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John Wesley
'Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos ! ele
abriu sua boca, e "alou com eles di#endo' $%ben& oados seam os pobres de espírito para eles ser( o reino
dos c)us* %ben&oados são a+ueles +ue choram por+ue eles serão consolados$* ,Mateus .-/0
.* 1osso Senhor tinha 'percorrido +uase toda a 2alil)ia' , ,Mateus /340, come&ando no
tempo 'em +ue João havia sido lan&ado na prisão' ,Mateus /.30, não apenas 'ensinando em suas
sina5o5as, e pre5ando o !van5elho do reino', mas i5ualmente, 'curando toda "orma de
en"ermidade, e todas os tipos de doen&as entre o povo'* 7oi como conse+89ncia natural disto, +ue 'o
se5uiu uma 5rande multidão da 2alil)ia, de :ec(polis, de Jerusal)m, da Jud)ia, e da re5ião al)m
do Jordão' ,Mateus /30* '! vendo a multidão', +ue nenhuma sina5o5a poderia conter, mesmo +ue
houvesse al5uma ; mão, 'ele "oi para as montanhas', onde havia um lu5ar para todos +ue vieram at)
ele, de todos os cantos* '!, +uando ele se assentou', como era costume dos udeus, 'seus discípulos
vieram at) ele* ! ele abriu sua boca', uma expressão denotando o come&o de um discurso solene0,
'e ensinou a eles, di#endo' --
3* <amos observar, +uem ) este +ue est( a+ui "alando, e poderemos dar aten&ão ao +ue
ouvimos =rata-se do Senhor dos c)us e terra> o ?riador de tudo> +ue,* como tal, tem o direito de
dispor de todas suas criaturas> o Senhor, nosso 2overnador, cuo reino ) para sempre, e reina sobre
tudo> o 5rande @e5islador> +uem pode bem impin5ir todas as suas leis, sendo 'capa# de salvar e de
destruir', sim, punir com a 'destrui&ão eterna, de sua presen&a e da 5lAria de seu poder'* =rata-se
da Sabedoria eterna do Pai, +ue sabe para o +ue "omos "eitos, e entende nossa mais íntima estrutura
+ue conhece como nos posicionamos com rela&ão a :eus> ao outro> a todas as criaturas +ue :eus
tem "eito, e, conse+8entemente, como adaptar cada lei +ue ele prescreve, para todas as
circunstBncias nas +uais ele tem nos colocado*
=rata-se da+uele, +ue 'ama cada homem> cua misericArdia ) sobre todas as suas obras'> o
:eus do amor, +ue tendo esva#iado a si mesmo de sua 5lAria eterna, veio de seu Pai declarar sua
vontade para com todos os "ilhos dos homens, e, então, retornou ao Pai> a+uele +ue ) enviado de
:eus 'para abrir os olhos do ce5o, e dar lu# ;+ueles +ue estão na escuridão'* C o 5rande Pro"eta do
Senhor, concernente a +uem :eus declarou solenemente muitos anos atr(s '! ser( +ue +ual+uer
+ue não ouvir as minhas palavras, +ue ele "alar em meu nome, eu o re+uererei dele'* ,:eut* .D.E0,
ou como o %pAstolo expressa '=oda a alma +ue não ouvir este Pro"eta, dever( ser destruído de
entre as pessoas'* ,%tos 4340*
4* ! o +ue !le est( ensinandoF G 7ilho de :eus, +ue veio dos c)us, est( a+ui mostrando-nos
o caminho para o c)u> para o lu5ar +ue !le tem preparado para nAs> a 5lAria +ue !le tem, mesmo
antes do mundo* !le nos est( ensinando o verdadeiro caminho para a vida eterna> o caminho real
+ue nos condu# ao reino> e o Hnico caminho verdadeiro, -- ( +ue não existe outro al)m> todos os
demais condu#em ; destrui&ão* :o car(ter do Grador, nAs estamos bem se5uros de +ue ele tem
declarado a per"eita e completa vontade de :eus* !le não tem a"irmado coisa al5uma mais – nada
mais do +ue ele recebeu do Pai> nem muito menos, -- !le não tem evitado declarar toda a
delibera&ão de :eus> muito menos, ele tem a"irmado al5uma coisa errada> al5uma coisa contr(ria ;
vontade da+uele +ue o enviou* =odas as suas palavras são verdadeiras e corretas, concernentes a
todas as coisas, e deverão permanecer para sempre e sempre*
1As podemos "acilmente notar, +ue, em explicar e con"irmar esses di#eres "i)is e
verdadeiros, ele toma cuidado para re"utar não apenas os erros dos !scribas e 7ariseus, +ue, então,
"a#iam coment(rios "alsos, por meio dos +uais os pro"essores udeus da+ueles tempos tinham
pervertido a Palavra de :eus, mas todos os erros pr(ticos, os +uais eram inconsistentes com a
.
salva&ão, +ue poderiam se levantar na I5rea ?ristã> todos os coment(rios, por meio dos +uais os
Pro"essores ?ristãos assim chamados0 de al5uma )poca ou na&ão poderiam perverter a Palavra de
:eus, e ensinar ;s almas descuidadas a buscar a morte no erro de suas vidas*
/* ! daí, nAs somos naturalmente condu#idos a observar, +uem eram a+ueles +ue !le est(
ensinando* 1ão apenas aos %pAstolos> se assim "osse, ele não precisaria ter ido at) as montanhas*
ma sala na casa de Mateus, ou al5um de seus discípulos poderia conter todos os :o#e* 1em, de
"orma al5uma, parece +ue os discípulos +ue vieram at) ele eram apenas os :o#e* Sem colocar
+ual+uer 9n"ase sobre a expressão, pode ser entendido +ue se trata de todos os +ue desearam
aprender dele Mas, para colocar isto "ora de toda +uestão, e tornar ine5avelmente claro +ue, onde )
dito, '!le abriu sua boca e ensinou a eles', a palavra eles inclui toda a+uela multidão +ue se5uiu
com Jesus at) a montanha, nAs precisamos observar os versos conclusivos do ?apítulo s)timo '!
aconteceu +ue, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, por+uanto
os ensinava com autoridade e não como os escribas'* ,Mateus 3D-3E0*
! não apenas para a+uela multidão +ue estava com !le no monte, aos +uais Jesus a5ora
ensinava o caminho da salva&ão> mas a todos os "ilhos dos homens> toda a ra&a da humanidade> os
"ilhos +ue ( nasceram> e todas as 5era&Kes +ue estavam por vir> mesmo para o "im do mundo, e aos
+ue nunca ouviram palavras como esta na vida*
* ! isto todos os homens concordam, com respeito a al5umas partes do discurso resultante*
1enhum homem, por exemplo, ne5a +ue o +ue ele disse de pobre#a de espírito re"ere-se a toda a
humanidade* Mas muitos t9m suposto +ue outras partes, di#em diretamente apenas aos %pAstolos,
ou aos primeiros ?ristãos, ou aos Ministros de ?risto> e nunca "oram desi5nadas para a 5eneralidade
dos homens +ue, conse+8entemente, não tinha coisa al5uma a ver com elas, a"inal*
Mas nAs não podemos ustamente in+uirir, +uem "oi +ue disse isto a eles - +ue al5umas
partes concernem apenas aos %pAstolos, ou aos ?ristãos da era apostAlica, ou aos Ministros de
?ristoF !xpor a"irma&Kes não ) uma prova su"iciente para estabelecer um ponto de tão 5rande
importBncia* !ntão, "oi o prAprio nosso Senhor +ue nos ensinou +ue al5umas partes do discurso não
di#em respeito ; toda a humanidadeF Se tivesse sido assim, sem dHvida, !le teria nos dito> !le não
poderia ter omitido uma in"orma&ão tão necess(ria* Mas ele nos disse dessa "ormaF GndeF 1o
prAprio discursoF 1ãoL %+ui não existe a menor insinua&ão disto* !le teria dito em al5um outro
lu5arF !m al5uma outra parte dos seus discursosF 1enhuma palavra +ue su5ira isto nAs podemos
encontrar em al5uma coisa +ue ele tenha "alado – tanto para as multidKes, +uanto para os discípulos*
%l5um dos %pAstolos, ou outros escritores inspirados deixaram tal instru&ão re5istradaF 1ão tal
coisa*
os 1enhuma
homens a"irma&ão
+ue são desse
mais s(bios dotipo
+ue):eusF
encontrada em todos
– tão s(bios +ueosestão
or(culos
acimadedo:eus* uem,
+ue est( então, são
escritoF
N* =alve# eles irão di#er +ue a ra#ão da coisa re+uer tal restri&ão a ser "eita* Se "or assim,
deve ser sobre um desses dois relatos> por+ue, sem tal restri&ão, o discurso seria aparentemente
absurdo, tanto +uanto contradiria al5uma outra escritura* Mas este não ) o caso* ?laramente ir(
aparecer, +uando nAs estivermos examinando as diversas particularidades, +ue não h( absurdo,
a"inal, em aplicar tudo o +ue nosso Senhor tem a+ui entre5ue para toda a humanidade* 1em ir(
in"erir +ual+uer contradi&ão a +ual+uer coisa +ue ele tenha entre5ue> nem a al5uma outra escritura
tão pouco* Mais ainda ir( aparecer, mais al)m, +ue todas as partes desse discurso devem ser
aplicadas a todos os homens em 5eral, e não parte deles> vendo +ue eles estão todos conectados>
todos unidos como as pedras em uma colunata> as +uais voc9 não pode tirar uma "ora, sem destruir
toda a estrutura*
* 1As podemos, por "im, observar, como nosso Senhor ensina a+ui* !, certamente, como em
3
todo o tempo, e, particularmente neste, !le "alaO 'como nenhum homem "alou antes'* 1em como os
homens santos do passado> embora eles tamb)m "alassem, 'como +ue movidos, pelo !spírito Santo'*
1em como Pedro, ou =ia5o, ou João, ou Paulo eles eram realmente s(bios ar+uitetos em suas
i5reas> mas, ainda assim, nos patamares da sabedoria divina, o servo não ) como seu Senhor* 1ão>
nem mesmo como ele prAprio, em al5um outro tempo, ou em al5uma outra ocasião* 1ão parece +ue
"osse sempre seu obetivo, em al5um outro momento ou lu5ar, estabelecer, de uma sA ve#, todo o
plano de sua reli5ião> nos dar um panorama completo do ?ristianismo> para descrever amplamente
a nature#a da+uela santidade, sem o +ue nenhum homem poder( ver o Senhor* !le tem realmente
descrito, em milhares de ocasiKes di"erentes, as rami"ica&Kes particulares disto> mas nunca antes,
al)m da+ui, ele "orneceu, deliberadamente, uma visão 5eral do todo* Mais ainda, nAs não temos
coisa al5uma como esta, em toda a íblia> a menos +ue al5u)m exclua a+uele pe+ueno esbo&o de
santidade entre5ue por :eus, na+uelas :e# Palavras, ou Mandamentos de Mois)s, no monte Sinai*
Mas, mesmo a+ui, +uão lar5a di"eren&a existe entre um e outroL 'Por+ue tamb)m o +ue "oi
5lori"icado, nesta parte, não "oi 5lori"icado, por causa desta excelente 5lAria* ,3?or 4.Q0*
D* %cima de tudo, com +ue amor surpreendente, o 7ilho de :eus revela a+ui a vontade de
seu Pai para o homemL !le não nos tra# novamente 'para o monte +ue +ueima com "o5o, nem para a
ne5ridão, e escuridão e tempestade'* !le não "ala como +uando ele 'troveou dos c)us' > +uando o
%ltíssimo 'despeou seus trovKes, 5rani# os e carvKes de "o5o'* !le a5ora se diri5e a nAs com sua vo#
ainda pe+uena, -- '%ben&oados', ou "eli#es, são os pobres em espírito'* 7eli#es são os +ue choram>
os mansos> a+ueles +ue t9m "ome de retidão> os misericordiosos> os puros de cora&ão 7eli#es em
seus resultados> no caminho> "eli#es nessa vida> e na vida eternaL ?omo se ele tivesse dito 'uem )
ele +ue, entre5ando-se ; luxHria para viver, com pra#er, ver( bons diasF Gbservem eu mostro a
voc9s a+uilo +ue suas almas almeam L <eam o caminho +ue voc9s buscaram , tanto tempo, em vão>
o caminho do deleite> o caminho da calma> da pa# ubilosa> do paraíso abaixo e do paraíso
acimaL',
E* %o mesmo tempo, com +ue autoridade ele ensinaL em poderiam eles di#er '1ão como
os escribas'* Gbservem a maneira, o servo de :eus> não como %braão, seu ami5o> não como al5um
dos Pro"etas> nem como +uais+uer dos "ilhos dos homens* C al5uma coisa mais do +ue humana>
mais do +ue pode concordar al5um ser criado* !le "ala, como um ?riador, a"inalL m :eus> um
:eus visívelL Sim> o no> o Gnisciente> Jeov(> o Gnipotente> o Supremo> o :eus +ue est( sobre
todos, aben&oado para sempreL
.Q* !sse discurso divino, entre5ue, no m)todo mais excelente, com todas as partes
subse+8entes, ilustrando a+uelas +ue precedem, ), comumente, e não impropriamente, dividido em
tr9ss)timo
no rami"ica&Kes
capítulo*principais % Primeira, contida no +uinto, -- % se5unda, no sexto, -- e a =erceira,
II – 1a Se5unda, estão as re5ras para a+uele propAsito correto, +ue nAs deveremos
preservar, em todas as nossas a&Kes exteriores> não misturadas com deseos mundanos, ou cuidados
ansiosos, at) mesmo, para com as necessidades da vida*
I
4
.* 1osso Senhor, Primeiro, estabelece a soma de toda reli5ião verdadeira em oito
pormenores, +ue ele explica e 5uarda contra as interpreta&Kes "alsas dos homens, para o "inal do
+uinto capítulo*
%l5uns t9m suposto +ue ele desi5nou, nesses, apontar os diversos est(5ios do curso cristão>
os passos +ue um cristão toma sucessivamente em sua ornada para a terra prometida> -- outros, +ue
todas as particularidades a+ui colocadas pertencem, todo o tempo, a todos os cristãos* ! por +ue nAs
não podemos aceitar tanto uma, +uanto a outraF ue inconsist9ncia existe entre elasF Sem dHvida, )
verdade +ue, tanto a pobre#a de espírito, +uanto todos os outros temperamentos +ue estão a+ui
mencionados, são encontrados, em um 5rau maior ou menor, o tempo todo, e em todo cristão real* !
) i5ualmente verdade +ue o ?ristianismo verdadeiro sempre come&a na pobre#a de espírito, e se5ue
na ordem a+ui colocada, at) +ue o 'homem de :eus sea "eito per"eito'* 1As come&amos com o
menor desses dons de :eus> ainda +ue não para desistir disso, +uando somos por :eus, para irmos
para mais alto Mas o +ue ( temos alcan&ado, se5uramos "irmes, 'en+uanto prosse5uimos, para o
+ue ainda est( mais ; "rente, para as mais altas b9n&ãos de :eus em Jesus ?risto*
1ão se pode supor, +ue nosso Senhor olhou a+ueles +ue estavam ao redor dele, e,
observando +ue os ricos não estavam l(, mas os pobres do mundo, ele aproveitou a oportunidade de
"a#er uma transi&ão das coisas temporais para as espirituais* '%ben&oados', di# ele, ou "eli#es, --
então, a palavra poderia exprimir ambos os si5ni"icados, neste verso e nos versos se5uintes0 ' são os
pobres de espírito'* !le não di#, eles +ue são pobres, como circunstBncias exteriores, -- não sendo
impossível, +ue al5uns desses possam estar tão lon5e da "elicidade +uanto um monarca encima de
seu trono> mas, por 'pobre em espírito', -- eles +ue, +uais+uer +ue seam as circunstBncias
exteriores, t9m a+uela disposi&ão do cora&ão +ue ) o primeiro passo para a "elicidade real e
substancial, tanto neste mundo, +uanto na+uele +ue est( para vir*
4* %l5uns t9m ul5ado +ue, pobres em espírito , são a+ueles +ue amam a pobre#a> a+ueles
+ue estão livres da cobi&a> do amor do dinheiro> +ue temem, pre"erivelmente, a desearem, as
ri+ue#as* =alve#, eles tenham sido indu#idos a assim ul5arem, atrav)s de um completo
con"inamento de seus pensamentos ao sentido exato do termo> ou por considerarem a+uela
observa&ão convincente de Paulo de +ue 'o amor ao dinheiro ) a rai# de todo o mal'* !, daí, muitos
t9m se privado totalmente, não apenas das ri+ue#as, mas de todos os bens materiais* :aí, tamb)m,
os votos de
eminente pobre#a
de5rau volunt(ria
dessa +ue 5ra&a
"undamental parecedeva
ter-se
serer5uido nalar5o
um passo I5reaem
Papista>
dire&ãosupondo-se +ue,
ao 'reino dos tão
c)us'*
Mas esses não parecem ter observado, Primeiro, +ue a expressão de Paulo deve ser
entendida com al5uma restri&ão> do contr(rio, não ) verdadeira> ( +ue o amor ao dinheiro não ) a
rai#, ou a Hnica rai#, de todo o mal* !xistem milhares de outras raí#es do mal no mundo, como as
tristes experi9ncias di(rias mostram* Seu si5ni"icado pode apenas ser +ue ele ) a rai# de muitos
males> talve#, mais do +ue al5um vício so#inho* – !m Se5undo lu5ar , +ue esse sentido da
expressão 'pobre de espírito' , de modo al5um se ade+uar( ao presente obetivo de 1osso Senhor,
+ue ) estabelecer o alicerce 5eral, sobre o +ual toda a estrutura do ?ristianismo pode ser construída>
um obetivo +ue poderia ser, de maneira al5uma, respondido precavendo-se de um Hnico vício em
particular assim sendo, mesmo +ue esse "osse suposto ser uma parte do seu si5ni"icado, não
poderia possivelmente ser o todo* – !m =erceiro @u5ar , não se poderia supor +ue esta sea uma
parte do seu si5ni"icado - a menos +ue nAs o responsabili#emos com tautolo5ia Rvício de lin5ua5em
+ue consiste na repeti&ão de id)ias declarada <endo +ue, se a pobre#a de espírito "osse apenas
/
liberdade da cobi&a> do amor do dinheiro> ou do deseo dos ricos, iria coincidir com o +ue !le
menciona, lo5o depois> seria apenas uma rami"ica&ão da pure#a de cora&ão*
/* uem, então, são os 'pobres de espíritoF'* Sem dHvida, os humildes> eles +ue conhecem a
si mesmos> +ue estão convencidos do pecado> a+ueles a +uem :eus tem dado a+uele primeiro
arrependimento, +ue ) anterior ; ") em ?risto*
%l5um desses ( não pode di#er, '!u sou rico, e prAspero nos bens materiais, e não preciso
de nada'> a5ora +ue ele sabe +ue ) 'vil, e pobre, e miser(vel, e ce5o, e nH'* !le est( convencido +ue
), de "ato, pobre espiritualmente> tendo nenhum bem espiritual habitando nele* '!m mim', ele di#,
'não habita coisa boa' , mas o +ue +uer +ue sea pecaminoso e abomin(vel* !le tem um pro"undo
sendo da repu5nante podridão Ro Sr* Wesley usa a expressão lepra - +ue ) hoe um termo
preconceituoso do pecado, +ue "oi tra#ido com ele desde o Htero> +ue se espalhou por toda a sua
alma, e corrompeu totalmente todo o poder e "aculdade nela*
!le v9, mais e mais, os temperamentos maus +ue brotam da rai# da pecaminosidade> do or5ulho e
arro5Bncia do espírito> da inclina&ão constante de pensar em si mesmo, mais do +ue deveria pensar>
da vaidade> da sede de estima e honra +ue vem dos homens> do Adio ou invea> do ciHme e
vin5an&a> da ira> malícia> ou amar5ura> da animosidade nata, contra :eus e homem, +ue aparece de
de# mil "ormas> do amor do mundo> da vontade prApria> dos deseos tolos e danosos, +ue penetram
no mais íntimo de sua alma* !le est( consciente do +uão pro"undamente ele tem o"endido, atrav)s
de sua lín5ua> se não, por palavras pro"anas, insolentes, inverídicas, ou indelicadas> ainda assim,
atrav)s de discursos +ue não são 'bons para o uso da edi"ica&ão' , não 'apropriados para
ministrarem 5ra&a aos +ue ouvem' , o +ue, conse+8entemente, era, na considera&ão de :eus,
corrupto e a"litivo ao seu !spírito Santo* Suas obras diabAlicas estão a5ora i5ualmente ; sua vista
se ele di# delas, elas são mais do +ue ele ) capa# de expressar* Melhor pensar no nHmero dos pin5os
da chuva, das areia do mar, ou dos dias da eternidade*
Sua culpa est( a5ora, diante de sua "ace !le conhece a puni&ão +ue ele tem merecido> ela
sea, apenas, um relato de sua mente carnal> a inteira e universal corrup&ão de sua nature#a> +uanto
mais, um relato de todos os deseos e pensamentos pecaminosos> de todas as palavras e a&Kes
pecadorasL !le não pode duvidar, por um momento, +ue o menor desses merece a condena&ão ao
in"erno --, 'o remorso +ue não morre> e o "o5o +ue nunca ) extinto'* %cima de tudo, a culpa de 'de
não crer no nome do Hnico 7ilho criado de :eus', cai pesada sobre ele* ?omo, di# ele, eu poderei
escapar> a+uele +ue 'ne5li5enciou tão 5rande salva&ãoF'* '!le +ue não cr9 ( est( condenado' , e 'a
ira de :eus habita nele'*
N* Mas o +ue poder( ser dado em troca da sua alma, +ue "oi con"iscada para a usta vin5an&a
de :eusF '?om o +ue ele dever( se apresentar diante do SenhorF'* ?omo ele dever( pa5ar o +ue
deveF =ivesse ele, desse momento em diante, cumprido a obedi9ncia mais per"eita a todos os
mandamentos de :eus, isto não "aria +ual+uer reparo a um simples pecado> a cada ato de
desobedi9ncia do passado> vendo +ue ele deve a :eus todos os servi&os +ue ele ) capa# de executar,
desse momento, at) a eternidade Pudesse ele pa5ar isto, não "aria, de +ual+uer maneira, emendas
ao +ue ele deve ter "eito anteriormente* !le se v9, por conse5uinte, totalmente desamparado com
respeito ; expia&ão de seus pecados passados> inteiramente incapa# de "a#er +ual+uer reparo a
:eus> a pa5ar +ual+uer res5ate por sua prApria alma*
Mas, se :eus pode perdo(-lo de tudo o +ue se passou, apenas nesta Hnica condi&ão - a de
+ue ele não pe+ue mais> +ue para o tempo +ue est( por vir, ele obede&a inteiramente e
constantemente a todos os seus mandamentos> ele bem sabe +ue isto não seria de proveito al5um,
uma ve# +ue esta ) uma condi&ão +ue ele nunca cumpriria* !le sabe e sente +ue ele não ) capa# de
obedecer, at) mesmo, os mandamentos exteriores de :eus> ( +ue esses não podem ser obedecidos,
en+uanto seu cora&ão permanece, na pecaminosidade e corrup&ão natural> por+uanto uma (rvore m(
não pode produ#ir bons "rutos* !le não pode limpar um cora&ão pecador Para o homem, isto )
impossível :e maneira +ue ele est( inteiramente perdido> at) mesmo, em como come&ar a
caminhar, nos caminhos dos mandamentos de :eus* !le não sabe como dar um passo adiante neste
caminho* ?ercado pelo pecado, e triste#a, e medo, e não encontrando caminho para escapar, ele sA
pode clamar 'Senhor, salve, ou perecere iL'*
* Pobre#a de espírito, então, como ela implica no primeiro passo +ue nAs tomamos na
corrida +ue se apresenta diante de nAs, ela si5ni"ica a usta sensa&ão de nossos pecados interiores e
exteriores, e de nossa culpa e impot9ncia* Isto, al5uns t9m dis"ormemente intitulado de 'a virtude da
humildade'> assim, nos ensinando +ue estarmos or5ulhos do saber "a# com +ue mere&amos a
condena&ãoL Mas a expressão de nosso Senhor ) completamente de outro tipo> transmitindo
nenhuma id)ia ao ouvinte, a não ser a+uela da mera necessidade, da nude# do pecado, da culpa e
mis)ria, impotentes*
D* G 5rande %pAstolo, onde ele se es"or&a para tra#er os pecadores para :eus, "ala de uma
maneira exatamente respondível a isto* 'Por+ue do c)u, a ira de :eus', di# ele ') revelada sobre
toda impiedade e inusti&a dos homens +ue det)m a verdade em inusti&a' ,Tom* ..D em diante0> a
responsabilidade +ue ele "ixa imediatamente sobre o mundo pa5ão, e, por meio disto, prova +ue eles
estão debaixo da ira de :eus* !le depois mostra +ue os udeus eram nada melhores do +ue eles, e
estavam, por conse5uinte, debaixo da mesma condena&ão> e tudo isto, não com o obetivo de +ue
eles alcan&assem a 'virtude nora da humildade', mas '+ue toda boca "osse "echada, e todo o mundo
se tornasse culpado diante de :eus'*
!le prosse5ue, para mostrar +ue eles eram impotentes, tanto +uanto culpados> o +ue ) o
sentido claro de todas a+uelas expressKes 'Portanto, pelas obras da lei, não haver( carne
usti"icada' -- 'Mas, a5ora, a retidão de :eus, +ue ) pela ") em Jesus ?risto, sem a lei, )
mani"esta' -- '1As concluímos +ue um homem ) usti"icado, atrav)s da "), sem as obras da lei' --
!xpressKes todas se inclinando, ao mesmo ponto> at) mesmo a 'ocultar o or5ulho do homem'> para
humilh(-lo ao pA, sem ensin(-lo a re"letir sobre sua humildade, como uma virtude> para inspir(-lo
com a+uela convic&ão completa e penetrante de sua extrema pecaminosidade, culpa e impot9ncia*
ue lan&a o pecador, despoado de tudo, perdido e arruinado, em seu "orte %udador, Jesus ?risto, o
Justo*
E* 1As não podemos deixar de observar a+ui, +ue o ?ristianismo come&a, ustamente onde a
moralidade
não pa5ã
ter a nossa termina>
prApria pobre#a
retidão de espírito>
o mesmo primeiroconvic&ão
ponto nadoreli5ião
pecado>deaJesus
renHncia de nAs
?risto0> mesmos>
deixando o
todas
as reli5iKes pa5ãs para tr(s* Isto sempre "oi ocultado dos homens s(bios desse mundo> de tal
maneira, +ue todo o idioma romano, at) mesmo com todos os melhoramentos da era %5ostiniana,
não dispKe, tanto assim, de um nome para a humildade> a palavra de onde nAs emprestamos disso,
como ) bem conhecido, tendo em @atim um si5ni"icado completamente di"erente0> não, nem uma
"oi encontrada em todo o rico idioma do 2re5o, at) +ue ela "oi criada pelo 5rande %pAstolo*
.Q* U, +ue nAs possamos sentir o +ue elas não "oram capa#es de expressarL Pecador, acordaL
Saibas, por ti mesmoL Saibas e sintas, +ue tu "ostes '"ormado na maldade', e +ue, 'no pecado tua
mãe te concebeu'* ! +ue tu mesmo tens empilhado pecado sobre pecado> mesmo depois de
discernires o bem do malL Mer5ulha nas poderosas mãos de :eus, como culpado da morte eterna> e
lan&a "ora> renuncia> abomina, toda ima5ina&ão de sempre seres capa# de audar a ti mesmoL Sea
toda a tua esperan&a seres lavado no san5ue :ele, e renovado pelo seu poderoso !spírito, ( +ue !le
mesmo 'suportou todos os nossos pecados, em seu prAprio corpo, no madeiroL' %ssim sendo, +ue tu
N
seas testemunha de +ue '7eli#es são os pobres de espírito> por+ue deles ) o reino dos c)us'*
..* Isto ) a+uele reino dos c)us, ou de :eus, +ue est( dentro de nAs> mesmo 'retidão, e pa#,
e ale5ria no !spírito Santo'* ! +ual ) a 'retidão', se não, a vida de :eus na alma> a mente +ue
estava em Jesus ?risto> a ima5em de :eus, estampada no cora&ão, a5ora renovada depois da
semelhan&a :ele +ue o criouF G +ue si5ni"ica, a não ser o amor de :eus, por+ue ele primeiro nos
amou, e o amor de toda a humanidade, por causa :eleF
! +ual ) esta 'pa#'> a pa# de :eus, a não ser a+uela serenidade calma da alma +ue
docemente repousa no san5ue de Jesus, +ue não deixa dHvida de nossa aceita&ão nele> +ue exclui
todo o medo, a não ser o medo de amor "ilial de o"ender nosso Pai +ue est( nos c)usF
!ste reino interior implica tamb)m 'na ale5ria no !spírito Santo'> +ue sela em nossos
cora&Kes 'a reden&ão +ue est( em Jesus', a retidão de ?risto, imputada sobre nAs 'para a remissão
dos pecados +ue se passaram' > +ue nos d( a5ora 'a 5arantia de nossa heran&a', a coroa +ue o
Senhor, o Jui# usto, ir( dar na+uele dia* ! isto pode bem ser denominado 'o reino dos c)us', vendo
+ue ele ) o paraíso ( aberto em sua alma> o primeiro brotar da+ueles rios de pra#er +ue "luem da
mão direita de :eus eternamente*
.3* ':eles ) o reino dos c)us'* uem +uer +ue tu seas, a +uem :eus tem determinado ser
'pobre em espírito', sentindo-te perdido, tu tens direito a isto, atrav)s da 5raciosa promessa :ele +ue
não pode mentir* V a tua a+uisi&ão, atrav)s do san5ue do ?ordeiro, est( bem perto =u est(s ; porta
do paraísoL m outro passo, e est(s, no reino da retidão, pa# e ale5riaL =u )s todo pecadoF 'Gbserva
o ?ordeiro de :eus, +ue tira o pecado do mundoL' -- todo impuroF <ea teu 'advo5ado com o Pai -
Jesus ?risto o JustoL' – =u )s incapa# de expiar, pelo menor de teus pecadosF '!le ) o sacri"ício
expiatArio para' todos os teus 'pecados'* %5ora, creia no Senhor Jesus ?risto, e todos os teus
pecados serão apa5adosL – =u )s totalmente impuro, na alma e no corpoF %+ui est( a '"onte de (5ua
para lavar todo o pecado e imundícieL'* '@evanta-te e lava teus pecadosL'* 1ão cambaleia mais, na
promessa do descrenteL :( 5lAria a :eusL %treve-te a crerL
.4* !ntão, tu aprendeste, dele, a ser 'humilde de cora&ão'* ! esta ) a humildade cristã
verdadeira e 5enuína +ue "lui da sensa&ão de amor de :eus, reconciliado para nAs, em Jesus ?risto*
Pobre#a de espírito, nesse si5ni"icado da palavra, come&a +uando a sensa&ão da culpa e da ira de
:eus termina> e ) uma sensa&ão ininterrupta de nossa depend9ncia total nele> para todo pensamento,
palavra ou obra> de nossa inaptidão absoluta para todo o bem> a não ser +ue ele 'nos irri5ue, todo
momento'> e tenhamos aversão ao elo5io dos homens, sabendo +ue todo louvor ) devido a :eus
apenas* ?om
pecados isto,sabemos
+ue nAs unta-se ele
a ver5onha amorosa,
( perdoou de nAs,a ehumilha&ão terna,
para o pecado +uediante
aindadepermanece,
:eus> mesmo
em para os
nossos
cora&Kes> embora saibamos +ue ele não ) imputado para nossa condena&ão*
1ão obstante, a convic&ão +ue sentimos do pecado inato, ) mais e mais pro"unda, dia apAs
dia* uanto mais crescemos na 5ra&a, mais vemos a maldade desesperada de nosso cora&ão* uanto
mais avan&amos no conhecimento e amor de :eus, atrav)s de nosso Senhor Jesus ?risto, mesmo
parecendo ;+ueles +ue não conhecem o poder de :eus para a salva&ão, um 5rande mist)rio0, mais
discernimos de nossa aliena&ão de :eus> da inimi#ade +ue est( em nossa mente carnal> e da
necessidade de nossa exist9ncia, inteiramente renovada, na retidão e santidade verdadeira*
II
.* C verdade, +ue a+uele +ue a5ora come&a a conhecer o reino dos c)us interior di"icilmente
tem +ual+uer concep&ão disto* '!m sua prosperidade ele di#, eu nunca sairei do lu5ar> tu Senhor
construíste minha colina tão "orteL'* G pecado est( tão inteiramente esma5ado, debaixo de seus p)s,
+ue ele mal pode acreditar +ue ele permanece nele* Mesmo a tenta&ão ) silenciosa, e não "ala
novamente !la não pode se aproximar, mas permanece ; distBncia* !le ) nascido nas alturas, nas
carrua5ens de ale5ria e amor !le se eleva 'como nas asas de uma (5uia'* Mas nosso Senhor bem
sabe +ue esse estado triun"ante não continua "re+8entemente* !le, por conse5uinte, da+ui a pouco,
acrescenta '%ben&oados seam todos os +ue choram> por+ue serão con"ortados'*
3* 1em podemos ima5inar +ue essa promessa pertence ;+ueles +ue murmuram, apenas por
causa de motivos mundanos> a+ueles +ue estão tristes e an5ustiados, meramente por causa de
problemas ou desapontamentos materiais --, tais como a perda da reputa&ão, ami5os, ou diminui&ão
de suas "ortunas* uão pouco direito a ela t9m a+ueles +ue estão se a"li5indo, por causa do medo de
al5um mal temporal> ou +ue se consomem com cuidados ansiosos, ou a+uele deseo de coisas
mundanas +ue 'torna o cora&ão doente'* 1ão vamos pensar +ue esses 'devam receber al5uma coisa
do Senhor'* Jesus não est( em todos os pensamentos deles* Por conse5uinte, ) +ue eles assim
'caminham, em uma triste#a vã, e se in+uietando tamb)m em vão'* '! para +ue voc9s tenham o meu
auxílio', di# o Senhor, 'voc9s devem se prostrar na triste#a'*
4* Gs murmuradores, de +uem nosso Senhor "ala a+ui, são a+ueles +ue murmuram por um
motivo totalmente di"erente %+ueles +ue murmuram, em busca de :eus> em busca :ele, em +uem
eles 'se re5o#iaram, com ale5ria inexprimível', +uando !le deu a eles 'a oportunidade de provar o
bem', o perdão, 'a palavra e poderes do mundo +ue h( de vir'* Mas !le a5ora 'oculta a sua "ace, e
eles estão a"litos' !les não podem ver a !le, atrav)s das nuvens escuras* Mas eles v9em a tenta&ão
e pecado, +ue eles credulamente supuseram nunca mais retornarem> er5uerem-se novamente>
se5uindo em busca deles, com toda a velocidade, e se5urando-os por todos os lados* 1ão ) de se
estranhar +ue suas almas esteam a5ora perturbadas> e a preocupa&ão e a"li&ão tomaram posse deles*
1em o 5rande inimi5o deles "racassa em tirar proveito da ocasião, para per5untar
$Gnde est( teu :eus a5oraF Gnde est( a bem-aventuran&a, da +ual "alaste, a5oraF G
come&o do reino dos c)usF Sim, "oi mesmo :eus +uem disse +ue 'teus pecados "oram perdoados de
tiF'* ?ertamente, :eus não deve ter dito issoL =udo não passou de apenas um sonho> uma mera
ilusão> uma cria&ão de tua prApria ima5ina&ão* Se teus pecados "oram perdoados, por +ue tu ainda
est(s assimF Pode um pecador +ue "ora perdoado ser, dessa maneira, pecaminosoF – !, se, então,
ao em ve# de clamarem imediatamente a :eus, eles ar5umentarem com ele +ue ) mais s(bio, eles
estarão an5ustiados de "ato> com uma triste#a no cora&ão> com uma an5Hstia +ue não podem ser
expressas* 1ão> mesmo +uando :eus brilha novamente sobre a alma, e tira toda a dHvida de sua
misericArdia passada> ainda assim, ele +ue ) "raco na ") pode ser tentado e a"li5ido, por causa do
+ue vir(> especialmente, +uando o pecado interior revive, e leva tormento at) ele, de maneira +ue
ele pode cair$*
/* ?erto, ) +ue essa 'a"li&ão', para o presente, 'não ) ubilosa, mas dolorosa> não obstante,
depois disto, ela produ#a o "ruto da pa#, unto a eles +ue "oram exercitados nela'* %ben&oado,
portanto, são a+ueles +ue assim murmuram, se eles permanecem no descanso do Senhor', e não
so"rem para buscarem os consoladores miser(veis do mundo> se eles resolutamente reeitam todos
os con"ortos do pecado, da leviandade, e vaidade> todas as diversKes e deleites inHteis do mundo>
todos os pra#eres +ue 'perecem ao uso', e +ue apenas tendem ao entorpe cimento e estupide# da
alma, para +ue ela não estea consciente de si mesma, nem de :eus* %ben&oados são a+ueles +ue
'continuam ininterruptamente no conhecimento do Senhor', e "irmemente recusam todo outro
con"orto* !les serão con"ortados, pelas consola&Kes de seu !spírito> atrav)s da mani"esta&ão
renovadora do seu amor> por meio de tal testemunho da aceita&ão deles no %mado, para não mais
ser arrancado deles* !sta 'se5uran&a total da ")' absorve toda a dHvida, e todo o tormento do medo>
D
:eus d( a eles a5ora a esperan&a certa de uma ess9ncia duradoura, e 'consola&ão "orte, por meio da
5ra&a'* Sem +uestionar se ser( possível a al5uns desses 'caírem> os +ue "oram, uma ve#, iluminados
pelo !spírito Santo, e "eitos seus parceiros', ) su"iciente para eles per5untarem, atrav)s do poder
a5ora sobre eles, '+uem poder( separ(-los do amor de ?risto' – !u estou persuadido de +ue, nem a
morte, nem a vida, nem as coisas presentes, nem as +ue virão, nem a altura, nem a pro"undidade,
serão capa#es de nos separar da+uele amor de :eus +ue est( em Jesus ?risto, nosso Senhor'*
,Tomanos D4-4E0
* =odo esse processo, ambos de murmurar pela aus9ncia de :eus, e de recuperar a ale5ria
de seu semblante, parece "ora do +ue nosso Senhor "alou aos seus %pAstolos, na noite anterior a sua
paixão '<oc9s ind a5am da+uilo +ue eu disse um pouco mais, e voc9s não me verão !m
novamente, um pouco mais, e voc9s irão me verF 1a verdade, na verdade, eu lhes di5o +ue voc9s
chorarão e lamentarão'> ou sea, +uando voc9s não me virem> 'mas o mundo ir( se re5o#iar'>
dever( triun"ar sobre voc9s, ( +ue a esperan&a de voc9s che5ou a5ora ao "im* '! voc9s deverão
"icar tristes', por causa da dHvida, do medo, das tenta&Kes, do deseo veemente> 'mas a triste#a de
voc9s ir( se trans"ormar em ale5ria', por causa do retorno :ele, a +uem a alma de voc9s amou*
'Ima mulher, +uando ela est( para dar a lu#, tem triste#a, por+ue ) che5ada a sua hora* Mas, tão
lo5o lhe ) entre5ue o "ilho, ela não mais se lembra da an5Hstia, por+ue um homem nasceu no
mundo* ! voc9s a5ora t9m triste#a'> voc9s murmuram e não podem ser con"ortados> 'mas eu irei v9-
los novamente> e seus cora&Kes se re5o#iarão', com calma e ale5ria interior, 'e essa ale5ria,
nenhum homem tirar( de voc9s'* ,João .N.E-330*
N* Mas, embora essa murmura&ão estea no "im, perdida na ale5ria santa, por causa do
retorno do ?on"ortador> ainda assim, existe um outro - e +ue choro aben&oado ) este +ue habita nos
"ilhos de :eus !les ainda murmuram, pelos pecados e mis)rias da humanidade !les 'lamentam
com a+ueles +ue lamentam'* !les choram por a+ueles +ue não choram por si mesmos> pelos
pecadores, +ue estão contra suas prAprias almas* !les murmuram, por causa da "ra+ue#a e
deslealdade da+ueles +ue estão, em al5uma medida, salvos de seus pecados* 'uem ) "raco, e eles
não são "racosF uem est( o"endido, e eles não se o"enderamF * !les estão a"litos por causa da
desonra continuamente "eita ; Maestade dos c)us e terra* =odo o tempo, eles tem uma terrível
sensa&ão disto, o +ue tra# uma seriedade pro"unda em seus cora&Kes> a seriedade +ue não est( pouco
ampliada, desde +ue os olhos de seu entendimento "oram abertos, por continuamente verem o vasto
oceano da eternidade, sem o "undo ou a orla, +ue ( tra5ou milhares e milhares de homens, e est(
abrindo espa&o para devorar os +ue ainda restam* !les v9em a+ui a casa do :eus eterno nos c)us>
l(, in"erno e destrui&ão, sem uma cobertura> e, por isto, sentem a importBncia de cada momento, +ue
apenas sur5e, e se vai para sempreL
* Mas toda essa sabedoria de :eus ) tolice para o mundo* =odo esse assunto de choro e
pobre#a de espírito ) estupide# e idiotice para eles* Mais ainda> est( tudo bem, se eles tiverem um
ul5amento "avor(vel sobre isto> se eles não o ele5em como uma mera l(stima e melancolia>
insanidade e distra&ão mani"esta* ! não ) de se admirar, a"inal, +ue esse ul5amento possa se passar
por a+ueles +ue não conhecem a :eus* Supondo-se +ue duas pessoas "ossem caminhar untas> uma
de repente pare, e com os mais "ortes sinais de medo e espanto, exclame 'Sobre +ue precipício nAs
estamosL <ea, voc9, nAs estamo s a ponto de sermos "eitos em peda&osL Mais um passo, e caímos no
imenso abismoL PareL !u não se5uirei em "rente, por todo o mundoL'* – +uando o outro, +ue parece,
pelo menos a si mesmo, perspica#, olha em "rente e não v9 coisa al5uma disso> o +ue ele pensar
poder( com respeito a seu companheiro, a não ser +ue ele est( "ora de si> +ue sua cabe&a est(
con"usa> +ue muita reli5ião se ele não "or culpado de 'muito aprendi#ado 0 tem certamente o
enlou+uecidoL
D* Mas não permitam +ue os "ilhos de :eus, 'os murmuradores em Sião', seam a"li5idos por
E
essas coisas* <oc9s, cuos olhos estão iluminados, não se preocupem, por causa da+ueles +ue ainda
se5uem na escuridão* <oc9s +ue não se5uem em uma sombra vã :eus e eternidade são coisas reais*
?)u e in"erno estão na mesma realidade, aberta diante de voc9s> e voc9s estão na extremidade do
5rande abismo* !le ( levou para suas pro"unde#as, mais do +ue as palavras podem expressar,
na&Kes e "amílias, e povos, e lín5uas, e ainda se abre para devorar - +uer eles veam isto ou não - os
levianos e miser(veis "ilhos dos homens* U 5ritem altoL 1ão poupem es"or&osL !r5am suas vo#es,
at) !le +ue compreende o tempo e a eternidade> ambos para voc9s mesmos e seus irmãos, para +ue
voc9s possam ser considerados merecedores de escapar da destrui&ão +ue vir( como um "uracão*
Para +ue voc9s possam ser tra#idos a salvo, atrav)s de todas as ondas e tempestades, para o c)u,
onde voc9s deverão estarL @amentem, por si mesmos, at) +ue !le se+ue "ora as l(5rimas de seus
olhos* !, mesmo então, lamentem as mis)rias +ue virão sobre a terra, at) +ue o Senhor de todos,
possa por um "im na mis)ria e pecado> possa enxu5ar as l(5rimas de todas as "aces, e 'o
conhecimento do Senhor cubra a terra, como as (5uas cobrem o mar'*
R!ditado por imberly Xorner, estudante da 1orthYest 1a#arene ?olle5e 1ampa, I:0,
com corre&Kes de 2eor5e @yons para a Wesley ?enter "or %pplied =heolo5y*
.Q
Sobre o Sermão do Monte – Parte II
John Wesley
I.
. uando 'o %nverno passa'/ quando 'o tempo de &antar se #o%/ e a vo0 da
tartaru1a mar%nha 2 ouv%da da terra'3 quando 4le que &on#orto os murmuradores
retornar/ 'para que possa hab%tar &om eles para sempre'3 quando/ 5 lu0 de sua
presen!a/ as nuvens se d%spersarem3 a nuvens es&uras da d6v%da e %n&erte0a3 as
tempestades de medo desapare&erem3 as ondas de tr%ste0a d%m%nu7rem/ e seus esp7r%tos
se re1o0%$arem novamente no 8eus/ seu Salvador3 então/ esta palavra estar9
em%nentemente &umpr%da3 então/ aqueles que ele tem &on#ortado poderão dar
testemunho de que 'Bem-aventurado'/ ou #el%0/ 'são os mansos/ porque eles herdarão
a terra'.
. Mas quem são 'os mansos;'. <ão aqueles que se an1ust%am por nada/ porque
nada sabem3 aqueles que não estão transtornados/ por &ausa das maldades que
o&orrem/
1olpes da$9v%da/
quepor
não&ausa
d%s&ernem o mal do bem.
da %nsens%b%l%dade <ão aqueles
est6p%da3 que por
que t"m/ estão abr%1ados
nature0a dos a
ou arte/
v%rtude de mão se de%=arem abalar/ e não se ressentem de &o%sa al1uma/ porque nada
sentem. >%lso#os brutos estão totalmente despreo&upados sobre esse assunto. pat%a
est9 tão lon1e da mans%dão/ quanto da benevol"n&%a. 8e modo que al1u2m não
&on&eber%a #a&%lmente/ &omo al1uns &r%stãos das 2po&as ma%s %no&entes3
espe&%almente/ al1uns dos Patr%ar&as da I1re$a/ puderam &on#und%r-se &om estes/ e
equ%vo&ar-se &om um dos ma%s srd%dos erros do Pa1an%smo/ &omo uma ram%#%&a!ão
do ?r%st%an%smo verdade%ro.
@. <em a mans%dão &r%stã %mpl%&a em se ser/ sem 0elo/ para &om as &o%sas de
8eus/ ma%s do que prat%&ar %1norAn&%a ou %nsens%b%l%dade. <ão3 ela se mant2m d%st%nta
de todo e=treme/ se/ por e=&esso ou #alta. 4la não destr%/ mas equ%l%bra as a#e%!es/ as
qua%s o 8eus da nature0a nun&a des%1nou que pudessem ser e=t%rpadas pela 1ra!a/ mas
apenas tra0 e mant2m deba%=o de dev%das re1ras. 4la equ%l%bra a mente. 4la ret2m uma
es&ala n%velada/ &om respe%to 5 %ra/ tr%ste0a/ e medo3 preservando o s%1n%#%&ado/ em
&ada &%r&unstAn&%a da v%da/ e não de&l%nando/ nem para a d%re%ta/ nem para a esquerda.
E. D ev%dente/ que esse temperamento d%v%no não apenas hab%ta/ mas &res&e em
ns/ d%a a d%a. s oportun%dades de e=er&%t9-lo/ e/ por me%o d%sto/ melhor9-lo/ nun&a
#altar9/ enquanto permane&ermos sobre a terra. '<s ne&ess%tamos da pa&%"n&%a/ para
que/ depo%s que t%vermos #e%to' e suportado 'a vontade de 8eus/ possamos re&eber a
promessa'. <s ne&ess%tamos de res%1na!ão/ para que possamos/ em todas as
&%r&unstAn&%as d%0er: '<ão &omo eu quero/ mas &omo Fu queres'. 4 pre&%samos 'ser
1ent%s para &om todos os homens'3 mas/ espe&%almente/ em d%re!ão ao mal e %n1rato:
do &ontr9r%o/ seremos dom%nados pelo mal/ em ve0 de pa1armos o mal &om o bem.
. <osso Senhor aqu% &lass%#%&a/ &omo assass7n%o/ mesmo aquela ra%va que tem
nenhum outro pa% que o &ora!ão3 que não se mostra/ atrav2s da %ndel%&ade0a e=ter%or3
não3 não ma%s/ do que uma palavra %mpetuosa.
'uem quer que tenha ra%va de seu %rmão'/ de al1um homem v%vente/ vendo
que todos somos %rmãos3 quem quer que s%nta al1uma %ndel%&ade0a/ em seu &ora!ão3
al1um temperamento &ontr9r%o ao amor3 quem quer que este$a ra%voso/ sem uma
&ausa/ sem uma &ausa su#%&%ente/ ou ma%s al2m do que aquela &ausa reque%ra/ '&orrer9
o r%s&o de $ul1amento'/ de/ naquele momento/ ser r2u para o $u70o $usto de 8eus.
Mas quem não se %n&l%nar%a a pre#er%r ler aquelas &p%as que om%tem a palavra
que s%1n%#%&a 'sem uma &ausa';. 4la não 2 %nte%ramente sup2r#lua; J9 que/ se a ra%va
para &om as pessoas 2 um temperamento &ontr9r%o ao amor/ &omo pode e=%st%r uma
&ausa/ uma &ausa su#%&%ente para ela/ -- al1uma que %r9 $ust%#%&9-la/ aos olhos de 8eus;
4sta &ausa ser%a a ra%va ao pe&ado. <este sent%do/ ns podemos estar ra%vosos/
e a%nda ass%m/ não estaremos pe&ando. <este sent%do/ o prpr%o nosso Senhor uma
ve0/ re1%strou ter estado ra%voso: '4le olhou a todos/ em sua volta/ &om ra%va/ a#l%1%do
por &ausa da dure0a de seus &ora!es'. 4le estava an1ust%ado/ d%ante dos pe&ados/ e
&om ra%va/ por &ausa dele. 4 %sto 2/ sem d6v%da/ &orreto d%ante de 8eus.
K. '4 qualquer que d%1a para seu %rmão/ ra&a'3 -- quem quer que d" mot%vo
para a ra%va/ &omo pro#er%r al1uma palavra desdenhosa. l1uns &omentar%stas
observam que ra&a 2 uma palavra S%r7a&a Hda l7n1ua rama%&a que s%1n%#%&a
propr%amente: %n6t%l/ vão/ tolo3 de mane%ra que ela 2 uma e=pressão %no#ens%va que
pode ser usada em d%re!ão a al1u2m/ &om quem estamos %nsat%s#e%tos. Mas/ a%nda
ass%m/ quem quer que a use/ &omo nosso Senhor nos asse1urou/ 'ser9 r2u do
?on&7l%o'3 antes/ dever9 ser r2u n%sto: 8ever9 estar su$e%to a uma senten!a ma%s severa
do Ju%0 de toda a terra.
'Mas quem quer que d%1a/ Fu/ tolo'3 -- quem quer que d" lu1ar ao d%abo/ &omo
%rromper %n$ur%oso/ em uma l%n1ua1em %nten&%onalmente ver1onhosa e %nsultante/
'ser9 r2u no #o1o do %n#erno'3 ser9/ naquele momento/ &apa0 da ma%s alta &ondena!ão.
8ever9 ser observado que nosso Senhor des&reve todos esses/ &omo r2us/ para a
pun%!ão &ap%tal. pr%me%ra/ por estran1ulamento/ usualmente %n#l%1%da 5queles que
#oram &ondenados em uma das &ortes %n#er%ores3 a se1unda/ por apedre$amento/ que
era #reqLentemente %n#l%1%da 5queles que #oram &ondenados pelo 1rande ?on&7l%o em
Jerusal2m3 a ter&e%ra/ &ondena!ão ao #o1o/ %n#l%1%da apenas aos ma%s altos o#ensores/
no 'vale dos #%lhos de %nnom'3 do qual aquela palavra 2 ev%dentemente tomada/ e que
ns tradu0%mos &omo '%n#erno'.
