Goiânia
2003
VALKIRIA RUFINO DOS SANTOS
Goiânia,
2003
Agradecimentos:
Resumo, 05
Apresentação,0 6
Introdução,09
Conclusão, 61
Glossário, 67
Referências Bibliográficas, 68
RESUMO:
1-Para Ribeiro (1977) a etapa de integração não corresponde á fusão dos grupos indígenas na
sociedade nacional como para e indistinguível dela, pois essa seria a assimilação grupal que não
ocorreu ciii nenhum caso já examinado. Aquilo com que nos defrontamos e que foi designado como
estado dc integração ou como condição de índio genérico representa uma forma de acomodação que
concilia unia identificação étnica especifica com unia crescente participação na vida econômica e nas
esferas de comportamento institucionalizado da sociedade nacioiial.(Ribeiro,1977, 2' cd.) -
2 Para Caplow (1979) "Progresso" pressupõe-se movimentas para frente, desenvolvimento cai sentido
Favorável, aquisições materiais e intawriais que unia cultura acuinula. ciii nutras p:tltvras t iiiit
fenômeno que [em como obj iva as t ransfornuições da vida SociaL ou seja consiste 11 11111 jumento
significativo de alcance das experiências humanas. Nesse sentido Caplow (1979) chama-no a alenção
para o fato de no século XIX os cientistas generalizaram esta teudância de maneira exagerada,
ensinando que o "progresso" era inevitável para o desenvolvimento social, tecnológico e fisico das
instituições. E que estes cientistas dominados por esta ilusão, ignoraram foi o flulor preponderante de
que este mesmo "progresso" sócio-tecnológico poderia tomar rumos diferentes daqueles imaginados
transformando-se em "revcses dramáticos".
Para Copwol no século atual os homens adquiriram uma grande capacidade de destruição do
meio ambienv3 natural através de explosivos e das armas químicas, envolvendo tanto as sociedades
"dcsenvolvidas"quanto as consideradas "atrasadas". (CAPLOW, Thcodore: A Caminho da Redenção
Sócia; 1979.p.16121).
11
Segundo Ribeiro p.13), esse é o processo através do qual às populações tribais que se defrontam com
sociedades nacionais preenchem os requisitos necessários à sua persistência como entidades étnicas,
mediante sucessivas alterações em substrato b10169100 em SUA cultura e em suas formas
de telaçflo
o sociedade envolvente esta, é na realidade urna aplicação particular e restrita de um processo com
.
mais
geral que diz respeito aos modos de formação e transformação das etnias.
14
Capítulo 1
1.1 Os AKWÊN:
As compulsões biótieas de maior relevância consistem na incorporação dos índios indenes IlOS
circuitos de contagio de moléstias de que aos portadores os agentes da civilização e tõni como efeito a
depopulação e o debilitamento dos sobreviventes a níveis tais que, muitas vezes, importam na sua
completa extinção física. (Ribeiro, 1977, 2' cd).
) 6
Metam os grupos indígenas cm duas formas básicas. Primeiro, como uma competição entre
populações que disputam recursos difèrentcE de iiiii niestuo território e cijlniina com a dizimação
intencional dos índios ou a transformação do seu habitat de forma tão drástica que toma inoperante seu
antigo sistema adaptativo ameaçando-os, também por isso, de extinção. Segundo, como um mecanismo
de miscigenação que, assegurando aos não—índios o papel de reprodutores, mediante a tomada de
mulheres indígenas, resultam na identificação da prole com a etnia paterna e contribui para reduzir o
substrato humano cm indispensável para a preservação da etnia tribal. (Ribeiro. 1977, r cd)
18
que tem itv.io desse modo vai-se aprofundando cada ve: mais, à
medida que s índios são compelidos a reconhecer fronteiras
morais e fisi as à ação (Ribeiro, 19 77.p.2 70).
".
rLf
"[.1 Apesar do pouco que se conhece sobre sua história, sabe-se que até inícios do século
XIX, os Xavantes viviam no norte de Goiás, entre o Tocantins e o Araguaia. (Maybury- Lewis, 1966).
E o autor continua:
"Lá para o início do século XVI!!, esses índios, ainda constituíam uma
só tribo, foram atraídos pelo governo de Goiás. Acamparam junto á
vila-capital. Entregues ao ócio, exigindo do governo e do povo todo o
que fosse necessário á vida, cedo se desavieram e, desiludidos,
regressaram ás suas antigas tribos "Ossami. 1993, P. 15/16)
".
