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SABEDORIA DO PAPA FRANCISCO

Histórico discurso do Papa As 15 doenças do chefe, a partir de


Francisco: as 15 doenças da Cúria um discurso do Papa Francisco
Romana O famoso discurso à Cúria, de 2014, adaptado
"Todas estas doenças e tentações são um ao mundo empresarial
perigo para todo o cristão e para cada cúria,
comunidade, congregação, paróquia..."

1. A doença de sentir-se «imortal», «imune» ou mesmo «indispensável», A doença de se achar imortal, imune e indispensável, sem necessidade de
descuidando os controles habitualmente necessários. Uma Cúria que não avaliação regular. Uma equipe de liderança que não é autocrítica e não
se auto-critica, não se actualiza, nem procura melhorar é um corpo procurar melhorar é um corpo morto. Uma simples visita ao cemitério
enfermo. Uma normal visita ao cemitério poder-nos-ia ajudar a ver os poderia nos ajudar a entender isto, colocando-nos diante do nome de tanta
nomes de tantas pessoas, algumas das quais talvez pensassem que eram gente que se achou imortal, imune e indispensável. É a doença dos que se
imortais, imunes e indispensáveis! É a doença do rico insensato do veem mandando nos outros e não servindo aos outros. É a patologia do
Evangelho, que pensava viver eternamente (cf. Lc 12, 13-21), e também poder, que brota de um complexo de superioridade, de um narcisismo que
daqueles que se transformam em patrões, sentindo-se superiores a todos e não deixa ver os outros, especialmente os mais necessitados. O antídoto
não ao serviço de todos. Tal doença deriva muitas vezes da patologia do para esta praga é a humildade; é dizer: “Não sou mais do que um servidor;
poder, do «complexo dos Eleitos», do narcisismo que se apaixona pela só fiz o meu trabalho”.
própria imagem e não vê a imagem de Deus gravada no rosto dos outros,
especialmente dos mais frágeis e necessitados. O antídoto para esta
epidemia é a graça de nos sentirmos pecadores e dizer com todo o
coração: «Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17,
10).
2. A doença do «martismo» (que vem de Marta), da actividade excessiva, A doença do trabalho excessivo. Está presente naqueles que mergulham
ou seja, daqueles que mergulham no trabalho, negligenciando no trabalho e não se concedem um respiro. Negar-se o descanso
inevitavelmente «a melhor parte»: sentar-se aos pés de Jesus (cf. Lc 10, necessário leva ao estresse e à agitação. O tempo de repouso, para aqueles
38-42). Por isso, Jesus convidou os seus discípulos a «descansar um que já fizeram o seu trabalho, é não apenas necessário como ainda
pouco» (cf. Mc 6, 31), porque descuidar o descanso necessário leva ao obrigatório – e deveria ser levado a sério. Passar mais tempo com a
stresse e à agitação. O tempo do repouso, para quem levou a cabo a sua família e respeitar os dias livres e as férias, além do mais, serve para
missão, é necessário, obrigatório e deve ser vivido seriamente: passar recarregar as baterias.
algum tempo com os familiares e respeitar as férias como momentos de
recarga espiritual e física; é preciso aprender o que ensina Coélet: «Para
tudo há um momento e um tempo par cada coisa» (3,1).
3. Há também a doença do «empedernimento» mental e espiritual, ou seja, A doença da petrificação mental e emocional. Está presente nos líderes
daqueles que possuem um coração de pedra e uma «cerviz dura» (Act 7, que têm o coração de pedra e o pescoço duro; naqueles que, ao longo da
51); daqueles que, à medida que vão caminhando, perdem a serenidade jornada, perdem a serenidade, se escondem atrás de uma pilha de papéis e
interior, a vivacidade e a ousadia e escondem-se sob os papéis, tornando- não são compassivos. É perigoso perder a sensibilidade que nos permite
se «máquinas de práticas» e não «homens de Deus» (cf. Heb 3, 12). É chorar com os que choram e alegrar-nos com os que se alegram. O tempo
perigoso perder a sensibilidade humana, necessária para nos fazer chorar passa e o nosso coração endurece, incapaz de amar as pessoas ao nosso