. 4 que não ha$a demora/ no que tão pro=%mamente &on&erne a tua alma.
'4ntra em a&ordo &om teu advers9r%o rap%damente'3 -- a1ora3 %med%atamente3
'enquanto tu est9s %ndo a ele'3 se #or poss7vel/ antes dele v%r at2 t%3 para que o
advers9r%o/ a qualquer tempo/ não te entre1ue ao $u%0'3 a #%m de que ele não apele a
8eus3 o Ju%0 de todos3 e o Ju%0 entre1ue a t% ao o#%&%al'3 para Satan9s/ o e=e&utor da %ra
de 8eus3 e 'tu se$as lan!ado na pr%são'3 no %n#erno/ para que se$as reservado para o
$ul1amento do 1rande d%a: 'Oerdade%ramente/ d%1o a t%/ tu não dever9s/ de modo
al1um/ tornar-te &onhe&%do/ por %sto/ at2 que tu tenhas pa1o/ at2 a 6lt%ma moeda'.
Mas %sto 2 %mposs7vel de tu #a0eres sempre3 vendo que tu não tens &o%sa al1uma a
pa1ar. Portanto/ se tu $9 est9s na pr%são/ a #uma!a de teu tormento dever9 'elevar-se
para sempre e sempre'.
. <esse me%o tempo/ 'os mansos deverão herdar a terra'. Fal 2 a %nsensata
sabedor%a mundana G s9b%o do mundo os tem advert%do/ d%versas ve0es/ -- que/ se
eles não se ressent%rem de tal tratamento3 se eles não se submeterem a serem ass%m
maltratados/ não haver9 v%da para eles sobre a terra3 que eles nun&a serão &apa0es de
pro&urar as ne&ess%dades &omuns da v%da/ nem se ale1rarem por &o%sa al1uma.
@. Mas/ pare&e haver a%nda um s%1n%#%&ado/ ma%s al2m/ nessas palavras3 a de
que eles terão uma parte ma%s em%nente na 'nova terra/ onde hab%tar9 a ret%dão'3
naquela heran!a/ &u$a des&r%!ão 1eral (e as part%&ular%dades/ ns %remos saber/ daqu% a
d%ante,/ atrav2s do que João nos deu no ?ap7tulo O%12s%mo de po&al%pse:
'4 v% des&er dos &2us um an$o que t%nha a &have do ab%smo/ -- e ele prendeu o
dra1ão/ a velha serpente/ -- e os en&errou por m%l anos. – 4 eu v% as almas deles/ que
#oram de&ap%tados/ para o testemunho de Jesus/ e por &ausa da palavra de 8eus3 e
daqueles que não adoraram a Besta3 nem sua %ma1em3 nem re&eberam sua mar&a em
suas testas/ ou em suas mãos3 e eles v%veram e re%naram &om ?r%sto m%m anos. Mas o
restante dosressurre%!ão.
a pr%me%ra mortos não tornou 5 v%da/e at2
ben!oado que2 os
santo m%l anos
aquele que t%vessem
tem parteterm%nado. 4sta 2
na pr%me%ra
ressurre%!ão: sobre estes/ a se1unda morte não tem poder3 eles serão os sa&erdotes
de 8eus e de ?r%sto/ e re%narão &om ele m%l anos'. (po&al%pse N:-E,.
II
. <osso Senhor tem/ at2 aqu%/ estado ma%s %med%atamente o&upado/ em
remover os obst9&ulos da rel%1%ão verdade%ra. Fal &omo o or1ulho/ que 2 o pr%me%ro e
1rande %mped%mento a toda rel%1%ão/ que 2 t%rado #ora/ atrav2s da pobre0a de esp7r%to3
tal &omo a lev%andade e ne1l%1"n&%a/ que %mpede al1uma rel%1%ão de &r%ar ra%0 na alma/
at2 que eles se$am remov%dos/ atrav2s do murmurar santo3 tal &omo a %ra/ %mpa&%"n&%a/
des&ontentamento/ que são &urados pela mans%dão &r%stã. 4/ quando/ al1uma ve0/
esses empe&%lhos
&ont%nuamente/ #oremdese$os
er1u%am remov%dos/ essas edoen!as
#alsos nela/ pe&am%nosas
a preen&h%am da alma/
&om apet%tes que/o
doent%os/
apet%te do esp7r%to nas&%do dos &2us retorna3 ele que tem sede e #ome de ret%dão:
ss%m sendo/ 'bem-aventurados se$am aqueles que t"m #ome e sede de $ust%!a/ porque
eles serão sa&%ados'.
. Qet%dão/ &omo #o% observado antes/ 2 a %ma1em de 8eus3 a mente que estava
em Jesus ?r%sto. 4la 2 todo temperamento santo e d%v%no em um3 brotando do amor de
8eus/ e term%nando nele/ &omo nosso Pa% e Qedentor/ e o amor de todos os homens
por sua &ausa.
@. 'ben!oados são os que t"m #ome e sede' d%sto: &om o ob$et%vo de entender
&ompletamente o que s%1n%#%&a essa e=pressão/ devemos observar:
o. ue #ome e sede são os ma%s #ortes dese$os de nossos apet%tes &orpreos.
8e %1ual mane%ra/ 2 a sede na alma3 essa sede/ em bus&a da %ma1em de 8eus/ que 2 o
ma%s #orte de todos os apet%tes esp%r%tua%s/ quando uma ve0 despertado no &ora!ão:
S%m. 4la en1loba tudo o ma%s/ naquele 6n%&o dese$o/ -- sermos renovados na %ma1em
8ele que nos &r%ou.
o. ue/ do momento em que &ome!amos a sent%r #ome e sede/ esses apet%tes
não &essam/ mas são/ ma%s e ma%s/ ardentes e %mportunos/ at2 que possamos &omer e
beber/ ou morrer. 4/ mesmo ass%m/ do momento em que &ome!amos a sent%r #ome e
sede/ em bus&a de toda a mente que estava em ?r%sto/ esses apet%tes esp%r%tua%s não
&essam/ mas &lamam em bus&a de seu al%mento/ &om ma%s e ma%s %mportun%dade3 nem
eles podem poss%velmente &essar/ antes que este$am sat%s#e%tos/ enquanto e=%st%r
al1uma v%da esp%r%tual restando.
@o. ue #ome e sede s se sat%s#a0em &om &arne e beb%da. Se vo&" der 5quele
que tem #ome/ o mundo todo3 toda a ele1An&%a do vestu9r%o3 toda a pompa3 todos os
tesouros sobre a terra3 s%m/ m%lhares de ouro e prata3 se vo&" pa1ar a ele &om ma%s
honra3 -- ele se %mportar9 &om nada d%sto. Fodas essas &o%sas não terão/ então/
&ons%dera!ão &om ele. 4le a%nda d%r9: '4stas não são as &o%sas que dese$o3 d"-me o
que &omer/ ou pere&ere%'. G mesmo a&onte&e &om &ada alma que verdade%ramente tem
#ome e sede de $ust%!a 4la não en&ontrar9 &on#orto/ em &o%sa al1uma / a não ser %sto:
4la não estar9 sat%s#e%ta &om &o%sa al1uma. G que quer que lhe se$a o#ere&%do al2m/ 2
pou&o &ons%derado: se$am r%que0as/ honra/ pra0er/ ela a%nda d%r9: '<ão 2 %sto que
quero 8"-me amor/ ou pere&ere%'.
C. 4 2 %mposs7vel sat%s#a0er tal alma3 uma alma que est9 sedenta de 8eus3 do
8eus v%vo3 &om o que o mundo rela&%ona rel%1%ão3 &om o que eles &ons%deram
#el%&%dade. rel%1%ão do mundo %mpl%&a em tr"s &o%sas:
(, <ão &ausar dano3 abster-se do pe&ado e=te r%or3 pelo menos/ de ta%s &omo
es&Andalo/ roubo/ #urto/ pra1ue$amento &omum/ bebede%ra:
(, >a0er o bem3 al%v%ar o pobre3 ser &ar%doso – &omo %sto 2 &hamado:
(@, Rsar os me%os da 1ra!a3 pelo menos/ %ndo 5 %1re$a/ e &ompare&endo 5 ?e%a
do Senhor.
queles/ nos qua%s estas tr"s mar&as são en&ontradas/ são denom%nados/ atrav2s do
entend%mento do mundo/ homens rel%1%osos. Mas %sto tudo %r9 sat%s#a0er aquele que
tem sede de 8eus; <ão Isto tudo não s%1n%#%&a al%mento para sua alma. 4le ne&ess%ta
de uma rel%1%ão de um t%po ma%s nobre3 uma rel%1%ão ma%s elevada e ma%s pro#unda do
que esta. 4le não ma%s se al%menta dessa &o%sa #ormal/ pobre e super#%&%al/ do que ele
poder%a 'preen&her seu estma1o &om o vento leste'. verdade 2 que ele est9
&u%dadoso/ em abster-se da mesma apar"n&%a do mal3 ele est9 0eloso das boas obras3
ele atende a todas as ordenan!as de 8eus: Mas tudo %sto não 2 o que ele alme$a. 4sta 2
apenas o e=ter%or daquela rel%1%ão/ da qual ele tem #ome. G &onhe&%mento de 8eus/
em Jesus ?r%sto3 'a v%da que est9 o&ulta &om ?r%sto em 8eus'3 o estar 'uno &om o
Senhor/ em um s 4sp7r%to'3 o ter '&amarada1em &om o Pa% e o >%lho'3 o '&am%nhar/
na lu0/ &omo 8eus est9 na lu0'3 o estar 'pur%#%&ado/ ass%m &omo 4le 2 puro' 3 -- esta 2 a
rel%1%ão/ a ret%dão/ dos qua%s ele tem sede3 e ele não poder9 des&ansar/ at2 que ele
possa ass%m des&ansar em 8eus.
). 'Bem-aventurados são eles que' ass%m 't"m sede de $ust%!a3 porque serão
sa&%ados'. 4les serão preen&h%dos &om as &o%sas que eles alme$am3 mesmo &om
ret%dão e sant%dade verdade%ra. 8eus %r9 sat%s#a0"-los &om as b"n!ãos de sua
e=&el"n&%a/ &om a #el%&%dade de sua es&olha. 4le os al%mentar9 &om o pão dos &2us.
?om o man9 de seu amor. 4le dar9 a eles de beber do seu pra0er/ de um r%o em que
eles nun&a ma%s terão sede/ a não ser/ ma%s e ma%s da 91ua da v%da. 4 essa sede
permane&er9 para sempre.
E. uem quer que tu se$as3 a quem 8eus tem dado 'a #ome e sede de ret%dão' /
&lame a ele/ para que nun&a ma%s tu per&as este dom %nest%m9vel3 -- para que este
apet%te d%v%no nun&a possa &essar de t%. Mesmo que mu%tos te repreendam/ e o#ere!am
a t% reter tua pa0/ não te preo&upes &om eles3 s%m3 &lama a%nda ma%s: 'Jesus/ Mestre/
tenha m%ser%&rd%a de m%m. ue eu não possa v%ver3 a não ser/ sendo santo/ &omo tu
2s santo'. <ão ma%s/ '1asta teu d%nhe%ro/ &om aqu%lo que não 2 pão3 teu trabalho/ &om
o que não te sat%s#a0'. Fu esperas en&ontrar a #el%&%dade na terra3 -- en&ontr9-la/ nas
&o%sas do mundo; T/ p%sa em todos os teus pra0eres/ a despe%to de tuas honras/
&ons%derando-nos ester&o e re#u1o3 -- todas as &o%sas que estão deba%=o do sol3 -- 'pela
e=&el"n&%a do &onhe&%mento de Jesus ?r%sto'/ para a &ompleta renova!ão de tua alma/
na %ma1em de 8eus/ de onde ela #o% or%1%nalmente &r%ada. ?u%da de não e=t%n1u%r essa
#ome e sede aben!oada/ por &ausa daqu%lo que o mundo &hama de rel%1%ão3 a rel%1%ão
da #orma/ do espet9&ulo e=ter%or/ que de%=a o &ora!ão a%nda ma%s mundano e sensual
do que nun&a. ue n%n1u2m possa sat%s#a0er a t%/ a não ser o poder da sant%dade3 a não
ser uma rel%1%ão/ que 2 esp7r%to e v%da3 tu v%vendo em 8eus/ e 8eus em t%3 -- o ser um
hab%tante da'em
sentando-te etern%dade3 o entrar/ &om
lu1ares &elest%a%s atrav2s do ?r%sto'.
Jesus san1ue derramado/ 't%rando o v2u'/ e
III
. 4/ quanto ma%s eles são preen&h%dos &om o amor de 8eus/ ma%s ternamente
eles %rão se preo&upar &om aqueles que a%nda estão sem 8eus no mundo3 a%nda
mortos/ em trans1resses e pe&ados. <em deve %nteress9-los que os outros per&am sua
re&ompensa. Bem-aventurados
' os m%ser%&ord%osos3 porque eles obterão
m%ser%&rd%a'.
. Por &ausa da vasta %mportAn&%a desse amor/ -- sem o que/ 'embora #alemos
&om a l7n1ua de homens e an$os3 embora tenhamos o dom da pro#e&%a/ e entendamos
todos os m%st2r%os/ e todo o &onhe&%mento3 embora tenhamos toda a #2/ &apa0 de
remover montanhas3 mesmo que demos todos os nossos bens para al%mentar o pobre3
e nossos &orpos se$am que%mados/ de nada aprove%tar%a em ns'/ -- a sabedor%a que
8eus tem nos dado/ atrav2s de Paulo3 um &ompleto e part%&ular relato dela3 no que ns
devemos ma%s &laramente d%s&ern%r quem são os m%ser%&ord%osos/ que deverão obter
m%ser%&rd%a.
). ?onseqLentemente/ 'o amor não sente %nve$a' : D %mposs7vel que ele possa
sent%r3 ele 2 d%retamente oposto 5quele temperamento pern%&%oso. quele que tem essa
a#e%!ão terna por todos/ que s%n&eramente dese$a todas as b"n!ãos tempora%s e
esp%r%tua%s3 todas as &o%sas boas deste mundo/ e do mundo que h9 de v%r/ a todas as
almas que 8eus #e0/ não pode se a#l%1%r que 4le &on&eda al1um bom dom a al1um
#%lho do homem. Se ele prpr%o re&ebeu o mesmo/ ele não se a#l%1e/ mas re1o0%$a-se/
que outro%rmão/
que seu &ompart%lhe do bene#7&%o
pelo menos/ o tenha3&omum. Se ele
e n%sto/ ele est9não re&ebeu/
ma%s #el%0 doele
qued9estar%a
1ra!assea 8eus
#osse
&ons%1o. 4 quanto ma%or 2 seu amor/ ma%s ele se re1o0%$a pelas b"n!ãos a toda a
human%dade3 e ma%s ele remove todo t%po e 1rau de %nve$a/ em d%re!ão a qualquer
&r%atura.
E. 'G amor não trata &om lev%andade'3 o que &o%n&%de &om as palavras
se1u%ntes3 mas/ pre#er%velmente/ (&omo a palavra propr%amente s%1n%#%&a,/ não 2
%mprudente ou pre&%p%tado no $ul1amento3 ele não %r9 pre&%p%tadamente &ondenar
quem quer que se$a. 4le não dar9 uma senten!a severa/ dev%do a v%são super#%&%al ou
apressada das &o%sas: 4le pr%me%ro pesa todas as ev%d"n&%as3 part%&ularmente aquelas
que são tra0%das em #avor do a&usado. quele que verdade%ramente ama seu pr=%mo
não 2 &omo a 1eneral%dade dos homens/ que/ mesmo nos &asos de nature0a ma%s
pre&%sa/ 'v" pou&o/ presume mu%to/ e pre&%p%ta-se na &on&lusão'. <ão: 4le pro&ede
&om prud"n&%a e &%r&unspe!ão3 dando aten!ão a &ada passo3 &on&ordando de boa-
vontade &om aquela re1ra dos ant%1os pa1ãos/ (T/ aonde os modernos &r%stãos %rão se
mostrar, '4u estou tão lon1e de a&red%tar super#%&%almente/ no que um homem d%0
&ontra outro/ que não #a&%lmente eu %re% a&red%tar no que um homem d%0 &ontra s%
mesmo. 4u sempre perm%t%re% a ele uma se1unda op%n%ão/ e mu%tas ve0es/ mudar de
%d2%a tamb2m'.
+. Se1ue-se que 'o amor não se enva%de&e'. 4le não se %n&l%na ou #a0 &om que
al1um homem 'pense ma%s altamente sobre s% mesmo/ do que dever%a pensar' / mas/
antes/ pondera &om $u70o: S%m. 4le redu0 a alma ao p. 4le destr% todos os altos
&on&e%tos3 or1ulho en1endrado3 e #a0 &om que nos re1o0%$emos de sermos nada3
sermos pou&os e v%s3 os ma%s despre07ve%s dos homens3 os servos de todos. queles
que estão '&ord%almente a#e%!oados ao outro &om amor #raternal'/ não pode/ a não ser
'pela honra/ pre#er%r ao outro'. queles que t"m o mesmo amor estão em harmon%a/ e
#a0em/ na hum%ldade da mente/ '&om que &ada um est%me ao outro/ ma%s do que a s%
mesmos'.
K. 4/ em se tornando todas as &o%sas a todos os homens/ 'o amor não bus&a seus
prpr%os %nteresses'. 4m empenhar-se a a1radar a todos os homens/ o amante da
human%dade não tem olho para suas vanta1ens tempora%s. 4le não alme$a ao homem
prata/ ouro ou vestu9r%o: 4le não dese$a &o%sa al1uma/ a não ser a salva!ão de suas
almas: S%m/ em um sent%do/ pode-se d%0er que ele não bus&a sua vanta1em esp%r%tual/
ma%s
&omodose que
d%0/ asetemporal3 enquanto
esque&e de ele 4le
s% mesmo. se ded%&a a salvar
não pensa em s%suas almaspor
mesmo/ da quanto
morte/ tempo
ele/
aquele 0elo pela 1lr%a de 8eus o &onsome. Ma%s a%nda3 al1umas ve0es/ dev%do ao seu
mu%to amor/ ele pode quase pare&er des%st%r de s% mesmo/ da sua alma e do seu &orpo3
enquanto ele &lama &omo Mo%s2s/ em (U=odo @:@-@, : 'Gra/ este povo pe&ou
pe&ado 1rande/ #a0endo para s% deuses de ouro3 a1ora/ po%s/ perdoa o pe&ado deles3
se não/ r%s&a-me/ pe!o-te/ do teu l%vro/ que tens es&r%to'. Gu/ &omo Paulo/ em
(Qomanos K:@, 'Porque eu mesmo poder%a dese$ar ser separado de ?r%sto/ por amor
de meus %rmãos/ que são meus parentes/ se1undo a &arne'.
N. <ão 2 de se adm%rar que tal 'amor não se %rr%ta' ou paro=uneta%: ue se
observe que a palavra/ #a&%lmente %nser%da de modo s%n1ular na tradu!ão/ não est9 no
or%1%nal: s palavras de Paulo são per#e%tas. 'G amor não se %rr%ta' : 4le não se o#ende
5 des&ortes%a/ em d%re!ão a quem quer que se$a. 8e #ato/ oportun%dades para %sto %rão
#reqLentemente o&orrer3 provo&a!es e=ter%ores de v9r%os t%pos3 mas o amor não se
rende 5 provo&a!ão3 ele tr%un#a sobre tudo. 4m todas as tentat%vas/ ele olha para Jesus/
e 2 ma%s que ven&edor em seu amor.
<ão 2 %mprov9vel que nossos tradutores %nser%ram aquela palavra/ &omo se ela
#osse/ para des&ulpar o pstolo3 que/ &omo eles supuseram/ poder%a/ do &ontr9r%o/
pare&er%a estar em #alta &om o mesmo amor que ele tão belamente des&reve. 4les
pare&em ter suposto %sto da #rase em tos dos pstolos3 que est9 %1ualmente mu%to
%nadequadamente tradu0%da. uando Paulo e Barnab2 d%s&ordaram/ &om respe%to a
João/ a tradu!ão se1u%u-se dessa #orma: '4 tal &ontenda houve entre eles/ que se
apartaram um do outro. Barnab2/ levando &ons%1o a Mar&os/ nave1ou para ?h%pre. 4
Paulo/ tendo es&olh%do a S%las/ part%u/ en&omendado pelos %rmãos 5 1ra!a de 8eus.e
passou pela S7r%a e ?%l7&%a/ &on#%rmando as %1re$as' (tos ):@K,.
Isto naturalmente %ndu0 o le%tor a supor que eles estavam %1ualmente morda0es
n%sto3 que Paulo/ que est9 %ndub%tavelmente &erto/ &om respe%to ao ponto em questão/
(sendo &ompletamente %mprpr%o levar João &om seles novamente/ quem t%nha
desertado deles anter%ormente,/ estava tão alterado quanto Barnab2/ que deu tal prova
de sua %ra/ que de%=ou a obra/ pela qual ele t%nha s%do separado pelo 4sp7r%to Santo.
Mas o or%1%nal não %mporta tal &o%sa3 nem a#%rma que Paulo estava alterado a#%nal. 4le
s%mplesmente d%0/ '4 houve uma veem"n&%a' / um paro=%smo de ra%va3 em
&onseqL"n&%a do que Barnab2 de%=ou Paulo/ pe1ou a João e se1u%u seu &am%nho.
Paulo/ então/ 'es&olhe a S%las/ e parte/ sendo re&omendado pelos %rmãos para a 1ra!a
de 8eus'3 (o que não 2 d%to &om respe%to a Barnab2,3 'e se1ue atrav2s da S7r%a e
?%l7&%a'/ &omo ele t%nha proposto/ '&on#%rmando as %1re$as' . (tos ):@K-C,.
Mas/ retornando....
. '4le não #ol1a &om a %n%qL%dade'3 tão &omum quanto %sto se$a/ mesmo entre
aqueles que testemunham o nome de ?r%sto/ e que t"m es&r6pulos/ em não se
re1o0%$arem sobre seus %n%m%1os/ quando eles &aem se$a na des1ra!a/ no erro/ ou no
pe&ado. 8e #ato/ quão d%#%&%lmente podem ev%tar %sto/ os que estão tão 0elosamente
atados a al1uma parte uão d%#7&%l 2 para eles não se a1radarem &om qualquer #alta
que eles des&obrem/ naqueles da parte oposta/ -- &om al1uma man&ha real ou suposta/
tanto em seus pr%n&7p%os/ quanto em sua pr9t%&a ue de#ensor #ervoroso de al1uma
&ausa 2 ma%s persp%&a0 do que esses; S%m3 quem est9 tão sereno/ para ser
&ompletamente l%vre; uem não se re1o0%$a/ quando seu advers9r%o d9 um passo em
#also/ o que ele pensa %r9 tra0er vanta1em a sua prpr%a &ausa; penas o homem que
verdade%ramente ama. penas ele &hora/ tanto sobre o pe&ado/ quanto sobre a tol%&e
de seu %n%m%1o3 não tendo pra0er em ouv%r/ ou em repet%r %sto/ mas/ pre#er%velmente/
dese$a que ele possa ser esque&%do para sempre.
@. Mas ele 'se re1o0%$a na verdade' / onde quer que ela se en&ontre3 na
'verdade que bus&a a sant%dade' / que produ0 seus #rutos prpr%os/ sant%dade de
&ora!ão e sant%dade de &onversa. 4le se re1o0%$a se &ert%#%&ar que mesmos esses que se
opem a ele/ se &om respe%to 5s op%n%es/ ou al1uns pontos da pr9t%&a/ são/ não
obstante/ amantes de 8eus/ e em outros aspe&tos/ %rrepreens7ve%s. 4le #%&a #el%0 em
ouv%r #alar bem deles/ e #ala tudo o que ele pode &ons%stentemente &om a verdade e a
$ust%!a. Qealmente/ o bem/ em 1eral/ 2 sua 1lr%a e ale1r%a/ em qualquer parte/
espalhado/ atrav2s da ra!a humana. ?omo um &%dadão do mundo/ ele &lama por uma
por!ão na #el%&%dade de todos os hab%tantes dele. Porque ele 2 um homem/ ele não est9
despreo&upado &om o bem-estar de qualquer homem3 mas se ale1ra &om o que quer
que tra1a 1lr%a a 8eus/ e promove a pa0 e boa-vontade entre os homens.
C. 4ste 'amor en&obre todas as &o%sas': (ass%m/ sem d6v%da/ 'suporta todas as
&o%sas',: Porque um homem m%ser%&ord%oso não se re1o0%$a na %n%qL%dade3 nem de boa
vontade #a0 men!ão d%sto. G que quer de mal que ele ve$a/ ou!a/ ou sa%ba/ ele/ por2m/
se &ala. Fanto quanto ele pode/ sem tornar-se 'par&e%ro no pe&ado de outrem'. Gnde
quer/ ou &om quem quer que ele este$a/ se ele v" al1uma &o%sa que ele não aprova/ %sto
não sa% de sua bo&a3 e=&eto para a pessoa a quem d%0 respe%to/ se/ por a&aso/ ele pode
1anhar um %rmão. 4le est9/ mu%to lon1e/ de #a0er/ das #altas ou #alhas de outros/ o
assunto de sua &onversa/ $9 que do ausente ele nun&a #ala/ a#%nal3 a não ser/ se ele
puder #alar bem. G #o#oque%ro/ o &alun%ador/ o murmurador/ o maled%&ente/ 2 para ele
&omo um assass%no. ss%m &omo ele &ortar%a a 1ar1anta de seu pr=%mo/ ele matar%a
sua reputa!ão. ss%m &omo ele pensar%a em se d%vert%r/ ateando #o1o na &asa de seu
pr=%mo/ ele 'd%str%bu%r%a #le&has a sua volta3 t%!ão e morte'/ d%0endo/ 'eu não estou
prat%&ando esporte;'.
o. 4le não #alar9/ a#%nal/ at2 que o amor3 o amor super%or/ o obr%1ue3
o. 4le não #ar9 %sto/ de uma v%são 1eral &on#usa em #a0er o bem/ ou promover
a 1lr%a de 8eus/ mas de um s%nal &laro de al1uma #%nal%dade pessoal3 al1um bem
determ%nado que ele pers%1a3
@o. %nda ass%m/ ele não pode #alar/ a menos que ele este$a &ompletamente
&onven&%do de que esse mesmo me%o 2 ne&ess9r%o para aquela #%nal%dade3 que a
#%nal%dade não pode ser respond%da3 pelo menos/ não tão e#et%vamente/ atrav2s de
al1um outro &am%nho3
Co. 4le/ então/ o #a0/ &om a ma%s e=trema tr%ste0a e relutAn&%a3 usando %sto
&omo um 6lt%mo e p%or rem2d%o3 um rem2d%o e=tremo/ em um &aso e=tremo3 uma
esp2&%e de veneno/ que nun&a dever9 ser usado/ a não ser para e=pel%r o veneno3
)o. ?onseqLentemente/ ele usa %sto tão #ru1almente quanto poss7vel. 4 o #a0
&om temor e tremor/ a #%m de que não trans1r%da a le% do amor/ por #alar dema%s3 ma%s
do que ele poder%a ter #e%to/ não #alando/ a#%nal.
). G amor 'a&red%ta em todas as &o%sas'. 4le est9 sempre d%sposto a pensar o
melhor3 a &olo&ar a ma%s #avor9vel &onstru!ão sobre tudo. 4le est9 sempre pronto a
a&red%tar/ no que quer que possa tender ao prove%to do &ar9ter de al1u2m. 4le 2
#a&%lmente &onven&%do da %no&"n&%a (o que ele s%n&eramente dese$a,/ ou %nte1r%dade de
qualquer homem3 ou/ pelo menos/ da s%n&er%dade de seu arrepend%mento3 se ele/ uma
ve0/ errou no seu &am%nho. 4le #%&a #el%0 em des&ulpar o que quer que se$a %noportuno3
a &ondenar o o#ensor/ tão pou&o quanto poss7vel3 e a dar toda perm%ssão para a
#raque0a humana/ que possa ser #e%ta/ sem tra%r a verdade de 8eus.
E. 4 quando ele não puder a&red%tar ma%s/ então/ o amor 'ter9 esperan!a/ em
todas as &o%sas'. l1um mal est9 rela&%onado a al1um homem; G amor espera que a
rela!ão não se$a verdade%ra3 que a &o%sa rela&%onada nun&a tenha s%do #e%ta. D &erto
que ela #o%; – 'Mas/ talve0/ não tenha s%do #e%ta/ em ta%s &%r&unstAn&%as/ &omo est9
relatada3 de mane%ra que/ a&e%tando o #ato/ e=%ste uma oportun%dade de esperar que
ela não se$a tão ru%m quanto est9 reprodu0%da' . a!ão #o% %ne1avelmente
pe&am%nosa; G amor espera que a %nten!ão não tenha s%do tanto. 4st9 &laro que o
ob$et%vo #o% pe&am%noso tamb2m; – '%nda ass%m/ ele não dever%a brotar de um
temperamento #%rme do &ora!ão/ mas de um 7mpeto de pa%=ão/ ou de al1uma tenta!ão
veemente/ que pre&%p%ta o homem #ora da &ompreensão de s% mesmo' . 4/ mesmo
quando não houver d6v%da de que todas as a!es/ ob$et%vos/ e temperamentos são
%1ualmente maus3 a%nda ass%m/ o amor espera que 8eus estenda seu bra!o/ e leve a s%
mesmo 5 v%tr%a3 e haver9 'ale1r%a nos &2us/ por &onta'/ deste '6n%&o pe&ador que se
arrepende/ do que por &ausa de noventa e nove pessoas que não pre&%sam de
arrepend%mento'.
+. Por #%m: 4le 'suporta todas as &o%sas'. Isto &ompleta o &ar9ter daquele que
2apenas3
verdade%ramente m%ser%&ord%oso.
nem a ma%or%a3 4le não suporta
mas/ absolutamente apenas
todas al1umas3
as &o%sas. G não
que mu%tas &o%sas
quer que a
%n$ust%!a/ mal7&%a/ &rueldade dos homens podem %n#l%1%r/ ele ser9 &apa0 de suportar.
4le não &ons%dera &o%sa al1uma %ntoler9vel3 ele nun&a d%0 de al1uma &o%sa/ 'Isto não
pode ser suportado'. <ão3 ele não apenas #a0/ mas suporta todas as &o%sas/ atrav2s de
?r%sto/ que o #ortale&e. 4 tudo o que ele suporta não destr% seu amor3 não o
en#raque&e/ por #%m. D ev%d"n&%a &ontra tudo. D a &hama que que%ma/ mesmo no me%o
do 1rande ab%smo. 'Mu%tas 91uas não podem e=t%n1u%r' o seu 'amor3 nem pode a
%nunda!ão su&umb%-lo'. 4le tr%un#a sobre tudo. 4le 'nun&a #alha' / tanto no tempo/
quanto na etern%dade.
4ssas &%dades &r%stãs/ onde o dolo e a #raude3 opressão e %n%qL%dade3 s%m/ roubo
e assass%nato/ não saem de suas ruas 4ssas #am7l%as &r%stãs/ #e%tas em peda!os/ pela
&ob%!a/ &%6me/ %ra/ d%sputa dom2st%&a/ %numer9vel/ %nterm%n9vel S%m. 4 o que 2 ma%s
terr7vel3 o ma%s lament9vel de tudo/ essas %1re$as &r%stãs – I1re$as ('não d%1a %sto/ em
ath' -- mas/ meu 8eus/ &omo ns poderemos o&ultar %sto dos $udeus/ tur&os ou dos
pa1ãos;,3 que testemunhamos o nome de ?r%sto/ o Pr7n&%pe da Pa0/ promovendo
1uerra &ont7nua uns &om os outros ue os pe&adores &onvert%dos/ os que%mam v%vos
ue estão 'embr%a1ados pelo san1ue dos santos' –
Ser9 que essa 1lr%a perten&e apenas 5 1rande Bab%ln%a/ 'a mãe das meretr%0es
e abom%na!es da terra;'. Ma%s do que %sto3 as I1re$as Qe#ormadas (ass%m &hamadas,
t"m s%n&eramente aprend%do a tr%lhar em seus passos. s I1re$as Protestantes tamb2m
sabem opr%m%r/ quando elas t"m poder/ em suas mãos3 mesmo &om san1ue. 4/ nesse
me%o tempo/ &omo elas tamb2m anatemat%0am umas 5s outras ?onsa1ram umas 5s
outras/ ao ma%s ba%=o %n#erno ue %ra3 que &ontenda3 que mal7&%a3 que amar1ura est9
em todos osb9s%&os/
pr%n&7p%os lu1ares/een&ontradas/ em me%o
apenas d%#erem delas3 mesmo
em op%n%es/ quando
ou em elas &on&ordam
pormenores nos
da rel%1%ão
uem se1ue em bus&a apenas das '&o%sas que tra0em pa03 e das &o%sas onde ns
podemos ed%#%&ar o outro;'. T 8eus Por quanto tempo a%nda; Ser9 que tua promessa
%r9 #alhar;
4d%tado por W%ll%am . Bu&Xholdt III &om &orre!es de Qyan 8anXer and eor1e
Yyons para o Wesley ?enter #or ppl%ed Fheolo1y.
G te=to pode ser usado l%vremente para props%tos pessoa%s e es&olares/ ou &olo&ados
em outros [eb s%tes/ prov%den&%ando que esta %n#orma!ão se$a de%=ada %nta&ta. ualquer uso
desse mater%al para props%tos &omer&%a%s de qualquer nature0a 2 estr%tamente pro%b%do/ sem
perm%ssão e=pressa da Wesley ?enter at <orth[est <a0arene Rn%vers%ty / <ampa/ I8 @EE.
?ontate o [ebmaster para perm%ssão.
Sobre o Sermão do Monte – Parte III
John Wesley
2# 5uão e6celentes co$sas são %aladas do amor de nosso pr+6$mo7 8le * 'o
cumpr$mento da le$' 'a %$nal$dade do mandamento'# Sem $sto tudo o !ue temos, tudo
!ue %a.emos, tudo !ue so%remos não tem valor al(um aos olhos de "eus# 9 não ser o
amor ao nosso pr+6$mo !ue brota do amor de "eus "o contr:r$o ele mesmo de nada
vale# ;abe a n+s portanto e6am$narmos bem sobre !ue al$cerce nosso amor ao
pr+6$mo se sustenta, se ele * realmente constru<do em c$ma do amor de "eus, se n+s
'o amamos por!ue 8le pr$me$ro nos amou', se n+s somos puros de coração por!ue
este * a %undação a !ual nunca dever: ser mov$da# '9bençoados os puros de coração,
por!ue eles verão a "eus7'#
3# '=s puros de coração' são a!ueles cu)os coraç>es "eus tem 'pur$%$cado
ass$m como 8le * puro', !ue são pur$%$cados atrav*s da %* no san(ue de Jesus de
toda a%e$ção pro%ana, !ue sendo 'l$mpos de toda $mund<c$a da carne e esp<r$to,
sant$dade per%e$ta no temor' amoroso 'de "eus'# 8les são pelo poder de sua (raça
pur$%$cados do or(ulho atrav*s da ma$s pro%unda pobre.a de esp<r$to# "a $ra e de toda
pa$6ão $ndel$cada ou turbulenta atrav*s da hum$ldade e (ent$le.a# "e todo dese)o a
não ser o de a(radar e ale(rar a "eus para conhecer e am:-lo ma$s e ma$s atrav*s
da!uela %ome e sede de ret$dão !ue a(ora ocupa toda a sua alma "e mane$ra !ue
a(ora eles amam ao Senhor seu "eus com todo seu coração com toda sua alma
mente e %orças#
?# Mas !uão pouco essa pure.a de coração tem s$do cu$dada pelos %alsos
pro%essores de todas as *pocas7 8les t@m ens$nado os homens a absterem-se mal e
mal não
elas de ta$s $mpure.as
tocam e6ter$ores
o coração, !ue se
e por não "eus tem pro$b$do
(uardarem contraatrav*s da encora)aram
em %e$to apar@nc$a, mas
as
corrupç>es $nter$ores#
Am e6emplo not:vel d$sto nosso Senhor nos tem dado nas se(u$ntes palavras
em /Mateus 03B4 '=uv$stes o !ue %o$ d$to aos ant$(os não cometer:s adult*r$o' e
em e6pl$car $sto a!ueles l<deres ce(os apenas $ns$st$ram !ue os homens se
abst$vessem dos pecados e6ter$ores# '8u por*m vos d$(o !ue !ual!uer !ue atentar
numa mulher para a cob$ça ): em seu coração cometeu adult*r$o contra ela'#
/Mateus 0314, ): !ue "eus re!uer a verdade da!u$lo !ue est: no $nter$or do homem
8le $nspec$ona o coração e e6per$menta as a%e$ç>es, e se voc@ est: $ncl$nado C
$n$!D$dade com seu coração o Senhor não $r: ouv$-lo#
E#8 "eus não adm$te desculpa para reter !ual!uer co$sa !ue d@ oportun$dade
para a $mpure.a# Por conse(u$nte 'se teu olho d$re$to te escandal$.ar arranca-o %ora
e at$ra-o para lon(e de t$# Po$s * de ma$or prove$to !ue se perca um dos teus
membros do !ue todo o teu corpo se)a lançado no $n%erno'# /Mateus 03F4# Se
pessoas !uer$das a t$ como teu olho d$re$to derem uma oportun$dade de ass$m
escandal$.ares a "eus como est$mulando dese)os $mpuros em tua alma sem demora
com toda veem@nc$a a%asta-te delas# '8 se tua mão d$re$ta te escandal$.ar corta-a
%ora e a at$ra para lon(e de t$, por!ue te * melhor !ue um dos seus membros se
perca !ue todo o teu corpo se)a lançado no $n%erno'# /Mateus 0?G4 Se al(u*m !ue
pareça ser tão necess:r$o a t$ !uanto a tua mão %or mot$vo do pecado do dese)o
$mpuro, mesmo !ue ele nunca v: ma$s al*m do !ue teu coração, nunca se man$%este
por palavra ou ação, constran)a a t$ mesmo a um romp$mento $nte$ro e dec$s$vo t$re-o
%ora de tua v$da num s+ (olpe e o entre(ue aos cu$dados de "eus# 5ual!uer perda
se de pra.er ou substHnc$a ou am$(os * pre%er<vel a perder a tua alma#
"o$s passos apenas não serão $mpr+pr$os tomar antes de tal separação
absoluta e dec$s$va
2o# 86per$mente !ue o esp<r$to $mpuro não possa ser e6pulso atrav*s de )e)um
e oração, cu$dadosamente abstendo-se de toda ação palavra olhar !ue voc@ possa se
cert$%$car d@ oportun$dade ao mal,
3o# Se por esses me$os voc@ não %or l$berto então peça conselho a 8le !ue
conhece a sua alma, ou pelo menos a al(u*m !ue tenha e6per$@nc$a nos cam$nhos de
"eus no tocante ao tempo e a mane$ra de proceder C!uela separação, mas não
outor(ue C carne e ao san(ue a %$m de !ue 'não venha a se entre(ar a uma %orte
$lusão por acred$tar numa ment$ra'#
0# em pode o pr+pr$o casamento santo e honrado !uanto ele se)a ser usado
como prete6to para dar l$vre va.ão aos nosso s dese)os# "e %ato 'tem s$do d$to !ue
!ual!uer !ue repud$e a sua esposa !ue ele d@ a ela carta de d$v+rc$o 8 então tudo
estar: bem, embora ele não ale(ue causa a não ser !ue ele não a ama ou ama ma$s a
uma outra# 'o entanto eu d$(o !ue !uem !uer !ue repud$e sua mulher e6ceto em
caso de %orn$cação' /ou se)a adult*r$o, a palavra 'porne$a' s$(n$%$cando '%alta de
cast$dade' em (eral, tanto sendo casado como sendo solte$ro4 'dar: oportun$dade a
!ue ela cometa adult*r$o' se ela se casar novamente '8 !ual!uer !ue se casar com
ela !ue %o$ repud$ada cometer: adult*r$o tamb*m' con%orme /Mateus 0?2-?34#
oda pol$(am$a * claramente pro$b$da nessas palavras nas !ua$s nosso Senhor
declara e6pressamente !ue !ual!uer mulher !ue tenha um mar$do v$vo se se casar
novamente cometer: adult*r$o# Por analo($a * adult*r$o para !ual!uer homem !ue se
casar novamente por !uanto tempo ele tenha uma esposa v$va, s$m mesmo !ue ele
se)a d$vorc$ado, a menos !ue a!uele d$v+rc$o tenha s$do por causa de adult*r$o
apenas neste caso não e6$ste escr$ta !ue o pro<ba de se casar novamente#
K# al * a pure.a de coração !ue "eus re!uer e opera na!ueles !ue acred$tam
no L$lho de seu amor# 8 'abençoados se)am' os !ue são ass$m 'puros no coração,
por!ue eles verão a "eus'# 8le 'man$%estar: a s$ mesmo )unto a eles' não apenas
'como ele %a. para com o mundo' mas como ele nem sempre %a. aos seus pr+pr$os
%$lhos# 8le os abençoar: com as ma$s claras comun$caç>es de seu 8sp<r$to, a ma$s
<nt$ma 'camarada(em com o Pa$ e com o L$lho'# 8le %ar: com !ue sua presença este)a
cont$nuamente d$ante deles e a lu. de seu semblante br$lhe sobre eles# 8sta * a
$ncessante oração de seus coraç>es '8u $mplore a t$ !ue me mostre a tua (l+r$a' , e
eles t@m a pet$ção !ue ped$ram dele# 8les a(ora v@m a 8le atrav*s da %* /o v*u da
carne estando a(ora transparente4, mesmo nas suas obras menores e em tudo !ue os
c$rcunda, em tudo !ue "eus tem cr$ado e %e$to# 8les v@em "eus nas alturas e nas
pro%unde.as aba$6o, eles v@em a 8le sendo tudo em tudo# =s puros de coração v@m
todas as co$sas completas de "eus# 8les v@em a 8le no %$rmamento dos c*us, na lua,
cam$nhando no esplendor, no sol !uando se re(o.$)a como um ($(ante !ue se(ue seu
curso# 8les v@em a 8le '%a.endo das nuvens suas carrua(ens e cam$nhando nas asas
do vento'# 8les v@em a "eus 'preparando a chuva para a terra e abençoando o
cresc$mento dela, %ornecendo (rama para o (ado, e ve(eta$s para o uso do homem'#
8les v@em o ;r$ador de tudo sab$amente (overnando a todos e 'mantendo todas as
co$sas atrav*s da palavra de seu poder'#
' Senhor nosso Novernador !uão e6celente * teu nome em todo o mundo'#
1# Mas de uma mane$ra ma$s espec$al eles v@em "eus em suas ordenanças# Se
eles aparecem em uma (rande con(re(ação para 'retr$bu$r a 8le uma honra dev$da a
Seu nome e ador:-lo na bele.a da sant$dade', ou 'entrar em seus aposentos' e l:
derramarem seus coraç>es d$ante de seu 'Pa$ !ue est: em secreto', se eles buscam os
or:culos de "eus e ouvem os emba$6adores de ;r$sto proclamando as boas novas da
salvação, ou comendo da!uele pão e bebendo da!uele c:l$ce 'anunc$ando sua morte
at* !ue ele venha' nas nuvens dos c*us, -- em todos esses seus cam$nhos apontados
eles encontram tal apro6$mação !ue não pode ser e6pressa# 8les v@em a 8le como se
%osse %ace a %ace e '%alam com ele como um homem %ala com seu am$(o', -- uma
preparação ade!uada para a!uelas mans>es ac$ma onde eles poderão v@-lo como 8le
*#
F# Mas !uão lon(e de ver "eus estão a!ueles !ue t@m ouv$do 'o !ue %o$ d$to
aos ant$(os
0??4
não per)urar:s,
e o $nterpretado ass$m mas
ão cumpr$r:s
per)urar:steu )uramento
!uando ao Senhor'#
tu )urares
/Mateus
atrav*s do Senhor
Jeov:# u 'cumpr$r:s )unto ao Senhor' esses teus ')uramentos', mas ass$m como para
outros )uramentos 8le não tomar: conhec$mento deles#
Mas nosso Senhor a!u$ pro<be absolutamente todo )uramento comum tanto
!uanto todo )uramento %also, e mostra a atroc$dade de ambos atrav*s da mesma
cons$deração terr<vel de !ue toda cr$atura est: em "eus e ele est: presente em todo
lu(ar em tudo e sobre tudo# '8u por*mvos d$(o !ue de mane$ra nenhuma )ure$s
nem pelo c*u por!ue * o trono de "eus' /Mateus 0?E4, e por conse(u$nte $sto * o
mesmo !ue )urar atrav*s "ele !ue se senta no trono dos c*us 'em )urar:s pela
terra, por!ue * o escabelo de seus p*s' /Mateus 0?04, e ele est: tão $nt$mamente
presente na terra !uanto no c*u 'em por Jerusal*m, por!ue * a c$dade do (rande
e$', e "eus * bem conhec$do em seus pal:c$os# 'em )urar:s pela tua cabeça por!ue
não podes tornar um cabelo branco ou preto' /Mateus 0?K4, por!ue mesmo $sto *
ev$dente não te pertence mas a "eus, o On$co !ue pode d$spor de tudo !ue h: nos
c*us e terra# 'Se)a por*m o vosso %alar' /Mateus 0?B4, sua conversa, seu d$scurso
um com o outro 'ser S$m s$m, ão ão', uma a%$rmação ou ne(ação s$m e s*r$a,
'por!ue o !ue passar d$sso ser: de proced@nc$a mal$(na', procedera do d$abo e * a
marca de seus %$lhos#
2G# 5ue nosso Senhor não pro<be a!u$ o ')urar em )ul(amento e verdade'
!uando n+s somos re!uer$dos a ass$m %a.@-lo atrav*s de um Ma($strado pode
aparecer
2o# 5uando da ocas$ão dessa parte de seu d$scurs o -- o abuso !ue ele estava
a!u$ reprovando -- era o do %also )uramento e do )uramento comum, sendo o )urar
d$ante de um Ma($strado uma co$sa totalmente %ora de !uestão#
3o#"as mesmas palavras onde ele %orma a conclusão (eral '5ue sua
comun$cação' ou d$scurso 'se)aS$m s$m, ão não'#
?o# "o seu pr+pr$o e6emplo, ): !ue ele mesmo respondeu sob )uramento
!uando re!uer$do pelo Ma($strado# 5uando o 9lto Sacerdote d$sse )unto a ele 'Pelo
"eus v$vo con)uro-te !ue nos d$(as se tu *s o ;r$sto o L$lho de "eus', Jesus
$med$atamente respondeu na a%$rmat$va 'u o d$ssestes' , /ou se)a a verdade4, 'não
obstante' /ou antes al*m d$sso4 'd$(o-vos !ue em breve vere$s o L$lho do omem
assentado : d$re$ta do odo-Poderoso e v$ndo sobre as nuvens do c*u'# /Mateus
3KK?-KE4
Eo# "o e6emplo de "eus mesmo o Pa$ !ue '5uerendo ma$s abundantemente
mostrar aos seus herde$ros da promessa a $mutab$l$dade de seu conselho con%$rmou-
a com )uramento'# /Pebreus K2B4#
/omanos '!ue
2F4#eu
9ossem
omanos cessar 'Invoco
;or<nt$os %$. menção sempre
por*m de voc@s
a "eus em m$nhassobre
por testemunha oraç>es'
a m$nha
alma !ue para vos poupar não tenho at* a(ora $do a ;or$nto' /3 ;or# 23?4# 8 as
L$l$penses 'Por!ue "eus me * testemunha das saudades !ue de todos v+s tenho em
entranh:vel a%e$ção a Jesus ;r$sto'# /L$l# 214# "$sto aparece $ne(avelmente !ue se o
9p+stolo conhec$a o s$(n$%$cado das palavras do Senhor ele não pro$b$ra )urar em
ocas$>es $mportantes mesmo um ao outro# 5uanto menos d$ante de um Ma($strado7
22# Mas a (rande l$ção !ue nosso abençoado Senhor rep$sa a!u$ e !ue 8le
$lustra atrav*s desse e6emplo * !ue "eus est: em todas as co$sas e !ue n+s podemos
ver o ;r$ador no espelho de cada cr$atura, !ue n+s podemos usar e olhar sobre nada
como estando separada de "eus, o !ue de %ato ser$a uma esp*c$e de ate<smo pr:t$co,
mas com a verdade$ra ma(n$%$c@nc$a do pensamento $nspec$onar c*us e terra e tudo
o !ue nela h: como cont$da em "eus na concha de sua mão, !uem pela sua pro%unda
presença os possu$ na e6$st@nc$a, !uem penetra e $mpuls$ona a %orma cr$ada e * em
um sent$do verdade$ro a alma do un$verso#
II
0# 8le prat$ca o bem at* a Olt$ma (ota de seu poder, $(ualmente aos corpos de
todos os homens# 8le se re(o.$)a em 'repart$r seu pão com o %am$nto' e 'em cobr$r o
nu com uma peça de roupa'# 86$ste al(um estranhoR 8le o %a. entrar e o al$v$a de
acordo com suas necess$dades# 9l(u*m est: doente ou na pr$sãoR 8le o v$s$ta e
adm$n$stra ta$s socorros de acordo com o !ue ma$s prec$sa# 8 tudo $sto ele %a. não
)unto a homem, mas lembrando-se "ele !ue d$sse 'Por!uanto o !ue voc@ %$.er ao
ma$s s$mples destes meus $rmãos ser: a m$m voc@ estar: %a.endo'#
K# = !uanto ele se re(o.$)a se ele pode %a.er al(um bem C alma de al(um
homem7 8sse poder de %ato pertence a "eus# Q 8le apenas !ue muda o coração sem
o !ue todas as outras mudanças ser$am ma$s %r<volas do !ue a va$dade# ão obstante
a(rada a 8le !ue opera tudo em todos a)udar o homem, pr$nc$palmente atrav*s do
homem, para tornarem conhec$dos seu pr+pr$o poder benção e amor por me$o deles#
Portanto embora se)a certo !ue a 'a a)uda !ue * %e$ta na terra se)a o pr+pr$o "eus
!uem a %a.',a$nda ass$m nenhum homem prec$sa por $sso permanecer $nOt$l em seu
v$nhedo# = pac$%$cador não pode 8le est: sempre se ocupando nele e * como um
$nstrumento nas mãos de "eus preparando o solo para seu Mestre usar ou semeando
as sementes do re$no ou re(ando o !ue ): est: semeado se por acaso "eus pode
%a.@-lo pro(red$r#
"e acordo com a med$da da (raça !ue recebe ele usa de toda d$l$(@nc$a, tanto
para reprovar o pecador (rosse$ro, para reclamar da!ueles !ue se prec$p$tam para o
cam$nho ma$s lar(o da destru$ção, !uanto para '%ornecer lu. C!ueles !ue se sentam na
escur$dão' e estão prontos a 'perecer por %alta de conhec$mento', ou para 'au6$l$ar o
%raco,
e curarer(uer
a!ueleas!ue
mãos !ue $ncapac$tado
estava estão aba$6adas
ou eestava
os )oelhos d*be$s,
%ora do ou para
cam$nho# emtra.er
ele *demenos
volta
.eloso ao con%$rmar a!ueles !ue ): estão se es%orçando para entrar pelo portão
estre$to, ao %ortalecer a!ueles !ue permanecem a %$m de !ue possam 'correr
perseverantes a corr$da !ue se coloca d$ante deles', ao ed$%$car na %* ma$s santa deles
a!ueles !ue sabem em !uem eles t@m acred$tado e6ortando-os a est$mular o dom de
"eus !ue est: neles para !ue crescendo na (raça d$ar$amente 'uma perm$ssão possa
ser dada a eles abundantemente no re$no eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus
;r$sto'#
III
2# 9l(u*m poder$a $ma($nar !ue tal pessoa como a !ue tem s$do ac$ma
descr$ta tão che$a de hum$ldade (enu<na, tão $mpass$velmente s*r$a, tão e!u$l$brada e
(ent$l, tão l$vre de todo ob)et$vo e(o<sta, tão devotado a "eus e tal amante at$vo dos
homens ser$a o pre%er$do da human$dade# Mas nosso Senhor est: ma$s %am$l$ar$.ado
com a nature.a humana em seu estado presente# 8le por conse(u$nte conclu$ o
car:ter desse homem de "eus mostrando a ele o tratamento !ue ele deve esperar do
mundo 'Bem-aventurados' d$. ele 'são os !ue são perse(u$dos por causa da )ust$ça,
por!ue deles * o re$no dos c*us'#
/Nal# E3F4 'Mas como então a!uele !ue era (erado se(undo a carne
perse(u$a o !ue o era se(undo o 8sp<r$to, ass$m * tamb*m a(ora'#
/3 $m# ?234 'S$m' d$. o 9p+stolo 'tamb*m todos os !ue p$amente !uerem
v$ver em ;r$sto Jesus padecerão perse(u$ç>es'#
/I João ?2?-2E4 = mesmo n+s aprendemos atrav*s de João 'Meus $rmãos
não vos marav$lhe$s se o mundo vos aborrece# +s sabemos !ue passamos da morte
para a v$da por!ue amamos os $rmãos, !uem não ama a seu $rmão permanece na
morte'# ;omo se ele t$vesse d$to os $rmãos os cr$stãos não podem ser amados a não
ser por a!ueles !ue passaram da morte para a v$da# 8 ma$s e6pressamente atrav*s de
nosso Senhor em
/João 2021-3G4 'Se o mundo vos ode$a sabe$ !ue pr$me$ro do !ue a v+s ele
ode$a a m$m# Se v+s %osse$s do mundo o mundo amar$a o !ue era seu, mas por!ue
não so$s do mundo antes eu vos escolh$ do mundo por $sso * !ue o mundo vos
ode$a# embra$-vos da palavra !ue vos d$sse não * o servo ma$or do !ue o seu
senhor# Se a m$m me perse(u$ram tamb*m perse(u$rão a v+s'#
Por!ue eles são pobres em esp<r$to, ou se)a d$. o mundo 'serem pobres em
esp<r$to s$(n$%$ca !ue suas almas são %racas covardes, boas para co$sa al(uma,
nada ade!uadas a v$verem nele' --
Por!ue eles são hum$ldes '8les são sub)u(ados tolos pass$vos ade!uados
e6atamente para serem maltratados' --
Por!ue eles t@m %ome e sede de )ust$ça 'são uma parcela dos entus$astas
h$st*r$cos, abr$ndo a boca atr:s do !ue eles não sabem o !ue, não sat$s%e$tos com a
rel$($ão rac$onal mas enlou!uec$dos em busca de @6tase e sent$mentos $nter$ores' –
Por!ue eles são puros de coração' 'São cr$aturas sem car$dade, !ue
amald$çoam todo o mundo, a não ser a!ueles !ue são da sua pr+pr$a est$rpe7 Pat$%es
blas%emadores !ue pretendem %a.er de "eus um ment$roso estando sem pecado7' –
0# 8m 5uarto u(ar se %or $n!u$r$do como eles $rão perse(u$-los poder: ser
respond$do de uma mane$ra (eral e6atamente na!uela %orma e med$da !ue o s:b$o
"$sponente v@ !ue ser: melhor para sua (l+r$a -- $r: $ncl$nar ma$s ao cresc$mento de
Seus %$lhos na (raça e o alar(amento de seu pr+pr$o re$no# ão e6$ste uma
ram$%$cação do (overno de "eus do mundo !ue se)a ma$s adm$r:vel do !ue este# Seus
ouv$dos nunca estão cansados para as ameaças do perse(u$dor, ou o clamor dos
perse(u$dos# Seus olhos estão sempre abertos e sua mão sempre estend$da para
d$r$($r cada uma das menores c$rcunstHnc$as# 5uando a tempestade dever: começar,
!uão alto ela dever: se er(uer, !ue cam$nho ela apontar seu curso, !uando e como ela
dever: term$nar tudo * determ$nado atrav*s de Sua sabedor$a $n%al<vel# = descrente *
apenas uma espada "ele, um $nstrumento !ue 8le usa a seu pra.er e !ue ela mesma
!uando o (rac$oso %$m de sua prov$d@nc$a * respond$do * lançada no %o(o#
K# Mas raramente "eus consente !ue a tempestade se er(a tão alta como
tortura morte cat$ve$ros ou pr$são# ;ons$derando !ue seus %$lhos são %re!Dentemente
chamados para suportar essas esp*c$es ma$s leves de perse(u$ção, eles %re!Dentemente
so%rem a desavença da parentela -- e a perda de am$(os !ue eram como suas pr+pr$as
almas# 8les se cert$%$cam da verdade das palavras de seu Senhor /no !ue concerne ao
evento embora não ao ob)et$vo de sua v$nda4 /Sucas 23024 ';u$de$ v+s !ue v$m
tra.er pa. C terraR 8u vos d$(o não, mas antes d$ssensão'# 8 d$sso se(ue-se
naturalmente a perda de ne(+c$o ou empreend$mento e conse!Dentemente de bens
mater$a$s# Mas todas essas c$rcunstHnc$as $(ualmente estão deba$6o da s:b$a d$reção
de "eus !ue d$str$bu$ proporc$onalmente a todos o !ue * ma$s e6ped$ente para ele#
B# Mas a perse(u$ção !ue atende a todos os %$lhos de "eus * a!uela !ue nosso
Senhor descreve nas se(u$ntes palavras 'Bem-aventurados s+$s v+s !uando vos
$n)ur$arem e perse(u$rem, e ment$ndo d$sserem todo o mal contra v+s por m$nha
causa'# Isso não pode %alhar, este * o mesmo emblema de nosso d$sc$pulado, * um dos
selos de nosso chamado, * a porção certa re!uer$da sobre todos os %$lhos de "eus Se
n+s não t$vermos $sto n+s seremos bastardos e não %$lhos# "$reto atrav*s da boa ou
m: reputação se estende o On$co cam$nho para o re$no# = manso de coração o s*r$o
o hum$lde os amantes .elosos de "eus e homem são os !ue t@m boa reputação em
me$o aos seus $rmãos, mas os de m: reputação para com o mundo !ue os )ul(a e os
ameaça 'são como a su)e$ta e re%u(o de todas as co$sas'#
1# "e %ato al(uns t@m suposto !ue d$ante da abundHnc$a dos (ent$os !ue
devem v$r o escHndalo da cru. $r: cessar TWesley se re%ere C perse(u$ção !ue ele e
seus m$n$stros so%reramU, !ue "eus %ar: com !ue os cr$stãos se)am est$mados e
amados mesmo por a!ueles !ue estão a$nda em seus pecados# S$m, e * certo !ue
mesmo a(ora 8le al(umas ve.es $nterrompe temporar$amente a contenda tanto
!uanto a %eroc$dade dos homens, 'ele %a. com !ue os $n$m$(os dos homens este)am em
pa. cons$(o por al(um tempo e d: a eles %avor com seus ma$s amar(os
perse(u$dores'# Por*m colocando de lado esse caso s$n(ular o escHndalo da cru.
