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Caxias do Sul
2012
ALAN CASTELLANI PIMENTEL
Caxias do Sul
Período 2012/2
ALAN CASTELLANI PIMENTEL
Banca examinadora
________________________________
Profa. Dra. Lisete Cristine Scienza (UCS)
Examinadora
_________________________________
Prof. MSc. Daniel Toss (UCS)
Examinador
_________________________________
Profa. Dra. Camila Baldasso (UCS)
Orientadora
RESUMO
A =Área
Q =Vazão
v =velocidade
D = Diâmetro
Qtot = Vazão total de exaustão
MC
= massa atômica do carbono
M H = massa atômica do hidrogênio
MN
= massa atômica do nitrogênio
MM H 3PO4
= massa molecular do ácido ortofosfórico
M P = massa atômica do fósforo
MO
= massa atômica do oxigênio
nTEA = número de mols de catalisador
mac
= massa de ácido
Vac
= vazão de ácido
H PO3 4 =massa específica do ácido ortofosfórico
Ka = constante de acidez;
Co = concentração inicial do ácido
Vsol
= volume da solução de ácido ortofosfórico
H = variação da entalpia entre as condições inicial e final do ar
H 1 = entalpia do ar na condição final
T = temperatura do ar
mar =vazão mássica de ar
Qq =Carga térmica
P = pressão
MM ar = massa molar do ar
ar = massa específica do ar
K g = condutividade térmica do ar
Ta = temperatura do ar quente
VH 2O = volume de água
Nu D = número de Nusselt
Dp =diâmetro da partícula
Re D = número de Reynolds da partícula
Pr = número de Prandt
= viscosidade dinâmica do ar
s = viscosidade dinâmica do ar na temperatura da superfície do sólido (temperatura
de bulbo úmido)
Qqar− sai = energia de saída do equipamento com o ar
Tf = temperatura final
DSC
= diâmetro da câmara de secagem do semi dry scrubber
ar
vent = velocidade do ar na entrada do semi dry scrubber
HS
= altura da câmara de secagem (semi dry scrubber)
t r = tempo de residência
A f = área de filtração
v f = velocidade de filtração
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Tabela 1 - Composição do ar
Ar externo seco Ar a 21 ºC e 50% de
(ar puro) umidade relativa
Componente do ar % em % em % em
volume peso Volume
Nitrogênio, gases raros, 79,0 76,8 78
hidrogênio
Oxigênio 20,97 23,16 20,69
CO2 (dióxido de carbono) 0,03 0,04 0,06
Vapor de água 0,00 0,00 1,25
Fonte: Macintyre, 1990
Fonte: o autor
3.3 AMINAS
A característica básica das alquil- e das arilaminas é suficiente para que elas
reajam de maneira estequiométrica com ácidos fortes, tais como ácido nítrico, ácido
sulfúrico e haletos de hidrogênio, conforme mostra a Figura 4.
Os sais resultantes das reações entre aminas e ácidos fortes podem ser
separados através da evaporação do solvente (geralmente água).
Sais de amina são sólidos cristalinos, não voláteis, solúveis em água, mas
não solúveis em solventes apolares como os alcanos, por exemplo.
Segundo Richey (1983) muitas das alquilaminas de baixo peso molecular
têm um cheiro desagradável. A trimetilamina cheira como os peixes em putrefação.
A putrescina, H2N(CH2)4NH2, e a cadaverina, H2N(CH2)5NH2, são formadas a partir
dos aminoácidos ornitina e lisina durante a decomposição da carne e têm odores
semelhantes a seus nomes. As arilaminas têm odores mais agradáveis, mas
geralmente são tóxicas.
De acordo com Peixoto (2003), a trietilamina e a dimetiletilamina são líquidos
inflamáveis, voláteis, alcalinos, corrosivos, com odor distinto, irritantes a pele, olhos
e sistema respiratório quando em altas concentrações.
Devido às características tóxicas e de odor desagradável das aminas, os
processos industriais se adaptam de forma a evitar a contaminação atmosférica por
estas substâncias. Algumas formas de captura e controle são realizadas através da
ventilação local exaustora com posterior retenção através de absorção por solventes
e reações químicas, conforme é apresentado no ítem a seguir.
