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Processos
Cognitivos,
Emocionais e
Motivacionais
Psicologia – Módulo 3
11º GD1
Março 2012/2013
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Cármen Rocha
Catarina Alexandra Matos Neivas
11º GD1
Março2012/2013
1
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 5
Fundamentação teórica ................................................................................................................ 6
Inteligência ................................................................................................................................ 6
Origem da inteligência – 3 perspetivas ..................................................................................... 7
Inatismo................................................................................................................................. 7
Ambientalismo ...................................................................................................................... 7
Interacionismo ...................................................................................................................... 7
Tipos de inteligência.................................................................................................................. 7
Prática.................................................................................................................................... 7
Técnica ou Concetual ............................................................................................................ 7
Associal .................................................................................................................................. 7
Fatores da inteligência .............................................................................................................. 8
Hereditariedade .................................................................................................................... 8
Idade ...................................................................................................................................... 8
Meio Sociocultural ................................................................................................................ 8
Expectativas........................................................................................................................... 8
Teorias da Inteligência .................................................................................................................. 9
Jean Piaget .................................................................................................................................... 9
Piaget e a Inteligência ............................................................................................................... 9
Epistemologia Genética............................................................................................................. 9
Os estádios do desenvolvimento cognitivo em Piaget ........................................................... 10
Estádio sensório-motor 0/2 anos ........................................................................................ 10
Estádio pré-operatório 2/7 anos ......................................................................................... 11
Estádio das operações concretas 7/11 anos ....................................................................... 11
Estádio das operações formais 11 anos em diante ............................................................. 12
Mecanismos de adaptação ao meio ....................................................................................... 13
Assimilação .......................................................................................................................... 13
Acomodação........................................................................................................................ 13
Equilíbrio ............................................................................................................................. 13
Desequilíbrio ....................................................................................................................... 13
Charles Spearman ....................................................................................................................... 14
Composição da inteligência ........................................................................................................ 14
2
Fator G ................................................................................................................................. 14
Principais Características da teoria de Spearman ............................................................... 15
Louis Thurstone ........................................................................................................................... 16
A conceção multifatorial ......................................................................................................... 16
Howard Gardner.......................................................................................................................... 18
Inteligência é inata ou adquirida? ........................................................................................... 19
Fatores da inteligência ........................................................................................................ 19
Teoria das Inteligências Múltiplas ........................................................................................... 20
Inteligência Lógico-Matemática .......................................................................................... 21
Inteligência Linguística ........................................................................................................ 21
Inteligência Espacial ............................................................................................................ 21
Inteligência Musical............................................................................................................. 21
Inteligência Corporal - Cinéstica.......................................................................................... 21
Inteligência Interpessoal ..................................................................................................... 22
Inteligência intrapessoal ..................................................................................................... 22
Inteligência Naturalista ....................................................................................................... 22
Inteligência Existencial ........................................................................................................ 22
Robert Sternberg ......................................................................................................................... 23
Teoria Triárquica ..................................................................................................................... 24
Inteligência experiencial ou Inteligência criativa ................................................................ 24
Inteligência componencial ou Inteligência analítica ........................................................... 24
Inteligência contextual ou Inteligência prática ................................................................... 25
Inteligência e mundo interior do indivíduo......................................................................... 25
Inteligência e mundo exterior do indivíduo ........................................................................ 25
Inteligência e experiência.................................................................................................... 25
Testes de Quociente de Inteligência ........................................................................................... 25
Alfred Binet ............................................................................................................................. 25
Medição da inteligência .......................................................................................................... 26
Críticas ao uso dos testes de inteligência ................................................................................... 29
Limites de Aplicação e Validade dos Testes ................................................................................ 29
O quê ....................................................................................................................................... 29
Quem ....................................................................................................................................... 29
A quem .................................................................................................................................... 29
3
Para quê .................................................................................................................................. 29
Joy Paul Guilford ......................................................................................................................... 30
Criatividade ............................................................................................................................. 30
Inteligência e Criatividade ....................................................................................................... 31
Pensamento e a Inteligência ............................................................................................... 31
Convergente ........................................................................................................................ 33
Divergente ........................................................................................................................... 33
Inteligência Emocional ................................................................................................................ 35
Processos emocionais ............................................................................................................. 35
Emoções .............................................................................................................................. 35
Inteligência emocional ........................................................................................................ 35
Inteligência Artificial.................................................................................................................... 38
Filme sobre Inteligência Artificial ........................................................................................ 39
Conclusão .................................................................................................................................... 40
Webgrafia .................................................................................................................................... 41
4
Introdução
Este trabalho foi desenvolvido no curso Técnico de Apoio à Gestão Desportiva no âmbito da
Motivacionais.
