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Kurgan Foi Assaltado Por Uma Estranha Sensação
Kurgan Foi Assaltado Por Uma Estranha Sensação
O caminho de terra batida, poeirento como só o conseguia ser no Verão, era ladeado
por ruinas e casas semi-habitáveis. O olhar metropolitano de Kurgan detectava, de vez em
quando, uma casinha que seria digna de ser habitada. Prevaleciam, no entanto, as ruinas, de
madeira podre e negra, assaltadas pela vegetação. As frondosas caseiras transbordavam das
ruinas para as bermas da estrada onde, estoicamente, eram assaltadas pela poeira sempre que
alguém passava.
E lá estava Kurgan junto à casinha de madeira que tantas vezes imaginara. Poderia
chamar-se casa àquela isbá? A sua fachada verde que há muito necessitava de uma pintura
oferecia aquele ar de tradição imponente que mesmo nas mais pequenas coisas exige respeito
de quem observa.