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4.a.

Palestra Aula Virtual, segunda-feira, 30 de dezembro de 2019, às


23:33:19Professor César Augusto Venâncio da SILVA

https://jus.com.br/1283985-cesar-augusto-venancio-da-silva/postagens

https://www.rename.com.br/cadastro/

Árbitro em Direito

https://www.google.com/search?q=juiz+arbitral+c%C3%A9sar+augusto+venan
cio+da+silva&rlz=1C1CHBD_pt-
PTBR869BR869&oq=juiz+arbitral+c%C3%A9sar+augusto+venancio+da+silva&
aqs=chrome..69i57.12279j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

Traduzido do Português para Inglês, Italiano, Francês.

EMENTA:

Capítulo I

Da Arbitragem e a capacidade de contratar em direitos patrimoniais disponíveis.

Seção I

Arbitragem na Administração Pública pós 2015

Seção II

A arbitragem nas formas de direito e eqüidade, na vontade das partes.

Capítulo II

Instituto da Convenção de Arbitragem e sua validade no plano jurídico

Seção I

Às regras de órgão arbitral institucional

Capítulo III

Da capacidade processual dos Árbitros


Seção I

Impedimento ou suspeição de árbitros enquanto juízes de fato e de direito

Seção II

A função pública dos árbitros quando no exercício da atividade arbitral.

Seção III

A sentença proferida pelo árbitro não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo
Poder Judiciário. O árbitro é juiz de fato e de direito.

Capítulo IV

O Processo Arbitral para instituir a Arbitragem

Capítulo V

Das tutelas cautelares de urgência concedidas pelo Árbitro enquanto Juiz da


Arbitragem

Da Carta Arbitral requerida e expedida pelo Árbitro enquanto Juiz da Arbitragem

Capítulo VI

Da Sentença Arbitral proferida pelo Árbitro enquanto Juiz da Arbitragem

Capítulo VII

O árbitro no exercício da Justiça Arbitral Internacional, Reconhecimento e Execução de


Sentenças Arbitrais Estrangeiras da lavra do Árbitro enquanto Juiz da Arbitragem

Capítulo VIII

A arbitragem no Direito Processual Civil Brasileiro empós 2015

Capítulo IX

Arbitragem: aspectos legislativos e Convenções Internacional

Capítulo X
Arbitragem: aspectos na Jurisprudência brasileira

Capítulo XI

Arbitragem: Jurisdição, Juiz Federal, Juiz Estadual e Juiz Arbitral, conflitos de


competência

Capítulo XII

Arbitragem: Jurisdição, Juiz Federal, Juiz Estadual e Juiz Arbitral, conflitos de


competência

Capítulo XIII

Arbitragem e a interpretação do Superior Tribunal de Justiça: Jurisdição, Juiz Federal,


Juiz Estadual e Juiz Arbitral, conflitos de competência

Capítulo XIV

Prática da Arbitragem

Áreas jurídicas viáveis na Arbitragem


I – Introdução à Arbitragem.

A arbitragem não constitui uma forma recente de


resolução de conflitos. Durante a Antiguidade, as diferentes comunidades sociais e
políticas já buscavam alternativas que não fossem morosas, burocratizadas ou
complexas para resolver problemas, visto que os negócios e o comércio já exigiam
respostas rápidas. Assim, não é nova a preocupação de que os litígios não perdessem
seu objeto, tornando o julgamento e a execução desprovidos de eficácia e acarretando
prejuízos para as partes interessadas. No Brasil, há registros de utilização da
arbitragem desde a colonização lusitana - quando o artigo 294 do Código Comercial de
1850 previa a obrigatoriedade da arbitragem nas causas entre sócios de sociedades
comerciais, ao dispor que "todas as questões sociais que se suscitarem entre sócios
durante a existência da sociedade ou companhia, sua liquidação ou partilha, serão
decididas em juízo arbitral". No âmbito do direito internacional, o Brasil também teve
participação expressiva em processos arbitrais. Um dos exemplos mais notórios é o do
Barão do Rio Branco, que esteve envolvido na resolução de várias controvérsias que
envolviam as fronteiras brasileiras. Deve ser recordado que as questões de Palmas
com a Argentina; do Amapá com a França; e do Brasil com a Guiana inglesa foram
todas resolvidas por intermédio de arbitragem internacional.

A arbitragem é um método de resolução de conflitos que


alguns teóricos a resume como caracterizada pela informalidade, embora com um
procedimento escrito e com regras definidas por órgãos arbitrais bem como também
regradas pelas partes. Diferente da Mediação e da Conciliação Extrajudicial na
Arbitragem as partes envolvidas na controvérsia esperam uma decisão com força de
título executivo judicial. Ai surge à força jurídica processual da arbitragem que finda
com a prolação da sentença arbitral que tem o mesmo efeito da sentença judicial, pois
é obrigatória para as partes envolvidas na controvérsia. Por envolver decisões
proferidas no âmbito de um mecanismo privado de resolução de controvérsias, a
arbitragem desponta como uma alternativa célere à morosidade do sistema judicial
estatal. Para recorrer à arbitragem, as partes devem estabelecer uma cláusula arbitral
em um contrato ou um simples acordo posterior à controvérsia, mediante a previsão
de compromisso arbitral. Em ambos os casos, é acionado um juízo arbitral para
solucionar controvérsia já configurada ou futura. Nessas hipóteses, evita-se a
instauração de um novo litígio no Poder Judiciário, salvo em hipóteses bastante
específicas que envolvam urgência, ou se surgirem discussões a respeito da execução
de uma sentença arbitral ou da validade em si da arbitragem.

A arbitragem vem evoluindo e se especializando de forma


a oferecer decisões especializadas com maior brevidade processual, que as demandas
judiciais. A arbitragem costuma estar associada a outras formas alternativas de
resolução de controvérsias, como a conciliação e a mediação, mas não se confunde
com elas, por ter características próprias. Podemos didaticamente dizer que na
composição do Juízo Arbitral teremos: As partes, a Câmara Arbitral como gestora dos
procedimentos processuais e o Árbitro em Direito, podendo ainda coexistir os demais
árbitros que podem ser especializados.

As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da


arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. A
administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir
conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis. A autoridade ou o órgão
competente da administração pública direta para a celebração de convenção de
arbitragem é a mesma para a realização de acordos ou transações. A arbitragem
poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes. Poderá as partes escolher,
livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja
violação aos bons costumes e à ordem pública. Poderão, também, as partes
convencionarem que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito,
nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio. A arbitragem que
envolva a administração pública será sempre de direito e respeitará o princípio da
publicidade.

LUCIANO ALVES RODRIGUES DOS SANTOS, em sua


doutrina na obra aqui citada as folhas p. 50, assegura que “No Brasil, a principal norma
brasileira de referência para a arbitragem é a Lei Federal n. 9.307, de 23 de setembro
de 1996 - que foi posteriormente alterada pela Lei Federal n. 13.105/2015 (novo
Código de Processo Civil) e pela Lei Federal n. 13.129/15. O artigo 1º da Lei Federal n.
9.307/1996 estipula que ‘as pessoas capazes de contratar poderão valer-se da
arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis."

A partir de 2015, com as modificações trazidas pela Lei


Federal n. 13.129/2015, a administração pública direta e indireta também passou a ser
autorizada a utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos
patrimoniais disponíveis.

A definição do que sejam os direitos patrimoniais


disponíveis pode ensejar certa controvérsia. Em termos doutrinários, entende-se que a
disponibilidade abrange bens que possuem valor agregado e que, nessa condição,
podem ser negociados (vendidos, alugados ou cedidos), e mesmo assim, deve-se
atentar para o fato de que direitos indisponíveis, tais como direitos de personalidade
ou direitos coletivos, difusos e individuais homogêneos, têm uma definição fluida na
doutrina e na jurisprudência brasileiras, dificultando a definição dos direitos
disponíveis.

A arbitragem tem ganhado cada vez mais espaço como


alternativa legal ao Poder Judiciário brasileiro. As partes que compõem tal
procedimento costumam abdicar de seu direito de iniciar litígio judicial, ao confiar em
um ou em mais árbitros que, em geral, são especialistas na área. Em relação ao prazo
para encerramento do procedimento arbitral, o artigo 23 da Lei n. 9.307/1996 não
estabelece prazo mínimo para a prolação da sentença arbitral, mas determina que, se
houver omissão das partes nesse ponto, o prazo será de seis meses.

Atualmente, o Código Civil brasileiro faculta a introdução


nos contratos de cláusula compromissória para a solução de divergências, na forma
estabelecida em lei especial (Lei Federal n. 9.307/1996). Uma inovação importante da
Lei Federal n. 9.307/1996 foi a modificação da legislação anterior, a qual previa que o
laudo (ou sentença) arbitral deveria ser validado por um juiz de direito, através de um
procedimento judicial de homologação. Isso quase sempre demandava muito tempo e
abria margem para recursos da parte vencida, reduzindo a atratividade da arbitragem.
Com a lei de 1996, a sentença arbitral passou a ter a mesma eficácia da sentença
judicial, prescindindo de homologação de qualquer natureza. Além disso, a cláusula de
arbitragem inserida nos contratos passou a ter força obrigatória entre as partes.

Nos termo e para os fins previstos no artigo 13 da Lei


Federal n. 9.307/1996, qualquer pessoa capaz e de confiança das partes pode atuar
como mediador ou árbitro. Recorrendo-se aos primeiros artigos do novo Código Civil
brasileiro, constata-se que as pessoas capazes são, essencialmente, as maiores de 18
anos e em pleno gozo das faculdades mentais e de manifestação da vontade. Com isso,
exclui-se a necessidade de qualquer formação na área de Direito ou em qualquer outro
ramo do saber. Muitas pessoas físicas e jurídicas recorrem a profissionais qualificados
pelas câmaras de conciliação, mediação e arbitragem, que garantem o suporte
necessário para a correta atuação dos profissionais, uma vez que uns números
consideráveis de procedimentos arbitrais envolvem discussões patrimoniais de
montantes significativos. O artigo 26 da Lei Federal n. 9.307/96 estipula, como
requisitos obrigatórios da sentença arbitral no Brasil, o relatório, os fundamentos da
decisão, o dispositivo e a data e o lugar. O artigo 32 da mesma norma prevê as
hipóteses de nulidade da sentença arbitral. Quando for necessário verificar a validade
e a produção de efeitos de atos arbitrais internacionais no ordenamento jurídico
brasileiro, é recomendável a leitura dos regimentos internos dos tribunais superiores
brasileiros, uma vez que procedimentos específicos podem ser necessários. Em termos
de políticas para a consolidação da arbitragem no país, deve-se recordar que o
Conselho Nacional de Justiça estipulou, na Meta 2 da Corregedoria Nacional de Justiça
para o ano de 2015, a implantação das varas especializadas em arbitragem. Por meio
dessa medida, previu-se "a transformação de duas varas cíveis de cada capital em
juízos especializados no processamento e julgamento de conflitos decorrentes da Lei
de Arbitragem". Há órgãos privados que efetuam um importante papel de difusão e de
utilização da arbitragem no país. Como exemplos exemplificativos podem ser
mencionados o Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil
Canadá (CAM-CCBC), a primeira do país, a Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem
Empresarial (CBMAE) e a Câmara Latino-Americana de Mediação e Arbitragem
(CLAMARB). Para a arbitragem online, ressalta-se o papel da Arbitranet e da Câmara de
Arbitragem Digital (CAD), que oferecem procedimentos de mediação e de arbitragem
pela Internet. Por último, desde 2007 existe a Arbitragem “Ad-doc” levada a termo
pela Comissão de Justiça e Cidadania do Instituto de Ensino, Pesquisa, Extensão e
Cultura, que agora, em 2020 decidi se formalizar como gestora de procedimentos
arbitrais – CÂMARA DE ARBITRAGEM, MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO.
I – 1 – Resumindo em forma introdutória conceitual.

1. Como definir objetivamente a arbitragem?


I. A arbitragem é um meio privado de solução de conflitos. Ela pode ser usada
para resolver problemas jurídicos sem a participação do Poder Judiciário, (sem
juízes). É um mecanismo voluntário: ninguém pode ser obrigado a se submeter
à arbitragem contra a sua vontade.
II. Existem diversas formas de resolver um problema. Pode-se optar por tratar
diretamente com a outra parte (neste caso, fala-se em negociação). Pode-se
escolher uma pessoa para facilitar o diálogo entre os envolvidos, permitindo
que estes mesmos possam chegar a uma solução (neste caso, fala-se em
mediação ou conciliação). Pode-se utilizar o Poder judiciário, solicitando que
um juiz tome a medida legal cabível (neste caso, fala-se em processo judicial).
Pode-se, enfim, escolher uma pessoa para decidir o seu problema sem a ajuda
do Estado (neste caso, fala-se em arbitragem).
III. Ao escolher a arbitragem, as pessoas abrem mão de recorrer ao Poder
Judiciário, escolhendo árbitros de sua confiança para o julgamento do conflito.
Qualquer pessoa capaz poderá ser chamada para atuar como árbitro, desde
que tenha sido escolhida livremente pelos interessados.
IV. A arbitragem já estava prevista em nossas leis há muito tempo, mas ganhou
força apenas em 1996, quando foi editada a Lei Federal nº 9.307 (Lei de
Arbitragem).

2. Caso que podem ser enviados para solução via arbitragem?

I. Podem ser solucionadas pela arbitragem questões relativas a direitos que


tenham valor econômico e que possam ser comercializados ou transacionados
livremente por seus donos.
II. Por isso, a separação de um casal ou a disputa pela guarda dos filhos, por
exemplo, não podem ser submetidas à arbitragem. Da mesma forma, as
questões criminais ou ligadas a impostos também não podem ser discutidas por
arbitragem.
III. Problemas advindos de contratos em geral (inclusive de sociedade) ou casos
que envolvam a responsabilidade civil (acidentes etc.) podem ser solucionados
por arbitragem.

3. Quem pode recorrer à arbitragem?

I. Podem recorrer à arbitragem pessoas físicas maiores de 18 anos, que tenham


discernimento e que possam exprimir sua vontade, e também as pessoas
jurídicas.

4. Como se procede para escolher a arbitragem?

I. Os instrumentos que podem ser utilizados para escolher a arbitragem são (i) a
cláusula compromissória ou (ii) o compromisso arbitral. A cláusula
compromissória está inserida em um contrato, sendo redigido antes do início
do conflito. Já o compromisso arbitral é um contrato próprio para escolher a
arbitragem, redigido após o surgimento do conflito. Esses dois instrumentos
possuem os mesmos efeitos: levam as partes à arbitragem e excluem a
participação do Poder Judiciário, desde que a escolha tenha sido feita
livremente por todos os envolvidos. Portanto, ninguém pode ser obrigado a
assinar um compromisso arbitral ou um contrato que tenha uma cláusula
compromissória.
II. Contudo, se os envolvidos já fizeram, livremente, a opção pela arbitragem no
passado, não poderão mai voltar atrás no futuro e desistir da arbitragem, caso
surja algum conflito. Havendo uma cláusula compromissória ou um
compromisso arbitral firmados voluntariamente, não será possível recorrer ao
Poder Judiciário. Somente será possível reclamar ao juiz se tiver ocorrido uma
violação grave do direito de defesa e em outras situações muito limitadas.

5. Qual é a diferença entre a arbitragem e a justiça estatal?

I. A decisão tomada pelo árbitro tem a mesma força que uma sentença de Juiz de
Direito, ou seja, é uma decisão obrigatória, que vincula as partes de forma
definitiva. Na Justiça comum, a pessoa que perdeu pode recorrer da decisão
para instâncias superiores. Já na arbitragem, não são admitidos recursos.
Todavia, se houver ofensa a certos direitos, a decisão do árbitro poderá ser
anulada pelo Judiciário.

6. Quem pode atuar como árbitro?

I. Pode atuar como árbitro qualquer pessoa capaz (maior de 18 anos, com
discernimento e que possa exprimir sua vontade) que tenha a confiança das
partes envolvidas no conflito.
II. O árbitro não precisa ser advogado, mas é bom que tenha conhecimento sobre
direito, já que a arbitragem envolver o uso de muitos conceitos legais.
III. Assim como Juiz, o árbitro não pode ser amigo ou parente das partes, nem
trabalhar para elas ou ter algum interesse pessoal no julgamento da causa.
IV. Segundo a lei árbitro deve ser independente e imparcial.

7. É necessário possuir alguma credencial ou fazer algum curso profissionalizante


para atuar como árbitro?

I. Não há nenhuma exigência legal para que alguém possa atuar como árbitro, a
não ser a capacidade civil e a confiança das partes como já dito.
II. Além disso, ninguém é árbitro. Qualquer um Pode estar árbitro. A diferença
entre ser é estar importante: a função de árbitro é uma atividade temporária,
que está vinculada apenas e tão somente às pessoas envolvidas no conflito. Por
isso, ser árbitro não é uma profissão. Uma vez tomada à decisão pelo árbitro, a
sua função de julgar o conflito termina e ele deixa de ser árbitro.
III. De outro lado o árbitro pode estar à disposição de entidades especializadas em
Câmara de Arbitragem, Mediação e Conciliação, porém é importante dizer que
é ilegal na forma de lei as organizações que distribuem “carteiras de árbitro”,
diplomas e certificados mediante cursos preparatórios ou mesmo prometem
serviço ou emprego garantido para trabalhar como árbitro. A atuação como
árbitro se deve exclusivamente à confiança depositada pelas partes na pessoa
que escolhem para julgar o seu conflito.
IV. Ressalte-se, porém que não é ilegal uma Câmara de Arbitragem qualificar seu
corpo técnico, porém deve evitar desde sempre, o “engano; logro”. A Conduta
do cidadão que estar árbitro deve ser ilibada. Pois, sua conduta deve ser no
sentido de impor credibilidade ao instituto jurídico da arbitragem. Infelizmente
diversos grupos se organizaram no sentido de propor projetos de Câmara
Arbitral que se tornou em ações suspeitas de práticas de diversos delitos.
V. Exemplos vastos na doutrina e na prática dos noticiários. Vejamos:

8. O que são Instituições Arbitrais?

I. As instituições Arbitrais (que podem ser Câmaras, Centros, Institutos etc.) são
organizações privadas que administram o procedimento arbitral, procurando
facilitá-lo, sem emitir qualquer julgamento sobre o conflito. Elas são
responsáveis pela comunicação entre as partes e os árbitros, pelas
correspondências, pelos documentos e pelas providências em geral, podendo
arquivar cópias de todo o procedimento arbitral durante o seu curso. Além
disso, cada instituição tem um regulamento, com as regras que devem ser
seguidas pelas partes e pelos árbitros durante a arbitragem, para organizar o
procedimento.

9. Existe algum órgão oficial de arbitragem?

I. Não existe nenhum órgão oficial de arbitragem, já que ela é um meio privado
de solução de conflitos. Não há órgãos estatais de arbitragem, nem “Poder
judiciário Arbitral”, ou mesmo “Tribunal de Justiça Arbitral”. O que existe, como
mencionado acima, são as Instituições de Arbitragem, que são organizações
privadas e não integram o Poder Público.

10. Aos interessados na Arbitragem recomendamos alguns cuidados que devem se


tomar.

