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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
1) CONCEITOS:
A Administração Pública realiza diversos tipos de contratos. Esses contratos,
na concepção de Diógenes Gasparini, recebem a denominação ampla de contratos da
administração. São espécies desses contratos:
Observe o esquema:
CONTRATOS DA
ADMINISTRAÇÃO
CONTRATOS CONTRATOS
PRIVADOS ADMINISTRATIVOS
1
“Art. 54: Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito
público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito
privado”.
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Contrato administrativo é o ajuste celebrado pela Administração, mediante
cláusulas previamente estabelecidas por ela, visando à persecução de um interesse
coletivo, sendo regido predominantemente pelo direito público.
2) CARACTERÍSTICAS:
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O negócio pode ser formalizado por vários meios tais como o “termo de
contrato”, “carta-contrato”, “nota de empenho de despesa”, “autorização de compra”
ou “ordem de execução de serviço”.
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Os contratos administrativos precedidos de licitação são firmados em razão das
condições pessoais do contratado que inclusive foram averiguados no próprio
certame.
3
Art. 13§3o: A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apresente relação
de integrantes de seu corpo técnico em procedimento licitatório ou como elemento de
justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada a garantir que os
referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.
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“ O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere
à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
Além do art. 58, existem outras cláusulas exorbitantes previstas ao longo da Lei,
que são captadas diferentemente de doutrinador para doutrinador. Assim, além das
“cláusulas clássicas” (art. 58) abordaremos também outras.
Observação:
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Exigência de garantia (art.564):
Desde que autorizada no instrumento convocatório da licitação, a
administração pode exigir a prestação de garantia nas contratações de obras, serviços
e compras. São modalidades de garantia:
Segundo o art. 65, II, a garantia já prestada poderá ser substituída, desde que
seja por acordo entre as partes e quando essa medida for conveniente.
Observação:
4
Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá
ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.
5
Art. 6°V: Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e
cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei, ou seja, valores acima de R$ 37.
500.000 (Trinta e sete milhões de quinhentos mil reais);
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Alteração Unilateral:
Num contrato administrativo, existem basicamente dois tipos de cláusulas:
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Reforma de edifício ou equipamento - Só Acréscimo ATÉ 50%
Observação:
Até aqui estamos falando de mudança unilateral perpetrada pelo Poder Público.
Mas ATENÇÃO: caso haja COMUM ACORDO ENTRE AS PARTES, é possível
haver supressão (e somente supressão) em percentuais que ultrapassem os limites
referidos acima.
Fiscalização:
Possui a Administração Pública o poder-dever de fiscalizar e acompanhar a
execução do contrato, devendo designar um representante. Para tanto, é permitida,
inclusive, a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição. (artigo 67).
Aplicação de sanções:
6
“Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de
sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o
acompanhamento pelo órgão interessado”. Como se percebe, a responsabilidade da contratada pela execução do
contrato é subjetiva (exige dolo ou culpa). Mas atenção: Na hipótese de ser o dano causado pelo só fato da obra, há
responsabilidade civil objetiva da Administração, na modalidade risco administrativo, independentemente de quem
esteja executando a obra.
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Pela inexecução total ou parcial do ajuste, a administração pode, garantida a
prévia defesa, aplicar ao contratado inadimplente as seguintes sanções
administrativas (art.87):
Advertência;
Multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar
com a Administração Pública, por prazo não superior a dois anos
Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que
seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a
penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo de sanção
aplicada com base no inciso anterior.
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109, I, f e §4°) ou PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO ( se for a declaração de
inidoneidade).
Observação:
Rescisão Unilateral:
Se o contratado descumpre total ou parcialmente o contrato, a Administração
pública pode rescindi-lo unilateralmente. Tais hipóteses estão previstas no art. 78
incisos I a XII e XVII da Lei 8.666/93.
Retomada do Objeto:
Essas medidas, que apenas são possíveis nos casos de rescisão unilateral, são as
seguintes: Assunção imediata do objeto do contrato; Ocupação e utilização do
local, equipamentos, instalações e pessoal da ex-contratada; Execução da
garantia contratual; Retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite
dos prejuízos causados.
3) DURAÇÃO DO CONTRATO:
Antes de tudo, é imperioso destacar que é vedado o contrato com prazo de
vigência indeterminado.
