de sentido com as quais o agir humano organiza suas
intenções e expectativas no fluxo do tempo. É nas escolas que estuda a
História e onde se cruzam de modo comprometido o conhecimento científico
e conhecimento escolar. (ABUD, 2017, p. 15).

Para a autora, a História tem importante posição no desenvolvimento “de nossas

visões de mundo e dos conceitos que nos levarão a atitudes, comprometimentos (ou
descompromissos) em relação às transformações do mundo em que vivemos” (ABUD,
2017, p. 15). Desse modo, o questionamento à ideia da História como uma ciência e
disciplina imutável está ligada a reflexão sobre a vida cotidiana, as relações de poder
entre grupos sociais e as resoluções dos problemas sociais.

Aqui temos também um importante debate sobre a ideia de consciência histórica

que nos remete a compreensão desta não como algo dado e sim construído, a partir de
diversas reflexões, análises de fontes históricas, realizadas pelos sujeitos que
constroem conhecimentos para entender a vida prática (RÜSEN, 2012).

Nessa perspectiva, a professora e o professor são fundamentais no processo de

reflexão a ser realizado nas escolas sobre a história e as inúmeras possibilidades de
debate sobre o mundo social, além de sua importância na participação cidadã ativa na
sociedade.

Desse modo, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deixa explícito,

enumerando leis, pareceres e resoluções, a necessidade da abordagem dos direitos
humanos e de pautas atuais de impacto global 20. Assim buscamos respaldo no próprio

20
“Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas
de autonomia e competência, incorporar os currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de
temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente

843
documento supracitado para criar aberturas que objetivaram discutir questões como
racismo, gênero, sexualidade, disputa por terra, entre alguns outros temas que se fazem
latentes à sociedade brasileira.

Observando a realidade local, alguns municípios cearenses se esforçaram em

elaborar seus currículos ou expectativas de aprendizagem, no entanto, uma grande
quantidade de professoras e professores apoiam-se essencialmente nos índices dos
livros didáticos disponíveis para escolha nas escolas. Sobre o assunto, Flávia Eloisa
Caimi e Sandra Regina Ferreira de Oliveira (2017) afirmam:

Assim se configura uma espécie de “currículo editado” (Benito, 2006), que

não é o currículo prescrito/normativo propriamente dito, mas uma versão
impressa da sua vulgata em cada época e lugar, pela qual se difunde a língua
nacional, os símbolos e valores pátrios, enfim, os códigos fundantes da
nação. (CAIMI; OLIVEIRA, 2017, p. 68).

Um “currículo editado” afasta a possibilidade de pensar as questões específicas

dos estados, municípios e comunidades onde alunas e alunos vivem, além de colocar
em destaque alguns valores como únicos e estáticos. Outro problema no uso do livro
como substituto do currículo está nos limites que os livros possuem quando trabalhados
sem a referência de uma base curricular. Esse cenário agrava-se em consonância às
mudanças de escola e localidade vivenciadas por alunas e alunos, visto que, os
diferentes livros didáticos não acompanham essas mudanças e ocasionam, na prática,
uma descontinuidade na construção do pensamento histórico.

Vale ainda ressaltar que, mesmo com a unificação nacional de referenciais

curriculares, há um estímulo em tratar das especificidades do estados, municípios e
comunidades. Nessa perspectiva as escolas poderão tratar o contexto local a qual se
está inserido adaptando a proposta curricular ao contexto abordado do estado,
município e comunidade.

de forma transversal e integradora. Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do

adolescente (Lei nº 8.069/1990), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/1997), educação ambiental (Lei
nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/2012), educação alimentar e
nutricional (Lei nº 11.947/2009), processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº
10.741/2003), educação em direitos humanos (Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP nº 8/2012 e
Resolução CNE/CP nº 1/2012), educação das relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-
brasileira, africana e indígena (Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004 e
Resolução CNE/CP nº 1/2004), bem como saúde, vida familiar e social, educação para o consumo,
educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural (Parecer CNE/CEB nº
11/2010 e Resolução CNE/CEB nº 7/2010).” (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2017, p. 19 e 20).

844
 Enquanto os objetos específicos tratam das realidades das escolas, há de se
observar que o documento da BNCC traz as unidades temáticas, objetos do
conhecimento, habilidades e competências que tiveram o objetivo de proporcionar uma
base comum para todos os estados brasileiros fundamentarem seus documentos. Para
conhecimento, destacamos aqui a competência da componente história:
1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e
mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para
analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando
acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas
sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os
significados das lógicas de organização cronológica.
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação
a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a
diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução
de conflitos, a cooperação e o respeito.
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos,
culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se
criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no
tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito
e a solidariedade com as diferentes populações.
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da
produção historiográfica.
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação
de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para
os diferentes grupos ou estratos sociais.

É importante ainda dizer que apesar de haver uma associação entre os objetos
específicos aqui criados e as competências homologadas na BNCC, existe a
possibilidade de flexibilizar essa combinação. De modo que, várias competências
podem ser relacionadas a um mesmo objeto específico ou habilidade. Assim, todas

845
as competências devem ser alcançadas ao longo dos anos do estudo da história.
Destaca-se ainda que bem antes de Compreender ou Analisar algo do que foi
explicitado em sala de aula ou para além disso, é necessário que as alunas e os
alunos elaborem, exponham as suas ideias e experiência a narrativa histórica, tão
cara a escrita da história.
Observando o documento geral, o componente história possui um diferencial
em relação aos outros: a inexistência da coluna intitulada Relação dentro do próprio
componente. O fato justifica-se pela interação entre os objetos de conhecimento de
tal maneira que, a manutenção da referida coluna na planilha do componente,
favoreceria uma visão de linearidade da história que não é o objetivo aqui presente.
Ao mesmo tempo, é pretensioso acreditar que todas as questões latentes ao
Ceará serão abordadas em um único referencial curricular. Pensando assim, nos
objetos, nas habilidades e nas competências, as escolas podem contemplar as suas
necessidades mais específicas21, ou seja, as referências curriculares formais aqui
apresentadas são normativas, porém sabe-se que além delas também existem as
referências que são fruto da vivência no cotidiano da sala de aula (BITTENCOURT,
2011).

Finalmente, as escolhas feitas aqui não objetivam uma transmissão de

conhecimento desinteressada, mas sim, constituem atos políticos pensados na
perspectiva de fomentar uma das atividades mais legítimas dos seres humanos – o
pensar.

Referências

ABUD, K.M. Ensino de História e a Base Nacional Comum Curricular: desafios,

incertezas e possibilidades. IN: RIBEIRO JUNIOR, H. C.; VALERIO, M. E. (Org.) .
Ensino de História e Currículo: Reflexões sobre a Base Nacional Comum Curricular,
Formação de Professores e Prática de Ensino. Jundia: Editorial Paco, 2017.

21
Apesar da habilidade ser um ponto importante a se considerar na elaboração e aplicação do currículo,
é interessante partir da realidade de estudantes em suas especificidades para pensar o currículo e suas
habilidades pois concorda-se com Horn e Germinari que a “preocupação em preparar indivíduos para
desempenharem funções definidas, habilidades para realizar tarefas específicas, acaba por
desconsiderar a pessoa na sua dimensão total e realização integral” (HORN; GERMINARI, 2013, p. 20)

846
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e
métodos. São Paulo: Editora Cortez, 2011.

BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação / Conselho Nacional da Educação. Base Nacional

Comum Curricular. Disponível em: portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman.
Acesso em 22 de junho de 2018.

CAIMI, Flávia Eloisa; OLIVEIRA, S.R.F. O ensino de história na BNCC: pluralismo de

ideias ou guerra de narrativas? IN: RIBEIRO JUNIOR, H. C.; VALERIO, M. E. (Org.) .
Ensino de História e Currículo: Reflexões sobre a Base Nacional Comum Curricular,
Formação de Professores e Prática de Ensino. Jundia: Editorial Paco, 2017.

CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

HORN, Geraldo Balduíno; GERMANI, Geyso Dongley. O ensino de história e seu

currículo: teoria e método. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.

RÜSEN, Jörn. Aprendizagem histórica: fundamentos e paradigmas. Curitiba: W.A.

Editores, 2012.

847
 UNIDADES OBJETOS DE RELAÇÃO ENTRE
ANO OBJETOS ESPECÍFICOS HABILIDADES COMPETÊNCIA
TEMÁTICAS CONHECIMENTO COMPONENTES

(EF01GE01)
- As identidades das crianças: quem
(EF15AR01) Identificar interpretações que
foram/são, onde vivem, com quem (EF01HI01) Identificar
(EF15AR02) expressem visões de diferentes
vivem, como vivem, do que gostam, aspectos do seu
(EF15AR04) sujeitos, culturas e povos com
As fases da vida e a com que brincam, com quem brincam, crescimento por meio do
Mundo pessoal: (EF15AR05) relação a um mesmo contexto
ideia de temporalidade do que se alimentam, deficiências e registro das lembranças
1º meu lugar no (EF15AR09) histórico, e posicionar-se
(passado, presente, potencialidades. particulares ou de
mundo (EF15AR15) criticamente com base em
futuro) - Registros materiais e não-materiais lembranças dos membros
(EF15AR23) princípios éticos, democráticos,
da vida cotidiana. de sua família e/ou de sua
(EF69AR04) inclusivos, sustentáveis e
- As memórias sobre as fases da vida comunidade.
(EF01CI04) solidários.
cotidiana.
(EF01MA01)

- As famílias das crianças no que se

refere a diversidade de laços afetivos
(orientações sexuais), faixa etária,
identidade étnico-racial, classe social
Identificar interpretações que
e práticas culturais.
- As diferentes formas (EF01LP25) expressem visões de diferentes
- A memória da família no que se
de organização da (EF01HI02) Identificar a (EF12LP05) sujeitos, culturas e povos com
refere as questões étnico-raciais
Mundo pessoal: família e da relação entre as suas (EF12LP07) relação a um mesmo contexto
constituintes do grupo, seus marcos
1º meu lugar no comunidade. histórias e as histórias de (EF02LP12) histórico, e posicionar-se
históricos,as dificuldades enfrentadas,
mundo - Os vínculos pessoais sua família e de sua (EF15AR02) criticamente com base em
os tipos de trabalhos desenvolvidos.
e as relações de comunidade. (EF15AR15) princípios éticos, democráticos,
- A memória da comunidade,
amizade- (EF02GE01) inclusivos, sustentáveis e
observando marcos históricos e
solidários.
praticas culturais.
- A relação família e comunidade:
participação política e cidadã, modos
de vida, acesso a bens e serviços.

- A chefia da familia realizada por

Identificar interpretações que
mulheres e homens.
expressem visões de diferentes
As diferentes formas - Direitos e deveres dos diferentes
(EF01HI03) Descrever e sujeitos, culturas e povos com
de organização da sujeitos na família, na escola e na
Mundo pessoal: distinguir os seus papéis e relação a um mesmo contexto
família e da comunidade.
1º meu lugar no responsabilidades (EF69AR15). histórico, e posicionar-se
comunidade: os - Relações de amizade diferenciadas
mundo relacionados à família, à criticamente com base em
vínculos pessoais e as (na vizinhança, na escola, nos grupos
escola e à comunidade. princípios éticos, democráticos,
relações de amizade em que participa).
inclusivos, sustentáveis e
- O respeito às mulheres mais velhas
solidários.
e aos homens mais velhos

848
 - O que é a escola, sua estrutura e
suas regras.
- Preservação do ambiente escolar.
- Profissionais e suas funções.
- Diversidade dos alunos (diversidade
étnico-racial, de gênero, religiosa e
classe social).
Mundo pessoal: A escola e a
- A história da escola em que estuda,
1º meu lugar no diversidade do grupo
fundação, particuaridades, bairro em
mundo social envolvido
que está inserida.
- Direitos e deveres da criança (em
casa, na escola, em seu convívio
pessoal).
- As mudanças ocorridas ao longo do
tempo para a construção da paísagem
que cerca a escola.
(EF01HI04) Identificar as
diferenças entre os
variados ambientes em
Identificar interpretações que
que vive (doméstico,
expressem visões de diferentes
escolar e da comunidade),
(EF01GE03) sujeitos, culturas e povos com
reconhecendo as
(EF01CI08) relação a um mesmo contexto
especificidades dos
(EF15AR05) histórico, e posicionar-se
hábitos e das regras que
(EF15AR03) criticamente com base em
os regem.
(EF69AR15). princípios éticos, democráticos,
(EF01HI03) Descrever e
inclusivos, sustentáveis e
distinguir os seus papéis e
solidários.
responsabilidades
relacionados à família, à
escola e à comunidade.

(EF01LP18)
(EF01LP19)
- As diferentes brincadeiras (e suas
(EF15AR18)
regras) conhecidas pelas crianças que
(EF15AR19)
compõe o grupo da sala de aula.
(EF01GE02)
- As brincadeiras dos avôs, avós, Identificar interpretações que
(EF01CI05)
A vida em casa, a vida mães e pais e onde essas expressem visões de diferentes
(EF12EF01)
na escola e formas de brincadeiras ocorriam. (EF01HI05) Identificar sujeitos, culturas e povos com
Mundo pessoal: ( EF12EF02)
representação social e - Mesmas brincadeiras com nomes semelhanças e diferenças relação a um mesmo contexto
eu, meu grupo (EF12EF03)
1º espacial: os jogos e diferentes em regiões diferentes. entre jogos e brincadeiras histórico, e posicionar-se
social e meu (EF35EF01)
brincadeiras como - A relativização de brincadeiras e atuais e de outras épocas criticamente com base em
tempo (EF35EF03)
forma de interação brinquedos de meninas e meninos. e lugares. princípios éticos, democráticos,
(EF35EF04)
social e espacial - Cuidados com os materiais inclusivos, sustentáveis e
(EF15AR10)
individuais e coletivos. solidários.
(EF15AR11)
- As brincadeiras dos mundos
(EF15AR14)
indígenas, quilombolas e de países
(EF15AR18)
africanos
(EF15AR24)
(EF69AR13).

849
 - As diferentes histórias das famílias Identificar interpretações que
(trabalho, lazer, ancestralidade, expressem visões de diferentes
(EF01HI06) Conhecer as
religião, classe social). sujeitos, culturas e povos com
Mundo pessoal: A vida em família: histórias da família e da
- Direitos e deveres dos familiares na relação a um mesmo contexto
eu, meu grupo diferentes escola e identificar o papel
1º família. (EF35EF06) histórico, e posicionar-se
social e meu configurações e desempenhado por
- Participação cidadã das famílias. criticamente com base em
tempo vínculos diferentes sujeitos em
- Participação das famílias na escola. princípios éticos, democráticos,
diferentes espaços.
- Participação das famílias na inclusivos, sustentáveis e
comunidade. solidários.

Identificar interpretações que

- Diferentes organizações familiares expressem visões de diferentes
da contemporaneidade (chefiadas por sujeitos, culturas e povos com
Mundo pessoal: A vida em família: (EF01HI07) Identificar
mulheres, com pais e mães relação a um mesmo contexto
eu, meu grupo diferentes mudanças e permanências
1º homoafetivos, mães solteiras e histórico, e posicionar-se
social e meu configurações e nas formas de organização
outros). criticamente com base em
tempo vínculos familiar.
- Objetos antigos que fizeram parte da princípios éticos, democráticos,
história de vida dos familiares. inclusivos, sustentáveis e
solidários.

(EF08LI18)
(EF01GE03) Identificar interpretações que
- As festas da escola e da (EF01HI08) Reconhecer o (EF15AR10) expressem visões de diferentes
A escola, sua comunidade observando a significado das (EF15AR11) sujeitos, culturas e povos com
Mundo pessoal:
representação importância, o período em que comemorações e festas (EF15AR12) relação a um mesmo contexto
eu, meu grupo
1º espacial, sua história e acontecem, os participantes e as escolares, diferenciando- (EF15AR13) histórico, e posicionar-se
social e meu
seu papel na caracteríticas das mesmas. as das datas festivas (EF15AR14) criticamente com base em
tempo
comunidade - As diferentes percepções que as comemoradas no âmbito (EF15AR25) princípios éticos, democráticos,
crianças possuem das festas. familiar ou da comunidade. (EF69AR10) inclusivos, sustentáveis e
(EF69AR13) solidários.
(EF12EF11)

- A participação do "eu" em diferentes

Identificar interpretações que
grupos sociais, observando elementos
(EF02HI01) Reconhecer expressem visões de diferentes
agregadores, características e
A noção do “Eu” e do espaços de sociabilidade e sujeitos, culturas e povos com
dificuldades.
“Outro”: comunidade, identificar os motivos que (EF15AR24) relação a um mesmo contexto
A comunidade e - O respeito e a valorização do "outro"
2º convivências e aproximam e separam as (EF15AR25) histórico, e posicionar-se
seus registros na vida social.
interações entre pessoas em diferentes (EF12EF12) criticamente com base em
- A solidariedade, a troca de
pessoas grupos sociais ou de princípios éticos, democráticos,
conhecimentos, o trabalho coletivo e a
parentesco. inclusivos, sustentáveis e
ética nas relações de convivência na
solidários.
família, na escola e na comunidade.

850
 Identificar interpretações que
expressem visões de diferentes
- A percepção das diferenças na vida
A noção do “Eu” e do (EF02HI02) Identificar e sujeitos, culturas e povos com
cotidiana, partindo do referêncial da
“Outro”: comunidade, descrever práticas e relação a um mesmo contexto
A comunidade e criança para outras comunidades.
2º convivências e papéis sociais que as (EF02GE02) histórico, e posicionar-se
seus registros - Mitos e lendas locais.
interações entre pessoas exercem em criticamente com base em
- As caracterísitcas das comunidades
pessoas diferentes comunidades. princípios éticos, democráticos,
vizinhas.
inclusivos, sustentáveis e
solidários.

Elaborar questionamentos,
hipóteses, argumentos e
- A ideia de antigo e novo.
A noção do “Eu” e do (EF02HI03) Selecionar proposições em relação a
- A passagem de tempo sob diferentes
“Outro”: comunidade, situações cotidianas que documentos, interpretações e
A comunidade e visões.
2º convivências e remetam à percepção de (EF67EF16) contextos históricos específicos,
seus registros - O mundo material, os lugares de
interações entre mudança, pertencimento e recorrendo a diferentes linguagens
memória, as paisagens que cercam as
pessoas memória. e mídias, exercitando a empatia, o
alunas e os alunos.
diálogo, a resolução de conflitos, a
cooperação e o respeito.

- Objetos da família que foram e/ou Elaborar questionamentos,

são utilizados na vida cotidiana e são (EF02HI04) Selecionar e hipóteses, argumentos e
A noção do “Eu” e do referências para compreender e compreender o significado proposições em relação a
“Outro”: registros de interpretar a passagem do tempo, de objetos e documentos documentos, interpretações e
A comunidade e
2º experiências pessoais mudanças e permanências. pessoais como fontes de contextos históricos específicos,
seus registros (EF02CI01)
e da comunidade no - A relação de documentos pessoais memórias e histórias nos recorrendo a diferentes linguagens
tempo e no espaço com as construções das histórias ou âmbitos pessoal, familiar, e mídias, exercitando a empatia, o
memórias das famílias, da escola e da escolar e comunitário. diálogo, a resolução de conflitos, a
comunidade. cooperação e o respeito.

Elaborar questionamentos,
hipóteses, argumentos e
- Objetos pessoais e de grupos (EF02HI05) Selecionar
(EF02CI01) proposições em relação a
Formas de registrar e próximos que foram e/ou são objetos e documentos
(EF05CI05) documentos, interpretações e
A comunidade e narrar histórias utilizados ou descartados na vida pessoais e de grupos
2º (EF15AR03) contextos históricos específicos,
seus registros (marcos de memória cotidiana e são referências para próximos ao seu convívio e
(EF15AR05) recorrendo a diferentes linguagens
materiais e imateriais) compreender e interpretar o seu uso, compreender sua função,
(EF02GE05) e mídias, exercitando a empatia, o
seu significado e sua função. seu uso e seu significado.
diálogo, a resolução de conflitos, a
cooperação e o respeito.

851

- Abordagem dos aconteciementos
das vidas das crianças e seus
famíliares relacionando esses
A comunidade e
2º O tempo como medida acontecimentos com a comunidade,
seus registros
valorizando as noções de
anterioridade, posteridade e
simultaneidade.
(EF02HI06) Identificar e
organizar, temporalmente,
fatos da vida cotidiana,
usando noções
relacionadas ao tempo
(antes, durante, ao mesmo
tempo e depois).
Compreender acontecimentos
históricos, relações de poder e
(EF02LP17) processos e mecanismos de
(EF02MA18) transformação e manutenção das
(EF15AR18) estruturas sociais, políticas,
(EF15AR19) econômicas e culturais ao longo do
(EF15AR21) tempo e em diferentes espaços
para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo.

Compreender acontecimentos
históricos, relações de poder e
- Diferentes marcadores de tempo (EF02HI07) Identificar e processos e mecanismos de
(EF01LP20)
partindo das vivências utilizar diferentes transformação e manutenção das
A comunidade e (EF12LP04)
2º O tempo como medida locais/municipais para diferentes marcadores do tempo estruturas sociais, políticas,
seus registros (EF02MA18)
sociedades e culturas, considerando presentes na comunidade, econômicas e culturais ao longo do
(EF02CI07)
vivências nos campos e nas cidades. como relógio e calendário. tempo e em diferentes espaços
para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo.

As fontes: relatos
orais, objetos, Elaborar questionamentos,
imagens (pinturas, hipóteses, argumentos e
- O que pode ser considerado fonte.
fotografias, vídeos), proposições em relação a
As formas de - O registro da história da comunidade (EF02HI08) Compilar
músicas, escrita, (EF15AR20) documentos, interpretações e
registrar as e das famílias a partir de fontes histórias da família e/ou da
2º tecnologias digitais de (EF15AR21) contextos históricos específicos,
experiências da diversificadas. comunidade registradas
informação e (EF15AR23) recorrendo a diferentes linguagens
comunidade - A oralidade como lugar de memória em diferentes fontes.
comunicação e e mídias, exercitando a empatia, o
e produção de conhecimento.
inscrições nas diálogo, a resolução de conflitos, a
paredes, ruas e cooperação e o respeito.
espaços sociais

As fontes: relatos
orais, objetos, (EF02HI09) Identificar Elaborar questionamentos,
imagens (pinturas, - Quais objetos são reconhecidos objetos e documentos (EF15LP01) hipóteses, argumentos e
fotografias, vídeos), pelas crianças como marcadores de pessoais que remetam à (EF15AR03) proposições em relação a
As formas de
músicas, escrita, tempo das suas histórias, de seus própria experiência no (EF15AR04) documentos, interpretações e
registrar as
2º tecnologias digitais de familiares e de sua comunidade. âmbito da família e/ou da (EF15AR05) contextos históricos específicos,
experiências da
informação e - Motivos pelos quais alguns objetos comunidade, discutindo as (EF15AR06) recorrendo a diferentes linguagens
comunidade
comunicação e são preservados enquanto outros são razões pelas quais alguns (EF15AR07) e mídias, exercitando a empatia, o
inscrições nas descartados. objetos são preservados e (EF15AR08) diálogo, a resolução de conflitos, a
paredes, ruas e outros são descartados. cooperação e o respeito.
espaços sociais

852
 Compreender acontecimentos
(EF02HI10) Identificar históricos, relações de poder e
diferentes formas de processos e mecanismos de
- Os diferentes trabalhadores e
O trabalho e a A sobrevivência e a trabalho existentes na (EF15AR06) transformação e manutenção das
trabalhos dentro da comunidade, suas
2º sustentabilidade relação com a comunidade em que vive, (EF15AR07) estruturas sociais, políticas,
importâncias, suas caracterísitcas e
na comunidade natureza seus significados, suas (EF15AR13) econômicas e culturais ao longo do
seus significados.
especificidades e tempo e em diferentes espaços
importância. para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo.

