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Treinamento e capacitação

Trabalho em altura
Norma
Regulamentadora 35
-1-

Objetivo
Promover a capacitação dos profissionais que
realizam atividades em altura, no que tange à
prevenção de acidentes no trabalho, análise de
risco, utilização correta de EPI (Equipamento
de Proteção Individual) e EPC (Equipamento de
Proteção Coletiva), bem como sua
conservação, além de condutas em situações
de emergência e demais assuntos relacionados
com a atividade.

Bom estudo!
-2-

Sumário

Introdução ................................................................................. 4
Capítulo 1- Normas regulamentadoras Aplicáveis ................. 6
Capítulo 2- Norma Regulamentadora 35 ................................. 7
Capítulo 3- Análise Preliminar de Risco – APR ...................... 9
Capítulo 4- Permissão para Trabalho – PT ............................. 11
Capítulo 5- Procedimento Operacional ................................... 13
Capítulo 6- Situações impeditivas ........................................... 13
Capítulo 7- Atestado de Saúde Ocupacional – ASO .............. 15
Capítulo 8- Dispositivos anti queda ........................................ 21
Capítulo 9- Queda em pêndulo ................................................ 27
Capítulo 10- Fator de queda .................................................... 28
Capítulo 11- Zona Livre de Queda (ZLQ) ................................ 30
Capítulo 12- Absorvedor de energia ....................................... 31
Capítulo 13- Outros dispositivos e equipamentos utilizados para
trabalho em altura .................................................................... 33
Capítulo 14- Ponto de ancoragem .......................................... 34
Capítulo 15- Isolamento de área sob atividade em altura ..... 36
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Capítulo 16- Montagem e utilização andaimes ..................... 37


Capítulo 17- Expressões e definições ................................... 38
Capítulo 18- Noções de primeiros socorros e resgate, bem como
condutas em situações de emergência ................................. 39
Prova teórica ............................................................................ 50
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Introdução
Muito se fala em perigos e riscos de acidente, mas, então, como são
definidas essas expressões freqüentemente utilizadas nas empresas,
instituições e locais onde admitem trabalhadores como empregados?
Veja abaixo, exemplos e explicações que, de fato, são essas
nomenclaturas utilizadas:

Perigo é uma situação ou condição


com certo potencial de causar
perdas.

Risco é a associação do perigo,


diante da exposição humana/
material/ ambiental.
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O incidente o evento indesejável


que poderia causar uma perda,
porém, não causou.

Já o acidente é o evento indesejável,


que, por causas diversas, resulta em
perdas humanas, materiais e/ou ao
meio ambiente.

Além dos exemplos acima, vamos citar também o “desvio”, que é uma
situação a qual está fora ou, melhor dizendo, abaixo do padrão de
segurança da empresa/ organização. Como exemplo, podemos citar
uma ferramenta mal posicionada, em cima de uma bancada, correndo
risco de queda.

Mas o que é acidente de trabalho?

“Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a


serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados
referidos no inciso VII do art. 11 da lei nº 8.213, de 24 de julho de
1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência
Social e dá outras providências, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.
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Capítulo 1
Normas Regulamentadoras Aplicáveis
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina
do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e
públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem
como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST é o órgão de


âmbito nacional competente para coordenar, orientar, controlar e
supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e medicina
do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes
do Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do Trabalhador -
PAT e ainda a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho em todo o
território nacional.

Vejam abaixo, quais NR‟s têm relação com a NR 35:

NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL
NR 8 - EDIFICAÇÕES
NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS.
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
NR 33 - ESPAÇO CONFINADO
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Capítulo 2
Norma Regulamentadora 35
A Norma Regulamentadora nº 35 estabelece os requisitos mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o
planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00
m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
Quais atividades nós executamos acima de 2,00 m de altura, por
exemplo?
Veja abaixo alguns exemplos de atividades em altura:
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Em locais com altura inferior a 2,00 m, que não dispõe de guarda corpo
e que o trabalhador necessita permanecer próximo à diferença de nível,
durante a atividade, deve-se fazer a utilização do dispositivo contra
quedas, ou providenciar a instalação de guarda corpo e/ou outros
dispositivos que eliminem, reduzam ou neutralizem o risco de queda.
A atividade de acesso e saída do trabalhador destes locais também
deve respeitar e atender esta norma.
Essas observações devem ser feitas durante a análise preliminar da
atividade, independente da NR 35, bem como informar ao trabalhador
sobre os riscos, conforme NR 1.
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Capítulo 3
Análise Preliminar de Risco – APR
O funcionário da Votorantim que solicita a execução de serviço em área
de sua responsabilidade deve garantir que todas as exigências da NR
35 sejam atendidas, assim como outras medidas de proteção que julgar
necessário, durante a análise de risco da atividade.

