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INTRODUÇÃO
A receita, sob o enfoque patrimonial, será denominada simplesmente receita e coincide com
aquela que você aprendeu em Contabilidade Geral, sendo registrada no momento da ocorrência
do seu fato gerador, independentemente do seu recebimento. Representa aumentos da situação
líquida patrimonial durante o exercício financeiro que podem ser entradas de recursos ou aumento
de ativos (A) ou diminuição de passivos (P).
Veja que, pelo enfoque patrimonial, a receita é registrada pela ocorrência do fato gerador,
não estando necessariamente relacionada a ingressos financeiros. São fatos que provocam
alteração positiva no Patrimônio Líquido (PL).
As necessidades coletivas são numerosas. Dessa maneira, o Governo decide onde aplicar
os recursos financeiros submetendo sua decisão à apreciação da população, representada pelos
parlamentares, que aprovam uma lei financeira – que é a lei orçamentária – autorizando o Governo
a arrecadar os recursos financeiros necessários (receita pública) ao atendimento dos gastos.
INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS.
Há alguns recursos financeiros que ingressam nos órgãos públicos e não podem ser
aplicados por eles; esses recursos têm caráter temporário e devem ser devolvidos. É o caso dos
recebimentos de depósitos bancários efetuados por prestadores de serviços como garantias de
contratos.
Essa diminuta parcela de recursos financeiros extra orçamentários até poderá ter a
possibilidade de se converter em receita orçamentária, quando se verificar que não mais representa
um compromisso a pagar.
A partir desse momento, de fato e de direito, esse recurso financeiro passará à propriedade
do governo, necessitando ser incluído no orçamento para que possa ser aplicado em despesa.
Vamos observar um resumo dos dois últimos tópicos estudados, a fim de reforçar o seu
aprendizado, confrontando as características dos ingressos financeiros de origem orçamentária
com extra orçamentária, apresentadas no Quadro 1.
RECEITAS EFETIVAS
Ainda em seu artigo 11, parágrafo 4º, a Lei n. 4.320/64 estabelece que a classificação da
receita deverá obedecer ao seguinte esquema de desdobramento:
• 2 º Nível – Origem.
• 3 º Nível – Espécie.
4 º Nível – Rubrica.
5 º Nível – Alínea.
planejamento e contratação;
execução; e
controle e avaliação.
DESPESAS
Estamos tratando da despesa pública, ou seja, dos gastos que o governo realiza para se
desincumbir de suas funções, no atendimento das necessidades da população, quanto à defesa
nacional, à segurança pública, à justiça, à saúde, à educação, ao transporte, ao trabalho, à
habitação, ao saneamento etc. Esses gastos necessariamente exigem dispêndios financeiros e
autorização na lei de orçamento, por isso são chamados de gastos orçamentários.
Mas há outros tipos de dispêndios financeiros, tais como: devolução de cauções em dinheiro,
que representam uma pequena parcela e que não são utilizados para financiar a prestação de
serviços públicos e, portanto, não são despesas ou gastos. Esse segundo tipo pode ser intitulado
de dispêndios extra orçamentários.
DISPÊNDIOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS
Destacamos que para cada uma das classificações aqui estudadas há uma tabela
exemplificativa no Manual Técnico de Orçamento.
Categoria Econômica.
Grupo de Natureza da Despesa.
Elemento de Despesa.
CATEGORIA ECONÔMICA
EXECUÇÃO
CONTROLE E AVALIAÇÃO
Essa fase compreende a fiscalização realizada pelos órgãos de controle e pela sociedade.
Segundo o Manual da Despesa Nacional da STN, o Sistema de Controle visa à avaliação da ação
governamental, da gestão dos administradores públicos e da aplicação de recursos públicos por
entidades de Direito Privado, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial, com a finalidade de:
Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União; e
Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Pública,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
a) Créditos Supervenientes.
b) Créditos Especiais.
c) Créditos Extraordinários.
d) Créditos Financeiros.
Neste último capítulo, vimos a importância do estudo da receita e da despesa, tendo em vista
a relação delas com o orçamento, que é um processo de planejamento no qual são demonstradas
as receitas e as despesas “previstas/fixadas”, o qual permite o acompanhamento quanto à
execução de ambas.