- Os impactos ambientais sentidos nas

Compreender acontecimentos
comunidades em que vivem.
históricos, relações de poder e
- Os tipos de trabalho existentes na (EF02HI11) Identificar
processos e mecanismos de
comunidade que causam maiores e impactos no ambiente
O trabalho e a A sobrevivência e a transformação e manutenção das
menores impactos ambientais. causados pelas diferentes
2º sustentabilidade relação com a estruturas sociais, políticas,
- A relação dos impactos ambientais formas de trabalho (EF01CI08)
na comunidade natureza econômicas e culturais ao longo do
locais com problemas ambientais existentes na comunidade
tempo e em diferentes espaços
nacionais. em que vive.
para analisar, posicionar-se e
- As possibilidades de intervenção e
intervir no mundo contemporâneo.
encontro de soluções.

- A presença de mulheres e homens

de diferentes grupos étnicos-raciais (EF03HI01) Identificar os
contribuindo para a construção grupos populacionais que
histórica, social, cultural e econômica formam a cidade, o Identificar interpretações que
O “Eu”, o “Outro” e os
das cidades e dos municípios. município e a região, as expressem visões de diferentes
diferentes grupos
As pessoas e os - Desafios vivenciados por mulheres e relações estabelecidas sujeitos, culturas e povos com
sociais e étnicos que
grupos que homens de diferentes grupos sociais e entre eles e os eventos relação a um mesmo contexto
compõem a cidade e
3º compõem a étnico-raciais em relação ao trabalho, que marcam a formação (EF03GE01) histórico, e posicionar-se
os municípios: os
cidade e o ao acesso a educação, à saúde, à da cidade, como criticamente com base em
desafios sociais,
município terra, à moradia, à segurança pública, fenômenos migratórios princípios éticos, democráticos,
culturais e ambientais
ao lazer, ao saneamento básico e à (vida rural/vida urbana), inclusivos, sustentáveis e
do lugar onde vive
mobilidade. desmatamentos, solidários.
- Problemas socio-ambientais estabelecimento de
vivenciados pelas cidades e pelos grandes empresas etc.
municípios.

853
 Elaborar questionamentos,
O “Eu”, o “Outro” e os (EF03HI02) Selecionar,
- Desafios vivênciados por diferentes hipóteses, argumentos e
diferentes grupos por meio da consulta de
As pessoas e os grupos sociais e étnico-raciais ao proposições em relação a
sociais e étnicos que fontes de diferentes
grupos que longo do tempo a partir de diferntes documentos, interpretações e
compõem a cidade e naturezas, e registrar
3º compõem a fontes históricas. contextos históricos específicos,
os municípios: os acontecimentos ocorridos
cidade e o - Identificação e conhecimento dos recorrendo a diferentes linguagens
desafios sociais, ao longo do tempo na
município povos indígenas e quilombolas e mídias, exercitando a empatia, o
culturais e ambientais cidade ou região em que
próximos às comunidades. diálogo, a resolução de conflitos, a
do lugar onde vive vive.
cooperação e o respeito.

(EF03HI03) Identificar e (EF69LP44)

comparar pontos de vista (EF08LI18)
Identificar interpretações que
O “Eu”, o “Outro” e os em relação a eventos (EF15AR17)
expressem visões de diferentes
diferentes grupos - Aspectos relacionados a condições significativos do local em (EF03GE03)
As pessoas e os sujeitos, culturas e povos com
sociais e étnicos que sociais e à presença de diferentes que vive, aspectos (EF35EF01)
grupos que relação a um mesmo contexto
compõem a cidade e grupos sociais e culturais étnico- relacionados a condições (EF35EF03)
3º compõem a histórico, e posicionar-se
os municípios: os raciais, com especial destaque para sociais e à presença de (EF35EF04)
cidade e o criticamente com base em
desafios sociais, as culturas afro-brasileiras, indígenas diferentes grupos sociais e (EF35EF09)
município princípios éticos, democráticos,
culturais e ambientais e de povos migrantes. culturais, com especial (EF35EF010)
inclusivos, sustentáveis e
do lugar onde vive destaque para as culturas (EF35EF12)
solidários.
africanas, indígenas e de (EF35EF15)
migrantes. (EF67EF17)

-O que é o patrimônio e sua relação

com a história.
- Os tipos de patrimônios (material e
imaterial).
- Os patrimônios históricos e culturais
da cidade ou região.
(EF03HI04) Identificar os
- O respeito ao Bem Público, sua
As pessoas e os patrimônios históricos e
Os patrimônios sustentabilidade, manutenção, custos, Compreender e problematizar os
grupos que culturais de sua cidade ou
históricos e culturais preservação e preocupação com (EF15AR25) conceitos e procedimentos
3º compõem a região e discutir as razões
da cidade e/ou do manutenção física e financeira. (EF69AR31) norteadores da produção
cidade e o culturais, sociais e políticas
município em que vive - Quais grupos são representados nos historiográfica.
município para que assim sejam
marcos históricos da cidade ou região
considerados.
e quais são excluídos do processo de
construção da memória.
- Razões culturais, sociais e políticas
para que apenas determinados
pratimônios sejam considerados
históricos.

854
 - O que é um marco histórico.
A produção dos - Quais os marcos históricos do local
(EF03HI05) Identificar os
marcos da memória: onde vive. Compreender e problematizar os
marcos históricos do lugar
O lugar em que os lugares de memória - Quem são representados nos (EF03GE02) conceitos e procedimentos
3º em que vive e
vive (ruas, praças, escolas, marcos históricos do lacal onde vivem. (EF04GE05) norteadores da produção
compreender seus
monumentos, museus - Razões culturais, sociais e políticas historiográfica.
significados.
etc.) para que sejam considerados marcos
históricos.

- O que é memória.
(EF03HI06) Identificar os
A produção dos - Quais as memórias que são
registros de memória na
marcos da memória: percebidas no local onde vivem. Compreender e problematizar os
cidade (nomes de ruas,
O lugar em que os lugares de memória - Quem são representados nas conceitos e procedimentos
3º monumentos, edifícios
vive (ruas, praças, escolas, memórias do local onde vivem. norteadores da produção
etc.), discutindo os critérios
monumentos, museus - Razões culturais, sociais e políticas historiográfica.
que explicam a escolha
etc.) para que sejam consideradas
desses nomes.
memórias.

Identificar interpretações que

(EF03HI07) Identificar
expressem visões de diferentes
- A existência de diferentes semelhanças e diferenças
sujeitos, culturas e povos com
A produção dos comunidades dentro de uma cidade, existentes entre
relação a um mesmo contexto
O lugar em que marcos da memória: observando modo de vida, relação comunidades de sua
3º histórico, e posicionar-se
vive formação cultural da com a natureza, relações de gênero, cidade ou região, e
criticamente com base em
população relações étnico-raciais, trabalho e descrever o papel dos
princípios éticos, democráticos,
outros. diferentes grupos sociais
inclusivos, sustentáveis e
que as formam.
solidários.

Identificar interpretações que

expressem visões de diferentes
- Mudanças e permanências nos
A produção dos (EF03HI08) Identificar sujeitos, culturas e povos com
modos de vida da cidade.
marcos da memória: a modos de vida na cidade e relação a um mesmo contexto
O lugar em que - Mudanças e permanências na
3º cidade e o campo, no campo no presente, histórico, e posicionar-se
vive modos de vida no campo.
aproximações e comparando-os com os do criticamente com base em
- Interelação dos modos de vida do
diferenças passado. princípios éticos, democráticos,
campo e da cidade.
inclusivos, sustentáveis e
solidários.

855
 - O que é o espaço doméstico, quais
suas características e quais as Compreender acontecimentos
práticas que acontecem nesse históricos, relações de poder e
(EF03HI10) Identificar as
A cidade, seus espaço. processos e mecanismos de
diferenças entre o espaço
A noção de espaços públicos e - O que é o espaço público, quais transformação e manutenção das
doméstico, os espaços
3º espaço público e privados e suas áreas suas características e quais as estruturas sociais, políticas,
públicos e as áreas de
privado de conservação práticas que acontecem nesse econômicas e culturais ao longo do
conservação ambiental,
ambiental espaço. tempo e em diferentes espaços
compreendendo a
- O que são áreas de conservação para analisar, posicionar-se e
importância dessa
ambiental, onde estão, quem as intervir no mundo contemporâneo.
distinção.
definiu, quais suas importâncias.

- Noções de território, organização do

espaço em que vive e leitura de mapa.
Compreender acontecimentos
- Os espaços públicos no lugar em
(EF03HI09) Mapear os históricos, relações de poder e
que vive (ruas, praças, escolas,
A cidade, seus espaços públicos no lugar processos e mecanismos de
hospitais, prédios da Prefeitura e da
A noção de espaços públicos e em que vive (ruas, praças, (EF04GE03) transformação e manutenção das
Câmara de Vereadores etc.), quais
3º espaço público e privados e suas áreas escolas, hospitais, prédios (EF67EF21) estruturas sociais, políticas,
suas caracteríticas, quem os
privado de conservação da Prefeitura e da Câmara (EF03MA12) econômicas e culturais ao longo do
frequenta, quais suas funções.
ambiental de Vereadores etc.) e tempo e em diferentes espaços
- Os espaços de sociabilidades.
identificar suas funções. para analisar, posicionar-se e
- As disputas pelo espaço público
intervir no mundo contemporâneo.
mobilizadas por grupos e associações
da cidade onde mora.

856
 - Os diferentes tipos de trabalho no
campo, na cidade e em comunidades
tradicionais, suas características, seus
impactos na natureza.
Compreender acontecimentos
- A importância do trabalhador rural,
(EF03HI11) Identificar históricos, relações de poder e
as dificuldades enfrentadas e as
diferenças entre formas de processos e mecanismos de
ponticialidades existentes, desde o
A noção de A cidade e suas trabalho realizadas na (EF04GE07) transformação e manutenção das
plantar até revenda de seus produtos,
3º espaço público e atividades: trabalho, cidade e no campo, (EF05GE05) estruturas sociais, políticas,
considerando a extensão territorial
privado cultura e lazer considerando também o (EF05GE06) econômicas e culturais ao longo do
brasileira e as politicas públicas de
uso da tecnologia nesses tempo e em diferentes espaços
desenvolvimento das atividades.
diferentes contextos. para analisar, posicionar-se e
- As tecnologias utilizadas para o
intervir no mundo contemporâneo.
desenvolvimento do trabalho.
- As relações sociais, étnico-raciais,
de gênero e de classe que são
estabelecidas no trabalho.

- O que é trabalho e o que é lazer.

- A crítica ao trabalho infantil e os Compreender acontecimentos
direitos da criança. (EF03HI12) Comparar as históricos, relações de poder e
- Os diferentes tipos de trabalho na relações de trabalho e processos e mecanismos de
A noção de A cidade e suas infância dos familiares. lazer do presente com as transformação e manutenção das
3º espaço público e atividades: trabalho, - As diferentes práticas lazer na de outros tempos e estruturas sociais, políticas,
privado cultura e lazer infância dos familiares. espaços, analisando econômicas e culturais ao longo do
- As mudanças e permanências no mudanças e tempo e em diferentes espaços
trabalho e lazer. permanências. para analisar, posicionar-se e
- As historicidade dos empregos e intervir no mundo contemporâneo.
trabalhos.

857
 - A visão de natureza para o seres
humanos ao longo do tempo em
diferentes sociedades, grupos e
A ação das pessoas,
comunidades.
grupos sociais e
- As mudanças e permanências no
Transformações e comunidades no
espaço da cidade ou municípios ao
permanências nas tempo e no espaço:
4º longo do tempo.
trajetórias dos nomadismo,
- A relação entre o seres humanos e a
grupos humanos agricultura, escrita,
natureza em diferentes lugares do
navegações, indústria,
mundo, os impactos ambientais, as
entre outras
ações de preservação e manejo ao
longo do tempo na cidade ou
município.
- Mudanças ocorridas ao longo do
tempo em relação as técnicas de
agricultura e pastoreio.
A ação das pessoas, - O que é o nomadismo.
grupos sociais e - Populações indígenas cearenses de
Transformações e comunidades no tradição nômade.
permanências nas tempo e no espaço: - O surgimento da indústria e as
4º
trajetórias dos nomadismo, diferenciações em relação ao trabalho
grupos humanos agricultura, escrita, artesanal.
navegações, indústria, - As diferentes formas de escrita no
entre outras mundo.
- As populações quilombolas do Ceará
e as relações com a terra e com a
alimentação.
(EF04HI01) Reconhecer a
história como resultado da
Compreender e problematizar os
ação do ser humano no (EF02GE04)
conceitos e procedimentos
tempo e no espaço, com (EF03GE04)
norteadores da produção
base na identificação de (EF01CI08)
historiográfica.
mudanças e permanências
ao longo do tempo.
(EF04HI02) Identificar
Compreender acontecimentos
mudanças e permanências
históricos, relações de poder e
ao longo do tempo,
processos e mecanismos de
discutindo os sentidos dos
transformação e manutenção das
grandes marcos da história
estruturas sociais, políticas,
da humanidade
econômicas e culturais ao longo do
(nomadismo,
tempo e em diferentes espaços
desenvolvimento da
para analisar, posicionar-se e
agricultura e do pastoreio,
intervir no mundo contemporâneo.
criação da indústria etc.).
858
 - As transformações sociais, culturais
e físicas ocorridas na comunidade ao
longo do tempo.
- As transformações ocorridas na
(EF04HI03) Identificar as Compreender a historicidade no
cidade ao longo do tempo, partindo de
transformações ocorridas tempo e no espaço, relacionando
questões do presente, observando
O passado e o na cidade ao longo do acontecimentos e processos de
Transformações e problemas e potencialidades nesses
presente: a noção de tempo e discutir suas transformação e manutenção das
permanências nas processos.
4º permanência e as interferências nos modos (EF05GE03) estruturas sociais, políticas,
trajetórias dos - As transformações ocorridas na
lentas transformações de vida de seus econômicas e culturais, bem como
grupos humanos cidade e suas interferências nos
sociais e culturais habitantes, tomando como problematizar os significados das
modos de vida de seus habitantes,
ponto de partida o lógicas de organização
observando quem são os principais
presente. cronológica.
afetados, porquê e como ocorrem as
mudanças.
- As relações entre centro e periferia e
o direito à cidade

Compreender a historicidade no
- A relação entre natureza e os seres
(EF04HI04) Identificar as tempo e no espaço, relacionando
humanos nas formações das
relações entre os acontecimentos e processos de
A circulação de primeiras comunidades sedentárias.
Circulação de indivíduos e a natureza e transformação e manutenção das
pessoas e as - A importância dessa sedentarização
4º pessoas, produtos discutir o significado do estruturas sociais, políticas,
transformações no para a história.
e culturas nomadismo e da fixação econômicas e culturais, bem como
meio natural - A história dos povos indígenas do
das primeiras problematizar os significados das
Ceará, os primeiros habitantes desta
comunidades humanas. lógicas de organização
terra.
cronológica.

- A divisão histórica e deseigual das

terras do Brasil com base na formação
do latifúndio e propriedade privada.
- As diferentes formas de ocupação do
A circulação de campo no Brasil e no Ceará,
Circulação de
pessoas e as observando interesses principais,
4º pessoas, produtos
transformações no dificuldades, as disputas por terra,
e culturas
meio natural práticas culturais relacionadas e
outros fatores.
- Transformações da natureza a partir
de diferentes interesses políticos e
comerciais da ocupação do campo.
Compreender acontecimentos
históricos, relações de poder e
(EF04HI05) Relacionar os
processos e mecanismos de
processos de ocupação do
transformação e manutenção das
campo a intervenções na
estruturas sociais, políticas,
natureza, avaliando os
econômicas e culturais ao longo do
resultados dessas
tempo e em diferentes espaços
intervenções.
para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo.

859
 - O que é migração e o que leva as
pessoas a migrarem ao longo do
tempo, situando no espaço.
- O que significa ser um imigrante:
(EF04HI06) Identificar as Analisar e compreender o
processo de marginalização,
transformações ocorridas movimento de populações e
construção de esteriótipos e
Circulação de A invenção do nos processos de mercadorias no tempo e no espaço
xenofobia.
4º pessoas, produtos comércio e a deslocamento das pessoas (EF02GE01) e seus significados históricos,
- As estratégias de sobrevivência dos
e culturas circulação de produtos e mercadorias, analisando levando em conta o respeito e a
imigrantes no processo de
as formas de adaptação ou solidariedade com as diferentes
estigmatização.
marginalização. populações.
- Os principais ciclos de migrações da
população cearenses para outras
regiões do Brasil e suas motivações
regionais no século XX.

- Os diferentes modos de
Compreender acontecimentos
deslocamentos de pessoas e
históricos, relações de poder e
As rotas terrestres, mercadorias ao longo do tempo. (EF04HI07) Identificar e
processos e mecanismos de
fluviais e marítimas e - Potencialidades e problemas dos descrever a importância
Circulação de transformação e manutenção das
seus impactos para a diferentes meios de deslocamentos de dos caminhos terrestres,
4º pessoas, produtos (EF07GE07) estruturas sociais, políticas,
formação de cidades e pessoas e mercadorias. fluviais e marítimos para a
e culturas econômicas e culturais ao longo do
as transformações do - A importância históricas das dinâmica da vida
tempo e em diferentes espaços
meio natural ferrovias no Ceará para o comercial.
para analisar, posicionar-se e
deslocamentos de mercadorias e de
intervir no mundo contemporâneo.
pessoas.

860
 - Conceito de tecnologia, enfatizando
a diferença entre tecnologia e
tecnologia digital.
- O que é Globalização.
- Quais são as novas tecnologias e
quem tem acesso a elas.
- As transformações ocorridas nos
O mundo da
meios de comunicação (cultura oral,
Circulação de tecnologia: a
imprensa, rádio, televisão, cinema,
4º pessoas, produtos integração de pessoas
internet e demais tecnologias digitais
e culturas e as exclusões sociais
de informação e comunicação) e seus
e culturais
significados para os diferentes grupos
ou estratos sociais.
- Usos e maus usos das tecnologias.
- A ética no uso da tecnologia.
- O direito dos povos à auto
representação por meio de diferentes
linguagens.
- O que é arqueologia.
- O que são sítios arquelógicos.
- A importância dos sítios arquelógicos
do Ceará.
- O surgimento da espécie humana no
O surgimento da
continente africano: as descobertas
As questões espécie humana no
científicas.
4º históricas relativas continente africano e
- Novas descobertas científcas sobre
às migrações sua expansão pelo
a origem da espécie humana.
mundo
- A expansão da espécie humana pelo
mundo: Civilizações mais antigas,
adaptação ao clima, disputas, a
relação com a natureza, a busca por
alimento e outros fatores.
(EF04HI08) Identificar as
transformações ocorridas
Compreender acontecimentos
nos meios de comunicação
históricos, relações de poder e
(cultura oral, imprensa,
processos e mecanismos de
rádio, televisão, cinema,
transformação e manutenção das
internet e demais
(EF04GE08) estruturas sociais, políticas,
tecnologias digitais de
econômicas e culturais ao longo do
informação e
tempo e em diferentes espaços
comunicação) e discutir
para analisar, posicionar-se e
seus significados para os
intervir no mundo contemporâneo.
diferentes grupos ou
estratos sociais.
Compreender acontecimentos
(EF04HI09) Identificar as
históricos, relações de poder e
motivações dos processos
processos e mecanismos de
migratórios em diferentes
transformação e manutenção das
tempos e espaços e
estruturas sociais, políticas,
avaliar o papel
econômicas e culturais ao longo do
desempenhado pela
tempo e em diferentes espaços
migração nas regiões de
para analisar, posicionar-se e
destino.
intervir no mundo contemporâneo.
861
 - A diversidade dos grupos indígenas
que viveram no início do processo de
formação do Brasil.
Os processos - Práticas culturais dos indígenas no
migratórios para a período colonial: organização social,
formação do Brasil: os arte, alimentação, relação com a
Compreender acontecimentos
grupos indígenas, a natureza, línguas, potenciais
históricos, relações de poder e
presença portuguesa diferentes para a guerra, agricultura, (EF04HI10) Analisar
processos e mecanismos de
e a diáspora forçada pesca, crenças e visões de mundo diferentes fluxos (EF04GE01)
As questões transformação e manutenção das
dos africanos diferentes do branco colonizador. populacionais e suas (EF04GE02)
4º históricas relativas estruturas sociais, políticas,
Os processos - A ocupação violenta das terras contribuições para a (EF07GE04)
às migrações econômicas e culturais ao longo do
migratórios do final do indígenas pelos portugueses. formação da sociedade (EF08GE02)
tempo e em diferentes espaços
século XIX e início do - As intervenções dos jejuítas, a brasileira.
para analisar, posicionar-se e
século XX no Brasil mando da coroa portuguesa e da
intervir no mundo contemporâneo.
As dinâmicas internas Igreja, para transformar os índios a
de migração no Brasil seu favor.
a partir dos anos 1960 - A formação e manutenção das
comunidades quilombolas do Ceará,
suas dinâmicas e relações com
diferentes grupos.

862
 - A formação do Brasil, os motivos
impulsionadores e a quem
interessavam os processos
migratórios ocorridos: a escravidão
dos indígenas, a formação das vilas,
os aldeamentos, os processos de
Os processos
mistura étnico-racial e a migração pelo
migratórios para a
teritório brasileiro.
formação do Brasil: os
- O que é diáspora.
grupos indígenas, a
- A diáspora forçada dos africanos Analisar e compreender o
presença portuguesa (EF04HI11) Analisar, na
para o Brasil. movimento de populações e
e a diáspora forçada sociedade em que vive, a
As questões - A escravidão no Brasil e suas (EF06LI24) mercadorias no tempo e no espaço
dos africanos existência ou não de
4º históricas relativas consequências na formação da (EF05GE01) e seus significados históricos,
Os processos mudanças associadas à
às migrações população. (EF08GE04) levando em conta o respeito e a
migratórios do final do migração (interna e
- Os diferentes fatores que solidariedade com as diferentes
século XIX e início do internacional).
impulsionaram os processos populações.
século XX no Brasil
migratórios do final do século XIX e
As dinâmicas internas
início do século XX no Brasil e no
de migração no Brasil
Ceará.
a partir dos anos 1960
- As grandes secas no nordeste
brasileiro e a migração interna na
década de 1960.
- A diversidade presente no contato
interétnico vivenciado por indígenas,
negros e brancos.

Analisar e compreender o
(EF05HI01) Identificar os
- Relação entre o nomandismo e a movimento de populações e
Povos e culturas: O que forma um povo: processos de formação
natureza. mercadorias no tempo e no espaço
meu lugar no do nomadismo aos das culturas e dos povos,
5º - Os processo de sedentarização. (EF05CI03) e seus significados históricos,
mundo e meu primeiros povos relacionando-os com o
- Relação entre a sedentarização e a levando em conta o respeito e a
grupo social sedentarizados espaço geográfico
natureza. solidariedade com as diferentes
ocupado.
populações.

863
 Compreender acontecimentos
(EF05HI02) Identificar os
- As organizações social dos primeiros históricos, relações de poder e
mecanismos de
povos a se sedentarizar. processos e mecanismos de
Povos e culturas: As formas de organização do poder
- As diferenças entre a ideia de estado transformação e manutenção das
meu lugar no organização social e político com vistas à
5º nação e outro diferentes projetos de estruturas sociais, políticas,
mundo e meu política: a noção de compreensão da ideia de
sociedade, como as chamadas econômicas e culturais ao longo do
grupo social Estado Estado e/ou de outras
"comunidades tradicionais", os tempo e em diferentes espaços
formas de ordenação
quilombos e as aldeias indígenas. para analisar, posicionar-se e
social.
intervir no mundo contemporâneo.