Neste trabalho vou falar sobre processos cognitivos, emocionais e motivacionais, dentro deste
Nas características temos a inteligência como capacidade global de adaptação, dentro deste
tópico terá a sua definição, a sua origem – prespetivas e os seus tipos. Em relação as polémicas,
irei falar sobre testes de inteligência e também sobre algumas críticas, limites de aplicação e
desenvolvimento na inteligência, tais como: Alfred Binet, Jean Piaget, Charles Spearman e
divergente. Depois falarei sobre a inteligência emocional, irei abordar um pouco os processos
contemporâneo, pois é uma coisa que utilizamos muito hoje em dia e que no futuro pode vir a
5
Fundamentação teórica
Inteligência
Sigmund Freud
6
Origem da inteligência – 3 perspetivas
Inatismo
Nasce connosco.
Ambientalismo
Interacionismo
Tipos de inteligência
Prática
Técnica ou Concetual
Associal
7
Fatores da inteligência
Hereditariedade
É a condição que estabelece os limites dentro dos quais é possível desenvolver a inteligência.
Idade
Meio Sociocultural
Expectativas
8
Teorias da Inteligência
Jean Piaget
Jean Piaget nasceu a 9 de Agosto de 1896 e faleceu a 16 de Setembro de 1980, foi um psicólogo
e filósofo suíço, conhecido pelo seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Piaget
passou grande parte de sua carreira profissional a interagir com crianças e a analisar o seu
processo de raciocínio. Os seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da
Psicologia e Pedagogia.
Piaget e a Inteligência
As teorias de Jean Piaget, explicam como se desenvolve a inteligência nos ser Humano. Estas
têm comprovação em bases científicas. Ou seja, ele não só descreveu o processo de
desenvolvimento da inteligência como também experimentalmente, comprovou suas teses.
Epistemologia Genética
9
Esta teoria epistemológica é caracterizada como interacionista. A inteligência do indivíduo,
como adaptação a situações novas, portanto, está relacionada com a complexidade desta
interação do indivíduo com o meio. Em outras palavras, quanto mais complexa for esta
interação, mais “inteligente” será o indivíduo. Esta adaptação refere-se ao mundo exterior, como
toda adaptação biológica. Desta forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir
de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os rodeiam. O que vale também dizer que a
inteligência humana pode ser exercitada, procurando um aperfeiçoamento de potencialidades,
que evoluem.
Piaget reivindica uma epistemologia genética, uma base estabelecida por natureza para o
desenvolvimento da habilidade da criança para pensar. Traçou quatro estádios nesse
desenvolvimento: o estádio sensório-motor, o estádio pré-operatório, o estádio operatório
concreto e o estádio operatório formal.
10
Estádio pré-operatório 2/7 anos
Egocentrismo do pensamento
As representações mentais dão lugar a esquemas mais complexos, isto é, as operações mentais.
O pensamento adquire características lógicas, liberta-se das aparências, mas não consegue
libertar-se da realidade concreta.
11
Estádio das operações formais 11 anos em diante
A compreensão deste método pode ser muito útil para que os professores possam também
compreender com quem estão trabalhar.
A obra de Jean Piaget não oferece aos educadores uma metodologia exata como desenvolver a
inteligência dos alunos ou das crianças, mas mostra-nos cada fase, o seu desenvolvimento,
características e as possibilidades de crescimento da maturação ou de aquisições. O
conhecimento destas possibilidades faz com que os professores possam oferecer estímulos
adequados a um maior desenvolvimento do indivíduo.
12
Mecanismos de adaptação ao meio
A adaptação envolve a construção de esquemas através da interação com o meio, sendo possível
devido a duas atividades complementares: a assimilação e a acomodação.
Assimilação
A assimilação é o mecanismo que integra ou incorpora novas informações e experiências em
esquemas já existentes.
Acomodação
A acomodação é o mecanismo de ajustamento dos esquemas existentes (ou de novos) quando as
novas informações e experiências não podem ser assimiladas.
Equilíbrio
Consiste em procurar o equilíbrio entre a assimilação e acomodação.
Desequilíbrio
O desequilíbrio acontece quando surge o chamado conflito cognitivo, ou seja, ocorre quando se
espera que uma situação aconteça de uma determinada maneira, e esta não acontece.