Como visto anteriormente as aminas reagem com ácidos fortes gerando sais
cristalinos não voláteis e solúveis em água. É a partir deste princípio que os
equipamentos de neutralização de amina funcionam. Utiliza-se uma solução de
ácido forte que, quando em contato com a amina, resulta em um sal.
Este contato entre a amina e o ácido é promovido por equipamentos
lavadores de gases ou scrubbers, como são comumente conhecidos. Os lavadores
de gases são apresentados no ítem a seguir.
23
260ºC). Ambos materiais tem boa resistência ao ataque ácido, mas, geralmente são
mais caras que outras fibras.
Tecidos são normalmente tratados para melhorar a estabilidade mecânica e
dimensional dos filtros. Podem ser tratados com silicone para dar a eles melhor
propriedades de liberação das tortas. Tecidos naturais (algodão e cóton) geralmente
sofrem processos de aquecimento e adição de retardantes de chama, que
aumentam a vida do tecido, melhoram a estabilidade dimensional, a permeabilidade
e facilitam a limpeza da manga (LEE, 2007).
Os sistemas de limpeza dos elementos filtrante devem ter uma sequência
para evitar elevações demasiadas na perda de carga do equipamento. O ítem a
seguir faz uma revisão dos tipos de limpeza utilizados em filtro de mangas.
Existem três sistemas básicos para a limpeza das mangas (LEE 2007):
a) limpeza intermitente: possibilita a limpeza das mangas com o sistema parado.
Este sistema é utilizado em processos que podem ser parados para a limpeza das
mangas;
b) limpeza periódica: consiste de vários compartimentos ou seções. Um
compartimento é removido do serviço no momento da limpeza das mangas. O gás
sujo é desviado do compartimento a ser limpo para outros compartimentos no bag
houses;
c) limpeza contínua: sistema totalmente automático e as mangas a serem limpas
podem permanecer filtrando o resíduo. O processo é momentaneamente
interrompido por um pulso de ar comprimido para a limpeza das mangas. Este pulso
é chamado “pulse Jet”. No sistema de limpeza contínua, as linhas (conjuntos) de
mangas são limpas por este pulso de ar comprimido que forma um ciclo de limpeza.
A vantagem deste processo é que não há necessidade de desligar o bag houses do
serviço.
Os três sistemas de limpeza mais comuns são: agitação, fluxo reverso e
pulse jet. A seguir será feita uma breve descrição do processo de limpeza pulse jet.
33
Os diâmetros de mangas utilizados nos bag houses são de 100 a 150 mm. O
comprimento varia de 3 a 3,66 m, mas podem chegar a 7,6 m.
Segundo Lee (2007) as velocidades de filtração variam de 1,5 a 4,5 m/min.
A vantagem do sistema de limpeza por pulse Jet é que o equipamento não
possui partes móveis e não há a necessidade de parar a filtragem para a limpeza
das mangas.
Além do sistema de limpeza, existem outros fatores que devem ser
considerados no momento de projetar um filtro de mangas. No próximo ítem
veremos um resumo dos principais itens.
úmidos, o que requer um tratamento adequado para a água presente neste resíduo.
Além disso, requer uma complicada configuração e custos operacionais. Sistemas
secos são atrativos quando comparados com lavadores úmidos, porque não
requerem tratamento da água. Não obstante, este tipo de processo não tem sido
largamente utilizado na indústria devido ao alto custo de alguns reagentes.
Entretanto, vários processos semi-secos tem sido desenvolvidos para superar as
desvantagens dos lavadores úmidos e secos.
Para o caso do SO2, a eficiência do semi dry scrubber é menor que a de
lavadores úmidos, o que pode levar a não satisfazer as regulamentações ambientais
em alguns casos. Por outro lado, o emprego do filtro de mangas pode melhorar a
eficiência do sistema semi-seco. Fundamentalmente a torta gerada no elemento
filtrante do filtro de mangas pode ser considerada como um reator de leito fixo, onde
o reagente seco que não reage no interior do semi-dry scrubber fica preso e reage
com o gás poluente no interior do filtro de mangas. No entanto, poucas pesquisas
têm sido realizadas para entender a neutralização de gases através de filtro de
mangas.
