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Ligantes Aéreos

PCC 3222
2017
© Poli USP 2017

Ligantes
A construção civil utiliza três ligantes inorgânicos principais
Ligante Hidráulico
• O endurecimento ocorre
pela reação com a água
(reação de
hidratação).
• Depois de endurecidos,
Cimento tornam-se menos
solúveis e resistem Ligantes Aéreos
bem a água.
 O endurecimento
ocorre pela reação
com a água (gesso) ou
com o contato com o
ar (cal).
(cal).

• Depois de
Gesso Cal aérea endurecidos, não
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da água (gesso).

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Objetivos

• Descrever os processos de obtenção dos ligantes


aéreos, suas principais características e usos na
construção

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GESSO
usos na construção

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Gesso na construção

• Forros e paredes divisórias


• Elementos decorativos
• Revestimentos
• Blocos....

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Gesso
acartonado
Gesso recoberto com Papel kraft
- maior resistência à tração (placa esbelta)
- modularidade, praticidade (corte)
- menos susceptível a água (se hidrofugado)
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http://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/gesso-acartonado-resistencia-mecanica.html

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Elementos
decorativos
Executados com pastas
de gesso. Podem conter
reforço (fibras)

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https://www.formglas.com/images/databaseimg/mumbai/Formglas_T2_Mumbai_002F.jpg

Forros de
gesso liso

Sancas – rebaixos e desníveis intencionais


no forro de gesso, abrigando diferentes
tipos de iluminações

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http://plastereng.wixsite.com/plaster

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Revestimento
Execução manual (muito usado
no setor imobiliário da
construção) ou Projetado
(maior produtividade, bastante
usado na Europa)

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Mercado Brasileiro

• Aplicações principais • Indústria de gesso liso


• Gesso liso (ensacado) • Baixo nível técnico
para revestimentos de • Variabilidade do produto
alvenaria
• Componentes pré- • Indústria de gesso
fabricados como blocos, acartonado
painéis para forros • Setor organizado
(gesso liso) e divisórias • Empresas multinacionais
(gesso acartonado) (Knauf, Placo, etc)

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Matérias-primas

• Origem Natural • Resíduos industriais


• Gipso (minério) • Ácido fosfórico (fertilizantes):
• Gipsita (CaSO4.2H2O)
• 1t H3PO4  4,8t
• Anidrita (CaSO4)
• Impurezas (s/ interesse
• Ácido fluorídrico
econômico) • Remoção de enxofre de gases
de combustão
• Ca(OH)2 + SO2 CaSO4
• Gipsita (mineral) • Não é usado na construção
• CaSO4.2H2O
• Problema: contaminantes

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Jazidas de gipsita

• Reservas nacionais
• ~ 650 M t
• Produção (Araripe) Araripina - PE
• ~2,8 M t em
(95% produção
nacional)

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Mineração de Gesso – Trindade PE

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Produção do gesso
150~350 °C

Extração
Gipsita
CaSO4.2H2O

CaSO4.0,5H2O
∆ 150-350ºC
Calcinação: CaSO4.2H2O  CASO4.0,5H2O + 1,5H2O
©CASO
Poli USP 4 + 2 H2O
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Temperatura e fases formadas

Calcinação heterogênea

150 oC Hemihidrato
CaSO4.0,5H2O (gesso de pega normal)

150 ~ 250 oC Anidrita III (instável)


CaSO4 (gesso de pega rápida)

400 ~ 450 oC Anidrita II (estável)


CaSO4 (gesso de pega lenta)

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Tipos de fornos

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Fonte: Aula do prof. José de A. Freitas - UFPR

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Impacto ambiental do processo
Gesso de Construção Brasileiro
2,0

1,5
1,36
CO2 (t/t)

1,0 0,91

0,5

0,21 0,16

0,0
Lenha Nativa Lenha Nativa Oleo Comb Oleo Comb
Panela Marmita Rotativo

a partir de Peres, Benachour e Santos (2001), BEN 2011


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Lenha da Caatinga

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Outros impactos ambientais e sociais

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Gesso liso de construção

• “Plaster of paris” • Constituintes


• “Yeso” • Hemidrato β
• CaSO4.0,5H2O
• “Gypsum calcined” • Anidritas II e III
• CaSO4

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Quais ensaios de controle


são necessários para
o gesso liso?

