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Uma redação dissertativa argumentativa pode ser escrita na terceira pessoa do plural (objetiva) ou na
primeira pessoa do singular (subjetiva), veremos a seguir exemplos de cada uma delas:
Dissertação Objetiva
Na dissertação objetiva, o autor não se identifica com o leitor, já que os argumentos são expostos de
forma impessoal. Isso, aliás, confere ao texto um ar de imparcialidade, embora se saiba que é a visão do
autor que está sendo discutida. Esse procedimento faz o leitor aceitar mais facilmente as ideias expostas
no texto.
Dissertação Subjetiva
No texto dissertativo subjetivo, o autor se mostra por meio do uso da primeira pessoa do singular (eu),
evidenciando que os argumentos são resultados da opinião pessoal de quem escreve (não que no texto
objetivo também não o sejam, afinal, a influência das ideias do autor estão presentes também neste último
caso).
Vamos mostrar dois exemplos, o primeiro é um trecho de um texto objetivo e o segundo é um trecho de
um texto subjetivo. Repare na diferença que existe entre os dois:
1) “Há tipos diferentes de ruínas. Mas elas são sempre resultado de uma demolição ou desconstrução de
edificações. Existe um primeiro tipo que simboliza um tempo passado que evoluiu e foi deixando ruínas
devido às mudanças dos gostos e da riqueza dos donos.”
2) “Não sou do tipo que se impressiona com boatos, mas não posso ficar indiferente aos últimos
acontecimentos no cenário público do Brasil. Toda essa movimentação em torno dos casos de corrupção
que assolam a nação me fez pensar sobre a importância da ética nas relações sociais em todos os níveis.
Não quero me convencer de que um valor moral tão importante esteja sendo banido da sociedade,
substituído pelo direito de garantia de privilégios pessoais a qualquer custo.”
Podemos notar claramente a diferença no uso da terceira e da primeira pessoa.
Essas duas maneiras de escrita são aceitas, mas é muito importante que você escolha e mantenha o
mesmo estilo do início ao fim! Se você escolheu a escrita objetiva, não utilize a subjetiva e vice-versa. É
muito comum misturar as duas coisas, a grande maioria dos candidatos mistura esses dois estilos ao longo
do texto e são penalizados na nota por isso. Fique atento a esse detalhe. Sempre que você for escrever
alguma frase, lembre-se de qual estilo você escolheu e seja fiel a ele até o fim!
O mais recomendado é que você escolha a terceira pessoa do plural, pois essa forma de escrever é mais
informal e mais fácil de ser seguida com fidelidade. O texto objetivo também tem a vantagem de dar um
aspecto de “autoridade” aos argumentos. Quando se opta pelo texto subjetivo, tem-se uma impressão de
que tudo está somente de acordo com a opinião do autor, enquanto que no objetivo tem-se a impressão de
que a opinião é de todos. Isso é o que fortalece o caráter objetivo.
Recomendamos também que você pratique suas redações utilizando sempre o mesmo estilo para se
acostumar. Isso vai ajudar você a não misturar as coisas depois. Então comece a praticar desde já o texto
objetivo para chegar no dia da prova afiado e não colocar traços subjetivos misturados.
Um bom texto dissertativo deve apoiar-se principalmente em uma boa argumentação (por isso o
nome: dissertativo argumentativo). Para que isso ocorra, é preciso que se organizem as ideias que serão
expostas. Mostraremos abaixo os tipos mais comuns de argumentos que podem ser utilizados em uma
redação:
Tipos de argumentos
– Argumento de Autoridade: É aquele que se apoia no conhecimento de um especialista da área. É um
modo de trazer para o texto o peso e a credibilidade da autoridade citada. Por exemplo: “Conforme afirma
Bertrand Russel, não é a posse de bens materiais o que mais seduz os homens, mas o prestígio decorrente
dela”.
– Argumento de consenso: Alguns enunciados não exigem a demonstração de um especialista para que
se prove o conteúdo argumentado. Nesse caso, não precisamos citar uma fonte de confiança. Por
exemplo: “O investimento na Educação é indispensável para o desenvolvimento econômico do
país”. Repare que essa afirmação não precisa de embasamento teórico, pois é um consenso global.
