pública, portadora da cédula de identidade RG: n.º 0966240-5 SSP/MT e CPF/MF sob o n.º 551.699.701-10, residente e domiciliada à Rua Guilherme Hans, n.º 24, Bairro Jardim Tropical, em Cuiabá/MT, através de seus advogados que esta ao final subscrevem, com escritório na Avenida Isaac Póvoas, 1331, sala 11, 1º andar, Edifício Milão, nesta Capital/MT, veem a ilustre presença de V. Exa., respeitosamente, propor a presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, MATERIAIS E DANO ESTÉTICO, em face de XXXXXXXXXXXXXXXXXX, pessoas jurídica de direito privado, portadora do CNPJ: 15.375.991/0006-79, com sede na Avenida Miguel Sutil, n.º 6274, Bairro Alvorada, CEP: 78048-000, nesta cidade/MT, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
I - DOS FATOS
1. A Requerente na data de 27/01/2008, aproximadamente às
19:40 horas,encontrava-se na Loja XXXXXXXXXXX, de propriedade da empresa Requerida, localizada na Avenida Miguel Sutil, nesta cidade/MT, fazendo compras para sua residência de materiais de construção. ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
2. Acontece que na ocasião a Requerente, além dos produtos
que iria comprar, pediu ao vendedor da empresa Requerida para que lhe mostrasse uma furadeira o qual estava interessada em adquirir para sua casa.
3. O vendedor ao chegar ao local dentro da loja onde continha
uma bancada com vários tipos de marca de furadeira resolveu pegar uma delas para fazer demonstração para a Requerente, FATO É QUE NÃO SE SABE SE FOI POR NEGLIGÊNCIA OU IMPERÍCIA DO VENDEDOR AO MANUSIAR A MAQUINA DE ALTO IMPACTO QUE SE ENCONTRAVA LIGADA NA TOMADA, UM SUPORTE METÁLICO EM FORMA DE “L” QUE SE ENCONTRAVA PRESO NA BROCA DESPRENDEU-SE ATINGINDO O ROSTO DA REQUERENTE, MAIS PRECISAMENTE NA BOCA, TENDO-LHE PARTIDO OS LÁBIOS E QUEBRADO DOIS DENTES. (Doc. j).
4. Após o acontecido a EMPRESA Requerida não sabia qual
procedimento tomar com relação a Requerente, esta teve que ligar para sua família que entraram em contato com a Dra. XXXXXXXXX e Dra. XXXXXXXXX para que ela fosse atendida o mais rápido possível, sendo levada para o consultório dentário naquela mesma noite, por conta de sua família, o qual foi feito um trabalho provisório do trauma.
5. Na época a empresa Requerida contribuiu para com o
tratamento da Requerente no valor de R$ 3.810,00 (Três mil oitocentos e dez reais), que foi pago a titulo de honorários aos profissionais da odontologia, bem como os medicamentos que foram prescritos, e com acompanhamento por outro profissional por recomendação da empresa.
6. Ocorre que, após esse tratamento houve mais outros
proveniente do acidente ocorrido na empresa Requerida o qual foi custeado pela Autora em 11/12/2014, no valor de R$ 1.600,00 (Hum mil e seiscentos reais), pago ao Dr. XXXXXXXXXXXXX, na colocação de uma coroa emax dente 11, O QUAL A REQUERIDA SE NEGA TERMINANTEMENTE A RESTITUIR A REQUERENTE, conforme documento incluso. (Doc.j). ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
7. Acontece que, essa corroa de jaqueta colocada sobre o
restante dos dois dentes quebrados lhe aflige diariamente, pois, nunca mais terá uma vida normal quanto à alimentação que vai ingerir, principalmente, no que tange de morder uma fruta “maçã” ou até um pedaço de carne, sendo que a mesma se sente insegura ao realizar esse procedimento, pois se tratar de um alimento que exige uma mordida mais firme.