A APR1 deve ser elaborada em quaisquer atividades a serem


executadas nas Unidades da Votorantim Cimentos, sejam elas
destinadas à manutenção, operação, logística e projetos de novas
instalações, rotineiras ou não, envolvendo funcionários próprios ou
terceiros. Fonte: PD-3412 – Análise Preliminar de Risco, com exceção
dos Centros de Distribuição (CDs), que possuem suas APRs pré-
estabelecidas. APR
1

APR é uma técnica de


análise prévia de riscos.
Um planejamento do
Outros itens a serem verificados na elaboração da APR: trabalho a ser
executado, que permite
Medidas que eliminem o trabalho em altura; a identificação dos
riscos envolvidos em
cada passo da tarefa, e
Medidas que eliminem o risco de queda dos ainda propicia condição
trabalhadores; para evitá-los..
- 10 -

Medidas que eliminem as conseqüências da queda;

Todo trabalho em altura deve ser precedido de um planejamento.


A análise de Risco/ planejamento, além dos riscos inerentes ao trabalho
em altura, deve considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos
sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas
técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento a requisitos de segurança e saúde contidos nas
demais normas regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros
socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do
trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
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A execução do serviço deve considerar as influências externas que


possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise
de risco.

Capítulo 4
Permissão para Trabalho – PT
Emitir a PT3 para todas as atividades de trabalho em altura, seja ela
rotineira2 ou não, conforme padrão PD 3398, com exceção das
atividades de enlonamento e amarração de carga, no setor de logística,
as quais dispensam a emissão da PT, porém, é obrigatório o
cumprimento do Procedimento Operacional, pré-estabelecido.

2
Rotineira

Permissão de trabalho é o documento que formaliza a Atividades rotineiras são


as atividades habituais
autorização da execução da atividade, ou seja, o local que estão dentro do
de trabalho, recursos e pessoal se encontram em planejamento de
execução e
conformidade com a APR, portanto, está permitida a sua contempladas nas
realização. Análises de Risco e nos
procedimentos .

A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada


pelo responsável da área, disponibilizada no local de execução da
atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
rastreabilidade.
A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos
trabalhos
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b) as disposições e medidas estabelecidas no planejamento;


c) a relação de todos os envolvidos e suas assinaturas.

Além das exigências do PD 3398.

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da


atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo
responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

3
PT
Um dos mais importantes objetivos da APR e da PT, é a É uma permissão, por
identificação e controle dos ricos nelas identificados. escrito, que autoriza o
início do trabalho, tendo
sido avaliados os riscos
envolvidos na atividade,
com a devida proposição
O controle de risco se baseia na redução da de medidas de segurança
probabilidade de ocorrência de acidentes, porém, ainda aplicáveis

há o contato do trabalhador com o agente nocivo e/ou


situação de risco, diferente da eliminação do risco.
Veja na ilustração abaixo, um exemplo de controle e eliminação de
risco:
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Capítulo 5
Procedimento Operacional
Para atividades de enlonamento e amarração, bem como demais
atividades desenvolvidas pelo setor de logística, fica dispensada a
necessidade de emissão de PT, devendo haver, porém, um
Procedimento Operacional4, o qual deve ser
documentado, divulgado, conhecido, entendido e, Procedimento
Operacional
4

principalmente, cumprido por todos os trabalhadores e É uma descrição, que


demais pessoas envolvidas nas atividades de trabalho detalha as fases da
atividade, bem como as
em altura do referido setor. condutas corretas e
seguras, tendo sido
avaliados os riscos
envolvidos na atividade,
com a devida proposição
de medidas de segurança
aplicáveis

Capítulo 6
Situações impeditivas
Antes ou durante a atividade de trabalho em altura, pode surgir ou haver
situações que impossibilitem a execução ou continuação da atividade.
Depois de identificada essa situação, obrigatoriamente a atividade deve
ser paralisada ou impedida de se iniciar. Sendo necessária a prática do
“Dever de Recusa5”.

Vejam abaixo, quais são essas situações:


Trabalhador não possuir a devida anuência para realizar trabalho em
altura;
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Trabalhador sem condições físicas, mentais e psicossociais (ASO);


Ausência de sistema e pontos de ancoragem adequados;
Ausência da APR – Análise Preliminar de Risco, Procedimento
operacional e/ou PT – Permissão de Trabalho;
Ausência de supervisão e EPI adequado;
Falta de inspeção rotineira do EPI e do sistema de ancoragem;
Ausência de isolamento e sinalização no entorno da área de trabalho;
Condições meteorológicas adversas (ventos fortes, chuva, calor
excessivo);
Ausência de equipe capacitada e recursos adequados, necessários para
resgate e salvamento, em caso de acidente.

5
Dever de Recusa

Instrumento que
assegura ao trabalhador
a interrupção de uma
atividade de trabalho
por considerar que ela
envolve grave e iminente
risco para sua segurança
e saúde ou de outras
pessoas
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Capítulo 7
Atestado de Saúde Ocupacional – ASO
Para executar qualquer tipo de atividade ocupacional, todos os
empregados devem realizar, por conta da empresa, alguns exames
médicos, definidos a partir da função para a qual o trabalhador foi
contratado. Estando com a saúde em dia, o médico do trabalho emitirá o
ASO, que é o Atestado de Saúde Ocupacional.

