AS FORMAÇÕES GEOLÓGICAS E OS PROBLEMAS

GEOTÉCNICOS:
MOVIMENTOS DE MASSA
SOLOS COLAPSÍVEIS
ADENSAMENTOS
  MOVIMENTO DE MASSA
DEFINIÇÃO:
 MOVIMENTO DE SOLO, ROCHA, DETRITOS E/OU VEGETAÇÃO AO
LONGO DA VERTENTE SOB A AÇÃO DIRETA DA GRAVIDADE.

 OS MOVIMENTOS DE MASSA PODEM SER DE DIVERSOS TIPOS:

ENVOLVEM UMA VARIEDADE DE MATERIAIS E PROCESSOS.

 M.M. PODEM SER INDUZIDOS, GERADOS POR ATIVIDADES

ANTRÓPICAS E/OU CONDICIONANTES GEOLÓGICAS !

 PRINCIPAL FATOR DEFLAGRADOR: INFILTRAÇÃO DE ÁGUA

(CHUVAS)!
 INTRODUÇÃO:

Tipos de movimentos de massa que ocorrem

com mais frequência no Brasil:

 ESCORREGAMENTOS (SLIDES)
 QUEDAS (FALLS)
 CORRIDAS (FLOWS)
 RASTEJO (CREEP)
CLASSIFICAÇÃO DE DESLIZAMENTOS
(AUGUSTO FILHO, 1992)
  ESCORREGAMENTOS:

 CLASSIFICAÇÃO DOS ESCORREGAMENTOS CONSIDERANDO:

GEOMETRIA E NATUREZA DOS MATERIAIS INSTABILIZADOS.

 3 TIPOS:

- ESCORREGAMENTOS ROTACIONAIS OU CIRCULARES.

- ESCORREGAMENTOS TRANSLACIONAIS OU PLANARES.

- ESCORREGAMENTOS EM CUNHA.
  ESCORREGAMENTOS:
ESCORREGAMENTOS ROTACIONAIS OU CIRCULARES: CARACTERIZAM-SE POR UMA
SUPERFÍCIE DE RUPTURA CURVA AO LONGO DA QUAL SE DÁ UM MOVIMENTO
ROTACIONAL DO MACIÇO DE SOLO.

 Fenômeno frequente nas encostas do sudeste brasileiro; c/ raio de alcance  (E.

Planar).
  ESCORREGAMENTOS:
ESCORREGAMENTOS TRANSLACIONAIS OU PLANARES: CARACTERIZAM-SE POR
SUPERFÍCIES DE RUPTURA PLANAR ASSOCIADAS ÀS HETEROGENEIDADES DOS SOLOS
E ROCHAS QUE REPRESENTAM DESCONTINUIDADES MECÂNICAS E HIDROLÓGICAS.
  ESCORREGAMENTOS:
ESCORREGAMENTOS TRANSLACIONAIS OU PLANARES:

 Fenômeno frequente nas encostas serranas

brasileiras associados a um plano de fraqueza
desfavorável à estabilidade (Foliações,
Xistosidades, Fraturas, Falhas, etc);

 Geometria: pequena espessura e forma retangular

estreita (comprimento  largura)
  ESCORREGAMENTOS:
ESCORREGAMENTOS EM CUNHA: CARACTERIZAM-SE PELO DESLOCAMENTO
DE UM PRISMA AO LONGO DO EIXO DE INTERSECÇÃO DE 2 ESTRUTURAS
PLANARES.

 Fenômeno frequente em regiões c/ relevo controlado por estruturas

geológicas;
 Associados aos maciços rochosos pouco ou muito alterados;
  QUEDAS DE BLOCOS:
QUEDAS DE BLOCOS: DEFINE-SE COMO UMA AÇÃO DE QUEDA LIVRE A
PARTIR DE UMA ELEVAÇÃO, COM AUSÊNCIA DE SUPERFÍCIE DE
MOVIMENTAÇÃO.

 Fenômeno comum nas escarpas da Serra do Mar;

 Em taludes íngremes, blocos e/ou lascas dos maciços rochosos
deslocados pelo intemperismo, caem pela ação da gravidade;
 continuando...
Movimento de Blocos Rochosos:
Tombamento (Basculamento):
 Movimento de rotação de blocos Rochosos.
 Estruturas geológicas (descontinuidades) no maciço rochoso com
grande mergulho.