Assimilação O bebé utiliza o esquema inato da sucção para retira o leite do seio materno.
Nova
O bebé encontra um pequeno copo com leite pela primeira vez
situação
13
Charles Spearman
Charles Spearman, investiga o processo da perceção visual mas rapidamente dirige o seu
interesse para o estudo da inteligência
Conhecido pelo seu trabalho na área da estatística, como um pioneiro da análise fatorial e pelo
coeficiente de correlação de postos de Spearman.
Aplicando um método estatístico - análise fatorial - aos resultados dos testes, concluiu que as
pessoas que têm uma pontuação elevada num determinado tipo de teste têm, em geral,
pontuação também elevada noutros testes. Conclui assim que existiria uma capacidade de
inteligência geral - fator G - do qual dependeriam os fatores específicos - fatores S.
Teoria que viria a ser criticada nos finais da década de 30 por Thurstone.
Composição da inteligência
Fator G
14
Principais Características da teoria de Spearman
Um teste de inteligência deveria ser constituído por vários subtestes (deveriam incidir
em diferentes áreas)
Através dos vários testes realizados concluiu que as pessoas que obtinham melhores
resultados num subteste, também obtinham noutros.
Spearman verificou que os subtestes tinham em comum o fator G, ou seja, a capacidade geral
inerente às diferentes operações exigidas por todos os subtestes.
Este defendeu a existência de uma capacidade geral, fator G, que estaria na base de todas as
capacidades requeridas nos diferentes testes.
A inteligência é uma capacidade geral (fator G) comum a todas as atividades inteligentes, sobre
a qual se desenvolvem aptidões específicas, os fatores "s".
O fator "g", disponível num mesmo indivíduo no mesmo grau para todos os atos
intelectuais;
Os fatores "s", responsáveis por atividades intelectuais específicas, por exemplo,
atividades visuais, verbais, numéricas, entre outras.
(1)
A Análise Fatorial é uma técnica estatística que permite detetar correlações entre os
resultados de diferentes testes.
15
Louis Thurstone
A conceção multifatorial
Thurstone, introduziu novas técnicas e metodologias em termos de análise fatorial. Este não
encontrava fundamento para a existência do fator G de Spearman, o que o incentivou à
realização de testes de aptidão cujos resultados foram submetidos à análise fatorial. A partir dos
resultados verificou que existiam sete aptidões, independente umas das outras, ou seja, defende
que a inteligência é um conjunto de sete capacidades básicas, independentes umas das outras,
identificadas também pelo método da análise fatorial.
16
Visualização espacial – medida por testes que exigem a rotação mental de objetos;
Memória – capacidade de reter e recordar informação;
Raciocínio – capacidade para tirar conclusões a partir de informações gerais e tirar
conclusões a partir de exemplos particulares;
Rapidez de perceção – medida por teste que exigem o reconhecimento de diferenças em
figuras, compreendendo, também os pormenores e semelhanças entre estes.
O êxito numa aptidão não significa que seja bem-sucedido nas outras, ou seja, ser bem-sucedido
numa das aptidões não quer dizer que seja nas outras.
Para Thurstone a inteligência é multifatorial, porque é composta por vários fatores e não por
uma inteligência geral. É através desta lógica que se explica porque é uma pessoa tem facilidade
para um fator e fraca capacidade noutro.
Em relação ao Q.I, referiu ser necessário que se substituísse a escala de Q.I por um perfil de
capacidades intelectuais que permitissem mostrar os níveis atingidos pelos indivíduos em cada
uma das sete capacidades.
Memória (M);
Raciocínio (R);
17
Howard Gardner
Gardner entrou na Universidade Harvard em 1961 para estudar história e direito, mas acabou
próximo do psicanalista ErikErikson (1902-1994) e redirecionou a carreira acadêmica para os
campos combinados de psicologia e educação.
Em 2005 Howard Gardner é eleito um dos 100 intelectuais mais influentes do mundo pelas
revistas ForeignPolicy e Prospect.
Recentemente, escreveu um livrointitulado “Changing Minds: The Art and Science of Changing
Our Own and Other People's Minds”.
18
Inteligência é inata ou adquirida?
Howard Gardner
“Como maior parte dos investigadores em biologia, rejeita a oposição entre estes dois termos.
Com o efeito, todo o comportamento humano é governado pela genética, mas por outro lado
nada se consegue sem um ambiente favorável, que alisas exerce a sua influência não desde o
nascimento, mas desde a conceção.
