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Sobre o Sermão do Monte – Parte I

John Wesley

'Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos ! ele
abriu sua boca, e "alou com eles di#endo' $%ben& oados seam os pobres de espírito para eles ser( o reino
dos c)us* %ben&oados são a+ueles +ue choram por+ue eles serão consolados$* ,Mateus .-/0

.* 1osso Senhor tinha 'percorrido +uase toda a 2alil)ia' , ,Mateus /340, come&ando no
tempo 'em +ue João havia sido lan&ado na prisão' ,Mateus /.30, não apenas 'ensinando em suas
sina5o5as, e pre5ando o !van5elho do reino', mas i5ualmente, 'curando toda "orma de
en"ermidade, e todas os tipos de doen&as entre o povo'* 7oi como conse+89ncia natural disto, +ue 'o
se5uiu uma 5rande multidão da 2alil)ia, de :ec(polis, de Jerusal)m, da Jud)ia, e da re5ião al)m
do Jordão' ,Mateus /30* '! vendo a multidão', +ue nenhuma sina5o5a poderia conter, mesmo +ue
houvesse al5uma ; mão, 'ele "oi para as montanhas', onde havia um lu5ar para todos +ue vieram at)
ele, de todos os cantos* '!, +uando ele se assentou', como era costume dos udeus, 'seus discípulos
vieram at) ele* ! ele abriu sua boca', uma expressão denotando o come&o de um discurso solene0,
'e ensinou a eles, di#endo' --

3* <amos observar, +uem ) este +ue est( a+ui "alando, e poderemos dar aten&ão ao +ue
ouvimos =rata-se do Senhor dos c)us e terra> o ?riador de tudo> +ue,* como tal, tem o direito de
dispor de todas suas criaturas> o Senhor, nosso 2overnador, cuo reino ) para sempre, e reina sobre
tudo> o 5rande @e5islador> +uem pode bem impin5ir todas as suas leis, sendo 'capa# de salvar e de
destruir', sim, punir com a 'destrui&ão eterna, de sua presen&a e da 5lAria de seu poder'* =rata-se
da Sabedoria eterna do Pai, +ue sabe para o +ue "omos "eitos, e entende nossa mais íntima estrutura
+ue conhece como nos posicionamos com rela&ão a :eus> ao outro> a todas as criaturas +ue :eus
tem "eito, e, conse+8entemente, como adaptar cada lei +ue ele prescreve, para todas as
circunstBncias nas +uais ele tem nos colocado*

=rata-se da+uele, +ue 'ama cada homem> cua misericArdia ) sobre todas as suas obras'> o
:eus do amor, +ue tendo esva#iado a si mesmo de sua 5lAria eterna, veio de seu Pai declarar sua
vontade para com todos os "ilhos dos homens, e, então, retornou ao Pai> a+uele +ue ) enviado de
:eus 'para abrir os olhos do ce5o, e dar lu# ;+ueles +ue estão na escuridão'* C o 5rande Pro"eta do
Senhor, concernente a +uem :eus declarou solenemente muitos anos atr(s '! ser( +ue +ual+uer
+ue não ouvir as minhas palavras, +ue ele "alar em meu nome, eu o re+uererei dele'* ,:eut* .D.E0,
ou como o %pAstolo expressa '=oda a alma +ue não ouvir este Pro"eta, dever( ser destruído de
entre as pessoas'* ,%tos 4340*

4* ! o +ue !le est( ensinandoF G 7ilho de :eus, +ue veio dos c)us, est( a+ui mostrando-nos
o caminho para o c)u> para o lu5ar +ue !le tem preparado para nAs> a 5lAria +ue !le tem, mesmo
antes do mundo* !le nos est( ensinando o verdadeiro caminho para a vida eterna> o caminho real
+ue nos condu# ao reino> e o Hnico caminho verdadeiro, -- ( +ue não existe outro al)m> todos os
demais condu#em ; destrui&ão* :o car(ter do Grador, nAs estamos bem se5uros de +ue ele tem
declarado a per"eita e completa vontade de :eus* !le não tem a"irmado coisa al5uma mais – nada
mais do +ue ele recebeu do Pai> nem muito menos, -- !le não tem evitado declarar toda a
delibera&ão de :eus> muito menos, ele tem a"irmado al5uma coisa errada> al5uma coisa contr(ria ;
vontade da+uele +ue o enviou* =odas as suas palavras são verdadeiras e corretas, concernentes a
todas as coisas, e deverão permanecer para sempre e sempre*

1As podemos "acilmente notar, +ue, em explicar e con"irmar esses di#eres "i)is e
verdadeiros, ele toma cuidado para re"utar não apenas os erros dos !scribas e 7ariseus, +ue, então,
"a#iam coment(rios "alsos, por meio dos +uais os pro"essores udeus da+ueles tempos tinham
pervertido a Palavra de :eus, mas todos os erros pr(ticos, os +uais eram inconsistentes com a
.
salva&ão, +ue poderiam se levantar na I5rea ?ristã> todos os coment(rios, por meio dos +uais os
Pro"essores ?ristãos assim chamados0 de al5uma )poca ou na&ão poderiam perverter a Palavra de
:eus, e ensinar ;s almas descuidadas a buscar a morte no erro de suas vidas*

/* ! daí, nAs somos naturalmente condu#idos a observar, +uem eram a+ueles +ue !le est(
ensinando* 1ão apenas aos %pAstolos> se assim "osse, ele não precisaria ter ido at) as montanhas*
ma sala na casa de Mateus, ou al5um de seus discípulos poderia conter todos os :o#e* 1em, de
"orma al5uma, parece +ue os discípulos +ue vieram at) ele eram apenas os :o#e* Sem colocar
+ual+uer 9n"ase sobre a expressão, pode ser entendido +ue se trata de todos os +ue desearam
aprender dele Mas, para colocar isto "ora de toda +uestão, e tornar ine5avelmente claro +ue, onde )
dito, '!le abriu sua boca e ensinou a eles', a palavra eles inclui toda a+uela multidão +ue se5uiu
com Jesus at) a montanha, nAs precisamos observar os versos conclusivos do ?apítulo s)timo '!
aconteceu +ue, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, por+uanto
os ensinava com autoridade e não como os escribas'* ,Mateus 3D-3E0*

! não apenas para a+uela multidão +ue estava com !le no monte, aos +uais Jesus a5ora
ensinava o caminho da salva&ão> mas a todos os "ilhos dos homens> toda a ra&a da humanidade> os
"ilhos +ue ( nasceram> e todas as 5era&Kes +ue estavam por vir> mesmo para o "im do mundo, e aos
+ue nunca ouviram palavras como esta na vida*

* ! isto todos os homens concordam, com respeito a al5umas partes do discurso resultante*
1enhum homem, por exemplo, ne5a +ue o +ue ele disse de pobre#a de espírito re"ere-se a toda a
humanidade* Mas muitos t9m suposto +ue outras partes, di#em diretamente apenas aos %pAstolos,
ou aos primeiros ?ristãos, ou aos Ministros de ?risto> e nunca "oram desi5nadas para a 5eneralidade
dos homens +ue, conse+8entemente, não tinha coisa al5uma a ver com elas, a"inal*

Mas nAs não podemos ustamente in+uirir, +uem "oi +ue disse isto a eles - +ue al5umas
partes concernem apenas aos %pAstolos, ou aos ?ristãos da era apostAlica, ou aos Ministros de
?ristoF !xpor a"irma&Kes não ) uma prova su"iciente para estabelecer um ponto de tão 5rande
importBncia* !ntão, "oi o prAprio nosso Senhor +ue nos ensinou +ue al5umas partes do discurso não
di#em respeito ; toda a humanidadeF Se tivesse sido assim, sem dHvida, !le teria nos dito> !le não
poderia ter omitido uma in"orma&ão tão necess(ria* Mas ele nos disse dessa "ormaF GndeF 1o
prAprio discursoF 1ãoL %+ui não existe a menor insinua&ão disto* !le teria dito em al5um outro
lu5arF !m al5uma outra parte dos seus discursosF 1enhuma palavra +ue su5ira isto nAs podemos
encontrar em al5uma coisa +ue ele tenha "alado – tanto para as multidKes, +uanto para os discípulos*
%l5um dos %pAstolos, ou outros escritores inspirados deixaram tal instru&ão re5istradaF 1ão tal
coisa*
os 1enhuma
homens a"irma&ão
+ue são desse
mais s(bios dotipo
+ue):eusF
encontrada em todos
– tão s(bios +ueosestão
or(culos
acimadedo:eus* uem,
+ue est( então, são
escritoF

N* =alve# eles irão di#er +ue a ra#ão da coisa re+uer tal restri&ão a ser "eita* Se "or assim,
deve ser sobre um desses dois relatos> por+ue, sem tal restri&ão, o discurso seria aparentemente
absurdo, tanto +uanto contradiria al5uma outra escritura* Mas este não ) o caso* ?laramente ir(
aparecer, +uando nAs estivermos examinando as diversas particularidades, +ue não h( absurdo,
a"inal, em aplicar tudo o +ue nosso Senhor tem a+ui entre5ue para toda a humanidade* 1em ir(
in"erir +ual+uer contradi&ão a +ual+uer coisa +ue ele tenha entre5ue> nem a al5uma outra escritura
tão pouco* Mais ainda ir( aparecer, mais al)m, +ue todas as partes desse discurso devem ser
aplicadas a todos os homens em 5eral, e não parte deles> vendo +ue eles estão todos conectados>
todos unidos como as pedras em uma colunata> as +uais voc9 não pode tirar uma "ora, sem destruir
toda a estrutura*

* 1As podemos, por "im, observar, como nosso Senhor ensina a+ui* !, certamente, como em

3
todo o tempo, e, particularmente neste, !le "alaO 'como nenhum homem "alou antes'* 1em como os
homens santos do passado> embora eles tamb)m "alassem, 'como +ue movidos, pelo !spírito Santo'*
1em como Pedro, ou =ia5o, ou João, ou Paulo eles eram realmente s(bios ar+uitetos em suas
i5reas> mas, ainda assim, nos patamares da sabedoria divina, o servo não ) como seu Senhor* 1ão>
nem mesmo como ele prAprio, em al5um outro tempo, ou em al5uma outra ocasião* 1ão parece +ue
"osse sempre seu obetivo, em al5um outro momento ou lu5ar, estabelecer, de uma sA ve#, todo o
plano de sua reli5ião> nos dar um panorama completo do ?ristianismo> para descrever amplamente
a nature#a da+uela santidade, sem o +ue nenhum homem poder( ver o Senhor* !le tem realmente
descrito, em milhares de ocasiKes di"erentes, as rami"ica&Kes particulares disto> mas nunca antes,
al)m da+ui, ele "orneceu, deliberadamente, uma visão 5eral do todo* Mais ainda, nAs não temos
coisa al5uma como esta, em toda a íblia> a menos +ue al5u)m exclua a+uele pe+ueno esbo&o de
santidade entre5ue por :eus, na+uelas :e# Palavras, ou Mandamentos de Mois)s, no monte Sinai*
Mas, mesmo a+ui, +uão lar5a di"eren&a existe entre um e outroL 'Por+ue tamb)m o +ue "oi
5lori"icado, nesta parte, não "oi 5lori"icado, por causa desta excelente 5lAria* ,3?or 4.Q0*

D* %cima de tudo, com +ue amor surpreendente, o 7ilho de :eus revela a+ui a vontade de
seu Pai para o homemL !le não nos tra# novamente 'para o monte +ue +ueima com "o5o, nem para a
ne5ridão, e escuridão e tempestade'* !le não "ala como +uando ele 'troveou dos c)us' > +uando o
%ltíssimo 'despeou seus trovKes, 5rani# os e carvKes de "o5o'* !le a5ora se diri5e a nAs com sua vo#
ainda pe+uena, -- '%ben&oados', ou "eli#es, são os pobres em espírito'* 7eli#es são os +ue choram>
os mansos> a+ueles +ue t9m "ome de retidão> os misericordiosos> os puros de cora&ão 7eli#es em
seus resultados> no caminho> "eli#es nessa vida> e na vida eternaL ?omo se ele tivesse dito 'uem )
ele +ue, entre5ando-se ; luxHria para viver, com pra#er, ver( bons diasF Gbservem eu mostro a
voc9s a+uilo +ue suas almas almeam L <eam o caminho +ue voc9s buscaram , tanto tempo, em vão>
o caminho do deleite> o caminho da calma> da pa# ubilosa> do paraíso abaixo e do paraíso
acimaL',

E* %o mesmo tempo, com +ue autoridade ele ensinaL em poderiam eles di#er '1ão como
os escribas'* Gbservem a maneira, o servo de :eus> não como %braão, seu ami5o> não como al5um
dos Pro"etas> nem como +uais+uer dos "ilhos dos homens* C al5uma coisa mais do +ue humana>
mais do +ue pode concordar al5um ser criado* !le "ala, como um ?riador, a"inalL m :eus> um
:eus visívelL Sim> o no> o Gnisciente> Jeov(> o Gnipotente> o Supremo> o :eus +ue est( sobre
todos, aben&oado para sempreL

.Q* !sse discurso divino, entre5ue, no m)todo mais excelente, com todas as partes
subse+8entes, ilustrando a+uelas +ue precedem, ), comumente, e não impropriamente, dividido em
tr9ss)timo
no rami"ica&Kes
capítulo*principais % Primeira, contida no +uinto, -- % se5unda, no sexto, -- e a =erceira,

I – 1a Primeira, a soma de toda a reli5ião verdadeira ) colocada, em oito pormenores, +ue


são explicados e 5uardados contra as interpreta&Kes "alsas do homem, nas partes se5uintes do +uinto
capítulo*

II – 1a Se5unda, estão as re5ras para a+uele propAsito correto, +ue nAs deveremos
preservar, em todas as nossas a&Kes exteriores> não misturadas com deseos mundanos, ou cuidados
ansiosos, at) mesmo, para com as necessidades da vida*

III – 1a =erceira, estão as precau&Kes contra as principais obstru&Kes da reli5ião, estritas


com uma aplica&ão do todo*

I
4
.* 1osso Senhor, Primeiro, estabelece a soma de toda reli5ião verdadeira em oito
pormenores, +ue ele explica e 5uarda contra as interpreta&Kes "alsas dos homens, para o "inal do
+uinto capítulo*

%l5uns t9m suposto +ue ele desi5nou, nesses, apontar os diversos est(5ios do curso cristão>
os passos +ue um cristão toma sucessivamente em sua ornada para a terra prometida> -- outros, +ue
todas as particularidades a+ui colocadas pertencem, todo o tempo, a todos os cristãos* ! por +ue nAs
não podemos aceitar tanto uma, +uanto a outraF ue inconsist9ncia existe entre elasF Sem dHvida, )
verdade +ue, tanto a pobre#a de espírito, +uanto todos os outros temperamentos +ue estão a+ui
mencionados, são encontrados, em um 5rau maior ou menor, o tempo todo, e em todo cristão real* !
) i5ualmente verdade +ue o ?ristianismo verdadeiro sempre come&a na pobre#a de espírito, e se5ue
na ordem a+ui colocada, at) +ue o 'homem de :eus sea "eito per"eito'* 1As come&amos com o
menor desses dons de :eus> ainda +ue não para desistir disso, +uando somos por :eus, para irmos
para mais alto Mas o +ue ( temos alcan&ado, se5uramos "irmes, 'en+uanto prosse5uimos, para o
+ue ainda est( mais ; "rente, para as mais altas b9n&ãos de :eus em Jesus ?risto*

3* G "undamento de tudo ) a pobre#a de espírito %+ui, por conse5uinte, nosso Senhor


come&a '%ben&oados', di# ele,' são os pobres de espírito>por+ue deles ) o reino dos c)us'*

1ão se pode supor, +ue nosso Senhor olhou a+ueles +ue estavam ao redor dele, e,
observando +ue os ricos não estavam l(, mas os pobres do mundo, ele aproveitou a oportunidade de
"a#er uma transi&ão das coisas temporais para as espirituais* '%ben&oados', di# ele, ou "eli#es, --
então, a palavra poderia exprimir ambos os si5ni"icados, neste verso e nos versos se5uintes0 ' são os
pobres de espírito'* !le não di#, eles +ue são pobres, como circunstBncias exteriores, -- não sendo
impossível, +ue al5uns desses possam estar tão lon5e da "elicidade +uanto um monarca encima de
seu trono> mas, por 'pobre em espírito', -- eles +ue, +uais+uer +ue seam as circunstBncias
exteriores, t9m a+uela disposi&ão do cora&ão +ue ) o primeiro passo para a "elicidade real e
substancial, tanto neste mundo, +uanto na+uele +ue est( para vir*

4* %l5uns t9m ul5ado +ue, pobres em espírito , são a+ueles +ue amam a pobre#a> a+ueles
+ue estão livres da cobi&a> do amor do dinheiro> +ue temem, pre"erivelmente, a desearem, as
ri+ue#as* =alve#, eles tenham sido indu#idos a assim ul5arem, atrav)s de um completo
con"inamento de seus pensamentos ao sentido exato do termo> ou por considerarem a+uela
observa&ão convincente de Paulo de +ue 'o amor ao dinheiro ) a rai# de todo o mal'* !, daí, muitos
t9m se privado totalmente, não apenas das ri+ue#as, mas de todos os bens materiais* :aí, tamb)m,
os votos de
eminente pobre#a
de5rau volunt(ria
dessa +ue 5ra&a
"undamental parecedeva
ter-se
serer5uido nalar5o
um passo I5reaem
Papista>
dire&ãosupondo-se +ue,
ao 'reino dos tão
c)us'*

Mas esses não parecem ter observado, Primeiro, +ue a expressão de Paulo deve ser
entendida com al5uma restri&ão> do contr(rio, não ) verdadeira> ( +ue o amor ao dinheiro não ) a
rai#, ou a Hnica rai#, de todo o mal* !xistem milhares de outras raí#es do mal no mundo, como as
tristes experi9ncias di(rias mostram* Seu si5ni"icado pode apenas ser +ue ele ) a rai# de muitos
males> talve#, mais do +ue al5um vício so#inho* – !m Se5undo lu5ar , +ue esse sentido da
expressão 'pobre de espírito' , de modo al5um se ade+uar( ao presente obetivo de 1osso Senhor,
+ue ) estabelecer o alicerce 5eral, sobre o +ual toda a estrutura do ?ristianismo pode ser construída>
um obetivo +ue poderia ser, de maneira al5uma, respondido precavendo-se de um Hnico vício em
particular assim sendo, mesmo +ue esse "osse suposto ser uma parte do seu si5ni"icado, não
poderia possivelmente ser o todo* – !m =erceiro @u5ar , não se poderia supor +ue esta sea uma
parte do seu si5ni"icado - a menos +ue nAs o responsabili#emos com tautolo5ia Rvício de lin5ua5em
+ue consiste na repeti&ão de id)ias declarada <endo +ue, se a pobre#a de espírito "osse apenas
/
liberdade da cobi&a> do amor do dinheiro> ou do deseo dos ricos, iria coincidir com o +ue !le
menciona, lo5o depois> seria apenas uma rami"ica&ão da pure#a de cora&ão*

/* uem, então, são os 'pobres de espíritoF'* Sem dHvida, os humildes> eles +ue conhecem a
si mesmos> +ue estão convencidos do pecado> a+ueles a +uem :eus tem dado a+uele primeiro
arrependimento, +ue ) anterior ; ") em ?risto*

%l5um desses ( não pode di#er, '!u sou rico, e prAspero nos bens materiais, e não preciso
de nada'> a5ora +ue ele sabe +ue ) 'vil, e pobre, e miser(vel, e ce5o, e nH'* !le est( convencido +ue
), de "ato, pobre espiritualmente> tendo nenhum bem espiritual habitando nele* '!m mim', ele di#,
'não habita coisa boa' , mas o +ue +uer +ue sea pecaminoso e abomin(vel* !le tem um pro"undo
sendo da repu5nante podridão Ro Sr* Wesley usa a expressão lepra - +ue ) hoe um termo
preconceituoso do pecado, +ue "oi tra#ido com ele desde o Htero> +ue se espalhou por toda a sua
alma, e corrompeu totalmente todo o poder e "aculdade nela*

!le v9, mais e mais, os temperamentos maus +ue brotam da rai# da pecaminosidade> do or5ulho e
arro5Bncia do espírito> da inclina&ão constante de pensar em si mesmo, mais do +ue deveria pensar>
da vaidade> da sede de estima e honra +ue vem dos homens> do Adio ou invea> do ciHme e
vin5an&a> da ira> malícia> ou amar5ura> da animosidade nata, contra :eus e homem, +ue aparece de
de# mil "ormas> do amor do mundo> da vontade prApria> dos deseos tolos e danosos, +ue penetram
no mais íntimo de sua alma* !le est( consciente do +uão pro"undamente ele tem o"endido, atrav)s
de sua lín5ua> se não, por palavras pro"anas, insolentes, inverídicas, ou indelicadas> ainda assim,
atrav)s de discursos +ue não são 'bons para o uso da edi"ica&ão' , não 'apropriados para
ministrarem 5ra&a aos +ue ouvem' , o +ue, conse+8entemente, era, na considera&ão de :eus,
corrupto e a"litivo ao seu !spírito Santo* Suas obras diabAlicas estão a5ora i5ualmente ; sua vista
se ele di# delas, elas são mais do +ue ele ) capa# de expressar* Melhor pensar no nHmero dos pin5os
da chuva, das areia do mar, ou dos dias da eternidade*

Sua culpa est( a5ora, diante de sua "ace !le conhece a puni&ão +ue ele tem merecido> ela
sea, apenas, um relato de sua mente carnal> a inteira e universal corrup&ão de sua nature#a> +uanto
mais, um relato de todos os deseos e pensamentos pecaminosos> de todas as palavras e a&Kes
pecadorasL !le não pode duvidar, por um momento, +ue o menor desses merece a condena&ão ao
in"erno --, 'o remorso +ue não morre> e o "o5o +ue nunca ) extinto'* %cima de tudo, a culpa de 'de
não crer no nome do Hnico 7ilho criado de :eus', cai pesada sobre ele* ?omo, di# ele, eu poderei
escapar> a+uele +ue 'ne5li5enciou tão 5rande salva&ãoF'* '!le +ue não cr9 ( est( condenado' , e 'a
ira de :eus habita nele'*

N* Mas o +ue poder( ser dado em troca da sua alma, +ue "oi con"iscada para a usta vin5an&a
de :eusF '?om o +ue ele dever( se apresentar diante do SenhorF'* ?omo ele dever( pa5ar o +ue
deveF =ivesse ele, desse momento em diante, cumprido a obedi9ncia mais per"eita a todos os
mandamentos de :eus, isto não "aria +ual+uer reparo a um simples pecado> a cada ato de
desobedi9ncia do passado> vendo +ue ele deve a :eus todos os servi&os +ue ele ) capa# de executar,
desse momento, at) a eternidade Pudesse ele pa5ar isto, não "aria, de +ual+uer maneira, emendas
ao +ue ele deve ter "eito anteriormente* !le se v9, por conse5uinte, totalmente desamparado com
respeito ; expia&ão de seus pecados passados> inteiramente incapa# de "a#er +ual+uer reparo a
:eus> a pa5ar +ual+uer res5ate por sua prApria alma*

Mas, se :eus pode perdo(-lo de tudo o +ue se passou, apenas nesta Hnica condi&ão - a de
+ue ele não pe+ue mais> +ue para o tempo +ue est( por vir, ele obede&a inteiramente e
constantemente a todos os seus mandamentos> ele bem sabe +ue isto não seria de proveito al5um,
uma ve# +ue esta ) uma condi&ão +ue ele nunca cumpriria* !le sabe e sente +ue ele não ) capa# de

obedecer, at) mesmo, os mandamentos exteriores de :eus> ( +ue esses não podem ser obedecidos,
en+uanto seu cora&ão permanece, na pecaminosidade e corrup&ão natural> por+uanto uma (rvore m(
não pode produ#ir bons "rutos* !le não pode limpar um cora&ão pecador Para o homem, isto )
impossível :e maneira +ue ele est( inteiramente perdido> at) mesmo, em como come&ar a
caminhar, nos caminhos dos mandamentos de :eus* !le não sabe como dar um passo adiante neste
caminho* ?ercado pelo pecado, e triste#a, e medo, e não encontrando caminho para escapar, ele sA
pode clamar 'Senhor, salve, ou perecere iL'*

* Pobre#a de espírito, então, como ela implica no primeiro passo +ue nAs tomamos na
corrida +ue se apresenta diante de nAs, ela si5ni"ica a usta sensa&ão de nossos pecados interiores e
exteriores, e de nossa culpa e impot9ncia* Isto, al5uns t9m dis"ormemente intitulado de 'a virtude da
humildade'> assim, nos ensinando +ue estarmos or5ulhos do saber "a# com +ue mere&amos a
condena&ãoL Mas a expressão de nosso Senhor ) completamente de outro tipo> transmitindo
nenhuma id)ia ao ouvinte, a não ser a+uela da mera necessidade, da nude# do pecado, da culpa e
mis)ria, impotentes*

D* G 5rande %pAstolo, onde ele se es"or&a para tra#er os pecadores para :eus, "ala de uma
maneira exatamente respondível a isto* 'Por+ue do c)u, a ira de :eus', di# ele ') revelada sobre
toda impiedade e inusti&a dos homens +ue det)m a verdade em inusti&a' ,Tom* ..D em diante0> a
responsabilidade +ue ele "ixa imediatamente sobre o mundo pa5ão, e, por meio disto, prova +ue eles
estão debaixo da ira de :eus* !le depois mostra +ue os udeus eram nada melhores do +ue eles, e
estavam, por conse5uinte, debaixo da mesma condena&ão> e tudo isto, não com o obetivo de +ue
eles alcan&assem a 'virtude nora da humildade', mas '+ue toda boca "osse "echada, e todo o mundo
se tornasse culpado diante de :eus'*

!le prosse5ue, para mostrar +ue eles eram impotentes, tanto +uanto culpados> o +ue ) o
sentido claro de todas a+uelas expressKes 'Portanto, pelas obras da lei, não haver( carne
usti"icada' -- 'Mas, a5ora, a retidão de :eus, +ue ) pela ") em Jesus ?risto, sem a lei, )
mani"esta' -- '1As concluímos +ue um homem ) usti"icado, atrav)s da "), sem as obras da lei' --
!xpressKes todas se inclinando, ao mesmo ponto> at) mesmo a 'ocultar o or5ulho do homem'> para
humilh(-lo ao pA, sem ensin(-lo a re"letir sobre sua humildade, como uma virtude> para inspir(-lo
com a+uela convic&ão completa e penetrante de sua extrema pecaminosidade, culpa e impot9ncia*
ue lan&a o pecador, despoado de tudo, perdido e arruinado, em seu "orte %udador, Jesus ?risto, o
Justo*

E* 1As não podemos deixar de observar a+ui, +ue o ?ristianismo come&a, ustamente onde a

moralidade
não pa5ã
ter a nossa termina>
prApria pobre#a
retidão de espírito>
o mesmo primeiroconvic&ão
ponto nadoreli5ião
pecado>deaJesus
renHncia de nAs
?risto0> mesmos>
deixando o
todas
as reli5iKes pa5ãs para tr(s* Isto sempre "oi ocultado dos homens s(bios desse mundo> de tal
maneira, +ue todo o idioma romano, at) mesmo com todos os melhoramentos da era %5ostiniana,
não dispKe, tanto assim, de um nome para a humildade> a palavra de onde nAs emprestamos disso,
como ) bem conhecido, tendo em @atim um si5ni"icado completamente di"erente0> não, nem uma
"oi encontrada em todo o rico idioma do 2re5o, at) +ue ela "oi criada pelo 5rande %pAstolo*

.Q* U, +ue nAs possamos sentir o +ue elas não "oram capa#es de expressarL Pecador, acordaL
Saibas, por ti mesmoL Saibas e sintas, +ue tu "ostes '"ormado na maldade', e +ue, 'no pecado tua
mãe te concebeu'* ! +ue tu mesmo tens empilhado pecado sobre pecado> mesmo depois de
discernires o bem do malL Mer5ulha nas poderosas mãos de :eus, como culpado da morte eterna> e
lan&a "ora> renuncia> abomina, toda ima5ina&ão de sempre seres capa# de audar a ti mesmoL Sea
toda a tua esperan&a seres lavado no san5ue :ele, e renovado pelo seu poderoso !spírito, ( +ue !le
mesmo 'suportou todos os nossos pecados, em seu prAprio corpo, no madeiroL' %ssim sendo, +ue tu
N
seas testemunha de +ue '7eli#es são os pobres de espírito> por+ue deles ) o reino dos c)us'*

..* Isto ) a+uele reino dos c)us, ou de :eus, +ue est( dentro de nAs> mesmo 'retidão, e pa#,
e ale5ria no !spírito Santo'* ! +ual ) a 'retidão', se não, a vida de :eus na alma> a mente +ue
estava em Jesus ?risto> a ima5em de :eus, estampada no cora&ão, a5ora renovada depois da
semelhan&a :ele +ue o criouF G +ue si5ni"ica, a não ser o amor de :eus, por+ue ele primeiro nos
amou, e o amor de toda a humanidade, por causa :eleF

! +ual ) esta 'pa#'> a pa# de :eus, a não ser a+uela serenidade calma da alma +ue
docemente repousa no san5ue de Jesus, +ue não deixa dHvida de nossa aceita&ão nele> +ue exclui
todo o medo, a não ser o medo de amor "ilial de o"ender nosso Pai +ue est( nos c)usF

!ste reino interior implica tamb)m 'na ale5ria no !spírito Santo'> +ue sela em nossos
cora&Kes 'a reden&ão +ue est( em Jesus', a retidão de ?risto, imputada sobre nAs 'para a remissão
dos pecados +ue se passaram' > +ue nos d( a5ora 'a 5arantia de nossa heran&a', a coroa +ue o
Senhor, o Jui# usto, ir( dar na+uele dia* ! isto pode bem ser denominado 'o reino dos c)us', vendo
+ue ele ) o paraíso ( aberto em sua alma> o primeiro brotar da+ueles rios de pra#er +ue "luem da
mão direita de :eus eternamente*

.3* ':eles ) o reino dos c)us'* uem +uer +ue tu seas, a +uem :eus tem determinado ser
'pobre em espírito', sentindo-te perdido, tu tens direito a isto, atrav)s da 5raciosa promessa :ele +ue
não pode mentir* V a tua a+uisi&ão, atrav)s do san5ue do ?ordeiro, est( bem perto =u est(s ; porta
do paraísoL m outro passo, e est(s, no reino da retidão, pa# e ale5riaL =u )s todo pecadoF 'Gbserva
o ?ordeiro de :eus, +ue tira o pecado do mundoL' -- todo impuroF <ea teu 'advo5ado com o Pai -
Jesus ?risto o JustoL' – =u )s incapa# de expiar, pelo menor de teus pecadosF '!le ) o sacri"ício
expiatArio para' todos os teus 'pecados'* %5ora, creia no Senhor Jesus ?risto, e todos os teus
pecados serão apa5adosL – =u )s totalmente impuro, na alma e no corpoF %+ui est( a '"onte de (5ua
para lavar todo o pecado e imundícieL'* '@evanta-te e lava teus pecadosL'* 1ão cambaleia mais, na
promessa do descrenteL :( 5lAria a :eusL %treve-te a crerL

.4* !ntão, tu aprendeste, dele, a ser 'humilde de cora&ão'* ! esta ) a humildade cristã
verdadeira e 5enuína +ue "lui da sensa&ão de amor de :eus, reconciliado para nAs, em Jesus ?risto*
Pobre#a de espírito, nesse si5ni"icado da palavra, come&a +uando a sensa&ão da culpa e da ira de
:eus termina> e ) uma sensa&ão ininterrupta de nossa depend9ncia total nele> para todo pensamento,
palavra ou obra> de nossa inaptidão absoluta para todo o bem> a não ser +ue ele 'nos irri5ue, todo
momento'> e tenhamos aversão ao elo5io dos homens, sabendo +ue todo louvor ) devido a :eus

apenas* ?om
pecados isto,sabemos
+ue nAs unta-se ele
a ver5onha amorosa,
( perdoou de nAs,a ehumilha&ão terna,
para o pecado +uediante
aindadepermanece,
:eus> mesmo
em para os
nossos
cora&Kes> embora saibamos +ue ele não ) imputado para nossa condena&ão*

1ão obstante, a convic&ão +ue sentimos do pecado inato, ) mais e mais pro"unda, dia apAs
dia* uanto mais crescemos na 5ra&a, mais vemos a maldade desesperada de nosso cora&ão* uanto
mais avan&amos no conhecimento e amor de :eus, atrav)s de nosso Senhor Jesus ?risto, mesmo
parecendo ;+ueles +ue não conhecem o poder de :eus para a salva&ão, um 5rande mist)rio0, mais
discernimos de nossa aliena&ão de :eus> da inimi#ade +ue est( em nossa mente carnal> e da
necessidade de nossa exist9ncia, inteiramente renovada, na retidão e santidade verdadeira*

II

.* C verdade, +ue a+uele +ue a5ora come&a a conhecer o reino dos c)us interior di"icilmente
tem +ual+uer concep&ão disto* '!m sua prosperidade ele di#, eu nunca sairei do lu5ar> tu Senhor

construíste minha colina tão "orteL'* G pecado est( tão inteiramente esma5ado, debaixo de seus p)s,
+ue ele mal pode acreditar +ue ele permanece nele* Mesmo a tenta&ão ) silenciosa, e não "ala
novamente !la não pode se aproximar, mas permanece ; distBncia* !le ) nascido nas alturas, nas
carrua5ens de ale5ria e amor !le se eleva 'como nas asas de uma (5uia'* Mas nosso Senhor bem
sabe +ue esse estado triun"ante não continua "re+8entemente* !le, por conse5uinte, da+ui a pouco,
acrescenta '%ben&oados seam todos os +ue choram> por+ue serão con"ortados'*

3* 1em podemos ima5inar +ue essa promessa pertence ;+ueles +ue murmuram, apenas por
causa de motivos mundanos> a+ueles +ue estão tristes e an5ustiados, meramente por causa de
problemas ou desapontamentos materiais --, tais como a perda da reputa&ão, ami5os, ou diminui&ão
de suas "ortunas* uão pouco direito a ela t9m a+ueles +ue estão se a"li5indo, por causa do medo de
al5um mal temporal> ou +ue se consomem com cuidados ansiosos, ou a+uele deseo de coisas
mundanas +ue 'torna o cora&ão doente'* 1ão vamos pensar +ue esses 'devam receber al5uma coisa
do Senhor'* Jesus não est( em todos os pensamentos deles* Por conse5uinte, ) +ue eles assim
'caminham, em uma triste#a vã, e se in+uietando tamb)m em vão'* '! para +ue voc9s tenham o meu
auxílio', di# o Senhor, 'voc9s devem se prostrar na triste#a'*

4* Gs murmuradores, de +uem nosso Senhor "ala a+ui, são a+ueles +ue murmuram por um
motivo totalmente di"erente %+ueles +ue murmuram, em busca de :eus> em busca :ele, em +uem
eles 'se re5o#iaram, com ale5ria inexprimível', +uando !le deu a eles 'a oportunidade de provar o
bem', o perdão, 'a palavra e poderes do mundo +ue h( de vir'* Mas !le a5ora 'oculta a sua "ace, e
eles estão a"litos' !les não podem ver a !le, atrav)s das nuvens escuras* Mas eles v9em a tenta&ão
e pecado, +ue eles credulamente supuseram nunca mais retornarem> er5uerem-se novamente>
se5uindo em busca deles, com toda a velocidade, e se5urando-os por todos os lados* 1ão ) de se
estranhar +ue suas almas esteam a5ora perturbadas> e a preocupa&ão e a"li&ão tomaram posse deles*
1em o 5rande inimi5o deles "racassa em tirar proveito da ocasião, para per5untar

$Gnde est( teu :eus a5oraF Gnde est( a bem-aventuran&a, da +ual "alaste, a5oraF G
come&o do reino dos c)usF Sim, "oi mesmo :eus +uem disse +ue 'teus pecados "oram perdoados de
tiF'* ?ertamente, :eus não deve ter dito issoL =udo não passou de apenas um sonho> uma mera
ilusão> uma cria&ão de tua prApria ima5ina&ão* Se teus pecados "oram perdoados, por +ue tu ainda
est(s assimF Pode um pecador +ue "ora perdoado ser, dessa maneira, pecaminosoF – !, se, então,
ao em ve# de clamarem imediatamente a :eus, eles ar5umentarem com ele +ue ) mais s(bio, eles
estarão an5ustiados de "ato> com uma triste#a no cora&ão> com uma an5Hstia +ue não podem ser
expressas* 1ão> mesmo +uando :eus brilha novamente sobre a alma, e tira toda a dHvida de sua
misericArdia passada> ainda assim, ele +ue ) "raco na ") pode ser tentado e a"li5ido, por causa do
+ue vir(> especialmente, +uando o pecado interior revive, e leva tormento at) ele, de maneira +ue
ele pode cair$*

/* ?erto, ) +ue essa 'a"li&ão', para o presente, 'não ) ubilosa, mas dolorosa> não obstante,
depois disto, ela produ#a o "ruto da pa#, unto a eles +ue "oram exercitados nela'* %ben&oado,
portanto, são a+ueles +ue assim murmuram, se eles permanecem no descanso do Senhor', e não
so"rem para buscarem os consoladores miser(veis do mundo> se eles resolutamente reeitam todos
os con"ortos do pecado, da leviandade, e vaidade> todas as diversKes e deleites inHteis do mundo>
todos os pra#eres +ue 'perecem ao uso', e +ue apenas tendem ao entorpe cimento e estupide# da
alma, para +ue ela não estea consciente de si mesma, nem de :eus* %ben&oados são a+ueles +ue
'continuam ininterruptamente no conhecimento do Senhor', e "irmemente recusam todo outro
con"orto* !les serão con"ortados, pelas consola&Kes de seu !spírito> atrav)s da mani"esta&ão
renovadora do seu amor> por meio de tal testemunho da aceita&ão deles no %mado, para não mais
ser arrancado deles* !sta 'se5uran&a total da ")' absorve toda a dHvida, e todo o tormento do medo>
D
:eus d( a eles a5ora a esperan&a certa de uma ess9ncia duradoura, e 'consola&ão "orte, por meio da
5ra&a'* Sem +uestionar se ser( possível a al5uns desses 'caírem> os +ue "oram, uma ve#, iluminados
pelo !spírito Santo, e "eitos seus parceiros', ) su"iciente para eles per5untarem, atrav)s do poder
a5ora sobre eles, '+uem poder( separ(-los do amor de ?risto' – !u estou persuadido de +ue, nem a
morte, nem a vida, nem as coisas presentes, nem as +ue virão, nem a altura, nem a pro"undidade,
serão capa#es de nos separar da+uele amor de :eus +ue est( em Jesus ?risto, nosso Senhor'*
,Tomanos D4-4E0

* =odo esse processo, ambos de murmurar pela aus9ncia de :eus, e de recuperar a ale5ria
de seu semblante, parece "ora do +ue nosso Senhor "alou aos seus %pAstolos, na noite anterior a sua
paixão '<oc9s ind a5am da+uilo +ue eu disse um pouco mais, e voc9s não me verão !m
novamente, um pouco mais, e voc9s irão me verF 1a verdade, na verdade, eu lhes di5o +ue voc9s
chorarão e lamentarão'> ou sea, +uando voc9s não me virem> 'mas o mundo ir( se re5o#iar'>
dever( triun"ar sobre voc9s, ( +ue a esperan&a de voc9s che5ou a5ora ao "im* '! voc9s deverão
"icar tristes', por causa da dHvida, do medo, das tenta&Kes, do deseo veemente> 'mas a triste#a de
voc9s ir( se trans"ormar em ale5ria', por causa do retorno :ele, a +uem a alma de voc9s amou*
'Ima mulher, +uando ela est( para dar a lu#, tem triste#a, por+ue ) che5ada a sua hora* Mas, tão
lo5o lhe ) entre5ue o "ilho, ela não mais se lembra da an5Hstia, por+ue um homem nasceu no
mundo* ! voc9s a5ora t9m triste#a'> voc9s murmuram e não podem ser con"ortados> 'mas eu irei v9-
los novamente> e seus cora&Kes se re5o#iarão', com calma e ale5ria interior, 'e essa ale5ria,
nenhum homem tirar( de voc9s'* ,João .N.E-330*

N* Mas, embora essa murmura&ão estea no "im, perdida na ale5ria santa, por causa do
retorno do ?on"ortador> ainda assim, existe um outro - e +ue choro aben&oado ) este +ue habita nos
"ilhos de :eus !les ainda murmuram, pelos pecados e mis)rias da humanidade !les 'lamentam
com a+ueles +ue lamentam'* !les choram por a+ueles +ue não choram por si mesmos> pelos
pecadores, +ue estão contra suas prAprias almas* !les murmuram, por causa da "ra+ue#a e
deslealdade da+ueles +ue estão, em al5uma medida, salvos de seus pecados* 'uem ) "raco, e eles
não são "racosF uem est( o"endido, e eles não se o"enderamF * !les estão a"litos por causa da
desonra continuamente "eita ; Maestade dos c)us e terra* =odo o tempo, eles tem uma terrível
sensa&ão disto, o +ue tra# uma seriedade pro"unda em seus cora&Kes> a seriedade +ue não est( pouco
ampliada, desde +ue os olhos de seu entendimento "oram abertos, por continuamente verem o vasto
oceano da eternidade, sem o "undo ou a orla, +ue ( tra5ou milhares e milhares de homens, e est(
abrindo espa&o para devorar os +ue ainda restam* !les v9em a+ui a casa do :eus eterno nos c)us>
l(, in"erno e destrui&ão, sem uma cobertura> e, por isto, sentem a importBncia de cada momento, +ue
apenas sur5e, e se vai para sempreL

* Mas toda essa sabedoria de :eus ) tolice para o mundo* =odo esse assunto de choro e
pobre#a de espírito ) estupide# e idiotice para eles* Mais ainda> est( tudo bem, se eles tiverem um
ul5amento "avor(vel sobre isto> se eles não o ele5em como uma mera l(stima e melancolia>
insanidade e distra&ão mani"esta* ! não ) de se admirar, a"inal, +ue esse ul5amento possa se passar
por a+ueles +ue não conhecem a :eus* Supondo-se +ue duas pessoas "ossem caminhar untas> uma
de repente pare, e com os mais "ortes sinais de medo e espanto, exclame 'Sobre +ue precipício nAs
estamosL <ea, voc9, nAs estamo s a ponto de sermos "eitos em peda&osL Mais um passo, e caímos no
imenso abismoL PareL !u não se5uirei em "rente, por todo o mundoL'* – +uando o outro, +ue parece,
pelo menos a si mesmo, perspica#, olha em "rente e não v9 coisa al5uma disso> o +ue ele pensar
poder( com respeito a seu companheiro, a não ser +ue ele est( "ora de si> +ue sua cabe&a est(
con"usa> +ue muita reli5ião se ele não "or culpado de 'muito aprendi#ado 0 tem certamente o
enlou+uecidoL

D* Mas não permitam +ue os "ilhos de :eus, 'os murmuradores em Sião', seam a"li5idos por

E
essas coisas* <oc9s, cuos olhos estão iluminados, não se preocupem, por causa da+ueles +ue ainda
se5uem na escuridão* <oc9s +ue não se5uem em uma sombra vã :eus e eternidade são coisas reais*
?)u e in"erno estão na mesma realidade, aberta diante de voc9s> e voc9s estão na extremidade do
5rande abismo* !le ( levou para suas pro"unde#as, mais do +ue as palavras podem expressar,
na&Kes e "amílias, e povos, e lín5uas, e ainda se abre para devorar - +uer eles veam isto ou não - os
levianos e miser(veis "ilhos dos homens* U 5ritem altoL 1ão poupem es"or&osL !r5am suas vo#es,
at) !le +ue compreende o tempo e a eternidade> ambos para voc9s mesmos e seus irmãos, para +ue
voc9s possam ser considerados merecedores de escapar da destrui&ão +ue vir( como um "uracão*
Para +ue voc9s possam ser tra#idos a salvo, atrav)s de todas as ondas e tempestades, para o c)u,
onde voc9s deverão estarL @amentem, por si mesmos, at) +ue !le se+ue "ora as l(5rimas de seus
olhos* !, mesmo então, lamentem as mis)rias +ue virão sobre a terra, at) +ue o Senhor de todos,
possa por um "im na mis)ria e pecado> possa enxu5ar as l(5rimas de todas as "aces, e 'o
conhecimento do Senhor cubra a terra, como as (5uas cobrem o mar'*

R!ditado por imberly Xorner, estudante da 1orthYest 1a#arene ?olle5e 1ampa, I:0,
com corre&Kes de 2eor5e @yons para a Wesley ?enter "or %pplied =heolo5y* 

.Q
Sobre o Sermão do Monte – Parte II
John Wesley

'Bem-aventurados são os mansos: porque eles herdarão a terra. ben!oados serão


eles que t"m #orme e sede de $ust%!a: porque eles serão #artos. Bem-aventurados os
que m%ser%&ord%osos: porque eles obterão m%ser%&rd%a'. (Mateus ):)-+,

I.
. uando 'o %nverno passa'/ quando 'o tempo de &antar se #o%/ e a vo0 da
tartaru1a mar%nha 2 ouv%da da terra'3 quando 4le que &on#orto os murmuradores
retornar/ 'para que possa hab%tar &om eles para sempre'3 quando/ 5 lu0 de sua
presen!a/ as nuvens se d%spersarem3 a nuvens es&uras da d6v%da e %n&erte0a3 as
tempestades de medo desapare&erem3 as ondas de tr%ste0a d%m%nu7rem/ e seus esp7r%tos
se re1o0%$arem novamente no 8eus/ seu Salvador3 então/ esta palavra estar9
em%nentemente &umpr%da3 então/ aqueles que ele tem &on#ortado poderão dar
testemunho de que 'Bem-aventurado'/ ou #el%0/ 'são os mansos/ porque eles herdarão
a terra'.

. Mas quem são 'os mansos;'. <ão aqueles que se an1ust%am por nada/ porque
nada sabem3 aqueles que não estão transtornados/ por &ausa das maldades que
o&orrem/
1olpes da$9v%da/
quepor
não&ausa
d%s&ernem o mal do bem.
da %nsens%b%l%dade <ão aqueles
est6p%da3 que por
que t"m/ estão abr%1ados
nature0a dos a
ou arte/
v%rtude de mão se de%=arem abalar/ e não se ressentem de &o%sa al1uma/ porque nada
sentem. >%lso#os brutos estão totalmente despreo&upados sobre esse assunto. pat%a
est9 tão lon1e da mans%dão/ quanto da benevol"n&%a. 8e modo que al1u2m não
&on&eber%a #a&%lmente/ &omo al1uns &r%stãos das 2po&as ma%s %no&entes3
espe&%almente/ al1uns dos Patr%ar&as da I1re$a/ puderam &on#und%r-se &om estes/ e
equ%vo&ar-se &om um dos ma%s srd%dos erros do Pa1an%smo/ &omo uma ram%#%&a!ão
do ?r%st%an%smo verdade%ro.

@. <em a mans%dão &r%stã %mpl%&a em se ser/ sem 0elo/ para &om as &o%sas de
8eus/ ma%s do que prat%&ar %1norAn&%a ou %nsens%b%l%dade. <ão3 ela se mant2m d%st%nta
de todo e=treme/ se/ por e=&esso ou #alta. 4la não destr%/ mas equ%l%bra as a#e%!es/ as
qua%s o 8eus da nature0a nun&a des%1nou que pudessem ser e=t%rpadas pela 1ra!a/ mas
apenas tra0 e mant2m deba%=o de dev%das re1ras. 4la equ%l%bra a mente. 4la ret2m uma
es&ala n%velada/ &om respe%to 5 %ra/ tr%ste0a/ e medo3 preservando o s%1n%#%&ado/ em
&ada &%r&unstAn&%a da v%da/ e não de&l%nando/ nem para a d%re%ta/ nem para a esquerda.

C. Mans%dão/ portanto/ pare&e propr%amente relatar-se a ns mesmos. Mas


pode se re#er%r tanto a 8eus quanto ao nosso pr=%mo. uando esta oportuna
&ompostura da mente #a0 re#er"n&%a a 8eus/ ela 2 usualmente denom%nada res%1na!ão3
uma aqu%es&"n&%a &alma a qualquer que se$a sua vontade/ &on&ernente a ns/ mesmo
que ela não possa ser a1rad9vel 5 nature0a3 d%0endo &ont%nuamente: 'D o Senhor3 e
que ele #a!a o que lhe pare!a bom'. uando ns a &ons%deramos ma%s estr%tamente
&om respe%to a ns mesmos/ ns a %nt%tulamos de pa&%"n&%a ou &ontentamento. uando
2 man%#esta em d%re!ão a outros homens/ então/ 2 brandura para &om o bom/ e
1ent%le0a para &om o mau.

). queles que são verdade%ramente mansos/ podem &laramente d%s&ern%r o


que 2 mal3 e podem tamb2m suport9-lo. 4les são sens7ve%s a todas as &o%sas desse t%po/
mas/ a%nda ass%m/ a mans%dão se1ura as r2deas. 4les são e=&ess%vamente '0elosos/
para &om o Senhor das mult%des'3 mas o 0elo deles 2 sempre d%r%1%do pelo
&onhe&%mento/ e equ%l7br%o/ em &ada pensamento/ e palavra/ e obra/ para &om o amor
do homem/ ass%m &omo/ para &om o amor de 8eus. 4les não dese$am e=t%n1u%r
al1uma das pa%=es que 8eus tem %mplantado em sua nature0a/ &om ob$et%vos s9b%os3
mas t"m o dom7n%o delas: 4les a mant"m em su$e%!ão/ e as empre1am apenas na
subserv%"n&%a 5quelas #%nal%dades. 4. ass%m/ mesmo as pa%=es ma%s d%ssonantes e
ma%s desa1rad9ve%s são apl%&adas para os ma%s nobres props%tos3 at2 mesmo d%o/ %ra/
medo/ quando &ompromet%dos &ontra o pe&ado/ e re1ulados pela #2 e amor/ são os
&am%nhos e baluartes para a alma/ de mane%ra que o perverso não pode apro=%mar-se
para &ausar dano.

E. D ev%dente/ que esse temperamento d%v%no não apenas hab%ta/ mas &res&e em
ns/ d%a a d%a. s oportun%dades de e=er&%t9-lo/ e/ por me%o d%sto/ melhor9-lo/ nun&a
#altar9/ enquanto permane&ermos sobre a terra. '<s ne&ess%tamos da pa&%"n&%a/ para
que/ depo%s que t%vermos #e%to' e suportado 'a vontade de 8eus/ possamos re&eber a
promessa'. <s ne&ess%tamos de res%1na!ão/ para que possamos/ em todas as
&%r&unstAn&%as d%0er: '<ão &omo eu quero/ mas &omo Fu queres'. 4 pre&%samos 'ser
1ent%s para &om todos os homens'3 mas/ espe&%almente/ em d%re!ão ao mal e %n1rato:
do &ontr9r%o/ seremos dom%nados pelo mal/ em ve0 de pa1armos o mal &om o bem.

+. <em a mans%dão se restr%n1e apenas 5 a!ão e=ter%or/ &omo os 4s&r%bas e


>ar%seus ens%naram no passado/ e os Pro#essores m%ser9ve%s/ não #oram ens%nados por
8eus/ não %rão #alhar de #a0er %sto/ em todas as 2po&as. <osso Senhor 1uarda &ontra
%sto/e mostra a e=tensão verdade%ra dela/ nas se1u%ntes palavras/ em (Mateus ):-,
'Guv%stes o que #o% d%to aos ant%1os: <ão matar9s3 mas qualquer que matar ser9 r2u
em $u70o. 4u/ por2m/ vos d%1o que/ qualquer que/ sem mot%vo/ se en&oler%0ar &ontra
seu %rmão/ ser9 r2u de $u70o/ e/ qualquer que &hamar a seu %rmão de ra&a
Hmente&apto ser9 r2u do S%n2dr%o3 e qualquer que lhe &hamar de lou&o ser9 r2u do
#o1o do %n#erno'.

. <osso Senhor aqu% &lass%#%&a/ &omo assass7n%o/ mesmo aquela ra%va que tem
nenhum outro pa% que o &ora!ão3 que não se mostra/ atrav2s da %ndel%&ade0a e=ter%or3
não3 não ma%s/ do que uma palavra %mpetuosa.

'uem quer que tenha ra%va de seu %rmão'/ de al1um homem v%vente/ vendo
que todos somos %rmãos3 quem quer que s%nta al1uma %ndel%&ade0a/ em seu &ora!ão3
al1um temperamento &ontr9r%o ao amor3 quem quer que este$a ra%voso/ sem uma
&ausa/ sem uma &ausa su#%&%ente/ ou ma%s al2m do que aquela &ausa reque%ra/ '&orrer9
o r%s&o de $ul1amento'/ de/ naquele momento/ ser r2u para o $u70o $usto de 8eus.

Mas quem não se %n&l%nar%a a pre#er%r ler aquelas &p%as que om%tem a palavra
que s%1n%#%&a 'sem uma &ausa';. 4la não 2 %nte%ramente sup2r#lua; J9 que/ se a ra%va
para &om as pessoas 2 um temperamento &ontr9r%o ao amor/ &omo pode e=%st%r uma
&ausa/ uma &ausa su#%&%ente para ela/ -- al1uma que %r9 $ust%#%&9-la/ aos olhos de 8eus;

4sta &ausa ser%a a ra%va ao pe&ado. <este sent%do/ ns podemos estar ra%vosos/
e a%nda ass%m/ não estaremos pe&ando. <este sent%do/ o prpr%o nosso Senhor uma
ve0/ re1%strou ter estado ra%voso: '4le olhou a todos/ em sua volta/ &om ra%va/ a#l%1%do
por &ausa da dure0a de seus &ora!es'. 4le estava an1ust%ado/ d%ante dos pe&ados/ e
&om ra%va/ por &ausa dele. 4 %sto 2/ sem d6v%da/ &orreto d%ante de 8eus.

K. '4 qualquer que d%1a para seu %rmão/ ra&a'3 -- quem quer que d" mot%vo
para a ra%va/ &omo pro#er%r al1uma palavra desdenhosa. l1uns &omentar%stas
observam que ra&a 2 uma palavra S%r7a&a Hda l7n1ua rama%&a que s%1n%#%&a
propr%amente: %n6t%l/ vão/ tolo3 de mane%ra que ela 2 uma e=pressão %no#ens%va que
pode ser usada em d%re!ão a al1u2m/ &om quem estamos %nsat%s#e%tos. Mas/ a%nda
ass%m/ quem quer que a use/ &omo nosso Senhor nos asse1urou/ 'ser9 r2u do
?on&7l%o'3 antes/ dever9 ser r2u n%sto: 8ever9 estar su$e%to a uma senten!a ma%s severa
do Ju%0 de toda a terra.

'Mas quem quer que d%1a/ Fu/ tolo'3 -- quem quer que d" lu1ar ao d%abo/ &omo
%rromper %n$ur%oso/ em uma l%n1ua1em %nten&%onalmente ver1onhosa e %nsultante/
'ser9 r2u no #o1o do %n#erno'3 ser9/ naquele momento/ &apa0 da ma%s alta &ondena!ão.
8ever9 ser observado que nosso Senhor des&reve todos esses/ &omo r2us/ para a
pun%!ão &ap%tal.  pr%me%ra/ por estran1ulamento/ usualmente %n#l%1%da 5queles que
#oram &ondenados em uma das &ortes %n#er%ores3 a se1unda/ por apedre$amento/ que
era #reqLentemente %n#l%1%da 5queles que #oram &ondenados pelo 1rande ?on&7l%o em
Jerusal2m3 a ter&e%ra/ &ondena!ão ao #o1o/ %n#l%1%da apenas aos ma%s altos o#ensores/
no 'vale dos #%lhos de %nnom'3 do qual aquela palavra 2 ev%dentemente tomada/ e que
ns tradu0%mos &omo '%n#erno'.

N. 4/ &ons%derando que os homens naturalmente %ma1%nem que 8eus %r9


des&ulpar suas de#%&%"n&%as em al1uns deveres/ pela pre&%são deles em outros3 nosso
Senhor a se1u%r &u%da de arran&ar aquele pensamento vão da %ma1%na!ão &omum. 4le
mostra que 2 %mposs7vel a al1um pe&ador &omutar &om 8eus3 que 4le não a&e%tar9
al1um dever por outro3 nem tomar9 parte da obed%"n&%a/ &omo obed%"n&%a total. 4le
nos adverte que real%0ar nosso dever para &om 8eus não %r9 nos des&ulpar de nossa
obr%1a!ão para &om nosso pr=%mo3 aquelas obras de m%ser%&rd%a/ &omo elas são
&hamadas/ estarão/ tão lon1e/ de nos re&omendar a 8eus/ &omo se est%v2ssemos em
#alta &om o amor3 mu%to ao &ontr9r%o/ que essa #alta de amor #ar9 &om que todas essas
obras se$am uma abom%na!ão para nosso Senhor.

'Por &onse1u%nte/ se tu trou=eres tua o#erta ao altar/ e l9/ te lembrares de que


teu
ele/%rmão
ou porest9
t"-lo&ontra t%'/ --depor
&hamado &ausa
'ra&a' / oude'tu/teu%d%ota3
&omportamento %ndel%&ado/
não pense que em%r9
tua o#erta d%re!ão
reparara
teu d%o/ ou que ela %r9 en&ontrar al1uma a&e%ta!ão &om 8eus/ por quanto tempo tua
&ons&%"n&%a este$a su$a &om a &ulpa do pe&ado do qual tu não te arrependeste. '8e%=a
l9 tua o#erta/ d%ante do altar/ e v9/ no teu &am%nho3 pr%me%ro/ re&on&%l%ar –te &om teu
%rmão'/ (a #%m de que tudo que 2 %mposto a t%/ se$a re&on&%l%ado,/ e/ então/ vem e
o#ere&e a tua o#erta'. (Mateus ):@-C,.

. 4 que não ha$a demora/ no que tão pro=%mamente &on&erne a tua alma.
'4ntra em a&ordo &om teu advers9r%o rap%damente'3 -- a1ora3 %med%atamente3
'enquanto tu est9s %ndo a ele'3 se #or poss7vel/ antes dele v%r at2 t%3 para que o
advers9r%o/ a qualquer tempo/ não te entre1ue ao $u%0'3 a #%m de que ele não apele a
8eus3 o Ju%0 de todos3 e o Ju%0 entre1ue a t% ao o#%&%al'3 para Satan9s/ o e=e&utor da %ra
de 8eus3 e 'tu se$as lan!ado na pr%são'3 no %n#erno/ para que se$as reservado para o
$ul1amento do 1rande d%a: 'Oerdade%ramente/ d%1o a t%/ tu não dever9s/ de modo
al1um/ tornar-te &onhe&%do/ por %sto/ at2 que tu tenhas pa1o/ at2 a 6lt%ma moeda'.
Mas %sto 2 %mposs7vel de tu #a0eres sempre3 vendo que tu não tens &o%sa al1uma a
pa1ar. Portanto/ se tu $9 est9s na pr%são/ a #uma!a de teu tormento dever9 'elevar-se
para sempre e sempre'.

. <esse me%o tempo/ 'os mansos deverão herdar a terra'. Fal 2 a %nsensata
sabedor%a mundana G s9b%o do mundo os tem advert%do/ d%versas ve0es/ -- que/ se
eles não se ressent%rem de tal tratamento3 se eles não se submeterem a serem ass%m
maltratados/ não haver9 v%da para eles sobre a terra3 que eles nun&a serão &apa0es de
pro&urar as ne&ess%dades &omuns da v%da/ nem se ale1rarem por &o%sa al1uma.

4 o ma%s verdade%ro/ -- supondo-se que não houvesse 8eus no mundo3 ou


supondo-se que ele não se preo&upasse &om os #%lhos dos homens: a não ser/ 'quando
8eus sur1e ao $ul1amento/ para au=%l%ar a todos os mansos sobre a terra'/ o quanto
4le não %r%a r%r de toda essa sabedor%a pa1ã/ que r%d%&ular%0a e se trans#orma na
#ero&%dade do homem em seu louvor'. 4le toma um &u%dado pe&ul%ar para prov"-los
&om todas as &o%sas ne&ess9r%as para a v%da e rel%1%os%dade3 4le asse1ura a eles a
prov%são que tem #e%to/ a despe%to da #or!a/ #raude/ ou mal7&%a dos homens3 e o que
4le asse1ura/ 4le d9 a eles abundantemente para des#rutar. D a1rad9vel a eles/ se$a
pou&o ou mu%to. J9 que eles se &on#ormaram a esperar &om pa&%"n&%a3 de mane%ra que
eles verdade%ramente se &on#ormaram &om o que quer que 8eus possa dar a eles. 4les
estão sempre &ontentes3 sempre sat%s#e%tos/ &om o que quer que tenham: e %sto a1rada
a eles/ porque a1rada a 8eus: ass%m sendo/ enquanto seus &ora!es3 seus dese$os3 a
ale1r%a deles est9 nos &2us/ deles se pode verdade%ramente d%0er: 'herdarão a terra'.

@. Mas/ pare&e haver a%nda um s%1n%#%&ado/ ma%s al2m/ nessas palavras3 a de
que eles terão uma parte ma%s em%nente na 'nova terra/ onde hab%tar9 a ret%dão'3
naquela heran!a/ &u$a des&r%!ão 1eral (e as part%&ular%dades/ ns %remos saber/ daqu% a
d%ante,/ atrav2s do que João nos deu no ?ap7tulo O%12s%mo de po&al%pse:

'4 v% des&er dos &2us um an$o que t%nha a &have do ab%smo/ -- e ele prendeu o
dra1ão/ a velha serpente/ -- e os en&errou por m%l anos. – 4 eu v% as almas deles/ que
#oram de&ap%tados/ para o testemunho de Jesus/ e por &ausa da palavra de 8eus3 e
daqueles que não adoraram a Besta3 nem sua %ma1em3 nem re&eberam sua mar&a em
suas testas/ ou em suas mãos3 e eles v%veram e re%naram &om ?r%sto m%m anos. Mas o
restante dosressurre%!ão.
a pr%me%ra mortos não tornou 5 v%da/e at2
ben!oado que2 os
santo m%l anos
aquele que t%vessem
tem parteterm%nado. 4sta 2
na pr%me%ra
ressurre%!ão: sobre estes/ a se1unda morte não tem poder3 eles serão os sa&erdotes
de 8eus e de ?r%sto/ e re%narão &om ele m%l anos'. (po&al%pse N:-E,.

II
. <osso Senhor tem/ at2 aqu%/ estado ma%s %med%atamente o&upado/ em
remover os obst9&ulos da rel%1%ão verdade%ra. Fal &omo o or1ulho/ que 2 o pr%me%ro e
1rande %mped%mento a toda rel%1%ão/ que 2 t%rado #ora/ atrav2s da pobre0a de esp7r%to3
tal &omo a lev%andade e ne1l%1"n&%a/ que %mpede al1uma rel%1%ão de &r%ar ra%0 na alma/
at2 que eles se$am remov%dos/ atrav2s do murmurar santo3 tal &omo a %ra/ %mpa&%"n&%a/
des&ontentamento/ que são &urados pela mans%dão &r%stã. 4/ quando/ al1uma ve0/
esses empe&%lhos
&ont%nuamente/ #oremdese$os
er1u%am remov%dos/ essas edoen!as
#alsos nela/ pe&am%nosas
a preen&h%am da alma/
&om apet%tes que/o
doent%os/
apet%te do esp7r%to nas&%do dos &2us retorna3 ele que tem sede e #ome de ret%dão:
ss%m sendo/ 'bem-aventurados se$am aqueles que t"m #ome e sede de $ust%!a/ porque
eles serão sa&%ados'.

. Qet%dão/ &omo #o% observado antes/ 2 a %ma1em de 8eus3 a mente que estava
em Jesus ?r%sto. 4la 2 todo temperamento santo e d%v%no em um3 brotando do amor de
8eus/ e term%nando nele/ &omo nosso Pa% e Qedentor/ e o amor de todos os homens
por sua &ausa.

@. 'ben!oados são os que t"m #ome e sede' d%sto: &om o ob$et%vo de entender
&ompletamente o que s%1n%#%&a essa e=pressão/ devemos observar:

o. ue #ome e sede são os ma%s #ortes dese$os de nossos apet%tes &orpreos.
8e %1ual mane%ra/ 2 a sede na alma3 essa sede/ em bus&a da %ma1em de 8eus/ que 2 o
ma%s #orte de todos os apet%tes esp%r%tua%s/ quando uma ve0 despertado no &ora!ão:
S%m. 4la en1loba tudo o ma%s/ naquele 6n%&o dese$o/ -- sermos renovados na %ma1em
8ele que nos &r%ou.

o. ue/ do momento em que &ome!amos a sent%r #ome e sede/ esses apet%tes
não &essam/ mas são/ ma%s e ma%s/ ardentes e %mportunos/ at2 que possamos &omer e
beber/ ou morrer. 4/ mesmo ass%m/ do momento em que &ome!amos a sent%r #ome e
sede/ em bus&a de toda a mente que estava em ?r%sto/ esses apet%tes esp%r%tua%s não
&essam/ mas &lamam em bus&a de seu al%mento/ &om ma%s e ma%s %mportun%dade3 nem
eles podem poss%velmente &essar/ antes que este$am sat%s#e%tos/ enquanto e=%st%r
al1uma v%da esp%r%tual restando.

@o. ue #ome e sede s se sat%s#a0em &om &arne e beb%da. Se vo&" der 5quele
que tem #ome/ o mundo todo3 toda a ele1An&%a do vestu9r%o3 toda a pompa3 todos os
tesouros sobre a terra3 s%m/ m%lhares de ouro e prata3 se vo&" pa1ar a ele &om ma%s
honra3 -- ele se %mportar9 &om nada d%sto. Fodas essas &o%sas não terão/ então/
&ons%dera!ão &om ele. 4le a%nda d%r9: '4stas não são as &o%sas que dese$o3 d"-me o
que &omer/ ou pere&ere%'. G mesmo a&onte&e &om &ada alma que verdade%ramente tem
#ome e sede de $ust%!a 4la não en&ontrar9 &on#orto/ em &o%sa al1uma / a não ser %sto:
4la não estar9 sat%s#e%ta &om &o%sa al1uma. G que quer que lhe se$a o#ere&%do al2m/ 2
pou&o &ons%derado: se$am r%que0as/ honra/ pra0er/ ela a%nda d%r9: '<ão 2 %sto que
quero 8"-me amor/ ou pere&ere%'.
C. 4 2 %mposs7vel sat%s#a0er tal alma3 uma alma que est9 sedenta de 8eus3 do
8eus v%vo3 &om o que o mundo rela&%ona rel%1%ão3 &om o que eles &ons%deram
#el%&%dade.  rel%1%ão do mundo %mpl%&a em tr"s &o%sas:

(, <ão &ausar dano3 abster-se do pe&ado e=te r%or3 pelo menos/ de ta%s &omo
es&Andalo/ roubo/ #urto/ pra1ue$amento &omum/ bebede%ra:
(, >a0er o bem3 al%v%ar o pobre3 ser &ar%doso – &omo %sto 2 &hamado:
(@, Rsar os me%os da 1ra!a3 pelo menos/ %ndo 5 %1re$a/ e &ompare&endo 5 ?e%a
do Senhor.

queles/ nos qua%s estas tr"s mar&as são en&ontradas/ são denom%nados/ atrav2s do
entend%mento do mundo/ homens rel%1%osos. Mas %sto tudo %r9 sat%s#a0er aquele que
tem sede de 8eus; <ão Isto tudo não s%1n%#%&a al%mento para sua alma. 4le ne&ess%ta
de uma rel%1%ão de um t%po ma%s nobre3 uma rel%1%ão ma%s elevada e ma%s pro#unda do
que esta. 4le não ma%s se al%menta dessa &o%sa #ormal/ pobre e super#%&%al/ do que ele
poder%a 'preen&her seu estma1o &om o vento leste'.  verdade 2 que ele est9
&u%dadoso/ em abster-se da mesma apar"n&%a do mal3 ele est9 0eloso das boas obras3
ele atende a todas as ordenan!as de 8eus: Mas tudo %sto não 2 o que ele alme$a. 4sta 2
apenas o e=ter%or daquela rel%1%ão/ da qual ele tem #ome. G &onhe&%mento de 8eus/
em Jesus ?r%sto3 'a v%da que est9 o&ulta &om ?r%sto em 8eus'3 o estar 'uno &om o
Senhor/ em um s 4sp7r%to'3 o ter '&amarada1em &om o Pa% e o >%lho'3 o '&am%nhar/
na lu0/ &omo 8eus est9 na lu0'3 o estar 'pur%#%&ado/ ass%m &omo 4le 2 puro' 3 -- esta 2 a
rel%1%ão/ a ret%dão/ dos qua%s ele tem sede3 e ele não poder9 des&ansar/ at2 que ele
possa ass%m des&ansar em 8eus.

). 'Bem-aventurados são eles que' ass%m 't"m sede de $ust%!a3 porque serão
sa&%ados'. 4les serão preen&h%dos &om as &o%sas que eles alme$am3 mesmo &om
ret%dão e sant%dade verdade%ra. 8eus %r9 sat%s#a0"-los &om as b"n!ãos de sua
e=&el"n&%a/ &om a #el%&%dade de sua es&olha. 4le os al%mentar9 &om o pão dos &2us.
?om o man9 de seu amor. 4le dar9 a eles de beber do seu pra0er/ de um r%o em que
eles nun&a ma%s terão sede/ a não ser/ ma%s e ma%s da 91ua da v%da. 4 essa sede
permane&er9 para sempre.

E. uem quer que tu se$as3 a quem 8eus tem dado 'a #ome e sede de ret%dão' /
&lame a ele/ para que nun&a ma%s tu per&as este dom %nest%m9vel3 -- para que este
apet%te d%v%no nun&a possa &essar de t%. Mesmo que mu%tos te repreendam/ e o#ere!am
a t% reter tua pa0/ não te preo&upes &om eles3 s%m3 &lama a%nda ma%s: 'Jesus/ Mestre/
tenha m%ser%&rd%a de m%m. ue eu não possa v%ver3 a não ser/ sendo santo/ &omo tu
2s santo'. <ão ma%s/ '1asta teu d%nhe%ro/ &om aqu%lo que não 2 pão3 teu trabalho/ &om
o que não te sat%s#a0'. Fu esperas en&ontrar a #el%&%dade na terra3 -- en&ontr9-la/ nas
&o%sas do mundo; T/ p%sa em todos os teus pra0eres/ a despe%to de tuas honras/
&ons%derando-nos ester&o e re#u1o3 -- todas as &o%sas que estão deba%=o do sol3 -- 'pela
e=&el"n&%a do &onhe&%mento de Jesus ?r%sto'/ para a &ompleta renova!ão de tua alma/
na %ma1em de 8eus/ de onde ela #o% or%1%nalmente &r%ada. ?u%da de não e=t%n1u%r essa
#ome e sede aben!oada/ por &ausa daqu%lo que o mundo &hama de rel%1%ão3 a rel%1%ão
da #orma/ do espet9&ulo e=ter%or/ que de%=a o &ora!ão a%nda ma%s mundano e sensual
do que nun&a. ue n%n1u2m possa sat%s#a0er a t%/ a não ser o poder da sant%dade3 a não
ser uma rel%1%ão/ que 2 esp7r%to e v%da3 tu v%vendo em 8eus/ e 8eus em t%3 -- o ser um
hab%tante da'em
sentando-te etern%dade3 o entrar/ &om
lu1ares &elest%a%s atrav2s do ?r%sto'.
Jesus san1ue derramado/ 't%rando o v2u'/ e

III
. 4/ quanto ma%s eles são preen&h%dos &om o amor de 8eus/ ma%s ternamente
eles %rão se preo&upar &om aqueles que a%nda estão sem 8eus no mundo3 a%nda
mortos/ em trans1resses e pe&ados. <em deve %nteress9-los que os outros per&am sua
re&ompensa. Bem-aventurados
' os m%ser%&ord%osos3 porque eles obterão
m%ser%&rd%a'.

 palavra usada por nosso Senhor %mpl%&a ma%s %med%atamente no &ompass%vo3


no bondoso de &ora!ão3 naqueles que/ mu%to lon1e de despre0ar/ s%n&eramente se
a#l%1em por aqueles que não estão #am%ntos de 8eus.
4sta em%nente parte do amor #raternal est9 aqu%/ atrav2s de uma #%1ura &omum/
&olo&ada para o todo3 de modo que 'os m%ser%&ord%osos/ em seu sent%do &ompleto do
termo/ são aqueles que 'amam seus pr=%mos &omo a s% mesmos'.

