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TC multicorte ........................................................................................................... 20
Factor Pitch ......................................................................................................... 22
TC Espiral ............................................................................................................... 25
Dosimetria ............................................................................................................... 26
Meios de Contraste em TC...................................................................................... 30
Preparação do Doente ......................................................................................... 30
Factores que influenciam o risco de reacções sistémicas aos meios de contraste
intravasculares..................................................................................................... 34
Reacções anafiláticas em Radiologia .................................................................. 34
Selecção Apropriada do meio de contraste .......................................................... 35
O MCI e o Sangue ............................................................................................... 37
Contraste Oral e Endovenoso em TC .................................................................. 38
Protocolos................................................................................................................... 42
TC- Cerebral ........................................................................................................... 42
Acessórios em TC ............................................................................................... 42
Distribuição da Radiação na Sala de TC.............................................................. 42
Porquê a TC Cerebral? ........................................................................................ 42
Requisitos e mudanças para uma TC Cerebral.................................................... 43
Implicações (Impacto dos requisitos para TC): .................................................... 44
TC Cerebral............................................................................................................. 45
Cortes Axiais ....................................................................................................... 45
Cortes Coronais ................................................................................................... 45
TC FOSSA POSTERIOR ........................................................................................ 46
Patologias: ........................................................................................................... 46
TC HIPÓFISE .......................................................................................................... 51
Plano Coronal ...................................................................................................... 51
Plano Axial........................................................................................................... 51
TC SPN (Seios Perinasais) ..................................................................................... 52
Plano CORONAL (PLANO DE ELEIÇÃO) ........................................................... 52
Plano Axial........................................................................................................... 53
Patologias ............................................................................................................ 54
TC Órbita ................................................................................................................ 56
CORTES AXIAIS ................................................................................................. 56
2
CORTES CORONAIS .......................................................................................... 56
Patologia.............................................................................................................. 57
TC CAI (Canal Auditivo Interno) .............................................................................. 57
Axial – Sequencial ............................................................................................... 58
Anexos .................................................................................................................... 63
Síndrome de Sturge-Weber ................................................................................. 63
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TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA
Tomografia Computorizada:
Consiste na obtenção por meio de RX, de perfis ou projecções de um corpo, sendo
depois essas projecções sujeitas a um processamento matemático por forma a
reconstruir a secção do corpo analisada. Exprime o coeficiente de atenuação linear
das estruturas teciduais anatómicas em estudo. Quanto maior for a espessura, menor
a intensidade de radiação emergente.
Aspectos Técnicos
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Matriz: o conjunto de voxeis forma uma matriz numérica constituída por filas e
colunas de elementos agrupados, e tendo cada um, um valor numérico determinado
que vai definir a tonalidade de cinzento do pixel correspondente da matriz de imagem.
A imagem de TC é um composto de pixéis para cada corte. O nº de elementos
bidimensionais ou pixéis que compõe a imagem – e formam a matriz de imagem – é
pré-estabelecido pelo fabricante, sendo actual/ as mais utilizadas de 512x512 ou
1024x1024 pixéis. Quanto menor o pixel, melhor a imagem.
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Água: 0
Osso: +1000 (mais claro)
Raw Data: milhares de bits de dados obtidos pelo sistema em cada scan;
dados armazenados no computador à espera de serem transformados em imagem
(tempo limite); ocupam muito espaço no disco duro; incorporam todas as medições
obtidas pelos detectores, permite reconstruções em todos os planos.
Scan FOV: define o campo de visão, toda a área de scan, corte, dentro da
gantry. Área dentro da gantry a partir da qual é recolhida informação para
reconstrução da imagem. Se se seleccionar um scan FOV de 25 cm significa que vai
ser recolhida Raw Data, num círculo com diâmetro de 25 cm, a partir do isocentro da
gantry. 18, 25, 35, 42, 50 cm.
Efeito de Volume Parcial: tem a ver com o voxel. Quando num voxel se reúnem
duas estruturas adjacentes de densidades muito diferentes, a imagem resultante,
pixel, ver-se-á representada por uma densidade intermédia falsa, que não corresponde
a nenhuma das duas estruturas. O efeito de volume parcial é proporcional à espessura
do corte. Ele pode não só alterar a densitometria de uma estrutura como conduzir à
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formação de falsas imagens. Quanto mais fina a espessura do corte, menor o efeito de
volume parcial.
Diafragma: com corte axial não se obtém toda a extensão devido à sua forma
em cópula ->aumenta-se o voxel.
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calcificações ateromatosas e devido ao movimento voluntário ou involuntário
(batimentos cardíacos, peristaltismo) do paciente.
o Acessórios de densidade elevada
1-densidades elevadas
o Movimento
Voluntário do paciente
Involuntário (peristaltismo,
batimentos cardíacos)
o Endurecimento do Raio
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o Circulares de Calibração
ROI(região de interesse):
o Permite definir uma área na imagem que pode adoptar uma forma
circular, elíptica, quadrada, rectangular ou desenhada ao contorno pretendido.
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o Definir o tamanho, forma e localização do ROI é o primeiro passo para
a execução de outras funções (magnificação, medição média de densidades...).