a$nda não est: term$nado, embora um homem a$nda possa d$.er 'Se eu a(radar a
homens eu não sou servo de ;r$sto# 5ue nenhum homem portanto leve em
cons$deração
san(ue4 de !uea!uela su(estão
os homens pra.erosa
maus apenas/pra.erosa seme dOv$da
%$n(em od$ar para
despre.ar a carne
a!ueles !uee são
bons, em ve. d$sto os amam e est$mam em seus coraç>es'# ão * ass$m 8les podem
empre(:-los al(umas ve.es, mas * para o pr+pr$o prove$to deles# 8les podem colocar
con%$ança neles, ): !ue eles sabem !ue seus m*todos não são como de outros homens#
Mas a$nda ass$m eles não os amam, e6ceto na med$da em !ue o 8sp<r$to de "eus
possa lutar com eles# 9s palavras de nosso Senhor são e6pressas 'Se voc@s %ossem do
mundo o mundo amar$a o !ue lhe pertence, mas por!ue voc@s não são do mundo
por conse(u$nte o mundo ode$a voc@s'# S$m /colocando de lado as e6ceç>es !ue
possam ser %e$tas atrav*s da (raça prevent$va ou prov$d@nc$a pecul$ar de "eus4 ele
ode$a a eles tão cord$almente e s$nceramente como sempre o %$.eram para com seu
Mestre#
2G# 9$nda ass$m não pense !ue voc@ pode sempre ev$t:-la, tanto por esse
me$o !uanto por outros# Sempre !ue a!uela $ma($nação desocupada roubar dentro de
seu coração %aça-a voar atrav*s da!uela precaução severa 'embrem-se do !ue eu
d$sse a voc@s o servo não * ma$or do !ue seu Senhor# Se eles perse(u$ram a m$m
certamente $rão perse(u$r a voc@s'#'Se)am s:b$os como serpentes e $no%ens$vos como
pombas'# Mas $sto $r: abr$(:-los da perse(u$çãoR ão, a menos !ue voc@s se)am ma$s
s:b$os do !ue seu Mestre ou ma$s $nocentes do !ue o ;orde$ro de "eus#
Perm$ta !ue tua mans$dão se)a ass$m $nvenc<vel# 8 teu amor se)a ade!uado a
$sto# ": a ele o !ue ped$u a t$, e dele !ue obteve emprest ado de t$ não pede de volta'#
9penas não d: o !ue pertence a outro homem e !ue não se)a teu# Por conse(u$nte
/24 ;u$da de não deveres co$sa al(uma a homem al(um por!ue o !ue tu
deves não te pertence mas a outro homem#
/34 Supre a!ueles de tua pr+pr$a casa Isto tamb*m "eus tem re!uer$do de t$,
e o !ue * necess:r$o para sustent:-los na v$da e rel$($os$dade tamb*m não
te pertence#
/?4 8ntão d: ou %a.e empr*st$mo de tudo !ue restar do d$a a d$a, de ano a
ano# 9penas pr$me$ro vendo !ue tu não podes dar ou emprestar a todos
contempla o lar com a %*##
2?# 9 mans$dão e amor !ue voc@s devem sent$r, a del$cade.a !ue voc@s devem
mostrar a eles !ue os perse(uem por causa da ret$dão, nosso Senhor descreve ma$s
al*m nos se(u$ntes versos em /Mateus 0E?4 'Voc@s t@m ouv$do o !ue lhes
d$sseram 9mem ao seu pr+6$mo, e ode$em ao seu $n$m$(o'# "eus de %ato hav$a d$to
apenas a pr$me$ra parte 'Voc@s devem amar ao seu pr+6$mo' mas os %$lhos do d$abo
acrescentaram a se(unda 'e ode$em ao seu $n$m$(o' 'Mas eu d$(o a voc@s'
/24 '9mem aos seus $n$m$( os' Ve)am !ue voc@s testemunhem uma boa-
vontade terna para com a!ueles !ue t@m um esp<r$to ma$s amar(o contra
voc@s, a!ueles !ue dese)am a voc@s toda a %orma de mal#
/34 '9bençoem a!ueles !ue os pra(ue)am'# 9l(uns dos amar(os de esp<r$to
$rrompem em palavras :speras contra voc@sR 8les estão cont$nuamente
pra(ue)ando e reprovando voc@s !uando voc@s estão presentes e d$.endo
'toda %orma de maldade contra voc@s' !uando estão ausentesR anto ma$s
pre%er$velmente voc@s devem abenço:-los nas conversas com eles usem
de todo e!u$l<br$o e del$cade.a de l$n(ua(em# eprovem-nos sendo bons
e6emplos d$ante deles, mostrando a eles como eles dever$am ter %alado#
8 ao %alarem deles d$(am tudo de bom !ue voc@s puderem sem v$olarem
as re(ras da verdade e )ust$ça#
/?4 'Laça o bem aos !ue os ode$am'# 5ue suas aç>es mostrem !ue voc@s são
tão verdade$ros no amor !uanto eles no +d$o# Pa(uem o mal com o bem#
'ão se)am dom$nados pelo mas mas dom$nem o mal com o bem'#
/E4 Se voc@s não puderem %a.er ma$s co$sa al(uma pelo menos 'orem por
eles !ue ac$ntosamente usam voc@s e os perse(uem'# Voc@s nunca
deverão ser $ncapa.es de %a.erem $sto, nem toda a mal<c$a e v$ol@nc$a
deles poderão
por a!ueles !ue$mped$r
%$.eramvoc@s# "erramem
$sto uma ve. massuas almas
a(ora a "eus, não apenas
se arrependeram --
8st: * uma pe!uena co$sa '8 se pecar contra t$ sete ve.es no d$a e sete ve.es
no d$a v$er ter cont$(o d$.endo arrependo-me perdoa-lhe' /Sucas 2BE4, ou se)a se
depo$s de tantos relapsos ele der a t$ mot$vo para acred$tares !ue ele est: realmente e
totalmente mudado, então tu dever:s perdo:-lo, de mane$ra a con%$ares nele, a
coloc:-lo em teu se$o como se ele nunca t$vesse pecado contra t$ a%$nal --
Mas ora, luta com "eus por a!ueles !ue não se arrependeram, !ue a(ora
mal$c$osamente usam a t$ e te perse(uem# 8 os perdoa, 'não at* sete ve.es, mas
setenta ve.es sete' /Mateus 21334# 5uer tenham se arrepend$do ou não, s$m embora
eles parecem mu$to e mu$to d$stante d$sto, a$nda ass$m mostra a eles este e6emplo de
bondade 'Para !ue possas ser %$lhos', para !ue possas aprovar a t$ mesmo como
%$lhos le(<t$mos 'do Pa$ !ue est: nos c*us' a!uele !ue mostra Sua bondade atrav*s
de ta$s b@nçãos de !ue eles são capa.es mesmo aos seus ma$s $ntrat:ve$s $n$m$(os,
'a!uele !ue %a. o sol br$lhar sobre o mal e o bom, e env$a a chuva sobre o )usto e o
$n)usto'# 'Po$s se amares os !ue vos amam !ue (alardão tere$sR =s publ$canos não
%a.em tamb*m o mesmoR /Mateus 0EK4 – os !ue não %$n(em ter al(uma rel$($ão, os
!ue voc@s mesmos reconhecem !ue estão sem "eus no mundo# '8 se voc@s
saudarem', mostrarem del$cade.a na palavra ou ação para com 'seus $rmãos' seus
am$(os ou parentela 'apenas, o !ue %arão de ma$s R' – C!ueles !ue não t@m rel$($ão
a%$nalR '=s publ$canos não %a.em o mesmoR' /Mateus 0EB4# Ma$s do !ue $sto se)am
um modelo melhor do !ue eles# a pac$@nc$a na lon(an$m$dade, na m$ser$c+rd$a na
bene%$c@nc$a de toda esp*c$e para com todos, mesmo aos seus ma$s $ntrat:ve$s
perse(u$dores, 'se)am' cr$stãos 'per%e$tos' na mane$ra embora não na proporção
'como seu Pa$ !ue est: nos c*us * per%e$to'# /Mateus 0E14#
IV
!ue n+s não se)amos apenas ouv$ntes dele7 – 'como um homem olhando seu
pr+pr$o rosto no espelho, e !ue se(ue seu cam$nho d$retamente es!uecendo-se da
esp*c$e de homem !ue ele era'# Ma$s a$nda, !ue n+s %$rmemente 'bus!uemos essa le$
per%e$ta de l$berdade e cont$nuemos nela'# 5ue não descansemos at* !ue toda sua
l$nha se)a transcr$ta em nossos coraç>es# 5ue v$($emos e oremos e acred$temos e
amemos e 'es%orcemo-nos para a maestr$a' at* !ue cada parte dela possa aparecer em
nossa alma, (ravada l: pelos dedos de "eus, at* !ue se)amos 'santos como 8le !ue
nos tem chamado * santo, per%e$tos como nosso Pa$ !ue est: nos c*us * per%e$to'#
8d$tado por Jennette "escal.o – correç>es de yan "aner e Neor(e yons - para a Wesley
;enter %or 9ppl$ed heolo(y#
Sobre o Sermão do Monte – Parte IV
John Wesley
'Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com o !e h" de se sal#ar$ Para nada
mais presta, senão para ser lan%ado fora, e ser pisado por homens& Vós sois a l! do
m!ndo& (ão se pode esconder !ma cidade edificada sobre !m monte; nem se acende
a candeia e se coloca debai)o do al!eire; mas no *elador, e d" l! a todos !e estão
em casa& +ssim, resplande%a a *ossa l!, diante dos homens, para !e eles possam
*er as s!as boas obras, e #lorificarem se! Pai !e est" no c!'& -Mate!s ./012045
0& + belea da santidade interior, da!ele do homem de cora%ão, !e
reno*ado na b!sca da ima#em de 6e!s, não pode dei)ar de atin#ir cada olho !e
6e!s tem aberto, 22 cada entendimento er!dito& 7 ornamento do manso, do h!milde,
do espírito amoroso, ir", por fim, estim!lar a apro*a%ão de todos a!eles !e são
capaes, em al#!m #ra!, de disce rnirem o bem e o mal espirit!ais& 6o momento em
!e os homens come%am a emer#ir da esc!ridão !e cobre o m!ndo le*iano e
insensato, eles não podem dei)ar de perceber !ão dese8"*el ser assim transformado
na semelhan%a da!ele !e os crio!& 9ssa reli#ião interior carre#a a forma de 6e!s,
tão *isi*elmente #ra*ada sobre ela, !e !ma alma de*er" estar totalmente imersa na
carne e san#!e, para d!*idar de s!a ori#em di*ina& (ós podemos dier sobre isso, em
!m sentido sec!nd"rio, at mesmo do próprio :ilho de 6e!s, !e 'o esplendor de
s!a
!e,#lória; a ima#em
ainda assim, ele e)pressa
tão s!a*ede Si mesmo';!e
e a#rad"*el, 22 'mesmo
a irradia%ão de s!a'
os filhos eterna '#lória';
dos homens podem
*er 6e!s nele, e *i*erem; 22 'o car"ter, o selo, a impressão *i*a de Si mesmo ', a!ele
!e a fonte da belea e amor; a fonte ori#inal de toda e)celncia e perfei%ão&
<& Se a reli#ião, no entanto, não fosse le*ada, mais alm do !e isto, eles não
teriam d=*idas concernente e ela; eles não teriam ob8e%ão, em irem ao se! encal%o,
com todo o ardor de s!as almas& 'Mas, por !e', eles per#!ntam, 'ela est" obstr!ída
com o!tras coisas$ >!al a necessidade de oprimi2la 2 com faer e sofrer$ (ão são
essas coisas !e refreiam o *i#or da alma, e a faem s!c!mbir a terra no*amente$
(ão s!ficiente se#!ir em b!sca do amor$'; ele*ar2se nas asas do amor$ (ão ser"
s!ficiente adorar a 6e!s, !e !m 9spírito, com o espírito de nossas mentes, sem
sobrecarre#armos a nós mesmos, com coisas e)teriores; o! mesmo, pensando sobre
elas, afinal$ (ão melhor !e toda a e)tensão de nossos pensamentos possa ser
ele*ada, atra*s de !ma contempla%ão ele*ada e di*ina; e !e, ao em *e de oc!par a
nós mesmos, afinal, com coisas e)ternas, nós poderíamos apenas com!n#ar com 6e!s
em nossos cora%?es$
1& M!itos homens iminentes tm falado assim; tm nos aconselhado a
'pararmos com as a%?es e)teriores' ; retirarmo2nos totalmente do m!ndo; dei)ando o
corpo atr"s de nós; abstraindo2nos de todas as coisas sensí*eis; não termos
preoc!pa%ão com respeito @ reli#ião e)terior, a não ser para operar todas as *irt!des
na *ontade ; como !ma maneira mais e)celente; mais perfeita da alma; tanto !anto
mais aceit"*el para 6e!s&
A& (ão necess"rio !e al#!m fale a nosso Senhor dessa obra2prima de nossa
sabedoria; esse mais fiel de todos os conselhos, por meio dos !ais, Satan"s tem
per*ertido os caminhos corretos do SenhorB 9, C, !e instr!mentos ele tem
encontrado, de tempos em tempos, para empre#ar nesse se! ser*i%o; para mane8ar
essa #rande m"!ina do inferno contra al#!mas das mais importantes *erdades de
6e!sB – 7s homens !e 'l!dibriariam, se fosse possí*el, os próprios escolhidos'; os
homens de f e amor; sim, !e tm, por al#!m tempo, en#anado e cond!ido fora !m
n=mero não insi#nificante deles, !e tm caído, em todas as pocas, na armadilha
do!rada; e, dificilmente, escapado com o esmalte de se!s dentes&
.& Mas nosso Senhor tem estado em falta sobre o !e lhe cabe$ 9le não nos
tem s!ficientemente #!ardado contra essa il!são praerosa$ 9le não nos tem armado
a!i com a armad!ra do testem!nho, contra Satan"s 'transformado em an8o de l!$'&
Sim, *erdadeiramente/ 9le a!i defende, da maneira mais clara e forte, a reli#ião ati*a
e paciente !e ele tinha 8!stamente descrito& 7 !e pode ser mais completo e claro do
!e as pala*ras !e ele ane)a imediatamente ao !e ele tem dito sobre faer e sofrer$
'Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com o !e h" de se sal#ar$
Para nada mais presta, senão para ser lan%ado fora, e ser pisado por homens& Vós
sois a l! do m!ndo& (ão se pode esconder !ma cidade edificada sobre !m monte;
nem se acende a candeia e se coloca debai)o do al!eire; mas no *elador, e d" l! a
todos !e estão em casa& +ssim, resplande%a a *ossa l!, diante dos homens, para
!e eles possam *er as s!as boas obras, e #lorificarem se! Pai !e est" no c!'&
-Mate!s ./012045
0o& >!e o Dristianismo essencialmente !ma reli#ião social; e !e faer dele
!ma reli#ião solit"ria destr!í2lo&
<o& >!e oc!ltar essa reli#ião impossí*el, assim como e)tremamente contr"rio
ao ob8eti*o de se! +!tor&
Por Dristianismo, e! !ero dier a!ele mtodo de adora%ão a 6e!s, !e est"
a!i re*elado ao homem, atra*s de Jes!s Dristo& >!ando e! di#o !e ele
essencialmente !ma reli#ião social, e! não !ero dier apenas !e ele não s!bsistiria
assim tão bem, mas !e ele não s!bsistiria, afinal, sem a sociedade, 22 sem *i*er e
con*ersar com o!tros homens& 9, em mostrando isto, e! de*o confinar a mim mesmo
@!elas considera%?es !e irão se er#!er do mesmo disc!rso diante de nós& Mas, se
for assim mostrado, então, sem d=*ida, tornar isto !ma reli#ião solit"ria destr!í2la&
(ão !e de*emos, de maneira al#!ma, condenar a solidão e retiro, mist!rados, com a
sociedade& Isto não apenas permitido, mas con*eniente; mais ainda, isto
necess"rio, como as e)perincias mostram diariamente, a todos !e, tanto 8" são,
!anto os !e dese8am ser cristãos *erdadeiros&
6ificilmente, pode ser !e nós passemos !m dia inteiro, em !m interc!rso
contin!ado com homens, sem sofrermos perda, em nossas almas; e, em al#!ma
medida, afli#irmos o 9spírito Santo de 6e!s& (ós temos necessidade diariamente de
nos retirarmos do m!ndo, pelo menos de manhã e @ noite, para con*ersarmos com
6e!s, para com!n#armos mais li*remente com nosso Pai, !e est" em secreto& (em,
de fato, pode !m homem de e)perincia condenar mesmo as mais lon#as pocas de
retiro reli#ioso, de modo !e eles não implicam al#!ma ne#li#ncia do empre#o
m!ndano, onde a pro*idncia de 6e!s tem nos colocado&
<& +inda assim, tal retiro não de*e oc!par todo o nosso tempo; isto iria
destr!ir, e não traer pro#resso @ *erdadeira reli#ião& J" !e a!ela reli#ião, descrita
por nosso Senhor, nas pala*ras precedentes, não pode s!bsistir, sem a sociedade; sem
nosso *i*er e con*ersar com o!tros homens, fica e*idente nisto, !e di*ersas das mais
essenciais ramifica%?es dela não terão l!#ar, se nós não ti*ermos !m interc!rso com o
m!ndo&
1& (ão e)iste disposi%ão, por e)emplo, !e se8a mais essencial ao Dristianismo
do !e a h!mildade& +#ora, at por!e ela implica resi#na%ão para com 6e!s, e
pacincia, na dor e sofrimento, ela pode s!bsistir no deserto, em !ma cela hermtica,
na total solidão; ainda assim, como ela implica -o !e não menos necessariamente
feito5, ind!l#ncia, #entilea, e lon#animidade, ela não pode possi*elmente ter !ma
e)istncia; ela não teria l!#ar debai)o dos c!s, sem !m interc!rso com o!tros
homens& 6e maneira !e, tentar tornar isto em !ma *irt!de solit"ria, destr!í2la da
face da terra&
Mas isto aparentemente colocado de lado, por todos !e nos chamam ao
deserto; !e Dristo&
ad!ltos em recomendam
Pode aal#!m
inteirahomem
solidão, afirmar
tanto aos!e
bebs,
!m aos 8o*ens,
cristão !anto-assim
solit"rio aos
chamado, embora se8a po!co menos do !e !ma contradi%ão, em termos5 possa ser
!m homem misericordioso, 22 o! se8a, al#!m !e apro*eita todas as oport!nidades
para faer o bem a todos os homens$ 7 !e pode ser mais claro do !e, sem a
sociedade; sem nosso *i*er e con*ersar com o!tros homens, este ramo f!ndamental da
reli#ião de Jes!s Dristo não pode possi*elmente s!bsistir$
Mas o +póstolo não nos proíbe de ter al#!m interc!rso, afinal; mesmo com os
homens !e não conhecem a 6e!sB 'Por!e, para isto', di ele, 'nós precisaríamos
sair do m!ndoB'; o !e ele n!nca poderia aconselh"2los a faer& Mas, ele ane)a/ 'Se
al#!m homem !e se8a chamado de irmão', !e professe a si mesmo como !m cristão,
'for !m ad=ltero, !m a*arento, !m idólatra, !m maldiente, !m bbado, !m
e)tor!idor';-I Do& ./00 5 ; e! a#ora tenho escrito a *ocs, para não estarem em
companhia deles; com estes, não comam'& Isto de*e necessariamente implicar !e
nós de*emos romper toda a familiaridade; toda a intimidade de conhecimento com
estes& 'oda*ia, não o tenhais', di o +póstolo, em o!tro l!#ar, 'como !m inimi#o, mas
admoestai2o como irmão' -< ess& 1/0.5 ; mostrando claramente !e, mesmo em tal
caso como este, nós não de*emos ren!nciar toda amiade com ele& 6e modo !e a!i
não aconselh"*el separar2se totalmente, at mesmo do homem pecaminoso& Sim&
9ssas mesmas pala*ras nos ensinam a faer completamente ao contr"rio&
4& Mais do !e isto, as pala*ras de nosso Senhor; estão lon#e de nos direcionar
a romper todo o comrcio com o m!ndo, o !e sem ele, de acordo com s!a
considera%ão de Dristianismo, nós não podemos ser cristãos, afinal& Seria f"cil mostrar
!e al#!ns interc!rsos, mesmo com os homens descrentes e imp!ros, são
absol!tamente necess"rios, com o ob8eti*o de !ma completa aplica%ão de cada
temperamento !e ele tem descrito, como caminho para o reino; e !e são
indispensa*elmente necess"rios, para o completo e)ercício da pobrea de espírito, do
m!rm!rar e de !al!er o!tra disposi%ão !e tenha !m l!#ar a!i, na reli#ião #en!ína
de Jes!s Dristo& Sim& 9les são necess"rios, para a própria e)istncia de di*ersos deles;
22 da!ela mansidão, por e)emplo, !e, em *e de e)i#ir 'olho por olho; dente por
dente', 'não resiste ao mal', mas fa com !e, preferi*elmente, !ando lhe baterem 'na
face direita, se8a2lhe dado a o!tra, tambm'; 22 da!ela misericórdia, por meio da
!al, 'nós amamos nossos inimi#os; aben%oamos a !em nos pra#!e8am; faemos o
bem a todos !e nos odeia; e oramos por a!eles !e maliciosamente nos !sam e nos
perse#!em'; 22 da!ele
são e)ercitados no sofrerenredamento
por ca!sa da do amor+#ora,
retidão& e todostodos
os tempe
esses,ramentos
claro, santos !e
não teriam
e)istncia, não ti*ssemos interc!rso com al#!m deles, a não ser com os cristãos
reais&
K& Lealmente, fosse para nos separarmos totalmente dos pecadores, como
possi*elmente poderíamos responder @!ele car"ter !e nosso Senhor d" nessas
mesmas pala*ras$ Vocs -cristãos; *ocs !e são h!mildes, srios e mansos de
cora%ão; *ocs !e tm fome de 8!sti%a; !e amam a 6e!s e ao homem; !e faem o
bem a todos, e, no entanto sofrem o mal; *ocs5 'são o sal da terra' / O da própria
nat!rea de *ocs temperarem o !e !er !e este8a em s!a *olta& O da nat!rea de
se! di*ino sabor, o !e est" em *ocs, entremearem2se ao !e !er !e *ocs to!em;
espalharem2se, para todos os lados, para todos esses, entre os !ais *ocs estão& 9sta
a #rande raão, por!e a pro*idncia de 6e!s tem tanto mist!rado *ocs, com o!tros
homens – para !e !al!er !e se8a a #ra%a !e *ocs tenham recebido de 6e!s, ela
possa, atra*s de *ocs, ser com!nicada a o!tros; para !e todo temperamento santo,
e pala*ra, e obra de *ocs, possam ter !ma infl!ncia sobre eles tambm& Para !e,
por meio disto, !ma repressão, em al#!ma medida, se8a feita @ corr!p%ão !e est" no
m!ndo; e !ma pe!ena parte, pelo menos, se8a sal*a da infec%ão #eral, e se colo!e
santa e p!ra diante de 6e!s&
P& Para !e possamos mais dili#entemente trabalhar, para temperarmos t!do
!e p!dermos, com todo temperamento santo e di*ino, nosso Senhor prosse#!e
mostrando o estado desesperado da!eles !e não com!n#am com a reli#ião !e eles
tm recebido; o !e, de fato, eles possi*elmente fracassam ao faer, por !anto tempo
ela permanece apenas em se!s cora%?es& 'Se o sal for insípido, com o !e h" de se
sal#ar$ Para nada mais presta, senão para ser lan%ado fora, e ser pisado por
homens'& Se *ocs !e tm sido santos e reli#iosos, e conseHentemente, elosos das
boas obras, não ti*erem, por mais tempo, o sabor em *ocs mesmos; e, por
conse#!inte, não mais temperarem a o!tros; se *ocs !e cresceram monótonos,
insípidos, mortos; tanto ne#li#entes de s!as próprias almas, !ando in=teis @s almas
de o!tros homens; 'de !e maneira poderão se tornar no*amente o sal da terra$
Domo *ocs poderão ser rec!perados$ Dom !e a8!da$ Dom !e esperan%a$Pode
!m sal insípido rec!perar se! sabor$ (ão; para nada mais presta, senão para ser
lan%ado fora', mesmo no atoleiro das r!as, 'e ser pisado por homens' , para ser
esma#ado com despreo eterno&
G& Dom respeito @!eles !e n!nca pro*aram da boa pala*ra, 6e!s est" realmente
compadecido, e tem !ma misericórdia terna& Mas a 8!sti%a toma l!#ar, no !e se
refere @!eles !e 8" pro*aram !e o Senhor #racioso; mas, mais tarde, *oltaram
atr"s, 'nos santos mandamentos', então, 'entre#!es a eles'& 'Por!e impossí*el !e os
!e 8" !ma *e foram il!minados' -Qebre!s 4/A245; em c!8os cora%?es 6e!s !ma *e
brilho!,
'e paraoil!min"2los
pro*aram com
dom celestial' 2 ao reden%ão
conhecimento dasan#!e,
em se! S!a #lória, na face
o perdão dosdepecados;
Jes!s Dristo;
'e se
fieram participantes do 9spírito Santo', da h!mildade, da mansidão, e do amor de
6e!s e homem, espalhados por todo se! cora%ão, atra*s do 9spírito Santo !e foi
dado 8!nto a eles/ mas 'caíram'; 22 -a!i não se trata de !ma s!posi%ão, mas de !ma
declara%ão clara do fato5 'para reno*"2los no*amente no arrependimento; *endo !e
eles de no*o cr!cificaram o filho de 6e!s e o e)p!seram @ *er#onha declarada'&
Mas, para !e nin#!m possa interpretar mal essas terrí*eis pala*ras, de*e ser
c!idadosamente obser*ado/
0o& >!em são estes, de !em se est" falando a!i; o! se8a, eles, tão somente,
!e !ma *e foram, assim, 'il!minados'; eles apenas, '!e pro*aram' da!ele 'dom
celestial, e foram' , assim, 'feitos parceiros do 9spírito Santo'; de modo !e todo
a!ele !e não e)perimento! essas coisas est" totalmente fora deste conte)to$
<o& 6o !e se trata o terem caído, de !e se fala a!i/ trata2se de !ma apostasia
Rm!dan%a de reli#ião absol!ta e total& Em crente pode cair; porm, não cair fora& 9le
pode cair; mas se er#!er no*amente& 9, se ele pode cair, at mesmo no pecado, ainda
assim, esse caso, terrí*el como ele , não desesperador& Por!e 'nós temos !m
+d*o#ado com o Pai, Jes!s Dristo, o 8!sto; e 9le a repara%ão de nossos pecados'&
Mas !e o crente possa, acima de todas as coisas, tomar c!idado, a fim de !e
se! 'cora%ão não se end!re%a por ca!sa da aparncia en#anosa do pecado'; a fim de
ele não possa s!c!mbir, para mais e mais bai)o, at !e tenha caído totalmente; at
!e ele se torne como o sal !e perde! se! sabor/ Por!e, se nós pecamos, assim,
intencionalmente, depois de termos recebido 'o conhecimento' e)perimental 'da
*erdade; não restar" l" sacrifício al#!m para os pecados; a não ser, certamente, !m
olhar temeroso, por ca!sa da indi#na%ão flame8ante, !e de*ora os ad*ers"rios'&
II
<& Dom respeito a este raciocínio pla!sí*el da carne e san#!e, nosso Senhor
este*e atento tambm& 9 9le de! !ma resposta completa a isto, na!elas pala*ras !e
a#ora serão consideradas; na e)plica%ão das !ais, e! me esfor%arei para mostrar,
como e! me prop!s faer, em se#!ndo l!#ar, !e, por !anto tempo a reli#ião
*erdadeira habite em nossos cora%?es, impossí*el oc!lt"2la; assim como
absol!tamente contr"rio ao desí#nio do se! #rande +!tor& Primeiro, impossí*el para
!al!er !e a tenha, oc!ltar a reli#ião de Jes!s Dristo& Isto nosso Senhor torna claro,
alm de toda contradi%ão, por d!pla compara%ão/ 'Vocs são a l! do m!ndo$ Ema
cidade sit!ada em cima de !ma colina não poder" ser oc!lta'& Vocs, cristãos, 'são a
l! do m!ndo' 2 com respeito a ambos/ temperamento e a%?es& S!a santidade torna
*ocs tão e*identes, como o sol no meio do firmamento& J" !e *ocs não podem sair
fora do m!ndo; nem podem estar nele, sem se apresentarem a toda h!manidade&Vocs
não podem f!#ir de homens; e, en!anto *ocs estão, entre eles, impossí*el !e
*ocs escondam s!a h!mildade, mansidão, e todas a!elas o!tras disposi%?es, por
meio das !ais, *ocs aspiram ser perfeitos, como se! Pai, !e est" nos c!s
perfeito& 7 amor não pode se oc!ltar mais do !e a l!; e, menos ainda, !ando ele
brilha p!blicamente em a%ão; !ando *ocs e)ercitam a si mesmos nas tarefas do
amor, em beneficncia de toda espcie& +ssim como os homens pensam em esconder
!ma cidade, eles pensem em oc!ltar !m cristão; sim, tanto !anto eles podem oc!ltar
!ma cidade, sit!ada em cima de !ma colina, eles podem oc!ltar !m amante de 6e!s e
homem, santo, eloso e presente&
1& O *erdade !e os homens !e amam a esc!ridão, preferi*elmente, @ l!,
por!e se!s atos são pecaminosos, irão faer todo o possí*el para pro*ar !e a l! !e
est" em *ocs tre*a& 9les irão falar mal; dier toda forma de maldade, e falsidade, a
respeito do !e e)iste de bom em *ocs; eles irão colocar, como sendo da
responsabilidade de *ocs, o !e est" m!ito lon#e de se!s pensamentos; o !e
contr"rio a t!do a!ilo !e *ocs são, e a t!do o !e *ocs faem& 9 a s!a
permanncia contín!a, na beneficncia, s!a mansidão, sofrendo todas as coisas por
ca!sa do Senhor, s!a calma; ale#ria h!milde, em meio @ perse#!i%ão, e se! trabalho
incans"*el, para pa#ar o mal com o bem, irão faer com !e *ocs se8am ainda mais
*isí*eis e proeminentes do !e eram antes&
A& ão impossí*el !anto manter nossa reli#ião, sem ser *ista, a menos !e
nós a lancemos fora; tão tolo !anto o pensamento de esconder a l!, a menos !e a
colo!emos foraB Derto !e a reli#ião secreta, desapercebida, não pode ser a reli#ião
de Jes!s Dristo& >!al!er !e se8a a reli#ião !e possa ser oc!lta, ela não
Dristianismo& Se !m cristão p!desse ser oc!lto, ele não teria sido comparado a !ma
cidade sobre !ma colina; @ l! do m!ndo; ao sol !e brilha no firmamento, e !e
*isto por todo o m!ndo abai)o& Por conse#!inte, !e n!nca entre no cora%ão da!ele
!e 6e!s tem reno*ado no espírito de s!a mente, esconder esta l!; #!ardar s!a
reli#ião para si mesmo; especialmente considerando !e não apenas impossí*el
oc!ltar o Dristianismo *erdadeiro, mas !e isto , de i#!al forma, absol!tamente
contr"rio ao desí#nio do #rande +!tor dele&
.& Isto aparece claramente nas se#!intes pala*ras/ '(em os homens de*erão
ascender a candeia e coloc"2la debai)o do al!eire'& R9sta e)pressão tambm si#nifica/
não esconda se!s talentos& 7 Sr& Wesley a !so!, referindo ao talento de John :letcher, se!
pre#ador preferido, !e ele acredita*a seria se! s!cessor nat!ral& 7 Sr& :letcher morre! antes
do Sr& Wesley& Domo se ele RJes!s ti*esse dito/ assim como os homens não podem
esconder a candeia, apenas para depois cobri2la e oc!lt"2la; assim, 6e!s não il!mina
al#!ma alma, com se! #lorioso conhecimento e amor, para t2la coberta e oc!lta;
tanto pela pr!dncia, falsamente assim chamada, !anto pela *er#onha, o!
h!milha%ão *ol!nt"ria; e t2la escondida, tanto em !m deserto, !anto no m!ndo;
tanto se es!i*ando dos homens, !anto con*ersando com eles& 'Mas eles a colocam
em !m casti%al, e ela il!mina t!do o !e est" na casa'/ 6e i#!al maneira, o ob8eti*o
de 6e!s, !e cada cristão possa estar em !m l!#ar estrat#ico; para !e ele possa
il!minar
Jes!s t!do a s!a *olta; para !e ele possa *isi*elmente e)pressar a reli#ião de
Dristo&
4& +ssim, 6e!s tem falado, em todas as pocas, ao m!ndo; não apenas por
preceitos, mas por e)emplo tambm& 9le não tem 'dei)ado a si mesmo, sem
testem!nha', em !al!er na%ão, onde o som do 9*an#elho tenha s!r#ido, sem !e
al#!ns tenham testificado s!a *erdade, atra*s de s!as *idas, tanto !anto, atra*s de
s!as obras& 9sses tm sido 'como as l!es, brilhando em !m l!#ar esc!ro'& 9, de
tempos em tempos, eles tm sido os meios de il!minar al#!ns; preser*ando !ma
sobra, !ma pe!ena semente !e foi 'confiada 8!nto ao Senhor por #era%?es'& 9les
tm cond!ido al#!mas pobres o*elhas, para fora da esc!ridão do m!ndo, e #!iado
se!s ps para o caminho da pa&
K& +l#!m poderia ima#inar !e, onde ambas, a 9scrit!ra e a raão das coisas, falam
tão claramente e e)pressamente, não poder" ha*er m!ito a*an%o do o!tro lado, pelo
menos não com al#!ma aparncia de *erdade& Mas eles, !e pensam dessa forma,
sabem po!co das prof!ndeas de Satan"s& +final de contas, toda esta 9scrit!ra e raão
tm dito !e os prete)tos para a reli#ião solit"ria; para !e !m cristão saia do m!ndo,
o!, pelo menos, se esconda nele, são tão e)cessi*amente pla!sí*eis; !e nós
precisamos de toda a sabedoria de 6e!s para *ermos, atra*s da armadilha, e todo o
poder de 6e!s, para escaparmos dela; tantas e fortes são as ob8e%?es !e tm sido
traidas contra o fato de serem cristãos sociais, abertos e presentes&
III
0& Para responder a esses, e! proponho !ma terceira coisa& Primeiro, !e tem
sido freHentemente ob8etado !e a reli#ião não se sit!a nas coisas e)teriores; mas no
cora%ão, no mais íntimo da alma; !e se trata da !nião da alma com 6e!s; a *ida de
6e!s, na alma do homem; !e a reli#ião e)terior não *"lida 2 *endo !e 6e!s 'não
se satisfa com as b!rnt2offerin#s, nos ser*i%os e)teriores, mas !e !m cora%ão 2 p!ro
e santo 2 '!m sacrifício !e ele não ir" desprear'&
O *erdade tambm !e essa reli#ião e)terior desn!dada, !e não tem rai no
cora%ão, não tem *alor; !e 6e!s não est" satisfeito com tais ser*i%os e)teriores; não
mais do !e com as 'b!rnt2offerin#s' dos 8!de!s; e !e !m cora%ão p!ro e santo !m
sacrifício do !al ele se a#rada& Mas ele tambm est" m!ito feli com todo a!ele
ser*i%o e)terior !e se er#!e do cora%ão; com o sacrifício de nossas ora%?es -!er
p=blicas o! pri*adas5, de nossos lo!*ores e a%?es de #ra%a; com o sacrifício de nos
bens, h!mildemente de*otados a ele, e empre#ados totalmente para s!a #lória; e com
a!ele de nossos corpos, !e ele pec!liarmente rei*indica; !e o +póstolo implora a
nós, 'pelas misericórdias de 6e!s, !e apresentemos 8!nto a 9le, como !m sacrifício
*i*o, santo e aceit"*el ao Pai'&
<& Ema se#!nda ob8e%ão, pro)imamente relacionada a isto, a!ele amor !e
t!do em t!do; !e 'o c!mprimento da lei'; 'finalidade do mandamento', de todo o
mandamento de 6e!s; !e t!do o !e faemos, e t!do o !e sofremos, se nós não
ti*ermos caridade o! amor, de nada *aler"; e, por conse#!inte, o +póstolo nos
direciona a 'ir a b!sca do amor' e aplicar isto 'da maneira mais e)celente'&
1& 'Mas o +póstolo não nos direciona a se#!ir em b!sca do amor$'& 9 ele não
denomina isto '!m caminho mais e)celente$' – 9le nos direciona a 'se#!ir em b!sca
do amor'; mas não em b!sca dele apenas& S!as pala*ras são/ 'se#!ir em b!sca do
amor'; e 'proc!rar com elo os dons espirit!ais'& -I Dor& 0A/05& Sim& 'T!s!e o amor',
e dese8e !sar e ser !sado por se!s irmãos& 'Se#!ir em b!sca do amor'; e !ando ti*er
oport!nidade, faer o bem a todos os homens&
Mas s!pondo2se !e o +póstolo tenha falado da reli#ião e)terior, assim como
da interior, e as comparado, !ma com a o!tra; s!pondo2se !e, na compara%ão, ele
tenha dado preferncia m!ito mais @ se#!nda; s!pondo2se !e ele tenha preferido
-como ele 8!stamente poderia5 o cora%ão amoroso, diante de todas as obras e)teriores,
!ais!er !e fossem; ainda assim, isto não si#nificaria !e nós de*eríamos re8eitar,
tanto !ma !anto a o!tra& (ão& 6e!s as tem re!nido, desde o come%o do m!ndo; e !e
nenh!m homem as colo!e em separado&
+prendam o !e isto si#nifica, *ocs pobres recl!sos, para !e *ocs possam
discernir claramente s!a própria insi#nificncia de f& Sim& >!e *ocs possam não
mais 8!l#ar os o!tros, por *ocs mesmos, e se#!irem e aprenderem o !e a!ilo
si#nifica/ 22
!, C Senhor, em terno amor,
torna todos os me!s fardos s!port"*eis&
9le*a me! cora%ão para as coisas acima&
9 o fi)a sempre l"&
Dalmo, nas rodas do t!m!lto, e! me sento;
Soinho, em meio @s m!ltid?es atarefadas;
6ocemente esperando, a te!s ps
4& Mas a #rande ob8e%ão ainda est" atr"s/ '(ós apelamos', eles diem, 'para a
e)perincia& (ossa l! brilho!; nós !samos de todas as coisas e)teriores, d!rante
m!itos anos; e, ainda assim, elas não *aleram de nada& (ós atendemos a todas as
ordenan%as; mas nós não ficamos coisa al#!ma melhor; nem, realmente, !al!er
o!tro& Mais do !e isto, nós ficamos piores; 8" !e nós nos s!p=nhamos cristãos, por
assim estarmos a#indo, !ando nós não sabíamos o !e o Dristianismo si#nifica*a'&
9! reconhe%o o fato/ 9! concordo !e *oc, e o!tros de mil mais, tm assim
ab!sado das ordenan%as de 6e!s; tomando os meios pelos fins; s!pondo !e faendo
essas, o! o!tras obras e)teriores, tanto seria a reli#ião de Jes!s Dristo, !anto seria
aceit"*el no l!#ar dela& Mas permita !e esse ab!so se8a tirado fora, e !se o !e
permanecer& +#ora, !se todas as coisas e)teriores, mas a !se com !m olho constante,
para a reno*a%ão de s!a alma, na retidão e santidade *erdadeira&
K& Mas isto não t!do/ 9les afirmam/ '+ e)perincia mostra i#!almente, !e
tentar faerhomens,
corpo dos o bem setrabalho
ele serãoperdido&
atirados>!e pro*eito
no fo#o e)iste
eterno$ em alimentar
9 !e bem estar"e al#!m
*estir o
homem faendo @s s!as almas$ Se essas coisas p!dessem m!dar, 6e!s mesmo se
inc!mbiria disto& anto dos homens !e são bons, o! dese8osos de assim serem,
!anto os !e são obstinadamente ma!s& +#ora, os primeiros não precisam de nós;
!e eles pe%am, então, a8!da a 6e!s, e ela ser" dada a eles/ 9 os =ltimos, não irão
receber o !e se pode considerar a8!da de nós& Mais ainda/ nosso Senhor proíbe
'atirar prolas aos porcosB'&
9! respondo/
<& 9mbora se8a 6e!s !nicamente !em m!da os cora%?es; ainda assim, 9le
#eralmente o fa, atra*s do homem& 9sta a parte !e nos cabe faer, em t!do o !e
ele nos coloca, tão dili#entemente, como se nós p!dssemos m!d"2los por nós
mesmos; e, então, dei)armos o !e for acontecer a 9le&
1o& 6e!s, em respeito @s ora%?es deles, edifico! se!s filhos, !m por !m, com
todo bom dom/ n!trindo e fortalecendo todo o 'corpo, para !e com isso, todas as
8!ntas se8am s!pridas'& 6e maneira !e 'o olho não possa dier para a mão/ e! não
preciso de ti'; não; nem mesmo 'a cabe%a aos ps/ e! não tenho necessidade de *oc'&
Por fim, como *ocs podem afirmar !e essas pessoas, diante de *ocs, são cães o!
porcos$ (ão os 8!l#!em, at !e *ocs tenham tentado& '>!anto t! sabes, ó homem,a
não ser !e t! podes #anhar !m irmão' ; 22 a não ser !e t! podes, debai)o de 6e!s,
sal*ar s!a alma da morte$ >!ando ele re8eitar te! amor, e blasfemar das boas
pala*ras, então, ser" hora de entre#"2lo aos c!idados de 6e!s&
IV
0& (ão obstante todas esses prete)tos pla!sí*eis para oc!lt"2la, 'permitam !e
a l! de *ocs brilhe, diante dos homens; !e eles possam *er s!as boas obras, e
#lorificarem o Pai !e est" nos c!s'& 9sta a aplica%ão pr"tica !e o próprio nosso
Senhor fa nas considera%?es a se#!ir/
<& 'Permitam, assim, !e a l! de *ocs brilhe diante de homens, de modo !e
eles possam *er as boas obras' / 22 anto !anto !m cristão est" sempre ob8eti*ando
o! dese8ando oc!ltar a própria reli#iãoB Pelo contr"rio, !e se8a dese8o de *ocs não
escond2la;
la 'sobre !mnão colocar
casti%al, a l!,
para !edebai)o do al!eire&
possa il!minar >!e!e
a todos se8aestão
a tarefa
na de *ocs +penas,
casa'& coloc"2
atentem para não b!scarem o se! próprio mrito nisto; a não dese8arem al#!ma honra
para *ocs mesmos& Mas !e se8a se! =nico ob8eti*o, !e todos a!eles !e *e8am
s!as boas obras 'possam #lorificar se! Pai !e est" nos c!s'&
1& Se8a este se! ob8eti*o final, em todas as coisas& Dom esta *isão, se8am claro,
abertos, sem disfarces& Permitam !e o amor de *ocs se8a sem dissim!la%ão/ Por !e
*ocs esconderiam !m amor 8!sto e desinteressado$ >!e a malícia não se8a
encontrada em s!as bocas/ Permitam !e s!as pala*ras se8am a pint!ra #en!ína do
cora%ão de *ocs& >!e não ha8a esc!ridão, o! se#redos em s!as con*ersas; nenh!m
disfarce em se!s comportamentos& 6ei)em isto para a!eles !e tm o!tros ob8eti*os
em *ista; ob8eti*os !e não s!portam a l!& Se8am nat!rais e simples, para com toda a
h!manidade; para !e todos *e8am a #ra%a de 6e!s !e est" em *ocs& 9, embora
al#!ns *enham end!recer os próprios cora%?es; ainda assim, o!tros le*arão ao
conhecimento, !e *ocs tm estado com Jes!s, e, ao retornarem para si mesmos
para o #rande Tispo da alma deles, '#lorificarem o Pai de *ocs !e est" nos c!s'&
A& Dom este =nico ob8eti*o, !e os homens possam #lorificar a 6e!s em *ocs,
si#am em nome 6ele, e no poder de S!a for%a& (ão se en*er#onhem mesmo !e
fi!em sós; !e se8a nos caminhos de 6e!s& Permitam !e a l!, !e est" em se!s
cora%?es brilhe, em todas as boas obras – obras de de*o%ão e obras de misericórdia& 9,
com o ob8eti*o de ampliar a s!a habilidade em faer o bem, ren!nciem a toda as
s!perficialidades& Dortem foram toda despesa desnecess"ria, em comida, mó*eis,
*est!"rio& Se8am bons mordomos de todo dom de 6e!s; mesmo desses se!s dons
menores& 9liminem todos os #astos desnecess"rios de tempo; todos os
empreendimentos s!prfl!os e in=teis; e 'o !e !er !e s!as mãos encontrem o !e
faer, !e *ocs fa%am com toda a for%a de *ocs'& (a pala*ra, se8am cheios de f e
amor; fa%am o bem; sofram o ma!& 9, nisto, se8am 'firmes, im!t"*eis'; sim, 'sempre
ab!ndando nas obras de 6e!s; *isto !e *ocs sabem !e o trabalho de *ocs não
ser" em *ão no Senhor'&
R9dited por John 9din WalXer, Jr&, est!dante da (orthest (aarene Dolle#e -(ampa, I65,
com corre%?es por Feor#e yons para a Wesley Denter for +pplied heolo#y&
Sobre o Sermão do Monte – Parte V
John Wesley
'Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas não vim ab!ro"ar# mas
cumprir$ Porque# em verdade vos di"o% at& que o c&u e a terra passem# nem um ota
ou til se omitir( da lei# at& que ela sea cumprida$ )ualquer# pois# que violar um
desses menores mandamentos# e assim ensinar aos homens# ser( chamado o menor no
*eino dos c&us% aquele# por&m# que os cumprir e os ensinar# ser( chamado "rande no
*eino dos c&us' +Mateus ,%-.!/01 $
-$ 2m meio 3 imensidade de reprova45es que ca6ram sobre 2le# que 'era o
menospre7ado e reeitado dos homens'# não seria de se surpreender# que 2le fosse o
professor das boas novas o introdutor da nova reli"ião$ 8sto poderia ser afirmado#
com muitas cores# porque muitas das e9press5es que 2le usou não eram comuns entre
os udeus% ou eles não as usaram# afinal ou não as usaram no mesmo sentido ou no
seu si"nificado completo e forte$ :crescente a isto que o adorar a ;eus 'em esp6rito e
verdade' parecia ser uma reli"ião nova 3queles que não conheceram# at& o momento# a
não ser a adora4ão e9terior coisa al"uma# a não ser a 'forma de santidade'$
/$ 2 não & improv(vel que al"uns poderiam esperar que 2le fosse abolir a
velha reli"ião e tra7er uma outra# !! uma em que eles tivessem a esperan4a de ser um
caminho mais f(cildepara
as vãs esperan4as uns#osquanto
c&us$ as
Mas nosso infundadas
cal<nias Senhor refuta isto# nessas
de outros$ palavras#
2u devo tanto
consider(!