. Por &ausa da vasta %mportAn&%a desse amor/ -- sem o que/ 'embora #alemos
&om a l7n1ua de homens e an$os3 embora tenhamos o dom da pro#e&%a/ e entendamos
todos os m%st2r%os/ e todo o &onhe&%mento3 embora tenhamos toda a #2/ &apa0 de
remover montanhas3 mesmo que demos todos os nossos bens para al%mentar o pobre3
e nossos &orpos se$am que%mados/ de nada aprove%tar%a em ns'/ -- a sabedor%a que
8eus tem nos dado/ atrav2s de Paulo3 um &ompleto e part%&ular relato dela3 no que ns
devemos ma%s &laramente d%s&ern%r quem são os m%ser%&ord%osos/ que deverão obter
m%ser%&rd%a.

@. '?ar%dade'/ ou amor (&omo ser%a de se esperar/ t%vesse s%do ela reprodu0%da/


em seu sent%do &ompleto/ $9 que se trata de uma palavra mu%to ma%s &lara e menos
amb71ua,3 o amor ao nosso pr=%mo/ &omo ?r%sto nos tem amado/ 'nos suportado'3 2
pa&%ente/ para &om todos os homens. 4le suporta toda a #raque0a/ %1norAn&%a/ erros/
en#erm%dades3 toda a obst%na!ão e %ns%1n%#%&An&%a da #2 dos #%lhos de 8eus3 toda a
mal7&%a e maldade dos #%lhos do mundo. 4 so#re tudo %sto/ não apenas por um tempo/
por um breve per7odo/ mas at2 o #%m3 a%nda al%mentando nosso %n%m%1o/ quando ele
tem #ome3 se ele tem sede3 a%nda/ dando-lhe 91ua3 ass%m/ &ont%nuamente/ 'emp%lhando
&arves no #o1o'3 despe$ando amor/ 'sobre sua &abe!a'.

C. 4/ em &ada passo/ em d%re!ão a esse ob$et%vo dese$9vel3 o 'dom7n%o do mal


pelo bem'3 o amor 2 '&rhsteueta%' (uma palavra d%#7&%l de ser tradu0%da,. 4le 2 leve/
moderado ben%1no. 4le se &olo&a mu%to d%stante da melan&ol%a3 de toda aspere0a e
a&%de0 do esp7r%to3 e %nsp%ra %med%atamente o so#redor/ &om a del%&ade0a ma%s am9vel/
e a ma%s #ervorosa e terna a#e%!ão.

). ?onseqLentemente/ 'o amor não sente %nve$a' : D %mposs7vel que ele possa
sent%r3 ele 2 d%retamente oposto 5quele temperamento pern%&%oso. quele que tem essa
a#e%!ão terna por todos/ que s%n&eramente dese$a todas as b"n!ãos tempora%s e
esp%r%tua%s3 todas as &o%sas boas deste mundo/ e do mundo que h9 de v%r/ a todas as
almas que 8eus #e0/ não pode se a#l%1%r que 4le &on&eda al1um bom dom a al1um
#%lho do homem. Se ele prpr%o re&ebeu o mesmo/ ele não se a#l%1e/ mas re1o0%$a-se/
que outro%rmão/
que seu &ompart%lhe do bene#7&%o
pelo menos/ o tenha3&omum. Se ele
e n%sto/ ele est9não re&ebeu/
ma%s #el%0 doele
qued9estar%a
1ra!assea 8eus
#osse
&ons%1o. 4 quanto ma%or 2 seu amor/ ma%s ele se re1o0%$a pelas b"n!ãos a toda a
human%dade3 e ma%s ele remove todo t%po e 1rau de %nve$a/ em d%re!ão a qualquer
&r%atura.

E. 'G amor não trata &om lev%andade'3 o que &o%n&%de &om as palavras
se1u%ntes3 mas/ pre#er%velmente/ (&omo a palavra propr%amente s%1n%#%&a,/ não 2
%mprudente ou pre&%p%tado no $ul1amento3 ele não %r9 pre&%p%tadamente &ondenar
quem quer que se$a. 4le não dar9 uma senten!a severa/ dev%do a v%são super#%&%al ou
apressada das &o%sas: 4le pr%me%ro pesa todas as ev%d"n&%as3 part%&ularmente aquelas
que são tra0%das em #avor do a&usado. quele que verdade%ramente ama seu pr=%mo
não 2 &omo a 1eneral%dade dos homens/ que/ mesmo nos &asos de nature0a ma%s
pre&%sa/ 'v" pou&o/ presume mu%to/ e pre&%p%ta-se na &on&lusão'. <ão: 4le pro&ede
&om prud"n&%a e &%r&unspe!ão3 dando aten!ão a &ada passo3 &on&ordando de boa-
vontade &om aquela re1ra dos ant%1os pa1ãos/ (T/ aonde os modernos &r%stãos %rão se
mostrar, '4u estou tão lon1e de a&red%tar super#%&%almente/ no que um homem d%0
&ontra outro/ que não #a&%lmente eu %re% a&red%tar no que um homem d%0 &ontra s%
mesmo. 4u sempre perm%t%re% a ele uma se1unda op%n%ão/ e mu%tas ve0es/ mudar de
%d2%a tamb2m'.

+. Se1ue-se que 'o amor não se enva%de&e'. 4le não se %n&l%na ou #a0 &om que
al1um homem 'pense ma%s altamente sobre s% mesmo/ do que dever%a pensar' / mas/
antes/ pondera &om $u70o: S%m. 4le redu0 a alma ao p. 4le destr% todos os altos
&on&e%tos3 or1ulho en1endrado3 e #a0 &om que nos re1o0%$emos de sermos nada3
sermos pou&os e v%s3 os ma%s despre07ve%s dos homens3 os servos de todos. queles
que estão '&ord%almente a#e%!oados ao outro &om amor #raternal'/ não pode/ a não ser
'pela honra/ pre#er%r ao outro'. queles que t"m o mesmo amor estão em harmon%a/ e
#a0em/ na hum%ldade da mente/ '&om que &ada um est%me ao outro/ ma%s do que a s%
mesmos'.

. '4le não se porta &om %nde&"n&%a' : 4le não 2 rude/ ou de boa-vontade


o#ens%vo a al1um outro. 4le 'retr%bu% a todos o que 2 $usto3 respe%to a quem respe%ta3
honra a quem honra' 3 &ortes%a/ &%v%l%dade/ human%dade a todo o mundo3 em seus
d%versos n7ve%s/ 'reveren&%ando a todos os homens'. Rm es&r%tor re&ente de#%ne &omo
boas mane%ras3 ma%s a%nda/ o ma%s alto n7vel dela/ &omo &ortes%a/ 'um dese$o &ont7nuo
de a1radar/ apare&endo em todo o &omportamento' . Mas se #or ass%m/ não e=%ste
al1u2m tão edu&ado &omo um &r%stão/ um amante de toda a human%dade3 $9 que ele
não pode de%=ar de alme$ar 'a1radar a todos os homens/ pelo bem de sua ed%#%&a!ão':
4 esse dese$o não pode ser o&ulto3 ele ne&essar%amente apare&e/ em todo o seu
%nter&urso &om outros homens. J9 que seu 'amor não 2 h%p&r%ta': 4le sur1e/ em todas
as suas a!es e &onversas3 s%m/ e o &onstran1e/ embora sem #raude/ 'a se tornar todas
as &o%sas a todos os homens/ se atrav2s de al1um desses me%os/ ele pode salvar
al1uns'.

K. 4/ em se tornando todas as &o%sas a todos os homens/ 'o amor não bus&a seus
prpr%os %nteresses'. 4m empenhar-se a a1radar a todos os homens/ o amante da
human%dade não tem olho para suas vanta1ens tempora%s. 4le não alme$a ao homem
prata/ ouro ou vestu9r%o: 4le não dese$a &o%sa al1uma/ a não ser a salva!ão de suas
almas: S%m/ em um sent%do/ pode-se d%0er que ele não bus&a sua vanta1em esp%r%tual/
ma%s
&omodose que
d%0/ asetemporal3 enquanto
esque&e de ele 4le
s% mesmo. se ded%&a a salvar
não pensa em s%suas almaspor
mesmo/ da quanto
morte/ tempo
ele/
aquele 0elo pela 1lr%a de 8eus o &onsome. Ma%s a%nda3 al1umas ve0es/ dev%do ao seu
mu%to amor/ ele pode quase pare&er des%st%r de s% mesmo/ da sua alma e do seu &orpo3
enquanto ele &lama &omo Mo%s2s/ em (U=odo @:@-@, : 'Gra/ este povo pe&ou
pe&ado 1rande/ #a0endo para s% deuses de ouro3 a1ora/ po%s/ perdoa o pe&ado deles3
se não/ r%s&a-me/ pe!o-te/ do teu l%vro/ que tens es&r%to'. Gu/ &omo Paulo/ em
(Qomanos K:@, 'Porque eu mesmo poder%a dese$ar ser separado de ?r%sto/ por amor
de meus %rmãos/ que são meus parentes/ se1undo a &arne'.

N. <ão 2 de se adm%rar que tal 'amor não se %rr%ta' ou paro=uneta%: ue se
observe que a palavra/ #a&%lmente %nser%da de modo s%n1ular na tradu!ão/ não est9 no
or%1%nal: s palavras de Paulo são per#e%tas. 'G amor não se %rr%ta' : 4le não se o#ende
5 des&ortes%a/ em d%re!ão a quem quer que se$a. 8e #ato/ oportun%dades para %sto %rão
#reqLentemente o&orrer3 provo&a!es e=ter%ores de v9r%os t%pos3 mas o amor não se
rende 5 provo&a!ão3 ele tr%un#a sobre tudo. 4m todas as tentat%vas/ ele olha para Jesus/
e 2 ma%s que ven&edor em seu amor.

<ão 2 %mprov9vel que nossos tradutores %nser%ram aquela palavra/ &omo se ela
#osse/ para des&ulpar o pstolo3 que/ &omo eles supuseram/ poder%a/ do &ontr9r%o/
pare&er%a estar em #alta &om o mesmo amor que ele tão belamente des&reve. 4les
pare&em ter suposto %sto da #rase em tos dos pstolos3 que est9 %1ualmente mu%to
%nadequadamente tradu0%da. uando Paulo e Barnab2 d%s&ordaram/ &om respe%to a
João/ a tradu!ão se1u%u-se dessa #orma: '4 tal &ontenda houve entre eles/ que se
apartaram um do outro. Barnab2/ levando &ons%1o a Mar&os/ nave1ou para ?h%pre. 4
Paulo/ tendo es&olh%do a S%las/ part%u/ en&omendado pelos %rmãos 5 1ra!a de 8eus.e
passou pela S7r%a e ?%l7&%a/ &on#%rmando as %1re$as' (tos ):@K,.

Isto naturalmente %ndu0 o le%tor a supor que eles estavam %1ualmente morda0es
n%sto3 que Paulo/ que est9 %ndub%tavelmente &erto/ &om respe%to ao ponto em questão/
(sendo &ompletamente %mprpr%o levar João &om seles novamente/ quem t%nha
desertado deles anter%ormente,/ estava tão alterado quanto Barnab2/ que deu tal prova
de sua %ra/ que de%=ou a obra/ pela qual ele t%nha s%do separado pelo 4sp7r%to Santo.
Mas o or%1%nal não %mporta tal &o%sa3 nem a#%rma que Paulo estava alterado a#%nal. 4le
s%mplesmente d%0/ '4 houve uma veem"n&%a' / um paro=%smo de ra%va3 em
&onseqL"n&%a do que Barnab2 de%=ou Paulo/ pe1ou a João e se1u%u seu &am%nho.
Paulo/ então/ 'es&olhe a S%las/ e parte/ sendo re&omendado pelos %rmãos para a 1ra!a
de 8eus'3 (o que não 2 d%to &om respe%to a Barnab2,3 'e se1ue atrav2s da S7r%a e
?%l7&%a'/ &omo ele t%nha proposto/ '&on#%rmando as %1re$as' . (tos ):@K-C,.

Mas/ retornando....

. G amor %mpede m%lhares de provo&a!es que/ do &ontr9r%o/ se er1uer%am/


porque ele não 'suspe%ta mal'. Qealmente/ o homem m%ser%&ord%oso não pode ev%tar
saber mu%tas &o%sas que são ru%ns3 ele não pode de%=ar de v"-las/ por s% mesmo/ e ouv%r
delas/ ele mesmo. J9 que o amor não t%ra #ora seus olhos/ 2 %mposs7vel a ele não ver
que ta%s &o%sas são #e%tas3 nem t%ra #ora seu entend%mento/ não ma%s do que seus
sent%dos/ de mane%ra que ele não pode de%=ar de saber que elas são m9s. Por e=emplo:
quando ele v" um homem 1olpear seu pr=%mo/ ou o ouve blas#emar &ontra 8eus/ ele
não pode quest%onar a &o%sa #e%ta/ ou as palavras #aladas/ ou duv%dar de que se$am
pe&am%nosas.  palavra 'suspe%tar'
pr%me%ros e %nvolunt9r%os não entend%mento3
atos de nosso se re#ere ao nosso
mas ver e ouv%r/
5 nossa ou aos em
d%spos%!ão
pensar o que não pre&%samos3 nossa dedu!ão do mal/ onde ele não apare&e3 ao nosso
ra&%o&7n%o &on&ernente 5s &o%sas que não vemos3 nossa supos%!ão ao que ns não
vemos/ nem ouv%mos. Isto 2 o que o amor verdade%ro absolutamente destr%. 4le ras1a
em peda!os3 &ompletamente/ toda a %d2%a do des&onhe&%do. 4le at%ra #ora toda
des&on#%an!a3 toda a maldade presum7vel3 toda pront%dão a a&red%tar no mal. 4le 2
#ran&o/ aberto/ sem mal7&%a3 e/ &omo ele não pode o&as%onar/ então/ ele nem teme o
mal.

. '4le não #ol1a &om a %n%qL%dade'3 tão &omum quanto %sto se$a/ mesmo entre
aqueles que testemunham o nome de ?r%sto/ e que t"m es&r6pulos/ em não se
re1o0%$arem sobre seus %n%m%1os/ quando eles &aem se$a na des1ra!a/ no erro/ ou no
pe&ado. 8e #ato/ quão d%#%&%lmente podem ev%tar %sto/ os que estão tão 0elosamente
atados a al1uma parte uão d%#7&%l 2 para eles não se a1radarem &om qualquer #alta
que eles des&obrem/ naqueles da parte oposta/ -- &om al1uma man&ha real ou suposta/
tanto em seus pr%n&7p%os/ quanto em sua pr9t%&a ue de#ensor #ervoroso de al1uma
&ausa 2 ma%s persp%&a0 do que esses; S%m3 quem est9 tão sereno/ para ser
&ompletamente l%vre; uem não se re1o0%$a/ quando seu advers9r%o d9 um passo em
#also/ o que ele pensa %r9 tra0er vanta1em a sua prpr%a &ausa; penas o homem que
verdade%ramente ama. penas ele &hora/ tanto sobre o pe&ado/ quanto sobre a tol%&e
de seu %n%m%1o3 não tendo pra0er em ouv%r/ ou em repet%r %sto/ mas/ pre#er%velmente/
dese$a que ele possa ser esque&%do para sempre.

@. Mas ele 'se re1o0%$a na verdade' / onde quer que ela se en&ontre3 na
'verdade que bus&a a sant%dade' / que produ0 seus #rutos prpr%os/ sant%dade de
&ora!ão e sant%dade de &onversa. 4le se re1o0%$a se &ert%#%&ar que mesmos esses que se
opem a ele/ se &om respe%to 5s op%n%es/ ou al1uns pontos da pr9t%&a/ são/ não
obstante/ amantes de 8eus/ e em outros aspe&tos/ %rrepreens7ve%s. 4le #%&a #el%0 em
ouv%r #alar bem deles/ e #ala tudo o que ele pode &ons%stentemente &om a verdade e a
$ust%!a. Qealmente/ o bem/ em 1eral/ 2 sua 1lr%a e ale1r%a/ em qualquer parte/
espalhado/ atrav2s da ra!a humana. ?omo um &%dadão do mundo/ ele &lama por uma
por!ão na #el%&%dade de todos os hab%tantes dele. Porque ele 2 um homem/ ele não est9
despreo&upado &om o bem-estar de qualquer homem3 mas se ale1ra &om o que quer
que tra1a 1lr%a a 8eus/ e promove a pa0 e boa-vontade entre os homens.

C. 4ste 'amor en&obre todas as &o%sas': (ass%m/ sem d6v%da/ 'suporta todas as
&o%sas',: Porque um homem m%ser%&ord%oso não se re1o0%$a na %n%qL%dade3 nem de boa
vontade #a0 men!ão d%sto. G que quer de mal que ele ve$a/ ou!a/ ou sa%ba/ ele/ por2m/
se &ala. Fanto quanto ele pode/ sem tornar-se 'par&e%ro no pe&ado de outrem'. Gnde
quer/ ou &om quem quer que ele este$a/ se ele v" al1uma &o%sa que ele não aprova/ %sto
não sa% de sua bo&a3 e=&eto para a pessoa a quem d%0 respe%to/ se/ por a&aso/ ele pode
1anhar um %rmão. 4le est9/ mu%to lon1e/ de #a0er/ das #altas ou #alhas de outros/ o
assunto de sua &onversa/ $9 que do ausente ele nun&a #ala/ a#%nal3 a não ser/ se ele
puder #alar bem. G #o#oque%ro/ o &alun%ador/ o murmurador/ o maled%&ente/ 2 para ele
&omo um assass%no. ss%m &omo ele &ortar%a a 1ar1anta de seu pr=%mo/ ele matar%a
sua reputa!ão. ss%m &omo ele pensar%a em se d%vert%r/ ateando #o1o na &asa de seu
pr=%mo/ ele 'd%str%bu%r%a #le&has a sua volta3 t%!ão e morte'/ d%0endo/ 'eu não estou
prat%&ando esporte;'.

a 1lr%a4le #a0 apenas


de 8eus/ ou (ouma
que e=&e!ão3
vem a seral1umas ve0es/
o mesmo, o bemeledeest9
seu&onven&%do de que
pr=%mo/ que 2 para
um mal
não deva ser en&oberto. <esse &aso/ para o bene#7&%o do %no&ente/ ele 2 &onstran1%do a
de&larar o &ulpado. Mas/ mesmo aqu%:

o. 4le não #alar9/ a#%nal/ at2 que o amor3 o amor super%or/ o obr%1ue3

o. 4le não #ar9 %sto/ de uma v%são 1eral &on#usa em #a0er o bem/ ou promover
a 1lr%a de 8eus/ mas de um s%nal &laro de al1uma #%nal%dade pessoal3 al1um bem
determ%nado que ele pers%1a3

@o. %nda ass%m/ ele não pode #alar/ a menos que ele este$a &ompletamente
&onven&%do de que esse mesmo me%o 2 ne&ess9r%o para aquela #%nal%dade3 que a
#%nal%dade não pode ser respond%da3 pelo menos/ não tão e#et%vamente/ atrav2s de
al1um outro &am%nho3
Co. 4le/ então/ o #a0/ &om a ma%s e=trema tr%ste0a e relutAn&%a3 usando %sto
&omo um 6lt%mo e p%or rem2d%o3 um rem2d%o e=tremo/ em um &aso e=tremo3 uma
esp2&%e de veneno/ que nun&a dever9 ser usado/ a não ser para e=pel%r o veneno3

)o. ?onseqLentemente/ ele usa %sto tão #ru1almente quanto poss7vel. 4 o #a0
&om temor e tremor/ a #%m de que não trans1r%da a le% do amor/ por #alar dema%s3 ma%s
do que ele poder%a ter #e%to/ não #alando/ a#%nal.

). G amor 'a&red%ta em todas as &o%sas'. 4le est9 sempre d%sposto a pensar o
melhor3 a &olo&ar a ma%s #avor9vel &onstru!ão sobre tudo. 4le est9 sempre pronto a
a&red%tar/ no que quer que possa tender ao prove%to do &ar9ter de al1u2m. 4le 2
#a&%lmente &onven&%do da %no&"n&%a (o que ele s%n&eramente dese$a,/ ou %nte1r%dade de
qualquer homem3 ou/ pelo menos/ da s%n&er%dade de seu arrepend%mento3 se ele/ uma
ve0/ errou no seu &am%nho. 4le #%&a #el%0 em des&ulpar o que quer que se$a %noportuno3
a &ondenar o o#ensor/ tão pou&o quanto poss7vel3 e a dar toda perm%ssão para a
#raque0a humana/ que possa ser #e%ta/ sem tra%r a verdade de 8eus.

E. 4 quando ele não puder a&red%tar ma%s/ então/ o amor 'ter9 esperan!a/ em
todas as &o%sas'. l1um mal est9 rela&%onado a al1um homem; G amor espera que a
rela!ão não se$a verdade%ra3 que a &o%sa rela&%onada nun&a tenha s%do #e%ta. D &erto
que ela #o%; – 'Mas/ talve0/ não tenha s%do #e%ta/ em ta%s &%r&unstAn&%as/ &omo est9
relatada3 de mane%ra que/ a&e%tando o #ato/ e=%ste uma oportun%dade de esperar que
ela não se$a tão ru%m quanto est9 reprodu0%da' .  a!ão #o% %ne1avelmente
pe&am%nosa; G amor espera que a %nten!ão não tenha s%do tanto. 4st9 &laro que o
ob$et%vo #o% pe&am%noso tamb2m; – '%nda ass%m/ ele não dever%a brotar de um
temperamento #%rme do &ora!ão/ mas de um 7mpeto de pa%=ão/ ou de al1uma tenta!ão
veemente/ que pre&%p%ta o homem #ora da &ompreensão de s% mesmo' . 4/ mesmo
quando não houver d6v%da de que todas as a!es/ ob$et%vos/ e temperamentos são
%1ualmente maus3 a%nda ass%m/ o amor espera que 8eus estenda seu bra!o/ e leve a s%
mesmo 5 v%tr%a3 e haver9 'ale1r%a nos &2us/ por &onta'/ deste '6n%&o pe&ador que se
arrepende/ do que por &ausa de noventa e nove pessoas que não pre&%sam de
arrepend%mento'.

+. Por #%m: 4le 'suporta todas as &o%sas'. Isto &ompleta o &ar9ter daquele que
2apenas3
verdade%ramente m%ser%&ord%oso.
nem a ma%or%a3 4le não suporta
mas/ absolutamente apenas
todas al1umas3
as &o%sas. G não
que mu%tas &o%sas
quer que a
%n$ust%!a/ mal7&%a/ &rueldade dos homens podem %n#l%1%r/ ele ser9 &apa0 de suportar.
4le não &ons%dera &o%sa al1uma %ntoler9vel3 ele nun&a d%0 de al1uma &o%sa/ 'Isto não
pode ser suportado'. <ão3 ele não apenas #a0/ mas suporta todas as &o%sas/ atrav2s de
?r%sto/ que o #ortale&e. 4 tudo o que ele suporta não destr% seu amor3 não o
en#raque&e/ por #%m. D ev%d"n&%a &ontra tudo. D a &hama que que%ma/ mesmo no me%o
do 1rande ab%smo. 'Mu%tas 91uas não podem e=t%n1u%r' o seu 'amor3 nem pode a
%nunda!ão su&umb%-lo'. 4le tr%un#a sobre tudo. 4le 'nun&a #alha' / tanto no tempo/
quanto na etern%dade.

4m obed%"n&%a ao que o &2u de&reta


o &onhe&%mento pode #alhar/ e a pro#e&%a &essar3
Mas a ma%or %n#lu"n&%a do amor eterno/
não l%m%tado pelo tempo/ nem su$e%to 5 de&ad"n&%a/
em tr%un#o #el%0 v%ver9 para sempre3
e o bem %n#%n%to espalhar9/ e o louvor %n#%n%to re&eber9.

ss%m dever9 'o m%ser%&ord%oso obter m%ser%&rd%a' 3 não apenas/ pela


b"n!ão de 8eus sobre todos os seus &am%nhos3 por retr%bu%r a1ora o amor que eles
suportaram/ por seus %rmãos/ m%lhares de ve0es/ em seus prpr%os pe%tos3 mas/
%1ualmente/ pelo 'peso e=&ess%vo e eterno da 1lr%a'/ no 're%no preparado para eles/
desde o &ome!o do mundo'.
. Por enquanto/ vo&" pode d%0er/ '% de m%m/ que' estou &onstran1%do 'a
hab%tar &om Mese&h/ e ter m%nha morada entre as tendas de Vedar'. Oo&" pode
verter sua alma/ e lamentar a perda do amor verdade %ro e 1enu7no na terra: Perd% do/
realmente Oo&" bem pode d%0er/ (mas não/ em um sent%do remoto,: 'Oe$a &omo esses
&r%stãos amam uns aos outros' . 4sses re%nos &r%stãos/ que estão d%la&erando suas
entranhas mutuamente3 devastando uns aos outros/ &om o #o1o e a espada 4sses
e=2r&%tos &r%stãos que estão sendo env%ados/ aos m%lhares/ rap%damente para o %n#erno
4ssas na!es &r%stãs que estão sendo tomadas pelo #o1o3 pelas &ontendas3 part%do
&ontra part%do3 #a&!ão &ontra #a&!ão

4ssas &%dades &r%stãs/ onde o dolo e a #raude3 opressão e %n%qL%dade3 s%m/ roubo
e assass%nato/ não saem de suas ruas 4ssas #am7l%as &r%stãs/ #e%tas em peda!os/ pela
&ob%!a/ &%6me/ %ra/ d%sputa dom2st%&a/ %numer9vel/ %nterm%n9vel S%m. 4 o que 2 ma%s
terr7vel3 o ma%s lament9vel de tudo/ essas %1re$as &r%stãs – I1re$as ('não d%1a %sto/ em
ath' -- mas/ meu 8eus/ &omo ns poderemos o&ultar %sto dos $udeus/ tur&os ou dos
pa1ãos;,3 que testemunhamos o nome de ?r%sto/ o Pr7n&%pe da Pa0/ promovendo
1uerra &ont7nua uns &om os outros ue os pe&adores &onvert%dos/ os que%mam v%vos
ue estão 'embr%a1ados pelo san1ue dos santos' –

Ser9 que essa 1lr%a perten&e apenas 5 1rande Bab%ln%a/ 'a mãe das meretr%0es
e abom%na!es da terra;'. Ma%s do que %sto3 as I1re$as Qe#ormadas (ass%m &hamadas,
t"m s%n&eramente aprend%do a tr%lhar em seus passos. s I1re$as Protestantes tamb2m
sabem opr%m%r/ quando elas t"m poder/ em suas mãos3 mesmo &om san1ue. 4/ nesse
me%o tempo/ &omo elas tamb2m anatemat%0am umas 5s outras ?onsa1ram umas 5s
outras/ ao ma%s ba%=o %n#erno ue %ra3 que &ontenda3 que mal7&%a3 que amar1ura est9

em todos osb9s%&os/
pr%n&7p%os lu1ares/een&ontradas/ em me%o
apenas d%#erem delas3 mesmo
em op%n%es/ quando
ou em elas &on&ordam
pormenores nos
da rel%1%ão
uem se1ue em bus&a apenas das '&o%sas que tra0em pa03 e das &o%sas onde ns
podemos ed%#%&ar o outro;'. T 8eus Por quanto tempo a%nda; Ser9 que tua promessa
%r9 #alhar;

<ão a tema/ pequeno rebanho ?ontra a esperan!a/ a&red%te na esperan!a D o


bom pra0er de seu Pa% a%nda renovar a #a&e da terra. ?ertamente/ todas as &o%sas
&he1arão ao #%m/ e os hab%tantes da terra deverão aprender a ret%dão. '<a!es não
er1uerão espadas &ontra na!ão3 nem elas &onhe&erão a 1uerra ma%s'. 's montanhas
da &asa do Senhor serão ed%#%&adas/ no topo das montanhas'3 e 'todos os re%nos da
terra tornar-se-ão os re%nos de nosso 8eus'. '4les'/ então/ 'não &ausarão dano/ ou
destru%!ão/ em todas as suas santas montanhas' 3 mas &hamarão os 'seus muros de
salva!ão/ e seus portes de louvor'. 4les todos serão/ sem m9&ula ou man&ha3 amando
uns aos outros/ &omo ?r%sto nos tem amado – S" tu parte dos pr%me%ro s #rutos/ se o
tempo da &olhe%ta a%nda não &he1ou. Fu amas a teu pr=%mo &omo a t% mesmo; G
Senhor 8eus preen&her9 teu &ora!ão &om tal amor por &ada alma/ que tu estar9s
pronto a entre1ar tua v%da/ pela &ausa dele  tua alma pode &ont%nuamente ser
dom%nada pelo amor/ &onsum%ndo &ada temperamento %ndel%&ado e %mpuro/ at2 que
4le te &hame para a re1%ão do amor/ para que re%nes &om ele para sempre e sempre

4d%tado por W%ll%am . Bu&Xholdt III &om &orre!es de Qyan 8anXer and eor1e
Yyons para o Wesley ?enter #or ppl%ed Fheolo1y.

?opyr%1ht Z KKK by the Wesley ?enter #or ppl%ed Fheolo1y.

G te=to pode ser usado l%vremente para props%tos pessoa%s e es&olares/ ou &olo&ados
em outros [eb s%tes/ prov%den&%ando que esta %n#orma!ão se$a de%=ada %nta&ta. ualquer uso
desse mater%al para props%tos &omer&%a%s de qualquer nature0a 2 estr%tamente pro%b%do/ sem
perm%ssão e=pressa da Wesley ?enter at <orth[est <a0arene Rn%vers%ty / <ampa/ I8 @EE.
?ontate o [ebmaster para perm%ssão.
Sobre o Sermão do Monte – Parte III
John Wesley

'Bem-aventurados os puros de coração Por!ue eles verão a "eus# Bem-aventurados os


pac$%$cadores por!ue serão chamados de %$lhos de "eus# Bem-aventurados os !ue so%rem
perse(u$ção por causa da )ust$ça por!ue deles * re$no dos c*us Bem-aventurados s+$s v+s
!uando vos $n)ur$arem e perse(u$rem, e ment$ndo d$sserem todo o mal contra v+s por
m$nha causa# e(o.$)em-se e ale(ra$-vos por!ue * (rande a vossa recompensa nos c*us#
Por!ue ass$m perse(u$ram os Pro%etas !ue v$eram antes de v+s'# /Mateus 01-234
I

2# 5uão e6celentes co$sas são %aladas do amor de nosso pr+6$mo7 8le * 'o
cumpr$mento da le$' 'a %$nal$dade do mandamento'# Sem $sto tudo o !ue temos, tudo
!ue %a.emos, tudo !ue so%remos não tem valor al(um aos olhos de "eus# 9 não ser o
amor ao nosso pr+6$mo !ue brota do amor de "eus "o contr:r$o ele mesmo de nada
vale# ;abe a n+s portanto e6am$narmos bem sobre !ue al$cerce nosso amor ao
pr+6$mo se sustenta, se ele * realmente constru<do em c$ma do amor de "eus, se n+s
'o amamos por!ue 8le pr$me$ro nos amou', se n+s somos puros de coração por!ue
este * a %undação a !ual nunca dever: ser mov$da# '9bençoados os puros de coração,
por!ue eles verão a "eus7'#

3# '=s puros de coração' são a!ueles cu)os coraç>es "eus tem 'pur$%$cado
ass$m como 8le * puro', !ue são pur$%$cados atrav*s da %* no san(ue de Jesus de
toda a%e$ção pro%ana, !ue sendo 'l$mpos de toda $mund<c$a da carne e esp<r$to,
sant$dade per%e$ta no temor' amoroso 'de "eus'# 8les são pelo poder de sua (raça
pur$%$cados do or(ulho atrav*s da ma$s pro%unda pobre.a de esp<r$to# "a $ra e de toda
pa$6ão $ndel$cada ou turbulenta atrav*s da hum$ldade e (ent$le.a# "e todo dese)o a
não ser o de a(radar e ale(rar a "eus para conhecer e am:-lo ma$s e ma$s atrav*s
da!uela %ome e sede de ret$dão !ue a(ora ocupa toda a sua alma "e mane$ra !ue
a(ora eles amam ao Senhor seu "eus com todo seu coração com toda sua alma
mente e %orças#

?# Mas !uão pouco essa pure.a de coração tem s$do cu$dada pelos %alsos
pro%essores de todas as *pocas7 8les t@m ens$nado os homens a absterem-se mal e
mal não
elas de ta$s $mpure.as
tocam e6ter$ores
o coração, !ue se
e por não "eus tem pro$b$do
(uardarem contraatrav*s da encora)aram
em %e$to apar@nc$a, mas
as
corrupç>es $nter$ores#

Am e6emplo not:vel d$sto nosso Senhor nos tem dado nas se(u$ntes palavras
em /Mateus 03B4 '=uv$stes o !ue %o$ d$to aos ant$(os não cometer:s adult*r$o'  e
em e6pl$car $sto a!ueles l<deres ce(os apenas $ns$st$ram !ue os homens se
abst$vessem dos pecados e6ter$ores# '8u por*m vos d$(o !ue !ual!uer !ue atentar
numa mulher para a cob$ça ): em seu coração cometeu adult*r$o contra ela'#
/Mateus 0314, ): !ue "eus re!uer a verdade da!u$lo !ue est: no $nter$or do homem
8le $nspec$ona o coração e e6per$menta as a%e$ç>es, e se voc@ est: $ncl$nado C
$n$!D$dade com seu coração o Senhor não $r: ouv$-lo#

E#8 "eus não adm$te desculpa para reter !ual!uer co$sa !ue d@ oportun$dade
para a $mpure.a# Por conse(u$nte 'se teu olho d$re$to te escandal$.ar arranca-o %ora
e at$ra-o para lon(e de t$# Po$s * de ma$or prove$to !ue se perca um dos teus
membros do !ue todo o teu corpo se)a lançado no $n%erno'# /Mateus 03F4# Se
pessoas !uer$das a t$ como teu olho d$re$to derem uma oportun$dade de ass$m
escandal$.ares a "eus como est$mulando dese)os $mpuros em tua alma sem demora
com toda veem@nc$a a%asta-te delas# '8 se tua mão d$re$ta te escandal$.ar corta-a
%ora e a at$ra para lon(e de t$, por!ue te * melhor !ue um dos seus membros se
perca !ue todo o teu corpo se)a lançado no $n%erno'# /Mateus 0?G4 Se al(u*m !ue
pareça ser tão necess:r$o a t$ !uanto a tua mão %or mot$vo do pecado do dese)o
$mpuro, mesmo !ue ele nunca v: ma$s al*m do !ue teu coração, nunca se man$%este
por palavra ou ação, constran)a a t$ mesmo a um romp$mento $nte$ro e dec$s$vo t$re-o
%ora de tua v$da num s+ (olpe e o entre(ue aos cu$dados de "eus# 5ual!uer perda
se de pra.er ou substHnc$a ou am$(os * pre%er<vel a perder a tua alma#

"o$s passos apenas não serão $mpr+pr$os tomar antes de tal separação
absoluta e dec$s$va

2o# 86per$mente !ue o esp<r$to $mpuro não possa ser e6pulso atrav*s de )e)um
e oração, cu$dadosamente abstendo-se de toda ação palavra olhar !ue voc@ possa se
cert$%$car d@ oportun$dade ao mal,

3o# Se por esses me$os voc@ não %or l$berto então peça conselho a 8le !ue
conhece a sua alma, ou pelo menos a al(u*m !ue tenha e6per$@nc$a nos cam$nhos de
"eus no tocante ao tempo e a mane$ra de proceder C!uela separação, mas não
outor(ue C carne e ao san(ue a %$m de !ue 'não venha a se entre(ar a uma %orte
$lusão por acred$tar numa ment$ra'#

0# em pode o pr+pr$o casamento santo e honrado !uanto ele se)a ser usado
como prete6to para dar l$vre va.ão aos nosso s dese)os# "e %ato 'tem s$do d$to !ue
!ual!uer !ue repud$e a sua esposa !ue ele d@ a ela carta de d$v+rc$o 8 então tudo
estar: bem, embora ele não ale(ue causa a não ser !ue ele não a ama ou ama ma$s a
uma outra# 'o entanto eu d$(o !ue !uem !uer !ue repud$e sua mulher e6ceto em
caso de %orn$cação' /ou se)a adult*r$o, a palavra 'porne$a' s$(n$%$cando '%alta de
cast$dade' em (eral, tanto sendo casado como sendo solte$ro4 'dar: oportun$dade a
!ue ela cometa adult*r$o' se ela se casar novamente '8 !ual!uer !ue se casar com
ela !ue %o$ repud$ada cometer: adult*r$o tamb*m' con%orme /Mateus 0?2-?34#

oda pol$(am$a * claramente pro$b$da nessas palavras nas !ua$s nosso Senhor
declara e6pressamente !ue !ual!uer mulher !ue tenha um mar$do v$vo se se casar
novamente cometer: adult*r$o# Por analo($a * adult*r$o para !ual!uer homem !ue se
casar novamente por !uanto tempo ele tenha uma esposa v$va, s$m mesmo !ue ele
se)a d$vorc$ado, a menos !ue a!uele d$v+rc$o tenha s$do por causa de adult*r$o
apenas neste caso não e6$ste escr$ta !ue o pro<ba de se casar novamente#

K# al * a pure.a de coração !ue "eus re!uer e opera na!ueles !ue acred$tam
no L$lho de seu amor# 8 'abençoados se)am' os !ue são ass$m 'puros no coração,
por!ue eles verão a "eus'# 8le 'man$%estar: a s$ mesmo )unto a eles'  não apenas
'como ele %a. para com o mundo'  mas como ele nem sempre %a. aos seus pr+pr$os
%$lhos# 8le os abençoar: com as ma$s claras comun$caç>es de seu 8sp<r$to, a ma$s
<nt$ma 'camarada(em com o Pa$ e com o L$lho'# 8le %ar: com !ue sua presença este)a
cont$nuamente d$ante deles e a lu. de seu semblante br$lhe sobre eles# 8sta * a
$ncessante oração de seus coraç>es '8u $mplore a t$ !ue me mostre a tua (l+r$a' , e
eles t@m a pet$ção !ue ped$ram dele# 8les a(ora v@m a 8le atrav*s da %* /o v*u da
carne estando a(ora transparente4, mesmo nas suas obras menores e em tudo !ue os
c$rcunda, em tudo !ue "eus tem cr$ado e %e$to# 8les v@em "eus nas alturas e nas
pro%unde.as aba$6o, eles v@em a 8le sendo tudo em tudo# =s puros de coração v@m
todas as co$sas completas de "eus# 8les v@em a 8le no %$rmamento dos c*us, na lua,
cam$nhando no esplendor, no sol !uando se re(o.$)a como um ($(ante !ue se(ue seu
curso# 8les v@em a 8le '%a.endo das nuvens suas carrua(ens e cam$nhando nas asas
do vento'# 8les v@em a "eus 'preparando a chuva para a terra e abençoando o
cresc$mento dela, %ornecendo (rama para o (ado, e ve(eta$s para o uso do homem'#
8les v@em o ;r$ador de tudo sab$amente (overnando a todos e 'mantendo todas as
co$sas atrav*s da palavra de seu poder'#

' Senhor nosso Novernador !uão e6celente * teu nome em todo o mundo'#

B# 8m todas as suas prov$d@nc$as relac$onadas a s$ mesmos Cs suas almas ou


corpos os puros de coração v@em ma$s part$cularmente a "eus# 8les v@em Sua mão
sobre eles sempre para o bem, dando a eles todas as co$sas no peso e na med$da
numerando os cabelos de suas cabeças e %a.endo uma cerca em volta deles e de tudo
o !ue eles t@m e d$spondo todas as c$rcunstHnc$as de suas v$das de acordo com a
pro%und$dade de sua sabedor$a e m$ser$c+rd$a#

1# Mas de uma mane$ra ma$s espec$al eles v@em "eus em suas ordenanças# Se
eles aparecem em uma (rande con(re(ação para 'retr$bu$r a 8le uma honra dev$da a
Seu nome e ador:-lo na bele.a da sant$dade', ou 'entrar em seus aposentos' e l:
derramarem seus coraç>es d$ante de seu 'Pa$ !ue est: em secreto', se eles buscam os
or:culos de "eus e ouvem os emba$6adores de ;r$sto proclamando as boas novas da
salvação, ou comendo da!uele pão e bebendo da!uele c:l$ce 'anunc$ando sua morte
at* !ue ele venha' nas nuvens dos c*us, -- em todos esses seus cam$nhos apontados
eles encontram tal apro6$mação !ue não pode ser e6pressa# 8les v@em a 8le como se
%osse %ace a %ace e '%alam com ele como um homem %ala com seu am$(o', -- uma
preparação ade!uada para a!uelas mans>es ac$ma onde eles poderão v@-lo como 8le
*#

F# Mas !uão lon(e de ver "eus estão a!ueles !ue t@m ouv$do 'o !ue %o$ d$to
aos ant$(os
0??4
não per)urar:s,
 e o $nterpretado ass$m mas
ão cumpr$r:s
per)urar:steu )uramento
!uando ao Senhor'#
tu )urares
/Mateus
atrav*s do Senhor
Jeov:# u 'cumpr$r:s )unto ao Senhor' esses teus ')uramentos', mas ass$m como para
outros )uramentos 8le não tomar: conhec$mento deles#

9ss$m os Lar$seus ens$naram# 8les não apenas perm$t$ram toda as mane$ras de


)uramento em conversas comuns, mas cons$deraram mesmo como per)uro uma co$sa
pe!uena de mane$ra !ue eles não t$nham )urado atrav*s do pecul$ar nome de "eus#

Mas nosso Senhor a!u$ pro<be absolutamente todo )uramento comum tanto
!uanto todo )uramento %also, e mostra a atroc$dade de ambos atrav*s da mesma
cons$deração terr<vel de !ue toda cr$atura est: em "eus e ele est: presente em todo
lu(ar em tudo e sobre tudo# '8u por*mvos d$(o !ue de mane$ra nenhuma )ure$s
nem pelo c*u por!ue * o trono de "eus' /Mateus 0?E4, e por conse(u$nte $sto * o
mesmo !ue )urar atrav*s "ele !ue se senta no trono dos c*us 'em )urar:s pela
terra, por!ue * o escabelo de seus p*s' /Mateus 0?04, e ele est: tão $nt$mamente
presente na terra !uanto no c*u 'em por Jerusal*m, por!ue * a c$dade do (rande
e$', e "eus * bem conhec$do em seus pal:c$os# 'em )urar:s pela tua cabeça por!ue
não podes tornar um cabelo branco ou preto' /Mateus 0?K4, por!ue mesmo $sto *
ev$dente não te pertence mas a "eus, o On$co !ue pode d$spor de tudo !ue h: nos
c*us e terra# 'Se)a por*m o vosso %alar' /Mateus 0?B4, sua conversa, seu d$scurso
um com o outro 'ser S$m s$m, ão ão', uma a%$rmação ou ne(ação s$m e s*r$a,
'por!ue o !ue passar d$sso ser: de proced@nc$a mal$(na', procedera do d$abo e * a
marca de seus %$lhos#
2G# 5ue nosso Senhor não pro<be a!u$ o ')urar em )ul(amento e verdade'
!uando n+s somos re!uer$dos a ass$m %a.@-lo atrav*s de um Ma($strado pode
aparecer

2o# 5uando da ocas$ão dessa parte de seu d$scurs o -- o abuso !ue ele estava
a!u$ reprovando -- era o do %also )uramento e do )uramento comum, sendo o )urar
d$ante de um Ma($strado uma co$sa totalmente %ora de !uestão#

3o#"as mesmas palavras onde ele %orma a conclusão (eral '5ue sua
comun$cação' ou d$scurso 'se)aS$m s$m, ão não'#

?o# "o seu pr+pr$o e6emplo, ): !ue ele mesmo respondeu sob )uramento
!uando re!uer$do pelo Ma($strado# 5uando o 9lto Sacerdote d$sse )unto a ele 'Pelo
"eus v$vo con)uro-te !ue nos d$(as se tu *s o ;r$sto o L$lho de "eus', Jesus
$med$atamente respondeu na a%$rmat$va 'u o d$ssestes' , /ou se)a a verdade4, 'não
obstante' /ou antes al*m d$sso4 'd$(o-vos !ue em breve vere$s o L$lho do omem
assentado : d$re$ta do odo-Poderoso e v$ndo sobre as nuvens do c*u'# /Mateus
3KK?-KE4

Eo# "o e6emplo de "eus mesmo o Pa$ !ue '5uerendo ma$s abundantemente
mostrar aos seus herde$ros da promessa a $mutab$l$dade de seu conselho con%$rmou-
a com )uramento'# /Pebreus K2B4#

"o e6emplo de Paulo !ue n+s acred$tamos t$nha o 8sp<r$to de "eus e


0o#
bem entend$a o pensamento de seu Mestre '"eus * m$nha testemunha' d$. ele aos

/omanos '!ue
2F4#eu
9ossem
omanos cessar 'Invoco
;or<nt$os %$. menção sempre
por*m de voc@s
a "eus em m$nhassobre
por testemunha oraç>es'
a m$nha
alma !ue para vos poupar não tenho at* a(ora $do a ;or$nto'  /3 ;or# 23?4# 8 as
L$l$penses 'Por!ue "eus me * testemunha das saudades !ue de todos v+s tenho em
entranh:vel a%e$ção a Jesus ;r$sto'# /L$l# 214# "$sto aparece $ne(avelmente !ue se o
9p+stolo conhec$a o s$(n$%$cado das palavras do Senhor ele não pro$b$ra )urar em
ocas$>es $mportantes mesmo um ao outro# 5uanto menos d$ante de um Ma($strado7

8 por %$m da a%$rmação do (rande 9p+stolo concernente ao )uramento solene


em (eral /o !ue * $mposs<vel !ue ele pudesse ter menc$onado sem al(um to!ue de
ver(onha se seu Senhor t$vesse pro$b$do totalmente $sto4 'Por!ue os homens
certamente )uram por al(u*m super$or a eles e o )uramento para con%$rmação *
para eles o %$m de toda contenda'# /Pebreus K2K4#

22# Mas a (rande l$ção !ue nosso abençoado Senhor rep$sa a!u$ e !ue 8le
$lustra atrav*s desse e6emplo * !ue "eus est: em todas as co$sas e !ue n+s podemos
ver o ;r$ador no espelho de cada cr$atura, !ue n+s podemos usar e olhar sobre nada
como estando separada de "eus, o !ue de %ato ser$a uma esp*c$e de ate<smo pr:t$co,
mas com a verdade$ra ma(n$%$c@nc$a do pensamento $nspec$onar c*us e terra e tudo
o !ue nela h: como cont$da em "eus na concha de sua mão, !uem pela sua pro%unda
presença os possu$ na e6$st@nc$a, !uem penetra e $mpuls$ona a %orma cr$ada e * em
um sent$do verdade$ro a alma do un$verso#

II

2# 9ss$m sendo nosso Senhor tem estado ma$s d$retamente ocupado em


ens$nar a rel$($ão do coração# 8le tem mostrado o !ue os cr$stãos devem ser# 8le
prosse(ue mostrando o !ue eles devem %a.er tamb*m -- como a sant$dade $nter$or
deve se $nser$r em nossa conversa e6ter$or# 'Bem-aventurados' d$. ele 'são os
pac$%$cadores, por!ue eles serão chamados de %$lhos de "eus'#

3# '=s pac$%$cadores' 9 palavra nos escr$tos sa(rados $mpl$ca toda mane$ra


do bem, toda benção !ue se relac$ona tanto com a alma !uanto com o corpo, com o
tempo ou a etern$dade# "esse modo !uando Paulo nos documentos de suas 8p<stolas
dese)a (raça e pa. aos omanos ou aos ;or<nt$os * como se ele d$ssesse '5ue voc@s
possam des%rutar de todas as b@nçãos esp$r$tual e temporal, todas as boas co$sas !ue
"eus tem preparado
desmerecedor para de
amor e %avor a!ueles
"eus'# !ue o amam como um %ruto do volunt:r$o e

?# "a!u$ n+s podemos %ac$lmente aprender em !ue sent$do ampl$ado o


termo 'pac$%$cadores' deve ser entend$do# 8m seu s$(n$%$cado l$teral ele $mpl$ca
a!ueles amantes de "eus e homem !ue detestam e abom$nam e6tremamente toda
contenda e debate, toda d$ver(@nc$a e contenção, e conse!Dentemente trabalham
com todas as suas %orças tanto para $mped$r esse %o(o do $n%erno de ser acesso
!uanto !uando ele est: acesso de e6pand$r-se ou !uando e6pand$do de se espalhar
para ma$s lon(e# 8les se es%orçam para acalmar os esp<r$tos tempestuosos dos homens,
para a!u$etar suas pa$6>es turbulentas, para suav$.ar as mentes das partes opostas, e
se poss<vel reconc$l$:-las# 8les usam de todas as art$manhas $nocentes e empre(am
todas as suas %orças todos os talentos !ue "eus lhes tem dado tanto para preservar a
pa. onde ela se encontra como para restaur:-la onde ela não est:# Q a ale(r$a de seus
coraç>es promoverem con%$rmarem aumentarem a boa-vontade mOtua entre os
homens, mas ma$s espec$almente entre os %$lhos de "eus, não obstante d$st$nto
atrav*s das co$sas de menor $mportHnc$a, !ue como eles t@m todos 'um s+ Senhor
uma s+ %*', como eles estão todos 'atra<dos na On$ca esperança de seus chamados' de
mane$ra !ue eles possam todos 'cam$nhar merecedores da vocação por me$o da !ual
%oram chamados, com toda a hum$ldade e subm$ssão, com lon(an$m$dade, pac$entes
uns com os outros em amor, es%orçando-se para manterem a un$dade do 8sp<r$to nos
laços da pa.'#

E# Mas na e6tensão completa da palavra um 'pac$%$cador' * al(u*m !ue


!uando ele tem a oportun$dade '%a. o bem a todos os homens', al(u*m !ue estando
preench$do com o amor a "eus e a toda human$dade não pode con%$naras
man$%estaç>es desse amor C sua pr+pr$a %am<l$a ou am$(os ou conhec$dos ou
part$do ou a!ueles de suas pr+pr$as op$n$>es -- não nem C!ueles !ue são parce$ros de
$(ual %* prec$osa, mas ultrapassa todos esses l$m$tes estre$tos para !ue ele possa %a.er
o bem a todos os homens, para !ue ele possa de um modo ou de outro man$%estar seu
amor a seu pr+6$mo e estranhos, am$(os e $n$m$(os# 8le %a. o bem a eles todos como
se t$vesse oportun$dade ou se)a em todas as ocas$>es poss<ve$s, 'compensando o
tempo' com o ob)et$vo de n$sto 'aprove$tar toda a oportun$dade, prop$c$ando cada
hora, não perdendo o momento em !ue ele possa ser prove$toso a outro'# 8le %a. o
bem, não de uma esp*c$e part$cular mas o bem em (eral de todas as %ormas
poss<ve$s, empre(ando n$sto todo seu talento de todos os t$pos, todos os seus poderes
e %aculdades do corpo e alma, toda sua %ortuna, seus $nteresses, sua reputação,
dese)ando apenas !ue !uando seu Senhor v$er 8le possa d$.er 'Bravo7 Meu bom e
%$el servo7'#

0# 8le prat$ca o bem at* a Olt$ma (ota de seu poder, $(ualmente aos corpos de
todos os homens# 8le se re(o.$)a em 'repart$r seu pão com o %am$nto' e 'em cobr$r o
nu com uma peça de roupa'# 86$ste al(um estranhoR 8le o %a. entrar e o al$v$a de
acordo com suas necess$dades# 9l(u*m est: doente ou na pr$sãoR 8le o v$s$ta e
adm$n$stra ta$s socorros de acordo com o !ue ma$s prec$sa# 8 tudo $sto ele %a. não
)unto a homem, mas lembrando-se "ele !ue d$sse 'Por!uanto o !ue voc@ %$.er ao
ma$s s$mples destes meus $rmãos ser: a m$m voc@ estar: %a.endo'#

K# = !uanto ele se re(o.$)a se ele pode %a.er al(um bem C alma de al(um
homem7 8sse poder de %ato pertence a "eus# Q 8le apenas !ue muda o coração sem
o !ue todas as outras mudanças ser$am ma$s %r<volas do !ue a va$dade# ão obstante
a(rada a 8le !ue opera tudo em todos a)udar o homem, pr$nc$palmente atrav*s do
homem, para tornarem conhec$dos seu pr+pr$o poder benção e amor por me$o deles#
Portanto embora se)a certo !ue a 'a a)uda !ue * %e$ta na terra se)a o pr+pr$o "eus
!uem a %a.',a$nda ass$m nenhum homem prec$sa por $sso permanecer $nOt$l em seu
v$nhedo# = pac$%$cador não pode 8le est: sempre se ocupando nele e * como um
$nstrumento nas mãos de "eus preparando o solo para seu Mestre usar ou semeando
as sementes do re$no ou re(ando o !ue ): est: semeado se por acaso "eus pode
%a.@-lo pro(red$r#

"e acordo com a med$da da (raça !ue recebe ele usa de toda d$l$(@nc$a, tanto
para reprovar o pecador (rosse$ro, para reclamar da!ueles !ue se prec$p$tam para o
cam$nho ma$s lar(o da destru$ção, !uanto para '%ornecer lu. C!ueles !ue se sentam na
escur$dão' e estão prontos a 'perecer por %alta de conhec$mento', ou para 'au6$l$ar o
%raco,
e curarer(uer
a!ueleas!ue
mãos !ue $ncapac$tado
estava estão aba$6adas
ou eestava
os )oelhos d*be$s,
%ora do ou para
cam$nho# emtra.er
ele *demenos
volta
.eloso ao con%$rmar a!ueles !ue ): estão se es%orçando para entrar pelo portão
estre$to, ao %ortalecer a!ueles !ue permanecem a %$m de !ue possam 'correr
perseverantes a corr$da !ue se coloca d$ante deles', ao ed$%$car na %* ma$s santa deles
a!ueles !ue sabem em !uem eles t@m acred$tado e6ortando-os a est$mular o dom de
"eus !ue est: neles para !ue crescendo na (raça d$ar$amente 'uma perm$ssão possa
ser dada a eles abundantemente no re$no eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus
;r$sto'#

B# 'Bem-aventurados' são estes !ue estão ass$m cont$nuamente empre(ados na


obra da %* e trabalho do amor, 'por!ue eles serão chamados' ou se)a eles deverão ser
/um ebra<smo comum4 'os %$lhos de "eus'# "eus deve estender )unto a eles o 8sp<r$to
de adoção, s$m dever: derram:-lo ma$s abundantemente em seus coraç>es# 8le
dever: abenço:-los com todas as b@nçãos de seus %$lhos# 8le dever: reconhec@-los
como %$lhos d$ante de an)os e homens, 'e uma ve. %$lhos seus herde$ros, herde$ros de
"eus e co-herde$ros com ;r$sto'#

III

2# 9l(u*m poder$a $ma($nar !ue tal pessoa como a !ue tem s$do ac$ma
descr$ta tão che$a de hum$ldade (enu<na, tão $mpass$velmente s*r$a, tão e!u$l$brada e
(ent$l, tão l$vre de todo ob)et$vo e(o<sta, tão devotado a "eus e tal amante at$vo dos
homens ser$a o pre%er$do da human$dade# Mas nosso Senhor est: ma$s %am$l$ar$.ado
com a nature.a humana em seu estado presente# 8le por conse(u$nte conclu$ o
car:ter desse homem de "eus mostrando a ele o tratamento !ue ele deve esperar do
mundo 'Bem-aventurados' d$. ele 'são os !ue são perse(u$dos por causa da )ust$ça,
por!ue deles * o re$no dos c*us'#

3# ;om o ob)et$vo de entender $sto totalmente Pr$me$ro vamos $n!u$r$r !uem


são eles !ue são os perse(u$dosR 8 $sto pode ser %ac$lmente aprend$do de Paulo

/Nal# E3F4 'Mas como então a!uele !ue era (erado se(undo a carne
perse(u$a o !ue o era se(undo o 8sp<r$to, ass$m * tamb*m a(ora'#

/3 $m# ?234 'S$m' d$. o 9p+stolo 'tamb*m todos os !ue p$amente !uerem
v$ver em ;r$sto Jesus padecerão perse(u$ç>es'#
/I João ?2?-2E4 = mesmo n+s aprendemos atrav*s de João 'Meus $rmãos
não vos marav$lhe$s se o mundo vos aborrece# +s sabemos !ue passamos da morte
para a v$da por!ue amamos os $rmãos, !uem não ama a seu $rmão permanece na
morte'# ;omo se ele t$vesse d$to os $rmãos os cr$stãos não podem ser amados a não
ser por a!ueles !ue passaram da morte para a v$da# 8 ma$s e6pressamente atrav*s de
nosso Senhor em

/João 2021-3G4 'Se o mundo vos ode$a sabe$ !ue pr$me$ro do !ue a v+s ele
ode$a a m$m# Se v+s %osse$s do mundo o mundo amar$a o !ue era seu, mas por!ue
não so$s do mundo antes eu vos escolh$ do mundo por $sso * !ue o mundo vos
ode$a# embra$-vos da palavra !ue vos d$sse não * o servo ma$or do !ue o seu
senhor# Se a m$m me perse(u$ram tamb*m perse(u$rão a v+s'#

9trav*s de todas essas 8scr$turas aparecem man$%estadamente a!ueles !ue


são os perse(u$dos, ou se)a os )ustos 9!ueles '!ue são nasc$dos do 8sp<r$to' , 'todos
!ue v$verão d$v$namente em Jesus ;r$sto', a!ueles !ue 'passaram da morte para a
v$da', os !ue 'não são do mundo', todos esses !ue são mansos e hum$ldes de coração,
!ue murmuram por "eus, !ue t@m %ome de sua semelhança, todos os !ue amam a
"eus e seu pr+6$mo, e !ue por conse(u$nte !uando t@m oportun$dade prat$cam o
bem a todos os homens#

?# 8m Se(undo u(ar se %or $n!u$r$do por !ue eles são perse(u$dos, a


resposta * $(ualmente clara e +bv$a Q 'por causa da )ust$ça', por!ue eles são )ustos,
por!ue eles são nasc$dos do 8sp<r$to, por!ue eles '$rão v$ver d$v$namente em ;r$sto
Jesus', por!ue eles 'não são do mundo'# = !ue !uer !ue possa ser pretend$da esta * a
causa real se)am suas en%erm$dades ma$s ou menos, a$nda ass$m se não %osse por
$sto eles $r$am nascer do mundo e o mundo $r$a amar o !ue lhe pertence# 8 eles são
perse(u$dos

Por!ue eles são pobres em esp<r$to, ou se)a d$. o mundo 'serem pobres em
esp<r$to s$(n$%$ca !ue suas almas são %racas covardes, boas para co$sa al(uma,
nada ade!uadas a v$verem nele' --

8 por!ue eles murmuram '8les são ta$s cr$aturas estOp$das (rosse$ras


$ndolentes prontas para %undar o esp<r$to de !ual!uer um !ue os procure7 8les são
meras cabeças mortas# 8les matam a ale(r$a $nocente, e dan$%$cam as soc$edades
onde !uer !ue eles che(uem'# –

Por!ue eles são hum$ldes '8les são sub)u(ados tolos pass$vos ade!uados
e6atamente para serem maltratados' --

Por!ue eles t@m %ome e sede de )ust$ça 'são uma parcela dos entus$astas
h$st*r$cos, abr$ndo a boca atr:s do !ue eles não sabem o !ue, não sat$s%e$tos com a
rel$($ão rac$onal mas enlou!uec$dos em busca de @6tase e sent$mentos $nter$ores' –

Por!ue eles são m$ser$cord$osos e amam a todos, amam o mau e o $n(rato


'8les estão encora)ando todas as %ormas de maldade, ma$s a$nda tentando as pessoas
a causarem dano atrav*s da $mpun$dade e são homens !ue devem ser tem$dos, t@m
as suas pr+pr$as rel$($>es a$nda para buscarem, mu$to va(os em seus pr$nc<p$os'

Por!ue eles são puros de coração' 'São cr$aturas sem car$dade, !ue
amald$çoam todo o mundo, a não ser a!ueles !ue são da sua pr+pr$a est$rpe7 Pat$%es
blas%emadores !ue pretendem %a.er de "eus um ment$roso estando sem pecado7' –

9c$ma de tudo por!ue são pac$%$cadores, por!ue eles aprove$tam todas as


oportun$dades para prat$carem o bem a todos os homens# 8sta * a (rande ra.ão
por!ue eles são perse(u$dos em todas as *pocas, e ass$m ser: at* a rest$tu$ção de
todas as co$sas# 'Se eles pudessem manter a rel$($ão deles para s$ mesmos $sto ser$a
toler:vel Mas * $sto !ue est: espalhando seus erros, $n%ectando tanto outros, o !ue
não poder: ser ma$s suportado# 8les causam tanto dano no mundo !ue eles não
deverão ma$s ser tolerados# Q verdade !ue esses homens %a.em al(umas co$sas bem
%e$tas, eles al$v$am al(uns pobres, mas tamb*m $sto * %e$to apenas para (anhar ma$s
adeptos, e ass$m de %ato causarem ma$s pre)u<.o7'#
"esta mane$ra os homens do mundo s$nceramente pensam e %alam# 8 !uanto
ma$s o re$no de "eus prevalece, ma$s os pac$%$cadores são capac$tados a propa(ar a
mans$dão hum$ldade e todos os outros temperamentos d$v$nos, ma$s dano * causado
por conta deles ;onse!Dentemente !uanto ma$s eles %$cam enra$vec$dos contra os
autores d$sto ma$s veementemente eles os perse(uem#

E# 8m erce$ro u(ar vamos $n!u$r$r !uem são a!ueles !ue os perse(uemR


Paulo responde '9!ueles !ue são nasc$dos se(undo a carne' odos os !ue não são
'nasc$dos do 8sp<r$to' ou pelo menos não estão dese)osos de ass$m o serem, todos os
!ue não trabalham para 'v$verem d$v$namente em Jesus ;r$sto' , todos os !ue 'não
passaram da morte para a v$da' e conse!Dentemente não podem 'amar o $rmão', 'o
mundo' ou se)a de acordo com o relato de nosso Salvador a!ueles !ue 'não
conhecem a 8le !ue me env$ou, !ue não conhecem a "eus, ou mesmo o amor e
redenção de "eus atrav*s do ens$namento de seu pr+pr$o 8sp<r$to'#

9 ra.ão * s$mples o esp<r$to !ue est: no mundo est: d$retamente em opos$ção


ao 8sp<r$to !ue est: em "eus# 8 ele prec$sa estar por conse(u$nte para !ue a!ueles
!ue são do mundo este)am em opos$ção C!ueles !ue são de "eus# 86$ste o ma$s
e6tremo anta(on$smo entre eles, em todas as suas op$n$>es, seus dese)os, ob)et$vos, e
temperamentos# 8 at* a!u$ o leopardo e a cr$ança não podem se de$tar )untos em pa.#
= or(ulhoso por!ue ele * or(ulhoso não pode de$6ar de perse(u$r o hum$lde, o
lev$ano e an$mado a!ueles !ue murmuram 8 ass$m em todos os outros t$pos, a
dessemelhança de d$spos$ção /onde não e6$ste outra4 sendo um al$cerce perp*tuo da
$n$m$.ade# Portanto se)a apenas por esse mot$vo todos os servos do d$abo $rão
perse(u$r os %$lhos de "eus#

0# 8m 5uarto u(ar se %or $n!u$r$do como eles $rão perse(u$-los poder: ser
respond$do de uma mane$ra (eral e6atamente na!uela %orma e med$da !ue o s:b$o
"$sponente v@ !ue ser: melhor para sua (l+r$a -- $r: $ncl$nar ma$s ao cresc$mento de
Seus %$lhos na (raça e o alar(amento de seu pr+pr$o re$no# ão e6$ste uma
ram$%$cação do (overno de "eus do mundo !ue se)a ma$s adm$r:vel do !ue este# Seus
ouv$dos nunca estão cansados para as ameaças do perse(u$dor, ou o clamor dos
perse(u$dos# Seus olhos estão sempre abertos e sua mão sempre estend$da para
d$r$($r cada uma das menores c$rcunstHnc$as# 5uando a tempestade dever: começar,
!uão alto ela dever: se er(uer, !ue cam$nho ela apontar seu curso, !uando e como ela
dever: term$nar tudo * determ$nado atrav*s de Sua sabedor$a $n%al<vel# = descrente *
apenas uma espada "ele, um $nstrumento !ue 8le usa a seu pra.er e !ue ela mesma
!uando o (rac$oso %$m de sua prov$d@nc$a * respond$do * lançada no %o(o#

8m al(uns momentos raros como !uando o ;r$st$an$smo %o$ pr$me$ramente


plantado e en!uanto ele %o$ cr$ando ra$. na terra, como tamb*m !uando a doutr$na
pura de ;r$sto começou a ser plantada novamente em nossa nação, "eus perm$t$u !ue
a tempestade se er(uesse alto e seus %$lhos %ossem chamados para res$st$r com
san(ue# 86$st$u uma ra.ão pecul$ar por!ue eles so%reram $sto com respe$to aos
9p+stolos para !ue a sua ev$d@nc$a pudesse ser a ma$s $n!uest$on:vel# Mas dos ana$s
da $(re)a n+s aprendemos uma outra, uma ra.ão mu$to d$%erente do por!u@ eles
so%reram perse(u$ç>es pesadas !ue se er(ueram no se(undo e terce$ro s*culos, ou
se)a por!ue 'o m$st*r$o da $n$!D$dade operou' tão %ortemente, por causa das
corrupç>es
mesmo tempomonstruosas !uepara
es%orçou-se então re$naram
curar na $(re)a#
atrav*s da!uelas8sses "eusmas
severas pun$u e ao
necess:r$as
v$s$taç>es#

alve. a mesma observação possa ser %e$ta com respe$to C (rande


perse(u$ção em nossa pr+pr$a terra# "eus tem tratado mu$to (rac$osamente nossa
nação# 8le tem derramado v:r$as b@nçãos sobre n+s 8le nos tem dado pa. em casa e
al*m de nossas %ronte$ras, e um e$ s:b$o e bom ao lon(o de seus anos 8 ac$ma de
tudo ele tem %e$to com !ue a lu. pura de seu evan(elho se er(uesse e br$lhasse em
me$o de n+s# Mas !ue retorno 8le tem encontradoR '8le procurou por ret$dão, mas
encontrou um clamor7 – um clamor de opressão e en(ano, de amb$ção e $n)ust$ça, de
mal<c$a e %raude e cob$ça# S$m o clamor da!ueles !ue mesmo então morreram nas
chamas !ue entraram nos ouv$dos do Senhor do S:bado# Lo$ então !ue "eus er(ueu-
se para manter sua pr+pr$a causa contra a!ueles !ue asse(uraram a verdade na
$n)ust$ça# 9ss$m ele os entre(ou nas mãos de seus perse(u$dores, atrav*s de um
)ul(amento m$sturado com m$ser$c+rd$a, uma a%l$ção para pun$r, e a$nda ass$m um
rem*d$o para curar as (raves apostas$as de seu povo#

K# Mas raramente "eus consente !ue a tempestade se er(a tão alta como
tortura morte cat$ve$ros ou pr$são# ;ons$derando !ue seus %$lhos são %re!Dentemente
chamados para suportar essas esp*c$es ma$s leves de perse(u$ção, eles %re!Dentemente
so%rem a desavença da parentela -- e a perda de am$(os !ue eram como suas pr+pr$as
almas# 8les se cert$%$cam da verdade das palavras de seu Senhor /no !ue concerne ao
evento embora não ao ob)et$vo de sua v$nda4 /Sucas 23024 ';u$de$ v+s !ue v$m
tra.er pa. C terraR 8u vos d$(o não, mas antes d$ssensão'# 8 d$sso se(ue-se
naturalmente a perda de ne(+c$o ou empreend$mento e conse!Dentemente de bens
mater$a$s# Mas todas essas c$rcunstHnc$as $(ualmente estão deba$6o da s:b$a d$reção
de "eus !ue d$str$bu$ proporc$onalmente a todos o !ue * ma$s e6ped$ente para ele#

B# Mas a perse(u$ção !ue atende a todos os %$lhos de "eus * a!uela !ue nosso
Senhor descreve nas se(u$ntes palavras 'Bem-aventurados s+$s v+s !uando vos
$n)ur$arem e perse(u$rem, e ment$ndo d$sserem todo o mal contra v+s por m$nha
causa'# Isso não pode %alhar, este * o mesmo emblema de nosso d$sc$pulado, * um dos
selos de nosso chamado, * a porção certa re!uer$da sobre todos os %$lhos de "eus Se
n+s não t$vermos $sto n+s seremos bastardos e não %$lhos# "$reto atrav*s da boa ou
m: reputação se estende o On$co cam$nho para o re$no# = manso de coração o s*r$o
o hum$lde os amantes .elosos de "eus e homem são os !ue t@m boa reputação em
me$o aos seus $rmãos, mas os de m: reputação para com o mundo !ue os )ul(a e os
ameaça 'são como a su)e$ta e re%u(o de todas as co$sas'#

1# "e %ato al(uns t@m suposto !ue d$ante da abundHnc$a dos (ent$os !ue
devem v$r o escHndalo da cru. $r: cessar TWesley se re%ere C perse(u$ção !ue ele e
seus m$n$stros so%reramU, !ue "eus %ar: com !ue os cr$stãos se)am est$mados e
amados mesmo por a!ueles !ue estão a$nda em seus pecados# S$m, e * certo !ue
mesmo a(ora 8le al(umas ve.es $nterrompe temporar$amente a contenda tanto
!uanto a %eroc$dade dos homens, 'ele %a. com !ue os $n$m$(os dos homens este)am em
pa. cons$(o por al(um tempo e d: a eles %avor com seus ma$s amar(os
perse(u$dores'# Por*m colocando de lado esse caso s$n(ular o escHndalo da cru.
a$nda não est: term$nado, embora um homem a$nda possa d$.er 'Se eu a(radar a
homens eu não sou servo de ;r$sto# 5ue nenhum homem portanto leve em
cons$deração
san(ue4 de !uea!uela su(estão
os homens pra.erosa
maus apenas/pra.erosa seme dOv$da
%$n(em od$ar para
despre.ar a carne
a!ueles !uee são
bons, em ve. d$sto os amam e est$mam em seus coraç>es'# ão * ass$m 8les podem
empre(:-los al(umas ve.es, mas * para o pr+pr$o prove$to deles# 8les podem colocar
con%$ança neles, ): !ue eles sabem !ue seus m*todos não são como de outros homens#
Mas a$nda ass$m eles não os amam, e6ceto na med$da em !ue o 8sp<r$to de "eus
possa lutar com eles# 9s palavras de nosso Senhor são e6pressas 'Se voc@s %ossem do
mundo o mundo amar$a o !ue lhe pertence, mas por!ue voc@s não são do mundo
por conse(u$nte o mundo ode$a voc@s'# S$m /colocando de lado as e6ceç>es !ue
possam ser %e$tas atrav*s da (raça prevent$va ou prov$d@nc$a pecul$ar de "eus4 ele
ode$a a eles tão cord$almente e s$nceramente como sempre o %$.eram para com seu
Mestre#

F#esta apenas $n!u$r$r ;omo os %$lhos de "eus devem se comportar com


respe$to C perse(u$ção Pr$me$ro eles não devem $ntenc$onalmente ou
propos$tadamente tra.@-la sobre s$ mesmos# Isto * contr:r$o tanto ao e6emplo !uanto
ao conselho de osso Senhor e todos seus 9p+stolos !ue nos ens$naram - a não
apenas não a buscarmos mas a ev$tarmo-la tanto !uanto nos se)a poss<vel sem
a%l$($rmos nossa consc$@nc$a, sem des$st$rmos de al(uma parte da!uela ret$dão !ue
n+s devemos pre%er$r d$ante da pr+pr$a v$da# 9ss$m sendo nosso Senhor
e6pressamente d$. '5uando eles o perse(u$rem nesta c$dade %u)a para outra', o !ue
de %ato !uando pode ser %e$to * a ma$s $rrepreens<vel mane$ra de ev$tar a perse(u$ção#

2G# 9$nda ass$m não pense !ue voc@ pode sempre ev$t:-la, tanto por esse
me$o !uanto por outros# Sempre !ue a!uela $ma($nação desocupada roubar dentro de
seu coração %aça-a voar atrav*s da!uela precaução severa 'embrem-se do !ue eu
d$sse a voc@s o servo não * ma$or do !ue seu Senhor# Se eles perse(u$ram a m$m
certamente $rão perse(u$r a voc@s'#'Se)am s:b$os como serpentes e $no%ens$vos como
pombas'# Mas $sto $r: abr$(:-los da perse(u$çãoR ão, a menos !ue voc@s se)am ma$s
s:b$os do !ue seu Mestre ou ma$s $nocentes do !ue o ;orde$ro de "eus#

em dese)em ev$t:-la, escaparem dela totalmente, por!ue se voc@s o %$.erem


voc@s não serão dele# Se voc@s escapam da perse(u$ção voc@s escapam da benção, da
benção da!ueles !ue são perse(u$dos por causa da ret$dão# Se voc@s não %orem
perse(u$dos por causa da ret$dão voc@s não poderão entrar no re$no dos c*us# 'Se n+s
so%remos com ele n+s devemos tamb*m re$nar com ele# Mas se n+s os ne(amos ele
$r: ne(ar a n+s'#

