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DRACENA
2019
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DRACENA
2019
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Sumário
RESUMO ..................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 5
CAPACITAÇÃO......................................................................................................................... 8
CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS: ........................................................................................................................... 10
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RESUMO
O PNAE estabelece que a nutrição das crianças e adolescentes durante o período em que estiver
na escola deve ser tratada como uma disciplina transversal onde o incentivo à descoberta de
novos alimentos e sabores possa proporcionar nas crianças condições ideais de crescimento e
desenvolvimento escolar e cognitivo. Parte significante deste processo se encontra nas mãos
das merendeiras, que devem conseguir alimentar todas as crianças com criatividade e equilíbrio
nutricional. Neste artigo, alencamos algumas competências que essas merendeiras têm
demonstrado e também as ações do governo nesta questão.
INTRODUÇÃO
A alimentação adequada é um direito fundamental do ser humano, reconhecido
internacionalmente pela Declaração dos Direitos Humanos de 1948, no seu artigo 25 e também
um dever de todas as esferas governamentais: federal, estadual e municipal.
No âmbito federal temos no Brasil o PNAE – Programa Nacional de Alimentação
Escolar, que se destina a suplementar os recursos necessários a proporcionar a todos os
estudantes da Educação Básica – desde a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e Médio,
incluindo a Educação de Jovens e Adultos uma alimentação complementar de ao menos 150
calorias. O governo federal repassa a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros
de caráter suplementar, efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a
cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino.
DIRETRIZES DO PNAE
O Programa Nacional de Alimentação Escolar estabelece diretrizes: Alimentação e
Nutrição; Educação Alimentar e Nutricional; Controle Social do Programa; Agricultura
Familiar.
A primeira diretriz estabelece que alimentação dever ser saudável e adequada,
respeitando os hábitos alimentares, culturas e tradições locais, usando para isso alimentos
seguros e variados.
A segunda diretriz foca na educação alimentar e nutricional, que deve ser
obrigatoriamente introduzida no currículo escolar com temas como alimentação e nutrição e o
desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, com o objetivo que os alunos possam aprender
a fazer as escolhas certas de alimentos e desenvolvam hábitos positivos quanto a sua
alimentação. Este aprendizado inclui as pessoas diretamente envolvidas na execução dos
cardápios, como as merendeiras e nutricionistas.
Outra diretriz estabelece que os controles sobre esse programa devem abranger a
sociedade local, através dos Conselhos de Alimentação Escolar, compostos por pessoas
diretamente envolvidas na alimentação escolar, como o corpo discente, o corpo docente além
de um representante do poder público.
Pela diretriz sustentabilidade o programa prevê que 30% dos alimentos sejam adquiridos
da comunidade local, preferencialmente através da agricultura familiar. Isso possibilita o
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fomento ao agricultor familiar para a produção agrícola, visto que este já pode antecipadamente
contar com um mercado estabelecido e garantido aos seus produtos.
Por fim a diretriz que estabelece a garantia de segurança alimentar e nutricional impondo
para isso o acesso igualitário e universal aos alimentos, respeitando as diferenças, não somente
do ponto de vista biológico, mas da saúde individual e coletiva e da vulnerabilidade social.
OBJETIVO PRINCIPAL
Suprir parcialmente as necessidades nutricionais dos alunos beneficiários, através da
oferta de no mínimo uma refeição diária, visando atender os requisitos nutricionais referentes
ao período em que este se encontra na escola.
OBJETIVOS SECUNDÁRIOS
• Melhorar as condições fisiológicas do aluno, de forma a contribuir para a melhoria do
desempenho escolar;
• Promover a educação nutricional no âmbito da escola, de forma a reforçar a aquisição
de bons hábitos alimentares;
• Reduzir a evasão e a repetência escolar.
META DO PROGRAMA
Garantir uma refeição diária com aproximadamente 350 quilocalorias (Kcal) e 9 gramas
de proteínas. Desta forma, a alimentação escolar deve possibilitar a cobertura de no mínimo
15% das necessidades diárias do aluno.
PRESSUPOSTOS BÁSICOS
O aluno bem alimentado:
• Apresenta melhor rendimento escolar;
• Apresenta maior equilíbrio para o seu desenvolvimento físico e psíquico;
• Apresenta menor índice de absenteísmo;
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competência da merendeira, que irá formular pratos criativos e saborosos com esses produtos
disponíveis a cada dia.
Uma merendeira criativa dá uma verdadeira aula de como fazer as crianças comerem
melhor. Os pratos preparados precisam misturar comida e arte. Mesmo que leve o dobro de
tempo para preparar a merenda com esse método, todos os pratos precisam ser iguais, de manhã
e à tarde. Todas as crianças precisam ser tratadas iguais na escola. O mais importante é se
“inventar” uma novidade toda semana.
A merenda escolar deve agradar os estudantes com pratos nutritivos e saborosos, o que
se impõe como um grande desafio para as merendeiras. Combinação de dois sabores, macarrão
ao molho, lasanha de frango são alguns exemplos de combinações que devem ser incluídas no
cardápio oferecido nas escolas. Além de ter de ser bastante saudável, o prato deve alimentar e
provocar a gula nos olhinhos dos pequenos.
Um prato básico de arroz, feijão, carne moída e legumes pode se transformar em um
palhaço: o rosto é feito de arroz, o babado da roupa, de feijão, o chapéu, de carne moída, a
gravata, de beterraba, o nariz, de cenoura, os olhos, de tomate, e o cabelo, de alface.
CAPACITAÇÃO
O Ministério da Educação, em parceria com o Fundo de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), realizou um concurso celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação
Escolar (PNAE).
O FNDE fez convênios com as universidades federais da Bahia (UFBA), do Paraná
(UFPR), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de São Paulo (Unifesp) e de Brasília (UnB) para
constituição dos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição Escolar. O objetivo dos
centros é realizar pesquisas e desenvolver projetos sobre a alimentação e a nutrição dos
estudantes das redes públicas de ensino. Ajudarão também no desenvolvimento de ações de
apoio, melhoria da qualidade de gestão e do controle social do programa, na criação de
metodologia didático-pedagógica e na realização de cursos de capacitação de profissionais de
saúde e de educação, merendeiras, conselheiros de alimentação escolar e profissionais da área.
As atividades dos centros colaboradores incluem estágios extracurriculares e desenvolvimento
de projetos de extensão e de iniciação científica vinculadas ao PNAE.
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CONCLUSÃO
A alimentação escolar deve ter caráter educativo e nutritivo, e a merendeira nesse ponto
se interpõe como o agente proativo e criativo na construção da formação alimentar nas crianças.
A criatividade e a dedicação destas profissionais auxiliam as crianças na alimentação saudável
e diversificada.
É muito importante que as merendeiras também façam o papel de educadoras,
explicando para os alunos a importância de uma boa alimentação, mas para isso as elas precisam
ser criativas, bem treinadas e receber das nutricionistas todas as informações necessárias para
realizar um bom trabalho.
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REFERÊNCIAS:
Alimentação escolar: Merendeira mistura paladares e cores para recriar pratos locais.
Disponível em <http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218175739/33841-merendeira-
mistura-paladares-e-cores-para-recriar-pratos-locais>. Acesso em 23/10/2019 às 13h27min.