las# na mesma ordem# em que elas se colocam# tomando cada verso do discurso# num
t6tulo distinto$
8$ ''Não pensem que vim destruir a =ei# ou os Profetas% eu não vim destruir#
mas cumpri!las'$
E$ '2u não vim destruir a lei# mas cumpri!la' $ :l"uns tCm ima"inado que nosso
Senhor quis di7er# !! 2u vim para cumpri!la# atrav&s de minha inteira e perfeita
obediCncia a ela$ Mas isto não parece ser o que 2le pretende aqui# sendo estranho 3
e9tensão de seu presente discurso$ Sem d<vida# seu si"nificado neste lu"ar &#
+consistentemente com tudo o que vem antes e se"ue depois1 – 2u vim estabelecC!la#
em sua plenitude# a despeito de todo a aparCncia en"anosa dos homens% 2u vim situ(!
la# em seu entendimento completo e claro# por mais dif6cil de entender e obscura que
sea% eu vim declarar a verdade# e o completo si"nificado de cada parte dela para
mostrar o comprimento e lar"ura a inteira e9tensão de todo mandamento contido
nela e a altura e profundidade# a sua pure7a e espiritualidade inima"in(veis# em todas
as suas ramifica45es$
88
'Hm ota'%!! =iteralmente# nem um iota Iletra "re"a nem a mais insi"nificante
vo"al% 'Nem um til'# !! um @n"ulo# ou ponto de uma consoante$ 2sta & uma e9pressão
proverbial
parte que dele#
de al"um si"nifica
por que
maisnenhum mandamento
insi"nificante contido
que sea# dever(naserleianulado$
moral nem a menor
'Não dever(# de maneira nenhuma# dei9ar de cumprir a lei'$ : ne"ativa dupla#
aqui usada# fortalece o sentido# de modo a admitir nenhuma contradi4ão% 2 pode ser
observado# que não se trata apenas do futuro# declarando o que ser( mas tem
i"ualmente a for4a de um imperativo# ordenando que dever( ser$ 2sta & uma palavra
de autoridade# e9pressando a soberana vontade e poder ;ele que fala ;ele# cua
palavra & a lei do c&u e terra# e se mant&m para sempre e sempre$
'Hm ota ou um til dever(# de maneira al"uma# passar# at& que o c&u e terra
passem' ou como est( e9presso imediatamente depois# at& que tudo +ou melhor# todas
as coisas1 seam cumpridas at& a consuma4ão de todas as coisas$ :qui não e9iste# por
conse"uinte# lu"ar para aquela pobre evasão +com a qual al"uns tCm livrado a si
mesmos "randemente1 de que 'nenhuma parte da lei deveria para passar# at& que toda
a lei fosse cumprida% Mas ela ( foi cumprida por Dristo portanto# a"ora# dever(
passar# para que o 2van"elho possa ser estabelecido'$ Não & assim a palavra todo
não si"nifica toda a lei# mas todas as coisas no universo nem o termo ' cumprida'# fa7
qualquer referCncia 3 lei# mas a todas as coisas no c&u e terra$
/$ ;e tudo isto n>s podemos aprender que não e9iste contradi4ão entre a lei e o
2van"elho que não e9iste necessidade da lei ser e9tinta# para que o 2van"elho possa
ser estabelecido$ ;e fato# nem um deles substitui o outro# mas concordam
perfeitamente bem untos$ Sim# as mesmas palavras# consideradas em diferentes
aspectos# são partes# tanto da lei# quanto do 2van"elho$ Se eles são considerados como
mandamentos# eles são parte da lei se# como promessas# do 2van"elho$ :ssim# 'Ku
deves amar ao Senhor teu ;eus com todo teu cora4ão'# quando considerado como um
mandamento# & uma ramifica4ão da lei quando levado em conta de promessa# & uma
parte essencial do 2van"elho !! o 2van"elho# sendo nada mais do que os
mandamentos da lei# dispostos# atrav&s do caminho das promessas$ :ssim sendo#
pobre7a de esp6rito pure7a de cora4ão e qualquer outro que estea ane9a na santa lei
de ;eus# não & outra coisa# quando vista sob a lu7 do 2van"elho# do que as tão
"randes e preciosas promessas$
E$ 29iste# por conse"uinte# uma cone9ão intima que pode ser concebida# entre
a lei e o 2van"elho$ ;e um lado# a lei continuamente cria o caminho para o
2van"elho# e nos aponta at& ele do outro# o 2van"elho continuamente nos condu7 a
um
que cumprimento
amemos nossomais e9ato da
pr>9imo# quelei$ : lei# por
seamos e9emplo#
humildes# requer
mansos que amemos
e santos$ a ;eus#
N>s sentimos
que não somos suficientes para essas coisas sim# que 'com o homem isto &
imposs6vel'% Mas n>s vemos a promessa de ;eus# nos dando aquele amor# e nos
tornando humildes# mansos e santos% N>s nos a"arramos a esse 2van"elho a essas
boas novas e isto & feito unto a n>s# de acordo com nossa f& e a 'retidão da lei &
cumprida em n>s'# atrav&s da f& que est( em Jesus Dristo$
N>s podemos ainda observar# mais al&m# que todo mandamento nas 2scrituras
Sa"radas & apenas uma promessa encoberta$ Porque# atrav&s daquela declara4ão
solene% '2sta & a alian4a que eu farei# di7 o Senhor eu irei colocar as leis em suas
mentes# e escrevC!las em seus cora45es'$ ;eus se comprometeu a dar o que quer que
ele ordene$ 2le nos ordena# então# que 'oremos# sem cessarL'$ )ue 'nos re"o7iemos#
mais e maisL'$ ')ue seamos santos# como 2le & santoL'$ o suficiente$ 2le ir( operar
em n>s essas mesmas coisas$ 2las serão em n>s# de acordo com sua palavra$
F$ Mas# se essas coisas são assim# n>s não podemos estar perdidos quanto ao
que pensar sobre aqueles que# em todas as &pocas da 8"rea# tCm empreendido mudar
ou substituir al"uns mandamentos de ;eus# como eles professaram# atrav&s da dire4ão
peculiar de seu 2sp6rito$ Dristo aqui tem nos dado uma re"ra infal6vel# por meio da
qual# ul"a todas essas pretens5es$ Dristianismo# como ele inclui toda a lei moral de
;eus tanto pelo caminho da inun4ão# quanto da promessa# se n>s entendermos que
ele & desi"nado de ;eus para ser a <ltima de todas as suas revela45es não haver(
outra a vir depois disso$ 8sto deve durar at& a consuma4ão de todas as coisas$ Domo
conseqGCncia# essas tais novas revela45es são de Satan(s# e não de ;eus e todas essas
pretens5es 3 outra revela4ão# por mais perfeitas que seam# caem por terra#
afinal$'D&us e terra passarão' mas esta palavra 'não passar('$
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E$ '2 ensinarem aos homens dessa maneira'$ ;e al"uma forma# pode ser dito
que# qualquer que abertamente viola al"um mandamento# ensina aos outros o mesmo
porque o e9emplo fala# e muitas ve7es# mais alto do que a re"ra$ Neste sentido# &
aparente que cada bCbado declarado & um professor de alcoolismo todo aquele que
viola o s(bado# constantemente ensina seu pr>9imo a profanar o dia do Senhor$ Mas
isto não & tudo% Hm violador habitual da lei# raramente est( satisfeito em parar por
aqui ele "eralmente ensina outros homens a fa7erem o mesmo# atrav&s de palavras#
assim como# de e9emplo especialmente# quando ele se embrutece# e odeia ser
reprovado$ Kal pecador# lo"o se principia# em um advo"ado para o pecado ele
defende o que ele est( resolvido a não renunciar ele desculpa o pecado que ele não ir(
dei9ar# e# assim# ensina diretamente todo pecado que ele comete$
'2le ser( chamado o menor no reino dos c&us' !! ou sea# não ter( parte nele
2le & um estranho ao reino dos c&us# que est( na terra ele não ter( por4ão naquela
heran4a não compartilhar( daquela 'retidão# e pa7# e ale"ria no 2sp6rito Santo'$ Nem#
em conseqGCncia# poder( ter al"uma parte na "l>ria a ser revelada$
F$ Mas# se at& mesmo esses que assim violam# e ensinam a outros a violarem
'um dos menores desses mandamentos# serão chamados menores no reino dos c&us'
não terão parte no reino de Dristo e de ;eus se estes deverão ser lan4ados para dentro
da 'escuridão e9terior# onde e9iste lamenta4ão e ran"er de dentes'# então# como ser(
para aqueles que nosso Senhor# principalmente e ori"inalmente# pretende nessas
palavras# !! aqueles que# não obstante# levem o car(ter de Professores enviados de
;eus# violam seus mandamentos sim# e abertamente ensinam a outros a assim
procederem sendo corruptos tanto na vida quanto na doutrinaL
-$ )ualquer que sea o outro caminho que ensinemos para o reino dos c&us#
para a "l>ria# honra e imortalidade sea ele chamado de caminho da f&# ou por al"um
outro nome# ele ser(# na verdade# o caminho para a destrui4ão$ 2le não ir( tra7er pa7
ao homem# por fim$ Para isto# disse o Senhor% ' IVerdadeiramente di"o a vocCs# que
com e9ce4ão 3 sua retidão que deve e9ceder a retidão dos 2scribas e fariseus# vocC#
de maneira al"uma# entrar( no reino dos c&us'$
E$ que 'a retidão dos 2scribas e fariseus' realmente eram# não & dif6cil
determinar$ Nosso Senhor tem preservado um relato autCntico# do que um deles deu
de si mesmo% 2 ele & claro e completo na descri4ão de sua pr>pria retidão e não se
pode supor que tenha omitido al"uma parte dele$ 2le fora# realmente# 'at& o templo
para orar' mas estava tão concentrado em suas pr>prias virtudes# que ele se esqueceu
do porquC tinha vindo$ Porque & di"no de nota# que ele não orou propriamente# afinal$
2le apenas disse a ;eus quão s(bio e bom ele era$ ';eus# eu a"rade4o a ti# que eu não
sea como os outros homens# e9torquidores# inustos# ad<lteros ou mesmo como esse
publicano$ 2u euo duas ve7es# na semana% 2u dou o d67imo de tudo que possuo'$ Sua
retidão# por conse"uinte# consistiu de trCs partes%
'2u não sou como outros homens são'$ 2ste não & um ponto pequeno$ Não &
todo
levarhomem
emboraque
por pode di7er isto$
esta "rande 8sto & como
corrente7a# se ele2u
o h(bito$ tivesse '2u nãodome
dito%atrav&s
não vivo# dei9arei
que & de
costume# mas# atrav&s da ra7ão não pelos e9emplos de homens# a não ser a Palavra
de ;eus$ 2u não sou um e9torquidor# um inusto# um ad<ltero não obstante# o quão
comuns esses pecados seam# mesmo entre esses que são chamados o povo de ;eus
+e9torsão# em particular# !! uma esp&cie de inusti4a le"al# não pun6vel# atrav&s de
al"uma lei humana o obter "anho da i"nor@ncia ou carCncia de outro# tendo
preenchido cada canto da terra1% nem mesmo como esse publicano nem culpado de
al"um pecado declarado ou presumido nem um pecador e9terior mas um homem
usto e honesto# de vida e conversa irrepreens6veis$
F$ '2u euo duas ve7es na semana'$ 29iste mais coisa inclu6da nisto# do que
n>s podemos# a princ6pio estar sens6veis a respeito$ Kodos os estritos fariseus
observavam os euns semanais ou sea# toda se"unda e quinta!feira$ No primeiro dia#
eles euavam# em mem>ria de Mois&s ter recebido# naquela data# +como a tradi4ão
deles ensina1# as duas t(buas de pedra escritas pelo dedo de ;eus no <ltimo# em
mem>ria da e9pulsão deles de suas terras# quando ele viu o povo dan4ando em volta
do be7erro de ouro$ Nesses dias# eles não se alimentavam# afinal# at& trCs horas da
tarde a hora que come4avam a oferecer o sacrif6cio vespertino no templo$ :t& esta
hora# era costume deles permanecerem no templo# em al"uns cantos# salas# ou p(tio
dele para que eles pudessem estar prontos para assistir todos os sacrif6cios# e
reunirem!se em todas as ora45es p<blicas$ tempo de espera eles estavam
acostumados a empre"ar# parcialmente em recomenda45es pessoais a ;eus
parcialmente no estudo das 2scrituras# em ler a =ei e os Profetas# e em medita4ão
depois disso$ :ssim# muito est( subtendido em '2u euo duas ve7es na semana' a
se"unda ramifica4ão da retidão de um fariseu$
,$ '2u dou o d67imo de tudo que possuo'$ 8sto os fariseus fa7iam com a mais
e9trema e9atidão$ 2les não fa7iam e9ce4ão da coisa mais insi"nificante não# nem
hortelã# anis verde# e cominho$ 2les não trariam de volta a menor parte do que eles
acreditavam pertencer propriamente a ;eus mas davam um d&cimo inteiro de todo
recurso anualmente# e de todo o "anho# qualquer que ele fosse$
Q$ 2sta era 'a retidão dos 2scribas e fariseus' uma retidão que# em muitos
aspectos# vai muito al&m da concep4ão que muitos estão acostumados a tomar em
considera4ão# no que concerne a ela$ Mas# talve7# sea dito% '2ra tudo falso e
dissimulado porque eles eram todos uma companhia de hip>critas'$ :l"uns deles#
sem d<vida# eram homens que não tinham reli"ião al"uma realmente nenhum temor
a ;eus# ou deseo de a"rad(!lo que não tinham preocupa4ão pela honra que vem de
;eus# mas apenas pelo reconhecimento de homens$ 2 esses são aqueles que nosso
Senhor condena severamente reprova tão cate"oricamente# em muitas ocasi5es$
N>s não podemos supor# porque muitos fariseus eram hip>critas# que# por
conse"uinte# todos eram assim$ Nem de fato & a hipocrisia# por meio de al"um
si"nificado# os princ6pios b(sicos do car(ter de um fariseu$ 2sta não & a marca
caracter6stica da seita deles$ 2la &# preferivelmente# de acordo com o relato de nosso
Senhor# isto% '2les confiavam em si mesmos# que eles eram retos# e menospre7avam
outros'$ 2ste & o distintivo "enu6no deles$ Mas o fariseu desse tipo não era um
hip>crita$ 2le devia ser# em um senso comum# sincero do contr(rio# ele não poderia
'confiar em si mesmo que ele fosse usto'$ homem que estava aqui recomendando a
si mesmo a ;eus# inquestionavelmente acreditava que era reto$ DonseqGentemente#
ele não era hip>crita ele mesmo não era consciente de al"uma insinceridade$ 2le
a"ora falava para ;eus# e9atamente o que ele pensava ou sea# que ele era
abundantemente melhor do que outros homens$
Mas o e9emplo de Paulo# não e9istisse al"um outro# & suficiente para colocar
isto fora de toda questão$ 2le não poderia apenas di7er# quando cristão# '2# por isto#
procuro sempre ter uma consciCncia sem ofensa# em dire4ão a ;eus e em dire4ão a
homens' +:tos /F%-Q1 mas mesmo concernente ao tempo em que era um fariseu#
'Var5es e irmãos# eu tenho vivido em boa consciCncia# diante de ;eus# at& esse dia'$
+:tos /E%-1 $ 2le era# portanto# sincero# enquanto fariseu# tanto quanto# quando foi um
cristão$ 2le não era mais hip>crita# quando ele perse"uia a 8"rea# do que quando ele
pre"ou a f& que uma ve7 ele perse"uiu$ )ue a isto# então# sea acrescentado% 'a retidão
dos 2scribas e fariseus'# !! uma cren4a sincera de que eles eram ustos# e# em todas as
coisas# fa7endo o servi4o de ;eus'$
.$2 ainda# 'com e9ce4ão de sua retidão'# di7 nosso Senhor# e9ceder a retidão
dos 2scribas e fariseus ainda assim# de maneira al"uma# entrar( no reino dos c&us'$
Hma declara4ão solene e importante# e que coube a todos os que eram chamados pelo
nome de Dristo# considerarem s&ria e profundamente$ Mas# antes que per"untemos
como nossa retidão pode e9ceder a deles# vamos e9aminar se# no momento# n>s nos
apro9imamos dela$
Primeiro# um fariseu não era 'como outros homens eram'$ No e9terior ele era
sin"ularmente bom$ N>s somos assimL N>s nos atrevemos a sermos sin"ulares#
afinalL N>s não preferimos nadar com a corrente7aL N>s não prescindimos da reli"ião
e da ra7ão untas# muitas ve7es# porque não parecer6amos sin"ularesL N>s não
estamos mais temerosos de estarmos fora da moda# do que de estarmos fora do
caminho da salva4ãoL N>s temos cora"em de enfrentar a mar&L – de andar na
contramão do mundoL – 'de obedecer a ;eus# preferivelmente# a homem'$ ;o
contr(rio# o fariseu nos dei9a para tr(s# no mesmo primeiro passo$ Seria bom# se n>s o
alcan4(ssemos mais$
Mas# para che"ar perto# n>s podemos usar sua primeira ustificativa com ;eus#
que &# em subst@ncia% '2u não causo dano% 2u não vivo em pecado e9terior$ 2u não
fa4o coisa al"uma# pela qual meu cora4ão me condena'$ VocC não fa7L VocC est(
certo distoL VocC não vive# em uma pr(tica# pela qual seu cora4ão o condenaL Se vocC
não & um ad<ltero# se vocC não & lascivo# tanto na palavra ou a4ão# vocC não & inustoL
: "rande medida da usti4a# assim como da miseric>rdia &% 'Não fa4a aos outros# o
que vocC não quer que sea feito a vocC'$ VocC caminha por esta re"raL VocC nunca
fe7 a al"u&m o que vocC não "ostaria que ele fi7esse a vocCL Mais ainda% vocC não &
"rosseiramente inustoL VocC não & um e9torquidorL VocC não obt&m "anho com a
i"nor@ncia e carCncia de al"u&m nem comprando# nem vendendoL Suponha que vocC
estea envolvido em um com&rcio% VocC demanda vocC recebe não mais do que o
valor real do que vocC vendeL VocC demanda vocC recebe# não mais do i"norante do
que do instru6do# !! de uma crian4a pequena# do que de um e9periente comercianteL
Se vocC fa7# porque seu cora4ão não o condenaL VocC & um e9torquidor descarado
VocC não e9i"e de al"u&m que estea em necessidade premente# mais do que o pre4o
usual das mercadorias# !! a quem vocC deve# e isto sem demora# as coisas com as quais
vocC apenas pode prover a eleL Se vocC procede assim# isto tamb& m & uma e9torsão
clara$ ;e fato# vocC não alcan4a a retidão de um fariseu$
)uantos são eles que chamam a si mesmos cristãos# e# ainda assim# são
e9tremamente descuidados disto# !! ainda assim# não comem daquele pão ou bebem
daquela ta4a# por meses talve7# anos# untosL VocC ouve# lC e medita sobre as
2scrituras# todos os diasL VocC se re<ne em ora4ão com a "rande con"re"a4ão#
diariamente# se vocC tem oportunidade se não# quando vocC pode particularmente#
naquele dia que vocC 'lembra de mantC!lo santoL'$ VocC se esfor4a para 'criar
oportunidadesL'$ VocC fica feli7# quando eles di7em a vocC% 'Vamos 3 casa do
SenhorL'$ VocC & 7eloso e dili"ente nas ora45es privadasL VocC não suporta um dia
passar sem elasL :ntes# al"uns de vocCs não estão tão lon"e de passarem nisto# +como
os fariseus1 diversas horas# no dia# de maneira a pensarem que uma hora ( &
completamente suficiente# se não# muitoL VocC passa uma hora de um dia# ou de uma
semana# em ora4ão para o Pai que est( em secretoL Sim# uma hora em um mCsL VocC
passa uma hora# reunido em ora4ão privada# desde que vocC nasceuL :h Pobres
cristãos fariseu não deveria se levantar em ul"amento contra vocCs e condena!losL
: retidão dele est( tão acima da sua# quanto os c&us estão acima da terra
-0$ 2# mesmo que apenas se i"uale 3 deles# de que proveito seriaL 'Porque#
verdadeiramente# eu di"o# que# e9ceto# se a retidão de vocCs e9cederem 3 retidão dos
2scribas e fariseus# vocCs# de modo al"um# entrarão no reino dos c&us'$ Mas como
ela poder( e9ceder a delesL 2m que a retidão de um cristão e9cederia aquela de um
2scriba e fariseuL : retidão cristã e9cede a deles%
--$ *ealmente# pode ser que al"uns dos 2scribas e fariseus se esfor4aram para
manterem todos os mandamentos e# conseqGentemente foram# no tocante 3 retidão da
lei# ou sea# de acordo com a letra dela# irrepreens6veis$ Mas# ainda assim# a retidão de
um cristão e9cede todas essas retid5es de um 2scriba e fariseu# no cumprimento do
esp6rito# tanto quanto da letra da lei atrav&s da obediCncia interior e e9terior$ Nisto# na
espiritualidade dela# não se admite compara4ão$ 2ste & o ponto que nosso Senhor tem
tão lar"amente provado# em todo o teor deste discurso$ : retidão deles era apenas
e9terna% a retidão cristã est( no intimo do homem$ fariseu 'limpava o e9terior da
ta4a e da travessa' o cristão & limpo por dentro$ fariseu esfor4ava!se para
apresentar a ;eus uma vida boa o cristão# um cora4ão santo$ Hm livrava!se das
folhas# talve7 dos frutos do pecado o outro# 'deitava o machado na rai7'# não estando
contente com a forma da santidade e9terior# por mais e9ata que ela pudesse ser# a
menos que a vida# o 2sp6rito e o poder de ;eus unto 3 salva4ão# fossem sentidos# no
mais 6ntimo da alma$
:ssim sendo# não causar mal# fa7er o bem# e atender a todas as ordenan4as de
;eus +a retidão de um fariseu1 eram todas e9ternas considerando que# ao contr(rio# a
pobre7a de esp6rito# o murmurar# a humildade# a fome e sede em busca da retidão# o
amor nosso pr>9imo# e a pure7a do cora4ão ! +a retidão de um cristão1 ! são todas
internas$ 2 mesmo a pacifica4ão +ou fa7er o bem1# e sofrer por causa da retidão# dão
direito 3s bCn4ãos ane9adas a eles# apenas porque implicam nessas disposi45es
interiores que brotam deles# são e9ercitadas e confirmadas neles$ :ssim# considerando
que a retidão dos 2scribas e fariseus era tão somente e9terna# pode!se di7er# em al"um
sentido# que a retidão de um cristão & apenas interna% todas as suas a45es e
sofrimentos# como não sendo nada em si mesmos# e sendo considerados# diante de
;eus# apenas# atrav&s dos temperamentos do qual elas brotam$
-/$ )uem quer que# por conse"uinte# vocC sea# que carre"ue o nome santo e
honrado de um cristão# vea# primeiro# que a sua retidão não se resuma na retidão de
um 2scriba e fariseu$ Não sea vocC# 'como os outros homens'$ use permanecer
so7inho# em ser 'um e9emplo contra o sin"ularmente bom'$ Se vocC 'se"uir a
multidão'# afinal# ser( como 'praticar o mal'$ Não permita que o costume e a moda
seam seus "uias# mas a ra7ão e a reli"ião$ : pr(tica de outros & nada para vocC% 'Dada
homem dar( um relato de si mesmo a ;eus'$ ;e fato# se vocC não pode salvar a alma
de outro# tente# pelo menos# salvar a sua# !! a pr>pria alma$ Daminhe# não nos passos
do morto# porque & lar"o# e muitos caminham nele$ Mais ainda# por essa mesma
marca# vocC pode identific(!lo$ este o caminho# no qual vocC caminha – um
caminho lar"o# bem freqGentado# modernoL 2ntão# ele infalivelmente o condu7ir(
para a destrui4ão$ h Não sea 'condenado# apenas por companhia'$ Desse o mal
fua do pecado# como da face de uma serpente Por fim# não cause dano$ 'ele que
comete o pecado & do diabo'$ )ue vocC não sea encontrado neste n<mero No tocante
aos pecados e9teriores# certamente a "ra4a de ;eus &# mesmo a"ora# suficiente para
vocC$ 'Nisto'# pelo menos# 'e9ercite!se para ter uma consciCncia que evita a ofensa#
em dire4ão a ;eus# e em dire4ão ao homem'$
Se"undo$ Não permita que sua retidão estea abai9o da deles# com respeito 3s
ordenan4as desemana#
duas ve7es na ;eus$ Se
de aqualquer
sua for4a de trabalho
modo# procedaou corp>rea
fielmente nãosua
com lhealma#
permite euar
e eue tão
freqGentemente quanto suas for4as permitam$ Não omita a oportunidade p<blica ou
privada de derramar a sua alma em ora4ão$ Não ne"li"encie a ocasião de comer do
pão e beber daquela ta4a que & a comunhão do corpo e san"ue de Dristo$ Sea
dili"ente em buscar as 2scrituras% leia!nas# o quanto pode# e medite nelas dia e noite$
*e"o7ie!se em abra4ar cada oportunidade de ouvir 'a palavra da reconcilia4ão'
declarada pelos 'embai9adores de Dristo'# os 'administradores dos mist&rios de ;eus'$
2m usar todos os meios da "ra4a em um atendimento constante e cuidadoso a cada
ordenan4a de ;eus# estea 3 altura +at& que vocC possa ir al&m1 'da retidão dos
2scribas e fariseus'$
2m Kerceiro lu"ar% Não estea abai9o de um fariseu# no fa7er o bem$ ;C
donativos de tudo o que possui$ :l"u&m est( famintoL :limente$ 2st( com sedeL ;C!
lhe de beber$ NuL Dubra!o com uma vestimenta$ Se vocC tem esses bens materiais#
não limite sua beneficCncia a uma propor4ão insuficiente$ Sea misericordioso# ao
e9tremo do seu poder$ Por que não# tanto quanto esse fariseuL :"ora# 'fa4a ami7ade
com eles'# enquanto o tempo & do 'esp6rito de cobi4a da retidão'# para que# quando
ca6resA quando esse tabern(culo terrestre for dissolvido# 'eles possam receber a ti nas
habita45es eternas'$
-E$ Mas não fique por aqui$ ;ei9e que sua 'retidão e9ceda a retidão dos
2scribas e fariseus'$ Não fique satisfeito 'em manter toda a lei# e ofender em al"um
ponto'$ Dumpra rapidamente todos os mandamentos ;ele# e# todos 'os falsos
caminhos# abomine totalmente'$ Oa4a todas as coisas que 2le tem ordenado# e isto#
com toda a sua for4a$ VocC pode fa7er todas as coisas# atrav&s de Dristo que o
fortalece embora# sem ele# vocC nada possa$
W$W
I2ditado por ;eYeY e ?eryl Johnson +semi!aposentado pastor Metodista e esposa# em MeadparY# H[#1
com corre45es de Ueor"e =yons para a Wesley Denter for :pplied Kheolo"y of North\est Na7arene
Dolle"e +Nampa# 8;$1
Sobre o Sermão do Monte – Parte VI
John Wesley
Guarda-te de fazer a tua oferta, diante de homens, para que seas !isto por eles" #o
$ontr%rio, não ter%s re$ompensa unto a teu Pai que est% nos $&us' Por $onse(uinte,
quando deres tua oferta, não fa)as alarde diante de ti, $omo fazem os hip*$ritas nas
sina(o(as, e nas ruas, a fim de que possam ter a (l*ria de homens' Verdadeiramente
eu !os di(o, que eles % ti!eram a re$ompensa deles' +uando, portanto, tu deres a tua
oferta, não permite que tua mão esquerda saiba o que tua mão direita faz" tua oferta
de!e ser feita em se$reto" teu Pai, que ! em se$reto, le mesmo ir% re$ompensar a
ti abertamente'
, quando tu orares, não usa de repeti).es !ãs, $omo os ateus o fazem" J% que eles
pensam que serão ou!idos, por muito falarem' /ão seas, por $onse(uinte, $omo eles"
Porque teu Pai sabe daquilo que tu pre$isas, antes de pe)as a le'
0Pai nosso, que est%s no $&u' Santifi$ado sea teu nome' Venha o teu reino' Sea feita a
tua !ontade, na terra, $omo ela & feita nos $&us' #%-nos, este dia, o nosso pão'
perdoa os nossos d&bitos, $omo perdoamos os nossos de!edores' não nos permita a
tenta)ão, mas li!ra-nos do mal' sempre'
Porque teu & o reino, e o poder, e a (l*ria, para
1m&m0'
Porque se perdoares as trans(ress.es dos homens, o teu Pai $eleste ir% perdoar a ti"
Mas se tu não perdoares as trans(ress.es de homens2 nem o teu Pai ir% perdoar as
tuas 3Mateus 4"5-578'
I' 9uide para que sua oferta não !ise a sua pr*pria (l*ria'
III' 1 ora)ão do Senhor & um modelo e padrão para todas as nossas ora).es'
>' 1 ne$essidade dessa pureza de inten)ão, ele mostra, primeiro, $om respeito
;quelas que são usualmente $onsideradas a).es reli(iosas, e de fato, o são, quando
e=e$utadas $om a inten)ão $orreta' 1l(umas dessas são $omumente denominadas de
obras de de!o)ão2 a restante, obras de $aridade ou miseri$*rdia' 1s obras desse
se(undo tipo, ele parti$ularmente $hama de assistn$ia aos pobres2 as obras do
primeiro tipo, de ora)ão e eum' Mas as dire).es dadas para essas são i(ualmente
para serem apli$adas a todas as obras, se de amor ou miseri$*rdia'
>' 09uidem que !o$s não fa)am donati!os diante de homens, para que não
seam
bem ;s!istos
!istaspor
doseles0' – 1 $oisa
homens2 que est% aqui apenas,
essa $ir$unst?n$ia proibida,a não
que &outros
meramente
!eam oofazer o
que n*s
fazemos, não torna a a)ão nem pior, nem melhor2 mas o fazer isto diante de homens,
0para que seam !istos por eles0, !isando essa inten)ão apenas' u di(o, essa inten)ão
apenas2 % que isto pode, em al(uns $asos, ser uma parte de nossa inten)ão2 n*s
podemos obeti!ar que al(umas de nossas a).es possam ser !istas, e ainda assim, elas
possam ser a$eit%!eis para #eus' /*s podemos pretender que nossa luz brilhe, diante
de homens, quando nossa $ons$in$ia & testemunha $om o sp:rito Santo, que nossa
finalidade maior, em desear que eles possam !er nossas boas obras, & 0que eles
possam (lorifi$ar nosso Pai que est% no $&u0' Mas $uidem que !o$s não fa)am a
menor $oisa, !isando a pr*pria (l*ria de !o$s' Guardem que o $uidado para $om a
ora)ão de homens não tenha lu(ar, afinal, em suas obras de miseri$*rdia' Se !o$s
bus$am a sua pr*pria (l*ria2 se !o$s tm $omo obeti!o (anhar a honra que !em dos
homens, o que quer que sea feito $om essa !isão de nada !aler%2 se não for feito unto
ao Senhor2 le não a$eitar%' 0Vo$s não terão (alardão0, por isto, 0do seu Pai que est%
no $&u0'
@' 0Portanto, quando !o$s derem o seu donati!o, não fa)am alarde, $omo os
hip*$ritas o fazem, nas sina(o(as e nas ruas, para que possam ter lou!or de homens0'
-- 1 pala!ra sina(o(a não si(nifi$a aqui um lu(ar de adora)ão, mas al(um lu(ar
pAbli$o muito freqBentado, tal $omo um mer$ado, ou $asa de $?mbio' ra uma $oisa
$omum, em meio aos udeus, que eram homens de (randes fortunas, parti$ularmente
entre os fariseus, fazerem alarde diante deles, na maioria das partes pAbli$as da
$idade, quando eles esta!am prestes a dar al(uma doa)ão $onsider%!el' 1 razão
pretendida para isto era reunir os pobres para re$eb-la2 mas o real obeti!o era que
eles ti!essem lou!or de homens' Mas que !o$s não seam $omo eles' /ão dei=em
que uma trombeta sea ou!ida diante de !o$s' /ão usem de ostenta)ão ao fazerem o
bem' 1 honra do donati!o !em de #eus apenas' 1queles que bus$am o lou!or de
homens % tm sua re$ompensa" les não terão o lou!or de #eus'
C' 0Mas, quando !o$s doarem, que a mão esquerda não saiba o que a direita
faz0 – st% & uma e=pressão pro!erbial, e o si(nifi$ado dela & – Da)am-no em se$reto,
da maneira que for poss:!el2 tão se$reto quanto sea $onsistente $om o faz-la afinal,
3% que ela não poder% dei=ar de ser feita2 não omitam oportunidade al(uma de
fazerem o bem2 se se$retamente ou abertamente8, e ao fazerem isto, da maneira mais
efeti!a' Porque aqui tamb&m e=iste uma e=$e)ão a ser feita" quando !o$s estão
$ompletamente persuadidos, em suas mentes que, por não o$ultarem o bem que &
feito, isto tanto ir% $apa$it%-los, quanto insti(ar% outros a fazerem mais o bem, então,
!o$s não podem es$onder o que estão fazendo' #ei=em que a luz de !o$s apare)a, e
0brilhe para todos que estão na $asa0' Mas, a menos onde a (l*ria de #eus, e o bem da
humanidade os obri(uem ao $ontr%rio, aam da maneira tão pri!ada e desaper$ebida,
quanto a natureza das $oisas admitir2 -- 0para que os donati!os possam ser em se$reto2
e o Pai que ! em se$reto ir% re$ompensar a !o$s abertamente02 tal!ez, no mundo
presente, -- muitos e=emplos disto mant&m-se re(istrado em todas as &po$as2 mas
infali!elmente, no mundo que h% de !ir, diante da assembl&ia (eral de homens e anos'
II
>' Mas não se trata apenas de ter um olho para o lou!or de homens, que
elimina qualquer re$ompensa no $&u" que não nos dei=a espa)o para esperar a bn)ão
de #eus sobre as nossas obras, se de de!o)ão ou miseri$*rdia' Pureza de inten)ão e
i(ualmente destru:da, !isando-se al(uma re$ompensa temporal qualquer que sea' Se
n*s repetimos nossas ora).es2 se n*s atendemos ; ora)ão pAbli$a de #eus2 se n*s
ali!iamos o pobre, $om !ista a al(um (anho ou interesse, não ser%, nem um pou$o,
mais a$eit%!el para #eus, do que se esti!&ssemos fazendo $om o obeti!o do lou!or
pr*prio' +ualquer !isão temporal2 qualquer moti!o desse lado da eternidade2 qualquer
obeti!o, a não ser aquele de promo!er a (l*ria de #eus, e a feli$idade de homens, por
amor a #eus, tornam toda a a)ão, não obstante, quão ust a ela possa pare$er aos
homens, uma abomina)ão unto ao Senhor'
0Mas,
@' a
fe$harem quando
porta, orem !o$s
ao seuorarem,
Pai queentrem emse$reto0'
est% em seus aposentos,
– =istee,umquando !o$s
momento em
que !o$s de!em (lorifi$ar a #eus, abertamente2 orarem e lou!arem a ele, na (rande
$on(re(a)ão' Mas, quando !o$s deseam mais lar(amente, e mais parti$ularmente
fazerem seus pedidos $onhe$idos unto a #eus, quer sea ; tarde, ou de manhã, ou ao
meio-dia, 0entrem em seus aposentos, e fe$hem a porta0' Fsem de toda pri!a$idade
que puderem' 31penas não a dei=em sem ser feita, quer tenham al(um quarto, al(uma
pri!a$idade, ou não' <rem a #eus, se for poss:!el, quando nin(u&m est% !endo, a não
ser le2 $aso $ontr%rio, orem a #eus8 assim, 0orem ao Pai que est% em se$reto0 2
derramem seus $ora).es diante dele, 0e o Pai que est% em se$reto, ir% re$ompens%–los
abertamente0'
C' 0Mas quando !o$s orarem0, mesmo em se$reto, 0não usem de repeti).es
!ãs, $omo os pa(ãos o fazem0' /ão usem de abund?n$ia de pala!ras, sem qualquer
si(nifi$ado' /ão di(a a mesma $oisa, repetidas !ezes2 não pensem que o fruto de suas
ora).es depende da e=tensão delas, $omo os pa(ãos2 que 0pensam que eles serão
ou!idos, por muito falarem0'
7' 0/ão seam, portanto, $omo eles0' –Vo$s que testaram da (ra)a de #eus,
em Jesus 9risto, estão totalmente $on!en$idos de que 0seu Pai sabe quais as $oisas de
que pre$isam, antes que pe)am0' #e maneira que a finalidade de suas ora).es não &
informar a #eus, $omo se ele % não soubesse de suas ne$essidades2 mas, antes,
informar a !o$s2 fi=ar o sentido daquelas ne$essidades mais profundamente, em seus
$ora).es2 e o sentido
que pre$isam' de sua
/ão & mais $ont:nua sensibilizar
importante dependn$iaa #ele,
#eus,Ani$o $apaz
que est% de suprir
sempre mais tudo
pronto
a dar do que a pedir, quanto sensibilizar !o$s mesmos de que !o$s podem estar
deseosos e prontos para re$eber as boas $oisas que le tem preparado para !o$s'
III
>o' +ue ela $ont&m tudo que n*s razoa!elmente ou ino$entemente deseamos2
se para a (l*ria de #eus, se ne$ess%rio e pro!eitoso, não apenas a n*s mesmos, mas
para $ada $riatura no $&u e terra' , de fato, nossas ora).es são o teste adequado de
nossos deseos2 nada sendo austado para ter um lu(ar em nossos deseos, que não sea
austado para ter um lu(ar em nossas ora).es' < que n*s não podemos pedir, n*s
tamb&m não podemos desear'
@o' +ue ela $ont&m todas as nossas obri(a).es, para $om #eus e homem2 quer
as $oisas seam puras ou santas2 o que quer que #eus requeira dos filhos dos homens2
o que quer que sea a$eit%!el aos seus olhos2 o que quer que ela sea, por meio da qual
n*s podemos fa!ore$er nosso pr*=imo, estando e=presso e subtendido nela'
C' 0/osso Pai0" Se ele & o Pai, então, le & bom2 então, le & amoroso para $om
seus filhos' aqui est% a primeira e (rande razão para a ora)ão' #eus est% deseoso de
aben)oar2 !amos pedir por uma ben)ão'
0/osso Pai0, -- nosso 9riador2 o 1utor de nossa e=istn$ia2 le que nos er(ueu
do p* da terra2 que soprou em n*s o fHle(o da !ida, e nos tornamos almas !i!entes'
Mas, se ele nos fez, permita-nos pedir, e ele não ir% reter $oisa al(uma boa das obras
de suas pr*prias mãos'
4' 0+ue est%s nos $&us0 ' – /as alturas e suspenso2 #eus sobre todos,
aben)oado para sempre" +uem, sentando no $:r$ulo dos $&us, obser!a todas as $oisas,
ambas dos $&us e terra2 $uos olhos penetra toda a esfera do ser $riado2 sim, e da noite
não $riada2 unto a quem 0são $onhe$idas todas as suas obras0, e todas as obras de
$ada $riatura2 não apenas 0do $ome)o do mundo0, 3uma tradu)ão pobre, !ul(ar e fra$a8,
mas desde toda a eternidade2 do eterno para o eterno2 que $onstran(e a multidão dos
$&us, tanto quanto os filhos dos homens, a $lamarem $om admira)ão e espanto" ,
profundezaK0' 01 profundeza dos ri$os, ambos da sabedoria e $onhe$imento de #eus0'
0+ue est%s nos $&us0 " -- < Senhor e Soberano de tudo2 administrando e
dispondo de todas as $oisas2 tu &s o Lei dos reis2 Senhor dos senhores2 o aben)oado e
Ani$o Potentado2 &s forte e est%s en!olto $om poder2 fazendo o que quer que te a(rade2
o 1lt:ssimo2 que, quando quer que tu desees, o fazer est% presente $onti(o' 0/os $&us0"
-- minentemente l%' < $&u & teu trono, 0o lu(ar onde est% a tua honra02 onde,
parti$ularmente, 0habitas0' Mas não sozinho' Porque tu preen$heste $&u e terra e toda
e=tensão do espa)o, 0<s $&us e terra estão $heio de tua (l* ria' Gl*ria sea dada a ti'
Senhor, Supremo #eus0' Portanto, n*s de!emos 0ser!ir ao Senhor $om temor, e nos
re(oziarmos unto a le, $om re!ern$ia0' /*s de!emos pensar, falar e a(ir, $omo
$ontinuamente debai=o dos olhos, e presen)a imediata do Senhor, o Lei'
' 0Santifi$ado sea teu nome0' – sta & a primeira das seis peti).es, de onde a
pr*pria ora)ão & formada' < nome de #eus & o pr*prio #eus2 a natureza de #eus,
tanto quanto possa ser re!elado ao homem' +uer dizer, portanto, unto $om sua
e=istn$ia, todos
si(nifi$ada por seu seus
(randeatributos e perfei).es2
e in$omuni$%!el nome, Sua
Jeo!%,ternidade, parti$ularmente
$omo o 1p*stolo João o
interpreta" 0< 1lfa, o <me(a2 o 9ome)o e o Dim2 le que &, e que foi, e que ser%02 --
Sua Plenitude de Ser, denotada pelo seu outro (rande nome" u Sou o que SouK –
<rando para #eus, ou para seu nome, para que possa 0ser santifi$ado0, ou
(lorifi$ado, n*s oramos para que ele possa ser $onhe$ido, tal $omo ele &, atra!&s de
todos que seam $apazes disto2 atra!&s de todos os seres inteli(entes, e $om afei).es
adequadas ;quele $onhe$imento2 para que ele possa ser de!idamente honrado, e
temido, e amado, por todos no $&u, e na terra2 atra!&s de todos os anos e homens, aos
quais para esta finalidade ele tem tornado $apazes de $onhe$er e am%-lo para a
eternidade'
N' 0Venha o teu reino0 ' – Isto tem uma $one=ão intima $om aquela peti)ão
pre$edente' 9om o obeti!o de que o nome de #eus possa ser santifi$ado, n*s oramos
para que seu reino, o reino de 9risto, possa !ir' sse reino, então, !em para uma
pessoa em parti$ular, quando ele 0se arrepende e $r no !an(elho02 quando ele &
ensinado de #eus, não apenas para $onhe$er a si mesmo, mas para $onhe$er Jesus
9risto, e nele $ru$ifi$ado' +ue 0esta & a !ida eterna2 $onhe$er o Ani$o #eus
!erdadeiro, e Jesus 9risto a quem le en!iou02 assim, & o reino de #eus, trazido para
bai=o, estabele$endo-se no $ora)ão do $rente2 o Senhor #eus <nipotente0, então,
0reina02 quando ele & $onhe$ido, atra!&s de Jesus 9risto' le toma, unto a si, seu
poder imenso, para que possa subu(ar todas as $oisas em si mesmo' le se(ue na
alma, $onquistando, e para $onquistar, at& que tenha $olo$ado todas as $oisas debai=o
de seus p&s2 at& que 0todo pensamento sea trazido $ati!o para a obedin$ia de
9risto0'
+uando, portanto, #eus 0dar% a seu Dilho os pa(ãos, para sua heran)a, e as
partes mais e=tremas da terra para sua possessão02 quando 0todos os reinos se
$ur!arão diante dele, e todos as na).es o obede$erão2 quando 0a montanha da $asa
do Senhor0, a I(rea de 9risto, 0for estabele$ida no topo das montanhas02 quando 0a
plenitude dos (entios !ierem, e toda a Israel for sal!a0 2 então, ser% !isto que 0o Senhor
& Lei, e $olo$ou sua !estimenta (loriosa0, apare$endo a toda a alma humana, $omo
Lei dos reis, e Senhor dos senhores' $ertifi$ando-se que todos os que amam sua
!inda2 oram para que ele possa apressar o tempo2 para que este seu reino, o reino da
(ra)a, !enha rapidamente, e absor!a todos os reinos da terra2 para que toda a
humanidade, re$ebendo-o $omo seu Lei, !erdadeiramente $rendo em seu nome, possa
ser preen$hida, $om retidão, paz, ale(ria2 $om a santidade e feli$idade -- 1t& que sea
remo!ida para seu reino $eleste2 e l%, reine $om ele, para sempre e sempre'
Para isto, tamb&m, n*s oramos nessas pala!ras" 0Venha o teu reino0 " /*s
oramos para que a !inda de seu reino eterno2 o reino da (l*ria no $&u2 que & a
$ontinua)ão e a perfei)ão do reino da (ra)a na terra' 9onseqBentemente esta, tanto
quanto a peti)ão pre$edente, & ofere$ida ao alto, por toda a $ria)ão inteli(ente2 por
aqueles que estão interessados neste (rande e!ento" a reno!a)ão final de todas as
$oisas2 #eus $olo$ando um fim na mis&ria e pe$ado, na enfermidade e morte2
tomando todas as $oisas em suas pr*prias mãos, e estabele$endo o reino que
permane$e atra!&s de todos os tempos'
O' 0Iua !ontade sea feita na terra, $omo no $&u0 ' – sta & a $onseqBn$ia
ne$ess%ria e imediata, onde quer que o reino de #eus !enha2 onde quer que #eus
habite na alma, pela f&, e 9risto reine no $ora)ão, pelo amor'
9omo a !ontade de #eus & feita, atra!&s dos anos no $&u, -- por aqueles que
a(ora $ir$undam Seu trono, re(oziando-seQ les o fazem, de boa !ontade2 eles amam
Seus mandamentos, e a(rada!elmente es$utam $om aten)ão Suas pala!ras' o $omer
e beber deles fazer a !ontade de #eus2 & a mais alta (l*ria e ale(ria' les a prati$am
$ontinuamente2 não e=iste interrup)ão em seus ser!i)os de boa !ontade' les não
des$ansam de dia, nem de noite2 mas empre(am $ada hora 3humanamente falando2
uma !ez que, nossas medidas de dura)ão – dias, noites e horas - não tm lu(ar na
eternidade8, em $umprir Seus mandamentos2 em e=e$utar seus des:(nios2 em
desempenhar o $onselho de Sua !ontade' eles a fazem, perfeitamente' /enhum
pe$ado, nenhum defeito perten$e a essas mentes an(eli$ais' !erdade, 0as estrelas
não são puras aos Seus olhos0, mesmo as estrelas da manhã que $antam diante #ele'
01os seus olhos0 , ou sea, em $ompara)ão a le, os pr*prios anos não são
puros' Mas isto não impli$a que eles não seam puros, em si mesmos' Sem dA!ida,
eles são2 eles são sem m%$ula e $ulpa' les são $ompletamente de!otados ; sua
!ontade, e perfeitamente obedientes a todas as $oisas' Se n*s !irmos isto, sob uma
outra luz, podemos obser!ar que os anos de #eus no $&u fazem todas as !ontades
#ele' /ada mais, a não ser o que eles absolutamente asse(uram sea Sua !ontade'
no!amente" les fazem a !ontade de #eus, $omo le a desea2 da maneira que a(rada
afinalidade,
le, e nãoeanenhuma'
outro' Sim' eles fazem isto, apenas porque & a !ontade #ele2 para esta
5R' +uando, portanto, oramos, para que a !ontade de #eus possa 0ser feita na
terra, $omo ela & feita no $&u0, o si(nifi$ado & que todos os habitantes da terra, mesmo
toda a ra)a humana, possa fazer a !ontade de seu Pai que est% no $&u, de tão boa
!ontade quanto os anos santos2 que possam faz-la $ontinuamente2 assim $omo eles,
sem qualquer interrup)ão de seu ser!i)o de prontidão2 sim, e faz-la perfeitamente, --
que o #eus da paz, atra!&s do san(ue de sua alian)a eterna, possa torn%-los perfeitos,
em $ada boa obra2 para realizar Sua !ontade, e operar neles tudo 0o que for prazeroso
aos seus olhos0'
m outras pala!ras, n*s oramos para que n*s e toda a humanidade possamos