I. Ninguém pode lhe obrigar a participar de uma arbitragem – Cuidado com


pessoas ou instituições que tentam forçá-lo a resolver uma questão por
arbitragem. Lembre- se: você só se submete à escolha da arbitragem se quiser!
II. O árbitro é juiz de fato e de direito – mas ele só pode decidir algo sobre o seu
problema se você concordou previamente com a escolha dele; caso contrário
ele não pode tomar qualquer medida contra você.
III. Instituições sérias não usam os símbolos nacionais (bandeira nacional, brasão
da República, Símbolos do Poder Judiciário) para lhe intimidar e para causar a
impressão de ser um órgão público, nem deixam árbitros usarem “carteirinhas”
para lhe forçar a aceitar qualquer coisa.
IV. Se você receber qualquer comunicação para oferecer defesa ou comparecer a
audiência, certifique–se de quem o está convocando! Caso o Poder Judiciário
ou outro órgão público, você deverá comparecer, de preferência acompanhado
de seu advogado ou recorrendo ao serviço da Defensoria Pública. Mas caso
tratar-se de um órgão de arbitragem, lembre-se que tem a liberdade de não
aceita-lá.
I – 1.1 – Prevenir fraudes nas condutas arbitrais.

Ao árbitro é importante conhecer e identificar o que não


pode ser objeto de arbitragem. O objeto do litígio está plenamente delimitado na Lei
Federal 9.307, de 1996, ou seja, somente podem ser objeto da arbitragem conflitos
relativos a direitos patrimoniais disponíveis. Direito patrimonial é o conjunto de regras
reguladoras das relações jurídicas que se referem a bens suscetíveis de formar o
patrimônio da pessoa.

O desconhecimento da Arbitragem leva a prática de


abusos e irregularidades das mais diversas, inclusive por parte de advogados. A
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL decidiu que “Escritório de advocacia não pode
funcionar como câmara de conciliação, mediação e arbitragem. A 1ª turma de ética
profissional do TED da OAB/SP entende que uso de escritório para fins de conciliação
pode propiciar captação indevida de causas e clientes”.

Em 21 de setembro de 2017 a 1ª turma de ética


profissional do TED da OAB/SP em ementa aprovada na 607ª sessão, decidiu que
,Advogado não pode desenvolver conciliação, mediação e arbitragem em seu
escritório. Para o colegiado da Ordem dos Advogados do Brasil, o uso do escritório
para fins de conciliação não configura apenas exercício profissional concomitante com
outra atividade advocatícia, e a realização do procedimento, ainda que em salas
distintas, pode propiciar a captação indevida de causas e clientes. Ao se manifestar
sobre o assunto, a diretora da câmara de conciliação e mediação privada “Vamos
Conciliar”, Mirian Queiroz, concordou com a decisão. Segundo ela, as câmaras devem
oferecer um ambiente, único, neutro e imparcial no qual as partes sintam-se
confiantes para realizar os acordos e tirar dúvidas sobre o procedimento. Conclusão:
"As câmaras devem sim ser desvinculadas de escritórios de advocacia até mesmo para
preservar a credibilidade do procedimento."

O texto da ementa, vai nos termos:

CÂMARA DE CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM –


PRETENSÃO DE EXERCÍCIO DE TAIS ATIVIDADES NO
MESMO ESPAÇO FÍSICO DO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA
– IMPOSSIBILIDADE – INSUPERÁVEIS ÓBICES ÉTICOS E
ESTATUTÁRIOS. As Câmaras de Conciliação, Mediação e
Arbitragem não se dedicam a atividades privativas da
advocacia, razão pela qual não podem se desenvolver no
mesmo local ou em conjunto com o exercício advocatício,
conforme Resolução 13/1997 do TED I. Não se trata
apenas de exercício profissional concomitante com outra
atividade não advocatícia, por si só vedada, mas o
funcionamento de Câmara de Conciliação, Mediação e
Arbitragem no mesmo espaço físico de escritório de
advocacia, ainda que com salas de espera distintas,
também pode potencialmente propiciar a captação
indevida de causas e clientes, afrontando o artigo 34, IV
do Estatuto, artigo 5º e 7º do Código de Ética, entre
outros dispositivos. Proc. E-4.896/2017 - v.u., em
21/09/2017, do parecer e ementa do Rel. Dr. SÉRGIO
KEHDI FAGUNDES, Rev. Dr. ALUISIO CABIANCA
BEREZOWSKI - Presidente Dr. PEDRO PAULO WENDEL
GASPARINI.

EMENTAS APROVADAS PELA PRIMEIRA TURMA DE ÉTICA


PROFISSIONAL DO TRIBUNAL DE ÉTICA E DISCIPLINA DA
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – SEÇÃO DE SÃO
PAULO 607ª SESSÃO DE 21 DE SETEMBRO DE 2017.
https://www.migalhas.com.br/arquivos/2017/11/art20171107-03.pdf

O autor (SILVA, César) entende que (...)”Arbitragem deve


ser protegida de atitudes e comportamentos que podem induzir as fraudes processuais
arbitrais...” Assim, é relevante entender comportamentos que levam a
“descredibilidade” dos atos procedimentais arbitrais.
Em novembro de 2017 o CNJ iniciou efetivamente uma
campanha legalista com fins de coibir uso de termos do Judiciário por entidades
privadas que atua na MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO e em particular na ARBITRAGEM.

A Ordem dos Advogados do Brasil vem assegurando o


respeito a Arbitragem e oferece várias contribuições culturais, acadêmicas e legais,
Entre várias podemos citar a que segue no parágrafo seguinte.

E-3.215/05 – MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM – LEI FEDERAL


Nº 9.307/1996 – TRIBUNAL ARBITRAL E SUAS VARIANTES – EXPRESSÕES
INADEQUADAS – DENOMINAÇÕES QUE INDUZEM À IDÉIA DE TRATAR-SE DE ÓRGÃOS
DO PODER JUDICIÁRIO – PARTICIPAÇÃO DE ADVOGADO – POSSIBILIDADE, DESDE QUE
NÃO CUMULATIVA COM A CONDIÇÃO DE ÁRBITRO – OBEDIÊNCIA ÀS REGRAS ÉTICAS E
ESTATUTÁRIAS – ENCAMINHAMENTO À EGRÉGIA PROCURADORIA GERAL DA JUSTIÇA
PARA AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS – SUGESTÃO DA DOUTA COMISSÃO DE
ARBITRAGEM DA OAB/SP. Tribunal Arbitral é o nome que a Lei Federal nº 9.307/1996
empresta ao conjunto de árbitros a quem as partes delegam poderes jurisdicionais, em
um dado caso concreto, para conhecer e julgar uma determinada controvérsia. Não é
um órgão ou uma instituição permanente. Finda a arbitragem, o Tribunal Arbitral se
dissolve e deixa de existir. No entanto, é grande o número de entidades
administradoras de procedimentos arbitrais que adotam em sua denominação a
expressão “Tribunal Arbitral” e variante. Como alertado pela Associação dos
Advogados de São Paulo – AASP, ‘o uso abusivo aproxima, indevidamente, Juízos
Arbitrais de órgãos do Poder Judiciário, confundindo o cidadão e induzindo-o a
acreditar que está diante de uma instituição Estatal. As entidades que se dedicam,
pura e legalmente, à administração de procedimentos arbitrais, em princípio, não
encontram qualquer óbice à captação de clientes e à publicidade, vez que não
prestam serviços advocatícios. No que se refere à participação de advogados devem
ser respeitadas, rigorosamente, todas as disposições éticas e legais, oficiando-se, para
o caso concreto, nos termos do artigo 48 do CED, como decidido. Sentindo a gravidade
do problema, a douta Comissão de Arbitragem da OAB/SP sugeriu ao dd. presidente da
Seccional a formalização de pedido de providências junto à egrégia Procuradoria Geral
de Justiça do Estado de São Paulo. V.U., em 15/12/2005, do parecer e ementa do Rel.
Dr. BENEDITO ÉDISON TRAMA – Rev. Dr. GUILHERME FLORINDO FIGUEIREDO –
Presidente Dr. JOÃO TEIXEIRA GRANDE.

RELATÓRIO – A influente Associação dos Advogados de


São Paulo – AASP honra-nos com o presente termo consulta, manifestando-se
contrária à publicidade veiculada por meio do panfleto juntado à fls. 04, no qual é
divulgada a atuação do denominado “Tribunal de Alçada Arbitral Brasileiro – TAAB”.

Alega que “é com singular preocupação que vê


disseminar em nosso país o uso abusivo de expressões que aproximam,
indevidamente, Juízos arbitrais de órgãos do Poder Judiciário, confundindo o cidadão e
induzindo-o a acreditar que está diante de uma instituição Estatal”. Faz um breve
comentário sobre a Lei Federal nº 9.307/96, delimitando o objeto e os requisitos de
validade do Juízo Arbitral e correspondente decisão. Conclui que “qualquer tentativa
de induzir a erro o cidadão, utilizando-se para tanto de atribuição de denominação
típica de órgãos estatais para os Juízos arbitrais, deve ser combatida, como é o caso do
mencionado panfleto”.

Com isso e por isso, solicita a adoção das providências


que se fizerem necessárias para que seja apurada a irregularidade ora informada.

É o relatório.

PARECER – A questão é realmente preocupante e deve


ser analisada. Idêntico caso se dá, dentre outros, em Jundiaí, onde o ilustre presidente
da Subseção local autuou expediente semelhante. Trata-se, também lá, de panfleto
que divulga prestação de serviços no campo de mediação e arbitragem, ofertado pela
entidade denominada “TEMA – Tribunal Especial de Mediação e Arbitragem”.

Mas não consta a participação de advogados nos


panfletos. Já no atendimento telefônico, as informações foram bastante lacunosas, e
leva-nos a crer que são realmente advogados que respondem pela referida
arbitragem. Em princípio, não há nenhum impedimento, salvo se houver captação (ou
publicidade) e se tornar a prática como dirigida para o exercício da advocacia.

Ademais, a Lei Federal n.º 9.307/96, quando se refere ao


“órgão arbitral institucional ou entidade especializada” (arts. 5º, 13, §3º, 16, §1º, e 21
da lei), utiliza também a denominação “tribunal arbitral” (art.12, III, 13, § 4º, 5º e 7º,
art. 15, 19, § único, 20, § 1º e 4º, 22, caput, § 2º, 24, §1º, 25, 26, § único, 28, 30,
caput, § único, e 33, § 2º, II, da lei). Daí, talvez, o uso exarcebado das nomenclaturas
utilizadas. Segundo o artigo 13, caput, da Lei de Arbitragem, os advogados podem ser
árbitros, como também podem ser os médicos, psicólogos, contadores, comerciantes
etc., desde que atendidos os requisitos exigidos (pessoa capaz e de confiança das
partes). Se, ainda, a parte desejar se fazer acompanhar (ser assistida) por advogado, a
lei lhe faculta esse direito (artigo 2, § 3º: “As partes poderão postular por intermédio
de advogado, respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as represente ou
assista no procedimento arbitral”).

Assim, ou ele é árbitro e não advogado (art. 13 da Lei nº


9307/96), ou é advogado no exercício regular da advocacia (art. 1º, 3º e 5º do EAOAB e
art. 21, § 3º, da Lei de Arbitragem). O que não deve, nem pode, é o advogado praticar
a inculca ou a publicidade imoderada (e nesse caso qualquer publicidade será
imoderada) por meio dessas entidades dissimuladas.

Por ora, toda a colocação e divulgação referem-se à


arbitragem, o que afasta a competência da Turma Deontológica ou mesmo da
Disciplinar, exceto se fato concreto ocorrer no futuro.

Havendo, como antes, mencionado questão idêntica


àquele objeto desta consulta, cujos autos foram encaminhados para análise da douta
Comissão de Arbitragem da OAB/SP, “vez que a prática tem amparo legal” (r. despacho
do dd. presidente desta Turma, em anexo), entendo que essa seja a medida de
momento a ser aqui adotada.
Depois de retornados os autos e se for o caso, emitirei
parecer quanto ao aspecto da captação e publicidade imoderada, enquanto
advogados, bem como sobre a utilização da denominação dúbia.

Submeto ao melhor juízo dos demais membros do TED–I.


PARECER FINAL – Os autos retornaram da douta Comissão Especializada, com o
judicioso parecer da lavra do culto relator designado Dr. Fernando Médici Júnior.
Passa-se, como previsto, à análise “referente à captação de clientes e publicidade
imoderada – enquanto advogados -, bem como sobre a utilização de denominação
dúbia”. Realmente, a questão foi tratada de modo a espancar qualquer dúvida que
pudesse ainda haver e, por tal motivo, vez que constante dos autos, basta destacarem
os seus pontos principais. Para melhor compreensão desta consulta e de sua resposta,
convém, de início, inverter-se a ordem, começando pelo esclarecimento prestando no
parecer da douta Comissão de Arbitragem da OAB/SP acerca: (i) do contexto em que a
Lei Federal nº 9.307/96 emprega a expressão Tribunal Arbitral; e (ii) da inadequada
utilização dessa expressão e suas variantes por entidades administradoras de
procedimentos arbitrais.

Tribunal Arbitral é o nome que a Lei Federal nº


9.307/1996 empresta ao conjunto de árbitros a quem as partes delegam poderes
jurisdicionais, em um dado caso concreto, para conhecer e julgar uma determinada
controvérsia. O Tribunal Arbitral não é um órgão ou uma instituição permanente.
Muito embora possua poderes jurisdicionais (que, como se disse, são outorgados pelas
partes, num dado caso concreto), tais poderes são (i) limitados ao escopo da cláusula
compromissória ou compromisso arbitral; e (ii) provisórios, durando apenas enquanto
perdurar o procedimento arbitral. Finda a arbitragem, o Tribunal Arbitral se dissolve e
deixa de existir. Os profissionais que o compunham, por sua vez, deixam de possuir a
condição de árbitro, igualmente provisória. Vale notar que inexistirá a figura do
Tribunal Arbitral em arbitragens processadas por árbitro único, conforme seja essa a
escolha manifestada pelas partes na cláusula compromissória ou compromisso
arbitral. Desses se diferenciam as denominadas Câmaras Arbitrais, desprovidas que
são de poderes jurisdicionais, sejam eles definitivos ou provisórios. São elas espécie de
“cartórios anexos às varas judiciais, controlando prazos, comunicando os despachos e
decisões que são proferidos pelo árbitro ou Tribunal Arbitral, organizando as
audiências, enfim, prestando todos os serviços administrativos necessários para o bom
processamento de uma arbitragem”. Além disso, casos há, como na denominada
arbitragem ad hoc, onde a administração do procedimento fica ao cargo das próprias
partes e do árbitro ou Tribunal Arbitral. Referindo-se ao questionamento sobre o
assunto, concorda o nobre relator que é grande o número de entidades
administradoras de procedimentos arbitrais, que adotam em sua denominação a
expressão: “Tribunal Arbitral” e variantes. Como já alertado pela AASP, “o uso abusivo
aproxima, indevidamente, Juízos arbitrais de órgãos do Poder Judiciário, confundido o
cidadão e induzindo-o a acreditar que está diante de uma instituição Estatal”. E, “não
raras vezes, a irregularidade não se restringe apenas à denominação inadequada de
algumas administradoras, atingindo também a sua forma de atuação como se fossem
efetivos órgãos do Poder Judiciário, emitindo ‘ordens de citação’ e ‘intimação’ sem
qualquer amparo em pacto, arbitral prévio, e julgando conflitos por elas mesmas, em
total violação aos princípios estabelecidos na Lei Federal nº 9.307/96”. Outras
entidades congêneres preocupam-se com isso, chegando algumas a fazer o alerta: “A
utilização de expressões como ‘tribunais’ e “juiz arbitral’, por parte de algumas
pessoas, devem ser observadas com cuidado, pois podem ter objetivos de estarem
querendo confundir os interessados em utilizar os serviços de arbitragem, com os
organismos jurídicos do Estado” (FIMASP em revista, nº 01, novembro 2005, página
17).

A relevância do assunto levou os integrantes da douta


Comissão de Arbitragem a contatar a Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São
Paulo, “a fim de discutir o assunto e abrir um canal de comunicação eficaz para a
adoção de medidas judiciais ou extrajudiciais visando o ajustamento de tais
irregularidades, que podem ir desde publicidade enganosa ou abusiva até, em alguns
casos, a prática de estelionato e usurpação de função pública”.

Com isso, chega-se à questão da captação de clientela e


publicidade imoderada. As entidades que se dedicam, pura e legalmente, à
administração de procedimentos arbitrais, em princípio, não encontram qualquer
óbice à captação de clientes e à publicidade, mesmo imoderada, vez que não prestam
qualquer serviço de natureza jurídica ou advocatícia, mas meramente de ordem
administrativa.

Nesse sentido, cabe distinguir um caso de outro.

Mesmo havendo irregularidade na denominação do


referido “Tribunal de Alçada Arbitral Brasileiro”, de sigla TAAB, que, em tese,
configuraria, dentre outras coisas, propaganda enganosa ou abusiva, na forma do
artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor, faltam, todavia, elementos mais sólidos
para sustentar a acusação de suposta prática de captação de clientes e publicidade
imoderada perante o órgão disciplinar da OAB/SP.

Diferente é o caso observado nos autos do processo de


consulta 78/2005 (Jundiaí), que envolve o denominado “Tribunal Especial de
Mediação e Arbitragem”, dito TEMA. Aqui, o conteúdo da publicidade veiculada revela
que suas atividades vão além do que normalmente lhe compete, abrangendo também
serviços e atividades privativas da advocacia, ou seja, “CONSULTORIA E ASSESSORIA:
Pareceres em contratações. Contratos em geral. Ratificações em todos os atos cíveis,
comerciais, tributários, trabalhistas, imobiliários, cautelares, prestação de serviço,
cisões, incorporações, mandato de segurança etc”. (sic).

Deve também se distinguir a participação do profissional


da advocacia na arbitragem. Já foi visto que, segundo o artigo 13, caput, da Lei de
Arbitragem, o advogado pode ser árbitro, como também pode ser o médico, o
psicólogo, o contador, o comerciante etc, desde que atendidos os requisitos da
capacidade civil e da confiança das partes. Se, ainda, a parte desejar se fazer
acompanhar (ser assistida) por um advogado, a lei lhe faculta esse direito (artigo 21, §
3º: “As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada, sempre, a
faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento arbitral”).
Assim, ou ele é árbitro e não advogado (art. 13, da Lei Federal 9.307/1996) ou é
advogado no exercício regular da advocacia (artigos 1º, 3º e 5º do EAOAB e artigo 21, §
3º da Lei de Arbitragem).

O que não deve, nem pode (como já dito anteriormente),


é o advogado praticar a inculca ou a publicidade imoderada (e, aí, qualquer
publicidade será imoderada, mais ainda porque, in casu, a divulgação conjunta ofende
o § 3º do artigo 1º do Estatuto) por meio dessas entidades viciadas pela denominação
inadequada ou mesmo pelas regulares.

