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Material Teórico
Revisão Textual:
Profa. Ms. Luciene Oliveira da Costa Santos
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Introdução à Gestão nas Organizações
Orientações de Estudo
Gestão significa gerenciamento, administração, onde existe uma instituição, uma
empresa, uma entidade social de pessoas, a ser gerida ou administrada.
O objetivo é de crescimento, estabelecido pela empresa através do esforço humano
organizado, pelo grupo, com um objetivo especifico. As instituições podem ser privadas,
sociedades de economia mista, com ou sem fins lucrativos.
A gestão surgiu quando após a revolução industrial, os profissionais decidiram buscar
solução para problemas que não existiam antes, usando vários métodos de ciências, para
administrar os negócios da época o que deu inicio a ciência da administração, pois é necessário
o conhecimento e aplicação de modelos e técnicas administrativas.
A gestão é um ramo das ciências humanas porque tratam com grupo de pessoas, procurando
manter a sinergia entre elas, a estrutura da empresa e os recursos existentes.
A gestão administrativa além da técnica de administrar, ainda se utiliza de outros ramos
como o direito, a contabilidade, economia, psicologia, matemática e estatística a sociologia, a
informática entre outras. A gestão de pessoas é uma parte essencial da gestão administrativa
ou de empresas.
As funções do gestor são em princípio fixar as metas a alcançar através do planejamento,
analisar e conhecer os problemas a enfrentar, solucionar os problemas, organizar recursos
financeiros, tecnológicos, ser um comunicador, um líder, ao dirigir e motivar as pessoas, tomar
decisões precisas e avaliar, controlar o conjunto todo.
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Introdução à Gestão nas Organizações
Contextualização
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Introdução à Gestão nas Organizações
Hoje em dia, fala-se muito em gestão, mas a pergunta que se deve fazer é: como definir
exatamente a gestão? Gestão é o ato de gerir ou o ato de organizar, coordenar, gerenciar,
dirigir ou controlar um determinado setor, uma determinada atividade, ou até mesmo uma
empresa. Os conhecimentos sobre gestão nos dias atuais são muito utilizados em processos
de mudanças de pequenos e grandes grupos empresariais.
Atualmente, também são consideradas atividades de gestão: lidar com novas tecnologias,
perceber, agir e interagir com o novo, mantendo o equilíbrio de uma empresa, gerindo
determinada questão ou problema, até mesmo controlando determinado setor tendo sempre
um objetivo maior.
Com base em uma pesquisa realizada pelo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), cerca de 40% de novas empresas não resistem ao mercado e fecham nos três
primeiros anos, a justificativa para esse fato é o efeito de determinados padrões ou paradigmas
que os empreendedores possuem e que acabam por limitá-los para novas oportunidades,
novas gestões e, consequentemente, para novas tendências.
Esses “padrões ou paradigmas” são determinadas “regras” e “rotinas”, que possuem o
objetivo indireto de mostrar maneiras, muitas vezes, antigas e desatualizadas de resolver
problemas dentro de certos limites.
Esse efeito não acontece somente no mundo corporativo. Dia após dia, as pessoas
interpretam informações da forma que melhor se ajusta a seu “mundo”, suas regras, não
fazendo questão de assimilar muito bem o restante.
Por isso existem várias interpretações para um mesmo assunto. Uma pessoa, por exemplo,
absorve uma determinada informação, levando em consideração seus padrões pessoais.
Determinados padrões exercem um efeito grande sobre as pessoas e, como consequência
disso, acabam por influenciar os processos e produções das empresas, podem ser denominados
como “fenômenos”, e, infelizmente, podem obstruir pontos de vista de determinados
empreendimentos. Esse fenômeno faz com que empresários acabem não percebendo novas
oportunidades assim como, gerentes e encarregados acabam desconsiderando novas formas
que, muitas vezes, seriam mais eficazes de controlar ou gerir pessoas, por exemplo.
Como tudo, esse efeito também tem um lado positivo quando consegue concentrar atenção
e acaba por aumentar uma confiança em resolver situações e problemas.
As pessoas acabam criando costumes e, consequentemente, passam a seguir uma linha
específica para resolver seus problemas. Isso faz com que se fechem e com que percam
oportunidades produtivas, o que as aprisiona cada vez mais a um determinado padrão e as faz
rejeitar maneiras diferentes de fazer as coisas, esquecem-se da importância de mudar com o
mundo, com a empresa e com a vida.