- O que é religião.
- Diferenças entre religião, Compreender acontecimentos
religiosidade e espiritualidade. históricos, relações de poder e
- As diferentes religiões no mundo e (EF05HI03) Analisar o processos e mecanismos de
Povos e culturas: O papel das religiões
respeito a diversidade religiosa. papel das culturas e das transformação e manutenção das
meu lugar no e da cultura para a
5º - As matrizes religiosas: os princípios, religiões na composição estruturas sociais, políticas,
mundo e meu formação dos povos
as diferenças e pontos comuns, rituais identitária dos povos econômicas e culturais ao longo do
grupo social antigos
e lugares de culto. antigos. tempo e em diferentes espaços
- As religiões dos povos antigos. para analisar, posicionar-se e
- A relação religião e política. intervir no mundo contemporâneo.
- A relação religião e cultura.

- O que é cidadania para os povos

antigos de diferentes lugares do
mundo.
- O que é democracia para os povos
antigos de diferentes lugares do
mundo. Compreender acontecimentos
- Quem eram os cidadãos para os históricos, relações de poder e
povos antigos de diferentes lugares do (EF05HI04) Associar a processos e mecanismos de
Povos e culturas: Cidadania, diversidade
mundo. noção de cidadania com transformação e manutenção das
meu lugar no cultural e respeito às
5º - Quem eram excluídos dos projetos os princípios de respeito à (EF05GE12) estruturas sociais, políticas,
mundo e meu diferenças sociais,
de cidadania da época. diversidade, à pluralidade econômicas e culturais ao longo do
grupo social culturais e históricas
- O que é cidadania nos dias atuais. e aos direitos humanos. tempo e em diferentes espaços
- Quais os diversos espaços de para analisar, posicionar-se e
exercício da cidadania, no Brasil. intervir no mundo contemporâneo.
- Quem são os excluídos dos projetos
de cidadania, no Brasil.
- A relação entre história, diverisdade,
diferenças culturais e exercício da
cidadania.

864
 - A cidadania no enfrentamento das
mais diversas formas de violências.
- A cidadania e a diversidade cultural,
social e histórica do município.
- O direito dos indígenas ao
reconhecimento e a terra no Brasil,
observando os casos locais.
- As comunidades indígenas
cearenses: quem são, onde estão,
Identificar interpretações que
como vivem, os estigmas e
expressem visões de diferentes
preconceitos enfrentados. (EF05HI05) Associar o
sujeitos, culturas e povos com
Povos e culturas: Cidadania, diversidade - O direito dos quilombolas à conceito de cidadania à
relação a um mesmo contexto
meu lugar no cultural e respeito às reconhecimento e a terra. conquista de direitos dos (EF05GE02)
5º histórico, e posicionar-se
mundo e meu diferenças sociais, - As comunidades quilombolas povos e das sociedades, (EF05GE12)
criticamente com base em
grupo social culturais e históricas cearenses: quem são, onde estão, compreendendo-o como
princípios éticos, democráticos,
como vivem , os estigmas e conquista histórica.
inclusivos, sustentáveis e
preconceitos enfrentados.
solidários.
- O conquista do voto feminino e
outras lutas das mulheres no mundo,
no Brasil e no Ceará.
- As lutas anti-racismo no mundo, no
Brasil e no Ceará.
- As lutas dos seringueiros no Brasil.
- As lutas por direitos e equidade da
comunidade LGBT no Brasil e no
Ceará.

865
 - O diferentes modos de se comunicar
(não-escritos e escritos) na atualidade
e para os povos antigos.
- A importância das diferentes formas
de registro para a história.
As tradições orais e a
- A importância da comunicação para
valorização da
as sociedades antigas e na
memória
Registros da atualidade.
O surgimento da
história: - A trasmissão dos saberes das
5º escrita e a noção de
linguagens e sociedades antigas: quais saberes
fonte para a
culturas eram transmitidos, de que modo e
transmissão de
para quem.
saberes, culturas e
- A tradição oral e a valorização das
histórias
memória na atualidade em diferentes
grupos.
- Como acontece a comunicação na
atualidade a partir de diferentes
referenciais no mundo.
Elaborar questionamentos,
(EF05HI06) Comparar o
hipóteses, argumentos e
uso de diferentes
proposições em relação a
linguagens e tecnologias
documentos, interpretações e
no processo de
(EF67EF02) contextos históricos específicos,
comunicação e avaliar os
recorrendo a diferentes linguagens
significados sociais,
e mídias, exercitando a empatia, o
políticos e culturais
diálogo, a resolução de conflitos, a
atribuídos a elas.
cooperação e o respeito.

- Diferentes lugares de memória: onde

estão localizados, sobre quem esses (EF05HI07) Identificar os
As tradições orais e a Compreender a historicidade no
marcos se referem, quem os processos de produção,
valorização da tempo e no espaço, relacionando
escolheu, quais as diferentes relações hierarquização e difusão
memória acontecimentos e processos de
Registros da estabelecidas com os lugares de dos marcos de memória e
O surgimento da transformação e manutenção das
história: memória na atualidade. discutir a presença e/ou a
5º escrita e a noção de estruturas sociais, políticas,
linguagens e - Que outros marcos poderiam, mas ausência de diferentes
fonte para a econômicas e culturais, bem como
culturas não se tornaram memória,sobre quem grupos que compõem a
transmissão de problematizar os significados das
falariam. sociedade na nomeação
saberes, culturas e lógicas de organização
- O papel da memória para povos desses marcos de
histórias cronológica.
chamados tradicionais, como memória.
indígenas e quilombolas.

As tradições orais e a Compreender a historicidade no

valorização da - Diferentes marcadores de tempo (EF05HI08) Identificar tempo e no espaço, relacionando
memória para diferentes sociedades e culturas. formas de marcação da acontecimentos e processos de
Registros da
O surgimento da - As formas de marcação de tempo passagem do tempo em transformação e manutenção das
história:
5º escrita e a noção de para as diferentes culturas. distintas sociedades, (EF02MA18) estruturas sociais, políticas,
linguagens e
fonte para a - Noções de tempo dos povos incluindo os povos econômicas e culturais, bem como
culturas
transmissão de indígenas e dos africanos antes da indígenas originários e os problematizar os significados das
saberes, culturas e colonização. povos africanos. lógicas de organização
histórias cronológica.

866
 - Os temas que impactam a vida
cotidiana dos alunos no tempo
presente, explorados diferentes
perspectivas a partir de fontes
diversificadas (oral, imagética e
escrita).
- A desconstrução de estereótipos.
- Relações de gênero: a relação entre
homens e mulheres, o que se espera
de cada um, a deseguidade de
gênero, a equidade de gênero, a
partir de diferentes fontes.
As tradições orais e a Compreender acontecimentos
- Negros e povos indígenas no Ceará:
valorização da (EF05HI09) Comparar (EF05CI04) históricos, relações de poder e
as relações de desigualdade no
memória pontos de vista sobre (EF07CI11) processos e mecanismos de
Registros da cotidiano, a invisibilização de suas
O surgimento da temas que impactam a (EF08CI08) transformação e manutenção das
história: causas e a importância da
5º escrita e a noção de vida cotidiana no tempo (EF08CI11) estruturas sociais, políticas,
linguagens e representatividade.
fonte para a presente, por meio do (EF15AR22) econômicas e culturais ao longo do
culturas - A gravidez na adolescência e as
transmissão de acesso a diferentes fontes, (EF69AR35) tempo e em diferentes espaços
implicações na vida cotidiana das
saberes, culturas e incluindo orais. (EF08GE10) para analisar, posicionar-se e
famílias.
histórias intervir no mundo contemporâneo.
- A descoberta da sexualidade.
- O trabalho escravo no Ceará.
- O uso dos psicoativos e as
implicações na vida cotidiana das
famílias.
- A água, seus usos sustentáveis e
desperdícios e os impactos na vida
cotidiana.
- O desenvolvimento de tecnologias
digitais e as mudanças de hábitos.
- As redes sociais, a divulgação de
fake news e ética.

867
 - Diferentes patrimônios materiais:
onde estão localizados, sobre quem
esses patrimônios se referem, quem
os escolheu, quais as diferentes
relações estabelecidas com os
patrimônios na atualidade.
- A preservação e depredação dos Compreender acontecimentos
patrimônios (a educação patrimonial, (EF05HI10) Inventariar os históricos, relações de poder e
como exemplo de preservação; e as patrimônios materiais e processos e mecanismos de
Registros da (EF15LP15)
Os patrimônios guerras e a exploração da natureza imateriais da humanidade transformação e manutenção das
história: (EF15AR12)
5º materiais e imateriais insustentável, como exemplos de e analisar mudanças e estruturas sociais, políticas,
linguagens e (EF15AR13)
da humanidade depredação). permanências desses econômicas e culturais ao longo do
culturas (EF05CI09).
- Que outros marcos poderiam, mas patrimônios ao longo do tempo e em diferentes espaços
não se tornaram patrimônio: sobre tempo. para analisar, posicionar-se e
quem falariam. intervir no mundo contemporâneo.
- O patrimônio imaterial: o que é,
quem os estabelece, como são
registrados.
- A alimentação, a dança, a música e
outros patrimônios imateriais
nacionais e locais.

- As diferentes formas vivenciar e Compreender a historicidade no

marcar o tempo, tendo como tempo e no espaço, relacionando
(EF06HI01) Identificar
A questão do tempo, referência distintos povos no mundo e acontecimentos e processos de
diferentes formas de
História: tempo, sincronias e observando os calendários, a relação transformação e manutenção das
compreensão da noção de
6º espaço e formas diacronias: reflexões com natureza e o trabalho. estruturas sociais, políticas,
tempo e de periodização
de registros sobre o sentido das - A intertemporalidade: a relação do econômicas e culturais, bem como
dos processos históricos
cronologias tempo percebida a partir das problematizar os significados das
(continuidades e rupturas).
coisas/objetos, observando as lógicas de organização
mudanças e permanências. cronológica.

868
 - A História e o historiador.
- A noção de documento.
- Fontes históricas: escritas, orais,
(EF06HI02) Identificar a
iconográficas,imagéticas, materiais e
gênese da produção do
eletrônicas.
Formas de registro da saber histórico e analisar o (EF69AR01) Compreender e problematizar os
História: tempo, - A História, a memória, e as
história e da produção significado das fontes que (EF69AR03) conceitos e procedimentos
6º espaço e formas instituições que "guardam" registros
do conhecimento originaram determinadas (EF69AR07) norteadores da produção
de registros históriográficos.
histórico formas de registro em (EF69AR16). historiográfica.
- O direito a Memória.
sociedades e épocas
- A construção da memória.
distintas.
- As noções de verdades históricas.
- As diferentes contagens do tempo
cronológico.

- As diferentes teorias sobre a origem

da espécie humana.
- As mais recentes descobertas Compreender acontecimentos
arqueológicas que apontam para a (EF06HI03) Identificar as históricos, relações de poder e
As origens da origem da humanidade. hipóteses científicas sobre processos e mecanismos de
História: tempo, humanidade, seus - As descobertas arqueológicas no o surgimento da espécie (EF06CI12) transformação e manutenção das
6º espaço e formas deslocamentos e os continente americano e nos sítios humana e sua (EF09CI10) estruturas sociais, políticas,
de registros processos de arqueológicos do Cariri no Ceará. historicidade e analisar os (EF09CI15). econômicas e culturais ao longo do
sedentarização - A importância da Serra da Capivara significados dos mitos de tempo e em diferentes espaços
(Piauí) para os estudos arqueológicos. fundação. para analisar, posicionar-se e
- O Trabalho do Paleontólogo e o intervir no mundo contemporâneo.
Arqueólogo.
- A sedentarização do ser humano.

Compreender acontecimentos
históricos, relações de poder e
As origens da - Os homens americanos e as processos e mecanismos de
História: tempo, humanidade, seus diversas teorias sobre origem e/ou (EF06HI04) Conhecer as transformação e manutenção das
6º espaço e formas deslocamentos e os ppovoamento da América, modos de teorias sobre a origem do (EF07CI16) estruturas sociais, políticas,
de registros processos de vida, a relação com a natureza, homem americano. econômicas e culturais ao longo do
sedentarização práticas culturais. tempo e em diferentes espaços
para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo.

869
 - Os povos indígenas cearesnces na
atualidade, localizações territoriais,
modos de vida, crenças, principais
práticas culturais e disputas por
reconhecimento e terra.
As origens da
- Os povos indígenas originários e sua
História: tempo, humanidade, seus
relação com a natureza.
6º espaço e formas deslocamentos e os
- Os povos africanos e sua relação
de registros processos de
com a natureza
sedentarização
- As mudanças na natureza e o
surgimentos de civilizações.
- A filosofia ubuntu dos povos banto e
as relações entre ser
humano/natureza.
- Identificação em mapas das
primeiras civilizações nas Américas:
rotas de povoamento que seguiram,
localização, qual o clima, relevo,
hidrografia e outros aspectos
As origens da
geográficos que aquelas civilizações
História: tempo, humanidade, seus
conviviam.
6º espaço e formas deslocamentos e os
- A dinâmica de deslocamento
de registros processos de
possível no período.
sedentarização
- A alteração da vida, da economia, da
política, da noção de espaço, das
relações entre as culturas, dentre
outros aspectos, a partir dos
deslocamentos
(EF06HI05) Descrever
Identificar interpretações que
modificações da natureza
expressem visões de diferentes
e da paisagem realizadas
sujeitos, culturas e povos com
por diferentes tipos de
relação a um mesmo contexto
sociedade, com destaque (EF06GE01)
histórico, e posicionar-se
para os povos indígenas (EF07GE03)
criticamente com base em
originários e povos
princípios éticos, democráticos,
africanos, e discutir a
inclusivos, sustentáveis e
natureza e a lógica das
solidários.
transformações ocorridas.
Elaborar questionamentos,
hipóteses, argumentos e
proposições em relação a
(EF06HI06) Identificar
documentos, interpretações e
geograficamente as rotas (EF08GE18)
contextos históricos específicos,
de povoamento no (EF05MA15).
recorrendo a diferentes linguagens
território americano.
e mídias, exercitando a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos, a
cooperação e o respeito.
870
 - Sobre o Egito, Mesopotâmia, povos
pre-colombianos, Império do Mali e o
Reino Kush (Cuxe):
* As fontes históricas e suas
naturezas para pensar sociedades
antigas.
Povos da Antiguidade
* A tradição oral e a escrita para as (EF06HI07) Identificar
na África (egípcios), Elaborar questionamentos,
sociedades antigas. aspectos e formas de
no Oriente Médio hipóteses, argumentos e
* Ocupação do território e o uso da registro das sociedades
A invenção do (mesopotâmicos) e proposições em relação a
terra. antigas na África, no
mundo clássico e nas Américas (pré- documentos, interpretações e
* Visões de mundo, conhecimentos, Oriente Médio e nas
6º o contraponto colombianos) (ER69AR16) contextos históricos específicos,
relação com a natureza, diferentes Américas, distinguindo
com outras Os povos indígenas recorrendo a diferentes linguagens
religiões e práticas culturais mais alguns significados
sociedades originários do atual e mídias, exercitando a empatia, o
caracterísitcas de cada região. presentes na cultura
território brasileiro e diálogo, a resolução de conflitos, a
* Organização social e política. material e na tradição oral
seus hábitos culturais cooperação e o respeito.
* Aspectos da vida econômica. dessas sociedades.
e sociais
- A riqueza cultural, organizacional e
científica das civilizações antigas da
África, desconstruindo paradigmas
discriminatórios acerca da capacidade
cognitiva de africanos e
afrodescendentes.

Povos da Antiguidade
- Os espaços territoriais, saberes e
na África (egípcios), (EF06HI08) Identificar os Elaborar questionamentos,
conhecimentos, práticas culturais,
no Oriente Médio espaços territoriais hipóteses, argumentos e
sociais e econômicas dos astecas,
A invenção do (mesopotâmicos) e ocupados e os aportes proposições em relação a
maias e incas antes da colonização.
mundo clássico e nas Américas (pré- culturais, científicos, documentos, interpretações e
- Os espaços territoriais, saberes e (EF07GE01)
6º o contraponto colombianos) sociais e econômicos dos contextos históricos específicos,
conhecimentos, práticas culturais, (EF07GE03)
com outras Os povos indígenas astecas, maias e incas e recorrendo a diferentes linguagens
sociais e econômicos por povos
sociedades originários do atual dos povos indígenas de e mídias, exercitando a empatia, o
indígenas de diversas regiões
território brasileiro e diversas regiões diálogo, a resolução de conflitos, a
brasileiras, com ênfase no Ceará
seus hábitos culturais brasileiras. cooperação e o respeito.
antes da colonização.
e sociais

871
 - Sobre os Persas, Fenícios, Hebreus
e China:
* As fontes históricas e suas
(EF06HI20) Identificar
naturezas para pensar sociedades Elaborar questionamentos,
aspectos e formas de
antigas. hipóteses, argumentos e
registro das sociedades
A invenção do * A tradição oral e a escrita para as proposições em relação a
antigas entre Persas,
mundo clássico e Povos da Antiguidade sociedades antigas. documentos, interpretações e
Fenícios, Hebreus e China,
6º o contraponto na Persas, Fenícios, * Ocupação do território e o uso da contextos históricos específicos,
distinguindo alguns
com outras Hebreus e China. terra. recorrendo a diferentes linguagens
significados presentes na
sociedades * Visões de mundo, conhecimentos, e mídias, exercitando a empatia, o
cultura material e na
relação com a natureza, diferentes diálogo, a resolução de conflitos, a
tradição oral dessas
religiões e práticas culturais mais cooperação e o respeito.
sociedades.
caracterísitcas de cada região.
* Organização social e política.
* Aspectos da vida econômica.

- O conceito do Antiguidade Clássica:

quem o pensou, quais civilizações
estão contempladas por esse
conceito, qual o motivo da distinção
(EF06HI09) Discutir o
em relação a outras civilizações, seu
A invenção do conceito de Antiguidade
alcance e limite na cultura do Compreender e problematizar os
mundo clássico e O Ocidente Clássico: Clássica, seu alcance e
ocidente, assim como os impactos em conceitos e procedimentos
6º o contraponto aspectos da cultura na limite na tradição ocidental,
outras sociedades e culturas. norteadores da produção
com outras Grécia e em Roma assim como os impactos
- O papel do Egito na produção do historiográfica.
sociedades sobre outras sociedades e
conhecimento da chamada
culturas.
"Antiguidade Clássica".
- A invisibilidade das "outras
antiguidades" do mundo para a
história da humanidade.

872
 As noções de
cidadania e política na
Grécia e em Roma - A formação do mundo helênico.
• Domínios e - As diversas fontes históricas que
expansão das culturas tratam de Grécia Antiga.
grega e romana - Mitologia e religião.
Identificar interpretações que
• Significados do - A formação da pólis.
expressem visões de diferentes
conceito de “império” e - A democracia ateniense. (EF06HI10) Explicar a
sujeitos, culturas e povos com
as lógicas de - Trabalho e sociedade na Grécia formação da Grécia
Lógicas de relação a um mesmo contexto
conquista, conflito e Antiga. Antiga, com ênfase na
6º organização (EF08CI11) histórico, e posicionar-se
negociação dessa - A escravidão para as póleis, formação da pólis e nas
política criticamente com base em
forma de organização - As relações econômica e políticas e transformações políticas,
princípios éticos, democráticos,
política socias das pólis e suas colônias. sociais e culturais.
inclusivos, sustentáveis e
As diferentes formas - Relação Grécia Antiga com Europa,
solidários.
de organização Ásia e África: economia, política e
política na África: guerra.
reinos, impérios, - Aspectos políticos, econômicos,
cidades-estados e sociais e culturais da Grécia Antiga.
sociedades linhageiras
ou aldeias

- Formação da Roma Antiga.

As noções de
- As diversas fontes históricas que
cidadania e política na
tratam de Roma Antiga.
Grécia e em Roma
- Mitologia e religião.
• Domínios e
- As relações sociais e políticas nos
expansão das culturas
períodos monárquico e republicano,
grega e romana
observando as mudanças e Identificar interpretações que
• Significados do
permanencias na organização político- expressem visões de diferentes
conceito de “império” e (EF06HI11) Caracterizar o
social. sujeitos, culturas e povos com
as lógicas de processo de formação da
Lógicas de - Trabalho e sociedade na Roma relação a um mesmo contexto
conquista, conflito e Roma Antiga e suas
6º organização Antiga. histórico, e posicionar-se
negociação dessa configurações sociais e
política - Escravidão para a Roma Antiga. criticamente com base em
forma de organização políticas nos períodos
- As tensões por terra e as propostas princípios éticos, democráticos,
política monárquico e republicano.
dos irmãos Graco. inclusivos, sustentáveis e
As diferentes formas
- Relação Roma Antiga com Europa, solidários.
de organização
Ásia e África: economia, política e
política na África:
guerra.
reinos, impérios,
- Aspectos políticas, econômicos,
cidades-estados e
sociais e culturais da Roma. Antiga.
sociedades linhageiras
- Igreja Católica: política, cultura e
ou aldeias
difusão de sua doutrina.

873
 As noções de
cidadania e política na
Grécia e em Roma
• Domínios e
expansão das culturas
grega e romana
• Significados do - O conceito de cidadania nas pólis e
conceito de “império” e na Roma Antiga.
(EF06HI12) Associar o
as lógicas de - Desigualdades sociais nas pólis e na Compreender e problematizar os
Lógicas de conceito de cidadania a
conquista, conflito e Roma Antiga. conceitos e procedimentos
6º organização dinâmicas de inclusão e
negociação dessa - Desigualdade de gênero nas pólis e norteadores da produção
política exclusão na Grécia e
forma de organização na Roma Antiga. historiográfica.
Roma antigas.
política - As dinâmicas de inclusão e exclusão
As diferentes formas na Grécia e Roma antigas.
de organização
política na África:
reinos, impérios,
cidades-estados e
sociedades linhageiras
ou aldeias

As noções de
cidadania e política na
Grécia e em Roma
- Significados do conceito de “império”
• Domínios e
e as lógicas de conquista, conflito e
expansão das culturas
negociação dessa forma de
grega e romana
organização política.
• Significados do
- As mudanças e permanencias da
conceito de “império” e (EF06HI13) Conceituar
organização político-social da
as lógicas de “império” no mundo antigo, Compreender e problematizar os
Lógicas de passagem da República para o
conquista, conflito e com vistas à análise das conceitos e procedimentos
6º organização Império.
negociação dessa diferentes formas de norteadores da produção
política - Aspectos políticas, econômicos,
forma de organização equilíbrio e desequilíbrio historiográfica.
sociais e culturais do Império
política entre as partes envolvidas.
Romano.
As diferentes formas
- Pax Romana.
de organização
- Divisão do Império.
política na África:
- Igreja Católica: política, cultura e
reinos, impérios,
difusão de sua doutrina.
cidades-estados e
sociedades linhageiras
ou aldeias

874
 - O conceito de bárbaro: quem era
considerado dessa maneira, quem
criou essa noção e como eles viviam.
- Organização econômica, política e
A passagem do cultural dos "povos bárbaros".
mundo antigo para o - A Antiguidade Tardia.
Lógicas de
mundo medieval - A passagem do mundo
6º organização
A fragmentação do antigo para o mundo medieval.
política
poder político na Idade - A fragmentação do poder político na
Média Idade Média.
- Quais são os povos contemplados
pelo período histórico da Idade Média
e que realmente são atingidos pelas
mudanças do período.
Identificar interpretações que
expressem visões de diferentes
(EF06HI14) Identificar e
sujeitos, culturas e povos com
analisar diferentes formas
relação a um mesmo contexto
de contato, adaptação ou
histórico, e posicionar-se
exclusão entre populações
criticamente com base em
em diferentes tempos e
princípios éticos, democráticos,
espaços.
inclusivos, sustentáveis e
solidários.

Analisar e compreender o
O Mediterrâneo como - A relação dos povos da antiguidade (EF06HI15) Descrever as movimento de populações e
Lógicas de espaço de interação e o Mediterrâneo. dinâmicas de circulação de mercadorias no tempo e no espaço
6º organização entre as sociedades - A circulação de pessoas, produtos e pessoas, produtos e e seus significados históricos,
política da Europa, da África e culturas no Mediterrâneo e seu culturas no Mediterrâneo e levando em conta o respeito e a
do Oriente Médio significado. seu significado. solidariedade com as diferentes
populações.