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MÉTODOS DE AQUISIÇÃO DE DADOS
Convencional
“Corta às fatias”; posicionamento do doente no plano de corte desejado, apneia
respiratória (scan de corpo), rotação do conjunto ampola-detectores, obtenção de um
só corte por aquisição de dados, respiração normal, movimento da mesa até ao
próximo corte, repetição do procedimento até que a área a estudar seja varrida.
Mesmo não sendo necessária a apneia respiratória, o funcionamento dos TC
tradicionais resume-se a estes passos. Este facto prende-se essencialmente a dois
motivos. Primeiro é necessário tempo para o tubo de RX rodar na direcção oposta.
Segundo, é necessário tempo de arrefecimento para o tubo de RX, antes de se
efectuar novo scan. O arrefecimento do tubo leva 3 a 30 segundos, o que implica
permitir ao doente respirar enquanto aguarda pelo novo scan.
Desvantagens:
o Sempre que determinado estudo envolva apneia respiratória, este
método pode levar ao registo errado de corte, que acontece quando o doente sustem
a respiração de forma diferente de scan para scan;
o Há uma aquisição em pontos diferentes do ciclo respiratório – em dois
pontos de localização diferentes pode-se obter duas imagens que correspondem à
mesma localização anatómica.
Espiral
Aumenta o volume (aquisição volumétrica). Mesa em movimento. Menor
qualidade de imagem.
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mesa. A capacidade de reconstruir uma imagem em qualquer ponto do eixo z deve-se
ao algoritmo de interpolação – processo matemático de cálculo de um valor, por
estimativa, a partir de dois valores conhecidos. Inicialmente era utilizada uma
interpolação linear de 360º, porque a informação do plano estimado da imagem era
interpolada a partir de dados separados por 360º de rotação. Era também linear
porque o algoritmo assumia uma linha directa entre os dois pontos de valores
conhecidos. Como resultado final obtinha-se uma imagem transaxial praticamente
idêntica à da TC tradicional. Quando
eram efectuadas reformatações, no
plano sagital e coronal, a partir destas
imagens, o resultado era pior do que
na TC tradicional, devido ao elevado
grau de desfocagem.
Cluster
Consiste na obtenção de um grupo de cortes durante uma única apneia. O
número de cortes depende da capacidade do doente em suster a respiração. É
necessário que o tomógrafo possua tempos de aquisição rápidos. Por exemplo, se um
doente suster a respiração durante 13 segundos, é possível efectuar um cluster de 7
scans antes de permitir ao doente respirar novamente (7 segundos para a aquisição
de dados e 1 segundo entre cada scan para o avanço da mesa). A principal vantagem
deste método é a redução no registo errado de corte. Permite também uma redução
no tempo total do exame.
Dinâmico
Usado em angiotomografias.
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Multidetectores
Não há nenhum método de aquisição multidetectores(!!!), o método é ESPIRAL, com
muitos detectores. Permite: aquisições no subsegundo; espessura de corte mínima 0,5
mm; 4 cortes por rotação da gantry/ actualmente 16 e 32 cortes; resolução temporal
abaixo dos 250ms/ aplicação cardíaca; tempos de reconstrução por imagem – 2 a 3
segundos. Permite ultrapassar limitações da “perfomance” da TC existentes:
QUALIDADE DE IMAGEM EM TC
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Mudar as definições de resolução não interfere no scan ou no tempo de reconstrução,
nem no tempo de transferência de imagens para o arquivo.
o High/ ultrahigh: incrementam o ruído.
É necessário distinguir:
o Resolução Temporal:
Obtém-se pela duração do tempo global na aquisição. Quanto menos tempo, maior
resolução temporal, menos artefactos.
o Ruído:
A falta de precisão, ou presença de ruído, é presentemente o factor limitativo da “
performance “ em TC. O ruído representa uma variação do nº de fotões de Rx
absorvidos pelo detector. Consiste numa variação dos nºs de TC acima ou abaixo do
valor médio definido. Fotões de radiação X que chegam ao detector. Depende:
- mAs;
- espessura de corte – quanto mais fino o corte, menor o ruído. Quando se diminui o
corte deve-se aumentar a dose. Aumenta-se a kV para diminuir o ruído;
- display da imagem;
- kVp e filtros;
- tamanho do doente >doente > ruído;
- Kernel = Algoritmo;
- Tamanho do pixel;
- Eficiência dos detectores;
- Colimação (Diafragmar)- colimar a matriz de detectores, tem a ver com a matriz.
A única forma de diminuir o ruído é aumentando o nº de fotões absorvidos pelo
detector, ou seja, aumentando a dose de radiação do paciente. O ruído aparece na
imagem como um granitado.
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o Artefactos:
Origem:
- movimento do doente;
- metal;
- volume parcial;
- endurecimento do raio (Beam Hardening)
- defeitos técnicos (p.ex. dos detectores: anéis)
- erros dependentes do operador
São parasitas mais ou menos estruturados de uma imagem reconstruída, e que não
existem no objecto.
Densidades muito elevadas no mesmo plano cria artefacto. Desfasar ombros, joelhos, pés...
tempo de scan
kV- kV maior reduz o ruído, melhora a resolução de baixo contraste e é usada quando
há forte atenuação (ombro, pelve...)
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Kernel/algoritmo de reconstrução
o Vantagens:
O detalhe da imagem pode ser adaptado à estrutura a examinar
Não existem diferenças nos tempos de reconstrução entre
diferentes algoritmos
Não existem diferenças no tempo de transferência de imagens
para a estação de trabalho e arquivo
o Desvantagens:
Se for necessário aplicar vários filtros, o tempo total de
reconstrução aumentará.
