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Título:

Pausteurizaçao solar para desenfecção de lodo de esgoto.

Introdução

As estações de tratemtno de esgoto (ETEs) tem a fundamental importância de tratar a água


residual dos processos antropológicos e devolve-lá à natureza com uma qualidade adequada para o
meio ambiente e segura do ponto de vista da saúde das comunidades urbanas e ruais que são
abastecidos pelo corpo d’água recepitor. Para atingir os critérios mínimos de qualidade o esgoto
passa por diversos processos nas estações de tratamento e, nesses processos, além do tratatamento
da água, é gerado o lodo, que é um resíduo sólido que consentra consigo grande parte das impurezas
existes no afluente que entra nas ETEs.
Objetivo geral:
O objetivo deste trabalho é estudar a viabilidade de se utilizar sistemas de aqueciento solar
para desenfecção do lodo de esgoto, em termos de volume tratado por área de incidência solar e
eficácia na remoção de agentes patogênicos.

Objetivos específicos:
a. Apurar a viabilidade de se usar coletores solar para o aquecimento de efluente de esgoto à
temperaturas suficinetes para a pasteurização do lodo.
b. Verificar o funcioanmento do sistema quanto ao acúmulo de solídos no boiler e nos tubos e a
possível redução do volúme útil do equipamento.
c. Avaliar a qualidade da desenfecção quanto à redução no número de bactérias (colifórmios
totais e E. coli)
d. Apurar sensibilidade e robustez do sistema de coleta de dados quanto à qualidade dos dados
colhidos e continuidade de operação do sistema
e. Avaliar a viabilidade de aplicação prática da pasteurização solar como método de
desenfecção de lodo de esgoto.
Revisão da literatura

