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primeira metade do século XVIII. Neste sentido, aborda a estrutura agrária nas
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só interessava a continuidade da produção de metais e pedras preciosas e, portanto, os
meios pelos quais a população colonial atendia às suas necessidades básicas não eram
alvo das atenções metropolitanas. Nesta ótica, a Coroa teria inclusive desestimulado ou
mesmo tratado com hostilidade outras atividades, dentre elas a agropecuária, que
setecentos, sendo apresentadas como solução para a crise da mineração, que só seria de
período colonial. A revisão crítica da História de Minas, sobretudo nas décadas de 1980
presentes de forma expressiva ao longo de todo o século XVIII. Assim, para uma
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condições, contribuindo para a formação de grupos com interesses definidos, com peso
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número de pessoas dirigiu-se para o sertão mineiro para a exploração das ricas jazidas.
De São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Portugal e da Europa
em geral acorreram gente de todos os tipos e condições para a lavagem das areias e
pelas autoridades régias, mas sobretudo pela esperança de melhores condições de vida e
plantavam mantimentos para garantir o sustento na volta das expedições. Essa prática
que usavam nas refeições e depois com as bateias de madeira, tendo aparecido ouro,
superficiais. Dessa forma, uma vez marcado o achado, chamavam amigos e parentes
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mais demoradas e custosas, consolidando rapidamente os povoados e arraiais. Assim
Obviamente, as poucas roças então existentes não eram capazes de sustentar o fluxo
sobretudo nos anos 1697/98 e 1700/01, a Coroa foi levada a preocupar-se com a questão
a obrigatoriedade de ocupar com gados e cultivar a terra no período máximo de até três
ela não poderia negligenciar outras atividades que garantissem sua manutenção e
uma vez que, voltada para o consumo interno, era um meio de garantir a reprodução da
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estrutura social, além de permitir a redução dos custos com a manutenção da força de
trabalho escrava.
primeira metade do século XVIII, além do suposto fato de que nenhuma outra atividade
da Capitania e o rápido e desordenado povoamento da região das Minas. A isso deve ser
impróprias para o cultivo, o que de forma alguma reflete a realidade, pois contíguas às
lavras existiam terras férteis para atividades agrícolas. Neste sentido, ter-se-ia
configurado um complexo abastecedor para as Minas constituído por São Paulo, Rio de
Janeiro, Bahia, a região platina, a África e a Europa. Tal quadro teria permanecido até a
atividade minerária.
proporções. Uma das mais imediatas foi o deslocamento de pessoas de outras regiões da
desde os básicos até os mais luxuosos vindos do Reino. Assim, nem todos aqueles que
dos que nela se instalaram dedicaram-se a outras atividades econômicas tão ou mais
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nuclear. Paralelamente à mineração, além da agricultura, a pecuária representou um
grande parte ligada à agropecuária, com a produção de gêneros tais como o tabaco,
esta atividade, desde o início, tenha enfrentado contínuas proibições metropolitanas, foi
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setor econômico nas Minas, estreitamente ligado ao abastecimento dos núcleos urbanos
produzir gêneros necessários ao mercado interno das Minas, o que provocou uma
ou mesmo externas à Colônia, que chegavam aos mineiros por meio de comerciantes
ligados às casas comerciais do Rio de Janeiro e Bahia, e que ofereciam todos os tipos de
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gênero, sobretudo artigos de luxo para a população abastada das Minas (fazendas secas
e molhadas).
produtores rurais situados no entorno dos centros urbanos mineiros e ao longo dos
mineradoras.
Havia três caminhos mais utilizados para se chegar no interior mineiro. O mais
antigo deles, o dos “Currais do Sertão”, vinha da Bahia. Grande parte do seu percurso
acompanhava o rio São Francisco e, por causa da sua geografia pouco acidentada e
vegetação mais aberta, foi alvo de restrições das autoridades coloniais, que enfrentavam
(finalizado em 1725), que ligava o porto do Rio de Janeiro à região aurífera, passando
pela zona da mata mineira. Levavam por ele quarenta e cinco dias de viagem e era o
mais utilizado4.