Sendo, portanto, atividades privativas da advocacia e já


comprovadas em sua divulgação publicitária, devem ser identificados os advogados
responsáveis, oficiando-se nesse sentido, por ora, apenas essa última entidade
(TEMA), para que cesse tal divulgação (artigo 48 do Código de Ética e Disciplina).
Constatadas, no caso, as infrações ético-estatuárias (captação de clientes e publicidade
imoderada), a competência desloca-se para uma das Turmas Disciplinares. Instaurada,
que for, qualquer representação contra os advogados, a eles será garantido o direito
da ampla defesa, pelo exercício do contraditório (artigo 73, § 1º, da Lei Federal nº
8.906/1994).Úteis, nessa parte, as manifestações do ilustre revisor Dr. Guilherme F.
Figueiredo, integralmente acolhidas.

No mais, resta concluir, com amparo na orientação da


douta Comissão de Arbitragem da OAB/SP, que: (i) Tribunal Arbitral é o nome que a Lei
Federal nº 9.307/1996 empresta ao conjunto de árbitros a quem as partes delegam
poderes jurisdicionais, em um dado caso concreto, para conhecer e julgar uma
determinada controvérsia; (ii) Afigura-se inadequada a utilização da expressão Tribunal
Arbitrais e variantes, que remetem a uma associação ainda mais próxima e indevida
com órgãos do Poder Judiciário, por entidades administradoras de procedimentos
arbitrais; (iii) A adoção de medidas extrajudiciais e, ou judiciais, visando a alteração
da denominação daquelas entidades, de forma a quebrar toda e qualquer associação
com os órgãos do Poder Judiciário, conforme sugerido pela Comissão Especializada, a
ser encaminhada pela egrégia Presidência da OAB/SP ao Ministério Público do Estado
de São Paulo, atende aos interesses da classe e da cidadania. É o parecer que fica
submetido ao melhor juízo deste colegiado.
Por conta das ponderações elencadas nos parágrafos
anteriores e diversas reclamações por uso indevido de denominações de Tribunais
Arbitrais o Conselho Nacional de Justiça solicitou em, 2017, aos Tribunais de Justiça de
São Paulo e do Rio Grande do Sul providências quanto à utilização de expressões
reservadas ao uso do Poder Judiciário por câmaras privadas de mediação e arbitragem.
A medida foi tomada após análise de relatos que chegaram à Ouvidoria do CNJ sobre a
atuação do Tribunal de Mediação e Arbitragem do Estado do Rio Grande do Sul e do
Centro de Estudos de Mediação e Arbitragem do Rio Grande do Sul (Cemargs). Esses
órgãos, mesmo não sendo unidades do Poder Judiciário, autointitulam-se “tribunal” e
utilizam expressões como “juiz mediador” ou “juiz arbitral”, referindo-se às pessoas
que trabalham como árbitros, mediadores ou conselheiros, em instituição privada,
contrariando a Resolução 125/2010 do CNJ. O assunto já havia sido relatado,
anteriormente, pela conselheira Daldice Santana, em acompanhamento de
cumprimento de decisão de 2011. Na decisão, a conselheira requer que os tribunais e
ministérios públicos estaduais tomem providências e atuem para coibir uma possível
usurpação de função dessas entidades. É importante entender que “Se a empresa
pediu um credenciamento para atuar em processos judiciais, precisa reformular sua
denominação. É preciso que as pessoas saibam que se trata de entidade privada. Não
estamos desmerecendo a câmara privada ou reduzindo sua importância, na mediação
ou na arbitragem. Mas cada um deve desempenhar o papel que a lei lhe atribuiu. E
como tal, deve agir”, afirmou a conselheira do CNJ. A decisão foi também
encaminhada à Advocacia-Geral da União e aos Ministérios Públicos desses estados
para garantia de seu cumprimento (judicial ou extrajudicialmente) e, por
consequência, da eficácia da expressão contida no artigo 12-F da Resolução CNJ
125/2010.

De acordo com a decisão, a conduta dessas entidades,


reportada também em outras denúncias recebidas pelo CNJ, pode caracterizar a
ocorrência de diversos delitos, entre eles usurpação de função pública, falsidade
ideológica e, até mesmo, fraude. As informações aqui descritas advêm da Assessoria
de Imprensa do CNJ.
Não existe a possibilidade de supressão do mercado de
trabalho do advogado com a ampliação da arbitragem e a mediação, é um mito o
argumento que ocorrerá uma redução do o mercado para advogados.

O advogado Roberto Pasqualin “discorda de quem


acredita que a arbitragem e a mediação podem reduzir o campo profissional dos
advogados. Para ele, a área cria novas oportunidades para um trabalho ‘mais
sofisticado’, sem exigir a correria em ‘porta de cartório’. A assessoria jurídica
continuará sendo fundamental para as partes, afirma, e profissionais de Direito têm
grande potencial para se tornar mediadores ou árbitros, como ele”.

O advogado argumenta que “vetos do vice-presidente da


República, Michel Temer (PMDB), que retiraram da Lei de Arbitragem as relações
trabalhistas e de consumo. Segundo ele, o projeto aprovado no Congresso colocava o
poder de decidir nas mãos do empregado e do consumidor. O advogado também
aguarda nova discussão para liberar esse meio alternativo na área tributária.

Em entrevista à revista Consultor-Jurídico, o advogado


explica em linhas gerais como funciona a mediação — uma atividade que beira a
Psicologia — e a arbitragem, que não permite recurso, ainda engatinha numa
jurisprudência própria e ganhou agora uma espécie de ajuda do Judiciário para
conduzir testemunhas de forma coercitiva.

Talvez as universidades ainda não tenham se atentado a


isso. “Processo Civil o estudante tem desde o primeiro ano até o quarto ou quinto ano.
Que ensina o quê? Litigar, ganhar do adversário. A arbitragem ainda é uma criança no
Brasil. A mediação é um bebê, está muito incipiente.”

Roberto Pasqualin é advogado, sócio sênior do escritório


PLKC Advogados, ele integra o Conselho Diretor do Comitê Brasileiro de Arbitragem
(CBAr) e atua ainda como árbitro em centros da International Chamber of Commerce
(ICC), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Amcham
(American Chamber of Commerce for Brazil), entre outras entidades. O Bacharel
acompanhou de perto a reforma da Lei de Arbitragem e a redação do texto que pela
primeira vez regulou a mediação no país, atento a cada passo legislativo ou
presidencial. Agora que as duas normas já foram sancionadas, o trabalho continua no
Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (Conima), entidade que
preside e tem feito uma série de eventos pelo país propagando medidas para resolver
conflitos sem passar pelo Judiciário.

Roberto Pasqualin concedeu entrevista à revista,


Consultor Jurídico, ele explica em linhas gerais como funciona a mediação — uma
atividade que beira a Psicologia — e a arbitragem, que não permite recurso, ainda
engatinha numa jurisprudência própria e ganhou agora uma espécie de ajuda do
Judiciário para conduzir testemunhas de forma coercitiva.

Neste livro que objetiva introduzir os interessados que


serão árbitros, consideramos importante transcrever o texto de sua entrevista. Todos
os direitos autorias e mérito da matéria se creditam à Felipe Luchete repórter da
revista Consultor Jurídico(Revista Consultor Jurídico, 26 de julho de 2015).

A entrevista:

ConJur — Para o leitor que não está acostumado com o


tema, é possível explicar em poucas palavras quando vale procurar a mediação ou a
arbitragem?

Roberto Pasqualin — São formas de resolver conflitos


fora do Judiciário entre pessoas e entre empresas, agora também entre pessoas e
empresas da Administração Pública. E por que fora do Judiciário? Porque o Judiciário
hoje está entupido de processos, tem mais de 100 milhões de processos — segundo a
última contagem do CNJ [Conselho Nacional de Justiça] —, e as soluções das
controvérsias que são levadas ao Judiciário demoram a sair, obviamente pelo acúmulo
de processos, e não porque juízes, desembargadores ou ministros de tribunais
superiores sejam lentos na solução. Não é por desídia ou negligência, é pela
desumanidade desse volume impressionante de causas. A arbitragem e a mediação
são maneiras de você abreviar a solução com segurança jurídica plena, de forma
rápida.
ConJur — Quanto tempo pode ser considerado como
rápido para resolver um processo?

Roberto Pasqualin — Um ano para a arbitragem, talvez


um ano e meio. Na mediação, a nova lei aprovada fala em 60 dias. Aí você pergunta:
quando devo escolher o caminho a seguir? Algumas questões só o Judiciário pode
resolver, é uma imposição da legislação: relações de consumo e trabalhistas, matérias
que tratem de direitos indisponíveis... Até hoje não se aceita que conflito tributário se
resolva por arbitragem, mediação menos ainda.

Quando há matérias que podem ser resolvidas de forma


alternativa, o cidadão ou as partes nos contratos podem escolher por conveniência de
uma solução rápida e técnica, que muitas vezes permite a continuação do
relacionamento de negócios. No Judiciário, as partes e os advogados entram em tal
estado de beligerância, com acusações recíprocas, que acabam inviabilizando um
relacionamento de negócios futuro. Na arbitragem e certamente na mediação isso
acontece muito menos. Os mediadores procuram uma solução que atenda ao caso
posto pelas partes com o máximo possível de justiça. Justiça quer dizer não lesar a
outra parte desnecessariamente. Então, com uma decisão justa, rápida e técnica, o
relacionamento das partes muitas vezes fica preservado.

A mediação, por definição, visa chegar a um acordo. É


uma ferramenta útil e pode ser escolhida pelas partes sem dúvida como forma melhor
de resolver conflitos imobiliários, negócios de compra e venda de empresas, relações
entre acionistas... Sabemos que há partes que preferem ganhar tempo para resolver o
problema, ou porque se encontram em situação financeira ruim ou por detalhes do
próprio negócio. Então o Judiciário pode ser o caminho para alongar a solução. Muitas
vezes esse tempo é necessário para recompor as suas finanças. A minha visão é que
cada ferramenta tem uma utilidade e as pessoas precisam saber qual é a mais
adequada para a sua situação.

ConJur — Quando duas empresas não se entendem sobre


um contrato, o ideal seria a arbitragem?
Roberto Pasqualin — Eu diria que o ideal seria até a
mediação antes, porque as partes têm o contrato. Às vezes as obrigações são mal
definidas quando os envolvidos brindam e tomam champanhe para comemorar o
fechamento do negócio. Às vezes, na execução das obrigações, as coisas desandam um
pouco, então um mediador pode mostrar como voltar ao caminho desejado desde o
começo. Ou acertar um ajustamento daquela situação que atenda suficientemente as
partes.

ConJur — A cláusula de arbitragem geralmente é


colocada no contrato. Também é usada a cláusula de mediação?

Roberto Pasqualin — Já é usada. A cláusula é um


compromisso prévio de que, se surgir um conflito, os envolvidos devem seguir um
caminho determinado. Mas as partes podem resolver pela arbitragem ou pela
mediação mesmo sem ter a cláusula, quando surge o conflito. Você não faz um
contrato pensando em ter um conflito, você faz um contrato pensando em cumpri-lo.
Assim como no casamento.

ConJur — Com essas ferramentas, há uma corrente de


advogados que temem perder trabalho caso as partes se entendam sozinhas...

Roberto Pasqualin — É um mito achar que a arbitragem e


a mediação vão reduzir o mercado dos advogados. Ao contrário, acho que até geram
mais trabalho. Só que é um trabalho de forma diferente, o profissional não vai ao
fórum, ao tribunal de Justiça, bater na porta de cartório para consultar processo. É um
trabalho mais sofisticado, vamos chamar assim. A presença do advogado é importante
para aconselhar o cliente, orientar como a questão deve ser colocada, como
apresentar evidências. O advogado continua sendo chamado pela necessidade,
embora sua contratação não seja obrigatória. Quem vai desassistido a uma mediação
ou arbitragem provavelmente fica numa posição enfraquecida.

Outra oportunidade é o trabalho de árbitro ou mediador.


Pessoas de qualquer profissão podem atuar, mas, naturalmente, a experiência de
alguém que é profissional do Direito é válida. Os árbitros mais conhecidos têm vivência
na advocacia ou na engenharia.

ConJur — Como o advogado pode acompanhar o


processo de clientes?

Roberto Pasqualin — Na arbitragem, o advogado deve


ter procuração para representar a parte perante o tribunal. Todos os atos do
procedimento arbitral — petição inicial, contestação, as ordens do tribunal para as
partes, as perícias — têm que ser obrigatoriamente copiados aos advogados. O
advogado nem precisa se deslocar para saber o que está acontecendo, ele recebe no
seu escritório, por e-mail.

ConJur — Esses e-mails chegam a cada etapa?

Roberto Pasqualin — A cada petição minha, sou


obrigado a copiar todo mundo, os três árbitros, a secretaria da instituição arbitral, os
advogados da parte contrária... Isso faz parte dos regulamentos das câmaras. Na
mediação, o mediador informa às partes quando quer fazer uma reunião com os dois,
quando solicita evidências. O advogado com procuração é o destinatário desses
pedidos.

ConJur — Tudo por e-mail.

Roberto Pasqualin — Você tem uma informalidade que o


Judiciário não comporta. Pode-se até usar Skype. A lei que modernizou a arbitragem,
inclusive, criou um instrumento de comunicação fantástico, que é a tal da carta
arbitral. Se uma parte indica alguém para ser testemunha e essa pessoa é intimada e
não comparece à audiência, o tribunal pode agora pedir que um juiz mande conduzir a
testemunha a uma audiência previamente designada, se preciso até com força policial,
como acontece no Judiciário. A testemunha pode chegar lá e não falar nada, mas deve
ser levada até lá.

ConJur — Como uma ordem?


Roberto Pasqualin — Sim. Pode servir também para um
perito que não cumpre o prazo de apresentação de um laudo, pode servir para que a
parte seja obrigada a apresentar documentos, como o livro de atas do conselho.
Quando um tribunal arbitral envia para um juiz, vira uma comunicação oficial, com
segurança e que a lei diz: “olha, o juiz tem que atender...”

ConJur — Não pode ignorar, considerar um pedido menos


importante?

Roberto Pasqualin — Tem que atender. Os fóruns e


tribunais vão ter que criar um código, um cadastro para carta arbitral. Como o tribunal
arbitral não tem poder coercitivo, a carta arbitral serve para suprir essa falta. Então é
uma colaboração entre a arbitragem e o Judiciário.

ConJur — Existe algo semelhante no caso da mediação?

Roberto Pasqualin — Não, a carta arbitral é um


instrumento de um procedimento que necessariamente deve chegar a um julgamento.
A mediação é um procedimento consensual. Se uma parte quiser deixar a mediação
pode desistir sem penalidade nenhuma. Se ela não quiser entregar os documentos,
acabou.

ConJur — A arbitragem é semelhante a um julgamento


comum?

Roberto Pasqualin — É um julgamento igual a um


julgamento de juiz, só que não tem recurso.

ConJur — Nem embargo de declaração?

Roberto Pasqualin — A lei original de arbitragem já


permitia esse pedido de esclarecimento sobre as decisões do tribunal arbitral.

ConJur — Quando a parte pode provocar o Judiciário


contra a decisão arbitral?
Roberto Pasqualin — A Lei de Arbitragem traz um rol de
situações em que a anulação pode ser feita. Só é possível apresentar ação quando o
caso envolve procedimento equivocado, erro de processo, falta de equilíbrio entre as
partes, parcialidade do juiz... Quando o projeto estava no finzinho da tramitação do
Senado, conseguimos evitar que entrasse uma emenda que previa o retorno do
processo ao tribunal arbitral, depois da sentença, se o tribunal não tivesse respondido
a todas as questões apresentadas pelas partes. A expressão “questões” é muito ampla,
muito vaga e poderia ser usada para adiar e anular decisões. No último minuto da
tramitação, conseguimos mudar a expressão “questões” para “pedidos”. Então, se o
tribunal não atender a todos os pedidos, o Judiciário pode mandar de volta o processo.

ConJur — Existe fiscalização de câmaras arbitrais para


evitar fraudes?

Roberto Pasqualin — A câmara não é um órgão de


julgamento, quem julga são os árbitros. Cada vez mais começam a aparecer
instituições arbitrais inidôneas, que fazem isso apenas para ganhar dinheiro, não para
resolver problema. Quando a fraude é um ilícito criminal, então podemos levar isso ao
Ministério Público, à Polícia Federal, tratando como um crime de falsidade ou
estelionato. Quem responde não é a câmara em si, mas seus dirigentes ou árbitros.
Pode-se ter a reparação civil também? Pode ser indenizado. Se for prejudicado, sofreu
dano por conta de uma atividade ilícita, você pode recorrer ao Judiciário.

ConJur — O Conima faz essa fiscalização?

Roberto Pasqualin — O Conima é uma instituição sem


fins lucrativos que reúne as câmaras de arbitragem e de mediação institucionalizadas.
Faz parte dos princípios do Conima divulgar as boas práticas de arbitragem e de
mediação e denunciar as más. Se quem atua irregularmente é filiado ao Conima, então
nós temos um órgão interno de investigação e de penalização que pode até implicar na
exclusão da instituição. Se quem pratica a fraude não é filiado ao Conima, o que a
gente pode fazer e tem feito é denunciar isso ao Ministério Público ou à autoridade
policial, porque nós não temos poder de apenar ninguém. Mas o foco do conselho é
reconhecer boas práticas, fazendo auditorias e certificando instituições com uma
espécie de selo para quem atua bem. Estamos tentando uma aproximação com
entidades denunciadas por terceiros. Muitas vezes o problema não é fraude...

ConJur — Às vezes a instituição não sabe como fazer?

Roberto Pasqualin — Por ignorância. Então nossa


ouvidoria quer se aproximar de entidades que foram denunciadas e, saber, o que está
acontecendo. Falta instrução ou é má fé mesmo? Agora, dificilmente alguém leva
casos importantes a uma instituição picareta, sem estrutura. Em geral, a parte está
assistida por advogado, que conhece o ramo ou, se não, procura se informar.

As câmaras de arbitragens normalmente são entidades


sem fins lucrativos. O árbitro ganha dinheiro? Sim. O mediador ganha? Sim. Porque
eles estão trabalhando profissionalmente, mas a câmara só cobra uma taxa de
administração para manter a sala onde se fazem as audiências, bancarem
equipamentos, ter uma secretária para receber as comunicações...

ConJur — No ato do contrato já se determina qual


câmara será escolhida ou isso pode ser feito no futuro?

Roberto Pasqualin — É aquilo que nós chamamos de


cláusulas compromissórias vazias ou cláusulas cheias. Cláusulas vazias não indicam a
câmara, não indicam a lei, só dizem que vai ser por arbitragem. Isso pode criar uma
dificuldade na hora de começar, quando as relações entre as partes já estão azedas.
Por isso a gente recomenda cláusulas cheias, que determina qual é a câmara que vai
administrar o procedimento. Quando não é designada, existe um procedimento dentro
da lei de arbitragem que permite que você vá ao juiz para que ele determine onde será
feita a arbitragem. É mais uma ação colaborativa do Judiciário.

