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1 – Colocação Pronominal
3.1 – Mesmo que saibamos, segundo aponta a autora, que o tema da colocação
pronominal no âmbito prescritivo evoque aqui e acolá os contrastes do
Português Brasileiro com o Português Europeu, essa temática ainda é pouco
trabalhada, quase não há artigos e estudos sobre esse tema, existem mais
hipótses que certezas.
4 – A análise sociolinguística
4.1 - “No que diz respeito às variedades brasileira e européia do português oral,
o estudo considerou, com base em bancos de dados criteriosamente
constituídos, a fala de informantes de faixas etárias e níveis de escolaridade
diversificados...” - Sim, existem de fato análises práticas sobre essa temática,
mas ainda assim, nada que seja discernivalmente “qualitativo”
2 – Coordenação e Subordinação
1.2 – Indo além da estrutura interna desses termos, a autora sugere tratar de outros
dois termos importantes para a organização do período; a Coordenação e a
Subordinação.
1.2.1 – Os termos oracionais possuem uma certa autonomia, mas eles se entrelaçam
para formar uma oração com argumentos mais completos.
1.3 – Muitas gramáticas atuais, segundo a autora, trata de ambos os termos dentro do
chamado período composto, mantendo a falha meramente descritiva presente na
gramática tradicional.
1.4 - ...e, essa classificação limitada da gramática descritiva “...não contribui para o
entendimento das relações gramaticais observadas no período.”
2.1 - “…O ponto de partida para analisar um período composto, isto é, aquele que tem
mais de uma oração...” “…é o verbo flexionado … que se encontrar numa oração sem
elementos subordinantes em posição inicial.” - Nesse caso, as conjuções e as
preposições.
2.2 - “…Temos assim uma visão dos termos articulados a um predicador na oração
principal, que podem aparecer em forma de oração. Embora o tratamento atual não
seja muito diferente do tratamento tradicional...”
2.3 - “…Antes de passar às estruturas oracionais que modificam o nome, façamos uma
observação sobre a forma pela qual se apresentam essas orações...” “…Além de
introduzidas pelas conjunções integrantes “que”, “se”, elas podem aparecer sem a
conjunção, com o verbo no infinitivo” - Ou seja, em sua forma reduzida.
3.2 – É importante ressaltar que “…o nome pelo qual...” as orações “…são conhecidas
na tradição gramatical – adjetivas – nos remete à função que elas têm em comum com
a classe de adjetivos – modificar o substantivo”.
3.3 - “Para as gerações mais jovens, o uso das preposiç~oes com os pronomes
relativos em funções oblíquoas (…) e o uso do próprio relativo “cujo” podem soar
estranhos.” - Realmente, esses usos são retomados pelo ensino clássico da gramática
descritiva, como mesmo aponta a autora e como é observado durante as aulas.
4.2 – Ou seja, mesmo assim, o papel importante da Linguística toma conta das
explanações prescritivas para que as descritivas tenham seu espaço reconhecido
dentro do âmbito da Língua.
4.3 – Ela também mostra que a gramática tradicional está presa ao texto,
especificamente ao texto arcaico, antigo, para usá-lo como exemplificação, sendo que
seu vernáculo é completamente diferente da abordagem contemporânea da Língua
Portuguesa. “Só por meio do texto (falado e escrito) será possível verificar a frequência
com que esta ou aquela estrutura aparece, quais as conjunções que caíram em desuso,
quais as novas conjunções e formas de articulação que se implementam no sistem, em
que medidas as relativas cortadas e copiadores, de que tratamos brevemente,
aparecem em textos formais.” - Enfim, é uma gama imensa de implicações e
constrantes temporais que fazem com que a credibilidade da exemplificação textual na
gramática prescritiva seja considerada.
3 – Correlação
1.2 – No século XIX, foi idealizado os conceitos de parataxe e hipotaxe, segundo que a
primeira “…incluía todos os tipos de justaposição” e a segunda “…todos os tipos de
dependência.”
1.3 – Essas ideias foram quebradas já no século XX, com Hopper & Traugott (1993).
1.4 – Futuramente, a coordenação foi concebida por “…um processo em que as orações
são sintaticamente independentes umas das outras, caracterizando-se pelo fato de
implicarem paralelismo de funções ou valores sintáticos idênticos.”
2.1 - “Depreende-se, pela leitura das gramáticas, que há autores que divergem quanto à
existência apenas dos processos de coordenação e subordinação, mecionando, além
das chamadas orações justapostas, as estruturas correlativas.”
3.1 - “…Com base nas observações até aqui efetuadas, pode-se defender a existência
de orações correlatas, que não estão contempladas na NGB. Na realidade, haveria três
processos de organização do período composto: a coordenação, em que as orações
apresentam independência sintática (tópico 1.4)...” “…e a correlação, em que as duas
orações seriam finalmente interdependentes, relação materializada por meio de
expressões correlatas.”