Dimensão do pixel(mm)
Ex: se o scan for realizado com FOV de 500mm e a matriz de 512x512, o pixel será de
0,98mm.
Matriz da Imagem
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aumento da dose do doente mas não para a qualidade da imagem; contribui para uma
redução dos artefactos por endurecimento do raio.
o Vantagens:
imagens Sharpen ou Smooth
podem ser aplicados antes ou após (normalmente) scan, ou
ambos.
o Desvantagens:
Quando aplicados em pós-processamento é necessário
aproximadamente 1seg/ imagem.
Imagem do pulmão: bolsa com líquido a ocupar a área do pulmão (após pneumoctomia)
para não haver desvio anatómico. Porque não é um abcesso? Tudo o que se forma de novo
tem vascularização e os abcessos têm uma parede espessa. Como os vasos levaram contraste
e não se vê a bolsa com contraste, não tem vasos. Abcesso é permeável, a parede deixa passar.
Num quisto, a parede é fina e não capta produto de contraste. Bolsa de implante tem a
parede grossa.
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PRINCÍPIOS DE IMAGEM EM TC ESPIRAL
Quanto mais sobreposição houver, melhor a imagem, mas também é maior a dose de
radiação – melhor resolução na reconstrução da imagem.
“degradé”
Modo incremental: cela turca, ouvidos, estruturas pequenas, senão o doente leva com
muita dose. 360 leituras por ponto.
Incremental: sobreposição.
Helicoidal: interpolação (dados que o computador vai adivinhar).
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Algoritmo de interpolação:
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Quanto maior for a mola, maior o pitch, maior a interpolação de dados, maior a
espessura de corte efectiva, menor a resolução de imagem (com alguma perda de
resolução).
Se se apertar a mola, tem-se mais qualidade de imagem, menor interpolação. Há
melhor qualidade de imagem em sequencial do que em helicoidal.
Aumentar o pitch para mais que 1:1 aumenta o volume de tecido que pode ser
visualizado nem determinado período de tempo. A capacidade de visualizar um maior
volume de tecido numa apneia única é a principal vantagem da TC espiral. Devido à
interpolação, a espessura efectiva de corte é maior do que a abertura do colimador.
<pitch <volume
>pitch > interpolação
<interpolação >qualidade de imagem (melhor a 180 o)
TC MULTICORTE
Simples
Duplocorte (dual slice)
Multicorte
aquisições no subsegundo
(espessura de corte mínima 0,5mm)
4 cortes por rotação da gantry / actualmente 16 e 32 cortes
Cerca de 8 vezes mais rápido que um scanner espiral com 1 segundo por
corte, actualmente 20 a 30 vezes mais rápido.
resolução temporal abaixo dos 250ms / aplicação cardíaca
(tempos de reconstrução p/imagem –2 a 3 seg.)
Permite ultrapassar limitações da “performance”da TC existentes:
o grandes volumes, excluem cortes finos
o scans lentos, provocam artefactos de movimento que condiciona a
qualidade de imagem.
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Tomógrafos de um único corte/rotação gantry -> detectores com uma única fila
de elementos na direcção do eixo longitudinal (Z) do paciente
Tomógrafos multidetectores -> múltiplas filas de detectores organizadas
segundo uma matriz de elementos.
Permitem a recolha de dados indepen-dentes para a obtenção de várias
imagens.
Nº de
filas
irradiada
s
4x2,5=10/2x5=10/1x10=10
Feixe em cone
Matriz simétrica
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Factor Pitch
Na TC espiral:
2 tipos de espessura de corte: a adquirida e a reconstruída.
Na TC multidetector existem duas descrições para o factor pitch: a primeira
definição (a) utiliza a espessura de uma única fila de detectores e a segunda
(b) recorre-se da espessura de todos os detectores irradiados.
(a)
(b)
Parâmetros a considerar:
Rotação da Gantry:
o Existe a possibilidade de reduzir o tempo de rotação para valores
inferiores a 0,5 segundos para cerca de0,3 segundos.
o Será uma redução moderada devido ao elevado peso dos componentes
o Scans parciais com amostras de uma fracção dos dados recolhidos
durante a rotação de 360 o permitem uma reconstrução de imagem
obtida dentro de um ciclo cardíaco, o que evita os artefactos por
pulsação (gating cardíaco).
Centrifugação dos detectores: define o nº de cortes adquiridos em
simultâneo por rotação da gantry.
Nº de Cortes:
o A tecnologia de detectores existente permite em teoria a aquisição de
mais de 4 cortes por rotação da gantry
o A matriz de detectores com 16 e 34 filas respectivamente deveria
permitir a aquisição de 16 e 32 cortes do mesmo tamanho por rotação
da gantry
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o O aparecimento de scanners com essas capacidades está dependente
do desenvolvimento da concepção de fabrico e do software.
Espessura de corte reconstruída:
o Em mm, pode ser retrospectivamente calculada desde que a Raw Data
ainda se encontre disponível
o Essa espessura pode ser maior (...FALTA TEXTO)
o A espessura de corte a reconstruir está dependente da configuração do
detector utilizado
Factores a considerar:
Qualidade de Imagem:
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Um 2º factor que contribui para um aumento da qualidade de imagem é a
redução do ruído que pode ser diminuído ou mantido constante
aumentando o nº de fotões que atingem os detectores.