ConJur — O senhor comentou sobre entidades que têm


surgido no setor. Esse mercado tem crescido ou as entidades que já existem estão se
consolidando mais?
Roberto Pasqualin — Tem crescido. O interesse pela
arbitragem hoje é muito maior do que 15 anos atrás. A arbitragem está consolidada,
mas apenas nos grandes centros: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre,
Curitiba, Recife. A Confederação das Associações Comerciais do Brasil [CACB] criou
uma rede de câmaras de arbitragem nas associações comerciais do país inteiro. Então
a arbitragem está crescendo rapidamente, as filiadas do Conima é uma parte desse
universo. Eu tenho uma opinião pessoal, particular, de que a existência de um número
muito grande de instituições arbitrais em uma mesma localidade acaba encarecendo o
serviço. Porque quem presta o serviço na verdade são os árbitros, e você vai ver que os
árbitros são mais ou menos os mesmos em todas as câmaras de arbitragem: Brasil-
Estados Unidos, Brasil-Canadá, no Instituto de Engenharia, na Fiesp, na Fundação
Getulio Vargas.

O ideal seria haver menos câmaras no mesmo lugar e


mais alternativas regionais. Quem está em Presidente Prudente pode fazer a
arbitragem em São Paulo, mas o ideal seria ter naquela região uma boa câmara de
arbitragem com árbitros reconhecidos. Neste ano, o Conima fez um congresso em
Goiânia, no ano passado, no Recife. Estamos levando o assunto para outros centros
onde a gente imagina que, se as pessoas passarem a conhecer a mediação e a
arbitragem, vai passar a praticar.

ConJur — As universidades estão prontas para isso?

Roberto Pasqualin — As universidades ainda não têm


posto a arbitragem na grade delas.

ConJur — Até porque você tem que ter um profissional da


área para poder lecionar...

Roberto Pasqualin — Isso já existe. Temos bons


conhecedores da arbitragem que já são da academia, com pós-graduação, mestrado,
doutorado no Brasil e na França, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Suíça... Gente
boa mesmo e que leciona, mas a estrutura das faculdades de Direito ainda não incluiu
a arbitragem. Processo Civil o estudante tem desde o primeiro ano até o quarto ou
quinto ano. Que ensina o quê? Litigar, ganhar do adversário. A arbitragem ainda é uma
criança no Brasil. A mediação é um bebê, está muito incipiente. Já tem bons
profissionais, que conhecem e praticam, mas continua pouco conhecida. E o mediador
precisa até de mais capacitação do que na arbitragem, precisa usar técnicas de levar as
partes ao consenso, usar psicologia. O árbitro é receptivo, ele recebe as alegações das
partes, ouve as testemunhas, examina as provas e decide. Na mediação, a interação
entre o mediador e os mediando, como a gente chama, é muito grande.

ConJur — A cláusula de confidencialidade funciona?

Roberto Pasqualin — A lei não obriga isso, mas o


regulamento das câmaras, sim. Há uma quebra da confidencialidade quando se
procura anular a arbitragem. E aí vai para a Justiça, onde não existe, em geral, a
confidencialidade. A nova legislação prevê que seja respeitado o segredo de Justiça
quando o conflito arbitrado ou mediado vai parar no Judiciário.

Conjur — Isso seria automático ou cabe ao juiz analisar?

Roberto Pasqualin — Toda vez que vai ao Judiciário a


decisão é do juiz. Se ele não conceder, você pode recorrer.

ConJur — Os juízes estão prontos para julgar processos


envolvendo arbitragem?

Roberto Pasqualin — Os tribunais de Justiça, o STJ


[Superior Tribunal de Justiça] e o STF [Supremo Tribunal Federal] já estão bem
acostumados em analisar arbitragem e já têm jurisprudência. Em primeira instância,
ainda existem algumas dificuldades. Eu tive um caso, por exemplo — que é judicial,
então já de conhecimento público —, em que pedimos ao juiz para indicar qual câmara
deveria julgar, já que a cláusula do contrato não previa nenhuma. O juiz indicou duas
câmaras, ao invés de uma.

ConJur — Mais atrapalhou do que ajudou?


Roberto Pasqualin — Isso, as partes tiveram que recorrer
ao tribunal. Ainda há na primeira instância um desconhecimento da prática. E há
também certa resistência. Os tribunais trabalhistas...

ConJur — A lei acabou deixando de fora os conflitos


trabalhistas...

Roberto Pasqualin — Isso foi vetado. Os tribunais


trabalhistas têm historicamente o entendimento de que o empregado é
hipossuficiente por definição e que ele não tem como ser equiparado ao empregador.
Por isso, a arbitragem seria danosa ao empregado e sempre favoreceria ao
empregador. É um erro filosófico até.

ConJur — Mesmo porque seria só no alto escalão,


segundo o projeto.

Roberto Pasqualin — Na proposta de alteração da lei,


seriam apenas para diretores estatutários e administradores de alto escalão. E o
projeto de lei dizia que, mesmo quando existisse cláusula de arbitragem, o empregado
poderia negar a arbitragem e ir à Justiça do Trabalho. Então ele ficava totalmente
protegido. Poderia existir um regulamento indicando que o empregado não paga,
quem paga é o empregador. Ou determinar que o sindicato pagasse, não o
empregado. Vetar [esse trecho] foi um erro grosseiro, a meu ver, assim como afastar a
arbitragem do direito do consumidor também. Na relação de consumo também tinha a
mesma proteção, só iria para a arbitragem se o consumidor quisesse.

ConJur — No geral, o senhor avalia que as duas leis são


positivas?

Roberto Pasqualin — Muito positivas. Havia planos para


vetar a carta arbitral, mas o Conima e outras instituições foram lá na Casa Civil mostrar
que é uma ferramenta tão útil que já está no Código de Processo Civil, inclusive. A
proposta nasceu de uma conjunção, começou quando uma portaria do [presidente do
Senado] Renan Calheiros criou uma comissão de juristas, dirigida pelo ministro [do STJ]
Luis Felipe Salomão. O anteprojeto elaborado pelo grupo virou um projeto de lei
encaminhado ao Senado. Ao mesmo tempo, a Secretaria de Reforma do Judiciário
[vinculada ao Ministério da Justiça] criou uma comissão de especialistas e também
propôs um texto. E a Advocacia-Geral da União, que já tem uma câmara para
solucionar conflitos entre os órgãos da Administração Pública federal, também
apresentou um anteprojeto para regular essas questões entre os órgãos. Então foram
criados três projetos tratando mais ou menos do mesmo assunto, além do novo
Código de Processo Civil, que já estava avançando nisso. O que aconteceu? Na Câmara
dos Deputados foi feito um substitutivo juntando as partes boas desses três projetos. A
lei de mediação poderia ser mais completa? Poderia, mas do jeito que está já é um
grande avanço, vai incentivar a prática cada vez mais.

ConJur — Os juizados especiais nasceram com a proposta


de agilizar tudo, mas nem sempre as decisões saem rapidamente. Como não acontecer
o mesmo na mediação?

Roberto Pasqualin — Na mediação judicial, esse cenário


pode até acontecer. A lei exige uma capacitação dos mediadores judiciais com dois
anos de formação, então você pode chegar ao Judiciário e não ter mediadores
suficientes. Hoje já se pratica a mediação judicial, só que os mediadores são
voluntários, eles não recebem nada. Para se tornar uma política pública, é preciso se
estruturar.

ConJur — Com o sigilo, não fica faltando uma


jurisprudência da arbitragem?

Roberto Pasqualin — Isso começa com as decisões do


Judiciário a respeito de patologias de arbitragem, porque a jurisprudência sempre vai
tratar das patologias. O Conima está apoiando a criação de um banco de decisões sem
o nome das partes ou informações de circunstâncias que permitam identificá-las. Se a
parte autorizar, não há problema de você divulgar. Ter acesso a decisões pode servir
como uma orientação geral. Em arbitragens de casos complexos, existem estudos
jurídicos ótimos, pareceres que são usados como elementos de defesa para um
argumento ou para outro. Esse trabalho está sendo feito pela Câmara de Arbitragem
do Instituto dos Advogados de São Paulo.

ConJur — Como resolver o impasse da arbitragem


quando uma das partes não tem dinheiro para pagar?

Roberto Pasqualin — A arbitragem é suspensa e acaba


arquivada. Nos Estados Unidos, já existem mecanismos de financiamento das partes.
Você financia a parte e cobra uma remuneração pelo financiamento, empréstimo ou o
que seja. Existem instituições lá que entram como investidores na arbitragem. Se uma
causa é boa e o sujeito não tem como custear a arbitragem, entra alguém que dá o
dinheiro necessário em troca de 30% do que a parte ganhar, por exemplo. Deveríamos
ter mecanismos para resolver isso. Ou financiamento público, como você tem na
Justiça gratuita. A legislação não enfrentou essa questão.

O segundo ponto que deveríamos avançar é permitir a


arbitragem para questões tributárias. Hoje mais de 50% dos casos são casos no
Judiciário têm envolvida a Administração Pública. Se a alíquota máxima do ITCMD
[imposto pago por quem recebe herança] foi fixada em 5% pelo Senado, o Fisco
estadual não pode cobrar 7%. Discutir isso é uma questão de Direito, não é questão de
fato. Por que um tema como esse não pode ser resolvido por um árbitro ou por um
tribunal de três ou cinco árbitros?

Teríamos que quebrar muitos tabus, muitas resistências, mas seria importante incluir,
essa é a hora de a gente fazer isso. Como acabou o Carf [Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais, que tem passado por mudanças desde que virou alvo de operação
zelotes, da Polícia Federal], poderíamos criar outro mecanismo.
4.a Virtuelles
Klassenzimmer Vortrag,
Montag, 30. Dezember
2019 um 23.33.19 Lehrer
César Augusto Venancio
da SILVA
Montag, 30., Dezember 2019

4. Virtuelles
Klassenzimmer Vortrag,
Montag, 30. Dezember
2019 23.33.19 Lehrer
eines August Caesar
Venancio SILVA
Montag, 30. Dezember 2019

4. Virtuelles
Klassenzimmer Vortrag,
Montag, 30. Dezember
2019 23.33.19 Lehrer
eines August Caesar
Venancio SILVA
4. Virtuelles Klassenzimmer Vortrag, Montag, 30. Dezember 2019 23.33.19 Lehrer
eines August Caesar Venancio SILVA

https://jus.com.br/1283985-cesar-augusto-venancio-da-silva/postagens

https://www.rename.com.br/cadastro/

schiedsrichter Law

https://www.google.com/search?q=juiz+arbitral+c%C3%A9sar+augusto+venancio+da+
silva&rlz=1C1CHBD_pt-
PTBR869BR869&oq=juiz+arbitral+c%C3%A9sar+augusto+venancio+ + & DHW
sterben silva = chrome..69i57.12279j0j7 & sourceid Chrom = & ie = UTF-8

Übersetzt aus dem Portugiesischen auf Englisch, Italienisch, Französisch.

Zusammenfassung:

Kapitel I

Schieds- und zu fähigkeit in Eigentumsrechte engagieren.

I abschnitt

Schieds nach 2015 öffentlichen Verwaltung

Abschnitt II

Schieds in Formular von Recht und Billigkeit, den Willen der Parteien.

Kapitel II

Institut der Schiedskonvention und ihre Gültigkeit in Recht

I abschnitt
Die Regeln Schiedsinstitution

Kapitel III

Die von Verfahrenskapazität Schiedsrichtern

I abschnitt

Hinderungsgrund Verdacht oder als von Schiedsrichtern tatsache Richter von und
Recht

Abschnitt II

Die öffentliche Rolle der Schiedsrichter bei der der Ausübung Schlichtungstätigkeit.

Abschnitt III

Die Auszeichnung Durch den Schiedsrichter gemacht ist nicht die gegenstand
Beschwerde oder genehmigung Durch Justiz sterben. Der ist Schiedsrichter
Tatsachen- und Rechts Richter.

Kapitel IV

Schieds sterben zu dem Schlichtungsprozesse etabliert

Kapitel V

Schutznotfall Vormundschaft Durch den Schiedsrichter als Richter des Schieds


gewährt

Charter Arbitration erforderlich Sie und Durch den Schiedsrichter als Richter des
Schieds AUSGESTELLT

Kapitel VI

Schieds der vom Schiedsrichter als Richter des Schiedsurteils

Kapitel VII
Schiedsrichter Ausübung Der bei der die Gerechtigkeit Schieds Internationale
Anerkennung und stirbt die Vollstreckung Ausländischer Schiedssprüche Mine, Richter
Schiedsrichter während des Schieds

Kapitel VIII

Schieds in Zivilprozessrecht Brasilianischen EMPOS 2015

Kapitel IX

Arbitration: Gesetzgebung und internationale Übereinkommen

Kapitel X

Schiedsverfahren: Brazilian Court Fragen im

Kapitel XI

Schieds: Zuständigkeit, Bundesrichter, Staat und Richter Schieds Richter,


Kompetenzkonflikte

Kapitel XII

Schieds: Zuständigkeit, Bundesrichter, Staat und Richter Schieds Richter,


Kompetenzkonflikte

Kapitel XIII

Schieds sterben und des Obersten Gerichts Auslegung: Zuständigkeit,


Bundesrichter, Staat und Richter Schieds Richter Kompetenzkonflikte

Kapitel XIV

Praxis der Schieds

tragfähige Rechtsgebiete in Arbitration


I - Einführung in die Schlichtung.

Das ist nicht Eine neue Schiedsverfahren Formular der


Konfliktlösung. In der Antike Werden und verschiedene soziale politische Gemeinden
nach Alternativen gesucht, sterben nicht zeitaufwendig Waren, bürokratisch Probleme
zu oder Komplexe losen, Handel und Wirtschaft schnelle Antworten gefordert. So ist es
kein neues Anliegen that der Aufgabe Streit Würde nicht seine verlieren, wurde Höhle
Prozeß- und sterben Wirksamkeit und ohne Hinrichtung verursacht SCHADEN ein
Interessengruppen. In Brasilien ist also von den Lusitanian Kolonisation verwendung
von Schieds Aufzeichnungen - bei anwendung von Artikel 294 des Handelsgesetz von
1850 Pelz Zwangsschlichtung in Gefallenen Zwischen den Mitgliedern der
Handelsgesellschaften zur verfügung Gestellt, damit „alle Sozialen Fragen, sterben sie
während der Zwischen den Mitgliedern sterben entstehen Können stirbt Existenz oder
die Gesellschaft Company, es sollte that Palmas Probleme mit Argentinien in
Erinnerung bleiben sterben; Amapá mit Frankreich; Brasilien und mit Guyana Englisch
alle gerechnet wird Durch internationale Schiedsverfahren gelöst. Es sollte, sterben
Dass Palmas Probleme Argentinien in Erinnerung bleiben MIT; Amapá mit
Frankreich; Brasilien und mit Guyana Englisch alle gerechnet wird Durch internationale
Schiedsverfahren gelöst.

Das ist eine Methode der Konfliktlösung Schiedsverfahren


that einig zusammengefasst Theoretiker Wie von Informa gekennzeichnet, WENN
Auch mit Einer schriftlichen Elle Verfahren und Regeln und auch von den
Schiedsgerichten von den Parteien ausgeschlossen. Im gegensatz zu und Mediation
Schlichtung Außergerichtliche in Schieds Erwarten, stirbt Dass Parteien Rechtsstreit
Einer Entscheidung Höhle über Gerichtliche Durchsetzung Kraft sterben. Ai kommt zu
der des prozessualen Rechtskraft Schiedsverfahrens, sterben mit der der
Auszeichnung Übergabe Endet, sterben sterben same WIRKUNG der Entscheidung
des Gerichts hat, ist es Pelz Parteien des Rechtsstreit bindend ist sterben. Durch Die
Einbindung in Einer Private Mechanismus für entscheidungen Streitschlichtung, Tritt
Schlichtung schneller Alternative als die zum Langsamkeit Staat Justizia. Greifensee
Schiedsverfahren auf ein, Die Eine Partei Schiedsklausel in Einer oder Einer
Einfachen Vertrag nachträglicher Vereinbarung zu Kontroversen, INDEM sie für das
Fest Schiedsverfahren . In Beide gefallen Lost es BEREITS ein zu Schiedsgericht Lose
Kontrovers konfiguriert oder Zukunft. In vermeiden es stirbt Eines in dem Neuen Streit
Justizia, in sehr ausnehmen Speziellen gefallen Dringlichkeit beteiligt hat keine oder
Gesetz über die Diskussionen Durchsetzung Schiedsspruch oder Eine Einführung
gefiel Dieser die Gültigkeit Schieds selbst sterben.

Und sie weiter Entwickelt Schieds Spezialisiert eine


Experten-entscheidungen mit größerer Elle Verfahren zur verfügung zu stellen kurz
that sterben Klagen. Schieds ist in der Regel mit other Formen der Alternativen
Streitbeilegung Schlichtung Wie und Vermittlung Verbunden, aber nicht mit them
verwechselt Werden, Ihren Eigenen Eigenschaften Zu haben. Didaktisch Sagen
Heynckes that in DM der Zusammensetzung Schiedsgericht sein Wird Die Parteien,
stirbt als Schiedsinstanz- Manager der Verfahrensvorschriften Gesetz des
Schiedsrichters und in Kanns und anderen Beamten koexistieren, Spezialisiert Wird
can sterben.

Bedienen Menschen Können sich zur Schieds Beilegung


von Streitigkeiten auf Eigentumsrechte gesamten Können. Die Direkte indirekte
öffentliche und zur Verwaltung Schlichtung Beilegung sein Kann von Streitigkeiten in
BEZUG auf Eigentumsrechte. Die Behörde oder Die Stelle der direkte Verwaltung der
Zuständig öffentliche Schiedsvereinbarung Feier ist für sterben Realisierung von oder
Vereinbarungen TRANSAKTIONEN. Die Schieds Kann nach den Parteien Ermessen
rechtlich oder Eigenkapital, sein. Die Br Parteien can über Regeln das in DM Recht
WäHLEN Schiedsverfahren sterben, sofern Angewandt Werden that keine der guten
Sitten verletzung und die öffentliche Ordnung. You can Auch Parteien vereinbart
Haben that von Schiedsverfahren durchgeführt Wird sterben, auf der grundlage der
Allgemeinen Rechtsgrundsätze, und Zoll die Regeln des Internationalen Handels.

Alves dos Santos LUCIANO RODRIGUES , in der hier


in Wadenfänger Arbeit Lehre zitierte Blätter p sterben. 50 sorgt Dafür dass „in
Brasilien, der für sterben WICHTIGSTEN Brasilianischen Referenzstandard
Schlichtung n ist das Bundesgesetz . 9307, 23. September 1996 - sterben Durch
anschließend Bundesgesetz Geändert Wird. 13105/2015 (ZPO) und das Bundesgesetz
n. 13,129 / 15 Artikel 1 des Bundesgesetzes n. 9307/1996 schreibt vor that,
Menschen Lage zu can auf der gesamten Schlichtung zur
Beilegung Streitigkeiten zusammenhang mit Eigentumsrechten machen. "

Ab 2015 mit den Durch das Bundesgesetz eingeführten


Änderungen n. 13129/2015 geschah sterben der direkten und Auch sterben indirekte
öffentliche Verwaltung von Schlichtung zur Beilegung Streitigkeiten Werden über
Eigentumsrechte aufbrauchen Genehmigt.