Devido a todos estes fatores, no próximo capítulo foi dada a ênfase, sobre
lavadores de gás do tipo semi dry scrubber, que tem como principal vantagem a
neutralização a seco de gases poluentes e, ainda, utilização do ácido ortofosfórico
por ser mais fácil o manuseio em relação ao ácido sulfúrico e por seu resíduo final
ser a base de fósforo, elemento presente em fertilizantes.
37
4 METODOLOGIA
sopros por hora. Segundo Ashland (2012), fabricante de insumos para o setor de
fundição, na prática a média dos dados reais de produção em operações corretas
fica como especificado:
a) machos maciços: na faixa de 0,45 a 0,9 kg/ton de areia;
b) machos longos e finos: na faixa de 0,77 a 1 kg/ton de areia.
Para o dimensionamento do equipamento, foi cosiderada a pior situação
possível de liberação de gás TEA para a atmosfera, que neste caso é 1 kg/ton de
areia. Portanto, para duas máquinas operando simultaneamente e com capacidade
máxima tem-se a seguinte quantidade mássica de TEA ( mc ) nos gases de exaustão
conforme equação 1:
tot
C max
mc = (1)
1000
38
tot
onde Cmax é a capacidade máxima operacional de todas as máquinas operando
onde:
MM TEA é a massa molecular da trietilamina;
onde:
MM H 3PO4 é a massa molecular do ácido ortofosfórico;
2500 g
nTEA = = 24,752 mols de TEA
g
101
mol
Sendo a estequiometria 1:1, o número de mols de ácido ortofosfórico
( nH 3PO 4 ) é o mesmo do catalisador e portanto a massa de ácido presente na solução
onde:
mac é a massa de ácido necessária para a neutralização do contaminante
atmosférico.
g
mac = 24,752 mols H 3 PO4 98 = 2.425,696 = 2,425696 kg H 3 PO4
mol H 3 PO4
Através da massa de ácido ortofosfórico determinou-se a vazão da bomba
de solução conforme é apresentado no próximo ítem.
mac
Vac = (13)
H PO
3 4
onde:
H PO é a massa específica do ácido ortofosfórico.
3 4
kg H 3 PO4
2,425696
h m 3 H 3 PO4
Vac = = 0,00128
kg h
1.892 H 3 PO4
m³
Portanto a vazão de solução é facilmente determinada por regra de 3.
0,00128 → 5%
x → 100%
x = 0,0256 m³ = 25,6 L de solução H3PO4 diluída 5 % em volume.
Isto significa, que para a neutralização de 2,5 kg.h-1 de TEA emitidos para a
atmosfera, é necessária a vazão de 25,6 L.h -1 de solução a ser pulverizada no
interior do spray dryer.
No próximo ítem foi realizado o cálculo do pH da solução neutralizadora.
onde:
Ka é a constante de acidez;
x é a concentração de H+ dissociado na solução;
Co é a concentração inicial do ácido.
A concentração inicial do ácido ortofosfórico foi determinada através da
equação 16.
nH 3 PO4
Co = (16)
Vsol
onde:
Vsol é o volume da solução.
x = 0,07945 = [ H + ]
Devido ao Ka da dissociação do H2PO4- e HPO42- serem extremamente
baixas, a dissociação dos hidrogênios é praticamente nula e o pH da solução pode
ser calculado com a concentração do H+ proveniente da dissociação dos hidrogênios
na primeira etapa. Contudo o pH da solução pode ser determinado através da
equação 14.
pH = − log[ 0,07945 ]
Devido a estes fatores, para o ajuste da solução, deve ser considerado um
pH próximo a 1,1.
entram em contato com uma quantidade de ar quente suficiente para suprir o calor
latente de vaporização. O calor fornecido para o ar de secagem pode vir da queima
de algum combustível ou de outras formas, como trocadores de calor, por exemplo.