Para as atividades de trabalho em altura, esse


procedimento não é diferente, sendo ainda mais
rigoroso.
Vamos conhecer quais os exames devem ser
realizados nos trabalhadores que forem trabalhar em
altura.

Anamnese

É a entrevista que o médico realiza com o funcionário durante a


consulta, no intuito de identificar possíveis alterações do estado físico e
mental do paciente, questionando sintomas atuais, se apresenta alguma
doença, se existe doenças crônicas na família (diabetes, infartos,
labirintite, derrames cerebrais...), quais seus hábitos de vida (etilismo /
tabagismo / alimentação), para com tais informações, determinar a
possível aptidão para o trabalho específico em altura e as situações que
possam comprometer a segurança necessária para a realização de suas
atividades.

Após esta entrevista, havendo aferido a Pressão Arterial e calculado o


IMC (Índice de Massa Corporal),e com as informações colhidas,o
profissional médico poderá direcionar a solicitação dos exames
complementares que jugar necessário.
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Assim, é de fundamental importância, a HONESTIDADE nas


respostas aos questionamentos do médico do trabalho.

Ao considerar a Norma Regulamentadora 35, do Ministério do Trabalho


e Emprego, que dispõe sobre o trabalho em altura, notamos que ela não
especifica os tipos de exames que devem ser solicitados ao trabalhador
que irá executar tarefas em altura. Sendo assim, fica a critério do
médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Médico em
Saúde Ocupacional) a escolha desses exames na prática sem uma
fundamentação legal, técnico-científica definida para tal, cabendo assim,
o bom senso e necessidades detectadas em uma anamnese bem feita.
Os exames, então, são escolhidos de forma aleatória de acordo com a
experiência profissional de cada médico sem que exista um estudo
efetivo do custo-benefício para o paciente e para a empresa.
O trabalhador em altura inicialmente deve ser submetido a cuidadoso
exame clínico voltado as patologias que podem originar mal súbito e
queda, por exemplo: doenças cardio-vasculares, doenças cerebrais,
diabetes, hipertensão, além de agentes estressores como,
multifuncionalidade, ritmo intenso de trabalho, relações conflituosas no
ambiente laborativo, tarefas de alta complexidade, aumento da carga de
trabalho devido redução de pessoal, e outros.

Segue abaixo, listagem de exames indicados para triagem de trabalho


em altura de acordo com Procedimentos Internos da Votorantim.

Hemograma
É um exame que avalia as células sanguíneas de um paciente, podendo
diagnosticar e também, demonstarar a evolução de algumas doenças do
sangue. Ex: Anemia.
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Glicemia em jejum
Utilizado para medir a glicose no sangue, ou seja, podemos considerar
como um pré-diabetes.

Colesterol total
Exame de sangue que mede as taxas de colesterol total, ou seja,
colesterol HDL, colesterol LDL e triglicerídeos. Serve para detectar o
risco aumentado de doenças cardiovasculares.

Glicemia de Jejum e Hemoglobina Glicada


São exames utilizados para medir o nível de glicose (açúcar) no sangue.
O primeiro demonstra o nível glicêmico em Jejum, ou seja, com 12
horas sem se alimentar, podendo indicar alteração acima dos níveis
normais, indicando uma possível Diabetes Mellitus.
O segundo, demonstra uma média dos níveis glicêmicos variáveis de
um período de até 3 meses, sendo mais fidedigno para sabermos como
está sendo feito o controle por conta do paciente.

Colesterol total e Frações


Exame de sangue que mede as taxas de colesterol total a partir de suas
frações, ou seja, colesterol HDL e o colesterol LDL. Serve para detectar
o risco aumentado de doenças cardiovasculares, por detectar alterações
de „‟gordura no sangue‟‟.

Colesterol HDL - Considerado o colesterol “bom”.


Colesterol LDL - Considerado o colesterol “ruim”.
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Triglicerídeos
Exame que mede os óleos ou gorduras produzidos e armazenados nos
organismos vivos para fins de reserva alimentar.

PSA - Prova do Antígeno Prostático(homens acima de 40 anos)

O antígeno prostático específico (PSA) é uma proteína produzida pelas


células da Próstata.

Este exame mede os níveis de PSA no sangue.

O aumento da concentração deste antígeno no sangue, indica possíveis


alteraçõesna próstata, que podem ir desde um aumento benigno ou uma
inflamação até um câncer. Sendo complementado com o toque retal e
ultrassom prostático.

Sangue oculto nas fezes

Exame realizado para identificar possível presença de pequenas


quantidades de sangue nas fezes, que não são visíveis a olho nu. Esta
perda pode ser decorrente de úlcera ou câncer em alguma parte do
sistema digestivo, como estômago, duodeno ou intestino.

Exame de Urina

A urina é um material de coleta simples, não invasiva e indolor, e seu


exame fornece importantes informações tanto do sistema urinário como
do metabolismo e de outras partes do corpo.

Ex:

 Exame de rotina de urina.


 Bacterioscopia e Urocultura.
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 Teste de gravidez na urina;


 Clearence de Creatinina ou Depuração de creatinina;
 Triagem para doenças metabólicas herdadas;
 Dosagens bioquímicas como: sódio, potássio, glicose,
proteínas, microalbuminúria, cálcio, fósforo etc;
 Toxicologia (Dosagem de consumo de drogas).