Rolamento de blocos (matacões):

 Mov. de blocos rochosos ao longo de Sup. Inclinadas.
 Blocos (matacões) parcialmente imersos em massa terrosa (perda
de apoio)

Desplacamento:
 Desprendimento de lascas ou placas de rocha
 Xistosidade, Acamamento, etc (variações térmicas ou alívio de tensões).
Movimento de Blocos Rochosos:
  CORRIDAS:
CORRIDAS: SÃO FORMAS RÁPIDAS DE ESCOAMENTO DE CARÁTER
ESSENCIALMENTE HIDRODINÂMICO (eventos pluviométricos excepcionais)

PROCESSO DENOMINADO SOLIFLUXÃO: Sr=100%  Perda Total do ATRITO

entre as partículas!

 Fenômeno comum nas escarpas da Serra do Mar;

 Massa deslocada pode atingir grandes distâncias com extrema rapidez:

consequências destrutivas muito maiores que os escorregamentos (Guidicini
& Nieble, 1984; Fernandes & Amaral, 1996; Lopes, 2006).
  RASTEJOS:
RASTEJOS: SÃO MOVIMENTOS LENTOS E CONTÍNUOS DE MATERIAL DE
ENCOSTAS COM LIMITES INDEFINIDOS. Deslocamento resultante ao longo do
tempo é mínimo (mm a cm/ano)

 Este processo não apresenta uma superfície de ruptura definida (plano de

movimentação);
 Evidências de ocorrência: trincas observadas em toda extensão do terreno natural,
que evoluem vagarosamente, degraus de abatimento e árvores ou qq. outro tipo de
marco fixo apresentando inclinações variadas.
FATORES CONDICIONANTES DOS ESCORREGAMENTOS
 Por que ocorrem os escorregamentos?
 Quando, onde e quais são seus mecanismos?

PREDIÇÃO DA SUSCETIBILIDADE (Varnes, 1978)

Os deslizamentos ocorrem sob a influência de

condicionantes NATURAIS, ANTRÓPICOS OU AMBOS.
 FATORES CONDICIONANTES DOS ESCORREGAMENTOS E PROCESSOS
CORRELATOS DA DINÂMICA AMBIENTAL BRASILEIRA:

Resumidamente:
Características climáticas (Regime Pluviométrico).

Distribuição de materiais no substrato das encostas/

taludes (solos, rochas, depósitos, estruturas geológicas,
etc).

Características Geomorfológicas: inclinação, amplitude e

forma do perfil das encostas (retilíneo, convexo, côncavo).

Regime de águas de superfície e subsuperfície.

Características de Uso e Ocupação do Solo: incluindo

cobertura vegetal e diferentes formas de intervenção
antrópica das encostas (cortes, aterros, concentração de
água pluvial e servida, etc).
 LEVANTAMENTOS DE CAMPO

 PRINCIPAIS ASPECTOS A SEREM LEVANTADOS NAS VISTORIAS DE

CAMPO:

- FORMAÇÕES GEOLÓGICAS;
- PERFIL DE ALTERAÇÃO;
ESTRUTURAS GEOLÓGICAS (FOLIAÇÕES, FRATURAS,
ETC);
- INSTABILIDADES EXISTENTES (TIPOS E CARACTERÍSTICAS);
-FEIÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO (TRINCAS, DEGRAUS,
“EMBARRIGAMENTOS”, ETC);
- SURGÊNCIAS D’ ÁGUA E ZONAS DE SATURAÇÃO;
- GEOMETRIA DO TALUDE/ENCOSTA E PROCESSO DE INSTABILIZAÇÃO;
- TIPO DE COBERTURA VEGETAL;
-INTERFERÊNCIAS ANTRÓPICAS (TERRAPLENAGENS, OBRAS, REDES DE
ESGOTO E ÁGUA, EDIFICAÇÕES, ETC.)
 INTRODUÇÃO

Impacto Ambiental

Erosão Acelerada
Perdas de Solo pelas Águas

Assoreamento de Degradação de
Cursos d’Água 56% dos solos
do mundo
  PROCESSOS EROSIVOS BRASIL:
• Segundo PROAM- Instituto Brasileiro de Proteção
Ambiental (2005):
Perda Anual: 1 bilhão de m3 de terras férteis.