com os que choram e alegrar-nos com os que estão alegres! É a doença redor. Ser líder significa ter sentimentos de humildade e desprendimento,
daqueles que perdem «os sentimentos de Jesus» (cf. Flp 2, 5-11), porque o de desapego e generosidade.
seu coração, com o passar do tempo, se endurece tornando-se incapaz de
amar incondicionalmente o Pai e o próximo (cf. Mt 22, 34-40). De facto,
ser cristão significa «ter os mesmos sentimentos que estão em Cristo
Jesus» (Flp 2, 5), sentimentos de humildade e doação, desprendimento e
generosidade.
4. A doença da planificação excessiva e do funcionalismo. Quando o A doença do excessivo planejamento e funcionalismo. Quando um chefe
apóstolo planifica tudo minuciosamente e julga que, se fizer uma planeja tudo até o último detalhe e acha que tudo irá bem graças ao plano
planificação perfeita, as coisas avançam efectivamente, torna-se um perfeito, ele costuma se reduzir à prisão do formalismo. É preciso preparar
contabilista ou comercialista. É necessário preparar tudo bem, mas sem bem as coisas, mas sem cair na tentação de eliminar a espontaneidade e a
nunca cair na tentação de querer conter e pilotar a liberdade do Espírito capacidade de surpreender-se. Contraímos esta enfermidade porque é mais
Santo, que sempre permanece maior e mais generosa do que toda a fácil e cômodo instalar-se num modo de pensar sedentário e fechado às
planificação humana (cf. Jo 3, 8). Cai-se nesta doença, porque «é sempre mudanças.
mais fácil e confortável acomodar-se nas próprias posições estáticas e
inalteradas. Na realidade, a Igreja mostra-se fiel ao Espírito Santo na
medida em que põe de lado a pretensão de O regular e domesticar –
domesticar o Espírito Santo! – (…) Ele é frescor, criatividade, novidade».
5. A doença da má coordenação. Quando os membros perdem a A doença de uma coordenação pobre. Quando o líder perde o senso de
sincronização entre eles e o corpo perde o seu harmonioso funcionamento comunidade, o entorno inteiro perde o equilíbrio. Tudo vira uma orquestra
e a sua temperança, tornando-se uma orquestra que produz ruído, porque que só produz barulho. Os membros não trabalham juntos e se perde o
os seus membros não colaboram e não vivem o espírito de comunhão e de espírito de equipe.
equipe. Quando o pé diz ao braço: «Não preciso de ti»; ou a mão à cabeça:
«Mando eu», causando assim mal-estar e escândalo.
6. Há também a doença do «alzheimer espiritual», ou seja, o esquecimento O “mal de Alzheimer” do chefe. Consiste em esquecer aqueles que nos
da «história da salvação», da história pessoal com o Senhor, do «primitivo nutriram, dirigiram e apoiaram na jornada. Esta doença se manifesta
amor» (Ap 2, 4). Trata-se de um progressivo declínio das faculdades naqueles que perderam a lembrança dos seus encontros com os grandes
espirituais, que, num período mais ou menos longo de tempo, causa grave líderes que os inspiraram; naqueles que estão completamente presos no
deficiência à pessoa, tornando-a incapaz de exercer qualquer actividade momento presente, nas suas paixões, caprichos e obsessões; naqueles que
autónoma, vivendo num estado de absoluta dependência dos seus pontos constroem muros e rotinas ao seu redor e que se tornam, cada vez mais,
de vista frequentemente imaginários. Vemo-lo naqueles que perderam a escravos dos ídolos que construíram com as próprias mãos.
memória do seu encontro com o Senhor; naqueles que não fazem o
sentido deuteronómico da vida; naqueles que dependem completamente
do seu presente, das suas paixões, caprichos e manias; naqueles que
constroem em torno de si muros e costumes, tornando-se cada vez mais
escravos dos ídolos que esculpiram com as suas próprias mãos.
7. A doença da rivalidade e da vanglória. Quando a aparência, as cores das A doença da rivalidade e da vanglória. Quando as aparências, as
vestes e as insígnias de honra se tornam o objectivo primário da vida, vantagens e os títulos se transformam em nosso primeiro objetivo de vida,
esquecendo as palavras de São Paulo: «Nada façais por ambição, nem por esquecemos o nosso dever fundamental como líderes: “Nada façais por