22# Ma$s do !ue $sso antes 're(o.$)em-se e este)am e6cess$vamente


sat$s%e$tos' !uando os homens os perse(uem por causa "ele, !uando eles os
perse(uem $nsultando a voc@s e d$.endo 'todo o mal contra voc@s %alsamente'  o !ue
eles não $rão %alhar em m$sturar com todo t$po de perse(u$ção 8les prec$sam d$%amar
voc@s para desculparem a s$ mesmos 'Por!ue ass$m perse(u$ram os Pro%etas !ue
v$eram antes de voc@s7' – a!ueles !ue eram ma$s em$nentemente santos no coração e
v$da, s$m e todo o )usto !ue al(uma ve. e6$st$u desde o começo do mundo#
e(o.$)em-se por!ue por essa marca voc@s tamb*m serão conhec$dos )unto C!ueles
a !uem pertencem# 8 'por!ue (rande * o seu (alardão no c*u' -- a recompensa
ad!u$r$da atrav*s do san(ue da al$ança e conced$da l$vremente na proporção de seus
so%r$mentos tanto !uanto da sant$dade do coração e v$da de voc@s# 8ste)am
e6cess$vamente sat$s%e$tos, sabendo !ue 'essas a%l$ç>es leves !ue são apenas por
al(um momento operam para voc@s um peso mu$to ma$or e eterno na (l+r$a'#
23# esse me$o tempo não perm$ta !ue a perse(u$ção %aça com !ue voc@ sa$a
do seu cam$nho de hum$ldade e mans$dão, de amor e bene%$c@nc$a# '=uv$stes o !ue %o$
d$to olho por olho dente por dente'# /Mateus 0?14' e seus m$ser:ve$s pro%essores
t@m desde então perm$t$do v$n(arem-se, retornarem o mal com o mal 'Mas eu d$(o a
v+s !ue não res$sta$s ao mal' -- ão dessa %orma, não o retornando dessa mane$ra#
'Mas pre%er$velmente a $sto !uando baterem em teu rosto o%erece-lhe a outra
tamb*m# 8 se al(um homem !u$ser ple$tear cont$(o e t$rar a tua vest$menta lar(a-
lhe tamb*m a capa# 8 !ual!uer !ue vos obr$(ar a cam$nhar com ele uma m$lha
cam$nha com ele duas'#

Perm$ta !ue tua mans$dão se)a ass$m $nvenc<vel# 8 teu amor se)a ade!uado a
$sto# ": a ele o !ue ped$u a t$, e dele !ue obteve emprest ado de t$ não pede de volta'#
9penas não d: o !ue pertence a outro homem e !ue não se)a teu# Por conse(u$nte
/24 ;u$da de não deveres co$sa al(uma a homem al(um por!ue o !ue tu
deves não te pertence mas a outro homem#
/34 Supre a!ueles de tua pr+pr$a casa Isto tamb*m "eus tem re!uer$do de t$,
e o !ue * necess:r$o para sustent:-los na v$da e rel$($os$dade tamb*m não
te pertence#
/?4 8ntão d: ou %a.e empr*st$mo de tudo !ue restar do d$a a d$a, de ano a
ano# 9penas pr$me$ro vendo !ue tu não podes dar ou emprestar a todos
contempla o lar com a %*##
2?# 9 mans$dão e amor !ue voc@s devem sent$r, a del$cade.a !ue voc@s devem
mostrar a eles !ue os perse(uem por causa da ret$dão, nosso Senhor descreve ma$s
al*m nos se(u$ntes versos em /Mateus 0E?4 'Voc@s t@m ouv$do o !ue lhes
d$sseram 9mem ao seu pr+6$mo, e ode$em ao seu $n$m$(o'# "eus de %ato hav$a d$to
apenas a pr$me$ra parte 'Voc@s devem amar ao seu pr+6$mo' mas os %$lhos do d$abo
acrescentaram a se(unda 'e ode$em ao seu $n$m$(o' 'Mas eu d$(o a voc@s'

/24 '9mem aos seus $n$m$( os'  Ve)am !ue voc@s testemunhem uma boa-
vontade terna para com a!ueles !ue t@m um esp<r$to ma$s amar(o contra
voc@s, a!ueles !ue dese)am a voc@s toda a %orma de mal#
/34 '9bençoem a!ueles !ue os pra(ue)am'# 9l(uns dos amar(os de esp<r$to
$rrompem em palavras :speras contra voc@sR 8les estão cont$nuamente
pra(ue)ando e reprovando voc@s !uando voc@s estão presentes e d$.endo
'toda %orma de maldade contra voc@s' !uando estão ausentesR anto ma$s
pre%er$velmente voc@s devem abenço:-los nas conversas com eles usem
de todo e!u$l<br$o e del$cade.a de l$n(ua(em# eprovem-nos sendo bons
e6emplos d$ante deles, mostrando a eles como eles dever$am ter %alado#
8 ao %alarem deles d$(am tudo de bom !ue voc@s puderem sem v$olarem
as re(ras da verdade e )ust$ça#
/?4 'Laça o bem aos !ue os ode$am'# 5ue suas aç>es mostrem !ue voc@s são
tão verdade$ros no amor !uanto eles no +d$o# Pa(uem o mal com o bem#
'ão se)am dom$nados pelo mas mas dom$nem o mal com o bem'#
/E4 Se voc@s não puderem %a.er ma$s co$sa al(uma pelo menos 'orem por
eles !ue ac$ntosamente usam voc@s e os perse(uem'# Voc@s nunca
deverão ser $ncapa.es de %a.erem $sto, nem toda a mal<c$a e v$ol@nc$a
deles poderão
por a!ueles !ue$mped$r
%$.eramvoc@s# "erramem
$sto uma ve. massuas almas
a(ora a "eus, não apenas
se arrependeram --

8st: * uma pe!uena co$sa '8 se pecar contra t$ sete ve.es no d$a e sete ve.es
no d$a v$er ter cont$(o d$.endo arrependo-me perdoa-lhe' /Sucas 2BE4, ou se)a se
depo$s de tantos relapsos ele der a t$ mot$vo para acred$tares !ue ele est: realmente e
totalmente mudado, então tu dever:s perdo:-lo, de mane$ra a con%$ares nele, a
coloc:-lo em teu se$o como se ele nunca t$vesse pecado contra t$ a%$nal --

Mas ora, luta com "eus por a!ueles !ue não se arrependeram, !ue a(ora
mal$c$osamente usam a t$ e te perse(uem# 8 os perdoa, 'não at* sete ve.es, mas
setenta ve.es sete' /Mateus 21334# 5uer tenham se arrepend$do ou não, s$m embora
eles parecem mu$to e mu$to d$stante d$sto, a$nda ass$m mostra a eles este e6emplo de
bondade 'Para !ue possas ser %$lhos', para !ue possas aprovar a t$ mesmo como
%$lhos le(<t$mos 'do Pa$ !ue est: nos c*us'  a!uele !ue mostra Sua bondade atrav*s
de ta$s b@nçãos de !ue eles são capa.es mesmo aos seus ma$s $ntrat:ve$s $n$m$(os,
'a!uele !ue %a. o sol br$lhar sobre o mal e o bom, e env$a a chuva sobre o )usto e o
$n)usto'# 'Po$s se amares os !ue vos amam !ue (alardão tere$sR =s publ$canos não
%a.em tamb*m o mesmoR /Mateus 0EK4 – os !ue não %$n(em ter al(uma rel$($ão, os
!ue voc@s mesmos reconhecem !ue estão sem "eus no mundo# '8 se voc@s
saudarem', mostrarem del$cade.a na palavra ou ação para com 'seus $rmãos'  seus
am$(os ou parentela 'apenas, o !ue %arão de ma$s R' – C!ueles !ue não t@m rel$($ão
a%$nalR '=s publ$canos não %a.em o mesmoR' /Mateus 0EB4# Ma$s do !ue $sto se)am
um modelo melhor do !ue eles# a pac$@nc$a na lon(an$m$dade, na m$ser$c+rd$a na
bene%$c@nc$a de toda esp*c$e para com todos, mesmo aos seus ma$s $ntrat:ve$s
perse(u$dores, 'se)am' cr$stãos 'per%e$tos' na mane$ra embora não na proporção
'como seu Pa$ !ue est: nos c*us * per%e$to'# /Mateus 0E14#

IV

=bservem o ;r$st$an$smo em sua %orma nat$va como entre(ue atrav*s de seu


(rande 9utor7 8sta * a rel$($ão le(<t$ma de Jesus ;r$sto7 al ele apresente C!ueles
cu)os olhos estão abertos# Ve)a a $ma(em de "eus tanto !uanto ela pode ser $m$t:vel
pelo homem7 Ama $ma(em %e$ta pelas pr+pr$as mãos de "eus '=bservem voc@s
blas%emadores e se adm$rem e pereçam7' =u antes marav$lhem-se e adorem7
Pre%er$velmente clamem '8sta * a rel$($ão de Jesus de a.ar*R 9 rel$($ão !ue eu
perse(u$7 5ue nunca
!ue eu te %açaR'# ma$s euaparece
5ue bele.a se)a achado em5ue
no todo7 luta)usta
contra "eus# Senhor
s$metr$a7 o !ue
5ue e6ata !ueres
proporção
em cada parte7 5uão dese):vel * a %el$c$dade a!u$ descr$ta7 5uão vener:vel, !uão
amorosa * a sant$dade# 8ste * o esp<r$to da rel$($ão, a !u$nta-ess@nc$a dela# 8sses são
de %ato os %undamentos do ;r$st$an$smo#

 !ue n+s não se)amos apenas ouv$ntes dele7 – 'como um homem olhando seu
pr+pr$o rosto no espelho, e !ue se(ue seu cam$nho d$retamente es!uecendo-se da
esp*c$e de homem !ue ele era'# Ma$s a$nda, !ue n+s %$rmemente 'bus!uemos essa le$
per%e$ta de l$berdade e cont$nuemos nela'# 5ue não descansemos at* !ue toda sua
l$nha se)a transcr$ta em nossos coraç>es# 5ue v$($emos e oremos e acred$temos e
amemos e 'es%orcemo-nos para a maestr$a' at* !ue cada parte dela possa aparecer em
nossa alma, (ravada l: pelos dedos de "eus, at* !ue se)amos 'santos como 8le !ue
nos tem chamado * santo, per%e$tos como nosso Pa$ !ue est: nos c*us * per%e$to'#
8d$tado por Jennette "escal.o – correç>es de yan "aner e Neor(e yons - para a Wesley
;enter %or 9ppl$ed heolo(y#
Sobre o Sermão do Monte – Parte IV
John Wesley

'Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com o !e h" de se sal#ar$ Para nada
mais presta, senão para ser lan%ado fora, e ser pisado por homens& Vós sois a l! do
m!ndo& (ão se pode esconder !ma cidade edificada sobre !m monte; nem se acende
a candeia e se coloca debai)o do al!eire; mas no *elador, e d" l! a todos !e estão
em casa& +ssim, resplande%a a *ossa l!, diante dos homens, para !e eles possam
*er as s!as boas obras, e #lorificarem se! Pai !e est" no c!'& -Mate!s ./012045
0& + belea da santidade interior, da!ele do homem de cora%ão, !e 
reno*ado na b!sca da ima#em de 6e!s, não pode dei)ar de atin#ir cada olho !e
6e!s tem aberto, 22 cada entendimento er!dito& 7 ornamento do manso, do h!milde,
do espírito amoroso, ir", por fim, estim!lar a apro*a%ão de todos a!eles !e são
capaes, em al#!m #ra!, de disce rnirem o bem e o mal espirit!ais& 6o momento em
!e os homens come%am a emer#ir da esc!ridão !e cobre o m!ndo le*iano e
insensato, eles não podem dei)ar de perceber !ão dese8"*el  ser assim transformado
na semelhan%a da!ele !e os crio!& 9ssa reli#ião interior carre#a a forma de 6e!s,
tão *isi*elmente #ra*ada sobre ela, !e !ma alma de*er" estar totalmente imersa na
carne e san#!e, para d!*idar de s!a ori#em di*ina& (ós podemos dier sobre isso, em
!m sentido sec!nd"rio, at mesmo do próprio :ilho de 6e!s, !e  'o esplendor de
s!a
!e,#lória; a ima#em
ainda assim, ele  e)pressa
tão s!a*ede Si mesmo';!e
e a#rad"*el, 22 'mesmo
a irradia%ão de s!a'
os filhos eterna '#lória';
dos homens podem
*er 6e!s nele, e *i*erem; 22 'o car"ter, o selo, a impressão *i*a de Si mesmo ', a!ele
!e  a fonte da belea e amor; a fonte ori#inal de toda e)celncia e perfei%ão&

<& Se a reli#ião, no entanto, não fosse le*ada, mais alm do !e isto, eles não
teriam d=*idas concernente e ela; eles não teriam ob8e%ão, em irem ao se! encal%o,
com todo o ardor de s!as almas& 'Mas, por !e', eles per#!ntam, 'ela est" obstr!ída
com o!tras coisas$ >!al a necessidade de oprimi2la 2 com faer e sofrer$ (ão são
essas coisas !e refreiam o *i#or da alma, e a faem s!c!mbir a terra no*amente$
(ão  s!ficiente se#!ir em b!sca do amor$'; ele*ar2se nas asas do amor$ (ão ser"
s!ficiente adorar a 6e!s, !e  !m 9spírito, com o espírito de nossas mentes, sem
sobrecarre#armos a nós mesmos, com coisas e)teriores; o! mesmo, pensando sobre
elas, afinal$ (ão  melhor !e toda a e)tensão de nossos pensamentos possa ser
ele*ada, atra*s de !ma contempla%ão ele*ada e di*ina; e !e, ao em *e de oc!par a
nós mesmos, afinal, com coisas e)ternas, nós poderíamos apenas com!n#ar com 6e!s
em nossos cora%?es$

1& M!itos homens iminentes tm falado assim; tm nos aconselhado a
'pararmos com as a%?es e)teriores' ; retirarmo2nos totalmente do m!ndo; dei)ando o
corpo atr"s de nós; abstraindo2nos de todas as coisas sensí*eis; não termos
preoc!pa%ão com respeito @ reli#ião e)terior, a não ser para operar todas as *irt!des
na *ontade ; como !ma maneira mais e)celente; mais perfeita da alma; tanto !anto
mais aceit"*el para 6e!s&

A& (ão  necess"rio !e al#!m fale a nosso Senhor dessa obra2prima de nossa
sabedoria; esse mais fiel de todos os conselhos, por meio dos !ais, Satan"s tem
per*ertido os caminhos corretos do SenhorB 9, C, !e instr!mentos ele tem
encontrado, de tempos em tempos, para empre#ar nesse se! ser*i%o; para mane8ar
essa #rande m"!ina do inferno contra al#!mas das mais importantes *erdades de
6e!sB – 7s homens !e 'l!dibriariam, se fosse possí*el, os próprios escolhidos'; os
homens de f e amor; sim, !e tm, por al#!m tempo, en#anado e cond!ido fora !m
n=mero não insi#nificante deles, !e tm caído, em todas as pocas, na armadilha
do!rada; e, dificilmente, escapado com o esmalte de se!s dentes&

.& Mas nosso Senhor tem estado em falta sobre o !e lhe cabe$ 9le não nos
tem s!ficientemente #!ardado contra essa il!são praerosa$ 9le não nos tem armado
a!i com a armad!ra do testem!nho, contra Satan"s 'transformado em an8o de l!$'&
Sim, *erdadeiramente/ 9le a!i defende, da maneira mais clara e forte, a reli#ião ati*a
e paciente !e ele tinha 8!stamente descrito& 7 !e pode ser mais completo e claro do
!e as pala*ras !e ele ane)a imediatamente ao !e ele tem dito sobre faer e sofrer$

'Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com o !e h" de se sal#ar$
Para nada mais presta, senão para ser lan%ado fora, e ser pisado por homens& Vós
sois a l! do m!ndo& (ão se pode esconder !ma cidade edificada sobre !m monte;
nem se acende a candeia e se coloca debai)o do al!eire; mas no *elador, e d" l! a
todos !e estão em casa& +ssim, resplande%a a *ossa l!, diante dos homens, para
!e eles possam *er as s!as boas obras, e #lorificarem se! Pai !e est" no c!'&
-Mate!s ./012045

Dom o ob8eti*o de e)plicar e refor%ar completamente essas importantes


pala*ras, e! *o! me empenhar para mostrar/

0o& >!e o Dristianismo  essencialmente !ma reli#ião social; e !e faer dele
!ma reli#ião solit"ria  destr!í2lo&

<o& >!e oc!ltar essa reli#ião  impossí*el, assim como e)tremamente contr"rio
ao ob8eti*o de se! +!tor&

1o& 9 responder al#!mas ob8e%?es; e concl!ir o todo, com !ma aplica%ão


pr"tica&

0& 9! *o! me esfor%ar para mostrar !e o Dristianismo  essencialmente !ma


reli#ião social; e !e torn"2lo !ma reli#ião solit"ria  de fato destr!í2lo&

Por Dristianismo, e! !ero dier a!ele mtodo de adora%ão a 6e!s, !e est"
a!i re*elado ao homem, atra*s de Jes!s Dristo& >!ando e! di#o !e ele 
essencialmente !ma reli#ião social, e! não !ero dier apenas !e ele não s!bsistiria
assim tão bem, mas !e ele não s!bsistiria, afinal, sem a sociedade, 22 sem *i*er e
con*ersar com o!tros homens& 9, em mostrando isto, e! de*o confinar a mim mesmo
@!elas considera%?es !e irão se er#!er do mesmo disc!rso diante de nós& Mas, se
for assim mostrado, então, sem d=*ida, tornar isto !ma reli#ião solit"ria  destr!í2la&
(ão !e de*emos, de maneira al#!ma, condenar a solidão e retiro, mist!rados, com a
sociedade& Isto não  apenas permitido, mas con*eniente; mais ainda, isto 
necess"rio, como as e)perincias mostram diariamente, a todos !e, tanto 8" são,
!anto os !e dese8am ser cristãos *erdadeiros&
6ificilmente, pode ser !e nós passemos !m dia inteiro, em !m interc!rso
contin!ado com homens, sem sofrermos perda, em nossas almas; e, em al#!ma
medida, afli#irmos o 9spírito Santo de 6e!s& (ós temos necessidade diariamente de
nos retirarmos do m!ndo, pelo menos de manhã e @ noite, para con*ersarmos com
6e!s, para com!n#armos mais li*remente com nosso Pai, !e est" em secreto& (em,
de fato, pode !m homem de e)perincia condenar mesmo as mais lon#as pocas de
retiro reli#ioso, de modo !e eles não implicam al#!ma ne#li#ncia do empre#o
m!ndano, onde a pro*idncia de 6e!s tem nos colocado&

<& +inda assim, tal retiro não de*e oc!par todo o nosso tempo; isto iria
destr!ir, e não traer pro#resso @ *erdadeira reli#ião& J" !e a!ela reli#ião, descrita
por nosso Senhor, nas pala*ras precedentes, não pode s!bsistir, sem a sociedade; sem
nosso *i*er e con*ersar com o!tros homens, fica e*idente nisto, !e di*ersas das mais
essenciais ramifica%?es dela não terão l!#ar, se nós não ti*ermos !m interc!rso com o
m!ndo&

1& (ão e)iste disposi%ão, por e)emplo, !e se8a mais essencial ao Dristianismo
do !e a h!mildade& +#ora, at por!e ela implica resi#na%ão para com 6e!s, e
pacincia, na dor e sofrimento, ela pode s!bsistir no deserto, em !ma cela hermtica,
na total solidão; ainda assim, como ela implica -o !e não  menos necessariamente
feito5, ind!l#ncia, #entilea, e lon#animidade, ela não pode possi*elmente ter !ma
e)istncia; ela não teria l!#ar debai)o dos c!s, sem !m interc!rso com o!tros
homens& 6e maneira !e, tentar tornar isto em !ma *irt!de solit"ria,  destr!í2la da
face da terra&

A& Em o!tro ramo necess"rio do *erdadeiro Dristianismo  a pacifica%ão; o!


faer o bem& >!e isto  i#!almente essencial, com al#!ma das o!tras partes da
reli#ião de Jes!s Dristo, não pode e)istir ar#!mento mais forte para e*idenciar, -e, por
esta raão,  abs!rdo ele#er al#!m o!tro5, do !e a!ele !e est" a!i inserido, no
plano ori#inal, no !al Jes!s tem estabelecido os f!ndamentos de s!a reli#ião& Por
conse#!inte, colocar de lado isto,  o mesmo !e o!sar ins!ltar a a!toridade de nosso
Frande Mestre; assim como colocar aparte a misericórdia, p!rea de cora%ão o!
!al!er o!tro ramo de s!a instit!i%ão&

Mas isto  aparentemente colocado de lado, por todos !e nos chamam ao
deserto; !e Dristo&
ad!ltos em recomendam
Pode aal#!m
inteirahomem
solidão, afirmar
tanto aos!e
bebs,
!m aos 8o*ens,
cristão !anto-assim
solit"rio aos
chamado, embora se8a po!co menos do !e !ma contradi%ão, em termos5 possa ser
!m homem misericordioso, 22 o! se8a, al#!m !e apro*eita todas as oport!nidades
para faer o bem a todos os homens$ 7 !e pode ser mais claro do !e, sem a
sociedade; sem nosso *i*er e con*ersar com o!tros homens, este ramo f!ndamental da
reli#ião de Jes!s Dristo não pode possi*elmente s!bsistir$

.& 'Mas, ser" oport!no, cont!do', al#!m poderia nat!ralmente per#!ntar,


'con*ersar apenas com homens bons, 22 apenas com a!eles !e nós sabemos serem
mansos e misericordiosos, 22 santos de cora%ão, e santos na *ida$ (ão  con*eniente
refrearmo2nos de al#!ma con*ersa o! interc!rso com homens de car"ter oposto, 22
homens !e não obedecem, tal*e, nem acreditem, no 9*an#elho de (osso Senhor
Jes!s Dristo$'& 7 conselho de Pa!lo aos cristãos, em Dorinto, pode parecer fa*orecer
isto/ 'J" por carta *os tenho escrito !e *os associeis com os !e se prostit!em'& -0
Dor& ./G5& 9 certamente não  aconselh"*el estar, assim, em companhia deles, o!
!ais!er o!tros trabalhadores da iniHidade; como ter al#!ma familiaridade
partic!lar; o! al#!ma amiade estreita com eles& Dontrair o! contin!ar !ma
intimidade com al#!ns como esses, não  e)pediente para !m cristão& Isto
necessariamente o e)poria a !ma ab!ndncia de peri#os e armadilhas, em !e ele não
poderia ter esperan%a rao"*el de li*ramento&

Mas o +póstolo não nos proíbe de ter al#!m interc!rso, afinal; mesmo com os
homens !e não conhecem a 6e!sB 'Por!e, para isto', di ele, 'nós precisaríamos
sair do m!ndoB'; o !e ele n!nca poderia aconselh"2los a faer& Mas, ele ane)a/ 'Se
al#!m homem !e se8a chamado de irmão', !e professe a si mesmo como !m cristão,
'for !m ad=ltero, !m a*arento, !m idólatra, !m maldiente, !m bbado, !m
e)tor!idor';-I Do& ./00 5 ; e! a#ora tenho escrito a *ocs, para não estarem em
companhia deles; com estes, não comam'& Isto de*e necessariamente implicar !e
nós de*emos romper toda a familiaridade; toda a intimidade de conhecimento com
estes& 'oda*ia, não o tenhais', di o +póstolo, em o!tro l!#ar, 'como !m inimi#o, mas
admoestai2o como irmão' -< ess& 1/0.5 ; mostrando claramente !e, mesmo em tal
caso como este, nós não de*emos ren!nciar toda amiade com ele& 6e modo !e a!i
não  aconselh"*el separar2se totalmente, at mesmo do homem pecaminoso& Sim&
9ssas mesmas pala*ras nos ensinam a faer completamente ao contr"rio&

4& Mais do !e isto, as pala*ras de nosso Senhor; estão lon#e de nos direcionar
a romper todo o comrcio com o m!ndo, o !e sem ele, de acordo com s!a
considera%ão de Dristianismo, nós não podemos ser cristãos, afinal& Seria f"cil mostrar
!e al#!ns interc!rsos, mesmo com os homens descrentes e imp!ros, são
absol!tamente necess"rios, com o ob8eti*o de !ma completa aplica%ão de cada
temperamento !e ele tem descrito, como caminho para o reino; e !e são
indispensa*elmente necess"rios, para o completo e)ercício da pobrea de espírito, do
m!rm!rar e de !al!er o!tra disposi%ão !e tenha !m l!#ar a!i, na reli#ião #en!ína
de Jes!s Dristo& Sim& 9les são necess"rios, para a própria e)istncia de di*ersos deles;
22 da!ela mansidão, por e)emplo, !e, em *e de e)i#ir 'olho por olho; dente por
dente', 'não resiste ao mal', mas fa com !e, preferi*elmente, !ando lhe baterem 'na
face direita, se8a2lhe dado a o!tra, tambm'; 22 da!ela misericórdia, por meio da
!al, 'nós amamos nossos inimi#os; aben%oamos a !em nos pra#!e8am; faemos o
bem a todos !e nos odeia; e oramos por a!eles !e maliciosamente nos !sam e nos
perse#!em'; 22 da!ele
são e)ercitados no sofrerenredamento
por ca!sa da do amor+#ora,
retidão& e todostodos
os tempe
esses,ramentos
 claro, santos !e
não teriam
e)istncia, não ti*ssemos interc!rso com al#!m deles, a não ser com os cristãos
reais&

K& Lealmente, fosse para nos separarmos totalmente dos pecadores, como
possi*elmente poderíamos responder @!ele car"ter !e nosso Senhor d" nessas
mesmas pala*ras$ Vocs -cristãos; *ocs !e são h!mildes, srios e mansos de
cora%ão; *ocs !e tm fome de 8!sti%a; !e amam a 6e!s e ao homem; !e faem o
bem a todos, e, no entanto sofrem o mal; *ocs5 'são o sal da terra' / O da própria
nat!rea de *ocs temperarem o !e !er !e este8a em s!a *olta& O da nat!rea de
se! di*ino sabor, o !e est" em *ocs, entremearem2se ao !e !er !e *ocs to!em;
espalharem2se, para todos os lados, para todos esses, entre os !ais *ocs estão& 9sta 
a #rande raão, por!e a pro*idncia de 6e!s tem tanto mist!rado *ocs, com o!tros
homens – para !e !al!er !e se8a a #ra%a !e *ocs tenham recebido de 6e!s, ela
possa, atra*s de *ocs, ser com!nicada a o!tros; para !e todo temperamento santo,
e pala*ra, e obra de *ocs, possam ter !ma infl!ncia sobre eles tambm& Para !e,
por meio disto, !ma repressão, em al#!ma medida, se8a feita @ corr!p%ão !e est" no
m!ndo; e !ma pe!ena parte, pelo menos, se8a sal*a da infec%ão #eral, e se colo!e
santa e p!ra diante de 6e!s&

P& Para !e possamos mais dili#entemente trabalhar, para temperarmos t!do
!e p!dermos, com todo temperamento santo e di*ino, nosso Senhor prosse#!e
mostrando o estado desesperado da!eles !e não com!n#am com a reli#ião !e eles
tm recebido; o !e, de fato, eles possi*elmente fracassam ao faer, por !anto tempo
ela permanece apenas em se!s cora%?es& 'Se o sal for insípido, com o !e h" de se
sal#ar$ Para nada mais presta, senão para ser lan%ado fora, e ser pisado por
homens'& Se *ocs !e tm sido santos e reli#iosos, e conseHentemente, elosos das
boas obras, não ti*erem, por mais tempo, o sabor em *ocs mesmos; e, por
conse#!inte, não mais temperarem a o!tros; se *ocs !e cresceram monótonos,
insípidos, mortos; tanto ne#li#entes de s!as próprias almas, !ando in=teis @s almas
de o!tros homens; 'de !e maneira poderão se tornar no*amente o sal da terra$
Domo *ocs poderão ser rec!perados$ Dom !e a8!da$ Dom !e esperan%a$Pode
!m sal insípido rec!perar se! sabor$ (ão; para nada mais presta, senão para ser
lan%ado fora', mesmo no atoleiro das r!as, 'e ser pisado por homens' , para ser
esma#ado com despreo eterno&

Se *ocs n!nca antes tinham conhecido ao Senhor, poderia e)istir esperan%a, 2


2 se *oc n!nca ti*essem sido 'encontrados (ele/ Mas o !e *ocs podem dier para
a!ela declara%ão solene dele, 8!stamente paralela ao !e ele tem a!i falado$ 'odo
ramo em mim !e não d" fr!to' , ele, o Pai 'tira fora& 9le !e habita em mim, e e!
nele, prod!iremos m!itos fr!tos'& 'Se al#!m não esti*er em mim; o! não prod!ir
fr!tos, ser" lan%ado fora, como *ara, e secar"; e os homens o colhem, não o plantam
no*amente, mas 'o atiram ao fo#o, para arder'& -João 0./<, .,45

G& Dom respeito @!eles !e n!nca pro*aram da boa pala*ra, 6e!s est" realmente
compadecido, e tem !ma misericórdia terna& Mas a 8!sti%a toma l!#ar, no !e se
refere @!eles !e 8" pro*aram !e o Senhor  #racioso; mas, mais tarde, *oltaram
atr"s, 'nos santos mandamentos', então, 'entre#!es a eles'& 'Por!e  impossí*el !e os
!e 8" !ma *e foram il!minados' -Qebre!s 4/A245; em c!8os cora%?es 6e!s !ma *e
brilho!,
'e paraoil!min"2los
pro*aram com
dom celestial' 2 ao reden%ão
conhecimento dasan#!e,
em se! S!a #lória, na face
o perdão dosdepecados;
Jes!s Dristo;
'e se
fieram participantes do 9spírito Santo', da h!mildade, da mansidão, e do amor de
6e!s e homem, espalhados por todo se! cora%ão, atra*s do 9spírito Santo !e foi
dado 8!nto a eles/ mas 'caíram'; 22 -a!i não se trata de !ma s!posi%ão, mas de !ma
declara%ão clara do fato5 'para reno*"2los no*amente no arrependimento; *endo !e
eles de no*o cr!cificaram o filho de 6e!s e o e)p!seram @ *er#onha declarada'&

Mas, para !e nin#!m possa interpretar mal essas terrí*eis pala*ras, de*e ser
c!idadosamente obser*ado/

0o& >!em são estes, de !em se est" falando a!i; o! se8a, eles, tão somente,
!e !ma *e foram, assim, 'il!minados'; eles apenas, '!e pro*aram' da!ele 'dom
celestial, e foram' , assim, 'feitos parceiros do 9spírito Santo'; de modo !e todo
a!ele !e não e)perimento! essas coisas est" totalmente fora deste conte)to$
<o& 6o !e se trata o terem caído, de !e se fala a!i/ trata2se de !ma apostasia
Rm!dan%a de reli#ião absol!ta e total& Em crente pode cair; porm, não cair fora& 9le
pode cair; mas se er#!er no*amente& 9, se ele pode cair, at mesmo no pecado, ainda
assim, esse caso, terrí*el como ele , não  desesperador& Por!e 'nós temos !m
+d*o#ado com o Pai, Jes!s Dristo, o 8!sto; e 9le  a repara%ão de nossos pecados'&

Mas !e o crente possa, acima de todas as coisas, tomar c!idado, a fim de !e
se! 'cora%ão não se end!re%a por ca!sa da aparncia en#anosa do pecado'; a fim de
ele não possa s!c!mbir, para mais e mais bai)o, at !e tenha caído totalmente; at
!e ele se torne como o sal !e perde! se! sabor/ Por!e, se nós pecamos, assim,
intencionalmente, depois de termos recebido 'o conhecimento' e)perimental 'da
*erdade; não restar" l" sacrifício al#!m para os pecados; a não ser, certamente, !m
olhar temeroso, por ca!sa da indi#na%ão flame8ante, !e de*ora os ad*ers"rios'&

II

0& 'Mas, embora não possamos nos separar totalmente da h!manidade;


embora se8a afirmado !e nós de*emos temper"2la, com a reli#ião !e 6e!s tem
for8ado em nossos cora%?es; ainda assim, isto não pode ser feito de maneira menos
sensí*el$ (ós não podemos com!nicar isto aos o!tros, em se#redo, e de !ma maneira
!ase
!andoimperceptí*el, de modo
 feito$ – assim como !e
o saldificilmente al#!m
transmite se! se8asabor,
próprio capana!ilo
de obser*ar,
em !ecomo
ele e
temperado, sem alarde, e sem estar s!8eito a al#!ma obser*a%ão e)terior$ 9, sendo
dessa forma, por conse#!inte, nós podemos não sair do m!ndo, mas, ainda assim,
estarmos escondido nele& (ós podemos, então, manter nossa reli#ião, para nós
mesmos; sem melindramos a!eles a !em não podemos a8!dar'&

<& Dom respeito a este raciocínio pla!sí*el da carne e san#!e, nosso Senhor
este*e atento tambm& 9 9le de! !ma resposta completa a isto, na!elas pala*ras !e
a#ora serão consideradas; na e)plica%ão das !ais, e! me esfor%arei para mostrar,
como e! me prop!s faer, em se#!ndo l!#ar, !e, por !anto tempo a reli#ião
*erdadeira habite em nossos cora%?es,  impossí*el oc!lt"2la; assim como 
absol!tamente contr"rio ao desí#nio do se! #rande +!tor& Primeiro,  impossí*el para
!al!er !e a tenha, oc!ltar a reli#ião de Jes!s Dristo& Isto nosso Senhor torna claro,
alm de toda contradi%ão, por d!pla compara%ão/ 'Vocs são a l! do m!ndo$ Ema
cidade sit!ada em cima de !ma colina não poder" ser oc!lta'& Vocs, cristãos, 'são a
l! do m!ndo' 2 com respeito a ambos/ temperamento e a%?es& S!a santidade torna
*ocs tão e*identes, como o sol no meio do firmamento& J" !e *ocs não podem sair
fora do m!ndo; nem podem estar nele, sem se apresentarem a toda h!manidade&Vocs
não podem f!#ir de homens; e, en!anto *ocs estão, entre eles,  impossí*el !e
*ocs escondam s!a h!mildade, mansidão, e todas a!elas o!tras disposi%?es, por
meio das !ais, *ocs aspiram ser perfeitos, como se! Pai, !e est" nos c!s 
perfeito& 7 amor não pode se oc!ltar mais do !e a l!; e, menos ainda, !ando ele
brilha p!blicamente em a%ão; !ando *ocs e)ercitam a si mesmos nas tarefas do
amor, em beneficncia de toda espcie& +ssim como os homens pensam em esconder
!ma cidade, eles pensem em oc!ltar !m cristão; sim, tanto !anto eles podem oc!ltar
!ma cidade, sit!ada em cima de !ma colina, eles podem oc!ltar !m amante de 6e!s e
homem, santo, eloso e presente&
1& O *erdade !e os homens !e amam a esc!ridão, preferi*elmente, @ l!,
por!e se!s atos são pecaminosos, irão faer todo o possí*el para pro*ar !e a l! !e
est" em *ocs  tre*a& 9les irão falar mal; dier toda forma de maldade, e falsidade, a
respeito do !e e)iste de bom em *ocs; eles irão colocar, como sendo da
responsabilidade de *ocs, o !e est" m!ito lon#e de se!s pensamentos; o !e 
contr"rio a t!do a!ilo !e *ocs são, e a t!do o !e *ocs faem& 9 a s!a
permanncia contín!a, na beneficncia, s!a mansidão, sofrendo todas as coisas por
ca!sa do Senhor, s!a calma; ale#ria h!milde, em meio @ perse#!i%ão, e se! trabalho
incans"*el, para pa#ar o mal com o bem, irão faer com !e *ocs se8am ainda mais
*isí*eis e proeminentes do !e eram antes&

A& ão impossí*el !anto  manter nossa reli#ião, sem ser *ista, a menos !e
nós a lancemos fora; tão tolo !anto  o pensamento de esconder a l!, a menos !e a
colo!emos foraB Derto  !e a reli#ião secreta, desapercebida, não pode ser a reli#ião
de Jes!s Dristo& >!al!er !e se8a a reli#ião !e possa ser oc!lta, ela não 
Dristianismo& Se !m cristão p!desse ser oc!lto, ele não teria sido comparado a !ma
cidade sobre !ma colina; @ l! do m!ndo; ao sol !e brilha no firmamento, e !e 
*isto por todo o m!ndo abai)o& Por conse#!inte, !e n!nca entre no cora%ão da!ele
!e 6e!s tem reno*ado no espírito de s!a mente, esconder esta l!; #!ardar s!a
reli#ião para si mesmo; especialmente considerando !e não  apenas impossí*el
oc!ltar o Dristianismo *erdadeiro, mas !e isto , de i#!al forma, absol!tamente
contr"rio ao desí#nio do #rande +!tor dele&

.& Isto aparece claramente nas se#!intes pala*ras/ '(em os homens de*erão
ascender a candeia e coloc"2la debai)o do al!eire'& R9sta e)pressão tambm si#nifica/
não esconda se!s talentos& 7 Sr& Wesley a !so!, referindo ao talento de John :letcher, se!
pre#ador preferido, !e ele acredita*a seria se! s!cessor nat!ral& 7 Sr& :letcher morre! antes
do Sr& Wesley& Domo se ele RJes!s ti*esse dito/ assim como os homens não podem
esconder a candeia, apenas para depois cobri2la e oc!lt"2la; assim, 6e!s não il!mina
al#!ma alma, com se! #lorioso conhecimento e amor, para t2la coberta e oc!lta;
tanto pela pr!dncia, falsamente assim chamada, !anto pela *er#onha, o!
h!milha%ão *ol!nt"ria; e t2la escondida, tanto em !m deserto, !anto no m!ndo;
tanto se es!i*ando dos homens, !anto con*ersando com eles& 'Mas eles a colocam
em !m casti%al, e ela il!mina t!do o !e est" na casa'/ 6e i#!al maneira,  o ob8eti*o
de 6e!s, !e cada cristão possa estar em !m l!#ar estrat#ico; para !e ele possa
il!minar
Jes!s t!do a s!a *olta; para !e ele possa *isi*elmente e)pressar a reli#ião de
Dristo&

4& +ssim, 6e!s tem falado, em todas as pocas, ao m!ndo; não apenas por
preceitos, mas por e)emplo tambm& 9le não tem 'dei)ado a si mesmo, sem
testem!nha', em !al!er na%ão, onde o som do 9*an#elho tenha s!r#ido, sem !e
al#!ns tenham testificado s!a *erdade, atra*s de s!as *idas, tanto !anto, atra*s de
s!as obras& 9sses tm sido 'como as l!es, brilhando em !m l!#ar esc!ro'& 9, de
tempos em tempos, eles tm sido os meios de il!minar al#!ns; preser*ando !ma
sobra, !ma pe!ena semente !e foi 'confiada 8!nto ao Senhor por #era%?es'& 9les
tm cond!ido al#!mas pobres o*elhas, para fora da esc!ridão do m!ndo, e #!iado
se!s ps para o caminho da pa&

K& +l#!m poderia ima#inar !e, onde ambas, a 9scrit!ra e a raão das coisas, falam
tão claramente e e)pressamente, não poder" ha*er m!ito a*an%o do o!tro lado, pelo
menos não com al#!ma aparncia de *erdade& Mas eles, !e pensam dessa forma,
sabem po!co das prof!ndeas de Satan"s& +final de contas, toda esta 9scrit!ra e raão
tm dito !e os prete)tos para a reli#ião solit"ria; para !e !m cristão saia do m!ndo,
o!, pelo menos, se esconda nele, são tão e)cessi*amente pla!sí*eis; !e nós
precisamos de toda a sabedoria de 6e!s para *ermos, atra*s da armadilha, e todo o
poder de 6e!s, para escaparmos dela; tantas e fortes são as ob8e%?es !e tm sido
traidas contra o fato de serem cristãos sociais, abertos e presentes&

III

0& Para responder a esses, e! proponho !ma terceira coisa& Primeiro, !e tem
sido freHentemente ob8etado !e a reli#ião não se sit!a nas coisas e)teriores; mas no
cora%ão, no mais íntimo da alma; !e se trata da !nião da alma com 6e!s; a *ida de
6e!s, na alma do homem; !e a reli#ião e)terior não  *"lida 2 *endo !e 6e!s 'não
se satisfa com as b!rnt2offerin#s, nos ser*i%os e)teriores, mas !e !m cora%ão 2 p!ro
e santo 2  '!m sacrifício !e ele não ir" desprear'&

9! respondo !e  mais do !e *erdade !e a rai da reli#ião se sit!a no


cora%ão, no mais íntimo da alma; !e esta  a !nião da alma com 6e!s; a *ida de
6e!s na alma do homem& Mas, se essa rai esti*er realmente no cora%ão, ela não
poder" dei)ar de desen*ol*er se!s ramos& 9 esses são os di*ersos e)emplos da
obedincia e)terior,não !e
conseHentemente, compartilham
são apenas da sinais,
marcas o! mesmamasnat!rea da rai; e,
partes s!bstanciais da
reli#ião&

O *erdade tambm !e essa reli#ião e)terior desn!dada, !e não tem rai no
cora%ão, não tem *alor; !e 6e!s não est" satisfeito com tais ser*i%os e)teriores; não
mais do !e com as 'b!rnt2offerin#s' dos 8!de!s; e !e !m cora%ão p!ro e santo  !m
sacrifício do !al ele se a#rada& Mas ele tambm est" m!ito feli com todo a!ele
ser*i%o e)terior !e se er#!e do cora%ão; com o sacrifício de nossas ora%?es -!er
p=blicas o! pri*adas5, de nossos lo!*ores e a%?es de #ra%a; com o sacrifício de nos
bens, h!mildemente de*otados a ele, e empre#ados totalmente para s!a #lória; e com
a!ele de nossos corpos, !e ele pec!liarmente rei*indica; !e o +póstolo implora a
nós, 'pelas misericórdias de 6e!s, !e apresentemos 8!nto a 9le, como !m sacrifício
*i*o, santo e aceit"*el ao Pai'&

<& Ema se#!nda ob8e%ão, pro)imamente relacionada a isto,  a!ele amor !e
 t!do em t!do; !e  'o c!mprimento da lei'; 'finalidade do mandamento', de todo o
mandamento de 6e!s; !e t!do o !e faemos, e t!do o !e sofremos, se nós não
ti*ermos caridade o! amor, de nada *aler"; e, por conse#!inte, o +póstolo nos
direciona a 'ir a b!sca do amor' e aplicar isto 'da maneira mais e)celente'&

9! respondo/ +dmite2se !e o amor de 6e!s e homem, s!r#indo da f sincera,


 t!do em todos; o c!mprimento da lei; a finalidade de todo mandamento de 6e!s& O
*erdade !e, sem isto, o !e !er !e fa%amos; o !e !er !e soframos, de nada
*ale& Mas não se se#!e !e este amor  t!do, em tal sentido, como para rele#ar, tanto
a f o! as boas obras& 9le  'o c!mprimento da lei' ; não, por nos li*rar dela; mas, por
nos constran#er a obedec2la& '9 a finalidade do mandamento' , !ma *e !e todo
mandamento cond! a ele, e fa con*er#ir a ele& O permitido, !e, o !e !er !e
fa%amos o! soframos, sem amor, não tem pro*eito al#!m& Mas, sobret!do, o !e !er
!e fa%amos o! soframos no amor, embora se8a apenas o sofrer repro*a%ão por ca!sa
de Dristo, o! dar !m copo de "#!a fria, em se! nome, não de*er", de maneira al#!ma,
perder se! #alardão&

1& 'Mas o +póstolo não nos direciona a se#!ir em b!sca do amor$'& 9 ele não
denomina isto '!m caminho mais e)celente$' – 9le nos direciona a 'se#!ir em b!sca
do amor'; mas não em b!sca dele apenas& S!as pala*ras são/ 'se#!ir em b!sca do
amor'; e 'proc!rar com elo os dons espirit!ais'& -I Dor& 0A/05& Sim& 'T!s!e o amor',
e dese8e !sar e ser !sado por se!s irmãos& 'Se#!ir em b!sca do amor'; e !ando ti*er
oport!nidade, faer o bem a todos os homens&

(o mesmo *erso tambm, no !al ele denomina o caminho do amor, '!m


caminho mais e)celente' , ele direciona os Dorintios a dese8arem o!tros dons alm
dele; sim, a dese8arem sinceramente& Portanto, proc!rai com elo', di ele, 'os
melhores dons; e e! *os mostrarei !m caminho ainda mais e)celente& -I Dor 0</105 &
Mais e)celente do !e$ 6o !e os dons da c!ra, do falar em lín#!as, e de interpret"2
la, mencionado no *erso precedente; mas não mais e)celente do !e o caminho da
obedincia& 6isto o +póstolo não est" falando; nem ele est" falando da reli#ião
e)terior, afinal/ 6e modo !e este te)to est" completamente fora da presente !estão&

Mas s!pondo2se !e o +póstolo tenha falado da reli#ião e)terior, assim como
da interior, e as comparado, !ma com a o!tra; s!pondo2se !e, na compara%ão, ele
tenha dado preferncia m!ito mais @ se#!nda; s!pondo2se !e ele tenha preferido
-como ele 8!stamente poderia5 o cora%ão amoroso, diante de todas as obras e)teriores,
!ais!er !e fossem; ainda assim, isto não si#nificaria !e nós de*eríamos re8eitar,
tanto !ma !anto a o!tra& (ão& 6e!s as tem re!nido, desde o come%o do m!ndo; e !e
nenh!m homem as colo!e em separado&

A&  Mas '6e!s  !m 9spírito; e eles o adoram; de*em adora2lo, em espírito e


*erdade'& 9 isto não  s!ficiente$ Mais ainda&&& (ós não de*emos empre#ar toda a
for%a de nossa mente nisto$ (ão atende @s coisas e)teriores, frear a alma, para !e
ela não possa ele*ar2se nas alt!ras, na contempla%ão santa$ Isto não amortece o
*i#or de nosso pensamento$ Isto não tem !ma tendncia nat!ral de dific!ltar e
distrair a mente$ Donsiderando !e Pa!lo nos teria dito para !e fUssemos 'sem
esmero', e para 'esperarmos no Senhor sem abstra%ão$'&

9! respondo !e '6e!s  !m 9spírito; e eles !e o adoram, de*em adorar a


9le em espírito e *erdade'& Sim, e !e isto  s!ficiente/ (ós de*emos empre#ar toda
for%a de nossa mente nisto& Mas, então, e! per#!ntaria/

Por !e adorar a 6e!s, !m 9spírito, 'em espírito e em *erdade$ '&

Por!e  ador"2o, com nosso espírito; ador"2o, da maneira !e nin#!m


mais  capa, a não ser os espíritos& O para crer (ele, como !m Ser s"bio, 8!sto e
santo; os mais p!ros olhos !e obser*am a iniHidade; e, ainda assim, sendo
misericordioso, #racioso, e lon#nime; perdoando a iniHidade, trans#ressão e
pecado; 8o#ando todos os nossos pecados, atr"s de s!as costas, e aceitando2nos no
+mado& Si#nifica am"2o, deleitarmo2nos (ele, dese8armos a 9le, com todo nosso
cora%ão, e mente, e alma, e for%a; para imitarmos a 9le, nós amamos, p!rificando a
nós mesmos, assim como 9le  p!ro; e obedecemos a 9le, a !em amamos, e em
!em cremos 2 tanto em pensamento, pala*ra e obra& DonseHentemente, !m ramo da
adora%ão a 6e!s, em espírito e em *erdade,  manter se!s mandamentos e)teriores& O
#lorific"2o, por conse#!inte, com nossos corpos, tanto !anto com nossos espíritos;
se#!irmos atra*s das obras e)teriores, com os cora%?es er#!idos at ele; para
tornarmos nosso empreendimento di"rio, !m sacrifício a 6e!s; !er comprando, o!
*endendo; comendo e bebendo, sendo para S!a #lória; 22 isto  adorar a 6e!s, em
espírito e *erdade, assim como, o orar a 9le, na solit!de&

.& Mas, em assim sendo, então, a contempla%ão  apenas !m caminho da


adora%ão a 6e!s, em espírito e *erdade& Por conse#!inte, nos entre#ando inteiramente
a isto, seria destr!ir m!itos o!tros ramos da adora%ão espirit!al; todos i#!almente
aceit"*eis a 6e!s, e i#!almente pro*eitosos, e em nada pre8!diciais, para a alma& Por
isso, trata2se de !m #rande e!í*oco, s!por !e !ma aten%ão a essas coisas e)teriores,
por meio das !ais a pro*idncia de 6e!s nos tem chamado,  al#!m obst"c!lo para
!m cristão, o! al#!m impedimento, afinal, a !e ele sempre b!s!e a 9le !e 
in*isí*el& Isto, afinal, não impede o ardor de se! pensamento; não obstr!i o! distrai
s!a mente; não si#nifica !m c!idado in!ietante e pre8!dicial @!ele !e fa isto 8!nto
ao Senhor; @!ele !e tem aprendido !e, o !e !er !e ele fa%a, em pala*ra o!
a%ão, de*er" ser t!do feito, no nome do Senhor Jes!s; a s!a alma tendo apenas !m
olho, !e se mo*e em torno das coisas e)teriores, e !m !e se fi)a em 6e!s, imó*el&

+prendam o !e isto si#nifica, *ocs pobres recl!sos, para !e *ocs possam
discernir claramente s!a própria insi#nificncia de f& Sim& >!e *ocs possam não
mais 8!l#ar os o!tros, por *ocs mesmos, e se#!irem e aprenderem o !e a!ilo
si#nifica/ 22
!, C Senhor, em terno amor,
torna todos os me!s fardos s!port"*eis&
9le*a me! cora%ão para as coisas acima&
9 o fi)a sempre l"&
Dalmo, nas rodas do t!m!lto, e! me sento;
Soinho, em meio @s m!ltid?es atarefadas;
6ocemente esperando, a te!s ps

4& Mas a #rande ob8e%ão ainda est" atr"s/ '(ós apelamos', eles diem, 'para a
e)perincia& (ossa l! brilho!; nós !samos de todas as coisas e)teriores, d!rante
m!itos anos; e, ainda assim, elas não *aleram de nada& (ós atendemos a todas as
ordenan%as; mas nós não ficamos coisa al#!ma melhor; nem, realmente, !al!er
o!tro& Mais do !e isto, nós ficamos piores; 8" !e nós nos s!p=nhamos cristãos, por
assim estarmos a#indo, !ando nós não sabíamos o !e o Dristianismo si#nifica*a'&

9! reconhe%o o fato/ 9! concordo !e *oc, e o!tros de mil mais, tm assim
ab!sado das ordenan%as de 6e!s; tomando os meios pelos fins; s!pondo !e faendo
essas, o! o!tras obras e)teriores, tanto seria a reli#ião de Jes!s Dristo, !anto seria
aceit"*el no l!#ar dela& Mas permita !e esse ab!so se8a tirado fora, e !se o !e
permanecer& +#ora, !se todas as coisas e)teriores, mas a !se com !m olho constante,
para a reno*a%ão de s!a alma, na retidão e santidade *erdadeira&

K& Mas isto não  t!do/ 9les afirmam/ '+ e)perincia mostra i#!almente, !e
tentar faerhomens,
corpo dos o bem setrabalho
ele serãoperdido&
atirados>!e pro*eito
no fo#o e)iste
eterno$ em alimentar
9 !e bem estar"e al#!m
*estir o
homem faendo @s s!as almas$ Se essas coisas p!dessem m!dar, 6e!s mesmo se
inc!mbiria disto& anto dos homens !e são bons, o! dese8osos de assim serem,
!anto os !e são obstinadamente ma!s& +#ora, os primeiros não precisam de nós;
!e eles pe%am, então, a8!da a 6e!s, e ela ser" dada a eles/ 9 os =ltimos, não irão
receber o !e se pode considerar a8!da de nós& Mais ainda/ nosso Senhor proíbe
'atirar prolas aos porcosB'&

9! respondo/

0o& >!er eles este8am finalmente condenados o! sal*os, *oc  e)pressamente


ordenado a alimentar o faminto e a *estir o desn!do& Se *oc p!der fa2lo, e não o
fier, no !e !er !e eles se tornem, *oc ir" direto para o fo#o eternoB

<& 9mbora se8a 6e!s !nicamente !em m!da os cora%?es; ainda assim, 9le
#eralmente o fa, atra*s do homem& 9sta  a parte !e nos cabe faer, em t!do o !e
ele nos coloca, tão dili#entemente, como se nós p!dssemos m!d"2los por nós
mesmos; e, então, dei)armos o !e for acontecer a 9le&

1o& 6e!s, em respeito @s ora%?es deles, edifico! se!s filhos, !m por !m, com
todo bom dom/ n!trindo e fortalecendo todo o 'corpo, para !e com isso, todas as
8!ntas se8am s!pridas'& 6e maneira !e 'o olho não possa dier para a mão/ e! não
preciso de ti'; não; nem mesmo 'a cabe%a aos ps/ e! não tenho necessidade de *oc'&
Por fim, como *ocs podem afirmar !e essas pessoas, diante de *ocs, são cães o!
porcos$ (ão os 8!l#!em, at !e *ocs tenham tentado& '>!anto t! sabes, ó homem,a
não ser !e t! podes #anhar !m irmão' ; 22 a não ser !e t! podes, debai)o de 6e!s,
sal*ar s!a alma da morte$ >!ando ele re8eitar te! amor, e blasfemar das boas
pala*ras, então, ser" hora de entre#"2lo aos c!idados de 6e!s&

P& '(ós tentamos; nós trabalhamos, para reformar pecadores; e do !e


adianto!$ 9m m!itos nós não ca!samos impressão al#!ma, afinal& 9, se al#!ns
m!daram, por al#!m momento, ainda assim, a santidade dele foi como o or*alho da
manhã, e eles lo#o esta*am ma!s; mais ainda, esta*am piores do !e n!nca/ 6e
modo !e nós apenas ca!samos dor a eles e a nós mesmos, tambm; 8" !e nossas
mentes esta*am tão preoc!padas e pert!rbadas& – tal*e, cheia de rai*a, em *e de
amor/ Por conse#!inte, melhor seria !e ti*ssemos mantido nossa reli#ião para nós
mesmos'&
O m!ito pro*"*el !e este fato tambm se8a *erdadeiro; !e *ocs tenham
tentado faer o bem, e não tenham tido s!cesso; sim, !e esses !e pareceram
reformados, reincidiram no pecado, e se! estado final tenha sido pior do !e o
anterior& 9 !al a admira%ão disto$ O o ser*o acima de se! mestre$ >!ão
freHentemente, 9le se esfor%o! para sal*ar pecadores, e eles não p!deram o!*ir; o!
!ando o se#!iram, por al#!m momento, eles *oltaram atr"s, como !m cão para se!
*UmitoB Mas ele, no entanto, não desisti! de se esfor%ar em faer o bem/ >!anto mais,
*ocs, !al!er !e se8a o res!ltado& O a parte de *ocs, faerem como ele ordeno!/ 7
res!ltado est" nas mãos de 6e!s& Vocs não são respons"*eis por isto& 6ei)em com
ele !e ordena todas as coisas para o bem& 'Pela manhã, semeia a t!a semente e, @
tarde, não retires a t!a mão, por!e t! não sabes !al prosperar", se esta, se a!ela,
o! se ambas i#!almente serão boas'& -9clesiastes 00/45
Mas a tentati*a in!ieta e aborrece s!as almas& al*e, isto aconte%a, nessa
mesma ocasião, por!e *ocs pensaram !e fossem respons"*eis pelo res!ltado, o
!e homem al#!m , e nem de fato pode ser, 22 o!, tal*e, por!e *ocs não esta*am
se prote#endo; *ocs não esta*am *i#iando se!s próprios espíritos& Mas isto não 
moti*o para *ocs desobedecerem a 6e!s& entem no*amente; mas fa%am, com maior
pr!dncia do !e antes& :a%a o bem -como *ocs es!eceram5 'não sete *ees apenas,
mas at setenta *ees sete'& +penas se8am mais s"bios, atra*s da e)perincia$
9mpreendam isto, todo o tempo, mais c!idadosamente do !e antes& Se8am mais
h!mildes, diante de 6e!s; mais prof!ndamente con*encidos de !e de *ocs mesmos,
*ocs não podem faer coisa al#!ma& Se8am mais elosos, sobre se! próprio espírito;
mais #entis, e atentos 8!nto @s ora%?es& +ssim, 'mesmo lan%ando se! pão nas "#!as,
*ocs irão encontr"2lo no*amente, depois de m!itos dias'&

IV

0& (ão obstante todas esses prete)tos pla!sí*eis para oc!lt"2la, 'permitam !e
a l! de *ocs brilhe, diante dos homens; !e eles possam *er s!as boas obras, e
#lorificarem o Pai !e est" nos c!s'& 9sta  a aplica%ão pr"tica !e o próprio nosso
Senhor fa nas considera%?es a se#!ir/

'Permitam !e a l! de *ocs brilhe'/ 22 S!a mansidão de cora%ão; s!a


#entilea; s!a h!mildade de sabedoria; s!a preoc!pa%ão sria e ponderada, com
respeito @s coisas da eternidade; e tristea pelos pecados e misrias dos homens; se!
sincero dese8o de santidade !ni*ersal, e completa felicidade em 6e!s; s!a disposi%ão
terna para com toda a h!manidade, e o ardoroso amor para com se! s!premo
Tenfeitor& (ão se esforcem para esconderem essa l!, por meio da !al, 6e!s tem
il!minado s!as almas; mas permita !e ela brilhe diante de homens; diante de todos
com !em *ocs estão; em todo teor de s!a con*ersa%ão& >!e ela brilhe ainda mais
eminentemente, em s!as a%?es, em *ocs faerem todo o bem possí*el a todos os
homens; no se! sofrer por ca!sa da retidão, en!anto *ocs 'se re#oi8am e estão
e)cessi*amente felies, sabendo !e #rande  o #alardão de *ocs nos c!s'&

<& 'Permitam, assim, !e a l! de *ocs brilhe diante de homens, de modo !e
eles possam *er as boas obras' / 22 anto !anto !m cristão est" sempre ob8eti*ando
o! dese8ando oc!ltar a própria reli#iãoB Pelo contr"rio, !e se8a dese8o de *ocs não
escond2la;
la 'sobre !mnão colocar
casti%al, a l!,
para !edebai)o do al!eire&
possa il!minar >!e!e
a todos se8aestão
a tarefa
na de *ocs +penas,
casa'& coloc"2
atentem para não b!scarem o se! próprio mrito nisto; a não dese8arem al#!ma honra
para *ocs mesmos& Mas !e se8a se! =nico ob8eti*o, !e todos a!eles !e *e8am
s!as boas obras 'possam #lorificar se! Pai !e est" nos c!s'&

1& Se8a este se! ob8eti*o final, em todas as coisas& Dom esta *isão, se8am claro,
abertos, sem disfarces& Permitam !e o amor de *ocs se8a sem dissim!la%ão/ Por !e
*ocs esconderiam !m amor 8!sto e desinteressado$ >!e a malícia não se8a
encontrada em s!as bocas/ Permitam !e s!as pala*ras se8am a pint!ra #en!ína do
cora%ão de *ocs& >!e não ha8a esc!ridão, o! se#redos em s!as con*ersas; nenh!m
disfarce em se!s comportamentos& 6ei)em isto para a!eles !e tm o!tros ob8eti*os
em *ista; ob8eti*os !e não s!portam a l!& Se8am nat!rais e simples, para com toda a
h!manidade; para !e todos *e8am a #ra%a de 6e!s !e est" em *ocs& 9, embora
al#!ns *enham end!recer os próprios cora%?es; ainda assim, o!tros le*arão ao
conhecimento, !e *ocs tm estado com Jes!s, e, ao retornarem para si mesmos
para o #rande Tispo da alma deles, '#lorificarem o Pai de *ocs !e est" nos c!s'&

A& Dom este =nico ob8eti*o, !e os homens possam #lorificar a 6e!s em *ocs,
si#am em nome 6ele, e no poder de S!a for%a& (ão se en*er#onhem mesmo !e
fi!em sós; !e se8a nos caminhos de 6e!s& Permitam !e a l!, !e est" em se!s
cora%?es brilhe, em todas as boas obras – obras de de*o%ão e obras de misericórdia& 9,
com o ob8eti*o de ampliar a s!a habilidade em faer o bem, ren!nciem a toda as
s!perficialidades& Dortem foram toda despesa desnecess"ria, em comida, mó*eis,
*est!"rio& Se8am bons mordomos de todo dom de 6e!s; mesmo desses se!s dons
menores& 9liminem todos os #astos desnecess"rios de tempo; todos os
empreendimentos s!prfl!os e in=teis; e 'o !e !er !e s!as mãos encontrem o !e
faer, !e *ocs fa%am com toda a for%a de *ocs'& (a pala*ra, se8am cheios de f e
amor; fa%am o bem; sofram o ma!& 9, nisto, se8am 'firmes, im!t"*eis'; sim, 'sempre
ab!ndando nas obras de 6e!s; *isto !e *ocs sabem !e o trabalho de *ocs não
ser" em *ão no Senhor'&

R9dited por John 9din WalXer, Jr&, est!dante da (orthest (aarene Dolle#e -(ampa, I65,
com corre%?es por Feor#e yons para a Wesley Denter for +pplied heolo#y&
Sobre o Sermão do Monte – Parte V
John Wesley

'Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas não vim ab!ro"ar# mas
cumprir$ Porque# em verdade vos di"o% at& que o c&u e a terra passem# nem um ota
ou til se omitir( da lei# at& que ela sea cumprida$ )ualquer# pois# que violar um
desses menores mandamentos# e assim ensinar aos homens# ser( chamado o menor no
*eino dos c&us% aquele# por&m# que os cumprir e os ensinar# ser( chamado "rande no
*eino dos c&us' +Mateus ,%-.!/01 $
-$ 2m meio 3 imensidade de reprova45es que ca6ram sobre 2le# que 'era o
menospre7ado e reeitado dos homens'# não seria de se surpreender# que 2le fosse o
professor das boas novas o introdutor da nova reli"ião$ 8sto poderia ser afirmado#
com muitas cores# porque muitas das e9press5es que 2le usou não eram comuns entre
os udeus% ou eles não as usaram# afinal ou não as usaram no mesmo sentido ou no
seu si"nificado completo e forte$ :crescente a isto que o adorar a ;eus 'em esp6rito e
verdade' parecia ser uma reli"ião nova 3queles que não conheceram# at& o momento# a
não ser a adora4ão e9terior coisa al"uma# a não ser a 'forma de santidade'$

/$ 2 não & improv(vel que al"uns poderiam esperar que 2le fosse abolir a
velha reli"ião e tra7er uma outra# !! uma em que eles tivessem a esperan4a de ser um
caminho mais f(cildepara
as vãs esperan4as uns#osquanto
c&us$ as
Mas nosso infundadas
cal<nias Senhor refuta isto# nessas
de outros$ palavras#
2u devo tanto
consider(!
las# na mesma ordem# em que elas se colocam# tomando cada verso do discurso# num
t6tulo distinto$

8$ ''Não pensem que vim destruir a =ei# ou os Profetas% eu não vim destruir#
mas cumpri!las'$

: lei ritual ou cerimonial# entre"ue por Mois&s para os filhos de 8srael#


contendo todas as inun45es e ordenan4as que eram relacionadas aos anti"os
sacrif6cios e servi4os do templo# nosso Senhor# de fato# veio destruir# dissolver e abolir
completamente$ Para isto# foram testemunhas todos os :p>stolos não apenas ?arnab&
e Paulo# que veementemente opuseram!se contra todos que ensinaram que os cristãos
deveriam 'manter a lei de Mois&s' +:tos -,%,1 ':l"uns# por&m# da seita dos fariseus
que tinham crido se levantaram# di7endo que era mister circuncid(!los e mandar!lhes
que "uardassem a lei de Mois&s'  não apenas Pedro# que denominou o insistir nisso#
na observ@ncia da lei ritual# 'por ;eus 3 prova' # e 'colocar um u"o no pesco4o dos
disc6pulos# que nem nossos anciãos'# di7 ele# 'nem n>s# somos capa7es de suportar'#
mas todos os :p>stolos# presb6teros# e irmãos# estando reunidos em um s> acordo
+:tos -,%//1A declararam que ordenar a eles que mantenham esta lei# era 'subverter
suas almas' e que 'pareceu bem ao 2sp6rito Santo' e para eles# não impor tal fardo
sobre eles$ +:tos -,%/B1 $ 2ssas 'ordenan4as escritas' nosso Senhor destruiu# o"ou
fora# e pre"ou em Sua cru7$

/$ Mas a lei moral# contida nos ;e7 Mandamentos# ! e refor4ada pelos


profetas#
dela$ 2sta2le& não
umatirou
lei fora$ Não erapoder(
que nunca o obetivo de Sua vinda#
ser quebrada queab!ro"ar
resiste# al"uma parte
como uma
testemunha fiel nos c&us$

: lei moral se situa# em uma funda4ão completamente diferente da lei


cerimonial ou ritual# que foi apenas desi"nada para uma restri4ão tempor(ria# em cima
da desobediCncia e obstina4ão das pessoas considerando que isto foi no come4o do
mundo# não sendo 'escrita em t(buas'# mas nos cora45es de todos os filhos dos
homens# quando eles vieram das mãos do Driador$ 2# não obstante# as letras# uma ve7
escritas pelo dedo de ;eus# esteam a"ora# em "rande parte# desfi"uradas pelo pecado
ainda assim# elas não podem ser apa"adas# enquanto n>s tivermos al"uma consciCncia
de bem e mal$ Dada parte dessa lei deve permanecer em vi"or# sobre toda a
humanidade# e em todas as &pocas não dependendo de tempo ou lu"ar ou quaisquer
outras circunst@ncias# sueitas a mudan4as mas sobre a nature7a de ;eus e a nature7a
do homem# e a rela4ão imut(vel para com um e outro$

E$ '2u não vim destruir a lei# mas cumpri!la' $ :l"uns tCm ima"inado que nosso
Senhor quis di7er# !! 2u vim para cumpri!la# atrav&s de minha inteira e perfeita
obediCncia a ela$ Mas isto não parece ser o que 2le pretende aqui# sendo estranho 3
e9tensão de seu presente discurso$ Sem d<vida# seu si"nificado neste lu"ar &#
+consistentemente com tudo o que vem antes e se"ue depois1 – 2u vim estabelecC!la#
em sua plenitude# a despeito de todo a aparCncia en"anosa dos homens% 2u vim situ(!
la# em seu entendimento completo e claro# por mais dif6cil de entender e obscura que
sea% eu vim declarar a verdade# e o completo si"nificado de cada parte dela para
mostrar o comprimento e lar"ura a inteira e9tensão de todo mandamento contido
nela e a altura e profundidade# a sua pure7a e espiritualidade inima"in(veis# em todas
as suas ramifica45es$

F$ 2 isto nosso Senhor tem abundantemente demonstrado nas partes


precedentes e subseqGentes do discurso# diante de n>s# nas quais ele introdu7iu uma
nova reli"ião no mundo$ Mas a mesma#desde o in6cio% !! a reli"ião# cua essCncia &
sem d<vida# tão anti"a quanto a cria4ão# sendo contempor@nea do homem# e tendo
procedido de ;eus# no momento em que 'o homem tornou!se uma alma vivente'  +a
essCncia# eu di"o porque al"umas circunst@ncias dela# relaciona!se a"ora ao homem
como uma criatura ca6da1 !! a reli"ião testemunhada# tanto pela lei# quanto pelos
profetas# em todas as "era45es que se se"uiram$ :inda assim# ela nunca foi tão
completamente e9plicada# nem tão inteiramente entendida# at& que o pr>prio "rande
:utor condescendeu
ramifica45es em dela
essenciais dar 3 ao
humanidade esse coment(rio
mesmo tempo# declarandoautCntico sobre dever(
que ela nunca todas asser
mudada# mas dever( permanecer em vi"or at& o fim do mundo$

88

-$ '2m verdade eu di"o a vocCs' # +um pref(cio solene# que denota a


import@ncia e a certe7a do que estava sendo falado1 'at& que o c&u e terra passem#
nem um ota ou um til# dever(# de forma al"uma# serem tirado da lei# at& que ela sea
cumprida'$

'Hm ota'%!! =iteralmente# nem um iota Iletra "re"a nem a mais insi"nificante
vo"al% 'Nem um til'# !! um @n"ulo# ou ponto de uma consoante$ 2sta & uma e9pressão
proverbial
parte que dele#
de al"um si"nifica
por que
maisnenhum mandamento
insi"nificante contido
que sea# dever(naserleianulado$
moral nem a menor
'Não dever(# de maneira nenhuma# dei9ar de cumprir a lei'$ : ne"ativa dupla#
aqui usada# fortalece o sentido# de modo a admitir nenhuma contradi4ão% 2 pode ser
observado# que não se trata apenas do futuro# declarando o que ser( mas tem
i"ualmente a for4a de um imperativo# ordenando que dever( ser$ 2sta & uma palavra
de autoridade# e9pressando a soberana vontade e poder ;ele que fala ;ele# cua
palavra & a lei do c&u e terra# e se mant&m para sempre e sempre$

'Hm ota ou um til dever(# de maneira al"uma# passar# at& que o c&u e terra
passem' ou como est( e9presso imediatamente depois# at& que tudo +ou melhor# todas
as coisas1 seam cumpridas at& a consuma4ão de todas as coisas$ :qui não e9iste# por
conse"uinte# lu"ar para aquela pobre evasão +com a qual al"uns tCm livrado a si
mesmos "randemente1 de que 'nenhuma parte da lei deveria para passar# at& que toda
a lei fosse cumprida% Mas ela ( foi cumprida por Dristo portanto# a"ora# dever(
passar# para que o 2van"elho possa ser estabelecido'$ Não & assim a palavra todo
não si"nifica toda a lei# mas todas as coisas no universo nem o termo ' cumprida'# fa7
qualquer referCncia 3 lei# mas a todas as coisas no c&u e terra$

/$ ;e tudo isto n>s podemos aprender que não e9iste contradi4ão entre a lei e o
2van"elho que não e9iste necessidade da lei ser e9tinta# para que o 2van"elho possa
ser estabelecido$ ;e fato# nem um deles substitui o outro# mas concordam
perfeitamente bem untos$ Sim# as mesmas palavras# consideradas em diferentes
aspectos# são partes# tanto da lei# quanto do 2van"elho$ Se eles são considerados como
mandamentos# eles são parte da lei se# como promessas# do 2van"elho$ :ssim# 'Ku
deves amar ao Senhor teu ;eus com todo teu cora4ão'# quando considerado como um
mandamento# & uma ramifica4ão da lei quando levado em conta de promessa# & uma
parte essencial do 2van"elho !! o 2van"elho# sendo nada mais do que os
mandamentos da lei# dispostos# atrav&s do caminho das promessas$ :ssim sendo#
pobre7a de esp6rito pure7a de cora4ão e qualquer outro que estea ane9a na santa lei
de ;eus# não & outra coisa# quando vista sob a lu7 do 2van"elho# do que as tão
"randes e preciosas promessas$

E$ 29iste# por conse"uinte# uma cone9ão intima que pode ser concebida# entre
a lei e o 2van"elho$ ;e um lado# a lei continuamente cria o caminho para o
2van"elho# e nos aponta at& ele do outro# o 2van"elho continuamente nos condu7 a
um
que cumprimento
amemos nossomais e9ato da
pr>9imo# quelei$ : lei# por
seamos e9emplo#
humildes# requer
mansos que amemos
e santos$ a ;eus#
N>s sentimos
que não somos suficientes para essas coisas sim# que 'com o homem isto &
imposs6vel'% Mas n>s vemos a promessa de ;eus# nos dando aquele amor# e nos
tornando humildes# mansos e santos% N>s nos a"arramos a esse 2van"elho a essas
boas novas e isto & feito unto a n>s# de acordo com nossa f& e a 'retidão da lei &
cumprida em n>s'# atrav&s da f& que est( em Jesus Dristo$