8. E mais, além da intensa dor e sofrimento vividos pela
Requerente pela perda, trata-se de dentes frontais esteticamente muito importantes para o sorriso e aparência de qualquer pessoa.
9. Esse tratamento tem o caráter paliativo, ou seja, de acordo
com laudo emitido pela Dra. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, assim informa “como em resina fotopolimerizável são limitadas no aspecto de se obter excelência em tamanho, cor e durabilidade em 2014 foi colocado coroa em porcelana no dente 11 (incisivo central superior direito) Oferecendo uma longevidade no aspecto funcional estético”.
“A paciente recebeu todas as orientações necessárias sobre
a manutenção desse tratamento bem como deverá ocorrer visitas periódicas para revisão da peça protética”. Podendo ser necessário substituí-la por um determinado tempo ou mesmo sendo necessário realizar outros procedimentos inerentes à fratura e o trauma ocorrido anteriormente”.
10. Todavia, o sofrimento, e as vicissitudes decorrentes do
infortúnio, ainda estão presentes no inconsciente e na aparência física da Requerente, pois, a coroa colocada não tem a coloração igual aos seus dentes naturais, fato esse perceptível a olho nu.
11. Deste modo, por tudo que passou a Requerente, desde o
acidente, deve a empresa Requerida, causadora do sinistro, indenizar os danos ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
estéticos e morais sofridos pela Requerente, compensando - o por todo o
sofrimento.
12. O dano estético, deformante à integridade física, constitui a
mais grave e mais violenta das lesões à pessoa, pois além de gerar sofrimento pela transformação física, também acarreta abalo psíquico, pois compromete a aparência, a imagem e o modo pelo qual os outros veem, atraindo toda sorte de preconceitos e gerando, consequentemente, um sentimento de inferioridade.
13. Em suma, a Requerente tentou de todas as maneiras
possíveis de resolver com a empresa Requerida amigavelmente o problema ocasionado pelo seu funcionário, não obtendo êxito e com seu direito desrespeitado, não restou alternativa senão propor a presente ação no intuito de ser ressarcida pelos danos sofridos e que vem sofrendo.
II - DO DIREITO
14. O direito da Autora em obter a reparação dos danos
causados pela empresa Requerida encontra substrato legal nos arts. 186 caput e 927, ambos Código Civil que determina “in verbis”:
“Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imperícia, violar direito ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano”.
15. Cotejando o referido artigo com o caso concreto, nota-
se, ainda mais facilmente, o caráter ilícito da ocorrência. O empregado da empresa causou sim um dano a outrem e não foi exclusivamente só moral, trata-se de um dano estético e material, causados por uma conduta ilícita praticada pela negligência ou imperícia no manuseio da furadeira que se encontrava no painel da loja para demonstração de como trabalhar com o instrumento. ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
16. Encontra-se o Requerente até a presente data
no prejuízo, pois, tem que arcar com o tratamento do seu dente por sua conta e risco, haja vista que a empresa Requerida não aceita mais pagar o tratamento dentário além do que ela já pagou.
17. Data vênia, Excelência, como dono do estabelecimento
comercial tem a empresa Requerida à obrigação de fiscalizar e arcar com todos os atos praticados por seus funcionários junto à loja, os quais lhe são subordinados, principalmente tendo ele o poder de gerencia da mesma.
18. O estabelecimento tem o dever de indenizar a
Requerente pelos danos matérias, morais e estéticos, sendo que agiu culposamente o seu funcionário a partir do momento que negligenciou ao operar a maquina furadeira.
19. O art. 927 do Código Civil cuidando das obrigações por
atos ilícitos diz que é responsável pela reparação civil em seu inc. III ,é do patrão por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele.
20. Sendo assim, indubitável é a culpa do referido
estabelecimento, face a presença dos pressupostos da configuração do ato ilícito, quais sejam, negligência e imperícia, a culpa, o dano e nexo de causalidade, e que por isso faz jus a Requerente de ser ressarcida de todo prejuízo sofrido e que vem sofrendo, embora que a reparação independa de culpa ou dolo, salvo se outrem atribuir a culpa do ato danoso (culpa in eligendo, in instruendo ou in vigilando).