fazer a $ompleta !ontade de #eus, em todas as $oisas2 e nada mais2 nem a menor
$oisa, a não ser o que & a santa e a$eit%!el !ontade de #eus' /*s oramos para que
possamos fazer a !ontade de #eus, $omo ele desea2 da maneira que a(rada a le" ,
por fim, que n*s possamos faz-la, porque & a Sua !ontade2 para que esta possa ser a
Ani$a razão e ali$er$e2 o moti!o total e Ani$o do que quer que pensemos, falemos ou
fa)amos'
55' 0#-nos hoe o pão nosso de $ada dia0 – /as trs primeiras peti).es n*s
temos orado por toda a humanidade' Viemos a(ora, mais parti$ularmente, desear um
suprimento para nossas pr*prias ne$essidades' /ão que esteamos dire$ionados,
mesmo aqui, a $onfinar nossas ora).es $ompletamente a n*s mesmos2 esta, e $ada
uma das peti).es se(uintes, podem ser usadas para toda a I(rea de 9risto na terra'
Por 0pão0, n*s podemos entender todas as $oisas ne$ess%rias2 se para nossas
almas ou $orpos2 -- as $oisas $on$ernentes ; !ida e santidade" /*s entendemos não
meramente o pão e=terior, que nosso Senhor denomina 0o alimento que pere$e02 mas
muito mais o pão espiritual, a (ra)a de #eus, o alimento 0que dura a !ida eterna0' Doi
o ul(amento de muitos de nossos antepassados, que n*s de!emos entender aqui o pão
sa$ramental tamb&m2 re$ebido diariamente, no in:$io, por toda a I(rea de 9risto, e
altamente estimado, at& que o amor de muitos se tornou frio, assim $omo o (rande
$anal, por meio do qual a (ra)a de seu sp:rito era transportada para as almas de todos
os filhos de #eus'
0/osso pão di%rio0' -- 1 pala!ra, di%rio, tem sido diferentemente e=pli$ada por
diferentes estudiosos' Mas o sentido mais simples e natural dela pare$e ser este, que &
mantido, na maioria das tradu).es, tanto anti(as, quanto modernas2 -- o que sea
sufi$iente para este dia2 e assim, para $ada dia, quando ele su$ede'
5>' 0#%-nos0" -- Porque rei!indi$amos nada por direito, mas apenas pela
miseri$*rdia (ratuita' /*s não mere$emos o ar que respiramos, a terra que nos
$arre(a, ou o sol que brilha sobre n*s' odo nosso deserto, o nosso pr*prio, & o
inferno" Mas #eus nos amou li!remente2 portanto, n*s pedimos a ele para dar, o que
não podemos obter por n*s mesmos, não mais do podemos mere$er de suas mãos'
/em a bene!oln$ia ou o poder de #eus & moti!o para fi$armos ; toa' Sua
!ontade que possamos usar de toda dili(n$ia, em todas as $oisas2 que possamos
empre(ar nossos esfor)os e=tremos, $omo se nosso su$esso fosse um efeito natural de
nossa sabedoria
depender #ele, oou for)a"de,todos
doador então,
os $omo se não
dons bons ti!&ssemos feito nada, de!emos
e perfeitos'
0ste dia0 " -- Porque não de!emos nos preo$upar $om o amanhã' Para esta
mesma finalidade nosso s%bio 9riador di!idiu a !ida nessas pequenas por).es de
tempo, tão $laramente separadas umas das outras, que n*s podemos obser!ar $ada dia,
$omo um dom reno!ado de #eus, uma outra !ida, que n*s podemos de!otar para Sua
(l*ria2 e que $ada anoite$er possa ser $omo o en$errar da !ida, al&m do que, n*s
podemos !er mais nada, a não ser a eternidade'
#e fato, n*s % estamos $om as mãos e p&s amarrados, atra!&s das $orrentes de
nossos pr*prios pe$ados' stes, $onsiderados $om respeito a n*s mesmos, são
$orrentes de ferro, e al(emas de bronze' les são os ferimentos, por meio dos quais, o
mundo, a $arne, e o diabo, tm nos ata$ado profundamente, e nos destro)ado, por
todos os lados' sses são as enfermidades que es!aziam nosso san(ue e esp:ritos, que
nos trazem para as sepulturas' Mas $onsiderados, $omo eles são aqui, $om respeito a
#eus, são d&bitos imensos e in$ont%!eis' /o entanto, embora !endo que não temos
$om o que pa(ar, que possamos $lamar unto a le' para que le possa 0fran$amente
perdoar0 a todos n*sK
5C' 09omo perdoamos os que nos tem ofendido0' – /essas pala!ras, nosso
Senhor $laramente de$lara, em que $ondi)ão, e em que (rau ou maneira, n*s podemos
bus$ar sermos perdoados por #eus' odas as nossas trans(ress.es e pe$ados são
perdoados, se n*s perdoarmos, e $omo n*s perdoamos, aos outros'
Primeiro, que #eus nos perdoa, se n*s perdoamos outrosT' ste & um ponto da
maior import?n$ia' nosso aben)oado Senhor & tão zeloso, para que, a qualquer
tempo, não possamos di!a(ar em nossos pensamentos, que ele não apenas a insere no
$onte=to de Sua ora)ão, mas presentemente depois, a repete mais duas !ezes' 0Se0, diz
le, 0perdoarem aos homens suas trans(ress.es, seu Pai $eleste ir% perdoar a !o$s0
3Mateus 4"5C-578'
m Se(undo u(ar, #eus nos perdoa, assim $omo perdoamos aos outros'
1ssim sendo, se nenhuma mal:$ia ou amar(ura2 se nenhuma man$ha de indeli$adeza,
ou ira, permane$erem2 se n*s não $laramente e $ompletamente, do nosso $ora)ão,
perdoamos as trans(ress.es de todos os homens, seremos impedidos de termos o
perdão para os nossos" #eus não pode $laramente e $ompletamente perdoar a n*s" le
pode nos mostrar al(uns (raus de miseri$*rdia, mas n*s não e=perimentaremos dele o
apa(ar nossos pe$ados, e perdoar todas as nossas iniqBidades'
/esse meio tempo, enquanto n*s não perdoamos, do fundo de nosso $ora)ão,
as ofendas de nosso pr*=imo, que tipo de ora)ão estamos ofere$endo a #eus quando
e=primimos essas pala!rasQ /*s, de fato, estamos $olo$ando #eus em um desafio
de$larado" n*s estamos desafiando a #eus que fa)a o seu pior' 0Perdoe a n*s, nossas
trans(ress.es, tanto quanto perdoamos as trans(ress.es deles $ontra n*sK0' +ue
si(nifi$a, em termos $laros" 0u não nos de!e perdoar, afinal2 n*s deseamos nenhum
fa!or de tuas mãos' /*s oramos para que tu mantenhas nossos pe$ados na mem*ria,
e para que tua ira habite sobre n*s0' Mas, !o$ pode seriamente ofere$er tal ora)ão a
#eus" ele % não o ter% lan)ado rapidamente no infernoQ não o tente maisK 1(ora,
mesmo a(ora, pela sua (ra)a, perdoa, assim $omo !o$ seria perdoadoKenha
$ompai=ão a(ora do seu pr*=imo, assim $omo #eus te!e e ter% piedade de !o$0K
57' 0 não nos dei=a $air em tenta)ão, mas li!ra-nos do mal0 , -- 0T não nos
$onduza a tenta)ão0' 1 pala!ra traduzida, tenta)ão, si(nifi$a e=perimenta)ão de
al(um tipo ' 1 pala!ra in(lesa para tenta)ão foi tomada anti(amente, em um sentido
indiferente, embora a(ora, ela sea usualmente entendida da soli$ita)ão para pe$ar'
ia(o usa a pala!ra, em ambos esses sentidos2 primeiro, em sua (eneralidade2 então,
em sua restrita a$eita)ão' le a toma no primeiro sentido, quando diz" 0Meus irmãos,
tende (rande (ozo, quando $airdes em !%rias tenta).es''' Uem a!enturado o !arão
que sofre a tenta)ão, porque quando for tentado0, ou apro!ado de #eus, 0re$eber% a
$oroa da !ida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam' 3ia(o 5"5>-5@8' le
imediatamente a$res$enta, tomando a pala!ra em seu se(undo sentido" 0+ue nenhum
homem, quando tentado, di(a" #e #eus sou tentado2 porque #eus não pode ser
tentado pelo mal, e a nin(u&m tenta' Mas $ada homem & tentado, quando tra:do e
en(odado pela sua pr*pria $on$upis$n$ia0 , ou deseo, saindo de #eus, em quem
apenas ele est% sal!o, -- 0e seduzido0 2 pe(o, $omo um pei=e $om a is$a' assim &,
quando ele se aparta e & seduzido, que ele propriamente 0entra em tenta)ão0' ntão, a
tenta)ão o $obre $omo uma nu!em2 ela $obre toda sua alma' quão difi$ilmente ele
es$apar% da armadilhaK
ditado por Vin$e Uos, estud ante na /orthest /azarene 9olle(e 3/ampa, I#8, $om $orre).es de
Geor(e yons para a Wesley 9enter for 1pplied heolo(y'T Web Ser!er http"(b(m-um$'or(
Sobre o Sermão do Monte – Parte VII
John Wesley
'Além do mais, quando jejuares, não sede !omo os hi"#!ritas de semblante triste$ Porque eles
des%i&uram seus rostos, "ara que "aream aos homens que jejuam, Verdadeiramente eu di&o
que eles j( re!eberam as suas re!om"ensas$ Mas tu, quando jejuares, un&e a tua !abea, e
la)a seu rosto* "ara que não "areas aos homens que jejuam, mas junto ao teu Pai que est(
em se!reto+ teu Pai, que est( em se!reto, os re!om"ensar($ -Mateus .+/.1/34
Muitos, em todas as é"o!as, t9m um :elo "ara !om 6eus, mas não de a!ordo
!om o !onhe!imento* t9m estado ri&orosamente atados 8 'retidão da lei'* na e7e!uão
das obri&a;es e7teriores* mas, nesse meio tem"o, !om"letamente des!uidados da
retidão interior* a 'retidão que é de 6eus, "ela %é'$ muitos t9m !orrido "ara o
e7tremo o"osto, des!uidando das obri&a;es e7teriores* tal)e:, até mesmo, %alando
mal da lei, e !riti!ando a lei', na medida em que ela ordena o desem"enho deles$
<$ =, atra)és desse mesmo !onselho de satan(s, que a %é e as obras t9m sido,
tão %req>entemente, !olo!adas em !on%lito, uma !om a outra$ muitos que tinham um
:elo "or 6eus, t9m, "or um tem"o, !a?do na armadilha, !ontr(ria$ Al&uns t9m e7altado
a %é, até a !om"leta e7!lusão das boas obras* não a"enas de ser a !ausa de nossa
justi%i!aão, -"orque n#s sabemos que o homem é justi%i!ado li)remente "ela
redenão que est( em Jesus4, mas de ser o %ruto ne!ess(rio dela* sim, "or ter al&um
lu&ar na reli&ião de Jesus @risto$ utros, ansiosos "ara e)itar esse en&ano "eri&oso,
t9m !orrido "ara o !aminho e7tremamente o"osto* tanto sustentando que as boas
obras %oram a !ausa, ou "elo menos a !ondião "ré)ia, da justi%i!aão, 11 quanto
%alado delas, !omo se elas %ossem tudo em tudo, a !om"leta reli&ião de Jesus @risto$
!olo!adonotoda
Senhor* a reli&ião,
ou)ir serm;es*noem
atendimento
ler os li)ros8sdeora;es da I&reja*
de)oão* no re!ebernesse
ne&li&en!iando, a @eia do
meio
tem"o, a %inalidade disso tudo+ o amor a 6eus e ao "r#7imo$ esta mesma !oisa tem
!on%irmado outros, na ne&li&9n!ia, se não, menos"re:ando as ordenanas de 6eus, 11
insultando, de maneira tão in%ame, "ara !orroe r e destruir a mesma %inalidade que
eles desi&naram estabele!er$
I$
L$ menor ti"o de jejum, se "ode ser !hamado "or este nome, é o abster1se de
al&uma !omida a&rad()el$ 6isto, n#s temos di)ersos e7em"los nas s!rituras$, além
daquele de 6aniel e seus irmãos, quem de uma !onsideraão "essoal, ou seja, a que
eles 'não "oderiam se !orrom"er !om a "orão do manjar do rei, nem !om o )inho
que ele bebia* "ortanto, "ediu ao !he%e dos eunu!os que lhe !on!edesse não se
!ontaminar', -uma "ro)isão di(ria a qual o Kei tinha desi&nado "ara eles4, requerida e
obtida, do "r?n!i"e dos eunu!os, &rãos de le&uminosas "ara !omer e (&ua "ara beber$
-6aniel /+31/<4 $ 5al)e:, de uma imitaão en&anosa disto "oderia brotar o mesmo
!ostume anti&o de abster1se de !arne e )inho, durante tais é"o!as, !omo era reser)ar1
se "ara o "ara jejum e abstin9n!ia* 11 se, antes, esse !ostume não se er&uesse da
su"ertião de que esses eram os alimentos mais "re%eridos, e uma !rena de que era
"r#"rio usar o que era menos a&rad()el naquele tem"o de solene a"ro7imaão a 6eus$
.$ Fas i&rejas judias, ha)ia al&uns jejuns determinados$ 5ais eram o jejum do
sétimo m9s, a"ontado "elo "r#"rio 6eus, "ara ser obser)ado "or toda Israel, debai7o
de mais se)era "enalidade$ o Senhor %alou a Moisés di:endo+ Fo dé!imo dia desse
sétimo m9s, ser( o 6ia da 7"iaão+ tereis santa !on)o!aão, e a%li&ireis a )ossa
alma, e o%ere!ereis o%erta queimada ao Senhor$ , naquele mesmo dia, nenhuma obra,
)#s %areis, "orque é o 6ia da 7"iaão, "ara %a:er e7"iaão "or )#s, "erante o
Senhor )osso 6eus$ Porque, toda alma que naquele mesmo dia, se não a%li&ir, ser(
e7tir"ada do seu "o)o' -e)?ti!o <B+<.1BN4 $ 6i)ersos outros jejuns determinados
%oram a!res!idos a esse, no tem"o subseq>ente$ Assim, menão é %eita, "elo Pro%eta
Oa!arias, do jejum, não a"enas 'do sétimo, mas também do quarto, do quinto e do
dé!imo m9s'$ -Oa!arias 3+/P4 'Assim di: o Senhor dos e7ér!itos + jejum do quarto
m9s , e o jejum do quinto, e o jejum do sétimo, e o jejum do dé!imo m9s, serão "ara a
!asa de Jud(, &o:o, e ale&ria, e %esti)idade solene* amai "ois, a )erdade e a "a:'$
Fas
anuali&rejas !ristãs anti&as,
e semanalmente$ ha)ia i&ualmente
6o "rimeiro jejuns
ti"o, era aquela determinados,
antes e esses, ambos
da P(s!oa, obser)ada "or
al&uns, durante )inte e quatro horas* "or outros, "or uma semana inteira* "or muitos,
"or duas semanas* não %a:endo uso de alimento até o entarde!er de !ada dia+ 6o
ltimo, aqueles do quarto e se7to dias da semana, -!omo "i%anius es!re)e,
!omentando !omo um %ato ine&()el4, 11 que eram obser)ados, em toda terra habit()el*
"elo menos, em !ada "arte onde al&uns !ristãos !onstru?ram sua morada$
, de i&ual maneira, "essoas !omuns, que "restam atenão aos seus !aminhos,
e desejam !aminhar humildemente e intimamente !om 6eus, irão en!ontrar %req>entes
o"ortunidades "ara, em determinadas é"o!as, a%li&irem assim suas almas diante de seu
Pai que est( em se!reto$ é "ara este ti"o de jejum que as dire;es, dadas aqui,
"rin!i"almente e "rimeiramente se re%erem$
II
Mais ainda+ Muitas )e:es, eles, !ujas mentes esta)am tão "ro%undamente
!om"rometidas, são im"a!ientes de al&uma interru"ão, e, até mesmo re"u&nam de
seu alimento ne!ess(rio, !omo que, des)iando seus "ensamentos do que eles desejam,
%osse o!u"ar toda sua atenão+ Até mesmo Saul, quando, na o!asião men!ionada
anteriormente, tinha '!a?do, durante todo o tem"o, sobre a terra, e não ha)ia %oras
nele', ainda assim, disse+ 'u não irei !omer', até 'que seus ser)os, juntos !om a
mulher, o obri&aram'$
<$ Aqui, então, est( o ali!er!e natural do jejum$ Al&uém que est( debai7o de
"ro%unda a%lião, o"rimido !om a triste:a, "or !ausa do "e!ado, e uma %orte
!om"reensão da ira de 6eus, ele "oderia, sem qualquer re&ra, sem saber ou !onsiderar
se seria um !omando de 6eus ou não, 'esque!er1se de !omer seu "ão'* abster1se, não
a"enas do que lhe é a&rad()el, mas, até mesmo do alimento ne!ess(rio* 11 !omo
Paulo, que, de"ois de ser !ondu:ido a 6amas!o, '%i!ou tr9s dias sem )er, e não !omeu,
nem bebeu' -Atos P+P4 $
Sim, quando a tem"estade se le)antou alta* 'quando um "a)or horr?)el
subju&ou' al&uém que tinha estado sem 6eus no mundo, sua alma "oderia ter
're"u&nado toda %orma de alimento'* teria sido desa&rad()el e !ansati)o "ara ele* ele
"oderia %i!ar im"a!iente "or nada que "udesse interrom"er seu !lamor in!essante+
'Senhor, sal)e1me, ou "ere!erei'$
B$ ma outra ra:ão ou %undamento do jejum é este+ Muitos dos que temem a
6eus estão "ro%undamente sens?)eis "elo quão %req>entemente eles "e!aram !ontra
le, "elo mau uso dessas !oisas le&?timas$ les sabem o quanto eles t9m "e!ado "elo
e7!esso de !omida* "or quanto tem"o eles t9m trans&redido as santas leis de 6eus,
!om res"eito ao equil?brio, se não, a sobriedade também* !omo eles t9m se !edido aos
seus
não a"etites
"equenose7uais,
dano de tal)e:,
suas en%raque!endo
almas* j( que,sua"or
sade !or"#rea,
meio disto, 11 !ertamente,
eles "ara o
!ontinuamente
alimentaram, e aumentaram aquela insensate: di)ertida* aquela )olubilidade da
mente* aquela %ri)olidade de tem"eramento* aquela di)ertida desatenão "ara !om as
!oisas do mais "ro%undo interesse* aquela irre%le7ão e des!uido de es"?rito, que eram
não outro que a embria&ue: da alma, que entor"e!eu todas as suas %a!uldades mais
nobres, não menos do que o e7!esso de )inho ou bebida %orte$ Para remo)er,
entretanto, o e%eito, eles remo)em a !ausa$ les se mant9m distantes de todo o
e7!esso$ les se abst9m, tanto quanto "oss?)el, daquilo que tem, "or a!aso, os
arrastado "ara a "erdião eterna$ les %req>entemente re%reiam totalmente* sem"re
!uidado "ara serem %ru&ais e equilibrados em todas as !oisas$
quão "oderoso instrumento isto é "ara im"edir a ira de 6eus, n#s "odemos
a"render do not()el e7em"lo de A!abe$ 'Fão e7iste nin&uém !omo aquele que não
)endeu a si mesmo' 11 que deu a si mesmo totalmente ao alto, !omo um es!ra)o
!om"rado !om dinheiro – '"ara o"erar "er)ersidade'$ Ainda assim quando ele ras&ou
suas rou"as e !olo!ou ania&em sobre sua !arne e jejuou, e )eio mansamente, a "ala)ra
do Senhor )eio a lias di:endo+ 'V9 tu, !omo A!abe humilhou1se diante de mimX
Porque ele se humilhou diante de mim, eu não irei tra:er o mal aos seus dias'$ -I Keis
</+<1BN4 $
Yoi "ara essa %inalidade, im"edir a ira de 6eus, que 6aniel bus!ou a 6eus '!om
jejum, e ania&em, e !in:as'$ Isto a"are!e de todo o teor de sua oraão* "arti!ularmente,
da solene !on!lusão dela+ 'Z Senhor,de a!ordo !om toda tua retidão', ou
miseri!#rdias, '"ermita que tua ira se )( de tua montanha sa&rada$ – ua a oraão
de teu ser)o, e %aa tua %a!e brilhar sobre o teu santu(rio, que est( de)astado, 11 Z
Senhor, ou)e* Z Senhor, "erdoa*Z Senhor,es!uta atentamente e %a:e, "or amor do
Senhor'$ -6aniel P+B, /4 $
3$ Mas não é a"enas do "o)o de 6eus que "odemos a"render, quando sua ira é
mo)ida "ara bus!ar a le, atra)és de jejum e oraão* mas mesmo dos "a&ãos$ 11
Euando Jonas de!larou+ ' le)antou1se Jonas e %oi a F?ni)e, se&undo a Pala)ra do
Senhor* era, "ois F?ni)e uma &rande !idade, de tr9s dias de !aminho$ !omeou
Jonas a entrar na !idade, !aminho de um dia, e U"re&a)a, e di:ia+ Ainda quarenta
dias e Fini)e ser( derrotada', o "o)o de F?ni)e "ro!lamou um jejum, e )estiu
ania&em, do maior ao menor$ 'Para que o Kei de F?ni)e se le)antasse de seu trono, e
tirasse de si as suas )estes, e se !obrisse !om "anos de sa!o, e sentasse em !in:as$
ele %e: !om que %osse "ro!lamado e "ubli!ado, atra)és de F?ni)e, que não era
"ermitido que homem ou animal* rebanho, nem manada, "ro)assem al&uma !oisa+
Eue eles não se alimentem, nem bebam (&ua'+ -não que o animal ti)esse "e!ado, ou
"udesse se arre"ender* mas que, "elo e7em"lo deles, o homem "udesse ser
admoestado, !onsiderando que, "or seus "e!ados, a ira de 6eus esta)a de"endurada
sobre todas as !riaturas4+ 'Euem "oder( di:er se 6eus ir( )oltar atr(s e arre"ender1
se, e se a"artar do %uror de sua ira, "ara que não "ereamosX'$ o trabalho deles não
%oi em )ão$ %uror da ira de 6eus a%astou1se dele$ '6eus )iu suas obras[+ -os %rutos
daquele arre"endimento e daquela %é que ele tem %orjado neles, "or seu Pro%eta4* 'e
6eus arre"endeu1se do mal que ele tinha dito que )iria sobre eles, e não o %e:'$
-Jonas B+C, em diante4 $
Assim, Samuel reuniu toda Israel, quando eles %oram !ati)os dos %ilisteus, 'e
eles
"arajejuaram
a batalhanaquele
!ontra dia'
Israel,diante do Senhor+
o Senhor sobre'os
, então,
%e: tro)ejar' %ilisteus
eles '!om umse a"ro7imaram
&rande tro)ão
e os !on%undiu* e eles %oram derrotados diante de Israel$ -I Samuel +.1/N4 $
Assim, sdras+ 'u "ro!lamei um jejum no rio Aa)a, "ara que "udéssemos
a%li&ir a n#s mesmos diante de nosso 6eus, e bus!ar a ele no !aminho !erto "ara n#s,
e "ara os nossos %ilhos* e su"li!amos a ele'$ -sdras 3+</4 $
Assim, Feemias+ 'u jejuei e orei diante do 6eus dos !éus e disse+ AhD Senhor,
6eus dos !éus, 6eus &rande e terr?)el, "ros"ere1me, eu oro a ti, teu ser)o esse dia,
!on!eda a ele miseri!#rdia aos olhos desse homem'$ 6eus !on!edeu a ele
miseri!#rdia aos olhos do rei -Feemias /+C1//4 $
Sim, que as b9nãos são "ara serem obtidas, na utili:aão desses meios, as
quais, de outro modo, não são atin&?)eis, nosso Senhor de!lara e7"ressamente na
res"osta aos seus dis!?"ulos di:endo+ 'ntão,os dis!?"ulos, a"ro7imando1se de Jesus,
em "arti!ular,disseram+ Por que não "odemos n#s e7"uls(1losX Jesus lhes disse+
Por !ausa da )ossa "equena %é* "orque em )erdade )os di&o que, se ti)erdes %é, !omo
um &rão de mostarda, direis a este monte+ "ass a daqui "ara a!ol( – e h( de "assar, e
nada )os ser( im"oss?)el$ Mas esta !asta de demnios não se e7"ulsa senão "ela
oraão e "elo jejum'$ -Mateus /+/P1</4$ – sses sendo os meios desi&nados de obter
aquela %é, "or meio da qual mesmos os demnios %i!am sujeitos a )o!9$
//$ sses %oram os meios a"ontados+ J( que não %oi meramente "ela lu: da
ra:ão, ou da !ons!i9n!ia natural, !omo ela é !hamada, que o "o)o de 6eus tem sido,
em todas as é"o!as, dire!ionados a %a:er uso de jejuns !omo um meio "ara esses %ins*
mas eles t9m sido ensinados do "r#"rio 6eus, de tem"os em tem"os, atra)és das
re)ela;es !laras e de!laradas de sua )ontade$ 5al !omo aquela not()el, atra)és do
Pro%eta Joel+ 'Ainda assim, a&ora mesmo, di: o Senhor+ @on)ertei1)os a mim de todo
o )osso !oraão, e isso !om jejuns e !om !horo e !om "ranto$ ras&ai o )osso
!oraão, e não as )ossas )estes, e )os !on)ertei ao Senhor, )osso 6eus, "orque ele é
miseri!ordioso e !om"assi)o, e tardio em irar1se, e &rande em bene%i!9n!ia e se
arre"ende do mal$ Euem sabe, se ele se )oltar e se arre"ender, e dei7ar uma b9não,
atr(s deleX 5o!ai a trombeta de Sião, santi%i!ai o jejum, !on&re&ai solenemente+ 11
ntão, o Senhor ter( :elo da sua terra e se !om"ade!er( do seu "o)o$ Sim, e o senhor
res"onder( e dir( ao seu "o)o+ eis que en)io o tri&o, e o mosto, e o #leo, e deles
sereis %artos, e )os não entre&arei mais ao o"r#brio entre os "a&ãos'$ -Joel <+/<1/P4
A&ora, não são a"enas as b9nãos tem"orais que 6eus dire!iona seu "o)o a
es"erar do uso desses meios$ J( que, ao mesmo tem"o, que ele "rometeu 8queles que
"udessem bus!(1lo !om jejum, e "rantear, e murmurar, 'eu irei restaurar a )o!9 os
anos que o &a%anhoto tem !omido* e as lo!ustas, e o "ul&ão, e a oru&a, o meu &rande
e7ér!ito que en)iei !ontra )o!9s'* ele ane7a, '6e modo que "oderão também saberão
que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o Senhor seu 6eus'$ ,então,
imediatamente se&ue a &rande "romessa e)an&éli!a+ h( de ser que, de"ois,
derramarei o meu s"?rito sobre toda a !arne, e )ossos %ilhos e )ossas %ilhas
"ro%eti:arão* os )ossos )elhos terão sonhos, os )ossos jo)ens terão )is;es+ também
sobre os ser)os e sobre as ser)as, naqueles dias, derramarei o meu s"?rito'$ -Joel
<+<L1<P4
/<$ Fo entanto, quaisquer que tenham sido as ra:;es "ara estimular aqueles do
"assado, no :elo e !onstante desem"enho dessa obri&aão, eles t9m a mesma %ora
"ara ainda estimular a n#s$ Mas a!ima de todos esses, n#s temos um moti)o "essoal
"ara 'jejuarmos %req>entemente', ou seja, a ordem 6ele, atra)és de !ujo nome somos
!hamados$ 6e %ato, nesse lu&ar, le não ordena e7"ressamente, tanto o jejum, o %a:er
donati)os, quanto o orar* mas suas dire;es, em !omo jejuar, %a:er donati)os, e orar,
são da mesma %ora que tais injun;es$ nquanto, nos ordenar "ara %a:er al&uma !oisa
assim, é uma ordem inquestion()el "ara que %aamos aquela !oisa* é im"oss?)el
e7e!uta1la dessa %orma, se ela não %or e7e!utada a%inal$ @onseq>entemente, o di:er+
'Yaa donati)os, ore, jejue', dessa maneira, é uma ordem !lara "ara e7e!uta r todas
essas obri&a;es* tanto quanto e7e!ut(1las, da maneira que "ossa, de modo al&um,
"erder sua re!om"ensa$
III
<$ 'Mas não é melhor' -!omo tem sido objetado, em Se&undo u&ar4 'abster1se
do or&ulho e )aidade* da insensate: e desejos danosos* da im"ertin9n!ia, e ira, e
des!ontentamento do que da !omidaX' $ Sem du)ida$ Mas aqui também n#s temos
ne!essidade de lembrar )o!9 das "ala)ras do Senhor+ 'ssas !oisas )o!9s de)em %a:er*
e as outras, não de)em dei7ar sem serem %eitas'$ , de %ato, a "osterior é a"enas em
ordem da anterior* é um meio "ara aquela &rande %inalidade$
F#s nos abstemos da !omida !om essa )isão, 11 "ara que, "ela &raa de 6eus,
transmitida 8s nossas almas, atra)és desse meio e7terior, em !onjunão !om todos os
outros !anais da &raa, que le tem a"ontado, "ossamos ser !a"a:es de nos abster de
toda "ai7ão e tem"eramento que não são a&rad()eis aos seus olhos$ Abstermo1nos de
uma, %orne!ida do alto, n#s "ossamos ser !a"a:es de re%rear a outra$ 6e maneira que
seu ar&umento "ro)a justamente o !ontrario do que )o!9 "retendeu+ le "ro)a que
de)emos jejuar$ Porque se n#s de)emos nos abster dos tem"eramentos e desejos
"e!aminosos, então, n#s de)emos nos abster da !omida* j( que esses "equenos
e7em"los de abne&aão são os !aminhos que 6eus tem es!olhido, "or meio do qual
!on!ede aquela &rande sal)aão$
B$ 'Mas n#s não nos !erti%i!amos disto de %ato'+ -sta é a 5er!eira objeão4
'F#s temos jejuado, muito %req>entemente* mas qual tem sido o "ro)eitoX F#s não
%i!amos em nada melhores* n#s não en!ontramos b9nãos nisso$ Mais ainda+ n#s
temos nos !erti%i!ado que ele é um em"e!ilho, em )e:, de ajuda$ Ao !ontr(rio de
"re)enir rai)a, "or e7em"lo, ou mau1humor, ele tem sido um meio do !res!imento
deles* de tal maneira, que n#s nem "odemos su"ortar os outros, nem a n#s mesmos'$
Isto, muito "ro)a)elmente, de)a ser o !aso$ = "oss?)el jejuar e orar, de tal
maneira, a nos sentirmos "iores do que antes* mais in%eli:es, mais im"uros$ Ainda
assim, a %alha não est( nos meios, "or si s#, mas na maneira de us(1los$ tili:e1se
deles ainda, mas de uma maneira di%erente$ Yaa o que 6eus ordena, da maneira que
le ordena* e então, sem d)ida, a "romessa 6ele não %alhar(+ Suas b9nãos não
%i!arão retidas "or mais tem"o* mas, quando )o!9 jejuar em se!reto, 'le que est( em
se!reto, ir( re!om"ens(1lo abertamente'$
C$ 'Mas, não se trata de mera su"ertião' , -então, este tem sido a Euarta
objeão4 'ima&inar que 6eus le)a em !onsideraão, tais "equenas !oisas !omo
essasX'$ Se )o!9 di: que é assim, )o!9 !ondena todas as &era;es anteriores dos %ilhos
de 6eus$ Mas )o!9 "oder( di:er que esses eram todos homens %ra!os e su"ersti!iososX
Vo!9 "ode tão duramente a%irmar isto, ambos de Moisés e Josué* de Samuel e 6a)i*
de Josa%(, sdras, Feemias, e todos os outros "ro%etasX Sim* daquele que est( a!ima
de todos eles, 11 do "r#"rio Yilho de 6eusX !erto é, que nosso Mestre e todos esses
seus
que éser)os não ima&inaram
o Alt?ssimo, que
deu atenão o jejum %osse uma !oisa sem im"ortGn!ia, e que le,
a ele$
L$ 'Mas se jejuar %or, de %ato, uma !oisa de tão &rande im"ortG n!ia, e atendeu
tais b9nãos, não seria melhor' \ di:em al&uns, em Euinto lu&ar, \ 'jejuarmos
sem"reX Fão o %a:ermos, de )e: em quando, mas nos mantermos em um jejum
!ontinuoX Wsarmos de tanta abstin9n!ia, todo o tem"o, até onde as %oras !or"#reas
su"ortaremX'$ Eue nin&uém seja desen!orajado de %a:er isto$ 6e qualquer maneira,
%aa uso de alimento em "equena quantidade, e modestamente* e7er!ite abne&aão
nisto, todo o tem"o, tanto quanto suas %oras !or"#reas su"ortarem$ isto "oder(
!ondu:i1lo, "elas b9nãos de 6eus, a di)ersas das &randes %inalidades a!ima
men!ionadas$ Mas isto não é jejum* não o jejum b?bli!o* e não %oi denominado assim,
em toda a H?blia$ le, em al&uma medida, res"onde al&umas das %inalidades* mas
ainda assim, se trata de uma outra !oisa$ Pratique isto, de qualquer %orma* mas não de
tal maneira a !olo!ar de lado, "or meio disto, um mandamento de 6eus, e um meio
institu?do de "re)enir Seus jul&amentos, e obter as b9nãos dos Seus %ilhosD
Por %im+ Vo!9 j( este)e !om os irmãos em Antioquia, no tem"o em que eles
jejuaram e oraram, antes do en)io de Harnabé e Saul* "ode )o!9 "ossi)elmente
ima&inar que sua tem"erana e abstin9n!ia teriam sido !ausa su%i!iente "ara não se
juntar nissoX Sem d)ida, se )o!9 não ti)esse %eito, )o!9 "oderia ter sido e7tir"ado da
!omunidade !ristã$ Vo!9 teria sido, mere!idamente, e7tir"ado de entre eles, !omo que
tra:endo !on%usão dentro da I&reja de 6eus$
IV
/$ u )ou, "or %im, mostrar de que maneira n#s de)emos jejuar, "ara que ele
"ossa ser um ser)io a!eit()el junto ao Senhor$
Primeiro+ Eue ele seja %eito, junto ao Senhor, !om nosso olho, isoladamente,
%i7o Fele$ Eue nossa intenão nisto seja esta* a"enas esta+ &lori%i!ar nosso Pai que
est( nos !éus* e7"ressar nossa triste:a e )er&onha, "or nossas muitas trans&ress;es 8
sua santa lei* es"erar "elo !res!imento da &raa "uri%i!adora* !ondu:ir nossas a%ei;es
"ara as !oisas do alto* a!res!entar seriedade e sin!eridade 8s nossas ora;es* im"edir a
ira de 6eus* e obter todas as &randes e "re!iosas "romessas que ele tem %eito a n#s em
Jesus @risto$
Eue "ossamos nos "re!a)er de :ombar de 6eus, ao %a:ermos !om que nosso
jejum, tanto quanto nossas ora;es, sejam uma abominaão a le, atra)és da mistura
de qualquer )isão tem"oral* "arti!ularmente, o lou)or de homens$ @ontra isto, nosso
abenoado Senhor mais "arti!ularmente nos orienta nas "ala)ras do te7to+
'Além do mais, quando jejuares, não sede !omo os hi"#!ritas' 11 Assim eram
os muitos que %oram !hamados de "o)o de 6eus* 'de semblante triste'+ amar&urado,
sensi)elmente triste, !olo!ando seus olhares de uma %orma "e!uliar$ 'Porque eles
des%i&uram seus rostos', não a"enas, atra)és de distor;es arti%i!iais, mas também os
!obrindo, !om "oeira e !in:as* '"ara que "aream aos homens que jejuam' * esta era o
"rin!i"al, se não o ni!o objeti)o$ 'Verdadeiramente eu di&o que eles j( re!eberam as
suas re!om"ensas'* até mesmo a admiraão e lou)or de homens$ 'Mas tu, quando
jejuares, un&e a tua !abea, e la)a seu rosto* "ara que não "areas aos homens que
jejuam'* que isto não %aa "arte de tua intenão* se eles souberem disto, sem qualquer
desejo de tua "arte, não im"orta, tu não ser(s o melhor, nem o "ior* 11' mas junto ao
teu Pai que est( em se!reto+ teu Pai, que est( em se!reto, os re!om"ensar($
-Mateus .+/.1/34
<$ m Se&undo u&ar+ Mas, se n#s desejamos essa re!om"ensa, que "ossamos
nos "re!a)er de %antasiar que mere!emos al&uma !oisa de 6eus, "elo nosso jejum$
F#s também não "odemos ser %req>entemente ad)ertidos disto* )isto que est( tão
"ro%undamente enrai:ado em todos os nossos !ora;es, !omo um desejo de
'estabele!er nossa "r#"ria retidão', o "ro!urar a sal)aão de débitos, em )e: da
sal)aão da &raa$ Jejuar é a"enas um !aminho que 6eus tem ordenado* no qual
es"eramos "or sua imere!ida miseri!#rdia* e no qual, ele "rometeu nos dar li)remente
sua b9não, se não hou)er al&uma desist9n!ia de nossa "arte$
C$ Sim, o !or"o "ode al&umas )e:es ser muito a%li&ido* de maneira a %i!ar
in!a"a!itado "ara as obras de nosso !hamado$ Isto também n#s, dili&entemente, nos
&uardamos !ontra* j( que de)emos "reser)ar a sade, !omo um bom dom de 6eus$
Portanto, de)e1se tomar !uidado, quando quer que jejuemos, de tornar o jejum
"ro"or!ional 8s nossas %oras$ Porque n#s não "odemos o%ere!er a 6eus um
assassinato !omo sa!ri%?!io, ou destruirmos nossos !or"os, "ara ajudarmos nossas
almas$
Mas, nessas é"o!as solenes, n#s "odemos, mesmo em &rande %raque:a do
!or"o, e)itar o outro e7tremo, "elo qual 6eus !ondena aqueles que no "assado
dis!utiram !om ele "or não a!eitar seus jejuns$ 'Para que temos jejuado, di:em eles, se
tu não )9sX – bser)em, se no dia do jejum de )o!9s, )o!9s en!ontr aram "ra:er, di: o
Senhor'$ Se n#s não "odemos nos abster totalm ente do alimento, que, "elo menos,
nos abstenhamos do alimento "ra:eroso* e, então, n#s não estaremos bus!ando a %a!e
do Senhor, em )ão$
L$ Eue !uidemos de a%li&ir nossas almas, tanto quanto nossos !or"os$ Eue !ada
o!asião, em jejum "bli!o ou "ri)ado, seja uma o"ortunidade de e7er!itar todas
aquelas a%ei;es santas, que estão inseridas, no !oraão quebrantado, e arre"endido$
Eue seja uma o"ortunidade do murmurar reli&ioso* da triste:a santa "elo "e!ado* tal
triste:a !omo aquelas dos @or?ntios, !on!ernente ao que o a"#stolo di:+
Por)entura, não é também "ara que re"artas teu "ão !om o %aminto, e "ara que
re!olhas em tua !asa o "obre que %oi e7"ulsoX )endo o nu, o !ubras* e não o!ultes a
ti mesmo de tua "r#"ria !arneX ntão, que a tua lu: "ossa brilhar !omo a manhã, e tua
!ura "ossa brotar ra"idamente* e tua retidão "ossa se&uir diante de ti* a &l#ria do
Senhor ser( a tua re!om"ensa$ Assim, tu !hamar(s e o Senhor ir( te res"onder+ 5u
!lamar(s, e ele dir(+ 'Aqui eu estou'$ – Se, 'quando jejuaste, tu abristes a tua alma ao
%aminto* e satis%i:este a alma a%lita* então tua lu: se er&uer( na obs!uridade, e tua
es!uridão ser( !omo o meio1dia$ o Senhor ser( teu &uia !ontinuamente, e satis%ar(
tua alma na estia&em, e %orti%i!ar( teus ossos+ tu ser(s !omo um jardim re&ado, e
!omo uma %onte de (&ua, !ujas (&uas nun!a %altam'$ -Isa?as L3+. em diante4 $
Qditado "or Jason Holdt, estudante da Forth]est Fa:arene @olle&e -Fam"a, I64, !om !orre;es de
Teor&e yons "ara a Wesley @enter %or A""lied 5heolo&y$R
Sobre o Sermão do Monte – Parte VIII
John Wesley
'Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a erru!em tudo "onsomem, e os ladr#es
minam e roubo$ Mas ajuntai tesouros nos "%us, onde nem a traça, nem a erru!em "onsomem,
e onde os ladr#es não minam, nem roubam$ Por&ue onde estier o osso tesouro, a( estar)
tamb%m o osso "oração$ *s olhos são a lu+ do "oro- de modo &ue, se teus olhos orem
bons, todo teu "oro ser) "heio de lu+$ Mas, se teus olhos oram maus, todo teu "oro ser)
"heio de es"uridão$ Se, ortanto, a lu+.Mateus
&ue h) em ti or treas,
/-012345 $ &uão !randes serão tais treas'
8, sem d9ida, a mesma ure+a de intenção, &ue a+ "om &ue nossos donatios
e deoç#es sejam a"eitos, tamb%m dee a+er "om &ue nosso trabalho ou
emreendimento seja um oere"imento aroriado ara 6eus$ Se um homem e7er"e
seu trabalho, de modo &ue ele ossa elear2se a um estado de honra e ri&ue+a no
mundo, não or muito temo, ele ir) serir a 6eus em sua o"uação, e não ter) mais
direito : re"omensa de 6eus, do &ue a&uele &ue d) donatios, ara &ue ele ossa ser
isto; ou a&uele &ue ora, de modo &ue seja ouido or homens$ Por&ue desejos ãos e
mundanos não são mais a"eit)eis, em nossas o"uaç#es, do &ue em nossas doaç#es e
deoç#es$ 8les não são aenas maus, &uando eles se misturam "om nossas boas obras;
"om nossas aç#es reli!iosas, 'mas eles t<m a mesma nature+a m), &uando eles entram
na tarea "omum de nossas o"uaç#es$ Se osse ermitido desemenh)2las, em nossos
emreendimentos mundanos, seria ermitido desemenh)2las em nossas deoç#es$
Mas, "omo nossos donatios não são um seriço a"eit)el, a não ser &uando
ro"edem de uma intenção ura, assim nossa o"uação "omum não ode ser
"onsiderada um seriço ara 6eus, a não ser &uando % e7e"utada "om a mesma
idelidade de "oração'$
4$ 'Se os teus olhos orem'' , assim, '9ni"o'; assim, i7ado em 6eus, 'todo teu
"oro
"oro ser) "heio
% elo de lu+'
olho$ ?udo$ '?odo teu "oro'$
o &ue o"< %;– tudo
tudo &ue % !uiado
o &ue o"< ela
a+;intenção, "omo o
seus desejos,
temeramentos, aeiç#es; seus ensamentos, alaras e aç#es$ @ totalidade desses
'deer) ser "heia de lu+'; "heia do "onhe"imento diino$ 8sta % a rimeira "oisa &ue
odemos a&ui entender or lu+$ '8m Sua lu+, tu er)s a lu+'$ '8le &ue, do assado,
ordenou &ue a lu+ brilhasse nas treas, deer) brilhar em teu "oração' - 8le iluminar)
os olhos do teu entendimento "om o "onhe"imento da !l>ria de 6eus$ Seu 8s(rito
reelar) a ti as "oisas roundas de 6eus$ @ insiração do 8s(rito Ano dar) a ti
entendimento, e ar) "om &ue "onheças a sabedoria se"retamente$ Sim$ @ unção &ue
tu re"ebestes dele 'ir) habitar em ti e ensinar2te todas as "oisas'$
=omo a e7eri<n"ia "onirma istoB @t% mesmo deois &ue 6eus abriu os olhos
de nosso entendimento, se n>s bus"amos ou desejamos al!uma "oisa a mais do &ue
6eus, &uão bree nosso tolo "oração % ene!re"idoB 8ntão, noamente as nuens
des"ansam sobre nossas almas$ 69idas e medos noamente nos orimem$ Somos
sa"udidos de l) ara "), e não sabemos o &ue a+er; ou &ual o "aminho &ue deemos
tomar$ Mas, &uando desejamos ou bus"amos nada mais, a não ser 6eus, as nuens e
d9idas desaare"em$ N>s &ue 'estiemos, al!umas e+es, nas treas, a!ora, somos
lu+ no Senhor'$ @ noite a!ora brilha "omo dia, e n>s nos "ertii"amos '&ue o "aminho
"orreto % a lu+'$ 6eus nos mostrou o "aminho, or onde deemos ir, e tornou "laro o
"aminho diante de nossa a"e$
C$ @ se!unda "oisa &ue n>s odemos entender a&ui, or lu+, % santidade$
8n&uanto bus"as a 6eus nas "oisas, tu o en"ontras em tudo; a onte de toda santidade,
"ontinuamente reen"hendo a ti, "om sua r>ria semelhança, "om justiça,
miseri">rdia e erdade$ 8n&uanto tu olhas ara Jesus, e ara 8le somente, tu %s
reen"hido, "om a mente &ue estaa nele$ ?ua alma % renoada, dia a dia, na bus"a da
ima!em 6ele &ue a "riou$ Se o olho de tua mente não or aastado dele; se tu resistes
'na bus"a dele &ue % inis(el'; bus"ando nada mais no "%u ou na terra, então, "omo tu
olhaste a !loria do Senhor, tu ser)s transormado 'na mesma ima!em, de !l>ria em
!l>ria, elo 8s(rito do Senhor'$
8 tamb%m % assunto de e7eri<n"ia di)ria &ue, 'ela !raça, n>s somos' assim
'salos ela %'$ D ela % &ue o olho da mente % aberta, ara er a lu+ do amor
!lorioso de 6eus$ 8, tanto &uanto ela est) irmemente i7ada nisto, sobre 6eus, em
=risto, re"on"iliando o mundo em si mesmo, n>s somos mais e mais reen"hidos "om
o amor de 6eus e homem; "om a humildade; !entile+a; lon!animidade; "om todos os
rutos da santidade, &ue são, atra%s de Jesus =risto, ara a !l>ria do 6eus, o Pai$
E$ @ lu+ &ue reen"he a ele &ue tem um olho bom, imli"a, em ?er"eiro Fu!ar,
eli"idade, tanto &uanto santidade$ =ertamente, 'a lu+ % do"e e uma "oisa a!rad)el %
er o sol' - Mas, &uanto mais, % er o Sol da Getidão, "ontinuamente brilhando sobre a
almaB Se e7iste al!uma "onsolação em =risto; se e7iste al!um "onorto de amor;
al!uma a+ &ue e7"ede todo entendimento; se e7iste al!um re!o+ijo na eserança da
!l>ria de 6eus, eles todos erten"em :&ueles &ue t<m o olho uro H9ni"o$ @ssim %
'todo seu "oro "heio de lu+'$ 8le "aminha na lu+, "omo 6eus est) na lu+; re!o+ijando2
se, mais e mais; orando sem "essar; e em todas as "oisas dando !raças; desrutando do
&ue &uer &ue seja a ontade de 6eus, "on"ernente a ele, em Jesus =risto$
/$ 'Mas, se teu olho or mau, todo teu "oro ser) "heio de es"uridão'$ 'Se teu
olho or mau' - 22 N>s emos &ue não h) meio termo entre um olho bom, e um olho
mau$ Se o olho não % bom, então, ele % mau$ Se a intenção, no &ue &uer &ue açamos,
não or uni"amente endereçada a 6eus; se bus"armos al!uma "oisa mais, então,
'nossa mente e "ons"i<n"ia estarão "orromidas'$
Nossos olhos são maus se, em al!uma "oisa &ue a+emos, n>s almejamos uma
outra inalidade do &ue 6eus; se n>s temos al!uma isão, a não ser "onhe"ermos e
amarmos a 6eus; a!radarmos e serimos a 8le, em todas as "oisas; se n>s temos
al!um outro objetio do &ue nos re!o+ijarmos em 6eus, do &ue sermos eli+es nele,
a!ora e ara semre$
$ Se teu olho não estier uni"amente i7ado em 6eus, 'todo teu "oro ser)
"heio de treas'$ * %u ainda dee ermane"er sobre teu "oração$ ?ua mente deer)
ser mais e mais "e!a, atra%s 'do deus desse mundo', 'a im de &ue a lu+ do !lorioso
8an!elho de =risto não ossa brilhar sobre ti'$ ?u ser)s "heio de i!norKn"ia e erro
no to"ante :s "oisas de 6eus; não sendo "aa+ de re"eberes ou de a dis"ernires$ 8,
mesmo &uando tu tens al!um desejo de serir a 6eus, tu estar)s "heio de in"erte+a,
&uanto : maneira de seri2lo; en"ontrando d9idas e dii"uldades em todo lado, e não
endo al!um "aminho ara es"aar$
Sim$ Se teu olho não or 9ni"o; se tu bus"ares al!umas das "oisas da terra, tu
ser)s "heio de des"rença e ini&Lidade; teus desejos, temeramentos, aeiç#es, estarão
ora de "urso, ermane"endo nas treas, sendo is e in9teis$ 8 tua "onersa ser)
e"aminosa, assim "omo teu "oração, não 'temerado "om sal', ou 'aroriado ara
ministrar !raça junto aos &ue ouem'; mas inei"iente, não roeitoso, "orruto e
reu!nante ara o 8s(rito Santo de 6eus$
'Se a lu+ &ue est) em ti or es"uridão, &uão !rande % esta es"uridãoB'$ Se a
intenção &ue dee iluminar toda a alma; reen"h<2la "om "onhe"imento, e amor, e
a+, e o &ue, de ato, a"onte"e, or &uanto temo ela % ura; or &uanto temo ela
almeja a 6eus somente – se ela or es"uridão; se ela almejar al!uma "oisa al%m de
6eus, e, "onse&Lentemente "obrir a alma "om es"uridão, em e+ de lu+; "om
i!norKn"ia e erro; "om e"ado e mis%ria- &uão enorme ser) esta es"uridãoB 8la % a
mesma umaça &ue sobe do abismo insond)elB D a noite essen"ial &ue reina na
deressão rounda, na ter) de sombra e morteB
Não % )"il di+er, &uando n>s "omaramos a maior arte das naç#es da 8uroa
"om esses na @m%ri"a, se a suerioridade se estenda de um lado ou de outro$ Pelo
menos os ameri"anos não t<m muita anta!em$ Mas n>s não odemos airmar isto
"om reseito aos mandamentos a!ora diante de n>s$ @&ui o ateu tem uma adiantada
r%2emin<n"ia$ 8le deseja e bus"a nada mais do &ue um alimento simles e um
estu)rio simles ara estir$ 8 ele bus"a isto aenas, dia a dia$ 8le não resera; ele
não arma+ena "oisa al!uma; a não ser tanto milho, de uma estação do ano, &uanto ele
ir) re"isar antes &ue a&uela estação retorne$
8le oderia bem estar ainda o"ulto em seu re!o ori!inal, j) &ue al!um
re!istro eles tomam dele$ 8m &ue "idade "ristã n>s en"ontramos um homem de
&uinhentos anos &ue tenha o menor es"r9ulo de arma+enar tanto tesouro &uanto ele
ossaT – de aumentar seus bens, tanto &uanto seja "aa+T Gealmente, e7istem a&ueles
&ue não ariam isto injustamente; e7istem muitos &ue não irão roubar, nem urtar; e
al!uns &ue não irão traa"ear seu r>7imo; mais ainda, &ue não irão tirar roeito
tanto de sua i!norKn"ia &uanto de sua ne"essidade$ Mas isto % "omletamente outro
onto$ Mesmo esses não t<m es"r9ulos da "oisa, mas da maneira dela$ 8les não t<m