Senhores e servos no
mundo antigo e no
(EF06HI16) Caracterizar e Identificar interpretações que
medieval
comparar as dinâmicas de expressem visões de diferentes
Escravidão e trabalho - A relação entre servos e senhores.
abastecimento e as formas sujeitos, culturas e povos com
livre em diferentes - A circulação e o abastecimento de
Trabalho e formas de organização do trabalho relação a um mesmo contexto
temporalidades e produtos e as consequências dessa
6º de organização e da vida social em histórico, e posicionar-se
espaços (Roma dinâmica para a vida cotidiana.
social e cultural diferentes sociedades e criticamente com base em
Antiga, Europa - Desigualdades sociais no mundo
períodos, com destaque princípios éticos, democráticos,
medieval e África) medieval.
para as relações entre inclusivos, sustentáveis e
Lógicas comerciais na
senhores e servos. solidários.
Antiguidade romana e
no mundo medieval

875
 Senhores e servos no
mundo antigo e no
Identificar interpretações que
medieval - Trabalho e sociedade no mundo
expressem visões de diferentes
Escravidão e trabalho antigo e período medieval: o trabalho
sujeitos, culturas e povos com
livre em diferentes servil e o trabalho escravo. (EF06HI17) Diferenciar
Trabalho e formas relação a um mesmo contexto
temporalidades e - As transformações no mundo escravidão, servidão e
6º de organização histórico, e posicionar-se
espaços (Roma medieval com relação ao trabalho. trabalho livre no mundo
social e cultural criticamente com base em
Antiga, Europa - As evoluções técnicas, demográficas antigo.
princípios éticos, democráticos,
medieval e África) e urbanas, no período medieval.
inclusivos, sustentáveis e
Lógicas comerciais na - O surgimento da burguesia.
solidários.
Antiguidade romana e
no mundo medieval

- A permanência da religião cristã ao

longo de tempo do período medieval.
- O papel da igreja na Idade Média;
seu poder político, econômico e
cultural ao longo do período Identificar interpretações que
- A elite da Igreja cristã e a detenção expressem visões de diferentes
do conhecimento. (EF06HI18) Analisar o sujeitos, culturas e povos com
O papel da religião
Trabalho e formas - A Igreja e a produção intelectual: a papel da religião cristã na relação a um mesmo contexto
cristã, dos mosteiros e
6º de organização distruição e preservação do que era cultura e nos modos de histórico, e posicionar-se
da cultura na Idade
social e cultural de interesse a Igreja. organização social no criticamente com base em
Média
- O imaginário cristão na sociedade período medieval. princípios éticos, democráticos,
medieval: o papel da religião cristã na inclusivos, sustentáveis e
cultura e nos modos de organização solidários.
social no período medieval.
- O controle social exercído pela
Igreja: os pecados, as bruxas, as
prostitutas, o inferno e fúria divina.

876
 - As mulheres e os homens na
atualidade em coparação com
antiguidade: * O que diferenciava os
homens e as mulheres no mundo
antigo: aspectos sociais sobre a
biologia dos corpos.
Trabalho e formas O papel da mulher na
* O que se entendia como o lugar das
6º de organização Grécia e em Roma, e
mulheres e dos homens nas
social e cultural no período medieval
sociedade medievais.
* O imaginário cristão sobre as
mulheres e o homens.
* Tentativas de controle sobre as
mulheres e resistência feminina a
isso.
Identificar interpretações que
expressem visões de diferentes
(EF06HI19) Descrever e
sujeitos, culturas e povos com
analisar os diferentes
relação a um mesmo contexto
papéis sociais das
histórico, e posicionar-se
mulheres no mundo antigo
criticamente com base em
e nas sociedades
princípios éticos, democráticos,
medievais.
inclusivos, sustentáveis e
solidários.

A construção da ideia
de modernidade e
O mundo seus impactos na
(EF07HI01) Explicar o
moderno e a concepção de História
- O significado de “modernidade”: significado de Compreender e problematizar os
conexão entre A ideia de “Novo
quem o pensou, quem se favoreceu “modernidade” e suas conceitos e procedimentos
7º sociedades Mundo” ante o Mundo
com esse conceito e suas lógicas de lógicas de inclusão e norteadores da produção
africanas, Antigo: permanências
inclusão e exclusão. exclusão, com base em historiográfica.
americanas e e rupturas de saberes
uma concepção europeia.
europeias e práticas na
emergência do mundo
moderno

A construção da ideia
(EF07HI02) Identificar
de modernidade e Identificar interpretações que
conexões e interações
O mundo seus impactos na - O "Novo Mundo": quem criou esse expressem visões de diferentes
entre as sociedades do
moderno e a concepção de História conceito e os interesse em torno sujeitos, culturas e povos com
Novo Mundo, da Europa,
conexão entre A ideia de “Novo disso. relação a um mesmo contexto
da África e da Ásia no
7º sociedades Mundo” ante o Mundo - Relações assimétricas nos contatos (EF09GE03). histórico, e posicionar-se
contexto das navegações
africanas, Antigo: permanências entre Europa e América. criticamente com base em
e indicar a complexidade e
americanas e e rupturas de saberes - América, Europa, África e Ásia no princípios éticos, democráticos,
as interações que ocorrem
europeias e práticas na contexto das navegações. inclusivos, sustentáveis e
nos Oceanos Atlântico,
emergência do mundo solidários.
Índico e Pacífico.
moderno

877
 - Sociedades pré-colobianas: formas
de organização social, política,
economia, cultura e o
desenvolvimento de saberes e
técnicas. (EF07HI03) Identificar
Identificar interpretações que
- Sociedades africanas antes da aspectos e processos
O mundo expressem visões de diferentes
colonização: formas de organização específicos das
moderno e a Saberes dos povos sujeitos, culturas e povos com
social, política, economia, cultura e o sociedades africanas e
conexão entre africanos e pré- relação a um mesmo contexto
desenvolvimento de saberes e americanas antes da
7º sociedades colombianos (EF09LI17) histórico, e posicionar-se
técnicas. chegada dos europeus,
africanas, expressos na cultura criticamente com base em
- Os indígenas do Brasil: formas de com destaque para as
americanas e material e imaterial princípios éticos, democráticos,
organização social, política, economia, formas de organização
europeias inclusivos, sustentáveis e
cultura e o desenvolvimento de social e o desenvolvimento
solidários.
saberes e técnicas. de saberes e técnicas.
- A riqueza cultural e organizacional
dos indígenas do Brasil,
desconstruindo paradigmas
discriminatórios.

Identificar interpretações que

- Humanismo e Renascimento: expressem visões de diferentes
Humanismos: uma características, visões sobre o ser (EF07HI04) Identificar as sujeitos, culturas e povos com
Humanismos, nova visão de ser humano, o mundo, a fé e a ciência. principais características relação a um mesmo contexto
7º Renascimentos e humano e de mundo - Humanismo e Renascimento e as dos Humanismos e dos (EF06CI13) histórico, e posicionar-se
o Novo Mundo Renascimentos contribuiçãoes para o pensamento Renascimentos e analisar criticamente com base em
artísticos e culturais científico e artístico da Idade seus significados. princípios éticos, democráticos,
Moderna. inclusivos, sustentáveis e
solidários.

878
 - As novas dinâmicas do mundo
moderno, a burguesia e o crescimento
de sua importância social e
econômica e a mudança no
Identificar interpretações que
pensamento vigente do período.
(EF07HI05) Identificar e expressem visões de diferentes
- As críticas a Igreja Católica: ações e
relacionar as vinculações sujeitos, culturas e povos com
exclusões.
Humanismos, Reformas religiosas: a entre as reformas relação a um mesmo contexto
- Reformas religiosas e os diferentes
7º Renascimentos e cristandade religiosas e os processos histórico, e posicionar-se
contextos reformadores: Luteranismo,
o Novo Mundo fragmentada culturais e sociais do criticamente com base em
Calvinismo e Anglicanismo.
período moderno na princípios éticos, democráticos,
- A relação entre a Reforma e
Europa e na América. inclusivos, sustentáveis e
pensamento moderno de valorização
solidários.
do ser humano.
- Contrarreforma católica e a tentativa
da Igreja a se adaptar as críticas dos
reformadores.

- As decobertas europeias na Identificar interpretações que

navegação. expressem visões de diferentes
- As navegações para o Atlântico e sujeitos, culturas e povos com
(EF07HI06) Comparar as
Humanismos, As descobertas para o Pacífico: quais as pincipais relação a um mesmo contexto
navegações no Atlântico e
7º Renascimentos e científicas e a sociedades a se lançarem a (EF05CI13) histórico, e posicionar-se
no Pacífico entre os
o Novo Mundo expansão marítima navegação, o que levou a esse criticamente com base em
séculos XIV e XVI.
investimento, quais os interesses, princípios éticos, democráticos,
quais as diferenças entre as viagens inclusivos, sustentáveis e
dos dois oceanos. solidários.

- Formação e consolidação das

monarquias: razões das centralização
política, medidas que levaram a Identificar interpretações que
(EF07HI07) Descrever os
centralização das monarquias, expressem visões de diferentes
A formação e o processos de formação e
A organização do principais características dos sujeitos, culturas e povos com
funcionamento das consolidação das
poder e as governos, diferenças políticas entre os relação a um mesmo contexto
monarquias europeias: monarquias e suas
7º dinâmicas do governos centralizados e (EF09GE07) histórico, e posicionar-se
a lógica da principais características
mundo colonial descentralizados. - As mudanças criticamente com base em
centralização política e com vistas à compreensão
americano políticas, sociais e econômicas que a princípios éticos, democráticos,
os conflitos na Europa das razões da
nova orgazanição ocasionou. - O inclusivos, sustentáveis e
centralização política.
acesso à cidadania e à política nos solidários.
governos centralizados na Idade
Moderna.

879
 Identificar interpretações que
A conquista da (EF07HI08) Descrever as expressem visões de diferentes
- A organização das sociedades
A organização do América e as formas formas de organização das sujeitos, culturas e povos com
americanas no tempo da conquista.
poder e as de organização sociedades americanas no relação a um mesmo contexto
- A cidadania e participação social na
7º dinâmicas do política dos indígenas tempo da conquista com histórico, e posicionar-se
política.
mundo colonial e europeus: conflitos, vistas à compreensão dos criticamente com base em
- A compreensão dos mecanismos de
americano dominação e mecanismos de alianças, princípios éticos, democráticos,
alianças, confrontos e resistências.
conciliação confrontos e resistências. inclusivos, sustentáveis e
solidários.

- O contato entre os povos da América

e os europeus.
- O genocídio indígena e a ocupação
do território: as doenças, as guerras,
Identificar interpretações que
as alianças com indígenas inimigos e
A conquista da (EF07HI09) Analisar os expressem visões de diferentes
a estigmatização e dominação.
A organização do América e as formas diferentes impactos da sujeitos, culturas e povos com
- A visão dos indígenas sobre a
poder e as de organização conquista europeia da relação a um mesmo contexto
chegada do europeu.
7º dinâmicas do política dos indígenas América para as (EF07CI08) histórico, e posicionar-se
- A visão europeia sobre os indígenas
mundo colonial e europeus: conflitos, populações ameríndias e criticamente com base em
e a natureza: imposições cristãs sobre
americano dominação e identificar as formas de princípios éticos, democráticos,
a moral, mercantilização da natureza
conciliação resistência. inclusivos, sustentáveis e
e interesses econômicos.
solidários.
- Formas de resistências dos povos
indígenas.
- As resistências e os conflitos no
Nordeste e no Ceará.

- A estruturação dos vice-reinos e

imposição do modo de governo
Identificar interpretações que
europeu aos indígenas.
A estruturação dos (EF07HI10) Analisar, com expressem visões de diferentes
- As visões de mundo diferentes de
A organização do vice-reinos nas base em documentos sujeitos, culturas e povos com
indígenas e colonizadores presentes
poder e as Américas históricos, diferentes relação a um mesmo contexto
em documentos históricos.
7º dinâmicas do Resistências interpretações sobre as histórico, e posicionar-se
- A visão mercantil da natureza e o
mundo colonial indígenas, invasões e dinâmicas das sociedades criticamente com base em
escâmbo.
americano expansão na América americanas no período princípios éticos, democráticos,
- Resistência indígena às imposições
portuguesa colonial. inclusivos, sustentáveis e
europeias.
solidários.
- A Igreja católica e sua importância
na colonização.

880
 Identificar interpretações que
- O início da colonização da América
A estruturação dos expressem visões de diferentes
Portuguesa: aspectos geográficos,
A organização do vice-reinos nas (EF07HI11) Analisar a sujeitos, culturas e povos com
econômicos e estretégicos para o
poder e as Américas formação histórico- relação a um mesmo contexto
processo de colonização. (EF07GE02)
7º dinâmicas do Resistências geográfica do território da histórico, e posicionar-se
- O início da colonização do Ceará: (EF07GE09)
mundo colonial indígenas, invasões e América portuguesa por criticamente com base em
aspectos geográficos, econômicos e
americano expansão na América meio de mapas históricos. princípios éticos, democráticos,
estratégicos para o processo de
portuguesa inclusivos, sustentáveis e
colonização.
solidários.

- As diferentes formas de resistência

dos indígenas contra a nova lógica
imposta pelos invesores portugueses. (EF07HI12) Identificar a Identificar interpretações que
A estruturação dos - A invasão das terras indígenas de distribuição territorial da expressem visões de diferentes
A organização do vice-reinos nas maneira diferenciada, observando o população brasileira em sujeitos, culturas e povos com
poder e as Américas recorte regional. diferentes épocas, relação a um mesmo contexto
7º dinâmicas do Resistências - A alteração da vida, da economia, da considerando a histórico, e posicionar-se
mundo colonial indígenas, invasões e política, da noção de espaço, das diversidade étnico-racial e criticamente com base em
americano expansão na América relações entre as culturas, dentre étnico-cultural (indígena, princípios éticos, democráticos,
portuguesa outros aspectos, a partir da migração africana, europeia e inclusivos, sustentáveis e
para a América, em especial os asiática). solidários.
deslocamentos forçados com a
experiência da colonização.

Identificar interpretações que

expressem visões de diferentes
- O que foi o mercantilismo.
(EF07HI13) Caracterizar a sujeitos, culturas e povos com
Lógicas As lógicas mercantis e - O pensamento mercantil de
ação dos europeus e suas relação a um mesmo contexto
comerciais e o domínio europeu exploração dos recursos naturais e
7º lógicas mercantis visando histórico, e posicionar-se
mercantis da sobre os mares e o dominação dos povos.
ao domínio no mundo criticamente com base em
modernidade contraponto Oriental - A caracterização das ações dos
atlântico. princípios éticos, democráticos,
europeus a partir da visão mercantil.
inclusivos, sustentáveis e
solidários.

881
 - As dinâmicas comerciais das
sociedades americanas e africanas.
- O comércio asiático e seus impactos
(EF07HI14) Descrever as Analisar e compreender o
no mundo.
dinâmicas comerciais das movimento de populações e
Lógicas As lógicas mercantis e - As relações comerciais e as
sociedades americanas e mercadorias no tempo e no espaço
comerciais e o domínio europeu principais rotas de comério do
7º africanas e analisar suas e seus significados históricos,
mercantis da sobre os mares e o período.
interações com outras levando em conta o respeito e a
modernidade contraponto Oriental - A economia açucareira no Brasil, a
sociedades do Ocidente e solidariedade com as diferentes
força econômica do açúcar no cenário
do Oriente. populações.
europeu, sua importância no processo
de colonização e seu impacto na
organização social.

As lógicas internas - O conceito de escravidão.

das sociedades - As diferenças entre escravidão para
africanas a Idade Antiga e Idade Moderna. (EF07HI15) Discutir o
Lógicas As formas de - As diferenças entre trabalho servil e conceito de escravidão Compreender e problematizar os
comerciais e organização das trabalho escravo. moderna e suas distinções conceitos e procedimentos
7º
mercantis da sociedades - As implicações da escravidão da em relação ao escravismo norteadores da produção
modernidade ameríndias Idade Moderna para a vida em antigo e à servidão historiográfica.
A escravidão moderna sociedade, observando as diferenças medieval.
e o tráfico de sociais, étnico-raciais, culturais,
escravizados econômicas e os conflitos.

- A escravidão de africanos: o
estímulo europeu a guerras na África,
a comercialização de africanos e o
As lógicas internas (EF07HI16) Analisar os
tráfico negreiro. Identificar interpretações que
das sociedades mecanismos e as
- As regiões e zonas africanas de expressem visões de diferentes
africanas dinâmicas de comércio de
procedência dos escravizados: sujeitos, culturas e povos com
Lógicas As formas de escravizados em suas
motivos para esse interesse, cultura relação a um mesmo contexto
comerciais e organização das diferentes fases,
7º dos povos escravizados e relação histórico, e posicionar-se
mercantis da sociedades identificando os agentes
com os protugueses. criticamente com base em
modernidade ameríndias responsáveis pelo tráfico e
- O traficante de escravos e sua princípios éticos, democráticos,
A escravidão moderna as regiões e zonas
importância social e econômica para a inclusivos, sustentáveis e
e o tráfico de africanas de procedência
estrutura da colonização. solidários.
escravizados dos escravizados.
- Resistência dos africanos ao
processo de escravidão, no Brasil e
no Ceará.

882
 - O construção da necessidade de
produzir e consumir.
- O investimento em produtos
manufaturados (passagem do
Analisar e compreender o
artesanato para os produtos
movimento de populações e
Lógicas manufaturados), principais países (EF07HI17) Discutir as
mercadorias no tempo e no espaço
comerciais e A emergência do investidores, a mudança na procura razões da passagem do
7º (EF07GE05) e seus significados históricos,
mercantis da capitalismo de recursos naturais, os produtos mercantilismo para o
levando em conta o respeito e a
modernidade mais comercializados e os contextos capitalismo.
solidariedade com as diferentes
históricos no período.
populações.
- O aumento da produção, da mão-de-
obra barata e da exploração.
- O que é capitalismo e em que ele se
baseava na época.

- As expedições no século XVI e XVII,

seus objetivos, os participantes e a
importância para adentrar o território.
- O bandeirante e a construção
"heróica" da origem da cidade de São
Paulo.
Compreender a historicidade no
- A descoberta do ouro, a atração de
tempo e no espaço, relacionando
imigrantes, a várias tentativas de (EF07HI18) Conhecer as
acontecimentos e processos de
Lógicas controle pela Coroa, a organização expedições, em especial
transformação e manutenção das
comerciais e social e o trabalho na região. as bandeiras, a descoberta (EF07GE02)
7º A descoberta do ouro estruturas sociais, políticas,
mercantis da - A Guerra dos Emboabas. do ouro e a formação de (EF69AR01)
econômicas e culturais, bem como
modernidade - A formação de vilas e cidades e o vilas e cidades na região
problematizar os significados das
comércio de abastecimento interno. Centro-Oeste.
lógicas de organização
- A sociedade mineradora.
cronológica.
- O Barroco: principais caracterísitcas,
a constituição da arte barroca
brasileira, as Igrejas de Minas Gerais
e os artistas de referência. -
As irmandades religiosas e as festas
da região.

883
 - O que foi o Iluminismo.
- Princípios norteadores do
Liberalismo.
- A relação entre Iluminismo e o
Compreender acontecimentos
liberalismo.
(EF08HI01) Identificar os históricos, relações de poder e
- Conceitos de Estado, nação,
principais aspectos processos e mecanismos de
O mundo território e governo.
A questão do conceituais do iluminismo transformação e manutenção das
contemporâneo: o - A ilustração como afirmação de
8º iluminismo e da e do liberalismo e discutir a estruturas sociais, políticas,
Antigo Regime em conhecimento.
ilustração relação entre eles e a econômicas e culturais ao longo do
crise - O liberalismo e o iluminismo na
organização do mundo tempo e em diferentes espaços
formação do Estado Nação.
contemporâneo. para analisar, posicionar-se e
- O Despotismo Esclarecido nos
intervir no mundo contemporâneo.
governos absolutistas e seus
principais déspotas.
- Marques de Pombal e o Despotismo
Esclarecido no Brasil.

Compreender acontecimentos
- Características político-sociais da (EF08HI02) Identificar as históricos, relações de poder e
Inglaterra no século XVII. particularidades político- processos e mecanismos de
O mundo As revoluções
- A camada social favorecida pela sociais da Inglaterra do transformação e manutenção das
contemporâneo: o inglesas e os
8º Revolução Gloriosa e suas século XVII e analisar os estruturas sociais, políticas,
Antigo Regime em princípios do
consequências para a Inglaterra. desdobramentos econômicas e culturais ao longo do
crise liberalismo
- Os desdobramentes da Revolução posteriores à Revolução tempo e em diferentes espaços
Gloriosa. Gloriosa. para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo.

884
 - As diferenças entre artesanato,
manufatura e maquinofatura.
- Pioneirismo inglês.
- Características da Revolução
Industrial.
Compreender acontecimentos
- A noção diferenciada de tempo para
históricos, relações de poder e
as sociedades industriais. (EF06GE06)
Revolução Industrial e (EF08HI03) Analisar os processos e mecanismos de
O mundo - A lógica do capital, do dinheiro e da (EF07GE08)
seus impactos na impactos da Revolução transformação e manutenção das
contemporâneo: o produção. (EF07CI05)
8º produção e circulação Industrial na produção e estruturas sociais, políticas,
Antigo Regime em - Impactos da revolução industrial nas (EF07CI06)
de povos, produtos e circulação de povos, econômicas e culturais ao longo do
crise vidas de diferentes povos. (EF07CI10)
culturas produtos e culturas. tempo e em diferentes espaços
- Trabalho, mão de obra, divisão de (EF07CI13)
para analisar, posicionar-se e
trabalho e cadeia produtiva.
intervir no mundo contemporâneo.
- A formação da classe operária
inglesa, o ludismo e o cartismo.
- Os impactos ambientais causados
pela Revolução Industrial.
- As Revoluções Industriais.

- As características da Revolução
Francesa.
- Os desdobramentos da Revolução
Francesa na Europa e no mundo, com Compreender acontecimentos
foco nas apropriações das ideias de históricos, relações de poder e
liberdade e igualdade na europa e (EF08HI04) Identificar e processos e mecanismos de
O mundo
américas. relacionar os processos da transformação e manutenção das
contemporâneo: o Revolução Francesa e
8º - A valorização do individualismo em Revolução Francesa e estruturas sociais, políticas,
Antigo Regime em seus desdobramentos
contraponto a sociedade de corte. seus desdobramentos na econômicas e culturais ao longo do
crise
- A Era Napoleônica: consolidação Europa e no mundo. tempo e em diferentes espaços
das conquistas burguesas, o Código para analisar, posicionar-se e
Civil Napoleônico, as ambições intervir no mundo contemporâneo.
econômicas francesas, o Bloqueio
Continental e as guerras
napoleônicas.

885
 Compreender acontecimentos
(EF08HI05) Explicar os históricos, relações de poder e
movimentos e as rebeliões processos e mecanismos de
O mundo Rebeliões na América - Movimentos de rebeliões da América
da América portuguesa, transformação e manutenção das
contemporâneo: o portuguesa: as Portuguesa.
8º articulando as temáticas estruturas sociais, políticas,
Antigo Regime em conjurações mineira e - As conjurações baiana e mineira e a
locais e suas interfaces econômicas e culturais ao longo do
crise baiana contestação ao sistema colonial.
com processos ocorridos tempo e em diferentes espaços
na Europa e nas Américas. para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo.