A possibilidade de utilizar uma corrente do tubo mais elevada sempre que
necessário, com um aumento na capacidade térmica dos tubos podem
(..FALTA TEXTO).
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TC ESPIRAL
Visualização interna
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DOSIMETRIA
1. A Dosimetria
I. Dose de radiação no doente
II. Factores que afectam a dose no paciente
III. Factores que afectam a dose na qualidade de imagem
I. Dose no Paciente
• Torna-se necessária uma determinada dose de radiação (fotões p/pixel) para manter
o ruído da imagem a um nível aceitável (< / = 1% )
• As doses variam com as técnicas usadas, sendo a dose recebida pelo paciente
influenciada por:
• Filtros, Colimação
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• DLP– Produto da CTDIwpelo comprimento da área estudada ( nºcortes x espessura)
–mGy.cm.
• DLP pode ser usado como um indicador da dose de radiação emitida durante o
exame.
•A relação entre o ruído e os mas não é linear, mas inversamente proporcional à raiz
quadrada dos mAs.
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• KVp->KVp>dose um aumento de 120 para 140 aumenta a dose em cerca de 47%.
• Espessura de corte -< esp., > resolução, reduz efeito de volume parcial, > ruído.
• Utilizar um filtro mole, reduz o ruído permitindo uma redução nos mAs; perda de
resolução no alto contraste e resolução espacial.
• Filtros – Definido pelo fabricante; contribui para uma redução na dose do paciente;
reduz os fotões de baixa energia que contribuem para o aumento da dose do doente
mas não para a qualidade da imagem; contribui para uma redução dos artefactos por
endurecimento do raio.
• Quanto mais eficientes os detectores menor a dose necessária para atingir um nível
de ruído específico.
• Scan FOV – diâmetro real da área irradiada. FOV maior irradia mais área do paciente
e possibilita a criação de mais radiação difusa que degrada a imagem.
• Um FOV menor por vezes produz doses mais elevadas devido àconcentração da
radiação num volume de tecido mais pequeno.
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• Matriz –Aumentar a matriz de 512 para 1024 quadriplicao nºde pixéis e aumenta a
resolução espacial, mas exige radiação adicional para manter as mesmas informações
nos pixeis.
• Bowtiefilter
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MEIOS DE CONTRASTE EM TC
- informação clínica
- jejum ( doente pode vomitar e como está em DD, pode asfixiar)
- limpeza intestinal (colonoscopia virtual)
- alimentação não colecistonética (para não aumentar a produção de fezes)
Preparação do Doente
História Clínica
o Resultados analíticos: creatinina (para saber se se pode fazer contraste
endovenoso, função renal), outros...
Saber se o doente já fez exames TCs
o Comparar imagens
o Orientar exame
Saber se o doente fez alguma cirurgia ou radioterapia na região a
examinar
o Estruturas alteradas (saber se é normal faltar algum órgão)
Função Renal
o Para qualquer tipo de TC
Ex: fractura do malar pode fazer I.V.
o Níveis de creatinina (abaixo de 2,0)
Falha renal, doentes diabéticos, etc.
o Necessidade de Hemodiálise
Se o doente tiver insuficiência renal leva contraste mas a seguir tem de fazer
hemodiálise.
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FT4 8,0-20,0 pg/ml (livre)
A TC não é dos exames mais usados em patologia intestinal, mas para ver se há
metástases peritoneais, tumores extra-intestinais.
Anamnese(questionário) Anestesia/radiologia
Anestesia e Radiologia
Manipulação invasiva (há entubação para o vómito não ir para o pulmão) Alteração
Injecção de meios de contraste do estado
Sedacção/ Analgesia/ Anestesia do doente
Fonte de Oxigénio
Vacuum (aspirador)
Aparelho de material de anestesia (equivalente ao existente no bloco)
Saídas Eléctricas Suficientes
Iluminação Adequada
Acesso imediato ao doente
Carro de emergência com desfibrilador pronto em 2 minutos
Anestesiologista disponível
Comunicação fácil com o exterior (SOS)
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Monitorização
1. ECG contínuo
2. Determinação da tensão arterial e frequência cardíaca (pelo menos de 5
em 5 minutos)
3. Pletismografia ou Oximetria
4. Se o doente ventilado: CO2 final da expiração e alarme de desconexão do
ventilador.
Pessoal
Medicação
Sedação/ Analgesia
o Midazolam
o Diazepam
Anestesia Geral
o Propofol/Tiopental/Etomiodato/Ketamina
o Isoflurano/Halotano/Sevoflurano
Relaxantes Musculares
Analgésicos
Transporte e Recobro
Estabilidade do doente
Acompanhamento/ Vigilância
Oxigenoterapia
Iodo
Ligação componentes orgânicos
Excreção (maioria rins, parte intestino, muito pouco pelos poros da pele)
Osmolaridade
Agentes de baixa osmolaridade
Os meios de contraste são sais combinados de iodo contendo aniões com
outros catiões
O iodo é o “componente universal” a todos od meios de contraste devido à sua
elevada densidade e baixa toxicidade e a sua facilidade em ligar-se aos
componentes orgânicos que são facilmente expelidos pelos rins.