O processo de tratamento de esgotos gera, além da água tratada, um resíduo sólido, chamado
de lodo, que carrega consigo a maior parcela da matéria orgânica, dos nutrientes e também das
sustâncias contaminantes dos esgotos. No entanto, muitas vezes o seu tratamento é negligenciado
pelas companhias de saneamento e órgãos de licenciamento ambiental que ignoram a gestão de
resíduos e muitas vezes o seu tratamento de dá de forma emergencial e sem planejemanto,
oferecendo diversos riscos ao meio ambiente e à saúde pública(, além de altos custos econômicos)
(Biossólidos 2006).
Apesar de compor apenas 1% a 2% do volume total do esgoto tratado nas estações de
tratamento de esgoto (ETEs), seu gerenciamento é altamente complexo e compõe de 20% a 60%
dos custos de operação das estaçãos (Sperling e Andreoli, 2001). Dessa forma é necessaŕio
planejamento para se ter o melhor gerenciando do lodo produzido nas ETEs de forma a garantir a
proteção da saúde pública, a preservação do meio ambiente e sustentabilidade econômica.
O lodo oriundo das ETE’s destingue-se em lodo primário e lodo secundário. O lodo primário
é gerado pelos compostos sedimentáveis do estogo, que acumulam no fundo dos tanques durante a
etapa primária de tratamento, se houver. Já o lodo secundário, também chamado de lodo biológico,
é o lodo gerado durante as etapas de tratamento biológico do esgoto, sendo este lodo composto pela
biomassa produzida pelas bactérias (aeróbicas ou anaeróbicas) durante a digestão da matéria
orgânica existe no afluente.
Dureante os processos de tramento de esgoto o lodo deve ser removido para evitar o seu
aculo excessivo e eventualmente sair junto com o efluente, reduzinto consideravelmente a eficiência
da etapa de tratamento. Dessa forma, na maioria das estações de tratamento de esgoto do Brasil o
lodo é tratado apenas como um rejeito e que deve ser descartado, muitas vezes da forma mais
simples possível. Portanto, a forma mais usual de se dispor o lodo de esgoto é em aterros sanitários,
método do qual é necessário apenas um processo de desaguamento, não sendo exigido nenhum
tratamento quanto a subdtâncias e organismos contaminantes. No entanto, o lodo gerado a partir do
esgoto pode possuir um grande valor comercial, sendo o seu principal uso a aplicação como
fertilizante na agricultura, dentre outros possíveis usos como fonte de energia, e como matéria-
prima na contrução civil.
Ainda que haja muita diversidade na composição do lodo em diferentes estações de
tratamento (devido a fotores locais e aos diferentes processos de tratamento possíveis), grande parte
do lodo é composto por biomassa, além de nutrientes essenciais para o desenvolvimento de plantas.
Dessa forma, a aplicação do lodo como insumo agrícula é interessante para os agricultores, além de
ser uma alternativa ambientalmente sustentável e com possível retorno financeiro. Contudo, é
necessário grande cuidado ao se destinar o lodo de esgoto para o uso agrícula, visto que este
material possúi altas concentrações de substâncias e organismos contaminantes, sendo crucial a sua
desenfecção antes ser destinado à agricultura.
Os contaminantes presentes no esgoto podem ser dividido basicamente em três grupos:
metais pesados, organismos patógenos e contaminantes orgânicos. Metais pasados e contaminates
orgânicos são compostos químicos de difícil remoção dos esgotos, demandando processos
complexos e onerosos para companhia de saneamento. No entanto, a maioria destes compostos tem
a sua origem em esgotos industriais, o que permite com estes contamiantes seram removidos antes
de entrarem na rede de coleta. Para tal é necessária uma boa política de operação para compelir as
indústrias a tratar o seu rejeito líquido à parametros aceitáveis para ser incorporado na rede pública
de coleta.
Por outro lado, os contamiantes biológicos, agentes patogênicos, então presentes nas mais
devirsas formas de esgoto, sendo provenientes principalmente de residências. Desta forma as
estações de tratamento de esgoto são responsáveis pela inativação destes agentes infecciosos e
disposição dos efluentes de forma segura para a saúde pública. Como estes microorganismos tem
sua origem em excretas humanas, este também é um indicador da qualidade da saúde na região ou
bacia atendida pelo sistema de coleta. Uma população com alto nível de contaminação também irá
gerar um esgoto altamente contaminado, exigindo das comapnhias de saneamento processos mais
rigorosos de higienização e desenfecção dos efluentes. Vale ressaltar que outros animais como os
animais domésticos e os animais presentes nas redes de coleta também podem contribuir com a
contaminação dos esgotos.
Dos microoganismos presentes nos esgotos e, consequentemente, no lodo, apenas alguns
apresnetam risco a saúde humana, sendo estes classificados como patógenos. Os princiais agentes
patógenos encontrados nas ETEs são os ovos de helmintos, os cistos de protizoários, os vírus e as
bactérias. Estes agentes representa grandes riscos para saúde humana devido a fatores como: a alta
frequência de parasitismo na população; o longo tempo de sobrevivência ao meio externo de alguns
destes organismos; e a dose infectante, sendo uma pequena quantidade de patógenos é sufuciente
para infectar o hospedeiro (apenas uma unidade no caso de ovos de helmintos e cistos de
protosoários)(Silva et. al, 2001).
Ainda de acordo com Silva et. al, a concentração dos agentes patogênicos do lodo dos
esgotos depende de diversos fatores como o as consições sócio-econômicas da população, as
condições sanitárias, a região geográfica, a presença de indústrias agro-alimentáres. Além destes
fatores, o tipo de tratamento a que o lodo foi submetido também influencia profundamente na
concentração de patógenos no mesmo. Durante os processos de tratamento do esgoto, além de
concentrar a biomassa, o lodo concentra também a maior parte dos microorganismos presentes no
afluente. A tabela abaixo ilustra os principais agentes a suas concentrações típicas no lodo gerado
nas estações de tratamento.

A dose infectante, quantidade mínima de microorganismos necessários para contaminar um


indivíduo, varia de acordo com cada tipo de agente patogêinico. Para vírus e bactérias este número é
da ordem de 102 para vírus e 102-106 bactérias, portanto os processo usuais de digestão do lodo
conseguem atingir valores próximos aos valores seguros, no entanto é necessário uma etapa de
desenfecção do lodo para garantir a redução deste contaminantes a valores seguros. Além disto, a
dose infectante de ovos de hemintos e de cistos de protozoários é ainda mais crítica do que as dos
demais patogénios, sendo necessário apenas uma unidade para contaminar o indivíduo em
situaçãoes normais. Desta forma é essencial o emprego de processos de desenfecção do lodo para
permitir o reuso seguro.
Em 2006 o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) publicou uma resolução
referente ao reuso agrícula de lodos de esgotos. Por meio desta resolução o conselho estabeleceu os
parâmetros mínimos de qualidade necessários para utilização de lodos de esgoto em meio agrícula e
também definiu diretrizes para os possíveis processos de desenfecção, além de metodologias de
análise dentre outras providências quanto ao uso do lodo. A tabela abaixo apresenta os parâmetros
de classificação dos lodos para reuso. A categoria A é a única que se é permitida aplicação na
agricultura, enquanto que a categoria B foi válida apenas durantes os primeiros cinco anos após a
publicão da resolução.