Tomemos o exemplo da música. Estou convencido que os genes de Monzart estavam mais
predispostos para a música que os da maior parte das outras pessoas. Mas uma pedagogia hábil
pode permitir a qualquer pessoa tocar um instrumento ao mais alto nível. Quando nos,
americanos, ouvimos pela primeira vez crianças japonesas tocar violino, de uma forma notável
pensámos que eram sobredotadas. Mas me seguida descobrimos o método do mestre japonês
shinichi Suzuki, intitulado “a educação do talento”. Compreendemos, então, que não eram as
crianças que eram genitais, mas o método pedagógico. O sucesso de Suzuki vem do facto de ter
identificado os fatores que permitem desenvolver a competência musical nas crianças. São, por
exemplo, os dedilhados possíveis no violino, os motivos que os jovens podem facilmente
reconhecer e cantar, a tendência a identificar com os colegas mais velhos. Ora, estou
convencido que se pode fazer com as outras inteligências o que Suzuki conseguiu fazer no
domínio musical.”
Fatores da inteligência
Hereditariedade e inteligência
A natureza e o nível das capacidades intelectuais são afetadas pela Hereditariedade.
A inteligência é influenciada por ambos os fatores, pelo que não se pode atribuir nem a um nem
a outro a exclusividade na determinação da inteligência.
19
Teoria das Inteligências Múltiplas
O seu livro mais famoso é provavelmente “FramesofMind“, onde ele descreve sete dimensões
da inteligência (inteligência visual/espacial, inteligência musical, inteligência verbal,
inteligência lógica/matemática, inteligência interpessoal, inteligência intrapessoal e inteligência
corporal/cinestética). Desde a publicação, Gardner propôs duas novas dimensões de
inteligência: a inteligência naturalista e a inteligência existencialista.
Essa nova teoria tornou-se conhecida como Teoria das Inteligências Múltiplas.
Tanto Howard Gardner como Thurstone colocam em causa o fator G de Spearman, mas Gardner
defende a existência de inteligências múltiplas independentes umas das outras, enquanto
Thurstone defende que a inteligência é um conjunto de 7 capacidades básicas, independentes
umas das outras.
Gardner apresenta uma teoria segundo a qual não existiria um tipo único de inteligência, mas
inteligências múltiplas, autónomas, independentes. Assim, um mesmo individuo pode ter um
tipo de inteligência muito desenvolvido e outro ou outros tipos de inteligência pouco
desenvolvido.
Gémeos George e Charles, sobredotados em calcúlo númerico e cujo o Q.I se situa, entre 40 e 70.
20
Com base em vários casos como este Gardner construiu a sua Teoria das Inteligências
Múltipla.
Diz que existem múltiplas inteligências que dependem pouco umas das outras tais como:
Inteligência Lógico-Matemática
Aptidão para raciocinar, formular e validar hipóteses.
Albert Einstein
Inteligência Linguística
Aptidão verbal, mas concretamente as subtilezas do significado.
Fernando Pessoa
Inteligência Espacial
Aptidão para representações espaciais, ou seja, reconhecer e desenhar relações
espaciais.
Inteligência Musical
Aptidão para tocar, cantar algum instrumento.
Beethoven
Michael Jackson
21
Inteligência Interpessoal
Aptidão para compreender e responder adequadamente aos outros.
Mahatma Gandhi.
Inteligência intrapessoal
Aptidão para se conhecer a si mesmo.
Sigmund Freud
Inteligência Naturalista
Aptidão para trabalhar, reconhecer e distinguir plantas e animais.
Charles Darwin.
Inteligência Existencial
Aptidão para colocar questões sobre os grandes problemas da existência.
Aristóteles
Todos os tipos e inteligências deverão ser valorizados e avaliados não só nos testes como
também na vida prática.
Segundo Gardner, as inteligências são potencialidades que podem ou não ser ativadas.
E crê que todos temos tendências individuais (áreas de que gostamos e em que somos
competentes) e que estas tendências podem ser englobadas numa das inteligências acima
referidas.
22
Robert Sternberg
23
Psicólogo norte-americano, nascido a 8 de Dezembro de 1949.
É muito crítico relativamente aos testes mentais, dado que considera que são instrumentos que
medem apenas alguns aspetos da inteligência.
Teoria Triárquica
Esta é uma teoria da inteligência proposta por Sternberg (referido em cima) e que caracteriza a
inteligência como uma capacidade composta por habilidades analítico-abstratas, práticas e
criativas que nos ajudam a resolver diversos problemas, por exemplo no dia-a-dia.