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O conteúdo em iodo dos diferentes meios de contraste pode variar de 20 a
45% e mais de 99% do iodo encontra-se ligado a componentes orgânicos.
Os meios de contraste são hipertónicos relativamente ao plasma (1000
mOsm/L) e podem provocar aumento de osmolaridade plasmática de 10 a
12%, causando hipertensão transitória, seguida frequentemente de hipotensão
e aumento do débito cardíaco.
Reacções Adversas
Tremores, febre e rubor facial são os mais comuns e também não indicam
inevitável progressão para reacção mais severa.
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minuto após o contraste. Em 20% das reacções graves ao contraste, os
sintomas respiratórios são os primeiros sintomas.
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Sistema Respiratório
Sintomas Sinais
Dispneia Tosse
Desconforto peitoral Respiração ofegante
Espirro
Edema laríngeo
Complacência pulmonar diminuída
Edema pulmonar fulminante
Depressão pulmonar aguda
Libertação de substâncias vasoactivas e mediadores de broncospasmo
Manifestações Clínicas:
Sistema Cardiovascular
Sintomas Sinais
Vertigem Desorientação
Indisposição Diaforese
Opulsão retrosternal Perda de consciência
Hipotensão
Taquicardia
Disritmias
Diminuição da resistência vascular
sistémica
Paragem cardíaca
Hipertensão pulmonar
Sistema Cutâneo
Sintomas Sinais
Coceira Urticária
Formigueiro Rubor
Queimação Edema periorbital
Edema perioral
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Iodo (I) - 127 Bário (Ba)-137
o Ba e sais de bário:
Origem: França, anualmente 110 000 ton.
Toxicidade: é tóxico
Sais de bário: cloreto, nitrato e carbonato. Estes são solúveis em
ácidos e tóxicos.
Sais de bário insolúveis: sulfato de bário, não tóxico.
Os contrastes são compostos que em solução podem sofrer dissociação por serem
sais.
A dissociação origina:
o Catião Na+ ou meglumina
o Anião benzoato com 3 átomos de iodo
Propriedades dos compostos iodados
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o Hidrossolúveis- na visualização de estruturas, as ligações de iodo não
devem ser inferiores a 100mg/mL. Ao desenvolver um MC este deve
apresentar alta solubilidade em solução aquosa, para minimizar
formação de cristais.
o Hipertonicidade de uma solução
Quando uma célula é colocada numa solução com elevada
concentração de solutos não permeantes, a água flui da célula
para o líquido extracelular, concentrando o líquido intracelular e
diluindo o líquido extracelular. Neste caso a célula contrai-se até
as duas concentrações serem iguais.
o A osmolaridade dos MC é 5 a 8 vezes maior que a do plasma
o Responsável por muitos dos efeitos secundários após a
administração de MC.
o Osmose- é a difusão da água de uma região de alta concentração de
água para uma de baixa concentração.
Osmolaridade
Viscosidade
O MCI e o Sangue
O sangue:
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Os MCI são compostos que em solução podem sofrer dissociação em virtude de
se tratarem de sais.
Saturação completa do anel benzénico – logo menor afinidade para ligações às
proteínas do plasma.
Resumo:
Classificação
Princípio activo
Concentração de partículas
Densidade/viscosidade
Indicação
Apresentação
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Permitem o delineamento da anatomia vascular (variantes do normal,
tromboses, aneurisma, etc.)
Possibilita uma melhor avaliação de espessuras da parede dos abcessos
viscerais, dos pseudoquistos do pâncreas e de processos inflamatórios
agudos.
Desvantagens:
-torneira
TC Convencional
TC Espiral
TC dinâmica indica que vários cortes são realizados numa sequência rápida,
geralmente com apneia (...FALTA TEXTO)
Estes exames são usados em diagnóstico de:
o Aneurisma
o Dissecação da aorta (ruptura de uma das paredes da aorta)
o Embolias pulmonares
o Massas tumorais hilares ou mediastínicas
o Air trapping (sequestro de ar) – pneumotórax
Todo este material usado é para garantir que o retorno de sangue para a seringa não
se verifica.
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Quando o exame está programado deve ser armado o injector o qual assume
todos os dados programados.
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Protocolos
TC- CEREBRAL
Acessórios em TC
Cabeça – cerebral;
Coluna cervical e lombar;
Ouvido (CAIs);
Angio – carótideo e polígono de Willis
Supra-orbitomeatal
10o entre as linhas
Infra- orbitomeatal
Porquê a TC Cerebral?
Trauma – ver sangue. Ex: hematoma sub-dural. É precisa velocidade e boa
qualidade de imagem. Sem contraste IV. Possível hemorragia.
Achados cerebrais – necessidade de boas imagens livres de aquisição.
Performance com ou sem contraste.
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Detecção de lesões – necessidade de detalhe com baixo contraste (boa
resolução espacial). Artefactos da fossa posterior. Tirar partido do contraste IV
de forma a realçar lesões.
Derrame cerebral – realizar sem contraste mas pode ser necessário fazer
perfusão de contraste. Necessária velocidade. De forma a incluir as carótidas.
Visualização de hemorragia.
Anomalias vasculares – tirar partido do contraste IV. Olhar para a
possibilidade de aneurisma ou de malformação artério-venosa. Necessidade de
velocidade e cortes finos.