Die Definition Das, was ist sterben zu can verfügbaren


Eigentumsrechten Einiger Kontroverse GEBEN. In der Lehre ausgedrückt means that
sterben Verfügbarkeit Abdeckungen Waren, sterben Wert und als solche HABEN,
gehandelt can (verkauft, vermietet oder übertragen) Werden, und selbst Dann muss
man achten Sie tatsache auf sterben that solche unveräußerliche Rechte als
Persönlichkeitsrechten oder kollektiven Rechte , diffuse und individuelle homogen,
Serie Definition Hat Eine ende Flüssigkeit in Lehre und brasilianisches Recht, Die
Definition der zur verfügung stellen Rechte.

Schieds Hat sich mehr und mehr als Raum legale


Alternative zu der Justiz Brasilianischen gewonnen. Die Teile Eines solchen
Verfahrens abdanken oft zu ihr Recht Rechtsstreitigkeiten initiieren, während Auf
einem oder mehreren Schiedsrichtern zu Stutzen, sterben in der Regel sind auf DM
Gebiet Experten. In BEZUG auf sterben für sterben Frist beendigung des Verfahrens
Artikel 23 des Gesetzes Nr. 9307/1996 setzt Frist keine für sterben Abgabe der
Auszeichnung, aber Bestimmt that, Wenn Es nicht zu den Parteien zu diesem Punkt ist
beträgt sterben Frist six Monate.

DERZEIT bietet sterben Brasilianische Zivilgesetz


Schiedsklausel Einführung in die für sterben in den vertragen Beilegung von
Streitigkeiten, in der Art und Weise Durch ein Sondergesetz festgelegt (Bundesgesetz
Nr. 9307/1996). Eine Wichtige Neuerung des Bundesgesetz n. 9307/1996 war der
Überarbeitung bestehenden Rechtsvorschriften, sterben, sterben that festgelegt
Bericht (Satz oder) Schlichtung von Einem Gericht überprüft Werden soll, Durch ein
Elle Verfahren der Zulassung gerichtliches sterben. Gesenke erforderte fast immer und
lang eröffnet Raum für Partei Ressourcen zu verlieren, stirbt die Verringerung
attraktivität des Schiedsverfahrens. Mit Dem von Gesetz 1996 Auszeichnung Hut
Wirksamkeit der Die same gerichtlichen Entscheidung, unabhängig von Zulassung
jeglicher Art sterben Nonne. Hinaus daruber sterben enthielt Schiedsklausel in den
vertragen Bindekraft Zwischen den Parteien Zu haben, Kamen.

Unter den bedingungen und für Begünstigte Zwecke des


Artikels 13 des Bundesgesetzes festgelegten n sterben. 9307/1996, JEDE Person in
der Lage und zuverlässig Partei als Vermittler oder Schlichter fungieren. Rückgriff Des
auf dem Erstes des neue Artikel Brasilianische ZGB Scheint es that sterben im Alter
von Menschen im Wesentlichen in der Lage War 18 und in ihrem vollen Besitz
Geistigen Äusserung Kräfte und den Willen. Notwendigkeit schliesst DAMIT es im
Bereich für Eine Ausbildung des Rechts oder in Einer other Disziplin sterben. Und
Wenden Einzelpersonen viele Unternehmen an sich für Qualifizierte Fachkräfte
Schlichtungskammern, Mediation und Schiedsverfahren , sterben die Notwendige
Unterstützung für Arbeit von Profis sterben Korrekte gewährleisten, Anzahl von
beträchtliche dem Schiedsverfahren erhebliche Mengen ein Eigenkapital Diskussionen
beteiligt Sind Eine. Artikel 26 des Bundesgesetzes n. 9. 307/96 according der
Exigences der Auszeichnung in Brasilien Begriffsbestimmung verbindlichen, dem
Bericht, stirbt für sterben Gründe Entscheidung, und die Gerat Ort Datum und
das. Artikel 32 das Gesetz Bestimmt, der Fall der Nichtigkeit Preis sterben. If
Notwendig, sterben Gültigkeit und das Internationale des Inkraftsetzen Schieds Wirkt
im zu Brasilianischen Rechtssystem opinions, empfiehlt es sich, sterben der Internen
vorschriften Brasilianischen lesen zu Bildenden höheren Gerichten, die bestimmte Elle
Verfahren erforderlich Wir . Politik Konsolidierung Schlichtung des im Land, Werden
Muss Erinnert daran, Dass das Ziels in Nationaler Justizrat 2 festgelegt dem Inneren
Nationalen Justizia Angelegenheiten für das Jahr 2015 in sterben umsetzung der
Fachgerichte Schiedsverfahren in BEZUG auf dem für sterben. Durch this Maßnahme
ins Auge gefasst Wird " Es Gab private Agenturen, Die Eine Rolle bei der Gewinnung
: Wichtige nutzung von Schiedsverfahren Land durchführt in DM und. Examples
exemplarische von Zentrum für Schiedsverfahren und Können der Handelskammer
Mediation Brasilien Kanada (CAM-CCBC) Erwähnt Werden, sterben im Ersten Land
Mediation und stirbt Kammer Brasilianischen-Business - Arbitration (CBMAE) sterben
und lateinamerikanische Mediation und Schiedskammer (CLAMARB). Für sterben
Online-Schlichtung, betont er Die Rolle der Arbitranet Digital Schiedskammer und
(CAD), sterben Elle Verfahren über das Fell Vermittlung anbieten Internet Schlichtung
und sterben. Schließlich seit 2007 dort Arbitration "Ad-doc" zu Begriff getragen
Weiteres von Ihm privaten Agenturen Gab, Die Eine Rolle bei der Gewinnung
: Wichtige und nutzung von Schiedsverfahren in dem Land durchführt. Examples
exemplarische von Zentrum für Schiedsverfahren und Können der Handelskammer
Mediation Brasilien Kanada (CAM-CCBC) Erwähnt Werden, sterben im Ersten Land
Mediation und stirbt Kammer Brasilianischen-Business - Arbitration (CBMAE) sterben
und lateinamerikanische Mediation und Schiedskammer (CLAMARB). Für sterben
Online-Schlichtung, betont er Die Rolle der Arbitranet Digital Schiedskammer und
(CAD), sterben Elle Verfahren über das Fell Vermittlung anbieten Internet Schlichtung
und sterben. Schließlich seit 2007 dort Arbitration "ad-hoc" von zu Begriff getragen
Weitere Brasilianische Kammer und Mediation Schiedsverfahren Gesellschafts
(CBMAE) sterben und Kammer lateinamerikanische Mediation und Schiedsverfahren
(CLAMARB). Für sterben Online-Schlichtung, betont er Die Rolle der Arbitranet Digital
Schiedskammer und (CAD), sterben Elle Verfahren über das Fell Vermittlung anbieten
Internet Schlichtung und sterben. Schließlich seit 2007 dort Arbitration "ad-hoc" von zu
Begriff getragen Weitere Brasilianische Kammer und Mediation Schiedsverfahren
Gesellschafts (CBMAE) sterben und Kammer lateinamerikanische Mediation und
Schiedsverfahren (CLAMARB). Für sterben Online-Schlichtung, betont er Die Rolle der
Arbitranet Digital Schiedskammer und (CAD), sterben Elle Verfahren über das Fell
Vermittlung anbieten Internet Schlichtung und sterben. Schließlich seit 2007 dort
Arbitration "Ad-doc" zu von Begriff Weitere Getragen Kommission für Gerechtigkeit
Citizenship Education Institute und, Forschung, und Erweiterung Kultur, Nonne
im Jahr 2020 beschlossen als Trainer von zu Schiedsverfahren formalisieren -
Schiedspanel MEDIATION UND Überleitung.
I - 1 - kurze einführende konzeptionelle Eine Art und Weise.

1. Wie man sterben objektiv Schlichtung definieren?

I. Die Schlichtung ist eine Private Mittel zur Lösung von Konflikten. Es Kann ohne
sterben Beteiligung Probleme zu der Justizia Rechtliche losen, used Werden, (ohne
Richter). Es ist ein freiwilliger Mechanismus: niemand Gezwungen Werden Kann, auf
ein Schiedsverfahren gegen Seinen Willen zu unterwerfen.

II. There is a Mehrere möglichkeiten ein Problem zu Losen. You can Gruppe
Wahlen, direkt mit der Ande Partei zu behandeln (in diesem ist sterben Fall Netzwerk
von Verhandlungen). You can Eine Person Gruppe Wahlen, den Dialog Zwischen den
zu erleichtern Beteiligten, this selbst ermöglicht, Eine Lösung zu Motivation und
andere Mentalität (in diesem Fall ist sterben Network Mediation oder Schlichtung
von). You can Judikative, Fragen Richter sterben Verwenden eines EINER sterben
Schritt geeignet rechtlich einleiten (in diesem Fall des Netzwerk ist von
Gerichtsverfahren). Man Kann schließlich, choose Person eine, sterben Ihr Problem
Staat ohne Hilfe vom zu Entscheiden (in diesem ist sterben Fall Netzwerk von
Schiedsverfahren ).

III. Mit Schieds Wahl GEBEN den Personen Rechtsweg Schiedsrichter ihres Vertrauen
auf das Urteil des Konflikts Entschieden hat . Wer in der Lage Kann als Schiedsrichter
fungieren genannt Werden, sofern sie von den Parteien frei gewählt.

IV. Von Schiedsverfahren in Wird BEREITS vor unserer speziellen Gesetzen Vorgesehen
lange Zeit im Jahr 1996 aber eine Dynamik nur gewonnen, Wenn Es von
Bundesgesetz Nr 9307 (Arbitration Act) veröffentlicht Wird.
2. If von über Schieds Lösung geschickt Werden?

Es Kann Durch Schiedsverfahren gelöst Werden, ein Recht, stirbt Wirtschaftlicher


Wert von Haben und Empfehlung : Ihre Besitzer Br verkauft Werden oder gehandelt.

II. DAHER Ist Die Trennung Eines oder ein Streit über das Sorgerecht Paar für Kinder,
zum beispiel, can not auf ein Schiedsverfahren vorgelegt Werden. Ebenso
steuerbezogenen straf- oder Probleme Können auch nicht Durch ein Schiedsverfahren
Diskutiert Werden.

III. Probleme aus im Allgemeinen vertragen (einschließlich Unternehmen)


entstehen, oder Fälle, in Denen sterben Haftung (Unfälle etc.) Können Durch
ein Schiedsverfahren gelöst Werden.

3. Wer kann auf ein Schiedsverfahren zurückgreifen?

Sie can auf ein Schiedsverfahren Größere von 18 Personen zurückgreifen


Jahren, sterben Einsicht HABEN Können und Empfehlung : Ihren Willen ausdrucken,
Personen und Auch juristische.

4. Wie wir gehen Schlichtung wählen?

I. Die Instrumente, sterben used Werden Können, das Schiedsverfahren WÄHLEN


Sind zu (i) sterben Schiedsklausel oder (ii) sterben Schiedsvereinbarung . Die
Schiedsklausel in Einem Vertrag eingefügt Wird, Bevor der Konflikt
ausgearbeitet. Schiedsvereinbarung sterben Aber selbst ist ein Vertrag zu
Schiedsverfahren Gruppe Wahlen, nach DM Beginn des Konflikts ausgearbeitet. This
Beiden wirkungen instruments Gleichen Haben zu sterben: Parteien sterben auf
ein Schiedsverfahren Führen und sterben die Beteiligung Justizia auszuschließen, die
Matrize Wahl von allen Br Beteiligten gemacht Werden. DAHER Kann niemand
benötigt, Ein oder Vertrag zu Schiedsvereinbarung unterzeichnen, Schiedsklausel Hut
Eine sterben.

II. , ideal für diejenigen gemacht HABEN BEREITS jedoch Beteiligten frei Durch Die
letzte Schlichtung Option Kann, Kann nicht in der Zukunft und sterben zurückgehen
Schlichtung verzichten, WENN von überhaupt Konflikten. Wenn Es Eine oder Eine
Schiedsklausel Schiedsvereinbarung in freiwillig eingegeben HABEN , You can nicht
ein Würfel Justizia wenden. You can nur An den Richter beschweren, Wenn Es Eine
schwere verletzung des Rechts auf Verteidigung und andere sehr Begrenzte
Situationen Krieg.

5. Was ist der Unterschied between Staat und Schlichtung Gerechtigkeit?

I. Die Entscheidung vom Schiedsrichter getroffene Kraft Hut sterben same Wie ein Satz
Gesetz Richter, dh es is a decision verbindliche, that sterben Parteien endgültig
bindet. In common law Person verloren Wer kann sterben die zu Bildenden höheren
decision Gerichten ansprechen. Im Schiedsverfahren Werden Sie nicht erlaubt
Ressourcen. If jedoch Auf einer bestimmte Straftat Rechte, Die Entscheidung
Schiedsrichter des von dem Kanns für Gerichte nichtig Erklärt Werden.

6. Wer kann als Schiedsrichter fungieren?

Sie can (18+ mit Einsicht, und Empfehlung : Ihr Willen zum Ausdruck bringen can) als
in der Person Schiedsrichter Jede Lage zu handeln, Vertrauen des Würfel in DM der
Parteien Konflikt verwickelt hat.

II. Schiedsrichter muss sein der nicht ein Rechtsanwalt, aber es ist gut, Wissen über
Recht Zu haben, Schiedsverfahren der Matrize verwendung von vielen Rechtsbegriffen
Beinhaltet.

III. Als Richter Schiedsrichter Kann der nicht oder EINEN Freund Verwandter der
Parteien, sie für Arbeit noch etwas sein oder ein DM Urteil Interesse HAT persönliche.

IV. Nach Dem Gesetz offiziell unabhängig sollte und sein unparteiisch.

7. Müssen Sie haben keine Zugangsdaten oder Eine Berufsausbildung als


Schiedsrichter zu tun fungieren?

I. Es Gibt keine gesetzliche verpflichtung für alle, als zu Schiedsrichter handeln, denn
es weiß, sterben zivile Kapazitäten und das Vertrauen der Parteien, wie angegeben.

II. Außerdem ist niemand offiziell. Jeder kann sein Schiedsrichter. Der Unterschied
between sein ist zu wichtig sein: Die Ein Schiedsrichter vorübergehende tätigkeit ist,
stirbt nur verknüpft und ist nur auf sterben in dem Konflikt verwickelt. Ich weiß also
, der Schiedsrichter ist kein Beruf. Sobald Die Entscheidung des Schiedsrichter, Das
sterben Funktion zu Konfliktenden beurteilen, und er hört auf zu sein,
ein Schiedsrichter.

III. Auf der anderen Seite, Kann der Schiedsrichter der zuständigen Stellen der
Schiedskammer, Mediation und Schlichtung jedoch zur verfügung Gestellt Wird, ist es
wichtig zu Sagen, Dass es in der Formular von Rechtsorganisationen illegal ist,
sterben "Schiedsrichter - Portfolio" Diplôme und Zertifikate über Vorbereitungskurse
zu verteilen oder sogar zu Versprechen Dienst- oder Wie zur Arbeit Arbeits garantiert
EIN Schiedsrichter. Serving als ein Schiedsrichter Ausschließlich ist auf Vertrauen
between die Parteien in der Person, stirbt Empfehlung : Ihr Konflikt zu beurteilen.

IV. Es Werden sollte beachtet jedoch, Dass es nicht illegal ist für Eine Wadenfänger
Mitarbeiter Schiedskammer qualifizieren, Sondern sterben „Fehler immer
vermeiden; Täuschung. " Das verhalten der Bürger sein muss sein Schiedsrichter
unblemished. Für sein sollte sterben verhalten Glaubwürdigkeit des Rechtsinstitut
Schlichtung der zu sein verhängen. Leider Haben verschiedene Gruppen Organisiert
Schiedsinstanz vorzuschlagen Projekte, sterben Verdächtige Aktionen in Praktiken
verschiedener Straftaten Wurde.

V. examples große in Lehre und Praxis der Nachrichten. Bedenken Sie :

8. Wurde Schiedsinstitutionen SIND?

I. Die Schiedsinstitutionen (sein sterben Kameras ein Zentren, Institute usw.) private
Organisationen Sind, sterben zu Schiedsverfahren von Verwalten, sucht ein s
Einfacher zu machen, ohne ein Auf dem Konflikt Urteil zu machen. Sie sind
Verantwortlich für sterben Kommunikation Zwischen den Parteien Schiedsrichtern und
den von Korrespondenz, sterben Schritte Dokumente sterben im und Allgemeinen
Kopien Schieds aller während ihres Verlaufs archivieren. Daruber Hinaus Hut JEDER
Institution Einer Politik mit den Regeln, sterben von den Parteien und während des
Schiedsrichter Schieds folgen, die zu Elle Verfahren organisieren.

9. Gibt es eine offizielle Organ der Schlichtung?


I. Es Gibt keine für offizielle Stelle Schiedsverfahren , die Privaten es ein Mittel zur
Lösung von Konflikten ist. Es Gibt staatliche Stellen oder zur Schlichtung "Justiz
Schieds" oder sogar "Court of Arbitration". Was gibt es, Wie oben Erwähnt, sterben
Schiedsinstitutionen Sind, sterben nicht Teil privat Sind und von der Regierung.

10. Arbitration empfehlen Wer sich für einige Vorsichtsmaßnahmen, Getroffen


Werden sollten sterben.

I.Sie Kann Niemand Zwingen, in Einem zu Schiedsverfahren beteiligen - Hüten


Sie sich vor oder Menschen Institutionen, versuchen zu sterben, sie zu
Zwingen, ein Problem Durch ein zu Schiedsverfahren losen. Denken Sie daran:
You can nur auf sterben Wahl der Schlichtung einreichen, , ideal wollen!

II.Der Schiedsrichter eigentlich ist und Recht Richter - es Kann aber nur
etwas über Ihr Problem Entscheiden, ob Sie vorher mit Wadenfänger
Wahl vereinbart; sonst Kann es keine Massnahmen gegen Sie ergreifen.

III.ernsthafte Institutionen IHN- keine Nationalen Symbole (Flagge Wappen und


der Republik sterben Symbole Justizia) Verwenden a einzuschüchtern
öffentliche und Eine Einrichtung des Seins, oder den Eindruck Verlassen
Schiedsrichter zu erwecken Verwenden "-Stempel Zertifizierungen" alles IHN-
zu zu akzeptieren Zwingen.

IV.If you irgendeine Kommunikation Verteidigung EMPFäNGT zur verfügung zu


stellen oder an der Anhörung teilnehmen, stellen Sie sicher, wer anruft! Wenn
Die Justiz oder andere Behörde, Mussen Sie Erscheinen, vorzugsweise von
Seinem Anwalt begleitet oder sterben Dienste des Public Defender
Verwenden. Sie Eine sich aber sollten Schlichtungs behandeln, denken Sie
daran, Dass die Freiheit Sie haben, es nicht zu akzeptieren.
I - 1.1 - Verhinderung von Betrug Schiedsrichter verhalten.