24
Inteligência contextual ou Inteligência prática
Capacidade para transformar a teoria em prática, isto é, capacidade para transformaras
realizações humanas abstrata sem produções práticas.
Inteligência e experiência
O papel mediador da experiência devida entre os mundos interno e externo do indivíduo.
Alfred Binet
25
Psicólogo francês nascido a 8 de julho de 1857 e falecido a 18 de outubro de 1911.
Medição da inteligência
O teste de Binet-Simon foi o 1º teste em que se media a inteligência, como capacidade geral,
evidenciando com o conjunto de questões que testavam as capacidades com o raciocínio
26
abstrato, classificando a criança em termos de idade mental. Este teste tinha por finalidade
diagnosticar crianças retardadas e crianças normais. Após a primeira Guerra Mundial este teste
foi aplicado nos soldados com a finalidade de diagnosticar a inteligência dos soldados. ". Os
testes psicométricos consideram que existe uma inteligência geral, nos quais os seres humanos
diferem uns dos outros, que é denominada g. Este g pode ser medido através da análise
estatística dos resultados dos testes. É importante acrescentar que tal maneira de encarar a
inteligência ainda hoje está presente no senso comum e mesmo em muitas parcelas do meio
científico.
Mais tarde foi criada uma nova escala Stanford-Binet que consistia no seguinte:
Um teste de inteligência.
Outros testes abarcaram mais capacidades, no entanto as que procuraram calcular o Q.I incidem
essencialmente nas capacidades lógicas e linguísticas, no pensamento abstrato e teórico.
27
Hoje muitos psicólogos colocam em causa a validade destes testes considerando que o seu
alcance é reduzido porque a inteligência envolve outras capacidades nas contempladas nos
testes, assim como fatores.
QI entre 80 – 89 – Idiota;
28
Críticas ao uso dos testes de inteligência
O quê
Não podem usar-se testes que não apresentam qualidades metrológicas adequadas
Quem
Só podem ser aplicados por profissionais devidamente credenciados
A quem
Não podem ser aplicados a sujeitos que não pertençam à população para que foram construídos
e estandardizados.
Para quê
Só podem ser usados para prever rendimento académico.
Não se podem fazer interferências s respeito daquilo que o teste não mede.
29
Joy Paul Guilford
Joy Paul Guilford é um dos principais expoentes americanos de análise fatorial na avaliação da
personalidade. Lembrado pelos seus estudos psicométricos da inteligência e da criatividade
humana. Guilford foi um dos primeiros defensores da ideia de que a inteligência não é um
conceito unitário. O seu trabalho destacou que a pontuação dos testes de inteligência não podem
ser tomados como um ranking unidimensional. Guilford mostrou que as pessoas mais criativas
podem pontuar mais baixo num teste de QI padrão devido à sua abordagem dos problemas, o
que gera um maior número de soluções possíveis, algumas das quais são originais. Trabalho de
Guilford, assim, permite uma maior valorização da diversidade do pensamento humano e
habilidades, sem atribuir valor diferente para pessoas diferentes.
Criatividade
30
A imaginação pode ser aplicada de várias formas, como por exemplo:
O caracter pessoal, mostrado na forma como cada um, com a utilização desta capacidade, esta
cria obstáculos ao estudo da mesma. Por isso, muitos psicólogos começaram a investigar, assim,
o resultado visível e objetivável da capacidade. Deste modo, os psicólogos começam a escolher
o termo criatividade.
Inteligência e Criatividade
Pensamento e a Inteligência
São dois conceitos que estão relacionados, mas não são sinónimos, uma vez que podemos ser
muito inteligentes e não usar corretamente o pensamento.
É através destes que podemos pensar nas decisões, elaborar estratégias que nos permitem
alcançar um objetivo: a resolução de um problema.
31
A capacidade criadora, para além de um potencial genético, é influenciada por fatores
ambientais (ambiente familiar e cultural).
Edward Bono psicólogo, diz que existem vários processos de pensar, mas só alguns são
criativos ou pró-criativos. Para os representar, ele refere-se a seis chapéus.
32
Guildford usa os termos pensamento divergente e convergente para designar modos mais
criativos das pessoas usarem a inteligência.
Convergente
Carater lógico-dedutivo.
É o mais comum e o mais semelhante entre as pessoas, uma vez que é a forma
mais habitual, sem se basear em algo de original.
Divergente
Há uma fluidez funcional, pois há mais do que uma solução aceitável para um
problema.
Ex:. Um Engenheiro pode fazer muitos planos para chegar a um projeto final.