Raios-X de tórax

É uma radiografia do tórax usada para diagnosticar doenças que afetem


o tórax, seu conteúdo e suas estruturas próximas.

Eletrocardiograma (ECG)

É um exame de saúde da área de cardiologia no qual é feito o registro


da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do
coração.

Eletroencefalograma (EEG)

É o estudo do registro gráfico das correntes elétricas desenvolvidas no


centro do sistema nervoso, realizado por meio de eletrodos aplicados no
couro cabeludo.

Avaliação Psicológica

Realizada durante a Anamnese, e caso necessário, solicitado avaliação


com especialista Psicólogo e/ou Psiquiatra.
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Avaliação Oftalmológica

Determinação de possíveis alterações visuais.

Lembre-se
1. Nosso organismo, assim como uma máquina,
pode apresentar problemas inesperados a
qualquer momento. Portanto, antes do inicio das
atividades, a liderança e o SEESMT, devem
sempre questionar o empregado sobre sua
alimentação (Ex: café da manhã), uso de
substâncias tóxicas (ex: álcool, cigarro, drogas
ilícitas), presença de tontura, mal estar,
taquicardias, alterações na visão e/ou audição.
Aferir a Pressão Arterial todos os dias antes e
iniciar as atividades em altura.

2. Só poderá trabalhar em altura, o funcionário


que, em seu ASO, constar “APTO” para o
trabalho em altura.
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Capítulo 8
Dispositivos anti-quedas
Equipamento de Proteção Individual – EPI

O que é o EPI?
Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo
ou equipamento, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado
à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.

Vamos ver a seguir, os EPI‟s mais comuns de serem encontrados


durante a execução das atividades:
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Agora que você já sabe o que é um EPI e os mais utilizados, veja


abaixo, quais são mais comuns de serem utilizados, em atividades de
trabalho em altura:

A utilização de talabarte em “y” é apenas na estrutura de acesso onde


não seja possível instalar linha de vida permanente ou provisória. Para a
realização da atividade, deve-se instalar e utilizar linha de vida*.
*Falaremos a seguir sobre a linha de vida e sua utilização.
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Como faço para vestir meu cinto de segurança


paraquedista?
Muitos trabalhadores encontram dificuldade no momento de vestir o
cinto de segurança. Para isso, criamos um passo a passo de como
vestir, de forma correta, o cinto de segurança.
Veja abaixo:

Lembre-se sempre de inspecionar seu cinto de segurança, antes de iniciar suas atividades.

Eu peso mais de 100 kg, posso trabalhar em


altura? ABNT
6

Associação Brasileira de
Normas Técnicas.

Orgão responsável pela


Conforme os testes de resistência de cintos de normalização técnica no
segurança, realizados pela ABNT6, foram feitos com Brasil, fornecendo a base
necessária ao
massa máxima de 100 kg, não havendo testes com desenvolvimento
tecnológico brasileiro
massa superior a esse valor, a Votorantim Cimentos,
visando maior segurança, proíbe que trabalhadores com
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peso superior a 100 kg, executem atividades em altura dentro de suas


unidades, inclusive motoristas contratados pelo setor de logística.
Conforme citado, essa regra visa aumentar a segurança dos
trabalhadores, tanto no momento da atividade, no que tange aos testes
dos cintos de segurança comercializados no Brasil que não foram
superiores a 100 kg, quanto no caso de resgates decorrentes de
acidentes, que, geralmente, são realizados em alturas expressivas e
com difícil acesso.

Aproveitando que estamos falando de


dispositivos antequedas, veja algumas
informações sobre cabos de aço:
Utilização proibida nas seguintes situações, e demais que
comprometam a resistência do cabo:

Seguir todas as exigências da NR 18.


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Seleção do equipamento
Nas atividades de trabalho em altura, são utilizados vários tipos de
equipamento para acesso à área de trabalho.
Segue abaixo, alguns exemplos:
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Cuidados com os EPI’s


Assim como qualquer outro equipamento, o EPI deve receber todos os
cuidados. Seja antes, durante e depois de sua utilização.

Esses cuidados garantem que o trabalhador seja protegido, em caso de


ocorrência que pode resultar em lesão:
Quais cuidados são esses? Veja abaixo:
Verificar possíveis rachaduras, cortes, deformações na lona, no
couro ou no nylon do cinto, talabarte ou suspensório;
Verificar possíveis deformações, trincas, oxidações acentuadas
nas ferragens;
Verificar possíveis defeitos ou enfraquecimento das molas
(acessórios);
Verificar possíveis rompimentos dos fios das cordas de nylon;
Lavar com água e sabão neutro;
Não utilizar nenhum tipo de solvente ou ácido;
Secar na sombra em local ventilado;
Não utilizar temperaturas maiores que 80 c°;

Para atividades de trabalho em altura, que envolva também trabalho a


quente e possível projeção de fagulhas abrasivas, é obrigatória a
utilização de cinto de segurança do tipo pára-quedista anti-chamas;
Veja na imagem (abaixo, esq.), uma comparação de um material
resistente à alta temperatura e um material que não suporta produtos
abrasivos.
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Repare os furos causados no material, causados pela alta temperatura.

