Aula 1
Introdução e conteúdo
A Criação do Universo
Origem da Òdúlogia
Òdúlogia e a Cultura Africana
Os Elementos da Natureza
Sangue Branco, o que é e como utilizá-lo
Sangue Preto,
Sangue Vermelho, o que
o que é e como
é e como utilizá-lo
utilizá-lo
Aula 2
Aula 3
Os Odùs edas
Influencia suadoenças
influência
emnocada
ser humano
Odù
Como e quando encaminhar um Odù
Os Orixás que respondem nos Odùs
Os Signos de cada Odù
Aula 4
Aula 5
Odù Òkànràn
Odù
Odù Éjiòkò
Étà Ògúndá
Odù Ìrosùn
Odù Òsé
Odù Òbàrà
Odù Òdí
Odù Ejìoníle
Odù Òsá
CURSO DE ÒDÚLOGIA – TEL.:(11) 4444-0883 / (11) 2950-3173 / (11) 97268-7929
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Aula 6
Odù Òfún
Odù Òwónrín
Odù Ejílàsegbora
Odù Ejíologbón
Odù Ìká
Odù Ògbegundá
Odù Àlafiá
Aula 7
O que é Odù Positivo e Odù Negativo
Como trabalhar com os Odùs Ejíologbón, Òdí, Òwarín e Ejìoníle
A influência de Pomba-gira, Iyami no Odù Òse, Òdí e Òsá
A influência de Pomba-gira e Egun no Odù Òwónrín
Aula 8
Conclusão
O que é Òdú: Os Òdú são os principais responsáveis pelos destinos dos homens e do
mundo que os cerca. E muitas outras frases populares que refere-se a Òdú.
Nós quando nascemos, somos regidos por um Òdú que representa nosso "destino"
assim como o nosso caminho.
Através de Ifá, podemos averiguar o porquê das situações serem adversas as de sua
vontade e se a mesma está em um caminho diferente ao destinado ou escolhido.
Narram algumas lendas que Ifá girou pelo mundo, deixando legados e ensinamentos
a vários povos de como manter comunicação com os deuses no órun (céu), passando pelos
árabes onde não foi aceito e vindo a se estabelecer definitivamente na África, junto aos povos
Yoruba onde manteve seu legado ensinando aos sacerdotes como restabelecer a comunicação
com seus antepassados. Assim, aperfeiçoando um dos mais avançados métodos de consulta
existente.
O que é lógia ou logica: Diz-se, por vezes, que a lógia é o estudo dos argumentos
válidos; é uma tentativa sistemática para distinguir os argumentos válidos dos inválidos. Neste
estádio, tal caracterização tem o defeito de explicar o obscuro em termos do igualmente
obscuro. O que é afinal a validade? Ou, já agora, o que é um argumento? Para começar pela
última noção, mais fácil, podemos dizer que um argumento tem uma ou mais premissas e uma
conclusão. Ao avançar um argumento, damos a entender que a premissa ou premissas apoiam
a conclusão. Esta relação de apoio é habitualmente assinalada pelo uso de expressões como
“logo”, “assim”, “consequentemente”, “portanto, como vês”. Considere-se esse velho e
aborrecido exemplo de argumento.
A srcem do homem sabe-se que era das cavernas, dominou o fogo, construiu
taperas, choupanas e casas, organizou-se em grupos familiares, e posteriormente, estes
grupos foram aumentados, transformando-se em tribos e em nações. Assim surgiram as
primeiras civilizações e com elas o interesse pelo ocultismo tornou-se ainda mais aceso,
alimentado pela necessidade cada vez maior de sobrevivência e segurança.
É UMA CIÊNCIA E NÃO UM ORÁCULO COMO TODOS PENSAM POR AÍ, E FOI CRIADA
PRA AUXILIAR NA SUA ENVOLUÇÃO RELIGIOSA.
Por este motivo a Òdúlogia deve ser estudada, e sempre deve refletir sobre o
assunto passado em sala de aula.
Olodumaré disse então que “se ele está neste estado vá você a Odùduà, vá você criar o
mundo”. Odùduà foi então em busca da criação e encontrou um universo de água, e aí deixou
cair do saco o que estava dentro, era terra. Formou-se então um montinho que ultrapassou a
superfície das águas.
Então ele colocou a galinha cujos pés tinham cinco garras. Ela começou a arranhar e a
espalhar a terra sobre a superfície da água, onde ciscava cobria a água, e a terra foi alargando
cada vez mais, o que em Ioruba se diz IlE`nfê expressão que deu srcem ao nome da cidade Ilê
Ifê.
Odùduà ali se estabeleceu, seguido pelos outros Orixás e tornou-se assim rei da terra.
Quando Oxalá acordou, não encontrou mais o saco da criação. Despeitado, procurou
Olodumaré, que por sua vez proibiu, como castigo a Oxalá e toda sua família, de beber vinho
de palma e de usar azeite de dendê. Mas como consolo lhe deu a tarefa de modelar no barro o
corpo dos seres humanos nos quais ele, Olodumaré insuflaria a vida.
Um dia Oxalufam, que vivia com seu filho Oxaguiam, velho e curvado por sua idade
avançada, resolveu viajar a Oyó em visita a Xangô, seu outro filho. Foi consultar uns babalaô
para saber acerca da viagem. O adivinho recomendou-lhe não seguir viagem. Ela seria
desastrosa e acabaria mal.
Mesmo assim, Oxalufam, por teimosia, resolveu não renunciar à sua decisão. O
adivinho aconselhou-o então a levar consigo três panos brancos, limo-da-costa e sabão-da-
costa, assim como a aceitar e fazer tudo que lhe pedissem no caminho e não reclamar de nada,
acontecesse o que acontecesse. Seria uma forma de não perder a vida.
Três vezes Oxalufam ajudou Exú. Três vezes suportou calado as armadilhas de Exú.
Três vezes foi Oxalufam ao rio mais próximo lavar-se e trocar suas vestes. Finalmente chegou a
Oyó. Na entrada da cidade viu um cavalo perdido, que ele reconheceu como o cavalo que
havia presenteado a Xangô.
Tentou amansar o animal para amarrá-lo e devolvê-lo ao filho. Mas neste momento
chegaram alguns súditos do rei à procura do animal perdido. Viram Oxalufam com o cavalo e
pensaram tratar-se do ladrão do animal. Maltrataram e prenderam Oxalufam. Ele, sempre
calado, deixou-se levar prisioneiro.
Mas, por estar um inocente no cárcere, em terras do Senhor da Justiça, Oyó viveu por
longos sete anos a mais profunda seca. As mulheres tornaram-se estéreis e muitas doenças
assolaram o reino. Xangô desesperado, procurou um babalaô que consultou Ifá, descobrindo
que um velho sofria injustamente como prisioneiro, pagando por um crime que não cometera.
Xangô correu para a prisão. Para seu espanto, o velho prisioneiro era Oxalufam. Xangô
ordenou que trouxessem água do rio para lavar o rei. O rei de Oyó mandou seus súditos
vestirem-se de branco. E que todos permanecessem em silêncio. Pois era preciso,
respeitosamente, pedir perdão a Oxalufam. Xangô vestiu-se também de branco e nas suas
costas carregou o velho rei. E o levou para as festas em sua homenagem e todo o povo
saudava Oxalá e todo o povo saudava Xangô. Depois Oxalufam voltou para casa e Oxaguiam
ofereceu um grande banquete em celebração pelo retorno do pai.