A mudança de padrões/paradigmas pode representar uma nova e interessante forma para
pensar sobre os velhos e comuns problemas. Normalmente, mudanças de padrões tendem
a acontecer quando algo não funciona bem, ou quando determinadas regras estabelecidas
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Introdução à Gestão nas Organizações
não são suficientes para solucionar os problemas latentes. A partir do momento em que nos
abrimos para o novo, apresentamos uma nova visão e, consequentemente, uma nova maneira
ou explicação diferente sobre algo, e obtemos a possibilidade para novas perspectivas que
podem revolucionar uma organização, a nossa visão e compreensão.
Errar é humano
A frase “Errar é humano”, quando usada como um conceito no desenvolvimento de uma
organização, acaba por criar, mesmo que inconscientemente, absolvição para todos os erros,
falhas, desperdícios e consequentemente, falta de qualidade dos produtos e atividades ali
desenvolvidas. Na verdade, as pessoas acertam muito mais do erram, tanto é verdade que,
se fosse o contrário, a raça humana já não existiria mais. E por que não alterar esse ditado
popular para “acertar é humano”? Assim, estaremos valorizando os acertos de todos na
organização e reconhecendo a contribuição de cada um, afinal, pela lógica, devemos ter
bem mais acertos do que erros.
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Cachorro velho não aprende novos truques
As pessoas acreditam que precisam fazer as coisas como sempre fizeram e porque sempre
fizeram de determinada forma. A capacidade que uma empresa tem de sobreviver é diretamente
ligada à capacidade de se transformar, uma empresa que tem uma equipe de trabalhadores
que aceitam suas próprias transformações consegue uma mudança rápida, pois a capacidade
de transformação de uma empresa depende diretamente dos colaboradores e sua aceitação
positiva nas mudanças do ambiente em que trabalham. Hoje em dia, quem não consegue se
adaptar às mudanças acaba ficando obsoleto, pois os modos antigos de fazer as coisas não
satisfazem mais os clientes, que estão sempre com novas expectativas. Devido a tudo isso, o
investimento na transformação dos colaboradores é sempre urgente e importante.
Antigamente, as pessoas preferiam a segurança da rotina às novidades, hoje, porém,
as pessoas preferem sempre o novo. O investimento na capacitação dos funcionários é
imprescindível para o progresso das empresas.
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Importante
O fornecimento de recursos é tão importante quanto a neutralização de forças negativas, pois
essas desmotivam os colaboradores em relação ao programa.
Antes de tudo, é preciso olhar para dentro da organização e ver os pontos fracos e fortes,
suas falhas e onde mais se destaca, onde é preciso um trabalho mais intenso, uma atenção
maior. Se a empresa nunca passou por uma experiência grandiosa e trabalhosa como essa,
implantar um sistema pode parecer algo extremamente técnico, efetivando-se por meio de
consultorias, documentações e/ou alguns programas informatizados.
Normalmente passa despercebido que a implantação de um Sistema de Gestão é, na
verdade, a mudança de comportamento das pessoas e, consequentemente, da organização.
Não basta ter forças positivas para se obter um bom resultado, precisa-se também fazer
com que as forças negativas já existentes sejam eliminadas.
Gráfico 1
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Forças Negativas – A identificação
Quando iniciamos a aplicação de um novo sistema organizacional em uma empresa, por
conta de sua abrangência, complexidade e necessidade de mudança de todos os elementos
envolvidos, ele sempre é responsável por inúmeras turbulências.
Um diferencial para neutralizar as forças negativas é perceber e atencipar-se a essas forças
negativas. Verificando alguns exemplos de forças negativas internas, podemos representar
alguns fatores consideravelmente graves de insucesso, por exemplo:
• Escolher um coordenador erradamente pode prejudicar e muito na iniciação de um
novo projeto.
• Sempre se precisa contar com a coxoperação de todos os envolvidos quando temos como
meta o objetivo de implantar um Sistema de Gestão. Se, por ventura, um integrante de
alto escalão da administração de uma empresa, por exemplo, não esteja convencido da
importância da implantação desse sistema, ele poderá colocar tudo a perder.
Quando falamos de ISO 9000 e ISSO 14000, o mercado tem mostrando suas exigências.
Porém, ele pode se tornar um problema, caso uma decisão tenha sido tomada sem saber
exatamente qual e quando o sistema adotar. Portando, buscar ideias e esclarecer situações
ajudará a combater forças negativas já no início do processo.
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Alta Administração
C
Gerência B
Chefias/Supervisão
A
Operacional
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• Este item é bem específico para contratações de colaboradores inadequados, ou com
pouca competência para determinada função, com comportamento duvidoso, ou que
tenha um relacionamento difícil, pois se torna um indício claro de que o programa não
é levado a sério pelas gerências dos departamentos, da mesma forma de quando não
se dispõe de tempo hábil dos colaboradores para o projeto, sala de reuniões, ou até
mesmo materiais de trabalho como computadores por exemplo. Não podemos ignorar
a importância do envolvimento de todos os colaboradores, avaliando e analisando tal
processo para definir, assim, se é bom ou não (e quanto) para a Empresa/Organização.