Em ambientes com presença de produtos agressivos (produtos


químicos), e/ ou regiões salinas que possa comprometer a resistência
do equipamento, é obrigatória a utilização de cinto de segurança com
partes metálicas produzidas com material anti-corrosão e/ou inoxidável.

Capítulo 9
Queda em “pêndulo”
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A figura acima ilustra a queda em pêndulo, que é o movimento causado


em caso de queda, onde o trabalhador não esteja alinhado
horizontalmente com o ponto de ancoragem.
Para evitar o movimento pêndulo, deve-se observar para que, durante a
realização da atividade em altura, o ângulo formado entre o cabo de aço
do trava quedas e o eixo imaginário vertical, do plano de trabalho, não
seja superior à 30°.

Capítulo 10
Fator de queda
Indica a relação entre a altura da queda do trabalhador e o comprimento
do talabarte que irá detê-lo (queda livre);
Esse fator é essencial para determinar se o sistema de segurança
contra queda é seguro para evitar lesões, fraturas e fatalidades.

Fator de queda < (menor) 1 (um): essa é a


situação mais segura para a realização da
atividade em altura.
Por quê?
Em caso de queda, à distância em queda livre do
trabalhador será sempre menor que uma vez o
tamanho do talabarte, o qual não poderá
ultrapassar 2 metros de comprimento.
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Fator de queda = (igual) 1 (um): essa situação


apresenta um ponto de atenção, porém, nesse
caso, ainda é permitida a realização da
atividade.
Por quê?
Em caso de queda, a distância em queda livre
do trabalhador será de, no máximo, uma vez o
tamanho do talabarte. Isso devido ao ponto de
ancoragem que se encontra na altura da
cintura do trabalhador.

Fator de queda = (igual) 2 (dois): essa situação é


a mais crítica, em relação ao ponto de
ancoragem. Para pontos de ancoragem
permanentes, fica proibida a utilização do fator de
queda = ou maior que 1 (um), ou seja, fica
proibido ancorar o trava quedas com altura abaixo
da cintura.
Por quê?
Em caso de queda, a distância em queda livre do
trabalhador será de duas vezes o tamanho do talabarte, até que o
mesmo seja acionado.

Para fator de queda = ou > que 1, bem como talabarte com extensão
superior a 0,90 m, torna-se obrigatória a utilização do absorvedor de
energia (veremos à frente).
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Capítulo 11
Zona Livre de Queda (ZLQ)
Agora que já aprendemos o que é o Fator de Queda.
Vamos aprender o que é a Zona Livre de Queda.
Zona Livre de Queda é o espaço entre o ponto de ancoragem e o solo,
ou obstáculo mais próximo do trabalhador.
Veja na ilustração abaixo:

A ZLQ indicada no manual do fabricante do talabarte ou do próprio


absorvedor de energia será a somatória das medidas variáveis (de
acordo com o fabricante) e fixas, as quais devem ser respeitadas.
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Capítulo 12
Absorvedor de energia
O que é e para que ele serve?
O absorvedor de energia é um dispositivo acoplado em alguns modelos
de talabarte, que serve para reduzir a energia gerada na queda, sobre o
corpo humano, ou seja, é como se fosse um “freio” que promove a
desaceleração da velocidade no momento da queda.
Você sabe identificar o absorvedor de energia no seu talabarte?
Ou melhor, você sabe o que é talabarte?
Vamos aprender:

Conforme NBR 14.629 (ABNT), o impacto gerado no corpo humano,


durante a queda, não pode exceder 600 kgf. Considerando que o limite
efetivo de impacto suportado pelo corpo humano seja 1.200 kgf,
chegamos a conclusão que, obrigatoriamente, deve-se utilizar
absorvedor de energia com fator de segurança mínimo, 2.
- 32 -

Vamos entender melhor esse cálculo:


Limite efetivo suportado pelo corpo humano ---------------- 1.200 kgf
Fator de segurança ---------------------------------------------------- 2
Limite da NBR 14.629 para impacto no corpo humano --- 600 kgf

Mais um exemplo: se nesse caso o fator de segurança fosse “3”,


teríamos uma força de 400 kgf exercida sobre o trabalhador.
Os cintos de segurança, seus componentes e seus acessórios têm
vida útil definida?
A vida útil de equipamentos de segurança utilizados em trabalho em
altura não pode ser expressa em números exatos, uma vez que
depende de influencias externas, assim como:
Tipo de aplicação;
Intensidade e freqüência de utilização e, inclusive, de condições
climáticas;
Aplicações em condições de grande demanda do material e/ou uso
incorreto;
Utilização em ambientes com a presença de produtos agressivos/
abrasivos, bem como regiões salinas;
Utilização de produtos agressivos no ato da
higienização, bem como forma de secagem e
armazenagem, entre outras;
Em caso de queda, deve-se enviar todo o
equipamento para manutenção e reparo;
Obrigatoriamente deve-se respeitar a validade do equipamento,
conforme CA (Certificado de Aprovação).
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Lembre-se!
Sempre realizar o check list (lista de verificação) nos equipamentos
antes de sua utilização, a fim de identificar possíveis situações que
possam comprometer a resistência do material, bem como uma breve
inspeção após sua utilização.