"O mesmo boletim (p. 4), faz um breve histórico sobre cada uma dessas
tribos e dele extraio o seguinte: O Xeren/e, que antes ocupava a
-
6
"Faceiocisao:"articulaçôcs e arranjos existentes entre os Xerente. Ampla rede de alianças e
interesses n:1 qual as facções Xcrente se articulam com os diversos atores it-indigenas nas esferas:
políticas da Fera local.
No sistem: filosófico de Lcibnits, alemão (1646-1716) a substancia simples, ativa, indivisível de que
todos são feias. Foram para!:. Mônada./ Que tem os estames munidos em um só feixe.! União dos
estames coir a formação de um só feixe. Isolada. (Modcrníssimo Dicionário Brasileiro, volJ03-
j/p.p.750).
31
minas de ouro, que intensii caíam a colonização dos territórios indi nas
localizados na então chama k. a Capitania de Goiás.
Nesse período, ente 1750 e 1790, registrou-se a construção dos
primeiros aldeamentos ind £genas financiados pela Coroa. Visava a
abertura do território atravs da atração e pacificação dos diversos pwos
indígenas ali localizados.
Parte dos AKWE (X;.-,vante e Xerente, Acroá, Xacriabá), aléti dos
Javaé e Karajá, entre outros, viveram temporariamente em alguns dc sses
aldeamentos (Duro,Formiga e Pedro III, também conhecido o orno
Carretão), para em seguida rebelaram-se e se refugiar em regiões iii snos
povoadas, ao norte da Cap mia.
Tanto é que na segunda metade do século XIX, o goverm' da
Província cria os presídios militares (indígena) na região norte, ainda
"infestada" de Xavante e Xerente, com o intuito de garantir a naveg ição
no rio Araguaia. A nota do autor sobre a navegação no rio Ara1.nia
corrobora com a tese de Rccha já citada anteriormente neste trabaih i. A
resistência indígena persisra, com ataques aos presídios militares ás
vilas de não -- índios.
Por isso, novas teiativas de aldeamento, particularmente dos
AKWE, fbram levadas a cubo por padres capuclunhos, contando cc ai o
apoio de intervenções pun;ivas das lbrças militares do Governo Frei .
CAPÍTULO II
PROJETO PROCAMBIX
8
O conceito selecionado para endossar nossa pesquisa está embasada no trabalho da.
Doctoranda de FLACSO Universidade de Brasília: Maria Rosa Cawhlo da
-
Universidade Nacional de La Plata; onde, esta diz que: "Las grandes obras públicas
como son los prc,csos de con.struciôn &: mievas c:tpilale;; Ia reahii'Á.eiól, de canales de, ii vegacián;
Ia exlcnsiõn de líneas
ferroviárias; La consu-ucián de represas lüdroelétrieas soa resultado de unia Fi-m
o que cl aiifropóloo (iuulLo L.inu Ribeiro
(1985. 1987) há denominado Proycclos do Ciriuid Fen Ia (P( E). Anuário Ai ropóh
'lt''190 fio de Janeiro: Idaho lirnileiro,
1993.p _ 205.
37
9(Catullo;1990, p. 219) Los autores se interrogan entonces, sobre Ia concepción de "ambiente" que
utiliza ELETROBRAS y cuál es Ia relación entre obra, poplación y ambiente (Viveiros de Castro y
Andrade 1988: 8). Afirman que ELETROBRAS, conjuntamente cozi ei Conejo Nacional de Meio
Ambiente (CONAMA), redefinieron Ia aeepción de "ambiente" entenduendo que un sistema
,
ambiental está formado por un medio fisico, un mcdio biológico y un medio socio-económico. De esta
forma, ias poblaciones humanas se naluratizan y colocan como sujeto clet ambiente a la obra
hidroenergótica. Conseçuentemente, sólo edste confroruación entre cl Estado y Ia Naturaleza y no
entre cl Estado y Ias poblaciones afectadas.
sectores sociales afectad-s (Viveiros de ('as/tu J'Andrade 1988:10) (('alui/o.
1990 p.221).
Ii
44
a sua cultura. O peixe e a caça que são fontes de alimentação desse povo se
extinguirão com os impactos desta obra. "(si/e, www.pop.mp.br/hp-apinayé.htm,).
'°
Segundo o documento intitulado "Hidrelétrica do Lageado o progresso que ameaça' de novembro de
- 1998 de autoria do Cimi Regional /TO. "em 16 de dezembro de 1997 foi assinado em Palmas o
contrato de concessão da construção e exploração de UJIE Lageado, vencida pelo Consorcio
Lafeado, o único que apresentou proposta O Consorcio é composto pelas seguintes empresas:
- C'ELTINS, com 9.90% de participação:Compan.hia Elétrica de Brasília VEB) com 19.8010 6; EDP de
Portugal com 24.75 Companhia Paulista de Enengia Elétrica (CPEE) com 13.86%: Empresa de
Eletricidade Vale do Paranapanema ('EEI'PS4) com 30.69% e .INVESTCO com 1% de participação.
