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Reabilitación del Estádio

Maracanã
Desafiando el Tiempo

Prof. Dr. Enio Pazini Figueiredo


Universidade Federal de Goiás
epazini@terra.com.br
12 ARENAS
MOTIVAÇÕES PARA A REABILITAÇÃO

• Necessidade de introdução de avanços


tecnológicos: sistemas de climatização,
transporte, iluminação, redes de comunicação e
computação.
• Envelhecimento natural das edificações.
• Envelhecimento acelerado das edificações.
• Acidentes.
• Falta de manutenção.
• Falha de projeto e execução.
• Evolução das leis municipais.
• Alterações no uso e programa de necessidades.
• Restauração de edificações tombadas.
UM POUCO DA HISTÓRIA...
E DE CARACTERÍSTICAS DA OBRA

Início da obra: 02 de agosto de 1948


Sediar o 4º Campeonato Mundial de Futebol em 1950
UM POUCO DA HISTÓRIA...
E DAS CARACTERÍSTICAS DA OBRA

Projeto arquitetônico: Miguel Feldman, Waldir Ramos, Raphael Galvão,


Oscar Valdetaro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e
Antônio Dias Carneiro

 Execução: Consórcio entre quatro grandes construtoras

 Duração: 1 ano e 10 meses

 Funcionários: 1500 – 3500 homens

 Fim da obra: 16 de junho de 1950

 Gerência atual: Superintendência de Desportos do Estado do Rio de


Janeiro - SUDERJ
Um pouco da história... e das características da obra

Estrutura:
Concreto armado
60 eixos
12 segmentos
1 junta a cada 5 eixos

 Principais elementos estruturais:


Gigantes (pilares e vigas da cobertura)
Demais pilares
Laje da cobertura (laje, vigas transversais e longitudinais)
Lajes inclinadas das arquibancadas superior e inferior
Vigas parede
Lajes e vigas das cotas 4,5m, 9,0m, 12,0m, 18,0m e 23,0m
Rampas Monumentais (conjunto de 4 planos inclinados entremeados por
dois planos horizontais – patamares)
CARACTERÍSTICAS MONUMENTAIS...

 Formato oval com eixo maior medindo 317 m, eixo menor 217 m e
altura de 32 metros

195.600 m² de área construída

 500.000 sacos de cimento

 10.000 toneladas de aço

 80.000 m³ de concreto

 650.000 m² de madeira
TOMBAMENTO (Preservación)

• Instrumentos de proteção usados pelo IPHAN:


Livro das Belas Artes
Livro Histórico
Livro Etnográfico, Arqueológico e Paisagístico
• “... o tombamento do Maracanã não impedirá que se introduzam
intervenções que visem modernizar e aprimorar a qualidade de serviço
oferecido...” (Cláudia Girão, Divisão de Proteção Legal do IPHAN).
• “ O exame da documentação apontada apenas confirma o que é de
conhecimento público: a extraordinária monumentalidade do Estádio
Mário Filho e seu valor simbólico para a quase totalidade do povo
brasileiro, de todas as regiões e não apenas para os habitantes do Rio de
Janeiro.” (Nestor Goulard Reis Filho, parecer do Conselheiro do IPHAN).
• O Maracanã foi inscrito no Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
Estádio Fonte Nova, Salvador, Bahia

Região colapsada da arquibancada do Estádio da Fonte Nova (a) devido a


erro de execução e do avançado processo de corrosão instalado (b). Este
evento ocasionou óbitos.
Estádio Serra Dourada, Goiânia, Goiás

Reportagem sobre o falecimento de um usuário do estádio Serra Dourada


atingido por um pedaço de concreto oriundo da arquibancada.
Manutenção e intervenções realizadas

• Inauguração precária, em 1950, vários


elementos constituintes do estádio não foram
totalmente concluídos, tendo recebido
acabamentos improvisados.
• Os serviços de manutenção ao longo da sua
existência não têm sido realizados de maneira
sistemática.
Manutenção e intervenções realizadas
• O estádio foi exposto aos agentes
atmosféricos, cada vez mais agressivos, às
ações de vandalismo, como incêndios
localizados e urina, e alagamentos por
entupimentos de drenagens.
• Todos estes fatores, de forma associada,
levaram a instalação de importantes processos
de degradação, os quais devido às limitações
tecnológicas da época não puderam ser
devidamente diagnosticados e tratados.
Manutenção e intervenções realizadas