Capítulo 13
Outros dispositivos e equipamentos
utilizados para trabalho em altura
Além dos EPI‟s (Equipamentos de Proteção Individual) utilizados para
atividades de trabalho em altura, vamos conhecer alguns equipamentos
e dispositivos mecânicos e, até mesmo, elétricos utilizados para trabalho
em altura, os quais devem ser utilizados conforme suas especificações:
Referência: Norma Regulamentadora 18
Andaime em balanço
Andaime suspenso
Andaime móvel
Andaime fachadeiro
Cadeira suspensa
Plataforma de trabalho aéreo
Plataforma Hidráulica
Plataforma com sistema de movimentação em pinhão
Serviços em flutuante
Telhados e coberturas
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Capítulo 14
Ponto de ancoragem
Ponto de ancoragem é o local onde será atracado ou conectado, o
dispositivo anti-queda, seja a própria estrutura, ou a linha de vida, que é
um cabo ou corda, utilizado para o trabalhador se movimentar durante a
atividade de trabalho em altura.
Quais sãos os tipos de ponto de ancoragem?
Vamos conhecer alguns:
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Se nós estamos falando de ponto de ancoragem, o que é então, a


linha de vida?
A linha de vida é como se fosse um ponto de “ancoragem móvel”, ou
seja, o trabalhador conecta o mosquetão/ talabarte na linha de vida, a
qual está instalada em dois pontos de ancoragem.
Vejamos o exemplo:

O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem


durante toda atividade de trabalho em altura, e onde haja risco de
queda, inclusive no acesso e descida do local.

O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela análise de risco.


Quanto aos pontos de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes
providências:
Ser selecionados por profissional legalmente habilitado, o engenheiro;
Ter resistência para suportar a carga máxima aplicável, de acordo com
a utilização;
Ser inspecionados quanto à integridade antes da sua utilização
(inspeção visual diária, antes do início da atividade).
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Capítulo 15
Isolamento de área para atividade em altura
Antes de iniciar a atividade de trabalho em altura, deve-se garantir que
toda a área abaixo do local onde será realizada a atividade, esteja
devidamente isolada.
O ideal é que o isolamento seja, no mínimo, a metade da altura total da
atividade, e, quando necessário, toda área com risco de projeção de
estilhaço/ objetos/ ferramentas também deve ser isolada.

Para atividades noturnas, deve-se providenciar sinalização adequada


que seja visualizada durante a noite;
O executante do serviço é responsável por isolar e retirar o isolamento,
bem como sinalizar e restringir a entrada de pessoas não autorizadas
nesta área;
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Obrigatória a sinalização de ATENÇÃO, HOMENS TRABALHANDO


ACIMA, e, quando necessário, utilizar a tela de proteção;
Amarrar as ferramentas utilizadas nas atividades, bem como
ferramentas a serem içadas;

Capítulo 16
Montagem e utilização andaimes
Na Votorantim Cimentos, há um padrão específico para montagem e
utilização de andaimes. O responsável pela atividade de trabalho em
altura é responsável por seguir todas as exigências desse padrão de
segurança.
Mesmo assim, vamos listas algumas regras básicas. Veja a seguir:
Para realizar a montagem de andaime, o colaborador deve possuir
crachá de Autorização para Trabalho em Altura;
Inspecionar as partes a serem montadas antes e após o uso, conforme
check list;
A montagem de andaimes deve ser realizada por colaboradores
treinados e qualificados;
Os andaimes não poderão ter peças de fabricantes diferentes;
Todo andaime só poderá ser utilizado após ser liberado, por meio do
check list de utilização, assinado por responsável qualificado, mediante
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), e após receber
sinalização visível de ANDAIME LIBERADO.
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Obs.: durante a montagem do andaime, deve-se utilizar a placa de


sinalização ANDAIME NÃO LIBERADO.

A montagem deve ser feita em terreno firme e nivelado para não ceder
com o peso, evitando quedas.

Capítulo 17
Expressões e definições
Durante os treinamentos que participamos, ouvimos várias expressões
relacionadas com a permissão ou não, para executar tarefas.
Vemos abaixo o que significa cada uma dela:

Qualificado:
É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão
de curso específico na área de interesse reconhecido pelo Sistema
Oficial de Ensino.
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Habilitado:
É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador
previamente qualificado e com registro no competente conselho de
classe.

Capacitado:
É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes
condições, simultaneamente:

Receba capacitação sob responsabilidade de profissional habilitado e


autorizado;
E trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado.

Autorizado:
São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou
capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da
empresa.