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Ensaios de qualidade

• Composição química
• Granulometria (finura)
• Densidade aparente
• Tempo de início e fim de pega
• Resistência à compressão
• Dureza

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Composição química

Composto Faixa1 NBR 13207/94 Obs.


(%) (%)
SO3 50 ~ 55 > 55
CaO 35 ~ 39 > 38
H2O comb 3~6 4,2 a 5,2 230oC
Umidade 0 ~1 < 3% 45 oC
1
CINCOTTO, AGOPYAN & FLORINDO, (1992)

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Granulometria (finura)

• Peneiramento nas seguintes aberturas de peneiras


(NBR 12127, 1991) :
• 0,840 mm,
• 0,420 mm,
• 0,210 mm,
• 0,105 mm,
• Granulometria laser

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Densidade aparente de gesso

• Funil utilizado
para ensaio
de densidade
(de massa)
aparente de
gesso.

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Tempo de pega: NBR 12128

• Aparelho de Vicat
modificado

• Teor de água padrão

• Temp. padrão

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Tempo de pega simplificado


• Água para trabalhabilidade
• “Bolacha” de 0,5cm de
espessura
• Corte com a espátula
• Separação

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Tempo de pega

Aplicação NBR 13207 Variação


Revestimento > 10 min
Início 3,5~30 min
Fundição 4 a 10 min
Revestimento > 45 min
Fim 5~25min
Fundição 20 a 45min

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Resistência à compressão
• NBR 1218 • Desmoldagem com 3 h
• Cubos 5 x 5 cm • Cura
• Pasta • 40 oC até secagem

• Consistência normal

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Propiedades mecânicas
Requisito Variação NBR 13207/94
(MPa) (MPa)
Resistência à 9 a 301 > 8,4
compressão
Dureza 33 ~531 > 30
Tração na 4 ~ 101
flexão
Aderência 0,4 ~1,6
1
CINCOTTO, AGOPYAN & FLORINDO, (1992), ensaio ligeiramente
diferente
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Características principais

• Endurecimento rápido (< 1 hora)


• Interessante para pré-moldados (gesso acartonado)
• Plasticidade da pasta fresca
• Acabamento liso da superfície endurecida
• Acabamentos de paredes e tetos
• Elementos decorativos, pré-moldados
• Comportamento em incêndio
• Absorve energia (aquecimento e decomposição da água)
• Água – calor específico elevado
• Libera vapor de H2O a 150ºC
• Baixa resistência à água

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Etapas da hidratação

• Fenômeno químico da dissolução


• O hemidrato, dissolve-se em água liberando íons Ca2+ e
SO42-.
• Fenômeno físico de cristalização
• Atingida a concentração de saturação, formam-se
cristais de di-hidrato (CaSO4.2H2O).
• Fenômeno mecânico de endurecimento
• A consistência aumenta até o endurecimento devido à
hidratação das espécies químicas presentes.

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Hidratação do gesso

CaSO4.0,5 H2O

1,5 H2O
CaSO4.2H2O
dissolução
precipitação

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Calor de hidratação
O mecanismo de hidratação é exotérmico
120

100
Calor (kJ/kg)

80 a/g 0,70
máxima 57,09 W/kg (1,1h)
60 calor total 111,0 kJ/kg

40

20

0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Tempo (h)
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E muito mais rápido que o do cimento

Microestrutura do gesso

Cristais ~15mm http://dx.doi.org/10.1590/S1516-


Macroporos 14392008000400002

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Expansão do gesso
∆L / L (%)

Expansão
0,15

0,10

0,05
∆L / L (%)

Expansão
0,00
total

Retração
Retração
-0,05
inicial
-0,10

-0,15
0 10 20 30 40 50 60 70
Tempo (minutos)

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Tempo de pega
Tempo disponível para
Depende de: moldagem.
• Composição
• Fases anidrita e gipsita
• Contaminantes Muito variável
• Aditivos no gesso
• Água/gesso
• Finura do gesso
brasileiro!
• Temperatura
• Mistura

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Tempo de pega x relação água/gesso

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Aditivos retardadores de pega

• Citrato de sódio
• Boráx
• Fosfatos
• Caseína
• Sabão
• Gelatina...

http://pubs.acs.org/doi/full/10.1021/jp510114j
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Aditivos retardadores de pega