• O estádio Maracanã sofreu nas últimas


décadas, importantes intervenções, como, por
exemplo, a da década de 70, a iniciada em
1999 e terminada em 2000, antes do
Campeonato Mundial de Clubes, e, a última,
iniciada em 2006 e terminada em 2007, antes
dos Jogos Pan-americanos.
REGIÕES AVALIADAS

Pilares principais Cobertura

Viga-calha Arquibancadas
REGIÕES AVALIADAS

Vigas de coroamento Vigas parede

Rampa monumental Leste Estruturas da cota 23,0m


Metodologia
 Estudo de projetos e fotografias antigas

 Levantamento visual e fotográfico das manifestações patológicas


mais incidentes

 Detecção eletromagnética das armaduras

Emprego do ultra-som para verificar de forma não destrutiva


• presença de vazios
• descontinuidades e heterogeneidades
• estimativa do módulo de deformação e resistência à compressão

 Ensaio de esclerometria

 Resistividade e resistência ôhmica

 Ensaios eletroquímicos:
• potencial de corrosão (Ecorr)
• velocidade de corrosão (icorr)
Metodologia
 Dimensões, cobrimento e espaçamento das armaduras

 Avaliação e medida da profundidade de carbonatação e


presença de cloretos livres

 Extração de testemunhos de concreto

• Resistência à compressão axial

• Módulo de elasticidade

• Teor de cloretos

• Índice de vazios

• Absorção
Metodologia

Extração de testemunhos de armadura

• Gráfico Tensão x Deformação

Tensão de escoamento

Tensão de ruptura

Alongamento

• Dobramento

•Composição química

• Metalografia
Áreas ensaiadas – vigas paredes

Representação esquemática das


áreas ensaiadas nas vigas paredes.
Áreas ensaiadas – vigas de coroamento

Representação esquemática das


áreas ensaiadas nas vigas de
coroamento.
Áreas ensaiadas – arquibancadas superiores

Representação esquemática das


áreas ensaiadas nas
arquibancadas.
Áreas ensaiadas – laje da cota 23m

Representação esquemática
das áreas ensaiadas nas lajes
da cota 23m.
Áreas ensaiadas – rampas monumentais Beline

Representação esquemática das


áreas ensaiadas nos lances e
patamares da rampa 1.

Representação esquemática
das áreas ensaiadas nos lances
e patamares da rampa 2.
Áreas ensaiadas – rampas monumentais Esqueleto

Representação esquemática
das áreas ensaiadas nos lances
e patamares da rampa 1.

Representação esquemática
das áreas ensaiadas nos lances
e patamares da rampa 2.
Áreas ensaiadas – pilares das rampas monumentais Beline e
Esqueleto

Representação esquemática
das áreas ensaiadas nos
pilares da rampa do Beline.

Representação esquemática das


áreas ensaiadas nos pilares da
rampa do Esqueleto.
ARQUIBANCADA SUPERIOR NORTE E SUL

Região superior sobre a


laje da arquibancada

VT2

VL Região inferior sobre a


VT1 laje da arquibancada

VT3
Classe de agressividade ambiental
Estado de conservação da parte inferior das
arquibancadas
Estado de conservação da parte inferior das
arquibancadas

Vista geral da Arquibancada Superior Norte e da região inferior sobre a


arquibancada, na extremidade do balanço. Esta região encontra-se
desprotegida e sujeita à ação da intempérie.
Teor de cloretos - Arquibancadas
Estado de conservação das Vigas Parede
Teor de cloretos nas Vigas Parede
Potencial de corrosão - Pilar B
Estado de conservação das Vigas Parede
Avaliação eletroquímica em Viga Parede
ARQUIBANCADA DO ESTÁDIO BEIRA RIO
AVALIAÇÃO – DIMENSÕES, COBRIMENTOS E VIDA ÚTIL
RESIDUAL DE PROJETO
EIXO 57 – 58