vaidade; mas, com humildade, considerai os outros superiores a vós egoísmo ou presunção, mas em tudo estimai o próximo acima de vós
próprios, não tendo cada um em vista os próprios interesses, mas todos e mesmos”. Um líder deve levar em conta não somente o próprio interesse,
cada um exactamente os interesses dos outros» (Flp 2, 3-4). É a doença mas também o dos outros.
que nos leva a ser homens e mulheres falsos e a viver um falso
«misticismo» e um falso «quietismo». O próprio São Paulo define-os
«inimigos da cruz de Cristo», porque «gloriam-se da sua vergonha, esses
que estão presos às coisas da terra» (Flp 3, 18.19).
8. A doença da esquizofrenia existencial. É a doença daqueles que vivem A doença da esquizofrenia existencial. É a enfermidade dos que levam
uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica do medíocre e do progressivo uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica da mediocridade e do vazio
vazio espiritual que nem doutoramentos nem títulos académicos podem emocional que nenhum título e nenhuma conquista pode preencher. É uma
preencher. Uma doença que acomete frequentemente aqueles que, enfermidade que afeta com frequência os que não estão em contato
abandonando o serviço pastoral, se limitam às questões burocráticas, habitual com seus clientes nem com seus empregados. Ela os isola em
perdendo assim o contacto com a realidade, com as pessoas concretas. tarefas operativas, levando-os a perder o contato com a realidade e com as
Deste modo criam um mundo paralelo seu, onde põem de lado tudo o que pessoas reais.
ensinam severamente aos outros e começam a viver uma vida escondida e
muitas vezes dissoluta. A conversão é muito urgente e indispensável para
esta gravíssima doença (cf. Lc 15, 11-32).
9. A doença das bisbilhotices, das murmurações e das críticas. Desta A doença da fofoca, da queixa e da murmuração. É uma doença grave, que
doença, já falei muitas vezes, mas nunca é demais. Trata-se de uma começa com aparência inocente, talvez em breves conversas aqui e ali,
doença grave, que começa de forma simples, talvez por duas bisbilhotices mas vai tomando posse de uma pessoa e a transforma em semeadora de
apenas, e acaba por se apoderar da pessoa fazendo dela uma «semeadora ervas daninhas – e, em muitos casos, em assassina a sangue frio do bom
de cizânia» (como satanás) e, em muitos casos, «homicida a sangue frio» nome dos companheiros. É a enfermidade das pessoas covardes, que não
da fama dos próprios colegas e confrades. É a doença das pessoas têm a coragem de falar cara a cara, mas pelas costas dos outros.
velhacas que, não tendo a coragem de dizer directamente, falam pelas Guardemo-nos do terrorismo da fofoca!
costas. São Paulo adverte-nos: «Fazei tudo sem murmurações nem
discussões, para serdes irrepreensíveis e íntegros» (Flp 2, 14-15). Irmãos,
livremo-nos do terrorismo das bisbilhotices!
10. A doença de divinizar os líderes: é a doença daqueles que fazem a A doença da bajulação dos superiores. É a enfermidade dos que adulam o
corte aos Superiores, na esperança de obter a sua benevolência. São chefe na esperança de granjear os seus favores. São vítimas do carreirismo
vítimas do carreirismo e do oportunismo, honram as pessoas e não Deus e do oportunismo. Honram mais os cargos de destaque do que a missão da
(cf. Mt 23, 8-12). São pessoas que vivem o serviço, pensando unicamente organização. Pensam mais no que podem conseguir do que no que
no que devem obter e não no que devem dar. Pessoas mesquinhas, deveriam dar; pessoas de mente curta, infelizes e não raro inspiradas
infelizes e movidas apenas pelo seu egoísmo fatal (cf. Gal 5, 16-25). Esta apenas pelo seu letal egoísmo. Esta doença afeta não apenas os líderes em
doença poderia atingir também os Superiores, quando fazem a corte a relação aos seus superiores, mas também em relação aos seus
algum dos seus colaboradores para obter a sua submissão, lealdade e subordinados, quando tentam obter a sua submissão, lealdade e