Pelo fato de não ser necessário um produto de alta pureza, utilizou-se um
queimador diretamente em contato com o ar para aquecimento deste, e o
combustível utilizado foi o GLP.
Segundo Bowen (2005) em um típico semi dry scrubber a temperatura do ar
contaminado que entra do equipamento fica na faixa de 200 a 250 ºC. Devido a
elevada diferença entre a massa de ar e a massa de água neste projeto, o ar deverá
entrar a uma temperatura de aproximadamente 150 ºC e a variação da temperatura
no interior do secador não deverá ser maior que 50 ºC para não aquecer o sal
excessivamente.
Para a captação do ar na fonte geradora de poluente, pode ser considerado
como parâmetro de projeto, a temperatura de 15 ºC e umidade relativa de 80%,
portanto, para o aquecimento do ar até a temperatura de 150 ºC tem-se um
consumo energético de GLP no queimador que pode ser obtido através da variação
da entalpia (H) entre as condições iniciais do ar e após o seu aquecimento
conforme equação 17. A entalpia de entrada do ar foi retirada de cartas
psicrométricas, já a entalpia de saída do ar (ar aquecido) foi calculada.
De acordo com Moreira (1999), admite-se a dependência linear do calor
específico com a temperatura. O ajuste de pontos tabelados pelo método dos
mínimos quadrados fornece a equação 18.
H = H1 − H 0 (17)
T é a temperatura do ar.
A entalpia de referência ocorre para 0 ºC.
kJ
H 1 = 1,598 10 −5 150 2 º C + 1,006 150 º C = 151,26
kg
Com isso, é possível calcular a variação da entalpia.
45
kJ
T0 = 15º C → H 0 = 36,6
kg
kJ
T0 = 250 º C → H 1 = 151,26
kg
H = 151,26 − 36,6
kJ
H = 114,66
kg
A variação de entalpia entre o ar de entrada e o ar de saída do queimador é
de 114,66 kJ/kg de ar. Com a variação da entalpia ( H ) e a vazão mássica de ar
( mar ) calcula-se a carga térmica ( Qq ) do queimador pela equação 19.
Qq = H mar (19)
P MM ar
= ar (21)
R T
onde:
P é a pressão atmosférica;
MM ar é a massa molar do ar;
para realizar este aquecimento por hora de funcionamento do spray dryer ( Q t glp )
através da equação 22.
Qq
Q t glp = (22)
PCglp
kJ
1.794 .429
Q t glp = h
kJ
46.892,16
kg
kg
Q t glp = 38,27
h
A quantidade de GLP utilizada no queimador foi de 38,27 kg/h.
No capítulo a seguir determinou-se o tempo de secagem do sal.
l c ( d 0 2 − d c 2 )
tc = (26)
8 K g (Ta − Tw )
onde:
X a umidade do produto;
t o tempo de secagem do produto;
h o coeficiente de transmissão de calor;
Ag a área superficial da gota;
do secador (ºC).
Contudo, a soma das equações 26 e 28, resultam no tempo total de
secagem da gota (equação 29).
tc + t d = tt (29)
onde
t t é o tempo total de secagem.
onde:
FmH3PO4 é a fração mássica de ácido ortofosfórico e é dada pela razão entre a massa
FmTEA é a fração mássica de TEA e é dada pela razão entre a massa de TEA e a
massa de sal (equação 32):
( FmTEA = mTEA msal ) (32)
kg 98 kg 101 kg
s = 1.892 ( ) + 729 ( ) = 1.299
m³ 199 m³ 199 m³
Como parâmetro de projeto, considera-se que o produto final não tenha mais
que 5% em massa de umidade, e, que no momento de transição das taxas de
secagem, a massa de água no sólido corresponde a 50% da massa de sólido puro.
As médias de temperatura entre o ar e o produto ao longo do secador é
determinado através de duas diferenças de temperatura, na entrada e pouco antes
da saída do ar do spray dryer. Enquanto, a temperatura do produto seco na saída do
secador deve ser calculada através da quantidade de calor transferida do ar para o
sal. A equação 34 determina a temperatura do sal na saída do pray dryer.