ENSAIO – DIMENSÕES, COBRIMENTOS E VIDA ÚTIL RESIDUAL DE PROJETO

BITOLA
ESPAÇAMENTO DAS BITOLA COBRIMENTO
ARM. COBRIMENTO Vida útil residual
LOCALIZAÇÃO ARM. ESTRIBO ARM. PRINCIPAL
PRINCIPAL ESTRIBO (mm) (anos)
(cm) (mm) (mm)
(mm)

Zero
NINHO DE
VC 1 18 x 22 25,0 7,0 10,0 5,0 CONCRETAGEM
PRESENÇA DE
MADEIRA

Zero
ARMADURA
VC 2 30 x 20 15,0 7,0 5,0 5,0 CORROÍDA
ESTRIBO
ROMPIDO
VELOCIDADE ULTRASSÔNICA X RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Pilares principais Cobertura


(correlação de potência) (correlação de potência)
Resistência à compressão (MPa)

Resistência à compressão (MPa)


40
60
35
50
40 30

30 25

20 20 R = 0,163*V0,647
R = 0,00001*V1,806 r =0,830
10 r = 0,765 15 R² = 0,689
R² = 0,585
0 10
2500 3000 3500 4000 4500 5000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
Velocidade da onda ultrassônica (m/s) Velocidade da onda ultrassônica (m/s)

Viga-calha Arquibancadas Norte e Sul


(correlação de potência) (correlação de potência)

Resistência à compressão (MPa)


Resistência à compressão (MPa)

50 45
45 40
40
35
35
30
30
25
25 R = 0,00000005*V2,483
R= 0,0000009*V2,139 20
20 r = 0,788
r = 0,851 15
15 R² = 0,621
R² = 0,724
10 10
2500 3000 3500 4000 2700 2900 3100 3300 3500 3700 3900 4100

Velocidade da onda ultrassônica (m/s) Velocidade da onda ultrassônica (m/s)


VELOCIDADE ULTRASSÔNICA X MÓDULO DE DEFORMAÇÃO

Estruturas da cota 23,0m


(correlação de potência)
28
E = 0,000000000000004*V4,4456

Módulo de deformação (GPa)


26
24 r = 0,830
R2 = 0,689
22
20
18
16
14
12
10
3100 3200 3300 3400 3500 3600 3700
Velocidade da onda ultrassônica (m/s)

Rampa Monumental Oeste


(correlação de potência)
Módulo de deformação (GPa)

36
E = 0,0000000000003*V3,839
31 r = 0,887
26 R² = 0,786

21

16

11

6
3200 3400 Velocidade
3600 da
3800
onda ultrassônica
4000 4200
(m/s) 4400 4600
ÍNDICE ESCLEROMÉTRICO X RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Pilares principais Estruturas da Cota 23,0m


(correlação de potência) (correlação linear)
Resistência à compressão (MPa)

Resistência à compressão (MPa)


40
50
35 45
30 40
35
25
30
20 R = 0,0000003*IE4,585
r = 0,951 25
15 R² = 0,905 20 R = 1,441*IE - 40,48
r = 0,788
10 15
R² = 0,621
53,0 54,0 55,0 56,0 57,0 58,0 59,0 10
38,0 43,0 48,0 53,0 58,0 63,0
Índice esclerométrico Índice esclerométrico

Arquibancadas
(correlação de potência)
Resistência à compressão (MPa)

45
40 R = 1,928*IE0,681
r = 0,720
35 R² = 0,519
30
25
20
15
10
20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0
Índice esclerométrico
ÍNDICE ESCLEROMÉTRICO X MÓDULO DE DEFORMAÇÃO

Arquibancadas
24
(correlação polinominal)

Módulo de deformação (GPa)


22
E = 0,003*IE2 - 0,104*IE + 12,95
20 r = 0,851
R² = 0,725
18
16
14
12
10
20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0
Índice esclerométrico

Rampa Monumental Leste Rampa Monumental Oeste


(correlação exponencial) (correlação polinominal)

Módulo de deformação (GPa)


Módulo de deformação (GPa)