21. O artigo 5º inc. X da Constituição da Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988 em seu texto diz que “São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra, e a imagem das pessoas, assegurando o direito à indenização pelo dano material ou mora l decorrente de sua violação”; de acordo com o texto constitucional não há ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
que defender-se quanto ao dano moral, alegando que o mesmo foi
absorvido pelo dano material. Estes caminham de mãos dadas, pois, são espécies que podem coexistir, porém, obedecendo, regras próprias quanto ao seu ressarcimento.
22. Mister se faz tecer elogios aos autores do anteprojeto
do Código das Obrigações de 1941. A questão mereceu o então adequado equacionamento, como se depreende dos termos claros e preciosos do art. 181:
“Além da que foi devida pelos prejuízos patrimoniais,
cabe a reparação pelo dano moral, moderadamente arbitrada”.
23. Como sabiamente ressalta o ilustre Juiz Antônio
Lindbergh C. Montenegro, em sua obra “Ressarcimento de Danos”, respeitosamente transcrevemos alguns trechos bastante condizentes com os fatos até aqui expostos:
“O núcleo do Dano Moral é algo infinitamente nobre e
pessoal, para transmitir-se a outrem”.
“Na verdade o Dano Moral só tem sentido para quem
suporta diretamente às consequências do ato ilícito”.
“O Dano Moral envolve em bem quase inatingível. Afeta a
alma de cada um naquilo que existe de mais puro e secreto. Só quem sofre, é capaz de estabelecer a sua dimensão”.
24. De fato, se faz necessário à indenização por danos
morais, materiais e estético, paga pela empresa Requerida causadora do dano para que ela sinta de alguma forma o mal que praticou em virtude do ato ilícito praticado pelo seu funcionário e, certamente, após este ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
episódio tornar-se-á mais cautelosa e prudente ao selecionar seus
empregados e mais atenciosos no exercício de sua atividade.
25. Destarte, a lesão sofrida pela Requerente de ordem
material encontra-se patenteada no fato de que a mesma em sua última estada no dentista teve que desembolsar R$ 1.600,00 (Hum mil e seiscentos reais), pago ao Dr. XXXXXXXXXX, na colocação de uma coroa emax dente 11.(doc.j)
26. O Dano Moral se caracteriza pelo aborrecimento,
constrangimento que passou e passa, qual seja a perda dos dois dentes naturais, bem como os transtornos psíquicos decorrente da perda dos mesmos, além de ter a Requerente que se deslocar da cidade de Barra dos Bugres/MT, para Cuiabá para tratar dos dentes, pois começou a trabalhar naquela cidade e seu dentista é aqui da Capital.
27. Inconformada com a solução apresentada pela
empresa Requerida o qual atribui a responsabilidade ao seu funcionário, sente-se a Requerente gravemente prejudicado em sua intimidade e nos seus direitos.
28. Como já dito alhures acima, trata exemplarmente o art.
927 do Código Civil, que assim dispõe:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e
187), causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo”.
29. No caso em tela verifica-se, também, a aplicação
doutro dispositivo legal que reza e define a referida obrigação de reparação, qual seja o art. 932, III de nosso Código Civil in verbis:
“Art. 932. São também responsáveis pela reparação
civil: ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
III. O empregador ou comitente, por seus empregados,
serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele”.
30. Depreende-se que o caráter indenizatório visa,
precipuamente, amenizar, se é que isso é possível, as consequências do dano, sejam elas psíquicas, sejam elas econômicas.
31. Da culpa in eligendo, no que tange a atribuição da
culpa do ato do empregado, serviçal ou preposto, estabeleceu o STF o seguinte anunciado:
SÚMULA 341DO STF – “É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato
culposo do empregado ou preposto”.