Qqsal = har − sal (Tent
ar
− Tsaisal ) (34)
onde:
Qqsal é a quantidade de calor absorvida pelo sal.
(INCROPERA, 2008), já a quantidade de calor absorvida pelo sal Qqsal deve ser
onde
Qqar− sai é a energia de saida do equipamento com o ar a 100ºC e pode ser obtida
kg kJ kg kJ kg kJ
15.650 114,66 = 15.650 100,76 + (0,95 25,6) 4,198
h kg h kg h kg º C
kg kJ kg
(100 − 25)º C + (0,95 25,6) 2.406 + (0,05 25,6) cp sal (Tf − 25)
h kg h
onde
Tf é a temperatura do sal na saída da câmara (temperatura final);
kJ kJ kJ kJ kJ
1.794 .429 − 1.576 .894 − 7.657 − 58.315 = Qqsal = 151 .563
h h h h h
Obtida a quantidade de energia absorvida pelo sal e a transferência de calor
( har − sal ) calcula-se a temperatura do sal através da equação 34.
kJ kJ
151 .563 = 15.413,8 (150 − Tsaisal )
h hm²º C
Tsaisal = 140,2º C
Fonte: o autor
onde:
Vt é o volume total do tanque;
55
Vt = (41)
4
O material do tanque será polipropileno devido a sua resistência à corrosão
ácida.
Conforme mencionado anteriormente: H T = 1,75 DT e Vt = 1,2 m³ .
Vt = (42)
4
4 1,2
DT = 3 = 0,96 m
1,75
H T = 1,75 DT (43)
H T = 1,75 0,96 = 1,68 m
Portanto, para a construção do tanque de volume 1,2 m³, a altura é 1,68 m e
o diâmetro é 0,96 m.
O tanque possui, ainda, um pHmetro, pois o controle de pH é imprescindível,
como foi apresentado anteriormente, o pH deve ser mantido em 1,1. O pHmetro é
composto pelos seguintes itens:
a) analisador on-line de pH, controlador de pH microprocessado a 4 fios de
painel com dois contatos e uma Saída de Corrente (4 a 20 mA);
b) sonda de imersão em polipropileno, haste de 0,5 m, com eletrodo,
termocompensador, cabo de 5 m para interligação ao analisador, solução para
calibração.
56
secagem da água).
Sabendo-se que a massa específica do ar a 15 ºC é de 1,23 kg/m³, a 150 ºC
é de 0,834 kg/m³ e a 100 ºC é 0,946 kg/m³ determina-se a vazão volumétrica na
entrada e na saída de ar da câmara do spray dryer.
m³ kg
12.723 1,23
ar
Qent = h m³ = 18.764 m³ = 5,21 m³
kg h s
0,834
m³
m³ kg
12.723 1,23
ar
Qsai = h m ³ = 16.542 m³ = 4,6 m ³
kg h s
0,946
m³
O diâmetro da câmara de secagem do semi dry scrubber (DSC) será o
diâmetro de área suficientemente grande, para que a vazão volumétrica de ar na
entrada atinja a velocidade desejada. A velocidade de ar de 0,5 m/s foi considerada
como parâmetro de projeto, para evitar uma torre demasiadamente alta, o que
poderia inviabilizar o projeto. Este diâmetro pode ser calculado através da equação
46.
5,21 m³
ar
Qent s 4
4
ar
vent 0,5 m
DSC = = s = 3,64 m (46)
onde
ar
vent é a velocidade do ar na entrada do semi dry scrubber.
59
m
H S = 0,5 15 s = 7,5 m
s
Portanto, a parte cilíndrica da câmara terá diâmetro ( DSC ) de 3,64 m e altura
total ( H S ) de 7,5 m. Abaixo deste cilindro terá um cone com ângulo de paredes de
60º para recolhimento do sal que não sair juntamente com o fluxo de ar para o filtro
de mangas, e o fundo deste cone será interligado a um tonel ou bag para depósito
do resíduo recolhido.
A Figura 11 mostra um esquema deste equipamento, com o
dimensionamento básico.