EROSÃO HÍDRICA
• No Estado de SP 645 municípios

183: Problemas Críticos de EROSÃO! RAVINAS/

VOÇOROCAS
183 municípios paulistas Problemas Críticos de
Erosão (Total: 645 municípios)

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO 21/06/2005.

Mapa de Criticidade Estado de São Paulo
(Fonte: Tominaga et al., 2009).
3 Mecanismos Básicos do Processo Erosivo
(Gray & Sotir, 1996)

DESAGREGAÇÃO TRANSPORTE

Erosão
Hídrica

DEPOSIÇÃO
Parâmetros Controladores dos Processos
Erosivos:

PROCESSOS EROSIVOS

EROSIVIDADE DA CHUVA

PROPRIEDADES DO SOLO

CARACTERÍSTICAS DA ENCOSTA

COBERTURA VEGETAL
Erodibilidade dos Solos:
• Segundo Vilar (1987):

ERODIBILIDADE

DESTACABILIDADE TRANSPORTABILIDADE

FORÇAS DE ATRAÇÃO GRANULOMETRIA

•Conclusão:
Bacias Sedimentares
Areia fina e Solos Siltosos
 Subsidência e Colapso
RECALQUES
Quando carregados todos os tipos de solos sofrem (em
maior/menor grau) recalques propriedades geotécnicas de
cada solo e intensidade do carregamento.

“Os recalques tendem a cessar ou estabilizar após um certo

período de tempo”

Por exemplo:
Recalques em solos arenosos podem se estabilizar em poucas
horas ou dias.
Recalques em solos argilosos moles tendem a cessar ou
estabilizar somente após algumas décadas (Cintra, 1998).
 Subsidência e Colapso

NO BRASIL (ESTADO DE SÃO PAULO): SOLOS C/

CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS PECULIARES QUE MERECEM
ATENÇÃO ESPECIAL EM RELAÇÃO À OCORRÊNCIA DE RECALQUES
DIFERENCIAIS DAS FUNDAÇÕES GRAVE PROBLEMA P/ O
SISTEMA ESTRUTURAL DAS EDIFICAÇÕES (PILARES, VIGAS,
LAJES E ALVENARIA) PRINCIPALMENTE P/ MORADIAS
CONSTRUÍDAS COM FUNDAÇÕES RASAS !

SOLOS COLAPSÍVEIS E SOLOS ARGILOSOS MOLES

 SOLOS COLAPSÍVEIS:

SÃO SOLOS QUE, QUANDO SUBMETIDOS A UM DETERMINADO

TIPO DE CARREGAMENTO (POR EX.:PESO DE UMA CONSTRUÇÃO)
E SATURADOS ( Sr) POR INFILTRAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA,
VAZAMENTOS EM REDE DE ÁGUA E DE ESGOTO OU ASCENSÃO DO
LENÇOL FREÁTICO SOFREM UMA ESPÉCIE DE “COLAPSO DA SUA
ESTRUTURA” (V :  e), GERANDO RECALQUES REPENTINOS E DE
GRANDES PROPORÇÕES.