45
2.5. O FROCAMBJX:
2002).
Indígena, Ano II. IV° 13. Brasilia/DE Nov/Dez 2002 p.. 617).
-
Atroari, que tiveram uma pequena parte d.e suas aldeias atingidas pela
barragem ]3aibina, Visa em um primeiro momento um projeto piloto, que,
sirva de modelo de preservação do ecossistema, compatível com o
progresso gerado pelos grandes empreendimentos.
Para o ressarcimento aos Waimiri Atroari, a ELET.RONORTE,
promoveu a construção de roças provisórias de apoio no período de
mudanças e financiou um programa de apoio social nas áreas de saúde,
educação e desenvolvimento comunitário, através de ações imediatas de
médios e longos prazos, previstas para um período de 25 anos a contar de
1987. o programa conseguiu aumentar a densidade demográfica destes
grupos para uma, proporção de 374 para 800 indivíduos, antes de1986.
Sua população encontra-se atualmente com um percentual de 40%
alfabetizada, freqüentando as escolas dotadas de professores indígenas,
suas práticas culturais resgatadas, e não há registros nos últimos oito
anos de doenças irnunopreveníveis, devidos à vacinação em 100% da
população.
O programa, Waimiri Atroari, foi gerenciado pela FUNAI e outros
seguimentos da sociedade brasileira tais como: indigenistas,
antropólogos, lingüistas, ecologistas, engenheiros florestais, sanitaristas,
médicos entre outros, consubstanciado nas peculiaridades destas nações e
reivindicações das lideranças indígenas.
As fontes pesquisadas apontam a comunidade Waimiri Atroari
composta por 110 pelas aldeias, onde, somente a Taquari e a Tapupunã,
foram deslocadas para uma outra região, com as mesmas dimensões da
Arca (lesoelipada , escolhida Pelos 1)FÓp0S índios e com a vantagem
exclusiva de usufniir em parte cio futuro Reservatório.
-
multinacionais estrangeiras os recursos naturais da União.
Dentre outras problemáticas questionadas por lideranças de
movimentos contrários á construção de barragens em áreas próximas
ou dentro de áreas indígenas podemos citar ainda as afirmações de:
Sônia Barbosa Magalhães, pesquisadora do Departamento de
Ciências Humanas do Museu Goeldi (PA), que afirma ser o rio a
fonte de vida das populações ribeirinhas e quaisquer alterações em
seu curso pode afetar de forma drástica o meio biótico da região
envolvida no processo de inundação
Para Sônia:
facilitar e talvez, até mesmo acelerar o movimento das trocas feitas entre
indígenas e população regional local,.ainda, que para alguns índios não
tenha ocorrido transformações drásticas, o teor das relações sociais em
tomo das famílias domesticas (clãs) com certeza sofreram modificações
internas.
Os vínculos de dependênçia econômica no contexto regional não
impedem que, as aldeias mantenham a antiga cultura, compatibilizando a
condição de índios integrados, que ainda não foram assimilados,
tornando-os, assim "índios genéricos", permanecendo definidos e
identificados corno índios, convivendo com a população local
Os "índios genéricos" são niediatizados por um corpo de
representações (política, econômica e social) recíprocas, que Jigura aos
olhos de uma sociedade nacional preconceituosa como indesejáveis, que,
mais os isola do que os integra. Permanecendo, assim em uma constante
contradição.
As idéias relacionadas ao PROCAMBIX foram em sua grande
parte retiradas da revista: Brasil Indígena —Ano II. N° 13. Brasília/DF.
Nov/Dez-2002.
61
CONCLUSÃO:
Centro! Oeste.
Observa-se que para a comunidade Xerente, a construção da UNE
representa mais um avanço no sentido de acelerar as fases da
transfiguração étnica, á qual assinalou muito bem Ribeiro, analisando as
62
demais, uma vez que instituído um chefe eleito pela comun idade Xerente
este sempre procurará beneficiara sua IiiuíIia doméstica.
67
GLOSSÁRIO:
Fontes Primárias:
Fontes Secundárias:
AUDRIN, José M. Os Sertanejos que eu conheci. Rio
de Janeiro,
Livraria José Olympio. 1963. 205.p. Coleção Documentos
Brasileiros.