dependência psicológica, mas o resultado final é uma verdadeira dependência psicológica, provocando assim uma insana cumplicidade.
cumplicidade.
11. A doença da indiferença para com os outros. Quando cada um só pensa A doença da indiferença aos outros. Ocorre quando o líder pensa apenas
em si mesmo e perde a sinceridade e o calor das relações humanas. em si mesmo e perde a sinceridade e o calor das relações humanas
Quando o mais experiente não coloca o seu conhecimento ao serviço dos genuínas. Acontece de muitas maneiras: quando a pessoa mais competente
colegas menos experientes. Quando se teve conhecimento de alguma coisa não coloca os seus conhecimentos a serviço dos companheiros com menos
e guarda-se para si mesmo em vez de a compartilhar positivamente com destrezas; quando sabe algo e o guarda para si mesma em vez de
os outros. Quando, por ciúmes ou por astúcia, se sente alegria ao ver o compartilhar de maneira proveitosa com os outros; quando, invejosa, se
outro cair, em vez de o levantar e encorajar. alegra com os fracassos dos outros em vez de ajudá-los e encorajá-los.
12. A doença da cara fúnebre, ou seja, das pessoas rudes e amargas que A doença da “cara fechada”. Pode ser observada nas pessoas sombrias e
consideram que, para se ser sério, é preciso pintar o rosto de melancolia, austeras que acham que ser sério é mostrar melancolia e severidade, e que
de severidade e tratar os outros – sobretudo aqueles considerados tratam os outros, em especial os subordinados, com rigor, aspereza e
inferiores – com rigidez, dureza e arrogância. Na realidade, muita vezes, a arrogância. Mostrar severidade e estéril pessimismo costuma ser sintoma
severidade teatral e o pessimismo estéril são sintomas de medo e de medo e insegurança. Um líder deve esforçar-se para ser cortês, sereno,
insegurança de si mesmo. O apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa entusiasta e alegre, uma pessoa que transmite alegria. Um líder nunca
gentil, serena, entusiasta e alegre, que transmite alegria onde quer que deveria perder o espírito alegre e cheio de humor que torna as pessoas
esteja. Um coração cheio de Deus é um coração feliz que irradia e amáveis mesmo nas situações difíceis. Como é beneficiosa uma boa dose
contagia com a alegria todos aqueles que estão ao seu redor: disso nos de humor!
damos conta imediatamente! Assim, não percamos aquele espírito
jubiloso, bem-humorado e até auto-irónico, que faz de nós pessoas
amáveis, mesmo nas situações difíceis. Quanto bem nos faz uma boa dose
de são humorismo! Far-nos-á muito bem recitar frequentemente a oração
de São Tomás More. Eu rezo-a todos os dias; faz-me bem!
13. A doença do acumular, ou seja, quando o apóstolo procura preencher A doença da cobiça. Ocorre quando um líder tenta preencher o seu vazio
um vazio existencial no seu coração acumulando bens materiais, não por existencial acumulando bens materiais – não porque precise deles, mas
necessidade, mas apenas para se sentir seguro. Na realidade, nada de para sentir-se seguro. O fato é que não poderemos levar conosco nenhum
material poderemos levar connosco, porque «a mortalha não tem bolsos» desses bens quando deixarmos este mundo, porque “a mortalha não tem
e todos os nossos tesouros terrenos – mesmo que sejam presentes – não bolsos” e porque os nossos tesouros materiais nunca poderão preencher
poderão jamais preencher aquele vazio, antes torná-lo-ão cada vez mais esse vazio; pelo contrário, vão deixá-lo cada vez mais profundo e
exigente e profundo. A estas pessoas, o Senhor repete: «Dizes: “Sou rico, esfomeado. Acumular coisas é apenas carregar peso; torna o nosso
enriqueci e nada me falta” – e não te dás conta de que és um infeliz, um caminhar inexoravelmente lento.
miserável, um pobre, um cego, um nu (…). Sê, pois, zeloso e arrepende-
te» (Ap 3, 17.19). A acumulação apenas torna pesado e retarda
inexoravelmente o caminho! Vem-me ao pensamento uma anedota:
Outrora os jesuítas espanhóis descreviam a Companhia de Jesus como a