es"r9ulos de 'deitarem tesouros na terra', mas de deit)2los, atra%s da desonestidade$
8les não "omeçam desobede"endo a =risto, mas numa bre"ha da moralidade a!ã$ 6e
modo
&ue um&ueladrão
mesmode esses homens
estrada ou um honestos nãoinade
ladrão &ue mais obede"em
resid< n"ias$a Mais
esse mandamento do
ainda, eles não
objetiaram obede"er isto$ 6esde a juentude isto nun"a entrou em seus ensamentos$
8les oram edu"ados or seus ais, mestres, e ami!os "ristãos, sem &ual&uer
instrução, "on"ernente a isto, ainal; e7"eto se osse este – iol)2lo tão lo!o, e tanto
&uanto eles udessem, "ontinuando a iol)2lo, at% o im de suas idas$
0U$ Não e7iste, no mundo, e7emlo al!um de obsessão esiritual &ue seja mais
esantoso do &ue este$ @ maioria desses mesmos homens l< ou oue a leitura (bli"a,
22 muitos deles, todos os dias do Senhor$ 8les t<m lido ou ouido essas alaras,
"entenas de e+es, e, ainda assim, nun"a suseitam &ue eles mesmos estão
"ondenados or isso; mais do &ue or a&ueles &ue ro(bem ais de oere"erem seus
ilhos ou ilhas junto a Molo"h H(dolo en("io, ara &uem as "rianças eram entre!ues
em sa"ri("io$ &ue 6eus ossa alar, "om sua r>ria o+; sua o+ oderosa, ara
esses miser)eis &ue en!anam a si mesmosB ue eles ossam, or im soltarem2se das
armadilhas do diabo, e as es"amas ossam "air de seus olhosB
00$ Vo"< er!unta o &ue si!nii"a 'deitar tesouros na terraT'$ Ser) ne"ess)rio
e7aminar isto "omletamente$ 8 nos ermita obserar, rimeiro, o &ue não % roibido
nesse mandamento, ara &ue ossamos, então, dis"ernir "laramente o &ue si!nii"a$
3o$ Nem o Senhor nos ro(be a&ui de roermos tais "oisas, ara n>s mesmos,
&uando são ne"ess)rias ara o "oro; uma sui"i<n"ia do alimento b)si"o e saud)el; e
estu)rio dis"reto ara estir$ Sim; % nossa obri!ação, or &uanto temo 6eus "olo"a
em nosso oder, roiden"iar essas "oisas tamb%m; ara &ue ossamos '"omer de
nosso r>rio ão', e não sermos onerosos ara homem al!um$
4o$ Nem ainda, estamos roibidos de roermos ara nossos ilhos, e ara
a&ueles de nossa r>ria am(lia$ Isto tamb%m % nosso deer a+er; mesmo &ue sobre
os rin"(ios da moralidade a!ã$ ?odo homem dee roer as ne"essidades b)si"as
da ida, ara sua esosa e ilhos; e "olo")2los em "ondiç#es de roiden"iarem essas,
ara si mesmos, &uando ele se or dali, e não mais uder ser isto$ 8u &uero di+er "om
roiden"iar isto, roer as ne"essidades b)si"as da ida; não re!alos; nem
sueri"ialidades; 22 e &ue, or meio do trabalho dili!ente deles; j) &ue não %
obri!ação do homem suri2los, e nem a si mesmo, "om os meios da lu79ria ou >"io$
Mas se al!um homem não ro%m, tanto assim, ara seus ilhos .tanto &uanto ara as
i9as de sua r>ria "asa, das &uais, Paulo ala rin"ialmente na&uelas bem
"onhe"idas alaras a ?im>teo, ele rati"amente ter) 'ne!ado a %, e ser) ior do &ue
um iniel', ou ateu5$
03$ N>s odemos a!ora, dis"ernir "laramente .a menos &ue não estejamos
disostos a dis"ernir isto5 o &ue est) roibido a&ui$ D o ro"urar inten"ionalmente
mais dos bens do mundo, &ue ir) resonder aos ro>sitos re"edentes; o trabalhar em
bus"a de uma maior &uantidade de bens materiais; um !rande a"9mulo de ouro e
rata, 22 arma+enar al%m do &ue essas inalidades re&uerem, 22 % o &ue est)
e7ressamente e absolutamente roibido a&ui$ Se as alaras t<m al!um si!nii"ado,
ainal, ele dee ser este; or&ue elas não são "aa+es de outro$ =onse&Lentemente,
a&uele &ue não dee a homem al!um; e tem alimento e estu)rio ara si mesmo e sua
am(lia, junto "om a sui"i<n"ia ara "ondu+ir seu trabalho se"ular, dessa orma,
resonde esses ro>sitos re"edentes; entretanto, eu di!o &ue, &uem j) estier,
nessas "ir"u nstKn"ias, e ainda assim, bus"ar uma maior orção na terra; estar)
iendo uma de"larada ne!ação habitual ao Senhor &ue o "omrou$ 8le est)
rati"amente ne!ado a %, e % ior do &ue um ari"ano ou ameri"ano 'iniel'$
04$ *uçam isto, o"< s, &ue habitam no mundo, e amam o mundo, onde
habitam$ Vo"<s odem ser '!randemente estimados or homens'; mas o"<s são 'uma
abominação aos olhos de 6eus'$ Por &uanto temo, suas almas serão i%is ao >T Por
&uanto temo, o"<s irão transortar, o"<s mesmos, nessa ar!ila esessaT uando
o"<s irão a"ordar e er &ue os a!ãos de"larados e ese"ulatios estão mais erto do
reino dos "%us do &ue o"<sT uando o"<s serão ersuadidos a es"olher a melhor
arte; esta &ue não ode ser tomada de o"<sT uando o"<s bus"arão aenas
'arma+enar tesouros no "%u'; renun"iando, temendo, e tendo reu!nKn"ia de todos os
outrosT Se o"<s almejarem 'juntar tesouros na terra', o"<s não estarão meramente
erdendo seu temo e !astando suas orças, or a&uilo &ue não % alimento- j) &ue
&ual % o ruto do su"esso de o"<sT 2 Vo"<s assassinaram suas r>rias almasB Vo"<s
e7tin!uiram a 9ltima "entelha de ida esiritual nelaB Gealmente, em leno i!or da
ida, o"<s estão mortosB Vo"<s são homens ientes, mas "ristãos mortos$ 'Por&ue
onde o tesouro de o"<s est), l) estarão tamb%m os seus "oraç#es'$ * "oração de
o"<s est) submerso no >, suas almas aderidas ao "hão$ Suas aeiç#es estão i"adas,
não nas "oisas a"ima, mas nas "oisas da terra; no obre e7terior, sem &ual&uer alor, e
&ue ode enenenar, mas não ode satisa+er um es(rito eterno eito or 6eus$ *
amor de o"<s; sua ale!ria; seus desejos estão em todos "olo"ados nas "oisas &ue
ere"em ao uso$ Vo"<s jo!aram ora os tesouros do "%u- 6eus e =risto estão erdidosB
Vo"<s obtieram ri&ue+as e o o!o do inernoB
0C$ '&uão dii"ilmente eles &ue t<m ri&ue+as deem entrar no reino de
6eusB'$ uando os dis"(ulos de nosso Senhor i"aram atWnitos de oui2lo alar assim,
8le estee tão lon!e de retro"eder nisso, &ue reetiu a mesma erdade imortante, nos
termos mais ortes do &ue antes$ 'D mais )"il um "amelo assar elo olho de uma
a!ulha, do &ue ara um homem ri"o entrar no reino de 6eus'$ uão di("il % isto ara
a&ueles "ujas mesmas alaras são alaudidas, não or serem s)bias aos seus r>rios
olhosB uão di("il não er eli"idade em suas ri&ue+as, ou nas "oisas subordinadas a
elas;
di("ilem !ratii"ar
% ara o desejo
eles não da "arne;
ensarem o desejo
&ue são dosdoolhos;
melhores &ue ooobre,
or!ulho da idaB auão
o simles, massa
in"ulta de homensB * &uanto não % di("il bus"arem eli"idade em suas ri&ue+as, ou
nas "oisas subordinadas a elas; na !ratii"ação do desejo da "arne, no desejo do olho,
ou o or!ulho da idaB , o"<s &ue são ri"os, "omo oderão es"aar da "ondenação
do inernoT @enas "om 6eus, todas as "oisas serão oss(eisB
0E$ 8 mesmo &ue o"<s não tenham su"esso, &ual ser) o ruto de seu esorço,
ao juntarem tesouros na terraT '8les &ue serão ri"os' ; .eles &ue desejam; &ue se
esorçam em bus"a disso, &uer tenham su"esso ou não5, '"aem na tentação, e na
armadilha', 22 numa "ilada, no laço do diabo; 'e entre!am2se a lu79rias tolas e
danosas'; desejos, "om os &uais a ra+ão não tem "oisa al!uma a a+er; desejos tais &ue
não erten"em roriamente :s e7ist<n"ias ra"ional e imortal, mas aenas :s bestas
rudes &ue não t<m entendimento; 22 '&ue submer!em os homens na destruição e
erdição', na mis%ria resente e eterna$ ue n>s ossamos abrir nossos olhos, e
ermos diariamente as roas melan">li"as disto, 22 homens &ue, desejando,
de"idindo2se serem ri"os, sujeitando2se, em bus"a do dinheiro, a rai+ de todo o mal, j)
t<m erurado a si mesmos, "om muitas triste+as, e ante"iado o inerno ara o &ual
estão indoB
0/$ &uem deer) a"onselhar essa !eração de (boras a u!ir da ira &ue est)
or irB Não esses &ue se deitam em seus ort#es, ou são seris aos seus %s,
desejando serem alimentados "om as mi!alhas &ue "aem de suas mesas$ Não a&ueles
&ue "ortejam seus aores ou temem suas "arran"as- nenhum desses &ue se dedi"am :s
"oisas terrenas$ Mas, se e7iste um "ristão sobre a terra; se e7iste um homem &ue tem
dominado o mundo, &ue deseja nada, a não ser a 6eus, e não tema a nin!u%m, mas a
8le &ue % "aa+ de destruir ambos o "oro e sua alma no inerno; tu, homem de
6eus, ala e não e"onomi+a; er!ue a tua o+ "omo uma trombetaB rita alto, e mostra
a esses honor)eis e"adores as "ondiç#es miser)eis em &ue se en"ontramB Pode ser,
&ue um em mil, ossa ter ouidos ara ouir; ossa er!uer2se e tirar de sobre si
mesmo o >; ossa abrir as al!emas &ue o mant<m atado a terra, e or im, arma+enar
tesouro nos "%us$
0$ 8 se, al!uns desses or, elo imenso oder de 6eus, a"ordado, e er!untar,
'* &ue deo a+er ara ser saloT', a resosta, de a"ordo "om os or)"ulos de 6eus %
"lara, "omleta e r)ida$ 6eus não di+ a ti, 'Vende tudo &ue ossuis'$ Gealmente, 8le
&ue < o "oração dos homens, < &ue % ne"ess)rio dar a isto, um "ar)ter e"uliar,
da&uele
todos os do ri"o administrador
homens ri"os, em todasjoem$ Mas ele
as !eraç#es nun"a im#e
su"essias$ uma re!ra
Sua direção !eral
!eral ara
%, Primeiro,
'não sejas resunçoso'$ 6eus não < "omo o homem <$ 8le estima a ti, não or "ausa
de tua ri&ue+a, !rande+a ou e&uia!em; or &ual&uer &ualii"ação ou habilidade &ue
seja direta ou indiretamente deido : tua roseridade, &ue ode ser "omrada ou
bus"ada or meio disto$ ?odos esses são ara 8le "omo ester"o e reu!o- &ue eles
sejam assim ara "onti!o tamb%m$ =uida2te ara não ensares &ue tu sejas um
m(nimo mais s)bio e melhor, or "ausa de todas essas "oisas$ Pese a ti mesmo em
outra balança- estime a ti mesmo aenas ela medida da % e amor &ue 6eus tem dado
a ti$ Se tu tens mais do "onhe"imento e amor de 6eus do &ue ele, tu %s or esse
motio, e não outro, mais s)bio e melhor, mais aloroso e honrado, do &ue ele &ue
est) "om os "ães de teu rebanho$ Mas se tu não tens esse tesouro, tu %s mais tolo, mais
il, mais erdadeiramente desre+(el, eu não direi, do &ue o sero mais inerior
debai7o do seu teto, mas do &ue o mendi!o deitado em teu ortão, "heio de eridas$
0$ 8m se!undo Fu!ar, 'não "onia em ri&ue+as in"ertas $ Não "onia nelas
ara ajuda- Não "onia nelas ara a eli"idade$
01$ Mas e7iste, : mão, uma reo"uação maior do &ue todas essas$ ?u deer)s
morrerB ?u dees irar >; retornares ao "hão do &ual oste tomado, ara misturar2te
"om a ar!ila "omum$ ?eu "oro tornar) a terra "omo era, en&uanto teu es(rito
retornar) ara 6eus &ue o deu$ 8 o temo aro7ima2se- os anos assam elo+es,
mesmo &ue em assos silen"iosos$ ?ale+, teu dia esteja lon!e de terminar- * meio2
dia da ida, e as sombras do entarde"er "ome"em a des"ansar sobre ti$ ?u sentes, em ti
mesmo, uma de"ad<n"ia aro7imando2se$ @s rimaeras da ida assaram a assos
a"elerados$ @!ora &ue ajuda e7iste em tuas ri&ue+asT 8las ameni+am a morteT 8las
tornarão a!rad)eis estas horas solenesT =omletamente o reersoB morte, &uão
amar!a tu %s ara o homem &ue ieu aoiado em suas ossesB'$ uão ina"eit)el %
ara ele esta terr(el sentença, '8sta noite, tua alma ser) re&uerida de tiB'$ – *u as
ri&ue+as irão imedir o !ole inoortuno, ou rolon!ar hora terr(elT 8las oderão
lirar tua alma, ara &ue ela não ossa er a morteT 8las oderão restaurar os anos
&ue se assaramT 8las oderão a"res"entar, ao teu temo determinado, um m<s, um
dia,
irão uma hora,ara
se!uir2te um instanteT
o !rande–abismoT
*u as boas
Não"oisas
assim$&ue
Nutu"omo
es"olheste
iesteara tua orção
ao mundo; a&ui
nu tu
deer)s retornar$
3U$ 8 não "onia nelas ara a eli"idade- Por&ue tamb%m a&ui, elas se reelarão
'en!anosas se "onsideradas atentamente'$ Na erdade, isto, todo homem ra+o)el
ode inerir do &ue j) tem sido obserado$ Por&ue, se nem milhares de ouro e rata,
nem &uais&uer das anta!ens e ra+eres ad&uiridos or meio deles, ode imedir de
sermos miser)eis, eidentemente se se!ue, &ue elas não oderão nos tornar eli+es$
ue eli"idade elas odem orne"er a ele &ue, em meio a tudo, sente2se "onstran!ido a
"lamar alto-
6e ato, a e7eri<n"ia a&ui % tão "omleta, orte e ine!)el, &ue torna todos os
outros ar!umentos desne"ess)rios$ @elemos, ortanto, aos atos$ *s ri"os e
oderosos são os 9ni"os homens eli+esT 8 "ada um deles % mais ou menos eli+, na
roorção da medida de suas ri&ue+asT @inal, eles são eli+esT 8u, a ou"o, disse &ue
eles eram, de todos os homens, os mais miser)eisB Xomens ri"os, elo menos uma
e+, ala a erdade de teu "oração$ Yala, or ti mesmo, e or teus irmãosB
=ertamente, &ue "oniar nas ri&ue+as ara a eli"idade % a maior toli"e de todas
&ue estão debai7o do solB 8st)s tu "onen"ido dissoT D oss(el &ue ainda eseres
en"ontrar eli"idade no dinheiro, ou em tudo &ue ele ode roor"ionar- * &ueB
Podem a rata e ouro; o "omer e beber; "aalos, seros; estu)rio reslande"ente; e
diers#es e ra+eres ."omo são "hamadas5 a+er "om &ue sejas eli+T 8les odem tão
lo!o te tornar imortalB
30$ 8ssas são todas aar<n"ias mortas$ Não as lea em "onsideração$ =onia
no 6eus io; e então, estar)s a salo debai7o da sombra do @lt(ssimo; sua idelidade
e erdade serão teu es"udo e roteção$ 8le % um so"orro bem resente, nos momentos
de alição; tal ajuda &ue nun"a alha$ @ssim sendo, deer)s di+er, se todos os teus
ami!os morreram, '* Senhor ie, e abençoado seja meu orte ajudadorB'$ 8le ir) te
lembrar &ue &uando tu estieres doente a"amado; &uando a ajuda de homens or
in9til$ uando todas as "oisas na terra não uderem dar suorte, ele 'aoar) tua "ama
em tua enermidade'$ 8le ir) ameni+ar tua dor; as "onsolaç#es de 6eus arão "om &ue
batas as mãos em "hamas$ 8 mesmo &uando tua "asa na terra estier &uase or
desmoronar; &uando ela estier reste a "air no >, 8le ir) ensinar2te a di+er, Z*,
morte, onde est) tua dor a!udaT , seultura, onde est) tua it>riaT @bençoado seja
6eus &ue me deu 'a it>ria atra%s' de meu Senhor 'Jesus =risto'Z$
"onia Nele ara a eli"idade, assim "omo ara a ajuda$ ?odas as ontes de
eli"idade estão Nele$ =onia Nele '&ue nos deu todas as "oisas ri"amente ara
desrutarmos',
ara n>s, "omo22em&uem, de sua r>ria
suas r>rias ri&ue+a
mãos; ara &ue,e as
lire miseri">rdia,
re"ebendo as se!urou
"omo seu irme
dom, e "omo
!arantia de seu amor, ud%ssemos desrutar de tudo &ue ossu(mos$ D seu amor &ue
nos deu o aladar de tudo &ue roamos, 22 "olo"ou ida e doçura em tudo, en&uanto
"ada "riatura nos "ondu+ ara o alto ara o !rande =riador, e toda a terra % uma es"ala
ara o "%u$ 8le transunde as ale!rias, &ue estão em sua mão direita, em tudo &ue ele
"on"edeu aos seus ilhos a!rade"idos; &ue, tendo "amarada!em "om o Pai, e "om seu
Yilho, Jesus =risto, desrutam 6ele, em tudo e a"ima de tudo$
33$ 8m ?er"eiro Fu!ar, não bus"a aumentar os bens materiais$ 'Não junteis
ara' ti mesmo 'tesouros na terra'$ 8ste % um mandamento "laro e ositio; tão "laro
&uanto 2 'tu não dees "ometer adult%rio'$ =omo, então, % oss(el ara um homem
ri"o, i"ar ainda mais ri"o, sem ne!ar o Senhor &ue o "omrouT Sim; "omo ode
al!um homem &ue j) tem o ne"ess)rio da ida !anhar ou almejar ainda mais, e estar
sem "ulaT 'Não junteis', di+ o Senhor, 'tesouros na terra'$ Se, a deseito disto, o"<
o a+, e arma+ena dinheiro ou bens, &ue 'as traças e a erru!em "onsomem, ou os
ladr#es mimam e roubam'$ Se o"< adi"iona "asa a "asa; ou "amo ao "amo, 22 or
&ue o"< "hama a si mesmo "ristãoT Vo"< não obede"e a Jesus =risto$ Vo"< não
objetia isto$ Por &ue o"< denomina a si mesmo or seu nomeT 'Por &ue o"< "hama
a mim, Senhor, Senhor', di+ ele mesmo, 'e não a+ as "oisas &ue eu di!oT'$
34$ Se o"< er!untar- 'Mas o &ue deo a+er "om meus bens, endo &ue tenho
mais do &ue tenho oortunidade de usar, se eu não osso arma+en)2losT Posso jo!)2
los oraT'$ 8u resondo- Se o"< jo!)2lo ao mar; se o"< atir)2los ao o!o, e "onsumi2
los, eles terão melhor uso do &ue a!ora$ Vo"< não oder) en"ontrar uma maneira tão
rejudi"ial de jo!)2los ora; de arma+en)2los ara a osteridade, ou junt)2los ara si
mesmos, em toli"es e sueri"ialidades$ 6e todos os m%todos oss(eis de jo!)2los
ora, esses dois são os iores; os &ue mais se o#em ao 8an!elho de =risto, e os mais
erni"iosos ara sua r>ria alma$
uão erni"ioso ara sua r>ria alma % o 9ltimo desses, tem sido
e7"elentemente mostrado or um re"ente es"ritor-
'Se n>s !astamos nosso dinheiro, n>s não somos aenas "ulados de
deserdiçar um talento &ue 6eus nos deu, mas "ulados de "ausarmos a n>s mesmos
um dano al%m, o de tornamos esse talento 9til, um meio oderoso de "orromer a n>s
mesmos; !astando de maneira errada; ara sustentarmos al!uns temeramentos
errados, !ratii"ando al!uns desejos ãos e irra"ionais, &ue "omo "ristãos n>s somos
obri!ados a renun"iar'$
3C$ I!ualmente indes"ul)eis são a&ueles &ue arma+enam o &ue eles não
re"isam ara al!uns ro>sitos ra+o)eis- 2
'Se um homem tiesse mãos, e olhos, e %s, &ue udesse dar ara a&ueles &ue
t<m ne"essidade deles; se ele os !uardasse : "hae em um ba9, em e+ de d)2los aos
seus irmãos &ue são "e!os e aleijados, n>s não oder(amos justamente suor &ue ele
% um atie inumanoT Se ele, antes, es"olhesse entreter2se, juntando2os, do &ue se dar
direito : re"omensa eterna, or d)2los :&ueles &ue ne"essitam de olhos e mãos, n>s
não oder(amos justamente "onsider)2lo lou"oT
'@!ora o dinheiro tem a mesma nature+a dos olhos e %s$ Se, ortanto, n>s o
tran"amos em um ba9, en&uanto o obre e alito re"isa dele ara seu uso
ne"ess)rio, n>s não estamos lon!e da "rueldade da&uele &ue es"olhe, antes,
arma+enar mãos e olhos do &ue d)2los ara a&ueles &ue ne"essitam deles$ Se n>s
es"olhemos ajuntar, reerielmente, do &ue nos darmos direito a uma re"omensa
eterna, or disormos de nosso dinheiro bem, n>s somos "ulados de sua lou"ura
&ue, antes, es"olhe !uardar, em um ba9, olhos e mãos, do &ue tornar a si mesmo,
ara semre abençoado, or d)2los :&ueles &ue ne"essitam deles'$
3E$ 8sta não ode ser uma outra ra+ão, or&ue os homens ri"os tão
dii"ilmente entram no reino dos "%usT @ asta maioria deles est) debai7o de uma
maldição; debai7o de uma maldição e"uliar de 6eus; não obstante, no teor !eral de
suas idas, essas essoas não estejam aenas roubando a 6eus "ontinuamente,
aroriando2se e deserdiçando os bens do Senhor, e or esses mesm os meios,
"orromendo suas r>rias almas; mas tamb%m roubando o obre, o aminto, o nu;
"ausando injustiça : i9a e >rão; e tornando a si mesmas resons)eis or todas as
ne"essidades, aliç#es e inort9nio &ue elas odem remo er, mas não o a+em$ Sim;
ser) &ue o san!ue de todos esses &ue ere"em, or ne"essitarem da&uilo &ue elas tanto
e"onomi+am &uanto !astam desne"essariamente, !rita "ontra elas da terraT &ue
relato terão eles dado a 8le &ue est) ronto ara jul!ar os ios, e os mortosB
3/$ * "aminho erdadeiro de emre!ar o &ue o"<s não ne"essitam ara si
mesmos, o"<s odem, em uarto lu!ar, arender da&uelas alaras de nosso Senhor,
&ue são a "ontraarte do &ue eio antes- 'Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça
e a erru!em tudo "onsomem, e os ladr#es minam e roubo$ Mas ajuntai tesouros nos
"%us, onde nem a traça, nem a erru!em "onsomem, e onde os ladr#es não minam,
nem roubam'$ 6istribuam o &ue &uer &ue ossas "onsiderar em melhor se!urança do
&ue esse mundo ode disor$ @juntem teus tesouros no ban"o dos "%us; e 6eus ir)
restaur)2los na&uele dia$ '@&uele &ue se "omade"em dos obres, emrestam a 6eus;
e olhem- o &ue eles derem, lhes ser) a!o noamente'$ '=olo"a isto', di+ 8le, 'em
minha "onta$ ?odaia, tu me dees a ti mesmo al%mB'
6< ao obre "om um olho bom; "om um "oração honesto, e es"rea- '?anto oi
dado a 6eus'$ Por&ue 'não obstante, o &ue or eito ao menor desses meus irmãos, a
mim ser) eito'$
8sta % a arte de uma 'administração iel e s)bia'- Não ender suas "asas ou
terras, ou surimento rin"ial, sejam eles, mais ou menos; e7"eto, se al!uma
"ir"unstKn"ia e"uliar re&ueira isto; e não desejar ou se esorçar ara aument)2los,
mais do &ue deserdiç)2los em aidade; mas emre!)2los totalmente na&ueles
ro>sitos s)bios e ra+o)eis, ara os &uais seu Senhor os tem deositado em suas
mãos$ * mordomo s)bio, deois de ter roiden"iado sua r>ria am(lia "om o &ue
seja ne"ess)rio ara a ida e santidade, a+ a si mesmo ami!os "om tudo &ue sobra, de
temos em temos, do 'es(rito de "obiça da ini&Lidade, ara &ue, &uando ele "air,
eles ossam re"eb<2lo nas habitaç#es eternas', 22 ara &ue, &uando &uer &ue seu
tabern)"ulo terrestre seja dissolido, eles &ue oram antes "arre!ados ara o seio de
@braão, deois de terem "omido de seu ão, e estido a lã de seu rebanho, e louado a
6eus elo "onorto, ossam dar boas2indas a ele no ara(so, e na '"asa eterna de
6eus, nos "%us'$
3$ N>s 'instru(mos' o"<, ortanto, '&ue % ri"o neste mundo', "omo tendo
autoridade do !rande Senhor e Mestre, 22 a habitualmente a+er o bem; ier em um
"urso de boas obras$ 'Seja miseri"ordioso, "omo seu Pai &ue est) nos "%us %
miseri"ordioso'; a&uele &ue a+ o bem, e não "essa$ 'Seja miseri"ordioso', 22 at% ondeT
6e a"ordo "om o seu oder; "om toda a habilidade &ue 6eus lhe deu$ Yaça esta sua
9ni"a medida de a+er o bem; não aenas a7iomas desre+(eis, ou "ostumes do
mundo$ N>s instru(mos o"< a 'ser ri"o em boas obras'; &uando o"< tier muito, dar
abundantemente$ 'Firemente, n>s temos re"ebido$ Firemente, damos' ; assim % não
juntar tesouros, a não ser no "%u$ 8steja 'ronto ara distribuir' a todos, de a"ordo
"om a sua ne"essidade$ 6istribua amlamente; d< ao obre; rearta seu ão "om o
aminto; "ubra o nu "om uma estimenta; entretenha o estranho; tra!a ou enie al(io
:&ueles &ue estão na risão$ =ure o doente; não or mila!re, mas atra%s da b<nção de
6eus, sobre sua assist<n"ia ade&uada$ Permita &ue as b<nçãos dele &ue est) ronto a
ere"er, ela ne"essidade, seja imutada a o"<$ 6eenda o orimido; ado!ue a "ausa
do >rão; e aça o "oração da i9a "antar de ale!ria$
3$ N>s e7ortamos o"<, em nome do Senhor Jesus =risto, a estar 'disosto a
"omuni"ar2se'; a ser do mesmo es(rito .embora não do mesmo estado e7terior5
da&ueles "rentes dos temos anti!os, &ue ermane"eram irmes, na&uela abençoada e
santa "amarada!em, onde 'nin!u%m di+ia &ue al!uma "oisa era sua r>ria, mas eles
tinham todas de
administrador as 6eus
"oisas
e doemobre;
"omunidade'$ Seja nessas
dierindo deles um mordomo; um iel eaenas-
duas "ir"unstKn"ias s)bio
&ue suas ne"essidades sejam, rimeiro, suridas, ora da orção dos bens de seu
Senhor, &ue ermane"em em suas mãos, e &ue o"< tenha a bem2aenturança de dar$
@ssim, 'estabeleça ara o"< mesmo um bom ali"er"e', não no mundo &ue
a!ora e7iste, mas, reerielmente, 'ara o temo &ue h) de ir, ara &ue o"< ossa
se a!arrar : ida eterna'$ * !rande ali"er"e, na erdade, de todas as b<nçãos de 6eus,
se temorais ou eternas, % o Senhor Jesus =risto, 22 sua retidão e san!ue, 22 o &ue 8le
e+, e o &ue 8le soreu or n>s$ 8 o 'outro ali"er"e', nesse sentido, 'nenhum homem
ode estabele"er'; não; nem um @>stolo; nem um anjo do "%u$ Mas, atra%s de seus
m%ritos; o &ue &uer &ue n>s açamos, em seu nome, % ali"er"e ara a boa re"omensa
na&uele dia, em &ue '"ada homem re"eber) o seu !alardão, se!undo as suas r>rias
obras'$ Portanto, 'trabalhe, não ara a "arne &ue ere"e, mas ara o &ue resera a
ida eterna'$ Por "onse!uinte, o &ue &uer &ue sua mão' a!ora 'en"ontre o &ue a+er,
aça2o "om toda a sua orça'$
<% /st registrado que as na2=es que o >ei da ?ss0ria estabele"eu nas "idades
de Samaria! depois de ter levado Israel "ativo! temiam ao Senhor! e! ao mesmo tempo!
serviam aos seus pr-prios deuses@% @/ssas na2=es@! di$ o es"ritor inspirado! @temiam o
Senhor@; desempenhavam um servi2o e1terior a /le 5uma prova "lara de que eles
tinham um temor por &eus! embora não de a"ordo "om o "onhe"imento6; @e serviam
suas pr-prias imagens es"ulpidas; ambos seus ,ilhos! e os ,ilhos de seus ,ilhos( ?ssim
"omo seus antepassados; e "omo eles até esse dia@% 59 >eis <A(;; em diante6 %
su,i"ientemente @Codavia@!
adora2ão santa% para isto; Maseles nãona2ão
@"ada + serviam so$inho;
"riou seus pr-prioseles não ( 4ada
deuses@ + temiam
na2ão!
nas "idades! nas quais eles habitam@% /ssas na2=es temiam ao Senhor@; elas não tinham
"olo"ado de lado as ,ormas e1teriores de adora2ão a /le; mas @elas serviam as suas
imagens es"ulpidas! prata e ouro; a obra das mãos dos homens( &inheiro! pra$er! e
aplaudo; os deuses desse mundo! mais do que divide seus servi2os "om o &eus de
Israel% /ssa é a maneira de ambos( @seus ,ilhos e os ,ilhos de seus ,ilhos; e "omo
,i$eram seus antepassados! assim eles ,a$em até esse dia@%
;% 3uão inGtil! é para qualquer homem visar isto( ## tentar servir a dois
mestresB H di,0"il prever qual deva ser a "onseqEn"ia inevitvel de tal tentativa*
@Canto ele ir odiar um! e amar o outro; quanto ir dedi"ar#se a um! e despre$ar o
outro@% ?s duas partes dessa senten2a! embora separadamente propostas! devem ser
entendidas! em "one1ão uma "om a outra; porque a Gltima parte é uma "onseqEn"ia
da primeira% /le ir naturalmente dedi"ar#se a quem ele ama% /le ir! então! apegar#se
a ele! prestando a ele um servi2o "on"orde! ,iel e diligente% /! nesse meio tempo! ele
ir! da mesma ,orma! despre$ar o mestre que ele odeia! e não ter o menor "uidado
"om respeito 's suas ordens! e ir obede"E#las! se! a,inal! de uma maneira inadequada
e des"uidada% Portanto! quaisquer que se)am os homens sbios do mundo! podemos
supor que @não se pode servir a &eus e a mammon@%
Mas o que podemos entender aqui! por servir a &eus! e o que signi,i"a servir a
mammon*
N-s não podemos servir a &eus! e1"eto se a"reditarmos Nele% /ste é a Gni"a
"ondi2ão verdadeira para servi#lo% Por "onseguinte! a"reditando em &eus! "omo
@re"on"iliando o mundo para si mesmo! através de Jesus 4risto; o a"reditar Nele!
"omo um &eus amoroso! redentor! é a primeira grande rami,i"a2ão de seu servi2o%
/ assim! a"reditarmos em &eus impli"a! "on,iarmos Nele! "omo nossa ,or2a!
sem a qual não podemos ,a$er "oisa alguma; quem a todo momento! nos dota "om o
poder do alto! sem o qual é imposs0vel agradar a /le; "omo nosso a)udador! nosso
Gni"o au10lio nos momentos de preo"upa2ão; quem nos "ir"unda "om mGsi"as de
liberta2ão; "omo nosso es"udo; nosso de,ensor; e quem ergue nossas "abe2as a"ima
de todos os nossos inimigos que estão ' nossa volta%
A% Fma "oisa mais! n-s devemos entender por servir a &eus! e esta é
obede"ermos a /le; seus
esp0ritos; mantendo glori,i"armo#lo!
mandamentos "om nossos "orpos!
e1teriores; assim ,a$endo
$elosamente "omo! "om nossos
aquilo "om a
qual /le se agrada; "uidadosamente! evitando o que /le tem proibido; e1e"utando
todas as a2=es "omuns da vida! "om um olhar Gni"o! e um "ora2ão puro; o,ere"endo
todas elas! no amor santo e ardente! "omo sa"ri,0"ios a &eus! através de Jesus 4risto%
L% Damos "onsiderar agora o que n-s entendemos! por outro lado! "omo
servirmos a mammon% Primeiro! isto impli"a em "on,iarmos nas rique$as; no dinheiro;
ou nas "oisas adquiridas por meio dele! "omo nossa ,or2a! ## "omo os meios para
"onseguirmos o que quer que tenhamos em mão; em "on,iarmos nele "omo nosso
a)udador! ## através do qual! bus"amos ser "on,ortados! ou libertos da preo"upa2ão%
/! se n-s ,a$emos isto! n-s não podemos dei1ar de ,a$er do mundo nossa
,inalidade; nosso ob)etivo Gltimo; se não! de todos! pelo menos! de muitos de nossos
entendimentos; muitas de nossas a2=es e des0gnios; nos quais n-s alme)amos apenas a
melhora da saGde; obter pra$er ou louvor; ganhar uma maior medida de "oisas
temporais! sem qualquer re,erEn"ia 's "oisas eternas%
?gora! o que pode ser mais inegavelmente "laro do que não podermos! assim!
servir a &eus e a mammon*
<9% Ser que os homens não vEem que não se pode "on,ortavelmente servir a
ambos* 3ue se posi"ionar! entre &eus e o mundo! é o "aminho "erto para ,i"ar
desapontado em ambos! e não ter des"anso! tanto em um! quanto em outro* /m que
"ondi2ão des"on,ortvel est aquele que teme a &eus! mas não o ama! ## que! serve a
/le! mas não "om todo seu "ora2ão! ## que tem apenas as lutas! mas não as alegrias da
religiãoB /le tem religião su,i"iente para torn#lo miservel! mas não o su,i"iente para
,a$E#lo ,eli$( Sua religião não o dei1ar des,rutar o mundo! e o mundo não permitir
que ele se alegre "om &eus% ?ssim sendo! hesitando entre ambos! ele perde a ambos;
e não tem lugar tanto em &eus quanto no mundo%
<;% Ser que os homens não vEem que ele não pode servir a ambos
"onsistentemente "onsigo mesmo* 3ue "onsistEn"ia mais evidente pode ser
"on"ebida! do que a que deve "ontinuamente apare"er em todo o "omportamento!
daquele que est se es,or2ando para obede"er a ambos esses mestres! ## empenhando#
se para @servir a &eus e mammon*@% /le é! na verdade! @um pe"ador que segue dois
"aminhos@; dando um passo adiante! e um outro para trs% /le est "ontinuamente
"onstruindo "om uma mão! e "olo"ando abai1o "om a outra% /le ama e odeia o
pe"ado( /le est sempre bus"ando! e! ainda assim! sempre ,ugindo de &eus% /le
poderia e não poderia% /le não é o mesmo homem! um dia inteiro; não! nem por uma
hora "onse"utiva% /le é uma mistura heterogEnea de tuas espé"ies de "ontrariedades;
um amontoado de "ontradi2=es misturadas desordenadamente em um% se)a
"onsistente "onsigo mesmo; ou um "aminho! ou o outroB Dire para a direita! ou para
a esquerda% Se mammon ,or seu deus! sirva a ele; se o Senhor o ,or! então sirva ao
Senhor% Mas nun"a pense em servir um e outro! a,inal! e1"eto de todo o seu "ora2ão%
<:% Ser que "ada homem ra$ovel! ra"ional! não vE que ele não pode
possivelmente servir a &eus e a mammon* Porque e1iste a mais absoluta
"ontrariedade; a mais irre"on"ilivel animosidade entre eles% ? "ontrariedade entre as
"oisas mais opostas na terra; entre ,ogo e gua; es"uridão e lu$; des,a$endo#se em
nada! quando "omparadas "om a "ontrariedade entre &eus e mammon% ?ssim sendo!
no que quer que sirva a um! vo"E ne"essariamente renun"ia ao outro%
Do"E a"redita em &eus! através de 4risto* Do"E "on,ia Nele "omo sua ,or2a;
sua a)uda; seu es"udo; e sua grande re"ompensa* 4omo sua ,eli"idade* Sua ,inalidade
em tudo! a"ima de todas as "oisas* /ntão! vo"E não pode "on,iar nas rique$as% H
absolutamente imposs0vel que vo"E possa! por quanto tempo vo"E tenha ,é em &eus%
4on,ia assim nas rique$as* /ntão! vo"E tem negado a ,é% Do"E não "on,ia no &eus
vivo% Do"E ama a &eus* Do"E bus"a e en"ontra ,eli"idade Nele* /ntão! vo"E não pode
amar o mundo; nem as "oisas do mundo% Do"E est "ru"i,i"ado para o mundo! e o
mundo "ru"i,i"ado para vo"E%
Do"E ama o mundo* ?s suas a,ei2=es estão ,i1adas nas "oisas abai1o* Do"E
bus"a ,eli"idade nas "oisas terrenas* /ntão! é imposs0vel que vo"E possa amar a &eus%
/ntão! o amor do Pai não est em vo"E% Do"E se assemelha a &eus* Do"E é
miseri"ordioso "omo o Pai é miseri"ordioso* Do"E est trans,ormado! através da
renova2ão de sua mente! na imagem &ele que o "riou* /ntão! vo"E não pode estar em
"on,ormidade "om o mundo presente% Do"E tem renun"iado a todas essas a,ei2=es e
lu1Grias%
Do"E
terrestre* est
Do"E de a"ordo
obede"e "omDo"E
a &eus* o mundo* ? para
é $eloso sua alma
,a$erainda "arreganaa terra!
Sua vontade imagem "omo
os an)os ,a$em no "éu* /ntão! é imposs0vel que vo"E possa obede"er a mammon%
Do"E "olo"a o mundo em desa,io de"larado% Do"E "olo"a seus "ostumes e m1imas
debai1o de seus pés! não segue! e nem é "ondu$ido por eles% Do"E segue o mundo*
Do"E vive "omo os outros homens* Do"E agrada a homens* Do"E agrada a si mesmo*
/ntão! vo"E não pode ser um servo de &eus% Do"E é um servo de seu mestre e pai! o
diabo%
<% Portanto! @vo"E deve adorar o Senhor seu &eus; e a /le apenas servir@%
&eve "olo"ar de lado todos os pensamentos de obede"er a dois mestres; de servir a
&eus e a mammon% Não deve propor a si mesmo! resultado! a)uda! ,eli"idade! a não
ser &eus% Não deve bus"ar "oisa alguma na terra! ou no "éu! a não ser ele( Não deve
alme)ar "oisa alguma! a não ser "onhe"er! amar e deleitar#se Nele% / porque este é
todo o seu trabalho abai1o; a Gni"a visão que vo"E pode ra$oavelmente ter; o Gni"o
ob)etivo que vo"E deve perseguir em todas as "oisas! ## @Por isso vos digo@( 5"omo
nosso Senhor "ontinua seu dis"urso6 @Não este)ais ansiosos quanto ' vossa vida! pelo
que haveis de "omer! ou pelo que haveis de beber; nem! quanto ao vosso "orpo! pelo
que haveis de vestir@( ## Fma dire2ão pro,unda e "onvin"ente! que nos importa
"onsiderar e entender "ompletamente bem%
<8% Nosso Senhor! não requer aqui que possamos estar "ompletamente sem
prop-sito! mesmo no to"ante ao que "on"erne a esta vida% Fm temperamento leviano!
des"uidado! est bem distante de toda a religião de Jesus 4risto% Nem /le requer que
se)amos @indolentes no trabalho@ ; se)amos negligentes e dilat-rios nisso% Isto!
igualmente! é "ontrrio a todo esp0rito e "arter de Sua religião% Fm "ristão abomina
pregui2a! assim "omo bebedeira; e ,oge da inatividade! assim "omo ele ,a$ do
adultério% /le "onhe"e bem que e1iste uma espé"ie de pensamento e "uidado "om que
&eus est bem agradado; que é absolutamente ne"essrio para a devida e1e"u2ão
dessas obras e1teriores! )unto as quais a providEn"ia de &eus o tem "hamado%
H a vontade de &eus! que "ada homem possa trabalhar para "omer seu pr-prio
pão; sim! e que "ada homem possa prover para si mesmo; e para aqueles de sua
pr-pria "asa% H igualmente Sua vontade que @não devamos a homem algum! mas que
providen"iemos as "oisas! honestas aos olhos de todos os homens@% Mas isto não pode
ser ,eito! sem tomar algumas "onsidera2=es; sem ter algum "uidado sobre nossas
mentes; sim! e ,reqentemente! não! sem uma re,le1ão longa e séria; não! sem muito
"uidado! e "uidado sin"ero% 4onseqentemente! essa preo"upa2ão! para prover para
n-s mesmos! e para os de nossa "asa; essa preo"upa2ão! em "omo restituir o que
devemos a eles! nosso aben2oado Senhor não "ondena% Sim! isto é bom e a"eitvel aos
olhos de &eus! nosso Salvador%
<N% Portanto! não se preo"upem! di$endo( 3ue havemos de "omer@! se n-s não
@
a)untamos tesouros na terra* @3ue havemos de beber@ ! se n-s servimos a &eus "om
toda nossa ,or2a; se nossos olhos estão uni"amente ,i1ados Nele* @ 4om que nos
havemos de vestir@! se n-s não estamos em "on,ormidade "om o mundo; se n-s não
obede"emos
"oisas aqueles!
os gentios através ##dos
pro"uram@! os quais
ateus poder0amos a &eus%@Pois
ter proveito*
que não "onhe"em Mas avo"Es
todasestão
estas
"ons"ientes de que @seu Pai "elestial sabe que vo"Es tEm ne"essidade de todas essas
"oisas@% / /le tem apontado um "aminho in,al0vel de vo"Es estarem "onstantemente
sendo supridos nisto( @7usquem! primeiro o Seu reino! e a Sua )usti2a! e todas estas
"oisas lhes serão a"res"entadas@%
9O% @7usquem! primeiro o reino de &eus@( ## ?ntes de dar lugar a alguma outra
preo"upa2ão ou "uidado! que se)a sua Gni"a preo"upa2ão que o &eus e Pai de nosso
Senhor Jesus 4risto 5que @deu Seu Gni"o Rilho FnigEnito@ ! para que! todo que nele
"rer! @não pere2a! mas tenha a vida terna@ 6 possa reinar em seus "ora2=es; possa
mani,estar a si mesmo em suas almas; e habitar! e l "omandar; que /le possa @atirar
ao "hão toda "oisa imponente que e1alta a si mesma "ontra o "onhe"imento de &eus!
e traga "ativo todo pensamento de obediEn"ia a 4risto@% 3ue &eus tenha o Gni"o
dom0nio sobre vo"Es( &ei1em#no reinar sem rival( &ei1em que /le possua todo o
"ora2ão de vo"Es! e os "omande so$inho% 3ue /le se)a o Gni"o dese)o de vo"Es; a
alegria! o amor; de modo que tudo que est em vo"E possa "ontinuamente "lamar( @+
Senhor &eus +nipotente reina@%
@Sua retidão@% – Isto é toda sua retidão ainda( H o seu pr-prio dom! livre para
n-s! por amor a Jesus 4risto! o )usto! através de quem uni"amente é "onseguida para
n-s% / é sua obra; é /le apenas que opera isto em n-s! através da inspira2ão do
/sp0rito Santo%
9<% Calve$! observar bem isto! possa dar uma lu$ para algumas outras
/s"rituras! que n-s não temos entendido sempre tão "laramente% Paulo! ,alando em
sua /p0stola aos >omanos! "on"ernente aos des"rentes )udeus! disse( @/les! sendo
ignorantes da retidão de &eus! e pretendendo estabele"er sua pr-pria retidão! não
tEm se submetido ' retidão &ele% /u a"redito que isto possa ser o Gni"o sentido das
palavras( /les eram @ignorantes da retidão de &eus@; não apenas da retidão de 4risto!
imputada a "ada "rente! por meio da qual! todos os seus pe"ados são apagados! e ele é
re"on"iliado para o ,avor de &eus( Mas 5o que pare"e aqui ser mais imediatamente
entendido6 eles eram ignorantes daquela retidão interior; daquela santidade de
"ora2ão! que é! "om a mais e1trema propriedade! denominada retidão de &eus; "omo
sendo seus dons livres! através de 4risto; e sua pr-pria obra! por meio de seu Codo#
Poderoso /sp0rito% /! porque eles eram @ignorantes@ disso! eles @empreenderam
estabele"er sua pr-pria retidão@% /les trabalharam para estabele"er aquela retidão
e1terior que poderia muito propriamente ser denominada sua pr-pria% J que ela nun"a
,oi ,or)ada pelo /sp0rito de &eus! nem perten"eu ou ,oi a"eita por /le% /les teriam
operado isto! eles mesmos! através da pr-pria ,or2a natural; e! quando o ,i$eram! ,oi
um ,edor para suas narinas% ?inda assim! "on,iando nisso! eles @não se submeteram '
retidão de &eus@% Sim; eles se endure"eram "ontra aquela ,é! por meio da qual apenas!
é poss0vel
que a ela% @Porque
ater#sequando
"rE@% 4risto! 4risto
disse! @/st é a ,inalidade
terminadoB@ da lei!
! "olo"ou umpara
,im a'quela
retidão
lei!de##todo
' lei
dos ritos e "erim.nias e1ternas! que ele poderia tra$er para uma melhor retidão!
através de seu sangue; através daquela Gni"a obla2ão de si mesmo! uma ve$ o,ere"ida!
até mesmo a imagem de &eus! no mais 0ntimo da alma de "ada um que "rE%
9;% @7usquem! primeiro@ este @reino de &eus@ ! em seus "ora2=es; esta retidão!
que é o dom e obra de &eus; a imagem de &eus renovada em suas almas; @e todas
essas "oisas devem ser a"res"idas a vo"Es@ ; todas as "oisas ne"essrias para o "orpo;
tal a medida de tudo "omo &eus vE! a maioria para a promo2ão de seu reino% /ssas
serão a"res"entadas! ## elas serão a"res"entadas! além% /m bus"ar a pa$ e o amor de
&eus! vo"Es não apenas en"ontrarão o que vo"Es mais imediatamente pro"uram!
mesmo o reino que não pode ser movido; mas também o que vo"Es não bus"am! ##
não! a,inal! por "ausa dele! mas apenas em re,erEn"ia ao outro% Do"Es en"ontrarão em
seu "aminho para o reino! todas as "oisas e1teriores! tanto quanto elas se)am
"onvenientes para vo"Es% /sse "uidado &eus tem tomado sobre si mesmo( Joguem
sobre /le todas as suas preo"upa2=es% /le "onhe"e suas ne"essidades; e o que quer
que este)a ,altando! /le não ,alhar em suprir%
9:% @Portanto! não se preo"upem "om o amanhã@% Não apenas não tenham
preo"upa2ão em "omo a)untarem tesouros na terra; "omo ,a$erem aumentar os bens
materiais; não se preo"upem! em "omo pro"urarem mais alimento do que aquele que
vo"Es podem "omer; ou mais vesturio do que podem vestir; ou mais dinheiro do que
o dia a dia de uma vida simples e "om prop-sitos ra$oveis pode requerer; ## nem
tenham um pensamento inquietante! mesmo no que "on"erne 'quelas "oisas que são
absolutamente ne"essrias para o "orpo% Não a,li)am a si mesmos agora! "om o que
deverão ,a$er numa épo"a ainda distante% Calve$! aquela épo"a nun"a "hegue; ou não
dir mais respeito a vo"Es; ## antes! então! vo"Es terão passado por todas as ondas! e
terão embar"ado na eternidade% Codas essas vis=es distantes não perten"em a vo"Es;
vo"Es são "riaturas do dia a dia% Mais ainda! o que vo"Es poderão ,a$er pelo amanhã!
mais estritamente ,alando* Por que "ausarem "on,usão a si mesmos! sem
ne"essidade* &eus providen"ia para vo"Es ho)e o que é ne"essrio para sustentarem a
vida que /le tem dado a vo"Es% H o su,i"iente% /ntreguem#se nas mãos deles% Se vo"Es
,orem viver mais um dia! /le providen"iar para este também%
9%
pretensão de?"ima de tudo! não
negligen"iarem tenham
o dever preo"upa2ão
presente% /ste é "om "oisas mais
o "aminho ,uturas!
,atal"om a
de @se
preo"upar "om o amanhã@% / quão "omum é isto entre os homensB Muitos! se n-s os
e1ortamos a manterem a "ons"iEn"ia isenta de o,ensa; para absterem#se daquilo que
estamos "onven"idos se)a mal! não tEm es"rGpulos em repli"ar( @4omo! então!
devemos viver* N-s não devemos nos preo"upar "onos"o mesmos e "om nossas
,am0lias*@% / isto eles imaginam ser ra$ão su,i"iente para "ontinuarem em pe"ado
"onhe"ido e terr0vel% /les di$em! e talve$ pensem! que poderiam servir a &eus agora!
não ,ossem eles! mais tarde! perder seu alimento% /les se preparariam para a
eternidade; mas estão temerosos pela ,alta do que é ne"essrio para a vida% ?ssim!
eles servem o diabo! por "ausa de um peda"inho de pão; eles se apressam para o
in,erno! por medo da ne"essidade; eles atiram ,ora suas pobres almas! a ,im de que
eles não possam! algum tempo ou outro! não al"an2ar o que é ne"essrio para seus
"orposB
Não é estranho que eles que lidam "om o assunto! ,ora das mãos de &eus!
possam estar tão ,reqentemente desapontados das mesmas "oisas que eles bus"am;
que! enquanto eles atiram ,ora o "éu! para assegurar as "oisas da terra! eles perdem
uma! mas não ganham a outra* + $eloso &eus! no sbio "urso de sua providEn"ia!