Desde os primeiros anos do século XVIII, já existia nas Minas uma economia
sobretudo das cartas de sesmarias, com as doações de terra ao longo das principais vias
atividade rural que de modo algum pode ser vista como insignificante.
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No Rio das Mortes, onde “por ele passaram todos os mais descobridores” que se
dirigiam de São Paulo e levavam “cinco dias de viagem comuns antes de chegar a Vila
viveu anos de fabricar mantimentos para vender aos mineiros que passavam
para as Minas ou voltavam para os povoados, fazendo neste negócio altíssimas
fortunas, até que, pelos cascalhos que se descobriam pelos barrancos do rio,
fazendo experiência neles, descobriu ouro5.
Cultura e Opulência do Brasil, editado pela primeira vez em Lisboa, em 1711. Mesmo
não tendo testemunhado diretamente o que descreveu sobre as Minas, mas sim colhido
depoimentos de quem por lá esteve, seus apontamentos são de grande importância pelas
informações que contém sobre o tema em questão. Assim, no caminho que ligava São
Janeiro e São Paulo às Minas Gerais fez com que estes se tornassem também
transportavam e vendiam suas mercadorias nas vilas, arraiais e feiras sem localização
fixa. Estes comerciantes “volantes” eram abastecidos pelos mercados do Rio de Janeiro
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e São Paulo, pelos produtores rurais e artesãos de Minas e eram representados pelos
de soldados de tal forma que era necessário estabelecer, nos principais caminhos, pontos
passageiros. Portanto, os caminhos nas Minas setecentistas devem ser analisados num
contexto mais amplo, destacando-se a sua importância tanto para aqueles que deles se
ofereciam ainda proteção, uma vez que os viajantes sofriam constantes ataques de
quilombolas, índios e bandidos. Para os sesmeiros, que ocupavam as terras ao longo dos
mercantis que, segundo Sheila de Castro Faria, eram lugares estratégicos nas vilas
coloniais para o funcionamento do mundo agrário a sua volta. Estes locais funcionavam
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grandes comerciantes que, por meio de empréstimos e investimentos, “bancavam a
sociedade colonial, o prestígio social ligava-se não tanto aos bens materiais, mas ao fato
de ser grande proprietário de engenho, terras ou escravos. De acordo com João Fragoso,
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estruturaram para atender tanto ao consumo imediato, do próprio produtor, como para
destacar também o seu caráter escravista. Este duplo caráter configurou-se já nos
princípios do ciclo minerador e, portanto, não deve ser visto como produto da
agricultura.
produção mercantil, esta associação não se deu de forma automática. Mesmo estando a
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produção baseada na mão-de-obra escrava, os produtos obtidos podiam estar
articuladas com o trabalho nas lavras, constituindo um todo que garantia a base para a
representação feita pelos oficiais da Câmara da Vila de Sabará, na qual pediam ao Rei
(...) com ânimo indiferente, nos vemos obrigados a por na Real presença de
Vossa Majestade, que parte do ouro é extraído de Rios, e muitos deles
caudalosos, sendo preciso tirá-los do seu curso natural, com custosos cercos de
madeira e pedra, para cuja condução necessitam os Mineiros de bois e carros;
Parte é extraído de vargens, a que chamam Taboleiros e Guapiaras; Parte de
altos montes, denominados Morros, para onde lhes é necessário conduzir regos
de água de partes remotas, na distância de 1, 2, 3, 4 e 5 léguas, passando-a nas
partes baixas, em bicaria de madeira sustentada em esteios, muitas vezes de 100
e mais palmos de alto, e em outras partes rompendo penhas, até chegar com ela
ao lugar do seu destino, para efeito de escalar os Morros, diluindo a terra que
pretendem minerar, cujos serviços senão podem efetuar sem grande número de
escravos, havendo mineiro de 50, 100, 200, 300 e 400 escravos, em cuja
sustentação fazem grandes despesas. E como muitas vezes lhes saem os ditos
serviços baldados, e a despesa é certa, recorreram ao meio de fabricarem
Fazendas / denominadas Roças / em que plantam mantimento para
sustentarem os escravos, com Moinhos, ou Engenho de Pilões, em que
reduzem o Milho a Farinha para as Rações dos escravos (...), cujas Roças,
Engenhos de Pilões, ou Moinhos, Escravos, que nestas oficinas se
empregam; Bestas, Bois e Carros em que conduzem o mantimento para as
lavras, se devem reputar partes integrantes das ditas Fábricas, sem o que não
podem subsistir11.