Fonte: o autor
De acordo com o fabricante Spraying Sistems (2012), bicos spray, com cone
oco, promovem uma maior área de contato entre o fluxo de gás e as gotas de
solução. Esta indicação foi levada em consideração para a seleção do spray. O
tamanho das gotas é de 350 µm, conforme discutido na seção 4, item 4.1.6.1, e, o
ângulo de pulverização é de 60º, conforme mostrado na Figura 11. A Figura 12
mostra uma imagem do spray selecionado.
Onde:
X R é a altura total de recalque ou, a altura do spray;
m3
ar 4,6
Q s
Af = sai
= = 184 m 2 (49)
vf m 1 min
1,5
min 60 s
Tomando-se como parâmetro mangas de diâmetro ( Dm ) Ø 0,150 m e altura
Af 184 m 2
Qtd m = = = 130,5 mangas (51)
Sm 1,41 m 2
Fonte: o autor
Toda a carcaça do filtro foi realizada em chapa de aço inox AISI 304 L, com
espessura de 3,00 mm. A sustentação foi feita em estrutura de tubo industrial de aço
carbono SAE 1010 com espessura de parede de 4,75 mm.
64
P mmCA
Pt1 = Lt1 = 0,6 15 m = 9 mmH 2 O (53)
m m
O mesmo gráfico indica o diâmetro da tubulação para se obter a velocidade
desejada na vazão existente. Para o caso do trecho 1 o diâmetro dos dutos é de Ø
500 mm.
A perda de carga nos acessórios é calculada através da altura
representativa de coluna d'água ( hv ) para cada acessório e é dada pela equação 54
(MACINTYRE, 1990). No trecho 1, considerou-se 5 curvas como exposto
anteriormente.
m s 2
(18 60 )
v2 s min = 19,9 mmH O
hv = = 2 (54)
242,2 2 242,2 2
onde:
hv é a altura representativa de coluna de água.
A perda de carga por acessório é o valor de ( hv ) multiplicado pelo
coeficiente de perda de carga ( K ) tabelado. No caso das tubulações utilizadas, tem-
se curvas fabricadas em dois gomos e com proporção raio/diâmetro igual a um
(R/D=1). Para curvas com estas características, o valor da constante K é de 0,3
(MACINTYRE, 1990).
Contudo, a perda de carga em cada curva é dada pela equação 55:
P mmH 2 O
= hv K = 19,9 0,3 = 5,97 (55)
curva curva
Este valor é multiplicado pelo número de curvas do trecho para se obter a
perda de carga de todas as curvas do trecho 1 ( PCT 1 ) como mostra a equação 56.
P
PCT 1 = * 5 curvas = 5,97 5 = 29,85 mmH 2 O (56)
curva
A perda de carta total no trecho 1 ( PT 1 ) é calculada pela soma das perdas
nos trechos retos ( Pt1 ) e das perdas nas curvas ( PCT 1 ). equação 57.
P mmCA
Pt 2 = Lt 2 = 0,6 20 m = 12 mmH 2O (58)
m m
P
PCT 2 = * 7 curvas = 5,97 7 = 41,8 mmH 2 O (59)
curva
PT 2 = Pt 2 + PCT 2 = 12 + 41,8 = 62,8 mmH2O (60)
onde:
PFM é a perda de carga do filtro de mangas (MACINTYRE, 1990).
Fonte: o autor
71
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
OTAM SOLER & PALAU VENTILATION GROUP [2012?]. LMS 1800 arranjo 1.
imagem. Disponível em < http://www.otam.com.br/produtos_2.php>. Acesso em 05
jun. 2012.
PRB COMBUSTÃO INDUSTRIAL LTDA [2012?]. Modelo. imagem. Disponível em: <
http://www.prbcombustao.com.br/produtoDetalhe.aspx?id=46>. Acesso em: 05 jun.
2012.
WANG, NAIHUA. TENG, BIN. Modeling of SO2 removal in fabric filter. China, 7
october 2008. Disponível em: <
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378382008002543>. Acesso em:
15 mai. 2012.
75