Independência dos
Estados Unidos da
América
- Aspectos políticos e econômicos Compreender acontecimentos
Independências na
impulsionadores da guerra da históricos, relações de poder e
América espanhola
independência dos Estados Unidos da (EF08HI06) Aplicar os processos e mecanismos de
• A revolução dos
Os processos de América. conceitos de Estado, transformação e manutenção das
escravizados em São
8º independência - Lutas pela independência do ponto nação, território, governo e (EF08GE05) estruturas sociais, políticas,
Domingo e seus
nas Américas de vista dos nativos norte-americanos. país para o entendimento econômicas e culturais ao longo do
múltiplos significados
- Os ideais iluministas na formação e de conflitos e tensões. tempo e em diferentes espaços
e desdobramentos: o
constituição dos Estados Unidos da para analisar, posicionar-se e
caso do Haiti
América. intervir no mundo contemporâneo.
Os caminhos até a
independência do
Brasil

886
 - Aspectos políticos, sociais e
econômicos impulsionadores da
independência da América
Independência dos
espanhola.
Estados Unidos da
- Organização político-social das
América
sociedades da América Espanhola. Compreender acontecimentos
Independências na (EF08HI07) Identificar e
- O processo de independência das históricos, relações de poder e
América espanhola contextualizar as
colônias espanholas e a violenta processos e mecanismos de
• A revolução dos especificidades dos
Os processos de intervenção militar por parte do transformação e manutenção das
escravizados em São diversos processos de
8º independência governo da Espanha. (EF08GE16) estruturas sociais, políticas,
Domingo e seus independência nas
nas Américas - Os movimentos de resistência econômicas e culturais ao longo do
múltiplos significados Américas, seus aspectos
liderados pelos criollos e com a tempo e em diferentes espaços
e desdobramentos: o populacionais e suas
participação de negros, mestiços, para analisar, posicionar-se e
caso do Haiti conformações territoriais.
índígenas e brancos das camadas intervir no mundo contemporâneo.
Os caminhos até a
mais pobres.
independência do
- O processo de escravidão e a
Brasil
independência do Haiti que torno-se a
primeira república governada por
pessoas de ascendência africana.

Independência dos
Estados Unidos da
América
Compreender a historicidade no
Independências na (EF08HI08) Conhecer o
tempo e no espaço, relacionando
América espanhola ideário dos líderes dos
acontecimentos e processos de
• A revolução dos - Os múltiplos ideários que movimentos
Os processos de transformação e manutenção das
escravizados em São movimentaram os diferentes sujeitos independentistas e seu
8º independência estruturas sociais, políticas,
Domingo e seus nos movimentos independentistas das papel nas revoluções que
nas Américas econômicas e culturais, bem como
múltiplos significados colônias hispano-americanas. levaram à independência
problematizar os significados das
e desdobramentos: o das colônias hispano-
lógicas de organização
caso do Haiti americanas.
cronológica.
Os caminhos até a
independência do
Brasil

887
 Independência dos
Estados Unidos da
América
Compreender a historicidade no
Independências na
tempo e no espaço, relacionando
América espanhola
acontecimentos e processos de
• A revolução dos - Caracteristicas do Pan- (EF08HI09) Conhecer as
Os processos de transformação e manutenção das
escravizados em São americanismo. características e os
8º independência estruturas sociais, políticas,
Domingo e seus - Os principais pensadores do pan- principais pensadores do
nas Américas econômicas e culturais, bem como
múltiplos significados americanismo: Pan-americanismo.
problematizar os significados das
e desdobramentos: o
lógicas de organização
caso do Haiti
cronológica.
Os caminhos até a
independência do
Brasil

Independência dos
Estados Unidos da
América
Compreender a historicidade no
Independências na
tempo e no espaço, relacionando
América espanhola (EF08HI10) Identificar a
acontecimentos e processos de
• A revolução dos Revolução de São
Os processos de - A Revolução de São Domingo e os transformação e manutenção das
escravizados em São Domingo como evento
8º independência desdobramentos da Revolução estruturas sociais, políticas,
Domingo e seus singular e desdobramento
nas Américas Francesa. econômicas e culturais, bem como
múltiplos significados da Revolução Francesa e
problematizar os significados das
e desdobramentos: o avaliar suas implicações.
lógicas de organização
caso do Haiti
cronológica.
Os caminhos até a
independência do
Brasil

888
 Independência dos
Estados Unidos da
América
Compreender a historicidade no
Independências na (EF08HI11) Identificar e
tempo e no espaço, relacionando
América espanhola explicar os protagonismos
acontecimentos e processos de
• A revolução dos - A atuação de diferentes grupos e a atuação de diferentes
Os processos de transformação e manutenção das
escravizados em São sociais e étnico-raciais nas lutas pela grupos sociais e étnicos
8º independência estruturas sociais, políticas,
Domingo e seus independência do Brasil, América nas lutas de
nas Américas econômicas e culturais, bem como
múltiplos significados espanhola e Haiti. independência no Brasil,
problematizar os significados das
e desdobramentos: o na América espanhola e
lógicas de organização
caso do Haiti no Haiti.
cronológica.
Os caminhos até a
independência do
Brasil

889
 - Transferência da família real ao
Brasil.
- A organização social, política e
cultural do Brasil do período de 1808 a
1822 e as consequências desse
processo para a história política do
Brasil.
Independência dos
- Insurreição pernambucana (1817)
Estados Unidos da
- O processo de independência do
América
Brasil. Compreender a historicidade no
Independências na (EF08HI12) Caracterizar a
- Confederação do Equador (1824). tempo e no espaço, relacionando
América espanhola organização política e
- O movimento de independência em acontecimentos e processos de
• A revolução dos social no Brasil desde a
Os processos de Quixeramobim (CE) e a atuação do transformação e manutenção das
escravizados em São chegada da Corte
8º independência Padre Mororó. estruturas sociais, políticas,
Domingo e seus portuguesa, em 1808, até
nas Américas - A urbanização e a crescente econômicas e culturais, bem como
múltiplos significados 1822 e seus
desiqualdade social. problematizar os significados das
e desdobramentos: o desdobramentos para a
- A continuidade da cobrança de altos lógicas de organização
caso do Haiti história política brasileira.
impostos para a população. cronológica.
Os caminhos até a
- A escravidão e exclusão social do
independência do
negro, no período imperial.
Brasil
- As tensões políticas no primeiro
reinado.
- As divergências entre o Imperador e
parte das elites do Brasil
- Autoritarismo e desgaste da figura
do imperador D. Pedro I.
- A abdicação de D. Pedro I.

890
 Independência dos
Estados Unidos da
América
Compreender a historicidade no
Independências na
- Diferenciação entre governo (EF08HI13) Analisar o tempo e no espaço, relacionando
América espanhola
monárquico e republicano. processo de acontecimentos e processos de
• A revolução dos
Os processos de - Os processos de independência em independência em transformação e manutenção das
escravizados em São
8º independência diferentes países da América Latina e diferentes países latino- estruturas sociais, políticas,
Domingo e seus
nas Américas as formas de governo que as elites americanos e comparar as econômicas e culturais, bem como
múltiplos significados
latino-americanas adotaram para se formas de governo neles problematizar os significados das
e desdobramentos: o
manter no poder. adotadas. lógicas de organização
caso do Haiti
cronológica.
Os caminhos até a
independência do
Brasil

(EF08HI14) Discutir a
noção da tutela dos grupos
- O problema das terras indígenas no
indígenas e a participação Identificar interpretações que
Brasil e as implicações das disputas
dos negros na sociedade expressem visões de diferentes
existentes até os dias atuais.
A tutela da população brasileira do final do sujeitos, culturas e povos com
- A participação e resistência dos
Os processos de indígena, a escravidão período colonial, relação a um mesmo contexto
indígenas e negros no final do período
8º independência dos negros e a tutela identificando histórico, e posicionar-se
colonial no Brasil e no Ceará.
nas Américas dos egressos da permanências na forma de criticamente com base em
- Os preconceitos, o racismo e
escravidão preconceitos, estereótipos princípios éticos, democráticos,
violências aferidos contra os negros e
e violências sobre as inclusivos, sustentáveis e
indígena e as condições sociais, no
populações indígenas e solidários.
Brasil e no Ceará, atualmente.
negras no Brasil e nas
Américas.

891
 Brasil: Primeiro
Reinado
O Período Regencial e
as contestações ao Compreender a historicidade no
poder central (EF08HI15) Identificar e tempo e no espaço, relacionando
O Brasil do Segundo - A correlaçãos de forças entre os analisar o equilíbrio das acontecimentos e processos de
Reinado: política e sujeitos sociais envolvidos nas forças e os sujeitos transformação e manutenção das
O Brasil no século
8º economia disputas políticas no Primeiro e envolvidos nas disputas estruturas sociais, políticas,
XIX
• A Lei de Terras e Segundo reinados, no Brasil e no políticas durante o econômicas e culturais, bem como
seus desdobramentos Ceará. Primeiro e o Segundo problematizar os significados das
na política do Reinado. lógicas de organização
Segundo Reinado cronológica.
• Territórios e
fronteiras: a Guerra do
Paraguai

- Contexto social e político do primeiro

Reinado.
- O Período Regencial e suas
Brasil: Primeiro características.
Reinado - As variadas propostas sociais
O Período Regencial e envolvidas nos movimentos
as contestações ao contestatórios ao poder centralizado Compreender a historicidade no
poder central no período regencial (1831 a 1840): (EF08HI16) Identificar, tempo e no espaço, relacionando
O Brasil do Segundo Cabanagem, no Pará; Farroupilha, no comparar e analisar a acontecimentos e processos de
Reinado: política e Rio Grande do Sul; Sabinada na diversidade política, social transformação e manutenção das
O Brasil no século
8º economia Bahia; Balaiada no Piauí e Ceará. e regional nas rebeliões e estruturas sociais, políticas,
XIX
• A Lei de Terras e - As diversas propostas políticas na nos movimentos econômicas e culturais, bem como
seus desdobramentos construção do Estado Nacional contestatórios ao poder problematizar os significados das
na política do brasileiro. centralizado. lógicas de organização
Segundo Reinado - A revogação em 1831 das Cartas cronológica.
• Territórios e Régias de 1808 e 1809, quando os
fronteiras: a Guerra do índios passam à condição de órfãos e,
Paraguai portanto, tutelados.
- O interesse político e econômico
pelas terras indígenas.
- Golpe da maioridade

892
 Brasil: Primeiro
Reinado
O Período Regencial e
as contestações ao Compreender a historicidade no
- A relação entre a Lei de Terras e a
poder central tempo e no espaço, relacionando
ampliação dos latifúndios. (EF08HI17) Relacionar as
O Brasil do Segundo acontecimentos e processos de
- Transformações territoriais devido à transformações territoriais,
Reinado: política e transformação e manutenção das
O Brasil no século problemática das fronteiras e conflitos em razão de questões de
8º economia estruturas sociais, políticas,
XIX durante o império. fronteiras, com as tensões
• A Lei de Terras e econômicas e culturais, bem como
- A ascenção do café na economia e conflitos durante o
seus desdobramentos problematizar os significados das
brasileira e suas modificação no eixo Império.
na política do lógicas de organização
econômico.
Segundo Reinado cronológica.
• Territórios e
fronteiras: a Guerra do
Paraguai

Brasil: Primeiro
Reinado
O Período Regencial e
as contestações ao Compreender acontecimentos
poder central (EF08HI18) Identificar as históricos, relações de poder e
O Brasil do Segundo questões internas e processos e mecanismos de
- O que foi a Guerra do Paraguai.
Reinado: política e externas sobre a atuação transformação e manutenção das
O Brasil no século - A atuação do Brasil na Guerra do
8º economia do Brasil na Guerra do estruturas sociais, políticas,
XIX Paraguai e a participação dos negros
• A Lei de Terras e Paraguai e discutir econômicas e culturais ao longo do
no conflito platino.
seus desdobramentos diferentes versões sobre o tempo e em diferentes espaços
na política do conflito. para analisar, posicionar-se e
Segundo Reinado intervir no mundo contemporâneo.
• Territórios e
fronteiras: a Guerra do
Paraguai

O escravismo no (EF08HI19) Formular Analisar e compreender o

Brasil do século XIX: questionamentos sobre o movimento de populações e
- A escravidão nas Américas sob as
plantations e revoltas legado da escravidão nas mercadorias no tempo e no espaço
O Brasil no século óticas de diferentes contextos sociais,
8º de escravizados, Américas, com base na e seus significados históricos,
XIX políticos e econômicos, assim como,
abolicionismo e seleção e consulta de levando em conta o respeito e a
consulta de diferentes fontes.
políticas migratórias fontes de diferentes solidariedade com as diferentes
no Brasil Imperial naturezas. populações.

893
 - As resistências das populações
negras em relação ao processo de
escravidão em diferentes lugares do
Brasil.
- Lei Eusébio de Queirós (1850), o Compreender acontecimentos
O escravismo no crescimento do tráfico interprovincial e (EF08HI20) Identificar e históricos, relações de poder e
Brasil do século XIX: a economia cearense. relacionar aspectos das processos e mecanismos de
plantations e revoltas - Lei do Ventre Livre (1885), Lei dos estruturas sociais da transformação e manutenção das
O Brasil no século
8º de escravizados, Sexagenários (1885). atualidade com os legados estruturas sociais, políticas,
XIX
abolicionismo e - Lei Áurea (1888). da escravidão no Brasil e econômicas e culturais ao longo do
políticas migratórias - A escravidão no Brasil e suas discutir a importância de tempo e em diferentes espaços
no Brasil Imperial consequências negativas até os dias ações afirmativas. para analisar, posicionar-se e
atuais. intervir no mundo contemporâneo.
- As ações afirmativas e sua
importância para o combate ao
racismo, a violência e a pobreza no
Brasil.

- A identificação das políticas oficiais Compreender acontecimentos

em relação aos indígenas no período históricos, relações de poder e
do império. processos e mecanismos de
(EF08HI21) Identificar e
Políticas de extermínio - As ideias de José Bonifácio de transformação e manutenção das
O Brasil no século analisar as políticas oficiais
8º do indígena durante o Andrada e Silva que pregava a estruturas sociais, políticas,
XIX com relação ao indígena
Império brandura no trato com os povos econômicas e culturais ao longo do
durante o Império.
indígenas, fazendo um contraponto às tempo e em diferentes espaços
Cartas Régias que incentivavam a para analisar, posicionar-se e
violência. intervir no mundo contemporâneo.

- O Brasil no século XIX com foco nas

construções sobre "ser brasileiro" e a
Identificar interpretações que
mestiçagem .
A produção do expressem visões de diferentes
- As artes e o Romantismo no Brasil: a (EF08HI22) Discutir o
imaginário nacional sujeitos, culturas e povos com
visão sobre o índio. papel das culturas
brasileiro: cultura relação a um mesmo contexto
O Brasil no século - A exclusão do negro. letradas, não letradas e
8º popular, histórico, e posicionar-se
XIX - O entendimento de culturas letradas das artes na produção das
representações criticamente com base em
e culturas não letradas e a relação identidades no Brasil do
visuais, letras e o princípios éticos, democráticos,
das mesmas com a construção dos século XIX.
Romantismo no Brasil inclusivos, sustentáveis e
conhecimentos.
solidários.
- O Ceará no século XIX e a presença
indígena.

894
 Compreender acontecimentos
(EF08HI23) Estabelecer históricos, relações de poder e
- O século XIX e a construção das relações causais entre as processos e mecanismos de
Configurações do Nacionalismo, ideias nacionalistas. ideologias raciais e o (EF08GE01) transformação e manutenção das
8º mundo no século revoluções e as novas - As ideologias raciais no mundo. determinismo no contexto (EF08GE20) estruturas sociais, políticas,
XIX nações europeias - O imperialismo e expanção das do imperialismo europeu e (EF09GE06) econômicas e culturais ao longo do
nações européias sob África e a Asia. seus impactos na África e tempo e em diferentes espaços
na Ásia. para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo.

(EF08HI24) Reconhecer
Compreender acontecimentos
- O capitalismo industrial no século os principais produtos,
Uma nova ordem históricos, relações de poder e
XIX e a desagregação, conflitos, utilizados pelos europeus,
econômica: as processos e mecanismos de
tensões e guerras geradas nas procedentes do continente
Configurações do demandas do (EF08GE20) transformação e manutenção das
comunidades e tribos do continente africano durante o
8º mundo no século capitalismo industrial e (EF07GE06) estruturas sociais, políticas,
africano. imperialismo e analisar os
XIX o lugar das economias (EF09GE06) econômicas e culturais ao longo do
- A áfrica e a Ásia na economia global impactos sobre as
africanas e asiáticas tempo e em diferentes espaços
e os produtos utilizados pelos comunidades locais na
nas dinâmicas globais para analisar, posicionar-se e
europeus. forma de organização e
intervir no mundo contemporâneo.
exploração econômica.

- Principais características das duas Compreender acontecimentos

Américas no século XIX. históricos, relações de poder e
(EF08HI25) Caracterizar e
- A relação de dominação entre os processos e mecanismos de
contextualizar aspectos
Configurações do Os Estados Unidos da Estados Unidos da América e a transformação e manutenção das
das relações entre os (EF07GE06)
8º mundo no século América e a América América Latina. estruturas sociais, políticas,
Estados Unidos da (EF09GE06)
XIX Latina no século XIX - As diferentes reações políticas dos econômicas e culturais ao longo do
América e a América
países da América Latina em relação tempo e em diferentes espaços
Latina no século XIX.
a dominação econômica para analisar, posicionar-se e
estaduniense. intervir no mundo contemporâneo.

Compreender acontecimentos
históricos, relações de poder e
(EF08HI26) Identificar e
- O processo de partilha da África e da processos e mecanismos de
contextualizar o
Configurações do O imperialismo Ásia devido a dominação européia. transformação e manutenção das
protagonismo das
8º mundo no século europeu e a partilha - Os processos de resistência e (EF08GE20) estruturas sociais, políticas,
populações locais na
XIX da África e da Ásia guerras locais travados contra o econômicas e culturais ao longo do
resistência ao imperialismo
imperialismo europeu. tempo e em diferentes espaços
na África e Ásia.
para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo.

895
 Pensamento e cultura
- O darwinismo.
no século XIX:
- O darwinismo social e as
darwinismo e racismo
implicações desse pensamento.
O discurso civilizatório
- O racismo como um problema Identificar interpretações que
nas Américas, o (EF08HI27) Identificar as
estrutural de graves implicações expressem visões de diferentes
silenciamento dos tensões e os significados
sociais. sujeitos, culturas e povos com
saberes indígenas e dos discursos civilizatórios,
Configurações do - A visão evolucionista e etnocêntrica relação a um mesmo contexto
as formas de avaliando seus impactos (EF09CI10)
8º mundo no século que afeta negativamente o histórico, e posicionar-se
integração e negativos para os povos (EF09GE03)
XIX conhecimento e a valorização dos criticamente com base em
destruição de indígenas originários e as
saberes e direitos dos povos princípios éticos, democráticos,
comunidades e povos populações negras nas
indígenas. inclusivos, sustentáveis e
indígenas Américas.
- Os diferentes processos de solidários.
A resistência dos
resistências dos indígenas do Brasil.
povos e comunidades
- Os índios do nordeste e os
indígenas diante da
processos civilizatórios.
ofensiva civilizatória

Experiências
Identificar interpretações que
republicanas e
O nascimento da expressem visões de diferentes
práticas autoritárias: (EF09HI01) Descrever e
República no - As visões de política para diferentes sujeitos, culturas e povos com
as tensões e disputas contextualizar os principais
Brasil e os grupos. relação a um mesmo contexto
do mundo aspectos sociais, culturais,
9º processos - Os principais aspectos sociais, histórico, e posicionar-se
contemporâneo econômicos e políticos da
históricos até a culturais, econômicos e políticos da criticamente com base em
A proclamação da emergência da República
metade do século emergência da República no Brasil. princípios éticos, democráticos,
República e seus no Brasil.
XX inclusivos, sustentáveis e
primeiros
solidários.
desdobramentos

Experiências
Identificar interpretações que
republicanas e
O nascimento da expressem visões de diferentes
práticas autoritárias: - A passagem do império para a (EF09HI02) Caracterizar e
República no sujeitos, culturas e povos com
as tensões e disputas república no Brasil, e especificamente compreender os ciclos da
Brasil e os relação a um mesmo contexto
do mundo no Ceará, e as tentativas da elite para história republicana,
9º processos histórico, e posicionar-se
contemporâneo se manter no poder. identificando
históricos até a criticamente com base em
A proclamação da - As oligarquias cearences e as particularidades da história
metade do século princípios éticos, democráticos,
República e seus diputas por poder no estado. local e regional até 1954.
XX inclusivos, sustentáveis e
primeiros
solidários.
desdobramentos

896
 A questão da inserção
dos negros no período
Identificar interpretações que
republicano do pós- - A abolição e a permanência da
O nascimento da expressem visões de diferentes
abolição escravidão e/ou outros modos de
República no (EF09HI03) Identificar os sujeitos, culturas e povos com
Os movimentos exclusão e exploração da população
Brasil e os mecanismos de inserção relação a um mesmo contexto
sociais e a imprensa negra.
9º processos dos negros na sociedade histórico, e posicionar-se
negra; a cultura afro- - Os modos que afastaram o negro da
históricos até a brasileira pós-abolição e criticamente com base em
brasileira como cidadania e da participação política no
metade do século avaliar os seus resultados. princípios éticos, democráticos,
elemento de Brasil.
XX inclusivos, sustentáveis e
resistência e - A Revolta da Chibata.
solidários.
superação das
discriminações

A questão da inserção
dos negros no período
Identificar interpretações que
republicano do pós-
O nascimento da expressem visões de diferentes
abolição - A importância da participação da (EF09HI04) Discutir a
República no sujeitos, culturas e povos com
Os movimentos população negra na formação cultural, importância da
Brasil e os relação a um mesmo contexto
sociais e a imprensa econômica, política e social do Brasil. participação da população
9º processos histórico, e posicionar-se
negra; a cultura afro- - A importância da participação da negra na formação
históricos até a criticamente com base em
brasileira como população negra na formação cultural, econômica, política e
metade do século princípios éticos, democráticos,
elemento de econômica, política e social do Ceará. social do Brasil.
XX inclusivos, sustentáveis e
resistência e
solidários.
superação das
discriminações

897
 - Política dos governadores.
- República do café com leite.
- Voto de cabresto.
- A migração dos europeus: os
motivos para a migração, as
nacionalidades, os costumes, as
concepção políticas e o ingresso no
mundo do trabalho no Brasil.
- Processos de urbanização e
modernização: quais locais passaram
por esse processo, quais os motivos
dessa escolha, quem foram os
Identificar interpretações que
principais beneficiados e quais as
O nascimento da (EF09HI05) Identificar os expressem visões de diferentes
Primeira República e disputas em torno desses processos.
República no processos de urbanização sujeitos, culturas e povos com
suas características - Quais os diferentes entendimentos
Brasil e os e modernização da relação a um mesmo contexto
Contestações e e/ou reações do processo de
9º processos sociedade brasileira e (EF07CI10) histórico, e posicionar-se
dinâmicas da vida urbanização e modernização.
históricos até a avaliar suas contradições e criticamente com base em
cultural no Brasil entre - A Revolta da Vacina.
metade do século impactos na região em que princípios éticos, democráticos,
1900 e 1930 - O processo de urbanização e
XX vive. inclusivos, sustentáveis e
modernização no contexto de outros
solidários.
problemas da população
(especialmente a mais pobre).
- Fortaleza ´Belle Èpoqué.
- As secas e os movimentos de
segregação da classe pobre do
Ceará.
- A guerra de Canudos.
- A guerra de Constestado.
- O movimento do Cangaço
- A Sedição de Juazeiro.
- O Movimento Tenentista e a Coluna
Miguel Costa - Prestes.