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Transferindo Responsabilidades
Conceder poderes a outrem ou delegar uma tarefa é quando colocamos o poder de decisão
bem próximo da ação, o que, na maioria das empresas, ainda não é muito normal. Um
atendente, por exemplo, dificilmente tem o poder de tomar decisões, tem seus vencimentos
mais baixos e pode não ser bem visto entre a equipe.
A rapidez na hora da tomada de decisão faz toda a diferença para o cliente. Delegando, ou
seja, passando uma parcela do poder e da responsabilidade a um terceiro é isso que se espera
de um bom gestor, do contrário, a empresa passa a ser desacreditada e inferiorizada.
Figura: 3
Fonte: iStock/Getty Images
Planejamento
Organização
Direção
Controle
Figura 4
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Níveis da gestão
Toda a
Gestão estratégica
organização
Institucional
(de topo)
Área Área
Intermédio Gestão Táctica
divisão divisão
Operacional
(de linha)
Secção Secção Secção Secção Gestão Operacional
Figura 5
Definições:
Uma Gestão Estratégica se define em técnicas de Gestão, Avaliação e o uso simultâneo
de ferramentas, acrescentando novos elementos de reflexão que ajudam empresas a
tomar decisões e elaborar projetos estratégicos de grande importância e de alto nível
hierárquico. Já a Gestão Tática se define em fazer os movimentos corretos para assim
conseguir alcançar a estratégia escolhida. Quanto à Gestão Operacional, ela produz os
resultados, ou seja, proporciona os procedimentos das atividades, sejam eles negativos
ou positivos, só atingindo um ponto de desempenho organizacional por intermédio desse
arranjo interno e/ou externo.
Importante
A metodologia PDCA, não existe antes de se ter uma definição de qual meta deve
ser atingida.
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A P
Definir Meta
Ação:
Corretiva
Preventiva
Melhoria
Definir Metodo
Educar e Treinar
Checar
Metas x Resultados
Executar
Coletar
C dados D
Figura 6
PDCA-P = Planejar é a primeira etapa. E há quem diga que é a mais importante. Analise
e tire suas próprias conclusões.
Baseia-se em definir objetivos e indicar programas e maneiras para que se consiga
alcançar tais objetivos.
Visando ao bom planejamento, precisamos de algumas respostas fundamentais, seguem
alguns exemplos:
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PDCA – D = Significa Desenvolver/ Executar, nesta segunda fase precisa-se executar o
que foi planejado, dando, assim, continuidade em um ciclo de melhorias.
PDCA – C = Significa Checar /Controlar é uma das fases mais importantes, pois aqui
se verifica o que já foi feito, medem-se os resultados obtidos dentro das ações que já
foram executadas, checam-se as metas estabelecidas anteriormente e, consequentemente,
os resultados alcançados em relação a tais metas.
PDCA - A = de agir, quer dizer que se deve AGIR, neste instante, checando os resultados
obtidos e padronizando os objetivos já alcançados. Portanto, três pontos nesta etapa são
cruciais: melhorar, corrigir e prevenir.
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Introdução à Gestão nas Organizações
Já o processo de evolução, depois de implantado, todo trabalho deve ser em prol de como
manter o processo, para isso precisa-se aplicar o processo de melhoria contínua, utilizando
como ferramenta o PDCA, reiniciando o ciclo para a manutenção dos objetivos alcançados.
A utilização do Método PDCA, pode ser definida no estabelecimento de metas de melhoria
e a resolução dos problemas críticos.
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O objetivo dessa ferramenta é planejar e distribuir afazeres e a vantagem é definir claramente
os itens que compõem o planejamento como a tabela de exemplo abaixo:
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Material Complementar
Para facilitar seus estudos, indicamos links interessantes com a finalidade de aprofundamento do
tema da unidade.
Link
Vídeos
Gestão Organizacional – Desafios para alcançar bons resultados:
https://www.youtube.com/watch?v=dwMV5hE_zIs
Artigos
Gestão Organizacional:
https://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/20886/gestao-organizacional
Livros
Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes. Autor: Benedito Cardella. Editora Atlas.
Segurança Integrada à Missão Organizacional com Produtividade, Qualidade, Preservação
Ambiental e Desenvolvimento de Pessoas
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Referências
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC. 8.ed. Belo Horizonte: DG, 1999. 224p.
Pequenas Empresas & Grandes Negócios. São Paulo: Editora Globo, Edição de 2009.
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Anotações
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