RECALQUE = COLAPSO
SOLO = SOLO COLAPSÍVEL (CINTRA, 1995)
 SOLOS COLAPSÍVEIS

OS COLAPSOS DE SOLO PODEM OCASIONAR APRECIÁVEIS

TRINCAS E FISSURAS NAS ALVENARIAS DAS CONSTRUÇÕES,
PODENDO CAUSAR SÉRIOS DANOS E COMPROMETIMENTO
ESTRUTURAL NAS EDIFICAÇÕES E SUA POSTERIOR INTERDIÇÃO.
 SOLOS COLAPSÍVEIS
OCORRÊNCIA: PARTICULARMENTE NA REGIÃO CENTRO-SUL DO PAÍS
(EM GRANDE PARTE DO ESTADO DE SÃO PAULO).
EXEMPLOS:
ARGILA POROSA VERMELHA DA CIDADE DE SÃO PAULO
 SEDIMENTOS CENOZOICOS DO INTERIOR PAULISTA ASSOCIADOS AS
CARACTERÍSTICAS GEOTÉCNICAS PECULIARES DOS SOLOS ARENOSOS DAS
FORMAÇÕES GEOLÓGICAS DE SUPERFÍCIE DO GRUPO BAURU.
 SOLOS COLAPSÍVEIS
INDICATIVOS DE PRESENÇA DE SOLOS COLAPSÍVEIS:
BAIXOS VALORES DO ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO (NSPT <4
golpes);
GRANULOMETRIA ABERTA (AUSÊNCIA DA FRAÇÃO SILTE);
BAIXO GRAU DE SATURAÇÃO (SR <60%)
ALTA POROSIDADE (n >40%)
 SOLOS COLAPSÍVEIS
NO CASO PARTICULAR DOS SOLOS COLAPSÍVEIS DO INTERIOR
PAULISTA (ORIGEM: FORMAÇÕES GEOLÓGICAS DO GRUPO BAURU):

SOLOS CONSTITUÍDOS DE AREIA FINA ARGILOSA, VERMELHA OU MARRON

ESCURA;
COM ESTRUTURA BASTANTE POROSA NOS HORIZONTES SUPERFICIAIS;
RESULTADOS DE SPT (SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO) INDICAM
QUE NOS PRIMEIROS METROS (<6 METROS) O ÍNDICE DE RESISTÊNCIA À
PENETRAÇÃO É MUITO BAIXO (NSPT <4);
NA PROFUNDO, RESULTANDO EM SOLO NÃO SATURADO.
 SOLOS COLAPSÍVEIS
NO CASO PARTICULAR DOS SOLOS COLAPSÍVEIS DO INTERIOR
PAULISTA (ORIGEM: FORMAÇÕES GEOLÓGICAS DO GRUPO BAURU):
 COMO OCORRE O FENÔMENO DO COLAPSO?
SEGUNDO CINTRA (1998): SÃO 2 OS REQUISITOS BÁSICOS PARA O
DESENVOLVIMENTO DO COLAPSO

UMA ESTRUTURA POROSA ( e);

CONDIÇÃO NÃO SATURADA ( Sr).
MAS, PARA UM SOLO ENTRAR EM COLAPSO 2 CONDIÇÕES BÁSICAS
DEVEM SER ATENDIDAS:
 W /  Sr + ATUAÇÃO DE SOLICITAÇÃO EXTERNA

PORTANTO:
O FENÔMENO DEVE-SE AO FATO DE A ENTRADA DE ÁGUA NA
ESTRUTURA INSTÁVEL DESSES SOLOS, TENDER A ELIMINAR AS CAUSAS
DO EQUILÍBRIO (PEQUENA CIMENTAÇÃO INTERPARTÍCULAS, COESÃO
APARENTE OCASIONADA PELA CAPILARIDADE), PROVOCANDO UM
COLAPSO DA ESTRUTURA DO SOLO!
 SOLOS ARGILOSOS MOLES/ SOLOS COMPRESSÍVEIS:

FUNDAÇÕES DIRETAS OU RASAS: SÃO ELEMENTOS QUE NÃO

APRESENTAM COMPORTAMENTO SATISFATÓRIO, EM TERMOS DE

SEGURANÇA PRINCIPALMENTE, QUANDO CONSTRUÍDOS SOBRE SOLOS

ARGILOSOS MOLES DEVIDO À POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE

RECALQUES DIFERENCIAIS EXCESSIVOS E O COMPROMETIMENTO

ESTRUTURAL DA EDIFICAÇÃO.