• Influência no estado fresco
• Hidratação e tempo de pega
• Efeito na consistência
• Influência sobre o gesso endurecido
• Expansão
• Porosidade

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Aditivos retardadores de pega
• Alteram não só a pega como também algumas outras
propriedades do material como a resistência.

doi:10.1016/j.cemconres.2009.01.008

Sem aditivo 20% de solução de acetato de cálcio


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Aditivos retardadores de pega

doi:10.1016/j.cemconres.2009.01.008

20% solução de propionato de cálcio 20% de solução de formiato de cálcio

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Resistência do gesso
relação água/gesso (g/g)
1 kg de gesso
• Água p/trabalhabilidade 500 700g
• Água de hidratação 186 186g
• Volume de poros 314 514ml

+ água
30 a 80 % + poros
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Resistência x relação água/gesso

Maior relação água/gesso, maior porosidade

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Por que o teor de anidrita
solúvel influencia na
resistência?

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Dureza x resistência

Dureza  ensaio simples e prático


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Resistência mecânica x umidade
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• Higroscópico
• Umidade no material

Resistência (MPa)
depende da umidade 12
do ar
• Solubilização parcial 10

• Pulverulência por
8
recristalização
• Baixa aderencia de 6
pintura 0 2 4 6 8
Umidade no gesso (%)

DOI: 10.1007/BF02473176,
DOI: 10.1002/jctb.5000650501

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Patologias do gesso
• Superfície pulverulenta.
• Crescimento de fungos.
• Material higroscópico e solúvel á água.
• Formação de eflorescências.
• “Peeling”.
• Corrosão do aço.

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É possível reciclar o gesso na construção?
Explique como é feito.

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Bibliografia (leitura obrigatória)


• JOHN, V. M.; CINCOTTO, M. A. Gesso de
Construção Civil. In: Materiais de Construção
Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de
Materiais. 2. ed. Atualizada e ampliada. São
Paulo: Instituto Brasileiro do Concreto, 2010.

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CAL
para construção civil

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Empregos da cal
Outros
industriais
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Construção
37
Tratamento
de água
3
Açucar
4

Industria
Quimica
7
Papel
4 Siderurgia
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www.abpc.org.br, 2013
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Aplicações da Cal
Na construção civil: • Concreto celular
• Argamassas • Lamas asfálticas
• simples
• mistas com cimento
• Blocos sílico-calcários
• quartzo + cal
• Pintura • Autoclave
• Estabilização de • Fabricação de materiais
solos • Aço
• pavimentação • Alumíno
• tijolos solo-cal • Saneamento:
• jet grouting • Tratamento de água

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Argamassa de assentamento

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Argamassa de cal
(revestimento)

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Solo estabilizado com cal como base de


pavimentos

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Estação de Tratamento de Água

Alteração de pH, auxilia na floculação, neutralização

http://www.sanasa.com.br/conteudo/conteudo2.aspx?f=I&par_nrod=1362&flag=P-A
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No passado: Cimento romano


Cal hidratada + Pozolana natural
cinzas de vulcões (Pozzuoli – Nápoles
Nápoles)

3CH + 2S → 2C3S2H3

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www.archeolog-home.com

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O que é a cal ?
• Pó fino (branco) • Virgem
• pouco utilizada na
construção civil
• Sacos de 20 kg • Óxidos anidros
• CaO
• CaO.MgO
• Hidratada
• hidróxidos
• CaO.H2O
• CaO.MgO.2H2O
• 5 a 7 vezes mais fina
que o cimento

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Produção da cal
CaO.CO2 (CaCO3)
Calcário ou CaO.MgO.2CO2
Dolomito

Britagem

 CO2
>800 oC
Calcinação

moagem CaO,MgO
cal virgem

Desagregação
química CaO.H2O, MgO.H2O
Hidratação
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Forno de cal (Regenerativo)

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Produção da cal

• Processo heterogêneo
• Calcinação da pedra
• Maior custo é energia
• Miolo é cru óxidos carbonatos
• < Temperatura interna
• Hidratação
• velocidade f (Temp)
• super-calcinada +lenta

óxidos
• Impurezas da matéria supercalcinados
prima
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Temperatura X microestrutura

A supercalcinação da cal (CaO) torna seu processo de hidratação lento.


