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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNLOGIA DO

MARANHÃO-CAMPUS AÇAILÂNDIA
CURSO LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

WILLIAM ARAUJO DA SILVA

EXTRAÇÃO DE CAFEÍNA (REFRIGERANTE)

AÇAILÂNDIA
2019
WILLIAM ARAUJO DA SILVA

EXTRAÇÃO DE CAFEÍNA (REFRIGERANTE)


Relatório apresentado no curso de graduação em
Licenciatura Plena em Química do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão –
Campus Açailândia. Na disciplina de Química orgânica
experimental 1.
Professor: Dr. Cássio Da Silva Dias

AÇAILÂNDIA
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
2 OBJETIVO ............................................................................................................................ 5
3 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................. 6
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................................ 6
3.2 METODOLOGIA............................................................................................................... 6
3.2.1 PROCEDIMENTOS ...................................................................................................... 6
4 RESULTADO E DISCURSÕES .......................................................................................... 8
5 CONCLUSÃO........................................................................................................................ 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................................. 10
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1 INTRODUÇÃO
A cafeína é um alcaloide, um composto contendo nitrogênio, que apresenta
propriedades básicas. Ela pertence a uma classe de compostos de ocorrência natural chamada
xantina. Possivelmente, as xantinas são os estimulantes mais antigos conhecidos sendo que,
neste contexto, a cafeína é um dos mais potentes.[1]
Os principais efeitos fisiológicos da atuação da cafeína no organismo humano são
o efeito estimulante, o efeito diurético e a dependência química. Entre outros efeitos, causa o
aumento da taxa metabólica, o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios, do trato biliar,
do trato gastrintestinal e de partes do sistema vascular. Após cinco minutos do consumo, a
cafeína pode ser detectada em todo o corpo humano, atingindo o seu máximo depois de 20-30
min10. Ela é metabolizada no fígado e tem uma meia vida de cerca de 3-6 h, não acumulando
no corpo. A ingestão de cafeína em excesso pode causar vários sintomas desagradáveis
incluindo a irritabilidade, dores de cabeça, insônia, diarreia, palpitações do coração.[1]
A extração da cafeína é feita através da extração líquido-líquido (ELL) é um dos
processos mais utilizados para purificação e separação de compostos orgânicos neutros de uma
solução em meio aquoso por agitação com um solvente orgânico em que um componente é
solúvel e o outro é imiscível (ou quase imiscível).[2]
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2 OBJETIVO
Aprender como extrair a cafeína utilizando técnica de decantação e observar a
formação de cristais.
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3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS
1. Erlenmeyer
2. Béquer 100ml
3. Trompa d´água
4. Funil de decantação
5. Balança analítica
6. Proveta 250ml
7. Papel indicador de PH 0-14
8. Pisseta
9. Filtro de Buchner
10. Kitassato
11. Papel filtro
12. Balão 250ml

REAGENTES UTILIZADOS
1. Diclorometano (CH2Cl2)
2. Ácido clorídrico (HCl)
3. Hidróxido de sódio (NaOH)
4. Carbonato de sódio (Na2SO3)
5. Coca-Cola
3.2 METODOLOGIA
3.2.1 PROCEDIMENTOS
1. Colocou-se 200ml de coca cola em uma proveta de 250ml, após foi transferido para um
béquer de 100ml;
2. Pegou-se carbonato de sódio (Na2SO3) e aplicou uma pequena quantidade em Coca-
Cola, até ficar alcalina pH 9;
3. Aplicou-se 50ml diclorometano (CH2Cl2) na solução e agitou-se por cinco minutos, em
seguida transferiu a solução para funil de decantação;
4. Foi colocado uma pequena quantidade de diclorometano para lavar o béquer e depois
passando para o funil de decantação;
5. Foi drenado a fase orgânica para um Erlenmeyer de 250ml.
6. Com auxílio de uma proveta adicionou-se 25ml de diclorometano no funil de
decantação e agitou-se após realizou o dreno, repetiu esse procedimento três vezes;
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7. Adicionou-se sete colheres de sulfato de sódio anidro para retirar a água do solvente.
Depois com auxilio do funil e papel filtro adicionou-se a solução no filtro;
8. Foi transferido o liquido de diclorometano mais cafeína para um balão de peso 169,96g;
9. Colocou-se o balão no evaporador, após evaporou o diclorometano, obtendo 0,201g de
cafeína.
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4 RESULTADO E DISCURSÕES
Na extração de cafeína através da Coca-Cola foi observado que o refrigerante é
ácido pH 3 e cafeína é alcalina, então para torna solução alcalina foi adicionado o carbonato de
sódio que interagem com ácidos orgânicos, como ascórbico e cítrico, presentes na formulação,
alterando o sabor do refrigerante, pois reduzem sua acidez e provocam perda de aroma. Para
separar a cafeína foi usado o diclorometano.
Quando foi misturado diclorometano com Coca-Cola a solução se dividiu em duas
fases uma escura na parte superior e incolor na inferior, essa divisão ocorreu porque a afinidade
da molécula do diclorometano com e a cafeína, é maior que a afinidade entre e diclorometano
e água. Evaporado o diclorometano foi possível ver macroscopicamente uma pequena
quantidade de cristais de cafeína com peso de 0,201g,
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5 CONCLUSÃO
Por todos esses aspectos, conclui-se que a extração foi notória na obtenção de cristais
de cafeína, no qual desrespeitas as diferentes técnicas desse alcaloide. De modo geral o processo
de extração foi de grande importância no aprendizado e desenvolvimento acadêmico.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1-BRENELLI, E.C.S., A extração de cafeína em bebidas estimulantes - uma nova
abordagem para um experimento clássico em química orgânica. Química Nova, São Paulo,
v.26, n.1, 2003.
2-VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

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