Schiedsrichter Der ist wichtig zu wissen und zu Erkennen,


war nicht sein Kann gegenstand Schlichtung. Der gegenstand des Rechtsstreits ist im
Vollständig 1996 Bundesgesetz 9307 Definiert, das heißt, Kann nur über gegenstand
von Schieds Streitigkeiten Eigentumsrechte sein. Eigentumsrecht Gesamtheit IST
Regeln von Beziehungen Recht sterben, Beziehen sich auf sterben zu Bilden
Vermögenswerte anfällig, die Vermögen zu der Person regulieren.

Unkenntnis Schieds Nimmt der Praxis der sterben


Mißbräuche Unregelmäßigkeiten und der verschiedensten, Auch Durch Die
Rechtsanwälte. ORDEN RECHTSANWÄLTE Brasilien Entschieden, dass „Kanzlei
nicht als Kammer Schlichtung, Vermittlung und Schlichtung Kann durchführen. Die
erste Gruppe der Berufsethik TED von OAB / SP Versteht that Büro-Einsatz für
Versöhnung Begünstigte Zwecke bereitstellen Kann unsachgemäße erfassung
Ursachen von und Kunden. "

21. September 2017 Am 1. Klasse von der Berufsethik


TED OAB / SP in Menü in 607ª Sitzung Genehmigt sterben, beschlossen that Kann
Anwalt Schlichtung, und Schlichtung Vermittlung in Seinem Büro nicht Entwickeln. Für
stirbt Hochschule von der Anwaltskammer von Brasilien, nutzung von Büro für
Abstimmsumme setzen nicht nur professionelle Begleitende Übung mit Einer other
Anwalt-Mandanten-aktivität, und das Elle Verfahren, WENN Auch in getrennten
Raumen, übermäßige Aufnahme Ursachen und Kunden zur verfügung stellen Kann
sterben. Ein sich zu diesem Thema zu äußern, der Direktor der Kammer der
Schlichtung und Mediation Private "Lassen Sie uns in Einklang bringen zu" stimmte
Mirian Queiroz mit der Entscheidung. Nach them Eine Kamera Muß Die Umgebung,
einzeln, neutral und unparteiisch schaffen, stirbt in Denen zuversichtlich Parteien Sind,
Die über das Arrangement Frage und Elle Verfahren zu machen. Fazit "

Der Text des Menüs gehen unter:

KAMMER Schlichtung, Mediation und Schlichtung - aktivitäten of this anspruch


JAHR IM Gleichen Bereich der körperlich KANZLEI - UNMÖGLICHKEIT -
unüberwindbare Hindernisse ETHICAL UND Gesetzlich. Die Schlichtungskammern,
Mediation und nicht in Schiedsverfahren engagiert Private aktivitäten der
BefürwortungWarum Gleichen an der Stelle oder in verbindung mit der advocatício
Übung can not Entwickeln, according Resolution 13/1997 TED Es Ist nicht nur I.
professionelle Übung mit Einer other Begleitende tätigkeit kein Anwalt-mandant per se
verboten, aber der Betrieb Schlichtungs, Mediation Schiedsverfahren und in DM Raum
der Kanzlei physische Gleichen , ideal Auch mit separaten Wartezimmern, Kanns Auch
möglicherweise übermäßige Ursachen Aufnahme und zur verfügung Stellen Kunden,
trotzt Satzung des Artikels 34 IV, 7 und den Artikel 5 Code of Ethics, unter Anderen
geraten. Proc. E-4896/2017 - Menü Rel Dr. Sergio Kehdi Fagundes, Rev. Dr. Aluisio
Cabianca Berezowski vu, 2017.09.21 auf, sterben meinung das und -. Präsident Dr.
Pedro Paulo WENDEL GASPARINI.

FIRST CLASS Genehmigt Menues der Ethik PROFESSIONAL Justizia Ethik und
stirbt Disziplin Anwaltskammer von dem Brasilien - Sao Paulo Schnitt 607ª
SESSION 21. September 2017 https://www.migalhas.com.br/arquivos/2017/ 11 / art20171107-03.pdf

Der Autor (SILVA, Cesar) Versteht that (...) "Schieds


geschützt einstellungen und Werden Muss Verhaltensweisen, den
Schiedsverfahrensbetrug auslösen kann ..." So ist es IST relevant, Verhaltensweisen
zu verstehen, Dass zu führen "descredibilidade" Schiedsverfahrenshandlungen.

Im Jahr November 2017 loyalistischen Eine with the Ziel


der Kampagne Eindämmung der verwendung von der begriffenen Justizia Privaten von
Einrichtungen engagieren in Mediation, und vor Allem Schlichtung Schiedsverfahren
sterben in Einem CNJ EFFEKTIV Gestartet.

Orden Der von der Rechtsanwalt Brasilien gesorgt hat


Dafür, und Bieten Schiedsverfahren Respekt für verschiedene kulturelle,
Wissenschaftliche und Beiträge Rechtliche, unter vielen folgend Heynckes im
Nächsten absatz erwähnen.

E-3215/05 - Mediation und Schlichtung - Bundesgesetz


Nr 9307/1996 - Schiedsgericht Variationen und - INADEQUATE ausdrucken - NAMES
der Idee zum auslösen von DEAL leistungs BODIES Justizia IS - anwalt FüR DIE
Teilnahme - möglichkeit, die Serie nicht kumulierbar mit schiedsrichter ZUSTAND -
einhaltung der Regeln und ETHICS Gesetze - Vorlage eines den Ankläger GENERAL
ungeheuerlichen GERECHTIGKEIT FÜR angemessen STEPS - TIP des
Schiedsausschusses Wissenschaftlichen OAB / SP. Schiedsgericht ist der Name that
dem Bundesgesetz Nr 9307/1996 den Satz von sterben der Parteien Schiedsrichter
verleiht richterliche Gewalt in Einem bestimmten Konkreten Fall übertragen, and a
bestimmten Streit kennen zu beurteilen. Es ist kein Körper oder Eine Einrichtung
Stan. Schiedsverfahren beendet, das Schiedsgericht verloren sich auf und hört auf zu
existieren. Allerdings ist große Anzahl von Einheiten, stirbt die Schiedsverfahren
Verwaltung, Druck Ausdruck "Schiedsgericht" Variante und in IHREM Titel nimmt
die. Wie von der Vereinigung der Rechtsanwälte von signalisierte São Paulo - AASP,
nähert sich der über Gebühr Missbrauch Schiedsgerichte der Judikative, verwirrende
Bürger und induzieren, IHM zu glauben, Dass er Eine Institution staatliche konfrontiert
ist. Beschäftigt Entities, ganz cool, sterben im Prinzip Verwaltung des
Schiedsverfahrens kein Hindernis Bern, einem Kunden Werbung anzuziehen
und, bietet es keine Juristischen Dienstleistungen. Hinsichtlich der Anwaltskanzlei
Teilnahme Ist für sterben strikt einzuhalten, und all ethische Rechtliche Bestimmungen
rechtlichen, sterben zu DM amtierend 48 Artikel nach dem CED Fall, Wie
Entschieden. Schwere Erfassen des das Problems Schlägt Vermittlungsausschuss von
der Wissenschaftlichen OAB / SP dd. Präsident des Sectional Formalisierung
Handlungsaufforderung Durch die ungeheuerlichen Generalstaatsanwalt Justiz des
Staates São Paulo. VU, am 15.12.2005, Die meinung und das Menü Rel Dr.
BENEDITO EDISON PLOT -. Rev. Dr. Guilherme Figueiredo Florindo - Präsident Dr.
John TEIXEIRA BIG.

REPORT - einflussreiche Der Verband der von


Rechtsanwälte Sao Paulo - AASP eine Ehre Mit diesem Begriff bezeichnet, sterben
sich auf Werbung im gegensatz zu manifestieren übermittelt Broschüren Durch Die
Verbunden zu PGS. 04, stirbt Leistung in Der offenbart, ist das Genannte
ist "Brazilian Arbitration Court of Appeals - TAAB".

Behauptungen, dass "es mit singulärer Sorge ist, Dass


Ausbreitung in Unserem Land, den Missbrauch von ausdrucken sieht ungebührlich
Schiedsurteile Ministerium der Justiz Organe naht, verwirrend und Bürger
zu induzieren, IHN zu glauben, Dass er Eine staatliche Institution konfrontiert
ist ." Mach EINEN Kurzen Kommentar zum Bundesgesetz Nr 9307/96 begrenzt das
Objekts und das das Schiedsgericht Gültigkeitsanforderung und Entscheidung
entsprechende. Es kommt zu DM Schluss, that „Jeder Versuch, Bürger in sterben
die Irre Führen, Sowohl für Typische Zuteilung Bezeichnung der Organe der für
Staatlichen Schiedsurteile Verwenden, Mussen, Wie zum Beispiel sterben Broschüre
Erwähnt in Werden, ANGRIFF Genommen. "

Mit diesem und DAHER sterben annahme Fördert von


Massnahmen, sterben jetzt erforderlich Wir Sind genau Unregelmäßigkeiten gemeldet
Werden.

Es Ist der Bericht.

Stellungnahme - Die Frage ist Wirklich


besorgniserregend ist, und Durcheinander Analysiert Werden. Ein Fall ähnlicher Tritt
unter Anderem in Jundiaí, wo der Präsident des berühmten örtlichen Unterabschnittes
ähnlich sinnvoll bestraft. Es ist also dort, Broschüren Dienstleistungen im Bereich der
beschreibt Mediation und Schiedsfeld, angeboten von der Stelle, sterben
genannt "THEMA - Sondergericht und Schiedsverfahren für Mediation ".

Aber nicht in der Teilnahme von Rechtsanwalt in den


Broschüren. Bereits im Telefondienst, war die Information ganz lacunosas, und führt
uns zu glauben, dass sie tatsächlich Anwälte sind, die für eine solche Schieds
ausmachen. Grundsätzlich ist es kein Hindernis, es sei denn, es gibt Abstraktion (oder
Werbung) und sich der Praxis in Bezug auf die Praxis des Gesetzes gerichtet.

Darüber hinaus ist die Bundesgesetz Nr 9,307 / 96, wenn


sie auf „Schiedsinstitution oder spezialisierte Einheit“ bezieht (Art. 5, 13, Absatz 3, 16
Absatz 1 und 21 des Gesetzes), nutzt auch die Bezeichnung " Schiedsgericht „(Artikel
12, III, 13, § 4, 5 und 7, Art. 15, 19, Seezunge § 20, § 1 und 4, 22, caput, § 2,
24, Absatz 1, 25, 26 , § Einzel-, 28, 30, caput, § nur, und 33, § 2, II, des
Gesetzes). Daher vielleicht verschärfte die Verwendung von gebrauchten
Nomenklaturen. Gemäß Artikel 13, Caput, des Schiedsrechts, können Anwälte
Schiedsrichter sein, sie auch Ärzte sein können, Psychologen, Wirtschaftsprüfer etc.
Kaufleute, da es die Anforderungen (Person in der Lage und das Vertrauen der
Parteien) erfüllte. War auch eine Partei (wird unterstützt) von begleitet werden möchte ,
ein Anwalt, sieht das Gesetz vor, dieses Recht (Artikel 2, § 3: „Die Parteien durch
ihre Anwälte postulieren kann aber immer, das Recht zu bestimmen , den die
darstellen oder das Schiedsverfahren unterstützen " ).

Also entweder er den Schiedsrichter und kein Anwalt (Art.


13 des Gesetzes Nr 9307/96), oder ein Anwalt in der regulären Praxis des Rechts (Art.
1, 3 und 5 der brasilianischen Anwaltskammer Statuten und Art. 21, § 3 des Gesetzes
Schiedsverfahren). Was darf nicht, es kann nicht, ist ein Anwalt inculcates oder
maßlose Werbung durch diesen verdeckten Einheiten (in diesem Fall jede Werbung
wird unmäßig) zu üben.

Vorerst alle Platzierung und Verbreitung beziehen sich


auf ein Schiedsverfahren, die die Zuständigkeit der Gruppe Deontologische oder sogar
Disziplinar entfernt, es sei denn Tatsache Beton in der Zukunft eintreten.
Dort, wie bereits erwähnt Ausgabe identisch mit dem
Gegenstand dieser Konsultation wurde der Fall für die Analyse der wissenschaftlichen
Schiedskommission von OAB / SP weitergeleitet „wie die Praxis rechtlicher
Unterstützung“ (r. Order of dd. Präsident dieser Klasse, in Anhang), ich verstehe, dass
dies die Zeit zum Handeln ist hier angenommen werden.

Nachdem die Datensätze zurückgegeben und ggf.


werden Stellungnahme zu dem Aspekte der Erfassung und maßloser Werbung
ausgeben, wie Rechtsanwälte, sowie auf der Verwendung von zweifelhafter
Stückelung.

Ich lege der bessere Urteil Anderer TED-I


Mitglieder. FINAL stellungnahme - Der Fall bringt sterben wissenschaftliche
Fachausschuss-, mit der umsichtigen stellungnahme des Bergbau Kult Berichterstatter
Dr. Fernando Medici Junior. Erfolgt geplant wie, sterben Analyze „in BEZUG auf und
Kundengewinnung maßlose Werbung - als Anwälte -. Sowie stirbt verwendung von
über fragwürdige Bezeichnung " Tatsächlich Angelegenheit sterben Würde jeder
Zweifel schlagen Behandelt sterben nach Wie vor und der Zeitkonstante könnte
DAHER nur Fall Ihrer WICHTIGSTEN Punkte abheben. Zum Besseren Deschamps of
this Konsultation und ihre Antwort ist, sollten Serien zunächst in umgekehrter
reihenfolge, mit der Klarstellung, beginnend mit der stellungnahme der
Wissenschaftliche Schiedskommission von OAB zählt / SP über: (i) den Kontext, in DM
von Bundesgesetz Nr 9307/96 used Höhle Ausdruck Schiedsgericht;

Schiedsgericht ist der Name Dass das Bundesgesetz


Nr 9307/1996 verleiht Satz von Schiedsrichtern den, der sterben in Einem bestimmten
Parteien Judikative Konkreten Fall übertragen, and a bestimmten Streit kennen zu
beurteilen. Das ist kein Schiedsgericht Körper oder Eine Einrichtung Stan. Obwohl
eigene Zuständigkeitsbehörden (die, wie gesagt, gewährt Werden von den Parteien,
Fall ist in Einem bestimmten), Ist this Befugnisse (i) Begrenzt oder der umfang der
Klausel Schieds; und (ii) Düsen vorübergehend, Dauerhafte nur bis zum Abschluss des
Schiedsverfahrens. Schiedsverfahren beendet, das Schiedsgericht verloren sich auf
und hört auf zu existieren. Fachleute, stirbt es zusammengesetzt ist, stirbt nicht mehr
den wiederum Besitzt Schiedsrichter Zustand, Auch vorläufig. Erwähnenswert Es ist,
sterben Dass Figur inexistirá des verarbeiteten Schiedsgerichts in Schlichtung Durch
EINEN einzigen Schiedsrichter, die Gesenke Durch Wahl manifestiert Parteien oder
Schiedsklausel Schiedsvereinbarung in der sterben. Unterscheiden sich this sind
Genannte Schiedskammern Versagt im Zuständigkeits Kräfte, Die sind, Sind oder sie
endgültig vorläufig. Sie sind eine art sind "Standesämter vor Gericht Stöcken befestigt,
Fristen zu steuern, stirbt die Kommunikation und Durch die Aufträge Schiedsrichter
gemacht oder entscheidungen von Schiedsgericht, Anhörungen schließlich
bereitstellung von Organisation aller Verwaltungsdienstleistungen sterben, stirbt für
stirbt Ein Schieds ordnungsgemäße Abwicklung". Hinaus daruber ist also Fälle, so Wie
die genannte Ad-hoc - Schiedsverfahren , in DM sterben Verwaltung des Verfahren
Liegt in der die Parteien Verantwortung und selbst oder der Schiedsrichter
Schiedsgericht. Mit BEZUG auf sterben Frage zu diesem Thema, stimmt
Berichterstatter Presse, Die große Anzahl von Einheiten ist das Schiedsverfahrens
Verwaltung der, die in DM Namen annahme Seinen Ausdruck "Schiedsgericht" und
Varianten. Wie BEREITS von der AASP aufmerksam gemacht "nähert sich der
Missbrauch über Gebühr und" wird oft nicht auf Unregelmäßigkeit sterben sterben
Bezeichnung falsche Mancher - Manager erreichte und Auch Ihre beschränkt zu Art
handeln, als ob sie der Organe wirksame Justizia Waren, Würfel Ausstellung, Zitat
Aufträge'und, Vorladung'ohne jegliche Unterstützung in Pakt Schlichtung vor, und
beurteilung Konflikt für mich selbst, in Volligen verletzung von den im etablierten
Prinzipien Bundesgesetz No. 9.307 / 96 " Andere Organisationen Ähnliche Sind
daruber besorgt, einige bekommen sterben zu warn machen: "Die verwendung des,
Gericht'Begriffe und, Schieds Richter‘, stirbt von Einigen, sorgfältig Beobachtet
Werden, Wie sie Ziele HABEN can that sie zu versuchen Schlichtungsdienste
verwechseln Interesse an der nutzung, die gesetzliche Staatliche
Stellen"(FIMASP in Magazin 01 Nr November 2005, Seite 17).

Die Relevanz des Themas führte Mitglieder der


Wissenschaftlichen Schiedskommission der Generalstaatsanwaltschaft des
Bundesstaates Sao Paulo, Kontaktieren “, eine Form Angelegenheit zu besprechen
und zu Einem effektiven Kommunikationskanal für sterben annahme von
gerichtlichen oder außergerichtlichen Massnahmen zur Anpassung zu öffnen
solche Unregelmäßigkeiten, sterben von irreführenden oder missbräuchliche
Werbung sogar sterben in Einigen der Praxis Veruntreuung reichen und can
Missbrauch öffentlicher Ämter gefallen. "

So kommt man zu DEM Problem und von Kunden


maßlose Öffentlichkeit anzieht. Beschäftigt Entities, ganz cool, sterben im Prinzip
Verwaltung des Schiedsverfahren findet für Kunden und kein Hindernis Werbung, Auch
maßloses Ziehen, ES anbietet oder nicht Keine rechtliche Dienst-Anwalt Mandanten,
Sondern lediglich eine Verwaltungs.

In diesem Fall Sinne Ist es von Einem Anderen ein zu


unterscheiden.

Auch Wenn Es Unregelmäßigkeiten im Namen der "Court


of Appeals Arbitration Brasilianischen" ist das Akronym TAAB, Diesel Diese Würde
Gesetzt, unter Anderem, betrügerischer oder missbräuchliche Werbung, in
Übereinstimmung mit Artikel 37 des Verbraucherschutzgesetzes, fehlt jedoch Solidere
Beweise den Vorwurf der angeblichen Praxis Kunden und von maßloser Öffentlichkeit
vor dem der Disziplinarrat OAB / SP Ziehen zu unterstützen.

Verschiedene der Fall in den Akten des


Konsultationsprozesses 78/2005 (Jundiaí) Beobachtet, die Würfel so Beinhaltet -
genannt "Sondergericht für Mediation und Schiedsverfahren " , sagte
THEMA. Hier Zeigt von Fördergut des Inhalts der Werbung, Dass Ihre aktivitäten
über das hinausgehen, war es normalerweise Aktien , Dienstleistungen und Auch die
aktivitäten private Befürwortung Abdeckt, dh „BERATUNG: meinungen über
das setting. Verträge im Allgemeinen. Ratifikationen in allen Zivilklagen, Handels-,
Steuer-, Arbeits-, Immobilien, Schutz-, Service Provider, Splits, Fusionen,
Sicherheitsmandat etc“. (Sic).