Sendo assim, então qual a duração do contrato administrativo? O art. 57 da Lei
n. 8.666/93 responde: “a duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à
vigência dos respectivos créditos orçamentários”. Em outros termos, se pode
concluir, segundo Celso Spitzcovsky, a duração dos contratos não poderá
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ultrapassar o prazo de um ano, exatamente aquele de duração dos créditos
integrantes do orçamento.
Assim, a regra é que a duração dos contratos administrativos deve coincidir
com a duração do orçamento(ano civil: 1° de janeiro a 31 de Dezembro). Mas
existem exceções. Acompanhe:
A primeira exceção diz respeito aos projetos cujos produtos estejam
contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais
poderão ser prorrogados se houver interesse da administração e desde que
isso tenha sido previsto no ato convocatório: nesse caso, segundo a doutrina
majoritária, os contratos poderão ser prorrogados até o máximo de 4
(quatro) anos.
Observação:
A Lei 12.349/2010 acrescentou mais uma exceção a esse assunto. Eis o novo
dispositivo:
V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24 7, cujos
contratos poderão ter vigência por até cento e vinte meses, caso haja interesse da
administração.
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Art. 24. IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos
casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa
Nacional; XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de
materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a
padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres,
mediante parecer de comissão instituída por decreto; XXVIII – para o fornecimento de bens e
serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade
tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela
autoridade máxima do órgão. (Incluído pela Lei nº 11.484, de 2007); XXIX – na aquisição de
bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares
brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto
ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força.
(Incluído pela Lei nº 11.783, de 2008).
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Segundo a exposição de motivos da referida Medida provisória, essas hipóteses são
atinentes à dispensa de licitação em contratos que versem sobre segurança nacional
e temas de interesse tecnológico. As referidas contratações muitas vezes exigem
investimentos significativos do agente privado, fornecedor do Estado. Não raro é do
interesse público, mediante a compra de grandes volumes, viabilizar a infra-estrutura
de produção privada de caráter estratégico. Assim, a possibilidade de vigência, pelo
período proposto, garante a viabilidade das ações e reúne condições para assegurar
maior efetividade aos recursos públicos alocados em contratos dessa natureza.
4) MUTABILIDADE:
Já sabemos que os contratos podem sofrer mudanças ou alterações durante a
sua vigência, seja de modo unilateral (hipótese exclusiva da Administração) seja de
modo bilateral (por acordo entre as partes). Estudaremos nesse tópico essa última
hipótese.
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força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando área econômica
extraordinária e extracontratual
Esquematizando:
Observações:
1) Alguns doutrinadores como Hely Lopes e Di Pietro ainda menciona uma outra
situação que pode ensejar a revisão do contrato. São as chamadas
“INTERFERÊNCIAS IMPREVISTAS”. Exemplo: administração contrata uma
empreiteira para realização de um túnel. Durante a execução, encontram-se lençol
freático ou canalização e dutos não revelados no projeto em execução.
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5) ENCARGOS:
Conforme dispõe o art. 71 da Lei, “o contratado é responsável pelos encargos
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do
contrato”. A Administração Pública não é solidariamente responsável por esses
encargos, SALVO no que concerne aos encargos previdenciários, conforme
dispõe o § 2.º do art. 71.
Com efeito, diz a Lei, que apenas nos caso de encargos previdenciários, a
Administração responderá solidariamente, ou seja, a dívida pode ser cobrada tanto da
contratada quanto da administração8.
6) EXTINÇÃO:
Extinção do contrato é a cessação do vínculo entre a Administração e o
contratado. Poderá ocorrer:
EXTINÇÃO DO CONTRATO
RESCISÃO
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6.2) Anulação (art.59)
Em decorrência do princípio da autotutela, pode a Administração invalidar os
contratos administrativos quando eivados de ilegalidade. Entretanto, a nulidade não
exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver
executado até a data em que ela for declarada e por outros motivos regularmente
comprovados, contanto que não lhe seja imputável tais fatos, promovendo-se a
responsabilidade de quem lhe deu causa.
a) Unilateral ou administrativa:
Efetuado por ato próprio e unilateral da Administração;
Motivos: inadimplência da contratada ou o interesse público. Nas duas
situações são garantidos o contraditório e a ampla defesa, exigindo-se, previamente, a
motivação quanto às situações ensejadoras da rescisão;
A partir do motivo que gerou a rescisão, poderemos ter consequências
distintas.