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Ainda que a análise sistemática da documentação, no caso, as cartas de doação
agricultura mineira, por outro, não é possível obter dados exatos sobre a quantidade de
Isso coloca a possibilidade de que, nos casos onde o trabalho escravo não era
estrutura agrária das Minas setecentistas, no que diz respeito à modalidade de foça de
trabalho utilizada, remete à existência de pelo menos dois tipos dominantes de unidades
uma produção voltada somente para seu consumo interno ou, então, voltada parte para o
de posseiro. Um grau mínimo de estabilidade nesse acesso deve existir para permitir a
Neste caso, há uma tendência a que, dentro da unidade produtiva, as relações familiares
refere ao poder de decidir sobre o que produzir, como produzir, em que quantidade, e o
que fazer com o excedente eventualmente gerado. Este aspecto remete ao quarto ponto,
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que diz respeito a uma vinculação com o mercado, ainda que esta seja eventual. Ao
necessitar de produtos que não produz e ter de vender seu excedente, o camponês
ele.
para o autoconsumo. Não se trata de produzir para o mercado, mas para a satisfação das
pode ser caracterizada a partir dos pontos acima referidos, isso não significa dizer que o
Castro Faria quando afirma que, “em zonas agrárias, a presença da família, pelo menos
constituir e manter uma família que garantisse a base da produção agrária estava ligada
áreas rurais.
Neste sentido, ainda segundo Sheila de Castro Faria, o mundo agrário colonial
forma, a atividade agrícola acabava por determinar a organização social pois, embora no
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por mulheres, estas dificilmente sobreviveriam sozinhas, em áreas rurais, sem filhos em
poderiam ser cultivadas em tempo livre ou nos dias de folga, como os domingos e
pelos senhores, criavam um espaço próprio para os escravos, contribuindo assim para a
prevenção de fugas e revoltas. Mais que isso, por meio do seu trabalho, os escravos
necessário ressaltar, todavia, que por mais que essa produção escrava independente
fosse uma prática comum, ela não colocava em risco o sistema escravista dominante,
podem ser considerados uma das formas através dos quais a “brecha camponesa” se
Embora a precariedade dos dados não permita uma visão precisa do ponto de
sobrevivência.
atacado e destruído, muitos deles existiram durante longos períodos, indicando certa
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A produção voltada para o autoconsumo e a ligação eventual com o mercado,
estrutura agrária mineira, os quilombos devem ser considerados como parte integrante.
Assim, pelo exposto, com relação ao abastecimento das Minas no setecentos, pode-se
durante seu desenvolvimento e auge, se deu tanto através de uma produção interna
desenvolvida por diferentes tipos de unidades produtivas, quanto por meio de uma
Colônia e também de fora dela. Comércio este que garantiu a dinâmica do mercado
interno mineiro ao mesmo tempo em que permitiu a inserção das Minas Gerais num
melhores oportunidades14. Como as transações comerciais eram feitas com base no ouro
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empobrecimento geral da população fez com que diminuíssem as importações. Por sua
vez, a queda nas importações seria ainda conseqüência do aumento da produção interna
grande parte, abastecidas por mercados vizinhos, com a crise da mineração teria surgido
uma agricultura capaz de reverter esse processo e Minas teria então se tornado auto-
econômico.
