Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Três síndromes:
Choque (instabilidade hemodinâmica)
Insuficiencia respiratoria
Alteração da consciencia
Tipos de choque:
Hipodinâmico (baixo DC / alta RVS)
Hipovolêmico (hemorragia, desidratação)
Cardiogênico (IAM, valvopatia, miocardite)
Obstrutivo (tamponamento, TEP, pneumotórax)
Hiperdinâmico (alto DC / baixa RVS)
Distributivo (sepse, anafilaxia, neurogênico)
Monitorização hemodinâmica:
Cateter de Swan-Ganz: balonete parou num capilar pulmonar (o sangue que bate de
forma retrógrada permite que meça a pressão no lado esquerdo).
Parâmetros || tipos de choque:
ÁTRIO D: volemia --> pressão venosa central (PVC) || 1. hipodinâmico (baixo
DC)
ÁTRIO E: congestão/ sobrecarga --> pressão capilar pulmonar (Pcap ou PoAP)
|| PVC e Pcap baixos: hipovolêmico X PVC e Pcap altos: cardiogênico ou obstrutivo
(diferença: ECG/ECO/TC)
DC || 2. Distributivo (DC alto) - PVC e Pcap (N ou baixos)
RVS
Grau de oxigenação tecidual: define o quanto as células estão sofrendo
hipóxia. Analisa o sangue que já passou por tudo (sangue venoso misto)
Saturação venosa mista (SvO2)
OU
Se não tiver o cateter de Swan-Ganz: usar cateter comum e colher sangue do
AD --> Saturação venosa central (SvcO2)
Tratamento:
Hipovolêmico:
Cristaloide (SF, Ringer) / coloide (albumina) se paciente edemaciado / hemácea
Cardiogênico ou obstrutivo: aumentar a força contrátil da bomba cardíaca - aminas
Inotrópicos (aumentam a força contrátil):
Dobutamina (beta-adrenérgico): pressão do paciente pode cair um pouco no início da
dobu pelo efeito beta nos vasos (vasodilatação). Para isso, pode-se associar nesse início
nora se PAs < 90-80mmHg. Paciente tende a ficar resistente com a progressão da dose -
usar dispositivo (balão intra-aórtico)
Dopamina (beta se dose 3-10 microg/kg/min
Milrinona (inib. de fosfodiesterase): pacientes beta-bloq
Levosimendana (sensibiliza canais de cálcio)
Balão intra-aórtico (?): acompanha ciclo cardíaco
Distributivo: vasopressores
Vasopressor:
Noradrenalina (alfa-adrenérgico)
Dopamina (alfa se dose > 10 microg/kg/min
Vasopressina (receptor V1 vascular)
Adrenalina (1ª escolha na anafilaxia, pois tem efeito tanto alfa quanto beta)
SEPSE
Definição SEPSIS-3: "resposta imune desregulada a uma infecção com disfunção de órgão
potencialmente fatal"
TNF-alfa; IL-1; IL-6 --> inflamação; vasodilatação; trombose; disfunção celular (muda o metabolismo
para anaeróbio) --> aumento do lactato; disfunção de órgão
(1) Para identificar a disfunção orgânica: SOFA (escore >ou= 2 é alto risco) escore SOFA não define a
sepse, apenas o risco de disfunção orgânica
SOFA: 6 parâmetros
SNC: Glasgow - qualquer alteração
Pulmão: oxigenação (PaO2/FiO2) a partir da gasometria
Coração: queda da PAM
Rim: anúria - Cr ou diurese
Fígado: elevação de bilirrubinas
Sangue: plaquetas - plaquetopenia
CHOQUE SÉPTICO
Definição:
Após reposição volêmica: não respondeu
Vasopressor necessário para ter PAM >ou= 65 mmHg
Lactato > 2mmol/L
Evolução: fase quente (alto DC) --> fase fria (baixo DC) por depressão miocárdica
ABORDAGEM DA SEPSE:
"PACOTE DA 1ª HORA":
Medir lactato (repetir em 2-4h se > 2mmol/L, pois o objetivo é normalizar o lactato)
Volume: cristaloide 30ml/kg (repor dentro de 3h)
Vasopressor para atingir PAM >ou= 65mmHg. Preferência: Noradrenalina. "Não precisa
aguardar volume para dar a nora (dar durante ou após)". Pode adicionar vasopressina ou
adrenalina.
Culturas + ATB (amplo espectro)
ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Abordagem:
(1) Avaliação do nível de consciência - escalas: FOUR/GLASGOW (GCS)
(2) Investigação e suporte
Localização: tronco encefálico x córtex
Pesquisar reflexos do tronco: fotomotor, corneopalpebral, oculocefálico,
oculovestibular, tosse
Causa: estrutural x toxico-metabólica (mais reversíveis e menos graves)
Tóxico-metabólica: sem déficit focal (exceto hipoglicemia, pois os neuronios de um
paciente que faz hipoglicemia já são mais ou menos) e pupilas fotorreativas
2 exames clínicos:
1 dos médicos: UTI, neurologia, neurocirurgia ou emergencista
Mostrar: coma não perceptivo (sem interação) + reflexos de tronco ausentes
Intervalo de tempo entre as avaliações que varia conforme a idade do paciente
(adultos: 1h)
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Definição: incapacidade de captar O2 e eliminar CO2
Tipos:
Tipo 1:hipoxêmica --> algo impede a passagem do O2 - o alvéolo não está sendo
adequadamente ventilado
Distúrbio V/Q (ventilação-perfusão)
Ex. (acumulo de secreção): pneumonia, SDRA, IC com edema agudo de pulmão
PaO2/FiO2 < 300 (troca de O2 está ruim)
Gradiente alvéolo-arterial: P(A-a) O2 > 10-15 (alveolo ficou com muito O2 e o capilar
com pouco)
Tipo 2: hipercápnica --> problema na mecânica respiratória
HIPOVENTILAÇÃO
Ex.: miastenia gravis, DPOC
PaCO2 > 50
--> REFRATÁRIOS:
Posição prona (decúbito ventral)
Bloqueador neuromuscular
Manobras de recrutamento alveolar
ECMO (membrana extracorporal de oxigenação)