«cavalaria ligeira da Igreja». Lembro-me de um jovem jesuíta que mudava
de casa e, ao carregar num camião os seus muitos haveres: malas, livros,
objectos e presentes, ouviu um velho jesuíta, que o estava a observar,
dizer para ele, com um sorriso sábio: E esta seria a «cavalaria ligeira da
Igreja»? As coisas que transportamos são um sinal desta doença.
14. A doença dos círculos fechados, onde a pertença ao grupo se torna A doença dos círculos fechados, que faz o pertencimento a um grupinho
mais forte que a pertença ao Corpo e, nalgumas situações, ao próprio ser mais forte do que a partilha da própria identidade. Esta enfermidade
Cristo. Também esta doença começa sempre com boas intenções, mas, também começa com boa intenção, mas, ao passar do tempo, escraviza e
com o passar do tempo, escraviza os membros tornando-se um cancro que vira um câncer que ameaça a harmonia da organização e causa muitos
ameaça a harmonia do Corpo e causa um mal imenso – escândalos – danos, especialmente contra aqueles que consideramos de fora do círculo.
especialmente aos nossos irmãos mais pequeninos. A auto-destruição ou o Este “fogo amigo” é um grande perigo, um dano que vem de dentro.
«fogo amigo» dos companheiros de armas é o perigo mais insidioso. É o Como diz a Bíblia, “todo reino dividido contra si mesmo desmoronará”.
mal que fere a partir de dentro; e, como diz Cristo, «todo o reino dividido
contra si mesmo será devastado» (Lc 11, 17).
15. E a última: a doença do lucro mundano, dos exibicionismos, quando o A doença da extravagância e da exibição pessoal. Acontece quando um
apóstolo transforma o seu serviço em poder, e o seu poder em mercadoria líder transforma o serviço em poder e o usa para ganhos materiais ou para
para obter lucros mundanos ou mais poder. É a doença das pessoas que adquirir mais poder ainda. É a pessoa que acumula poder insaciavelmente,
procuram insaciavelmente multiplicar o seu poder e, para isso, são difamando e desacreditando os outros para aparentar que é mais capaz do
capazes de caluniar, difamar e desacreditar os outros, inclusive nos jornais que os outros. Esta enfermidade é muito prejudicial porque leva a
e revistas; naturalmente para se exibir e demonstrar-se mais capazes do justificar qualquer coisa para garantir um objetivo, com frequência em
que os outros. Também esta doença faz muito mal ao Corpo, porque leva nome da justiça ou da transparência. É o caso do líder que costumava
as pessoas a justificar o uso de todo e qualquer meio contanto que chamar os jornalistas para contar e inventar coisas de seus colegas, apenas
alcancem tal fim, muitas vezes em nome da justiça e da transparência! Isto para sentir-se poderoso; no fim, só fez mal aos outros, à própria
faz-me recordar um sacerdote que chamava os jornalistas para lhes contar organização e a si mesmo.
– e inventar – coisas privadas e confidenciais dos seus confrades e
paroquianos. Para ele, contava apenas aparecer nas primeiras páginas,
porque deste modo sentia-se «forte e fascinante», causando tanto mal aos
outros e à Igreja. Coitado!

Você é um líder sadio? Pergunte-se com objetividade:

– Eu me sinto superior àqueles que trabalham para mim?

– Há equilíbrio entre o meu trabalho e as outras áreas da minha vida?

– Substituo a intimidade humana verdadeira pela mera formalidade?

– Confio demais nos meus planos e não o suficiente na intuição e na flexibilidade?

– Passo pouco tempo construindo pontes?

– Reconheço devidamente a minha dívida para com meus mestres e mentores?


– Obtenho excessiva satisfação com vantagens e privilégios?

– Eu me isolo de clientes e empregados?

– Reconheço as conquistas dos outros?

– Mostro servilismo para com meus superiores?

– Coloco o meu próprio sucesso à frente do sucesso dos outros?

– Cultivo a alegria no meu entorno de trabalho?

– Sou egoísta na hora de compartilhar os prêmios e louvores?

– Cultivo os grupinhos ou a comunidade?

– Tenho um comportamento egocêntrico diante das pessoas ao meu redor?

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