,reqentemente permite isto% &e maneira que! estes que não "olo"am suas
preo"upa2=es em &eus; que tEm a,li2=es por "oisas temporais! tEm pou"o interesse
pelas "oisas eternas; perdem a mesma por2ão que eles tEm es"olhido% /1iste uma
in,luEn"ia malé,i"a vis0vel! em todas as suas in"umbEn"ias; o que quer que eles
,a2am! não prospera; de tal maneira que! depois de terem preterido &eus ao mundo!
eles perdem o que eles bus"aram! tanto quanto o que eles não bus"aram( /les não
al"an2am o reino de &eus! e sua retidão; nem ainda as outras "oisas são a"res"entadas
a eles%
98% /1iste uma outra maneira de @nos preo"uparmos "om o amanhã@ ! que é
igualmente proibido nessas palavras% H poss0vel preo"uparmo#nos de modo errado!
mesmo "om respeito 's "oisas espirituais; sermos tão "uidadosos a respeito do que
pode a"onte"er mais tarde! a ponto de negligen"iarmos o que é requerido agora de
nossas mãos% 3uão insensivelmente n-s desli$amos nisto! se não estamos
"ontinuamente vigiando "om ora2ãoB 3uão ,a"ilmente somos levados! em uma
espé"ie de sonho a"ordado! pro)etando "enas remotas! e desenhando "enrios
apra$0veis em nossa pr-pria imagina2ãoB / n-s pensamos! no que iremos ,a$er!
quando estivermos em tal lugar! ou quando tal tempo "hegarB 3uão Gtil seria; quão
produtivo nas boas obras! quando n-s estivermos mais ,a"ilmente nessas nossas
"ondi2=es% 3uão sin"eramente serviremos a &eus! quando tal obst"ulo estiver ,ora do
"aminhoB
+u! talve$! vo"Es este)am agora na opressão da alma( &eus! "omo a"onte"eu!
es"onde sua ,a"e de vo"Es% Do"Es vEem pou"o da lu$ de seu semblante( vo"Es não
podem testar seu amor redentor% /m tal temperamento de mente! quão natural é di$er(
@ "omo eu irei louvar a &eus! quando a lu$ de seu semblante tiver novamente se
erguido na minha almaB 4omo eu irei e1ortar outros a louv#lo! quando seu amor
estiver novamente espalhado em meu "ora2ãoB /ntão! eu irei ,a$er assim e assim( eu
irei ,alar para &eus em todos os lugares( /u não irei me envergonhar do /vangelho
de 4risto% /u irei redimir o tempo( e usar o mais aprimorado talento que eu tenho
re"ebido@% Não a"reditem em si mesmos% Do"Es não irão ,a$er isto! então! a menos que
o ,a2am agora%
@?quele que é ,iel no pou"o@! de qualquer espé"ie que se)a! se ,or bens
materiais! ou o temor! ou amor de &eus! @ser ,iel naquilo que é muito@% Mas se vo"Es
agora es"ondem um talento na terra! vo"Es irão es"onder! então! "in"o( +u se)a! se
eles alguma ve$ ,orem dados; mas e1iste uma pequena ra$ão para esperar que eles
sempre serão% &e ,ato! @)unto a ele que tem@! ou se)a! que usa o que tem! @ser dado! e
ele ter mais abundantemente% Mas aquele que não tem@ ! ou se)a! que não usa da
gra2a que ele ) tem re"ebido! que! menor ou maior grau! @ser tomado mesmo o que
ele tem@% 5u"as L(<L6 %
9A% / não se preo"upem pelas provas do amanhã% /sta também é uma
armadilha perigosa% Não pensem( @3uando tal prova vier! o que irei ,a$er* 4omo
deverei ,i"ar* /u sinto que não tenho ,or2as para resistir% /u não sou "apa$ de
dominar aquele inimigo@% ? maior verdade( Do"Es não tEm agora o poder do qual
vo"Es não ne"essitam% Do"Es! neste momento! não estão "apa"itados para ven"erem
aquele inimigo; e nesse momento! ele não ir ata"#los% 4om a gra2a que vo"Es tEm
agora! vo"Es não podem resistir 's tenta2=es que vo"Es não estão so,rendo% Mas!
quando as provas vierem! a gra2a vir% Nas maiores e1perimenta2=es! vo"Es terão a
maior ,or2a% 3uando os so,rimentos abundarem! as "onsola2=es de &eus virão! na
mesma propor2ão! abundantes também% &e maneira que! em "ada situa2ão! a gra2a de
&eus ser su,i"iente para vo"Es% /le não ir permitir que vo"Es @se)am tentados ho)e@!
a"ima daquilo que vo"Es se)am "apa$es de suportar! e @em "ada tenta2ão ele ir "riar
um "aminho para es"ape@% @4omo ,orem teus dias! assim serão tuas ,or2as@%
5&euteron.mio ;;(96 @Se)a de ,erro e de metal o teu "al2ado; e a tua ,or2a se)a
"omo os teus dias@%
?gora são vo"Es que estão sobre a terra% @>ego$i)em#se@! - )ovens! nos dias de
sua )uventudeB &es,rutem muito! muito agora! alegrando#se "om /le! @"u)os dias não
a"abam@% Permitam que seus olhos este)am singularmente ,i1os Nele! @que não é
in"onstante! nem demonstra a menor mudan2aB@% ?gora dEem a /le os seus "ora2=es;
permane2am Nele* Se)am santos! "omo /le é santo% ?bra"em a oportunidade
aben2oada de ,a$er a Sua vontade a"eitvel e per,eita% >ego$i)em#se @para suportarem
a perda de todas as "oisas@! assim! vo"Es poderão @ganhar a 4risto@%
9N% Reli$es! por suportarem ho)e! por amor a Seu nome! o que quer que /le
permita que venha! neste dia! sobre vo"Es% Mas não se preo"upem "om o amanhã% @H
su,i"iente
reprova2ão!a a"ada dia o seu
ne"essidade! mal@%
a dor + mal é! ,alando
ou en,ermidade; mas da maneira dosdehomens!
na linguagem a é
&eus! tudo
bEn2ão( H o pre"ioso blsamo preparado pela sabedoria de &eus! e distribu0do!
di,erentemente! entre seus ,ilhos! de a"ordo "om as vrias en,ermidades de suas
almas% / /le d! em um dia! o su,i"iente para aquele dia; propor"ionado ' ne"essidade
e ,or2a do pa"iente% Se! por "onseguinte! vo"Es quiserem ho)e! o que perten"e ao
amanhã; se vo"Es a"res"entarem isso ao que ) é dado a vo"Es! isto ser muito mais do
que poderão suportar( /ste é o "aminho não para a "ura! mas para a destrui2ão de suas
pr-prias almas% Comem! portanto! a medida e1ata do que /le deu a vo"Es! ho)e% To)e!
,a2am e suportem o que é da vontade &eleB To)e! entreguem#se; seus "orpos! almas e
esp0rito! a &eus! através de Jesus 4risto; dese)ando nada mais! a não ser que &eus
possa ser glori,i"ado em tudo que vo"Es são; em tudo que vo"Es ,a$em; em tudo que
suportam; não bus"ando "oisa alguma! a não ser "onhe"er a &eus! e ao Seu Rilho!
Jesus 4risto! através do /sp0rito eterno; nada alme)ando! a não ser amar a /le! servi#
lo! e alegrar#se Nele nessa hora! e para toda a eternidadeB
?gora! )unto @a &eus! o Pai! que ,e$ a mim e a todo o mundo@; )unto a @&eus!
o Rilho! que tem me redimido e a toda a humanidade@ )unto @a &eus! o /sp0rito Santo!
que santi,i"ou a mim e a todo o povo eleito de &eus@; se)a a honra e louvor;
ma)estade e dom0nio! para sempre e sempreB ?mémB
%
U/ditado por Joel Nye! estudante da NorthVest Na$arene 4ollege 5Nampa! I&6! "om
"orre2=es por Qeorge yons para a Wesley 4enter ,or ?pplied Cheology%
Sobre Sermão do Monte – Parte X
John Wesley
Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque om o ju!"o om que julgardes, #$s sereis
julgados, e om a medida om que ti#erdes medido #os hão de medir a #$s. % por que tu
reparas no argueiro que est& no olho do teu irmão, e não #'s a tra#e que est& no teu olho(
)ip$rita, tira primeiro a tra#e do teu olho, e então uidar&s em tirar o argueiro do olho do
teu irmão. )ip$rita, tira primeiro a tra#e do teu olho, e então uidar&s em tirar o argueiro
do olho do teu irmão. Não deis aos ães as oisas santas, nem deiteis aos poros as #ossas
p*rolas, não aonte+a que as pisem om os p*s e, #oltandose, #os despedaem.
Pedi, e darse#os&- busai, e enontrareis- batei, e abrirse#os&. Porque, aquele que pede,
reebe- e, o que busa, enontra- e, ao que bate, abrirselhe&. % qual de entre #$s * o
homem que, pedindolhe pão o seu ilho, lhe dar& uma pedra( %, pedindolhe pei/e, lhe
dar& uma serpente( Se #$s, pois, sendo maus, sabeis dar boas oisas aos #ossos ilhos,
quanto mais #osso Pai, que est& nos *us, dar& bens aos que lhe pedirem( Portanto, tudo o
que #$s quereis que os homens #os a+am, a"eilo tamb*m #$s, porque esta * a lei e os
proetas.
0Mateus 123,356
nature"a,pura
inten+ão podem se tornar
e santa. santas,
= que quer queboas e aeit&#eis
seja eito, sem isto,para 7eus, atra#*s
%le delara dealgum
sem #alor uma
para 7eus2 onsiderando que, quaisquer que sejam as obras e/teriores, assim
onsagradas a 7eus, são, a seus olhos, de grande #alor.
>. Na primeira parte desse ap!tulo, ele india o mais omuns e atais
obst&ulos a essa santidade2 No ?ltimo, %le nos e/orta atra#*s de moti#os di#ersos, a
abrir aminho por entre eles, e assegurar o pr'mio de nosso alto hamado.
E. Finda assim, não paree que nosso Senhor designou essa ad#ert'nia
apenas, ou prinipalmente para os ilhos de 7eus- mas, preeri#elmente, para os ilhos
do mundo – para os homens que não onheem a 7eus. %sses não podem dei/ar de
ou#ir desses que não são do mundo- que seguem em busa da religião aima desrita-
que se esor+am para serem humildes, s*rios, gentis, miseriordiosos, e puros de
ora+ão- que sineramente desejam tais medidas daqueles temperamentos santos,
quando eles não obti#eram, e esperam por eles, a"endo todo o bem a todos os
homens, paientemente suportando o mal. Guem quer que #&, assim tão longe, não
pode ser oulto – não mais do que <uma idade enima de uma olina<. % por que não
aqueles que <#'em< suas < boas obras gloriiarem seu Pai que est& no *u(<. Gue
desulpa, eles t'm para não trilharem seus passos( H para não imitarem o e/emplo
deles, e serem seus seguidores, omo eles tamb*m são seguidores de ;risto( Por que,
om o objeti#o de pro#ideniarem uma desulpa para si mesmos, eles ondenam
aqueles a quem eles de#eriam imitar( %les passam seu tempo, em se ertiiarem das
altas de seu pr$/imo, em #e" de emendarem as suas pr$prias. %les estão tão
oupados a respeito dos outros sa!rem de seus aminhos, que eles mesmos nuna
entraram nele, ainal- pelo menos, nuna a#an+aram- nuna seguiram al*m da pobre
orma morta de santidade sem poder.
1.
reparas noI, mais espeialmente,
argueiro para
que est& no olho do esses, que nosso
teu irmão< , as Senhor di"2 <%os por
enermidades,
que tu
enganos, a
imprud'nia, a raque"a dos ilhos de 7eus- <e não #'s a tra#e que est& no teu
olho(<. u não ponderaste a onden&#el obstina+ão no erro- o orgulho satKnio- a
e/er&#el #ontade pr$pria- o amor id$latra ao mundo, que estão em ti mesmo, e que
a"em om que toda a sua #ida seja uma abomina+ão para o Senhor. Fima de tudo,
om que indolente neglig'nia e indieren+a tu est&s dan+ando sobre a boa do
inernoD % <omo, então<, om que gra+a, om que de'nia e mod*stia, <tu ir&s di"er
ao teu irmão, dei/ame tirar o argueiro de teu olho< - o e/esso de "elo- a abnega+ão
e/trema- o imenso desembara+o das preoupa+9es e empreendimentos mundanos- o
desejo de estar, dia e noite, em ora+ão- ou ou#ir as pala#ras da #ida eterna( –
<=bser#a a tra#e que est& em teu pr$prio olhoD<. Não um iso, omo um
desses. <u, hip$ritaD<, que pretendes uidar dos outros, e não tens uidado om tua
pr$pria alma- que mostras um "elo pela ausa de 7eus, quando, na #erdade, tu nem
amas, nem temes a %leD <Primeiro, tira a tra#e de teu pr$prio olho< 2 Joga ora a tra#e
da impenit'niaD ;onhee a ti mesmoD L' e sente que tu mesmo *s um peadorD Sente
que teu interior * muito per#erso- tu *s ompletamente orrupto e abomin&#el- e que a
ira de 7eus habita sobre tiD Ftira ora a tra#e do orgulho- abomina a ti mesmo- aunde
omo na poeira e in"as- sejas ada #e" menor, e insigniiante, e omum, e #il aos
teus pr$prios olhosD ira a tra#e da #ontade pr$priaD Fprende o que signiia, <se
algum homem quiser me seguir, que ele renunie a si mesmo<. Nega a ti mesmo, e
tome tua ru" di&ria. 7ei/a que toda tua alma lame2 <%u #im do *u<, porque assim
tu #ieste- teu esp!rito imortal, se tu o onhees ou não, <não para a"er minha
pr$pria #ontade, mas a #ontade 7ele que me en#iou<.
Ftira ora a tra#e do amor ao mundoD Não ama o mundo, nem as oisas do
mundo. S' tu ruiiado para o mundo, e o mundo ruiiado para ti. Asa o mundo
apenas para agradar a 7eus. usa toda tua eliidade NeleD Fima de tudo, atira ora
a maior tra#e2 o desuido e a indieren+a, indolentesD ;onsidera proundamente, que
<uma oisa * neess&ria<- a ?nia oisa que tu tens diiilmente pensado a respeito2
Sabe e sente que tu *s um miser&#el ser humano, pobre #il e ulpado, tremendo sobre
o grande abismoD = que tu *s( Am peador nasido para morrer- uma olha le#ada
pelo #ento- um #apor pronto a desapareer- apenas surgindo, e, então, mo#imentando
se depressa no ar, para não mais ser #istoD L' istoD %, assim, tu de#er&s #er
laramente, para lan+ar ora o iso do olho de teu irmão<. %ntão, se ti#eres tempo
li#re das preoupa+9es de tua pr$pria alma, tu saber&s omo orrigir teu irmão
tamb*m.
3P. Mas n$s não podemos apenas air no peado de julgamento, por
ondenarmos o inoente- mas tamb*m, em Segundo :ugar, por ondenarmos o
ulpado, al*m do que ele meree. %sta orma de julgamento * igualmente uma oensa
ontra a justi+a, assim omo a miseri$rdia- e ainda, tal oensa, quando nada mais
pode, nos assegura, a não ser da mais orte e terna aei+ão. Sem isto, n$s rapidamente
supor!amos que algu*m, reonheidamente em alta, seja mais ulpado do que ele
realmente *. N$s subestimar!amos qualquer bem que osse enontrado nele. Mais
ainda, n$s não ser!amos ailmente indu"idos a areditar que alguma oisa boa pode
permaneer nele, em quem n$s ter!amos enontrado nada que osse mal.
33. udo isso mostra a maniesta neessidade daquele amor que não pensa
mal- que nuna esbo+a uma onlusão injusta ou indeliada, quaisquer que sejam as
premissas. = amor nuna ir& inerir da queda de algu*m, uma #e" enontrado numa
atitude de peado delarado, o qual est& aostumado a pratiar, que ele j& * ulpado2 %
se ele oi ulpado uma #e", o amor não onlui que ele ainda seja, muito menos, que
se ele * agora ulpado disso, por onseguinte, de#e ser ulpado de outros peados
tamb*m. %ssas onlus9es maldosas pertenem 8quele julgamento peaminoso, do
qual nosso Senhor nos alerta ontra- e do qual n$s estamos altamente preoupados a
e#itar, se n$s amamos a 7eus ou nossas pr$prias almas.
35. Mas, supondo que n$s não ondenamos o inoente, nem o ulpado, mais
al*m do que ele meree- ainda assim, n$s não podemos estar ompletamente ora da
armadilha2 Porque e/iste, em ereiro :ugar, uma orma de peado de julgamento,
que * o ondenar alguma pessoa, onde não e/iste e#id'nia suiiente, ainal. %
mesmo que os atos que supomos sejam #erdadeiros- ainda assim, isto não nos
absol#e. Porque eles não de#eriam ter sido supostos, mas pro#ados- e ainda que
ossem, n$s não de#er!amos ter ormado julgamento- eu digo, ainda que ossem-
n$s não poder!amos ser desulpados- mesmo que os atos admitissem sempre pro#as
tão ortes- a menos que aquelas pro#as ti#essem sido produ"idas, antes que
e/eut&ssemos a senten+a, e omparadas om a e#id'nia de outro lado. Nem
poder!amos ser desulpados, se alguma #e", n$s e/eutamos a senten+a ompleta,
antes que o ausado tenha alado por si mesmo. Mesmo um judeu poderia nos ensinar
isto, omo uma mera li+ão de justi+a abstra!da do amor miseriordioso e raternal.
<Não julgue< , di" Niodemos, < por#entura ondena a nossa lei um homem sem
primeiro o ou#ir e ter onheimento do que a"(< 0João 12C36 . Sim, um pagão poderia
responder, quando o hee da na+ão judaia desejou julgar seu prisioneiro2 <Não * a
maneira dos romanos< julgar <homem algum, antes que o ausado esteja ae a ae
om seus ausadores, e tenha permissão de responder por si mesmo, onernente ao
rime que lhe * imputado<.
3>. 7e ato, n$s não air!amos ailmente no peado de julgamento, se n$s
apenas obser#&ssemos aquela regra, que outro QS'neaR daqueles ateus romanos
airmou ter sido a medida de sua pr$pria pr&tia. <%u estou tão distante<, di" ele, <de
le#emente areditar em todo homem, ou em alguma e#id'nia dos homens ontra
outro, que eu não ailmente ou imediatamente aredito na e#id'nia de um homem
ontra si mesmo. %u sempre permito a ele uma segunda opinião, e muitas #e"es o
aonselho tamb*m<. Fssim sendo, tu que *s hamado de ristão a+as o mesmo, a im
de que o pagão não se le#ante e ondene a ti naquele diaD
3@. Mas quão raramente n$s poder!amos ondenar ou julgar um outro, pelo
menos, quão logo poderia aquele mal ser remediado, se n$s aminh&ssemos atra#*s
daquela regra lara e e/pressa que o pr$prio nosso Senhor nos ensinouD – <Se teu
irmão ometer alta ontra ti<, ou, se tu ou#ires, ou areditares que ele o e", <#ai e
di"e a ele da sua alta, entre ele e ti somente<. %ste * o primeiro passo que de#es
tomar. <Mas se ele não ou#ir, toma ontigo um ou dois mais, para que na boa de
duas ou tr's testemunhas, toda pala#ra possa ser estabeleida<. %ste * o segundo
passo. <Se ele negligeniar ou#ilos, digao 8 igreja<, tanto ao inspetor nela, ou 8
ongrega+ão toda. u ter&s, então, eito a tua parte. Fssim sendo, não te preoupes
mais, mas reomenda tudo a 7eus.
3C. Mas supondo que tu tenhas, pela gra+a de 7eus, <tirado a tra#e de teu
pr$prio olho<, e agora <podes #er laramente o iso ou a tra#e que est& no olho de
teu irmão< , uida de não ausares dano a ti mesmo, por esor+arte para ajud&lo.
Finda assim, <não d& o que * santo aos ães<. Não tenha a mais le#e preoupa+ão que
algu*m possa ser dessa orma- mas, se e#identemente pareer que ele mere+a o t!tulo,
então, <não atira p*rolas aos poros<. oma uidado quanto aquele "elo que não est&
de aordo om o onheimento. Porque este * um outro grande obst&ulo no aminho
daqueles que poderiam <ser pereitos, omo o Pai elestial * pereito<. %les que
desejam isto, não podem dei/ar de desejar que toda humanidade possa a"er parte da
b'n+ão omum. %, quando n$s mesmos, primeiro partiiparmos do dom elestial, da
<e#id'nia di#ina das oisas que não são #istas<, n$s nos admiraremos que toda a
humanidade não #eja as oisas que n$s #emos tão laramente- e não teremos d?#ida,
ainal, de que de#emos abrir os olhos de todos aqueles om os quais temos interurso.
3E. <Não d'em o que * santo aos ães<. Fautelemse para não pensarem que
algu*m mere+a essa apela+ão, at* que haja pro#a ompleta e inontest&#el, tal omo
#o's não poderão resistir muito tempo. Mas, quando or pro#ado, laramente e
indisuti#elmente, que eles são homens impuros e peaminosos, não apenas estranhos,
mas inimigos de 7eus, e de toda retidão e santidade #erdadeira- <não d'em o que *
santo<, <as oisas santas< – enatiamente, assim hamadas – a esses. Fs doutrinas
santas e peuliares do %#angelho – tais que esti#eram <oultas nas *poas e gera+9es<
dos antigos, e agora se tornaram onheidas a n$s, atra#*s da re#ela+ão de Jesus
;risto, e a inspira+ão de seu %sp!rito Santo. Não que os embai/adores de ;risto
possam rerear de delar&las na grande ongrega+ão, onde alguns desses
pro#a#elmente estejam- n$s de#emos alar, quer os homens #ão ou#ir, ou quer eles
reprimam- mas este não * o aso om os ristãos pri#ados. %les não suportam esse
terr!#el ar&ter- nem estão debai/o da obriga+ão de or+ar essas grandes e gloriosas
#erdades neles, que as ontradi"em e blasemam- que tem a inimi"ade enrai"ada
ontra elas. Mais ainda, eles não de#em proeder assim, mas preeri#elmente ondu"i
los, na medida em que eles sejam apa"es de suportar. Não omeem um disurso
sobre remissão dos peados e o dom do %sp!rito Santo- mas alem om eles da
maneira pr$pria deles, e de aordo om seus pr$prios prin!pios. ;om o raional,
honor&#el, e injusto epiurista, a ra"ão <da retidão, temperan+a e julgamento a #ir<.
%ste * o aminho mais pro#&#el de a"erem eli/ tremer. Teser#em os seus assuntos
mais importantes para homens de grande entendimento.
31. <Nem atirem p*rolas aos poros<. Mas relutem muito em a"er esse
julgamento a algum homem. Por*m, se de ato or laro e ineg&#el- laro, al*m de
toda ontro#*rsia- se os Usu!nosU não se esor+arem, para dissimularem a si mesmos,
antes, gloriiamse em suas #ergonhas, não tendo pretensão de puriiar tanto o
ora+ão quanto a #ida, mas e/eutam toda sujeira om ganKnia- então, <não atirem<
suas p*rolas diante deles. Não alem sobre os mist*rios do reino- sobre as oisas que
os olhos não #'em- nem os ou#idos ou#em- o que, em onseqB'nia de eles não terem
outros meios de onheimento, nenhum dos sentidos espirituais, não pode entrar em
seus ora+9es oneberem. Não digam a eles <das promessas e/essi#amente grandes
e preiosas<, que 7eus nos tem dado, no ilho de seu amor.
Gue onep+ão, aqueles que nem mesmo desejam esapar da orrup+ão que
est& no mundo, atra#*s da lu/?ria, podem ter de serem eitos pareiros da nature"a
di#ina( anto quanto o onheimento que os su!nos t'm das p*rolas- tanto quanto o
pra"er que t'm por elas- assim eles serão quanto 8s oisas proundas de 7eus- ao que
onheem dos mist*rios do %#angelho- imersos que estão, na mira desse mundo- nos
pra"eres, desejos e uidados terrenos. , não atirem p*rolas diante desses, <para que
não as pisemD< – a im de que eles não despre"em e/tremamente o que eles não podem
entender, e alem mal das oisas que eles não onheem. Mais ainda, * pro#&#el que
esta não seja a ?nia inon#eni'nia que poderia se seguir. Não seria estranho se eles,
de aordo om a sua nature"a, <se #irassem ontra #o's, e os despeda+assem<- se eles
retribu!ssem o bem om o mal- praguejando e blasemando- e a boa #ontade om o
$dio. al * a inimi"ade da mente arnal ontra 7eus e todas as oisas de 7eus. al * o
tratamento que #o's de#em esperar desses, se #o's oereerem a eles uma
imperdo&#el aronta de esor+o para sal#ar suas almas da morte- para tir&los, omo se
ossem ar#9es, do ogo.
Por onseguinte, agora, pelo menos, <pe+am, e lhes ser& dado<. Pe+am, que
#o's poderão e/perimentar ompletamente, e pereitamente, a pr&tia de toda aquela
religião que nosso Senhor tem aqui tão mara#ilhosamente desrito. % #o's de#erão
ser santos, omo %le * santo, no ora+ão, e em tudo que alarem. usquem, no
aminho que ele ordenou- estudando as %srituras- ou#indo Sua Pala#ra- meditando
nela- jejuando- partilhando da ;eia do Senhor, e, ertamente, enontrarão2 Lo's
enontrarão est& p*rola de grande #alor- aquela * que supera o mundo- aquela pa"
que o mundo não pode dar- aquele amor que * a garantia da heran+a de #o's. atam-
ontinuem em ora+ão, e em todo o outro aminho do Senhor2 Não sejam enadonhos e
raos em suas mentes. Prossigam at* a mara do #erdadeiro ristão2 não rejeitem2 não
dei/em que %le se #&, antes que %le os aben+oe. % as portas da miseri$rdia, da
santidade, dos *us possam estar abertas a #o's
5P. Para eliminar toda pretensão 8 desren+a, nosso aben+oado Senhor ilustra,
nos seguintes #ersos, ainda mais al*m do que %le disse, atra#*s de um apelo quanto ao
que se passa em nossos pr$prios sentimentos. <Gue homem<, di" ele, <e/iste entre
#o's, que, se seu ilho pedir pão, lhe dar& uma pedra(<. Ser& que mesmo a aei+ão
natural ir& permitir que #o's reusem um pedido ra"o&#el de algu*m que #o's
amam( <=u se ele pedir um pei/e, lhe dar& uma serpente(<. Lo's irão dar a ele algo
noi#o, em #e" de pro#eitoso( 7e modo que, mesmo daquilo que #o's sentem e
#o's mesmos a"em, #o's possam reeber a mais ompleta seguran+a, de que, por
um lado, nenhum mau prop$sito pode possi#elmente atender seu pedido- e, por outro,
que ele ser& atendido om aquele bom prop$sito- um ompleto suprimento de todas as
suas neessidades. Porque <se #o's que são maus, sabem dar o que * bom para seus
ilhos, quanto mais seu Pai que est& no *u<, que * puro, e essenialmente bom, <dar&
boas oisas 8queles que pedirem a %leD<. =u, 0omo %le e/pressa isto em outra
oasião6, <dar o %sp!rito Santo 8queles que pedem a %le(<. Nele estão inlu!das todas
as boas oisas- toda a sabedoria, pa", alegria, amor- todos os tesouros da santidade e
eliidade- tudo que 7eus tem preparado para aqueles que o amam.
53. Mas para que sua ora+ão possa ter seu #alor ompleto para om 7eus, #eja
que #o's sejam miseriordiosos om todos os homens- porque, do ontr&rio, ser&
mais igualmente
nem #o's omo
poderão tra"erreeber
esperar uma maldi+ão, do que uma
alguma b'n+ão b'n+ão
de 7eus, sobre suas
enquanto abe+as-
#o's não
ti#erem miseri$rdia em dire+ão ao seu pr$/imo. Portanto, permitam que esse
obst&ulo seja remo#ido sem demora. ;onirm em seu amor para om o outro, e para
om todos os homens. % os amem, não apenas na pala#ra, mas na a+ão e na #erdade.
<Por onseguinte, em todas as oisas,o que quer que #o's queiram que os homens
a+am a #o's, a+am o mesmo a eles- porque esta * a lei e os proetas<.
55. %sta * aquela lei real, a regra de ouro da miseri$rdia, assim omo da
justi+a, que, mesmo o Xmperador pagão e" om que osse esrita sobre os port9es de
seu pal&io- uma regra que muitos areditam estar naturalmente gra#ada na mente de
ada um que #em para o mundo. %, sendo assim, * erto que ela ordena a si mesma, a
toda onsi'nia e entendimento do homem, tão logo seja ou#ida- onsiderando que
nenhum homem pode sabidamente desobede'la, sem arregar sua ondena+ão em
seu pr$prio peito.
5>. <%sta * a lei e os proetas<. = que quer que esteja esrito naquela lei que
7eus dos antigos re#elou para a humanidade, e quaisquer que sejam os preeitos que
7eus tem dado, atra#*s de seus santos proetas, desde que o mundo ome+ou, est&
tudo resumido nessas pouas pala#ras- est& ontido nessa dire+ão resumida. % isto,
orretamente entendido, ondensa a totalidade daquela religião que nosso Senhor #eio
estabeleer sobre a terra.
5@. %la pode ser entendida, tanto em um sentido positi#o quanto negati#o. Se
entendida em um sentido negati#o, o signiiado *2 <o que quer que #o's não queiram
que os homens a+am a #o's, não a+am a eles tamb*m<. Fqui est& uma regra lara-
sempre pronta 8 mão- sempre &il de ser apliada. %m todas as irunstKnias,
relaionadas ao seu pr$/imo, a+am das irunstKnias dele as suas pr$prias
irunstKnias. Supondose que as irunstKnias de#am ser mudadas, e #o's
mesmos de#am ser justos omo ele * agora. %ntão, uidem para que #o's não
a#ore+am algum temperamento ou pensamento- para que nenhuma pala#ra saia de
seus l&bios- para que #o's não d'em um passo que possa onden&los, diante de tais
mudan+as de irunstKnias. Se entendido, em um sentido direto e positi#o, o
signiiado laro *2 <o que quer que #o's possam ra"oa#elmente desejar dele,
supondose que #o's mesmos estejam nessas irunstKnias, que a+am, ao e/tremo
de seu poder, a todos os ilhos do home m<.
5C. Para apliar isto, em um ou dois e/emplos $b#ios2 %st& laro 8 onsi'nia
de todos os homens que n$s não gostar!amos que os outros nos julgassem- que
pudessem, injusta ou le#ianamente, pensar mal de n$s- muito menos gostar!amos que
algu*m pudesse alar mal de n$s pudesse espalhar nossas altas ou enermidades
reais. Fpliquem isto em si mesmos2 Não a+am ao outro, o que não gostariam que
osse eito a #o's- e nuna mais irão julgar seu pr$/imo- nuna, injustamente ou
le#ianamente, pensarão mal de algu*m- muito menos alarão mal- #o's nuna irão
menionar, at* mesmo a alta real de uma pessoa ausente, a menos que #o's estejam
assim on#enidos de que seja neess&rio para o bem de outras almas.
5E. No#amente2 N$s gostar!amos que todos os homens pudessem nos amar e
nos estimar- e se omportassem em dire+ão a n$s, de aordo om a justi+a,
miseri$rdia e #erdade. % n$s podemos ra"oa#elmente desejar que eles possam a"er a
n$s todo oaminhar
possamos bem que eles
pela puderem, sem aligirem
mesma regra2 a si mesmos.
que a+amos Fgora,gostar!amos
a todos omo então, que que
eles nos i"essem. Gue amemos e honremos todos os homens. Gue a justi+a,
miseri$rdia, e #erdade go#ernem nossas mentes e a+9es.
51. %sta * a moralidade pura e genu!na. a+am isto, e #i#erão. <% a todos
quantos andarem onorme esta regra, pa" e miseri$rdia sobre eles<, porque eles são
<o Xsrael de 7eus<. 0Y&latas E23E6 . Gue seja obser#ado que ningu*m pode aminhar
por esta regra 0nem mesmo, desde a ria+ão do mundo6- ningu*m pode amar seu
pr$/imo omo a si mesmo, a menos que primeiro ame a 7eus- e ningu*m pode amar a
7eus, a menos que aredite em ;risto- a menos que tenha reden+ão atra#*s de seu
sangue, e o %sp!rito de 7eus testemunhe om seu esp!rito que ele * ilho de 7eus. *,
portanto, * a rai" de tudo- da sal#a+ão presente, assim omo da utura. Finda n$s
podemos di"er a todos os peadores2 <;r' no Senhor Jesus ;risto e ser&s sal#o<. u
poder&s ser sal#o agora, para que possas ser sal#o para sempre- sal#o na terra- para
que possas ser sal#o no *u. ;r' nele, e tua * ser& operada pelo amor. u ir&s amar o
Senhor teu 7eus, porque ele amou a ti2 u ir&s amar teu pr$/imo omo a ti mesmo2 %,
então, ser& tua gl$ria e alegria, maniestar e aumentar esse amor- não meramente por
absterte do que * ontr&rio a isto, de todo pensamento indeliado, pala#ra e a+ão, mas
por mostrares toda esta deliade"a, para om todos os homens, da mesma orma que
tu gostarias que eles pudessem mostrar para ontigo.
Q%ditado por 7eZeZ e eryl Johnson 0pastor Metodista e esposa em MeadparZ, A\,6 om
orre+9es de Yeorge :yons para a Wesley ;enter or Fpplied heology.R
Sobre o Sermão do Monte – Parte XI
John Wesley
'Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espa!oso o "aminho que "ondu#
$ perdi!ão e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e
apertado o "aminho que le%a $ %ida e pou"os h& que a en"ontrem' (Mateus )*+,-+/0
+' 1osso Senhor tendo nos alertado quanto aos perigos que 2a"ilmente nos
ata"am em nosso primeiro ingresso na religião; aos obst&"ulos que naturalmente
surgem nela; $s maldades de nossos pr3prios "ora!4es; agora prossegue para nos
a%isar dos obst&"ulos de 2ora; parti"ularmente o mau e5emplo e o mau "onselho
6tra%és de um ou outro desses milhares que uma %e# seguiram bem retornaram para
a perdi!ão; 7 sim muitos desses que não eram no%i!os na relig ião e que 2i#eram
algum progresso na retidão 6 pre"au!ão 8ele portanto "ontra esses ele imp4e sobre
n3s "om toda a gra%idade poss9%el e repete isto %&rias %e#es nas mais %ariadas
e5press4es a 2im de que não permitamos por quaisquer que se:am os meios que ela
passe desaper"ebida 6ssim Ele nos protege e2i"a#mente "ontra a primeira* 'Entrem'
Ele di# 'pela porta estreita; porque larga é a porta e espa!oso o "aminho que
"ondu# $ perdi!ão e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e
apertado o "aminho que le%a $ %ida e pou"os h& que a en"ontrem'* Para nos
assegurar da ltima
no momento '<omem
"onsiderar "uidado'
apenas di# Ele '"om os 2alsos pro2etas' 13s iremos
a primeira
=' 'Entrem' di# nosso aben!oado Senhor 'pela porta estreita; porque larga é a
porta e espa!oso o "aminho que "ondu# $ perdi!ão e muitos são os que entram por
ela; e porque estreita é a porta e apertado o "aminho que le%a $ %ida e pou"os h&
que a en"ontrem'*
III' Em <er"eiro lugar uma e5orta!ão séria 2undamentada nisso* 'Entrem pelo
portão estreito'
,' Para "onsiderar isto um pou"o mais parti"ularmente* quão amplos são
aqueles pe"ados dos quais todos os demais deri%am suas e5istBn"ias; 7 a mente
"arnal que é inimiga de 8eus; o orgulho do "ora!ão; a %ontade pr3pria; o amor ao
mundo? 13s podemos 2i5ar alguns limites a elesD Eles não se di2undem atra%és de
nossos pr3prios pensamentos e se misturam "om todos os nossos temperamentosD
Eles não estariam in2luen"iando mais ou menos toda a massa de nossas a2ei!4esD
13s não podemos num e5ame 9ntimo e 2iel de n3s mesmos per"eber essas ra9#es de
amargura "ontinuamente brotando in2e"tando todas as nossas pala%ras e
"orrompendo todas as nossas a!4esD E quão inumer&%eis 2rutos elas produ#em em
todas as épo"as e na!4es? Su2i"ientes até mesmo para "obrirem toda a terra "om
es"uridão e habita!4es desumanas
/' quem é "apa# de "al"ular seus 2rutos e5e"r&%eis; "ontar todos os pe"ados
quer "ontra 8eus ou nosso pr35imo; não os que a imagina!ão poderia des"re%er mas
os que podem ser moti%o de e5periBn"ia di&ria e melan"3li"aD 1em pre"isamos
per"orrer toda a terra para en"ontr&-los Inspe"ionando qualquer um dos reinos; uma
simples região; ou muni"9pio; ou "idade; e quão 2arta ser& esta "olheita? E estes que
estão assim espalhados não se tratam de maometanos ou da es"uridão pagã; mas
daqueles "hamados pelo nome de Fristo e que pro2essam %er a lu# de seu glorioso
E%angelho Indo não muito além do reino ao qual perten"emos a "idade onde n3s
estamos agora?
13s nos denominados "ristãos; sim e estes da mais pura espé"ie* 13s somos
protestantes; "ristãos re2ormados? Mas ai de mim? @uem poder& "ontinuar a re2orma
de nossas opini4es em nossos "ora!4es e %idasD 1ão e5iste um moti%oD Porque quão
inumer&%eis são nossos pe"ados; 7 e estes dos mais ab:etos? Ser& que as mais
grotes"as abomina!4es de toda a espé"ie não abundam entre n3s dia a diaD As
pe"ados de toda aMelhor
poder& "ont&-losD sorte não "obrem
"ontar a terra
as gotas da "omo
"hu%aasou&guas "obrem
as areias dooan"oradouro
marD @uem
Então 'largo é o portão' assim 'amplo é o "aminho que "ondu# $ destrui!ão?'
G' 'E muitos e5istem que entr am' por aquele portão; muitos que "aminham
naquele "aminho; 7 quase tantos quanto entram para o portão da morte; os que
mergulham nas "Cmaras das sepulturas Porque não pode ser negado (embora nem
n3s podemos "onhe"er isto a não ser "om a %ergonha e triste#a do "ora!ão0 que
mesmo nestas que são "hamadas de regi4es "ristãs a generalidade de todas as idades e
se5o de toda pro2issão e empreendimento; de todo n9%el e grau; alto e bai5o; ri"o e
pobre estão "aminhando no "aminho da destrui!ão 6 maior parte dos habitantes
dessa "idade até esse dia %i%e no pe"ado; em alguma transgressão palp&%el
"ostumeira e "onhe"ida da lei que eles pro2essam obser%ar; sim em alguma
transgressão e5terior; alguma espé"ie de des"ren!a e iniqHidade grosseira e %is9%el;
alguma %iola!ão de"larada de suas obriga!4es; para "om 8eus ou homem Esses
então ninguém pode negar estão todos no "aminho que "ondu# $ destrui!ão
6"res"ente a esses aqueles que tBm um nome que de 2ato eles %i%em mas
que nun"a esti%eram %i%os para 8eus; aqueles que e5teriormente pare"em :ustos para
os homens mas que interiormente estão "heios de imund9"ie; "heios de orgulho e
%aidade; de ira ou dese:o de %ingan!a; de ambi!ão ou "obi!a; amantes de si mesmos;
amantes do mundo; amantes do pra#er mais do que amantes de 8eus Esses na
%erdade podem ser altamente estimados por homens; mas eles são uma abomina!ão
para o Senhor; e quão grandemente irão esses 'santos do mundo' aumentar o nmero
dos 2ilhos do in2erno?
Sim a"res"ente a todos o que quer que eles se:am na "onsidera!ão de outros;
o que quer que eles tenham mais ou menos da 2orma da santidade; quem 'sendo
ignorantes da retidão de 8eus bus"am estabele"er sua pr3pria retidão' "omo
ali"er"e da re"on"ilia!ão deles "om 8eus e a a"eita!ão 1ele e em "onseqHBn"ia não
tBm 'submetido a si mesmos $ retidão que é de 8eus' pela 2é 6gora :unte todas essas
"oisas em uma s3 quão horr9%el %erdade é aquela a2irma!ão de nosso Senhor* '>argo
é o portão e amplo o "aminho que "ondu# $ destrui!ão e muitos são os que entram
por ele?'
' 1em isto di# respeito apenas ao rebanho %ulgar 7 $ parte pobre e simples
da humanidade Jomens de eminBn"ia no mundo; homens que tBm muitos "ampos e
:untas de b3ias não dese:am ser e5"lu9dos desses Pelo "ontr&rio 'muitos homens
s&bios segundo a "arne' de a"ordo "om os métodos humanos de :ulgamento; 'muito
"onsider&%eis' no poder na "oragem na rique#a; muitos 'nobres' são "hamados;
"hamados para o "aminho amplo atra%és do mundo da "arne e do diabo; e eles não
são desobedientes daquele "hamado Sim quanto mais alto se erguem em suas
2ortunas e poder mais pro2undamente eles mergulham na iniqHidade @uanto mais
bBn!ãos re"eberam de 8eus mais pe"ados "ometem; usando suas honras ou rique#as;
seu aprendi#ado ou sabedoria não "omo meio de operarem sua sal%a!ão mas antes
de distinguirem-se no %9"io e assim assegurarem sua pr3pria destrui!ão?
II
+' E a mesma ra#ão que muitos desses seguem tão seguramente nesse
"aminho amplo é porque ele é amplo; não "onsiderando que esta é a propriedade
insepar&%el do "aminho para a destrui!ão 'Muitos e5istem' di# o Senhor 'que entram
nele'* pela mesma ra#ão que eles de%eriam 2ugir dele mesmo 'porque estreito é o
portão e apertado o "aminho que "ondu# $ %ida e pou"os são os que o en"ontram'
/' 'E pou"os e5istem que o en"ontram' 6i de mim? @uão pou"os en"ontram
mesmo o "aminho do pagão honestamente? @uão pou"os e5istem que não 2a#em ao
outro o que eles não gostariam que 2osse 2eito a eles? @uão pou"os são ino"entados
diante de 8eus por agirem de a"ordo "om a in:usti!a ou indeli"ade#a? @uão pou"os
'não o2endem "om suas l9nguas'; não 2alam "oisa alguma indeli"ada e mentirosa? @ue
propor!ão pequena da humanidade é ino"ente mesmo das transgress4es e5teriores? E
quão menor propor!ão tem seu "ora!ão "orreto diante de 8eus -- limpo e santo aos
seus olhos? Ande estão eles a quem Seu olhar minu"ioso dis"erne serem
%erdadeiramente humildes; abominando a si mesmos no p3 e "in#a na presen!a de
8eus seu Sal%ador para ser pro2unda e 2irmemente sérios sentindo suas ne"essidades
e 'passando o tempo de sua permanBn"ia "urta "om medo' ; %erdadeiramente humildes
e gentis nun"a 'dominando o mal mas sobrepu:ando o mal "om o bem' ; totalmente
sedentos por 8eus e "ontinuamente bus"ando a reno%a!ão em sua semelhan!aD @uão
es"assamente eles estão espalhados sobre a terra; "u:as almas são engrande"idas no
amor para "om toda a humanidade; e que amam a 8eus "om todas as suas 2or!as; que
deram a Ele seus "ora!4es e dese:am nada mais na terra ou "éu? @uão pou"os são
esses amantes de 8eus e homens que gastam todas as suas 2or!as em 2a#er o bem a
todos os homens; e estão prontos para so2rer todas as "oisas sim morrendo em si
mesmo para sal%ar uma alma da morte eterna?
G' Mas enquanto tão pou"os são en"ontrados no "aminho da %ida e tantos são
en"ontrados no "aminho da destrui!ão e5iste um grande perigo de que a torrente de
e5emplos possa nos arrastar "om eles Mesmo um simples e5emplo se ele esti%er
sempre $ nossa 2rente est& apto a "ausar muita impressão sobre n3s; espe"ialmente
quando ele tem a nature#a do seu lado; quando ele in"orre em nossas pr3prias
in"lina!4es @uão grande então de%e ser a 2or!a de tão numerosos e5emplos
"ontinuamente diante de nossos olhos; e todos "onspirando :untos "om nossos
pr3prios "ora!4esa para
de%e ser represar marénos le%ar
e nos para bai5o
mantermos da "orrente#a
'in"3lumes da nature#a? @uão di29"il
no mundo'
' A que aumenta a di2i"uldade ainda mais é que eles não são a parte rude e
insens9%el da humanidade pelo menos não esses somente que nos apresentam o
e5emplo que en"hem o "aminho de"linante mas o polido; o bem edu"ado; o s&bio; os
homens que entendem o mundo; os homens de "onhe"imento; de aprendi#ado
pro2undo e di%erso; o ra"ional; o eloqHente? Esses são todos ou quase todos "ontra
n3s E "omo n3s de%emos nos "olo"ar "ontra elesD 6s l9nguas deles não gote:am
man&; e eles não aprenderam todas as artes da sutil persuasãoD 7 E de ra"io"9nio
também; porque esses são %ersados em todas as "ontro%érsias e dis"ussão oral
Portanto trata-se de uma pequena "oisa para eles pro%arem que o "aminho est&
"orreto porque é amplo; que ele que segue a multidão não pode 2a#er mal mas apenas
aquele que não a segue; que o "aminho de %o"Bs de%e estar errado porque é estreito e
porque e5istem pou"os que o en"ontram Esses irão tornar "laro para uma
demonstra!ão que o mal é bom e o bom é mal; que o "aminho da santidade é o
"aminho da destrui!ão e o "aminho do mundo o ni"o "aminho para o "éu
)' "omo podem os homens in"ultos e ignorantes manter sua "ausa "ontra
tais oponentes? E ainda esses não são todos "om os quais eles de%em "ontender; de
qualquer modo eles não estão $ altura para a tare2a* Porque e5istem muitos homens
"onsider&%eis nobres e poderosos tanto quanto s&bios na estrada que "ondu# $
destrui!ão; e esses tBm um menor "aminho de "ontesta!ão do que aquele da ra#ão e
argumento Eles usualmente re"orrem não ao entendimento mas aos medos de
alguém que se oponha a eles; 7 um método que raramente 2ra"assa mesmo onde o
argumento não tem pro%eito algum "olo"ando-se no mesmo n9%el de "ompetBn"ia de
todos os homens; porque todos podem temer quer possam ra"io"inar ou não E todos
que não tBm uma "on2ian!a 2irme em 8eus uma esperan!a "erta no seu poder e amor
não podem dei5ar de temer dar algum desgosto a esses que tBm o poder do mundo em
suas mãos @ual a surpresa portanto se o e5emplo desses é uma lei para todos que
não "onhe"em a 8eusD
+N' 6"res"entem a estes aqueles que não são homens nobres e honrados* Se
eles 2ossem
interesse %o"Bs poderiam
nenhuma autoridadetolerar suas "onsidera!ão
nenhuma lou"uras Elesnosão homens
mundo Elesdesão
nenhum
simples e
"omuns; in2eriores na %ida; e tal "omo não tBm poder não tBm dese:o de "ausar dano
a %o"Bs Portanto não e5iste nada a2inal que de%a ser temido deles; e não e5iste
"oisa alguma a2inal para se esperar* ma %e# que a grande parte deles pode di#er*
'Prata e ouro eu não tenho'; pelo menos uma quantia moderada Mais ainda alguns
deles di2i"ilmente tBm alimento ou %estu&rio para "olo"ar Por essa ra#ão tanto
quanto porque seus "aminhos não são iguais $queles dos outros homens 2alam mal
deles em qualquer lugar; são menospre#ados; eles tBm seus nomes banidos "omo
pre:udi"iais; são %aria%elmente perseguidos; e tratados "omo a imund9"ie e re2ugo do
mundo 8e modo que tanto os seus temores as suas esperan!as e todos os seus
dese:os (e5"eto aqueles que %o"B tBm imediatamente de 8eus0 sim todas as suas
pai54es naturais "ontinuamente in"linam %o"B a retornar para o "aminho largo
III
+' 6ssim sendo é que nosso Senhor tão sin"eramente e5orta* 'Entrem pelo
portão estreito' Au ("omo a mesma e5orta!ão est& e5pressa em outra parte0*
'Es2or"em-se para entrar' 7 'lutem "omo em agonia'* 'Porque muitos' di# nosso
Senhor 'o bus"arão es2or!ando-se indolentemente 'e não serão "apa#es'
=' O %erdade que Ele anun"ia o que pode ser "onsiderada uma outra ra#ão para
o 2ato de não serem "apa#es de entrar nas pala%ras que imediatamente se seguem a
essas Porque depois de ter dito* 'Em %erdade eu lhes digo que muitos bus"arão
entrar e não serão "apa#es'; Ele ane5a* '@uando o pai de 2am9lia se le%antar e "errar
a porta e %o"Bs "ome!arem de 2ora' 7 permane"er do lado de 2ora pare"e ser
apenas uma e5pleti%a elegante part9"ula pala%ra ou 2rase desne"ess&ria ao enun"iado
estrito mas que "on2ere Bn2ase ou "olorido $ linguagemQ 7 'a bater $ porta di#endo*
Senhor Senhor abre-nos; e respondendo Ele lhes disser* 1ão sei de onde %o"Bs são;
apartem-se de mim %o"Bs todos que prati"am a iniqHidade 6li ha%er& "horo e ranger
de dentes' (>u"as +=*=/-=K0
,' Pode pare"er numa %isão super2i"ial dessas pala%ras que a demora para
bus"ar a2inal pre2eri%elmente $ maneira deles bus"arem era a ra#ão porque eles não
eram "apa#es de entrar Mas isto é em e2eito a mesma "oisa Eles eram portanto
ordenados a partir porque eles tinham sido 'trabalhadores da iniqHidade'; porque eles
tinham "aminhado na estrada larga; em outras pala%ras porque eles não tinham se
a2ligido 'para entrarem pelo portão estreito' Pro%a%elmente eles bus"aram antes que
a porta 2osse 2e"hada; mas não 2oi o su2i"iente* E eles se es2or!aram depois que a
porta 2oi 2e"hada; mas então era tarde demais
/' Portanto se es2or"em nesse seu dia 'para entrar pelo portão estreito' E
"om esse ob:eti%o "oloquem em seus "ora!4es; e permitam que predomine em seus
pensamentos que %o"Bs estão no "aminho largo; que %o"Bs estão o "aminho que
"ondu# $ destrui!ão Se muitos %ão "om %o"Bs tão "erto quanto 8eus e5iste eles
assim "omo %o"Bs estão indo para o in2erno? Se %o"Bs estão "aminhando "omo a
generalidade dos homens "aminha %o"Bs estão "aminhando para o abismo sem 2im?
Muitos dos s&bios ri"os poderosos ou nobres estão %ia:ando "om %o"Bs nesse mesmo
"aminhoD Por esse sinal sem ir mais longe %o"Bs sabem que ele não "ondu# $ %ida
6qui est& uma regra resumida "lara e in2al9%el antes de %o"Bs entrarem nos
parti"ulares
singulares ouEm qualquer
serão pro2issão
"ondenados? que %o"Bs
A "aminho este:am
para enga:ados
o in2erno não tem%o"Bs
nada de%em
singularser
nele; mas o "aminho para o "éu é singularidade em seu todo Se %o"Bs mo%erem a um
passo que se:a em dire!ão a 8eus %o"Bs não serão "omo os outros homens Mas não
se esque!a disto O muito melhor permane"erem s3s do que "a9rem em um abismo
Forram então "om perse%eran!a a "orrida que se "olo"a diante de %o"Bs embora
suas "ompanhias se:am pou"as 1ão ser& sempre assim Mais algum tempo e %o"Bs
terão 'a inumer&%el "ompanhia de an:os para a assembléia geral da Igre:a de seu
primogBnito e os esp9ritos dos homens :ustos que se tornaram per2eitos'
G' 6gora então 'es2or"em-se para entrar no portão estreito' sendo penetrados
"om o mais pro2undo senso do ine5prim9%el perigo em que suas almas estão
enquanto %o"Bs esti%erem no "aminho largo -- por quanto tempo %o"Bs e%itarem a
pobre#a de esp9rito e toda aquela religião interior que os muitos ri"os e s&bios
"onsideram lou"ura 'Es2or"em-se para entrar'; sendo per2urados "om a triste#a e
%ergonha por terem por tanto tempo "orrido "om a multidão insensata e5tremamente
negligen"iando se não despre#ando aquela 'santidade sem a qual é imposs9%el
algum homem %er ao Senhor' Es2or"em-se "omo em agonia do temor santo a 2im de
que 'a promessa 2eita a %o"Bs de 2a#erem parte do que restou mesmo daquele
'restante que permane"e para o po%o de 8eus' %o"Bs não possam toda%ia 'al"an!ar'
Es2or"em-se 2er%orosamente "om 'gemidos que não podem ser arti"ulados'
Es2or"em-se orando sem "essar; em todos os momentos erguendo seus "ora!4es a
8eus e dando a eles nenhum des"anso até que %o"Bs 'a"ordem em bus"a da
santidade 8ele' e este:am 'satis2eitos "om ela'
' Para "on"luir* 'Es2or"em-se para entrar no portão estreito' não apenas
atra%és dessa agonia da alma da "on%i"!ão da triste#a da %ergonha do dese:o do
medo da ora!ão in"essante; mas igualmente ordenando sua "on%ersa "orretamente
"aminhando "om todas as suas 2or!as em todos os "aminhos de 8eus; o "aminho da
ino"Bn"ia; da de%o!ão e da miseri"3rdia 6bstenham-se da aparBn"ia do mal* Ra!am
todo o bem poss9%el a todos os homens* 1eguem a si mesmo a sua %ontade pr3pria
em todas as "oisas e tomem suas "ru#es diariamente Este:am prontos a "ortar a sua
mão direita; a arran"arem seu olho direito e atir&-lo para longe de %o"Bs; so2rer a
perda dos bens dos amigos da sade e todas as "oisas na terra assim %o"Bs poderão
entrar para o reino dos "éus?