Tipo de lodo de esgoto ou


Concentração de patógenos
produto derivado
 Coliformes Termotolerantes <10 3 NMP / g de ST
 Ovos viáveis de helmintos < 0,25 ovo / g de ST
A
 Salmonella ausência em 10 g de ST
 Vírus < 0,25 UFP ou UFF / g de ST

 Coliformes Termotolerantes <10 6 NMP / g de ST


B
 Ovos viáveis de helmintos < 10 ovos / g de ST
ST: Sólidos Totais
NMP: Número Mais Provável
UFF: Unidade Formadora de Foco
UFP: Unidade Formadora de Placa

Para atigir os critérios estabelecidos acima diversos processos de desenfecção são


apresentados na literatura e também pela própria resolução 375 do CONAMA. Os processos citados
pala reguaçao para redução adicional de patógenos são:

a) compostagem confinada ou em leiras aeradas (3 dias a 55ºC no mínimo) ou com


revolvimento das leiras (15 dias a 55ºC no mínimo, com revolvimento mecânico da leira
durante pelo menos 5 dias ao longo dos 15 do processo);
b) secagem térmica direta ou indireta para reduzir a umidade do lodo de esgoto ou produto
derivado a 10% ou menos, devendo a temperatura das partículas de lodo de esgoto ou produto
derivado superar 80ºC ou a temperatura de bulbo úmido de gás, em contato com o lodo de
esgoto ou produto derivado no momento da descarga do secador, ser superior a 80ºC;
c) tratamento térmico pelo aquecimento do lodo de esgoto ou produto derivado liquido a 180ºC,
no mínimo, durante um período de 30 minutos;
d) digestão aeróbia termofílica a ar ou oxigênio, com tempos de residência de 10 dias a
temperaturas de 55 a 60ºC;
e) processos de irradiação com raios beta a dosagens mínimas de 1 megarad a 20ºC, ou com
raios gama na mesma intensidade e temperatura, a partir de isótopos de Cobalto 60 ou Césio
137 e
f) processos de pasteurização, pela manutenção do lodo de esgoto ou produto derivado a uma
temperatura mínima de 70ºC, por um período de pelo menos 30 minutos.

Além destes processos citados acima a literatura também trás os processos de estabilização
alcalina – adiciona-se cal para aumentar o pH até 12, pelo menos – e a inceneração – queima
controlada do lodo, depois de desaguado. Apesar de muito usual a aplicação de cloro ou ozônio para
a desenfecção de água e esgotos, não foi encontrada na literatura applicação destes métodos paro o
lodo de ETEs. As tabelas abaixo apresentam uma comparação entra os diferentes processos de
higienização do lodo quanto à implementação (tabela X1) e quanto à operação (tabela X2).

Todos os métodos citados acima apresentam as suas vantegens e desvantegens e cada gestor
deve avaliar as condições do seu sistema de tratamento para definir qual a melhor estratégia para
tratar o lodo produzido. O presente trabalho busca apresentar uma nova alternativas as já propostas
acima visando criar uma nova solução que seja eficinte na remoção de agentes patogênicos no lodo,
além de ser aplicável nas estações de tratamento existentes, ambientalmente aceita e
economicamente atrativa.
O projeto apresentado consiste de um sistema modificado de pasteurização que tem como
fonte a energia solar. O processo
METODOLOGIA