N>s podemos ainda observar# mais al&m# que todo mandamento nas 2scrituras
Sa"radas & apenas uma promessa encoberta$ Porque# atrav&s daquela declara4ão
solene% '2sta & a alian4a que eu farei# di7 o Senhor eu irei colocar as leis em suas
mentes# e escrevC!las em seus cora45es'$ ;eus se comprometeu a dar o que quer que
ele ordene$ 2le nos ordena# então# que 'oremos# sem cessarL'$ )ue 'nos re"o7iemos#
mais e maisL'$ ')ue seamos santos# como 2le & santoL'$  o suficiente$ 2le ir( operar
em n>s essas mesmas coisas$ 2las serão em n>s# de acordo com sua palavra$
F$ Mas# se essas coisas são assim# n>s não podemos estar perdidos quanto ao
que pensar sobre aqueles que# em todas as &pocas da 8"rea# tCm empreendido mudar
ou substituir al"uns mandamentos de ;eus# como eles professaram# atrav&s da dire4ão
peculiar de seu 2sp6rito$ Dristo aqui tem nos dado uma re"ra infal6vel# por meio da
qual# ul"a todas essas pretens5es$  Dristianismo# como ele inclui toda a lei moral de
;eus tanto pelo caminho da inun4ão# quanto da promessa# se n>s entendermos que
ele & desi"nado de ;eus para ser a <ltima de todas as suas revela45es não haver(
outra a vir depois disso$ 8sto deve durar at& a consuma4ão de todas as coisas$ Domo
conseqGCncia# essas tais novas revela45es são de Satan(s# e não de ;eus e todas essas
pretens5es 3 outra revela4ão# por mais perfeitas que seam# caem por terra#
afinal$'D&us e terra passarão' mas esta palavra 'não passar('$

888

-$ ')ualquer# pois# que violar um desses menores mandamentos# e assim


ensinar aos homens# ser( chamado o menor no *eino dos c&us% aquele# por&m# que os
cumprir e os ensinar# ser( chamado "rande no *eino dos c&us'$

)uem# ou o que são eles que darão 3 'pre"a4ão da lei' # um car(ter de


reprova4ãoL Ser( que eles não sabem# em quem a reprova4ão deles ir( cair# !! quais
cabe4as ela dever( "olpear#
a n>s# menospre7ar( pornos
a 2le que fimL )ualquer
enviou$ um homem
Por que que# poral"um
este motivo#
pre"ou menospre7ar
a lei como
2le mesmo quando ele veio# não para condenar# mas para salvar o mundo quando ele
veio propositadamente para 'tra7er vida e imortalidade 3 lu7# atrav&s do 2van"elhoL' $
Pode al"u&m pre"ar a lei mais e9pressamente# mais ri"orosamente# do que Dristo fa7
nessas palavrasL 2 quem & ele que deve corri"i!laL )uem & ele que deve instruir o
Oilho de ;eus# em como pre"arL )uem ir( ensinar a 2le um caminho melhor# para
entre"ar a mensa"em que 2le recebeu do PaiL

/$ ')ualquer# pois# que violar um desses mandamentos' # ou um dos menores


desses mandamentos$ – N>s podemos observar# que 'esses mandamentos' & um termo
usado por nosso Senhor# como equivalente com a lei e os Profetas# !! o que & a mesma
coisa vendo que os Profetas nada acrescentaram 3 lei apenas declararam# e9plicaram
ou refor4aram!na# quando movidos# pelo 2sp6rito Santo$

')ualquer que violar al"uns desses menores mandamentos'  especialmente# se


for feito propositadamente ou presun4osamente% !! :penas um !! porque 'ele que
mant&m toda a lei# e' # mesmo assim# 'viola em um ponto# & culpado afinal'  a ira de
;eus habita nele# tão certo# quanto se ele tivesse violado cada um$ ;e modo que
nenhuma toler@ncia & feita para uma <nica concupiscCncia predileta nenhuma
ressalva para um 6dolo nenhuma desculpa por se reprimir de todas as demais apenas
dando caminho para um <nico pecado 6ntimo$  que ;eus e9i"e & uma obediCncia
total como se tiv&ssemos um olho <nico para todos Seus mandamentos do contr(rio#
n>s perderemos todo o trabalho que tivemos em manter al"uns# e as nossas pobres
almas para todo o sempre$

':l"um desses menores'# ou um dos menores desses mandamentos% !! :qui est(


uma outra desculpa
miseravelmente eliminada#
ludibriaram por meio
as suas da qual#
pr>prias almas$muitos
'2ste que não# en"anaram
pecado' a ;eus#
di7 o pecador# 'não
& um pecado pequenoL  Senhor não ir( me poupar nissoL Dertamente# que ele não
ser( e9tremista para marcar este# ( que eu não ofendi nas maiores quest5es da lei'$
2speran4a vã Oalando como homens# n>s podemos denominar esses# de "randes# e
aqueles# de pequenos mandamentos mas# na realidade eles não são assim$ Se n>s
usarmos a propriedade da lin"ua"em# não e9iste tal coisa como um pequeno pecado
todo pecado & uma trans"ressão da lei santa e perfeita e uma afronta 3 "rande
Maestade dos c&us$

E$ '2 ensinarem aos homens dessa maneira'$ ;e al"uma forma# pode ser dito
que# qualquer que abertamente viola al"um mandamento# ensina aos outros o mesmo
porque o e9emplo fala# e muitas ve7es# mais alto do que a re"ra$ Neste sentido# &
aparente que cada bCbado declarado & um professor de alcoolismo todo aquele que
viola o s(bado# constantemente ensina seu pr>9imo a profanar o dia do Senhor$ Mas
isto não & tudo% Hm violador habitual da lei# raramente est( satisfeito em parar por
aqui ele "eralmente ensina outros homens a fa7erem o mesmo# atrav&s de palavras#
assim como# de e9emplo especialmente# quando ele se embrutece# e odeia ser
reprovado$ Kal pecador# lo"o se principia# em um advo"ado para o pecado ele
defende o que ele est( resolvido a não renunciar ele desculpa o pecado que ele não ir(
dei9ar# e# assim# ensina diretamente todo pecado que ele comete$

'2le ser( chamado o menor no reino dos c&us'  !! ou sea# não ter( parte nele
2le & um estranho ao reino dos c&us# que est( na terra ele não ter( por4ão naquela
heran4a não compartilhar( daquela 'retidão# e pa7# e ale"ria no 2sp6rito Santo'$ Nem#
em conseqGCncia# poder( ter al"uma parte na "l>ria a ser revelada$

F$ Mas# se at& mesmo esses que assim violam# e ensinam a outros a violarem
'um dos menores desses mandamentos# serão chamados menores no reino dos c&us'
não terão parte no reino de Dristo e de ;eus se estes deverão ser lan4ados para dentro
da 'escuridão e9terior# onde e9iste lamenta4ão e ran"er de dentes'# então# como ser(
para aqueles que nosso Senhor# principalmente e ori"inalmente# pretende nessas
palavras# !! aqueles que# não obstante# levem o car(ter de Professores enviados de
;eus# violam seus mandamentos sim# e abertamente ensinam a outros a assim
procederem sendo corruptos tanto na vida quanto na doutrinaL

,$ 2sses são de diversos tipos$ s do primeiro tipo# vivem em al"um pecado


terr6vel habitual$
quanto mais :"ora# sepecaminoso#
um Ministro um pecador!!comum
mesmoensina#
que eleatrav&s do seu defender#
não pretenda e9emplo#
desculpar ou minorar seu pecado Se ele fa7 isto# ele & um assassino# de fato sim# um
assassino "eral de sua con"re"a4ão 2le povoa as re"i5es da morte$ 2le & o
instrumento preferido do pr6ncipe das trevas$ )uando ele procede assim# 'o inferno
move!se para encontr(!lo em sua vinda'$ Nem ele pode afundar no abismo
insond(vel# sem carre"ar uma multidão atr(s de si$

Q$ Pr>9imo a estes# estão os a"rad(veis um tipo de homens bons% os que


vivem uma vida f(cil# e inofensiva não se preocupando com pecado e9terior# nem
com santidade interior homens que não são not(veis# nem por um caminho# nem por
outro nem para a reli"ião# nem para a descren4a que são bastante re"ulares# tanto em
p<blico# quanto em privado# mas que não pretendem ser al"u&m mais perfeito do que
seu pr>9imo$ Hm Ministro deste tipo não apenas viola um# ou al"uns dos menores
mandamentos de ;eus mas todas as "randes e importantes ramifica45es de sua lei#
que se relaciona ao poder da santidade# e a tudo que requer que 'passemos o tempo de
nossa hospeda"em em temor' para 'operarmos nossa salva4ão com temor e tremor' '
tendo sempre nossos quadris amarrados# e nossas lu7es queimando'  nos esfor4ando
ou nos afli"indo 'para entrarmos pelo portão estreito'$ 2 ele ensina os homens assim#
atrav&s de toda a forma de sua vida# e no teor "eral de sua pre"a4ão# que
uniformemente tende a confortar aqueles que# em seus sonhos pra7erosos# se
ima"inam cristãos e não o são para persuadir a todos que atendem ao seu minist&rio#
a dormirem e descansarem$ Não seria de se maravilhar# por conse"uinte# que ele# e
aqueles que o se"uem acordassem untos no fo"o eterno'$
.$ Mas# acima de todos estes# no mais alto p>dio dos inimi"os do 2van"elho
de Dristo# estão aqueles que abertamente e e9plicitamente 'ul"am a lei' # por si
mesma# e 'falam mal dela'  aqueles que ensinam os homens a violarem# +a
dissolverem# a desprenderem!se# a se desobri"arem dela1# não apenas de um
mandamento# quer sea ele o menor# ou o maior# mas de todos# de uma tacada s> os
que ensinam# sem qualquer prete9to# em tantas palavras% ' que nosso Senhor fe7 com
a leiL 2le a aboliu$ Não e9iste outra obri"a4ão# a não ser crer$ Kodos os
mandamentos são inadequados para nossos tempos$ Nenhum homem & obri"ado
a"ora a se"uir um passo a "astar um centavo a retirar ou omitir um peda4o# de
qualquer e9i"Cncia da lei'$ 8sto# realmente# & levar os assuntos com um pulso forte
isto & opor!se a nosso Senhor# e di7er a 2le que 2le não soube como entre"ar a
mensa"em para o qual 2le fora enviado$ R# Senhor# não coloque este pecado na
responsabilidade deles Perdoa!lhes# Pai porque eles não sabem o que fa7em

B$ : mais surpreendente de todas as circunst@ncias que atendem a essa forte


ilusão# & que eles que desistiram dela# realmente acreditam que eles honram a Dristo#
subvertendo sua lei# e9altando seu trabalho# enquanto destroem sua doutrina Sim#
eles o honram# assim como fe7 Judas# quando ele disse% 'Sauda45es# Mestre' # e o
beiou$ 2 Jesus pode ustamente di7er a cada um deles% 'Kra6stes o Oilho do omem
com um beioL'$ 8sto não & nada diferente# do que tra6!lo com um beio falar de seu
san"ue# e tirar fora sua coroa estabelecer a lu7# atrav&s de al"uma parte de sua lei#
debai9o da pretensão de melhorar seu 2van"elho$ Não# de fato# pode al"u&m escapar
dessa responsabilidade# quem pre"a f&# de tal maneira# que tanto direta# quanto
indiretamente tende a colocar de lado al"um ramo da obediCncia$ )ue pre"a Dristo#
como que a ab!ro"ar# ou enfraquecer# de qualquer modo# o menor dos mandamentos
de ;eus$
T$  imposs6vel# de fato# ter tão alta estima pela 'f& do eleito de ;eus'$ 2 n>s
devemos todos declarar% 'Pela "ra4a#vocC & salvo# atrav&s da f& não da obras# a fim
de que homem al"um possa "abar!se'$ ;evemos clamar alto para todo pecador
penitente% 'Dreia no Senhor Jesus Dristo# e vocC ser( salvo'$ Mas# ao mesmo tempo#
n>s devemos cuidar que todos os homens saibam# que n>s não estimamos a f&# a não
ser aquela que & operada# atrav&s do amor$ 'Porque em Jesus Dristo# nem a
circuncisão# nem a incircuncisão tCm virtude al"uma# mas sim a f& que opera pelo
amor'$ +U(latas ,%Q1  e que n>s não somos salvos pela f&# a menos que seamos
libertos do poder e da culpa do pecado$ 2# quando n>s di7emos% 'Dreia# e vocC ser(
salvo' n>s não queremos di7er% 'Dreia# e vocC dar( um passo do pecado para o c&u#
sem al"uma santidade entre eles a f& substituindo a santidade' mas% 'Dreia# e vocC
ser( santo acredite em nosso Senhor Jesus# e ter( pa7 e poder untos$ VocC ter( a pa7
;ele# em que vocC crC# para colocar o pecado debai9o de seus p&s ter( poder# para
amar o Senhor teu ;eus# com todo o seu cora4ão e para servi!lo com todas as suas
for4as%ter( poder 'pela perseveran4a continua em fa7er o bem# em buscar pela "l>ria#
e honra e imortalidade vocC dever( tanto cumprir# como ensinar os mandamentos de
;eus ! do menor at& o maior% VocC dever( ensin(!los# atrav&s de sua vida# assim
como de suas palavras# e assim sendo# 'ser chamado "rande no reino dos c&us'$

-$ )ualquer que sea o outro caminho que ensinemos para o reino dos c&us#
para a "l>ria# honra e imortalidade sea ele chamado de caminho da f&# ou por al"um
outro nome# ele ser(# na verdade# o caminho para a destrui4ão$ 2le não ir( tra7er pa7
ao homem# por fim$ Para isto# disse o Senhor% ' IVerdadeiramente di"o a vocCs# que
com e9ce4ão 3 sua retidão que deve e9ceder a retidão dos 2scribas e fariseus# vocC#
de maneira al"uma# entrar( no reino dos c&us'$

s 2scribas# tão freqGentemente mencionados no Novo Kestamento# como


al"uns dos mais constantes e veemente opositores de nosso Senhor# não eram apenas
os secret(rios# ou homens encarre"ados das escritas# como este termo nos inclinaria a
acreditar$ Nem eram advo"ados# como em nosso senso comum da palavra embora ela
tenha sido assim transcrita em nossa tradu4ão$ : ocupa4ão deles não tinha afinidade
com aquela de um advo"ado# entre n>s# afinal$ 2les eram familiari7ados com as leis
de ;eus# e não com a lei dos homens$ 2ssas eram a mat&ria dos estudos deles% 2ra
ocupa4ão pessoal e peculiar deles# lerem e e9porem as leis e os Profetas#
particularmente nas sina"o"as$ 2les eram os pre"adores costumeiros e declarados
entre os udeus$ ;e maneira que# se o sentido da palavra ori"inal era para ser
observada assim# n>s podemos reprodu7i!la como# os Dl&ri"os$ Porque esses eram os
homens que fi7eram da Keolo"ia sua profissão% e eles eram "eralmente +como os
nomes deles literalmente si"nificam1# homens de letras os maiores homens do saber
que e9istiam# então# na na4ão udaica$

/$ s fariseus eram uma fac4ão# ou um corpo de homens# muito anti"os# entre


os udeus ori"inalmente assim chamados da palavra hebraica P*S – que si"nifica
separar ou dividir$ Não que eles tivessem feito al"uma separa4ão formal# ou divisão
dentro da i"rea nacional$ 2les eram apenas distin"uidos de outros# atrav&s da maior
ri"or de vida atrav&s de uma conversa mais precisa$ J( que eles eram 7elosos da lei#
em seus m6nimos pontos pa"ando o d67imo de hortelã# anis verde# e cominho% e# por
isto eles eram honrados# por todas as pessoas# e "eralmente# estimados como os
homens mais santos$
Muitos dos 2scribas eram da seita dos fariseus$ :ssim o pr>prio Paulo# que foi
educado por um 2scriba# primeiro na Hniversidade de Karsus e# mais tarde# naquela
em Jerusal&m# sob a responsabilidade de Uamaliel# +um dos mais ilustrados 2scribas
ou ;outores da lei que e9istiam# então# na na4ão1 declara de si mesmo# perante o
Donc6lio% 'Var5es# irmãos# eu sou um fariseu# filho de fariseu' +:tos /E%Q1 $ 2# diante
do *ei :"rippa% 'Sabendo de mim# desde o princ6pio +se o quiserem testificar1# que#
conforme a mais severa seita da nossa reli"ião# vivi fariseu'$ +:tos /Q%,1 $ 2 todo o
corpo de 2scribas# "eralmente# estimava e atuava# em concord@ncia com os fariseus$
Por isto# n>s encontramos nosso Senhor# tão freqGentemente# unindo os dois# em
muitos aspectos# debai9o da mesma considera4ão$ :ssim sendo# eles parecem ter sido
mencionados untos# como os mais eminentes professores de reli"ião os primeiros
deles# considerados os mais s(bios# !! os <ltimos# os mais santos dos homens$
8V

E$  que 'a retidão dos 2scribas e fariseus' realmente eram# não & dif6cil
determinar$ Nosso Senhor tem preservado um relato autCntico# do que um deles deu
de si mesmo% 2 ele & claro e completo na descri4ão de sua pr>pria retidão e não se
pode supor que tenha omitido al"uma parte dele$ 2le fora# realmente# 'at& o templo
para orar' mas estava tão concentrado em suas pr>prias virtudes# que ele se esqueceu
do porquC tinha vindo$ Porque & di"no de nota# que ele não orou propriamente# afinal$
2le apenas disse a ;eus quão s(bio e bom ele era$ ';eus# eu a"rade4o a ti# que eu não
sea como os outros homens# e9torquidores# inustos# ad<lteros ou mesmo como esse
publicano$ 2u euo duas ve7es# na semana% 2u dou o d67imo de tudo que possuo'$ Sua
retidão# por conse"uinte# consistiu de trCs partes%

-o$ ;isse ele#'eu


não sou como os outros homens' 2u não sou um e9torquidor#
um homem inusto# um ad<ltero nem 'mesmo como esse publicano'$

/$ '2u euo duas ve7es na semana'%

Eo$ '2u dou o d67imo de tudo que possuo'$

'2u não sou como outros homens são'$ 2ste não & um ponto pequeno$ Não &
todo
levarhomem
emboraque
por pode di7er isto$
esta "rande 8sto & como
corrente7a# se ele2u
o h(bito$ tivesse '2u nãodome
dito%atrav&s
não vivo# dei9arei
que & de
costume# mas# atrav&s da ra7ão não pelos e9emplos de homens# a não ser a Palavra
de ;eus$ 2u não sou um e9torquidor# um inusto# um ad<ltero não obstante# o quão
comuns esses pecados seam# mesmo entre esses que são chamados o povo de ;eus
+e9torsão# em particular# !! uma esp&cie de inusti4a le"al# não pun6vel# atrav&s de
al"uma lei humana o obter "anho da i"nor@ncia ou carCncia de outro# tendo
preenchido cada canto da terra1% nem mesmo como esse publicano nem culpado de
al"um pecado declarado ou presumido nem um pecador e9terior mas um homem
usto e honesto# de vida e conversa irrepreens6veis$

F$ '2u euo duas ve7es na semana'$ 29iste mais coisa inclu6da nisto# do que
n>s podemos# a princ6pio estar sens6veis a respeito$ Kodos os estritos fariseus
observavam os euns semanais ou sea# toda se"unda e quinta!feira$ No primeiro dia#
eles euavam# em mem>ria de Mois&s ter recebido# naquela data# +como a tradi4ão
deles ensina1# as duas t(buas de pedra escritas pelo dedo de ;eus no <ltimo# em
mem>ria da e9pulsão deles de suas terras# quando ele viu o povo dan4ando em volta
do be7erro de ouro$ Nesses dias# eles não se alimentavam# afinal# at& trCs horas da
tarde a hora que come4avam a oferecer o sacrif6cio vespertino no templo$ :t& esta
hora# era costume deles permanecerem no templo# em al"uns cantos# salas# ou p(tio
dele para que eles pudessem estar prontos para assistir todos os sacrif6cios# e
reunirem!se em todas as ora45es p<blicas$  tempo de espera eles estavam
acostumados a empre"ar# parcialmente em recomenda45es pessoais a ;eus
parcialmente no estudo das 2scrituras# em ler a =ei e os Profetas# e em medita4ão
depois disso$ :ssim# muito est( subtendido em '2u euo duas ve7es na semana' a
se"unda ramifica4ão da retidão de um fariseu$

,$ '2u dou o d67imo de tudo que possuo'$ 8sto os fariseus fa7iam com a mais
e9trema e9atidão$ 2les não fa7iam e9ce4ão da coisa mais insi"nificante não# nem
hortelã# anis verde# e cominho$ 2les não trariam de volta a menor parte do que eles
acreditavam pertencer propriamente a ;eus mas davam um d&cimo inteiro de todo
recurso anualmente# e de todo o "anho# qualquer que ele fosse$

Sim# os estritos fariseus +como tem sido freqGentemente observado# por


aqueles que são versados nos escritos udeus anti"os1# não satisfeitos em dar um
d&cimo do que tinham para ;eus# nos seus sacerdotes e =evitas Imembro da tribo de
=evi# entre os udeus dar outro d&cimo para ;eus# nos pobres e assim
continuamente eles davam a mesma propor4ão de tudo que tinham em donativos#
como eles estavam acostumados a dar em d67imo$ 2le isto i"ualmente eles austavam
com a mais e9trema e9atidão para que não trou9essem de volta al"uma parte# mas
devolvendo completamente a ;eus as coisas que eram de ;eus# como eles
consideravam isto ser$ ;e modo que# sobre o total# eles tiravam# de ano a ano# um
quinto completo de tudo que eles possu6am$

Q$ 2sta era 'a retidão dos 2scribas e fariseus' uma retidão que# em muitos
aspectos# vai muito al&m da concep4ão que muitos estão acostumados a tomar em
considera4ão# no que concerne a ela$ Mas# talve7# sea dito% '2ra tudo falso e
dissimulado porque eles eram todos uma companhia de hip>critas'$ :l"uns deles#
sem d<vida# eram homens que não tinham reli"ião al"uma realmente nenhum temor
a ;eus# ou deseo de a"rad(!lo que não tinham preocupa4ão pela honra que vem de
;eus# mas apenas pelo reconhecimento de homens$ 2 esses são aqueles que nosso
Senhor condena severamente reprova tão cate"oricamente# em muitas ocasi5es$

N>s não podemos supor# porque muitos fariseus eram hip>critas# que# por
conse"uinte# todos eram assim$ Nem de fato & a hipocrisia# por meio de al"um
si"nificado# os princ6pios b(sicos do car(ter de um fariseu$ 2sta não & a marca
caracter6stica da seita deles$ 2la &# preferivelmente# de acordo com o relato de nosso
Senhor# isto% '2les confiavam em si mesmos# que eles eram retos# e menospre7avam
outros'$ 2ste & o distintivo "enu6no deles$ Mas o fariseu desse tipo não era um
hip>crita$ 2le devia ser# em um senso comum# sincero do contr(rio# ele não poderia
'confiar em si mesmo que ele fosse usto'$  homem que estava aqui recomendando a
si mesmo a ;eus# inquestionavelmente acreditava que era reto$ DonseqGentemente#
ele não era hip>crita ele mesmo não era consciente de al"uma insinceridade$ 2le
a"ora falava para ;eus# e9atamente o que ele pensava ou sea# que ele era
abundantemente melhor do que outros homens$
Mas o e9emplo de Paulo# não e9istisse al"um outro# & suficiente para colocar
isto fora de toda questão$ 2le não poderia apenas di7er# quando cristão# '2# por isto#
procuro sempre ter uma consciCncia sem ofensa# em dire4ão a ;eus e em dire4ão a
homens' +:tos /F%-Q1  mas mesmo concernente ao tempo em que era um fariseu#
'Var5es e irmãos# eu tenho vivido em boa consciCncia# diante de ;eus# at& esse dia'$
+:tos /E%-1 $ 2le era# portanto# sincero# enquanto fariseu# tanto quanto# quando foi um
cristão$ 2le não era mais hip>crita# quando ele perse"uia a 8"rea# do que quando ele
pre"ou a f& que uma ve7 ele perse"uiu$ )ue a isto# então# sea acrescentado% 'a retidão
dos 2scribas e fariseus'# !! uma cren4a sincera de que eles eram ustos# e# em todas as
coisas# fa7endo o servi4o de ;eus'$

.$2 ainda# 'com e9ce4ão de sua retidão'# di7 nosso Senhor# e9ceder a retidão
dos 2scribas e fariseus ainda assim# de maneira al"uma# entrar( no reino dos c&us'$
Hma declara4ão solene e importante# e que coube a todos os que eram chamados pelo
nome de Dristo# considerarem s&ria e profundamente$ Mas# antes que per"untemos
como nossa retidão pode e9ceder a deles# vamos e9aminar se# no momento# n>s nos
apro9imamos dela$

Primeiro# um fariseu não era 'como outros homens eram'$ No e9terior ele era
sin"ularmente bom$ N>s somos assimL N>s nos atrevemos a sermos sin"ulares#
afinalL N>s não preferimos nadar com a corrente7aL N>s não prescindimos da reli"ião
e da ra7ão untas# muitas ve7es# porque não parecer6amos sin"ularesL N>s não
estamos mais temerosos de estarmos fora da moda# do que de estarmos fora do
caminho da salva4ãoL N>s temos cora"em de enfrentar a mar&L – de andar na
contramão do mundoL – 'de obedecer a ;eus# preferivelmente# a homem'$ ;o
contr(rio# o fariseu nos dei9a para tr(s# no mesmo primeiro passo$ Seria bom# se n>s o
alcan4(ssemos mais$

Mas# para che"ar perto# n>s podemos usar sua primeira ustificativa com ;eus#
que &# em subst@ncia% '2u não causo dano% 2u não vivo em pecado e9terior$ 2u não
fa4o coisa al"uma# pela qual meu cora4ão me condena'$ VocC não fa7L VocC est(
certo distoL VocC não vive# em uma pr(tica# pela qual seu cora4ão o condenaL Se vocC
não & um ad<ltero# se vocC não & lascivo# tanto na palavra ou a4ão# vocC não & inustoL
: "rande medida da usti4a# assim como da miseric>rdia &% 'Não fa4a aos outros# o
que vocC não quer que sea feito a vocC'$ VocC caminha por esta re"raL VocC nunca
fe7 a al"u&m o que vocC não "ostaria que ele fi7esse a vocCL Mais ainda% vocC não &
"rosseiramente inustoL VocC não & um e9torquidorL VocC não obt&m "anho com a
i"nor@ncia e carCncia de al"u&m nem comprando# nem vendendoL Suponha que vocC
estea envolvido em um com&rcio% VocC demanda vocC recebe não mais do que o
valor real do que vocC vendeL VocC demanda vocC recebe# não mais do i"norante do
que do instru6do# !! de uma crian4a pequena# do que de um e9periente comercianteL
Se vocC fa7# porque seu cora4ão não o condenaL VocC & um e9torquidor descarado
VocC não e9i"e de al"u&m que estea em necessidade premente# mais do que o pre4o
usual das mercadorias# !! a quem vocC deve# e isto sem demora# as coisas com as quais
vocC apenas pode prover a eleL Se vocC procede assim# isto tamb& m & uma e9torsão
clara$ ;e fato# vocC não alcan4a a retidão de um fariseu$

B$ 2m Se"undo lu"ar# um fariseu +para e9pressar seu sentido em nosso


caminho comum1
muito# duas ve7esusou todossemana#
em cada os meiosentão
da "ra4a$ Domo ele
ele atendia euava
todos freqGentemente
os sacrif6cios$ 2le erae
constante nas ora45es p<blicas e privadas# e em ler e ouvir as 2scrituras$ VocC che"a a
tantoL VocC eua muito e freqGentementeL – duas ve7es na semanaL 2u temo que não
Hma ve7# pelo menos# 'todas as se9tas!feiras do anoL' +assim nossa i"rea# clara e
cate"oricamente ordena a todos os seus membros a fa7erem a observarem todos
esses# tanto quanto as vi"6lias# e os quarenta dias de quaresma# como dias de eum e
abstinCncia1$ VocC eua duas ve7es por semanaL 2u temo que al"uns# entre n>s# não
podem ale"ar at& mesmo isto VocC não ne"li"encia a oportunidade de atender e
participar do sacrif6cio cristãoL

)uantos são eles que chamam a si mesmos cristãos# e# ainda assim# são
e9tremamente descuidados disto# !! ainda assim# não comem daquele pão ou bebem
daquela ta4a# por meses talve7# anos# untosL VocC ouve# lC e medita sobre as
2scrituras# todos os diasL VocC se re<ne em ora4ão com a "rande con"re"a4ão#
diariamente# se vocC tem oportunidade se não# quando vocC pode particularmente#
naquele dia que vocC 'lembra de mantC!lo santoL'$ VocC se esfor4a para 'criar
oportunidadesL'$ VocC fica feli7# quando eles di7em a vocC% 'Vamos 3 casa do
SenhorL'$ VocC & 7eloso e dili"ente nas ora45es privadasL VocC não suporta um dia
passar sem elasL :ntes# al"uns de vocCs não estão tão lon"e de passarem nisto# +como
os fariseus1 diversas horas# no dia# de maneira a pensarem que uma hora ( &
completamente suficiente# se não# muitoL VocC passa uma hora de um dia# ou de uma
semana# em ora4ão para o Pai que est( em secretoL Sim# uma hora em um mCsL VocC
passa uma hora# reunido em ora4ão privada# desde que vocC nasceuL :h Pobres
cristãos  fariseu não deveria se levantar em ul"amento contra vocCs e condena!losL
: retidão dele est( tão acima da sua# quanto os c&us estão acima da terra

T$ 2m Kerceiro lu"ar# o fariseu dava os d67imos# e fa7ia donativos de tudo o


que possu6a$ 2 de que maneira profusa ;e modo que ele era +como n>s e9pressamos
isto1 'um homem que fa7ia muito o bem'$ N>s o alcan4amos aquiL )ual de n>s & assim
tão abundante como ele# nas boas obrasL )ual de n>s d( a quinta parte de tudo que
tem a ;eusL Kanto do essencial# quanto do lucroL )uem de n>s# em ve7 de +supondo!
se1 cem libras por ano# d( vinte a ;eus e ao pobre em ve7 de cinqGenta# de7 e assim
em uma propor4ão maior ou menos% )uando nossa retidão# usando de todos os meios
da "ra4a atendendo a todas as ordenan4as de ;eus evitando o mal e fa7endo o bem#
ir( se i"ualar# por fim# 3 retidão dos 2scribas e fariseusL

-0$ 2# mesmo que apenas se i"uale 3 deles# de que proveito seriaL 'Porque#
verdadeiramente# eu di"o# que# e9ceto# se a retidão de vocCs e9cederem 3 retidão dos
2scribas e fariseus# vocCs# de modo al"um# entrarão no reino dos c&us'$ Mas como
ela poder( e9ceder a delesL 2m que a retidão de um cristão e9cederia aquela de um
2scriba e fariseuL : retidão cristã e9cede a deles%

Primeiro# na e9tensão dela$ : maioria dos fariseus# embora fossem


ri"orosamente e9atos# em muitas coisas# ainda assim# eram encoraados# pelas
tradi45es dos presb6teros a prescindirem de outras de i"ual import@ncia$ :ssim# eles
eram e9tremamente pontuais em manter o quarto mandamento# !! eles não roubariam
uma espi"a de milho# no s(bado udeu mas# não em manter o terceiro# afinal# !! tendo
a menor considera4ão ao mais leve# ou at& mesmo falso uramento$ ;e modo que a
retidão deles era parcial considerando que a retidão de um cristão real e universal$ 2le
não observa
mantCm todosuma# ou al"umas
os seus partes amando!os
mandamentos# da lei de ;eus#
todos#e valori7ando!os
ne"li"encia o restante
acima domas
outro
e pedras preciosas$

--$ *ealmente# pode ser que al"uns dos 2scribas e fariseus se esfor4aram para
manterem todos os mandamentos e# conseqGentemente foram# no tocante 3 retidão da
lei# ou sea# de acordo com a letra dela# irrepreens6veis$ Mas# ainda assim# a retidão de
um cristão e9cede todas essas retid5es de um 2scriba e fariseu# no cumprimento do
esp6rito# tanto quanto da letra da lei atrav&s da obediCncia interior e e9terior$ Nisto# na
espiritualidade dela# não se admite compara4ão$ 2ste & o ponto que nosso Senhor tem
tão lar"amente provado# em todo o teor deste discurso$ : retidão deles era apenas
e9terna% a retidão cristã est( no intimo do homem$  fariseu 'limpava o e9terior da
ta4a e da travessa' o cristão & limpo por dentro$  fariseu esfor4ava!se para
apresentar a ;eus uma vida boa o cristão# um cora4ão santo$ Hm livrava!se das
folhas# talve7 dos frutos do pecado o outro# 'deitava o machado na rai7'# não estando
contente com a forma da santidade e9terior# por mais e9ata que ela pudesse ser# a
menos que a vida# o 2sp6rito e o poder de ;eus unto 3 salva4ão# fossem sentidos# no
mais 6ntimo da alma$

:ssim sendo# não causar mal# fa7er o bem# e atender a todas as ordenan4as de
;eus +a retidão de um fariseu1 eram todas e9ternas considerando que# ao contr(rio# a
pobre7a de esp6rito# o murmurar# a humildade# a fome e sede em busca da retidão# o
amor nosso pr>9imo# e a pure7a do cora4ão ! +a retidão de um cristão1 ! são todas
internas$ 2 mesmo a pacifica4ão +ou fa7er o bem1# e sofrer por causa da retidão# dão
direito 3s bCn4ãos ane9adas a eles# apenas porque implicam nessas disposi45es
interiores que brotam deles# são e9ercitadas e confirmadas neles$ :ssim# considerando
que a retidão dos 2scribas e fariseus era tão somente e9terna# pode!se di7er# em al"um
sentido# que a retidão de um cristão & apenas interna% todas as suas a45es e
sofrimentos# como não sendo nada em si mesmos# e sendo considerados# diante de
;eus# apenas# atrav&s dos temperamentos do qual elas brotam$

-/$ )uem quer que# por conse"uinte# vocC sea# que carre"ue o nome santo e
honrado de um cristão# vea# primeiro# que a sua retidão não se resuma na retidão de
um 2scriba e fariseu$ Não sea vocC# 'como os outros homens'$ use permanecer
so7inho# em ser 'um e9emplo contra o sin"ularmente bom'$ Se vocC 'se"uir a
multidão'# afinal# ser( como 'praticar o mal'$ Não permita que o costume e a moda
seam seus "uias# mas a ra7ão e a reli"ião$ : pr(tica de outros & nada para vocC% 'Dada
homem dar( um relato de si mesmo a ;eus'$ ;e fato# se vocC não pode salvar a alma
de outro# tente# pelo menos# salvar a sua# !! a pr>pria alma$ Daminhe# não nos passos
do morto# porque & lar"o# e muitos caminham nele$ Mais ainda# por essa mesma
marca# vocC pode identific(!lo$  este o caminho# no qual vocC caminha – um
caminho lar"o# bem freqGentado# modernoL 2ntão# ele infalivelmente o condu7ir(
para a destrui4ão$ h Não sea 'condenado# apenas por companhia'$ Desse o mal
fua do pecado# como da face de uma serpente Por fim# não cause dano$ 'ele que
comete o pecado & do diabo'$ )ue vocC não sea encontrado neste n<mero No tocante
aos pecados e9teriores# certamente a "ra4a de ;eus &# mesmo a"ora# suficiente para
vocC$ 'Nisto'# pelo menos# 'e9ercite!se para ter uma consciCncia que evita a ofensa#
em dire4ão a ;eus# e em dire4ão ao homem'$

Se"undo$ Não permita que sua retidão estea abai9o da deles# com respeito 3s
ordenan4as desemana#
duas ve7es na ;eus$ Se
de aqualquer
sua for4a de trabalho
modo# procedaou corp>rea
fielmente nãosua
com lhealma#
permite euar
e eue tão
freqGentemente quanto suas for4as permitam$ Não omita a oportunidade p<blica ou
privada de derramar a sua alma em ora4ão$ Não ne"li"encie a ocasião de comer do
pão e beber daquela ta4a que & a comunhão do corpo e san"ue de Dristo$ Sea
dili"ente em buscar as 2scrituras% leia!nas# o quanto pode# e medite nelas dia e noite$
*e"o7ie!se em abra4ar cada oportunidade de ouvir 'a palavra da reconcilia4ão'
declarada pelos 'embai9adores de Dristo'# os 'administradores dos mist&rios de ;eus'$
2m usar todos os meios da "ra4a em um atendimento constante e cuidadoso a cada
ordenan4a de ;eus# estea 3 altura +at& que vocC possa ir al&m1 'da retidão dos
2scribas e fariseus'$
2m Kerceiro lu"ar% Não estea abai9o de um fariseu# no fa7er o bem$ ;C
donativos de tudo o que possui$ :l"u&m est( famintoL :limente$ 2st( com sedeL ;C!
lhe de beber$ NuL Dubra!o com uma vestimenta$ Se vocC tem esses bens materiais#
não limite sua beneficCncia a uma propor4ão insuficiente$ Sea misericordioso# ao
e9tremo do seu poder$ Por que não# tanto quanto esse fariseuL :"ora# 'fa4a ami7ade
com eles'# enquanto o tempo & do 'esp6rito de cobi4a da retidão'# para que# quando
ca6resA quando esse tabern(culo terrestre for dissolvido# 'eles possam receber a ti nas
habita45es eternas'$

-E$ Mas não fique por aqui$ ;ei9e que sua 'retidão e9ceda a retidão dos
2scribas e fariseus'$ Não fique satisfeito 'em manter toda a lei# e ofender em al"um
ponto'$ Dumpra rapidamente todos os mandamentos ;ele# e# todos 'os falsos
caminhos# abomine totalmente'$ Oa4a todas as coisas que 2le tem ordenado# e isto#
com toda a sua for4a$ VocC pode fa7er todas as coisas# atrav&s de Dristo que o
fortalece embora# sem ele# vocC nada possa$

:cima de tudo# permita que sua retidão e9ceda a deles# na pure7a e


espiritualidade dela$ )ual & a mais dili"ente forma de reli"ião para vocCL : mais
perfeita na retidão e9teriorL V( mais al&m e mais profundamente do que todas essas
Permita que sua reli"ião sea a reli"ião do cora4ão$ Sea pobre em esp6rito pequeno#
comum# despre76vel e vil aos seus pr>prios olhos maravilhado e humilhado# diante do
'amor de ;eus# que est( em Jesus Dristo# seu Senhor$ Sea s&rio% Permita que toda a
corrente7a de seus pensamentos# palavras e obras seam tais que fluam da mais
profunda convic4ão de que vocC est( na beira do "rande abismo vocC e todos os
filhos dos homens prontos para ca6rem# tanto na "l>ria# quanto no fo"o eterno Sea
manso% ;ei9e que sua alma sea repleta com a brandura# "entile7a# perseveran4a#
lon"animidade# em dire4ão a todos os homens ao mesmo tempo# que tudo que e9iste
em vocC# estea sedento de ;eus# do ;eus vivo# deseando acordo em busca de Seu
semblante# e estar satisfeito com ele$ Sea um amante de ;eus# e de toda a
humanidade$ Neste esp6rito# suporte todas as coisas$ :ssim# 'e9cedido a retidão dos
2scribas e Oariseus'# vocC ser( 'chamado o maior no reino dos c&us'$

W$W
I2ditado por ;eYeY e ?eryl Johnson +semi!aposentado pastor Metodista e esposa# em MeadparY# H[#1
com corre45es de Ueor"e =yons para a Wesley Denter for :pplied Kheolo"y of North\est Na7arene
Dolle"e +Nampa# 8;$1
Sobre o Sermão do Monte – Parte VI
John Wesley

Guarda-te de fazer a tua oferta, diante de homens, para que seas !isto por eles" #o
$ontr%rio, não ter%s re$ompensa unto a teu Pai que est% nos $&us' Por $onse(uinte,
quando deres tua oferta, não fa)as alarde diante de ti, $omo fazem os hip*$ritas nas
sina(o(as, e nas ruas, a fim de que possam ter a (l*ria de homens' Verdadeiramente
eu !os di(o, que eles % ti!eram a re$ompensa deles' +uando, portanto, tu deres a tua
oferta, não permite que tua mão esquerda saiba o que tua mão direita faz" tua oferta
de!e ser feita em se$reto"  teu Pai, que ! em se$reto, le mesmo ir% re$ompensar a
ti abertamente'

, quando tu orares, não usa de repeti).es !ãs, $omo os ateus o fazem" J% que eles
pensam que serão ou!idos, por muito falarem' /ão seas, por $onse(uinte, $omo eles"
Porque teu Pai sabe daquilo que tu pre$isas, antes de pe)as a le'

m !ez disto, ora, assim"

0Pai nosso, que est%s no $&u' Santifi$ado sea teu nome' Venha o teu reino' Sea feita a
tua !ontade, na terra, $omo ela & feita nos $&us' #%-nos, este dia, o nosso pão' 
perdoa os nossos d&bitos, $omo perdoamos os nossos de!edores'  não nos permita a
tenta)ão, mas li!ra-nos do mal' sempre'
Porque teu & o reino, e o poder, e a (l*ria, para
1m&m0'

Porque se perdoares as trans(ress.es dos homens, o teu Pai $eleste ir% perdoar a ti"
Mas se tu não perdoares as trans(ress.es de homens2 nem o teu Pai ir% perdoar as
tuas 3Mateus 4"5-578'

I' 9uide para que sua oferta não !ise a sua pr*pria (l*ria'

II' 1 insin$eridade, nas ora).es e obras de miseri$*rdia, & a primeira $oisa do


qual de!emos nos (uardar'

III' 1 ora)ão do Senhor & um modelo e padrão para todas as nossas ora).es'

5' /o $ap:tulo pre$edente, nosso Senhor tem des$rito a reli(ião interior em


suas !%rias ramifi$a).es' le tem $olo$ado diante de n*s essas disposi).es da alma,
que $onstituem no 9ristianismo !erdadeiro2 os temperamentos interiores $ontidos
naquela 0santidade, sem a qual nenhum homem !er% ao Senhor02 as afei).es que,
quando fluindo de suas fontes apropriadas2 de uma f& !i!a em #eus, atra!&s de Jesus
9risto, são intrinse$amente e essen$ialmente boas e a$eit%!eis para #eus' le
prosse(ue mostrando, nesse $ap:tulo, $omo nossas a).es, i(ualmente, mesmo aquelas
que são indiferentes ; nossa pr*pria natureza, podem se tornar santas, boas e
a$eit%!eis para #eus, atra!&s de uma inten)ão pura e santa' < que for feito, sem isto,
ele de$lara lar(amente, que não ter% !alor diante de #eus' 9onsiderando que,
quaisquer que seam as obras e=teriores, se elas forem assim $onsa(radas a #eus, elas
serão, aos Seus olhos, de (rande !alor'

>' 1 ne$essidade dessa pureza de inten)ão, ele mostra, primeiro, $om respeito
;quelas que são usualmente $onsideradas a).es reli(iosas, e de fato, o são, quando
e=e$utadas $om a inten)ão $orreta' 1l(umas dessas são $omumente denominadas de
obras de de!o)ão2 a restante, obras de $aridade ou miseri$*rdia' 1s obras desse
se(undo tipo, ele parti$ularmente $hama de assistn$ia aos pobres2 as obras do
primeiro tipo, de ora)ão e eum' Mas as dire).es dadas para essas são i(ualmente
para serem apli$adas a todas as obras, se de amor ou miseri$*rdia'

5' Primeiro, $om respeito ;s obras de miseri$*rdia" 09uidem0, diz o senhor,


0que !o$s não fa)am donati!os, diante de homens, para que não seam !istos por
eles" #o $ontr%rio não terão re$ompensa unto a seu Pai que est% no $&u0' 0+ue !o$s
não fa)am doa).es0" -- mbora se referindo espe$ifi$amente a isto2 ainda assim, em
toda a obra de $aridade est% in$lu:da tudo o que !o$ d%, ou fala, ou faz, e, por meio
do qual, nosso pr*=imo possa ter pro!eito2 por meio do qual, outro homem possa
re$eber al(uma !anta(em, tanto em seu $orpo, quanto em sua alma' < alimentar o
faminto, o !estir o nu, o entreter ou assistir ao estranho, o !isitar aqueles que estão
doentes, ou na prisão, o $onfortar o aflito, o instruir o i(norante, o repro!ar o
pe$aminoso, o e=ortar e en$oraar o benfeitor2 e se hou!er al(uma outra obra de
miseri$*rdia, ela estar% i(ualmente in$lu:da nessa dire)ão'

>' 09uidem que !o$s não fa)am donati!os diante de homens, para que não
seam
bem ;s!istos
!istaspor
doseles0' – 1 $oisa
homens2 que est% aqui apenas,
essa $ir$unst?n$ia proibida,a não
que &outros
meramente
!eam oofazer o
que n*s
fazemos, não torna a a)ão nem pior, nem melhor2 mas o fazer isto diante de homens,
0para que seam !istos por eles0, !isando essa inten)ão apenas' u di(o, essa inten)ão
apenas2 % que isto pode, em al(uns $asos, ser uma parte de nossa inten)ão2 n*s
podemos obeti!ar que al(umas de nossas a).es possam ser !istas, e ainda assim, elas
possam ser a$eit%!eis para #eus' /*s podemos pretender que nossa luz brilhe, diante
de homens, quando nossa $ons$in$ia & testemunha $om o sp:rito Santo, que nossa
finalidade maior, em desear que eles possam !er nossas boas obras, & 0que eles
possam (lorifi$ar nosso Pai que est% no $&u0' Mas $uidem que !o$s não fa)am a
menor $oisa, !isando a pr*pria (l*ria de !o$s' Guardem que o $uidado para $om a
ora)ão de homens não tenha lu(ar, afinal, em suas obras de miseri$*rdia' Se !o$s
bus$am a sua pr*pria (l*ria2 se !o$s tm $omo obeti!o (anhar a honra que !em dos
homens, o que quer que sea feito $om essa !isão de nada !aler%2 se não for feito unto
ao Senhor2 le não a$eitar%' 0Vo$s não terão (alardão0, por isto, 0do seu Pai que est%
no $&u0'

@' 0Portanto, quando !o$s derem o seu donati!o, não fa)am alarde, $omo os
hip*$ritas o fazem, nas sina(o(as e nas ruas, para que possam ter lou!or de homens0'
-- 1 pala!ra sina(o(a não si(nifi$a aqui um lu(ar de adora)ão, mas al(um lu(ar
pAbli$o muito freqBentado, tal $omo um mer$ado, ou $asa de $?mbio' ra uma $oisa
$omum, em meio aos udeus, que eram homens de (randes fortunas, parti$ularmente
entre os fariseus, fazerem alarde diante deles, na maioria das partes pAbli$as da
$idade, quando eles esta!am prestes a dar al(uma doa)ão $onsider%!el' 1 razão
pretendida para isto era reunir os pobres para re$eb-la2 mas o real obeti!o era que
eles ti!essem lou!or de homens' Mas que !o$s não seam $omo eles' /ão dei=em
que uma trombeta sea ou!ida diante de !o$s' /ão usem de ostenta)ão ao fazerem o
bem' 1 honra do donati!o !em de #eus apenas' 1queles que bus$am o lou!or de
homens % tm sua re$ompensa" les não terão o lou!or de #eus'
C' 0Mas, quando !o$s doarem, que a mão esquerda não saiba o que a direita
faz0 – st% & uma e=pressão pro!erbial, e o si(nifi$ado dela & – Da)am-no em se$reto,
da maneira que for poss:!el2 tão se$reto quanto sea $onsistente $om o faz-la afinal,
3% que ela não poder% dei=ar de ser feita2 não omitam oportunidade al(uma de
fazerem o bem2 se se$retamente ou abertamente8, e ao fazerem isto, da maneira mais
efeti!a' Porque aqui tamb&m e=iste uma e=$e)ão a ser feita" quando !o$s estão
$ompletamente persuadidos, em suas mentes que, por não o$ultarem o bem que &
feito, isto tanto ir% $apa$it%-los, quanto insti(ar% outros a fazerem mais o bem, então,
!o$s não podem es$onder o que estão fazendo' #ei=em que a luz de !o$s apare)a, e
0brilhe para todos que estão na $asa0' Mas, a menos onde a (l*ria de #eus, e o bem da
humanidade os obri(uem ao $ontr%rio, aam da maneira tão pri!ada e desaper$ebida,
quanto a natureza das $oisas admitir2 -- 0para que os donati!os possam ser em se$reto2
e o Pai que ! em se$reto ir% re$ompensar a !o$s abertamente02 tal!ez, no mundo
presente, -- muitos e=emplos disto mant&m-se re(istrado em todas as &po$as2 mas
infali!elmente, no mundo que h% de !ir, diante da assembl&ia (eral de homens e anos'

II

5' #as obras de $aridade ou miseri$*rdia, nosso Senhor prosse(ue naquelas


quehip*$ritas2
os são denominadas
porque obras orar de0p&quando
de de!o)ão'
eles amam orarem0,e diz
nas sina(o(as nasle, 0não seam
esquinas $omo
das ruas,
para que eles possam ser !istos pelos homens0' – 0/ão seam $omo os hip*$ritas0'
Eipo$risia, então, ou insin$eridade, & a primeira $oisa do qual de!emos nos (uardar
nas ora).es' Pre$a!enham-se de não falarem o que !o$s não pretendem' <rar &
er(uer o $ora)ão a #eus" todas as pala!ras da ora)ão, sem isto, são mera hipo$risia'
Portanto, quando forem empreender orar, !eam que sea obeti!o de !o$s,
$on!ersarem intimamente $om #eus, ele!arem seus $ora).es a ele, derramarem suas
almas diante #ele2 não $omo os hip*$ritas que amam, ou estão habituados, 0a orar de
p& nas sina(o(as0, $asas de $?mbio, ou mer$ados, 0e nas esquinas das ruas0, onde quer
que a maioria das pessoas estea, 0para que eles possam ser !istos pelos homens0" ste
& o Ani$o obeti!o, o moti!o e finalidade das ora).es que eles repetiram'
0Verdadeiramente, eu di(o a !o$s que eles não terão suas re$ompensas0' – les não
poderão esperar $oisa al(uma do Pai que est% no $&u'

>' Mas não se trata apenas de ter um olho para o lou!or de homens, que
elimina qualquer re$ompensa no $&u" que não nos dei=a espa)o para esperar a bn)ão
de #eus sobre as nossas obras, se de de!o)ão ou miseri$*rdia' Pureza de inten)ão e
i(ualmente destru:da, !isando-se al(uma re$ompensa temporal qualquer que sea' Se
n*s repetimos nossas ora).es2 se n*s atendemos ; ora)ão pAbli$a de #eus2 se n*s
ali!iamos o pobre, $om !ista a al(um (anho ou interesse, não ser%, nem um pou$o,
mais a$eit%!el para #eus, do que se esti!&ssemos fazendo $om o obeti!o do lou!or
pr*prio' +ualquer !isão temporal2 qualquer moti!o desse lado da eternidade2 qualquer
obeti!o, a não ser aquele de promo!er a (l*ria de #eus, e a feli$idade de homens, por
amor a #eus, tornam toda a a)ão, não obstante, quão ust a ela possa pare$er aos
homens, uma abomina)ão unto ao Senhor'

0Mas,
@' a
fe$harem quando
porta, orem !o$s
ao seuorarem,
Pai queentrem emse$reto0'
est% em seus aposentos,
– =istee,umquando !o$s
momento em
que !o$s de!em (lorifi$ar a #eus, abertamente2 orarem e lou!arem a ele, na (rande
$on(re(a)ão' Mas, quando !o$s deseam mais lar(amente, e mais parti$ularmente
fazerem seus pedidos $onhe$idos unto a #eus, quer sea ; tarde, ou de manhã, ou ao
meio-dia, 0entrem em seus aposentos, e fe$hem a porta0' Fsem de toda pri!a$idade
que puderem' 31penas não a dei=em sem ser feita, quer tenham al(um quarto, al(uma
pri!a$idade, ou não' <rem a #eus, se for poss:!el, quando nin(u&m est% !endo, a não
ser le2 $aso $ontr%rio, orem a #eus8 assim, 0orem ao Pai que est% em se$reto0 2
derramem seus $ora).es diante dele, 0e o Pai que est% em se$reto, ir% re$ompens%–los
abertamente0'
C' 0Mas quando !o$s orarem0, mesmo em se$reto, 0não usem de repeti).es
!ãs, $omo os pa(ãos o fazem0' /ão usem de abund?n$ia de pala!ras, sem qualquer
si(nifi$ado' /ão di(a a mesma $oisa, repetidas !ezes2 não pensem que o fruto de suas
ora).es depende da e=tensão delas, $omo os pa(ãos2 que 0pensam que eles serão
ou!idos, por muito falarem0'

1 $oisa aqui repro!ada não & simplesmente a e=tensão, mais do que a


bre!idade de nossas ora).es2 -- mas, Primeiro, e=tensão, sem si(nifi$ado2 falando
muito, e si(nifi$ando pou$o ou nada2 o uso 3não todas as repeti).es2 porque o pr*prio
nosso Senhor orou trs !ezes, repetindo as mesmas pala!ras, mas8 !ãs repeti).es,
$omo os pa(ãos fazem2 re$itando os nomes de seus deuses, repetidas !ezes, $omo eles
fazem, em meio aos $ristãos, 3!ul(armente assim $hamados8, e não entre os papistas
apenas, que dizem repetidas !ezes a mesma seqBn$ia de ora).es, sem nun$a sentirem
o que estão falando" -- m Se(undo lu(ar, pensarmos que seremos ou!idos, por nosso
muito falar2 ima(inarmos #eus medindo as ora).es, por sua e=tensão, e mais
satisfeito $om aquelas que $ont&m a maioria das pala!ras, que soam mais lon(as aos
seus ou!idos' stes são os tais e=emplos da superti)ão e insensatez, $omo todos os
que são $hamados pelo nome de 9risto dei=ariam aos pa(ãos2 a eles em quem a luz
(loriosa do !an(elho nun$a brilhou'

7' 0/ão seam, portanto, $omo eles0' –Vo$s que testaram da (ra)a de #eus,
em Jesus 9risto, estão totalmente $on!en$idos de que 0seu Pai sabe quais as $oisas de
que pre$isam, antes que pe)am0' #e maneira que a finalidade de suas ora).es não &
informar a #eus, $omo se ele % não soubesse de suas ne$essidades2 mas, antes,
informar a !o$s2 fi=ar o sentido daquelas ne$essidades mais profundamente, em seus
$ora).es2 e o sentido
que pre$isam' de sua
/ão & mais $ont:nua sensibilizar
importante dependn$iaa #ele,
#eus,Ani$o $apaz
que est% de suprir
sempre mais tudo
pronto
a dar do que a pedir, quanto sensibilizar !o$s mesmos de que !o$s podem estar
deseosos e prontos para re$eber as boas $oisas que le tem preparado para !o$s'

III

5' #epois de ter ensinado a !erdadeira natureza e finalidade da ora)ão, nosso


Senhor unta um e=emplo disso2 at& mesmo aquela forma di!ina de ora)ão que pare$e,
aqui, ser proposta, por !ia padrão prin$ipalmente2 $omo um modelo e norma de todas
as nossas ora).es" 01ntes disto, $ontudo, !o$s orem --0' /ão obstante, em outra parte
ele ordene o uso dessas mesmas pala!ras" 0le diz unto a eles" +uando orarem,
di(am ---0 3Gu$as 55">8'

>' m (eral, $on$ernente a essa ora)ão di!ina, n*s podemos obser!ar"


5o'+ue ela $ont&m tudo o que n*s podemos razoa!elmente e ino$entemente
pedir' /ão h% o que ne$essitamos de #eus2 nada que podemos pedir, sem $ausar
ofenda a le, que não estea in$lu:do, tanto diretamente, quanto indiretamente, nessa
forma abran(ente '

>o' +ue ela $ont&m tudo que n*s razoa!elmente ou ino$entemente deseamos2
se para a (l*ria de #eus, se ne$ess%rio e pro!eitoso, não apenas a n*s mesmos, mas
para $ada $riatura no $&u e terra' , de fato, nossas ora).es são o teste adequado de
nossos deseos2 nada sendo austado para ter um lu(ar em nossos deseos, que não sea
austado para ter um lu(ar em nossas ora).es' < que n*s não podemos pedir, n*s
tamb&m não podemos desear'

@o' +ue ela $ont&m todas as nossas obri(a).es, para $om #eus e homem2 quer
as $oisas seam puras ou santas2 o que quer que #eus requeira dos filhos dos homens2
o que quer que sea a$eit%!el aos seus olhos2 o que quer que ela sea, por meio da qual
n*s podemos fa!ore$er nosso pr*=imo, estando e=presso e subtendido nela'

@' la $onsiste em trs partes" -- o pref%$io, as sApli$as, e a do=olo(ia, ou


$on$lusão' < pref%$io, 0/osso pai que est%s nos $&us0, estabele$e uma funda)ão (eral
para a ora)ão, in$luindo o que n*s de!emos primeiro saber de #eus, antes de
podermos orar, na $onfian)a de estarmos sendo ou!idos' la i(ualmente nos indi$a
todos os nossos temperamentos, $om os quais n*s de!emos nos apro=imar de #eus2 e
que são mais essen$ialmente requisitados, se n*s deseamos que tanto nossas ora).es
quanto nossas !idas en$ontrem a$eita)ão $om le'

C' 0/osso Pai0" Se ele & o Pai, então, le & bom2 então, le & amoroso para $om
seus filhos'  aqui est% a primeira e (rande razão para a ora)ão' #eus est% deseoso de
aben)oar2 !amos pedir por uma ben)ão'

0/osso Pai0, -- nosso 9riador2 o 1utor de nossa e=istn$ia2 le que nos er(ueu
do p* da terra2 que soprou em n*s o fHle(o da !ida, e nos tornamos almas !i!entes'
Mas, se ele nos fez, permita-nos pedir, e ele não ir% reter $oisa al(uma boa das obras
de suas pr*prias mãos'

deu2 de0/osso Pai02$ont:nuo,


$uo amor -- nosso Preser!ador2 aquele
n*s a(ora e todo que, dia a re$ebemos
o momento, dia, mant&m!ida
a !ida que elee
e fHle(o,
todas as $oisas'

anto mais e!identemente, permita-nos ir at& ele, e n*s 0obteremos


miseri$*rdia, e (ra)a para audar em tempo de ne$essidade0' 1$ima de tudo, o Pai de
nosso Senhor Jesus 9risto, e de todo que nele $r2 quem nos ustifi$a 0li!remente pela
sua (ra)a, atra!&s da reden)ão que est% em Jesus02 quem 0apa(ou todos os nossos
pe$ados, e $urou todas as nossas enfermidades02 quem nos re$ebeu $omo seus
pr*prios filhos, por ado)ão e (ra)a2 e, 0porque0 n*s 0somos filhos, en!iou o sp:rito de
Seu Dilho at&0 nossos 0$ora).es, $lamando, 1bba, Pai02 quem 0nos re$riou da semente
in$orrupt:!el0, e 0 nos fez no!as $riaturas em Jesus 9ris to0' Por $onse(uinte, n*s
sabemos que ele nos ou!e sempre2 portanto, n*s oramos a ele, sem $essar'  oramos,
porque n*s o amamos2 e 0n*s o amamos, porque ele primeiro amou a n*s0'
7' 0/osso Pai0, -- /ão apenas meu, quem a(ora $lama unto a ele2 mas nosso,
no sentido mais e=tensi!o' < #eus e 0Pai dos esp:ritos de toda $arne02 o Pai dos anos
e homens' 1ssim, mesmos os pa(ãos re$onhe$em que ele & o Pai do uni!erso, de
todas as fam:lias2 tanto no $&u, quanto na terra' Portanto, $om ele não e=iste rela )ão
de pessoas' le ama a todos que ele fez' 0le & amoroso, para $om $ada homem, e sua
miseri$*rdia est% sobre todas as suas obras0'  o deleite do Senhor & neles que o
temem, e $olo$am sua $onfian)a em Sua miseri$*rdia2 nos que $onfiam nele, atra!&s
do Dilho de Seu amor, sabendo que eles são 0a$eitos no 1mado0' Mas, 0se #eus nos
amou assim, n*s de!emos amar tamb&m uns aos outros2 sim, toda a humanidade2
!endo que 0#eus amou de tal maneira o mundo, que deu seu Dilho Primo(nito0, at&
mesmo, para morrer, para que eles 0não pere$essem, mas ti!essem a !ida eterna0'

4' 0+ue est%s nos $&us0 ' – /as alturas e suspenso2 #eus sobre todos,
aben)oado para sempre" +uem, sentando no $:r$ulo dos $&us, obser!a todas as $oisas,
ambas dos $&us e terra2 $uos olhos penetra toda a esfera do ser $riado2 sim, e da noite
não $riada2 unto a quem 0são $onhe$idas todas as suas obras0, e todas as obras de
$ada $riatura2 não apenas 0do $ome)o do mundo0, 3uma tradu)ão pobre, !ul(ar e fra$a8,
mas desde toda a eternidade2 do eterno para o eterno2 que $onstran(e a multidão dos
$&us, tanto quanto os filhos dos homens, a $lamarem $om admira)ão e espanto" ,
profundezaK0' 01 profundeza dos ri$os, ambos da sabedoria e $onhe$imento de #eus0'

0+ue est%s nos $&us0 " -- < Senhor e Soberano de tudo2 administrando e
dispondo de todas as $oisas2 tu &s o Lei dos reis2 Senhor dos senhores2 o aben)oado e
Ani$o Potentado2 &s forte e est%s en!olto $om poder2 fazendo o que quer que te a(rade2
o 1lt:ssimo2 que, quando quer que tu desees, o fazer est% presente $onti(o' 0/os $&us0"
-- minentemente l%' < $&u & teu trono, 0o lu(ar onde est% a tua honra02 onde,
parti$ularmente, 0habitas0' Mas não sozinho' Porque tu preen$heste $&u e terra e toda
e=tensão do espa)o, 0<s $&us e terra estão $heio de tua (l* ria' Gl*ria sea dada a ti'
 Senhor, Supremo #eus0' Portanto, n*s de!emos 0ser!ir ao Senhor $om temor, e nos
re(oziarmos unto a le, $om re!ern$ia0' /*s de!emos pensar, falar e a(ir, $omo
$ontinuamente debai=o dos olhos, e presen)a imediata do Senhor, o Lei'

' 0Santifi$ado sea teu nome0' – sta & a primeira das seis peti).es, de onde a
pr*pria ora)ão & formada' < nome de #eus & o pr*prio #eus2 a natureza de #eus,
tanto quanto possa ser re!elado ao homem' +uer dizer, portanto, unto $om sua
e=istn$ia, todos
si(nifi$ada por seu seus
(randeatributos e perfei).es2
e in$omuni$%!el nome, Sua
Jeo!%,ternidade, parti$ularmente
$omo o 1p*stolo João o
interpreta" 0< 1lfa, o <me(a2 o 9ome)o e o Dim2 le que &, e que foi, e que ser%02 --
Sua Plenitude de Ser, denotada pelo seu outro (rande nome" u Sou o que SouK –

Sua <nipresen)a2 -- Sua <nipotn$ia, que & realmente o Ani$o 1(ente no


mundo material2 toda a mat&ria, sendo essen$ialmente inerte e inati!a2 e mo!endo-se
apenas quando mo!ida pelo dedo de #eus2 e le & a fonte da a)ão, em $ada $riatura,
!is:!el e in!is:!el, que não poderia a(ir, nem e=istir, sem o influ=o e a)ão de seu
poder <nipotente2 -- Sua sabedoria, $laramente deduzida das $oisas que são !istas, da
ordem $onsider%!el do uni!erso2 -- Sua rindade, e Fnidade em r:ade, re!elada a
n*s, na mesma primeira linha de sua pala!ra es$rita2 literalmente, os #euses $riou, um
nome plural, unto $om um !erbo na ter$eira pessoa do sin(ular2 tanto quanto, em
$ada parte das suas re!ela).es subseqBentes – feitas, atra!&s da bo$a de todos os seus
Profetas e 1p*stolos santos2 -- Sua pureza e santidade essen$iais2 -- e, a$ima de tudo,
seu amor, que & o pr*prio esplendor de sua (l*ria'

<rando para #eus, ou para seu nome, para que possa 0ser santifi$ado0, ou
(lorifi$ado, n*s oramos para que ele possa ser $onhe$ido, tal $omo ele &, atra!&s de
todos que seam $apazes disto2 atra!&s de todos os seres inteli(entes, e $om afei).es
adequadas ;quele $onhe$imento2 para que ele possa ser de!idamente honrado, e
temido, e amado, por todos no $&u, e na terra2 atra!&s de todos os anos e homens, aos
quais para esta finalidade ele tem tornado $apazes de $onhe$er e am%-lo para a
eternidade'
N' 0Venha o teu reino0 ' – Isto tem uma $one=ão intima $om aquela peti)ão
pre$edente' 9om o obeti!o de que o nome de #eus possa ser santifi$ado, n*s oramos
para que seu reino, o reino de 9risto, possa !ir' sse reino, então, !em para uma
pessoa em parti$ular, quando ele 0se arrepende e $r no !an(elho02 quando ele &
ensinado de #eus, não apenas para $onhe$er a si mesmo, mas para $onhe$er Jesus
9risto, e nele $ru$ifi$ado' +ue 0esta & a !ida eterna2 $onhe$er o Ani$o #eus
!erdadeiro, e Jesus 9risto a quem le en!iou02 assim, & o reino de #eus, trazido para
bai=o, estabele$endo-se no $ora)ão do $rente2 o Senhor #eus <nipotente0, então,
0reina02 quando ele & $onhe$ido, atra!&s de Jesus 9risto' le toma, unto a si, seu
poder imenso, para que possa subu(ar todas as $oisas em si mesmo' le se(ue na
alma, $onquistando, e para $onquistar, at& que tenha $olo$ado todas as $oisas debai=o
de seus p&s2 at& que 0todo pensamento sea trazido $ati!o para a obedin$ia de
9risto0'

+uando, portanto, #eus 0dar% a seu Dilho os pa(ãos, para sua heran)a, e as
partes mais e=tremas da terra para sua possessão02 quando 0todos os reinos se
$ur!arão diante dele, e todos as na).es o obede$erão2 quando 0a montanha da $asa
do Senhor0, a I(rea de 9risto, 0for estabele$ida no topo das montanhas02 quando 0a
plenitude dos (entios !ierem, e toda a Israel for sal!a0 2 então, ser% !isto que 0o Senhor
& Lei, e $olo$ou sua !estimenta (loriosa0, apare$endo a toda a alma humana, $omo
Lei dos reis, e Senhor dos senhores'  $ertifi$ando-se que todos os que amam sua
!inda2 oram para que ele possa apressar o tempo2 para que este seu reino, o reino da
(ra)a, !enha rapidamente, e absor!a todos os reinos da terra2 para que toda a
humanidade, re$ebendo-o $omo seu Lei, !erdadeiramente $rendo em seu nome, possa
ser preen$hida, $om retidão, paz, ale(ria2 $om a santidade e feli$idade -- 1t& que sea
remo!ida para seu reino $eleste2 e l%, reine $om ele, para sempre e sempre'
Para isto, tamb&m, n*s oramos nessas pala!ras" 0Venha o teu reino0 " /*s
oramos para que a !inda de seu reino eterno2 o reino da (l*ria no $&u2 que & a
$ontinua)ão e a perfei)ão do reino da (ra)a na terra' 9onseqBentemente esta, tanto
quanto a peti)ão pre$edente, & ofere$ida ao alto, por toda a $ria)ão inteli(ente2 por
aqueles que estão interessados neste (rande e!ento" a reno!a)ão final de todas as
$oisas2 #eus $olo$ando um fim na mis&ria e pe$ado, na enfermidade e morte2
tomando todas as $oisas em suas pr*prias mãos, e estabele$endo o reino que
permane$e atra!&s de todos os tempos'

Pre$isamente respond:!el a isto são aquelas terr:!eis pala!ras na ora)ão


fAnebre" 0Supli$ando-te que possa a(radar a ti e ; tua santidade (ra$iosa, para
$on$luir, em bre!e, o nAmero de teus eleitos, e apressar o teu reino" para que n*s,
$om todos aqueles que estão mortos, na f& !erdade de teu santo nome, possamos ter
nossa $onsuma)ão e feli$idade, perfeitas, ambos no $orpo e alma, em tua (l*ria
eterna0'

O' 0Iua !ontade sea feita na terra, $omo no $&u0 ' – sta & a $onseqBn$ia
ne$ess%ria e imediata, onde quer que o reino de #eus !enha2 onde quer que #eus
habite na alma, pela f&, e 9risto reine no $ora)ão, pelo amor'

 pro!%!el que muitos, tal!ez, a (eneralidade dos homens, ; primeira !ista


dessas pala!ras, esteam aptos a ima(inar que elas seam apenas uma e=pressão, ou
peti)ão, ou resi(na)ão para o reino2 uma prontidão para subu(ar-se ; !ontade de
#eus, qualquer que sea ela, $on$ernente a n*s'  este & um temperamento
inquestiona!elmente di!ino e e=$elente2 o mais pre$ioso dom de #eus' Mas isto não &
o que n*s oramos nessa peti)ão2 pelo menos, não no sentido prin$ipal e prim%rio dele'
/*s oramos, não tanto, para uma passi!a, quanto ati!a $onformidade ; !ontade de
#eus ao dizermos" 0Sea feita a tua !ontade na terra, $omo ela & feita no $&u0'

9omo a !ontade de #eus & feita, atra!&s dos anos no $&u, -- por aqueles que
a(ora $ir$undam Seu trono, re(oziando-seQ les o fazem, de boa !ontade2 eles amam
Seus mandamentos, e a(rada!elmente es$utam $om aten)ão Suas pala!ras'  o $omer
e beber deles fazer a !ontade de #eus2 & a mais alta (l*ria e ale(ria' les a prati$am
$ontinuamente2 não e=iste interrup)ão em seus ser!i)os de boa !ontade' les não
des$ansam de dia, nem de noite2 mas empre(am $ada hora 3humanamente falando2
uma !ez que, nossas medidas de dura)ão – dias, noites e horas - não tm lu(ar na
eternidade8, em $umprir Seus mandamentos2 em e=e$utar seus des:(nios2 em
desempenhar o $onselho de Sua !ontade'  eles a fazem, perfeitamente' /enhum
pe$ado, nenhum defeito perten$e a essas mentes an(eli$ais'  !erdade, 0as estrelas
não são puras aos Seus olhos0, mesmo as estrelas da manhã que $antam diante #ele'

01os seus olhos0 , ou sea, em $ompara)ão a le, os pr*prios anos não são
puros' Mas isto não impli$a que eles não seam puros, em si mesmos' Sem dA!ida,
eles são2 eles são sem m%$ula e $ulpa' les são $ompletamente de!otados ; sua
!ontade, e perfeitamente obedientes a todas as $oisas' Se n*s !irmos isto, sob uma
outra luz, podemos obser!ar que os anos de #eus no $&u fazem todas as !ontades
#ele' /ada mais, a não ser o que eles absolutamente asse(uram sea Sua !ontade' 
no!amente" les fazem a !ontade de #eus, $omo le a desea2 da maneira que a(rada
afinalidade,
le, e nãoeanenhuma'
outro' Sim'  eles fazem isto, apenas porque & a !ontade #ele2 para esta

5R' +uando, portanto, oramos, para que a !ontade de #eus possa 0ser feita na
terra, $omo ela & feita no $&u0, o si(nifi$ado & que todos os habitantes da terra, mesmo
toda a ra)a humana, possa fazer a !ontade de seu Pai que est% no $&u, de tão boa
!ontade quanto os anos santos2 que possam faz-la $ontinuamente2 assim $omo eles,
sem qualquer interrup)ão de seu ser!i)o de prontidão2 sim, e faz-la perfeitamente, --
que o #eus da paz, atra!&s do san(ue de sua alian)a eterna, possa torn%-los perfeitos,
em $ada boa obra2 para realizar Sua !ontade, e operar neles tudo 0o que for prazeroso
aos seus olhos0'

m outras pala!ras, n*s oramos para que n*s e toda a humanidade possamos
fazer a $ompleta !ontade de #eus, em todas as $oisas2 e nada mais2 nem a menor
$oisa, a não ser o que & a santa e a$eit%!el !ontade de #eus' /*s oramos para que
possamos fazer a !ontade de #eus, $omo ele desea2 da maneira que a(rada a le" ,
por fim, que n*s possamos faz-la, porque & a Sua !ontade2 para que esta possa ser a
Ani$a razão e ali$er$e2 o moti!o total e Ani$o do que quer que pensemos, falemos ou
fa)amos'

55' 0#-nos hoe o pão nosso de $ada dia0 – /as trs primeiras peti).es n*s
temos orado por toda a humanidade' Viemos a(ora, mais parti$ularmente, desear um
suprimento para nossas pr*prias ne$essidades' /ão que esteamos dire$ionados,
mesmo aqui, a $onfinar nossas ora).es $ompletamente a n*s mesmos2 esta, e $ada
uma das peti).es se(uintes, podem ser usadas para toda a I(rea de 9risto na terra'

Por 0pão0, n*s podemos entender todas as $oisas ne$ess%rias2 se para nossas
almas ou $orpos2 -- as $oisas $on$ernentes ; !ida e santidade" /*s entendemos não
meramente o pão e=terior, que nosso Senhor denomina 0o alimento que pere$e02 mas
muito mais o pão espiritual, a (ra)a de #eus, o alimento 0que dura a !ida eterna0' Doi
o ul(amento de muitos de nossos antepassados, que n*s de!emos entender aqui o pão
sa$ramental tamb&m2 re$ebido diariamente, no in:$io, por toda a I(rea de 9risto, e
altamente estimado, at& que o amor de muitos se tornou frio, assim $omo o (rande
$anal, por meio do qual a (ra)a de seu sp:rito era transportada para as almas de todos
os filhos de #eus'

