1 DIVISOR DA BACIA
A bacia hidrográfica é individualizada por uma linha que passa pelo cume das
elevações definidas pela topografia regional. Esta linha que passa pelo cume das elevações
– chamada de divisor de águas – corta a rede fluvial somente no exutório da bacia
hidrográfica.
O divisor de águas pode ser definido sobre uma carta plani-altimétrica da região de
modo a separar a bacia em estudo das bacias contíguas ou vizinhas. Também pode ser
definido a partir de uma informação de Modelo numérico de Terreno existente na região.
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4 FORMA DA BACIA
A forma da bacia uma característica importante devido ao tempo de concentração,
ou seja, o tempo a partir do início da precipitação, necessário para que toda a bacia
contribua na seção em estudo.
P 23,301561
Κ c = 0,28 Κ c = 0,28
25,891249 Κ =1,28223
A c
Ic = A / L2
A
Κf =
L2
Após classificar o rio que está compreendido dentro da bacia, identificar (nomear)
cada trecho do rio, para organizar uma tabela:
No spring:
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160 – 180
........
No spring:
Modelo de dados: clicar em drenagem, criar classes correspondentes as altitudes do projeto . para o
exemplo:: exut-40, 140-160, ...etc....
PI: criar PI rio Principal (na categoria drenagem)
PI ativo= rio principal
Temático, mosaico, copiar PI drenagem para PI ativo, conteúdo selecionado, somente linhas, mosaico.
ATENÇÃO: copiar tudo certinho – se precisar, conferir edição.
Painel de controle: curvas de nível, desenhar classes. Depois ativar PI rio principal. Selecionar linha.
Desenhar.
Sugestão de edição: temático, edição, quebrar linha: em todos os pontos que cruzam as curvas de
nível. CUIDADO! Tem que quebrar, depois juntar linhas e depois ajustar. E depois atribui a classe.
Finalmente ir em temático, medida de classes, e a tabela está pronta.
Veja como organizar os dados para o traçado do perfil longitudinal do curso de água
principal:
Perfil Longitudinal
480
460
Altitudes (m)
440
420
400
380
360
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Comprimento do Rio Principal (Km)
∆H
S1 =
L
S1 =
( 461,783 − 372,658)
9605,0225 S 1 = 0,00928m/m
2 ⋅ ∑ Ai
l (2⋅ ∑ A )
S2 = principal
= i
exutório + ∆H
lj Sj
Onde e e representam, respectivamente, o comprimento e a declividade de
cada sub-trecho com declividade uniforme do perfil longitudinal do rio.
Perfil Longitudinal
480
460
Altitudes (m)
H 85 − H 10
Si085 =
0,75 L .
Onde H10 e H85 são as cotas em seções do rio principal distantes do exutório,
respectivamente, 10% a 85% do comprimento total (L).
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L
Dd =
A
1
km =
Dd
De acordo com a inclinação média das vertentes, o relevo pode ser classificado, de
acordo com o quadro seguinte:
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o E como polígonos: uma cor para cada intervalo de curvas de nível. (só depois de ajustar os nós e
poligonizados)
1
L=
2 * Dd
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Hv = Lv * Sv
16 CURVA HIPSOMÉTRICA
É a representação gráfica do relevo médio de uma bacia. Indica a percentagem da
área da drenagem que existe acima ou abaixo das várias elevações, representando
graficamente o relevo médio da bacia e a elevação de seus vários terrenos.
Essa é a curva que representa as áreas de uma bacia hidrográfica situadas acima
(ou abaixo) das diversas curvas de nível. Apresenta em ordenadas as superfícies da bacia
que se acham acima das diversas altitudes, essas marcadas em abscissas. Organizar a
tabela:
Área
Ponto Médio Acumulada
Cotas Ponto da curva Área (Km2) % % Acumulada
(m)
2
(km )
480 0 0 0 0
480 - 460 460 470 1,4870 1,4870 5,7433 5,7433
460 - 440 440 450 4,7444 6,2314 18,3242 24,0675
440 - 420 420 430 7,3229 13,5542 28,2832 52,3507
420 - 400 400 410 5,5677 19,1219 21,5040 73,8547
400 - 380 380 390 4,8685 23,9904 18,8037 92,6583
380 - 372,658 372,65 376,329 1,9008 25,8912 7,3417 100
Total 25,8912
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Curva Hipsométrica
480
460
Altitudes (m)
440
420
400
380
360
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
E = ( ∑ e ⋅ a ) /A
Onde:
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Curva Hipsométrica
Perímetro da Bacia
Ordem da Bacia
Densidade de Drenagem
Altitude Máxima
Altitude Mínima
Altitude Média
Altitude Mediana
Declividade S1
Declividade S2
Declividade S3
20 COORDENADAS DO EXUTÓRIO
21 FONTE CARTOGRÁFICA
Citar as cartas utilizadas, e todas as informações importantes: datas, fusos, sistemas
cartográficos.