40 14
35 13
E = 1,0900,055*IE
30 12
r = 0,772
25 R² = 0,596 11
20 10
15 9
E = 0,011*IE2 - 0,791*IE + 22,06
10 8
r = 0,780
5 7 R² = 0,609
0 6
30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0 44,0 46,0 48,0 50,0 52,0 54,0 56,0 58,0

Índice esclerométrico Índice esclerométrico


ESTUDO MARACANÃ

Cobertura Aprovada pelo IPHAN


ESTUDO MARACANÃ

Estudo de Cobertura
ESTUDO MARACANÃ
Visão geral da Cobertura em set. 2010
ESTUDO MARACANÃ

Cobertura Aprovada pelo IPHAN


ESTUDO MARACANÃ

Cobertura Aprovada pelo IPHAN


ESTUDO MARACANÃ

Avaliação da Cobertura Existente


• FORMA DA INVESTIGAÇÃO:

• PROCEDIMENTO USUALMENTE ADOTADO (ANTERIORMENTE)


• IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS DANOS APARENTES;
• BATE-CHOCO;

• PROCEDIMENTO ADOTADO ATUALMENTE


• USO DE TÉCNICAS ULTRA-SÔNICAS (características do concreto);
• USO DE TÉCNCIAS ELETROMAGNÉTICAS (características da armadura);
• USO DE TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS (caract. do processo e extensão da
corrosão);
• AVALIAÇÃO DO TEOR DE CLORETOS;
• AVALIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO;
• ENSAIOS DESTRUTIVOS PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO,
MÓDULO DE DEFORMAÇÃO E ABSORÇÃO DO CONCRETO;
Áreas ensaiadas - cobertura

Representação dos danos na parte


superior da cobertura

Armadura Exposta

Concreto Estufado

Concreto Fissurado
Áreas ensaiadas - cobertura

Representação dos danos na parte


inferior da cobertura.

Armadura Exposta

Concreto Estufado

Concreto Fissurado
ESTUDO MARACANÃ

Investigações e Análises
ESTUDO MARACANÃ

Investigações e Análises
ESTUDO MARACANÃ

Investigações e Análises
Potencial de corrosão – Viga
longitudinal da cobertura
Potencial de corrosão – vigas
transversais da coberura
Potencial de corrosão – Face inferior
da cobertura
ESTUDO MARACANÃ

Estado da armadura remanescente na laje de cobertura após demolição de trecho. A


armadura encontra-se com perda de seção superior à 60%, não aderindo ao concreto
e fragilizada.
ESTUDO MARACANÃ

Encontro da laje com a viga de coroamento externo com ninho de concretagem e


armaduras corroídas.
ESTUDO MARACANÃ

Estado das armaduras no interior das estruturas que compõem a cobertura.


ESTUDO MARACANÃ

Armaduras seccionadas devido à corrosão.


ESTUDO MARACANÃ

Estado das armaduras da laje da cobertura localizadas sob a pintura / chapisco


aplicada no fundo da laje.
ESTUDO MARACANÃ

Viga transversal da cobertura entre os eixos 48 e 49..


ESTUDO MARACANÃ

Detalhe das armaduras de uma viga transversal da cobertura entre os eixos 48 e 49.
ESTUDO MARACANÃ

Produtos de corrosão e armaduras com perdas de seção superiores a 50% de uma viga
transversal da cobertura entre os eixos 48 e 49.
ESTUDO MARACANÃ

Vídeo para verificação da fragilidade do aço.


https://www.youtube.com/watch?v=y6bbTqrO
5vg
ESTUDO MARACANÃ

Vídeo para verificação da fragilidade do aço.


ESTUDO MARACANÃ

Aspecto da superfície de
uma armadura de 5 mm de
diâmetro, oriunda da laje da
cobertura entre os eixos 47 e 48,
com perda de 64 % de seção
resistente.
Pelos coeficientes de
segurança da armadura adotados
atualmente, a armadura não
poderia perder mais do que 15 % de
seção.
As armaduras de 5 mm de
diâmetro chegaram a apresentar
alongamentos de apenas 3 %,
enquanto era esperado 18 % para
este tipo de aço, denotando a
fragilização do aço. Além disso, os
produtos de corrosão depositados
sobre a superfície diminuem a
aderência entre o concreto e a
armadura.
ESTUDO MARACANÃ

Gráfico tensão versus


deformação de armadura
CA24 lisa, com diâmetro 10
mm, oriunda da cobertura do
Maracanã, entre os eixos 47 e
48.
As armaduras
deveriam apresentar
alongamento superior a 18 %.
No entanto, barras de 10 mm
de diâmetro chegaram a
apresentar somente 9,6 % de
alongamento, mostrando que
a barra apresenta-se
fragilizada.
ESTUDO MARACANÃ

Ensaio de dobramento em armadura de CA24 lisa, com diâmetro de 10 mm,


oriunda da cobertura do Maracanã.