Capítulo 18
Noções de primeiros socorros e resgate, bem
como condutas em situações de emergência
Antes, vamos aprender o que é uma situação de EMERGÊNCIA.
Emergência é uma situação indesejável decorrente de uma
anomalia7, com potencial de risco para degradar o meio
ambiente, causar lesões ou danificar instalações.
Para facilitar, vamos ver alguns tipos de situação de
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7
Anomalia

emergência: Situação que se


representa anormalidade,
irregularidade, condição
Incêndio, vazamento de substância química perigosa, ou ato abaixo do padrão
acidentes de trabalho e outros com lesão grave, mal de segurança da
empresa.
súbito durante atividades de trabalho em altura,
acidentes de trânsito, desastre natural, e outras
situações que colocam vidas, instalações e o meio
ambiente, em risco de perda ou dano, e/ou outros bens de valor
expressivo.

Resgate em altura
Vamos conhecer alguns equipamentos utilizados no resgate e
salvamento em atividades em altura:
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Nós e amarrações
A maioria dos nós utilizados em resgate foi criada
pela marinha. Entre nós, voltas e laçadas são quase
2.500 no total.

Descida no plano vertical


São descidas realizadas entre diferenças de níveis,
as quais dependem exclusivamente do ponto de
ancoragem, que são meios de prender uma corda a
uma ou mais pessoas.

Ascensão
Para realizar o acesso a locais elevados onde se
encontram vítimas ou outras situações de
emergência, existem diversas formas de acesso,
tais como escadas (da própria edificação, da
viatura ou escadas comuns), helicópteros, entre
outras. Existem, porém, situações que não é
possível a utilização desses equipamentos, sendo
necessário realizar a ascensão, denominada
técnica de progressão vertical.
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Tirolesa
Tirolesa é a técnica de transposição entre vãos
livres, por intermédio do deslize de polias,
conectores metálicos, através de um cabo de
salvamento ancorado entre dois pontos.

Macas
São freqüentes as situações de emergência as
quais necessitam de macas para realizar o
resgate das vítimas. Dentre os diversos tipos de
ocorrências podem ser auxiliadas pelo uso das
macas, vejamos algumas delas:

Acidente de trânsito;
Queda de nível em poços, cavernas, e cavidades em geral;
Resgate de vítima na mata;
Resgate em edificações; Resgate de vítima com a utilização de
aeronave;
Resgate em espaço confinado, como silos, caldeiras, fornalhas, etc.

Descida de vítimas na vertical


A eficácia do resgate de vítima na vertical depende de alguns fatores
que podem contribuir ou prejudicar a operação. Vejamos alguns deles:
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Consciência ou inconsciência da vítima;


Calma ou pânico;
Com ou sem trauma;
A quantidade de vítimas s serem resgatadas;
O local (urbano ou rural);
A possibilidade de queda;

Primeiros socorros
8
Iminente
A expressão Primeiros Socorros é usada para caracterizar Situação que pode
uma série de procedimentos adotados com o fim de acontecer no
momento
preservar vidas sob-risco iminente8 e em condições de imediato.
urgência e/ou emergência. Esses procedimentos são
realizados geralmente por pessoas comuns, com
conhecimentos teóricos e práticos acerca das técnicas utilizadas.
Objetivo
Manter as funções vitais
O que o socorrista deve aprender?
O que deve procurar
O que deve fazer
Como deve fazer
Princípios
Agir com calma e confiança – evitar o pânico;

Ser rápido, mas não precipitado;


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Usar bom senso, sabendo reconhecer suas limitações;

Usar criatividade para improvisação;

Demonstrar tranqüilidade, dando ao acidentado segurança;

Se houver condições solicitar ajuda de alguém do mesmo sexo

da vítima;

Manter sua atenção voltada para a vítima quando estiver

interrogando-a;

Falar de modo claro e objetivo;

Aguardar a resposta da vítima;

Não atropelar com muitas perguntas;

Explicar o procedimento antes de executá-lo;

Responder honestamente as perguntas que a vítima fizer;

Usar luvas descartáveis e dispositivos boca-máscara,

improvisando se necessário, para proteção contra doenças de

transmissão respiratória e por sangue;

Atender a vítima em local seguro (remove-la do local se houver

risco de explosão, desabamento ou incêndio);


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Avaliar a vítima

Verificar nível de consciência

Verificar se respira – “Ver – Sentir – Ouvir”

Checar pulsação: através da artéria


carótida em adultos

Verificar hemorragias, fraturas e outras lesões -


Inspeção e Palpação. Improvisar colar cervical
quando há suspeita de lesão na coluna cervical.
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Suporte básico de vida ABC


O que fazer:
A- Abrir as vias aéreas
B- Respiração Artificial (boca a boca)
C- Compressões torácicas externas (circulação artificial)

Afastar a causa ou a vítima da causa;


Verificar o nível de consciência;
Retirar da boca da vítima: dentadura, restos alimentares.

Encher bem os pulmões e colocar a sua boca sobre a boca da vítima,


sem deixar nenhuma abertura, assoprando com força até perceber a
elevação do tórax da vítima.
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Afastar a boca e destampar as narinas da vítima, deixando que os


pulmões se esvaziem naturalmente e enquanto isso inspirar novamente.