Segundo a Lei (art. 80), a rescisão unilateral acarretará, além das sanções
previstas em Lei: Assunção imediata do objeto do contrato; Ocupação e
utilização do local, equipamentos, instalações e pessoal da ex-contratada;
Execução da garantia contratual; Retenção dos créditos decorrentes do contrato
até o limite dos prejuízos causados.
Além disso, segundo a doutrina, se a rescisão unilateral for com base nos
incisos XII a XVII, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos
prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo direito ainda:
Devolução da garantia; Pagamento devido pela execução até a data da rescisão;
Pagamento do custo da desmobilização.
b) Consensual ou amigável:
Levada a efeito por acordo entre as partes, desde que haja conveniência para a
Administração (art. 79 ,II da Lei n. 8.666/93). Parte da doutrina chama essa forma de
rescisão de distrato ou resilição.
c) Judicial:
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Na maioria das vezes, essa hipótese ocorre por iniciativa do particular (art. 79,
inc.III). Todavia, pode a Administração valer-se dessa rescisão, embora não seja
comum, pois ela dispõe da prerrogativa da rescisão unilateral.
XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para
execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das
fontes de materiais naturais especificadas no projeto;
Note que nas hipóteses dos incisos XIV e XV o contratado pode optar pela
suspensão do cumprimento das obrigações até que seja normalizada a situação.
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a outra parte descumpriu o contrato primeiro. Nesse caso, ele alegará cláusula de
exceção do contrato não cumprido (exceptio non adimpleti contractus).
Pois bem, nos contratos administrativos o contratado não pode, a rigor, fazer
uso da mencionada cláusula, pois se prioriza o interesse público em detrimento do
particular.
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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA 1- FCC
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(D)as cláusulas contratuais estejam tendo insatisfatório cumprimento.
(E)ocorra alteração social da empresa contratada que prejudique a execução do
contrato.
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(B)advertência, multa e suspensão temporária de participação em licitação.
(C)advertência, suspensão temporária de participação em licitação e interdição
temporária de estabelecimento.
(D)perda de licença de funcionamento, restrição de direitos e declaração de
inidoneidade para contratar com a Administração.
(E)multa, prestação pecuniária e lacração de estabelecimento.
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12. (Técnico Judiciário – Área Administrativa - TRT 21ª Região/2003) - Nos
contratos administrativos podem ocorrer, entre outras situações:
I. supressões dos serviços e compras;
II. acréscimos no caso particular de reforma de edifícios.
O contratado sujeita-se-á às supressões, considerando o valor inicial atualizado do
contrato, e aos acréscimos, nas mesmas condições contratuais, respeitados os limites
de até
(A) 15% e 30%
(B) 20% e 40%
(C) 25% e 50%
(D) 30% e 15%
(E) 50% e 25%
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16. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 20ª Região/2002) - A Lei nº
8.666/93, ao disciplinar os contratos administrativos, estabelece a seguinte regra em
seu art. 65, § 1º:
"O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do
valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de
equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos."
Segundo essa Lei, nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites
estabelecidos nessa regra,
(A) sem exceção.
(B))salvo as supressões resultantes de acordo das partes.
(C) salvo os acréscimos resultantes de acordo das partes.
(D) salvo os acréscimos ou supressões resultantes de acordo das partes.
(E) salvo os acréscimos ou supressões resultantes do poder de alteração unilateral dos
contratos próprio da Administração.
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c) é possível em hipóteses excepcionais, tais como a suspensão injustificada da
execução do contrato, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120
dias.
d) é possível em hipótese excepcionais, tais como o atraso injustificado dos
pagamentos devidos pela Administração, por prazo superior a 90 dias.
e) é possível em hipótese excepcionais, tais como a não liberação, por parte da
Administração, de área, local ou objeto para execução do contrato.
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27/06/03 - 10:34
22. (Procurador do Estado – 3ª Classe – Maranhão SET/2003) - Com relação às
garantias do contrato administrativo, é correto afirmar que são
(A)sempre exigíveis, na forma determinada pela Administração.
(B)sempre exigíveis, cabendo ao particular optar pela forma de sua prestação dentre
aquelas previstas pela lei.
(C)exigíveis apenas quando determinado pela Administração, a quem compete
também definir sua forma.
(D)exigíveis apenas quando determinado pela Administração, que as escolherá de
comum acordo com o particular.