0/osso pão di%rio0' -- 1 pala!ra, di%rio, tem sido diferentemente e=pli$ada por
diferentes estudiosos' Mas o sentido mais simples e natural dela pare$e ser este, que &
mantido, na maioria das tradu).es, tanto anti(as, quanto modernas2 -- o que sea
sufi$iente para este dia2 e assim, para $ada dia, quando ele su$ede'

5>' 0#%-nos0" -- Porque rei!indi$amos nada por direito, mas apenas pela
miseri$*rdia (ratuita' /*s não mere$emos o ar que respiramos, a terra que nos
$arre(a, ou o sol que brilha sobre n*s' odo nosso deserto, o nosso pr*prio, & o
inferno" Mas #eus nos amou li!remente2 portanto, n*s pedimos a ele para dar, o que
não podemos obter por n*s mesmos, não mais do podemos mere$er de suas mãos'

/em a bene!oln$ia ou o poder de #eus & moti!o para fi$armos ; toa'  Sua
!ontade que possamos usar de toda dili(n$ia, em todas as $oisas2 que possamos
empre(ar nossos esfor)os e=tremos, $omo se nosso su$esso fosse um efeito natural de
nossa sabedoria
depender #ele, oou for)a"de,todos
doador então,
os $omo se não
dons bons ti!&ssemos feito nada, de!emos
e perfeitos'

0ste dia0 " -- Porque não de!emos nos preo$upar $om o amanhã' Para esta
mesma finalidade nosso s%bio 9riador di!idiu a !ida nessas pequenas por).es de
tempo, tão $laramente separadas umas das outras, que n*s podemos obser!ar $ada dia,
$omo um dom reno!ado de #eus, uma outra !ida, que n*s podemos de!otar para Sua
(l*ria2 e que $ada anoite$er possa ser $omo o en$errar da !ida, al&m do que, n*s
podemos !er mais nada, a não ser a eternidade'

5@' 0 perdoa as nossas trans(ress.es, assim $omo perdoamos os que nos


tem ofendido0' – 9omo nada, a não ser o pe$ado pode impedir a (enerosidade de #eus
de fluir adiante sobre $ada $riatura, então esta peti)ão naturalmente se(ue a anterior2
para que todos os obst%$ulos seam remo!idos, para que possamos mais $laramente
$onfinar no #eus de amor, para $ada $oisa que sea boa'
0/ossas trans(ress.es0 " -- 1 pala!ra si(nifi$a propriamente nossos d&bitos'
1ssim, nossos pe$ados estão freqBentemente representados nas s$rituras2 $ada
pe$ado, deitando-se sobre n*s, debai=o de um no!o d&bito a #eus, a quem n*s %
de!emos, $omo se fossem dez mil talentos' < que, então podemos responder, quando
le diz" 0Pa(a-me o que tu de!es Q +ue n*s estamos $ompletamente falidos2 n*s não
temos $om o que pa(ar2 n*s destru:mos todo nosso $apital' Portanto, se ele ne(o$iar
$onos$o, de a$ordo $om o ri(or da lei2 se ele $obrar o que le ustamente pode, ele
de!er% ordenar que tenhamos as mãos e p&s amarrados, e seamos entre(ues aos
atormentadores0'

#e fato, n*s % estamos $om as mãos e p&s amarrados, atra!&s das $orrentes de
nossos pr*prios pe$ados' stes, $onsiderados $om respeito a n*s mesmos, são
$orrentes de ferro, e al(emas de bronze' les são os ferimentos, por meio dos quais, o
mundo, a $arne, e o diabo, tm nos ata$ado profundamente, e nos destro)ado, por
todos os lados' sses são as enfermidades que es!aziam nosso san(ue e esp:ritos, que
nos trazem para as sepulturas' Mas $onsiderados, $omo eles são aqui, $om respeito a
#eus, são d&bitos imensos e in$ont%!eis' /o entanto, embora !endo que não temos
$om o que pa(ar, que possamos $lamar unto a le' para que le possa 0fran$amente
perdoar0 a todos n*sK

1 pala!ra traduzida, perdoar, impli$a tanto em perdoar um d&bito, quanto em


soltar a $orrente' , se n*s al$an)amos a primeira, a Altima e!identemente se se(ue" se
nossos d&bitos são perdoados, as $orrentes soltam-se de nossas mãos' ão lo(o
quanto, atra!&s da (ra)a de #eus em 9risto, n*s 0re$ebemos perdão dos pe$ados0, n*s
re$ebemos i(ualmente 0muitos, entre esses que são santifi$ados, atra!&s da f& que est%
/ele0' < pe$ado perde seu poder' le não tem dom:nio sobre aqueles que 0estão
debai=o da (ra)a0, ou sea, no fa!or $om #eus' 9omo 0não e=iste $ondena)ão para
aqueles que estão em 9risto0, assim eles estão li!res do pe$ado, tanto quanto da $ulpa'
01 retidão da lei & $umprida0 neles, e eles 0$aminham, não se(undo a $arne, mas
se(undo o sp:rito0'

5C' 09omo perdoamos os que nos tem ofendido0' – /essas pala!ras, nosso
Senhor $laramente de$lara, em que $ondi)ão, e em que (rau ou maneira, n*s podemos
bus$ar sermos perdoados por #eus' odas as nossas trans(ress.es e pe$ados são
perdoados, se n*s perdoarmos, e $omo n*s perdoamos, aos outros'
Primeiro, que #eus nos perdoa, se n*s perdoamos outrosT' ste & um ponto da
maior import?n$ia'  nosso aben)oado Senhor & tão zeloso, para que, a qualquer
tempo, não possamos di!a(ar em nossos pensamentos, que ele não apenas a insere no
$onte=to de Sua ora)ão, mas presentemente depois, a repete mais duas !ezes' 0Se0, diz
le, 0perdoarem aos homens suas trans(ress.es, seu Pai $eleste ir% perdoar a !o$s0
3Mateus 4"5C-578'

m Se(undo u(ar, #eus nos perdoa, assim $omo perdoamos aos outros'
1ssim sendo, se nenhuma mal:$ia ou amar(ura2 se nenhuma man$ha de indeli$adeza,
ou ira, permane$erem2 se n*s não $laramente e $ompletamente, do nosso $ora)ão,
perdoamos as trans(ress.es de todos os homens, seremos impedidos de termos o
perdão para os nossos" #eus não pode $laramente e $ompletamente perdoar a n*s" le
pode nos mostrar al(uns (raus de miseri$*rdia, mas n*s não e=perimentaremos dele o
apa(ar nossos pe$ados, e perdoar todas as nossas iniqBidades'

/esse meio tempo, enquanto n*s não perdoamos, do fundo de nosso $ora)ão,
as ofendas de nosso pr*=imo, que tipo de ora)ão estamos ofere$endo a #eus quando
e=primimos essas pala!rasQ /*s, de fato, estamos $olo$ando #eus em um desafio
de$larado" n*s estamos desafiando a #eus que fa)a o seu pior' 0Perdoe a n*s, nossas
trans(ress.es, tanto quanto perdoamos as trans(ress.es deles $ontra n*sK0' +ue
si(nifi$a, em termos $laros" 0u não nos de!e perdoar, afinal2 n*s deseamos nenhum
fa!or de tuas mãos' /*s oramos para que tu mantenhas nossos pe$ados na mem*ria,
e para que tua ira habite sobre n*s0' Mas, !o$ pode seriamente ofere$er tal ora)ão a
#eus"  ele % não o ter% lan)ado rapidamente no infernoQ  não o tente maisK 1(ora,
mesmo a(ora, pela sua (ra)a, perdoa, assim $omo !o$ seria perdoadoKenha
$ompai=ão a(ora do seu pr*=imo, assim $omo #eus te!e e ter% piedade de !o$0K

57' 0 não nos dei=a $air em tenta)ão, mas li!ra-nos do mal0 , -- 0T não nos
$onduza a tenta)ão0' 1 pala!ra traduzida, tenta)ão, si(nifi$a e=perimenta)ão de
al(um tipo ' 1 pala!ra in(lesa para tenta)ão foi tomada anti(amente, em um sentido
indiferente, embora a(ora, ela sea usualmente entendida da soli$ita)ão para pe$ar'
ia(o usa a pala!ra, em ambos esses sentidos2 primeiro, em sua (eneralidade2 então,
em sua restrita a$eita)ão' le a toma no primeiro sentido, quando diz" 0Meus irmãos,
tende (rande (ozo, quando $airdes em !%rias tenta).es''' Uem a!enturado o !arão
que sofre a tenta)ão, porque quando for tentado0, ou apro!ado de #eus, 0re$eber% a
$oroa da !ida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam' 3ia(o 5"5>-5@8' le
imediatamente a$res$enta, tomando a pala!ra em seu se(undo sentido" 0+ue nenhum
homem, quando tentado, di(a" #e #eus sou tentado2 porque #eus não pode ser
tentado pelo mal, e a nin(u&m tenta' Mas $ada homem & tentado, quando tra:do e
en(odado pela sua pr*pria $on$upis$n$ia0 , ou deseo, saindo de #eus, em quem
apenas ele est% sal!o, -- 0e seduzido0 2 pe(o, $omo um pei=e $om a is$a'  assim &,
quando ele se aparta e & seduzido, que ele propriamente 0entra em tenta)ão0' ntão, a
tenta)ão o $obre $omo uma nu!em2 ela $obre toda sua alma'  quão difi$ilmente ele
es$apar% da armadilhaK

ntretanto, n*s supli$amos a #eus 0não nos $onduzir ; tenta)ão0, ou sea


3!endo que #eus não tenta o homem8, não $onsinta que seamos $onduzidos a ela'
0Mas li!rai-nos do mal0 " 1ntes, 0do pr*prio mal0 2 &, inquestiona!elmente, do diabo,
enfati$amente assimnos
$onsider%!el poder $hamado,
filhos dao desobedin$ia'
pr:n$ipe e deusMas
desse mundo,
todos quem
que são opera
filhos de $om
#eus,
pela f&, estão li!res de suas mãos' le pode lutar $ontra eles2 e assim far%' Mas ele não
poder% $onquistar, a menos que eles traiam suas pr*prias almas' le pode atormentar,
por al(um tempo, mas ele não poder% destruir2 porque #eus est% do lado deles, quem
não ir% falhar, no final, 0em !in(ar seu pr*prio eleito, que $lama unto a le, dia e
noite0' Senhor, quando formos tentados, não permita que $aiamos em tenta)ãoK 9rie
um $aminho para que es$apemos2 para que o diabo não nos toqueK

54' 1 $on$lusão dessa ora)ão di!ina, $omumente $hamada de #o=olo(ia, &


uma a)ão de (ra)as solene2 um re$onhe$imento $on$iso dos atributos e obras de #eus'
0Porque teu & o reino0 -- < soberano direito de todas as $oisas que são, ou sempre
foram $riadas2 sim, teu reino & um reino eterno, e teu dom:nio persiste, atra!&s de
todos os tempos' 0< poder0 -- o poder e=e$uti!o, por meio do qual, (o!ernas todas as
$oisas em teu reino eterno2 por meio do qual fazes o que a(rada a ti, em todos os
lu(ares de teu dom:nio' 0 a (l*ria0 – o lou!or de!ido de $ada $riatura, pelo teu
poder, e a (randeza de teu reino, e por todas as tuas obras mara!ilhosas, que tu operas
desde a eternidade, e de!er% operar, do mundo sem fim, 0para todo o sempre' 1m&m0'
+ue assim seaK

ditado por Vin$e Uos, estud ante na /orthest /azarene 9olle(e 3/ampa, I#8, $om $orre).es de
Geor(e yons para a Wesley 9enter for 1pplied heolo(y'T Web Ser!er http"(b(m-um$'or(
Sobre o Sermão do Monte – Parte VII
John Wesley

'Além do mais, quando jejuares, não sede !omo os hi"#!ritas de semblante triste$ Porque eles
des%i&uram seus rostos, "ara que "aream aos homens que jejuam, Verdadeiramente eu di&o
que eles j( re!eberam as suas re!om"ensas$ Mas tu, quando jejuares, un&e a tua !abea, e
la)a seu rosto* "ara que não "areas aos homens que jejuam, mas junto ao teu Pai que est(
em se!reto+  teu Pai, que est( em se!reto, os re!om"ensar($ -Mateus .+/.1/34

/$ 5em sido em"enho de satan(s, desde o !omeo do mundo, se"arar o que


6eus tem juntado* se"arar a reli&ião interior da e7terior* !olo!ar uma dessas, em
!ontradião !om a outra$ , nisto, ele tem en!ontrado não "ou!o su!esso, em meio
8queles que eram 'i&norantes de seus !onselhos'$

Muitos, em todas as é"o!as, t9m um :elo "ara !om 6eus, mas não de a!ordo
!om o !onhe!imento* t9m estado ri&orosamente atados 8 'retidão da lei'* na e7e!uão
das obri&a;es e7teriores* mas, nesse meio tem"o, !om"letamente des!uidados da
retidão interior* a 'retidão que é de 6eus, "ela %é'$  muitos t9m !orrido "ara o
e7tremo o"osto, des!uidando das obri&a;es e7teriores* tal)e:, até mesmo, %alando
mal da lei, e !riti!ando a lei', na medida em que ela ordena o desem"enho deles$

<$ =, atra)és desse mesmo !onselho de satan(s, que a %é e as obras t9m sido,
tão %req>entemente, !olo!adas em !on%lito, uma !om a outra$  muitos que tinham um
:elo "or 6eus, t9m, "or um tem"o, !a?do na armadilha, !ontr(ria$ Al&uns t9m e7altado
a %é, até a !om"leta e7!lusão das boas obras* não a"enas de ser a !ausa de nossa
justi%i!aão, -"orque n#s sabemos que o homem é justi%i!ado li)remente "ela
redenão que est( em Jesus4, mas de ser o %ruto ne!ess(rio dela* sim, "or ter al&um
lu&ar na reli&ião de Jesus @risto$ utros, ansiosos "ara e)itar esse en&ano "eri&oso,
t9m !orrido "ara o !aminho e7tremamente o"osto* tanto sustentando que as boas
obras %oram a !ausa, ou "elo menos a !ondião "ré)ia, da justi%i!aão, 11 quanto
%alado delas, !omo se elas %ossem tudo em tudo, a !om"leta reli&ião de Jesus @risto$

B$ 6a mesma maneira, a %inalidade e os meios da reli&ião t9m sido !olo!ados


em !ontradião, um !om o outro$ Al&uns homens bem1inten!ionados "are!em ter

!olo!adonotoda
Senhor* a reli&ião,
ou)ir serm;es*noem
atendimento
ler os li)ros8sdeora;es da I&reja*
de)oão* no re!ebernesse
ne&li&en!iando, a @eia do
meio
tem"o, a %inalidade disso tudo+ o amor a 6eus e ao "r#7imo$  esta mesma !oisa tem
!on%irmado outros, na ne&li&9n!ia, se não, menos"re:ando as ordenanas de 6eus, 11
insultando, de maneira tão in%ame, "ara !orroe r e destruir a mesma %inalidade que
eles desi&naram estabele!er$

C$ Mas, de todos os meios da &raa, di%i!ilmente e7iste al&um !on!ernente aos


homens que )ão "ara os &randes e7tremos, do que aquele do qual nosso Senhor %ala,
nas "ala)ras a!ima men!ionadas+ o jejum reli&ioso$ @omo al&uns o t9m e7altado,
além de toda s!ritura e ra:ão* 11 e outros t9m des!uidado disto e7tremamente$ @omo
que se des%orrando, atra)és da de"re!iaão, tanto quanto os "rimeiros, da
su"er)alori:aãoD Aqueles que t9m %alado dele, !omo se ele %osse tudo em tudo* se
não, a %inalidade em si mesmo, ainda assim in%ali)elmente unido a ele+ stes, !omo se
ele %osse e7atamente nada* !omo se ele %osse um trabalho in%rut?%ero, que não tem
relaão, a%inal, !om isso$ Visto que é !erto que a )erdade se situa entre ambos$ le
não é tudo* nem, ainda assim, é nada$ le não é a %inalidade, mas é um meio "re!iso* o
meio que o "r#"rio 6eus tem ordenado, e no qual, entretanto, quando é "ro"riamente
usado, ele ir( !ertamente nos dar sua b9não$

@om o objeti)o de !olo!ar isto tudo de uma maneira mais !lara, eu me


es%orarei "ara mostrar+

I$ Eual a nature:a do jejum, e quais os ti"os e &raus dele$


II$ Euais as ra:;es, os ali!er!es, e as %inalidades dele+
III$ @omo n#s "odemos res"onder 8 maioria das obje;es "laus?)eis+
IV$ 6e que maneira ele "ode ser e7e!utado$

I$

/$ u )ou me es%orar "ara mostrar, Primeiro, qual é a nature:a do jejum, e


quais os di)ersos ti"os e &raus dele$ Euanto 8 nature:a dele, todos os es!ritores
ins"irados, ambos no Velho e no Fo)o 5estamento, tomaram a "ala)ra jejuar, em um
sentido sim"les+ não !omer* abster1se do alimento$ Isto est( tão !laro, que seria
trabalho "erdido !itar as "ala)ras de 6a)i, Feemias, Isaias, e os Pro%etas que se
se&uiram, ou nosso Senhor e seus A"#stolos* todos !on!ordando nisto, que jejuar é
não !omer, "or um tem"o determinado$
<$ A isto, outras !ir!unstGn!ias %oram usualmente ane7adas, "elos anti&os, que
não tinham !one7ão ne!ess(ria !om ele$ 5ais !oisas eram o ne&li&en!iar de suas
)estimentas* dei7ar de lado aqueles ornamentos, que eles esta)am a!ostumados a
usar* o !olo!ar1se em murmuraão* o es"alhar !in:a sobre suas !abeas* ou de !olo!ar
ania&em "r#7ima 8 "ele$ Mas n#s en!ontramos "ou!a menão %eita no Fo)o
5estamento de al&uma dessas !ir!unstGn!ias indi%erentes$ Fem "are!e que al&uma
"ressão tenha sido !olo!ada sobre elas, "elos !ristãos das é"o!as mais "uras* !ontudo,
al&uns "enitentes "oderiam )oluntariamente us(1las, !omo sinais e7teriores da
humilhaão interior$ Muito menos, os A"#stolos ou os !ristãos !ontem"orGneos a eles,
batiam ou ras&a)am suas "r#"rias !arnes+ 5al dis!i"lina !omo esta não era
in!on)eniente aos sa!erdotes ou adoradores de Haal$ s deuses dos "a&ãos, eram
demnios* e isto era, sem d)ida, a!eit()el ao ser deus demon?a!o, quando seus
sa!erdotes -I Keis /3+<34 ' eles !lama)am a &randes )o:es, e se retalha)am !om
%a!as e lan!etas, !on%orme o seu !ostume, até derramarem san&ue sobre si'$ Mas isto
não "ode ser a&rad()el a le, nem eles se tornam Seus se&uidores* daquele que 'não
)em "ara destruir a )ida dos homens, mas "ara sal)(1las'$

B$ Euanto aos &raus ou medidas do jejum, n#s "odemos ter e7em"los de


al&uns que t9m jejuado di)ersos dias se&uidos$ Assim, Moisés, lias, e nosso
abenoado Senhor, estando dotados de %ora su"ernatural, "ara aquele "ro"#sito,
re&istraram ter jejuado, sem intermissão, 'quarenta dias e quarenta noites'$ Mas o
tem"o do jejum, mais %req>entemente men!ionado nas s!rituras, é um dia, de
manhã, até a noite$  este %oi o jejum !omumente obser)ado em meio aos !ristãos
anti&os$ Mas além desse, eles tinham também os seus meio1jejuns -semijejum, !omo
5ertuliano os denomina4, no quarto e se7to dia da semana -quarta e se7ta1%eira4,
durante o ano, no qual eles não tomam substGn!ia al&uma, até as tr9s horas da tarde* o
tem"o em que eles retornam do ser)io "bli!o$
C$ Pro7imamente relatado a isto, é o que nossa i&reja "are!e "e!uliarmente
si&ni%i!a "elo termo abstin9n!ia* que "ode ser usado, quando não jejuamos
inteiramente, "or moti)os de en%ermidade ou %raque:a !or"#rea$ Isto é !omer "ou!o* a
abstin9n!ia em "arte* o tomar a menor quantidade de alimento do que usual$  não me
lembro da al&um e7em"lo b?bli!o disto$ Mas nem "osso eu !onden(1lo* j( que a
s!ritura não o %a:$ Pode ter seu uso, e re!eber a b9não de 6eus$

L$  menor ti"o de jejum, se "ode ser !hamado "or este nome, é o abster1se de
al&uma !omida a&rad()el$ 6isto, n#s temos di)ersos e7em"los nas s!rituras$, além
daquele de 6aniel e seus irmãos, quem de uma !onsideraão "essoal, ou seja, a que
eles 'não "oderiam se !orrom"er !om a "orão do manjar do rei, nem !om o )inho
que ele bebia* "ortanto, "ediu ao !he%e dos eunu!os que lhe !on!edesse não se
!ontaminar', -uma "ro)isão di(ria a qual o Kei tinha desi&nado "ara eles4, requerida e
obtida, do "r?n!i"e dos eunu!os, &rãos de le&uminosas "ara !omer e (&ua "ara beber$
-6aniel /+31/<4 $ 5al)e:, de uma imitaão en&anosa disto "oderia brotar o mesmo
!ostume anti&o de abster1se de !arne e )inho, durante tais é"o!as, !omo era reser)ar1
se "ara o "ara jejum e abstin9n!ia* 11 se, antes, esse !ostume não se er&uesse da
su"ertião de que esses eram os alimentos mais "re%eridos, e uma !rena de que era
"r#"rio usar o que era menos a&rad()el naquele tem"o de solene a"ro7imaão a 6eus$

.$ Fas i&rejas judias, ha)ia al&uns jejuns determinados$ 5ais eram o jejum do
sétimo m9s, a"ontado "elo "r#"rio 6eus, "ara ser obser)ado "or toda Israel, debai7o
de mais se)era "enalidade$  o Senhor %alou a Moisés di:endo+ Fo dé!imo dia desse
sétimo m9s, ser( o 6ia da 7"iaão+ tereis santa !on)o!aão, e a%li&ireis a )ossa
alma, e o%ere!ereis o%erta queimada ao Senhor$ , naquele mesmo dia, nenhuma obra,
)#s %areis, "orque é o 6ia da 7"iaão, "ara %a:er e7"iaão "or )#s, "erante o
Senhor )osso 6eus$ Porque, toda alma que naquele mesmo dia, se não a%li&ir, ser(
e7tir"ada do seu "o)o' -e)?ti!o <B+<.1BN4 $ 6i)ersos outros jejuns determinados
%oram a!res!idos a esse, no tem"o subseq>ente$ Assim, menão é %eita, "elo Pro%eta
Oa!arias, do jejum, não a"enas 'do sétimo, mas também do quarto, do quinto e do
dé!imo m9s'$ -Oa!arias 3+/P4 'Assim di: o Senhor dos e7ér!itos +  jejum do quarto
m9s , e o jejum do quinto, e o jejum do sétimo, e o jejum do dé!imo m9s, serão "ara a
!asa de Jud(, &o:o, e ale&ria, e %esti)idade solene* amai "ois, a )erdade e a "a:'$

Fas
anuali&rejas !ristãs anti&as,
e semanalmente$ ha)ia i&ualmente
6o "rimeiro jejuns
ti"o, era aquela determinados,
antes e esses, ambos
da P(s!oa, obser)ada "or
al&uns, durante )inte e quatro horas* "or outros, "or uma semana inteira* "or muitos,
"or duas semanas* não %a:endo uso de alimento até o entarde!er de !ada dia+ 6o
ltimo, aqueles do quarto e se7to dias da semana, -!omo "i%anius es!re)e,
!omentando !omo um %ato ine&()el4, 11 que eram obser)ados, em toda terra habit()el*
"elo menos, em !ada "arte onde al&uns !ristãos !onstru?ram sua morada$

s jejuns anuais em nossa I&reja são os 'quarenta dias da Euaresma* o


59m"ora Qs tr9s dias de jejum "res!ritos "ela I&reja @at#li!a na "rimeira semana da quaresma , na
"rimeira de "ente!ostes, nas ter!eiras semanas de setembro e de:embroR, nas quatro esta;es* o
Ko&a'ão Qse&unda, tera e quarta1%eira antes da As!ensão do SenhorR , e o Vi&?lia ou Vés"era,
!om di)ersas %esti)ais solenes* 11 o Semanal, todas as se7tas1%eiras do ano* !om
e7!eão do Fatal'$
Mas, além desses que %oram %i7ados, em !ada naão temente a 6eus, ha)ia
sem"re jejuns o!asionais, a"ontados, de tem"os em tem"os, !omo as !ir!unstGn!ias e
o!asi;es "arti!ulares de !ada ne!essidade$ ntão, quando 'os %ilhos de Moabe, e os
%ilhos de Amon, e !om eles al&uns outros doa amonitas )ieram 8 "eleja !ontra Josa%($
ntão, )ieram al&uns que deram a)iso a Josa%(, di:endo+ )em !ontra ti uma &rande
multidão de além mar e da S?ria* e eis que j( estão em a:a:om15amar, que é m1
Tedi$ ntão, Josa%( temeu e "s1se a bus!ar o Senhor* e a"re&oou jejum em todo
Jud(' -< @ron$ <N+/1B4 $ , assim, ' a!onte!eu, no ano quinto de Joaquim, %ilho de
Josias, rei de Jud(, no m9s nono', quando eles esta)am temerosos do Kei da
Habilnia, os Pr?n!i"es de 'Jud( a"re&oaram jejum diante do Senhor a todo o "o)o
em Jerusalém'$ -Jeremias B.+P4 $

, de i&ual maneira, "essoas !omuns, que "restam atenão aos seus !aminhos,
e desejam !aminhar humildemente e intimamente !om 6eus, irão en!ontrar %req>entes
o"ortunidades "ara, em determinadas é"o!as, a%li&irem assim suas almas diante de seu
Pai que est( em se!reto$  é "ara este ti"o de jejum que as dire;es, dadas aqui,
"rin!i"almente e "rimeiramente se re%erem$

II

/$ u "rossi&o mostrando, em Se&undo lu&ar, quais são os %undamentos, as


ra:;es, e as %inalidades do jejum$
Primeiro, os homens que estão debai7o de %ortes emo;es da mente, que %oram
a%etados !om al&uma "ai7ão )eemente, tais !omo triste:a e medo, são %req>entemente
tra&ados "or elas, e, até mesmo, se esque!em de !omer do seu "ão$ m tais o!asi;es
eles t9m "ou!o !uidado !om o alimento, nem mesmo !om o que é ne!ess(rio "ara
sustentar a nature:a* muito menos, "or al&uma i&uaria ou )ariedade* sendo tomado
"or "ensamentos !om"letamente di%erentes$ Assim, quando Saul disse+ 'Mui
an&ustiado estou, "orque os %ilisteus &uerrearam !ontra mim, e 6eus se tem des)iado
de mim, e não me res"onde mais, nem "elos ministérios dos "ro%etas* nem "or
sonhos* "or isso te !hamei a ti, "ara que me %aas saber o que hei de %a:er'$ =
re&istrado que 'le não tinha !omido U"ão todo o dia, nem toda a noite' -I Samuel
<3+/L1<N4 $ Assim, aqueles que esta)am no na)io !om Paulo, quando nenhuma
"equena tem"estade !aiu sobre eles, e toda a es"erana de que "udessem ser sal)os
tinha ido embora$$$ = j( hoje o dé!imo1quarto dia que es"erais e "ermane!eis sem
!omer, não ha)endo "ro)ado nada'* nenhum alimento re&ular, "or quator:e dias
se&uidos -Atos <+BB4 $ , assim, 6a)i, e todos os homens que esta)am !om ele,
quando eles ou)iram que as "essoas %u&iram da batalha, e que muitas das "essoas
tinham !a?do mortas, e Saul e Jnatas, seu %ilho, esta)am também mortos$ '
"rantearam, e !horaram, e jejuaram, até 8 tarde "or Saul, e "or Jnatas, seu %ilho, e
"elo "o)o do Senhor, e "ela !asa de Israel, "orque tinham !a?do 8 es"ada'$ -< Samuel
/+/<4$

Mais ainda+ Muitas )e:es, eles, !ujas mentes esta)am tão "ro%undamente
!om"rometidas, são im"a!ientes de al&uma interru"ão, e, até mesmo re"u&nam de
seu alimento ne!ess(rio, !omo que, des)iando seus "ensamentos do que eles desejam,
%osse o!u"ar toda sua atenão+ Até mesmo Saul, quando, na o!asião men!ionada
anteriormente, tinha '!a?do, durante todo o tem"o, sobre a terra, e não ha)ia %oras
nele', ainda assim, disse+ 'u não irei !omer', até 'que seus ser)os, juntos !om a
mulher, o obri&aram'$

<$ Aqui, então, est( o ali!er!e natural do jejum$ Al&uém que est( debai7o de
"ro%unda a%lião, o"rimido !om a triste:a, "or !ausa do "e!ado, e uma %orte
!om"reensão da ira de 6eus, ele "oderia, sem qualquer re&ra, sem saber ou !onsiderar
se seria um !omando de 6eus ou não, 'esque!er1se de !omer seu "ão'* abster1se, não
a"enas do que lhe é a&rad()el, mas, até mesmo do alimento ne!ess(rio* 11 !omo
Paulo, que, de"ois de ser !ondu:ido a 6amas!o, '%i!ou tr9s dias sem )er, e não !omeu,
nem bebeu' -Atos P+P4 $
Sim, quando a tem"estade se le)antou alta* 'quando um "a)or horr?)el
subju&ou' al&uém que tinha estado sem 6eus no mundo, sua alma "oderia ter
're"u&nado toda %orma de alimento'* teria sido desa&rad()el e !ansati)o "ara ele* ele
"oderia %i!ar im"a!iente "or nada que "udesse interrom"er seu !lamor in!essante+
'Senhor, sal)e1me, ou "ere!erei'$

Euão %ortemente, isto é e7"resso "or nossa i&reja, na "rimeira "arte da


omilia sobre o JejumD – 'Euando os homens sentem em si mesmos o "esado %ardo do
"e!ado, )9em a !ondenaão ser a re!om"ensa deles, e obser)am, !om os olhos de
suas mentes, o horror do in%erno, eles tremem, e são intimamente to!ados "ela
triste:a do !oraão, e não "odem dei7ar de a!usar a si mesmos, e de!larar sua
a%lião ao 6eus 5odo1Poderoso, e !lamar junto a ele "or miseri!#rdia$ Isto, sendo
%eito seriamente, suas mentes %i!am tão o!u"adas, QtomadasR, "ar!ialmente !om a
triste:a e "esar* "ar!ialmente !om um sin!ero desejo de serem libertos, desse "eri&o
do in%erno e !ondenaão, que todo o desejo de alimento e bebida é !olo!ado a"arte, e
a re"u&nGn!ia Qou a)ersãoR de todas as !oisas e "ra:eres mundanos tomam o lu&ar$
6e modo que nada, então, eles "re%erem a "rantear, lamentar, murmurar, e ambos
!om "ala)ras e !om"ortamento do !or"o, "ara mostrarem a si mesmos !ansados da
)ida'$

B$ ma outra ra:ão ou %undamento do jejum é este+ Muitos dos que temem a
6eus estão "ro%undamente sens?)eis "elo quão %req>entemente eles "e!aram !ontra
le, "elo mau uso dessas !oisas le&?timas$ les sabem o quanto eles t9m "e!ado "elo
e7!esso de !omida* "or quanto tem"o eles t9m trans&redido as santas leis de 6eus,
!om res"eito ao equil?brio, se não, a sobriedade também* !omo eles t9m se !edido aos
seus
não a"etites
"equenose7uais,
dano de tal)e:,
suas en%raque!endo
almas* j( que,sua"or
sade !or"#rea,
meio disto, 11 !ertamente,
eles "ara o
!ontinuamente
alimentaram, e aumentaram aquela insensate: di)ertida* aquela )olubilidade da
mente* aquela %ri)olidade de tem"eramento* aquela di)ertida desatenão "ara !om as
!oisas do mais "ro%undo interesse* aquela irre%le7ão e des!uido de es"?rito, que eram
não outro que a embria&ue: da alma, que entor"e!eu todas as suas %a!uldades mais
nobres, não menos do que o e7!esso de )inho ou bebida %orte$ Para remo)er,
entretanto, o e%eito, eles remo)em a !ausa$ les se mant9m distantes de todo o
e7!esso$ les se abst9m, tanto quanto "oss?)el, daquilo que tem, "or a!aso, os
arrastado "ara a "erdião eterna$ les %req>entemente re%reiam totalmente* sem"re
!uidado "ara serem %ru&ais e equilibrados em todas as !oisas$

C$ les se lembram bem, i&ualmente, !omo a abundGn!ia de alimento


aumentou, não a"enas o des!uido e le)iandade de es"?rito, mas também os desejos
tolos e "ro%anos, e as a%ei;es im"uras e )is$  esta e7"eri9n!ia não dei7ou d)idas$
Mesmo a sensualidade &entil, re&ular, est( !ontinuamente eroti:ando a alma, e
%a:endo1na mer&ulhar no mesmo n?)el das bestas que "ere!em$ Fão "ode ser
de!larado qual o e%eito que a )ariedade e a %ru&alidade de alimento t9m sobre a mente,
tanto quanto sobre o !or"o* tornando isto justamente o"ortuno "ara todo "ra:er do
sentido, tão lo&o a o"ortunidade é !on)idada$ Portanto, nesse ali!er!e também, todo
homem s(bio ir( re%rear sua alma, e mant91la humilde* ir( desa"e&ar1se, mais e mais,
de todas essas indul&9n!ias dos a"etites in%eriores, que naturalmente tendem a
a!orrent(1la a terra, e !orrom"91la, tanto quanto a)ilt(1la$ Aqui est( uma outra ra:ão
"ermanente "ara o jejum* remo)er o alimento da lu7ria e sensualidade* retrair os
in!enti)os dos desejos tolos e danosos, das a%ei;es )is e inteis$

L$ 5al)e:, n#s "re!isemos não omitir !om"letamente -embora eu não saiba se


%ar( bem !olo!ar um &rande estres se sobre isso4 uma outra ra:ão "ara o jejum, que
al&uns homens bons t9m lar&amente insistido a res"eito* ou seja, o "unir a si mesmos
"or terem abusado dos bons dons de 6eus, "or, al&umas )e:es, re%reando1se deles*
assim e7er!itando uma es"é!ie de )in&ana santa sobre si mesmos, "ela insensate: e
in&ratidão "assada, em trans%ormar as !oisas que tinham sido "ara a sade deles, uma
o!asião de queda$ les su";em que 6a)i te)e um olhar "ara isto, quando disse+ 'u
"ranteio e dis!i"lino', ou "uno$ 'minha alma !om jejum'* e Paulo, quando men!iona+
'que )in&ana', a triste:a santa o!asionou nos @orintos$

.$ A quinta e a mais %orte ra:ão "ara o jejum, é que ele é um au7iliar na


oraão* "arti!ularmente, quando n#s reser)amos "or;es maiores de tem"o "ara as
ora;es "essoais$ ntão, é, es"e!ialmente, quando 6eus %req>entemente se a&rada de
er&uer as almas de seus ser)os, a!ima de todas as !oisas da terra, e, al&umas )e:es,
le)(1las "ara mais alto, !omo se %osse, "ara o ter!eiro !éu$  é, "rin!i"almente, !omo
um au7iliar na oraão, que ele tem, tão %req>entemente, en!ontrado um si&ni%i!ado,
nas mãos de 6eus, de !on%ormidade e !res!imento, não a"enas de uma )irtude* não
a"enas de "ure:a, -!omo al&uns t9m ima&inado, em )ão, sem qualquer %undamento,
tanto H?bli!o, ra!ional, quanto e7"erimental4, mas também seriedade de es"?rito,
sin!eridade, sensibilidade e brandura de !ons!i9n!ia, indi%erena "ara !om o mundo,
e, !onseq>entemente, o amor de 6eus, e !ada a%eião santa e di)ina$

$ Fão que e7ista al&uma !one7ão natural e ne!ess(ria entre jejuar e as


b9nãos que 6eus transmite "or meio disto$ Mas le ir( ter miseri!#rdia, quando le
ti)er miseri!#rdia*
qualquer que seja oemeio
le ir(
quetransmitir o que
lhe a&rade quer que
a"ontar$  lelhetem
"area bom, atra)és
desi&nado este, emdetodas
as é"o!as, "ara ser os meios de "re)enirmos sua ira, e obtermos quaisquer b9nãos
que n#s, de tem"os em tem"os, temos ne!essidade$

 quão "oderoso instrumento isto é "ara im"edir a ira de 6eus, n#s "odemos
a"render do not()el e7em"lo de A!abe$ 'Fão e7iste nin&uém !omo aquele que não
)endeu a si mesmo' 11 que deu a si mesmo totalmente ao alto, !omo um es!ra)o
!om"rado !om dinheiro – '"ara o"erar "er)ersidade'$ Ainda assim quando ele ras&ou
suas rou"as e !olo!ou ania&em sobre sua !arne e jejuou, e )eio mansamente, a "ala)ra
do Senhor )eio a lias di:endo+ 'V9 tu, !omo A!abe humilhou1se diante de mimX
Porque ele se humilhou diante de mim, eu não irei tra:er o mal aos seus dias'$ -I Keis
</+<1BN4 $

Yoi "ara essa %inalidade, im"edir a ira de 6eus, que 6aniel bus!ou a 6eus '!om
jejum, e ania&em, e !in:as'$ Isto a"are!e de todo o teor de sua oraão* "arti!ularmente,
da solene !on!lusão dela+ 'Z Senhor,de a!ordo !om toda tua retidão', ou
miseri!#rdias, '"ermita que tua ira se )( de tua montanha sa&rada$ – ua a oraão
de teu ser)o, e %aa tua %a!e brilhar sobre o teu santu(rio, que est( de)astado, 11 Z
Senhor, ou)e* Z Senhor, "erdoa*Z Senhor,es!uta atentamente e %a:e, "or amor do
Senhor'$ -6aniel P+B, /4 $

3$ Mas não é a"enas do "o)o de 6eus que "odemos a"render, quando sua ira é
mo)ida "ara bus!ar a le, atra)és de jejum e oraão* mas mesmo dos "a&ãos$ 11
Euando Jonas de!larou+ ' le)antou1se Jonas e %oi a F?ni)e, se&undo a Pala)ra do
Senhor* era, "ois F?ni)e uma &rande !idade, de tr9s dias de !aminho$  !omeou
Jonas a entrar na !idade, !aminho de um dia, e U"re&a)a, e di:ia+ Ainda quarenta
dias e Fini)e ser( derrotada', o "o)o de F?ni)e "ro!lamou um jejum, e )estiu
ania&em, do maior ao menor$ 'Para que o Kei de F?ni)e se le)antasse de seu trono, e
tirasse de si as suas )estes, e se !obrisse !om "anos de sa!o, e sentasse em !in:as$ 
ele %e: !om que %osse "ro!lamado e "ubli!ado, atra)és de F?ni)e, que não era
"ermitido que homem ou animal* rebanho, nem manada, "ro)assem al&uma !oisa+
Eue eles não se alimentem, nem bebam (&ua'+ -não que o animal ti)esse "e!ado, ou
"udesse se arre"ender* mas que, "elo e7em"lo deles, o homem "udesse ser
admoestado, !onsiderando que, "or seus "e!ados, a ira de 6eus esta)a de"endurada
sobre todas as !riaturas4+ 'Euem "oder( di:er se 6eus ir( )oltar atr(s e arre"ender1
se, e se a"artar do %uror de sua ira, "ara que não "ereamosX'$  o trabalho deles não
%oi em )ão$  %uror da ira de 6eus a%astou1se dele$ '6eus )iu suas obras[+ -os %rutos
daquele arre"endimento e daquela %é que ele tem %orjado neles, "or seu Pro%eta4* 'e
6eus arre"endeu1se do mal que ele tinha dito que )iria sobre eles, e não o %e:'$
-Jonas B+C, em diante4 $

P$  o jejum não é a"enas um meio de a%astar a ira de 6eus, mas também de


obter quaisquer que sejam as b9nãos que estejamos "re!isando$ 6e modo que,
quando as outras tribos %oram derrotadas diante dos Henjamitas, 'todos os %ilhos de
Israel %oram "ara a !asa de 6eus, e murmuraram, e jejuaram naquele dia, até 8
tarde'* e, então, o Senhor disse+ 'e)antem1se' no)amente* 'amanhã, eu irei entre&(1
los, em suas mãos'$ -Ju?:es <N+<., em diante4 $

Assim, Samuel reuniu toda Israel, quando eles %oram !ati)os dos %ilisteus, 'e
eles
"arajejuaram
a batalhanaquele
!ontra dia'
Israel,diante do Senhor+
o Senhor sobre'os
, então,
%e: tro)ejar' %ilisteus
eles '!om umse a"ro7imaram
&rande tro)ão
e os !on%undiu* e eles %oram derrotados diante de Israel$ -I Samuel +.1/N4 $

Assim, sdras+ 'u "ro!lamei um jejum no rio Aa)a, "ara que "udéssemos
a%li&ir a n#s mesmos diante de nosso 6eus, e bus!ar a ele no !aminho !erto "ara n#s,
e "ara os nossos %ilhos* e su"li!amos a ele'$ -sdras 3+</4 $

Assim, Feemias+ 'u jejuei e orei diante do 6eus dos !éus e disse+ AhD Senhor,
6eus dos !éus, 6eus &rande e terr?)el, "ros"ere1me, eu oro a ti, teu ser)o esse dia,
!on!eda a ele miseri!#rdia aos olhos desse homem'$  6eus !on!edeu a ele
miseri!#rdia aos olhos do rei -Feemias /+C1//4 $

/N$ 6e i&ual modo, os A"#stolos sem"re se reuniram "ara jejuarem !om


oraão, quando eles deseja)am a b9não de 6eus em qualquer em"reendimento
im"ortante$ Assim, n#s lemos em -Atos /B /+/B4 ' a)ia na i&reja de Antioquia,
!ertos Pro%etas e Pro%essores+ Euando eles ministraram ao Senhor e jejuaram' , sem
d)ida, "ara a direão nesse mesmo assunto, 'o s"?rito Santo disse+ Se"ara1me a
Harnabé e Saul, "ara o trabalho a que eu os tenho !hamado$ , quando eles ti)eram'
uma se&unda )e:, 'jejuado e orado, e !olo!ado suas mãos sobre eles, eles os
des"ediram'$

Assim, também o "r#"rio Paulo e Harnabé, quando n#s lemos no !a"?tulo


se&uinte, em que eles 'retornaram no)amente "ara istra, I!nio e Anti#quia,
!on%irmando as almas dos dis!?"ulos quando eles os ordenaram aos 6e;es, em !ada
I&reja, e tinham orado e jejuado, re!omendaram1nos ao Senhor' -Atos /C+</1<B4$

Sim, que as b9nãos são "ara serem obtidas, na utili:aão desses meios, as
quais, de outro modo, não são atin&?)eis, nosso Senhor de!lara e7"ressamente na
res"osta aos seus dis!?"ulos di:endo+ 'ntão,os dis!?"ulos, a"ro7imando1se de Jesus,
em "arti!ular,disseram+ Por que não "odemos n#s e7"uls(1losX  Jesus lhes disse+
Por !ausa da )ossa "equena %é* "orque em )erdade )os di&o que, se ti)erdes %é, !omo
um &rão de mostarda, direis a este monte+ "ass a daqui "ara a!ol( – e h( de "assar, e
nada )os ser( im"oss?)el$ Mas esta !asta de demnios não se e7"ulsa senão "ela
oraão e "elo jejum'$ -Mateus /+/P1</4$ – sses sendo os meios desi&nados de obter
aquela %é, "or meio da qual mesmos os demnios %i!am sujeitos a )o!9$

//$ sses %oram os meios a"ontados+ J( que não %oi meramente "ela lu: da
ra:ão, ou da !ons!i9n!ia natural, !omo ela é !hamada, que o "o)o de 6eus tem sido,
em todas as é"o!as, dire!ionados a %a:er uso de jejuns !omo um meio "ara esses %ins*
mas eles t9m sido ensinados do "r#"rio 6eus, de tem"os em tem"os, atra)és das
re)ela;es !laras e de!laradas de sua )ontade$ 5al !omo aquela not()el, atra)és do
Pro%eta Joel+ 'Ainda assim, a&ora mesmo, di: o Senhor+ @on)ertei1)os a mim de todo
o )osso !oraão, e isso !om jejuns e !om !horo e !om "ranto$  ras&ai o )osso
!oraão, e não as )ossas )estes, e )os !on)ertei ao Senhor, )osso 6eus, "orque ele é
miseri!ordioso e !om"assi)o, e tardio em irar1se, e &rande em bene%i!9n!ia e se
arre"ende do mal$ Euem sabe, se ele se )oltar e se arre"ender, e dei7ar uma b9não,
atr(s deleX 5o!ai a trombeta de Sião, santi%i!ai o jejum, !on&re&ai solenemente+ 11
ntão, o Senhor ter( :elo da sua terra e se !om"ade!er( do seu "o)o$ Sim, e o senhor
res"onder( e dir( ao seu "o)o+ eis que en)io o tri&o, e o mosto, e o #leo, e deles
sereis %artos, e )os não entre&arei mais ao o"r#brio entre os "a&ãos'$ -Joel <+/<1/P4
A&ora, não são a"enas as b9nãos tem"orais que 6eus dire!iona seu "o)o a
es"erar do uso desses meios$ J( que, ao mesmo tem"o, que ele "rometeu 8queles que
"udessem bus!(1lo !om jejum, e "rantear, e murmurar, 'eu irei restaurar a )o!9 os
anos que o &a%anhoto tem !omido* e as lo!ustas, e o "ul&ão, e a oru&a, o meu &rande
e7ér!ito que en)iei !ontra )o!9s'* ele ane7a, '6e modo que "oderão também saberão
que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o Senhor seu 6eus'$ ,então,
imediatamente se&ue a &rande "romessa e)an&éli!a+  h( de ser que, de"ois,
derramarei o meu s"?rito sobre toda a !arne, e )ossos %ilhos e )ossas %ilhas
"ro%eti:arão* os )ossos )elhos terão sonhos, os )ossos jo)ens terão )is;es+  também
sobre os ser)os e sobre as ser)as, naqueles dias, derramarei o meu s"?rito'$ -Joel
<+<L1<P4

/<$ Fo entanto, quaisquer que tenham sido as ra:;es "ara estimular aqueles do
"assado, no :elo e !onstante desem"enho dessa obri&aão, eles t9m a mesma %ora
"ara ainda estimular a n#s$ Mas a!ima de todos esses, n#s temos um moti)o "essoal
"ara 'jejuarmos %req>entemente', ou seja, a ordem 6ele, atra)és de !ujo nome somos
!hamados$ 6e %ato, nesse lu&ar, le não ordena e7"ressamente, tanto o jejum, o %a:er
donati)os, quanto o orar* mas suas dire;es, em !omo jejuar, %a:er donati)os, e orar,
são da mesma %ora que tais injun;es$ nquanto, nos ordenar "ara %a:er al&uma !oisa
assim, é uma ordem inquestion()el "ara que %aamos aquela !oisa* é im"oss?)el
e7e!uta1la dessa %orma, se ela não %or e7e!utada a%inal$ @onseq>entemente, o di:er+
'Yaa donati)os, ore, jejue', dessa maneira, é uma ordem !lara "ara e7e!uta r todas
essas obri&a;es* tanto quanto e7e!ut(1las, da maneira que "ossa, de modo al&um,
"erder sua re!om"ensa$

 este é ainda um moti)o e en!orajamento mais além "ara e7e!utar essa


obri&aão* até mesmo a "romessa que nosso Senhor tem &ra!iosamente ane7ado ao
de)ido desem"enho dela* '5eu Pa i, que )9 em se!reto, ir( re!om"ensar a ti,
abundantemente'$ 5ais são os "lanos, %undamentos, ra:;es e %inalidades do jejum* tal
nosso en!orajamento "ara "erse)erar nisto, não obstante a quantidade de obje;es,
que os homens, mais s(bios do que seu Senhor, t9m !ontinuamente le)antado !ontra
ele$

III

/$ A mais "laus?)el dessas obje;es, eu )ou !onsiderar a&ora$ Primeiro, tem


sido %req>entemente dito+ 'Eue o !ristão jejue do "e!ado, e não da !omida+ Isto é o
que 6eus requer de suas mãos'$ Assim é o que le quer* mas le requer o outro
também$ Portanto um de)e ser %eito, e o outro, não dei7ado sem %a:er$

Veja seu ar&umento nessas dimens;es !om"letas* e )o!9 jul&ar( %a!ilmente a


e7tensão dele+ 11

Se um !ristão de)e se abster do "e!ado, então, ele não de)e se abster da


!omida+

Mas um !ristão de)e se abster do "e!ado$

Portanto, ele não de)e se abster da !omida$


1111111111111111

Eue um !ristão de)e se abster do "e!ado, é a mais !om"leta )erdade* mas


!omo se se&ue que ele não de)e se abster da !omidaX Sim, que ele "ossa %a:er tanto
uma !oisa quanto a outra$ Eue ele, "ela &raa de 6eus, se abstenha sem"re do "e!ado*
e que ele %req>entemente se abstenha da !omida* "orque tais moti)os e %inalidades, as
e7"eri9n!ias e s!rituras mostram terem res"ondido "lenamente a isto$

<$ 'Mas não é melhor' -!omo tem sido objetado, em Se&undo u&ar4 'abster1se
do or&ulho e )aidade* da insensate: e desejos danosos* da im"ertin9n!ia, e ira, e
des!ontentamento do que da !omidaX' $ Sem du)ida$ Mas aqui também n#s temos
ne!essidade de lembrar )o!9 das "ala)ras do Senhor+ 'ssas !oisas )o!9s de)em %a:er*
e as outras, não de)em dei7ar sem serem %eitas'$ , de %ato, a "osterior é a"enas em
ordem da anterior* é um meio "ara aquela &rande %inalidade$

F#s nos abstemos da !omida !om essa )isão, 11 "ara que, "ela &raa de 6eus,
transmitida 8s nossas almas, atra)és desse meio e7terior, em !onjunão !om todos os
outros !anais da &raa, que le tem a"ontado, "ossamos ser !a"a:es de nos abster de
toda "ai7ão e tem"eramento que não são a&rad()eis aos seus olhos$ Abstermo1nos de
uma, %orne!ida do alto, n#s "ossamos ser !a"a:es de re%rear a outra$ 6e maneira que
seu ar&umento "ro)a justamente o !ontrario do que )o!9 "retendeu+ le "ro)a que
de)emos jejuar$ Porque se n#s de)emos nos abster dos tem"eramentos e desejos
"e!aminosos, então, n#s de)emos nos abster da !omida* j( que esses "equenos
e7em"los de abne&aão são os !aminhos que 6eus tem es!olhido, "or meio do qual
!on!ede aquela &rande sal)aão$

B$ 'Mas n#s não nos !erti%i!amos disto de %ato'+ -sta é a 5er!eira objeão4
'F#s temos jejuado, muito %req>entemente* mas qual tem sido o "ro)eitoX F#s não
%i!amos em nada melhores* n#s não en!ontramos b9nãos nisso$ Mais ainda+ n#s
temos nos !erti%i!ado que ele é um em"e!ilho, em )e:, de ajuda$ Ao !ontr(rio de
"re)enir rai)a, "or e7em"lo, ou mau1humor, ele tem sido um meio do !res!imento
deles* de tal maneira, que n#s nem "odemos su"ortar os outros, nem a n#s mesmos'$

Isto, muito "ro)a)elmente, de)a ser o !aso$ = "oss?)el jejuar e orar, de tal
maneira, a nos sentirmos "iores do que antes* mais in%eli:es, mais im"uros$ Ainda
assim, a %alha não est( nos meios, "or si s#, mas na maneira de us(1los$ tili:e1se
deles ainda, mas de uma maneira di%erente$ Yaa o que 6eus ordena, da maneira que
le ordena* e então, sem d)ida, a "romessa 6ele não %alhar(+ Suas b9nãos não
%i!arão retidas "or mais tem"o* mas, quando )o!9 jejuar em se!reto, 'le que est( em
se!reto, ir( re!om"ens(1lo abertamente'$

C$ 'Mas, não se trata de mera su"ertião' , -então, este tem sido a Euarta
objeão4 'ima&inar que 6eus le)a em !onsideraão, tais "equenas !oisas !omo
essasX'$ Se )o!9 di: que é assim, )o!9 !ondena todas as &era;es anteriores dos %ilhos
de 6eus$ Mas )o!9 "oder( di:er que esses eram todos homens %ra!os e su"ersti!iososX
Vo!9 "ode tão duramente a%irmar isto, ambos de Moisés e Josué* de Samuel e 6a)i*
de Josa%(, sdras, Feemias, e todos os outros "ro%etasX Sim* daquele que est( a!ima
de todos eles, 11 do "r#"rio Yilho de 6eusX  !erto é, que nosso Mestre e todos esses
seus
que éser)os não ima&inaram
o Alt?ssimo, que
deu atenão o jejum %osse uma !oisa sem im"ortGn!ia, e que le,
a ele$

6o mesmo jul&amento, e)identemente, %oram todos os seus A"#stolos, de"ois


que %oram '"reen!hidos !om o s"?rito Santo, e !om sabedoria'$ Euando eles ti)eram
a 'unão do s"?rito de 6eus, os ensinando todas as !oisas', eles, ainda assim,
!on%irmaram a si mesmos !omo Ministros de 6eus, 'atra)és do jejum' , tanto quanto,
'atra)és da armadura da retidão, na mão direta e na esquerda'$ 6e"ois 'do noi)o ter
sido le)ado deles, então, eles jejuaram naqueles dias'$ 6e"ois que 'o noi)o %oi le)ado
deles, então, eles jejuaram naqueles dias'$ Fem "oderiam tentar al&uma !oisa -!omo
)imos a!ima4, "or meio da qual a &l#ria de 6eus %osse "ro7imamente a%li&ida, tais
!omo en)iar trabalhadores "ara a !olheita, sem o jejum solene, assim !omo a oraão$

L$ 'Mas se jejuar %or, de %ato, uma !oisa de tão &rande im"ortG n!ia, e atendeu
tais b9nãos, não seria melhor' \ di:em al&uns, em Euinto lu&ar, \ 'jejuarmos
sem"reX Fão o %a:ermos, de )e: em quando, mas nos mantermos em um jejum
!ontinuoX Wsarmos de tanta abstin9n!ia, todo o tem"o, até onde as %oras !or"#reas
su"ortaremX'$ Eue nin&uém seja desen!orajado de %a:er isto$ 6e qualquer maneira,
%aa uso de alimento em "equena quantidade, e modestamente* e7er!ite abne&aão
nisto, todo o tem"o, tanto quanto suas %oras !or"#reas su"ortarem$  isto "oder(
!ondu:i1lo, "elas b9nãos de 6eus, a di)ersas das &randes %inalidades a!ima
men!ionadas$ Mas isto não é jejum* não o jejum b?bli!o* e não %oi denominado assim,
em toda a H?blia$ le, em al&uma medida, res"onde al&umas das %inalidades* mas
ainda assim, se trata de uma outra !oisa$ Pratique isto, de qualquer %orma* mas não de
tal maneira a !olo!ar de lado, "or meio disto, um mandamento de 6eus, e um meio
institu?do de "re)enir Seus jul&amentos, e obter as b9nãos dos Seus %ilhosD

.$ se !ontinuamente, então, de quanta abstin9n!ia )o!9 se a&radar* que,


!onsiderada assim, não é outra !oisa do que a tem"erana !ristã* mas essa
ne!essidade, a%inal, não inter%ere !om nosso obser)ar os momentos solenes de jejum e
oraão$ Por e7em"lo+ Sua abstin9n!ia, ou tem"erana habitual, não o im"ediria de
jejuar em se!reto, se )o!9 %osse subitamente a%li&ido "or enorme triste:a e remorso, e
!om medo e desGnimo terr?)eis$ 5al situaão de mente quase sem"re o !onstran&eria a
jejuar* a re"u&nar seu alimento di(rio* )o!9 di%i!ilmente su"ortaria, até mesmo tomar
tais alimentos ne!ess(rios "ara o !or"o* até que 6eus 'o er&uesse desse bura!o
horr?)el, e !olo!asse seus "és sobre a ro!ha, e ordenasse suas ati)idades'$  mesmo
"oderia ser o !aso, se )o!9 esti)esse em a&onia de desejo, )eementemente lutando
!om 6eus "ela b9não 6ele$ Vo!9 não "re!isaria de al&uma mais "ara instruir )o!9 a
não !omer do "ão, até que ti)esse o seu "edido atendido$

$ Fo)amente, )o!9 este)e al&uma )e: em F?ne)e, quando %oi "ro!lamado,


"or toda a !idade+ 'Eue nem homem, nem besta* rebanho ou manada "ro)e !oisa
al&uma+ Eue eles não !omam ou bebam (&ua, mas "ermita que !lamem imensamente
junto a 6eus'* 11 o seu jejum !ont?nuo teria sido al&uma ra:ã o "ara não %a:er "arte
naquela humilhaão &eralX Indubita)elmente, não$ Vo!9 estaria tão "reo!u"ado
quanto os outros de não "ro)ar alimento naquele dia$

Fem a abstin9n!ia* nem a obser)aão do jejum !ont?nuo, teria des!ul"ado


al&uns dos %ilhos de Israel de jejuar,no dé!imo dia do sétimo m9s, "ara que não %osse
a%li&ido, 'não jejuar,naquele dia, %aria !om que ele %osse e7tir"ado de entre seu "o)o'$

Por %im+ Vo!9 j( este)e !om os irmãos em Antioquia, no tem"o em que eles
jejuaram e oraram, antes do en)io de Harnabé e Saul* "ode )o!9 "ossi)elmente
ima&inar que sua tem"erana e abstin9n!ia teriam sido !ausa su%i!iente "ara não se
juntar nissoX Sem d)ida, se )o!9 não ti)esse %eito, )o!9 "oderia ter sido e7tir"ado da
!omunidade !ristã$ Vo!9 teria sido, mere!idamente, e7tir"ado de entre eles, !omo que
tra:endo !on%usão dentro da I&reja de 6eus$

IV
/$ u )ou, "or %im, mostrar de que maneira n#s de)emos jejuar, "ara que ele
"ossa ser um ser)io a!eit()el junto ao Senhor$

Primeiro+ Eue ele seja %eito, junto ao Senhor, !om nosso olho, isoladamente,
%i7o Fele$ Eue nossa intenão nisto seja esta* a"enas esta+ &lori%i!ar nosso Pai que
est( nos !éus* e7"ressar nossa triste:a e )er&onha, "or nossas muitas trans&ress;es 8
sua santa lei* es"erar "elo !res!imento da &raa "uri%i!adora* !ondu:ir nossas a%ei;es
"ara as !oisas do alto* a!res!entar seriedade e sin!eridade 8s nossas ora;es* im"edir a
ira de 6eus* e obter todas as &randes e "re!iosas "romessas que ele tem %eito a n#s em
Jesus @risto$

Eue "ossamos nos "re!a)er de :ombar de 6eus, ao %a:ermos !om que nosso
jejum, tanto quanto nossas ora;es, sejam uma abominaão a le, atra)és da mistura
de qualquer )isão tem"oral* "arti!ularmente, o lou)or de homens$ @ontra isto, nosso
abenoado Senhor mais "arti!ularmente nos orienta nas "ala)ras do te7to+
'Além do mais, quando jejuares, não sede !omo os hi"#!ritas' 11 Assim eram
os muitos que %oram !hamados de "o)o de 6eus* 'de semblante triste'+ amar&urado,
sensi)elmente triste, !olo!ando seus olhares de uma %orma "e!uliar$ 'Porque eles
des%i&uram seus rostos', não a"enas, atra)és de distor;es arti%i!iais, mas também os
!obrindo, !om "oeira e !in:as* '"ara que "aream aos homens que jejuam' * esta era o
"rin!i"al, se não o ni!o objeti)o$ 'Verdadeiramente eu di&o que eles j( re!eberam as
suas re!om"ensas'* até mesmo a admiraão e lou)or de homens$ 'Mas tu, quando
jejuares, un&e a tua !abea, e la)a seu rosto* "ara que não "areas aos homens que
jejuam'* que isto não %aa "arte de tua intenão* se eles souberem disto, sem qualquer
desejo de tua "arte, não im"orta, tu não ser(s o melhor, nem o "ior* 11' mas junto ao
teu Pai que est( em se!reto+  teu Pai, que est( em se!reto, os re!om"ensar($
-Mateus .+/.1/34

<$ m Se&undo u&ar+ Mas, se n#s desejamos essa re!om"ensa, que "ossamos
nos "re!a)er de %antasiar que mere!emos al&uma !oisa de 6eus, "elo nosso jejum$
F#s também não "odemos ser %req>entemente ad)ertidos disto* )isto que est( tão
"ro%undamente enrai:ado em todos os nossos !ora;es, !omo um desejo de
'estabele!er nossa "r#"ria retidão', o "ro!urar a sal)aão de débitos, em )e: da
sal)aão da &raa$ Jejuar é a"enas um !aminho que 6eus tem ordenado* no qual
es"eramos "or sua imere!ida miseri!#rdia* e no qual, ele "rometeu nos dar li)remente
sua b9não, se não hou)er al&uma desist9n!ia de nossa "arte$

B$ Fem de)emos ima&inar que, e7e!utando a mera aão e7terior, iremos


re!eber qualquer benão de 6eus$ '5al jejum que tenho es!olhido, disse o Senhor,
si&ni%i!a um dia "ara o homem a%li&ir sua almaX = !om o objeti)o de bai7ar sua
!abea !omo
e7teriores, "orum jun!o,
mais queeestritamente
es"alhar ania&em e !in:as
e7e!utadas, sobre
tudo eleX'$
o que le querSão essas
di:er a;es
"elo
homem 'a%li&ir sua "r#"ria almaX'$ – 'Ir(s tu !hamar a isto um jejum, e um dia
a!eit()el "ara o SenhorX'$ @ertamente que não+ se %or a"enas um mero ser)io
e7terior, ser( tudo um trabalho "erdido$ 5al "er%orman!e "oder( "ossi)elmente a%li&ir
o !or"o* mas quanto 8 alma, não ter( sido de "ro)eito al&um$

C$ Sim, o !or"o "ode al&umas )e:es ser muito a%li&ido* de maneira a %i!ar
in!a"a!itado "ara as obras de nosso !hamado$ Isto também n#s, dili&entemente, nos
&uardamos !ontra* j( que de)emos "reser)ar a sade, !omo um bom dom de 6eus$
Portanto, de)e1se tomar !uidado, quando quer que jejuemos, de tornar o jejum
"ro"or!ional 8s nossas %oras$ Porque n#s não "odemos o%ere!er a 6eus um
assassinato !omo sa!ri%?!io, ou destruirmos nossos !or"os, "ara ajudarmos nossas
almas$
Mas, nessas é"o!as solenes, n#s "odemos, mesmo em &rande %raque:a do
!or"o, e)itar o outro e7tremo, "elo qual 6eus !ondena aqueles que no "assado
dis!utiram !om ele "or não a!eitar seus jejuns$ 'Para que temos jejuado, di:em eles, se
tu não )9sX – bser)em, se no dia do jejum de )o!9s, )o!9s en!ontr aram "ra:er, di: o
Senhor'$ Se n#s não "odemos nos abster totalm ente do alimento, que, "elo menos,
nos abstenhamos do alimento "ra:eroso* e, então, n#s não estaremos bus!ando a %a!e
do Senhor, em )ão$

L$ Eue !uidemos de a%li&ir nossas almas, tanto quanto nossos !or"os$ Eue !ada
o!asião, em jejum "bli!o ou "ri)ado, seja uma o"ortunidade de e7er!itar todas
aquelas a%ei;es santas, que estão inseridas, no !oraão quebrantado, e arre"endido$
Eue seja uma o"ortunidade do murmurar reli&ioso* da triste:a santa "elo "e!ado* tal
triste:a !omo aquelas dos @or?ntios, !on!ernente ao que o a"#stolo di:+

'A&ora, me re&o:ijo, não "orque %ostes !ontristados, mas "orque %ostes


!ontristados "ara o arre"endimento* "ois %ostes !ontristados, se&undo 6eus* de
maneira que "or n#s tu não "ade!este dano em !oisa al&uma$ Porque a triste:a santa'
11 a triste:a que é de a!ordo !om 6eus , que é um dom "re!i oso de seu s"?r ito,
ele)ando a alma "ara 6eus de quem ela %lui – 'o"era arre"endimento "ara a sal)aão,
do qual nin&uém se arre"ende'$ Sim, que nossa triste:a em bus!a da santidade o"ere
em n#s a mesma mudana !om"leta de !oraão 1 reno)ado na ima&em de 6eus 1, na
retidão e santidade )erdadeira* e a mesma mudana de )ida, até que sejamos santo
!omo le é santo* em toda maneira de !on)ersaão$ Eue o"ere em n#s o mesmo
esmero, en!ontrado Fele, sem man!ha e sem !ul"a* a mesma lim"e:a, em n#s
mesmos, atra)és de nossas )idas, "re%eri)elmente, do que em "ala)ras* "or abstermo1
nos da a"ar9n!ia do mal* a mesma indi&naão e )eemente a)ersão a todo "e!ado* o
mesmo temor de nosso "r#"rio !oraão en&anoso* o mesmo desejo de sermos, em
todas as !oisas, !on%ormes !om a )ontade santa e a!eit()el de 6eus* o mesmo :elo,
"ara o que quer que "ossa ser um meio "ara sua &l#ria, e !res!imento no
!onhe!imento de nosso Senhor Jesus @risto* e o mesmo re)an!hismo !ontra Satan(s e
todas as suas obras* !ontra toda sujidade da !arne e es"?rito -< @or$ +P em diant e4 $

.$  ao jejum, que "ossamos sem"re juntar a oraão %er)orosa, derramando


toda nossas almas diante de 6eus* !on%essando nossos "e!ados !om todos os seus
a&ra)antes* humilhando1nos debai7o de sua "oderosa mão* !olo!ando diante dele
todas as nossas ne!essidades,
"ara am"liarmos todas
nossas ora;es, emas%a)or
nossas
de!ul"as e im"ot9n!ia$
n#s mesmos sta é uma
ou de nossos o!asião
irmãos$ Eue
"ossamos a&ora lamentar os "e!ados de nosso "o)o* e !lamar alto "ela !idade de
nosso 6eus* que o Senhor "ossa edi%i!ar Sião, e %a:er !om que Sua %a!e brilhe sobre
suas desola;es$ Assim, nos "odemos obser)ar que os homens de 6eus, nos tem"os
anti&os, sem"re juntaram oraão e jejum* assim !omo os A"#stolos, em todas as
instGn!ias a!ima !itadas* e assim nosso Senhor os reuniu no dis!urso diante de n#s$

$ Kesta a"enas, !om o objeti)o de obser)armos o jejum, !omo al&o a!eit()el


ao Senhor, que a!res!entemos os donati)os* as obras de miseri!#rdia, em nosso "oder,
tanto "ara os !or"os, quanto "ara as almas dos homens+ '6e tais sa!ri%?!ios' também
'6eus se a&rada$ Assim, o anjo de!lara "ara @ornélio, jejuando e orando em sua !asa+
'ste, %i7ando os olhos nele, e muito atemori:ado disse+ Eue é, SenhorXe o anjo lhe
disse+ As tuas ora;es e as tuas esmolas t9m subido "ara mem#ria diante de 6eus'$
-Atos /N+C em diante4 $  isto o "r#"rio 6eus de!lara e7"ressa e lar&amente+ 'Por
)entura, não é este o jejum que eu es!olhiX Para que )o!9 se li)re do )?n!ulo do
"e!ado* "ara que se des%aa dos %ardos "esados* "ara que "ermita que o o"rimido
seja liberto, e "ara que )o!9 quebre todo ju&oX'$

Por)entura, não é também "ara que re"artas teu "ão !om o %aminto, e "ara que
re!olhas em tua !asa o "obre que %oi e7"ulsoX  )endo o nu, o !ubras* e não o!ultes a
ti mesmo de tua "r#"ria !arneX ntão, que a tua lu: "ossa brilhar !omo a manhã, e tua
!ura "ossa brotar ra"idamente* e tua retidão "ossa se&uir diante de ti* a &l#ria do
Senhor ser( a tua re!om"ensa$ Assim, tu !hamar(s e o Senhor ir( te res"onder+ 5u
!lamar(s, e ele dir(+ 'Aqui eu estou'$ – Se, 'quando jejuaste, tu abristes a tua alma ao
%aminto* e satis%i:este a alma a%lita* então tua lu: se er&uer( na obs!uridade, e tua
es!uridão ser( !omo o meio1dia$  o Senhor ser( teu &uia !ontinuamente, e satis%ar(
tua alma na estia&em, e %orti%i!ar( teus ossos+  tu ser(s !omo um jardim re&ado, e
!omo uma %onte de (&ua, !ujas (&uas nun!a %altam'$ -Isa?as L3+. em diante4 $
Qditado "or Jason Holdt, estudante da Forth]est Fa:arene @olle&e -Fam"a, I64, !om !orre;es de
Teor&e yons "ara a Wesley @enter %or A""lied 5heolo&y$R
Sobre o Sermão do Monte – Parte VIII
John Wesley

'Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a erru!em tudo "onsomem, e os ladr#es
minam e roubo$ Mas ajuntai tesouros nos "%us, onde nem a traça, nem a erru!em "onsomem,
e onde os ladr#es não minam, nem roubam$ Por&ue onde estier o osso tesouro, a( estar)
tamb%m o osso "oração$ *s olhos são a lu+ do "oro- de modo &ue, se teus olhos orem
bons, todo teu "oro ser) "heio de lu+$ Mas, se teus olhos oram maus, todo teu "oro ser)
"heio de es"uridão$ Se, ortanto, a lu+.Mateus
&ue h) em ti or treas,
/-012345 $ &uão !randes serão tais treas'

0$ 6essas &ue são "omumente denominadas aç#es reli!iosas, e &ue são


ramii"aç#es reais da erdadeira reli!ião, de onde nas"em de uma intenção ura e
santa, e são e7e"utadas de uma maneira ade&uada a isto, 22 nosso Senhor ro"ede ara
as aç#es da ida "omum, e mostra &ue al!uma ure+a de intenção % tão
indisensaelmente re&uerida, em nosso trabalho ordin)rio, "omo a+er donatios,
jejuar, ou orar$

8, sem d9ida, a mesma ure+a de intenção, &ue a+ "om &ue nossos donatios
e deoç#es sejam a"eitos, tamb%m dee a+er "om &ue nosso trabalho ou
emreendimento seja um oere"imento aroriado ara 6eus$ Se um homem e7er"e
seu trabalho, de modo &ue ele ossa elear2se a um estado de honra e ri&ue+a no
mundo, não or muito temo, ele ir) serir a 6eus em sua o"uação, e não ter) mais
direito : re"omensa de 6eus, do &ue a&uele &ue d) donatios, ara &ue ele ossa ser
isto; ou a&uele &ue ora, de modo &ue seja ouido or homens$ Por&ue desejos ãos e
mundanos não são mais a"eit)eis, em nossas o"uaç#es, do &ue em nossas doaç#es e
deoç#es$ 8les não são aenas maus, &uando eles se misturam "om nossas boas obras;
"om nossas aç#es reli!iosas, 'mas eles t<m a mesma nature+a m), &uando eles entram
na tarea "omum de nossas o"uaç#es$ Se osse ermitido desemenh)2las, em nossos
emreendimentos mundanos, seria ermitido desemenh)2las em nossas deoç#es$
Mas, "omo nossos donatios não são um seriço a"eit)el, a não ser &uando
ro"edem de uma intenção ura, assim nossa o"uação "omum não ode ser
"onsiderada um seriço ara 6eus, a não ser &uando % e7e"utada "om a mesma
idelidade de "oração'$

3$ Isto nosso abençoado Senhor de"lara, da maneira mais ei"a+, na&uelas


ortes e "omreensias alaras, &ue 8le e7li"a, reorça, e se estende sobre, atra%s
desse "a(tulo todo$ '*s olhos são a lu+ do "oro- se, ortanto, teus olhos orem bons,
todo teu "oro ser) "heio de lu+- mas, se teus olhos orem maus, todo teu "oro
estar) na es"uridão'$ * olho % a intenção- o &ue o olho % ara o "oro, a intenção %
ara a alma$ =omo um "ondu+ todos os moimentos do "oro, assim o outro, a&ueles
da alma$ 8sse olho da alma %, então, 9ni"o, &uando ele olha ara uma 9ni"a "oisa
somente; &uando n>s não temos outro objetio, a não ser, '"onhe"er a 6eus,e Jesus
=risto a &uem ele eniou', 22 ara "onhe"er a ele "om aeiç#es ade&uadas; am)2lo
"omo 8le nos amou; a!radar a 6eus, em todas as "oisas; serir a 6eus ."omo n>s o
amamos5, "om todo nosso "oração, e mente, e alma, e orças; e deleitarmo2nos em
6eus, em tudo e nas "oisas do alto, no temo e na eternidade$