33
Pensamento convergente é quando existe apenas uma solução para resolver as coisas, é um
pensamento conformista, prudente, rigoroso, mas estreito.
Pensamento divergente é aquele que perante um problema procura todas as soluções possíveis, é
um pensamento que carateriza o espirito de aventura e de fantasia, o pensamento do artista, do
sábio, do pioneiro, do inovador.
A criatividade, uma pessoa criativa, produz ideias e concretiza-as para colocar à disposição da
comunidade científica e cultural.
A criatividade é algo com bom humor, tem de der algo bonito, tem de ter qualquer aspeto, desde
que seja divertido e que desperte uma atenção nas pessoas, é algo criado por uma pessoa de
forma autónoma.
34
Inteligência Emocional
Nos processos emocionais temos a Inteligência emocional, por isso, irei fazer uma breve
introdução aos processos emocionais para ter uma melhor compreensão na inteligência
emocional.
Processos emocionais
Emoções Componentes
Intensas; Cognitiva;
Públicas; Fisiológicas;
Curta duração. Social.
Inteligência Emocional(1);
Quociente Emocional(2);
Emoções
Estados internos que não podem ser observados diretamente e fazem parte da nossa vida
afetiva. São reações que surgem de forma repentina e breve a um estímulo ou situação.
(emoções ligadas ao presente e originam sentimentos)
Inteligência emocional
35
(1)
Capacidade para gerir as emoções.
Capacidade de:
36
(2)
O Q.E (quociente emocional) é uma medida que permite considerar a avaliação das
capacidades da inteligência emocional.
37
Inteligência Artificial
Atualmente continua a haver um concurso anual de programas para o teste de Turing, mas ainda
nenhuma máquina conseguiu simular de forma eficiente a voz e as respostas humanas.
38
A IA já coabita com o nosso dia-a-dia e as suas aplicações estão em diversos campos:
Sinopse
Filme realizado por Steven Spielberg, a partir de um
projeto de Stanley Kubrick, que conta a história de um
robot com emoções e a sua “família” humana. Na
metade do século XXI, o efeito estufa derreteu uma
grande parte das colatas polares da Terra, fazendo
com que boa parte das cidades litorâneas do planeta
fiquem parcialmente submersas. Para controlar este
desastre ambiental a humanidade conta com o auxílio
de uma nova forma de computador independente, com
inteligência artificial, conhecido como A.I. Num
mundo futuro, depois das calotes polares terem
derretido, são criados robots para todo o tipo de
funções, mas não ainda capazes de amar. O menino
David é o primeiro projeto viável de inteligência
artificial e o primeiro programado para amar
incondicionalmente. Ele é adotado experimentalmente
por um casal cujo único filho é portador de uma
doença terminal e foi congelado até que a cura seja encontrada. Gradualmente, David conquista
todo o carinho e atenção deste tipo de relações, mas uma série de circunstâncias inesperadas
tornam essa vida impossível para David. O filho biológico do casal é curado e a família acaba
por rejeitar o robot… Contado apenas com a companhia de um outro robot, David inicia uma
jornada para encontrar seu lugar num mundo onde a linha que o separa das outras máquinas
pode ser assustadoramente imensa ou quase impercetível.
39
Conclusão
Através das pesquisas que fiz para a elaboração deste trabalho, constatei quea inteligência é uma
capacidade que todos nós possuímos para nos adaptarmos a diversas circunstâncias da vida.
A inteligência foi desenvolvendo durante vários anos, e ainda hoje não se sabe uma concreta
definição de inteligência, pois as questões que surgem para definir a mesma resultam de uma
complexidade desta. Apesar de podermos distinguir vários tipos de inteligência prática, social e
Desde sempre se procurou conhecer esta aptidão de modo objetivo. A escala métrica de
inteligência criada por Binet e Simon visava medir através de testes as capacidades mentais. A
razão entre a idade mental, avaliada pela aplicação de testes, e a idade cronológica faculta o
quociente de inteligência. Apesar das muitas reservas que se podem colocar a esta e outras
Uma das questões mais discutidas sobre a inteligência refere-se à sua composição e estrutura.
capacidade de inteligência geral (fatorG), Thurstone, recorrendo à análise fatorial, conclui que
existem sete aptidões mentais primárias ligadas a tarefas específicas. Este facto explicaria por
que razãouma pessoa poderá manifestar uma grande capacidade numa aptidão e uma menos
capacidade noutra.
desenvolvimento da inteligência.
40
Webgrafia
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42