OBS: NÃO RECOMENDA-SE CONSTRUIR FUND. RASAS EM CAMADAS APOIADAS

SOBRE SOLOS ARGILOSOS MOLES !
 SOLOS ARGILOSOS MOLES/ SOLOS COMPRESSÍVEIS:
CASOS TÍPICOS DE FUNDAÇÕES RASAS CONSTRUÍDAS EM TERRENOS
CONSTITUÍDOS POR SOLOS ARGILOSOS MOLES: EDIFICAÇÕES
SITUADAS AO LONGO DA ORLA DE SANTOS-SP (CONSTRUÇÕES DA
DÉCADA DE 70).
 SOLOS ARGILOSOS MOLES/ SOLOS COMPRESSÍVEIS:
RECALQUE DIFERENCIAL: É DEFINIDO PELO DESLOCAMENTO
VERTICAL DESCENDENTE DE UM ELEMENTO DE FUNDAÇÃO. A
DIFERENÇA ENTRE OS RECALQUES DE 2 ELEMENTOS DE FUNDAÇÃO
DENOMINA-SE RECALQUE DIFERENCIAL. O RECALQUE DIFERENCIAL
IMPÕE DISTORÇÕES AOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS DAS EDIFICAÇÕES
DE TAL FORMA QUE, DEPENDENDO DE SUA MAGNITUDE, PODERÃO
GERAR FISSURAS E TRINCAS NAS MESMAS.
 COMO OCORRE O FENÔMENO DA SUBSIDÊNCIA OU
ADENSAMENTO?

SUBSIDÊNCIA OU ADENSAMENTO: DIMINUIÇÃO DE VOLUME DOS

SOLOS SOB A AÇÃO DE CARGAS APLICADAS.

OS RECALQUES OCORREM PELA EXPULSÃO DA ÁGUA DO INTERIOR

DOS VAZIOS (POROS) DOS SOLOS SATURADOS.
A EVOLUÇÃO DO ADENSAMENTO (RECALQUE) COM O TEMPO IRÁ
DEPENDER DO TIPO DE SOLO.

EXEMPLO: QUANDO DA APLICAÇÃO DE CARGAS

-EM SOLOS ARENOSOS SATURADOS:  K, ADENSAMENTO OCORRE
RAPIDAMENTE (FÁCIL DRENAGEM DA ÁGUA INTERSTICIAL).

- EM SOLOS ARGILOSOS SATURADOS:  K, ADENSAMENTO OCORRE

LENTAMENTE ( MAGNITUDE DOS RECALQUES COM O TEMPO).
 SUBSIDÊNCIA E COLAPSO: origem e exemplos
Processos comuns e naturais em áreas cársticas

Definição segundo Castro (2008):

“ Subsidência: processo caracterizado pelo afundamento da

superfície de um terreno em relação às áreas circunvizinhas.

A subsidência fenômenos geológicos

(dissolução, erosão, compactação do material de superfície,
falhamentos verticais, terremotos e vulcanismo).

Subsidência Exógenas: fenômeno vinculado a uma exploração

intensa dos recursos do subsolo.
OBS: A subsidência pode aparecer com frequência em regiões
densamente povoadas e de elevado nível de desenvolvimento.”
 SUBSIDÊNCIA E COLAPSO: TERRENOS CÁRSTICOS

Exemplo Típico: Cajamar (SP), em 1986 teve casas e ruas

destruídas por um colapso de carste coberto por solo.

CARSTE: É UM TERRENO COM HIDROLOGIA E FORMAS DE RELEVO

DISTINTAS QUE SURGE DA COMBINAÇÃO DE ALTA SOLUBILIDADE DE
CERTAS ROCHAS E O GRANDE DESENVOLVIMENTO DE POROSIDADE.

O CARSTE DEPENDE DA PRESENÇA DA ROCHA SOLÚVEL (ROCHAS

CARBONÁTICAS) + ÁGUA ÁCIDA (RICA EM CO2) + CONDIÇÕES
TOPOGRÁFICAS (DESNÍVEL DO TERRENO).
OBS: Embora normalmente a subsidência ocorra de forma gradual,
pode também ocorrer de forma brusca e repentina!

COLAPSO DO SOLO: Quando a subsidência do solo ocorre de forma

aguda.
 Terrenos Cársticos
No mundo cerca de 12,5% de áreas continentais ocupadas por
rochas carbonáticas que podem formar terrenos cársticos!

No Brasil menor percentual (3%) e no Estado de SP (1,5%):

em áreas pouco ocupadas pela população (áreas naturais ou
rurais).

Portanto, redução do risco de desastres com subsidências e

colapsos devido à ocupação.

Preocupação: expansão da ocupação e das próprias áreas

urbanas nas últimas décadas!