4$ 'Se os teus olhos orem'' , assim, '9ni"o'; assim, i7ado em 6eus, 'todo teu
"oro
"oro ser) "heio
% elo de lu+'
olho$ ?udo$ '?odo teu "oro'$
o &ue o"< %;– tudo
tudo &ue % !uiado
o &ue o"< ela
a+;intenção, "omo o
seus desejos,
temeramentos, aeiç#es; seus ensamentos, alaras e aç#es$ @ totalidade desses
'deer) ser "heia de lu+'; "heia do "onhe"imento diino$ 8sta % a rimeira "oisa &ue
odemos a&ui entender or lu+$ '8m Sua lu+, tu er)s a lu+'$ '8le &ue, do assado,
ordenou &ue a lu+ brilhasse nas treas, deer) brilhar em teu "oração' - 8le iluminar)
os olhos do teu entendimento "om o "onhe"imento da !l>ria de 6eus$ Seu 8s(rito
reelar) a ti as "oisas roundas de 6eus$ @ insiração do 8s(rito Ano dar) a ti
entendimento, e ar) "om &ue "onheças a sabedoria se"retamente$ Sim$ @ unção &ue
tu re"ebestes dele 'ir) habitar em ti e ensinar2te todas as "oisas'$

=omo a e7eri<n"ia "onirma istoB @t% mesmo deois &ue 6eus abriu os olhos
de nosso entendimento, se n>s bus"amos ou desejamos al!uma "oisa a mais do &ue
6eus, &uão bree nosso tolo "oração % ene!re"idoB 8ntão, noamente as nuens
des"ansam sobre nossas almas$ 69idas e medos noamente nos orimem$ Somos
sa"udidos de l) ara "), e não sabemos o &ue a+er; ou &ual o "aminho &ue deemos
tomar$ Mas, &uando desejamos ou bus"amos nada mais, a não ser 6eus, as nuens e
d9idas desaare"em$ N>s &ue 'estiemos, al!umas e+es, nas treas, a!ora, somos
lu+ no Senhor'$ @ noite a!ora brilha "omo dia, e n>s nos "ertii"amos '&ue o "aminho
"orreto % a lu+'$ 6eus nos mostrou o "aminho, or onde deemos ir, e tornou "laro o
"aminho diante de nossa a"e$

C$ @ se!unda "oisa &ue n>s odemos entender a&ui, or lu+, % santidade$
8n&uanto bus"as a 6eus nas "oisas, tu o en"ontras em tudo; a onte de toda santidade,
"ontinuamente reen"hendo a ti, "om sua r>ria semelhança, "om justiça,
miseri">rdia e erdade$ 8n&uanto tu olhas ara Jesus, e ara 8le somente, tu %s
reen"hido, "om a mente &ue estaa nele$ ?ua alma % renoada, dia a dia, na bus"a da
ima!em 6ele &ue a "riou$ Se o olho de tua mente não or aastado dele; se tu resistes
'na bus"a dele &ue % inis(el'; bus"ando nada mais no "%u ou na terra, então, "omo tu
olhaste a !loria do Senhor, tu ser)s transormado 'na mesma ima!em, de !l>ria em
!l>ria, elo 8s(rito do Senhor'$

8 tamb%m % assunto de e7eri<n"ia di)ria &ue, 'ela !raça, n>s somos' assim
'salos ela %'$ D ela % &ue o olho da mente % aberta, ara er a lu+ do amor
!lorioso de 6eus$ 8, tanto &uanto ela est) irmemente i7ada nisto, sobre 6eus, em
=risto, re"on"iliando o mundo em si mesmo, n>s somos mais e mais reen"hidos "om
o amor de 6eus e homem; "om a humildade; !entile+a; lon!animidade; "om todos os
rutos da santidade, &ue são, atra%s de Jesus =risto, ara a !l>ria do 6eus, o Pai$
E$ @ lu+ &ue reen"he a ele &ue tem um olho bom, imli"a, em ?er"eiro Fu!ar,
eli"idade, tanto &uanto santidade$ =ertamente, 'a lu+ % do"e e uma "oisa a!rad)el %
er o sol' - Mas, &uanto mais, % er o Sol da Getidão, "ontinuamente brilhando sobre a
almaB Se e7iste al!uma "onsolação em =risto; se e7iste al!um "onorto de amor;
al!uma a+ &ue e7"ede todo entendimento; se e7iste al!um re!o+ijo na eserança da
!l>ria de 6eus, eles todos erten"em :&ueles &ue t<m o olho uro H9ni"o$ @ssim %
'todo seu "oro "heio de lu+'$ 8le "aminha na lu+, "omo 6eus est) na lu+; re!o+ijando2
se, mais e mais; orando sem "essar; e em todas as "oisas dando !raças; desrutando do
&ue &uer &ue seja a ontade de 6eus, "on"ernente a ele, em Jesus =risto$

/$ 'Mas, se teu olho or mau, todo teu "oro ser) "heio de es"uridão'$ 'Se teu
olho or mau' - 22 N>s emos &ue não h) meio termo entre um olho bom, e um olho
mau$ Se o olho não % bom, então, ele % mau$ Se a intenção, no &ue &uer &ue açamos,
não or uni"amente endereçada a 6eus; se bus"armos al!uma "oisa mais, então,
'nossa mente e "ons"i<n"ia estarão "orromidas'$

Nossos olhos são maus se, em al!uma "oisa &ue a+emos, n>s almejamos uma
outra inalidade do &ue 6eus; se n>s temos al!uma isão, a não ser "onhe"ermos e
amarmos a 6eus; a!radarmos e serimos a 8le, em todas as "oisas; se n>s temos
al!um outro objetio do &ue nos re!o+ijarmos em 6eus, do &ue sermos eli+es nele,
a!ora e ara semre$

$ Se teu olho não estier uni"amente i7ado em 6eus, 'todo teu "oro ser)
"heio de treas'$ * %u ainda dee ermane"er sobre teu "oração$ ?ua mente deer)
ser mais e mais "e!a, atra%s 'do deus desse mundo', 'a im de &ue a lu+ do !lorioso
8an!elho de =risto não ossa brilhar sobre ti'$ ?u ser)s "heio de i!norKn"ia e erro
no to"ante :s "oisas de 6eus; não sendo "aa+ de re"eberes ou de a dis"ernires$ 8,
mesmo &uando tu tens al!um desejo de serir a 6eus, tu estar)s "heio de in"erte+a,
&uanto : maneira de seri2lo; en"ontrando d9idas e dii"uldades em todo lado, e não
endo al!um "aminho ara es"aar$

Sim$ Se teu olho não or 9ni"o; se tu bus"ares al!umas das "oisas da terra, tu
ser)s "heio de des"rença e ini&Lidade; teus desejos, temeramentos, aeiç#es, estarão
ora de "urso, ermane"endo nas treas, sendo is e in9teis$ 8 tua "onersa ser)
e"aminosa, assim "omo teu "oração, não 'temerado "om sal', ou 'aroriado ara
ministrar !raça junto aos &ue ouem'; mas inei"iente, não roeitoso, "orruto e
reu!nante ara o 8s(rito Santo de 6eus$

$ @mbas a destruição e ineli"idade estão em teus "aminhos; 'j) &ue o


"aminho da a+ tu não "onhe"es'$ Não e7iste a+, não a a+ se!ura e s>lida, ara
a&ueles &ue não "onhe"em a 6eus$ Não e7iste erdade, nem "ontentamento
ermanente ara &ual&uer um &ue não bus&ue 8le "om todo seu "oração$ 8n&uanto tu
almejas &uais&uer das "oisas &ue ere"em, 'tudo &ue ir) % aidade'; sim; não aenas
aidade, mas 'in&uietação de es(rito', e ambos na bus"a e no desrute tamb%m$

?u &ue "aminhas, de ato, na sombra in9til, e te in&uietas em ão$ ?u &ue


"aminhas na es"uridão &ue ode ser sentida$ 6ormindo, mas sem "onse!uir des"ansar$
*s sonhos da ida odem tra+er dor, e isto tu sabes; mas eles não odem tra+er bem2
estar$
6eus, Não
o Paie7iste des"anso
de todos nesse mundo ou no mundo &ue h) de ir, mas, aenas em
os es(ritos$

'Se a lu+ &ue est) em ti or es"uridão, &uão !rande % esta es"uridãoB'$ Se a
intenção &ue dee iluminar toda a alma; reen"h<2la "om "onhe"imento, e amor, e
a+, e o &ue, de ato, a"onte"e, or &uanto temo ela % ura; or &uanto temo ela
almeja a 6eus somente – se ela or es"uridão; se ela almejar al!uma "oisa al%m de
6eus, e, "onse&Lentemente "obrir a alma "om es"uridão, em e+ de lu+; "om
i!norKn"ia e erro; "om e"ado e mis%ria-  &uão enorme ser) esta es"uridãoB 8la % a
mesma umaça &ue sobe do abismo insond)elB D a noite essen"ial &ue reina na
deressão rounda, na ter) de sombra e morteB

1$ Portanto, 'Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a erru!em tudo


"onsomem, e os ladr#es minam e roubo'$ Se o"< a+ isto, % or&ue os seus olhos são
maus; não estão i7ados uni"amente em 6eus$ =om reseito : maioria dos
mandamentos de 6eus, se relatio ao "oração ou : ida, os ateus da Ori"a ou
@m%ri"a, se situam no mesmo n(el da&ueles &ue são "hamados "ristãos$ *s "ristãos
obseram os mandamentos .al!uns ou"os, aenas, sendo e7"eção5 muito
ro7imamente ao &ue os ateus obseram$ Por e7emlo- a !eneralidade dos natios da
In!laterra, "omumente "hamados "ristãos, % tão abstinente &uanto moderada, "omo a
!eneralidade dos ateus erto de =abo e oa 8serança$ 8 assim os "ristãos alemães e
ran"eses são tão humildes e tão irtuosos &uando os (ndios =ho"taQ ou =heroRee$

Não % )"il di+er, &uando n>s "omaramos a maior arte das naç#es da 8uroa
"om esses na @m%ri"a, se a suerioridade se estenda de um lado ou de outro$ Pelo
menos os ameri"anos não t<m muita anta!em$ Mas n>s não odemos airmar isto
"om reseito aos mandamentos a!ora diante de n>s$ @&ui o ateu tem uma adiantada
r%2emin<n"ia$ 8le deseja e bus"a nada mais do &ue um alimento simles e um
estu)rio simles ara estir$ 8 ele bus"a isto aenas, dia a dia$ 8le não resera; ele
não arma+ena "oisa al!uma; a não ser tanto milho, de uma estação do ano, &uanto ele
ir) re"isar antes &ue a&uela estação retorne$

8sse mandamento, entretanto, os ateus, embora o des"onheçam, o obseram


"ont(nua e rontamente$ 8les arma+enam ara si mesmos, nenhum tesouro sobre a
terra'; nenhum esto&ue de 9rura, ou ino linho; de ouro ou rata, &ue 'a traça e a
erru!em odem "onsumir', ou 'os ladr#es minam e roubam'$ Mas "omo os "ristãos
obseram o &ue eles roessam re"eber "omo tal mandamento tem sido semre dado
ao homem$ Mesmo os bons "ristãos, "omo eles são "onsiderados or outros, e or si
mesmos, não se reo"uam "om isto$

8le oderia bem estar ainda o"ulto em seu re!o ori!inal, j) &ue al!um
re!istro eles tomam dele$ 8m &ue "idade "ristã n>s en"ontramos um homem de
&uinhentos anos &ue tenha o menor es"r9ulo de arma+enar tanto tesouro &uanto ele
ossaT – de aumentar seus bens, tanto &uanto seja "aa+T Gealmente, e7istem a&ueles
&ue não ariam isto injustamente; e7istem muitos &ue não irão roubar, nem urtar; e
al!uns &ue não irão traa"ear seu r>7imo; mais ainda, &ue não irão tirar roeito
tanto de sua i!norKn"ia &uanto de sua ne"essidade$ Mas isto % "omletamente outro
onto$ Mesmo esses não t<m es"r9ulos da "oisa, mas da maneira dela$ 8les não t<m
es"r9ulos de 'deitarem tesouros na terra', mas de deit)2los, atra%s da desonestidade$
8les não "omeçam desobede"endo a =risto, mas numa bre"ha da moralidade a!ã$ 6e
modo
&ue um&ueladrão
mesmode esses homens
estrada ou um honestos nãoinade
ladrão &ue mais obede"em
resid< n"ias$a Mais
esse mandamento do
ainda, eles não
objetiaram obede"er isto$ 6esde a juentude isto nun"a entrou em seus ensamentos$
8les oram edu"ados or seus ais, mestres, e ami!os "ristãos, sem &ual&uer
instrução, "on"ernente a isto, ainal; e7"eto se osse este – iol)2lo tão lo!o, e tanto
&uanto eles udessem, "ontinuando a iol)2lo, at% o im de suas idas$

0U$ Não e7iste, no mundo, e7emlo al!um de obsessão esiritual &ue seja mais
esantoso do &ue este$ @ maioria desses mesmos homens l< ou oue a leitura (bli"a,
22 muitos deles, todos os dias do Senhor$ 8les t<m lido ou ouido essas alaras,
"entenas de e+es, e, ainda assim, nun"a suseitam &ue eles mesmos estão
"ondenados or isso; mais do &ue or a&ueles &ue ro(bem ais de oere"erem seus
ilhos ou ilhas junto a Molo"h H(dolo en("io, ara &uem as "rianças eram entre!ues
em sa"ri("io$  &ue 6eus ossa alar, "om sua r>ria o+; sua o+ oderosa, ara
esses miser)eis &ue en!anam a si mesmosB ue eles ossam, or im soltarem2se das
armadilhas do diabo, e as es"amas ossam "air de seus olhosB

00$ Vo"< er!unta o &ue si!nii"a 'deitar tesouros na terraT'$ Ser) ne"ess)rio
e7aminar isto "omletamente$ 8 nos ermita obserar, rimeiro, o &ue não % roibido
nesse mandamento, ara &ue ossamos, então, dis"ernir "laramente o &ue si!nii"a$

N>s não estamos roibidos nesse mandamento-

0o$ 6e 'roermos "oisas honestas aos olhos de todos os homens' ; roermos


re"ursos ara &ue ossamos retribuir tudo &ue lhes % deido, 22 o &ue &uer &ue eles
ossam justamente re"lamar de n>s$ Fon!e disto, n>s somos ensinados or 6eus, a
'não deermos "oisa al!uma a homem al!um'$ N>s deemos, ortanto, usar de toda
dili!<n"ia, em nosso "hamado, "om o objetio de não deermos a homens; isto sendo,
não mais, do &ue uma lei "lara da justiça "omum, a &ual nosso Senhor 'não eio
destruir, mas "umrir'$

3o$ Nem o Senhor nos ro(be a&ui de roermos tais "oisas, ara n>s mesmos,
&uando são ne"ess)rias ara o "oro; uma sui"i<n"ia do alimento b)si"o e saud)el; e
estu)rio dis"reto ara estir$ Sim; % nossa obri!ação, or &uanto temo 6eus "olo"a
em nosso oder, roiden"iar essas "oisas tamb%m; ara &ue ossamos '"omer de
nosso r>rio ão', e não sermos onerosos ara homem al!um$

4o$ Nem ainda, estamos roibidos de roermos ara nossos ilhos, e ara
a&ueles de nossa r>ria am(lia$ Isto tamb%m % nosso deer a+er; mesmo &ue sobre
os rin"(ios da moralidade a!ã$ ?odo homem dee roer as ne"essidades b)si"as
da ida, ara sua esosa e ilhos; e "olo")2los em "ondiç#es de roiden"iarem essas,
ara si mesmos, &uando ele se or dali, e não mais uder ser isto$ 8u &uero di+er "om
roiden"iar isto, roer as ne"essidades b)si"as da ida; não re!alos; nem
sueri"ialidades; 22 e &ue, or meio do trabalho dili!ente deles; j) &ue não %
obri!ação do homem suri2los, e nem a si mesmo, "om os meios da lu79ria ou >"io$
Mas se al!um homem não ro%m, tanto assim, ara seus ilhos .tanto &uanto ara as
i9as de sua r>ria "asa, das &uais, Paulo ala rin"ialmente na&uelas bem
"onhe"idas alaras a ?im>teo, ele rati"amente ter) 'ne!ado a %, e ser) ior do &ue
um iniel', ou ateu5$

temos Por 9ltimo- N>s


em temos, o &uenão estamos roibidos,
% ne"ess)rio or essasde
ara a sustentação alaras, de e"onomi+ar,
nosso trabalho de
se"ular; de
tal maneira e !rau, a ser sui"iente ara resonder os ro>sitos re"edentes; 22 de tal
maneira a, Primeiro, não deer a homem al!um; Se!undo, roer a n>s mesmos as
ne"essidades da ida; e, ?er"eiro, surir a&ueles de nossa r>ria "asa, en&uanto
iermos, e "om os meios de "onse!uirem, or si mesmos, &uando tiermos ido ara
6eus$

03$ N>s odemos a!ora, dis"ernir "laramente .a menos &ue não estejamos
disostos a dis"ernir isto5 o &ue est) roibido a&ui$ D o ro"urar inten"ionalmente
mais dos bens do mundo, &ue ir) resonder aos ro>sitos re"edentes; o trabalhar em
bus"a de uma maior &uantidade de bens materiais; um !rande a"9mulo de ouro e
rata, 22 arma+enar al%m do &ue essas inalidades re&uerem, 22 % o &ue est)
e7ressamente e absolutamente roibido a&ui$ Se as alaras t<m al!um si!nii"ado,
ainal, ele dee ser este; or&ue elas não são "aa+es de outro$ =onse&Lentemente,
a&uele &ue não dee a homem al!um; e tem alimento e estu)rio ara si mesmo e sua
am(lia, junto "om a sui"i<n"ia ara "ondu+ir seu trabalho se"ular, dessa orma,
resonde esses ro>sitos re"edentes; entretanto, eu di!o &ue, &uem j) estier,
nessas "ir"u nstKn"ias, e ainda assim, bus"ar uma maior orção na terra; estar)
iendo uma de"larada ne!ação habitual ao Senhor &ue o "omrou$ 8le est)
rati"amente ne!ado a %, e % ior do &ue um ari"ano ou ameri"ano 'iniel'$

04$ *uçam isto, o"< s, &ue habitam no mundo, e amam o mundo, onde
habitam$ Vo"<s odem ser '!randemente estimados or homens'; mas o"<s são 'uma
abominação aos olhos de 6eus'$ Por &uanto temo, suas almas serão i%is ao >T Por
&uanto temo, o"<s irão transortar, o"<s mesmos, nessa ar!ila esessaT uando
o"<s irão a"ordar e er &ue os a!ãos de"larados e ese"ulatios estão mais erto do
reino dos "%us do &ue o"<sT uando o"<s serão ersuadidos a es"olher a melhor
arte; esta &ue não ode ser tomada de o"<sT uando o"<s bus"arão aenas
'arma+enar tesouros no "%u'; renun"iando, temendo, e tendo reu!nKn"ia de todos os
outrosT Se o"<s almejarem 'juntar tesouros na terra', o"<s não estarão meramente
erdendo seu temo e !astando suas orças, or a&uilo &ue não % alimento- j) &ue
&ual % o ruto do su"esso de o"<sT 2 Vo"<s assassinaram suas r>rias almasB Vo"<s
e7tin!uiram a 9ltima "entelha de ida esiritual nelaB Gealmente, em leno i!or da
ida, o"<s estão mortosB Vo"<s são homens ientes, mas "ristãos mortos$ 'Por&ue
onde o tesouro de o"<s est), l) estarão tamb%m os seus "oraç#es'$ * "oração de
o"<s est) submerso no >, suas almas aderidas ao "hão$ Suas aeiç#es estão i"adas,
não nas "oisas a"ima, mas nas "oisas da terra; no obre e7terior, sem &ual&uer alor, e
&ue ode enenenar, mas não ode satisa+er um es(rito eterno eito or 6eus$ *
amor de o"<s; sua ale!ria; seus desejos estão em todos "olo"ados nas "oisas &ue
ere"em ao uso$ Vo"<s jo!aram ora os tesouros do "%u- 6eus e =risto estão erdidosB
Vo"<s obtieram ri&ue+as e o o!o do inernoB

0C$  '&uão dii"ilmente eles &ue t<m ri&ue+as deem entrar no reino de
6eusB'$ uando os dis"(ulos de nosso Senhor i"aram atWnitos de oui2lo alar assim,
8le estee tão lon!e de retro"eder nisso, &ue reetiu a mesma erdade imortante, nos
termos mais ortes do &ue antes$ 'D mais )"il um "amelo assar elo olho de uma
a!ulha, do &ue ara um homem ri"o entrar no reino de 6eus'$ uão di("il % isto ara
a&ueles "ujas mesmas alaras são alaudidas, não or serem s)bias aos seus r>rios
olhosB uão di("il não er eli"idade em suas ri&ue+as, ou nas "oisas subordinadas a
elas;
di("ilem !ratii"ar
% ara o desejo
eles não da "arne;
ensarem o desejo
&ue são dosdoolhos;
melhores &ue ooobre,
or!ulho da idaB auão
o simles, massa
in"ulta de homensB * &uanto não % di("il bus"arem eli"idade em suas ri&ue+as, ou
nas "oisas subordinadas a elas; na !ratii"ação do desejo da "arne, no desejo do olho,
ou o or!ulho da idaB , o"<s &ue são ri"os, "omo oderão es"aar da "ondenação
do inernoT @enas "om 6eus, todas as "oisas serão oss(eisB

0E$ 8 mesmo &ue o"<s não tenham su"esso, &ual ser) o ruto de seu esorço,
ao juntarem tesouros na terraT '8les &ue serão ri"os' ; .eles &ue desejam; &ue se
esorçam em bus"a disso, &uer tenham su"esso ou não5, '"aem na tentação, e na
armadilha', 22 numa "ilada, no laço do diabo; 'e entre!am2se a lu79rias tolas e
danosas'; desejos, "om os &uais a ra+ão não tem "oisa al!uma a a+er; desejos tais &ue
não erten"em roriamente :s e7ist<n"ias ra"ional e imortal, mas aenas :s bestas
rudes &ue não t<m entendimento; 22 '&ue submer!em os homens na destruição e
erdição', na mis%ria resente e eterna$ ue n>s ossamos abrir nossos olhos, e
ermos diariamente as roas melan">li"as disto, 22 homens &ue, desejando,
de"idindo2se serem ri"os, sujeitando2se, em bus"a do dinheiro, a rai+ de todo o mal, j)
t<m erurado a si mesmos, "om muitas triste+as, e ante"iado o inerno ara o &ual
estão indoB

@s re"auç#es, das &uais os @>stolos alam a&ui são !randemente


obser)eis$ 8les não airmam isto absolutamente do ri"o- or&ue um homem ode
ossielmente ser ri"o, sem &ual&uer alta sua; atra%s da Proid<n"ia dominante,
obstruindo sua r>ria es"olha- Mas ele airma isto da&ueles &ue desejam bus"ar
serem ri"os$ @s ri&ue+as, eri!osas "omo elas são, nem semre 'leam os homens :
destruição e erdição' ; mas o desejo de ri&ue+a o a+- a&ueles &ue "almamente
desejam e deliberadamente bus"am se aterem a ela, &uer "onsi!am de ato, !anhar o
mundo ou não, inalielmente, erderam suas r>rias almas$ 8stes são a&ueles &ue
endem a 8le &ue os "omrou "om Seu san!ue, or al!umas ou"as eças de ouro ou
rata$ 8sses entram em aliança "om a morte e o inerno; e suas alianças ermane"em$
Por&ue eles estão diariamente "omartilhando suas heranças "om o diabo e seus
anjosB

0/$  &uem deer) a"onselhar essa !eração de (boras a u!ir da ira &ue est)
or irB Não esses &ue se deitam em seus ort#es, ou são seris aos seus %s,
desejando serem alimentados "om as mi!alhas &ue "aem de suas mesas$ Não a&ueles
&ue "ortejam seus aores ou temem suas "arran"as- nenhum desses &ue se dedi"am :s
"oisas terrenas$ Mas, se e7iste um "ristão sobre a terra; se e7iste um homem &ue tem
dominado o mundo, &ue deseja nada, a não ser a 6eus, e não tema a nin!u%m, mas a
8le &ue % "aa+ de destruir ambos o "oro e sua alma no inerno; tu,  homem de
6eus, ala e não e"onomi+a; er!ue a tua o+ "omo uma trombetaB rita alto, e mostra
a esses honor)eis e"adores as "ondiç#es miser)eis em &ue se en"ontramB Pode ser,
&ue um em mil, ossa ter ouidos ara ouir; ossa er!uer2se e tirar de sobre si
mesmo o >; ossa abrir as al!emas &ue o mant<m atado a terra, e or im, arma+enar
tesouro nos "%us$

0$ 8 se, al!uns desses or, elo imenso oder de 6eus, a"ordado, e er!untar,
'* &ue deo a+er ara ser saloT', a resosta, de a"ordo "om os or)"ulos de 6eus %
"lara, "omleta e r)ida$ 6eus não di+ a ti, 'Vende tudo &ue ossuis'$ Gealmente, 8le
&ue < o "oração dos homens, < &ue % ne"ess)rio dar a isto, um "ar)ter e"uliar,
da&uele
todos os do ri"o administrador
homens ri"os, em todasjoem$ Mas ele
as !eraç#es nun"a im#e
su"essias$ uma re!ra
Sua direção !eral
!eral ara
%, Primeiro,
'não sejas resunçoso'$ 6eus não < "omo o homem <$ 8le estima a ti, não or "ausa
de tua ri&ue+a, !rande+a ou e&uia!em; or &ual&uer &ualii"ação ou habilidade &ue
seja direta ou indiretamente deido : tua roseridade, &ue ode ser "omrada ou
bus"ada or meio disto$ ?odos esses são ara 8le "omo ester"o e reu!o- &ue eles
sejam assim ara "onti!o tamb%m$ =uida2te ara não ensares &ue tu sejas um
m(nimo mais s)bio e melhor, or "ausa de todas essas "oisas$ Pese a ti mesmo em
outra balança- estime a ti mesmo aenas ela medida da % e amor &ue 6eus tem dado
a ti$ Se tu tens mais do "onhe"imento e amor de 6eus do &ue ele, tu %s or esse
motio, e não outro, mais s)bio e melhor, mais aloroso e honrado, do &ue ele &ue
est) "om os "ães de teu rebanho$ Mas se tu não tens esse tesouro, tu %s mais tolo, mais
il, mais erdadeiramente desre+(el, eu não direi, do &ue o sero mais inerior
debai7o do seu teto, mas do &ue o mendi!o deitado em teu ortão, "heio de eridas$
0$ 8m se!undo Fu!ar, 'não "onia em ri&ue+as in"ertas $ Não "onia nelas
ara ajuda- Não "onia nelas ara a eli"idade$

Primeiro$ Não "onia nelas ara au7iliar2te$ ?u ser)s miseraelmente


en!anado, se tu bus"ares or isto em ouro ou rata$ 8sses não serão mais "aa+es de
i7ar a ti a"ima do mundo, do &ue de i7ar a ti a"ima do diabo$ Saibas &ue ambos, o
mundo e o r(n"ie do mundo, riem, ainal, de tais rearaç#es "ontra eles$ @s
ri&ue+as serão de ou"o roeito, em dias de dii"uldades "onstantes, se elas
ermane"em nas horas enosas$ Mas não % "erto &ue elas irão ermane"er; or&ue,
muitas e+es, elas '"riam asas e oam emboraB'$ Mas, se não, &ue aoio elas irão se
ermitir, mesmo nas reo"uaç#es "omuns da idaT * desejo de teus olhos, da esosa
de tua juentude, teu ilho, teu ilho 9ni"o, ou o ami!o &ue % "omo tua r>ria alma,
são leados embora de um s> !ole$ Ir) tua ri&ue+a reanimar a ar!ila sem ida, ou
tra+er de olta seu 9ltimo habitanteT 8la ir) rote!er2te das doenças, enermidades,
dorT 8ssas "oisas isitam os obres, aenasT @o "ontr)rio- ele &ue alimenta teu
rebanho, ou "ultia teu "hão tem menos doenças e dores do &ue o"<$ 8le % mais
raramente isitado or essas "onidadas indesej)eis- e se elas "he!am, ainal, elas
são mais a"ilmente diri!idas ara ora de uma e&uena "houana, do &ue de um
al)"io no too das nuens$ 8 durante o temo em &ue teu "oro % "asti!ado "om
dores, ou "onsumido ela enermidade, "omo teus tesouros irão so"orrer a tiT

01$ Mas e7iste, : mão, uma reo"uação maior do &ue todas essas$ ?u deer)s
morrerB ?u dees irar >; retornares ao "hão do &ual oste tomado, ara misturar2te
"om a ar!ila "omum$ ?eu "oro tornar) a terra "omo era, en&uanto teu es(rito
retornar) ara 6eus &ue o deu$ 8 o temo aro7ima2se- os anos assam elo+es,
mesmo &ue em assos silen"iosos$ ?ale+, teu dia esteja lon!e de terminar- * meio2
dia da ida, e as sombras do entarde"er "ome"em a des"ansar sobre ti$ ?u sentes, em ti
mesmo, uma de"ad<n"ia aro7imando2se$ @s rimaeras da ida assaram a assos
a"elerados$ @!ora &ue ajuda e7iste em tuas ri&ue+asT 8las ameni+am a morteT 8las
tornarão a!rad)eis estas horas solenesT =omletamente o reersoB  morte, &uão
amar!a tu %s ara o homem &ue ieu aoiado em suas ossesB'$ uão ina"eit)el %
ara ele esta terr(el sentença, '8sta noite, tua alma ser) re&uerida de tiB'$ – *u as
ri&ue+as irão imedir o !ole inoortuno, ou rolon!ar hora terr(elT 8las oderão
lirar tua alma, ara &ue ela não ossa er a morteT 8las oderão restaurar os anos
&ue se assaramT 8las oderão a"res"entar, ao teu temo determinado, um m<s, um
dia,
irão uma hora,ara
se!uir2te um instanteT
o !rande–abismoT
*u as boas
Não"oisas
assim$&ue
Nutu"omo
es"olheste
iesteara tua orção
ao mundo; a&ui
nu tu
deer)s retornar$

?uas terras, tua mansão, tua a!rad)el esosa,


8stes tu dees dei7ar; % a sentença da nature+a
Nenhuma )rore, "ujo lantio ostente tua ida
Salo o triste "ireste, esera tua tumba

Se!uramente, não ossem essas erdades muito simles ara serem


obseradas, or&ue são muito simles ara serem ne!adas, nenhum homem &ue
estiesse ara morrer, iria ossielmente "oniar na ajuda de ri&ue+as in"ertas$

3U$ 8 não "onia nelas ara a eli"idade- Por&ue tamb%m a&ui, elas se reelarão
'en!anosas se "onsideradas atentamente'$ Na erdade, isto, todo homem ra+o)el
ode inerir do &ue j) tem sido obserado$ Por&ue, se nem milhares de ouro e rata,
nem &uais&uer das anta!ens e ra+eres ad&uiridos or meio deles, ode imedir de
sermos miser)eis, eidentemente se se!ue, &ue elas não oderão nos tornar eli+es$
ue eli"idade elas odem orne"er a ele &ue, em meio a tudo, sente2se "onstran!ido a
"lamar alto-

6e ato, a e7eri<n"ia a&ui % tão "omleta, orte e ine!)el, &ue torna todos os
outros ar!umentos desne"ess)rios$ @elemos, ortanto, aos atos$ *s ri"os e
oderosos são os 9ni"os homens eli+esT 8 "ada um deles % mais ou menos eli+, na
roorção da medida de suas ri&ue+asT @inal, eles são eli+esT 8u, a ou"o, disse &ue
eles eram, de todos os homens, os mais miser)eisB Xomens ri"os, elo menos uma
e+, ala a erdade de teu "oração$ Yala, or ti mesmo, e or teus irmãosB

=ertamente, &ue "oniar nas ri&ue+as ara a eli"idade % a maior toli"e de todas
&ue estão debai7o do solB 8st)s tu "onen"ido dissoT D oss(el &ue ainda eseres
en"ontrar eli"idade no dinheiro, ou em tudo &ue ele ode roor"ionar- * &ueB
Podem a rata e ouro; o "omer e beber; "aalos, seros; estu)rio reslande"ente; e
diers#es e ra+eres ."omo são "hamadas5 a+er "om &ue sejas eli+T 8les odem tão
lo!o te tornar imortalB

30$ 8ssas são todas aar<n"ias mortas$ Não as lea em "onsideração$ =onia
no 6eus io; e então, estar)s a salo debai7o da sombra do @lt(ssimo; sua idelidade
e erdade serão teu es"udo e roteção$ 8le % um so"orro bem resente, nos momentos
de alição; tal ajuda &ue nun"a alha$ @ssim sendo, deer)s di+er, se todos os teus
ami!os morreram, '* Senhor ie, e abençoado seja meu orte ajudadorB'$ 8le ir) te
lembrar &ue &uando tu estieres doente a"amado; &uando a ajuda de homens or
in9til$ uando todas as "oisas na terra não uderem dar suorte, ele 'aoar) tua "ama
em tua enermidade'$ 8le ir) ameni+ar tua dor; as "onsolaç#es de 6eus arão "om &ue
batas as mãos em "hamas$ 8 mesmo &uando tua "asa na terra estier &uase or
desmoronar; &uando ela estier reste a "air no >, 8le ir) ensinar2te a di+er, Z*,
morte, onde est) tua dor a!udaT , seultura, onde est) tua it>riaT @bençoado seja
6eus &ue me deu 'a it>ria atra%s' de meu Senhor 'Jesus =risto'Z$

 "onia Nele ara a eli"idade, assim "omo ara a ajuda$ ?odas as ontes de
eli"idade estão Nele$ =onia Nele '&ue nos deu todas as "oisas ri"amente ara
desrutarmos',
ara n>s, "omo22em&uem, de sua r>ria
suas r>rias ri&ue+a
mãos; ara &ue,e as
lire miseri">rdia,
re"ebendo as se!urou
"omo seu irme
dom, e "omo
!arantia de seu amor, ud%ssemos desrutar de tudo &ue ossu(mos$ D seu amor &ue
nos deu o aladar de tudo &ue roamos, 22 "olo"ou ida e doçura em tudo, en&uanto
"ada "riatura nos "ondu+ ara o alto ara o !rande =riador, e toda a terra % uma es"ala
ara o "%u$ 8le transunde as ale!rias, &ue estão em sua mão direita, em tudo &ue ele
"on"edeu aos seus ilhos a!rade"idos; &ue, tendo "amarada!em "om o Pai, e "om seu
Yilho, Jesus =risto, desrutam 6ele, em tudo e a"ima de tudo$

33$ 8m ?er"eiro Fu!ar, não bus"a aumentar os bens materiais$ 'Não junteis
ara' ti mesmo 'tesouros na terra'$ 8ste % um mandamento "laro e ositio; tão "laro
&uanto 2 'tu não dees "ometer adult%rio'$ =omo, então, % oss(el ara um homem
ri"o, i"ar ainda mais ri"o, sem ne!ar o Senhor &ue o "omrouT Sim; "omo ode
al!um homem &ue j) tem o ne"ess)rio da ida !anhar ou almejar ainda mais, e estar
sem "ulaT 'Não junteis', di+ o Senhor, 'tesouros na terra'$ Se, a deseito disto, o"<
o a+, e arma+ena dinheiro ou bens, &ue 'as traças e a erru!em "onsomem, ou os
ladr#es mimam e roubam'$ Se o"< adi"iona "asa a "asa; ou "amo ao "amo, 22 or
&ue o"< "hama a si mesmo "ristãoT Vo"< não obede"e a Jesus =risto$ Vo"< não
objetia isto$ Por &ue o"< denomina a si mesmo or seu nomeT 'Por &ue o"< "hama
a mim, Senhor, Senhor', di+ ele mesmo, 'e não a+ as "oisas &ue eu di!oT'$

34$ Se o"< er!untar- 'Mas o &ue deo a+er "om meus bens, endo &ue tenho
mais do &ue tenho oortunidade de usar, se eu não osso arma+en)2losT Posso jo!)2
los oraT'$ 8u resondo- Se o"< jo!)2lo ao mar; se o"< atir)2los ao o!o, e "onsumi2
los, eles terão melhor uso do &ue a!ora$ Vo"< não oder) en"ontrar uma maneira tão
rejudi"ial de jo!)2los ora; de arma+en)2los ara a osteridade, ou junt)2los ara si
mesmos, em toli"es e sueri"ialidades$ 6e todos os m%todos oss(eis de jo!)2los
ora, esses dois são os iores; os &ue mais se o#em ao 8an!elho de =risto, e os mais
erni"iosos ara sua r>ria alma$

uão erni"ioso ara sua r>ria alma % o 9ltimo desses, tem sido
e7"elentemente mostrado or um re"ente es"ritor-

'Se n>s !astamos nosso dinheiro, n>s não somos aenas "ulados de
deserdiçar um talento &ue 6eus nos deu, mas "ulados de "ausarmos a n>s mesmos
um dano al%m, o de tornamos esse talento 9til, um meio oderoso de "orromer a n>s
mesmos; !astando de maneira errada; ara sustentarmos al!uns temeramentos
errados, !ratii"ando al!uns desejos ãos e irra"ionais, &ue "omo "ristãos n>s somos
obri!ados a renun"iar'$

'=omo sabedoria e habilidades não odem tão somente ser menosre+adas, a


não ser &ue e7onham a&ueles &ue as t<m :s toli"es maiores; então, o dinheiro não
ode ser tão somente menosre+ado, a não ser &ue ele não seja usado de a"ordo "om
a ra+ão e a reli!ião, a+endo "om &ue as essoas iam uma ida mais tola e
e7traa!ante, do &ue elas oderiam ter iido sem ele$ Se, or "onse!uinte, o"< não
!asta seu dinheiro, em a+er o bem a outros, o"< deer) !ast)2lo ara o reju(+o de
si mesmo$ Vo"< a!ir) "omo a&uele &ue ne!a o "ordial Hmedi"amento estimulante
ara seu ami!o doente, j) &ue ele não ode beber, sem inlamar seu san!ue$ Por&ue
este % o "aso do dinheiro su%rluo, se o"< o d) ara a&ueles &ue re"isam dele, %
um medi"amento estimulante; se o"< o !asta "onsi!o mesmo em al!uma "oisa, &ue
o"< não re"isa, % aenas ara inlamar e in&uietar sua mente'$
Z@o usarmos as ri&ue+as onde eles não t<m uso real; e nem n>s mesmos temos
al!uma ne"essidade real, n>s aenas as usamos ara nosso !rande reju(+o, em
"riarmos desejos desmedidos, em alimentarmos temeramentos doentios, em
indu+irmos :s ai7#es tolas, e sustentando uma mudança ã de mente$ Por&ue "omida
e bebida disendiosas, inas rouas e inas "asas, roriedades e e&uia!em,
ra+eres e diers#es animadas$ ?odos eles naturalmente "ausam dano e desordem ao
nosso "oração$ 8les são o alimento e a nutrição de todas as toli"es e ra&ue+as de
nossa nature+a$ 8les todos são o suorte de al!uma "oisa &ue não dee ser
sustentada$ 8les são "ontr)rios :&uela sobriedade e deoção de "oração &ue t<m
ra+er nas "oisas diinas$ 87istem tantos esos sobre a nossa mente, &ue nos tornam
menos "aa+es e menos in"linados a er!uermos nossos ensamentos e aeiç#es ara
as "oisas do altoZ$
'6e maneira &ue, a&uele dinheiro assim !asto, não % meramente deserdiçado
ou erdido, mas % !asto ara ro>sitos maus e eeitos miser)eis; ara a "orrução
e desordem de nossos "oraç#es; ara nos tornar in"aa+es de se!uir as doutrinas
sublimes do 8an!elho$ D "omo sone!ar o dinheiro do obre ara "omrar eneno
ara n>s mesmos'$

3C$ I!ualmente indes"ul)eis são a&ueles &ue arma+enam o &ue eles não
re"isam ara al!uns ro>sitos ra+o)eis- 2

'Se um homem tiesse mãos, e olhos, e %s, &ue udesse dar ara a&ueles &ue
t<m ne"essidade deles; se ele os !uardasse : "hae em um ba9, em e+ de d)2los aos
seus irmãos &ue são "e!os e aleijados, n>s não oder(amos justamente suor &ue ele
% um atie inumanoT Se ele, antes, es"olhesse entreter2se, juntando2os, do &ue se dar
direito : re"omensa eterna, or d)2los :&ueles &ue ne"essitam de olhos e mãos, n>s
não oder(amos justamente "onsider)2lo lou"oT

'@!ora o dinheiro tem a mesma nature+a dos olhos e %s$ Se, ortanto, n>s o
tran"amos em um ba9, en&uanto o obre e alito re"isa dele ara seu uso
ne"ess)rio, n>s não estamos lon!e da "rueldade da&uele &ue es"olhe, antes,
arma+enar mãos e olhos do &ue d)2los ara a&ueles &ue ne"essitam deles$ Se n>s
es"olhemos ajuntar, reerielmente, do &ue nos darmos direito a uma re"omensa
eterna, or disormos de nosso dinheiro bem, n>s somos "ulados de sua lou"ura
&ue, antes, es"olhe !uardar, em um ba9, olhos e mãos, do &ue tornar a si mesmo,
ara semre abençoado, or d)2los :&ueles &ue ne"essitam deles'$

3E$ 8sta não ode ser uma outra ra+ão, or&ue os homens ri"os tão
dii"ilmente entram no reino dos "%usT @ asta maioria deles est) debai7o de uma
maldição; debai7o de uma maldição e"uliar de 6eus; não obstante, no teor !eral de
suas idas, essas essoas não estejam aenas roubando a 6eus "ontinuamente,
aroriando2se e deserdiçando os bens do Senhor, e or esses mesm os meios,
"orromendo suas r>rias almas; mas tamb%m roubando o obre, o aminto, o nu;
"ausando injustiça : i9a e >rão; e tornando a si mesmas resons)eis or todas as
ne"essidades, aliç#es e inort9nio &ue elas odem remo er, mas não o a+em$ Sim;
ser) &ue o san!ue de todos esses &ue ere"em, or ne"essitarem da&uilo &ue elas tanto
e"onomi+am &uanto !astam desne"essariamente, !rita "ontra elas da terraT  &ue
relato terão eles dado a 8le &ue est) ronto ara jul!ar os ios, e os mortosB
3/$ * "aminho erdadeiro de emre!ar o &ue o"<s não ne"essitam ara si
mesmos, o"<s odem, em uarto lu!ar, arender da&uelas alaras de nosso Senhor,
&ue são a "ontraarte do &ue eio antes- 'Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça
e a erru!em tudo "onsomem, e os ladr#es minam e roubo$ Mas ajuntai tesouros nos
"%us, onde nem a traça, nem a erru!em "onsomem, e onde os ladr#es não minam,
nem roubam'$ 6istribuam o &ue &uer &ue ossas "onsiderar em melhor se!urança do
&ue esse mundo ode disor$ @juntem teus tesouros no ban"o dos "%us; e 6eus ir)
restaur)2los na&uele dia$ '@&uele &ue se "omade"em dos obres, emrestam a 6eus;
e olhem- o &ue eles derem, lhes ser) a!o noamente'$ '=olo"a isto', di+ 8le, 'em
minha "onta$ ?odaia, tu me dees a ti mesmo al%mB'
6< ao obre "om um olho bom; "om um "oração honesto, e es"rea- '?anto oi
dado a 6eus'$ Por&ue 'não obstante, o &ue or eito ao menor desses meus irmãos, a
mim ser) eito'$
8sta % a arte de uma 'administração iel e s)bia'- Não ender suas "asas ou
terras, ou surimento rin"ial, sejam eles, mais ou menos; e7"eto, se al!uma
"ir"unstKn"ia e"uliar re&ueira isto; e não desejar ou se esorçar ara aument)2los,
mais do &ue deserdiç)2los em aidade; mas emre!)2los totalmente na&ueles
ro>sitos s)bios e ra+o)eis, ara os &uais seu Senhor os tem deositado em suas
mãos$ * mordomo s)bio, deois de ter roiden"iado sua r>ria am(lia "om o &ue
seja ne"ess)rio ara a ida e santidade, a+ a si mesmo ami!os "om tudo &ue sobra, de
temos em temos, do 'es(rito de "obiça da ini&Lidade, ara &ue, &uando ele "air,
eles ossam re"eb<2lo nas habitaç#es eternas', 22 ara &ue, &uando &uer &ue seu
tabern)"ulo terrestre seja dissolido, eles &ue oram antes "arre!ados ara o seio de
@braão, deois de terem "omido de seu ão, e estido a lã de seu rebanho, e louado a
6eus elo "onorto, ossam dar boas2indas a ele no ara(so, e na '"asa eterna de
6eus, nos "%us'$

3$ N>s 'instru(mos' o"<, ortanto, '&ue % ri"o neste mundo', "omo tendo
autoridade do !rande Senhor e Mestre, 22 a habitualmente a+er o bem; ier em um
"urso de boas obras$ 'Seja miseri"ordioso, "omo seu Pai &ue est) nos "%us %
miseri"ordioso'; a&uele &ue a+ o bem, e não "essa$ 'Seja miseri"ordioso', 22 at% ondeT
6e a"ordo "om o seu oder; "om toda a habilidade &ue 6eus lhe deu$ Yaça esta sua
9ni"a medida de a+er o bem; não aenas a7iomas desre+(eis, ou "ostumes do
mundo$ N>s instru(mos o"< a 'ser ri"o em boas obras'; &uando o"< tier muito, dar
abundantemente$ 'Firemente, n>s temos re"ebido$ Firemente, damos' ; assim % não
juntar tesouros, a não ser no "%u$ 8steja 'ronto ara distribuir' a todos, de a"ordo
"om a sua ne"essidade$ 6istribua amlamente; d< ao obre; rearta seu ão "om o
aminto; "ubra o nu "om uma estimenta; entretenha o estranho; tra!a ou enie al(io
:&ueles &ue estão na risão$ =ure o doente; não or mila!re, mas atra%s da b<nção de
6eus, sobre sua assist<n"ia ade&uada$ Permita &ue as b<nçãos dele &ue est) ronto a
ere"er, ela ne"essidade, seja imutada a o"<$ 6eenda o orimido; ado!ue a "ausa
do >rão; e aça o "oração da i9a "antar de ale!ria$

3$ N>s e7ortamos o"<, em nome do Senhor Jesus =risto, a estar 'disosto a
"omuni"ar2se'; a ser do mesmo es(rito .embora não do mesmo estado e7terior5
da&ueles "rentes dos temos anti!os, &ue ermane"eram irmes, na&uela abençoada e
santa "amarada!em, onde 'nin!u%m di+ia &ue al!uma "oisa era sua r>ria, mas eles
tinham todas de
administrador as 6eus
"oisas
e doemobre;
"omunidade'$ Seja nessas
dierindo deles um mordomo; um iel eaenas-
duas "ir"unstKn"ias s)bio
&ue suas ne"essidades sejam, rimeiro, suridas, ora da orção dos bens de seu
Senhor, &ue ermane"em em suas mãos, e &ue o"< tenha a bem2aenturança de dar$

@ssim, 'estabeleça ara o"< mesmo um bom ali"er"e', não no mundo &ue
a!ora e7iste, mas, reerielmente, 'ara o temo &ue h) de ir, ara &ue o"< ossa
se a!arrar : ida eterna'$ * !rande ali"er"e, na erdade, de todas as b<nçãos de 6eus,
se temorais ou eternas, % o Senhor Jesus =risto, 22 sua retidão e san!ue, 22 o &ue 8le
e+, e o &ue 8le soreu or n>s$ 8 o 'outro ali"er"e', nesse sentido, 'nenhum homem
ode estabele"er'; não; nem um @>stolo; nem um anjo do "%u$ Mas, atra%s de seus
m%ritos; o &ue &uer &ue n>s açamos, em seu nome, % ali"er"e ara a boa re"omensa
na&uele dia, em &ue '"ada homem re"eber) o seu !alardão, se!undo as suas r>rias
obras'$ Portanto, 'trabalhe, não ara a "arne &ue ere"e, mas ara o &ue resera a
ida eterna'$ Por "onse!uinte, o &ue &uer &ue sua mão' a!ora 'en"ontre o &ue a+er,
aça2o "om toda a sua orça'$

@ssim sendo, &ue nenhuma o"asião justa asse desaer"ebida; a!arra os


momentos dourados, &uando eles o!em; tu, atra%s dos ou"os anos u!a+es,
asse!uras a eternidadeB

'Sejas, tu, a"ientemente, ersistente, em bus"ar a benei"<n"ia, ara a


!l>ria, e honra e imortalidade'$ 8m uma e7e"ução "onstante, e +elosa de todas as boas
obras; esera or a&uela hora eli+, &uando o Gei dir)- 8u tie ome, e tu me deste de
"omer; eu tie sede, e tu me deste de beber$ 8u era um estranho, e tu me a"olheste;
nu, e tu me estiste$ 8u estaa doente, e tu me isitaste; eu estaa na risão, e tu
ieste me er$ 22 Vem, abençoado de meu Pai, re"ebe o reino rearado ara ti desde
a undação do mundoB'$
H8ditado or Jean Yo!erson, estudante da NorthQest Na+arene =olle!e .Nama, I65, "om
"orreç#es or eor!e Fyons ara a Wesley =enter or @lied ?heolo!y$I
Sobre o Sermão do Monte – Parte IX
John Wesley

Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou h de odiar a um e amar o outro! ou h de


dedi"ar#se a um e despre$ar o outro% Não podeis servir a &eus e 's rique$as% Por isso vos
digo( Não este)ais ansiosos quanto ' vossa vida! pelo que haveis de "omer!ou pelo que haveis
de beber; nem! quanto ao vosso "orpo! pelo que haveis de vestir% Não é a vida mais do que o
alimento! e o "orpo mais do que o vesturio* +lhai para as aves do "éu! que não semeiam!
nem "ei,am!
mais nem a)untam
do que elas* emde"eleiros;
+ra! qual v-s! poremais
vossoansioso
Pai "elestial as alimenta%
que este)a! Não valeisum
pode a"res"entar v-s".vado
muito
' sua estatura* / pelo que haveis de vestir! por que andais ansiosos* +lhai para os l0rios do
"ampo! "omo "res"em; não trabalham nem ,iam; "ontudo vos digo que nem mesmo Salomão
em toda a sua gl-ria se vestiu "omo um deles% Pois! se &eus assim veste a erva do "ampo! que
ho)e e1iste e amanhã é lan2ada no ,orno! quanto mais a v-s! homens de pou"a ,é* Portanto!
não vos inquieteis! di$endo( 3ue havemos de "omer* ou( 3ue havemos de beber* ou( 4om
que nos havemos de vestir* 5Pois a todas estas "oisas os gentios pro"uram%6 Porque vosso
Pai "elestial sabe que pre"isais de tudo isso% Mas bus"ai primeiro o seu reino e a sua )usti2a!
e todas estas "oisas vos serão a"res"entadas% Não vos inquieteis! pois! pelo dia de amanhã;
porque o dia de amanhã "uidar de si mesmo% 7asta a "ada dia o seu mal% 5Mateus 8(9:#
;:6

<% /st registrado que as na2=es que o >ei da ?ss0ria estabele"eu nas "idades
de Samaria! depois de ter levado Israel "ativo! temiam ao Senhor! e! ao mesmo tempo!
serviam aos seus pr-prios deuses@% @/ssas na2=es@! di$ o es"ritor inspirado! @temiam o
Senhor@; desempenhavam um servi2o e1terior a /le 5uma prova "lara de que eles
tinham um temor por &eus! embora não de a"ordo "om o "onhe"imento6; @e serviam
suas pr-prias imagens es"ulpidas; ambos seus ,ilhos! e os ,ilhos de seus ,ilhos( ?ssim
"omo seus antepassados; e "omo eles até esse dia@% 59 >eis <A(;; em diante6 %

3uão pro1imamente! a prti"a da maioria dos "ristãos modernos assemelha#se


a esta dos pagãos antigosB @/les temiam ao Senhor@; eles também e1e"utavam os
servi2os e1teriores a /le! e! por meio disto! mostravam que tinham algum temor a
&eus; mas eles igualmente @serviam aos seus pr-prios deuses@% /1istem aqueles que
@os ensinam@ "omo era ensinado aos ?ss0rios! @a maneira do &eus da terra@; o &eus
"u)o nome a "idade "arrega até esse dia! e quem ,oi uma ve$ adorado l! "om

su,i"ientemente @Codavia@!
adora2ão santa% para isto; Maseles nãona2ão
@"ada + serviam so$inho;
"riou seus pr-prioseles não ( 4ada
deuses@ + temiam
na2ão!
nas "idades! nas quais eles habitam@% /ssas na2=es temiam ao Senhor@; elas não tinham
"olo"ado de lado as ,ormas e1teriores de adora2ão a /le; mas @elas serviam as suas
imagens es"ulpidas! prata e ouro; a obra das mãos dos homens( &inheiro! pra$er! e
aplaudo; os deuses desse mundo! mais do que divide seus servi2os "om o &eus de
Israel% /ssa é a maneira de ambos( @seus ,ilhos e os ,ilhos de seus ,ilhos; e "omo
,i$eram seus antepassados! assim eles ,a$em até esse dia@%

9% No entanto! ,alando de uma maneira ampla! seguindo a maneira "omum dos


homens! di$ia#se que esses pobres pagãos @temiam ao Senhor@; ainda assim! podemos
observar que o /sp0rito Santo imediatamente a"res"enta! ,alando de a"ordo "om a
nature$a verdadeira e real das "oisas( @/les não temiam ao Senhor! nem seguiam de
a"ordo "om a lei e o mandamento que o Senhor ordenou aos ,ilhos de Ja"-; "om os
quais o Senhor ,e$ uma alian2a! e os instruiu! di$endo(Do"Es não devem temer outros
deuses! nem servi#los% – Mas ao Senhor! seu &eus! vo"Es devem temer! e /le ir
livr#los das mãos de todos os seus inimigos@%

+ mesmo )ulgamento é passado! através do in,al0vel /sp0rito de &eus; e!


realmente! através dos olhos todos desse entendimento! ele tem permitido dis"ernir as
"oisas de &eus! sobre esses pobres "ristãos! "omumente assim "hamados% Se n-s
,alamos de a"ordo "om a nature$a verdadeira e real das "oisas! @eles não temiam ao
Senhor! nem o serviam@% Fma ve$ que eles não @seguiam a alian2a que o Senhor ,e$
"om eles! nem a lei e os mandamentos! os quais ele ordenou a eles di$endo( deveis
adorar o Senhor! teu &eus! e a ele tão somente! deveis servir@% @/les servem outros
deuses! até esse dia@% / @nenhum homem pode servir a dois mestres@%

;% 3uão inGtil! é para qualquer homem visar isto( ## tentar servir a dois
mestresB H di,0"il prever qual deva ser a "onseqEn"ia inevitvel de tal tentativa*
@Canto ele ir odiar um! e amar o outro; quanto ir dedi"ar#se a um! e despre$ar o
outro@% ?s duas partes dessa senten2a! embora separadamente propostas! devem ser
entendidas! em "one1ão uma "om a outra; porque a Gltima parte é uma "onseqEn"ia
da primeira% /le ir naturalmente dedi"ar#se a quem ele ama% /le ir! então! apegar#se
a ele! prestando a ele um servi2o "on"orde! ,iel e diligente% /! nesse meio tempo! ele
ir! da mesma ,orma! despre$ar o mestre que ele odeia! e não ter o menor "uidado
"om respeito 's suas ordens! e ir obede"E#las! se! a,inal! de uma maneira inadequada
e des"uidada% Portanto! quaisquer que se)am os homens sbios do mundo! podemos
supor que @não se pode servir a &eus e a mammon@%

:% Mammon era o nome de um dos deuses pagãos! que se supunha presidir


sobre as rique$as% H aqui entendido sobre os pr-prios ri"os; ouro e prata; ou! em geral!
dinheiro; e através de uma ,igura de linguagem! sobre tudo que possa ser "omprado
por meio disto! tal "omo "on,orto! honra e pra$er se1ual%

Mas o que podemos entender aqui! por servir a &eus! e o que signi,i"a servir a
mammon*

N-s não podemos servir a &eus! e1"eto se a"reditarmos Nele% /ste é a Gni"a
"ondi2ão verdadeira para servi#lo% Por "onseguinte! a"reditando em &eus! "omo
@re"on"iliando o mundo para si mesmo! através de Jesus 4risto; o a"reditar Nele!
"omo um &eus amoroso! redentor! é a primeira grande rami,i"a2ão de seu servi2o%
/ assim! a"reditarmos em &eus impli"a! "on,iarmos Nele! "omo nossa ,or2a!
sem a qual não podemos ,a$er "oisa alguma; quem a todo momento! nos dota "om o
poder do alto! sem o qual é imposs0vel agradar a /le; "omo nosso a)udador! nosso
Gni"o au10lio nos momentos de preo"upa2ão; quem nos "ir"unda "om mGsi"as de
liberta2ão; "omo nosso es"udo; nosso de,ensor; e quem ergue nossas "abe2as a"ima
de todos os nossos inimigos que estão ' nossa volta%

Isto impli"a! em "on,iarmos em &eus! "omo nossa ,eli"idade; "omo o "entro


dos esp0ritos; o Gni"o des"anso de nossas almas; o Gni"o bem que é adequado para
todas as nossas "apa"idades! e su,i"iente para satis,a$er todos os dese)os que /le nos
tem dado%

Isto impli"a 5o que est pro1imamente ligado ao outro6! em "on,iarmos em


&eus "omo nossa ,inalidade; termos um Gni"o olho para /le! em todas as "oisas;
usarmos todas as "oisas apenas "omo meios de agradarmos a /le; onde quer que
este)amos! ou o que quer que ,a2amos! vE#lo que é invis0vel! nos observando bem
satis,eito! e submetendo todas as "oisas a /le! em Jesus 4risto%

% ?ssim sendo! a"reditar é a primeira "oisa que devemos entender por


servirmos a &eus% ? segunda é am#lo%

?gora! amarmos a &eus da maneira que as /s"rituras des"revem; da maneira


que o pr-prio &eus requer de n-s! e1igindo "ompromisso! para operar em n-s! ## é
amarmos a /le "omo o Kni"o &eus; ou se)a! @"om todo nosso "ora2ão! e "om toda a
nossa alma! e "om toda a nossa mente! e "om toda as nossas ,or2as@; ## é dese)armos a
&eus somente! por amor a /le; e nada mais! a não ser "om re,erEn"ia a /le; ##
rego$i)armo#nos em &eus; ## deleitarmo#nos no Senhor; não apenas para bus"armos!
mas para en"ontrarmos ,eli"idade Nele; para des,rutarmos de &eus "omo o Superior;
des"ansarmos Nele! "omo nosso &eus e nosso tudo; ## em uma palavra! é termos tal
possessão de &eus! que nos torna sempre ,eli$es%

8% ? ter"eira "oisa que devemos entender por servir a &eus é assemelharmo#


nos a /le ou o imitarmos% ?ssim di$em os antepassados( @a melhor adora2ão ou
servi2o a &eus! é imitar a /le que vo"E adora@%

N-s aqui ,alamos de imitar ou assemelhar#se a /le! no esp0rito de nossas


mentes( porque é aqui que a verdadeira imita2ão "ristã de &eus "ome2a% @&eus é um
/sp0rito@; e eles que o imitam ou se assemelham a /le! devem ,a$er isto @em esp0rito e
em verdade@%

?gora &eus é amor( Portanto! eles! que se assemelham a /le! no esp0rito de


suas mentes! são trans,ormados na mesma imagem% /les são miseri"ordiosos! assim
"omo ele é miseri"ordioso% ? alma deles é todo amor% /les são gentis! benevolentes!
"ompassivos! bondosos de "ora2ão; e isto não apenas para "om o bom e gentil! mas
também para "om o obstinado% Sim% /les! assim "omo /les amam a todo homem! e
sua miseri"-rdia se estende para todas as suas obras%

A% Fma "oisa mais! n-s devemos entender por servir a &eus! e esta é
obede"ermos a /le; seus
esp0ritos; mantendo glori,i"armo#lo!
mandamentos "om nossos "orpos!
e1teriores; assim ,a$endo
$elosamente "omo! "om nossos
aquilo "om a
qual /le se agrada; "uidadosamente! evitando o que /le tem proibido; e1e"utando
todas as a2=es "omuns da vida! "om um olhar Gni"o! e um "ora2ão puro; o,ere"endo
todas elas! no amor santo e ardente! "omo sa"ri,0"ios a &eus! através de Jesus 4risto%

L% Damos "onsiderar agora o que n-s entendemos! por outro lado! "omo
servirmos a mammon% Primeiro! isto impli"a em "on,iarmos nas rique$as; no dinheiro;
ou nas "oisas adquiridas por meio dele! "omo nossa ,or2a! ## "omo os meios para
"onseguirmos o que quer que tenhamos em mão; em "on,iarmos nele "omo nosso
a)udador! ## através do qual! bus"amos ser "on,ortados! ou libertos da preo"upa2ão%

Isto impli"a em "on,iarmos no mundo para a ,eli"idade; supondo que @a vida


do homem@! o "on,orto de sua vida! @"onsiste na abundn"ia de "oisas que ele possui@;
bus"armos des"anso nas "oisas que são vistas; "ontentamento! na plenitude e1terior;
esperarmos satis,a2ão nas "oisas do mundo! e que nun"a poderão ser en"ontradas ,ora
de &eus%

/! se n-s ,a$emos isto! n-s não podemos dei1ar de ,a$er do mundo nossa
,inalidade; nosso ob)etivo Gltimo; se não! de todos! pelo menos! de muitos de nossos
entendimentos; muitas de nossas a2=es e des0gnios; nos quais n-s alme)amos apenas a
melhora da saGde; obter pra$er ou louvor; ganhar uma maior medida de "oisas
temporais! sem qualquer re,erEn"ia 's "oisas eternas%

N% + servirmos a mammon impli"a! em segundo lugar! amarmos o mundo;


dese)ando#o apenas por amor a ele; "olo"ando nossa alegria nas "oisas dele; e ,i1ando
nossos "ora2=es sobre elas; bus"armos 5o que! de ,ato! é imposs0vel que possamos
en"ontrar6 nossa ,eli"idade nisso; o des"anso! "om todo o peso de nossas almas! sobre
o apoio de )un"os quebrados! embora a e1periEn"ia diria mostre que eles não poderão
suportar! mas irão apenas @entrar em nossa mão e per,ur#la@%

<O% ?ssemelharmo#nos; estarmos em "on,ormidade "om o mundo! é a ter"eira


"oisa que entendemos por servirmos a mammon; não termos apenas des0gnios! mas
dese)os! temperamentos! a,ei2=es! adequados 'queles do mundo; termos uma mente
mundana! sensual! presa 's "oisas da terra; sermos obstinados! amantes desordenados
de n-s mesmos; pensarmos grandemente! em nossas pr-prias reali$a2=es; dese)armos
e deleitarmo#nos no louvor de homens; temermos! evitarmos! e abominarmos
reprova2ão; estarmos des"ontente "om a "ensura; sermos ,a"ilmente provo"ados! e
rpidos para retornarmos o mal "om o mal%

<<% Servirmos a mammon é! por Gltimo! obede"ermos ao mundo!


e1teriormente "on,irmando suas m1imas e "ostumes; "aminharmos "omo outros
homens "aminham! numa estrada "omum! em um "aminho largo! sem obst"ulos! e
muito usado; é estarmos na moda; seguirmos ' multidão; ,a$ermos "omo o restante de
nosso pr-1imo; ou se)a! ,a$ermos a vontade da "arne e da mente! para grati,i"armos
nossos apetites e in"lina2=es; sa"ri,i"armos a n-s mesmos; alme)armos nosso pr-prio
bem#estar e pra$er! no "urso geral! de nossas palavras ou a2=es%

?gora! o que pode ser mais inegavelmente "laro do que não podermos! assim!
servir a &eus e a mammon*

<9% Ser que os homens não vEem que não se pode "on,ortavelmente servir a
ambos* 3ue se posi"ionar! entre &eus e o mundo! é o "aminho "erto para ,i"ar
desapontado em ambos! e não ter des"anso! tanto em um! quanto em outro* /m que
"ondi2ão des"on,ortvel est aquele que teme a &eus! mas não o ama! ## que! serve a
/le! mas não "om todo seu "ora2ão! ## que tem apenas as lutas! mas não as alegrias da
religiãoB /le tem religião su,i"iente para torn#lo miservel! mas não o su,i"iente para
,a$E#lo ,eli$( Sua religião não o dei1ar des,rutar o mundo! e o mundo não permitir
que ele se alegre "om &eus% ?ssim sendo! hesitando entre ambos! ele perde a ambos;
e não tem lugar tanto em &eus quanto no mundo%

<;% Ser que os homens não vEem que ele não pode servir a ambos
"onsistentemente "onsigo mesmo* 3ue "onsistEn"ia mais evidente pode ser
"on"ebida! do que a que deve "ontinuamente apare"er em todo o "omportamento!
daquele que est se es,or2ando para obede"er a ambos esses mestres! ## empenhando#
se para @servir a &eus e mammon*@% /le é! na verdade! @um pe"ador que segue dois
"aminhos@; dando um passo adiante! e um outro para trs% /le est "ontinuamente
"onstruindo "om uma mão! e "olo"ando abai1o "om a outra% /le ama e odeia o
pe"ado( /le est sempre bus"ando! e! ainda assim! sempre ,ugindo de &eus% /le
poderia e não poderia% /le não é o mesmo homem! um dia inteiro; não! nem por uma
hora "onse"utiva% /le é uma mistura heterogEnea de tuas espé"ies de "ontrariedades;
um amontoado de "ontradi2=es misturadas desordenadamente em um%  se)a
"onsistente "onsigo mesmo; ou um "aminho! ou o outroB Dire para a direita! ou para
a esquerda% Se mammon ,or seu deus! sirva a ele; se o Senhor o ,or! então sirva ao
Senhor% Mas nun"a pense em servir um e outro! a,inal! e1"eto de todo o seu "ora2ão%
<:% Ser que "ada homem ra$ovel! ra"ional! não vE que ele não pode
possivelmente servir a &eus e a mammon* Porque e1iste a mais absoluta
"ontrariedade; a mais irre"on"ilivel animosidade entre eles% ? "ontrariedade entre as
"oisas mais opostas na terra; entre ,ogo e gua; es"uridão e lu$; des,a$endo#se em
nada! quando "omparadas "om a "ontrariedade entre &eus e mammon% ?ssim sendo!
no que quer que sirva a um! vo"E ne"essariamente renun"ia ao outro%

Do"E a"redita em &eus! através de 4risto* Do"E "on,ia Nele "omo sua ,or2a;
sua a)uda; seu es"udo; e sua grande re"ompensa* 4omo sua ,eli"idade* Sua ,inalidade
em tudo! a"ima de todas as "oisas* /ntão! vo"E não pode "on,iar nas rique$as% H
absolutamente imposs0vel que vo"E possa! por quanto tempo vo"E tenha ,é em &eus%
4on,ia assim nas rique$as* /ntão! vo"E tem negado a ,é% Do"E não "on,ia no &eus
vivo% Do"E ama a &eus* Do"E bus"a e en"ontra ,eli"idade Nele* /ntão! vo"E não pode
amar o mundo; nem as "oisas do mundo% Do"E est "ru"i,i"ado para o mundo! e o
mundo "ru"i,i"ado para vo"E%

Do"E ama o mundo* ?s suas a,ei2=es estão ,i1adas nas "oisas abai1o* Do"E
bus"a ,eli"idade nas "oisas terrenas* /ntão! é imposs0vel que vo"E possa amar a &eus%
/ntão! o amor do Pai não est em vo"E% Do"E se assemelha a &eus* Do"E é
miseri"ordioso "omo o Pai é miseri"ordioso* Do"E est trans,ormado! através da
renova2ão de sua mente! na imagem &ele que o "riou* /ntão! vo"E não pode estar em
"on,ormidade "om o mundo presente% Do"E tem renun"iado a todas essas a,ei2=es e
lu1Grias%

Do"E
terrestre* est
Do"E de a"ordo
obede"e "omDo"E
a &eus* o mundo* ? para
é $eloso sua alma
,a$erainda "arreganaa terra!
Sua vontade imagem "omo
os an)os ,a$em no "éu* /ntão! é imposs0vel que vo"E possa obede"er a mammon%
Do"E "olo"a o mundo em desa,io de"larado% Do"E "olo"a seus "ostumes e m1imas
debai1o de seus pés! não segue! e nem é "ondu$ido por eles% Do"E segue o mundo*
Do"E vive "omo os outros homens* Do"E agrada a homens* Do"E agrada a si mesmo*
/ntão! vo"E não pode ser um servo de &eus% Do"E é um servo de seu mestre e pai! o
diabo%

<% Portanto! @vo"E deve adorar o Senhor seu &eus; e a /le apenas servir@%
&eve "olo"ar de lado todos os pensamentos de obede"er a dois mestres; de servir a
&eus e a mammon% Não deve propor a si mesmo! resultado! a)uda! ,eli"idade! a não
ser &eus% Não deve bus"ar "oisa alguma na terra! ou no "éu! a não ser ele( Não deve
alme)ar "oisa alguma! a não ser "onhe"er! amar e deleitar#se Nele% / porque este é
todo o seu trabalho abai1o; a Gni"a visão que vo"E pode ra$oavelmente ter; o Gni"o
ob)etivo que vo"E deve perseguir em todas as "oisas! ## @Por isso vos digo@( 5"omo
nosso Senhor "ontinua seu dis"urso6 @Não este)ais ansiosos quanto ' vossa vida! pelo
que haveis de "omer! ou pelo que haveis de beber; nem! quanto ao vosso "orpo! pelo
que haveis de vestir@( ## Fma dire2ão pro,unda e "onvin"ente! que nos importa
"onsiderar e entender "ompletamente bem%

<8% Nosso Senhor! não requer aqui que possamos estar "ompletamente sem
prop-sito! mesmo no to"ante ao que "on"erne a esta vida% Fm temperamento leviano!
des"uidado! est bem distante de toda a religião de Jesus 4risto% Nem /le requer que
se)amos @indolentes no trabalho@ ; se)amos negligentes e dilat-rios nisso% Isto!
igualmente! é "ontrrio a todo esp0rito e "arter de Sua religião% Fm "ristão abomina
pregui2a! assim "omo bebedeira; e ,oge da inatividade! assim "omo ele ,a$ do
adultério% /le "onhe"e bem que e1iste uma espé"ie de pensamento e "uidado "om que
&eus est bem agradado; que é absolutamente ne"essrio para a devida e1e"u2ão
dessas obras e1teriores! )unto as quais a providEn"ia de &eus o tem "hamado%

H a vontade de &eus! que "ada homem possa trabalhar para "omer seu pr-prio
pão; sim! e que "ada homem possa prover para si mesmo; e para aqueles de sua
pr-pria "asa% H igualmente Sua vontade que @não devamos a homem algum! mas que
providen"iemos as "oisas! honestas aos olhos de todos os homens@% Mas isto não pode
ser ,eito! sem tomar algumas "onsidera2=es; sem ter algum "uidado sobre nossas
mentes; sim! e ,reqentemente! não! sem uma re,le1ão longa e séria; não! sem muito
"uidado! e "uidado sin"ero% 4onseqentemente! essa preo"upa2ão! para prover para
n-s mesmos! e para os de nossa "asa; essa preo"upa2ão! em "omo restituir o que
devemos a eles! nosso aben2oado Senhor não "ondena% Sim! isto é bom e a"eitvel aos
olhos de &eus! nosso Salvador%

H bom e a"eitvel para &eus! que tenhamos preo"upa2ão! no que "on"erne ao


que temos em mão; "omo a ter uma "ompreensão "lara do que estamos por ,a$er; e
plane)ar nossa tare,a! antes de darmos in0"io a ela% / é "erto que n-s podemos! de
tempos em tempos! "onsiderar "uidadosamente quais são os passos que devemos
tomar nisso; assim "omo! que devemos preparar todas as "oisas de antemão! para
"ondu$i#la da maneira mais e,etiva% /sse "uidado! denominado por alguns "omo @a
preo"upa2ão da "abe2a@! de maneira alguma ,oi o que nosso Senhor ob)etivou
"ondenar%