898
 - A industrialização no Brasil: quais
locais possuiam indústrias e onde se
notava o aumento da industrialização
e do proletariado.
Compreender acontecimentos
- Os impactos ambientais da
O nascimento da O período varguista e (EF09HI06) Identificar e históricos, relações de poder e
industrialização no Brasil.
República no suas contradições discutir o papel do processos e mecanismos de
- O proletariado no Brasil e no Ceará:
Brasil e os A emergência da vida trabalhismo como força (EF07CI06) transformação e manutenção das
por quem era formado, sua
9º processos urbana e a política, social e cultural no (EF05GE05) estruturas sociais, políticas,
experiência e a consicência de classe.
históricos até a segregação espacial Brasil, em diferentes (EF09GE11) econômicas e culturais ao longo do
- A formação de sindicatos,
metade do século O trabalhismo e seu escalas (nacional, regional, tempo e em diferentes espaços
organização de greves e outros
XX protagonismo político cidade, comunidade). para analisar, posicionar-se e
modos de pressionar a burguesia, no
intervir no mundo contemporâneo.
Brasil e no Ceará.
- O papel do trabalhismo como força
política, social e cultural no Brasil e no
Ceará.

- As Constituições e outros
documentos com foco nos indígenas,
suas culturas e seus territórios, no
Compreender acontecimentos
Brasil e no Ceará. (EF09HI07) Identificar e
O nascimento da históricos, relações de poder e
- Os povos indígenas, suas lutas por explicar, em meio a lógicas
República no processos e mecanismos de
direitos, seus interesses, suas de inclusão e exclusão, as
Brasil e os A questão indígena transformação e manutenção das
reinvindicaçãoes e as disputas com pautas dos povos
9º processos durante a República estruturas sociais, políticas,
grupos de posições contrárias a eles. indígenas, no contexto
históricos até a (até 1964) econômicas e culturais ao longo do
- Os olhares sobre indígenas e negros republicano (até 1964), e
metade do século tempo e em diferentes espaços
no início da República. das populações
XX para analisar, posicionar-se e
- Os negros, suas lutas por direitos, afrodescendentes.
intervir no mundo contemporâneo.
seus interesses, suas
reinvindicaçãoes e as disputas com
grupos de posições contrárias a eles.

899
 - O anarquismo no mundo, no Brasil e
no Ceará: contexto de seu
surgimento, princiais ideias e os
principais movimentos anarquistas do
início do século XX.
- Anarquismo, consciência de classe e
lutas sindicais.
- O movimento feminista, no Brasil e (EF09HI08) Identificar as Compreender acontecimentos
O nascimento da no mundo. transformações ocorridas históricos, relações de poder e
República no - Movimento feminista no Brasil, no no debate sobre as processos e mecanismos de
Brasil e os Nordeste e no Ceará: quem eram as questões da diversidade transformação e manutenção das
Anarquismo e
9º processos participantes, as principais no Brasil durante o século estruturas sociais, políticas,
protagonismo feminino
históricos até a reivindicações e principais conquistas. XX e compreender o econômicas e culturais ao longo do
metade do século - O movimento feminista e pautas das significado das mudanças tempo e em diferentes espaços
XX mulheres, as organização de de abordagem em relação para analisar, posicionar-se e
trabalhadoras, a resistência das ao tema. intervir no mundo contemporâneo.
mulheres negras e mulheres
indígenas à exclusão política-social,
na primeira metade do século XX.
- As mudanças de abordagem
provocadas pelos movimentos
feministas e as repercursões no
cotidiano na sociedade.

Compreender acontecimentos
O nascimento da históricos, relações de poder e
República no - Grupos de esquerda no Brasil e no (EF09HI09) Relacionar as processos e mecanismos de
Brasil e os Ceará: as diferenciações, quem eram conquistas de direitos transformação e manutenção das
Anarquismo e
9º processos os participantes, as principais políticos, sociais e civis à estruturas sociais, políticas,
protagonismo feminino
históricos até a reivindicações e as principais atuação de movimentos econômicas e culturais ao longo do
metade do século conquistas. sociais. tempo e em diferentes espaços
XX para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo.

900
 - A Belle Époque e o imperialismo. -
As disputas imperialistas no início do
século XX. - As disputas nacionalistas
e seus interesses. - A Primeira Guerra
O mundo em conflito:
Mundial: os países envolvidos e seus
a Primeira Guerra
aliados na África, Ásia e América; a
Mundial A questão da
Totalitarismos e disputa por fronteiras; os interesses
9º Palestina
conflitos mundiais dos países imperialistas; diferentes
A Revolução Russa
etapas da guerra; participação
A crise capitalista de
feminina; vida nas trincheiras;
1929
desenvolvimento tecnológico; e
tratados que encerraram a guerra. -
Participação do Brasil e no Ceará na
Primeira Guerra Mundial.
- A Rússia pré-revolucionária, as
disputas por poder e a tomada de
poder feita por Lênin.
O mundo em conflito: - Os desdobramentos da Revolução
a Primeira Guerra Russa: mudanças políticas,
Mundial A questão da econômicas e culturais no país, a
Totalitarismos e
9º Palestina participação da mulher na Revolução,
conflitos mundiais
A Revolução Russa participação na guerra e outras
A crise capitalista de relações internacionais.
1929 - O governo autoritário de Stalin.
- Os significados históricos da
Revolução Russa, no Brasil e no
mundo.
O mundo em conflito: - American way of life e a exportação
a Primeira Guerra do modo de vida americano.
Mundial A questão da - A crise de 1929 e repercursão
Totalitarismos e
9º Palestina internacional da quebra da bolsa de
conflitos mundiais
A Revolução Russa valores de Nova Iorque.
A crise capitalista de - O Brasil e o Ceará em período da
1929 crise.
(EF09HI10) Identificar e
relacionar as dinâmicas do
capitalismo e suas crises,
os grandes conflitos
mundiais e os conflitos
vivenciados na Europa.
(EF09HI11) Identificar as
especificidades e os
desdobramentos mundiais
da Revolução Russa e seu
significado histórico.
(EF09HI12) Analisar a
crise capitalista de 1929 e
seus desdobramentos em
relação à economia global.
Identificar interpretações que
expressem visões de diferentes
sujeitos, culturas e povos com
relação a um mesmo contexto
(EF09GE01) histórico, e posicionar-se
criticamente com base em
princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e
solidários.
Identificar interpretações que
expressem visões de diferentes
sujeitos, culturas e povos com
relação a um mesmo contexto
histórico, e posicionar-se
criticamente com base em
princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e
solidários.
Identificar interpretações que
expressem visões de diferentes
sujeitos, culturas e povos com
relação a um mesmo contexto
(EF06LI25)
histórico, e posicionar-se
(EF06LI26)
criticamente com base em
princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e
solidários.
901
 - Formação da Aliança Liberal e o
golpe de 1930.
- Governo Provisório: centralização do
poder; desarticulação do movimento
comunista; Revolução
Constitucionalista; e a Constituição de
1934.
- Governo Constitucional: Aliança
Nacional Libertadora e Ação
Integralista Brasileira (no Brasil e no
Ceará); aproximações do governo Compreender acontecimentos
com ideias fascistas; conflitos com históricos, relações de poder e
grupos comunistas; golpe. (EF09HI17) Identificar e processos e mecanismos de
O Brasil da era transformação e manutenção das
- Estado Novo: centralização, analisar processos sociais,
Totalitarismos e Vargas: estratégias
9º autoritarismo, censura e econômicos, culturais e estruturas sociais, políticas,
conflitos mundiais para a manutenção do
perseguições; contextualização da políticos do Brasil a partir econômicas e culturais ao longo do
poder.
conquista da CLT (Consolidação das de 1930. tempo e em diferentes espaços para
Leis Trabalhistas); relação com os analisar, posicionar-se e intervir no
Estados Unidos; investimento na mundo contemporâneo.
economia nacional; participação na
Segunda Guerra Mundial.
- Queremismo: características,
disputas por espaço de poder.
- Disputas e conquistas trabalhistas.
- Era Vargas, propragando, censura e
os usos dos meios de comunicação.
- O uso da ideia de democracia racial
para a manutenção do status quo do
governo.

902
 - A Itália pós I guerra.
- Caracterização e conceituação do
fascismo.
- O militarismo da sociedade e o
Estado autoritário.
- A Alemanha pós I guerra.
A emergência do - Caracterização e conceituação do
fascismo e do nazismo nazismo.
Totalitarismos e A Segunda Guerra - O militarismo da sociedade, o Estado
9º
conflitos mundiais Mundial autoritário e poder do partido nazista.
Judeus e outras - Diferenças entre fascismo e nazismo
vítimas do holocausto e o conceito de totalitarismo.
- As sociedades italiana e alemã
durante os governos autoritários.
- Práticas de extermínio no fascismo e
no nazismo.
- Campos de concentração na
Alemanha.
- Acordos e tensões na Europa pré-
guerra.
- A Segunda Guerra Mundial: os
países envolvidos e seus aliados na
África, Ásia e América; as disputas por
território; os interesses dos países
imperialistas, diferentes fases da
guerra; participação feminina (nos
A emergência do
campos de batalha e fora deles); o
fascismo e do nazismo
envolvimento da industria cultural
Totalitarismos e A Segunda Guerra
9º norte-americana; o desenvolvimento
conflitos mundiais Mundial
tecnológico; e tratados que
Judeus e outras
encerraram a guerra.
vítimas do holocausto
- Participação do Brasil e do Ceará na
Segunda Guerra Mundial.
- As mudanças ocasionadas pela
Segunda Guerra Mundial no mundo.
- A ONU, a participação de diferentes
países do mundo e as discussões
históricas sobre os direitos humanos e
presevação do patrimônio histórico.
Identificar interpretações que
(EF09HI13) Descrever e
expressem visões de diferentes
contextualizar os
sujeitos, culturas e povos com
processos da emergência
relação a um mesmo contexto
do fascismo e do nazismo,
histórico, e posicionar-se
a consolidação dos
criticamente com base em
estados totalitários e as
princípios éticos, democráticos,
práticas de extermínio
inclusivos, sustentáveis e
(como o holocausto).
solidários.
Identificar interpretações que
expressem visões de diferentes
(EF09HI37) Caracterizar o
sujeitos, culturas e povos com
período da Segunda
relação a um mesmo contexto
Guerra Mundial e as
histórico, e posicionar-se
mudanças sociais e
criticamente com base em
culturais relacionadas a
princípios éticos, democráticos,
guerra.
inclusivos, sustentáveis e
solidários.
903
 Compreender acontecimentos
(EF09HI14) Caracterizar e
O colonialismo na históricos, relações de poder e
- As dinâmicas do colonialismo no discutir as dinâmicas do
África processos e mecanismos de
continente africano e asiático. colonialismo no continente
As guerras mundiais, transformação e manutenção das
Totalitarismos e - A participação da ciência e da arte africano e asiático e as
9º a crise do colonialismo estruturas sociais, políticas,
conflitos mundiais para as justificativas do colonialismo. lógicas de resistência das
e o advento dos econômicas e culturais ao longo do
- Resistência das populações locais populações locais diante
nacionalismos tempo e em diferentes espaços
diante das questões internacionais. das questões
africanos e asiáticos para analisar, posicionar-se e
internacionais.
intervir no mundo contemporâneo.

- O holocausto e a uma perpsectiva

dos direitos humanos como
universais.
- Motivações para a criação das Compreender acontecimentos
Organização das Nações Unidas (EF09HI15) Discutir as (EF08GE06) históricos, relações de poder e
(ONU). motivações que levaram à (EF09GE02) processos e mecanismos de
A Organização das
- Os própositos da Organização das criação da Organização (EF09GE09) transformação e manutenção das
Totalitarismos e Nações Unidas (ONU)
9º Nações Unidas (ONU), após a das Nações Unidas (ONU) (EF09CI13) estruturas sociais, políticas,
conflitos mundiais e a questão dos
Segunda Guerra Mundial. no contexto do pós-guerra (EF08CI10) econômicas e culturais ao longo do
Direitos Humanos
- Os própositos da Organização das e os propósitos dessa (EF08CI11) tempo e em diferentes espaços
Nações Unidas (ONU) e dos direitos organização. (EF69AR34) para analisar, posicionar-se e
humanos atualmente: erradiacação da intervir no mundo contemporâneo.
pobreza, educação de qualidade, a
igualdade de gênero, sustentabilidade
entre outros.

(EF09HI16) Relacionar a
Carta dos Direitos
Compreender acontecimentos
- A relação entre a Carta dos Direitos Humanos ao processo de
históricos, relações de poder e
Humanos e o processo de afirmação afirmação dos direitos
processos e mecanismos de
A Organização das dos direitos fundamentais e de defesa fundamentais e de defesa
transformação e manutenção das
Totalitarismos e Nações Unidas (ONU) da dignidade humana. da dignidade humana,
9º estruturas sociais, políticas,
conflitos mundiais e a questão dos - As instituições voltadas para a valorizando as instituições
econômicas e culturais ao longo do
Direitos Humanos defesa dos direitos humanos e para a voltadas para a defesa
tempo e em diferentes espaços
identificação dos agentes desses direitos e para a
para analisar, posicionar-se e
responsáveis por sua violação. identificação dos agentes
intervir no mundo contemporâneo.
responsáveis por sua
violação.

904
 - Características políticas, econômicas
Identificar interpretações que
e sociais dos governos brasileiros
O Brasil da era JK e o expressem visões de diferentes
Modernização, entre 1946 e 1964, observando:
ideal de uma nação (EF09HI17) Identificar e sujeitos, culturas e povos com
ditadura civil- instabilidade política; investimento em
moderna: a analisar processos sociais, relação a um mesmo contexto
militar e propaganda; a relação com setores
9º urbanização e seus econômicos, culturais e (EF69AR23) histórico, e posicionar-se
redemocratização: industriais nacionais e internacionais;
desdobramentos em políticos do Brasil a partir criticamente com base em
o Brasil após e o crescimento da classe média
um país em de 1946. princípios éticos, democráticos,
1946 conservadora.
transformação inclusivos, sustentáveis e
- Movimentos sociais e suas
solidários.
reivindicações, entre 1946 a 1964.

- As transformações urbanas e seus

impactos em grandes cidades
Compreender acontecimentos
brasileiras e na produção das (EF09HI18) Descrever e
O Brasil da era JK e o históricos, relações de poder e
Modernização, desigualdades regionais e sociais, no analisar as relações entre
ideal de uma nação processos e mecanismos de
ditadura civil- período entre 1946 e 1964 . as transformações urbanas
moderna: a transformação e manutenção das
militar e - A contrução de Brasília: os e seus impactos na cultura
9º urbanização e seus (EF07GE06) estruturas sociais, políticas,
redemocratização: trabalhadores que construíram a brasileira entre 1946 e
desdobramentos em econômicas e culturais ao longo do
o Brasil após cidade (kandangos); os impactos 1964 e na produção das
um país em tempo e em diferentes espaços
1946 econômicos e ambientais da desigualdades regionais e
transformação para analisar, posicionar-se e
construção; arquitetura e arte; e as sociais.
intervir no mundo contemporâneo.
deseguildades sociais em Brasília e
as cidades satélites.

905
 - O cenário econômico, social e
político dos anos 60 no Brasil, que
resultou na ditadura civil-militar.
- Os presidentes do período da
ditadura civil-militar (1964-1985) e as
características de seus mandatos e o
combate ao comunismo.
- A identificação dos grupos de apoio (EF09HI19) Identificar e Compreender acontecimentos
Os anos 1960: a ditadura e dos grupos contrários ao compreender o processo históricos, relações de poder e
Modernização,
revolução cultural? regime. que resultou na ditadura processos e mecanismos de
ditadura civil-
A ditadura civil-militar - Os Atos Institucionais. civil-militar no Brasil e transformação e manutenção das
militar e
9º e os processos de - A Lei de Imprensa de 1967 que discutir a emergência de (EF69AR23) estruturas sociais, políticas,
redemocratização:
resistência impunha o controle das informações questões relacionadas à econômicas e culturais ao longo do
o Brasil após
As questões indígena no regime militar. memória e à justiça sobre tempo e em diferentes espaços
1946
e negra e a ditadura - Propaganda e tentativa de controle os casos de violação dos para analisar, posicionar-se e
da produção artísitca (SCDP/DCDP) direitos humanos. intervir no mundo contemporâneo.
- A violência, as torturas e as
memórias do sujeitos vítimas desse
período.
- O controle da opinião pública através
do SNI (Serviço nacional de
informações) e DOPS (Departamento
de ordem política e social).

906
 - A resistência dos diferentes grupos
sociais no período da ditadura militar
no Brasil.
- A atuação da juventude brasileira,
tendo como destaque o movimento
estudantil, no processo de resistência
contra a não liberdade de expressão e Compreender acontecimentos
Os anos 1960: a violência da ditadura. (EF09HI20) Discutir os históricos, relações de poder e
Modernização,
revolução cultural? - As perseguições aos artistas processos de resistência e processos e mecanismos de
ditadura civil-
A ditadura civil-militar brasileiros e o exilío político. as propostas de transformação e manutenção das
militar e
9º e os processos de - A resistência á ditaura militar no reorganização da estruturas sociais, políticas,
redemocratização:
resistência Ceará. sociedade brasileira econômicas e culturais ao longo do
o Brasil após
As questões indígena - Os crimes cometidos contra os durante a ditadura civil- tempo e em diferentes espaços
1946
e negra e a ditadura indígenas do Brasil durante a ditadura militar. para analisar, posicionar-se e
civil-militar. intervir no mundo contemporâneo.
- Os crimes cometidos contra os
negros do Brasil durante a ditadura
civil-militar.
- Os crimes cometidos contra os
homossexuais do Brasil durante a
ditadura civil-militar.

- As demandas de indígenas e
quilombolas durante o período da Identificar interpretações que
Os anos 1960: ditadura. (EF09HI21) Identificar e expressem visões de diferentes
Modernização,
revolução cultural? - Os dias atuais e as demandas de relacionar as demandas sujeitos, culturas e povos com
ditadura civil-
A ditadura civil-militar indígenas e quilombolas brasileiros. indígenas e quilombolas relação a um mesmo contexto
militar e
9º e os processos de - As particularidades dos indíos do como forma de histórico, e posicionar-se
redemocratização:
resistência Nordeste (lutas e estígmas contestação ao modelo criticamente com base em
o Brasil após
As questões indígena enfrentados). desenvolvimentista da princípios éticos, democráticos,
1946
e negra e a ditadura - As particularidades dos quilombolas ditadura. inclusivos, sustentáveis e
do Ceará (lutas e estígmas solidários.
enfrentados).

907
 - A abertura "lenta, gradual e segura"
e as novas descobertas documentais
do período final da ditadura civil-
O processo de
militar.
redemocratização
- As mobilizações da sociedade
A Constituição de
brasileira por eleições democráticas e
1988 e a emancipação
diretas no período que compreende o
das cidadanias
final da ditadura civil-militar à
(analfabetos,
Constituição de 1988.
indígenas, negros,
- A eleição para a presidência da
jovens etc.)
República, de Tancredo Neves e José Compreender acontecimentos
A história recente do
Sarney em 1985. históricos, relações de poder e
Modernização, Brasil: transformações (EF09HI22) Discutir o
- As lutas sindicais e as disputas do processos e mecanismos de
ditadura civil- políticas, econômicas, papel da mobilização da
processo eleitoral para a presidência transformação e manutenção das
militar e sociais e culturais de sociedade brasileira do
9º da República. estruturas sociais, políticas,
redemocratização: 1989 aos dias atuais final do período ditatorial
- A mídia na construção das imagens econômicas e culturais ao longo do
o Brasil após Os protagonismos da até a Constituição de
de Lula e Collor. tempo e em diferentes espaços
1946 sociedade civil e as 1988.
- A imagem internacional do Brasil para analisar, posicionar-se e
alterações da
relacionada à corrupção. intervir no mundo contemporâneo.
sociedade brasileira
- A eleição direta de 1989 do
A questão da violência
presidente da República Fernando
contra populações
Collor de Mello.
marginalizadas
- O impeachment do presidente
O Brasil e suas
Fernando Collor de Melo em 1992, as
relações
denúncias de corrupção, as intensas
internacionais na era
mobilização populares por todo o
da globalização
Brasil.
- A ascensão à presidência do vice,
Itamar Franco.

908
 - A constituição de 1988 e os
importantes avanços: direitos
trabalhistas; padrões de proteção
social mais igualitários; introdução de
O processo de
penalidades rigorosas para
redemocratização
discriminações contra mulheres e
A Constituição de
negros.
1988 e a emancipação
- A mobilização no Brasil de diferentes
das cidadanias
grupos sociais e políticos pelos
(analfabetos,
direitos civis.
indígenas, negros,
- A atuação do Movimento dos
jovens etc.) (EF09HI23) Identificar
Trabalhadores Sem Terra (MST) e as Compreender acontecimentos
A história recente do direitos civis, políticos e
lutas por redistribuição das terras históricos, relações de poder e
Modernização, Brasil: transformações sociais expressos na
improdutivas do Brasil. processos e mecanismos de
ditadura civil- políticas, econômicas, Constituição de 1988 e
- As mobilizações no Ceará em defesa transformação e manutenção das
militar e sociais e culturais de relacioná-los à noção de
9º dos direitos e o combate as diversas (EF08GE10) estruturas sociais, políticas,
redemocratização: 1989 aos dias atuais cidadania e ao pacto da
formas de preconceitos, racismo e econômicas e culturais ao longo do
o Brasil após Os protagonismos da sociedade brasileira de
exclusão social. tempo e em diferentes espaços
1946 sociedade civil e as combate a diversas formas
- As lutas dos indígenas do Brasil e do para analisar, posicionar-se e
alterações da de preconceito, como o
Ceará por reconhecimento e intervir no mundo contemporâneo.
sociedade brasileira racismo.
demarcação de terras no final da
A questão da violência
década de 1980 aos anos de 1990.
contra populações
- A década de 1990, a globalização,
marginalizadas
os avanços tecnológicos e os
O Brasil e suas
problemas dos dicursos
relações
homogeneizadores das culturas
internacionais na era
mundiais.
da globalização
- A afirmação das diferenças sociais e
culturais, por indígenas, negros e
populações tradicionais, em tempos
de globalização.