32. Dada à espécie de culpa existe, fundamentalmente,
para não permitir que o empregador se exima da responsabilidade com relação aos seus empregados no trato e convívio com a sociedade e geral.
33. O patrão deve, portanto, ser responsabilizado pelas as
atitudes ilícitas de seu empregado que escolheu.
III - DA CUMULAÇÃO DOS DANOS ESTÉTICOS E MORAIS
34. Como já acima afirmado, a Requerente teve seus dentes
naturais quebrados em razão do manuseio da furadeira pelo funcionário da empresa Requerida de nome Leandro do Carmo.
35. Os laudos médicos anexos comprovam a perda dos
dentes, fatos esses ocorridos na empresa Requerida através do desprendimento de uma peça da furadeira o qual atingiu, em cheio o rosto da Requerente, mais precisamente nos lábios e os dentes. ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
36. Passados todo esse tempo ainda assim continua a
Requerente fazendo tratamento, pois de tempo em tempo tem que ir ao dentista para checar os dentes, tanto é que dessa última vez teve que mudar as próteses colocadas.
37. Deste modo, por tudo que passou e ainda passa a
Requerente, desde o acidente, deve a empresa Requerida, causadora do sinistro, indenizar os danos estéticos e morais sofridos pela Requerente, compensando-a por todo o sofrimento.
38. O dano estético, deformante à integridade física, constitui a
mais grave e mais violenta das lesões à pessoa, pois além de gerar sofrimento pela transformação física, também acarreta abalo psíquico, pois compromete a aparência, a imagem e o modo pelo qual os outros a vêem, atraindo toda sorte de preconceitos e gerando, consequentemente, um sentimento de inferioridade.
39. Assim, para compensar o dano estético e moral sofrido
pela Requerente, qual seja a perda dos dois dentes, bem como os transtornos psíquicos decorrente da perda, requer a condenação da empresa Requerida XXXXXXXXXX, ao pagamento da quantia equivalente a 100 (cem) salários mínimos vigentes, a título de indenização.
40. No tocante ao dano moral, pode-se afirmar que constitui
indenização autônoma podendo ser cumulada ao pedido de ressarcimento pelos danos estéticos.
41. Na lição da Prof.ª Maria Helena Diniz a reparação
pecuniária do dano moral é um misto de pena e de satisfação compensatória.
42. Os danos morais significam, portanto, a imposição de pena
pecuniária de caráter penal, para o ofensor, como reprimenda pelo ilícito praticado, bem como caráter compensatório, para vítima, de forma a amenizar a lesão ao direito da personalidade sofrido.
43. In casu, toda a dor, o sofrimento e o trauma causados pelo
acidente, em uma jovem de idade, não pode ser compensada por valor inferior ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
a 50 (cinquenta) salários mínimos vigentes, que se afigura quantia equilibrada,
razoável e suficiente a amenizar a dor sofrida pela Requerente, sem implicar no seu enriquecimento sem causa, constituindo também em sanção pecuniária ao causador do acidente, satisfazendo o caráter compensatório e punitivo inerentes à reparação pecuniária moral, tal como definido pela doutrina e jurisprudência pátrias.
44. O Superior Tribunal de Justiça já consolidou o
entendimento da possibilidade de cumulação dos danos estéticos e morais oriundos do mesmo fato, que podem, inclusive, compor uma única indenização:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACIDENTE DE TRÂNSITO.
ATROPELAMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, ESTÉTICOSE MATERIAIS.DANOS MORAIS E ESTÉTICOS. VALORES MANTIDOS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. É possível cumular as pretensões indenizatórias por danos morais e estéticos, provenientes de um mesmo ato ilícito, desde que, efetivada a produção de dano estético, seja possível apurar e quantificar autonomamente os valores 2. A indenização somente pode ser alterada por este Superior Tribunal de Justiça se exorbitante ou irrisório, o que não é o caso dos autos, sob pena de exigir o reexame dos fatos e provas. 3. Nos casos de responsabilidade extracontratual, têm como termo inicial a data em que ocorreu o evento danoso. Súmula 54/STJ. 4. Agravo improvido.” (AgRg no Ag 769719/DF, rel. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, T4 - QUARTA TURMA, 08/05/2007, DJ 28.05.2007 p. 350) “INDENIZAÇÃO. "DANOS ESTÉTICOS" OU "DANOS FÍSICOS". INDENIZABILIDADE EM SEPARADO. 1. A jurisprudência da Curso de direito Civil Brasileiro, 7º vol., 8ª ed., São Paulo:Saraiva, p. 74; 3ª Turma admite sejam indenizados, separadamente, os danos morais e os danos estéticos oriundos do mesmo fato. Ressalva do entendimento do relator. 2. As sequelas físicas decorrentes do ato ilícito, mesmo que não sejam visíveis de ordinário e, por isso, não causem repercussão negativa na aparência da vítima, certamente provocam intenso sofrimento. Desta forma, as lesões não precisam estar expostas a terceiros para que sejam indenizáveis, pois o que se considera para os danos estéticos é a degradação da integridade física da vítima, decorrente do ato ilícito.” (STJ, REsp 899869/MG, 3.ª T., Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j. 13.2.2007)
“RESPONSABILIDADE CIVIL. CUMULAÇÃO.
DANOS MORAIS E ESTÉTICOS. POSSIBILIDADE. FIXAÇÃO EM VALOR ÚNICO. Na esteira dos
precedentes desta Corte, admite-se a cumulação de indenização por danos morais e estéticos oriundos do mesmo fato, o que não é afastado em hipóteses como a dos autos, em que, a despeito de ter sido estipulado um valor único, levou-se em consideração as duas espécies de dano. Recurso especial não conhecido.” (REsp 662659/DF, rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, T4 -QUARTA TURMA, 16/08/2005, DJ 21.11.2005 p. 246). ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
IV - DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
a) Indenização pelas despesas de tratamento que se
fizeram necessárias até a mais ampla recuperação da Requerente, incluindo-se as referentes a cirurgias de implante dentário, próteses estéticas, medicamentos, tratamento ambulatorial, e outros (artigo 1.538 do CC);
b) Relativamente ao que já foi despendido pela Requerente, no
valor de R$ 1600,00 (Hum mil e seiscentos reais), pago ao Dr. XXXXXXXXXXXXX, na colocação de uma coroa emax dente 11, o qual deve ser aplicadoa correção monetária e juros;
c) O pagamento de indenização referente ao dano moral e
estético sofridos no valor de R$ 78.800,00 (Setenta e oito mil e oitocentos reais), que equivale a cem salários mínimos;
d) Condenação do Requerido ao pagamento das custas e
despesas processuais na base de 20% sobre o valor da causa;
e) seja esta recebida, determinando a citação do
Requerido, por meio de oficial de justiça, para que caso queira, apresente contestação, sob pena de reputarem-se como verdadeiros, como efetivamente o são, todos os fatos alegados nesta inicial (art. 3l9 do CPC);
f) a procedência da presente ação com a conseqüente
condenação da empresa Requerida nos pedidos retro elencados, declarando- se o credito da empresa Requerida no montante conforme despesas comprovadas com notas em anexo;
g) a oitiva das testemunhas, a serem arroladas, bem como,
protesta por outros meios de provas em direito admitidas e em momento oportuno, perícia e juntada de novos documentos quando necessários,depoimento pessoal do representante legal da empresa ZANELLA & MORAES Assessoria e Consultoria jurídica
Requerida;
h) O benefício da Assistência Judiciária Gratuita nos
moldes da Lei 1060/50, para a Requerente, tendo em vista que a mesma não tem como arcar com o ônus das custas judiciais sem prejuízo de seu sustento e de sua família;
Dá-se à causa o valor de R$ 80.400,00 (Oitenta mil e