Medida de alongamento
após a ruptura da armadura.
ESTUDO MARACANÃ

Segmento de laje de cobertura entre os eixos 48 e 49.


ESTUDO MARACANÃ

Segmento de viga transversal entre os eixos 48 e 49. Este segmento será ensaiado na UERJ.
ESTUDO MARACANÃ

Corpos de prova extraídos do segmento de laje entre os eixos 48 e 49 para ensaio de


aderência a ser realizado na UERJ.
ESTUDO MARACANÃ

Desenho esquemático do ensaio de flexo-compressão a ser realizado em segmento de


vigas transversais na UERJ.
Modelagem das ações dinâmicas com inversões das solicitações
de flexão na estrutura da Marquise
MARACANÃ 2014

Estruturas
Estruturas Principais – Estádio
Para avaliar o efeito da cobertura sobre a estrutura existente do estádio, foi
montado o modelo apresentado na sequência, que representa o Módulo XI, um dos
mais solicitados.
MARACANÃ 2014

Estruturas
Estruturas Principais – Estádio

Vista Lateral Seção da Caixa Superior


ESTUDO MARACANÃ

Comparativo
ESTUDO MARACANÃ

Nova Cobertura

13,50m

68,40m
Discovery Channel
Dia 18/05/2014

Youtube: rivival maracana


MARACANÃ 2014

Nova Cobertura
MARACANÃ 2014

Nova Cobertura
MARACANÃ 2014

Nova Cobertura
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Nova Cobertura
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Nova Cobertura
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Nova Cobertura
MARACANÃ 2014

Nova Cobertura
Procedimento de Recuperação
Piso da Arquibancada
PEÇA SEQUENCIA PROCEDIMENTO
CRONOLÓGICA

01 DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO COM MARTELETE

02 HIDROJATO DE 10.000 PSI PARA LIMPEZA GERAL

03 DEMARCAÇÃO E CORTE DA ÁREA A SER RECUPERADA

04 REMOÇÃO CUIDADOSA DO CONCRETO

05 HIDROJATO DE 6.000 PSI COM GRANALHADE AÇO OU ABRASILO BASE MINERAL PARA LIMPEZA DO AÇO E REPARO DA SUPERFÍCIE
DO CONCRETO
06 HIDROJATO DE 10.000 PSI PARA REMOÇÃO DE PARTÍCULAS SOLTAS E MAL ADERIDAS E RESTOS DE ABRASILO

07 RECOMPOSIÇÃO DE ARMADURA

08 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO COM INIBIDOR DE CORROSÃO SOBRE AS ARMADURAS

09 APLICAÇÃO DE 3 DEMÃOS DE REALCALINIZANTE NAS REGIÕES A SEREM RECUPERADAS E SOBRE TODAS AS DEMAIS SUPERFÍCIES
DA ESTRUTURA
VIGAS PAREDES e PILARES A, B e C

10 SSS COM HIDROJATO DE 3.000 PSI

11 MONTAGEM DE FORMAS E ESCORAMENTOS

12 NOVA SATURAÇÃO

13 APLICAÇÃO DE MICROCONCRETO

14 DESFORMA

15 CURA QUÍMCA

16 HIDROJATO DE 6.000 PSI SEM ESCÓRIA PARA LIMPEZA DA MEMBRANA DE CURA QUÍMICA NA ÁREA GROUTEADA E LIMPEZA DE
TODA SUPERFÍCIE
17 REALCALINIZANTE EM 3 DEMÃOS