(E)exigíveis apenas quando determinado pela Administração, cabendo ao particular
optar pela forma de sua prestação dentre aquelas previstas pela lei.
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(A)suspensão definitiva de participação em licitação ou em contratos com a
Administração Pública.
(B)dar publicidade às Administrações Públicas do inadimplemento contratual do
contratante, como medida preventiva para futuras contratações.
(C)propiciar a responsabilização civil do inadimplente, relativa ao dano causado
ao Erário com o inadimplemento contratual.
(D)permitir que a Administração contratante substitua o contratado inadimplente,
em face de sua inidoneidade, dando continuidade ao contrato firmado.
(E)impedir o inadimplente de contratar com a Administração Pública, enquanto
permanecerem vigentes os motivos da sanção.
26. (Analista Judiciário – Adm – TRT 22ª R/2004) - A autarquia federal celebrou
contrato administrativo com a empresa Y, após regular processo licitatório,
objetivando a aquisição de um gerador de energia, cujo rotor e enrolamentos eram
fabricados no exterior. Ocorre que, quando da importação de referidos
componentes pela empresa Y, o governo federal elevou substancialmente o imposto
de importação, o que afetou o equilíbrio econômico-financeiro inicialmente
pactuado. Tal fato deu causa a uma álea administrativa extraordinária e
extracontratual, intolerável e impeditiva da execução do ajuste, que culminou com a
revisão contratual. A situação narrada cor- responde à causa justificadora da
inexecução do contrato denominada
(A)força maior.
(B)fato da administração.
(C)interferências imprevistas.
(D)caso fortuito.
(E)fato do príncipe.
27. (Analista Judiciário – Adm – TRT 8ª R/2004) - Após celebrar contrato com
a Administração Pública objetivando a construção de um hospital, a empresa X não
pode dar início ao pactuado em virtude da não entrega do local da obra por parte
do Poder contratante. Como consequência desse fato, o contratado pleiteou
judicial- mente a rescisão do ajuste, alegando a causa justificadora da inexecução do
contrato denominada:
(A) Força maior.
(B) Fato da administração.
(C) Interferência imprevista.
(D) Fato do príncipe.
(E) Caso fortuito.
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(A) a aplicação de penalidade administrativa contra a Administração Pública,
consistente em advertência e suspensão temporária de licitar e contratar.
(B) a responsabilidade contratual do inadimplente quando este for o particular, não se
aplicando à Administração Pública em razão da supremacia do Poder Público.
(C) a penalização da Administração Pública, em juízo ou fora dele, esteja a hipótese
prevista ou não na lei, edital ou contrato.
(D) consequências de natureza civil, administrativa e contratual para o inadimplente
se este for o particular.
(E) a responsabilidade civil, administrativa e penal só se o inadimplente for a
Administração Pública.
GABARITO:
1.A 2.E 3.B 4.C 5.A 6.B 7.B 8.B 9.B 10.E
11.B 12.C 13.B 14.E 15.A 16.B 17.A 18.A 19.D 20.B
21.D 22.E 23.B 24.B 25.E 26.E 27.B 28.D
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7 (Assistente Jurídico TJ AC/2002) Os contratos administrativos devem seguir o
princípio pacta sunt servanda, não havendo previsão de rescisão pela via judicial.
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ser consideradas ilícitas em contratos de natureza privada, já que encerram
prerrogativas de uma das partes em relação à outra.
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19. (Procurador do Estado de Roraima – 2004) - O regime jurídico dos contratos
administrativos instituído pela Lei de Licitações e Contratos confere à administração,
em relação a eles, a prerrogativa de, nos casos de serviços essenciais, ocupar
provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do
contrato.
20. (Auditor do Estado – ES/2004) - Após ter contratado a empresa Ecológica Ltda.
para realizar estudo de impacto ambiental (EIA) relativo à implantação de um novo
projeto habitacional, o estado do Espírito Santo decidiu ampliar em 5% as dimensões
do referido projeto. Nessa situação, em virtude do princípio da proteção ao ato
jurídico perfeito, o estado do Espírito Santo precisará da anuência da Ecológica Ltda.
para ampliar a área a ser avaliada pelo referido EIA.
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na relação do contrato administrativo, entre as quais se destaca a possibilidade de
alteração ou rescisão unilateral do contrato.
GABARITO
Bons estudos!
clovis.feitosaneto
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