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Estabilidade

• Hidratação tardia: reação expansiva (2 x)


• CaO + H2O  Ca(OH)2
• MgO + H2O  Mg(OH)2

• Fases supercalcinadas
• hidratação lenta após aplicação
• desagregação/pulverulência do
revestimento

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Como a cal endurece?


Como adquire resistência?

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Ganho de resistência e estabilidade à água no
revestimento de cal
• Cal virgem (em desuso na construção)
• CaO + H2O  Ca(OH)2 (cal hidratada)
• Problemas: liberação excessiva de calor e fissuração dos
revestimentos.
• Cal hidratada (é a mais utilizada)
• Não tem mais a reação de hidratação. A cal hidratada é
solúvel em água. Forma íons na solução: Ca2+, H+, OH-
• Consolida (endurece) por simples evaporação da água.
• Adquire resistência e se torna menos solúvel a água pela
reação de carbonatação.

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Reação de carbonatação da cal

• Reação de carbonatação
• Ca(OH)2 + CO2  CaCO3 + H2O (simplificadamente)

• O que realmente ocorre na reação


• Ca2+ + HCO3- + OH-  CaCO3 + H2O (o gás carbônico se
dissocia na água)
• Sem a presença de umidade e ar, a reação não tem
como acontecer.
• Totalmente seco  umidade insuficiente
(reação pode ser lenta ou não ocorrer)
• Totalmente úmido  concentração de CO2 insuficiente
(reação pode ser lenta ou não ocorrer)

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Ciclo da cal
Solubilidade: 0,013g/L

CaO.CO2
CO2

Energia H2O

CO2
CaO

H2O

CaO.H2O Solubilidade: 1,7g/L

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Cal para Argamassas


tipos e composição química

Cal hidratada - NBR 7175 CH I CH II CH III


CO2- na fábrica ≤ 5% ≤ 5% ≤ 13%
CO2 - depósito ≤ 7% ≤ 7% ≤15%
(CaO+MgO) não hidratados ≤ 10% na ≤ 15%
Óxidos totais (CaO+MgO)
≥ 88% ≥ 88% ≥ 88%
na base de não voláteis
Resíduo insolúvel* 10% 10% 10%

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Ensaios (controle da composição)

• Ataque com HCl • Perda ao fogo


• Resíduo insolúvel (500-1,000ºC
(fração não atacada)
• Determina a perda de
• equivale a teor de
inertes massa (CO2)
• checa a falsificação • CaCO3=CO2 x 2,27
• teor de rocha não
calcinada

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É cal ?

Dissolução com HCl (20%)


Foto:
Foto: Profa.
Profa. Mércia Barros
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Cal para argamassas - adulteração
100

80
2
y = 0,0034x - 1,3563x + 98,675
Óxidos totais (%)

2
R = 0,9932
60

40

20

0
0 20 40 60 80 100
Resíduo insolúvel em ácido (%)
RI (%)
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Baixo teor de aglomerantes

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Pouco aglomerante,
muito argilominerais

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Quais ensaios são usados para


avaliar a qualidade da cal para
argamassas?

Por que usamos a cal nas


argamassas?

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Finura

Retido acumulado CH I CH II CH III


# 30 – 0,600 mm (%) ≤ 5% ≤ 0.5%
# 200 – 0,075 mm (%) ≤ 15% ≤ 15%

Peneiramento com água sob pressão

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Massa unitária (densidade aparente)


900
• Insolúvel
800 • > massa unitária
• não aglomerante
Massa Unitária (kg/m³)

700
• Massa unitária
600 • finura
• dosagem em
500 volume
Alto Cálcio Dolomitica • rendimento
400
0 5 10 15 20
Teor de CO2 (%)
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Retenção de água

• Perda de • CH I e CH II - 80%
consistência • CH III - 70%
devida à perda
de água para
material poroso
Cal pode auxiliar no processo de cura da
argamassa. Pode ocasionar aumento na
demanda de água e de porosidade,
tornando-a mais deformável.

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Bibliografia (leitura obrigatória)

• CINCOTTO, M. A.; QUARCIONI, V.A.; JOHN, V.M. Cal na


Construção Civil. In: Materiais de Construção Civil e
Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2. ed.
Atualizada e ampliada. São Paulo: Instituto Brasileiro do
Concreto, 2010.

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