18 HIDROJATO DE 3.000 PSI PARA 1ª SATURAÇÃO

19 HIDROJATO DE 3.000 PSI PARA 2ª SATURAÇÃO

20 HIDROJATO DE 3.000 PSI PARA 3ª SATURAÇÃO

21 1ª CAMADA DE REVESTIMENTO POLIMÉRICO

22 HIDROJATO DE 3.000 PSI PARA LIMPEZA

23 2ª CAMADA DE REVESTIMENTO POLIMÉRICO

24 CURA QUÍMCA

25 HIDROJATO DE 3.000 PSI PARA LIMPEZA DA CURA QUÍMICA


Reparos localizados em estruturas com problemas de corrosão

REMOÇÃO DO CONCRETO CONTAMINADO

LIMPEZA OU SUBSTITUIÇÃO DAS ARMADURAS

REVESTIMENTO PARA PROTEÇÃO DA


ARMADURA

PONTE DE ADERÊNCIA

ARGAMASSA, CONCRETO OU GRAUTE

PINTURA DE PROTEÇÃO SUPERFICIAL


Ultima Reparación

Nueva corrosion

© Vector
REVESTIMENTO PARA PROTEÇÃO DA
ARMADURA
• EFEITO BARREIRA

• REPASSIVAÇÃO

• PROTEÇÃO CATÓDICA

• INIBIÇÃO
Criteria for concrete removal in carbonated
concrete

Minimu
Karbonatisering
m 50 cm

Minimum 5 Maximum 5 mm Minimum 20


mm mm
a) b) c)
Criteria for concrete removal in concrete with constant chloride
level

Cl- Cl-
content Chiselling content

Chloride
level

Threshold Threshold
level level

Chloride
leval Minimum 30
a) mm
b) Concrete has to be removed to
around 30 mm behind the rebar
Surface coating is indicated
Criteria for concrete removal in concrete with chloride profile

Cl- Cl- Chiselling Cl-


content

Chiselling
content content

Threshold Threshold Threshold


level level level

Chloride Chloride Chloride


profile profile Minimum 30 mmprofile

a) b) c)
All concrete with chloride content over threshold value has to be Concrete shall be removed
removed; Electrochemical chloride removal is indicated
Escova de aço manual
Jateamento com abrasivos

Importância de deixar de 2 a
3cm na parte posterior das
armaduras.
Jateamento com abrasivos
Eficácia dos sistemas de limpeza 3% Icorr

Intensidade de corrosão nas armaduras 3% (Média das amostras)

10,00

1,00

Laboratório (UR=40±10) CP's 6000psi


Icorr (uA/cm²)

0,10 Desprezível

Câmera úmida (UR=90±10)


Câmera úmida (UR=90±10)
Laboratório (UR=40±10)

CP's 6000 psi


0,01

0,00
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250
Tempo (Dias)

Armaduras sem limpeza 3% Escova de aço 3% Jat. areia + Jat. água fria 3% Jat. areia + Jat. água quente 3% Hidrojateamento a 6000 psi 3%
Cimento + Polímeros Termofixo
bicomponente + Inibidor
“Influência da ponte de aderência
epoxídica e limpeza da armadura no
desempenho do reparo localizado em
estruturas com problemas de corrosão por
íons cloreto”
Metodologia experimental

Perfil do teor de cloretos


Metodologia experimental

Perfil do teor de cloretos

Rompimento
Ponte de aderência epoxídica

Área reparada

Área não-reparada
3% Cl- 3% Cl-
Metodologia experimental

Perfil do teor de cloretos


Metodologia experimental

Superfície reparada

Região reparada

Interface

Profundidade das
camadas reparadas e Região não-reparada
não-reparadas.