909
 O processo de
redemocratização
A Constituição de
1988 e a emancipação
das cidadanias - Transformações políticas, sociais,
(analfabetos, culturais e econômicas de 1989 aos
indígenas, negros, dias atuais que tiveram como foco a
jovens etc.) promoção da cidadania.
Compreender acontecimentos
A história recente do - Inflação e os planos econômicos, em (EF09HI24) Analisar as
históricos, relações de poder e
Modernização, Brasil: transformações especial o Plano Real. transformações políticas,
processos e mecanismos de
ditadura civil- políticas, econômicas, - As lutas dos indígenas pelas econômicas, sociais e
transformação e manutenção das
militar e sociais e culturais de demarcações das terras no Ceará. culturais de 1989 aos dias
9º (EF09GE14) estruturas sociais, políticas,
redemocratização: 1989 aos dias atuais - O Movimento Sem Terra (MST) e as atuais, identificando
econômicas e culturais ao longo do
o Brasil após Os protagonismos da ocupações no Ceará. questões prioritárias para a
tempo e em diferentes espaços
1946 sociedade civil e as - O cenário cultural no Ceará promoção da cidadania e
para analisar, posicionar-se e
alterações da (produção cinematográfica, maracatú, dos valores democráticos.
intervir no mundo contemporâneo.
sociedade brasileira reizado, música etc).
A questão da violência - O Brasil no mapa da fome da ONU.
contra populações - A Campanha Nacional de Combate à
marginalizadas Fome e à Miséria.
O Brasil e suas
relações
internacionais na era
da globalização

910
 O processo de
redemocratização
A Constituição de
- Mudanças na área de educação no
1988 e a emancipação
Brasil.
das cidadanias
- As lutas em defesa da acessibilidade
(analfabetos,
e inclusão nas escolas e
indígenas, negros,
universidades brasileiras.
jovens etc.)
- Lei 7.716/1989 contra o racismo e Compreender acontecimentos
A história recente do
injúria racial. históricos, relações de poder e
Modernização, Brasil: transformações
- O Estatuto da criança e do (EF09HI25) Relacionar as processos e mecanismos de
ditadura civil- políticas, econômicas,
Adolescente (ECA) de 1990. transformações da transformação e manutenção das
militar e sociais e culturais de
9º - A retirada em 1990 da sociedade brasileira aos estruturas sociais, políticas,
redemocratização: 1989 aos dias atuais
homossexualidade, pela protagonismos da econômicas e culturais ao longo do
o Brasil após Os protagonismos da
Oraganização Mundial de Saúde sociedade civil após 1989. tempo e em diferentes espaços
1946 sociedade civil e as
(OMS), lista internacional de doenças para analisar, posicionar-se e
alterações da
e as lutas do movimento LGBT. intervir no mundo contemporâneo.
sociedade brasileira
- A Lei Maria da Penha de 2006.
A questão da violência
- As Terras demarcadas de indígenas
contra populações
do Brasil e do Ceará.
marginalizadas
- A terras demarcadas de Quilobolas
O Brasil e suas
do Brasil e do Ceará.
relações
internacionais na era
da globalização

911
 O processo de
- As violências, as desigualdades e o
redemocratização
respeito no Brasil e no Ceará:
A Constituição de
*Causas da violência contra os
1988 e a emancipação
negros.
das cidadanias
* A marginalização da juventude negra
(analfabetos,
e seu extermínio.
indígenas, negros, (EF09HI26) Discutir e
* A violência contra as mulheres
jovens etc.) analisar as causas da
brasileiras, considerando classe Identificar interpretações que
A história recente do violência contra
social, etnia e orientação sexual. expressem visões de diferentes
Modernização, Brasil: transformações populações marginalizadas
* A homofobia e suas graves sujeitos, culturas e povos com
ditadura civil- políticas, econômicas, (negros, indígenas,
consequências. relação a um mesmo contexto
militar e sociais e culturais de mulheres, homossexuais,
9º * A relação da violência com o (EF69AR33) histórico, e posicionar-se
redemocratização: 1989 aos dias atuais camponeses, pobres etc.)
aumento da pobreza e desigualdade criticamente com base em
o Brasil após Os protagonismos da com vistas à tomada de
no Brasil. princípios éticos, democráticos,
1946 sociedade civil e as consciência e à construção
* A desigualdade de investimentos no inclusivos, sustentáveis e
alterações da de uma cultura de paz,
campo e na cidade. solidários.
sociedade brasileira empatia e respeito às
* O entedimento sobre a construção
A questão da violência pessoas.
de uma cultura de paz.
contra populações
* O respeito a diversidade étnico-
marginalizadas
racial, de gênero, religiosa e cultural.
O Brasil e suas
* O respeito e valorização da pessoa
relações
com deficiência.
internacionais na era
* O respeito e valorização do idoso.
da globalização

912
 O processo de
redemocratização
A Constituição de - Mudanças econômicas, culturais e
1988 e a emancipação sociais ocorridas na partir da década
das cidadanias de 1990 no Brasil.
(analfabetos, - O cenário internacional e a criação
indígenas, negros, do Mercosul.
jovens etc.) - A crescente crise ambiental no
Compreender acontecimentos
A história recente do mundo e a exploração insustentável (EF09HI27) Relacionar
históricos, relações de poder e
Modernização, Brasil: transformações dos recursos naturais do Brasil. aspectos das mudanças
(EF08GE12) processos e mecanismos de
ditadura civil- políticas, econômicas, - O governo do presidente Fernando econômicas, culturais e
(EF08GE14) transformação e manutenção das
militar e sociais e culturais de Henrique Cardoso e o plano real. sociais ocorridas no Brasil
9º (EF09GE05) estruturas sociais, políticas,
redemocratização: 1989 aos dias atuais - Os dois governos de Luís Inácio Lula a partir da década de 1990
(EF09GE10) econômicas e culturais ao longo do
o Brasil após Os protagonismos da da Silva e o crescimento das políticas ao papel do País no
(EF09GE11) tempo e em diferentes espaços
1946 sociedade civil e as de assistência social. cenário internacional na
para analisar, posicionar-se e
alterações da - As desconstruções pelo governo era da globalização.
intervir no mundo contemporâne
sociedade brasileira Lula, no cenário internacional, da
A questão da violência imagem de corrupção relacionada ao
contra populações Brasil.
marginalizadas - O novo cenário econômico de maior
O Brasil e suas confiabilidade por parte dos
relações investidores estrangeiros.
internacionais na era
da globalização

913
 - Contexto da Guerra Fria que teve
início após a Segunda Guerra
Mundial.
- Principais tensões entre soviéticos e
A Guerra Fria: estadunienses na disputa pelo
Compreender acontecimentos
confrontos de dois domínio mundial. (EF09HI28) Identificar e
históricos, relações de poder e
modelos políticos - A Revolução Cultural Chinesa. analisar aspectos da
processos e mecanismos de
A Revolução Chinesa - As disputas entre China e Rússia e Guerra Fria, seus
transformação e manutenção das
e as tensões entre a possibilidade de uma guerra principais conflitos e as
9º A história recente (EF09GE05) estruturas sociais, políticas,
China e Rússia nuclear. tensões geopolíticas no
econômicas e culturais ao longo do
A Revolução Cubana - O macarthismo e a "caça as bruxas". interior dos blocos
tempo e em diferentes espaços
e as tensões entre - Construção do Muro de Berlim, em liderados por soviéticos e
para analisar, posicionar-se e
Estados Unidos da 1961, e suas implicações políticas, estadunidenses.
intervir no mundo contemporâne
América e Cuba econômicas, culturais e simbólicas.
- A Revolução cubana e as tensões
causadas pelo bloqueio econômico
estaduniense.
- O fim da União Soviética em 1991.

- Os regimes ditatorias latino- (EF09HI29) Descrever e

americanos.
- O cerciamento violento da liberdade
de expressão na América Latina.
As experiências
- A Guerra Fria e as tensões geradas
9º A história recente ditatoriais na América
na América Latina, evidenciando a
Latina
relação dos Estados Unidos com os
governo ditatoriais.
- Os processos de resistência às
ditaduras na América Latina.
Compreender acontecimentos
analisar as experiências
históricos, relações de poder e
ditatoriais na América
processos e mecanismos de
Latina, seus
transformação e manutenção das
procedimentos e vínculos
estruturas sociais, políticas,
com o poder, em nível
econômicas e culturais ao longo do
nacional e internacional, e
tempo e em diferentes espaços
a atuação de movimentos
para analisar, posicionar-se e
de contestação às
intervir no mundo contemporâne
ditaduras.

(EF09HI30) Comparar as
Compreender acontecimentos
características dos
- Características específicas e comuns históricos, relações de poder e
regimes ditatoriais latino-
dos regimes ditatoriais latino- processos e mecanismos de
americanos, com especial
As experiências americanos: censura política, a transformação e manutenção das
atenção para a censura
9º A história recente ditatoriais na América opressão e o uso da força, as estruturas sociais, políticas,
política, a opressão e o
Latina reformas econômicas e sociais e seus econômicas e culturais ao longo do
uso da força, bem como
impactos, participação dos meios de tempo e em diferentes espaços
para as reformas
comunicação e propaganda estatal. para analisar, posicionar-se e
econômicas e sociais e
intervir no mundo contemporâne
seus impactos.

914
 - Os movimentos de descolonização
afro-asiática.
- A guerra fria e a possibilidade de
ampliação de influências políticas nas
novas nações.
- A Carta da ONU de 1945. Compreender acontecimentos
- A Conferência de Bandung, capital históricos, relações de poder e
da Indonésia em 1955, que estimulou processos e mecanismos de
(EF09HI31) Descrever e
Os processos de vinte e nove países recém- transformação e manutenção das
avaliar os processos de (EF09GE06)
9º A história recente descolonização na independentes a lutarem pela estruturas sociais, políticas,
descolonização na África e (EF69AR34)
África e na Ásia independência da Ásia. econômicas e culturais ao longo do
na Ásia.
- A África do Sul no processo de tempo e em diferentes espaços
colonização e descolonização: os para analisar, posicionar-se e
interesses ingleses, o apartheid, a luta intervir no mundo contemporâne
por independência, o fim do apartheid,
luta e governo de Nelson Mandela.
- As permanências e mudanças
constiuintes do processo de
descolonização da África e da Ásia.

Compreender acontecimentos
(EF09HI32) Analisar históricos, relações de poder e
O fim da Guerra Fria e mudanças e permanências processos e mecanismos de
o processo de - América Latina, mudanças e associadas ao processo de (EF09GE13) transformação e manutenção das
9º A história recente globalização permanências ligadas à globalização globalização, considerando (EF09LI19) estruturas sociais, políticas,
Políticas econômicas e as críticas as políticas globais. os argumentos dos (EF07LI21) econômicas e culturais ao longo do
na América Latina movimentos críticos às tempo e em diferentes espaços
políticas globais. para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâne

(EF09HI33) Analisar as
Produzir, avaliar e utilizar
transformações nas
O fim da Guerra Fria e - As transformações geradas pelas tecnologias digitais de informação
relações políticas locais e
o processo de tecnologias digitais de informação e e comunicação de modo crítico,
globais geradas pelo (EF08GE06)
9º A história recente globalização comunicação (internet). ético e responsável,
desenvolvimento das (EF07LI04)
Políticas econômicas - A formação das redes de compreendendo seus significados
tecnologias digitais de
na América Latina comunicação. para os diferentes grupos ou
informação e
estratos sociais.
comunicação.

915
 Compreender acontecimentos
(EF09HI34) Discutir as históricos, relações de poder e
- As causas da efetivação de
O fim da Guerra Fria e motivações da adoção de processos e mecanismos de
diferentes políticas em saúda,
o processo de diferentes políticas transformação e manutenção das
educação, moradia, economia e lazer (EF08GE16)
9º A história recente globalização econômicas na América estruturas sociais, políticas,
na América Latina e os impactos para (EF08GE20)
Políticas econômicas Latina, assim como seus econômicas e culturais ao longo do
diferentes classes sociais nesses
na América Latina impactos sociais nos tempo e em diferentes espaços
países.
países da região. para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâne

- A noção de terrorismo, os interesses,

Os conflitos do século
a participação dos diferentes países, o
XXI e a questão do
financiamento, com destaque para a
terrorismo
intervenção dos E.U.A. Compreender acontecimentos
Pluralidades e (EF09HI35) Analisar os
- O terrorismo no mundo, as causas históricos, relações de poder e
diversidades aspectos relacionados ao
históricas e as consequências na processos e mecanismos de
identitárias na fenômeno do terrorismo na
contemporaneidade. transformação e manutenção das
atualidade contemporaneidade, (EF08GE01)
9º A história recente - Os movimentos migratórios estruturas sociais, políticas,
As pautas dos povos incluindo os movimentos (EF09GE08)
ocasionados pelos conflitos políticos, econômicas e culturais ao longo do
indígenas no século migratórios e os choques
territoriais, religiosos e econômicos no tempo e em diferentes espaços
XXI e suas formas de entre diferentes grupos e
mundo. - para analisar, posicionar-se e
inserção no debate culturas.
O choque cultural vivenciado por intervir no mundo contemporâneo.
local, regional,
diferentes povos que sofrem com a
nacional e
necessidade de saída de território de
internacional
origem.

916
 - O século XXI e o fenômeno social e
cultural das diversidades identitárias.
- A relação entre afirmação da
Os conflitos do século
identidade e o exercício da cidadania.
XXI e a questão do
- As reivindicação das mulheres e
terrorismo
movimentos feministas. Identificar interpretações que
Pluralidades e (EF09HI36) Identificar e
- Reivindicação dos movimentos expressem visões de diferentes
diversidades discutir as diversidades
negros. sujeitos, culturas e povos com
identitárias na identitárias e seus
- As reivindicaçãoes do Movimeto relação a um mesmo contexto
atualidade significados históricos no (EF08GE10)
9º A história recente Sem Terra. histórico, e posicionar-se
As pautas dos povos início do século XXI, (EF69AR33)
- As reivindicações dos povos criticamente com base em
indígenas no século combatendo qualquer
indígenas e dos quilombolas. princípios éticos, democráticos,
XXI e suas formas de forma de preconceito e
- Reivindicações de idosos. inclusivos, sustentáveis e
inserção no debate violência.
- Reivindicações de pessoas com solidários.
local, regional,
deficiência.
nacional e
- Reividicação do movimento LGBT.
internacional
- Tempo de combate a toda e
qualquer forma de preconceito e
violência.

917
4.2.5 ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO

A Área Ensino Religioso

O Ensino Religioso, conforme artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação – nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, "[...] constitui disciplina dos
horários normais das escolas públicas de Ensino Fundamental, assegurando o
respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
proselitismo”, aponta assim para a essência da formação integral do aluno,
possibilitando garantir ao cidadão o acesso ao conhecimento religioso como
investigação científica das diferentes manifestações dos fenômenos religiosos em
diferentes culturas e sociedades. O fenômeno religioso torna-se para esse
componente curricular, o objeto de estudo, o qual se compreende como um processo
da busca humana por respostas aos enigmas do mundo, da vida e da morte, da
transcendência, podendo ser, segundo o FONAPER – Fórum Nacional Permanente
de Ensino Religioso (2000 p. 16): “desde a experiência pessoal da Transcendência
até a experiência religiosa na partilha do grupo; desde a vivência em comunidade até
a institucionalização pelas Tradições Religiosas”. Nesse sentido, o que se busca no
espaço escolar é a interação construída em torno de cosmovisões, linguagens,
saberes, crenças, mitologias, narrativas, textos, símbolos, ritos, doutrinas, tradições
etc.

Ao Ensino Religioso cabe trabalhar com os saberes a partir de pressupostos

éticos e científicos, sem predomínio de uma crença ou convicção. Vivemos em uma
sociedade plural, marcada pelo encurtamento de fronteiras que atinge as dimensões
econômica, social, política, cultural e a religiosa, daí tornar-se fundamental pautar o
Ensino religiosa pelo enfoque da interculturalidade e da alteridade.

O Ensino Religioso como área e componente curricular tem como objeto de

estudo o fenômeno religioso, tendo como princípio básico o desenvolvimento integral
do ser humano, tais como: o desenvolvimento cognitivo, sociocultural, político e
afetivo.

Para as educadoras e os educadores, consiste um grande desafio o

desenvolvimento de competências no ensino religioso, em virtude dos paradigmas
tradicionais que embasavam esta área, pois segundo o autor Queiroz (1996, p. 26):

918
“A modernidade foi marcada pela virada antropocêntrica, colocou o homem no centro
do universo. Hoje se fala em virada cosmocêntrica. O ser humano deixa de ser visto
como o centro e senhor da natureza e se descobre cidadão do mundo. Todos os seres
criados recuperam sua dignidade e passam a ser respeitados”. Assim, na
contemporaneidade, faz-se fundamental, proporcionar, na educação escolar,
oportunidades para que o aluno investigue o sentido mais profundo da existência
humana; encontre caminhos, construa projetos de vida para a sua realização pessoal
e social; e fortaleça princípios e valores voltados para sua trajetória de vida,
possibilitando desenvolver sua cidadania, dignidade como ser humano e respeito por
si mesmo, pelos outros e pelo meio ambiente.

Há necessidade do compromisso de todos para que o Ensino Religioso busque

caminhos que envolvam diferentes tradições e manifestações religiosas, preservando
uma visão holística da sociedade, concebendo o ser humano numa perspectiva
dialética de quem constrói o conhecimento religioso na interação de sua subjetividade
com a dicotomia ciência e fé.

No Ensino Fundamental, o Ensino Religioso assume a pesquisa e o diálogo

como princípios articuladores e embasadores do trabalho pedagógico.

O Ensino Religioso está apresentado na BNCC em três unidades temáticas:

• Identidades e Alteridades: Trata de identificação do eu, da individualidade

de cada um, em suma, do respeito às diferenças em seus vários aspectos.

• Manifestações Religiosas: Busca proporcionar o conhecimento das

diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias,
gostos e crenças em diferentes tempos e espaços.

Busca ainda a compreensão das relações estabelecidas entre as lideranças e

denominações religiosas e as distintas esferas sociais, comtemplando ritos, territórios
sagrados e lideranças.

• Crenças Religiosas e Filosofias de Vidas: Apresenta aspectos

estruturantes das diferentes tradições religiosas e filosofias de vida, abrangendo
mitos, ideias, divindades, crenças e doutrinas religiosas, tradições orais e escritas,
concepções de imortalidade, princípios e valores éticos.

919
 A seguir estão estruturados os quadros propositivos com as unidades, objetos
do conhecimento, objetos específicos, habilidades e as competências, norteadas pela
BNCC para que sirvam de referência para o trabalho com o Ensino Religioso nas
escolas de ensino fundamental do estado do Ceará.

O Componente Curricular Ensino Religioso

Enquanto componente curricular o Ensino Religioso busca desenvolver

competências e habilidades voltadas para a formação integral e cidadã, de valorização
e de reconhecimento de diferentes manifestações religiosas. No sentido de uma
abertura cada vez maior a uma abordagem multidisciplinar, permitindo uma interação
pela apresentação daquilo que se aproxima em contraposição quanto à referência a
totalidades fechadas que pressuporiam oposições excludentes. Comungamos assim
com “Aquilo que é diverso, que escapa à compreensão, é aquilo que ao mesmo tempo
seduz e realiza possibilidade de enriquecimento” (TEIXEIRA, 2004).

O ensino religioso como componente curricular deve ter interlocuções com

outras diversas áreas de conhecimento e com outros componentes curriculares, de
forma que não seja desenvolvido na sala de aula isoladamente, considerando o
pluralismo religioso e contemplando a diversidade religiosa e cultural existente na
sociedade contemporânea.

Para Passos, “O Ensino Religioso escolar é uma questão de educação para a

cidadania plena; sustenta-se sobre pressupostos educacionais e não sobre
argumentações religiosas [...]” (PASSOS, 2007, p.70). Tem, portanto, como objetivo
proporcionar elementos que favoreçam o discernimento do fato religioso por parte dos
estudantes. Daí a importância da seleção de conteúdos e estratégias teórico
metodológicas que possibilitem inter-relacionar o conhecimento científico e os
cenários socioculturais.

O ensino religioso, assim como as demais áreas do conhecimento, está

apoiado na leitura e interpretação da realidade, essencial para garantir a possibilidade
de participação do cidadão na sociedade de forma autônoma. Para tanto, este
componente possui linguagem própria, favorece a compreensão do fenômeno
religioso na sociedade e deve possibilitar ao estudante enfrentar situações em seu
dia-a-dia, construindo argumentações e elaborando propostas para sua realidade

920
social, combatendo a intolerância religiosa, valorizando assim todas as manifestações
de cunho religioso.

O objetivo principal é o de valorizar a diversidade sociocultural, política e

religiosa, compreendendo as formas que exprimem o imanente e o transcendente na
superação da finitude humana e que determinam, subjacente, o processo histórico da
humanidade. Por isso, há a necessidade de se: propiciar o conhecimento dos
elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências
religiosas percebidas no contexto do educando. O educando precisa refletir e se
posicionar em relação ao papel das tradições e manifestações religiosas na
construção e desenvolvimento das diferentes culturas e manifestações socioculturais.

Um outro objetivo de relevância na prática pedagógica é o de se promover o

desenvolvimento de atividades que estimulem a valorização do eu (inteligência
emocional e intrapessoal) com o outro (inteligência interpessoal). Dessa forma,
estimulando uma relação de respeito às diferenças em todos os âmbitos,
socioculturais e de crenças religiosas.

921
 UNIDADES OBJETOS DE
ANO OBJETOS ESPECÍFICOS HABILIDADES COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO

- Identificar o universo social e familiar do

educando e suas interações em sua construção
identitária; (EF01ER01) Identificar e acolher as Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade
Identidades e
1º O eu, o outro e o nós - Discutir as diversas formas de relações entre o semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e e da natureza, enquanto expressão de valor da
alteridades
outro e o eu nas diferentes escalas do espaço; o nós. vida.
- Esclarecer a importância do respeito à
diversidade religiosa no espaço de vivência.

(EF01ER02) Reconhecer que o seu nome e o Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade
Identidades e - Origem e significado do seu nome como
1º O eu, o outro e o nós das demais pessoas os identificam e os e da natureza, enquanto expressão de valor da
alteridades referência de um determinado grupo.
diferenciam. vida.

- Valorização da individualidade da criança,

percebendo as diferenças e semelhanças do
Identidades e Imanência e (EF01ER03) Reconhecer e respeitar as Conviver com a diversidade de crenças,
1º outro;
alteridades transcendência características físicas e subjetivas de cada um. pensamentos, convicções, modos de ser e viver.
- Entender os significados do corpo a partir de
cada sistema de pensamento religioso.

- Localizar aspectos da natureza e sua relação

com a diversidade do universo religioso;
Identidades e Imanência e (EF01ER04) Valorizar a diversidade de formas Conviver com a diversidade de crenças,
1º - A Natura e a diversidade de formas de vida;
alteridades transcendência de vida. pensamentos, convicções, modos de ser e viver.
- A natureza representa a presença do
transcendente.

- Como eu me identifico e como eu identifico o Compreender, valorizar e respeitar as

Sentimentos,
Manifestações outro; (EF01ER05) Identificar e acolher sentimentos, manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
1º lembranças,
religiosas - Valorização da memória afetiva do ser lembranças, memórias e saberes de cada um. experiências e saberes, em diferentes tempos,
memórias e saberes
humano e da memória cultural. espaços e territórios.

- Identificação das manifestações do (EF01ER06) Identificar as diferentes formas Compreender, valorizar e respeitar as
Sentimentos,
Manifestações transcendente nas diversas tradições religiosas; pelas quais as pessoas manifestam manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
1º lembranças,
religiosas - Respeito às idéias, sentimentos e crenças sentimentos, ideias, memórias, gostos e experiências e saberes, em diferentes tempos,
memórias e saberes
religiosas do outro. crenças em diferentes espaços. espaços e territórios.

- Reconhecimento da diversidade de espaços

O eu, a família e o
Identidades e de convivência; (EF02ER01) Reconhecer os diferentes Conviver com a diversidade de crenças,
2º ambiente de
alteridades - Valorização da harmonia no ambiente em que espaços de convivência. pensamentos, convicções, modos de ser e viver.
convivência
vivo.

922
 - Conhecimento do que a criança aprende sobre
seus costumes no ambiente familiar;
O eu, a família e o - Pesquisa sobre como a familia convive com a (EF02ER02) Identificar costumes, crenças e
Identidades e Conviver com a diversidade de crenças,
2º ambiente de diversidade de crenças no seu ambiente de formas diversas de viver em variados
alteridades pensamentos, convicções, modos de ser e viver.
convivência convivência; ambientes de convivência.
- Promover a curiosidade da criança em relação
a pluralidade de espaços que a rodeiam.

- Resgatar as memórias sobre os significados

(EF02ER03) Identificar as diferentes formas de Compreender, valorizar e respeitar as
que os símbolos representam para vida
Identidades e registro das memórias pessoais, familiares e manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
2º Memórias e símbolos religiosa;
alteridades escolares (fotos, músicas, narrativas, experiências e saberes, em diferentes tempos,
- Apresentar a diversidades de bens simbólicos
álbuns...). espaços e territórios.
presentes nos sistemas religiosos.

- Compreensão dos símbolos como resultado

da expressão de valores religiosos aos seres Compreender, valorizar e respeitar as
Identidades e humanos; (EF02ER04) Identificar os símbolos presentes manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
2º Memórias e símbolos
alteridades - Identificação dos símbolos religiosos, seus nos variados espaços de convivência. experiências e saberes, em diferentes tempos,
significados e importâncias na caracterização espaços e territórios.
dos espaços de vivência.

- Identificação de variados símbolos religiosos

existentes no cotidiano;
- Compreender os significados dos símbolos
Identidades e nas tradições religiosas;
2º Símbolos religiosos
alteridades - Entender os símbolos religiosos e o
relacionamento destes com o transcendente;
- Desenvolver a consciência da importância do
respeito aos diferentes símbolos religiosos.
Compreender, valorizar e respeitar as
(EF02ER05) Identificar, distinguir e respeitar
manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
símbolos religiosos de distintas manifestações,
experiências e saberes, em diferentes tempos,
tradições e instituições religiosas.
espaços e territórios.

