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Resumo do texto
1. Introdução
O autor ressalta que a ideia de “desenvolvimento sustentável” tem ocupado um lugar
de destaque no campo das discussões urbanas, razão pela qual busca entender este conceito
em relação ao planejamento das cidades e, ainda, a quem ele serve e para quais propósitos.
Dentre as razões que justificam a eficiência do termo em estudo, o autor destaca as
seguintes: 1) os pressupostos do “desenvolvimento sustentável” em prol de ideais nobres e
altruístas; 2) a sua imprecisão e generalidade; e 3) a evolução dos sistemas de comunicação.
2. Desenvolvimento sustentável
Segundo o autor, o conceito de “desenvolvimento sustentável” passou a ter
notoriedade a partir do documento “Nosso Futuro Comum”, de 1988, elaborado pela
Organização das Nações Unidas (ONU) - também conhecido como “Relatório Brundtland”. O
referido relatório definiu o conceito de “desenvolvimento sustentável” de forma imprecisa e
genérica, o que permitiu a consolidação de um consenso em torno do termo.
O tripé conceitual do “desenvolvimento sustentável”, segundo o autor, é formado por
três dimensões, a saber: econômica, ambiental e social. Apesar de se tratar de dimensões
distintas e que constantemente entram em conflito, o autor demonstra que foi possível
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conciliar essas ideias, pois, como dito, o conceito de “desenvolvimento sustentável” é aberto e
vago.
Contudo, o autor constrói uma crítica em torno das disputas teóricas voltadas à
legitimação de diversas interpretações acerca do conceito em estudo, pois provocaram um
processo de esvaziamento científico do termo, o que, por sua vez, permitiu que agentes e
grupos sociais de fora do campo ambiental fizessem uso deste conceito para atender aos seus
propósitos.
4. Considerações finais