3 Andares do crânio :
Posterior
Médio (até às apófises clinóides anteriores)
Anterior (acaba na cela turca)
Fossa posterior (tem o cerebelo, que tem uma meninge que forma a tenda do
cerebelo)
Fossa supratentorial (acima da tenda do cerebelo)
Fenda Esfenoidal - passagem do nervo oculomotor (3º par craniano), nervo troclear (4º
par craniano), ramo oftálmico do nervo trigêmeo (5º par craniano) e nervo abducente
(6º par craniano).
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Artefacto de endurecimento de raio: doses muito altas no osso e muito baixas no ar
(células mastoideias).
Cerebral: centro de janela, densidade ≈40 UH. Largura de janela -> níveis de cinzento,
apertar a janela para ver parênquima cerebral (córtex: para ver massa cinzenta e
massa banca).
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TC CEREBRAL
Cortes Axiais
DD, queixo com ligeira flexão;
Tragus equidistantes, PMS alinhado com linha média da mesa;
Topograma (?) – o topograma tanto pode ter uma dimensão quantificada por
nós (256 mm, p.ex.), como outros equipamentos permitem parar quando já se
tem o que se quer (menor radiação);
Cortes // O.M. (orbiomeatal) ou I.O.M. (infra-orbitomeatal) – conforme a
mobilidade do doente, se não conseguir fazer bem a flexão guiamo-nos pela
I.O.M;
1º corte Buraco Magno;
Último corte Vertex
Espessura 3mm , Fossa Posterior, intervalo 4mm- há 1mm que não se vê;
Espessura 10mm, Fossa Supratentorial, intervalo 10mm – são sequenciados;
DFOV 22 cm (media, depende do tamanho das cabeças);
Filtro parênquima (standard); 10 mm 10
mm
Valores de exposição conforme o equipamento;
Fossa posterior os valores de mAs/kVp;
Doentes não colaborantes o tempo de exposição;
Fotografar com janela de parênquima e, se necessário osso (neoplásicas e
trauma só se vê em janela de osso);
Contraste endovenoso em função da patologia (só em processos neoplásicos
ou infalmatório/infecciosos).
Cortes Coronais
Complemento aos cortes axiais;
D.D./D.V. – cabeça em hiperextansão com vertex ou mento apoiados no apoio;
Topograma de perfil;
Marcação dos cortes // sutura coronal;
Dirigir os cortes à região em estudo;
Parâmetros de aquisição dependentes do estudo em causa;
Indicação na consola da posição do doente – DD/DV;
Retira todos os acessórios passíveis de provocar artefactos.
Nota:
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Iniciar aquisição após administração de contraste
TC FOSSA POSTERIOR
Posicionamento como para cerebral.
Cortes contíguos de 3mm de espessura
Início do scan: Buraco magno.
Fim do scan: Rebordo superior do rochedo.
Filtro de partes moles.
FOV de 16 cm; ajustar a coordenada do “Y”de forma a que a estrutura fique no
centro da imagem.
No estudo para os canais auditivos internos devem ser efectuados cortes
contíguos de 1mm.
Devem também serretroreconstruídasas imagens dosCAI’scom filtro de osso.
Fotografar com janela de partes moles e osso.
Normalmente -----------------contraste E.V..
a espessura a KV ou Mas
Patologias:
Vascular, neoplásica, traumática, infecciosa, inflamatória, congénita, degenerativa,
hidrocefalia.
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Desvio do cerebelo par acima: hérnia transtentorial ascendente.
Hemorragia subaracnoideia
A TC é muito sensível na demonstração de sangue nas cisternas da base
craniana, no vale silviano, na fenda inter-hemisférica, nos sulcos cerebrais e
por vezes dentro dos ventrículos.
Demonstração directa do aneurisma limitada principalmente quando a sua
dimensão é inferior a 1-2 cm.
HSA/ Aneurisma
Patologia Neoplásica
Nos tumores (primários ou secundário (metástases) /benignos ou malignos, a
TC demonstra:
o Localização;
o Tamanho;
o Configuração;
o Intensidade do edema circundante;
Permite inferir se o tumor é:
o Sólido ou quístico;
o Hemorrágico ou necrótico
Facilmente demonstra o grau de:
o Compressão tumoral;
o Hérnia subfalcial, transtentorial e das amígdalas cerebolosas.
Com contraste ev pretende-se:
o Tornar hiperdensa uma lesão isodensa, mas captante, para poder
marcá-la do parênquima normal ou do edema circundante (glioma,
meningioma, metástase).
Caracterizar os componentes tecidulares tumorias (degenerescência quística,
necrose).
Demarcar os contornos tumorais que favoreçam os dx de Benignidade Vs.
Malignidade.
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Fazer o estadiamento tumoral
Hematoma: extra-dural
Epidural
Pia mater é muito vascularizada, capta muito produto de contraste, origem no andar
superior do cérebro.
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Patologia Traumática
Hematoma Subdural Hematoma Extradural
Incidência 10-20% 1-4%
Etiologia Veias corticais 85-95% Fx. Com
Estiramento atingimento art. Men.
Média/ Seio dural
Localização Entre a dura e a aracnóide Entre o osso e a dura
95% supratentorial, 95% supratentorial, fronto-
frontoparietal, temporal e fronto-parietal
convexidade, fossa média 5% fossa posterior
5% bilateral
TAC Crescente (Côncava) Biconvexo
Agudo 60% hiperdenso Desvia a interface
40% misto substância
Anemia isodenso branca/cinzenta.