– A Comprovação pela Experiência ou Observação: Esse tipo de argumentação é fundamentada na
documentação com dados que comprovam ou confirmam sua veracidade. Por exemplo: “O acaso pode
dar origem a grandes descobertas científicas. Alexander Flemming, que cultivava bactérias, por acaso
percebeu que os fungos surgidos no frasco matavam as bactérias que ali estavam. Da pesquisa com esses
fungos, ele chegou à penicilina”. Observe que, nesse caso, o argumento que validou a afirmação “O
acaso pode dar origem a grandes descobertas” foi a documentação da experiência de Flemming.
– A Fundamentação Lógica: A argumentação nesse caso se baseia em operações de raciocínio lógico,
tais como as implicações de causa e efeito, consequência e causa, etc. Por exemplo: “Ao se admitir que a
vida humana é o bem mais precioso do homem, não se pode aceitar a pena de morte, uma vez que existe
sempre a possibilidade de um erro jurídico que, no caso, seria irreparável”. Note que a ideia que o leitor
tentou passar era: Não se pode aceitar a pena de morte. Para isso, foi mencionado o caso de falha humana
na sentença, o que permitiu que se chegasse a tal conclusão.
Qualquer um desses tipos de argumentos citados é válido na construção de um texto argumentativo.
A título de nomenclatura, muitas provas de vestibulares e concursos utilizam o nome “texto dissertativo”,
“texto argumentativo” ou ainda “texto dissertativo argumentativo”, mas todos se referem a esse mesmo
padrão de texto que mencionamos nesse artigo.
O texto dissertativo é composto por três partes essenciais:
- Introdução:
O assunto a ser tratado deve ser apresentado de maneira clara, existem assuntos
que abrem espaço para definições, citações, perguntas, exposição de ponto de
vista oposto, comparações, descrição.
Além destes, outras introduções podem ser empregados de acordo com quem
escreve.
- Desenvolvimento:
- Conclusão:
A conclusão é a parte final do texto, um resumo forte e breve de tudo o que já foi
dito, cabe também a essa parte responder à questão proposta inicialmente,
expondo uma avaliação final do assunto.
Texto narrativo 2ª
Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num
determinado tempo e espaço.
Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e acontecimentos.
Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula.
Estrutura da Narrativa
Apresentação: também chamada de introdução, nessa parte inicial o autor do texto apresenta
os personagens, o local e o tempo em que se desenvolverá a trama.
Desenvolvimento: aqui grande parte da história é desenvolvida com foco nas ações dos
personagens.
Clímax: parte do desenvolvimento da história, o clímax designa o momento mais emocionante
da narrativa.
Desfecho: também chamada de conclusão, ele é determinado pela parte final da narrativa,
onde a partir dos acontecimentos, os conflitos vão sendo desenvolvidos.
Elementos da Narrativa
Narrador - é aquele que narra a história. Dividem-se em: narrador observador, narrador
personagem e narrador onisciente.
Enredo - trata-se da estrutura da narrativa, ou seja, a trama em que se desenrolam as ações.
São classificados em: enredo linear, enredo não linear, enredo psicológico e enredo
cronológico.
Personagens - são aqueles que compõem a narrativa sendo classificados em: personagens
principais (protagonista e antagonista) e personagens secundários (adjuvante ou coadjuvante).
Tempo - está relacionado com a marcação do tempo dentro da narrativa, por exemplo, uma
data ou um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Espaço - local (s) onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num ambiente físico,
ambiente psicológico ou ambiente social.
Leia mais sobre os Elementos da Narrativa.
Tipos de Narrador
Os tipos de narrador, também chamado de foco narrativo, representam a "voz textual" da
narração, sendo classifcados em:
Narrador Personagem - a história é narrada em 1ª pessoa onde o narrador é um personagem
e participa das ações.
Narrador Observador - narrado em 3ª pessoa, esse tipo de narrador conhece os fatos porém,
não participa da ação.
Narrador Onisciente - esse narrador conhece todos os personagens e a trama. Nesse caso, a
história é narrada em 3ª pessoa. No entanto, quando apresenta fluxo de pensamentos dos
personagens, ela é narrada em 1ª pessoa.
Tipos de Discurso Narrativo
Discurso Direto - no discurso direto, a própria personagem fala.
Discurso Indireto - no discurso indireto o narrador interfere na fala da personagem. Em outras
palavras, é narrado em 3ª pessoa uma vez que não aparece a fala da personagem.
Discurso Indireto Livre - no discurso indireto livre há intervenções do narrador e das falas dos
personagens. Nesse caso, funde-se o discurso direto com o indireto
Para saber mais sobre esse tema leia também: Discurso Direto, Discurso Indireto e Indireto
Livre
Exemplos de Discurso
Discurso Direto
Discurso Indireto