<A% + que /le "ondena aqui! é o "uidado e1"essivo do "ora2ão; a ansiedade; a


inquieta2ão des"on,ortvel; a que tra$ a,li2ão; toda aquela preo"upa2ão que "ausa
dano ' alma e ao "orpo% + que /le pro0be! é aquela agita2ão! que a e1periEn"ia triste
mostra! que en,raque"e o sangue e esva$ia o esp0rito; que ante"ipa toda a miséria que
ela teme! e vem nos atormentar antes do tempo% /le pro0be apenas aquela e1"ita2ão
que envenena as bEn2ãos de ho)e! por temer o que possamos ser amanhã; que não
pode des,rutar o presente plenamente! em meio 's apreens=es das ne"essidades
,uturas% /ssa inquieta2ão não é apenas uma doen2a desagradvel! uma en,ermidade
grave da alma! mas também uma abominvel o,ensa "ontra &eus; um pe"ado dos
mais ab)etos% H uma alta a,ronta para o gra"ioso Qovernador! e sbio &isponente de
todas as "oisas; ne"essariamente impli"ando que o grande Jui$ não est agindo
"orretamente; que /le não est ordenando todas as "oisas bem% Impli"a plenamente
que /le ne"essita! tanto de sabedoria – ) que /le não sabe quais as "oisas de que
ne"essitamos; quanto de santidade – se não as provém a todos aqueles que depositam
sua "on,ian2a Nele% 4uide! portanto! que vo"E não se a,li)a nesse sentido( 3ue não
este)a ansiosamente preo"upado! "om "oisa alguma% 3ue não tenha um pensamento
des"on,ortvel% /sta é uma regra "lara! e "erta% 4uidado inquietante! é "uidado
ileg0timo% 4om um olho ,i1o em &eus! ,a2a tudo que estiver ao seu al"an"e para
prover as "oisas! de maneira honesta! aos olhos de todos os homens% /! então!
entregue tudo em mãos melhores; dei1e todo o resultado para &eus%

<L% @Não tenham preo"upa2ão@ desse tipo; não tenham preo"upa2ão


inquietante! mesmo @pela vida; pelo que vo"Es devam "omer; ou o que beber; ou que
vestir% Não é a vida mais do que o alimento! e o "orpo mais do que o vesturio*@% Se!
então! &eus deu a vida! o maior dom de todos! /le não dar alimento para sustent#la*
Se /le deu a vo"Es um "orpo! "omo vo"Es podem duvidar de que /le dar o vesturio
para "obri#lo* Mais espe"i,i"amente! se vo"Es derem a si mesmos a /le! e servirem#no
"om todo seus "ora2=es% @+bservem@; ve)am! diante de seus olhos! @ as aves do "éu! que
não semeiam! nem "ei,am! nem a)untam em "eleiros@; e elas não tEm ,alta de "oisa
alguma; @seu Pai "elestial as alimenta% Não são vo"Es muito mais do que elas*@% Do"Es
que são "riaturas sus"et0veis de &eus; não serão mais "onsiderados aos olhos de
&eus* +u num grau e es"ala maior entre todos os seres* @+ra! qual de vo"Es! por mais
ansioso que este)a! pode a"res"entar um ".vado ' sua estatura*@ % 3ue proveito vo"Es
tEm! então! desse pensamento ansioso* Ser! de qualquer modo! in,rut0,ero e inGtil%

@/ por que se preo"uparem "om o vesturio*@ % Do"Es ) não tEm uma


reprova2ão! para onde quer! que vo"Es virem seus olhos* @+lhem para os l0rios do
"ampo! "omo "res"em; não trabalham nem ,iam; "ontudo eu lhes digo que nem
mesmo Salomão! em toda a sua gl-ria! se vestiu "omo um deles% Pois ! se &eus assim
veste a erva do "ampo! que ho)e e1iste e amanhã é lan2ada no ,orno@! 5que é "ortada!
queimada e não mais vista6 @quanto mais não vai vestir a vo"Es! homens de pou"a ,é*@ %
Do"Es! aos quais /le ,e$ para que vivessem para sempre; para serem os retratos de sua
pr-pria eternidadeB Do"Es são! de ,ato! de pou"a ,é; do "ontrrio! não poderiam
duvidar de seu amor e "uidado; não; nem por um momento%

<N% Portanto! não se preo"upem! di$endo( 3ue havemos de "omer@! se n-s não
@

a)untamos tesouros na terra* @3ue havemos de beber@ ! se n-s servimos a &eus "om
toda nossa ,or2a; se nossos olhos estão uni"amente ,i1ados Nele* @ 4om que nos
havemos de vestir@! se n-s não estamos em "on,ormidade "om o mundo; se n-s não
obede"emos
"oisas aqueles!
os gentios através ##dos
pro"uram@! os quais
ateus poder0amos a &eus%@Pois
ter proveito*
que não "onhe"em Mas avo"Es
todasestão
estas
"ons"ientes de que @seu Pai "elestial sabe que vo"Es tEm ne"essidade de todas essas
"oisas@% / /le tem apontado um "aminho in,al0vel de vo"Es estarem "onstantemente
sendo supridos nisto( @7usquem! primeiro o Seu reino! e a Sua )usti2a! e todas estas
"oisas lhes serão a"res"entadas@%

9O% @7usquem! primeiro o reino de &eus@( ## ?ntes de dar lugar a alguma outra
preo"upa2ão ou "uidado! que se)a sua Gni"a preo"upa2ão que o &eus e Pai de nosso
Senhor Jesus 4risto 5que @deu Seu Gni"o Rilho FnigEnito@ ! para que! todo que nele
"rer! @não pere2a! mas tenha a vida terna@ 6 possa reinar em seus "ora2=es; possa
mani,estar a si mesmo em suas almas; e habitar! e l "omandar; que /le possa @atirar
ao "hão toda "oisa imponente que e1alta a si mesma "ontra o "onhe"imento de &eus!
e traga "ativo todo pensamento de obediEn"ia a 4risto@% 3ue &eus tenha o Gni"o
dom0nio sobre vo"Es( &ei1em#no reinar sem rival( &ei1em que /le possua todo o
"ora2ão de vo"Es! e os "omande so$inho% 3ue /le se)a o Gni"o dese)o de vo"Es; a
alegria! o amor; de modo que tudo que est em vo"E possa "ontinuamente "lamar( @+
Senhor &eus +nipotente reina@%

@7usque o reino de &eus! e sua retidão@% >etidão é o ,ruto do reino de &eus no


"ora2ão% / o que é retidão! se não! amor* – o amor a &eus e a toda a humanidade!
,luindo da ,é% em Jesus 4risto! e produ$indo humildade de mente; mansidão!
gentile$a! longanimidade! perseveran2a! morte para o mundo; e "ada disposi2ão
"orreta do "ora2ão! em dire2ão a &eus e ao homem% /! através disto! ela produ$ todas
as a2=es santas; o que quer que se)a amvel ou de boa reputa2ão; o que quer que se)a
obras da ,é e trabalho do amor são a"eitveis para &eus! e adequado ao homem%

@Sua retidão@% – Isto é toda sua retidão ainda( H o seu pr-prio dom! livre para
n-s! por amor a Jesus 4risto! o )usto! através de quem uni"amente é "onseguida para
n-s% / é sua obra; é /le apenas que opera isto em n-s! através da inspira2ão do
/sp0rito Santo%

9<% Calve$! observar bem isto! possa dar uma lu$ para algumas outras
/s"rituras! que n-s não temos entendido sempre tão "laramente% Paulo! ,alando em
sua /p0stola aos >omanos! "on"ernente aos des"rentes )udeus! disse( @/les! sendo
ignorantes da retidão de &eus! e pretendendo estabele"er sua pr-pria retidão! não
tEm se submetido ' retidão &ele% /u a"redito que isto possa ser o Gni"o sentido das
palavras( /les eram @ignorantes da retidão de &eus@; não apenas da retidão de 4risto!
imputada a "ada "rente! por meio da qual! todos os seus pe"ados são apagados! e ele é
re"on"iliado para o ,avor de &eus( Mas 5o que pare"e aqui ser mais imediatamente
entendido6 eles eram ignorantes daquela retidão interior; daquela santidade de
"ora2ão! que é! "om a mais e1trema propriedade! denominada retidão de &eus; "omo
sendo seus dons livres! através de 4risto; e sua pr-pria obra! por meio de seu Codo#
Poderoso /sp0rito% /! porque eles eram @ignorantes@ disso! eles @empreenderam
estabele"er sua pr-pria retidão@% /les trabalharam para estabele"er aquela retidão
e1terior que poderia muito propriamente ser denominada sua pr-pria% J que ela nun"a
,oi ,or)ada pelo /sp0rito de &eus! nem perten"eu ou ,oi a"eita por /le% /les teriam
operado isto! eles mesmos! através da pr-pria ,or2a natural; e! quando o ,i$eram! ,oi
um ,edor para suas narinas% ?inda assim! "on,iando nisso! eles @não se submeteram '
retidão de &eus@% Sim; eles se endure"eram "ontra aquela ,é! por meio da qual apenas!
é poss0vel
que a ela% @Porque
ater#sequando
"rE@% 4risto! 4risto
disse! @/st é a ,inalidade
terminadoB@ da lei!
! "olo"ou umpara
,im a'quela
retidão
lei!de##todo
' lei
dos ritos e "erim.nias e1ternas! que ele poderia tra$er para uma melhor retidão!
através de seu sangue; através daquela Gni"a obla2ão de si mesmo! uma ve$ o,ere"ida!
até mesmo a imagem de &eus! no mais 0ntimo da alma de "ada um que "rE%

99% Pro1imamente rela"ionado a essas são aquelas palavras do ?p-stolo! em


sua /p0stola aos Rilipenses( @/u "onsidero todas as "oisas "omo ester"o! para que eu
possa ganhar a 4risto@; uma entrada em seu reino eterno; @e ser en"ontrado nele@!
a"reditando nele! @não tendo minha pr-pria retidão! que é da lei! mas aquela que é
através da ,é de 4risto! a retidão que é de &eus pela ,é@% – @Não tendo minha pr-pria
retidão! que é da lei@; uma retidão meramente e1terna; a religião e1terior que eu
primeiramente tive! quando eu esperei ser a"eito de &eus! porque eu ,ui @to"ado pela
retidão que é da lei! sem "ulpa@; ## @mas aquela que é através da ,é em 4risto! a
retidão que é de &eus pela ,é@; 5Rilipense ;(L#N6 aquela santidade do "ora2ão; aquela
renova2ão da alma! em todos os seus dese)os! temperamentos e a,ei2=es! @que é de
&eus@! 5é a obra de &eus! e não do homem6 @pela ,é@; através da ,é de 4risto! através
da revela2ão de Jesus 4risto em n-s! e pela ,é em seu sangue; por meio do qual
somente! n-s obtemos a remissão de nossos pe"ados! e uma heran2a entre aqueles que
são santi,i"ados%

9;% @7usquem! primeiro@ este @reino de &eus@ ! em seus "ora2=es; esta retidão!
que é o dom e obra de &eus; a imagem de &eus renovada em suas almas; @e todas
essas "oisas devem ser a"res"idas a vo"Es@ ; todas as "oisas ne"essrias para o "orpo;
tal a medida de tudo "omo &eus vE! a maioria para a promo2ão de seu reino% /ssas
serão a"res"entadas! ## elas serão a"res"entadas! além% /m bus"ar a pa$ e o amor de
&eus! vo"Es não apenas en"ontrarão o que vo"Es mais imediatamente pro"uram!
mesmo o reino que não pode ser movido; mas também o que vo"Es não bus"am! ##
não! a,inal! por "ausa dele! mas apenas em re,erEn"ia ao outro% Do"Es en"ontrarão em
seu "aminho para o reino! todas as "oisas e1teriores! tanto quanto elas se)am
"onvenientes para vo"Es% /sse "uidado &eus tem tomado sobre si mesmo( Joguem
sobre /le todas as suas preo"upa2=es% /le "onhe"e suas ne"essidades; e o que quer
que este)a ,altando! /le não ,alhar em suprir%

9:% @Portanto! não se preo"upem "om o amanhã@% Não apenas não tenham
preo"upa2ão em "omo a)untarem tesouros na terra; "omo ,a$erem aumentar os bens
materiais; não se preo"upem! em "omo pro"urarem mais alimento do que aquele que
vo"Es podem "omer; ou mais vesturio do que podem vestir; ou mais dinheiro do que
o dia a dia de uma vida simples e "om prop-sitos ra$oveis pode requerer; ## nem
tenham um pensamento inquietante! mesmo no que "on"erne 'quelas "oisas que são
absolutamente ne"essrias para o "orpo% Não a,li)am a si mesmos agora! "om o que
deverão ,a$er numa épo"a ainda distante% Calve$! aquela épo"a nun"a "hegue; ou não
dir mais respeito a vo"Es; ## antes! então! vo"Es terão passado por todas as ondas! e
terão embar"ado na eternidade% Codas essas vis=es distantes não perten"em a vo"Es;
vo"Es são "riaturas do dia a dia% Mais ainda! o que vo"Es poderão ,a$er pelo amanhã!
mais estritamente ,alando* Por que "ausarem "on,usão a si mesmos! sem
ne"essidade* &eus providen"ia para vo"Es ho)e o que é ne"essrio para sustentarem a
vida que /le tem dado a vo"Es% H o su,i"iente% /ntreguem#se nas mãos deles% Se vo"Es
,orem viver mais um dia! /le providen"iar para este também%

9%
pretensão de?"ima de tudo! não
negligen"iarem tenham
o dever preo"upa2ão
presente% /ste é "om "oisas mais
o "aminho ,uturas!
,atal"om a
de @se
preo"upar "om o amanhã@% / quão "omum é isto entre os homensB Muitos! se n-s os
e1ortamos a manterem a "ons"iEn"ia isenta de o,ensa; para absterem#se daquilo que
estamos "onven"idos se)a mal! não tEm es"rGpulos em repli"ar( @4omo! então!
devemos viver* N-s não devemos nos preo"upar "onos"o mesmos e "om nossas
,am0lias*@% / isto eles imaginam ser ra$ão su,i"iente para "ontinuarem em pe"ado
"onhe"ido e terr0vel% /les di$em! e talve$ pensem! que poderiam servir a &eus agora!
não ,ossem eles! mais tarde! perder seu alimento% /les se preparariam para a
eternidade; mas estão temerosos pela ,alta do que é ne"essrio para a vida% ?ssim!
eles servem o diabo! por "ausa de um peda"inho de pão; eles se apressam para o
in,erno! por medo da ne"essidade; eles atiram ,ora suas pobres almas! a ,im de que
eles não possam! algum tempo ou outro! não al"an2ar o que é ne"essrio para seus
"orposB
Não é estranho que eles que lidam "om o assunto! ,ora das mãos de &eus!
possam estar tão ,reqentemente desapontados das mesmas "oisas que eles bus"am;
que! enquanto eles atiram ,ora o "éu! para assegurar as "oisas da terra! eles perdem
uma! mas não ganham a outra* + $eloso &eus! no sbio "urso de sua providEn"ia!
,reqentemente permite isto% &e maneira que! estes que não "olo"am suas
preo"upa2=es em &eus; que tEm a,li2=es por "oisas temporais! tEm pou"o interesse
pelas "oisas eternas; perdem a mesma por2ão que eles tEm es"olhido% /1iste uma
in,luEn"ia malé,i"a vis0vel! em todas as suas in"umbEn"ias; o que quer que eles
,a2am! não prospera; de tal maneira que! depois de terem preterido &eus ao mundo!
eles perdem o que eles bus"aram! tanto quanto o que eles não bus"aram( /les não
al"an2am o reino de &eus! e sua retidão; nem ainda as outras "oisas são a"res"entadas
a eles%

98% /1iste uma outra maneira de @nos preo"uparmos "om o amanhã@ ! que é
igualmente proibido nessas palavras% H poss0vel preo"uparmo#nos de modo errado!
mesmo "om respeito 's "oisas espirituais; sermos tão "uidadosos a respeito do que
pode a"onte"er mais tarde! a ponto de negligen"iarmos o que é requerido agora de
nossas mãos% 3uão insensivelmente n-s desli$amos nisto! se não estamos
"ontinuamente vigiando "om ora2ãoB 3uão ,a"ilmente somos levados! em uma
espé"ie de sonho a"ordado! pro)etando "enas remotas! e desenhando "enrios
apra$0veis em nossa pr-pria imagina2ãoB / n-s pensamos! no que iremos ,a$er!
quando estivermos em tal lugar! ou quando tal tempo "hegarB 3uão Gtil seria; quão
produtivo nas boas obras! quando n-s estivermos mais ,a"ilmente nessas nossas
"ondi2=es% 3uão sin"eramente serviremos a &eus! quando tal obst"ulo estiver ,ora do
"aminhoB

+u! talve$! vo"Es este)am agora na opressão da alma( &eus! "omo a"onte"eu!
es"onde sua ,a"e de vo"Es% Do"Es vEem pou"o da lu$ de seu semblante( vo"Es não
podem testar seu amor redentor% /m tal temperamento de mente! quão natural é di$er(
@ "omo eu irei louvar a &eus! quando a lu$ de seu semblante tiver novamente se
erguido na minha almaB 4omo eu irei e1ortar outros a louv#lo! quando seu amor
estiver novamente espalhado em meu "ora2ãoB /ntão! eu irei ,a$er assim e assim( eu
irei ,alar para &eus em todos os lugares( /u não irei me envergonhar do /vangelho
de 4risto% /u irei redimir o tempo( e usar o mais aprimorado talento que eu tenho
re"ebido@% Não a"reditem em si mesmos% Do"Es não irão ,a$er isto! então! a menos que
o ,a2am agora%

@?quele que é ,iel no pou"o@! de qualquer espé"ie que se)a! se ,or bens
materiais! ou o temor! ou amor de &eus! @ser ,iel naquilo que é muito@% Mas se vo"Es
agora es"ondem um talento na terra! vo"Es irão es"onder! então! "in"o( +u se)a! se
eles alguma ve$ ,orem dados; mas e1iste uma pequena ra$ão para esperar que eles
sempre serão% &e ,ato! @)unto a ele que tem@! ou se)a! que usa o que tem! @ser dado! e
ele ter mais abundantemente% Mas aquele que não tem@ ! ou se)a! que não usa da
gra2a que ele ) tem re"ebido! que! menor ou maior grau! @ser tomado mesmo o que
ele tem@% 5u"as L(<L6 %
9A% / não se preo"upem pelas provas do amanhã% /sta também é uma
armadilha perigosa% Não pensem( @3uando tal prova vier! o que irei ,a$er* 4omo
deverei ,i"ar* /u sinto que não tenho ,or2as para resistir% /u não sou "apa$ de
dominar aquele inimigo@% ? maior verdade( Do"Es não tEm agora o poder do qual
vo"Es não ne"essitam% Do"Es! neste momento! não estão "apa"itados para ven"erem
aquele inimigo; e nesse momento! ele não ir ata"#los% 4om a gra2a que vo"Es tEm
agora! vo"Es não podem resistir 's tenta2=es que vo"Es não estão so,rendo% Mas!
quando as provas vierem! a gra2a vir% Nas maiores e1perimenta2=es! vo"Es terão a
maior ,or2a% 3uando os so,rimentos abundarem! as "onsola2=es de &eus virão! na
mesma propor2ão! abundantes também% &e maneira que! em "ada situa2ão! a gra2a de
&eus ser su,i"iente para vo"Es% /le não ir permitir que vo"Es @se)am tentados ho)e@!
a"ima daquilo que vo"Es se)am "apa$es de suportar! e @em "ada tenta2ão ele ir "riar
um "aminho para es"ape@% @4omo ,orem teus dias! assim serão tuas ,or2as@%
5&euteron.mio ;;(96 @Se)a de ,erro e de metal o teu "al2ado; e a tua ,or2a se)a
"omo os teus dias@%

9L% @&ei1em que o amanhã@! portanto! @preo"upe#se "onsigo mesmo@; ou se)a!


quando o amanhã vier! então! pensem nele% Divam o ho)e% Se)a o sin"ero "uidado de
vo"Es! melhorarem a presente hora% Isto "ompete a vo"Es; e isto é tudo "om que
devem se preo"upar% + passado é "omo nada; "omo se nun"a tivesse e1istido% +
,uturo é nada para vo"Es% /le não lhes perten"e; talve$! nem nun"a "hegue a perten"er%
Não se pode estar na dependEn"ia do que est por vir; porque vo"Es @não sabem o que
o dia poder tra$er@% Portanto! vivam o presente( não per"am uma hora% Fsem esse
momento; porque ele é a sua por2ão% @3uem! debai1o do sol! ) sabia das "oisas que
vieram antes dele! ou o que dever vir depois*@% ?s gera2=es que e1istiram desde o
"ome2o do mundo! onde elas estão agora* Passaram rapidamente( /stão esque"idas%
/las se ,oram; elas viveram seus dias; elas ,oram tiradas da terra! "omo as ,olhas de
suas rvores( /las viraram p- "omumB +utra e outra ra2a su"ederam; e! então!
@seguiram a gera2ão de seus antepassados! e nun"a mais viram a lu$@%

?gora são vo"Es que estão sobre a terra% @>ego$i)em#se@! - )ovens! nos dias de
sua )uventudeB &es,rutem muito! muito agora! alegrando#se "om /le! @"u)os dias não
a"abam@% Permitam que seus olhos este)am singularmente ,i1os Nele! @que não é
in"onstante! nem demonstra a menor mudan2aB@% ?gora dEem a /le os seus "ora2=es;
permane2am Nele* Se)am santos! "omo /le é santo% ?bra"em a oportunidade
aben2oada de ,a$er a Sua vontade a"eitvel e per,eita% >ego$i)em#se @para suportarem
a perda de todas as "oisas@! assim! vo"Es poderão @ganhar a 4risto@%

9N% Reli$es! por suportarem ho)e! por amor a Seu nome! o que quer que /le
permita que venha! neste dia! sobre vo"Es% Mas não se preo"upem "om o amanhã% @H
su,i"iente
reprova2ão!a a"ada dia o seu
ne"essidade! mal@%
a dor + mal é! ,alando
ou en,ermidade; mas da maneira dosdehomens!
na linguagem a é
&eus! tudo
bEn2ão( H o pre"ioso blsamo preparado pela sabedoria de &eus! e distribu0do!
di,erentemente! entre seus ,ilhos! de a"ordo "om as vrias en,ermidades de suas
almas% / /le d! em um dia! o su,i"iente para aquele dia; propor"ionado ' ne"essidade
e ,or2a do pa"iente% Se! por "onseguinte! vo"Es quiserem ho)e! o que perten"e ao
amanhã; se vo"Es a"res"entarem isso ao que ) é dado a vo"Es! isto ser muito mais do
que poderão suportar( /ste é o "aminho não para a "ura! mas para a destrui2ão de suas
pr-prias almas% Comem! portanto! a medida e1ata do que /le deu a vo"Es! ho)e% To)e!
,a2am e suportem o que é da vontade &eleB To)e! entreguem#se; seus "orpos! almas e
esp0rito! a &eus! através de Jesus 4risto; dese)ando nada mais! a não ser que &eus
possa ser glori,i"ado em tudo que vo"Es são; em tudo que vo"Es ,a$em; em tudo que
suportam; não bus"ando "oisa alguma! a não ser "onhe"er a &eus! e ao Seu Rilho!
Jesus 4risto! através do /sp0rito eterno; nada alme)ando! a não ser amar a /le! servi#
lo! e alegrar#se Nele nessa hora! e para toda a eternidadeB
?gora! )unto @a &eus! o Pai! que ,e$ a mim e a todo o mundo@; )unto a @&eus!
o Rilho! que tem me redimido e a toda a humanidade@ )unto @a &eus! o /sp0rito Santo!
que santi,i"ou a mim e a todo o povo eleito de &eus@; se)a a honra e louvor;
ma)estade e dom0nio! para sempre e sempreB ?mémB
%

U/ditado por Joel Nye! estudante da NorthVest Na$arene 4ollege 5Nampa! I&6! "om
"orre2=es por Qeorge yons para a Wesley 4enter ,or ?pplied Cheology%
Sobre Sermão do Monte – Parte X
John Wesley

Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque om o ju!"o om que julgardes, #$s sereis
julgados, e om a medida om que ti#erdes medido #os hão de medir a #$s. % por que tu
reparas no argueiro que est& no olho do teu irmão, e não #'s a tra#e que est& no teu olho(
)ip$rita, tira primeiro a tra#e do teu olho, e então uidar&s em tirar o argueiro do olho do
teu irmão. )ip$rita, tira primeiro a tra#e do teu olho, e então uidar&s em tirar o argueiro
do olho do teu irmão. Não deis aos ães as oisas santas, nem deiteis aos poros as #ossas
p*rolas, não aonte+a que as pisem om os p*s e, #oltandose, #os despedaem.

Pedi, e darse#os&- busai, e enontrareis- batei, e abrirse#os&. Porque, aquele que pede,
reebe- e, o que busa, enontra- e, ao que bate, abrirselhe&. % qual de entre #$s * o
homem que, pedindolhe pão o seu ilho, lhe dar& uma pedra(  %, pedindolhe pei/e, lhe
dar& uma serpente( Se #$s, pois, sendo maus, sabeis dar boas oisas aos #ossos ilhos,
quanto mais #osso Pai, que est& nos *us, dar& bens aos que lhe pedirem( Portanto, tudo o
que #$s quereis que os homens #os a+am, a"eilo tamb*m #$s, porque esta * a lei e os
proetas.
0Mateus 123,356

3. Nosso aben+oado Senhor, tendo agora terminado seu prinipal objeti#o-


primeiro, entregando a soma da religião #erdadeira, uidadosamente guardandose
ontra aqueles oment&rios de homens, por meio dos quais, eles tornariam a Pala#ra
de 7eus sem eeito- em seguida, oloando as regras no toante 8 orreta inten+ão que
temos de preser#ar, em todas as nossas a+9es e/teriores, agora prossegue, apontando
os prinipais entra#es dessa religião, e onluindo om toda a aplia+ão adequada.

5. No quinto ap!tulo, nosso grande Proessor tem desrito ompletamente a


religião interior em suas #&rias ramiia+9es. :&, %le oloou diante de n$s, aquelas
disposi+9es de alma que onstituem o ;ristianismo real- os temperamentos ontidos
nesta <santidade, sem a qual nenhum homem #er& ao Senhor<- as aei+9es que, quando
luem de sua onte pr$pria, da * #i#a em 7eus, atra#*s de Jesus ;risto, são intr!nsea
e essenialmente boas, e aeit&#eis para 7eus. No se/to, %le mostrou omo todas as
nossas a+9es igualmente, mesmo aquelas que são indierentes, em sua pr$pria

nature"a,pura
inten+ão podem se tornar
e santa. santas,
= que quer queboas e aeit&#eis
seja eito, sem isto,para 7eus, atra#*s
%le delara dealgum
sem #alor uma
para 7eus2 onsiderando que, quaisquer que sejam as obras e/teriores, assim
onsagradas a 7eus, são, a seus olhos, de grande #alor.

>. Na primeira parte desse ap!tulo, ele india o mais omuns e atais
obst&ulos a essa santidade2 No ?ltimo, %le nos e/orta atra#*s de moti#os di#ersos, a
abrir aminho por entre eles, e assegurar o pr'mio de nosso alto hamado.

@. = primeiro obst&ulo do qual %le nos pre#ine * o julgamento. <Não julgueis,


para que não sejais julgados<. Não julgarmos os outros, para que não sejamos
julgados pelo Senhor, para que não tragamos a #ingan+a sobre nossas pr$prias
abe+as. <Porque om o ju!"o om que julgardes, #$s sereis julgados- e om a medida
om que ti#erdes medido #os hão de medir a #$s< 2  Ama regra lara e eqBitati#a, por
meio da qual, 7eus permite que determinemos para n$s mesmos, de que maneira %le
de#er& proeder onoso no julgamento do grande dia.

C. Não e/iste situa+ão da #ida, em qualquer per!odo de tempo, do momento de


nosso primeiro arrependimento e ren+a no %#angelho, at* que estejamos pereitos no
amor, onde essa ad#ert'nia não seja neess&ria para ada ilho de 7eus. Porque
oportunidades de julgamento nuna altarão. % as tenta+9es a ele são inumer&#eis2
muitas, tão ardilosamente disar+adas, que n$s a!mos no peado, antes mesmo de
suspeitarmos de algum perigo. % ine/pli&#eis são os enganos produ"idos, da! em
diante,  sempre 8quele que julga o outro, assim prejudiando sua pr$pria alma, e
e/pondo a si mesmo ao julgamento justo de 7eus-  e reqBentemente 8queles que
são julgados, que se tornam impotentes- enraqueidos e obstru!dos em seu urso, se
não, totalmente ora dele, a"endo om que retornem mesmo 8 perdi+ão. Sim- quão
reqBentemente, <muitos se orrompem<, quando essa <rai" da amargura brota<- j& que,
por meio disto, o pr$prio aminho da #erdade * mal alado, e aquele nome honrado,
pelo qual somos hamados, * aluniadoD

E. Finda assim, não paree que nosso Senhor designou essa ad#ert'nia
apenas, ou prinipalmente para os ilhos de 7eus- mas, preeri#elmente, para os ilhos
do mundo – para os homens que não onheem a 7eus. %sses não podem dei/ar de
ou#ir desses que não são do mundo- que seguem em busa da religião aima desrita-
que se esor+am para serem humildes, s*rios, gentis, miseriordiosos, e puros de
ora+ão- que sineramente desejam tais medidas daqueles temperamentos santos,
quando eles não obti#eram, e esperam por eles, a"endo todo o bem a todos os
homens, paientemente suportando o mal. Guem quer que #&, assim tão longe, não
pode ser oulto – não mais do que <uma idade enima de uma olina<. % por que não
aqueles que <#'em< suas < boas obras gloriiarem seu Pai que est& no *u(<. Gue
desulpa, eles t'm para não trilharem seus passos( H para não imitarem o e/emplo
deles, e serem seus seguidores, omo eles tamb*m são seguidores de ;risto( Por que,
om o objeti#o de pro#ideniarem uma desulpa para si mesmos, eles ondenam
aqueles a quem eles de#eriam imitar( %les passam seu tempo, em se ertiiarem das
altas de seu pr$/imo, em #e" de emendarem as suas pr$prias. %les estão tão
oupados a respeito dos outros sa!rem de seus aminhos, que eles mesmos nuna
entraram nele, ainal- pelo menos, nuna a#an+aram- nuna seguiram al*m da pobre
orma morta de santidade sem poder.

1.
reparas noI, mais espeialmente,
argueiro para
que est& no olho do esses, que nosso
teu irmão< ,  as Senhor di"2 <%os por
enermidades,
que tu
enganos, a
imprud'nia, a raque"a dos ilhos de 7eus-  <e não #'s a tra#e que est& no teu
olho(<. u não ponderaste a onden&#el obstina+ão no erro- o orgulho satKnio- a
e/er&#el #ontade pr$pria- o amor id$latra ao mundo, que estão em ti mesmo, e que
a"em om que toda a sua #ida seja uma abomina+ão para o Senhor. Fima de tudo,
om que indolente neglig'nia e indieren+a tu est&s dan+ando sobre a boa do
inernoD % <omo, então<, om que gra+a, om que de'nia e mod*stia, <tu ir&s di"er
ao teu irmão, dei/ame tirar o argueiro de teu olho< -  o e/esso de "elo- a abnega+ão
e/trema- o imenso desembara+o das preoupa+9es e empreendimentos mundanos- o
desejo de estar, dia e noite, em ora+ão- ou ou#ir as pala#ras da #ida eterna( –

<=bser#a a tra#e que est& em teu pr$prio olhoD<. Não um iso, omo um
desses. <u, hip$ritaD<, que pretendes uidar dos outros, e não tens uidado om tua
pr$pria alma- que mostras um "elo pela ausa de 7eus, quando, na #erdade, tu nem
amas, nem temes a %leD <Primeiro, tira a tra#e de teu pr$prio olho< 2 Joga ora a tra#e
da impenit'niaD ;onhee a ti mesmoD L' e sente que tu mesmo *s um peadorD Sente
que teu interior * muito per#erso- tu *s ompletamente orrupto e abomin&#el- e que a
ira de 7eus habita sobre tiD Ftira ora a tra#e do orgulho- abomina a ti mesmo- aunde
omo na poeira e in"as- sejas ada #e" menor, e insigniiante, e omum, e #il aos
teus pr$prios olhosD ira a tra#e da #ontade pr$priaD Fprende o que signiia, <se
algum homem quiser me seguir, que ele renunie a si mesmo<. Nega a ti mesmo, e
tome tua ru" di&ria. 7ei/a que toda tua alma lame2 <%u #im do *u<,  porque assim
tu #ieste- teu esp!rito imortal, se tu o onhees ou não,  <não para a"er minha
pr$pria #ontade, mas a #ontade 7ele que me en#iou<.

Ftira ora a tra#e do amor ao mundoD Não ama o mundo, nem as oisas do
mundo. S' tu ruiiado para o mundo, e o mundo ruiiado para ti. Asa o mundo
apenas para agradar a 7eus. usa toda tua eliidade NeleD Fima de tudo, atira ora
a maior tra#e2 o desuido e a indieren+a, indolentesD ;onsidera proundamente, que
<uma oisa * neess&ria<- a ?nia oisa que tu tens diiilmente pensado a respeito2
Sabe e sente que tu *s um miser&#el ser humano, pobre #il e ulpado, tremendo sobre
o grande abismoD = que tu *s( Am peador nasido para morrer- uma olha le#ada
pelo #ento- um #apor pronto a desapareer- apenas surgindo, e, então, mo#imentando
se depressa no ar, para não mais ser #istoD L' istoD %, assim, tu de#er&s #er
laramente, para lan+ar ora o iso do olho de teu irmão<. %ntão, se ti#eres tempo
li#re das preoupa+9es de tua pr$pria alma, tu saber&s omo orrigir teu irmão
tamb*m.

N. Mas qual * propriamente o signiiado dessas pala#ras2 <Não julgueis(<.


Gual o julgamento que est& aqui proibido( Não * o mesmo que a maledi'nia,
embora esteja reqBentemente unida a ela. F maledi'nia * o relatar alguma oisa
que seja m&, om respeito a uma pessoa ausente- onsiderando que o julgamento pode
indierentemente se reerir tanto ao ausente, quanto ao presente. Nem neessariamente
implia em alar mal, ainal, mas apenas o pensar mal de outro. Não que toda esp*ie
de pensamento mau de outros seja aquele julgamento que o Senhor ondena. Se eu
#ejo algu*m ometendo roubo ou assassinato- ou o ou+o blasemar o nome de 7eus,
eu não posso rerearme de pensar mal do ladrão ou assassino. Finda assim, não se
trata de pensar mal. Não e/iste peado nisso, nem alguma oisa ontr&ria a e/primir
sentimento.

O. = pensar a respeito do outro, de uma maneira que seja ontr&ria ao amor, *


aquele julgamento que est& aqui ondenado- e isto pode ser de #&rias esp*ies.
Primeiro, n$s podemos pensar que algu*m * ulpado, quando ele não *. N$s podemos
oloar sob sua responsabilidade 0pelo menos em nossa pr$pria mente6, as oisas das
quais ele não * ulpado- as pala#ras que ele nuna disse, ou as a+9es que ele nuna
reali"ou. =u podemos pensar que sua maneira de agir seja errada, embora, na
realidade, não seja. % mesmo onde nada pode justamente ser ausado, tanto nas
pr$prias oisas, quanto na maneira de e/eut&las, n$s podemos supor que sua
inten+ão não oi boa, e, assim onden&lo por este moti#o, ao mesmo tempo em que
%le, que onhee o ora+ão #' sua simpliidade e sineridade santa.

3P. Mas n$s não podemos apenas air no peado de julgamento, por
ondenarmos o inoente- mas tamb*m, em Segundo :ugar, por ondenarmos o
ulpado, al*m do que ele meree. %sta orma de julgamento * igualmente uma oensa
ontra a justi+a, assim omo a miseri$rdia- e ainda, tal oensa, quando nada mais
pode, nos assegura, a não ser da mais orte e terna aei+ão. Sem isto, n$s rapidamente
supor!amos que algu*m, reonheidamente em alta, seja mais ulpado do que ele
realmente *. N$s subestimar!amos qualquer bem que osse enontrado nele. Mais
ainda, n$s não ser!amos ailmente indu"idos a areditar que alguma oisa boa pode
permaneer nele, em quem n$s ter!amos enontrado nada que osse mal.

33. udo isso mostra a maniesta neessidade daquele amor que não pensa
mal- que nuna esbo+a uma onlusão injusta ou indeliada, quaisquer que sejam as
premissas. = amor nuna ir& inerir da queda de algu*m, uma #e" enontrado numa
atitude de peado delarado, o qual est& aostumado a pratiar, que ele j& * ulpado2 %
se ele oi ulpado uma #e", o amor não onlui que ele ainda seja, muito menos, que
se ele * agora ulpado disso, por onseguinte, de#e ser ulpado de outros peados
tamb*m. %ssas onlus9es maldosas pertenem 8quele julgamento peaminoso, do
qual nosso Senhor nos alerta ontra- e do qual n$s estamos altamente preoupados a
e#itar, se n$s amamos a 7eus ou nossas pr$prias almas.

35. Mas, supondo que n$s não ondenamos o inoente, nem o ulpado, mais
al*m do que ele meree- ainda assim, n$s não podemos estar ompletamente ora da
armadilha2 Porque e/iste, em ereiro :ugar, uma orma de peado de julgamento,
que * o ondenar alguma pessoa, onde não e/iste e#id'nia suiiente, ainal. %
mesmo que os atos que supomos sejam #erdadeiros- ainda assim, isto não nos
absol#e. Porque eles não de#eriam ter sido supostos, mas pro#ados- e ainda que
ossem, n$s não de#er!amos ter ormado julgamento-  eu digo, ainda que ossem-
n$s não poder!amos ser desulpados- mesmo que os atos admitissem sempre pro#as
tão ortes- a menos que aquelas pro#as ti#essem sido produ"idas, antes que
e/eut&ssemos a senten+a, e omparadas om a e#id'nia de outro lado. Nem
poder!amos ser desulpados, se alguma #e", n$s e/eutamos a senten+a ompleta,
antes que o ausado tenha alado por si mesmo. Mesmo um judeu poderia nos ensinar
isto, omo uma mera li+ão de justi+a abstra!da do amor miseriordioso e raternal.
<Não julgue< , di" Niodemos, < por#entura ondena a nossa lei um homem sem
primeiro o ou#ir e ter onheimento do que a"(< 0João 12C36 . Sim, um pagão poderia
responder, quando o hee da na+ão judaia desejou julgar seu prisioneiro2 <Não * a
maneira dos romanos< julgar <homem algum, antes que o ausado esteja ae a ae
om seus ausadores, e tenha permissão de responder por si mesmo, onernente ao
rime que lhe * imputado<.
3>. 7e ato, n$s não air!amos ailmente no peado de julgamento, se n$s
apenas obser#&ssemos aquela regra, que outro QS'neaR daqueles ateus romanos
airmou ter sido a medida de sua pr$pria pr&tia. <%u estou tão distante<, di" ele, <de
le#emente areditar em todo homem, ou em alguma e#id'nia dos homens ontra
outro, que eu não ailmente ou imediatamente aredito na e#id'nia de um homem
ontra si mesmo. %u sempre permito a ele uma segunda opinião, e muitas #e"es o
aonselho tamb*m<. Fssim sendo, tu que *s hamado de ristão a+as o mesmo, a im
de que o pagão não se le#ante e ondene a ti naquele diaD

3@. Mas quão raramente n$s poder!amos ondenar ou julgar um outro, pelo
menos, quão logo poderia aquele mal ser remediado, se n$s aminh&ssemos atra#*s
daquela regra lara e e/pressa que o pr$prio nosso Senhor nos ensinouD – <Se teu
irmão ometer alta ontra ti<, ou, se tu ou#ires, ou areditares que ele o e", <#ai e
di"e a ele da sua alta, entre ele e ti somente<. %ste * o primeiro passo que de#es
tomar. <Mas se ele não ou#ir, toma ontigo um ou dois mais, para que na boa de
duas ou tr's testemunhas, toda pala#ra possa ser estabeleida<. %ste * o segundo
passo. <Se ele negligeniar ou#ilos, digao 8 igreja<, tanto ao inspetor nela, ou 8
ongrega+ão toda. u ter&s, então, eito a tua parte. Fssim sendo, não te preoupes
mais, mas reomenda tudo a 7eus.

3C. Mas supondo que tu tenhas, pela gra+a de 7eus, <tirado a tra#e de teu
pr$prio olho<, e agora <podes #er laramente o iso ou a tra#e que est& no olho de
teu irmão< , uida de não ausares dano a ti mesmo, por esor+arte para ajud&lo.
Finda assim, <não d& o que * santo aos ães<. Não tenha a mais le#e preoupa+ão que
algu*m possa ser dessa orma- mas, se e#identemente pareer que ele mere+a o t!tulo,
então, <não atira p*rolas aos poros<. oma uidado quanto aquele "elo que não est&
de aordo om o onheimento. Porque este * um outro grande obst&ulo no aminho
daqueles que poderiam <ser pereitos, omo o Pai elestial * pereito<. %les que
desejam isto, não podem dei/ar de desejar que toda humanidade possa a"er parte da
b'n+ão omum. %, quando n$s mesmos, primeiro partiiparmos do dom elestial, da
<e#id'nia di#ina das oisas que não são #istas<, n$s nos admiraremos que toda a
humanidade não #eja as oisas que n$s #emos tão laramente- e não teremos d?#ida,
ainal, de que de#emos abrir os olhos de todos aqueles om os quais temos interurso.

;onseqBentemente, nos dediaremos, sem demora, inteiramente ao trabalho,


om todos aqueles que enontrarmos, e os onstrangeremos a #er, quer eles #ejam ou
não. %, pelo suesso desa#or&#el desse "elo e/essi#o, n$s reqBentemente aligimos
nossas pr$prias almas. Para pre#enir esse gasto de nossa energia em #ão, nosso
Senhor aresenta essa preau+ão neess&ria 0neess&ria a todos, mas, mais
espeiiamente, 8queles que estão agora aqueidos no seu primeiro amor6 <Não deis
aos ães as oisas santas, nem deiteis aos poros as #ossas p*rolas, não aonte+a que
as pisem om os p*s e, #oltandose, #os despedaem < 0Mateus 12E6 .

3E. <Não d'em o que * santo aos ães<. Fautelemse para não pensarem que
algu*m mere+a essa apela+ão, at* que haja pro#a ompleta e inontest&#el, tal omo
#o's não poderão resistir muito tempo. Mas, quando or pro#ado, laramente e
indisuti#elmente, que eles são homens impuros e peaminosos, não apenas estranhos,
mas inimigos de 7eus, e de toda retidão e santidade #erdadeira- <não d'em o que *
santo<,  <as oisas santas< – enatiamente, assim hamadas – a esses. Fs doutrinas
santas e peuliares do %#angelho – tais que esti#eram <oultas nas *poas e gera+9es<
dos antigos, e agora se tornaram onheidas a n$s, atra#*s da re#ela+ão de Jesus
;risto, e a inspira+ão de seu %sp!rito Santo. Não que os embai/adores de ;risto
possam rerear de delar&las na grande ongrega+ão, onde alguns desses
pro#a#elmente estejam- n$s de#emos alar, quer os homens #ão ou#ir, ou quer eles
reprimam- mas este não * o aso om os ristãos pri#ados. %les não suportam esse
terr!#el ar&ter- nem estão debai/o da obriga+ão de or+ar essas grandes e gloriosas
#erdades neles, que as ontradi"em e blasemam- que tem a inimi"ade enrai"ada
ontra elas. Mais ainda, eles não de#em proeder assim, mas preeri#elmente ondu"i
los, na medida em que eles sejam apa"es de suportar. Não omeem um disurso
sobre remissão dos peados e o dom do %sp!rito Santo- mas alem om eles da
maneira pr$pria deles, e de aordo om seus pr$prios prin!pios. ;om o raional,
honor&#el, e injusto epiurista, a ra"ão <da retidão, temperan+a e julgamento a #ir<.
%ste * o aminho mais pro#&#el de a"erem eli/ tremer. Teser#em os seus assuntos
mais importantes para homens de grande entendimento.

31. <Nem atirem p*rolas aos poros<. Mas relutem muito em a"er esse
julgamento a algum homem. Por*m, se de ato or laro e ineg&#el- laro, al*m de
toda ontro#*rsia- se os Usu!nosU não se esor+arem, para dissimularem a si mesmos,
antes, gloriiamse em suas #ergonhas, não tendo pretensão de puriiar tanto o
ora+ão quanto a #ida, mas e/eutam toda sujeira om ganKnia- então, <não atirem<
suas p*rolas diante deles. Não alem sobre os mist*rios do reino- sobre as oisas que
os olhos não #'em- nem os ou#idos ou#em- o que, em onseqB'nia de eles não terem
outros meios de onheimento, nenhum dos sentidos espirituais, não pode entrar em
seus ora+9es oneberem. Não digam a eles <das promessas e/essi#amente grandes
e preiosas<, que 7eus nos tem dado, no ilho de seu amor.

Gue onep+ão, aqueles que nem mesmo desejam esapar da orrup+ão que
est& no mundo, atra#*s da lu/?ria, podem ter de serem eitos pareiros da nature"a
di#ina( anto quanto o onheimento que os su!nos t'm das p*rolas- tanto quanto o
pra"er que t'm por elas- assim eles serão quanto 8s oisas proundas de 7eus- ao que
onheem dos mist*rios do %#angelho- imersos que estão, na mira desse mundo- nos
pra"eres, desejos e uidados terrenos. , não atirem p*rolas diante desses, <para que
não as pisemD< – a im de que eles não despre"em e/tremamente o que eles não podem
entender, e alem mal das oisas que eles não onheem. Mais ainda, * pro#&#el que
esta não seja a ?nia inon#eni'nia que poderia se seguir. Não seria estranho se eles,
de aordo om a sua nature"a, <se #irassem ontra #o's, e os despeda+assem<- se eles
retribu!ssem o bem om o mal- praguejando e blasemando- e a boa #ontade om o
$dio. al * a inimi"ade da mente arnal ontra 7eus e todas as oisas de 7eus. al * o
tratamento que #o's de#em esperar desses, se #o's oereerem a eles uma
imperdo&#el aronta de esor+o para sal#ar suas almas da morte- para tir&los, omo se
ossem ar#9es, do ogo.

3N. % ainda assim, #o's não preisam se desanimar e/tremamente- mesmos


por ausa destes, que, para o presente, <#iramse ontra #o's e os despeda+am<.
Porque se todos os seus argumentos e persuas9es alharem, e/iste ainda um outro
rem*dio restante- um que * reqBentemente onsiderado eeti#o, quando nenhum
outro m*todo tem ei&ia2 a ora+ão. Por onseguinte, quer #o's desejem ou
neessitem, tanto para outras, omo para suas pr$prias almas, <pe+am, e lhes ser&
dado- busquem, e enontrarão- batam e abrirselhesão<. = negligeniar isto, * o
ereiro grande obst&ulo da santidade. Se ainda <não ti#emos, * porque não
pedimos<.  quão mansos e gentis- quão humildes de ora+ão, quão heios de amor a
7eus e aos homens, #o's poderiam ter sido, at* então, se #o's ti#essem apenas
pedido- se #o's ti#essem ontinuado em ora+ão onstanteD

Por onseguinte, agora, pelo menos, <pe+am, e lhes ser& dado<. Pe+am, que
#o's poderão e/perimentar ompletamente, e pereitamente, a pr&tia de toda aquela
religião que nosso Senhor tem aqui tão mara#ilhosamente desrito. % #o's de#erão
ser santos, omo %le * santo, no ora+ão, e em tudo que alarem. usquem, no
aminho que ele ordenou- estudando as %srituras- ou#indo Sua Pala#ra- meditando
nela- jejuando- partilhando da ;eia do Senhor, e, ertamente, enontrarão2 Lo's
enontrarão est& p*rola de grande #alor- aquela * que supera o mundo- aquela pa"
que o mundo não pode dar- aquele amor que * a garantia da heran+a de #o's. atam-
ontinuem em ora+ão, e em todo o outro aminho do Senhor2 Não sejam enadonhos e
raos em suas mentes. Prossigam at* a mara do #erdadeiro ristão2 não rejeitem2 não
dei/em que %le se #&, antes que %le os aben+oe. % as portas da miseri$rdia, da
santidade, dos *us possam estar abertas a #o's

3O. I pela miseri$rdia 8 dure"a de nossos ora+9es, tão hesitantes em


areditarem na santidade de 7eus- que nosso Senhor se agradou de se estender sobre
esse assunto, repetindo e onirmando o que %le alou. <Porque todo aquele< , di" o
Senhor, <que pedir, reeber&<- de modo que ningu*m preisa ser insuiiente de
b'n+ãos- <e todo aquele que busar<, mesmo qualquer um que busar, <enontrar&< o
amor e a imagem de 7eus- <e para ele que bater<, para todo aquele que bater, o portão
da retidão lhe ser& aberto. 7e maneira que aqui não e/iste moti#o para algu*m ser
desenorajado, ainda que eles perguntassem ou batessem em #ão. Fpenas lembremse
sempre de orarem, busarem, baterem, e não esmoreerem. %, então, a promessa
permanee erta. %la ser& irme, omo os pilares dos *us-  sim, muito mais irmes-
porque os *us e terra irão passar, mas Suas pala#ras não passarão.

5P. Para eliminar toda pretensão 8 desren+a, nosso aben+oado Senhor ilustra,
nos seguintes #ersos, ainda mais al*m do que %le disse, atra#*s de um apelo quanto ao
que se passa em nossos pr$prios sentimentos. <Gue homem<, di" ele, <e/iste entre
#o's, que, se seu ilho pedir pão, lhe dar& uma pedra(<. Ser& que mesmo a aei+ão
natural ir& permitir que #o's reusem um pedido ra"o&#el de algu*m que #o's
amam( <=u se ele pedir um pei/e, lhe dar& uma serpente(<. Lo's irão dar a ele algo
noi#o, em #e" de pro#eitoso( 7e modo que, mesmo daquilo que #o's sentem e
#o's mesmos a"em, #o's possam reeber a mais ompleta seguran+a, de que, por
um lado, nenhum mau prop$sito pode possi#elmente atender seu pedido- e, por outro,
que ele ser& atendido om aquele bom prop$sito- um ompleto suprimento de todas as
suas neessidades. Porque <se #o's que são maus, sabem dar o que * bom para seus
ilhos, quanto mais seu Pai que est& no *u<, que * puro, e essenialmente bom, <dar&
boas oisas 8queles que pedirem a %leD<. =u, 0omo %le e/pressa isto em outra
oasião6, <dar o %sp!rito Santo 8queles que pedem a %le(<. Nele estão inlu!das todas
as boas oisas- toda a sabedoria, pa", alegria, amor- todos os tesouros da santidade e
eliidade- tudo que 7eus tem preparado para aqueles que o amam.

53. Mas para que sua ora+ão possa ter seu #alor ompleto para om 7eus, #eja
que #o's sejam miseriordiosos om todos os homens- porque, do ontr&rio, ser&
mais igualmente
nem #o's omo
poderão tra"erreeber
esperar uma maldi+ão, do que uma
alguma b'n+ão b'n+ão
de 7eus, sobre suas
enquanto abe+as-
#o's não
ti#erem miseri$rdia em dire+ão ao seu pr$/imo. Portanto, permitam que esse
obst&ulo seja remo#ido sem demora. ;onirm em seu amor para om o outro, e para
om todos os homens. % os amem, não apenas na pala#ra, mas na a+ão e na #erdade.
<Por onseguinte, em todas as oisas,o que quer que #o's queiram que os homens
a+am a #o's, a+am o mesmo a eles- porque esta * a lei e os proetas<.

55. %sta * aquela lei real, a regra de ouro da miseri$rdia, assim omo da
justi+a, que, mesmo o Xmperador pagão e" om que osse esrita sobre os port9es de
seu pal&io- uma regra que muitos areditam estar naturalmente gra#ada na mente de
ada um que #em para o mundo. %, sendo assim, * erto que ela ordena a si mesma, a
toda onsi'nia e entendimento do homem, tão logo seja ou#ida- onsiderando que
nenhum homem pode sabidamente desobede'la, sem arregar sua ondena+ão em
seu pr$prio peito.
5>. <%sta * a lei e os proetas<. = que quer que esteja esrito naquela lei que
7eus dos antigos re#elou para a humanidade, e quaisquer que sejam os preeitos que
7eus tem dado, atra#*s de seus santos proetas, desde que o mundo ome+ou, est&
tudo resumido nessas pouas pala#ras- est& ontido nessa dire+ão resumida. % isto,
orretamente entendido, ondensa a totalidade daquela religião que nosso Senhor #eio
estabeleer sobre a terra.

5@. %la pode ser entendida, tanto em um sentido positi#o quanto negati#o. Se
entendida em um sentido negati#o, o signiiado *2 <o que quer que #o's não queiram
que os homens a+am a #o's, não a+am a eles tamb*m<. Fqui est& uma regra lara-
sempre pronta 8 mão- sempre &il de ser apliada. %m todas as irunstKnias,
relaionadas ao seu pr$/imo, a+am das irunstKnias dele as suas pr$prias
irunstKnias. Supondose que as irunstKnias de#am ser mudadas, e #o's
mesmos de#am ser justos omo ele * agora. %ntão, uidem para que #o's não
a#ore+am algum temperamento ou pensamento- para que nenhuma pala#ra saia de
seus l&bios- para que #o's não d'em um passo que possa onden&los, diante de tais
mudan+as de irunstKnias. Se entendido, em um sentido direto e positi#o, o
signiiado laro *2 <o que quer que #o's possam ra"oa#elmente desejar dele,
supondose que #o's mesmos estejam nessas irunstKnias, que a+am, ao e/tremo
de seu poder, a todos os ilhos do home m<.

5C. Para apliar isto, em um ou dois e/emplos $b#ios2 %st& laro 8 onsi'nia
de todos os homens que n$s não gostar!amos que os outros nos julgassem- que
pudessem, injusta ou le#ianamente, pensar mal de n$s- muito menos gostar!amos que
algu*m pudesse alar mal de n$s  pudesse espalhar nossas altas ou enermidades
reais. Fpliquem isto em si mesmos2 Não a+am ao outro, o que não gostariam que
osse eito a #o's- e nuna mais irão julgar seu pr$/imo- nuna, injustamente ou
le#ianamente, pensarão mal de algu*m- muito menos alarão mal- #o's nuna irão
menionar, at* mesmo a alta real de uma pessoa ausente, a menos que #o's estejam
assim on#enidos de que seja neess&rio para o bem de outras almas.

5E. No#amente2 N$s gostar!amos que todos os homens pudessem nos amar e
nos estimar- e se omportassem em dire+ão a n$s, de aordo om a justi+a,
miseri$rdia e #erdade. % n$s podemos ra"oa#elmente desejar que eles possam a"er a
n$s todo oaminhar
possamos bem que eles
pela puderem, sem aligirem
mesma regra2 a si mesmos.
que a+amos Fgora,gostar!amos
a todos omo então, que que
eles nos i"essem. Gue amemos e honremos todos os homens. Gue a justi+a,
miseri$rdia, e #erdade go#ernem nossas mentes e a+9es.

51. %sta * a moralidade pura e genu!na. a+am isto, e #i#erão. <% a todos
quantos andarem onorme esta regra, pa" e miseri$rdia sobre eles<, porque eles são
<o Xsrael de 7eus<. 0Y&latas E23E6 . Gue seja obser#ado que ningu*m pode aminhar
por esta regra 0nem mesmo, desde a ria+ão do mundo6- ningu*m pode amar seu
pr$/imo omo a si mesmo, a menos que primeiro ame a 7eus- e ningu*m pode amar a
7eus, a menos que aredite em ;risto- a menos que tenha reden+ão atra#*s de seu
sangue, e o %sp!rito de 7eus testemunhe om seu esp!rito que ele * ilho de 7eus. *,
portanto, * a rai" de tudo- da sal#a+ão presente, assim omo da utura. Finda n$s
podemos di"er a todos os peadores2 <;r' no Senhor Jesus ;risto e ser&s sal#o<. u
poder&s ser sal#o agora, para que possas ser sal#o para sempre- sal#o na terra- para
que possas ser sal#o no *u. ;r' nele, e tua * ser& operada pelo amor. u ir&s amar o
Senhor teu 7eus, porque ele amou a ti2 u ir&s amar teu pr$/imo omo a ti mesmo2 %,
então, ser& tua gl$ria e alegria, maniestar e aumentar esse amor- não meramente por
absterte do que * ontr&rio a isto, de todo pensamento indeliado, pala#ra e a+ão, mas
por mostrares toda esta deliade"a, para om todos os homens, da mesma orma que
tu gostarias que eles pudessem mostrar para ontigo.

Q%ditado por 7eZeZ e eryl Johnson 0pastor Metodista e esposa em MeadparZ, A\,6 om
orre+9es de Yeorge :yons para a Wesley ;enter or Fpplied heology.R
Sobre o Sermão do Monte – Parte XI
John Wesley

'Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espa!oso o "aminho que "ondu#
$ perdi!ão e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e
apertado o "aminho que le%a $ %ida e pou"os h& que a en"ontrem' (Mateus )*+,-+/0

+' 1osso Senhor tendo nos alertado quanto aos perigos que 2a"ilmente nos
ata"am em nosso primeiro ingresso na religião; aos obst&"ulos que naturalmente
surgem nela; $s maldades de nossos pr3prios "ora!4es; agora prossegue para nos
a%isar dos obst&"ulos de 2ora; parti"ularmente o mau e5emplo e o mau "onselho
6tra%és de um ou outro desses milhares que uma %e# seguiram bem retornaram para
a perdi!ão; 7 sim muitos desses que não eram no%i!os na relig ião e que 2i#eram
algum progresso na retidão 6 pre"au!ão 8ele portanto "ontra esses ele imp4e sobre
n3s "om toda a gra%idade poss9%el e repete isto %&rias %e#es nas mais %ariadas
e5press4es a 2im de que não permitamos por quaisquer que se:am os meios que ela
passe desaper"ebida 6ssim Ele nos protege e2i"a#mente "ontra a primeira* 'Entrem'
Ele di# 'pela porta estreita; porque larga é a porta e espa!oso o "aminho que
"ondu# $ perdi!ão e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e
apertado o "aminho que le%a $ %ida e pou"os h& que a en"ontrem'* Para nos

assegurar da ltima
no momento '<omem
"onsiderar "uidado'
apenas di# Ele '"om os 2alsos pro2etas' 13s iremos
a primeira

=' 'Entrem' di# nosso aben!oado Senhor 'pela porta estreita; porque larga é a
porta e espa!oso o "aminho que "ondu# $ perdi!ão e muitos são os que entram por
ela; e porque estreita é a porta e apertado o "aminho que le%a $ %ida e pou"os h&
que a en"ontrem'*

,' 1essas pala%ras n3s podemos obser%ar*

I' Primeiro as propriedades insepar&%eis do "aminho para a o in2erno* 'Portão


largo "aminho amplo que "ondu# $ destrui!ão e muitos entram atra%és dele'

II' Em Segundo >ugar as propriedades insepar&%eis do "aminho para o "éu*


'Estreito é o portão e pou"os o en"ontram'

III' Em <er"eiro lugar uma e5orta!ão séria 2undamentada nisso* 'Entrem pelo
portão estreito'

+' 13s podemos obser%ar Primeiro as propriedades insepar&%eis do "aminho


para o in2erno* '>argo é o portão e amplo é o "aminho que "ondu# $ destrui!ão E
muitos e5istem que entram por ele'

=' >argo é realmente o portão e amplo o "aminho que "ondu# $ destrui!ão?


Porque o pe"ado é o portão do in2erno e a maldade o "aminho para a destrui!ão E
quão largo é odeportão
'mandamento' 8eus do pe"ado? @uão espa!oso
'é e5"essi%amente é ose"aminho
amplo'; não da maldade?
estendendo A as
apenas a todas
nossas a!4es mas a "ada pala%ra que sai de nossos l&bios; sim "ada pensamento que
surge em nossos "ora!4es E o pe"ado é igualmente amplo "om o mandamento uma
%e# que se trata de pe"ado qualquer bre"ha do mandamento Sim antes é milhares
de %e#es maior; :& que e5iste apenas um "aminho de manter o mandamento; porque
n3s não o mantemos de%idamente a menos que a "oisa 2eita a maneira de 2a#B-la e
todas as outras "ir"unstCn"ias este:am de a"ordo* Por outro lado e5istem milhares de
maneiras de romperem "om "ada mandamento; portanto esse portão é amplo de 2ato

,' Para "onsiderar isto um pou"o mais parti"ularmente* quão amplos são
aqueles pe"ados dos quais todos os demais deri%am suas e5istBn"ias; 7 a mente
"arnal que é inimiga de 8eus; o orgulho do "ora!ão; a %ontade pr3pria; o amor ao
mundo? 13s podemos 2i5ar alguns limites a elesD Eles não se di2undem atra%és de
nossos pr3prios pensamentos e se misturam "om todos os nossos temperamentosD
Eles não estariam in2luen"iando mais ou menos toda a massa de nossas a2ei!4esD
13s não podemos num e5ame 9ntimo e 2iel de n3s mesmos per"eber essas ra9#es de
amargura "ontinuamente brotando in2e"tando todas as nossas pala%ras e
"orrompendo todas as nossas a!4esD E quão inumer&%eis 2rutos elas produ#em em
todas as épo"as e na!4es? Su2i"ientes até mesmo para "obrirem toda a terra "om
es"uridão e habita!4es desumanas

/'  quem é "apa# de "al"ular seus 2rutos e5e"r&%eis; "ontar todos os pe"ados
quer "ontra 8eus ou nosso pr35imo; não os que a imagina!ão poderia des"re%er mas
os que podem ser moti%o de e5periBn"ia di&ria e melan"3li"aD 1em pre"isamos
per"orrer toda a terra para en"ontr&-los Inspe"ionando qualquer um dos reinos; uma
simples região; ou muni"9pio; ou "idade; e quão 2arta ser& esta "olheita? E estes que
estão assim espalhados não se tratam de maometanos ou da es"uridão pagã; mas
daqueles "hamados pelo nome de Fristo e que pro2essam %er a lu# de seu glorioso
E%angelho Indo não muito além do reino ao qual perten"emos a "idade onde n3s
estamos agora?

13s nos denominados "ristãos; sim e estes da mais pura espé"ie* 13s somos
protestantes; "ristãos re2ormados? Mas ai de mim? @uem poder& "ontinuar a re2orma
de nossas opini4es em nossos "ora!4es e %idasD 1ão e5iste um moti%oD Porque quão
inumer&%eis são nossos pe"ados; 7 e estes dos mais ab:etos? Ser& que as mais
grotes"as abomina!4es de toda a espé"ie não abundam entre n3s dia a diaD As
pe"ados de toda aMelhor
poder& "ont&-losD sorte não "obrem
"ontar a terra
as gotas da "omo
"hu%aasou&guas "obrem
as areias dooan"oradouro
marD @uem
Então 'largo é o portão' assim 'amplo é o "aminho que "ondu# $ destrui!ão?'

G' 'E muitos e5istem que entr am' por aquele portão; muitos que "aminham
naquele "aminho; 7 quase tantos quanto entram para o portão da morte; os que
mergulham nas "Cmaras das sepulturas Porque não pode ser negado (embora nem
n3s podemos "onhe"er isto a não ser "om a %ergonha e triste#a do "ora!ão0 que
mesmo nestas que são "hamadas de regi4es "ristãs a generalidade de todas as idades e
se5o de toda pro2issão e empreendimento; de todo n9%el e grau; alto e bai5o; ri"o e
pobre estão "aminhando no "aminho da destrui!ão 6 maior parte dos habitantes
dessa "idade até esse dia %i%e no pe"ado; em alguma transgressão palp&%el
"ostumeira e "onhe"ida da lei que eles pro2essam obser%ar; sim em alguma
transgressão e5terior; alguma espé"ie de des"ren!a e iniqHidade grosseira e %is9%el;
alguma %iola!ão de"larada de suas obriga!4es; para "om 8eus ou homem Esses
então ninguém pode negar estão todos no "aminho que "ondu# $ destrui!ão

6"res"ente a esses aqueles que tBm um nome que de 2ato eles %i%em mas
que nun"a esti%eram %i%os para 8eus; aqueles que e5teriormente pare"em :ustos para
os homens mas que interiormente estão "heios de imund9"ie; "heios de orgulho e
%aidade; de ira ou dese:o de %ingan!a; de ambi!ão ou "obi!a; amantes de si mesmos;
amantes do mundo; amantes do pra#er mais do que amantes de 8eus Esses na
%erdade podem ser altamente estimados por homens; mas eles são uma abomina!ão
para o Senhor; e quão grandemente irão esses 'santos do mundo' aumentar o nmero
dos 2ilhos do in2erno?

Sim a"res"ente a todos o que quer que eles se:am na "onsidera!ão de outros;
o que quer que eles tenham mais ou menos da 2orma da santidade; quem 'sendo
ignorantes da retidão de 8eus bus"am estabele"er sua pr3pria retidão' "omo
ali"er"e da re"on"ilia!ão deles "om 8eus e a a"eita!ão 1ele e em "onseqHBn"ia não
tBm 'submetido a si mesmos $ retidão que é de 8eus' pela 2é 6gora :unte todas essas
"oisas em uma s3 quão horr9%el %erdade é aquela a2irma!ão de nosso Senhor* '>argo
é o portão e amplo o "aminho que "ondu# $ destrui!ão e muitos são os que entram
por ele?'

' 1em isto di# respeito apenas ao rebanho %ulgar 7 $ parte pobre e simples
da humanidade Jomens de eminBn"ia no mundo; homens que tBm muitos "ampos e
:untas de b3ias não dese:am ser e5"lu9dos desses Pelo "ontr&rio 'muitos homens
s&bios segundo a "arne' de a"ordo "om os métodos humanos de :ulgamento; 'muito
"onsider&%eis' no poder na "oragem na rique#a; muitos 'nobres' são "hamados;
"hamados para o "aminho amplo atra%és do mundo da "arne e do diabo; e eles não
são desobedientes daquele "hamado Sim quanto mais alto se erguem em suas
2ortunas e poder mais pro2undamente eles mergulham na iniqHidade @uanto mais
bBn!ãos re"eberam de 8eus mais pe"ados "ometem; usando suas honras ou rique#as;
seu aprendi#ado ou sabedoria não "omo meio de operarem sua sal%a!ão mas antes
de distinguirem-se no %9"io e assim assegurarem sua pr3pria destrui!ão?

II

+' E a mesma ra#ão que muitos desses seguem tão seguramente nesse
"aminho amplo é porque ele é amplo; não "onsiderando que esta é a propriedade
insepar&%el do "aminho para a destrui!ão 'Muitos e5istem' di# o Senhor 'que entram
nele'* pela mesma ra#ão que eles de%eriam 2ugir dele mesmo 'porque estreito é o
portão e apertado o "aminho que "ondu# $ %ida e pou"os são os que o en"ontram'

=' Esta é a propriedade insepar&%el do "aminho para o "éu <ão estreito é o


"aminho que "ondu# $ %ida - $ %ida eterna 7 tão estreito é o portão 7 que nada
impuro; nada não santo pode entrar 1enhum pe"ador pode passar atra%és daquele
portão até que ele se:a sal%o de seus pe"ados 1ão apenas dos pe"ados e5teriores de
sua '"on%ersa maldosa re"ebida por tradi!ão de seus antepassados'  1ão ser&
su2i"iente '"essar de prati"ar o mal' e 'aprender a prati"ar o bem'* Ele não de%e
apenas ser sal%o de toda a!ão pe"aminosa de todo o dis"urso diab3li"o e intil; mas
mudar interiormente; reno%ar-se totalmente no esp9rito de sua mente* 8o "ontr&rio
ele não poder& passar atra%és do portão da %ida; ele não poder& entrar para a gl3ria
,' Porque 'estreito é o "aminho que "ondu# $ %ida'; o "aminho da santidade
uni%ersal Estreito de 2ato é o "aminho da pobre#a de esp9rito; o "aminho do
murmurar santo; o "aminho da humildade; daquela 2ome e sede em bus"a da retidão
Estreito é o "aminho da miseri"3rdia; do amor %erdadeiro; o "aminho da pure#a de
"ora!ão; de prati"ar o bem a todos os homens; e de alegremente so2rer o mal; toda a
2orma de mal por "ausa da retidão

/' 'E pou"os e5istem que o en"ontram' 6i de mim? @uão pou"os en"ontram
mesmo o "aminho do pagão honestamente? @uão pou"os e5istem que não 2a#em ao
outro o que eles não gostariam que 2osse 2eito a eles? @uão pou"os são ino"entados
diante de 8eus por agirem de a"ordo "om a in:usti!a ou indeli"ade#a? @uão pou"os
'não o2endem "om suas l9nguas'; não 2alam "oisa alguma indeli"ada e mentirosa? @ue
propor!ão pequena da humanidade é ino"ente mesmo das transgress4es e5teriores? E
quão menor propor!ão tem seu "ora!ão "orreto diante de 8eus -- limpo e santo aos
seus olhos? Ande estão eles a quem Seu olhar minu"ioso dis"erne serem
%erdadeiramente humildes; abominando a si mesmos no p3 e "in#a na presen!a de
8eus seu Sal%ador para ser pro2unda e 2irmemente sérios sentindo suas ne"essidades
e 'passando o tempo de sua permanBn"ia "urta "om medo' ; %erdadeiramente humildes
e gentis nun"a 'dominando o mal mas sobrepu:ando o mal "om o bem' ; totalmente
sedentos por 8eus e "ontinuamente bus"ando a reno%a!ão em sua semelhan!aD @uão
es"assamente eles estão espalhados sobre a terra; "u:as almas são engrande"idas no
amor para "om toda a humanidade; e que amam a 8eus "om todas as suas 2or!as; que
deram a Ele seus "ora!4es e dese:am nada mais na terra ou "éu? @uão pou"os são
esses amantes de 8eus e homens que gastam todas as suas 2or!as em 2a#er o bem a
todos os homens; e estão prontos para so2rer todas as "oisas sim morrendo em si
mesmo para sal%ar uma alma da morte eterna?