Iniciar novamente a operação, repetindo 12 a 18 vezes por minuto,


uniformemente e sem interrupção.

Encaminhar a vítima para assistência qualificada, mas continuar a


técnica durante todo o percurso.

Se não houver pulsação, efetuar ao mesmo tempo a massagem


cardíaca.

Condutas em caso de emergência


Em caso de emergência durante a atividade de trabalho em altura,
procurar rapidamente acionar a brigada de emergência da unidade ou
da obra (Engemix), por meio do ramal e frequência de rádio, ambos
divulgados na integração de segurança. Obrigatoriamente a unidade
dever ter equipe de resgate.
Fique atento. Se você não se lembra desses números, se informe o
quanto antes. Isso pode salvar vidas em caso de emergência.
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Vamos praticar um pouco


Agora que você já conhece a teoria sobre atividades de trabalho em
altura, vamos reforçar alguns conceitos e procedimentos:
1- O que é norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho? Cite
três NR‟s aplicáveis à atividade de trabalho em altura.
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2- De acordo com a NR 35, para ser classificada atividade de trabalho


em altura, a atividade deve ser realizada a quantos metros do piso
inferior?

a) ( ) 3 metros
b) ( ) 2 metros
c) ( ) 5 metros

3- Qual o significado da sigla APR? Para que serve esse procedimento


realizado antes do início das atividades?
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4- Qual o significado da sigla PT? Para que serve esse documento,


emitido antes do início das atividades?
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5- Existem algumas situações que ocorrem antes ou durante a atividade


de trabalho em altura, que podem comprometer a segurança dos
trabalhadores. São chamadas de situações impeditivas. Cite três
dessas ações.
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6- O que significa a sigla ASO? O que deve conter no ASO de todos os


trabalhadores que vão executar atividade de trabalho em altura, que
permite que esse trabalhador execute a atividade?
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7- Já que você sabe o que é EPI. Cite, no mínimo, três EPI‟s


específicos para atividade de trabalho em altura?
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8- Diante das alternativas abaixo, assinale a que melhor explica o que


pode causar a queda em pêndulo:

a) ( ) Trabalhador posicionar alinhado horizontalmente com o ponto


de ancoragem
b) ( ) Trabalhador posicionado a menos de 2 metros do piso inferior
c) ( ) Trabalhador posicionado desalinhado horizontalmente com o
ponto de ancoragem

9- Durante o treinamento, aprendemos o que é o Fator de Queda e


mostramos três tipos desse movimento. Enumere a coluna 1, de
acordo com as alternativas abaixo:

I. Fator de queda menor que 1 (um);


II. Fator de queda igual a 1 (um);
III. Fator de queda igual a 2 (dois);
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Coluna 1
( ) Em caso de queda, a distância em queda livre do trabalhador será
de duas vezes o tamanho do talabarte.
( ) Em caso de queda, a distância em queda livre do trabalhador será
sempre menor que uma vez o tamanho do talabarte.
( ) Em caso de queda, a distância em queda livre do trabalhador será
de, no máximo, uma vez o tamanho do talabarte.

10- Sobre a Zona Livre de Queda, assinale a alternativa correta:

a) ( ) É o espaço entre os pontos de ancoragem e o pé do trabalhador.


b) ( ) É o espaço entre o ponto de ancoragem e o solo, ou obstáculo
mais próximo do trabalhador.
c) ( ) É o espaço entre o pé do trabalhador e o solo, ou obstáculo mais
próximo do trabalhador.

11- Sobre absorvedor de energia, complete:


O absorvedor de energia é um dispositivo acoplado em alguns
modelos de ___________, que serve para __________ a energia
gerada na queda, sobre o corpo humano.

12- Sabemos que ponto de ancoragem é o local onde se conecta ou


acopla o dispositivo anti-queda (mosquetão), o qual nunca pode ser
abaixo da cintura do trabalhador, de acordo com o Fator de Queda.
Diante desta afirmativa, assinale a alternativa correta:

a) ( ) O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de


ancoragem apenas quando estiver só.
b) ( ) O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de
ancoragem durante toda atividade de trabalho em altura.
c) ( ) O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de
ancoragem apenas quando estiver acompanhado.
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13- Sobre o isolamento de área, responda:

a) O isolamento de área sob atividade de trabalho em altura de ser


realizado quando?
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b) Qual a sinalização exigida, em áreas isoladas para atividades de


trabalho em altura?
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14- Em se tratando de andaimes, em qual situação abaixo, o andaime


está pronto para sua utilização?

a) ( ) Quando estiver com a sinalização de ANDAIME NÃO


LIBERADO.
b) ( ) Quando estiver sem nenhuma sinalização.
c) ( ) Quando estiver com a sinalização de ANDAIME LIBERADO.

15- Em caso de emergência, qual a freqüência do rádio e o número do


telefone (ramal) a serem acionados, na unidade que se encontra?

Rádio- freqüência:____
Telefone- ramal:______

Mãos à obra

Já que você realizou toda parte teórica do treinamento, vamos partir


para parte prática.

Siga as instruções de seu instrutor e boa aula!


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Anotações
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