Coagulopatia 2/3 hiperdenso
Subagudo Isodenso face ao córtex 1/3 misto (hiper/hipo)
Crónico Hipodenso
Rehemorragia densidade
mista
A TC permite:
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Muita gente com contusão cerebral (traumatismo craniano) apresenta hematoma
periorbital.
Hematoma subdural crónico (aumento de densidade de baixo para cima- nível hídrico,
o de baixo ainda tem algum nível de densidade traumática, ao nível que passa o
tempo vai perdendo as características).
Cerebral
Atrofia Cerebolosa
Hidrocefalia
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RM(?) 1ª escolha, TC – 2ª escolha
Situações em que a TC tem interesse:
o Na visualização dos septos ósseos;
o Visualização de erosão do pavimento esfenoidal e da pneumatização
do seio esfenoidal selar e hiperostose óssea;
o Calcificações de certas lesões selares.
TC HIPÓFISE
Plano Coronal
Paciente DD ou DV, cabeça em hiperextensão, tragus equidistantes, altura da
mesa nos CAEs;
Topograma de perfil; cortes perpendiculares à linha O.M.;
Filtro de partes moles;
FOV- 10cm;
Varrimento desde as clinóides anteriores até às posteriores.
Plano Axial
Posicionamento = cerebral;
Varrimento desde o chão da sela turca até à cisterna supra selar???
Cortes // à linha orbitomeatal.
ESPIRAL
Coronais directos
o Sem contraste ev – aquisição standard;
o Com contraste ev ; 1mm espessura; pitch 1,2; reconstrução a 0,5 mm
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Axiais para reconstrução multiplanar:
o Sem contraste ev. Espessura 2mm/pitch 1,5/reconstrução a 1mm.
o Com contraste
Macroadenoma
(> 10mm)
-hiperdenso
relativamente à
hipófise.
Adenoma
Pituitário Em TC hipodenso
relativamente à
Microadenoma hipófise, antes e
após contraste.
Meningioma
Alargamento anormal da sela turca sem que esteja presente qualquer tumor pituitário,
a glândula pode ser mais pequena do que o normal ou estar ausente (sela vazia).
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Topograma de perfil; cortes com angulação paralela à linha glabeloalveolar /
perpendicular à linha O.M.;
RC a meia distância entre o Nasion e o Acantion;
Espessura de 3 mm contíguos desde o seio frontal até aos ostia, passando depois para
5mm de intervalo até terminar o seio esfenoidal;
FOV de 15cm ; Filtro de osso ou “edge” e eventualmente de partes moles;
Valores de exposição:
o KV-+/-100
o mA-+/-60
o Seg.-+/-1
Fotografar com janela de osso (se necessário partes moles)
Atenção: chumbos / próteses dentárias.
Plano Axial
São executados como complemento dos coronais ou na impossibilidade de efectuar estes.
O complemento é efectuado sempre que as imagens coronais apresentem sinais
patológicos.
Doente posicionado como para o estudo axial cerebral; Linha O.M. perpendicular à mesa.
RC entre o Acantion e o CAE.
Topograma de perfil; cortes paralelos ao palato duro.
Espessura de 5mm; intervalo de 7mm (complemento do plano coronal) desde o
rebordo inferior do seio maxilar atéao limite superior do seio frontal.
Fotografar topograma sem e com cortes de referência.
Se existir suspeita de massa tumoral, utilizar filtro de partes parênquima na
reconstrução das imagens e aumentar os valores de exposição.
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Na situação anterior pode ser necessário administrar contraste E.V. e repetir os
cortes no ou nos planos axial e coronal. Faz-se quando há envolvimento tumoral
das partes moles.
ESPIRAL
Patologias
Inflamatória (+++)
Obstrução das vias de drenagem – ineficácia do movimento ciliar – estase de
secreções – risco de infecção secundária.
Provoca edema + hipertrofia da mucosa, nível hidroaéreo; espessamento das
paredes ósseas (processo inflamatório crónico).
Infecciosa
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2 agentes mais frequentes
o Aspergillus ( aspergilosi sinuosal) e mucor (mucor miosa);
o Podem causar infecções localizadas ou dessiminação fulminante;
o Hiperdenso (em TC).
Complicações:
Locais:
o Quistos submucosos;
o Mucocel;
o Pólipos ópticos;
o Osteomielite.
Regionais:
o Abcesso periorbitário;
o Nervite óptica;
o Meningite;
o Abcesso cerebral;
o Empiemas subdural
o Trombose venosa/ seios durais
Complicações locais:
Osteomielite: complicação local rara que produz desmineralização focal nas paredes
ósseas. Leva frequentemente a osteossarcoma. Risco aumentado de invasão extra-
sinusal.
Complicações Regionais:
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Traumatismos
A TC está muito indicada pela sua capacidade para avaliar fracturas ósseas e
alterações intra-sinosiais, como hemorragia e corpos estranhos, assim como
estruturas adjacentes – orbitais e andar superior.
Sempre que possível, estudo efectuado em dois planos ortagonais – axiais e
coronais.
Utilização de filtro de partes moles e ósseo.
Espiral – espessura de 3mm, Pitch 1,5, reconstrução a 3mm.