G' Mas enquanto tão pou"os são en"ontrados no "aminho da %ida e tantos são
en"ontrados no "aminho da destrui!ão e5iste um grande perigo de que a torrente de
e5emplos possa nos arrastar "om eles Mesmo um simples e5emplo se ele esti%er
sempre $ nossa 2rente est& apto a "ausar muita impressão sobre n3s; espe"ialmente
quando ele tem a nature#a do seu lado; quando ele in"orre em nossas pr3prias
in"lina!4es @uão grande então de%e ser a 2or!a de tão numerosos e5emplos
"ontinuamente diante de nossos olhos; e todos "onspirando :untos "om nossos
pr3prios "ora!4esa para
de%e ser represar marénos le%ar
e nos para bai5o
mantermos da "orrente#a
'in"3lumes da nature#a? @uão di29"il
no mundo'

' A que aumenta a di2i"uldade ainda mais é que eles não são a parte rude e
insens9%el da humanidade pelo menos não esses somente que nos apresentam o
e5emplo que en"hem o "aminho de"linante mas o polido; o bem edu"ado; o s&bio; os
homens que entendem o mundo; os homens de "onhe"imento; de aprendi#ado
pro2undo e di%erso; o ra"ional; o eloqHente? Esses são todos ou quase todos "ontra
n3s E "omo n3s de%emos nos "olo"ar "ontra elesD 6s l9nguas deles não gote:am
man&; e eles não aprenderam todas as artes da sutil persuasãoD 7 E de ra"io"9nio
também; porque esses são %ersados em todas as "ontro%érsias e dis"ussão oral
Portanto trata-se de uma pequena "oisa para eles pro%arem que o "aminho est&
"orreto porque é amplo; que ele que segue a multidão não pode 2a#er mal mas apenas
aquele que não a segue; que o "aminho de %o"Bs de%e estar errado porque é estreito e
porque e5istem pou"os que o en"ontram Esses irão tornar "laro para uma
demonstra!ão que o mal é bom e o bom é mal; que o "aminho da santidade é o
"aminho da destrui!ão e o "aminho do mundo o ni"o "aminho para o "éu

)'  "omo podem os homens in"ultos e ignorantes manter sua "ausa "ontra
tais oponentes? E ainda esses não são todos "om os quais eles de%em "ontender; de
qualquer modo eles não estão $ altura para a tare2a* Porque e5istem muitos homens
"onsider&%eis nobres e poderosos tanto quanto s&bios na estrada que "ondu# $
destrui!ão; e esses tBm um menor "aminho de "ontesta!ão do que aquele da ra#ão e
argumento Eles usualmente re"orrem não ao entendimento mas aos medos de
alguém que se oponha a eles; 7 um método que raramente 2ra"assa mesmo onde o
argumento não tem pro%eito algum "olo"ando-se no mesmo n9%el de "ompetBn"ia de
todos os homens; porque todos podem temer quer possam ra"io"inar ou não E todos
que não tBm uma "on2ian!a 2irme em 8eus uma esperan!a "erta no seu poder e amor
não podem dei5ar de temer dar algum desgosto a esses que tBm o poder do mundo em
suas mãos @ual a surpresa portanto se o e5emplo desses é uma lei para todos que
não "onhe"em a 8eusD

K' Muitos ri"os estão igualmente no "aminho amplo E esses re"orrem $s


esperan!as dos homens e a todos os seus dese:os tolos tão 2ortemente e e2eti%amente
quanto o poderoso e o nobre re"orrem aos seus medos 8e modo que di2i"ilmente
%o"B pode 2irmar-se no "aminho do reino a menos que %o"B este:a morto para tudo
abai5o; a menos que %o"B este:a "ru"i2i"ado para o mundo e o mundo "ru"i2i"ado
para %o"B; a menos que %o"B não dese:e nada a não ser 8eus

L' Porque quão es"uro quão des"on2ort&%el quão proibiti%o é o panorama do


lado oposto? m portão estreito? m "aminho apertado? E pou"os en"ontram o
portão? Pou"os "aminham por ele? 6lém do que mesmo esses pou"os não são homens
s&bios; não são homens de aprendi#ado ou eloqHBn"ia Eles não são "apa#es de
ra"io"inar 2ortemente e "laramente* Eles não podem propor um argumento para
alguma %antagem Eles não sabem "omo pro%ar o que eles pro2essam a"reditar; ou
e5pli"ar mesmo o que eles di#em; o que eles e5perimentam Fertamente tais
de2ensores "omo esses nun"a irão re"omendar mas antes irão des"onsiderar a "ausa
que eles aderiram

+N' 6"res"entem a estes aqueles que não são homens nobres e honrados* Se
eles 2ossem
interesse %o"Bs poderiam
nenhuma autoridadetolerar suas "onsidera!ão
nenhuma lou"uras Elesnosão homens
mundo Elesdesão
nenhum
simples e
"omuns; in2eriores na %ida; e tal "omo não tBm poder não tBm dese:o de "ausar dano
a %o"Bs Portanto não e5iste nada a2inal que de%a ser temido deles; e não e5iste
"oisa alguma a2inal para se esperar* ma %e# que a grande parte deles pode di#er*
'Prata e ouro eu não tenho'; pelo menos uma quantia moderada Mais ainda alguns
deles di2i"ilmente tBm alimento ou %estu&rio para "olo"ar Por essa ra#ão tanto
quanto porque seus "aminhos não são iguais $queles dos outros homens 2alam mal
deles em qualquer lugar; são menospre#ados; eles tBm seus nomes banidos "omo
pre:udi"iais; são %aria%elmente perseguidos; e tratados "omo a imund9"ie e re2ugo do
mundo 8e modo que tanto os seus temores as suas esperan!as e todos os seus
dese:os (e5"eto aqueles que %o"B tBm imediatamente de 8eus0 sim todas as suas
pai54es naturais "ontinuamente in"linam %o"B a retornar para o "aminho largo

III
+' 6ssim sendo é que nosso Senhor tão sin"eramente e5orta* 'Entrem pelo
portão estreito' Au ("omo a mesma e5orta!ão est& e5pressa em outra parte0*
'Es2or"em-se para entrar' 7 'lutem "omo em agonia'* 'Porque muitos' di# nosso
Senhor 'o bus"arão es2or!ando-se indolentemente 'e não serão "apa#es' 

=' O %erdade que Ele anun"ia o que pode ser "onsiderada uma outra ra#ão para
o 2ato de não serem "apa#es de entrar nas pala%ras que imediatamente se seguem a
essas Porque depois de ter dito* 'Em %erdade eu lhes digo que muitos bus"arão
entrar e não serão "apa#es'; Ele ane5a* '@uando o pai de 2am9lia se le%antar e "errar
a porta e %o"Bs "ome!arem de 2ora'  7 permane"er do lado de 2ora pare"e ser
apenas uma e5pleti%a elegante  part9"ula pala%ra ou 2rase desne"ess&ria ao enun"iado
estrito mas que "on2ere Bn2ase ou "olorido $ linguagemQ 7 'a bater $ porta di#endo*
Senhor Senhor abre-nos; e respondendo Ele lhes disser* 1ão sei de onde %o"Bs são;
apartem-se de mim %o"Bs todos que prati"am a iniqHidade 6li ha%er& "horo e ranger
de dentes' (>u"as +=*=/-=K0

,' Pode pare"er numa %isão super2i"ial dessas pala%ras que a demora para
bus"ar a2inal pre2eri%elmente $ maneira deles bus"arem era a ra#ão porque eles não
eram "apa#es de entrar Mas isto é em e2eito a mesma "oisa Eles eram portanto
ordenados a partir porque eles tinham sido 'trabalhadores da iniqHidade'; porque eles
tinham "aminhado na estrada larga; em outras pala%ras porque eles não tinham se
a2ligido 'para entrarem pelo portão estreito' Pro%a%elmente eles bus"aram antes que
a porta 2osse 2e"hada; mas não 2oi o su2i"iente* E eles se es2or!aram depois que a
porta 2oi 2e"hada; mas então era tarde demais

/' Portanto se es2or"em nesse seu dia 'para entrar pelo portão estreito' E
"om esse ob:eti%o "oloquem em seus "ora!4es; e permitam que predomine em seus
pensamentos que %o"Bs estão no "aminho largo; que %o"Bs estão o "aminho que
"ondu# $ destrui!ão Se muitos %ão "om %o"Bs tão "erto quanto 8eus e5iste eles
assim "omo %o"Bs estão indo para o in2erno? Se %o"Bs estão "aminhando "omo a
generalidade dos homens "aminha %o"Bs estão "aminhando para o abismo sem 2im?
Muitos dos s&bios ri"os poderosos ou nobres estão %ia:ando "om %o"Bs nesse mesmo
"aminhoD Por esse sinal sem ir mais longe %o"Bs sabem que ele não "ondu# $ %ida
6qui est& uma regra resumida "lara e in2al9%el antes de %o"Bs entrarem nos
parti"ulares
singulares ouEm qualquer
serão pro2issão
"ondenados? que %o"Bs
A "aminho este:am
para enga:ados
o in2erno não tem%o"Bs
nada de%em
singularser
nele; mas o "aminho para o "éu é singularidade em seu todo Se %o"Bs mo%erem a um
passo que se:a em dire!ão a 8eus %o"Bs não serão "omo os outros homens Mas não
se esque!a disto O muito melhor permane"erem s3s do que "a9rem em um abismo
Forram então "om perse%eran!a a "orrida que se "olo"a diante de %o"Bs embora
suas "ompanhias se:am pou"as 1ão ser& sempre assim Mais algum tempo e %o"Bs
terão 'a inumer&%el "ompanhia de an:os para a assembléia geral da Igre:a de seu
primogBnito e os esp9ritos dos homens :ustos que se tornaram per2eitos'

G' 6gora então 'es2or"em-se para entrar no portão estreito' sendo penetrados
"om o mais pro2undo senso do ine5prim9%el perigo em que suas almas estão
enquanto %o"Bs esti%erem no "aminho largo -- por quanto tempo %o"Bs e%itarem a
pobre#a de esp9rito e toda aquela religião interior que os muitos ri"os e s&bios
"onsideram lou"ura 'Es2or"em-se para entrar'; sendo per2urados "om a triste#a e
%ergonha por terem por tanto tempo "orrido "om a multidão insensata e5tremamente
negligen"iando se não despre#ando aquela 'santidade sem a qual é imposs9%el
algum homem %er ao Senhor' Es2or"em-se "omo em agonia do temor santo a 2im de
que 'a promessa 2eita a %o"Bs de 2a#erem parte do que restou  mesmo daquele
'restante que permane"e para o po%o de 8eus'  %o"Bs não possam toda%ia 'al"an!ar'
Es2or"em-se 2er%orosamente "om 'gemidos que não podem ser arti"ulados' 
Es2or"em-se orando sem "essar; em todos os momentos erguendo seus "ora!4es a
8eus e dando a eles nenhum des"anso até que %o"Bs 'a"ordem em bus"a da
santidade 8ele' e este:am 'satis2eitos "om ela'

' Para "on"luir* 'Es2or"em-se para entrar no portão estreito' não apenas
atra%és dessa agonia da alma da "on%i"!ão da triste#a da %ergonha do dese:o do
medo da ora!ão in"essante; mas igualmente ordenando sua "on%ersa "orretamente
"aminhando "om todas as suas 2or!as em todos os "aminhos de 8eus; o "aminho da
ino"Bn"ia; da de%o!ão e da miseri"3rdia 6bstenham-se da aparBn"ia do mal* Ra!am
todo o bem poss9%el a todos os homens* 1eguem a si mesmo a sua %ontade pr3pria
em todas as "oisas e tomem suas "ru#es diariamente Este:am prontos a "ortar a sua
mão direita; a arran"arem seu olho direito e atir&-lo para longe de %o"Bs; so2rer a
perda dos bens dos amigos da sade e todas as "oisas na terra assim %o"Bs poderão
entrar para o reino dos "éus?

Editado por 8iane Williams estudante da 1orthest 1a#arene Follege (1ampa I80 "om
"orre!4es de Teorge >yons para a Wesley Fenter 2or 6pplied <heologyQ
Sobre o Sermão do Monte – Parte XII
John Wesley

'Acautelai-vos, or!m, dos "alsos ro"etas, #ue v$m at! v%s vestidos como ovelhas, mas,
interiormente, são lobos devoradores& Por seus "rutos os conhecereis& Porventura se colhem
uvas dos esinheiro s, ou "ios dos abrolhos( Assim, toda a )rvore boa rodu* bons "rutos, e
toda a )rvore m) rodu* "rutos maus& +ão ode a )rvore boa dar maus "rutos nem a )rvore
m) dar "rutos bons& oda a )rvore #ue não d) bom "ruto corta-se e lan.a-se no "oo&
Portanto, elos seus "rutos os conhecereis'& /Mateus 0123-456

2& 7 muito di"8cil e9ressar ou conceber as multid:es de almas #ue se voltaram


ara a destrui.ão, or#ue não "oram ersuadidas a caminhar elo caminho estreito,
embora ele "osse o caminho ara a salva.ão eterna& ; a mesma coisa n%s odemos
ainda observar diariamente& al ! a insensate* e loucura da humanidade, #ue milhares
de homens ainda rosseuem no caminho do in"erno, or#ue ele ! amlo& ;les
mesmos caminham nele, or#ue outros o "a*em1 Por#ue tantos erecem, ele irão se
somar a este n<mero& al ! a esantosa in"lu$ncia do e9emlo sobre os "racos e
miser)veis "ilhos dos homens= ;le continuamente ovoa as rei:es da morte, e arrasta
as numerosas almas ara a erdi.ão eterna=

4& Para advertir a humanidade disso ara reservar tantos #uantos "or oss8vel
contra esse cont)io, >eus tem ordenado aos seus viias ara ritarem bem alto, e
mostrarem ?s essoas o risco #ue elas correm& Para esta "inalidade, ele tem enviado
seus servos, os Pro"etas, em suas sucessivas era.:es, ara indicar o caminho estreito,
e e9ortar todos os homens a não estarem de acordo com esse mundo& Mas o #ue "a*er,
se os r%rios viias caem na armadilha, contra a #ual eles deveriam advertir a
outros( @ #ue "a*er, se 'os Pro"etas ro"eti*am "raudes('& Se eles '"a*em com #ue as
essoas errem o caminho('& @ #ue deve ser "eito, se eles indicam, como o caminho da
vida eterna, o #ue, em verdade, ! o caminho da morte eterna e e9ortam outros a
caminhar, como eles mesmos "a*em, no caminho laro, e não no estreito(

A& Mas ser) #ue esta ! uma coisa sem recedente uma coisa incomum( +ão
>eus sabe #ue não& @s e9emlos dela são #uase incalcul)veis& +%s odemos
encontr)-la em todas as !ocas e na.:es& Mas #uão terr8vel ! isto= – #uando os
embai9adores ara
comissionados de >eus
ensinartornam-se
o caminhoaentes doaos
ara o c!u diabo= –#uando
homens, de "ato,eles #ue a são
ensinam eles
o caminho ara o in"erno= ;stes são como os a"anhotos do ;ito, '#ue comeram o
res8duo #ue tinha escaado #ue ermaneceu deois do rani*o'& ;les devoram at!
mesmo o restante dos homens #ue tem escaado #ue não "oi destru8do elo e9emlo
mal!"ico& +ão !, ortanto, sem motivo, #ue nosso s)bio e racioso Mestre, tão
solenemente, nos acautela contra eles, 'Acautelem-se, di* ;le, 'dos "alsos ro"etas, #ue
v$m at! voc$s com rouas de cordeiro, mas interiormente são como lobos vora*es'&

B& Camos in#uirir uma advert$ncia da mais e9trema imortDncia – #ue ossa
mais e"etivamente merulhar em nossos cora.:es1

I& Primeiro, #uais são esses "alsos ro"etas(


II& ;m Seundo Euar, #ue aar$ncia eles t$m(
III& ;m erceiro Euar, como n%s odemos sabe r #uem eles são realme nte,
não obstante a aar$ncia honesta(

2& +%s vamos, rimeiro, in#uirir #uais são os "alsos ro"etas& ; isto !
necess)rio "a*er mais dilientemente, or#ue esses mesmos homens t$m trabalhado
'ara deturar o sentido dessa ;scritura, ara si r%rios' , mesmo #ue não aenas
ara a r%ria 'destrui.ão'& Fom o obGetivo, ortanto, de eliminar toda disuta, eu não
devo "a*er alarde /como ! costume de aluns desses6 nem usar de #uais#uer
e9clama.:es incorretas e ret%ricas, ara ludibriar os cora.:es dos simles mas "alar
duramente, as verdades claras, tais #ue, a#uele #ue tiver alum entendimento ou
mod!stia restante, não oder) near e tais verdades #ue t$m a mais 8ntima cone9ão
com o teor do discurso recedente1 Fonsiderando #ue muitos t$m interretado essas
alavras, sem #ual#uer aten.ão ao #ue veio anteriormente como se elas não tivessem
nada a ver com o sermão, em #ue se situam&

4& A#ui, a alavra ro"etas /como em muitas outras assaens das ;scrituras
articularmente, no +ovo estamento6 não sini"ica a#ueles #ue redi*em as coisas
#ue estão or vir, mas a#ueles #ue "alam em nome de >eus a#ueles homens #ue
ro"essam ser enviados de >eus, ara ensinarem a outros o caminho do c!u&

caminho;sses são os
#ue não "alsosa ro"etas,
condu* ele ou, /o#ue
#ueensinam o caminho
vem ara o mesmo"also ara
onto6, o c!u#ue
a#ueles um não
ensinam a verdade&

A& odo caminho laro ! in"alivelmente um "also caminho& Portanto, a rera


clara e certa ! #ue 'eles #ue ensinam os homens a caminharem no caminho laro, em
#ue muitos caminham, são os "alsos ro"etas'&

+ovamente1 @ caminho verdadeiro ara o c!u ! o caminho estreito& Por


conseuinte, esta ! uma outra rera clara e certa #ue, 'a#ueles #ue não instruem os
homens a caminharem no caminho estreito, ara serem sinulares, são os "alsos
ro"etas'&

B& Para ser mais esec8"ico1 @ <nico caminho ara o c!u ! a#uele indicado no
sermão recedente& Portanto, são "alsos os ro"etas #ue não ensinam os homens a
caminharem or ele&

Aora, o caminho ara o c!u indicado no sermão recedente, ! o caminho da


humildade, do murmurar, da submissão, do deseGo santo, do amor a >eus e ao
r%9imo, do "a*er o bem, tudo suortando ela causa de >eus& +a verdade, os "alsos
ro"etas são os #ue ensinam, como caminho #ue condu* ao c!u, #ual#uer outro #ue
não este&

3& +ão imorta como eles chamam este outro caminho& ;les odem cham)-lo de "!
ou de boas obras ou "! e obras ou arreendimento ou arreendimento, "!, e nova
obedi$ncia& odas essas são alavras boas1 Mas, se sob esses, ou #uais#uer outros
termos #ue "orem, eles ensinam aos homens alum caminho distinto desse, eles são
roriamente "alsos ro"etas&
H& uanto mais incorrem na#uela condena.ão, os #ue "alam mal desse bom
caminho -- acima de tudo, a#ueles #ue ensinam o caminho diretamente oosto1 o
caminho do orulho, da leviandade, da ai9ão, dos deseGos mundanos, do amor ao
ra*er, mais do #ue o amor a >eus, da indelicade*a ara com nosso r%9imo, da
desreocua.ão elas boas obras, en"rentando o mal, e não sendo erseuidos or
causa da retidão=

0& Se "or eruntado1 'Iuem são os #ue semre ensinaram, e ensinam #ue este
! o caminho ara o c!u('& ;u resondo #ue são os milhares de homens s)bios e
honrados mesmo todos a#ueles de #ual#uer denomina.ão, #ue encoraGam o orulho
o "r8volo o assional o amante do mundo o homem de ra*er o inGusto ou
indelicado o vular o neliente o ino"ensivo a criatura in<til o homem #ue não
so"re rerova.ão or causa da retidão, or imainar #ue ele est) no caminho do c!u&
;sses são os "alsos ro"etas, no mais alto sentido da alavra& ;sses são os traidores
tanto de >eus #uanto do homem& ;sses não são outros do #ue os rimo$nitos de
satan)s os "ilhos mais velhos de Aollyon, o >estruidor& ;sses estão muito acima da
cateoria dos deoladores comuns G) #ue eles são assassinos das almas dos homens&
;les estão continuamente ovoando os reinos da noite e #uando eles seuirem as
obres almas #ue eles destru8ram, 'o in"erno se mover) nas ro"unde*as ara
encontr)-los na sua vinda='&

II
2& Mas eles v$m aora em sua "orma r%ria( >e modo alum& Se "osse assim,
eles não oderiam destruir& Coc$s oderiam "icar alertas, e tentariam salvar suas
vidas& ;ntretanto, eles se revestem de uma aar$ncia comletamente di"erente1 /o #ue
ser) a seunda coisa a ser considerada6 ';les v$m at! voc$, em rouas de ovelhas,
embora interiormente, seGam lobos "ero*es'&

4& ';les v$m at! voc$, em rouas de ovelhas' ou seGa, com uma aar$ncia
ben!"ica& ;les v$m de uma maneira mansa e inocente, sem #ual#uer marca ou sinal de
animosidade& uem oderia imainar #ue essas criaturas #uietas causariam alum
dano a #uem #uer #ue "osse( alve*, eles não ossam ser tão *elosos e ativos em
"a*erem o bem, como alu!m oderia eserar #ue eles "ossem& ;ntretanto, voc$s não
v$em motivos ara suseitarem #ue eles tenham mesmo o deseGo de causarem alum
dano& Mas isto não ! tudo&
A& ;les v$m, em Seundo Euar, com uma aar$ncia ben!"ica& ealmente,
ara isto, ara "a*erem o bem, eles são articularmente chamados& ;les são colocados
aarte ara essa mesma coisa& ;les são articularmente comissionados ara viiarem
as suas almas, ara instrui-los ara a vida eterna& 7 toda tare"a deles, '"a*erem o bem,
e curarem a#ueles #ue estão orimidos elo diabo'& ; voc$s t$m estado semre
acostumados a v$-los sob esse risma como mensaeiros de >eus enviados ara
tra*erem a voc$s uma b$n.ão&

B& ;les v$m, em erceiro Euar, com uma aar$ncia de reliião& udo o #ue
eles "a*em ! or causa da consci$ncia= ;les asseuram a voc$s, #ue não ! elo mero
*elo or >eus, #ue eles estão "a*endo >ele um mentiroso& +ão ! ela ura
reocua.ão com a reliião, #ue eles destruiriam a rai* e rami"ica.:es dela& udo o
#ue eles "alam, ! aenas de um amor ? verdade, e um temor, a "im de #ue ela não
venha a so"rer e, ode ser or uma reocua.ão ela ireGa, e um deseGo de
de"end$-la de todos os seus inimios&

3& Acima de tudo, eles v$m com uma aar$ncia de amor& ;les tomam todas
essas dores, aenas ara o bem de voc$s& ;les não deveriam se reocuar com
reseito a voc$s, a não ser em bene"8cio de voc$s& ;les "arão randes declara.:es, de
bom rado com reseito ao erio em #ue voc$s se encontram e do sincero deseGo de
reservarem voc$s do erro, e de #ue seGam envolvidos nas novas e reGudiciais
doutrinas& ;les sentiriam muito de ver alu!m #ue estivesse bem, aressar-se ara
alum e9tremo, erle9o com no.:es estranhas e ininteli8veis, ou iludido elo
entusiasmo& 7 or este motivo #ue eles aconselham a voc$s a se manterem #uietos, no
meio termo, e ara se recaverem de 'serem demasiadamente retos', a "im de #ue não
ossam 'destruir a si mesmos'&

III

2& Mas como n%s odemos saber o #ue eles realmente são, aesar da aar$ncia
honesta deles( ;sta ! a erceira coisa, na #ual "oi roosto in#uirir& +osso aben.oado
Senhor viu #uão necess)rio "oi ara todos os homens conhecerem os "alsos ro"etas,
mesmo #ue, dis"ar.ados& ;le viu, iualmente, #uão incaa* a maioria dos homens "oi
de dedu*ir a verdade,
conseuinte, atrav!s
nos "orneceu umaderera
uma breve
lona esucessão de conse#K$ncias&
clara, ")cil ;le,
de ser entendida or
elos
homens das mais in"eriores caacidades, e ")cil de ser alicada a todas as ocasi:es1
'+%s odemos conhec$-los, atrav!s dos seus "rutos'&

4& Para todas as ocasi:es voc$s odem "acilmente alicar essa rera& Fom o
obGetivo de saber, se os #ue "alam em nome de >eus são "alsos ou verdadeiros
ro"etas, ! ")cil observar1

Primeiro1 uais são os "rutos sobre a doutrina deles, sobre eles mesmos( ue
e"eito ela tem sobre suas vidas( ;les são santos e sem cula, em todas as coisas( ue
e"eito ela tem sobre seus cora.:es( Aarece atrav!s do teor eral de suas conversas,
#ue o temeramento deles ! santo, sarado e divino( ue a mente #ue est) neles, ! a
#ue estava em Jesus Fristo( ;les são meios, humildes, acientes, e amantes de >eus
e homem, e *elosos das boas obras(
A& Coc$sodem "acilmente observar1

;m Seundo Euar1 uais são os "rutos da doutrina deles, sobre a#ueles #ue
os ouvem em muitos, elo menos, embora não em todos G) #ue nem mesmo os
A%stolos converteram todos os #ue os ouviram& ;sses t$m a mente #ue estava em
Fristo( ; eles caminham como ;le tamb!m caminhou( ; "oi or ouvir esses homens
#ue eles come.aram a assim roceder( ;les eram interiormente e e9teriormente
ecaminosos, at! #ue eles os ouviram( Se assim "or, ! uma rova mani"esta de #ue
eles são verdadeiros ro"etas, ro"essores enviados de >eus& Mas, se não "or assim, se
eles e"etivamente não ensinam nem a si mesmos ou aos outros a amarem e servirem a
>eus, ! uma rova mani"esta de #ue eles são "alsos ro"etas de #ue >eus não os
enviou&
B& Lma declara.ão dura esta= uão oucos odem suort)-la= >isto nosso
Senhor era sens8vel, e, or esta ra*ão, dinou-se a rovar, amlamente, atrav!s de
arumentos claros e convincentes& '@s homens', di* ;le, 'orventura, colhem uvas dos
esinheiros, ou "ios dos abrolhos(' /Mateus 012H6& Ser) #ue eles eseram #ue esses
homens ecaminosos ossam tra*er bons "rutos( Iualmente, voc$s oderiam eserar
#ue esinheiros rodu*issem uvas, ou #ue os "ios udessem crescer em abrolhos=
'Assim, toda a )rvore boa rodu* bons "rutos, e toda a )rvore m) rodu* "rutos maus'
/Mateus 01206& odo ro"eta verdadeiro, todo ro"essor #ue eu tenho enviado, rodu*
os bons "rutos da santidade& Mas um "also ro"eta, um ro"essor #ue eu não tenho
enviado, rodu* aenas ecado e maldade& '+ão ode a )rvore boa dar maus "rutos
nem a )rvore m) dar "rutos bons'& Lm "also ro"eta, um ro"essor enviado de >eus,
não aenas rodu* bons "rutos, alumas ve*es aenas, mas semre não
acidentalmente, mas atrav!s de um tio de necessidade& >e iual maneira, um "also
ro"eta, alu!m a #uem >eus não enviou, não ode rodu*ir "rutos maus
acidentalmente, ou alumas ve*es aenas, mas semre, e da necessidade& 'oda a
)rvore #ue não d) bom "ruto corta-se e lan.a-se no "oo' /Cerso 26 & al
in"alivelmente acontecer) a uma rande #uantidade de ro"etas #ue não rodu* bons
"rutos #ue não salva almas do ecado #ue não tra* os ecadores ao arreendimento&

'Portanto', #ue esta seGa uma rera eterna, 'elos seus "rutos os conhecereis'&
/Mateus 01456& ;les #ue, de "ato, "a*em com #ue os amantes do mundo, orulhosos,
assionais, e cru!is, se tornem humildes, entis, amantes de >eus e homem, - são os
verdadeiros ro"etas são os enviados or >eus, #ue, or conseuinte, con"irma a
alavra deles& Por outro lado, eles, cuGos ouvintes, se ecaminosos antes, ermanecem
ecaminosos ainda, ou, elo menos, invalidam #ual#uer retidão #ue 'e9ceda a retidão
dos escribas e "ariseus', -- são os "alsos ro"et as eles não "oram enviad os de >eus
ortanto, a alavra deles cai ao chão1 ;, sem o milare da ra.a, eles e seus ouvintes
caem no abismo sem "im=

3& N, '#ue voc$s se acautelem desses "alsos ro"etas='& Por#ue, embora eles
'venham vestidos como ovelhas, ainda assim, interiormente são como lobos "ero*es'&
;les aenas destroem e devoram o rebanho1 ;les os rasam em eda.os, se não e9iste
#uem os aGude& ;les não irão, não odem, condu*ir voc$s ao caminho do c!u& Fomo
eles oderiam, #uando não conhecem isto em si mesmos( N, cuidem #ue eles não os
tirem do caminho, e "a.am com #ue voc$s 'ercam o #ue G) conseuiram='&

H& Mas , talve*, voc$s eruntem1 'Se e9iste tal erio de ouvi-los, eu devo
ouvi-los, a"inal( & ;sta ! uma #uestão imortante, tal #ue merece a mais ro"unda
considera.ão, e não deve ser resondida, a não ser com o ensamento mais sereno, a
re"le9ão mais deliberada& Por muitos anos, eu tenho estado temeroso de "alar, a"inal,
concernente a ela estando incaa* de determinar um caminho ou o outro ou "a*er
#ual#uer Gulamento sobre ele& Muitas ra*:es e9istem #ue rontamente ocorrem, e
inclinam-me a di*er, '+ão os ou.am' & ;, ainda assim, o #ue nosso Senhor "ala
concernente aos "alsos ro"etas de seu r%rio temo, arece dedu*ir o contr)rio &
';ntão Jesus, "alou ? multidão, e ara seus disc8ulos di*endo , @s escribas e "ariseus
#ue se sentam no trono de Mois!s ' -- são os ro"essores comuns, mencionados em sua
ireGa1 udo, or conseuinte, o #ue #uer #ue eles ordenem voc$s observarem, #ue
observem e "a.am& Mas não "a.am seundo suas obras 'or#ue eles di*em e não
"a*em'& Aora, #ue esses "oram "alsos ro"etas, no mais alto sentido, nosso Senhor tem
mostrado durante todo o curso de seu minist!rio como, realmente, eles "a*em nessas
mesmas alavras, ';les di*em e não "a*em'& Portanto, or seus "rutos seus disc8ulos
não odem dei9ar de conhec$-los, vendo #ue eles "oram revelados aos olhos de todos
os homens& Portanto, ;le os adverte, v)rias ve*es, ara se recaverem desses "alsos
ro"etas& Mas, ainda assim, não os ro8be de ouvirem, at! mesmos esses1 Mais do #ue
isto, ;le, em e"eito, ordena a eles ara assim o "a*erem, nessas alavras1 'udo, or
conseuinte, #ue eles ordenem voc$s observarem e "a*erem'1 Por#ue, a menos #ue
eles os ou.am, eles não oderiam saber, muito menos observar, o #ue eles t$m
ordenado "a*er& A#ui, então, o r%rio nosso Senhor o"erece uma dire.ão clara, a
ambos os seus A%stolos, e toda multidão, em alumas circunstDncias, ara ouvirem,
at! mesmo, os "alsos ro"etas, conhecidos e reconhecidos or serem assim&
0& Mas, talve*, seGa dito1 ';le aenas direciona ouvi-los, #uando eles l$em as
;scrituras na conrea.ão'& ;u resondo #ue, ao mesmo temo, em #ue eles assim
l$em as ;scrituras, eles eralmente as e9:em tamb!m& ; a#ui não ! uma es!cie de
suestão #ue eles devam ouvir a#uele, e não o outro tamb!m& Mais ainda, os mesmos
termos, 'odas as coisas #ue eles os ordenam observar', e9cetua #ual#uer tal
limita.ão&

O& +ovamente1 A eles, aos "alsos ro"etas, ineavelmente, ! "re#Kentemente


con"iada /N, #ue triste*a "alar= Por#ue certamente essas coisas não deveriam ser
assim6 a administra.ão do sacramento tamb!m& >irecionar, ortanto, os homens a não
os ouvirem, oderia ser, em e"eito, tir)-los das ordenan.as de >eus& Mas isso n%s não
ousamos "a*er, considerando #ue a validade da ordenan.a não deende da santidade
da#uele #ue a administra, mas da "idelidade >ele #ue a ordenou #uem nos "ar) e nos
"a* conhecer seus des8nios& Por conseuinte, sobre esse relato, iualmente, eu receio
di*er, 'não ou.am, certamente, os "alsos ro"etas'& At! mesmo, atrav!s desses #ue
estão sob uma maldi.ão, >eus ode e nos d) sua ben.ão& Por#ue o ão #ue eles
reartem, n%s sabemos e9erimentalmente ser 'a comunhão do coro de Fristo' 1 ; o
c)lice #ue >eus aben.oou, at! mesmo, atrav!s dos l)bios ro"anos deles, tem sido
ara n%s a comunhão do sanue de Fristo&

& udo, ortanto, #ue eu osso di*er, ! isto1 em #uais#uer circunstDncias,


eserem em >eus, atrav!s de ora.ão humilde e sincera, e, então, aGam de acordo com
a melhor comreensão #ue voc$s tiverem1 Sobre tudo, aGam de acordo com o #ue
voc$s estão ersuadidos ser o melhor ara o roveito esiritual de voc$s& omem
rande recau.ão ara #ue não Guluem reciitadamente ara #ue voc$s não ensem
levianamente #ue#ue
comleta, veGam alu!m seGa
a raiva ou"also ro"eta1não
a contenda ;, tenha
#uando voc$s
luar emtiverem uma rova
seu cora.ão& >eois
disso, na resen.a e no temor de >eus, concluam ara si mesmos& ;u aenas osso
di*er #ue, se, ela e9eri$ncia, voc$s acharem #ue ouvi-los machuca suas almas,
então, não os ou.am então, calmamente abstenham-se, e ou.am a#ueles #ue tra*em
roveito a voc$s& Se, or outro lado, voc$s acham #ue isto não causa dano ?s suas
almas, então, voc$s odem ouvi-los ainda& Aenas 'd$em aten.ão ao #ue ouvem'1
A"astem-se deles e de suas doutrinas& @u.am com temor e tremor, a "im #ue não
ossam se enanar, e se entreuem, como eles, a uma "orte desilusão& Fomo eles
continuamente misturam verdade e mentiras, "acilmente, voc$s odem se enanar
com ambas= @u.am com ora.ão "ervorosa e cont8nua a ;le #ue tão somente ensina ao
homem sabedoria& ; veGam #ue voc$s traam tudo o #ue ouvirem 'ara o
discernimento da lei e do testemunho'& ecebam nada #ue não esteGa rovado não
receba coisa aluma, at! #ue seGa esado na balan.a do santu)rio1 Acreditem em nada
do #ue eles di*em, a menos #ue seGa claramente con"irmado elas assaens dos
santos escritos& eGeitem comletamente o #ue #uer #ue di"ira dela, o #ue #uer #ue
não seGa con"irmado or ela& ;, em articular, reGeitem com a mais e9trema
abomina.ão, o #ue #uer #ue seGa descrito como o caminho da salva.ão, #ue seGa tanto
di"erente, #uanto comletamente contr)rio ao caminho #ue nosso Senhor tem
aontado no discurso recedente&

25& ;u não osso concluir, sem endere.ar alumas oucas alavras ?#ueles de
#uem eu tenho "alado ultimamente& N, voc$s, "alsos ro"etas= N, voc$s, de ossos
secos= @u.am, elo menos uma ve*, a alavra do Senhor= Por #uanto temo, voc$s
continuarão mentindo, em nome de >eus, di*endo1 '>eus tem "alado' e >eus não tem
"alado atrav!s de voc$s( Por #uanto temo, voc$s irão erverter os caminhos certos
do Senhor, irão trocar as trevas ela lu*, e a lu* elas trevas( Por #uanto temo, voc$s
irão ensinar o caminho da morte, e chamar a isto de caminho da vida( Por #uanto
temo, voc$s irão entrear a satan)s as almas ?s #uais voc$s ro"essam tra*er ara
>eus(

22& 'Ai de voc$s, l8deres ceos de ceos= Por#ue voc$s "echam os reinos dos
c!us ara os homens& +em voc$s mesmos entram, nem ermitem #ue a#ueles #ue
estão entrando, entrem'& A#ueles #ue 'estão se es"or.ando ara entrarem elo ortão
estreito', voc$s chamam de volta ara o ortão laro& A#ueles #ue, com di"iculdade,
t$m dado um asso nos caminhos de >eus, voc$s diabolicamente advertem ara não
irem mais lone& A#ueles #ue mal come.aram ' a sentir "ome e sede de Gusti.a', voc$s
avisam ara não 'serem demasiados retos'& Assim, voc$s "a*em com #ue eles
troecem no mesmo limiar sim, com #ue venham a cair, e não mais se eram& N, or
#ue motivo, voc$s "a*em isto( ue roveito e9iste no sanue deles, #uando eles caem
no reci8cio( Proveito miser)vel a voc$s= ';les devem erecer em suas ini#Kidades
mas o sanue deles, >eus ir) re#uerer das tuas mãos='&

24& @nde estão seus olhos( @nde est) o entendimento de voc$s( Coc$s irão
enanar os outros, at! #ue enanem a si mesmos tamb!m( uem tem re#uerido de
suas mãos, ara #ue ensinem o caminho #ue voc$s nunca conheceram( Coc$s não
estarão se entreando a tão '"orte desilusão', de maneira #ue voc$s não aenas
ensinam, mas 'acreditam na mentira('& ; como ! oss8vel acreditarem #ue >eus os
tem enviado( ue voc$s são Seus mensaeiros( Mais ainda, se "oi o Senhor #uem os
enviou, a Sua obra iria roserar em suas mãos& Assim como o Senhor vive, se voc$s
"orem 'con"irmar a alavra de seus mensaeiros'&
Mas a os mensaeiros
obra do Senhordenão>eus, ele iria
rosera nas mãos de voc$s& Coc$s não tra*em os
ecadores ao arreendimento& @ Senhor não con"irma a alavra de voc$s or#ue
voc$s não salvam as almas da morte&

2A& Fomo voc$s odem se evadir da "or.a das alavras de nosso Senhor, -- tão
comletas, tão "ortes, tão claras( Fomo voc$s odem se es#uivar de se conhecerem
or seus "rutos, -- os "rutos maus, de )rvores m)s( ; como ode ser mostrado o
contr)rio( 'Porventura se colhem uvas dos esinheiros, ou "ios dos abrolhos('&
omem isto ara si mesmos, voc$s a #uem isto ertence= N, voc$s )rvores est!reis,
or #ue voc$s obstruem o solo( 'oda )rvore boa, rodu* bons "rutos'& Coc$s v$em
#ue voc$s não, e #ue a#ui não e9iste e9ce.ão( econhe.am, então, #ue voc$s não são
boas )rvores or#ue voc$s não rodu*em bons "rutos& 'Mas uma )rvore corruta
rodu* maus "rutos' e assim voc$s t$m "eito, desde o in8cio& A conversa de voc$s,
como sendo de >eus, tem aenas con"irmado a#ueles #ue a ouvem, nos
temeramentos, se não, nas obras, do diabo& N tomem a advert$ncia >a#uele, em cuGo
nome voc$s "alam, antes #ue a senten.a #ue ele tem ronunciado tome seu luar1
'oda a )rvore #ue não d) bom "ruto corta-se e lan.a-se no "oo'&

2B& Meus #ueridos irmãos, não endure.am seus cora.:es= Coc$s t$m, h) tanto
temo, "echado seus olhos ara a lu*& Abram-nos, antes #ue seGa muito tarde antes
#ue voc$s seGam lan.ados ara a mais distante escuridão= +ão ermitam #ue aluma
considera.ão temoral tenha in"lu$ncia sobre voc$s or#ue a eternidade est) em
Goo= Coc$s t$m articiado, antes de terem sido enviados& N, não vão mais lone=
+ão ersistam em condenar a si mesmos e a eles #ue os ouvem= Coc$s não t$m os
"rutos de seu trabalho& ; or #ue ! isto( 7 or#ue o Senhor não est) com voc$s& Coc$s
odem ir ? luta ?s suas r%rias custas( +ão odem& ;ntão, humilhem-se diante >ele&
Flamem Gunto a ;le, como %, ara #ue ;le ossa, rimeiro, vivi"icar suas almas e
"ornecer a "! #ue ! oerada elo amor #ue ! humilde e mansa ura e misericordiosa,
*elosa das boas obras, reo*iGando-se na tribula.ão, na rerova.ão, na a"li.ão, na
erseui.ão or causa da retidão= Assim, '@ ;s8rito da l%ria e de Fristo reousarão
sobre voc$s', e arecer) #ue >eus os tem enviado& >esse modo, voc$s, realmente,
'"arão a obra de um ;vanelista, e rodu*irão a rova comleta de seus minist!rios'&
>essa "orma, a alavra de >eus, na boca de voc$s, ser) 'um martelo #ue #uebra as
rochas em eda.os='& ;, então, elos "rutos de voc$s, voc$s serão conhecidos como os
ro"etas do Senhor, at! mesmo, elos "ilhos #ue >eus tem dado a voc$s& ; tendo
'trans"ormado a muitos ara a retidão', voc$s deverão 'brilhar como estrelas, ara
todo o semre='&

;ditado or risten Fhamberlain, estudante da +orthQest +a*arene Follee /+ama, I>6, com
corre.:es or Reore Eyons "or the Wesley Fenter "or Alied heoloy&
Sobre o Sermão do Monte – Parte XIII
John Wesley

'Nem todo o que me diz: Senhor Senhor! entrar" no reino dos #$us mas aquele que %az a
&ontade de meu Pai que est" nos #$us Muitos me dirão naquele dia: Senhor  Senhor n(s não
)ro%etizamos em teu nome* e em teu nome não e+)ulsamos dem,nios* e em teu nome não
%izemos muitas mara&ilhas* - então lhes direi abertamente: Nun#a &os #onhe#i. a)artai/&os
de mim &(s que )rati#ais a iniq0idade 1odo aquele )ois que es#uta estas minhas )ala&ras
e as )rati#a assemelh"/lo/ei ao homem )rudente  que edi%i#ou a sua #asa sobre a ro#ha. -
des#eu a #hu&a e #orreram rios e asso)raram &entos e #ombateram aquela #asa e não
#aiu )orque esta&a edi%i#ada sobre a ro#ha - aquele que ou&e estas minhas )ala&ras e não
as #um)re eu #om)ar"/lo/ei ao homem insensato que edi%i#ou a sua #asa sobre a areia. -
des#eu a #hu&a e #orreram rios e asso)raram &entos e #ombateram aquela #asa e #aiu e
%oi 2rande a sua queda' 3Mateus 4:56/549

6' Nosso Mestre i&ino tendo de#larado todo o #onselho de eus #om
res)eito ao #aminho da sal&a;ão e obser&ado os )rin#i)ais obst"#ulos daqueles que
dese<am #aminhar nele en#erra a2ora o #on<unto #om essas )ala&ras )oderosas. )or
meio das quais assim #omo %oi -le #olo#a seu selo )ara sua )ro%e#ia im)rimindo
toda a sua autoridade sobre o que -le entre2ou )ara que )ossa )ermane#er %irme )ara
todas as 2era;=es'

5' Para que assim diz o Senhor nin2u$m )ossa al2uma &ez #on#eber que
e+iste al2um outro #aminho do que este 'Nem todo o que me diz: Senhor Senhor!
entrar" no reino dos #$us mas aquele que %az a &ontade de meu Pai que est" nos
#$us Muitos me dirão naquele dia: Senhor Senhor n(s não )ro%et izamos em teu
nome* e em teu nome não e+)ulsamos dem,nios* e em teu nome não %izemos muitas
mara&ilhas* - então lhes direi abertamente: Nun#a &os #onhe#i. a)artai/&os de mim
&(s que )rati#ais a iniq0idade 1odo aquele )ois que es#uta estas minhas )ala &ras e
as )rati#a assemelh"/lo/ei ao homem )rudente que edi%i# ou a sua #asa sobre a
ro#ha. - des#eu a #hu&a e #orreram rios e asso)raram &ento s e #ombateram aquela
#asa e não #aiu )orque esta&a edi%i#ada sobre a ro#ha - aquele que ou&e estas
minhas )ala&ras e não as #um)re eu #om)ar"/lo/ei ao homem insensato que
edi%i#ou a sua #asa sobre a areia. - des#eu a #hu&a e #orreram rios e asso)raram
&entos e #ombateram aquela #asa e #aiu e %oi 2rande a sua queda'

>' -u )retendo no dis#urso se2uinte:

I' Primeiro #onsiderar o #aso daquele que #onstruir sua #asa sobre a areia:
II' Se2undo mostrar a sabedoria daquele que #onstruiu sobre a ro#ha:
III' 1er#eiro #on#luir #om uma a)li#a;ão )r"ti#a'

6' Primeiro eu &ou #onsiderar o #aso daquele que #onstr(i sua #asa sobre a
areia' 'Nem todo o que me diz: Senhor Senhor! entrar" no reino dos #$us mas aquele
que %az a &ontade de meu Pai que est" nos #$us' - este $ um de#reto que não )ode
)assar. que )ermane#e %irme )ara todo sem)re' -le )or #onse2uinte nos im)orta no
mais alto
Mas o que2rau
n(s)ara que )ossamos
entendemos entender
)or aquela #om)letamente
e+)ressão '?quelea que
%or;adizdessas
a mim)ala&ras'
Senhor
Senhor*' -la indubita&elmente si2ni%i#a su)or ir )ara o #$u )or al2um outro #aminho
do que aquele que eu tenho a2ora des#rito' -la im)li#a )ortanto 3)ara #ome;ar do
)onto mais bai+o9 todas as boas obras toda a reli2ião &erbal' -la in#lui quaisquer que
se<am os #redos que )ossamos e+er#itar. quaisquer que se<am as )ro%iss=es de %$ que
%a;amos. qualquer que se<a o n@mero de ora;=es que )ossamos re)etir. quaisquer que
se<am as a;=es de 2ra;as que leiamos ou %a;amos )ara eus' N(s )odemos %alar bem
do Seu nome e de#larar a Sua bondade )ara #om os %ilhos dos homens' N(s )odemos
%alar de todos os seus atos )oderosos e dizer de sua sal&a;ão dia a dia' Aon%rontando
as #oisas es)irituais #om o intele#to n(s )odemos mostrar o si2ni%i#ado dos or"#ulos
de eus' N(s )odemos e+)li#ar os mist$rios do Seu re@no que tem estado o#ulto
desde o #ome;o do mundo' N(s )odemos %alar #om a lBn2ua dos an<os
)re%eri&elmente C lBn2ua dos homens no que se re%ere Cs #oisas )ro%undas de eus'
N(s )odemos )ro#lamar os )e#adores 'a obser&arem o Aordeiro de eus que tira os
)e#ados do mundo!'

Sim n(s )odemos %azer isto #om tal medida do )oder de eus e tal
demonstra;ão de seu -s)Brito #omo )ara sal&ar muitas almas da morte e o#ultar uma
2rande quantidade de )e#ados' Mas ainda assim $ muito )ro&"&el que tudo isto
)ossa ser não mais do que dizer 'Senhor Senhor' Due de)ois de eu ter )re2ado #om
E+ito )ara outros eu mesmo )ossa ser um r$)robo' -u )osso )elas mãos de eus
arrebatar muitas almas do in%erno mas ainda assim #air nele quando eu terminar' -u
)osso trazer os muitos outros )ara o reino dos #$us e eu mesmo não entrar l"' Feitor
se al2uma &ez eus aben;oou minhas )ala&ras )ara sua alma ore )ara que -le )ossa
ser miseri#ordioso )ara #omi2o um )e#ador!

5' G dizer 'Senhor Senhor' )ode em Se2undo Fu2ar im)li#ar em não #ausar
dano' N(s )odemos nos abster de todo )e#ado insolente de todo ti)o de maldade
e+terior' N(s )odemos nos re%rear de todos aqueles #aminhos de a;ão ou %alar que
são )roibidos nos santos es#ritos' N(s )odemos ser #a)azes de dizer )ara todos
aqueles em meio dos quais &i&emos 'qual de &o#Es #on&en#eu me do )e#ado*' ' N(s
)odemos ter uma #ons#iEn#ia que e&ite qualquer o%ensa e+terna em dire;ão a eus e
ao homem' N(s )odemos ser lim)os de toda su<idade des#ren;a e iniq0idade. assim
#omo de toda a;ão e+terior. ou 3#omo o ?)(stolo testi%i#a #on#ernente a si mesmo9
'to#ar na retidão da lei' que $ a retidão e+terior 'sem #ul)a' Mas ainda assim n(s
não seremos )or meio disto <usti%i#ados' ?inda isto não $ mais do que dizer 'Senhor
Senhor'. e se n(s não %ormos al$m disso n(s nun#a 'entraremos no reino dos #$us'
>' G dizer 'Senhor Senhor' )ode em 1er#eiro Fu2ar im)li#ar muito daquilo
que denominamos boas obras' Hm homem )ode atender a Aeia do Senhor. )ode ou&ir
abundn#ia de e+#elentes serm=es. e não omitir uma o)ortunidade de tomar )arte em
todas as outras ordenan;as de eus' -u )osso %azer o bem ao meu )r(+imo. re)artir
meu )ão #om o %aminto e &estir o desnudo' -u )osso ser zeloso das boas obras at$
mesmo 'dar todos os meus bens )ara alimentar o )obre' Sim e eu )osso %azer tudo
isso #om um dese<o de a2radar a eus e uma #ren;a real de que eu o a2rado )or isso.
3o que ine2a&elmente $ o #aso daqueles que nosso Senhor a)resenta dizendo a -le
'Senhor Senhor'9. e mesmo assim não tomar )arte na 2l(ria que de&er" ser re&elada'

' Se al2um homem %i#ar #ho#ado #om isso que ele re#onhe;a que $ um
estranho )ara toda a reli2ião de Jesus Aristo. e em )arti#ular )ara aquela ima2em a
qual -le #olo#a diante de n(s nesse dis#urso' Porque quão resumido $ tudo isto
diante daquela retidão e santidade &erdadeira que -le tem des#rito nisto! Duão
e+tensamente distante daquele reino dos #$us interior que est" a2ora aberto na alma
do #rente // que $ a )rimeira semente no #ora;ão #omo um 2rão de mostrada e que
mais tarde estender" 2randes ramos nos quais #res#erão todos os %rutos da retidão.
todo bom tem)eramento e )ala&ra e obra'

K' Mesmo assim tão #laramente quanto -le tem a%irmado isto. tão
%req0entemente quanto -le tem re)etido que nin2u$m que não tenha esse reino de
eus nele entrar" no reino dos #$us. nosso Senhor bem soube que muitos não
re#eberiam essa )ala&ra e at$ )or isso #on%irma no&amente: 'Muitos' 3diz -le: não
uma )essoa. não al2umas a)enas: este não $ um #aso raro ou in#omum9 'de&erão dizer
a mim naquele dia  não somente n(s temos %eito muitas ora;=es. n(s temos lou&ado
a 1i. n(s temos re)rimido o mal. n(s temos e+er#itado a n(s mesmos em %azer o bem
// mas o que $ abundantemente maior do que isto 'n(s temos )ro%etizado em 1eu
nome. em 1eu nome n(s e+)ulsamos dem,nios. em 1eu nome %izemos muitas obras
mara&ilhosas 'N(s temos )ro%etizado'. // n(s temos de#larado 1ua &ontade C
humanidade. n(s temos mostrado aos )e#adores o #aminho da )az e 2l(ria' - n(s
temos %eito isto 'em 1eu nome'. de a#ordo #om a &erdade do 1eu -&an2elho. sim e
atra&$s de 1ua autoridade que #on%irmou a )ala&ra #om o -s)Brito Santo en&iado dos
#$us' Porque em 1eu nome ou atra&$s do 1eu nome. )elo )oder do 1eu -s)Brito 'n(s
temos e+)ulsado dem,nios'. das almas que eles h" muito tEm )retendido #omo sendo
deles )r()rios e das quais eles tEm )osse #om)leta e tranq0ila '- em 1eu nome'  )elo
1eu )oder não o nosso 'n(s temos %eito muitas obras mara&ilhosas' . de tal maneira
que 'mesmo o morto ou&iu a &oz do Lilho de eus'  %alando atra&$s de n(s e &i&eu 
'- eu irei a%irmar' at$ mesmo '<unto a eles que eu nun#a #onhe#i &o#Es' . não nem
mesmo quando &o#Es esta&am 'e+)ulsando dem,nios em meu nome': -u não #onhe;o
&o#Es #omo meus. )orque os #ora;=es de &o#Es não %oram #orretos em dire;ão a
eus' o#Es não %oram submissos e humildes. &o#Es não %oram amantes de eus e de
toda humanidade. &o#Es não %oram reno&ados na ima2em de eus. &o#Es não %oram
santos #omo eu sou santo' '?%astem/se de mim &o#Es'  que não obstante tudo isso
são 'trabalhadores da iniq0idade' // anarquistas // o#Es são trans2ressores de minha
lei e minha lei do amor santo e )er%eito'

N' O #om o ob<eti&o de #olo#ar isto al$m de toda )ossibilidade de #ontradi;ão


que nosso Senhor #on%irma atra&$s daquela #om)ara;ão o)osta: '1odo aquele' diz
-le 'que ou&e
insensato
estas minhas )ala&ras e não as #um)re eu #om)ar"/lo/ei ao homem
que edi%i#ou a sua #asa sobre a areia'. e des#eu a #hu&a e #orreram rios e
asso)raram &entos e #ombateram aquela #asa'. // #omo eles irão #ertamente %azer
#edo ou tarde #om a alma do homem. mesmo #om a inunda;ão da a%li;ão e+terior ou
da tenta;ão interior. as tem)estades de or2ulho ira temor ou dese<o. // 'e ela #aiu e
%oi 2rande a sua queda' e maneira que )ere#eu )ara todo o sem)re' 1al de&e ser a
)or;ão de todo aquele que des#ansa em al2um ti)o daquela reli2ião que est" a#ima
des#rita' - maior ser" a queda )orque eles 'ou&iram aquelas )ala&ras e' ainda assim
não as )rati#aram'

II

6' -u &ou em Se2undo Fu2ar mostrar a sabedoria daquele que as )rati#ou.


daquele que #onstruiu sua #asa sobre a ro#ha' e %ato $ s"bio 'aquele que %az a
&ontade de meu Pai que est" no #$u' O &erdadeiramente s"bio aquele #u<a 'retidão
e+#ede a retidão dos es#ribas e %ariseus' -le $ )obre em es)Brito. #onhe#endo a si
mesmo assim #omo ele tamb$m $ #onhe#ido' -le &E e sente todo seu )e#ado e toda a
sua #ul)a at$ que ela $ &arrida )elo san2ue redentor' -le est" #ons#iente de seu
estado )erdido da ira de eus habitando nele e de sua mais e+trema inabilidade de
a<udar a si mesmo at$ que ele $ )reen#hido #om a )az e ale2ria no -s)Brito Santo' -le
$ humilde e 2entil. )a#iente em dire;ão a todos os homens. nun#a ')a2ando o mal #om
o mal ou insultos #om insultos mas ao #ontr"rio #om bEn;ãos' at$ que ele domina
o mal #om o bem' Sua alma não $ sedenta )or #oisa al2uma na terra a não ser a)enas
)elas #oisas de eus do eus &i&o' -le tem muito amor )ara #om toda humanidade e
est" sem)re )ronto a dar sua &ida )or seus inimi2os' -le ama o Senhor #om todo seu
#ora;ão e #om toda a sua mente e alma e %or;as' ?)enas aquele que neste es)Brito
%az o bem a todos os homens de&er" entrar no reino dos #$us. e aquele que sendo )or
esse moti&o menos)rezado e re<eitado )elos homens. sendo odiado re)ro&ado e
)erse2uido re2ozi<a/se e est" 'e+#essi&amente %eliz' sabendo em quem ele tem
a#reditado. e estando asse2urado )or essa luz que as a%li;=es momentneas irão
'trazer )ara ele o ,nus da 2l(ria eterna'

5' Duão &erdadeiramente s"bio $ esse homem! -le #onhe#e a si mesmo. // um


es)Brito eterno que &eio de eus e %oi en&iado )ara a sua #asa de ar2ila não )ara
%azer a sua )r()ria &ontade mas )ara %azer a &ontade ele que o en&iou' -le #onhe#e
o mundo // o lu2ar no qual ele )assar" os )ou#os dias e anos não #omo um habitante
mas #omo um h(s)ede estranho em seu #aminho )ara as habita;=es eternas. e
#onseq0entemente ele usa o mundo de modo a não abusar dele e sabendo que a sua
%orma dele )assa' -le #onhe#e a eus. // seu Pai e seu ?mi2o a ori2em de todo bem
o #entro dos es)Britos de toda #arne a @ni#a %eli#idade de todos os seres inteli2entes'
-le &E mais #laro que a luz do sol do meio/dia que este $ o ob<eti&o do homem
2lori%i#ar a -le que o %ez )ara si mesmo amar e deleitar/se Nele )ara sem)re' - #om
i2ual #lareza ele &E os meios )ara aquela %inalidade )ara o )razer de eus na 2l(ria.
mesmo a2ora )ara #onhe#er amar imitar a eus e #rer em Jesus Aristo a quem ele
tem en&iado'

>'-le $ um homem s"bio mesmo na #onsidera;ão de eus. uma &ez que 'ele
#onstruiu sua #asa sobre a ro#ha'. sobre a o#ha dos 1em)os a ro#ha eterna o
Senhor Jesus Aristo' -le $ assim adequadamente #hamado. )orque -le não muda: -le
$o 'o?)(stolo
mesmo ontem ho<e e )ara sem)re' ? -le ambos o homem de eus do )assado e
men#ionando suas )ala&ras testemunham: '1u Senhor no )rin#B)io
%undaste a terra - os #$us são obra de tuas mãos:-les )ere#erão mas tu
)ermane#er"s. e todos eles #omo rou)a en&elhe#erão e #omo um manto os
enrolar"s e serão mudados Mas tu $s o mesmo e os teus anos não a#abarão'
3Qebreus 6:6R/659 S"bio )ortanto $ o homem que $ #onstruBdo sobre -le. aquele
que tem a -le #omo seu @ni#o ali#er#e. que se edi%i#a a)enas sobre seu san2ue e
retidão. sobre o que -le tem %eito e so%rido )or n(s' Nessa )edra an2ular ele %i+a sua
%$ e des#ansa todo o )eso de sua alma' -le $ ensinado )or eus a dizer: 'Senhor eu
tenho )e#ado. eu mere;o o mais bai+o in%erno. mas eu estou <usti%i#ado li&remente
)ela 1ua 2ra;a atra&$s da reden;ão que est" em Jesus Aristo. e a &ida que eu a2ora
&i&o. isto $ uma &ida di&ina sa2rada.$ a &ida que est" o#ulta #om Aristo em eus
-u a2ora &i&o mesmo na #arne. a &ida do amor. do amor )uro a eus e ao homem.
a &ida de santidade e %eli#idade. lou&ando a eus e %azendo todas as #oisas )ara sua
2l(ria'
' ?inda assim que al2u$m não )ense que ele não mais &er" a 2uerra. que ele
est" a2ora %ora do al#an#e da tenta;ão' -la ainda )ermane#e )ara que eus )ro&e a
2ra;a que -le tem dado: -le de&er" ser tentado #omo ouro no %o2o' -le de&er" ser
tentado não menos do que eles que não #onhe#em a eus: 1al&ez abundantemente
mais. )orque satan"s não ir" %alhar ao tentar ao e+tremo aqueles a quem ele não ser"
#a)az de destruir' ?ssim sendo 'a #hu&a' ir" #air im)etuosamente. a)enas que em
tais momentos e de tal maneira #omo se )are#esse bom não ao )rBn#i)e do )oder do
ar mas a -le '#u<o reino reina sobre tudo' ' '?s #orrentezas'  ou torrentes &irão. elas
er2uerão suas ondas e ru2irão horri&elmente' Mas a elas tamb$m o Senhor que se
situa a#ima das #orrentezas das "2uas que )ermane#e ei )ara sem)re ir" dizer  '?t$
aqui &o#Es de&erão &ir e não mais lon2e ?qui suas ondas de or2ulho de&erão estar
situadas' 'Gs &entos irão so)rar e bater #ontra a #asa' #omo se eles )udessem %azE/
la em )eda;os desde o ali#er#e: Mas eles não )re&ale#erão: -la não #air". )orque est"
ali#er;ada sobre a ro#ha -le habita em Aristo )ela %$ e amor. )or #onse2uinte não
de&er" se abater' 'Não de&er" temer mesmo que a terra se mo&a e mesmo que as
#olinas se<am le&adas )ara o alto mar' '-mbora as "2uas do mar se en%ure;am e
aumentem de &olume e as montanhas estreme;am #om seu mo&imento . ainda assim
'habitar" debai+o da de%esa do ?ltBssimo e estar" a sal&o debai+o da sombra do
Gni)otente'

III

6' Duão )ro+imamente então #on#erne a #ada %ilho do homem a)li#ar


)rati#amente essas #oisas em si mesmos! ili2entemente e+aminar sobre que ali#er#e
ele #onstr(i. se sobre a ro#ha ou sobre a areia! Duão )ro%undamente &o#E est"
)reo#u)ado )ara inquirir: 'Dual $ o ali#er#e da minha es)eran;a*' Sobre qual eu
#onstruB minha e+)e#tati&a de entrar no reino do #$u* Ser" que ela est" #onstruBda na
areia* Sobre minhas o)ini=es ortodo+as ou #orretas que )elo abuso 2rosseiro das
)ala&ras eu tenho #hamado de %$* Sobre um #on<unto de no;=es que eu su)onho
se<am mais ra#ionais ou bBbli#as do que a que os outros tEm* ?i de mim! Due lou#ura
$ isto! Aertamente ela est" #onstruBda na areia ou antes nas es)umas do mar! i2a
'-u estou #on&en#ido disso: -u não estarei #onstruindo no&amente minha es)eran;a
no que $ i2ualmente in#a)az de su)ort"/la* 1al&ez )or eu )erten#er 'a tão e+#elente
i2re<a. re%ormada se2undo o modelo bBbli#o &erdadeiro. aben;oada #om a mais )ura
doutrina a mais )rimiti&a litur2ia a %orma mais a)ost(li#a de 2o&erno*' ' -ssas são
sem d@&ida as tantas muitas raz=es )ara lou& ar a eus <" que elas )odem ser as
muitas es)eran;as )ara a santidade. mas se elas estão se)aradas dela elas não irão ser
de )ro&eito al2uma )ara mim. mais ainda elas irão me dei+ar no mais sem
<usti%i#ati&a e e+)osto a uma #ondena;ão maior' Portanto se eu #onstruo minha
es)eran;a sobre esse ali#er#e eu ainda estou #onstruindo sobre a areia'

5' o#E não )ode &o#E não se atre&eria des#ansar aqui' Sobre o que mais
&o#E ir" #onstruir sua es)eran;a de sal&a;ão* – sobre a sua ino#En#ia* Sobre o seu
não #ausar dano* Sobre o %ato de não #ometer in<usti;a ou #ausar )re<uBzo a al2u$m*
em. )ermitindo que esse ar2umento se<a &erdadeiro' o#E $ <usto em toda as suas
#ondutas. &o#E $ e&identemente um homem honesto. &o#E )a2a todo homem o que lhe
)erten#e. &o#E
humanidade. nun#a
e &o#E temtra)a#eia nem e+torque.
uma #ons#iEn#ia &o#Ea eus.
em dire;ão a2e %ielmente
&o#E não #om toda a
&i&e em
)e#ado al2um #onhe#ido' ?ssim tão lon2e est" tudo bem: Mas ainda assim não $ isso'
o#E )ode #he2ar assim tão distante mas nun#a &ir )ara o #$u' Duando toda essa
ino#En#ia %lui de um )rin#B)io #orreto ela $ a menor )arte da reli2ião de Aristo' Mas
em &o#E ela não %lui de um )rin#B)io #orreto e )ortanto não %az )arte a%inal da
reli2ião' e modo que em ali#er;ar sua es)eran;a de sal&a;ão nisto &o#E estar" ainda
#onstruindo sobre areia'

>' o#E #he2a assim tão lon2e* o#E a#res#enta o não #ausar dano o atender a
todas as ordenan;as de eus* o#E em todas as o)ortunidades toma )arte da Aeia do
Senhor* Hsa das ora;=es )@bli#as e )ri&adas* Je<ua %req0entemente* Gu&e e bus#a as
-s#rituras e medita nela* -ssas #oisas i2ualmente &o#E de&e ter %eito desde os
)rimeiros momentos em que &o#E %i+ou seu rosto em dire;ão aos #$us' ?inda assim
essas #oisas tamb$m não são nada estando sozinhas' -las são nada sem 'o )eso as
quest=es mais rele&antes da lei' - essas quest=es &o#E tem esque#ido: Pelo menos
não as tem e+)erimentado: // L$ miseri#(rdia e amor a eus. santidade de #ora;ão. e
o #$u es#an#arado na alma' Portanto ainda assim &o#E #onstr(i sobre a areia'

' ?l$m disso tudo &o#E $ zeloso das boas obras* o#E quando tem tem)o
%az o bem a todos os homens* o#E alimenta o %aminto &este o desnudo e &isita o
(r%ão e a &i@&a nos momentos de a%li;ão deles* o#E &isita aqueles que estão
doentes* Aon%orta os que estão na )risão* Se al2u$m $ estranho &o#E o a#olhe*
?mi2o &" )ara mais alto! o#E ')ro%etiza' em 'nome' de Aristo* o#E )re2a a &erdade
#omo ela est" em Jesus* - a in%luEn#ia do -s)Brito ele atende sua )ala&ra e a
trans%orma no )oder de eus )ara a sal&a;ão* -le o #a)a#ita )ara trazer os )e#adores
das tre&as )ara a luz. do )oder de satan"s )ara o )oder de eus* -ntão &" e a)renda
o que &o#E tem ensinado %req0entemente: '?tra&$s da 2ra;a &o#E ser" sal&o )ela %$' :
'Não )elas obras da retidão que n(s temos %eito mas da )r()ria miseri#(rdia ele
-le nos sal&a' ?)renda a se )endurar des)ido na #ruz de Aristo #onsiderando tudo o
que tem %eito #omo ester#o e #oisa in@til' e#orra a -le #omo no es)Brito do ladrão
moribundo. da )rostituta #om seus sete dem,nios! o #ontr"rio &o#E ainda estar" na
areia. e mesmo de)ois de sal&ar outras almas &o#E ir" )erder sua alma!

K' Senhor aumente minha %$ se eu a2ora #reio! Aaso #ontr"rio dE/me a %$
mesmo que #omo um 2rão de mostarda! – Mas 'que )ro&eito ter" um homem que tem
%$ e não tem as obras* Pode aquela '%$ sal&"/lo*' T não! ?quela %$ sem obras. a %$
que
eusnãono )roduz
#ora;ãoa santidade interior
e nos )uri%i#a #omoe e+terior que aquela
-le $ )uro. não estam)a
%$ queanão
ima2em total
)roduz a de
totalidade da reli2ião des#rita nos #a)Btulos )re#edentes não $ a %$ do -&an2elho não
$ a %$ #ristã não $ a %$ que #onduz C 2l(ria'T tome #uidado a#ima de tudo #om as
outras armadilhas do diabo – o des#ansar na %$ não santa que não sal&a! Se &o#E não
d" a de&ida #onsidera;ão a isto &o#E estar" )erdido )ara sem)re' o#E ainda estar"
#onstruindo sua #asa sobre a areia' Duando 'a #hu&a #air e a inunda;ão &ier ela ir"
#ertamente #air e 2rande ser" sua queda!'

N' ?2ora )ortanto #onstrua sobre uma ro#ha' Pela 2ra;a de eus #onhe;a a si
mesmo' Saiba e sinta que &o#E %oi moldado na maldade. e no )e#ado sua mãe o
#on#ebeu. e desde que não ),de dis#ernir o bem do mal &o#E tem em)ilhado )e#ado
sobre )e#ado' e#onhe;a/se #ul)ado da morte eterna. e renun#ie toda a es)eran;a de
ser #a)az de sal&ar a si mesmo' Se<a esta toda a sua es)eran;a: ser la&ado no san2ue
de Jesus Aristo e )uri%i#ado )elo Seu -s)Brito 'que a)a2ou' todos 'os seus )e#ados
em seu )r()rio #or)o sobre o madeiro' - se &o#E sabe que -le le&ou embora todos
os seus )e#ados tanto mais humilhe a si mesmo diante ele em um #ontBnuo senso
de sua de)endEn#ia total Nele )ara todo bom )ensamento e )ala&ra e obra. e de sua
e+trema in#a)a#idade )ara todo bem a menos que -le 'o )reen#ha a todo o momento'

4' ?2ora lamente )or seus )e#ados e murmure em bus#a de eus at$ que ele
trans%orme a sua a%li;ão em ale2ria' - mesmo então lamente #om aqueles que
lamentam. e )or aqueles que lamentam não )or si mesmos' Murmure )elos )e#ados e
mis$rias da humanidade. e &e<a bem diante de seus olhos o o#eano imenso da
eternidade sem %undo e sem mar2em que <" tem tra2ado milh=es e milh=es de
homens e est" abrindo uma bre#ha )ara de&orar aqueles que ainda )ermane#em! e<a
aqui a #asa de eus eterna nos #$us! - l" o in%erno e a destrui;ão sem uma
#obertura – e )or esta razão a)renda a im)ortn #ia de todo momento que a)en as
sur2e e se &ai )ara sem)re!

U' ?2ora a#res#ente C sua seriedade mansidão de sabedoria' Mantenha at$


mesmo uma 2rada;ão em todas as suas )ai+=es mas em )arti#ular na ira tristeza e
medo' Aalmamente #onsinta no que quer que se<a a &ontade de eus' ?)renda em
todo o estado em que &o#E se en#ontra #om o que estar satis%eito' Se<a mei2o #om o
bom: Se<a 2entil em dire;ão a todos os homens. mas es)e#ialmente em dire;ão ao
maldoso e in2rato' Auide não a)enas das e+)ress=es e+teriores de rai&a #omo
#hamar seu irmão ra#a ou tolo. mas de toda emo;ão interior #ontr"ria ao amor
embora ela não &" mais al$m do que o #ora;ão' Lique indi2nado diante do )e#ado
#omo uma a%ronta o%ere#ida C Ma<estade do #$u. mas ainda assim ame o )e#ador:
Aomo nosso Senhor que 'olhou indi2nado )ara os %ariseus a sua &olta estando a%lito
)or #ausa da dureza de seus #ora;=es' -le esta&a a%lito )elos )e#adores e irado
diante do )e#ado' Portanto este<a 'indi2nado e não )eque!'

V' ?2ora este<am %amintos e sedentos não )ela '#arne que )ere#e mas )elo
que dura a &ida eterna' Pisoteie o mundo e as #oisas do mundo. todas essas riquezas
honras e )razeres' G que $ o mundo )ara &o#E* ei+e que os mortos enterrem seus
mortos. mas si2a em bus#a da ima2em de eus' ?bstenha/se de e+tin2uir aquela sede
aben;oada se ela <" e+#itou a sua alma )elo que $ &ul2armente #hamado reli2ião. um
)obre e est@)ido dis%ar#e. a reli2ião da %orma da mostra e+terior que dei+a o #ora;ão
ainda a)e2ado ao )(. tão mundano e sensual #omo nun#a' Due nada satis%a;a a &o#E
aeus
não ser o )oder
e eus da santidade.
em &o#E. o ser umahabitante
não ser ada
reli2ião que $oes)Brito
eternidade. e &ida. odohabitar
entrar atra&$s san2ueem
do as)er2ido 'sem m"s#ara' e 'sentando/se em lu2ares #elestiais #om Jesus Aristo!'

6R' ?2ora &endo que &o#E tudo )ode )orque Aristo o %ortale#e se<a
miseri#ordioso #omo seu Pai que est" no #$u $ miseri#ordioso! ?me ao seu )r(+imo
#omo a si mesmo! ?me seus ami2os e inimi2os #omo a sua )r()ria alma! - )ermita
que o seu amor se<a lon2nime e )a#iente em dire;ão a todos os homens' Due ele se<a
2entil deli#ado beni2no. ins)irando &o#E #om a do;ura mais am"&el e a mais
%er&orosa e terna a%ei;ão' Due ele se re2ozi<e na &erdade onde quer que ela se<a
en#ontrada. a &erdade que est" em bus#a da santidade' es%rute do que quer que tra2a
a 2l(ria )ara eus e )romo&a a )az e a boa/&ontade entre os homens' No amor
#ubra todas as #oisas // do morto e do ausente não %ale #oisa al2uma a não ser o que
$ bom. #reia em todas as #oisas que de al2uma %orma )ossa lim)ar o #ar"ter de seu
)r(+imo. es)ere todas as #oisas em seu %a&or. e su)orte todas as #oisas triun%ando
sobre toda o)osi;ão: )orque o amor &erdadeiro nun#a %alha no tem)o ou na
eternidade'

66' ?2ora se<a )uro de #ora;ão. )uri%i#ado atra&$s da %$ de toda a%ei;ão não
santa. 'lim)ando a si mesmo de toda su<idade da #arne e es)Brito. e a)er%ei;oando a
santidade no temor de eus' Sendo atra&$s do )oder de sua 2ra;a )uri%i#ado do
or2ulho )ela )ro%unda )obreza de es)Brito. da ira de toda )ai+ão indeli#ada e
turbulenta )ela humildade e miseri#(rdia. de todo dese<o a não ser o de a2radar e
satis%azer a eus )ela %ome e sede de <usti;a. a2ora ame ao Senhor seu eus #om
todo o seu #ora;ão e #om todas as suas %or;as!'

65' -m uma )ala&ra: Due sua reli2ião se<a a reli2ião do #ora;ão' Due ela se
estenda )ro%undamente no mais Bntimo de sua alma' Se<a )equeno #omum
insi2ni%i#ante e &il 3al$m do que as )ala&ras )ossam e+)ressar9 aos seus )r()rios
olhos. mara&ilhado e humilhado ao )( )elo amor de eus que est" em Jesus Aristo'
Se<a s$rio' Permita que todo o %lu+o de seus )ensamentos )ala&ras e a;=es %luam da
mais )ro%unda #on&i#;ão de que &o#E se situa na beira do 2rande abismo – &o#E e
todos os %ilhos dos homens )rontos )ara #aBrem tanto na 2l(ria eterna quanto no
%o2o eterno! Permita que sua alma se<a )reen#hida #om mansidão 2entileza
)a#iEn#ia lon2animidade em dire;ão a todos os homens. // ao mesmo tem)o tudo
que este<a em &o#E se<a sedento de eus do eus &i&o. dese<ando a#ordar em bus#a
de sua semelhan;a e estar satis%eito #om ela! Se<a um amante de eus e de toda a
humanidade! -m seu es)Brito %a;a e so%ra todas as #oisas' ?ssim mostre a sua %$
atra&$s de suas obras. assim '%a;a a &ontade de seu Pai que est" nos #$us!' - assim
#omo $ #erto que a2ora &o#E #aminha #om eus na terra &o#E tamb$m reinar" #om
-le na 2l(ria!

-ditado )or ebi Aarter estudante da NorthXest Nazarene Aolle2e 3Nam)a I9 #om #orre;=es de
Yeor2e Fyons )ara a Wesley Aenter %or ?))lied 1heolo2y'Z

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