(Itt Ossami,1993).
CARDOSO, Ciro Fiamarion e VINFAS, Ronaldo. Domínios
da
História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
CATULLO, Maria Rosa. Armário Antropológico/90. Rio
de
Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993.
CHAIM, Marinove Matos. Os aldeamentos indígenas na capit
ania
de Goiás. Goiânia Oriente, 1974.
Aldeamentos indígenas (Goiás 1949-1811). São Paulo:
Nobel, 1983
. .
DE PAULA Luis Roberto. A dinâmica Faccional Xerente: esfer
a
local e processos Sociopolíticos nacionais e internacionais.
São
Paulo: 2000.
HELM, Cecília M Vieira. Laudo Antropológic
o. Curitiba:
CNIÁ/COPEL, 1998.
69
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:
arqbrargbr.conTI.br
daopeixoto@zipmaii.corn .br-Volt
file://A:\ Instituto Socioarnbicntal - ISA Especial Belo rnonte.htrn
file://A:\Noticias 28-marçoM2.htrn-volta
-
b.flp://www.socioarnbiental .org/wcbsite/pub/portugucs/direto/co
nst.ht rn
ffp://www.socioarnbientalorwebsite/pib/port1Igues/jndeflos/f)olitIflrn
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LEGENDA DAS GRAVURAS:
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saúde
educação aiuhieuial
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Ic;IsseIIiaI,Ieiitus ii'' tniuiii, ria 11. 110 indii.o.aia. riu ':ilii((II! 'iii !ri:tsu 1.:
C) l)iiiiiWi, 'cins 111( n,!, de ((IIil1iIl ira Ç0 jmtyl INSiS tu. tt'iI:It(i;.. ,Hr
Xci ciiie
V. Ações (iij,eiistIi'i,its
Ci) Em piriicular, tuii iclaçflu à Saúde Pública, incluir a cointiiiidadc indiíena nos
Sub- i'riiiiaiii;is
cia (:oldnlliid;11e
i:iah)olaçà() cie ;,iojvic de manejo e t&esIo dos ecimoos ,,;ittiiais da tie;t iThiie!ta
tI It.( ) Al \(
(IosILlcif)iüsdclIItflIOIu(lIIIa-Ll;C:uI1II
S t 1. L N í•.
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iiilj)t.O3 oiitbieirtüiø TIA ârecr hrdí3c1111.
Prev. :r que qualqr.rcr contrato de tritio dc obtim a sui firinruir, entro ir carpi ritciia e inenribron da
Coirj.iiudade ndiaoiLa Bojo irrtoriiredindo pela FUt'lU
e) Vre'Hr unir Cofbrço parir Comuczreiit.11z11ça0 do nrttsalníito iridlgc'irr e que ,tiir Liaborodo cmii
COlHi rUO com t FUNAI, uru Idst c5iico doa Xererrtus rn (krca, CUI ii rlivri!irç.Pt' de SUCt cultura o
pcciros rclo.ajrtoz do ou modo do vida
Elaioraç.o do ciutifluis do recomirendtrçÔes aos tmabillrrrdoi es, c oni relaçAo ao u[ isito e contato
corp a cc'inurddado indigona.
Ir) Fcr. ?Im\cllvcr jrcjotci'I rio nhI'u_iimdIc5 eccmr,rrmi(:mr, ir:m'mrdi' li ir', lri:ir,rctr! li'.:' rio Cm
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1) iIn.1 c ç.ao tio pll)jC'(013 do Itrami)jo dos rc.':mimsrs nnirmmuis tio frita ii pi....nmte ir Jflt1JiO.Str. de
gcri10 dcsrcircciuios,
l3lnbbraçflo do prvjoroô c&pocllicos de Edueu.çao Ar itbi:mit ai, t curam riu m cgnr rir o conliccúneirto
indiecim d09 clornoatou da naturcz;a,
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ANEXo 2.
It.Ii
lutitextu C ,Jtisfiíiçativ;i
II, Y)bjetivo
1) - teia ão soeio -jnililica ec'urlcirluca e ctrilrti;tl (lOS NClCIItC COIII a ,(ICiCILIJ( Cii.Id,Lille,
ternporflria
- assistência odontoióuica e médico-hospitalar municipal
- csrutr.rra de atertdinicrito existente na PUNA!, FNS e Secretaria Estadual de
Saúde;
- condições de alimentação e sua relaço com a saúde;
- uso de práticas de medicina tradicional.
