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Susan Buck-Morss
A autora agradece a joan Sage pela ajuda com as fotografias para este trabalho. Artigo
publicado em October, v. 62, outono de 1992, p. 3-41. Tradução de Vera Ribeiro.
Benjamin conclui:
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ral é a mente. (O que poderia ser mais apropriado que o cérebro es-
dando o cérebro?) Mas parece haver tamanho abismo entre nós, os
vos, tal como olhamos para o mundo, e aquela massa branco-acin-
ntada gelatinosa, com suas convoluções de couve-flor, que é o cére-
bro (e cuja bioquímica não difere, qualitativamente, da de uma lesma-
-do-mar), que, intuitivamente, resistimos a chamá-los de idênticos. Se
esse "eu" que examina o cérebro não é nada senão o cérebro, como
sinto uma estranheza tão perplexa na sua presença?37
Portanto, Hegel tem a intuição do seu lado, nos ataques que des-
fere contra os observadores do cérebro. Se você quer compreender o
pensamento humano, diz ele em Fenomenologia do espírito, não po-
nha o cérebro numa mesa de dissecação nem apalpe as bossas da
cabeça, em busca de informações frenológicas. Se você quer saber o
que é a mente, examine o que ela faz — portanto, desvie a filosofia da
ciência natural para o estudo da cultura humana e da história huma-
na. A partir daí, os dois discursos seguiram caminhos separados: a
filosofia da mente e a fisiologia do cérebro mantiveram-se, na maior
parte do tempo, tão cegas para as atividades uma da outra quanto os
dois hemisférios de um paciente de "cérebro bipartido" são indife-
rentes ao funcionamento um do outro — em detrimento de ambos,
pode-se argumentar."
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Diagrama de um
teatro cirúrgico,
1890.
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(CXEMA 1AITEHIÉ11).
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Hitler no Reichstag.
XII
Notas