Es sollte sterben auch von Teilnahme professionelle


Befürwortung in Schieds unterscheiden. Es wird gesehen, that nach 13 Artikeln, Caput,
das Schiedsrecht, Kann den EIN Anwalt Schiedsrichter sein, Kann aber Auch der Arzt,
Psychologe, Buchhalter, Vermarkter usw., solange sterben Exigences der zivile
Vertrauen der kapazität und Erfüllen Parteien. War Auch Eine Partei (wird Unterstützt)
von Einem Anwalt begleitet Werden Möchte, sieht der vor Gesetz, Recht of this (Artikel
21, § 3: „Die Parteien Durch Ihre Anwälte postulieren Kann aber immer, das Recht zu
bestimmen, sterben darzustellen oder von Schiedsverfahren „) zu unterstützen. Auch
er Entweder der und kein Schiedsrichter Anwalt (Art. 13 das Bundesgesetz 9307/1996)
Rechtsanwalt oder ein in der Praxis des regulären Rechts (Artikel 1, 3, 5 und der
Artikels und Satzung Brasilianische Anwaltskammer 21 Arbitration Act § der 3).

Was soll und nicht Kann (Wie oben Erwähnt) ist der
Anwalt der Praxis schärft oder maßlose Werbung (Und dann Wird JEDE Werbung
maßlos sein, mehr Umso, Weil im vorliegenden Fall sterben verbindung 3 des Artikels
§ Offenlegung offends 1 der Satzung) von Dieses Durch Ein oder sogar sterben
Bezeichnung unzureichende reguläre süchtig Einheiten.

Und deshalb privaten Aktivitäten und der Befürwortung


bewiesen in ihrer Werbung Offenlegung identifiziert Werden sollte Verantwortlich
Anwälte ist in diesem Sinne amtieren, denn jetzt, letztere nur sterben Einheit (TEMA)
Eine solche Offenlegung einzustellen (48 Artikel und des Kodex Ethik
Disziplin). Identifiziert in DM Fall und stirbt ethische Delikte gesetzliche
(Kundengewinnung maßloser und Werbung) verschieben Energie zu Einem der
disziplinären Klassen. Verfahren, das heißt, Würfel gegen JEDE Beschwerde
Rechtsanwälte, WIRD starb die them von Recht Rechtsverteidigung sterben DURCH
die Ausübung kontradiktorischen (Artikel 73 § 1 des Bundesgesetzes Nr 8906/1994)
.Úteis stirbt in diesem Teil berühmten Manifestationen Wird garantiert Dr. William
Gutachter F. Figueiredo, Akzeptiert voll.

Für die Ruhe sie wird mit Unterstützung in RICHTUNG


der Wissenschaftliche Schiedskommission von OAB / SP BEENDEN that: (i)
DM Schiedsgericht ist der Namen Dass das Bundesgesetz Nr 9307/1996 des Satzes
von Schiedsrichtern verleihen, der Die Parteien Judikative Delegieren in Einem
bestimmter Fall zu kennen and a Streit zu bestimmten richten; (Ii) nicht Angebracht ist
es, den Begriff Schiedsgericht Varianten und Werden eingesetzt , sterben zu Einer
Vereinigung Beziehen sich noch mit den Näher und unsachgemäß Justizorganen, für
Unternehmen, die Schiedsverfahren zu Verwalten; (Iii) Die von Massnahmen
annahme außergerichtliche Gerichtliche und oderOrdnung, Dass der Name des of
this Unternehmen, so that Jeder Bruch und JEDE verbindung mit den organen der
Justizia, Wie sie in der Fachausschuss vorgeschlagen, Durch Die ungeheuerliche
Präsidentschaft OAB / SP eine Matrize Staatsanwaltschaft des Staates Sao Paulo
vorgelegt Werden, Erfüllt sterben Interessen der Klasse und Staatsbürgerschaft. Es Ist
meinung sterben, stirbt den Preis von Ermessen vorgelegt.

Aufgrund der aufgeführten Gewicht in den vorstehenden


Absätzen und mehr Beschwerden wegen missbräuchlicher verwendung von
Bezeichnungen von Schiedsgerichten des Nationale Justizrat im Jahr 2017
aufgefordert, sterben Courts of Justice von São Paulo und Rio Grande do Sul
Regelungen Pelz verwendung von reservierten ausdrucken Verwenden ein
sterben sterben Justiz Privatgemächern für Mediation und der Schiedsverfahren . Die
Maßnahme Prüfung nach den Berichten gemacht, stirbt Auf die Arbeit der ein der
Bürgerbeauftragten CNJ KOMMT Mediation und das Schiedsgericht Staat Rio
Grande do Sul und das Zentrums für Mediation Schlichtung von Rio Grande do
Sul Studies und (Cemargs). This Stellen, Würfel aber nicht der Einheiten Justizia,
Bankengruppen up "Gericht" und sterben verwendung Wie Ausdrücke "Vermittler
Richter" oder "Schiedsgericht", sterben sie auf Menschen, sterben als Arbeit
Schiedsrichter, Vermittler oder Berater im Privaten im gegensatz zu
sterben Resolution 125/2010 des CNJ . Die zuvor von Sache had Daldice Santana
Berater im Jahr 2011 decision Über die Matrize einhaltung In der Überwachung
Entscheidungs-berichtet, Erfordert der Berater, und that sterben Gerichte und
Staatsanwälte handeln handeln a Mögliche Eine of this Funktion von Einheiten zügeln
Usurpation. Es ist wichtig, dass „zu verstehen, , ideal für Unternehmen Einer
Akkreditierung gebeten, in Gerichtsverfahren zu handeln, Sie Seinen Namen neu zu
formulieren. Wir müssen Menschen wissen lassen sich Dass es is a Einrichtung eines
privaten sterben. Sie setzt nicht auf den Raum oder stirbt Private Verringerung ihrer
bedeutung in der Mediation oder Schlichtung. Aber sterben Rolle spielt Jeder
Durcheinander that das Gesetz IHM zugewiesen hat. Und als solche Müssen handeln“,
sagte der Berater des CNJ.

Nach der Entscheidung, die verhalten of this Einheiten


der Auch in anderen Berichten CNJ EMPFANGEN berichtet, Kann von Auftreten
verschiedener Straftaten charakterisieren, einschließlich des öffentlichen Dienstes
Diebstahl, und Täuschung sogar Betrug. Die hier beschriebenen kommen von
Informationen Presse CNJ.

Es Besteht sterben möglichkeit des Löschens Anwalt der


with the Auf den Arbeitsmarkt Ausbau und die Schiedsverfahren Mediation ist ein
Mythos von Argumente that es für Eine Reduktion Anwälte Auf dem Markt sein.

Der Anwalt Roberto Pasqualin „nicht mit einverstanden


Denen, sterben von Schiedsverfahren und Mediation glauben, Dass der Bereich der
professionellen Anwälte reduzieren. Für Ihn schafft den Bereich Für einen neuen
möglichkeit Job, anspruchsvoller 'ohne die in Laufe, Registry Bürotür' Erforderlich
ist. Die Rechtsberatung Wird weiterhin Auch für sterben Parteien, Claims wichtig sein,
und Haben ein großes Potenzial Juristen Vermittler Schlichter oder Wie er zu
Werden. "

Der Anwalt argumentiert, dass „Vetos der Vize-Präsident


Michel Temer (PMDB), die sich von den Schiedsrecht Arbeitsbeziehungen und der
Verbrauch zurück. Ihm zufolge hat der Gesetzentwurf im Kongress legte die Macht in
den Händen der Mitarbeiter und den Verbraucher zu entscheiden. Der Anwalt wartet
auch weitere Diskussion dieses alternativen Bereich in der Steuer zu befreien.

In einem Interview mit Berater-Legal, erklärt der Anwalt im


Allgemeinen, wie Mediation funktioniert - eine Tätigkeit, die Grenzen der Psychologie -
und Schiedsverfahren, die nicht-Funktion erlaubt es, noch in den Kinderschuhen
stecken in einem separaten Gehäuse und jetzt eine Art Justiz Hilfe gewonnen haben
Hauptzeuge Zwang.

Vielleicht haben Universitäten nicht


angreifen. „Zivilprozess des Schüler hat bereits im ersten Jahr bis zum vierten oder
fünften Jahr. Lehren, was? Prozessieren, schlagen die Gegner. Das Schiedsverfahren
ist noch ein Kind in Brasilien. Mediation ist ein Baby, ist in den Kinderschuhen. "

Roberto Pasqualin ist ein Rechtsanwalt, Senior partner


Plkc Rechtsanwälte, er ist Teil des im Vorstand der brasilianischen Schiedskommission
(CBAR) und fungiert auch als Schiedsrichter in den Zentren der Internationalen
Handelskammer (ICC), die Federation of Industries von São Paulo (FIESP) und
Amcham (American Chamber of Commerce für Brasilien), unter anderem. Der
Bachelor eng um die Reform des Schiedsrecht verfolgt und die Ausarbeitung des
Textes zum ersten Mal geregelt Vermittlung in dem Land, aufmerksam zu jeder
Legislatur oder Präsidentschafts Schritt. Nun , da die beiden Standards sanktioniert
worden sind, geht die Rat Nationale Arbeit ein DM der Institutionen und die Mediation
Schiedsverfahren (Conima) Eine Organisation, stirbt der Vorsitz and a Reihe von
Veranstaltungen im Ganzen Land gemacht hat, Massnahmen zur Lösung
von Konflikten, ohne zu Durch Die Gerichte verbreiten.

Roberto Pasqualin gab ein Interview with the


Magazin, Counsel, Äther ganz allgemein Erklärt, Wie Mediation funktioniert - eine
Tätigkeit, die Grenzen der Psychologie - und Schiedsverfahren , sterben nicht -
Funktion Erlaubt es , noch in den Kinderschuhen steckt in Einem separaten
Gehäuse und jetzt Eine Art Hilfe der Justiz gewonnen Hut Führen Zeuge Zwang.

Dieses Buch soll ein Chip Beteiligten vorstellen


Schiedsrichter sein, wir halten es für wichtig eine den Text Waden Interviews zu
transkribieren. Alle Urheberrechte Verdienste und die Sache gutgeschrieben zu
Philip Luchete Reportern Counsel Magazin (Magazin Counsel, 26. Juli 2015).

Das Interview:

Zauber - Für den Leser, der nicht mit DM Thema vertraut


ist, Infos finden Sie in wenigen worten erklären, WENN wärest Mediation oder
Schlichtung suchen?

Roberto Pasqualin - Ist Wege zur LösungKonflikt


ausserhalb die Gerichte between Menschen und Unternehmen, jetzt auch between
Menschen und Unternehmen des öffentlichen Verwaltung. Und warum aus der
Justiz? Der Würfel Justiz Nonne Prozesse blockiert ist, hat mehr als 100 Millionen Fälle
- beiLetzter Zählung der CNJ [National Council of Justice] - und sterben Lösungen von
Streitigkeitensterben die Gerichte gebracht Werdenlangsam zu kommen, offenbarder
rückstand und nichtWeil Richter, Richter oder Diener der Höheren Gerichte Sind in der
Lösung langsam. Es ist keine oder Fahrlässigkeit Nachlässigkeit, s Unmenschlichkeit
ist sterben Ursachen von beeindruckenden Volumen of this. Mediation
Schiedsverfahren Sind und möglichkeiten Wie Sie sterben Lösung mit voller
Rechtssicherheit verkürzen Infos finden , schnell.

Zauber - Wie lange Kann es Wird so schnell betrachtet


ein Fall zu EINEM Los?

Roberto Pasqualin - Ein Jahr aufSchiedsverfahren ,


vielleicht ein Jahr undHälfte. InVermittlung von sprechen neues Gesetz in 60
Tagen. Fragen Sie Dann, wenn ich den Wegvorn wählen? Die nur einige Fragen
Justizia losen Kann, ist eine Einführung von Rechtsvorschriften: Arbeit mit
Verbrauchern Angelegenheiten und Beziehungen unveräußerlichen Rechtentun ... Ich
immer noch nicht nehmethatidealSteuerstreit Durch Schlichtung, Vermittlung noch less
besiedelt.

Wenn Es Materialien, sterben Werden can alternativ


gelöst, Kann der Bürger oder Parteien den Vertrag zur Erleichterung Schnellen der
technischen und wählen Lösung, sterben die Fortsetzung der Geschäftsbeziehung
ermöglicht es oft sterben. Die Justizia, sterben Parteien Anwälte kommen und stirbt in
EINER Zustand von solchen belligerence mit gegenseitigen Beschuldigungen, Die Eine
zu Zukünftiger Geschäftsbeziehung behindern enden. In Schiedsverfahren , und
sicherlich bei der Vermittlung stirbt Geschehen viel less. Mediators versuchen, Eine
Lösung, stirbt Von dem Fall mit den Parteien größtmögliche Gerechtigkeit setzen
Erfüllt. Gerechtigkeit Schaden nicht means Die andere Partei unnötig. Dann, mit Einer
Entscheidung fairer, schnell und technisch, das Verhaltnis der Parteien Wurde oft
erhalten.
Mediation Definitionen Ziele, Einigung Eine zu Motivation
und andere Mentalität. Es ist ein nützliches Werkzeug und Kann von den Parteien
zweifellos als die Beste Art Weise zu Losen und, Eigentumsstreitigkeiten, Geschäft
Kauf Verkauf von Unternehmen und sterben Beziehungen Zwischen den Aktionären
gewählt werden ... Wir wissen, Dass es Parteien GEBEN, Die Zeit zu kaufen
bevorzugen, zu dem Problem losen, oder Weil sie Sie sind in Einem Schlechten
Finanzlage Einzelheiten oder des UNTERNEHMENS selbst. So kann sterben Justizia
sein, Wie Lösung zu Strecken sterben. Oft Wird this Zeit braucht ein Finanzen wieder
Ihre herzustellen. Meine Vision - ist, Dass jedes ein Werkzeug Dienstprogramm Hut
und sterben Menschen müssen wissen, war sterben am Besten geeignete für Ihre
Situation ist.

Zauber - If two Unternehmen über EINEN Vertrag nicht


verstehen, wäre es zum idealen Schlichtung sein?

Roberto Pasqualin - ich würde sagenDass von Ideal


wäre der Mediation vor, Weil sterben Parteien den Vertrag HABEN. Manchmal Sind
Die Aufgaben schlecht Definiertideal beteiligt Toast und Champagner nippen den
Abschluss zu feiern. Manchmal auszuführen Verpflichtungen,Dinge desandam ein
wenig, Dann Kann ein Mediator zeigenWie von Anfangauf den Weg gewünschten
zurück zu bekommen. Oder Eine Anpassung des SatzesSituationDass sterben
ausreichend Parteien Erfüllt.

Zauber - Die Schiedsklausel ist in der Regel in DM


Vertrag Gesetzt. Es wird Auch Mediationsklausel used?

Roberto Pasqualin - BEREITS used. Die Klausel is a


vorherige ZusagethatWenn Ein Konflikt entsteht, sterben Einem bestimmten Beteiligten
muss weg folgen. Parteien can aber sterbenDurch Vermittlung Schlichtung oder ohne
sterben Durch das same Klausel beheben, WENN Konflikt entsteht. Sie nicht machen
VertragsdenkenEINEN Konflikt Zu haben, Sie EINEN Vertrag DenkenStick zu
machen. So wie inEhe.
Zauber - Mit Diesen Werkzeugen Gibt es eine von Strom
Anwälte, stirbt Arbeit zu verlieren fürchten, WENN SIE-Parteien verstehen die ...

Roberto Pasqualin - Es ist ein MythosDass


Schiedsverfahren Mediation und Werden den Markt für Rechtsanwälte reduzieren. Im
gegenteil, denke ich noch mehr Arbeit erzeugen. Es ist nur ein Job anders, stirbt
professionelles geht nicht auf dem Forum des Gerichtshof Schlägt von Stand Tür
Prozess zu opinions. Es ist ein Job anspruchsvollen, wir es nennen. Die anwesenheit
des Anwalts wichtig istdie Kunden zu beraten, begleitetWie Gestellt Werden soll
sterben Frage, Wievorliegenden Beweis. Der Anwalt weiternotwendigerweise genannt
Werden, obwohl Vertrag nicht sein zwingend vorgeschrieben ist. Wer ohne Hilfe Eine
fremde Mediation Schlichtung oder is a wahrscheinlich schwache Position.

Eine weitere möglichkeit ist der Arbeit oder der


Schiedsrichter Vermittler. Menschen Konnen von Jedem handeln Beruf, Sondern Auch
sterben Erfahrung von naturlich jemandem, der ist ist gültig Berufsrecht sterben. Die
bekanntesten Schiedsrichter Haben Erfahrung im Gesetz oder Ingenieurwesen.

Zauber - Als Anwalt Kann den Prozess der Kunden


folgen?

Roberto Pasqualin - In Schlichtung soll die Macht hat


AnwaltAnwalt stirbt Partei vor Gericht zu vertreten. Alle Handlungen des Schieds - die
anwendung,Verteidigung, stirbt für gerichtliche Verfügungen Parteien, stirbt
Fähigkeiten - Haben notwendigerweise Anwälte Kopiert Werden. Der Anwalt Hut
gehen Müssennicht zu wissenwas los ist, Wird es in IHREM Büro per EPost.

Zauber - Diese E-Mails Ankommen SCHRITT JEDEN?

Roberto Pasqualin - JEDE Petition meint, ich habe


Kopierenganze Welt, sterben drei Schiedsrichter, der der Sekretär Schiedsinstitution,
Die Anwälte der Partei gegnerischen ... This is Teil der Kammern
vorschriften. InMediation informiert Parteien sterben der Mediatoridealein Treffen Sie
haben mit them wollen, WENN Beweise anfordern. Der Anwalt mit MachtAnwalt ist der
EmpfängerBestellung.
Zauber - alle per E-Mail.

Roberto Pasqualin - Sie haben Eine Ungezwungenheit


that sterben Justiz nicht Unterstützt. Können Sie sogar Skype Verwenden. Das Gesetz
Modernisiert Schlichtung Auch ein fantastisches Kommunikationsinstrument
geschaffen, so der Matrize Schieds Kurz ist. Wenn Ein Teil angibt jemandzu seinZeuge
und Diese PersonVorladung nicht teilnehmen und nichtdie Anhörung, jetzt Kann das
Gericht EINES Richter gebissenFühren zu senden zuvor benannten Anhörung
beizuzuwohnen, WENN Auch mit Polizei nötig, Wie in der Justizia. Zeuge der Kann es
bekommen und nichts sagen, aber es sollte Genommen Werden.

Zauber - Als ein Auftrag?