Superfície não-reparada
Perfil do teor de cloretos (2°etapa)

Área reparada Área não


Reparada
Profundidade Face – 0,5cm Face – 0,5cm
Profundidade 0,5cm – 1,5cm 0,5cm – 2,5cm
Profundidade 1,5cm – 2,5cm 2,5cm – 4,5cm
Profundidade 2,5cm – 3,5cm 4,5cm – 6,5cm
Profundidade 3,5cm – 4,5cm 6,5cm – 8,0cm
Profundidade 8,0cm – 9,5cm
Perfil de cloretos (Concreto referência) Perfil de cloretos (Microconcreto)

Área reparada Área reparada Área não reparada


0,8
0,8 Junta do reparo Área não reparada Junta do reparo
0,69 0,71
0,7 0,7

0,58 0,63 0,67


0,6 0,6 0,65
Teor de cloretos %

Teor de cloretos %
0,49
0,5 0,5
0,53

0,4 0,46 0,4


0,38
0,31 0,3
0,3 0,3
0,24
0,25
0,2 0,2
0,18
0,1 0,1
0,03 0,13 0,04 0,04
0,03
0,0 0,02 0,0
0,01 0,03 0,03
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Profundidade (cm) Profundidade (cm)

CR sem epóxi CR com epóxi


MC sem epóxi MC com epóxi

Concreto referência Microconcreto


Perfil de cloretos (Argamassa com Inibidor)

0,8 Junta do reparo


Área reparada Área não reparada
0,7 0,65 0,64
0,64
0,6
Teor de cloretos %

0,53
0,5

0,4

0,3
0,28 0,27
0,2

0,1 0,07
0,03
0,01
0,0 0,05
0,01
0,01
Argamassa com 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Profundidade (cm)
15

inibidor
AI sem epóxi AI com epóxi
Resistência à penetração de cloretos Ecorr

Potencial de Corrosão x Tempo Potencial de Corrosão x Tempo


Início dos Ciclos
Início dos Ciclos
0 0

-50 -50
Probabilidade de corrosão < 5%
-100 -100
Probabilidade de corrosão < 5%
-150 -150

-200 -200
Ecorr (mV)

Ecorr (mV)
-250 -250
Probabilidade de corrosão 50%
-300 -300
Probabilidade de corrosão 50%
-350 -350

-400 -400
Probabilidade de corrosão > 95%
-450 -450
Probabilidade de corrosão > 95%

-500 -500
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
Tempo (Dias) Tempo (Dias)

CP - CR1 Linha de Tendência CP - MC1 Linha de Tendência

Concreto referência Microconcreto


Potencial de Corrosão x Tempo
Início dos Ciclos
0

-50
Probabilidade de corrosão < 5%
-100

-150

-200
Ecorr (mV)

Probabilidade de corrosão 50%


-250

-300

Argamassa com -350

-400
Probabilidade de corrosão > 95%
inibidor -450

-500
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270
Tempo (Dias)

CP - AA2 Linha de Tendência


Permeabilidade ao ar

Material Tempo de Permeabilidade (s)


50 dias 70 dias
Concreto de referência 186 146
Microconcreto 7.145 7.448
Argamassa com inibidor 4.163 5.601

Permeabilidade ao Ar Permeabilidade ao Ar Permeabilidade ao Ar


(Concreto Referência) (Microconcreto) (Argamassa Anticorrosiva)

Permeabilidade (s)
Permeabilidade (s)
Permeabilidade (s)

500 413 20000 10000 8490


14586
400 8000

Tempo de
Tempo de

15000
Tempo de

300 6000 5160


186 185 10000 7461 6828 3165
200 111 5457 4000
100 5000 2000 1035
1 2 3 4
0 0 0
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Cavidades Cavidades Cavidades
Microconcreto projetado
Resultados e análises
Determinação do tipo, concentração e pH das
soluções alcalinas

Na2CO3 NaOH KOH


Solução 1 10 g/100 ml – –
Solução 2 – – 15 g/100 ml
Solução 3 3 g/100 ml 1,5 g/100 ml 5 g/100 ml
Resultados e análises
Ensaio de carbonatação
Profundidade de carbonatação

30

25

20
(mm)

15

10

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Sem anas
Resultados e análises
Ensaio de realcalinização

3,000

2,500
realcalinização (cm)
Profundidade de

2,000

1,500

1,000

0,500

0,000
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240 264 326 350 686 854 1022 1190 1358 1526

Tem po (horas)

Solução 1 (Na2CO3) Solução 2 (KOH) Solução 3 (tripla)


Resultados e análises
Ensaio de resistência à compressão

35,0 31,3
29,1 28,2
30,0 26,9 26,3
Resistência (MPa)