Editado por 8iane Williams estudante da 1orthest 1a#arene Follege (1ampa I80 "om
"orre!4es de Teorge >yons para a Wesley Fenter 2or 6pplied <heologyQ
Sobre o Sermão do Monte – Parte XII
John Wesley
'Acautelai-vos, or!m, dos "alsos ro"etas, #ue v$m at! v%s vestidos como ovelhas, mas,
interiormente, são lobos devoradores& Por seus "rutos os conhecereis& Porventura se colhem
uvas dos esinheiro s, ou "ios dos abrolhos( Assim, toda a )rvore boa rodu* bons "rutos, e
toda a )rvore m) rodu* "rutos maus& +ão ode a )rvore boa dar maus "rutos nem a )rvore
m) dar "rutos bons& oda a )rvore #ue não d) bom "ruto corta-se e lan.a-se no "oo&
Portanto, elos seus "rutos os conhecereis'& /Mateus 0123-456
4& Para advertir a humanidade disso ara reservar tantos #uantos "or oss8vel
contra esse cont)io, >eus tem ordenado aos seus viias ara ritarem bem alto, e
mostrarem ?s essoas o risco #ue elas correm& Para esta "inalidade, ele tem enviado
seus servos, os Pro"etas, em suas sucessivas era.:es, ara indicar o caminho estreito,
e e9ortar todos os homens a não estarem de acordo com esse mundo& Mas o #ue "a*er,
se os r%rios viias caem na armadilha, contra a #ual eles deveriam advertir a
outros( @ #ue "a*er, se 'os Pro"etas ro"eti*am "raudes('& Se eles '"a*em com #ue as
essoas errem o caminho('& @ #ue deve ser "eito, se eles indicam, como o caminho da
vida eterna, o #ue, em verdade, ! o caminho da morte eterna e e9ortam outros a
caminhar, como eles mesmos "a*em, no caminho laro, e não no estreito(
A& Mas ser) #ue esta ! uma coisa sem recedente uma coisa incomum( +ão
>eus sabe #ue não& @s e9emlos dela são #uase incalcul)veis& +%s odemos
encontr)-la em todas as !ocas e na.:es& Mas #uão terr8vel ! isto= – #uando os
embai9adores ara
comissionados de >eus
ensinartornam-se
o caminhoaentes doaos
ara o c!u diabo= –#uando
homens, de "ato,eles #ue a são
ensinam eles
o caminho ara o in"erno= ;stes são como os a"anhotos do ;ito, '#ue comeram o
res8duo #ue tinha escaado #ue ermaneceu deois do rani*o'& ;les devoram at!
mesmo o restante dos homens #ue tem escaado #ue não "oi destru8do elo e9emlo
mal!"ico& +ão !, ortanto, sem motivo, #ue nosso s)bio e racioso Mestre, tão
solenemente, nos acautela contra eles, 'Acautelem-se, di* ;le, 'dos "alsos ro"etas, #ue
v$m at! voc$s com rouas de cordeiro, mas interiormente são como lobos vora*es'&
B& Camos in#uirir uma advert$ncia da mais e9trema imortDncia – #ue ossa
mais e"etivamente merulhar em nossos cora.:es1
2& +%s vamos, rimeiro, in#uirir #uais são os "alsos ro"etas& ; isto !
necess)rio "a*er mais dilientemente, or#ue esses mesmos homens t$m trabalhado
'ara deturar o sentido dessa ;scritura, ara si r%rios' , mesmo #ue não aenas
ara a r%ria 'destrui.ão'& Fom o obGetivo, ortanto, de eliminar toda disuta, eu não
devo "a*er alarde /como ! costume de aluns desses6 nem usar de #uais#uer
e9clama.:es incorretas e ret%ricas, ara ludibriar os cora.:es dos simles mas "alar
duramente, as verdades claras, tais #ue, a#uele #ue tiver alum entendimento ou
mod!stia restante, não oder) near e tais verdades #ue t$m a mais 8ntima cone9ão
com o teor do discurso recedente1 Fonsiderando #ue muitos t$m interretado essas
alavras, sem #ual#uer aten.ão ao #ue veio anteriormente como se elas não tivessem
nada a ver com o sermão, em #ue se situam&
4& A#ui, a alavra ro"etas /como em muitas outras assaens das ;scrituras
articularmente, no +ovo estamento6 não sini"ica a#ueles #ue redi*em as coisas
#ue estão or vir, mas a#ueles #ue "alam em nome de >eus a#ueles homens #ue
ro"essam ser enviados de >eus, ara ensinarem a outros o caminho do c!u&
caminho;sses são os
#ue não "alsosa ro"etas,
condu* ele ou, /o#ue
#ueensinam o caminho
vem ara o mesmo"also ara
onto6, o c!u#ue
a#ueles um não
ensinam a verdade&
B& Para ser mais esec8"ico1 @ <nico caminho ara o c!u ! a#uele indicado no
sermão recedente& Portanto, são "alsos os ro"etas #ue não ensinam os homens a
caminharem or ele&
3& +ão imorta como eles chamam este outro caminho& ;les odem cham)-lo de "!
ou de boas obras ou "! e obras ou arreendimento ou arreendimento, "!, e nova
obedi$ncia& odas essas são alavras boas1 Mas, se sob esses, ou #uais#uer outros
termos #ue "orem, eles ensinam aos homens alum caminho distinto desse, eles são
roriamente "alsos ro"etas&
H& uanto mais incorrem na#uela condena.ão, os #ue "alam mal desse bom
caminho -- acima de tudo, a#ueles #ue ensinam o caminho diretamente oosto1 o
caminho do orulho, da leviandade, da ai9ão, dos deseGos mundanos, do amor ao
ra*er, mais do #ue o amor a >eus, da indelicade*a ara com nosso r%9imo, da
desreocua.ão elas boas obras, en"rentando o mal, e não sendo erseuidos or
causa da retidão=
0& Se "or eruntado1 'Iuem são os #ue semre ensinaram, e ensinam #ue este
! o caminho ara o c!u('& ;u resondo #ue são os milhares de homens s)bios e
honrados mesmo todos a#ueles de #ual#uer denomina.ão, #ue encoraGam o orulho
o "r8volo o assional o amante do mundo o homem de ra*er o inGusto ou
indelicado o vular o neliente o ino"ensivo a criatura in<til o homem #ue não
so"re rerova.ão or causa da retidão, or imainar #ue ele est) no caminho do c!u&
;sses são os "alsos ro"etas, no mais alto sentido da alavra& ;sses são os traidores
tanto de >eus #uanto do homem& ;sses não são outros do #ue os rimo$nitos de
satan)s os "ilhos mais velhos de Aollyon, o >estruidor& ;sses estão muito acima da
cateoria dos deoladores comuns G) #ue eles são assassinos das almas dos homens&
;les estão continuamente ovoando os reinos da noite e #uando eles seuirem as
obres almas #ue eles destru8ram, 'o in"erno se mover) nas ro"unde*as ara
encontr)-los na sua vinda='&
II
2& Mas eles v$m aora em sua "orma r%ria( >e modo alum& Se "osse assim,
eles não oderiam destruir& Coc$s oderiam "icar alertas, e tentariam salvar suas
vidas& ;ntretanto, eles se revestem de uma aar$ncia comletamente di"erente1 /o #ue
ser) a seunda coisa a ser considerada6 ';les v$m at! voc$, em rouas de ovelhas,
embora interiormente, seGam lobos "ero*es'&
4& ';les v$m at! voc$, em rouas de ovelhas' ou seGa, com uma aar$ncia
ben!"ica& ;les v$m de uma maneira mansa e inocente, sem #ual#uer marca ou sinal de
animosidade& uem oderia imainar #ue essas criaturas #uietas causariam alum
dano a #uem #uer #ue "osse( alve*, eles não ossam ser tão *elosos e ativos em
"a*erem o bem, como alu!m oderia eserar #ue eles "ossem& ;ntretanto, voc$s não
v$em motivos ara suseitarem #ue eles tenham mesmo o deseGo de causarem alum
dano& Mas isto não ! tudo&
A& ;les v$m, em Seundo Euar, com uma aar$ncia ben!"ica& ealmente,
ara isto, ara "a*erem o bem, eles são articularmente chamados& ;les são colocados
aarte ara essa mesma coisa& ;les são articularmente comissionados ara viiarem
as suas almas, ara instrui-los ara a vida eterna& 7 toda tare"a deles, '"a*erem o bem,
e curarem a#ueles #ue estão orimidos elo diabo'& ; voc$s t$m estado semre
acostumados a v$-los sob esse risma como mensaeiros de >eus enviados ara
tra*erem a voc$s uma b$n.ão&
B& ;les v$m, em erceiro Euar, com uma aar$ncia de reliião& udo o #ue
eles "a*em ! or causa da consci$ncia= ;les asseuram a voc$s, #ue não ! elo mero
*elo or >eus, #ue eles estão "a*endo >ele um mentiroso& +ão ! ela ura
reocua.ão com a reliião, #ue eles destruiriam a rai* e rami"ica.:es dela& udo o
#ue eles "alam, ! aenas de um amor ? verdade, e um temor, a "im de #ue ela não
venha a so"rer e, ode ser or uma reocua.ão ela ireGa, e um deseGo de
de"end$-la de todos os seus inimios&
3& Acima de tudo, eles v$m com uma aar$ncia de amor& ;les tomam todas
essas dores, aenas ara o bem de voc$s& ;les não deveriam se reocuar com
reseito a voc$s, a não ser em bene"8cio de voc$s& ;les "arão randes declara.:es, de
bom rado com reseito ao erio em #ue voc$s se encontram e do sincero deseGo de
reservarem voc$s do erro, e de #ue seGam envolvidos nas novas e reGudiciais
doutrinas& ;les sentiriam muito de ver alu!m #ue estivesse bem, aressar-se ara
alum e9tremo, erle9o com no.:es estranhas e ininteli8veis, ou iludido elo
entusiasmo& 7 or este motivo #ue eles aconselham a voc$s a se manterem #uietos, no
meio termo, e ara se recaverem de 'serem demasiadamente retos', a "im de #ue não
ossam 'destruir a si mesmos'&
III
2& Mas como n%s odemos saber o #ue eles realmente são, aesar da aar$ncia
honesta deles( ;sta ! a erceira coisa, na #ual "oi roosto in#uirir& +osso aben.oado
Senhor viu #uão necess)rio "oi ara todos os homens conhecerem os "alsos ro"etas,
mesmo #ue, dis"ar.ados& ;le viu, iualmente, #uão incaa* a maioria dos homens "oi
de dedu*ir a verdade,
conseuinte, atrav!s
nos "orneceu umaderera
uma breve
lona esucessão de conse#K$ncias&
clara, ")cil ;le,
de ser entendida or
elos
homens das mais in"eriores caacidades, e ")cil de ser alicada a todas as ocasi:es1
'+%s odemos conhec$-los, atrav!s dos seus "rutos'&
4& Para todas as ocasi:es voc$s odem "acilmente alicar essa rera& Fom o
obGetivo de saber, se os #ue "alam em nome de >eus são "alsos ou verdadeiros
ro"etas, ! ")cil observar1
Primeiro1 uais são os "rutos sobre a doutrina deles, sobre eles mesmos( ue
e"eito ela tem sobre suas vidas( ;les são santos e sem cula, em todas as coisas( ue
e"eito ela tem sobre seus cora.:es( Aarece atrav!s do teor eral de suas conversas,
#ue o temeramento deles ! santo, sarado e divino( ue a mente #ue est) neles, ! a
#ue estava em Jesus Fristo( ;les são meios, humildes, acientes, e amantes de >eus
e homem, e *elosos das boas obras(
A& Coc$sodem "acilmente observar1
;m Seundo Euar1 uais são os "rutos da doutrina deles, sobre a#ueles #ue
os ouvem em muitos, elo menos, embora não em todos G) #ue nem mesmo os
A%stolos converteram todos os #ue os ouviram& ;sses t$m a mente #ue estava em
Fristo( ; eles caminham como ;le tamb!m caminhou( ; "oi or ouvir esses homens
#ue eles come.aram a assim roceder( ;les eram interiormente e e9teriormente
ecaminosos, at! #ue eles os ouviram( Se assim "or, ! uma rova mani"esta de #ue
eles são verdadeiros ro"etas, ro"essores enviados de >eus& Mas, se não "or assim, se
eles e"etivamente não ensinam nem a si mesmos ou aos outros a amarem e servirem a
>eus, ! uma rova mani"esta de #ue eles são "alsos ro"etas de #ue >eus não os
enviou&
B& Lma declara.ão dura esta= uão oucos odem suort)-la= >isto nosso
Senhor era sens8vel, e, or esta ra*ão, dinou-se a rovar, amlamente, atrav!s de
arumentos claros e convincentes& '@s homens', di* ;le, 'orventura, colhem uvas dos
esinheiros, ou "ios dos abrolhos(' /Mateus 012H6& Ser) #ue eles eseram #ue esses
homens ecaminosos ossam tra*er bons "rutos( Iualmente, voc$s oderiam eserar
#ue esinheiros rodu*issem uvas, ou #ue os "ios udessem crescer em abrolhos=
'Assim, toda a )rvore boa rodu* bons "rutos, e toda a )rvore m) rodu* "rutos maus'
/Mateus 01206& odo ro"eta verdadeiro, todo ro"essor #ue eu tenho enviado, rodu*
os bons "rutos da santidade& Mas um "also ro"eta, um ro"essor #ue eu não tenho
enviado, rodu* aenas ecado e maldade& '+ão ode a )rvore boa dar maus "rutos
nem a )rvore m) dar "rutos bons'& Lm "also ro"eta, um ro"essor enviado de >eus,
não aenas rodu* bons "rutos, alumas ve*es aenas, mas semre não
acidentalmente, mas atrav!s de um tio de necessidade& >e iual maneira, um "also
ro"eta, alu!m a #uem >eus não enviou, não ode rodu*ir "rutos maus
acidentalmente, ou alumas ve*es aenas, mas semre, e da necessidade& 'oda a
)rvore #ue não d) bom "ruto corta-se e lan.a-se no "oo' /Cerso 26 & al
in"alivelmente acontecer) a uma rande #uantidade de ro"etas #ue não rodu* bons
"rutos #ue não salva almas do ecado #ue não tra* os ecadores ao arreendimento&
'Portanto', #ue esta seGa uma rera eterna, 'elos seus "rutos os conhecereis'&
/Mateus 01456& ;les #ue, de "ato, "a*em com #ue os amantes do mundo, orulhosos,
assionais, e cru!is, se tornem humildes, entis, amantes de >eus e homem, - são os
verdadeiros ro"etas são os enviados or >eus, #ue, or conseuinte, con"irma a
alavra deles& Por outro lado, eles, cuGos ouvintes, se ecaminosos antes, ermanecem
ecaminosos ainda, ou, elo menos, invalidam #ual#uer retidão #ue 'e9ceda a retidão
dos escribas e "ariseus', -- são os "alsos ro"et as eles não "oram enviad os de >eus
ortanto, a alavra deles cai ao chão1 ;, sem o milare da ra.a, eles e seus ouvintes
caem no abismo sem "im=
3& N, '#ue voc$s se acautelem desses "alsos ro"etas='& Por#ue, embora eles
'venham vestidos como ovelhas, ainda assim, interiormente são como lobos "ero*es'&
;les aenas destroem e devoram o rebanho1 ;les os rasam em eda.os, se não e9iste
#uem os aGude& ;les não irão, não odem, condu*ir voc$s ao caminho do c!u& Fomo
eles oderiam, #uando não conhecem isto em si mesmos( N, cuidem #ue eles não os
tirem do caminho, e "a.am com #ue voc$s 'ercam o #ue G) conseuiram='&
H& Mas , talve*, voc$s eruntem1 'Se e9iste tal erio de ouvi-los, eu devo
ouvi-los, a"inal( & ;sta ! uma #uestão imortante, tal #ue merece a mais ro"unda
considera.ão, e não deve ser resondida, a não ser com o ensamento mais sereno, a
re"le9ão mais deliberada& Por muitos anos, eu tenho estado temeroso de "alar, a"inal,
concernente a ela estando incaa* de determinar um caminho ou o outro ou "a*er
#ual#uer Gulamento sobre ele& Muitas ra*:es e9istem #ue rontamente ocorrem, e
inclinam-me a di*er, '+ão os ou.am' & ;, ainda assim, o #ue nosso Senhor "ala
concernente aos "alsos ro"etas de seu r%rio temo, arece dedu*ir o contr)rio &
';ntão Jesus, "alou ? multidão, e ara seus disc8ulos di*endo , @s escribas e "ariseus
#ue se sentam no trono de Mois!s ' -- são os ro"essores comuns, mencionados em sua
ireGa1 udo, or conseuinte, o #ue #uer #ue eles ordenem voc$s observarem, #ue
observem e "a.am& Mas não "a.am seundo suas obras 'or#ue eles di*em e não
"a*em'& Aora, #ue esses "oram "alsos ro"etas, no mais alto sentido, nosso Senhor tem
mostrado durante todo o curso de seu minist!rio como, realmente, eles "a*em nessas
mesmas alavras, ';les di*em e não "a*em'& Portanto, or seus "rutos seus disc8ulos
não odem dei9ar de conhec$-los, vendo #ue eles "oram revelados aos olhos de todos
os homens& Portanto, ;le os adverte, v)rias ve*es, ara se recaverem desses "alsos
ro"etas& Mas, ainda assim, não os ro8be de ouvirem, at! mesmos esses1 Mais do #ue
isto, ;le, em e"eito, ordena a eles ara assim o "a*erem, nessas alavras1 'udo, or
conseuinte, #ue eles ordenem voc$s observarem e "a*erem'1 Por#ue, a menos #ue
eles os ou.am, eles não oderiam saber, muito menos observar, o #ue eles t$m
ordenado "a*er& A#ui, então, o r%rio nosso Senhor o"erece uma dire.ão clara, a
ambos os seus A%stolos, e toda multidão, em alumas circunstDncias, ara ouvirem,
at! mesmo, os "alsos ro"etas, conhecidos e reconhecidos or serem assim&
0& Mas, talve*, seGa dito1 ';le aenas direciona ouvi-los, #uando eles l$em as
;scrituras na conrea.ão'& ;u resondo #ue, ao mesmo temo, em #ue eles assim
l$em as ;scrituras, eles eralmente as e9:em tamb!m& ; a#ui não ! uma es!cie de
suestão #ue eles devam ouvir a#uele, e não o outro tamb!m& Mais ainda, os mesmos
termos, 'odas as coisas #ue eles os ordenam observar', e9cetua #ual#uer tal
limita.ão&
25& ;u não osso concluir, sem endere.ar alumas oucas alavras ?#ueles de
#uem eu tenho "alado ultimamente& N, voc$s, "alsos ro"etas= N, voc$s, de ossos
secos= @u.am, elo menos uma ve*, a alavra do Senhor= Por #uanto temo, voc$s
continuarão mentindo, em nome de >eus, di*endo1 '>eus tem "alado' e >eus não tem
"alado atrav!s de voc$s( Por #uanto temo, voc$s irão erverter os caminhos certos
do Senhor, irão trocar as trevas ela lu*, e a lu* elas trevas( Por #uanto temo, voc$s
irão ensinar o caminho da morte, e chamar a isto de caminho da vida( Por #uanto
temo, voc$s irão entrear a satan)s as almas ?s #uais voc$s ro"essam tra*er ara
>eus(
22& 'Ai de voc$s, l8deres ceos de ceos= Por#ue voc$s "echam os reinos dos
c!us ara os homens& +em voc$s mesmos entram, nem ermitem #ue a#ueles #ue
estão entrando, entrem'& A#ueles #ue 'estão se es"or.ando ara entrarem elo ortão
estreito', voc$s chamam de volta ara o ortão laro& A#ueles #ue, com di"iculdade,
t$m dado um asso nos caminhos de >eus, voc$s diabolicamente advertem ara não
irem mais lone& A#ueles #ue mal come.aram ' a sentir "ome e sede de Gusti.a', voc$s
avisam ara não 'serem demasiados retos'& Assim, voc$s "a*em com #ue eles
troecem no mesmo limiar sim, com #ue venham a cair, e não mais se eram& N, or
#ue motivo, voc$s "a*em isto( ue roveito e9iste no sanue deles, #uando eles caem
no reci8cio( Proveito miser)vel a voc$s= ';les devem erecer em suas ini#Kidades
mas o sanue deles, >eus ir) re#uerer das tuas mãos='&
24& @nde estão seus olhos( @nde est) o entendimento de voc$s( Coc$s irão
enanar os outros, at! #ue enanem a si mesmos tamb!m( uem tem re#uerido de
suas mãos, ara #ue ensinem o caminho #ue voc$s nunca conheceram( Coc$s não
estarão se entreando a tão '"orte desilusão', de maneira #ue voc$s não aenas
ensinam, mas 'acreditam na mentira('& ; como ! oss8vel acreditarem #ue >eus os
tem enviado( ue voc$s são Seus mensaeiros( Mais ainda, se "oi o Senhor #uem os
enviou, a Sua obra iria roserar em suas mãos& Assim como o Senhor vive, se voc$s
"orem 'con"irmar a alavra de seus mensaeiros'&
Mas a os mensaeiros
obra do Senhordenão>eus, ele iria
rosera nas mãos de voc$s& Coc$s não tra*em os
ecadores ao arreendimento& @ Senhor não con"irma a alavra de voc$s or#ue
voc$s não salvam as almas da morte&
2A& Fomo voc$s odem se evadir da "or.a das alavras de nosso Senhor, -- tão
comletas, tão "ortes, tão claras( Fomo voc$s odem se es#uivar de se conhecerem
or seus "rutos, -- os "rutos maus, de )rvores m)s( ; como ode ser mostrado o
contr)rio( 'Porventura se colhem uvas dos esinheiros, ou "ios dos abrolhos('&
omem isto ara si mesmos, voc$s a #uem isto ertence= N, voc$s )rvores est!reis,
or #ue voc$s obstruem o solo( 'oda )rvore boa, rodu* bons "rutos'& Coc$s v$em
#ue voc$s não, e #ue a#ui não e9iste e9ce.ão( econhe.am, então, #ue voc$s não são
boas )rvores or#ue voc$s não rodu*em bons "rutos& 'Mas uma )rvore corruta
rodu* maus "rutos' e assim voc$s t$m "eito, desde o in8cio& A conversa de voc$s,
como sendo de >eus, tem aenas con"irmado a#ueles #ue a ouvem, nos
temeramentos, se não, nas obras, do diabo& N tomem a advert$ncia >a#uele, em cuGo
nome voc$s "alam, antes #ue a senten.a #ue ele tem ronunciado tome seu luar1
'oda a )rvore #ue não d) bom "ruto corta-se e lan.a-se no "oo'&
2B& Meus #ueridos irmãos, não endure.am seus cora.:es= Coc$s t$m, h) tanto
temo, "echado seus olhos ara a lu*& Abram-nos, antes #ue seGa muito tarde antes
#ue voc$s seGam lan.ados ara a mais distante escuridão= +ão ermitam #ue aluma
considera.ão temoral tenha in"lu$ncia sobre voc$s or#ue a eternidade est) em
Goo= Coc$s t$m articiado, antes de terem sido enviados& N, não vão mais lone=
+ão ersistam em condenar a si mesmos e a eles #ue os ouvem= Coc$s não t$m os
"rutos de seu trabalho& ; or #ue ! isto( 7 or#ue o Senhor não est) com voc$s& Coc$s
odem ir ? luta ?s suas r%rias custas( +ão odem& ;ntão, humilhem-se diante >ele&
Flamem Gunto a ;le, como %, ara #ue ;le ossa, rimeiro, vivi"icar suas almas e
"ornecer a "! #ue ! oerada elo amor #ue ! humilde e mansa ura e misericordiosa,
*elosa das boas obras, reo*iGando-se na tribula.ão, na rerova.ão, na a"li.ão, na
erseui.ão or causa da retidão= Assim, '@ ;s8rito da l%ria e de Fristo reousarão
sobre voc$s', e arecer) #ue >eus os tem enviado& >esse modo, voc$s, realmente,
'"arão a obra de um ;vanelista, e rodu*irão a rova comleta de seus minist!rios'&
>essa "orma, a alavra de >eus, na boca de voc$s, ser) 'um martelo #ue #uebra as
rochas em eda.os='& ;, então, elos "rutos de voc$s, voc$s serão conhecidos como os
ro"etas do Senhor, at! mesmo, elos "ilhos #ue >eus tem dado a voc$s& ; tendo
'trans"ormado a muitos ara a retidão', voc$s deverão 'brilhar como estrelas, ara
todo o semre='&
;ditado or risten Fhamberlain, estudante da +orthQest +a*arene Follee /+ama, I>6, com
corre.:es or Reore Eyons "or the Wesley Fenter "or Alied heoloy&
Sobre o Sermão do Monte – Parte XIII
John Wesley
'Nem todo o que me diz: Senhor Senhor! entrar" no reino dos #$us mas aquele que %az a
&ontade de meu Pai que est" nos #$us Muitos me dirão naquele dia: Senhor Senhor n(s não
)ro%etizamos em teu nome* e em teu nome não e+)ulsamos dem,nios* e em teu nome não
%izemos muitas mara&ilhas* - então lhes direi abertamente: Nun#a &os #onhe#i. a)artai/&os
de mim &(s que )rati#ais a iniq0idade 1odo aquele )ois que es#uta estas minhas )ala&ras
e as )rati#a assemelh"/lo/ei ao homem )rudente que edi%i#ou a sua #asa sobre a ro#ha. -
des#eu a #hu&a e #orreram rios e asso)raram &entos e #ombateram aquela #asa e não
#aiu )orque esta&a edi%i#ada sobre a ro#ha - aquele que ou&e estas minhas )ala&ras e não
as #um)re eu #om)ar"/lo/ei ao homem insensato que edi%i#ou a sua #asa sobre a areia. -
des#eu a #hu&a e #orreram rios e asso)raram &entos e #ombateram aquela #asa e #aiu e
%oi 2rande a sua queda' 3Mateus 4:56/549
6' Nosso Mestre i&ino tendo de#larado todo o #onselho de eus #om
res)eito ao #aminho da sal&a;ão e obser&ado os )rin#i)ais obst"#ulos daqueles que
dese<am #aminhar nele en#erra a2ora o #on<unto #om essas )ala&ras )oderosas. )or
meio das quais assim #omo %oi -le #olo#a seu selo )ara sua )ro%e#ia im)rimindo
toda a sua autoridade sobre o que -le entre2ou )ara que )ossa )ermane#er %irme )ara
todas as 2era;=es'
5' Para que assim diz o Senhor nin2u$m )ossa al2uma &ez #on#eber que
e+iste al2um outro #aminho do que este 'Nem todo o que me diz: Senhor Senhor!
entrar" no reino dos #$us mas aquele que %az a &ontade de meu Pai que est" nos
#$us Muitos me dirão naquele dia: Senhor Senhor n(s não )ro%et izamos em teu
nome* e em teu nome não e+)ulsamos dem,nios* e em teu nome não %izemos muitas
mara&ilhas* - então lhes direi abertamente: Nun#a &os #onhe#i. a)artai/&os de mim
&(s que )rati#ais a iniq0idade 1odo aquele )ois que es#uta estas minhas )ala &ras e
as )rati#a assemelh"/lo/ei ao homem )rudente que edi%i# ou a sua #asa sobre a
ro#ha. - des#eu a #hu&a e #orreram rios e asso)raram &ento s e #ombateram aquela
#asa e não #aiu )orque esta&a edi%i#ada sobre a ro#ha - aquele que ou&e estas
minhas )ala&ras e não as #um)re eu #om)ar"/lo/ei ao homem insensato que
edi%i#ou a sua #asa sobre a areia. - des#eu a #hu&a e #orreram rios e asso)raram
&entos e #ombateram aquela #asa e #aiu e %oi 2rande a sua queda'
I' Primeiro #onsiderar o #aso daquele que #onstruir sua #asa sobre a areia:
II' Se2undo mostrar a sabedoria daquele que #onstruiu sobre a ro#ha:
III' 1er#eiro #on#luir #om uma a)li#a;ão )r"ti#a'
6' Primeiro eu &ou #onsiderar o #aso daquele que #onstr(i sua #asa sobre a
areia' 'Nem todo o que me diz: Senhor Senhor! entrar" no reino dos #$us mas aquele
que %az a &ontade de meu Pai que est" nos #$us' - este $ um de#reto que não )ode
)assar. que )ermane#e %irme )ara todo sem)re' -le )or #onse2uinte nos im)orta no
mais alto
Mas o que2rau
n(s)ara que )ossamos
entendemos entender
)or aquela #om)letamente
e+)ressão '?quelea que
%or;adizdessas
a mim)ala&ras'
Senhor
Senhor*' -la indubita&elmente si2ni%i#a su)or ir )ara o #$u )or al2um outro #aminho
do que aquele que eu tenho a2ora des#rito' -la im)li#a )ortanto 3)ara #ome;ar do
)onto mais bai+o9 todas as boas obras toda a reli2ião &erbal' -la in#lui quaisquer que
se<am os #redos que )ossamos e+er#itar. quaisquer que se<am as )ro%iss=es de %$ que
%a;amos. qualquer que se<a o n@mero de ora;=es que )ossamos re)etir. quaisquer que
se<am as a;=es de 2ra;as que leiamos ou %a;amos )ara eus' N(s )odemos %alar bem
do Seu nome e de#larar a Sua bondade )ara #om os %ilhos dos homens' N(s )odemos
%alar de todos os seus atos )oderosos e dizer de sua sal&a;ão dia a dia' Aon%rontando
as #oisas es)irituais #om o intele#to n(s )odemos mostrar o si2ni%i#ado dos or"#ulos
de eus' N(s )odemos e+)li#ar os mist$rios do Seu re@no que tem estado o#ulto
desde o #ome;o do mundo' N(s )odemos %alar #om a lBn2ua dos an<os
)re%eri&elmente C lBn2ua dos homens no que se re%ere Cs #oisas )ro%undas de eus'
N(s )odemos )ro#lamar os )e#adores 'a obser&arem o Aordeiro de eus que tira os
)e#ados do mundo!'
Sim n(s )odemos %azer isto #om tal medida do )oder de eus e tal
demonstra;ão de seu -s)Brito #omo )ara sal&ar muitas almas da morte e o#ultar uma
2rande quantidade de )e#ados' Mas ainda assim $ muito )ro&"&el que tudo isto
)ossa ser não mais do que dizer 'Senhor Senhor' Due de)ois de eu ter )re2ado #om
E+ito )ara outros eu mesmo )ossa ser um r$)robo' -u )osso )elas mãos de eus
arrebatar muitas almas do in%erno mas ainda assim #air nele quando eu terminar' -u
)osso trazer os muitos outros )ara o reino dos #$us e eu mesmo não entrar l"' Feitor
se al2uma &ez eus aben;oou minhas )ala&ras )ara sua alma ore )ara que -le )ossa
ser miseri#ordioso )ara #omi2o um )e#ador!
5' G dizer 'Senhor Senhor' )ode em Se2undo Fu2ar im)li#ar em não #ausar
dano' N(s )odemos nos abster de todo )e#ado insolente de todo ti)o de maldade
e+terior' N(s )odemos nos re%rear de todos aqueles #aminhos de a;ão ou %alar que
são )roibidos nos santos es#ritos' N(s )odemos ser #a)azes de dizer )ara todos
aqueles em meio dos quais &i&emos 'qual de &o#Es #on&en#eu me do )e#ado*' ' N(s
)odemos ter uma #ons#iEn#ia que e&ite qualquer o%ensa e+terna em dire;ão a eus e
ao homem' N(s )odemos ser lim)os de toda su<idade des#ren;a e iniq0idade. assim
#omo de toda a;ão e+terior. ou 3#omo o ?)(stolo testi%i#a #on#ernente a si mesmo9
'to#ar na retidão da lei' que $ a retidão e+terior 'sem #ul)a' Mas ainda assim n(s
não seremos )or meio disto <usti%i#ados' ?inda isto não $ mais do que dizer 'Senhor
Senhor'. e se n(s não %ormos al$m disso n(s nun#a 'entraremos no reino dos #$us'
>' G dizer 'Senhor Senhor' )ode em 1er#eiro Fu2ar im)li#ar muito daquilo
que denominamos boas obras' Hm homem )ode atender a Aeia do Senhor. )ode ou&ir
abundn#ia de e+#elentes serm=es. e não omitir uma o)ortunidade de tomar )arte em
todas as outras ordenan;as de eus' -u )osso %azer o bem ao meu )r(+imo. re)artir
meu )ão #om o %aminto e &estir o desnudo' -u )osso ser zeloso das boas obras at$
mesmo 'dar todos os meus bens )ara alimentar o )obre' Sim e eu )osso %azer tudo
isso #om um dese<o de a2radar a eus e uma #ren;a real de que eu o a2rado )or isso.
3o que ine2a&elmente $ o #aso daqueles que nosso Senhor a)resenta dizendo a -le
'Senhor Senhor'9. e mesmo assim não tomar )arte na 2l(ria que de&er" ser re&elada'
' Se al2um homem %i#ar #ho#ado #om isso que ele re#onhe;a que $ um
estranho )ara toda a reli2ião de Jesus Aristo. e em )arti#ular )ara aquela ima2em a
qual -le #olo#a diante de n(s nesse dis#urso' Porque quão resumido $ tudo isto
diante daquela retidão e santidade &erdadeira que -le tem des#rito nisto! Duão
e+tensamente distante daquele reino dos #$us interior que est" a2ora aberto na alma
do #rente // que $ a )rimeira semente no #ora;ão #omo um 2rão de mostrada e que
mais tarde estender" 2randes ramos nos quais #res#erão todos os %rutos da retidão.
todo bom tem)eramento e )ala&ra e obra'
K' Mesmo assim tão #laramente quanto -le tem a%irmado isto. tão
%req0entemente quanto -le tem re)etido que nin2u$m que não tenha esse reino de
eus nele entrar" no reino dos #$us. nosso Senhor bem soube que muitos não
re#eberiam essa )ala&ra e at$ )or isso #on%irma no&amente: 'Muitos' 3diz -le: não
uma )essoa. não al2umas a)enas: este não $ um #aso raro ou in#omum9 'de&erão dizer
a mim naquele dia não somente n(s temos %eito muitas ora;=es. n(s temos lou&ado
a 1i. n(s temos re)rimido o mal. n(s temos e+er#itado a n(s mesmos em %azer o bem
// mas o que $ abundantemente maior do que isto 'n(s temos )ro%etizado em 1eu
nome. em 1eu nome n(s e+)ulsamos dem,nios. em 1eu nome %izemos muitas obras
mara&ilhosas 'N(s temos )ro%etizado'. // n(s temos de#larado 1ua &ontade C
humanidade. n(s temos mostrado aos )e#adores o #aminho da )az e 2l(ria' - n(s
temos %eito isto 'em 1eu nome'. de a#ordo #om a &erdade do 1eu -&an2elho. sim e
atra&$s de 1ua autoridade que #on%irmou a )ala&ra #om o -s)Brito Santo en&iado dos
#$us' Porque em 1eu nome ou atra&$s do 1eu nome. )elo )oder do 1eu -s)Brito 'n(s
temos e+)ulsado dem,nios'. das almas que eles h" muito tEm )retendido #omo sendo
deles )r()rios e das quais eles tEm )osse #om)leta e tranq0ila '- em 1eu nome' )elo
1eu )oder não o nosso 'n(s temos %eito muitas obras mara&ilhosas' . de tal maneira
que 'mesmo o morto ou&iu a &oz do Lilho de eus' %alando atra&$s de n(s e &i&eu
'- eu irei a%irmar' at$ mesmo '<unto a eles que eu nun#a #onhe#i &o#Es' . não nem
mesmo quando &o#Es esta&am 'e+)ulsando dem,nios em meu nome': -u não #onhe;o
&o#Es #omo meus. )orque os #ora;=es de &o#Es não %oram #orretos em dire;ão a
eus' o#Es não %oram submissos e humildes. &o#Es não %oram amantes de eus e de
toda humanidade. &o#Es não %oram reno&ados na ima2em de eus. &o#Es não %oram
santos #omo eu sou santo' '?%astem/se de mim &o#Es' que não obstante tudo isso
são 'trabalhadores da iniq0idade' // anarquistas // o#Es são trans2ressores de minha
lei e minha lei do amor santo e )er%eito'
II
>'-le $ um homem s"bio mesmo na #onsidera;ão de eus. uma &ez que 'ele
#onstruiu sua #asa sobre a ro#ha'. sobre a o#ha dos 1em)os a ro#ha eterna o
Senhor Jesus Aristo' -le $ assim adequadamente #hamado. )orque -le não muda: -le
$o 'o?)(stolo
mesmo ontem ho<e e )ara sem)re' ? -le ambos o homem de eus do )assado e
men#ionando suas )ala&ras testemunham: '1u Senhor no )rin#B)io
%undaste a terra - os #$us são obra de tuas mãos:-les )ere#erão mas tu
)ermane#er"s. e todos eles #omo rou)a en&elhe#erão e #omo um manto os
enrolar"s e serão mudados Mas tu $s o mesmo e os teus anos não a#abarão'
3Qebreus 6:6R/659 S"bio )ortanto $ o homem que $ #onstruBdo sobre -le. aquele
que tem a -le #omo seu @ni#o ali#er#e. que se edi%i#a a)enas sobre seu san2ue e
retidão. sobre o que -le tem %eito e so%rido )or n(s' Nessa )edra an2ular ele %i+a sua
%$ e des#ansa todo o )eso de sua alma' -le $ ensinado )or eus a dizer: 'Senhor eu
tenho )e#ado. eu mere;o o mais bai+o in%erno. mas eu estou <usti%i#ado li&remente
)ela 1ua 2ra;a atra&$s da reden;ão que est" em Jesus Aristo. e a &ida que eu a2ora
&i&o. isto $ uma &ida di&ina sa2rada.$ a &ida que est" o#ulta #om Aristo em eus
-u a2ora &i&o mesmo na #arne. a &ida do amor. do amor )uro a eus e ao homem.
a &ida de santidade e %eli#idade. lou&ando a eus e %azendo todas as #oisas )ara sua
2l(ria'
' ?inda assim que al2u$m não )ense que ele não mais &er" a 2uerra. que ele
est" a2ora %ora do al#an#e da tenta;ão' -la ainda )ermane#e )ara que eus )ro&e a
2ra;a que -le tem dado: -le de&er" ser tentado #omo ouro no %o2o' -le de&er" ser
tentado não menos do que eles que não #onhe#em a eus: 1al&ez abundantemente
mais. )orque satan"s não ir" %alhar ao tentar ao e+tremo aqueles a quem ele não ser"
#a)az de destruir' ?ssim sendo 'a #hu&a' ir" #air im)etuosamente. a)enas que em
tais momentos e de tal maneira #omo se )are#esse bom não ao )rBn#i)e do )oder do
ar mas a -le '#u<o reino reina sobre tudo' ' '?s #orrentezas' ou torrentes &irão. elas
er2uerão suas ondas e ru2irão horri&elmente' Mas a elas tamb$m o Senhor que se
situa a#ima das #orrentezas das "2uas que )ermane#e ei )ara sem)re ir" dizer '?t$
aqui &o#Es de&erão &ir e não mais lon2e ?qui suas ondas de or2ulho de&erão estar
situadas' 'Gs &entos irão so)rar e bater #ontra a #asa' #omo se eles )udessem %azE/
la em )eda;os desde o ali#er#e: Mas eles não )re&ale#erão: -la não #air". )orque est"
ali#er;ada sobre a ro#ha -le habita em Aristo )ela %$ e amor. )or #onse2uinte não
de&er" se abater' 'Não de&er" temer mesmo que a terra se mo&a e mesmo que as
#olinas se<am le&adas )ara o alto mar' '-mbora as "2uas do mar se en%ure;am e
aumentem de &olume e as montanhas estreme;am #om seu mo&imento . ainda assim
'habitar" debai+o da de%esa do ?ltBssimo e estar" a sal&o debai+o da sombra do
Gni)otente'
III
5' o#E não )ode &o#E não se atre&eria des#ansar aqui' Sobre o que mais
&o#E ir" #onstruir sua es)eran;a de sal&a;ão* – sobre a sua ino#En#ia* Sobre o seu
não #ausar dano* Sobre o %ato de não #ometer in<usti;a ou #ausar )re<uBzo a al2u$m*
em. )ermitindo que esse ar2umento se<a &erdadeiro' o#E $ <usto em toda as suas
#ondutas. &o#E $ e&identemente um homem honesto. &o#E )a2a todo homem o que lhe
)erten#e. &o#E
humanidade. nun#a
e &o#E temtra)a#eia nem e+torque.
uma #ons#iEn#ia &o#Ea eus.
em dire;ão a2e %ielmente
&o#E não #om toda a
&i&e em
)e#ado al2um #onhe#ido' ?ssim tão lon2e est" tudo bem: Mas ainda assim não $ isso'
o#E )ode #he2ar assim tão distante mas nun#a &ir )ara o #$u' Duando toda essa
ino#En#ia %lui de um )rin#B)io #orreto ela $ a menor )arte da reli2ião de Aristo' Mas
em &o#E ela não %lui de um )rin#B)io #orreto e )ortanto não %az )arte a%inal da
reli2ião' e modo que em ali#er;ar sua es)eran;a de sal&a;ão nisto &o#E estar" ainda
#onstruindo sobre areia'
>' o#E #he2a assim tão lon2e* o#E a#res#enta o não #ausar dano o atender a
todas as ordenan;as de eus* o#E em todas as o)ortunidades toma )arte da Aeia do
Senhor* Hsa das ora;=es )@bli#as e )ri&adas* Je<ua %req0entemente* Gu&e e bus#a as
-s#rituras e medita nela* -ssas #oisas i2ualmente &o#E de&e ter %eito desde os
)rimeiros momentos em que &o#E %i+ou seu rosto em dire;ão aos #$us' ?inda assim
essas #oisas tamb$m não são nada estando sozinhas' -las são nada sem 'o )eso as
quest=es mais rele&antes da lei' - essas quest=es &o#E tem esque#ido: Pelo menos
não as tem e+)erimentado: // L$ miseri#(rdia e amor a eus. santidade de #ora;ão. e
o #$u es#an#arado na alma' Portanto ainda assim &o#E #onstr(i sobre a areia'
' ?l$m disso tudo &o#E $ zeloso das boas obras* o#E quando tem tem)o
%az o bem a todos os homens* o#E alimenta o %aminto &este o desnudo e &isita o
(r%ão e a &i@&a nos momentos de a%li;ão deles* o#E &isita aqueles que estão
doentes* Aon%orta os que estão na )risão* Se al2u$m $ estranho &o#E o a#olhe*
?mi2o &" )ara mais alto! o#E ')ro%etiza' em 'nome' de Aristo* o#E )re2a a &erdade
#omo ela est" em Jesus* - a in%luEn#ia do -s)Brito ele atende sua )ala&ra e a
trans%orma no )oder de eus )ara a sal&a;ão* -le o #a)a#ita )ara trazer os )e#adores
das tre&as )ara a luz. do )oder de satan"s )ara o )oder de eus* -ntão &" e a)renda
o que &o#E tem ensinado %req0entemente: '?tra&$s da 2ra;a &o#E ser" sal&o )ela %$' :
'Não )elas obras da retidão que n(s temos %eito mas da )r()ria miseri#(rdia ele
-le nos sal&a' ?)renda a se )endurar des)ido na #ruz de Aristo #onsiderando tudo o
que tem %eito #omo ester#o e #oisa in@til' e#orra a -le #omo no es)Brito do ladrão
moribundo. da )rostituta #om seus sete dem,nios! o #ontr"rio &o#E ainda estar" na
areia. e mesmo de)ois de sal&ar outras almas &o#E ir" )erder sua alma!
K' Senhor aumente minha %$ se eu a2ora #reio! Aaso #ontr"rio dE/me a %$
mesmo que #omo um 2rão de mostarda! – Mas 'que )ro&eito ter" um homem que tem
%$ e não tem as obras* Pode aquela '%$ sal&"/lo*' T não! ?quela %$ sem obras. a %$
que
eusnãono )roduz
#ora;ãoa santidade interior
e nos )uri%i#a #omoe e+terior que aquela
-le $ )uro. não estam)a
%$ queanão
ima2em total
)roduz a de
totalidade da reli2ião des#rita nos #a)Btulos )re#edentes não $ a %$ do -&an2elho não
$ a %$ #ristã não $ a %$ que #onduz C 2l(ria'T tome #uidado a#ima de tudo #om as
outras armadilhas do diabo – o des#ansar na %$ não santa que não sal&a! Se &o#E não
d" a de&ida #onsidera;ão a isto &o#E estar" )erdido )ara sem)re' o#E ainda estar"
#onstruindo sua #asa sobre a areia' Duando 'a #hu&a #air e a inunda;ão &ier ela ir"
#ertamente #air e 2rande ser" sua queda!'
N' ?2ora )ortanto #onstrua sobre uma ro#ha' Pela 2ra;a de eus #onhe;a a si
mesmo' Saiba e sinta que &o#E %oi moldado na maldade. e no )e#ado sua mãe o
#on#ebeu. e desde que não ),de dis#ernir o bem do mal &o#E tem em)ilhado )e#ado
sobre )e#ado' e#onhe;a/se #ul)ado da morte eterna. e renun#ie toda a es)eran;a de
ser #a)az de sal&ar a si mesmo' Se<a esta toda a sua es)eran;a: ser la&ado no san2ue
de Jesus Aristo e )uri%i#ado )elo Seu -s)Brito 'que a)a2ou' todos 'os seus )e#ados
em seu )r()rio #or)o sobre o madeiro' - se &o#E sabe que -le le&ou embora todos
os seus )e#ados tanto mais humilhe a si mesmo diante ele em um #ontBnuo senso
de sua de)endEn#ia total Nele )ara todo bom )ensamento e )ala&ra e obra. e de sua
e+trema in#a)a#idade )ara todo bem a menos que -le 'o )reen#ha a todo o momento'
4' ?2ora lamente )or seus )e#ados e murmure em bus#a de eus at$ que ele
trans%orme a sua a%li;ão em ale2ria' - mesmo então lamente #om aqueles que
lamentam. e )or aqueles que lamentam não )or si mesmos' Murmure )elos )e#ados e
mis$rias da humanidade. e &e<a bem diante de seus olhos o o#eano imenso da
eternidade sem %undo e sem mar2em que <" tem tra2ado milh=es e milh=es de
homens e est" abrindo uma bre#ha )ara de&orar aqueles que ainda )ermane#em! e<a
aqui a #asa de eus eterna nos #$us! - l" o in%erno e a destrui;ão sem uma
#obertura – e )or esta razão a)renda a im)ortn #ia de todo momento que a)en as
sur2e e se &ai )ara sem)re!
V' ?2ora este<am %amintos e sedentos não )ela '#arne que )ere#e mas )elo
que dura a &ida eterna' Pisoteie o mundo e as #oisas do mundo. todas essas riquezas
honras e )razeres' G que $ o mundo )ara &o#E* ei+e que os mortos enterrem seus
mortos. mas si2a em bus#a da ima2em de eus' ?bstenha/se de e+tin2uir aquela sede
aben;oada se ela <" e+#itou a sua alma )elo que $ &ul2armente #hamado reli2ião. um
)obre e est@)ido dis%ar#e. a reli2ião da %orma da mostra e+terior que dei+a o #ora;ão
ainda a)e2ado ao )(. tão mundano e sensual #omo nun#a' Due nada satis%a;a a &o#E
aeus
não ser o )oder
e eus da santidade.
em &o#E. o ser umahabitante
não ser ada
reli2ião que $oes)Brito
eternidade. e &ida. odohabitar
entrar atra&$s san2ueem
do as)er2ido 'sem m"s#ara' e 'sentando/se em lu2ares #elestiais #om Jesus Aristo!'
6R' ?2ora &endo que &o#E tudo )ode )orque Aristo o %ortale#e se<a
miseri#ordioso #omo seu Pai que est" no #$u $ miseri#ordioso! ?me ao seu )r(+imo
#omo a si mesmo! ?me seus ami2os e inimi2os #omo a sua )r()ria alma! - )ermita
que o seu amor se<a lon2nime e )a#iente em dire;ão a todos os homens' Due ele se<a
2entil deli#ado beni2no. ins)irando &o#E #om a do;ura mais am"&el e a mais
%er&orosa e terna a%ei;ão' Due ele se re2ozi<e na &erdade onde quer que ela se<a
en#ontrada. a &erdade que est" em bus#a da santidade' es%rute do que quer que tra2a
a 2l(ria )ara eus e )romo&a a )az e a boa/&ontade entre os homens' No amor
#ubra todas as #oisas // do morto e do ausente não %ale #oisa al2uma a não ser o que
$ bom. #reia em todas as #oisas que de al2uma %orma )ossa lim)ar o #ar"ter de seu
)r(+imo. es)ere todas as #oisas em seu %a&or. e su)orte todas as #oisas triun%ando
sobre toda o)osi;ão: )orque o amor &erdadeiro nun#a %alha no tem)o ou na
eternidade'
66' ?2ora se<a )uro de #ora;ão. )uri%i#ado atra&$s da %$ de toda a%ei;ão não
santa. 'lim)ando a si mesmo de toda su<idade da #arne e es)Brito. e a)er%ei;oando a
santidade no temor de eus' Sendo atra&$s do )oder de sua 2ra;a )uri%i#ado do
or2ulho )ela )ro%unda )obreza de es)Brito. da ira de toda )ai+ão indeli#ada e
turbulenta )ela humildade e miseri#(rdia. de todo dese<o a não ser o de a2radar e
satis%azer a eus )ela %ome e sede de <usti;a. a2ora ame ao Senhor seu eus #om
todo o seu #ora;ão e #om todas as suas %or;as!'
65' -m uma )ala&ra: Due sua reli2ião se<a a reli2ião do #ora;ão' Due ela se
estenda )ro%undamente no mais Bntimo de sua alma' Se<a )equeno #omum
insi2ni%i#ante e &il 3al$m do que as )ala&ras )ossam e+)ressar9 aos seus )r()rios
olhos. mara&ilhado e humilhado ao )( )elo amor de eus que est" em Jesus Aristo'
Se<a s$rio' Permita que todo o %lu+o de seus )ensamentos )ala&ras e a;=es %luam da
mais )ro%unda #on&i#;ão de que &o#E se situa na beira do 2rande abismo – &o#E e
todos os %ilhos dos homens )rontos )ara #aBrem tanto na 2l(ria eterna quanto no
%o2o eterno! Permita que sua alma se<a )reen#hida #om mansidão 2entileza
)a#iEn#ia lon2animidade em dire;ão a todos os homens. // ao mesmo tem)o tudo
que este<a em &o#E se<a sedento de eus do eus &i&o. dese<ando a#ordar em bus#a
de sua semelhan;a e estar satis%eito #om ela! Se<a um amante de eus e de toda a
humanidade! -m seu es)Brito %a;a e so%ra todas as #oisas' ?ssim mostre a sua %$
atra&$s de suas obras. assim '%a;a a &ontade de seu Pai que est" nos #$us!' - assim
#omo $ #erto que a2ora &o#E #aminha #om eus na terra &o#E tamb$m reinar" #om
-le na 2l(ria!
-ditado )or ebi Aarter estudante da NorthXest Nazarene Aolle2e 3Nam)a I9 #om #orre;=es de
Yeor2e Fyons )ara a Wesley Aenter %or ?))lied 1heolo2y'Z