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Introdução ................................................................................................................... 1
1. Inconsciente Coletivo .............................................................................................. 3
1.1. Definição ........................................................................................................... 3
1.2. O Significado Psicológico do Inconsciente Coletivo ......................................... 3
1.3. Método de Prova .............................................................................................. 6
Bibliografia................................................................................................................... 7
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INTRODUÇÃO
A análise da religião e religiosidade em Jung conota-se na complexidade e na
diversidade de caminhos e propostas da investigação do fenômeno.
Jung relata, por exemplo, o estado a serviço de uma estrutura ditatorial, onde
suas forças além de suprimir a organização da sociedade civil, suprime também às
forças religiosas da população, então, o aparelho do estado ocupa o lugar de Deus,
ou ainda passa a ser a própria divindade.
1. INCONSCIENTE COLETIVO
1.1. Definição
O inconsciente coletivo é a parte da psique que pode ser negativamente
distinguida do inconsciente pessoal pelo fato de que não deve, como o último, sua
existência à experiência pessoal e conseqüentemente não é uma aquisição pessoal.
inconscientes dos próprios instintos, em outras palavras, que eles sejam modelos de
comportamento instintivo.
A hipótese do inconsciente coletivo é, pois, não mais do que ousar assumir que
há instintos. Aquela admite prontamente que a atividade humana é influenciada num
alto grau pelos instintos, perfeitamente separados das motivações racionais da
mente consciente. Assim se a asserção é feita que a imaginação, percepção, e
pensamento de fora são como que influenciados pelos elementos formais inatos e
universalmente presentes, parece-me que uma inteligência normalmente
funcionando pode descobrir nesta idéia tanto mais ou tanto menos misticismo como
na teoria dos instintos. Embora essa reprovação do misticismo tem sido
freqüentemente nivelada ao meu conceito, devo enfatizar de novo ainda que o
conceito do inconsciente coletivo nem é especulativo nem filosófico mas uma
matéria empírica.
Hoje você pode julgar melhor do que podia há vinte anos a natureza das forças
envolvidas. Não podemos ver como uma nação inteira está reavivando um símbolo
arcaico, sim, até mesmo formas religiosas arcaicas, e como essa emoção de massa
está influenciando e está revolucionando a vida do indivíduo de uma maneira
catastrófica? O homem do passado está enormemente vivo em nós hoje num grau
insonhável de antes da guerra, e em última análise, o que é o destino das Grandes
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nações senão uma somatória das mudanças psíquicas nos indivíduos? Tanto mais
uma neurose é realmente só um assunto privado, tendo suas raízes exclusivamente
em causas pessoais, os arquétipos não desempenham nenhum papel.
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Temos que procurar motivos que não poderiam possivelmente ser conhecidos
do sonhador e ainda tivessem funcionalidade em seus sonhos e de certa forma
coincida com o funcionamento do arquétipo conhecido de fontes históricas. Outra
fonte para o material que precisamos será achada na "imaginação ativa". Quero
dizer com isso uma sucessão de fantasias produzidas por concentração deliberada.
Eu achava que a existência de fantasias irrealizadas, inconscientes, aumentava a
freqüência e intensidade dos sonhos, e que quando essas fantasias são feitas
consciente os sonhos mudam seu caráter e se tornam mais fraco e menos
freqüente. Os sonhos contêm freqüentemente fantasias que "querem" se tornar
conscientes.
As fontes dos sonhos são freqüentemente instintos reprimidos que têm uma
tendência natural para influenciar a mente consciente. Em casos desse tipo, ao
paciente é simplesmente dado a tarefa de contemplar qualquer fragmento de
fantasia que pareça significar para ele uma idéia de mudança, talvez, ou algo que se
tornou consciente de um sonho - até que seu contexto se torne visível, quer dizer, o
material associativo pertinente no qual está embutido.
BIBLIOGRAFIA
Jung, Carl Gustav - “Presente e Futuro” , Petrópolis / RJ - ed. Vozes - 1991.
Jung, Carl Gustav - “Psicologia da Religião Ocidental e Oriental” , Petrópolis / RJ -
ed. Vozes - 1988.
Jung, Carl Gustav - “Civilização em Transição” - Petrópolis / RJ, ed. Vozes - 1993.
Gustavo, Barcelos - “Jung” - São Paulo - ed. Ática - 1991.
Alessandra Passos de Magalhães
http://psique.org/modules.php?name=News&file=article&sid=24&
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