25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0

Referência Carbonatado Solução 1 Solução 2 Solução 3


APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

1,00
0,90
0,80
0,70
0,60
0,50 Seqüência1
0,40
0,30
0,20
0,10
’ 0,00
1 2 3 4 5 6 7


• Penetração da frente de realcalinização por dia na estrutura real
• Levaria 50 dias para realcalinizar 25 mm de concreto erealc = k√t
Surface protections

• Hidrofugantes que agem nos poros do concreto


(silano, siloxano, silicone ou uma combinação de
silano/siloxano)

• Pinturas formadoras de filme (acrílica, epoxídica ou


sistema duplo de epóxi + poliuretano)

• Sistemas bloqueadores de poros (silicato, fluor-


silicato)

• Argamassas modificadas com polímeros


Reforços nas vigas circunferenciais
reforço à flexão

par de vigas a rebaixar


para a cota da laje

Ing. Thomas Ripper


Reforços nas vigas circunferenciais
Reforço ao cortante

tecidos CFRP unidirecionais de


alto módulo (Ef ≥ 640 GPa)
Reforços nas vigas circunferenciais
Reforço ao cortante
Reforços nas vigas circunferenciais
Proteção às elevadas temperaturas (incêndio)
Demolição do topo das vigas
circunferenciais

Ing. Thomas Ripper


Reforços dos pilares ao cortante
Aparelhos de apoio transmitindo forças horizontais
Reforços dos pilares ao cortante
Aparelhos de apoio móveis: só ações radiais
Reforços dos pilares ao cortante
Reforço com grelha CFRP unidirecional, embedida em
argamassa projetada
Reforços dos pilares ao cortante
Aparelhos fixos: ações radiais e tangenciais
Reforços dos pilares ao cortante
Reforço com laminas transversais e grelha CFRP
longitudinal, com emenda especialmente desenvolvida
Aplicaçãoà de
Hidrojateamento realcalinizante
pressão de 6.000 sobre a superfície.
psi com agente abrasivo. .
Fixação da Malha de Fibra de Carbono sobre os degraus e espelhos
Hidrojateamento à pressão de 6.000 psi com agente abrasivo. .
da arquibancada.
Montagem de forma à
Hidrojateamento e pressão
escoramento parapsi
de 6.000 execução do micro-concreto.
com agente abrasivo. .
Hidrojateamento à pressão de 3.000 psi para saturação.
Lançamento do micro-concreto.
Desempeno do micro-concreto.
Hidrojateamento àAplicação de6.000
pressão de cura química.
psi com agente abrasivo. .
Aplicação àdepressão
Hidrojateamento cura úmida, compsi
de 6.000 manta
comde algodão.
agente abrasivo. .
Retirada de
Hidrojateamento bolhas da
à pressão deargamassa
6.000 autonivelante.
psi com agente abrasivo. .
Finalização do serviço.
UMA DAS MAIORES REABILITAÇÕES DE ESTRUTURAS DE CONCRETO DO MUNDO

• Volume / Applied Grout Area 3.759,06 m³


• Treated area (area covered with polymeric mortar) 234.884,67 m²
• Volume / polymeric mortar area 4.697,69 m³
• Demolition Volume 46.799,55 m³

• Quantity of Carbon Fiber


Carbon Fiber Laminate Application (100x 1,4 mm) 4.320,00 m
Low Module Fiber Carbon Application (240 Gpa) - 1 layer 1.576,70 m²
High Module Fiber Carbon Application - 2 layers 689,00 m²
Carbon Fiber Mesh L500 14.128,80 m²

• Concrete Revitalization and protection – Realkalisation 172.952,98 m²


• Polyurethane Painting Area 172.952,98 m²

• Hydroblasting 694.106,91 m²
10.000 PSI Hydroblasting 158.610,23 m²
6.000 PSI Hydroblasting 119.597,12 m²
3.000 PSI Hydroblasting 415.899,56 m²
O CONCRETO já é o O legado técnico
grande campeão da deixado pelas obras da
Copa 2014 Copa é imensurável
Muchas gracias por todas las atenciones y cariños

Solenidad pública de otorga del título honorífico de DOCTOR HONORIS


CAUSA de la Universidad Científica de Perú, Iquitos 18/05/2013

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