Entretanto, estudos mais recentes apontam para outras direções. Após a queda da
produção aurífera, a Capitania não mergulhou numa profunda e geral crise econômica.
Neste sentido, justifica-se o fato de, durante a segunda metade do século XVIII, a
escrava.
evolutiva”15
com a produção de gêneros básicos para o autoconsumo das unidades produtivas e para
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agricultura com o fortalecimento da produção interna e com o desenvolvimento de uma
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período colonial. Trata-se da degradação ambiental provocada por esta atividade, que
conflitos entre grupos de interesses em função dos impactos provocados pelas práticas
agrícolas.
ambiental foi sistematicamente praticada. A queimada foi adotada nos diferentes tipos
de exploração, principalmente nas margens de rios auríferos e nas encostas dos morros,
para os serviços de mineração. Além disso, havia a prática constante de queimadas para
a limpeza das áreas de plantio e de pastagem, que também eram essenciais para a
A destruição causada pela atividade minerária também foi sentida nos rios e
córregos. Estes eram assoreados pelos desmontes e rejeitos das lavras dos morros e
grupiaras, arrastados pelas chuvas devido a retirada da camada vegetal, e também pela
própria exploração praticada em seus leitos. Para a extração dos aluviões auríferos,
grandes extensões de seus cursos naturais eram desviadas, catas eram abertas nas suas
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Da mesma forma, os métodos agrícolas eram os mais rudimentares, sendo o
prática mais comum era a denominada agricultura de coivara, que consistia em derrubar
as áreas de mata, queimar as árvores para depois plantar; e não se mexia mais nas
plantações até o período da colheita. O naturalista José Vieira Couto foi perspicaz ao
rosários, etc. –, também contribuía para o esgotamento das áreas de mata virgem.
ambiental, mas à idéia de que era necessário preservar determinadas áreas, como as
nascentes dos córregos e as matas ciliares, para garantir a água, sem a qual a extração e
Uma análise mais detida das disposições do referido bando permite observar que
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era motivo para constantes conflitos entre produtores rurais e mineradores, sobretudo no
que diz respeito ao uso da água. Assim, ainda que a mineração fosse a atividade
privilegiada,
e que suposto que as águas dos distritos minerais sejam destinadas a estes, e
suas lavagens, e que este uso deva preferir a qualquer outro que se lhe entenda
dar, contudo, quando alguém tiver ocupadas as águas para engenhos ou hortas,
senão possam divertir com pretexto afetado de minerar para outro diferente uso,
e que desta preferência só se haja de usar enquanto atualmente houver trabalho
em que se empregue19.
proibia que “nos engenhos senão possam queimar nem em qualquer parte reduzir a
carvão pau algum que possa servir para deles se fazerem bateias, ou que passe da
propriedade e também as matas entre sesmarias vizinhas, que não poderiam ser cortadas
sem autorização, devendo ser conservadas todas as madeiras de lei. Todavia, em toda a
madeiras necessárias aos serviços minerais. Apenas se o proprietário das terras fosse um
mineiro, ficava resguardado a ele o direito de reservar para seus serviços toda a madeira
necessária.
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escassa nos arredores dos povoados, que dela necessitavam para suas atividades
afirmar que a partir da década de 1970, a concepção tradicional sobre a agricultura nas
que buscavam compreender melhor este setor da economia Os estudos sobre Minas,
durante o século XVIII, revelaram não apenas a diversidade da economia mineira, mas,
atividade dinâmica, marcada por complexas relações que envolviam diferentes agentes
sócio-econômicos.
compreender, de forma mais integrada, aquela sociedade que se estruturou com vistas à
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1
GUIMARÃES, Carlos Magno & REIS, Liana Maria. Agricultura e Escravidão em Minas Gerais. In: Revista do
Departamento de História. Belo Horizonte: Deptº de História da Fafich/UFMG, 1986. n. 2.