Localização e fatores climáticos locais


Os experimentos executados para elaboração desta pesquisa foram realizados em Belo
Horizonte, MG, no Campus Pampulha da UFMG, no Quarteirão 10 (Q10). Este local é um espaço
para estudos em sanemento e possui equipamentos para o tratamento de esgotos, como reatores
biológicos e lagoas. O espaço serve com área de estudos e testes para alunos e docentes do
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da universidade.
No período em que foi realizada esta pesquisa, estavam sendo tratados no Q10 apenas
efluentes oriundos da trituraçao de alimentos do restaurante universitário do campus, portanto, este
tipo de resíduo contém uma fração pouco significante de agentes patogénicos e não é interessante
para avaliar a capacidade de desenfecção do equipamento de pasteurização solar. Dessa forma os
resíduos utilizados nos testes foram coletados do Centro de Pesquisa e Treinamento em
Saneamento, localizado na ETE Arrudas. Os efluentes utliazados forma esgoto bruto – coletado
após a etapa de pré-tratamento; e o lodo do decantador da lagoa de alta taxa. Segue abaixo mapa
com localização do Q10(fig. A) e esquema do CePTS com os locais de coleta das amostras(fig. B).
(Mapa do Q10)
(Esquema do CePTS)
Os teste foram realizados no período de Outubro a Novembro de 2019, período que possui
incidência solar média de 5504 Wh/m².dia (Atlas Solarimétrico do Brasil, 2017). A duração dos dias
variou de 12h27min, no primeiro teste realizado em 11/10/2019 até 13h08min no último teste
realizado em 22/11/2019. Foram registradas diferentes condiçẽos climáticas durante os experimento
e estes foram registrados no gráfico e relatório de cada teste.
Para uma melhor avaliação da eficiência do equipamento é necessário a realização de testes
durante todo o ano, nas mais diversas condições de forma a se obter resultados para todas as
condições possíveis. Todavia, devido ao restrito tempo de excução dos experiemntos para esta
monografia os testes foram realizados somente nos meses citados acima, que são meses de alta
incidênica solar. O gráfico abaixo mostra a taxa de incidência solar ao longo do ano para o
município de Belo Horizonte. O ponte de referência para estes dados se encontra a 3,4 km do local
onde foram realizados os experimentos. Para cada teste também foi realizada uma leitura da
incidência solar durante todo o processo.
7000
6000
5000
4000
3000 Incidencia solar
2000 (Wh/m².dia)
1000
0
Equipamentos e Materiais
O equipamento para pasteurização solar é contituído de um coletor, da marca Eco
Aquecedores com eficiência energética de 82,95 kWh/m².mês, conforme o fabricante. O boiler do
equipamento foi modificado e teve sua capacidade original reduzida de 130 litros para 24,5 litros.
Neste boier estão conectados três tubos a vácuo de dimensões de 58x1700 mm. Os tudos são
compostos por dois tubos concentrícos separados um do outro por vácuo, o que garante o seu
isolamento térmico. O tubo externo é feito em vidro borossilicato temperado, enquanto o tubo
interno é feito de cobre, com sua face externa pintada de preto para melhor absorsão da radiação
solar. O volume interno de cada tubo é de 2,8 litros e o volume total do sistema é cerca de 33 litros.
Após diversos testes de eficiência quanto ao acúmulo de temperatura, foi definido o melhor
posicionamento do equipamento. Ao final o coletor foi posicioando de forma que os tubos a vácuo
ficassem direcionados para o norte e inclinados em 20º com o solo.
Complementarmente ao coletor solar está o recipiente para troca de calor. O equipamento
possui duas superfícies, um interna e outra externa, isoladas termicamente uma da outra, e uma
serpentina de cobre que passa através do recipiente para troca de calor, mas sem permitir que um
líquido entre em contato com o outro. Abaixo está a foto do equipamento e esquema ilustrativo.
(Foto do trocador de calor)
(Esquema do trocador de calor)
(Descrição do esquema)
1: Entrada do efluente quente, tratado, para aqueciemento do novo efluente;
2: Entrada/saída do novo efluente, a ser aquecido (entrada com registro);
3: Saída do novo efluente, aquecido pelo trocador de calor, para ser encaminhado ao boiler, no sistema de
desenfecção contínua;
4: Saída do efluente tratado;
5: Serpentina de cobre, interna ao trocador, onde é feita a troca de calor;
6: Reservatório interno, onde é aquecido o novo efluente a ser tratado;
7: Isolamento térmico, feito com espuma de poliuretano.

O tracador de calor foi construído para trabalhar de duas formas possíveis: em batelada ou
semi-contínuo. O modo em batelada, que foi o utilizado nos testes 1, 2 e 3. Nestes testes foi
colocado o novo efluente a ser tratado no interior do trocador de calor e passou através deste o
líquido quente da saída do boiler (temperaturas variando de 70-90ºC). Depois de esvaziado o boiler,
o efluente aquecido no trocador é colcado no boiler e inicia-se um novo teste.
(Já no modo de desenfecção semi-contínuo, utilizado no teste 5 um reservatório de efluente
contaminado é intalado acima do boiler e do trocador de calor. Por gravidade, o efluente entra no
trocador de calor, é aquecido, e sobe no trocador. A líquido mais aquecido então sai do trocador e
entra no boiler na parte inferior. Neste equipamento ele é novamente aquecido, até atingir 75ºC.
Após atingir esta temperatura o líquido é mantido no boiler por pelo menos 30 minutos e, então,
passa para o trocador de calor para aquecer o efluente que está entrando no sistema. Após o
efluente foi armazenado em um outro reservatório, de onde foram tiradas as amostras. A figura
abaixo mostra o esquema de funcionamento de cada um dos modos.)