TC ÓRBITA
Efectuam-se cortes axiais e coronais.
A administração de produto de contraste e.v. depende da patologia suspeita.
Normalmente o protocolo de um TAC desta estrutura com contraste E.V.
consiste na execução de cortes axiais e coronais sem contraste e após a
administração do produto a aquisição de imagens no plano de maior interesse.
CORTES AXIAIS
Posicionamento como para cerebral.
Topogramade perfil.
Cortes com uma angulação de 10o relativamente à linha O.M.; cortes contíguos
de 3mm
Iniciar cortes no topo do seio maxilar e terminar no rebordo orbitário superior.
Cortes contíguos de 3mm.
FOV de 15cm; Filtro de partes moles.
Fotografar com janela de partes moles e eventualmente osso.
Reformataçõe multiplanar.
CORTES CORONAIS
Posicionamento como para hipófise;
Cortes orientados perpendicularmente àlinha O.M..
Iniciar na parte anterior do globo ocular até ao seio esfenoidal.
Espessura de 3mm contíguos; restantes parâmetros similares aos axiais.
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Patologia
Inflamatória
Celulite peri-orbitária (continuidade com os seios perinasais)
Deslocamento da Retina: alteração de densidade do globo ocular (já não se faz para
poupar os olhos da radiação)
Exoftalmia uni/bilateral:
Hipertiroidismo;
Varizes orbitárias;
Miopia.
Em TC visualizar:
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Porquê o TC do CAI?
o Tumor – neurinoma do acústico;
o Destruição óssea - colesteatoma;
o Perda de audição;
o Infecção;
o Agenesias (falta de estruturas);
o Vertigens;
o Mastoidite acústica.
Requisitos
Axial – Sequencial
0,5-1mm-1,25mm espessura de corte;
1-2 segundos tempo de corte;
120 mA;
140 kVp;
Algoritmo standard e osso ( ou edge)
FOV pequeno – 9,6 cm
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TC CERVICAL
Na TC do pescoço, cuja clínica indique malignidade ou processo inflamatório, dever
ser feito meio de contraste. Para vermos vasos cervicais, normalmente.
CBR´s:
Meio de contraste
IV- 100/120 ml
Rácio de injecção: 2ml/seg
Scan Delay: 40 segundos após o start do bolus.
TÉCNICA
FOTOGRAFIA
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Topograma sem cortes, topograma com cortes e scans gravados em janela de
partes moles e osso (os cortes com vértices de pulmão deverão ser gravados em
janela de pulmão).
Observações
1. No caso de se estudar a extensão de um tumor (não para estadiamento
linfático) o tempo de scan delay deve passar para 70 seg. e a dose de
contraste deve passar para 120 mL. (massa corporal aumentada, mais
dose).
2. Advertir o doente para o tempo de apneia.
3. Se for necessário fazer reconstruções 2D (MPR) ou 3D em aparelhos
espirais, o intervalo de reconstrução.
Cortes axiais:
TÉCNICA
Respiração suave
120 kV, 75 a 150 mA, não engolit
Gantry com inclinação – paralela osso hioide
Aquisição sequencial (crânio-caudal) 3mm, 3mm de avanço
Espiral (crânio-caudal)- 3mm com avanço de 1,5mm
Notas:
Referências anatómicas:
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Triangulo cervical anterior:
Região supra-hioideia
o compartimento submandibular (glândulas SM e gânglios)
o compartimento submentoniano (gânglios linfáticos).
Região infra-hioideia
o Compartimento carotideo
Patologias do pescoço
Carcinoma escamoso
Lesões benignas:
o Tumores benignos (quistos, retenção, pólipos das cordas vocais,
papiloma)
o Tuberculose do...
o Laringo...
o Lesões cartilagineas
Paralesia das cordas vocais
Estenose laringotraquial
Traumatismo laringico – 30% resultam de fractura da cartilagem tiroideia
Cordas vocais
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AngioTAC pescoço
Porquê em Neuro Angio TC?
Velocidade
Cortes finos 1,25 ou menos, necessários para ver pequenos vasos
Coverage – anch tonid brain – Polígono de Willis
Volume rendering – needed to create 3D images
Power injector – flow rates of 5 cm por Segundo sao melhores para CTA
CTA followed by routin contrast that is already on board.
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ANEXOS
Síndrome de Sturge-Weber
A Síndrome de Sturge-Weber, às vezes chamada angiomatose encefalotrigeminal, é
uma doença extremamente rara, congénita, neurológica e também uma desordem de
pele. É uma facomatose, e é frequentemente associada com glaucomas, manchas de
coloração vinhosa, ataques apopléticos, retardamento mental e angioma
leptomeningeal ipsilateral. É causada por uma má-formação artério-venosa que
acontece num dos hemisférios do cérebro, do mesmo lado dos sinais físicos descritos
acima. Normalmente, só um lado da cabeça é afectado.
Sintomas
Pode haver fraqueza no músculo do mesmo lado. Algumas crianças terão demoras no
desenvolvimento e retardamento mental; a maioria terá glaucoma (aumento da
pressão dentro do olho) que pode estar presente no nascimento ou pode se
desenvolver depois. Pressão aumentada dentro do olho pode causar o aumento e
inchaço do globo ocular. A síndrome de Sturge-Weber raramente afeta outros órgãos
do corpo.
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