Roberto Pasqualin - JaYou can Auch dazu Dienenals


ein Experte,nicht für Die FristVorlage Eines nicht Erfüllt Bericht, Dienen Kann es sothat
Die PARTEI ist erforderlichDokumente vorzulegen, Wie Buch von Bord von
Minuten. Wenn Ein Schiedsgericht EINEN Richter sendet, Wird Eine offizielle
Mitteilung, sicher undwar sagt das Gesetz"Schauen, der Richter zu treffen hat ..."

Zauber - Können nicht Ignorieren, sollten Sie Eine


anwendung Wichtige less?

Roberto Pasqualin - Hut gerecht zu Werden. Foren und


Gerichte HABENEINENCode zu erstellen, ein für RegisterSchiedsverfahren Brief. Des
Schiedsgericht keine Hut Macht Zwang, der Schieds Dient Brief Diesen zu liefern
Mangel. So ist es Eine Zusammenarbeit Zwischen der Schlichtung und Gerichten.

Zauber - Gibt es etwas ähnliches im Fall der Vermittlung?

Roberto Pasqualin - Nein, der Schieds Brief ist ein


Instrument Eines Verfahrensvon einem zu kommen Muss unbedingt Urteil. Mediation
ist ein Konsensverfahren. If Eine Partei Verlassen werdenKann keine Mediation
Seitschritt GEBENalle. If you über Dokumente werden nicht zu Hand, über sterben.

Zauber - Das ist Schiedsverfahren ähnlich Wie bei Einem


Gemeinsamen Urteil?
Roberto Pasqualin - ist ein Wie ein Urteil Gerichtsurteil,

nur nichtanspruch zu nehmen.

Zauber - Nicht Embargo Aussage?

Roberto Pasqualin - Die ursprüngliche Schiedsrecht


BEREITS der Antrag auf der Entscheidung des Klärung Schiedsgericht Erlaubt.

Zauber - If Eine Partei Kann sterben Justiz gegen den


Schiedsspruch verursachen?

Roberto Pasqualin - Das Schiedsgesetz Enthält Eine


Liste von Situationenin Denen sterben Aufhebung vorgenommen Werden Kann. You
can nur Massnahmen dargelegtWenn Der Fall IRRT Elle Verfahren Beinhaltet,
Prozessfehler, Mangelnde Gleichgewicht Zwischen den Parteien,Voreingenommenheit
des Richters von Wenn ... Am Ende des Verfahrens Projekt des Senats Krieg,
Heynckes Eine Änderung bereitstellung verhindern Sie GEBENsterben eine Rückkehr
der Fall von Schiedsgericht nach DM Satzvon court Parteien nicht alle Fragen
beantworten vorgelegte had sterben Wenn. Ausdruck der "Angelegenheiten" ist zu weit
gefasst, pod zu und Könnte zu und Verzögerungen kündigen entscheidungen used
Werden. In der Letzten Minute des Verfahrens Können wir den "Probleme" Ausdruck
für ändern "Anfragen". Auch , ideal für das Gericht alle Anträge nicht Erfüllt, Kann
sterben Justiz den Prozess zurückschicken.

Zauber - Es Aufsichtsschiedskammern Betrug zu


verhindern?

Roberto Pasqualin - Die Kamera ist kein Organ der


Studie Richterdie sind sterben Schiedsrichter. Zunehmend beginnen
Schiedsinstitutionen anrüchig Erscheinen sterben es nur tunGeld zu verdienen, nicht
losesProblem. If Eine Betrug Straftat ist, Dann Können sterben sie ES eine
Staatsanwaltschaft übernehmen, die Bundespolizei, es als ein Verbrechen oder die
Betruges Unterschlagungbehandeln. Wer beantwortet ist selbst nicht sterben Kamera,
Sondern Führer oder Ihre Beamte. You can Auch Zivile Mittel HABEN? Es Kann
kompensiert Werden. If beeinträchtigt, erlittenen Schaden Illegalen wegen Einer einer
Matrize aktivität You can Gerichte wenden.

Zaubern - Die Conima macht Eine solche Aufsicht?

Roberto Pasqualin - Die Conima IST GEMEINNÜTZIGE


Organisation eine, sterben die Kammern und von Schiedsverfahren Mediation
institutionalisiert bringt. Es ist Teil der der Grundsätze Conima Gewinnungbewährter
Elle Verfahren von Schiedsverfahren Mediation denounce Übel und und. If diejenigen,
illegal zu arbeiten Conima Verbunden ist, Dann Haben wir EINEN Inneren Körper der
Forschung Seitschritt und sterben Auch den Ausschluss des Organs zur Folge HABEN
Kann. If diejenigen, sterben sie die Praxis nicht with the Unternehmen Betrug assoziiert
Conima, war sie tun Kann, und Haben Getan, es IST eine Chip Staatsanwaltschaft
Polizeibehörde oder zu melden, Weil stirbt sie nicht zu benachteiligen Macht
jemand. Aber der Fokus des Vorstandes ist Eine gute Praxis zu Erkennen, Audits zu
machen und Institutionen mit Einer Art Stempel Die sterben gut zu arbeiten
zertifizieren. Sie versucht, EIN Ansatz mit Einheiten von Dritten gekündigt. Oft ist das
Problem nicht Betrug ...

Zauber - Manchmal ist nicht sterben Institution wissen,


wie zu tun?

Roberto Pasqualin - Für Ignoranz. Sounser


Ombudsmann wollen Ansatz Organisationensterben gekündigtwurden und wissensie
war. Mangelnde Bildung oder ist es Bösgläubigkeit? Nun, Kaum jemand Nimmt
Wichtige Fälle Institution ohne Struktur zu holen. Im Allgemeinen Wird Die PARTEI
Durch assistiertAnwalt,der Zweig oder, WENNnicht wei informieren will.

Schiedsverfahren in den Kameras Waren Regel nicht-


Profit-Organisationen. Schiedsrichter der Geld macht? Ja. Der Mediator
gewinnt? Ja. Weil sie arbeiten professionell, aber sterben Kamera Lädt Nur eine
Verwaltungsgebühr, den Raum zu halten, wo sie von Publikum, bancarem Ausrüstung
machen, verfügen über EINEN Schreibtisch Kommunikation zu erhalten ...
Zauber - Der Vertrag des Gesetzes Bestimmt BEREITS
sterben Kamera gewählt oder Werden Kann es in der Zukunft Getan Werden?

Roberto Pasqualin - Es istWas wir nennen leer oder


gefüllt Klauseln Schiedsklauseln. Leere Klauseln Weisen nichtsterben Kamera,
angeben nicht das Gesetz, Sagen nures DurchSchiedsverfahren sein Wird. Gesenke
Kann Eine Zeit zu beginnen Schwierige zu schaffen, Wenn Die Beziehungen Zwischen
den Parteien Ist BEREITS Sauer. So empfehlen wirVolle Klauseln, Bestimmt zu
sterbenWelche ist Kamera sterben, sterben die Prozedur Verwalten Wird. Wenn Es ist
nicht bekannt, ist also ein Elle Verfahrenin DM Schiedsrechtvon Erlauben Sievor
Gerichtgeht sie fürbestimmenwo die Schiedsverfahren gemacht Werden. Es ist ein
gemeinsames Handeln der Justiz.

Zauber - Sie kommentierten Einheiten, sterben in der


branche Entstanden Sind. Of this Markt ist oder Gewachsen Organisationen, sterben
BEREITS vorhanden Sind, sterben mehr Konsolidierung?

Roberto Pasqualin - ist Gewachsen. Das Interesse eines


Schiedsverfahren Ist heute als viel Höher vor 15 jahren. Schieds konsolidiert, aber nur
in den Größen Stadten: Sao Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba,
Recife. Der Hauptverband der gewerblichen Berufsgenossenschaften Brasiliens
[CACB] Erstellt ein Netz von Stücke Schlichtungskammern in Fachverbänden aus aller
Welt. Dann Schlichtung wächst schnell, ist ein Teil der Verbundene Conima of this
Universums. Ich habe eine Persönliche, Private meinung that stirbt sehr GROßE
Existenz Einer Zahl von derselben Ortschaft beendet Schiedsinstitutionen in dem oben
Dienst zu erhöhen. Denn wer den Dienst bereitstellt, Sind Die tatsächlich
Schiedsrichter, und Sie werden sehen, that sterben mehr oder Weniger Schiedsrichter
von same in allen Schlichtungskammern: Brasilien-USA, Brasilien, Kanada, dem
Engineering Institute, bei FIESP,

Im Idealfall ist also Kameras eines Platz IHRES Weniger


und mehr Regionalen Alternativen. Wer ist in Presidente Prudente Kann ein
Schiedsverfahren in Sao Paulo machen, aber von Ideal Ware, Dieser Bereich mit a
good anerkannten Schiedsrichtern Schiedskammer Zu haben. In diesem Jahr hat den
EINEN Conima Kongress in Goiania, im vergangenen Jahr in Recife. Wir nehmen zu
other Angelegenheit Zentren sterben, in Denen sterben Leute denken that, WENN
Leute kommen, um sterben Vermittlung und Wissen Schlichtung eine Praxis zu gehen.

Zaubern - Universitäten Sind bereit?

Roberto Pasqualin - Universitäten Habenimmer noch


nicht in der Schieds Raster setzen.

Zauber - Auch, Weil Sie EIN Profi Auf dem Gebiet zu


Lehren, Macht HAT, hat ...

Roberto Pasqualin - Dies ist BEREITS vorhanden. Wir


haben gute Kenner der Schlichtung, sterben BEREITS Die Akademie ist, mit Diplom,
Master, Doktorat in Brasilien und Frankreich, VEREINIGTEN sterben Staaten,
England, Schweiz sterben ... Menschen sterben sogar gut unterrichtet, aber sterben
Struktur der Hochschule Gesetz ist noch Schlichtung nicht enthalten. Schüler Zivil
Verarbeitet sterben BEREITS Im Ersten Jahr Haben bis zum oder Vierten Fünften
Jahr. Lehren, war? Prozessieren, sterben schlagen Gegner. Das ist noch ein Kind
Schiedsverfahren in Brasilien. Mediation ist ein Baby ist sehr Beginnend. Sie haben
BEREITS gute Fachleute, sterben und Praxis, aber noch immer wenig Bekannt
wissen. Und stirbt noch mehr notwendigkeit Mediator Ausbildung als in
Schiedsverfahren , Muss Techniken Verwenden, um Parteien zu Einem zu bringen
Konsens, used Psychologie sterben. Der Schiedsrichter empfänglich ist, der bekommt
Äther Argument Parteien, Zeugen hören, prüfen und sterben Beweise Entscheiden. In
der Mediation

Zauber - Die Arbeit Vertraulichkeitsklausel?

Roberto Pasqualin - Das Gesetz stirbt nicht erforderlich,


Sondern Regelung der Kammern sterben, schon. Es ist a verletzung Vertraulichkeit bei
derSuche nachsterben Schlichtung ungültig. Und so weiter für Gerechtigkeit, wo
esRegel Vertraulichkeit ist. Die neue Gesetzgebung siehtDass sterben Geheimhaltung
zu der Gerechtigkeit respektierenWenn Der oder sterben Konflikt geschlichtet Justizia
vermittelt stoppen.
Conjur - Das wäre automatically oder ist es DM Richter
bis zu analysieren?

Roberto Pasqualin - Jedes MalICH An die Gerichte


gehenist Die Entscheidung des Richters. If er nicht GEBEN, You can ansprechen.

Zauber - Die Richter Sind bereit, Fälle zu hören


Schlichtung beteiligt?

Roberto Pasqualin - Courts of Justice, sterben STJ


[Supreme Court] und sterben STF [Supreme Court] Sind BEREITS gut daran gewohnt
Schlichtung zu prüfen und BEREITS Rechtsprechung HABEN. InErster Instanz, ist also
noch einige Schwierigkeiten. Ich hatte EINEN Fall, zum beispiel -sterben kühl ist, Dann
BEREITS in der Öffentlichkeit - in DM wir sterben Richter gebeten, anzugebenWelche
Kamera sollte beurteilen, die Matrize des Vertrages Laufzeit JEDE nicht Bieten. Der
Richter zeigte Zwei Kameras Einem statt.

Zauber - Mehr als verletzt geholfen?

Roberto Pasqualin - Das HAT sterben Parteien vor


Gericht zu gehen. There is nach Wie vor in erster Linie Eine Unkenntnis der
Praxis. Und Es Gibt AuchGewissen Widerstand. Die Arbeitsgerichte ...

Zaubern - Das Gesetz endete Arbeitskämpfe auszulassen


...

Roberto Pasqualin - Das Veto gegen Wurde. Die


HABEN Arbeitsgerichte historish von DeschampsDass der Arbeitnehmer
hipossuficiente definitionsgemäß ist und that er nicht with the Arbeitgeber gleichgesetzt
Werden Kann. DAHER Schlichtung Würde ein den Arbeitnehmer und die immer
zugunsten Arbeitgeber Schädlich sein sterben. Es ist ein Fehler philosophisch.

Zauber - Auch als es nur auf der Ebene Oberster sein


Würde, nach DM Projekt.
Roberto Pasqualin - In der Änderung
vorgeschlagenenDM Gesetz, wäre nur für Führungskräfte und Leitende
Angestellte. Und Rechnung sagte sterbenDass selbst Wenn Es Schiedsklausel Krieg
sterben Mitarbeiter Schlichtung verweigern Könnte gehen und beim
Arbeitsgericht. Dann Wurde Äther Vollständig geschützt. Könnte es sein Eine
RegelungbesagtDass der Arbeitnehmer zählt nicht, wer ist der Arbeitgeber zählt. Oder
Bestimmtthat sterben Unionbezahlen, nicht der Mitarbeiter. Veto [This Passage] Krieg
eines Fehler Grober, aus meiner Sicht, als Auch aus der Schlichtung des
Verbraucherrecht Auch weg. Im ConsumerBeziehung had Auch den Gleichen Schutz,
aberSchiedsverfahren gehen Würde Wenn Die Verbraucher wollten.

Zaubern - Insgesamt beurteilen that sterben Beiden


Gesetze positiv Sind?

Roberto Pasqualin - Sehr positiv. Es gibt Pläne Schieds


Brief das zum Veto, aber Conima und andere Institutionen im Bürgerhaus gibt es zeigt,
Dass es in der BEREITS ZPO einschließlich Sölch eines Werkzeugs nützliches. Wurde
von Einer der vorschlag Konjunktion geboren, begann es, Wenn Ein Auftrag des
[Senatspräsident] Renan Kommission Eine von Juristen Erstellt, unter der Leitung von
Minister [STJ] Luis Felipe Solomon. Entwurf von der Gruppe der eine Rechnung
prepared dreht eine Höhle SENAT. Zur Zeit Gleichen, der der Sekretär Justizreform
[Unter dem Justizministerium] Werden ein Expertengremium und Auch EINEN Text
vorgeschlagen. Generalstaatsanwaltschaft und stirbt, stirbt BEREITS Eine Kamera zur
Lösung von Zwischen den Konflikten Behörden Bund der öffentliche Verwaltung hat,
präsentiert Auch EINEN Gesetzentwurf, unter this Probleme zu Agenturen reguliert. So
Würden Erstellt Serie Drei Projekte, with the mehr oder Weniger Themen befassen
Gleichen, und Die neue Zivilprozessordnung, sterben BEREITS s vorrückte. Was ist
passiert? Das Wird ein Ersatz Repräsentantenhaus verbindet die guten Teile of this
Projekte drei gemacht. Das Gesetz der Vermittlung vollständiger Könnte sein? Es aber
so Könnte, wie es ist schon ein großer Durchbruch, Wird die Praxis zunehmend
Fördern.
Zauber - Das Sondergericht gerechnet wird with the
vorschlag zur Straffung geboren alles, aber nicht immer schnell entscheidungen
Verlassen. Wie Geschieht nicht in der same of Mediation?

Roberto Pasqualin - In Gerichtliche Mediation of this


Szenario Kann sogar passieren. Das Gesetz verlangt Gerichtliche Eine Ausbildung von
Zwei JAHREN Mediatoren mit der Ausbildung, so that sterben Justizia ein Sie haben
und nicht genug bekommen Vermittler. Heutees Gerichtliche Mediation praktiziert Wird,
Sind nur Vermittler Freiwillige, sie nichts. Eine öffentliche Eine Politik zu Werden, ist es
Notwendigzu strukturieren.

Zauber - mit Geheimhaltung, fehlen Rechtsprechung des


Schiedsverfahrens nicht sterben?

Roberto Pasqualin - Das Beginnt bei den


entscheidungen der JustizBEZUGSchieds PathologienWEIL sterben immer
Rechtsprechung Krankheiten behandeln sterben. Die Erstellung Einer Conima
Unterstützt stirbt Datenbank von Namen entscheidungen ohne die Informationen von
den Parteien umständen odererlauben stirbtSerieidentifizieren. WENN Partei
autorisiert, Sie kein Problem offen legen sterben. Zugang zu entscheidungen als
allgemeine Dienen richtlinie Kann. In Schlichtung von komplexen gefallen, ist also
große Rechtliche Studien, meinungensterben Argument für einen oderother als
entlastende Beweismittel used Werden. This Wird von der Arbeit Schiedsinstanz des
Instituts für São Paulo Bar Association Getan.

Zauber - Wie aus der Sackgasse Schlichtung Losen zu,


WENN Eine Partei nicht zu can Leisten zahlen?

Roberto Pasqualin - Schieds Ausgesetzt und hat


gerade abgelegt. In den Staaten VEREINIGTES ist also BEREITS
Parteifinanzierungsmechanismen. Sie finanziert Gebühr von und für Eine
ErhebtFinanzierung war Darlehen oder auch immer. Institutionen Es ist alsosterben als
Investoren inSchiedsverfahren kommen. If Eine Sache ist gutund das Thema
nichtZahlen Schlichtung betritt jemand Geld für im Austausch der Partei 30% benötigt
GIBT verstärkung zum beispiel sterben. Wir sollten Mechanismen Habenthis zu
Losen. Öffentliche Mittel oderWie Sie hat in der Freien Gerechtigkeit. Die
Gesetzgebungof this Problem nicht konfrontiert.

Der Zweiten Punktes, Dass sie vorwärts Bewegen sind


eine Schlichtung Steuerfrage zu ermöglichen zu sterben. Heute Sind über 50% der
Fälle Fälle Sind in der Justizia Haben öffentliche Verwaltung beteiligt sterben. Wenn
Die Maximale Rate von ITCMD [Steuern von denjenigen bezahlt, stirbt erhält
Erbschaft] bei 5% vom SENAT festgelegt Wird sterben Kann nicht mehr als Staatliche
Steuerbehörden 7% berechnen. Sie Besprechen stirbt Eine Rechtsfrage ist, ist es
nicht von der wichtig Tat. Warum ein Thema wie kann stirbt nicht Durch EINEN oder
Schiedsrichter ein oder drei five Richter gelöst Wird von Gericht?

Wir müssten viele Tabus brechen, tragfähige Widerstand, wäre aber es wichtig
zu schließen ist für uns Zeit sterben stirbt, stirbt zu tun. Carf Wie es die gewendeten
[Board of Steuerrekurs, sterben die sie seit Verändert gedreht Eiferer Betrieb Ziel hat,
stirbt Bundespolizei] könnte sie EIN weiterer Mechanismus schaffen .

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