Estudamos as receitas e as despesas e várias de suas classificações, vimos alguns conceitos,
principalmente os definidos pelo Manual da Receita Nacional e pelo Manual da Despesa Nacional
(Portaria Conjunta STN/SOF n. 3/2008).
Apresentamos os seguintes conceitos referentes à receita:
• Receita orçamentária: ingressos financeiros de natureza orçamentária pertencentes ao
Estado; a serem aplicados em despesas públicas.
Espero que tenham compreendido a aula, agora vamos reforçar fazendo alguns exercícios,
lembrando que o estudo se faz não só com a aula, mas com toda a vasta quantidade de
conhecimento que podemos adquirir na internet, em livros e pesquisas.
Bons estudos!
Exercícios Propostos
Os créditos da fazenda pública exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento são inscritos
como dívida ativa somente após a verificação de que são líquidos e certos.
Certo
Errado
Justifique a resposta:
2) Em relação à Lei nº 6.830/80, que dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da
Fazenda Pública, assinale a afirmativa correta.
B - O executado pode prestar garantia da execução pelo depósito judicial de setenta por cento
do valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa.
C - A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida Ativa, que dela fará parte integrante,
devendo estar integralmente transcrita no corpo da peça exordial, sob pena de nulidade.
D - A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui
a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência
ou do inventário.
3) Sobre a dívida ativa e as certidões negativas, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F)
as seguintes afirmativas:
( ) A certidão negativa de débitos tributários expedida com dolo ou fraude, que contenha erro
contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito
tributário e juros de mora acrescidos.
( ) A nulidade da certidão de dívida ativa poderá ser sanada até a decisão de segunda instância,
mediante substituição da certidão nula, devendo haver baixa dos autos à primeira instância para
novo julgamento, que somente poderá versar sobre a parte modificada.
( ) Tem os mesmos efeitos da certidão negativa de débitos tributários a certidão de que conste
a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido
efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
A - V – V – F – V.
B - F – F – F – V.
C - V – V – F – F.
D - F – V – V – F.
Prof. Roberto Feler Mateus
Universidade de Guarulhos
Bacharelado em Ciências Contábeis
Fundamentos da Contabilidade Pública
E - V – F – V – V.
Justifique a resposta:
B - Trata-se de classificação quanto à origem dos recursos, sendo receitas correntes quando
não decorrem de fruição do patrimônio público ou de capital, e quando geradas pela exploração
do patrimônio próprio.
C - O superávit do orçamento corrente, que resulta de uma eventual diferença positiva entre
todas as receitas correntes e as despesas correntes do ente público ao final do exercício, não
pode constituir item de receita orçamentária do respectivo ente, sendo parte da categoria
econômica das receitas de capital, como forma de evitar a contagem dobrada de recursos
públicos.
Justifique a resposta:
A - Despesa Pública.
B - Orçamento Público.
C - Receita Pública.
D - Crédito Público.
Justifique a resposta:
A - As receitas orçamentárias são ingressos de recursos que transitam pelo patrimônio do poder
público, podendo ser classificadas como efetivas e não-efetivas.
E - Recursos financeiros de qualquer origem são registrados como receitas orçamentárias para
que possam ser utilizados pelos entes públicos.
Justifique a resposta:
Justifique a resposta:
A - Exclusividade
B - Anualidade
C - Publicidade
D - Equilíbrio.
Justifique a resposta:
10) Os princípios orçamentários visam assegurar o cumprimento do disposto na Lei Orçamentária Anual (LOA).
A respeito desse assunto, julgue o item que se segue.
A vedação da aprovação de emendas ao projeto de LOA sem a indicação dos recursos necessários, admitindo
os provenientes de anulação de despesas, reforça o princípio do equilíbrio.
Certo
tErrado
i
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Justifique a resposta:
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ei Prof. Roberto Feler Mateus
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Universidade de Guarulhos
Bacharelado em Ciências Contábeis
Fundamentos da Contabilidade Pública
Bibliografia:
Lei 4.320/64
Lei 6.830/80