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As mudanças no trabalho

A revolução industrial foi o principal fator de transformação social e econômica no


início do século XIX. O mundo moderno testemunhou a transição de métodos
artesanais de produção para métodos influenciados da evolução tecnológica:
máquinas a vapor e posteriormente máquinas movidas a outros combustíveis
seguidas de máquinas elétricas garantiram maior agilidade aos processos produtivos.
O desenvolvimento de organizações fabris com disposições e metodologias mais
lógicas e baseadas no pensamento científico resultaram em redução de custo e maior
ganho em função da produção em escala.

As transformações sociais decorrentes desta nova fase da história humana foram


igualmente significativas.

Neste contexto temos o desenvolvimento do taylorismo, modelo de administração


desenvolvido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor, considerado o pai da
administração científica. Dentre as principais mudanças decorrentes desta corrente
de pensamento temos:

Primeiro com a linha de montagem: Grandes proprietários de indústrias, inspirados


pela ascensão do método de divisão de trabalho nas fábricas, um dos enunciados de
Taylor, a fábrica de Henry Ford foi uma das primeiras a executar o taylorismo através
das linhas de montagem.

A segunda mudança analisada foi a padronização: aplicação de métodos científicos


para obter a uniformidade e reduzir custos: a padronização de instrumentos, métodos
e materiais permitiu um aumento da velocidade no trabalho. Com isto temos redução
do tempo necessário para a produção e a redução de desperdícios.

Em terceiro temos a valorização do trabalho: os até então, artesãos, passaram a ter


maior capacitação para o trabalho. Os salários chegaram a atingir, em alguns casos,
o dobro de antes. Um ambiente de trabalho mais agradável e operários mais
valorizados resultaram em redução de insatisfações e greves, comuns na virada do
século XVIII para o século XIX. Produtos com maior qualidade e com maior oferta
tiveram redução de preços e passaram a ser consumidos por mais pessoas,
ascendendo o poder de consumo para classes que, até então, não tinham
oportunidade.

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