Ferrovia Norte/Sul;
-
PRODECER III;
- -
previste para a bacia comuribuirite e outros contribuintes oiiurrdos cia seria do Lajeado. 11cm
2.4 das recoimiendações do EIA-RIMA, Estes cursos d'água terri suas nascentes íora das
li i. liagitústico
ierns I 20cais
1 e Caracterização do uso dos recursOS Izulurais cora a obi cilçli(? de iii íorriiaçôes
Fornecidas pelos índios com respeito à utilização dos recursos naturais
existentes , 110 8t end i iieiito das necessidades li sicas e culturais do grupo visando:
produção para auto suiieiôrtcia alimentar e geração de excedentes;
) - exirativismo para auto suficiência alimentar e geração de excedentes;
) - uso de plantas medicinais;
ji
eiras lindi!CiPiS, 5'211(l() rimilo Iiiupnrr;rrites o d ç :!r\s(d\irii( IIrn rJi\tlIri\ itl:içle
ligada: ir sobrevivência cio povo Xerertc,
2 lu f)C(Iir renssentnriicritos da pCrIIIaÇO rural titlilLi pelo eri'pr 'ciii ticriU' tt arca dc
(litura) da leria lrrcligeira, ciii especial ria arca iriserida t irtre o liiiiitt sul e a \l':\ ria Sena
do LU 'I do.
1 -Ino lunr no rinarnual de procedimentos do ti alualinador tia lii tE 1 :ujeado o i egularuento que
devenv ser observado, tio que Coilcenrle as ternas e eomtumniihndts indienas, ecunifoone
lc;isIa ção pertinrerte.
7 Ltboração de material inf'ormiiativc.i sobre a UlIE e seus incipactos ciii linrgua Nem emite
-
de educação cm saúde;
-
SE'
- q ui pe Nitill i disciplinor pitin li L:.litlioi'iiçitr; (ICI l)uigiiostito l.tiio-,\iiitiieni,il
c: iordeiiador
- Alltropologo COIII ~óMa Ciii ti abailios com as sociedades undiueiias
existi ates no Estado do (jcilhiliiis dolul \'i5iO iuIieiIa(a clii I5)CC(OS ablibi('ivais, poloucos c
CCOiI(iIidO5.
2. 1 tcuuicos:
- ,\iiihientaiisia Cdliii especiulização CIII etuio-ecologia;
- Ainbicntaljsta Cclii espccial:i. Çi( (I11 conial,ilidide a:iihieu;aI
- Profissional de sauJ(ic publica com experiência cru trabalhos com sociedades
iuldigciias;
- PlOíiSSi(iuiitl de uiiltiição iuuii a saúde, com experiência ciii iial'aklics com
sociedidcs iiidl'iias
- Piolissiurial da aica de uliaiic.jo auros$iivtlpaMo!il cclii CNpL'ltcllcia CIII
trabalhos ColO sociedades ilidigecias;
VI - LoitSidCi'nçi3e$ 1'iuliis
O clia&'juostico deverá Sei eilhiiildlo j.uor doiisLiltciFes Cciii coIuul!io'ada eNper ?êiiiil CIII
meio ambiente, Coni êíiFtse no ecossisicuna Cerrado e elaboraçio de piojClos, devendo ser
prioraudos OS profissionais tjtie já atuaili lia região. •l'ais profissionais dcveuào ter
os
(::,r7;uiuIn apreciados
aprovados pe1a FUNAI.
I'iicw e
Todos os trabalhos cio diagnóstico deverão ser acompanhados pdrlilauueuitelulciite
pela 1 UNAI, NATUItAFINS e HIAMA.
,\ equipe ?cnica deverá apresentar tIni plano de cxc iiçáo dos II:'.11IlIId%S, cíiiuicuiclo ti
-
duorucuauuia de ;iiividade.s, os )l(ldtlt0S parciais e finais cclii (lIStOS ilc iiuu'lcuuiuuiuç5. A
4 sabei -zonicauiierito e plano de uiulncjo das (eiras iuiditeiias, mapa de \'egeiaçio e uso ck
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Aniëdida que os evitutautermios do diliMilústico Ru ou cuinsohidaulos, a cijuimpe
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ir elntucui:auudo e (lisdlililido nuuu FUNAI, lI_lAMA e NAU)RAIINS liS pioldlsI;us. de
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ConICI assegilmnles áleaS terurfui idas
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- íiscalizaçâü e '.'igiJanca;
- apoio às atividades CUOROIIIICHS
- proteç.o e manejo dos recursos ais,
- saúde;
- CdLICnÇflo ariibiein
- CdUCUÇ\() foritial
- reforço à cultura e cidadania dos Nerente.