2
FURTADO, Bento Fernandes. Notícias dos primeiros descobridores das primeiras minas do ouro pertencentes a estas
Minas Gerais, pessoas mais assinaladas nestes empregos e dos mais memoráveis casos acontecidos desde os seus
princípios; Minas Gerais, 1750. In: Códice Costa Matoso. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, CEHC, 1999. vol.
2. Documento 2.
3
PAULA, João Antônio de. Raízes da modernidade em Minas Gerais. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
4
FURTADO, Júnia Ferreira. Homens de Negócio: a interiorização da metrópole e do comércio nas Minas
setecentistas. São Paulo: Hucitec, 1999. p. 97. VENÂNCIO, Renato Pinto. Caminho Novo: a longa duração. In: Varia
História. Belo Horizonte: Deptº de História da Fafich/UFMG, 1985. vol. 21.
5
FURTADO, Bento Fernandes. Notícias dos primeiros descobridores (...); Minas Gerais, 1750. In: Códice Costa
Matoso. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, CEHC, 1999. vol. 2. Documento 2.
6
ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. USP, 1982.
7
CHAVES, Cláudia Maria das Graças. Perfeitos Negociantes: Mercadores das Minas Setecentistas. São Paulo:
Annablume, 1999.
8
FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento – Fortuna e Família no Cotidiano Colonial. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1998. p. 189-192.
9
FRAGOSO, João Luiz Ribeiro. Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de
Janeiro (1790 – 1830). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992.
10
GUIMARÃES & REIS. Revista do Departamento de História, 1986. n. 2. p. 23.
11
AHU – MAMG. Caixa 86; Documento 28; Data: 04/09/1765.
1 2
FARIA. A Colônia em Movimento – Fortuna e Família no Cotidiano Colonial., 1998. p. 155.
1 3
FARIA. A Colônia em Movimento – Fortuna e Família no Cotidiano Colonial, 1998. p. 156.
1 4
ZEMELLA, Mafalda P. O abastecimento da capitania das Minas Gerais no século XVIII. São Paulo: Hucitec/Edusp,
1990.
15
Prefácio de O Continente Rústico
16
CHAVES. Perfeitos Negociantes: Mercadores das Minas Setecentistas, 1999.
1
1 7
COUTO, José Vieira. Memória sobre a Capitania das Minas Gerais; seu território, clima e produções metálicas.
Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro/CEHC, 1994.
18
REIS, Flávia Maria da Mata. Mineração Colonial: Métodos e Técnicas de Exploração do Ouro (Minas Gerais –
século XVIII). Belo Horizonte, 2002 (monografia de graduação – História / UFMG).
1 9
Terras Mineraes – Additamtº ao Regmº Mineral; 13 de maio de 1736. In: Revista do Archivo Publico Mineiro. Belo
Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Geraes, 1896. Anno I; fascículo 4º. p. 709.
2 0
Revista do Archivo Publico Mineiro, 1896. Anno I; fascículo 4º. p. 710-711.
BIBLIOGRAFIA:
I. Fontes Manuscritas:
ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed.
USP, 1982.
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produções metálicas. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro/CEHC, 1994.
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pertencentes a estas Minas Gerais, pessoas mais assinaladas nestes empregos e dos mais
memoráveis casos acontecidos desde os seus princípios, 1750. In: Códice Costa Matoso. Belo
Horizonte: Fundação João Pinheiro, CEHC, 1999. vol. 2. Documento 2.
Terras Mineraes – Additamtº ao Regmº Mineral; 13 de maio de 1736. In: Revista do Archivo
Publico Mineiro. Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Geraes, 1896. Anno I; fascículo
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ZEMELLA, Mafalda P. O abastecimento da capitania das Minas Gerais no século XVIII. São
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