Sistema de sensores
Para fazer as leituras de temperatura e de insidência solar, bem como o seu registro, foi
utilizado o micro controlador Arduino. O sistema de medidas era compostos de um micro
controlador Arnuino Nano Atmega328P, mini placa solar, de 50x50 mm, para leitura da intensidade
da luz do sol, e diversos sensores DS18B20 para leitura da temperatura. Os sensores foram
posicionados de formas difentes em cada teste, sendo esta posição ilustrado no relatório de cada
teste.
Além destes dipositivos o sistema possui um relógio RTC PCF8563; display LCD 16x2,
assoiado a um módulo I2C; leitor/gravador de cartão SD CATALEX; e fonte de alimentação
MB102. O anexo II aprenseta o código fonte utilizado no microcontrolador. Também foi
desenvolvido um sensor para a detecção do acúmolo de sólidos nos tubos do coletor, no entanto,
não apresentou leituras confiáveis.

Métodos de coleta e análise das amostras.


Foram feitas coletas de amostras do efluente antes e depois de cada teste. Deste forma foi
possível identificar a concentração inical de agentes patogénicos antes da pasteurização, e a
quantidade de patogênicos que foram inativados pelo processo, podendo assim apurar a eficiência
do tratamento.
Conforme publicado pela SANEPAR (1999), os indicadores de colifórmios fecais e ovos de
helmintos são suficientes para se apurar a qualidade dos lodos de esgotos. No entanto, devido a
limitações de tempo e equipamento, as mostras foram analizadas somente quanto à presensa de
Escherichia coli e colifómios totais. Para tal análise foi utilizado o método enzimático Colilert
Quanti-Tray.
Resultados
Foram realizados diversos testes do pasteurizador solar no decorrer dos meses de outrubro e
novembro. Os primeiros testes foram realizados utilizando-se apenas água para se apurar o
eficiência do sistema quanto ao aquecimento e também a qualidade dos dados obtidos pelos
sensores.
Em suma, os sensores externos aos tudo do boiler funcionaram bem em todos os testes,
porém, os sensores que foram posicioandos dentro dos tubos começaram a falhar após o primeiro
teste com efluente da ETE.

três testes do equipamento com efluente contaminado com angentes patogênicos, além de diversos
outros teste apenas com

Os sensores de temperatura e acúmulo de sólidos, inseridos nos tubos foram submetidos a


uma condição de alta temperatura além de estarem submersos e em uma água poluída. Essa
condição fez com que o sensor de sólidos parasse de funcionar e, com o tempo, deteriorou o cabo
dos sensores de temperatura. Por isso, em diversos momentos dos experimentos os cabos alguns
sensores não apresentaram leituras.
INTRO
O que é?
O trabalho consiste em desenvolver um sistema para desenfecção de lodo oriundo do tratamento de
esgoto

Porque?
O lodo de ETE's possui uma alta concetração de poluentes e sua má destinação pode acarretar em
poluição e contação do meio ambiente e das pessoas. Dessa forma este lodo deve ser tratado /
desenfectado para poder ser descartado. Por isso a utilidade deste sistema Lodo e ETEs

Existe outros métodos de se fazer o mesmo?


Sim, existe a cloração e a desenfecção por UV e por O3

Qual a vantegem do seu sistema sobre os outros?


-Não demanda consumo de recursos para seu funcionamento ( ao contrário da cloração)
-Alimenta-se de uma fonte de energia renovável, sendo extremamente econômico se comparado
com tratamento por UV
-É sistema com custo de implantação médio/baixo(??)
-Não gera compostos cancerígenos organoclorados, os trihalometanos (THM).

E as desvantagens?
-Volume tratado é diretamente proporcial a área de aquecimento do sistema, ou seja, quando maior
a vazão a ser desenfectada, maior a área necessária para implantação do sistema.
-Sistema esta sujeito a condiçãoes climáticas e só opera durante o dia

Como funciona

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