- Identificar alimentos sagrados de diferentes Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes

(EF02ER06) Exemplificar alimentos
Manifestações matizes religiosas; tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
2º Alimentos sagrados considerados sagrados por diferentes culturas,
religiosas - Reconhecer influências religiosas sobre os a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
tradições e expressões religiosas.
diferentes alimentos do cotidiano. estéticos e éticos.

923
 - Conhecer os significados dos diferentes
alimentos empregados nas manifestações Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
(EF02ER07) Identificar significados atribuídos
Manifestações religiosas; tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
2º Alimentos sagrados a alimentos em diferentes manifestações e
religiosas - Compreender a importância da preservação a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
tradições religiosas.
do conhecimento sobre o preparo de alimentos estéticos e éticos.
usados nas tradições religiosas.

Compreender, valorizar e respeitar as

- Perceber a noção de espaço e fronteiras a (EF03ER01) Identificar e respeitar os
Identidades e Espaços e territórios manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
3º partir da sacralização do território para cada diferentes espaços e territórios religiosos de
alteridades religiosos experiências e saberes, em diferentes tempos,
religião; diferentes tradições e movimentos religiosos.
espaços e territórios.

- Identificar espaços e territórios religiosos onde Compreender, valorizar e respeitar as

(EF03ER02) Caracterizar os espaços e
Identidades e Espaços e territórios se realizam as práticas celebrativas; manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
3º territórios religiosos como locais de realização
alteridades religiosos - Reconhecer as celebrações na vida cotidiana experiências e saberes, em diferentes tempos,
das práticas celebrativas.
e nas diversas religioes. espaços e territórios.
- Compreender as práticas celebrativas como
(EF03ER03) Identificar e respeitar práticas Analisar as relações entre as tradições religiosas e
rememoração de períodos ou datas
Manifestações celebrativas (cerimônias, orações, festividades, os campos da cultura, da política, da economia, da
3º Práticas celebrativas importantes;
religiosas peregrinações, entre outras) de diferentes saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
- Reconhecer as diversidades de calendários e
tradições religiosas. ambiente.
datas importantes para diferentes religiões.
(EF03ER04) Caracterizar as práticas Analisar as relações entre as tradições religiosas e
Manifestações - Reconhecimento das diferentes práticas celebrativas como parte integrante do conjunto os campos da cultura, da política, da economia, da
3º Práticas celebrativas
religiosas celebrativas presentes na diversidade religiosa. das manifestações religiosas de diferentes saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
culturas e sociedades. ambiente.

- Conhecer as diferentes indumentárias (EF03ER05) Reconhecer as indumentárias Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
Manifestações Indumentárias utilizadas nas manifestações religiosas. (roupas, acessórios, símbolos, pinturas tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
3º
religiosas religiosas - Compreender a importância das indumentárias corporais) utilizadas em diferentes a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
nas diferentes manifestações religiosas; manifestações e tradições religiosas. estéticos e éticos.

- Reconhecimento das diferentes vestimentas

utilizadas nas diferentes manifestações Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
(EF03ER06) Caracterizar as indumentárias
Manifestações Indumentárias religiosas; tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
3º como elementos integrantes das identidades
religiosas religiosas - Compreender como as vestimentas religiosas a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
religiosas.
influenciaram nosso modo de vestir no estéticos e éticos.
cotidiano.
Compreender, valorizar e respeitar as
(EF04ER01) Identificar ritos presentes no
Manifestações - Conhecimento dos diferentes ritos religiosos manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
4º Ritos religiosos cotidiano pessoal, familiar, escolar e
religiosas no meio em que vivemos. experiências e saberes, em diferentes tempos,
comunitário.
espaços e territórios.

924
 Compreender, valorizar e respeitar as
(EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em
Manifestações - Compreender as funções dos ritos nas manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
4º Ritos religiosos diferentes manifestações e tradições
religiosas diferentes manifestações religiosas. experiências e saberes, em diferentes tempos,
religiosas.
espaços e territórios.

- Compreender como os rituais das diferentes

tradições religiosas possuem significado
Compreender, valorizar e respeitar as
singular aos seus adeptos; (EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e
Manifestações manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
4º Ritos religiosos - Conhecer os ritos religiosos existentes nos de passagem em diversos grupos religiosos
religiosas experiências e saberes, em diferentes tempos,
espaços de vivência; (nascimento, casamento e morte).
espaços e territórios.
- Reconhecer a importância dos ritos de
iniciação e de passagem para sociedade.
- Enunciar a linguagem como expressão (EF04ER04) Identificar as diversas formas de Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
Manifestações sociocultural a partir das formas de expressão da espiritualidade (orações, cultos, tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
4º Ritos religiosos
religiosas comunicação e das expressões rituais nas gestos, cantos, dança, meditação) nas a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
diversas manifestações religiosas. diferentes tradições religiosas. estéticos e éticos.
- Conhecer as diferentes manifestações de
(EF04ER05) Identificar representações
expressão artística presentes na diversidade
religiosas em diferentes expressões artísticas Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
religiosa;
Manifestações Representações (pinturas, arquitetura, esculturas, ícones, tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
4º - Reconhecer como as diferentes manifestações
religiosas religiosas na arte símbolos, imagens), reconhecendo-as como a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
de expressão artística presentes na diversidade
parte da identidade de diferentes culturas e estéticos e éticos.
religiosa influencia a pluralidade artística e
tradições religiosas.
cultural em nossos espaços de vivência.
- Compreender as relações da religiosidade
Crenças Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
com a ancestralidade e sua importância para (EF04ER06) Identificar nomes, significados e
religiosas e Ideia(s) de tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
4º passagem representações de divindades nos contextos
filosofias de divindade(s) a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
da religiosidade através das diferentes familiar e comunitário.
vida estéticos e éticos.
gerações.
- Apresentar e esclarecer a importância do
Crenças Compreender, valorizar e respeitar as
respeito à diversidade religiosa nos espaços de (EF04ER07) Reconhecer e respeitar as ideias
religiosas e Ideia(s) de manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
4º vivência; de divindades de diferentes manifestações e
filosofias de divindade(s) experiências e saberes, em diferentes tempos,
- Valorizar as diferentes manifestações e tradições religiosas.
vida espaços e territórios.
tradições religiosas.
- Apresentar as diferentes temporalidades
Crenças sagradas dentro das especificidades de cada (EF05ER01) Identificar e respeitar Compreender, valorizar e respeitar as
religiosas e manifestação religiosa; acontecimentos sagrados de diferentes manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
5º Narrativas religiosas
filosofias de - Reconhecer que o conhecimento das difrentes culturas e tradições religiosas como recurso experiências e saberes, em diferentes tempos,
vida temporalidades religiosas contribuem com a para preservar a memória. espaços e territórios.
preservação da memória.
- Identificar teorias originantes do Universo na
Crenças Compreender, valorizar e respeitar as
perspectiva religiosa de seus espaços de
religiosas e Mitos nas tradições (EF05ER02) Identificar mitos de criação em manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
5º vivência;
filosofias de religiosas diferentes culturas e tradições religiosas. experiências e saberes, em diferentes tempos,
- Caracterização das teorias originantes do
vida espaços e territórios.
Universo na perspectiva religiosa do cotidiano.

925
 - Identificar as diferentes mensagens narrativas
sobre teorias originantes do Universo na
Crenças perspectiva religiosa; (EF05ER03) Reconhecer funções e Compreender, valorizar e respeitar as
religiosas e Mitos nas tradições - Relacionar as teorias originantes do Universo mensagens religiosas contidas nos mitos de manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
5º
filosofias de religiosas com as práticas religiosas atuais; criação (concepções de mundo, natureza, ser experiências e saberes, em diferentes tempos,
vida - Compreender a função das teorias originantes humano, divindades, vida e morte). espaços e territórios.
do Universo para fundamentar crenças sobre a
vida cotidiana.

Crenças - Identificar a linguagem religiosa utilizada nas Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
(EF05ER04) Reconhecer a importância da
religiosas e Ancestralidade e diferentes manifestações para compreender e tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
5º tradição oral para preservar memórias e
filosofias de tradição oral preservar os significados religiosos e sociais a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
acontecimentos religiosos.
vida nos espaços de vivência; estéticos e éticos.

- Compreender a importância das tradições

Crenças Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
orais nas religiões tradicionais; (EF05ER05) Identificar elementos da tradição
religiosas e Ancestralidade e tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
5º - Identificação dos elementos da tradição oral oral nas culturas e religiosidades indígenas,
filosofias de tradição oral a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
nas culturas e religiosidades indígenas, afro- afro-brasileiras, ciganas, entre outras.
vida estéticos e éticos.
brasileiras, ciganas, dentre outras.
- Identificar o significado da posição de sábios e
anciãos para diferentes manifestações
Crenças Compreender, valorizar e respeitar as
religiosas; - Compreender quais os (EF05ER06) Identificar o papel dos sábios e
religiosas e Ancestralidade e manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
5º critérios que fazem pessoas serem anciãos na comunicação e preservação da
filosofias de tradição oral experiências e saberes, em diferentes tempos,
reconhecidas como sábios e anciãos; tradição oral.
vida espaços e territórios.
- Reconhecer a importância dos sábios e
anciãos para preservação da memória.
Crenças Compreender, valorizar e respeitar as
- Valores e virtudes presentes nas tradições (EF05ER07) Reconhecer, em textos orais,
religiosas e Ancestralidade e manifestações religiosas e filosofias de vida, suas
5º orais e sua importância para o convívio ensinamentos relacionados a modos de ser e
filosofias de tradição oral experiências e saberes, em diferentes tempos,
humano. viver.
vida espaços e territórios.

- Compreender o que são textos sagrados

Crenças Tradição escrita: Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
escritos e sua importância para a tradição (EF06ER01) Reconhecer o papel da tradição
religiosas e registro dos tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
6º religiosa. escrita na preservação de memórias,
filosofias de ensinamentos a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
- Interpretações dos textros sagrados a partir do acontecimentos e ensinamentos religiosos.
vida sagrados estéticos e éticos.
contexto social da época.

926
 - Identificar os diversos livros e textos sagrados
(EF06ER02) Reconhecer e valorizar a
Crenças Tradição escrita: na vida religiosa das comunidades; Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
diversidade de textos religiosos escritos (textos
religiosas e registro dos - Identificar a diversidade de textos sagrados, tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
6º do Budismo, Cristianismo, Espiritismo,
filosofias de ensinamentos como livros, pinturas, vitrais, construções a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo, entre
vida sagrados arquitetônicas, ou seja, diversas formas de estéticos e éticos.
outros).
linguagens verbais e não verbais.

Crenças - Reconheçer que os textos sagrados registram Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
(EF06ER03) Reconhecer, em textos escritos,
religiosas e Ensinamentos da a doutrina e o código de conduta das diversas tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
6º ensinamentos relacionados a modos de ser e
filosofias de tradição escrita religiões, orientando suas práticas para a vida a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
viver.
vida em harmonia. estéticos e éticos.

Crenças Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes

- Compreender que os textos sagrados fazem (EF06ER04) Reconhecer que os textos
religiosas e Ensinamentos da tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida,
6º parte da pluralidade cultural e social ou ajudam escritos são utilizados pelas tradições
filosofias de tradição escrita a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
a construir essa diversidade. religiosas de maneiras diversas.
vida estéticos e éticos.

- Identificar as diferentes formas de intepretar Debater, problematizar e posicionar-se frente aos

Crenças (EF06ER05) Discutir como o estudo e a
os textos sagrados; discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Ensinamentos da interpretação dos textos religiosos influenciam
6º - Reconhecer qual a importância e tipos de violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de tradição escrita os adeptos a vivenciarem os ensinamentos
estudos que cada grupo religioso realiza em os direitos humanos no constante exercício da
vida das tradições religiosas.
seus textos sagrados. cidadania e da cultura de paz.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos

Crenças - Reconhecer a diversidade presente nos textos (EF06ER06) Reconhecer a importância dos
discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Símbolos, ritos e sagrados dos símbolos, ritos e mitos religiosos mitos, ritos, símbolos e textos na estruturação
6º violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de mitos religiosos nas formas, cores, gestos, sons, vestimentas, das diferentes crenças, tradições e
os direitos humanos no constante exercício da
vida elementos da natureza, dentre outras. movimentos religiosos.
cidadania e da cultura de paz.

Crenças Analisar as relações entre as tradições religiosas e

(EF06ER07) Exemplificar a relação entre mito,
religiosas e Símbolos, ritos e - Caracterizar mitos, ritos, símbolos das práticas os campos da cultura, da política, da economia, da
6º rito e símbolo nas práticas celebrativas de
filosofias de mitos religiosos celebrativas de diferentes tradições religiosas; saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
diferentes tradições religiosas.
vida ambiente.

- A diversidade de textos sagrados nas diversas (EF07ER01) Reconhecer e respeitar as Analisar as relações entre as tradições religiosas e
Manifestações Místicas e formas de linguagens orais e escritas, verbais e práticas de comunicação com as divindades os campos da cultura, da política, da economia, da
7º
religiosas espiritualidades não-verbais em relação às distintas em distintas manifestações e tradições saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
manifestações e tradições religiosas. religiosas. ambiente.

927
 - Compreender aspectos dos elementos da
natureza e das catástrofes humanas e sua
relação com a religiosidade de cada cultura; (EF07ER02) Identificar práticas de Analisar as relações entre as tradições religiosas e
Manifestações Místicas e - Compreender as experiências com o espiritualidade utilizadas pelas pessoas em os campos da cultura, da política, da economia, da
7º
religiosas espiritualidades transcendente pessoal e coletivamente; determinadas situações (acidentes, doenças, saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
- Perceber o significado de saúde/doença/cura fenômenos climáticos). ambiente.
para os sistemas de pensamento religioso e
suas relações.
- Identificar as funções dos líderes nas Analisar as relações entre as tradições religiosas e
(EF07ER03) Reconhecer os papéis atribuídos
Manifestações organizações religiosas; -A os campos da cultura, da política, da economia, da
7º Lideranças religiosas às lideranças de diferentes tradições
religiosas convivência ética e o papel ativo das lideranças saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
religiosas.
religiosas. ambiente.

Analisar as relações entre as tradições religiosas e

- Apresentar líderes religiosos de diferentes (EF07ER04) Exemplificar líderes religiosos que
Manifestações os campos da cultura, da política, da economia, da
7º Lideranças religiosas credos, espaços e suas contribuições para as se destacaram por suas contribuições à
religiosas saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
relações sociais. sociedade.
ambiente.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos

- Promover a convivência harmoniosa na (EF07ER05) Discutir estratégias que discursos e práticas de intolerância, discriminação e
Manifestações
7º Lideranças religiosas sociedade de diferentes ideologias religiosas e promovam a convivência ética e respeitosa violência de cunho religioso, de modo a assegurar
religiosas
consolidar a liberdade de expressão e crença. entre as religiões. os direitos humanos no constante exercício da
cidadania e da cultura de paz.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos

Crenças - Reconhcer valores humanos, difundidos por (EF07ER06) Identificar princípios éticos em
discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Princípios éticos e diferentes religiões: Justiça, amor e caridade; diferentes tradições religiosas e filosofias de
7º violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de valores religiosos - Apresentar a religião como espaço de vida, discutindo como podem influenciar
os direitos humanos no constante exercício da
vida interação da sociedade. condutas pessoais e práticas sociais.
cidadania e da cultura de paz.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos

Crenças - Apresentar líderes religiosos pacifistas.
(EF07ER07) Identificar e discutir o papel das discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Liderança e direitos - Reconhecer a atuação de líderes religiosos
7º lideranças religiosas e seculares na defesa e violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de humanos como responsáveis pela conquista e garantia
promoção dos direitos humanos. os direitos humanos no constante exercício da
vida dos direitos humanos.
cidadania e da cultura de paz.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos

Crenças - A paz e a tolerância como grandes valores (EF07ER08) Reconhecer o direito à liberdade
discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Liderança e direitos entre os grupos sociais; - de consciência, crença ou convicção,
7º violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de humanos Expressar o respeito mútuo e sua questionando concepções e práticas sociais
os direitos humanos no constante exercício da
vida importância nas relações com o outro. que a violam.
cidadania e da cultura de paz.

928
 - A importância das escolhas e o respeito às Debater, problematizar e posicionar-se frente aos
Crenças
escolhas do outro; (EF08ER01) Discutir como as crenças e discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Crenças, convicções
8º - Atitudes de respeito e responsabilidade convicções podem influenciar escolhas e violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de e atitudes
consigo mesmo, com o outro, com a natureza e atitudes pessoais e coletivas. os direitos humanos no constante exercício da
vida
com o transcendente. cidadania e da cultura de paz.

- Escolhas e diferenças culturais baseados nos Debater, problematizar e posicionar-se frente aos
Crenças
princípios éticos; (EF08ER02) Analisar filosofias de vida, discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Crenças, convicções
8º - Culturas e tradições religiosas manifestações e tradições religiosas violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de e atitudes
- Aprender a ser para conviver melhor em destacando seus princípios éticos. os direitos humanos no constante exercício da
vida
sociedade. cidadania e da cultura de paz.

- Compreender as diferentes perspectivas

religiosas para a vida após a morte; Debater, problematizar e posicionar-se frente aos
Crenças
- Compreender o sentido da vida e a concepção (EF08ER03) Analisar doutrinas das diferentes discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e
8º Doutrinas religiosas de morte de acordo com as diversas tradições tradições religiosas e suas concepções de violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de
religiosas; mundo, vida e morte. os direitos humanos no constante exercício da
vida
- Aprender os significados da relação vida/morte cidadania e da cultura de paz.
no contexto da diversidade religiosa.

- Analisar eventos políticos, econômicos e

sociais relacionados com fatos religiosos e
integrados ao fenômeno da globalização;
- Apresentar lideranças religiosas e suas lutas
pelas causas de interesse sócio, economômico,
Crenças (EF08ER04) Discutir como filosofias de vida, Analisar as relações entre as tradições religiosas e
cultural e religioso; -
religiosas e Crenças, filosofias de tradições e instituições religiosas podem os campos da cultura, da política, da economia, da
8º Compreender a influência das crenças,
filosofias de vida e esfera pública influenciar diferentes campos da esfera pública saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
filosofias de vida e instituições religiosas nos
vida (política, saúde, educação, economia). ambiente.
diferentes campos da esfera pública;
- Histórias de vida de pessoas que viveram em
função de sua fé em prol de causas
humanitárias e sociais, modificando assim a
sociedade.

- Análise do limite ético relacionado à

Crenças Analisar as relações entre as tradições religiosas e
interferência das tradições religiosas na esfera (EF08ER05) Debater sobre as possibilidades e
religiosas e Crenças, filosofias de os campos da cultura, da política, da economia, da
8º pública; - Consolidar o direito à os limites da interferência das tradições
filosofias de vida e esfera pública saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
igualdade de condições de vida e cidadania, na religiosas na esfera pública.
vida ambiente.
medida em que se preserva a laicidade.

929
 - Analisar projetos e ações que fortalecam a Debater, problematizar e posicionar-se frente aos
Crenças (EF08ER06) Analisar práticas, projetos e
laicidade e os princípios de liberdade de discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Crenças, filosofias de políticas públicas que contribuem para a
8º pensamento, crenças e convicções. - violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de vida e esfera pública promoção da liberdade de pensamento,
Compreender a aplicabilidade da laicidade no os direitos humanos no constante exercício da
vida crenças e convicções.
nosso contexto sociocultural. cidadania e da cultura de paz.

- Comparar as formas de compreensão do

conhecimento e progressos da tecnologia com
Crenças as práticas religiosas na relação: legitimação e Analisar as relações entre as tradições religiosas e
(EF08ER07) Analisar as formas de uso das
religiosas e Tradições religiosas, conflitos; - O uso das os campos da cultura, da política, da economia, da
8º mídias e tecnologias pelas diferentes
filosofias de mídias e tecnologias tecnologias da informação e das comunicações saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
denominações religiosas.
vida pelas diferentes denominações religiosas diante ambiente.
o processo de manutenção e mobilidade
religiosa.

- Conceito filosófico de finitude humana e

Crenças transcendência; Analisar as relações entre as tradições religiosas e
(EF09ER01) Analisar princípios e orientações
religiosas e Imanência e - Direitos fundamentais do ser humano; os campos da cultura, da política, da economia, da
9º para o cuidado da vida e nas diversas
filosofias de transcendência - Diferenças entre imanência e transcendência saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
tradições religiosas e filosofias de vida.
vida nas diversas culturas religiosas; ambiente.
- A valorização da vida.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos

Crenças (EF09ER02) Discutir as diferentes expressões
- A diversidade de expressões de valorização e discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Imanência e de valorização e de desrespeito à vida, por
9º respeito à vida através da análise de matérias violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de transcendência meio da análise de matérias nas diferentes
nas diferentes mídias sociais. os direitos humanos no constante exercício da
vida mídias.
cidadania e da cultura de paz.

Crenças - Compreender como as visões sobre os Analisar as relações entre as tradições religiosas e
(EF09ER03) Identificar sentidos do viver e do
religiosas e diferentes mitos fundadores influenciam a os campos da cultura, da política, da economia, da
9º Vida e morte morrer em diferentes tradições religiosas,
filosofias de interpretação dos seres religiosos sobre a vida saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
através do estudo de mitos fundantes.
vida e a morte. ambiente.

Crenças - Compreender o significado da morte para (EF09ER04) Identificar concepções de vida e Analisar as relações entre as tradições religiosas e
religiosas e diferentes tradições religiosas; morte em diferentes tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da
9º Vida e morte
filosofias de - Identificar a importância dos ritos fúnebres filosofias de vida, por meio da análise de saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
vida para diferentes religiões. diferentes ritos fúnebres. ambiente.

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 - Identificar as diferentes formas de
compreender o conceito de imortalidade para as
Crenças tradições religiosas; (EF09ER05) Analisar as diferentes ideias de Analisar as relações entre as tradições religiosas e
religiosas e - Compreender os conceitos de ancestralidade, imortalidade elaboradas pelas tradições os campos da cultura, da política, da economia, da
9º Vida e morte
filosofias de reencarnação, transmigração e ressurreição; religiosas (ancestralidade, reencarnação, saúde, da ciência, da tecnologia e do meio
vida - Perceber como os diferentes conceitos de transmigração e ressurreição). ambiente.
imortalidade servem como consolo para perdas
daqueles a quem tem-se sentimentos de afeto.

- Reconhecer a importância de atitudes éticas Debater, problematizar e posicionar-se frente aos

Crenças
em favor da vida; (EF09ER06) Reconhecer a coexistência como discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Princípios e valores
9º - Promover a Cultura de paz e de respeito como uma atitude ética de respeito à vida e à violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de éticos
condição necessária para a vida harmônica em dignidade humana. os direitos humanos no constante exercício da
vida
sociedade. cidadania e da cultura de paz.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos

Crenças
- Compreender a influência da religiosidade na (EF09ER07) Identificar princípios éticos discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Princípios e valores
9º formação de princípios éticos básicos, tais (familiares, religiosos e culturais) que possam violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de éticos
como: casamento, família e sociedade. alicerçar a construção de projetos de vida. os direitos humanos no constante exercício da
vida
cidadania e da cultura de paz.

- Promover a formulação de projetos de vida

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos
Crenças que estejam baseados em princípios e valores
discursos e práticas de intolerância, discriminação e
religiosas e Princípios e valores que combatam o consumismo, o individualismo (EF09ER08) Construir projetos de vida
9º violência de cunho religioso, de modo a assegurar
filosofias de éticos e a competição, pois tais valores impedem a assentados em princípios e valores éticos.
os direitos humanos no constante exercício da
vida convivência social harmônica e as ações
cidadania e da cultura de paz.
solidárias.

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